Esportivo Tala ed36

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Daniel Alves ironiza ATO RACISTA e come banana jogada por torcida

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

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NA REDE 28 a 30 de abril de 2014 | Ano I | Edição 36 | Distribuição Gratuita

BRASILEIRÃO:

Na despedida do Pacaembu, Corinthians vence Flamengo por 2 a 0 Pág. 9

PACAEMBU TÁLÁ seu Lava Rápido Ecológico!

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3 ª Rodada Brasileirão

Classificação:

Resultados 2ª Rodada Brasileirão

TALA Esportivo

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Esportivo TÁLÁ Editorial Ltda - Av. Salgado Filho, nº 1.560, sala 31 - Centro - Guarulhos/SP - CEP: 07115-000 - Tel.: (11) 2408-9547 - e-mail: contato@esportivotala.com.br Jornalista: Richard Gutierrez - MTB 75872/SP / Administrativo – Marcos Winter Gomes / Comercial - Verônica Alanis / Diagramação/Arte – Richard Gutierrez / Web/Arte – Carlos Ribeiro / Colaboração: Ricardo Leonoro Periodicidade: De Seg. à Qua. Impresso e Qui. à Dom. Digital / Impressão: Lance! / Tiragem: 10.000 exemplares / Site: www.esportivotala.com.br / Edições Anteriores: issuu.com/esportivotala / FanPage Facebook: www.facebook.com/esportivotala


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Carta ao leitor: Por Johnny Flavio Advogado e-mail: johnnyflavio@ig.com.br

A medalha esquecida Já havíamos comentado na edição passada que à partir de agora seria o momento ideal para falarmos um pouquinho da Copa do Mundo que se aproxima, e suas histórias incríveis. Claro, que ser campeão e chegar no lado mais alto do pódio, é o objetivo das seleções mais tradicionais e nem poderia ser diferente. Chega à ser até uma afronta não destacarmos os ganhadores e os que alcançam êxitos em suas jornadas. Mas hoje, vamos celebrar um time excepcional que não conseguiu realizar os sete jogos e fracassou na missão de conquistar o quarto título para o futebol brasileiro e que acabou deixando uma lacuna na década de 80. Valdir Perez (São Paulo); Leandro (Flamengo), Oscar (São Paulo), Luizinho (Atlético/MG) e Júnior (Flamengo); Falcão (Roma/IT), Sócrates (Corinthians), Zico (Flamengo) e Toninho Cerezzo (Atlético/MG); Serginho (São Paulo) e Éder (Atlético/MG). Já na estréia contra o forte time da União Soviética, estava muito claro a superioridade que aquela equipe tinha sobre as demais. Era moleque e me lembro bem, a sensação de que o time jogava quando queria, tanto que fez os dois gols da virada já no final do segundo tempo, com o genial Sócrates e o temperamental e craque Éder. No segundo jogo contra a Escócia, foi um passeio. Quatro a um com muita tranqüilidade e um show particular do grande Zico. Na sequencia, mais quatro contra a Nova Zelândia e novamente o Galinho tomou conta da festa, tendo o elegante Falcão como excepcional coadjuvante e que mostrava ao mundo que era o melhor volante de todos os participantes. Já no mata mata vieram os “hermanos” e um espetáculo maravilhoso do escrete canarinho. Zico jogando demais, e Maradona até então apenas uma promessa portenha, acabou expulso depois de uma falta violenta no volante Batista. Três a um, fora o baile. O dia 05 de julho de 1982, porém, ficaria para sempre marcado como o dia decisivo para a explicação do futebol, ou seja, de que ele não tem lógica. Nunca uma frase foi tão encaixada como aquela. Ora, se o Brasil ganhasse aquele jogo contra a até então combalida Itália, um favoritismo absurdo até mesmo em Roma, seria tão natural como qualquer outro elemento óbvio, conclu-

