Publicação AUP158 - Estúdio Pestana 2016 FAU USP

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estúdio pestana projeto de habitação

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estúdio pestana projeto de habitação

universidade de são paulo faculdade de arquitetura e urbanismo (FAUUSP) são paulo | janeiro de 2017

organizadores: Bruno Stephan Carmela Rocha Fabrício Carvalho Gustavo Madalosso Kerr Gustavo Massimino Luísa Gonçalves Natalia Resegue Vitor Endo

FAUUSP, 2017.

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agradecimentos

À Universidade de São Paulo e à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, FAUUSP, por propiciar a continuidade dos Programas PAE e de Monitoria de graduação, onde foi possível o desenvolvimento desta publicação. Que este instrumento de divulgação do trabalho dos alunos possa ser ampliado e melhorado como forma de valorização das atividades desenvolvidas dentro da Universidade. Aos Professores das disciplinas AUP0158 e AUP0162, pelo apoio e incentivo durante o programa de monitoria. Aos Estudantes das disciplinas AUP0158 e AUP0162 pelo interesse e participação das oficinas e discussões com os monitores.

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Aos funcionários da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, FAUUSP, pelo apoio e orientação nas questões técnicas do programa. Ao Sr. José Tadeu de Azevedo Maia e funcionários da seção técnica do LPG-FAUUSP pelas orientações na elaboração e impressão deste volume.

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À equipe de monitores do estúdio Gravataí pelo suporte do material desenvolvido previamente e que serviu de base para elaboração destes volumes.


4. Localização do terreno 5. Estúdio Nestor Pestana

índice

6. Habitação 8. Programa 158 9. Números 158 10. Monitoria Graduação 11. Monitoria PAE 12. Oficinas 14. Texto dos professores a arquitetura é mais importante que a vida | Bruno Padovano pedagogia do recuo | Francisco Spadoni sobre as atividades | Marina Grinover

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17. Projetos

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51. Ficha Técnica


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CASA DE CULTURA

6 HABITAÇÃO


As disciplinas de projeto na FAU O Departamento de Projeto na FAU (AUP) oferece quatro disciplinas obrigatórias de projeto de arquitetura, sendo que após a primeira, os estudantes podem cursar as três demais em ordem livre. Em Projeto 1, um momento introdutório, apresentam-se os temas do lugar, construção e programa, além dos meios de representação comuns às atividades de projeto. Em seguida iniciam-se os trabalhos dentro dos temas próprios desse estúdio: Infraestrutura, Arquitetura do lugar e articulações, destacando a relação entre arquitetura e cidade. Os estudantes partem dessa base para as outras três disciplinas: Projetos 2 e 3, com o tema da habitação e ênfase na construção e modulação; e o Projeto 4 sob o tema de equipamentos públicos com ênfase no programa de arquitetura. No segundo semestre de 2016, Projetos 2 e 4 compartilharam o entorno da praça Roosevelt como local de intervenção, e são tema dessa publicação. O Estúdio Nestor Pestana: AUP 158 e 162 Dividindo o mesmo cenário urbano, as duas disciplinas que compõem o estúdio trouxeram dois temas para terrenos vizinhos: habitação (AUP0158) e a Casa de Cultura (AUP0162). A disciplina de Projeto 2 – Habitação, compreende o lançamento de edifício de habitação no contexto do centro da cidade, lidando com a densidade do tecido urbano, o espaço público da praça e o tema do habitar. A disciplina teve como professores Alvaro Puntoni, Bruno Padovano, Francisco Spadoni, Marina Grinover e Milton Braga. A disciplina de Projeto 4 – Equipamentos Públicos, coloca o tema da arquitetura pública à frente, onde não apenas a complexidade das atividades demanda uma atenção especial, mas também a construção, organização e manutenção do edifício. A disciplina teve como professores Alexandre Delijaicov, Angelo Bucci, Cesar Shundi, Oreste Bortolli e Rodrigo Queiroz. Em ambas, o processo de trabalho dos projetos combinou o parâmetro do repertório arquitetônico, das demandas do sítio e programa, das habilidades de representação gráfica e manipulação de modelos físicos e digitais, bem como clareza e sensibilidade de intenção nas definições projetuais.

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Quadro de disciplinas de projeto 1º semestre

2 º ano

3 º ano

4 º ano

Introdução ao projeto Infraestrutura

Habitação

Estúdio único

Individual

Habitação

Equipamentos

Estúdio único

Individual

Optativas

Optativas

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1 º ano

2º semestre


O terreno Situado na esquina das ruas Nestor Pestana e da rua do prolongamento do viaduto Martinho Prado na extremidade da Praça Roosevelt, o terreno proposto para a implantação do edifício residencial é cercado de espaços dedicados à atividade cultural, bares e habitação. A diversidade de usos e de habitantes foi um dos pontos de partida para que os estudantes começassem a pensar o programa do edifício.

habitação

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Primeiras atividades A visita de apresentação do local aos estudantes aconteceu junto a duas atividades: o desenho de observação do terreno e seu entorno e a visita à SP Escola de Teatro. O desenho visava exercitar o olhar mais lento e atento sobre o terreno e seu entorno imediato observando aspectos referentes à morfologia urbana e à transição de luz, e ao ritmo de atividades durante a tarde. A visita à escola de Teatro foi precedida por uma explanação da arquiteta Camila Toledo, responsável pela adaptação do edifício de estreitas dimensões para acomodar a escola, e os desafios de criar espaços de ensaio suficientemente amplos. Habitação O programa da disciplina Projeto 2, habitação de uso misto, parte da compreensão da complexidade e diversidade do lugar onde se insere e da importância da praça Roosevelt no imaginário da cidade. Por se tratar de uma região central, que está incluída na Operação Urbana Centro do plano diretor, a possibilidade de adensamento e crescimento em altura torna-se uma importante diretriz para o projeto. Outro ponto importante levantado foi a relação com a praça Roosevelt e as possibilidades de diálogo. Os alunos, individualmente, após as visitas e pesquisas iniciais sobre o tema, puderam definir qual seria o perfil do morador e os tipos de unidades (no mínimo duas tipologias) e usos a serem propostos para o edifício. Quanto ao programa, partiuse de um embasamento de uso comercial e/ou serviços e do corpo do edifício de uso residencial. Os estudantes deveriam assumir e explicitar os parâmetros urbanísticos existentes no plano diretor como norteadores do projeto a ser elaborado, assim como seguir as indicações do código de obras. Porém estavam livres para considerar o projeto também a partir de outros critérios como, por exemplo, aspectos volumétricos e formais em relação às pré-existências, desde que justificadas ao longo do processo de orientação, escolhas de não observância das diretrizes urbanísticas. O trabalho do estúdio foi organizado em cinco etapas com orientações em grupos, inicialmente semanais e posteriormente quinzenais, podendo assim haver o acompanhamento do desenvolvimento dos projetos em todas as etapas: Estudos iniciais, Partido, Estudo Preliminar, Anteprojeto e a entrega final no nível de um Projeto Básico. A entrega final deveria contemplar a resolução do projeto em sua integridade tendo resolvido as articulações espaciais, programáticas - unidades residenciais, comerciais e de serviços, área complementares e técnicas, estruturais e construtivas no nível de projeto Básico tendo também ênfase no que se refere à apresentação e representação do projeto proposto.


