SISTEMA PARA FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE ESPADISTAS

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ESPADA SISTEMA PARA FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE ESPADISTAS A ESGRIMA DE PONTA SEM PRATICAR O FLORETE Arthur CRAMER

“Há vários modos de esgrimir, dizemos quanto à esgrima de sala e à esgrima de competição. Isto não significa que haja várias espécies de esgrima, mas sim que há vários modos bem diferentes de aplicá-la, conforme os gostos e preferências pessoais.” Entretanto, sempre O PLANEJAMENTO É A PRINCIPAL FERRAMENTA DO TREINAMENTO PARA A VITÓRIA!

1. METODOLOGIA: SÉRIES DE EXERCÍCIOS E TEMAS PARA AS LIÇÕES DE ESGRIMA. Este documento apresenta um dos tantos métodos que têm por finalidade capacitar uma pessoa à prática racional da esgrima de espada – quanto à técnica e tática ─, tendo por objetivo conquistar as melhores resultados nas competições e nos benefícios à saúde física, bem como nas atividade de lazer em todas as idades. A metodologia e a pedagogia do processo ensino – aprendizagem (aqui adotadas), preconiza que as lições de esgrima para atividades individuais, em duplas e coletivas devem estar previamente estabelecidas: por escrito! O mesmo deve ocorrer para qualquer atividade de preparação de esgrimistas. A completa formação técnica e tática de um esgrimista só pode ocorrer através de uma sequência lógica, gradual e progressiva. A duração média é de quatro anos e dependerá da assiduidade (tempo usado para a prática) e das possibilidades cognitivas e das habilidades psicomotoras individuais, para execução das “séries de exercícios de esgrima”, que propomos abaixo. Posteriormente, ocorrerá o aperfeiçoamento do esgrimista, também como resultado de nova sequência programada. Existem diversas classificações e nomenclaturas didáticas quanto à periodização do planejamento e execução das atividades esportivas da vida de um esgrimista. Adoto uma terminologia de periodização por quadriênios, ao qual corresponde um “Plano de Preparação Plurianual ➼ PPP”, em razão da duração de uma Olímpiada. Entretanto, pode ser diferente. Neste texto, consideraremos: Macrociclo anual: cada temporada anual constitui um macrociclo anual, independente do calendário civil, ao qual corresponde um “Plano Anual de Preparação Individual ➼ PAPI”; Ciclo de competição: cada macrociclo anual é formado por um, dois, três, quatro ou mais ciclos de competição, com duração variável de algumas semanas ou meses, em função dos calendários esportivos - peculiares à esgrima - e dos objetivos individuais e de equipe; Miniciclo semanal: cada semana constitui um miniciclo semanal, ao qual corresponde um “Quadro de Trabalho Semanal ➼ QTS”; Microciclo dia: cada dia é considerado um microciclo nas atividades do espadista, com suas sessões de treinamento - cada uma correspondendo a um “Plano de Sessão ➼ PS” -, competições, repouso, viagens, adaptações e etc... Sessões de treinamento: abrange todas as atividades de treinamento total do espadista , inclusive as específicas sessões de esgrima, as quais têm as seguintes características principais: são práticas (empunhando a espada) ou teóricas (palestra, vídeo, leitura, etc...); abrangem as preparações técnica, tática, assaltos, matches, arbitragem e outras; ─ têm duração variável; têm a condução presencial do Mestre d’armas ou sua prévia orientação, para o trabalho individual ou em dupla à distância. As “sessões de treinamento de esgrima” incluem, também, as “séries de exercícios de esgrima” com seus “temas” e respectivas “lições de esgrima”, cuja sequência para o ensino – aprendizagem eu apresento mais adiante. Resumindo: 1º) Cada “série de exercícios de esgrima” possui um ou mais “temas”. 2º) Cada “tema” possui uma ou mais “lições de esgrima”, praticadas em uma, ou várias, “sessões de treinamento”. 3º) As “lições de esgrima” são essencialmente práticas e classificadas em lições de “Estudo”, “Treinamento”, “Aperfeiçoamento”, “Assalto” e “Personalizada”. Toda sessão de treinamento deve possuir o específico ”PLANO DE SESSÃO” (PS *).