sivo. Claro como cristal. Mas... O “desastre de Sarriá” como ficou conhecida a partida, trouxe até uma certa comoção ao próprio povo espanhol que sentiram-se traído de não ter visto uma seleção excepcional e maravilhosa levantar a taça em seu solo. Três gols de Paolo Rossi selaram o espetáculo e o encanto daquilo tudo. Anos depois, nem com todas as conquistas do Zico, ou a coroação de Falcão, nem com toda a genialidade e intelectualidade do doutor Sócrates, esses três gênios da raça, conseguiram entender o que aconteceu naquele dia. Tempos mais tarde, mas ainda de cabeça quente já que as coisas jamais voltariam ao normal, alguns comentários definiram aquele momento histórico: “Foram os trinta dias mais perdidos da minha vida” (Sócrates) O jornal “El Correo de Andalucia”, destacou em sua manchete logo após o desastre: “Por favor, voltem logo. Será difícil que nos acostumemos a outro tipo de futebol.” Portanto, aos mais velhos digo com toda segurança que essa derrota foi mais trágica do que a de 1950. Aos mais novos, digo ainda, infelizmente jamais verão uma seleção de futebol como aquela. Portanto, caros amigos, ao darmos início aos temas ligados a Copa do Mundo que se aproxima, era necessário inaugurarmos com a menção à esses moços maravilhosos, que honraram e enalteceram o futebol brasileiro, o seu povo e a sua cultura. Cinco vezes campeões do mundo somente o nosso país foi, portanto, até seria razoável começarmos por estas conquistas. Porém, tempos depois do jogo em Sevilla, o saudoso Sócrates resumiu, ou tentou, o sentimento daquele jogo, e diante de sua brilhante constatação, podemos tirar lição para nossa vida cotidiana. Disse que: “Toda derrota é decepcionante, mas você aprende muita coisa com ela, faz você crescer. A vitória é enganosa, todo mundo que vence parece que fica achando que é um semideus. Lógico que gosto de ganhar, mas vejo a derrota pelo lado positivo, o lado do humanismo. Não podemos querer ganhar sempre”.. Até mais

100 anos de seleção: Há 14 anos... No dia 26 de abril de 2000, a Seleção Brasileira venceu o Equador por 3 a 2 no Morumbi, em São Paulo. Na partida válida pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, Rivaldo marcou duas vezes e Antônio Carlos fez o terceiro gol do Brasil. Ariel Graziani e Ulisses de La Cruz marcaram os gols equatorianos. BRASIL 3 x 2 EQUADOR Data: 26 de abril de 2000. Competição: Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002. Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo “Morumbi”, em São Paulo (Brasil). Público: 64.738 pagantes. Árbitro: Henry Cervantes (Colômbia). Gols: Ariel Graziani 11’, Rivaldo 18’ e 51’, Antônio Carlos 43’ e Ulisses de La Cruz 75’. BRASIL: Dida (Corinthians-SP), Cafu (Roma-ITA), Antônio Carlos (Roma-ITA), Aldair (Roma-ITA) e Roberto Carlos (Real Madrid-ESP) depois Athirson (Flamengo-RJ) aos 68’; César Sampaio (Palmeiras-SP), Vampeta (Corinthians-SP), Zé Roberto (Bayer Leverkusen-ALE) depois Alex (Palmeiras-SP) aos 68’ e Rivaldo (Barcelona-ESP); Edílson (CorinthiansSP) e Amoroso (Parma-ITA). Técnico: Vanderlei Luxemburgo da Silva. EQUADOR: José Cevallos, Ulisses de La Cruz, Ivan Hurtado, Augusto Porozo e Luis Capurro; Maximo Tenorio, Alfonso Obregon, Alex Aguinaga (Marlon Ayovi) aos 39’ (Ivan Kaviedes) aos 87’ e Jimmy Blandon; Ariel Graziani (Eduardo Hurtado) aos 66’ e Agustin Delgado. Técnico: Hernán Dario Gomez. Há 44 anos... Brasil e Bulgária empataram em 0 a 0 em amistoso, no Morumbi, em São Paulo. Mário Jorge Lôbo Zagalo era o treinador da Seleção Brasileira no confronto. Há 42 anos... A Seleção Brasileira derrotou o Paraguai por 3 a 2 em amistoso no Beira Rio, em Porto Alegre. Carlos Alberto Torres, Tostão e Dirceu Lopes marcaram para o Brasil. Escobar e Diarte fizeram para os visitantes. Fonte: CBF