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Visita à SP Escola de Teatro


programa aup158

Tema: Projeto de arquitetura de habitação multifamiliar de uso misto habitação | arquitetura do construção | modulação Parâmetros de projeto: CA = 6 (Operação Urbana Centro) TO = 0,7 Recuo de 5m Área máxima construída: 2805,6m² Relação de áreas: Unidades de 1 quarto com 60 m2 de área varrida Unidades de 2 quartos com 75 m2 de área varrida Unidades de 3 quartos com 90 m2 de área varrida

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Unidades comerciais Área mínima de 50 m2, Unidades de Serviço Área mínima de 50 m2 e Pé direito de 2,50 metros (permanência prolongada) 2,30 metros (permanência transitória) Áreas técnicas Hidráulica Reservas Técnicas de Agua potável Centro de medição remota ou medição individual nas unidades Reserva Agua não potável (reuso) Reserva de Incêndio Eletricidade Centro de medição Cabine Primaria Gás Entrada Centro de medição Depósitos Serviços comuns


números aup158

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005 professores 003 monitores PAE 003 monitores graduação 157 estudantes 007 intercambistas 001 poli-fau 015 semanas de aula 002 exposições gerais de trabalho


A monitoria das disciplinas AUP0158 e AUP0162 contou com a participação de cinco estudantes da graduação. Três deles no projeto referente à habitação e duas monitoras no projeto da casa de cultura. Estar no processo de graduação e, ao mesmo tempo, acompanhar as atividades de disciplinas que já realizamos, nos ajuda a olhar para a prática projetual de forma diferente, além de aprender com as questões colocadas pelos estudantes e com as orientações dos professores. Do local do projeto e visita ao terreno

monitoria graduação Bruno Stephan Fabrício Carvalho Vitor Endo

Os terrenos da Rua Nestor Pestana estão ao lado da Praça Roosevelt - espaço público apropriado socialmente na cidade de São Paulo - e propõem discussões que vão além da escala do edifício, como a relação com as atividades culturais (Teatro Cultura Artística, Escola SP de teatro, Espaço Satyros), os planos urbanísticos (PPP do Centro, Plano Diretor) e questões sociais. Orientações As orientações junto aos professores das disciplinas foram muito produtivas, servindo também de aprendizado para nós. Conversas, trocas de referências e, além disso, o acompanhamento do processo de cada estudante nos ajudaram a desenvolver um posicionamento crítico. Assim, gradualmente o diálogo se tornou mais fácil e acessível. Seguindo os parâmetros traçados pelo Estúdio Gravataí em 2015, a atividade de monitoria estabelece um intermédio entre estudantes e professores e propõe, ao longo do semestre, atividades cuja intenção é fortalecer o debate entre os atores. Entregas

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A avaliação se deu em duas entregas, quando os estudantes, professores e monitores ( PAE e de graduação ) se reuniram nos estúdios para realizar as exposições e para comentar os projetos apresentados. Percebemos a importância de promover estas discussões conjuntas, aproveitando o espaço dos estúdios: as pranchas dispostas nas empenas convidam o estudante a olhar tanto para o seu próprio trabalho quanto para o de seus colegas, avaliando as idiossincrasias de cada um. Organização da publicação

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A publicação das disciplinas de projeto foi pensada de modo a ser uma compilação de elementos-chave dos processos projetuais de cada estudante e dos acontecimentos do início do semestre. A escolha de um modelo de página por estudante teve como intenção mostrar esquemática e sinteticamente cada projeto, o que resultou num produto final que serve de registro contextual do Estúdio Pestana.


O programa PAE existe dentro do Programa de Pós Graduação da FAUUSP e possibilita aos estudantes de Mestrado e Doutorado a aproximação com a docência dentro da graduação, tanto no contato com os Professores, os quais são Supervisores nesse processo, como com os estudantes, os quais através de suas atividades alimentam o processo de desenvolvimento e aperfeiçoamento dos monitores PAE. A riqueza e a liberdade nas discussões das atividades de projeto só são possíveis no ambiente da Universidade, onde a diversidade de opiniões de Professores e Estudantes contribui para o ensino do Projeto de Arquitetura. Nas palavras do Prof. Dr. Milton Braga, durante palestra após a entrega intermediária dos trabalhos da disciplina AUP0158, “O ensino de projeto não é uma disciplina e sim uma prática e por isso não existe um único modo de fazê-lo”. Esse entendimento da diversidade do pensamento sobre o projeto e seu ensino talvez seja sua maior força para que as várias abordagens e interpretações da realidade possam consolidar o conhecimento sobre a prática do projeto, tanto para os estudantes como para os monitores. Orientações Como atividade principal do Programa de Monitoria, as orientações em estúdio, são fundamentais para o entendimento do projeto e seu ensino. As diferentes opiniões e abordagens dos professores sobre o tema, seja habitação (AUP0158) ou equipamentos (AUP0162), são o elemento que torna esse processo tão rico e instigante nas busca por soluções aos problemas propostos pelo projeto. Toda a bagagem profissional e acadêmica dos professores nesse momento é crucial para que se possam estabelecer as relações sobre as hipóteses apresentadas pelos alunos. Colaborar com este processo é extremamente gratificante. Entregas

monitoria PAE Carmela Rocha Gustavo Massimino Juliana Junqueira

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Dentro do processo de desenvolvimento dos trabalhos a definição do conteúdo e suas formas de representação são primordiais aos alunos no entendimento do que é necessário produzir para que suas idéias sejam claras, objetivas e entendidas por outros. Nesse sentido a discussão e apoio aos Professores e Alunos na elaboração dos critérios a serem apresentados como resultado das atividades de projeto foi fundamental para a entrega dos trabalhos.

