Geografia
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GEOGRAFIA
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Coordenação editorial: Estúdio Conejo, Zênite. Preparação de texto: Zênite, Xandão, Rose Ávila. Coordenação de design e projetos visuais: Pedro Yañez. Capa: Pedro Yañez. Revisão: Geisa Teixeira. Pré-Impressão: Estúdio Rabbit.
Organizador: Estúdio Conejo
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pelo estúdio Conejo.
Editor Executivo: Pedro Yañez.
Livro dos professores: XANDÃO ROSE ÁVILA
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Estudar e preciso, viver nao e preciso; quem quer vencer o ENEM tem que estudar bem. Diria isso Fernando Pessoa, caso estivesse na situacao dos heroicos estudantes que terao o desafio gigantesco de superar os obstaculos das provas que virao. Um ano decisivo como este vai exigir muita concentracao, esforco, atencao e dedicacao. Encare-o como uma maratona, em que o corredor deve por em pratica uma estrategia que lhe de a possiblidade de alcancar exito no final, procurando largar bem e se situar entre os melhores no inicio, administrar o cansaco nas subidas e descidas do trajeto, hidratar-se no momento certo e buscar folego para dar a arrancada final onde os concorrentes estejam implorando pelo fim da corrida. Todos temos habilidades e inteligencia (como homo sapiens que somos) o que nos diferencia na obtencao da vitoria e o quanto transpiramos. Diriamos que o seu sucesso sera determinado por 5% de inspiracao e 95% de transpiracao.Por isso, aproveite bem as dicas e informacoes do seu material que servira de bussola para a navegacao que comeca agora, rumo a Gloria e a descoberta de um novo mundo de conquistas, do surgimento de uma nova vida. Sejam senhores do destino de voces. Facam a hora acontecer agora. Sucesso.
;)
Bom estudo!
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SUMÁRIO
Teorias e pensamentos que “norteiam” a geografia .............................. Cartografia ............................................................................................. Coordenadas e fusos horários ............................................................... Climatologia geral ................................................................................. Noções de geologia ................................................................................ O ciclo das rochas .................................................................................. Vegetação ............................................................................................... Hidrografia ............................................................................................ A industrialização do espaço mundial .................................................. As multinacionais ou transnacionais .................................................... Produção de energia no Brasil .............................................................. Sistema de transportes ........................................................................... Teoria de gaia ......................................................................................... Biodiversidade ....................................................................................... Ecologia .................................................................................................. Dívida externa do Brasil ........................................................................ Xenofobia ............................................................................................... As origens da crise energética brasileira ............................................... A reforma agrária no brasil ................................................................... Biodiesel no Brasil ................................................................................. ProÁlcool - programa brasileiro de álcool ........................................... História .................................................................................................. Blocos Econômicos e os Megablocos ..................................................... Mercosul .................................................................................................
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9 10 16 34 65 68 74 86 95 99 117 120 156 158 159 160 165 171 174 176 178 182 183 186
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TEORIAS E PENSAMENTOS QUE “NORTEIAM” A GEOGRAFIA Determinismo geográfico
alimento tenderiam a serem fortes e dominadores, pessoas aptas para o sucesso, o que explicaria facilmente a superioridade dos povos europeus sobre outras culturas. Já o segundo grupo, os que se alimentam de forma desiquilibrada, ou seja, cujo o ciclo de crescimento limitase à uma única estação ( verão nos trópicos), teria como consequência um povo também desequilibrado, com vigor físico para o trabalho, porem sem tirocínio para desenvolver cargos de comando. Isto ficou claro, para a época, quando se observava a discrepância entre o desenvolvimento das colônias da América do norte e América do Sul. A partir disso, difundiu-se a ideia da indolência entre os povos localizados na faixa da linha do equador, e usaram-se argumentos científicos como localização e incidência dos raios solares na superfície da terra para justificar a dominação.
O determinismo geográfico enxerga e trabalha com a perspectiva de que os elementos da natureza e do meio em que vivemos são condições determinantes na formação do caráter pessoal e consequentemente do meio social que estamos inseridos. A máxima de que somos todos somos frutos da natureza e resultados daquilo que nos alimentamos, ganhou grande impulso com as ideias do pensador alemão Frederich Ratzel,
que foram empregadas para a reunificação alemã e inha que desenvolver-se em um ambiente típico da zona temperada, ou seja, estava submetido às quatro estações do ano. As pessoas que consumissem este tipo de
As teorias criadas entre os séculos XIX e XX procuravam afirmar que o desenvolvimento das nações e as características genéticas das diferentes culturas eram determinados por padrões geográficos. Na época, o principal argumento utilizado para basear as leis gerais do determinismo geográfico era a condição climática dos lugares. No entanto, outros elementos da geografia física ganharam status científico, tais como a posição e localização da rede hidrográfica, o desenho dos litorais, a qualidade do solo e a morfologia do relevo, sendo usados para esboçar algumas teorias nesse período. Ainda assim não é possível afirmar que fatores climáticos determinem se um país será rico ou pobre, pois o que estabelece isso é o âmbito político e não climático, sendo assim entendemos que não há uma relação direta entre as condições geográficas e o tipo de desenvolvimento de uma nação.
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O Possibilismo geográfico
Assim, Vidal de la Blache fundou a fluente que se tornou majoritária no pensamento geográfico. Foi ele quem estabeleceu o concepção de região porquê unidade de estudo geográfica, dando origem a uma geografia regional que possibilitou o envolvimento de muitos geógrafos com a cartografia temática no momento em que buscavam a identidade da região utilizando para isto a sobreposição de mapas com temas específicos.
CARTOGRAFIA O Possibilíssimo geográfico teve origem na França, com Paul Vidal de la Blache. Enquadrado no pensamento político dominante, num momento em que a França tornou-se um grande soberania, ele realizou estudos regionais procurando provar que a natureza exercia influências acerca o varão, mas que o varão tinha possibilidades de modificar e de melhorar o meio, dando origem ao possibilíssimo. Vale lembrar que esta corrente de pensamento encontrou um forte aliado na conjuntura do capital, visto que este representava os interesses desprovido de ideias de caráter tradicional com vínculos familiares. A máxima de que tudo seria possível, desde que houvesse investimentos (de capital), criou no consciente coletivo a ideia de que se empregasse trabalho e esforço, todos os sonhos poderiam ser alcançados.
É a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. Na cartografia, as representações de área podem ser acompanhadas de diversas informações, como símbolos, cores, entre outros elementos. A cartografia é essencial para o ensino da Geografia e tornou-se muito importante na educação contemporânea, tanto para as pessoas atenderem às necessidades do seu cotidiano quanto para estudarem o ambiente em que vivem.
O surgimento Os primeiros mapas foram traçados no século VI a.C. pelos gregos que, em função de suas expedições militares e de navegação, criaram o principal centro de
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conhecimento geográfico do mundo ocidental. O mais antigo mapa já encontrado foi confeccionado na Suméria, em uma pequena tábua de argila, representando um Estado.
Na pré-história, a Cartografia era usada para delimitar territórios de caça e pesca. Na Babilônia, os mapas do mundo eram impressos em madeira, mas foram Eratosthenes de Cirene e Hiparco (século III a.C.) que construíram as bases da cartografia moderna, usando um globo como forma e um sistema de longitudes e latitudes. Ptolomeu desenhava os mapas em papel com o mundo dentro de um círculo. Com a era dos descobrimentos, os dados coletados durante as viagens tornaram os mapas mais exatos. Após a descoberta do novo mundo, a cartografia começou a trabalhar com projeções de superfícies curvas em impressões planas.
A confecção de um mapa normalmente começa a partir da redução da superfície da Terra em seu tamanho. Em mapas que figuram a Terra por inteiro em pequena escala, o globo se apresenta como a única maneira de representação exata. A transformação de uma superfície esférica em uma superfície plana recebe a denominação de projeção cartográfica.
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Atualmente... Hoje, a cartografia é feita por meios modernos, como as fotografias aéreas (realizadas por aviões) e o sensoriamento remoto por satélite. Além disso, com os recursos dos computadores, os geógrafos podem obter maior precisão nos cálculos, criando mapas que chegam a ter precisão de até 1 metro. As fotografias aéreas são feitas de maneira que, sobrepondo-se duas imagens do mesmo lugar, obtém-se a impressão de uma só imagem em relevo. Assim, representam-se os detalhes da superfície do solo. Depois, o topógrafo completa o trabalho sobre o terreno, revelando os detalhes pouco visíveis nas fotografias.
O que é Latitude e Longitude: Latitude e longitude são descrições da localização, ou coordenadas geográficas, de um determinado lugar na Terra. O modo como a latitude é definida depende da superfície de referência utilizada, e longitude é medido em graus, de zero a 180 para leste ou para oeste, a partir do Meridiano de Greenwich, e não há uma posição inicial natural para marcar a longitude. Latitude é o ângulo entre o plano do equador à superfície de referência. A latitude mede-se para norte e para sul do equador, entre 90º sul, no Polo Sul e 90º norte, no Pólo Norte. A latitude é a distância ao Equador medida ao longo do meridiano de Greenwich, esta distância mede-se em graus, podendo variar entre 0º e 90º para Norte ou para Sul.
terrestre, como a radiação de ondas curtas, proveniente do sol, choca-se com mais intensidade na zona tropical, percorrendo assim uma área menor, ele terá uma capacidade de converter-se em ondas longas com mais intensidade, gerando mais calor. Conteúdo que estudaremos com mais afinco no próximo assunto (climatologia – processo de aquecimento). Lat. Baixa = temp. alta Lat. Alta = Temp. baixa
Longitude: A medição da longitude é importante tanto para a cartografia como para uma navegação segura no oceano. Ao longo da história, muitos exploradores lutaram para encontrar um método de determinar a longitude, como Américo Vespúcio e Galileu. Porém, o cálculo da longitude sempre apresentou sérios problemas, principalmente no alto mar. Determinar a latitude é mais simples, basta medir o ângulo entre o horizonte e a Estrela Polar com ajuda de um quadrante, astrolábio ou sextante. A nossa posição sobre a Terra é referenciada em relação ao equador e ao meridiano de Greenwich e baseia-se em três denominações: a latitude, a longitude e a altitude.
Linhas latitudinais Círculos completos – estas são as únicas linhas a percorrerem uma volta completa no globo terrestre. Linha Base – Equador, tem como referencial base a linha do equador, que assim como qualquer outra linha base, equivale à 0º. Variação Padrão – 10º, o autor poderá utilizar qualquer unidade de medida, porem quando nenhuma vier especificada, fica subtendido que está usando a distancia padrão entre meridianos que é 10º de latitude. Sentido – Norte/Sul, tendo como base a linha do equador, maior de todos os paralelos, teremos então uma variação de 90º para norte e de 90º para sul. Inversamente Proporcional a temperatura – levando em consideração o processo de aquecimento da atmosfera
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Linhas longitudinais Meridianos – estas linhas não percorrerem uma volta completa no globo terrestre, simplesmente ligam um polo à outro. Linha Base – meridiano do tempo de Greenwich, que assim como qualquer outra linha base, equivale à 0º. Variação Padrão – 15º, o autor poderá utilizar qualquer unidade de medida, porem quando nenhuma vier
especificada, fica subtendido que está usando a distancia padrão entre meridianos que é 15º de longitude.
Mapa com os fusos horários brasileiros. As linhas representam a hora real, e as cores indicam a hora legal.
Fuso – distancia entre os meridianos, equivale a 15º ou correspondem a 1:00h, a mais ou a menos a depender do sentido do trajeto, leste ou oeste, respectivamente.
As linhas verticais traçadas acima representam o horário “real” dos fusos, isto é, a hora exata em relação ao distanciamento de cada um dos fusos horários. No entanto, se essa divisão fosse adotada à risca, ficaria muito complicado para certas localidades que estariam posicionadas em dois fusos diferentes ao mesmo tempo. Por isso, estabelece-se no Brasil – e também no mundo – a hora legal, que é adotada oficialmente pelos governos, representada pelas diferenças de cores no mapa acima.
Sentido – Leste/Oeste, tendo a linha GMT, meridiano base, teremos então uma variação de 180º para leste e de 180º para oeste. Não interfere na temperatura, porem é vital para o calculo do tempo cronológico.
Outros significados e conceitos que podem interessar Sentido W/E Linha Base Meridiano GMT = 0º Fuso = Distância em graus que existe entre os meridianos.
Padrão de fuso horário brasileiro O território brasileiro, por se encontrar no hemisfério ocidental, possui o seu horário atrasado em relação ao meridiano mencionado. Além disso, em razão de o país possuir uma ampla extensão, sua localização é dividida em quatro fusos horários, cuja demarcação oficial (a hora legal) é estabelecida conforme o mapa a seguir:
O primeiro fuso horário brasileiro encontra-se duas horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich e uma hora adiantado em relação ao horário de Brasília. Esse fuso abrange apenas algumas ilhas oceânicas pertencentes ao Brasil, como Fernando de Noronha e Penedos de São Pedro e São Paulo. O segundo fuso horário do país encontra-se três horas atrasado em relação a Greenwich e abrange a maior parte do território nacional, com a totalidade das regiões Nordeste, Sudeste e Sul, além dos estados do Pará, Amapá, Tocantins, Goiás e o Distrito Federal. É o horário oficial de Brasília. O terceiro fuso horário encontra-se quatro horas atrasado em relação a Greenwich e uma hora em relação ao horário de Brasília. No horário de verão, essa diferença aumenta para duas horas, pois os estados abrangidos (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia e a maior parte do Amazonas) não fazem parte desse horário especial. O quarto fuso horário encontra-se cinco horas atrasado em relação a Greenwich e duas horas em relação ao horário de Brasília, aumentando para três horas durante o horário de verão. Abrange somente o estado do Acre e uma pequena parte oeste do Amazonas. Esse fuso foi extinto no ano de 2008, onde a área passou a integrar o fuso de -4, no entanto, em setembro de 2013, essa extinção foi revogada após aprovação em um referendo promulgado em 2010.
Exercícios 01- O mercado financeiro mundial funciona 24 horas por dia. As bolsas de valores estão articuladas, mesmo abrindo e fechando em diferentes horários, como ocorre com as bolsas de Nova York, Londres, Pequim e São Paulo. Todas as pessoas que, por exemplo, estão envolvidas com exportações e importações de
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mercadorias precisam conhecer os fusos horários para fazer o melhor uso dessas informações. Considerando que as bolsas de valores começam a funcionar às 09:00 horas da manhã e que um investidor mora em Porto Alegre, pode-se afirmar que os horários em que ele deve consultar as bolsas e a sequência em que as informações são obtidas estão corretos na alternativa:
a) Pequim (20:00 horas), Nova York (07:00 horas) e Londres (12:00horas). b) Nova York (07:00 horas), Londres (12:00 horas) e Pequim (20:00 horas).
Movimentos da Terra Rotação: A Terra gira em torno de si mesma O movimento da terra em torno de si mesma é chamado de rotação, este período de rotação é de um dia, isto é, 24 horas. Isso quer dizer que a Terra demora 1 dia para completar uma volta em torno de si mesma. O movimento de rotação da Terra explica a existência dos dias e das noites. De dia, uma parte dos habitantes da Terra recebe luz solar, porque a parte da superfície da Terra onde vivem está virada para o Sol, mas os habitantes da Terra que estão do outro lado não recebem essa luz. Enquanto estudantes japoneses se preparam para dormir, os estudantes do Colégio Oficina, em Vitoria da Conquista, ainda se preparam para um dia de atividades... A Terra vai girando e, em certos lugares, passa a ser noite quando era dia e, noutros lugares, do outro lado da Terra, passa a ser de dia quando era noite. E isto sem nunca parar!
Observe esta imagem:
c) Pequim (20:00 horas), Londres (12:00 horas) e Nova York (07:00 horas). d) Nova York (07:00 horas), Londres (12:00 horas), Pequim (20:00 horas). e) Nova York (07:00 horas), Pequim (20:00 horas), Londres (12:00 horas). 02 A linguagem cartográfica é essencial à geografia. Neste âmbito, CONSIDERE as afirmações adiante. I. O mapa é uma reprodução idêntica da realidade. II. São elementos que compõem os mapas: escala, projeção cartográfica, símbolo ou convenção e título. III. A escala é a relação entre a distância ou comprimento no mapa e a distância real correspondente à área mapeada. Considerando as três assertivas, PODE-SE AFIRMAR CORRETAMENTE que: a) apenas I é verdadeira b) apenas II é verdadeira. c) apenas III é verdadeira. d) apenas I e III são verdadeiras. e) apenas II e III são verdadeiras.
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Translação: A Terra gira em torno do Sol O movimento da Terra em torno do Sol é chamado de translação. O tempo que a Terra demora para dar uma volta completa em volta do Sol é de aproximadamente um ano, mas precisamente 365 dias e 6 horas, é por isso que de quatro em quatro anos, existe um ano com um dia a mais no calendário, sempre o último de Fevereiro. Esses anos são chamados bissextos.
Observe nesta imagem os movimentos de rotação e translação da Terra.
Equinócio é uma palavra que deriva do latim (aequinoctium), e significa “noite igual”, e refere-se ao momento do ano em que a duração do dia é igual à da noite sobre toda a Terra. Astronomicamente isto se dá quando a Terra atinge uma posição em sua órbita onde o Sol parece estar situado exatamente na intersecção do círculo do Equador Celeste com o círculo da Eclíptica; ou seja, instante em que o Sol no seu movimento anual aparente pela Eclíptica, corta o Equador Celeste, apresentando declinação de 0º.
O que acontece na Terra no período de translação Sabemos que os vários meses do ano têm climas diferentes, devido às estações do ano, Primavera, Verão, Outono e Inverno. No Verão, está mais quente e no Inverno mais frio. Mas o Verão e o Inverno ocorrem em épocas diferentes do ano no hemisfério Norte e no hemisfério Sul, pois a Terra mantém sempre a mesma inclinação enquanto gira em torno do Sol. No hemisfério Norte, o Verão vai de 21 de Junho a 23 de Setembro e o Inverno de 21 de Dezembro a 21 de Março. Mas, no hemisfério Sul, o Verão vai de 21 de Dezembro a 21 de Março e o Inverno de 21 de Junho a 23 de Setembro. O mesmo acontece com as outras estações, quando é primavera em um hemisfério, no outro é outono.
O Equinócio Vernal (21/03), assinala a entrada da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul. É especialmente considerado pelos Astrólogos, pois este “Ponto Vernal”, marca o início do Signo de Áries, a entrada do Sol no Signo de Áries, que marca o início do Zodíaco. É quando o Sol, no seu movimento aparente, passa do hemisfério sul para o hemisfério norte. Na figura abaixo, veja uma representação da insolação terrestre relativa a este Equinócio. Neste período a Terra recebe em ambos hemisférios a mesma intensidade de luz solar.
Observe esta imagem:
O Equinócio Outonal (23/09), marca a entrada do outono no hemisfério norte e da primavera no hemisfério sul, chamado também de “Ponto de Libra”; instante em que o Sol passa do hemisfério norte para o hemisfério sul. Na figura abaixo, veja uma representação da insolação terrestre relativa a este Equinócio. Neste período a Terra recebe em ambos hemisférios a mesma intensidade de luz solar.
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Vale lembrar que como as estações do ano são opostas nos dois hemisférios, as denominações s e invertem. E também, que poderá haver variação de um ou dois dias nas datas descritas.
A palavra Solstício, deriva do latim, sol + sistere (solstitium), que significa parado, imobilizado e está associada à ideia de que o Sol estaria como que estacionário.
No quadro abaixo, estão representadas as posições do nosso planeta em relação ao Sol, nos momentos de Solstícios e Equinócios, que definem as quatro estações do ano.
Marca a época do ano em o Sol, no seu movimento aparente na esfera celeste, atinge o máximo afastamento angular do Equador. É considerado Solstício de Verão (22/06) no hemisfério norte e de inverno no hemisfério sul, quando o Sol ingressa a 0º do Signo de Câncer, quando o Sol alcança sua máxima declinação norte,23º27'. Neste momento, o Sol “imobiliza” seu movimento gradual para o sentido sul e passa a dirigir-se na direção do polo norte. Na figura abaixo, veja uma representação da insolação terrestre relativa a este Solstício. Neste período a Terra recebe maior intensidade de luz solar no hemisfério norte.
COORDENADAS E FUSOS HORÁRIOS. Projeções cartográficas
No dia do Solstício de Inverno (21/12) no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul, quando marca a entrada do Sol no Signo de Capricórnio, quando o Sol alcança sua máxima declinação sul,23º27'. O Sol “imobiliza” seu movimento para o sentido norte e começa a dirigir-se na direção do hemisfério sul. Na figura abaixo, veja uma representação da insolação terrestre relativa a este Solstício. Neste período a Terra recebe maior intensidade de luz solar no hemisfério sul.
Sabemos que a maneira mais adequada de representar a Terra como um todo é por meio de um globo. Porém, precisamos de mapas planos para estudar a superfície do planeta. Transformar uma esfera em uma área plana do mapa seria impossível se os cartógrafos não utilizassem uma técnica matemática chamada projeção. No entanto, imagine como seria se abríssemos uma esfera e a achatássemos para a forma de um plano. Com isso, as partes da esfera original teriam que ser esticadas, principalmente nas áreas mais próximas aos os pólos, criando grandes deformações de área. Então, para chegar a uma representação mais fiel possível, os cartógrafos desenvolveram vários métodos de projeções cartográficas, ou seja, maneiras de representar um corpo esférico sobre uma superfície plana. Como toda projeção resulta em deformações e incorreções, às vezes algumas características precisam ser distorcidas para representarmos corretamente as outras. As deformações podem acontecer em relação às distâncias, às áreas ou aos ângulos. Conforme o sistema de projeção utilizado, as maiores alterações da representação localizam-se em uma ou outra parte do
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globo: nas regiões polares, nas equatoriais ou nas latitudes médias. É o cartógrafo define qual é a projeção que vai atender aos objetivos do mapa. A projeção mais simples e conhecida é a de Mercator (nome do holandês que a criou). Outras técnicas foram evoluindo e muitas outras projeções tentaram desfazer as desigualdades de área perto dos polos com as de perto do equador, como por exemplo a projeção de Gall. Como não há como evitar as deformações, classifica-se cada tipo de projeção de acordo com a característica que permanece correta. Temos então:
desenvolvido (planificado). Uma das projeções cilíndricas mais utilizadas é a de Mercator, com uma visão do planeta centrada na Europa.
Cônicas:
É a projeção do globo terrestre sobre um cone, que posteriormente é planificado. São mais usadas para representar as latitudes médias, pois apenas as áreas próximas ao Equador aparecem retas. Projeções equidistantes = distâncias corretas Projeções conformes = igualdade dos ângulos e das formas dos continentes
Azimutais:
Projeções equivalentes = mostram corretamente a distância e a proporção entre as áreas
Os três principais tipos de projeção são:
Cilíndricas
É a projeção da superfície terrestre sobre um plano a partir de um determinado ponto (ponto de vista). Também chamadas planas ou zenitais, essas projeções deformam áreas distantes desse ponto de vista central. São bastante usadas para representar as áreas polares.
Escala Cartográfica Consistem na projeção dos paralelos e meridianos sobre um cilindro envolvente, que é posteriormente
Já sabemos que o mapa representa, de forma reduzida, o espaço geográfico. Para representar corretamente o que
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existe na Terra é necessário a utilização de escala nos mapas. Tomando-se como base a escala apresentada pelo mapa, podemos com isso, avaliar distâncias e obter medidas. Escala é uma relação matemática existente entre as dimensões ( tamanho ) verdadeiras de um objeto e sua representação ( mapa ). Essa relação deve ser proporcional a um valor estabelecido. A cartografia trabalha somente com uma escala de redução, ou seja, as dimensões naturais sempre se apresentam nos mapas de forma reduzida. Você vai encontrar nos mapas dois tipos de escalas: escala numérica e escala gráfica. Escala Numérica: é representa da por uma fração, onde o numerador corresponde à distância no mapa ( 1 cm ) , e o denominador à distância real, no terreno. Pode ser escrita das seguintes maneiras: ex.____1___ /300 000 e 1:300 000 300000 Nos três casos lê-se a escala da seguinte forma: um por trezentos mil, significando que a distância real sofreu uma redução de 300 000 vezes, para que coubesse no papel. No exemploacima de escala numérica, a fração tem o seguinte significado: numerador denominador
distância medida no mapa ( 1 cm ) distância real ( 300 000 cm )
O aluno sabendo que cada 1 cm medido no mapa, corresponde a uma medida real ( ex. 300 000 cm ), deverá agora aprender a converter os 300 000 cm em Quilômetros ( Km ), que é a unidade de medida usual para grandes distâncias. Para fazer a transformação de cm ( centímetro ) para km ( quilômetro ) ,devemos utilizar uma tabela com os submúltiplos e múltiplos do metro: submúltiplos metro mmmilím etro
do <-------metro -múltiplos do metro ------->
cmdmdam- hmkmmet centím decím decâm hectôm quilôm ro etro etro etro etro etro
O estudante observando a tabela acima, deverá verificar que um número que esteja na casa do cm ( centímetro ), e para ser transformado em km ( quilômetro ), deverá
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deslocar-se por 5 ( cinco ) casas. Retornando a escala do nosso exemplo; 1:300 000 ---> 1 cm no mapa equivale 300 000 cm na realidade ou ( 3 00000 ) 3(três) km. 1:20 000 000 ---> 1 cm no mapa equivale 20 000 000 cm na realidade ou ( 200 00 000 ) 200 km. 1:200 000 ---> 1 cm no mapa equivale 200 000 cm naa realidade ou ( 2 00 000 ) 2 km. 1:154 000 000 ---> 1 cm no mapa equivale a 154 000 000 cm na realidade ou ( 1540 00000 ) 1540 km. 1:100 ---> 1 cm no mapa equivale a 100 cm na realidade ou ( 0,001 00 ) 0,001 km. ESCALA GRÁFICA: é representada por uma linha reta graduada.
0 10 20 30 |____|____|____|____|____|____| ( km - quilômetros )
40
50
60 ,
cada intervalo da reta graduada no mapa corresponde a 1 cm, que na realidade , neste exemplo utilizado, representa no terreno 10 km. A escala gráfica é mais simples que escala numérica. É que na escala gráfica não há necessidade de conversão de cm ( centímetro ) para km ( quilômetros ). A escala já demonstra quantos quilômetros corresponde cada centímetro.
EXERCÍCIOS 03 - O texto a seguir revela como a modernização dos agronegócios pede por novas tecnologias, tal como o monitoramento via satélites. Algumas técnicas de geografia e cartografia vêm sendo empregadas na análise e gestão agrícola, uma vez que novos satélites comerciais oferecem imagens cada vez mais precisas, detalhadas e atualizadas de qualquer localidade do território nacional brasileiro. Conhecido como Sensoriamento Remoto, esse conjunto de técnicas possibilita a obtenção de informações sobre alvos na superfície terrestre (objetos, áreas, fenômenos), através do registro da interação da radiação eletromagnética com a superfície, realizado por sensores distantes, ou remotos. Geralmente esses sensores estão presentes em plataformas orbitais ou satélites(...). SEABRA, Felipe. http://www.digibase.com.br
O texto aponta para aspectos importantes, que podem ser relacionados à evolução moderna dos agronegócios. Pode-se afirmar CORRETAMENTE que, nos termos do texto, a) as informações obtidas por imagens de satélites não influenciam outras áreas, como as de abastecimento e distribuição de alimentos. b) além da agricultura extensiva, os segmentos de meio ambiente, recursos hídricos e segurança pública estão sendo beneficiados com a nova geração de satélites. c) o monitoramento de safras a partir de imagens de satélites é, atualmente, uma fonte importante de informações para melhor aproveitamento das áreas das lavouras modernas. d) o Sensoriamento Remoto favorece o manejo e o monitoramento das safras agrícolas, sem promover interferências na gestão logística da produção. 04 - Observando-se a projeção cartográfica apresentada, conclui-se que:
a) o planeta Terra é uma esfera dividida somente por paralelos.
qualquer outra época da história da humanidade, ameaçando mudar de meios de transporte a rotas tradicionais de migração de animais. O ritmo atual de distanciamento do norte magnético da Ilha de Ellesmere, no Canadá, em direção à Rússia, está fazendo as bússolas errarem em cerca de um grau a cada cinco anos. Adaptado de O Globo, 08/03/2011 O fenômeno natural descrito acima não afeta os aparelhos de GPS - em português, Sistema de Posicionamento Global. Isso se explica pelo fato de esses aparelhos funcionarem tecnicamente com base na: a) recepção dos sinais de rádio emitidos por satélites b) gravação prévia de mapas topográficos na memória digital c) programação do sistema com as tabelas da variação do Polo Norte d) emissão de ondas captadas pela rede analógica de telefonia celular
06 -
Figura I: Globo Terrestre. CARRARO, Fernando. Atividades com mapa. São Paulo: FTD, 1996.
b) na latitude de 90° N, os meridianos se encontram no polo norte. c) as representações latitudinais e longitudinais se encontram sempre a 0°. d) há um maior distanciamento entre os paralelos nas faixas mais setentrionais da Terra. e) a dimensão territorial dos EUA e do Canadá se deforma devido aos meridianos e paralelos. 05 - Parece improvável, mas é verdade: o Polo Norte Magnético está se movendo mais depressa do que em
Figura II: Planisfério. CARRARO, Fernando. Atividades com mapa. São Paulo: FTD, 1996.
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Planisférios e globos terrestres são representações da Terra que permitem conhecê-la em sua totalidade, indicando o domínio da espécie humana sobre o mundo. Com base no globo terrestre, no planisfério e nos conhecimentos cartográficos, considere as afirmativas a seguir. I. Pela rede de coordenadas geográficas, com a identificação de pontos onde se cruzam paralelos e meridianos, é possível localizar qualquer ponto na superfície terrestre. II. A medida angular de longitude varia de 0°, em Greenwich, a 180°, em posição oposta, o antimeridiano, onde se localiza a Linha Internacional de Mudança de Data (LIMD).
08 - Leia o texto.
III. O Equador é o paralelo principal, traçado a igual distância dos polos, que divide a Terra horizontalmente em dois hemisférios: o Setentrional ou Boreal e o Meridional ou Austral.
A Digital Globe divulgou em seu site, nesta quinta-feira, imagens de satélite da região de Abbottabad, Paquistão, onde Osama Bin Laden estava refugiado. De acordo com a agência Fox News, uma equipe de 40 soldados Seal da marinha dos Estados Unidos capturou e matou o terrorista responsável pela morte de milhares de cidadãos americanos. A comparação de imagens de satélite de junho de 2005 e janeiro de 2011, feita pela Digital Globe, revela a expansão da mansão onde Osama se escondia.
IV. A representação da Terra, tanto pelo globo quanto pelo planisfério, permite visualizar toda a superfície terrestre de uma só vez, com a distribuição uniforme de superfícies continentais e oceânicas.
Digital Globe divulga imagens de satélite do local da captura de Osama Bin Laden
Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e IV são b) Somente as afirmativas II e III são c) Somente as afirmativas III e IV são d) Somente as afirmativas I, II e III são e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
corretas. corretas. corretas. corretas.
07 - Às 16h30 em Pequim (capital da China), localizada nas coordenadas 39°50’N e 116°20’E, em uma reunião de empresários, foi tomada a decisão de instalar uma filial de uma indústria em Londrina (Paraná), que tem como coordenadas 23°18’S e 51°10’O. Duas horas após o término da reunião, a decisão foi comunicada para o representante da indústria em Londrina.
Sobre o tipo de imagem de satélite mostrado na reportagem acima, assinale a alternativa correta.
A que horas, em Londrina, o representante recebeu o comunicado? (Apresente o desenvolvimento dos cálculos.)
a) É usado para monitorar espaços menores, uma vez que tem alta resolução espacial. b) Está disponível apenas para uso militar, por isso não pode ser comercializado. c) É obtido através de um sensor transportado por aviões que voam em baixa altitude. d) É um produto da tecnologia do Sistema de Posicionamento Global – GPS.
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09 - Localizar-se no espaço geográfico sempre foi uma necessidade para os seres humanos. Todos eles – e talvez até alguns animais – possuem os seus mapas mentais, que são esquemas de orientação. Fonte: VESENTINI, J. W. Geografia: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2003.
Considerando o texto e seus conhecimentos sobre cartografia, assinale a alternativa incorreta. a) A invenção da bússola pelos ingleses foi um importante marco para a cartografia, pois permitiu encontrar as coordenadas geográficas do lugar onde se está. b) As inovações tecnológicas do final do século XX permitiram o uso dos mapas digitais, ou seja, o mapa visualizado em computadores.
d) O tamanho da escala de um mapa depende do tamanho da área mapeada e, também, do nível de detalhamento que se quer alcançar. 10 - Para facilitar a comunicação entre os diversos pontos do planeta, convencionou-se um sistema de fusos horários, baseado nos meridianos. Considerando estes fusos horários mundiais, quando for 14h do dia 25 de dezembro de 2011, na cidade de Londres, na Inglaterra, será 11h na cidade de Vitória, no Brasil, e 23h na cidade de Tóquio, no Japão.
Observe o Mapa a seguir:
c) A elaboração de um mapa pressupõe a necessidade de ter informações sobre a área a ser mapeada e os fenômenos a representar.
Disponível em: Acesso em: 15 ago. 2011. [Adaptado]
A diferença de horários entre as cidades mencionadas está associada aos fusos horários, que foram definidos, entre outras razões, pelo a) movimento de translação da Terra, que é executado no sentido oeste-leste, de modo que os lugares situados a leste têm horário atrasado em relação aos lugares a oeste.
b) movimento de rotação da Terra, que é executado no sentido Leste-Oeste, de modo que os lugares situados a oeste têm horário adiantado em relação aos lugares a leste. c) movimento de rotação da Terra, que é executado no sentido oeste-leste, de modo que os lugares situados a
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leste têm horário adiantado em relação aos lugares a oeste.
12 - Com relação aos fusos horários, assinale a alternativa incorreta.
d) movimento de translação da Terra, que é executado no sentido Leste-Oeste, de modo que os lugares situados a oeste têm horário atrasado em relação aos lugares a leste.
a) Como o movimento de rotação é de oeste para leste, os lugares localizados a leste estão mais adiantados do que os lugares localizados a oeste do globo. b) Fuso horário é o conjunto de 24 graus de longitude.
11 - Zonas Climáticas da Terra
c) O Brasil possui três fusos horários, o primeiro é o oceânico. d) O segundo fuso horário brasileiro é o que marca a hora oficial do Brasil. e) O fuso horário inicial é o de zero grau de longitude, ou seja, a linha correspondente ao Meridiano de Greenwich. 13- Sobre o movimento de rotação, pode-se afirmar que: I. consiste na volta que a terra dá em torno do seu próprio eixo (de si mesma) e é realizado de oeste para leste; II. tem duração de aproximadamente 24 horas e é responsável pela incidência da luz solar por todo o Equador; III. é responsável pela alternância entre os dias e as noites.
Assinale a alternativa correta. As Regiões ou Zonas Temperadas, em termos climáticos, são aquelas que estão situadas entre os trópicos e os círculos polares. Com relação às Zonas Temperadas da terra, é correto afirmar que: a) a Zona Temperada do Norte pode ser melhor caracterizada, porque é constituída, em sua maior parte, de terras emersas, enquanto, no sul, as terras emersas ocorrem apenas no extremo sul da África, parte da América do Sul e Oceania.
a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. b) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. c) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. d) Somente a afirmativa II é verdadeira. e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 14 - Observe as figuras a seguir.
b) a Zona Temperada Norte está situada entre o trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Ártico, onde o clima temperado é caracterizado pela forte ocorrência de neve no inverno. c) o clima Temperado Continental, entre as latitudes de 45° e 55°, aproximadamente, possui verões moderadamente quentes e os invernos são amenizados pelas correntes marítimas. d) a vegetação predominante nos domínios do clima Temperado são os campos e as florestas intertropicais que, no inverno, costumam ficar cobertas pela neve. e) as Zonas Temperadas da Terra possuem a vegetação original bastante preservada, tendo em vista a fraca ocupação humana nessas áreas em virtude dos rigores do clima.
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Disponível em: . Ilustração esquemática, sem escala. Acesso em: 18 set. 2010. [Adaptado]
Os ângulos de incidência dos raios solares sobre a superfície da Terra, demonstrados nas figuras, apresentam duas situações distintas, que caracterizam os solstícios e os equinócios. Em ambas as figuras, o ponto A representa uma cidade sobre a linha do equador, ao meio-dia. A Figura 2 mostra a incidência do sol três meses após a situação ilustrada na Figura 1. A Figura 1 representa o
16 - Observe atentamente a figura a seguir.
a) equinócio de primavera no hemisfério sul, quando a incidência dos raios solares é oblíqua à superfície da Terra em A. b) equinócio de primavera no hemisfério sul, quando a incidência dos raios solares é perpendicular à superfície da Terra em A. c) equinócio de outono no hemisfério sul, quando a incidência dos raios solares é perpendicular à superfície da Terra em A. d) solstício de verão no hemisfério norte, quando a incidência dos raios solares é oblíqua à superfície da Terra em A. e) solstício de inverno no hemisfério sul, quando a incidência dos raios solares é oblíqua à superfície da Terra em A.
As informações contidas na figura acima mostram: a) o mecanismo de formação dos ventos alísios no Hemisfério Norte. b) a profundidade das geoesferas. c) o desvio de Coriolis. d) o conceito de latitude
15 - Vários estudantes viajaram para o Hemisfério Norte, mais especificamente para a Europa Ocidental. Passaram alguns meses, em grupo, estudando numa determinada universidade europeia, e constataram que naquela parte do planeta a duração dos dias e das noites era muito diferente da que se observava em Alagoas. O que justifica essa diferença?
e) a formação das marés. 17 - Observe a imagem e a legenda abaixo:
a) O Hemisfério Norte recebe sempre mais insolação que o Hemisfério Sul. b) O Hemisfério Sul, onde se situa o Estado de Alagoas, possui mais águas do que continentes. c) A Europa tem relevo mais elevado do que as terras do Hemisfério Sul. d) O movimento de translação da Terra e a inclinação do eixo terrestre justificam a desigualdade de duração dos dias e das noites. e) A desigualdade de duração dos dias e das noites é mais pronunciada durante os equinócios; o grupo de estudantes chegou àquele continente numa época equinocial.
Veículo equipado com GPS de bordo e um software com mapas, que indicam a posição do veículo e o caminho a percorrer até um determinado ponto.
As afirmativas abaixo mantêm relação com a imagem e a legenda apresentada, EXCETO: a) Essas tecnologias associam-se aos satélites artificiais. b) As informações sobre a localização do veículo são transferidas para um mapa digitalizado. c) O GPS funciona somente no ambiente urbano, devido à presença de torres de telefonia.
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d) Esse sistema de localização tem como princípio o uso das coordenadas geográficas.
19 - Analise o mapa dos fusos horários.
18 - Parte considerável da energia que atinge a Terra é proveniente do Sol. A distribuição da insolação na superfície é condicionada, dentre outros fatores, pelo grau de inclinação da Terra em relação ao Sol. Observe a figura abaixo.
(Maria E. M. Simielli. Geoatlas, 2009. Adaptado.)
IBEP. Atlas geográfico escolar. São Paulo, 2008, p. 16. [Adaptado].
Considerando as informações da Figura e os fatores “incidência da radiação solar” e “latitude”: a) justifique por que ocorrem diferenças de temperatura entre Natal e Murmansk. b) apresente um exemplo de uma atividade econômica na Cidade de Natal que é diretamente favorecida pela incidência de radiação solar. Justifique.
Você embarcou em Brasília no dia 18 às 22h00 locais. A rota a ser seguida passa sobre o continente Africano, o que estabelece 23 horas de viagem. Que dia e horário você chegará em Melbourne, Austrália? a) Dia 20 às 18h00. b) Dia 20 às 10h00. c) Dia 18 às 11h00. d) Dia 19 às 21h00. e) Dia 19 às 11h00. 20 - Analise as informações abaixo: - São linhas imaginárias traçadas paralelamente ao Equador. - É a distância medida em graus de qualquer ponto da superfície terrestre ao Equador. - São linhas imaginárias que cortam perpendicularmente o globo e vão de um pólo a outro. - É a distância medida em graus de qualquer ponto da Terra ao meridiano de Greenwich. Assinale a alternativa CORRETA quanto ao tema a que se referem tais informações. a) Dizem respeito ao entendimento da cartografia (projeções, escalas e outros). b) Dizem respeito ao sistema de localização baseado nas coordenadas geográficas. c) Dizem respeito ao sistema de fusos horários.
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d) Ajudam a definir diferentes zonas de temperatura do planeta. 21- Cada faixa de latitude apresenta dificuldades próprias que repercutem na vida das sociedades e na sua forma de organização do espaço. Sobre esse tema, avalie as opções abaixo. Em seguida, marque com V as verdadeiras e com F as falsas. (___) Nas latitudes equatoriais a variação térmica anual é pequena; há um ciclo diário bem definido. A partir do nascer do sol, a temperatura aumenta paulatinamente, assim, por volta das 15 horas/16 horas, ocorrem tempestades e aguaceiros. São as chuvas do ‘”fim da tarde” que servem para regular a rotina diária dos habitantes.
VESTIBULAR 2010 22 - A obtenção de imagens aéreas da superfície terrestre representou um grande impulso para as técnicas de mapeamento, dando-lhes maior precisão e aplicabilidade. Essas inovações só se tornaram possíveis no século XX, com a invenção do avião e, posteriormente, com a utilização de satélites artificiais. Observe a imagem feita por satélite de uma erupção vulcânica ocorrida em 2004 na Oceania:
(___) Na faixa em torno dos 30° de latitude, em ambos os hemisférios, situam-se os desertos quentes, que ocupam áreas vastíssimas. Suas populações convivem com ventos destruidores que levantam tempestades de areia, responsáveis pela aridez sobre as regiões adjacentes, fenômeno conhecido como desertificação. (___) Na região tropical, basicamente em torno do oceano Índico, ocorre o fenômeno das monções, que se caracteriza por um contraste acentuado entre a estação seca e úmida. Longas estiagens alternam-se com chuvas intensas e destruidoras. (___) Nas altas latitudes, os habitantes estão acostumados a frequentes mudanças de tipos de tempo, embora raramente se registrem excessos de calor ou de frio. É a zona onde se revezam as influências do ar tropical e do ar polar, com avanços e recuos das frentes durante todo o ano. É ali que as quatro estações são bem caracterizadas.
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Considerando o processo de representação cartográfica, indique duas vantagens da obtenção de imagens da superfície terrestre por satélites em comparação com as imagens obtidas por fotografias aéreas. Em seguida, aponte duas utilizações das imagens de satélite para o estudo da superfície terrestre.
(___) Nas médias latitudes, os habitantes estão preparados para o frio rigoroso. O vento sopra com frequência a mais de 100 km/hora, varrendo os flocos de neve de maneira a reduzir a visibilidade a quase zero. As tempestades geladas representam um dos maiores perigos e ameaças aos cientistas e aos moradores das regiões Ártica e Antártica.
Assinale a alternativa CORRETA: a) V – V – F – F – F b) F – V – F – V – V c) V – V – V – F – F d) F – F – F – V – V e) V – F – F – F – V
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23 - Ainda é 31 de dezembro no Brasil quando a televisão noticia a chegada do ano Novo em diferentes países. Entre os países que comemoram a chegada do Ano Novo antes do Brasil, encontram-se a Austrália, a Nova Zelândia e o Japão. Este fato se deve a) à inclinação do eixo terrestre. b) ao movimento de rotação terrestre. c) ao movimento de translação terrestre. d) à maior proximidade do sol no verão. e) a diferença de latitude entre esses países e o Brasil. 24 - Um avião que parte de Tóquio, no Japão, às 18h20min de uma quarta-feira, aterrissa em São Francisco, costa oeste dos Estados Unidos da América do Norte, às 10h50min do mesmo dia, após um tempo de vôo de 9 horas e meia.
Considerando que no ponto A são 14 horas, calcule o horário local do Ponto B. Em sua resposta, desconsidere a possibilidade da existência de horário de verão e de horas cifradas: a) 20 horas b) 18 horas
Sobre essa situação, é correto afirmar que ela
c) 17 horas
a) não é verdadeira, porque há uma diferença de 24 horas entre Tóquio e São Francisco.
d) 8 horas
b) é possível, pois o avião atravessou a Linha Internacional de Data no sentido de oeste para leste.
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c) é verdadeira, e só foi possível porque tanto os Estados Unidos da América do Norte quanto o Japão estão localizados no Hemisfério Sul. d) é verdadeira, e só pode acontecer porque Tóquio está localizada no hemisfério oriental e São Francisco está no hemisfério ocidental, e a rota utilizada pela aeronave é a de menor distância entre os aeroportos, cruzando a Linha Internacional de Data. e) não seria possível porque, ao passar pela Linha Internacional de Data, necessariamente os relógios devem ser adiantados ou atrasados em um dia, portanto o avião chegaria somente no dia seguinte a São Francisco. 25 - Observe o gráfico a seguir. Considerando que o eixo X corresponde à Linha do Equador e o eixo Y corresponde ao Meridiano de Greenwich, responda as questões a seguir.
Levando em consideração o horário, a posição do sol, a posição da sombra e a latitude, é possível concluir que o menino do desenho se encontra no Hemisfério _________, pois ___________________. a) Norte – o sol encontra-se ao norte, posição permanente, nesse horário, nos equinócios
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b) Sul – a sombra, nesse horário, está ao sul, local de entrada de luminosidade em todas as estações do ano
a) 30° de Lat. Sul e 45° de Long. Leste; 90° de Lat. Sul e 60° de Long. Leste
c) Norte – o sol encontra-se ao norte, lugar de entrada da luminosidade no verão
b) 45° de Lat. Norte e 30° de Long. Oeste; 90° de Lat. Sul e 60° de Long. Leste
d) Sul – o sol encontra-se ao norte, lugar de entrada de maior luminosidade, em todas as estações do ano e) Norte – a sombra encontra-se ao norte, lugar de entrada de maior luminosidade em todas as estações do ano 27-Identifique as coordenadas geográficas correspondentes, respectivamente, aos pontos B e A:
a) 04:00h. b) 24:00h. c) 18:00h. d) 06:00h
c) 30° de Lat Norte e 45° de Long. Oeste; 60° de Lat. Sul e 90° de Long. Leste d) 30° de Lat. Sul e 45° de Long. Leste; 6o° de Lat. Norte e 90° de Long. Leste 28 - Observe o mapa abaixo, contendo os fusos horários globais. Numa situação hipotética, um indivíduo que reside na cidade de Manaus (60°W) pega um voo, em direção a Moscou (45°E), às 6 horas. Supondo-se que o tempo de voo entre as duas cidades é de 18 horas, o passageiro iria desembarcar no destino final, no horário de Greenwich, às:
29 - A novela da Rede Globo “Caminho das Índias”, mostrou na cena do dia 23 de maio, a seguinte situação: “Após ganhar alguns presentes e flores de Ramiro, Melissa fica muito desconfiada da atitude ‘bondosa’ e pega o carro dele para ver no GPS os lugares que o marido foi – assim, descobre que o presidente da
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Cadore estacionou o carro em frente ao prédio de Gaby tarde da noite”. http://www.tudoagora.com.br/noticia/19231/Novelas-da-Globo-Caminho-dasIndias-Melissa-descobre- icao-de-Ramiro-eagride-Gaby.html - Acesso em: 1 set. 2009
Sobre o GPS, leia as assertivas abaixo e assinale somente as que estão corretas: I. O GPS é considerado, atualmente, a mais moderna e precisa ferramenta de determinação da posição de um ponto da superfície terrestre. É um termo em inglês que significa Global Positioning System. II. O GPS permite apenas o monitoramento de deslocamentos realizados em pequenas distâncias de um ponto para outro, em linha reta. III. O GPS é um instrumento de orientação utilizado apenas em automóveis importados. IV. O GPS representa uma tecnologia desenvolvida inicialmente para fins bélicos. Foi durante a Guerra do Golfo que sua aplicação obteve sucesso. V. GPS é um sistema que se baseia na utilização de mapas e cartas milimetricamente representadas em um gráfico de escalas pequenas. a) Apenas I e IV são corretas. b) Apenas II e V são corretas. c) Apenas I e III são corretas. d) Apenas II e III são corretas. e) Apenas IV e V são corretas. 30 –
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Prática adotada pelo Estado brasileiro desde a década de 1930, o horário de verão é uma estratégia para economizar energia no setor público e privado. Apesar das controvérsias em relação a essa prática não serem poucas, desde 1985 não houve interrupção na sua aplicação no país. a) Explique, com base nas faixas latitudinais do território brasileiro no hemisfério Sul, a escolha, pelo Estado, das unidades da federação que adotam o horário de verão. b) Apresente um motivo que justifique a não adoção do horário de verão por alguns estados da federação, mesmo estes estando na mesma faixa latitudinal de outras unidades que o aplicam.
31 - Suponha que sejam 9 horas em Viçosa (MG) e que você, estando aqui, precisa planejar uma ligação interurbana para uma pessoa em Boa Vista (RR), que poderá ser encontrada, nessa cidade, às 11 horas, hora local desse estado. Com base no mapa abaixo, o procedimento CORRETO para efetuar essa ligação é:
tecnologias da informação, especialmente em relação ao Acre. ( ) A mudança do fuso horário brasileiro também atendeu à solicitação das emissoras de televisão, depois que o Estado determinou a exibição dos programas em horários de acordo com a classificação indicativa por faixa etária. ( ) Essas modificações auxiliam o trabalho dos meteorologistas, que deixam de ficar sob o comando do horário Zulu (Z) e passam a fazer as medições meteorológicas tendo o horário universal do meridiano de Greenwich, na Inglaterra, como referência.
Assinale a sequência correta. a) V, V, F, F b) V, F, F, V c) F, V, V, F d) F, F, F, V e) V, V, V, F
a) aguardar duas horas para fazer sua ligação porque no Brasil, embora sejam reconhecidos os limites teóricos dos fusos horários de 15° de longitude, consideram-se apenas os limites práticos definidos pelas fronteiras estaduais.
33 - A África do Sul está a 2 horas adiantada em relação ao Meridiano de Greenwich. Sabendo-se que o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2010 foi realizado no dia 11 de junho, às 16 horas (horário sulafricano), que horas eram na capital alagoana na hora do início do jogo?
b) aguardar uma hora para fazer sua ligação porque no Brasil, embora sejam reconhecidos os limites teóricos dos fusos horários de 15° de longitude, consideram-se apenas os limites práticos definidos pelas fronteiras estaduais.
a) 11 horas
c) fazer sua ligação imediatamente, porque o horário do fuso em que se encontra o estado de Minas Gerais é o mesmo em que se encontra o estado de Roraima.
d) 18 horas
d) aguardar três horas para fazer sua ligação porque no Brasil, embora sejam reconhecidos os limites teóricos dos fusos horários de 15° de longitude, consideram-se apenas os limites práticos definidos pelas fronteiras estaduais. 32 - Em junho de 2008, passou a vigorar no Brasil nova distribuição de fusos horários. Sobre o assunto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) A diferença entre o horário de Brasília e os dos estados do Acre e do Amazonas foi reduzida. ( ) A mudança no fuso horário contribuiu para o processo de integração nacional favorecido pelas
b) 13 horas c) 16 horas e) 21 horas 34 - O movimento de translação é a órbita que a Terra percorre ao redor do Sol. Essa trajetória é realizada em 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos, a uma velocidade média de 29,9 km/s. Devido à inclinação do eixo da Terra em relação ao plano de sua órbita, o planeta é iluminado de maneira diferente pelo Sol, em determinadas e diferentes épocas do ano, o que ocasiona as quatro estações do ano. Com relação ao movimento de translação da Terra, é correto afirmar que
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a) as ocorrências dos solstícios se dão nos momentos em que o Sol, a partir da Terra, se encontra o mais distante possível do “Equador celeste”, para norte ou para o sul.
d) Oeste – Noroeste – Oeste
b) os momentos em que a Terra está no periélio coincidem com o início dos solstícios de inverno e de verão.
d) a incidência da luz do Sol de maneira igual sobre os dois hemisférios, em determinada época do ano, caracteriza os solstícios.
36 - Quando observamos o céu, temos a impressão de que nosso planeta está parado e que os outros astros é que se movem. Entretanto, a Terra realiza diversos movimentos, que afetam nossas vidas. O movimento de translação e a inclinação do eixo terrestre, por exemplo, determinam a desigualdade na distribuição de luminosidade e calor na Terra, conforme os períodos do ano.
e) a maior incidência da luz do Sol em uma época do ano sobre o hemisfério norte, e em outra sobre o hemisfério sul, caracteriza os equinócios.
Assinale a alternativa, no quadro abaixo, que apresenta corretamente os dados do movimento de translação com relação às estações do ano.
c) os momentos em que a Terra está no afélio coincidem com o início dos equinócios de primavera e do de outono.
35 - Se uma imagem vale mais do que mil palavras, um mapa pode valer um milhão – mas cuidado. Todos os mapas distorcem a realidade. (...) Todos os cartógrafos procuram retratar o complexo mundo tridimensional em uma folha de papel ou em uma televisão ou tela de vídeo. Em resumo, o autor avisa, todos os mapas precisam contar mentirinhas. MARK MONMONIER Traduzido de How to lie with maps. Chicago/London: www.nationalgeographic.com The University of Chicago Press, 1996.
Observe o planisfério acima, considerando as ressalvas presentes no texto. Para deslocar-se sequencialmente, sem interrupções, pelos pontos A, B, C e D, percorrendo a menor distância física possível em rotas por via aérea, as direções aproximadas a serem seguidas seriam: a) Leste – Norte – Oeste b) Oeste – Norte – Leste c) Leste – Noroeste – Leste
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37 - A figura abaixo representa uma rede geográfica de uma determinada área da superfície terrestre. Quais as coordenadas geográficas das cidades A e B, respectivamente?
a) 20° 30’ de longitude leste; 2° 00’ de latitude sul e 22° 00’ de longitude leste; 0° 30’ de latitude sul b) 20° 30’ de latitude oeste; 2° 00’ de longitude sul e 22° 00’ de latitude oeste; 0° 30’ de longitude sul c) 20° 30’ de longitude leste; 2° 00’ de latitude norte e 22° 00’ de longitude leste; 0° 30’ de latitude norte d) 20° 30’ de longitude oeste; 2° 00’ de latitude norte e 22° 00’ de longitude oeste; 0° 30’ de latitude norte
e) 20° 30’ de latitude leste; 2° 00’ de longitude norte e 22° 30’ de latitude leste; 0° 30’ de longitude norte 38 - Observe a figura e as afirmações a seguir.
d) A Terra encontra-se no solstício quando o Sol, em seu movimento aparente anual em torno da Terra, “atinge” o Trópico de Capricórnio ou de Câncer. e) As correntes marinhas sofrem, em suas trajetórias, influências nítidas do movimento de rotação. 40 - "Nos primeiros dias do outono subitamente entrado, quando o escurecer toma uma evidência de qualquer coisa prematura, e parece que tardamos muito no que fazemos de dia, gozo, mesmo entre o trabalho quotidiano, essa antecipação de não trabalhar..."(Fernando Pessoa, "Livro do Desassossego". Campinas: Editora da Unicamp, 1994, vol. II, p. 55). a) Compare as características do outono em Portugal (terra natal de Fernando Pessoa) com o outono da região nordeste do Brasil.
1. A inclinação do eixo da Terra não é uma das causas principais do mecanismo das estações do ano verificadas nas áreas de latitudes médias.
b) Diferencie "solstício" de "equinócio".
2. A situação indicada na figura corresponde à época em que o Hemisfério Boreal se encontra no verão. 3. Na época considerada na figura, o Pólo Sul encontra-se na Grande Noite Polar, ocasião em que as temperaturas baixam consideravelmente. 4. Um observador que esteja situado no ponto A verá o Sol nascer antes do observador B, que se encontra ao Sul do Equador geográfico.
Estão corretas apenas: a) 1 e 4 b) 2 e 3 c) 1 e 2 d) 1 e 3 e) 2, 3 e 4 39 - Sobre o tema Movimentos da Terra, são apresentadas a seguir cinco afirmações. Uma delas, contudo, é incorreta. Assinale-a. a) O afélio é o momento em que a Terra, em sua órbita em torno do Sol, mais dele se afasta. b) O desvio dos ventos alísios dos hemisférios Norte e Sul é uma das consequências do movimento de rotação. c) As estações do ano, que são bem marcadas na faixa das latitudes médias, decorrem do movimento de rotação anual, da inclinação do eixo terrestre e da atração gravitacional da Lua.
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d) I, II e III. e) I e II. 41 - Durante a translação da Terra e em função da sua obliquidade e esfericidade, o ângulo de incidência dos raios solares se modifica durante o ano. Assinale a única alternativa correta sobre os fenômenos observados quando ocorrem os equinócios durante o ano. a) A incidência do Sol é vertical sobre o Equador e mais oblíqua perto dos polos. b) A incidência do Sol é perpendicular ao trópico de Câncer e oblíqua no Equador. c) A incidência do Sol é perpendicular ao trópico de Capricórnio e oblíqua na latitude 23ºS. d) A duração do dia é maior que a duração da noite no Hemisfério Sul. e) A duração do dia é menor que a duração da noite no Hemisfério Sul. 42 - Por possuir uma grande extensão no sentido LesteOeste, o Brasil abrange três fusos horários, sendo que o horário de Brasília é adotado como a hora legal do país. A esse respeito analise as afirmações abaixo: I) A hora de Brasília encontra-se 3 horas defasada em relação à hora de Greenwich, sendo que durante o horário de verão, no Brasil, essa diferença diminui para 2 horas.
43 - O horário de verão é um recurso adotado em vários países para evitar sobrecarga do sistema de produção e distribuição de energia elétrica nos períodos de pico. No Brasil o horário de verão é adotado nos meses de outubro a fevereiro, quando os relógios são adiantados em uma hora. Em relação ao horário de verão, é incorreto afirmar: a) Próximo a linha do Equador o horário de verão não é adotado, pois a variação de foto período, quando existe, é muito pequena. b) Nos meses iniciais e finais do ano, o dia tende a ser mais longo do que a noite, principalmente nos estados mais ao sul do Brasil. c) A economia de energia total é muito grande, acima de 15%. d) Além do Distrito Federal, o horário de verão é adotado nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
44 - Levando-se em consideração que, no dia em que esta foto foi tirada, o Sol se pôs exatamente atrás da estátua do Cristo Redentor, podemos AFIRMAR que:
II) Geralmente, o horário de verão é adotado apenas nos estados brasileiros mais distantes da Linha do Equador porque, nos locais mais ao norte do país, a variação do foto período (parte do dia iluminado pela luz solar) é pequena entre as estações. III) Durante a vigência do horário de verão de 2006/2007, os relógios dos Estados do centro-sul foram adiantados em 1 hora. Logo, se os relógios em Brasília marcassem 14 horas, nessa situação, no Acre seriam 15 horas e, nos estados da região nordeste, mais ao leste, seriam 12 horas. IV) O horário de verão apresenta muitos benefícios em relação a economia no consumo de energia, e por isso é adotado também em muitos países da Europa e América do Norte, que encontram-se em latitudes mais elevadas que o Brasil.
Estão corretas apenas as afirmações: a) I, II e IV. b) II e IV. c) III e IV.
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a) o Pão de Açúcar está situado ao norte da parte frontal da estátua do Cristo Redentor. b) o braço direito do Cristo Redentor está apontando para a direção sul. c) o leste está na direção da parte de trás da estátua do Cristo Redentor.
d) a enseada de Botafogo está ao sul da parte frontal da estátua do Cristo Redentor. e) o braço esquerdo do Cristo Redentor está apontando para a direção oeste. 45 - Recentemente, o governo federal reduziu de quatro para três o número de fusos horários existentes no país. Com base nos conhecimentos sobre fusos horários no Brasil, é correto afirmar que os estados atingidos pela mudança foram:
Sobre as capitais brasileiras representadas nesse mapa, é CORRETO afirmar que a) com as mudanças ocorridas este ano no fuso horário brasileiro, a região norte não possui mais nenhuma capital que segue o fuso horário de Brasília. b) todas as capitais do território brasileiro localizam-se no hemisfério meridional e possuem horas atrasadas em relação ao Meridiano de Greenwich. c) as capitais localizadas na porção oriental do nosso território, como as capitais nordestinas, estão sob a influência do segundo fuso-horário brasileiro. a) Pará, Mato Grosso e Amapá, que passaram de 2 para 1 hora a menos de diferença em relação a Brasília, em todos os seus municípios. b) Amazonas, Mato Grosso e Roraima, que passaram a ter a mesma hora de Brasília, em todos os seus municípios. c) Acre, Roraima e Amapá, que passaram para 1 hora a menos de diferença em relação a Brasília e Pará, estado que passou a ter a mesma hora da capital do país.
d) como a Terra gira de leste para oeste, as capitais litorâneas são as primeiras a receber a luz do Sol.
47 - Observe a figura abaixo.
d) Acre, Roraima e Amapá, que passaram de 2 para 1 hora de diferença em relação a Brasília. e) Pará, Mato Grosso e Amapá, que passaram de 1 para 2 horas a mais de diferença em relação a Brasília, em todos os seus municípios. 46 - Observe o mapa do Brasil abaixo.
A partir da análise da figura é CORRETO afirmar que:
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a) o hemisfério sul é mais iluminado pelos raios solares; nesse hemisfério, os dias são maiores e as noites menores. b) devido ao movimento de translação da Terra, no mesmo dia, quando amanhece no hemisfério ocidental ainda é noite no hemisfério oriental. c) os polos terrestres recebem a mesma quantidade de luz ao longo do ano, enquanto é dia no polo norte é noite no polo sul. d) os raios solares atingem perpendicularmente a linha imaginária do Trópico de Câncer.
CLIMATOLOGIA GERAL Aquecimento da terra
planeta não proporcionaria a ocorrência de vida. Todo esse processo de troca de energia resulta num equilíbrio. A equação envolve energia recebida e energia dispersada que resulta em zero no final. Porém, as alterações provocadas pelos seres humanos através de suas ações repercutem na modificação desse balanço energético, contribuindo para ocorrência de impactos no clima. MENDONÇA, Francisco; OLIVEIRA-DANI, Inês Moresco. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
Tipos de Radiação Radiação ondas curtas
Radiação ondas longas
Fonte Luz
Fonte Luz
Fonte Energia
Fonte Energia
Não é Fonte calor
Fonte É calor
Fatores climáticos - atuam indiretamente
O processo de radiação e o aquecimento do planeta Terra. O planeta Terra recebe energia do Sol, são ondas eletromagnéticas que viajam a velocidade da luz. Ao chegarem à Terra desencadeiam uma série de fenômenos que são responsáveis pela existência da vida no planeta. É o chamado efeito estufa natural, que mantém a temperatura habitável na Terra. Quando a energia solar atinge a Terra apenas 50% dela chega à superfície, o restante é absorvido pelo caminho percorrido na atmosfera. Desse percentual, 47% é absorvido pela superfície e 3% é refletido de volta a atmosfera. Esses 3% é de suma importância para o aquecimento do planeta, é a chamada contra radiação, ou efeito estufa. A parte absorvida pela superfície (47%) emite ondas curtas e interage com a contra radiação, essa interação resulta numa quantidade superior de energia àquela que entra no topo da atmosfera. É a própria atmosfera que permite esse fenômeno, na ausência desta temperatura do
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1. Altitude - quanto mais alto, mais diminui a temperatura visto que a irradiação do calor é feita pela superfícies sólidas e líquidas da Terra e, também, porque os componentes gasosos da atmosfera se vão dispersando na medida em que se sobe. Latitude - quanto maior é a latitude, menor é a temperatura. A cada 1000 m / altitude ocorre uma redução média de 7º C. 2. Latitude – também é inversamente proporcional, quanto maior a distancia do equador, menor será á temperatura, visto que estamos nos aproximando dos polos. 3. Poluição – Quanto maior for a concentração de agentes poluentes, maior deverá ser a concentração de calor na atmosfera, quando este ocorre em escala regional será definido como efeito estufa. Já quando expande-se e ganha proporções mundiais é taxado de aquecimento global. O efeito estufa é diretamente proporcional a temperatura e divide-se em duas categorias:
Efeito estufa Bom Tem ação pouco duradoura e é formado basicamente por partículas de vapor d’água, assim que chove, a temperatura volta a sua normalidade. Aqui no sudoeste da Bahia, costuma-se chamar de mormaço.
Efeito estufa Ruim Tem sua origem na concentração de diversos agentes poluentes na atmosfera, elementos estes atmosfera, elementos estes que nem sempre vem à superfície com a precipitação, podendo assim gerar um aquecimento mais duradouro.
Na medida em que distanciamos do litoral a variação de temperatura aumenta. Em regiões distantes de oceanos e mares o clima sofre influência da continentalidade. Nesse caso, a superfície terrestre absorve calor e se aquece rapidamente, entretanto, o resfriamento é rápido, o que favorece uma variação de temperatura durante o dia (amplitude térmica). Mecanismo dos ventos ou lei do holandês Buys Ballot
Maritimidade – Regra: Para cada vento que se movimenta em baixa altitude (abaixo de 1000 m de altura) sempre irá existir um contravento que se movimenta em direção oposto ao vento em altitudes elevadas (acima de 1000 m de altura)
Essa influência ocorre de acordo com a proximidade de uma área do litoral. Em áreas costeiras o clima está sujeito a uma grande influência das águas marítimas e oceânicas. Isso ocorre por que as águas possuem a capacidade de reter calor e liberá-lo de forma lenta. Em áreas sujeitas aos efeitos da maritimidade, a amplitude térmica é baixa durante o dia.
Zona anticiclonal
Zona ciclonal
Temp. = Baixa
Temp. = Alta
P. atm. = Alta
P. atm. = Baixa
Ventos Constantes:
Continentalidade
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Brisas – vento litorâneo , cuja direção varia de acordo com o dia e a noite, graças ao processo diferenciado de aquecimento da superfície liquida e solida. Divide-se em duas categorias.
Sopram durante todos os meses do ano, embora a sua velocidade possa sofrer alteração a sua direção sempre continuará a mesma. Estão diretamente ligados às diversas zonas de convergência do globo.
Principais Ventos Constantes ou Planetários Alísios
Sopram dos trópicos para o equador, em baixa altitude
Zona de convergência intertropical
Linha do equador
Contra-alísios
Sopram do equador para os trópicos em altitudes elevadas
Vento Polar
Sopram dos polos em direção aos trópicos, sempre em baixa altitude
Zona de convergência extratropical
Proximidade do tropico de câncer e do tropico de capricórnio
Contra polar
Migram dos trópicos para os polos, são os principais responsáveis pelo transporte de gases e partículas de poluição para a Antártida e para o Ártico.
Ventos Periódicos / local Muda a sua direção, graças a um mecanismo particular.
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Brisas marítimas , ocorre durante o dia, onde o vento se movimenta do mar para o continente. Brisa Continental, ocorre durante a noite, onde o vento se movimenta do continente em direção ao mar. Monções - As monções no sudeste asiático são brisas marítimas de grande escala. Variam a sua direção entre as estações porque as massas de terra são aquecidas ou arrefecidas mais rapidamente que o mar. Assim como as brisas, divide-se em duas categorias: Monções de Verão (junho/setembro) - do oceano indico em direção ao sudeste da Ásia, onde precipita em forma de chuvas orográficas, em virtude do choque com a cordilheira do Himalaia. Neste período (três meses), chove o equivalente a um ano inteiro na floresta amazônica. Monções de Inverno (dezembro/março)– o vento migra do continente frio para o oceano Indico, agora aquecido, reduzindo assim a quantidade de chuva nesta região do continente asiático.
Informações importantes Altitude de cruzeiro das massas de ar
entre 1000 altitude
metros
/
Quantidade de clima normal
Aproximadamente mm/anual
Regiões do mundo que mais chove
Quantidade de chuva em mm/ano
Floresta Amazônica e Selva Africana em 12 meses
2900
Sudeste da Ásia, em apenas três meses
2900
1000
Tipos de Nuvens
topo arredondado; fractocumulus, quando se desmancham por causa de alguma turbulência.
Através da observação das nuvens podemos observar, ou identificar, as condições atmosféricas de determinado local, pois estas refletem em sua quantidade, forma e estrutura. Para que haja a formação de nuvens é necessário que parte do vapor d’agua contido na atmosfera se condense, formando pequenas gotículas de água, ou solidifique, formando minúsculos cristais de gelo. A esta formação, ou aglomerado de cristais de gelo e gotículas damos o nome de nebulosidade. Uma característica que diferencia os variados tipos de nuvens é a altura em que elas se formam, ou onde se encontra sua base e seu topo. Mas, é importante lembrar, que esta altura varia conforme a posição geográfica (latitudinal) da região considerada. Por exemplo, na região tropical a altura mínima (estágio baixo) e máxima (estágio alto) de uma nuvem costuma ser a 2 km e 18 km de altura da superfície respectivamente, enquanto que nas regiões polares e temperadas as distâncias são, respectivamente, 2 km e 8 km, e 2 km e 13 km.
Congestus
Internacionalmente, existem cinco denominações para tipos de nuvens que se encontram no estágio baixo, a 2 km da superfície.
Cumulus
Congestus: tem bordas protuberantes no topo e considerável desenvolvimento vertical, indica profunda instabilidade e favorecimento por escoamento ciclônico em altitude. Cumulus – Cu: nuvens isoladas que apresentam uma base sensivelmente horizontal, tem contornos bem definidos, uma cor bem branca quando iluminada pelo sol, provoca chuvas na forma de pancadas, constituídas principalmente por gotículas de água, mas podem conter cristais de gelo no topo. Variações: humilis, quando apresentam desenvolvimento vertical; mediocris, quando possuem o
Cumulonimbus
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Cumulonimbus – Cb: com grande desenvolvimento vertical apresenta a forma de uma montanha e sua forma só pode ser vista de longe devido ao seu tamanho. No topo, geralmente apresenta a forma característica de uma bigorna. É uma nuvem mais escura formada por grandes gotas de água e granizo, podendo conter cristais de gelo no topo. Está associada a tempestades fortes com raios e trovões.
Stratus – St: nuvem cinzenta que provoca chuvisco. De cor cinza forte com base uniforme, costuma encobrir o sol ou a lua. A seguir, três denominações para as situadas em estágio médio, de 2 a 8 km em latitude tropical, 2 a 7 km em região temperada e de 2 a 4 km na região polar…
Stratocumulus Nimbostratus
Stratocumulus – Sc: cinzentas ou esbranquiçadas é formada por gotículas de água e estão associadas a chuvas fracas. Variações: cumulusgenitus, vesperalis. Nimbostratus – Ns: nuvens de grande extensão e base difusa formadas por gotas de chuva, cristais ou flocos de gelo com cor bastante escura.
Stratus Altostratus
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E por fim, três denominações para formações em estágios altos, de 6 a 18 km na região tropical, 5 a 14 km na região temperada e 3 a 8 km na região polar.
Cirrus
Altostratus – As: assemelham-se a um lençol cinzento, às vezes azulado, sempre tem umas partes finas que permitem ver o sol. É formada por gotas de chuvas e cristais de gelo.
Cirrus – Ci: nuvens com brilho sedoso, isoladas e formadas por cristais de gelo parecendo convergir para o horizonte. Podem se formar da evolução da bigorna da cumulusnimbus. Variações: filosus ou fibratus, uncinus, spissatus ou nothus, ou densus.
Altocumulus Cirrocumulus
Altocumulus – Ac: nuvem cinza (às vezes branca) que apresenta sombras próprias e tem a forma de rolos ou lâminas fibrosas ou difusas. Raramente contém cristais de gelo e por entre as nuvens deste tipo é possível enxergar pedaços do céu claro. Variações: lenticularis, radiatus, cumulusgenitus, opacus, plocus ou castellatus.
Cirrocumulus – Cc: nuvens braças compostas quase exclusivamente por cristais de gelo agrupados em grânulos semitransparentes. Variações: stratiformis, lenticularis, castellatus.
Cirrostratus
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Cirrostratus – Cs: nuvens parecidas com um véu transparente que dão ao céu um aspecto leitoso. Constituída por cristais de gelo. Variações: fibratus, nebulosos. Fontes http://www.master.iag.usp.br
Tipos de Chuvas Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d’água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da terra. Formas de precipitação: chuva, neve, granizo, orvalho e geada. Sendo que os dois últimos ocorrem por deposição na superfície terrestre.
Existem três principais tipos de chuvas, que estão relacionados com fatores que a originaram. As chuvas podem ser orográficas, ciclônicas ou convectivas.
Chuvas orográficas É originada quando uma massa de ar úmido que se desloca, encontra uma barreira topográfica (serra, montanha, etc), e é forçada a elevar-se, ocorrendo queda de temperatura seguida da condensação do vapor d’água e formação de nuvens. Chuvas orográficas apresentam pequena intensidade, e longa duração. Veja abaixo um esquema de como ocorrem:
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Chuva orográfica
Chuvas ciclônicas ou Frontais Ocorrem no encontro de massas de ar de características distintas (ar quente + ar frio). São caracterizadas por, serem contínuas, apresentarem intensidade baixa a moderada e abrangem grande área. Abaixo seguem as maneiras com que as frentes quentes e frentes frias se distribuem, originando a precipitação (chuva).
Chuva de convecção Referências bibliográficas: RONDON, Manoel Afonso Costa. Hidrologia Aplicada. Capítulo 1.
Massas de ar que atuam no brasil
Chuva ciclônica ou frontal
Chuvas convectivas São chuvas causadas pelo movimento de massas de ar mais quentes que sobem e condensam. As chuvas convectivas ocorrem principalmente, devido à diferença de temperatura nas em camadas próximas da atmosfera terrestre. São caracterizadas por serem de curta duração porém de alta intensidade e abrangem pequenas áreas.
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3.Massa Tropical Atlântica (mTa) Origina-se no Oceano Atlântico e atua na faixa litorânea do Nordeste ao Sul do país. Quente e úmida, provoca as chuvas frontais de inverno na região Nordeste a partir do seu encontro com a Massa Polar Atlântica e as chuvas de relevo nos litorais sul e sudeste, a partir do choque com a Serra do Mar. Também é formadora dos ventos alísios de sudeste. 4.Massa Polar Atlântica (mPa) Forma-se no Oceano Atlântico sul (próximo à Patagônia), sendo fria e úmida e atuando sobretudo no inverno no litoral nordestino (causa chuvas frontais), nos estados sulinos (causa queda de temperatura e geadas) e na Amazônia Ocidental (causa fenômeno da friagem, queda brusca na temperatura).
Um dos fatores mais decisivos na caracterização do clima de uma dada região é a atuação das massas de ar, pois “emprestam” suas características ao tempo e ao clima dos lugares por onde circulam. A origem quanto às zonas climáticas determinará a temperatura das massas, assim, as que se formarem na zona polar serão frias e as das zonas tropical e equatorial, serão quentes. Da mesma forma, a origem oceânica ou continental irá determinar sua umidade que poderá, entretanto, variar com o deslocamento da massa por sobre regiões de umidade distinta. As zonas climáticas brasileiras são influenciadas pela atuação de cinco massas de ar: 1.Massa Equatorial Contineltal (mEc) É uma massa quente e instável originada na Amazônia Ocidental, que atua sobre todas as regiões do país. Apesar de continental é uma massa úmida, em razão da presença de rios caudalosos e da intensa transpiração da massa vegetal da Amazônia, região em que provoca chuvas abundantes e quase diárias, principalmente no verão e no outono. No verão, avança para o interior do país provocando as “chuvas de verão”.
5.Massa Tropical Continental (mTc) Originada na Depressão do Chaco, é quente e seca e atua basicamente em sua área de origem, causando longos períodos quentes e secos no sul da região Centro-oeste e no interior das regiões Sul e Sudeste.
Para lembrar: sobre massas de ar no Brasil mEc = Massa Equatorial Continental Temperatura alta Umidade 2900 mm/a Pressão atmosférica baixa
mEa = Massa Equatorial Atlântica Temperatura alta Umidade 2900 mm/a Pressão atmosférica alta
mTa = Massa Tropical Atlântica Temperatura alta
2.Massa Equatorial Atlântica (mEa) É quente, úmida e originária do Atlântico Norte (próximo à Ilha de Açores). Atua nas regiões litorâneas do Norte do Nordeste, principalmente no verão e na primavera, sendo também formadoras dos ventos alísios de nordeste.
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Umidade 1500 a 2000 mm/a Pressão atmosférica alta
mTc = Massa Tropical Continental
Subtropical:
Temperatura alta
Pressão atmosférica baixa
Clima quente e frio com estações mais definidas, em que o verão é quente (média 20-25°C) e o inverno mais rigoroso (0-10°C). Precipitações médias de 1.000 mm a 1.500 mm distribuídas ao longo do ano.
mPA = Massa Polar Antártida
Mediterrâneo:
Temperatura baixa (- 32º C)
Clima com verões quentes (média 25°C) e invernos brandos (0-15°C). As chuvas acontecem no inverno e o verão é quente e seco, com médias variando de 500 a 1.000 mm
Umidade 900 mm/a
Umidade baixa Pressão atmosférica alta mPa = Frente Polar Atlântica Temperatura baixa Umidade baixa Pressão atmosférica alta.
Os diversos tipos de climas espalhados pelo mundo A variação climática na Terra é decorrente da junção de vários fatores, entre eles: latitude, altitude, circulação de massas de ar, pressão e correntes marítimas. Abaixo estão os tipos climáticos do planeta e sua ocorrência:
Desértico: Clima muito quente durante o dia, com média de 30°C, e noites com temperaturas frias, pois a amplitude térmica é bem alta (15-20°C). As chuvas são raras e podem demorar anos para acontecer. A umidade do ar é muito baixa, aproximadamente de 15%.
Semiárido: Clima quente durante todo o dia, com média de 25°C. Chuvas escassas com média de 300 mm ao ano. Umidade do ar baixa, mas mais alta que no clima desértico, cerca de 40%.
Temperado: Clima com invernos frios (-5°C) e verões amenos (15°C). Precipitações anuais médias entre 1.000 a 2.000 mm
Clima Tropical, Desértico e Temperado
Frio de montanha ou de altitude:
Equatorial:
Frio constante durante todo o ano em razão das altas altitudes das montanhas, com médias anuais de 0°C e abaixo de zero, com presença de neve constante em altitudes mais elevadas. Precipitações anuais médias de 1.500 mm
Clima quente e úmido durante o ano todo, em regiões localizadas próximas à linha do Equador, com temperatura média anual de 25°C e chuvas com médias acima de 2.000 mm anual.
Tropical: Clima quente com variações de umidade com localização entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, podendo ser mais seco (tropical seco) ou mais chuvoso (tropical úmido). Temperaturas médias de 20°C e precipitações de 1.000 a 2.000 mm bem distribuídas durante o ano, mas com mais concentração no verão.
Polar: Frio extremo com temperaturas sempre abaixo de 0°C, com umidade do ar muito alta em face da constante presença de neve o ano todo. Por Suelen Alonso. Mestre em Geografia
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Climas do Brasil
1- Equatorial
O Brasil tem relativa diversidade climática. Isso se deve à dimensão do território, à extensão de sua faixa litorânea, à variação de altitude e, principalmente, à presença de diferentes massas de ar que modificam as condições de temperatura e umidade das regiões em que atuam.
Temperatura alta
A posição geográfica da maior parte de suas terras, em uma zona de baixa latitude, determina o domínio de climas mais quentes. Cerca de 92% do território está situado na zona intertropical cujas médias anuais de temperaturas estão acima de 20ºC.
2 - Tropical, Tropical Continental ou Tropical tradicional
Não existe uma única classificação para os climas. A classificação mais utilizada para os tipos de clima do Brasil é baseada no geógrafo Arthur Strahler, que considera a circulação das massas de ar como o fator mais importante para a caracterização climática. A classificação de Arthur Strahler, adaptada ao Brasil, reconhece cinco regiões climáticas, definidas pela atuação de massas de ar equatorial, tropical e polar. Basicamente, pode-se dizer que o Brasil tem seis domínios climáticos: Clima Equatorial, tropical, tropical de altitude, tropical úmido, tropical semiárido e subtropical.
Umidade 2900 mm/a Distribuição 12 meses
Temperatura alta Umidade 900 mm/a Distribuição 2 períodos Período úmido – primavera e verão. Período seco – outono e inverno.
