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o Segunda época - Nú ni. 2
JS l IR
S ' i O
K cntería. l2l de Julio de 1959
D epósito legal.-S . S. 269.- 1959
PORTICO Un pinito en el espacio mira a cualquier parte. Dos, ya hacen trayectoria; lo que, tratándose de una publicación, equivale a estilo. Por eso, este segundo número de ”O AR SO ” nos ha exi gido un cuidado inédito: el de que fuera, a un tiem po, dis tinto y parecido al anterior. Distinto, porque es otro; y pare cido, por ser de la familia. Pero, claro, la revista es tan joven que su carácter sólo incipientem ente puede manifestarse. No conviene, por ello, meterle prisa al tiem po y sí dejar que el perfil definitivo de ’O A R SO ” vaya elaborándose poco a poco, sin desm ayo pero sin impaciencia. Del año pasado, por ser el primero, no pueden d ed u cirse conclusiones inapelables. El número de lectores, aunque grande, pudo ser mayor. Pensemos optim istam ente que este año, con el público ya informado, por vía de hecho, de esta revista que le habla de su txoko, la difusión será más amplia y fácil. E l primer número de ’’O A R SO ” suscitó comentarios favorables, algunos, particularmente gratos, de renterianos trasatlánticos. Tam bién hubo críticas de la mejor ley, lo que siempre es un feliz augurio. Si fuera lícita la dedicatoria, nos gustaría ofrecer este número a nuestros caseros, en homenaje de los cuales se in serta un trabajo que puede considerarse como el quicio de la edición presente. Si con él hemos acertado a expresar la cor dial simpatía que nos merecen nuestros baserritarras, habre mos rozado el éxito por esta vez. Y termino porque m e he propuesto ser más breve cada año, pues, según yo entiendo, este pórtico debe tender a cero en cuanto ’’O A R SO ” m uy pronto ha de presentarse por sí m is ma. La paciencia de los lectores me lo agradezca. Para final, lo más urgente: Gracias a todos los que ha cen posible nuestra revista con su talento, su voluntad o su peculio. Rentería, julio de 1959. V uestro Alcalde,
Luis Echeverría Iceta
Su m a rio
y colaboradores de " O A R S O "
A
lbisu,
I g n a c i o .— H u m o r l o ca l , d e l o c o .
A
rocena,
A
rteche,
La pintoresca evolución de u n topónim o renteriano.
Fausto. — J osé
d e.—
El renteriano M ossén Pedro de Irízar y
la A dm inistració n de
Carlos V. B r e g h e o n , C l a u d e .—
Las lágrimas de San Pedro.
B u s c a I s u s i , J. M . — El c a s e r í o v a s c o e n 1 9 5 9 . C iriqui a i n ( M C obreros U
a r i a n o .—
La Iglesia de Rentería, pescadora de altura.
V. — Fisonomía de la Rentería antigua.
ranga,
E cheverría Icet a , Luis .— Pórtico. E spino A V
r g o s .—
G
il
itoria,
G
o i z a g i a .—
De re pedagógica.
J u lio .— Pelota.
De Papirotomía. Belleza renteriana.
K h o s k a s , J u a n .— A d e m á s d e p i e d r a . . . Lecuona, M
a n u e l .—
Legarra, M
i g u e l .—
Leren, A Lo id i, M
n t e r i t o .—
Escultura religiosa en Rentería.
Anécdotas de Rentería. A ceitunas aliñadas.
J.A .— E s k u - u t s i k .
ichelena,
Semana Santa en Rentería.
L u i s .—
P eña, M
iguel.—
Sainz, A
n t o n i o .—
T
orrecilla,
T
x u s t a r r a .—
V
alverde,
A
M
D e la c o s a p ú b l i c a .
Renterianos en Gredos.
e l c h o r .—
C iclismo
A lameda (versos).
n t o n i o .—
N u e stro Valle en tiempo d e «El O asis».
O T R A S P A G IN A S : Programa de fiestas. La Alameda y sus cosas. Plano del térm ino m unicipal de Rentería y fotografías de los 142 caseríos renterianos.
IL U ST R A D O R E S DE « O A R S O > : Portadas originales de A
yalde.
V i ñ e ta s de A n g e l d e l C a s t i l l o , L e g a r r a , A y a l d e , Jo s é Luis C o b r e r o s y
J. A. S o t a .
F O T O G R A F IA S : D e L eibar, L a g u n a , Joshe M
ari
Salaverría, Z
arranz
y
Llor.
Los trabajos de litografía y ofiset han sido hechos por I n d u s t r i a s G r á f i c a s V a l v e r d e , S ociedad
A
I mprenta V.
nónima;
los de fotograbado por C r e l i o s
E cheverría.
y los de tipografía por la
PROGRAMA DE FESTEJOS con los cuales el Ilustre Ayuntamiento de la Villa de Rentería, trata de honrar a su Patrona SA N T A MARIA MAGDALENA, con motivo de su Festividad, los días 21, 22, 23, 24, 25 y 26 de Julio de 1959.
Segunda parte
Día 21.—M aries. A las siete de la tarde.—La B an da Municipal de Chistularis, p rec e dida por ía de Cultura Musical Renteriana, recorrerán las principales calles de la Villa al alegre son del tradicional pasodobíe “ El Cente nario ", anunciando al vecindario el comienzo de las Fiestas, entre volteo de cam panas y disparo de cohetes y chupinazos.
3°
C uadros V asc o s
J. Guridi
E U S K O -I R U D IA K
R. W agner
Fantasía
R. Chapi
LA D O L O R E S
J o ta
De seis a nueve. — En ía Alameda de Gamón, ía B a n d a Municipal de Chisfularis, la de Cultura Musical Renteriana y ía gramola, ejecu tarán un selecto C O N C IE R T O D E B A I L A B L E S . A las seis y m edia.—En el Frontón Municipal, G R A N D E S P A R T ID O S D E P E L O T A , con la actuación de ios siguientes pelotaris: A T A Ñ O X y VIII
contra
De once y media a dos de la m adrugada.—En la misma A lameda de Gamón, G R A N V E R B E N A amenizada por la B a n d a de Cultura Musical Renteriana, O rquesta O rereta y gramola, quem ándose a las doce en punto el clásico y tradicional «Z E Z E N -Z U S K O *.
DE SANTA MARIA MAGDALENA
<4 las seis y media de la m a ñ an a .—D IA N A por 1a B a nda de C o r netas y tambores del Regimiento de Z apadores núm. 6, de S an Sebastián.
A las ocho. - DIANA por ía B an da Municipal de Chistularis.
A las ocho.—A com pañados por ía B a n d a Municipal de Chisfularis, recorrerá las calles de la Villa ia Com parsa de G IG A N T E S y C A BEZUDOS.
A las n ueve.— En la Iglesia P arroquial se celebrará U N A M ISA con asistencia de los niños y niñas de las E scuelas y Colegios de la Villa y a continuación, en ías E scue la s de Viteri, se procederá ai R E P A R T O D E P R E M I O S a ios alumnos más aventajados.
A las d iez.—La Corporación Municipal y el Cabildo Parroquial, acom pañados por ía B a n d a de Cultura Musical Renteriana, ía Muni cipal de Chistularis y el grupo de makildanfzaris c’e ía S. D. C. «<Ereintza se dirigirán a ía Basílica de S an ta María Magdalena, de la cual saldrá la tradicional P R O C E S I O N que ha de conducir la Imagen de ía S anta a ía Iglesia Parroquial.
A las d i e z .- G RA N C R O S S C O U N T R Y para no federados, d e nominado « IV Trofeo Migueí P e ñ a » organizado por ei Club Afíéfico Rentería, con abundantes premios y trofeos. A las once.—En la Plaza de los F u eros comenzarán ías eliminato rias deí X C A M P E O N A T O D E G U IP U Z C O A D E B A IL E AL S U E L T O , organizado por ia - L a Voz de España»- y patrocinado por eí Ilustre Ayuntamiento de ia Villa, siendo condición indispensa ble que comparezcan las parejas ataviadas al clásico y tradicional e s tilo del país, otorgándose los siguientes premios y trofeos :
A las diez y m e d ia — En la Iglesia P arroquial tendrá íugar ía S O L E M N E M IS A M A Y O R , que se rá cantada por eí notable Coro Parroquial, estando encargado del panegírico de la S anta un elocuen te o rador sagrado. A las doce y m edia.—Yin ía Aíameda de Gamón, G R A N C O N C IE R T O a cargo de ía B a n d a de Cultura Musical Renteriana, bajo la dirección de su afamado Director D. J o s é María Iraola, con a r r e glo ai siguiente programa:
1.° 2.° 3.°
Primera parte
4.° M a rc ha Obertura
ESPARZA
Día 23.—Ju e v e s.
A las siete y m edia.—S O K A M U T U R R A .
C E R T A M E N M U S IC A L LE RO I D ’Ys
contra
De diez a dos de la m adrugada.—H ará su entrada en la Villa, por la calle de Viteri, ia briliante B a nda de Música del Regimiento de C azadores de Montaña núm. 8, de S an Sebastián, que se situará en eí K iosko de la Aíameda de Gamón, para ejecutar un selecto C O N C IE R T O D E B A I L A B L E S , quem ándose a las once en punto, en las orillas deí Río Oyarzun, una vistosa C O L E C C IO N D E F U E G O S A R T IF IC IA L E S de ía acreditada C asa de Hijo de Félix Mz. de Lecea, de M iranda de Ebro.
Día 22.—M iércoles.
1.° 2.°
N A L D A y TITIN
y Z U R D O DE M A D A R IA G A
FESTIVIDAD
Bretón
De tres y media a cuatro.—P o r la Em isora Radio La Voz de Gui púzcoa se radiará un P R O G R A M A E S P E C I A L dedicado a ios Renterianos ausentes que será iniciado por el «CENTENARIO»-.
A las diez de la noche.—En 1a Alameda de Gamón, G R A N C O N C IE R T O M U S IC O -V O C A L a cargo del renombrado Orfeón D on os tiarra y de la B a n d a de 1a Asociación de Cultura Musical Renteriana, bajo la dirección de sus eminentes M a estro s D. J U A N G O R O ST 1D I y D. J O S E M A R IA IRA O LA , con el siguiente programa : R. W agner R. Villa
Fantasía
LA R E V O L T O S A
A la misma hora.—Se. servirá en eí Asiío deí S ag ra d o Corazón de J e s ú s U N A C O M ID A E X T R A O R D IN A R IA a ios acogidos en di cho Centro Benéfico.
A las ocho.—S O L E M N E S A L V E , con asistencia de las Autori dades en Cuerpo de Comunidad.
M archa Canción de la Maja
LA W A L K IR IA
3.°
A las siete y m edia.—En 1a Basílica de S anta María Magdalena» comenzarán las solemnes V I S P E R A S de la Santa.
1.° T A N N H A U S E R 2 . “ M A D R ID
1.° 2.°
R. Dorado E. Lalo
-
3
—
1 .2 0 0 ptas. y Copa dei Ilustre Ayuntamiento. 8 5 0 pfas y Copa de « La Voz de E spaña >► . 6 0 0 ptas. y Copa de Unión Previsora, S. A. Cía. de S e guros. 4 0 0 ptas.- 5.° 2 5 0 ptas.- 6.° 175 ptas.- 7.° 125 p e s e t a s - 8.° 100 ptas.- 9.° 7 5 ptas.- 1 0 ° 5 0 pesetas; habiendo, además, un premio especial de 5 0 ptas. para ía pareja mejor ataviada.
S an ta M aría Magdalena, para reintegrar a la misma la Imagen de la Santa.
A las doce y media.—En la Alameda de Gamón, A U DICIO N DE B E R S O L A R I S , con participación de los renom brados poetas vas cos Uztapide, Michelena y Lasarte.
A las diez y m edia.—En el Frontón Municipal comenzará la T IR A D A AL B L A N C O , ce rrá nd ose la inscripción a las cuatro de la tarde, otorgándose valiosos premios y reparto de la recaudación.
A las cuatro y m edia.— En la Plaza de (os Fueros, F IE S T A D E L NIÑO, con juegos infantiles, lanzamientos de globos grotescos, g ra nadas japonesas, etc, y actuación de los celebrados cómicos del C en tro de Atracción y Turismo, T O Nl y P IP O .
A las once.—En la Plaza de Cipriano Fernández de Landa, intere sante C O N C U R R O D E T O C A , cuya inscripción terminará a las do ce del mediodía, con abundantes premios y reparto de la recaudación.
A las seis de la tarde.—En la misma Plaza, continuación del X C A M P E O N A T O DE G U IP U Z C O A D E B A IL E AL S U E L T O , hasta su total clasificación y al final actuación del danízati Ja v ier Eícano, de los ballets vascos « Goizaldi »• de S an Sebastián, en una ex hibición de danzas souletinas. Seguidamente, se procederá al reparto de premios del X C A M P E O N A T O D E G U IP U Z C O A D E B A IL E AL S U E L T O .
A las cuatro de la tarde.—En el Alto de Capuchinos, G R A N TI R A D A AL P L A T O , VIII C A M P E O N A T O « T X E P E T X A », con abundantes premios y trofeos. De seis a nu eve.—En la Alameda de Gamón, C O N C IE R T O D E B A I L A B L E S , amenizado por la B a nda de Cultura Musical Renteria na, Municipal de Chistularis y gramola.
A las seis cuarenta y cinco de la ta r d e — En el Río Oyarzun, G R A N R E G A T A D E B A T E L E S , organizada por la S. D. O arso y patro cinada por el Ilustre Ayuntamiento, con la participación de las mejo res tripulaciones del litoral.
A las diez de la noche.—En la calíe de Viíeri, C R lT E R lU M IN T E R N A C IO N A L CICLISTA , con pruebas de velocidad, de p e rse cución, a la americana, etc. con participación de destacados co rredo res franceses y nacionales, así como aficionados de la Sección Ciclista del C. D. Touring.
De diez a una de la madrugada. —En la Alameda de Gamón, C O N C IE R T O D E B A I L A B L E S a cargo de la B a n da de Cultura M usi cal Renteriana, Chistularis y gramola.
Día 24.—V iern es.
De once a dos de la m adrugada.— C O N C lE R T O D E B A IL A B L E S en la Alam eda de Gamón, con la actuación de la B a nd a de Cultura Musical Renteriana y gramola quemándose, a las once y me dia en punto, una vistosa colección de F U E G O S A R T IFIC IA L E S , de la C asa Oroquieta, de Pamplona, a las orillas del Río Oyarzun.
A las ocho de la m añana.—DIANA por la B a nda Municipal de Chistularis.
Día 26.—D om ingo.
A las doce del m ediodía.—T A M B O R R A D A , organizada por la Congregación de los Luises de esta Villa, que recorrerá las princi pales calles de la Villa.
A las nueve de la m añana.—DIANA por la B an da Municipal de Chistularis. A las once.—En el Frontón Municipal se jugará la final del C A M P E O N A T O D E P E L O T A A M A N O de carácter comarcal, organi zado por la S ociedad Alkartasuna, otorgándose un valioso trofeo a la pareja vencedora.
De cinco a nueve de la tarde.—En la Alameda de Gamón, G R A N R O M E R IA V A SC A , patrocinada por el Ilustre Ayuntamiento y or ganizada por la S. D. Cultural «E re in tz a», que se iniciará con un d e s file de carrozas de carácter vasco y se rá amenizada por bandas de chistularis, acordeonistas, gramolas, etc., otorgándose premios a los grupos, parejas, o personas mejor ataviadas a la usanza del país.
A las doce y m edia.—En la Alameda de Gamón, CONCIERTO VOCAL DE VOCES MIXTAS a cargo de la Schola Caníorum de la villa de Hernani, bajo la dirección de su Director D. Antonio Zugasti, con el siguiente programa:
A las siete y medig de la tarde.—En el Río Oyarzun, se correrán las R E G A T A S D E B A T E L E S en su R egata de H onor y Consola ción y a continuación, en la C a sa Consistorial, se hará entrega al ven cedor de la B A N D E R A D E H O N O R , procediéndose acto seguido al reparto de premios.
AGUR JAUNAK, a 8 voces mixtas GOIKO MENDIYAN, a 6 voces mixtas D1NGU1LIN-DRON, a 5 voces mixtas
Solistas: Contralto y.Baritono, Aranfxa Zugasti y J o s é L arrañag a
De diez a dos de la m adrugada.—En la Alameda de Gamón, G R A N V E R B E N A P O P U L A R amenizada por la B a n d a de Cultu ra Musical Renteriana, orquesta O rereta y gramola.
SARATARRA, a 4 voces mixtas VENERABILIS BARBA, a 4 voces mixtas SORGIN DANTZA, a 4 voces mixtas AMA BEGIRA ZAZU, a 4 voces mixtas BOGA BOGA, a 6 voces mixtas POTXOLO, a 4 voces mixtas
A las diez y media de la noche.—En el Salón Victoria, G R A N E S P E C T A C U L O D E V A R I E D A D E S S E L E C T A S , con la actua ción, entre otras, del G rupo M úsico-V ocal de fama internacional « L O S XEY que interpretarán su más variado repertorio. ( V éanse program as de mano. )
González Bastida Padre D onosti E. Mocoroa V. Zubizarreta /. Guridi Bastida
A las seis de la tarde.— Actuación de la Com parsa de IÑ U D E S Y A R T Z A Y A S de la Scho ía Cantorum de (a villa de Hernani, ini ciándose su llamativo desfile desde la C asa Consistorial a la Alameda de Gamón.
Día 25.—S ábado.
De siete a nueve. —En la misma Alameda, CONCIERTO DE BAI LABLES por la B anda de Cultura Musical Renteriana, Municipal de Chistularis y gramola.
F E S T I V I D A D DE S A N T I A G O ( Patrón de España) A las seis y media de la m añana.—DIANA por la B a n d a de C or netas y T am bores del Regimiento de Z apadores núm. 6, de San S e bastián.
De diez a una de la madrugada — CONCIERTO DE BAILABLES en la misma Alameda de Gamón por la B a nda de Cultura Musical Renteriana y gramola, quemándose, a las doce en punto, el clásico y tradicional Z E Z E N -Z U S K O o T O R O D E F U E G O , dándose fin a las Fiestas Patronales del presente año, a los acordes de nuestro alegre pasacalle - EL C E N T E N A R IO >*.
A las s i e t e . - S O K A M U T U R R A . A las o ch o .- La C om parsa de G I G A N T E S Y C A B E Z U D O S , precedida por la B a nda de Chistularis, recorrerá (as calles de la Villa.
R E N T E R IA , a 3 de Julio de 1 9 5 9
A las nueve.—G R A N C A R R E R A CICLISTA , denominada C A M P E O N A T O D E G U IP U Z C O A D E F O N D O E N C A R R E T E R A P A R A C O R R E D O R E S A F IC IO N A D O S con licencia, organizada por la Sección Ciclista del C. D. Touring, con un magnífico recorrido y abundantes trofeos,
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Ji2u¿s ^Lcfieuerriu . Jceia
A las diez.—En la Iglesia Parroquial, S O L E M N E M ISA M A YOR, a cuya terminación, ambos cabildos, acom pañados por la B a n da de Cultura Musical Renteriana, Municipal de Chistularis y el gru po de makildantzaris, se dirigirán procesionalmente a la Basílica de
—
José de Olaizola Jesús Guridi Esnaola
Del d ía 20 al 31 de Julio, e sta rá e xp u e s t o al p ú b li c o el II S A L O N
DE ARTISTAS REN-
T E R I A N O S de F ot og ra f ía , Pintura, D i b u j o y Esc ultura, en el S a l ó n de E x p o s ic io n e s del G r u p o E s c o la r V teri, o r g a n i z a d o p o r el G r u p o de M o n t a ñ a U R D A B U R U y p a t r o c i n a d o p o r el Ilustre A y u n t a m i e n t o de la Villa.
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DE LA C O S A PUBLICA Comentarios a la Orden del Ministerio de Trabajo aboliendo el Mercado Dominical de Rentería La pluma jurídica de don M iguel Peña, Secretario del Ayuntam iento, glosa aquí un asunto que todavía está caliente, y que, por ser de polémica, merecía, exigía casi, una versión objetiva y auténtica. Creemos que el propósito se ha cum plido a la perfección aunque sea de lamentar el carácter inevitablem ente necrológico del artículo.
