1A CRONICOES Amanda Carvalho Duarte nº 02, Beatriz Camilo Vera nº 05, Bruna Cristina Guerrero nº

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Cronicões Nobiliários Hagiografias Grupo: Amanda Carvalho Duarte

nº: 02

Beatriz Camilo Vera

nº: 05

Bruna Cristina Guerrero

nº: 07

Bruna Matrocola M. dos Santos

nº: 08

Letícia Almeida Santos

nº: 21

Professor: Clayton

1ºA


Dedicatória

D edicamos esse trabalho primeiramente ao nosso professor de literatura Clayton Marcelo Barone que sempre nos apóia e nos motiva a correr atrás de nossos sonhos e defender o que acreditamos. Dedicamos também a Paulo Eduardo e Vinicius Kumassaka pela amizade, compreensão e paciência. Obrigada a todos pelo apoio.

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Sumário

Capítulo I.......................................................................................................................4 Capítulo II.....................................................................................................................6 Capítulo II.....................................................................................................................8 Referências bibliográficas...........................................................................................10

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Capítulo I – Cronicões

O s primeiros testemunhos duma historiografia em língua portuguesa são os chamados cronicões (designam as primeiras tentativas medievais de prosa literária, sob a forma de relatos historiográficos), relatos cronológicos dos reinados dos diferentes monarcas, elaborados com a intenção primordial de dar a conhecer que territórios haviam sido atribuídos aos nobres. Os cronicões, como, por exemplo, a Crônica Breve do Arquivo Nacional ou as Crônicas Breves de Santa Cruz de Coimbra. Das primeiras, por vezes escritas em Latim, interessam as Crónicas Breves do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, correspondentes a quatro fragmentos publicados por Alexandre Herculano em sua Portugaliae Monumenta Historica. E interessam pelo facto de haverem dado nascimento à historiografia portuguesa; todavia, não encerram mérito literário suficiente para justificar que sobre elas detenhamos por mais tempo a atenção. Em idênticas condições se coloca a Crónica geral de Espanha (1344), provavelmente elaborada por D. Pedro, Conde de Barcelos. Os Cronicões são de grande importância para o estudo da evolução da língua portuguesa, mas, sobretudo como fontes

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históricas. Embora ainda sem a crítica objetiva, os Cronicões fornecem-nos conhecimentos dos costumes da época e uma visão dos fatos principais da História dos nossos primeiros reis. As crônicas (ou cronicões), guardam certo interesse pelo fato de representarem o início da historiografia portuguesa.

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Capítulo II - Nobiliários

N obiliários, também conhecidos como Livro de Linhagens, foram comuns

no

passado medieval da Europa, particularmente

na Península

Ibérica. São

árvores

genealógicas relatos

de

nobres,

e famílias

elaboradas

com

intuito

resolver

de

problemas

de herança e ”evitar casamentos em pecado”

A função dos livros de linhagens era prática, servindo para regular casamentos consanguíneos e assegurando evitar os casamentos entre parentes até o sétimo grau, os direitos hereditários dos membros de uma família nobre e dos seus descendentes, defender privilégios

hereditários,

além

de

conservar a memória dos antigos feitos dos fidalgos. Muitos destes livros

transmitem

um

importante

legado histórico, cultural e literário. Tratando-se,

no

fundo,

de

relatos históricos transmitidos na perspectiva da nobreza, havia uma certa ficção, com o objetivo de engrandecer a família retratada. Esses episódios ficcionais consistiam por vezes na

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própria descrição de lendas, cujo protagonismo era atribuído a membros da família em questão.