3 – Semiárido (Sertão nordestino) Temperatura: alta Umidade: 300 mm/a à 600mm/a Distribuição: 3 meses úmidos (inverno), 9 meses seco (demais estações)
4 - Tropical úmido (Região litorânea e Zona da mata) Temperatura: alta Umidade: entre 1500 e 2100 mm/a Distribuição: 2 períodos Período úmido (período com umidade acima do normal) – outono e inverno Período de umidade normal – primavera e verão
5 - Subtropical (Sul do estado de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) Temperatura: Estações bem definidas Umidade: 900 mm/a Distribuição: 3 meses de baixa umidade (Inverno) e 9 meses de umidade normal (demais estações)
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6 - Tropical de altitude
A Carta da Terra e Agenda 21
Temperatura: instável
Cumprindo o seu objetivo de propor um modelo de desenvolvimento comprometido acima de tudo com a preservação da vida no planeta, a UNCED produziu importantes documentos. O maior e mais importante deles foi a Agenda 21 .
Umidade: 900 mm/a Distribuição: 2 períodos Período úmido – primavera e verão
Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento sustentável é um conceito sistémico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental. Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas.
A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é: "O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais." Relatório Brundtland
Protocolo de Kyoto Por ele se propõe um calendário pelo qual os paísesmembros (principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das emissões esperadas para 2008). As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países em franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.
Trata-se de um volume composto de 40 capítulos com mais de 800 páginas, um detalhado programa de ação em matéria de meio ambiente e desenvolvimento. Nele constam tratados em muitas áreas que afetam a relação entre o meio ambiente e a economia, como: atmosfera, energia, desertos, oceanos, água doce, tecnologia, comércio internacional, pobreza e população. O documento está dividido em quatro seções: a) dimensões sociais e econômicas (trata das políticas internacional que podem ajudar na viabilização do desenvolvimento sustentável, das estratégias de combate à pobreza e à miséria e da necessidade de introduzir mudanças nos padrões de produção e de consumo); b) conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento (trata do manejo dos recursos naturais e dos resíduos e substâncias tóxicas); c) fortalecimento do papel dos principais grupos sociais (indica as ações necessárias para promover a participação, principalmente das ONGs); meios de implementação (tratando dos mecanismos financeiros e dos instrumentos jurídicos para a implementação de projetos e programas com vistas ao desenvolvimento sustentável).
Meio Ambiente: Os Impactos das Atividades Humanas Impacto ambiental é a alteração no meio ambiente ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade humana. Estas alterações precisam ser quantificadas pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas. O objetivo de se estudar os impactos ambientais é, principalmente, o de avaliar as consequências de algumas ações, para que possa haver a prevenção da qualidade de determinado ambiente que poderá sofrer a execução de certos projetos ou ações, ou logo após a implementação dos mesmos.
Consumo e Natureza “Não consumas mais do que necessitas, respeita a Natureza!” Ghandi.
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Poluição Águas dos Rios, Mares e Oceanos Os principais fatores de deterioração dos rios, mares, lagos e oceanos são: poluição e contaminação por produtos químicos e esgotos. O homem tem causado, desde a Revolução Industrial (segunda metade do século XVIII), todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle. Em função destes problemas, os governos com consciência ecológica, tem motivado a exploração racional de aquíferos (grandes reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aquífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utiliza de grande parte das águas deste aquífero situa-se em subsolo brasileiro (região sul). Pesquisas realizadas pela Comissão Mundial de Água e de outros órgão ambientais internacionais afirmam que cerca de três bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias. Cerca de um milhão não tem acesso à água potável. Em razão desses graves problemas, espalham-se diversas epidemias de doenças como diarreia, leptospirose, esquistossomose, hepatite e febre tifoide, que matam mais de 5 milhões de pessoas por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os hospitais e postos de saúde destes países.
Atmosférica A poluição atmosférica refere-se a mudanças da atmosfera susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através da contaminação por gases, partículas sólidas, liquidas em suspensão, material biológico ou energia. A adição dos contaminantes pode provocar danos diretamente na saúde humana ou no ecossistema, podendo estes danos ser causados diretamente pelos contaminantes, ou por elementos resultantes dos contaminantes. Para além de prejudicar a saúde, pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz ou provocar odores desagradáveis. Esta poluição causa ainda mais impactes no campo ambiental, tendo ação direta no aquecimento global, sendo responsável por degradação de ecossistemas e potenciada a de chuvas ácidas. A concentração dos contaminantes reduz-se à medida que estes são dispersos na atmosfera, o que depende de fatores
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climatológicos, como a temperatura, a velocidade do vento, o movimento de sistemas de alta e baixa pressão e a interação destes com a topografia local, montanhas e vales por exemplo. A temperatura normalmente diminui com a altitude, mas quando uma camada de ar frio fica sob uma camada de ar quente produzindo uma inversão térmica, a dispersão ocorre muito lentamente e os contaminantes acumulam-se perto do solo. Para analisar a dispersão, recorre-se a modelos de dispersão atmosférica, que são modelos computorizados onde através de formas matemáticas complexas são simulados os comportamentos físico e químicos dos contaminantes, podendo caracterizar ou prever a ação dos mesmos no meio envolvente.
Poluição Urbana A poluição nas regiões urbanas, tem aumentado devido à crescente atividade industrial e ao aumento do número de veículos motorizados em circulação. A qualidade do ar urbano tem causado sérios problemas às condições de vida das pessoas, das plantas e dos animais que vivem nas cidades e arredores. Nas plantas, os poluentes prejudicam o processo químico. Danos na membrana celular, interferência no mecanismo de abertura e fechamento de estômatos e corrosão da cutícula das folhas e acículas são alguns dos efeitos dos poluentes químicos. A poluição sonora também deve merecer destaque, pois tornou-se um problema grave para muitos habitantes das grandes cidades. Construções de edifícios, ruas muito movimentadas, casas de shows e de eventos, e, eventualmente, até mesmo o som de cultos religiosos ultrapassam em muito os limites toleráveis de ruído para os ouvidos humanos. Ao se tratar de poluição, dificilmente as pessoas se recordam da poluição visual. Entende-se como poluição visual em áreas urbanas a proliferação indiscriminada de “outdoors”, cartazes, formas diversas de propaganda e outros fatores que causem prejuízos estéticos à paisagem urbana local
Chuvas Ácidas A chuva ácida, ou com mais propriedade deposição ácida, é a designação dada à chuva, ou qualquer outra forma de precipitação atmosférica, cuja acidez seja substancialmente maior do que a resultante da dissociação do dióxido de carbono (CO2) atmosférico dissolvido na
água precipitada. A principal causa daquela acidificação é a presença na atmosfera terrestre de gases e partículas ricos em enxofre e azoto reativo cuja hidrólise no meio atmosférico produz ácidos fortes. Assumem particular importância os compostos azotados (NOx) gerados pelas altas temperaturas de queima dos combustíveis fósseis e os compostos de enxofre (SOx) produzidos pela oxidação das impurezas sulfurosas existentes na maior parte dos carvões e petróleos. Quimicamente, chuva ácida não seria uma expressão adequada, porque para a Química toda chuva é ácida devido à presença do ácido carbônico (H2CO3), mas para a Geografia toda chuva com Ph abaixo do N.T (Nível de tolerância(PH igual à aproximadamente 5,5)) é considerada ácida. Ela também pode acarretar sérios danos as trutas por exemplo, uma vez que se cair uma chuva ácida num ambiente lacustre de uma truta, abaixo ou acima do N.T, a truta morrerá. Os efeitos ambientais da precipitação ácida levaram à adopção, pela generalidade dos países, de medidas legais restritivas da queima de combustíveis ricos em enxofre e obrigando à adopção de tecnologias de redução das emissões de azoto reativo para a atmosfera.
Buraco na Camada de Ozônio O buraco na camada de ozônio vem sendo amplamente discutido depois dos relatórios sobre o aquecimento global. A camada de ozônio é uma capa desse gás que envolve a Terra e a protege de vários tipos de radiação, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono (CFC), um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances de contração de câncer. Nos últimos anos tentou-se evitar ao máximo a utilização do CFC e, mesmo assim, o buraco na camada de ozônio continua aumentando, preocupando cada vez mais a população mundial. As ineficientes tentativas de se diminuir a produção de CFC, devido à dificuldade de se substituir esse gás, principalmente nos refrigeradores, provavelmente vêm fazendo com que o buraco continue aumentando, prejudicando cada vez mais a humanidade. Um exemplo do fracasso na tentativa de se eliminar a produção de CFC foi a dos EUA, o maior produtor desse gás em todo planeta.
Em 1978 os EUA produziam, em aerosóis, 470 mil toneladas de CFC, aumentando para 235 mil em 1988. Em compensação, a produção de CFC em outros produtos, que era de 350 mil toneladas em 1978, passou para 540 mil em 1988, mostrando a necessidade de se utilizar esse gás em nossa vida quotidiana. É muito difícil encontrar uma solução para o problema.
Buraco na Camada de Ozônio
Efeito Estufa O efeito estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido, e assim, garantir a manutenção da vida.
Opinião do professor Na opinião do grupo, o problema ambiental de maior impacto é o Efeito Estufa. Apesar de ser o que nos mantém vivo, ele está superaquecimento do planeta. Uma possível solução seria a diminuição do consumo exagerado, e uma diminuição na utilização de veículos. Utilizando transporte coletivo, bicicleta, caminhar, além de ser saudável faz bem ao meio ambiente.
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EXERCÍCIOS
49 - Observe a imagem para responder à questão.
48 - As “ilhas de calor” as imagens de satélite constituem hoje um instrumento essencial ao conhecimento das mudanças ambientais que ocorrem na superfície da Terra. As figuras a seguir são da cidade de Atlanta (EUA) e foram feitas pela NASA em 2000.
(ecourbana.wordpress.com)
A leitura da imagem e os conhecimentos sobre os problemas ambientais nos centros urbanos revelam que a) os transportes coletivos são os grandes responsáveis pela poluição atmosférica dos grandes centros urbanos, emitindo monóxido de carbono. b) as grandes aglomerações humanas produzem toneladas de subprodutos, que não sendo reciclados, vão se acumulando na atmosfera. c) a poluição do ar é resultado da destruição da fauna e causa graves problemas de saúde a milhões de pessoas. d) os efeitos da poluição atmosférica interferem diretamente nos ecossistemas agrícolas, atraindo a fauna para as cidades. e) entre os principais fatores responsáveis pela poluição atmosférica, estão os poluentes lançados pelas chaminés das fábricas.
A partir da observação das figuras, aponte dois fatores responsáveis pela formação de “ilhas de calor” em áreas urbanas.
50 - O processo de industrialização e urbanização, nas grandes aglomerações urbanas, tem contribuído para o aumento de problemas e impactos ambientais. A respeito desses impactos, é correto afirmar que: a) a grande extensão de asfaltos e cimentos em áreas urbanas, além de reter o calor, regulariza as temperaturas e minimiza a formação de ilhas de calor. b) a poluição de resíduos industriais e esgotos, nos mananciais hídricos, pouco influencia na qualidade e na quantidade de água para o consumo humano. c) a presença da poluição atmosférica gerada pelas indústrias e veículos motorizados é responsável por inúmeros problemas de saúde como alergias, doenças respiratórias, entre outros. d) o aumento da liberação de gás carbônico por indústrias, veículos e agropecuária é responsável pelo desaparecimento do fenômeno natural conhecido como efeito estufa.
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e) a preservação das geleiras e consequentes reduções do nível do mar tem contribuído para o aumento de furacões, inundações e secas em cidades litorâneas industrializadas. 51 –
Compreende-se hoje que os desertos são domínios morfoclimáticos fundamentais para o equilíbrio ecológico do planeta. a) Explique a tendência às altas amplitudes térmicas diárias nesses ambientes. b) Justifique como a baixa pluviosidade média nos desertos impede que os seus solos sejam bem desenvolvidos para a agricultura.
Em algumas cidades, pode-se observar no horizonte, em certos dias, a olho nu, uma camada de cor marrom. Essa condição afeta a saúde, principalmente, de crianças e de idosos, provocando, entre outras, doenças respiratórias e cardiovasculares. http://tempoagora.uol.com.br/noticias. Acessado em 20/06/2009. Adaptado.
As figuras e o texto acima referem-se a um processo de formação de um fenômeno climático que ocorre, por exemplo, na cidade de São Paulo. Trata-se de a) ilha de calor, caracterizada pelo aumento de temperaturas na periferia da cidade. b) zona de convergência intertropical, que provoca o aumento da pressão atmosférica na área urbana. c) chuva convectiva, caracterizada pela formação de nuvens de poluentes que provocam danos ambientais. d) inversão térmica, que provoca concentração de poluentes na baixa camada da atmosfera. e) ventos alísios de sudeste, que provocam o súbito aumento da umidade relativa do ar. 52 - DESERTOS: Domínios que cobrem 2/9 da superfície continental da Terra
Fonte: google.imagens.com.br
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53 - Sobre o clima mundial, os fatores e os processos que o condicionam, assinale a alternativa INCORRETA. I. A latitude influencia na distribuição espacial das temperaturas. Dessa forma, quanto maior for latitude, menores serão as temperaturas. II. A pressão atmosférica varia em função da altitude e da temperatura. Assim, quanto maior for a altitude, menor será a pressão atmosférica e quanto mais alta a temperatura, menor será a pressão. III. O planeta Terra é aquecido uniformemente, tanto ao longo da sua superfície quanto ao longo do tempo (anos), e isto condiciona a circulação atmosférica com a produção de centros de alta e de baixa pressão, que se alteram continuadamente. IV. Dependendo das condições locais, a precipitação pode ocorrer na forma de chuva, granizo ou neve e está relacionada, principalmente, à umidade atmosférica. V. A diferença entre as temperaturas máxima e mínima é maior no interior dos continentes e a continentalidade exerce grande influência sobre essa amplitude térmica. a) Estão incorretas as afirmativas I, III e V. b) Estão incorretas as afirmativas II, IV. c) Estão incorretas as alternativas I, IV e V. d) Apenas a afirmativa III está incorreta. e) Todas as afirmativas estão incorretas. 54 - Depois de aproximadamente 11 minutos, a energia do Sol chega à Terra. Já que o Sol é muito maior que a Terra, os raios chegam praticamente paralelos entre si. Essa energia emitida pela estrela, importantíssima para a compreensão dos fenômenos meteorológicos e climáticos, é também denominada de: a) radiação de ondas longas. b) convecção solar. c) advecção solar. d) radiação de ondas curtas. e) irradiação turbulenta.
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55 - Observe o mapa abaixo.
Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos. I. O número 1 representa a Massa Equatorial Atlântica. II. O número 2 representa a Massa Equatorial Amazônica. III. O número 3 representa a Massa Tropical Atlântica. IV. O número 4 representa a Massa Tropical Continental. V. O número 5 representa a Massa Polar Atlântica.
Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I, III, IV e V são b) Somente as afirmativas I, II e V são c) Somente as afirmativas I, II e III são d) Somente as afirmativas IV e V são e) Todas as afirmativas são verdadeiras.
verdadeiras. verdadeiras. verdadeiras. verdadeiras.
56 - Foi da junção de duas palavras gregas, Átmos (vapor) e Sphaîra (esfera), que surgiu o nome dado a estrutura de gás que envolve um satélite ou planeta: a Atmosfera. Em tempos de aquecimento global, passou a ser mais estudada, mais valorizada no meio acadêmico, pois é nela que diversos fenômenos relacionados aos distúrbios climáticos atuais ocorrem. No nosso planeta, ela é formada por diversas camadas e, em sua porção mais densa, chega a até 800 quilômetros de altitude a partir do nível do mar. É tida como irrisória, se considerarmos o tamanho do globo terrestre, que mede aproximadamente 12,8 mil quilômetros de diâmetro.
A respeito das camadas que compõem a atmosfera terrestre, considere as afirmações I, II, III e IV. I. A Troposfera é a camada mais baixa da atmosfera e, é nela, que os principais fenômenos meteorológicos ocorrem, tais como tempestades, chuvas, precipitações de neve ou granizo e formação de geadas. II. A camada de ozônio (O3) concentra-se na Termosfera. Formada a cerca de 400 milhões de anos, protege a Terra dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol, nocivos à vida. Porém sabemos que, devido à emissão crescente de CO2 pelas sociedades modernas, abriram-se buracos enormes nessa camada, permitindo a entrada de tais raios. III. A Mesosfera se estende da Estratosfera a até aproximadamente 80 quilômetros acima do nível do mar. É a faixa mais fria, porque nela não há nuvens nem gases capazes de absorver a energia do Sol. A temperatura varia de -5°C a -95°C. IV. O efeito estufa é um fenômeno natural que mantém o planeta aquecido nos limites de temperatura necessários para a manutenção da vida. Nos últimos dois séculos, vem aumentando, na camada atmosférica que recobre a Terra, a concentração de dióxido de carbono, do metano, do óxido nitroso e de outros gases. Esse aumento anormal provoca a aceleração do aquecimento global.
Estão corretas a) I e II, apenas. b) I, II e III, apenas. c) II, III e IV, apenas. d) I, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 57 - A poluição nos grandes centros urbanos, como Curitiba, pode causar determinadas doenças como rinite, alergias, asma, problemas de pele e cabelo. Pessoas sensíveis às partículas em suspensão no ar podem desenvolver tais doenças ao respirar o ar poluído dos grandes centros. Durante todo o ano essas doenças podem acontecer, mas é no inverno que ficam mais acentuadas. (Adaptado de Jornal do Estado, Curitiba, 01/06/2009.)
a) aumenta a umidade relativa do ar e promove a inversão térmica, o que provoca a concentração de poluentes nas partes altas da cidade. b) aumenta a umidade relativa do ar e promove a inversão térmica, o que provoca a concentração de poluentes próximo da superfície do solo. c) reduz a umidade relativa do ar e promove um maior aquecimento da parte central da cidade, se comparado à periferia, o que concentra os poluentes. d) reduz a umidade relativa do ar e promove a inversão térmica, o que provoca a concentração de poluentes próximos da superfície do solo. 58 - Com base na figura, aponte a alternativa correta:
MOREIRA, J.C. e SENE, E. Geografia Geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2007, p.95. (adaptado).
a) A massa de ar úmido (1), deslocando-se em direção ao continente, aumenta sua temperatura ao passar sobre a corrente de Humboldt, retardando as chuvas. b) A corrente fria de Humboldt, no Hemisfério Sul, causa queda da temperatura nas áreas litorâneas (2). Isso provoca condensação e precipitação. Ao chegar ao continente, a massa de ar se torna seca (3). c) Quando a massa de ar úmido (1) se desloca para o continente, refira-se ao passar sobre a corrente de Humboldt, atrasando o processo de precipitação e chegando ao continente como massa de ar seco (3). d) Ao chegar ao continente, as massas de ar estão quentes e úmidas e originam desertos, como o de Atacama (Chile) e o da Califórnia (Estados Unidos). e) A corrente do Golfo, por ser quente, impede o congelamento do Mar do Norte e ameniza os rigores climáticos do inverno na porção ocidental da Europa. Já a corrente de Humboldt causa queda da temperatura em áreas litorâneas, diminuindo o processo de condensação do ar e de chuvas no oceano.
Durante o inverno, em Curitiba, é comum a ação da Massa Polar Atlântica, que facilita a ocorrência de problemas respiratórios, pois
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59 - De acordo com as condições atmosféricas, a precipitação pode ocorrer de várias formas: chuva, neve e granizo. Nas regiões de clima tropical ocorrem três tipos de chuvas: frontal, orográfica e convectiva (ou de verão):
60 - Observe a imagem abaixo:
ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil: Contradições, impasses e desafios sócio espaciais. São Paulo: Moderna, 1998, p.332. (adaptado).
A chuva demonstrada na figura é do tipo: a) Frontal – esse tipo de chuva resulta do deslocamento horizontal e eventual choque entre massas de ar com diferentes características de temperatura e pressão. O contato entre elas forma uma faixa de instabilidade, onde ocorrem as chuvas. b) Orográfica – barreiras no relevo levam as massas de ar a atingir grandes altitudes, o que causa queda de temperatura e condensação do vapor. As chuvas costumam ser localizadas, intermitentes e finas. c) Convectiva – atingindo altitudes elevadas, a temperatura aumenta e o vapor se condensa em gotículas que permanecem em suspensão. O ar fica mais denso, desce frio e seco para a superfície e inicia novamente o ciclo convectivo. Após a precipitação, o céu fica claro novamente. d) De verão ou convectiva – são causadas pela ascensão ou pela descida lenta (subsidência) do ar. O ar mais próximo da superfície terrestre se aquece e ascende na atmosfera ao atingir camadas mais frias da troposfera. O vapor d’água se condensa, formam-se nuvens e chove. Geralmente são chuvas torrenciais de curta duração acompanhadas de raios e trovões. e) Frontal – geralmente ocorre em zonas de contato entre duas massas de ar com características semelhantes. Logo, inicia processo de condensação do vapor e a precipitação da água na forma de chuva.
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Com auxílio da figura, pode-se concluir que: a) Áreas frias (ou de alta pressão), como as polares e as subtropicais, são dispersoras de massas de ar e ventos e recebem o nome de áreas ciclonais. b) As áreas quentes ou de baixa pressão atmosférica, como as equatoriais, são receptoras de massas de ar e ventos que recebem o nome de áreas ciclonais. c) O ar aquecido das zonas de baixas latitudes próximas ao equador se expande, torna-se leve e sobe (ascende), criando uma área de alta pressão ou ciclonal. d) Os movimentos do ar (massas de ar e ventos) resultam da distribuição homogênea de energia solar nas zonas de baixas, médias e altas latitudes. e) A diferença de temperatura do ar atmosférico exerce uma função muito importante na formação de áreas de baixa e alta pressão atmosférica, porém não interfere no movimento das massas de ar e dos ventos. 61 - As colunas abaixo apresentam elementos climáticos e fatores climáticos. Associe as duas colunas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
a) 2 – 1 – 1 – 2 – 2 b) 1 – 1 – 2 – 1 – 1 c) 2 – 2 – 1 – 1 – 1
a) Formação de ciclones tropicais nas Antilhas. b) Gênese de chuvas frontológicas nas áreas de exceção. c) Formação de precipitações por imposição orográfica. d) Avanço de ciclones extratropicais. e) Desenvolvimento de nuvens estratificadas, decorrentes de uma ação anticíclica.
d) 1 – 2 – 1 – 2 – 2 62 - No dia 19 de junho de 2010, a cidade do Rio de Janeiro amanheceu sob a influência de um forte nevoeiro, que dificultava a visibilidade, interferindo no ritmo das atividades urbanas. O ar quente permaneceu acima da camada de ar frio, que ficou retida nas proximidades da superfície, favorecendo a concentração de poluentes. O que foi vivenciado nesta cidade é um fenômeno climático que pode ocorrer em qualquer época do ano, sendo mais comum no inverno. Nessa época, as chuvas são mais raras, dificultando, ainda mais, a dispersão dos poluentes, o que causa um problema ambiental.
64 - A evaporação da água absorve energia térmica, de forma que. quando a água evapora ou se transforma em vapor d'agua, as moléculas de água aprisionam uma certa quantidade dessa energia térmica. Nos ambientes climaticamente secos, como, por exemplo, o Sertão nordestino, esse fenômeno é mais intenso. Assinale a alternativa que denomina corretamente essa energia aprisionada. a) Evapotranspiração potencial. b) Calor latente. c) Ciclone latente.
O fenômeno climático descrito no texto é conhecido como: a) efeito estufa.
d) Frente oclusa. e) Calor específico do ar.
b) ilhas de calor.
65 - Estabeleça a correlação entre as características dos conceitos estabelecidos na coluna I.
c) inversão térmica.
(1) Ilha de calor
d) chuva ácida. 63 - A fotografia reproduzida a seguir mostra, com muita clareza, um importante fenômeno investigado pela Geografia Física. Assinale-o.
(2) Inversão térmica (3) Chuva ácida (4) Zona de convergência intertropical ( ) É um fenômeno meteorológico que provoca grandes danos à saúde da população urbana, em decorrência dos poluentes que ficam retidos nas camadas baixas da atmosfera. ( ) É um dos mais importantes sistemas meteorológicos que atuam nos trópicos. Ela é parte integrante da circulação geral da atmosfera. ( ) Corresponde ao aumento da produção de calor na área urbana. É resultante da vegetação escassa, do excesso de concreto e asfalto. ( ) Produzida por gotas de água carregadas de ácidos, resultantes dos resíduos poluentes depositados na atmosfera pelas indústrias, automóveis etc. Esses resíduos entram em reação química com água formando o ácido sulfúrico, os quais se precipitam em forma de chuva.
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A alternativa que apresenta a sequência correta é: a) 2 4 1 3 b) 4 2 1 3 c) 1 3 2 4 d) 4 1 2 3 e) 3 1 2 4 66 - Os gráficos apresentados foram elaborados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e representam as diferentes situações climáticas em duas capitais brasileiras, Belém (PA) e Teresina (PI).
b) Mesmo localizadas na zona intertropical, as duas cidades analisadas apresentam comportamento diferenciado quanto ao regime das chuvas, uma vez que a estação climática do inverno de Teresina é mais seca que a de Belém. c) A altitude é um fator determinante nos valores de precipita ção; isso explica a redução da quantida de de chuvas entre os meses de junho a outubro nas duas cidades analisadas, localizadas na região costeira do país. d) Constata-se no gráfico que a amplitude térmica anual para Belém e Teresina é grande em virtude da proximidade ao Equador. e) Na estação climática do verão, tanto para Belém como para Teresina, observam-se temperaturas mais elevadas e baixo nível de precipitação. 67 - Associe os fenômenos climáticos citados na coluna 1 às suas respectivas características descritas na coluna 2.
Coluna 1 (1) El Niño (2) Circulação geral da atmosfera (3) Monções (4) Alísios (5) Contra-alísios
Coluna 2 Considerando o conhecimento a cerca desse assunto e interpretando as informações apresentadas, indique qual das alternativas corresponde à análise correta sobre os gráficos. a) As cidades de Belém e Teresina encontram-se em mesma Longitude, portanto não apresentam diferenças significativas nos valores de temperatura durante o ano.
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( ) Ventos que se deslocam das áreas de alta pressão localizadas nos trópicos para as zonas de baixa pressão do Equador. Tais ventos são de nordeste no hemisfério norte e de sudeste no hemisfério sul; na sua zona de convergência são responsáveis pelos maiores índices pluviométricos do planeta. ( ) Mecanismo global proveniente do aquecimento desigual da superfície terrestre através do qual o calor é
distribuído pelo planeta e possibilita a formação das grandes zonas climática. ( ) Ventos secos que perderam umidade e se aqueceram na zona equatorial, de onde retornam aos trópicos, latitude na qual contribuem para a formação da maioria dos grandes desertos do planeta. ( ) Aquecimento das águas do Pacífico Sul, de causas ainda não conhecidas, com consequências globais ao provocar seca em algumas regiões do planeta e precipitações excessivas em outras. ( ) Ventos sazonais que mudam de direção em função da alternância entre as áreas de alta e de baixa pressão atmosférica (continental e oceânica) e definem uma estação seca e outra chuvosa em grandes regiões tropicais e subtropicais do planeta.
A sequência correta da enumeração é: a) 4 2 5 1 3 b) 3 2 1 5 4 c) 2 1 3 5 4 d) 5 2 4 1 3 e) 1 3 2 4 5
69 - A Lei do Clima, uma lei ambiental municipal de São Paulo recentemente aprovada, previa, entre outras ações, que, a cada ano, 10% da frota de ônibus passasse a utilizar biocombustíveis (etanol ou biodiesel) em substituição aos movidos a combustíveis fósseis. No entanto, os novos ônibus adquiridos pela Prefeitura, desde então, continuam sendo movidos a diesel, (Folha de S. Paulo, 16/06/2010, p.C1), o que afeta o meio ambiente e a sociedade de diferentes formas. Assinale a alternativa que não descreve uma consequência da queima de combustíveis fósseis. a) Chuva ácida b) Efeito estufa c) Poluição atmosférica d) Doenças respiratórias e) Inversão térmica 70 - Na figura abaixo podem ser observadas médias térmicas mensais de algumas cidades indicadas no mapamúndi. Entre as cidades há uma significativa diferença entre temperaturas máximas e mínimas mensais. É correto afirmar que:
68 - Clima corresponde à sequência cíclica das variações das condições atmosféricas, no decorrer do ano. É essa sequência que nos permite afirmar o tipo climático de alguma região. Por influência de alguns fatores, o clima não é o mesmo em todo o planeta. a) Quais são os elementos que compõem o clima? b) Quais os principais fatores modificadores do clima?
a) apesar de estarem em latitudes similares, Yakutsk apresenta uma amplitude térmica muito maior que Hamburgo, pois em Yakutsk a radiação anual é significativamente maior que em Hamburgo. b) a média de temperatura é praticamente constante em Manaus, porque apesar das grandes variações de insolação durante inverno e verão, a umidade e a Floresta Amazônica permitem a maior conservação da energia. c) Assuan apresenta uma amplitude térmica menor que Manaus, pois está situada no deserto do Saara (Egito),
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onde as temperaturas durante o dia são muito elevadas, mas, à noite, sofrem quedas bruscas. d) apesar de estarem em latitudes similares, Yakutsk apresenta uma amplitude térmica muito maior que Hamburgo, pois em Yakutsk o efeito da continentalidade é mais pronunciado que em Hamburgo, onde predomina a ação da maritimidade.
Explique a ocorrência do fenômeno representado na figura e cite duas ações do poder público sobre os espaços urbanos capazes de atenuar esse fenômeno.
71 - Segundo a base de dados internacional sobre desastres, da Universidade Católica de Louvain, Bélgica, entre 2000 e 2007, mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas por algum tipo de desastre natural no Brasil. Os dados também mostram que, no mesmo período, ocorreram no país cerca de 36 grandes episódios de desastres naturais, com prejuízo econômico estimado em mais de US$ 2,5 bilhões. Adaptado de C.Q.T. Maffra e M. Mazzola, “Vulnerabilidade Ambiental: Desastres Naturais ou Fenômenos Induzidos?”. In: Vulnerabilidade Ambiental. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2007, p. 10. É possível considerar que, no território nacional, a) os desastres naturais estão associados diretamente a episódios de origem tectônica. b) apenas a ação climática é o fator que justifica a marcante ocorrência dos desastres naturais. c) a concentração das chuvas e os processos tectônicos associados são responsáveis pelos desastres naturais. d) os desastres estão associados a fenômenos climáticos potencializados pela ação antrópica. 72 - Na figura abaixo, está representado um fenômeno comum em grandes aglomerações urbanas, como a cidade de Londres.
Sem imagem
73 - “Uma das possíveis causas para o desaparecimento do Airbus A330 da Air France, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris, é a condição climática da região onde o avião teria desaparecido. Trata-se da zona de convergência intertropical (ZCIT), onde há formação de muitas áreas de instabilidade, com raios e tempestades”. (Fonte: O Estado de S. Paulo, 01/06/2009)
Sobre as condições climáticas que envolveram esse acidente aéreo, é correto afirmar: 01) As tempestades foram provocadas por chuvas frontais, decorrentes do choque de uma massa de ar polar de alta intensidade com uma massa de ar equatorial, sob alta pressão atmosférica na zona intertropical e baixa temperatura do mar, o que permitiu um acúmulo de umidade nas mais altas altitudes. 02) As condições climáticas adversas foram ocasionadas pelo efeito estufa, que provocou o aquecimento rápido das águas do oceano, associado à convergência dos ventos alísios que formaram nuvens carregadas na altura do Equador dissipando-se na altitude do voo do avião.
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04) As tempestades formadas foram provocadas por chuvas convectivas, decorrentes da ascensão vertical da massa de ar carregada de umidade que, ao atingirem as mais altas altitudes, se resfriaram, condensaram e precipitaram, sob forte instabilidade, e foi justamente na altitude de 11.000 m em que o avião estava, que ele cruzou com essas tempestades. 08) A convergência dos ventos alísios, que diminuíram a pressão do ar na região do acidente, favoreceu a formação de nuvens carregadas na direção do Equador, comparando-se a um ciclone com fortes ventos circulares que se formaram sobre as águas quentes do oceano Atlântico. 16) As tempestades intertropicais foram formadas pelas nuvens cúmulos nimbo; quanto mais altas são essas nuvens, mais forte é a tempestade (tempestade elétrica), e os ventos podem chegar a até 200 km/h.
humanas causados por inúmeras catástrofes ligadas a severas secas, inundações e ciclones. III. Mesmo com maior influência nas costas peruanas, o fenômeno não interfere na dinâmica climática local e regional. IV. Além de atuar na costa pacífica da América do Sul, o El Niño provoca graves perturbações climáticas (secas anormais ou, ao contrário, ciclones e chuvas com totais pluviométricos extremamente elevados em relação às normais locais e regionais) em regiões isentas de tais eventos. V. Apesar de atuar na costa pacífica da América do Sul este fenômeno não traz mudanças climáticas significativas para a região. Com base no texto, as alternativas verdadeiras são: a) I, II, III e IV b) I, III, IV e V
Sem a opção de resposta da questão somatória 74 - El Niño é um fenômeno oceânico caracterizado pelo aquecimento incomum das águas superficiais nas porções central e leste do oceano pacífico, nas proximidades da América do Sul, mais particularmente na costa do Peru. A corrente de águas quentes que ali circula, em geral, na direção sul no início do verão, somente recebe o nome de El Niño quando a anomalia térmica atinge proporções elevadas (1ºC) ou muito elevadas (de 4 a 6ºC) acima da média térmica, que é de 23ºC. Este fenômeno se faz notar com maior evidência nas costas peruanas, pois as águas provenientes do fundo oceânico (fenômeno conhecido como ressurgência) e da corrente marinha de Humboldt são interceptadas por águas quentes oriundas do norte e oeste. Essa alteração regional assume dimensões continentais e planetárias à medida que provoca desarranjos de toda a ordem em vários climas da Terra.
c) II, IIII, e IV d) I, II, e IV e) II, IV e V
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-
Fonte: Geoatlas, Maria Elena Simielli
Mendonça e Danni-Oliveira, 2007)
Observando o mapa, considere as afirmações I, II e III abaixo.
Ainda sobre a influência do fenômeno El Niño na dinâmica climática mundial pode-se afirmar que:
I. A corrente de Humboldt, no Hemisfério Sul, é muito fria, ocasionando queda da temperatura nas áreas litorâneas, o que favorece o fenômeno da ressurgência e a formação do deserto de Atacama.
I. Afetando a dinâmica climática em escala global, a ocorrência do fenômeno gera bruscas alterações climáticas no mundo. II. Influenciando a dinâmica climática em escala global, o fenômeno gera impactos generalizados sobre as atividades
II. A corrente da Califórnia é quente, o que colabora com as altas temperaturas nas porções litorâneas, onde aparecem as estepes. É, ainda, responsável também pela formação do deserto da Califórnia.
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III. A corrente do Golfo, por ser quente, impede o congelamento do Mar do Norte e ameniza os rigores climáticos do inverno na porção ocidental da Europa. Dessa forma, a) apenas I e II estão corretas. b) apenas II e III estão corretas. c) apenas I e III estão corretas. d) apenas I está correta. e) apenas II está correta. 76 - O mapa representa a amplitude térmica anual (em ºC) global. Sobre a sua leitura, NÃO se pode afirmar:
a) O que acontece com a temperatura das águas do Oceano Pacífico quando ocorre o El Niño? Qual a razão para esse fenômeno ser denominado El Niño? b) Nos anos em que esse fenômeno ocorre, qual a consequência para a atividade pesqueira do Peru? Qual a alteração do tempo no Nordeste Brasileiro?
a) as amplitudes térmicas são maiores no Hemisfério Norte, porque a concentração de terras nesse hemisfério as acentua. b) as amplitudes térmicas são mais baixas no Hemisfério Sul em função da predominância de oceanos, condicionando maior retenção de energia pela água. c) as amplitudes térmicas são iguais sobre oceanos e continentes. d) as amplitudes térmicas não são derivadas diretamente da exposição à insolação. 77 - O El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico que ocorre no oceano Pacífico Tropical, e que pode afetar o clima regional e global, porque altera padrões de vento em nível mundial. Desse modo, afeta regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias. Com o auxílio da figura abaixo, responda às questões:
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78 - Sobre os fatores e processos que condicionam o clima, assinale o que for correto. 01) O principal fator de diferenciação das zonas climáticas (polar, temperada e tropical) é a variação longitudinal que condiciona a quantidade de radiação solar recebida pela superfície. 02) Quanto maior é a altitude, o ar se torna mais rarefeito, com uma maior concentração de gases, o que gera uma diminuição da umidade e um aumento da temperatura. 04) A maior concentração de terras emersas ocorre no hemisfério norte o que reduz, de maneira geral, as oscilações térmicas, comparando-se com o que ocorre no hemisfério sul. 08) O planeta Terra não é aquecido uniformemente, tanto ao longo da sua superfície quanto ao longo do tempo (ano), e isto condiciona a circulação atmosférica com a produção de centros de alta e de baixa pressão, que se alteram continuadamente. 16) Os principais tipos de chuva são: frontal, orográfica e convecção. A chuva orográfica é produzida pelo efeito do relevo, que obriga a massa de ar a se elevar, quando barrada por ele. É uma chuva, em geral, localizada, intermitente e fina.
Sem a opção de resposta da questão somatória 79 - O clima das cidades tem recebido atenção nos fóruns de discussão sobre meio ambiente. Quanto ao clima urbano, que apresenta característica peculiar decorrente das atividades da sociedade moderna, é correto afirmar: I. A inversão térmica é um fenômeno que ocorre quando a camada de ar mais fria se situa sob o ar mais quente, ou seja, é mais próxima do solo. Nas grandes cidades, essa situação favorece a concentração de poluentes porque o ar frio funciona como um tampão que impede a dissipação da poluição atmosférica. II. O fenômeno da ilha de calor, que é muito comum em cidades com elevado grau de urbanização e substituição de áreas verdes pelas construções, promove elevação da temperatura. III. A concentração de poluentes nas grandes cidades adensa a massa de micropartículas em suspensão e esta estimula o processo de condensação, proporcionando um ressecamento da atmosfera. Dessa maneira, as
precipitações nas áreas urbanas costumam registrar índices menores que os do seu entorno.
Está(ao) correta(s) a(s) seguinte(s) afirmativa(s) a) I, II e III b) I e II c) I e III d) II e III e) apenas I 80 - Entre as maiores causas da poluição atmosférica estão a queima dos combustíveis fósseis e os resíduos gasosos da indústria. Isso provoca hoje alguns fenômenos climáticos que estão sendo acompanhados por cientistas. Considerando os fenômenos climáticos, listados na Coluna A, associe-os às características que os identificam, elencadas na Coluna B
COLUNA A 1. Inversão Térmica 2. Ilhas de Calor 3. Efeito Estufa
COLUNA B ( ) Desequilíbrio da composição atmosférica com elevação de dióxido de carbono, causada pela queima de combustíveis fósseis, florestas e outros. ( ) Fenômeno natural, frequente nos meses de inverno, geralmente ocorre no final da madrugada e no início da manhã. ( ) Fenômeno antrópico, típico de aglomerações urbanas, com elevação das temperaturas médias, se comparadas às das zonas rurais. Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo. a) 3 – 1 – 2 b) 1 – 2 – 3 c) 2 – 1 – 3 d) 3 – 2 – 1 e) 1 – 3 – 2
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81 - A figura a seguir está representando um importante fenômeno climático. Assinale-o.
83 - O clima corresponde ao comportamento do tempo atmosférico durante um longo período. Com relação ao clima, analise as afirmativas e assinale a opção correta. I. São fatores climáticos a latitude, a altitude, as massas de ar, a continentalidade .II. Ilhas de calor são um fenômeno climático típico de grandes aglomerações urbanas. III. A ação diferenciada das massas de ar ao longo do ano é um dos fatores que explicam a variação do comportamento do tempo. IV. A inversão térmica é um fenômeno natural que pode ocorrer em qualquer parte do planeta e geralmente acontece no final da madrugada e no início da manhã, principalmente nos meses de inverno. a) Apenas I e III estão corretas.
a) A formação de ciclones extratropicais. b) A gênese das chuvas frontais. c) A origem da Zona de Convergência Intertropical. d) A dispersão de uma frente fria. e) A formação de chuvas orogênicas. 82 - A respeito dos principais fenômenos climáticos recorrentes nas cidades, é correto afirmar: a) Friagem é o fenômeno natural mais frequente nos meses de verão, em períodos de penetração de massas de ar frio, acontecendo em escala local por apenas algumas horas. b) Efeito Estufa é um fenômeno natural e fundamental para a vida, que consiste na retenção de calor irradiado pela superfície terrestre, contribuindo para o equilíbrio térmico do planeta. c) Inversão Térmica é um fenômeno climático ocasionado por elevadas temperaturas, principalmente nas áreas centrais das cidades, onde existem poucas áreas verdes. d) El niño é o fenômeno climático resultante de alteração antropogênica, tais como verticalização, redução de áreas verdes, impermeabilização do solo, ocasionando a elevação da temperatura. e) La niña é o fenômeno natural mais frequente nos meses de verão, em períodos de penetração de massas de ar quente, acontecendo em escala local por apenas algumas semanas.
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b) Apenas II e III estão corretas. c) Apenas I, II e III estão corretas. d) Todas estão corretas. 84 - Pode-se afirmar que o clima corresponde ao comportamento do tempo atmosférico, ao longo do ano, num determinado lugar da Terra. O clima tem comportamento diversificado, que é caracterizado pela combinação de diferentes fatores. Com relação aos fatores climáticos, assinale a alternativa incorreta. a) A latitude é o mais evidente fator climático, e quanto mais se afastar do Equador, menores serão as temperaturas. b) As massas de ar influem diretamente nas condições climáticas. c) As massas de ar podem ser frias ou quentes, secas ou úmidas, e, ao se deslocarem, interagem umas com as outras, trocando e distribuindo calor pela terra. d) Em maiores altitudes, o ar se torna mais rarefeito, ou seja, há mais concentração de gases e umidade, o que aumenta a retenção de calor. 85 - A variação climática na superfície terrestre está diretamente ligada à localização de cada região nas diversas latitudes, sendo, portanto, resultante do comportamento dinâmico da atmosfera, em sua seqüência habitual, e influenciada pelos fatores geográficos regionais e locais.
86 - A atmosfera terrestre é formada por diversos gases importantes para a vida. É na atmosfera que se desenvolve o clima e o tempo. Sobre o clima é correto afirmar que a) é o estado momentâneo da atmosfera que influencia todo o Globo. b) à medida que a altitude aumenta, a temperatura diminui. c) quando nos afastamos da costa, encontramos amplitudes térmicas menores. d) as massas de ar influenciam apenas os climas frios, pois, nos climas quentes, elas não conseguem penetrar. e) quanto menor a latitude, menor é a temperatura em função da baixa umidade. Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima, a) calcule as amplitudes térmicas anuais das cidades de Amiens (França), Praga (República Tcheca) e Kiev (Ucrânia), situadas em latitudes próximas; b) explique as causas das diferenças de amplitude térmica existentes entre essas cidades; c) identifique a zona climática onde as referidas cidades estão situadas.
87 - El niño e la niña são dois fenômenos ligados ao aquecimento e resfriamento das águas do oceano Pacífico na sua parte tropical. A respeito deles, é correto afirmar que: a) el niño liga-se ao resfriamento das águas oceânicas, ao passo que la niña diz respeito ao aquecimento dessas águas; a cada três anos, primeiro ocorre el niño e em seguida sempre ocorrerá la niña. b) o fenômeno la niña, de aquecimento das águas oceânicas, apesar de descoberto depois do el niño, sempre ocorre antes deste. c) el niño liga-se ao aquecimento das águas oceânicas e La niña diz respeito ao esfriamento dessas águas; a cada três anos, primeiro ocorre el niño e em seguida pode ou não ocorrer la niña. d) ambos os fenômenos dizem respeito ao aquecimento e posterior resfriamento das águas oceânicas; a diferença é que el niño ocorre nas proximidades do Peru e la niña na parte do oceano Pacífico que banha a América Central. e) el niño é o aquecimento das águas oceânicas nas proximidades da Oceania, enquando que la niña é o resfriamento das águas oceânicas nas proximidades do Peru.
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88 - Observe a tabela.
a) Como elemento climático, as latitudes interferem significativamente no clima. b) Trata-se da demonstração do efeito de um fator climático no comportamento das temperaturas. c) Observa-se que quanto maior a latitude, menor a temperatura. d) Latitudes menores determinam aumento nas médias de temperatura. 90 - “Nos espaços altamente urbanizados, é significativa a diferença de temperatura entre a região central, mais quente, e a periferia, com menor temperatura. Em alguns casos, a diferença pode chegar a 9ºC. Isso ocorre porque nas áreas centrais os automóveis e indústrias lançam poluentes, que provocam o aumento da temperatura. O concreto e o asfalto absorvem rapidamente o calor, cuja dispersão é dificultada pela poluição”.
Assinale que contém o nome atribuído ã variação verificada entre as duas séries de dados e as localidades que apresentam a maior e a menor variação.
Qual dos impactos abaixo representados está diretamente associado aos grandes centros urbanos conforme citado no texto acima? Assinale-o: a) Aquecimento Global.
a) Variação climática; Liubliana e Atenas.
b) Ilhas de Calor.
b) Amplitude térmica; Kiev e Dublin.
c) Efeito Estufa.
c) Mudança climática; Bucareste e Copenhague.
d) Anticiclones Tropicais.
d) Amplitude térmica; Berlim e Reikjavik.
e) Destruição da Camada de Ozônio.
e) Variação climática; Madri e Atenas. 89 - A dinâmica atmosférica é constituída pela relação entre os elementos e fatores climáticos. Com base nas 1 informações do quadro abaixo, marque a alternativa INCORRETA.
91 - A altitude é um fator que influencia condições ambientais e, por isso, é levada em consideração na prática esportiva. É CORRETO afirmar que o aumento da altitude causa a) aumento da longitude. b) diminuição da latitude. c) aumento da densidade do ar. d) diminuição da pressão atmosférica. e) diminuição dos valores de insolação. 92 As ilhas de calor, repercussões locais do aquecimento global, têm sido foco de inúmeras investigações no mundo inteiro, tendo em vista que as cidades são mais quentes que seus arredores, com maiores amplitudes após o pôr-do-sol e no inverno com isotermas ao redor dos centros. Entre as suas consequências estão: o surgimento de uma circulação peculiar, maior demanda de
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material particulado e alterações na umidade, nebulosidade e precipitações. Com base no texto é CORRETO afirmar que não são implicações advindas do aquecimento global:
d) T, T, T, T, C.
a) Menor demanda de calefação em áreas mais frias e maior necessidade de refrigeração em centros urbanos tropicais.
94 - A maior parte dos fenômenos meteorológicos, como as chuvas, os ventos e os deslocamentos de massas de ar, ocorre na:
b) Ocorrência de violentos terremotos e ativação de vulcões adormecidos.
a) Estratosfera
c) Proliferação de espécies vegetais e animais mais adaptadas a esse ambiente e alteração no período de florescimento de várias espécies vegetais. d) Ocorrência de chuvas ácidas a partir de reações químicas de alguns poluentes e aumento de doenças respiratórias. 93 - Existem diferenças entre clima e tempo. O clima é o conjunto de condições meteorológicas de uma região em determinado período. Já o tempo é a combinação passageira dos elementos do clima. Leia as descrições climáticas abaixo e assinale “T” para TEMPO e “C” para CLIMA. ( ) A frente fria se afasta, mas parte de sua instabilidade ainda permanece sobre o centro-leste do Paraná. Nuvens carregadas provocam chuva desde cedo nestas regiões. Os demais setores paranaenses terão um dia de sol entre muitas nuvens com pancadas de chuva, principalmente à tarde. ( ) Nublado, alguns períodos de melhoria e chuva a qualquer hora do dia. ( ) Temperado, com verão ameno, chuvas uniformemente distribuídas, sem estação seca e a temperatura média do mês mais quente não chega a 22ºC. Precipitação de 1.100 a 2.000 mm Geadas severas e frequentes, num período médio de ocorrência de dez a 25 dias anualmente. ( ) Com sol forte e poucas nuvens. O ar seco que predomina no Estado ainda desfavorece a formação de áreas de instabilidade. Faz calor à tarde. ( ) Está inserida na região de clima temperado de categoria subquente, com temperatura média oscilando entre 18 e 15ºC no inverno e entre 26 e 24º C no verão. A temperatura média anual é de 20.4ºC. No inverno, a passagem da frente fria é sucedida por ondas de frio das massas polares, que baixam consideravelmente as temperaturas. O mesmo efeito no verão tem ação amenizadora. a) T, T, C, T, C. b) C, C, T, C, T. c) C, T, C, T, C.
e) C, C, C, T, T.
b) Troposfera c) Mesosfera d) Termosfera 95 - Clima é a sucessão habitual dos estados do tempo meteorológico. A grande variação climática no planeta é resultante da interação dos fatores climáticos, que são os responsáveis pela grande heterogeneidade climática da Terra e estão diretamente relacionados com a geografia de cada porção da superfície terrestre. Em qual das alternativas a seguir há APENAS fatores climáticos, isto é, aqueles que contribuem para determinar as condições climáticas de uma região do globo? a) Correntes marítimas, temperatura do ar, umidade relativa do ar e grau geotérmico. b) Temperatura do ar, pressão altitude, hidrografia e massas de ar. c) Hidrografia, correntes marítimas, latitude e relevo. d) Altitude, massas de ar, maritimidade e latitude. e) Temperatura do ar, umidade relativa do ar, insolação e grau geotérmico. 96 - Considere as seguintes afirmativas: I. O crescimento urbano desordenado, comum em países desenvolvidos, contribui para o processo de aquecimento global.
II. A temperatura diminui do Equador em direção aos polos. III. A temperatura em cidades localizadas em áreas de serra é mais elevada que aquelas de cidades localizadas próximo ao litoral. IV. A pressão atmosférica diminui gradativamente ao escalarmos uma montanha. V. As queimadas no Brasil não contribuem para o processo do aquecimento global.
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São ERRADAS as afirmativas:
98 - Sobre o “El Niño” é correto afirmar que:
a) I, III,V
a) É um grande causador de Tsunamis, juntamente com os ciclones no continente asiático.
b) I, II, III
b) É causado pelo resfriamento das águas do Pacífico.
c) II, III, IV
c) É causado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Atlântico norte e sul.
d) II, IV, V e) III, IV, V
d) É causado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico central e oriental.
97 - O El Niño é um fenômeno decorrente de um processo natural, envolvendo os sistemas atmosférico e oceânico. A sua ocorrência implica em diferentes tipos e níveis de impactos em diversas regiões do planeta. Tendo o El Niño como referência, apresente uma consequência socioambiental decorrente da influência desse fenômeno para a população na região Sul do território brasileiro e explique por que esse fenômeno causa a consequência apresentada.
e) É causador de Tsunamis e ciclones extratropicais. 99 - No Brasil, anomalias climáticas, como o aumento exagerado da incidência pluviométrica combinado à ausência de precipitação nos meses de setembro e outubro, ocorrem, respectivamente, nas regiões a) Sul e Norte do país, devido ao aquecimento do oceano Pacífico. b) Sul e Sudeste do país, devido ao resfriamento do oceano Atlântico. c) Centro-Oeste e Sudeste do país, devido à penetração da Massa Polar. d) Norte e Nordeste do país, devido às emissões de gases de efeito estufa. e) Nordeste e Centro-Oeste do país, devido ao recuo da Massa Tropical Atlântica. 100 - O espaço urbano é resultado de intensiva interferência social no meio. Modifica-se o solo, as formas do relevo, o padrão de drenagem e a qualidade das águas fluviais e, ainda, há mudanças significativas no clima. Nas metrópoles e polos industriais essas mudanças no clima são ainda mais perceptíveis. Relacione as colunas abaixo, associando os fenômenos climáticos urbanos com as suas devidas explicações:
(1) Chuva ácida. (2) Ilha de calor. (3) Inversão térmica. (4) Smog fotoquímico. ( ) Comum no inverno, quando uma camada de ar frio se situa muito embaixo na atmosfera, bem próximo à superfície, retendo e concentrando os poluentes sobre a área urbana, agravando a poluição atmosférica.
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( ) Redoma climática sobre a cidade, fazendo que as temperaturas nas áreas centrais e de maior circulação de veículos, além das áreas industriais, sejam maiores do que nas áreas mais arborizadas e de menor concentração demográfica. ( ) Paira como um nevoeiro constante sobre as cidades, especialmente quando estas estão cercadas por áreas de relevo mais elevadas, como Los Angeles, Santiago e São Paulo, causando irritação na vista e intensificando os problemas respiratórios de suas populações. ( ) Ocorre com mais frequência em áreas de extração e industrialização de carvão e outros combustíveis fósseis, cujo processo libera enxofre para a atmosfera, concentrando-a com compostos sulfurosos, modificando a qualidade da precipitação pluvial. ( ) Esse fenômeno se dá de forma mais intensa porque a cidade, sobretudo a sua área central, é uma verdadeira fonte de calor, devido ao grande consumo de combustíveis fósseis em aquecedores, automóveis e indústrias, de modo que as isotermas apresentam valores maiores na medida em que se aproximam das áreas mais centrais.
A língua portuguesa possui palavras com mais de um significado. Assim, é incorreto afirmar que a palavra tempo no a) significado de hora, dia, semana, mês, ano, decênio, século e milênio; dependendo do fato ou acontecimento a que estamos nos referindo, utiliza-se, por exemplo: Quanto tempo falta para chegar ao domingo? b) sentido atmosférico, seja o conjunto de variações ou os sucessivos estados do ar, registrados em um determinado lugar, depois de um longo período de observações. c) sentido de idade, que pode ser compreendido no tempo do ser humano, ou da história do ser humano, é o período desde o momento em que ele surgiu até os dias atuais. d) sentido das condições meteorológicas, seja um conjunto de valores que caracteriza o estado da atmosfera em um momento e em um certo lugar. e) sentido da natureza seja o tempo geológico, que é medido em milhões e bilhões de anos, e abrange um período de tempo muito mais longo do que o tempo do ser humano.
A relação correta é: a) 3-2-4-1-2. b) 2-4-3-1-3. c) 2-3-4-3-1. d) 1-2-3-3-4.
NOÇÕES DE GEOLOGIA Estrutura da Terra
e) 4-3-2-2-1.
101 –
http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Zoologia/material_didatico/prof_marcello/ Geologia/Estrutura_da_Terra_2009.pdf
LUCCI, Elian A; BRANCO, Anselmo L; MENDONÇA, Cláudio - Geografia Geral do Brasil, Cap. 14 . Espaço e Sociedade, Editora Saraiva.
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O sistema químico dinâmico da Terra Prof. Ian McReath A Terra sólida que fica ao nosso alcance – as rochas superficiais e os solos delas derivadas por desgaste físico e químico – é constituída por minerais, ou seja, compostos químicos inorgânicos. Os elementos destes compostos já se achavam presentes à época da formação da Terra, há cerca de 4,5 bilhões de anos atrás. A composição do interior terrestre possivelmente é similar na sua parte mais externa (a crosta e o manto; Figura 1) a algumas das rochas presentes na superfície, embora os minerais ali presentes sejam diferentes. Uma parte da contribuição da Química às Ciências Geológicas está na compreensão da estabilidade dos minerais, e das reações que podem ocorrer entre eles e seu meio.
A Terra-laboratório Imagine um edifício com vários laboratórios. No piso térreo, são realizadas experiências sob condições de pressão e temperatura compatíveis com aquelas da superfície terrestre. Investigam-se aqui os efeitos da atmosfera oxidante, da água da chuva (geralmente, levemente ácida) e dos organismos sobre os minerais e rochas que se encontram expostos na superfície da terra. São enfocados diferentes aspectos em cada caso, em reposta às seguintes questões: qual o destino dos elementos químicos, usados como nutrientes pelas plantas, durante a decomposição das rochas e dois minerais?; ou ainda, os elementos químicos que poluem o meio-ambiente em consequência da atividade industrial descontrolada são fixados em quais produtos formados na superfície?; Em que ponto do espaço e do tempo estes compostos superficiais se formam? No primeiro subsolo, em equipamentos diferentes, porém igualmente especiais,
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pesquisa-se o comportamento de óxidos de magnésio, alumínio, cálcio, sílico, ferro e outros elementos químicos sob temperaturas de até pouco menor que 2.000°C, e pressões de até umas centenas de milhares de vezes superior à pressão atmosférica, que é de 1 kg.cm-2, aproximadamente. Pesquisa-se, também, o comportamento de silicatos de magnésio, alumínio, cálcio e ferro. Novamente, busca-se saber quais os minerais estáveis sob cada condição de pressão e temperatura, quando teve início o processo de fusão das misturas de minerais investigadas. Finalmente, no segundo subsolo, as experiências são realizadas em equipamentos, sob condições de temperatura de milhares de graus centígrados e de pressão da ordem de milhões de vezes superior à da pressão atmosférica. Estuda-se aqui o comportamento de ligas metálicas, de ferro e níquel, na presença de pequenas quantidades de enxofre, oxigênio, e outros elementos químicos. Verifica-se, também, as condições de início de fusão das misturas, e a natureza dos compostos químicos produzidos em cada experiência. Em suma, neste edifício, os cientistas tentam simular os diferentes sistemas químicos que compõem a Terra, de acordo com sua estruturação em uma fina crosta superficial, um manto espesso e núcleo. No piso térreo, simulam-se as reações movidas predominantemente pela energia solar. No primeiro subsolo, as experiências objetivam estudar o manto e a crosta terrestre. No segundo subsolo, estudam-se os fenômenos que podem estar acontecendo na camada menos acessível do planeta, o núcleo. Nestas duas últimas camadas, a energia que movimenta os processos é fundamentalmente o calor interno do planeta. Como surgiu a estrutura interna da Terra Considera-se que o planeta Terra tenha se formado no interior de uma nebulosa solar quente (composta por gases e sólidos na forma de poeira) a partir de componentes químicos mais refratários, que se condensaram em temperaturas muito altas. Assim, os elementos químicos mais abundantes do planeta são bastante restritos, a saber: ferro (que pode existir como metal, como óxido, ou silicato, ou sulfeto), oxigênio (geralmente, combinado com outros elementos, especialmente com o silício), silício, magnésio (geralmente como óxido ou silicato), níquel (como liga junto ao ferro, silicato junto ao magnésio, ou sulfeto junto ao ferro), enxofre (nos sulfetos), cálcio (como óxido ou silicato) e alumínio (como óxido ou silicato). Estes oito elementos, juntos, compõem cerca de 90% da massa do nosso planeta. Durante o processo de formação da Terra, os condensados e as partículas de poeira colidem e unemse, umas às outras. As massas dos aglomerados e as velocidades das colisões crescem rapidamente. Em
contrapartida, o número de corpos presentes decresce. Surgem primeiro grande número de corpos planetesimais, muito menores que a Lua. Depois de múltiplas colisões, surgem os protoplanetas, com dimensões parecidas com a da Lua. A energia das colisões leva ao aquecimento dos corpos, e isto promoveu a fusão, pelo menos parcial, dos componentes de menor ponto de fusão: o ferro metálico e sulfetos de ferro e níquel líquidos, os quais, por serem mais densos, acumulam-se no centro do planeta, enquanto os outros materiais mais leves concentram-se ao redor deste núcleo, no manto espesso, e na crosta. Esta separação chama-se de diferenciação primária. Para onde foram os elementos químicos durante a diferenciação primária? E o que aconteceu depois?
Com a estrutura precoce do planeta formou-se o núcleo metálico e o manto e a crosta silicáticos. O ferro participa de todas as “camadas”, enquanto magnésio, silício e oxigênio (por exemplo) participam essencialmente do manto e da crosta. Elementos de grande interesse econômico, como o níquel, ouro e elementos do grupo de platina, apresentam grande afinidade química com ligas de ferro ou os sulfetos. Tais elementos podem ter sido concentrados no núcleo no momento da diferenciação primária, e desse modo são escassos nas outras camadas. De outra parte, elementos alcalinos, tais como o sódio e potássio, concentram-se em minerais silicáticos de maior facilidade de fusão, e tendem a concentrar-se na crosta terrestre. Após a diferenciação primária, o material do manto e da crosta sofre reciclagem e reprocessamento em decorrência da convecção que, durante o resfriamento, promove a transferência de calor do interior da Terra para a superfície. As transferências de calor são acompanhadas pelo transporte de material em direção à superfície. Em profundidades moderadas no interior da Terra, ocorrem processos de fusão parcial. Alguns elementos (tais como magnésio e níquel) tendem a ficar na parte refratária, não fundida, enquanto outros elementos tendem a se concentrar no fundido (a exemplo dos elementos alcalinos, como sódio e potássio). Os líquidos produzidos (ou seja, os magmas) migram e consolidam-se como componentes da crosta terrestre. Como compensação do processo de ascensão do material quente e menos denso, ocorre descida de material mais frio e mais denso que retorna ao interior da Terra parte dos componentes materiais da crosta e do manto superior raso. Os movimentos tridimensionais de ascensão e descida de matéria rochosa podem abranger toda a extensão do manto, como deve ocorrer, por exemplo, embaixo da ilhas
Havaí no meio do Oceano Pacífico, ou podem envolver apenas a parte do manto raso, como deve acontecer embaixo do Oceano Atlântico. Os movimentos de fluxo térmico e materiais verticais são acompanhados por movimentos laterais que movimentam as placas litosféricas, que constituem os diversos segmentos da crosta da Terra (Fig. 2). Esta diferenciação secundária começou logo após a diferenciação primária da Terra, e continua até hoje.
Assim, tanto o manto quanto a crosta terrestre representam sistemas químicos dinâmicos. Por enquanto, não se se o núcleo pode representar um sistema fechado, que não interage quimicamente com as outras camadas do planeta, ou se existe troca de componentes químicos com o manto, acompanhando aevolução dinâmica da Terra.
Os tipos de rochas As rochas são agregados minerais formados “naturalmente” com diferentes densidades e texturas, sendo divididas em três grandes grupos: • as magmáticas ou ígneas, que resultam da solidificação do magma. São, portanto, consideradas roantes de chegarem à superfície: são as rochas magmáticas intrusivas (como o granito e o diabásio).Quando grande resissustentá-culo de formas de relevo. Encontramos essas rochas quase todo o estado do RS, no planalto, na serra e no escudo sul rio grandense. As rochas magmáticas que se solidificam no exterior superfície (como o basalto), apresentam resfriamento relativamente rápido. Como o derramamento de magma é intermitente, vão se formando camadas de estratificação( em diversos estratos). Essas rochas vulcânicas apresentam
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menor resistência aos desgastes erosivos. No Brasil, principalmente na porção centro-sul do território, a
decomposição formou o solo mais fértil do país, a terra roxa.
• as rochas sedimentares são consideradas secundárias por se originarem de outras rochas, por isso ocorrem em extensas áreas da superfície terrestre. São geradas por detritos inorgânicos e orgânicos de idades geológicas diferentes.
• as rochas metamórficas representam o processo de transformações físicas e químicas de outras rochas, tanto sedimentares como magmáticas. As alterações decorrem das elevadas pressões e temperaturas da litosfera. Nas aglomerações de rochas metamórficas de baixa resistência, ocorrem as falhas e fraturas geológicas. Nesses locais, os vales, morros e serras ficam alinhados nas direções impostas pela acomodação das rochas.
A decomposição desses detritos formam bacias sedimentares, que apresentam em suas bordas camadas inclinadas horizontalmente, como as costas e os morros com topos planos e vertentes escarpadas.
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O CICLO DAS ROCHAS
O ciclo das rochas é o resultado das interações de dois dentre os três sistemas fundamentais da Terra: o sistema da tectônica de placas e o sistema do clima. Controlados
pelas interações desses dois sistemas, materiais e energia são trocados entre o interior da Terra, a superfície terrestre, os oceanos e a atmosfera. Por exemplo, a fusão
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de placas litosféricas em subducção e a formação de magma resultam de processos operantes dentro do sistema da tectônica de placas. Quando essas rochas fundidas extravasam, matéria e energia são transferidas para a superfície terrestre onde o material (as rochas recémformadas) é submetido ao intemperismo pelo sistema do clima. O mesmo processo injeta cinza vulcânica e o gás dióxido de carbono nas porções superiores da atmosfera, onde eles podem afetar todo o clima do planeta. À medida que muda o clima global, talvez ficando mais quente ou mais frio, também muda a taxa de intemperismo da rocha, o que, por sua vez, influencia a taxa com que o material (sedimento) retorna para o interior da Terra. A ideia da Terra como um sistema ainda não havia sido proposta quando o escocês James Hutton descreveu o ciclo das rochas em uma apresentação oral em 1785, na Sociedade Real de Edimburgo. Dez anos depois, ele apresentou o ciclo em maior detalhe em seu livro Teoria da Terra, com provas e ilustrações. Como geralmente acontece na história da ciência, outros cientistas tanto da Inglaterra como do continente europeu também reconheceram os elementos da natureza cíclica da mudança geológica. O papel de Hutton foi o de sintetizar isso: ele apresentou o grande cenário que nos possibilitou entender o processo. Daremos atenção aqui a um ciclo em particular, reconhecendo que esses ciclos variam com o tempo e com o lugar. Começaremos com um magma na profundeza da Terra, onde as temperaturas e as pressões são altas o suficiente para fundir qualquer tipo de rocha: ígnea, metamórfica ou sedimentar (Ciclo das rochas I). Hutton chamou a fusão das rochas na profundeza da crosta de episódio plutônico, em referência a Plutão, o deus romano do mundo subterrâneo. Agora, referimos todas as intrusões ígneas como rochas plutônicas, enquanto as extrusivas são conhecidas como rochas vulcânicas. Quando uma rocha pré-existente se funde, todos os seus componentes minerais são destruídos e seus elementos químicos são homogeneizados, resultando em um líquido aquecido. À medida que o magma esfria, cristais de novos minerais crescem e formam novas rochas ígneas. A fusão e a formação de rochas ígneas ocorrem preferencialmente ao longo das bordas colisionais ou divergentes das placas tectônicas, bem como em plumas mantélicas. O ciclo começa com a subducção ( lembre-se da formação da cordilheira dos andes) de uma placa oceânica em uma placa continental. As rochas ígneas que se formam nas bordas onde as placas colidem, juntamente com as rochas
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sedimentares e metamórficas associadas, são então soerguidas para formar uma cadeia de montanhas à medida que uma secção de crosta terrestre dobra-se e deforma-se. Os geólogos chamam esse processo, o qual inicia com a colisão de placas e finaliza com a formação de montanhas, de orogenia. Após o soerguimento, as rochas da crosta que recobrem as rochas ígneas soerguidas são vagarosamente meteorizadas. O intemperismo cria um material desagregado, que, então, a erosão espalha para longe, expondo a rocha ígnea à superfície. As rochas ígneas assim expostas sofrem intemperismo e mudanças químicas ocorrem em alguns minerais. Os minerais de ferro, por exemplo, podem "enferrujar"( como na praia da ferrugem em Garopaba - SC) para formar óxidos. Os minerais de alta temperatura, como os feldspatos, podem tornar-se minerais argilosos de baixa temperatura. Os minerais, como o piroxênio, podem dissolver-se completamente à medida que as chuvas caem sobre eles. O intemperismo das rochas ígneas produz novamente vários tamanhos e tipos de detritos de rochas e material dissolvido, que são carregados pela erosão. Alguns desses materiais são transportados no terreno pela água e pelo vento. Muitos dos detritos são transportados pelos córregos para os rios e, por fim, para o oceano. No oceano, os detritos são depositados como camadas de areia, silte e outros sedimentos formados a partir de material dissolvido, tal como o carbonato de cálcio das conchas. Os sedimentos depositados no mar, assim como aqueles depositados no continente pela água e pelo vento, são soterrados por sucessivas camadas de sedimentos, onde litificam ( lembre-se do que ocorre com o concreto) vagarosamente para formar as rochas sedimentares. O soterramento é acompanhado de subsidência - uma depressão ou afundamento da crosta terrestre. Enquanto a subsidência continua, camadas adicionais de sedimentos vão sendo acumuladas. Em alguns casos - por exemplo, ao longo das margens ativas das placas tectônicas, a subducção força as rochas sedimentares a descerem progressivamente a maiores profundidades. À medida que a rocha sedimentar litificada é soterrada a profundidades maiores da crosta, fica mais quente. Quando a profundidade excede a l0 km e as temperaturas ficam maiores que 300°C, os minerais da rocha ainda sólida começam a se transformar em novos minerais, os quais são mais estáveis nas altas temperaturas e pressões das partes mais profundas da crosta. O processo que transforma as rochas sedimentares em rochas metamórficas é o metamorfismo. Com mais
calor, as rochas podem fundir-se e formar um novo magma, a partir do qual as rochas ígneas irão cristalizar, recomeçando o ciclo.
Planaltos
Planícies
Como visto anteriormente, essa série de processos é apenas uma variação entre muitas que podem ocorrer no ciclo das rochas. Qualquer rocha - metamórfica, sedimentar ou ígnea pode ser soerguida durante uma orogênese e meteorizada e erodida para formar novos sedimentos. Certos estágios podem ser omitidos, por exemplo: quando uma rocha sedimentar é soerguida e paulatinamente erodida, o metamorfismo e a fusão não acontecem. Os estágios podem, também, estar fora de sequência, como no caso de uma rocha ígnea formada no interior que é metamorfizada depois de ser soerguida. Também, como sabemos das sondagens profundas, certas rochas ígneas, localizadas a muitos quilômetros de profundidade na crosta, podem nunca ser soerguidas ou expostas ao intemperismo e à erosão.
Depressões
O ciclo das rochas nunca tem fim. Está sempre operando em diferentes estágios em várias partes do mundo, formando e erodindo montanhas em um lugar e depositando e soterrando sedimentos em outro. As rochas que compõem a Terra sólida são recicladas continuamente, mas só podemos ver as partes do ciclo que ocorrem na superfície e, portanto, devemos deduzir a reciclagem da crosta profunda e do manto por evidências indiretas.
Os agentes modeladores Os agentes, também conhecidos como "escultores" do relevo, são forças que agiram no decorrer de milhões de anos, formando o relevo terrestre. Clique nos links a seguir para saber mais sobre cada um dos agentes.
* Tectonismo * Vulcanismo * Abalos sísmicos ou terremotos * Intemperismo * Enxurradas * Geleiras * Abrasão marinha
Agentes Modeladores do Relevo
Um processo que os geólogos não percebiam no tempo de Hutton é o intemperismo do fundo oceânico ou o metassomatismo, o qual foi reconhecido apenas após a descoberta da tectônica de placas. Os processos envolvem mudanças químicas entre a água do mar e o fundo submarino nas cadeias mesoceânicas. Esse processo suplementa de forma significativa o retorno de elementos importantes para o interior da Terra, que é causado pelo intemperismo comum de superfície. Se o metassomatismo do fundo submarino não ocorresse, as composições químicas do oceano e da atmosfera seriam bem diferentes.
Tectonismo
O que é relevo?
Vulcanismo
O relevo consiste nas formas da superfície do planeta, podendo ser influenciado por agentes internos e externos. Ou seja, é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Entre as principais formas apresentadas pelo relevo terrestre, os quatro tipos principais são:
É a ação dos vulcões. Chamamos de vulcanismo o conjunto de processos através dos quais o magma e seus gases associados ascendem através da crosta e são lançados na superfície terrestre e na atmosfera. Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e são acumulados em um depósito sob o vulcão, até que a pressão faça com que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem. A maioria dos vulcões da
Montanhas
O tectonismo, também conhecido por diastrofismo, consiste em movimentos decorrentes de pressões vindas do interior da Terra, agindo na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os blocos continentais sofrem levantamentos, abaixamentos ou sofrem fraturas ou falhas. Quando as pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas. As consequências do tectonismo podem ser várias, como por exemplo a formação de bacias oceânicas, continentes, platôs e cadeias de montanhas.
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Terra está concentrada no Círculo de Fogo do Pacífico, desde a Cordilheira dos Andes até as Filipinas.
trabalho de erosão nas rochas que as cercam, formando vales em forma de U.
Abalos sísmicos ou terremotos
Abrasão marinha
Um terremoto ou sismo é um movimento súbito ou tremor na Terra causado pela liberação abrupta de esforços acumulados gradativamente. Esse movimento propaga-se pelas rochas através de ondas sísmicas (que podem ser detectadas e medidas pelos sismógrafos). O ponto do interior da Terra onde se inicia o terremoto é o hipocentro ou foco. O epicentro é o ponto da superfície terrestre onde ele se manifesta. A intensidade dos terremotos é dada pela Escala Richter, que mede a quantidade de energia liberada em cada terremoto.
É a erosão provocado pelo mar, devido à ação contínua das ondas que atacam a base e os paredões rochosos do litoral. Esse fenômeno acaba causando o desmoronamento de blocos de rochas e o consequente afastamento desses paredões. Daí originam-se as costas altas que são chamadas de falésias, como por exemplo aquelas existentes no nordeste, formadas por rochas sedimentares (barreiras).
Intemperismo O intemperismo, também conhecido como meteorização, é o conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas. A rocha decomposta transforma-se em um material chamado manto ou regolito. No caso da desintegração mecânica (ou física), as rochas podem partir-se sem que sua composição seja alterada. Nos desertos, as variações de temperatura acabam partindo as rochas, assim como nas zonas frias, onde a água se infiltra nas rachaduras das rochas.
Enxurradas Enxurrada é uma grande quantidade de água que corre com violência, resultante de chuvas abundantes. Essa violência das águas tem um grande poder erosivo. Em terrenos inclinados, sem cobertura vegetal, as enxurradas podem desenhar desde sulcos superficiais até outros mais profundos, chamados ravinas. No Brasil, a ação combinada das enxurradas e das águas subterrâneas causa as voçorocas, enormes buracos que destroem trechos de terra cultiváveis, prejudicando a agricultura.
Geleiras São extensas massas de gelo que começam a se formar em locais muito frios, devido ao não-derretimento da neve durante o verão. O peso das camadas de neve acumuladas durante invernos seguidos acaba por transformá-la em gelo. Quando essa massa de gelo se desloca, realiza um
As classificações do relevo brasileiro - divisões do território em grandes unidades - baseiam-se em diferentes critérios, que refletem o estágio de conhecimento à época de sua elaboração e a orientação metodológica utilizada por seus autores. A primeira classificação brasileira, que identifica oito unidades de relevo, é elaborada, nos anos 40, por Aroldo de Azevedo. Em 1958 é substituída pela tipologia de Aziz Ab´Sáber, que acrescenta duas novas unidades de relevo. Uma das classificações mais recentes (1995), é a de Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP. Seu trabalho é baseado no projeto Radambrasil, um levantamento realizado entre 1970 e 1985 que fotografou o solo brasileiro com um equipamento especial de radar instalado num avião. Ross considera 28 unidades de relevo, divididas em planaltos, planícies e depressões. O relevo brasileiro tem formação antiga e resulta principalmente da ação das forças internas da Terra e da sucessão de ciclos climáticos. A alternância de climas quentes e úmidos com áridos ou semiáridos favoreceu o processo de erosão.
Região Centro-Oeste Planalto de topografias suaves. Ponto mais elevado: pico do Roncador na serra do Sobradinho (1.341 m).
Região Nordeste Planície litorânea, planalto a N e depressão no centro. Ponto mais elevado: serra Santa Cruz (844 m).
Região Norte Depressão na maior parte do território; planície estreita a N. Ponto mais elevado: serra do Divisor ou de Conta (609 m).]
Região Sudeste
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Baixada litorânea (40% do território) e serras (interior). Ponto mais elevado: pico da Bandeira na serra do Caparaó (2.889.8 m).
Região Sul Baixada no litoral, planaltos a L e O, depressão no centro. Ponto mais elevado: pico Paraná, na serra do Mar (1.922 m). O território brasileiro, de um modo geral, é constituído de estruturas geológicas muito antigas, apresentando, também, bacias de sedimentação recente. Essas bacias recentes datam do terciário e quaternário (Cenozóico 865 milhões de anos) e correspondem aos terrenos do Pantanal Mato-grossense, parte da bacia Amazônica e trechos do litoral nordeste e sul do país. O restante do território tem idades geológicas que vão do Paleozóico ao Mesozóico (o que significa entre 570 milhões e 225 milhões de anos), para as grandes áreas sedimentares, e ao pré-cambriano (acima de 570 milhões de anos), para os terrenos cristalinos. As estruturas e formações rochosas são antigas, mas as formas de relevo são recentes, decorrentes do desgaste erosivo. Grande parte das rochas e estruturas do relevo brasileiro são anteriores à atual configuração do continente sul-americano, que passou a ter o formato atual depois do levantamento da cordilheira dos Andes, a partir do Mesozóico. Podemos identificar três grandes unidades geomorfológicas que refletem sua gênese: os planaltos, as depressões e as planícies.
Cataratas do Iguaçu Patrimônio ecológico da humanidade, o parque nacional de Iguaçu, um dos últimos sobreviventes das grandes florestas fluviais subtropicais, no qual pontificam as suntuosas Cataratas do Iguaçu, é visitado anualmente por cerca de 1,4 milhão de pessoas. Além da beleza natural proporcionada pela queda de 13 milhões de litros d'água por segundo e de ser refúgio para mais de 500 espécies de aves, servem como atrativos para a região os cassinos e o ativo comércio existentes em Ciudad del Este, do lado paraguaio da fronteira entre Brasil e Paraguaii, cujo faturamento é de US$ 3 bilhões/ano. Também exerce grande fascínio sobre o visitante a hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo, dentro da qual há um gigantesco lago de1.350 km2 e 2.919 km de contorno.
Para tornar a região ainda mais atraente, o governo do estado do Paraná começou a promover em 1997 as Olimpíadas da Natureza, cujas competições são basicamente dos chamados esportes radicais.
Planaltos Os planaltos em bacias sedimentares são limitados por depressões periféricas ou marginais e se caracterizam por seus relevos escarpados representados por frentes de costas (borda escarpada e reverso suave). Nessa categoria estão os planaltos da Amazônia Oriental, os planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba e os planaltos e chapadas da bacia do Paraná. Os planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma constituem o resultado de ciclos erosivos variados e se caracterizam por uma série de morros e serras isolados, relacionados a intrusões graníticas, derrames vulcânicos antigos e dobramentos précambrianos, a exceção do planalto e chapada dos Parecis, que é do Cretáceo (mais de 65 milhões de anos). Nessa categoria, destacam-se os planaltos residuais norteamazônicos e os planaltos residuais sul-amazônicos. Os planaltos em núcleos cristalinos arqueados são representadas pelo planalto da Borborema e pelo planalto sul-rio-grandense. Ambos fazem parte do cinturão orogênico da faixa Atlântica. Planaltos em cinturões orogênicos ocorrem nas faixas de orogenia (movimento geológico de formação de montanhas) antiga e se constituem de relevos residuais apoiados em rochas geralmente metamórficas, associadas a intrusivas. Esses planaltos situam-se em áreas de estruturas dobradas que abrangem os cinturões ParaguaiAraguaia, Brasília e Atlântico. Nesses planaltos, localizam-se inúmeras serras, geralmente associadas a resíduos de estruturas intensamente dobradas e erodidas. Nessa categoria, destacam-se: os planaltos e serras do Atlântico Leste-Sudeste, associados ao cinturão do Atlântico, sobressaindo as serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço, e as fossas tectônicas como o vale do Paraíba do Sul; os planaltos e serras de Goiás e Minas, que estão ligados à faixa de dobramento do cinturão de Brasília, destacando-se as serras da Canastra e Dourada, entre outras; serras residuais do Alto Paraguai que fazem parte do chamado cinturão orogênico Paraguai-Araguaia, com dois setores, um ao sul e outro ao norte do Pantanal Mato-grossense, com as denominações locais de serra da Bodoquena e Província Serrana, respectivamente.
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Depressões As depressões brasileiras, excetuada a amazônica ocidental, caracterizam-se por terem sido originadas por processos erosivos. Essas depressões se caracterizam ainda por possuir estruturas bastante diferenciadas, consequência das várias fases erosivas dos períodos geológicos.