originaban en el domingo, pero, a los pocos días, 31 com er ciantes elevaron al Gobernador una protesta alegando que la novedad les causaba muchos perjuicios y que el Ayunta miento obró, al cam biar el día, bajo presión del Clero y que el Cura, en la discusión que se originó en la Junta, amenazó a los comerciantes con que él y otras muchas familias boico tearían a los comerciantes que acudiesen a la Feria. El Go bernador escribió al Ayuntamiento, censurándolo por haber coartado la libertad de los comerciantes y ordenándole sus pendiese lo decretado y, así, el M ercado continuó celebrán dose los domingos hasta que se trasladó al sábado por Orden Ministerial, como lo ha hecho R entería en cum plimiento de la Ley del Descanso Dominical, cuya prim era versión en E s paña llevaba la fecha de 3 de marzo de 1904 y cuyo Regla mento de aplicación se aprobó por R. D. de 19 de abril de 1905. La R. O. de 11 de marzo de 1906 aclaró el Reglamento de Descanso Dominical en sentido de que, en cuanto se refe ría al establecimiento de ferias y mercados en domingo, ca recían los Ayuntamientos de facultades para crearlos en dicho día sin autorización del Gobierno, que lo otorgaría cuando lo estim are oportuno y ante la justificación de su tradicionalidad y de la necesidad y conveniencia de establecerlos. Como consecuencia del expediente incoado por este Ayun tamiento, en solicitud de autorización para continuar cele brando todos los domingos el Mercado que en esta Villa venía celebrándose inmemorialmente, desde prim eras horas de la m añana hasta el mediodía, con apertura del comercio local durante la celebración del mismo, el Ministerio de Trabajo, Justicia y Sanidad con fecha 14 de enero de 1936, autorizó la celebración del M ercado Dominical según O rden publicada en la Gaceta de M adrid del 17 de enero de 1936. Conforme al art. 16 del vigente Reglamento de 26 de enero de 1941, para la aplicación de la Ley del Descanso D o minical de 13 de julio de 1940, las concesiones de Mercados que por tradicional costum bre se venían celebrando por con cesión del Gobierno o del Ministerio de Trabajo, Son revisables cada cinco años, a petición de los Organismos Oficiales interesados en las mismas. Al am paro de esta disposición, con fecha 30 de julio de 1946, el Delegado Provincial de Trabajo de Guipúzcoa orde nó la incoación del expediente revisorio de la concesión del M ercado tradicional, sin duda a instancia del Ayuntamiento de Pasajes, que en dicho año inició la prim era ofensiva, y que dió como resultado el que el Ministerio de Trabajo m an tuviera nuestro M ercado tradicional. Pero, más tarde, en 1954, los Alcaldes de Pasajes y Lezo solicitaron del Ministerio de Trabajo, autorización para abrir el comercio los domingos o, para el caso de denegación, que se revocara, declarándola ca ducada, la autorización concedida a favor de Rentería, por la referida Orden de 14 de enero de 1936. La petición fué desestim ada por la Dirección General de Trabajo y se inter pusieron sendos recursos de alzada a nom bre de aquellos Ayuntamientos que fueron desestimados por Orden del Minis terio, de fecha 8 de junio de 1956. El Ayuntamiento de Pasajes, empero, interpuso contra la misma recurso contencioso-administrativo y el Tribunal Supremo, luego de desestim ar la ex cepción de incom petencia de jurisdicción alegada por el Re presentante de la Administración, acogió el recurso y revocó la resolución recurrida en el sentido de declarar el derecho del referido Ayuntamiento a solicitar de la Administración la revisión de la autorización concedida en 1936 a Rentería. En dicha resolución se establece un considerando que equivalía a decretar la sentencia de m uerte contra la celebración del Mercado Dominical. «Considerando: que, en cuanto a la única cuestión ver daderam ente discutida en este litigio de si el Ayuntamiento de Pasajes es o no Organismo Oficial interesado para ejercer
Las ferias y mercados datan de la más rem ota antigüedad, naciendo al amparo de las festividades religiosas cuya con currencia aprovechan los comerciantes para dar mayor salida a sus productos, acudiendo mayor núm ero de consumidores desde que tienen la seguridad de que en épocas determ ina das han de encontrarse aquéllos con sus mercancías en el lugar de la solemnidad religiosa. Por esta razón, dice Heeven, «que ya en la India se celebraban festividades religiosas, a las que acudían m ultitud de peregrinos y que en ellas se herm anaba el comercio con la religión». En la E dad Media las ferias y mercados dan gran impulso al comercio con mo tivo tam bién de las festividades religiosas, siendo esto debido principalm ente a la benéfica influencia del cristianismo que atraía tantas personas a sus templos y abadías. En Europa, las Ferias de Benecaure en Francia, de Sinigaglia en Italia, de Francfort y de Leipzig en Alemania y de M edina del Campo en España, constituyen una de las páginas más bri llantes de la historia del progreso mercantil. En la actuali dad, si bien 110 dejan de ofrecer gran utilidad las ferias y m er cados, su im portancia ha disminuido a consecuencia de los fáciles medios de comunicación y de transporte y de las nue vas formas de celebrar los contratos por medio de muestras, comisionistas, viajantes, etc. El M ercado de Rentería proba blem ente fué en principio una feria que, al transcurso del tiem po se convirtió en m ercado semanal, ya que las diferen cias entre las ferias y mercados son meram ente accidentales, distinguiéndose tan sólo en que, al paso que las ferias se ce lebran cada determ inados períodos de tiempo bastante dis tantes entre sí, los mercados son más frecuentes, pudiendo ser diarios, semanales, etc. A las prim eras acuden muchas personas, 110 sólo de la localidad sino tam bién de otras leja nas, mientras que la concurrencia de los segundos se limita a los residentes en el pueblo o en los limítrofes. Así, el M er cado de R entería conservaba vestigios de feria en cuanto con currían residentes en otras localidades no limítrofes con Ren tería. La im portancia que han perdido en nuestros días las ferias ha pasado a las exposiciones, tanto universales como nacionales que, si bien sirven más para exhibir los produc tos por medio de modelos, marcas y muestras, que para darles salida inm ediata, producen la inmensa ventaja de ofrecerlos al público para que, una vez conocidos de él, pueda adqui rirlos ulteriormente. Ahora bien, la Iglesia, aunque ha sido causa ocasional de las ferias y mercados, siempre se lia opuesto a la celebración de éstos en domingo, como día consagrado a Dios, por el doble cuidado de que se cum pla el precepto religioso que m anda no trabajar en domingo y de otorgar el necesario reposo a quien ha desarrollado su actividad en los restantes días de la sem ana; no es el hombre una m áquina que pueda actuar ininterrum pidam ente. Esto ha dado lugar en algunos pueblos de Guipúzcoa a conflictos entre el Párroco y el Al calde. Así, en Oñate, según nos relata Zum alde en su «His toria» de esta Villa, se estableció en 1775 el Mercado franco el viernes de cada sem ana y se consiguió Real Cédula para celebrar una Feria mensual y otra anual. Por 1840, el M er cado se solía celebrar los domingos por la m añana y el 30 de abril de 1884, varios comerciantes y particulares pidieron tras ladar el M ercado al sábado, por los inconvenientes que se
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el derecho concedido en el art. 16 del Reglamento citado de 25 de enero de 1941, la prim era parte de que es Organismo Oficial dicho Ayuntamiento no puede ponerse en d uda; en cuanto a estar interesado, no existiendo solución de continui dad entre los edificios de los Ayuntamientos de Pasajes y Ren tería que ciertam ente forman con el de Lezo una sola loca lidad, es indudable que la existencia de un M ercado Dom i nical solamente en la circunscripción de Rentería, tiene que influir decisivamente en todo el comercio situado en la juris dicción de Pasajes y no se puede negar el obligado interés del Ayuntamiento de la Universidad de Pasajes en evitar los posibles perjuicios irrogados por el privilegio concedido a Rentería, perjuicios que son reconocidos en los informes de los Organismos Oficiales Provinciales, obrantes en el expe diente.» El precedente considerando da m uerte virtualm ente al Mercado Dominical de Rentería y nos sugiere el siguiente co m entario : En prim er lugar, no es cierto que Rentería forme con la Universidad de Pasajes una sola localidad, por no existir solu ción de continuidad entre los edificios, ya que esta circuns tancia solamente puede darse con relación a Pasajes Ancho con el que está unido, pero no con los Pasajes de San Juan y San Pedro a los que separa la gran bahía de Pasajes, pues los tres Pasajes forman una Universidad, como dice el Supre mo, no natural sino com pletam ente artificiosa. Existen más razones para que Pasajes Ancho estuviese anexionado a Ren tería como localidad, aquélla que nunca fué Municipio. D i cha agrupación de Ayuntamientos es contraria a la ley n atu ral y, así como se afirma del matrimonio cristiano que lo que Dios unió el hom bre no lo separe, podemos decir de estos tres Pasajes que lo que Dios separó, el hom bre no lo junte. Sin presum ir de sagaces, observamos que el gobierno de los tres Pasajes ha de dar lugar a continuos conflictos que sólo la habilidad de un Alcalde, como el actual, por ejemplo, sabrá resolver. Conflictos en cuanto a triplicidad de servicios —del planteado por el M atadero, algo sabemos en el Ayuntamiento
de Rentería— con la correlativa sobrecarga presupuestaria, y, si se nos apura, con el triple patronato de San Juan, San Pedro y San Fermín. Sin embargo, si Pasajes Ancho hubiera estado anexionado a Rentería, no se habría dado el caso que lam enta la mayoría de la población de Rentería, ya que el comercio de Pasajes Ancho habría disfrutado del mismo p ri vilegio que el comercio renteriano, como el día de mañana, muy próximo, disfrutará de los servicios culturales de la C iu dad Laboral Dom Bosco, que se está levantando casi en el límite del término m unicipal de R entería con Pasajes Ancho, hoy borrado por el desarrollo de la población. N aturalm ente, era inevitable que surgiera la orden de 14 de mayo, por la que quedaba sin efecto la Orden de 14 de enero de 1936, que autorizó la celebración del M ercado Dom i nical de Rentería, en vista de la sentencia del Tribunal Su premo, máxime si tenemos en cuenta que ante el enemigo de fuera y los informes de los Organismos Provinciales, tenía mos otro enemigo en casa, puesto de relieve por dicha Orden Ministerial que nos manifiesta que «no existen razones que justifiquen la subsistencia de dicho Mercado en domingo por haber variado las circunstancias que motivaron la concesión, abogando por la observancia del cierre dominical incluso re presentantes de establecimientos comerciales de la propia lo calidad de Rentería». En verdad, que es muy difícil defen der una fortaleza cuando el enemigo se encuentra dentro de ella. Concluyendo, el expediente de revisión del M ercado Dom i nical de Rentería ha tenido dos fa ses: la prim era, de decla ración, que terminó con la sentencia del Tribunal Supremo que niega a Rentería el derecho a la subsistencia de tal m er cado, condenándole a su m uerte o extinción; y la segunda, de ejecución, que ha consistido en la aplicación de dicha sen tencia, por cierto, ejecutada no por el Ministerio de Trabajo, sino con toda solem nidad por acuerdo del Consejo de Minis tros. O sea, que al menos, ha sido un entierro de prim era clase. M IGU EL PEÑA
U L T IM O , D IA DE LA F E R IA D O M I N I C A L Ciertamente que deben ser muy ventajosos los precios, cuando los com pradores se comportan en forma tan tumultuosa, mas he aquí nuestro consejo : vuelvan los sábados con tranquilidad y continuarán haciendo tan provechosas compras, y entretanto, traten de descubrir las ocho diferencias que existen en los dos grabados que anteceden, que aun pareciendo ¡guales no lo son. Si lo hacen en dos minutos, merecerán la calificación de "ho m us a rg ü ís" que diría Albisu; en más tiempo, ya no tanto; y si me dia hora no les fuera bastante, entonces ... •OJ4U8D p p
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La pintoresca evolución de un topònimo renteriano vascos. Tendríam os así un híbrido con raíz vasca y desinen cia castellana, ya que la voz pura vasca estaría representada por Gaztañadi o Gaztañaga y la voz pura castellana por «Cas tañeda».
La colisión enlre dos idiomas convivientes dentro de una zona bilingüe se resuelve en contra del de m enor resistencia. Es el proceso lógico de los retrocesos que la historia de la lengua vasca registra a través de sus historiadores Irigaray, Lecuona y dicho queda que B onaparte. Y aunque ese re tro ceso no sea to tal, como efectivam ente no es total en la zona francesa donde la lengua vasca se ha m antenido hasta ahora sin ceder líneas, ha sido tam bién allí por lo menos parcial, como se com prueba al analizar uno de sus topónim os de inavor difusión.
Y aquí viene lo curioso del caso. Porque tenem os que observar que ese Gaztañedo nada tiene que vèr con el sabroso fruto seco tan popular en nuestros caseríos e incluso en nues tras ciudades, ya que su origen, todo lo extraño que parezca, 110 es otro que «Gasta-dinero». El todo se llam aba, según consta docum entalm ente, «Venta chiquita de gasta dinero». Que esa expresión se atribuyese a una venta o casa de co midas 110 parecerá extraño a quien considere que era muy usual designar con apelativos peyorativos a las ventas o m e sones en los que el viajero hubiese recibido un trato in d e licado en form a de presentación descuidada, o de escasa ali m entación, o, finalm ente y tal es nuestro caso, de elevación desconsiderada de precios. Esto últim o es lo que, dictado por el resentim iento de algún viajero, dió origen a que la venta renteriana recibiese el poco honroso denom inativo de «Gasta-dinero», como otras ventas se llam aron Lapurbenta, B enta-zikiñ y Pocopandegui. Con más eufemismo trataro n a la Venta de R entería quienes le llam aban «Venta de Gastadinero» que a esa o tra, tam bién guipuzcoana, a la que cali ficaron de Lapurbenta o «Venta de ladrones».
Es ese aspecto parcial del problem a el que queremos traer aquí a com entario, puesta la vista en un topónim o renteriano que ha evolucionado en dirección anóm ala, es decir, a contrapelo de la evolución de sus congéneres. Quedam os, por lo tanto, en que la evolución lógica es la de ir transform ando un topónim o vasco en un topónim o castellano. Así resulta con caracteres de lev que las sílabas el y la, com ponentes de raíces notoriam ente vascas, se han transform ado en los artículos el y la, de la lengua caste llana. Eso ha ocurrido con «de Elcano» que dió un absurdo «del Cano», del mismo modo que «Elosua» y «Elanchove» dieron «el Ossua» y «el Anchove», y aún más m anifiestam ente en aquellos casos en que la sílaba inicial es La, que se ha transform ado con irritan te frecuencia en el artículo La. Y aquí viene a cuento lo que arriba queda dicho con referencia a la zona bilingüe vasco-francesa, ya que allí se da un ejem plo típico de esa deform ación en «La R hune», que es una evidente deform ación de «Larrun» o «Larrune», como «La Rabona» y «La Rochapea» son evidentes deformaciones de «Larraona» y «Larrochapea». En línea distinta, pero p ara lela, figura la transform ación de «Loreto-pea» en «Pico de Loro». Y, para que quede lugar a la anécdota, se podra consignar aquí que, cuando se trató de delinear el campo atrincherado de Ovarzun, un sargento estuvo a punto de transform ar 1111 Txerrisoro en «Choricero».
Quedamos, por lo tanto, en que Gaztañedo es 1111 des cendiente legítim o, aunque insospechado, de «Gasta-dinero».
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FAUSTO AROCENA
Queda según esto perfectam ente determ inado que la línea lógica de las deformaciones va en el sentido de vasco a cas tellano. Y, sin em bargo, la docum entación del archivo m u nicipal de R entería nos perm ite seguir la pista de 1111 topó nimo notoria y totalm ente castellano en su origen, que luego se transform ó en boca de parlantes vascos en otro fonética mente vasco. Actualm ente —creo que todavía subsiste a pesar de la invasión u rb a n a— hay un caserío o casa que se conoce gene ralm ente por Gaztañedo. A la vista está que esa denom ina ción. aunque el préstam o latino aparezca enquistado en ella, ha recibido un tratam iento fonético claram ente vasco, va que para nosotros y desde tiem pos lejanos «castaña» es paztaña. Es lo mismo que nos señala el docto doctor M ichelena, renteriano ilustre, con referencia a las formas R ibalta y Ripalda. según se hayan recogido en parlantes castellanos o
Estado actual de la casa "G a z ta ñ e d o ", situada detrás de las coche ras del "T o p o ", a la que se refiere el autor del presente artículo.
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(R e n te m n o ú
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Por donde pisa " L A C A P R A H I S P A N I C A " Avila del Rey. El tren ha parado. Y ha term inado el sueño. Un sueño que, cuando se hacía bueno, ha sido inte rrum pido por el frenazo del tren. Nuestro pueblo queda muy lejos. Muchas horas han transcurrido desde que lo abandonam os. El fresquito de esta m adrugada abulense refresca nues tras cabezas y aleja el sueño con escalofríos de destem ple. Necesitamos de ojos afilados para ver cosas que antes nunca vimos. Nuestras m ochilas pesan un horor. Me parece que la cigüeña, que curiosea desde una torre, se ríe. Una risa de cigüeña, de todas formas, no puede ofender a nadie. A las seis y cuarto de la m añana, en Avila, como en el resto del m undo, está cerrado todo. Todo menos una p ro videncial ch urrería. Adentro. Unos churros flacos y morenos que fueron fritos en un aceite infernal, desaparecen al m o mento. Si llegan a ser buenos... Calles y casas con sabor de otros tiem pos. Casa de los Dávilas, Convento de la E ncarnación, El Tostado, Reyes Ca tólicos, Caballeros, Plaza de Santa Teresa, San Juan de la Cruz, Comuneros de C astilla, en fin, historia de España a porrillo. Damos la vuelta a las m urallas. El sol arrea ya de lo lindo. H asta los vencejos, nubes de vencejos, parece que vuelan más lentam ente a causa del calor. Pero no por eso hablan menos. Serán vencejas. En la Plazuela de la Santa, se asan las piedras. Más abajo, un guardia de la circulación, con barba de cuatro días, abandona sus quehaceres y se resguarda en la falda de la m uralla. Los autom ovilistas que se m aten. La cosa es no pescar una insolación. Y aprovecha la ocasión para char lar con un ensonibrerado jinete que cabalga, casi, sobre el rabo de un borrico con más huesos que un cem enterio. Al borrico lo m eten, nada m enos, en una «Clínica-H erradero». ¿O peración de píloro o herraduras? Y seguimos cam inando. Cruzamos el Adaja. Un agua sucia forma un cauce de veinticinco centím etros de ancho. En los «Cuatro Postes» jugamos a las cuatro esquinas para aprovecharnos de las cuatro som bras. Uno se queda sin som bra, porque somos cinco. P epito aguanta todo. En la fuente «La Peroles» tom am os una sopa muy a p u n to : templadita. Una m ocita, propietaria de un rojo botijo, nos dice que ponen éste junto a la ventana y que el agua se refresca muy bien. Bueno. ¿Y un coscorrito de hielo? Opinamos que, además de la ventana, le iría muy bien tam bién. Dejamos las afueras V volvemos intram uros. Avila ya no aparece tan vacía. El guardia sigue en la som bra. La ci güeña en la torre. Y en las calles, sol y calor. Y más gente. Es hora de pensar en com er. M ientras lo pensamos, to p a mos con Casim iro. N uestro amigo Casim iro, el m ejor de los cicerones y, desde luego, el más am able. Él nos hace ver la necesidad de encargar cuanto antes los billetes para el autobús que nos ha de llevar a Hoyos del Espino. No hay billetes. Pero gracias a nuestro amigo, los hay. Uno deberá ir de pie. Pero eso no im porta. Nos relevaremos.
Aunque ya tenemos un voluntario para ir de p ie : Pepito. Ya tenemos los billetes. Ahora a comer. En el cristal de un restaurante leem os: «ancas de rana». A por ellas. No las hemos catado nunca. Y después de salir del restaurante seguimos sin catarlas. En Casa P atas, no había ancas. Más calor. . y hacia el autobús. D entro del vehículo la atmósfera es bochornosa y suda hasta un am ericano flaco y rubio que ocupa, precisam ente, uno de nuestros asientos. Tiram os de am abilidad y le dejamos que continúe donde está por aquello de la hospitalidad, la sim patía, etc. El autobús se pone en m archa. Vamos hacia Hoyos del Espino. C arretera polvorienta y pueblos de nom bres p in to resco s: La Colilla, La H ija de Dios,... y la Venta de La Rasquilla. Aquí, parada obligada para que cada uno haga sus cosas. Agua fresquísim a en esta Venta, aunque parezca m entira que en un horno infernal, como éste, pueda hallarse algo fresco. Bocinazos y al autobús. Dejamos la carretera que va a Arenas de San P edro, y lomamos la de la derecha, que es la buena. Cabezadas, sueñecitos a salto de bache y, entre despertar y dorm ir, vamos pasando por pueblecitos de aire veraniego: San M artín del P im pollar, N avarredonda, el P arador Nacional de Gredos y, por fin, Hoyos del Espino. Llevamos ya un rato hablando de Gredos. Hace más de una hora que descubrimos cómo los picos del Circo rascan el azul de este cielo limpio de nubes. «Ese debe ser el Alm anzor y aquellos Los H erm anitos. El Risco del Giietre el de la derecha». No acertam os ni uno. El autobús ha pegado, para nosotros, el últim o frenazo : Hoyos. Pero aún nos quedan doce kilóm etros de carretera polvorienta para llegar a la P lataform a, desde donde em pieza el verdadero camino de m ontaña. Gestiones para fletar un autobús. Pegas : m ucho peso. Condiciones : que no pase el cargam ento, entre personas y m ochilas, de dos m il kilos. Pasamos. Pero por fin el chófer, que si se hubiera afeitado aliviaría bastante el peso del cargam ento, dice que bueno. El autobús es de antología. Y los asientos una exposición de muelles, arpilleras, crin y... ¡eran! Gracias a unos herm o sos agujeros del piso del «car», disfrutam os en el interior de una polvareda a cuvo lado quedan chicos los «simouns» del desierto. El ukelele de «Pichi», el burgalés, anim a el am biente. Y de pronto, un puente. Silencio. Mil kilos de peso máximo es lo que aguanta. Acelerón .. ¡u ju jú ! ¡aufi! ... Hemos pasado. El chófer pregunta si después de pasado nos otros ha caído el puente. Miramos, y no. El puente sigue allí. (Y el Angel de la G uarda tam bién.) Le hace falla para la vuelta. P or eso. Más polvo aún, vacas negras. Plataform a y fin del viaje. Ajustam os cuentas, que 110 son m uy grandes, v nos despedimos del chófer deseándole un buen afeitado v muy buenas tardes. Y, por fin, m ochila a la espalda. No se ven cabras. No vemos más que a un francés, con m artillo de geólogo, que grita hacia unas peñas entre las que debe ocultarse algún amigo suyo. P endiente bastante rápida, pero corta, y estamos ya en el Refugio del Club
Los del "U rd a b u ru " en el pico de Axpe, con la C ollarada al fondo. ( Pirineo oscense.) Esta fotografía de A. Leibar obtuvo el primer premio en el concurso organizado por el G. M. U. el pasado Enero.
se apagan a m enudo. P ero en el m aravilloso retablo del fondo del Circo, cirios enormes con nom bres de H erm anitos, de Riscos, se m antienen enhiestos y en constante oración. Hay colum nas, enormes moles graníticas, que sostienen una bóveda de azul inm aculado. G erardo tira una foto para re cuerdo. Será buena, como todas las suyas. Después de unas palabras de don Rosendo, la misa continúa. No hay cam panilla. I no de los monagos — llam arles m onaguillos sería excesivo p iro p o - toca un pito que podría sonar a penalty. Pero aquí suena a que se acerca Dios. Y viene. De rodillas, en la hierba, le adoramos. Los riscos parecen estar más quie tos y erguidos que de costum bre y le rodean con am or de granito. La misa ha term inado. C onfraternización por el C am pa mento. Charlam os con m ontañeros de casi todas las regio nes españolas, 'lodos abrigam os parecidos provectos. Y nos vamos a comer para estar en forma en nuestra prim era as censión : el Morezón. Que, por cierto, lo tom am os por ca mino — ¡ je !— más propio de «capras» que de personas. Y lo es, porque aquí vemos por prim era vez estos bichos, reyes de Gredos, únicos ejem plares de su especie en el m un do, según dicen. Los pobres han visto turbados el silencio y la paz de sus dominios por una variopinta colección de m ontañeros. Mi amigo G erardo las ve el prim ero. La ve, m ejor dicho. Porque la prim era es una «capra» exploradora. Al poco rato aparecen unas más y luego otras más. P erm a
Alpino Español. Somos los prim eros en llegar de los asis tentes al XVI Cam pam ento Internacional de Alta M ontaña que organiza la Federación Española. Es sábado y no sa bemos dónde se va a celebrar la misa m añana. P uede que aquí y puede que en la Laguna G rande. Como el cura tiene que pasar de todas formas por aquí, decidimos acam par en las inm ediaciones del Refugio y m ontam os las tiendas. Y hacemos la cena. Queremos hacerla, m ejor dicho, pero el hornillo no funciona como debiera y el agua para la sopa no hierve ni a la de diez. Chorizo crudo de prim er plato. Y de segundo. Y de postre sopa, que nos han servido nues tros. amigos de V itoria. A dorm ir. El que pueda, claro. Vacas, vacas, vacas, vacas. Y todas negras. Comen hierba, cuerdas, papeles. Resoplan como vacas que son y rem ojan la hierba con ruido y caudal de m anga de bom bero. «¡V aca! ¡Vete, vaca!», chillam os a m enudo. Que si quieres. Aquí, la vaca es la reina de la pradera. Y nosotros unos pobres gusanos que intentan dorm ir debajo de un pedazo de tela. E ntre un ¡tolón! ¡tolón! continuo y docenas y docenas de resoplidos ju n to a nuestras caras, llega la m añana. Allí si guen las m orenas que nos han dado la serenata. Y el té. Muy entrada la noche, han pasado junto a nuestras tiendas el P áler y su séquito. La misa la celebrará, según nos infor man en el Refugio, en la Laguna G rande hacia las once. ¡Laguna G rande de C redos!. lugar de m aravilla. Misa cerca de Dios. Ante un altar que hizo Él mismo. Las velas
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necen quietas, observándonos, inmóviles. Las hemos visto aparecer como dos rebaños y ahora form an uno solam ente. Un rebaño de estatuas vigilantes. Y de pronto, escapan. Las peñas tienen que sentirse acariciadas por esas pezuñas que apenas las rozan. Dicen que, actualm ente, en el coto de Gredos h ab rá unos dos mil ejem plares de «capra hispánica». Nosotros hem os visto, juntas, unas veinticinco. Nos damos por satisfechos. No todo el que viene por aquí las ve. Un guarda nos dijo unas horas antes, que era posible que hacia las siete las viéramos en el Morezón. No se ha equivocado por m ucho. Son las siete y cuarto. Unos soles de cabras. Y continúan las ascensiones. Los Tres H erm anitos, Alm anzor, Risco M oreno, Risco del Giietre, Canchal de los H uertos, C uchillar de las Navajas, C ervunal, La M ira, son ya conquistas del «U rdaburu» renteriano. Nuestros escalado res se lucen y dejan bien sentada su categoría entre los m on tañeros que han acudido a este Cam pam ento Internacional. Un am biente inm ejorable reina en el Circo de Gredos. A unque m uchas veces con cuerpos cansados, siem pre hay hum or, y hum or del bueno, para acudir a los Fuegos de C am pam ento. Forasté los dirige con gracia y am enidad. Y cada uno, cada región, colabora con sus habilidades p articu lares a que estos Fuegos resulten verdaderam ente interesan tes y divertidos. El «ukelele» de «Burgos», las guitarras de Avila, las «andaluzadas» de Yoni, los «duístas» de Segovia, los nasales cánticos de los franceses, las napolitanas de un italiano trasplantado a Oviedo, los improvisados orfeones de todas las regiones —en los que las potentes voces vascas quedan a muy buena altu ra— y hasta las «Veratas» de G ui sando, cuvo verdadero m érito debe consistir en que los oyen tes no entiendan ni jota de lo que el cantante dice, todo en alegre mescolanza, hace que estas nocturnas reuniones re sulten una bella m uestra de confraternización y alegría m on tañeras. Y es el últim o Fuego ya. Con una seriedad ejem plar y un recogim iento im presionante, rezamos el Rosario por todos los fallecidos en la m ontaña. U nicam ente, el fuego parece ajeno a nuestros m uertos. A unque lo dudo. Y es que, tam bién él dirige sus llam as hacia arriba. La últim a Misa nos vuelve a re u n ir a todos. Con una Salve, al final, cantada por todos, se clausura este Cam pa m ento, que, como dijo don Rosendo, forma parte ya de nuestra vida, porque form a parte de nuestro recuerdo. Se arrían banderas. A dioses. Despedidas. Todos prom etemos re u nim os en el próxim o Cam pam ento. Nosotros alargamos un poco nuestra estancia en Gredos, aunque por otros lugares. El T orreón de los Galayos nos espera. Allí van a dem ostrar, una vez más, nuestros esca ladores, su habilidad y valía. A gradable travesía, aunque larga, en dirección al Sur de la Sierra. Pasamos por el R e fugio del Rev y el de Arenas. Y, al fin, tras interesante re corrido, en el que conocemos muchos parajes de la Sierra, nos encontram os en el Refugio Victory, al pie del Torreón. El refugio está em plazado en un lugar inverosím il. Y lo malo es que está cerrado. Y como no hay espacio m aterial para m ontar la tienda, no hay más rem edio que pasar la noche dentro de nuestros sacos de dorm ir. Y al raso, claro. Pero, a fin de cuentas, salimos ganando. Gozamos de una noche de excepción. En el cielo nunca hubo tantas estrellas ni tan brillantes. Y desde nuestro cam astro, —granito al n a tu ra l— los Galayos enfrente, como una gigantesca procesión petrificada, pueden servir de fondo a cualquier ballet fan tasmagórico. Da pena dorm irse. No sé cuando lo hago. Sólo sé que abro de pronto los ojos y el azul del techo, vacío de estrellas, es cielo de Castilla.