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“A Fifa não pode garantir segurança”, afirma Blatter A menos de cinquenta dias para a Copa do Mundo, um tema tem chamado a atenção dos organizadores da competição: a segurança. Depois das manifestações ocorridas durante a Copa das Confederações, em 2013, a Fifa está ciente e já sabe o que pode acontecer no Mundial. Mesmo assim, o presidente da entidade máxima do futebol, Joseph Blatter, afirma que isso é um problema para o governo brasileiro. “Segurança fica a cargo das autoridades do Estado. A Fifa não pode garantir segurança. Isso faz parte do compromisso do governo que organiza. Nesse caso, o governo do Brasil, desde quando recebeu a

Copa do Mundo - disse Blatter, durante comemoração dos cem anos da Associação de Futebol de Hong Kong. Mesmo com as preocupações referentes à segurança, Blatter segue confiando no sucesso da Copa. Para isso, o suíço relembra o que aconteceu no Mundial de 2010, na África do Sul. “Nesse momento, quatro anos atrás, pessoas diziam que ninguém deveria ir para a África do Sul, somente deveríamos ir com coletes à prova de balas. Porque não havia segurança. Por favor, acreditem, o futebol é mais forte que qualquer um ou que qualquer outra coisa no mundo”, concluiu Blatter. Fonte: Portal 2014

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SÉRIE B:

Cansado do imbróglio na justiça, Argel quer Lusa focada na Série B Lusa News

A Portuguesa fez sua primeira partida completa na Série B do Campeonato Brasileiro. Jogando no Canindé, a equipe apenas empatou em 1 a 1 com o Santa Cruz nesse sábado, em partida válida pela segunda rodada. Com um ponto ganho, a Lusa ocupa a 15ª colocação. Depois da partida, o técnico Argel Fucks destacou que o time está atrás de seus concorrentes. “Claro que estamos atrasados em relação às outras equipes. Perdemos seis jogadores no Campeonato Paulista. Jogadores que nos ajudaram e que nós ajudamos, mas que seguiram o seu caminho. Hoje, nossa média de idade é 22 ou 23 anos”, comentou.

O comandante ainda se mostrou muito irritado com as polêmicas extra-campo que a Rubro-Verde vive. “Não aguento mais escutar essa conversa de Séries A, B e C. Aqui a gente trabalha, somos sérios e honestos. Demos um passo importante que foi jogar a competição. Quando assinei contrato não perguntei a divisão que ia jogar. Vamos tentar colocar a Portuguesa de volta ao lugar em que merece. Nos deixem jogar a Série B”, avaliou. A Portuguesa volta à campo nesta terça-feira (29), às 21h50, para encarar o Bragantino no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. Fonte: Lusa News


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BRASIL Ricardo Saibun/AE

Coritiba e Santos não saem do zero O que rolou

Coritiba e Santos não sairam do zero no Couto Pereira, em uma partida marcada por muitos erros. O time da casa até foi melhor, esbarrou na trave, no travessão e no goleiro Aranha, mas não conseguiu abrir o placar. Com a igualdade, as duas equipes seguem sem vencer no campeonato (foram dois empates). O time paulista terminou o jogo na sétima posição, enquanto o rival paranaense ficou em oitavo. Na próxima rodada, o Peixe recebe o Grêmio, e o Coxa visita o São Paulo.

Coxa é melhor no ataque O jogo começou com muito toque para o lado e pouca objetividade mas, aos poucos, os times foram chegando na frente e cada equipe teve uma grande chance nos primeiros dez minutos. O Coritiba teve incrível oportunidade com Zé Eduardo, o Zé Love, que recebeu livre na área, mas se atrapalhou todo. Do outro lado, Gabigol teve liberdade e tentou por cima de Vanderlei, mas mandou para fora. O time da casa não era soberano no controle da posse de bola, mas era nas oportunidades claras de gol. A equipe se aproveitava da zaga do Santos, que não se postava bem e dava muitos espaços. Aranha teve que salvar a equipe paulista por duas vezes para o placar não ser favorável ao Coxa. A trave também salvou o time da Vila de tomar gol no

