estúdio tietê - vol. freguesia do ó

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estúdio tietê projetos de infraestrutura e habitação vol. freguesia do ó publicação das disciplinas AUP0156 e AUP0160 primeiro semestre de 2017

universidade de são paulo faculdade de arquitetura e urbanismo (FAUUSP) são paulo

organizadores: Marina Panzoldo Canhadas Oliver De Luccia Luísa Gonçalves Gustavo Massimino Adriana Rodrigues Lima Valério Pietraroia Gabriel Hirata Felipe Suzuki Ursini Laura Castellari Affonso Luiza Fujiara Guerino

FAUUSP, 2017


agradecimentos

À Universidade de São Paulo e à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, FAUUSP, por propiciar a continuidade dos Programas PAE e de Monitoria de graduação, onde foi possível o desenvolvimento desta publicação. Que este instrumento de divulgação do trabalho dos alunos possa ser ampliado e melhorado como forma de valorização das atividades desenvolvidas dentro da Universidade. Aos Professores das disciplinas AUP0156 e AUP0160, pelo apoio e incentivo durante o programa de monitoria. Aos Estudantes das disciplinas AUP0156 e AUP0160 pelo interesse e participação das oficinas e discussões com os monitores. Aos funcionários da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, FAUUSP, pelo apoio e orientação nas questões técnicas do programa. Ao Sr. José Tadeu de Azevedo Maia e funcionários da seção técnica do LPG-FAUUSP pelas orientações na elaboração e impressão deste volume. À equipe de monitores do estúdio Tietê pelo suporte do material desenvolvido previamente e que serviu de base para elaboração destes volumes.

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Estúdio Tietê: projetos de infraestrutura e habitação - vol. Freguesia do Ó Organização: Marina Panzoldo Canhadas et al. São Paulo: FAU-USP, 2017 ISBN: 978-85-8089-110-2 Trabalhos de Disciplina (AUP0156 e AUP0160) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo 1. Projeto de Arquitetura (Estudo e Ensino) 2. Infraestrutura Urbana 3. Edifícios Residenciais I. Canhadas, Marina Panzoldo, org. Serviço Técnico de Biblioteca - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo


4. Ficha técnica

índice

8. Localização geral 9. Introdução 14. Integração disciplinas AUP + AUT 16. Monitoria Graduação 18. Estágio PAE 20. Oficina de habitação 22. Seminário intermediário 26. Área de intervenção - Freguesia do Ó 28. AUP0156 - Infraestrutura - tema, justificativa, objeto 30. AUP0156 - Infraestrutura - programa

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32. AUP0156 - Infraestrutura - projetos 52. AUP0160 - Habitação - tema, justificativa, objeto 54. AUP0160 - Habitação - programa

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56. AUP0160 - Habitação - projetos


aup0156

professores Prof. Dr. Alexandre Delijaicov Prof. Dra. Anália Amorim Prof. Dr. Antonio Carlos Barossi Prof. Dra. Marina Grinover Prof. Dr. Milton Braga estagiários PAE Luísa Gonçalves Oliver De Luccia Valério Pietraroia monitores de graduação

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Cássio Yugo Abuno Felipe Suzuki Ursini Leila de Lacerda Pankoski Luiza Fujiara Guerino Victor Eduardo Moreira de Oliveira


professores

aup0160

Prof. Dr. Álvaro Puntoni Prof. Dr. Dr. César Shundi Prof. Dra. Helena Ayoub Prof. Dra. Marta Bogéa

estagiários PAE Adriana Rodrigues Lima Gustavo Massimino Marina Panzoldo Canhadas

monitores de graduação

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Gabriel Hirata Laura Castellari Affonso Luiz Filipe Rampazio Priscila Anderson Oliveira


números aup0156

005 professores 003 estagiários PAE 005 monitores graduação 161 estudantes 000 intercambistas 000 poli-fau 015 semanas de aula 002 exposições gerais de trabalho

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004 professores

números aup0160

003 estagiários PAE 004 monitores graduação 186 estudantes 024 intercambistas 013 poli-fau 015 semanas de aula 002 exposições gerais de trabalho

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Projeto do Hidroanel Metropolitano de São Paulo (www.metropolefluvial.fau.usp.br), com inserção do perímetro do Arco Tietê (linha pontilhada preta), e localização das duas áreas de estudo: (1) freguesia do ó; (2) jardim helena

5km Legenda: Triporto

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Transporto Ecoporto


O estúdio vertical 2017: Praça estação na Freguesia do Ó e Porto Fluvial urbano no Jardim Helena Vivemos no Brasil tempos difíceis. As notícias, como poucas vezes, são estarrecedoras e os ânimos estão acirrados. Mas, diante de tanta desordem, a boa notícia é que o país vem necessariamente promovendo uma revisão de seus valores e há a expectativa de que de tudo isso resulte um Brasil melhor, que supere a perversa cultura patrimonialista que viceja entre nós e domina nossa política. Outra boa notícia é que a cidade entrou na pauta. Proliferam as colunas, os blogs e as notícias tratando dos assuntos urbanos. Não é para menos: a cidade é naturalmente onde tanto as associações como os confrontos se materializam. E o mundo é cada vez mais urbano. O Brasil tem atualmente mais de 85 % da sua população vivendo nas cidades e seu PIB é majoritariamente produzido nelas. Cidades mais belas, mais equilibradas e mais eficientes são, portanto, estratégicas para o nosso futuro. Considerando que uma das mais importantes transformações infra estruturais é a atualização das mentalidades, da cultura, esse interesse renovado pelas cidades abre aqui entre nós uma grande oportunidade para a construção de uma cultura mais urbana e de consensos mínimos que pautem os grandes projetos que temos ainda que desenvolver.

introdução estúdio tietê

No caso de São Paulo, a FAUUSP, como faculdade de arquitetura e urbanismo pública e também por seu tradicional compromisso com a construção de cidades mais justas, tem um papel de destaque na condução desse debate. Cada professor e cada estudante (e futuro arquiteto) é um interlocutor privilegiado na proposição e na informação das nossas pautas urbanas e metropolitanas. É por isso que o estúdio vertical composto pelas disciplinas obrigatórias do Grupo de Disciplinas de Projeto de Arquitetura (GDPr) tem proposto que sua área de estudo se constitua como um recorte exemplar de problemas centrais dessa agenda pública. No primeiro semestre de 2017, as disciplinas AUP 0156 e AUP 0160 elegeram duas áreas que estão inseridas em dois grandes projetos para São Paulo, cujo futuro está agora sendo determinado pelo debate geral1:

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(i) uma futura praça estação intermodal de transportes e um conjunto de habitações coletivas em lotes lindeiros a essa praça, dentro do Arco Tietê; (ii) um porto fluvial urbano e um conjunto de habitações coletivas em lotes lindeiros a esse porto, como parte do Hidroanel Metropolitano de São Paulo.

O Arco Tietê é um recorte urbano e principal trecho da Macroárea de Estruturação Metropolitana (MEM), recentemente definida no Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo e composta, basicamente, pelos eixos e respectivas várzeas dos rios Tamanduateí, Tietê e Pinheiros, que estruturaram e continuam a estruturar a cidade. É a área central da Macrometróple Paulista e, a despeito do desastre que até o momento tem sido sua urbanização, apresenta-se como o logradouro público com maior potencial para constituir o lugar mais emblemático de São Paulo, em todas as suas escalas. Para que isso aconteça, no entanto, é preciso desenvolver um grande projeto urbano capaz de transformar esse quadro, iniciando-se pela sedimentação de um consenso mínimo do que ali fazer. 1 A publicação das disciplinas AUP0156 e AUP1060 foi feita em dois volumes, separando os trabalhos dos alunos de acordo com a área de estudo escolhida pelas equipes: vol. Freguesia do Ó e vol. Jardim Helena.

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Arco Tietê


O PDE estabeleceu que os setores e recortes da MEM sejam objeto de estudos específicos para terem seu planejamento final estabelecido e, em linha com essa determinação, ao final da última administração, a Prefeitura de São Paulo (PSMSP) enviou para a Câmara dos Vereadores um Projeto de Intervenção Urbana (PIU) para o Arco Tietê, o qual foi, recentemente, suspenso pela atual administração. O PIU Arco Tietê resultou de um rico processo de participação pública, iniciado por um chamamento público municipal para um Processo de Manifestação de Interesse (PMI) em 2013, que permitiu a diversos agentes da cidade apresentarem suas ideias para a área. Ao final desse processo, aproveitando muitas das ideias resultantes, a própria PMSP desenvolveu o PIU, que foi colocado em discussão em uma sequência de audiências públicas e cujas propostas marcaram o contexto e ponto de partida para as discussões e exercícios de projeto do estúdio vertical 2017 do GDPr. O fato da atual gestão dar ou não prosseguimento imediato ao projeto do Arco Tietê parece ser pouco relevante em uma perspectiva histórica mais ampla, uma vez que o processo de sua definição tende a ser inexorável, dada a importância da área para São Paulo. Mas qualquer atraso nesse processo tornará ainda mais custosa e difícil a transformação urbana radical que esse território demanda, para que a esperada transformação do eixo do Tietê – o Arco Tietê – venha a promover2:

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- no plano urbanístico, um adensamento e uma verticalização da ocupação na frente d’água, a fim de que se construa uma cidade com alma e vibrante, marcada por uma vigorosa paisagem, simbólica e representativa da cidade, da metrópole e da macrometrópole de São Paulo; - no plano da produção, o desenvolvimento de um espaço privilegiado para o florescimento de uma economia renovada e inteligente, que, a exemplo de outras cidades bem-sucedidas, transforme os antigos territórios de produção industrial em novos espaços de produção e consumo de conhecimento e inovação; - no plano habitacional, a mitigação de disparidades que prevalecem entre as ofertas de moradia, emprego, comércio e serviços, mediante a estruturação de novas centralidades e de tecidos urbanos de uso misto; - no plano da mobilidade, o apoio irrestrito ao desenvolvimento da rede intermodal de transportes, públicos e privados, de passageiros e de cargas; e - no plano da cidadania, a reconquista das margens do Tietê, com vistas ao restabelecimento de uma relação orgânica com o rio. Hidroanel Metropolitano de São Paulo

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O Hidroanel Metropolitano de São Paulo3 é uma rede de vias navegáveis composta pelos rios Tietê e Pinheiros, represas Billings e Taiaçupeba, além de um canal artificial ligando essas represas, totalizando 170km de hidrovias urbanas. O projeto desenvolvido pelo Grupo Metrópole Fluvial na FAU USP a partir de 2012 se baseia no conceito do uso múltiplo das águas, estabelecido na Política Nacional de Recursos Hídricos, que considera as águas um bem público e um recurso natural limitado, cujo uso deve ser racionalizado e diversificado de maneira a permitir seu acesso a todos. Esta Política prevê o transporte hidroviário na utilização integrada dos recursos hídricos, visando um desenvolvimento urbano sustentável. 2 As ideias abaixo relacionadas constituíram os princípios da proposta apresentada pelo URBEM –Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole em resposta ao chamamento público municipal de 2013, cuja equipe contou com a participação dos professores da FAUUSP Luis Antonio Jorge e Milton Braga. 3 Ver < http://www.metropolefluvial.fau.usp.br/hidroanel.php>, acesso 03/07/2017


Ao transformar os principais rios da cidade em hidrovias, e considerando também suas margens como espaço público principal da metrópole, o caráter público das águas de São Paulo é reforçado. Dessa forma, os rios urbanos se colocam como vias para transporte de cargas e passageiros, uso turístico e de lazer, além de contribuir para a regularização da macrodrenagem urbana. Criam-se, assim, áreas funcionais e lúdicas para a população. São múltiplas as razões para a implantação do Hidroanel Metropolitano. A mais importante delas é que os lugares que construirá e o rico programa que desenvolverá ensejarão as transformações urbanas mais contundentes que São Paulo poderá promover, constituindo-se, inclusive, como a grande obra para a realização das aspirações que começam a se condensar na proposta do Arco Tietê. Praça estação na Freguesia do Ó A praça estação e arredores proposta como uma das áreas de projeto do estúdio vertical se localiza num dos pontos mais emblemáticos do Arco Tietê, ponto de tangência entre dois dos focos dos estudos apresentados pela PMSP: a Área de Intervenção Urbana (AIU) Lapa e a AIU Apoio Norte. Na encosta que delimita a várzea do tietê ao norte, junto da Igreja da Nossa Senhora do Ó, um dos pontos mais conhecidos da zona norte de São Paulo, e junto de um linhão de transmissão de energia elétrica, a área atualmente faz parte de uma das muitas fraturas do tecido urbano de São Paulo, justamente originada pelo movimento topográfico e pela infraestrutura mal planejada. Nessa encosta é preciso então promover uma transposição da diferença de cotas existente e, sobretudo, promover a cidade compacta que São Paulo, como em qualquer lado, necessita aí ser: densa, mista e plural e feita de lugares marcantes capazes de constituírem referências que identifiquem os bairros e modulem a paisagem. O lugar da praça estação articula-se ao principal eixo da AIU Lapa previsto no PIU Arco Tietê. Transversal ao rio, esse eixo deverá se estender, na margem esquerda, dos arredores da Prefeitura Regional da Lapa, junto aos trilhos da CPTM, até a Igreja N.Sra. do Ó, já nos morros da margem direita, desenvolvendo-se no sul ao longo do Córrego do Curtume, transformado em parque fluvial linear, estendendo-se para o norte do Tietê através de uma nova ponte urbana e prosseguindo pela atual Rua Léo Ribeiro de Morães até atingir a encosta, onde a praça estação deverá promover a transposição de nível entre a várzea e o morro.