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Ya es de día, y com ienzan los preparativos para la esca lada más im portante que van a realizar mis amigos. Todo lo hacen rápido. Y em piezan. Los dos herm anos H ospitaler form an cordada con un amigo, aficionado, como ellos, a la cuerda. Ya están m uy arriba. Parecen arañas que se p e gan a la pared. Todo va como la seda. Y en la bajad a, igual. Salgo a su encuentro y doy fe de que ni el pulso, ni el gesto, ni nada, lo tiene alterado. Yo sí. P ero, poco a poco, vuelvo a la norm alidad. Mi boca ya no está tan seca. Mi pulso ya es más decente. La escalada al Torreón de los Galayos «nos» ha costado nuestros sudores. Recogida definitiva de trastos. Y, pian pianito, nos larga mos hacia Guisando. Descendemos por un camino que le han puesto de nom bre «La A pretura». ¡Y qué bien se lo han p u e sto ! Al final de un barranco de los dem onios, m alo, pendiente e interm inable, el camino se suaviza y empezamos a ver civilización : pinos resineros. Y al cabo de dos horas desde el Refugio Victory, llegamos a Guisando. Pueblecito pintoresco donde la gente habla con acento andaluz. Y es que a esta parte, la zona Sur de Gredos, le llam an la A n dalucía de Castilla. En esta comarca se cultiva tabaco, naranjo y lim onero. En la parte N orte cabras, vacas negras y piedras. Viaje de vuelta. Después de m uchas horas de tren vol vemos a ver las jibas de U rdaburu. Con pena dejam os esta región donde hemos pasado días de verdadero placer. La Laguna G rande de Gredos y su circo, tam bién form an parte de nuestros recuerdos. Y, por tanto, de nuestra vida. En este R entería, donde iniciam os nuestros pasos m on tañeros, rum iarem os despacio, con regusto de cosa bien p a sada, nuestras andanzas por la bravia Sierra de Gredos. ANTONIO SAINZ ECHEVERRIA del G. M. «Urdaburu»
La " g r e g a r ia " por teléfono : — No, no señor, no están. Los señores de Oteguimendi no han regresado aún de sus vacaciones en Gredos. Los esperamos de un momento a otro.
Fisonomía de la Rent erí a a n t i g u a Carece R entería, por una serie «le circunstancias adversas, de esos hitos que la historia, el arte y lo pintoresco, de con suno. legan a la posteridad como el más preciado recuerdo de días pretéritos que, sin em bargo, tuvieron, por lo vivi dos. su m om ento presente. No corresponde lo que R entería es en la actualidad a lo que antaño fué. Los repetidos asedios que sufrió y los subsiguientes incendios que la destruyeron; el hecho ab surdo de haber dejado cegar la ensenada de Machingo, y con ella, su p u erto ; la tónica industrial que ha sido norte de su razón de ser en estos ciento cincuenta últim os años de su existencia, la han desvinculado, por com pleto, 110 sólo de su an terior idiosincrasia, sino, adem ás, de las señales que de ella podían —debían— haber quedado. Es una pena (pie de sus m urallas, sus puertas, sus erm i tas. su hum illadero, sus fuentes, sus casas solariegas no nos resta nada o tan casi nada, que lo poco que aún se conserva no c u e n ta ; si acaso, algún leve vestigio desfigurado o algún toponím ico, que ya no suena a lo que le dio nom bre, si es que no se ha perdido hasta éste. ¿Q uién puede situar hoy en R entería la «Atzeko-atía», en cuyo derredor jugábam os no pocos «mukitzus» a principios de siglo? ¿Q uién, «Azken-portu», tierra adentro, casi m onte arriba? Quizá sea en la iglesia —cuya fábrica es del siglo XV I— donde se condensen los escasos elementos histórico-artísticos que po see R entería de tiem pos atrás. En cuanto al rincón pintoresco, al remanso sugeridor —único patrim onio, m uchas veces, de las ciudades pobres en recuerdos de otrora— , ése, tampoco lo tenem os en nues t r a Villa, por aquello de su desordenado y canceroso cre cim iento, tenido lugar entre hum os, ruidos, estrecheces y malos olores. ¿Dónde qued.in ya la ccZumardiaundi», la arbo leda de «La Fandería» o el m iradero de «Capuchinos»? Pas mará la catastrófica, incom odísim a e inconcebible urbanística renteriana actual a las gentes de dentro de un siglo, como a nosotros la 110 menos absurda desaparición —fácil esca moteo entre espíritus romos— de su famoso puerto. Esta es la razón por la que no pocos renterianos han abierto la boca y los ojos ante el gran m ural pintado por Crisanto Santa M arina para la nueva sucursal de un esta blecim iento bancario en nuestra Villa. TNo se im aginaban, sin duda, así como ante ellos surge en la p in tu ra, la Ren-
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tería de sus mayores. De seguro que ni idea tenían de lo que pudo ser. Sin em bargo, como el pintor la ha representado fué, hace unos trescientos años; en aquel período com prendido, más o menos, entre el asedio a que en 1512 la som etieron las fuerzas del Conde de Angulema y el Duque de Montp ensier; luego Francisco I. en que, según se lee en un in forme (fue se guarda en el A yuntam iento, «quem aron la villa y la saquearon y robaron lo (pie pudieron y se que maron todas las casas, menos la de M artín Pérez de G abiria y la de Joan de Z ubieta, y la casa antigua del Capitán Martín de R entería, que pudo salvar la gente que vino de Pasajes y Lezo, cuando salió el francés», y el de 1638, por las tropas del P ríncipe de Condé, del que afirma Gorosabel, cómo «en toda su jurisdicción sólo quedaron a salvo once casas». P ero, aparte el valor histórico-iconográfico que posee este m ural, por encima de lo que esa ventana abierta supone en el asomarse a ella de los renterianos para contem plar su «clioko» en un ayer desconocido hasta hoy, una R entería llena de encanto, el m ural de Santa M arina tiene la calidad de una auténtica obra de arte, que no deben de olvidar los am antes del pueblo. No está nuestra Villa tan llena de m a nifestaciones artísticas como para que no se estim e este es pléndido regalo en todo su intrínseco valor. P orque está concebida la p in tu ra con el concepto exacto de lo que debe ser un m ural, y ejecutada, con la gracia alada de quien dom ina el arte de la p in tu ra. Si entonada en gamas suaves, acordes a la luz y am biente que la rodea, lo suficientemente detallada —y desenfocada— en el «gran angular» que la panorám ica es. Todo justo, preciso, cabal; sin anamorfósicas deform idades ni chocarreras genialidades; todo m edido y ponderado, menos una cosa: el sentim iento del artista, que, desbordado en su obra —«ex-abundantia cordis»—, lia conseguido aureolarla con una fuerte dosis depoesía . Ya está bien que, en «la pequeña M ánchester», cargada de hum os, vahos v ruidos, exista este remanso artístico. Se lo debemos a su creador, el pintor Santa M arina, y al Banco de Vizcaya, que lia hecho posible su realización. V. COBREROS URANGA
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Escultura religiosa en Rentería para el arte de la obra. Le falta la grandeza y dignidad de la concepción de las obras del escultor castellano. Del asombroso parecido de ambos Ecce Homo, el de San Sebastián y el nuestro de R entería, 110 es necesario h a cer ninguna ponderación. No sólo la postura del personaje es la m isma, sino tam bién el modelo que se ha tenido p re sente. Pero sobre todo, aquella su llam ativa blandura de carnes. Falta total, no sólo del atletism o de las figuras de un Jerónim o de Larrea y 1111 Juanes de Anchieta, sino aun de la alta dignidad dentro de la suavidad de expresión de las magníficas estatuas procesionales del gran Gregorio H er nández. P ero, en m edio de todo, una notable escultura dentro de su género, y un curioso testigo de cierto proceso artístico de nuestra Provincia.
El pasado año, en el extraordinario de OARSO, hacíamos un com entario acerca del notabilísim o R etablo, llam ado de las Animas (en rigor del Misterio de la Asunción de N uestra Señora), de la P arroquia renteriana. Hoy vamos a seguir el mismo tem a, de la «Escultura Religiosa» en la misma P arro q u ia. Escultura religiosa de siglos pasados. Sin que quepa decir que es un Museo de A rte, la P a rroquia de nuestra Villa cuenta en su recinto con ejem plares de Escultura muy dignos de mención. Otro año po dríam os com entar otras obras, como por ejem plo el resto de un antiguo Sagrario de la Iglesia, obra él del eximio escultor guipuzeoano —natural de A lquiza— Ambrosio de Bengoechea, que hoy, desplazado de sus prim itivas funcio nes de Sagrario y Ostensorio del Santísim o Sacram ento en el A ltar M ayor, ocupa un digno lugar en el A ltar lateral de San Miguel. A propósito del cual A ltar lateral, por cierto, podríam os hacer otro com entario acerca de su posible a tri bución, en muy buena parte, al gran escultor gallego-caste llano Gregorio H ernández (trazado del R etablo, su valiente imagen titu lar de San Miguel, otro Angel más a su lado iz quierdo, más la típica hernandeziana Inm aculada del cen tro) .. Pero, dejando de lado por hoy estas obras, vamos a exa m inar dos curiosas imágenes procesionales de Semana Santa que tiene la gran P arroquia renteriana, imágenes que du rante el año perm anecen en una discreta reserva, para exhi birse, siguiendo una antigua tradición, en la solemnísima Procesión del Viernes Santo. Nos referim os a las tallas del Ecce Homo v la Magdalena. Todo el m undo renteriano las conoce. Nosotros no vamos más que a descubrir de ellas algo que m erece la pena de conocerse. O
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La Magdalena que se exhibe al pie del Cristo Crucificado en la referida procesión, nos va a m erecer otro com entario m uy distinto del que acabamos de hacer del Ecce Homo. El com entario se va a referir más bien a la historia exterm . de la Imagen.
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Del Ecce Homo no va mos a hacer más que com pararlo con otro Ecce H o mo, muy conocido como ejem plar curioso de la es cultura guipuzcoana, de autor com probado. Nos re ferimos al Ecce Homo, procesional tam bién, de la P arroquia de Sar^ Vicente de San Sebastián. Obra muy apreciada, de la notable gu bia del escultor donostiarra A rizm endi, quien por cier to, ejecutó el grupo de la Asunción del actual Altar _____________________________ Mayor, diseñado por Ven tura Rodríguez. Ecce H om o de San Vicente de San Sebastián
Es un ejem plar de ins piración hernandeziana en el género de pasos de la Pasión. Llama la atención por el realismo anatómico del personaje, concretam ente por su en carnación im presionantem ente blanda, blandura en la que supera al propio Hernández, aunque con ninguna ventaja
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La M a g d a le n a procesional de Viernes Santo
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taño en m uchas partes casos m uy curiosos, de los cualc*» recordam os nosotros el de una P arro q u ia vizcaína, donde a consecuencia de una Visita Canónica, la A utoridad Episco pal ordenó se disim ulase de algún modo la relativa desnu dez de una muy buena talla de nuestra Santa, T itu lar ella de la P arroquia y muy venerada en el pueblo por lo m ism o ; orden episcopal a la que el Párroco del lugar dió una de las satisfacciones más ingeniosas, disponiendo frente a la persona de la Santa en el nicho central del A ltar un ver dadero seto de azucenas —altas azucenas— tras de las cuales en adelante no se vería más que la bellísim a cabeza de la Santa, obra ella, sin duda, de un 110 m ediano escultor, — ¿M e na? ¿C arm ona?— que en el mismo plan de esplendidez artís tica había tallado tam bién el cuerpo, más o menos escotado según el uso, de la magnífica talla. En nuestro caso de R entería la solución fué más fu erte: a base de tela, cola y pintura. Pudo haber sido peor. Peores son aún los retoques de pincel de brazos y cuellos en lienzos y tablas de Madonas del R enacim iento; retoques que tan frecuentes fueron aun en notabilísim os cuadros, que p erte necieron alguna vez a personas tim oratas y escrupulosas en esta m ateria. A la Magdalena de R entería cabe, después de todo, despegarle los encolados trapitos, que la recubren tan lastim osam ente. Otra nota histórica pertinente a esta im agen, es que, segúga una tradición m uy verosím il, ella procede de la an ti gua E rm ita de A ñarbe, de donde, y juntam ente con varias imágenes más, se hubo de traer a la P arro q u ia cuando la supresión de la E rm ita, allá hará cosa de cien años.
Internam ente la obra es muy notable —quizás tanto o más que la del Ecce H om o— . La expresión de circunstan cias del rostro de la Santa, está muy bien lograda. Expresión piadosa. (Más bien que dolorosa, propia del pie de la Cruz.) Pero m uy dignam ente lograda. El modelo m uy bien esco gido, de facciones agradables y dignas al mismo tiem po; muy diestram ente llevadas a la m adera. A la historia externa de la im agen pertenece la disocia ción entre los sentim ientos de esta escultura y el destino que hoy se le ha asignado al pie de la Cruz. Es que esta talla no es de la «Magdalena dolorida» del Calvario, sino más bien de la «Magdalena penitente» de la Cueva de Arlés, donde es tradición hizo vida de penitencia la Santa des pués de la dispersión evangelizadora de los Apóstoles. Como se observará, ella guarda la misma actitud de las M agdalenas penitentes, —recuérdese el precioso ejem plar de R ibera en el Museo del P rado— de rodillas frente a una Cruz de palo, con el vestido com pletam ente raído y —Alonso Cano la hubiera vestido de túnica de hojas de p al m era— vestido raído, despedazado, a través del cual el es cote del cuerpo es muy notable, dejando ver buena p arte de piernas y brazos; visibilidad que, andando el tiem po, p ro vocó una cam paña de recubrim iento de tales, más o menos provocativas desnudeces de la imagen. En el caso de nuestra Magdalena renteriana, es m uy notable el recubrim iento, a base de una ropita sobrepuesta al cuerpo de la Santa, ropita luego em badurnada con un baño de cola, más otra mano de m ala pintura de alm azarrón Véase la adjunta ilus tración. La referida cam paña de adecentam iento de las imágenes «provocativas», concretam ente de la M agdalena, produjo an
MANUEL DE LECUONA
Indudablem ente, Rentería es un pueblo de una gran onda expansiva. En las circunstancias más insólitas, en las manifestacio nes más inesperadas, siempre que unas y otras tengan algún relieve, no es difícil hallar un renteriano. En este caso, una renteriana. Se trata de María Angeles Menchaca Odriozola, nacida en el cogollito de la Villa, nada menos que en la castiza calle de Capitanenea y , por gracia de su gracia, Fallera Mayor de las calles Alberique y San José de Calasanz, de Valencia0 durante varios años; habiendo sido abun dantem ente celebrada por sus electores, que no le han escati mado poemas y flores. Y es que, como en Rentería no tenem os fiestas con elec ción de reinas, damas de honor, cantineras y todo eso, nuestras bellezas tienen que hacer la guerra por su cuenta. Y en campo ajeno, que tiene más mérito. Miren por donde, guapa fallera.
Rentería, sin fallas,
cuenta
¡Enhorabuena! GOIZAG1A
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con
una
LA IGLESIA DE RENTERIA, PESCADORA DE ALTURA Acaso sea porque los prim eros discípulos de Jesús fue ron pescadores, o porque este oficio, al viento siem pre, entre el m ar y las estrellas, tiene abierto constantem ente el camino del Cielo, lo cierto es, cualquiera que sea su causa, que los pescadores han m antenido en todo m om ento unas relaciones m uy estrechas con la Iglesia. Al menos, en nues tro País, que es el ám bito geográfico que aquí nos inte resa. Las iglesias, torres y retablos de la costa vascongada han sido construidos, en gran parte, con las partijas de unos beneficios pesqueros. Eran los diezmos y prim icias del «Levítico», que nuestros pescadores satisfacían con escrupu losa religiosidad. No debió rezar con ellos aquel viejo refrán, socarrón y escéptico, (pie decía:
con buenos resultados económ icos; en lo demás, no se h a bría m antenido tanto tiem po. No conozco los libros de con tabilidad, pero ya m erecía la pena exam inarlos si se con servan, pues fué sin duda 1111 antecedente de las C ooperati vas obreras de producción (pie, después, estuvieron y aún lo están, tan en boga. Los motivos que tuvo la iglesia renteriana para hacerse a la m ar son muy curiosos. La juventud, en aquella época, ganduleaba bastan te; acaso 110 había trab ajo para todos en el pueblo. Y la P arroquia pensaba que trab ajan d o estaría m ejor. Fué una preocupación de padre que acaba poniendo una tienda al hijo ocioso; 110 sólo para buscarle ocupación, sino para alejarlo de otros peligros que florecen en la ocio sidad. Pero aún había m ás: sin trab ajo en la villa, los mozos em igraban, y lo (pie era peor, m uchas veces lo h a cían como polizones. Esto 110 era serio. Una p arroquia está en el deber de cuidar de los feligreses; y de las feligresas, tam bién, pues aunque don Serapio y Arocena 110 lo digan, deduzco yo, que, al m archarse ellos, quedarían las chicas, solteras. Y eso tampoco está bien. Sería, a 110 dudar, otro motivo de preo cu p ació n : las solteronas han dado siem pre muchos quebraderos de cabeza a los párrocos. Y el celoso cura de R entería andaría revuelto con tanto y tan serio m o tivo de inquietud. Consultaría con unos y con otros hasta que, al fin, alguno le sugeriría la idea : — ¿P or qué 110 com pra su mercé unas lanchas? ¿Lnas lanchas? —pensaría el buen párroco.— Menudo lío. Otro más. Pero al cabo de darle vueltas y más vueltas, en su m agín, durante sus paseos por la sacristía, pensaría (pie acaso fuera una solución. Peor era (pie los chicos estuvieran ociosos y (pie, cansados de holgazanear —no hay nada que canse más «pie 110 hacer nada,— em igraran del pueblo, de m ala m anera, y dejaran a las chicas para vestir santos. Después de todo, para este m enester, bastan en un pueblo con muy pocas. Y, al fin. 1111 día se decidió: com praría las lanchas. Por muchos problem as (pie este patronazgo le crease, era indu dable (pie le resolvía otros muchos. Y 110 chicos. Además, si las lanchas eran suyas, podría dar pesca, gratuitam ente, a los pobres. La solución era redonda. Pero todavía le quedaba al celoso párroco una preocu pación, p o rq re ¿qué pasaría si después de com pradas las lanchas se le fueran los chicos, a otras em barcaciones, de jándolo solo? Me aquí otro problem a que convenía atajar a tiem po. A fortunadam ente, éste es de los (pie se resuelve con 1111 reglam ento. Y el buen señor hizo la O rdenanza de la H erm andad en la (pie disponía (pie la P arro q u ia 110 ten dría más participación en los beneficios (pie la (jue obtuvie ran los pescadores, a pesar de ser la p ro pietaria de los cascos V de las artes, pero (pie los tripulantes 110 podrían «aban donar las lanchas de la parroquia para pescar en las de otro pueblo, a 110 ser para ascender a m aestre». Se com prende la excepción; el buen párroco era com prensivo. O, para ir a la Armada o en viaje de Indias. Y así fué como la parroquia de R entería, después de ata dos todos los cabos, com pró las lanchas y se hizo a la m ar. M. CIRIQUIAIN-GAIZTA RRO
«Los diezmos de Dios, de tres blancas, sisar dos.» Al menos, es fama que cum plieron el precepto fiscal reli gioso de buena m anera. Aunque tam poco es prudente abrir 1111 crédito m uy am plio a la fama, pero parece evidente que las lenguas de ballena, la parte más codiciada de los cetá ceos, solía ser para la Iglesia; y tam bién los atunes más duros y macizos, y los besugos más limpios y relucientes. De cualquier form a, eran los diezmos de Dios, y los pes cadores, que desde los tiem pos de Nuestro Señor se sabían sus hijos predilectos, aunque las olas, el viento y el frío se levanten, a veces, huracanados contra ellos, 110 le regatea ron nunca su sacrificio. Claro (pie la Iglesia ha sabido corresponder a esta leal tad de los pescadores poniendo a su servicio sus más caros anhelos. Pero, en R entería, aún puede decirse más. Su iglesia, concretam ente su iglesia parroquial de Santa M aría, en su deseo de com penetrarse con sus pescadores y de com p artir con ellos sus angustias y sus penas, sus alegrías y sus beneficios de una m anera total y plena, se hizo pescadora, ella misma. Y esto, ya 110 creo que sea tan frecuente; al menos, que yo sepa. La Iglesia ha sido siem pre, no sólo sim bólicam ente, sino espiritualm ente, tam bién pescadora, pescadora de almas. Pero lo (pie se dice patrón de pesca, con lanchas, con artes y con remos, no creo que lo haya sido. Y, sin em bargo, la de R entería lo fué. Ya lo he glo sado antes de ahora, pero 110 creo que haya inconveniente en que lo refiera otra vez, tanto más que 110 he sido yo quien lo ha descubierto. Don Serapio Múgiea y don Fausto Arocena lo recogen en los capítulos monográficos que aña dieron, en su edición, al texto de Gam ón, ”Sobre las Noticias históricas de Rentería'*. Pero como estos libros 110 llegan a todas las m anos, bien está que aireemos el suceso con m o tivo de las fiestas patronales. El hecho es (pie la iglesia de R entería, en su deseo de ayudar a los pescadores de la localidad, constituyó una h e r m andad —la H erm andad de San P edro— , y adquirió tres lanchas, la «M agdalena», la «Asunción» y la «Santa Clara» y «varios batelicos pequeños». Fué a fines del siglo X V III y se m antuvo hasta finales del siglo siguiente, de forma que no fué una em presa circunstancial nacida al fulgor de un momento y desaparecida en seguida por falta de contenido. Su larga pervivencia hace suponer que funcionara bien y
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El renteriano
MOSSEN P E D R O DE IR IZ A R y l a A d m i n i s t r a e i ó n «le CAR LO S V La biografía del em perador Carlos V, por Royall Tyler, es la últim a biografía que, hasta ahora yo sepa, ha sido publicada en España en torno a aquella figura en ocasión de su centenario.
Estas cuatrocientos lum inarias —costosas lum inarias p o r que duraron toda la noche— com pradas por el cura de R en tería a sus propias expensas la víspera de un día decisivo para el em perador, abren un ancho portillo a las penosas interioridades de la Intendencia de sus ejércitos.
Tam poco Tyler elude el problem a de las dificultades fi nancieras que durante todo su reinado apretaron al em pe rador. Un largo capítulo de su excelente biografía, capítulo (pie T vler rotula «Las E sp añ a s: H acienda, Moneda y P re cios», ilum ina este fundam ental aspecto del reinado de C ar los V, estudiado a fondo por Ram ón C arande en «Carlos V y sus banqueros. La vida económica de España en una fase de su hegemonía. 1516. 1556».
Tam poco el historiador lezotarra Lope de Isasti se olvida de consignar aquel com entario, lleno de íntim a satisfacción, de don B eltrán de la Cueva, el capitán general de Guipúzcoa, al cura I r íz a r : —«Señor Mossén P edro, 110 podrá decir el E m perador, que en este día nos da debalde de comer.» Es una frase que tiene todo el valor de un grabado de época. No es ningún dicho banal. Tiene m ucha más im por tancia de lo que a prim era vista parece.
T yler sostiene que el em perador, hacia el final de su reinado, vivía, literalm ente, por sus deudas, puesto que obtenía dinero únicam ente por el miedo de sus acreedores a d ejar de cobrar lo ya entregado si se negaban a prestar de nuevo.
Es un desahogo que nos descubre el m alhum or de los Estados mayores del ejército im perial, resentido, seguram en te, por los malos modos de la alta adm inistración de C ar los V, siem pre aquejado, durante todo su reinado, por la carencia de num erario. Carlos V pagaba a sus victoriosas tropas tarde y m al, pero, por lo visto, cuando pagaba exi gía a tocateja la contrapartida heroica.
En nuestra Guipúzcoa, el caso de la m adre de Juan Se bastián de Elcano litigando años y años, además sin fortuna, por cobrar los sueldos debidos a su li i jo, constituye un ejem plo típico de la adm inistración de Carlos.
Sabido es que Rabelais, fiel súbdito de Francisco I, rey de Francia, sem piterno enemigo del em perador, se mofa sangrientam ente en Garganta a, a través de su personaje el rey Picrochele, de la perpetua pobreza de Carlos V. Rabelais identifica a Picrochele con el rey de Piam onte. La alusión es ultraclara.
Por esto adquiere de nuevo actualidad la figura de Mossén Pedro de Irízar. el cura renteriano que, según nuestro Garibav, im aginó y capitaneó el ardid de los cuatrocientos mozos con hachas encendidas que él había com prado —él, el mismo Mossén Pedro de Irízar— y (pie le sirvieron para engañar al enemigo la noche antecedente a la batalla de San M arcial, yendo V viniendo por el cam ino real de Irún, consiguiendo así, a fuerza de m antener durante toda la noche en estado de alarm a a las tropas coaligadas, (pie éstas deja ran de acudir al alto de San M arcial, lugar escogido para la batalla por las tropas im periales.
