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Cadeia de Fornecedores
Revisamos em 2022 as políticas, diretrizes e procedimentos que norteiam a aplicação de requisitos de sustentabilidade em contratações que compreendem:
> Adequação de normas internas;
> Novos canais de relacionamento com o mercado fornecedor;
> Capacitação das equipes;
> Implementação de alavancas contratuais alinhadas a ASG;
> Revisão e atualização de requisitos técnicos e contratuais;
> Aprimoramento da sistemática de avaliação de desempenho de fornecedores;
> Desenvolvimento de projetos estruturantes junto às demais empresas de O&G, por meio de entidades de referência na indústria do petróleo.
Desenvolvemos uma agenda de iniciativas associadas à redução da emissão de GEE junto aos nossos fornecedores, parceiros e demais integrantes da nossa cadeia de suprimentos, alinhadas com o PE 2023-2027, e refletidas diretamente em ações em curso no processo de suprimento de bens serviços, tais como:
> Soluções de novas tecnologias para descarbonização;
> Ações de engajamento prévio e comunicação com o mercado fornecedor; e
> Alinhamento de incentivos associadas à implementação de ações operacionais para redução da emissão de GEE.
O Programa Carbono Neutro e as áreas de negócios apontam soluções tecnológicas para redução de emissões prioritárias para superação dos nossos desafios. Assim, a área de Suprimentos desdobra o plano estratégico junto à cadeia de fornecedores, avaliando oportunidades, engajando o mercado e provendo soluções contratuais que viabilizem o desenvolvimento de novas tecnologias alinhadas à nossa ambição de neutralidade de emissões, tais como: HISEP, All Electric, equipamentos com baixa emissão fugitiva, dentre outras inovações viabilizadoras do aumento da eficiência e transição energética.
Produtos com Menor Emissão
Buscamos oportunidades que contribuam para a sustentabilidade no longo prazo, diversificando nosso portfólio de produtos e negócios.
MACC da cadeia de valor
Diferente de nossas emissões operacionais, as emissões escopo 3 reportadas em nosso inventário corporativo se referem ao processamento e uso de nossos produtos, atividades sobre as quais não exercemos controle direto. No entanto, tendo em vista a relevância das emissões de escopo 3 em nosso inventário, é importante desenvolver estudos para subsidiar futuras avaliações de negócio, envolvendo toda a cadeia de valor.
Desenvolvemos em 2022 estudos e métricas que permitem a comparação de diferentes projetos e iniciativas, através de análise econômica simplificada e as emissões da cadeia de valor esperadas para cada projeto, em uma visão parametrizada pelo investimento. A metodologia permite a comparação entre diferentes tipos de projetos e distintas oportunidades para atendimento a mercados energéticos e não-energéticos. As avaliações em curso consideram o impacto do desenvolvimento de novos produtos na intensidade de emissões da nossa cadeia de valor, permitindo comparar diferentes estratégias que possam apoiar a redução das emissões associadas ao conjunto das nossas atividades.
Pretendemos aprofundar os estudos e apoiar análises de diversificação de portfólio, incorporando as emissões da cadeia de valor na análise de novas iniciativas de diversificação.
Descarbonização do Portfólio
Acreditamos na inovação e sinergias com nossos ativos para buscar modelos de negócio com vantagens competitivas no longo prazo, possibilitando a diversificação com geração de valor.
Planejamos nos posicionar como uma empresa líder no fornecimento de produtos de baixo carbono, com foco no Programa BioRefino e aplicando nossas competências em tecnologias e operações de refino.
Ao longo de 2022 analisamos várias oportunidades de diversificação que também reduzem a intensidade de carbono de nossos produtos e negócios. Foram selecionados três segmentos para potencial diversificação de portfólio, para os quais avançaremos em estudos internos: Energia Eólica Offshore, Hidrogênio e Captura de Carbono.
Nova Geração de Produtos
Em 2020 lançamos o Programa BioRefino 2030, que prevê projetos para a produção de uma nova geração de combustíveis, mais modernos e sustentáveis, como por exemplo o Diesel R, com conteúdo renovável.
O coprocessamento de matérias-primas renováveis nas refinarias existentes é a forma mais rápida e de menor custo para oferecer combustíveis com conteúdo renovável ao mercado e iniciar a jornada de descarbonização de nossos produtos.
A tecnologia do coprocessamento de óleos vegetais foi patenteada pela Petrobras em 2006 utilizando o processo denominado HBIO.
O diesel renovável é um biocombustível moderno, quimicamente igual ao diesel mineral (derivado do petróleo), mas produzido a partir de matérias-primas renováveis ou residuais. Esse novo combustível pode ser adicionado ao óleo diesel mineral (derivado do petróleo) comercializado em qualquer percentual de mistura. Com o uso de matérias primas renováveis, a redução das emissões de CO2 referente à parcela renovável é de cerca de 60% na comparação com o diesel fóssil.
Concluímos a adaptação na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR) para realizar o coprocessamento de óleo de soja refinado e diesel na nossa unidade de HDT (hidrotratamento), possibilitando a produção de Diesel com 5 %v de conteúdo renovável (Diesel R5). A capacidade atual é de 32 mbpd de Diesel R5. Em 2022 também realizamos o teste de Diesel R5 em frota de ônibus em Curitiba. Os resultados do teste corroboraram a característica drop in do combustível, ou seja, é um produto que pode ser usado nos sistemas projetados para óleo diesel sem necessidade de qualquer modificação nos motores e na infraestrutura logística. Assim, foi possível a primeira operação de venda de Diesel R5.
Realizamos a Avaliação do Ciclo de Vida do produto, que subsidiou o processo de certificação internacional do conteúdo renovável do Diesel R. Este processo foi concluído com sucesso, com a obtenção da certificação ISCC Plus e ISCC EU RED.
Estamos planejando realizar coprocessamento também na REPLAN, RPBC e REDUC, e ampliar a produção de Diesel R na REPAR.