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Índice
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Editorial
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De todas as Sociedades criadas na Terra, destaca-se a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, pela grandeza de que se reveste Os seus objetivos, a estrutura orgânica desenhada para que a divulgação do conhecimento Espírita fosse levada a cabo com segurança, refletem a lucidez com que Allan Kardec observava a importância do movimento que nascia, para colaborar na mudança das mentalidades, no progresso da humanidade terrena
04 165 anos da Sociedade
Parisiense de Estudos Espíritas
O objetivo da Sociedade Parisiense foi claramente definido no seu Regulamento: era exclusivamente o estudo Estudo do quê? “De todos os fenómenos relativos às manifestações espíritas” e as suas consequências nas diversas ciências que buscam compreender as leis que regem as diversas dimensões da vida e do Homem
Poesia espírita 18
As vozes do céu
Editorial
Por Carmo Almeida
De todas as Sociedades criadas na Terra, destaca-se a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, pela grandeza de que se reveste. Os seus objetivos, a estrutura orgânica desenhada para que a divulgação do conhecimento Espírita fosse levada a cabo com segurança, refletem a lucidez com que Allan Kardec observava a importância do movimento que nascia, para colaborar na mudança das mentalidades, no progresso da humanidade terrena.
Cento e sessenta e cinco anos depois, ao relermos os estatutos, as normas por que se regia, compreendemos que, se no mundo material a SPEE não sobreviveu, íntegra, no mundo espiritual há de manter-se pela perfeição das linhas condutoras que orientam o ser no rumo do conhecimento de si mesmo, da compreensão da sua imortalidade, e da relação que se estabelece entre Causa e Efeito, a fim de que a justiça divina a tudo e a todos alcance, com equidade
Na ausência do idealizador da SPEE, na ausência de um líder na verdadeira aceção do termo, a pequenez humana de alguns dos seus seguidores, causaram a mais temida das situações das grandes obras: a cisão.
O grupo de colaboradores que se mantinha unido à volta da figura respeitável de Kardec, após o seu desencarne, desmembrou-se porque as conceções individuais assomaram e passaram a impor-se aos demais.
De alguma forma esta situação remete-nos para os tempos do Cristianismo Primitivo quando, após a partida de Jesus, o projeto do Mestre foi sendo progressivamente adulterado pelas interpretações pessoais daqueles que não podiam ainda entendê-Lo
No entanto, dezanove séculos após, eis que Ele ressurge nos ensinamentos do Consolador Prometido – a Doutrina Espírita, de novo garantindo à humanidade que não está só, entregue às suas fracas forças, que a justiça se processa sem falhas e que a felicidade nos está garantida
Por isso, é lícito esperarmos que, também ao Espiritismo, será dada a oportunidade de recuperar a pureza original dos projetos de Allan Kardec Afinal, como colaborador direto do Messias, desde “antes”, este Espírito amante da organização e da ordem, tudo fez na sua vida de Professor Rivail, para testemunhar o respeito e o amor incondicional aos outros, tal como a importância de saber aceitar os contratempos, numa resignação ativa que o fez sempre procurar rumos novos, até ao último suspiro – literalmente!
Uma nova Sociedade Espírita vai surgindo, na medida em que cada Espírita se liberta da sombra da ignorância e da estreita visão que ainda detemos sobre o que é a vida e a imortalidade.
Que sempre viva a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, sempre com Kardec e com Jesus!
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