Fotomontagem sobre capa: Richard Gutierrez
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27 de agosto a 2 de setembro de 2015 | Ano II | Edição142 | Versão Digital
COPA DO BR ASIL
Santos vence co m facilidade Timão, que é eli minado pela 3ª vez na Arena Corinthians
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Págs. 6 a 9
TRICOLOR São Paulo se recupera, vence Ceará e está stá nas quartas de final Págs. 4 e 5
VERDÃO Palmeiras celebra aniversário com classificação Págs. 10 e 11
Rubens Chiri/saopaulofc.net
Cesar Greco/Ag Palmeiras
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TRICO Fotos: Rubens Chiri/saopaulofc.net
COPA DO BRASIL:
Tricolor elimina Ceará e faz história no Castelão Rua Emílio Mallet, 848 Tatuapé | São Paulo - SP
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OLOR:
O que rolou: Após a derrota no Morumbi, o São Paulo conseguiu se recuperar e, após ter ficado com um a mais em campo, fez 3 a 0 no Ceará para avançar na Copa do Brasil. Depois de três derrotas seguidas, o Tricolor voltou a vencer, curiosamente na volta de Rogério Ceni. A vaga nas quartas pode acalmar os ânimos no Morumbi. São Paulo em busca do resultado O Ceará, com a vantagem construída no Morumbi, começou o jogo apostando nos contra-ataques. Com a obrigação de vencer, o São Paulo era o time mais ofensivo no Castelão. Assim como fez no Morumbi, Juan Carlos Osorio escalou Carlinhos na ponta direita. Alexandre Pato estava do outro lado, Paulo Henrique Ganso centralizado e Wilder Guisao na frente. Do outro lado, Siloé era o único atacante. O Vozão fazia muito bem o que era proposto e dificultava demais a vida do Tricolor, que ficava com a bola, mas não conseguia ser efetivo na frente. Aos 26 minutos, Fabinho teve a chance de consagração. Após roubada de bola no meio (Michel Bastos dormiu no ponto), João Marcos deixou o atacante na cara do gol, mas o chute foi fraco e Ceni defendeu. Com dificuldade para penetrar na defesa adversária, os paulistanos quase marcaram após Pato ficar com sobra de bola na entrada da área. O chute, forte, parou em Luís Carlos.
É pra engatar
Cacá Gouveia
Radialista e Jornalista Twitter: @cacagouveia
Ceará fica com um a menos Perto do fim da primeira etapa, o Alvinegro acabou por ficar com um a menos em campo. Wellington Carvalho recebeu vermelho direto após forte entrada na lateral do campo. Esperança para o torcedor são-paulino. Não demorou muito para a superioridade numérica favorecer a equipe. Ainda antes do intervalo, Carlinhos foi derrubado na área: pênalti. Rogério Ceni bateu no canto e abriu o placar. Os cearenses tentaram surpreender, mesmo com um a menos, no início do segundo tempo. Foram para cima e, em três lances, ficaram reclamando de pênalti. Nada marcado. Vida que segue. Pato acaba com suspense Após a pressão inicial dos donos da casa, o São Paulo conseguiu chegar ao ataque aos 11 minutos, e foi fatal. Thiago Mendes acertou um petardo de fora da área e fez o segundo da equipe de Osorio. A partida ganhou em emoção na segunda etapa, mesmo antes do gol. Quase o Vozão conseguiu diminuir aos 14 minutos. Fabinho cobrou falta muito bem e balançou o travessão de Ceni. Pato não queria um fim dramático. Após bom passe de Ganso, Bruno cruzou e Pato bateu firme para vencer Luís Carlos e fazer o 3 a 0. Com um a menos, não tinha como reagir.