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Em relação a estrutura urbana local, encontra-se como cenário, na parte baixa junto à várzea do Tietê, um parcelamento e arruamento de origem industrial, justapondo grandes glebas, como o lote da Editora Abril, e vilas residenciais com viário estreito e lotes pequenos. Na porção alta do bairro está a praça da Igreja N.Sra. da Freguesia do Ó que estabelece uma centralidade no bairro e é um importante marco na paisagem. Ao longo da rua Antonieta Leitão, na frente de cima da praça estação, encontram-se empreendimentos imobiliários de mercado com tipologia de alta verticalização em lotes isolados e murados.

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Praça estação porque na sua frente voltada para a várzea, o PIU Arco Tietê prevê a construção do Apoio Norte, uma nova avenida paralela ao Tietê (a ser implantada no eixo do atual linhão) onde um feixe importante de modais de transporte circularão: corredor de ônibus, ciclovias e as pistas do tráfego viário geral. Assim, além de promover a transposição de cotas, a praça estação deverá integrar os modais locais das cotas altas da Freguesia do Ó com a oferta de transporte estrutural do Apoio Norte.


A proposta de abertura do eixo Freguesia-Lapa ofereceu assim uma oportunidade de desenho urbano não somente de infraestrutura de mobilidade e drenagem, mas também da mudança de usos e morfologia urbana que visa transformar antigas áreas industriais em bairros densos, mistos e plurais. Projetar uma das pontas deste novo eixo urbano, que articula infraestrutura e moradia, ofereceu também uma oportunidade de exercitar uma intervenção pontual articulada a uma reflexão e a estratégias de transformação mais ampla do tecido urbano da várzea do Tietê. Porto fluvial urbano no Jardim Helena O Departamento Hidroviário (DH), da Secretaria Estadual de Logística e Transporte, do Governo do Estado de São Paulo, está concluindo a construção da Eclusa da Penha (elevador de barcos), ao lado da Barragem Móvel da Penha, localizada à montante da foz do Córrego Cabuçu de Cima (córrego que divide os municípios de São Paulo e Guarulhos). Está será a segunda Eclusa Urbana do Brasil e a segunda eclusa da Hidrovia Urbana do Rio Tietê, na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos do Governo do Estado de São Paulo, está construindo o Parque Várzeas do Tietê, a montante do Parque Ecológico do Rio Tietê. O DAEE contratará as obras de dragagem para desassoreamento do Rio Tietê e reabertura do canal de navegação, a montante da Barragem Móvel e Eclusa da Penha, até a foz do Rio Taiaçupeba, na divisa dos municípios de Suzano e Mogi das Cruzes.

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A primeira fase de extensão da Hidrovia Urbana do Rio Tietê será a abertura do canal de navegação no trecho entre a Eclusa da Penha e a foz do Córrego Três Pontes, na divisa dos municípios de São Paulo, Itaquaquecetuba e Guarulhos. A construção da Eclusa da Penha e a reabertura do canal de navegação do Rio Tietê até Mogi das Cruzes fazem parte das obras do Sistema Hidroviário Metropolitano de São Paulo (Hidrovia Metropolitana ou Hidroanel), coordenadas pelo Departamento Hidroviário. O Porto Fluvial Urbano de Passageiros Jardim Helena - Parque Biacica estará localizado na margem esquerda do Rio Tietê, a jusante da foz dos córregos Lajeado e Itaim, entre a Estação Itaim Paulista da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Vila Any, bairro do Município de Guarulhos que está localizado na margem direita do Rio Tietê, dentro da várzea, isolado de Guarulhos pelo dique da Rodovia Airton Senna (antiga Rodovia dos Trabalhadores).

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O Porto Biacica estará localizado entre o canal do Rio Tietê (que neste trecho está com seu eixo na posição norte-sul, e tem largura aproximada de 20 metros) e a Rua Tietê, paralela ao canal (eixo nortesul), em faixa da orla fluvial urbana onde o DAEE construirá um trecho do Parque Várzeas do Tietê. Em relação ao Rio Tietê, o porto estará localizado na margem esquerda do Rio Tietê, a montante da foz do Córrego Lajeado, próximo do Parque da Fazenda Biacica (casarão do século 18, patrimônio histórico). Em relação a estrutura urbana dos bairros do distrito Jardim Helena, em São Miguel Paulista, o porto fluvial estará localizado em frente a um largo (praça) previsto na da extensão do eixo das ruas Erva do Sereno e Oliveira Freire (eixo leste-oeste, de aproximadamente 2,5 km, paralelo aos eixos da avenida Marechal Tito - antiga estrada São Paulo - Rio de Janeiro; da linha férrea da CPTM e do Rio Tietê), que atualmente não chega na Rua Tietê.


O largo da Rua Erva do Sereno é uma proposta de interligação do eixo leste oeste, formado pelas ruas Erva do Sereno e Oliveira Freire, com o eixo norte-sul da Rua Tietê. O largo Erva do Sereno estará voltado para o leste com a perspectiva da várzea (leito maior) e, com vista para o amanhecer refletido nas águas do Tietê. Entre o Rio e a Rua Tietê, em frente ao largo da Rua Erva do Sereno, estará localizado o Porto. A proposta de abertura da extensão da rua e abertura do largo abre uma frente para o antigo Espaço Cultural Pantanal - atual Instituto Alana. Portanto o novo largo poderá ser a praça do Espaço Cultural Pantanal e a praça do mercado do cais do Porto, com atividades similares, por exemplo, como a Praça Benedito Calixto, no bairro de Pinheiros, a praça do centro histórico da cidade de Embu das Artes, ou a praça da igreja de São Miguel Paulista (a praça do forró). A abertura da extensão da Rua Erva do Sereno e do Largo até a Rua Tietê, considera a reconstrução das moradias existentes no eixo, que serão localizadas ao longo do alinhamento (de frente) para o novo logradouro público. A reconstrução das moradias existentes e a construção de novas moradias, em renques de casas urbanas, com lojas no pavimento térreo e casas nos pavimentos superiores, podem contribuir, para a qualidade do espaço social e urbano da nova praçaporto do rio. O lado oeste do eixo formado pelas ruas Erva do Sereno e Oliveira freire começa na ponte sobre o Córrego Itaquera, em frente ao pavilhão industrial (desativado) da metalúrgica Votorantim Metais. O Grupo de Pesquisa Metrópole Fluvial (do LabProj da FAU-USP) propõe que este pavilhão seja reutilizado para implementação do “Estaleiro-Escola” (construção naval em metal, similar ao Senai construção naval). O grupo de pesquisa também propõe que o antigo clube dos trabalhadores da indústria Nitroquímica, localizado na margem esquerda da foz do Córrego Itaquera no Rio Tietê, seja transformado em Parque Fluvial Urbano da Foz do Itaquera.

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QUADRO DE DISCIPLINAS DE PROJETO

1º semestre

2 º ano

3 º ano

4 º ano

Introdução ao projeto Infraestrutura

Habitação

Estúdio único

Individual

Habitação

Equipamentos

Estúdio único

Individual

Optativas

Optativas

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1 º ano

2º semestre


Não é preciso ocupar espaço numa publicação de arquitetura para falar sobre a importância de integrar a prática de projeto com um raciocínio construtivo. Vale mais a pena tentar explicar porque é tão difícil esta integração acontecer quando a arquitetura é exercitada dentro de um curso universitário. Minha hipótese, para ser breve, tem a ver com a especialização que está na base da produção acadêmica. Um professor universitário produz mais quando pesquisa objetos cada vez mais específicos (ou, no caso de uma faculdade privada, quando faz cada vez mais o que está especificado no contrato de trabalho). Nesta situação, ele precisa contar com uma esperança racional (mas um tanto autoindulgente) de que “o aluno vai saber integrar o conteúdo desta aula, e de todas as aulas, por si mesmo”. Talvez, mas não na FAU.

integração disciplinas AUT + AUP Prof. José Baravelli

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Acontece aqui algo parecido com o que Galileu Galilei chamava de “fraqueza dos gigantes”: num corpo humano que se agiganta, a massa cresce em três dimensões, mas as seções dos ossos, em duas. A estrutura deixa de suportar o peso de um corpo enorme da mesma forma que a capacidade dos alunos da FAU em lidar com liberdade com os conteúdos de ensino é comprometida pela carga horária e, paradoxalmente, pela profundidade cada vez maior das aulas em que estes conteúdos são ensinados. Quando eu estudava no Estúdio 1, sentava ao lado de uma pichação que dizia: “ao invés de arquitetura, faço entregas”. Era um recado certeiro. A integração de conteúdos precisa ser uma responsabilidade de professores e esta consciência esteve por trás da iniciativa que ocorreu neste semestre entre “Projeto 1” e “Construção 3” (AUT0186). A ênfase desta última disciplina são processos construtivos tal como são regulados por normas e realizados pelo mercado (então não são processos coincidentes). Seu objeto de estudo é um canteiro de obras real, livremente escolhido por alunos organizados em grupo, mas o produto final não se estendia a uma prática de projeto, estava limitado a um seminário e um relatório. Ao mesmo tempo, a quase totalidade de seus alunos cursa no mesmo semestre (e no mesmo dia, já que as aulas acontecem segunda-feira de manhã) a primeira disciplina da sequência obrigatória de projeto, onde também se organizam em grupos. Já se vê que a mera organização destes grupos, de forma que tivessem os mesmos integrantes nas duas disciplinas, teria um efeito pedagógico relevante, sem que mais nada precisasse ser feito pelos professores. É bom que se diga que esta organização nunca aconteceu antes porque demanda o esforço de alterar a distribuição de matrículas entre turmas de diferentes docentes, disciplinas e departamentos. Neste semestre, quem quebrou esta inércia institucional foi Antonio Carlos Barossi.


O compartilhamento de grupos que ele realizou permitiu até mesmo um exercício comum entre Projeto 1 e Construção 3: um memorial que tratasse de forma equivalente construção e projeto. Acabei de corrigir estes memoriais e, na conclusão de um deles, li o seguinte: “Após o questionamento feito pelos docentes da disciplina AUT0186, percebemos a importância de refletir cuidadosamente acerca dos materiais e escolher de acordo com a finalidade e programa do projeto (...) Assim, chegamos em edifícios muito mais coerentes com a realidade (na questão de logística e operação de canteiro e construção) e mais bem definidos para a execução precisa que a obra exige. Este memorial descritivo de projeto do porto fluvial de passageiros é um ótimo exercício de entendimento dos processos que cada material exige e de suas vantagens e desvantagens. Ao mesmo tempo que utiliza os ensinamentos absorvidos em sala, foge do ordinário de “aula-prova”, e traz um aprendizado que, na visão do grupo, não seria atingido com simples leituras. A necessidade de executar o memorial veio à nossa mente durante os momentos de projeto em estúdio e impedia decisões precipitadas e desleixadas, tornando o projeto mais conciso e bem definido. Como grupo, recomendamos a realização desse exercício conjunto entre as disciplinas de Projeto I e Construção do Edifício III para as turmas seguintes”. Eu sempre acho que é preciso levar em consideração o que os alunos dizem das aulas que assistem.

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A monitoria das disciplinas AUP0156 e AUP0160 contou com a participação de nove estudantes da graduação. Cinco deles no projeto referente à infraestrutura e quatro monitores no projeto de habitação. Estar no processo de graduação e, ao mesmo tempo, acompanhar as atividades de disciplinas que já realizamos, nos ajuda a olhar para a prática projetual de forma diferente, além de aprender com as questões colocadas pelos estudantes e com as orientações dos professores. Orientações

Entregas A avaliação se deu em duas entregas, quando os estudantes, professores e monitores ( PAE e de graduação ) se reuniram nos estúdios para realizar as exposições e para comentar os projetos apresentados. Percebemos a importância de promover estas discussões conjuntas, aproveitando o espaço dos estúdios: as pranchas dispostas nas empenas convidam o estudante a olhar tanto para o seu próprio trabalho quanto para o de seus colegas, avaliando as idiossincrasias de cada um. Organização da publicação A publicação das disciplinas de projeto foi pensada de modo a ser uma compilação de elementos-chave dos processos projetuais de cada estudante e dos acontecimentos do início do semestre. A escolha de um modelo de página por estudante teve como intenção mostrar esquemática e sinteticamente cada projeto, o que resultou num produto final que serve de registro contextual do Estúdio Tietê.

monitoria graduação aup0156 Cássio Yugo Abuno Felipe Suzuki Ursini Leila de Lacerda Pankoski Luiza Fujiara Guerino Victor Eduardo Moreira de Oliveira aup0160 Gabriel Hirata Laura Castellari Affonso Luiz Filipe Rampazio Priscila Anderson Oliveira 17

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As orientações junto aos professores das disciplinas foram muito produtivas, servindo também de aprendizado para nós. Conversas, trocas de referências e, além disso, o acompanhamento do processo de cada estudante nos ajudaram a desenvolver um posicionamento crítico. Assim, gradualmente o diálogo se tornou mais fácil e acessível. Seguindo os parâmetros traçados pelo Estúdio Pestana em 2016, a atividade de monitoria estabelece um intermédio entre estudantes e professores e propõe, ao longo do semestre, atividades cuja intenção é fortalecer o debate entre os atores.


