TRICOLOR
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Joiville e São Paulo empatam com muitas chances desperdiçadas Págs. 4 e 5
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3 a 9 de setembro de 2015 | Ano II | Edição143 | Versão Digital
VERDÃO Palmeiras perde para o Goiás no Serra Dourada e deixa o G4 Págs. 10
PODEROSO BRASILEIRÃO
TERRÃO Ralf e Marciel marcam, Corinthians vence Fluminense com novo uniforme, e festeja seus 105 anos na liderança isolada
Foto: Nike/Divulgação
Pág. 6 a 9
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TRICO
Michel Bastos domina bola na frente do adversário
BRASILEIRÃO:
Com gols perdidos, Joinville e São Paulo ficam no empate Em partida movimentada, Joinville e São Paulo ficaram no 0 a 0 nesta quarta-feira. As duas equipes perderam oportunidades claras, mandaram bolas na trave e ficaram sem balançar as redes. Para o São Paulo, o empate rendeu de forma provisória uma posição no G4, com 35 pontos. O Joinville não retomou a reação no campeonato e segue na vice-lanterna. Correria, erros e gols perdidos O primeiro tempo em Joinville não foi exatamente bem jogado. Pelo contrário, as duas equipes erraram passes em excesso, deixaram buracos defensivos e falharam de frente para o gol. O que não faltou foi disposição e, deixado de lado o critério técnico, foram 45 minutos interessantes. O São Paulo teve duas grandes oportunidades na primeira etapa. Aos 19 minutos, após contra-ataque rápido, Wilder bateu forte da entrada da área, a bola desviou na defesa e parou no travessão. Pouco antes do intervalo, Michel Bastos teve chance ainda mais clara, sozinho de frente para o goleiro, e mandou para fora. O lance mais inacreditável, no entanto, foi do Joinville. Edigar Junio saiu comemorando depois de desviar cruzamento da direita, de ca-
beça, tirando do alcance de Renan Ribeiro. A bola bateu no lado interno da trave, correu pela linha, tocou na outra trave e saiu, deixando a todos perplexos. Joinville para na frente do gol O São Paulo teve sorte no segundo tempo. O time de Juan Osorio não voltou bem do intervalo e acabou dominado pelo Joinville. Mesmo assim, por muito pouco o Tricolor Paulista não conseguiu sair com a vitória. O JEC cansou de perder chances na cara do gol no segundo tempo. O lance do minuto 24 resumiu o que foi o jogo. Edigar Junio procurou o canto em finalização e a bola tocou a trave, do lado interno, sem entrar. No rebote, Kempes mandou para o gol e a bola novamente cismou em não entrar. Desta vez, Renan Ribeiro fez defesa atrapalhada, mas foi o suficiente para salvar seu time. No último lance da partida, depois de ver o Joinville perder gol atrás de gol, Pato escapou na cara de Agenor. O goleiro conseguiu desviar parcialmente e, na sequência, tirou em cima da linha. Um defesaça para impedir um resultado injusto para os donos da casa.
