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Rentería, 22 de Julio de 19()l

No es diíícil adivinar que esta palabra con la q ue titula­ m os la introducción a «O A R S O , 1961», exp resa un anhelo de su p ervivencia y un deseo de qu e esta publicación, con su corta difusión no m á s allá de lo local y pueblerino, siga siendo «el papel» que los renterianos esperan todos los años con curiosidad, para hojearlo m ientras suenan los com pases del «Centenario». S u p o re m o s que no es la prim era vez que esta palabra ha servido para encabezar un editorial de nuestra revista. Han sido tantas y tan varias las vicisitudes de O A R SO , que no dudam os de que aquellos que la concibieron, y tam bién los que luego continuaron la labor, se han visto a m enudo en la necesidad de pedir el apo yo de todos, para q ue el 21 de julio no faltara a las «M a g d a len a s», este com plem ento literario y evocador. No estaría bien defraudar h o y a los que buscan el artículo de don Luis, ni a los q ue les gusta el viejo daguerrotipo donde está retratado su padre, ni m u ­ cho m enos a los que encontram os pie para decir: «Lo que se cuenta aquí no sucedió así; y o siem pre he oído en casa que....» La verdad es que m antener año tras año la aparición de unas p á g in a s que traten siem pre el m ism o tem a —R ente­ ría—, no resulta fácil, aun cuando h a y que reconocer que algo h em o s ganado. Q uizá esté m ejor decir q ue m ucho. Esto lo decim os porque la m ayor parte de las ve ce s en que los encargados de «hacer» la revista —se ría petulancia llam ar­ nos directores—, hem o s tenido que pedir a y u d a a los rente­ rianos, ésta tenía un sentido concreto y financiero, y hoy, por el contrario, nos b a sta con que la contribución económ ica se lim ite al precio de cada ejem plar, y a que la generosidad de los anunciantes, y sobre todo la de nuestro A yu n tam iento, hace posible que no tengam os que sufrir m á s estrecheces que las artísticas y literarias, y esto, por la falta —caren cia podría decirse— de original publicable. P ensam os que lo que ocurre es consecuencia de q ue noso­ tros — gente de «a n tes de la guerra»— cuando a cep ta m o s el encargo de sacar a la luz un nuevo O A R SO , no se nos ocurre nada original. Buscam os llenar sus p á ginas con la s firm as que conocem os de años anteriores y dam os la m atraca, año tras año, a los m ism os; a ese grupo de sufridos q ue se con­ vierten cada vez en «forzados de la plum a» por cariño a su pueblo. Con ello conseguim os una publicación que p u ed e ca­ lificarse de correcta y esm erada, pero que a nuestro juicio acusa un grave defecto: la repetición. Nos d a m o s cuenta

D epósito le g a l.- S. S. 2 6 9 .-1958

que la de h o y se parece en m ucho a la de a ye r y a la de hace tres años. C reem os q ue esto no está bien. Y sobre todo q ue no está bien en Rentería, a la que querem os m ucho por sus tradiciones y a n tigüedades, pero m ucho m á s por su m ar­ cado carácter progresista y m oderno. En alg u n a de las p á g in a s sig u ien tes se anotan la s ci­ fras de crecim iento dem ográfico. Su resultado final es a p la s­ tante. En los últim os 25 años, h em o s pasado a m á s del do­ ble los que nos llam am os renterianos, y . sin em bargo, esta diferencia r.o se ha reflejado ni m ucho m enos en la lista de colaboradores de O A R SO . Si nos param os a mirar, resulta que aún qued a la firm a de algún «pionero» y en otras v a ­ rias sólo han cam biado los nom bres, y a que los apellidos perduran. Con ser esto m u y loable y representar un índice aleccio­ nador sobre nuestras tradiciones, creem os —con perdón—, que lo es quizá de las fam ilias que podríam os adjetivar «sola rieg a s», pero no de Rentería, de este pueblo que cons­ tan tem en te se m ultiplica y transform a, y q ue v iv e su época en cada n u evo m o m en to con su s n u e v a s in q u ietu d es y pro­ blem as. N uestro d eseo es que O A R S O continúe siendo fiel reflejo d el vivir y sentir de los renterianos y que, en sus páginas, sin que falten la historia y la a nécdota pasadas, se señ a le el punto alcanzado, el grado actual de nuestras inquietudes. Y con esto, qued a dicho todo. H ace falta q ue y a para el año próxim o se efectúe un relevo gen era l en la «g u a rd ia » de O A R SO . Y no h a y excu sa en cuanto a q ue esta s n u eva s «fuerzas» no existen o no están preparadas. A l concurso de cuentos de N a v id a d d el Ereintza se presentaron el año p a ­ sado VEINTITRES t:tulos firm ados por renterianos. No creem os que sea exagerar el suponer que ésto s serían m á s que suficientes para traernos en la s próxim as «M agda­ lenas» un m en sa je de ju ven tu d y vigor, a la ve z que el anhelo cum plido de asegurar la CONTINUIDAD' al m odo de ser y de sentir de nuestras gentes, con lozanía y progreso, a l día. A vosotros nos dirigim os, a LOS VEINTITRES. Vosotros os conocéis y tenéis conciencia que es verd a d lo q u e deci­ m os y que podéis hacerlo. O s recordam os que es suficiente la iniciativa de uno p a r a que sea realidad lo que os propo­ nem os. No nos defraudéis y que em piece alguien. Estad seg u ­ ros de q ue Rentería entera os lo agradecerá, y nosotros m ás q ue nadie.


Sumario y colaboradores de " O A R S O "

A

baroas,

A

gud

A

iza rn a

A

ñarbe.

A

rocena

A

yalde.

Q

J.

C am panillas.

d e .—

ueron,

M

anuel.

— Luis M ichelena: Evocación de un hom enaje.

, S a n t i a g o . — Las

barbas

del

vecino.

— G ertaera-zarrak. Lo que se sabe y lo que se ignora de dos escritores ren terian o s.

, Fa u sto .—

— G izon ordia.

B.— El escudo de la V illa.— Cosas de Paco.— M ik e la -Z u lo — E stadísticas. B i d a z t i . — T rayectoria Bregheon, C

l a u d e .—

renteriana. S upervivencia.

B u s s e l o , L u i s . — Ha

nacido un problem a en R entería. (E n cu esta).

C

V. —A cuarelas descoloridas.

U

obreros

E ceiza, A

ranga

lberto.

,

— G uerras que no están en la historia renteriana.

E d o z e i n . — M iscelánea. Escudero, V

icente.

— D on Cosm e Echeverría, A lcalde de chistera

y

levita.

E t a -g o l . — E l g o r r i ó n e n el j a r d í n . G

utierrez,

J e s ú s . — Y...

¿si hiciéram os un Parque?

J. — Reflejos - Z ain d ari M adalen D oatsuari.

Ja u r e c u i, L uis Lecuona, M

anuel.

— R entería, villa am urallada.

L o i d i , J osé A

ntonio

M

endizabal,

A

M

ichelen a,

O

arso,

O

tegui,

R

oyo

S

ntonio

.—

egun U rg ain 'en .

Sociología de Rentería.

L u i s .— L a c i u d a d p e r d i d a .

h a n t i .—

D e ahora y de antes.

B o n i f a c i o . — H osan n a y

E u g e n i o . —A l

Sa inz, A

. — A m abost

n tonio

regresar

.—U n

A lleluia en n u estra Sem ana Santa.

a mi

pueblo.

in v en to r en Rentería; don Jesús García O rtigosa prem iado en

B ruselas. T

orrecilla,

A

T

x u s t a r r a .—

U

dalaitz.

M .a.— A bogado defensor.

ngel

L a ría y los p u e n t e s .

— ¿Sabía V d. que...?

OTRAS PAGINAS C o n tin u id ad . —Program a de fiestas. —Escudos y blasones de R en tería.— A nagram as C arta abierta a n u estro p u eb lo .— E stam pa retrospectiva.

ILUSTRADORES DE "OARSO": P ortada original de V iñetas de

A

A

yalde,

ntonio

Juan

V

M .a

alverde.

D

uarri,

Javier O

y

driozola

A

ngel

M .a

T

orrecilla.

FOTOGRAFIAS: De

N

avarro

,

B., P.

O

tegui

y Z

arranz.

Los trabajos de litografía han sido hechos por los de fotograbado, por

C

relios;

Industrias

G

y los de tipografía, por la

raficas

Im pr en ta

V

alverde,

V.

S. A.;

E cheverría.


P R O G R A M A DE A C T O S Y F E S T E J O S que el Ilustre A yuntam iento de la N. y L. Villa de Rentería, ha orga­ nizado para los días 21, 22, 23, 24 y 25 de Julio de 1961, con motivo de la Festividad de su Patrona SANTA MARIA MAGDALENA. Día 21 V iernes A las siete de la tarde.—La Banda Municipal de Chistularis, pre­ cedida por la de Cultura Musical Renteriana y la Comparsa de Gigan­ tes y Cabezudos recorrerán las principales calles de la Villa al alegre son del tradicional pasodoble «EL CENTENARIO», anunciando al ve­ cindario el comienzo de las Fiestas entre alegre volteo de campanas y disparo de cohetes y chupinazos. A las siete y media.—En la Basílica de Santa María Magdalena co­ menzarán las solemnes VISPERAS de la Santa. A las ocho.—En la misma Basílica, SOLEMNE SALVE con asistencia de las Autoridades en Cuerpo de Comunidad. A las diez de la noche.—En la Plaza de Los Fueros, GRAN CON­ CIERTO MUSICAL, con arreglo al siguiente programa : Primera parte: a cargo del ORFEON RENTERIANO, bajo la direc­ ción de su director don Jesús Querejeta, «Agur Jaunak» (a 6 voces mixtas) ................... I . O i . a i z o i . a «Pero Grullo» (a 5 voces mixtas) M. d e D u r a n g o «Errotazaya» (a 6 voces mixtas) .............. 1. d e M o c o r o a Marcha de las Ruinas de Atenas (id.) ...... B e e t i i o v e n Segunda parte: a cargo del ORFEON RENTERIANO, el GRUPO 1)E BAILE GOIZALDI de la Academia de Danzas Vascas del Excmo. Ayuntamiento de San Sebastián y la Banda de Música de CULTURA MUSICAL RENTERIANA, bajo la dirección de don Valentín Manso. «Coro de los esclavos hebreos» de NABUCCO de V e r d i (a 4 voces mixtas y Banda). «Alleluia» de H a e n d e l (a 4 voces mixtas y Banda). «Eusko-Irudiak» de J e s ú s G u r i d i (Homenaje postumo) (Coro, Baile y Banda). De diez de la noche a dos de la madrugada.—En la Alameda de Gamón, GRAN VERBENA, amenizada por la Banda de Cultura Musi­ cal Renteriana, orquesta Orereta y gramola, quemándose a las doce en punto el clásico y tradicional «ZEZEN-SUSKO».

LEMNE MISA MAYOR que será cantada por el notable Coro Parro­ quial, encargándose del panegírico de la Santa un elocuente orador sagrado. A las doce y media. En la Alameda de Gamón, GRAN CON­ CIERTO a cargo de la Banda de Cultura Musical Renteriana con el siguiente programa : Primera parte: Suspiros de España (Marcha popular) ...

A.

La gran Pascua rusa (Obertura) ..............

R in sk y

A lv arez K orsakow

Segunda parte: El Carnaval romano

(Obertura) ..............

La Torre de Oro (Preludio sinfónico) ...

B e re io z

C.

G im énez

De ti•es y media a cuatro de la tarde.—Por la Emisora Radio «La Voz de Guipúzcoa» se radiará un PROGRAMA ESPECIAL dedicado a los renterianos ausentes que será iniciado por «EL CENTENARIO». De seis a nueve. En la Alameda de Gamón, CONCIERTO DE BAILABLES amenizado por la Banda de Cultura Musical Renteriana, la Municipal de Chistularis y gramola. A las seis y media.

En el Frontón Municipal, PARTIDOS DE PE­

LOTA con la actuación de los siguientes pelotaris: PR IM ER PA RTIDO

TAPIA HERMANOS contra RIOJA y AZCARATE S EG U N D O PA RTIDO

EGLJIGUREN contra GOICOECHEA De diez a dos de la madrugada.—Hará su entrada en la Villa por la calle Viteri la brillante Banda de Música de la 2.a Agrupación de Cazadores de Montaña, de San Sebastián, que se situará en el Kiosko de la Alameda de Gamón, para ejecutar un selecto CONCIERTO DE BAILABLES, quemándose a las once en punto, en las orillas del río Oyarzun, una vistosa COLECCION DE PLIEGOS ARTIFICIALES de la acreditada Casa Oroquieta de Pamplona.

Día 23, D om ingo Día 22, Sábado FESTIVIDAD DE SANTA MARIA MAGDALENA // las seis y media de la mañana.—DIANA por la Banda de Corne­ tas y Tambores del Batallón de Zapadores de la División de Mon­ taña núm. 62. A las siete.—SOKAMIJTURRA. A las ocho. Acompañada por la Banda Municipal de Chistularis recorrerá las calles de la Villa la comparsa de GIGANTES Y CABE­ ZUDOS. A las diez.—La Corporación Municipal y el Cabildo Parroquial, acompañados por la Banda de Cultura Musical Renteriana, la Muni­ cipal de Chistularis y el grupo de Makildantzaris de la Sociedad De­ portiva Cultural «Ereintza», se dirigirán a la Basílica de Santa María Magdalena, de la cual saldrá la tradicional PROCESION que lia de conducir la Imagen de la Santa a la Iglesia Parroquial. A las diez y media.—En la Iglesia Parroquial tendrá lugar la SO­

A las seis y media de la mañana.—DIANA por la Banda de Cor­ netas y Tambores del Batallón de Zapadores de la División de Monlaña núm. 62. A las siete. —SOKAMUTURRA. A las ocho.—Acompañada por la Banda Municipal de Chistularis, recorrerá las principales calles de la Villa la comparsa de GIGANTES Y CABEZUDOS. A las nueve. GRAN CARRERA CICLISTA «IX PRUEBA SANTA MARIA MAGDALENA» para corredores con licencia de la Federación Española de Ciclismo. í las once.—En la Plaza de Cipriano Fernández de Landa, intere­ sante CONCURSO DE TOCA, con cierre de inscripciones a las doce, otorgándose abundantes premios. A las doce.—Hará su entrada en la Villa por la calle Viteri, a los acordes de un alegre pasodoble, la brillante Banda de la AGRUPACION MUSICAL HERNAMARRA, para situarse seguidamente en el Kiosko


(le la Alameda de Gamón donde ejecutará un selecto CONCIERTO con

A las seis.—En la Plaza de Los Fueros, continuación del XII CAM­ PEONATO DE GUIPUZCOA DE BAILE AL SUELTO, hasta su total clasificación, procediéndose seguidamente al REPARTO DE PREMIOS.

a r r e g lo al s i g u i e n t e p r o g r a m a :

Primera parte: M archa

T urca

............................................................

Bizkaytilc - Bizkaira (Obertura)

.....................

La Revoltosa (Gran Fantasía) .....................

I las diez y media. En el Salón Victoria, GRAN CONCIERTO VOCAL a cargo del extraordinario CORO MAITEA (véanse programas de mano).

W . A. M ozart

R. M.a R.

de

A zcue

C hapí

De diez a dos de la madrugada.—En la Alameda de Gamón, GRAN VER REIN A POPUL AR amenizada por la Banda de Cultura Musical de Rentería, Orquesta Orereta y gramola.

Segunda parle: La Boda de Luis Alonso (Intermedio) .....

C.

G im énez

L’Arlesienne

G.

B izet

(2 .a

suite)

.................................

A las seis de la tarde. En el Frontón Municipal, GRAN FESTIVAL ATLETICO RURAL con la participación de Aguerre II, Usateguieta, Chiquito de Arruiz, Polipaso, etc. etc., en sus distintas especialidades.

Día 25, M artes FESTIVIDAD DE SANTIAGO APOSTOL. ( Patrón de E s p a ñ a )

De seis a nueve.—En la Alameda de Gamón, CONCIERTO DE BAILABLES amenizado por la Banda de la Agrupación Musical Hernaniarra, Municipal c'e Chistularis y gramola.

A las seis y media de la mañana.—DIANA por la Banda de Cor­ netas y Tambores del Batallón de Zapadores de la División de Mon­ taña núm. 62.

A las diez de la noche.—En la calle de Viteri, CRITERIUM 11\ I ERNACIONAL CICLISTA con pruebas de velocidad, de persecución, a la americana, el«', etc,., con participación de destacados corredores fran­ ceses, nacionales y los de la Sección Ciclista del C. I). louring.

A Jas siete.—SOKAMLTURRA. A las nueve.—Acompañada por la Banda Municipal de Chistularis, recorrerá las calles de la Villa la comparsa de GIGANTES Y CABE­ ZUDOS.

De diez y media a una y media de la madrugada.—CONCIERTO DE BAILABLES en la Alameda de Gamón, a cargo de la Banda de Cultura Musical Renteriana y gramola, quemándose a las once y media en punto, una vistosa colección de FUEGOS ARTIFICIALES de la acreditada Casa de Hijos de Félix Mz. de Lecea, de Miranda de Ebro.

A las diez.—En la Iglesia Parroquial. SOLEMNE MISA MAYOR. y a continuación, ambos Cabildos acompañados por la Banda de Cul­ tura Musical Renteriana, Municipal de Chistularis y makildantzaris de la S. D. C. «Ereintza» se dirigirán procesionalmente a la Basílica de Santa María Magdalena para reintegrar a la misma la Imagen de la Santa.

Día 24, Lunes A las ocho de la mañana.—DIANA por la Banda Municipal de Cliistularis.

A las diez y media.—En el Frontón Municipal comenzará la GRAN PIRADA AL BLANCO, cerrándose la inscripción a las cuatro de la tarde, otorgándose valiosos premios y trofeos.

A las nueve.—En la Iglesia Parroquial se celebrará UNA MISA con asistencia de los niños y niñas de las Escuelas y Colegios de la Villa, y a continuación en las Escuelas de Viteri, se procederá al REPARTO DE PREMIOS a los alumnos más aventajados.

A las doce y media.—En la Alameda de Gamón, GRAN CONCIER­ TO a cargo de la Banda de Cultura Musical Renteriana con el siguien­ te programa :

A las diez.—GRAN CROSS COUNTRY para no federados denomi­ nado «VI TROFEO MIGUEL PEÑA» patrocinado por el Ilustre Ayun­ tamiento y organizado por el Club Atlético de Rentería, con abun­ dantes premios y trofeos. A las once.—En la Plaza de Los Fueros comenzarán las eliminato­ rias del XII CAMPEONATO DE GUIPUZCOA DE BAILE AL SUELTO, organizado por «La Voz de España» y patrocinado por el Ilustre Ayun­ tamiento de la Villa, siendo condición indispensable que las parejas participantes comparezcan ataviadas al estilo clásico y tradicional del país, otorgándose los siguientes premios y trofeos:

Primera parte: Agüero (Pasodoble) ....................................... J. F r a n c o Las Golondrinas (Pantomima) ............................. J. M. U s a n d i z a c a Segunda parte: Célebre Tarantela ............................................. La Isla de las Perlas (Acto segundo) ....

G o ttsc h a lk

P.

Sokozabal

A las cuatro y media.—En los terrenos de la ribera del río Oyarzun, barrio de Ondarcho, GRAN TIRADA AL PLATO «X CAMPEONATO TXEPETXA» con abundantes premios y trofeos. A las seis de la tarde.—En la Plaza de Los Fueros GRANDES CA­ RRERAS DE GO-KARTS en pruebas de velocidad, de habilidad, etc., organizadas por la Sdad. Urdaburu con la colaboración del Real Auto­ móvil Club de Guipúzcoa.

1.° 1.200 pesetas y Copa del Ilustre Ayuntamiento. 2.°

850 pesetas y Co¡:a de «La Voz de España».

3."

600 pesetas y copas de Unión Previsora, S. A. Cía. de Seguros.

4."

400 pesetas — 5.° 250 pesetas — 6.° 175 pesetas — 7.° 125 pe­ setas B.° 100 pesetas — 9.« 75 pesetas — 10.° 50 pesetas. Habiendo además un premio especial de 50 pesetas, para la pareja mejor ataviada.

De siete a nueve y media.—En la Alameda de Gamón, CONCIERTO DE BAILABLES amenizado por la Banda de Cultura Musical Rente­ riana, municipal de chistularis y gramola. De diez a una y media de, la madrugada.—CONCIERTO DE BAI­ LABLES en la Alameda de Gamón a cargo de la brillante Banda de Cultura Musical Renteriana y gramola, interpretándose entre otras, una selección de obras antiguas; y a las doce en punto, se correrá el tra­ dicional y clásico «ZEZEN-SUSKO» o loro de fuego, dándose fin a las fiestas patronales del presente año a los acordes del pasodoble «EL CENTENARIO». RENTERIA, Julio de 1961. LA COMISION

A las doce y media.—En la Alameda de Gamón, GRAN AUDICION DE ZERSOLARIS con participación de los renombrados poetas vascos BASARRI, U-TAP1DE, MATTIN y SHALVADOR en una repetición del Campeonato del Mundo de Bersolaris celebrado en París. A las cuatro y media de la tarde.—En la Plaza de Los Fueros, FIESTA DEL NIÑO, con lanzamiento de globos grotescos, granadas japonesas, tracas, etc., etc., y actuación de los renombrados cómicos del Centro de Atracción y Turismo, TON! y PIPO. De cinco a nueve.—Organizada por la S. D. C. «Ereintza», en la Alameda de Gamón se celebrará una animada ROMERIA VASCA que será amenizada por bandas de chistularis, acordeonistas, triki-trixas, ini­ ciándose primeramente con alegres pasacalles por distintos lugares de la Villa.

En el Salón de Exposiciones del Grupo Escolar Viteri, durante los días de Fiestas, estarán expuestos los cuadros de los participantes de la IV EXPOSICION DE ARTISTAS RENTERIA NOS que, patrocinada por el Ilustre Ayuntamiento, organiza el Grupo de Montaña «URDA­ BURU».

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En V alladolid, a 5 d e abril de 1320, concedía A lfonso XI facilitad d e h ac er en R entería u n a V illa am u ra lla d a. «Villa», es decir, u n a población d e c a sa s reunidas, y a que h a s ta entonces la población típica de toda esta tie rra del antiguo O yarzun h a b ía sido población d isp ersa en régim en de lo que hoy diríam os «régim en de caserío», con los inconvenientes q ue este tipo d e p o b la­ ción ten ía p a r a su d efen sa en casos —en­ tonces frecuentes— de invasiones enem i­ g as. U na población reunida, u n a Villa, es m ás fácil d e defender. D efensa, qu e aú n se facilita m ucho m ás, si se a ñ a d e el d e ­ talle d e u n a bien tra z a d a m u ralla en todo su derredor. E ra el caso d e R entería en el hecho histórico a que nos referim os. U na vez concedida la re a l autorización, O y arzu n —q u e era el suplicante de la rea l facu ltad — se volcó sobre R entería p a ­ ra p oner m an o s a la obra. A la doble obra d e p o b la rla d e c a sa s reu n id a s en form a d e calle y d e ro d ear aq u el conjunto de u n a fuerte m uralla.

investigación y estudio d e lo q u e debió ser el im portantísim o d etalle del cinturón de p ie d ra q ue ro d e a b a aq u e lla dim inuta y co q u eta V illa d e siete calles, p o sad a

0O 0 H em os de p artir, d esd e luego, del hecho de que R entería era, por entonces, un puerto de m ar, u n a prolongación — extrem a p rolongación y a — del g ran puerto de P a­ cajes que, por cierto, entonces aú n no e ra conocido con este nom bre de P asajes o «del P asag e» , sino con el d e «puerto de O yarzun», y no p recisam en te com o alguien apuntó, por su proxim idad a l V alle oyarju a rra , sino sencillam ente por su p erfecta inclusión dentro de él por aq u ello s rem o­ tos tiempos. R entería e ra u n a prolongación, u n a prrrt? del g ran puerto p a s a ita rra . Y la zona m ás vital y frecu en tad a d e ella era, sin duda, lo q u e podríam os llam ar la r a d a o p e­ q u e ñ a b a h ía u b ic ad a en lo q u e hoy es la Plaza de los Fueros, donde p recisam en te d esem b o cab a la re g a ta de Pequín. En di­ cho punto e s ta b a dispuesto lo q u e enton­ ces lla m a b an «el kay» o m uelle de ca rg a y d esca rg a , y en el «kay» e s ta b a situado lo q ue e ra el centro vital del puerto: la Lonja.

De esta doble obra, nosotros r.o nos re ­ ferirem os a la prim era, d e la edificación de la s c a sa s en form a d e calle; ni tam poco h ab ría m ucho nuevo q ue decir sobre el particular. La constitución d e las calles de la a n tig u a R entería es la m ism a de n ues­ tros días: C alle de A rriba, d e la Iglesia, del M edio y d e A bajo, y C alle de C apitanenia, de S a n ta M aría y de S anchonia... ' Lo qu e hoy y a no se conserva es la m u ralla m ás que en u n a m írñm a parte; por lo cual serv irá de a lg u n a curiosidad p a ra el erren te riarra ac tu al u n a p eq u e ñ a

junto al a g u a en el extrem o del peq u eñ c prom ontorio q u e su av em en te b a ja b a de las altu ras del ac tu a l Convento de MM. A gustinas.

R esto s a c tu ó le s d e la a n t ig u a m u r a lla d e R en te ría, q u e d e s d e " T O R R E M O R R O N T X O " d e s c e n d ía h a sta el m ar. C o m o p u e d e a p re c ia rs e , s o b re s u s c im ie n ­ tos se e d ific a ro n la s c a s a s d e la ca lle A r r ib a .