Podemos enumerar as várias depressões do território brasileiro: a) depressão amazônica ocidental b) depressões marginais amazônicas c) depressão marginal norte-amazônica d) depressão marginal sul-amazônica e) depressão do Araguaia f) depressão cuiabana g) as depressões do Alto Paraguai e Guaporé h) depressão do Miranda i) depressão do Tocantins j) depressão sertaneja do São Francisco l) depressão da borda leste da bacia do Paraná m) depressão periférica central ou sul-rio-grandense
Monte Roraima Uma das formações geológicas mais antigas do mundo, o monte Roraima é uma grande meseta contornada por escarpas abruptas e em parte desnudas, que separa o Brasil da Guiana. Nos contrafortes centrais, estão as águas que dão origem ao rio Cotingo e a sudeste, brota a nascente do Surumu. Porém, o que atrai todo tipo de aventureiros para esta região não são as águas, mas o ouro e especialmente os diamantes encontrados nos leitos desses rios.
Planícies Correspondem geneticamente às áreas predominantemente planas, decorrentes da deposição de sedimentos recentes de origem fluvial, marinha ou lacustre. Estão geralmente associadas aos depósitos quaternários, principalmente holocênicos (de 20 mil anos atrás). Nessa categoria podemos destacar a planície do rio Amazonas, onde se situa a ilha de Marajó, a do Araguaia com a ilha de Bananal, a do Guaporé, a do Pantanal do rio Paraguai ou Mato-grossense, além das planícies das
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lagoas dos Patos e Mirim e as várias outras pequenas planícies e tabuleiros ao longo do litoral brasileiro. O território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e classificado a partir de diversos critérios. Uma das primeiras classificações do relevo brasileiro, identificou oito unidades e foi elaborada na década de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo. No ano de 1958, essa classificação tradicional foi substituída pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que acrescentou duas novas unidades de relevo. Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP ( Universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões. O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos. A erosão, por exemplo, foi provocada pela mudança constante de climas úmido, quente, semiárido e árido.
O relevo brasileiro apresenta-se em Planaltos Superfícies com elevação e aplainadas , marcadas por escarpas onde o processo de desgaste é superior ao de acúmulo de sedimentos.
Planícies Superfícies relativamente planas , onde o processo de deposição de sedimentos é superior ao de desgaste.
Depressão Absoluta Região que fica abaixo do nível do mar.
Depressão Relativa
Fica acima do nível do mar . A periférica paulista, por exemplo, é uma depressão relativa.
Montanhas Elevações naturais do relevo, podendo ter várias origens , como falhas ou dobras. Pontos Culminantes do Brasil
Pico
Serra
Altitude (m)
da Neblina
Imeri (Amazonas)
3.014
31 de Março
Imeri (Amazonas)
2.992
Da Bandeira do Caparaó (Espírito Santo/Minas Gerais) 2.890 Roraima
Pacaraima (Roraima)
Cruzeiro do Caparaó (Espírito Santo)
2.875 2.861
VEGETAÇÃO
Vegetação é um termo geral para a vida vegetal de uma região; isso se refere às formas de vida que cobrem os solos, as estruturas espaciais ou qualquer outra medida específica ou geográfica que possua características botânicas. É mais amplo que o termo flora, que se refere exclusivamente à composição das espécies.
existência da vegetação, esses fatores também condicionam suas características. A vegetação suporta funções críticas na biosfera, em todas as possíveis escalas espaciais. Primeiro, a vegetação regula o fluxo de numerosos ciclos biogeoquímicos (ver biogeoquímica), mais criticamente as de água, de carbonoe nitrogênio, além de ser um fator importante nos balanços energéticos. Esses ciclos são importantes não somente para os padrões globais de vegetação, mas também para os de clima. Em segundo lugar, a vegetação afeta as características do solo, incluindo seu volume, sua química e textura, por meio da produtividade e da estrutura da vegetação. Vegetação é também extremamente importante para a economia mundial, em especial no uso de combustíveis fósseis como fonte de energia, mas também na produção mundial de alimentos, madeira, combustível e outros materiais. Talvez o mais importante, e muitas vezes esquecido, na vegetação global (incluindo algas comunidades) tem sido a principal fonte de oxigênio na atmosfera, permitindo que o sistema de metabolismo aeróbico evolua e persista. Finalmente, a vegetação é psicologicamente importante para o homem, que evoluiu quando em contato direto com a dependência da vegetação, através de alimento, abrigo e remédios.
Classificação
É o conjunto de plantas nativa de certo local que se encontram em qualquer área terrestre, desde que nesta localidade haja condições para o seu desenvolvimento. Tais condições são: luz, calor, umidade e solos favoráveis, nos quais é indispensável a água. Além de possibilitar a
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Grande parte do trabalho sobre a classificação vegetativa provém de ecologistas europeus e norte-americanos, e eles possuem diferentes abordagens. Na América do Norte, os tipos de vegetação são baseados em uma combinações dos seguintes critérios: clima padrão, comportamento do vegetal, fenologia e/ou formulário do crescimento, e espécies dominantes. Na Europa, a classificação baseia-se frequentemente, por vezes inteiramente, na atenção em relação à composição florística (espécie) sozinha, sem referência explícita ao clima, ao crescimento de fenologia ou outras formas. Na forma da América, os níveis hierárquicos, da forma mais geral à mais específica, são os seguintes: sistema, classe, subclasse, grupo, formação, aliança, associação. Os vegetais necessitam de quantidades de água ou umidade variáveis. Dessa forma, pode se classificar três tipos de vegetação quanto à umidade:
Vegetação hidrófila:
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Vegetação adaptada à grande umidade das raízes desses vegetais são pequenas e as suas folhas são grandes para facilitar a evapotranspiração,
além de possuírem caules bastantes Exemplo: Bananeira.
desenvolvidos.
Vegetação xerófila: Vegetação adaptada à aridez. Possui raízes compridas, aprofundando-se bastante no solo para buscar água. Apresenta folhas pequenas e muitas vezes cobertas de ceras, para diminuir a evaporação (perda de água). Possuem também, folhas em forma de espinhos para diminuir a evaporação.
Exemplo: Caatinga. Vegetação tropófita: Vegetação adaptada à variações de umidade, segundo a estação, seca ou chuvosa. As plantas são de características caducifólias (plantas que perdem as folhas em estações secas ou frias). Exemplo: Cerrados
Estrutura
ecologistas possuem uma visão de estrutura em níveis mais detalhados do que isso, mas o principio é o mesmo. Assim, uma floresta nunca é completamente igual a outra em relação á sua estrutura; as florestas tropicais são muito diferentes das florestas da savana, que diferem das florestas do alpino. As florestas subtropicais brasileiras, por exemplo, possui suas diferenças se comparadas às florestas tropicais, etc. A estrutura é determinada por uma combinação de interação em fatores históricos e ambientais, e de composição de espécies. Entre a formação da estrutura, conta principalmente a distribuição de vegetais, a altitude e, algumas vezes o clima .
Vegetação do brasil A Vegetação do Brasil envolve o conjunto de formações vegetais distribuídas por todo o território brasileiro. O Brasil possui diferentes tipos de vegetação. Os principais são: a Floresta Amazônica no norte, a Mata dos Cocais no meio-norte, a Mata Atlântica desde o nordeste até o sul, a Mata das Araucárias no sul, a Caatinga no nordeste, o Cerrado no centro, o Complexo do Pantanal no sudoeste, os campos no extremo sul com manchas esparsas em alguns estados do país e a vegetação litorânea desde o Amapá até Rio Grande do Sul.
Floresta Amazônica
Zonas úmidas de mar doce. A principal característica da vegetação mundial é a sua estrutura tridimensional, por vezes referida como a sua fisionomia, ou arquitetura. A maioria das pessoas tem uma compreensão dessa ideia através da sua familiaridade com termos como "selva", "mata", "pradaria" ou "várzea"; estes termos evocam uma imagem mental de como é essa aparência vegetacional. Então, "prados" são relvadas, "região tropical" são densas florestas tropicais do mundo, "regiões altas e escuras", savanas de árvores com paisagem coberta de ervas, etc. Obviamente, uma floresta tem uma estrutura muito diferente da de um deserto ou um quintal gramado. Os
Também conhecida como Hileia ou floresta latifoliada equatorial, recobre cerca de 49,29% do território nacional, estendendo-se pela Amazônia e parte das regiões CentroOeste e Nordeste. Constitui uma das mais extensas áreas florestais do mundo.
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Muito densa e fechada, com grande variedade de espécies, a Floresta Amazônica caracteriza-se por grande umidade, altos índices de chuva, elevadas temperaturas e pequena amplitude térmica . O nome latifoliada deriva do latim (lati = "largo") e indica a predominância de espécies vegetais de folhas largas. Acompanhando essa floresta há uma emaranhada rede de rios, que correm num relevo onde predominam terras baixas (planícies e baixos- planaltos). Os solos são, em geral, pouco férteis. Apesar de sua aparente uniformidade, a Floresta Amazônica abriga três tipos de associações, assim divididas: • mata de igapó: constantemente inundada, é formada principalmente por palmeiras e árvores não muito altas, emaranhadas por cipós e lianas. É bastante rica em espécies vegetais; • mata de várzea: mais compacta, sofre inundações periódicas (cheias). Apresenta árvores maiores, sobressaindo as seringueiras, por seu valor econômico; • mata de terra firme: pouco inundada, é a que apresenta árvores mais altas. Nela são comuns o castanheiro, o guaraná e o caucho. As queimadas para a abertura de pastos, instalação de fazendas para criação de gado e plantações de diversos produtos agrícolas, os desmatamentos para retirada de madeira e a mineração são os principais impactos provocados pela ocupação humana na Amazônia. A Floresta Amazônica é uma verdadeira farmácia natural ao ar livre, cujas árvores , cipós e outras espécies fornecem remédios para todos os males do corpo humano , desde doenças do coração até diabetes . Por isso tem sido cobiçada pelos maiores laboratórios do mundo, que têm extraído dela uma infinidade de medicamentos.
É classificada como uma formação florestal, mas, na realidade, constitui uma formação vegetal secundária, por seu acentuado desmatamento. Nesse ecossistema predominam dois tipos de palmeira muito importantes para a economia local: • Babaçu , de cuja amêndoa se extrai o óleo; as folhas são usadas para a cobertura de casas e o palmito como alimento para o gado. Um rico artesanato emprega suas fibras para confeccionar esteiras, cestos e bolsas. Da casca do coco, podem ser retirados o alcatrão e o acetato. • Carnaúba , cujo produto mais conhecido é a cera . Como tudo dessa palmeira pode ser aproveitado (folhas, caule, fibras), nordestino denominou-a "árvore da providência". Na Mata dos Cocais, as altas temperaturas são constantes. As pastagens representam o principal impacto ambiental nesse ecossistema.
Mata Atlântica
Mata dos Cocais Abrange predominantemente os estados do Maranhão e Piauí (Meio-Norte), mas distribui-se também pelo Ceará , Rio Grande do Norte e Tocantins. Está numa zona de transição entre os ecossistemas da Floresta Amazônica e da caatinga .
Mata dos Cocais
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Estende-se desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, junto ao litoral, quase sem interrupções. Predominando em regiões de clima quente e úmido, com verões brandos, surge nas encostas das serras litorâneas.
Topograficamente, surge em serras elevadas (escarpas doPlanalto Atlântico) em formas arredondadas, chamadas "mares de morros". Esta formação vegetal apresenta-se muito densa, emaranhada e com grande variedade de vegetais hidrófilos (adaptados a ambientes úmidos) e perenes. Devido à sua localização geográfica é a formação vegetal brasileira que mais devastações sofreu, principalmente em trechos menos elevados do relevo. Esse impacto ambiental é uma das consequências da intensa urbanização e industrialização que ocorreram no Brasil.
Mata Intermediaria Ver artigo principal: Mata Atlântica É a mesma floresta úmida da encosta, mas se desenvolve nas vertentes das serras, à retaguarda do mar, não influenciadas diretamente pela umidade marítima. Muito densa, apresenta espécies bastante altas e de troncos grossos. No entanto, quando se desenvolve em solos areníticos, ou de calcário, o aspecto da floresta modificase completamente: ela se torna menos densa, com árvores mais baixas e de troncos finos. Quase inteiramente devastada, por possuir solos férteis para a agricultura, restam, de sua formação original, apenas, alguns trechos esparsos. O nome latifoliada deriva do latim (lati = "largo") e indica a predominância de espécies vegetais de folhas
Mata de Araucária
Predominando em regiões de clima subtropical e tropical de altitude, que apresentam regular distribuição das chuvas por todos meses do ano, estende-se desde o sul de
São Paulo até o norte do Rio Grande do Sul , em trechos mais íngremes do relevo (Campos do Jordão , por exemplo). É muito comum no planalto Meridional , nos estados do Paraná e Santa Catarina. O nome aciculifoliada vem do latim (aciculi = "pequena agulha") e indica o predomínio de espécies que apresentam folhas pontiagudas. Destaca-se a Araucária angustifolia , mais conhecida como pinheiro-do-paraná , mas aparecem ainda outras espécies, como a imbuia , ocedro , o ipê e a erva-mate. Os solos em que se desenvolve, em geral de origem vulcânica, são mais férteis que os das áreas tropicais o que explica a grande devastação sofrida por essa vegetação para o aproveitamento agrícola. Além dessas formações florestais aparecem ainda no Brasil alguns outros subtipos, merecendo destaque a mata dos Cocais e asmatas galerias ou ciliares. A mata dos Cocais é uma formação de transição entre a Floresta Amazônica e a Caatinga , abrangendo áreas do Maranhão , Piauí e Tocantins. O babaçu é a espécie predominante. As matas galerias ou ciliares são florestas que se desenvolvem ao longo dos cursos de água, cuja umidade as mantém. Praticamente devastadas pela ocupação humana, restringem-se a trechos do cerrado ou dos campos do Rio Grande do Sul. Calcula-se que 5% da área original dos pinheirais esteja preservada. A retirada da madeira, para a produção de móveis e papel de jornal, e a agropecuária são os principais fatores de sua devastação acentuada e complexa.
Formações complexas
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Cerrado
O cerrado espalha-se pelos chapadões e por algumas escarpas acentuadas. Dentre os fatores que explicam a fisionomia do cerrado, além da escassez de água , destacam-se a profundidade do lençol freático e a natureza dos solos, ácidos e com deficiências minerais. A expansão agropecuária, os garimpos, a construção de rodovias e cidades como Brasília e Goiânia, são os principais aspectos provocados pela ação humana, que reduziram esse ecossistema a pequenas manchas distribuídas por alguns estados brasileiros. O cerrado foi declarado "Sítio do Patrimônio Mundial " pela Unesco em 13 de dezembro de 2001.
Depois da Floresta Amazônica, é a formação vegetal brasileira que mais se espalhou, predominando no planalto Central , mas aparecendo também como manchas esparsas em outros pontos do país (Amazônia , região da caatinga do Nordeste , São Paulo e Paraná ), recobrindo mais de 20% do território nacional. Predomina em áreas de clima tropical, com duas estações: verão chuvoso e inverno seco. Não é uma formação uniforme, o que permite identificar duas áreas: o cerradão e o cerrado propriamente dito. No cerradão existem mais árvores que arbustos. No cerrado, bastante ralo, aparecem poucos arbustos e árvores baixas, de troncos sinousos e casca espessa, que apresentam galhos retorcidos, com folhas muito duras; entre as árvores e os arbustos, espalha-se uma formação contínua de gramíneas altas.
Caatinga
Predominando na região de clima semi-árido do Nordeste é uma formação vegetal tipicamente xerófita , ou seja, adaptada à escassez de água . É uma vegetação esparsa, que se espalha pelos maciços e tabuleiros, por onde correm rios, em geralintermitentes. Desenvolvendo-se em solos quase rasos e salinos, apresenta-se muito heterogênea: em alguns trechos, predominam árvores esparsamente distribuídas; em outros, arbustos isolados; e em outros, ainda, apenas capões de gramíneas altas. A falta de água impõe múltiplas adaptações aos vegetais na caatinga , que vão desde a perda das folhas na estação mais seca até o aparecimento de longas raízes, em busca de lençois subterrâneos de água . Entre as principais espécies de árvores, estão o juazeiro , o angico , a barriguda , e, entre os arbustos, as cactáceas , como o xiquexique e omandacaru. Atualmente, a Caatinga vem sendo agredida ao sofrer o impacto da irrigação, drenagem, criação de pastos, latifúndios e da desertificação.
Pantanal
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alagadas, nas quais se destacam diversos tipos de palmeiras (buritis , paratudos e carandás ); e as que não sofrem inundações e são mais densas, aparecendo nelas o quebracho e o angico.
Campos Sujos Apresentam uma emaranhada mistura de gramíneas e arbustos , geralmente decorrente da degradação dos cerrados. Seus limites são bastante indefinidos.
Campos da Hileia
Ocupando a planície do Pantanal Mato- Grossense , é uma formação mista que apresenta espécies vegetais próprias das florestas, dos campos, dos cerrados e até da caatinga. Podem-se identificar nessa formação três áreas diferenciadas: as sempre alagadas, nas quais predominam as gramíneas; as periodicamente alagadas, nas quais se destacam diversos tipos de palmeiras (buritis , paratudos e carandás ); e as que não sofrem inundações e são mais densas, aparecendo nelas o quebracho e o angico.
Formações campestres
Conhecidos como campos da várzea , caracterizam-se por serem inundados na época das cheias. Aparecem no baixo Amazonas e em trechos do estado do Pará , principalmente na parte oeste da ilha de Marajó.
Campos Serranos Surgem em porções mais elevadas do território nacional, em pontos onde o relevo ultrapassa 1.500 m, como nas serras da Bocaina e do Itatiaia. Menos densos que as outras formações campestres, apresentam algumas espécies vegetais adaptadas à altitude.
Manguezais
Campos meridionais Formações de campo limpo , ou seja, constituídos predominantemente por gramíneas, aparecem em manchas esparsas, a partir da latitude de 20ºS. Em São Paulo , no Paraná e em Santa Catarina recebem a denominação de campos do planalto; no Rio Grande do Sul , são conhecidos como campos da Campanha ou Campanha Gaúcha; e em Mato Grosso do Sul , onde aparecem em trechos esparsos, são chamados de campos de vacaria. No sudoeste do Rio Grande do Sul , os campos meridionais surgem num relevo dominado por colinas suaves e de vertentes pouco acentuadas conhecidas como coxilhas. Ocupando a planície do Pantanal MatoGrossense , é uma formação mista que apresenta espécies vegetais próprias das florestas, dos campos, dos cerrados e até da caatinga. Podem-se identificar nessa formação três áreas diferenciadas: as sempre alagadas, nas quais predominam as gramíneas; as periodicamente
Ocupam porções mais restritas do litoral, em reentrâncias da costa, onde as águas são pouco movimentadas, como os pântanos litorâneos, os alagadiços e as regiões inundadas pela maré alta. Neles predominam vegetações halófitas (que se adaptam a ambientes salinos), com raízes aéreas e respiratórias, dotadas de pneumatóforos que lhes permitem absorver o oxigênio mesmo em áreas alagadas. Conforme a topografia e a umidade do solo, é possível distinguir o mangue-vermelho , nas partes mais
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baixas, o mangue-siriúba, onde as inundações são menos frequentes; e o mangue-branco, em solos firmes.
tropicalidade. Na região encontram-se ainda os escudos cristalinos do Planalto Central.
Formações dos Litorais Arenosos
Domínio da caatinga
As praias e as dunas aparecem em vastas extensões de nosso litoral e nelas surgem formações herbáceas e arbustivas. Nas praias, essas formações são pouco densas, mas, nas dunas , são relativamente compactas. Geralmente, entre o litoral arenoso e a serra aparece também o jundu , formação de transição da floresta ao solo salino, ao alcançar o litoral. Domínios florestados A paisagem natural brasileira vem sofrendo sérias devastações, diminuindo sua extensão territorial e sua biodiversidade. A Amazônia, desde muito tempo, sofre com as queimadas, efetivadas para práticas agrícolas, apesar de seu solo não ser adequado a tais atividades. Com as queimadas, as chuvas, constantes na região, terminam por atingir mais intensamente o solo (antes protegido pelas copas das árvores), que, consequentemente, sofre lixiviação, perdendo seu húmus, importante para a fertilidade da vegetação. Intenso desmatamento também é realizado na região para mineração e para extração de madeira. Também a Mata Atlântica, imprópria para a agricultura e para a criação de gado, sofre agressões antrópicas, principalmente na caça e pesca predatórias, nas queimadas e na poluição industrial. Em função disso, o governo federal estabeleceu que a Chapada Diamantina seria uma área de preservação ambiental. Sofrem ainda o Pantanal, os manguezais e as araucárias.
Domínio do cerrado Localizado, em sua maior parte, na porção central do país, o Cerrado constitui, em geral, uma vegetação caducifólia , ou seja, as plantas largam suas folhas sazonalmente para suportar um período de seca, exatamente porque o clima da região é o tropical típico, com duas estações bem definidas (típicas): verão úmido e inverno seco. A umidade do verão se deve principalmente à atuação da massa tropical atlântica, úmida, por se formar no arquipélago dos Açores, e quente, em função da
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A Caatinga está localizada na região Nordeste, apresentando depressões e clima semi- árido, caracterizado pelas altas temperaturas e pela má distribuição de chuvas durante o ano. A massa equatorial atlântica, formada no arquipélago dos Açores, ao chegar ao Nordeste, é barrada no barlavento do Planalto Nordestino (notadamente Borborema, Apodi e Araripe), onde ganha altitude e precipita (chuvas orográficas), chegando praticamente seca à Caatinga. Apesar de sua aparência, a vegetação da Caatinga é muito rica, variando a maioria delas conforme a época de chuvas e conforme a localização. Muitas espécies ainda não foram catalogadas. As bromélias e os cactos são as duas principais famílias da região, destacando-se os mandacarus, os caroás, os xiquexiques, as macambiras e outras mais.
Domínio dos mares de morros Localizado em grande parte da porção leste, o domínio dos mares de morros é assim chamado por causa de sua forma, oriunda da erosão, gerada principalmente pela ação das chuvas. Encontram-se na região a floresta tropical, Mata Atlântica ou mata de encosta, caracterizada pela presença de uma grande variedade de espécies, a planície litorânea, largamente devastada, onde ainda se destacam as dunas, os mangues e as praias, e serras elevadas, como a Serra do Mar , a Serra do Espinhaço e a Serra da Mantiqueira. No litoral do Nordeste, encontra-se o solo de massapê, excelente para a prática agrícola, sendo historicamente ligado à monocultura latifundiária da cana-de-açúcar. Apresenta clima tropical típico e tropical litorâneo, caracterizado pela atuação da massa tropical atlântica, formada no arquipélago de Santa Helena.
Domínio das Araucárias As araucárias se estendiam a grandes porções do Planalto Meridional , mas, por causa da intensa devastação gerada para o desenvolvimento da
agropecuária e do extrativismo, hoje só são encontradas em áreas reflorestadas e áreas de preservação.
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Abrange planaltos e chapadas, constituindo uma vegetação aciculifoliada (folhas em forma de agulha), aberta e rica em madeira mole, utilizada na fabricação de papel e papelão. Destaca-se ainda na região o solo de terra roxa, localizado em praticamente toda porção ocidental da região sul, sudoeste de São Paulo e Sul do Mato Grosso do Sul. Altamente fértil e oriundo da decomposição de rochas basálticas, o solo de terra roxa, foi largamente utilizado no cultivo do café. Apresenta clima subtropical, caracterizado por chuvas bem distribuídas durante todo o ano, por verões quentes e pela atuação da massa polar atlântica, responsável pelos invernos frios, marcados pelo congelamento do orvalho (geada ).
Domínio das pradarias Localizado no extremo sul do Brasil, também apresenta clima subtropical, sendo portanto marcado pela atuação da massa polar atlântica.
LUCCI, E. A.; MENDONÇA, C; BRANCO, A. L. Geografia Geral e do Brasil ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2005. p.326.
Em relação ao perfil da vegetação mostrado na figura, é correto afirmar que caracteriza o bioma de formação vegetal do tipo: a) Floresta Equatorial com dossel superior formado por árvores de grande porte e, no nível médio, por espécies arbóreas de médio porte e epífitas; b) Tundra com cobertura vegetal de pequeno porte, constituída de musgos, liquens e gramíneas de ciclo vegetativo curto; c) Floresta Boreal, caracterizada por uma vegetação de grande porte, relativamente homogênea, representada pela Taiga;
Abrange os pampas , Campanha Gaúcha ou Campos Limpos, marcados pela presença do solo de brunizens, oriundo da decomposição de rochas sedimentares e ígneas, o que possibilita o desenvolvimento da agricultura e principalmente da pecuária bovina semiextensiva.
d) Savana, composta por dois extratos, o arbóreoarbustivo, de caráter lenhoso, e o herbáceo-subarbustivo, formado pelas gramíneas e outras ervas.
É notável também a presença de coxilhas (colinas arredondadas e ricas em herbáceas e gramíneas) e das matas-galerias nas margens dos rios.
103 - Observe a imagem e o mapa abaixo para responder a questão.
QUESTÕES DE VESTIBULARES SOBRE VEGETAÇÃO
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a) O domínio do Cerrado corresponde, em geral, ao clima semiárido e à vegetação assemelhada ao deserto africano, e sua ocorrência corresponde ao Planalto Meridional com seus típicos "Mares de Morros"; b) No domínio do Cerrado geralmente predomina o clima semiúmido, com presença de vegetação semelhante à savana africana, e sua ocorrência corresponde ao Planalto Central, com suas típicas "chapadas e chapadões"; c) No domínio do Cerrado, geralmente predominam estações úmidas prolongadas (5 a 7 meses) e vegetação assemelhada à das estepes africanas e sua ocorrência corresponde ao Planalto das Guianas, com suas típicas "cuestas"; Observando o mapa, é correto afirmar que o fenômeno apresentado pela foto corresponde: a) Ao processo de desmatamento para a expansão da agropecuária, sobretudo a soja e a criação de bovinos, que ocorre na Amazônia Legal, identificado pelo mapa 1;
d) O domínio do Cerrado corresponde em geral, à região de convergência dos alísios, com vegetação rasteira assemelhada à das pradarias africanas, e sua ocorrência corresponde ao Planalto Atlântico, com suas típicas "coxilhas". 105 - O desenho a seguir retrata um importante domínio morfoclimático brasileiro.
b) À uma das consequências que se pode notar com o desmatamento da Floresta de Araucárias para a produção de papel, identificado no mapa pelo número 5; c) Aos deslizamentos ou escorregamentos de solos, decorrentes de formas inadequadas de ocupação, frequentemente observados na região identificada pelo número 4; d) Ao processo de devastação do Cerrado em função da expansão de cultivos mecanizados de grãos para exportação, verificados na região identificada pelo número 3. 104 Com relação a esse domínio, é correto afirmar que ele: a) Surge dominantemente em climas subtropicais secos, particularmente no Nordeste brasileiro; b) Apresenta uma vegetação tipicamente hidrófila, especialmente no Sertão; c) Possui solos bem desenvolvidos, sobretudo nas encostas e inselbergues, mas com pobreza de recurso nutrientes; d) Tem formações vegetais consideradas xerófilas, adaptadas, portanto, ao déficit hídrico.
A imagem apresenta vegetação típica do cerrado brasileiro e, ao fundo, uma das formações características do seu relevo. Com base nessa informação, assinale a alternativa correta:
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106 - Os lixões são o pior tipo de disposição final dos resíduos sólidos de uma cidade, representando um grave problema ambiental e de saúde pública. Nesses locais, o lixo é jogado diretamente no solo a céu aberto, sem nenhuma norma de controle, o que causa, entre outros
problemas, a contaminação do solo e das águas pelo chorume (líquido escuro com alta carga poluidora, proveniente da decomposição da matéria orgânica presente no lixo). RICARDO, B.; CANPANILLI, M. Almanaque Brasil Socioambiental, 2008. São Paulo, Instituto Socioambiental, 2007.
Considere um município que deposita os resíduos sólidos produzidos por sua população em um lixão. Esse procedimento é considerado um problema de saúde pública porque os lixões: a) Causam problemas respiratórios, devido ao mau cheiro que provém da decomposição; b) São locais propícios a proliferação de vetores de doenças, além de contaminarem o solo e as águas; c) Provocam o fenômeno da chuva ácida, devido aos gases oriundos da decomposição da matéria orgânica; d) São responsáveis pelo desaparecimento das nascentes na região onde são instalados, o que leva à escassez de água.
107 - Observe a imagem para responder a questão.
108 - Coube aos Xavante e aos Timbira, povos indígenas do Cerrado, um recente e marcante gesto simbólico: a realização de sua tradicional corrida de toras (de buriti) em plena Avenida Paulista (SP), para denunciar o cerco de suas terras e a degradação de seus entornos pelo avanço do agronegócio. RICARDO, B.; RICARDO, F. Povos indígenas do Brasil: 2001-2005. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2006 (adaptado).
A questão indígena contemporânea no Brasil evidencia a relação dos usos socioculturais da terra com os atuais problemas socioambientais, caracterizados pelas tensões entre: a) A expansão territorial do agronegócio, em especial nas regiões Centro-Oeste e Norte, e as leis de proteção indígena e ambiental; b) Os grileiros articuladores do agronegócio e os povos indígenas pouco organizados no Cerrado; c) As leis mais brandas sobre o uso tradicional do meio ambiente e as severas leis sobre o uso capitalista do meio ambiente; d) Os povos indígenas do Cerrado e os polos econômicos representados pelas elites industriais paulistas.
109 - A poluição e outras ofensas ambientais ainda não tinha esse nome, mas já eram largamente notadas no século XIX, nas grandes cidades inglesas e continentais. E a própria chegada ao campo das estradas de ferro suscitou protestos. A reação antimaquinista, protagonizada pelos diversos luddismos, antecipa a batalha atual dos ambientalistas. Esse era, então, o combate social contra os miasmas urbanos. SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 2002 (adaptado).
TEIXEIRA, W. et.al. (Orgs). Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.
O esquema representa um processo de erosão em encosta. Que prática realizada por um agricultor pode resultar em aceleração desse processo? a) Associação de culturas; b) Implantação de curvas de nível; c) Terraceamento na propriedade;
O crescente desenvolvimento técnico-produtivo impõe modificações na paisagem e nos objetos culturais vivenciados pelas sociedades. De acordo com o texto, pode-se dizer que tais movimentos sociais emergiram e se expressaram por meio: a) Das ideologias conservacionistas, com milhares de adeptos no meio urbano; b) Das políticas governamentais de preservação dos objetos naturais e culturais; c) Da contestação à degradação do trabalho, das tradições e da natureza; d) Dos boicotes aos produtos das empresas exploradoras e poluentes.
d) Aração do solo, do topo ao vale.
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110 - O despejo de dejetos de esgotos domésticos e industriais vem causando sérios problemas aos rios brasileiros. Esses poluentes são ricos em substâncias que contribuem para a eutrofização de ecossistemas, que é o enriquecimento da água por nutrientes, o que provoca um grande crescimento bacteriano e, por fim, pode promover escassez de oxigênio. Uma maneira de evitar a diminuição da concentração de oxigênio no ambiente é: a) Aquecer as águas dos rios para aumentar a velocidade de decomposição dos dejetos; b) Retirar do esgoto os materiais ricos em nutrientes para diminuir a sua concentração nos rios; c) Adicionar bactérias anaeróbicas às águas dos rios para que elas sobrevivam mesmo sem oxigênio; d) Aumentar a solubilidade dos dejetos no esgoto para que os nutrientes fiquem mais acessíveis às bactérias. 111 - As cidades industrializadas produzem grandes proporções de gases como o CO², o principal gás causador do efeito estufa. Isso ocorre por causa da quantidade de combustíveis fósseis queimados,
ZIEGLER, M. F. Energia Sustentável. Revista IstoÉ. 28 abr. 2010.
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principalmente no transporte, mas também em caldeiras industriais. Além disso, nessas cidades concentram-se as maiores áreas com solos asfaltados e concretados, o que aumenta a retenção de calor, formando o que se conhece por "ilhas de calor". Tal fenômeno ocorre porque esses materiais absorvem o calor e devolvem para o ar sob a forma de radiação térmica. Em áreas urbanas, devido à atuação conjunta do efeito estufa e das "ilhas de calor", espera-se que o consumo de energia elétrica: a) Diminua devido à utilização de caldeiras por indústrias metalúrgicas; b) Aumente, devido ao bloqueio da luz do sol pelos gases do efeito estufa; c) Diminua devido à não necessidade de aquecer a água utilizada em indústrias; d) Aumente, devido à necessidade de maior refrigeração de indústrias e residências. 112- Observe a imagem abaixo:
A fonte de energia representada na figura, considerada uma das mais limpas e sustentáveis do mundo, é extraída pelo calor gerado: a) Pela circulação do magma no subsolo; b) Pelo sol que aquece as águas com radiação ultravioleta; c) Pela queima do carvão e combustíveis fósseis; d) Pelos detritos e cinzas vulcânicas.
HIDROGRAFIA
A densidade de rios de uma bacia está relacionada ao clima da região. Na Amazônia, que apresenta altos índices pluviométricos, existem muitos rios perenes e caudalosos. Em áreas de clima árido ou semi-árido, os rios secam no período em que não chove. As bacias brasileiras são divididas em dois tipos: Bacia de Planície, utilizada para navegação, e Bacia Planáltica, que permite aproveitamento hidrelétrico. A Hidrografia brasileira apresenta os seguintes aspectos: A Hidrografia é um elemento natural marcante na paisagem brasileira. Bacias Hidrográficas são regiões geográficas formadas por rios que deságuam num curso principal de água. Os rios possuem aproveitamento econômico diversificado, irrigando terras agrícolas, abastecendo reservatórios de água urbanos, fornecendo alimentos e produzindo energia elétrica. Os rios geralmente têm origem em regiões não muito elevadas, com exceção do rio Amazonas e alguns de seus afluentes que nascem na cordilheira dos Andes. O Brasil possui a rede hidrográfica mais extensa do Globo, com 55.457km2. Muitos de seus rios destacam-se pela profundidade, largura e extensão, o que constitui um importante recurso natural. Em decorrência da natureza do relevo, predominam os rios de planalto. A energia hidráulica é a fonte primária de geração de eletricidade mais importante do Brasil.
Não possui lagos tectônicos, devido à transformação das depressões em bacias sedimentares. No território brasileiro só existem lagos de várzea e lagoas costeiras, como a dos Patos (RS) e a Rodrigo de Freitas (RJ), formadas por restingas. Com exceção do Amazonas, todos os rios brasileiros possuem regime fluvial. Uma quantidade de água do rio Amazonas é proveniente do derretimento de neve da cordilheira dos Andes, o que caracteriza um regime misto (pluvial e nival). Todos os rios são exorréicos, ou seja, têm como destino final o oceano. Só existem rios temporários no Sertão nordestino, que apresenta clima semiárido. No restante do país, os rios são perenes. Os rios de planalto predominam em áreas de elevado índice pluviométrico. A existência de desníveis no terreno e o grande volume de água contribuem para a produção de hidroeletricidade.
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Bacias hidrográficas brasileiras As principais bacias hidrográficas brasileiras são: Bacia Amazônica, Bacia do Araguaia/Tocantins, Bacia Platina, Bacia do São Francisco e Bacia do Atlântico Sul.
É a maior bacia hidrográfica do planeta, com cerca de 7.000.000 km2, dos quais aproximadamente 4.000.000 km2 estão situados em território brasileiro, e o restante distribuído por oito países sul-americanos: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia.
Bacia Amazônica Tem a sua vertente delimitada pelos divisores de água da cordilheira dos Andes, pelo Planalto das Guianas e pelo Planalto Central. Seu principal rio nasce no Peru, com o nome de Vilcanota, e depois recebe as denominações de Ucaiali, Urubamba e Marañon. Ao entrar no Brasil, passa a se chamar Solimões, até o encontro com o Rio Negro, passando a ser chamado a partir daí de Rio Amazonas. É o rio mais extenso do planeta, com 6.868 km de comprimento, e de maior volume de água, com drenagem superior a 5,8 milhões de km2. Sua largura média é de 5 km, chegando a mais de 50 km em alguns trechos. Possui cerca de 7 mil afluentes. Possui ainda, grande número de cursos de águas menores e canais fluviais criados pelos processos de cheia e vazante.
Seus principais rios são: 1. Rio Amazonas 2. Rio Solimões 3.Rio Negro 4. Rio Xingu 5. Rio Tapajós 6. Rio Jurema 7. Rio Madeira 8. Rio Purus 9. Rio Branco 10. Rio Juruá 11. Rio Trombetas 12. Rio Uatumã 13. Rio Mamoré Maior bacia hidrográfica do planeta
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A maioria de seus afluentes nasce nos escudos dos Planaltos das Guianas e Brasileiro na Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. Possui o maior potencial hidrelétrico do país, mas a baixa declividade do seu terreno dificulta a instalação de Usinas Hidrelétricas. Na época das cheias, ocorre o fenômeno conhecido como "Pororoca", provocado pelo encontro de suas águas com o mar. Enormes ondas se formam, invadindo o continente. Localizada numa região de planície,a Bacia Amazônica possui cerca de 23 mil km de rios navegáveis, possibilitando o desenvolvimento do transporte hidroviário. O Rio Amazonas é totalmente navegável. A Bacia Amazônica abrange os estados do Amazonas, Pará, Amapá, Acre, Roraima, Rondônia e Mato Grosso. O Rio Amazonas é atravessado pela linha do Equador, portanto possui afluentes nos dois hemisférios. Os principais afluentes da margem esquerda são o Japurá, o Negro e o Trombetas e da margem direita o Juruá, o Purus, o Madeira, o Xingu e o Tapajós.
Bacia do Tocantins-Araguaia
Bacia do São Francisco
Seus principais rios são:
Divide-se em quatro regiões: Alto São Francisco, das nascentes até Pirapora-MG; Médio São Francisco, entre Pirapora e Remanso – BA; Submédio São Francisco, de Remanso até a Cachoeira de Paulo Afonso, e, Baixo São Francisco, de Paulo Afonso até a foz no oceano Atlântico.
1. Rio Araguaia 2. Rio Tocantins
É a maior bacia localizada inteiramente em terri 10.0pt; font-family: Verdana;"> Dentre os principais afluentes da bacia Tocantins-Araguaia, estão os rios do Sono, Palma e Melo Alves, todos situados na margem direita do rio Araguaia. Seu rio principal, o Tocantins nasce na confluência dos rios Maranhão e Paraná, em Goiás, percorrendo 2.640 km até desembocar na foz do Amazonas. Durante o período de cheias, seu trecho navegável é de 1.900 km, entre as cidades de Belém (PA) e Peixe (GO). Em seu curso inferior situa-se a Hidrelétrica de Tucuruí, a segunda maior do país, que abastece os projetos de mineração da Serra do Carajás e da Albrás. O rio Araguaia nasce na serra das Araras, no Mato Grosso, na fronteira com Goiás. Tem cerca de 2.600 km de extensão. Desemboca no rio Tocantins em São João do Araguaia, logo antes de Marabá. No extremo Nordeste de Mato Grosso, o rio divide-se em dois braços, pela margem esquerda o rio Araguaia e pela margem direita o rio Javaés, por aproximadamente 320 km, formando a ilha de Bananal, maior ilha fluvial do mundo. O rio é navegável por cerca de 1.100 km, entre São João do Araguaia e Beleza, porém, não possui nenhum centro urbano de destaque ao longo desse trecho. O regime hidrológico da bacia é bem definido. No Tocantins, a época de cheia estende-se de outubro a abril, com pico em fevereiro, no curso superior, e março, nos cursos médio e inferior. No Araguaia, as cheias são maiores e um mês atrasadas em decorrência do extravasamento da planície do Bananal. Os dois rios secam entre maio e setembro, com picos de seca em setembro. A construção da hidrovia Araguaia-Tocantins tem sido questionado por ONGs que criticam os impactos ambientais que poderão ser causados. Por exemplo, a hidrovia cortaria 10 áreas de conservação ambiental e 35 áreas indígenas, afetando cerca de 10 mil índios.
Possui área de aproximadamente 645.000 km2 e é responsável pela drenagem de 7,5% do território nacional. É a terceira bacia hidrográfica do Brasil, ocupando 8% do território nacional. É a segunda maior bacia localizada inteiramente em território nacional. A bacia encontra-se no estados da Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Goiás e no Distrito Federal. Situa-se quase inteiramente em áreas de planalto. O rio São Francisco nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra e atravessa o sertão semi-árido mineiro e baiano, o que possibilita a sobrevivência da população ribeirinha de baixa renda, a irrigação de pequenas propriedades e a criação de gado. Possui grande aproveitamento hidrelétrico, abastecendo não só a região Nordeste, como também parte da região Sudeste. Até a sua foz, na divisa dos estados de Alagoas e Sergipe, o São Francisco percorre 3.160 km. Seus principais afluentes são os rios Paracatu, Carinhanha e Grande na margem esquerda e os rios Salitre, das Velhas e Verde Grande na margem direita. Embora atravesse um longo trecho em clima semiárido, é um rio perene e navegável por cerca de 1.800 km, desde Pirapora (MG) até a cachoeira de Paulo Afonso. Apresenta fortes quedas em alguns trechos, e tem seu potencial hidrelétrico aproveitado através das Usinas de Paulo Afonso, Sobradinho, Três Marias e Moxotó, entre outras. O rio São Francisco liga as duas regiões mais populosas e de mais antigo povoamento: Sudeste e Nordeste.
Bacia Platina É constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. Seus principais rios são: 1. Rio Uruguai 2. Rio Paraguai
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3. Rio Iguaçu 4. Rio Paraná 5. Rio Tietê 6. Rio Paranapanema 7. Rio Grande 8. Rio Parnaíba 9. Rio Taquari 10. Rio Sepotuba É a segunda maior bacia hidrográfica do planeta, com 1.397.905 km2. Se estende por Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina. Possui cerca de 60,9% das hidrelétricas em operação ou construção do Brasil.
A bacia do Uruguai tem um trecho planáltico, com potencial hidrelétrico, e outro de planície, entre São Borja e Uruguaiana (RS). O rio Uruguai nasce pela fusão dos rios Canoas (SC) e Pelotas (RS), servindo de divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil e Argentina, e mais ao sul, entre Uruguai e Argentina. Possui uma extensão de aproximadamente 1.500 km e deságua no Estuário do Prata.
O rio da Prata se origina do encontro dos três principais rios desta bacia: Paraná, Paraguai e Uruguai. Eles se encontram na fronteira entre a Argentina e o Uruguai.
Seu curso superior é planáltico e possui expressivo potencial hidrelétrico. Os cursos médio e inferior são de planície e oferecem condições favoráveis para a navegação. É navegável desde sua foz até a cidade de Salto. Fazem parte de sua bacia os rios Peixe, Chapecó, Peperiguaçu, Ibicuí, Turvo, Ijuí e Piratini.
A bacia do Paraná possui localização geográfica privilegiada, situada na parte central do Planalto Meridional brasileiro.
O aproveitamento econômico da bacia do Uruguai é pouco expressivo quer seja em termos de navegação, quer seja em termos de produção hidrelétrica.
O rio Paraná possui cerca de 4.900 km de extensão e é o segundo em extensão na América. É formado pela junção dos rios Grande e Parnaíba. Apresenta o maior aproveitamento hidrelétrico do Brasil, abrigando a Usina de Itaipu, entre outras. Os afluentes do Paraná, como o Tietê e o Paranapanema, também apresentam grande potencial hidrelétrico. Sua navegabilidade e a de seus afluentes vem sendo aumentada pela construção da hidrovia Tietê-Paraná. A hidrovia serve para o transporte de cargas, pessoas e veículos, tornando-se uma importante ligação com os países do Mercosul. São 2.400 km de percurso navegável ligando as localidades de Anhembi e Foz do Iguaçu. Em função de suas diversas quedas, o rio Paraná possui navegação de porte até a cidade argentina de Rosário. O rio Paraná é o quarto do mundo em drenagem, drenando todo o centro-sul da América do Sul, desde as encostas dos Andes até a Serra do Mar. A bacia do Paraguai é típica de planície e sua área é de 345.000 km2. Atravessa a Planície do Pantanal e é muito utilizada na navegação. O rio Paraguai possui cerca de 2.550 km de extensão ao longo dos territórios brasileiro e paraguaio. Tem sua origem na serra de Araporé, a 100 km de Cuiabá (MT). Seus principais afluentes são os rios Miranda, Taquari,
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Apa e São Lourenço. Antes de se juntar ao rio Paraná para formarem o rio da Prata, o rio Paraguai banha o Paraguai e a Argentina. O rio Paraguai drena áreas de importância, como o Pantanal mato-grossense.
Bacia do Atlântico Sul O Brasil possui ao longo de seu litoral três conjuntos de bacias secundárias denominadas bacias do Atlântico Sul, divididas em três trechos: Norte-Nordeste, Leste e Sudeste. Estes trechos não possuem ligação entre si, foram agrupados por possuírem rios que correm próximo ao litoral e deságuam no Oceano Atlântico.
Seus principais rios são: 1. Oiapoque 2. Gurupi 3. Parnaíba 4. Jequitinhonha 5. Doce O trecho Norte-Nordeste é formado por rios perenes que correm ao norte da bacia Amazônica e entre as fozes dos rios Tocantins e São Francisco. Entre seus rios, destacamse: Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potengi, Capibaribe, Una, Pajeú, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Itapecuru; Mearim e
Parnaíba. São cinco braços principais, cobrindo uma área de 2.700 km2. O principal rio é o Parnaíba, com 970 km de extensão. Sua foz, localizada entre Piauí e Maranhão, forma o único Delta Oceânico da América. O rio Parnaíba é também uma importante hidrovia utilizada no transporte dos produtos agrícolas da região. O trecho Leste é formado pelas bacias dos rios que correm entre a foz do São Francisco e a divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Seus rios de maior destaque são: Pardo, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, VazaBarris, Itapicuru, das Contas e Paraguaçu. Seu rio mais importante é o Paraíba do Sul, localizado entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Possui, ao longo de seu curso, grande aproveitamento hidrelétrico, bem como indústrias importantes como a Companhia Siderúrgica Nacional. O trecho Sudeste é formado pelas bacias dos rios que estão ao sul da divisa dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Entre eles, destacam-se: Jacuí, Itajaí e Ribeira do Iguape. Eles possuem importância regional pela participação em atividades como transporte hidroviário, abastecimento de água e geração de energia elétrica. 113 - A figura adiante representa um perfil esquemático do Planalto Nordestino Brasileiro. Assinale a alternativa que expressa as características e o nome da unidade geográfica indicada com o número 3. a) Superfícies pouco elevadas, clima semi-árido, vegetação de caatinga, cultivo do cacau e cana-de-açúcar em grandes propriedades, denominada Agreste. b) Planície litorânea, presença de mangues, clima tropical úmido, resquícios de mata tropical, cultivo de cana-deaçúcar e cacau em grandes propriedades, denominada Zona da Mata. c) Área de transição, relevo de chapadas relativamente elevadas, presença de inúmeros rios, cultivo de produtos alimentares e criação de gado leiteiro em pequenas propriedades, denominada Agreste. d) Superfícies elevadas, densa hidrografia, clima tropical, resquícios de mata tropical, intensa atividade agrícola, denominada Sertão.
114 - Analisando a representação das diferentes altitudes e da hidrografia da área mapeada, podemos inferir que, no local assinalado pela letra A, temos: a) um lago. b) altitudes acima de 800m. c) altitudes abaixo de 500m. d) rebaixamento do relevo e desaguadouro de rios. e) maiores altitudes e nascentes dos rios. 115 -Considere as frases: I - Relevo de terras baixas, com predomínio de áreas de deposição sedimentar II - Clima marcado por duas estações, com verão chuvoso e inverno seco III - Hidrografia rica em rios, devido às condições naturais da região Sobre a Região Norte, são verdadeiras:
a) I, II, III b) I, II c) I, III d) II, III e) nenhuma das frases
e) Área deprimida, vastas planuras, clima semiárido, presença de "brejos", vegetação de caatinga, criação de gado em grandes propriedades, denominada Sertão.
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116 - A divisão do Brasil apresentada no mapa a seguir relaciona-se com:
a) clima. b) relevo. c) hidrografia. d) regiões geográficas. e) vegetação. 117 - A paisagem brasileira está dividida em domínios morfoclimáticos. a) Cite os estados brasileiros nos quais está presente o domínio das araucárias. b) Descreva as características desse domínio, considerando os elementos: clima, relevo, solo, vegetação e hidrografia.
118 - Em relação ao continente africano, todas as opções a seguir estão corretas, EXCETO uma. Assinale-a. a) Se, por um lado, o relevo predominantemente planáltico do continente torna seus rios pouco navegáveis, por outro, favorece seu potencial hidrelétrico, que é bastante grande. b) Seu litoral bastante extenso, porém pouco recortado, dificulta seu aproveitamento para a instalação de portos. c) Em toda a porção central o clima seco favorece o domínio de formações vegetais desérticas, sendo que apenas ao norte encontramos a mancha de floresta equatorial refletindo a maior umidade desta região. d) Em geral apresenta uma hidrografia pobre, em decorrência da predominância de climas secos, mesmo apresentando rios como o Nilo e o Congo, que estão entre os maiores do mundo. e) Apesar de apresentar um relevo com predomínio de terrenos de formação geológica antiga, aparecem alguns trechos mais elevados de origem recente, onde se encontram alguns vulcões.
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119 - Segundo José William Vesentini, "os seis domínios morfoclimáticos brasileiros têm por base a superposição do clima, relevo, solo, vegetação e hidrografia, ou seja, um certo "ar de família" em extensas áreas, onde o visual da paisagem é normalmente fornecido pela vegetação." Com base no texto anterior, é CORRETO afirmar que: (01) no domínio da Araucária, predomina o clima subtropical e o relevo é marcado pela presença do planalto Meridional. (02) o domínio da Pradaria localiza-se no sul do Brasil e trata-se do prolongamento dos campos (vegetação herbácea e típica de climas temperados e subtropicais) do Uruguai e da Argentina.] (04) o domínio da Caatinga caracteriza-se por um solo fraco em quantidade de minerais e muito profundo, o que, associado à falta de chuvas, ocasiona uma vegetação florestal de grande porte. (08) o domínio Amazônico, predomina a floresta latifoliada equatorial que aí encontra boas condições de crescimento, devido ao clima quente e à grande quantidade de chuvas. (16) o domínio do Cerrado localiza-se no Planalto Central do Brasil, onde predomina o clima tropical típico ou semiúmido.
Sem a opção de resposta da questão somatória
120 - É incorreto afirmar sobre a hidrografia brasileira que: a) o São Francisco é totalmente navegável e seu principal porto é Marabá. b) os rios brasileiros são quase todos de regime pluvial. c) o rio Doce banha importante região que abrange as "cidades do aço". d) os rios temporários do Nordeste são aproveitados para açudagem. e) a navegação fluvial é importante para o país, pois possuímos 45.000km de rios navegáveis. 121 - O fato de ser o clima da região Sul do tipo subtropical é explicado: a) pelo relevo. b) pelo movimento de rotação da terra. c) pelas formações vegetais. d) pela posição geográfica e) pela hidrografia 122 - O planalto da Borborema interfere: a) na hidrografia da região Sul. b) na hidrografia da Sudeste. c) na vegetação do Pantanal. d) na vegetação da região Centro-Oeste. e) no clima do Nordeste.
Explique por que o relevo é o elemento determinante da hidrografia.
123 - Quais as principais características da hidrografia brasileira?
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124 - Por que o Centro-Oeste é um grande divisor de águas da hidrografia brasileira?
d) Presença de uma paisagem fluvial modelada em função de canais caracterizados, por trechos encachoeirados e corredeiras, onde a água escoa em alta velocidade. 126 - Quanto à hidrografia brasileira, julgue os itens a seguir: I. Em sua maior parte, os rios brasileiros são perenes, com exceção de alguns rios da região semiárida do Nordeste, que podem desaparecer durante uma parte do ano. II. Por percorrer uma região de planalto, a maior parte da bacia do Paraguai apresenta-se encachoeirada, permitindo intenso aproveitamento hidroelétrico. III. Em função da característica climática da Região Sul, com chuvas concentradas numa determinada época do ano, seus rios apresentam uma vazante acentuada.
Assinale: a) b) c) d) e)
se for correta apenas a afirmativa se forem corretas apenas as afirmativas I e se forem corretas apenas as afirmativas I e se forem corretas apenas as afirmativas II e se forem corretas as afirmativas I, II e
I. II. III. III. III.
125127 - Sobre a HIDROGRAFIA da América do Sul, numere a coluna 2, de acordo com a coluna 1 (rios) e marque a alternativa que apresenta a numeração CORRETA.
Coluna 1 1 – Orenoco 2 – Amazonas 3 – Negro 4 – Paraná Todas as alternativas apresentam características da área em destaque nesse mapa, EXCETO a) Presença de temperaturas médias anuais elevadas, pequena amplitude térmica, forte umidade relativa do ar e intensa nebulosidade. b) Presença de terras firmes ou baixos planaltos, os quais apresentam uma topografia monótona caracterizada por amplos interflúvios e colinas tabulares. c) Presença de tipos diferenciados de formações florestais perenifólias em função de variações climáticas, topográficas e variações de solo e de hidrografia.
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5 – Paraguai
Coluna 2 ( ) Nasce no peru (Andes), onde é chamado de Marañon. ( ) Na Venezuela drena uma extensa área dominada por planícies, sendo navegável até por navios de grande tonelagem. ( ) Nasce no Brasil e deságua no Atlântico, formando um imenso estuário, o rio da Prata, entre a Argentina e o Uruguai. ( ) Em sua confluência com o rio Solimões dá origem ao
nome Amazonas para designar o maior rio do mundo em volume de água.
130 - NÃO se refere ao quadro econômico e ambiental da Amazônia:
( ) Sendo navegável, é de grande importância para o seu país que não dispõe de saída para o mar
a) A Serra dos Carajás, rica em recursos minerais, atraiu grandes investimentos para sua exploração.
a) 5, 1, 4, 3, 2
b) A ação predatória dos garimpos provoca grave poluição, por mercúrio, nos leitos fluviais.
b) 4, 1, 2, 3, 5
c) A associação do clima, hidrografia e relevo é determinante na formação da sua cobertura vegetal natural. d) A formação de pastagens condiciona o intenso desmatamento de imensas áreas florestais.
c) 3, 2, 1, 4, 5 d) 2, 1, 4, 3, 5 e) 1, 2, 4, 3, 5 128 - Assinale a alternativa correta sobre a hidrografia da Europa.
e) O extrativismo vegetal, principal atividade regional, é a base da economia amazônica.
a) O rio Ródano escoa a produção agrícola do Norte da França. b) O rio Danúbio permite a ligação da Europa Central com o Atlântico.
131 - "Dependemos das florestas para cada passo de nossas vidas." (ROSS, J.L.S. "Geografia do Brasil". São Paulo: Edusp, 1995, p.143)
c) O rio Reno escoa a produção do Vale do Ruhr.
Além das inúmeras utilidades das florestas, é correto afirmar que
d) O rio Pó permite a irrigação das áreas áridas do Sul da Itália. e) O rio Elba liga o interior da Alemanha ao Mar Negro. 129 - Considere as seguintes afirmações sobre a hidrografia brasileira: I. Apresenta lagos tectônicos, formados pela ocupação das depressões pelo mar, como a lagoa dos Patos (RS) e a Rodrigo de Freitas (RJ). II. A ocorrência de rios temporários é predominante no sertão nordestino, onde o clima é semi-árido. III. Predominam rios de planície, aproveitamento do potencial hidrelétrico.
facilitando
o
IV. Todos os rios brasileiros, com exceção do Amazonas, possuem regime pluvial.
Estão corretas SOMENTE a) I e II b) I e III c) II e III d) II e IV
(01) as áreas de florestas tropicais têm demonstrado que seus solos são impróprios para métodos de cultivo baseados nas características dos ecossistemas europeus. (02) uma das primeiras respostas à escassez de água, nos desertos, é a ausência de vegetação. (04) a variedade botânica brasileira é resultado da expansão e retração das florestas, cerrados e caatingas, provocada pela alternância de climas úmidos e secos nas regiões tropicais, durante os períodos glaciais do Quaternário. (08) o aproveitamento econômico da Floresta Amazônica pela indústria madeireira é dificultado pela heterogeneidade e dispersão das espécies arbóreas. (16) a vegetação natural depende principalmente do clima e, em grau menor do solo, da hidrografia e do relevo. (32) as florestas espinhosas tropicais e subtropicais ocorrem em regiões de baixa pluviosidade das altas latitudes. (64) a madeira e a erva-mate da Floresta Subtropical pluvial passaram a ser exploradas, a partir do século XIX, no Oeste do Paraná, sendo exportadas para a Argentina e para a Europa, através do Rio Paraná.
e) III e IV
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A INDUSTRIALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL
As origens do processo de industrialização remontam ao século XVlll, quando na sua segunda metade, emergem na Inglaterra, grande potência daquele período, uma série de transformações de ordem econômica, política, social e técnica, que convencionou-se chamar de Revolução Industrial. Hoje esse processo já é conhecido como 1ª Revolução Industrial, pois nos séculos XlX, e no XX, novas transformações geraram a emergência das 2ª e 3ª Revoluções Industriais. As transformações de ordem espacial a partir da indústria foram enormes, podemos citar como exemplo as próprias mudanças ocorridas na Inglaterra do século XlX, onde a indústria associada a modernização do campo, gerou a expulsam de milhares de camponeses em direção das cidades, o que gerou a constituição de cidades industriais que nesse mesmo século ficaram conhecidas como cidades negras, em decorrência da poluição atmosférica gerada pelas indústrias. Além disso, ocorreu uma grande mudança nas relações sociais, as classes sociais do capitalismo ficaram mais claras, de um lado os donos dos meios de produção ( burguesia), que objetivavam em primeiro lugar lucros cada vez maiores, através da exploração da mão de obra dos trabalhadores que ganhavam salários miseráveis, e trabalhavam em condições precárias, esses por sua vez constituindo o chamado proletariado, (classe que vende sua força de trabalho em troca de um salário), que só vieram conseguir melhorias a partir do século XX, e isso fruto de muitas lutas, através de greves que forçaram os patrões e Estados a concederem benefícios a essa camada da sociedade.
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O avanço da indústria, especialmente a partir do século XlX, deu-se em direção de outros países europeus como a França, a Bélgica, a Holanda, a Alemanha, a Itália, e de países fora da Europa, como os EUA na América e o Japão na Ásia, a grosso modo esses países viriam a ser no século vindouro, as potências que iriam dominar o mundo, em especial os EUA, que hoje sem sombra de dúvidas são a maior potência não apenas econômica, industrial, mas também militar do planeta. A partir do século XX, especialmente após a 2ª Guerra Mundial, países do chamado terceiro mundo, também passaram por processos de industrialização, como é o caso do Brasil. Nesses países foi muito marcante a presença do Estado nacional no processo de industrialização, e das empresas multinacionais (empresas estrangeiras), que impulsionaram esse processo, e fizeram que alguns países da periferia do mundo hoje sejam potências industriais. Só que diferentemente do que ocorreu nos países do mundo desenvolvido, a industrialização não resultou necessariamente na melhoria de vida das populações, ou no desenvolvimento do país, pois esse processo nos países subdesenvolvidos se deu de forma dependente de capitais internacionais, o que gerou um aprofundamento da dependência externa, como o que é expresso através das dívidas externas, além do que, as indústrias que para cá vieram por já serem relativamente modernas não geraram o número de empregos necessários para absorver a mão de obra cada vez mais numerosa que vinha do campo para as cidades, isso fez com que ocorresse um processo de metropolização acelerado, que não foi acompanhado de implantação de infra- estrutura e da geração de empregos, o que gerou um dos maiores problemas dos países subdesenvolvidos hoje o inchaço das grandes cidades, com os problemas decorrentes do mesmo.
A industrialização brasileira
essa festa toda só é parada em decorrência da Crise do petróleo, que se dá a partir de 1973. A grande contradição desse crescimento se deve ao fato que, por um lado ele foi gerado pelo grande endividamento externo, e por outro através de grande repressão ( vide o AI 5), e arrocho salarial , sobre a classe trabalhadora brasileira, confirmando a tendência de Modernização conservadora da economia nacional.
Pensar na origem da indústria no Brasil, tem que se incluir necessariamente, a economia cafeeira desenvolvida no pais durante o século XlX e boa parte do XX, pois ela foi quem deu as bases para o surgimento da indústria no país, que começou a ocorrer ainda na Segunda metade do século XlX. Dentre as contribuições da economia cafeeira para a industrialização, podemos mencionar:
A partir da década de 90, e da emergência das idéias neoliberais, o processo de industrialização do país toma novo rumo, com a privatização de grande parte das estatais e da abertura cada vez maior da economia do país ao capital internacional, além da retirada de direitos trabalhistas históricos.
a) Acumulação de capital necessário para o processo; b) Criação de infraestrutura; c) Formação de mercado de consumo; d) Mão de obra utilizada, especialmente os migrantes europeus não portugueses, como os italianos. No início do século XX, a industrialização brasileira ainda era incipiente, era mais vantajoso investir no café, por exemplo, do que na indústria. Com a crise de 1929, o rumo da economia brasileira muda. Com a subida ao poder de Vargas, emerge o pensamento urbano industrial, na chamada era Vargas, o processo de industrialização é impulsionado, com base nas políticas de caráter keynesiano. O intervencionismo estatal na economia é cada vez maior, criam-se empresas estatais como CVRD, Petrobrás, Eletrobrás, etc., com o objetivo de industrializar o país. No governo de JK, se dá a abertura ao capital internacional, representado pelas empresas multinacionais e pelos enormes empréstimos para o estabelecimento de infra estrutura e de grandes obras como a construção da capital federal no centro do país, no planalto central, Brasília. Durante a ditadura militar, o Plano de metas de JK é continuado, grandes projetos são estabelecidos, a economia do país chega a tornar-se a oitava do mundo. Durante o chamado milagre brasileiro(1968-1973), a economia brasileira passa a ser uma das que mais cresce,
Mudanças espaciais também são verificadas na distribuição atual das indústrias no país, pois desde o início da industrialização, a tendência foi de concentração espacial no Centro-sul, especialmente em São Paulo, isso fez com que esse estado se torna-se o grande centro da economia nacional e em decorrência disso recebesse os maiores fluxos migratórios, mas o que se verifica atualmente é que a tendência mundial atual de desconcentração industrial também tem se abalado sobre o Brasil, pois localidades do interior de São Paulo, do Sul do país e até mesmo estados nordestinos começam a receber plantas industriais que em outros tempos se dirigiriam sem sombra de dúvidas para a capital paulista. Esse processo se deve em especial a globalização da economia que tem acirrado a competição entre as
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empresas, que com isso buscam a redução dos custos de produção buscando produzir onde é mais barato. Esse processo todo tende a redesenhar não apenas o espaço industrial brasileiro, mas de várias áreas do mundo. O mais interessante no caso brasileiro, é que ele não tem enfraquecido o papel de São Paulo como cidade comandante da economia nacional, mas pelo contrário fortalece, pois o que se desconcentra é a produção e não a decisão.
Classificação das indústrias
1-Maneira de produzir: a) Indústrias extrativas; b) Indústrias de processamento ou beneficiamento; c) Indústria de construção; d) Indústria de transformação ou manufatureira.
2-Quantidade de matéria prima e energia utilizada: a) Indústrias leves; b) Indústrias pesadas.
3-Tecnologia empregada: a) Indústrias tradicionais; b) Indústrias dinâmicas.
Os fatores locacionais As indústrias podem ser classificadas com bases em vários critérios, em geral o mais utilizado é o que leva em consideração o tipo e destino do bem produzido: a) Indústrias de base: são aquelas que produzem bens que dão a base para o funcionamento de outras indústrias, ou seja, as chamadas matérias primas industrias ou insumos industriais, como o aço.
Podem ser eles:
b) Indústrias de bens de capital ou intermediárias: são aquelas que produzem equipamentos necessários para o funcionamento de outras indústrias, como as de máquinas.
- Energia abundante e barata;
c) Indústrias de bens de consumo: são aquelas que produzem bens para o consumidor final, a população comum, elas subdividem-se em:
- Infra estrutura;
c.1) Bens duráveis: as que produzem bens para consumo a longo prazo, como automóveis. c.2) Bens não duráveis: as que produzem bens para consumo em geral imediato, como as de alimentos. Se levarmos em consideração outros critérios como por exemplo:
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Fatores locacionais devem ser entendidos como as vantagens que um determinado local pode oferecer para a instalação de uma indústria.
-
Matéria prima abundante e barata;
-
Mão de obra abundante e barata;
- Mercados consumidores;
-
Vias de transporte e comunicações;
- Incentivos fiscais; - Legislações fiscais, tributárias e ambientais amenas.
Sun Belt nos EUA, ou na relocalização produtiva que estamos verificando no Brasil, isso gera uma mudança significativa dos fluxos migratórios, cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro, deixam de ser as maiores captadoras de pessoas, cedendo esse posto para cidades do interior de São Paulo dentre outras localidades.
A terceira revolução industrial
Durante a 1ª Revolução industrial as indústrias inglesas se concentraram nas proximidades das bacias carboníferas, o que fez com que ali surgissem importantes cidades industriais, que ganharam o apelido de cidades negras, isso se deu em decorrência do pequeno desenvolvimento em especial dos meios de transporte. Na 2ª Revolução Industrial do final do século XlX, com o desenvolvimento de novos meios de transporte ( ferrovia) e a utilização de novas fontes de energia ( eletricidade, petróleo, etc.) houve uma maior liberdade na implantação de indústrias que fez com que surgissem novas áreas industriais.
Na década de 1970, a crise do petróleo fez com que emergisse para o mundo algo que já vinha sendo gerado no decorrer do século XX, a 3ª Revolução Industrial, também chamada de Revolução tecnocientífica informacional. Esta por sua vez correspondia aos avanços tecnológicos em especial da informação e dos transportes, representado por invenções como por exemplo Internet, e os aviões supersônicos. Os avanços nesses setores tornaram o mundo menor, encurtaram as distâncias e em alguns casos aniquilaram o espaço em relação ao tempo, como o que vemos com a telefonia, dentre tantos outros exemplos.
No século XX as metrópoles urbano industriais passaram a concentrar as maiores e mais importantes indústrias, o que as tornou o centro da economia de vários países do planeta, como é o caso da região metropolitana de São Paulo no Brasil, ou do Manufacturing Belt nos EUA. Atualmente a tendência é a da desconcentração industrial, onde as indústrias buscam novos locais onde os custos de produção sejam menores, como ocorre com o chamado
Tudo isso gerou e tem gerado transformações colossais no espaço geográfico mundial, as indústrias buscam a inovação, investem em novas tecnologias, em especial naquelas que poupem mão de obra como a robótica, o desemprego estrutural se expande. Antigas regiões industriais entram em decadência com o processo de desconcentração industrial, surgem novas regiões industriais. Surge a fábrica global, que se constitui na estratégia utilizada pelas grandes empresas internacionais de produzir se utilizando das vantagens comparativas que oferecem os variados países do mundo. A terceirização, também torna-se algo comum, como o que ocorre com empresas de calçados como a NIKE, que não tem um único operário em linhas de produção, pois não produz apenas compra de empresas menores.
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Fruto também da revolução tecnocientífica informacional, surgem os chamados Técnopolos, locais, que podem ser cidades ou até mesmo bairros onde se instalam empresas de alta tecnologia como uma Microsoft, em geral associadas a instituições de pesquisa como universidades. É o caso do Vale do Silício nos EUA, Tsukuba no Japão, e cidades como Campinas e São Carlos no Brasil.
AS MULTINACIONAIS OU TRANSNACIONAIS
beneficiou multinacionais como por exemplo na opção pela via rodoviárias de transportes para o Brasil, que naquele momento atraiu várias multinacionais produtoras de automóveis, mas que condenou os brasileiros a pagarem os custos mais elevados desse tipo de transporte. Hoje a presença delas no Brasil é muito intensa e numerosa, elas sendo responsáveis por grande parte da drenagem de capitais que saem do país através das remessas de lucros.
Modelos produtivos ( Da Segunda revolução industrial à revolução Técnicocientífica).
TAYLORISMO - Separação do trabalho por tarefas e níveis hierárquicos. - Racionalização da produção. - Controle do tempo. - Estabelecimento de níveis mínimos de produtividade. A partir do final do século XlX, começam a surgir os primeiros trustes (modalidade de concentração e centralização do capital), os quais dão origem a empresas multinacionais, que correspondem aquelas que se expandem para além das fronteiras onde surgiram, algumas tornando-se verdadeiras empresas globais, como é o caso da Coca-Cola.
- Produção e consumo em massa. - Extrema especialização do trabalho. - Rígida padronização da produção.
A grande arrancada das multinacionais em direção dos países subdesenvolvidos se deu a partir do pós 2ª Guerra mundial, quando várias empresas dos EUA, Europa e Japão, passaram a se aproveitar das vantagens locacionais oferecidas por esses países.
- Linha de montagem.
Hoje a presença de multinacionais já faz parte do cotidiano de milhões de pessoas no mundo todo, elas comandam os fluxos internacionais, e em alguns casos chegam a administrar receitas muito superiores a de vários países do mundo.
- Valorização da pesquisa científica.
As maiores multinacionais do mundo são dos EUA, seguidas de japonesas e europeias. Empresas desse tipo surgidas em países do mundo subdesenvolvido ainda são poucas, e não tão poderosas como dos primeiros. No Brasil, a chegada delas se deu, principalmente a partir do governo de JK, que abriu a economia nacional ao capital internacional proporcionando grande internacionalização da economia, por outro lado também
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FORDISMO
PÓS-FORDISMO - Estratégias de produção e consumo em escala planetária.
- Desenvolvimento de novas tecnologias. - Flexibilização dos contratos de trabalho.
A Industrialização no Brasil História da industrialização brasileira, momentos mais importantes do desenvolvimento industrial do Brasil, a indústria brasileira atualmente.
Introdução Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal (1500 a 1822) não houve desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole proibia o estabelecimento de fábricas em nosso território, para que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados portugueses. Mesmo com a chegada da família real (1808) e a Abertura dos Portos às Nações Amigas, o Brasil continuou dependente do exterior, porém, a partir deste momento, dos produtos ingleses.
Começo da industrialização Foi somente no final do século XIX que começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples. A mão-de-obra usadas nestas fábricas eram, na maioria, formada por imigrantes italianos.
Foi durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (19301945) que a indústria brasileira ganhou um grande impulso. Vargas teve como objetivo principal efetivar a industrialização do país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na dependência externa. Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de trabalho, medidas protecionistas e investimentos em infra-estrutura, a indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de 1930-40. Porém, este desenvolvimento continuou restrito aos grandes centros urbanos da região sudeste, provocando uma grande disparidade regional. Durante este período, a indústria também se beneficiou com o final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), pois, os países europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil. Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc).
Período JK
Era Vargas e desenvolvimento industrial
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Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos rumos e feições. JK abriu a economia para o capital internacional, atraindo indústrias multinacionais. Foi durante este período que ocorreu a instalação de montadoras de veículos internacionais (Ford, General Motors, Volkswagen e Willys) em território brasileiro.
Últimas décadas do século XX Nas décadas 70, 80 e 90, a industrialização do Brasil continuou a crescer, embora, em alguns momentos de crise econômica, ela tenha estagnado. Atualmente o Brasil possui uma boa base industrial, produzindo diversos produtos como, por exemplo, automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, etc. Apesar disso, a indústria nacional ainda é dependente, em alguns setores, (informática, por exemplo) de tecnologia externa. Getúlio Vargas e a Era Vargas Vida de Getúlio Vargas, Revolução de 1930, Estado Novo, Era Vargas, história do Brasil República, nacionalismo, desenvolvimento econômico, "o petróleo é nosso", direitos trabalhistas, industrialização, desenvolvimento industrial brasileiro, suicídio de Vargas
Getúlio Vargas
Biografia Getúlio Dornelles Vargas (19/4/1882 - 24/8/1954) foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. De origem gaúcha (nasceu na cidade de São Borja), Vargas foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
Revolução de 1930 e entrada no poder Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo. Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário , esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.
Realizações Vargas criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas. GV investiu muito na área de infra-estrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE ( Instituto brasileiro de Geografia e estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
O Segundo Mandato Vargas: uma das figuras políticas mais importantes da História do Brasil
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Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do " Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás.
O suicídio de Vargas Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história : "Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positiva o que gerava muito descontentamento entre a população.
Conclusão Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.
Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) "Anos dourados" e Brasília
Também concorreram os candidatos Adhemar de Barros e Plínio Salgado. Juscelino Kubitschek venceu as eleições. O vice-presidente Café Filho havia substituído Getúlio Vargas na presidência da República. Porém, antes de terminar o mandato, problemas de saúde provocaram o afastamento de Café Filho. Quem assumiu o cargo foi o presidente da Camara dos Deputados, Carlos Luz.
A ameaça de golpe Rumores de um suposto golpe, tramado pelo presidente em exercício Carlos Luz, por políticos e militares pertencentes a UDN contra a posse de Juscelino Kubitschek fizeram com que o ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott, mobilizasse tropas militares que ocuparam importantes prédios públicos, estações de rádio e jornais. O presidente em exercício Carlos Luz foi deposto. Foi empossado provisoriamente no governo o presidente do Senado, Nereu Ramos, que se encarregou de transmitir os cargos a Juscelino Kubitschek e João Goulart, a 31 de janeiro de 1956. A intervenção militar assegurou, portanto, as condições para posse dos eleitos. O Plano de Metas O governo de Juscelino Kubitschek entrou para história do país como a gestão presidencial na qual se registrou o mais expressivo crescimento da economia brasileira. Na área econômica, o lema do governo foi "Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo". Para cumprir com esse objetivo, o governo federal elaborou o Plano de Metas, que previa um acelerado crescimento econômico a partir da expansão do setor industrial, com investimentos na produção de aço, alumínio, metais não-ferrosos, cimento, álcalis, papel e celulose, borracha, construção naval, maquinaria pesada e equipamento elétrico.
Na eleição presidencial de 1955, o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) se aliaram, lançando como candidato Juscelino Kubitschek para presidente e João Goulart para vicepresidente. A União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Democráta Cristão (PDC) disputaram o pleito com Juarez Távora.
O Plano de Metas teve pleno êxito, pois no transcurso da gestão governamental a economia brasileira registrou taxas de crescimento da produção industrial (principalmente na área de bens de capital) em torno de 80%.
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Desenvolvimento e dependência externa A prioridade dada pelo governo ao crescimento e desenvolvimento econômico do país recebeu apoio de importantes setores da sociedade, incluindo os militares, os empresários e sindicatos trabalhistas. O acelerado processo de industrialização registrado no período, porém, não deixou de acarretar uma série de problemas de longo prazo para a econômica brasileira. O governo realizava investimentos no setor industrial a partir da emissão monetária e da abertura da economia ao capital estrangeiro. A emissão monetária (ou emissão de papel moeda) ocasionou um agravamento do processo inflacionário, enquanto que a abertura da economia ao capital estrangeiro gerou uma progressiva desnacionalização econômica, porque as empresas estrangeiras (as chamadas multinacionais) passaram a controlar setores industriais estratégicos da economia nacional. O controle estrangeiro sobre a economia brasileira era preponderante nas indústrias automobilísticas, de cigarros, farmacêutica e mecânica. Em pouco tempo, as multinacionais começaram a remeter grandes remessas de lucros (muitas vezes superiores aos investimentos por elas realizados) para seus países de origem. Esse tipo de procedimento era ilegal, mas as multinacionais burlavam as próprias leis locais.
Portanto, se por um lado o Plano de Metas alcançou os resultados esperados, por outro, foi responsável pela consolidação de um capitalismo extremamente dependente que sofreu muitas críticas e acirrou o debate em torno da política desenvolvimentista.
O programa de obras públicas e a construção de Brasília A gestão de Juscelino Kubitschek também foi marcada pela implementação de um ambicioso programa de obras públicas com destaque para construção da nova capital federal, Brasília. Em 1956, já estava à disposição do governo a lei nº 2874 que autorizada o Executivo Federal a começar as obras de construção da futura capital federal. Em razão de seu arrojado projeto arquitetônico, a construção da cidade de Brasília tornou-se o mais importante ícone do processo de modernização e industrialização do Brasil daquele período histórico. A nova cidade e capital federal foi o símbolo máximo do
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progresso nacional e foi considerada Patrimônio Cultural da Humanidade. O responsável pelo projeto arquitetônico de Brasília foi Oscar Niemeyer, que criou as mais importantes edificações da cidade, enquanto que o projeto urbanístico ficou a cargo de Lúcio Costa. Por conta disso, destacamse essas duas personalidades, mas é preciso ressaltar que administradores ligados ao presidente Juscelino Kubitschek, como Israel Pinheiro, Bernardo Saião e Ernesto Silva também foram figuras importantes no projeto. As obras de construção de Brasília duraram três anos e dez meses. A cidade foi inaugurada pelo presidente, a 21 de abril de 1960.
Denúncias da oposição A gestão de Juscelino Kubitschek, popularmente chamado de JK, em particular a construção da cidade de Brasília, não esteve a salvo de críticas dos setores oposicionistas. No Congresso Nacional, a oposição política ao governo de JK vinha da União Democrática Nacional (UDN). A oposição ganhou maior força no momento em que as crescentes dificuldades financeiras e inflacionárias (decorrentes principalmente dos gastos com a construção de Brasília) fragilizaram o governo federal. A UDN fazia um tipo de oposição ao governo baseada na denúncia de escândalos de corrupção e uso indevido do dinheiro público. A construção de Brasília foi o principal alvo das críticas da oposição. No entanto, a ação de setores oposicionistas não prejudicou seriamente a estabilidade governamental na gestão de JK.
Governabilidade e sucessão presidencial Em comparação com os governos democráticos que antecederam e sucederam a gestão de JK na presidência da República, o mandato presidencial de Juscelino apresenta o melhor desempenho no que se refere à estabilidade política. A aliança entre o PSD e o PTB garantiu ao Executivo Federal uma base parlamentar de sustentação e apoio político que explica os êxitos da aprovação de programas e projetos governamentais. O PSD era a força dominante no Congresso Nacional, pois possuía o maior número de parlamentares e o maior número de ministros no governo. O PSD era considerado um partido conservador, porque representava interesses de setores agrários (latifundiários), da burocracia estatal e da burguesia comercial e industrial.
O PTB, ao contrário, reunia lideranças sindicais representantes dos trabalhadores urbanos mais organizados e setores da burguesia industrial. O êxito da aliança entre os dois partidos deveu-se ao fato de que ambos evitaram radicalizar suas respectivas posições políticas, ou seja, conservadorismo e reformismo radicais foram abandonados. Na sucessão presidencial de 1960, o quadro eleitoral apresentou a seguinte configuração: a UDN lançou Jânio Quadros como candidato; o PTB com o apoio do PSB apresentou como candidato o marechal Henrique Teixeira Lott; e o PSP concorreu com Adhemar de Barros. A vitória coube a Jânio Quadros, que obteve expressiva votação. Naquela época, as eleições para presidente e vice-presidente ocorriam separadamente, ou seja, as candidaturas eram independentes. Assim, o candidato da UDN a vice-presidente era Milton Campos, mas quem venceu foi o candidato do PTB, João Goulart. Desse modo, João Goulart iniciou seu segundo mandato como vice-presidente.
Questões para treinamento 132 - As proposições abaixo tratam da dinâmica espacial da indústria brasileira. Analise-as e escreva F ou V conforme sejam Falsas ou Verdadeiras. ( ) Inicialmente o crescimento industrial e investimentos em infraestrutura concentraram-se Sudeste do país. Esse fenômeno reforçou a tendência concentração espacial da indústria e acentuou desigualdades regionais.
os no de as
a) V V F F b) V V V F c) F F F V d) V V F V e) F F V V 133 - Nos últimos 20 anos, os estados nordestinos ofereceram boas oportunidades para investimentos nacionais e estrangeiros, resultantes de políticas de isenção de impostos, subsídios e empréstimos especiais. Os três estados nordestinos que apresentaram o maior crescimento no período indicado foram: a) Sergipe, Piauí e Ceará. b) Alagoas, Piauí e Sergipe. c) Bahia, Maranhão e Pernambuco. d) Ceará, Pernambuco e Bahia. 134 - Comparando-se dois momentos do processo de industrialização brasileira, a década de 1930 e a década de 1950, responda: a) Quais são as diferenças, com relação ao mercado externo, entre esses dois momentos? b) Quais transformações a industrialização trouxe para a organização espacial brasileira?