O que rolou:
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OLOR: PONTARIA:
Ganso elogia jogo e pede “capricho” nas finalizações O meia Paulo Henrique Ganso gostou da performance do São Paulo no 0 a 0 da Arena Joinville, mas não perdoou as chances claras desperdiçadas por Michel Bastos, nos acréscimos do primeiro tempo, e Alexandre Pato, na última jogada da partida desta quarta-feira. “Foi um grande jogo, tivemos chance de marcar, o Joinville também. A do Michel no primeiro tempo podia ter entrado, essa do Pato no final também. Acho que falta caprichar mais”, disparou o armador, que teve boa atuação, principalmente nas roubadas de bola no ataque. Michel Bastos, um dos cobra-
PH Ganso disputando bola com Marcelinho Paraíba
dos pelo maestro tricolor, tentou achar defesa para o seu lance. Sozinho, ele invadiu a área e teve muito tempo para ajeitar o corpo e chutar. A bola, porém, passou à direita do gol de Agenor. No meio da área, Pato reclamou que podia ter recebido o passe. “Na minha finalização, normalmente é difícil de perder, mas acontece. Vários jogadores perderam gols dessa forma”, explicou Michel, que voltou a atuar mais perto do gol, mas não mostrou o mesmo futebol apresentado no triunfo contra a Ponte Preta, no último sábado. Fonte: Gazeta Esportiva
Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net
Cacá Gouveia Radialista e Jornalista
Chega de caridade! Saudações Tricolores! Não dá mais pra perder as oportunidades que aparecem pra garantir as vitórias, né? Pô, em Santa Catarina, dava pra ter matado o jogo no primeiro tempo e amarrado o triunfo com aquele último lance do Pato. Mas não. A equipe preferiu desperdiçar um caminhão de chances e voltar só com um ponto na bagagem. E ainda bem que o Amado Clube Brasileiro conseguiu voltar com esse pontinho. Porque no segundo tempo só deu Joinville. Pode até parecer estranho falar que o SÃO PAULO poderia ter matado o jogo e, logo em seguida, praticamente dar graças a Deus por voltar com um ponto na mala. O fato é que se Alexandre Pato e Michel Bastos não tivessem perdido os gols feitos, na primeira etapa, os donos da casa não cresceriam tanto na segunda metade do jogo. Sem contar o balaço do Wilder. Apesar do sufoco em alguns mo-
mentos do segundo tempo, não acho que o Tricolor jogou mal. Pelo contrário. Ganso manteve a regularidade dos últimos dois jogos e apareceu bem na partida. Wilder também fez bom jogo. Gostei da estréia do Daniel. Por pouco não deixou o seu. Sem contar que saiu de seus pés o cruzamento da última jogada da partida, que consagrou o goleiro adversário. Por outro lado, Michel Bastos voltou a ser inconstante. Se não tivesse perdido o gol que perdeu, mudaria sua postura e teria ido melhor. Ficou perdido na marcação adversária. Também gostei do Renan Ribeiro. O goleiro tá ligado e fez defesas importantes. Prevejo boa briga com Denis, assim que o M1to parar. Agora é recuperar sábado, dia 5, diante do embalado Inter. O bom é que será em casa, num horário bacana. Só não pode ser caridoso demais e dar pontos de graça aos visitantes. Vâmo SÃO PAULO!
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TIM
BRASILEIRÃO:
Timão vence Flu e dispara na liderança O Corinthians é cada vez mais líder do Brasileirão. Nesta quarta-feira, o time alvinegro venceu o Fluminense por 2 a 0 na Arena, e se isolou ainda mais no topo, embora mais uma vez com polêmica. O Tricolor reclama um gol mal anulado quando o placar marcava 1 a 0 | Cont. pág. 8 e 9
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ﾃグ:
Marciel corre para comemorar gol que abriu placar da partida
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
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TIM
Jogadores do Timão, agradece torcida em festa dos 105 anos
Fotos: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
O que rolou:
Muita fumaça na apresentação dos jogadores no túnel de entrada
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ÃO: Com a vitória, o Corinthians chega a 49 pontos e abre sete de vantagem para o Atlético Mineiro, que perdeu também reclamando muito da arbitragem, que mais uma vez deve ser foco das discussões pós-rodada. No sentido inverso, o Fluminense atravessa sua pior fase no Brasileiro e começa a ver o G4 se distanciar.
Marciel comemora seu primeiro gol como profissional
Flu dorme e Timão sai na frente O Corinthians não tem perdoado erros no Brasileiro, ainda mais em sua casa. O Fluminense entrou desatento no jogo e acabou por pagar caro. Com apenas quatro minutos, Jean e Edson bateram cabeça no meio-campo entregando o contra-ataque. Marciel recebeu a bola na meialua, tirou o marcador do lance e bateu no canto, abrindo o placar. O gol desestabilizou o Fluminense, que já lutava para se manter em pé no escorregadio gramado da Arena Corinthians. O time tricolor até teve a chance de empate nos pés de Gerson, em cruzamento de Wellington Paulista, mas o meia mandou para fora. O Flu perdeu uma chance. O Corinthians desperdiçou várias. Na melhor delas, Malcom escapou livre na área e bateu cruzado. Cavalieri salvou com os pés. O 1 a 0 ficou de bom tamanho para o Tricolor. Corinthians sela vitória depois de erro de arbitragem O intervalo serviu para Enderson Moreira arrumar a marcação dos visitantes. Com isso, o Corinthians deixou de encontrar a facilidade para chegar na área do rival na segunda etapa. O jogo ficou equilibrado. O Fluminense poderia ter chegado ao empate aos 10 minutos. Ou melhor, deveria. Cícero sobrou livre na área e empurrou para a rede, mas o assistente marcou impedimento: o meia estava muito atrás da marcação na hora do passe. Mesmo em seu pior momento na partida, o Corinthians não deixou de ser eficiente. Em falta próxima da linha de fundo, Jadson alçou para a área e Ralf subiu sozinho para cabecear e colocar no fundo da rede. O gol matou qualquer possibilidade de reação dos visitantes.