A publicação do caderno Estúdio Pestana é um instrumento de valorização e divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos no estúdio. Para a publicação foi feita a seleção das informações e sua organização de forma sintética visando uma leitura sobre toda a produção do estúdio a partir dessa compilação. Os monitores além de organizar as discussões e elaborar as diretrizes do conteúdo previamente desenvolvidas pela equipe anterior, Gravataí, fizeram a revisão deste material adequando as condições atuais do trabalho. Esperamos assim que esse material possa incentivar os estudantes em seu percurso acadêmico e que também sirva de base para melhorias por futuros monitores PAE.

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Organização da publicação


No início do semestre, a monitoria organizou algumas oficinas para instrumentalizar os estudantes quanto a representação e apresentação do projeto. A primeira oficina abordou o croqui como forma de lançamento das idéias iniciais e como síntese do conceito do projeto. A partir da apresentação de referências de outros arquitetos buscouse demonstrar a importância do desenho como ferramenta de projeto na etapa inicial. Apresentou-se desde desenhos conceituais indicando a intenção projetual até diagramas de elaboração da forma ou da funcionalidade ou de detalhes técnicos desejados. Após a apresentação das referências, os estudantes foram convidados a desenhar suas idéias inicias e discutir juntamente ao grupo.

oficinas

A segunda oficina buscou apresentar para os estudantes a maquete como ferramenta de projeto, inserida no processo de desenvolvimento do mesmo. Novamente foram apresentadas referências de outros projetos e escritórios abordando as diversas etapas de projeto em que o modelo físico contribui ajudando no desenvolvimento do projeto como também sendo forma de apresentação do mesmo. A seguir, os estudantes foram convidados a representar seus partidos arquitetônicos por meio de maquetes. A idéia foi que abordassem diferentes escalas, desde uma intenção formal ou espacial até um modelo volumétrico do edifício como um todo.

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“Platão ao igualar arte e Intenção levanta o véu sobre o que mais tarde virá a acontecer com nossa linguagem. Ela será desenho mas tembém designio, intenção.”

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Aula inaugural pronunciada na FAU-USP pelo arquiteto professor Vilanova Artigas em 01/03/67 “É a maquete como croquis... A maquete que você faz como um ensaio daquilo que está imaginando...Como o poeta quando rabisca, quando toma nota...A maquete aqui é um instrumento que faz parte do processo de trabalho; são pequenos modelos simples.” Paulo Mendes da Rocha Maquetes de papel. São Paulo, Cosac Naify, 2007


Croqui Serpentine Gallery Pavillion Peter Zumthor

Maquete de Papel Paulo Mendes da Rocha

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A vida nos prega surpresas, especialmente quando tudo parece estar indo bem.

a arquitetura é mais importante do que a vida Bruno Padovano

Ofertar uma disciplina de projeto de edificação é sempre prazeroso, especialmente na FAU, com um local privilegiado para a intervenção multiuso com moradia (uma esquina voltada para uma praça de uso público, como a Roosevelt, no centro de São Paulo), um grupo reduzido de estudantes, todas e todos com indiscutível talento, numa relação de 1 professor para 10 estudantes (no meu caso), e um grupo ótimo de colegas com os quais discutirmos ideias de projeto, possibilidades inovadoras e criativas como estava ocorrendo comigo até eu passar mal e precisar ser internado, durante três dias, com passagem pela UTI e por outras coisas desagradáveis.....nessa hora, com a Morte deitada ao meu lado naquela caminha de hospital e sorrindo para mim, me perguntei, como fez o nosso mestre Niemeyer: o que é mais importante, a Vida ou a Arquitetura? Bem, o Grande Mestre já se manifestou a respeito, mas gostaria de dizer que, definitivamente, penso o contrário dele. A Arquitetura fica, normalmente, por muito mais tempo do que as pessoas que nela residem, se amam, têm filhos, brigam, riem e choram, cantam e dançam, tomam banho, comem e se deitam para dormir....para um dia, um dia qualquer, morrerem, de um jeito ou de outro. As cidades, no entanto, permanecem, mesmo mudando, se tornando mais complexas e diversificadas, com sua selva de edifícios....já as pessoas se vão, em pouco tempo.desaparecem e deixam atrás, nas melhores das hipóteses, saudades e algumas ideias....

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Ou seja, a Vida vai embora num instante, numa distração, num pequeno descuido, num desenho que não é nosso.....dizem que Deus decide quando iremos ao encontro de outras dimensões, não mais presas àqueles muros de concreto, àqueles edifícios desafiadores da lei da gravidade, àqueles "milhares de tijolos", como dizia Artigas, invejando os poetas que, com poucas palavras apenas, diziam muito mais do que os arquitetos que os utilizavam....

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Stalin, ditador pragmático, dizia que a morte de um ser humano era uma tragédia, mas a de milhões um mero dado estatístico.... mas suas arquiteturas estão lá, por toda parte de uma Rússia que abandonou sua ideologia soviética, mas não suas construções. Poucas morreram de vez. Já ele e seus colegas revolucionários se foram, na melhor hipótese seus corpos foram embalsamados, mas seus espíritos se dispersaram.... Obstinadas, resilientes, muitas vezes antipáticas mas às vezes empolgantes, as arquiteturas desafiam o tempo e os elementos da natureza....morrem, também, mas, na média, parecem ter vida bem mais longa do que a dos homens que as planejaram, projetaram e construíram, além de as usarem (e reusarem) no seu dia a dia. Oscar se foi, mas suas obras não, por exemplo.....