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S í; el fiel y belicoso renteriano Mossén Pedro de Irízar y su amigo don B eltrán de la Cueva, capitán general de G uipúzcoa, sabían perfectam ente cómo andaban las cosas por el lado del em perador. JOSE DE ARTECHE
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"'VI '' 1.
Creo que debemos ser realistas y ver las posibilidades de com petencia del caserío frente a las empresas agrícolas de otras regiones o naciones. Cuando la vida de nuestro caserío -—el actual o del que haya que organizar— sea via ble, podremos escribir bucólicam ente sobre el mismo. A mi modo de ver, parte del estado actual del caserío se debe a haber enfocado equivocadam ente su ayuda. Hemus tenido desde hace m edio siglo 1111 plan exhibitorio sobre sus habitantes y ganados, más que constructivo.
EL CASERIO VASCO t \ 1959
Nada se ha hecho para analizar su econom ía, y en el aspecto técnico nos liemos olvidado del fundam ental : esto es, el cuidado de la tierra y su defensa. No puede haber buena agricultura ni buena ganadería sin la tierra. El suelo que debe producir los productos se va deteriorando. El fra caso de buenas iniciativas en los sectores ganaderos y agrí colas se debe en gran parte por el olvido en que hemos tenido al suelo.
P o d ríam o s decir que en este artícu lo tenem os puestas todas nuestras com placencias y, p or eso m is ino, sentim os una m ayor preocu p ació n p o r su buen éxito. El trab ajo lia sido puesto en buenas m a n o s : la ilustración de la cabecera se debe a José L uis Cob rero s, artista de casta; el texto, a la experta plum a de José M aría Busca Isusi, que se presenta p or sí s o lo ; y el trabajo de toponim ia y fotografía nada m enos que a José M aría Salaverría, n a tu ra lm e n te del «U rdaburu», lo que nos ah o rra explicaciones.
Don Joaquín M endizábal, conde de Peñaflorida, se dió cuenta de este capital problem a, y de no haberse p ro d u cido su trágica m uerte, es de suponer que para esta fecha va estaría encarrilado este asunto. Debemos tener un criterio más am plio en cuanto a las producciones de nuestro caserío: ganadería es algo más que ganado vacuno, y la A gricultura se basa en el cultivo de m uchas especies vegetales y no sólo en el de unas pocas. Pero estos días, en los que se escribe este trab ajo , llevan una carga que al explotar va a influir en m anera decisiva en nuestro caserío. Quizás cuando salgan a la luz estas líneas, sean ya públicas las disposiciones sobre nuestra economía. El im pacto sobre nuestra economía ru ral será directo. No puedo hacer com entarios, ya que desconozco el contenido de las disposiciones, pero estoy seguro que m arcarán una fecha clave para el caserío guipuzcoano.
Con cierta frecuencia suele darse la paradoja de recibir con alegría una dem anda de colaboración en una revista, cuando estamos abrum ados de trabajos y preocupaciones extra-literarios. Tal es lo que me lia sucedido al recibir, desde R entería, una solicitud de colaboración para su re vista de fiestas sobre el tem a del caserío vasco. V erdaderam ente, alegra que en una población como R en tería, que podría ser considerada como una ciudad tipo para m ostrar nuestra industrialización —por la variedad de sus industrias e im portancia de las mismas— se sienta esta p re ocupación sobre nuestro caserío.
Afectarán a les prados, ganados, abonos, m áquinas agrí colas, precio de venta de carne y huevos y m il cosas más. Incluso el mismo pino es fácil que sea, hasta cierto punto, víctima de alguna disposición. En conjunto, creo que la evolución de nuestro caserío se verá favorecida por las nuevas disposiciones. Mi o p ti mismo se basa en un hecho de sim ple observación.
El caserío es una em presa con características m uy p ro pias, y ha sido objeto de atenciones lacrimosas y paternales, más que de m edidas eficaces. Su situación en estos momentos es m ala, en térm inos generales. Hay que estudiar las solu ciones. Las bíblicas ciudades m alditas se hubiesen salvado, si en ellas hubiese vivido un m ínim o de hom bres justos. Esta dem anda de R entería me confirma en la idea que en Guipúzcoa existen los suficientes hom bres enam orados del caserío, para que éste pueda tener salvación.
Cuando se ven grupos de extranjeros en nuestros esca parates, basta con unirse a ellos y escuchar lo que dicen. Quedan adm irados por la baratu ra v calidad de los p ro ductos agrícolas: frutas, verduras y vinos. Tam bién la carne y la leche de nuestros caseríos son de calidad internacional, y el precio en la carne es más bajo, y sim ilar en la leche.
De todas formas, al ser el caserío —no se nos olvide— una em presa de origen económico, hay que procurar salvar p rim eram ente la base económica del mismo.
Si esto hemos conseguido en una em presa arcaica, sin técnica ni conocim ientos, no creo que sea exagerado suponer que nuestro caserío, una vez adaptado a la nueva situación, pueda tener una vida económica brillan te y pueda seguir siendo el núcleo productor de esas gentes que, plenas de energía, han puesto en m archa a Guipúzcoa y extensas p a r tes de otros mundos.
Todo lo (fue se escriba y se llore sobre él de nada ser virá, si el caserío, por su propia naturaleza, 110 pudiera tener una vida económica holgada sin un proteccionismo excesivo.
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2.
Abaño
Idoya-Bekoa
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1. — A r g o r r í
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A rtam ugarri-E rdikoa
11. —A r t a m u g a r r i - G o i k o a
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A ñarbe
S usperregi
A rtam ugarri-B ekoa
12.
S anta E ngracia
13.
B arin g arate-E rm ita
1 6 . â&#x20AC;&#x201D;B a r i n
19.
T rabaleku
14.â&#x20AC;&#x201D; B a r i n g a r a t e - G o i k o a
17.
20.
B orda
Usascue
22.
tg ilu z e-M e n d ik o a
25.
28.
23. - U r r i t z a g a
A izate
T x o rito k ieía-G o ik o a
31.—L e c u n b e rr i
26.
24.
2 7 . —U g a r t e - B e r r i
Egi-E der
30.
29 . - T x o r i t o k i e t a - B e k o a
32.
A ñarre-Z arra
O tzazu lu eta
33.
X enpelarre
F ran tzesillaga-B erri
34.—E txetxíkí-M endikoa
37.
40. 20
35.— F ra n tz e silla g a -Z a rra
38.
P o rtu lu ze
Izturizaga-E rdikoa
41.
O yarzabal
Izturizaga-B ekoa
36.
39.
42.
A p aró la
Iztu rizag a-G o ik o a
A p aro la-B erri
21
4 3 . —L a r r e - A u n d i
44.—Larre-C hiki
C atx o la
47.
T e lleg iñ eta
49.
Insusaga
50.
Pikokarateri
52.
Inciñarte
46.
53.
L ubeltza-B erri
4 5 .—O leta
48
51.
V entas
B onatxo
54. —B o r d o n d o
22
61 .
L u b e ltz a 'Z a rra
6 2 .â&#x20AC;&#x201D;P a n p a lo n a
6 3 . â&#x20AC;&#x201D;K a b e z e g i
66 .
by
72.
Sabara
A zp ilik u eta
S agardiburu
73.
B ordaberri
74.
T olarieta
75.
Egibarren
76.
Lubera-B uru
79.—G a z ta ñ e d o
81.
L o in a z'E n e a
82.—S a g a rd i'B a rre n
77.
E g iluce-B ekoa
80.
Isasea
83.
85.
T x irrita
8 8 . —M a s t i
91.
L a rre-T x ip i-A u n d i
86.
Loperenea
84.
T xirrita-B ekoa
89.
92.
G abiria
Loidi
-C en to len ea
8 7 . —T e l l e g i - T x i k i
90.
L arre-T xipi T x ik i
93. — A b r i n - B e k o a
100.
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M a le o
95.
98.
101.
M orrotxo
Tobar
A tx u an ia
96 .
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F ala ziO 'Z arra
T obar-B erri
102. - G a m o n - G o a
103.
105.
108 .
111.
G am on-B erri
1 0 4 . — A r r a m e n di
L ecunberri
1 0 6 . —S a g a s t i
L an tern eta
B eraun-B erri
109.
M agdalen-B orda
112.
Beraun
107.
A ranguren-B erri
1 1 0 . —G a l t z a r a - B o r d a
113.— B a s a n o a g a
114.
H snabide
117.
A laberga
118. - S a l b a t o r e - B e r r i
120.
Fanderia
121 .
115.
A stillero
F an d eri-T x Ăk i
116.â&#x20AC;&#x201D; V e r s a l l e s
119.
B izcarrondo
1 2 2 ,-O lald e
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123
O lald e-T o lare
126.
129 .
L ertx u d ieta
V illa -Ju a n ita
1 3 2 . —A r k i r i
12 4.
127.
Larzabal
E txeberri M o n jas
130 .
133 .
125.— G a z t e l u t x o
128 .
U rd an p illeta-E n ea
B elen
131.—B o r d a z a r
A izto n d o
1 3 4 . — Z a m a Ibi d e - B e r ri
em ana en
la m area o donde una especie de h o rro r al vacío hace p re cipitar el paso para restablecer la entereza del hilo que se ha adelgazado hasta casi rom perse. El pelotón de las m u jeres que m archa detrás agrupado no es en la procesión, todo hav que decirlo, más que un apéndice sin im portancia. Al parecer, por injusto que resulte, está dentro de la tra dición, no sólo en las costum bres particularistas del país, sino tam bién en las de la Iglesia universal, que éstas h a yan de quedar relegadas a un segundo térm ino en ciertas ocasiones solemnes. O ir, no se oye gran cosa. Un tenue ruido de pasos en el silencio de la tarde. A ratos se escucha, casi siem pre en la lejanía, un versículo del M iserere o los compases de una m archa fúnebre. No es ni m ucho menos como un en tie rro, que entre nosotros suele tener más de tertu lia agra dable, aunque incóm oda por el obligado cam inar, que de recogida m editación de la m uerte. Más exacto sería decir que es el extrem o opuesto de un entierro. Ni Sevilla ni V alladolid tienen que tem er com petencia alguna, puesto que todo esto carece de atractivo turístico. Es algo en que se puede particip ar o no p articip ar, pero no algo que valga la pena, por lo menos, para el observador com ún, de contem plar. No sé lo que pasa por las m entes de los que van en la procesión ni voy a in ten tar adivinarlo. Lo que puedo decir es lo que veo : unos rostros serios, casi se diría que solemnes, con esa solem nidad que le envuelve a uno sin quererlo cuando realiza algo que él mismo y ge neraciones de antepasados antes que él han venido haciendo siem pre de la misma m anera. Ahora caigo en la cuenta de que, arrastrado por el re cuerdo, estoy hablando en presente de algo que pertenece más bien al pasado, a un pasado que se nos presenta más irreparablem ente ido que cualquier otro precisam ente p o r que es de ayer mismo. Lo tradicio n al, lo que se sigue h a ciendo porque así se viene haciendo desde siem pre, m ues tra una alarm ante inestabilidad a pesar de su robustez ap a rente. Parece que continuará inalterable p o r los siglos de los siglos y basta un leve cambio en los usos, una breve in terrupción, hasta una vacilación, para que pase a ocupar un rincón en los polvorientos desvanes del pasado. La verdad es que, aunque no reparáram os en ello, nues tras procesiones a la antigua estaban am enazadas por dem a siados peligros. Las virtudes del silencio no son muy ap re ciadas, fuera de las cartujas, en nuestro m undo de radios a pleno pulm ón. Estam os obsesionados por los procedim ien tos contundentes com o un puñetazo en el estómago, por la eficacia de la acción psicológica sobre eso que, poco cari ñosam ente, solemos llam ar la m asa, eficacia que por lo co m ún nos parece m ás im portante que las consideraciones de estilo. Tam bién nos gusta su jetar las m entes con la disci plina de un quehacer común antes de que el dem onio del libre albedrío las disperse en no sabemos qué divagaciones personales. Así la polifonía del siglo XVI tiene que re tro ceder ante tonadillas más populares, del mismo m odo que lo que algunos retrasados nos obstinam os en seguir llam ando novela tiene que ced er el paso a las cosas que produce don Guillerm o Sautier Casaseca. Lo peor sea acaso que seguimos proclam ando en teo ría , no sin un buen tanto de hipocresía, la superioridad de P alestrin a v de Cervantes. En resum en, p a ra acabar como suele este género de co m entarios m elancólicos, lo que no va con el tiem po está lla mado a m enguar v a desaparecer más tard e o más tem prano. Si esto no basta para consuelo, y difícilm ente puede bastar, queda todavía otra reflexión por hacer. Uno, con los años, empieza a dudar de que los antiguos anduvieran siem pre descam inados en relación con nosotros. Aun den tro del misino terren o de la eficacia que tanto nos apasiona, acaso pensarán que no siem pre los medios más notorios y dilectos son los que producen los efectos más profundos y duraderos. LUIS M ICHELENA
ja u ta
¡Rentería
!\o sería difícil con un poco de aplicación reu n ir un pequeño florilegio de elogios, algunos realm ente inesperados, cpie se han dedicado a R entería a través de los tiem pos. Bien es verdad que acaso nos encontraríam os tam bién con un núm ero equivalente de com entarios desfavorables, pero ni sería propio de un renteriano el recogerlos, ni este el lugar más adecuado para publicarlos. El V enerable Fray Francisco Bell la llam aba «linda villa» en 1633 y constataba, no sin adm iración, que todas sus calles estaban enlosadas. Más recientem ente, Gaetan B ernoville, que parece haberse servido de los ojos de la im aginación más que de los de la cara, se extrañaba de la blancura de sus casas. Y, ya que hemos m encionado estas últim as, una autoridad en la m ateria me hablaba, no hace aún m ucho, de la dignidad de nuestras casas antiguas; es decir, de esas que para un buen ren terian o no pasan de ser viejas a secas. Con todo, por m ucho que se rebuscara, no sé si se h a llaría alguna m ención de nuestras procesiones de Semana Santa. En realid ad, no se ve muy bien qué es lo que en ellas pudo nadie h allar de particular. Nuestros pasos, si se ha de decir la verdad, son en general bastante chapuceros
y nos faltan esos elem entos, a m itad de cam ino entre la li turgia y el folklore, que suelen contribuir a la fama de esa clase de cerem onias. Sin soldados rom anos tan siquiera, 110 podemos m ostrar más que un San Miguel y unos angelitos ya un poco deslucidos. A pesar de todo esto, vo lie sentido siem pre un profundo afecto por estas procesiones sencillas, hum ildes, sin pom pa ni aparato. Quizá sólo lo haya sentido por ser de aquí, por esa adhesión espontánea e irrazonada, muchas veces tam bién poco razonable, que uno tiene a las cosas de su propia co m unidad, puesto que conozco a otros renterianos que p a r ticipan de ese mismo sentim iento. Si tuviera que presentar otras razones, me vería en un aprieto v, sin em bargo, voy a intentarlo. P ara ello, gracias a Dios, no hay necesidad de negar ni de em pequeñecer los m éritos de lo ajeno. Ante los rostros fam iliares de las casas, los pasos avan zan lentam ente entre dos hileras de varones, pequeños y grandes: dos hileras largas, muv largas, casi interm inables. Son como las cuentas mal ensartadas de un rosario, ap retu jadas a trechos, dispersas en otros. La m archa es pausada y regular, menos allí donde un obstáculo invisible detiene
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Además de piedra...
R entería tien(> mía estatua que perm anece «aparcada» en un lugar municipal. La retiraron al poco de colocarla, hace unos treinta años. Unos la llam aban «la de Am asa»; otros, «la Damasa» y, algunos, sim plem ente, estatua. Estos últim os eran los más ponderados. De ello nos hemos enterado ahora que hemos conversado con la estatua que un «lía el soplo inspirado de Dí¡i/ Bueno quitó el sobrante a una mole de piedra y dejó al descubierto esta magnífica obra de arte conocida de muy pocos.
Las estatuas son personajes que tienen su corazoncito •••
—Me hicieron estatua —nos dice— para ho n rar y perpe tuar la memoria de los hijos ilustres de R entería, de quie nes hicieron algo por esta villa y la prestigiaron. Pero me «jubilaron» enseguida... , — ¿Por estar considerada fuera de am biente? •"? —Una obra de arte tiene el carácter de perm anente. Además, yo soy una / .1 % - ljS g jL estatua «le pies y cabeza, de manos v ojos; tengo de todo y bien distribuido. $ ¿ ¿ 1 <1 / i I Pe rtenezco a ese arte en el que es preciso tener muy buena voluntad para |1 { | saber si se contem pla un ser hum ano u otra cosa cualq u iera... ^ ‘■r * i i —Entonces, ¿por qué te arrastraron ul patio de los cabullos? | W W —Incom prensión. Hubo «diagnóstico precoz». No fui bien captada por el r ambi ent e. Me pusieron a su altura cuando yo necesitaba de un pedestal para Hb floF ser así m ejor observada. No me instalaron bien. Por ello se incom odaron l W Xm M algunos y hasta fueron un poco incorrectos conmigo varios elem entos locales. — ¿Celos? — Me calificaron como a una mala película. A m í me hizo así un artista, y si afloran a la superficie detalles que denotan un buen año, no es mía la culpa. En Arte —decimos, en A rte— los ojos deben tener en prim er lugar una buena y sana intención. Nada hubieran hecho los grandes pintores y es cultores de todos los tiem pos de haber tenido el criterio de algunos ren te rianos de hace unos treinta años... — Es que u falta de piedra... —No es lo mismo presentarse con prendas veraniegas, que vestida de pie dra. A mí no me falta tela, sino me sobra piedra. Pero evoco la m em oria de unos hom bres que trab ajaro n por R entería y fueron ilustres, y la p rep a raron para hacerla próspera. Soy, pues, un sím bolo, no un modelo. — Un foco de intención... —Una obra de arte, repito. Quien tenga criterio de cangrejo, que siga contra corriente, y arrinconando estatuas. Llegaremos así a ser grandes... — Dentro de un siglo, te cotizarán... —Como siem pre, pasaré a la inm ortalidad cuando venga quien diga con autoridad que valgo. Como ocurrió con Beethoven y W agner, y como no ocurrió con Di Stéfano y Gento. — No te com pares... —Me com paran... v me confunden. Aunque soy de piedra, tengo mi corazoncito. — ¿Solución para retornar a un paseo o plaza? —Que me restauren y sitúen sobre un pedestal de cierta altu ra. Las obras de arte se contem plan a cierta distancia. Un pedestal de tres o cuatro m etros me presentará de una forma más com pleta y racional. — ¿En dónde? —Donde sea. No discuto sitio ni creo problem as. Pero h ab rá un rincón, «pie no sea precisam ente el (pie ocupo actualm ente, donde preste al am biente un aspecto bastante más eficaz que el (pie ahora ofrezco. — ¿T e sientes ejem plo? —Creo tener la misión de estim ular a los renterianos, a los hom bres ilustres que dentro y fuera de nuestras fronteras locales dieron gran prestigio a la villa, y a cuantos trab a jan por nuestro bienestar. *
t o ° y L m T s o Ñ ó ^ V io s 'm D 'n o s de su cre ad o r, d o n Jo sé D í a i Bue no .
*
*
Y no seguimos el diálogo. Las estatuas son personajes que tienen su corazoncito. La nuestra de R entería, lo tiene y bien grande. Ella no tiene la culpa de lo que le pasa. Hubo 1111 criterio hace años... Y, en la actualidad, jniede que exista otro, 'lo d o consiste en estudiar si puede ocupar 1111 lugar decoroso en R entería una estatua m agnífica (pie exalta a los hom bres ilustres. Sería cuestión de un pedestal. Cuestión de altu ra, en una palabra. Pero de altura en la estatua v en los que la contem plan. Porque ahora, no estamos precisam ente como hace trein ta años, por ejem plo. Para todos han batido vientos nuevos. Y quizás los que aver dije1 * 1 • 1 1 1 1 . ran que la estatua de piedra era un personaje de carne y hueso, digan en la actualidad lo contrario. No es cuestión de adaptación de criterios. Es de
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educación. Y la estatua puede decir m ucho en este sentido. La cosa, jnies, tiene solución. Menos el llevarla al m ata dero. Y en cuanto se habla de esto aflora un paisaje suizo en m edio de un am biente bucólico. Y nada tiene que ver lo uno con lo otro. Quizá la ironía sea la dialéctica que acompaña siem pre al tema de la estatua. Por eso entra den tro de la teoría de las p ro babilidades: o se le condena a cadena perpetua y continúa encerrada, o se le redim e y hace su aparición en público. Creemos que se hizo para esto últim o. JUAN KHOSKAS
L a m e n t a b le e s t a d o act ual de la o b r a en su injusto ex ilio.
m entó en un rincón de la Alameda grande. Pero la figura permaneció tapada con una arpillera durante más de un año. El periódico «El Sol» de M adrid publicó una caricatura de Rugaría poniéndonos buenos a los renterianos. El cambio de régimen político del uño 31, trujo con sigo el descubrim iento de la estatua, pero no cesaron con ello sus infortunios. El gamberrismo se ensañó) en ella. La p in taron ciertas partes del cuerpo, la ensuciaron de barro y le pusieron apodos. Y al fin, una riada la derribó) de su pequeño pedestal. — ¿Qué opinión le merece hoy aquella obra suya?—p re gunto al escultor. — Pues m ire V d., la piedra es bellísim a, y con respecto al estilo, creo que no hu pasudo de moda. Es lo que hoy se hace... — La estatua, efectivam ente, sigue siendo moderna. ¿Y u qué atribuye Vd. la incom prensión del pueblo huciu ella? ¿Por considerurla inm oral, o por no haber captado un arte entonces tan avanzado? Don José elude la respuesta. — Vaya Vd. a saber... — ¿Cómo se acogió su obru en el m undillo artístico? — Tu vo mucho éxito. La elogiaron vivam ente cuantos urtistus la conocieron. Recuerdo que en una visita que hizo Garcíu Sanchiz a mi estudio, al encontrarse con la estatua, improvisó) un poema unte ella. Dicho poema apareció des pués en «La Nación» de Rueños Aires. Explico al escultor la mutilación que sufre hoy su obra: un brazo roto, la cara machacada... — ¿Lo habrán hecho adrede?— me pregunta con cierta angustia. — Confiemos en que lo hiciera la riadu. Y dígame, ¿cabe una reparación de la obra? —P or lo <¡ue Vd. explica, el arreglo no parece difícil... Lu conversación con los señores de Díaz Rueño deriva hacia otros temas: recuerdos de sus andanzas y luchas artís ticas, el arte actual, la evolución de lu escultura hacia lo abstracto, etc. Pero con ello nos salimos del asunto que me ha m ovido a escribir estus líneas, que es tan sólo el de confesar, en lo que a mí me toca como renteriuno, lu enorm e injusticia com etida con un buen artista y con una hermosa obru suya. Sirvan ellas de iniciución u la repartición en toda la regla que Rentería debe a Díaz Rueño y u lu tan famosa como maltratada estatua, lu vejada uDamasa», obra bella, ino cente u más no poder en cuanto u moral, decorativa, gra ciosa de líneas y de forma. Y no olvidemos que nuestros ilustres antepasados esta rán esperundo que se lleve, al fin. a efecto la noble idea de aquel jovial cabullero renteriuno que fué don Ricurdo de Urgoiti. ANTONIO VALVERDE
Apostillas de don Antonio Valverde ai artículo anterior En la im prenta donde se edita esta revista me muestran el original de un reportaje hum orístico <¡ue ha de aparecer este uño. Es una interviú a la famosa y tan discutida estatua del m onum ento a los hijos ilustres de Rentería. El reportaje va ilustrado con una fotografía de la estatua tal como se en cuentra actualm ente, rota, sucia, derribada en un inm undo local. Sugerí a la Dirección (¡ue, junto a la patética fotografía, se publicase otra de la estatua en su com pleta integridad, cuando la incomprensión de las gentes no se había cebado aún en ella. La propuesta fue aceptada y me encomendaron a mí mismo la misión de encontrar dicha fotografía. Para ello recurrí al propio autor de la obra. don José Díaz Bueno, a quien visité en su dom icilio de Ategorrieta. Don José habla despacio, con acento inconfundible de madrileño. Junto a él su esposa, oriotarra, remata los re* latos de su marido: — ¡Estos artistas! ¡Lo que tienen que ver...! — Fué a don Ricardo Urgoiti — nos dice el escultor— a quien se le ocurrió la idea de erigir un m onum ento a los hijos notables de Rentería. Don Ricardo se lamentaba de la falta de m onum entos en su pueblo. Me encargaron el proyecto, lo realicé y lo aprobaron. Entonces se puso la primera piedra... Uno recuerda la sorna con que el pueblo renteriuno acogió la ceremonia de la colocación de la primera piedra de su único m onum ento. Con música de pasacalles sanferminesco se cantaba aquello de: Han ponido la prim era piedra, han ponido, han ponido. Han ponido la prim era piedra, la segunda cuando ponerán. Después vinieron las cortapisas, las zancadillas y los pa r a r l e s al proyecto. Se censuraba la desnudez de la estatua. Prueba de (¡ue este era el principal m otivo de la enemiga (¡ue contra ella existía es el hecho de que al escultor se le llegó a ofrecer una fuerte suma de dinero si se avenía a rebajar el relieve de los pechos. El pueblo estaba dividido en partidarios y en contrarios de la dichosa estatua. Por fin se llegó a colocar el nionu-
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N O T I C I A
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L O C A L
E n t o r n o a l I I S a l ó n d e Ai'tiwtaw r e n t e r i a n o s Hace cinco años, en 1954, y coincidiendo con el II Mues trario In d u strial, R entería celebró el «I Salón de Artistas Locales» con indiscutible éxito. Entonces, alguien que sabe lo ({lie se dice pudo esc rib ir: «Fue una sorpresa, como deci mos, m uy agradable. Y al natural orgullo que la exposición industrial nos pudo proporcionar, sumamos al instante la satisfacción de com probar que tam bién el arte, y dentro de un am biente poco propicio para su desarrollo, disponía en Rentería de sus obreros y que éstos, además, resultaban ser artífices dentro de su exigente y difícil afición.» El feliz resultado obtenido hubiese m erecido todos los años una nueva edición del C ertam en, pero —siem pre hay un pero— eso no resulta tan fácil, incluso contando con el entusiasm o irresistible de «los del U rdaburu». Este año, sin em bargo, tendrem os otra vez Salón. Pero ahora ya no será justo hablar de sorpresa. Sabemos de so
bra que en Rentería existe un plantel de artistas con una im portante obra debajo del brazo. En la «Expo» 1959 veremos obras, más de 60, de Eugenia Los Santos, Pepita R odríguez, Vaivén le, Ma rtín B enito, Cobreros, Am iano, Pascua y de un buen núm ero de noveles. No faltará tam poco escultura y grabado y estará bien representada la sección de fotografía, pues, aunque citamos de m em oria, nos consta que han de colgar sus disparos Ro berto Ruiz Reza, Z arranz, J. M endívil, Jesús G utiérrez, F e lipe G urruchaga... Salta a la vista que el núm ero de expositores y de obras es m ucho m ayor que en 1954. No nos cabe duda que la calidad de éstas ha de ser tan buena como entonces, al igual que la voluntad de los organizadores. «Los del U rdaburu», ya saben.