Ricardo Leonoro (Cadu) Jornalista e Radialista ricardoleonoro@yahoo.com.br
Laranja corinthiana Salve Caros Torcedores! Quarta-feira de gala na Arena de Copa do Mundo, estreia de camisa com espetáculo de luzes e festa da Fiel, que comemorou muito o aniversário de 105 anos do gigante e glorioso Corinthians. E a torcida Corinthiana é mesmo sempre a protagonista, me emociona muito ver e ouvir a Fiel que carrega este time desde o Bom Retiro em 1910 até hoje. O Corinthians que já tem camisas de algumas cores diferentes desta
vez lançou a laranja, que dizem ser uma homenagem ao terrão que era o campo onde treinavam as categorias de base e de onde saíram grandes valores e ídolos corinthianos. Particularmente não sou adepto de cores que não são às do clube, que não falam nada sobre suas tradições e histórias, mas a camisa é bonita e deve render bem aos cofres do Coringão. Ah teve jogo também, e um bom jogo. E para promover ainda mais o tal
terrão e a camisa laranja, o ótimo garoto da base Marciel abriu o placar com um belo gol, roteiro quase cinematográfico. O time corinthiano se mostrou superior desde o começo, perdendo no primeiro tempo algumas oportunidades de matar o jogo com Malcom e Danilo. Na segunda etapa o time pisou no freio e chegou a sofrer uma certa pressão, mas o injustiçado e sempre competente Ralf marcou seu gol devolvendo a tranquilidade no
jogo e fazendo o Timão do Povo abrir sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado na tabela do campeonato. Agora é só não vacilar, manter o foco, humildade e esperar dezembro chegar que o Papai Noel deve trazer uma bela taça para a nação corinthiana de presente. Parabéns Corinthians pelos seus 105 anos! És do Brasil , o clube mais Brasileiro! Saudações Corinthianas!
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VERDÃO: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação
BRASILEIRÃO:
O que rolou:
Palmeiras perde para o Goiás e deixa G-4 Bruno Henrique, que não marcava há 20 jogos, voltou a balançar a rede e garantiu a vitória do Goiás diante do Palmeiras, no Serra Dourada. Os três pontos tiram o Esmeraldino do grupo dos quatro últimos do Campeonato Brasileiro. Já o Porco fica fora do grupo dos quatro primeiros. Zé Love começou a dar trabalho para a defesa palmeirense cedo. Logo aos três minutos, o atacante arriscou arremate de fora da área. Prass até tirou o braço, mas a bola passou perto. O jogo era interessante porque as duas equipes buscavam o ataque, sem querer saber de empate, mas os erros ofensivos prejudicavam a qualidade do duelo. A lentidão na armação das jogadas e os muitos erros acabaram tirando também a emoção do duelo. Só aos 22, um chute forte no gol, e Dudu colocou Renan para trabalhar. Gabriel Jesus também tentou dar um pouco de beleza ao jogo. O jovem fez linda jogada, se livrou da marcação mas, na hora do arremate, errou o alvo. O Palmeiras, melhor em campo, teve um gol anulado aos 35. Após cobrança de falta da direita e desvio, Lucas Barrios mandou para a rede. O bandeira marcou impedimento, em lance muito difícil. Assim como no primeiro tempo, o Goiás voltou do intervalo assustando o rival. O zagueiro Fred cobrou falta forte e acertou o travessão de Fernando Prass. O duelo ganhou mais intensidade e emoção na volta dos vestiários. O Palmeiras logo respondeu e Dudu e Lucas Barrios ficaram na cara de Re-
nan. O goleiro cresceu. A noite parecia não ser dos atacantes, mas, aos 18, Bruno Henrique recebeu lançamento na esquerda da área, deixou João Pedro no chão e mandou para a rede após 20 jogos. O Esmeraldino, que se retraiu após o gol, quase marcou o segundo após vacilo da defesa paulistana. Gimenez dividiu com Prass e viu a bola entrando, mas João Pedro chegou na última hora para evitar o tento. Não faltavam atacantes para o Porco buscar o resultado. O mais ativo deles era Gabriel Jesus. O jovem, muito habilidoso, não conseguiu resolver o problema do time, e a derrota se mostrou inevitável.