Assim, deitado na caminha do HU, pensei nas propostas que os alunos estavam fazendo, mesmo de longe, afastado de tudo, brincando de esconde esconde com aquela sinistra figura, toda encoberta de preto como alguns de nós gostamos de nos vestirmos. E, mesmo sem saber o que aconteceu ao longo do mês de minha licença médica, sonhei com aquela esquina como se fosse a última que iria visitar, com um croqui ou um olhar oblíquo, criativo. Os outros professores saberiam orientar os meus estudantes, tudo iria dar certo, enquanto os médicos tiravam a pressão e faziam intermináveis ensaios sanguíneos, vasculhando os átrios de meu coração. Sonhava, mas não me preocupava. A coceirinha, porém, ficava.... Foi aí que me dei conta que o Mestre estava errado: a Arquitetura é muito mais importante do que a Vida, por uma simples razão: querer voltar a fazer ela constitui-se numa boa razão para não morrer, para não se entregar, para lutar até o fim e lançar uma ideia para um futuro de duração imprevisível! Oscar mentia para todos, fazia um monte de arquiteturas e vivia, vivia, vivia....fazendo projetos e obras que o farão viver por muito tempo ainda, espiritualmente, e cruzando a venerável marca dos 100 anos no plano físico! Ou seja, não se preocupem com a Vida....mas acreditem sim na Arquitetura!

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A formação em arquitetura, e a do projeto de arquitetura em especial, embute um problema, já clássico, que é a de ensinar ou aprender a fazer arquitetura. Não tenho resposta e nem me interesso em explorá-lo aqui, mas nos abre um começo de conversa se o que queremos é narrar nossa experiência de ensino na disciplina de projeto e, em nosso caso, ao trabalharmos sobre um dos temas centrais da formação em arquitetura, a habitação coletiva. Falamos de tema, seguido de programa, de estrutura ou forma, dependendo da abordagem, e de lugar. Fazer um projeto significaria a capacidade de se eleger um ou mais desses problemas e agenciá-los por ordem de importância, dependendo do valor que cada um irá, subjetivamente, conceder à sua arquitetura. Se aceitarmos esse ponto de partida, já esboçamos, ainda que de modo precário, uma pedagogia e é isso que pretendo narrar como sendo a minha experiência com a disciplina.

pedagogia do recuo Francisco Spadoni

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O lugar escolhido para o exercício é uma esquina particular, pois trata-se de um lote limite de uma quadra densa e complexa em sua morfologia, embora quase mono-funcional. Mas o mais relevante é sua situação, a de estar em frente a praça Roosevelt, o que lhe confere a perspectiva de se abrir para o vazio e para um lugar publico, além de ser vizinha do Teatro Cultura Artística e se alimentar do ambiente dos grupos teatrais que transformaram o programa da área nos últimos anos. Em paralelo, assumimos a legislação sobre a área e seus coeficientes como base do trabalho e, dentro dos limites legais, a exploração máxima do programa. Esse é o problema a ser pensado como projeto. Interessante foi observar que a densidade do programa, normalmente resolvido sobre o coeficiente de aproveitamento máximo, possibilitou o surgimento de aproximações distintas quanto ao volume construído e sua implantação, muitas das vezes fragmentado em dois ou mais edifícios. Completava-se a cidade construída, alinhando-se os gabaritos de um ou outro lado, encostando-se na empena do edifício vizinho para anula-la ou continua-lo, escavando-se um vazio no miolo da quadra para buscar alguma luz para os apartamentos e assim por diante, o que implicou como ponto de partida quase comum aos trabalhos, uma mirada ao contexto da quadra. Mas como o exercício do ensino era o do recuo, outros percursos surgiam, trazendo questões internas à arquitetura, como estrutura, forma ou linguagem, que ao final retornariam a cidade de outro modo. Eram trabalhos que priorizavam a construção de edifícios singulares, que em sua autonomia poderiam ser construídos em outro lugar. Nesse caso, o raciocínio sobre a estrutura portante, que em sua expressão substituia a arquitetura, ou a forma irretocável, que não se ajusta ao programa, apresentava problemas fundamentais à arquitetura e em seu desenvolvimento vieram também a ser cidade. Aliás essa é a face mais visível da cidade que assistimos, em especial no Brasil. Armado o problema, via contexto ou via elementos, a sequencia pedagógica foi a de se fazer revelar o conteúdo da ação, quando o projeto tem que se concluir como arquitetura. Nesse momento não mais importa por onde se começou, mas como caminhar a partir daí.


Se o problema fora o de completar a quadra, por exemplo, alinhando o edifício nos limites do lote e costurando os edifícios vizinhos, o problema a ser resolvido seria o de como acessa-lo, como distribuir o programa, como resolve-lo como estrutura e que imagem teria para a cidade. Se, ao contrario, alguns desses problemas já estivessem no ponto de partida, além de resolver os restantes, ele teria que se acertar com a cidade. O que chamaria de recuo a partir dai é o exercício de se encontrar o momento certo da ação pedagógica, o que não implica o laissez faire do projeto, mas fazer com que a idéia inicial possa assumir sua maior contundência, ou ser abandonada se sua fragilidade fica evidente ou incapaz de gerar algum discurso que a sustente. É provável que na maior parte das vezes tenha-se dado a continuidade na primeira idéia, e nesse caso a chance de acerto é sempre maior, mas a coragem de reinventar um problema para o qual não se teve solução talvez seja a melhor das experiências, pelo menos para aqueles que estão querendo aprender a aprender a fazer um projeto.

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O estúdio de projeto da AUP158 examinou o tema da moradia urbana, tendo como objetivo o projeto de um edifício típico na área central da cidade de São Paulo. De pronto, o grupo de alunos que conduzi, inquietou-se com a discussão das diferentes formas de morar no centro da cidade. Como e quem mora, ou deveria morar no centro? na Praça Roosvelt? Desta inquietação inicial nos organizamos a partir de duas direções de pesquisa: a primeira votada a compreensão da urbanidade que configura o lugar do projeto, materialidades e sociabilidades deram voz à iniciativas projetuais de associações programáticas. A praça, os teatros, a moradia de resistencia social, o gabarito e as empenas. Como pode ser esta moradia e com o que ela estará associada? Como são os edifícios deste lugar e que tipo de uso e volumetria proposta poderá dialogar com o que existe?

sobre as atividades Marina Grinover

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Esta direção de pesquisa projetual levou os alunos a ampliar as composições familiares que tem relação direta com o desenho da unidade habitacional ao mesmo tempo que fomentou a investigação da implantação e do projeto do térreo motivados por programas imanados da leitura urbana. Ao mesmo tempo, o aluno de segundo ano tem menos habilidade e ferramenta de desenho, está ainda sendo introduzido ao desenho digital, à ergonomia, aos materiais e sistemas construtivos. Propusemos, então, um estudo simultâneo àquele da escala urbana: a pesquisa dimensional da geometria do mobiliário residencial e de seus equipamentos associada ao estudo de obras exemplares. Deste modo, capacitamos o aluno a enfrentar o desenho com proporção e escala em estado menos bruto. O resultado é que as poéticas da morada urbana foram ensaiadas, desde os primeiros croquis com certo domínio do espaço, das aberturas, das circulações e dos usos que fazemos no ambiente doméstico. Ao mesmo tempo, desde o início, estabeleceram um público, um certo contexto social que ajudou a construir significado ao edifício que necessariamente adensaria o lote.