Inserido dentro do Programa de Pós-graduação da FAU-USP, o PAE, Programa de aperfeiçoamento de Ensino, é um recurso disponível aos alunos de Mestrado e Doutorado o qual auxilia na formação acadêmica e subsidia seus participantes a tomar contato e aprimorar seus conhecimentos sobre o ensino do projeto de arquitetura de forma rica e diversa. É uma oportunidade para os alunos da pós-graduação de conhecerem a prática pedagógica no contexto do ensino das disciplinas do curso.

estágio PAE aup0156 Luísa Gonçalves Oliver De Luccia Valério Pietraroia

aup0160 Adriana Rodrigues Lima Gustavo Massimino Marina Panzoldo Canhadas 18

Nas disciplinas de projeto de arquitetura, o estágio possibilita o acompanhamento das aulas nos estúdios da FAU. O estúdio de projeto torna-se um espaço de convivência dos diversos grupos e de seus projetos em andamento, os monitores PAE acompanham os professores supervisores nos atendimentos aos grupos de projeto dos alunos, sendo então uma experiência única de aprender com o professor, vivenciando o seu conhecimento e experiência projetual, através da discussão das ideias de projeto com os alunos. Aprender também com os alunos, por meio de suas ideias, dúvidas, e objetivos a serem alcançados. O estúdio permite acompanhar o desenvolvimento simultâneo dos diferentes projetos, acompanhados pelos professores com os respectivos grupos de alunos, dando ao estagiário a oportunidade de perceber a diversidade de ´caminhos` pedagógicos e posturas dentro da lógica projetual, que permeiam o ensino da arquitetura. Há muito a FAU assumiu que ensinar e aprender Projeto deve estar muito mais próximo da prática do que das disciplinas estruturadas por aulas expositivas e teóricas. Nesse sentido, o Estúdio Tietê teve o mérito de apresentar aos alunos o processo de trabalho como responsável pelo Projeto. A organização do calendário de atendimentos e de entregas intermediárias trouxe clareza na compreensão do aprofundamento do projeto durante o processo. A experiência de como fazer, de como buscar as informações, de como avaliar as respostas, de como buscar soluções e de como apresentar as propostas foram tão importantes quanto o produto de cada entrega. Assim, pode-se considerar que as equipes puderam compreender o Projeto enquanto processo, sempre dentro de uma perspectiva da troca de opiniões entre os professores, estagiários, monitores e as próprias equipes. As aulas de Projeto de Arquitetura são um espaço para discussão das ideias entre alunos e professores com a liberdade que só a Universidade propicia.

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A disciplina AUP0156 tem como tema Infraestrutura / Arquitetura do Lugar / Transposições, e nesse semestre apresentou o programa da estação de parada (terrestre e fluvial) e transposição. O terreno no Jardim Helena era mais plano e demandou dos alunos um aprofundamento a respeito do sistema de transporte fluvial, além da conexão a uma transformação maior proposta para terrenos adjacentes. Já terreno na Freguesia do Ó apresentava o desafio da transposição, com soluções diversas e muito ricas através de diversos dispositivos que atendessem à proposta, fossem mecânicos, como elevadores, escadas rolantes e furniculares, ou físicos, como escadarias e rampas. É importante ressaltar que a arquitetura da infraestrutura se trata da primeira disciplina de projeto do curso de Arquitetura e Urbanismo, e, por ter sua ênfase no desenho do solo e na organização espacial de fluxos urbanos, desenvolve no aluno de forma intensa essa percepção, antes de entrar no projeto da edificação especificamente. É uma abordagem central na proposta da FAUUSP, minimizando no projeto o aspecto de objeto arquitetônico isolado do entorno e costurando as disciplinas do desenho urbano e arquitetônico. O Projeto de Arquitetura segue em duas disciplinas de habitação e uma última obrigatória de equipamentos públicos.


No caso da disciplina AUP0160, onde o tema é a Habitação, a experiência sobre o desenvolvimento do Projeto de Arquitetura se dá em dois momentos. Primeiro no entendimento da relação que o objeto, edifício, estabelece com seu entorno e a cidade e em um segundo momento no aprofundamento das questões relativas a estrutura, instalações e os detalhamentos pertinentes, que por fim tem reflexos na composição de sua expressão arquitetônica. A experiência como estagiário PAE propicia o contato com Professores, os quais tem larga experiência na abordagem não somente das questões relativas ao conteúdo projeto, mas também da forma com que esse conteúdo é discutido. Nesse sentido foi possível vivenciar de maneira muito prazerosa algumas experiências onde a abordagem feita pelos professores pôde conduzir os alunos à um processo de pesquisa sobre o projeto de arquitetura, através de suas diversas interfaces; seja a materialidade, os sistemas construtivos, a intenção plástica, criando a oportunidade da consolidação do conhecimento sobre o fazer arquitetura o qual é feito por um continuo processo de pesquisa, que não em encerra com a conclusão de um projeto. Este processo continua por toda sua vida profissional, onde cada trabalho irá colaborar com o próximo, como camadas que se sobrepõe em um desenho para a construção de um todo, nesse caso o saber projetar arquitetura.

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Exercício de projeto l AUP0160 “O desenho é uma forma de comunicar-se consigo mesmo ou com os outros. Para o arquiteto, entre outras coisas, também é uma ferramenta de trabalho, um modo de aprender, compreender, comunicar, transformar; uma forma de projetar”. Álvaro Siza (FRENCH, 2009: p.9) A Oficina de projeto investiga projetos atentos as premissas e valores que lhe motivam e ao modo como delineia as paisagens através da materialidade arquitetônica. Em 2017 selecionamos 10 projetos segundo dois critérios fundamentais: realizado para território brasileiro, a partir de 2010. Dentre eles incluem-se projetos para concurso, de modo a compartilhar em nosso debate também modos de apresentação das propostas e permitir usufruir de diferentes propostas para uma mesma situação.

oficina de habitação Prof. Dr. Álvaro Puntoni Prof. Dr. César Shundi Prof. Dra. Helena Ayoub Prof. Dra. Marta Bogéa

Os projetos estudados foram: Concurso CODHAB Sol Nascente (Hector Viglieca, Menção, 2017); Concurso CODHAB Sobradinho (SIAA, Menção, 2016) e (Republica e Marcozero, Menção, 2016); Concurso UNIFESP Osasco ( H+F, primeiro colocado 2015), (Grupo Sp e Sergio Matera, segundo colocado, 2015); (AR arquitetos, terceiro colocado, 2015); Concurso UNIFESP SJ dos Campos (Arquitetos Associados, primeiro colocado, 2015); Projeto em desenvolvimento Urbanização de Santo Onofre (Barossi Nakamura, Taboão da Serra 2010); Projeto parcialmente construído Urbanização da Favela do Sapé (Base Urbana e Jorge Pessoa, São Paulo 2014); Projeto construído COHAB Pedro Fracchini (BACCO, São Paulo 2012). O exercício propõe identificar, através de diagramas e desenhos, os ítens que seguem em atenção aos aspectos que serão abordados durante o desenvolvimento dos projetos dos estudantes: A. Edifício _ Cidade: implantação e acessos; áreas livres/áreas pavimentadas; equipamentos (reservatórios, máquinas, medidores); Identificar programa no térreo; Fechamento e aberturas, sistemas de caixilhos e proteções.

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B. Conjunto edificado _ Usos coletivos: Identificar volumetria(s) geral do(s) edifício(s), cheios e vazios, varandas e sua materialidade; Circulação coletiva vertical e horizontal e articulação das unidades; equipamentos comuns (programático e técnicos) ; estrutura e modulação estrutural (em planta e corte, colunas, pilares, apoios, lajes, vigas, e suas dimensões); verificar fechamento do edifício, vedos, caixilhos, brises, venezianas, etc.

estúdio tietê aup0156 + aup0160

C. Unidade (s): tipologia(s) – identificar modulação ; acesso e articulação entre os cômodos, circulação interna; mobiliário: layout e equipamentos nas áreas molhadas; identificar. prumadas (instalações) e estrutura nas unidades; reconhecer vedos, aberturas, sistemas de caixilhos e proteção e suas modulações.


A oficina de habitação aconteceu durante duas aulas após a entrega do estudo preliminar. Os alunos foram divididos em equipes para analisarem projetos específicos através de alguns critérios estabelecidos pelos professores. No primeiro dia da atividade, os alunos trabalharam em equipes elaborando diagramas de análise dos projetos e no segundo, apresentaram coletivamente, seguido de comentários dos professores.

oficina habitação DIA 1

oficina habitação DIA 2

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O seminário teve como objetivo a discussão dos projetos dos alunos, em estágio intermediário, pelos professores da disciplina, convidados, alunos e monitores. Foi realizado no meio do semestre, a partir dos projetos já com algumas definições de partido, mas ainda em processo de desenvolvimento, antes da entrega final. Isso permitiu avaliar seu desenvolvimento e apontar para novas direções ou apenas consolidar a visão dos alunos sobre o projeto de arquitetura. Segundo o arquiteto convidado Daniel Corsi: “é um momento de diálogo, não conclusivo, um momento de reflexão....de exposição das ideias, da diversidade de interpretações sobre a questão. O que é pensar a arquitetura em um trabalho em grupo, da troca de ideias... os impasses, as dúvidas, a liberdade, fazendo escolhas e elegendo o que é importante para nós [...] você precisa reconhecer naquilo que você propõe, o que é primordial, saber hierarquizar.”

seminário intermediário

Para as discussões em sala, as turmas das disciplinas AUP0156 (Infraestrutura) foram distribuídas de acordo com o terreno do projeto, Jardim Helena ou Freguesia do Ó. No caso da AUP0160 (Habitação) as equipes não foram distribuídas por área, essa distribuição foi feita apenas na exposição. Nas salas os convidados debateram tanto sobre o Jardim Helena, quanto a Freguesia do Ó. Esse registro do seminário acompanha algumas das falas e discussões a respeito tanto dos trabalhos dos alunos quanto do tema em geral da disciplina. Diferentes aspectos da disciplina de projeto foram abordados de diferentes pontos de vista. Multiplicidade de opiniões, que objetivaram contribuir com a forma/modos de conhecer, mais que confirmar um conhecimento já afirmado e estabelecido. A citação de Flavio Motta pelo professor e arquiteto Álvaro Puntoni define o enfoque do seminário: ´Arquitetura não é forma de conhecimento, é uma forma de conhecer`.

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A questão colocada, também por Puntoni: ´De que forma podemos levar adiante essas questões (do seminário) nos projetos?`. Define a importância, do seminário ser intermediário no período de desenvolvimento dos projetos pelos alunos. Estabelece também, a importância da relação entre a discussão teórica, não apenas acadêmica, mas também de ideias, e experiências de vida, no desenvolvimento de um projeto arquitetônico. Muitas foram as contribuições que vieram à tona no encadeamento de pensamentos e palavras, visando ao objetivo de contribuir com a ´forma de conhecer` arquitetural. Uma vivência de muita importância no ´tempo de nossas vidas`, como Puntoni ressaltou: ´Qual o tempo do trabalho do arquiteto? É o tempo de uma vida`.