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PEIXE: BRASILEIRÃO:
De olho no G4, Santos recebe a Chapecoense
Ficha Técnica: SANTOS X CHAPECOENSE-SC A realidade santista mudou em pouco mais de um mês. O time que brigava para sair da zona do rebaixamento, hoje sonha alto e acredita que pode alcançar uma vaga no G4 do Campeonato Brasileiro. São quatro pontos de diferença para o Palmeiras, quarto colocado na tabela de classificação (30 a 34). Por isso, uma vitória nesta quinta é encarada como obrigação para a equipe seguir com o objetivo vivo. A Chapecoense vem de duas derrotas seguidas e não terá seu principal aliado nesta quinta-feira, o fator casa. Na Vila, o Peixe tem um aproveitamento de líder, com apenas uma derrota na temporada. Cerca de 10 mil torcedores são aguardados às 19h30 (horário de Brasília) para apoiar a equipe de Dorival Júnior nesta 22ª rodada. Gabriel, que desfalcou o plantel alvinegro no domingo, contra o Cruzeiro, deve continuar de fora, mesmo tendo se recuperado de um edema na coxa direita. Neto Berola permanecerá no ataque. O retorno fica por conta de Geuvânio. O Caveirinha cumpriu suspensão diante da Raposa e está livre para jogar. Dorival terá apenas um desfalque, mas não é qualquer desfalque. Lucas Lima está servindo a Seleção Brasileira e inicia uma série de três jogos fora de ação pelo time da Baixada Santista. Marquinhos Gabriel fica com a vaga. Por outro lado, a Chapecoense deve ter problemas para evitar a terceira derrota seguida na competição nacional. A equipe caiu duas posições na tabela, é a 11ª colocada, com 28 pontos, e não deve ir a Santos com força máxima. O técnico Vinícius Eutrópio já avisou que um rodízio deve ser feito em função do time já atuar no próximo domingo, às 11h (de Brasília). A prioridade deve ser dada para o confronto contra a Ponte Preta, diante do torcedor alviverde, em Chapecó.
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP) Data: 3 de setembro de 2015, quinta-feira Horário: 19h30 (de Brasília) Árbitro: Bruno Arleu de Araujo (RJ) Assistentes: Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ) e Michael Correia (RJ) SANTOS: Vanderlei, Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia, Renato e Marquinhos Gabriel; Geuvânio, Neto Berola e Ricardo Oliveira. Técnico: Dorival Jr CHAPECOENSE: Danilo; Apodi, Vilson, Rafael Lima e Tiago Costa; Bruno Silva, Gil, Cleber Santana, Tiago Luís e Ananias; Roger Técnico: Vinícius Eutrópio Fotos: Ricardo Saibun/Santos FC
ZAGUEIRO:
“O nosso principal objetivo é o G4, diz Gustavo Henrique O Santos FC comemora a boa fase no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil. São dez partidas seguidas sem derrota. E um jogador se transformou em peça fundamental nessa nova fase do Peixe: o zagueiro Gustavo Henrique, já que nesse período, a equipe levou apenas dois gols. “A gente fica muito feliz com os números positivos. Sabe-
mos que temos que crescer muito e o nosso objetivo está longe. Foram dez jogos difíceis e cada ponto foi conquistado com muita garra” “O nosso principal objetivo é o G4. Há um mês a gente estava brigando para não cair e agora temos essa oportunidade. Temos a Chapecoense pela frente e queremos os três pontos para continuar essa caminhada”.
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