Estos alumnos están contendiendo con los de Sector, en Lo groño. Para estímulo de estos alumnos aventajados y conocimiento de los renterianos, reseño muy gustoso sus nombres, abusando de su m odestia: Fidel F ernández; José Manuel E sponda; José M aría Arcelus y Juan M aría Izaguirre Esnal.
B» a ñ o m ás ¡Cuántas cosas han pasado desde entonces! En el número anterior de esta Revista dábamos cuenta de las acti vidades del Taller-Escuela Sindical de Formación Profesio nal y las dificultades con que tropezó para su puesta en mar cha. Han pasado muchas cosas desde entonces en este TallerEscuela y, a Dios gracias, todas loables.
Y no es que con esto veamos coronadas nuestras aspira ciones. No cejaremos hasta que la ampliación del Taller sea una realidad y podamos dar cabida a cuantos jóvenes deseen superarse, a la vez que con la ampliación del local van uni dos otros nuevos talleres, que boy no podemos im plantar por falta de espacio. Para el próximo curso contamos con cuarenta becas para otros tantos alumnos de nuevo ingreso a las clases diurnas, y veinte para las clases nocturnas, cantidad a todas luces in suficiente para Rentería, pero confiamos que en breve plazo tendrán ampliación. Estas becas pueden solicitarlas cuantos jóvenes estén com prendidos entre los 12 y 14 años para cursar las clases de día, y las veinte restantes, los que hayan cum plido los catorce años. Gracias a la generosidad del Ilustre Ayuntamiento y a al guna «Empresa Modelo», (pie lia sabido apreciar la necesi dad de estas enseñanzas, podemos y podremos llevar a cabo nuestros planes.
Tras minuciosa visita de inspección por delegados estata les lia sido «autorizada», lo (pie quiere decir que sus alumnos pueden adquirir el título oficial de la especialidad que hayan elegido. Poco poco se lia ido encauzando por los derroteros que los nuevos tiempos exigen. Hemos aum entado el número de máquinas en cada taller; se lia im plantado un tercer curso de clases diurnas; tanto los programas como los planes de estudio son los oficiales; y, en fin, procuram os que las ense ñanzas técnicas respondan a las necesidades de hoy. En cuanto a los resultados obtenidos no pueden ser más halagüeños: El pasado año este Taller presentó al XII Con curso de Formación Profesional Industrial a doce alumnos, de los (pie siete se proclamaron Campeones de Sector y cinco provinciales. En el XIII Concurso cpie se está celebrando en estos mo mentos, contamos ya con cuatro Campeones Provinciales.
C. DIEZ
¿ S a b í a Vil. q u e I f i c i i t e r í a . . . pastelerías, de 4 sociedades recreativas, de 3 cines y de 8 al macenes de vinos y licores? ...tien e un presupuesto m unicipal ordinario de 6.300.000 pesetas que, de acuerdo con sus habitantes de hecho, su pone una cuota de 377,74 pesetas por habitante y año? ...según el últim o y reciente censo industrial. alberga 96 clases distintas de actividades industriales, con un em pleo de 4.119 personas y una potencia instalada de 13.627,500 II. P.? ...com o cada quisque, anda sobrada de algunas cosas y escasa de otras?
...tenía en 194(1 solamente 8.237 habitantes de hecho? ...al final del /tasado año contaha ya con 16.678, distri buidos en 8.341 varones v 8.337 hem bras, es decir. 4 más del sexo feo que del bello? ...en 1958 introdujo 1.918.414 litros de. vino común o de pasto, que corresponden a 115 litros y pico por año y ha bitante. incluidos abstemios y niños de pecho? ...para expender tan apreciable. cantidad de caldo cuenta tan sólo con 70 bares y tabernas? ...se sirve de 20 peluquerías de señora, de 53 tiendas de ultramarinos, de 2 cooperativas, de un economato, de 10
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LaN
lágrim a*
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N a il
Podro
( Autentica leyenda rentería na ) Descubierta por Claude Bregheon, e ilustrada por Angel del Castillo. La prim era vez que presencié las fiestas patronales de R entería, fuera del asom bro que me provocó el espectáculo de los festejos populares, una sospecha se apoderó de mi e s p íritu : P ara nosotros, gente del N orte de Francia (gente escéptica si la hay), una alegría tan sana y una espiritua lidad tan grande como las que se apoderan de vuestro pue blo durante «Las Magdalenas», son cosas para extrañarnos y no nos las podemos explicar más que por algún privilegio especial de la Providencia. Por mi parte, me convencí de que alguna leyenda debía andar detrás de este m isterio y decidí en el acto sacarla a la luz. Sin em bargo, las prim eras pesquisas que hice en este sentido en las bibliotecas locales, se revelaron infructuosas
y me quitaron por un m om ento la esperanza de realizar algún día tan noble propósito. A pesar de este prim er fra caso, me em peñé en com pulsar a unas cuantas personas reputadas en el «txoko» por sus conocimientos del historial renteriano, pero no tuve más éxito por este lado. Por lo visto, no se había oído hablar nunca de sem ejante crónica y además, nadie se explicaba las razones de mi extrañeza. P ara un buen renteriano, la alegría que reina en su pueblo durante las fiestas es cosa natural v no podría, en ningún caso, constituir un fenómeno inexplicable. Esto es lo que intentó hacerm e entender un viejo txistulari a quien mis preguntas habían resultado un poco molestas v que, para más inform es, me m ando a «com pulsar mi biblioteca del Jaizkibel». Este consejo me lo dió en tono b urlón, pero la idea me pareció sin em bargo excelente v puesto que aquella biblioteca m e sum inistró ya en otras ocasiones cantidad de revelaciones sobre los renterianos (*), me avergoncé de no h aber pensado en dirigirm e a ella antes... Mi júbilo se transform ó entonces en un tem or su persticioso: ¿Y si me fuera a tener rencor por mi incredulidad y me callara sus secretos? Pero no tardé m ucho en tranquilizarm e, porque aquella biblioteca, aparte de ser m ara villosa y m uy bien m ontada, tiene tam bién la particularidad —muy rara desde luego para una biblioteca— de ser indulgente y generosa. Oíd, amigos lectores, la hermosa leyenda que descubrí en un viejo m anuscrito, aperga m inado como es debido, pero que en vez de llevar ese olor a polvo que suelen tener los es critos antiguos, no olía más que a un perfum e robado a la vejez de las flores.
Eso ocurrió en un tiem po en que los hom bres eran tan malvados que ya no había ni uno solo para presentarse a la puerta del Pa raíso. Y era un espectáculo lastimoso ver al buen San Pedro dar vueltas y vueltas en la antesala de la Divina Mansión sin tener nunca la alegría de acoger en ella algún alm a elegida. No tenía más trab ajo que q u itar de vez en cuando las telas de araña que se form aban a través de su puerta y frotar con papel de lija sus llaves enroñecidas. El últim o en pisar el um bral de la celestial entrada había sido, por supuesto, un renteriano. Pero no creáis que eran sus virtudes las que h a bían m erecido este honor. Todo lo contrario, era un pillo de la peor especie. Su vida no o&¿. ( 1 ) Ver el artículo * O h, la la, Rentería » de la Revista « O a r s o » del a ñ o 1958.
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había sido más que una acum ulación concienzuda de los m a yores pecados de este m undo por los cuales no sentía, sin em bargo, la m enor vergüenza. Acordándose entonces de sus talentos de contrabandista, consiguió introducirse en el Pa raíso de la misma m anera que se había valido tantas veces para cruzar la frontera; es decir, de sorpresa, m ientras el Santo P ortero estaba de espaldas. A pesar de las súplicas de éste, no es preciso decir (iue se negó luego a salir de allí. Entonces, el gran San Pedro em pleó un ardid digno de los m ejores tácticos m ilitares: Mandó fuera a toda una banda de ángeles y con las trom petas (pie tienen reservadas para el día del Juicio Final les hizo tocar «El Centenario». Al oír esta m archa, el ban dido cambió de color y preguntó : —¿H ay fiestas por aquí gran San Pedro? — ¿Que si hay fiestas? Ya lo creo, hijo m ío... y m agní ficas además. Este año las celebram os delante del Paraíso... Hav m ucho sitio, como te lo puedes suponer. Sin esperar más explicaciones, nuestro renteriano se p re cipitó fuera v las puertas del Cielo se cerraron tras de él para siem pre. De vez en cuando, el buen San Pedro se divertía al re cordar aquella tentativa pero, luego, volvía una m irada triste hacia la inm ensidad en donde 110 se veía ni la som bra de un elegido. Im aginaos la gran pena que debía tener este Santo que tanto nos quiere, al 110 poder com partir con ninguno de nosotros los suprem os deleites que son los suyos desde hace tantos siglos. Su desconsuelo era tan grande, (¡lie ya 110 po día gozar plenam ente de las caricias musicales de los coros angélicos, ni de los olores tan suaves de los campos celes tiales que sum inistran azucenas a los puros, palm as a los m ártires y laureles a los elegidos. Y, sin em bargo, m ientras lloraba sobre nosotros desde el fondo de sus siete cielos, abiertos de par en par, se deslizaba una brisa tibia car gada de perfum es de los cuales nada nos puede dar una idea, ni siquiera este olor a brezo y a m anzanilla (pie el alien to del m ar nos sopla a veces desde la cum bre del Jaizkibel. Lloró tanto durante esta época (pie las lágrim as acaba ron por a b rir a lo largo de sus m ejillas dos surcos profun dos, sem ejantes a los (pie se ven en los caminos que suben a las canteras de Txoritokieta. Siendo su estado cada vez peor, los habitantes de la Di vina Mansión em pezaron a preocuparse de veras y el buen San José, (pie le solía hacer visitas, le preguntó 1111 día para co n so larle: —P ero, en definitiva, ¿qué puede im portarte (pie esas gentes de abajo 110 se presenten ya ante la ventanilla? ¿Q ui zá 110 te queda más tiem po así para cantar las alabanzas del Señor? —Q uisiera (pie fuéramos más numerosos para cantarlas. No puedo soportar la idea de que estos im béciles hayan preferido los placeres infames de la tierra a las felicidades del cielo. Más les valdría 110 haber nacido nunca o que se m uriesen todos de una vez antes de seguir viviendo unas existencias tan absurdas. El buen San Pedro hablaba colérico, sin pensar bien en lo (pie decía v sin sospechar, sobre todo, que sus palabras serían repetidas al Divino Maestro, así (pie su sorpresa fué grande cuando el H ijo del H om bre se alzó delante de él con un pequeño paquete colgado de 1111 cayado que lleva ba al hom bro, ordenando con su voz firme y dulce : —Ven, P edro... te llevo conmigo. —¿Y adonde vamos?— preguntó el desgraciado portero.
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— Allá abajo— se oyó contestar. — A exterm inar la raza hum ana. De golpe se le escapó su pesado m anojo de llaves. No había estado nunca en su intención poner en práctica su maldición anterior v ahora se asustaba ante sus propias pa labras. Pero la verdad es que el Señor 110 estaba deseando tampoco llevar a cabo aquella obra de exterm inación. Sus intenciones se lim itaban, prim eram ente, a dar una lección a los hom bres —(pie bien se la m erecían— y. al mismo tiem po. q uitar a su P ortero la m anía de hab lar a diestro y siniestro. Como está dicho en las Sagradas Escrituras, hubo sig nos (pie anunciaron en el Cielo la ida a la I ierra del H ijo del H om bre; pero, puesto que hacía m ucho tiem po que los hom bres habían perdido la costum bre de m irar hacia el Cielo, nada les indicó la presencia entre ellos del Divino Maestro y del viejo servidor que le acom pañaba, ya (pie, además, los dos viajeros habían llevado repuesto de ap a riencias y adoptaban las personalidad que querían. No se sabe entonces con exactitud qué medios em pleó Nuestro Señor para m anifestar su descontento hacia los hom bres. Se supone que 110 hizo más que desencadenar las m a las pasiones de este m undo, que fué así elim inándose poco a poco a sí mismo. El tipism o y el folklore de cada país desaparecieron y habiendo dejado de existir las razones de querer a sus tie rras, los hom bres perdieron tam bién hasta el deseo de p ro tegerlas. Por otra parte, los sabios 110 em plearon su ciencia más que para los inventos diabólicos de la guerra y pronto, ya no hubo ni uno para dedicarse al bien de la hum anidad. P ero todas estas calam idades 110 fueron nada com pa radas con una verdadera enferm edad moral (pie se apoderó de la juventud y la diezmó por com pleto en muy poco tiem po. Era como 1111 inmenso ab u rrim iento (pie adorm ecía el espíritu de los jóvenes y les hacía descubrir el fin «le todo apenas abrían los ojos a la vida. Una lógica im placable les dem ostró (pie los padres eran a veces los prim eros en burlarse de estos principios de h o n radez. a los cuales la sociedad pretendía convertirlos y, des de entonces, se entrenaron por com pleto a sus instintos an i males con este cinismo v esta exuberancia «lie son la dote de esa edad. H abiendo desaparecido con la juventud el m ayor adorno de este m undo, desaparecieron tam bién el sentim iento de la belleza y el deseo del am or. No hubo ya alegría de ninguna clase sobre la T ierra, ninguna efusión en el rezo ni en la voluptuosidad. Tan sólo se buscaba el olvido de to d o ; sólo se deseaba el sueño. ¡O h. dorm ir!
No pensar más,
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vivir más
Estaba como veis, en muv mal estado la pobre H um a nidad y no se podía dar m ucho por ella, pues el divino Exterm m ador aceleraba cada vez más su trabajo. R ecorrió así el m undo durante años y años, con su p a quete colgado del cavado (pie llevaba al hom bro, seguido por su desgraciado servidor (pie cada vez se lam entaba más. Iba muy cansado tras su incansable M aestro v, a medida que se desencadenaban las calam idades, los dos surcos de lágrimas se ahondaban más a lo largo de sus m ejillas. Pero una bella m añana de Ju lio , cuando andaban sobre las cimas de los m ontes, como nos lo m uestran las Escri turas. se encontraron a la vista de un pueblo del cual llega ban hasta ellos, en la brisa del am anecer, voces de niños y de m ujeres (pie entonaban cánticos.
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— ¡A h! —exclam ó San P edro—. Parecen cantos vascos. Jesús se volvió a inedias. Creo que aquel bandido a quien tuviste que despachar del Paraíso era uno de ellos. — ¡O h, Maestro! Todos no son así. —Se apresuró a res ponder el buen Santo, tem iendo que al obedecer a un signo de la mano divina, el pueblo al que se acercaban se h u n diera bajo una lluvia de cenizas ardientes. Ese pueblo, lo habéis adivinado, era R entería, donde los habitantes, en honor de su Santa P atrona, se preparaban a celebrar las fiestas. ¡Y qué fiestas se hacían entonces para «Las Magdalenas», amigos m ío s! E ran, desde la m añana, una sucesión de procesiones por las calles de la Villa, sem bradas con flores y adornadas con estandartes tan altos que las figuras de los santos parecían descender del cielo sobre la m ultitud. En todos los hogares se preparaban vestidos lucidos y los jóvenes acudían bailando a la llam ada de los txistus que tocaban sin cesar del lado de la plaza. Todo parecía ilu m inado por una espiritualidad extraordinaria y hasta las chi m eneas, que echaban hacia el cielo el hum o azulado de las buenas com idas, parecían hacerlo con alegría. San P edro, deslum brado ante este espectáculo, m urm uró : — ¡ Qué bello es !
Pero, como después de tantas tentativas infructuosas h a bía perdido la esperanza de enternecer a su Divino Maes tro, 110 se atrevió a añadir ningún com entario .. y, sin em bargo, esta vez se equivocó. Jesús se quedó un m om ento m irando ondear las bande ras de la villa y conmovido por tanta fe ingenua, alzó m a jestuosam ente la mano. Su rostro reflejaba entonces todo el am or y toda la in dulgencia que Él solo puede tener para nosotros, pero San P edro, que 110 lo veía más que de espaldas, se im aginó que iba a fulm inar la Villa. Se postró entonces de rodillas y, por prim era vez desde muchos años, fueron lágrim as de ale gría las que llenaron sus ojos al darse cuenta de que aque lla m ano divina no se había levantado más que para ben decir y absolver. Al mismo tiem po, una voz que llenó el universo lo hizo ex t rem ecerse: — ¡P ad re! ¡P ad re! —decía Jesús— , ¡ten piedad de tus hijos renterianos! —Haz que este pueblo conserve siem pre la recia espiri tualidad que Tú le infundiste, V que las fiestas en honor de su Santa P atrona no pierdan nunca nada de su santa alegría. Y así se entendieron sin hab lar m ás, el P adre y el H ijo, a través del claro espacio.
ALAMEDA
D IS C U R S O BREVE
E staba re u n id a la corporación m u nicipal p re sid ida po r el, a la sazón, alcalde de R e n te ría, don G regorio G oicoechea, d ebatiendo un p ro yecto de m ejo ra de las E scuelas de V iteri. T ras la interv en ció n de varios ediles que se m o straro n p a rtid a rio s de las reform as, pidió la palabra el p resid en te de la C om isión de H a cienda, de q u ien se sabía era con trario a la pro p u esta, y según m alas lenguas asesorado p or un fu n c io n a rio m un icip al de m ano muy p rieta en cuestión de finanzas. E l alcalde dió su venia y el flam ante co n cejal p ro n u n c ió este inspirado discurso :
— Yo yo creo que no hace jaita gastar dinero en las escuelas, porque. porque A quí se atascó nuestro D em óstenes. Un si lencio sep u lcral envolvió el salón de sesiones, no se oía el vuelo de una mosca y el n e rv io sism o se ap o d eró de todos los presentes. Los segundos, que llegaron a m in u to s, se hacían eternos. El o ra d o r, totalm ente azorado no lo graba dar con la palabra siguiente y, al fin, se dejó caer pesadam ente en su escaño. La d is cusión había term in ad o .
A la m ed a llena de acordes, de ritmos, de cadencias musicales. De las hojas de tus árboles pende el eco vibrante del últim o concierto. L os viejos pasean tus aceras con paso lento, cansino, reposado. Los jó ven es bailan en la pista, frenéticos, locuras de exóticos bailes. L as m adres pasean a sus niños ( cochecitos con encajes de ilu sió n ) a em pujones entre el gentío, por la concurrida acera. Los autos por la carretera ponen el contrapunto de sus bocinas sonoras a los acordes de la banda de música. Todo es luz, alegría, ilusión, m úsica vibrante; vida y gracia a la vez. U na sonrisa : ¿ Bailam os, por fa v o r ? Vueltas y vueltas bajo el ritm o loco de la danza. D ía de lleno en la A lam eda. Todos ríen, todos bailan alegres sin saber para qué, por qué, ni cómo. Sólo hay uno ( ¿ o dos ?, ¿ tres ?, ¿ o cuatro ? que pasa serio y grave por la acera. ¿ S o y y o ? ¿ Eres tú ? ¿ Será él ? N o sé. Será quien sea. Pero si va arrastrando a solas su alm a a cuestas ( solitario entre el barullo del g entío) o es un enam orado o es poeta. TXU STARRA
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AMECDOTAS DE R E N T E R I A Por M. L. PICARDIAS EN EL FRONTON
CONTH ABAN 1)0 IIUMEDO Hacia los años diez, existía en R entería el Café de la A m istad, donde ahora se ab re una zapatería que hace esquina ro n la calle V iteri. Al parecer, había indicios suficientes para sos pechar que el tal Café de la A m istad era el centro de las actividades de algunos c o n tra bandistas que pasaban constantem ente bebidas francesas de m atute. El celoso encargado de los a rb itrio s m u n i cipales estaba sobre e llo , y un buen día, r e q u irió la ayuda del entonces alguacil y luego ordenanza del A yuntam iento, al que sirvió fielm ente d u ra n te m edio siglo, A lberto E lorza, que es q uien hace unas sem anas m e contaba el sucedido. — Ven conm igo A lberto le dijo el de los a rb itrio s— , tenem os que hacer un im p o rtan te servicio. Muy im p o rta n te . Se trata de cazar a unos co n trab an d istas, así es que, p o r si acaso, tom a este revólver y si hace falta d is para a d a r. P o r lo m enos, tira a las piernas. No hace falta m atar a nadie. — B ien, b ie n ,—resp o n d ió A lberto m irando con m uchas prevenciones el arm a que había puesto en sus m anos. E ntrada la noche, m archaron los dos hacia el lu g ar donde hoy se levanta la E sm altería G uipuzcoana, en el que entonces había un lavadero público rodeado por un m aizal sin cerca ni alam bradas. No se veía nada, el sitio carecía de alu m b rad o y era el m ás apropiado para p re p a ra r una em boscada. Se colocaron uno a cada lado de un poste de la luz clavado en la o rilla del cam ino y em pezaron su cen tinela. — A hora—u ltim ó sus in strucciones el consu m ero—, tenem os que estar a q u í hasta las tres de la m adrugada, o así. ^ a v en d rán , po rq u e siem pre pasan po r a quí. M ientras tanto, que no nos vea nadie, así que tú, A lberto, es táte q u ieto , sin m overte, pase lo que pase .. y cuando lleguen saltam os a p or ellos. A llí estuvieron oyendo sonar el re lo j de la p arro q u ia y pasaba el tiem po sin que a p a re ciese un alm a p o r el cam ino solitario y ne gro com o boca de lobo. L levaba nuestra pareja varias horas de in ú til espera, cuando del Café de la A m istad sa lieron tres individuos q u e, p or los bandazos que daban no era a venturado c o n je tu ra r que habían trasegado bastante más de cuatro copas. Sin m ás vacilación que la de sus inseguros pasos, se d irig ie ro n al poste donde m ontaban la guardia los dos probos fu n cionarios, am bos agazapados y revólver en m ano, dispuestos p a ra c u alq u ier e ventualidad m enos para una. E fectivam ente. Los tres «m oskorras», a tra í dos p o r el poste como c u alq u ier can d e sa p re n sivo, a liv iaro n el exceso de líq u id o que sobre sí llevaban. — Yo cu m plí la o rd e n —term ina su relato A lberto Elo iza , y aguanté o u ieto , sin p esta ñear, el ch ap arró n . Mi com pañero tam bién re cibió lo suyo y los dos tuvim os que m arc h ar nos después em papaditos a casa. Ese fué todo el co ntrabando que cogim os
K u skullo, T im ita y L apa. T res buenos e je m plares. Los tres convencidos de que el que trab aja es po rq u e no sirve para o tra cosa. El tra b a ja r, para ellos, era como el cólera o la v iru ela, un m al al que había que com ba tir. Un azote de la H um anidad. Y hacían h onor a sus convicciones p o rq u e no d iero n ni p ique en su vida. Eso sí, en el fro n tó n eran v erd ad ero s m aes tros. Jug ab an a m ano m agníficam ente. Y co n v irtie ro n el juego de pelota en una in d u stria re n ta b le . El m étodo era sencillo e in falib le. Les bastaba con ten ta r a c u a lq u ie r infeliz que se acercaba por la cancha del frontón p ú blico de R entería donde tenían su feudo. M on tada la apuesta, eran el novato y cualquiera de ellos con él em parejado quienes se llevaban el partid o de calle y tam bién las pesetillas que se cruzaban. Los co n trario s habían jugado rem atadam ente m al, term in an d o en fingida b ronca, in su ltá n dose y echándose la culpa del desastre m u tu a
m ente. La proposición de la revancha era in m ediata, una vez despertada la codicia del e n tusiasm ado incauto ante tanta facilidad. El segundo partid o era fatal. Para la «víc tim a», n a tu ra lm e n te , que quedaba con los b o l sillos lim pios, pasando su contenido a los «ge rentes», tras una e x hibición m anista digna de dos cam peones, m ientras el tercero en d isc o r dia fallaba ahora lam en tab lem en te. B ernardo K u sk u llo , Joshe Ju a n T im ita y E ulogio L apa le sacaron tanto jugo al frontón re n te ria n o como el que pueda sacar al de M iam i el m ás avispado in te n d e n te .