( ) Até a década de 1960 o Sul e o Nordeste eram regiões industriais periféricas e no Norte e no Centro-Oeste havia apenas núcleos locais isolados, os chamados enclaves industriais. ( ) A partir da década de 1940, a fim de impulsionar o crescimento econômico regional, o governo federal iniciou a implantação de medidas para descentralizar os investimentos públicos e privados, entre os quais, com destaque, os investimentos fiscais. ( ) A partir de 1990, intensificou-se o processo de desconcentração industrial. Muitas indústrias deixaram áreas tradicionais e instalaram unidades fabris em novos espaços geográficos, na busca de vantagens econômicas, incentivos fiscais, menores custos de produção, mão-deobra barata, mercado consumidor significativo e atuação sindical pouco expressiva. A alternativa que apresenta a sequência correta é:
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135 - Sobre o processo industrial brasileiro, são feitas as seguintes afirmações:
a) modernizadora, mas não é nacionalista e, por isso, desvaloriza o capital estrangeiro.
I. A concentração de capitais proporcionada pela economia cafeeira, favoreceu o desenvolvimento industrial paulista.
b) desnacionalizadora, pois representa um momento de entrada significativa de multinacionais no Brasil.
II. A ocorrência de combustíveis fósseis, em especial o carvão, foi um dos motivos que levou à concentração industrial no Sudeste.
c) modernizadora, pois incrementa as indústrias nacionais com capitais oriundos das multinacionais norteamericanas.
III. A designada “guerra fiscal” e a organização sindical, contribuíram para a desconcentração verificada a partir do último quartel do século XX.
d) desnacionalizadora, já que conquista o mercado externo, no mundo globalizado.
IV. O desenvolvimento desigual brasileiro reflete-se na disparidade da espacialização industrial do país. V. Responsável pela maior fatia do parque industrial brasileiro, igualmente, a maior concentração siderúrgica do país localiza-se no estado de São Paulo.
São corretas: a) I, II e III b) I, III e IV c) I, III e V d) II, III e V e) III, IV e V
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A figura representa uma política desenvolvimentista do governo Juscelino Kubitschek, vivenciada pelos brasileiros entre 1956-1961.
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A leitura da figura e do texto permite concluir que a política desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek é:
e) modernizadora e, ao mesmo tempo, desnacionalizadora, por não ter sido implantada por nacionalistas e por ter provocado um aumento da tecnologia nas empresas nacionais. 137 - Leia o texto e complete as lacunas com as palavras adequadas.
A construção do espaço e as etapas da industrialização brasileira As Revoluções Industriais constituem uma das bases fundamentais para todo tipo de construção moderna, tais como prédios, estradas, viadutos, estádios e sistemas de esgoto. Tornam-se, assim, uma alavanca para a urbanização e a produção dos espaços nacionais. Enquanto a industrialização moderna, na Europa, teve início por volta de 1750, o primeiro surto industrial no Brasil data aproximadamente de 1880. Nesse primeiro momento, predominava no Brasil a indústria de bens .......(I)......., tais como a de produtos têxteis e alimentícios. Numa segunda etapa, entre 1930-1954, a industrialização brasileira toma impulso por meio de um processo conhecido como .......(II)......., através do qual mercadorias estrangeiras eram estimuladas a serem produzidas internamente, por meio de políticas comerciais favoráveis ao nosso país. Nesta etapa, foi implantada uma parte da chamada indústria de bens .......(III)......., importantíssima para a urbanização e para a continuação da industrialização. Na próxima etapa, entre 1955-1980, há uma forte entrada de capital estrangeiro através de indústrias da Segunda Revolução Industrial, tais como as dos setores ........(IV)........
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138 - A ocorrência da Primeira Guerra Mundial trouxe para o Brasil uma importante consequência econômica.
Assinale-a: a) a introdução de novas culturas, como a da borracha, para atender aos interesses do mercado externo; b) a assinatura do Convênio de Taubaté, como forma de estabilizar o preço do café; c) o desenvolvimento de um surto de substituição de importações, resultado das dificuldades geradas no comércio internacional; d) a busca de mercados consumidores alternativos no Oriente, em função das dificuldades para a execução do comércio com os europeus e norte-americanos;
Com base no mapa acima e em seus conhecimentos, a) identifique o tipo de indústria predominante na região Nordeste, considerando sua capacidade geradora de emprego.
e) um forte intervencionismo estatal, como forma de superar as dificuldades do empresariado nacional para a realização de investimentos no setor produtivo. 139 - A chegada ao poder de Juscelino Kubitschek, em 1956, possibilitou uma mudança significativa em relação à economia brasileira, tomando como parâmetro os governos anteriores. Leia as seguintes afirmativas: I – Foram concedidas amplas facilidades para o ingresso em nosso país de investimentos estrangeiros; II – O Estado passou a não mais intervir em nenhum setor econômico; III – Importantes setores da economia foram desnacionalizados, como o de transportes e o energético;
b) caracterize o parque industrial da região Sudeste.
IV – Coube ao Estado, apenas, o controle sobre o setor de bens de produção, ficando com os investidores estrangeiros a produção de bens de consumo duráveis.
Assinale: a) se as afirmativas I e II forem corretas; b) se as afirmativas II e III forem corretas; c) se as afirmativas I e IV forem corretas; d) se as afirmativas II e IV forem corretas; e) se as afirmativas I e III forem corretas.
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141 - Após a Segunda Guerra Mundial, a maioria i dos países latino-americanos implementou políticas de industrialização por substituição de importações que tiveram resultados diversos. Considere as seguintes afirmações sobre os efeitos que a implementação dessas políticas: I -Ela acelerou a migração campo-cidade. II - Ela favoreceu a industrialização nas regiões Sudeste e Sul. III - Ela reforçou o papel do Estado brasileiro nas políticas territoriais.
Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas II e III. e) I. II e III. 142 - É possível afirmar através de uma visão de síntese do processo histórico da industrialização no Brasil entre 1880 a 1980, que esta foi retardatária cerca de 100 anos em relação aos centros mundiais do capitalismo. Podemos identificar cinco fases que definem o panorama brasileiro de seu desenvolvimento industrial: 1880 a 1930, 1930 a 1955, 1956 a 1961, 1962 a 1964 e 1964 a 1980. Leia com atenção as afirmações a seguir, identificando-as com a sua fase de desenvolvimento industrial.
IV. Implantação dos principais setores da indústria de bens de consumo não duráveis ou indústria leve, mantendo-se a dependência brasileira em relação aos países mais industrializados. O Brasil não possuía indústrias de bens de capital ou de produção. V. Período em que o Brasil esteve submetido a constrangimentos econômicos, financeiros e sociais devido a seu endividamento no exterior com o objetivo de atingir o crescimento econômico de 10% ao ano. Mesmo assim, não houve muitos avanços na área social. Modernização conservadora com o Governo Militar. (Secretaria da Educação. Geografia, Ensino Médio. São Paulo, 2008. Adaptado.) A sequência das fases do desenvolvimento industrial brasileiro descritas nas afirmações é: a) IV, II, I, III, V. b) I, II, V, IV, III. c) III, IV, V, I, II. d) I, III, II, V, IV. e) III, IV, II, V, I. 143 - A desconcentração industrial muda o Sudeste Brasileiro “O fenômeno da desconcentração industrial está modificando o perfil da economia da Região Sudeste. Durante boa parte do Século XX, de cada quatro indústrias, três ficavam no Sudeste. Hoje, embora ainda exista forte concentração de empresas, a realidade é outra. As indústrias estão se espalhando pelo país.” Almanaque Abril 2009
I. Modelo de desenvolvimento associado ao capital estrangeiro, sem descentralizar a indústria do Sudeste de forma significativa em direção a outras regiões brasileiras; corresponde ao período de Juscelino Kubitschek, com incremento da indústria de bens de consumo duráveis e de setores básicos. II. Modelo de política nacionalista da Era Vargas, com o desenvolvimento autônomo da base industrial demonstrado através da construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Ressalta-se que, neste período, a Segunda Guerra Mundial impulsionou a industrialização. III. Período de desaceleração da economia e do processo industrial motivados pela instabilidade e tensão política no Brasil.
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Fonte: Cadastro Central de Empresas 2006/IBGE
Em relação à desconcentração industrial brasileira nos últimos anos, considere I, II e III a seguir. I. Os governos estaduais oferecem vantagens, como isenção de impostos e mais infraestrutura, às empresas que se instalem em seu território. A competição é chamada de “Guerra Fiscal”. II. Os mercados das regiões norte e nordeste tornaram-se mais exigentes nas últimas décadas, buscando maior qualidade e diversidade comercial. Assim sendo, as empresas se mobilizam com vistas a rendimentos regionais.
d) as facilidades do crédito concedidas ao consumidor, após 1964, de modo a preservar a rentabilidade das indústrias produtoras de bens de consumo duráveis, alvos da política econômica, então inaugurada. e) os constrangimentos tributários impostos pelo governo às multinacionais produtoras de bens de consumo duráveis, que perderam a concorrência para as estatais desse mesmo setor. 145 - Analise o quadro abaixo, relativo à distribuição da produção industrial no Brasil e, em seguida, marque a afirmativa INCORRETA:
III. Os estados da Região Sul e o Mato Grosso do Sul, no Centro – Oeste, ficam mais próximos dos integrantes do bloco Argentina, Uruguai e Paraguai, o que facilita o transporte de mercadorias, ampliando as relações comerciais com o Mercosul.
Dessa forma, a) apenas I está correta. b) apenas I e II estão corretas. c) apenas II e III estão corretas. d) apenas I e III estão corretas. e) I, II e III estão corretas. 144 - Uma das características da economia brasileira posterior aos anos 1950 foi a consolidação da chamada sociedade de consumo, acompanhada pelo desenvolvimento da propaganda. Apesar de a crise econômica ter marcado o período 1962-1967, o aumento do consumo de eletrodomésticos nos domicílios de trabalhadores de baixa renda mostrou-se constante, até, pelo menos, a crise do “milagre” brasileiro, na década de 1970. Uma das explicações para esse aumento do consumo envolveu: a) o favorecimento, pelo então Ministro Roberto Campos, das empresas industriais estatais, que puderam baratear o custo dos bens de consumo duráveis que produziam. b) o aumento do salário real das classes trabalhadoras, beneficiadas pela nova política salarial do governo Castelo Branco, voltada para a desconcentração da renda no país.
a) Até os anos 70, observa-se um forte processo de concentração industrial em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que respondiam por cerca de 80% de toda a produção industrial brasileira. b) A partir dos anos 70, observa-se um processo de desconcentração industrial no Brasil, com uma redução do poder relativo da indústria paulista sobre a produção total brasileira. c) Mesmo que haja um processo de desconcentração industrial em curso no Brasil, ainda predomina, na atualidade, uma forte concentração no sudeste brasileiro, com mais de 50% da produção industrial total. d) Nas regiões Sul e Nordeste, verifica-se uma estabilidade na distribuição da produção industrial, mantendo-se em posições de absoluto destaque a indústria gaúcha e a pernambucana.
c) o fortalecimento das pequenas e médias empresas industriais nacionais, as maiores produtoras de bens de consumo duráveis, favorecidas pela criação do Imposto sobre a Produção Industrial, nos anos 1960.
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a) a formação de um mercado externo na região Sudeste e a criação de casas de importação por emigrantes estrangeiros. b) o domínio da cafeicultura no Sudeste, a consequente acumulação de capital e a imigração estrangeira que se erigiu para essa região. c) o domínio da mineração em São Paulo e a fundação de casas de exportação que tinham como objetivo abastecer o mercado brasileiro de produtos nacionais.
Gráfico elaborado a partir de dados do IBGE, Anuário Estatístico do Brasil, jan. 2001. (Adaptado)
Com base no gráfico acima, Brasil: Valor da produção industrial, pode-se afirmar CORRETAMENTE que: 01. os estados da Região Sudeste participam com o maior valor gerado pela atividade industrial no Brasil. 02. a baixa participação da Região Sul no valor total da produção industrial brasileira deve-se sobretudo à forte presença de indústrias transnacionais. 04. os estados mais industrializados do Brasil estão concentrados no Complexo Regional do Centro-Sul. 08. as condições climáticas, a falta de mão de obra qualificada e a carência de matérias-primas justificam a baixa participação do estado do Amazonas no valor total da produção industrial brasileira. 16. Bahia e Pernambuco, na Região Nordeste, contribuem mais do que os estados do Sul para o valor da produção industrial do Brasil. 147 - Durante o Estado Novo (1937-1945), foram criadas as bases necessárias para o desenvolvimento industrial brasileiro a partir dos anos 50. O Estado tornouse o grande investidor na indústria de base, criando empresas que foram fundamentais para o surto industrial posterior. Entre essas empresas, destacamos o (a): a) Eletrobrás b) Banco Central c) Companhia Siderúrgica Nacional d) Banco do Brasil e) Petrobras 148 - O desenvolvimento industrial brasileiro, que teve início no final do século XIX, ocorreu de forma desigual nas diferentes regiões do Brasil, pois houve uma concentração da atividade industrial, particularmente, nos Municípios de São Paulo e Rio de Janeiro. Dentre outras razões, explicam esse fato:
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d) o desenvolvimento de empresas de extração mineral em São Paulo, que permitiu a acumulação de capital, e o consequente fluxo de emigrantes que para lá se dirigiu. e) a abolição da escravidão e a concentração da população na região Sudeste, fato que estimulou a criação de casas de importação. 149 - Juscelino Kubitschek assumiu a presidência do Brasil em 31 de janeiro de 1956. Seu governo foi marcado pela ênfase na necessidade de promover o desenvolvimento econômico sem criar o risco de perturbar a ordem social, embalado pelo otimismo do lema “cinquenta anos em cinco”. A política econômica do governo JK, voltada para os transportes, a educação, a produção de alimentos, o desenvolvimento da indústria de base e a construção de Brasília, foi definida em um documento que sintetizava 31 objetivos. Marque a opção que contém o nome desse plano. a) Plano de Metas b) Plano Collor c) Plano Cruzado 150 - Por todos os continentes e países do mundo encontramos inúmeros produtos oriundos da indústria. Mas, não precisamos viajar para conhecê-los. Em cada espaço de nossa casa temos esses exemplos: a cama, a roupa, o som e a TV estão entre eles. Todos esses produtos são o resultado da transformação de matériasprimas, com suprimento de energia, em produtos industrializados. Até consolidar esse processo, a indústria passou por vários estágios de produção. (ALMEIDA; RIGOLIN, 2005, p. 123).
Com base na análise do texto e nos conhecimentos sobre a evolução, os tipos e a localização das indústrias no Brasil e no Mundo, pode-se afirmar: (01) A Primeira Revolução Industrial foi marcada pela hegemonia alemã, pelo uso do carvão vegetal, como principal fonte de energia, e pela grande dispersão da atividade industrial em termos do espaço mundial.
(02) A Segunda Revolução Industrial começou no final do século XIX com o surgimento das indústrias de vanguarda como a metalúrgica, a siderúrgica, a automobilística e a petroquímica, sendo o petróleo a sua principal fonte de energia. (04) O avanço da Revolução Técnico-CientíficaInformacional já é marcante no Japão, na Alemanha, nos Estados Unidos e em outros países, embora ainda haja a permanência de inúmeros traços da Segunda Revolução Industrial. (08) A indústria de bens de produção utiliza grande quantidade de matéria-prima e alto consumo de energia, visando abastecer outros tipos de indústrias, como as siderúrgicas. (16) O vale do Silício brasileiro localiza-se em Pirapora, no interior de Minas Gerais e, assim como o original norte-americano, concentra, atualmente, indústrias consideradas de tecnologia de ponta, especialmente de informática, eletrônica e de telecomunicações. (32) O Sudeste afirmou-se como polo da industrialização brasileira, sobretudo graças à infraestrutura urbana e de transportes desenvolvida em função da cafeicultura, devido à chegada do imigrante e pela concentração de consumidores urbanos. (64) As usinas termonucleares Angra I, Angra II e Angra III fornecem a maior parte da energia consumida no sudeste do Brasil, utilizam tecnologia americana e, consequentemente, geram pequena quantidade de resíduos radioativos.
VESTIBULAR 2008 151 - Observe o quadro abaixo.
Quadro Operários, de Tarsila do Amaral, 1933. Óleo sobre tela 150 X 205 cm. Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo Coleção Governo do Estado de São Paulo. Tarsila do Amaral (1886-1973) é considerada a primeiradama do modernismo brasileiro e uma das responsáveis pela arte genuinamente nacional. Os temas que mais a interessavam eram os sociais e entre toda a sua obra, se destaca a tela Operários. A respeito do processo da industrialização brasileira, é correto afirmar que I. Ocorreu de forma tardia, tendo por base o processo de Substituição de Importações. II. Seu maior polo, a partir dos anos 1920, foi São Paulo devido à infraestrutura advinda da economia cafeeira. III. O primeiro e principal meio de transporte industrial foi o automotor, favorecido por eficiente malha rodoviária, que dinamizou a circulação dos mercados desde o início da economia cafeeira. IV. Através dele, o êxodo rural foi intenso, transformando cidades, como São Paulo, em grandes centros metropolitanos.
Estão corretas, a) apenas, I, II e III. b) apenas, II, III e IV. c) apenas, I e IV. d) apenas, I, II e IV. e) I, II, III e IV. 152 - A questão está relacionada aos mapas e às afirmações a seguir.
(Hervé Théry e Neli Aparecida de Mello. Atlas do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.p. 159)
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I. As novas unidades produtivas implantadas fora do Sudeste não conseguiram diminuir as diferenças regionais de industrialização. II. Com a redistribuição das indústrias automobilísticas, São Paulo perdeu a liderança nacional no quesito pessoal empregado na indústria. III. Há uma verdadeira guerra fiscal entre os estados e inúmeras empresas são atraídas para outras regiões do país. IV. Vários tecnopólos foram implantados no Nordeste, associados à indústria automobilística. A leitura dos mapas e os conhecimentos sobre a dinâmica industrial brasileira permitem afirmar que estão corretos SOMENTE a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV.
I. Até a década de 1930, não se desenvolveu uma política de industrialização, pois as atenções estavam voltadas para o setor agrário-exportador. II. Um período importante para o desenvolvimento industrial ocorreu após 1945, com o início da crise da cafeicultura brasileira. III. Após 1950, o desenvolvimento se fez com grande participação de capitais estrangeiros, iniciando-se a internacionalização da economia do país. IV. Os governantes militares, após 1964, interromperam o processo de internacionalização, principalmente pela abertura política e democratização do país. Está correto o que se afirma em: a) I e II b) I e III c) II e IV d) I, II e III e) II, III e IV 155 - Desempenho Industrial Estadual – Taxas anuais reais de crescimento
153 - Leia o texto e responda: A grande guerra de 1914-1918 dará grande impulso à indústria brasileira. No primeiro grande censo posterior à guerra realizado em 1920, os estabelecimentos industriais arrolados somarão 13.336, com 1.815.156 contos de capital e 275.512 operários. Destes estabelecimentos, 5.936 tinham sido fundados no quinqüênio 1915-1919, o que revela claramente a influência da guerra. (Caio Prado Jr. História Econômica do Brasil) Sobre a relação entre o Brasil e a Primeira Guerra Mundial é correto afirmar que: a) A guerra desenrolada na Europa produziu pobreza e miséria generalizada nos países da América Latina. b) Os países latino-americanos, o Brasil entre eles, tornaram-se exportadores de armamentos para os países envolvidos no conflito.
Com o auxílio do gráfico e considerando seus conhecimentos, é possível afirmar que, no período representado,
c) Durante a Primeira Guerra Mundial, o Brasil conseguiu manter a neutralidade até o final do conflito, obtendo com tal postura grandes vantagens ao vender manufaturas para os dois blocos em conflito.
a) a região Sul mostra sensível decréscimo das taxas de produção industrial, fato que provoca êxodo da população em busca de emprego nas atividades agrárias.
d) A guerra levou o Brasil a diminuir as exportações e a aumentar as importações de novos fornecedores, como os Estados Unidos, o que impediu nossa industrialização. e) A guerra levou o Brasil a diminuir as importações e a aumentar as exportações, tendo crescido bastante no eixo Rio-São Paulo o número de estabelecimentos industriais. 154 - Sobre o processo de industrialização no Brasil, analise as afirmações a seguir:
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b) a região Sul apresenta taxas altas e baixas de crescimento, devido ao esgotamento do modelo baseado em indústrias alimentícias. c) os estados selecionados do Nordeste revelam tendência à estagnação da produção industrial e à retração das atividades agrárias.
d) os dados apontam para o fenômeno da desconcentração industrial no Sudeste, em razão da liderança assumida pelo agronegócio nessa região. e) a região Sudeste ainda apresenta concentração industrial expressiva, apesar da diminuição das taxas de crescimento de parte de seus estados. 156 - No contexto industrial brasileiro, a região Nordeste do Brasil ocupa a terceira posição. Sobre a atividade industrial da Região afirma-se: I. Recentemente, a participação do Estado foi decisiva para a instalação de uma grande siderúrgica em Pernambuco. II. O processo de industrialização é antigo e data da segunda metade do século XIX.
I. Devido ao seu rico subsolo em minérios, instalaram na região empresas de extração mineral e siderúrgicas. II. Nessa região formou-se uma importante zona siderúrgica e metalúrgica no alto Vale do Rio Doce. III. Essa região é também um polo industrial, pois abriga indústrias têxteis, de confecções, de produtos alimentícios e sedia a Refinaria Gabriel Passos, da Petrobrás. Adaptado de Panorama Geográfico do Brasil. Melhem Adas. Ed Moderna, 2004. págs 87 a 89. As proposições indicam a região assinalada no mapa pela letra a) A b) B
III. Dois estados são responsáveis pela produção industrial na região: Bahia e Pernambuco. IV. No estado da Bahia destacam-se as indústrias petroquímicas que utilizam o petróleo extraído do Recôncavo Baiano.
c) C
Está correto o que se afirma SOMENTE em
a) fortalecimento das Forças Armadas; outorga de uma nova Constituição; repressão do Partido Comunista.
a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV. 157 - Leia as seguintes proposições e analise o mapa a seguir:
d) D 158 - São características do governo de Juscelino Kubitschek:
b) modernização por meio de uma política autoritária; implantação da Usina de Volta Redonda; estabelecimento do salário mínimo. c) cassação do Partido Comunista; implantação de uma política econômica liberal; rompimento das relações diplomáticas com a União Soviética; d) definição de uma política denominada Plano de Metas; incentivo à industrialização. e) proibição do lança-perfume, do biquíni e das brigas de galos; implantação de um plano de desvalorização cambial e contenção de gastos públicos; diminuição de subsídios para os setores agrícolas. 159 - Durante o governo Médici, o Brasil assistiu a um vigoroso desenvolvimento que as manifestações ufanistas patrocinadas pelo governo batizaram de “milagre econômico”. A esse respeito, pode-se afirmar que: a) O sucesso das cifras econômicas deveu-se à criação do Plano de Metas, idealizado pelo então ministro Antônio Delfim Neto. b) Enquanto o PIB subia a taxas em torno de 10% ao ano, ocorreu, paradoxalmente, um aumento da concentração de renda e da pobreza. c) O “milagre” foi decorrência direta da transformação da economia brasileira, que então abandonava suas bases
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rurais e passava a se concentrar na produção urbano industrial. d) A arrancada econômica foi fruto do abandono da indústria de base e da adoção de uma política de substituição de importações que tornou o Brasil menos dependente do mercado mundial. e) Favorecido pela política de recuperação salarial da classe média posta em prática nos anos sessenta, o “milagre” chega ao fim com o arrocho salarial imposto pelo governo Geisel. 160 - Os maiores centros industriais da região Nordeste são: a) Recife, Maceió e São Luís. b) João Pessoa, Maceió e Salvador. c) São Luís, Natal e Teresina. d) Fortaleza, Salvador e Recife. e) Salvador, Fortaleza e João Pessoa. 161 A maior parte do capital aplicado na industrialização brasileira, a partir de 1930, teve origem nos lucros obtidos com a exportação de: a) soja b) açúcar c) café d) petróleo e) carvão 162 - O setor de leite e derivados, de longa tradição em Minas, é responsável por mais de 30% da produção brasileira. A Itambé (Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais), maior empresa do ramo, em meados de 2000, anunciou que estudava a transferência de sua produção para Goiás, onde mantém duas fábricas. Alegava que o governo de Minas cobra 7% de ICMS sobre o leite longa-vida, ao passo que o estado de Goiás oferece isenção de 80% para o mesmo produto.
Fonte: Adaptado de http://www.scielo.br/scielo
Este processo envolvendo diferentes interesses de agricultores e empresas, cuja atribuição é de responsabilidade dos governos estaduais, recebe o nome de: a) guerra fiscal. b) tarifa aduaneira. c) isenção de imposto de renda. d) taxa de câmbio. e) guerra fria. 163 - O Brasil é considerado por muitos estudiosos como um país de industrialização tardia ou país subdesenvolvido industrializado. Denominações à parte, é certo que o Brasil tem aumentado a participação dos
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produtos industriais na pauta das exportações. Analise as afirmações sobre o processo de industrialização brasileiro. ( ) Apesar de vir perdendo indústrias nas últimas duas décadas, a região Sudeste ainda mantém a liderança nacional tanto no que se refere ao valor de produção como quanto ao número de empregados no setor industrial. ( ) Um novo modelo de industrialização tem sido instalado no Brasil. Trata-se da criação de Zonas Especiais de Exportação em áreas densamente povoadas como o litoral da região Norte e na área central da região Sul. ( ) Até a década de 1990, a metrópole de São Paulo concentrava ¾ da produção nacional de veículos. Na última década, as transnacionais automobilísticas optaram pela descentralização e surgiram unidades produtivas em outras regiões como o Sul e o Nordeste. ( ) Permanece em vigor o modelo de substituição de importações da década de 1950; apesar das políticas neoliberais e do processo de globalização, a produção nacional continua protegida das importações de bens industriais concorrentes aos nacionais. ( ) A internacionalização do processo de industrialização ocorreu em fases sucessivas: uma delas foi no período JK quando se instalaram no País indústrias de bens de consumo duráveis; a mais recente está associada às privatizações das estatais na década de 1990. 164 - As indústrias de bebidas na região Sul do Brasil estão estabelecidas no interior das áreas de pequenos e médios produtores de uva. As cidades que apresentam a maior concentração de indústrias de bebidas do Brasil são: a) Garibaldi, Londrina e Maringá. b) Porto Alegre, Brusque e Garibaldi. c) Bento Gonçalves, Garibaldi e Caxias do Sul. d) Joinville, Garibaldi e Blumenau. e) Bento Gonçalves, Garibaldi e Joinville. 165 - O período comumente denominado de “anos dourados” marcaram uma etapa da recente história brasileira associada ao desenvolvimentismo (abertura de rodovias, expansão da rede hidrelétrica, implantação da indústria automobilística, descentralização da capital) e à atmosfera cultural marcada pelo surgimento da Bossa Nova. A que governo tal período está associado: a) Juscelino Kubistchek b) João Goulart c) Getúlio Vargas d) Eurico Gaspar Dutra e) Jânio da Silva Quadros
166 -
167 - As considerações a seguir dizem respeito à cidade localizada no mapa.
www.cpdoc.fgv.br/nav_jk/htm/album
O governo do presidente Juscelino Kubitschek (19561961) costuma ser lembrado como o dos “anos dourados”. As classes médias urbanas viviam em clima de grande otimismo, marcado especialmente pelo acesso a bens de consumo que transformavam seu estilo de vida. Contudo, a política desenvolvimentista que caracterizou o período também causou indesejáveis modificações na economia do país. Indique duas consequências negativas da adoção dessa política para a economia brasileira da época.
I. Seu pólo industrial é fruto de um Decreto-lei da época do regime militar, portanto, imposto à sociedade brasileira. II. Suas empresas realizam operações básicas de montagem incorporando, gradativamente, componentes de fabricação nacional. III. A produção industrial é altamente subsidiada. IV. O regime tributário estabelece concorrência desleal com os produtores de outras regiões do país.
Assinale a alternativa correta. a) Polo Têxtil de Belém. b) Distrito Industrial de Santarém. c) Zona Franca de Manaus. d) Polo Siderúrgico de Porto Velho. e) Zona Petroquímica de Palmas. 168 - Entre as causas que explicam a relativa diminuição de concentração industrial na área metropolitana de São Paulo podemos considerar. I. A deseconomia de escala na região, em face dos baixos custos de produção. II. Um sindicalismo forte e atuante na Grande São Paulo e nos arredores. III. Incentivos Fiscais oferecidos por outras regiões.
Está correto o que se afirma em: a) apenas I e II. b) apenas II e III. c) apenas I e III. d) apenas III. e) I, II e III.
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Estado de SP fica com peso menor no setor
A Pesquisa Industrial Anual do IBGE confirma a continuidade do processo de desconcentração regional da indústria no Brasil. O peso da indústria paulista caiu de 46,4% em 2000 para 42,5% em 2003. São Paulo, porém, ainda está bem à frente do segundo colocado – Minas Gerais, com 10%. Em contrapartida ao desempenho de São Paulo, ganharam espaço, na estrutura industrial do país, Rio de Janeiro (por causa do petróleo), Paraná, Bahia, Amazonas, Goiás e Pará. Fonte: Adaptado de Folha de S. Paulo, 22/06/2005.
a) Cite e explique dois motivos do processo de desconcentração mencionado no texto. b) Identifique e explique um fenômeno geográfico decorrente da desconcentração industrial.
Resposta: a) O processo de desconcentração industrial se dá em função, principalmente, da guerra fiscal (isenção e facilidades fiscais) e da busca da diminuição do custo da produção (menor carga tributária, mão-de-obra mais barata e infra-estrutura menos saturada, etc.). Acrescentase, ainda, o desenvolvimento das telecomunicações. b) Um fenômeno geográfico decorrente da desconcentração industrial é a maior distribuição da riqueza e da população ao longo do território nacional, a partir da expansão da estrutura e do dinamismo do setor industrial em direção a outras regiões do país. 170 - A conseqüência geral do desemprego na Europa e nos Estados Unidos foi uma drástica redução no comércio internacional, que regrediu ao nível de 1913. Não havia compradores para o café do Brasil, o trigo da Argentina, a lã da Austrália e a seda do Japão. Assim, a crise espalhava-se pelo mundo, com seu trágico cortejo de falências, desemprego e fome. Apenas a União Soviética não foi atingida, uma vez que estava isolada do mercado internacional pelo boicote dos países capitalistas. (Mariana Martins, (ed.). Grandes Fatos do Século XX. Adaptado) Tanto no Brasil, sob a presidência de Getúlio Vargas, quanto nos Estados Unidos, sob a presidência de Roosevelt, foram tomadas medidas, até certo ponto semelhantes, para se combaterem os efeitos da Crise de 29. Sobre tais medidas, pode-se dizer que foram baseadas
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a) no liberalismo econômico, ou seja, na total ausência do Estado na organização econômica dos países, pois se acreditava na tese desenvolvida por Adan Smith de que o Estado não deve interferir na economia. b) no intervencionismo estatal, a partir da criação de uma legislação trabalhista e da injeção de dinheiro público na economia, com a realização de grandes obras nos Estados Unidos e com a compra e queima de estoques de café no Brasil. c) em processos de privatizações que, ao mesmo tempo em que capitalizaram o Estado e permitiram ao governo desenvolver programas de combate à miséria, tornaram as empresas mais competitivas. d) no incentivo às atividades agrícolas que visavam tornar o país auto-suficiente e, por consequência, menos dependente das relações comerciais com os demais países, seriamente atingidos pela crise. e) na busca, por parte do Brasil, de uma balança comercial favorável que gerasse superávit para o governo pagar, aos Estados Unidos, a dívida acumulada desde o término da 1.a Guerra Mundial. 171 - “O Armazém Progresso de São Paulo começou com uma porta no lado par da Rua da Abolição. Agora tinha quatro no lado ímpar. Também o Natale não despregava do balcão de madrugada a madrugada. Trabalhava como um danado. E dona Bianca suando firma na cozinha e no bocce. - Se não é essa cousa de imposto, puxa vida! Mas a caderneta da Banca Francese ed Italiana per L’America Del Sud ria dessa cousa de imposto.” MACHADO, Antônio de Alcântara. Brás, Bexiga e Barra Funda. São Paulo: Klick, 1997, p.65. Sobre a industrialização em São Paulo, na Primeira República, é correto afirmar: a) O crescimento industrial resultou da abolição da escravatura. O declínio do setor agrário e da exportação de café e a oferta abundante de mão-de-obra estimularam o surto industrial paulista. b) O crescimento industrial originou-se pelo menos de duas fontes inter-relacionadas: o setor cafeeiro e os imigrantes. A desvalorização da moeda praticada pelas finanças brasileiras estimulava a indústria nacional, mas, ao mesmo tempo, tornava mais cara a importação de máquinas de que o parque industrial dependia.
c) O setor cafeeiro estimulou a industrialização ao promover a imigração e os empregos urbanos vinculados ao complexo cafeeiro, criando um mercado para os produtos manufaturados. Assim, o principal ramo industrial era o da indústria de base (ferro), seguido das indústrias alimentícias. d) As máquinas utilizadas nas indústrias eram produzidas no Brasil, e os principais industriais eram brasileiros, marcando o caráter nacional da industrialização. A política do Estado, no sentido de favorecer a queda da taxa de câmbio, estimulava a indústria nacional. e) No início do século XX, no censo de 1907, São Paulo surgia na frente dos estados com 35% da produção industrial, seguido do Distrito Federal com 16,6% e do Rio Grande do Sul com 14,9%. 172 - Considere o mapa apresentado.
d) Na direção do Rio de Janeiro, o eixo da Via Dutra apresenta uma importante aglomeração no município de Guarulhos, interligando os polos industriais de alta tecnologia no Vale do Ribeira Paulista. e) Entre as cidades de Osasco e Carapicuíba, na Grande São Paulo, estrutura-se um importante corredor industrial, atravessado pelo sistema rodoviário BandeirantesAnhanguera.
Introdução – Fontes de Energia Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia. Elas podem ser renováveis ou esgotáveis. Por exemplo, a energia solar e a eólica (obtida através dos ventos) fazem parte das fontes de energia inesgotáveis. Por outro lado, os combustíveis fosseis (derivados do petróleo e do carvão mineral) possuem uma quantidade limitada em nosso planeta, podendo acabar caso não haja um consumo racional.
Principais fontes de Energia · Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A agua possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.
Assinale a alternativa que interpreta corretamente as informações expressas. a) Os eixos rodoviários pouco interferiram como fatores locacionais das indústrias, já que as ferrovias sempre foram o principal meio de circulação no Estado desde o ciclo do café. b) A hidrovia do Tietê é um fator importante para a localização dos parques industriais, principalmente no escoamento da produção automobilística, visando às exportações do Mercosul. c) O sistema Anchieta-Imigrantes liga a metrópole de São Paulo à aglomeração industrial da Baixada Santista, passando pelo ABCD, a maior aglomeração industrial da América Latina.
· Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor. · Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade. · Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.
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· Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada. · Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.
Em 1953, Getúlio Vargas criou a Petrobrás e instituiu o monopólio estatal na extração, transporte e refino de petróleo no Brasil; monopólio exercido em 1995. Com a crise do petróleo, em 1973, houve a necessidade de se aumentar a produção interna para diminuir o petróleo importado, mas a Petrobrás não tinha capacidade de investimento.
· Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.
O governo brasileiro, diante dessa realidade, autorizou a extração por parte de grupos privados, através da lei dos contratos de risco. Se uma empresa encontrasse petróleo, os investimentos feitos seriam reembolsados e ela se tornaria sócia da Petrobrás naquela área. Caso a procura resultasse em nada, a empresa arcaria sozinha com os prejuízos da prospecção, por isso o nome contratado de risco.
· Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.
Foram feitos dez contratos com empresas nacionais e estrangeiras, mas nenhuma achou petróleo. Desde 1988, com promulgação da última Constituição, esses contratos estão proibidos, o que significa a volta do monopólio de extração da Petrobrás.
PRODUÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL
Em 1995, foi quebrado o monopólio da Petrobrás na extração, transporte, refino e importação de petróleo e seus derivados. O estado pode contratar empresas privadas ou estatais que queriam atuar no setor.
Resumo: neste tutorial será mostrado o desenvolvimento do Brasil nas várias formas de obtenção de energia, como foi beneficiado por ter potencial hidrelétrico, e qual o beneficio e objetivo da criação do programa Proálcool.
Consumo de energia A estrutura geológica do Brasil é privilegiada em comparação com outros países. O potencial hidrelétrico brasileiro é elevado, as possibilidades de obtenção de energia usando a biomassa como parte primária são enormes e a produção do petróleo e gás natural vem aumentando gradualmente. O que falta para atingir a autossuficiência energética é a política energética com planejamento e execução bem intencionados. No setor petrolífero o Brasil já é autossuficiente.
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criação do CNP (Conselho de Petróleo) o governo passou a planejar, organizar e finalizar o setor petrolífero.
Possuindo treze refinarias, onze delas pertencendo a União, o Brasil é autossuficiente no setor, precisando importar pequenas quantidades que não são produzidas internamente. O petróleo sempre é refinado junto aos centros, ou seja, próximo aos grandes centros consumidores, isso ajuda a diminuir os gastos com transportes. O consumo interno vem diminuindo desde 1979, com o segundo choque mundial. O governo passou a incentivar industrias que substituíssem esse combustível por energia elétrica.
Petróleo
Em 1973, o Brasil produzia apenas 14% do petróleo que consumia, o que nos colocava nessa posição bastante frágil e tornava a nossa economia muito suscetível as oscilações externas no preço do barril do petróleo. Já em 1999, o país produzia aproximadamente 62% das necessidades nacionais de consumo.
Em 1938, foi perfurado o primeiro poço de petróleo em território nacional. Foi no município de Lobato, na bacia do Recôncavo Baiano, que a cidade de Salvador. Com a
Essa diminuição da dependência externa, relaciona-se a descoberta de uma importante bacia petrolífera em altomar, na plataforma continental de Campos, litoral norte
do estado do Rio de janeiro. Essa bacia é responsável por mais de 65% da população nacional de petróleo. Ainda na plataforma continental, destaca-se nos estados de Alagoas, Sergipe e Bahia, que juntos são responsáveis por cerca de 14% da produção do petróleo bruto. No continente a área mais importante é Massoró, seguida do Recôncavo baiano. Mais da metade do petróleo consumido no Brasil é gasto no setor de transporte, cujo modelo de desenvolvimento é o rodoviário. Essa opção é a que mais consome energia no transporte de mercadorias e pessoas pelo território. Por isso há uma necessidade de o país investir nos transportes ferroviários e hidroviários para diminuir custos e o consumo de uma fonte não-renovável de energia.
Energia Elétrica Em 1994, estimava-se que o país possuía potencial hidrelétrico em mais de 260 mil MW e a capacidade nominal instalada de produção encontrava-se na casa dos 60 mil MW de energia elétrica. Desse total, 90% era obtido em usinas hidrelétricas e 10% em termelétricas. O Rio Grande do Sul e Santa Catarina, possuem usinas termelétricas devido a disponibilidade de carvão mineral, tornando básicos os gastos com transportes. Há usinas termelétricas também, em São Paulo, por apresentar duas vantagens: o custo de instalação de uma usina termelétrica é bem menor do que de uma hidrelétrica, e a localização de uma usina hidrelétrica é determinada pela topografia do terreno, enquanto uma termelétrica pode ser instalada em locais mais convenientes. Atualmente, no estado de São Paulo, muitas usinas de açúcar e álcool estão usando a queima de bagaço da cana-de-açúcar como fonte primaria para a produção de energia e tornaram-se autossuficientes.
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O maior potencial hidrelétrico instalado no Brasil encontra-se na bacia do rio Paraná. Essa bacia drena a região onde se iniciou efetivamente o processo de industrialização brasileiro e que por isso conseguiu receber mais recursos investidos em infraestrutura. Mas, o maior potencial disponível do país está nos afluente do rio Amazonas, na região norte, onde a básico adensamento de ocupação humana e econômica não atraiu investimentos. Durante a década de 70 e inicio da década de 80, foi dão grande impulso ao setor. A partir dos dois choques do petróleo de 1973 e 1979, a produção de energia elétrica passou a receber grandes investimentos, por se tratar de fonte alternativa ao petróleo. Apolítica governamental estabeleceu como prioridade a construção de grandes usinas. Quando analisamos seus aspectos técnicos essas obras são polemicas e questionáveis. Usinas com grande potencial exigem a construção de uma enorme represa, que causa sérios danos ambientais, além de exigir a instalação de uma extensa, sofisticada e caríssima rede de transmissão de energia, que chega a estender-se por um raio de mais de 2 mil quilômetros. A construção de pequenas e medias usinas ao longo da área atendida pelos grandes projetos de extensão mineral álcool foram desastrosas. Por não estabelecer preço mínimo para a tonelada cana-de-açúcar até 1989, o governo praticamente abandonou os pequenos e médios produtores as mãos da ganância dos grandes usineiros. O governo não compra cana apenas álcool produzido nas usinas. Os donos das usinas costumavam pagar um preço muito baixo pela cana-de-açúcar, levando milhares de pequenos e médios proprietários a falência, obrigando-os a vender suas terras. Essa dinâmica provocou o aumento do mínimo de trabalhadores diaristas, incentivo maior a monocultura e êxodo rural. O programa foi implantado, em escala nacional, em uma época em que sua produção e consumo apresentam custos maiores que os verificados pela gasolina, por isso a necessidade de subsídios. Atualmente, após o desenvolvimento tecnológico obtido no setor, o álcool tornou-se economicamente viável, pelo menos se for consumida próxima a região produtora. Mas, seu consumo está espalhado por todo o Brasil, e seu transporte é feito em caminhões movidos a diesel, analisar a sua totalidade, causa enormes prejuízos aos cofres públicos.
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e siderúrgicas causaria um impacto ambiental menor e diminuiriam as perdas na transmissão da energia.
O Álcool O álcool é uma fonte renovável de energia e sua queima em motores a explosão é menos poluentes, se comparada com a queima dos derivados do petróleo. Em 1975, o Brasil criou o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), com a intenção de substituir o petróleo por outras fontes de energia. Tratou-se de um programa bem custoso aos cofres públicos, que só se estruturou e continua existindo a custa de enormes subsídios. A partir de 1989, quando o governo diminuiu os subsídios para a produção e consumo do álcool, o setor entrou em crise e o país passou a importar o combustível da Europa. No interesse de enfrentar a crise do petróleo, foram dados empréstimos a juros subsidiados aos maiores produtoras de cana-de-açúcar, para que construíssem usinas de grande porte para a produção de álcool Em função do Proálcool, as alterações ocorridas no campo para que alguns cidadãos circulassem com carros a
EXERCÍCIO 173 - Que outra fonte de energia vem substituindo o petróleo? E porque? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------174 - Onde se encontra o maior potencial hidrelétrico no Brasil, e porque? ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------175 - Com que objetivo foi criado o Proálcool, e o que custou ao governo? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SISTEMA DE TRANSPORTES Resumo Nos últimos anos a economia mundial e a economia brasileira têm sofrido mudanças importantes, apresentando nos últimos 10 anos taxas de expansão de 46 %, enquanto o Brasil acumulou no mesmo período uma taxa de 25 %. O presente trabalho denominado Análise dos entraves do setor de transportes às exportações do Brasil, tem como objetivo evidenciar a importância da infraestrutura de transportes para o desenvolvimento do país. A pesquisa realizada foi de caráter exploratório através de estudos já realizados, pesquisas em sites da internet, revistas, livros e artigos. Esta dissertação mostra uma visão ampla dos entraves às exportações brasileiras tendo focado principalmente na infraestrutura de transportes, que atualmente apresenta uma matriz totalmente distorcida do que é recomendado, predominando o transporte rodoviário com cerca de 60% de tudo que é transportado no Brasil, acarretando no custo país, tornando o menos competitivo no mercado internacional que Com o estudo realizado chegou-se a conclusão de que é extremamente necessário maiores investimento no sistema de transportes, proporcionando manutenção as rodovias, restaurando as ferrovias e principalmente investimento na criação de vias navegáveis. Desta maneira adequando melhor a matriz de transportes brasileira, melhorando a qualidade de escoamento da produção e assim, torna-se mais competitivo no mercado mundial.
Palavras-chave: rodoviário
Brasil,
ferroviário,
infraestrutura,
Introdução As facilidades de comunicação, tecnológicas e de transporte, impulsionaram a globalização. Hoje é possível ter informações do mercado mundial com a mesma facilidade do que do comércio doméstico, possibilitando um conhecimento profundo de um mercado em potencial, que antes era difícil atender. O Brasil é a décima economia mundial, analisado através dos critérios do Produto Interno Bruto e, atualmente, está entre os 20 maiores exportadores mundiais, segundos dados do Instituto de Matemática e Estatística da USP (2006). O crescimento econômico brasileiro depende das exportações, uma vez que esta atividade remete divisas em moeda estrangeira equilibrando as contas públicas. O crescimento econômico brasileiro, se comparado com a média mundial, está muito aquém das suas potencialidades. Enquanto o mundo acumulou uma taxa de expansão de 46%, nos últimos 10 anos, o país registrou nos mesmo período somente 25%. Recentemente, o país alcançou a meta de 100 bilhões de dólares exportados, porém está marca tem pouca representatividade quando se traça um comparativo com a situação mundial. O Brasil, mesmo estando entre os 20 maiores exportadores e tendo
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apresentado
recordes
de
exportação
possui
uma
As dificuldades encontradas para o maior crescimento estão ligadas diretamente a entraves internos, que há muitos governos se repetem sem solução, entre elas estão a burocracia excessiva, a falta de tecnologia, a carência de educação e principalmente a infraestrutura inadequada e insuficiente. A falta de infraestrutura para quem trabalha diariamente com o comércio exterior é o maior problema, principalmente no que se refere à infraestrutura de transportes. Faltam linhas aéreas, contêineres, há excessivo gasto no deslocamento da produção, há perdas ocorridas por avarias no transporte, além de existir a distorção da matriz de transportes, havendo uma sobrecarga do modal rodoviário. A área de transporte brasileiro acarreta grandes limitações para o crescimento e expansão da economia brasileira. Essa deterioração está fundamentada nos investimentos insuficientes em infraestrutura, pelo menos nas duas últimas décadas. Hoje, são necessárias providências imediatas, pois com o bom desempenho do mercado de cargas pesadas que país vem tendo, é notória a necessidade urgente de se investir no transporte aéreo, nas rodovias, ferrovias e hidrovias. Portanto, o objetivo deste trabalho é evidenciar a importância da infraestrutura de transportes, mostrando que sua melhoria poderá auxiliar a reduzir os custos, inserindo os produtos no mercado mundial com maior competitividade. O trabalho foi baseado em uma pesquisa descritiva com fundamento teórico. A coleta de informações sobre a situação brasileira e os modais de transporte foi realizada através de sites da internet, revistas e artigos, sendo estruturado através de conteúdos teóricos dos livros de comércio exterior, logística e transportes. O apontamento de possíveis soluções foi fundamentado em estudos já realizados por órgãos de renome no país como MDIC, Fiesp, CNT, FIRJAN entre outros e tendo como base os conhecimentos adquiridos ao longo dos semestres do curso de Administração Habilitação Comércio Exterior. O quadro atual da estrutura de transportes de cargas brasileiro tem apresentado importantes limitações à expansão e ao crescimento econômico do País. Esse cenário é uma realidade reconhecida pelas autoridades, no entanto, principalmente, o setor produtivo brasileiro, que depende da infraestrutura presente em todo o Brasil.
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participação de 1% do fluxo mundial. Essa situação não é um problema atual, há vários anos o transporte de cargas brasileiro vem apresentando sintomas que apontam para graves problemas de deterioração, decorrentes da falta de investimentos, pelo menos nas duas últimas décadas. Os problemas estruturais comprometem a eficiência operacional, tornando-se um entrave ao desenvolvimento econômico e social do país. Com os problemas de transportes existentes, o Brasil acaba desperdiçando bilhões de reais, devido aos acidentes, aos roubos de carga, á ineficiências operacionais e energéticas. Como pilares do caos, no setor de transporte, estão as enormes deficiências de regulação, as políticas governamentais de investimento e, também, a distorção da matriz de transporte, acarretando em significativa perda econômica e de competitividade e consequente reflexo no custo Brasil. O uso inadequado dos modais gerou uma enorme dependência do modal rodoviário, que acaba suprindo lacunas dos demais modais, porém apresenta um frota ultrapassada e as rodovias em condições precárias. A malha ferroviária existente, em boa parte construída no início do século passado, sofre resquícios de falhas no processo da recente privatização que a impede de impulsos maiores. A participação dos modais hidroviário e aéreo é praticamente inexistente. O sistema de transporte é essencial para a movimentação da economia de um país. Sem este sistema os produtos não chegariam até seus consumidores, as indústrias não teriam acesso as matérias-primas e nem teriam condições de escoar sua produção. É um setor totalmente horizontalizado viabilizando todos os outros setores da economia. A situação brasileira atual da matriz de transportes de cargas acarreta perda de competitividade para as empresas nacionais, uma vez que a ineficiência dos modais gera um elevado Custo País, se tornando um fator limitante para o desenvolvimento regional e internacional do Brasil. A falta de um planejamento e de investimentos do setor de transporte nacional, implica numa incapacidade de acompanhar a demanda nacional podendo gerar um colapso deste sistema. Alguns fatores deste risco já podem ser percebidos como uma frota de caminhões e locomotivas antigas tendo uma idade média, respectivamente, de 19 e 25 anos, a grande maioria das rodovias em condições péssima, pouca disponibilidade de infraestrutura ferroviária e o sistema aéreo e hidroviário tendo baixa participação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Uma das principais causas da ineficiência da matriz de transportes de carga brasileira está baseada no uso inadequado dos modais. Existe uma sobrecarga no transporte rodoviário, figura abaixo, em função dos baixos preços de frete, o que acaba servindo como uma barreira ao uso dos demais modais.
1970/1980 1981/ 1990 1991/2000 2001/2003
200 4
1,2%
0,1 %
0,6%
0,3%
0,25%
A abertura econômica dos países já se tornou uma realidade, porém para ser vantajoso o Brasil precisa ter uma economia nacional eficiente, uma infraestrutura adequada e ter processos menos burocráticos, assim dando capacidade de competição no setor privado. O desenvolvimento do setor de infraestrutura é primordial para a integração do país. Com uma infraestrutura adequada, a produção brasileira se fortalece, conseguindo diminuir custos, proporcionando preços mais competitivos aos produtos, gerando um maior desenvolvimento econômico.
Com o cenário atual do sistema de transportes é necessário ser implantado diversas melhorias nos modais, de maneira que haja uma igual disponibilidade e qualidade dos meios de transportes, garantindo um desenvolvimento adequado de todo o sistema de transportes. O poder púbico precisa dirigir mais ações para a melhoria da infraestrutura de transportes, englobando investimentos nos diferente modais, viabilizando o aumento da eficiência e proporcionando a intermodalidade. É importante ressaltar que os recursos para estes investimentos já são gerados através da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), porém é preciso que haja uma adequação dos investimentos para a melhoria e modernização da infraestrutura de transportes, pois os investimentos nesta área estão muito baixos, como analisado na tabela abaixo: TABELA 3: PORCENTAGEM DO PIB INVESTIDO EM INFRAESTRUTURA
Para que haja a melhoria das condições transportes de fato, é necessário um maior comprometimento do governo em definir políticas e planejamentos mais claros, melhores definidos e específico para cada modal, priorizando parcerias público-privado. A problema das rodovias se dá, principalmente, nas estradas não concessionadas, as quais estão em péssimo estado e não recebem investimentos em proporções adequadas. No que diz respeito as concessionadas as condições encontram-se em melhores estados, porém o custo que se agrega ao valor final por usufruir destas vias é grande. No Brasil a malha férrea é pequena e atinge pontos isolados do território nacional, os investimentos provem na grande maioria apenas do setor privado e com interesse próprio. O modal ferroviário deveria ter maior atenção por parte do Governo, pois é o que possui um dos menores custos para o transporte de mercadorias e poderia aumentar o nível de competitividade do Brasil. A importância do modal ferroviário é evidenciada quando se traça um comparativo entre a malha ferroviária brasileira e a malha de um país desenvolvido, como os Estados Unidos, onde se percebe a melhor distribuição, a qual atinge todo o país. O modal aquaviário, principalmente o transporte hidroviário requer maiores cuidados. A capacidade de transportar grandes volumes faz com que este seja a modalidade adequada para o escoamento de produtos agrícolas, porém há alguns empecilhos de cunho
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ambiental que acarretam no lento desenvolvimento do setor. Portanto, é preciso maior atenção do governo para a viabilização de projetos, de maneira que este não traga prejuízos para o meio ambiente. O modal aéreo quase não é utilizado no Brasil, vários fatores implicam para isto ocorra, principalmente o fato das tarifas serem muito altas, diferente de países de primeiro mundo que tem uma política de tarifação adequada. Porém é preciso que haja crescimento deste modal na matriz de transportes do Brasil, pois ele tem a vantagem de atingir altas velocidades, podendo efetuar a entrega quase imediata. Para que o Brasil apresente índices mais consideráveis no mercado mundial é preciso uma reavaliação de vários setores da economia. A infraestrutura de transporte é um setor crucial e precisar ter investimentos urgentes para que o país possa diminuir seus custos e assim poder competir igualmente com outros países.
Resolução: O aumento do consumo de automóveis afeta a circulação e o modo de vida nas cidades de inúmeras formas. Podemos destacar algumas delas, tais como: engarrafamentos e o aumento do tempo de deslocamento nas cidades, além da piora na qualidade de vida por causa da poluição, tanto sonora quanto do ar, contribuindo, por exemplo, para o desencadeamento de doenças como o estresse e doenças respiratórias.
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Meios de transporte e telecomunicações Meios de transporte VESTIBULAR 2012 Venda de carros sobe, Brasil mira novo recorde e consumidor abandona carro 1.0 O mercado brasileiro de automóveis fechou o primeiro semestre do ano com números consideráveis, revelou, nesta segunda-feira (1o), a Fenabrave (entidade que representa os revendedores), a ponto de esses números forçarem a revisão para cima do aumento total previsto para 2011. Isso quer dizer que, de janeiro a julho deste ano, foram emplacadas 1.926.020 unidades de carros de passeio e veículos comerciais leves, que, juntos, formam o principal filão automotivo, representando alta de 8,15% em relação ao primeiro semestre de 2010 (1.780.924 unidades). Ao final de dezembro, segundo prevê a entidade, o Brasil terá vendido 5,5% a mais do que no último ano (pouco mais de 3,5 milhões de unidades contra 3,2 milhões de 2010) e o setor estará comemorando um novo recorde histórico. (Disponível em:<http://carros.uol.com.br/ultnot/2011/08/01>. Acesso em: 5 ago. 2011. Adaptado)
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Adaptado de BOMENY, Helena e outros. Tempos modernos, tempos de sociologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2010.
As invenções apresentadas no quadro afetaram o mundo contemporâneo, em especial, no que se refere à circulação de ideias, pessoas e mercadorias. Em conjunto, essas invenções tiveram efeito principalmente sobre a ampliação da: a) intervenção estatal b) integração territorial c) distribuição da riqueza d) mobilidade ocupacional 177 Vinte e sete dias por ano preso em um congestionamento? Pois esta é a média de dias que a população da cidade de São Paulo perde por ano em congestionamentos diários de 2 horas e 42 minutos. O tema não sai dos noticiários, nem das rodas de conversas entre paulistanos. E, assim, constitui-se uma espécie de percepção pública da crise de mobilidade na cidade como “problema de trânsito”. Será?
a) Por que prevalece a ampliação física e modernização da gestão do sistema viário, em detrimento da ampliação e modernização dos transportes coletivos?
178 - Denomina-se intermodalidade a estratégia de integração entre diferentes meios de transporte, como nos exemplos abaixo:
adaptado de Atlas do Meio Ambiente Le Monde Diplomatique. São paulo: Instituto pólis, 2009.
b) Cite um impacto ambiental provocado pelo aumento do transporte individual motorizado no Brasil.
Cite quatro consequências da intermodalidade para a organização da produção industrial em escala global. 179 - Analise os gráficos sobre meios de transporte no Brasil.
(http://exame.abril.com.br/arquivos/img_958/grandes-numeros1.jpg)
Comparando os gráficos, pode-se concluir que: (A) sob o aspecto de custo do frete, a diferença entre a matriz I e a II é mínima. (B) a matriz II favorece a economia dos fretes e é menos poluidora que a matriz I.
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(C) a matriz I emite menos gases poluidores do que a II, que, por sua vez, é mais econômica. (D) ambas oferecem vantagens: a matriz I é mais expandida, e a II garante economia de combustível.
c) possui uma malha com diferentes bitolas e interliga especialmente áreas do interior aos portos, visando a exportação. d) apesar de apresentar grande integração das malhas, liga preferencialmente as regiões interiores do país.
(E) ambas têm pontos positivos: a matriz I, maior capacidade de expansão, e a II permite maiores velocidades.
181 - Sobre a matriz de transportes brasileira, afirma-se:
VESTIBULAR 2011
I - Há uma concentração de ferrovias na região CentroOeste devido à ampliação dos investimentos internacionais.
180- As estradas de ferro brasileiras nunca constituíram uma rede nacional. Mesmo durante seu tempo de (modesto) esplendor, resumiam-se a uma coleção de linhas de exportação de minerais e produtos agrícolas, que raramente tomavam a forma de uma rede regional, exceto, parcialmente, no Nordeste ou no Estado de São Paulo.
II - O incremento estatal na infra-estrutura aérea possibilitará um escoamento significativo da exportação dos produtos agrícolas. III - A preferência pelas ferrovias em detrimento da navegação de cabotagem, deve-se à sua maior capacidade de carga. IV - A modalidade rodoviária apresenta um percentual de utilização superior às demais tipologias. V - A expansão da rede duto viária, a partir do final do século XX, efetivou-se em consonância com o processo de diversificação da matriz energética brasileira.
Estão corretas apenas as afirmativas a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) III e V. e) IV e V. 182(Adaptado de Hervé Théry e Neli Aparecida de Mello, Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: EDUSP/Imprensa Oficial, 2005, p. 204 e 205.)
A malha ferroviária no Brasil nunca constituiu uma rede nacional porque a) possui uma malha com diferentes bitolas e interliga especialmente áreas do interior do país, visando a integração regional. b) apesar de apresentar grande integração das malhas, liga preferencialmente o interior aos portos, visando a exportação.
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Fonte: MAGNOLI, Demetrio - Geografia: a construção do mundo: Geografia geral e do Brasil. São
183-
185 - A maior integração da Amazônia Legal à economia brasileira está baseada na estruturação de um sistema de circulação, envolvendo, principalmente, hidrovias e rodovias, conforme esquema abaixo.
a) identifique os dois maiores portos brasileiros em movimentação de cargas e aponte as especializações de cada um;
Fonte: Huertas, D. M., Da fachada atlântica à imensidão amazônica, 2009. Adaptado.
Com base nesse esquema e em seus conhecimentos, identifique o eixo
a) hidroviário A e analise sua relação com os mercados interno e externo.
184 – b) descreva os circuitos produtivos de cada um desses portos. - de Tubarão – ligado às jazidas de Minas Gerais, pela Estrada de Ferro Vitória-Minas, ferrovia especializada e de uso privativo da CVRD; - de Itaqui – ligado às jazidas de ferro de Carajás pela Estrada de Ferro Carajás, ferrovia especializada e de uso privativo da CVRD.
b) rodoviário B e analise a polêmica em torno da pavimentação dessa rodovia, considerando um impacto ambiental e um social.
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186 - Em abril de 2010 um vulcão entrou em erupção na Islândia. Apesar da sua localização geográfica, as fumaças lançadas na atmosfera levaram ao fechamento de vários aeroportos da Europa, provocando atrasos e cancelamentos de viagens em escala mundial. Essa situação demonstra que: a) No mundo globalizado a dependência dos transportes aéreos e a necessidade da rapidez nos deslocamentos de pessoas e no transporte de cargas são tamanhas, que mesmo os trens de alta velocidade, existentes em vários países europeus, não conseguem suportar o volume a ser transportado, o que pode causar um verdadeiro “caos aéreo”. b) Os aeroportos do norte da Europa foram fechados para servir de alojamento à população que precisou ser evacuada das áreas de risco nas imediações do vulcão, afetando, dessa forma, o transporte aéreo mundial. c) O conhecimento científico e a tecnologia sísmica foram capazes de prever a atividade vulcânica com bastante antecedência. Assim foi possível evacuar a população das áreas de risco, fator que causou o congestionamento dos principais aeroportos da Europa.
que explica o crescimento do percentual de cargas transportado por esse modal. b) o transporte hidroviário é pouco utilizado no Brasil em virtude de seu custo ser superior ao do transporte rodoviário. c) o transporte rodoviário caracteriza-se pelo baixo custo e rapidez nos deslocamentos, o que explica o predomínio deste na dinâmica de transportes no Brasil. d) o predomínio do modal rodoviário na dinâmica de transportes no Brasil relaciona-se às políticas implantadas a partir da segunda metade do século XX, que concentraram recursos neste setor. e) o modal rodoviário é o mais adequado para o transporte de grãos (maior quantidade transportada com menor custo), daí seu predomínio em relação aos demais modais no Brasil.
VESTIBULAR 2010 188 - Observe o gráfico a seguir.
d) O verdadeiro caos no transporte aéreo decorreu do intenso movimento de passageiros nos aeroportos da Europa, pois o derrame das lavas vulcânicas comprometeu a estrutura das principais rodovias do continente e fechou as estações de trens. e) Nenhuma das alternativas anteriores é correta. 187 - Analise os dados das tabelas a seguir.
Fonte: Ministério dos Transportes, 2007.
Tendo em vista essas informações e as características da infraestrutura de circulação do Brasil, pode-se afirmar que a) houve, no período 1985-2006, investimentos significativos na infraestrutura do transporte ferroviário, o
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a) Analise a matriz brasileira dos transportes, em 2005, considerando aspectos históricos e políticos.
b) Explique a previsão da matriz brasileira dos transportes, para o ano de 2025, considerando aspectos ambientais implícitos.
Com base nas informações obtidas no texto e nos desenhos, acima, só é CORRETO afirmar que a) as ferrovias representam uma das mais eficientes opções de transporte de carga, em países com dimensões continentais. b) a metade da malha ferroviária russa está concentrada na porção oriental do país, nas áreas de maior movimentação de cargas. c) o uso das ferrovias nos diversos países ajuda a descongestionar as principais rodovias, liberando espaço para o transporte de passageiros e de cargas mais pesadas. d) a utilização das ferrovias promove distúrbios ambientais atmosféricos, pois os trens consomem menos combustível que os caminhões. 190 - Considerando-se as redes que compõem as diferentes modalidades de transporte no Brasil, é INCORRETO afirmar que:
189 - DE VOLTA AOS TRILHOS “Os chineses repetem hoje os maciços investimentos que os Estados Unidos e países europeus fizeram em ferrovias no século XIX e dos quais até hoje se beneficiam. Mostram, com isso, que ter perdido o trem no passado não implica ficar acomodado no atraso - uma lição para a qual o Brasil deve prestar atenção, considerando que as ferrovias, ainda, são a principal solução para o deslocamento em massa de cargas e de pessoas em países de grande dimensão.” A ilustração, a seguir, mostra a distribuição da malha ferroviária em alguns países.
a) as ferrovias são, em sua grande extensão, utilizadas sobretudo para o escoamento da produção mineral e subutilizadas no transporte interurbano e inter-regional de passageiros. b) as hidrovias tornariam o preço do produto agrícola brasileiro mais competitivo no mercado internacional, mas têm sua implementação dificultada pelo custo e pelos impactos ambientais decorrentes de seus projetos. c) as rodovias, principal modalidade de transporte do País, assumem, com alto custo, elevada tonelagem no deslocamento de mercadorias diversas e maior percentual de tráfego de passageiros. d) o transporte aéreo registra um uso mais intenso nas regiões do País onde há grandes distâncias entre os principais centros urbanos e fraca densidade das redes rodoviária e ferroviária . 191 -
Revista Exame – 05/03/2009
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UM DOMÍNIO DA AMAZÔNIA LEGAL “É o domínio da lavoura tecnificada. Trata-se de uma porção onde predominam os cerrados, e não as florestas, e onde foi mais patente o progresso técnico na agricultura brasileira, tendo em vista a expansão do cultivo da soja com alta produtividade.” BECKER, Bertha. Amazônia. Geopolítica na virada do III milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2004, p. 82. É possível associar o transporte de grãos de soja provenientes da porção amazônica, descrita acima, a uma das três estradas apresentadas no mapa. O trecho de estrada que torna essa associação possível é a) Mato Grosso – Pará, BR–163. b) Maranhão – Pará, BR–230. c) Tocantins – Pará, BR–230. d) Pará – Amazonas, BR–230. e) Rondônia – Amazonas, BR–319. 192 - Leia abaixo o trecho da música Tropicália, de Caetano Veloso (1968). A seguir responda às questões: “Sobre a cabeça os aviões Sob os meus pés os caminhões Aponta contra os chapadões Meu nariz. Eu organizo o movimento Eu oriento o carnaval Eu inauguro o monumento no planalto central do país.” O movimento tropicalista, do qual Caetano Veloso foi um representante, traça um retrato “cantado” do Brasil. Segundo algumas interpretações, na música Tropicália o autor contesta a ideologia que dominava o pensamento político do Brasil, principalmente entre as décadas de 1930 e 1960, mostrando as contradições da modernização subdesenvolvida do Brasil. A que fatos se referem os versos segundo e sétimo do trecho da música Tropicália acima reproduzida?
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193 - Sobre os blocos econômicos é correto afirmar, exceto: a) As Zonas de Livre Comércio são acordos comerciais que visam a redução ou eliminação de tarifas aduaneiras entre os países membros do bloco, como é o caso do NAFTA. b) O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) é uma associação de expressão mundial reduzida e se caracteriza pela livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais. c) Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, países integrantes do MERCOSUL, compõem um bloco econômico que estabelece as mesmas tarifas de exportação e importação para o comércio internacional fora do bloco. d) O bloco econômico com maior nível de avanço e de integração econômica é a União Europeia, pois, além de participar dos acordos do mercado comum, encontra-se na etapa da união econômica e monetária. 194 - Observe a matéria: Mesmo que o TAV (trem de alta velocidade) nacional saísse por US$ 21 bilhões, o que especialistas consideram improvável, o valor bastaria para construir 170 km de metrô. Parece óbvio que é mais urgente completar as redes de metrópoles mal servidas de transporte público como São Paulo e Rio. (Folha de São Paulo, 19/08/09) A matéria aborda o projeto de construção do “trem-bala” ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Sobre o assunto e a realidade do sistema de transporte nacional, é correto afirmar que: a) a construção do trem-bala vem suprir uma lacuna no setor ferroviário brasileiro e a viabilidade no trecho escolhido justifica-se pela ausência de barreiras topográficas e a suavidade do relevo. b) Além da necessária linha em construção, o projeto consolidaria a supremacia das ferrovias no sistema de transporte brasileiro, seguindo a tendência internacional. c) o Brasil é um raríssimo caso de grandes nações que optaram pelo transporte rodoviário como modelo principal e especialistas apontam a necessidade de rever essa realidade. d) ao seguir a sugestão da matéria em se transferir para o metrô o investimento do TAV, o Brasil superaria as principais cidades do mundo em quilômetros construídos. e) o TAV se enquadra dentro do PAC do atual governo, cujas obras já eliminaram as precárias condições das estradas brasileiras.
195 - Os problemas com a infraestrutura de transportes são apontados como um dos principais responsáveis pelo elevado custo das mercadorias fabricadas no Brasil, com participação diferenciada de acordo com o meio de transporte utilizado (quadro abaixo).
196 - Considerando-se as redes que compõem as diferentes modalidades de transporte no Brasil, é INCORRETO afirmar que a) as ferrovias são, em sua grande extensão, utilizadas sobretudo para o escoamento da produção mineral e subutilizadas no transporte interurbano e inter-regional de passageiros. b) as hidrovias tornariam o preço do produto agrícola brasileiro mais competitivo no mercado internacional, mas têm sua implementação dificultada pelo custo e pelos impactos ambientais decorrentes de seus projetos.
Para a Agência Nacional de Transporte Terrestre, a utilização do transporte multimodal de cargas (duas ou mais modalidades de transporte, do recebimento da carga na origem até seu destino final) é uma solução para esses problemas. a) Com base na composição da matriz de transportes no Brasil, explique uma razão política para a elevada participação dos transportes no custo final dos produtos.
c) as rodovias, principal modalidade de transporte do País, assumem, com alto custo, elevada tonelagem no deslocamento de mercadorias diversas e maior percentual de tráfego de passageiros. d) o transporte aéreo registra um uso mais intenso nas regiões do País onde há grandes distâncias entre os principais centros urbanos e fraca densidade das redes rodoviária e ferroviária.
VESTIBULAR 2009 197 - No passado, a Bacia do Prata foi uma das principais rotas de escoamento dos metais preciosos da região andina. Apresente um fator que explique a importância da Bacia do Prata para a integração da América do Sul aos mercados internacionais, na atualidade.
b) Apresente uma vantagem do transporte rodoviário sobre o ferroviário que justificaria a opção pela multimodalidade.
198 - Leia o fragmento de texto a seguir. “A Hidrovia Tietê-Paraná compreende uma via de navegação que liga a região sul, sudeste e centro-oeste do país. Nessa hidrovia ocorre o transporte de cargas e pessoas, esse fluxo é desenvolvido ao longo dos rios Paraná e Tietê. Nos locais que apresentam desníveis foram construídas represas para nivelar as águas. Essa hidrovia é de extrema importância para o escoamento de
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grãos dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e parte de Rondônia, Tocantins e Minas Gerais.”
presidente da CNT, Clésio Andrade, nolançamento do Plano.
Fonte:http://www.brasilescola.com/brasil/hidrovia-tieteparana.htm. 15/01/2009.
Acesso
CNT PROPÕE Plano de Logística para o Brasil com 496 projetos. Disponível em: http://www.cnt.org.br/ . Acesso em: 01/10/2007.
A hidrovia Tietê-Paraná escoa mercadorias, produtos agrícolas e pessoas até os países vizinhos do
Com base no texto, na análise do gráfico e nos conhecimentos sobre o sistema de transportes, no Brasil, é correto afirmar:
Brasil. Portanto, essa hidrovia integra os países a) da Alca. b) da Apasul. c) do Mercosul. d) do Nafta. e) do Unisul. 199 - Uma das características atuais do processo de globalização é a exigência, cada vez maior, de fluidez de informações e mercadorias, ou, em essência, do próprio capital. Tal exigência tem conduzido os países à reestruturação de seus sistemas de circulação. Nesse sentido, no Estado brasileiro, nos últimos anos, a) priorizou-se o transporte público urbano, com a ampliação do número de linhas do Metropolitano em todas as capitais dos Estados. b) houve uma ampla recuperação da malha ferroviária, com a construção de novos trechos, a exemplo da Transnordestina. c) privilegiou-se o sistema de cabotagem, valorizando-se o transporte de passageiros pelo território nacional e interligando as áreas costeiras do país. d) priorizou-se o transporte hidroviário, voltado à exportação de grãos, conforme atestam as hidrovias TietêParaná e do Rio São Francisco. e) intensificou-se a modernização do sistema portuário, incluindo a construção de portos como os de Sepetiba (RJ) e Pecém (CE).
VESTIBULAR 2008 200 - O Plano de Logística para o Brasil, lançado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), no dia 5 de setembro, prevê 496 projetos e estima investimentos de R$ 223,8 bilhões ao longo dos próximos anos. “O Plano contempla a integração logística do Brasil. Ou seja, a integração da ferrovia com a rodovia, com o setor aéreo, com os portos, colocando o Brasil mais eficiente e criando as condições para que o Brasil possa crescer”, destacou o
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a) O investimento do governo, a partir do governo de Juscelino Kubitschek, priorizou a rodovia em detrimento da ferrovia. b) O sistema aquaviário ocupa a terceira colocação no deslocamento de cargas, devido à profundidade dos portos e à facilidade na ancoragem das embarcações. c) A malha ferroviária está sendo modernizada para deslocar, preferencialmente, passageiros. d) O plano da CNT deverá ser concentrado no transporte fluvial, devido à predominância de rios de planície, no país. e) O transporte aéreo, apesar da crise em que vive o setor, compete com o transporte rodoviário, por ser mais eficiente, mais econômico, devido à redução de preços das tarifas, e possui uma capacidade maior de transportar cargas em relação ao transporte rodoviário e o ferroviário. 201 - O aquecimento da economia já provoca gargalos no setor de transporte e logística do país. Há aumentos superiores a 20% nos custos de fretes rodoviários, filas de meses nas montadoras para a compra de caminhões novos e perda de negócios por falhas na entrega de mercadorias no prazo. (CANZIAN, 2007, p. B3).
202 - Considerando-se o texto, a análise do gráfico e os conhecimentos sobre a precária infra-estrutura dos transportes, da logística e das redes informacionais no Brasil, pode-se concluir:
I −Dos países selecionados, somente o Brasil possui a mais extensa rede de rodovias, apesar da falta de
(01) O crescimento da economia traz à tona problemas graves do país, como deficiência da rede de transportes e logística, demonstrando a sua precária infraestrutura, o que resulta em perda de competitividade.
II −Percebe-se que as diferenças entre os países são gritantes: o Brasil é o campeão no uso da modalidade
(02) A maioria das indústrias brasileiras, em particular as que produzem bens de consumo, utiliza as rodovias como meios de transporte principais. (04) A malha rodoviária brasileira se encontra em estado deficiente de conservação, devido ao baixo padrão tecnológico de sua construção associado ao desgaste ocasionado pelos caminhões com excesso de cargas. (08) O declínio das ferrovias, no Brasil, se deu a partir do fim do ciclo da cana-de-açúcar e, atualmente, as ferrovias mais importantes estão ligadas às zonas de destaque da agricultura. (16) As redes informacionais — satélites, sistemas de transmissão, antenas, dentre outras — e as de meios de transporte de cargas e de pessoas — rodoviário, aeroviário, hidroviário, etc. — são sustentáculos nas relações sociais e econômicas do país. (32) A falta de investimentos, de manutenção e de expansão da infraestrutura brasileira revela um sistema sucateado em relação às rodovias, ferrovias e aerovias. (64) Os grandes espaços bem povoados do Norte e do Centro-Oeste foram integrados, nas últimas décadas, pelas hidrovias e ferrovias, mas esse modelo está se tornando insustentável pelo alto custo dos combustíveis. 203 - Observe o gráfico abaixo e leia as afirmativas a seguir.
integração com outros meios de transporte e das péssimas condições para o tráfego de veículos.
rodoviária para a transferência de cargas dificultando a competitividade de muitos produtos nacionais, principalmente pelo custo excessivo na relação combustível – tonelada – tempo. III −Os EUA utilizam mais o modal hidroviário se comparados aos outros países. Isto se deve, em grande parte, às suas políticas públicas para o setor e à proximidade das suas áreas produtivas de rios/canais navegáveis. IV −Constata-se que a intermodalidade de transporte está mais avançada na Austrália, Canadá, Rússia e EUA. Assinale a opção que apresenta as afirmativas corretas. a) II e III b) II e IV c) III e IV d) I e II e) I e IV 204 - A política de transportes no Brasil se caracteriza por: I. Concentrar grandes investimentos nos transportes ferroviários gerando um encarecimento dos produtos transportados. II. Consumir excessivamente os derivados do petróleo arcando assim com o ônus da importação e uma consequente queima de divisas. III. Manter uma ineficiente rede de transportes, provocando o encarecimento dos preços dos produtos transportados. Assinale a alternativa correta: a) As afirmativas I e II estão corretas. b) As afirmativas II e III estão corretas. c) As afirmativas I, II e III estão corretas. d) Apenas a afirmativa II está correta. e) As afirmativas I e III estão corretas.
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205 - Observe atentamente as informações a seguir:
UM RETROCESSO INEXPLICÁVEL* “A involução da malha ferroviária ilustra com perfeição a situação da infra -estrutura brasileira. O ideal seria que ela tivesse, pelo menos, 55.000 quilômetros de extensão.”
d) Direcionadas quase sempre no sentido interior ― litoral, as ferrovias não integravam as diversas regiões do país. e) Não houve investimentos para sanar problemas apresentados pelas ferrovias, como, por exemplo, os diferentes tipos de bitolas (espaço entre os trilhos) ― não permitindo a integração das ferrovias. 206 - A respeito do tema comunicações e transportes no mundo atual, assinale o que for correto.
BAIXA CAPACIDADE “Maquinas e linhas obsoletas limitam o total de carga transportada pelas ferrovias existentes. No Brasil, o índice é semelhante ao dos Estados Unidos – na decada de 1930.”
(02) Os trens de alta velocidade, que chegam a velocidades acima de 300 km/h, são utilizados em países como Japão, França, Alemanha e Espanha. No Brasil, um trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro aliviaria o transporte da ponte aérea entre essas duas grandes cidades.
Ensino Médio”, ano 2, n°13, setembro de 2007.
(04) Os transportes aéreos procuram utilizar-se da rota antártica, passando sobre o continente da Antártida, porque ali existem instalações diversas para pousos emergenciais e missões de salvamento, além de não haver necessidade de se evitar a poluição do meio ambiente local.
A decadência do transporte ferroviário está associada a problemas inerentes de seu próprio desempenho e, especialmente, da concorrência do ramo rodoviário. Contribuem para compreendermos a atual situação do sistema ferroviário, exceto:
(08) O transporte coletivo mais eficiente nas cidades de hoje, tendo em conta os constantes congestionamentos pelo crescente número de carros, é o metrô. Algumas cidades adotam o metrô de superfície e, no caso de Sydney, na Austrália, o monotrilho, com trens que correm sobre um único trilho.
* Informações extraídas da “Revista Sala de Aula – a revista do
a) O sistema ferroviário é mais caro quando comparado com o rodoviário, além do segundo ser ideal para atuar no deslocamento de grandes distâncias e carregamento de quantidades mais expressivas de cargas. b) Forte pressão por parte da presença das montadoras de veículos (carros, caminhões e ônibus), a partir da década de 1950, para aumentar os investimentos públicos em rodovias. c) As ferrovias não foram estruturadas para atender com rapidez e eficiência à nova realidade do país, pois a partir da década de 1930, a economia nacional começava a se transformar de agroexportadora para predominantemente industrial, alterando significativamente os tipos de carga.
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(01) Os telefones celulares, hoje, utilizam tecnologias que permitem a comunicação entre esses aparelhos e computadores. A tecnologia digital alterou a transmissão de áudio, vídeo e textos, e as conexões de internet de "banda larga" surgiram quando os volumes de dados transmitidos pelas linhas e comunicação internacionais começaram a exceder os das chamadas telefônicas.
(16) As transmissões analógicas de TV e rádio substituirão as transmissões digitais. O Brasil implantará o sistema analógico japonês nas suas transmissões de televisão.
207 - A caixa que encolheu a Terra Convencionou-se dizer que o avião, as telecomunicações e a Internet viabilizaram a globalização ao derrubar fronteiras e encurtar distâncias. Do ponto de vista do comércio mundial, no entanto, nenhuma invenção teve mais impacto que o contêiner - aquela grande caixa metálica com tamanho padronizado internacionalmente
que pode transportar, por trens, navios e caminhões, produtos tão distintos como grãos de café e iPods. Os contêineres são uma espécie de herói esquecido da globalização (...).
a) Quais problemas no sistema de transporte, sobretudo das grandes metrópoles, explicam a ocorrência de tantos congestionamentos?
("Veja", 04/04/2007)
Aponte uma consequência do uso de contêineres para o transporte marítimo mundial e explique por que a sua utilização levou várias áreas portuárias à decadência.
VESTIBULAR 2007 208 - Observe as informações.
b) Indique dois problemas ambientais agravados pela adoção do modelo de transporte evidenciado pelos dados da tabela.
(Vitale & Oliveira. Correio Brasiliense, 22.05.2002. Apud Lucci, Branco & Mendonça. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 277.)