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Pero el m ar —las m a re a s m ás bien— to cab an a R entería, no sólo por aq u el lado d e la re g a ta d e Pequín y su p e q u e ñ a rad a, sino tam bién por el lado opuesto de la A lam eda, donde, sig u ierd o el curso río a rri­ b a del O yarzun, las m a re a s d eb ían a lc a n ­ zar h a s ta b a s ta n te m ás a rrib a d e la Ermita-


H ospital d e S an ta C lara. N aturalm ente, esto suponía u n a m ayor profundidad en el le­ cho del río O yarzun, como tam bién de la re g a ta de Pequín. Una profundidad en que p u d ieran surcar, no sólo los b atele s de las fam osas b a te le ra s d e P asajes, que en su oficio d eb ían lleg ar h a sta el «kay» d e Ren­ tería, sino tam bién bajeles d e m ayor c a ­ lado, como alguno que en cierta ocasión condujo a un M onarca castellano cam ino de la frontera. Pues bien, por toda la zona donde la m a re a to cab a a la población —es decir, to da la vuelta, desde junto a la Iglesia h a s ta la A lam eda ac tu al y aú n m ás a rri­ b a — toda esta zor.a se p rotegería, como es n atu ra l, con un m uelle —no tan p e r­ fecto como el «kay», pero un buen m ue­ lle— que serviría p erfectam ente de m uralla d e la Villa por todo aq u el circuito. He ahí, pues, u n a p arte —la m ás la r­ g a — de lo que llam aríam os «m uralla de m ar», cuya situación nosotros no hacem os m ás que indicar, y cu y a extensión exacta p uede constituir un buen punto d e estudio e investigación p a ra alg ú n n a tu ra l errenteria rra con p rep a ra ció n de ingeniero o a r ­ quitecto o delineante.

E sta d o a c tu a l d e " T O R R E M O R R O N T X O " y " T O R R E K U A " , la s d o s d e f e n s a s p rin c ip ó le s de la m u r a lla d e R en te ría, s e g ú n se d ice en el p re se n te artíc u lo , y q u e e n m a rc a b a n la p u e rta d e N a v a r r a .

0O 0 V am os a concretar ah o ra lo referente a la m u ralla que llam arem os «de tierra» del lado opuesto a l señalad o , es decir, desde la Torre de la Iglesia en dirección de N a­ v a rra h a s ta la Torre de Morrontxo, y desde este punto h a sta la s ce rcan ías de S an ta C lara, donde se ju n ta ría con la m u ralla de m ar q ue hem os señalad o . La p rim era p arte de esta m u ralla se con­ se rv a en perfecto estado aún hoy, au n q u e coronada, no por el típico alm en aje que la coro n aría en aq uellos tiem pos, sino por la s c a sa s de la m ano izquierda del GoikoKale. E stas c a sa s están construidas, en efec­ to, sirviéndose de la m uralla com o d e p a r­ te de la sólida cim entación de la s m ism as. Este era el lienzo de la m uralla del Po­ niente de la Villa, lienzo que se a p o y a b a en sus extrem os en sendos torreones. El prim ero de tales torreones e ra la TorreC am p an ario de la Iglesia, y el segundo, en el punto opuesto, la torre lla m a d a de m uy antiguo «Torre de Morrontxo». Esta disposición, m ilitarm ente, h ac ía de este lien­ zo de m u ralla u n a d efen sa m uy se g u ra y eficaz p a ra la Villa por aq u el lado de su Poniente. Decimos que este lienzo es reconocible aú n hoy. No así el lienzo que, p artien d o d esd e la Torre Morrontxo, b a ja b a a la zona d e S an ta C lara. Con todo y guiándonos com o índice de algunos restos que aú n se conservan, podem os a se g u ra r qu e dicho lienzo b a ja b a en lín ea rec ta —com o su correlativo de Goiko-Kale— a d a r en otra Torre fuerte, en la C asa-T orre —hoy m ás bien P alacio— llam ado e rto n c es de Zubiaurre y últim am ente conocido por «C asa de Antía». Este lienzo venía, como hem os dicho, de Torre Morrontxo, m ejor aú n de la p a re ja de esta g ran torre, que es la g ran mole conocida an tes por «Torrekua» y últim a­

m ente por «Irineonia». A ún son visibles en T orrekua en su fa c h a d a principal, concre­ tam ente en el án g u lo del Portal de N a v a ­ rra, m u estras de construcción de p ied ra c a ­ liza en co n traste con la sillería are n isca del resto de esta g ran d io sa fa c h a d a góti­ ca, q ue c a e so b re la referid a P uerta de N av arra. O tro resto d e m u ralla, de la s m is­ m as ca racterísticas —p ied ra caliza— se ve claram en te entre la referid a T orrekua y el g ran P alacio antiguo conocido últim am ente por Huizinia o «D. José M aría'n ia» . Ya d e s­ de este punto se p ierd e la p ista de tales restos h a s ta la fa c h a d a p rin cip al de la C asa-P alacio d e Zubiaurre, donde v u elve a a p a re c e r d e un modo m uy sorprendente. En efecto, h a y en la p a rte d elan te ra de este m agnífico edificio un d etalle de cons­ trucción v erd a d eram e n te ocurrente como construcción, pero inexplicable u rb an ística­ m ente, d e u n a p e q u e ñ a te rraza salien te a la calle, ro d e a d a d e artística v erja de for­ ja, te rraz a q u e sin d u d a está p la n e a d a ap ro v ech an d o un trozo de la an tig u a m u­ ra lla —del lienzo d e m u ralla— que b a ja b a en la dirección q ue decim os d esde Torre­ k u a h a s ta esta o tra Torre d e Zubiaurre. E sta te rracita es el último vestigio de la m u ralla de tierra q ue b u scáb am o s, d e su rem ate por este lado oriental, que, como vem os, viene a confirm ar la disposición m ilitar de q u e tales lienzos se ap o y a se n siem pre en se n d a s Torres. En este caso, en la Torre de los Zubiaurre, h o y Palacio, cu­ yos restos d e an tig u a Torre gótica, sin em ­ b argo, aú n se co n serv an visibles en la p a r ­ te en que la C a sa d a a la C alle d e A bajo. Un d etalle m uy im portante: en frente de este lienzo d e m u ralla o riental debió h ab er, un tiempo, cierto b alu arte, d estac ad o sobre el cam po, en los solares del hoy Cine de O nbide —un caserío gaztelutxo es reflejo

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de aq u e l b a lu a rte — , d estac ad o pero posi­ b lem ente unido a l lienzo de m u ralla por un pasillo fortificado; d etalle que com ple­ ta b a por esta p a rte d e tierra la fortifica­ ción d efen siv a d e la Villa contra la s p e ­ lig ro sas incursiones q u e p o d ían lleg ar por 'a q u e l lad o q u e m ira a F ran cia y N av arra. 0O 0 Las Torres en que se a p o y a b a n los lien­ zos de m u ralla solían servir de d efen sa, no sólo d e su correspondiente lienzo, sino tam ­ bién de la s puertas de salida del recinto am u rallad o , a c u y a v e ra se edificab an siem pre. Así vem os, en efecto, y d e u n a m a n era d e lo m ás elocuente, en el caso d e la citad a P u erta d e N av arra, com pren­ dida, como se ve, entre la Torre M orron­ txo y la m ole de T orrekua. Lo propio ocu­ rría con la s d em ás p u ertas, com o por ejem ­ plo con la del A rrab al, situ ad a en tre la actu al c a sa d e los U rquía y la de Jáuregui —P uerta q u e e sta b a d efen d id a por la Torre de la Ig lesia— , Torre que, com o lo tenem os dicho arrib a, ten ía a d e m á s d e su función eclesiástica, d e C am p an ario , la función im portantísim a de d efen sa m ilitar d e la Villa en caso s d e invasión. O tro tanto ocurría, sin du d a, con la P uerta lla m a d a de F rancia, q ue d a b a a la com ercialm ente im portantísim a C alle del Medio. Esta Puer­ ta e s ta b a d efen d id a por la C asa-T orre de Z ubiaurre por un lad o de ella, y por el otro por otra Torre, hoy d esap a re cid a . 0O 0 De tales Torres tam b ién h a b ría q ue decir m uchas cosas, q u e aq u í no podem os m ás que esbozar. D esde luego, el q u e la Torre de la Igle­ sia —re m a ta d a entonces en un cuerpo a l­


m enado, no en ag u ja com o lo está hoy d esd e fines del siglo p a sa d o — , el que fue­ se u n a v e rd a d e ra fortaleza p a r a los tiem ­ pos de g u erra, explica qu e siem pre q ue hubo invasiones en R entería, de todas to­ das, ardió la Iglesia. La Iglesia y la Torre, n atu ralm ente. Como ocurrió tam bién en O y arzun cuando las invasiones del francés. De la Torre d e M orrontxo h ay que h acer d e sta c a r su so berbia y vigilante form a, co­ ro n a d a tam bién ella por un salien te cuer­ po alm enado, con a d a rv e o pasillo p ra c ­ ticab le p a ra la guarnición defensiva que en tiem pos d e g u erra se alo ja b a sin d u d a en ella. A cerca d e esta m ism a Torre h a y asim ism o u n a p articu la rid ad m uy extraña, y es q u e cuando se tra ta de ella por los H istoriadores n u n ca se dice d e q u é ap elli­ do es ella, n atu ralm en te p artien d o del su ­ puesto d e q ue «Morrontxo» no es apellido de fam ilia, y a que en efecto, p a re c e que no se en cu en tra tal nom bre en nuestro nem enclátor d e apellidos vascos. Conocem os, sin em bargo, el apellido fam iliar de los p ropietarios de la m ism a, q ue en el si­ glo XVI lo e ra n los Lezo-Lasao, doña M aría d e Lezo y don Francisco d e Lasao, fam ilia de g ran renom bre, como lo rev ela el h e­ cho de h a b e r sido doña M aría de Lezo D am a d e Honor de doña C a ta lin a de A ra­ gón, esp o sa legítim a de Enrique VIII de

Z A IlM t A R I

Inglaterra, y g ra n bien h ech o ra ella de la Iglesia ren terian a, y a q ue en tre o tras do­ naciones, le hizo la insigne del precioso A ltar gótico d e la C apilla de la s A nim as, A ltar d e la A sunción, Titular d e la P arro ­ quia. M ás ta rd e a p a re c e la Torre como p erten ecien te a la fam ilia d e un S an Juan d e O lazáb al, por cuyo motivo fue conocida algú n tiem po por el nom bre de «San Juangua». De T orrekua a p e n a s sab em o s m ás sino q u e a fines d e la G u erra d e la In d ep en ­ dencia, 1813, alojó a los soldados ingleses q ue v en ían d e in cen d iar S an S ebastián, p a ra p a s a r luego a la b a ta lla de S an M ar cial, últim a de aq u e lla g u erra en el terri torio del N orte de la Península. De la Torre d e los Z ubiaurre y sus m i ­ rado res, b a s ta rá con q ue d igam os q u e los g ran d e s C ap itan es d e este apellido son b a sta n te s a llen ar m u ch as p á g in a s de m uy rec ia historia en la s g u erras d e A frica y F ran cia en el siglo XVI. A lo cual, y y a d esd e un punto d e v ista arqueológico, c a b e añ a d ir que, como edificio es uno de los ejem p lares m ás in teresan tes d e to d a la Villa. C onstituye un conjunto híbrido, de aótico del siglo XIV y Renacim iento, si­ glo XVII. Su lado d e la C alle d e A bajo, y a lo hem os dicho, es p u ram e n te gótico, co te m p o rá n e o de o tras m uchas C a sa s ren-

M ADALEX

terian as, como las citad a s de M orrontxo y Torrekua y la conocida por A m uilleta y o tras m uchas m as. Su fa c h a d a principal, sin em bargo, es p u ram e n te del R enacim ien­ to, y co ncretam ente del siglo XVII, ejem plar curiosísim o, testigo del a fá n de reed ifica­ ción de la Villa d esp u és del d esv astad o r incendio del añ o 1638, en el q u e a m anos del francés, ard ió casi com pletam ente toda la Villa. Es cosa sab id a, que, d esp u és d e aq u e l cataclism o, se trató m uy seriam en te d e construir u n a n u ev a R entería, en sitio estratég icam en te mejor, en el alto de Basa n o a g a ; proyecto frustrado, pero que, tra ­ tado b a sta n te s años, hubo d e re tra s a r la p ro n ta iniciación de las definitivas o b ras d e reconstrucción d e la q u em ad a Villa. Fue entonces, sin duda, cuan d o se hubo de reconstruir la Torre d e los Zubiaurre, como se reconstruyó, en efecto, h aciendo d e n u ev a p la n ta totalm ente su fa c h a d a principal en la traza ac tu a l de o bra típi­ cam en te del siglo XVII. Las Torres, sin em ­ bargo, de M orrontxo y T orrekua, o no se qu em aron en aq u e l incendio, o su recons­ trucción no alteró su traza original gótica; traza, por cierto, m uy d ig n a d e co n serv arse y m im arse como de uno de los testigos m ás feh acien tes d e la R entería de la épo­ ca de su fundación como Villa « am u ralla­ da», añ o d e 1320, 5 d e abril.

IM > A T S I A I M

( j i't e r o k o p i'o / r s io ü n . 1 9 6 1

Luis JAUREGUI, apaizak

Gizon lerden ta indartsuak

Zorionaren egarriz

eim ita tik ateiata

m aite-m iñez zaurituta

daram ate b izkarrean...

zabalduz biotz-egoak,

Soñu t'otoitzak, alaitasuna

egan zebiltzan, ezin asetuz.

Errenteri-biotzean.

zure naikeri eroak.

Kale ta leioetatik

Jesus'en begiratuak,

b eg ia k zuzendu dira

—m aite-txinparta b izia k—,

p o za m e tse z berag an a ,

erre zizkitzun egoak,

biotzak, b e n iz, d a id a ia goxoz,

t'erori ziñan aren oñetan

diote agur laztana.

ixuriz dam u-m alkoak.

Begi ed ei-negaitsuaz

A n ustu zendun negarrez

gurutzeari begira,

barneko beazun txarra,

—m aite-dam uzko, irudi—, geldiro dalo i kaiean zear

t'edan zorion-eztia, ta izar ta aingeruz piztu zitzaizun

M adalen g u ie zaindari

bizitza-bide berria.

M adalen zoriontsua,

K em entsu jarrai zenion

esan zure erriari

Jesus'i gurutzeraño

zoriona nun dagoan, pekatu-zelai loretsuetan,

m aitez t'errukiz urtuta, ta zure izena Jesus'enakin,

ala Je su se n or.doan.

orra, betiko lotuta.

Zure biotzaren kaian

Gure Jaunaren aurrean

sariu o i zirán ontziak

zaitugu zaindari m aite,

zekarzkitzuten em aitzak,

gure bitarteko a ltsu ...

egizko doai pozgarri ziran, ala gezur ta a m ets utsak?

Lagundu, arren, izan gaiteze.i Jesus'en m aitale sutsu.


Hosanna y en nuestra En Rentería nunca liemos tenido procesiones de las (¡lie llaman la atención a los forasteros. Aquí nun­ ca hubo Macarenas aluminadas por diez mil cande­ las, ni encapuchados, ni obras de arte famosas en la imaginería. Sólo unos pobres 'pasos", casi todos de escayola, amén de un San Miguel con yelmo y coraza, al que dan guardia dos señores graves y enlutados, portadores de sendas varas de ébano rematadas por corazones, y luego, angelitos de ropitas alquiladas que portan trabajosamente los clavos y la corona de espi­ nas, sobre bandejas de plata. Pero en Rentería, y en todo el país vasco, las pro­ cesiones son cosa seria. Faltarán los pífanos y los ji­ píos, pero los pocos y pobres símbolos que cruzan nuestras calles, convertidas entonces en una prolon­ gación del templo, lo hacen entre dos filas largas, muy largas, de hombres serios y respetuosos. Por eso no suele haber espectadores, porque todos son actores y forman parte del cortejo que acompaña a la Madre en su dolor, tras del Hijo (fue poco antes murió en la Cruz. En Rentería somos aún mucha gente los que vamos a las procesiones. Claro que también tenemos las procesiones que, precisamente enmarcando esos días de paños mora­ dos y misereres, conmemoran las fiestas alegres, las que nos hablan de júbilo y esperanza. Los Domingos de Ramos y de Resurrección se celebran entre nos­ otros con sencillez, sin alardes, sin perder un ápice de lo tradicional y, claro está, con la participación del pueblo, como puede apreciarse en las fotografías que publicamos y que corresponden a este mismo año. En la Dominica in Palmis”, es cosa de ver el gozo de la chiquillería, de esa incontable chiquille­ ría de Rentería, agrupada ante la ermita de la Mag­ dalena y a la sombra, bajo el bosque de ramos que transporta y que desde la víspera falta en los árboles de los caseríos cercanos. Es necesario que el Vicario salga hasta el pórtico, para bendecir e incensar tal cantidad de laurel, pues a pesar de las nuevas cos­ tumbres, todavía las palmas de Elche las usan tan sólo el Cabildo, los concejales y muy pocos más. Luego, el ”Púeri Hebrseórum... en estupendo alar­ de de potencia y desafinación, que da paso al ”Lauda Jerusalem... ”, entonado por el coro con seriedad y en señal de marcha, para alcanzar sus mejores disonan­ cias en el Daaa...vid del final. Al llegar a la Parroquia y cuando ya han entrado los mayores, codazos, tropezones y ’laurelazos” para conseguir un puesto en las escaleras del presbiterio. Luego será ella, durante el interminable recitado de San Mateo, sin poder aguantar el ”pis” y sin querer abandonar un puesto conseguido con tamaño esfuerzo. En fin, nada importante para ser contado, pero sí algo que tiene el valor de lo entrañable y (jue sólo por ello, es digno de ser conservado. - 8 -


Alleluia Sem ana Santa Y al otro domingo, LA TOPADA”, nombre que familiarmente vulgarizado damos a la solemne proce­ sión del Encuentro. Esta sí que es procesión castiza tj renteriana. No es que queramos atribuirnos la ex­ clusividad, pues es verdad que en la misma o pare­ cida forma se celebra en otros pueblos de la provin­ cia y de más allá, pero nosotros seguimos haciéndo­ nos la ilusión de ser sus inventores. El Señor, ”resurrecido” como decía aquel vejete (fue nació en la Rioja y era renteriano hacía mucho, sale solo y a callandas a dar la vuelta de Santa María a Capitanenea, y al llegar de nuevo frente al Ayunta­ miento, como si no estuviera previsto, ’’se da de ma­ nos a boca” con su Madre, que baja entonces por el atrio dedicado a su Asunción, acompañada del Ca­ bildo que viste ropajes de raso blanco, y seguido de los concejales en cuerpo-villa ’. Tres genuflexiones son las obligadas, las que no tie­ nen más remedio que hacer los portadores delanteros de las andas de la Virgen, cuando ven ante sí la ima­ gen del Hombre redivivo. Es un momento alborozado el que sucede a estas ceremonias. Los ritos se han cumplido y ya no queda lugar para la pesadumbre y la tristeza de los días an­ teriores. Madre e Hijo se colocan a la par, para ini­ ciar su coloquio de todos los años a través de las ca­ lles de Abajo y del Medio, al compás de la musiquilla de siempre, cuyo ritmo saleroso hace que las pluvia­ les, recién limpias, de los curas, se balanceen de lado a lado contagiadas por la alegría de todos, ofrecien­ do con el ventear jubiloso de los flecos su aportación al alleluia con que pronto dará comienzo la Misa Mayor. Al modo de ver, moderno, con que hoy se miran estas cosas, es seguro que nuestra TOPADA” no con­ seguiría mejor juicio que el de ser considerada como una pantomima que, por tradicional, ha conseguido emocionar a viejos y beatas que la presenciaron m u­ chas veces. Quizá sea verdad y la razón esté de su parte, pero ñor la mía y sin pensarlo, he llevado a mis hijas a que estén presentes en el Encuentro todos los años, por si con ello les hago el favor de que un día, al notar dentro de sí una sensación que no se ex­ perimenta ante cualquier cosa, se dan cuenta de que aquello que ven está vinculado a su ser y que ya son renterianas. Y he aquí, sintetizadas, las alegrías de la Hosan­ na y Alleluia en son de apertura y cierre de la semana austera, sin concesiones, que enmarca toda la tradi­ ción religiosa de nuestro pueblo, y que con la conme­ moración de la gran tragedia del Calvario, marca un hito de acercamiento y comprensión hacia Aquél que todo lo hizo por salvarnos. B. OTEGUI - 9 -


ABOGADO

DEFENSOR

Tiiinliii'ii las li juras nimimilis musan ilniinuii

fraz m undano y tra ta r de b u scar el hueco limpio donde el alm a oculta su latido. ¿O es que nos p a re c e n m ás rea les y h an de c a u sarn o s m ayor devoción las figuras (de­ beríam os

lla m a rla s

figurines)

e n v a sa d a s

de em buste y fáb u la de un S an Luis Gon-

Por Angel M.a TORRECILLA ARRU EBARRENA

zaga, de aspecto afem inado, relleno de a l­ bos encajes; o d e un San A ntonio de Pa-

Si doctores tiene la S an ta M adre Igle­

da. Tan sólo en co n tad a s ocasiones, u na

sia, R entería tiene sus artistas, que bien

vez destilado a trav és de la p eq u eñ a p o ­

h u bieran podido, con m ás alto criterio y

rosidad de su película, v a adm itiendo gota

m ejor plum a, ilustrarnos sobre la actual

a gota, trocito a trocito, la actu al te n d en ­

tendencia m oderna en la s a rte s plásticas

cia m oderna.

dua, bello cual un Apolo y ac ic ala d o co­ mo un gentlem an; o de un S an Francisco de Asís, el d esp o sad o con la h erm a n a po­ breza, ceñido con pulcro sa y a l ornado de dorados. M ás, cu an d o con un guiño esqui­

d e la pintura y escultura. Pero las m ás de

Vivimos, pues, m ilim etrados por u n a ob­

vo, so slay an d o la se n d a de la verd ad , p a ­

las veces sucede que no es el m ás c a p a ­

sesión miope, tem erosos de q ue alg ú n d ía

citado p a ra ello, sino otro cualq u iera m ás

tengam os que p o strarn o s en n u estras igle­

ficción y fan tasía, a l lu g ar rem oto de le­

atrevido que los dem ás, el que al fin tiene

sias an te la estatu a m oderna de nuestro

y en d a donde vivieron fácil y p lá cid am en ­

q ue ventear la hum ilde voz de su boste­

santo protector; d e q u e n u estra devoción

te obrando incontables m ilagros? Siendo,

zante opinión. Y la verdad es que algo

por él se congele y achique; d e q u e n u es­

com o es, la v erd a d m uy otra. P orque estos

parecido me h a ocurrido a mí que, colum ­

tras p leg arias, en u n a p a la b ra , enmudez-

santos q ue v en eram o s en n u estras iglesias,

piándom e en el balan ceo de mi atrev i­

recen q u erer conducirnos a un m undo de

au n q u e q u ieran

miento, he venido, por un casual, en uno

d em ostrarnos lo co n tra­

rio, fueron unos forzados de la vida, ver­

de los vaivenes, a descolgarm e sobre esta

d ad e ro s hom bres plenos d e au ste ra espi­

p ág in a d ed ica d a al a rte m oderno. Tem a

ritu alid ad y d e u n a tenaz m ortificación,

de frases sinuosas y profundas, de v oca­

que lucharon continuam ente y no cejaron

blos insondables, apto p a ra conferencian­

h a sta vencerse a sí m ism os y al m undo

tes estilados con pretensiones d e plasm ar

que los ro d eab a.

en un desnudo a c a b a d o la estilizada a n a ­

¿Q ue a lg u n as figuras m o d ern as necesi­

tom ía de este arte joven. M as yo, por el

tan u n a explicación p a ra m ejor en tender­

contrario, tan sólo voy a defenderlo —por­

las? De acuerdo. Pero, ¿qué a rte no lo

q ue sí, porque m e g u sta— sin toga ni bi­

n ecesita? ¿O es q u e som os n o so tro s c a p a ­

rrete, solam ente exponiendo un punto de

ces d e descifrar, si anteriorm ente no nos

vista p articular q u e en alg u n a ocasión lo

lo h an advertido, q u e tal o cu al pieza m u­

he am parad o , ap e a d o del escaño en donde

sical es —su p o n g am o s— el llanto de un

ah o ra m e encuentro subido.

niño? Y no se nos ocurre por ello d u d ar

Bullen en nuestro interior, en reñida mez­

de la idoneidad del com positor. C om pren­

cla, confusas sen saciones c a p ta d a s en el

dem os nuestro desconocim iento m usical y

constante a n d a r de los días, que no nos

nos declaram o s ab iertam en te culpables. Y

atrevem os m uchas veces en u n a reunión algo extrañ a y

en el arte de la p in tu ra y escultura, ¿por

tupida a rev elarlas, ya

qué no? Pues su ced e algo por el estilo, si

por tem or a no sa b er ex presarnos o y a

no lo mismo.

por miedo a que n u estra id ea se a un feto

Es v erd ad

chato y d isp aratad o . Pero esta parálisis

q u e en el corto lapso de

unos añ o s hem os sufrido un golpe brusco,

infantil de n u estra m udez cobra m ovim ien­

viéndonos obligados a transform ar en u na

to a la som bra ran cia d e la s cuadrillas en

dislo cad a p iru eta n u estra visión, a profun­

la s estrechas reuniones ta b e rn a ria s y co­

dizar, b u cear m ás el arte p a ra com pren­

rre, tropieza, sa lta y se d esboca en un

derlo, aco stu m b rad o s como estáb am o s a

barboteo de p a la b ra s y apreciaciones c a ­

flotar tan sólo sobre él.

lenturientas. Y es así com o en u na fiebre

can y se v a y a n ovillando poco a poco

de ideas d escom puestas y enferm izas n a ­

h a sta ocultarse en el silencio íntimo de

ce la crítica aném ica y desnutrida. Una

m enzam os ah o ra,

crítica desm edida y voraz que, cual una

su concha. Es n atu ra l q ue en un principio n u estra

b abosa, se a rra s tra h a s ta p o sa rse sobre el

visión tienda a su b lev arse, am alv e za d a y

y a q ue p a ra entonces h a b rá d esarro llad o

exótico lienzo de este m odernism o artís­

m al m im ada como está con el «caram elo»

lo b astan te nuestro intelecto nutrido con

tico p a ra tra ta r d e agujerearlo, m orderlo

de lo bonito y coquetón. Pero al fin y al

ia constante visión y a sid u a flexión de

cabo no es ella la q u e tiene q ue rezar.

los sentidos.

con su diente húm edo y viscoso.

N uestro esfuerzo es m ayor p orque co­ pero

m ás

ta rd e —yo

creo— no nos h a rá n falta explicaciones,

Es nuestro corazón. Y éste, m itigado el es­

El m oderno es un arte, pues, que no

entre la s hojas de aq u el prim ero y sem ­

cozor del prim er disgusto, no o lv id ará sus

p u ed e ni d eb e —a mi en tender— vivir en

piterno catón artístico de la niñez, tem e

rezos, no, porque estas im ág en es — es lo

nuestros d ías con la s lim itaciones y es­

al d esdoblarse d esh o n rar la an c estra l reli­

principal— , a u n q u e

trecheces de un realq u ilad o con derecho

giosidad de n u estras im ágenes. Y se es­

toda la religiosidad d e la s otras e incluso

a cocina, sino con la libertad y holgura

trecha m uy prieta h a s ta ca lc arse repetidas

a a lg u n as de ellas la s su p eran , al reh u ­

del dueño y señor d e u n a época que le

veces los principios de su opinión te sta ru ­

sar en lo posible el en g añ o de todo d is­

corresponde por derecho.