ALPONSHO OQUERRA «A lponsho O querra» era un ho m b re grandote, fortachón y tu erto . A dem ás de eso, era c antero, a u n q u e, en h o n o r a la verdad, d ire mos que no fué precisam ente un virtuoso en el oficio. T rab ajab a A lponsho en las obras de encauzam iento del río O yarzun, am argada su exis tencia p o r la constante persecución de un so b restante q u isq u illo so , hom bre de talla m in ú scu la, que se había convertido en su som bra. P ie dra que colocaba A lponsho, p iedra a la que subía de un salto el sobrestante, q uien con un h ábil juego de piernas la hacía b a ila r co mo d em ostración de su deficiente asiento. C ansado A lponsho O q u erra de tanta re p ri m enda, sintió deseos de venganza y no se le o cu rrio m ejo r cosa que poner, bajo uno de los pedruscos recién colocado, un p a litro q u e p re p a rado al efecto. El sob restan te, una vez m ás, quiso dem os tra r a A lponsho lo m al cantero que era y, como de costum bre, subió ágilm ente sobre la p ied ra . P ara cuando quiso darse cuenta, ésta basculó y allí se fué nuestro sobrestante de cabeza al río. A lponsho O q u e rra, encogido de risa su único ojo, cuando asom ó el otro la cabeza en el agua, exclam ó con acento socarrón : —«Sí, pues, párese que un poco ya se m ovía el p ie d ra ... ¿eh?»
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SANGRE Y ARENA A lponsho O querra fué a A stigarraga. E ran fiestas y había «corrida de toros». Los m a letas de turno se las veían y deseaban para a cabar con los bichos... U n o , dos, tres, cua tro, cinco pinchazos y allí no se m oría n a die. A lponsho, indignado, 110 pudo contenerse m as y al grito de « ¡ Casuen la m ar, no te hay d e re c h o !» saltó al ruedo, cogió al toro p or un cuerno y se lo llevó am orosam ente al co rra l, ante el alborozo del resp etab le y el asom bro y aliv io — de los diestros.
IPUIA
ESKU-UTSIK Por J. A. Loidi — Begira zak au; A rram endi’ko «Txuri-beltza»-ren adarra zirudik! Au, urak A m eriketatik ekarria dek! Au, prantsesa dek noski!... B illatu ta p illatu ; luzeak, m eyarrak, okerrak, zuzenak, m otsak, borobillak, adar antzekoak... Billatu ta pillatu; pollitak baiño pollitagoak, gero ta pollitagoak... Txirlaz gañera, alako arkaitz zulo b a t ere ba-genduen, Jaungoikoak eta gu biok bakar-bakarrik genekiena. A rkaitz zulo a rta n gorde-gordea gure txirla pilloa; arkaitz zulo a rta n K atalintxo ta ni, gure txirlari begira... txirla billa ez ba-giñan. E ta arkaitz zulo a rtan , gure txirlak «txuuuub...!» guri, ta gure txirlak dixdix...
lile zuri ni orain, u rteak dirá, O ndarribi’ko itxas-ertz zoragarri oyetan barrena, urak, goxo-goxo ondar gañean edo, zurrunbilloka arkaitz zulotan usten zigun txirlak eta am aika arri-koxkor pollit biltzen asi nitzala. U ra poza!... Nere galtza-zam arrak beti zarraztaz beteak, csku-arpegiak atzam urrez... E skolatik iges egin eta... txirla billa. Ura bai poza!... Nerekin etortzen zana K atalintxo zan. K atalintxo!... Arpegia, nerea bezin zikiña. Begiak, itxasoa bezin urdiñak. Illea gari-txigor antzekoa... K atalintxo oso O o'ogoko zitzaidan. Ni berriz beretzat, O anai zar b a t bczela nitzan. E ta biori... ba, biori, txirlak kilika... Ba-genituen aundiak eta txikiak; urdiñak eta gorriak; tx u ri-tx u riak ere bai. B atzuek atzap arrak ziruditen; txerri buztanak besteak. Pinpilinpauxa baten kolore guziak zituztenak ere ba-ziran; eta izarrak bezela dixdix zeriotenak ere bai... B elarrian ja rrita «txuuuub...!» egitcn ziguten; nunbaiteko ekaitzaren burrunda... U ra bildurra! —N ungoa ote au? —Nungoa beste ori?— genion batak besteari. Gure txirlak ontzi; itxasoa bidé; geren am etsak aise... ayek ibillerak! Ayek ordu zoragarriak!
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U rteak joan ziran. Jaizkibel aldeko sagar-ondoak beintz a t sei edo zortzi aldiz ostroz ta sagar gorriz jantzi ziran età nere leioko liliak beste ainbeste aldiz lorctu ere bai... K a ta lin tx o ’k am airu, nik am alan. M aitasuna zer zan ere ez genekien eta... ñola m aite giñan! U ra poza!... Begiak leen ain urdin, illea leen ain ori, m uxu-gorri ura leen baiño garbiago ta nere belarrietan bere algara sarriago. Bein baño geiagotan, arkaitz artean gebiltzala, olatu
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Egun batzuek dirala, O ndarribi’n izan nitzan. Nola ukatu nere K atalin nuela buruan? Ala ere, bere berri galdetzera ere, ez nitzan ausartu. Zertako nere biotzeko ezpal ura berritu? Bereala jakin nuen orratik, bakar-bakarrik bizi zan am ona x aar-xaar b at il zorian zegoela. E ta , nik nekienez, am on ura K a ta lin tx o ’ren am a zan. Nik d ak it zer xom orrok eraginda, bere oe-ondoko bidea a rtu nuen. Nor nitzan esan nionean, bereala gogoratu zan nitzaz eta. izketan età izkctan asi zan. Nik ezer galdetu gäbe, (noia ez ba?; bere am a bai-zan!) K a ta lin tx o ’tzaz asi zan. —E tà ? —zioten nere begiak. —E tà?... Nere biotza, tipi-tapa, kezkaz betea, geldirik ezin egon zan. K atalintxo, bere urne k u ttu n bakarra izan zan K a ta lintxo... illa zan. Baiña... Jaungoiko m aitea!, nere aita il zan egun berean illa!!... Biotza iya lertu zitzaidan. Nola ez nuen nik orduan ezer jakin? Zergatik ez zidaten onelakorik esan? Ni geiago ez m intzearren? Nere a ita il zan egun illun a rta n , neri geiago ez negar egiñaztearren?...
baten ur-zipriztifíak arrapatzen ziguncan, K a ta lin tx o ’ren illea u r-tta n tto dixdiratsuz betea gelditzen zan. E ta ni, ari begira... nere begien poza! Baiña, ala ere, gure txirlak, txirlak beti. —Begira zak gorri-urdin au; ez giniñan onelakorik. —Goazeman gordetzera, goazeman!... Egun bat, eta bestea, ta bestea... Itxasoak ekarri ta guk bildu. Ura bion poza!... ***
Alako egun batean: — Txirla k etxera era m an nai nizkikek— esan zidan K a ta lin tx o ’k— . Garbi-garbi utzi nai nizkikek. —Noiz ekarri bear ditun txirlak, K atalin ?—galdetu nion andik egun batzuetara, erdi aserre. —B iar, biar ekarriko dizkiat, ez bildurrik izan. Txirlak nereak eta ireak dituk; bionak dituk... Egun ayetan, tx irlak ezik, ez ote ziran bionak gure am etsak ere? Ez ote zan biona gure alkarganako aniets bakarra, gure lillura osoa? ** *
B iaram on ura ere etorri zan; zorigaitzeko eguna ordea. Nere aita, D onosti’tik autoan zetorrela, bidean tunpateko bat jo ta bertan il zan eguna... A ita il-ondoko nere goibeltasuna!... K atalintxo, neri poztu naian etorriko b a ’litz bederen! Baiña... egun ura joan zan eta beste bospasei ere bai, baiña K atalintxo ez zan azaldu. G ezurra dirudi onelako uskeri b a t dala-ta, zenbateko miña a rtu lezakean urne batek bere biotzean. Zer ziran gure txirlak eriotz aren ondoan? Zer K atalintxo bera ere? Baiña... K atalintxo azaldu ez!
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An zeuzkan bere am ak ederki asko gordeta gure txirla guziak. B anaka-banaka, ero tu ta bezela, guziak ikusi nituen; zuzenak eta okerrak, m otsak eta luzeak, txu riak eta u r diñak, m uturdunak... guziak! Leen bezela, belarrian jarri ta «txuuuub...!» egiten zidaten, eta, leen bezela, ark eta onek, izarren antzera dixdix... E tà ba-zirudidan, batzuen diztiran eta beste aven «txuub-txuub»-an, nere K atalin tx o ’ren begietan ainbeste aldiz ikusi izan nuen gure am etsen diztira eta bere algara lilluragarria ikus età entzuten nuela. Negarrez asi nitzala a ito rtu bear. O rduantxe igerri bai nuen an zer gerta zan! K atalintxo gaixoa!!... Garai a rta n egia jakin izan b a ’nu; K a ta lin tx o ’k «nerea» izatez utzi ez zuela jakin izan b a ’nu... nolakoa izango ote nitzan ni? Biotz obekoa noski, errukitsua, tx ik ita n bezela alaia, jostaiea, m aitalea, eskuzabala... askoz obea. Baiña!!!... E ta nere bizitz utsa, m aitasun gabekoa, ezerezkoa, alperkerizkoa bururatuz, eta, batez ere, orduantxe Jaungoikoaren aurrean azaldu bear b a ’nu, esku utsik azaldu bearra oroituz... am ona xaar-xaar aren esku xim ur baiña «bete» ari eutzirik, biotz dardarak eraginda... negar zotinka asi nitzan...
a+c%*
Andik egun gutxi barru, am a ta biok oso u rru ti joan giñan bizitzera. K a ta lin tx o ’ren berririk jakin ez nezakean erri batera. Oso urruti... Txirlak! Nere txirlak!... Bilduko nituen bai nik, berriz ere nere txirlak! Baiña... K atalintxo? K a ta lin tx o ’k, nork eta K a ta lin tx o ’k neri txirlak lapurtu! Baiña, batez ere, K atalintxo, nor ta K atalintxo, aita il zitzaidanean azaldu ez! N un zan bere m aitasuna? N un bere nereganako zaletasuna? N un bere begietan beti ikusi izan nuen «bion» am ets zoragarri ura?... ***
K atalintxo!... E zpal b a t bezela sa rtu ta neu kan biotzean nere betiko aizkide m aite izan zan K atalintxo. G orrotoa nion! E ta griña tx a rra k eraginda, besteenganako gorrotoa, guzionganako ikusi eziña, neronek aizatuz, nere biotzaren jabe egin zan; sam intasuna sortii... Ez nuen orduezkero aizkide on b a t bakarrik izan. B ioztitasun guziak alde batera utzi, nere egitekoak nere eran egin, eta, m utiltzar legor, m uxu-beltz, nerekoi, bakartzale ta zakar hat besterik ez nitzan izan. —Ori bai gizona!—zioten ala ere nere errian— . Zintzoa, langillea, zuzena, buruduna, azkarra... Baiña... jendeak b a ’leki nere biotzeko miña! Nere barruko illuntasuna!... M aitasuna! B a ’al nekien nik, zer zan m aitasunik?... T xukatu al nuen iñoiz ere iñoren m alkorik?... Nori em an nion nik jatez? Nori jantzi? Nor nere biotzondoan goxotu ?...
Esakunak A rra ts gorri, g oizian eguzki. G oizian gorri, laster euri. Gezurra esan nuben m endian; neu baño lenago zan errian. A rtz a ia k aserratu, g a zta ia k agertu. Zu beti ero: otz eztana bero.
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A c e it u n a s a liñ a d a s C o sa s d e Primi P rim i tenía un ingenio caústico, ges tos fie socarrón que exageraba adrede y le gustaba tom ar el pelo al lucero del alba. H endía la ironía como los indios m ejicanos hienden la navajita en el vien tre de su rival, con todo cuidado y dul zura, al tiem po que insinúan por lo bajo «guárdem e este fierrito, m anito...» Una de las cosas que le he oído con tar con su acento y su m ucha gracia era la siguiente. «Yo me afeito —es una costu b re— con el Carpió. Ya sabes, somos am igos; adem ás, no te cobra y esto tam bién liav que tener en cuenta en estos tiem pos... No le vas a despresiar, tam poco, si te quiere haser un favor. Pues, un día, me estaba afeitando el Carpió con aquella navaja K am ucha que él sue le decir que es para las barbas buenas como la m ía. A mí me hasía un mal h o rroroso, me desollaba vivo. Los cana rios, en la jau la, saltaban de risa al ver correr por los dos lados de mi naris unos lagrim ones... Pero ¡qué vas a haser! ¡A guantar! De repente, en la Calle V iteri, un perro se pone a ladrar como un dem onio. JNo paraba, cada ves más fuerte. El C arpió, ya sabrás, es de la Sosiedad P rotetora de anim ales, se pone nervioso, se va a la puerta, en una m a no la navaja y, en la o tra, el papel p rin goso de jabón usado, a ver qué le p a saba al perro. Estuvo bastante tiem po observándole y luego volvió donde m í, disiendo para sí, pero para (pie yo le oyera : «No sé lo que ten d rá el pobresito, pero lo que es, ya sufre bien el gashua.» Entonses yo, para tom ar vengansa de lo que me estaba hasiendo padeser, así como entre dientes, le dije m irando al otro lad o : «Acaso será que le estarán tam bién afeitando...»
Otra de Primi «Una de las cosas que la gente no co noce es que hay dos clases de infierno, algo así como dos categorías, como en el sine —ya sabes— butacas para dis tinguidos y bancos de galería para las gentes corrientes, como nosotros. Este infierno corriente es como ese de fuego que ya conoces, pero el otro, el otro especial es de... K. Tv. A la entrada, en la parte alta está la ofisina técnica que liase la selesión de los condenados. Claro que los de un lado y los del otro están viendo a los que basen cola en la ventanilla, para ver si aparese algún conosido. Don R icardo estaba entre los dis tinguidos. Le llegaba la m area justo, justo, hasta aquí (y señalaba el re b o r de de su labio inferior). No hasía más que m irar hasia arriba, a la ofisina, sin haser el m enor m ovimiento. Pero una ves algo malo tuvo que oler cuando, de repente, ve a su amigo Sixto que llega y que se pone en la cola. Don R icardo,
sin dudar un m om ento, enseguida se da cuenta adonde le van a m andar a su amigo Sixto (fig ú rate: había sido en vida sosialista y consejal...). Se queda aterrado, con un m iedo ferós. Torsiendo el m orro para evitar las xirpistiñas, le vantando la vos, le grita a su amigo, con toda su fu e rz a : «Siissto, Siissto, tírate despasio, eh, no hagas olas...»
U na m á s de Primi Yo sov muy amigo de mis amigos, nos decía una tarde. C uando m urió X, fui a la casa a dar el pésame a la familia (ya sabes que yo soy muy cum plido) v a resarle una orasión, por si le hasía falta. Como soy un poco observador, estuve m irando todos los detalles. Ya me chocó en un prinsipio cómo le habían vestido al di funto, pero por discresión, no quise de sir nada. El m uerto tenía alguna fama de que en esta perra vida le había gus tado alargar la zarpa (como dise Ma nuel V illarreal) más de lo debido y to car el piano en lo de los demás. Así fué que cuando bajaba la esca lera de la casa con otro amigo, éste me dijo parándose: —«Oye. ¿No te p a rece raro que le hayan puesto de h áb i to...?» Entonses, yo le dije, para aclarar. —Sí, pero, ¿110 te has fijado, tam bién, en mi letrero que le han puesto en un eostao que dise como ad v erten sia: «El hábito 110 liase al m onje...?»
Echa h í g a d o . . . El cabo de aguaciles García era 1111 hom bre de mal hum or que no adm itía brom as ni porfías, ni cuando iba ves tido de paisano y, menos, de uniform e. Una tarde, en el almacén de don Santos, de la calle Santa M aría, lugar de grata frescura, buen vino y excelen te cerveza, bien tirad a a presión, Chapartegui, potoko, le preguntó a G arcía de sopetón : —Oiga V d. Garsía. ¿C uánto hígado cree Vd. que es capaz de comerse u n gi tano? García 110 contestó enseguida, en trance de reflexión. — ¡C uánto, pues! sería— dijo al fin, G arcía— , ¿m edio kilo? — ¡Echa hígado, G a rsía!— le res ponde Chapa. — ¿U 11 kilo?—se aventura, de nuevo el cabo. -¡E ch a hígado, G arsía! — ¿Dos kilos? — ¡Echa hígado, G arsía! — ¿Tres? — ¡Echa hígado, Garsía! García ya 110 podía m á s : se h ab ía enfurecido y 110 q uería, sin em bargo, quedar como ignorante. Debió de de cirse para sí: ú ltim a vez que digo un núm ero.
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— ¿Siete kilos? — ¡Echa hígado, G a rsía!—continuó im p ertérrito , Chapa. García lo quería acogotar, rojo de có lera, echando chispas por los ojos, pero, entre las risas de todos, lograron calm ar su ánim o. El Potoko cantó unos versos en basko y aquella canción suya de «y los pajaritos, ilos, itos» y, todos contentos, celebraron la brom a que, contada, no tiene el vigor y el colorido que tuvo aquella escena entre buenos amigos.
Un tipo tranquilo Esteban Collantes era un senador de aquellos viejos tiempos en los que alter naban conservadores y liberales en el P oder. Tenía la buena costum bre de echar la siesta en su sillón de la Cá m ara alta y, para estar más cómodo, se desabrochaba la cintura y se soltaba los tirantes. Un día, inesperadam ente, lo despertaron con prem ura para «alusio nes» y el hom bre se olvidó, en sus p ri sas, del reajuste obligado de sus p ren das. Al poco tiem po de em pezar a ha blar com enzaron los pantalones a des lizarse hacia abajo, sin que el orador se diera cuenta de la fuga. U 11 com pañero, cercano y compasivo, le advierte del com prom iso. Collantes, sin inm utarse, recoge la prenda fugitiva con toda cal m a, sujeta los tirantes y, tras una pausa solem ne, reanuda su alocución, dicien do : «Después de colocadas las cosas en su justo lugar...» Por aquel tiem po, co mo ahora, en M adrid sacaban punta a cualquier sucedido. A este padre de la P atria le llam aron en adelante en lugar de Esteban Collantes, Esteban Colgantes.
Rentería a n tig u o El Banco de Vizcaya ha editado una reproducción fotográfica de un cuadro m ural de C. Santa M arina, «Rentería en el siglo XVI.» Es m uy bonito. Como 110 queda hoy m ucho de aquello, hay que procurar m im ar sus restos. A m í me gusta la calle M agdalena, el día de la Octava del C orpus; me encantan la calle de Sanchoenea y la casi confluen cia de O rereta, Iglesia y A rriba. ¡Las viejas piedras pero sin pegotes m oder nistas, los aleros salientes, los hierbajos en los paredones...!
Lu ce s Una luz indirecta al retablo gótico de la Iglesia. Varios focos indirectos a la portada de nuestro tem plo. Una luz m uy discreta en M ikelazulo... ¿Es m u cho pedir?
Recuerdo En el vecino Urrugne, en el reloj de la torre, alrededor de sus horas, está
inscripta la sentencia siguiente: «Omnes vulnerant, ultim a necat.» (Todas hieren, la últim a m ata.) Una réplica a la nuestra «Laizter ezango da...»
Pintura
A m í, Pasternak me da la im presión de ser un hom bre liberal, pro-judío, cristiano de la prim era época, que tie ne un buen gusto literario, una preo cupación por sem brar su relato con im á genes poéticas, algunas muy consegui das, y aciertos de estilo descriptivo, en la línea de la tradición rusa de cuentos, de Chejov v de Turgueniev. Pero su o bra, el Dr. Jivago, es deslavazada, sin gran consistencia y sin altura y calidad, como para que le otorguen esa distin ción. Es una obra que, a mi juicio, se olvidará enseguida y que, si se ha edi tado m ucho, es a causa de su resonancia política. Carece del genio creador de Dostowieskv o del aliento de apóstol del G igante Tolstoi, a pesar de que el tema se prestaba : «50 años últim os de la H istoria de Rusia.» En cam bio, Pío Baroja se fué al otro m undo sin conse guir dicho prem io. Lo que va de ser un autor inm asticable, pero con suerte y al dabas, a otro que escribe con estilo es m erilado... y sin padrinos.
Picaso ha pintado hace poco el cua dro «Eas Meninas», de Velázquez, mos trándonos cómo a su estilo y m anera, de bería ser hoy dicho cuadro. Ha desm on tado lodo su andam iaje de ropas, ador nos y colores, ha esquem atizado a las personas y ha vaciado al m ism o, sobre todo del famoso hallazgo de Velázquez en este cu ad ro : su atm ósfera. Eo ha dejado en puras y secas varillas, con gestos, muecas y actitudes picasianos. ¿Qué quiere decir el superdotado y afor tunado tom ador de pelo con ello? ¿Que si volviera a nacer Velázquez tendría que p in tar como lo hace él? Ea pintura parecía que había agotado todos sus re cursos expresivos. Ha surgido, reciente m ente lo abstracto, que es hacer lo que le da la gana a uno sin cánones, patro nes, ni reglas ni realidad conocida y no sólo tiene éxito, sino que se llega en la venta a precios desconocidos de altos. ¡No se explica uno por (pié está sobrevalorada la p in tu ra, más que ninguna o tra, la im presionista y la nueva o abs tracta. ¿Será porque América quiere for m ar sus museos con género que todavía se vende en colecciones particulares, o bien es una m anera segura de colocar el dinero a plazo largo?
Poesía
M édica
Un P re m io N o b e l
«Ea m úsica, una m ujer desnuda —que corre loca— por la noche pura.» (Juan
R
amón
J im
énez
.)
dismo, etc. pero, en cam bio, no se deja penetrar ni sobornándole, en dominios tan simples y banales, aunque molestos, como el resfriado, el vulgar catarro, por ejem plo. No hay nada o muy poco que hacer contra él, con gran desesperación de los médicos y con gran satisfacción, por otra parte, de los farm acéuticos. Sim onena, un catedrático, recom endaba la abstención total de líquidos, durante 18 horas. No creo que nadie lo haya se guido al pie de la letra. El Seguro de Enferm edad ha anulado todo el jarabeo por considerarlo ineficaz y oneroso. Eos catarrosos y Jos neurósicos form an el 80 por ciento de los enferm os de las consultas médicas que, im pacientes asal tan las boticas. Neurósico no quiere de cir nervioso, aunque m ucha gente crea que es igual. El concepto de neurosis no está bien aclarado todavía entre los m édicos, y su estudio profundo es como estudiar la alm endra de la Personalidad hum ana que aún está por descubrir. Por eso daña tanto al conocim iento (pie del enferm o debe tener el m édico ese trasiego casi deportivo o sem i-turístico (pie gusta practicar a m uchos pacien tes (pie van, como baúles, dando tu m bos, de consulta en consulta. Am
e r it o
L k ren
La naturaleza es veleidosa y le gus ta la pirueta. Se ha dejado dom inar en algunos azotes suyos como el tifus, la lepra, la tuberculosis, la sífilis, el palu
TELEGRAMA URGENTE DEL
« CLUB ATLETICO RENTERIA » Pasados ya dos años desde ¡a fundación del Club, el ba lance de actividades desarrolladas por el mismo es francam ente halagüeño. En este período se han efectuado Campeonatos Co marcales y Locales de Atletism o, así como competiciones atléticas varias, pruebas de cross en repetidas ocasiones, habiéndonos ca bido en el último año el honor de que se celebrara en ésta, y por delegación de la Federación Atlética G uipuzcoana, el Cam peonato de Guipúzcoa de cross en la categoría de Juveniles. Practican habitualm ente el atletismo unos 20 atletas, sien do lógicamente nuestra pretensión conseguir ampliar este número al máximo posible, sin limitaciones. Gracias a la ayuda del Ilustre Ayuntam iento de Rentería, hemos podido adecentar en lo posible el modesto campo de que disponemos, dotándolo de una caseta destinada a vestuario, d u chas y almacén de materiales, como asimismo construyendo un bordillo de cem ento en la pista. S A L T O D E A L T U R A .— S e v e r in o Ig le s ia s, de l C lu b A tlé tic o R e n te ria n o , q u e lo g r ó un s a lto d e 1,60 m e tro s en el e s ta d io de A n o e t a , d e S a n S e b a s tiá n , el 29 M a r z o últim o.