2. O PLANO DE SESSÃO DE TREINAMENTO. (PS) 2.1. Cada sessão de treinamento de um esgrimista possui um Plano de Sessão, exclusivo, elaborado pelo responsável da sessão de treinamento, até domingo da semana anterior à sua execução. As sessões de treinamento serão práticas ou teóricas, presenciais ou à distância, incluindo todas as atividades da “preparação total” de um esgrimista, em conformidade com seus objetivos individuais. A preparação total do esgrimista se realiza através do ciclo contínuo de planejamento execução avaliação e reformulação, integrando todas as atividades do esgrimista, consideradas suas possibilidades, preferências e objetivos. 2.2. Os Planos de Sessões devem ser arquivados e estar disponíveis no futuro, para as avalições e reajustes do planejamento de ”preparação total” do esgrimista. Para tanto, eles são arquivados pelo Supervisor / Coordenador da Comissão Técnica (ou pelo Mestre d’Armas se não houver dita Comissão), que os receberá dos responsáveis de cada “sessão de treinamento”. 2.3. Um ”PLANO DE SESSÃO” (PS *) para treinamento de esgrimista tem as seguintes características principais: (1ª) É específico para um esgrimista de alto rendimento ou para um grupo de esgrimistas de mesmo nível. (2ª) Exige prévia preparação intelectual e material do Mestre d’Armas e/ou outros responsáveis. (3ª) É específico para uma só sessão de treinamento, cuja duração é variável e pode ser repetida, uma ou mais vezes. (4ª) É escrito, preferencialmente, em um modelo padrão ─ um roteiro da execução de todas as atividades de uma sessão: ● Apresenta a finalidade, os objetivos imediatos, a pedagogia e o tipo da sessão de treinamento, compatíveis com as atuais condições físicas – técnicas ─ tá.cas ─ cognitivas e outras mais, do esgrimista em causa. ● Considera prioritário e indispensável o esgrimista possuir as condições físicas e cognitivas, necessárias à aprendizagem e prática dos movimentos próprios à esgrima, na sessão em execução. ● Apresenta o roteiro e conteúdo completo de cada parte da sessão de treinamento. Por exemplo, os PS das sessões de prática de esgrima incluem a preleção inicial, o aquecimento, os exercícios físicos e, principalmente, as frases d’armas correspondentes à lição dos temas da série, os tipos de assaltos ou matches e suas variantes, as durações, etc... (5ª) Os PS das sessões de esgrima são redigidos pelo Mestre d’armas. Os membros da Comissão Técnica redigem os PS das outras atividades sob suas responsabilidades. Na falta destes o Mestre d’armas o faz. (6ª) Os PS são elaborados a partir da integração de todas as atividades previstas no QTS da semana em pauta, das futuras e das anteriores, considerando a avaliação do desempenho do esgrimista e os objetivos estabelecidos. (7ª) O uso dos PS ocorre na execução das sessões previstas no QUADRO DE TRABALHO SEMANAL (QTS*), no período entre a 2ª feira e o domingo.

3. O QUADRO DE TRABALHO SEMANAL (QTS). 3.1. O QUADRO DE TRABALHO SEMANAL (QTS*) é o planejamento escrito de todas as atividades da preparação do esgrimista, para cada dia da semana, preferencialmente com os horários, ou fase do dia, para as diferentes sessões de treinamento. O QTS é estabelecido em trabalho conjunto dos responsáveis pela preparação total do esgrimista, consideradas as necessidades e possibilidades advindas de cada atleta. 3.2. A redação final do QTS é encargo do Supervisor / Coordenador da Comissão Técnica (CT), mediante planejamento prioritário elaborado pelo Mestre d’Armas, integrando-o adequadamente aos planejamentos dos demais membros da CT, consideradas às possibilidades e necessidades do atleta. Na ausência de um supervisor / coordenador o Mestre d’Armas assume tal encargo.


