Ensaio Fotográfico

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Drag Queen

transformação e produção artística


Editorial Pensando em promover a diversidade foi desenvolvido um ensaio fotográfico, baseado no processo de transformação artística de quatro drag queens que residem na cidade de Caxias do Sul. Por ser um universo ainda pouco explorado e com isso, resolvemos mostrar o intenso e divertido mundo das drag queens por meio de fotos para chamar a atenção e revelar o lado casual e o lado artístico dessas artistas que se dedicam horas para uma transformação surreal.

Expediente Reitor Dr. Evaldo Antonio Kuiava Diretora do Centro de Ciências Sociais Dra. Maria Carolina Rosa Gullo Coordenador do Curso de Jornalismo Dr. Alvaro Benevenuto Junior Disciplina Oficina de Fotojornalismo Professor Alvaro Benevenuto Junior

Alunas Bruna Marini Estefani Alves Kimberly Salomão da Silva Projeto Gráfico Estéfani Alves Campus Sede Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130 CEP 95070-560, Caxias do Sul Rio Grande do Sul Fone: (+5554) 3218-2100 Ano 2016/02


Sumário Primeira transformação Leonardo -> Verônica Segunda transformação Guilherme -> Isabella Terceira transformação Maurício -> Tyra Quarta transformação Renan -> Queenie Making Of

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Leonardo Kowaleski, 23 anos


“Eu comecei a fazer drag no último ano do ensino médio. Eu tinha 17 anos e fazia só por diversão.” 5



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“Eu adorei participar deste projeto, porque além de mostrar a arte drag, traz a possibilidade do público em geral ver o nosso trabalho e quebrar o paradigma de que o drag queen é só palco.”

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“Sobre o ataque em Orlando, não foram 49 mortos, foram milhões! São muitos a cada hora, a cada dia. Acredito que esse é só mais um exemplo de intolerância que vemos todos os dias com os gays, negros e mulheres. Foi apenas mais um exemplo da realidade mundial, do ódio gratuito e da intolerância.”

Verônica Kowaleski

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Guilherme Vargas, 21 anos


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“Há 5 anos, recebi um convite para participar de um carnaval de rua e desde então trago a Isabella em minha vida.”


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“Acho que todos nós nos sentimos atacados de alguma forma. Estamos em uma luta constante pelos nossos direitos, pela nossa liberdade de sermos quem somos, e não precisar nos escondermos.” Isabella Rockfield


MaurĂ­cio Lopes, 22 anos

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“Comecei a fazer drag quando descobri o programa RuPaul’s Drag Race.”

“Encontrei a oportunidade perfeita para sair pela primeira vez como drag queen em 2013, quando drags de Porto Alegre vieram à Caxias para uma festa.” 27



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“Eu sinto medo de ataques como o de Orlando, porque nos EUA há leis que defendem a comunidade LGBT e ainda assim acontece isso. Aqui no Brasil a gente morre e nem sequer as pessoas ficam sabendo.”


Tyra Lopez

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Renan Luz. 21 anos


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“Tudo começou depois que assisti todas as temporadas de RuPaul’s Drag Race. O programa mostra o quanto podemos mudar tanto esteticamente, quanto mentalmente. A transformação das drag queens me facina.”

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“Gostei do projeto, porque é muito bom que hajam pessoas dispostas a mostrar ao público como funciona o mundo drag, pois o que fazemos não é brincadeira.”


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“Sobre o ocorrido em Orlando, fiquei muito triste, pois houve uma distorção dos fatos. O que aconteceu lá não foi um ataque terrorista, foi um ataque homofóbico. Nossa luta é para que possamos mudar esse tipo de situação.”


Queenie Storm 41


Making Of


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