Y

es que n u estra inteligencia, p le g ad a

m odernas,

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g u ard a n


HA NACIDO UH PROBLEMA EN RENTERIA Los Presidentes de nuestras distintas Sociedades opinan... La Revista OARSO, de publicación anual, bien conocida por todos nosotros y portavoz de todos los asuntos y pro blem as n e ta m e n te ren teriano s, ha considerado oportuno salir al paso, de un im p o rta n te problem a, que poco a poco ha venido tom ando cuerpo hasta tra n sfo rm a rse en algo que req u iere u n concien­ zudo estudio y u n a in m ed iata solución. Con el fin de in te n ta r buscar un equilibrio positivo, p a ra a p u n ta la r el ta m b a le a n te edificio de n u estras instituciones cultu rales y recreativas, hem os considerado in te re sa n te y de justicia, el que sean estas m ism as instituciones locales, po r m edio de sus presidentes, quienes a la luz de los hechos y de sus propios problem as, analicen la cuestión, diag no stiq u en el m al y receten las soluciones. P a r a ello hemos procurado enfocar este tem a, p lan tean d o un breve cuestionario, cuyos p un tos principales son los si­ guientes:

PRIMERO: ¿Cuál ha sido durante el pasado año la principal realización de su Sociedad, tanto en el aspecto de organización interna, como de repercusión externa en el ámbito de la vida rentería na? SEGUNDO: ¿Podría indicarnos los proyectos más próximos y los problemas principales de su Sociedad? TERCERO: Indíquenos, en su opinión, el prin­ cipal problema a resolver en Rentería en el aspecto cultural y recreativo. CUARTO: ¿Qué solución le parece a usted me­ jor para resolverlo? QUINTO: ¿Considera usted interesante la cons­ titución de un Círculo Cultural Recreativo Renteriano? SEXTO: ¿Desea usted añadir algo más a estas preguntas? A estas p re g u n ta s los presidentes de las d istin tas Socieda­ des re n te ria n a s h an contestado de la siguiente m an era: (UNE CLUli IIENTEIUA

sesión ce le b ra d a el p a sa d o m es d e diciem bre, con la película d e­ nom inada «FELICES PASCUAS», como apo rtació n a la ca m p a ñ a d e N avidad, sesión q ue fue de en tra d a libre p a r a todos los ren ­ terianos.

(Presidente D. José A ntonio O lascoaga) PRIMERO: A parte d e h ab e r celebrado un núm ero d e sesiones d e Cine Fórum, sensiblem ente superior al del p a sad o año, creo m erece d e sta c a rse el intercam bio que hem os concertado con n u es­ tros am igos del Cine Club P asajes, cuyos socios asisten libre­ m ente a n u estra s sesiones, así como nosotros a las de ellos. De esta form a creem os h ab er aportado nuestro granito de a re n a p a ra conseguir un m ayor acercam iento entre am bos pueblos y u n a m a ­ yor am istad entre los mismos. En cuanto a n uestra proyección externa, podem os d esta c a r la

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SEGUNDO: Entre nuestros d eseos p u ed es a n o tar el d e conse­ guir que el Cine Club, se a m ás Club d e lo q ue actu alm en te es, lo q ue intentarem os con la celebración de alg u n o s actos, a p a rte d e las sesiones de Cine Fórum aco stu m b rad as, q ue nos u n an m ás a todos los asociados; p a ra ello nos v en d ría m uy bien tener un local social, au n q u e por ah o ra me p a re c e q u e nos tendrem os que conform ar sin él. O tro proyecto en el ¿jue tenem os v erd ad ero in­ terés, es el de llegar con n u estras activ id ad es a los niños, los cuales, em pezando y a a ser influenciados por el C ine necesitan


ser orientados, p u es su voluntad, todavía no deb id am en te form a­ d a, es fácilm ente influenciable. A unque nuestros problem as son varios, en realid ad , los p o d ría­ mos solucionar si resolviésem os el aspecto económ ico de la cues­ tión y p a ra ello nuestro m ayor deseo sería au m en tar el núm ero de socios, y a que de esta form a contribuiríam os a extender n u es­ tra influencia a m ayor núm ero de personas, finalidad principal del Cine Club y solución a nuestros problem as, en virtud del he­ cho de que nuestros únicos inqresos d ep en d en del núm ero de socios contribuyentes. TERCERO: No sé si se rá el m ás im portante problem a de Ren­ tería, pero evidentem ente considero de q ran im portancia canalizar las actividades de las d istintas Sociedades, p a ra que todas ellas actúen coordinadam ente, h ac ia un mismo fin, sin esto rb arse m u­ tuam ente, sino por el contrario, uniendo sus afa n e s y desvelos. CUARTO: La m ejor solución creo que sería, a mi juicio, la cons­ titución de una, llam ém osle, F ederación entre la s S ociedades a c ­ tualm ente existentes, p a ra qu e conservando ca d a una, en parte, su independencia, actúen todas ellas d e mutuo acuerdo, pudiendo d e esta form a celebrar incluso actos com ur.es a todas ellas, tener un mismo local social, etc., etc. QUINTO: R otundam ente NO, en cuanto a Sociedad in d ep en ­ diente, pero interesan te y n ec esaria si nace como unión de las a c tu a les Sociedades.

dicos, M aestros, etc., etc., y veam os cóm o somos, qué querem os, cómo pensam os, q ué nos sobra, qué nos falta, a dónde vam os y a dónde debem os ir. SEXTO: Yo preg u n to ... ¿Podrem os en el am biente de la Cultura Física realizar u n a acción de altos vuelos, si no contam os con un CAMPO DE DEPORTES digno de u n a villa, que d em asiad o pronto so b re p a sa rá con creces los 20.000 h ab itan tes? Finalm ente, opino que es ta s «preguntitas» h onran a quien las h a form ulado. D escubren co sas... y d an q u e p ensar.

SECCION CICLISTA « CLllll IIEPCIHTIVd TOUlWNIi » (Presidente D. Eusebio B unuchaga) PRIMERO: El h ab e r podido m an ten ern o s a flote, tras el déficit económ ico anterior, y h ab e r logrado sostener otro equipo de afi­ cionados en Prim era C ategoría, que a u n q u e m ás m odesto que el del año anterior está com portándose brillantem ente, p u ed e consi­ d e ra rse n u estra principal realización. A dem ás de ello, este añ o se h a conseguido sostener otro equipo de aficionados de segunda, q u e está luciendo en su categoría, y finalm ente p a ra com plicar­ nos m ás la vida, contam os con un nuevo equipo de juveniles, que lleva obtenidos varios g a lard o n es sociales, am én de h ab e r sido g a n a d o res del prim er puesto individual y varios segundos puestos.

SEXTO: No tengo n a d a m ás que añadir, solam ente indicar que si alg u n a vez se crease esta Asociación, el Cine Club Rentería se sentiría orgulloso de cooperar desde los prim eros m om entos p a ra conseguir el éxito m ás com pleto e inm ediato.

SEGUNDO: N uestro proyecto m ás próximo, a u n q u e sigam os com plicándonos la vida, sería contar con un cuarto equipo a b ase de independientes, m as hoy en día podem os afirm ar con orgullo q ue el equipo del TOURING-CAOBANIA es hoy en d ía el único q ue m antiene, este año, la s tres ca te g o ría s ciclistas.

OLllll ATLETICO RENTERIA

TERCERO: El principal problem a a resolver, es el d e h allar la s p erso n as id ó n eas q ue se p an enfocar con éxito un prelim inar contacto am istoso con cuantos ostentan carg o s rep resen tativ o s de tipo cultural-recreativo.

(Presidente D. Ignacio Albisu) PRIMERO: Al m argen d e n u estra actividad p u ram en te atléti­ ca, que como en años anterio res h a discurrido con ab so lu ta nor­ m alidad dentro del calendario elaborado por la F ederación Guip uzcoana (lo q ue im plica n u estra actuación en g ran p arte de los pueblos de la provincia), y d em ás p ru eb a s que como el M emo­ rial Pacho E gurrola y otras in v e terad a s y a entre nosotros h an sido cum plidas como es costum bre, quiero h acer resa lta r u n a rea liza­ ción interesantísim a p a ra el Club y por tanto p a ra R entería. El fichaje de cinco idealistas, de cinco Directivos, que con su corta vida como tales han revolucionado el am biente en todos nosotros, tanto atletas com o Directivos veteranos, con su inteligente visión y acción positiva. SEGUNDO: A decentar el cam po de atletism o (en ello estam os), con objeto, ad e m á s de proseguir en n u estra ta re a q u e p u d iera llam arse d e m antenim iento, quisiéram os d esarro llar u n a intensa actividad atlética inter-escolar y desp ertar entre los «chaveas» la afición al deporte puro, por un lado, y la consecución de un local q ue nos p erm ita un m ejor y m ayor control de los jóvenes inte­ resados, por otro. El local, a d e m á s creem os nos d a rá u n a m ayor personalidad, detalle este interesantísim o, p ues sab em o s no somos lo suficientem ente conocidos, ni nuestra realización creem os sea v alo ra d a en justicia, por la m ism a esencialidad ca lla d a y hum il­ de de la m ism a. TERCERO: En cuanto al principal problem a, R entería está afec­ ta d a por un am biente de g ran desorden como C om unidad; sufre la s consecuencias de un g ra n em pacho d e crecim iento de p o b la­ ción. El último Censo M unicipal arro ja u n a población de 18.000 habitantes, bien p asados. Siguen h aciéndose casas, c a sa s y m ás c a sa s..., y h a sta es posible, la im plantación, en un futuro pró­ ximo, de u na Fundición co n sid erad a com o u n a de las m ay o res industrias de G uipúzcoa, que si bien estaría em p lazad a en terre­ nos pertenecientes a O yarzun, su proxim idad g eo g ráfica nos afec­ taría tanto o m ás que a la citad a villa, pues la m a re a h u m an a q ue ello su pondría no h aría otra cosa que a g ra v a r lo q ue y a es grave. CUARTO: En el terreno de la s soluciones, si no h ay orden, d e ­ bem os ponerlo. Y em pecem os por p en sar que lo que m ás falta h ace son E scuelas..., pero E scuelas alegres, higiénicas, m odernas y naturalm ente, m aestros, bien retribuidos y m ejor considerados, p ues de su trascen d en tal labor d ependerá, en g ran p arte, la di­ rección que v a y a a tom ar el pueblo. QUINTO: La constitución de un Círculo C ultural Recreativo R enteriano creo que fav orecería a los que m ás o m enos y a están favorecidos. De todas m a n eras ello es m uy interesante. ¡De ac u er­ do! La constitución de tal Círculo, que nos favorecería, p ero ... A TO DO S..., liberándonos, ab ierta, valiente, universal e in q u ieta­ m ente..., esto, sí que es necesario. Propongo u n a cosa. R euná­ m onos Directivos y toda p erso n a interesada, m ejor todavía, los y a citados, interesem os a las A utoridades, Clero, Em presarios, M é­

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CUARTO: La solución se ría fom entar la unión de los anteriores, con m iras a la form ación d e un conjunto que ab a rq u e toda acti­ vidad cultural-recreativa, con los consiguientes beneficios de todo orden. QUINTO: D esde luego que sí considero in teresan te la consti­ tución del m encionado Círculo Recreativo C ultural p a ra Rentería. SEXTO: Sólo m e q u ed a añ ad ir, q u e ese proyecto de Círculo Recreativo C ultural p u d ie ra ag ru p a r m ás ad e la n te a la fam ilia deportiva de ca rácter am ateur.

CLUB DEPORTIVO T0UH1NÜ (Presidente D. Ignacio Elizondo) In teresad a por n u estra p arte la opinión a los tem as expuestos en el citado Club, lam entam os no p oder reflejar en estas p ág in as dicha opinión, y a que circu n stan cias esp eciales y el no h ab erse celebrado aú n la A sam b lea A nual de dicho Club, h a obligado a su Presidente, con harto sentim iento por su parte, a ab sten erse de resp o n d er a nuestro cuestionario.

CONGREGACION MARIANA DE SAN LUIS GONZAGA (Presidente D. M iguel Labayen) PRIMERO: N uestras realizaciones h an sido b astan te n um erosas en el transcurso del p resen te año. Los actos realizados d esd e u n as fiestas de S an Luis a otras, tanto en el asp ecto religioso como en el deportivo, pero quizás lo m ás interesante, tanto en el ca rácter interno d e la C ongregación como en el aspecto externo p a ra con n u estra Villa, h a y a sido el intento fallido de dotar d e u n a re ­ vista, tanto a n u estra O rganización como a Rentería, y a que d es­ pués de h a b e rse publicado cuatro núm eros de la m ism a, nos h e­ mos visto obligados a desistir, debido a la falta de ap o y o (pese a honrosas excepciones), llegando a creer q u e nos h ab íam o s equi­ vocado en algo que co n sid eráb am o s de sum o interés p a ra el pueblo, puesto que en la s sucesivas tira d as de 400 ejem plares, la m ayor p arte de ellas hubieron de ser colocadas por com pro­ miso, dem ostrándonos que, o bien no h ab íam o s ac erta d o con su contenido, o bien la publicación de u n a revista nos viene m uy ancho en Rentería. Como h a b rá s podido com prender, m e h a re ­ ferido a n u estra publicación «RUMBO». SEGUNDO: Los p royectos m ás próxim os, que casi podem os con sid erar y a como realid ad es, son los siguientes: la creación de u n a b a n d a juvenil de chistularis, com puesta de ocho jóvenes, es decir u n a b a n d a doble, p a ra lo cual y a se h a adquirido el m ate­ rial necesario, siendo inm inente el com ienzo de los en say o s bajo


la dirección de los com petentes m aestros Lizardi y Ubiría. Asi­ mismo contam os con la realización próxim a del tradicional C am ­ peonato de Pelota V asca, después de n u estras fiestas p atro n ales. Tam bién se h a creado un G rupo d e Baile y existe un etcétera m uy largo de enum erar. Como problem a principal, a p a rte d e los norm ales y com unes a toda S ociedad, tenem os uno de índole agudísim a y al q ue d a d a s las ac tu a les circunstancias no le veo posible solución. Este es la falta de un local social, es decir, un centro de reunión p a ra los co n gregantes, que es tanto como h a b la r de la juventud m a scu ­ lina de Rentería, puesto qu e reb a sam o s los 900 afiliados, lo que nos perm itiría hacer u n a m ayor vida de sociedad donde altern ar en un am biente sano, pudiendo llegar incluso a m ejorar n u estra form acion, pero esto com prendo que es casi u n a utopía. TERCERO: A caso el principal problem a existente en R entería estribe en que la m ayor p arte de quienes podían la b o ra r en este sentido esten luchando por separad o , es decir, sin u n a o rg an iza­ ción, llam ém osle g eneral. Así ocurre que, h abien d o un buen n ú ­ m ero de S ociedades dentro de e sa denom inación de CulturalR ecreativas que hacen c a d a u na de ellas cuanto pued en dentro d e su cam po en este aspecto, está reconocido que en el ám bito de estas actividades. R entería no m a rc h a como deb iera. CUARTO: Visto lo anterior y com o supongo q u e todos e s ta ­ mos de acuerdo en que la unión h ace la fuerza, creo q ue la m ejor solución sería el en sam b lar de algún modo to d as las So­ cied ad es de este carácter, de form a q u e trab a jásem o s todos u ni­ dos, sin perd er c a d a u n a su fisonom ía e índole p articu lar. P ara esto, posiblem ente lo ideal fuese la creación de ese Círculo CulturalR ecreativo, que a p o y a d o por nuestro A yuntam iento, hiciese r e a ­ lidad nuestros com unes anhelos. QUINTO: Creo que con lo anteriorm ente expuesto q u ed a refle­ ja d a mi m odesta opinión a este respecto. Aun así, repito, que os casi im prescindible la creación de dicho Círculo. cEXTO: Electivam ente, deseo a ñ a d ir algo, y es que si efecti­ v am ente se pretende h acer algo positivo, es n ecesario un decidido apoyo económ ico por p arte de nuestro A yuntam iento, cuando m e­ nos en sus com ienzos, y a que el asp ecto económ ico de la cu es­ tión es el principal caballo de b a ta lla de todas la s S ociedades y el A yuntam iento el principal resp o n sab le de la elevación del nivel cultural de nuestro pueblo.

HIUIPU DE MONTAÑA «UMJAIUIIUI» (Presidente D. José Franchés) A nte todo deseo m anifestar que, p ese al ca rácter deportivo de nuestro G rupo, el mismo viene desarro llan d o desd e su fundación u na labor de divulgación cultural sobre diversos tem as m ás o m enos relacionados con nuestro deporte favorito, p ero que siem ­ pre hem os creído del m ayor interés. H echo este p equeño p re á m ­ bulo, p aso gustoso a contestar a sus p reguntas. PRIMERO: A mi juicio, y desde el punto de vista n etam en te m aterial, n u estras principales realizaciones h an sido: De interés interno-social.—La adquisición del m aterial deporti­ vo, lo que h a perm itido facilitar a m uchos de nuestros asociados llevar a cabo em presas deportivas que de otro modo no hu b ieran estado a su alcance. Como dato significativo de la im portancia que h a tenido el desenvolvim iento de nuestro grupo b a s ta rá decir que las adquisiciones citad as h an perm itido la celebración de dos cam pam entos sociales. De interés externo-social.—A no dudar, y de m odo especial p a ra Rentería, la principal realización en este aspecto h a sido la p u esta en servicio d espués de la s oportunas o bras y m ejo ras rea liza d as totalm ente a nuestras expensas, de la «txabola»-refugio, de Pagotzarte, con lo que se facilita gran d em en te la visita y posible pernocte en lu g ares tan m aravillosos de n u estra villa como son, M albazar, Zutola, Petrirena, etc., etc., que d ad o su alejam iento del centro u rbano son desconocidos to d av ía p a ra m uchos «errikoshem es». En el aspecto de divulgación cultural nos perm itim os decir que cu an tas realizaciones lle v ad a s a cabo la s hem os orientado tanto h ac ia el interés de nuestros asociados como p a ra el público en general. C itarem os entre las m ism as, n u estra XI S em a n a M onta­ ñ era, el Ciclo A nual de C onferencias de D ivulgación de C iencias N aturales, Salón Local de Fotografía, Exposición de A rtistas Renterianos, Proyecciones de D iapositivas sobre viajes por Europa y A m érica, etc., etc... D estacarem os asim ism o el hom enaje rendido a nuestro querido consocio don Luis M ichelena, con motivo de su ingreso en la A cadem ia de la Lengua V asca, en cuyo transcurso le fue entregado el nom bram iento de SOCIO DE HONOR DEL GRUPO.

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SEGUNDO: Tal vez resu ltaría un tanto extenso el enu m erar nuestros proyectos futuros. A título inform ativo podem os decir que, a m ás d e la organización de activ id ad es que pudiéram o s llam ar tradicionales, existe el propósito d e org an izar p a ra el próxim o otoño un Cursillo de F otografías, b ajo la dirección de auténticos m aestros de la esp ecialid ad , g a n a d o re s de g ran d e s concursos in­ tern acio n ales y que h an prom etido su d esin te re sad a colaboración. A unque tal vez resulte un poco p rem aturo h a b la r de ello, está tam bién en su fase inicial de proyecto la organización de un v ia ­ je turístico m ontañe:o a Cer.tro-Europa y q u e se llev ará a cabo I.D. M.) el próximo añ o 1962. N uestro principal problem a es, a no dudar, la falta de un lo­ cal ad e cu ad o como Salón de Actos, lo suficientem ente am plio p a ­ ra facilitar la organización de conferencias, proyecciones, etc... p roblem a que, de m om ento y d a d a su en v erg ad u ra, nos resu lta del todo punto in ab o rd ab le. TERCERO: En mi opinión ca b ría d eslindar la s dos p arte s de esta cuestión. 1.a) Puede afirm arse sin temor a equivocarse d em asiad o , que en principio existen en Rentería, núm ero suficiente de en tid ad es q ue en m ayor o m enor g rad o p u ed en llenar la función recreativo-cultural p a r a la que fueron fun d ad as. 2.a) O tro asp ecto de la cuestión es la disponibilidad de m edios. Si me lo perm iten u stedes volveré a insistir de nuevo al decir que el p rincipal problem a es la falta de un saló n de actos, a d e ­ cuado, donde poder org an izar activ id ad es p ro p ias de tal fin. CUARTO: V erdaderam ente, las soluciones posibles no son fá ­ ciles, d ad o que no creo eq uivocarm e si digo que la s so cied ad es actu alm en te existentes en R entería no pued en disponer de m edios propios p a ra resolver el problem a. ¿No se ría posible in ten tar m e­ d ian te la colaboración de todas la s so cied ad es la construcción de un local ad e cu a d o al fin perseguido, q ue p u d iera ser regido por u na junta ad m in istrativ a del mismo, constituida por elem entos re ­ p resentativos de c a d a sociedad? O tra solución, q ue nuestro Excmo. A yuntam iento fuera el p ro ­ pulsor de tal obra, q ue al mismo tiem po po d ría d a r ca b id a a la Biblioteca M unicipal de reciente creación. QUINTO: S inceram ente creo q ue si con ello se consiguiera a u n a r todos los esfuerzos q ue actu alm en te se diluyen a trav és de unas S ociedades de vida m ás o m enos b o y an te y constituir u n a entidad económ icam ente fuerte y cu y a labor cultural de un modo p articu larm en te p u ed iera ser in teresan te ¡Sil En otro caso, p a ra resu ltar u n a sociedad m ás, con un nom bre específico m ás o m enos rim bom bante ¡NO! SEXTO: En cuanto a a ñ a d ir algo, si me lo perm iten, p aso yo a mi vez, a p la n tea r otra cuestión. T enem os en el punto m ás céntrico de n u estra Villa un m ag n í­ fico edificio, cu y as in stalacio n es y locales son idóneos p a ra d es­ arro llar las activ id ad es de un Círculo C ultural R ecreativo. D iver­ sa s circu n stan cias h an contribuido a que no se p u d iese obtener todo el provecho posible de este edificio. ¿No se podría, a trav és de alg ú n organism o oficial, gestionar el conseguir que el edificio con to d as sus in stalacio n es p a sa se , cum plidos todos los requisitos leg ales del caso, a p ro p ied ad del Excmo. A yuntam iento, p a ra que éste lo d estin ase a solucionar el pro b lem a en cuestión, o bien a ser este hipotético Círculo C ultural R ecreativo R enteriano?

J. 0 . V, (Presidente D. José M aría Erquicia) PRIMERO: Todas n u estra s realizaciones, por p eq u e ñ as que sean, p reten d en ser d esarro llad a s con ca rácter externo. No obs­ tante, y en función de la s m ism as, hem os realizado cursillos, reu n io ­ nes de estudios sobre p roblem as de unión y com petencia de la ju ­ ventud tra b a ja d o ra y alg u n a s conferencias de tipo cultural. C onsiderando un segundo aspecto a esta resp u esta, la princi­ p al realización ha sido el Día del A prendiz, con conferencias p a ra ap ren d ices y p ad re s y la excursión con v aria s p ru e b a s atléticas. SEGUNDO: Es proyecto la creación de u n a Escuela Social C ató­ lica, p a ra lo cual estam os dando y a los prim eros pasos, q u e a m edida de las posibilidades v a y a cogiendo los asp ecto s cívico y económico. Existen tam bién otros proyectos, pero el m enciona­ do es el que m ás nos ocupa en la actu alid ad . N uestro principal pro b lem a an te esta realización, es la falta de un lu g ar ad ecu ad o p a ra las clase s y la caren cia de m edios económ icos p a ra ir ad q uiriendo los libros necesario s que v a y a n a com poner la Biblioteca de tipo social. TERCERO: El principal problem a es la n ecesid ad de un lu g ar ad ecu ad o p a ra las distintas inquietudes culturales y rec re ativ as q ue existen en la Villa.


CUARTO: P a ra solucionarlo, indudablem ente a este problem a h a y que responder con la creación del lu g a r necesario. El cómo se podría h a c e r esto h a y que estudiarlo con profundidad; podría ser m ediante la expedición de bonos am ortizables, dedicación de p a rte del presu p u esto m unicipal, préstam os de en tid ad es de Ban­ c a y Ahorro, etc., etc... Lo que sí creo conveniente se ñ ala r es que, según mi pobre parecer, deben ser la s ac tu a les so cied ad es cultu­ rale s rec re ativ as la s que se hiciesen cargo de su orientación y dirección. QUINTO: El Círculo R ecreativo R enteriano m e p are ce total­ m ente n ecesario d a d a la g rav e d ad del problem a, p ues p a ra g ran p a rte de la juventud re n te ria n a el casi único centro de expansión y de «cultura» es la «taberna». SEXTO: P ara term inar, quiero se ñ ala r que an tes de lan zarse a u na solución de cierta en v e rg ad u ra (cosa necesaria, pero que req u iere su tiempo), debe p en sarse que existen v aria s sociedades q u e desarro llan d esin teresad am en te u n a labor bien se a cultural, deportiva o recreativa, cuya repercusión en el pueblo es bien cla­ ra y que requiere un apoyo m unicipal, si no se quiere que d eg e­ n eren o d esap arezcan . H ace falta u n a a y u d a por p arte del A yun­ tam iento m uy superior a la que viene prestando, al m enos si es q u e de v erdad se quiere elev ar la cultura del pueblo.