Saudações Tricolores! Meus amigos, custava o glorioso SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE ter jogado a partida de ida como fez na partida de volta? No Ceará o time sobrou em campo. Salvo em alguns momentos, não tomou conhecimento dos donos da casa e se portou como se estivesse numa grande decisão. O que – tecnicamente, devido ao péssimo momento – era, de fato. Ainda não é um futebol de encher os olhos. Porém, a vontade de vencer compensou. Essa foi uma vitória pra engatar bem na sequência da temporada. Novamente, o Tricolor demonstrou força pra reverter a situação. Mais que isso: maturidade. Sim, porque
só a maturidade dá a tranquilidade necessária pra enfrentar o placar adverso. E também penso que jogar longe de casa, longe dos cornetas também foi bom. Não houve pressão descabida. Quem destoou da equipe no jogo foi Michel Bastos. Já há algum tempo seu futebol está abaixo de sua própria média. Acho que ele sentiu a cobrança de parte da torcida. A parte “organizada”. A parte da torcida que canta pra ela mesma, não pro time. Quem tem se destacado, e desde o jogo de ida contra o mesmo Ceará, é Carlinhos. Osorio tem encontrado uma posição pra ele que começa a dar resultados. O pênalti descolado por ele não me deixa mentir.
Outro que está jogando demais é Alexandre Pato. Vive ótimo momento em campo. Joga numa faixa de campo em que tem conseguido atuar com certa liberdade. Geralmente livre de marcação. Já Thiago Mendes aproveitou bem a folga na marcação, após a expulsão do jogador do Ceará. Não só ele, mas todo o meio-campo. Mas cito o Thiago por conta da bola trabalhada na jogada de seu gol. Independente de estar com um a mais em campo, Thiago fez o que se deve fazer quando o campo clareia próximo à meta adversária: chutar a gol. Só marca quem arrisca. Ele fez o certo. Agora tem que engatar. Vâmo SÃO PAULO!
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Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
COPA DO
OITAVAS DE FINAL:
Santos deixa Corinthians sem reação
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O BRASIL:
O Santos confirmou a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil sem sustos. Depois de vencer na Vila por 2 a 0, o time santista não deu chances de reação para o Corinthians, na Arena, marcou cedo e Cont. Págs. 8 e 9 garantiu a vaga com nova vitória, por 2 a 1.
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COPA DO
O que rolou:
Ricardo Leonoro (Cadu) Jornalista e Radialista ricardoleonoro@yahoo.com.br
Pipoca sabor peixe Salve Caros Torcedores! Roteiro de filme de terror, só não viu quem não quis que esse elenco de pipoqueiros em mata-mata protagoniza-se mais uma vergonhosa, eliminação em casa, a terceira só para registrar. Não vencem um mata-mata desde a recopa Sul-Americana de 2013, não entendo o time jogar tão bem domingo e não vir para o jogo de hoje, também não entendo o Tite não repetir a equipe com exceção ao Jadson machucado, lamentável. Futebol burocrático, sem nenhu-
ma efetividade e jogadores sem raça e vontade, só podia dar no que deu, eliminação da Copa do Brasil 2015, parabéns pipoqueiros com essa bola já podem pedir música na TV domingo. Se sabiam que não iriam jogar, poderiam ao menos avisar para que o torcedor pudesse economizar seu tempo e dinheiro e só ir nos jogos do Brasileiro. Já que o professor Tite parece ter priorizado o Brasileirão que vença então, pois a pressão vai aumentar e com razão. Não é mole não, o Brasileiro agora é obrigação! Saudações Corinthianas!
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O BRASIL: O Clássico Alvinegro tinha tudo para ser tenso e emocionante, mas no fundo foi um confronto burocrático, definido cedo na Arena. Nada que tenha impedido a festa santista: o torcedor certamente sonha com mais vitórias tranquilas na Copa do Brasil, como as sobre o Corinthians nas oitavas. Um gol para acabar com a emoção Torcida comparecendo em massa, mosaico na arquibancada, muito barulho. O clima parecia todo propício para o Corinthians encontrar forças para a virada. Ainda mais com um
começo promissor, de muita pressão e com um bombardeio de chutes de longa distância. Mas o Santos estava preparado para acabar com a empolgação do rival. Aos 14 minutos, no primeiro bom contra-ataque, o time visitante calou a Arena. Lucas Lima lançou na esquerda para Geuvânio, que avançou em velocidade e cruzou rasteiro. Gabriel estava livre para completar o serviço e acabar de vez com a esperança do torcedor. O Corinthians sabia dos riscos da estratégia, mas precisava arriscar. Com o gol, o time não mudou a
organização, porém era impossível manter a mesma motivação. Afinal, a equipe precisava agora de quatro gols. A cada ataque, o Santos respondia em velocidade para minar a confiança dos donos da casa. Em ritmo de amistoso O desânimo era visível no rosto dos jogadores corintianos na volta do intervalo. O segundo tempo estava destinado a ser disputado apenas para “cumprir com a obrigação”. Com Cristian na vaga de Bruno Henrique, o Corinthians manteve o domínio da posse de bola, em ritmo lento.