primeiro tempo, após chute de Jajá. Segundo tempo segue no mesmo ritmo Para melhorar a movimentação do time santista na frente, Oswaldo de Oliveira tirou no intervalo Leandro Damião e colocou Geuvânio, mas o jogo seguiu na mesma. O Coritiba, por sua vez, caiu um pouco de produção e só voltou a levar perigo após Roth colocar em campo o angolano Geraldo. E foi o próprio atacante que teve boa chance de abrir o placar aos 29, mas arrematou cruzamento de Jajá para fora. O lance mais bonito do jogo, que era ruim tecnicamente, pela falta de emoção e pelos diversos erros das equipes, foi uma conclusão de bicicleta de Zé Love, que parou no travessão. Nada de gols no Couto Pereira. Fonte: ogol


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LEIRÃO:

Fluminense é superior e vence o Palmeiras no Pacaembu O Fluminense, de Cristóvão, fez mais um bom jogo, foi superior ao Palmeiras no Pacaembu e voltou para o Rio com três pontos. Com gol de Rafael Sóbis, o time carioca venceu o paulistano por 1 a 0. A equipe das Laranjeiras dorme na liderança do campeonato, com 100% de aproveitamento, enquanto o time do Parque Antártica é, temporariamente, o sexto. Na próxima rodada, o Tricolor recebe o vitória, enquanto o Verdão joga no Rio contra o Flamengo. Fluminense é melhor O Palmeiras deu certa liberdade para o Fluminense no início do jogo, e o Tricolor apostava nos avanços do lateral Bruno pelo flanco direito. A primeira vez que Prass teve que intervir foi exatamente em um cruzamento errado de Bruno que acabou indo para

o gol, e o goleiro jogou para escanteio. No ataque, o Verdão tinha dificuldades em achar espaços na zaga do Flu. Marquinhos Gabriel e Leandro não conseguiam achar jogadas na ponta, e Valdívia pouco aparecia para o jogo. Quando tudo fluiu bem, o Palestra quase abriu o placar. Valdívia achou Marquinhos Gabriel, que chutou colocado. Cavalieri fez golpe de vista, mas a bola passou muito perto. Aos 29, em mais uma jogada pela direita, Bruno cruzou, Fred ajeitou e Rafael Sóbis bateu forte para grande defesa do goleiro palmeirense. Os dois voltaram a duelar aos 42, quando o atacante recebeu na área e bateu, mas Prass fez grande defesa e salvou o Palmeiras de sair atrás. Aos 44, não teve jeito: Conca lançou Fred na área, que por sua vez rolou para Sergio Barzaghi/GP

Marcos Ribolli

Rafael Sóbis concluir para a rede e abrir o placar. Palmeiras segue inferior O Flu seguiu melhor após o intervalo e o segundo quase veio no início da etapa final. Wagner foi ao fundo e meteu para a área e Prass soltou nos pés de Fred, que bateu para o alto e perdeu boa chance. O time palestrino respondeu com Serginho, que aproveitou bom contra-ataque e bateu colocado, mas Cavalieri foi no alto para realizar boa defesa. Os chutes de fora da área de Serginho, e o abafa final com bolas na área não deram em gol para o time de Kleina. Já a equipe de Cristóvão esbarrou na noite não tão inspirada de Fred e em Prass para mudar o placar, que terminou mesmo 1 a 0. Fonte: ogol

O que rolou


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BRASIL

Antônio Carlos marca no final do segundo tempo O Cruzeiro esteve muito perto da vitória neste domingo, no Parque do Sabiá. O time celeste vencia o São Paulo até os 46 do segundo tempo, quando Antônio Carlos voltou a mostrar o faro de gol para empatar em 1 a 1. O empate é o primeiro dos dois clubes no Brasileiro. Cruzeiro e São Paulo haviam vencido na estreia e somam quatro pontos ao fim da segunda rodada. Candidatos ao título ficam devendo futebol O clássico deste domingo no Parque do Sábia colocou frente a frente o atual campeão com um dos maiores adversários ao título. Mas o futebol em campo não atendeu às expectativas. Pelo contrário, durante todo o primeiro tempo, Rogério Ceni