PEÑA I)E AJEDREZ (Presidente don Jesús A sm arats) PRIMERO: R elaciones externas e internas: 1.°) Constitución d e la P eña de A jedrez. 2.°) C h arlas sobre ap e rtu ra s por d estac ad o s m iem bros de la F ederación Guipuzcoan a de A jedrez. 3.°) D esignación de un m iem bro de la P eñ a como vocal de la Federación. 4.°) N om bram iento de directiva de a je d re ­ cistas federados. 5.°) E nseñanza de los principios de ajedrez a los jóvenes. 6.°) P articipación de dos ju g ad o res de n u estra P eñ a en el Prim er C am peonato Individual de R entería organizado por la S ociedad Gure-Toki. 7.°) P articipación en el F estival A nual del S anatorio d e A m ara, jugando un equipo de la P eña contra los C am peones del m encionado S anatorio. 8.°) Participación de los C am peonatos de G uipúzcoa individual y por equipos. 9.°) O rg a n i­ zación del S egundo C am peonato Individual de R entería. 10.°) Pro­ yecto de organización de un C am peonato Escolar de A jedrez. Tenem os previsto p a ra el d ía de rep arto de los prem ios co­ rrespondientes a l S egundo C am peonato an tes citado, u n a sesión de p artid as sim ultáneas de 20 ó 25 tableros, con el subcam peón de E spaña de la especialidad.

gro de los m edios n ecesario s p a ra crear u n a sociedad que reu n ie­ ra en un principio lo m ás im portante en el aspecto Cultural, De­ portivo y R ecreativo. QUINTO: No sólo lo creo interesante, sino lo considero n e c e sa ­ rio, p u es la categ o ría de R entería por su núm ero de h abitantes, por su población infantill, b astan te num erosa y por su desarrollo cultural, exige q ue el Círculo C ultural se a u n a realid ad . SEXTO: Deseo que alg ú n d ía no m uy lejano, los p royectos en­ cam in ad o s a la creación del Círculo C ultural se lleven a efecto. Yo procedo d e u n a región donde casi todos sus pueblos tienen su S ociedad C ultural R ecreativa, donde to d a p erso n a con afición p u e­ de reu n irse y com unicarse in tercam biando proyectos e ideas, for­ m a única de elev ar el nivel cultural. Por eso no puedo concebir q u e R entería se halle tan ab a n d o n a d a en este p articular.

PEINA TAURINA HERMANOS CAMINO (Presidente don José Saro Gil) PRIMERO: La p rin cip al realización interno-social n u estra, fue la in au g u ració n de la Biblioteca Social, con asisten cia del P resi­ den te Honorífico Excmo. Sr. D. Alfonso P. de V iñeta Lucio, G eneral de las F uerzas de Policía A rm ada, en cuyo acto se en treg aro n v a ­ liosos p erg am in o s de socios honoríficos a los q u e colaboraron d esin te re sad a m en te en bien de n u estra Sociedad. En el aspecto externo, pudim os llevar u n as h o ras felices al Asilo H ospital en N avidad y Reyes, con ap o rtacio n es v o lu n tarias de los asociados y la colaboración de u n a rondalla. Esto mismo p en sam o s h acer de nuevo este año. SEGUNDO: N uestros proyectos m ás próxim os son el poder d is­ poner de local propio, p a ra que de este m odo no sólo p u ed a h a ­ b la rse de toros en n u estra A grupación T aurina, sino de todo cu an ­ to em bellezca la cultura de sus asociados. Asimismo, d esearíam o s poder d ar clases g ratu itas por m ediación de socios y m aestros r a ­ cionales a los hijos de los asociados. Estam os confeccionando un reglam ento de a y u d a fam iliar p a ra aq u él que en su d ía se viera necesitado, por cualquier d esg racia, punto urgente a solucionar debido al crecim iento de la Sociedad. TERCERO: En mi m odesta opinión el principal pro b lem a es el d e disponer de local propio p a ra u n a o b ra como esta que es de gran en v erg ad u ra, b u scan d o la a y u d a n ec esaria en la Villa, de todos sus em pad ro n ad o s, sin distinción de clases; y digo esto, por­ q ue raro se rá el h o g ar en el que com o mínimo, no p erten ezca uno de sus m iem bros a un Círculo de este tipo. CUARTO: En R entería existen actu alm en te m uchas S ociedades de un tipo u otro, y si to d as ap o rta sen lo posible, con arreg lo a sus fuerzas económ icas y la Industria y el Com ercio colaborasen, el problem a d ejaría de serlo p a ra convertirse en u n a realid ad .

SEGUNDO: N uestros proyectos son los de continuar apo rtan d o el m áxim o esfuerzo p a ra cultivar u n a afición ajed recística de acuerdo con la categ o ría d e Rentería. El problem a p rincipal es el de no poder disponer del dinero n ecesario p a ra contar con un lu­ g a r ad ecu ad o p a ra la p ráctica del ajedrez. Pudiendo tener un lo­ cal a n u estra disposición, el núm ero de ajed recistas au m en ta ría notablem ente, p ues sabido es que el ajedrez d eb e p rac tica rse en lu g a re s en los cuales los aficionados p u ed a n m editar tran q u ila­ m ente, sin ruidos, gritos, cantos o cosas p a re cid a s que d istraen la atención n e c e sa ria p a ra el buen desarrollo del juego. Asimismo el poder disponer del local h a ría que g ra n p arte de la juventud se in te resa ra por el Ajedrez, y a que de ello nos ocup aríam o s nos­ otros. En la s condiciones actu ales, esto no nos es posible. He de h acer re sa lta r que en m uchos p aíses el ajedrez es obligatorio a los escolares, es u n a a sig n a tu ra m ás, por tratarse de un e ercicio m ental, que d a m uy buenos resultados entre los jóvenes estu ­ diantes.

QUINTO: Sí, considero interesante, y necesario, puesto que en un Círculo C ultural p u ed e forjarse u n a juventud mejor, q ue se co­ nozca, que se a y u d e y q u e se quiera. En resum en, en u n a Socie­ d ad C ultural se p u ed e ap ren d er a triunfar en la vida de esta for­ m a elev ar el nom bre del pueblo que lo vio n acer o le acogió en su seno, dán d o le todo, form ación espiritual, educación, civilización, etcétera, etcétera... SEXTO: Termino d an d o las g rac ias a la R evista OARSO en nom bre de n u estra S ociedad y en el mío propio, por su gentileza de d arm e esta oportunidad de aso m arm e por vez p rim era al b al­ cón de Rentería. Es un honor p a ra nosotros ponernos a la m ás com pleta disposición de aquellos señores q ue q u ieran llevar a d e ­ la n te las p reg u n ta s form uladas, a las q u e he contestado hum ilde­ m ente con el anhelo de q ue todo llegue a cum plirse. No quiero cerrar estas lín eas sin m a n d ar un cariñoso saludo a todos los re n ­ terianos q u e se en cu en tran en estos d ía s festivos fu era de su «t. oko», y tam bién un saludo afectuoso a nuestro querido P residente Honorífico en M adrid, Excmo. Sr. D. Alfonso Pérez V iñeta Lucio, invitándole d esd e esta R evista v en g a a p a s a r a nuestro lado unos días de a le g ría y h erm an d ad , ag rad ecien d o y esp eran d o sig a alen tán d o n o s y a y u d a n d o con sus sab io s consejos en nuestros problem as.

TERCERO: A mi juicio, el principal problem a a resolver en Ren­ tería, en este aspecto, es el de poder reunir en u n a sola a g ru p a ­ ción a todas la s personas que en n u estra Villa tienen, de u na form a u otra, cierta relación con la C ultura o el Deporte. Así co­ mo a nosotros nos ap a sio n a el A jedrez, sabem os que a otras p e r­ sonas les ocurre lo mismo con el Cine, el Teatro, la Fotografía, la Filatelia, la M úsica, la Literatura, etc... etc... M ientras c a d a uno de los grupos representativos de c a d a u n a de estas aficiones a c ­ túen disem inados y por su cuenta y riesgo, nu n ca se p o d rá h acer en R entería n a d a realm ente positivo que ensalce la s virtudes de los ren terian o s y que, po r lo tanto, dé a nuestro pueblo un nom ­ bre dentro de la Cultura.

SOCIEDAD ALKARTASUNA (Presidente don Juan M aría A rrizabalaga)

CUARTO: S abido es que la unión h ac e la fuerza. La m ejor so­ lución que p a re c e vislum brarse es la unión de todas las p erso n as que en cualquier aspecto se hallen in te re sa d a s en la solución d e ­ finitiva. De este modo podría lleg arse a conseguir m ediante el es­ fuerzo de todos y la ap ortación económ ica correspondiente, el lo­

PRIMERO: Respecto a n u estra realización interna, hem os pro­ curado m ejorar las com odidades, es decir las in stalacio n es de nuestro local social. En lo referen te a n u estra proyección externa,

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h e de m anifestar que el objetivo prim ero al constituirse la Socie­ d ad fue el de realizar actividades deportivas, m as en virtud del lim itado núm ero de socios y no disponiendo de fondos suficien­ tes p a ra financiar p ru eb a s de ca rácter deportivo, nos vimos en la precisión de reducir nuestro radio de acción al am b ien te p u ra y sim plem ente interno de relaciones entre los asociados. R entería rec o rd a rá n u estras prim eras actuaciones, como fueron en su día: la organización por p rim e ra vez en la Villa y en o casiones su ce­ sivas del DIA VASCO en n u estras fiestas patronales; así como el C am peonato de Pelota, M em orial V icente Elícegui. Asim ism o lle­ gam os a form ar un equipo ciclista y o tras activ id ad es m enos im ­ portantes, pero que h a b la n bien claro del espíritu d e n u estras in­ tenciones. Repito, pues, que som os pocos y que nos vimos solos. Era u n a labor ím proba p a ra tan reducido grupo y, finalm ente, ab sorbidos por nuestros propios pro b lem as perso n ales, se fue d e ­ jando a un lado n u estra inicial labor. SEGUNDO: Proyectos, como verd ad ero s proyectos, en verd ad no los tenem os. Y en cuanto a los p roblem as relativos a n u estra Sociedad, nos so b ran ... y, ¿a quién no? TERCERO: A mi juicio, el principal problem a de R entería es el no h a b e r tenido en cuenta el aum ento desm esu rad o de nuestra población, poniendo a l propio tiem po la s soluciones oportunas a la m ism a esca la, p a ra resolver los consiguientes pro b lem as cultu­ rales. Estam os enterados de la a p e rtu ra d e u na Biblioteca M unici­ p a l (nunca es tarde), pero tengam os en cuenta que es un prim er paso m uy retrasad o , p ues no es lógico exigir de u n a juventud que h a encontrado dificultades en su form ación de p rim era en se­ ñ anza, un nivel adecuado, dado que la m ayor p arte de esta ju­ ventud corresponde a u n a m ay o ría d e hijos de la clase obrera. Repito, pues, que los p roblem as educativos no h a n llevado a p a ­ re ja d a s las consiguientes soluciones, encontrándonos ah o ra con u n a juventud sin principios suficientes p a r a tener un anhelo de iniciativa d e superación cultural. Por lo tanto, como no lo h an re ­ cibido, ni la b uscan ni la echan en falta. N uestro m ayor deseo se­ ría ver esa Biblioteca insuficiente, por c a u sa del g ran contingen­ te de asistentes diarios. ¡Q uiera Dios que lo contrario nos quite la razón!

SEXTO: A dem ás de mis deseos anteriorm ente expuestos, q ui­ siera ap ro v ech ar estas lín eas y la s colum nas de la rev ista OARSO p a ra sa lu d ar con todo afecto en nom bre de n u estra sociedad a todos los renterianos, en estas fiestas p atro n ales, p a ra todos tan g rata s.

SOCIEDAD DE CAZA Y PESCA " TXEPETXA " (Presidente D. José León Aguirreurreta) PRIMERO: N uestra p rincipal realización h a sido la de facilitar las o p ortunas licencias d e C aza y P esca a los asociados. Asimismo el h ab e r organizado la fiesta de S an Hum berto, p atró n de los c a ­ zadores, en la que tuvieron lugar, como actos d estacad o s, la ce­ lebración de u n a m isa, u n a excursión y u n a com ida de h erm an ­ dad. T am bién contam os en nuestro h ab e r con el m ontaje de v a ria s excursiones p a ra la p ráctica de la caza y principalísim am ente en n u estras realizaciones cu en ta el exterm inio de an im ales d añinos en el A ñarbe, con el fin de poder en un futuro próxim o repoblarlo con éxito p a ra la caza. A dem ás, y com o caso extraordinario, esta S ociedad se h onra en particip ar el establecim iento de un acotado legal y justo en G ainchurizqueta, tras ard u o s trám ites de orden jurídico. SEGUNDO: N uestro proyecto es el lo g rar un buen local p a ra n u estras activ id ad es y en cuanto a nuestro p rin cip al pro b lem a... ¡cómo no...! el poder traer a n u estra sociedad a un socio de g ran im p o rtan cia... DON DINERO. TERCERO: El problem a m ás im portante a solucionar en Ren­ tería es el lograr u n a S ociedad q ue actu alm en te no existe; p re c isa ­ m ente la constitución de un Círculo C ultural. CUARTO: La solución que me perm ito a p u n ta r p a ra la c re a ­ ción del Círculo de q u e h ablo en mi punto anterior es, d esde luego, el conseguir u n a unión real y sin cera de todas las Socie­ d ades. QUINTO:

Respondo a esto con lo dicho anteriorm ente.

CUARTO: La p rim era solución sería, a mi juicio, m ejorar y prolongar la p rim era enseñanza; a su vez, consid erar a los m a es­ tros como lo que son en realidad, fuente de e n señ a n za y re a l ci­ m iento d e la form ación cultura del pueblo. Pero no p rete n d a­ mos esto con un lim osnero salario como el que perciben y u n a p en uria de m edios como la que padecen . Em pecem os por ahí, que a mi juicio es el principio.

SEXTO: Sólo q u isiera añ ad ir, au n q u e no te n g a g ran relación con estos puntos, q u e considero m uy n ecesario y urgente la c re a ­ ción de un C am po p a r a la p ráctica d e «todos los deportes» en Rentería.

QUINTO: El Círculo C ultural Renteriano, sin n in g u n a duda, me p are ce m uy interesante, porque ap o rta ría a R entería m uchísim o bien, quizás a la la rg a , ciertam ente, pero en definitiva bien.

(Presidente D. G enaro Lecuona)

SEXTO.—Sólo me resta a ñ a d ir que he h ab lad o d e corazón y he pretendido ser sincero. Espero y deseo que estos p ro b lem as sean solucionados.

SOCIEDAD " (iIIHE TOI.I " (Presidente don Antonio M ugabure) PRIMERO: Hemos realizado el p a s a d o añ o el prim er C am peo­ nato de A jedrez de R entería. Esto como ca rácter externo. En c u a n ­ to al aspecto interno, se h an celebrado varios C am peonatos So­ ciales d e Dominó y Mus. Asimismo hem os procedido a realizar di­ v ersas m ejoras en el local social. SEGUNDO: N uestros proyectos ac tu a les e inm ediatos son los de colaborar como otros años en la organización de la s Fiestas del V ecindario de la calle A rriba, O re re ta e Iglesia, el d ía 28 de agosto, festividad de S an A gustín. A dem ás, tenem os en p re p a ra ­ ción la celebración de u n a fiesta de fin de año, p a ra socios y fa ­ m iliares de los mismos. TERCERO: La falta d e un cam po de deportes digno de Ren­ tería. ¿Por qué quien te n g a deseos y facultades p a ra p racticar cualquier deporte h a de ir a A noeta o afiliarse a un club de fuera de la Villa? Tam bién h a c e falta un local ap rop iad o p a ra quien ten g a aficiones intelectuales, donde poder estudiar y am p liar sus conocim ientos en uno u otro ram o d e la Cultura. CUARTO: S ería m uy im portante que se constituyese un grupo q ue se e n c a rg a ra de solucionar lo anteriorm ente expuesto. A ello d eb e tender toda la corriente d e afa n es de n u estra Villa, puesto que, en definitiva, de nuestro b ienestar se trata. QUINTO: Sí, yo creo que efectivam ente es n e c e sa ria la c re a ­ ción d e un Círculo C ultural Recreativo en Rentería.

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SOCIEDAD "ÜAU-TXOltl" Al recibir tu a g ra d a b le visita, he querido corresponder a la m ism a de un modo afectuoso y por ello te envío estas líneas, que si bien no contestan en sentido d em asiad o d etallad o tus inquietu­ des, te h a rá n com prender, d esde luego, mi punto d e v ista y m e honro en decirte q u e el de la m a y o ría de cuantos pertenecem os a esta tu Sociedad. S iem pre será, q u é d u d a cabe, necesario co la­ bo rar con los p ro b lem as del pueblo y en este caso con quien los plasm a, es decir, con la rev ista OARSO. N uestra Sociedad Gau-Txori está d estin a d a a servir d e refugio, de d escan so tras la lab o r del día. Sirve p recisam en te p a ra olvidar un poco en ella los pro b lem as q ue c a d a uno d e nosotros se ve obligado a resolver c a d a día. Aquí c a d a socio com parte su aleg ría, sus inquietudes, sus esp eran zas, con un am igo o u n a g ran cuadrilla de ca m a ra d a s. U na botella de sidra, u n a «cashuela» y como re­ m ate de vez en cuan d o un orfeón im provisado. Ello, es decir, nuestro am biente d e siem pre no es obstáculo p a ra que te m anifestem os la sim patía con que hem os acogido la b u en a noticia d e u n a posible creación de un Círculo C ultural. So­ mos la S ociedad m ás v e teran a de R entería y nuestros socios son en su g ran m ay o ría p ad re s de fam ilia. Por ello y creyendo que n u estra opinión ten d rá su poquitín de im portancia, m anifestam os que creem os m uy in teresan te la fundación del CIRCULO CULTU­ RAL Y RECREATIVO RENTERIANO. La labor req u iere g ran es­ fuerzo, así pues, a no d esan im arse y ... ¡A urrera M utillak!

SOCIEDAD EKE1NTZA (Presidente don A dolfo M endívil) PRIMERO Puede considerarse que todas la s activ id ad es de esta Sociedad son de ca rácter p u ram en te ren terian o , o se a total­ m ente externas. Podríam os citar entre n u estras realizaciones p rin ­ cipales, por la p arte cultural, el Prim er Concurso Literario, que con sólo citar el núm ero de 23 opositores a concurso creo q u ed a clara la inquietud que h ay en R entería en el aspecto literario. Como


ción, bien que com prendem os que h a b rá innum erables dificulta­ des que vencer. Esto no nos a s u sta a nosotros, porque la historia de la S ociedad Ereintza es u n a sucesión continua de dificultades, encontrando siem pre b u en a s p a la b ra s, g ran d e s p rom esas, pero... n a d a m ás.

actuaciones interesantes, tam bién en la p arte cultural, h ag o m en­ ción a las tres actuaciones del G rupo d e Teatro V asco, so b resa­ liendo de todas ellas la representación de la o b ra DOLLORRA, q ue se puso en escena com o hom enaje al insigne filólogo don Luis M ichelena. En cuanto a l aspecto deportivo, contam os en el p resen te año con dos victorias obtenidas con nuestro equipo de b alón m ano, la p rim era en el Torneo A pertura de S eg u n d a C ate­ goría y la se g u n d a en la C opa de S an S ebastián . Es d ig n a de m ención la labor de esta S ociedad en el aspecto deportivo, con la organización de la S egunda S em ana de Balonm ano, en cuyo torneo p articiparon 100 m uchachos en ed a d de 10 a 14 años.

QUINTO: El Círculo C ultural R ecreativo R enteriano se ría p a ra nosotros los jóvenes q ue h acem os algo m ás que v eg etar un refugio p a ra n u estra s inquietudes, un tem plo donde m an ten er viva la lla­ m a de n u estra s ilusiones, un Foro donde d eb atir n u estras opinio­ nes y donde in tercam b iar n u estras ideas. Por lo tanto ¡SI!, cree­ mos, como rep rese n tan tes de u n a juventud que lu ch a por su p e­ rarse, en el éxito y la n ecesid ad del Círculo C ultural Recreativo Renteriano.

SEGUNDO: No puedo h ab lar de proyectos sin an tep o n er an tes los problem as. Estos no son m uchos, pero sí de g ran en v e rg ad u ­ ra. El m ás im portante de ellos es el m onetario y le ig u a la en im­ po rtan cia la poca atención y com prensión que h ay por p arte de la juventud. P asan d o a los proyectos citarem os como el prim ordial entre ellos, la necesid ad de un local social, pues contando con él, los d em ás proyectos vendrían solos.

SEXTO: Si h ace falta un edificio p a ra ese Círculo, no es ne­ cesario ir m uy lejos p a ra hallarlo. H ay en R entería un m agnífico edificio que p o d ría servir p a r a cum plir to d as y c a d a u n a d e las n ecesid ad es de este proyecto id ealista de Círculo C ultural. Los jóvenes sólo pedim os q ue quien p u e d a arreg larlo tome ca rta s en el asunto. Se dice q ue la S ociedad Ereintza v a cayendo. Q u isiera poner por m edio de estas lín eas m uch as cosas en claro, pero m e con­ form aré con pedir un poco m ás de com prensión y m enos tiras y aflojas, de la s que ag o tan y a c a b a n con los ánim os m ás em pren­ dedores. No hem os perd id o las esp eran zas, p ues som os jóvenes y fuertes, y el ver estos nuevos proyectos ren u e v an n u estra s ilu­ siones y nos an im an a continuar lu ch an d o y a p re sta r n u estra colaboración a toda p erso n a de b u en a voluntad.

TERCERO: En mi opinión, mi cita anterior a la falta de a ten ­ ción y com prensión p a ra la juventud y la abso lu ta n ecesid ad de un local p a ra la m ism a, son, si no los principales, sí al m enos los de m ás urgente solución. CUARTO: N uestra S ociedad h ac e y a m ucho tiem po que intenta h allar u na solución correcta a todos estos problem as. Por eso el sim ple hecho de que y a no estam os solos en la b ú sq u e d a de una solución, p a re c e indicar q ue el problem a está y a en v ías de solu­

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Enterado ya el lector de las diversas y m uy num ero­ sas actividades de tipo cultural y recreativo llevadas a cabo por nuestras Sociedades, como son la celebración de constantes sesiones de Cine Forum, pruebas atléticas den­ tro y fuera de la Villa por nuestros muchachos, carreras ciclistas con notables éxitos en toda la provincia, publi­ cación de una revista local por nuestros jóvenes congre­ gantes de San Luis Gonzaga, actividades montañeras, con­ ferencias de Divulgación de Ciencias Naturales, Salón de Fotografía, Exposición de Artistas Renterianos a cargo del G. M. Urdaburu, cursillos y conferencias para la for­ mación de la Ju v e n tu d trabajadora, Día del Aprendiz por los incansables «locistas, campeonatos, charlas y estudios de Ajedrez por la respectiva Peña, obras benéficas y el llevar unas horas felices a nuestro Asilo Hospital por los miembros de la Peña Taurina Hermanos Camino, campeo­ nato social de Dominó y Mus, limpieza y repoblación ani­ mal de nuestro monte Añarbe para satisfacción de todos ios cazadores, establecimiento de un coto legal en Gainchurizqueta, Concurso Literario, campeonatos de Balon­ mano, sesiones de Teatro Vasco y un extenso etcétera, en el que se comprenden actividades de tipo interno de di­ ferentes Sociedades, sin omitir los éxitos de nuestra p ri­ mera entidad balompédica C. D. Touring, ¿no se habrá he­ cho esta pregunta?... ¿Es posible que se hayan hecho tan­ tas cosas en Rentería en el breve plazo de un año? Pues sí, amigo lector, todo esto se ha llevado a cabo, todo esto ha sido realizado por renterianos generosos y llenos de buena voluntad, incansables, emprendedores, amantes de nuestro pueb.o. Eso en el terreno de las reali­ zaciones, pues... no hablemos de los proyectos.

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organizadores, motivo por el cual algunas de nuestras So­ ciedades se hallan en difícil situación económica y moral. Es hora de aunar esfuerzos, form ar un bloque económi­ co y cultural fuerte, según refleja la opinión de una ro­ tunda mayoría. ¿Ha observado el lector que casi todas las sociedades renterianas señalan como sus principales problemas a dos, comunes a todas ellas? UN LOCAL SOCIAL y SOLUCION A SUS DIFICULTADES ECONOMICAS. P a ra la verdadera unión se necesita evidentem ente un aglutinante, un común anhelo, el lim ar comunes dificul­ tades. El anhelo es recreativo-cultural, el mismo para to­ dos los renterianos. Las dificultades son idénticas para todos, es decir, local y dinero. Sería absurdo el pretender tantas subvenciones municipales como Sociedades existen y muy difíciL lograr para cada una un local social. En cada una de las opiniones de los Presidentes ha quedado patente la necesidad de crear un Círculo de m a­ yor envergadura, donde centralizar y llevar a efecto tanto las inquietudes como las actividades de las diferentes So­ ciedades. La Revista OARSO cree cumplida su misión al plantear este problema, publicando las diferentes facetas del mis­ mo. Esperamos que todo aquél que de verdad se sienta renteriano preste su colaboración cuando llegue el m omen­ to, inevitable a nuestro parecer, en que se inicie el movi­ miento dirigido a la consecución del Círculo Recreativo Cultural Renteriano. Damos punto final a la cuestión, por ahora, agradecien­ do a todos los Presidentes de las diferentes Sociedades su sincera y desinteresada colaboración, e invitando a Ren­ tería entera a sumarse a los esfuerzos y desvelos que, a no dudar, supondrá el dar cima a tan magnífico proyecto.

Sin embargo, todo esto ha tenido lugar de forma pre­ caria, cuajada de dificultades, sin una base y un apoyo o directrices comunes. A costa a veces de déficits para los

LUIS BUSSELO BETETA

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LUIS MICHELENA: £vocación de utt homenaje Por Manuel Agud Que rol Aunque un poco lejano ya el merecido homenaje tributado por Rentería a uno de sus auténticos valores. Luis Michelena, nos complace volver a hablar de él. Son cuestiones que deben ser re­ petidas una y otra vez. hasta que logremos romper esa costra de indiferencia hacia el producto de la parte más noble del individuo: la inteligencia. Fue menester que el nombre de nuestro buen amigo Michele­ na pasara las fronteras nacionales para que, reflejado, admitiesen muchos su consagración, una vez llegada de fuera. Recientemente tuvimos noticia (como inciso) de que su último libro, «H istoria de la L iteratura Vasca» está siendo traducido al alemán, y pronto verá la luz en aquellas latitudes. Todos saben el eco despertado por tal libro en nuestro medio y la magnífica acogida fuera de los límites regionales. Pero esta obra es una más entre la extensa producción de nuestro Michelena. Es preciso haber vivido sus afanes para com prender su cate­ goría m oral e intelectual. En materia de lingüística vasca pocos discuten su autoridad; acaso algún que otro «diletanti» sin for­ mación lingüística y guiado más por prejuicios raciales o de otra índole, que por el puro quehacer científico. Muy agotada ya esa parcela, su desvelo se dirige ahora hacia temas hasta el momento insolubles; quizá más bien, como él mis­ mo dice, por dificultades de método o de sistema. Con frecuencia le hemos visto enfrascado en el enigmático problema del Ibérico, viejo conglomerado lingüístico de nuestra Península. P or otra parte, aunque la relación vasco-caucásica está un tanto arrincona­ da, él siente atracción por este campo, independiente de esa dis­ cutida relación. Lo difícil es un incentivo para su espíritu. Claro está que todo ello sólo es posible cuando se tiene esa preparación científica que abarca no sólo lo indoeuropeo, sino, como decimos, las lenguas caucásicas y otros grupos lingüísticos, aparte su gran cultura. Si a una persona bien dotada se une una decidida vocación ésta encuentra la capacidad de trabajo necesaria, ya sólo se ne­ cesita tiempo libre para llegar a las más altas metas. Ahora bien, el tiempo libre queda, cuando una protección salvaguarda la sub­ sistencia material.