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Passamos assim, das questões estratégicas para o enfrentamento, pelo desenho, das oportunidades de projeto. Selecionando, precisando e aprofundando conhecimento simultaneamente espacial e técnico. As aproximações sucessivas nos deram o tempo necessário para discutir diferentes âmbitos do projeto e diferentes escalas do problema da moradia. Um verdadeiro laboratório de projeto se configurou a partir destas diferentes escalas de aproximação que examinadas simultaneamente puderam aproximar o aluno dos problemas complexos que o tema da moradia urbana suscita.


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Bárbara Freitas Ferreira Álvaro Puntoni Limitada pelo Teatro Cultura Artística, pela praça Roosevelt e por duas empenas cegas nasce uma proposta para um edifício de habitação que, pela sua localização junto a faculdades e escolas, se destina a ser habitado principalmente por jovens que procurem pequenos Lofts individuais ou para compartilhar.

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O projecto é composto por dois edifícios semelhantes ligados entre si, ambos com tipologias T1 e T2 por piso. Para além de habitação, estes possuem também áreas comuns entre moradores, como uma cobertura acessível com piscina, bem como espaços de convívio e serviços nos pisos 5 e 13. Já no piso térreo, o projecto adquire um carácter público, dando lugar a um restaurante e a um espaço coworking, ambos com frentes viradas para um pequeno pátio comum conformado pelos edifícios em redor.


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Carolina Lopes de Azevedo Álvaro Puntoni

Por outro lado, havia também a necessidade de ligar cotas de forma a que este espaço não fosse apenas um prédio de habitação, mas sim um local de passagem e reunião. Assim, criam-se três pontos de acesso que se ligam entre si: um no térreo superior, ao nível da Nestor Pestana, onde se desenvolve uma pequena praça que dialoga com a Roosevelt; e dois no térreo inferior, na Martins Fontes e na Martinho Prado. Contrapondo formas orgânicas e geométricas, pretende-se apagar duas empenas outrora inutilizadas e dar uma nova vida a esta esquina.

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A proposta desenvolve-se em torno de três elementos principais: as duas empenas, a Praça Roosevelt e o Teatro Cultura Artística. Assim, o edifício divide-se em duas partes, uma voltada para a Praça e a outra para o Teatro. Com as zonas de estar voltas para estas duas frentes, pretende-se tirar o máximo partido das diferentes vivências que ali ocorrem.


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Francisco Silva Álvaro Puntoni

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“We should concentrate our work not only to a separated housing problem but housing involved in our daily work and all the other functions of the city. The most difficult problems are naturally not involved in the search for forms for contemporary life. It is a question of working our way to forms behind which real human values lie.” Alvar Aalto “Todo o espaço deve ser ligado a um valor, a uma dimensão pública. Não há espaço privado. O único espaço privado que você pode imaginar é a mente humana. Uma cidade nasce do desejo de os homens estarem juntos.” Paulo Mendes da Rocha


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Luis António Sousa Cabral Álvaro Puntoni

O acesso aos núcleos de circulação vertical que levam os moradores aos seus apartamentos, faz-se em dois níveis: o da praça e um nível inferior, onde se situam também as áreas comuns, de lazer, um jardim e espaços servidores como a lavanderia comum. O edifício que tem uma parte suspensa, devido á grande consola, requer um reforço estrutural dado por vigas que vêm penduradas desde a cobertura através das paredes dos banheiros. Os espaços de cada unidade habitacional desenvolvem-se em torno da sala, espaço de convivío, estadia e circulação, que liga todos os restantes e o núcleo de circulação vertical.

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A proposta nasce da intenção de situar as unidades habitacionais encostadas às duas empenas do lote, deixando o espaço entre elas aberto para a passagem de luz, através da criação de uma praça interna. A praça estabelece-se à cota da praça Roosevelt e divide o programa semi-público (áreas comuns aos moradores e espaços coworking) do privado (unidades de habitação).


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Matheus Soares Alves Álvaro Puntoni A proposta da construção do edifício habitacional pestana se faz muito importante para “o pensar a cidade” nos dias atuais. Cercado por infraestrutura de transporte urbano o terreno do edifício na esquina da rua Nestor Pestana com a Martinho prado possui ampla vista para praça Franklin Roosevelt em uma região onde se destacam as atividades culturais da metrópole.

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A partir dessas premissas o projeto prevê que parte dos apartamentos sejam ocupados por artistas, além da construção de um pequeno espaço cultural alinhado ao contexto urbano local, para que os coletivos de artistas recém formados possam se encontrar. O projeto de um edifício habitacional de uso misto no centro deve desenhar de forma concomitante as relações cotidianas com a cidade, com a cultura e com o cidadão.


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O projeto de habitação destina-se à população estudantil da região central de São Paulo. Localizado na rua Nestor Pestana, nas proximidades da Praça Roosevelt, o edifício foi pensado segundo a morfologia pré-existente, a fim de manter a atual configuração espacial da quadra, sem recuos frontais. O térreo é destinado ao pequeno comércio, com quatro galpões com entrada pela rua Nestor Pestana. Acima, no total, o edifício comporta 162 estudantes, sendo nove pavimentos. Cada pavimento possui sete apartamentos para dois moradores e um apartamento para quatro. A permeabilidade do terreno é destinada à área de lazer comum, espaço para leituras e descanso. Além disso, em cada pavimento há um espaço de permanência integrado à circulação, com vista para o pátio interno.