209 Programa de Integração Nacional (PIN), implantado pelo Governo Federal a partir de 1971, previa abertura de grandes rodovias e desenvolver um programa de colonização dirigida na Amazônia. Ao longo das rodovias, principalmente nos trechos Marabá-Altamira e Altamira-Itaituba deveriam ser implantadas propriedades individuais (100 ha) destinadas aos colonos assentados para atividade agrícola. Esse conjunto de lotes recebeu a denominação de: a) minifúndio b) agrópolis c) agrovila d) assentamento e) Rurópolis
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210 - O período comumente denominado de “anos dourados” marcaram uma etapa da recente história brasileira associada ao desenvolvimentismo (abertura de rodovias, expansão da rede hidrelétrica, implantação da indústria automobilística, descentralização da capital) e à atmosfera cultural marcada pelo surgimento da Bossa Nova. A que governo tal período está associado:
b) Explique por que, no porto de Santos, o volume exportado não difere muito do volume importado.
a) Juscelino Kubistchek b) João Goulart c) Getúlio Vargas d) Eurico Gaspar Dutra e) Jânio da Silva Quadros 211 - O mapa a seguir ilustra o movimento de exportação e importação dos principais portos brasileiros em 2000.
212 - O transporte rodoviário é o principal sistema de transporte no Brasil. Por ele passam aproximadamente 56% das cargas movimentadas no País, contra 21% por ferrovia e 18% por hidrovia, conforme dados do Ministério dos Transportes. Analisando o sistema de transporte rodoviário no Brasil: a) pode-se afirmar que, durante a década de 1950, houve grandes investimentos no setor. b) não é possível concluir que o Estado diminuiu sua participação no setor após o processo de concessões à iniciativa privada nas últimas duas décadas. c) conclui-se que, devido aos baixos investimentos privados, passou por um processo de estatização durante a década de 1990. d) é correto dizer que o país tem uma distribuição equitativa entre rodovias e hidrovias, dado o seu reduzido potencial hidroviário.
a) Apresente a razão do predomínio quase absoluto de movimento de exportação nos portos de Itaqui e Tubarão.
e) é incorreto afirmar que seu potencial está esgotado, já que não existem novos investimentos na área desde os governos militares. 213 - Observe os dados da tabela a seguir:
De acordo com a tabela e seus conhecimentos, assinale a alternativa que encerra corretamente a correspondência dos países:
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a) I Japão – II Rússia b) II Austrália – V Alemanha c) III Brasil – IV Estados Unidos d) I Suécia – II Suíça e) II Japão – V Brasil
TELECOMUNICAÇÕES 214 - Espaço, território e rede geográfica são palavraschaves na Geografia. A rede geográfica tem o poder de ultrapassar as fronteiras nacionais através da internet. Analise o mapa com os usuários da internet no mundo. (www.wellmedicated.com/inspiration. Adaptado.)
No contexto da matéria publicitária, pode-se afirmar que a) os valores e os comportamentos sociais foram, ao longo da história da humanidade, afetados pelos meios de comunicação de massa. b) o controle social exercido sobre a técnica impede que esta altere a nossa percepção do mundo. c) as sociedades industrializadas contemporâneas libertaram-se da dependência da tecnologia e de seus produtos. d) as inovações no campo da comunicação aceleraram-se a ponto de alterar a nossa relação com o tempo e o espaço. e) graças aos programas sociais, foi possível assegurar um patamar tecnológico mínimo a todos os seres humanos. A partir dessa análise, pode-se afirmar que
216 –
a) os EUA, o Reino Unido e a Índia lideram os índices de usuários da internet. b) o Brasil e o Canadá apresentam número semelhante de internautas. c) a África Subsaariana tem o número total de internautas superior ao da América Latina. d) a China, a Coreia do Sul e o Japão têm o mesmo número de internautas. e) o número de usuários da internet da Austrália supera o do Mercosul. 215 - Na década de 1960, a empresa Sony lançou o seu televisor portátil. Uma das primeiras propagandas deste produto, difundidas nos EUA, é reproduzida abaixo. Nela afirmava-se: Segure o futuro em suas mãos com Sony.
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Com base nas informações e em seus conhecimentos, escolha a alternativa que melhor explica a afirmativa apresentada. a) A era da informação e da revolução científica prioriza a qualificação da mão de obra e a incorporação de novas habilidades, reconhecendo a diferença existente entre ricos e pobres. b) A velocidade da informação é o benefício apresentado pela internet para a globalização, pois reduz o espaço mundial a um espaço virtual, sem a necessidade de integrar a todos os internautas. c) A internacionalização da rede e a incorporação de centenas de milhões de usuários por todo o planeta excluem as diferenças culturais e econômicas devido à mundialização dos padrões de consumo.
As reportagens ilustram uma importante característica do mundo atual apresentada na opção: a) Ampliação da inclusão social, consequência do desinteresse das classes mais pobres pelas novas tecnologias da informação. b) Redução das desigualdades sociais, possibilitada pelo acesso irrestrito às novas tecnologias de comunicação em todas as partes do mundo. c) Expansão dos fluxos materiais, resultado da consolidação das redes mundiais de produção que garantem o acesso às redes globais de informação. d) Consolidação de velhas redes sociais, acessíveis a todos e plenamente no mundo graças à rapidez na troca de informações em escala planetária. e) Aumento das possibilidades de interatividade com o mundo, resultado da facilitação do acesso à informação e da intensificação dos fluxos imateriais.
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d) A internet dinamizou e tornou imediatas transações e negociações em escala mundial, evitando a exclusão digital pelas parcerias com empresas e investimentos em inovações tecnológicas. e) Ao mesmo tempo em que a internet facilita o processo de integração econômica global, é também responsável pela chamada exclusão digital, pois acentua a distância entre os usuários e aqueles que já viviam em situação de marginalidade econômica e social. 218 - Com base nos seus conhecimentos e com o do texto apresentado na questão anterior, assinale ou com F as proposições, conforme respectivamente verdadeiras ou falsas em relação globalização do capitalismo.
auxílio com V sejam à atual
( ) O progresso técnico e o acesso indiscriminado de todos os povos e classes sociais aos computadores e à Internet fazem com que o mundo se apresente sem fronteiras entre povos e nações, havendo hoje uma só realidade para todos. ( ) A cultura é um elemento diferenciador entre os povos, o que não permite a completa homogeneização do espaço num mundo globalizado pela informação instantânea e planetária.
217 - Uma malha digital que cresce em velocidade vertiginosa está cobrindo nosso planeta: é a internet, a rede mundial de computadores. Considerando essa importante inovação tecnológica contemporânea, analise a informação:
( ) A relação tempo cronológico/ distância é redimensionada com o meio técnico-científicoinformacional, já que pessoas, objetos e informações circulam com uma rapidez até então inimagináveis.
A integração econômica global é facilitada pelo uso das mesmas técnicas, contudo, integrar não significa incluir a todos.
( ) Os modernos sistemas de comunicações tornaram possível a instantaneidade da informação e com isso o conhecimento dos eventos longínquos, o que faz com que todos os lugares se tornem espaços da globalização.
A sequência correta das assertivas é
[...] Que leve meu e-mail até Calcutá
a) V V V V
Depois de um hot-link
b) F F V F
Juntar via Internet
c) F V V V
Num site de Helsinque [...]
d) V F V V
Eu quero entrar na rede
e) V V V F
Promover um debate [...] [...] Um haker mafioso acaba de soltar
219 - O esboço esquemático, apresentado a seguir, é característico das sociedades:
Um vírus pra atacar programas no Japão Eu quero entrar na rede pra conectar Os lares do Nepal, os bares do Gabão Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar (grifos nossos) (1 Oriki palavra da língua Yorùbá, que tem vários significados, um deles pode-se traduzir como literatura ou textos para a língua portuguesa. (http://pt.wikipedia.org))
a) socialistas. b) fordistas. c) informacionais. d) comunistas. e) monárquicas. 220 - Pela Internet (Gilberto Gil) In: CD Quanta. Gilberto Gil. Warner Music Brasil Ltda, 1997, faixa 11. CD 1. Criar meu web sit Fazer minha home-page Com quantos gigabytes Um barco que veleje Que veleje nesse informar Que aproveite a vazante da infomaré Que leve um oriki1 do meu velho orixá Ao porto de um disquete de um micro em Taipe
A partir dos fragmentos da letra da música, é possível perceber as transformações que o meio técnico-científicoinformacional introduz na sociedade contemporânea, tais como: I - A necessidade do domínio de um vocabulário específico e universal para se ter acesso ao sistema informacional e dele poder participar. II - A permanente necessidade de atualização a partir da rapidez das transformações e da constante obsolescência dos objetos que são lançados no mercado. III - O surgimento dos crimes virtuais e de novas formas de arbitrariedades só possíveis com o advento dessas novas tecnologias. IV - O conhecimento do mundo ocorrendo em tempo real e simultâneo, o que permite não só a globalização econômica mais também cultural. Estão corretas as proposições a) I, II, III e IV. b) I e III, apenas. c) I, II e III, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II e IV, apenas.
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VESTIBULARES ANTERIORES 221 -
O mapa acima representa as áreas de cobertura dos satélites utilizados pela CNN, uma das principais redes mundiais de comunicação. Com auxílio do mapa, é possível afirmar que as grandes redes de comunicação a) têm como principal meta a divulgação das diferentes perspectivas de compreensão acerca de distintos problemas mundiais. b) mantêm independência entre o conteúdo da informação e os interesses geopolíticos dos principais governos do mundo. c) contribuem para a criação de uma cultura mundial, desenvolvendo padronização da percepção de conjunturas internacionais. d) favorecem a criação de um mercado mundial, permitindo intercâmbio paritário entre culturas. e) foram implantadas para se obter livre acesso à informação, resolvendo o problema do isolamento cultural. 222 - Sobre as comunicações e sobre o fluxo de informações no espaço geográfico mundial, assinale-a alternativa incorreta. a) Na atualidade, os fluxos de comunicação e de informação se dão em rede e atingem, independentemente da infraestrutura existente, todos os lugares do mundo. b) Quando se assiste a um programa "via satélite", o sinal é emitido da estação geradora, por meio de uma antena parabólica, em direção ao satélite, de onde é retransmitido de volta à Terra, sendo recebido por outra antena. c) Embora o lançamento de satélites artificiais utilizados nas comunicações seja uma conquista da tecnologia moderna, as ideias básicas da física referentes a esse problema já tinham sido analisadas por Newton (1642-1727).
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d) Os satélites geoestacionários, uma das muitas tecnologias da informação, são hoje amplamente utilizados na transmissão de sinais de TV e em telefonia a grandes distâncias. e) As tecnologias da informação e da comunicação possibilitam a implantação de um capitalismo global, em que é possível produzir e distribuir informações e produtos para diferentes pontos do planeta em tempo real. 223 - “A penetração intensa da televisão no Brasil está inscrita na paisagem urbana e rural, nas páginas de revista, na profusão de aparelhos nos interiores das casas, nas mansões de alto luxo, nos barracos das favelas das cidades grandes, nas casas modestas e nas praças públicas de cidades pequenas. Os recordes nas vendas de televisores se explicam pela presença de diversos aparelhos por domicílio, cuidadosamente dispostos em vários cômodos das residências, às vezes em meio a altares domésticos. ” (HAMBURGER, Esther. Diluindo fronteiras: a televisão e as novelas no cotidiano. In: SCHAWRCZ, Lilia Moritz (Org.) História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 440.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a relação da televisão com a sociedade moderna,
Considere as afirmativas a seguir. I. A penetração intensa da televisão no Brasil rompeu as fronteiras das diferenças sociais e gerou uma sociedade livre da exclusão social. II. O ato alienado de assistir à televisão promove uma falsa ideia de inclusão social e de equidade entre as etnias. III. A difusão do sistema de TV por assinatura é expressão do apartheid social, pois permite a poucos o acesso a informações sobre outras culturas. IV. Nas sociedades capitalistas, a televisão incita ao consumismo devido a sua forma de atração e seu poder de penetração junto às diversas classes sociais. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) I, III e IV. e) II, III e IV.
224 - “A penetração intensa da televisão no Brasil está inscrita na paisagem urbana e rural, nas páginas de revista, na profusão de aparelhos nos interiores das casas, nas mansões de alto luxo, nos barracos das favelas das cidades grandes, nas casas modestas e nas praças públicas de cidades pequenas. Os recordes nas vendas de televisores se explicam pela presença de diversos aparelhos por domicílio, cuidadosamente dispostos em vários cômodos das residências, às vezes em meio a altares domésticos. ” (HAMBURGER, Esther. Diluindo fronteiras: a televisão e as novelas no cotidiano. In: SCHAWRCZ, Lilia Moritz (Org.) História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 440.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a relação da televisão com a sociedade moderna, considere as afirmativas a seguir. I. A penetração intensa da televisão no Brasil rompeu as fronteiras das diferenças sociais e gerou uma sociedade livre da exclusão social. II. O ato alienado de assistir à televisão promove uma falsa ideia de inclusão social e de equidade entre as etnias. III. A difusão do sistema de TV por assinatura é expressão do apartheid social, pois permite a poucos o acesso a informações sobre outras culturas. IV. Nas sociedades capitalistas, a televisão incita ao consumismo devido a sua forma de atração e seu poder de penetração junto às diversas classes sociais. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) I, III e IV. e) II, III e IV.
Fonte: "Internacional Communications Union" (conforme Magnoli, D e outros Visões do Mundo 2 - Moderna, São Paulo, 2002.)
O avanço tecnológico e do papel representado pelas telecomunicações são marcas significativas da "Era da Globalização". A respeito dessa relação, confira as seguintes afirmações: I. O mundo globalizado, sobretudo após 1990, tem diminuído as diferenças entre países desenvolvidos e países subdesenvolvidos, no que se refere a sua importância econômica, ao desenvolvimento das pesquisas e da tecnologia de ponta e a qualidade de vida de suas populações. II. Muitas das grandes empresas de telefonia cresceram ainda mais nesse período da globalização (após 1990), devido aos processos de privatização que ocorreram na América Latina e em outras regiões do mundo, bem como pelas fusões de empresas e de seus capitais. III. As maiores empresas globais do setor de telefonia têm a sua origem nos países desenvolvidos e integrantes do G8 - o grupo dos oito mais ricos países do mundo. IV. A velocidade com que circulam as informações, as conexões e dependências entre as bolsas de valores e o acirramento da concorrência entre as empresas, algumas das características da globalização, estão diretamente relacionadas à revolução dos meios de comunicação.
Estão corretas: a) I, II e IV b) I e III c) apenas I e II d) II, III e IV
225 - Observe o quadro a seguir:
e) apenas II e IV
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POPULAÇÃO
seguimentos sociais. Desse modo, a população pode ser: população absoluta, que corresponde ao número total de habitantes de um determinado lugar (município, estado, país, continente ou no mundo); e população relativa, que corresponde à densidade demográfica, que é resultado do total de habitantes dividido pela área territorial. Exemplo: O Japão possui uma área de 372.812 Km2 e uma população de 127,9 milhões de habitantes. D= nº de habitantes área D= 127,9 milhões de habitantes 372.812 km2 D= 341 habitantes por cada quilômetro quadrado. Países com elevado número de população absoluta são considerados populosos, no entanto, se analisarmos o número de habitantes por quilômetro quadrado e se esse resultar em números baixos, o país é denominado de restritamente ou intensamente povoado. Outro fator analisado no estudo da população é quanto às taxas de natalidade ou percentual de nascimentos.
CRESCIMENTO POPULACIONAL AO LONGO DA HISTORIA 1 DC
250 milhões de habitantes
1650
500 milhões de habitantes
1850
1 bilhão de habitantes
1950
2,5 bilhões de habitantes
2000
6,4 bilhões de habitantes
2015
7,1 bilhões de habitantes
A população pode ser classificada em:
Exemplo: Taxa de natalidade = número de nascidos vivos população absoluta. - Taxa de mortalidade é resultado da divisão entre o número de óbitos e a população absoluta. Exemplo: Taxa de mortalidade = número de óbitos população absoluta - Taxa de fecundidade corresponde às estimativas em relação ao número de filhos que uma mulher pode ter ao longo do período de fertilidade, entre as idades de 15 e 49 anos. Esse processo é interessante para saber a quantidade de filhos ou média do mesmo para cada mulher.
Crescimento Vegetativo: nascimentos - mortalidades.
Crescimento populacional representa o crescimento vegetativo que é calculado a partir da subtração entre o número de nascidos em um ano pelo número de óbitos no mesmo período. Desse modo, se uma cidade possui 1.000 habitantes e em um ano houver 30 nascimentos e 13 falecimentos, o cálculo é feito da seguinte forma:
Conceitos demográficos são importantes no estudo da população.
Crescimento vegetativo = 30 nascidos 13 mortos
Entender a configuração de uma população é algo necessário em virtude de diversos aspectos, por isso ao realizar estudos sobre esse tema é preciso considerar os conceitos demográficos que são informações temáticas que servem para observar as carências em determinados
Crescimento vegetativo = 17
Populosos: número de habitantes, população absoluta; Povoado: número de habitantes, densidade, população relativa.
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- A Taxa de natalidade é calculada através da divisão entre o número de nascidos vivos pelo número da população absoluta ou total.
A partir desse resultado fica claro que houve crescimento, pois esse foi positivo.
O crescimento populacional não se baseia somente no número de nascimentos e de falecimentos, é preciso levar em consideração a taxa de migração, pois há um grande fluxo migratório (pessoas saem do país enquanto outras entram), essa variação corresponde à taxa citada a cima, ou seja, a diferença entre imigrantes e emigrantes. Por Eduardo de Freitas Graduado em Geografia - Equipe Brasil Escola
Teorias Demográficas
cresceria segundo uma progressão aritmética. Assim, a população tenderia a crescer além dos limites de sua sobrevivência, e disso resultaria a fome e a miséria. Diante dessa constatação e para evitar uma catástrofe, Malthus propôs uma “restrição moral” aos nascimentos, o que significaria: proibir o casamento entre pessoas muitos jovens; limitar o número de filhos entre as populações mais pobres; elevar o preço das mercadorias e reduzir os salários, a fim de pressionar os mais pobres; elevar o preço das mercadorias e reduzir os salários, a fim de pressionar os mais humildes a ter uma prole numerosa. Ao lançar suas ideias, Malthus desconsiderou as possibilidades de aumento da produção agrícola como o avanço tecnológico. Aos poucos esta teoria foi caindo em descrédito de desmentida pela própria realidade.
Teoria Malthusiana
Bases da Teoria de Malthus: - O individuo só deveria casar se para isso não tivesse que diminuir seu padrão de vida; - O individuo só deveria ter o número de filhos que pudesse sustentar sem o auxilio do Estado; - Após conceber os filhos sustentáveis deveria praticar abstinência; - Malthus era pastor protestante e defendia o princípio bíblico da não utilização de anticonceptivos. Neomalthusianos (a partir de 1950. demográfica - planejamento familiar).
Explosão
A segunda aceleração do crescimento populacional ocorreu a partir de 1950, particularmente nos países subdesenvolvidos. Malthus afirmava que população cresceria em progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64...) enquanto a produção de os alimentos em progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7...). Para Malthus a pobreza era gerada a partir do crescimento demográfico. Nos países que se industrializaram, a produção de alimentos aumentou e a população que migrava do campo encontrava na cidade uma situação socioeconômica e sanitária muito melhor. Assim, a mortalidade se reduziu e o índice de crescimento populacional tenderia a seguir um ritmo de progressão geométrica, a produção de alimentos
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Esse período, imediatamente posterior à Segunda Guerra Mundial, foi marcado pelo surgimento de novos países independentes africanos e asiáticos e por grandes conquistas na área da saúde, como a produção de antibióticos e de vacinas contra uma série de doenças. Os remédios se tornaram mais acessíveis e baratos. Esse processo denominado revolução médico sanitária, inclui também a ampliação dos serviços médicos, as campanhas de vacinação, a implantação de postos de saúde publica em zonas urbanas e rurais e a ampliação das condições de higiene social. Estes fatores resultariam num grande crescimento demográfico, que atingiu seu apogeu na década de 1960 e ficou conhecido como explosão demográfica. Para os Neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. Enfim ao caos social. A desordem social poderia levar os países subdesenvolvidos a se alinhar com os países socialistas, que se expandiam naquele momento. Para evitar o risco propunham a adoção de políticas de controle de natalidade, que se popularizavam com a denominação de planejamento familiar.
Teoria reformista ou marxista Sobrevivência do capitalismo exige um excesso relativo de população.
de reformas sócioeconômicas que permitam a melhoria do padrão de vida da população mais pobre. Marxistas ou reformistas – A questão está na má distribuição de renda.
A transição demográfica Em oposição às teorias descritas anteriormente, para as quais o mundo vive um processo de explosão demográfica, tem sido cada vez mais aceita a teoria da transição demográfica. Formulada em 1929, defende que o crescimento populacional tende a se equilibrar no mundo, com a diminuição das taxas de natalidade e mortalidade.
Esse processo se daria em três distintas fases: - Primeira Fase ou Pré-Industrial: Caracterizada pelo equilíbrio demográfico e por baixos índices de crescimento vegetativo, apoiados em elevadas taxas de natalidade e mortalidade. Nascem muitos, mas morrem muitos. A elevada mortalidade era decorrente principalmente das precárias condições higiênicosanitárias, das epidemias, das guerras, fome, etc. Segunda Fase ou transicional: Num primeiro momento a redução da mortalidade com o fim das epidemias e os avanços médicos (decorrentes da Revolução Industrial), porém a natalidade ainda sem mantém elevada, ocasionando um grande crescimento populacional; num segundo momento, a natalidade começa a cair, reduzindose então o crescimento populacional. - Terceira Fase ou Evoluída: A transição demográfica se completa, com a retomada do equilíbrio demográfico, agora apoiado em baixas taxas de natalidade e mortalidade. Atualmente estão nessa fase os paises desenvolvidos, a maior parte dos quais apresenta taxas de crescimento inferiores a 1% e até negativa. Paises cujo crescimento vegetativo se encontra estagnado.
MIGRAÇÕES POPULACIONAIS
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Seguidores do filósofo socialista Karl Marx, os teóricos desse pensamento afirmam que a causa da superpopulação é o modo de produção capitalista e que a sobrevivência do capitalismo, como sistema, exige um excesso relativo da população. Em outras palavras, ao contrario dos neomalthusianos, os reformistas consideram a miséria como a principal causa do acelerado crescimento populacional. Assim defendem a necessidade
As migrações populacionais remontam aos tempos pré – históricos. O homem parece estar constantemente à procura de novos horizontes. No passado, milhões e milhões de europeus e asiáticos migraram para todas as partes do mundo, conquistando e povoando continentes como a América, a Oceania e a África. Ultimamente, tem–se verificado a migração espontânea de milhões de pessoas de quase todas as partes do mundo em direção à Europa e até mesmo à Ásia, entre as quais
grandes números de descendentes aos países de origem dos seus antepassados. Milhares de brasileiros argentinos migraram nos últimos anos, em decorrência da crise econômica que seus países atravessam, sobretudo em direção à Europa e à América do Norte. As razões que explicam as migrações são inúmeras (político – ideológicas, étnico – raciais, profissionais, econômicos, catástrofes naturais etc.), embora razões econômicas sejam predominantes. A grande maioria das pessoas migra em busca de melhores condições de vida. Todo ato migratório apresenta causas repulsivas(o indivíduo é forçado a migrar) e/ou atrativas ( o indivíduo é atraído por determinado lugar ou país). Até antes da Segunda Guerra Mundial, as principais áreas de repulsão populacional eram a Europa e a Ásia (fome, guerra, epidemias, perseguições políticas e religiosas), e as principais de atração eram a América e a Oceania (colonização, crescimento econômico, possibilidade de enriquecimento etc.).
entre áreas urbanas, migrações em direção às áreas de descobertas de minerais, migração de fim de semana e outras mais.
Movimentos populacionais Causas: políticas (perseguições), sociais (questões raciais e étnicas), religiosas (perseguições), naturais e econômicas Tipos: Internas (quando ocorrem em um mesmo país) e Externas ou Internacionais (quando ocorrem de um país para outro)
Migrações Internas Diárias ou perpendiculares à migração diária feita da periferia para o centro das metrópoles Transumância à Migração sazonal, na Europa, Ásia e África pode ser representado pelos pastores que se mudam no inverno para as planícies e no verão para as montanhas. No Brasil é representado pelos nordestinos que fogem do Agreste para a zona da Mata
Entretanto, devido à enorme prosperidade do Japão e da Europa no período pós – Guerra , essas áreas tornam – se importantes focos de atração populacional, além, é claro, dos EUA, que sempre foram e continuam sendo um pólo atrativo.
O grande Êxodo rural acarretou o crescimento caótico da cidade, desemprego, subemprego, favelas e etc.
Além das migrações externas que implicam a movimentação de milhões de pessoas anualmente, há também as não menos importantes migrações internas, movimentos populacionais de variados tipos que se processam no interior dos diferentes países de todo o mundo.
Imigração à do séc. XVI ao XIX, predominou a imigração de negros (escravos), logo após, predomina a imigração branca europeia, e início do século XX, a imigração de Japoneses.
Dentre as diversas migrações internas, temos: Êxodo rural: Deslocamento de pessoas do meio rural para o meio urbano. Ocorre principalmente nos países subdesenvolvidos e sobretudo naqueles que experimentam um processo rápido de industrialização. Transumância: Migração periódica (sazonal) e reversível (ida e volta) determinada pelo clima. Migração Interna – Deslocamento feito dentro de um mesmo país. O indivíduo que realiza este movimento é conhecido como migrante. Migração Externa – Deslocamento feito entre os países. Ao sair o indivíduo é conhecido como emigrante, ao entrar ele será conhecido como imigrante. Migração diversas: Entre zonas rurais,
Migrações Externas
Localização: Alemães à Vale do Itajaí (SC) e Canela, Gramado, Novo Hamburgo e São Leopoldo (RS) Eslavosà Ponta Grossa (PR) Italianos à (1ª fase) encosta do planalto gaúcho (Garibaldi, Farroupilha, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, e Flores da Cunha) e o Vale do Tubarão (SC) (2ª fase) São Paulo Japoneses à São Paulo, norte do Paraná e Amazônia A crise econômica brasileira levou mais de 1000000 de brasileiros a migrar para os EUA, Japão e Europa, outros atravessaram as fronteiras próximas: Paraguai, Uruguai, Bolívia, Peru, Guiana Francesa e Venezuela
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Urbanização Nos países desenvolvidos: Com o desemprego, poluição, criminalidade, deterioração dos centros históricos, tensões sociais, conflitos raciais e os grandes congestionamentos, as pessoas acabaram se mudando para os subúrbios, onde encontram mais moradias e mais tranqüilidade.
mulheres, que, seduzidas com promessas de altos salários, acabam envolvidas em redes de prostituição. As estatísticas sobre brasileiros no exterior são que trabalham e vivem irregularmente em outros países. Estima-se que aproximadamente 2 milhões de brasileiros vivam no exterior. Nos estados da Flórida, Nova York e Massachusetts (Estados Unidos) e nas cidades de Nagoya, Shizuoka e Guma (Japão), há milhares de brasileiros trabalhando, estudando ou mesmo residindo em caráter definitivo.
Movimentos da População Brasileira Brasileiros em fuga A via mexicana tem sido a alternativa dos imigrantes que desistiram de obter o visto americano ou não tiveram coragem de recorrer a falsificações. Para chegar lá, o viajante pode contratar os serviços dos traficantes de gente ainda no Brasil ou ir por conta própria. Somando-se gastos com passagem aérea, transporte até a fronteira, hospedagem e alimentação, os custos da aventura podem chegar aos 10 mil reais.
Quem está indo embora Até o fim da década de 1970, os movimentos populacionais no Brasil se caracterizaram pela grande mobilidade populacional dentro do próprio país e pelo recebimento de imigrantes europeus e asiáticos nos séculos XIX e XX. No início da década de 1980, conhecida como "década perdida", o baixo crescimento econômico fez o Brasil conhecer um processo novo em sua dinâmica populacional - a emigração de brasileiros, principalmente para os Estados Unidos, Japão, Europa e América Latina. Antes disso, o país tinha conhecido as "migrações forçadas", por motivos políticos, principalmente nas ditaduras de Getúlio Vargas (1930-1945) e do regime militar (1964-1985). Na "década perdida", as altas taxas de inflação, de desemprego e a busca de melhores perspectivas de vida foram os principais motivos que levaram a uma evasão de brasileiros para outras partes do mundo. Depois de alguns anos de estabilidade do plano real, essas saídas diminuíram um pouco, mas foram retomadas após a desvalorização da moeda em 1999. Infelizmente, esses movimentos envolvem aspectos preocupantes, como o tráfico de imigrantes (veja a notícia acima) e o tráfico de
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Quem veio para ficar O Brasil foi o quarto país a receber pessoas de outros países na América, ficando atrás dos Estados Unidos, da Argentina e do Canadá. O marco do início da imigração em nosso país foi o decreto assinado em 1808 por Dom João VI, que permitia a posse de terras por estrangeiros. A partir daí, grandes contingentes de portugueses, italianos, alemães, espanhóis, eslavos e japoneses, entre outros, procuraram o Brasil como nova pátria. O fim da escravidão, o apogeu da economia cafeeira e a imigração estrangeira. Foi durante a segunda metade do século XIX e o início do século XX (1850-1930) que o Brasil recebeu o maior número de imigrantes. A Inglaterra proibira o tráfico negreiro em 1850, e o Brasil era uma nação essencialmente agrícola, totalmente dependente de mãode-obra escrava. Isso ocorreu exatamente quando a cultura cafeeira já fizera a riqueza do Vale do Paraíba (Rio de Janeiro e São Paulo).Após a Abolição da Escravatura, decretada cm 13 de maio de 1888, fazendeiros que iniciavam a expansão dessa cultura em outras regiões no estado de São Paulo estimularam a vinda de imigrantes, principalmente colonos italianos, para substituir a mãode-obra escrava. Outros fatores, como as crises econômicas na Europa, nessa mesma época, e a possibilidade de ascensão social na América, também motivaram essas grandes correntes migratórias ao Brasil. Podemos traçar um perfil geral desses imigrantes. Eram em sua maioria jovens, pobres, do sexo masculino, em idade produtiva e com habilidades técnicas e manuais que desenvolveram ao trabalhar nas lavouras de seus respectivos países. Alguns traziam também a mentalidade empresarial, uma vez que vinham de potências industrializadas, o que foi fundamental, alguns anos
depois, para as primeiras experiências realizadas nesse setor em nosso país.
Quem veio para o Sul Após a iniciativa pioneira, em 1824, em São Leopoldo (RS), muitos outros imigrantes alemães dirigiram-se para a Região Sul. Em 1850 e 1851 fundaram importantes colônias no estado de Santa Catarina, como a que deu origem a Blumenau, hoje importante centro industrial e comercial. A outra foi a colônia D. Francisca, a atua! progressista cidade de Joinville. Erechim e Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e Brusque, em Santa Catarina, também surgiram da colonização alemã. Os italianos se estabeleceram na região de Garibaidi, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, onde se dedicaram ao cultivo da uva e à fabricação do vinho. Também se estabeleceram em Santa Catarina, nas cidades de Orleans, Nova Veneza, Urussanga e Criciúma.
O Paraná recebeu, principalmente, povos eslavos (russos, ucranianos e poloneses), que se fixaram em Rio Negro, Ivaí e arredores de Curitiba. A colonização estrangeira no Sul fundamentou-se na pequena propriedade, na policultura e na mão-de-obra familiar.
Quem veio para o Sudeste Sem dúvida, a lavoura cafeeira carente de mão-de-obra foi a maior responsável pela vinda de imigrantes estrangeiros para a região. Entretanto atividades urbanas, como o comércio e outros cultivos agrícolas, foram implantadas por esses grupos, nos estados do Sudeste. Podemos dizer que cada nacionalidade teve uma característica diferente quanto à ocupação escolhida. Os italianos, nos primeiros anos, dedicaram-se às lavouras cafeeiras do estado de São Paulo, que recebeu o maior número deles. Cidades como Tietê, Orlândia, Ribeirão Preto, Araraquara guardam até hoje, em sua população, descendentes de imigrantes italianos. No Espírito Santo, fixaram-se na região da cidade de Colatina. Os espanhóis, sírio-libaneses e portugueses exerceram atividades tipicamente urbanas, como o comércio. No período 1890 a 1930, os portugueses formaram o grupo mais numeroso de imigrantes que chegaram ao
Brasil, pois não sofreram as restrições impostas aos demais grupos. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, receberam o maior número deles, que também se encontram espalhados por todo o Brasil. Belém, Florianópolis, entre outras, têm importantes comunidades portuguesas.
A chegada dos japoneses A partir de 1908, vieram os japoneses que se fixaram nos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Pará. Em São Paulo, dedicaram-se a variadas atividades agrícolas, em regiões diferentes; - Vale do Paraíba: cultivo do arroz. -Vale do Rio Ribeira do Iguape: cultivo do chá e da banana. - Alta Paulista e Alta Sorocabana: criação do bicho da seda e avicultura. - Cinturões verdes (Grande São Paulo e arredores): atividades hortifrutigranjeiras. Também estabeleceram-se em outros estados: - Paraná: agricultura (café, soja) e criação do bicho-daseda. - Mato Grosso: agricultura. - Pará: cultivo de pimenta-do-reino e juta. Na década de 1930, a vinda de imigrantes para o Brasil começou a diminuir sensivelmente. Isso foi causado por um conjunto de fatores, dentre os quais podemos citar: - O não cumprimento das promessas feitas pelos agenciadores desses imigrantes que não encontravam aqui o que lhes era prometido, como terra própria para cultivar. - A queda da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, que causou instabilidade econômica mundial c a queda do preço do café, principal fonte de divisas para o Brasil. - A instabilidade política motivada pela Revolução de 1930, quando Vargas tomou o poder. - A Lei de Cotas da Imigração, instituída em 1934 no governo Vargas. Ficou estabelecido pelas Constituições de 1934 e reiterado na Constituição de 1937 um limite de 2% do total de novos imigrantes que poderiam vir para o Brasil a cada ano, segundo a nacionalidade. Esses 2% eram calculados sobre o total de imigrantes que haviam entrado nos últimos cinquenta anos. Os portugueses eram a única exceção à Lei de Cotas da Imigração. Outras restrições juntaram-se à Lei de Cotas, como a de obrigar que 80% dos novos imigrantes fossem agricultores.
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- Durante e após a Segunda Guerra Mundial (1939 -1945), a emigração diminuiu. Com a reestruturação econômica do pós-guerra, as migrações europeias passaram a ser predominantemente internas (dos países mais pobres para os países mais ricos e industrializados) e menos intercontinentais (da Europa para a América, por exemplo). - O golpe militar de 1964, período de instabilidade política e social no país. - O aumento da dívida externa e a repressão política, que desestimularam as migrações internacionais.
Quem mudou de estado ou região A mobilidade interna do povo brasileiro sempre esteve ligada ao processo de povoamento do nosso enorme território, A própria sucessão dos ciclos ou períodos da economia brasileira, sempre ligados a um determinado produto ou atividade, favoreceu essa mobilidade, pois as pessoas são sempre atraídas por fatores, como emprego, facilidade de obtenção de terras ou enriquecimento rápido. Por esse motivo, podemos verificar que sempre houve uma coincidência entre os grandes surtos migratórios internos, a evolução da economia e o processo de urbanização no Brasil.
Breve histórico das migrações internas no brasil XVI e XVI l-Saída de nordestinos da Zona da Mata rumo ao Sertão atraídos pela expansão da pecuária. XVIII-Saída de nordestinos e paulistas rumo à região mineradora (Minas Gerais). XIX-Saída de mineiros rumo ao interior paulista atraídos pela expansão do café. XIX-Saída de nordestinos rumo à Amazônia para trabalhar na extração da borracha. XX-Década de 1950 - Saída de nordestinos rumo ao Centro-Oeste (Goiás) para trabalhar na construção de Brasília, Esse período ficou conhecido como a "Marcha para o Oeste", e os migrantes foram chamados de "candangos". Décadas de 1950 e 1960 - Saída de nordestinos (principalmente) rumo ao Sudeste, motivada pela industrialização. As cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro receberam o maior fluxo de imigrantes.
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Décadas de 1960 e 1970 - Salda de nordestinos que continuaram migrando para o Sudeste, o Centro-Oeste (Mato Grosso) e o Sul (Paraná). A partir de 1967, com a criação da Zona Franca de Manaus, ocorreu intensa
migração de nordestinos rumo à Amazônia (principalmente Manaus). Em grande parte foi uma migração orientada pelo Governo Federal. Décadas de 1970 a 1990 - Migrações de sulistas rumo ao Centro-Oeste (agropecuária) e de nordestinos rumo à Amazônia (agropecuária e garimpes). Em consequência, o Nordeste e o Centro-Oeste foram, respectivamente as regiões que apresentaram o maior crescimento populacional do Brasil, nas últimas décadas.
Os movimentos internos da população brasileira Os números anteriores são impressionantes: éramos 146,8 milhões de habitantes e 53,3 milhões de migrantes em 1991, isto é, quase 40% do total da população. Essa grande migração interna ou grande mobilidade espacial populacional é um dos traços marcantes da população brasileira. As migrações internas no Brasil caracterizamse por dois tipos principais; a inter-regional e a interregional.
A migração inter-regional Significa a migração de pessoas dentro de uma mesma região. Destacamos dois exemplos reiterados pelos resultados preliminares do Censo 2000: - A saída de pessoas das pequenas cidades nordestinas rumo às suas respectivas capitais, onde a possibilidade de novas oportunidades é maior do que em suas cidades de origem. - A saída de pessoas das metrópoles nacionais localizadas no Sudeste, isto é, São Paulo e Rio de Janeiro, rumo às cidades médias do próprio Sudeste, em busca de melhor qualidade de vida (menos violência, áreas de lazer, menor custo de vida, menor trânsito, ar mais puro, etc.). Novos polos de desenvolvimento, como Ribeirão Preto, Campinas, São José dos Campos, São Carlos, São José do Rio Preto, Uberlândia, Juiz de Fora, Belo Horizonte, têm atraído esses migrantes. Em outras regiões brasileiras também ocorre crescimento migratório em direção aos novos pólios de desenvolvimento, como Londrina e Curitiba (Paraná), Fortaleza (Ceará), Recife (Pernambuco) e Salvador (Bahia). Um tipo muito comum de migração inter-regional é a transumância, ou seja, o deslocamento periódico ou temporário da população motivado por mudanças climáticas (sazonal) ou econômicas. As pessoas retornam
ao local de origem quando as condições que motivaram sua saída temporária são resolvidas. Um exemplo desse tipo de migração ocorre entre os trabalhadores sem qualificação profissional que residem entre o Agreste e o Sertão nordestino (os corumbás) e se deslocam para a Zona da Mata (faixa litorânea) para realizar o corte da cana. Após a safra, geralmente depois de alguns meses, retomam aos seus locais de origem.
A migração inter-regional A migração de pessoas entre as regiões brasileiras foi e continua sendo a mais típica e a quantitativamente mais expressiva dentre as transferências populacionais no interior do nosso país. Durante meio século de história, a região Nordeste que nunca recuperou a importância econômica após o declínio da economia açucareira (nos séculos XVI e XVII), caracterizou-se como região de expulsão populacional. Primeiro, para a região Sudeste; depois, para as novas "fronteiras agrícolas" das regiões Norte e Centro-Oeste. A região Sudeste, ao contrário, viveu dois momentos fundamentais para a economia brasileira - a economia cafeeira e a industrialização - além da descoberta do ouro, em tempos coloniais. Por esses fatores e por ter abrigado a capital federal (a cidade do Rio de Janeiro) até o início da década de 1960, o Sudeste tornou-se o "coração econômico do país" e, em consequência, a maior região de atração populacional do Brasil, principalmente até a década de 1980.
Porque sair do campo e ir para as cidades A saída da população das zonas rurais para as zonas urbanas - êxodo rural - é o principal movimento populacional interno brasileiro. As péssimas condições dos moradores das áreas rurais, como a alimentação insuficiente, super-exploração da mão-de-obra, poucas oportunidades de trabalho para os jovens, secas prolongadas, baixos salários, mecanização de algumas lavouras e, principalmente, a industrialização que se acentuou após a Segunda Guerra Mundial (19391945) constituem as principais causas do intenso êxodo rural brasileiro.
refletiram nos expressivos crescimentos populacionais. Esses significativos crescimentos demográficos tiveram nas migrações sua causa mais importante. Os principais contextos históricos que envolveram essas migrações para as duas regiões anteriormente destacadas foram: a partir da década de 1970, as migrações internas para o Norte e o Centro-Oeste foram provocadas pelo Governo Federal. Era o período militar (1964-1984), quando a ênfase nas grandes obras ocultava a repressão política interna. Entre essas grandes obras estavam as construções das rodovias Transamazônica (região Norte) e Cuiabá-Santarém (regiões Centro-Oeste e Norte, respectivamente) e um projeto de colonização que fixaria os novos migrantes em uma faixa de 10 km ao longo dessas rodovias. Era inclusive uma maneira de desviar o fluxo migratório do Sudeste, que já apresentava sinais de saturação. Posteriormente, projetos agropecuários, de mineração, tanto do governo brasileiro quanto estrangeiros, e a possibilidade de enriquecimento através de garimpes, atraíram milhares de nordestinos e sulistas, respectivamente, para essas regiões. Esses intensos fluxos migratórios para essas áreas, que ficaram conhecidas como novas fronteiras agrícolas, foram os responsáveis por torná-las as de maior crescimento populacional no Brasil.
As migrações internas no século XXI Mais recentemente, a partir das décadas de 1980 e 1990, novas tendências passaram a contradizer o que antes parecia imutável, isto é: - diminuição da migração interna rumo ao Sudeste, como reflexo do aumento das migrações inter-regionais; - diminuição da migração interna rumo às duas metrópoles nacionais: São Paulo e Rio de Janeiro. Verifica-se essa tendência a partir de uma comparação com outras capitais. As cidades que apresentaram maior crescimento foram as que receberam, entre outros fatores, maior fluxo migratório, como Boa Vista, Curitiba, Porto Velho e outras. A volta de nordestinos aos seus estados de origem também foi significativa, e principalmente a busca das capitais da região, como Fortaleza, Salvador e Recife, começa a mudar o seu perfil de área de expulsão populacional, embora paradoxalmente isso não signifique diminuição da pobreza de sua população.
A vez do Norte e do Centro-Oeste A partir da década de 1960 ocorreram grandes fluxos migratórios rumo às regiões Norte e Centro Oeste, que se
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Exercícios sobre População 226 - Analise o gráfico
A partir dos índices apontados no gráfico e de conhecimentos sobre os países mais populosos do mundo, as letras A, B, C, D e E correspondem, respectivamente, a : a) Estados Unidos, China, Índia, Indonésia e Brasil. b) China, Índia, Estados Unidos, Indonésia e Brasil. c) Brasil, Índia, Estados Unidos, China e Indonésia. d) China, Índia, Indonésia, Brasil e Estados Unidos. e) Estados Unidos, Brasil, Índia, China e Indonésia. 227 - Sobre a População Brasileira é correto afirmar. a) Apresenta alto grau de movimentação interna, sendo o Centro-Oeste a região de maior repulsão populacional. b) A taxa de fecundidade da população brasileira vem aumentando significativamente no país. c) A maioria da população brasileira está concentrada na faixa oeste do país, em que podem ser encontradas áreas com densidades superiores a 100 hab./km2. Já a porção leste do país é bem menos povoada, com predomínio de densidades inferiores a 10 hab./km2. d) A partir de meados da década de 1960, a população urbana passa a ser mais numerosa que a população rural, em razão da industrialização que se acentua desde o final da década de 1950, provocando migrações do campo para a cidade. e) A população absoluta do Brasil e sua grande extensão territorial permitem-nos classificar o país como muito povoado, porém pouco populoso. 228 - Os gráficos abaixo apresentam as expectativas de vida de homens e de mulheres nascidos nos anos de 1920 a 2000 no Brasil e de 1830 a 1990, na França.
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A partir desses gráficos, podemos concluir que a diferença verificada na expectativa de vida entre os gêneros, na segunda metade do século XX, a) foi uma característica dos países mais industrializados, como a França. b) diminuiu quando os países se industrializaram, uma vez que as mulheres passaram a ter mais direitos e oportunidades. c) ocorreu apenas em países com altas taxas de criminalidade entre jovens adultos do sexo masculino, como o Brasil) aumentou quando a expectativa de vida alcançou níveis mais altos. 229 - O Brasil em 2020 Será, é claro, um Brasil diferente sob vários aspectos. A maior parte deles, imprevisível. Uma década é um período longo o suficiente para derrubar certezas absolutas (ninguém prediz uma Revolução Francesa, uma queda do Muro de Berlim ou um ataque às torres gêmeas de Nova York). Mas é também um período de maturação dos grandes fenômenos incipientes — dez anos antes da
popularização da internet já era possível imaginar como ela mudaria o mundo. Da mesma forma, fenômenos detectáveis hoje terão seus efeitos mais fortes a partir de 2020.
230 - Da Copa de 1970 à Copa de 2010, a população brasileira passou de 93.139.037 para uma população estimada em 193.114.840 habitantes (IBGE – Popclock em 23 jun. 2010). Com base nos conhecimentos sobre a dinâmica do crescimento vegetativo da população no Brasil, ao longo desses 40 anos, assinale a alternativa correta. a) A taxa de crescimento anual da população brasileira foi maior na primeira década do século XXI que nos anos 1970, apesar da estabilização da taxa bruta de mortalidade.
David Cohen, Revista Época, 25/05/2009
Com base no enunciado, observe as afirmações abaixo, assinalando V (verdadeiro) ou F (falso). ( ) A diminuição da fecundidade no Brasil deve-se às transformações econômicas e sociais que se acentuaram na primeira metade do século XX devido à intensa necessidade de mão de obra no campo, inclusive de mulheres, fato este que elevou o país ao patamar de agrário-exportador. ( ) Devido à mudança do papel social da mulher do século XX, ela deixa de viver, exclusivamente, no núcleo familiar, ingressando no mercado de trabalho e passando a ter acesso ao planejamento familiar e a métodos contraceptivos. Esses aspectos, conjugados, explicam a diminuição vertiginosa das taxas de fecundidade no Brasil.
b) A contínua redução da taxa de fecundidade explica a queda na taxa de crescimento anual da população, apesar de o número total de habitantes ter mais que dobrado. c) Nas duas últimas décadas, apesar do aumento das taxas brutas de natalidade, as taxas anuais de crescimento vegetativo da população brasileira se estabilizaram devido ao comportamento do saldo migratório. d) O crescimento absoluto de aproximadamente 100 milhões de habitantes foi proporcionado pela elevação das taxas de fecundidade no Brasil ao longo do período. e) O fato de a população absoluta ter mais que dobrado no período se deve ao saldo migratório positivo ocasionado pela absorção de centenas de milhares de imigrantes italianos e japoneses. 231- Observe os gráficos abaixo:
( ) As quedas nas taxas de natalidade de um país levam, ao longo do tempo, ao envelhecimento da população (realidade da maioria dos países desenvolvidos). Neste sentido, verifica-se uma forte tendência a um mercado de trabalho menos competitivo e exigente, demandando menos custos do Estado com os aspectos sociais. Dessa forma, a sequência correta, de cima para baixo é a) VVV. b) FVV. c) VVF. d) FVF. e) VFV.
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Os gráficos acima dizem respeito às pirâmides etárias brasileiras organizadas de acordo com os dados divulgados nos censos de 1980 e 2000 realizados pelo IBGE. Na comparação, observa-se que a base da pirâmide etária da população brasileira está se tornando cada vez mais estreita e o ápice mais largo. Verifica-se também que o corpo está cada vez maior, o que reflete a diminuição das taxas de crescimento vegetativo, o que provocou uma mudança no perfil da pirâmide etária brasileira nessa comparação entre 1980 e 2000. A respeito da análise das pirâmides etárias apresentadas acima, é CORRETO afirmar que a) a analise das pirâmides etárias permite verificar a composição etária de uma população e seu reflexo na estrutura da População Economicamente Ativa (PEA), a qual é formada por pessoas que exercem atividades remuneradas. b) a análise das pirâmides etárias servem como subsídios para a elaboração de políticas previdenciárias e influencia diretamente em questões que dizem respeito à concessão de benefícios, na medida em que diminui o numero de pessoas aposentadas. c) a análise das pirâmides etárias subsidia o Estado na elaboração de políticas públicas nas áreas de educação, saúde, saneamento e cultura, de modo que possam ser elaboradas ações que atendam às expectativas de uma população cada vez mais jovem. d) a análise das pirâmides etárias permite verificar a composição da população feminina brasileira e serve como subsídio para a elaboração de políticas públicas de gênero para uma população feminina cada vez mais jovem. e) a análise das pirâmides etárias auxilia o Estado na elaboração de programas sociais que objetivam a inclusão social e a distribuição de renda na intenção de corrigir as distorções do crescimento desigual entre a população brasileira. 232-
Assinale a interpretação correta para o cartograma acima. a) As taxas de mortalidade infantil no continente africano são elevadíssimas. b) O continente africano é o que possui a menor expectativa de vida do mundo. c) A África é um continente com baixa presença de mão de obra infanto-juvenil. d) O fluxo migratório interno do continente africano é limitado à sua faixa central. e) A natalidade nos extremos sul e norte da África é menor do que a da sua região central. 233 - Leia o fragmento de texto a seguir. Retrocedendo no tempo, verifica-se que para os homens, já em 1940, a média de idade no ato do casamento legal era de 27,1 anos, a qual se manteve quase inalterada até nossos dias [1998]. Com as mulheres não ocorreu o mesmo. Em 1940, elas se casavam no civil mais cedo, em média aos 21,7 anos, idade que veio crescendo sistematicamente e passou a 23,3 anos em 1950, 23,8 em 1960 e 24 em 1970. BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, Lilia M. História da vida privada no Brasil. Contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 4. p. 416417. [Adaptado]
O texto retrata diferenças na idade média das mulheres, em relação à dos homens, no que se refere ao casamento civil. No Brasil, o aumento progressivo da idade de casamento das mulheres entre as décadas de 1940 e 1970 se deve, sobretudo, à a) instituição do divórcio, que deu aos divorciados o direito de contrair novo matrimônio. b) aprovação do código eleitoral, que garantiu a participação política das mulheres. c) elevação da escolaridade, que possibilitou maior inclusão das mulheres no mercado de trabalho. d) ampliação da longevidade feminina, que influenciou na nupcialidade e nas parturições. e) implementação de políticas de saúde pública, que permitiu o acesso à contracepção e à esterilização. 234 - Atente para o quadro abaixo:
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Fonte: Censo Demográfico 2000 e Contagem da População 2007.
As alternativas abaixo expressam análises possíveis para os dados apresentados no quadro, EXCETO: a) O uso de anticoncepcionais e a legalização do aborto nas regiões mais povoadas contribuíram, significativamente, para a redução da taxa de natalidade. b) A melhoria nas condições sanitárias e higiênicas promoveu a queda da taxa de mortalidade. c) O aumento da idade média para o casamento reduziu o período de fertilidade em um matrimônio, afetando a taxa de fertilidade. d) A redução das doenças infecciosas, parasitárias, do sistema respiratório e digestivo promoveu a queda da taxa de mortalidade. 235-
universalização do ensino médio e a qualidade das escolas, em todos os níveis. IV – A projeção nos mostra que nas próximas décadas haverá um acelerado crescimento da população de idosos, resultante do aumento da expectativa de vida. Essas alterações no padrão demográfico brasileiro agravam a crise estrutural do sistema de previdência social no Brasil, mas, por outro lado, aumentam de maneira significativa a importância dos idosos no mercado de consumo (casas de repouso, atividades recreativas, educação continuada na área de informática, ensino de línguas estrangeiras e uma boa pedida para a indústria do turismo. Estão corretas: a) Apenas as proposições II e III b) Apenas as proposições I e II c) Todas as proposições d) Apenas as proposições II e IV e) Apenas as proposições I e IV
A estrutura etária da população tem reflexos importantes na economia de um país. Logo, a tendência dos grupos etários representados no gráfico nos leva à reflexão de que:
236 - O mapa da distribuição da população mundial mostra a irregularidade de ocupação humana pelo espaço, que de um modo geral está associada a três fatores principais: físico ou natural, histórico e econômico. Identifique as áreas assinaladas pelos numerais de 1 a 5 com os seus respectivos fatores favoráveis ou não à ocupação humana.
I – Em 1980, 38% da população tinham entre 0 a 14 anos de idade, em 2000 esse percentual cai para 29%, e, de acordo com as projeções do IBGE, em 2020 as crianças e jovens menores de 14 anos serão apenas 23% da população do país. II – A participação relativa de idosos na população total vem aumentando significativamente. Em 1980, as pessoas com mais de 60 anos de idade representavam apenas 6%; em 2000 já perfaziam 7% e em 2020 totalizarão 13%. III – As estatísticas oficiais afirmam que em 2006, 97% das população entre 7 a 14 anos frequentavam a escola. Como a população, nessa faixa etária, tende a diminuir em termos relativos e a permanecer estável em termos absolutos, não será necessário ampliar o número de vagas já existentes nas escolas fundamentais e sim melhorar a
( ) Norte do Canadá, que deve sua baixa densidade demográfica ao fator climático de influência polar. ( ) Nordeste dos Estados Unidos e Região dos Grandes Lagos, que devem sua intensa densidade demografia à presença da maior concentração industrial norteamericana.
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( ) Leste da China, tem na história muito antiga da sua ocupação um dos motivos para apresentar uma alta densidade demográfica. ( ) Bangladesh, c u j a localização no delta dos rios Ganges, Brahmaputra e Meghna, deve a esses rios as terras de aluvião muito férteis que atraíram uma das maiores concentrações populacionais do mundo. ( ) Planalto do Tibete na Ásia Central, cuja grande altitude e consequente associação de baixa temperatura e pressão atmosférica dificultam a ocupação humana. A sequência correta da numeração é: a) 5 3 1 4 2 b) 4 3 2 4 5 c) 3 2 5 1 4 d) 3 4 1 5 2 e) 4 3 2 1 5 237 - Observe e compare o mapa da questão anterior com o gráfico e o quadro, e, com base na observação destes, assinale a leitura plausível a partir das referidas figuras e dados.
motivo pelo qual o maior número de megacidades tende a se intensificar nesse grupo de países. IV – O crescimento explosivo das cidades no terceiro mundo transfere a pobreza presente no campo para suas metrópoles, cujo crescimento é concomitante com a falta de infraestrutura, desemprego ou subemprego, aumento da violência, surgimento de favelas e outros tantos problemas geralmente denominados de urbanos. Estão corretas apenas as proposições: a) I, III e IV b) II, III e IV c) I, II e IV d) II e III e) I e III 238 - Em 01 de agosto de 2010, teve início o 12º Censo Demográfico brasileiro. O Censo 2010 envolve o trabalho direto de aproximadamente 230 mil pessoas, e seus resultados vão subsidiar o planejamento de políticas públicas e privadas pelos próximos dez anos. A alternativa que descreve uma mudança introduzida nesta edição do Censo é: a) Investigação sobre arranjos familiares formados por cônjuges do mesmo sexo. b) Investigação sobre os grupos étnicos e sua distribuição pelo território nacional. c) Investigação sobre as comunidades religiosas e sua distribuição pelo território nacional. d) Investigação sobre os padrões de mortalidade e fecundidade vigentes no país. e) Investigação sobre os níveis de renda e de consumo das famílias brasileiras.
I – O século XX apresentou o mais rápido processo d e urbanização conhecido pela humanidade, fazendo com que ao final deste período a população mundial já fosse majoritariamente urbana. II – As megacidades com mais de dez milhões de habitantes se concentram majoritariamente nos países onde o processo de industrialização clássica favoreceu a urbanização acelerada e uma rede urbana macrocefálica. III – Os países subdesenvolvidos, em grande parte agrários, apresentam um crescimento mais acelerado das suas metrópoles que os países centrais mais urbanizados,
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239 - Considerando que as pirâmides são gráficos que representam a estrutura de uma população distribuída por faixa de idade e sexos, observe as pirâmides 1, 2 e 3 e assinale com V ou com F as proposições, conforme sejam respectivamente Verdadeiras ou Falsas em relação à interpretação das mesmas.
( ) A base larga da pirâmide 1 indica uma alta expectativa de vida, que corresponde no geral aos países subdesenvolvidos, era a pirâmide típica do Brasil até o censo de 1980. ( ) A pirâmide 2 indica que o país apresenta uma elevação da expectativa de vida e que a população passa por um processo de envelhecimento. Assemelha-se à pirâmide que o Brasil começa a esboçar a partir dos anos 1990. ( ) A pirâmide 3 indica que o país apresenta uma baixa taxa de natalidade ao lado de uma baixa expectativa de vida, é a pirâmide típica dos países de economia emergente, a exemplo do Brasil e da Índia. ( ) A pirâmide 1 indica que o país necessita fazer altos investimentos em educação e saúde para qualificar sua mão-de-obra jovem enquanto que a pirâmide 3 indica que o país enfrenta altos gastos com aposentadorias, assistência social e carência de mão-de-obra nativa. A sequência correta das assertivas é a) F V F V b) V F V F c) V V V V d) F F F F
brasileira se alterou na última década. Em 2000, as crianças de até 4 anos de idade representavam 9,64% da população brasileira; hoje, são 7,17%. As de 5 a 9 eram 9,74%, percentual que caiu para 7,79%. A população com até 24 anos somava 49,68% dos brasileiros há 10 anos; hoje, constituem 41,95%. Sobre os dados do Censo 2010, é correto afirmar que: a) os resultados apontam para um aumento da base da pirâmide etária, uma vez que a população jovem diminuiu. b) a queda da taxa de fecundidade aliada a uma maior expectativa de vida são fatores que podem explicar as mudanças ocorridas na estrutura da população brasileira. c) a diminuição da população jovem no Brasil é decorrente do aumento da taxa de mortalidade verificada no país em função das diversas epidemias que ocorreram na década analisada, tais como a“gripe suína” ou H1N1. d) o envelhecimento da população brasileira era totalmente inesperado neste Censo, haja vista os grandes investimentos sociais que foram feitos para a melhoria de vida da população jovem. e) a diminuição da base da pirâmide etária brasileira é ruim, pois evidencia que o número de mortos na juventude está influenciando diretamente a estrutura da população.
e) F F V V 240 - Observe a figura a seguir.
241 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou em setembro de 2010 os resultados da PNAD (Pesquisa Nacional sobre Amostra Domiciliar) referente às taxas de fecundidade nos últimos dez anos no Brasil. Os dados sobre o número de filhos por mulher são os seguintes: Com base nesses dados, assinale a alternativa CORRETA:
a) O aumento das taxas em 2009 evidencia que o Brasil é um país que tem explosão demográfica.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) está realizando o Censo da população brasileira em 2010. Com 80% da população brasileira já recenseada, os dados preliminares do Censo 2010 indicam que a pirâmide etária
b) Os indicadores demonstram que as taxas de mortalidade são superiores às taxas de natalidade, evidenciando redução demográfica. c) O índice de 2009 indica ligeiro aumento na taxa de fecundidade não caracterizando crescimento demográfico explosivo.
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d) Esses números indicam que o Brasil é um país com taxas negativas de crescimento demográfico, demonstrando a política estatal de um filho único. e) Caso essas taxas de fecundidade sejam mantidas, o Brasil, em uma década, ultrapassará o total da população da Índia. 242 - Os versos abaixo, do compositor Assis Valente, procuram retratar o encontro de uma dona de casa com um recenseador do IBGE. Recenseamento Em 1940 Lá no morro começaram o recenseamento E o agente recenseador esmiuçou a minha vida foi um horror E quando viu a minha mão sem aliança encarou criança que no chão dormia E perguntou se meu moreno era decente
Fonte: Ministério da Integração Nacional, 2006. Adaptado.
a) Correlacione as informações contidas nos mapas acima.
E se era do batente ou era da folia Os versos da canção permitem pensar em dois indicadores demográficos passíveis de serem obtidos a partir das informações buscadas pelo recenseador. Esses indicadores referem-se especificamente a) à taxa de urbanização e à esperança média de vida. b) à taxa de mortalidade infantil e à taxa de matrimônios estáveis. c) ao índice de Gini e à taxa de alfabetização de adultos. d) ao saldo migratório e à renda per capita urbana. e) à taxa de fecundidade e à população economicamente ativa. 243 – b) Identifique e explique dois fatores responsáveis por mudanças no padrão espacial de distribuição da população brasileira, ocorridas entre 1991 e 2000.
244 - Em 2010, o IBGE realiza o Censo Demográfico
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brasileiro, cuja aferição total só será concluída em 2012. Contudo, a realização dos últimos PNADs permitem afirmar sobre a população brasileira que nas últimas décadas: a) as taxas de natalidade e mortalidade caíram e, consequentemente, a de crescimento vegetativo aumentou. b) houve um aumento da taxa de mortalidade devido ao envelhecimento precoce da população brasileira. c) estão em curso os estreitamentos do meio e da base da pirâmide etária e o alargamento do topo. d) há uma encruzilhada demográfica motivada pela significativa redução do ingresso ao mercado de trabalho dos jovens entre as décadas de 2010 e 2030. e) houve um efeito combinado da redução dos níveis da fecundidade e da mortalidade e do aumento da expectativa de vida. 245 - A diminuição do ritmo de crescimento da população brasileira, a partir dos anos de 1980, teve como causa fundamental a a) disseminação da prática do aborto, em conformidade com a legislação vigente. b) esterilização de grandes efetivos demográficos, a partir da laqueadura e da vasectomia. c) redução das taxas de natalidade, associadas aos processos de urbanização. d) considerável emigração para os países localizados na zona temperada do globo.
TEORIA DE GAIA Saiba o que é, planeta Terra, tese da teoria, meio ambiente, ecologia O que é Teoria de Gaia, também conhecida como Hipótese de Gaia, é uma tese que afirma que o planeta Terra é um ser vivo. De acordo com esta teoria, nosso planeta possui a capacidade de auto sustentação, ou seja é capaz de gerar, manter e alterar suas condições ambientais. Teoria de Gaia foi criada pelo cientista e ambientalista inglês James Ephraim Lovelock, no ano de 1969. Contou com os estudos da bióloga norte-americana Lynn
Margulis. O nome da teoria é uma homenagem a deusa Gaia, divindade que representava a Terra na mitologia grega. Quando foi lançada, esta teoria não conseguiu agradar a comunidade de cientistas tradicionais. Foi, primeiramente, aceita por ambientalistas e defensores da ecologia. Porém, atualmente, com o problema do aquecimento global, esta teoria está sendo revista e muitos cientistas tradicionais já aceitam algumas ideias da Teoria de Gaia. Poluição da agua e poluição ambiental, poluição industrial, poluição das águas, poluição dos rios, contaminação da água, Aquífero Guarani
Introdução A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos), podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada.
Falta de água Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Um estudo recente da revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de água no mundo. Em breve poderá faltar água para irrigação em diversos países, principalmente nos mais pobres. Os continentes mais atingidos pela falta de água são: África, Ásia Central e o Oriente Médio. Entre os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população mundial. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% está em regiões acessíveis ao ser humano.
Causas da poluição das águas do planeta As principais causas de deterioração dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle. Em função destes problemas, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de aquíferos (grandes
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reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o aquífero guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado. Grande parte das águas deste aquífero situa-se em subsolo brasileiro.
Fontes de poluição, efeito estufa, chuva ácida, combustíveis fósseis, consequências da poluição, combustíveis não poluentes, poluição ambiental e poluição atmosférica
Problemas gerados pela poluição das águas
Introdução
Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais demonstram que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias. Um milhão não tem acesso à agua potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarreia, hepatite e febre tifoide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de saúde destes países.
A partir de meados do século XVIII, com a revolução industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima do carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industriais europeias, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar poluído e com todas os prejuízos advindos deste "progresso". Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na lista das mais poluídas do mundo.
Soluções
Geração da poluição
Com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo aprovaram medidas e mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos recursos hídricos.
A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fosseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo
Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas consequências num futuro pouco distante. Dicas de economia de água: Feche bem as torneiras, regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos, não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e lagos, respeite as regiões de mananciais.
Poluição do ar
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( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de gás carbônico na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.
Problemas gerados pela poluição Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias, levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega. O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor
fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais frequência.
Soluções e desafios Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.
Exemplos Se prestarmos atenção na natureza, poderemos entender melhor este conceito. Existe uma grande variedade de espécies dentro de cada comunidade, habitat e ecossistema. Entre as árvores, por exemplo, existe uma grande diversidade de espécies. O mesmo acontece entre os virus, fungos, as bacterias, as aves etc. Se pegarmos como exemplo o ecossistema da Amazônia: quantas espécies animais e vegetais vivendo em um perfeito equilíbrio. Portanto, podemos afirmar que existe uma diversidade neste ecossistema, ou seja, podemos usar o termo “ a biodiversidade da Floresta Amazônica”. O surgimento deste termo está relacionado diretamente com o aumento da consciência ecológica no final do século XX, principalmente a respeito da extinção de espécies animais e vegetais. Em seu sentido mais amplo, biodiversidade significa “vida sobre a Terra”. A biodiversidade pode ser subdividida em três níveis: 1) diversidade genetica: que corresponde a diversidade dos genes numa espécie (diversidade intra-específica);
BIODIVERSIDADE
2) diversidade específica: é a diversidade das espécies animais e vegetais;
O que é biodiversidade, origem do termo, conceito, exemplos, tipos de biodiversidade, ecologia, Floresta Amazônica, ecossistemas do meio ambiente
3) diversidade ecossistêmica: que corresponde à diversidade dos ecossistemas presentes em nosso planeta.
Floresta Amazônica: riqueza da biodiversidade brasileira
O que é biodiversidade (conceito) A palavra biodiversidade é um neologismo construído a partir das palavras biologia (bio=vida) e diversidade (grande variedade). Ela significa a diversidade do mundo vivo na natureza, ou seja a grande quantidade de espécies em nosso planeta. O termo em inglês biological diversity (diversidade biológica) foi criado por Thomas Lovejoy no ano de 1980, enquanto o termo biodiversity (biodiversidade) foi inventado por W.G. Rosen em 1985. Desde este momento, o termo e o conceito são muito utilizados entre os biólogos, ambientalistas e ecologistas do mundo todo.
Você sabia? - Que 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade? Em função disto, ocorrerão diversos eventos no mundo todo com o objetivo de divulgar a importância da biodiversidade para o nosso planeta. Ocorrerão também eventos voltados para a preservação da diversidade de espécies em nosso planeta.
Sugestões de leitura sobre biodiversidade: - Árvore da Vida - A Inacreditável Biodiversidade da Vida na Terra Autor: Strauss, Rochelle Editora: Melhoramentos - Biodiversidade Brasileira - Síntese do Estado Atual do Conhecimento Autor: Lewinsohn, Thomas M.; Prado, Paulo Inácio Editora: Contexto
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- Biodiversidade - A Hora Decisiva - Série Pesquisa Autor: Pádua, Maria Tereza Jorge; Dourojeanni, Marc Jean Editora: Universidade Federal do Paraná
ECOLOGIA Saiba o que é, definição, importância dos estudos, seres vivos e o meio ambiente, conceito
Ecologia: estudo dos seres vivos e o meio ambiente Definição Ecologia é uma ciência (ramo da Biologia) que estuda os seres vivos e suas interações com o meio ambiente onde vivem. É uma palavra que deriva do grego, onde “oikos” significa casa e “logos” significa estudo. A Ecologia também se encarrega de estudar a abundância e distribuição dos seres vivos no planeta Terra. Esta ciência é de extrema importância, pois os resultados de seus estudos fornecem dados que revelam se os animais e os ecossistemas estão em perfeita harmonia. Numa época em que o desmatamento e a extinção de várias espécies estão em andamento, o trabalho dos ecologistas é de extrema importância. Através das informações geradas pelos estudos da Ecologia, o homem pode planejar ações que evitem a destruição da natureza, possibilitando um futuro melhor para a humanidade.
Você sabia? - Comemora-se em 5 de unho o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia.
Desequilíbrio Ecológico O que é, problemas causados ao meio ambiente, exemplo, causas, ecossistema Desflorestamento: uma desequilíbrio ecológico
das
principais
O que é o Desequilíbrio Ecológico
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causas
de
A natureza demorou milhões de anos para equilibrar os ecossistemas. Porém, uma pequena mudança pode provocar o desequilíbrio ecológico. O desequilíbrio ecológico ocorre quando algum elemento (animal ou vegetal) de um ecossistema é reduzido em quantidade, adicionado ou subtraído. Esta mudança pode originar reações em cadeia e repercutir diretamente no funcionamento do ecossistema.
Causas A ação do homem é a principal causa de desequilíbrio ecológico na atualidade. Entre estas ações, podemos citar o desmatamento, a caça e a pesca sem controle e a urbanização em áreas de matas e florestas.
Exemplo e consequências Homens começam a caçar cobras numa determinada área ecologicamente equilibrada. Com a diminuição no número de cobras aumenta consideravelmente o número de sapos (alimento destas cobras). Com isso, a quantidade de insetos começa a reduzir significativamente, podendo faltar para outras espécies que também se alimentam de insetos. Isso pode até provocar a extinção de certas espécies, caso elas sejam encontradas apenas naquela área. Com a diminuição das cobras, pode também aumentar o número de roedores (ratos, por exemplo) que podem invadir áreas residenciais próximas em busca de alimentos.
AGENDA 21 O que é a Agenda 21, objetivos, Eco-92, informações sobre a Agenda 21, temas, Rio-92 Agenda 21: importantes desenvolvimento sustentável
medidas
rumo
ao
O que é a Agenda 21 Agenda 21 é um conjunto de resoluções tomadas na conferência internacional Eco-92, realizada na cidade do Rio de Janeiro entre 3 e 4 de junho de 1992. Organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) contou com a participação de 179 países e resultou em medidas para conciliar crescimento econômico e social com a preservação do meio ambiente. Na Agenda 21 cada país definiu as bases para a preservação do meio ambiente em seu território, possibilitando o desenvolvimento sustentável.
Principais temas tratados na Agenda 21 - Combate à pobreza. - Cooperação entre as nações desenvolvimento sustentável.
para
chegar
ao
- Sustentabilidade e crescimento demográfico. - Proteção da atmosfera. - Planejamento e ordenação no uso dos recursos da terra. - Combate ao desmatamento das matas e florestas no mundo. - Combate à desertificação e seca. - Preservação dos diversos ecossistemas do planeta com atenção especial aos ecossistemas frágeis. - Desenvolvimento rural com sustentabilidade. - Preservação dos recursos hídricos, principalmente das fontes de água doce do planeta. - Conservação da biodiversidade no planeta. - Tratamento e destinação responsável dos diversos tipos de resíduos (sólidos, orgânicos, hospitalares, tóxicos, radioativos). - Fortalecimento das ONGs na busca do desenvolvimento sustentável. Educação como forma de conscientização para as questões de proteção ao meio ambiente.
DÍVIDA EXTERNA DO BRASIL A dívida externa do Brasil corresponde à soma dos débitos externos do Brasil. A dívida externa total estimada para julho de 2007 atingiu US$195,4 bilhões. Para efeito de comparação, esse valor era de US$ 214,93 bilhões no ano de 2003. Em janeiro de 2008, a dívida externa do Brasil estava em exatos 196,207 bilhões de dólares. (Fonte: Jornal do Comercio, 26 de fevereiro de 2008).
História da dívida externa do Brasil O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 225 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência. Depois disso o Brasil,
independente, passou a ter mais e mais dividas como em 1906, no valor de 12 milhões de libras, com o “Convênio de Taubaté”, um acordo feito com os governadores de MG, RJ e SP, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café. A continuidade do pagamento da dívida externa é muito questionada no Brasil por alguns grupos e estudiosos, alegando que os encargos governamentais com pagamentos de dívidas comprometem o orçamento das áreas sociais. Em 21 de fevereiro de 2008 o Banco Central do Brasil informou que o Brasil possui recursos suficientes para quitar a sua dívida externa. Pois o país registrou reservas superiores à sua dívida externa do setor público e do setor privado. Foi a primeira vez na história do País que o Brasil deixou de ser devedor líquido. Com o aumento mais forte dos ativos externos do País, a posição credora do Brasil no exterior ficou em 6,983 bilhões de dólares em janeiro de 2008 [2]. A dívida externa para junho de 2010, somou US$225 bilhões, elevando-se US$6,8 bilhões em relação à posição estimada para o mês anterior
A dívida externa brasileira Introdução Durante a última semana a imprensa emudeceu frente a organização do plebiscito em relação à dívida externa. O pouco espaço dedicado à questão foi ocupado por entrevistas do ministro Pedro Malan, para defender a posição neoliberal do governo ou por editoriais que iniciam-se chamando a idéia de "calote".
O Jornal Opinião da década de 70 Uma Questão de Cidadania Em momento algum a grande imprensa e aqueles que são contrários ao "calote" se preocuparam em falar sobre todos os calotes que foram dados na sociedade brasileira, quando, ao longo de mais de um século, o endividamento serviu para sustentar uma elite parasitária e criar uma economia subserviente ao capital internacional e ao F.M.I. Em momento algum a imprensa e os governantes preocuparam-se em defender a realização de um grande debate nacional, para que a sociedade que paga os
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empréstimos tenha consciência de sua origem e dos "benefícios" que trouxe à ela; percebem que qualquer movimento de discussão desse assunto representa um questionamento à política em andamento, assim como também percebem que qualquer discussão que possa envolver a sociedade como um todo, não interessa a essa minoria.
Durante esse período o Brasil ainda endividou-se ainda mais com a Guerra contra o Paraguai. A Inglaterra forneceu os navios e empréstimos ao Brasil para o conflito que também interessava à ela.
A proposta da realização do plebiscito representa um grande avanço, exatamente por que pode envolver toda a sociedade num grande debate, que na verdade é muito maior do que a discussão da Dívida Externa, trata-se de discutir a cidadania. Independentemente da importância do tema, a participação da sociedade é que está em jogo e nesse sentido fica patente o que as elites pensam da cidadania: a ação do homem no sentido de respeitar as leis do Estado e em hipótese alguma participar, discutir, opinar. Ninguém é ingênuo em acreditar que o Plebiscito que ocorre nesse momento vá definir o encaminhamento da questão da dívida, porém cria um debate em toda a sociedade
Durante a república do "café com leite" o endividamento aumentou ainda mais, porém a idéia central ainda era a mesma, garantir os privilégios da elite. O presidente Campos Salles, eleito em 1898, viajou à Inglaterra antes mesmo da posse, para renegociar a dívida com os banqueiros Rotshild, e firmou um acordo que ficou conhecido como "Funding Loan", que suspendia o pagamento por um período de 13 anos, sendo que o pagamento dos juros seria realizado em 3 anos, em títulos da dívida pública e obtinha um novo empréstimo. Como garantia do cumprimento do acordo, as rendas das alfândegas brasileiras ficaram hipotecadas aos credores ingleses. Novo endividamento surgiu em 1906, representando o início da "Política de Valorização do Café". Neste ano, foi assinado o Convênio de Taubaté, entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café. A valorização, como outras políticas protecionistas, resolvia o problema imediato da burguesia paulista e mantinha o nível de emprego nos setores da economia vinculados ao café, porém prejudicava a maioria da sociedade, na medida em que setores essenciais eram relegados a segundo plano em termos de investimento, além de promover a desvalorização da moeda, originando um processo que ficou conhecido como "socialização das perdas", quer dizer, a maioria da sociedade pagava pela política que beneficiava a minoria. Os governos do período continuaram a realizar empréstimos que beneficiavam a elite cafeeira, contrastando com a situação de crise nas exportações durante a Primeira Guerra Mundial e posteriormente, na metade da década de 20.
Origem da Dívida A Dívida Externa adquiriu proporções astronômicas durante o regime militar (1964-85), no entanto sua origem remonta à Independência do país, no século XIX. O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 3 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento à Portugal pelo reconhecimento de nossa independência. A independência não alterou as estruturas sócio econômicas e restringiu-se a um movimento político muito limitado, mantendo o regime monárquico e o herdeiro português no trono, aliado aos latifundiários conservadores sob o comando de José Bonifácio. A aceitação do pagamento da indenização está ligada aos vínculos mantidos com Portugal e ao mesmo tempo aos interesses ingleses, que somente reconheceu nossa soberania após o acordo com Portugal. Em 1829 foi realizado novo empréstimo que passou para a história como "o ruinoso" e serviu para cobrir parcelas não pagas do empréstimo anterior. Do total tomado emprestado, o Brasil recebeu apenas 52%, pois o restante serviu para cobrir os juros da dívida anterior. Dois novos empréstimos importantes foram realizados durante o Império -- em 1843 e 1852 -- utilizados ainda para pagar débitos relativos ao primeiro empréstimo, que somente foi saldado em 1890.
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A Primeira República
Com a crise iniciada nos EUA afetando a economia do país, o pagamento da dívida foi suspenso em 1931 por decisão unilateral do Brasil. Em 1934 a Assembleia Nacional Constituinte passou a investigar o endividamento brasileiro, que chegava a 237 milhões de libras esterlinas e já estava documentado de forma detalhada pelo ministro Oswaldo Aranha. O ministro não era um crítico dos empréstimos do exterior, nem defendia o não-pagamento da dívida. Depois de viver por alguns
anos nos EUA, defendia um estreitamento das relações do Brasil com aquele país, em detrimento dos interesses ingleses, então nossos maiores credores. Condenava apenas a forma pela qual os empréstimos tinham sido aproveitados -- não em obras públicas, como achava que deveria Ter ocorrido. Pensava ainda que o país deveria parar de tomar emprestado para pagar empréstimos e deveria pagar com seus próprios recursos. O ministro destacava a característica básica do endividamento: "foram feitos uns para pagar os outros, em parte ou no todo, refundindo-se em novos empréstimos".
As Últimas Décadas Apesar da ausência de empréstimos externos e das condições desfavoráveis do comércio exterior, nos anos 30 a economia brasileira se expandiu em ritmo maior que na década de 20, "época de maciço ingresso de capital externo. No período posterior ao golpe militar os empréstimos voltam a aumentar substancialmente, devido a política econômica desenvolvida então, particularmente no período que ficou conhecido como "milagre econômico", quando a indústria brasileira cresceu a taxas elevadíssimas graças ao ingresso maciço de capitais estrangeiros, fazendo com que a dívida saltasse de 4 para 12 bilhões de dólares. O endividamento pós 64 tem dois estágios. O primeiro é o dos governos Costa e Silva e Médici, nos anos 68-73, do "milagre econômico". Nesse período, os empréstimos foram usados para, ao cabo de tudo, realizar ar operações de crédito na compra de geladeiras, secadores de cabelo, automóveis e outros bens supérfluos e também para financiar ar grandes obras urbanas e serviços que viabilizaram a existência dos automóveis e das geladeiras, tais como estradar, viadutos e redes de energia elétrica. No final de 1983, em depoimento na CPI da Dívida Externa, Celso Furtado, economista que fora ministro do Planejamento antes do golpe, mostrou como o Brasil pòs64, graças a mudanças de política financeira e cambial nas regras de conversão do dólar em cruzeiros -, acabou na prática pagando, através do Banco Central, para os capitais estrangeiros, parte do preço de automóveis c secadores de cabelo, comprados a crédito obtido por dólares emprestados. A Segunda fase do endividamento começa no governo do general Ernesto Geisel (1974-79). A partir de 74, a indústria de bens de consumo duráveis, com a produção de automóveis à frente, começa a encalhar, em grande parte devido a crise mundial do petróleo, que repercute na
elevação nas taxas de juros, que somadas aos gastos dos grandes projetos de geração de energia. Em 1982 temos o ano da falência declarada do modelo brasileiro de desenvolvimento e o país recorre ao FMI e ao final do governo Figueiredo, que encerra a ditadura militar, a dívida externa chegava a casa de 100 bilhões de dólares. A Dívida atual alcança a casa dos 231 bilhões de dólares.
Ferrovia de Integração Oeste-Leste A Ferrovia de Integração Oeste-Leste dinamizará o escoamento da produção do estado da Bahia e servirá de ligação dessa região com outros polos do país, por intermédio de conexão com a Ferrovia Norte-Sul. Incluída entre as prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Ferrovia de Integração Oeste-Leste terá 1.490km de extensão e envolverá investimentos estimados em R$6 bilhões até 2012.