Nos contra-ataques, o Santos foi sempre o time mais perigoso. Principalmente com a categoria de Lucas Lima e a velocidade de Geuvânio. Mas também com Marquinhos Gabriel e Ricardo Oliveira. Aos 19 minutos, o meia escapou pela direita e passou para o atacante, livre, fazer o 2 a 0. Romero, que entrou no lugar do jovem Matheus Pereira, acabou por diminuir a diferença aos 27 minutos. Mas era tarde. O clima já era de amistoso, com os dois técnicos mais preocupados em poupar jogadores para o Brasileiro. Fotos: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
O que rolou:
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VERD COPA DO BRASIL:
Marcelo Oliveira valor equipe e Palmeiras volta vencer Cruzeiro O que rolou: No Mineirão, o Palmeiras contou com um ótimo primeiro tempo de Gabriel Jesus para passar por cima de uma desastrosa defesa do Cruzeiro. O jovem atacante fez dois gols, deu uma assistência e comandou a classificação palmeirense na Copa do Brasil. O Alviverde já havia vencido em São Paulo e completou a passagem para as quartas de final da competição batendo o rival, na casa dele, por 3 a 2. Atuação desastrosa da defesa cruzeirense Mesmo com a vantagem construída em São Paulo, o Palmeiras começou o jogo em cima do adversário e conseguiu, aos oito minutos, ampliar o placar no agregado. A jogada foi bem trabalhada, com Dudu e Gabriel Jesus. O bom passe de calcanhar do jovem achou Lucas Barrios, que concluiu o lance e mandou para a rede. O Cruzeiro foi tentando, com o passar do tempo, se reorganizar em campo para conseguir entrar no jogo. Fernando Prass evitou uma reação imediata defendendo arremates de Fabrício e Leandro Damião. Se o ataque levava perigo, a defesa era um perigo. Luxemburgo chegou a inverter a posição dos zagueiros, mas não deu jeito. Aos 24, Bruno Rodrigo foi expulso ao parar Gabriel Jesus na meia-lua.
Se a bola não entrou na cobrança de falta (Egídio acertou o travessão), Gabriel Jesus não perdoou pouco depois. O atacante recebeu de Egídio e ampliou. Se a noite não era dos defensores cruzeirenses, ela era de Gabriel Jesus. Aos 32, o jovem deixou Paulo André no chão e ainda gingou na frente de Fábio para fazer o terceiro. Se o zagueiro já era vaiado, depois do lance passou a ser ainda mais. A fase não é boa na Toca da Raposa. A situação só não foi pior para os donos da casa por dois nomes: Fábio, que evitou o quarto gol do adversário, e Vinícius Araújo, que descontou para 3 a 1. Jogo já definido Com a vantagem da primeira etapa e a vaga na mão, o Palmeiras até foi ao ataque no segundo tempo, mas não com a mesma intensidade. Fazia sentido. Aos 28, o Cruzeiro conseguiu um pênalti. João Pedro fez falta em Alisson na área. O próprio Alisson cobrou e diminuiu a vantagem para um gol. O tento não mudava muito a situação da eliminatória. Para avançar, a Raposa teria que fazer 5 a 3. Não chegou nem perto disso. A torcida, sem esperança, gritava “adeus, Luxa”.
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DÃO:
riza
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