e Fábio sequer trabalharam. O Cruzeiro parou na boa marcação tricolor. O time celeste arriscou apenas nas bolas paradas, e levou perigo em cabeçada sem direção de Ricardo Goulart. Muito pouco para quem quer defender o título. Do outro lado, o São Paulo cumpriu o que pediu Muricy Ramalho na marcação. No entanto, a bola parecia queimar nos pés de seus jogadores. Fora uma falta perigosa cobrada por Ceni, que foi por cima do gol, nada que tenha incomodado Fábio. Um primeiro tempo decepcionante. Gols na segunda parte O ritmo aumentou no segundo tempo, principalmente pela mudança de postura do Cruzeiro, arriscando mais e errando menos. E não demorou para o gol sair. Júlio Baptista, em

O que rolou Divulgação

cobrança de falta precisa, no ângulo direito de Ceni, abriu a contagem. O São Paulo tentou reagir, porém sem a mesma organização defensiva da primeira parte. O Cruzeiro seguiu melhor na partida e Ceni foi o único a ter trabalho. O campeão brasileiro esteve sempre mais próximo do segundo do que de levar o empate. Mas o goleiro resistiu e acabou compensado. Nos acréscimos, quando o Cruzeiro já administrava o resultado de forma tranquila, Osvaldo levantou na área em cobrança de falta e Antônio Carlos, o zagueiro-artilheiro tricolor, salvou o dia do São Paulo. Fonte: ogol

Cacá Gouveia

cavgouveia@gmail.com Radialista e Jornalista

Ufa!!! Saudações Tricolores! Ontem, 27, aos 40 minutos do segundo tempo, enquanto o Cruzeiro vencia o glorioso SÃO PAULO por 1 a 0, eu pensava no que escrever aqui. Até porque assunto tem. E vários! Mas eis que o Antônio Carlos empatou no último lance. Creio que esse ponto, além de salvador, deu ao nosso amado clube brasileiro, um belo gosto de vitória. Tanto que era visível a decepção dos cruzeirenses no final da partida nas entrevistas. Afinal, depois do golaço do Júlio Baptista, o Tricolor, que já não vinha bem no segundo tempo, sumiu. Azar o deles não saber aproveitar a superioridade do elenco. Isso não é problema nosso. Honestamente, achei íamos tomar um sacode. O Cruzeiro tem um timaço. Pra mim, o melhor do Brasil e – se não repetir tanto o erro de, assim como o SÃO PAULO, não matar o jogo quando tem oportunidade – poderá nos causar dor de cabeça na luta pelo título. Foi um jogo feio bagarai, com quase nenhuma objetividade e com apenas três chutes de fora da área, que eu me lembre (um do Ganso, quase no fim do primeiro tempo, outro do Nílton e um chutaço do Lucas Silva, perto do final do jogo). Isso tirando as duas faltas. Aliás, o jogo só teve dois lances de encher os olhos: o gol, que já falei, e o rolinho do Pato no Lucas Silva, ainda no primeiro tempo, que deve ter deixado o garoto sem graça. No mais, Um SÃO PAULO cansado, devagar (pra não falar preguiçoso) e perdido. Foi das piores atuações do Souza. O Ganso parecia um fantasma em campo e o Luís Fabiano, bem, o Luís Fabiano deveria entrar pro Guiness Book. Certamente é o jogador com mais impedimentos marcados na história do futebol mundial. Um dia vou falar especular sobre isso. Acho que deu pro SÃO PAULO ver que não jogará só contra Botafogos da vida. Ainda dá pra melhorar. E muito! Vâmo SÃO PAULO!


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LEIRÃO:

Timão vence na despedida do Pacaembu

Torcida empurra no Pacaembu O Corinthians começou melhor o jogo, pressionando, com o apoio da torcida, e logo abriu o placar. Após cobrança de escanteio, Guerrero desviou e a bola sobrou para Guilherme, livre na área, concluir para as redes. Aos poucos, a equipe da casa foi diminuindo o volume de jogo e passou a ter dificuldades em vencer o bloqueio defensivo do time visitante. O Flamengo, por sua vez, não conseguia chegar no gol de Cássio. Sem nenhum jogador para assumir a responsabilidade e criar jogadas no meio, o time da Gávea pouco aparecia para o jogo. A situação ficou ainda pior para o Rubro-Negro quando Léo Moura, uma das únicas opções de ataque

da equipe, foi expulso de campo após carrinho em Petros, na reta final da primeira etapa. No intervalo, Jayme de Almeida tentou dar mais movimentação ao seu time colocando em campo Nixon, que entrou no lugar de Alecsandro. A proposta de jogo rubro-negra continuou a ser de contra-ataque. Mas quem criou a primeira boa chance foi o Alvinegro. Fábio Santos ganhou jogada na esquerda, invadiu a área e soltou o pé. A bola bateu no travessão e saiu.