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O entendimento do projeto de arquitetura dá-se através das escolhas feitas pelo arquiteto e a partir destas, que se configura o objeto, seja ele um edifício ou a cidade em última instância. As premissas podem ser respeitadas ou rompidas e as maquetes executadas são a expressão destas ideias, onde as diferenças e semelhanças entre as equipes constituem esses olhares diversos sobre mesmo território, conferindo riqueza ao conjunto dos trabalhos. Participante da discussão nesta sala o Prof. Ângelo Bucci pondera sobre essa questão da diversidade e os olhares sobre o projeto de arquitetura: “Quero falar duas coisas, uma é que eu estava numa escola que no semestre tem 10 alunos [...] às vezes com dois professores, como é bacana ter tempo pra conversar. Mas ao mesmo tempo ter 300 alunos numa exposição, é um privilégio, um luxo, ter uma produção com uma riqueza enorme, vocês poderem serem tantos. A escola não é a relação de aluno professor, mas é a relação de todo mundo junto.” A condição das disciplinas AUP0156 e AUP0160 através de seus objetos, Infraestrutura e Habitação, respectivamente, tiveram a oportunidade de trabalhar em consonância, fosse na escolha do site a ser desenvolvido, Jardim Helena ou Freguesia do Ó, fosse na complementariedade das proposições, onde o intercâmbio entre os alunos das diferentes salas


poderiam auxiliar no desenvolvimento de seus trabalhos. Em última análise ambas as disciplinas terminam por desenhar a cidade. No âmbito do Projeto de Arquitetura da Infraestrutura, os projetos foram comentados sob os aspectos da apresentação, das soluções adotadas e do tema. O arquiteto e professor convidado Martin Curullon sugere que a prancha seja organizada como uma narrativa, e ressaltou a importância de tornar claras as intenções do projeto, explicitando o que é proposto como projeto. Em relação à maquete, em todos os casos surgiu a demanda de incluir parte do entorno no modelo, afinal o tema da disciplina compreende a compreensão do projeto para além dos limites do lote, relacionando-se ao entorno. Como ressaltou o professor Barossi, “a arquitetura precisa de um lugar, e esse é o tema do projeto de infraestrutura”, ou seja, é necessário “sair do lote para incluir a área de influência que o olhar demanda para resolver o projeto”. Esse entendimento sobre o projeto de arquitetura, a riqueza na interpretação através dos olhares de cada arquiteto é o que gera o valor e qualifica a diversidade das propostas apresentadas. Mas a representação destas propostas é fundamental para que suas ideias sejam coerentes e entendidas de forma clara. Também convidado para os seminários, o Prof. Baravelli, enfatiza dois aspectos que devem ser valorizados pelos alunos no desenvolvimento do projeto de arquitetura. Um trata da questão do entendimento sobre o local; “O Barossi insistia muito que a representação tem que ir até o vizinho, é uma questão de recorte.” E o outro aspectos e da confluência das disciplinas, o qual dá sentido e potencializa o processo de aprendizado fazendo com que os conhecimentos possam se comunicar nas diversas disciplinas que constroem a arquitetura e que devem ser valorizados; “[...] esse esforço enorme que é a congruência com a disciplina de projeto. É um absurdo as disciplinas estarem separadas, a única possibilidade de uma disciplina de tecnologia da construção fazer sentido é dela ser confluente com a disciplina de projeto. O esforço de integração da disciplina foi pelo memorial construtivo [...] vocês entregam um memorial de construção da tecnologia como subsidio de projeto.” A professora de construção Fabiana Lopes de Oliveira destacou a importância de considerar projeto e estrutura em conjunto, pensando um “projeto da construção”, que incorpora problemas de projeto mas também de obra: “Um dos meus ídolos, que acredito que seja de muitos de vocês também, é o Lelé. Tive a honra de conhecê-lo e ele falou uma vez uma frase que eu vou simplificar aqui: ‘ninguém pode desenhar aquilo que não sabe como se faz’. Acho que isso vai muito de encontro com a parceria que estamos tentando fazer junto com Projeto”.

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Para Martin Curullon, nesse projeto, arquitetura e infraestrutura podem ser pensados em conjunto, podendo irrigar o espaço da cidade. As disciplinas podem ser contaminas entre si, agregando usos às infraestruturas que não suas demandas originais: “Os projetos de infraestrutura normalmente são estruturas que tem uma forma e uma intervenção física no espaço, mas são desenhados para uma função específica. Uma infraestrutura é bonita quando ela é muito eficiente. Já a arquitetura tem outras lógicas, que não necessariamente a da eficiência. A gente trabalha com programas múltiplos, quando, em geral, a infraestrutura tende a ser mais específica. Temos mais liberdade na manipulação formal e as vezes nem é tão eficiente aquilo que estamos projetando como arquitetos[...]. A ideia de misturar essas duas práticas é contaminar a infraestrutura dessa possibilidade de anexar programas que não são específicos daquela infraestrutura [...] ter mais liberdade, mais generosidade, coisas que normalmente a infraestrutura não tem,

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A professora de construção Sheila Watanabe levantou a questão dos elementos construtivos, telhados, coberturas divisórias, e no geral, também foi citada a questão do escoamento das águas, pela relação intrínseca dos projetos com o terreno. Essa relação é uma questão chave para a disciplina e permeia o tema da concepção e construção do terreno, mas também sua dimensão simbólica.


e que poderiam acrescentar possibilidades de encontro, de fricção, de conflito. Do mesmo modo a arquitetura pode usar, como muitos de vocês usaram, elementos próprios da eficiência da infraestrutura para construir um edifício que tenha uma função que não seja só a de transpor”. A Prof. Marina Grinover, cita seus professores ao ressaltar os aspectos que o projeto de arquitetura engloba em suas várias escalas. “Eu me lembro dos professores dizendo; A infraestrutura é o primeiro elemento que constitui cidade, fazer a calha da rua, que num espaço que pertence a todos, é o primeiro raciocínio pra pensar a cidade. Colocar os alunos na barca da infraestrutura, que é um grande monstro tecnológico, é ao mesmo tempo pra dizer que é preciso grande responsabilidade técnica, mas ao mesmo tempo pensar em coisas simples, para qualificar um local auto construído. [...] colocar vocês alunos para pensar o problema da cidade, porque pensar em qualquer elemento construído é pensar a cidade.”

exposição entrega intermediária

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A reflexão sobre a cidade, sua constituição, a formação da paisagem urbana, são aspectos que nesse momento do trabalho são preocupações que os alunos precisam estar atentos, pois é através da sua leitura do lugar, que as condicionantes físicas, as demandas e as premissas do projeto definirão seu resultado, suas intenções. Estas as quais Daniel Corsi entende que; “...vão além das necessidades, das respostas pragmáticas, há outras que superam a premissa. Isso pode ser a base para que outras coisas aconteçam [...] será a condição onde a cidade irá acontecer, nos outros espaços, vazios, visuais, programas extras. O que é mais interessante é aquilo que não é programado, se apresenta como um lugar que será apropriado [...] dando sentido mais coerente para cada um.” Esse é o desafio do Projeto de Infraestrutura, sobretudo na realidade brasileira em que as infraestruturas são muitas vezes precárias. Mas entende-las como parte do espaço urbano e público é fundamental para pensar esse tipo de projeto, como explicou o professor Milton Braga: “a cidade brasileira e a cidade latino-americana não fez ainda a infraestrutura, não é nem que a gente precise ressignificar, a gente precisa fazer. Na periferia de São Paulo só tem casa, não tem sarjeta, não tem calçada, asfalto, iluminação pública. E uma coisa que logo de cara a gente tem que perceber é que todo espaço público é construído de infraestruturas [...]. A sarjeta é parte da rede de drenagem, [...] a calçada é parte da rede intermodal de transportes. O problema é que muitas vezes as infraestruturas são feitas sem serem consideradas espaços públicos. [...] O Rem Koolhaas destaca que o que mais permanece na cidade são os traçados: as ruas dificilmente desaparecem. E o que nós estamos fazendo agora é um traçado. Se a escada sobre assim ou assado, ela provavelmente ficará lá muito tempo. O nosso real é um real de quinhentos anos no caso de uma praça. Talvez quinhentos anos seja um exagero, mas cem anos. Mas não será de cem anos a duração de uma praça se ela for mal pensada. [...] Às vezes me preocupa quando vejo uma praça tratada muito como edifício, uma construção mais frágil, menos duradoura, que talvez não resista a esses anos todos”. Questionado por um aluno sobre a escolha do tema da Infraestrutura Urbana para a primeira disciplina de projeto, o professor Alexandre Delijaicov ressalta que, “infelizmente, devido à nossa fragilidade institucional, 2/3 de todos os tecidos urbanos de todas as cidades do brasil são autoconstrução, ou estão em áreas sujeitas à inundação, ou estão em áreas sujeitas à deslizamentos. 2/3 das cidades são autoconstruídas com o esforço descomunal das pessoas que trabalham o dia inteiro, ficam no mínimo 5 horas no transporte público, para depois ir dormir a 1h30 da manhã, para no final de semana junto com seus vizinhos construir sua casa. [...] É necessária uma perspectiva de formação do caráter do ser humano. Por que infraestrutura? Porque está no âmbito das infraestruturas das mentalidades e infraestruturas do imaginário. Temos que conversar claramente sobre o que de fato é importante como alicerce ético da dimensão humanista, social,


pública e coletiva, entender a importância da conquista coletiva do bem-estar social, individual, dentro de uma estrutura ambiental urbana com qualidade. E para termos estrutura ambiental urbana com qualidade, ou seja, uma natureza construída, é necessário um estado de consciência da nossa própria existência. Temos que montar uma ligação entre alicerce ético, estrutura técnica e um abrigo poético da existência coletiva, entendendo a importância da água. [...] Trabalhar com uma tríade temática: infraestrutura urbana, lugar e transposições, é apenas um pretexto para a gente conversar a respeito de coisas que são importantes para nós. [...] É uma felicidade que a FAU conseguiu organizar os três estúdios básicos, que são disciplinas obrigatórias, como três programas de arquitetura pública, começando com infraestrutura urbana, depois equipamentos públicos e habitação de interesse social.” No âmbito do Projeto de Arquitetura de Habitação, os projetos foram comentados sob os aspectos dos sistemas construtivos, do programa e das especificidades de cada área. O professor convidado José Lira afirma, depois de elogiar o diálogo pedagógico entre as disciplinas, sobre o tema da Habitação de interesse social no Brasil: “Habitação social é um dilema universal: quantidade e qualidade. Existe um contraste entre a produção do BNH e a produção dos IAPs entre 1930 e 1964. Há muito a ser conquistado neste momento de síntese de propostas para a cidade real. Propor e imaginar usos comuns capazes de responder às demandas reais, no caso do Jardim Helena, subúrbios orientais como menciona Aroldo de Azevedo. É preciso avançar na relação entre o comércio e habitação. Incorporar nas tipologias – dinâmicas residenciais familiares – a reconstrução, adaptação, expansão como parte do cotidiano. Usufruir dos térreos na otimização das circulações verticais – os chãos da cidade. Que lugar é esse entre a vida lá fora e aqui dentro?”. Participante da mesma sala, a arquiteta convidada Lua Nitsche afirmou que é preciso subverter essa ordem das cidades construídas através dos incorporadores: “Tenham cuidado com o sistema construtivo. Alvenaria estrutural em projeto de habitação social é triste. Para qualificar as unidades habitacionais é necessário criar espaços mais amplos, flexíveis, com a possibilidade de vários usos em um único ambiente. Viver de uma forma mais aberta.”

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Quanto ao programa, a professora Marta Bogéa refletiu sobre o possível e o verossímil, alertando os alunos para avançarem com liberdade rigorosa e se perguntando “o que é o mínimo desejável?”. O professor César Shundi comentou sobre a relação do edifício com a cidade e a construção do espaço urbano. O exercício de projeto como experimentação, e propôs às equipes uma maquete por semana.

Finalizando com as palavras de Daniel Corsi: “[...] não existe uma resposta só. Procurem a postura de vocês.” Os trabalhos dos alunos ficaram em exposição do lado de fora dos estúdios (no corredor) durante a semana do seminário intermediário, entre os dias 22 e 26 de maio de 2017, promovendo a integração entre alunos e professores das disciplinas específicas (AUP0156 e AUP0160) e os demais alunos e professores da FAU.

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As possibilidades dadas no desenvolvimento dos trabalhos tais como a escolha dos terrenos, da confluência das disciplinas, da variedade e diversidade de olhares dos alunos para com a construção da paisagem só reforça e reafirma a qualidade do processo de desenvolvimento do trabalho até então, na busca de respostas as questões da precariedade, habitacional ou de infraestrutura, no jardim Helena ou na Freguesia do Ó, onde o projeto de arquitetura não é uma atividade que se encerra esse processo, mas sim uma atividade meio para as demandas da sociedade.


freguesia do ó

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inserção do bairro freguesia do ó (em destaque) no contexto metropolitano: (1) rio tietê; (2) rio pinheiros; (3) barragem da penha

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5km


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3 4

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inserção do local de projeto (1), no bairro freguesia do ó: (2) rio tietê; (3) linha 07 CPTM; (4) estação lapa; (5) estação água branca; (6) igreja nossa senhora do ó

local de projeto: (1) av. apoio norte (em projeto); (2) terreno para transposição (AUP0156); (3) terrenos para habitação (AUP0160); (4) igreja nossa senhora do ó

500m

50m

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4

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3

3

3

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TEMA DA DISCIPLINA A ênfase é INFRAESTRUTURA / ARQUITETURA DO LUGAR / TRANSPOSIÇÕES a partir do tema que tem sido adotado a esse propósito no ESTÚDIO 1: INFRAESTRUTURA URBANA JUSTIFICATIVA AMBITO DO GRUPO DE DISCIPLINAS DE PROJETO DE EDIFICAÇÕES: O ensino de projeto de edificações na FAUUSP que se tem praticado nos últimos anos nos estúdios traz uma estrutura subjacente com ênfases específicas, a saber: ESTÚDIO INFRAESTRUTURA / ARQUITETURA DO LUGAR / TRANSPOSIÇÕES

AUP0156 infraestrutura

ESTÚDIO HABITAÇÃO / ARQUITETURA DA CONSTRUÇÃO / MODULAÇÕES

tema, justificativa, objeto e objetivos

A proposta do Estúdio de Infraestrutura_2017 está inserida nesse contexto.