A ferrovia ligará as cidades de Ilhéus, Caetité e Barreiras – no estado da Bahia – a Figueirópolis, no estado do Tocantins, formando um corredor de transporte que otimizará a operação do Porto de Ponta da Tulha e ainda abrirá nova alternativa de logística para portos no norte do país atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás. Entre as vantagens previstas com a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste para o estado da Bahia estão a redução de custos do transporte de insumos e produtos diversos, o aumento da competitividade dos produtos do agronegócio e a possibilidade de implantação de novos polos agroindustriais e de exploração de minérios, aproveitando sua conexão com a malha ferroviária nacional. Por outro lado, a ferrovia promoverá a dinamização das economias locais, alavancando novos empreendimentos na região, com aumento da arrecadação de impostos, além de geração de cerca de 30 mil empregos diretos. A ferrovia deve fomentar ainda mais o desenvolvimento agrícola da região oeste do estado, cuja previsão é de uma produção de 6,7 milhões de toneladas em 2015. Os principais produtos a ser transportados são soja, farelo de soja e milho, além de fertilizantes, combustíveis e minério de ferro.
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PERGUNTAS FREQUENTES O que é a Ferrovia de Integração Oeste-Leste? Trata-se de uma ferrovia a ser construída pelo governo federal ligando Ilhéus (BA) a Figueiropólis, no estado do Tocantins, cortando toda a Bahia no sentido Leste-Oeste. A ferrovia vai percorrer, ao todo, 1.500 quilômetros, tendo como zona de influência 49 municípios baianos num trecho de 1.100 quilômetros. A nova linha férrea interligará o Porto Sul, a ser construído na Ponta de Tulha (ao norte de Ilhéus) ao Brasil Central, podendo, futuramente, interligar-se com uma rede que chegará ao Oceano Pacífico, promovendo uma maior integração da América do Sul. Quando surgiu a ideia de construir a ferrovia? A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) foi idealizada na década de 50 do século passado, pelo professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e deputado federal por quatro mandatos consecutivos (1970-1986), Vasco Neto, que faleceu em 01 de outubro de 2010.
Quais as vantagens da construção da Fiol para o Estado da Bahia? Entre as vantagens previstas estão a redução de custos do transporte de insumos e produtos diversos, o aumento da competitividade dos produtos do agronegócio e a possibilidade de implantação de novos polos agroindustriais e de exploração de minérios, aproveitando sua conexão com a malha ferroviária nacional. Por outro lado, a ferrovia promoverá a dinamização das economias locais, alavancando novos empreendimentos na região, com aumento da arrecadação de impostos, além de geração empregos. A ferrovia deve fomentar ainda mais o desenvolvimento agrícola do oeste da Bahia. Quais os tipos de carga devem ser transportadas pela ferrovia e qual a capacidade de movimentação inicial?
Qual a previsão de investimento?
A Fiol facilitará o escoamento de grãos, minérios e biocombustíveis produzidos no oeste, sudoeste e sul da Bahia, além de se consolidar como uma alternativa ao escoamento da produção agroindustrial do Centro-Oeste brasileiro. Quanto à importação, a ferrovia transportará fertilizantes, derivados de petróleo do litoral para o oeste baiano e outros insumos. A capacidade de movimentação inicial é de 40 milhões de toneladas por ano.
A estimativa é de R$ 6 bilhões (valor global) e de aproximadamente R$ 4,2 bilhões no trecho baiano.
Com a ferrovia em funcionamento, há perspectivas de redução no custo de transporte de mercadorias e insumos?
Qual será a área de influência da ferrovia?
Sim. O custo médio no transporte das mercadorias é 30% menor que o transporte rodoviário, com a vantagem de ser mais regular, seguro e até mais rápido, uma vez que requer uma logística de transbordo moderna e eficiente, com benefícios para os produtores, para a indústria, o comércio e os consumidores em geral.
Quem irá construir a ferrovia e qual a origem dos recursos? A responsável pela construção é a Valec - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, uma empresa do governo federal, e os recursos são oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Trecho na Bahia = 1.100 km Municípios: Barreiras, Correntina, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, São Desiderio, Bom Jesus da Lapa, Carinhanha, Coribe, Guanambi, Malhada, Palmas de Monte Alto, Riacho de Santana, Santa Maria da Vitória, Santana, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Aracatu, Brumado, Caetité, Dom Basílio, Ibiassucê, Ituaçu, Lagoa Real, Livramento de Nossa Senhora, Pindaí, Rio do Antônio, Barra da Estiva, Contendas do Sincorá, Iramaia, Jequié, Manoel Vitorino, Maracás, Mirante, Tanhaçu, Aiquara, Aurelino Leal, Barra do Rocha, Gongogi, Ibirapitanga, Ilhéus, Ipiaú, Itabuna, Itacaré, Itagi, Itagiba, Jitaúna, Ubaitaba, Ubatã e Uruçuca.
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Gurupi, Lavandeira, Novo Alegre, Paraná, Peixe, Ponte Alta do Bom Jesus, Sucupira, Taguatinga e Taipas do Tocantins, além de Campos Belos (GO).
Quantos empregos devem ser gerados? Cerca de 30 mil empregos diretos. Qual o prazo de conclusão? A previsão da Valec - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A é 2012. Já ocorreram audiências públicas?
Trecho no Tocantins = 400 km
Sim. Elas ocorreram nas seguintes datas:
Municípios: Alvorada, Arraias, Aurora do Tocantins, Combinado, Conceição do Tocantins, Figueirópolis,
24 de fevereiro de 2010 em Conceição do Tocantins (TO)
25 e fevereiro de 2010 em Brumado (BA) 27 de fevereiro de 2010 em Ilhéus (BA)
De acordo com informações da Valec, a legislação não obriga novas audiências públicas, entretanto, caso haja o interesse das entidades de classe, ONGs, prefeituras ou quaisquer movimentos sociais, novos encontros poderão ser realizados para o esclarecimento de dúvidas sobre o projeto de construção da Ferrovia de Integração OesteLeste. O contato deve ser realizado com a Assessoria de Comunicação da empresa no Rio de Janeiro. Onde estão disponíveis as informações sobre os Editais? Na medida que forem autorizados, eles ficarão disponíveis no site da Valec - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. Até o momento estão disponíveis os itens abaixo: Abertura das Propostas 03/08/2010 Concorrência para Contratação de empresa especializada na criação, confecção e instalação de placas publicitárias a serem fixadas em locais estratégicos ao longo do percurso onde será construída a extensão sul, no trecho Ouro Verde/GO – Estrela do Oeste/SP e a Ferrovia de Integração Oeste Leste, no trecho Ilhéus – Barreiras na Bahia. 23/08/2010 Concorrência para Contratação de empresa para execução das Obras e Serviços de engenharia para implantação do sub- recho da Ferrovia de Integração Oeste Leste – FIOL, compreendido entre Ilhéus/BA e Barreiras/BA.
09/09/2010
Concorrência para Contratação de empresa de engenharia consultiva para realização de serviços técnicos especializados de gerenciamento e assessoria técnica do projeto de implantação da EF-334 – Ferrovia de Integração Oeste-Leste. 13/09/2010 Concorrência para Contratação de empresa para execução dos serviços técnicos profissionais especializados para supervisão das obras de Implantação do sub-trecho da Ferrovia de Integração Oeste Leste – FIOL, compreendido entre Ilhéus/BA e Barreiras/BA. 04/11/2010 Contratação de empresa para execução das obras e serviços de engenharia para construção de ponte sobre o Rio São Francisco a ser implantada entre o km 825 + 230 e o km 828 + 130 do sub-trecho da Ferrovia de Integração
Oeste Leste – FIOL, compreendido entre Ilhéus/BA e Barreiras/BA
Qual o resultado dos sete lotes licitados pela Valec? Foi publicado no dia 22 de setembro de 2010, no Diário Oficial da União (DOU), o resultado final da licitação de três lotes da Fiol. A soma total dos três lotes é de R$ 1.964.790.988,59. LOTE 01: CONSÓRCIO SPA / DELTA / CONVAP, com o valor global de R$ 574.497.646,72 Trecho do Rio da Preguiça (km 1401+710) até o Terminal de Ilhéus (km 1526+700) LOTE 02: CONSÓRCIO GALVÃO / OAS, com o valor global de R$ 650.414.035,89 Trecho do Riacho Jacaré (km 1283+310) até o Rio da Preguiça (km 1402+710) LOTE 04: CONSÓRCIO ANDRADE GUTIERREZ / BARBOSA MELLO / SERVENG, com o valor global de R$ 739.879.305,98 Trecho do Riacho da Barroca (km 990 +170) até o Rio de Contas (km 1168+450) Foi publicado no dia 01 de outubro de 2010, no Diário Oficial da União (DOU), o resultado final da licitação de quatro lotes da Fiol. A soma total dos quatro lotes é de R$ 2.234.193.145,27. LOTE 03: CONSÓRCIO TORC/ IVAI/ CAVAN, com o valor global de R$ 403.269.812,83 Trecho do Rio de Contas (km 1168+450) até o Riacho Jacaré (km 1283+310) LOTE 05: CONSÓRCIO MENDES JUNIOR/ SANCHES TRIPOLONI / FIDENS, com o valor global de R$ 720.083.377,91 Trecho do fim da Ponte sobre o Rio São Francisco (km 828+130) até o Riacho da Barroca (km 990+170) LOTE 06: CONSÓRCIO CONSTRAN/ EGESA/ PEDRASUL/ ESTACON/ CMT, com valor global de R$ 575.110.771,42 Trecho da estrada vicinal de acesso à BR135 (km 665+920) até o início da Ponte sobre o Rio São Francisco (825+230)
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LOTE 07: CONSÓRCIO OESTE-LESTE BARREIRAS: TIISA/ COWAN/ ALMEIDA COSTA/ TRIER/ PELICANO, com valor global de R$ 535.729.183,11 Trecho do Rio das Fêmeas (km 504+800) até a estrada vicinal de acesso à BR-135 (km 665+920) A soma dos sete lo
XENOFOBIA A xenofobia é um dos fenômenos mais presentes na história e também um dos mais característicos de nossa sociedade. Em uma definição mais geral, pode-se dizer que é uma aversão pelo que é diferente, pelo outro, que geralmente nos assusta com sua alteridade. Mas é também um termo usado para denominar um transtorno psiquiátrico que gera um medo excessivo, sem controle algum, ao que é desconhecido – objetos ou pessoas. Este conceito também se estende, de forma um tanto polêmica, a qualquer discriminação de ordem racial, grupal – em referência a grupos minoritários – ou cultural. Esta acepção causa uma certa ausência de clareza, pois é assim confundida com preconceitos, e nem todos eles são considerados fobias. O repúdio a culturas diferentes geralmente traz em sua essência o ódio, a animosidade, o preconceito, embora este possa provir também de outras raízes, como opiniões preconcebidas sobre determinados grupos ou coletividades, por pura falta de informação sobre eles; conflitos ideológicos que envolvem crenças em atrito, causados por um choque conceitual; motivações políticas e outros tantos fatores. É polêmico, porém, em alguns casos, definir se há preconceito ou xenofobia, como no episódio do Nazismo. Este fato histórico envolveu grupos e culturas diferentes, violência desenfreada, crimes hediondos, desencadeados por um grupo que se encontrava no poder na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial, contra pessoas que eles julgavam diferentes e inferiores. Estes indivíduos não foram apenas mortos, mas torturados, manipulados geneticamente, utilizados como cobaias em experiências terríveis, o que descarta a presença apenas de fatores político-sociais, e dão a este acontecimento um caráter doentio. Hoje, nos Estados Unidos e na Europa, há um retorno da intolerância, principalmente contra os estrangeiros, e um certo avanço de um movimento que se denomina de neofascismo, com a eleição de partidos de extrema direita. Também se ouve falar, inclusive no Brasil, na constituição de novos grupos que se auto intitulam neonazistas. A
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esses fenômenos os pesquisadores sociais costumam chamar de xenofobia, no seu sentido mais amplo. Mas não é complicado perceber nestes fenômenos fatores mais sociais, políticos, econômicos, do que psíquicos, embora não seja difícil atribuir aos mecanismos sociais mais recentes um componente de certa forma patológico. Em seu sentido mais restrito, a xenofobia tem como principal sintoma um medo descomedido e desequilibrado do desconhecido. Exclui-se assim o temor em seu aspecto natural. Deste ponto de vista, ela é considerada uma doença, causada por uma ansiedade de teor significativo, desencadeada após um período de exposição a um contexto ou a um objeto desconhecido e, por isso mesmo, assustador. As pessoas que apresentam traços tenazes de terror irracional e passam a evitar situações que consideram arriscadas, podem inclusive ser suscetíveis a uma crise de pânico. Com estes sintomas, o indivíduo tem sua rotina alterada e até mesmo prejudicada. O tratamento da xenofobia envolve geralmente o uso de uma terapia comportamental. O paciente é exposto à situação traumática, neste caso ao contexto de estranhamento que lhe provoca terror. Aos poucos, a pessoa se conscientizará de que essas circunstâncias não representam o perigo e a ameaça que ela supunha. Esta técnica é chamada de dessensibilizarão sistemática, elaborada por Joseph Wolpe, entre 1952 e 1958. Esta terapia tem sido considerada a mais eficaz nestes casos de fobia.
RACISMO O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de carácter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade. Os racistas definem uma raça como sendo um grupo de pessoas que têm a mesma ascendência. Diferenciam as
raças com base em características físicas como a cor de pele e o aspecto do cabelo. Investigações recentes provam que a “raça” é um conceito inventado. A noção de “raça” não possui qualquer fundamento biológico. A palavra “racismo” é igualmente usada para descrever um comportamento abusivo ou agressivo para com os membros de uma “raça inferior”. O racismo reveste-se de várias formas nos diversos países, consoante a sua história, cultura e outros fatores sociais. Uma forma relativamente recente de racismo, por vezes denominada “diferenciação étnica ou cultural”, defende que todas as raças e culturas são iguais, mas não se deviam misturar, de maneira a conservar a sua originalidade. Não há nenhuma prova científica da existência de raças diferentes. A biologia só identificou uma raça: a raça humana. A importância que o homem dá à cor da pele do seu semelhante, é deveras preocupante. Na realidade, em muitos casos a diferença da cor da pele é uma barreira muito mais determinante para a comunicação entre as pessoas do que a própria diferença linguística, isto pode ser considerado um fenómeno antinatural, uma vez que não vemos na natureza os animais minimamente preocupados com as diferenças de pelagem ou penas. A diferença de cor entre as pessoas tem uma explicação científica para a qual o homem não contribui minimamente: a maior ou menor concentração de melanina da pele, que torna a pele da pessoa mais o menos escura. "O racismo começa quando a diferença, real ou imaginária, é usada para justificar uma agressão. Uma agressão que assenta na incapacidade para compreender o outro, para aceitar as diferenças e para se empenhar no diálogo". Mário Soares, antigo presidente de Portugal
Xenofobia Xenofobia quer dizer aversão a outras raças e culturas. Muitas vezes é característica de um nacionalismo excessivo. A xenofobia é um medo intensivo, descontrolado e desmedido em relação a pessoas ou grupos diferentes, com as quais nós habitualmente não contatamos. «A criatividade só pode ter origem na diferença.» Yehudi Menuhin, violinista e defensor dos direitos do Homem
Discriminação racial Entende-se por discriminação racial qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência em função da raça, origem, cor ou etnia, que tenha por objetivo ou produza como resultado a anulação ou restrição do reconhecimento, fruição ou exercício, em condições de igualdade, de direitos, liberdades e garantias ou de direitos económicos, sociais e culturais. Uma das formas de descriminação racial é: >> A intolerância - é a falta de respeito pelas práticas e convicções do outro. Aparece quando alguém se recusa a deixar outras pessoas agirem de maneira diferente e terem opiniões diferentes. A intolerância pode conduzir ao tratamento injusto de certas pessoas em relação ás suas convicções religiosas, sexualidade ou mesmo à sua maneira de vestir. Está na base do racismo, do antissemitismo, da xenofobia e da discriminação em geral. Frequentemente, pode conduzir à violência. A intolerância não aceita. Contudo, existem formas de combate à discriminação racial.
Meios jurídicos de combate ao racismo e a xenofobia Legislação que proíbe as descriminações no exercício de direitos, por motivos baseados na raça, cor nacionalidade ou origem étnica: Lei nº 134/99, de 28 de Agosto; Decreto-Lei nº 111/2000, de 4 de Julho. - A igualdade é a característica do que é igual. O que significa que nenhuma pessoa é mais importante que outra, quaisquer que sejam os seus pais e a sua condição social. Naturalmente, as pessoas não têm os mesmos interesses e as mesmas capacidades, nem estilos de vida idênticos. Consequentemente, a igualdade entre as pessoas significa que todos têm os mesmos direitos e as mesmas oportunidades. No domínio da educação e do trabalho, devem dispor de oportunidades iguais, apenas dependentes dos seus esforços. A igualdade só se tornará uma realidade quando todos tiverem, em termos idênticos, acesso ao alojamento, à segurança social, aos direitos cívicos e à cidadania. - O interculturalismo consiste em pensar que nós enriquecemos através do conhecimento de outras culturas e dos contactos que temos com elas e que desenvolvemos a nossa personalidade ao encontrá-las. As pessoas diferentes deveriam poder viver juntas apesar da sua
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diferença cultural. O interculturalismo é a aceitação e o respeito pelas diferenças. «Crer no interculturalismo é crer que se pode aprender e enriquecer através do encontro com outras culturas.» UNIDOS para uma ação intercultural
O racismo e a xenofobia na Europa A Europa, tal como os restantes continentes, vive sob o impacte da globalização, de uma maior mobilidade internacional e do incremento dos fluxos migratórios. O aumento da intolerância política, religiosa e étnica bem como o desencadear de vários conflitos armados, dentro e fora do espaço europeu, provocaram a saída de inúmeros contingentes populacionais das suas terras, refugiados nem sempre bem acolhidos em ambientes que lhes são pouco familiares. Carências económicas, a par de problemas sociais vividos pelos cidadãos de determinado Estado, têm contribuído para o surgimento de tensões evidenciadas sob formas de racismo "flagrante" e "subtil" contra determinados grupos, entre os quais comunidades migrantes e minorias étnicas ou religiosas (por exemplo, os ciganos, os judeus, os muçulmanos). Tais ressentimentos têm sido agravados pelo fomento de doutrinas xenófobas por parte de partidos políticos, designadamente os de extrema-direita, que não só deles se aproveitam para justificar períodos de maior vulnerabilidade económico-social no seu próprio país, como ainda, através dos nacionalismos exacerbados patentes nos seus discursos, adicionam às ideologias já enraizadas novas ondas de intolerância. Embora tendo presentes os maus exemplos do passado (Holocausto, apartheid, etc.), a verdade é que sentimentos desta natureza persistem na Europa, em prejuízo de indivíduos ou coletivos segregados, independentemente do seu nível económico e da partilha ou não dos valores, princípios e matrizes fundamentais da sociedade de acolhimento. Em todo o caso, os níveis e expressões de racismo variam muito de país para país, espelhando não só diferentes posturas e modos de lidar com a presença de imigrantes, minorias étnica e estrangeiros, como também políticas mais ou menos consistentes de combate à discriminação (saliente-se a atenção depositada pela Holanda e Reino Unido a estas questões). «A Europa é uma sociedade multicultural e multinacional que se enriquece com esta variedade. No entanto, a constante presença do racismo na nossa sociedade não pode ser ignorada. O racismo toca toda a gente. Degrada as nossas comunidades e gera insegurança e medo.»
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Pádraig Flynn, Comissário Europeu
É preciso... A atitude perante o "outro" depende em larga medida de uma sobreposição, por vezes contraditória, de identidades, influências e lealdades, cuja interação resulta numa disposição particular para a cooperação transnacional. De forma a podermos combater os impulsos conflituosos que derivam de todo este contexto, é preciso encontrar o que Talcot Parsons chama de "core system of shared meaning". É preciso, nacional e internacionalmente, promover um relacionamento institucional, económico, político, social e interpessoal coerente. Esta coerência passa pelo reforço da interculturalidade. E esta assenta no conhecimento do "outro", daí a sua importância fundamental no combate ao racismo e à xenofobia, que assentam em preconceitos resultantes do desconhecimento ou conhecimento deturpado. A interculturalidade é uma batalha a ganhar gradualmente e vários são os campos onde podem ser levadas a cabo ações decisivas. A Educação é, sem dúvida, uma das áreas onde numerosas vitórias podem ser conseguidas. Não é, na verdade, uma tarefa fácil mas é certamente uma das vias a seguir dada a sua influência estrutural na preparação dos cidadãos de amanhã.
Organizações de apoio às vítimas de racismo e xenofobia O SOS RACISMO foi criado em 10 de Dezembro de 1990. A sua criação partiu da iniciativa de um grupo de pessoas que, assim, se propôs lutar contra o Racismo e a Xenofobia em Portugal, contribuindo para a formação de uma sociedade em que todos tenham os mesmos direitos. O SOS RACISMO constitui uma associação sem fins lucrativos, tendo-lhe sido atribuído o estatuto de utilidade pública em 1996. Desde da data da sua criação, o SOS RACISMO tem vindo a desenvolver atividades diversificadas, que abrangem cada vez mais áreas de intervenção, de forma a tornar possível uma ação conjunta nos vários sectores da sociedade portuguesa. Há igualmente um esforço no sentido de colaborar com outras associações anti racistas e de imigrantes a nível nacional. O SOS RACISMO desenvolve, igualmente, atividades e ações em conjunto com outras associações de
países europeus, estando atualmente ativamente envolvido na criação de uma rede anti racista europeia, em conjunto com vários países da Europa. A associação tem vindo a crescer e, apesar de a maioria do trabalho realizado seja efetuado por voluntários, dispõe já, de um número significativo de núcleos espalhados por diversos pontos do país.
Principais objetivos: O SOS RACISMO propõe-se trabalhar no sentido de contribuir para a criação de uma sociedade justa, igualitária e multicultural, sem racismo e xenofobia. Para alcançar, ou pelo menos, aproximar-se desse ideal, existem variados objetivos específicos a concretizar Criação de infra–estruturas de apoio às populações imigrantes e das minorias étnicas; A criação de uma política concreta de inserção das minorias étnicas na sociedade portuguesa; Concepção de um quadro jurídico – legal susceptível de punir eficazmente comportamentos racistas e xenófobos; Consciencialização e responsabilização das autoridades e população portuguesa face à problemática da discriminação racial e xenófoba; Estabelecimento de uma ação consertada, entre a diversas associações de direitos humanos, de imigrantes e anti – racistas; Motivação e mobilização dos imigrantes e minorias étnicas no sentido de fazer valer os seus direitos; A AI foi criada pelo advogado britânico Peter Benenson em 1961. Ele ficou chocado ao ler a notícia de um jornal sobre o caso de dois estudantes portugueses que tinham sido condenados a sete anos de prisão por terem feito um brinde à "liberdade" num restaurante em Portugal. Benenson começou a pensar nas formas de convencer o governo português bem como outros governos autoritários a libertar vítimas de injustiça. Com o objetivo de conseguir a liberdade de prisioneiros políticos, Benenson e outros ativistas lançaram uma campanha designada por "Apelo a favor de uma Amnistia em 1961" que se prolongou por um ano. A campanha foi divulgada internacionalmente a 28 de Maio de 1961 através de um artigo num jornal sob o título "Prisioneiros Esquecidos". A AI é independente de qualquer governo, partido político ou credo religioso. Depende de contribuições individuais e de donativos dos seus membros e simpatizantes
espalhados pelo mundo inteiro. Para proteger a independência da organização, todas as contribuições são estritamente controladas por diretrizes emitidas pelo Conselho Internacional. A AI tem estatuto consultivo nas Nações Unidas (ECOSOC), na Unesco e no Conselho da Europa. Tem relações de cooperação com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a Organização dos Estados Americanos (OAU) e a Organização de Estados Americanos (OEA). É membro da Comissão para o Realojamento e Educação de Refugiados Africanos, da Organização da Unidade Africana. Em 1977 recebeu o Prémio Nobel da Paz. A Organização das Nações Unidas nasceu oficialmente a 24 de Outubro de 1945, data em que a sua Carta foi ratificada pela maioria dos 51 Estados Membros fundadores. O dia é agora anualmente celebrado em todo o mundo como Dia das Nações Unidas.
O objetivo da ONU é unir todas as nações do mundo em prol da paz e do desenvolvimento, com base nos princípios de justiça, dignidade humana e bem-estar de todos. Dá aos países a oportunidade de tomar em consideração a interdependência mundial e os interesses nacionais na busca de soluções para os problemas internacionais. Atualmente a Organização das Nações Unidas é composta por 191 Estados Membros. Reúnem-se na Assembleia Geral, que é a coisa mais parecida com um parlamento mundial. Cada país, grande ou pequeno, rico ou pobre, tem um único voto; contudo, as decisões tomadas pela Assembleia não são vinculativas. No entanto, as decisões da Assembleia tornam-se resoluções, que têm o peso da opinião da comunidade internacional. A sede das Nações Unidas fica em Nova Iorque, nos Estados Unidos, mas o terreno e os edifícios são território internacional. A ONU tem a sua própria bandeira, correios e selos postais. São utilizadas seis línguas oficiais: Árabe, Chinês, Espanhol, Russo, Francês e Inglês – as duas últimas são consideradas línguas de trabalho. A sede das Nações Unidas na Europa fica em Genebra, Suíça. Têm escritórios em Viena, Áustria, e Comissões Regionais na Etiópia, Líbano, Tailândia e Chile. O Secretariado das Nações Unidas é chefiado pelo Secretário-Geral. O logótipo da ONU representa o mundo rodeado por ramos de oliveira, símbolo da paz. Os objetivos das Nações Unidas:
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- Manter a paz em todo o mundo. - Fomentar relações amigáveis entre nações. - Trabalhar em conjunto para ajudar as pessoas a viverem melhor, eliminar a pobreza, a doença e o analfabetismo no mundo, acabar com a destruição do ambiente e incentivar o respeito pelos direitos e liberdades dos outros. Ser um centro capaz de ajudar as nações a alcançarem estes objetivos.
Líbano, Palestina e Israel Os jornais escritos e a TV têm relatado quotidianamente o violento conflito no Líbano envolvendo Israel e o grupo Hezbollah, possível sequestrador de soldados israelenses. Por vezes, a grande opinião pública não tem clareza das origens deste conflito e dos diversos enfrentamentos que ocorrem na região.
É importante perceber que as batalhas do Líbano fazem parte de um contexto maior e este conflito não surge ao acaso, ao mesmo tempo em que não é fruto exclusivo de diferenças religiosas ou étnicas. A disputa no Oriente Médio é uma disputa entre várias nacionalidades pelo direito a um território digno para seus povos. A grande diferença entre Israel e seus vizinhos é a reivindicação do mesmo espaço geográfico. Nesta luta, os israelenses contam com um auxílio nada desprezível dos EUA e de outras potências da atualidade que dão a este pequeno país um dos mais completos exércitos do mundo. Israel é um dos países que mais recebe investimentos norte americanos em armamentos. Do outro lado, temos os povos libaneses, palestinos, entre outros. São povos excluídos por este arsenal bélico desde o distante 1948, quando a ONU autorizou a instalação de um Estado judeu nas terras pertencentes naquele momento aos povos palestinos. Foi uma grande vitória do chamado Movimento Sionista, que desde 1897 junto às suas concepções conservadoras, trabalhou no sentido da colonização da palestina dizendo ser uma forma de ajuda aos irmãos judeus mais pobres, o que na verdade é uma retórica que escondeu o verdadeiro projeto sionista que pretendia salvaguardar as riquezas judias do crescente antissemitismo na Europa entre 1930 e 1940. Para eles, era melhor enviar boa parte dos descendentes judeus para um lugar como o Oriente Médio cumprindo vários propósitos, inclusive indo além da mística e da religião: há a necessidade de um Estado tampão obediente
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naquela região islâmica, conflituosa com os interesses norte-americanos pelas concepções histórias do Alcorão. Apesar das vantagens materiais desde sua fundação, os exércitos israelenses enfrentam dificuldades para combater grupos armados e a ação popular daqueles que são movidos pela necessidade de conquistar terra e justiça nas suas vidas. Especificamente neste conflito atual, Israel reage de maneira desproporcional afetando a vida de centenas de civis de diversas nacionalidades. Agem por cima das deliberações da ONU, entidade enfraquecida ante as ações das grandes potências e de seus aliados. A ação do Hezbollah se insere num contexto de enfrentamento militar e assim deveria ser enfrentado, sem ameaça para civis. A agressão israelense no território libanês merece o repúdio internacional e de todos que acreditam na justiça e nos direitos mínimos do cidadão. Israel precisa resolver seus problemas sem colocar em risco a vida de inocentes em todas as faixas etárias. Nada justifica o terrorismo oficial do Estado israelense, nem o combate ao terrorismo não oficial do Hezbollah. De qualquer maneira, são mínimas as chances de paz enquanto houver o Estado israelense historicamente invasor e agressor das nacionalidades daquela região. Independente da origem semita comum entre israelenses e seus vizinhos (desde os antigos hebreus e filisteus), nem a diáspora judaica nem o holocausto da Segunda Guerra justificam o massacre e o terrorismo estatal perpetrado há décadas pelo Estado judeu. A luta pela paz exige justiça e também é uma luta contra o Estado de Israel, por um Estado multiétnico palestino na região e pelo fim dos cemitérios libaneses e palestinos oriundos destes conflitos. O Conflito entre Israelenses e Palestinos no Oriente Médio e as Consequências no Mundo do Petróleo Keyla Sarges Marruaz
Descoberto no início do século XX, o petróleo se tornou um dos mais importantes elementos da economia mundial. Além de usado como combustível, vários outros derivados colocam o petróleo como base da economia de muitos países, sendo alvo de cobiça e sinal de riqueza para quem detém as jazidas. O Oriente Médio, logo após a Primeira Guerra Mundial, já era o maior produtor petrolífero do mundo e, por isso, despertava o interesse das grandes potências. Assim, os países europeus, interessados no petróleo e na posição estratégica da região, passaram a dominar a área. Houve, então, uma partilha dos países do Oriente Médio entre França e Inglaterra, que passaram a dominar as empresas de exploração de petróleo. Para citar um exemplo, em 1926, a Irak Petroleum Company foi repartida entre Inglaterra, que detinha 52,5% das ações; França, com 21,25% e EUA, com 21,25%; restando ao Iraque somente 5%. Cerca de 90% da produção mundial passou para o controle de um cartel constituído por uma oligarquia de sete companhias petroleiras internacionais, conhecidas como as "Sete Irmãs", das quais cinco eram norte-americanas. São elas: Standard Oil of New Jersey, agora conhecida por Exxon; Standard Oil of California, agora Chevron; Gulf, agora parte da Chevron; Mobil e Texaco; uma britânica, British Petroleum e uma angloholandesa (Royal Dutch-Shell). Após a Primeira Grande Guerra Mundial, as "sete" formaram joint ventures para a exploração de campos petrolíferos estrangeiros.¹ Como consequência desse imperialismo, houve um grande êxodo rural na região, o abandono do “campo” em busca das grandes centros econômicos, principalmente do Egito para os países do Golfo Pérsico (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Barém, Omã e Qatar), provocando desequilíbrios populacionais e econômicos. Apenas uma pequena classe de privilegiados tinha acesso ao dinheiro e a maioria dos petrodólares eram investidos nos grandes centros dos países ricos (EUA, Canadá, Japão, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Itália), restando 7% de investimentos aos 22 países árabes. Com a qualidade de vida da população baixando, um forte sentimento de independência surgiu nos países árabes. Os produtores de petróleo passaram a pressionar as "Sete Irmãs" estabelecendo uma divisão de lucro de meio a meio e, em 1960, criaram a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), cujos países membros são: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Catar, Kuwait, Iraque, Líbia, Indonésia, Nigéria, Venezuela e Argélia, para organizar e fortalecer essa política de independência frente às grandes potências. Assim, a Opep
conseguiu diminuir o poder das companhias petrolíferas internacionais e estabelecer total domínio sobre a produção e comercialização de seus produtos.² A Primeira Guerra Mundial veio demonstrar que o petróleo era imprescindível e estratégico para todas as nações que buscavam o progresso. As empresas europeias intensificaram as pesquisas em todo o Oriente Médio. Elas comprovaram que 70% das reservas mundiais de petróleo estavam no Oriente Médio e provocaram uma reviravolta na exploração do produto. Um tempo depois, países como Iraque, Irã e Arábia Saudita ganharam alto poder no jogo da produção petrolífera. E foi nesse contexto de domínio das reservas que aconteceram as três grandes crises do petróleo.³ A primeira foi em 1973, quando o mundo vivia uma época de crescimento industrial. As máquinas eram completamente dependentes do petróleo para funcionar. Se aproveitando dessa situação, os árabes, maiores produtores, entraram em conflito com Israel, país que contava com o apoio dos EUA (país que menos sofreu, porque tinha uma grande reserva de petróleo e porque os petrodólares eram investidos no mercado americano) e Europa. Como represália, os árabes decidiram boicotar o Ocidente, cortando a extração de petróleo em 25%. O preço do barril saltou de U$ 2,00 para U$ 12,00.
Na segunda crise, em 1979, além dos donos dos poços de petróleo (os árabes) mais uma vez reduzirem sua produção, conjunturas políticas externas fizeram com que o preço subisse violentamente, saltando para a casa dos U$ 40,00, provocando desespero nos países importadores de petróleo. Para sair dessa dependência, os países importadores passaram a desenvolver formas alternativas de combustíveis como o álcool, a energia nuclear e o carvão mineral. A exploração de jazidas de petróleo também se intensificou em muitos países. No Brasil, o projeto Proálcool e o aperfeiçoamento da Petrobras foram as maneiras encontradas para contornar o problema da alta do preço.
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Na terceira crise, houve então, a Guerra do Golfo em 1991, quando o Iraque invadiu e anexou o Kuwait, o que gerou um forte conflito. O motivo foi o baixo preço do petróleo no mercado mundial no início da década de 90, além do Iraque sintetizar uma dívida externa de US$ 80 bilhões. Foi então que Saddam Hussein bombardeou os poços de petróleo kuwaitianos antes da retirada, acusando o país (Kuwait) de causar baixa no preço do petróleo, vendendo mais que a cota estabelecida pela OPEP. Toda essa história gerou uma grande especulação que fez com que os preços oscilassem, intensamente. A incursão do Oriente Médio na dominação de suas produções de petróleo, principalmente a partir de 1973, trouxe junto muitas guerras, concentração de renda e aumento das desigualdades sociais. Os conflitos religiosos e territoriais, que sempre marcaram a região, se intensificaram com a questão do petróleo. Um fato que agravou toda essa discussão foi Saddan Hussein ter passado a vincular a retirada de suas tropas do Kuwait com a criação de um Estado Palestino, fazendo crescer os conflitos entre judeus e palestinos em Israel. Os Estados Unidos se aliaram a Israel, para dominarem as fontes petrolíferas e avançarem no seu projeto de hegemonia mundial. Para isso, enviam, anualmente, mais de 4 bilhões de dólares para o país, além de transferirem armamentos e tecnologia militar e prestarem apoio político àquele Estado em todos os fóruns internacionais.³ Desde então, o Oriente Médio se tornou palco de conflitos. O motivo da guerra está muito além das diferenças religiosas, passa pelo controle de fronteiras, de terras e pelo domínio de regiões petrolíferas.³ E este aumento do petróleo internacional, não afetará o abastecimento do produto ao Brasil, mas influenciará no preço (volatilidade), que é o que já está acontecendo quando a Petrobras anunciou um reajuste interno do combustível a uma variação de 5% nos preços internacionais a cada 15 dias.4 Apesar do grande salto registrado na produção nacional, a Petrobras não pode produzir combustíveis usando apenas o petróleo brasileiro. É muito pesado. A empresa utiliza o petróleo iraquiano do tipo "basra light", um óleo de alta qualidade que é usado principalmente para produção de óleos lubrificantes pela Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. Essa refinaria foi construída para processar dois tipos de petróleo leve que a Petrobras importa do Oriente Médio: além do iraquiano "basra", ela usa o tipo "arabian light", produzido pela Arábia Saudita.5
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Com todo esse dinamismo do mercado, a Petrobras busca rentabilidade, mas acredito que se faz necessário que ela adote uma política que gere lucro sem prejudicar a qualidade de vida da população brasileira, a estabilidade de sua economia e a nossa competitividade internacional.
AS ORIGENS DA CRISE ENERGÉTICA BRASILEIRA Mauricio Tolmasquim
O ano de 2001 certamente vai ficar marcado na memória dos brasileiros não apenas pelo impacto econômico que o racionamento de energia causará, tais como a redução do crescimento econômico, aumento do desemprego, aumento do déficit da balança comercial, perda de arrecadação de impostos e efeito inflacionário, mas também, pelos grandes incômodos que a privação de energia causará à população. Se por um lado, é infrutífero ficar procurando culpados para a crise atual, por outro é fundamental ter claro quais as suas verdadeiras causas. Primeiro por respeito a população, que merece conhecer as verdadeiras causas da privação a que será submetida e segundo pelo risco do setor elétrico continuar àa deriva na ausência de um diagnóstico correto das origens da crise que o Brasil vive. Este será o objetivo principal deste artigo. Ao contrário do que o governo brasileiro quer dar a entender, esta crise não é uma fatalidade, fruto de um capricho da natureza. Os reservatórios brasileiros são projetados para enfrentar momentos de seca como o que o Brasil vive hoje. Em função da aleatoriedade das chuvas, os reservatórios de acumulação de águas são concebidos para atender a vários anos. É fundamental operá-los portanto de forma cuidadosa, utilizando uma lógica de operação de longo prazo. Ou seja, o ritmo de uso das águas do reservatório em um dado ano terá consequência nos anos seguintes. Para se evitar a escassez de energia no ano seco, guarda-se água durante o período chuvoso. Assim, no ano chuvoso tem-se a falsa impressão de que existe capacidade ociosa de geração. Na realidade não há sobras de energia, pois os recursos hídricos represados nos reservatórios serão transformados em energia no futuro. Entre 1990 e 2000 o consumo cresceu 49% enquanto a capacidade instalada foi expandida em apenas 35%. Se o Brasil tivesse um sistema termelétrico, este descompasso entre o crescimento da demanda e o crescimento da oferta
já teria feito o país racionar há muito tempo. Se o Brasil não teve de racionar antes, foi porque utilizou no passado recente água guardada para ser consumida hoje. Com o uso das reservas os riscos de déficit de energia foram aumentando. A visão da gravidade da situação fez com que no documento elaborado por Luiz Pinguelli Rosa, Roberto Araújo, Mauricio Tiomno Tolmasquim e Sebastião Soares em agosto do ano passado alertassem: "O acréscimo da capacidade de geração nos últimos 3 anos ultrapassou a média de 2000 MW anuais. Fosse o Brasil atendido por usinas termelétricas, observadas estes déficit de novas unidades, já estaríamos sob racionamento. Se não estamos é porque estamos consumindo hoje a energia guardada nos reservatórios para ser consumida em 2001. Essa maleabilidade, só um sistema hídrico como o brasileiro proporciona. Essa vantagem, entretanto, pode ser utilizada para esconder da sociedade a real situação de deterioração das reservas e da confiabilidade do sistema. O atual governo está se utilizando dessa situação para camuflar o desabastecimento que se torna cada dia mais provável. Essa política de utilização desses recursos é predatório e atende as necessidades do presente comprometendo o futuro”. O futuro chegou e como foi previsto a água está fazendo falta. A depleção dos reservatórios ocorreu em um período relativamente curto de tempo. Ao final de 1997, os reservatórios terminaram o período seco com 66% de água armazenada. Já no final do ano passado, no final do período seco, o nível dos reservatórios estava em apenas 28%, fato este que foi até comemorado pelo governo, já que em 1999 no final do período seco tinha-se chegado a dramática marca de 18%. Naquele momento ficou nítido que tinha-se abandonado a gestão plurianual dos reservatórios, passando-se a depender a cada início de período chuvosos, da boa vontade de São Pedro. Os responsáveis pela gestão da energia no Brasil vivem dizendo que bastaria chover 85% da média histórica (média dos últimos 20 anos), para não haver problemas. Ou seja, que o Brasil está sofrendo hoje a consequência de um fenômeno raro. É importante dizer que nos últimos 70 anos, o Brasil teve 23 anos com níveis de chuvas abaixo dos 85% da média de longo prazo, e nem por isso houveram 23 anos de racionamento. Isto porque sempre foi respeitada a gestão plurianual das reservas. O abandono da gestão plurianual e a depleção das reservas é consequência inevitável do descompasso entre o crescimento do consumo de energia e da capacidade
instalada. Assim, para ser justo e evitar mal entendidos é importante deixar claro que a culpa da situação atual não pode ser atribuída a uma má operação do sistema, e sim à pequena expansão do sistema elétrico. Além da lógica de operação de longo prazo, o sistema elétrico brasileiro se caracteriza por uma gestão integrada das usinas. Como o Brasil é um país de dimensões continentais, algumas bacias hidrográficas estão sob regimes pluviométricos diferentes. A gestão integrada das usinas permite obter uma maior disponibilidade de energia, através de um sistema cooperativo, onde as regiões que tenham em um determinado período do ano excesso de água fornecem energia para as regiões onde haja falta de água. Esta estratégia evita vertimentos desnecessários. Assim as usinas hidráulicas brasileiras, quanto mais conectadas, mais energia oferecem. Um bom exemplo é a linha Norte-Sul, cuja construção acrescentou uma disponibilidade de energia garantida de cerca de 600 MWmédios, o equivalente à Usina Nuclear Angra I, como acréscimo da capacidade de geração. Esta gestão integrada, aliás, é uma característica bem brasileira que quase o Brasil perdeu no início da Reforma do Setor Elétrico. A consultora inglesa, Coopers e Lybrand, contratada pelo governo brasileiro para introduzir um modelo competitivo no setor, em seu primeiro relatório, propõe a introdução de uma cópia exata do modelo inglês no Brasil, esquecendo que no Brasil a geração de origem hídrica supera 90% da capacidade instalada de geração, enquanto a Inglaterra é um país majoritariamente termelétrico. Felizmente, os técnicos brasileiros, os quais tinham sido inicialmente afastados do processo, tiveram em certo momento acesso ao relatório e puderam alertar que o Brasil, ao abrir mão da gestão interligada de suas usinas, estaria perdendo o equivalente a 22% da energia disponível. Caso o Brasil tivesse adotado o modelo inicialmente proposto pelos consultores ingleses, estaria abrindo mão do equivalente a geração de uma Itaipu. A gestão integrada das usinas foi preservada, substituindo-se apenas o GCOI (Grupo Coordenador da Operação Interligado) pelo NOS (Operador Nacional do Sistema). Contudo, para que o país possa tirar proveito deste sistema interligado, é necessário que o sistema de transmissão acompanhe o crescimento da capacidade instalada. E, infelizmente, faltaram investimentos importantes na ampliação da transmissão.
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Em 1995, o governo decretou que a expansão da rede de transmissão, que era feita pelas estatais, deveriam ser feitas através de licitações. Contudo, a primeira licitação só veio a ocorrer ao final de 1999, sendo que só no 2º semestre de 2000 foi licitada a linha Ibiuna-Batéas, ligando São Paulo à Curitiba. Esta licitação foi ganha por Furnas, que teria condições de ter construído, antes, este empreendimento muito importantes para o sistema elétrico. A ausência desta linha fez o Brasil perder, apenas em 2000, o equivalente a cerca de 4% da energia consumida no país, já que as usinas do sul do país estavam vertendo água, enquanto o sudeste estava necessitando de energia. Chegou-se ao absurdo de em certo momento, apesar do Brasil ter um contrato de 1000MW com a Argentina, não poder absorver esta energia já que o sul estava vertendo água. Assim, a origem da crise energética é de falta de investimentos em geração e em transmissão. Mas, porquê os investimentos não foram realizados? Será que o Estado não tinha condições de investir? Pois é bom deixar claro que as empresas estatais tinham condições de investir. Contudo, a área econômica do governo não permitiu que elas realizassem os investimentos necessários. Os investimentos das empresas estatais são contabilizados como despesa do governo nas contas públicas. Assim, mesmo sendo estes investimentos rentáveis, eles não são autorizados tendo em vista a meta de reduzir o déficit público. A estimativa é de que as estatais federais deixaram de investir cerca de 17 bilhões de reais desde outubro de 1998 por conta das metas de corte dos gastos, para conseguir um superávit nas contas públicas, e de uma metodologia pela qual são considerados como despesas não apenas os gastos do governo com todos os recursos despendidos pelos governos federal, estadual e municipal, mas também pelas empresas controladas por eles. Furnas é um bom exemplo disto. Furnas é uma empresa rentável. Entre 1997 e 1999 ela teve um lucro médio anual de R$ 400 milhões. Em 2000 ela lucrou R$ 540 milhões. Nos últimos 6 anos ela distribuiu R$ 2 bilhões de dividendos, que poderiam ter sido investidos no setor. Mas, talvez o mais extraordinário, é que devido as restrições impostas pela área econômica, cerca de 80%
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dos seus investimentos tem sido realizados com recursos próprios. É normal que empresas financiem, com recursos captados entre os parceiros, até 70% dos investimentos. Os cortes nos investimentos feito pelas estatais fazem com que Furnas tenha um nível de endividamento muito baixo. A relação dívida/patrimônio liquido é de cerca de 10%. Enquanto empresas similares norte-americanas trabalham com nível de endividamento de até 60%. Os lucros atuais de Furnas são impressionantes visto que a tarifa de geração e transmissão estão achatadas. Qual o segredo de Furnas? De onde vem a sua capacidade de geração de caixa? A resposta está nas suas usinas amortizadas, com custo de geração muito baixo, tais como: as usinas hidrelétricas de Marimbondo, Furnas, Luís Carlos Barreto e Mascarenhas de Morais, que geram energia a custo que varia entre 4 e 6 R$/MWh. Enquanto que vende uma energia a cerca de 40 R$/MWh, valor este aliás muito inferior ao da termelétrica a gás natural, que vai entrar gerando a um custo de pelo menos 70 R$/MWh. Portanto, atribuir a falta de investimentos em geração e transmissão à falta de recursos e capacidade do Estado é uma falácia. A geração de caixa própria de empresas como Furnas permitiam e ainda permitem alavancar grandes volumes de investimento. Como prova disso é que Furnas tem preparado um plano de expansão de R$ 15,6 bilhões para os próximos seis anos, a começar de 2001, sendo que R$ 6,388 bilhões sairiam do caixa da empresa e R$ 9,163 bilhões da iniciativa privada que entraria com parceira nos novos empreendimentos da empresa. Este poderia ter sido inclusive um caminho para o aumento da participação do capital privado no setor. A Petrobrás vem fazendo parcerias com sucesso a anos. Aliás, o próprio setor elétrico tem vários exemplos de parceria entre as Estatais e o setor privado, como as usinas de Serra da Mesa, Machadinho, Itá, Igarapava, entre outras. Se por um lado o governo não deixou as estatais investirem, por outro o capital privado também não investiu. Desde 1995, o setor de geração está aberto à iniciativa privada. Qualquer investidor, sob a condição de produtor independente, poderia construir novas usinas.
A expectativa governamental era de que o capital privado construísse termelétricas usando o gás natural importado da Bolívia. Contudo, as perspectivas de comprar usinas prontas através da privatização das geradoras e as incertezas do marco regulatório desestimularam a iniciativa privada. A desvalorização cambial do início de 1999 enterrou qualquer perspectiva de investimento privado, já que o gás importado da Bolívia e os equipamentos (setenta por cento importado no caso das termelétricas) praticamente duplicaram de preços. O governo brasileiro levou algum tempo até perceber que o país estava num verdadeiro vácuo, onde Estado e iniciativa privada investiam muito menos do que o necessário. Apesar de sempre desmentir qualquer risco de déficit, o governo começa a mostrar preocupação, lançando então o Plano Prioritário de termelétricas, o qual consiste na concessão de benefícios estatais para construção de 49 termelétricas. Estes benefícios incluíam um mix entre o preço do gás natural nacional e o importado, subsídios do BNDES para compra de equipamentos e garantia de compra de toda a energia produzida. Mas mesmo assim, o capital privado se mostrou reticente quanto à fazer os investimentos e, vendo o desespero governamental, colocou o governo "contra a parede" exigindo alguma forma de atrelamento da tarifa ao dólar de forma a reduzir o risco cambial. Hoje a solução virá através da Petrobrás, que bancará o risco cambial através de um mecanismo semelhante ao utilizado para os derivados de petróleo. Aliás é bom dizer que, graças à Petrobrás, o PPT não é um fracasso ainda maior. Não apenas por vir a bancar o risco cambial, mas principalmente pelos investimentos em termelétricas que tem realizado, alavancando o investimento privado. Segundo os anúncios vistos na imprensa, das 49 termelétricas previstas no PPT 33 estão em construção sendo que, destas, 29 têm participação da Petrobrás. Não deixa de ser irônico que, em nome de um modelo competitivo, o governo se veja hoje fazendo justamente o oposto, utilizando uma empresa estatal e benefícios governamentais para viabilizar os investimentos. Hoje a viabilização das termelétricas é crucial para o país. Devemos ter contudo claro que elas sairão muito caro para a sociedade, não apenas pelo custo do MWh mais caro do que vários aproveitamentos hídricos ainda não
utilizados mas, principalmente, pelas vantagens que o Estado está concedendo para viabilizá-las. Gostaria de finalizar dizendo, portanto, que é chegada hora de repensar o modelo competitivo que é proposto para o setor elétrico, sob pena de, ao não fazê-lo, perpetuar a crise que o Brasil vive hoje.
A REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL 1. Introdução O Estatuto da Terra (Lei n.º 4.504/1964), que é o Código Agrário brasileiro, examina em muitos artigos o problema da reforma agrária e da política fundiária, adotando o método liberal e democrático de solução da matéria. Considera como reforma agrária o conjunto de medidas que visem a promover a melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social e ao aumento de produtividade (Estatuto da Terra, art. 1º, § 1º). Não se deve confundir reforma agrária com política fundiária, entendida esta como um conjunto de providências de amparo à propriedade da terra que se destinem a orientar, no interesse da economia rural, as atividades agropecuárias, seja no sentido de garantir-lhes o pleno emprego, seja no de harmonizá-las com o processo de industrialização e desenvolvimento do país. A Lei n. 8.629/1993 regulamenta e disciplina as disposições relativas à reforma agrária, previstas no Capítulo III, Título VII, da Constituição Federal de 1988 (arts. 184 a 191).
2. Conceito de reforma Agrária Etimologicamente, reforma vem das palavras e formas. Reforma significa mudar uma estrutura anterior, para modificá-la em determinado sentido. O prefixo significa a ideia de renovação, enquanto formar é a maneira de existência de um sentido ou de uma coisa. Reforma agrária é, pois, na acepção etimológica, a mudança do estado agrário vigente, procurando-se mudar o estado atual da situação agrária. E esse estado que se procura modificar é o do feudalismo agrário (que influenciou o surgimento das sesmarias e capitanias hereditárias no Brasil colonial) e o da grande concentração agrária (latifúndios) em benefício das massas trabalhadoras do campo. Por consequência, as leis de reforma agrária se
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opõem a um estado anterior de estrutura agrária privada que se procura modificar para uma estrutura de propriedade com sua função social. "Reforma agrária é a revisão, por diversos processos de execução, das relações jurídicas e econômicas dos que detêm e trabalham a propriedade rural, com o objetivo de modificar determinada situação atual do domínio e posse da terra e a distribuição da renda agrícola " (Nestor Duarte, Reforma agrária, RJ, 1953). "Reforma agrária é a revisão e o reajustamento das normas jurídico-sociais e econômico-financeiras que regem a estrutura agrária do País, visando à valorização do trabalhador do campo e ao incremento da produção, mediante a distribuição, utilização, exploração sociais e racionais da propriedade agrícola e ao melhoramento das condições de vida da população rural" (Coutinho Cavalcanti, Reforma agrária no Brasil, SP, 1961). Vale mencionar a maneira como a sociologia marxista encara o problema da reforma agrária. Esta é reputada como o confisco das terras dos grandes senhores rurais, para favorecer as massas campesinas (proletariado). A terra é nacionalizada e passa ao controle do Estado, que a arrenda a título perpétuo ao campesinato, por meio das fazendas coletivas, como na extinta União Soviética, ou passa ao controle dos novos proprietários campesinos, como na China Socialista, sem prejuízo da apropriação futura do Estado. A Constituição Federal de 1988 estabelece a distinção entre reforma agrária, política agrária e política fundiária. Reforma agrária é uma revisão e novo regramento das normas disciplinando a estrutura agrária do País, tendo em vista a valorização humana do trabalhador e o aumento da produção, mediante a utilização racional da propriedade agrícola e de técnica apropriada ao melhoramento da condição humana da população rural. Ela deve combater simultaneamente formas menos adequadas de produção, sobretudo o latifúndio e o minifúndio. Mesmo a pequena propriedade familiar, também não apresenta grande grau de produtividade sem as técnicas do crédito e do melhor assentamento do homem à terra. A reforma agrária não se confunde com a política agrária, também prevista na Carta magna. A política agrária é o conjunto de princípios fundamentais e de regras disciplinadoras do desenvolvimento do setor agrícola. A política fundiária, por sua vez, difere da política agrícola; sendo um capítulo, uma parte especial desta,
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tendo em vista, o disciplinamento da posse da terra e de uso adequado (função social da propriedade). A política fundiária deve visar e promover o acesso à terra daqueles que saibam produzir, dentro de uma sistemática moderna, especializada e profissionalizada. E, nesse contexto, a terra tem uma função social, que é justamente a produção agrícola para alimentar a população humana e a sociedade urbanizada. E a redistribuição das terras é normalmente um dos principais objetivos de qualquer programa de reforma agrária.
3. O problema agrário na CF/88 e na Lei 8.629/93 A Constituição brasileira de 1988 apresenta-se progressista no plano agrário, porém com traços conservadores devido à herança cultural privada do país. Os institutos básicos de direito agrário (o direito de propriedade e a posse da terra rural) são disciplinados e o direito de propriedade é garantido como direito fundamental, previsto no art. 5º, XXII, da atual Lei Magna. A CF/88 procura compatibilizar a propriedade com a função social, para melhor promover a justiça comunitária. O texto da Lei Maior permite à União desapropriar por interesse social o imóvel rural que não esteja cumprindo a função social prevista no art. 9º da Lei nº 8.629/93, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação de seu valor real, resgatáveis no prazo de 20 anos, a partir do segundo ano de sua emissão, em percentual proporcional ao prazo, de acordo com os critérios estabelecidos nos incisos I a V, § 3º, do art. 5º da Lei nº 29/93. Entretanto, as benfeitorias úteis e necessárias serão indenizáveis em dinheiro. O Decreto que declarar o imóvel rural como de interesse social, para efeito de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação. As operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária bem como a transferência ao beneficiário do programa, serão isentas (imunes) de impostos federais, estaduais e municipais (art. 26, Lei n. 8.629/93). Determinados tipos de propriedade formam um núcleo inacessível à reforma agrária, sendo portanto, insuscetíveis de desapropriação, a saber: I) a pequena e média propriedade rural (imóvel rural de área entre 1 a 4 módulos fiscais e imóvel rural de área superior a 4 até 15 módulos fiscais, respectivamente), desde que o proprietário não possua outra;
II) a propriedade produtiva (que é a explorada econômica e racionalmente, atingindo, simultaneamente, graus de utilização da terra e de eficiência na exploração, segundo índices fixados pelo órgão Federal competente). Os requisitos exigidos, para que a função social da propriedade rural seja cumprida são: I- aproveitamento racional e adequado; II- utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; IIIobservância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV- exploração que favoraça o bem-estar dos proprietários e trabalhadores. Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão o título de propriedade ou de concessão de uso, que são inegociáveis pelo prazo de 10 anos, podendo tais títulos serem objeto de conferência ao homem ou a mulher. O orçamento da União fixará, anualmente (Plano Plurianual), o volume de títulos de dívida agrária e dos recursos destinados, no exercício, ao atendimento do Programa de Reforma Agrária; devendo constar estes recursos do orçamento do ministério responsável por sua implementação e do órgão executor da política de colonização e reforma agrária (INCRA).
4. Conclusão Por tudo isso, a importância da reforma agrária é decisiva porque permite e consolida a estabilidade econômicofinanceira de um país. Nenhuma nação poderá ser próspera enquanto seu campesinato estiver na miséria social-econômica. Daí a necessidade premente da "libertação" dos camponeses, numa base econômica de aliança harmônica entre o proprietário e os trabalhadores rurais. Como afirmou o nobre Deputado Federal Pernambucano Oswaldo Lima Filho, em memorável discurso pronunciado na Câmara dos Deputados, em 02/09/1985, sobre a questão agrária e o 1º Plano Nacional de Reforma Agrária: "Não é justo que milhões de trabalhadores brasileiros continuem em condições de pobreza absoluta, enquanto grandes proprietários detenham hoje a propriedade de centenas de milhares de hectares em grande parte improdutivos". Por consequência disto, a reforma agrária não é contra a propriedade privada no campo. Ao contrário, descentraliza-a democraticamente, favorecendo as massas e beneficiando o conjunto da nacionalidade. É um imperativo da realidade social atual, devendo atender a função social da propriedade, evitando-se assim, as tensões sociais e conflitos no campo. Uma reforma
agrária no País, moderada e sábia, será uma das causas principais do progresso nacional.
BIBLIOGRAFIA: 1. PINTO FERREIRA, Luís. Curso de Direito Agrário: de acordo com a Lei n.º 8.629/93. 2ª ed., São Paulo: Saraiva, 1995. 2. BORGES, Paulo Torminn. Institutos básicos do direito agrário. 6ª ed. São Paulo, Saraiva, 1991. 3. COUTINHO CAVALCANTI. Reforma Agrária no Brasil. São Paulo, Ed. Autores Reunidos, 1961. 4. DUARTE, Nestor. Reforma Agrária. Rio de Janeiro, MEC/SD, 1953. 5. LIMA FILHO, Oswaldo. A Questão Agrária. Centro de Documentação e Informação - Coordenação de Publicações/Câmara dos Deputados, Brasília, 1985. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. 20ª edição, atualizada e ampliada. Ed. Saraiva, São Paulo,1998.
BIODIESEL NO BRASIL O país tem em sua geografia grandes vantagens agrônomas, por se situar em uma região tropical, com altas taxas de luminosidade e temperaturas médias anuais. Associada a disponibilidade hídrica e regularidade de chuvas, torna-se o país com maior potencial para produção de energia renovável. O Brasil explora menos de um terço de sua área agricultável, o que constitui a maior fronteira para expansão agrícola do mundo. O potencial é de cerca de 150 milhões de hectares, sendo 90 milhões referentes à novas fronteiras, e outros 60 referentes a terras de pastagens que podem ser convertidas em exploração agrícola a curto prazo. O Programa Biodiesel visa a utilização apenas de terras inadequadas para o plantio de gêneros alimentícios. Há também a grande diversidade de opções para produção de biodiesel, tais como a palma e o babaçu no norte, a soja, o girassol e o amendoim nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, e a mamona, que além de ser a melhor opção do semiárido nordestino, apresenta-se também como alternativa às demais regiões do país. A sinergia entre o complexo oleaginoso e o setor de álcool combustível traz a necessidade do aumento na produção de álcool. A produção de biodiesel consome álcool etílico, através da transesterificação por rota etílica, o que gera incremento da demanda pelo produto. Consequentemente,
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o projeto de biodiesel estimula também o desenvolvimento do setor sucroalcooleiro, gerando novos investimentos, emprego e renda. A ANP estima que a atual produção brasileira de biodiesel seja da ordem de 176 milhões de litros anuais. O atual nível de produção constitui um grande desafio para o cumprimento das metas estabelecidas no âmbito do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, que necessitará de, aproximadamente, 750 ML em sua fase inicial. Ou seja, a capacidade produtiva atual supre somente 17% da demanda, considerando a mistura B2. Porém, com a aprovação das usinas cuja solicitação tramita na ANP, a capacidade de produção coincide com a demanda prevista para 2006. Esta capacidade terá que ser triplicada até 2012, com a necessidade de adição de 5% de biodiesel ao petrodiesel. A fim de conferir uma dimensão à perspectiva de expansão da produção de biodiesel no Brasil, foram efetuadas projeções para o período 2005 – 2035. Foram considerados os seguintes parâmetros básicos para efetuar a projeção: a. Taxa geométrica de crescimento do consumo de óleo diesel ou sucedâneos de 3,5% a.a.; b. Mistura de biodiesel ao óleo diesel iniciando em 2% e finalizando em 40%; c. Produtividade de óleo iniciando em 600 kg/ha e finalizando em 5.000kg.ha-1; d. Considerou-se grande usina aquela que processa acima de 100 kt.ano-1; e. Parcela da produção alocada a grandes usinas de 80 %; f. Craqueadores instalados em pequenas comunidades ou propriedades rurais atingindo 100.000 no final do período, com produção média de 250 L.dia-1; O Brasil poderá produzir, apenas para o mercado interno, um volume aproximado de 50 GL, sendo a maior parcela produzida por transesterificação (80%) e o restante por craqueamento. A produção por transesterificação atenderá o grande mercado atacadista, direcionado à mistura com petrodiesel, o abastecimento de frotistas ou de consumidores interessados em aumentar a proporção de biodiesel no petrodiesel. Estima-se que a produção de biodiesel para os mercados externos e internos, no final do período, será equivalente (Figura 02). Entretanto, nos primeiros 10 anos, o mercado interno absorverá a totalidade da produção. No conjunto do mercado interno e externo, a rota de transesterificação etanólica responderá por 90% do total do biodiesel
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produzido. Nesse cenário, no final do período, haverá uma demanda de 6 GL de etanol e uma produção 4Mt de glicerol, evidenciando o potencial de integração de cadeias com a produção de biodiesel. Mercado automotivo e estações estacionárias O uso do biodiesel pode atender a diferentes demanda de mercado, significando uma opção singular para diversas características regionais existentes ao longo do território nacional. Conceitualmente o biodiesel pode substituir o diesel de origem fóssil em qualquer das suas aplicações. No entanto, a inserção deste combustível na matriz energética brasileira deverá ocorrer de forma gradual e focada em mercados específicos, que garantam a irreversibilidade do processo. A utilização do biodiesel pode ser dividida em dois mercados distintos, mercado automotivo e usos em estações estacionárias. Cada um destes mercados possui características próprias e podem ser subdivididos em sub mercados. O mercado de estações estacionárias caracteriza-se basicamente por instalações de geração de energia elétrica, e representam casos específicos e regionalizados. Tipicamente, pode-se considerar a geração de energia nas localidades não supridas pelo sistema regular nas regiões remotas do País, que em termos dos volumes envolvidos não são significativos, mas podem representar reduções significativas com os custos de transporte e, principalmente, a inclusão social e o resgate da cidadania dessas comunidades. Outros nichos de mercado para utilização do biodiesel para geração de energia podem ser encontrados na pequena indústria e no comércio, como forma de redução do consumo de energia no horário de ponta, aliado aos aspectos propaganda e marketing. O mercado automotivo pode ser subdividido em dois grupos, sendo um composto por grandes consumidores com circulação geograficamente restrita, tais como empresas de transportes urbanos, de prestação de serviços municipais, transporte ferroviário e hidroviário entre outras. A segunda parcela do mercado automotivo caracteriza-se pelo consumo a varejo, com a venda do combustível nos postos de revenda tradicionais. Neste grupo estão incluídos os transportes interestaduais de cargas e passageiros, veículos leves e consumidores em geral.
Demanda Brasileira Como um sucedâneo do óleo diesel, o mercado potencial para o biodiesel é determinado pelo mercado do derivado de petróleo. A demanda total de óleo diesel no Brasil em 2002 foi da ordem de 39,2 milhões de metros cúbicos, dos quais 76% foram consumidos no setor de transporte, 16% no setor agropecuário e 5% para geração de energia elétrica nos sistemas isolados. A importação de diesel, em 2002, correspondeu a 16,3% do mercado e significou nos últimos anos um dispêndio anual da ordem de US$ 1,2 bilhão, sem considerar o diesel produzido com petróleo importado, cerca de 8% do total de diesel consumido. No setor de transporte, 97% da demanda ocorre no modal rodoviário, ou seja caminhões, ônibus e utilitários, já que no Brasil estão proibidos os veículos leves a diesel. Em termos regionais, o consumo de diesel ocorre principalmente na região Sudeste (44%), vindo a seguir o Sul (20%), Nordeste (15%), Centro-Oeste (12%) e Norte (9%). O diesel para consumo veicular no Brasil pode ser o diesel interior, com teor de enxofre de 0,35% ou o diesel metropolitano, com 0,20% de enxofre, que responde por cerca de 30% do mercado. A geração de energia elétrica nos sistemas isolados da região amazônica consumiu 530 mil metros cúbicos de diesel, distribuídos na geração de 2.079 GWh, no Amazonas (30%), Rondônia (20%), Amapá (16%), Mato Grosso (11%), Pará (11%), Acre (6%), Roraima (3%), além de outros pequenos sistemas em outros estados. Estes números se referem à demanda do serviço público. Existem grandes consumidores privados de diesel para geração de energia elétrica, como as empresas de mineração localizadas na região Norte. Como um exercício e sem considerar eventuais dificuldades de logística ou de produção, podem ser inicialmente considerados os seguintes mercados: 1. uso de B5 no diesel metropolitano: 0,45 Mm3 2. uso de B5 no diesel consumido no setor agropecuário: 0,31 Mm3 3. uso de B5 para geração nos sistemas isolados: 0,10
PROÁLCOOL - PROGRAMA BRASILEIRO DE ÁLCOOL O PROÁLCOOL foi um programa bem-sucedido de substituição em larga escala dos derivados de petróleo. Foi desenvolvido para evitar o aumento da dependência externa de divisas quando dos choques de preço de petróleo. De 1975 a 2000, foram produzidos cerca de 5,6 milhões de veículos a álcool hidratado. Acrescido a isso, o Programa substituiu por uma fração de álcool anidro (entre 1,1% a 25%) um volume de gasolina pura consumida por uma frota superior a 10 milhões de veículos a gasolina, evitando, assim, nesse período, emissões de gás carbônico da ordem de 110 milhões de toneladas de carbono (contido no CO2), a importação de aproximadamente 550 milhões de barris de petróleo e, ainda, proporcionando uma economia de divisas da ordem de 11,5 bilhões de dólares.
Evolução do programa nacional do álcool Proálcool O Programa Nacional do Álcool ou Proálcool foi criado em 14 de novembro de 1975 pelo decreto n° 76.593, com o objetivo de estimular a produção do álcool, visando o atendimento das necessidades do mercado interno e externo e da política de combustíveis automotivos. De acordo com o decreto, a produção do álcool oriundo da cana-de-açúcar, da mandioca ou de qualquer outro insumo deveria ser incentivada por meio da expansão da oferta de matérias-primas, com especial ênfase no aumento da produção agrícola, da modernização e ampliação das destilarias existentes e da instalação de novas unidades produtoras, anexas a usinas ou autônomas, e de unidades armazenadoras. A cana-de-açúcar tem o mais alto retorno para os agricultores por hectare plantado. O custo de produção do açúcar no país é baixo (inferior a US$ 200/toneladas6), podendo dessa maneira competir no mercado internacional. Tal mercado é, entretanto, volátil e apresenta grandes oscilações de preços. A produção mundial de açúcar em 2000 foi de 131 milhões de toneladas, sendo de cerca de 13% a participação do Brasil. As etapas na produção do açúcar e do álcool diferem apenas a partir da obtenção do suco, que poderá ser fermentado para a produção de álcool ou tratado para o açúcar. Caso a produção de açúcar se torne menos atrativa devido às reduções de preços
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internacionais o que frequentemente ocorre poderá ser mais vantajoso a mudança na produção para álcool. A decisão de produção de etanol a partir de cana-deaçúcar, além do preço do açúcar, é política e econômica, envolvendo investimentos adicionais. Tal decisão foi tomada em 1975, quando o governo federal decidiu encorajar a produção do álcool em substituição à gasolina pura, com o objetivo de reduzir as importações de petróleo, então com um grande peso na balança comercial externa. Nessa época, o preço do açúcar no mercado internacional vinha decaindo rapidamente, o que tornou conveniente a mudança de produção de açúcar para álcool. No programa Brasileiro do Álcool, Proálcool, destacamse cinco fases distintas:
1 a . 1975 a 1979 - Fase Inicial o esforço foi dirigido sobretudo para a produção de álcool anidro para a mistura com gasolina. Nessa fase, o esforço principal coube às destilarias anexas. A produção alcooleira cresceu de 600 milhões de l/ano (1975-76) para 3,4 bilhões de l/ano (1979-80). Os primeiros carros movidos exclusivamente a álcool surgiram em 1978.
2 a . 1980 a 1986 - Fase de Afirmação o segundo choque do petróleo (1979-80) triplicou o preço do barril de petróleo e as compras desse produto passaram a representar 46% da pauta de importações brasileiras em 1980. O governo, então, resolve adotar medidas para plena implementação do Proálcool. São criados organismos como o Conselho Nacional do Álcool CNAL e a Comissão Executiva Nacional do Álcool CENAL para agilizar o programa. A produção alcooleira atingiu um pico de 12,3 bilhões de litros em 1986-87 (gráfico 1), superando em 15% a meta inicial do governo de 10,7 bilhões de l/ano para o fim do período. A proporção de carros a álcool no total de automóveis de ciclo Otto (passageiros e de uso misto) produzidos no país aumentou de 0,46% em 1979 para 26,8% em 1980, atingindo um teto de 76,1% em 1986 (gráfico 2).
3 a . 1986 a 1995 - Fase de Estagnação a partir de 1986, o cenário internacional do mercado petrolífero é alterado. Os preços do barril de óleo bruto caíram de um patamar de US$ 30 a 40 para um nível de US$ 12 a 20. Esse novo período, denominado
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“contrachoque do petróleo”, colocou em xeque os programas de substituição de hidrocarbonetos fósseis e de uso eficiente da energia em todo o mundo. Na política energética brasileira, seus efeitos foram sentidos a partir de 1988, coincidindo com um período de escassez de recursos públicos para subsidiar os programas de estímulo aos energéticos alternativos, resultando num sensível decréscimo no volume de investimentos nos projetos de produção interna de energia. A oferta de álcool não pôde acompanhar o crescimento descompassado da demanda, com as vendas de carro a álcool atingindo níveis superiores a 95,8% das vendas totais de veículos de ciclo Otto para o mercado interno em 1985. Os baixos preços pagos aos produtores de álcool a partir da abrupta queda dos preços internacionais do petróleo (que se iniciou ao final de 1985) impediram a elevação da produção interna do produto. Por outro lado, a demanda pelo etanol, por parte dos consumidores, continuou sendo estimulada por meio da manutenção de preço relativamente atrativo ao da gasolina e da manutenção de menores impostos nos veículos a álcool comparados aos à gasolina. Essa combinação de desestímulo à produção de álcool e de estímulo à sua demanda, pelos fatores de mercado e intervenção governamental assinalados, gerou a crise de abastecimento da entressafra 1989-90. Vale ressaltar que, no período anterior à crise de abastecimento houve desestímulo tanto à produção de álcool, conforme citado, quanto à produção e exportação de açúcar, que àquela época tinham seus preços fixados pelo governo. A produção de álcool manteve-se em níveis praticamente constantes, atingindo 11,8 bilhões de litros na safra 198586; 10,5 bilhões em 1986-87; 11,5 bilhões em 1987-88; 11,7 bilhões em 1988-89 e 11,9 bilhões em 1989-90. As produções brasileiras de açúcar no período foram de 7,8 milhões de toneladas na safra 1985-86; 8,2 milhões em 1986-87; 7,9 milhões em 1987-88; 8,1 milhões em 198889 e 7,3 milhões de toneladas em 1989-90. As exportações de açúcar, por sua vez, reduziram-se nesse período, passando de 1,9 milhões de toneladas na safra 1985-86 para 1,1 milhão de toneladas na safra 1989-90. Apesar de seu caráter efêmero, a crise de abastecimento de álcool do fim dos anos 1980 afetou a credibilidade do Proálcool, que, juntamente com a redução de estímulos ao seu uso, provocou, nos anos seguintes, um significativo decréscimo da demanda e, consequentemente, das vendas de automóveis movidos por esse combustível. Deve-se acrescentar ainda outros motivos determinantes que, associados, também contribuíram para a redução da produção dos veículos a álcool. No final da década de
1980 e início da década de 1990, o cenário internacional dos preços do petróleo sofreu fortes alterações, tendo o preço do barril diminuído sensivelmente. Tal realidade, que se manteve praticamente como a tônica dos dez anos seguintes, somou-se à tendência, cada vez mais forte, da indústria automobilística de optar pela fabricação de modelos e motores padronizados mundialmente (na versão à gasolina). No início da década de 1990, houve também a liberação, no Brasil, das importações de veículos automotivos (produzidos, na sua origem exclusivamente na versão gasolina e diesel) e, ainda, a introdução da política de incentivos para o “carro popular” – de até 1000 cilindradas – desenvolvido para ser movido a gasolina.
hidratado em determinadas classes de veículos leves, como os carros oficiais e táxis, tem provocado um debate entre especialistas da área econômica, contrários aos incentivos, e os especialistas da área ambiental, favoráveis aos incentivos ao etanol. Em 28 de maio de 1998, a medida provisória nº 1.662 dispôs que o Poder Executivo elevará o percentual de adição de álcool etílico anidro combustível à gasolina obrigatório em 22% em todo o território nacional até o limite de 24%. Os produtores e centros de pesquisa testaram a mistura de álcool e óleo diesel.
A crise de abastecimento de álcool somente foi superada com a introdução no mercado do que se convencionou chamar de mistura MEG, que substituía, com igual desempenho, o álcool hidratado. Essa mistura (60% de etanol hidratado, 34% de metanol e 6% de gasolina) obrigaria o país a realizar importações de etanol e metanol (que no período entre 1989-95 superou a 1 bilhão de litros) para garantir o abastecimento do mercado ao longo da década de 1990. A mistura atendeu as necessidades do mercado e não foram constatados problemas sérios de contaminação e de saúde pública.
Para a implementação do Proálcool, foi estabelecido, em um primeiro instante, um processo de transferência de recursos arrecadados a partir de parcelas dos preços da gasolina, diesel e lubrificantes para compensar os custos de produção do álcool, de modo a viabilizá-lo como combustível. Assim, foi estabelecida uma relação de paridade de preços entre o álcool e o açúcar para o produtor e incentivos de financiamento para as fases agrícola e industrial de produção do combustível. Com o advento do veículo a álcool hidratado, a partir de 1979, adotou-se políticas de preços relativos entre o álcool hidratado combustível e a gasolina, nos postos de revenda, de forma a estimular o uso do combustível renovável.
4 a . 1995 a 2000 - Fase de Redefinição
5 a . Fase Atual
Os mercados de álcool combustível, tanto anidro quanto hidratado, encontram-se liberados em todas as suas fases de produção, distribuição e revenda sendo os seus preços determinados pelas condições de oferta e procura. De cerca de 1,1 milhão de toneladas de açúcar que o país exportava em 1990 passou-se à exportação de até 10 milhões de toneladas por ano (dominando o mercado internacional e barateando o preço do produto). Se questionou como o Brasil, sem a presença da gestão governamental no setor, encontrará mecanismos de regulação para os seus produtos (altamente competitivos): açúcar para o mercado interno, açúcar para o mercado externo, etanol para o mercado interno e etanol para o mercado externo. Dadas as externalidades positivas do álcool e com o intuito de direcionar políticas para o setor sucroalcooleiro, foi criado, por meio do decreto de 21 de agosto de 1997, o Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool - CIMA.
Trinta anos depois do início do Proálcool, o Brasil vive agora uma nova expansão dos canaviais com o objetivo de oferecer, em grande escala, o combustível alternativo. O plantio avança além das áreas tradicionais, do interior paulista e do Nordeste, e espalha-se pelos cerrados. A nova escalada não é um movimento comandado pelo governo, como a ocorrida no final da década de 70, quando o Brasil encontrou no álcool a solução para enfrentar o aumento abrupto dos preços do petróleo que importava. A corrida para ampliar unidades e construir novas usinas é movida por decisões da iniciativa privada, convicta de que o álcool terá, a partir de agora, um papel cada vez mais importante como combustível, no Brasil e no mundo.
Segundo os dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores – ANFAVEA, de 1998 a 2000, a produção de veículos a álcool manteve-se em níveis de cerca de 1%. A constituição da chamada “frota verde”, ou seja, o estímulo e a determinação do uso do álcool
A tecnologia dos motores flex fuel veio dar novo fôlego ao consumo interno de álcool. O carro que pode ser movido a gasolina, álcool ou uma mistura dos dois combustíveis foi introduzido no País em março de 2003 e conquistou rapidamente o consumidor. Hoje a opção já é oferecida para quase todos os modelos das indústrias e, os automóveis bicombustíveis ultrapassaram pela primeira vez os movidos a gasolina na corrida do mercado interno. Diante do nível elevado das cotações de petróleo no
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mercado internacional, a expectativa da indústria é que essa participação se amplie ainda mais. A relação atual de preços faz com que o usuário dos modelos bicombustíveis dê preferência ao álcool. A velocidade de aceitação pelos consumidores dos carros bicombustíveis, ou flex fuel, foi muito mais rápida do que a indústria automobilística esperava. As vendas desses veículos já superaram as dos automóveis movidos a gasolina. Os bicombustíveis representaram 49,5% do total de automóveis e comerciais leves vendidos no mês, enquanto a participação dos movidos a gasolina ficou em 43,3%, segundo a Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. A preferência do mercado levou a Câmara Setorial de Açúcar e do Álcool, órgão ligado ao governo, a rever suas projeções e indicar que a participação da nova tecnologia deverá atingir 75% dos carros vendidos em 2006.
Perspectivas para o Pro-Álcool Como na época das crises do petróleo dos anos 70, o mundo está empenhado em encontrar uma solução duradoura para seu problema energético. A preocupação ambiental se somou à redução dos estoques e à alta dos preços dos combustíveis fósseis para valorizar as fontes renováveis e menos poluentes de energia. O setor energético no Brasil vem sofrendo diversas mudanças, como a tentativa de se retomar projetos que levem em conta o meio ambiente e o mercado de trabalho. Tendo-se como referência a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, o governo brasileiro tem mostrado interesse em manter e reativar o Proálcool, dado que o álcool combustível exerce um importante papel na estratégia energética para um desenvolvimento sustentado. O surgimento, em todo o mundo, de novos tipos de veículos e tecnologias de motores (como é o caso dos motores de pilhas a combustível e dos veículos “flexfuel”) tem provocado mudanças importantes na tradicional postura da indústria automobilística e de outros agentes atuantes no mercado. As perspectivas de elevação do consumo do álcool se somam a um momento favorável para o aumento das exportações do açúcar, e o resultado é o início de uma onda de crescimento sem precedentes para o setor sucroalcooleiro. Um estudo da Única aponta que o setor terá que atender até 2010 uma demanda adicional de 10 bilhões de litros de álcool, além de 7 milhões de toneladas de açúcar. A produção desta safra, iniciada em abril, deve ser de 17
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bilhões de litros de álcool e 26 milhões de toneladas de açúcar. Para incrementar a produção, será preciso levar mais 180 milhões de toneladas de cana para a moagem, com uma expansão dos canaviais estimada em 2,5 milhões de hectares até 2010. Esses investimentos deverão criar 360 mil novos empregos diretos e 900 mil indiretos. Cerca de 40 novas usinas estão em projeto ou em fase de implantação, com um total de investimentos calculado em 3 bilhões de dólares. A maior parte delas concentra-se no oeste do Estado de São Paulo, ocupando espaço aberto pelo deslocamento da pecuária. Há 21 novas usinas em instalação na região, informa Luiz Guilherme Zancaner, presidente da Udop – Usinas e Destilarias do Oeste Paulista, associação fundada em 1985 para agrupar as destilarias ali implantadas no embalo do Proálcool. O oeste de São Paulo, segundo Zancaner, oferece custos menores de arrendamento em relação às regiões tradicionais do Estado e condições naturais de clima, solo e topografia adequadas para os canaviais. “Temos a vantagem de uma cana mais rica em açúcar que a da região de Ribeirão Preto, por causa do clima menos úmido”, diz ele.