O que rolou Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Os torcedores corintianos se despediram do Pacaembu com festa. Quase 40 mil “maloqueiros” lotaram o estádio e viram, no que pode ter sido o último jogo do time no estádio, uma vitória do Corinthians sobre o Flamengo, por 2 a 0. O time do Parque São Jorge, que na próxima rodada enfrenta a Chapecoense, terminou o jogo na terceira colocação, enquanto a equipe da Gávea, que volta a jogar diante do Palmeiras, fica em 15°.

Gil garante a festa Mas, aos poucos, o Fla foi ganhando campo e melhorou no jogo. A equipe carioca foi ficando perigosa e obrigou Cássio a trabalhar após uma cabeçada de Wallace na área e depois de um arremate de Luiz Antônio de fora. Mano Menezes tentou acordar o time e colocou em campo Luciano e Danilo. Aos poucos, o Timão foi voltando para o jogo e levantou de novo a torcida com Gil, que aproveitou cruzamento de Fábio Santos e ampliou o placar: 2 a 0. O resto do jogo foi de festa para os corintianos no Pacaembu. A saideira. Fonte: ogol

Obrigado Pacaembu Por Ricardo Leonoro(Cadu)/Arquibancada Show

Me lembro quando criança de chegar a praça Charles Miller ao lado de meu querido Pai, ver aquela movimentação toda, gente pra todos os lados com bandeiras do Timão, fogos pipocando e iluminando o céu. Era dia de jogo do Coringão no Pacaembu. Me lembro como se fosse hoje de uma mistura de ansiedade, emoção, uma ponta de angústia, e acima de tudo o amor e a vontade de ver o Alvi Negro do Parque em campo. Lembro da linda imagem daquele gramado iluminado, das arquibancadas lotadas de malucos gritando sua paixão. O Pacaembu foi o palco de muitos episódios da gloriosa história do S.C

Corinthians Paulista. Como não lembrar dos dois gols de Neto contra o Atlético mineiro em 90, levando o estádio lotado ao delírio, e o Timão a vitória de virada, rumo ao primeiro título nacional. E aquele golaço de falta de Marcelinho contra o Palmeiras no paulista de 95, onde Veloso tirou a barreira não acreditando na força e pontaria do quase garoto de pé tamanho 36, meu coração quase explode de emoção. Quem não se lembra de quando Alessandro perdeu a bola para Diego Souza no jogo contra o Vasco, pela Libertadores de 2012, foram segundos em que milhares de corações pararam de bater, e voltaram com toda força após a milagrosa defesa

do grande Cássio, e dispararam de alegria com o gol de Paulinho no final da partida. O parceiro Pacaembu viu com Tite das numeradas, o cirúrgico Danilo marcar o gol contra o Santos na semi, que nos levou a final inédita daquela liberta. O que dizer do dia 04 de Julho de 2012, quando onze guerreiros, e um em especial Emerson Sheik, com dois gols libertou uma nação de seu sofrimento que já durava décadas. Obrigado a todos os craques e guerreiros que neste palco sagrado honraram o manto Corintiano até com seu próprio sangue e lágrimas por estes 74 anos de história do estádio mais simpático, romântico e

confortável da cidade de São Paulo. E o final de uma história tão linda não poderia ser diferente, jogo do Timão no dia do aniversário de 74 anos do estádio. Sentiremos saudades de você Pacaembu, como temos daqueles que passaram por nossas vidas e deixaram sua marca de carinho e amor eternos. Vamos a partir de agora continuar a escrever a mais linda história do futebol mundial em outra casa, nova, linda e moderna, mas você estará sempre marcado em nossos corações. Obrigado Pacaembu, você formou a maior paixão do mundo, e a representará para sempre. Saudações Corinthianas!!!