3.3. Para tanto, a fim de que todos os interessados possam executar as ações sob suas responsabilidades, integradas todas as atividades, os prazos abaixo necessitam ser respeitados: ● 1º) Até quarta feira da semana precedente, o responsável pelo QTS precisa receber, pessoalmente ou por e-mail: a) Do esgrimista: Informações quanto à programação das atividades pessoais previstas para a semana seguinte e os horários disponíveis para treinamento. b) De cada membro da Comissão Técnica: Informações quanto às disponibilidades, atividades, dias e horários previstos para a semana seguinte; Informações das avaliações das atividades e relatório de execução dos planos de sessões da semana anterior. ● 2º) Na sexta-feira da semana precedente: O Supervisor /Coordenador (ou o Mestre d’Armas na inexistência daquele) enviará o Quadro de Trabalho Semanal, da semana seguinte, via e-mail, ao esgrimista e aos membros da Comissão Técnica. 3.4. Um QUADRO DE TRABALHO SEMANAL (QTS *) tem as seguintes características principais: (1ª) Abrange uma semana, com os horários (ou períodos dos dias) de cada “sessão” (atividade), para cada dia de segunda-feira a domingo. (2ª) É específico para as atividades de uma semana, indica o local e responsável por cada “sessão” (atividade). (3ª) Pode conter algumas informações complementares, no texto ou em anexo. (4ª) É elaborado com base: ● nas disponibilidades e necessidades do esgrimista; ● no planejamento dos componentes da Comissão Técnica (CT) – ou de seu Mestre d’Armas, caso não haja uma CT quanto às atividades do esgrimista em causa; ● no planejamento previsto e atualizado do PLANO ANUAL DE PREPARAÇÃO INDIVIDUAL (PAPI *) e no PLANO DIÁRIO INDIVIDUAL (PAI *) de onde são retiradas as informações necessárias, quanto às diversas atividades que constarão do QTS da semana próxima.

4. PLANO ANUAL DE PREPARAÇÃO INDIVIDUAL (PAPI). 4.1. O PLANO ANUAL DE PREPARAÇÃO INDIVIDUAL (PAPI*) é o planejamento escrito que consolida e integra todas as atividades de preparação do esgrimista, ao longo de uma Temporada Anual, cujo inicio e término é típica do esporte e independe do ano civil. 4.2. A redação final do PAPI é encargo do Supervisor / Coordenador da Comissão Técnica (CT), mediante planejamento prioritário elaborado pelo Mestre d’Armas, integrando-o adequadamente aos planejamentos dos demais membros da CT, consideradas às possibilidades e necessidades do atleta. Os PAPI são redigidos e distribuídos antes do inicio de cada temporada anual, logo após os primeiros testes de avaliação na pré-temporada. Na inexistência de uma CT o Mestre d’Armas assume este encargo. 4.3. Cada PAPI apresenta a consolidação do planejamento de todas as áreas da “preparação total” do esgrimista, as quais constituem um “macrociclo” de sua vida esportiva. 4.4. Um PLANO ANUAL DE PREPARAÇÃO INDIVIDUAL (PAPI *) tem as seguintes caraterísticas principais: (1ª) Depende fundamentalmente dos Calendários de Competições das Entidades Esportivas nos quais são selecionados os eventos a participar de acordo com a importância para a preparação de cada esgrimista. (2ª) Exige prévia preparação intelectual e material do Mestre d’Armas e outros responsáveis. (3ª) Abrange duração de 12 meses, independente do ano civil, dividido em semanas ou em dias. (4ª) É escrito em um formulário padrão comum aos participantes, o que facilita seu uso por todos os interessados. ● Apresenta a finalidade e os objetivos individuais na temporada anual, a pedagogia, os processos e tipos de sessões de treinamento, para o desenvolvimento máximo possível e compatível com as condições físicas – técnicas ─ tá.cas ─ psicológicas e outras do esgrimista, durante a temporada anual.