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Edmur de Carvalho Yorikawa Francisco Spadoni


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Joana Rodrigues Francisco Spadoni

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A proposta nasce da intenção de situar as unidades habitacionais encostadas às duas empenas do lote, deixando o espaço entre elas aberto para a passagem de luz, através da criação de uma praça interna. A praça estabelece-se à cota da praça Roosevelt e divide o programa semi-público (áreas comuns aos moradores e espaços coworking) do privado (unidades de habitação). O acesso aos núcleos de circulação vertical que levam os moradores aos seus apartamentos, faz-se em dois níveis: o da praça e um nível inferior, onde se situam também as áreas comuns, de lazer, um jardim e espaços servidores como a lavanderia comum. O edifício que tem uma parte suspensa, devido á grande consola, requer um reforço estrutural dado por vigas que vêm penduradas desde a cobertura através das paredes dos banheiros. Os espaços de cada unidade habitacional desenvolvem-se em torno da sala, espaço de convivío, estadia e circulação, que liga todos os restantes e o núcleo de circulação vertical.


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Lais Stanich Francisco Spadoni

A lâmina de habitação, constituída por tipologias que privilegiam as áreas comuns do lar, se desloca do embasamento público através de um pavimento livre, cujo espaço pode ser utilizado pelos moradores como área de lazer ou pela galeria na realização de eventos ou exposições.

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O projeto situa-se no entorno imediato da Praça Roosevelt, localizada na região central da cidade de São Paulo. Conhecido por ser uma área boêmia, o perímetro da Praça abriga também diversas atividades culturais. Assim, a proposta para o embasamento do edifício surge como um ambiente visualmente acessível, composto por uma galeria flexível e espaços livres, que contemplam diversas formas de manifestação artística, e um café, que se espraia por estes espaços a fim de dar um uso mais cotidiano ao térreo.


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Lucas Mancini Rodrigues Francisco Spadoni Em lote defronte à Praça Roosevelt, o projeto toma partido das visuais oferecidas pela amplitude da praça, com grandes varandas de uso comum, ocasionadas pelo desencontro dos pavimentos tipos, propiciando vista para toda área. O edifício térreo de forma semicircular abriga um FABLAB. O acesso ao térreo acontece somente pela rua Nestor Pestana, e é feito por uma rampa lateral, abaixo do nível do mezanino do FABLAB. Para acessar o mezanino do laboratório, um metro e meio acima do nível da rua, proporcionando atividades no subsolo, há uma escadaria que leva à um pátio onde se encontra a entrada. No pavimento tipo A há três estúdios num bloco em balanço propiciado por vigas Vierendeel, e duas unidades de dois e três quartos, na outra extremidade. Já nas duas unidades do pavimento tipo B, mais centralizadas no lote, há três quartos, ampla sala e cozinha, com varanda numa das unidades.


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Marta Couto Coelho Francisco Spadoni Por sentir que a Praça é um espaço aberto para a comunidade, e pela existência quase constante de comércio nos pisos térreos na Nestor Pestana, nesta projecto “fechei” o piso térreo e dotei-o de espaços comerciais.

O desenho dos alçados mostra o diferente carácter dos dois volumes, de maneira que a fachada do embasamento tenha uma leitura mais horizontal e a da torre uma leitura mais vertical. Destaca-se a presença do cobogó que controla o tipo de exposição solar em determinadas zonas dos apartamentos.

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Para a habitação surge uma torre, que se liberta do embasamento comercial com um terraço de uso condominial. A torre cria um “vazio” na zona mais complicada do lote permitindo que os seus moradores usufruam de uma maior privacidade e exposição solar. Os apartamentos distribuem-se em 2 habitações de 1 dormitório e 1 de 3 dormitórios que usufruem de bastante luz dada a formologia da torre.


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Santiago Villalobos Francisco Spadoni O conceito de criação do prédio se deu através da busca de uma relação com seu entorno. Esta relação podia ser tanto de concordância quanto antítese.

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No fim optou-se por uma relação de antítese, tanto no formato e linguagem do prédio quanto a presença de vegetação, notavelmente ausente na praça roosvelt. Para quebrar com a estética usual do entorno (formas ortogonais ditadas pela composição da praça) buscouse criar uma linguagem de curvas em uma estruturação orgânica da fachada, uma das grandes influências foi o edifício Copan, que também se encontra na região. Para se contrapor à falta de vegetação, o projeto se apoiou no conceito de invólucro verde do arquiteto Ken Yeang. Assim cria-se uma cortina verde que colabora para o conforto térmico, visual e ambiental. O uso seria misto com uma galeria nos primeiros dois andares, seguidos de 10 andares de apartamentos para habitação social.


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“É somente na travessia da ponte que as margens surgem como margens[...] A ponte não se situa num lugar. É da própria ponte que surge o lugar”[Martin Heidegger]. A ideia de habitação como a produção de lugares foi a principal abordagem para este exercício. Um projeto de edifício em alvenaria estrutural em dois volumes escalonados e paralelos à rua nestor pestana, propõe-se a criar uma terceira margem para a praça roosevelt. A rua interna pode ser atravessada pela escadaria no térreo 764,0 da rua nestor pestana, acessando no 761,0 um antiquário de artigos cênicos, uma loja de aquários, entre outras atracões, até acessar o nível 762,5, ponto de encontro com a praça. O vazio do entorno pre-existente é reestruturado pelo vazio da rua interna e também pela leveza da estrutura metálica independente que conecta as torres desde o térreo no até a cobertura, espaço de lazer para os moradores.

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Andrea Barcelos Marina Grinover


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Danilo Ferreira Marina Grinover Composto por quatro blocos que acompanham a disposição das empenas lindeiras, avançando sobre o limite da rua e configurando acessos que permitam total fruição do pedestre no lote, o edifício é setorizado em dois pavimentos térreos: o primeiro organiza a praça coberta, que funciona como uma extensão da Roosevelt, realizando a transição entre os espaços público e privado, além de sua intenção como abrigo para os transeuntes. Ainda, nele se encontram o acesso ao edifício, o restaurante e o bar. Já no segundo pavimento, o projeto propõe uma lavanderia coletiva, a fim de suprir a demanda das unidades reduzidas, sem lavanderias internas. Ao longo dos oito pavimentos subsequentes, o edifício se distribui em cinco tipologias, projetadas de forma a favorecer a pluralidade de moradores que irão ocupar esse espaço. A circulação vertical acontece no bloco último, enquanto a circulação horizontal, por meio de passarelas suspensas entre os blocos, completamente vazadas, permitindo que a luz penetre o lote até o respiro central e a ventilação ocorra de forma eficiente em todas as fachadas. Por fim, sobre a cobertura se estendem uma raia e pequeno jardim com mirante, lugares projetados com intuito de promover o encontro e vivência entre os moradores do edifício.