Tuvimos la debilidad de creer que tras aquel homenaje, tras las múltiples citas y artículos relativos a su persona aparecidos en la prensa local, reflejo algunos del eco que su nombre des­ pierta en los medios científicos de la Nación; tras todo eso, crei­ mos que, al igual que en Cataluña, el País Vasco tendría sus mecenas. Esas sociedades que proliferan en la mencionada co­ m arca de Levante de «Los amigos de tal o cual cosa». Creimos que encontraría un apoyo m ayor incluso en las corporaciones. Fue un pecado de ingenuidad. Una cierta protección oficial nunca le ha faltado; pero eso no resuelve la cuestión como debiera. Esperamos que pronto el «Seminario de I'ilología Vasca J. de Urquijo» de la Diputación tenga resuelto el asunto de su local y biblioteca, y que su director, Luis Michelena, encuentre en él los medios suficientes para seguir consagrando su vida a esa p ar­ cela de la ciencia, cuyo cúmulo de problemas son motivo de aten­ ción para las más relevantes personalidades de la Lingüística in­ ternacional y de la Etnología, y que justifican por sí la creación de un centro universitario. La Corporación Provincial atiende en la medida de lo posible a esta Entidad, pero su personalidad ne­ cesita un nuevo empujón, uniendo la Biblioteca U rquijo con las actuales dependencias del Seminario. Y si su nombre ha pasado las fronteras y es conocido en todos los medios lingüísticos del mundo, es justo que ese nombre figure en el sitio que por su categoría le corresponde. Y así va a ser, según parece. Pero nos hemos alejado del motivo de estas líneas, aunque nom brar a Michelena y al Seminario U rquijo resulta casi inse­ parable; suya fue la idea y la Diputación la llevó a feliz término. Volvamos pues a aquél. El homenaje de Rentería fue el reconocimiento popular del Académico de la Lengua Vasca y del amigo entrañable; sin em­ bargo, para nosotros que hemos tenido la fortuna de colaborar ycon él, de actuar con él en más de un Congreso Internacional, era un consuelo a la vez que un dolor; consuelo por ver enal­ tecida su personalidad, tan bien expuesta por el Párroco de Ren­ tería el día del hom enaje; dolor porque aún no ha surgido el grupo que haga posible su enraizamiento definitivo entre nos­ otros. Su prestigio en las universidades de nuestra P atria lo se­ ñalan como futuro integrante de una de ellas. Y ocurrirá una vez más que la falta de clima obligue a un hombre, tan amante de su patria chica, a buscar el pleno desarrollo de su misión en los medios alejados geográficamente de ella. Y nosotros nos alegra­ remos en el fondo, pues un valor nacional en el campo de la inteligencia debe estar en el sitio que le corresponde. También es verdad que no le perderíam os por ello. En los momentos actuales, por necesidades docentes, no puede entregarse de lleno a la conclusión de esa ingente obra que es la revisión y puesta al día del Diccionario de Azcue; obra que una vez realizada m arcará un hito en la lexicografía (hagamos constar la ayuda concedida estos días por la Diputación para la continuación de esa lab o r). En tales trabajos, nunca puede pre­ verse ni aproximadamente su conclusión; lo que sí es indudable es que con medios económicos apropiados exigirían mucho me­ nos tiempo.

A l fin a liz a r el acto de hom enaje, d o n L u is M ic h e le n a recibe la s fe lic ita cio n e s de la s a u t o rid a d e s que c o n c u rr ie ro n al m ism o

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Y queda el otro Diccionario, el Etimológico de la Lengua Vasca, que también se encuentra detenido en su redacción por


traducciones de obras de lingüística y m aterias con ella relaciona­ das, que harían esta reseña interminable. Todo ello le ha llevado a ser Profesor de la Cátedra Larramendi, de la Universidad de Salamanca, donde todos los años da un cursillo; Colaborador del Consejo Superior de Investigaciones Científicas; Miembro de la Société de Linguistique de P arís; Co­ laborador de «Via Domitia» de la Universidad de Toulouse, de la Rev. Word, y de otras muchas más, así como Profesor A d­ junto del Instituto «Peñaflorida» de San Sebastián.

las mismas causas que el anterior. Pero éstos son asuntos de gran envergadura hasta en lo material. A pesar de tales dificultades, Michelena, de una m anera cons­ tante, publica en multitud de Revistas nacionales y extranjeras el resultado de sus investigaciones. Seria fatigoso dar una nómina de todas ellas (pueden verse, con alguna exclusión, en el número del «Bidasoa» dedicado a su h o m en aje); no nos resistimos, sin embargo, a la mención de algunas, por ejemplo, «Apellidos vas­ cos», que levantó sus polémicas y que, a pesar de algún centón aparecido de teorías más o menos originales y peregrinas, tiene el valor de la obra bien pensada y honestamente escrita; profu­ sión de artículos sobre etimología y fonética vasca publicados en «Emérita» y «Pirineos» (del Consejo Superior de Investigaciones C ientíficas); en el «Bulletin de la Société de Linguistique», de P arís; en «Via Domitia», de la Universidad de Toulouse; en el Boletín de los Amigos del P aís; en la Rev. W ord., de EE. UU., etc. Títulos interesantes: «De onomástica aquitana», «Cuestiones re­ lacionadas con la escritura ibérica», «Introducción fonética a la onomástica vasca», «El genitivo en la onomástica vasca medieval», «Las antiguas consonantes vascas» (éste, en «Homenaje a A. Martinet», publicado por la U niversidad de la L aguna), «Hispánico antiguo y vasco» en Archivum, de la Universidad de Oviedo), «El hecho lingüístico vasco» (en Cahiers d’histoire du monde, de la UNESCO. P a rís), «Baskiche Literatur» (en Enzyklopädie des Lite­ ratu r der Gegenwart, H erder, F reiburg), «Guipúzcoa en la época romana», varias comunicaciones a Congresos, la ya mencionada «Historia de la L iteratura vasca», «Fonética histórica vasca» (tesis doctoral con Prem io E xtraordinario en la Universidad Central, que se imprime en la actualidad bajo los auspicios de la Diputación de Guipúzcoa), otro sin fin de artículos y reseñas, ediciones y

Su nombre conocido y respetado en tantos centros universi­ tarios del Viejo Continente (hasta en Tiflis — Georgia— se han interesado por sus trab ajo s), debe llenar a todos de orgullo. Ya sabemos que su modestia se sentirá herida con estas líneas; pero es deber no sólo de amigos, sino de colegas en el quehacer cintífico (bien que nos confesemos humildes discípulos suyos), el poner de manifiesto una vez más la personalidad de Luis Mi­ chelena. Y desde estas columnas pedimos de nuevo más atención al trabajo callado y eficaz de este hom bre que ya debiera haber encontrado entre sus paisanos el mecenazgo obligado que le per­ mita dar a la ciencia todo aquello de que es capaz, sin preocu­ paciones de tipo m aterial, que siempre son un obstáculo para las cabezas privilegiadas, y ésta es una de esas pocas que de vez en cuando aparecen. Guipúzcoa, y no sólo su pueblo, tienen la palabra. Si no hacemos nada definitivo, a nadie más que a nuestra desidia podremos culpar que el homenaje de aquel día no se vea coronado con la constitución de alguna entidad o patronato des­ tinado a atender a los pocos que consagran su vida al bien de los demás; y en este caso lo es, aun cuando ese bien no sea inmediatamente tangible y contabilizable.

tüertaera zarrak 1880’garren urtea. batcko amaikak.

Udaberria.

Igande

goiz

[

*'"3-

tan zeuden. Gure G anix etzan nolanaikoa, ba­ ñan aurkalaria ere, itxuraz, etzan esku-m otza. Berdintsu zijoazen, eta ia bukaeran, G anix’ek tanto bat galtzen du. Aniorru artan aotik birau zikin batek irteten dio eta, batbatean, azkeneko aitortzan apaiz jaunari agindutakoaz oroitzen da. Lotsakizuna zan, bai, ainbeste jendcren aurrean agindu ura bete bearra, ala ta guztiz ere, gizon izan gure G anix eta Plaza erdian jendeari begira jarri, txapcla kendu, ta belaunikatuaz, dio: ¡Yauna barkatu! eta beatzarekin lurrean gurutz egiñaz, mun eman zion.

Errenderi’k Andre M ari’ren Zainpean daukan Eleiz cdcrrcan M eza nagusia entzun da jendea Santa M aría, Kapitan eta Santxo’en kakaletatik barrena Pelota plaza’ra zuzenean zijoan, Iaisterka bizian. Euskaldunok denia edo apustu zaleak gera eta egun artan ere ba-zan bat, eta ez nolanaikoa. Jaiotzez Lapurditarra zan G anix Elissat'ek Bengoetxea’ren kontra zun desapioa. 109 m e­ tro luzean zitun pelota plaza jendez betea zegon. Jokoa asi da. Atze ta aurre, paret eta ertz, utzi ta jaso, keñu ta eman, ba zan antxe galtzapete lan. Pelotari biak izerdi patse-

Orí ikusitakoan, ango «¡biba Ganix!» ojuak eta txaloak ez ornen ziran nolanaikoak izan. G uk; gaur, beste orrenbeste egingo ote genduke?

Orain bezcla garai artan ere (berrogeitamar bat urte) Errenderitarrak ba zuten Iruña zarrea egun-pasa egitera joateko oitura. Orrela joan ziran bein gure iru «errikoxeme». Naparru’ko uriburu’ra iritxitakoan, jakiña, gosaria; urdai-azpiko ta toinatea, ango ardo azkarrarekin lagunduaz. Eguerdira iritxitakoan «fania» aundiko ostatu batera bazkaltzera. Janerrenkada edo «menú» ekarritakoan, asten dirá: -—«Nik, arkumia txilindron». — «Nik, nik, ere bai» (au itz totela zan). Irugarrena, nunbait arrai zalea izan, eta: — «N ik atún a la donostia­

Bazkaldu dute. Ondo jan, obeto edan, kafe ederra artu ta puro-zarra erreaz, gara gardotik zanga-zanga batzuek egin ondoren an dijoaz zezenplazara. Ara iritxi baño apur bat lenago, atuna jandakoa asi da okertzen: — «M utillak, zer diat nik sabel ontan? Itxoin nazazute pixka batean, galtzak eskatu bear dizkiat». — «Emen, danen> aurrean?» dio besteak. — «N ik geio ezin diat, paret orren kontra jarriko nauk età zuek nere aurrean jarri». — «Tira-ba, tira, jarko gaituk». — «¡Ai, au naigabea! ¡Ai, au ezin egona!». Eta orduan itz-totelak, zcarka begiratuaz, dio: — «Jan, jan zak, beberriz ere, aatun aala dodonostiarra...».

rra», eskatu zuen. — «K on-kon-tuz gero, e? Emen, Iruña’n aatuuna prex-prexkua izango al dek?». — Bai, gizona.

AÑARBE

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LAN

M

( Extractos del diario de un renteriano - 1960-61 ) ¡Jardines!... ¡Jardines!. Por fin, el hom enaje a K old o b ik a M ichelena. Q ué g ran alegría h ab erle podido testim o ­ niar, fo rm an d o p a rte del an o n im ato de la m u ltitu d q u e asistió, n u estra adm iración y ag radecim iento p o r cuanto y con tan poca co­ rrespondencia p o r nuestra p a rte le debem os todos.

Se habla insistentem ente de la form ación de una Sociedad cuyas pretensiones son las de propalar la cultura. Ojalá cuaje la idea en Ren­ tería pero en TO DO EL R E N T E R IA (sus fa­ milias, hijos, vecinos, etc.) pues sólo así, con la ayuda de todos, creo podrán conseguir la materialización de los fines que persiguen.

• Ayer tarde unos irundarras se marearon preguntando por todo el pueblo sobre el para­ dero de un am able señor que les había invi­ tado en una Sociedad de Rentería a comer B A C A L A O ... N ueva hazaña de Primi.

H oy he tenido la suerte de ver im preso en «La V oz de E spaña» un nuevo a rtícu lo de don Jo sé de A rteche. In c ap a z de ju zg a r sus m éritos literario s, llega al alm a, esa clara y lim pia h o n ra d e z qu e cada uno de sus a r tí­ culos destila. ¡N o nos q u e d a rá n m uchos h o m ­ bres a sí...! Q ue el Señor los guarde y p ro d i­ gue, pues, de los otros, titu lad o s con mil a m ­ pulosos calificativos, p o r desgracia nos sobran.

Septiembre 1960. En este día y a una dis­ tancia aproxim ada de una milla de la costa, se hundió en el mar una avioneta del AeroClub de San Sebastián ocupada por los Sres. M urguía y Pérez G aldós. D e un grupo de jóvenes de Rentería que nos encontrábam os en esos m om entos en las rocas de Jaizkibel, precisamente enfrente del lugar del suceso, practicando la pesca sub­ marina, acudieron nadando para ver de prestar

Y

creíam os vencer a nuestro río al e n cau zar­ lo, asegurarlo, p u e n te arlo y otros etcéteras si­ m ilares. P ero éste, al igual que las estrellas de m ar, quienes al p e rd er un m iem bro lo re­ generan, siem pre e n cu en tra arm as p a ra a m a r­ garnos la existencia. Ya no nos pueden d a ñ ar sus aguas in u n d an d o al pueblo de agua y b a ­ rro, p e ro , persiste en su afán d e m o le d o r y nos in u n d a a h o ra , no ya los bajos sino incluso los áticos, de un fétido o lo r enervante. Si para colm o, la p itu ita ria de las inocentes víctim as de su vesania alcan zan el tam añ o de la m ía p ropia, entonces ya no h a y salvación, pues incluso en los m o m en to s de tregua concedidos p o r las m a re a s ... sigue uno oliendo m al en to d as partes.

ayuda Juan M ari Arrizabalaga, Isidro Bengoechea, Ibón Urquía, M anolo Bengoechea y G e­ rardo Portugal. Desgraciadamente, los esfuer­ zos realizados fueron baldíos, pues al m om ento de caer al mar la avioneta se produjo indu­ dablem ente la muerte instantánea de ambos ocupantes. Pero queda el h ech o... el acto que los honra, pues si su intento de ayuda resultó infructuoso, no por ello perdió valor en ge­ nerosidad.

A laberga, Iztieta, e tc ... C reo que p or fin em ­ pieza a to m a r fo rm a la idea de crear en nu es­ tro pueblo unos jard in es p a ra esparcim iento de los niños y fácil vigilancia de éstos p o r sus m a d re s... en globos cautivos sim ilares a los que desde el aire d efendían la ciudad de L o n ­ dres d u ra n te la segunda g u e rra m undial. In ­ cluso se ru m o rea de gestiones iniciadas en L ondres a tal fin. C reo que será la única so lu ­ c ió n ... en el a ire ... pues, ya en* tie rra ...

E R E IN T Z A .— Y en v erd ad q u e la cosecha d e esta p rim e ra siem bra ha sido fructífera. En bien poco tiem po liemos podido ver infinidad de ac tu a ­ ciones de este magnífico gru p o de jó­ venes excolegiales del S agrado C orazón de esta villa, en to d a serie de m an i­ festaciones artísticas, culturales, d e p o r­ tivas, etc. Confiemos q u e pese a h allar­ nos en tiem po d e p len a p re p o n d e ra n cia de la siem bra de híbridos, la sem illa em pleada p o r estos jóvenes se re p ro ­ d uzca garan tizan d o así una co n tin u id ad a tan m agnífico logro inicial. Q ue así sea, pero en cu a lq u ier caso y por lo ya conseguido, sinceram ente: ZO R IO N A K

Nueatro amigo eS Marqué<i: En las pasadas fiestas de San Ferm ín de Pa­ sajes, mi am igo el M arqués, debido induda­ blemente a algún compromiso ineludible y g e ­ neroso, se vio en la necesidad de sufrir el relente de la noche y com batir el sueño m e­ diante fuertes dosis de tintirriña, velando en plena calle. Alrededor de las seis de la madru­

Foto o b t e n i d a en la C o m a n d a n c i a d e M a r i n a d e S a n S e b a s t iá n el día en q u e fu eron c o n d e c o r a d o s con la M e d a l l a d e S a l v a m e n t o d e N á u f r a g o s los cinco r e n t e r i a n o s a q u e se h a c e refe re n c ia e n este ar tícu lo , c o m o r e c o n o c i m i e n t o a su h e r o i c a a c titu d e n el a c c i d e n t e sufrido po r u n a a v i o n e t a del Re al A e r o C lu b d e S a n S e b a s t i á n . Les a c o m p a ñ a el d u e ñ o del b a r c o f ra n c é s q ue los reco g ió en a lta m a r y q u e t a m b i é n m e r e c i ó la m i s m a d istin ció n .

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gada, al intentar atravesar una calle se en­ contró con que para hacerlo debía salvar una valla colocada para el encierro. N o atrevién­ dose a exponer su físico y prom ontorios mar­ fileños escalándola, recurrió a la buena volun­ tad del encargado del m ontaje de la misma, quien am ablem ente accedió a retirar por un m om ento la tabla superior. Seguía dudando mi buen am igo en sus posibilidades de salir bien parado si intentaba salvar la segunda, por lo que dicho encargado la retiró también. Al in­ quirir si era preciso retirar la tercera y última de las tablas, situada a veinte centím etros del sueño, el M arqués, agradeciendo de veras su amabilidad, le hizo saber no era precisa tanta m olestia. Seguidam ente... y con toda elegan­ cia... salvó la barrera pasando por debajo de dicha valla, arrastrándose al más puro estilo sioux. E D O Z E IN


Reflejos

abierta a nuestro pu eblo Solem os d ecir que la transm isión de pensam ientos no pasa de ser un a coincidencia casual, a u n q u e la verdad es que todos nos hem os so rp re n d id o en m ás de una ocasión, cantando «por dentro» la m ism a canción q u e, tam b ién para sí, estaba im ag in an d o entonces nuestro am igo. No sabem os si esto viene al caso, pero resulta que tam bién es una coincidencia el que después de que n osotros hayam os p ro m o ­ vido una encuesta entre los presid en tes de las sociedades de R e n te ría, con el pensam iento d irig id o hacia una nueva a g rupación de carácter c u ltu ra l, recibam os esta «carta abierta» que expresa el m ism o deseo de elevación, y que nos dice que el m ovim iento p o r el que p ro p u g ­ nábam os ha tenido ya, p or o tro lad o , su iniciación y con unas carac­ terísticas de decisión y v o lu n ta d que, si de o tro m odo no supiéram os calificarlo, deberíam os llam arlo v aliente. La p ublicam os con m ucho gusto y con el deseo de que un o s y otros se e n cu e n tre n para que llegue a ser realid ad lo que todos deseam os para R e n te ría.

Creo en Dios Padre, Todopoderoso, Creador del cielo y de la tierra. Creo en Lu bondad, Se­ ñor, para esa pobre vieja. Yo la vi el otro día en la calle y quise h a­ cerle una frase bonita. Dije que llevaba hilachas de vida enredadas en sus ojos inconcretos. Hoy la he visto otra vez, Señor, y la he pedido perdón por mi petulancia; pero te traigo a ti mi frase gongoriana, para que Tú la veas. Con su saco de años la he visto en la puerta del H ospital... E ra una bola pequeña de trapos pardos, canija y patizam ba. Al andar se le movía la carne de los párpados, y .el labio le colgaba de la boca amarga, apenas definida. Y luego, Señor, ¡aquellas líneas innum erables que cruzaban su cara„ m arcando los focos de su ang u stia...! ¡Y aquellas manos, aquellas manos azules que tem blaban abrazando .el h a rap o ...! Nadie la conoce, pero todos se apartan de su lado. No hay más que m irarla, Jesús, es el resto am bulante de una pobre m ujeruca. Tú que la viste desde el principio, dim e: ¿C uántas veces la viste sonreír? x¡- x¡Aquella abuelita es linda y dim inuta como una porcelana. Tiene unos ojillos alegres y la cara pálida y blandam ente tersa como una manzana que ha perdido su frescura sin perder lozanía. Al cam inar, Señor, la gente la quiere,, porque a esa, sí, a esa la conocen todos, incluso yo; y te puedo asegurar que es una m ujer buena. Fue buena de niña, en su colegio de m onjas; de mayor, buena esposa para aquel hombre excelente que es su m arido; buena m adre, y siem pre una excelente cristiana. Ahora los hijos viven lejos, y .ella y su m ari­ do están solos en ese chalet que se lia quedado pequeño dentro de la ciudad. Tiene su capitalito, y como Tú,, Señor, la diste un bello corazón, trata de rem ediar las desgracias que le rodean. Pero ¿p ara qué te voy a h ablar de ella, si Tú con ccs de sobra su bondad? Pero dime„ ¿cuán­ tas veces la viste sin su hermosa sonrisa? Jí- £ «Hoy en misa ha predicado un cura redondo. Dijo cosas muy grandes con palabras rotundas y llenas de vigor. H abló de lu grandeza infinita, ¡Dios m ío!, y de nuestra m ísera pequeñez; y uniendo las dos cosas dijo que nuestro pecado era infinito y requería una satisfacción infinita. Luego habló de tu justicia. ¡Qué gran orador el cura redondo, Jesús! ¡Qué m agnífico y solem­ ne le pintó rodeado de ángeles, con una espada de fuego en la diestra y una balanza inexorable en la siniestra! M iré a mis dos viejas. U na seguía rezando cándidam ente,

ofrecién­

dote su herm osa sonrisa. La otra salió de la iglesia y al pasar junto a mí, vi sus ojos nublados de miedo, tan vie­ jos, que no vio aquella imagen tuya del altar lateral. Aquélla que sólo tenía en las manos dos clavos m anchados de sangre. «J.»

E l manifiesto dice así: E stam os seguros de tram ar algo im p o rta n te . N os kan dich o que lo que nos pro p o n em o s es p u n to m enos que im p o sib le , y es por ello po r lo que nos atrevem os a proseguir, persuadidos de la enorm e trascendencia de la obra q ue com enzam os. A l grano. In te n ta m o s, con la colaboración de todo el vecindario, hacer de R e n tería un lugar sano, alegre, culto, de m e n ta lid a d m oderna in te lig e n ­ te m e n te abierta a los cuatro p u n to s cardinales. ¿ Im p o sib le ...? ¡N O ! Si todos nos percatáram os de las m aravillosas conse­ cuencias q ue se seguirían de unirnos todos en pos de esta m aravillosa m eta. Es claro que no se nos oculta la serie de obstáculos y d ific u lta d es de todo tip o q ue habrem os de salvar; naturales e im p rescin d ib le s para que com o toda im p r e s a h u m a n a , vaya ésta a d q u irien d o personalidad precisam ente a través de la lu ch a que im p lica n estos escollos. Y siguiendo el hilo de esta re fle ­ x ió n , querem os hacer resaltar la más odiosa de las cargas que Iin d efectib le­ m en te habrem os de pechar, cual es: LA CARGA HUM ANA NEGATIVA de los p e r­ fectos, de los intocables, de ... C reem os firm e m e n te qu e el h o m b re , atenazado po r todos tos costados, in flu en cia d o po r una presión social a sfixia n te y heredero de una tradición saturada en parte del más bajo de los m aterialism os, am én de m a lv iv ir bajo unas condiciones de vida, para los más no acorde con su d ig n id a d d e h o m ­ bres libres, hacen de éstos fácil presa, red u cién d o lo s en dem asiados c a so s a la más m ín im a expresión hum ana. ¡C uánto de bueno no habrá d o rm id o que no se exterio riza , que no in te ­ gra nuestra personalidad m alograda m u ch ísim a s veces por una im p erd o n a b le desidia cuando no por una crim in a l postura egoísta de una sociedad a veces con m en ta lid a d de caracol! ¿ T en em o s derecho a perm anecer im p a sib les en este a m b ie n te q ue d es­ tru y e y despersonaliza al h o m b re sin piedad? A ta q u em o s el a m b ien te d ecididos a em p ren d erla con todo lo que nos es­ torba, pero unidos y con calm a, con confianza, perseverantes, com enzando por nosotros m ism os, cada uno con su situación concreta, con su p ro b le m a ... N uestra p rim era etapa, etapa de divulgación viva, espontánea, la natural d en tro del a m b ie n te de cada uno, p u ede considerarse c u m p lid a por el sim p le hecho de asom arnos a la R evista. C u m p lid o , pues, nuestro p rim e r plazo, procederem os a la legalización de nuestro m o v im ie n to , m arcando ya d ecid id o s nuestros prim ero s o b jetivo s, para así fu n cio n a r com o un cuerpo orgánico que ca m in e derecho I r a s una aspiración concreta que llene un va c ío ..., que alivie una situ a c ió n ..., que rom pa unos m o ld e s..., q u e ... T e n em o s ya una serie de o b je tivo s en estudio, pero no vam os a decirlo todo a la p rim era . Sin más por h o y , nos d esp ed im o s hasta m u y p ro n to , seguros d e que cuando nos presentem os de nuevo com o m o v im ie n to vivo , organizado y con ansias de crecer en vosotros — hom b res y m u je re s — llevarem os a cabo entre todos, algo grande que R en tería nos lo agradecerá siem pre. A

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s o c ia c ió n

d i -:

F

om ento

C

u ltural


La ciudad perdida por LUIS MIGUELEÑA A l reg reso de una excursión por las dos vertientes del Cáuca-