ESTÚDIO EQUIPAMENTOS PROGRAMA / TRANSIÇÕES

PÚBLICOS

/

ARQUITETURA

DO

AMBITO ESPECÍFICO: 01. Organizar junto aos alunos uma reflexão em torno do tema da Infraestrutura e do lugar. 02. Apresentar um repertório de projetos e obras que alimentem a discussão em torno do objeto de estudo. 03. Promover o estudo de obras existentes na cidade de São Paulo, por meio de aulas e visitas programadas, quando possível.

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04. Promover a prática do projeto com a elaboração de exercícios ligados à questão do lugar e sua inserção na cidade, em diversas escalas.

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05. Aprofundar o exercício do projeto com ênfase nas questões de implantação, terraplenagem, estrutura, vedações, cobertura, ambiente, economia e organização do tempo do projeto. (Negrito: conteúdos de AUT0186)


OBJETO DE ESTUDO Porto Fluvial Urbano de Passageiros da Hidrovia Urbana do Rio Tietê, localizado entre o Rio Tietê e a Rua Tietê, na faixa da orla fluvial urbana onde será construído o Parque Várzeas do Rio Tietê, a jusante da foz do Córrego Lajeado, junto ao Parque da Fazenda Biacica, no distrito do Jardim Helena, Subprefeitura de São Miguel Paulista, Cidade de São Paulo. Transposição de Passageiros do desnível entre a rua Bruno Bertucci, o Apoio Norte (nova avenida de caráter regional prevista pelo Projeto de Intervenção Urbana Arco Tietê) e Rua Antonieta Leitão, localizados no Bairro da Freguesia Ó, Subprefeitura da Freguesia do Ó, Cidade de São Paulo. OBJETIVO Elaborar a concepção e o estudo preliminar de arquitetura das edificações da “Transposição em Desnível Urbano de Passageiros da Freguesia do Ó” a partir do Projeto de Lei do PIU Arco Tietê. MOTIVO “O Projeto de Intervenção Urbana do Arco Tietê - PIUACT é uma proposta que tem por objetivo instituir as estratégias para o desenvolvimento e reestruturação urbana da planície fluvial do Rio Tietê, a partir da visão de cidade estabelecida pelo Plano Diretor Estratégico - PDE, de forma planejada e equilibrada. Resultado de esforços de diversas Secretarias da Prefeitura do Município de São Paulo na gestão de 2013 a 2016, coordenados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SMDU e realizados pela SP-Urbanismo, foi desenvolvido a partir do entendimento que a planície se caracteriza, para além do rio, pela existência de vias estruturais, sistema ferroviário e rodovias que articulam diferentes municípios da região metropolitana de São Paulo. Território onde se verificam processos de transformação econômica e de padrões de uso e ocupação do solo, com a necessidade de equilíbrio na relação entre emprego e moradia.

Estas áreas configuram eixos temáticos: duas centralidades (Centro Histórico e Lapa; e um eixo de estruturação, o Apoio Norte, uma nova avenida regional de apoio à avenida marginal Tietê, do lado da Zona Norte da cidade de São Paulo. O apoio Norte atravessa toda região no sentido leste-oeste e estabelece um novo eixo de urbanidade para a cidade. A Freguesia do Ó recebe um conjunto de infraestruturas, entre elas a transposição do desnível junto a Igreja Matriz e a Rua da Balsa, onde localizamos a transposição, objeto desta disciplina. Texto extraído do documento de argumento do PIUACT. In: Projeto de Intervenção Urbana Arco Tietê, Projeto de Lei 581/2016. Prefeitura de São Paulo, SPUrbanismo ver:http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wpcontent/uploads/2016/10/act_ compressed_2017-01-03.pdf

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O PIUACT traz propostas urbanísticas, econômicas, sociais e ambientais, articuladas para o desenvolvimento da região, apresentando um programa de intervenções e parâmetros urbanísticos específicos, além de propostas econômico-financeiras e de gestão democrática que viabilizem sua implantação. Projeto que fora desenvolvido para ser aplicado em diferentes escalas territoriais, desde estudos para a transformação de grandes setores até para a implantação de pequenos projetos estratégicos. Traz consigo três recortes territoriais, que respeitam suas características ambientais especificas, mas que se articulam em sistemas de infraestrutura e padrões de ocupação coesos ao processo de desenvolvimento urbano e econômico. As Áreas de Intervenção Urbana - AIU, como são chamados estes recortes, configuram uma oportunidade de transformação e de ação coordenada entre as diversas agendas setoriais da cidade sobre uma mesma região.”1


PRESSUPOSTOS DE PROJETOS PARA O LUGAR A transposição de desnível na Freguesia do Ó fica localizada ao final do novo eixo de conexão urbana projetado para ligar a Freguesia à Lapa e corta transversalmente o Apoio Norte projetado no PIUACT. Este eixo começa, na margem esquerda do rio Tietê, junto ao centro da Lapa e aos trilhos do trem da CPTM, onde hoje situam-se a Sub Prefeitura da Lapa, o Poupatempo e o Tendal da Lapa. O eixo segue em direção a Freguesia do Ó pela Rua do Curtume. Esta ligação viária estabelece um parque fluvial linear ao longo Rua do Curtume junto ao córrego de mesmo nome e a Av. Luis Gatti, aproveitando um eixo livre de ocupação definido por um “linhão” de transmissão de energia elétrica.

AUP0156 infraestrutura programa

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Um conjunto de novas infraestruturas urbanas está projetado para este eixo, além do parque linear, uma nova transposição sobre o Tietê, que fará a ligação do eixo à Transposição em Desnível Urbano de Passageiros, na margem direita do rio, no Bairro da Freguesia do Ó, objeto da disciplina de Projeto 1. Em relação a estrutura urbana dos bairros temos como cenário, do lado da Freguesia do Ó na parte baixa, junto a várzea do Tietê, um parcelamento e arruamento de características industriais, justapondo grandes glebas de indústria, como o lote da Editora Abril, e vilas residências com viário estreito e lotes pequenos. Na porção alta do bairro temos o Largo da Matriz N.Sra. da Freguesia do Ó que estabelece não somente uma centralidade no bairro, mas também um marco na paisagem e mirante da cidade. Ao longo da rua Antonieta Leitão encontram-se empreendimentos imobiliários de mercado com tipologia de alta verticalização em lotes isolados e murados. A proposta de abertura do eixo Freguesia Lapa oferece uma oportunidade de desenho urbano não somente de infraestrutura de mobilidade e drenagem, mas também propõe uma mudança de uso que visa transformar a várzea na Lapa em um bairro misto, com empreendimentos residenciais reparcelando as glebas industriais ora desocupadas. Projetar uma das pontas deste novo eixo urbano, que articula infraestrutura e moradia, nos oferece uma oportunidade de exercitar uma intervenção pontual articulada a uma estratégia de transformação mais ampla do tecido urbano junto à várzea do Tietê, base das pesquisas projetuais do Grupo Metrópole Fluvial.


PROGRAMA Estação Rua / Escada / Torre A “Estação de Subida av. da Balsa - Freguesia do Ó” será constituída pelas seguintes construções: Linhas: terra-terra na Estação; uma ao longo da nova avenida Apoio Norte projetada pelo PIUACT sob a Linha de alta tensão (paralela a norte da atual rua da Balsa); rampas, escadas e equipamentos de acesso do nível do passeio público das ruas do bairro (terraçomirante: Largo da Matriz da Freguesia do Ó na Estação) até o nível da avenida (circulação/parada) na Estação. Pequenos pavilhões: formados por marquises voltadas para a Avenida Apoio Norte e para o Largo da Matriz na Estação, com esperas em baixo e em cima e transposição do desnível na Estação. As marquises correspondem, primordialmente, aos abrigos dos pontos de ônibus e as esperas e transposições são para uso nos dias mais frios e chuvosos e durante a noite. O ambiente de espera é também área de acesso aos sanitários públicos, bilheteria, cafeteria e a administração. Além do espaço destinado para a parada dos ônibus, a marquise deve ser desenhada para abrigar o embarque e desembarque de passageiros de veículos que transportam cadeirantes ou pessoas com necessidades especiais (PNE), por exemplo, o sistema ATENDE.

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AUP0156 infraestrutura projetos

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Cláudia Aires de Sá Miranda Nathan dos Santos de Brito Tatiana Grichkov Natália Soffner Leitão

As prerrogativas do grupo para o projeto eram que ele não tivesse um elevado custo de manutenção, que exigisse pouca movimentação de terra no terreno base (já modificado) e que assegurasse a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida. Diante disso, a opção por elevadores mostrou-se inadequada, por exigir grandes movimentações de terra para a criação de fossos e resultar em um elevado custo de manutenção. Optouse, então, pela construção de rampas. Para promover a integração da transposição com as habitações vizinhas foi proposta a colocação de escadarias nas laterais do terreno, com patamares conectados aos edifícios, sendo que a escadaria oeste possuiria uma cobertura ajardinada. O edifício na cota 737 metros abrigaria o café e os banheiros e seria coberto por um terraço-jardim conectado à maior das rampas (prolongamento da Rua Nazaré Machado) e à escadaria lateral.

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Prof. Alexandre Delijaicov


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Ana Paula Rodrigues Borges Beatriz de Jesus Francisco Gonçalves Luiza de Oliveira Chiachiri Roberto Yutaka Shimoda

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Prof. Alexandre Delijaicov O projeto baseia-se na melhor preservação do terreno original. Os muros de arrimo atuais foram mantidos para tornar a travessia prazerosa diante da criação de uma paisagem histórica. Os equipamentos construídos seriam em estruturas metálicas, devido à sua leveza e à possibilidade de canteiros menores. Os patamares terão usos de passagem e permanência, e determinarão 3 praças, separadas pelas ruas que encontram o terreno: Antonieta Leitão, que abrigará um mirante na parte alta, Nazaré Machado, centralizada no terreno, que se tornará de uso misto, e pela futura av. Apoio Norte, na parte mais baixa do local. Um elevador foi posicionado perto do futuro ponto de BRT da Apoio Norte, para promover acessibilidade, minimizar o trajeto até o topo e ajudar o transporte de mercadorias. Ele seria panorâmico, permitindo a vista da paisagem, e seria dividido em acessos nos 3 diferentes níveis.


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Ana Beatriz Trindade Lima Guilherme Okasaki de Freitas Gustavo Ribeiro Lombo Julia Miwa Acakura Prof. Anália Amorim

A partir desses princípios e frente os desafios impostos pelo acentuado declive do terreno, pensou-se em sua divisões em patamares que seccionassem o terreno em espaços de estar e passagem. Esses patamares foram utilizados para a implantação de um edifício que realizaria uma transposição mais direita, por meio de elevadores, e que se conecta, em seu entorno, com o terreno remodelado, que toma forma de praça e escada, em diferentes escalas.

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A transposição vertical do Apoio Norte R. Antonieta Leitão foi pensada de forma a criar espaços de permanência e passagem, espaços da escala da rua, da cidade e da praça, conferindo, ao local de intervenção, uma diversidade de usos e situações que visam qualificar o espaço urbano e sua permeabilidade, configurando, no novo eixo de apoio Marginal Tietê uma convergência dessas multiplicidades e demandas urbanas e metropolitanas.


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Bianca Tavares Martins Isabela Cruz de Faria Guilherme Lacks Pereira Lima Matheus Beividas Antunes

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Profa. Anália Amorim Para transpor o desnível entre a Rua Bruno Bertucci e o Apoio Norte (avenida prevista pelo PIUACT) e a Rua Antonieta Leitão na Freguesia do Ó, propusemos um edifício uno que se integra e se irradia pelo terreno, aproveitando sua declividade natural para gerar áreas de permanência. Define-se um núcleo constituído pela torre do elevador (formada por duas empenas estruturais de concreto armado) como eixo de circulação rápida e a partir deste propõe-se duas marquises: uma voltada para a parte baixa, que contém administração, copa e sanitários e abriga os passageiros na espera do ônibus, e outra no nível da Rua Antonieta Leitão, que funciona simultaneamente como mirante e cobertura para o pavimento principal (contendo bilheteria, cafeteria, sanitários e depósitos), além de estender-se para formar também o abrigo do ponto de ônibus. Propõe-se também um grande percurso que serpenteia pelo terreno composto de escadas e platôs, como acesso alternativo às ruas.


