Naquele ano, o Inverno ia longo e frio. A Bruxa Rabucha tiritava no seu fato de farrapos, na gruta coberta de teias de aranha e ninhos de morcegos. Com a vassoura arrumada atrĂĄs da porta, o gato preto aos pĂŠs, a fazer de botija, dormitava quando bateram Ă porta.
- Quem Ê? - Não adivinhas? - É a tua prima, a Bruxa Capucha. - Entra, entra, que tenho uma ratazana cozida para o jantar, com esparregado de urtigas... Vais gostar ... E um docinho de baba de sapo ...
NĂŁo me apetece. Sabes, habituei-me a comer nos restaurantes ou a comprar comida feita nos supermercados. JĂĄ nĂŁo me caem bem os pratos tradicionais.
- Também tu ? - Deixaste de ser bruxa? - É verdade!
Vit贸ria, Vit贸ria acabou-se a hist贸ria.