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Capítulo III – Hagiografia

H agiografia, etimologicamente, é composto dos termos gregos ‘hagio’ [hágios], que quer dizer ‘santo’ e/ou ‘sagrado’, e grafia [graphia], que se refere àquilo que foi posto por escrito, ou seja, escrito santo ou escritura sagrada. Historicamente, contudo, o termo não nasceu como um substantivo autônomo, mas como adjetivo usado para indicar a ‘sacralidade’ que se atribuía a um escrito. Não à toa, São Jerônimo, no século V, forjou o termo ‘hagiógrapha’(adjetivo plural neutro) para qualificar os livros da Bíblia que ele mesmo havia traduzido para o latim e que eram chamados pelos cristãos da época de Sagrada Escritura. Dois séculos mais tarde, santo Isidoro de Sevilha alargou a compreensão do termo, estendendo-o para os ‘autores’ dos livros bíblicos, chamando-os hagiógrafos. Os bollandistas conceberam o conceito de hagiografia como ‘ciência’ da vida dos santos e, portanto, submeteram as legendas e demais obras santorais aos crivos da ‘cientificidade histórica’ que começava a despontar no século XVIII. Para os bollandistas, a “hagiografia crítica é um ramo da ciência histórica. Seus métodos não diferem em nada daqueles que se aplicam aos sujeitos históricos” (Hippolyte Delehaye,1934: 7) e, com isso, vemos surgir uma outra concepção para o mesmo vocábulo: ‘hagiografia como “ciência” da vida dos santos’. Graças ao trabalho filológico, paleográfico e editorial dos bollandistas e seus discípulos, podemos contar aos milhares o número de manuscritos hagiográficos

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catalogados e de edições críticas primorosas que até hoje servem de material de trabalho para os especialistas das diversas áreas. O século XX, por sua vez, assistiu a uma renovação historiográfica muito acentuada, sobretudo com a fundação da chamada Escola dos Anais (École des Annales) francesa que, entre outras coisas, propunha a procura por novas fontes sobre o passado. Foi assim que os estudiosos, não só franceses, começaram a olhar para as obras santorais com um interesse especial, não, porém, no mesmo sentido dos bollandistas, que esperavam separar a hagiografia verdadeira da falsa. A partir da década de 1960, senão antes, os especialistas passaram a usar a expressão hagiografia numa acepção muito próxima àquela dos autores do medievo, isto é, como sinônimo generalizante para designar as diversas obras escritas sobre os santos

Referências Bibliográficas

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http://www.gargantadaserpente.com/historia/trovadorismo/trovadorismo.pdf

-

21/05/2011 às 15:49 •

http://www.singularsantoandre.com.br/portal/emd/ar/professores/ivani/Trovador ismo%20teoria.pdf - 21/05/2011 às 15:42

http://almanaque.info/abertura01.htm - 21/05/2011 às 15:38

http://www.leitura.gulbenkian.pt/index.php?area=rol&task=view&id=29797

-

21/05/2011 às 15:33 •

http://www.aatt.org/site/index.php?op=Nucleo&id=454 - 21/05/2011 às 15:27

http://www1.unihamburg.de/clpic/tematicos/literatura/panorama/04_historiografia-pt.html

-

15/04/2011 às 17:31 •

http://www.fcsh.unl.pt/invest/edtl/verbetes/H/hagiografia.htm - 15/05/2011 às 17:22

http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/hagiografia/index.html - 15/05/2011 às 17:16

http://www.ortodoxiaplena.com/search/label/Hagiografia - 15/05/2011 às 17:10

http://www.vallenajerilla.com/berceo/frasaodasilva/descripcioncorporal.htm

-

25/05/2011 às 17:03 •

http://www.infopedia.pt/$cronicao - 30/05/2011 às 15:30

http://auladeliteraturaportuguesa.blogspot.com/2008/06/os-cronices.html

-

30/05/2011 às 17:51 •

http://ofeliafonseca2011.pbworks.com/w/page/39137502/nobili%C3%A1rios – 30/05/2011 às 16:38

http://www.slideshare.net/clauheloisa/trovadorismo-ii-prosa - 30/05 às 16:41

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http://1.bp.blogspot.com/_UY6Sa7ZZTQ/TCtk2JPq8MI/AAAAAAAAFEg/Af2lCvIGGrc/s1600/Vitral_SC.jp g - 30/05/2011 às 16:45

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