La inform ación q ue nos transmitieron es fácil de resumir. La

so, viaje que he podido hacer sin alejarm e gran cosa de mi al­

ciudad se alzaba junto al m ism o O céano, en territorio vascón y

coba, a la m anera de X avier de M aistre, se m e pide un nuevo

no várdulo. H oy diríam os que era una población navarra, m ás

desplazam iento, esta vez en el tiem po, para airear un poco n u es­

que guipuzcoana: basta recordar que dialectalm ente el euskera

tras m odestas antigüedades. No v o y a hablar de los vecinos m á s antiguos de que tenem os

de R entería — com o el de Lezo, O yarzun, Irún y Fuenterrabía,

noticia, los que resolvían el problem a de la vivien d a en Lander-

que de guipuzcoano. En tiem pos de A ugusto, la población estaba

baso a ntes de la invención del contratista de obras, entre otras

unida a Pam plona por u n a vía que lleg a b a hasta la frontera de

pero no el de Pasajes de San Juan— tiene m á s de alto-navarro

razones porque no sé m ucho de ellos. A lgo m ás puedo decir de

A quitania e Iberia. C abe pensar a dem ás, aunque falte la prueba

nuestra ciudad perdida, la vieja O iasso u Oiarso, cu yo s restos

docum ental, que por exigencias de la geografía no estaba unida

pisam os a lo m ejor inadvertidam ente cada día, com o las ovejas

a Lapurdum en la G alia m enos estrecham ente q ue a Pamplona.

de las P eñas de A y a tocaban, y quizá sigan tocando, el oro que

Esto nos sitúa, m á s o m enos, entre el Urumea y el Bidasoa, y a

nadie ha vuelto a ver desde la m uerte de aquella m ujer de

que el promontorio llam ado tam bién O iasso, extrem o occidental

San A ntón. H ay que advertir, antes que nada, que «nuestro» es aquí in­

del Pirineo, era seg u ra m en te el actual cabo Higuer. Y, com o a to­ das luces es O yarzun el continuador m oderno del nom bre de los

clusivo y no exclusivo, y a que no es cosa de renovar pleitos ol­

geógrafos clásicos, es lógico suponer que la población estaba

vidados con nuestros fraternales enem igos los oyartzuarras. R en­

encla va d a dentro de este valle, y que su puerto venía a ser el de

tería debe la existencia a un m ovim iento separatista que

P asajes con la ría d el O yarzun, que po d em o s figurarnos m á s cris­

tuvo

éxito, com o el de Panam á, porque no le faltó a yu d a exterior. Su intento im perialista de constituirse en cabeza única d el valle, en

talina y m enos ceg a d a por basuras y detritus. La cuenta d e los hallazgos arqueológicos se hace tam bién

cam bio, fracasó y no va m o s a discutir y a los resultados de aquel

pronto. En prim er lugar, y este es el único punto claro, las m inas

em pate. C onvendrem os, pues, en que lo que h a y en el valle es

de Arditurri, cu y a utilización pudo haber em pezado antes, se e x ­

de todos sus habitantes sobre todo cuando, como en este caso, no

plotaron in tensam ente en época rom ana. La m ism a traza de la s

se sabe a quién pued e corresponderle.

labores de m inería da fe de ello, según los entendidos. Por si

Porque de O iasso sab em o s m u y poco, y lo poco que sabem os

esto no bastara, han aparecido allí distintos objetos inconfundi­

procede m á s de los libros que de las huellas m ateriales que ha

blem ente rom anos (m onedas de la época de A ugusto, fra g m en ­

dejado. S us dim ensiones debieron de ser reducidas por lo que n a ­

tos de térra sigillata, etc.), que en su m ayor parte se han disper­

die, por m u y im aginativo que sea, v a a com pararla con Siracusa

sado sin dejar rastro. El prim er descubridor q ue conocem os fu e

o A lejandría, ni siquiera con la Iruña navarra o la alavesa. No

Thalacker, técnico rom ántico que hacia 1800 hizo una visita a la s

obstante, por una u otra razón, fue bastante im portante para que

m inas que no cede en dram atism o al descenso de Eneas a los infiernos.

la m encionaran Estrabón, Plinio y Ptolomeo. Y bueno será a d ver­ tir, por si acaso, que esos señores estaban lejos de haber reco­

Las m in a s están ahí, ¿pero el núcleo urbano? No indica gran

rrido esta región, com o otras que describieron. Su conocim iento,

cosa la estela de A rriandiaga con su jinete, obra de un precur­

en m uchos casos, solía ser de oídas y sobre todo de leídas, no

sor de O teiza que nadie se ha decidido a reivindicar todavía. M ás

m u y distinto del que la m ayoría tenem os de C hiuahua, el río

interesante sería el desnudo fem en in o en bronce, m á s abstracto

Obi o el cabo de Hornos. De todos m odos, para ser sim p les lec­ tores, r.o estaban m al enterados.

que concreto, encontrado al parecer en Rentería, si supiéram os algo de su paradero o de las circunstancias del hallazgo. En este sentido se han m ostrado m á s ricos Irún y la cu en ca del Bidasoa. Nos encontram os, por lo tanto, con que n a d a nos a yu d a a fi­ jar el em plazam iento de la población, ni la arqueología ni los nom bres de lugar ni la configuración del terreno que ha tenido que cam biar m ucho d esd e aquel entonces. La única seguridad que poseem os es que por ahí, no se sabe dónde ni a q ué profundidad, quedan sin duda restos de aquella época. Lo que el hom bre hace o dice, y h asta lo que piensa, tiene resonancias m á s duraderas de lo que suele creerse. ¿Q ué h a cer? Una «Sociedad de buscadores de O iasso» no ten­ dría probablem ente dem asiado éxito, y a que el placer de m a n e­ jar pico y pala, aparte de los daños que podría ocasionar, no es com parable por ejem plo con el que proporciona el gatear y cule­ brear por sim as y cavernas. Por otra parte, iría en contra de to­ dos los principios económ icos el rem edar com o aficionados lo que vienen habiendo sin descanso los profesionales en su afán de proveernos de vivien d a s cóm odas, am plias y baratas. A caso no

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se h a y a cavado todavía, aunque se ha cavado m ucho, en el p u n ­

gar? D ejem os cam po a las preferencias de cada uno, a u nque un

to justo donde habría que cavar. O

tesoro o siquiera un tesorillo de los que se habla ahora — los ex­

quizás, y eso sería peor, no se h a ya tenido en cuenta lo que

ha aparecido. Porque sería m ucho esperar que el prim er golpe

cavadores han perdido em puje d esde la época de Sch liem a n n— siem pre vendría bien. Personalm ente no tengo m ayor entusiasm o

de azada o de excavadora sacara a la luz los ca p iteles corintios

por piedras y ladrillos, com o no ven g a n escritos. No es que uno,

del tem plo de V en u s M arina. Lo que sale con m á s íacilidad es

que ha dejado atrás las rosadas ilusiones de la adolescencia, su e­

naturalm ente lo que es m ás abundante, y ¿quién negará este tí­

ñe con encontrar el p oem a de un O rixe pagano o los versos de

tulo a la hum ilde, ubicua e indestructible cerám ica? En aquellos

los patriarcales precursores del X enpelar y Basarri. Pero alguna

buenos tiem pos en que nadie pretendía que los cacharros fu e­ ran irrompibles, éstos se rom pían com o hoy, sólo que en p ed a ­

inscripción con unos buenos nom bres indígenas, que para ser de

zos m ás grandes. Y, por corto que fuera el núm ero de los habi­

vascos de casta tendrían que llevar cada uno un par de haches,

tantes de O iasso, en un par de siglos y contando con la propor­

no es dem asiado pedir. Luego resultará a lo m ejor que no apare­

ción corriente de niños, tuvieron que legarnos un considerable

cen m ás que Flavias, Fabios y Sem pronios, porque nuestros re­

m ontón de escom bros.

m otos antecesores eran gen te a la que no le g ustaba quedarse atrás en m ateria de m odas.

¿Qué saldrá, si un trozo de olla nos m arca a lgún día el lu­

Mikela - zulo M e a tra ía e l tú n e l d e la ig le sia . D e s ie m ­ p re . C u a n d o c r ío , p o r q u e no m e d e ja b a n en casa ir le jo s y ya m e p a re c ía u n a a v e n tu ra lle g a r d e s d e la c a lle S an ta M a ría , p a ra ju g a r a « to c a p ié s» en ese r e lle n o d el tr iá n g u lo con e l m u ro d e la ig le sia , q u e a h o r a es d e c e ­ m e n to y a n te s no lo e r a . M ás ta r d e , «a b u les» y «a g u e rra s» s ie m p r e e ra o b lig a to rio co m o e s c o n d ite . A llí c e rc a , en la « to rre » d e ta b lo ­ n es q u e so lía h a b e r , r e c ib í las im p re s io n e s p r im e ra s d e l p r is io n e r o . E ra n los d e la calle M a g d a le n a , c a p ita n e a d o s ñ o r P in g a r ró n q u ie ­ n es m e p illa ro n . E l lu g a r tie n e sin d u d a m u c h a h is to r ia d e la q u e se e s c rib e y d e la o tr a . N os d ic e n q u e en tie m p o s d e M a ric a s ta ñ a s irv ió d e c o m u n i­ c a ció n e n tr e la m u r a lla y su b a l u a r t e ; q u e d e b ía s e r p o r e s te la d o la a c tu a l to r r e d e la ig le sia , y es se g u ro q u e e n to n c e s y a h o r a , ha s e rv id o d e p u n to d e cita p a ra d e s a fío s e n tre los m ism o s c h a v a le s q u e , en su o b s c u rid a d , o c u lta r o n lo s h u m o s d e su p r im e r c ig a r ro , y ta m b ié n p a ra d a r se n sa c ió n d e c la n d e s tin i­ d a d a p u d ib u n d a s « m a n ila s» d e e n a m o ra d o s . \11 k EL A -Z U L O es u n « tx o k o » q u e gu sta a to d o s. E s u n a c u r io s id a d a r q u ite c tó n ic a , r o ­ m á n tic a y e v o c a d o ra , q u e a to d o s n o s a tr a e . L os f o ra s te ro s y tu r is ta s se p a ra n a m ir a r sus e n c a n to s y tr a ta n d e lle v á rs e lo s c o n s ig o . No h ace m u c h o tie m p o q u e tre s m u c h a c h a s e m ­ b a d u r n a r o n u n a s te la s to m á n d o lo p o r m o tiv o . o , q u e a h o ra m e h e h ech o f o tó g ra f o , h e p e n s a d o q u e no q u e d a r ía m al e n tr e las d em ás cosas d e O A R S O . esta fo to d e l « tú n e l d e C a lle A r rib a » , ya q u e a u n co n su s lo sa s ta ­ p a d a s d e m a c a d a m , sig u e te n ie n d o la casliza e s ta m p a d e las cosas q u e , p re c is a m e n te p o r su in m u ta b ilid a d , n u n c a m u e r e n p a ra n o s o tro s . Su v ista la lle v a m o s d e n tr o , ig u al q u e la s in tie r o n n u e s tro s p a d r e s , y no d u d a ­ m o s q u e q u ie n e s n o s su c e d a n , co m o ta m b ié n e l « zu lo » te n d r á alg o q u e d e c ir le s , les o c u ­ r r i r á lo m ism o . Q u e así sea.

B.

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El escudo de la

Villa T o d o s lo conocem os. Lo hem o s visto in n u m e ra b les veces, ta n to en la fachada p rin c ip a l d el A y u n ta m ie n to corno en su versión gem ela e ig u a lm e n te em breada y em pa vonada d el lado de C apitanenea. In clu so hem os preg u n ta d o po r su origen y sig nificación, sin q ue n u n ­ ca ha yam os escuchado una contestación que no rozara lo legendario. Por ello, con la esperanza du satisfacer estas p e ­ queñas dudas, rep ro d u cim o s, ju n to a su fo to grafía, el ca p ítu lo q u e a n u estro escudo dedican los doctos don Serap io M ímica y don Fausto A ro cen a en la ” R eseña H istó rica de R e n te r ía ’’, q u e se p u b lic ó en un m ism o vo lum en y com o resu m en de las m inuciosas " N o ticia s H istóricas de R e n te r ía " q ue nos legó) Juan Ignacio de G am ón, clérigo q ue desde el siglo X V I I I tie n e , a n u es­ tro inicio, el d erecho a ser considerado com o el renteriano q u e m ás quiso y defendió» a su p u e b lo . D ice así:

C o m o en ta n to s o tr o s a sp e c to s d e la v id a h is tó ric a d e R e n te ría , h a lla m o s las p r im e ra s n o tic ia s e s c rita s c o n re fe re n c ia al e s c u d o de la v illa en el in fo rm e q u e r e d a c ta r o n J u a n Ig n a c io y M ig u e l M a n u e l d e G a m ó n p a ra p r e p a r a r la c o n te s ta c ió n q u e d e b ía d a rs e al c u e s tio n a rio fo rm u la d o p o r la R . A . d e la H is to ria e l añ o d e 1785. A llí se le d e s c rib e d e esta fo rm a : «E l esc u d o d e a rm a s q u e d e s ­ d e in m e m o ria l tie m p o lia u sa d o e ste p u e b lo c o n tie n e u n c a s tillo s o b re o n d a s d e l m a r , d o s p a n e la s c o lo c a d a s a sus la d o s , te n ié n d o le en m e d io d o s ra m o s v e rd e s q u e d e la m ás a lta a lm e n a d e l c a s tillo d e s c ie n d e n cad a u n o p o r su la d o y le ro d e a n co n su s h o ja s y u n a c o ­ ro n a s o b re to d o » . Se a ñ a d e « q u e estas in s ig ­ n ias se re g is tr a n en el se llo d e p la ta co n q u e , d e sd e su e re c c ió n en v illa , ha g ra b a d o sus e s c rito s y llev a a lr e d e d o r c o n c a ra c te re s u s a ­ d o s e n los sig lo s X III y X IV e ste l e t r e r o :

Sello de la I illanueva de Oiarson». V ¡en e a c o n firm a r la e x is te n c ia d e l se llo e n ta n re m o ta fe c h a , el P riv ile g io d e l R ey d o n A lfo n so XI d e C a s tilla , d e l añ o d e 1340, en d o n d e hay u n a c lá u s u la q u e d ic e a s í : «E t o tro s í te n e m o s p o r b ie n q u e el d ic h o C o n c e jo d e V illa n u e v a q u e h a y a n se llo s d e su C o n c e jo e lo s se llo s q u e h o b ie r e n e h a n , q u e fag an fe e e n cad a lo g a r do les com pla* c ie re e les p e r te n e c ie r e .» 1.a d e s c rip c ió n q u e se r e m itió a la R e al A c a d e m ia y q u e ésta p u b lic ó en e l to m o I I , p ág . 271 d e l « D ic c io n a rio G e o g rá fic o -H istó ric o » q u e sa lió a la lu z en 1802, c o n c u e rd a co n e l n o ta b le e je m p la r ta lla d o e n p ie d r a q u e se o ste n ta p o r d u p lic a d o e n las fa c h a d a s n o r te y e ste d e la casa c o n c e jil — la c u a l fu e e r i g i­ da en 1604 - y q u e c u e n ta co n la a n tig ü e d a d , d ig n a d e te n e r s e en c u e n ta , d e m ás d e tressig lo s. La ú n ic a d if e re n c ia q u e se p u e d e s e ­ ñ a la r es q u e e n lo s e sc u d o s d e p ie d ra m e n -

c io n a d o s se lia o m itid o la c o r o n a , s u s titu ­ y é n d o la e l artífic e q u e lo s e je c u tó c o n la c a ­ beza d e u n a n g e lo te c o lo c a d a e n el lu g a r q u e h u b ie r a c o r re s p o n d id o a a q u é lla . C o n e l tr a n s c u r s o d e l tie m p o e l escu d o d e s c rito s u f r ió u n a p e q u e ñ a a l t e r a c i ó n : c o n ­ sis tió en el a d ita m e n to d e u n a e s tre lla en el lad o d e r e c h o , p ie z a q u e no se m e n c io n a en la d e s c rip c ió n c o p ia d a , n i a p a re c e e n e l e s ­ cu d o d e p ie d r a d e la casa c o n c e jil, n i en o tr o s se llo s a n tig u o s q u e liem o s v isto e n el a r c h iv o . E s p o s ib le q u e su p re s e n c ia o b e d e z c a al c a p r ic h o d e l d i b u ja n te q u e d e lin e ó e l se llo o al c o n s e jo d e a lg u ie n q u e d e s c o n o c ía las re g la s d e h e r á ld ic a e ig n o ra b a q u e n o se p o ­ d ía n in tr o d u c ir , p o r c a p r ic h o , n u e v a s p iezas en u n e s c u d o . P a re c e , p u e s, q u e el esc u d o c o rre c to y tr a d ic io n a l no lia d e se r o tro q u e e l o s te n ­ ta d o en lu casa c o n c e jil q u e , co m o ya h e m o s v isto , c o n c u e rd a co n la d e s c rip c ió n h e c h a p o r lo s h e r m a n o s G a m ó n . No p a re c e q u e le c o n ­ v ie n e la c o ro n a re a l q u e le asig n a G o ro s á b e l, s in o la c o ro n a d e m a r q u é s , co m o la lle v a n lo s e s c u d o s d e las r e s ta n te s v illa s g u ip u z c o a n a s . T a l es, e n e fe c to , la o p in ió n d e l d o c to h e r a l ­ d is ta J u a n C a rlo s d e G u e r ra . De d ic h o c o m p e te n te e s p e c ia lis ta es la d e s ­ c r ip c ió n q u e v am o s a t r a n s c r ib ir . E n e lla se in d ic a ta m b ié n el c o lo r d e lo s e s m a lte s, q u e n a tu r a lm e n te o b e d e c e a u n ló g ico d e s a rro llo «le las re g la s h e r á ld ic a s . D ice así : «E n c a m ­ po r o jo , u n c a s tillo d e o ro a s e n ta d o so b re o n d a s d e ag u a de a z u l y p la ta y a c o m p a ñ a d o d e d o s p a n e le s d e p la ta , u n o a cad a illa n c o , y, n a c ie n te s d e la to r re d e l h o m e n a je , d os ra m o s v e rd e s q u e d e s c ie n d e n cada u n o p o r su la d o y r o d e a n to d a la p a rte s u p e r io r d e l c a s­ tillo h asta las p a n e la s .» E l c a s tillo s o b re o n d a s d e ag u a es alu siv o

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a la p laza m ilita r , c e rc a d a y m u r a d a e n la o r illa d e l m a r , co m o a n te s se h a lla b a R e n ­ te r ía , y co n u n b a lu a r te q u e g u a rd a b a la p u e r ­ ta d e l la d o d e F ra n c ia . H a c e to d a v ía p o co s añ o s q u e se d e r r ib a r o n lo s ú ltim o s re s to s d e d ic h a c o n s tru c c ió n m ilita r , p a ra e m p la z a r el sa ló n « O n -b id e » y su s p e r te n e n c ia s . L as za rz a s o ra m o s v e rd e s q u e p e n d e n a lo s la d o s d e l c a s tillo h ay q u ie n o p in a q u e so n d o s ra m a s d e e n e b r o , a lu d ie n d o a esta p la n ta q u e e n le n g u a vasca se lla m a orrea y q u e p u d ie r a así e n tr a r en la c o m p o s ic ió n d e la b a la b ra Orrerela u Orereta, co m o a n te s se lla m a b a a la v illa , q u e sig n ific a b a « lu g a r d e e n e b ro s» . C ab e ta m b ié n o tr a e x p lic a c ió n . E n e l e s ­ c u d o d e l v a lle d e O y a rz u n fig u ra n d e m o d o a n á lo g o las z a rz a m o ra s , y h ay d o c u m e n to en el q u e se a firm a q u e este esc u d o d e l v a lle p ro v ie n e d e la a n tiq u ís im a casa s o la r d e L a rta u n , la cu a l e n su e scu d o llev a e l m ism o e m b le m a p a ra sig n ific a r e l o r ig e n d e su n o m ­ b r e , q u e d ic e n p ro v ie n e d e larra « zarza» . Y , te n ie n d o en c u e n ta q u e R e n te ría fo rm a b a p a rte in te g r a n te d e q u e h ay a se g u id o o s te n ­ ta n d o este a rb u s to a ú n d e s p u é s d e s e p a ra rs e d e O y a rz u n . Las p a n e la s se d ic e q u e c o m e n z a ro n a u sa rse d e s d e u n a c é le b re b a ta lla q u e lo s H u r ­ tad o d e M e n d o z a , je f e s d e l b a n d o d e O ñ az, en A lav a, g a n a ro n a lo s d e G a m b o a ; p o r q u e h a b ié n d o s e tra b a d o d e n o c h e la b a ta lla , a la m a ñ a n a s ig u ie n te a p a r e c ie r o n c u b ie rta s d e p o lv o u n as flo res g ra n d e s d e fig u ra d e c o r a ­ zón q u e a b u n d a b a n en e l lu g a r d e l c o m b a te . C o n esto d a m o s p o r te r m in a d o e ste c a p í­ tu lo , q u e no p a re c e rá su p e rflu o a lo s q u e p ie n s a n , a tin a d a m e n te , q u e lo s s ím b o lo s d e la tra d ic ió n n o s h a b la n g ra ta m e n te d e u n p a ­ sa d o s ie m p re e s p le n d o ro s o a u n en su m a y o r m o d e s tia .


Escudos y blasones de Rentería Suponemos que se trata de otro ejem plo de caprichosa ornam entación, pero tiene no obstante el valor y la belleza que el paso del tiempo concede á lo que permanece. Seria interesante conocer lo que representan ese rosetón y los otros signos que el ángel prote* ge con sus alas desde hace tanto tiempo en su morada de la calle de Abajo, n.° 5.

Signos cabalísticos y figuras que rozan el jeroglífico. Esta enseña de la casa n.° 23 de la calle Sanchoenea sabemos que ha traído de cabeza a algún sabio que se em peñó en descifrar su leyenda y origen. Es de notar su gran parecido con el blasón de los Mercado de Zuazola, de Oñate. Nosotros, con nues­ tra ignorancia, nos atrevemos a proponer una te o ría : quizá la piedra no es todo lo vieja que aparenta y la culpa de todo la tuvo la poca pericia del artífice.

De la casa-palacio de Zubiaurre, en San­ ta Clara n.° 1. Las bellas sirenas tenantes nos hablan de su origen m arinero y los dos cas­ tillos de triple torre, de guerras. Segura­ mente corresponde a la época en que se cons­ truyó el edificio, pocos años después de de­ rribadas las murallas y aprovechando los ci­ mientos del baluarte que guardaba su puerta por este lado.

Modesto de motivo, tiene sin embargo ele­ gancia y empaque. Su ubicación en la casa n.° 1 de la calle Magdalena, en lugar en que la m ar lamía en tiempos sus cimientos, nos lleva a pensar en algún capitán que, enve­ jecido por mares de turcos y de indios, re ­ gresó a term inar sus días en el pueblo de sus mayores. O quizá sea menos poética la realidad y se trate de un comerciante avis­ pado que, sin surcar mares, les supo sacar provecho en el edificio de la Lonja, que de­ bía estar contiguo.

Gemelos en cuanto a su factura, estos dos blasones que adornan la fachada de la casa que dio nombre a la calle Capitanenea, son seguramente los más bellos ejem plares de que disponemos, y por su tam año, los mayores. En el de la izquierda, que en su divisa reclama para sí el nom bre de R entería, en curioso parangón con el de «Zarauz antes que Zarauz», se apre­ cia una batalla naval contra naves berberiscas, al parecer, y a su lado varios distintivos que parecen indicar prebendas reales. El otro, cuatro cuarteles duplicados de castillo y aríimales, nos dice pertenecer a los Y turria. Ambos fueron colocados en la fachada del palacio en la época de su cons­ trucción, durante el siglo XVII.

En los muros de la casa n.° 3 de la calle de Abajo. Creemos que se trata de un ejem­ plo típico de ornam entación y que no res­ ponde a la divisa de ningún nom bre. Ahora bien, en su forma esquematizada parece adi­ vinarse, sin embargo, alguna intención. A n­ cla y cruz en una pieza con rem ate de dos estrellas, ¿no podría indicar acaso condición de navegante, cristiano y... soñador?

Casa de « P erito Konpitero», n.° 1 de la calle del Medio. Está demasiado alto para creer que fue este el lugar que ha ocupado siempre. Cuatro cuarteles con infinidad de alegorías, cinceladas por mano de artista que no es precisamente de hoy. Yelmo por ci­ mera y angelote al pie, además de cuatro a modo de conchas por los costados. O bien resulta exagerada fantasía de escultor, o es que realmente habría mucho que hablar de este apellido.

En la plaza de los Fueros, que antes fue bahía. Su leyenda nos dice en caracteres mo­ dernos que pertenece al entronque ECHE­ VERRIA • TELLERIA. Seguramente no ocu­ pa el lugar que se le destinó en principio, pues da la im presión de haber sido trasla­ dado. El yelmo y los lam brequines que lo adornan, bonitos por que sí, revelan lo con­ trario de lo que suelen tener nuestros escu­ dos más antiguos, la sencillez.


Anagramas Junto a los escudos d e armas que ostentan las casas más antiguas d e la Villa, orgullosos m uestras d el noble linaje d e nuestras familias señeras, existen otros más m odestos y numerosos que, si bien no indican com o los otros hidalguía de sangre, son tam bién reveladores d e un orgullo, el d e ser cristiano. N uestros m ayores eran m uy celosos d e su religión, y en pública dem ostración d e su fe, m andaban colocar sobre la puerta de las m oradas el sím bolo d e sus creencias, resu­ m ido en las tres letras d el anagrama d e Cristo: ’’IESUS H O M IN U M SA LV A T O R

Las fotografías reproducen los ” Iesus ” que quedan en la actualidad en el casco urbano de Rentería. N o son muchos, y de esto tien e la culpa, en gran parte, el poco criterio con que se hicieron muchas reconstrucciones, pues muchos han sido destruidos, y otros más se hallan ocul­ tos bajo un revoqu e d e prosaico cem ento. N uestro interés al traerlos a estas páginas no es más que el d e proporcionar a nuestros con­ vecinos la curiosidad d e verlos reunidos , a la vez que contribuim os a la confección d e un inven­ tario d e nuestro m odesto patrim onio artístico.

En la calle de Arriba, 11, casa Torrekua, antiguo baluarte de la Puerta de Navarra. Puede que sean los más antiguos de Rentería, anteriores incluso a todos los escudos.

Estos dos anagramas se hallan en la casa n.° 8 de la calle Santa María. Han sido muy bien tratados y cuida­ dos. El de las letras entrelazadas, cau­ só muchas dudas a los doctos, por con­ fundirlo con los emblemas pontificios.