● Considera indispensável o planejamento integrado, mediante a interação e adequação do conteúdo de todas as atividades de “preparação total” do esgrimista. ● Um PAPI receberá modificações durante a temporada anual esportiva, em razão da evolução das situações, conjunturas inopinadas ou após os testes de avaliação no transcurso da própria temporada. (5ª) Os PAPI são elaborados a partir do planejamento previsto no PLANO PLURIANUAL DE PREPARAÇÃO (PPP*).

5. PLANO PLURIANUAL DE PREPARAÇÃO INDIVIDUAL (PPPI) 5.1. Um PLANO PLURIANUAL DE PREPARAÇÃO (PPPI*) é assunto a ser tratado em outro documento. Ele deve ser: 1º) Específico para um esgrimista ou de um grupo muito homogêneo. Há vantagens no uso de um modelo guia padrão ─ para todas as atividades de “preparação total” do esgrimista. 2º) Abrange duração quadrienal ou diferente, específica e mais conveniente ao esgrimista ou ao grupo de esgrimistas. 3º) A redação final do PPPI é encargo do Supervisor / Coordenador da Comissão Técnica (CT), mediante planejamento prioritário elaborado pelo Mestre d’Armas, integrando-o adequadamente aos planejamentos dos demais membros da CT, consideradas às possibilidades e necessidades do atleta. Na inexistência de uma CT o Mestre d’Armas assume este encargo. 4.2. Para os esgrimistas iniciantes e não confirmados: cada PLANO ANUAL DE PREPARAÇÃO INDIVIDUAL (PAPI *) seguirá as previstas séries de exercícios de esgrima, dentro da “preparação total” do esgrimista, visando a sua formação técnica completa, em aproximadamente quatro anos. 4.3. Para esgrimistas confirmados, isto é, atletas competidores de alto rendimento ou não, deve ser elaborado um planejamento exclusivo, destinado a sua Preparação Individual (PI *). Abrangerá PPP, PAPI, QTS, PS, com séries de exercícios e temas especiais para a prática de esgrima, tudo elaborado pelo Mestre d’Armas em conjunto com uma Comissão Técnica ─ se possível. Este assunto é tratado em outras fontes de informações.


6. AS SÉRIES DE EXERCÍCIOS DE ESGRIMA DE ESPADA E SEUS TEMAS 1ª SÉRIE → Exercícios educativos específicos da esgrima (mobilidade, flexibilidade e elasticidade = “souplesse” do esgrimista). 2ª SÉRIE → Posição de guarda na espada ─ Deslocamentos ─ Posições de esgrima ─ Engajamentos e mudanças de engajamentos. 3ª SÉRIE → Desenvolvimento ─ Volta à guarda para trás e para frente ─ Redobramento para frente ─ Deslocamentos variados (à frente e atrás) coordenados com as Posições de esgrima nas quatro linhas. 4ª SÉRIE → Ataques clássicos simples às avançadas: golpe direto e desengajamento (nas 4 linhas: ao braço, à mão, ao joelho ou coxa e ao pé ─ nas distâncias pequena do braço alongado, média do meio afundo e grande do afundo) e depois ao corpo, sobre a ausência de ferro, engajamento ou convite do Mestre d’Armas. → Contra-ataques clássicos simples às avançadas (4 linhas). → Ataques clássicos seguidos de contra-ataques clássicos às avançadas. 5ª SÉRIE → Revisão das 2ª, 3ª e 4ª séries. → Paradas laterais de 6ª , 4ª , 8ª e 7ª , seguidas de respostas diretas e coordenadas com deslocamentos variados (à frente e atrás). 6ª SÉRIE → Exercícios de “doigté” (engajamentos, mudanças de engajamentos, duplos engajamentos) coordenados com deslocamentos variados (à frente e atrás). → Revisão da 4ª série. 7ª SÉRIE → Estudo das remessas, redobramentos e repetições em prosseguimento ao ataque e ao contra-ataque. → Revisão da 4ª série acrescida com as remessas e repetições. → Paradas laterais de 6ª e 4ª com respostas ao braço e depois ao corpo, coordenadas com deslocamentos variados (à frente e atrás). 8ª SÉRIE → Ataques compostos com uma finta às avançadas – “com falso ataque seguido de ataque”, isto é, ataque e remessa, e depois em marcha - afundo. → Contra-ataques compostos de uma finta (escape composto) voltando à guarda e rompendo. → Ataques compostos seguidos de contra-ataques compostos. 9ª SÉRIE → Revisão das 4ª, 5ª e 6ª séries, incluindo remessas e repetições. → Paradas de contra de 6ª e 4ª. → Paradas compostas de 6ª e contra de 6ª , 4ª e contra de 4ª com respostas ao braço e depois ao corpo. → Golpe de picada (“coupé e coup em lardant”). 10ª SÉRIE → Ataques simples às avançadas sobre a retirada da mão do adversário: ─ Nas quatro linhas. ─ À perna. Em falso ataque. Ataque em marcha - afundo. → Esquivas (“agachamento”, “salto em altura”, “passata sotto” e “in quartata”) combinadas com os arrestos. → Revisão das paradas simples de 6ª ─ 4ª ─ contra de 6ª e contra de 4ª com remessas e repetições do adversário, seguidas de respostas simples. 11ª SÉRIE → Ataques compostos ao corpo sobre paradas curtas do adversário: em flecha. → Ataques simples ao corpo sobre a retirada da mão do adversário: em flecha.


