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pecador (v
913 Marcos 4 – 5
vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles. 16 E da mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais, que, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem; 17 mas não têm raiz em si mesmos; antes, são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. 18 E os outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra; 19 mas os cuidados deste mundo, e os enganos das h riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera. 20 E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra, e a recebem, e dão fruto, um, a trinta, outro, a sessenta, e outro, a cem, por um.
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A parábola da candeia
(Lc 8.16-18) 21 E disse -lhes: i Vem, porventura, a candeia para ser posta debaixo do cesto ou debaixo da cama? Não vem, antes, para se colocar no velador? 22 Porque nada há j encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto. 23 Se alguém tem ouvidos k para ouvir, que ouça. 24 E disse -lhes: Atendei ao que ides ouvir. l Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos -á ainda acrescentada. 25 Porque ao que m tem, ser -lhe -á dado; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
A parábola da semente
26 E dizia: n O Reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra, 27 e dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como. 28 Porque a terra por si mesma frutifica; primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga. 29 E, quando já o fruto se mostra, mete -lhe logo a o foice, porque está chegada a ceifa.
A parábola do grão de mostarda
(Mt 13.31-32; Lc 13.18-19) 30 E dizia: p A que assemelharemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos? 31 É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra; 32 mas, tendo sido semeado, cresce, e faz -se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar -se debaixo da sua sombra. 33 E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, q segundo o que podiam compreender. 34 E sem parábolas nunca lhes falava, porém tudo declarava em particular aos seus discípulos.
Jesus apazigua a tempestade
(Mt 8.23-27; Lc 8.22-25) 35 E, naquele dia, r sendo já tarde, disse -lhes: Passemos para a outra margem. 36 E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros barquinhos. 37 E levantou -se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia de água. 38 E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram -no, dizendo -lhe: Mestre, não te importa que pereçamos? 39 E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala -te, aquieta -te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. 40 E disse -lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé? 41 E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: Mas quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?
O endemoninhado gadareno
(Mt 8.28-34; Lc 8.26-39)
51 E chegaram à outra margem do mar, à província dos gadarenos.
h 4.19 1Tm 6.9,17 i 4.21 Mt 5.15 j 4.22 Mt 10.26; Lc 12.2 k 4.23 Mt 11.15; 4.9 l 4.24 Mt 7.2; Lc 6.38 m 4.25 Mt 13.12; 25.29; Lc 8.18; 19.26 n 4.26 Mt 13.24 o 4.29 Ap 14.15 p 4.30 Lc 13.18; At 2.41; 4.4; 5.14; 19.20 q 4.33 Mt 13.34; Jo 16.12 r 4.35 Lc 8.22
“Passemos para a outra margem” Mc 4.35-41
Podemos comparar o texto com a nossa vida e com a igreja. 1. Nossa vida é uma viagem do tempo para a eternidade (Hb 11.16). 2. A tempestade é um quadro das provações da vida (Mt 7.25). 3. O piloto é o Senhor (jamais perecerá quem nele confia) (Mc 4.38; At 27.22-25). 4. A bússola são as promessas de Deus (At 27.22-25). 5. O lastro que dá estabilidade é a Palavra de Deus (Mc 4.39). 6. O barco tem uma âncora (Hb 6.19).
Marcos 5 914
2 E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo, 3 o qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender. 4 Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões, em migalhas, e ninguém o podia amansar. 5 E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo -se com pedras. 6 E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou -o. 7 E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro -te por Deus que não me atormentes. 8 (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.) 9 E perguntou -lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos. 10 E rogava -lhe muito que os não enviasse para fora daquela província. 11 E andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos. 12 E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda -nos para aqueles porcos, para que entremos neles. 13 E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil) e afogou -se no mar. 14 E os que apascentavam os porcos fugiram e o anunciaram na cidade e nos campos; e saíram muitos a ver o que era aquilo que tinha acontecido. 15 E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram. 16 E os que aquilo tinham visto contaram -lhes o que acontecera ao endemoninhado e acerca dos porcos. 17 E começaram a a rogar -lhe que saísse do seu território. 18 E, entrando ele no barco, rogava -lhe o que b fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. 19 Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse -lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia -lhes quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti. 20 E ele foi e começou a anunciar em Decápolis quão
Com Jesus na tempestade Mc 4.35-41
1. Uma ordem clara: Jesus ordena que naveguem para a outra margem (v. 35). 2. Uma atitude sábia: os discípulos levam Jesus consigo (v. 36). 3. Um acontecimento perigoso: água entra no barco (v. 37). 4. Uma visão tranquilizadora: o Senhor dorme na tempestade (v. 38). 5. Um grande contraste: os discípulos assustados e o Senhor dormindo (v. 38). 6. Uma pergunta cheia de dúvidas: “Não te importas?” (v. 38). 7. Uma resposta maravilhosa: Jesus acalma a tempestade (v. 39). 8. Uma repreensão merecida: “Homens de pequena fé!” (v. 40). 9. Um final abençoado: temor ao Senhor (v. 41).
a 5.17 Mt 8.34 b 5.18 Lc 8.38
Jesus cura os que estão em pior estado
O Senhor havia acalmado uma grande tempestade no mar. Neste texto, lemos sobre sua luta contra uma tempestade no coração humano. O Senhor veio para destruir as obras do diabo (1Jo 3.8). 1. Um homem preso por Satanás. a. Estava endemoninhado (Ef 2.2). b. Morava em sepulcros (Lc 1.79). c. Estava fora do juízo (louco) (Rm 1.21ss.). d. Encontrava-se em grande miséria (Ap 3.17; Sl 88). e. Ele se autoflagelava (Mc 5.4-5). f. Era um grande perigo para sua vizinhança (Mt 8.28). g. Ninguém conseguia dominá-lo (Mc 5.4). 2. O poderoso Salvador. a. O Senhor veio para salvar os perdidos (Lc 19.10).
Mc 5.1-20
b. Não foi por acaso até este pobre. c. Jesus perdoa a grande e a pequena culpa (Lc 7.41-42). d. Curou o geraseno através do poder da sua palavra, como no acalmar da tempestade (Mc 5.8). 3. A grande mudança. a. O curado assentou-se aos pés de Jesus. b. Estava calmo e vestido (Mc 5.15; Is 61.10; Lc 15.22). c. Estava em perfeito juízo (Mc 5.15). 4. O testemunho maravilhoso. O geraseno tornou-se uma testemunha de Jesus Cristo.
Não como os discípulos, mas na casa com seus familiares, em toda circunvizinhança, onde todos conheciam sua vida anterior. Seu testemunho trouxe muitos frutos (Mc 5.20).