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Elisa Zocca Carneiro Mariana Costa Pamplona Marina Sadala Borges Pedro Henrique de Moura Simplício

A transposição vertical dos pedestres poderá ser realizada por meio de elevadores ou por uma escada central, que atravessam todos os pavimentos do edifício. O grupo tem o intuito de incrustar o edifício na terra, utilizando o próprio para vencer a diferença de cotas entre a Rua Antonieta Leitão e a Av. Apoio Norte. Para isso, se faz necessária a construção de um muro de arrimo para conter a porção de terra na qual o edifício se apoiará. Isto é, será preciso cortar um pedaço do terreno de altura 23 metros, onde será construído um muro atirantado. Apesar desse corte radical do terreno, o projeto idealizado preza por estreitar o vínculo entre o edifício construído e o terreno em questão, de modo que não apenas o prédio atravesse a terra, como também a terra o atravesse, constituindo assim espaços de praça entre os níveis internos.

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Profa. Anália Amorim


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Andresa Carneiro dos Reis Fabiana Mayumi Suzuki Carolina Jacomin da Silva

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Profa. Anália Amorim A estação foi pensada esculpindo o terreno, resultando em painéis volumétricos de placas cimentícias tingidas triangulares (em cinzas e salmão) e outras com vegetação. Os volumes, como administração, banheiros e estacionamentos, foram imaginados como se fizessem parte dessa escultura, propiciando uma indistinção entre ambos. O desenho das plataformas e das rampas foi feito valorizando a vista para a cidade baixa e dando leveza ao projeto, evitando, por isso, o uso de pilares. As lajes, os pilares e as vigas seriam de concreto armado, e a passarela do elevador, de estrutura metálica. A iluminação ocorreria por postes com dois focos de luz e por spots no chão das rampas e abaixo dos painéis, valorizando-os. A transposição ocorreria por rampas acessíveis que conectariam todos os patamares, possibilitando sua fruição, ou através de um elevador panorâmico, para uma transição mais rápida.


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Kaique Xavier da Silva Maria Rosa Lins Gomes Danielle Freitas do Vale Mariana Robeiro de Carvalho

O projeto de transposição vertica tem partido arquitetônico composto por três objetivos: > Articular os ambientes externos e internos (por meio de patamares, elevadores, esteiras e escadas rolantes), tornando rápido e agradável o percurso que pode vir a ser rotineiro, onde o local de passagem mescla-se com as praças e áreas de estar; > Criar espaços flexíveis, tanto no interior quanto no exterior dos edifícios que compõem a transposição, permitindo o usufruto de um ambiente público agradável e multifuncional; > Proporcionar sensações diferentes entre a transposição vertical no interior e no exterior do edifício, utilizando recursos paisagísticos e ambientais e permitindo a vista da cidade; > Permitir caminhos alternativos no percurso que articula a rua Antonieta Leitão com o BRT, criando um eixo de mobilidade até a rua da Balsa.

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Prof. Anália Amorim


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Gabriel Vinícius Caiafa Sandro Manoel Passos de Morais Natalia Pacheco de Carvalho

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Prof. Anália Amorim O projeto teve três partidos iniciais para vencer o desnível de quase 30 metros, o primeiro foi à implantação de um funicular rente ao terreno e acessível. O segundo partido foi o trabalho com as coberturas em forma de leque, que proporcionam mirantes desde cima da primeira cobertura, onde se tem acesso, até o patamar anterior as rampas, onde há uma conexão com a rua lateral, cortadas pelo elevado que liga as três. O terceiro partido foi o de uma longa rampa que liga a metade do terreno até os pontos de ônibus e brinca ao começar mais fina e terminar mais larga, mantendo a acessibilidade da transposição, e sendo ela também a marquise inferior, portanto ela mesma é uma cobertura, pois é possível gerar atividades abaixo dela. Ao lado das rampas e coberturas também há escadas, para uma locomoção mais rápida e sem a necessidade dos meios mecânicos e das rampas.


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Henrique Carmona Livia Frugoli Nathalia Fujii Vitoria Hassuani

O respectivo projeto trata de uma transposição de nível entre as ruas Antonieta Leitão e Apoio Norte, na Freguesia do Ó. Em um contexto de cidade já consolidada, a implantação do edifício visa usar o desnível do terreno para suprir a necessidade de executar a transposição e funcionar como equipamento de uso público, nesse caso, um espaço de exposições. Assim, a simplicidade do partido adotado diz respeito à edificação de um bloco único, com balanços e pavimentos subterrâneos, de modo a parecer encaixado na topografia do terreno e a criar um mirante na parte superior. Sua forma geométrica foi elaborada para direcionar a visão do usuário e possibilitar uma vista panorâmica do entorno. Através de um conjunto de sucessivasescadasedoiselevadores,garante-seoacesso a uma rua intermediária já existente e incorporada ao projeto, e ao Apoio Norte, onde se encontra o ponto de ônibus do BRT.

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Prof. Antonio Carlos Barossi


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Gustavo Ladeira Caracuel Helena S. Barreto Garcia Luiz Gustavo B. Alves da Silva

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Prof. Antonio Carlos Barossi A partir da proposição de um elevador trifásico e uma laje em perfis metálicos, é desenvolvido um espraiamento da calçada paralelamente à criação de grandes balanços e espaços vazios integrados à paisagem. A consolidação de um programa que visa sua inserção plena é observável desde a descida das escadarias a partir de seu nível mais alto, onde o transeunte encontra no caminho alternativo ao elevador dois patamares intermediários, que criam espaços livres e articulados entre si através de uma pista de skate e bancos de uso comum. Ao nível da Rua Nazaré Machado, um volume escavado em talude configura uma lanchonete que em sua direção oposta encontra, por sua vez, outro volume escavado na altura da avenida e ocupado pela administração e bilheteria do elevador. A fim de facilitar o trânsito de pedestres, uma passarela foi criada sobre o terminal de Ônibus substituindo a faixa de pedestres.


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Tiago Souto Schutzer Carolina Dicker Garini Camila Yukico Ono

O projeto consiste em proporcionar não só um caminho prático para a transposição vertical, mas também um espaço público de qualidade que possa ser usado para fins culturais e de lazer. Foram desenhados três patamares planos principais(nas cotas 749,742 e 726), que são conectados por taludes. Para a descida prática é proposta uma torre com dois elevadores, conectada aos patamares por passarelas de aço. Procurando resolver o propósito cultural, desenhamos um palco para shows e apresentações, com uma arquibancada que abriga cerca de 500 pessoas sentadas. Quem não está com pressa é convidado a passear pelas áreas ajardinadas, com densa vegetação, e a visitar o café no nível intermediário, num percurso mais demorado e contemplativo através das escadas, num ambiente próximo a um parque. As sedes admnistrativas se concentram no nível superior.

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Prof. Antonio Carlos Barossi


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Ana Paula Mendes Silveira Carolina Oliveira Bley Luiza Filier Conrado Ivan Galvao Martos

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Profa. Marina Grinover O projeto buscou, através de um edifício-mirante dimensionado e posicionado para tal, explorar o alinhamento do terreno ao eixo visual que leva até o Bairro da Lapa, assim como possibilitar a visualização da Paróquia Nossa Senhora do Ó, incorporando marcos locais como cena constituinte do projeto. Além disso, foi visado o aproveitamento das diversas possibilidades de conexão, promovidas pelos diferentes níveis das ruas que cercam o terreno, permitindo entradas em variados momentos e conexão com as habitações pelas laterais, seguindo a rua preexistente. Assim, um elevador com três paradas realiza a transposição vertical acessível, enquanto praças em plataformas ligadas por escadas estruturam caminhos alternativos e espaços de estar. Na edificação, estruturada em concreto e pilares metálicos, rampas realizam o acesso aos três pavimentos, que descem do mirante e se abrem para uma praça.


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Bruna Gil Ferreres Felipe Lakatos Perereira Fernanda Gastal Figueiredo Mirella Chiara Di Gregorio Yuri Barão Sato

O projeto de Transposição Topográfica está elaborado de acordo com o Projeto de Intervenção Urbana do Arco Tietê (PIU ACT), o qual, através do Apoio Urbano Norte, busca melhorar a mobilidade e articulá-la ao adensamento habitacional e aos espaços públicos. Assim, o terreno, localizado na Área de Intervenção Urbana, deve promover ocupação qualificada e inclusiva do espaço combinada com medidas de desenvolvimento econômico, democratizar a infraestrutura e preservar o ambiente. Desse modo, o projeto incentiva fruição gratuita através da barreira existente, além de propor centro comercial, escola, espaços livres e áreas verdes para a microdrenagem. Também, outra diretriz do PIU ACT é diminuir a segregação entre HIS em eixos de espaços públicos e áreas verdes. Para tal, toda a transposição foi elaborada visando a um sistema integrado e fluido dos espaços livres, a HIS a leste e a via Norte.

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Profa. Marina Grinover


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Daniel Bilesky Mauricio Nunes Mariana Petroucic Simon Kuo

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Profa. Marina Grinover Além de fornecer diversas alternativas plausíveis para o usuário que deseje subir até a rua Antonieta Leitão, ou descer até o Apoio Norte, este projeto de transposição vertical para a Freguesia do Ó objetivou disponibilizar espaços de parada para os frequentadores ao longo do trajeto. Esses espaços se configuram como patamares intermediários comuns aos diversos meios de circulação (escadas-rolantes, escadas manuais e rampas), de modo que serão utilizados não só como pontos de encontro e convívio pelos passantes e pelos moradores locais, que poderão aproveitá-los como praça para uso público, mas também como maneiras de assegurar a possibilidade de uso combinado dos vários meios de transposição. Por fim, visava-se, também, a reduzir a sensação desconfortável causada pelo grande desnível, através da divisão do terreno em vários patamares intermediários ou taludes naturais.


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Isabel Pacheco de Carvalho e Silva Jessica Mari Hanao Juliana Alves Barbosa Letícia Kamitsuji

O projeto escolheu como eixo a Rua Júlio de Lamare, via perpendicular ao previsto Apoio Norte, a qual guiou a direção dos patamares propostos. Outro fator importante para a concepção do projeto foi a vista da cidade a partir do Largo da Matriz da Nossa Senhora do Ó, buscou-se evidenciar e manter essa visão através de um patamar livre na cota mais alta do projeto. Foram projetadas duas soluções para a transposição de nível: uma mais rápida, por meio de elevadores subterrâneos, e outra mais lenta, através de um passeio pela praça proposta na superfície do terreno, onde há um parquinho, um café e bancos para o usufruto da população. Um dos elementos marcantes no projeto é a grande rampa, possui uma larga extensão para abranger as faixas de pedestre, e sai da calçada do Apoio Norte e chega à galeria.

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Profa. Marina Grinover


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João Laginha João Roberto Monteiro da Silva Júlia Rosas e Patrick de Simone

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Prof. Milton Braga Através de um terreno de declividade média de 30%, a cidade demanda a transposição dos 30 metros que separam a Av. Apoio Norte da rua Antonieta Leitão. No meio do declive, surge uma plataforma plana, uma praça-mirante que se alarga generosamente a partir da rua Nazaré Machado. A praça é delimitada por duas linhas: uma paralela à divisa inferior do terreno e outra perpendicular à divisa lateral. Ora oculto, ora em túnel, o funicular aflora após sua parada intermediária na cota da praça, alinhando-se às alturas do talude superior. Finalmente, para junto a uma pequena e sutil laje, que se desenvolve a partir do alargamento da calçada da Antonieta Leitão.


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Gabriela Yumi Takase Maysa Maria Guimarães Vitória de Mendonça

Partindo do conceito de um novelo que se desenrola no espaço o projeto tem como objetivo a proposição de um jardim urbano capaz de associar permanência e transição por meio de um projeto paisagístico e de pisoscobertura. Desta forma, busca a integração com os lotes vizinhos por meio de patamares e uma praça na altura da rua Nazaré Machado, propõe rampas que promovem o passeio e ao mesmo tempo oferece uma alternativa pragmática, através da implantação de escadas. Estas rampas, escadas e patamares encontram-se integrados possibilitando uma multiplicidade de caminhos. Quanto ao emprego dos materiais e raciocínio construtivo, buscou-se empregar pisos de concreto préfabricados, pilares metálicos e vigas de aço patinado a fim de racionalizar a construção e a organização do canteiro de obras. Os pilares serão soldados às armaduras das lajes, conferindo maior resistência aos esforços de tração e compressão juntamente com a viga guarda-corpo. Os pisos apresentam pequenas aberturas laterais de modo que ocorra o escoamento e a captação das águas pluviais.