→Paradas compostas (6ª e contra de 6ª, 4ª e contra de 4ª) seguidas de respostas ao braço e depois ao corpo. 12ª SÉRIE → Todas as ações serão entremeadas com remessas ou repetições. → Ataques ao ferro (batidas, pressões e forçamentos) em 4ª - 6ª - 8ª - 7ª seguidas de ataques diretos às avançadas e depois ao corpo. → Defensivas e contra ofensivas correspondentes e variadas (contra-ataques sobre os ataques ao ferro escape com e sem contato de ferro). 13ª SÉRIE → Ataques ao ferro (batidas, pressões e forçamentos seguidos de ataques indiretos às avançadas e depois ao corpo). → Defensivas e contra ofensivas variadas e correspondentes. → Revisão das 4ª , 5ª , 6ª , 7ª séries. 14ª SÉRIE → Revisão da 8ª à 11ª série. → Tomadas de ferro simples (oposição, ligamento, envolvimento e cruzamento) em ataques nas quatro linhas e diversas medidas, deslocamentos variados e golpes em marcha, afundo, marcha – afundo e flecha. → Parada de 8ª e resposta por tomada de ferro por ligamento. Parada de 7ª e resposta por ligamento ao braço, rompendo. 15ª SÉRIE → Ataques cavando às avançadas (4 linhas). → Contra-ataques cavando às avançadas (4 linhas). → Defensivas particulares contra os ataques em cavação (paradas tipos do florete). → Exercícios combinados de ataques clássicos simples e de contra-ataques cavando e vice-versa. 16ª SÉRIE → Ataques cavando às avançadas, precedidos de ataques ao ferro nas quatro linhas. → Defensivas e contra ofensivas apropriadas contra os ataques ao ferro. → Paradas rompendo seguidas de respostas com oposição em afundo ou em flecha. 17ª SÉRIE → Exercícios combinados de revisão de todas as séries precedentes comportando: ataque ─ contraataque e parada e resposta ─ ataque composto ou precedido ou não ataque ao ferro. → Defensivas e contra ofensivas variadas e correspondentes. 18ª SÉRIE Tomadas de ferro ─ oposição ao corpo em 6ª e 8ª para os espadistas destros e o inverso para os canhotos. As oposições de 6ª e de 4ª ao braço. → Defensivas correspondentes (paradas cedendo e escapes com ou sem contato). 19ª SÉRIE → Tomada de ferro ─ o ligamento de 4ª para 8ª e 7ª para 6ª com golpe ao corpo (o inverso para o canhoto) ─ e mesmos ligamentos de 4ª para 8ª à coxa e de 7ª pra 6ª ou 8ª para 4ª e toque no braço. → Defensivas e contraofensivas correspondentes e variadas. 20ª SÉRIE → Tomadas de ferro – envolvimento aos alvos idênticos aqueles da tomada por oposição. → Defensivas e contraofensivas correspondentes e variadas. 21ª SÉRIE → Revisão dos ataques simples, compostos e dos ataques ao ferro com golpes às avançadas. → Paradas simples e compostas com respostas por tomadas de ferro (por ligamento e envolvimento) rompendo, ou ao corpo com afundo ou em flecha. 22ª SÉRIE → Revisão das paradas simples ou compostas, seguidas ou não de contra-ataques clássicos ou em cavação. → Revisão das tomadas de ferro e de suas defensivas, coordenadas com todos os tipos de deslocamentos variados (à frente e atrás) e entrecortadas de remessas e repetições, tudo com execuções nas diferentes posições de esgrima. 23ª SÉRIE