GLOBALIZAÇÃO A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, com o barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e inicio do século XXI. É um fenômeno observado na necessidade de formar uma Aldeia Global que permita maiores ganhos para os mercados internos já saturados. A rigor, as sociedades do mundo estão em processo de globalização desde o início da História. Mas o processo histórico a que se denomina Globalização é bem mais recente, datando (dependendo da conceituação e da interpretação) do colapso do bloco socialista e o consequente fim da Guerra Fria (entre 1989 e 1991), do refluxo capitalista com a estagnação econômica da URSS (a partir de 1975) ou ainda do próprio fim da Segunda Guerra Mundial. As principais características da globalização são a homogeneização dos centros urbanos, a expansão das corporações para regiões fora de seus núcleos geopolíticos, a revolução tecnológica nas comunicações e na eletrônica, a reorganização geopolítica do mundo em blocos comerciais regionais (não mais ideológicos), a
hibridização entre culturas populares locais e uma cultura de massa universal, entre outros.
HISTÓRIA A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na época dos descobrimentos e que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Mas o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução Tecnológica. Sua origem pode ser traçada do período mercantilista iniciado aproximadamente século XV e durando até o século XVIII, com a queda dos custos de transporte marítimo, e aumento da complexidade das relações políticas europeias durante o período. Este período viu grande aumento no fluxo de força de trabalho entre os países e continentes, particularmente nas novas colônias europeias. É tido como inicio da globalização moderna o fim da Segunda Guerra mundial, e a vontade de impedir que uma monstruosidade como esta guerra ocorresse novamente no futuro, sendo que as nações vitoriosas da guerra e as devastadas potências do eixo chegaram a conclusão que era de suma importância para o futuro da humanidade a criação de mecanismos diplomáticos e comerciais para aproximar cada vez mais as nações uma das outras. Deste consenso nasceu as Nações Unidas, e começou a surgir o conceito de bloco econômico um pouco após isso com a fundação da CECA. A necessidade de expandir seus mercados levou as nações aos poucos começarem a se abrir para produtos de outros países, marcando o crescimento da ideologia econômica do liberalismo. Atualmente os grandes beneficiários da globalização são os grandes países emergentes, especialmente o BRIC, com grandes economias de exportação, grande mercado interno e cada vez maior presença mundial<1>. Antes do BRIC, outros países fizeram uso da globalização e economias voltadas a exportação para obter rápido crescimento e chegar ao primeiro mundo, como os tigres asiáticos na década de 1980 e Japão na década de 1970<2>. Enquanto Paul Singer vê a expansão comercial e marítima europeia como um caminho pelo qual o capitalismo se desenvolveu assim como a globalização, Maria da Conceição Tavares aposta o seu surgimento na acentuação
do mercado financeiro, com o surgimento de novos produtos financeiros.
NOVA ORDEM MUNDIAL Você sabe o que é a Nova Ordem Mundial? Vivemos num mundo cada vez mais interconectado em termos culturais e econômicos, unificado financeiramente dirigido por inúmeras organizações transnacionais. O chamado "mundo globalizado" é o assunto de hoje. Na década de 80, com o fim da corrida tecnológica e armamentista entre as superpotências, a chamada Guerra Fria, os Estados Unidos "grandes vencedores", se tornam as grandes nações hegemônicas inaugurando a Nova Ordem Mundial. Nesse novo mundo, o poder estar com quem tem o domínio da tecnologia. A disputa continua, mas o mercado é o novo campo de batalha. O mundo anteriormente bi polarizado, marcado pela disputa entre o Bloco Socialista e o Bloco Capitalista, passa a ser um mundo multipolarizado. Os países se organizam em blocos para garantir mercado, complementar sua economia e se fortalecer. São três os Megablocos: o NAFTA, Acordo de Livre Comércio da América do Norte, é formado pelos Estados Unidos, Canadá e México. É a área de influência direta dos americanos, de onde tiram vantagens como a mão-de-obra barata mexicana, as riquezas minerais e o mercado de alto poder aquisitivo do Canadá. "A chamada União Europeia, é formada por 15 países e é mais que um Bloco Econômico é uma Organização Supra Nacional, em que os países não têm fronteiras e são altamente integrados, inclusive militarmente. O passo definitivo para a estabilidade dessa união foi a adoção de uma moeda única: o EURO!" Europa: através da história, foram as guerras que moveram este continente. A fragmentação europeia sempre foi o motor de seu desenvolvimento, ninguém queria ficar para trás na competição bélico-tecnológica. Depois da última e mais terrível guerra, líderes visionários tiveram a ideia genial: forjar a estabilidade política através da interdependência econômica. Pela primeira vez a Europa rimou paz com prosperidade! No primeiro dia de 93, a Europa tornava-se um mercado único, com 320 milhões de consumidores e um PIB de 6 trilhões e meio de dólares. Tão unidos e tão diferentes! O Bloco formado pelos países da Bacia do Pacífico liderados pelo Japão, não se baseia em acordos diplomáticos como o NAFTA, ou a União Europeia, sendo na verdade uma zona de integração comercial bastante dinâmica que mantém um ritmo acelerado de
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crescimento econômico, onde se destacam os chamados Tigres Asiáticos, a China e a Austrália.
Num simples eletrodoméstico, uma amostra do tempo em que vivemos hoje! Tempo de Globalização!
A Política dos Megablocos quer a abertura de mercado, mas na medida que cada bloco se une e se fortalece cria mecanismos protecionistas, fechando-se em sua própria região. A Globalização permite que o mundo inteiro seja alcançado pelos mais modernos meios de comunicação, assim como pelo o capital, mas está formando ao mesmo tempo uma geração de pessoas e nações excluídas.
"A globalização é o resultado de fatos históricos e políticos que vem acontecendo há séculos. Podemos dizer que ela começou, com as Grandes Descobertas dos Navegantes Espanhóis e Portugueses... continuou pela sofisticação dos Meios de Transportes e Comunicação, mas se firmou mesmo com o domínio do capital financeiro e a verdadeira revolução nas comunicações e da informática no final do século XX. O mundo foi ficando pequeno e hoje uma crise na bolsa de valores de um único país da Ásia abala a economia do mundo inteiro"!
Os países Centrais também chamados de países do Norte são os que organizam seus interesses buscando nos países Periféricos, ou países do Sul, as vantagens comparativas para diminuir custos e aumentar os lucros na economiaMundo. Podemos conferir isso a cada reunião do chamado Grupo dos 7. Alguns países Periféricos também estão se unindo para garantir o seu espaço na economia mundial e não apenas sofrerem o lado negativo da Globalização. Você viu o que os países têm feito para proteger suas economias no mundo globalizado. Conheceu a Nova Ordem Mundial e a política dos Megablocos. Economia-mundo: conjunto de economias de vários lugares diferentes, mas que se inter-relacionam.
Livros: · Panorama do mundo, 1,2,3 de Demétrio Magnoli, José Arbex e Nelson Babic. · O mundo pós-guerra de Jaime Brener. "Globalização não é um conceito sério. Nós, americanos, o inventamos para dissimular nossa política de entrada econômica nos outros países" John Kenneth Galbraith, um dos maiores economistas do século
XX-BLOCOS ECONÔMICOS E OS MEGABLOCOSDe uns anos pra cá, a chamada Nova Ordem Mundial, vem dividindo e integrando nosso planeta em Blocos econômicos. "Um dia desses, fui comprar um rádio relógio. Escolhi um modelo de uma marca tradicional &#8211; marca americana &#8211; quando dei uma olhada no manual de instruções, percebi que o rádio relógio só é americano na marca. O projeto é de uma fábrica francesa, os componentes eletrônicos são coreanos e o aparelho foi montado no México".
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Junto com a Globalização, acontece uma importante tendência: países de mesma região se organizam em blocos, derrubam fronteiras econômicas para negociar seus produtos e Serviços entre si com liberdade quase total. Com isso, esses países fortalecem seus mercados regionais. Como você sabe, o maior desses blocos, é liderada pelos Estados Unidos, a maior potência do século XX. "O NAFTA (North American-Frre-Trade Agreement), Acordo Norte Americano de Livre Comércio, formado pelos Estados Unidos, Canadá e México. É a área de influência direta dos americanos, onde tiram vantagens como a mão-de-obra barata mexicana, as riquezas minerais e o mercado de alto poder aquisitivo do Canadá." O NAFTA é o mais importante dos blocos, mas não é o único formado por países ricos. Em busca do poder perdido, a Europa Também se uniu. "A chamada União Europeia, é formada por 15 países e é mais que um Bloco Econômico é uma Organização Supra Nacional, em que os países não têm fronteiras e são altamente integrados, inclusive militarmente. O passo definitivo para a estabilidade dessa união foi a adoção de uma moeda única: o EURO!" "Com potencial para rivalizar com o dólar americano no mercado mundial, a moeda única nasceu a partir da formação da União Europeia, uma coalizão entre 15 nações da Europa. O objetivo da União é promover o progresso econômico e social, e a identidade europeia no cenário internacional. No primeiro momento, só 11 dos 15 países da União adotaram o EURO. O resultado já foi espantoso: uma economia ligeiramente menor do que a dos Estados Unidos, 18% do mercado mundial." Eduardo Callado &#8211; Pres. Cons. Reg. Economia/RJ: "Nem sempre foi o dólar a moeda de troca no mercado
mundial &#8211; aceita internacionalmente &#8211; antes do dólar nós tínhamos a Libra que por 100 anos reinou, até porque a Inglaterra era a economia mais importante do mundo... ela se enfraquece após Primeira Guerra Mundial." Toda essa movimentação para essa formação de Blocos Econômicos é recente, mas a União Europeia não é tão novinha assim. Há cerca de quantos anos se formou a União Europeia? Cem anos? Quarenta anos? Ou vinte anos? Acertou quem ficou com o meio termo. Quarenta anos, é a resposta certa. "Quando a 2a Guerra Mundial acabou e Hitler foi derrotado, outros líderes europeus acharam que seria preciso criar uma espécie de elo entre as economias dos países da Europa. Com a queda do Muro de Berlim em 89, ressurgiu o medo de que a Alemanha pudesse retomar sua tendência expansionista. Se de alguma forma o país estivesse ligado a outro a outros países esse risco diminuiria, foi por isso que nas últimas décadas, os líderes da União Europeia estabeleceram uma espécie de vinculo entre as diferentes moedas e sugeriram a criação de uma moeda única para a Europa." Esses grandes blocos formados ou liderados por países Centrais, já estão sendo denominados de Megablocos. O terceiro deles está agitando o outro lado da Terra no Leste da Ásia. Ainda não é um bloco formal como o NAFTA, e a União Europeia, mas integra economicamente os países do Leste Asiático como os Tigres da Ásia sob a liderança do Japão. "Esse bloco da Bacia do Pacífico, não se baseia em acordos diplomáticos como o NAFTA ou a União Europeia, sendo na verdade uma zona de integração comercial bastante dinâmica que mantêm um ritmo acelerado de crescimento econômico, onde se destacam os chamados Tigres Asiáticos, a China e a Austrália. A organização de Blocos Econômicos não é exclusividade de países Ricos, países Periféricos também se juntam com os mesmos propósitos, não formam Megablocos, mas sim pequenos blocos que fortalecem mercados secundários e fazem surgir lideranças regionais: o Brasil é o integrante mais forte do bloco que integra países do Cone Sul. "O Tratado de Assunção que criou o Mercosul selou uma tentativa de aproximação entre os países membros que vinha desde o início dos anos 80. Naquela década foi criada uma Associação Latino Americana de Integração, a ALADI que substituiu a ALALC, Associação Latino
Americana de Livre Comércio. A ALAC tinha uma clausula que obrigava todos os países da América Latina a estender a redução de tarifas de importação acertadas entre dois ou mais países. Essa clausula acabava impedindo o fechamento de acordos em bloco. Com a criação da ALADI, isso foi eliminado. O Mercosul começou com a integração Brasil-Argentina firmada pela declaração de Iguaçu e assinada pelos presidentes, na época, José Sarney e Raul Alfonsim em julho de 85, em julho de 90 os dois países assinaram a Ata de Buenos Aires, fixando a data de 31 de dezembro de 94 para a formação do mercado definitivo. Na ocasião convidaram também o Paraguai e o Uruguai para aderirem, Chile e Bolívia tem apenas um acordo de complementação Econômica com o Mercosul, o que significa que eles não participam dos benefícios tarifários que vigoram entre os países integrantes do bloco." "O Mercosul é um Bloco Econômico que reúne a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai. Veja um exemplo para entender como esse bloco funciona: - antes do Mercosul, uma garrafa de vinho argentino; uma peça de couro paraguaio e um quilo de carne uruguaio chegavam ao Brasil com preços mais altos. Isso acontecia porque quando esses produtos cruzavam nossas fronteiras e o governo brasileiro cobrava Taxas de Importação, o mesmo acontecia quando produtos brasileiros iam para esses países. Mas desde que o Mercosul entrou em vigor em janeiro de 91os quatro países membros deixaram de cobrar impostos de importação sobre a maioria dos produtos. O consumidor sentiu isso no bolso, os preços dos importados desses países caíram. Outro Bloco Econômico que existe no continente americano é o NAFTA. NAFTA é uma sigla inglesa que em português significa Acordo de Livre Comércio da América do Norte. Os países membros são Canadá, Estados Unidos e o México. O NAFTA entrou em vigorem 1 de janeiro de 94. Ele também acabou com os impostos cobrados sobre os produtos importados dos países membros. (...) Mas agora existe a possibilidade de os 34 países do continente americano formarem um bloco único, a ALCA. ALCA significa Área de Livre Comércio das Américas e se ela for criada vai integrar todos os países da América com exceção de Cuba. Isso só deve acontecer a partir do ano de 2005." Os principais blocos da América, NAFTA e Mercosul, podem estar com seus dias contados. Os Estados Unidos estão propondo a realização de um outro bloco integrando todo o continente. Mas o que pode estar por trás dessa proposta?
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OBS: A ALCA é uma forma de os Estados Unidos manterem a liderança econômica na região.
PENSE NISSO: 1. Ao mesmo tempo em que a economia mundial se globaliza, os países se organizam em Blocos Econômicos regionais. Fica a dúvida: essa regionalização em Blocos Econômicos contraria, ou melhor, contradiz o processo de Globalização pelo qual estamos passando? 2. Esses Blocos Econômicos que fortalecem os mercados regionais são uma forma de resistência a Globalização ou servem apenas para fortalecer os países Centrais?
A União Europeia A Europa agora quer ser um só país. Fronteiras milenares foram abolidas. Irlanda, Grã-Bretanha, Luxemburgo, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Grécia, Itália, Áustria, Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Espanha, Portugal... São mais de 15 países juntos, 370 milhões de habitantes, 17 moedas, 21 idiomas, um PIB (Produto Interno Bruto) de mais de 8 trilhões de dólares. O objetivo é criar uma potência econômica capaz de enfrentar a competição internacional. É a corrida do "Velho Continente" para o futuro. De todos os blocos que estão se constituindo atualmente, a União Europeia adotou a forma considerada a mais avançada. Os países não têm mais fronteiras propriamente dita, apenas formam um bloco supranacional. Teoricamente, seus habitantes não são mais franceses, ingleses, suecos ou portugueses, são cidadãos europeus. A primeira etapa dessa união se deu com a criação do Benelux, que estabelecia o livre comércio entre os países baixos (Bélgica, Holanda e Luxemburgo) tornando-os uma unidade econômica. Em 1957, pelo Tratado de Roma, foi criado o Mercado Comum Europeu. De lá pra cá foram muitas as mudanças. A Comunidade Europeia cresceu, passou de 6 para 15 países, de um grande mercado virou União Europeia. Vivendo a necessidade de novos investimentos, de encontrar novas forças para enfrentar a acirrada competição com o Japão, o Sudeste Asiático e os Estados Unidos, a agora chamada Comunidade Econômica Europeia aceita a entrada da Grécia, em 1981, e mais tarde a de Portugal e Espanha, em 1986. A pesar da economia desses países ser muito menos avançadas que a
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dos outros membros, eles representavam alternativas de mercados. Em 1991, é assinado o Tratado de Maastricht que estabelece políticas externas de defesa comuns, além de uma moeda única, o Euro. "Em 62 páginas o Tratado de Maastricht lança as bases dos &#8216;Estados Unidos da Europa&#8217;. Com isso você tem uma moeda única para toda a Europa, e um só embaixador e um só comando militar para os países da comunidade". Além da unidade econômica o tratado quer estabelecer uma unidade política e diplomática. Mas nem todos os países estão preparados para a moeda única, por exemplo. Algumas metas difíceis têm que ser cumpridas para que isso ocorra. Veja o que é preciso para cada países adotar o Euro: · Manter baixa a inflação; · Reduzir as taxas de juros; · Controlar o déficit público, não pode ultrapassar 3% do PIB; · Segurar a dívida pública tem de ficar abaixo 60% do PIB. As reformas e ajustes na economia avançam em todo vapor para que os países da União Europeia garantam a competitividade, ganhem novos mercados e se fortaleçam diante dos americanos e japoneses. A adoção da nova moeda é facultativa, mas em todos os idiomas parece que o Euro é o único caminho! Cumprir as metas da unificação pode gerar medidas de recessão e desemprego. Hoje a Europa tem 18 milhões de desempregados, em cada grupo de 10 pessoas em idade para trabalhar, uma está sem emprego. A cada mês a fila em busca de emprego cresce em toda a Europa. Países como a Alemanha e a França batem recordes de desemprego. Na França, 25% dos jovens com menos de 27 anos não conseguem entrar no mercado de trabalho. A Espanha é recordista, o índice de desemprego chega a quase 20%, e em todas as pesquisas o desemprego aparece como a principal preocupação do cidadão europeu. O governo paga caro a conta do desemprego. Quem está fora do mercado de trabalho deixa de pagar impostos, mas, recebe um salário desemprego e tem assistência social garantida. A cada novo recorde de desemprego, a conta do estado aumenta mais. Na pressa para ajustar as economias, e lançar o Euro, os países adotaram políticas fiscais ainda mais firmes, o que acabou aumentando o número de desempregados.
Em 1995 a Comunidade Econômica Europeia passa a se chamar União Europeia. Áustria, Finlândia e Suécia se unem ao grupo, formando a então chamada a Europa dos 15. Mas a euforia com a livre circulação de mercadorias, capitais e cidadãos provoca também sérios problemas. Por sua força econômica essa Nova Europa tem sido um foco de atração para muitos migrantes que buscam empregos no continente. Esses imigrantes vêm principalmente dos países do Leste Europeu que estão sofrendo grandes transformações, passando de uma economia socialista para uma economia de mercado. Jovens desempregados imigram dos países Periféricos, principalmente do norte da África e do Oriente Médio em busca de melhores oportunidades, fazendo do rico mundo europeu uma verdadeira Meca dos Pobres. A competição pelo mercado de trabalho entre os estrangeiros e os cidadãos europeus provocou um fortalecimento dos movimentos Neonazistas, aumentando a xenofobia da população. Numa época de intensa Globalização, em que o mercado é mundial e ultrapassa as fronteiras nacionais, explodem conflitos nacionalistas envolvendo minorias. Na Irlanda do Norte existe o conflito entre a minoria católica que quer seu país independente do Reino Unido e a maioria protestante que não quer viver numa grande Irlanda unificada, onde seria minoria. Na Espanha o país Basco, região autônoma ao norte, quer formar um estado independente que tomaria até parte do território francês. Assim como na Irlanda há organizações terroristas envolvidas, o que trás instabilidade e insegurança a Europa Unificada. Vimos que a unificação política e econômica da Europa não livrará o velho continente de seus problemas. Vimos como é difícil construir um paraíso econômico num mundo com tão graves contradições.
DICAS: UNIÃO EUROPÉIA: O aprofundamento das relações entre os países europeus reduz a necessidade de importação no continente, mas a EU e o Brasil já assinaram vários acordos de cooperação, e o Brasil exporta inúmeros produtos para os países do grupo com tarifas reduzidas. Os maiores compradores são a Alemanha, os Países Baixos, a Itália, França, Reino Unido e a Bélgica. Xenofobia: horror a tudo que é estrangeiro. Livros: · Geografia dos continentes &#8211; Europa de Hélio Carlos Garcia e Tito Márcio Garavello.
· O mundo contemporâneo &#8211; Relações internacionais de1945 a 2000 de Demétrio Magnoli. "Globalização não é um conceito sério. Nós, americanos, o inventamos para dissimular nossa política de entrada econômica nos outros países." John Kenneth Galbraith, um dos maiores economistas do século XX.
MERCOSUL-Criação O Mercado Comum do Sul ( Mercosul ) foi criado em 26/03/1991 com a assinatura do Tratado de Assunção no Paraguai. Os membros deste
importante bloco econômico do América são os seguintes países : Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A aprovação da entrada da Venezuela está na dependência de aprovação do Congresso Nacional do Paraguai, pois os congressos nacionais do Brasil, Argentina e Uruguai já aprovaram a entrada da Venezuela no Mercosul. Embora tenha sido criado apenas em 1991, os esboços deste acordo datam da década de 1980, quando Brasil e Argentina assinaram vários acordos comerciais com o objetivo de integração. Chile, Equador colômbia, Peru e Bolívia poderão entrar neste bloco econômico, pois assinaram tratados comerciais e já estão organizando suas economias para tanto. Participam até o momento como países associados ao Mercosul.
Etapas e avanços No ano de 1995, foi instalada a zona de livre comércio entre os países membros. A partir deste ano, cerca de 90% das mercadorias produzidas nos países membros podem ser comercializadas sem tarifas comerciais. Alguns produtos não entraram neste acordo e possuem tarifação especial por serem considerados estratégicos ou por aguardarem legislação comercial específica. Em julho de 1999, um importante passo foi dado no sentido de integração econômica entre os países membros. Estabelece-se um plano de uniformização de taxas de juros, índice de déficit e taxas de inflação. Futuramente, há planos para a adoção de uma moeda única, a exemplo do fez o Mercado Comum Europeu. Atualmente, os países do Mercosul juntos concentram uma população estimada em 311 milhões de habitantes e um PIB (Produto Interno Bruto) de aproximadamente 2 trilhões de dólares.
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Os conflitos comerciais entre Brasil e Argentina As duas maiores economias do Mercosul enfrentam algumas dificuldades nas relações comerciais. A Argentina está impondo algumas barreiras no setor automobilístico e da linha branca ( geladeiras, microondas, fogões ), pois a livre entrada dos produtos brasileiros está dificultando o crescimento destes setores na Argentina.
relações comerciais entre o Mercosul e outros blocos econômicos, como o NAFTA e a União Europeia. Economistas renomados afirmam que, muito em breve, dentro desta economia globalizada as relações comerciais não mais acontecerão entre países, mas sim entre blocos econômicos. Participar de um bloco econômico forte será de extrema importância para o Brasil.
EXERCÍCIOS
Na área agrícola também ocorrem dificuldades de integração, pois os argentinos alegam que o governo brasileiro oferece subsídios aos produtores de açúcar. Desta forma, o produto chegaria ao mercado argentino a um preço muito competitivo, prejudicando o produtor e o comércio argentino. Em 1999, o Brasil recorreu à OMC ( Organização Mundial do Comércio ), pois a Argentina estabeleceu barreiras aos tecidos de algodão e lã produzidos no Brasil. No mesmo ano, a Argentina começa a exigir selo de qualidade nos calçados vindos do Brasil. Esta medida visava prejudicar a entrada de calçados brasileiros no mercado argentino. Estas dificuldades estão sendo discutidas e os governos estão caminhando e negociando no sentido de superar barreiras e fazer com que o bloco econômico funcione plenamente. Bandeira do Mercosul
246 Com base na análise do mapa e dos conhecimentos sobre localização e fusos horários, pode-se afirmar: 01) O Brasil localiza-se totalmente na zona tropical do globo e limita-se com todos os países da América do Sul. 02) A Indonésia se situa em baixas longitudes, daí a ocorrência de clima com elevada pluviosidade e baixa temperatura. 03) As horas se apresentam com acréscimo de Salvador para Rio Branco, em virtude da rotação da Terra ser realizada no sentido anti-horário. 04) As áreas localizadas ao longo de um mesmo meridiano possuem a mesma longitude e a mesma hora. 05) O horário de verão é uma prática realizada por locais que enfrentam crises energéticas, por isso os relógios devem ser atrasados em uma hora, em relação à hora local vigente na localidade.
Conclusão Espera-se que o Mercosul supere suas dificuldades e comece a funcionar plenamente e possibilite a entrada de novos parceiros da América do Sul. Esta integração econômica, bem sucedida, aumentaria o desenvolvimento econômico nos países membros, além de facilitar as
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O gráfico apresenta a descarga fluvial de um rio brasileiro. A partir de sua análise e dos conhecimentos sobre a relação entre hidrografia, relevo e clima, no Brasil, é correto afirmar que esse rio 01) é perene, o que dificulta a instalação de hidrelétricas. 02) apresenta foz em delta, por percorrer áreas de relevo elevado e acidentado. 03) tem regime intermitente, devido à estiagem que se verifica no meio do ano. 04) possui drenagem exorréica, permitindo o transporte fluvial e fornecendo a piscicultura. 05) possui regime pluvial tropical, com cheia no verão e vazante no inverno.
Sobre o tipo de mapa apresentado, é correto afirmar: 1) As formas dos continentes e dos países se encontram
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modificadas devido às deformações dos ângulos das coordenadas. 2) As massas continentais e oceânicas são representadas em escala uniforme, conservando as proporções entre as distâncias. 3) As áreas de um país ou de um continente assumem o tamanho proporcional ao dado que se quer representar. 4) As áreas da Terra conservam o tamanho proporcionalmente correto, valorizando o mundo subdesenvolvido. 5) As distorções na forma, na superfície ou na distância dos elementos apresentados são pequenas, possibilitando a representação total da Terra. 248 -
A observação do mapa e os conhecimentos sobre as regiões desérticas e as áreas em risco de desertificação do globo permitem afirmar: 01) A corrente marítima de Humboldt é um dos fatores responsáveis pela formação do deserto de Atacama. 02) Os desertos, de modo geral, apresentam pequena amplitude térmica diária e anual, devido aos baixos índices pluviométricos registrados. 03) Os solos dos desertos, geralmente, são pobres em sais minerais, o que intensifica a desertificação nas áreas circunvizinhas. 04) O Deserto de Gobi é frio, razão pela qual as chuvas são mais duradouras e a vegetação, aciculifoliada. 05) As dunas, paisagem dominante do relevo nos desertos quentes, resultam do trabalho permanente de erosão eólica. Fontes: Manual global de ecologia. São Paulo, Augustus, 1993. p. 78; e Os caminhos da Terra. São Paulo, Azul, ano 4, n. 3, set. 1996. p. 42 e 43.
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250 - Ecossistema é o conjunto de seres vivos e de fatores ambientais de determinada área que interagem em equilíbrio, realizando trocas de energia e de matéria. As florestas, a caatinga, a tundra, os cerrados, os rios, os oceanos, os lagos e até um tronco de árvore podre são exemplos de ecossistemas. A soma de todos os ecossistemas existentes na Terra forma a biosfera. (AMORIM; Terra, 2004, p. 163) Sobre os ecossistemas, sua destruição e preservação, pode-se afirmar: 01) A floresta de conífera, por se tratar de uma formação homogênea e de difícil reflorestamento, constitui área de preservação permanente. 02) Os manguezais, áreas situadas em regiões tropicais alagadas pelas marés, têm sido alvo de degradação, e a vida encontra-se comprometida pelo aumento das atividades humanas. 03) As matas várzeas estão totalmente devastadas, em consequência da exploração predatória dos minérios, abundantes nesses espaços. 04) A tundra, situada ao redor dos polos norte e sul, não conta com presença humana, permanecendo, até os dias atuais, intocável e seu ambiente inalterado. 05) A caatinga, ambiente de clima árido, vem sofrendo degradação, decorrente da exploração mineral em larga escala. 251 -
01) O perfil A é característico das chapadas recobertas por cerrados e são solos ácidos e laterizados, devido à alternância entre a estação chuvosa e seca. 02) O perfil B corresponde ao latossolo amazônico, que é raso, argiloso e sujeito à erosão laminar, em consequência da elevada pluviosidade. 03) O perfil C pertence ao domínio da caatinga, cujo solo aluvial foi originado do intemperismo físico resultante das variações térmicas. 04) Os perfis B e C correspondem aos solos vulcânicos dos domínios morfoclimáticos subtropicais, são férteis e não apresentam o horizonte B. 05) Os perfis A, B e C ocorrem nas faixas de transição, onde o relevo inclinado propicia uma vegetação complexa e exuberante. 252 - A sua importância mundial faz com que frequentemente surjam propostas de se limitar a soberania do Brasil e de países vizinhos sobre a região, com o argumento de que os governos locais não conseguem preservá-la. (RIQUEZA... 2007, p. 122).
O texto se refere 01) ao complexo do Pantanal, que ocorre em região de clima úmido e enfrenta problemas, como desmatamento, em decorrência do avanço horizontal das cidades. 02) à Mata dos Cocais, típica de clima semiárido, que vem sendo destruída, apesar de ser considerada um dos santuários ecológicos mais ricos do planeta. 03) à Mata Atlântica, vegetação de clima tropical típico, que sofre influência da massa tropical continental durante todo o ano, o que facilita o desenvolvimento de uma vegetação hidrófila e exuberante. 04) à Floresta Amazônica, formação vegetal higrófila e latifoliada, típica de clima equatorial, que vem sofrendo, nas últimas décadas, intenso processo de degradação ambiental, em virtude, dentre outros fatores, da atividade madeireira e da implantação de projetos agrícolas e minerais.
Com base na análise dos perfis de solo, característicos de alguns domínios morfoclimáticos brasileiros, e nos conhecimentos a respeito das inter-relações entre solo, clima, relevo e vegetação, é correto afirmar:
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05) à Mata de Araucária, encontrada em região de clima subtropical semiúmido, que é homogênea e muito devastada, economicamente, pelas indústrias farmacêuticas do mundo.
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A partir da análise do quadro, aliada aos conhecimentos acerca da distribuição e dos movimentos migratórios da população brasileira, é correto afirmar: 01) A região Nordeste apresenta a mais baixa densidade demográfica do país, em razão dos constantes fluxos migratórios para outras regiões. 02) A região Norte, embora possua a maior área territorial, é a menos populosa, em virtude da fraca imigração. 03) O Sudeste, além de ser a região mais populosa e povoada, ainda se mantém como principal destino dos movimentos migratórios do país.
Com base nas duas pirâmides etárias sobrepostas e nos conhecimentos sobre a estrutura e o crescimento da população brasileira, é correto afirmar: 01) A expectativa média de vida é a mesma em todas as macrorregiões brasileiras. 02) O crescimento vegetativo tende a diminuir, à medida que a mortalidade decresce. 03) A proporção de idosos cresce, em decorrência da queda da fecundidade e da mortalidade infantil. 04) A política demográfica populacionista, adotada recentemente, deverá ser responsável pelo estreitamento da base da pirâmide etária de 2040. 05) A expectativa de vida do homem é menor que a das mulheres, pois eles são mais sujeitos a doenças e mais atingidos pela violência. 254 -
04) A intensificação da transumância no Centro-Oeste é responsável pela última colocação da região, em contingente total de habitantes. 05) O Sul foi a região que apresentou as maiores taxas de crescimento populacional nas últimas décadas, em consequência do fraco êxodo rural. 255 - Nas últimas décadas do século XX, ao mesmo tempo em que se intensificava o processo de globalização, ampliavam-se os conflitos étnico- nacionalistas, muitos deles relacionados a movimentos separatistas. A ampliação desses conflitos revela uma situação aparentemente contraditória, pois, ao mesmo tempo em que a reprodução da modernidade, em nível global, ende a homogeneizar hábitos por meio de consumo e da indústria cultural, e integrar mercados por meio das organizações supranacionais, diversos povos lutam por sua autonomia, fragmentando o mundo num número cada vez maior de países. (LUCCI, 2003, p. 229)
Sobre os conflitos mundiais, é correto afirmar: 01) Os conflitos entre judeus e palestinos começaram a partir da Segunda Guerra Mundial, quando a ONU criou o Estado de Israel. 02) Os conflitos armados promovidos pelo ETA se intensificaram com os atentados terroristas em Madri. 03) Os conflitos internos no continente africano são sempre motivados por rivalidades políticas e religiosas. 04) A Chechênia obteve sua independência da Federação Russa, motivo pelo qual cessaram os conflitos na região. 05) O IRA abandonou a luta armada e destruiu todo o seu arsenal, mas mantém sua luta por meios políticos.
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256 - Sobre o processo de urbanização mundial, é correto afirmar: 01) A violência e a criminalidade são problemas exclusivos das grandes cidades dos países subdesenvolvidos e as favelas estão presentes nas paisagens de todos os países. 02) O fenômeno da urbanização se expandiu por todo o globo, não havendo mais países com predomínio de população rural. 03) O processo de conurbação resulta da fusão de dois ou mais bairros vizinhos, formando um só conjunto urbano. 04) Os países subdesenvolvidos abrigam mais da metade das maiores aglomerações urbanas do Planeta, com mais de 10 milhões de habitantes. 05) A estrutura fundiária é o fator responsável pela lenta urbanização dos países subdesenvolvidos. 257 - Apesar da força do agronegócio, o setor enfrenta dificuldades. O primeiro semestre de 2006 foi marcado por protestos de agricultores, que bloquearam rodovias em várias partes do país. Em junho, no meio da crise, o ministro da agricultura, Roberto Rodrigues, pediu demissão. (ATUALIDADES VESTIBULAR, 2007, p. 140) Sobre o agronegócio, no Brasil, é correto afirmar:
02) Os tecnopólos surgiram na Itália, localizam-se próximo ao litoral e contam com o apoio financeiro de empresas privadas. 03) O PIB industrial brasileiro vem crescendo rapidamente nos últimos anos, graças ao alto valor agregado dos manufaturados exportados pelo país. 04) A mobilidade espacial das indústrias de bens de consumo, no mundo atual, está condicionada à proximidade das matérias-primas 05) A costa oeste norte-americana, voltada para o Pacífico, é a maior, a mais diversificada e a mais antiga área industrial dos EUA.
259 - Os conhecimentos sobre fontes de energia, no Brasil e no mundo, permitem afirmar:
01) As termelétricas convencionais são responsáveis pela produção da maior parte da eletricidade utilizada no Brasil.
01) O agronegócio inclui, apenas, a agricultura de grãos e a pecuária leiteira.
02) A vantagem do uso das fontes de energia alternativas deve-se ao fato de elas serem abundantes em todos os continentes.
02) A soja e o algodão são as duas culturas legalmente transgênicas, sendo que o Rio Grande do Sul domina a produção e a exportação da soja transgênica.
03) A hidrelétrica é a forma mais econômica e limpa para produzir eletricidade, razão pela qual é a fonte de energia mais utilizada no mundo atual.
03) A legislação brasileira não permite o cultivo de transgênicos no Nordeste, em virtude das condições climáticas desfavoráveis.
04) A biomassa, apesar de ser considerada uma fonte de energia alternativa e barata, resulta na emissão, em grande escala, de gás carbônico e metano.
04) O trigo, principal produto agrícola na pauta de exportação, tem tido sua área de cultivo substituída por culturas menos rentáveis.
05) O Brasil continua dependente da importação de derivados do petróleo, pois ainda não é capaz de refinar todo o óleo que produz.
05) O país perdeu liderança na produção e na exportação do café, devido ao protecionismo dado pelo governo norte-americano aos seus produtores.
258 - Sobre o processo de industrialização, no Brasil e no mundo, pode-se afirmar:
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01) A implantação do Mercosul contribuiu para a descentralização industrial no Brasil, com a instalação de indústrias nos estados da Região Sul e no Mato Grosso do Sul.
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Os conhecimentos sobre a União Europeia permitem afirmar: O gráfico reúne eixo com referências diferentes. Os dados do mercado mundial relacionam-se ao eixo da esquerda e, os do Brasil, valores relativos ao eixo da direita. A análise do gráfico e os conhecimentos sobre o comércio mundial e brasileiro permitem afirmar: 01) A participação do Brasil, no comércio internacional, continua muito reduzida, apesar das exportações de manufaturados. 02) A Argentina, por fazer parte do Mercosul, é o principal parceiro comercial do Brasil, o que torna a balança comercial brasileira muito dependente daquele mercado. 03) Os países em desenvolvimento concentram as receitas de suas exportações em manufaturados de alta tecnologia e de muito valor agregado. 04) Os produtos agrícolas representam mais da metade das mercadorias comercializadas no mundo. 05) Os esquemas protecionistas são comuns no comércio globalizado, razão pela qual as megacorporações privadas perdem força para os estados-nações. 261 - Na atual fase do capitalismo, as características correspondentes à prática econômica, ao papel do Estado e à organização do trabalho são, respectivamente, 01) liberalismo econômico, intervenção econômica e taylorismo. 02) neoliberalismo, desregulamentação e taylorismo. 03) imperialismo, livre iniciativa e fordismo. 04) neocolonialismo, defesa da propriedade e produção padronizada.
01) Os países-membros da União Europeia apresentam os mais elevados índices de desenvolvimento humano e os mais baixos níveis de desemprego estrutural do Globo. 02) A Alemanha, a França e a Itália não adotaram o Euro e, por isso, apresentam menor desempenho econômico que o Reino Unido. 03) Os únicos países-membros da União Europeia que fazem parte da zona do Euro são a Suécia, a Dinamarca e a Inglaterra. 04) O PIB, por habitantes, dos países ex-comunistas que ingressaram nesse bloco, está abaixo da média da União Europeia. 05) A União Europeia é uma zona de livre comércio que visa, exclusivamente, à redução de tarifas aduaneiras entre os países-membros do Bloco. 263 - O anúncio de que o país domina a tecnologia de enriquecimento do urânio faz crescer a preocupação dos EUA e da União Europeia quanto ao programa nuclear. O governo garante que o objetivo do programa é pacífico e visa à geração de energia, mas o temor é que haja planos de fabricar bombas atômicas. A ONU deu prazo até 28 de abril de 2006 para que o país suspendesse suas atividades de enriquecimento de urânio, mas isso não foi aceito. Em 1 de junho, as principais potências fecharam proposta de ajuda ao governo em troca da interrupção do programa nuclear. (ATUALIDADES VESTIBULAR, 2007, p. 43) O texto acima se refere 01) à Coréia do Sul. 02) ao Paquistão. 03) ao Irã. 04) à Índia.
05) mercantilismo, regulação da economia e artesanal.
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05) a Israel.
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264 - O anúncio de que o país domina a tecnologia de enriquecimento do urânio faz crescer a preocupação dos EUA e da União Européia quanto ao programa nuclear. O governo garante que o objetivo do programa é pacífico e visa à geração de energia, mas o temor é que haja planos de fabricar bombas atômicas. A ONU deu prazo até 28 de abril de 2006 para que o país suspendesse suas atividades de enriquecimento de urânio, mas isso não foi aceito. Em 1 de junho, as principais potências fecharam proposta de ajuda ao governo em troca da interrupção do programa nuclear. (ATUALIDADES VESTIBULAR, 2007, p. 43) O texto acima se refere 01) à Coréia do Sul. 02) ao Paquistão. 03) ao Irã. 04) à Índia. 05) a Israel. 265 - Com o capitalismo industrial, o consumo e a exploração dos recursos naturais aumentaram muito, o que vem ocasionando alterações no espaço geográfico. Sobre o assunto, pode-se afirmar: 01) O assoreamento do leito dos rios é o único impacto decorrente da construção de hidrovias, em rios navegáveis. 02) A prática contínua da queimada produz a cinza, que neutraliza a acidez do solo, deixando-o fértil e as partículas de pó e o vapor d’água contribuem para a formação da chuva ácida. 03) A queima de combustíveis fósseis pelas indústrias e pelos veículos poluem e aquecem a atmosfera, provocando o fenômeno da inversão térmica, responsável pelas doenças alérgicas do aparelho respiratório. 04) As atividades mineradoras comprometem ecossistemas terrestres e aquáticos e poluem o ar, além de desestruturarem a economia baseada no extrativismo. 05) Os desmatamentos das zonas periféricas da mancha urbana contribuem para a formação das ilhas de calor, pois a temperatura aumenta nessas áreas desmatadas.
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Com base no mapa e nos conhecimentos sobre a Região Nordeste, pode-se afirmar: 01) O Sertão nordestino ocupa uma extensa área de clima semiárido, onde o rio São Francisco é o mais importante curso de água permanente. 02) O Agreste se caracteriza pela predominância da agricultura de plantation e da pecuária de corte, ambas voltadas para o abastecimento da Zona da Mata. 03) A Zona da Mata é a porção do Nordeste que apresenta a melhor distribuição de renda, as menores taxas de desemprego e o menor número de favelas. 04) O Meio-Norte, formado pelos estados de mais altos índices de desenvolvimento humano, constitui uma área de transição entre o Sertão e a Zona da Mata. 05) As sub-regiões nordestinas se apresentam uniformes, tanto do ponto de vista natural quanto socioeconômico.
UESB GEOGRAFIA 2008 Em 1967, o mundo estava dividido entre capitalistas e socialistas e, atrás de suas muralhas milenares, a China era uma das mais atrasadas e fechadas economias do mundo. Em 1967, o homem ainda se preparava para pisar pela primeira vez na Lua. Ao chegar lá, dois anos depois, a Apolo 11 tinha capacidade de armazenamento de informações equivalente a um chip usado em cartões de crédito. Em 1967,a Índia era só um país exótico com seus gurus e uma espiritualidade que começa a encantar o
Ocidente. Em 1967, como era possível! O Google não existia! (EM 1967..., 2007, p. 40).
270 - Ao ser lançada no espaço, a nave Apolo 11 teve contato com a primeira camada da atmosfera, rica em nitrogênio, oxigênio, gás carbônico e outros gases. A essa camada dá-se o nome de
267 - A divisão do mundo em países socialistas e capitalistas, referida no texto, caracterizou um período denominado de
01) Ionosfera.
01) Pax Americana.
03) Mesosfera.
02) Era Marshall.
04) Estratosfera.
03) Cortina de Ferro.
05) Troposfera.
02) Exosfera.
04) Guerra Fria. 05) Era da globalização. 268 Em 2007, quarenta anos depois da época citada no texto, a China é considerada a quarta economia do planeta, ficando atrás, apenas, dos Estados Unidos, do Japão e da Alemanha. Hoje, o país é um dos maiores exportadores do globo e interfere nos preços das economias mundiais.
O rio da integração nacional é também o rio da discórdia, quando o assunto é transposição do rio São Francisco. Numa das margens, o governo afirma que a decisão política que foi tomada é irreversível e que as obras vão prosseguir. Na margem oposta, estão representantes de movimentos da sociedade civil, que cobram alternativas para levar água ao sertão do Nordeste. (RIO SÃO..., 2007, p. 8).
O salto da economia chinesa deve-se, dentre de outros fatores, à
271 - Sobre o rio São Francisco, as suas particularidades e o polêmico projeto de sua transposição, pode-se afirmar:
01) rápida passagem da economia rural para uma economia urbana.
01) A transposição irá beneficiar a população que vive a meridional do rio.
02) concentração de mão-de-obra com alto índice de qualificação. 03) criação das Zonas Econômicas Especiais.
02) Os eixos Leste e Norte, os dois grandes canais captadores, situam-se a setentrional do rio.
04) adoção da democracia e de uma economia mercado.
03) Apesar de ser um dos estados beneficiados, a Bahia faz parte da oposição ao projeto.
05) grande oferta de energia e abundância de matériaprima agrícola.
04) As cheias do rio são Francisco se concentram no inverno, devido à influência da Amazônia.
269 A Índia sofre uma influência marcante de fenômenos climáticos típicos do Sudoeste da Ásia. Esses fenômenos, que interferem na economia indiana e provocam danos periódicos na região, são 01) os tsunamis. 02) as brisas oceânicas. 03) as inversões térmicas. 04) as monções asiáticas. 05) o efeito estufa e a desertificação.
05) A polêmica em torno da transposição deve-se ao fato de o rio São Francisco ser intermitente, em todo o seu curso. 272 - O rio São Francisco e o rio Nilo apresentam semelhanças, entre elas, o fato de 01) serem rios de formação mista, nival e pluvial. 02) nascerem no norte e rumarem para o sul. 03) serem rios de planaltos, desde a nascente até à foz. 04) possuírem uma foz do tipo endorréica. 05) serem perenes em todo o seu curso, apesar de cruzar diversos ambientes climáticos.
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273 A Terra não é só capital. A Terra é também a Terra-mãe. Camponeses e camponesas vêem nela seu espaço de trabalho e vivência, o solo para fazer os filhos e ser felizes. (A TERRA..., 2007, p. 16). Sobre a questão fundiária brasileira, é correto afirmar: 01) A Lei de Terras, criada em 1850, restringiu ainda mais o acesso à terra e aumentou, consequentemente, a sua concentração. 02) O Estatuto da Terra, de 1964, implantou uma reforma agrária distributiva, acabando com a grande concentração de terras no campo. 03) Os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) são denominados de grileiros, devido ao seu apego à terra. 04) Os posseiros são integrantes da União Democrática Ruralista (UDR) e defendem a manutenção dos grandes latifúndios. 05) Os grandes latifundiários, devido à grande concentração de suas terras, são os que mais ofertam trabalho no campo. 274 - A atual fase da globalização não beneficia apenas as grandes organizações. Abre também oportunidades às pequenas, que dificilmente teriam chances de existir sem acesso aos mercados internacionais. (A ATUAL..., 2007, p. 43). Sobre a globalização e os seus impactos na economia e na sociedade, é correto afirmar que ela
01) O grupo Wall Mart é especialista na venda de bens de consumo intermediários. 02) As empresas estabelecem, ao se associarem e combinarem preços, uma prática denominada de cartel. 03) Ao dominar uma fatia expressiva de determinado mercado, uma empresa passa a ser denominada de holding. 04) A prática da fusão, que tem se disseminado pelas empresas no mundo inteiro, tem como principal objetivo aumentar a concorrência. 05) O dumping é uma forma salutar de disputa de mercado, que normalmente é incentivada pelos governos, para aumentar a concorrência. 276 - Esqueça os países, o poder está com as cidades. Uma nova geografia impera no planeta. Agora, são as principais cidades metrópoles que se firmam como os grandes centros de decisão e de articulação do sistema capitalista. (ESQUEÇA..., 2007, p. 57). Sobre o processo de formação das cidades e a sua evolução, é correto afirmar: 01) A megalópole formada pelo Rio de Janeiro e por São Paulo é resultante da primazia da primeira em relação à segunda.
01) fortaleceu o poder do Estado e reduziu a influência das transnacionais.
02) A industrialização das metrópoles dos países emergentes é acompanhada por um ritmo igual de humanização.
02) aumentou a concorrência dos mercados, o que resultou em um maior controle inflacionário.
03) As cidades globais são caracterizadas como áreas de conurbação de metrópoles.
03) manteve, sem alterar, os costumes dos povos, pois a cultura está imune às interferências externas.
04) A economia, nas áreas urbanizadas, gira em torno dos setores primário e secundário.
04) permitiu que países em desenvolvimento se especializassem na produção de bens de alta tecnologia, o que explica o seu rápido crescimento econômico.
05) A urbanização nos países desenvolvidos se deu de forma lenta e gradual.
05) não modificou a antiga Divisão Internacional do Trabalho.
277 -
275- Se as companhias fossem comparáveis a países, das cem maiores economias do mundo, cinquenta e duas seriam empresas e quarenta e oito seriam países. O Wall Mart [proprietário do supermercado Bom Preço], com vendas de US$ 348 bilhões de dólares, teria o 23o PIB do planeta, posto hoje ocupado pela Arábia Saudita. (SE AS COMPANHIAS..., 2007, p. 45).
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Sobre as concentrações financeiras do capital e suas implicações, é correto afirmar:
A Portaria, 264/07, publicada pelo Ministério da Justiça (MJ), regula a classificação indicativa de programas, filmes ou qualquer obra de audiovisual, exibidos pelas emissoras de televisão. Ela substitui a Portaria 796/00 e traz como principais novidades o uso de símbolos para indicar as faixas etárias e a exigência de adequar a programação ao fuso horário local. Segundo o ministério, o horário livre será das 6 às 20 horas, e o de proteção à criança e ao adolescente, das 20 às 23 horas.
petróleo em campos nacionais. Se, por um lado, a estatal comemorou o feito, se distanciou, por outro, da meta traçada para este ano, de produzir, em média, 1,9 milhão de barris por dia. (SOARES, 2007, p. 5).
Com base em critérios de sexo e violência, as obras ganharão símbolos (selos) coloridos que trazem as seguintes classificações: ER (especialmente recomendado), livre e faixas etárias de 10, 12, 14, 16 e 18 anos. (A PORTARIA..., 2008).
02) É um combustível fóssil, encontrado nos escudos cristalinos.
As empresas de televisão têm reclamado da nova portaria, pois vai obrigá-las a adequar os horários de acordo com o fuso de cada região, o que significa que, atualmente, programas que são classificados para maiores de quatorze anos só podem ser exibidos a partir das 21:00h, quando, em determinado local, eles são exibidos as 19:00h. E, com o horário de verão, essa situação se agrava. Com base no texto, no mapa, nas informações e nos conhecimentos sobre fusos horários, é correto afirmar: 01) As localidades situadas a leste do fuso de Brasília estarão, sempre, com horas mais atrasadas. 02) As horas crescem latitudinalmente, quando se percorre no sentido Oeste do meridiano. 03) O Brasil apresenta problemas com o fuso horário, devido
Sobre o petróleo e sua produção, no Brasil, é correto afirmar: 01) A maior parcela é produzida na plataforma continental da Bacia de Campos.
03) A produção continua bastante concentrada em terra, sendo o Estado da Bahia o segundo produtor nacional. 04) A privatização da Petrobras, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, foi responsável pelos recordes alcançados na produção. 05) Os recordes de produção permitiram que o país se tornasse membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). 279 - IBGE encontra 11,4 mil pessoas com 100 anos ou mais de idade, nos municípios em que fez contagem. A contagem da população, realizada em 5.435 municípios, revelou que o número de idosos com 100 anos ou mais chega a 11.422 pessoas. Deste total, 7.950 são mulheres e 3.472 são homens. Entre os 20 municípios contados pelo IBGE, que concentraram a maior quantidade de idosos com mais de um século de vida, os destaques foram as capitais de São Luís (144), seguida de Natal (118), Maceió (93) e Manaus (89). (IBGE..., 2008).
ao fato de grande parte do seu território se situar em uma região extratropical.
A partir da análise dos dados do censo demográfico, indicados no texto, e dos conhecimentos sobre população mundial e brasileira, é correto afirmar:
04) As famílias da Região Norte do país são as mais prejudicadas, em função da programação ser sempre exibida adiantada, em relação à Brasília.
01) No Brasil, ainda predomina uma forte migração do campo para a cidade.
05) Devido à inclinação dos raios solares, que incidem todo
02) O envelhecimento de uma população resulta em uma pirâmide com a base larga e o ápice estreito.
o ano sobre grande parte do território brasileiro, apenas as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste adotam o horário de verão.
03) O crescimento vegetativo acontece quando a taxa de imigração é maior do que a de emigração.
278 - A Petrobras entrou no seleto rol das petrolíferas com produção de óleo superior a 2 milhões de barris por dia. A marca foi alcançada na terça-feira, dia 25 deste mês [dezembro], quando foram extraídos 2.000.238 barris de
04) O processo de urbanização implicou uma diminuição da fecundidade da mulher brasileira. 05) Devido à elevada expectativa de vida, o Brasil possui um dos maiores IDH da América Latina, só ficando atrás do Chile e da Argentina.
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280 Em 2000, o físico Luiz Pinguelli Rosa enviou carta ao então presidente Fernando Henrique Cardoso, na qual alertava sobre o risco de uma crise de suprimento [de energia]. No ano seguinte, o país teve de conviver com o apagão de 2001. Agora, o diretor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe), da UFRJ, e ex-presidente da Eletrobrás na gestão Lula, entre 2003 e 2004, faz o mesmo alerta: se nada for feito, vai faltar energia, o que pode ocorrer ainda neste ano. (SOARES, 2008, p. 6). A justificativa para a crise energética, adotada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, no período anterior à época do racionamento, e que, segundo os especialistas, é também utilizada pelo governo atual, é a de que 01) houve um forte crescimento da economia e a demanda por energia foi maior do que a oferta. 02) o preço do barril de petróleo sofreu uma grande elevação e o país, por não ser autossuficiente, paga esse preço mais elevado.
Sobre as alterações nos espaços urbanos e suas implicações, é correto afirmar: 01) O sítio urbano, devido ao seu aspecto histórico, não interfere na expansão da cidade. 02) A macrocefalia é um fenômeno comum nas cidades de países desenvolvidos, devido ao forte processo imigratório. 03) A hierarquia urbana está relacionada à importância de um bairro, em relação aos demais, e ela interfere no planejamento de uma cidade. 04) O zoneamento da cidade disciplina a forma como ela deve ser ocupada e cabe ao Legislativo a elaboração das leis sobre as cidades. 05) A rede urbana está diretamente vinculada aos meios de transportes e o transporte individual, historicamente, sempre recebeu mais investimentos do que o coletivo.
281 - O governo brasileiro tem adotado salvaguardas para proteger a indústria nacional contra o mercado chinês. Essas medidas protecionistas estão previstas nos acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC), e já foram aplicadas por vários países da Europa e da América Latina e pelos Estados Unidos.
283 - A produção de telefones celulares no país deve atingir 78 milhões de unidades em 2008, o que representa um crescimento de 18% em relação a 2007, de acordo com a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). No entanto, apesar do aumento na produção, os preços não devem cair. [...] De acordo com o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, até 2014, todos os brasileiros deverão ter um aparelho celular. A estimativa é que o Brasil tenha 200 milhões de celulares em serviço, até 2014. O número representa uma teledensidade (número de aparelhos em cada 100 habitantes) de 100%. Atualmente, há no país cerca de 116,3 milhões de celulares, o que significa uma densidade de 61,2 aparelhos para cada 100 habitantes. (A PRODUÇÂO..., 2008).
O governo brasileiro, ao tomar essa medida, tenta coibir
Sobre o mercado de telefonia celular, é correto afirmar:
01) a prática de dumping.
01) Apesar do crescimento do mercado de telefonia, ele ainda é fortemente cartelizado.
03) se verificou uma forte escassez de chuvas no país, o que resultou em uma diminuição da oferta de energia. 04) a crise do fornecimento de gás com a Bolívia obrigou o governo brasileiro a adotar o racionamento. 05) a falta de investimento no setor de energia nuclear e o baixo volume de recursos para a manutenção das usinas em operação provocaram esse cenário.
02) a formação de cartel. 03) a criação de truste. 04) a instituição de oligopólios. 05) o surgimento de holdings. 282 - Não são poucos os obstáculos para a implementação de uma reforma urbana. Um deles é o próprio fato de que, diferentemente da reforma agrária, a
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urbana é, ainda [...] muito pouco conhecida. (LOPES, 2005, p. 133).
02) O sistema de telefonia celular vem substituindo a telefonia convencional, apesar dos seus custos serem muito mais elevados, notadamente o de manutenção. 03) A Anatel é um órgão vinculado ao Governo Federal e o sua criação está relacionada à onda de privatizações iniciada no governo Collor. 04) A população de baixa renda, que na sua grande maioria, nunca teve acesso ao telefone celular, passou a desfrutar desse benefício devido ao forte subsídio dado pelo Governo nas tarifas.
05) As operadoras de telefonia, apesar de concorrerem entre si, praticam preços semelhantes, criando, assim, um conglomerado. 284 -
A análise do mapa e da tabela, aliada aos conhecimentos sobre a produção cafeeira, no Brasil, possibilitam afirmar: 01) A migração do café para Minas Gerais deveu-se, principalmente, à transferência dos produtores de São Paulo para esse Estado, em função da crise da Bolsa de Valores de 1929. 02) A produção de café sempre teve em Minas Gerais o seu maior representante, devido à fertilidade do solo de terra roxa. 03) A posição ocupada pela Bahia no cenário nacional deve-se ao clima favorável e à disponibilidade de terras. 04) Os estados de Minas Gerais e Espírito Santo possuem os mesmos regimes climáticos, o que justifica o destaque alcançado por esses dois estados. 05) A produção de café tem crescido no território brasileiro, devido ao incentivo fornecido pelo programa de agricultura familiar, pois os pequenos agricultores são os maiores produtores.
A estimativa do Governo Federal para a agricultura, em 2008, é de uma safra recorde. Essa safra deverá diminuir a pressão inflacionária causada pelos alimentos, no último trimestre de 2007. A análise do gráfico e os conhecimentos sobre a agricultura brasileira permitem afirmar: 01) O crescimento da safra é resultante do aumento do poder aquisitivo da população, pois as culturas voltadas para o mercado interno são as que mais evoluíram, nas últimas safras. 02) As tecnologias empregadas no campo comprovam, cada vez mais, que os elementos naturais não interferem na produção agrícola. 03) Apesar da importância dos pequenos agricultores na safra brasileira, eles são os que menos ofertam trabalho no campo. 04) O aumento da produção sempre esteve relacionado ao aumento da área cultivada. 05) O crescimento do agronegócio e o investimento em tecnologia justificam a previsão para 2008, apesar da diminuição da área plantada. 285 –
286 - Graças ao progresso da ciência e da técnica, e à circulação acelerada de informações, geram-se as condições materiais e imateriais para aumentar a especialização do trabalho nos lugares. Cada ponto do território modernizado é chamado a oferecer aptidões específicas à produção. É uma nova divisão territorial, fundada na ocupação de áreas até então periféricas e na remodelação das regiões já ocupadas. (SANTOS; SILVEIRA, 2001, p.105). A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre regionalização brasileira, é correto afirmar: 01) A partir dos anos 70 do século passado, impôs-se um movimento de concentração industrial. 02) A divisão territorial tornou-se mais densa e essa densidade se aprofunda, ainda mais, nas áreas já portadoras de densidades técnicas. 03) As regiões aumentam o seu poder perante o capital, impondo os seus interesses sobre ele. 04) A Região Centro-Oeste passou a ter um papel na cadeia produtiva, devido à agroindústria voltada para a produção da vinicultura. 05) A Região Nordeste, devido aos fortes incentivos oferecidos pelo Governo, desbancou o Sul do país, em relação ao total da produção industrial
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Geografia UESB 2010.2
02) As bacias sedimentares cobrem urna pequena parte do território e são estruturas importantes por nelas se encontrarem jazidas de minerais metálicos.
287 - A partir dos conhecimentos sobre mapas, escalas e projeções, pode-se afirmar:
03) A estrutura assinalada por II, no relevo nordestino, corresponde a urna depressão Inter planáltica, a Depressão Sertaneja.
01) Os mapas físicos, por representarem, sobretudo, o relevo, são os mais precisos e, portanto, Os mais utilizados pelos cartógrafos. 02) A escala gráfica trabalha, exclusivamente, com a redução dos espaços representados e as escalas numéricas, corn a ampliação desses espaços. 03) As projeções cônicas são utilizadas apenas para representar países localizados em baixas latitudes, devido as suas peculiaridades.
04) A estrutura geológica e majoritariamente constituída por escudos cristalinos. 05) As depressões marginais e a mais extensa planície do país estão destacadas no perfil III. 289 -
04) A projeção de Peters é a única que não apresenta deformações, pois mantém as proporções da área e não deforma as medidas de ângulo. 05)A projeção azimutal é adequada para representar as zonas polares, mas a projeção mais utilizada para representar as navegações aérea e marítima é a de Mercator. 288 – Os dados da tabela permitem afirmar que a cidade 01) I está localizada no Hemisfério Norte e II, no Hemisfério Sul. 02) I possui clima com temperaturas elevadas, sem estação seca e com chuvas de convecção. 03) II possui clima equatorial e apresenta a menor amplitude térmica. 04) III está localizada na Região Norte do Brasil, cujo clima é tropical úmido. 05) possuidora de major amplitude térmica, entre as destacadas, é a que apresenta o mais alto Índice pluviométrico anual
O relevo brasileiro apresenta grande variedade morfológica. Considerando-se Os conhecimentos sobre estrutura geológica, relevo e informações dos perfis, é correto afirmar: 01) As únicas chapadas do Brasil que se apresentam como formas residuais, devido a fragilidade das rochas que as compõem, estão concentradas no perfil I.
200
290 - Evoluímos em direção a um mundo urbano. Já na década de 70. [século XX], Os geógrafos prognosticaram que, num futuro não muito distante, toda a superfície das terras emersas estaria urbanizada e, nesse caso, a redução drástica das áreas agrícolas e de criação obrigaria a humanidade a explorar Os recursos do oceano para obter alimentos e matéria-prima. Embora estejamos ainda distantes desse cenário assustador, é inquestionável que cada vez mais as áreas construídas ocupam os espaços existentes e desencadeiam
profundas mudanças ambientais, corno desmatamento, desmonte de morros, impermeabilização do solo, distúrbios no escoamento das águas e no comportamento do clima, em escala local. (CONTI, 1998, p. 42). Com base nas informações contidas no texto, aliadas aos conhecimentos sobre clima e suas implicações e sobre urbanização, identifique as afirmativas verdadeiras.
I. 0 mecanismo do clima urbano pode ser entendido se a cidade for considerada um sistema aberto por onde circulam fluxos de energia, sofrendo processos de absorção, difusão e reflexão. lI. A incidência de radiação solar é alterada pela concentração de poluentes e de micro partículas em suspensão. III. Substituição da vegetação por áreas construídas eleva o índice de albedo e, consequentemente, a superfície do solo passa reter menor quantidade de calor. IV. Quanto menor for o volume de energia armazenada no solo maior será o equilíbrio térmico da cidade..
A análise da ilustração, aliada aos conhecimentos sobre a exploração e o uso dos recursos naturais e suas consequências, permite afirmar: Os oceanos estão se tornando mais quentes e os animais estão mudando suas rotas migratórias. 02) Os níveis de dióxido de carbono na atmosfera, nos países centrais, apresentaram reduções expressivas, devido a atuação das ONGs internacionais. 03) A explosão demográfica é a principal causa da degradação do meio ambiente. 04) A água potável existente na Terra está se esgotando, e, segundo dados científicos comprovados, no próximo século, ela existirá apenas nas regiões com baixas latitudes. 05) Os solos de todos os continentes estão sendo contaminados e, em urn futuro próximo, segundo os cientistas, nâo mais produção alimentos.
292 –
V. As enchentes do ano em curso, registradas nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil ocorreram, unicamente, nessas áreas devido a concentração de poluentes, que estimulam a instabilidade atmosférica.. A alternativa verdadeiras é a :
que
indica
todas as afirmativas
01) II e IV. 02) I, II e III. 03) I, IV e V 04) I, Ill e IV. 05) II, III e V. 291 -
A análise do gráfico e os conhecimentos sobre a dinâmica populacional permitem concluir: 01) 0 gráfico reafirma a teoria de Malthus de que a fome será inevitável no planeta, no próximo século. 02) 0 crescimento da população mundial está relacionado, sobretudo, ao processo de urbanização, que intensificou o crescimento vegetativo da população. 03) 0 major crescimento natural da história da humanidade se verificou na ültima década do século passado.
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04) 0 baixo crescimento demográfico, no século XIX, está relacionado, entre outros fatores, ao saneamento básico precário e As doenças epidêmicas e endêmicas.
01) As atividades agrárias são praticadas em todo 0 espaço geográfico mundial e são as únicas atividades invulneráveis, às oscilações do mercado.
05) A solução para a explosão demográfica que ocorre em todos Os continentes é a implantação de um rígido controle de natalidade, já em prática no node da África.
02) 0 sistema de plantation faz grande uso da biotecnologia e ocupa pouca terra e mão de obra.
293 - Sobre o povoamento do Brasil e suas relações corn as atividades econômicas, pode-se afirmar: 01) A exploração do pau-brasil foi responsável pelo "povoamento do interior do país, devido ao fato de esse vegetal ser encontrado em abundância na porção ocidental do Nordeste. 02) 0 povoamento da Região Sul sempre esteve relacionado a agricultura de grãos, pois a estrutura necessária para o desenvolvimento dessa atividade exige mão de obra abundante e solos de origem vulcânica. 03) Durante o período da exploração da mineração, observou-se urna intensa atividade intelectual, o crescimento da classe média e a transferência do eixo econômico do Nordeste para d Sudeste. 04) A pecuária favoreceu a ocupação do litoral oriental do país. e possibilitou o desenvolvimento da Região Norte. 05) 0 povoamento da Região Centro-Oeste só foi consolidado em meados do século XX, com a expansão dos cafezais. 294 - Em ritmo vagaroso, os assentamentos da reforma agrária estão se processando. Devido a esse fato, a ma distribuição da terra, no Brasil, se perpetua. Um dos fatores responsáveis por essa situação está r acionado 01) aos bons resultados econômicos do agronegócio. 02) ao desinteresse dos 'sem-terra" em ocupar terras devolutas. 03) à atuação desastrosa do MST que, ao invadir fazendas estatais, impede a democratização da posse da terra: 04) ao abandono dos assentamentos, devido a distância dos centros consumidores capazes de absorver a sua produção. 05) a rígida legislação fundiária, que só permite a distribuição de 'terras públicas com vocação para a produção agropecuária. 295 - Sobre as atividades agrarias e os sistemas agrícolas, pode-se afirmar:
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03) 0 sistema de jardinagem, amplamente difundido na Ásia, de monções, caracteriza-se pela utilização de pouco espaço e de mão de obra abundante. . 04) A agricultura é a atividade econômica que mais emprega a PEA, nos países centrais. 296 - Entre as consequências da urbanização brasileira, destaca-se o que está indicado em: 01) Hipertrofia do setor secundário, devido ao aumento da mão de obra qualificada. 02) Construção de grandes hidrovias, que facilitam o escoamento da produção industrial. 03) Mecanização excessiva do setor primário e a ampliação do processo de metropolização. 04) Ampliação da economia subterrânea e a subordinação do campo a cidade. 05) Melhoria considerável da distribuição da renda e a eliminação das doenças endêmicas. 297 - A Amazônia ocupa urna área tão vasta que somente a sua parte brasileira e sete vezes maior que a area da França e só a ilha de Marajó, que se encontra encaixada dentro da enorme embocadura do rio, e maior que alguns países, como a Suíça, a Holanda ou a Bélgica. (BRANCO, 1995, p. 15).
Sobre a Região Amazônica, destacada no mapa e no texto, é correto afirmar:
degradação do melo ambiente tem enfrentado sérios obstáculos.
01) 0 relevo é constituído exclusivamente por planícies formadas pela abrasão marinha, no Período Cenozoicos.
Sobre essas tentativas, é correto afirmar:
02) A vegetação, na várzea, varia, desde as formações características dos manguezais ate Os igapós, que são matas peculiares a região. 03) A abundância da vegetação rasteira é uma peculiaridade da Amazônica, cujo solo se assemelha a urn tapete 04) A fauna é mais rica em animais herbívoros do que em devido a abundância de alimentos. 05) 0 clima é o tropical típico, sujeito a atuação da MTC durante todo o ano. 298 - Considerando-se os conhecimentos sobre a geopolítica é correto afirmar que,
01) A ECO 92, realizada em São Paulo, questionou o alto consumo dos países periféricos. 02) A Conferência Mundial de Copenhague apresentou 0 conceito de compatibilizar crescimento econômico com equilíbrio ambiental. 03) 0 Protocolo de Kyoto estabeleceu responsabilidades comuns, porém diferenciadas, entre as nações, sendo que somente os países do anexo I teriam metas de redução de emissões de poluentes a cumprir., 04) A CPO 6, realizada em Montreal, visou impedir o desmatamento da Amazônia. 05) A COP 11, reunida em Bali, teve como finalidade maior impedir a exploração de petróleo nos oceanos.
01) no Brasil, se restringe a garantir a posse da Amazônia. 02) no México, o objetivo e garantir suas fronteiras na porção meridional. 03) no Paraguai, consiste em povoar a fronteira com o Brasil, visando assegurar a soberania do pais. 04) na Venezuela, visa promover a integração dos países andinos. 05) em Cuba, e isolacionista. 299 –
300 - A análise da afirmação, 'Mesmo com a distensão promovida por Barack Obama, os países da America Latina continuam divididos em relação aos Estados Unidos (NOVAS...,2010, p. 58)", aliada aos conhecimentos sobre a America Latina, permite afirmar: 01) Apesar do desenvolvimento econômico da América Latina ser homogêneo, as diferenças ideológicas são gritantes. 02) 0 confronta mento da América Latina com os Estados Unidos está relacionado, exclusivamente, a atuação predatória das multinacionais norte-americanas que atuam nessa região. 03) ideologicamente, uma "onda vermelha" se estabeleceu em certas áreas do subcontinente, desde a ascensão de Hugo Chávez ao poder, na Venezuela. 04) Um dos fatores da união dos governantes dos países platinos contra os Estados Unidos é a opção pela estatização das empresas privadas que operam nessa região. 05) O grande contraponto latino-americano dos governantes "de esquerda" é o governo boliviano, que autorizou a construção de bases militares norteamericanas no pals.
Estamos aquecendo e devorando a Terra. Água, carne e peixes já são consumidos em maior quantidade do que ela pode oferecer. No entanto as diversas tentativas de solução para o problema do aquecimento global e da
301 - Os economistas, que adoram brincar com siglas, criaram mais uma no início de 2010: Piigs. 0 termo - que remete a pigs (porcos, em inglês) — refere-se as iniciais de Portugal, Irlanda, ltália, Grécia e Espanha (Spain, em inglês). E o grupo das economias europeias mais
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seriamente fragilizado pela crise mundial. (0 MUNDO..., 2010, p. 114). Com base nas informações contidas no texto e nos conhecimentos sobre a LIE e a crise mundial, pode-se afirmar: 01) Os países destacados enfrentam os efeitos da crise com mais dificuldade que os demais, porque não fazem parte da Zona do Euro. 02) A economia agrária dos Piig.s e seu isolamento comercial explicam a sua vulnerabilidade em face a crise recente. 03) Os demais países-membros da UE são os Únicos do planeta que, devido a sua autossuficiência, estão saindo ilesos da crise global. 04) A origem da recente crise econômica rnundial está relacionada, sobretudo, a hiperinflação nos Estados Unidos e a escassez de matéria-prima no mundo globalizado. 05) A crise econômica não afetou todos os países do mesmo modo, tendo, alguns, entrado em recessão, e outros, corno os componentes do BRIC, sofrido apenas um recuo nas atividades econômicas. 302 - O continente africano tem enfrentado instabilidade política e social, ao longo de sua historia. Sobre as atuais crises, conflitos e tensões que o desestabilizam, e correto afirmar que 01) na província de Darfur, a origem dos conflitos está relacionada a disputa pela exploração do petróleo, abundante na região. 02) na Etiópia, a ação de grupos rebeldes visa a ocupação do delta do Niger. 03) na Nigéria, a disputa por terras, a diversidade de etnias e o desemprego acirram as rivalidades internas. 04) Chade, os conflitos são puramente de ordem ideológica. 05) na Somália, a origem das disputas está na exploração de diamantes e na luta pela implantação do animismo no pals. 303 –
A leitura do mapa e os conhecimentos relacionados a localização geográfica e astronômica do Brasil permitem concluir: 01) 0 Estado da Bahia está localizado ao sul do Trópico de Câncer e, devido a essa localização, as chuvas são bem distribuídas na porção ocidental, as médias térmicas são mais altas na porção oriental, e mais baixas na porção setentrional. 02) 0 país é banhado a leste pelo oceano Atlântico e a oeste faz fronteira com todos os países andinos. 03) A localização astronômica do país. explica por que ele possui cinco fusos horários, todos localizados a leste do GMT. 04) A posição geográfica do Nordeste foi responsável pela instalação de bases militares norte-americanas na região, durante a Segunda Guerra Mundial. 05) 0 Brasil, por ser o Único país da América do Sul cortado pelo paralelo 00, possui as mais altas amplitudes térmica e os mais expressivos contrastes fitogeográficos do planeta 304 - Considerando-se os conhecimentos sobre a agropecuária baiana, pode-se afirmar: 1) Os solos bálanos são predominante mente aluviais, favoráveis a cultivos permanentes, corno o da soja. 2) A cana-de-açúcar e um cultivo historicamente importante para a Bahia e, além de seu núcleo original, ela é cultivada no norte, no sudeste e no extremo sul do Estado. 3) A produção da mandioca aumentou consideravelmente nas Ultimas décadas, devido aos elevados preços alcançados nos mercados europeus. 4) A criação de bovinos apresenta uma distribuição geográfica em todo Estado, todavia a região onde ela mais se desenvolveu, de forma extensiva, foi na Chapada Diamantina. 5) A criação de caprinos, em função das condições climáticas, está limitada ao Agreste. 305 - Ate meados do século passado, a atividade industrial da Bahia tinha pouca importância no cenário nacional. a situação começou a se modificar 01) quando a economia nacional foi integrada e a exploração e o refino do petróleo se consolidaram no Recôncavo. 02) devido a desconcentração industrial que ocorreu no país, a partir da década de 30 do século passado.
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03) quando o Polo Petroquímico de Carnaçari, foi implantado, utilizando-se exclusivamente, o capital privado do Estado.
UESC 2009 Geografia
04) a partir da criação do Centro Industrial de Aratu, na década de 50 do século passado, que tornou a Bahia autossuficiente em relação aos bens de consumo duráveis.
Três mapas da Mesorregião Centro Sul Baiano foram construídos, utilizando-se as seguintes escalas:
05) desde o inicio do aproveitamento da mão de obra qualificada, abundante na região metropolitana do Estado.
Mapa I – 1 : 20.000 Mapa II – 1 : 80.000 Mapa III – 1 : 800.000
306 - O conhecimento sobre o Estado da Bahia e a mesorregião destacada no mapa permite afirmar:
307 - Com base nas informações contidas no quadro e nos conhecimentos sobre escalas e mapas, pode-se afirmar: 01) O mapa I apresenta mais riquezas de detalhes que os mapas II e III. 02) O mapa III utiliza a maior escala e, por isso, é mais preciso. 03) As escalas utilizadas na confecção dos mapas I, II e III foram escalas gráficas. 04) Os mapas I, II e III possuem as mesmas dimensões. 05) As escalas utilizadas permitem o fornecimento das mesmas informações, nos três mapas. 308 - Os conhecimentos sobre a estrutura geológica e o relevo brasileiro permitem afirmar: 01) Os processos de erosão nas planícies de origem fluviomarinha se sobrepõem aos da sedimentação.
01) 0 território baiano é constituído, exclusivamente, por rochas magmáticas, o que explica a diversidade de minerais não metálicos encontrada no Estado.
02) As estruturas geológicas recentes são inexistentes, o que explica a elevada altimetria do relevo na porção setentrional.
02) Os rios Paraguaçu, Contas e São Francisco tem seus cursos em direção a oeste, atravessam todas as zonas térmicas do Estado e possuem drenagem arreica.
03) A variedade morfológica está relacionada, principalmente, à ação de agentes exógenos sobre a estrutura geológica de diferentes naturezas.
03) Os solos da mesorregião em destaque são podzólicos, altamente férteis e jovens, com horizontes definidos.
04) Os escudos cristalinos são predominantes na estrutura geológica brasileira, o que explica a existência de uma grande variedade de minerais metálicos.
04) Os mais baixos Índices pluviométricos são registrados na mesorregião destacada, bem como as mais altas temperaturas. 05) 0 município da mesorregião ilustrada que mais se destaca em função da economia diversificada e de uma melhor infra- estrutura é Vitoria da Conquista.
05) As formações serranas, como a serra da Mantiqueira e a serra do Mar, originaram-se de dobramentos antigos construídos nos períodos Terciário e Quaternário. 309 - A partir dos conhecimentos sobre solo, perfil e suas características, é correto afirmar: 01) Os solos com os horizontes definidos são os mais jovens, sazonais e de tipo aluvial.
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02) O horizonte A dos solos se encontra bastante intemperizado e é pouco afetado pela erosão natural ou pela ação antrópica.
01) fonte alternativa de energia mais segura é a solar, porque ela é renovável, limpa, barata e pode ser utilizada em larga escala por todos os países, durante todo o ano.
03) Os solos interzonais têm como principal elemento de sua formação o clima, sendo solos maduros, característicos de climas áridos.
02) importância do petróleo na economia mundial está relacionada às suas múltiplas utilizações em vários setores industriais, além de ser uma importante fonte de energia.
04) Os solos orgânicos são de cor avermelhada, que indica forte presença de óxido de ferro, são agriculturáveis, com grande fertilidade natural.
03) exploração do petróleo, no Brasil, começou na década de 20 do século passado, em terras imersas do Nordeste.
05) A aceleração no ritmo de erosão dos solos é provocada, sobretudo, por fatores antrópicos que, em geral, são responsáveis pela lixiviação, pela compactação e pelo surgimento de voçorocas. 310 -
A análise do mapa possibilita afirmar que as florestas tropicais 01) são desmatadas devido, exclusivamente, à pobreza da população que vive nessas áreas. 02) são encontradas, apenas, em altas latitudes, possuem elevadas temperaturas e o alto índice pluviométrico. 03) estão localizadas em países subdesenvolvidos, com o mesmo estágio de industrialização, o que explica sua degradação. 04) têm uma vegetação predominantemente hidrófila, aciculifoliada, perene e estratificada. 05) possuem uma vegetação que estoca, nos troncos, nas folhas e nas raízes, grandes quantidades de carbono, que é lançado na atmosfera, quando essa vegetação é derrubada ou queimada. 311 - Sobre fontes de energia e sua exploração, é correto afirmar que a
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04) energia alternativa mais utilizada no Brasil é a atômica, devido à abundância de urânio no seu subsolo. 05) exploração do petróleo na camada pré-sal deverá se processar na Plataforma Continental, região mais profunda do relevo oceânico. 312 -
A análise da ilustração, aliada aos conhecimentos sobre o ciclo da água, permite afirmar: 01) A distribuição da energia proveniente do Sol se processa de forma homogênea em todo o planeta. 02) O escoamento superficial da água é responsável pela sedimentação do solo e pelo abastecimento dos rios. 03) A quantidade de água absorvida pelo solo depende de fatores diversos, como a declividade e a permeabilidade da superfície. 04) O ciclo da água não está intimamente relacionado ao ciclo energético da Terra, uma vez que independe da distribuição de calor na superfície do planeta. 05) A presença da vegetação diminui a permeabilidade do solo porque o húmus existente, que é derivado da decomposição das folhas, provoca sua compactação. 313 - Os conhecimentos sobre população, crescimento, distribuição e estrutura etária do Brasil e do mundo permitem afirmar:
01) A concentração populacional na porção ocidental do Brasil está relacionada, somente, a fatores históricos. 02) A Revolução Sanitária, ocorrida mundialmente a partir da década de 50 do século passado, constitui-se a única responsável pelo aumento da natalidade e pela diminuição da mortalidade, no Terceiro Mundo. 03) O fato de uma área ser densamente povoada significa que ela é superpovoada. 04) A distribuição da população no espaço geográfico está relacionada a fatores físicos, históricos e socioeconômicos. 05) O perfil demográfico brasileiro se modificou na última década e, atualmente, a pirâmide etária do país é igual à dos países europeus. 314 - Sobre as migrações ocorridas no Brasil, ao longo de sua história, é correto afirmar: 01) A região que, atualmente, apresenta o mais forte movimento de evasão populacional é a Centro-Oeste, em função da estagnação econômica e da precariedade da estrutura viária. 02) A migração de retorno é um movimento de população relativamente novo e, no Nordeste, ela se acentuou na última década. 03) Os movimentos migratórios têm provocado a inchação das pequenas e médias cidades, e a explosão demográfica é uma realidade. 04) Os estados do Pará, Acre e Roraima, na Região Norte, apresentam saldo migratório negativo, pois o esgotamento das reservas minerais fez desses estados áreas de repulsão populacional. 05) O desenvolvimento da agricultura nordestina, a partir das culturas irrigadas, foi responsável pelo declínio do êxodo rural, porque a PEA passou a ser totalmente absorvida por essa atividade. 315 - As cidades se caracterizam por ser uma forma particular de organização do espaço. Suas origens estão relacionadas a vários fatores, como a fortificação de núcleos de colonização e o desenvolvimento de atividades econômicas, entre outros. Sobre as características da urbanização, pode-se afirmar: 01) O termo situação urbana se refere à posição das cidades em relação às regiões, às vias de comunicação que se estabelecem e à fixação das relações necessárias à realização de suas funções. 02) As cidades devem ser estruturadas para atender, satisfatoriamente, a todas as necessidades da população, mas, no Brasil, apenas Brasília se encaixa nesse perfil.