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Prof. Milton Braga


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Guilherme Decarli Manoel Tarsila Hamada Magalhães Danilo Aparecido de Oliveira Gomes

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Prof. Milton Braga Partindo da premissa de fazer da transposição um espaço que dialogasse com as adjacências da área, optou-se por elaborar um estar urbano em que o projeto se dá no desenho do piso por meio da alteração da topografia existente. Assim, o solo é estruturado para que nele se façam os diversos usos com a baixa necessidade de manutenção. Foi lançado o desafio de tornar acessível um terreno com grande declividade sem a presença de estruturas mecânicas. Escadas e rampas foram pensadas de forma a serem acessíveis, já as arquibancadas resolveram a maior diferença de cotas e criaram espaços de estar, funcionando como mirantes para o apoio norte e para a cidade. O resultado do processo de desenvolvimento do projeto se deu de forma a integrar todos esses elementos, em que a rampa interliga arquibancada e escadas é parte essencial da paisagem, não somente um elemento auxiliar de acessibilidade. A unidade do projeto se mostra no concreto armado, mais adequado para o piso da praça e para a passagem de veículos de grande porte.


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Eric Palmeira Melina Moscardini Pedro Felix

A proposta visa explorar o potencial urbanístico do desnível no sentido de articular o entorno e viabilizar grandes praças públicas. Foram definidos três patamares: a cota 728,00, define o acesso à praça debaixo, os elevadores, sanitários e bicicletário. A cota 724,00, dada pela rua Nazaré Machado, que nos indicou a possibilidade de conectar o projeto com o entorno imediato. E a cota 749,00, definida pela rua Antonieta Leitão, que abriga a praça de recepção na cidade-alta. Além disso, considerou-se fachada livre para os prédios do entorno, deixando para esses então abrigarem parte do programa, como cafés e lojas. O desenho da escada proporciona pausas e promove arquibancadas. Foi projetado um elevador com duas cabines que universalizam a transposição e possuem a circulação vertical otimizada, no sentido de diminuir o número de elevadores e suas paradas.

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Prof. Milton Braga


TEMA DA DISCIPLINA A ênfase é HABITAÇÃO / ARQUITETURA DA CONSTRUÇÃO / MODULAÇÕES a partir do tema que tem sido adotado a esse propósito no ESTÚDIO 3: HABITAÇÃO SOCIAL URBANA JUSTIFICATIVA AMBITO DO GRUPO DE DISCIPLINAS DE PROJETO DE EDIFICAÇÕES O ensino de projeto de edificações na FAUUSP que se tem praticado nos últimos anos nos estúdios traz uma estrutura subjacente com ênfases específicas, a saber: ESTÚDIO INFRAESTRUTURA / ARQUITETURA DO LUGAR / TRANSPOSIÇÕES

AUP0160 habitação

ESTÚDIO HABITAÇÃO / ARQUITETURA DA CONSTRUÇÃO / MODULAÇÕES ESTÚDIO EQUIPAMENTOS PÚBLICOS / ARQUITETURA DO PROGRAMA / TRANSIÇÕES A proposta do Estúdio Habitação_2017 está inserida nesse contexto.

tema, justificativa, objeto e objetivos

AMBITO ESPECÍFICO. 01. Organizar junto aos alunos uma reflexão em torno do tema da Habitação. 02. Apresentar um repertório de projetos e obras que alimentem a discussão em torno do objeto de estudo. 03. Promover o estudo de obras existentes na cidade de São Paulo, por meio de aula e visitas programadas, quando possível.

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04. Promover a prática do projeto com a elaboração de exercícios ligados à questão da habitação e sua inserção na cidade, em diversas escalas.

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05. Aprofundar o exercício do projeto com ênfase nas questões de estrutura, instalações, ambiente, economia e detalhamento dos elementos construtivos, e orientar a organização do tempo do projeto.


OBJETO DE ESTUDO HABITAÇÃO SOCIAL NA ENCOSTA DA FREGUESIA DO Ó Os projetos deverão definir um complexo edificado de uso misto dedicado à vida habitual – espaços de moradia, trabalho, pequeno equipamento e comércio local – em uma quadra urbana do projeto urbano proposto para área escolhida pela equipe. Os projetos deverão ser desenvolvidos considerando o projeto urbano definido (base de projeto) que poderá sofrer ajustes ou intervenções, caso seja necessário. OBJETIVOS DO EXERCÍCIO O exercício de projeto da AUP 0160 – Arquitetura Projeto 3 tem dois objetivos fundamentais: Investigar e versar sobre os aspectos essenciais da condição urbana dos lugares de habitação e trabalho habitual, por meio da pesquisa configurada em um exercício de projeto de arquitetura de espaços que dão suporte a esta escala da vida nas cidades. E tornar clara a relevância do domínio das técnicas construtivas para a prática de projetos de arquitetura, através da pesquisa configurada em um exercício de projeto de arquitetura desenvolvido até o nível de definição de estudo preliminar. Entende-se por estudo preliminar a representação gráfica (plantas, cortes, elevações e detalhamentos relevantes) do conjunto de soluções arquitetônicas que definem consistentemente os principais sistemas de uma edificação, em um nível de resolução e detalhamento que garantam a viabilidade programática, espacial e construtiva do projeto. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO O aluno deverá adotar os parâmetros urbanísticos da atual lei de Zoneamento (Lei 16.402/16). Mas estão livres para considerar o projeto também a partir de outros critérios como, por exemplo, aspectos volumétricos e formais em relação à pré-existências, desde que justifiquem ao longo do processo de orientação, a não observância das diretrizes urbanísticas vigentes.

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Cabe destacar que a área construída total é composta pela área construída computável e a área construída não computável e, dependendo do programa projetado e das suas soluções adotadas, pode ser superior a área computável máxima.


PROGRAMA O programa a ser projetado é misto, composto de habitação combinada com serviços e/ou comércio. UNIDADES HABITACIONAIS Os projetos obrigatoriamente deverão propor unidades habitacionais proporcionais as áreas escolhidas, considerando uma diversidade tipológica (dois tipos mínimos) com áreas compatíveis. A titulo de ilustração temos as seguintes relações que podem ser adotadas:

AUP0160 habitação programa

- unidades de 1 quarto com 60 m2 de área varrida (área descontadas as espessuras de paredes, pilares, shafts e armários), ou aproximadamente 68 m2 de área construída total - unidades de 2 quartos com 75 m2 de área varrida, ou aproximadamente 85 m2 de área construída total. - unidades de 3 quartos com 90 m2 de área varrida, ou aproximadamente 102 m2 de área construída total. - 5% das unidades de habitação devem considerar acessibilidade universal em todos os cômodos. O pé direito (altura livre entre piso e teto) deverá ter no mínimo 2,50 metros [tolerância 5%] nos ambientes de permanência prolongada (sala, quartos e cozinha), podendo ter no mínimo 2,30 metros nos ambientes de permanência transitória (banheiros e área de serviço). Todas as unidades deverão contar com iluminação e ventilação naturais nas áreas de permanência prolongada (estar e dormitórios) e na área de serviço. Recomendado também nos banheiros caso seja possível. Além das unidades habitacionais devem ser previstas áreas comuns aos moradores como espaços de estar ao ar livre, espaços cobertos para festas e reuniões, áreas de lazer, etc...

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USO MISTO - UNIDADES COMERCIAIS As unidades comerciais deverão ter área mínima de 50 m2, frente mínima de 5 metros e pé direito de 5 metros (para instalação de um segundo pavimento de apoio). Deverão contar com no mínimo um sanitário de uso universal, adequado às pessoas portadoras de necessidades especiais, e uma pequena copa. Nas unidades maiores, recomenda-se a previsão de dois sanitários adequados às pessoas portadoras de necessidades especiais, um masculino e um feminino, e que seu projeto seja desenvolvido de modo a permitir que suas áreas molhadas sejam ampliadas com facilidade, para acomodar estabelecimentos comerciais que necessitem de vestiários, como restaurantes, por exemplo.

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USO MISTO - UNIDADES DE SERVIÇO As unidades de serviço deverão ter área mínima de 50 m2 e pé direito de 2,50 metros nos ambientes de permanência prolongada (áreas de trabalho) e 2,30 metros nos ambientes de permanência transitória (sanitários e copa) Deverão contar com no mínimo um sanitário de uso universal, adequado às pessoas portadoras de necessidades especiais, e uma pequena copa. Nas unidades maiores, recomenda-se a previsão de


dois sanitários adequados às pessoas portadoras de necessidades especiais, um masculino e um feminino. USO MISTO - UNIDADE PÚBLICA As equipes que trabalharem na quara lindeira a transposição na Freguesia do Ó devem considerar a creche existente (mantendo-a) ou incorporando-a como programa em seu projeto. PROGRAMAS COMPLEMENTARES Deverão ainda ser incorporadas ao desenho do edifício ÁREAS TÉCNICAS [a serem mais pormenorizadas pelos professores durantes as orientações e conforme o andamento dos trabalho] que deverão ser consideradas oportunamente na elaboração do projeto. >Hidráulica Reservas Técnicas de Agua potável– Considerar consumo diário médio de 100 litros por habitante. Centro de medição remota ou medição individual nas unidades Reserva Agua não potável (reuso) Reserva de Incêndio >Eletricidade Centro de medição Cabine Primaria >Gás Entrada Centro de medição >Depósitos Comuns (Material Limpeza, equipamentos , estoque, material de construção) >Lixo (Orgânico, Reciclável e Escombros) – Considerar 10 litros por dia por habitante e acumulo de 3 dias, considerando 40% como reciclável.

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>Serviços comuns Copa e vestiários de funcionários


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projetos

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Tiago Moherdaui Vítor Fernandes Vivian Madi

O projeto de edifício de uso misto na encosta histórica da Freguesia do Ó não trata apenas de arquitetura consolidada, mas de transposição. A partir dos níveis das ruas Antonieta Leitão, Nazaré Medeiros e a futura Avenida Apoio Norte, foram abertos 3 térreos, com espaço para fruição pública e conectados às circulações verticais que garantem permeabilidade entre as diferentes cotas do entorno. Quanto à circulação vertical, esta foi importante instrumento para o partido do projeto e a definição de gabaritos: aproveitou-se a declividade para criar uma ESCADA ABERTA, sempre com distância vertical máxima de 4 pavimentos até o de descarga, conforme exigem as normas regulatórias. A fim de conferir legibilidade na leitura do terreno, as unidades de serviço e residenciais se encontram escalonadas em altura.

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Prof. Álvaro Puntoni


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Claudia Nonato Cristiane Nanami Ticiana Gavioli

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Prof. Álvaro Puntoni Levando em conta o futuro desenvolvimento da região, fruto do Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Arco Tietê, buscou-se o adensamento da área escolhida, com a construção de três edifícios lâmina, garantindo boa iluminação e ventilação. O projeto foi concebido partindo da escala da unidade residencial para a escala do terreno. As três tipologias de apartamentos e a caixa de circulação vertical seguem uma modulação, que permite a variação tipológica nos edifícios sem alterar a lógica estrutural. Os apartamentos possuem um, dois ou três dormitórios, com áreas varridas de 48m2, 72m2 e 96m2, totalizando 86 unidades habitacionais. As áreas de comércio e serviços localizam-se nos dois térreos, permitindo a transposição vertical entre a avenida de cima e a rua de baixo, por meio dos caminhos e espaços de permanência públicos dentro do conjunto edificado.


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Beatriz Basilio Lucas Lázaro Natalia Rezende Rocío Berenguer

O projeto, localizado no bairro da Freguesia do Ó foi desenvolvido para a integração entre os três diferentes níveis do terreno com a habitação popular, espaço de serviços e comércio. Foi proposto um sistema de conexões verticais e horizontais, do qual os elevadores ligam os diferentes pavimentos verticalmente e a Praça Amarela, que é uma extensão da Rua Jesuino de Brito, espaço de permanência e circulação pública, sendo o eixo horizontal. O térreo da Avenida Nova é uma área livre com restaurante e acesso aos elevadores, que se conectam com as áreas de comércio, serviços, a Praça Amarela e os cinco pavimentos de habitação. Os apartamentos são divididos em 24 de 40 m², 25 de 45 m² e 5 de 82 m². Para maior aproveitamento da luz e ventilação dentro dos apartamentos, foram desenvolvidos cobogós que auxiliam também na privacidade de seus moradores.

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Prof. Álvaro Puntoni


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Adriana Yamanouchi Carolina Wieck Luiza Vidotto

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Prof. Álvaro Puntoni O projeto partiu do desafio de vencer o declive de 20 metros da encosta da Freguesia do Ó. Buscou-se atender à demanda habitacional abrigando, simultaneamente, variados tipos de composição familiar de diferentes rendas. São quatro as tipologias habitacionais propostas: studio de 70 m², 1 quarto de 80 m², 2 quartos de 100 m² e 3 quartos de 150 m². Além disso, o projeto propõe vencer os desníveis por meio da indicação de usos comerciais e para serviços nos térreos, com acesso via apoio urbano norte. Já o acesso à moradia se dá por meio das ruas internas. Estando em lados opostos da rua, os dois conjuntos pretendem interligar-se visualmente por meio de terraços de uso público na mesma cota. Sua implantação delineia espaços verdes públicos e privados e uma passagem planejada para atravessar os módulos comerciais, conectando a praça de infraestrutura à creche.