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Diego Daroz Marina Grinover

O edifício retoma a herança do entorno como o caso do imponente Teatro de Arena, hoje pouco relevante e também a grande presença de coletivos teatrais e movimentos artísticos. Desse ponto o edifício se configura com espaços comerciais no térreo voltados para o pós-espetáculo (como um Pub/Cafeteria, Livraria Especializada), para eventuais apresentações e saraus através do vão livre no átrio de entrada, e também um ambiente de estudo e troca de ideias nos espaços abertos e na livraria especializada de arte. O prédio também possui uma sala de ensaios (está destinada aos moradores e a locações) e uma laje de convivência para os moradores desfrutarem da vista do entorno.

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Um lugar de resistências e forte movimento artístico, é a partir dessa primícia que o projeto se desenvolve oferecendo um novo espaço de morar em sintonia com a cultura.


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Gabriela Braga Garcia Rosa Marina Grinover Com o desafio de se projetar no centro de São Paulo, que apresenta muitas pré-existências, buscouse a associação entre características intrínsecas à ao local com referências pessoais, criando projeto que dialogasse com o seu entorno e apresentasse aspectos próprios.

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O edifício projetado apresenta 38m de altura, sendo 14 pavimentos no total: dez residenciais com quatro apartamentos de 1 e 2 dormitórios, 2 térreos que dialogam entre si e com a rua, um subsolo que dá acesso pela rua Martinho Prado e é um bicicletário e uma cobertura que promove uma visão panorâmica da Praça Roosevelt. De maneira geral, o ponto que mais chama a atenção no edifício é a grande quantidade de varandas e as empenas, que constituem sua estrutura. Além disso, sua transição se dá de maneira sutil no térreo, formando um pilar esbelto que conversa com os usos ali presentes.


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Igor Grasser Marina Grinover

A ideia força do projeto foi a de concentrar o acesso às residências a cada três pavimentos-tipo: os pavimentos-tipo intermediários permitem o acesso privado via duplex aos pavimentos imediatamente superiores e inferiores, tal qual as Unités de Marseille de Corbusier. Isso resulta em duas principais vantagens: concentram-se os espaços de encontro dos moradores, compelindo-os a conhecerem uns aos outros e reafirmando uma identidade enquanto comunidade.

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Conformado em duas lâminas perpendiculares à Rua Nestor Pestana, o Edifício se une às empenas cegas de edifícios vizinhos e configura um grande átrio central de uso semi-privado. Nesse vazio estão concentradas as circulações verticais e horizontais das duas lâminas de apartamentos.


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Letícia de Caroli Marina Grinover

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O projeto de habitação proposto para a Rua Nestor Pestana procurou abranger e enaltecer a intensidade cultural existente na área - provida de inúmeros teatros, cinemas, restaurantes, entre outros - através da preservação de um térreo vivo capaz de promover uma fachada ativa. Além disso, a edificação foi pensada a fim de atender a demanda de estudantes da área, visto que há uma série de escolas e universidades nos arredores. Sendo assim, pretendeu-se criar um projeto capaz de conservar essa riqueza cultural emergente, e, em adição, garantir espaços de qualidade para a habitação e lazer dos estudantes. Para isso, o edifício foi projetado com um bloco de circulação central capaz de atender a 3 blocos de apartamentos (que variam de 1, 2 ou 3 dormitórios cada) conectados por passarelas - perfil que garante uma melhor distribuição de luz e ventilação aos moradores.


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Vítor Soares Miceli Prof. Milton Braga

A volumetria cria uma dinâmica com a fachada principal alinhada ao Norte, permitindo uma visualização da Praça Roosevelt, do Teatro Cultura Artística e da cidade, ao mesmo tempo não obstruindo outros prédios. Sua implantação cria um largo, tão característico da cidade de São Paulo, com uso comercial no térreo. A planta foi pensada de modo a permitir a entrada de luz solar nos quartos e salas, além destes funcionarem como mirantes. O excesso da luz solar foi atenuado com brises fixos de madeira na fachada Norte, protegendo no verão.

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O projeto se deu a partir do estudo do entorno, em específico o Edifício Casablanca. Por ser uma torre laminar, suas qualidades de conforto são majoritariamente laterais, sem contar a possibilidade de vistas, portanto, a volumetria do projeto deveria ser respeitosa com essa condição, visto que a fachada Leste já se encontra abstruída por outra edificação.


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Alan Soares Prof. Milton Braga

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O projeto parte do ponto de vista mais paisagístico, da consideração do entorno, e da adequação do edifício ao ambiente preexistente. Seu desenho leva em conta as medianeiras dos edifícios vizinhos, e se aproveita das mesmas para compor sua forma primária. A volumetria se eleva em relação ao solo em duas etapas, igualando o gabarito do edifício projetado aos do entorno imediato em níveis diferentes. Um ponto importante do projeto é sua circulação horizontal, que se dá por intermédio de passarelas descoladas do corpo principal do edifício, garantindo melhores condições de privacidade para os apartamentos. As unidades residenciais são compostas por apartamentos simples e duplex, sendo estes últimos optados para a redução do percentual da área da circulação em relação à área total construída.


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Américo Fajardo Prof. Milton Braga

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Situado na esquina da rua Nestor Pestana com a Martinho Prado, no centro de São Paulo, o projeto propõe uma interação mais íntima com a cidade. Ao alinhar sua fachadas principais com as ruas e suas alturas com o entorno imediato, o edifício reconhece seu lugar no espaço. Ao mesmo tempo, se abre com uma grande fenda voltada à praça Roosevelt, estabelecendo uma relação direta entre os vazios da cidade.