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CONTINUACION
DE
NUESTRO VALLE EN TIEMPO DE "EL OASIS“ ( Viene de la contraportada)
«es, 110 sólo el jefe p opular, sitio tam bién el padre de sus ad m inistrados y debe asociarse a sus alegrías y desventuras», lodos los concurrentes al zortziko debían estar dispuestos a particip ar en él, sin excluir las más encopetadas damas, que 110 podían desdeñar la invitación del más hum ilde la brador o artesano. En el zortziko estaban representadas to das las clases sociales y «confundidas en fraternal consorcio». El autor relata a continuación, m inuciosam ente, todas las particularidades de este baile, así como de «la orquesta que sirve para estos bailes», es decir, fiel silbo y tam boril.
En R entería asistió por prim era vez nuestro viajero al juego de pelota llamado al largo. Al partido por él p re senciado acudió una gran m ultitud com puesta de gentes de toda E uskalerría, atraídas por la rom ería de Lezo del 14 de septiem bre. La fama del Santo Cristo estaba entonces en pleno apogeo. Don Juan Maño m archó a pie hasta Lezo, que de otro modo 110 le hubiera sido posible; la m uche dum bre aglom erada en el camino im pedía el paso de carrua jes. La fiesta le resultó pintoresca y conm ovedora, calcu lando en trein ta mil el núm ero de forasteros. Term inadas las funciones de Iglesia, la m ultitud se desparram ó en grupos por los alrededores para comer al aire libre. A continuación comenzó el baile «con gran anim ación y alegría, mezclados los sexos y las edades con extraordinaria algazara, sin que tuviese ocasión de observar ni una provocación, ni una riña, ni una acción indecorosa, ni nada que viniera a tu rb ar el expansivo y franco regocijo de aquel num eroso pueblo en tre gado a sí mismo».
Nuestro buen amigo cruzó un día la bahía de Pasajes e:i un bote tripulado por una batelera llam ada F elipa, m u chacha m uy popular entre sus com pañeras; decidida, ágil, fuerte, parlanchína, «aunque guardando en sus movimientos el mismo decoro que en sus conversaciones». La población de los dos Pasajes (Ancho 110 existía aún) era de unos mil trescientos habitantes. El locado de las famosas bateleras consistía en un som brero de paja con cinta de co lor, en el que prendían un ra in ilo de siemprevivas.
Cierto es que la cifra de 30.000 personas concentradas tío resulla hoy extraordinaria, cualquier partido m edianejo de fútbol es capaz de arrastrar otro tanto, pero teniendo en cuenta los medios de com uni cación y transporte de la épo ca, se da uno cuenta de la enorm e fama de la rom ería lezolarra, así como de la gran devoción hacia el Cristo negro de nuestra vecina Universidad.
Felipa vestía chaqueta de lana m orada, la saya exterior de color chocolate, v recogida para facilitar los m ovim ientos; la saya interior negra y larga hasta los tobillos. Los pies des calzos, aunque otras bateleras llevaban calzado de cuero en el buen tiem po, y zuecos en el malo. Para la lluvia usaban im perm eables de tela ence rada.
Aquellas gentes, llegadas la ( D e un g r a b a d o a n t ig u o ) m ayoría a pie de todos los El baile histórico llamado " Bordon-dantza" rincones de Vasconia, m archa ron luego, al anochecer, hacia San Sebastián, para continuar danzas y juerga en la Plaza P or aquel entonces, el oficio de batelera estaba va en de Nueva o de la Constitución. ¡Cómo estaría de am biente y cadencia y había perdido pintoresquism o. No eran ya libres, de color la P arle vieja donostiarra! Mas he ahí que a las como las del dram a de B retón, ni se esforzaban ya con sus diez en punto se presenta un alguacil, levanta su vara, cesa gritos v zalemas en atraer parroquianos. Las que vió nues la música y se establece el más absoluto silencio. En pocos tro turista estaban contratadas por una em presa v debían m inutos las calles quedan vacías. guardar orden riguroso en el servicio. Don Ju an Mané elogia vivam ente el civismo de 1111 pue blo que, a pesar de la natural excitación por los excesos de ¥ comida y bebida tan propios de las fiestas, acata sumiso e inm ediatam ente la orden de la au to rid ad ; una autoridad, Acerca de la descripción de nuestro paisaje, entresacamos por cierto, «tan débilm ente representada». de la obra algún párrafo que otro : «Un pueblo devoto en la Iglesia, alegre y expansivo en «Esta comarca que hemos recorrido, v que form a lo que el cam po, pero sin abusar bajo concepto alguno de su om ní he llam ado el cuello de ánfora, es preciosa v característica. moda lib ertad , y respetuoso en la ciudad con los más h u La com ponen tres valles, o si usted quiere, un valle y dos mildes representantes de la autoridad, para m í era entonces m edios: el de la derecha riel U ruinea, todo el valle de v es ahora 1111 pueblo ideal, digno de todas las considera Oyarzun y el de la izquierda del Bidasoa.» ciones y de la estim ación de cuantos le conozcan.» «Pintoresca es, vuelvo a decir, esta com arca, este valle En Lezo vió, tam bién por prim era vez, b ailar el zortzico, ondú loso V prolongado, especie de canal que ha servido al que calificó de baile grave, decoroso. Lo presidía y d iri de paso y de campo de batalla a tantos pueblos y razas, gía el Alcalde, quien, en los tiempos de don Juan Maño, pero lo era mucho más cuando las necesidades y m alas pa
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Referente al elem ento hum ano de nuestra com arca, tan sólo transcribirem os este breve pero rotundo elogio: «La población se distingue por la belleza de sus formas, la cul tura de su trato y la severidad de sus costum bres.»
siones de los hom bres no habían destruido los grandes bos ques que cubrían sus laderas y los pintorescos caseríos que los poblaban.» ...« d u ran te la últim a guerra se destruyeron a centenares las caserías de esta com arca, y esto nos lo están diciendo con su triste aspecto las m uchas ruinas ennegrecidas por el fuego destructor en el trecho que liemos recorrido.»
D ecididam ente, «El Oasis», obra escrita en fogoso elogio v defensa de este país, residta hoy, a los ochenta años de su aparición, el reproche más serio que puede hacérsenos, a nosotros, los beduinos del desierto superpoblado.
Por estas últim as noticias se desprende que el oasis vis lum brado por don Juan Mané comenzaba ya a agostarse.
AYALDE
De P apirotomía Resulta (pie, cuando decimos que en R entería hay artistas para todo, no exageramos ni un tanto así. Es cosa sabida (pie abundan los músicos ins trum entistas, los cantantes, los pintores... Pero quizás no sea tan sabido (pie contamos con un hom bre quien, a título de juego, sabe crear 1111 m undo de figuras rebosantes de gracia. Su estudio es cualquier sitio: el café, el paseo, el trolebús... —A mí. me bastan unas tijeras y una cartulin a— , nos dice Angel La quente, pues éste es nuestro artista. Nosotros añadim os m entalm ente que hace falta algo m ás, bastante más. Hace falta 1111 profundo sentido de observación, m ucho ingenio y habi lidad y 1111 buen pulso. Angel construye sus personajes directam ente con la tije ra , despre ciando la guía del lápiz, y con una fácil rapidez que pasma. E 11 su opinión, v en la nuestra tam bién, debía iniciarse a los niños en este arte como m edio para afinar su sensibilidad, enseñarles a ver y 110 sólo a m irar, y desviarlos de otras distracciones (pie tienen poco de formativas y m ucho de peligrosas. De pasada nos dice, (pie sus creaciones han aparecido alguna vez en la revista «Sombras», de Barcelona, con gran éxito. No nos sorprende p or que son realm ente notables y en ellas se dan por iguales partes la tern u ra y la ironía. A n g e l L a q u e n te d a n d o el ú ltim o toqu e , p e rd ó n , el ú ltim o corte a u n a d e sus f ig u r a s
Porque Angel, cuando quiere, sabe poner en solfa al m ismísimo dia blo, como puede verse en el grabado.
UN A N IM A D O Z O O D E P A P E L , O B R A D E L A R T IS T A
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RTI VA
A
BRILLANTE T E M P O R A D A DEL EQ UIPO (Aficionados) T O U R I N G - C A O B A N I A No es n uestro p ropósito ded icar este m o desto trab a jo a una reco p ilació n o síntesis de las actividades d eportivas d u ra n te el año, p u e s to que p or breve que fu e ra , exigiría m ayor espacio del que disponem os. P ero se nos ru e ga que hagam os algo de tipo d eportivo y h e m os optado p o r el de la especialidad ciclista, por gozar, con el fú tb o l, de las p referencias de la afición re n te ria n a y tam b ién p or el aquel de ser un h ijo de R en tería, L uis O taño, no ya una esperanza sino in d iscu tib le y halagüeña realidad del ciclism o español. El hecho de que, de tantas actividades d e portivas com o se practican en la lo calid ad , nos hayam os inclinado por el ciclism o, nada tiene que ver con m is disposiciones de «chirrin d u la ri» . Me gustaba, eso sí, m ontar la jaq uita de acero (entonces, cuando éram os jó v e nes, m ás que jaq u itas, e ran pesadas burras) y m is po sib ilid ad es en tal d e p o rte , si alguna tuve, q u e d aro n esfum adas en una tard e dfc cierto día gris de m i adolescencia, cuando v i niendo de la carretera de Lezo y al desem bocar en la general, d irección a Irú n , me ap ercib í que p or la calzada venía un guardia civil, se rio com o él solo (bueno, los guardias suelen ser todos serios), que presum ía de unos m os tachos «m ade in tra n c e » , como para poder ju g a r a la com ba con ellos. V er al g uardia y salir d isparado hacia él, todo fué uno. La burrita de acero, que por ser b u rra , era . eso, sj puso testaruda y no me obedecía, p or más que yo lo in te n tara . ¡Q u é sudores y qué m odo de aco rtar distancias con el «objetivo»! M enos m al que el de la b enem érita dió una salerosa «m auoletina» con su am plia capa, que, si no, sale tro m p icad o . H echa un ocho quedó la m á quina y rid ic u la debió ser mi postura al besar el santo suelo, pues todavía estoy viendo la sonrisa del guardia, que, a pesar d el susto que tuvo que llevarse, vino solícito a a u x ilia r m e. Y cuidado que era am plia la carretera por fren te a la a ñorada A lam eda G rande, lu gar éste don d e sucedió el sucedido. Pero dejem os a un lado esto que no tiene interés ni valor anecdótico alguno y volva mos al m otivo o bjeto de este escrito. Si alguno hay en R e n te ría que «sepa» de ciclism o y esté al tanto de los datos que nos interesa saber, éste es, sin disp u ta, P edro Machain, gran p ro p u lso r del ciclism o en la lo ca lidad, ex co rred o r y dinám ico directivo de la Sección C iclista del C. D. T o u rin g . D ar con él es cosa fácil y lo hallam os en h)s am plios bajos de la A vda. de N avarra, cercanos a su antiguo taller de rep aracio n es de «bicis». Com o sus m inutos son preciosos, y tam poco disponem os nosotros de m ucho tiem po, vam os d irecto al «grano». — Dirne, Machain. ¿Cómo os las habéis arre-
filado para que la Sección Ciclista del C. D. Touring cuente la actual temporada con un equipo tan potente en la categoría de aficio nados? — Ha dicho Vd. con m ucha p ro p ied a d , po tente e q u ip o , pues así lo es en efecto el in te grado po r N icolás Ip a rra g u irre , L uis E rrazq u in , Ju a n E cheverría, M iguel U rru tia , José M anuel l.asa, José P adules, José M .a G onzález y L arrea. ^ de que no nos han d efraudado en la confianza en ellos depositada, son buena p rueba los éxitos y trofeos hasta la fecha co n seguidos, a los que habrá que a ñ ad ir m uchos más en lo que resta de tem porada. Y si no, al tiem po.
— ¿Buenos ojeadores? — ¡H o m b re !
T enem os esperiencia.
Mas no
todo hay que an o tar en el hab er de los v o lu n tariosos y sacrificados directivos. T ie n e solera la Sección C iclista del C. D. T o u rin g , y los c o rre d o re s, que saben lo m ucho que a q u í se les estim a y ap recia, prefieren d efen d er los colores de una e ntidad com o la nuestra — que es tanto como d ecir de R entería— a la que por algo le fué otorgada por el organism o p ro v in cial la M edalla al M érito D eportivo, en reconocim iento a sus desvelos por fom en tar este d e p o rte en la categoría de aficionados. ¿Pero un equipo así. con lo que hoy cues-
•a todo?
V en ce d o r: José M anuel Lasa. El 24 de a b ril : P ru e b a C iclista E lo rrio . T ro feo p or e quipos, p u n tu a n d o : U rrutia (gana d o r), E rraz q u in e Ip a rra g u irre . El 26 de a b r i l : P ru e b a Ciclista P am p lo n a. T ro feo p or e quipos, p u ntuando : U rru tia (v en cedor), E cheverría e Ip a rra g u irre . El I.» de Mayo : XXV G ran P rem io Legazpia. V encedor, Policiano A rbelaiz. El 3 de mayo : XV I P ru e b a Lazcano. T rofeo por e q uipos, p u n tu an d o : A rbelaiz (vencedor), E cheverría e Ip a rra g u irre . El 17 de m ayo : P ru e b a In au g u ració n R en tería. V encedor U rru tia, pu n tu an d o para el T rofeo po r e q uipos, E rra z q u in y Lasa. Del 27 al 31 de m a y o : T rofeo «P rem io de la M ontaña» en la II V uelta al Bidasoa. Y, ¿pura las « Magdalenas»...? —P ara las fiestas p atronales tenem os p ro yectado un atrevido program a —que ha sido expuesto a la C om isión de Fiestas, en cuya buena acogida y ayuda confiam os para poderlo llevar a cabo—, que dará b rilla n te z y categoría al program a oficial.
— ¿Consiste .. ?
Los " T O U R I N G - C A O B A N I A "
Larre a , U rru tia , E c h e v e
rría, E rra z q u in , ( M a c h a in ) , L asa, Ip a rr a g u irr e , P a d u le s y G o n z á le z .
C ierto, cuesta m ucho, bastante m ás que nuestras posib ilid ad es, (pie se red u ce n , p or d e cirlo así, a las m odestas cuotas d el escaso n ú m ero de socios. Mas ello 110 h u b iera sido p o sible sin el concurso de la firma com ercial, Casa L o u it, que p a trocina a nuestro e quipo. De ahí que el conju n to lleve el no m b re de T O U R IN G -C A O B A N IA .
¿Entonces, amigo Machain
?
— A pesar de ello, el presupuesto de gastos rebasa los m edios con que contam os y por ello nos d irig im o s en F eb rero últim o a la afición, solicitando su ayuda económ ica, ya que este d e p o rte no tiene ninguna o tra c o n tra p ar tida de ingresos com o la tien en otros. — Y, ¿respondió la afición? —D esde luego, 110 en la m edida deseada, siendo poco m enos que irriso rio lo que se obtuvo del com ercio y de la in d u stria . N os otros aq u í luchando y sacrificándonos, p orque R en tería sea llevado victorioso p o r esas c a rre teras, y m uchos sin q u e re r darse cuenta de ello. Y M achain se en tristece pensando en el desvío de m uchos q u e, p u d ien d o , no han con trib u id o al más holgado desenvolvim iento de la S. C. del C. I). T o u rin g .
En el C am peonato de G uipúzcoa de fondo en c arre te ra, para A ficionados de 1.a y 2.a, que se c o rrerá el día 25, festiv id ad de Santiago, y un C rile riu in In tern a cio n a l, a base de p ru e bas de elim in ació n contra re lo j, prim as, etc., para el que de m om ento se cuenta con el con curso de cuatro co rred o res franceses. D icho C rite riu m se celebrará a las 10 de la noche en el magnífico y bien alu m b rad o escenario de la calle V iteri. — / Estupendo, Machain...! Sólo me resta desear a la Sección Ciclista del C. D. T o u rin g que c ontinúe sin desm ayos en el fom ento del ciclism o, que halle la ayuda económ ica y colaboraciones necesarias para que las pruebas de las «M agdalenas» antes aludidas, así como las o tras en las que el equipo Touring-C aobania p articip e, constituyan otros ta n tos triu n fo s para ella y para R e n te ría. Y , que José L uis O taño consiga en la V uelta a F ra n cia su consagración definitiva en el ciclism o intern acio n al.
TO RR E C ILLA
— A pesar de todo, ¿satisfechos de los re sultados conseguidos? —C laro que sí, y m ucho. Com o que en 7 de las 10 pruebas en las que hasta la fecha han p articipado e n tró uno del T ouring-C aobania en p rim er lu g ar y se han co nquistado 6 trofeos p o r equipos. — ¡Caray! Ya está bien. — P ues así es, y datos cantan. El 22 de m arzo : IV Subida a lg u eld o . V en cedor, José M anuel Lasa. El 5 de a b ril : IV M em orial O choa, E ibar. T rofeo p or e q u ip o s ; puntu an d o E rrazq u in , Lasa e Ip a rra g u irre. El 19 de a b r il: II G ran P rem io A ldabe, Irún. T rofeo : Segundos po r e q uipos. P u n tu aro n para el trofeo : U rru tia, G onzález e Iparrag u irre. El 26 de a b ril : V Subida al C alvario, M otrico.
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Los g ig a n t e s d e
la
"V U E L T A A E S P A Ñ A "
Rentería. El p rim e ro de l g r u p o es O t a ñ o , ¡ d e v e r d a d !
pasan por
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Eljnego de pelota en Rentería Este
año
se
c u m p l e el
Es in d u d ab le que toda m anifestación que dem uestra la v italidad de un p ueblo, sea en el ord en c u ltu ra l, artístico o d e p o rtiv o , dim ana de los m edios m ateriales con que cuenta para su d esenvolvim iento, con el factor económ ico antepuesto p or ley de vida. Esto, aplicado a la práctica de la pelota, en cuyo ejercicio tiene R en tería in co n te stab le m ente sus m ayores glorias d eportivas, y que, a m i ju ic io , costará sean superadas p o r c u al q u ier o tra e specialidad, tiene plena d e m o stra ción en el proceso de la segunda m itad del siglo pasado. La p rim acía e n tre las diversiones de los re n te ria n o s, corresp o n d e — nos situam os en el m encionado siglo X IX —, a la práctica d el ju e go de la p elota, y den tro de este siglo, y co mo m erecido hom enaje a aquella m agnífica generación que llevó su no m b re y el de su pueblo de triu n fo en triu n fo , una calle de nuestra villa fué dedicada a un p e lo ta ri, V i cente E lícegui, que con o tro s m uchos de su época hicieron de la pelota un arle de ex portación. Ya antes del año de 1826, debía ser fre- ' cuente el juego de la pelota en R e n te ría, con la p a rticu la rid a d de que tal vez fuera «a largo» la m odalid ad p re fe rid a entonces. Suposición que se avala por los térm in o s con que está redactado un bando de la fecha m encionada por alcaldes y jueces o rd in ario s de la V illa y en el que se decía «que h a b ía n llegado a ellos m uchas quejas p or los p artid o s de pelota que se ju g ab an en el prado del caserío «E guiburu» y por la m ucha aglom eración de hom bres y m ujeres que solía h a b er con dicho m otivo, siendo causa de riñ as, juegos y otros excesos; y, que, no p udiendo m ira r con in d ife ren c ia, por la o bligación que ten ían de conservar el orden, la tran q u ilid a d pública y la paz de las fam ilias, m andaban fo rm alm en te que no se j u gase nin g ú n p artido de pelota en el prado de E g u ib u ru , ni en n ingún otro despoblado de la ju risd ic c ió n , sino solam ente en las dos p la zas públicas del casco de la villa, bajo pena de arresto y proceso». Esta nota precedente nos habla de cuál era el entusiasm o y afición, a veces extralim itad o s, de a quellos ren terian o s p o r el juego de la p e lota, que les llevaba a com eter excesos que suponem os serían com o los que, con m ayor asiduidad de lo que era de esperar, se p ro ducen actu alm en te en el fú tb o l. Este apasionam iento hizo que, tratan d o de b u rla r las disposiciones de la a u to rid ad , se d es cubriesen nuevos lug ares en d espoblado, para practicar fu rtiv a m en te su juego p re d ilec to , por lo que en todos ellos fa ltaría n las paredes que son necesarias para otras m odalidades p e lo tís ticas que no sean las de «largo», para la que basta un suelo llano. La d enom inación en la toponim ia ru ral de «P illota soro», sugiere ig u al m ente una c onsideración análoga. Esas alteracio n es de orden público tan fr e cuentes en el siglo pasado hacían que m uchas veces las a u to rid ad es p ro h ib ie ra n la c eleb ra ción de p artid o s de pelota, que ya eran e n to n ces de e n tra d a lim itada y de pago. Esto o cu rrió d u ra n te la d o m inación francesa, de prin cip io s de siglo y en 1847. Aún en 1861 era preciso p e d ir au torización a las a u to rid ad es para cele b ra r partid o s. El ju eg o , en las plazas públicas, a que a lu
<5.° a n i v e r s a r i o
del F r o n t ó n
de el bando que más a rrib a se tran scrib e, tam bién ofrecía inconvenientes y dificultades, po r lo que se p rocedió a la erección de u n fro n tón para uso exclusivo de los am antes de la p elota, que estaba enclavado en la Plaza del A rra b al, con una extensión que com prende la actual plaza de los F u e ro s, edificio d el m erca do y alred ed o res. El crecim iento y la in d u stria liz ac ió n de R e n tería, con m ayores ventajas m ateriales para sus m o rad o res, h icie ro n insuficiente este fro n tó n , cuyo solar encadenado en el auge ren terian o de aquellos tiem pos, resolvió o tro pro b lem a, ya que en él se ubicó el m ercado a ctual, — ya p róxim o al d e rrib o — necesidad ap rem ian te. Se ado p tó la decisión, heroica en aquel tiem po, de sa lir a ex tram u ro s, y edificar sobre te rre nos ganados al m ar el F ro n tó n M unicipal que hoy no digo d isfrutam os, pero sí d el que d is ponem os en este perío d o de larga decadencia en nuestra villa del v iril d e p o rte vasco. E ste fro n tó n se construyó bajo la dirección «le don Segundo E cheverría y L ecuona, y en la fecha de su in au g u ració n , día 31 de agosto de 1884, — p or lo que en breve cu m p lirá los setenta y cinco años— m edía nada meno6 que 110 m etros de larg u ra p or 24 de ancho, con fro n tis y pared izq u ierd a que llegaba hasta el cuadro 10 y m edio, reservándose el resto todavía para la m odalidad de «largo». Así estuvo hasta fines de siglo y prin cip io s de éste, en que el gran filántropo de M ondragón, don Pedro de V iteri y A rana, donó un grupo escolar, a nuestra p oblación, y no d is poniendo de más terre n o s, idóneos para su edificación que los del fro n tó n , se acortó éste, dejándolo en las dim ensiones que ahora tiene, m otivando la d esaparición total d e l «largo», en provecho del «yoko-garbi», que com enzaba a m o strar su pujanza. Com o dato anecdótico, hagam os constar que ese 31 de agosto de 1884 ju g aro n el p rim er partid o el fam osísim o Indalecio Sarasqueta, «C hiquito de E ibar», auténtico fenóm eno de la pelota y el «V ergarés», contra L izu ru m e y B rau, el m enor. La v ictoria se inclin ó p o r los p rim e ro s, tras ru d a lucha de num erosas ig u a ladas y prolongaciones, y e n tre el delirio de un p úblico num eroso, entusiasta y exaltado hasta el paroxism o. F ru to in m ediato y am plio d e l ¡festablecim iento de este F ro n tó n , más adecuado que el a n te rio r para la especialidad de «yoko-garbi», fué aquella pléyade de pelo taris que surgió de R en tería, corto en hab itan tes aún — lo que ava lora m ás la cantidad y calidad de artistas que dio a la luz— , pero con iniciativa clara y afi ción a raudales, que escribió páginas gloriosas para el dep o rte y para su p u e b lo , en sus pug nas d entro del solar p a trio , con iruneses p r i m ero, y con el resto de los guipuzcoanos des pués, para saltar m ás tard e a las canchas subam ericanas, ganando honores y d in ero en la entonces tan en boga especialidad pelotística del «yoko-garbi» o cesta corta. E n los últim os cam peonatos del m undo se ha exhibido para conocim iento de la generación «pelotazale» ac tu al, que ignoraba la vistosidad y elegancia de la cesta corta, esta especialidad que había de d a r paso a lo que hoy es la más universal, la cesta p u n ta, que en su inicio recibió la d e n om inación de «cesta-m auser», quizá p or la violencia con que sale despedida la pelota de la tal cesta. La «punta» fué digna hered era del «yoko-
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42 -
Municipal
garbi» o juego lim p io , y ganó la adm iración de los más diversos países d el m u n d o , puesto que en todos los continentes es conocida, ir r a d iando su fu erza expansiva desde este m i núsculo P aís Vasco a O rien te y O ccidente, desde la m isteriosa C hina y las evocadoras F i lipinas al poderoso gigante del n orte de A m é rica, en fin, a todo el m undo, en una relación que h aría in te rm in a b le este trab a jo . E ntre estos p ioneros de la pelota que p re cedieron d ignam ente a los E rdoza, P istó n , G u i llerm o y otros grandes de la p u n ta, así de pasada, p o rq u e el espacio a p rem ia , e n tre los p e lo ta ris re n te ria n o s podem os citar a los José M anuel Já u re g u i, E usebio y M elchor G uruceaga, José Ignacio S alaverría, M iguel Goenaga, L uis S am perio, Cosm e E cheverría —el p o p u lar don Cosm e, que fué alcalde de la V i lla y dejó de ex istir hace pocos años—, Ju a n y G abriel E cheveste, Lucas M ichelena —de apodo G u e rrita p o r el e x tra o rd in a rio parecido con el gran to rero cordobés— , V ictoriano Gainb o ren a, V alentín B elam endía, con los M. Sala v e rría , J. L. O laciregui, A ñorga, U rtizberea, A. G uruceaga. R. E zponda, L eón M arichalar, Ju lito E ch ev erría, M atías E cheverría, R. Zalacain y Ju a n y Pedro B idegain ju n to a la gran figura de V icente E lícegui, el inm enso p e lo tari de q uien su com pañero, don L uis Sam p e rio , dijo : «Siem pre m ajestuoso y elegante, sin descom ponerse, con su toque trem en d o , se im ponía a todo el m undo, y g eneralm ente a q u e llos partidos en que interveníam os como p a re ja eran in teresantísim os en su segunda m itad, a causa de la «m archa forzada» im puesta por la d iferencia de tanteo.» (A q u í hacía alusión Sam perio a lo que costaba e n tra r en juego a E lícegui.) Esta gran pareja re n te ria n a escribió páginas m aravillosas en la h istoria de la pelota, en sus pugnas, en las que el am or p ropio era el más poderoso acicate, con los B erro n d o , Manco de V illabona, T an d ile ro , P asieguito, B eloqui, T a cóla y tantos m ás, dignos sucesores del gran C hiquito de E ib a r, para m uchos, la m ás g ran de de las figuras que en su brillan tísim o h is to ria l ha p ro d u cid o la pelota. A quel gran im pulso que dió a una e sp e cialidad el nuevo fro n tó n re n te ria n o decayó, en p arte p or el cierre de los frontones a rg en tinos para el p rofesionalism o, celosos del éxito de nuestro d ep o rte racial que com petía con el que era y es considerado como dep o rte n a cio nal a rg en tin o , las carreras de caballos. Las a u to ridades bonaerenses, p rim e ro , y luego las del resto del país, p ro h ib ie ro n el juego de la pelota p rofesional, cerrándose así el cam ino para los artistas ren terian o s. La punta tuvo en nuestra villa buenos p ra c ticantes, cual la dinastía de los G uruceagas, pero aun habiendo figurado largos años en el e jercicio de este d e p o rte , no hubo nadie m ás, salvo casos aislados, que siguiera el cam ino de los grandes ases, y en el fro n tó n m u nicipal prolife raro n los aficionados de m ano, con escasa categoría y nula rep resen tació n en el cam po profesional, languideciendo de tal form a, al tiem po que el dep o rte inglés, im portado a p rin cipios de siglo, iba increm entando su práctica, que hoy, nos preguntam os con am argura si sir ve de algo m antener tan herm oso espacio sin ningún provecho en el o rd e n d ep o rtiv o , que es para el que se creó.