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Federico Godino Natalia N. Ishikawa Wildner S. Mataragia Gabriel Almeida

Neste edifício, temos diferentes níveis de compartilhamento dos espaços: áreas que permitem o convívio entre todos os moradores e a população; áreas só para os moradores e as habitações. Cada habitação é composta por 4 unidades, para quatro diferentes “famílias”, e uma área de convívio comum. As unidades são formadas basicamente de uma cozinha, um banheiro e um quarto, possuem uma área de 40 m² divididos em dois pavimentos. A Área comum possui 95 m² e um pé-direito duplo. Das 4 unidades, 2 comportam 2 pessoas e as outras 2 somente 1, porém elas possuem uma dinâmica que permitem se integrar de acordo com o tamanho da família que lá irá morar (uma família de 4 pessoas terá uma habitação formada por 2 unidades, por exemplo). Dessa maneira, garantimos o acesso à moradia para aqueles que pouco podem pagar, uma vez que cada habitação possui uma pequena área, ao mesmo tempo que todos os moradores podem usufruir de espaços que não pagam diretamente, mas também pertencem a eles.

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Prof. Álvaro Puntoni


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Edmur Yorikawa Igor Grasser Maria Carolina Nassif

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Prof. César Shundi O projeto habitacional é composto de dois edifícios de uso misto, localizados em dois dos lotes propostos na Freguesia do Ó (lotes D e E), sendo um deles somado a um lote lateral (Creche Bom Jesus). Os volumes, descolados do terreno em que se situam, são acessados por meio de passarelas, que se estendem edifício adentro sob a forma de circulação horizontal aberta. Formam-se unidades duplex com 94.58 m2 e 84.68 m2, articuladas em um módulo compatível com a utilização de estrutura metálica, utilizando 6 metros como medida padrão. Conformam-se varandas em ambos os lotes. No lote denominado D, além das unidades habitacionais tem-se uma unidade comercial no térreo, voltada para a avenida, e unidades corporativas, situadas entre o volume habitacional e o comercial. Já o programa da creche é realocado para o lote E, situando-se abaixo do térreo das unidades habitacionais.


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Amanda Dias Rossi Bruna Vasconcellos Gustavo Lopes Marangon Prof. César Shundi

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Situado na Freguesia do Ó, o projeto se insere em dois terrenos frontais se¬parados pela avenida (a futura inserção do Apoio Norte). Para que haja um diálogo entre estes, estabeleceu-se uma linguagem comum a ambos, com uma noção de paralelismo entre os blocos, definição de eixos volumétricos, modulação das plantas, uso misto, padronização de fachadas e alinhamento de gabaritos (tanto entre os prédios quanto com a creche, no caso do terreno E). A partir disso, há um total de 124 apartamentos, somando-se a quantidade de cada um dos terrenos.


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Beatriz Lopes Caio Aquinaga John Meyer e Kelly Miyoshi

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Prof. César Shundi Situado nos lotes ao oeste da praça proposta, o projeto parte da ideia de formar uma fachada voltada à área livre. Assim, um prédio escalonado com quatro faces recuadas entre si dá aos apartamentos e lojas no térreo uma frente ao espaço público. São quatro blocos com pavimentostipo intercalados. Nos pisos ímpares, há corredor e apartamentos menores. Nos pares, os apartamentos de 3 dormitórios se sobrepõem ao corredor, ganhando aberturas aos dois lados. Próximo à via de apoio Norte, um bloco, também voltado à praça, com todos os apartamentos universais, se interrompe em ponto intermediário em relação ao desnível total do terreno, criando um belvedere integrado à praça. Ao lado, junto às prumadas de elevadores e escadas, um bloco com apartamentos duplex nos pisos superiores e salas comerciais nos inferiores. O número de pavimentos dos prédios varia com a topografia, mantendo uma altura comum. Da avenida, chega-se a 14 andares; no nível da rua de cima, apenas 4.


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Giovanna Milani Caparroz Letícia de Caroli Letícia Hein Hsiao Anais Landeira Santacruz (intercambista)W

O projeto de HIS proposto buscou priorizar a relação com a praça ao lado, através de entradas em nível com o prédio e pela orientação dos apartamentos, sempre que possível voltados à fachada leste. Assim, foi proposta uma torre de circulação vertical em cada prédio, sendo a conexão entre blocos por passarelas. Foram propostos apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios, com ventilação cruzada e iluminação natural em pelo menos duas de suas fachadas. Um dos principais pontos do projeto está na fachada - a qual possui volumes e reentrâncias no prédio, constituídas por janelas. Em adição, essa composição, em determinadas fachadas, é alternada conforme os andares, conferindo ritmo ao conjunto. É importante notar que o edifício foi pensado para uso misto, logo, do térreo +743.0 ao +728.0, existem estabelecimentos comerciais e equipamentos públicos que garantem uma fachada ativa e maior vida ao edifício.

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Prof. César Shundi


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Carla dos Santos Gomes Débora Fernandes do Nascimento Vitoria Marchioretto de Paiva

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Prof. César Shundi O projeto tem como partidos: promover o uso e uma vista privilegiada do espaço público, interligar as vias importantes da região e oferecer espaços de convivência e moradia de qualidade. Assim, optou-se pelo projeto de dois prédios. O conjunto habitacional é composto por um prédio lâmina para o terreno C e um prédio torre para o terreno D. O prédio lâmina possui íntima relação com a transposição no terreno A, no sentido de dar aos moradores uma vista privilegiada do local. Além do mais, o edifício conta com 7 pavimentos-tipo de moradia, cada um com 6 apartamentos de 3, 2 ou 1 dormitório, e seus andares inferiores são reservados para comércio e lazer. O acesso a ele se dá através de três entradas com elevador e escadas que começam no pavimento de cota 755,0. O edifício no Terreno D tem formato em torre, com 14 andares, 4 apartamentos por pavimento (com 3, 2 ou 1 dormitório) e acesso é pela cota 740.


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João Vitor de Lima Santana Júlia Lima Albuquerque Lilian Tiemi Higa

Projeto de habitação para Freguesia do Ó, tem como partido a integração entre os dois terrenos escolhidos, compondo uma transposição vertical do terreno por meio de passarelas de acesso público que permitem acesso à entrada do prédio e a lojas. Para isso, segue quatro diretrizes principais: pracialidade e circulação pública avarandada, por ter sua área de circulação horizontal contígua à área onde se propõe projeto de transposição vertical, compondo uma área livre de encontro na esfera pública; fachada ativa em toda a superfície entre edifícios, ruas e praça, seguindo a ideologia de vitalização das cidades e, por fim, conciliação de diferentes usos em um mesmo pavimento. É importante frisar, contudo, que o acesso às unidades é restrito aos moradores, bem como a circulação pública é segregada da circulação interna e privada das unidades habitacionais.

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Profa. Helena Ayoub


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Alan Soares Bianca Bonachela Diego Daroz

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Profa. Helena Ayoub Assim com um envolvente abraço de mãe, o projeto se abre para a praça e faz uma relação direta com os diversos níveis propostos a ela. Sendo o maior desafio, encontrar soluções para um conjunto habitacional que fosse acessível em um terreno de grande desnível. O gabarito de 7 andares na cota mais alta, faz oposição aos altos prédios nos arredores, conformando assim uma proposta de abertura à praça, em diversos quesitos, como, ventilação, iluminação e circulação. O conjunto de duas torres, contém apartamentos de diferentes tipologias, lojas, café e um cinema de duas salas na cota mais baixa do terreno, colocando-se, portanto, como propostas de entretenimento e comércio a localidade. Já a transposição acessível entre ruas é garantida pelo elevador-público, que além de permitir esse deslocamento de 19 metros, também possui ligação com os níveis do conjunto e da praça.


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Caio Sakamoto Mariana Barros Marinana Frutuoso Profa. Helena Ayoub

A passarela consiste em uma estrutura metálica - não completamente fechada em decorrência do material, que permite certo grau de visualização - que envolve o volume sólido e privativo dos blocos, realizando a transição gradual do espaço semi-público para o privado. A ocupação dos espaços criados nos térreos foi pensada para um uso em escala de bairro, tanto seguindo a tendência de usos já existentes na região quanto buscando suprir uma demanda de equipamentos culturais.

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O projeto é organizado de maneira a constituir três elementos claros: os blocos habitacionais, a passarela através das quais estes são acessados e o térreo semipúblico. Os apartamentos são pensados de maneira a prover a democracia entre os espaços partindo de pressupostos como a equidade entre quartos, a ausência de suítes e a centralização da cozinha.


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Catarina Raposo Larissa Grandino Thais Godoi

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Profa. Helena Ayoub O projeto se baseou na construção de um conjunto de uso misto, com habitação popular e uso comercial no térreo. O comércio é voltado para o térreo, e para as ruas Nazaré e Brito. Todos esses elementos são interligados por uma praça comum que faz a ligação entre as duas ruas e a possível praça à leste (desenvolvida projeto 1), que também possui um banheiro público, e um playground. Os apartamentos somam 44 unidades divididas em três tipologias (kitnet de 20 m², dois quartos de 40 m² e três quartos 60 m²), estando numa mesma torre que é dividida visualmente em três blocos. Para acessá-la, pode-se usar a praça ou a Rua Brito. Foi desenvolvido um sistema de placas de vedação em pré-moldados cerâmicos para o fechamento do edifício residencial, que além de hospedar as esquadrias, possui lacunas para que as instalações elétricas que passam pela parede


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Gabriela Braga Garcia Rosa Leonardo Fresneda Felice Marcela Moreira Momi

O partido do projeto é a criação de uma passarela em nível com a rua Jesuíno de Brito, de forma a valorizar seu eixo visual a partir de um mirante voltado para o rio Tietê. O projeto articula espaços de moradia, comércio e lazer, integrando a topografia e o aspecto visual pela criação de 4 edifícios. Os 2 primeiros, localizados sobre a passarela, são de uso residencial e totalizam 43 unidades. Sob a passarela, propõe-se uma galeria de 3 andares para uso comercial. Na cota da nova avenida proposta pelo projeto do Arco Tietê, é criada uma torre empresarial de 8 pavimentos e planta livre. Acima do último pavimento empresarial, encontra-se o mirante, que configura o principal partido do projeto, principalmente no que diz respeito à valorização de eixos visuais da cidade. Além disso, o projeto busca integrar física e visualmente a Rua Nazaré Machado com a praça proposta a leste.

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Profa. Helena Ayoub


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Arthur Lamberti Falleiros Beatriz Amancio Pereira Thales Saucedo Alvarenga Bellucci

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Profa. Helena Ayoub O desafio de projetar na Freguesia do Ó se deu principalmente pela declividade acentuada dos terrenos disponíveis, exigindo um raciocínio mais livre para conseguir conciliar desníveis tão díspares. A síntese do projeto consiste na transposição vertical entre as diferentes cotas estudadas, para resolver esta questão, foi importante o desejo de dissolver a barreira imposta pelo relevo sem descaracterizar o limite que esse relevo provoca, preservando as particularidades de cada parte do bairro. A volumetria implementada acentua esse limite. Dentro de uma proposta de inserção em um meta-projeto, com o PIU arco-tietê, o projeto visa dar mais força ao plano de intervenção urbana. Para se adequar às transformações propostas, é necessário o máximo adensamento e uma boa relação com a futura Avenida Apoio Norte. A modulação foi usada como condição e não como partido, então, construtivamente, a estrutura em aço e a vedação em painéis pré-fabricados permite uma construção rápida e racionalizada, condição favorável para produção de habitação social.


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Profa. Marta Bogéa Os edifícios têm como proposta fornecer habitação de interesse social (HIS) na região da Freguesia do Ó. O tradicional bairro de São Paulo conta com estrutura urbana consolidada, e ainda está incorporado no perímetro do arco Tietê, que prevê mudanças urbanísticas de forma a promover o adensamento e a maior conexão da área com o contexto metropolitano. Ocupando três terrenos adjacentes ao projeto de infraestrutura urbana de frente para o futuro Apoio Urbano Norte, avenida prevista no Arco Tietê, o projeto consiste em quatro edifícios laminares, nos quais estão distribuídos 88 apartamentos, de 2 dormitórios, com 67m2 cada. O projeto tem como previsão abrigar aproximadamente 350 moradores, e possui estrutura com a resiliência necessária para tal (saídas de emergência adequadas, caixas d´água dimensionadas para dois dias de uso, etc). Os prédios possuem fachada ativa, com térreos totalmente comerciais, praças arborizadas de uso público, e garantem acessibilidade na transposição entre as áreas mais altas e mais baixas dos terrenos, assim como mantém a vista para o centro expandido e para a Igreja de Nossa Senhora do Ó.

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Sylvia Segovia Kevin Eguchi Fernanda Tang


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Estúdio Tietê: projetos de infraestrutura e habitação Vol. Freguesia do Ó Publicação das disciplinas AUP0156 e AUP0160 Primeiro semestre de 2017 Impressão: LPG FAU USP Tipologia: Helvética Neue Número de páginas: 74 Tiragem: 200 Formato: 22 x 27 cm Capa: papel branco alta alvura 120g Miolo: papel jornal 57g




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