03) A rede urbana é restrita à distribuição espacial das cidades e ela só acontece quando as cidades nascem espontaneamente. 04) A inexistência de megalópoles no Brasil explica a ausência da conurbação e da hierarquia. 05) A urbanização brasileira teve início na década de 60 do século passado, acentuou-se na década de 80 do mesmo século e, atualmente, o Brasil é o país mais urbanizado do continente americano. 316- A agricultura foi uma atividade de expressão, no Brasil, desde o Período Colonial. Nas últimas décadas, ela foi, sem dúvida, o setor da economia que mais cresceu. Sobre a agricultura e o agronegócio brasileiros, é correto afirmar: 01) O bom resultado do agronegócio está relacionado, exclusivamente, aos altos preços das commodities. 02) A produção recorde de alimentos, ocorrida nos últimos anos, forçou a queda de preços no mercado interno, favorecendo a população de baixa renda. 03) O crescimento do agronegócio é uma realidade, gerando uma melhor distribuição de renda e diminuindo, significativamente, as desigualdades regionais no país. 04) A safra agrícola, na última década, dobrou de tamanho, e o país, atualmente, é um dos principais mercados de aviões pulverizadores de lavoura de todo planeta. 05) O mercado interno, em função do baixo poder aquisitivo da população, é insignificante, se comparado ao mercado externo e, por isso, o último é priorizado pelos empresários do agronegócio. 317 - A ação antrópica tem provocado impactos no meio ambiente, causando, muitas vezes, graves danos. Devido a esse fato, tem-se procurado soluções alternativas, que permitam ao homem controlar suas ações e conservar o meio ambiente para as futuras gerações. Em relação à questão afirmativas verdadeiras.
ambiental,
identifique
as
I. A Carta da Terra é uma declaração de princípios que têm por finalidade nortear o comportamento econômico e ecológico dos povos e das nações em relação ao meio ambiente. II. A questão da degradação x preservação ambiental é, eminentemente, política e econômica. III. A ECO-92 (Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento), da qual participaram todos os países centrais e organismos
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internacionais, inclusive o FMI (Fundo Monetário Internacional), foi responsável pela modificação do padrão de consumo, pela redução do desmatamento nas regiões tropicais e pela normatização da exploração e do consumo dos recursos hídricos. IV. A Conferência das Nações Unidas na África do Sul, em 2002, criou um Plano de Metas, cujo objetivo foi de fornecer empréstimos e assistência às nações, para que essas preservassem a biodiversidade. V. A degradação ambiental é maior na África do que nos outros continentes, devido à maior utilização da energia primária e da miséria pessoal. A alternativa que indica todas as afirmativas verdadeiras é a 01) I e II 02) II e III 03) III e V 04) II, III e IV 05) I, IV e V 318 -
04) O Brasil é o país emergente que tem a maior participação no mercado externo, em decorrência da qualidade e da diversidade dos seus produtos. 05) No “sobe-e-desce” da balança comercial, quanto mais alto o valor do real, maior é a quantidade das exportações e, consequentemente, maior desenvolvimento econômico do país. 319- A política de imigração dos Estados Unidos tem sofrido alterações, desde o 11 de Setembro. Coparticipantes do Nafta (Tratado Norte-americano de Livre Comércio), juntamente com o Canadá, o México e os Estados Unidos, continuam enfrentando problemas em relação à política de imigração. Sobre o Nafta e as relações México x Estados Unidos, atualmente, pode-se afirmar que a 01) fronteira seca entre o México e os Estados Unidos visa, sobretudo, impedir a entrada de cidadãos mexicanos no território norte-americano, porque esses imigrantes são responsáveis pela maioria dos delitos que ocorrem no país, tornando-se uma ameaça à segurança nacional. 02) construção do Muro da Segregação na fronteira do México com os Estados Unidos aconteceu após o 11 de Setembro, depois das modificações ocorridas na política de imigração norte-americana. 03) entrada do México no Nafta aqueceu a economia do país, possibilitou o pagamento das dívidas externa e interna, graças ao equilíbrio alcançado pela balança comercial. 04) participação do México no Nafta não conseguiu diminuir a concentração de renda nem eliminar a excludência social do país.
A partir da análise do gráfico e dos conhecimentos sobre as relações comerciais brasileiras, é possível concluir: 01) Os déficits registrados na balança comercial brasileira, nas últimas décadas do século passado, estão relacionados à valorização do dólar em relação ao real e à crise econômica ocorrida na União Europeia. 02) A exportação de tecnologia e de produtos industrializados, a partir de 2001, possibilitaram expressivos superávits. 03) A valorização do real e a desvalorização do dólar, nos períodos destacados no gráfico, ameaçaram o equilíbrio da balança comercial, observando-se uma redução das exportações e um significativo aumento das importações.
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05) característica que difere o Nafta do Mercosul é o fato de o primeiro ser formado por países que se encontram no mesmo estágio de desenvolvimento, enquanto o último agrega países ricos, emergentes e pobres. 320 - A geografia mundial tomou novos contornos políticos, econômicos e territoriais durante a Guerra Fria. Em relação a esse contexto, é correto afirmar: 01) Os Estados Unidos ampliaram sua influência na América Latina, apoiando ditaduras militares, e consolidaram seu poder bélico. 02) A Europa Oriental obteve o mais expressivo desenvolvimento econômico e os melhores indicadores sociais do continente. 03) Cuba se destacou como uma grande potência da América Latina, apoiada pela URSS, graças à exploração de suas reservas de petróleo e de minerais metálicos.
04) A economia brasileira, vulnerável às crises do mercado externo, registrou a mais grave depressão econômica de sua história.
05) A crise econômica vivenciada pelos Estados Unidos evidencia o fato de que, na economia globalizada, os lucros são privatizados e os prejuízos, socializados.
05) A Europa Ocidental, apoiada pelos norte-americanos, eliminou a miséria pessoal e os conflitos étnicos e alcançou um desenvolvimento caracterizado pela homogeneidade.
322 - Os conhecimentos sobre a divisão regional do Brasil e seus objetivos permitem afirmar:
321 –
01) A primeira divisão regional ocorreu na década de 50 do século passado, quando se considerou, exclusivamente, os aspectos geomorfológicos. 02) A segunda divisão regional se baseou no conceito de regiões homogêneas, objetivando a eliminação da economia de arquipélago, então existente no país. 03) A terceira divisão regional alterou as fronteiras políticas e priorizou os aspectos culturais. 04) O governo federal, na década de 30 do século passado, impulsionado pela política de integração e de industrialização, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cuja função era a de fornecer dados do potencial do país, a fim de nortear o governo nas suas ações.
Analisando-se as informações contidas na ilustração, aliadas aos conhecimentos sobre globalização, pode-se concluir:
01) A ilustração destaca a interdependência dos países na economia globalizada, que aboliu o protecionismo. 02) O abalo econômico ora verificado nos Estados Unidos não deverá afetar o Brasil, porque as altas reservas cambiais e de petróleo e a parceira do país com os outros participantes do Mercosul o tornaram imune a crises externas. 03) A atual flexibilização do mercado mundial e o neoliberalismo, adotado pelos países capitalistas, apresentam-se como fatores decisivos para a retomada do crescimento econômico norte-americano e para evitar uma crise mundial.
05) A mais nova divisão regional foi criada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é geoeconômica, não tendo respeitado as fronteiras naturais e criado quatro novos estados, utilizando-se das informações da terceira divisão regional. 323 - Sobre o Agreste nordestino, pode-se afirmar: 01) É a única área de transição do Brasil e a maior subregião do Nordeste. 02) Apresenta um desenvolvimento industrial expressivo, com destaque para as indústrias de base. 03) Caracteriza-se pela produção agrícola diversificada e pelo predomínio das pequenas e médias propriedades. 04) É a região mais úmida do Nordeste, as temperaturas são elevadas durante todo o ano e a vegetação é predominantemente aciculifoliada. 05) Trata-se de uma estreita faixa de terra que se estende do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia, o clima é tropical úmido, o solo é de massapé e a agricultura é predominantemente monocultora.
04) A economia globalizada contribuiu para a redução da pobreza no mundo periférico, fortaleceu o capital produtivo, normatizou o uso do capital especulativo e foi responsável por uma sensível diminuição das diferenças sociais, na última década.
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324 –
municípios que compõem a Chapada Diamantina e que foram formados pelos rios, ventos e até geleiras, que existiam na região. IV. A Bahia é o estado brasileiro que possui as maiores reservas de minerais não metálicos, todavia em relação aos minerais metálicos, suas potencialidades são inexpressivas. A alternativa que indica todas as afirmativas verdadeiras é a 01) I e II 02) I e III 03) II e III 04) II e IV 05) III e IV
A partir da análise do mapa e dos conhecimentos sobre as bacias hidrográficas da Bahia, é correto afirmar:
326 –
01) Os rios que formam as principais bacias hidrográficas da Bahia possuem drenagem arreica, regime misto e são todos de planície. 02) As bacias do rio de Contas, Paraguaçu e Itapicuru possuem um percurso em direção oeste e desembocam na baía de Todos os Santos. 03) O rio Paraguaçu atravessa apenas uma zona climática do Estado e, no seu curso médio, corre por uma grande planície. 04) O rio Real, divisa geográfica natural entre a Bahia e Sergipe, corta terras de clima tropical úmido, que lhe confere um regime perene, e possibilitou a construção do maior açude existente na Bahia. 05) O rio São Francisco, na Bahia, atravessa áreas de clima semiárido ,favorece a agricultura, é tipicamente de planalto e tem um alto poder hidrelétrico. 325 - A Bahia possui uma geologia bastante diversificada. Em seu território, afloram rochas formadas ao longo de praticamente toda a escala de tempo geológico. Sobre a geologia da Bahia, identifique as afirmativas verdadeiras.
01) apresenta uma estrutura geológica constituída por rochas magnéticas intensivas, formada no Quaternário, fato que justifica o predomínio dos dobramentos modernos na região.
I. As rochas do complexo cristalino não são metamorfoseadas e deformadas, e são predominantes no oeste da Bahia.
02) é constituída por solos do tipo cambissolos, que são solos jovens, com horizontes definidos e elevada fertilidade.
II. A área situada entre as cidades de Brumado e de Vitória da Conquista, na mesorregião Centro Sul-Baiano, possui rochas das mais antigas da América do Sul.
03) possui um relevo que apresenta exclusivamente formas dissecadas, falhadas, constituídas por depressões.
III. As rochas sedimentares, com arenitos, siltitos e argilitos, ocorrem na porção central do Estado, nos
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A análise do mapa e os conhecimentos sobre a microrregião II, em destaque, permitem afirmar que ela
04) apresenta um clima do tipo tropical chuvoso, as chuvas são distribuídas durante todo os meses do ano, com índices pluviométricos, em geral, superiores a 1400mm anuais.
05) caracteriza-se por possuir uma vegetação primária aciculifoliada, que já foi totalmente eliminada, devido ao uso do sistema de mata cabruca, utilizada pela lavoura cacaueira
UNEB -2008
A partir do texto e dos conhecimentos sobre o consumo de energia, no Brasil e no mundo, é correto afirmar: 1) Uma grande parte da frota de automóveis brasileira, na ultima década do século passado, passou a substituir o álcool pelo Gás Natural Veicular (GNV), quo não polui o meio ambiente. 2) A bioenergia favorece os países desenvolvidos, pois estes já a utilizam desde antes da Revolução Industrial.
CIENCIAS HUMANAS
3) 0 Brasil possui uma matriz energética baseada no petróleo, embora a major parte da geração de eletricidade seja hídrica.
327 - Cortadores de cana têm vida útil de escravo em SP
4) A energia nuclear não tem uma larga utilização devido ao processo de poluição que se verifica na geração de energia.
Pressionado a produzir mais, trabalhador atua cerca de 12 anos, corno na época da escravidão. A conclusão é de uma pesquisadora da UNESP. Os usineiros dizem que estão mudando o sistema de contratação e que vão melhorar condições. (ZAFALON,2007,p. 8).
A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre o trabalho nas plantações de cana-de-açúcar e as suas implicações no meio ambiente, e correto afirmar: 01) Os cortadores de cana se enquadram em um tipo de imigração interna chamada de pendular. 02).A Lei de Terras de 1850 fortaleceu esse cenário, ao excluir os trabalhadores do campo do acesso a terra. 03) As relações de trabalho abordadas no texto são incomuns no trabalho sazonal, porque, nesse tipo de relação, todos os direitos dos trabalhadores são respeitados. 04) Os cortadores de cana tem sido flagrados, frequentemente, em condições de escravidão por divida, que se caracteriza pela terceirização forçada do trabalho. 05) A agricultura de cana-de-açúcar ernprega, atualmente, uma pequena parcela da população rural, devido ao trabalho altamente mecanizado adotado em todas as regiões do país que exploram esse produto. 328 - O debate internacional desenvolvido especialmente durante os últimos dez anos estabeleceu importantes relações entre o consumo de energia fóssil e suas contribuições para acelerar processos de mudanças climáticas. E crescente a percepção entre cientistas e governantes de alguns países que o processo de decisão sobre desenvolvimento social, e política energética em particular, deve lidar com novas incertezas e riscos de alterações irreversíveis, com consequências ambientais e econômicas de difícil predição.
5) A Inglaterra é o maior consumidor mundial de petróleo e, juntamente com a OPEP, regula o preço do barril no mercado internacional. (CASTELLON, 2007, p. 81).
329 - A construção do chamado complexo hidrelétrico do Madeira, projetado pelo consórcio Furnas/ Odebrecht, está orçada em 20 bilhões de reais e pretende gerar 6.450 megawatts, pouco mais da metade da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, a major do mundo em operação. As usinas foram planejadas para aproveitar a força das corredeiras naturais de Santo Antonio e Jirau, distantes de Porto Velho a seis e 150 quilômetros, respectivamente. Uma área de 217 quilômetros quadrados será inundada. (RIOS..., 2007).
A partir do texto e dos conhecimentos sobre os recursos hídricos brasileiros, pode-se afirmar: 01) A Bacia Amazônica possui o maior potencial disponível para geração de energia do pais. 02) A usina hidrelétrica de Itaipu é fruto de um consórcio entre o Brasil e o Uruguai. 03) A construção da hidrelétrica no rio Madeira faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e deverá ser vital para a expansão da produção de energia na Região Norte, que hoje é suprida, apenas, por usinas termoelétricas. 4) 0 rio Amazonas 6 maior rio do mundo e a sua nascente, nos Andes, é tipicamente pluvial. 5) 0 rio São Francisco, por ser um rio de planície, favorece a exploração do seu potencial hidrelétrico, razão pela qual a major usina hidrelétrica do país foi construída na sua bacia.
(JANNUZZI, 2007).
211
330 - Após o fim do isolamento do Leste Europeu, com a queda do Muro de Berlim, a Rússia emergiu no cenário mundial disposta a mexer corn o tabuleiro de xadrez da geopolítica mundial. No novo panorama que se formou, ela vem se destacando devido ao fato de ter 1) reestruturado o Pacto de Varsóvia, para fazer frente aos interesses americanos, via Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). 2) se tornado um importante fornecedor de gás para a Europa Ocidental, criando uma dependência extremamente perigosa. 3) reativado o programa "Guerra nas Estrelas" sem o aval, do governo norte-americano. 4) concluído uma aliança militar com os países da zona da União Europeia e assim assegurado a sua influência em urna área antes dominada pelos Estados Unidos. 5) desenvolvido e testado uma bomba de nêutrons com um poder de destruição infinitamente major, quando comparada a uma bomba nuclear. I. No mês de maio, o Governo Federal define o reajuste para o salário mínimo. A discussão em torno do valor para esse piso unificado legal é muito importante, ja que parcela significativa dos trabalhadores brasileiros recebe rendimentos iguais on próximos a ele. Além disso, o salário mínimo é uma importante referenda para a evolução dos demais salários.
2) o congelamento dos preços e salários nos governos de José Sarney e de Fernando Collor de Mello, instrumento eficaz no combate a inflação. 3) o Regime Militar, que estabeleceu uma política recessiva a partir do Milagre Econômico, arrochando o salário da classe trabalhadora. 4) o populismo, que, objetivando agradar os trabalhadores, estabeleceu constantes aumentos salariais corn recursos da aposentadoria. 5) a política de Getúlio Vargas, que, ao estabelecer o salário mínimo para o operariado urbano, no estendeu esses direitos ao trabalhador rural. 332 A análise dos textos I e II, aliada aos conhecimentos sobre a situação do mercado de trabalho e do salário mínimo, no Brasil, permitem afirmar que a 1) maior parte dos trabalhadores recebe salários próximos a o salário mínimo, graças a atual política econômica do governo. 2) grande defasagem existente entre o salário pago a mulher em relação ao do homem não causa impacto no mercado de trabalho. 3) PEA é composta por todas as pessoas com idade acima dos dezoito anos. 4) major parte da PEA se concentra no setor secundário. 5) pesada carga tributária é um dos fatores responsáveis pelo grande número de trabalhadores informais.
(SALARIO..., 2007).
333-334
II.
I. A causa principal do progresso nas capacidades produtivas do trabalho, assim como na maior parte da arte, habilidade e inteligência com as quais ele é desempenhado e dirigido, parece ter sido a divisão do trabalho. Adam Smitn II. O estudo e ate a invenção são uma distração mental, um enorme prazer, e não um trabalho. Frederick Taylor
331 - A mensagem transmitida pela charge pode ser corretamente relacionada com 1) a política de contenção salarial dos funcionários públicos e dos aposentados, empreendida pelos Últimos governos, seguindo determinações do Fundo Monetário Internacional.
III. Quando trabalhamos, devemos trabalhar. Quando jogamos, devemos jogar. De nada serve misturar as duas coisas. O único objetivo deve ser desempenhar o trabalho e ser pago por tê-lo feito. Quando o trabalho acaba, ai sim, pode vir o jogo, a brincadeira, mas não antes. Henry Ford (DEMASI,2003,p.239)
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333 - De acordo com a análise dos textos e dos conhecimentos sobre o trabalho, d correto afirmar: 01) I reflete o pensamento do maior representante do Estado interventor, que pregou uma forte divisão do trabalho. 02) I aborda a divisão do trabalho artesanal, que investia no saber do trabalhador. 03) II Ilustra as ideias de um cientista da Primeira Revolução Industrial que considerava o estudo prejudicial ao processo produtivo. 04) III reflete o pensamento do responsável pelo desenvolvimento da linha de montagem nas fábricas, que resultou em urn grande aumento da produtividade. 05) I, II e III se complementam, pois fazem parte do mesmo período da Revolução Industrial. 334 - A partir da análise dos textos e dos conhecimentos sobre a evolução do trabalho no decorrer da História, pode-se afirmar: 01) I, II e.1.11 defendem a adoção do Estado de BemEstar Social como mecanismo de amenização do árduo trabalho nas fábricas e da busca de urna major eficiência produtiva, a partir da melhoria da qualidade de vida dos operários. 02) O processo de globalização contribuiu para a conquista de avanços sociais e melhoria na qualidade de vida da população, que obteve mais tempo livre para o lazer, como se afirma em II e III. 03) A capacidade inventiva dos ingleses e sua grande inteligência, referidas em II, foram os principais fatores para o pioneirismo britânico na Revolução Industrial. 04) O autor, do texto I, contemporâneo da Primeira Revolução Industrial, afirmava que a melhoria nas condições de produção das fábricas no era resultante do altruísmo dos patrões, mas do seu interesse em melhorar a produtividade e, consequentemente, o lucro. 05) As Corporações de Ofício medievais possibilitaram o surgimento de um mercado em escala mundial, consequência da alta produtividade das manufaturas, seguido ias dos princípios estabelecidos em III 335-336 O crescimento triunfal do petróleo; fortemente estimulado pela política do cartel, trazia consigo contradições profundas que preparavam a reviravolta da década de 1970. (DELEAGE; HEMEY; DEBIER, 1993, p. 212).
335- O texto se refere a formação de cartel, que significa a: 1) fusão de empresas concorrentes entre si, com o objetivo de dividirem uma fatia do mercado, garantindo, assim,, a sua sobrevivência. 2) dominação, por uma empresa, de todas as etapas da elaboração de um produto. 3) diversificação do capital de uma empresa, que passa, então, a participar de vários setores da economia. 4) associação de empresas, corn o objetivo de controlar a concorrência, estabelecendo quotas de produção e de preços. 5) prática desleal de comércio, com o objetivo de anular a concorrência. 336 - O controle das fontes de energia foi fundamental para o desenvolvimento das sociedades humanas e a causa de conflitos e movimentos sociais entre povos. Entre os acontecimentos históricos, no Brasil, que estão relacionados com a questão do controle de fontes de energia, destaca-se 1) a falência do Plano Cruzado. 2) a crise do Milagre Brasileiro. 3) o Movimento Conselheirista. 4) a Guerra do Paraguai. 337 -338 Apenas 5% da riqueza no globo são geradas pelas atividades agropecuárias, segundo o Banco Mundial. O setor, porém, é de vital importância para alguns países em desenvolvimento, por absorver a maior parte da forca de trabalho e chega a compor ate 20% do Produto Interno Bruto. (APENAS..., 2005, p. 29)
337 - Sobre a importância da agricultura, no mundo atua, é correto afirmar: 1) Os países desenvolvidos, devido a grande mecanização do ramo industrial, passaram a empregar uma grande parcela de população no setor primário. 2) 0 protecionismo alfandegário de produtos agrícolas, adotado pelos países periféricos, distorcem o mercado e prejudicam os países centrais, que não adotam esse sistema.
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3) Os países em desenvolvimento culpam aqueles desenvolvidos pela pratica de subsídios agrícolas, que distorcem os mercados mundiais. 4) A agricultura só pode ser definida corno tal quando ela não altera o comportamento dos animais e dos vegetais. 5) Os preços agrícolas, por serem commodities, não estão sujeitos as osci1aces dos mercados mundiais. Um capitulo importante da globalização é a criação de Blocos Econômicos Regionais, como a União Europeia, o Nafta, Asean, o MERCOSUL e a União Africana. (UM CAP!TULO.,.,2005, p. 30)
338 - O surgimento de blocos econômicos, através da adoção de políticas internacionais, não se restringe a época da globalização atual. A própria União Europeia é uma consequência do processo de recuperação econômica pós-Segunda Guerra Mundial, e sua origem remonta. 01) à Política do Big Stick. 02) a Doutrina Monroe. 03) à Liga das Nações. 04) a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). 05) ao Mercado Comum Europeu. 339 - A criação dos "Blocos Econômicos" atuais representa uma etapa do processo de globalização e consiste em uma nova regionalização do mundo. Sobre os blocos econômicos, é correto afirmar: 01) 0 Nafta difere do MERCOSUL, pois naquele é permitida a livre circulação de mercadorias e de pessoas, enquanto neste existem inúmeras barreiras. 02) A União Europeia é um bloco econômico que apresenta uma organização espacial bastante peculiar porque, a veto e a voto. 03) 0 Chile e o Suriname são os mais novos componentes do MERCOSUL, sendo, contudo, observadores, sem direito 04) A Tarifa Externa Comum (TEC) constitui-se um mecanismo criado com o objetivo de proteger as economias dos participantes de um determinado bloco. 05) Os países que fazem parte da União Europeia adotam uma constituição única, ratificada por todos os países que a compõem.
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PROVA UFBA 2009 CIÊNCIAS HUMANAS 340 - [...] definimos a cultura como o sistema integrado de padrões de comportamento aprendidos, que são característicos dos membros de uma sociedade e que não são o resultado de herança biológica. Faz parte da essência do conceito de cultura excluir os instintos, os reflexos inatos e quaisquer outras formas de comportamento biologicamente predeterminadas. A cultura é, portanto, um comportamento adquirido. Mas é uma parte do universo do mesmo modo que as estrelas do céu, porque é um produto natural das atividades humanas, e o ser humano é parte da natureza. (HOEBEL;
FROST, 2008, p. 16).
A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre o conceito de cultura, pode-se afirmar: (01) O conceito de cultura, do ponto de vista das relações coletivas, refere-se às técnicas de cultivo de produtos agrícolas. (02) Os componentes da cultura — no que diz respeito a hábitos, valores e tradições — são transmitidos de geração a geração, através da herança genética. (04) A produção de elementos da cultura ocorre na sociedade a partir das relações que se estabelecem coletivamente, resultando na afirmativa de que “cultura” é um fenômeno coletivo. (08) As diversas experiências sociais produzem diferentes componentes culturais, diversidade essa que pode ser observada na pluralidade linguística existente na história das sociedades. (16) Os componentes culturais que identificam determinadas sociedades têm, nos sistemas educativos, dentre outros recursos, importantes instrumentos de transmissão às gerações futuras. (32) Movimentos regionalistas no Leste Europeu, na década de 90 do século XX, demonstram, entre outros fatores, a luta de grupos étnicos pela preservação de traços culturais particulares, a exemplo da religião muçulmana cultuada pela Bósnia. 341- Considerada por uns um direito inviolável do ser humano e, por outros, um patrimônio que deve ser utilizado produtivamente pelas diversas gerações, a ideia da propriedade privada da terra segue sendo interpretada como conquista adquirida, seja ela política ou econômica. (ANDRIOLI, 2004).
A partir das informações do texto e com base nos conhecimentos sobre propriedade privada, pode-se afirmar:
(16) Os movimentos de Canudos e do Contestado destacam-se como movimentos sociais de conteúdo messiânico, registrados em áreas rurais do país.
(01) A propriedade privada é uma decorrência natural do fortalecimento e da expansão do comunismo primitivo, respaldado no princípio do direito inviolável do ser humano.
(32) A Marcha da Família com Deus pela Liberdade (1964), organizada por setores conservadores da Igreja e do empresariado, caracterizou-se como um movimento social de protesto ao governo de João Goulart e suas propostas de Reformas de Base.
(02) O poder administrativo e jurídico sobre as terras doadas pela Coroa portuguesa, no Brasil Colonial, foi reservado aos denominados “homens bons”. (04) Os grandes proprietários de terras e escravos constituíram obstáculos à concretização da independência da Bahia, conduzida, no Brasil, por D. Pedro I. (08) As oligarquias estaduais, na República Velha, constituíam expressões do poder da classe proprietária rural e urbana no Brasil.
(64) O Movimento dos Sem-Teto, organizado para atuar em áreas restritas da zona rural, tem registrado crescente decadência, devido a conflitos e divergências com o Movimento dos Sem-Terra. 343-
(16) O direito à propriedade privada, praticado na sociedade industrial capitalista, aprofundou as desigualdades sociais. (32) O conceito de propriedade privada foi mantido pelo socialismo científico e aplicado na Rússia, após a Revolução de 1917. (64) A permanência da concentração da propriedade da terra e a expansão do agronegócio, no Brasil dos dias atuais, contribuem para aprofundar os conflitos sociais em torno da política de assentamentos. 342 - Em referência ao fenômeno conhecido como movimentos sociais, pode-se afirmar: (01) A ocorrência de movimentos sociais em sociedades ocidentais, entre os séculos XV e XX, está associada à resistência da burguesia empresarial aos dogmas da Igreja, que condenavam o lucro, o enriquecimento e a concorrência econômica. (02) Os quilombos organizados no Brasil, entre os séculos XVII e XIX, constituíam movimentos sociais de resistência à negação da liberdade e à exploração da força de trabalho e de manutenção das identidades culturais. (04) As revoltas escravas que marcaram a história da Bahia e do Brasil, no século XIX, foram extremamente enfraquecidas após o decreto de extinção do tráfico de africanos escravizados, assinado por D. João VI durante sua permanência no Brasil. (08) O movimento conhecido como “Mata Maroto” expressa o grau de ressentimento que atingia portugueses e brasileiros após o período de luta armada que marcou a independência do Brasil na Bahia.
A Amazônia brasileira abrange mais da metade do território nacional. Segundo alguns autores, ela é definida pelo domínio da floresta latifoliada equatorial, juntamente com o clima equatorial; segundo outros, pelo domínio da mais densa bacia hidrográfica do globo — a bacia Amazônica. Trata-se de uma parte da Amazônia sulamericana. A natureza ainda domina nessa área, mas o processo de ocupação e povoamento tem sido intenso nas últimas décadas. O extrativismo vegetal que era a atividade econômica mais importante, até por volta de 1970, hoje é uma atividade de importância cada vez menor, diante do crescimento da agropecuária, da mineração e da industrialização. A Amazônia brasileira deixou de ser a “floresta impenetrável”, descrita nos romances e relatos de viagens, para se tornar um enorme problema ambiental e social que atrai a atenção de todo o mundo. (VESENTINI, 2005, p. 305-307).
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Com base na análise do mapa, na leitura do texto e nos conhecimentos sobre a Amazônia brasileira e sulamericana, pode-se afirmar: (01) A Amazônia corresponde a uma imensa região sulamericana, que abrange dois hemisférios, envolvendo parte da América Andina, o Brasil, além da Guiana, do Suriname e da Guiana Francesa (Departamento de Ultramar Francês). (02) A Região Norte, uma das cinco da atual divisão regional do Brasil elaborada pelo IBGE, corresponde à mesma porção territorial da Amazônia Brasileira e da Amazônia Legal. (04) Os elementos naturais da Amazônia são interdependentes, sendo que a exuberante vegetação desempenha papel essencial nesse ecossistema, protegendo e nutrindo o solo e mantendo elevada umidade atmosférica, na sua maior parte. (08) A Amazônia tradicional caracterizava-se pela presença de alguns tipos humanos, como posseiros, grileiros, jagunços, peões e arrozeiros, enquanto, na Amazônia atual, há predominância de seringueiros, seringalistas e grupos indígenas. (16) O crescimento econômico da Amazônia Brasileira ocorre à custa do aumento da pecuária extensiva, do avanço da agricultura, das ações ilegais dos madeireiros e de pressões urbanas para a realização de obras de infraestrutura, atividades de grande impacto ecológico. (32) As planícies e os baixos platôs — predominantemente cristalinos —, situados ao longo das margens do rio Amazonas, formam o principal aspecto geomorfológico da região e explicam o grande aproveitamento hidrelétrico. (64) O projeto Grande Carajás, no Pará, possui importantes jazidas de ferro e outros minerais e envolveu a construção de uma ferrovia entre a zona mineradora e o porto de Itaqui, no Maranhão, para exportar esses produtos. 344-345
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344 - A partir da análise do mapa e dos conhecimentos sobre a história econômica, política e sociocultural da Bahia, pode-se afirmar: (01) As diretrizes políticas e administrativas coloniais e as bases da economia agroexportador e escravista que predominou no Brasil Colonial do século XVI ao XVIII foram estabelecidas a partir da atual Região Metropolitana de Salvador e do Recôncavo. (02) A exclusão socioeconômica de grandes contingentes da população sertaneja, na Região Nordeste da Bahia, produziu, durante o século XIX, a eclosão de movimentos religiosos milenaristas, dentre os quais se destaca o dirigido por Antônio Conselheiro, pela sua abrangência e tragédia. (04) O fortalecimento da política coronelística na República Velha — na área designada pelas regiões de Piemonte da Diamantina, Chapada Diamantina e Paraguaçu — resultou no confronto de interesses entre os chefes políticos locais e o Governo do Estado, nos anos 20 do século passado, provocando o episódio conhecido como “Revolta Sertaneja”, através do qual o governo do Estado foi pressionado a negociar a paz com os revoltosos. (08) O cultivo do feijão, na região de Irecê, afirmou-se como predominante desde o início da colonização portuguesa, ocasião em que escravos indígenas e imigrantes europeus assalariados foram utilizados como mão-de-obra. (16) O processo de desmatamento iniciado no século XVI, no sudoeste da Bahia, com a exploração do paubrasil, aprofundou-se, nos dias atuais, com o controle da região por empresas multinacionais, que desenvolvem projetos petroquímicos e siderúrgicos (32) O enriquecimento dos proprietários de roças de cacau nas regiões Litoral Sul e Extremo Sul, entre o fim do século XIX e metade do século XX, elevou a influência política na região, fazendo emergir propostas de divisão territorial para a criação de um estado autônomo: o Estado de Santa Cruz.
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Região Oeste, onde a alta produtividade é resultado de práticas agrícolas modernas e empresariais. (64) As mudanças recentes na economia baiana privilegiam a atividade turística como o setor mais produtivo do Estado, principalmente pelos investimentos públicos destinados ao turismo rural, que tem na região do Litoral Norte sua maior expressividade. 346 - Por todos os continentes e países do mundo encontramos inúmeros produtos oriundos da indústria. Mas, não precisamos viajar para conhecê-los. Em cada espaço de nossa casa temos esses exemplos: a cama, a roupa, o som e a TV estão entre eles. Todos esses produtos são o resultado da transformação de matériasprimas, com suprimento de energia, em produtos industrializados. Até consolidar esse processo, a indústria passou por vários estágios de produção. (ALMEIDA; RIGOLIN, 2005, p. 123).
A partir da análise dos mapas e dos conhecimentos sobre a diversidade regional e geoambiental do Estado da Bahia, pode-se afirmar: (01) A Região Metropolitana de Salvador e seu entorno e as regiões periféricas dinâmicas do Extremo Sul, Oeste e Baixo Médio São Francisco desempenham, na atualidade, um papel relevante no crescimento econômico do estado da Bahia. (02) O Semiárido baiano ocupa, aproximadamente, a maior parte do território estadual, excetuando apenas o litoral e a porção setentrional, que são beneficiados pelas chuvas regulares ao longo do ano. (04) A Região Nordeste do Estado, drenada pelo rio São Francisco e seus afluentes da margem esquerda, localizada numa área de clima semiúmido, tem, na irrigação, um sustentáculo do agronegócio, destacando-se o cultivo do arroz, no baixo curso, como base da segurança alimentar regional. (08) Os rios Itapicuru, Paraguaçu e Contas, embora apresentem características distintas, têm suas nascentes na Chapada Diamantina — principal centro dispersor e/ou divisor de águas do Estado. (16) A bacia do São Francisco, na Bahia, possui rios de fluxos perene e temporário, sendo que os da margem esquerda são alimentados pelas chuvas orográficas que se formam nas áreas de barlavento da Chapada Diamantina. (32) A produção de grãos no estado da Bahia vem alcançando grande crescimento a partir dos anos 90 do século XX, sobretudo as culturas de soja e de milho na
Com base na análise do texto e nos conhecimentos sobre a evolução, os tipos e a localização das indústrias no Brasil e no Mundo, pode-se afirmar: (01) A Primeira Revolução Industrial foi marcada pela hegemonia alemã, pelo uso do carvão vegetal, como principal fonte de energia, e pela grande dispersão da atividade industrial em termos do espaço mundial. (02) A Segunda Revolução Industrial começou no final do século XIX com o surgimento das indústrias de vanguarda como a metalúrgica, a siderúrgica, a automobilística e a petroquímica, sendo o petróleo a sua principal fonte de energia. (04) O avanço da Revolução Técnico-CientíficaInformacional já é marcante no Japão, na Alemanha, nos Estados Unidos e em outros países, embora ainda haja a permanência de inúmeros traços da Segunda Revolução Industrial. (08) A indústria de bens de produção utiliza grande quantidade de matéria-prima e alto consumo de energia, visando abastecer outros tipos de indústrias, como as siderúrgicas. (16) O vale do Silício brasileiro localiza-se em Pirapora, no interior de Minas Gerais e, assim como o original norte-americano, concentra, atualmente, indústrias consideradas de tecnologia de ponta, especialmente de informática, eletrônica e de telecomunicações. (32) O Sudeste afirmou-se como polo da industrialização brasileira, sobretudo graças à infraestrutura urbana e de transportes desenvolvida em função da cafeicultura, devido à chegada do imigrante e pela concentração de consumidores urbanos. (64) As usinas termonucleares Angra I, Angra II e Angra III fornecem a maior parte da energia consumida no
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sudeste do Brasil, utilizam tecnologia americana e, consequentemente, geram pequena quantidade de resíduos radioativos. 347 - Os deslocamentos populacionais fazem parte da história da humanidade, tendo sido responsáveis pela formação dos diversos povos e, em certa medida, dos próprios elementos culturais que os caracterizam. Os grupos étnicos existentes só podem ser entendidos a partir da análise das migrações, considerando-se os choques e as assimilações culturais dos povos ao longo da história. Com os deslocamentos populacionais, extensas regiões da Terra foram sendo ocupadas e colonizadas. O continente americano é um bom exemplo desse processo. Atualmente, as migrações internacionais tornaram-se um fenômeno nunca antes registrado em qualquer outra etapa da evolução humana. Milhares de pessoas cruzam as fronteiras entre os países todos os anos em busca de emprego, melhores salários, oportunidades de estudo, ou fugindo da violência de guerras e perseguições políticas e religiosas. (LUCCI; BRANCO; MENDONÇA, 2006, p. 351).
A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre globalização e migrações, pode-se afirmar: (01) As migrações internacionais, na atualidade, ocorrem, sobretudo, partindo dos países do Sul subdesenvolvidos para os do Norte desenvolvidos ou de países do Terceiro Mundo mais pobres para outros vizinhos com economias mais dinâmicas. (02) O período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial registra grandes fluxos migratórios, preferencialmente das áreas então consideradas superpovoadas — Europa e Ásia — para as regiões consideradas como vazios demográficos — Estados Unidos, Canadá, Argentina, Brasil e outros. (04) A França recebe todos os anos uma legião de norteafricanos oriundos, principalmente, da Líbia e do Egito, fugitivos das secas da África Subsaariana, e trabalhadores de outros países, como paquistaneses, indianos e jamaicanos. (08) O fluxo migratório para a União Européia (UE) e os Estados Unidos deverá diminuir nas próximas décadas, em razão do aumento das taxas de natalidade e do rejuvenescimento das populações dos países industrializados. (16) O crescimento das migrações Sul/Sul se deve principalmente à criação, pela economia globalizada, de ilhas de prosperidade em regiões subdesenvolvidas, a exemplo da política migratória bem sucedida das monarquias petrolíferas do Golfo Pérsico.
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(32) Os imigrantes muitas vezes enfrentam a rejeição da população e a repressão das autoridades, a exemplo do que ocorre na Europa e nos Estados Unidos, entretanto o Brasil, na contramão dessa tendência, tem sido condescendente com os trabalhadores bolivianos e paraguaios. (64) Os trabalhadores japoneses, nisseis, chegaram ao Brasil em migrações sucessivas a partir da segunda década do século passado e, atualmente, representam a maior comunidade de estrangeiros do país. 348 –
de moradia, que traz como consequências os assentamentos irregulares, os loteamentos clandestinos e a ocupação das áreas de risco e dos espaços públicos. (16) Os hábitos modernos de consumo e o aumento do nível de escolaridade e de percepção dos problemas ambientais têm provocado a redução do volume de resíduos sólidos produzidos na maioria das sociedades urbano-industriais. (32) As recentes intervenções governamentais nas regiões metropolitanas das capitais nordestinas resolveram antigos problemas de saneamento básico, minimizando a degradação dos rios urbanos e possibilitando excelentes condições de balneabilidade das praias. (64) Os depósitos de lixo nas grandes cidades do mundo subdesenvolvido, inclusive no Brasil, representam uma fonte de renda para uma pequena parcela da população, que se mistura com materiais em decomposição em busca de sua sobrevivência. 349 -
A partir da análise das ilustrações e dos conhecimentos sobre o meio ambiente urbano e sua problemática, podese afirmar: (01) A atividade industrial e a circulação de veículos favorecem a concentração de micropartículas em suspensão na atmosfera, estimulando a condensação e contribuindo para o aumento gradativo das precipitações pluviométricas nas áreas urbanas. (02) A inversão térmica, resultante da camada de ar mais quente junto ao solo, é um problema ambiental transitório, que intensifica a poluição nas grandes metrópoles, sobretudo no verão. (04) A expansão dos espaços construídos e da pavimentação, acentuada pelo lançamento de detritos e pela deficiência dos sistemas de drenagem, são responsáveis pelas inundações nas grandes cidades, durante os episódios de chuvas intensas. (08) A urbanização brasileira é marcada por desigualdades socioeconômicas, sendo visível a carência
A partir das ilustrações e dos conhecimentos sobre a exploração do espaço agropecuário no Brasil e no mundo e levando em consideração o mercado de produtos primários e de biocombustíveis, os conflitos no campo e as implicações em relação a mudanças nos hábitos alimentares, pode-se afirmar: (01) A inflação dos produtos primários no primeiro semestre do ano em curso chegou até a China e a outros países da Ásia, tendo reflexos em produtos intermediários importantes, como fertilizantes, aço e resinas, devido ao aumento dos preços das commodities. (02) O mercado de alimentos passou por forte desequilíbrio entre produção e consumo na primeira metade de 2008, situação que ofereceu grandes oportunidades para o Brasil, embora o país necessite aprimorar estratégias de produção e comercialização. (04) A elevação acelerada do nível de vida nos países asiáticos e norte-africanos provocou um enriquecimento dos hábitos alimentares, popularizando o consumo de carne bovina e suína na Índia e nos países islâmicos.
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(08) Os biocombustíveis norte-americanos à base do milho produziram a escassez do produto no mercado e elevaram o preço da tortilha (iguaria mexicana à base de milho), entretanto, no Brasil, o etanol, oriundo basicamente da cana-de-açúcar, não prejudica a produção de grãos. (16) O agronegócio vem crescendo no país, mas o setor atravessa uma crise que preocupa os produtores, face aos juros altos, às oscilações do dólar em relação ao real e à falta de infraestrutura, dentre outros motivos. (32) O Brasil, além de ser autossuficiente em trigo, constitui referência internacional no processo de produção agrícola. devido aos baixos custos e ao alto poder financeiro dos produtores. (64) Os municípios que mais desmatam na Amazônia Legal são também os que mais registram trabalho escravo e violência no campo, assim como o avanço da pecuária na região acompanha o ritmo da derrubada das árvores. 350 - A diversidade climática da Terra se traduz em uma ampla gama de tipos de solos e de paisagens vegetais, de aspecto geral contínuo, assinalando as áreas de abrangência dos biomas. [...] As temperaturas médias e a amplitude térmica, a pluviosidade média e a distribuição das chuvas definem limites naturais à expansão das espécies e, portanto, são elementos fundamentais à compreensão dos grandes domínios fitogeográficos do planeta. (MAGNOLI; ARAÚJO, 2000. p. 63).
(01) A disposição dos grandes domínios climáticos e suas repercussões sobre a vegetação expressam o efeito da zonalidade na distribuição geográfica das espécies do planeta. (02) Temperaturas superiores a 24ºC e precipitações anuais acima de 2000mm caracterizam os ambientes quentes e superúmidos nas baixas latitudes, onde predominam as formações arbóreas do tipo latifoliada. (04) O ambiente desértico e as formações vegetais do tipo “tundra” compartilham níveis baixos de chuvas, mas distinguem-se completamente em relação às médias térmicas e à posição zonal. (08) As formações vegetais do tipo “decíduas” localizamse nas áreas de transição entre os domínios temperado e polar, sendo a sua principal característica a perenização de suas folhas, face aos altos índices térmicos e pluviais. (16) A floresta boreal de coníferas — ou taiga — é encontrada principalmente no Hemisfério Sul devido à posição longitudinal dos continentes, onde apresentam maior continuidade espacial na faixa de transição entre os climas polar e tropical. 351 - A Segunda Guerra Mundial intensificou o processo de descolonização e independência dos países asiáticos e africanos e muitos deles tornaram-se socialistas. Os aliados também dividiram a Alemanha em zonas de ocupação soviética, francesa, inglesa e americana. Mais tarde, a zona soviética transformou-se na República Democrática Alemã, também socialista. (CÁCERES, 1997, p. 400). A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre o segundo pós-guerra, pode-se afirmar: (01) A referida descolonização no continente africano propiciou a integração dos novos países como parceiros no processo de expansão do capitalismo internacional. (02) O processo de descolonização, nos países asiáticos, assumiu o caráter de não-violência e desobediência pacífica, preconizado por Mahatma Ghandi. (04) A presença da URSS na partilha do território alemão decorreu do fato de os soviéticos terem participado, como aliados, da vitória das democracias contra o Eixo, formado pela Alemanha, Itália e seus aliados.
A leitura do texto, a análise da ilustração e os conhecimentos sobre as inter-relações entre o clima e a vegetação e a distribuição das grandes paisagens vegetais do planeta permitem afirmar:
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(08) A construção do muro de Berlim (1961) decorreu do aprofundamento dos confrontos de interesses entre Estados Unidos juntamente com a Europa versus URSS, no contexto da Guerra Fria. (16) A política da Perestroika e do Glasnost, instalada na URSS durante o governo de Mikhail Gorbachev, relaciona-se com o esfacelamento do sistema socialista no Leste Europeu.
(32) O desmembramento da antiga União Soviética propiciou o surgimento de movimentos nacionalistas nas repúblicas do Leste Europeu, resultando no reordenamento das fronteiras políticas naquela região. 352 - 353 Desde que foi acesa, [em março], na Grécia, a chama olímpica vem sendo caçada por grupos de ativistas. Nem o pelotão de guarda-costas enviado pela China para proteger a tocha conseguiu mantê-la totalmente a salvo. Na capital inglesa, um manifestante passou pela barreira policial e quase a tirou da mão da celebridade que a levava. Vários outros tentaram extinguir a chama com o uso de um extintor de incêndio. Em sete horas, 37 pessoas foram presas. Em Paris, dois símbolos da cidade — a Torre Eiffel e a Catedral de Notre Dame — foram decorados com bandeiras nas quais algemas substituíam as tradicionais argolas olímpicas. Cada novo protesto aumenta a pressão sobre os líderes mundiais pelo boicote aos Jogos de Pequim — ou, pelo menos, para que se manifestem sobre a forma bruta com que o Partido Comunista Chinês lida com vozes dissidentes. (FAVARO, 2008. p. 87).
352 - Com base na análise do texto e nos conhecimentos sobre a cultura dos jogos olímpicos e a diversidade histórica nas relações internacionais, pode-se afirmar:
bruta com que o Partido Comunista Chinês lida com vozes dissidentes”. (32) A circulação da tocha olímpica por diversos países do Ocidente e do Oriente representa, no mundo atual, a tentativa de superação das diferenças e dos conflitos que distanciam muitos dos países participantes do evento. (64) A caça à chama olímpica por grupos ativistas — como referida no texto — resultou do aprofundamento do fenômeno da Guerra Fria neste início de século XXI. 353 - CAMINHOS PERCORRIDOS PELA TOCHA OLÍMPICA
Considerando-se as informações do texto, a análise da ilustração e os conhecimentos sobre os continentes, os países e as regiões relacionadas com a trajetória percorrida pela Tocha Olímpica em 2008, pode-se afirmar:
(01) Os Jogos Olímpicos, na Antiga Grécia, expressavam a concepção ateniense da superioridade do corpo sobre a mente, resultando na valorização da cultura material em prejuízo da ciência e da filosofia.
(01) A Grécia — onde nasceram os jogos olímpicos e onde foi acesa a tocha em Olímpia, 2008 — está situada no extremo norte dos Bálcãs, no sudoeste da Europa, abrangendo a planície do Peloponeso e as ilhas dos mares Cáspio e Mármara.
(02) A dominação imperialista da China Comunista sobre países vizinhos — a exemplo do Tibete — tem sido tolerada pelos órgãos internacionais, dentre outras razões, em virtude dos princípios de respeito à autonomia das nações.
(02) A Europa, parte do percurso da Tocha Olímpica, permanece como polo de desenvolvimento e prosperidade, porém não ostenta mais o título de maior centro de poder, além de ter reduzido boa parte de sua influência comercial.
(04) Os países asiáticos — a exemplo do Japão, da China, da Índia e da Indonésia — dominados igualmente pelos países europeus imperialistas, aliaram-se, nos dois últimos séculos, em políticas de ajuda mútua de caráter militar e estratégico, para vencer o inimigo comum, superando suas divergências culturais e territoriais.
(04) A China organizou-se para os Jogos Olímpicos planejando e executando construções futuristas, porém, com uma economia em crescimento e uma matriz energética baseada no carvão, o País já é considerado um dos maiores emissores de gases poluentes que contribuem para o aquecimento global.
(08) A China, a partir da dominação do Partido Comunista, em 1949, estabeleceu diferentes políticas de orientação econômica, evoluindo de um afastamento ostensivo do mercado mundial até a atual presença na economia internacional, figurando como a terceira grande economia do planeta.
(08) O roteiro da Tocha Olímpica incluiu as capitais dos cinco países mais populosos da América, privilegiou centros religiosos, como Meca e Roma, esteve em todos os continentes e concluiu o percurso em Pequim.
(16) O caráter autoritário da estrutura do governo chinês, a exemplo da antiga União Soviética, explica “a forma
(16) O território democrático de Hong-Kong está situado no sudoeste da China e, após mais de 150 anos de domínio francês, possui status de região autônoma.
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(32) O Tibete, sob o domínio chinês há mais de 50 anos, está localizado no centro-leste da Ásia, ocupa uma região montanhosa conhecida como “Teto do Mundo”, cercada por grandes dobramentos terciários representados pelo Himalaia, que detém os picos mais elevados do planeta. 354 - A ONU — ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS — tem como objetivos manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais e promover o desenvolvimento dos países em escala mundial. [...] A ONU é constituída por várias instâncias, que giram em torno do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral. A organização atua em diversos conflitos por meio de suas forças internacionais de paz. (A ONU — Organização ..., 2008, p. 75).
A globalização é o fenômeno mais recente da economia capitalista mundial. É resultado da evolução da técnica e da ciência, da eficiência dos meios de transportes e comunicações e da construção de instituições supranacionais que lhe dão sustentação, como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e os diversos blocos econômicos regionais que, há pouco mais de uma década, estão em processo de consolidação. Caracterizase pela liberdade de circulação de mercadorias, capitais e serviços entre os países. (LUCCI; BRANCO; MENDONÇA, 2006, p. 120). Considerando-se as informações dos textos e com base nos conhecimentos sobre a Organização das Nações Unidas (ONU) e sua estrutura, a globalização e suas instituições supranacionais, pode-se afirmar: (01) A Organização das Nações Unidas (ONU), criada logo após a Segunda Guerra Mundial, busca um novo papel no conflituoso mundo globalizado, transformandose num respeitado fórum de discussão e de encaminhamento dos problemas mundiais. (02) O Conselho de Segurança da ONU concentra um grande poder, sobretudo através dos membros permanentes — Estados Unidos, Reino Unido, França, Federação Russa e China — que possuem poder de veto, e por ser o órgão que aprova missões de paz, embargos e ações armadas. (04) O Mercado Comum do Sul (Mercosul) surgiu no começo da década de 70 do século passado, com objetivo de unificar tarifas entre países da América do Sul — inicialmente Brasil, Bolívia, Chile e Uruguai — e adotar políticas comuns. (08) O termo “globalização” passou a ser usado para descrever uma nova fase, marcada pela crescente interdependência entre governos, empresas e movimentos
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sociais, porém sua dinâmica não trouxe maior igualdade entre os povos. (16) A Organização Mundial do Comércio (OMC) — cujo objetivo é resolver as disputas comerciais entre países ricos e pobres — envolve 20 membros, representa países desenvolvidos e subdesenvolvidos, tendo começado a funcionar no início deste século, com a rodada de Doha. (32) O BRIC é uma sigla criada por analistas financeiros para designar os quatro principais países emergentes do mundo — Brasil, Rússia, Índia e China — visando demonstrar o impacto que o grupo tem e terá, cada vez mais, na economia mundial.
PROVA UFBA 2010 CIÊNCIAS HUMANAS 355 - A sociedade política é como um cabo composto de muitos fios: o fato de se acharem esses diferentes fios torcidos e enrolados uns sobre os outros aumenta não somente a força do cabo, mas também sua flexibilidade. Existem fios de interesses econômicos, fios de sentimento nacional e doméstico, fios de crença religiosa, fios de diferentes graus de experiência e educação. O próprio cabo é complexo por natureza, e mais complexo o fazem ainda os nós representados pelas dificuldades políticas que clamam solução; para uma política sã impõe-se, porém, uma condição, a saber: que não se deve recorrer ao exemplo de Alexandre, de desembainhar a espada para cortar o nó górdio. Qualquer imbecil poderá resolver os problemas do poder político pela lei marcial; mas ninguém, a não ser um imbecil, tomaria por governo semelhante processo. (MUMFORD, s/d, p. 199). A análise do texto e os conhecimentos sobre a organização das sociedades modernas possibilitam afirmar: (01) A estrutura da sociedade política, na transição da Idade Média para a Idade Moderna, caracterizou-se pelo entrelaçamento de fios fortemente amarrados ao pensamento teocêntrico cristão. (02) A economia mercantil e os governos dos “príncipes”, nas cidades italianas do período renascentista, confirmam a complexidade, a força e a flexibilidade da sociedade política de sua época. (04) “Fios de sentimento nacional” estiveram ausentes no processo político de unificação da Alemanha, ao longo do século XVIII. (08) “Fios de crença religiosa”, aliados a fatores étnicos e territoriais, têm dificultado a construção e o
reconhecimento de uma sociedade política de governo palestino no Oriente Médio. (16) O uso da força para a manutenção da ordem pública, de forma temporária ou permanente, em sociedades democráticas ou não, constitui sempre um indicador de falência da sociedade política. (32) Sociedades políticas organizadas em Estados Totalitários lançam mão, com frequência, da solução do “nó górdio” para enfrentar dificuldades de ordem política. (64) As cidades-estados representaram, ao longo da história, a incapacidade de diferentes povos para se organizarem em sociedades políticas compostas por “fios” múltiplos e complexos. 356 –
Os problemas referentes à questão agrária estão relacionados, essencialmente, à propriedade da terra, consequentemente à concentração da estrutura fundiária, aos processos de expropriação, expulsão e exclusão dos trabalhadores rurais: camponeses e assalariados; à luta pela terra, pela reforma agrária e pela resistência na terra; à violência extrema contra os trabalhadores, à produção, abastecimento e segurança alimentar; aos modelos de desenvolvimento da agropecuária e seus padrões tecnológicos, às políticas agrícolas e ao mercado, ao campo e à cidade, à qualidade de vida e dignidade humana. Por tudo isso, a questão agrária compreende as dimensões econômica, social e política. (FERNANDES, 2001, p. 23-24). Com base na ilustração, no texto e nos conhecimentos sobre o espaço agrário, pode-se afirmar: (01) A desigual distribuição das terras, herança do modelo econômico que se implantou recentemente no país, trouxe como consequência os atuais conflitos sociais no campo e a fixação, cada vez maior, do homem nas áreas rurais em função da chegada da modernização agrícola. (02) O movimento das “Ligas Camponesas”, originado no início do século passado, deve ser entendido como uma manifestação local dos produtores rurais do agreste pernambucano contra a alta dos impostos. (04) A luta por terra é uma importante dimensão da questão agrária e os movimentos sociais dela resultantes se configuram em ações dos trabalhadores, que envolvem processos de expropriação, expulsão e exclusão social. (08) A modernização da agricultura e da pecuária é bastante equilibrada nas diversas regiões do país, originando grande produtividade de alimentos com farta dieta alimentar da população. (16) O modelo de reforma agrária vigente no país vem assegurando o acesso à terra, proporcionando recursos necessários para ela produzir e atingindo grande número de trabalhadores rurais. (32) O MST representa diferentes expressões de contestação, seja contra a desapropriação de terras pelo Estado, a exemplo da região de Itaipu, seja contra a permanência de latifúndios improdutivos, como áreas no interior do Norte e do Nordeste. 357 - Por volta de 1830, a maioria dos países da América já tinha proclamado a independência. Entretanto as diferenças entre eles eram bastante claras. Os Estados Unidos da América (EUA) começavam a se tornar o país mais industrializado do planeta. A América Latina continuava presa às pesadas heranças coloniais: predominavam as economias exportadoras de produtos primários, governos de latifundiários que olhavam com ar de superioridade para a multidão de governados de pele
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mais escura, grandes comerciantes que enriqueciam importando montanhas de produtos, de qualidade ou quinquilharias das fábricas inglesas, ausência de direitos para a maioria da população. (SCHIMIDT, 2005, p. 427). Com base na análise do texto, associada aos conhecimentos sobre o Imperialismo, pode-se afirmar: (01) O imperialismo europeu do século XIX, em direção à América Latina, foi possível após estabelecer com os Estados Unidos acordos de limites de áreas a serem recolonizadas. (02) As pesadas heranças coloniais referidas no texto explicam o limitado número de imigrantes europeus direcionados à Argentina e ao Brasil, no período de 1820 a 1880. (04) Os Estados Unidos, ao se tornarem o país mais industrializado do planeta, reuniram condições econômicas e políticas para concretizar seu projeto imperialista, no século XX, em direção à América Latina. (08) O olhar de superioridade dos governos de latifundiários em relação à multidão de governados de pele mais escura revela o fortalecimento dos desequilíbrios sociais, ampliados no contexto da dominação imperialista dos Estados Unidos (16) O número de imigrantes europeus com destino aos Estados Unidos se intensificou durante a Primeira Grande Guerra, devido à ruralização da economia europeia. (32) O fortalecimento econômico do Brasil, nas três primeiras décadas do século XX, motivado pela política de substituição das importações, impediu a presença imperialista norte-americana no país, durante o período da Guerra Fria. 358 –
A partir da análise do gráfico e dos conhecimentos sobre a representação piramidal das sociedades, pode-se afirmar: (01) A concepção piramidal da sociedade, como representada no gráfico, é característica da sociedade de classes, na qual o nível de renda é indicador primordial para a classificação social. (02) As hierarquias sociais fundamentadas no nascimento/parentesco, no prestígio, na etnia ou mesmo em fatores culturais modelam representações da sociedade de forma piramidal, a exemplo do que acontece em sociedades capitalistas. (04) A distribuição das classes na sociedade brasileira, do modo como está expressa no gráfico, é um fenômeno recente, passível de ser alterado pela pressão de crises econômicas que atinjam o mercado de trabalho, provocando desemprego e carestia de gêneros de primeira necessidade. (08) A existência efetiva da classe média brasileira pode ser reconhecida após a queda da República Velha, quando o fenômeno da urbanização se estendeu pelas principais cidades litorâneas e o setor de serviços públicos e privados ampliou o mercado de trabalho. (16) A prosperidade econômica que alcança as classes D e E através de programas assistenciais oficiais tem ampliado consideravelmente o acesso de seus componentes a serviços de boa qualidade nas áreas de saúde, educação, saneamento básico e habitação. (32) A forma de representação da sociedade brasileira, mostrada no gráfico, sinaliza a progressiva superação dos desequilíbrios sociais, embora não faça desaparecer o distanciamento entre os privilegiados das classes A e B e os carentes das classes D e E. 359 -
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Com base nas representações gráficas dos países do globo, proporcionais aos temas relacionados em I e II, e nos conhecimentos sobre o estudo da população mundial, pode-se afirmar:
não dá um passo fora do espaço. O ser humano, assim, é o espaço que ele habita: sem o espaço, o homem é uma categoria abstrata; sem o homem, o espaço é vazio.
(01) Em I, a maioria dos países em destaque possui uma irregular distribuição espacial da população, níveis de desenvolvimento heterogêneos e integra blocos econômicos distintos, mas grande parte deles não apresenta elevadas densidades demográficas.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as diversas maneiras de conceber e refletir sobre o espaço geográfico, é correto afirmar:
(02) Em II, estão representados alguns países considerados desenvolvidos, que se localizam no Hemisfério Norte e não detêm altas taxas de natalidade e baixas expectativas médias de vida. (04) Em II, a diminuta representatividade do continente africano advém das reais condições políticas e socioeconômicas, às quais os países que nele se encontram estão submetidos há muitos anos. (08) Os gráficos I e II permitem constatar que os países de maior representatividade absoluta da população são também os que têm maior destaque quanto ao Produto Nacional Bruto (PNB). (16) A expressiva disparidade representada pelo Brasil, em I e II, relaciona-se diretamente com a inexistência do desemprego estrutural e com a capacidade de rápida recuperação econômica das classes D e E da sociedade brasileira. (32) Os países que produzem maiores quantidades de riquezas são, necessariamente, aqueles nos quais a população vive em melhores condições, sobretudo quando impera a concentração derenda. 360 - O espaço é uma categoria fundamental no discurso geográfico: é no espaço que se constrói o imaginário territorial, que se definem as fronteiras nacionais, que se desenha o “corpo da pátria”. É nele que se concretizam as identidades, que se manifestam as culturas, que se estabelecem os hábitos, que se consolidam os costumes, que circulam os valores ideológicos. É nele, ou por ele, que se deflagram os conflitos entre as nações, que os homens se odeiam e aniquilam uns aos outros. É no espaço que as indústrias se estabelecem, que as transações comerciais se realizam, que os indivíduos trabalham. É no espaço que os sujeitos exploram e são explorados, que transgridam normas ou se submetem a elas. É nele que os climas se materializam, que as catástrofes naturais ocorrem, que os rios correm, que as vegetações se desenvolvem, que o relevo ganha relevo. Na Geografia, o espaço é físico, é econômico, é político. Não há, pois, como pensar o homem abstraindo essa categoria. Em outros termos, não há como pensá-lo senão em razão do lugar que o constitui como sujeito: o homem
(CARVALHO, 2005, p. 50).
(01) O espaço é, na realidade, um produto da história, um ato de sujeitos, sendo sua matéria-prima a relação sociedade-natureza e, a partir desse intercâmbio, o homem cria condições de sobrevivência. (02) A produção do espaço geográfico, sob as relações capitalistas de produção, tem originado espaços heterogêneos e inter-relacionados, decorrentes, principalmente, da ação do Estado e do capital, que criam áreas diferenciadas de desenvolvimento. (04) A natureza é mera integrante do espaço geográfico, apesar de ser uma condição abstrata de sua produção social, sendo a mesosfera o elo entre as demais esferas do sistema Terra. (08) O relevo, em particular, representa um dos elementos que possui relações de causa e efeito com vários componentes do espaço geográfico, seja influenciando as atividades econômicas, seja interferindo na estrutura da rede viária ou na distribuição populacional. (16) As mudanças que o homem imprime no espaço geográfico alteram os padrões sociais, políticos e ambientais, entretanto aqueles relacionados com o avanço tecnológico, na maioria das vezes, trazem progresso e benefícios para a sociedade. (32) Espaço e território são conceitos semelhantes no estudo geográfico, uma vez que ambos possuem limites espaciais idênticos, que podem ser dinâmicos e, ao mesmo tempo, cartografados sob diferentes escalas. 361 -
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Com base na ilustração e nos conhecimentos sobre as regiões brasileiras, é correto afirmar: (01) A rota estabelecida para a competição abrangeu duas regiões do país, passando por ambientes tropicais com a presença de formações vegetais do tipo cerrados, araucárias, pradarias inundáveis, restingas e pequenas áreas de formações xerófitas. (02) A competição aconteceu, em toda sua extensão, em áreas onde é possível identificar e seguir as trilhas outrora percorridas pelos colonizadores europeus que buscavam minerais e pedras preciosas.
Com base na ilustração, no quadro e nos conhecimentos sobre o estudo da dinâmica da natureza e a presença do homem no espaço geográfico, é correto afirmar:
(04) A área percorrida pelos participantes no setor oeste e no vale do São Francisco tem sofrido uma significativa redução da biodiversidade, provocada pela remoção da cobertura natural, pela contaminação dos recursos hídricos e consequente erosão acelerada do solo.
(01) I e II representam importantes regiões do continente americano onde ocorreu um intenso processo de conurbação de várias metrópoles com características distintas, sendo essas regiões beneficiadas, respectivamente, pelas influências de correntes marinhas frias e quentes.
(08) O trecho do percurso inserido no semiárido oferece grandes possibilidades de investimentos econômicos, sobretudo porque é uma região tradicional da cultura da soja e geograficamente beneficiada pela proximidade de mercados consumidores.
(02) III e IV são correntes marinhas impulsionadas por efeitos eólicos da Zona de Convergência Intertropical e se deslocam para as altas latitudes, favorecendo a existência dos maiores bancos pesqueiros das Américas.
(16) A rota percorrida integralmente pelos participantes engloba seis grandes setores inter-regionais, com paisagens e atividades econômicas distintas: a Chapada dos Guimarães, o Meio Norte, a Chapada Diamantina, o Sertão, o baixo curso do rio São Francisco e a Zona da Mata. (32) As unidades da federação que foram incluídas no percurso possuem enormes desigualdades nos planos sociais e de extensão territorial, o que motivou o desmembramento de um dos estados, justificado por questões de ordem essencialmente política e socioeconômica. (64) A maior parte da área que envolve a competição é caracterizada pelas baixas densidades demográficas, economia baseada no extrativismo mineral e vegetal — látex, açaí, carnaúba e madeira —, agropecuária do tipo intensiva, praticada em latifúndios cuja produção visa à exportação. 362 -
(04) V representa uma região de extrema aridez, com a ocorrência de oueds, paisagem extremamente monótona, dominada permanentemente por processos eólicos e de ocupação humana representada pela baixa densidade demográfica. (08) A Zona de Convergência Intertropical é caracterizada pela ocorrência de grandes tempestades e chuvas torrenciais, decorrentes das condições anticíclicas que forçam o ar a se deslocar em direção à superfície, devido ao intenso calor. (16) Um voo em sentido contrário àquele indicado no mapa descreve uma trajetória de nordeste para sudoeste, das latitudes médias para o ocidente e, no seu destino, os relógios devem retroceder em função do movimento de rotação da Terra de oeste para leste. (32) A entrada dos solstícios em 21/12, conjugada aos efeitos produzidos pela latitude nos hemisférios, proporciona a existência de dias mais longos ou mais curtos, conforme pode ser constatado que, no Rio de Janeiro, o dia dura 13h 37’ e, em Paris, 8h 12’. 363 - O aumento da demanda prevista para as próximas décadas e a urgente necessidade de agregar fontes limpas de energia à matriz energética mundial, além da eventual substituição das fontes emissoras de gases de efeito estufa, estão inseridos na perspectiva da revitalização da economia com base em grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento tecnológico no setor de energia renovável.
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A partir das informações e dos conhecimentos sobre a crise energética e as possíveis alternativas para substituição do combustível fóssil, pode-se afirmar: (01) A demanda por energia pode continuar crescendo nas próximas décadas e tal tendência deverá aumentar ainda mais a temperatura global do planeta. (02) O carvão, o petróleo e o gás natural são responsáveis pela maior parte das necessidades energéticas da Terra, contudo emitem grande parte do dióxido de carbono e outros gases associados ao efeito estufa. (04) As energias solar, eólica, hidráulica e do mar são fontes alternativas renováveis e limpas, sendo a maior parte desses recursos relacionados aos efeitos da radiação solar. (08) As correntes de maré são de baixa importância e magnitude, não sendo apropriadas para a exploração de energia, especialmente nas desembocaduras em forma de estuários. (16) A China e a Índia, mesmo possuindo um quinto da população do planeta, não devem alterar a matriz energética mundial, em razão da baixa produtividade de extensas áreas de seus imensos territórios. (32) O Brasil, um dos poucos países a controlar todo o processo de produção de combustível para usinas nucleares, domina o processo de enriquecimento e possui grandes reservas confirmadas de urânio.
elevação da temperatura do planeta em mais dois graus, nos próximos anos, poderão provocar a diminuição mundial de alimentos, particularmente na África, na Ásia e na América Latina. (08) Os países emergentes, como a China, a Índia e a Federação Russa, ficaram à margem da tormenta, mantendo seus mercados internos e externos em equilíbrio e suas economias em crescimento. (16) A economia brasileira ainda sofre os reflexos da crise, mesmo depois de vários meses de seu início, mas é consenso de que o Brasil foi um dos países menos afetado, de acordo com pareceres de organizações, como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e de alguns economistas do país. (32) A fase mais aguda da crise levou o Brasil a gastar as suas reservas em moeda forte, restringir o mercado externo, diminuindo significativamente o número de compradores, e estagnar o crescimento do PIB do país. (64) A crise econômico-financeira de 1929 e a eclodida em 2008 apresentam como semelhança o processo de especulação e como diferença, a rapidez de propagação entre os mercados, fenômeno específico da sociedade globalizada. 365 -
364 - Na atual época, da globalização, há uma interligação entre as economias de todas as nações, os capitais se movem em grande velocidade, bancos e empresas se associam e se fundem em diferentes países e continentes, e uma crise iniciada nos Estados Unidos, a economia mais poderosa do planeta — responsável por cerca de um quarto de tudo que é produzido no mundo —, afeta todos os mercados em questão de horas. (ZOCCHI; JONES, 2009, p. 100).
A partir dessas informações e dos conhecimentos sobre a crise econômica mundial e suas consequências, pode-se afirmar: (01) O fluxo intenso de produtos e serviços, a interdependência das economias dos países, a formação de blocos econômicos, como o MERCOSUL, são características da globalização. (02) A crise financeira do subprime — devedores com histórico de inadimplência ou dificuldade de comprovação de renda —, nos Estados Unidos, em meados de 2007, levou ao “estouro da bolha imobiliária”, que tomou dimensão internacional. (04) O baixo nível dos estoques mundiais de alimentos, o acesso reduzido aos créditos e a possível ocorrência de
Com base nas ilustrações, nos mapas e nos conhecimentos sobre conflitos, nacionalismo e internacionalismo, pode-se concluir: (01) Em I, a maior potência do mundo, ao declarar — através do seu ex-presidente George W. Bush — guerra ao terror, apresentava alvos determinados e estabelecia regras bem definidas, respeitando o direito internacional. (02) Em II, o governo de direita, que dirige o país desde o início deste século, é grande aliado dos Estados Unidos e
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afirma conduzir uma revolução no país, favorecendo à classe empresarial. (04) III representa a área atacada militarmente por Israel ao final de 2008, território libanês no litoral do mar Mediterrâneo, numa reação aos frequentes ataques de grupos Fatah, apoiados por seu principal aliado, o Hamas. (08) Em IV, os conflitos já duram três décadas, envolvendo grupos étnicos e inúmeros clãs que lutaram contra os soviéticos em defesa de seus territórios, sendo que, atualmente, os Estados Unidos e seus aliados da Otan encontram-se nesse país visando conter os ataques do Taliban. (16) Em V, a incessante luta ideológica entre muçulmanos e hindus — que, no final de 2008, alvejou Mumbai — é um dos conflitos que envolvem seu território, além da conturbada relação com os países vizinhos. (32) Em VI, o uso estratégico das riquezas minerais permite à República Democrática do Congo acabar com os conflitos, reconstruir seu território e, consequentemente, ter mais poder de decisão em questões geopolíticas.
(08) Os gastos militares, comparados com o número de ogivas disponíveis pelos Estados Unidos, sugerem que outros armamentos, que não os atômicos, ocupam as estratégias militares desse país na sua participação em conflitos políticos de diversas regiões do planeta. (16) Signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear e não dispondo ainda de nenhuma ogiva, o Irã, por questões políticas e ideológicas, torna-se uma ameaça para o equilíbrio nuclear mundial. (32) Índia e Paquistão, embora dispondo conjuntamente de um número menor de ogivas e de menor volume de gastos militares, por questões políticas e culturais, tornam-se mais vulneráveis a um conflito armado atômico que países europeus, outros países asiáticos e os Estados Unidos, como está demonstrado na tabela.
Prova UFBA 2009 2ª FASE Geografia Questões abertas
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367 - A variação climática na superfície terrestre está diretamente ligada à localização de cada região nas diversas latitudes, sendo, portanto, resultante do comportamento dinâmico da atmosfera, em sua seqüência habitual, e influenciada pelos fatores geográficos regionais e locais.
A análise dos dados da tabela e os conhecimentos sobre a política nuclear do mundo pós-Segunda Guerra Mundial permitem afirmar: (01) O número de ogivas nucleares registrado na Rússia, apoiado numa forte economia estatizada, confere àquele país, nos dias atuais, hegemonia política e o papel de maior potência nuclear do planeta. (02) O número de ogivas e os gastos militares apresentados pela Coreia do Norte, comparados com os mesmos dados da China, indicam que os norte-coreanos são menos ameaçadores para a paz mundial que os chineses. (04) O Tratado de Não Proliferação Nuclear, assinado em 1968, constituiu um dos parâmetros políticos e militares que evitariam confrontos entre nações nucleares rivais, mesmo durante o período conhecido como Guerra Fria.
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Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima, • calcule as amplitudes térmicas anuais das cidades de Amiens (França), Praga (República Tcheca) e Kiev (Ucrânia), situadas em latitudes próximas;
______________________________________________ ______________________________________________ _______________________________________ ___________________________________________ • explique as causas das diferenças de amplitude térmica existentes entre essas cidades;
Com base na leitura do texto e na observação das ilustrações, conceitue • paisagem; ______________________________________________ ______________________________________________ _______________________________________
______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
___________________________________________
• identifique a zona climática onde as referidas cidades estão situadas.
______________________________________________ ______________________________________________ _______________________________________
______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ _____________________________________ 368 - Durante a guerra fria, os laboratórios do Pentágono chegaram a cogitar da produção de um engenho, a bomba de nêutrons, capaz de aniquilar a vida humana em uma dada área, mas preservando todas as construções. O Presidente Kennedy afinal renunciou a levar a cabo esse projeto. Senão, o que na véspera seria ainda o espaço, após a temida explosão seria apenas paisagem. Não temos melhor imagem para mostrar a diferença entre esses dois conceitos. (SANTOS, 1996, p. 85).
• espaço geográfico;
___________________________________________ • tempo histórico; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ _____________________________________ • tempo geológico. ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ _____________________________________ 369 - A bacia hidrográfica considerada, na atualidade, como uma unidade de planejamento, corresponde à área drenada por uma rede hidrográfica organizada, hierarquicamente, em rio principal, afluentes e subafluentes. [...]. Como a grande maioria da rede hidrográfica brasileira é constituída de extensos rios de planalto, o potencial hidrelétrico, apesar da sua importância, não está totalmente aproveitado, bem como não está distribuído de maneira uniforme entre as bacias hidrográficas existentes no país. (ALMEIDA; RIGOLIN, 2004, p. 127-128).
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370 - [Em 2007], 45,8% da energia usada pelos brasileiros veio de fontes renováveis, e o restante, de fontes não renováveis. Temos a matriz mais equilibrada entre as grandes nações e muitas vias para expandir nossa geração, com energia hidrelétrica, petróleo e biomassa. (BRASIL... 2009, p. 49).
A partir das informações do texto e do mapa e com base nos conhecimentos sobre a hidrografia e o relevo do Brasil e seu aproveitamento energético,
• indique os tipos de regime dos rios brasileiros; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________ • cite a bacia hidrográfica de maior aproveitamento hidrelétrico; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ _____________________________________ • explique a razão do grande potencial hidrelétrico da bacia Amazônica; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________ • mencione duas conseqüências ambientais que motivam as discussões sobre a utilização do potencial hidrelétrico dessa bacia. ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
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A partir das informações do texto, da análise da ilustração e dos conhecimentos sobre questões energéticas,
• conceitue energia renovável e não-renovável, citando um exemplo de cada tipo; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ _____________________________________ • situe, geograficamente, o novo megacampo de petróleo, no Brasil. ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
371 - As diferenças regionais, no tocante ao desenvolvimento socioeconômico, foram aprofundadas a partir do início da industrialização do país. Desde esse marco, grandes contingentes populacionais das regiões estagnadas economicamente encontraram na emigração para as mais ricas e ativas a melhor oportunidade de sobrevivência. De fato, a maior possibilidade de obter renda e trabalho nos estados mais industrializados ou com extensas áreas de terras ainda inexploradas desencadeou grandes fluxos migratórios no interior do
território brasileiro. (TAMDJIAN; MENDES, 2004, p. 122).
Com base na análise dessas informações e nos conhecimentos sobre as áreas cultivadas do Oeste Baiano,
• indique dois fatores que dificultam o crescimento econômico da região; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________ • explique a falta de equilíbrio de sua matriz de transporte; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ _____________________________________ Com base no texto, na análise da tabela e nos conhecimentos sobre as migrações internas no Brasil, • indique a região que historicamente mantém-se como a principal origem dos emigrantes; ______________________________________________ __________________________________________ ______________________________________________ __________________________________________ • destaque a região que atualmente recebe mais imigrantes; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
duas alternativas às rodovias da região. ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ _____________________________________
Prova UFBA 2010 2ª FASE Geografia 373 -
• explique as razões dessa recente atração regional. ______________________________________________ ______________________________________________ ________________________________________
372 - Entre as regiões econômicas do Estado da Bahia, está a Região Oeste, também conhecida como Além São Francisco, que possui áreas limítrofes com os estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Piauí. Além de situar-se longe do litoral e dos maiores centros urbanos da Bahia, a região apresenta uma característica marcante: a recente expansão da agricultura moderna e da agroindústria em suas terras, com grande crescimento econômico.
O processo [...] de industrialização impulsionado [nas últimas décadas] não foi capaz de criar empregos suficientes para absorver a população economicamente ativa (PEA) [...] que passou a viver nas cidades. Na realidade, a automação do processo produtivo industrial em andamento nas últimas décadas, com a introdução de robôs, máquinas digitais e informatizadas e técnicas toyotistas de produção, tem desencadeado a dispensa de um grande contingente de operários [...]. (BOLIGIAN; ALVES, 2004, p. 409).
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Com base na ilustração, no texto e nos conhecimentos sobre o momento atual no contexto da sociedade contemporânea, em particular, no relacionamento do homem com a máquina, • cite uma consequência da atual automação tecnológica no plano da oferta de trabalho no Brasil; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
• indique uma mudança nas relações de trabalho resultante da Revolução Tecnológica; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
• informe onde teve início o Toyotismo e cite uma das principais características desse processo de produção.
______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
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A partir da análise da ilustração e com base nos conhecimentos sobre desigualdades socioeconômicas regionais, associadas aos problemas de exclusão social no Brasil,
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• relacione dois fatores que explicam as desigualdades socioeconômicas existentes entre as regiões brasileiras; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
• apresente uma justificativa para a origem e a disseminação da intensa segregação socioespacial ocorrida nas grandes e médias cidades;
______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
• mencione dois fatores que contribuíram para a recente elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no território brasileiro. ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
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Logo após o final da Segunda Guerra Mundial (1945), o grande império soviético estava dividido administrativamente em 15 repúblicas federadas unidas por um governo central (Moscou). Essa organização se manteve até agosto de 1991, quando, após meio século de crescimento, o império soviético se desmantelou e a
situação se modificou na transição para o capitalismo, deixando várias sequelas. (ADAS, 2001, p. 35).
______________________________________________ ______________________________________
Fundamentado no mapa, no texto e nos conhecimentos sobre a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e sua desintegração,
• relacione duas situações em que a ação antrópica contribui para a ocorrência dos deslizamentos nas encostas, por ocasião das chuvas de grande intensidade;
• mencione como se organizou o espaço da União Soviética quando foi desintegrado politicamente, em 1991; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
• cite dois efeitos negativos ocorridos na Federação Russa, após o fim da União Soviética. ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ____________________________________
______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
• identifique o tipo de chuva mais frequente nos meses de verão. ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
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376 - [Nas regiões tropicais] e no Brasil, em particular, os movimentos de solos nas encostas são muito frequentes, principalmente no verão, [no Sudeste brasileiro], quando as chuvas são abundantes e tornam o solo mais pesado. Há, entretanto, um grande número de deslizamentos provocados pela ação humana. Geralmente, estão associados à questão [da apropriação] e ao peso acumulado sobre o solo. Esses desastres ganham grandes destaques na imprensa. Nas grandes cidades e regiões metropolitanas, é comum a ocupação de encostas de morros para moradia de população de baixa renda, a mais prejudicada pelos deslizamentos. (MOREIRA; SENE, 2005, p. 124).
Com base no texto apresentado e nos conhecimentos sobre as regiões tropicais,
• mencione duas características geográficas relativas a aspectos ambientais dessas regiões; ______________________________________________ ______________________________________________
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Com base no mapa, no perfil e nos conhecimentos sobre o Nordeste brasileiro,
• identifique, no perfil longitudinal A-B, as quatro grandes sub-regiões; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
• cite duas características da sub-região II, em relação à exploração agrícola; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
• estabeleça um contraste entre as sub-regiões I e IV. ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ _____________________________________
Com base no mapa, nas informações contidas no quadro e nos conhecimentos sobre as regiões desérticas destacadas,
• indique um aspecto comum, quanto à localização geográfica, existente entre os desertos africanos e o sulamericano referidos; ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________
• identifique o tipo de erosão predominante nos ambientes desérticos;
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• cite uma razão da importância estratégica da península arábica no cenário mundial. 378 -
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