J. GIL V ITO R IA
HUMOR LOCAL, DE LOCO Un am igo, am igo decen tísim o , trab a ja d o r, y no m al p arecid o , al ten er noticia de m i co laboración en esta m agnífica revista, se me acercó con grave sem blante y díjo in e con voz a n g u stia d a : — M ira, Ignacio, sé que estás prep aran d o un a rtícu lo , o lo que sea, que aparecerá en «OARSO». P ues, bien, sabes que te aprecio y p or lo m ism o estoy m o ralm en te obligado a hacerte d e sistir de sem ejante em peño. Q uien te baya encom endado la tal tarea o es un m al sujeto o anda m al de la azotea. P uedes co lab o ra r y, conociéndote com o te conozco, es toy seguro de que q u e rrá s hacerlo , pero no de esta m an e ra, p o r lo que m ás q u ieras en el m u n d o . P o r favor, no escribas. No e sc ri bas, por favor. E res tan b ru to , tan b ru to , Ig nacio Sus p alabras b ro taro n inseguras y su voz siem pre v a ro n il, m ás se asem ejaba a la de una niña de teta. Un gran m uchacho, sin du d a, y sim pático, aun que estuve a punto de d em o strarle m i a g ra decim iento con un m acizo tortazo que le ay u dara en su noble tarea del gim oteo. Silbé. Di unos g rititos rid íc u lo s de puro nervioso para d espistar, pero m i am or p r o pio lloraba com o un ton to . Pasado el p rim e r m om ento de in dignación, p o r el excesivo ca riño de m i feísim o y no m uy honrado a m i góte, pensé seriam ente en el asunto y decidí d esistir de la dichosa c olaboración. Con esta idea en el caletre, re sp iré hondo y tra n q u ili zóse mi ánim o. Y do rm í. Mi am igo, el em b a rca d o r, consiguió días m ás tarde el título de Ingeniero de P u e rto s, C am inos y C anales, título que consiguió m uy m erito ria m e n te, pues siendo de fam ilia h u m il dísim a se costeó la c a rre ra, sim ultaneando sus actividades de m ecánico-ajustador de p rim e ra con las clases de francés, inglés, ruso y cata lán que daba de noche basta altas horas de la m adrugada. A un cuando al p rin cip io m e alegré de lo que le sucedió a m i ín tim o , el C antaclaro, no era de tan m ala ley que no lo sintiera y m uy p ro fu n d am e n te . A l po b re im bécil le pusieron donde trab ajab a de p atitas en la calle por retrasado m ental precisam ente el día que su h o rrib le novia le p rom etía so lem n e m ente no separarse de él ni en caso de guerra. D orm í de 9 a 10 horas pero no descansé a la perfección pues este extraño sueño m e tuvo a gitadísim o. Si bien no descansé, mi po b re am or p ro p io , influido acaso p or la fantástica condición que cobraban las p ersonalidades de m is dos a to rm en tad o res cam aradas, tornóse suelto, lib re y con ganitas de jale o . U nidos en anim ado grupo m i h um ildísim o pero noble m eollo, m i loco corazón y el m ism ísim o f ir m ante tom am os la decisión de crear para n u e s tra revista y la posteridad u n bello y sugesti vo «lo que salga» que d e ja ra con la boca ab ierta a todo hijo de vecino. Un conocido, con pasaporte, m e trajo de F rancia una plum a estilográfica y cuartillas es peciales y con la garantía de estos avíos, y de un d iccionario así de gordo, traído asim ism o de F rancia, sentím e seguro de m í m ism o. V ein te m inutos de gim nasia, una rica ducha y ¡h a la , a e s c rib ir!, p e ro ... ¿de qué? C om encé a pensar, a pensar, basta que de p ro n to , y cansado ya, pensé tom arm e un d es canso, que bien m erecido lo tenía. T ras p ro longado rep o so , de nuevo a pensar y a des cansar o tra vez basta que las som bras de la
noche h icie ro n su a p arició n callan d ito , c allan d ito, c allan d ito . C ené com o un energúm eno, pues no cabe duda que el no e sc rib ir agota lo suyo, y a d o rm ir. C om prendiendo los de m i casa la ardua tarea que me im ponía, alig eraro n m is o b lig a ciones cargando sobre sus espaldas las m ás p e sadas de m i incum bencia en un gesto de so li darid ad que en el resto de m is días jam ás o lvidaré. H usm eé, consulté, investigué y «OARSO» sin el m en o r asom o del a rtícu lo o lo que fuera. R en tería, mi pueblo q u e rid o , m i d e star talado pero qu erid o rin có n , cargado de h is toria hasta la to rre, con incontables in d iv i duos de recia cuan sin g u lar y atrayente p e r sonalidad, la localidad de las añoradas y q u e ridas in u n d acio n es, m aestra en recib im ien to s absurdos con más solera que el coñac Sobe rano, no me decía nada. No se m e o lv id a rá, jam ás se m e b o rrará ese m in u to , aquel m om ento b rilla n te , m acizo y bello cual oro en que sin saber p or qué, sin razón de ser, m i plum a com enzó a m e nearse de un lado p ara o tro . L enta, pausada m ente... El hecho provocó risas nerviosas, exclam a ciones incoherentes y basta tres p érdidas de conocim iento e n tre el grupo de fam iliares y vecinos que me ro d e aro n p erp le jo s al tener noticia de la génesis de aquello cuya gestación todos e sp erab an ávidos. E scribí sin cesar, ig norando p or el m om ento su significación. Un extraño po d er me im pulsaba a hacerlo a cu diendo dócil m i p lum a a c oncretar las ideas e im ágenes que el soplo divino teorizaba en m i m ente. L entam ente y pasados los p rim ero s m o m en tos de e stu p o r, fuéronse re tiran d o de la e stan cia los felices m ortales, testigos de cuerpo presente del m agno aco ntecim iento. Bien sé, que no a todos gustará que uno m ism o c ali fique de m agno el ya citado m om ento, pero soy de los que re pugnan de tontas y falsas m odestias.
EL HOMBRE DE HOY A ntes de m eterm e de lleno con el pobre ho m b re, cam inarem os en su busca a grandes zancadas a través de la h istoria para, así, y en un estudio a grandes rasgos de su presencia en los tiem pos, ir contrastando su posición, actividades, estado, etc., y d e te rm in a r su si tuación racional con relación a tiem pos que pasaron. En p rim e r lugar, aparece im ponente y le jan a , ¡o h , aqu ello s tie m p o s!, ¡la p re h isto r i a ! , re p le ta de seres extraños desconocidos gran p arte de ellos incluso para los de la época. Pues bien, detengám onos siquiera un m inuto en ella. La podem os d iv id ir y la div id irem o s por edades. La edad de la pied ra, (de p ied r), y en la edad de los m etales, (no lo sé). A unque acerca de la p re h isto ria se lia es crito y no se cansan «le esc rib ir, poco se sabe de ella, ya que los hechos, acontecim ientos y v icisitudes de la m ism a son an terio res en d em a siados años a la a p ertu ra del p rim e r salón cinem atográfico. A pesar de ello se sabe bas tante. El asunto de la m asticación resultaba bas tante pesado ya que el oso, por lo general de buen ap etito , reclam aba tam bién su reno y, claro está, la discusión no era ninguna to n
tería tanto que, a veces y en razó n a su r e pugnancia a la d ialéctica, llegaban a las z a r pas. En re alid a d , lo pasaban m al pero era tal el frío que padecían que apenas se e n te ra ban. E ran fu e rto tes y bastante feos, au n q u e a este detalle se le daba m uy poca im portancia. E nem igos fu rib u n d o s del a h o rro , hacían asim ism o b u rla ferocísim a de la etiq u eta. La unidad m o n eta ria más conocida era la «piedreta» alcanzando su valor m áxim o en el neolítico (1). En este perío d o una pied reta te nía el m isino valor a dquisitivo que 7.501.013 pesetas de nuestro sueldo. Com o detalle o rien tad o r del relativam ente fácil vivir de aquellos señores, señalarem os el precio de una herm osa caverna apedruscada, a toda incom odidad, por la rid ic u la cantidad de 2 g u ijarro s (2). Las guerras se daban poquísim o ya que el «hom o-cizañus», com o se deno m in ab a al p o lí tico, era tom ado a chirigota. A parece, au n q u e un tanto d e sd ib u ja d a, la suegra —la m u lie r venenosia—, irru m p ie n d o de sopetón en la nausehunda
H l s T O ti I A G racias al cine podem os a la rd ea r de un co nocim iento casi perfecto de los aco n tecim ien tos m ás notables de la h isto ria . No es este el lugar m ás apro p iad o para atosigarles con m inucioso d etalle acerca de to dos o casi todos los líos, novedades, episo dios y sucios chism orreos q u e a lim en tan la h is toria p ero, en atención a las m adres, sufrida clase de la especie que ap en as tiene tiem po tle ilu strarse ya que sus guapísim os hijos enca den an a las pobres a tra b a jo s forzados, echa rem os un rápido vistazo a sus características m ás relevantes. Se divide la historia e n tres grandes p e río d o s : el período de la T U N IC A , el período de la C O RBA TA y, por ú ltim o , el m enos se rio , el período del N1KI. No niego que en los d o s p rim ero s no h a yan o currido hechos n o tab le s, bellos, y h e r m osos pero tam poco se m e o cultan las fe n o m enales gam berradas, chism es y acciones sucias que tam bién y en m ayor ab u n d an c ia han su cedido. T en ien d o en cuenta que todo ello ha pasado ya, no va a ser c u estió n de m enearlo pues nada habíam os de c o n se g u ir. Así, pues, lo dejo. ¡U fff! Si el lector se siente a b u rrid o , haga un esfuerzo y siga, ya que d e aquí en adelante estoy graciosísim o.
E I.
H O M B II E
El hom bre es un anim al ra cio n al, de a cu e r do. Pero veam os en qué p ro p o rc ió n juegan lo racio n al y lo anim al. Si cogem os a un h o m b re c o rrie n te , a un h o m b re tipo —no nos c o n fu n d am o s con un tipo de h om bre— decentem ente tra je a d o , a prim era
(1) El lector o lectora que desee ampliar su culturita puede librem ente molestarme en la calle, donde con gusto le atenderé. (2) Moneda fraccionaria equivalente a la centésima parte de la upiedreta».
vista la im p re sió n os buen a. H uele b ien y has ta canta, pero esto no es suficiente. Es lam e n ta b le , au n q u e c ie rto , que la cien cia no se haya detenido lo bastante en el es tudio del h o m b re. Se sabe m uchísim o m ás acerca de c u alq u ier bich ejo . Su n iv el de vida es altísim o y este es p re cisam ente el m otivo p rin c ip a l de que P e p e , llam ém osle así de una vez, se en cu en tre en el estado en que se e n cu e n tra . La obscura la b o r de P epe a través de la h isto ria , es d ecir, de los tiem pos, es m aravillosa. A lo tonto, a lo tonto, unas veces p o r c h irip a y otras p o rq u e sí, P e pe ha ¡do p erfeccionándolo todo y, claro, ha ido llenando de cosas y m ás cosas, unas ú ti les y otras no tanto, este n uestro m u n d o . P epe ha luchado y se ha devanado la se sera para ir in ventándolo todo y, c laro , ahora nuestro am igo se en cu en tra en la siguiente si tuación : U n m ontón im p o n en te de inventos ingeniados p or otros que están a su alcance y de los q u e no tiene la m en o r idea de p o r qué fu n c io n a n . M iles de a paratos organizando un estru en d o in e n a rra b le y, en m edio, P epe, com pletam ente atontado y, p o r si fuera poco, los seriales radiofónicos. \ el h om bre, m is q u e rid o s señores, no piensa, no d iscu rre, no am a, no idealiza, no so n ríe. E stá ÑOÑO. D entro de la especie p u lu la y gesticula el ho m b re anim al g am b erral que, si bien ha sido furiosam ente atacado, y es m i o p in ió n que in ju stam en te, m erece ser tenido en estim a y con sideración. Veam os p or qué. Pepe, como decim os, se e ncuentra en estado de pena y su cabeza, con tanta c u ltu ra y tantísim a ciencia, no le sirve para nada más que para asom brarse poniendo cara de tonto de todo lo que le rodea. Pues b ien , ha sido necesario el im pacto fu lm in a n te en la sociedad del gam berro para que el «hom o Pepus» se desp ierte de su asom bro y a tu rd im ie n to al co m p ro b ar con sus p ro pios ojos la extraña actuación de su próxim o p ariente y, así, poner en m ovim iento el m eca nism o p aralizado de su sufrido caletre. Seam os o p tim istas y esperem os que todo se a rreg le, y para ello bueno sería que m an d á ra mos al sabio a la porra y que nos sirviéram os de nuestros p ro p io s inventos aun cuando éstos nos produzcan risa. Y saber un poco m enos, que ya está b ien de tanta cu ltu ra.
LA
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— ¡A h ! y de la m u je r, ¿ q u é me dice usted? —P u es...
que es im po n en te.
IG N AC IO ALBISU
De re pedagógica
El Grupo Escolar "Viteri S iem pre nos había extrañado que, en r e vistas a n te rio re s que se p u b lic a ro n con m otivo de las fiestas patro n ales, no se m encionaran para nada estas escuelas que in te g ran el G rupo, 110 obstante cuanto significa para la vida c u l tu ral de R e n te ría, p o r constar de catorce cla ses en las que recibe form ación m ás de un 50 p or 100 de la po b lació n escolar de la V illa. P ara re p a ra r tal om isió n , a trib u ib le , todo hay que d e cirlo , m ás bien a su profesorado que no lia reclam ado nu n ca, que sepam os, u n lu gar en la revista, y hacerle sa lir del a n o n i m ato en que tra b a ja , hem os q u e rid o e n tre v istarnos con el D irecto r de la E scuela G ra duada de N iños, don A lfredo L ópez, que nos recib e con toda a m ab ilid ad en su dom icilio, p o niéndose a nuestra disposición para fa c ili tarnos la lab o r inform ativa. — Quisiéramos, Sr. López, — le decimos a las primeras (le cambio — nos expusiese para
O ARSO cuanto estime de más interés en re lación con el Grupo escolar que dirige, ro gándole lo liaga en la forma más esquemática posible debido a exigencias de espacio. — M ucho sentim os que se nos presente tal escollo p ara extendernos. Este G rupo escolar (niños) lo constituyen seis grados. T odas las escuelas se hallan sobresaturadas de m atrícu la. A dem ás de los estudios, prácticas y form ación que corresponde a los d istin to s ciclos de la escolaridad —perío d o s elem ental y perfeccio n am iento— funciona una clase de In iciación pro fesio n al, en su m o d alid ad de «T écnicas m e r cantiles».
— ¿N o se dedican Uds. a la enseñanza m e dia? — F ran cam en te, ya quisiéram os p o rq u e eco nóm icam ente es la que m ás com pensa, pero nuestro com etido nos absorbe por com pleto, así que no nos queda tiem po sobrante para ello, a p arte de que la enseñanza p rim a ria es m uy agotadora y term inada la tarea, se im pone el descanso a fin de re co b ra r fuerzas y estar en form a física para la lucha en la g uerra que dan los chicos, m áxim e hoy día que son m uy d istraíd o s cuando no pasivos, p o r lo que el m aestro ha de estar constantem ente en te n sión so pena de que el re n d im ien to escolar sea nada h alagüeño. No o bstante, ingresan en el Institu to de E nseñanza M edia los alum nos que se pro p o n en cursar otros estudios su p e rio res, y no nos quejam os de los resultados que obtenem os en este aspecto, sobre todo si se tien e en cuenta que estos a lum nos no re c i ben trato especial, sino que se desenvuelven d entro de las clases como los dem ás condis c ípulos, sin d istinciones, pues, de n in g ú n gé nero. T am b ién hem os obten id o o tro s é x ito s : por e je m p lo , hace dos años, ganam os el p r i m er prem io p ro v in cial en un concurso sobre trab ajo s escolares de redacción y el próxim o pasado, en otro p a trocinado p or la Sociedad O ceanógrafica (A q u ariu m ), dos d iplom as de h o n o r con prem io de q u in ien tas pesetas. — Pues, la verdad, le diré Sr. López, que
todo esto lo ignorábamos. ¿Cómo Vds. propaganda?
— ¡ Tiburciooo... I N o pensarás que si durante tres semanas no vas a la oficina, quiere decir que estás de vacaciones...
li
a que tenem os que hacer fren te .
— Y en cuanto a deportes ¿qué modalida des practican? —T odas las que nos es posible con la e x tensión que nos p erm ite el cuadro de la d is trib u c ió n del tiem po, y dentro de un arm ónico plan de estudios en el que la educación física ocupa una p a rte im p o rta n tísim a. In d u d a b le m ente, los d ep o rtes, con la afición que existe hoy día, dan m ucho realce a u n a E scuela o Colegio p o r la vistosidad que presentan y el in terés del vulgo, que se apasiona p or los co lores de un club co n sid eran d o sim bolizan a su p u e b lo , y aun que en un p a rtid o se juega el prestigio y el destino de la com unidad local. P ero debem os p ro c u ra r —así al m enos nosotros lo entendem os— que la fo rm ació n del niño sea in te g ral, d e n tro , com o decim os a n te rio rm e n te , de un plan arm ónico, es d e cir, conjugando la c u ltu ra física con la educación religiosa, m o ral e in te lec tu a l, así como la a d q uisición de conocim ientos u tilita rio s. Infinidad de veces, cuando viajam os en el tro le b ú s, si nos toca ir de pie y hem os de re co rre r todo el pasillo em p u jad o s p o r el «pasen ad elan te, p o r favor» del c o b rad o r, nos causa desolación el ver a 1.! ju v en tu d y aun a gente de edad m adura que, si va leyendo la prensa, p o r lo general, se detienen absortas en la sección de d e p o r tes, dejando pasar de largo a rtícu lo s in te re santes. Sin d u d a, tales lectores h an recibido una deficiente form ación y han roto m ás los zapatos con la pelota que los codos en las m esas de estudio sobre los lib ro s, dicho sea, n a tu ra lm e n te , con respeto para cuantos sean excepción.
— ¿Cuentan
Vds. con colaboración social?
— F unciona un R opero escolar qtie facilita prendas. Se n u tre con una subvención del E s tado y apo rtacio n es del Ilu stre A yuntam iento, C aja de A horros M unicipal de San S ebastián, P ap elera E spañola, «F abril L anera, S. A.» y otras p ersonalidades que no citam os p o r no h e rir su v irtu d de practicar la caridad en si lencio. Ya consideram os h ab er o b ten id o la in fo r m ación que nos in teresaba y nos despedim os agradecidos del Sr. López. ARGOS E SPIN O
no hacen
Se sonríe y me c o n te sta : — No nos hace falta. Lo que sí nos v en dría m uy bien fu era ten er, precisam en te, m e nos m atrícu la. Si pasando d esapercibidos, co mo V d. dice, nos vem os agotados, calcule lo que nos o c u rriría de m eternos a e je rce r atra c ción de m ás alum nos valiéndonos de las artes de la p ropaganda. A hora que estam os d e sb o r dados, con una m ayor m atrícu la sería una com pleta in u n d ac ió n , y ya está bien el alum nado
— ¡Cam arero! Una doble ración de pollo. A prisa ...
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NUESTRO VALLE EN T I E M P O S DE "EL OASIS ', T ^L ilustre escritor catalán don Juan Mañé y Flaquer, •*— maestro de Maragall y Padre de Provincia de Alava y Vizcaya, dió a la publicidad, en 1879, una obra de tres grue sos tomos ilustrados a la que tituló «El Oasis. Viaje al País de los Fueros». Hacía pocos años del fin de la segun da guerra civil. Terminada su visita a Navarra, a la que el autor dedicó el primer tomo de la obra, entra en Irún por Endarlaza, pasando después a Rentería por Oyarzun. He aquí la Rentería de aquel tiempo : «La figura del pueblo es ovalada; tiene siete calles em baldosadas con piedra arenisca y una plaza en el centro, a donde convergen todas. Uno de los lados de esta plaza lo form a la casa del Ayuntamiento, y el otro la fachada principal de la parroquia, ambas de piedra sillar arenisca.
por A Y A L D E
Antiguamente no se permiiía transitaran carruajes por las calles de esta villa, para conservar su hermoso empe drado». «Extramuros tiene el arrabal de la Magdalena, con una ermita dedicada a la Santa y una plaza muy espaciosa para corridas de toros. Otro arrabal hay llamado de Santa Clara, con una ermita dedicada a la Santa». Ermita, esta última, que el agua se la llevó y en cuyo solar hoy trepida la scooter y brilla de noche luz fantasmal. La población de R enterías. ~omponía d e ‘160 casas y unos 100 caseríos. Los edificios i parecieron a don Juan Mañé de muy buen gusto, rev^adores de una municipalidad rica y emprendedora, aunque 1g según advierte, en visible decadencia. Los habitantes erai 'unos 2.500. Fábricas ha bía pocas, alguna de telas, da clavos y de «quinquillería». (C o n iiin in o r la p ú tiim i 37)
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