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Campeonato de futebol SINCOVERG Por Marcos Winter

Encerrou neste último dia 27, o Campeonato de Futebol de Campo do SINCOVERG – 2014, que nesta edição contou com a presença de 16 times: Soyama, E.O. Vila Galvão-A, E.O. Vila Galvão-B, Campo dos Ouros, Quitauna, Esporte Cocaia, Plenitude, Centro Oeste Carnes, Xibateiros, Magazine Luiza, Real Transportes, Viação Atual, Transdutra, Guarulhos Transportes, Continental, Tijuco Preto. Após encerramento dos confrontos entre equipes, a disputa pelo terceiro e o quarto ficaram a cargo dos times: Transdutra x Continental, saindo-se vitorioso o time Continental com uma vitória de 3 a 0. O jogo principal do dia, a grande final, foi disputada entre os times Campo dos Ouros x E.O.Vila Galvão-A, mostrando muita garra e um bom futebol, mais desta vez o time da

E.O.Vila Galvão-A, venceu a partida por 2 x 1, e sagrou-se o novo campeão. O Campeonato SINCOVERG – 2014 premiou simbolicamente todos os times participantes, entregando prêmio a melhor defesa – Continental, artilheiro – Renato Alves (E.O.Vila Galvão-A), com destaques para o 4º lugar – Transdutra, 3º lugar – Continental, 2º lugar – Campo dos Ouros e o 1º lugar – E.O.Vila Galvão-A, que além do troféu levou um cheque de dois mil reais. O campeonato é realizado anualmente pelo SINCONVERG, que tem como presidente o Vereador Orlando Mauricio (Brinquinho), e a sua organização fica a cargo do Sr. Reginaldo Alcântara. A Diretoria do SINCOVERG agradece a participação de todos os atletas, bem assim a todos os associados da casa e também os seus funcionários, pela realização de mais um campeonato. Fotos: Marcos Winter

E.O. Vila Galvão A

1º Colocado

Prêmio do campeão

Campo dos Ouros

2º Colocado

Melhor defesa

Continental

3º Colocado

Artilheiro

Transdutra

4º Colocado

Trio de arbítros


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Daniel Alves ironiza ato racista e come banana jogada por torcida Reprodução Youtube

Daniel Alves deu uma bela resposta para torcedores racistas neste domingo. Na vitória de virada do Barcelona por 3 a 2 sobre o Villarreal, uma banana foi arremessada no brasileiro no momento em que ele iria cobrar um escanteio. O lateral não se intimidou, descascou e comeu a fruta. Em seguida, cobrou o escanteio. O árbitro David Fernández relatou o caso na súmula da partida. Em entrevista ao jornal “Marca”, o lateral desabafou: - Tem que ser assim! Não vamos mudar. Há 11 anos convivo com a mesma coisa na Espanha. Temos que rir desses retardados. O brasileiro utilizou as redes sociais para brincar com a situação: - Meu pai sempre me falava: filho, coma banana para evitar câimbra, como adivinharam isso? Fora do jogo por conta de uma contusão, Neymar manifestou apoio ao amigo de clube e de seleção brasileira: - Toma, bando de racistas. Somos todos macacos, e daí? É uma vergonha que em 2014 exista preconceito. Está na hora da gente dar um chega nisso! A forma de me expressar para ajudar que um dia isso acabe de uma vez por todas é fazer como o Daniel Alves fez. Se você pensa assim também, tire uma foto comendo uma banana e vamos usar o que eles têm contra a gente a nosso favor - publicou o camisa 11 nas redes sociais. Daniel também foi bem na partida. Ele participou de dois dos três gols do Barcelona no jogo deste domingo no El Madrigal. Algumas celebridades brasileiras também mostraram apoio ao jogador através das redes sociais. O casal de apresentadores Angélica e Luciano Huck publicou uma imagem nas redes sociais com bananas. - Tamo junto, Daniel Alves - escreveu Huck. Fotos: Instagram

Fonte: Globoesporte


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