→ Contratempo por tomadas de ferro simples, precedidas de preparações variadas (combinando movimentos de mão e / ou pernas). →Defensivas correspondentes (paradas ─ contra-ataques compostos às avançadas e / ou ao corpo) → Defensivas e contra ofensivas correspondentes e variadas (paradas e contra-ataques compostos às avançadas e / ou ao corpo ─ sem e com contato de lâminas). 24ª SÉRIE → Tomadas de ferro duplas, terminando nas linhas correspondentes à mão do esgrimista: em marcha, afundo, várias marchas e afundo, meio afundo – afundo, marchas - flecha. →Defensivas e contra ofensivas correspondentes e variadas. 24ª SÉRIE → Tomadas de ferro compostas, cujo final deve corresponder à mão do espadista, executadas em condições idênticas às tomadas de ferro duplas. → Defensivas e contra ofensivas correspondentes e variadas. 26ª SÉRIE → Tomadas de ferro combinadas. → Defensivas e contra ofensivas correspondentes e variadas. 27ª SÉRIE → Remessas e repetições em segunda intenção, às avançadas e ao corpo. → Remessas e repetições em cavação às avançadas. → Contra-arresto. → Revisão das paradas simples e compostas e dos ataques às avançadas (mão, pé, joelho / coxa, máscara). 28ª SÉRIE → Exercícios combinados progressivos dos tipos: Ataques simples e clássicos às avançadas. Contra-ataques cavando às avançadas. Paradas simples com respostas ao braço. Contratempos ao corpo em flecha¸ com remessa ou repetição no final da ação, segundo a reação do Mestre d’Armas. → Combate aproximado em curta distância. 29ª SÉRIE → Exercícios com diversas intenções, do tipo: Finta de golpe direto, com meio afundo ou marchando, segundo a reação do Mestre d’Armas: Sobre a retirada do braço: remessa ou redobramento à mão, à perna, ao pé ou ao corpo. Sobre a parada simples e curta: enganar ao braço. Sobre o contra-ataque: contratempo ao corpo por tomada de ferro. OBSERVAÇÃO: Existem outras sequências de SÉRIES DE EXERCÍCIOS de outros renomados autores. *ANEXOS: 1. Modelo de PLANO de SESSÃO (PS). 2. Modelo de QUADRO DE TRABALHO SEMANAL (QTS) com atividades diárias, sem os horários das atividades. 3. Modelo de QUADRO DE TRABALHO SEMANAL (QTS) com previsão de horários das atividades, mais usados em Campis de Treino. 4. Modelo de PLANO DIÁRIO INDIVIDUAL (PDI) por dia hora com TEMAS e números dos PS. 5. Modelo de PLANO ANUAL DE PREPARAÇÃO INDIVIDUAL (PAPI) PARA 2013. Fontes de consulta: a) Escrime Moderne – Pierre Thirioux b) Periodização – Tudor O. Pomba c) Understanding Fencing – Zbigniew Czajkowski


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