B A

A

B B A

A

B

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Arthur Henrique de Paula Prof. Milton Braga

3.00m

0.76m

0.00m


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Bruno Peña Prof. Milton Braga O projeto comprendeu uma série de níveis de pesquisa, procurando nos adaptar ao entorno urbano, e melhorar as condições do lugar, então efetuamos as mudanças necesários nas plantas. Adicionamos um volume, na frente do bloco de apartamentos, destinado ao comercio. Aí podem funcionar pequenas lojas. O bloco do comércio tem um ingresso na rua Roosvelt e outro voltado para a praça do interior da quadra.

A planta livre do bloco de apartamentos cria uma extensão da praça e todo o entorno urbano em conjunto que pode ser aproveitado como área de lazer e encontro pelos moradores e pedestres.

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Assim criamos um fluxo maior nos espaços que compõem o projeto. Na cobertura do bloco de lojas , temos um espço condominial ligado aos apartamentos por uma passarela no primeiro pavimento do prédio maior.


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Caio Aquinaga Prof. Milton Braga O edifício se ergue sobre um embasamento que contém uma grande livraria com diversos ambientes e um café integrado, que tira partido da topografia, multiplicando os térreos. O café, elevado em relação ao nível da rua Nestor Pestana, possui vista para a praça Roosevelt. Todos térreos são integrados por escadas e plataforma acessível, além de vãos que proporcionam conexão visual entre os espaços. Os apartamentos estão dispostos em dois blocos: um voltado ao norte, com vista para o Teatro Cultura Artística e para o Centro Cultural proposto e 12 pavimentos; outro voltado ao oeste, com vista para a praça e 10 pavimentos, mesmo gabarito do edifício vizinho. São seis tipos de apartamentos, três em cada bloco, com áreas que variam entre 19 e 71 m², atendendo a diversos perfis de público. Há três tamanhos de studio, além de apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios.


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Gabriel Rollo Lisboa Prof. Milton Braga

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O projeto, de habitação coletiva na nestor pestana, busca apresentar uma solução criativa e viável para resolver questões centrais da cidade ligadas a habitação e, ainda de maneira responsável, traz um caráter próprio e subjetivo para a proposição de um novo viver no centro de são paulo.


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Gabriela Sant` Anna Prof. Milton Braga


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Para a elaboração desse projeto localizado na rua Nestor Pestana, próximo da Praça Roosevelt, em São Paulo, optou-se pela elaboração de uma forma construtiva que complementa o conjunto arquitetônico das suas proximidades, visando a continuidade do volume construtivo já presente no local. O marco visual que compõe a fachada da edificação é desenvolvido a partir da multiplicidade de brises horizontais que demarcam e complementam a curva presente na esquina da quadra. O edifício é composto por 9 pavimentos residenciais, com 27 apartamentos de um a três dormitórios, com vistas para a Praça Roosevelt e para o complexo cultural situado na rua Nestor Pestana, além de possuir uma área térrea destinada a utilização comercial, que possibilita o uso e a fruição pública dos frequentadores da região.

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Kelly Kazumi Miyoshi Prof. Milton Braga


M.R.

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Leonardo Felice Prof. Milton Braga

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As unidades habitacionais foram pensadas para atender diferentes demandas e perfis. Suas metragens variam de 50 a 100 m² e as áreas molhadas bem como as estruturas físicas estão próximas às bordas dos apartamentos. As divisões internas são feitas de gesso acartonado de modo que a planta é passível de muitos desenhos e alterações. isso possibilita várias formas de apropriação dos apartamentos.As divisões internas aqui representadas são uma das diversas possibilidades. A iluminação natural é priorizada de modo que todos os cômodos de todos os apartamentos são dotados de aberturas diretas. As fachadas são tratadas com persianas deslizantes que promovem uma vitalidade a fachada que está mudando constantemente e ao mesmo tempo um controle maior do usuário da quantidade de insolação que entra em seus apartamentos.


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Letícia Hein Hsiao Prof. Milton Braga

O edifício possui estrutura metálica aparente, que pode vencer vãos maiores, permitindo este grande vão livre. Esta estrutura possui pilares, vigas, contraventamentos e tirantes metálicos. O pilar que recebe maior maior carga é de concreto armado. Assim, pela própria fachada é possível ver sua estrutura e como ela se comporta. Na cobertura encontra-se uma área condominial com vista para a praça Roosevelt.

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Trata-se de um edifício misto localizado no centro de São Paulo, cujo térreo apresenta um vão livre que permite diversos usos. Os primeiros pavimentos são recuados em relação à rua Martinho Prado, dando à edificação um recorte que permite maior entrada de luz para o pátio, iluminando uma grande árvore ali presente.


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Patrick Morais de Lima Prof. Milton Braga Buscando criar um edifício integrado com seu entorno, o projeto tirou proveito do gabarito de altura dos vizinhos e do alinhamento de seu volume com o existente, “encostando-se” em sua empena cega. Para além de ser norteado por alguns parâmetros gerais, de modo a gerar o menor impacto de vizinhança possível (sem prejudicar a ventilação, iluminação e na medida do possível evitar o bloqueio de sua vista para a praça), o edifício projetado contribui para valorizar seu entorno, se aproveitando dos recortes dos vizinhos para instalar uma praça interna à quadra, que aproveita o desnível do terreno e cujos acessos, criam uma continuidade da rua também dentro da quadra, ligando a Av. Martinho Prado à Av. Nestor Pestana. A ideia de criar um grande vão que dá em um átrio tem por objetivo, atrair os transeuntes a fruírem em seu térreo, que funciona como uma extensão da praça, por parcialmente coberta.


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VĂ­tor Fernandes Silva Prof. Milton Braga

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professores Prof. Dr. Álvaro Puntoni Prof. Dr. Bruno Padovano Prof. Dr. Francisco Spadoni Prof. Dra. Marina Grinover Prof. Dr. Milton Braga

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estagiários PAE Carmela Rocha Gustavo Massimino Juliana Junqueira monitores de graudação

estúdio pestana: habitação Impressão: LPG FAU USP Tipologia: Helvética Neue Número de páginas: 52 Tiragem: 160 Formato: 22 x 27 cm

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Bruno Stephan Fabrício Carvalho Vitor Endo


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álvaro puntoni bruno padovano francisco spadoni marina grinover milton braga estudantes aup 158

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publicação dasdisciplina disciplina publicação da aup 158 fauusp 2017


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