Calle del Medio, 16. La casa ha si­ do reconstruida recientemente y, por una vez, conservando su gracia y estilo originales. También el anagrama ha si­ do retocado con exquisito cuidado.

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Plaza del Ayuntamiento, 2. Debe de ser bastante nuevo, pero llama la aten­ ción su figura circular y coronada, po­ co corriente.

Calle Sanchoenea, 19. No se puede apreciar su valía, mientras no se le des­ poje del yeso y arenilla que lo cubren.

Calle Santa María, 1. Sobre un arco de puerta ojival, condenada. Corres­ ponde a la época medieval y salió de la mano de un caprichoso escultor, co­ mo puede apreciarse por los adornos.

Sobre la puerta ojival condenada, en el ”tarte de Txikito”, calle de la Iglesia, 1. Ha sido muy mal tratado en su conservación. Los revoques y pinturasy casi han hecho desaparecer su relieve.

La casa n.° 10 de la calle de Arri­ ba, lleva esta muestra de su antigüe­ dad. Hoy se encuentra enmarcado por el rótulo de un establecimiento comer­ cial.

’■ ¡ T i

En la calle de Arriba, 16, sobre un conocido establecimiento. Su factura antigua nos hace suponer que es ante­ rior a la construcción de la casa, y que ha sido colocado tras de su reconstruc­ ción.

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En la calle del Medio 9 bis. En su sencillez se aprecia su antigüedad y so­ lera, igual que la casa en que se halla.

Calle de Abajo, 9. Fue retocado hace algunos años, a la vez que se cincelaba el galeón que sobre él figura.


G uerras que n o están en la historia renteriana No soy historiador, ni tengo medios ni tiempo para hacer pinitos en tal campo. No escasean los que pueden decir algo interesante del pa­ sado de nuestro «txoko» sin necesidad de que me introduzca en cercados ajenos. Pero no pue­ do soportar que pasen y pasen los años y nadie diga nada de las grandiosas guerras que tuvie­ ron por escenario nuestra villa., allá entre los años veinticinco y treinta del actual siglo. Y ello pese a que estarán presentes en la memoria de casi todos los respetables padres de familia ac­ tuales que com batieron duram ente en ellas. En su honor me atrevo a dar este pequeño asalto al cercado huerto de Clío. Puede que así, alguno de los sesudos varones que se ocupan de la H istoria y sus historias, dedique algún capituli11o a tales verdaderas guerras, olvidándose un poco de angustiarse con la «guerra fría» y no pensar más que en ella. Aquellas tam bién te­ nían barbarie suficiente como para ocuparse de ellas.

R ecuerdo que una de las guerras más «esca­ lofriantes» tuvo su origen en que un chaval de la Plaza de los Fueros había quitado un cromo — ¿Se juega todavía a crom os?— a una chica de la calle M agdalena. La reacción fue inme­ diata. Previa advertencia de que devolviese in­ m ediatam ente el cromo, so pena de «guerra» —advertencia a la que se contestó con el desdén de un Blas de Lezo a los ingleses en Cartagena de Indias— los «magdalenienses» asaltaron la Plaza de los Fueros en una operación de casti­ go, apoderándose de todos los cromos que .tenían chicos y chicas que su m ala suerte quiso se en­ contrasen allí en aquellos momentos. El botín fue considerable pues, escogida cuidadosam ente la hora, irrum pieron en la plaza enem iga en plena fiebre de juego.

La existencia de dichas bandas tenía en sí el germen del choque con las rivales, exactam ente igual que las A rm adas m antienen latente el vi­ rus guerrero. Desatado el conflicto, en éste se desplegaban todas las reglas del arte bélico. Junto a estratagem as dignas de famosos «condottiere»., brillaba el valor y la organización. H u­ bo batallas encarnizadas en que más de uno sa­ lió descalabrado convirtiéndose en doble héroe ya que junto a la pedrada que lo había seña­ lado de por vida, recibía en casa paliza de «padre» sin eufemismos.

No pudieron gozar m ucho tiempo, por lo me­ nos en paz, de las «riquezas» logradas. Al día siguiente, a m edia tarde, los de la Plaza de los Fueros con sus aliados de la calle Viteri y Ca­ sas Nuevas — éstos eran algo así como las hues­ tes de A tila para los demás barrios— reforzados adem ás con los de Calle A rriba que aprovecha­ ron la ocasión para vengar viejas afrentas; irrum ­ pieron en la calle M agdalena en largo tropel y por sorpresa. Llevaban incluso perros lobos «amaestrados» en Gaztaño para la guerra. Du­ rante m edia hora se hicieron los dueños del cotarro. Con sus distintas banderas en alto, sus tiragom as prestos, sus botes de pim ientos y to­ mates a modo de cartucheras bien atados al cinto y repletos de «munición» para los tiragom as, de­ jando apenas sitio para los sables de m adera; un centenar de chavales dispuestos a «vencer o morir» recorrieron la calle en ambas direcciones sin oposición alguna. ¡ Pobre del m agdaleniense que salió inadvertidam ente a la calle! Hubo de refugiarse donde y como pudo, lleno de m agu­ lladuras y chichones, acosado a mandobles y es­ tocadas por los victoriosos invasores.

Las guerras empezaban con todo el ceremonial de las de la Edad Media. Cuando los «chaveas» de alguno de los «gangs» se aburrían, optaban por declarar la guerra a los de otro barrio, con los cuales alguno de sus miembros hubiera te­ nido un roce cualquiera. Para .ello se m andaba el correspondiente «reto» por medio de un em­ bajador plenipotenciario que, como cualquier otro de estos altisonantes correveidiles en situa­ ción parecida, no las tenía todas consigo.

Por fin, cansados de que nadie apareciese dis­ puesto a darles la batalla, se retiraron subiendo por las huertas de «Antxón» a la vía del tren minero de A rditurri y por ella se fueron hasta la Estación del «Topo». A la vista de esta últi­ ma pero sobre la vía antes citada, se reunieron para cam biar impresiones y recrearse en el po­ der omnímodo que la vista de tal m uchedum bre de guerreros arm ados de punta en blanco suge­ ría...

En los «mukisus» de entonces bullía un espí­ ritu más aventurero que en los de ahora. Im bui­ dos por él, no existía barriada o calle que no tuviese su «banda», alguna tan bien organizada que, adem ás de capitán y tenientes, disponía de bandera e himno propios, «tesoro» común y hasta «cantineras».

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Los m agdalenienses, sin em bargo, no estaban ociosos. Rugiendo sus cóleras por el ultraje re­ cibido, se llamaron de balcón a balcón y a poco se reunieron frente a la Basílica de la M agda­ lena. Los «espías» pronto vinieron con la nueva de donde se encontraba el conglom erado bando rival en su cam pam ento improvisado. Tomando posiciones sigilosam ente por encima de los terre­ nos de Adúriz y aprovechando las trincheras que los cim ientos de la casa de U rquía —que hoy corona aquella em inencia y entonces estaba en construcción— les ofrecían, iniciaron una ofen­ siva en toda regla. Fue una pelea gloriosa, una pelea que hizo época, siendo indignante que no conste en los anales del pueblo. Fue el mejor asalto por sopresa que aniquiló a un ejército im­ buido de poder e im batibilidad que se conoce en la H istoria. La sorprendida «Santa Alianza» presa del pánico y ante el temor de vérselas con fuerzas muy superiores a las que en realidad atacaban, inició la desbandada. Algunos valien­ tes quisieron d a r la cara apoyándose en los «pe­ rros de guerra». Pero éstos lo tomaron a juego y su «entrenam iento» se redujo a seguir el vuelo de los pedruscos, por lo que perdidos los restos de m oral que aquel «arma secreta» mantuvo un instante latentes, la huida fue general. Unos se fueron por Gaztaño, otros por la vía del «Topo», los más Avenida de Zalacain abajo. Pero un nu­ trido grupo corrió a refugiarse en calle Arriba por las escalerillas que a ella llevan desde la estación. Si hubieran tenido un poco de sere­ nidad, allá hubiera fenecido la ofensiva de los magdalenienses como una ola se estrella contra un acantilado, pero no pararon hasta refugiarse en sus casas y he aquí los papeles invertidos. Sólo que ellos no se mantuvieron con el pasivo que los ahora invasores tuvieron cuando a su vez fue «ocupada» su calle. Desde las casas comenzaron a utilizar los tiragom as. Especialm ente desde las «torres» de M orroncho y T orrekua se hacía un fueeo nutrido aue im pedía a los atacantes pe­ netrar plenam ente en el predio invadirlo. Para reducir «al silencio» aquellos fortines del enem i­ go no se les ocurrió medio m ejor que emplear «flechas de fuego», artilugios fabricados con va­ rillas de paraguas desechados — los arcos estaban hechos del mismo m aterial pero en nutridos ha­ ces— en cuya punta colocaban algodón hidró­ filo empapado en gasolina. Los arcos hum eantes que describían los ígnicos ingenios iban a estrellarse contra los pétreos m u­ ros y algunos consiguieron p enetrar por las ven­ tanas del prim er piso. Técnica medieval pura, aunque estaba aprendida en la «cátedra» del On-Bide enseñada por profesores sioux. Las dos «casas-torres» ya la habrían visto antes, quizá, pero no las «etxekoandres» que lanzando al aire «millademoniyuas» y «barrabaseko-sem iak» se lan ­ zaron a la calle dispuestas a term inar la guerra a escobazos. Sin embargo, las m ujeres poco h u ­ bieran podido contra la fiebre belicista de los asaltantes, cuyos tiragom as, dirigidos a las des­ nudas pantorrillas femeninas, las hizo ceder en su primitivo ím petu. No, aquello no era cosa de m ujeres sino de chicos mayores. Estos sí que reconquistaron posiciones y casi casi cam biaron el color de la victoria; pero estaba de Dios que aquella batalla se la tenían que llevar los m ag­ dalenienses. Un inopinado refuerzo de mozalbe­ tes mayores del barrio m agdaleniense que re ­ gresaba de ju g ar al fútbol del cam po anexo al cine On-Bide, al ver acorralados a sus m uchachcs junto al iniciam iento de la escalera que había servido para invadir la calle, echó mano de las estacas que sostenían las alam bradas de protec­ ción de las huertas que existían donde hoy las casas de la P apelera y... aquella fue la contra­ ofensiva definitiva. El himno de los «Hijos del Misterio» sica de «Bombas en Montecarlo» resonó la calle A rriba en.tonada por gargantas sas que tenían trémolos recelosos hasta dejaron atrás M ikela-zulo...

con m ú­ en toda victorio­ que no

Como se ve, fue una guerra por todo lo alto. Nadie podrá negarlo. ¿H ay nada más alto en el pueblo que calle A rriba? Ahora que he contado algo sobre una de tantas guerras de aquellos años, me quedo satisfecho. Mal que mal, pasará a la posteridad. Esa «glo­ ria» m erece... A. ECEIZA


LAS BARBAS DEL VECINO (Impresiones de un aguafiestas) par Santiago A IZ A R N A R e c o n o z c o h a b e r n a c id o a d e s tie m p o . E s u n a v e r d a d e r a tr a g e d ia , ya lo sé, p e ro ¡ q u é se le va a h a c e r ! P o s ib le m e n te h ay a sid o la v o lu n ta d d e D io s la q u e m e h ay a h e c h o n a ­ c e r en ta l tie m p o y en ta l lu g a r , p e ro u n o h a lle g a d o a c r e e r h a s ta e n u n a p e q u e ñ a e q u i­ v o c a c ió n . U n o c re e q u e su tie m p o , e l q u e le c o r re s p o n d ía , e ra u n tie m p o d e p le n itu d y no d e tr a n s ic ió n , co m o h a o c u r r id o . E n r e s u m i­ d as c u e n ta s , q u e u n o e s p e ra b a m ás y se ha q u ed ad o con m enos. Es u n a v erd a d e ra tra ­ g e d ia , sí q u e lo es, p e ro e n fin, así lia o c u ­ r r i d o , y ... ¡ q u é le v am o s a h a c e r!

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U n o e s p e ra b a h a b e r n a c id o e n la ép o c a de la d o m in a c ió n r o m a n a . ¡ Q u é m e n o s ! ^ en R o m a , c la r o . O en A te n a s , co n la c u ltu r a g rie g a . O en E g ip to , co n lo s fa ra o n e s . O ., en fin, en ta n to s s itio s ... ( P r e c is a m e n te esta p o s ib ilid a d c u a n tita tiv a es la q u e m e p o n e n e g ro ). U n o e s p e ra b a , d e to d a s fo rm a s , q u e e l d e s tin o n o se m o s tra ra ta n c r u e l, h a c ié n ­ d o m e n a c e r en u n a ép o c a d e p le n itu d , n u n c a d e tr a n s ic ió n . (E sto es im p o rta n te ) . Y ya se ve. l i e n a c id o en el sig lo X X y ni s iq u ie r a e n R u s ia n i en N o r te a m é r ic a . P o s ib le m e n te , ya q u e m is g en es v in ie r o n u n poco re tra s a d illo s , m i ép o c a id e a l h u b ie s e sid o e s p e ra r a n a c e r e l sig lo X X I en C h in a o el X X II en el C o n g o . P e ro n ad a d e e s o . H e n a c id o el sig lo X X y en O v a rz u n . ¡C o m o p a ra m a ta r ­ lo s!

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P e ro co n to d o , lo p e o r no es e s to . L o p e o r es q u e u n o h a n a c id o c o n g u sto s u n ta n ­ to o r ig in a le s . V oy a e x p lic a r m e . L o p e o r es q u e u n o , a u n q u e no lo p a re z c a , te n g a g u s­ to s u n ta n to s a lv a je s y e s o té ric o s . ( T a m b ié n e sto n e c e s ita u n a e x p lic a c ió n , p e ro p e r d o n e n q u e no m e a tre v a ). E n fin, lo p e o r d e to d o es q u e u n o se can sa d e to d o a n te s d e tie m ­ p o . ¿ P o r q u é ? P re c is a m e n te p o r q u e sus g u s­ to s 110 c o n c u e r d a n co n lo s d e l m e d io a m ­ b ie n te . (E s to es im p o rta n te r e s e ñ a rlo , c la r o , y F re u d y A d le r , e n tr e o tr o s , le d e b e n m u ­ c h o ). S u c e d e q u e , a v eces, a u n o le n a c e la v ag a ilu s ió n d e q u e ha v iv id o , y m u y b ie n p o r c ie rto en o tr a e d a d y e n o tro m u n d o , y s u c e d e ta m b ié n , p o q u ís im a s v eces, c la ro e s tá , q u e u n o e s p e ra v iv ir e n o tr o s tie m p o s f u tu ­ ro s, en q u e lo s a s tro s y las e s tre lla s irá n i l u ­ m in a n d o r u la s d e a v e n tu r a . L o m alo d e estas co sas es q u e le d e ja n a u n o c o n u n re g u sto d e in s a tis fa c c ió n . L o m a lo d e estas co sas es q u e , la g e n te d a en c r e e r q u e u n o está com o

u n a c a b r a . Y en q u e , a v eces, se p ie n s e q u e no les fa lta ra z ó n .

H« ❖ % A n te s h e h a b la d o d e la ép o ca d e p le n itu d y d e la é p o c a d e tr a n s ic ió n . Y h e d ic h o q u e e sle d e ta lle e ra im p o rta n te . L o es. S u ced e q u e las c iv iliz a c io n e s tie n e n d e c o m ú n en q u e n a c e n d e lo s b á r b a r o s y m u e r e n a m a n o s d e lo s b á r b a r o s . C o n la p e q u e ñ a d if e re n c ia de q u e lo s b á r b a r o s d e l fin al, no so n lo s m is ­ inos b á r b a r o s d e l p r in c ip io . P e ro h e d ic h o m a l. H e d ic h o q u e las c iv iliz a c io n e s m u e ­ r e n . ¡ N o ! L as c iv iliz a c io n e s n u n c a m u e r e n . S on lo s b á r b a r o s , p r e c is a m e n te lo s b á r b a r o s , lo s q u e m u e re n a m a n o s d e la c iv iliz a c ió n . Lo q u e p asa es q u e , a p r im e ra v ista , p a re c e o tr a co sa. ^ es p o r q u e , las c iv iliz a c io n e s , con u n h á b il a r te p a ra e l d is im u lo , se c a m b ia n de n o m b re.

*

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I m p o rta m u c h o n a c e r en e l á p ic e d e la c iv iliz a c ió n . D e c u a lq u ie r a q u e se a. Y ta m ­ b ié n im p o rta m u c h o , m u c h ís im o , no n a c e r e n é p o c a s d if íc ile s , las q u e se p o d r ía n l la ­ m a r d e l b a jo im p e r io . E sto e x p lic a , c ie r ta ­ m e n te , a lg u n o s a la r m a n te s m o v im ie n to s d e la c iv iliz a c ió n a c tu a l. L a g e n te , o m e jo r , los g en es, e s p e r a n : e s p e ra n s e n c illa m e n te el a d ­ v e n im ie n to d e l á p ic e , d e la c u lm in a c ió n . S o ­ la m e n te la g e n te b á r b a r a o lo s g en e s b á r b a ­ ro s, no e s p e ra n , n o p u e d e n e s p e ra r. Y es q u e , co m o h a q u e d a d o b ie n d e m o s tr a d o , en los g en es b á r b a r o s , p r e c is a m e n te en e llo s , hay u n a ex cesiv a ca rg a d e v ita lid a d .

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P e ro esto es u n p o co to m a r el rá b a n o pol­ las h o ja s . A lgo (p ie, se g ú n lo s m e jo r e s m a ­ n u a le s d e e d u c a c ió n al u so , no se d e b e h a c e r . N o, 110 se d e b e . N o sé có m o h ay q u e to m a r el rá b a n o , p e ro n u n c a p o r las h o ja s . C om o ta m p o c o se p u e d e p r e te n d e r h a b la r d e las fiestas, y e m p e z a r h a b la n d o p o r u n o m ism o y c o n tin u a r co n e l c ó m o d o a b u so d e las c iv i­ liz a c io n e s . Si en e l m u n d o h u b ie r a m ás v e r ­ g ü e n z a , estas cosas no p a s a ría n . L o q u e i n d i ­ ca, c ie r ta m e n te , q u e e n e l m u n d o o h ay m u y p o ca v e rg ü e n z a o no h ay n in g u n a . ¿ N o les p a re c e ? Q u iz á s esto p u e d a e x p lic a r el a su n to ese ta n p e lia g u d o d e lo s g e n e s y c ro m o so m a s , d e las c iv iliz a c io n e s y b a r b a r id a d e s , y h asta d e l a s u n to ese, no ta n p e lia g u d o y sí b a s ta n te s im p á tic o , d e lo s r á b a n o s . Q u e n a c e n , n o de la t ie r r a , sin o d e l R e fr a n e r o . C o n lo q u e a

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m í m e g u sta n f ra n e ro .

no

lo s

*

rá b a n o s ,

*

sin o

el R e ­

*

P re c is a m e n te h a sid o el R e fr a n e r o q u ie n m e ha d a d o la ¡d ea d e estas im p re s io n e s . Y a h e d ic h o q u e a m í el R e fr a n e r o m e g u sta m u c h o . Y o m e lo im a g in o a d o n P e ro G r u ­ llo , a a q u e l g e n ia l s e ñ o r, p e n s a n d o co sas g o rd a s p a ra el R e fr a n e r o . Yo m e lo im a g in o a d o n P e ro G r u llo , a a q u e l m a ra v illo s o o b ­ s e rv a d o r , e s tu d ia n d o lo s m eses y las e s ta c io ­ n es d e l a ñ o , e l v u e lo d e las av es, las c o s tu m ­ b re s d e la g e n te , e l r u m ia r d e l g an a d o y las p e z u ñ a s d e lo s c a b a llo s . Y o m e lo im a g in o a d o n P e ro G r u llo , a a q u e l b u e n y u n p o co to n to s e ñ o r, a p u n ta n d o to d a s su s o b s e rv a c io ­ n e s, en las v u lg a re s , tó p ic a s , a b s u rd a s p á g i­ n as d e l R e fr a n e r o . Yo m e lo im a g in o a d o n P e r o G r u llo , a a q u e l in e fa b le s e ñ o r, e s p ia n d o a su v ecin o c o n a ir e p e r p le jo , y e s c rib ie n d o : « C u a n d o las b a rb a s d e tu v e c in o ...» A sí se e s c rib ió e l R e fr a n e r o .

*

*

P e ro to d a s las co sas s irv e n p a ra a lg o . E sto es lo g ra c io so . Y el R e fr a n e r o , a fa lta d e cosa m e jo r , sirv e p a r a d a r títu lo a u n a s im p r e s io ­ n es. Q u e 110 es p o c o . P o r q u e c u a n d o yo e m ­ p ecé a e s c r ib ir alg o p a ra la re v ista d e R e n ­ te ría y sus fiestas, e n s e g u id a se m e o c u r r ió lo d e «las b a rb a s d e l v e c in o » . P o r q u e se d a u n a c o in c id e n c ia . Y es q u e , a n a d ie , sin o a D io s, d e b ió o c u r r ír s e le la fe liz id e a d e q u e R e n te ría y y o , fu é se m o s v e c in o s . L o q u e n o q u ie r e d e c ir , d e n in g u n a m a n e r a , q u e yo sea v e c in o d e R e n te r ía . Y a v en q u é cosa m ás r a ra . P e ro , p o r lo q u e se v e , e n esto d e lo s e m p a d r o n a m ie n to s y e n c a s illa in ie n to s o fic ia ­ les se ech a m a n o d e u n a te r m in o lo g ía ta n c a s tiz a , q u e es cap az d e o r ig in a r s e rio s q u e ­ b ra d e ro s d e c a b e z a . E n fin, q u e q u e d a m o s en q u e R e n te ría y y o , so m o s v e c in o s . Y n a d a m ás. Q u e ya es su fic ie n te .

*

*

*

Yo le te n g o v e rd a d e ro h o r r o r a las fiestas. to d o es, así lo c re o , p o r esa cosa d e n a c e r a d e s tie m p o . A sí m e lo p a r e c e . Y es q u e , e n el tie m p o e n q u e yo d e b í n a c e r, ya sea p a ra a trá s o p a r a a d e la n te , 110 se lle v a b a n n a d a lo s fe s te jo s q u e h o y se lle v a n . Q u e no e s ta b a n d e m o d a , ¡ c a r a m b a ! R e s u lta q u e h o y se llev an m u c h o la s c a r r e ra s c ic lista s , lo s c o n ­ c u rso s d e b a ile , lo s to re te s y h a sta lo s f u e ­ gos a rtific ia le s . Y’ r u id o , s o b r e to d o , m u c h o r u id o . Y g e n te , s o b re to d o , m u c h a g e n te . Y


es el caso que a m í, los ciclistas... n a d a ; y el b a ile ... n a d a ; y los to retes... m ie d o ; y los fuegos... to rtic o lis. Y el ru id o , d o lo r de cabeza, m ucho d o lo r de cabeza. Y la g e n te ... suda, ¡ cóm o suda la gente! ¡V ay a... q u e uno no tie n e re m e d io ! U no re cu e rd a algo de u n tal H o racio , y de un tal F ray L uis después, pero tam poco eso q u iere re co rd a r dem asiado. En fin, que a uno las fiestas, le d ejan así, u n poco frío , y com o esto sucede p o r j u lio , es algo a la rm a n te y sospechoso. sH # # Es in ú til tra ta r de h in ch a r la v o lu n ta d a fuerza de chicle : no m e gustan las fiestas. Es una pena, ya lo he dicho antes, pero esta es la v e rd ad . Las fiestas de los vecinos m erecen c onsideración, ya lo sé. Las fiestas de los v e­ cinos se han hecho para que le guste a todo el m u n d o . P ero resu lta que, todo el m undo y yo, som os antagónicos. Algo que no está b ien hecho, ya lo sé, pero algo, tam b ién , que o c u rre con dem asiada frecu en cia. Y si todo el m u n d o y yo som os antagónicos, y si las fiestas de los vecinos se h a n hecho p ara todo el m u n d o , es fácil sacar la consecuencia de que las fiestas de los vecinos no se han hecho para m í. Lo que, si tenem os en cuenta la poca gracia que me hacen, no deja de ser un p equeño consuelo.

Siento ten er que d e cirlo , lo siento m u ­ chísim o, pero la verd ad es que las fiestas de R en tería no m e gustan. Y ¿saben por qué? P o rq u e d etrás de ellas vienen las de O yar­ zun. P o rq u e lo p eo r de las fiestas de R e n ­ tería es que, tras ellas, como lo saben todos, vienen las fiestas de O yarzun. Y esto, con p e rd ó n de todos, resulta un poco a b u rrid illo . P o rq u e tam b ién aq u í hay ciclistas, tam bién aquí hay concursos de b a ile , tam b ién aquí hay fuegos artificiales, ¡no faltab a m ás! y en el m ejo r de los casos, en vez de toretes, tenem os o bueyes o toros de fuego, que no es m oco de pavo. Algo sim pático como ven. Y ¿ q u é puede h a ce r ante esto un h o m b re nacido a destiem po com o yo? U stedes m e d i­ rá n . ¿Q ué le queda p o r hacer a u n h o m b re así? P ues, largarse, nada m ás que largarse. P e ro , ¿a dónde? ¡A h ! eso ya es m ás d ifíc il, pero hay que largarse, eso es lo intelig en te. Y en este p u n to , yo siento u n especial a g ra ­ d ecim iento a las fiestas de R e n te ría, p o rq u e , todos los años, in v ariab le m e n te, m e avisan a tiem po que ya es hora de largarse, no im porta a dónde. Y agradezco tam b ién al genial don P ero G ru llo , el que u n día, en su fam osa obra titu lad a «EL REFRA N ERO » e s c r ib ie r a : «Cuando las b arb as de tu v ecino...» P o rq u e así, uno sabe siem pre a qué atenerse.

i Cuenta corriente ■

Le sucedió a un taxista. H ab ía traí¡ do com o viajeros desde O yarzun a unos | señores q u e venían de pasarlo bien. C uando uno de ellos, abriendo la ■ cartera, se le aproxim ó p a ra pag arle el ! servicio, terció el único ren terian o del ■ grupo, —ho m b re sim pático com o pocos, ! fam oso p o r su afición al b u e n vivir y \ tan rum boso q u e casi siem pre estaba ¡ sin blan ca— , y en form a au to ritaria hi| zo retirarse al pagador. ü — Pues no faltab a m ás, hom bre; desj pués de q u e he pasado el día a vues* tra cuenta, esto es mío. ■ Y al ta x is ta : 1 — ¿C u án to es? ; — C inco duros. : — E stá bien, ¡A PU N TA S IE T E !

abanico roto antes que estrenado y estrenado con remiendos. El puente de Correos, hijo de un puente provisional de madera, (provisional, casi eterno) y nieto de otro de piedra. (¿Quién se acuerda ya de los puentes antiguos o de las pasarelas cimbreantes que los suplieron?) Puente de Correos que sube, y baja de nuevo, quizás porque no debía de haber subido tanto.

La ria y ion puente*

El puente del Asilo, recto, eso sí, pero también en cuesta, único que al crearse necesitó una carretera para él solo. Puente de la Estación; así lo llaman, por(jue ha visto correr a mucha gente a coger ese tren que nunca espera.

Fango desde el principio hasta el fin, fango que hiede; eso es la ría, nuestra ría, a ratos. Fango bajo los puentes, en las orillas... Un hilo de agua que discurre por el centro... Esto, y no más, es nuestra ría en la marea baja.

El puente de hierro, el único inmovible y que no cambia. Hierro negro, siempre negro, de luto por las vidas — ¿cuántas van ? — que allí cayeron. Puente negro, de hierro, con vías teñidas de sangre que no se seca. Sólo hay otro igual a ti mismo, y es ése: ese que se refleja, tembloroso, en las aguas, consciente de sus crímenes.

¿Piedras? Pues , sí; también alguna. ¿Arena? Un poquito , quizás, allá a lo lejos. ¿Peces? ¡Jesús! ¡Por Dios! ¡No lo resisten envenenados en las negras aguas! Acaso algún corcón, preso en la charca, chapoteando gozoso en agua de cloacas huye veloz al subir la marea.

Un puente, dos puentes... y seis puentes. Todos distintos, sin pareja, tínicos. Sólo una cosa hay, leve, que los une. Es ese hilo de líquido pastoso (agua, sí, alguna vez, pero ahora lodo, porque ha bajado la marea ya.) Seis puentes, sí, mas ¿quién los mira? ¡Uf! ¡Qué peste! ¡Qué olor! ¿Quién lo resiste? La marea ha bajado. En el lecho del río descansa alguna piedra negra y sucia.

Sube la marea. Va subiendo el nivel; la ría crece con agua prestada que ha de devolver luego. Y al fin queda el agua (/nieta, tersa, sucia, pero menos. Ahora pueden los puentes, orgullosos, mirarse al espejo. El puente de las Monjas, sólido, macizo, un poco presuntuoso sobre sus pilares, fénix resurgido del viejo puente de Santa Clara. El puente de la Papelera, arco-iris de cemento que, con su reflejo, encierra a la ría en un duro paréntesis.

Todo es fango. Fango desde el principio hasta el fin, fango que hiede y que deja solitaria la Alameda...

El puente de Panier, abanico estrechado por cinturón de barandillas,

TXU STARRA

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y,... ¿ si hiciéramos un Parque?... por Jesús Gutiérrez Se m e presenta don Ilo m o b o n o nerv io so , agitado y m e suelta las siguientes en ig m á­ ticas p a la b ras : — Ya no se puede ser padre en R e n te ría. — P e ro , ¿ q u é me dices? — Lo d ich o , Sales con tus niños de paseo y si algún coche no te m ata u n o , puedes c reer que has ten id o su erte. Estoy pensando en a d o p ta r la costum bre que está saliendo ahora en M a d rid : lle v a r los niños atados con una cadenita. No hay ni un sitio donde puedan los n iños e stira r un poco las p iern as. Yo antes los llevaba a la A lam eda, pero hasta p or m edio de la A lam eda pasan ahora los coches franceses. — ¿N o podías e sc rib ir algo, —añade— , so­ b re este asunto? A m í m e parece que urge la creación de u n p a rq u e in fa n til en R e n te ría. M ejor hacerlo b o j7 que m añana. Los niños lo necesitan com o el pan de cada día. ¿N o piensas tú lo m ism o? —Lo qu e piense yo, no tien e im portancia.

¿ P o r qu é no hacem os una encuesta e n tre la niñez re n te ria n a ? C reo q u e es de sum a im ­ portan cia saber lo que o p in an los n iños so ­ b re el asunto como p a rte in teresad a y que no se debe hacer nada en ese sentido sin co n tar con ellos. ¿H ace? —H ace. A nim ados, pues, de estas sanas in ten cio n es, nos lanzam os a la calle. H ablem os con el p rim e ro : T o ñ ín P irú le z , dos años, p ro fe s ió n : sus rabietas. — ¿C rees tú que es necesario en R e n te ría un p a rq u e in fan til? — N e ce sa riíííííííísim o . Es u n derecho al que 110 podem os re n u n ciar. Si se nos conce­ de e l derecho a cierto n úm ero de litro s de aire para n u estra d iaria re sp irac ió n , han de concedernos tam b ién el p o d e r re sp ira rlo s en un p a rq u e in fan til, ya que los únicos paseos (pie existen hoy día son las in so p o rtab les ca­ rre te ra s y, a pesar de la cam paña de la p ru ­

d encia, nos vam os a ver o bligados a an d ar p o r la carretera de á rb o l en á rb o l. — Y de la Plaza de los F ueros, ¿ q u é me dices? — Que este año se cum ple el centenario de su d eclaración como p a rq u e in fan til p ro ­ visional. Con m otivo de esta efem érides sería conveniente h acer algo p ara su p rim ir dicha p ro v isio n alid ad . Y d iré una cosa. Si nos tie ­ nen un poco m ás de tiem po ju g an d o en d i­ cho lu g ar, acabarem os p or fen ecer todos los niños d el p u e b lo . Los m ayores no se dan cuenta de que en los a lre d ed o re s de la Plaza hay dos tin to re ría s que infectan de hum o las calles cercanas de form a q u e no hay q u ien lo resista. P o r eso y p o r todo urge la creación de un p a rq u e in fan til en las afueras o, caso c o n tra rio , filtra r el aire de la P laza de los F ueros, H e dicho. ^ ^ ^ In terro g a m o s seguidam ente a ... — ¿ N om bre? — P epe P i. — ¿ P ro fesió n ? —V ocación s o la m e n te : p u e ric u lto r. — E ntonces le in teresará a V. el tem a que tratam os, ¿no? — Inm ensam ente. He de d e cirle que he h a ­ blado con m uchos de m is com pañeros y e n ­ tre la niñez de am bos sexos hay un gran a m ­ b iente. —P e ro , sin ceram ente h a b la n d o , como p u e ­ ric u lto r, ¿cree V. necesaria la creación de dicho p a rq u e in fan til? ■ —-A bsolutam ente necesaria. Es u n asunto de vital im p o rta n cia. E n la niñ ez de hoy está el p o rv e n ir de la P a tria . ¿D e qué se asustan los m ayores al ver a los «blusons no i res» y dem ás calaña? Son el fru to de la sem illa que han depositado los adultos al ab an d o n a r a la niñez a sus pro p ias fuerzas. En los países a d e ­ lantados hoy día se concede al niño una im ­ p ortancia c ap ital. Y desde luego, hace falta estar ciego para no ver que debe ser así. —Ya que estam os en el te m a : ¿Q ué o p i­ nas de los gam berros? — Que es u n fru to que ya ha pasado de m oda. Los in ad ap tad o s han existido siem pre, au n q u e nunca han adoptado u n a p ostura tan estúpida com o en nuestros tiem pos. Sin e m ­ bargo, la nueva ju v en tu d q u e se avecina, de la que n o so tro s serem os a d alid es, b a rre rá toda esa lacra y dará al m undo una nueva j u ­ v entud so n rie n te ante la vida y con el pecho d escubierto presto a la lucha sin pensar n u n ­ ca en la d e rro ta . P ero eso será si los m ayores se p reo cu p an de n osotros todo lo que nos m erecem os. Si no, dejarem os pálidas las b lu ­ sas negras de los actuales «blusons noires ». D espués de lo dicho, n uestro interrogado se vuelve a su n iñ era y le dice m iste rio sa ­ m ente : •—P i, pi. — P o r lo visto, no es sólo p u e ric u lto r. Es tam bién m atem ático. *

:•= *

E n este m om ento llega hasta nosotros ta m ­ b aleándose p o r culpa de su p rim e r añito r e ­ cién cum plido u n m uchachito que em puña un fusil a m e tra lla d o r de plástico. — ¡A lto a h í! , —le digo— . ¿N om bre? — F id e lito . — ¿C astro? — C astrito no m ás.

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-—¿T e gusta lo que estam os tratan d o ? — ¿Es re v o lu cio n ario ? — E n cierto m odo, sí. —E ntonces, m e gusta. — ¿C rees que se puede llev ar a la práctica? —Se llevará a la práctica aunque haya que pasar p o r encim a de m uchos cadáveres. C o­ gerem os p risio n ero s y los canjearem os p o r co ­ lu m p io s, y harem o s u n R en tería m ejo r a u n ­ que para ello tengam os que a liarn o s con e! m ism o d iab lo . — ¿Q ué opinas del actual m om ento in te r­ nacional? — ¡P u a f! * * :¡=

el caudal de la fuente se harían unas pisci­ nas de poco fo n d o , y a lre d ed o r un cam ino de circunvalación ju n to al que se colocarían co­ lum p io s y toboganes a m ás de una pista de p a tin a je y bancos en ab u n d an cia para que descansasen las niñ eras. No costaría apenas nada, sino lo que costasen los terren o s que el A yuntam iento p o d ría tom ar en ren ta o a d ­ q u irir a plazos. No dudo de que el gasto se­ ría am ortizado p o r u n a ju v en tu d fu e rte y p u ­ jan te que hoy falta en nuestro pueblo. — ¿A lgo más? Los dos a la v e z : — ¿L e parece poco? ❖ $ *

A hora m e encuentro con dos m ocitos de cuatro años, gem elos, de ojos vivísim os. — ¿V ocación? -—Yo m édico, — dice u n o . —Yo a rq u itec to , — dice el otro. — ¿ O p in ió n sobre el p a rq u e in fa n til...? — Com o fu tu ro m édico he de d ecir que es­ toy a te rrad o p o r el avance del alcoholism o en R e n te ría , y lo considero derivado de la falta de em p u je de la ju v en tu d actual, d erivado a su vez de una equivocada educación de la n i­ ñez que se deriva de la falta de un adecuado p a rq u e in fan til. P ara que el h o m b re sea todo lo h o m b re que tiene que ser, hay que p e r­ m itir q u e el niño sea todo lo niño que pueda ser. —Yo como a rq u itec to , — m e dice el o tro — tengo p re p ara d o s los planos de u n m agnífico p a rq u e in fan til, orgullo de R e n te ría. D eberá estar enclavado en lo q u e fue el bo sq u e M ar­ cóla que h a b ría que re p o b la r en una m edida justa con á rboles de som bra. A provechando

A nte nosotros u n peque de tres años. — ¿N om bre? P a q u ito Ju a rio n ag o itia o n ain d ia. — ¿V ocación? —L icenciado en lenguas clásicas. — ¿Q ué opina? — Que están equivocados los que dicen qu? antes son las escuelas que el p a rq u e infantil. Los rom anos llam aban al estudio «ludas» y al recreo o d iv ersió n , (al ju eg o , en fin), «lu­ das» tam bién. Con ello q u e ría n in d icar la es­ trecha v inculación que hay e n tre estos dos conceptos. Y' así como al estudio («ludus») hay que tom arlo com o una div ersió n ( alu­ das»), así a la d iversión («ludus») hay que co n sid erarla tan im p o rta n te com o el estudio («ludus»), ya que el niño com o m ás se e d u ­ ca es ju g a n d o . Com o decían los precitados ro m a n o s : «díscere ludendo », es d ecir, « a p ren ­ d e r div irtién d o se» , m áxim a esta que debería estar grabada en el escudo de todos los p u e ­ blos.

¿Sabía usted que...?

La erm ita de San S alv ad o r de A guirre, d e n o ­ m inada v ulgarm ente «Salbatore», se h a lla b a situada d e n tro de la d em arcación m un icip al del V alle de O yarzun. E m p lazad a sobre una breve em inencia dom inaba la zona de G a b ie rro ta y

L a efigie del S alv ad o r que se ven erab a en la erm ita era de g ran veneración en la com arca, así com o a la C ru z que solía llevarse a d o rn ad a con laureles y flo res d u ran te la Sem ana Santa a O yarzun: el Jueves Santo p o r la m añ a n a se re co rrían con ella a cuestas los 3 km s. que la sep a ra b a n de la P a rro q u ia del V alle y el V iernes S anto p o r la tard e v olvían a ser des­ andados. (E ntendem os que, actu alm en te, dicha C ru z se halla d ep o sita d a en la P a rro q u ia del Valle).

se h a lla b a ro d ead a p o r un fro n d o so robledal. Su situación co rresp o n d ió al lugar donde se halla em p lazad a a ctu alm en te la casa «SA L­ B A T O R E » en cuya construcción se em plearon m uchos m ateriales de la referida erm ita.

L as m isas eran frecuentes en dicha la cual se sostenía con las lim osnas fieles de todos los co n to rn o s y «aun de conia francesa y de las A m éricas», tal predicación y renom bre.

T o d av ía no hace m uchos años (hay m u ­ chos ren terian o s que lo recuerdan) se cele­ b raba el día de la festividad de la A scensión una an im a d a y gran ro m ería en la colina de S a lb ato re, la cual eclipsaba en interés y a n im a ­ ción a la festividad de la M agdalena?

erm ita, de los la Basera su

E scuelas, s í: pero tam b ién lo o tro . Com o dice el adagio l a t i n o : «Hacc o':oríet facer", ac illa non om itere .» «Esto es necesario h a ­ cer, pero sin olv id ar lo otro .» — A hora hablo con P a q u ito , que me dice que tiene dos años y que p ronto va a cu m ­ p lir siete y que cuando sea m ayor, será co n ­ cejal. ¿Q ué o p in as del pro b lem a? La gente no se ha dado todavía perfecta cuenta del esfuerzo que está realizando n u e s­ tro A y untam iento con la creación de nuevas escuelas, o b ra la m ás u rg e n te para nuestra niñez, y o tro s m uchos p ro b lem as que surgen arro llad o re s p o r el constante aum ento de la p oblación. P o r eso m e parece duro que ss exija al A yuntam iento u n esfuerzo m ás. — ¿Sabes que eres el único que has d is­ crepado? —Es que he hablado com o concejal. ¿ P u e ­ do h a b la r ahora como n iño? — H abla. —El p a rq u e in fa n til es para los niños tan necesario com o el pan. Si faltase el pan, se tom arían las m edidas m ás extrem as para que la gente no careciese p o r com pleto de él. Lo m ism o pienso del p arq u e in fa n til. Es nece­ sario, luego debe h acerse. A u n q u e cueste. Y si no se hace p ara nuestra generación, yo p ro ­ m eto que cuando llegue a concejal rev o lv eré R om a con Santiago hasta conseguir eso que es una necesidad a p rem ia n te. ¿Q ueda claro? ❖ * * Yo no e ntro ni salgo en la cuestión. Sólo q uiero h acer un com entario : ¡ Caray con la niñez de nu estro s días!

El A y u n tam ien to de O y arzu n solía asistir en C o rp o ració n a la M isa M a y o r, el día de la festividad de la A scensión con cuyo m otivo se celebraba la clásica ro m ería en R entería. E n tiem pos, tuvo esta erm ita, adosado c o n ­ tra ella, un caserío en el que vivieron los g u a r­ dianes, p ero , po sterio rm en te, a consecuencia de las guerras, el caserío d esapareció convirtién­ dose a su vez la erm ita en cuadra y h ab ita ció n de lab ran za. La erm ita, en su dim ensión, no iba acorde con su gran ren o m b re, pues m edía 12 m. de largo p o r 5 de ancho, ap ro x im ad am en te. C o ­ m o todos los edificios im p o rta n te s de a q u e ­ llas épocas, su c o nfiguración resp o n d ía a un estilo religioso-civil, y m ilita r, p o r sus h e n d i­ duras en fo rm a de saeteras. A lgunos bajo-relieves de esta erm ita e n te n ­ dem os que se h allan d epositados en el «M u­ seo de San T elm o, de San Sebastián». L a efigie del P a d re E te rn o que en ella se veneraba resp o n d ía a estas características: «Era de a la b a stro , cual casi todas las que se h a lla b an en el recinto sa g rad o ; a p arecía sen­ tado y en actitu d de b endecir con los dedos colocados cual en las fig u ras bizantinas. S o­ bre su cabeza debió existir algún m otivo de o rn am en tació n p o r su especial c o rta d u ra y trab a jo , pero no debió ser un nim bo ni una corona, d esterran d o p o r ta n to la posibilidad de que perteneciera a la escuela bizantina en el prim er caso, y en el segundo a la ojival, te­ niendo noticias de que en aquel lugar se veía un a p a lo m a , o sea la sim bólica ave gótica». «Sobre el pecho, y llegando cerca h asta los pies, se ve al H o m b re D ios sobre el sagrado leño, ejecutado to scam ente y conform e con a l­ go del gusto de las efigies del estilo ojival prim ario».

Lugar donde fué la erm ita de "S alb ato re " sobre cuyo em plazam iento se levanta este caserío actual.

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Udalaitz


Lo que se sabe y lo que se ignora de dos escritores renterianos Por FAU STO A RO C EN A La n ó m in a de ilu stres re n te ria n o s está c o m p leta. No se le ib a n a p a sa r así com o así a G am ón q u e , si en a lg u ­ nos aspectos de la h isto ria de su p u e ­ blo d ejó lag u n as difíciles de co lm ar dado su sistem a de tra b a jo , 110 dejó de fo rm a r u n ín d ice casi exhau stiv o de buenos valores re n te ria n o s. H ay en la lista de G am ón p re b e n ­ dados, togad o s, h o m b res de arm as y h o m b re s de le tra s ; e n tre éstos C ristó ­ b al de G am ón y M iguel de Z a b a le ta , seglar el {»rimero y eclesiástico el se­ gundo. Sobre la n a tu ra le z a re n te ria n a de C ristó b al de G am ón opuso a lg u ­ nas reservas el m aestro E c h e g a ra y ; p ero u n a a te n ta e x p lo ra c ió n del a r ­ chivo m u n ic ip a l de la V illa nos llevó a la p a rtid a sac ra m e n tal de u n h o m o ’ nim o ab so lu to , q u e, al ser rig u ro sa ­ m en te c o n te m p o rá n e o , rec la m a b a p a ra sí u n a id en tificació n lógica. Sobre la n a tu ra le z a de M iguel de Z a b a le ta , en cam b io , no h a y n in g u n a co n ten ció n . Ya se co m p re n d e que G am ón h a b ía de m o stra r u na esp ecial p re d ile c c ió n p o r d e lin e a r la figura de su deu d o q u e, p ro y ectad o sobre F ra n c ia , h a b ía de cu ltiv a r en su p ro d u c c ió n lite ra ria la n o b le lengua fran cesa. P o rq u e h ay que te n e r en cu en ta q u e é l, que m o ­ te ja b a a los d o n o stia rra s de ka sk o y a k y la n d erra k, es d ecir, gascones o fra n ­ ceses y e x tra n je ro s, an d a b a m u y ve­ cino de todos éstos, com o se tra sp a re n ta c la ra m e n te en su ap ellid o y en el on om ástico P ie rre s que o sten tab a uno de sus an tep asad o s. Nos dice de C ristó b al que fue D oc­ to r de la S o rbona y C onsejero de E n r i­ q ue IV de F ra n c ia , a cuya vera pa deció tra b a jo s p o r p a rte de los c a l­ v in ista s; q u e, a u n q u e re n te ria n o , p a ­ só a F ra n c ia donde en la S orb o n a r e a ­ lizó estu d io s, com o los h a b ía n re a li­ zado sus p aisanos San Ignacio de Loyola y San F ran cisco Ja v ie r, v alid o sin d uda de su co n d ició n de diocesano de B a y o n a ; q u e en la casa D iegoenea, p e rte n e c ie n te a D iego de G am ó n , exis­ tió h asta 1794 — es co n stan te e n tre nosotros acu sar a los convencionales franceses de la d estru cció n de escu­ dos la p id a rio s — «un geroglífico a lu si­ vo al a u to r y a su o bra» — se refiere a su o b ra La S em a n a— , d o nde se veía

un m u n d o so p o rtad o p o r un a tla n te. P o r lo dem ás, a lu d e el h isto ria d o r re n te ria n o a los libros La Sem ana, que acabo de c ita r, y Las Pesqueras, y se­ ñala los elogios de B u lla rle , G u lrie y G ilb e rto al p rim e ro . EJ bu en o de G a­ m ón se o lv id a, sin em b arg o , de otros títu lo s del m ism o a u to r que no m ere-

in-12 dans le q u e l se tro u v en t des m o n o lo ­ gues servant d ’a d d ilio n aux Pescheries. La sem aine, oú créatio n du m onde, contre celle de du B artas, Ni-ort, 1615, pet. in-12. Le trésor des trésors, im p rim é avec un co m m entaire de H e n ri de L in th a u h , sieu r de M ont-L ion, revue et augm enté par l ’a u te u r. L yon, 1610, pet. in-12.

Se tra ta de lib ro s que ya era n c a li­ ficados de raro s p o r B ru n e t en esa fe­ cha de 1838, rareza q u e n a tu ra lm e n te se h a b rá acen tu ad o h a sta lleg ar al agotam iento. Como se ve, G am ón fue exclusiva­ m en te lite ra to , p o r lo m enos en su p ro d u cció n im p resa, y cultivó com o género lite ra rio el verso. De su c a li­ dad poco sabem os, com o no sean esos elogios que b ien p u d ie ra n ser c o n v e n ­ cionales, alu d id o s p o r don Ju a n Ig n a ­ cio. Razón de m ás p a ra q u e algún r e n ­ terian o se an im e a a fro n ta r el estudio directo de esas pub licacio n es «poem á­ ticas», e n tre las que quizá se descu­ b rie ra n vestigios de la ascendencia guipuzcoana del poeta cortesano. E l o tro e scrito r de la m ism a n a tu ­ ralez a, M iguel de Z a b a le ta , es m e jo r conocido e n tre nosotros. G am ón le d e­ dica, sin e m b arg o , m u y pocas lín e as, en las que adem ás se p ie rd e en com en­ tario s sobre sus congruos beneficios. P ero a lo que nos dice sobre su lib ro «R elación v e rd a d e ra ...» , añad en no pocas precisiones Je n a ro A lenda y R o ­ que P id a l. Su títu lo exacto es « R ela­ ción v e rd a d e ra de la jo rn a d a que su M agestad del R ey don F ilip e T ercero de E spaña hizo a la P ro v in c ia de G uip ú z c o a ; su re cib im ie n to p o r e l l a : y entregas de las sereníssim as D. Ana de A ustria R ein a de F ra n c ia , y M ada­ m a Isab ela de B orbón P rin cessa de E s­ p a ñ a , en el río B idaso.»

cen silenciarse. V a a q u í a h o ra la r e ­ seña co m pleta de la o b ra lite ra ria de C ristó b al de G am ón, según a p arece en el M anuel du L ibraire de J. C h. B run e t, B ruselas, 1838, pág. 271: Les pescheries, divisées en deux parties, où sont c o n te n u s... les p laisirs inconnus de la m er et de l ’eau douce. Lyon, Thibaud Ancelin, 1959, pet. in-12. Le ja rd in e t de poésie de C. de G. avec sa m use divine, Lyon, Cl. M orillon, 1600,

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Vaya p o r a d e lan tad o que se tra ta de un lib ro ra rísim o , h asta el p u n to de que en el estado actual de los cono­ cim ientos sólo se conocen dos e je m p la ­ res : el que poseía el refe rid o don R o ­ que P id a l (d . e. p .) y posee ah o ra la U n iv ersid ad de O viedo y el que está en p o d er de don A d rián de L o y arte, a ju zg a r p o r las citas q u e de él hace en su «F elip e I I I y F e lip e IV en San S ebastián». El texto 110 es dem asiado v o lu m i­ noso, ya que sólo co ntiene cin cuenta y


dos folios con in clu sió n de la p o rta d a , y p a rte de él nos resu lla conocido a trav és de las tra n sc rip c io n e s que nos lian ido sirv ien d o A len d a, P id a l y Loy arte . Sabem os p o r él detalles p in to ­ rescos com o la m o ja d u ra de la cam isa real en u n a de esas expansiones acuo­ sas que ta n fre c u e n tem e n te nos b rin d a n u estro c ie lo ; el la n z a m ie n to sobre la com itiva de aguas oloro sas, en c o n ­ traste con las ta m b ié n olorosas, pero peo r, que no era in fre c u e n te la n z a r en lu g ares p recisam en te sedientos de a g u a s ; la danza de «donzellas bien ad erezad as a la vsanza de n u e stra p ro ­ v in c ia » ; y , fin alm en te las co n tin u as reso n an cias de « ch irim ías, iro u p e ta s, p ifaro s y caxas» que a tu rd ie ro n a los regios visitan tes. P o r de co n tad o q u e, siendo Z abale ta , según nos hace sab er Isasti, «m uy celoso de las lib e rta d e s de su p a tria , en cuya defensa asistió alg ú n tie m p o en la corle con cu id ad o » , no po d ía im ­ p e d ir que se tra slu c ie ra ese m odo de ser en su ún ico lib ro , en el que se r e ­ cogen estas p o n d e ra tiv a s e x p re s io n e s : «A laben la n o b ilísim a G uipúzcoa y es­

tim en cu an tas p ro v incias el m u n d o tie ­ ne de polo a p o lo , pues la conocen m e ­ jo ra d a en todos bienes de n a tu ra le z a , fo rtu n a y gracia. = O m o n tañ a guipuzcoana - A cadem ia de gu errero s - origen de caballeros - de q u ien to d a E spaña m ana.» H ay que a d v e rtir, sin e m b a r­ go, en relació n con este texto q ue ex ­ traig o de P id a l, que esa c u a rte ta no le debe ser a trib u id a al e sc rito r ren teria no, puesto que ya antes que él la e m ­ pleó G arib ay y quizá algún o tro a u to r, bien que dicien d o cantabrana en vez de guipuzcoana. Lo q u e, adem ás de todo eso, no llega a decirnos G am ón es que Z abaleta, com o m uchos que lian sido coci­ n eros antes que frailes, fue fa ra n d u le ­ ro antes que cu ra. La n o ta , p ro c e d e n ­ te de u n lib ro de actas, la e x trajim o s del arch iv o m u n ic ip a l de R en te ría y resu lta b a sta n te sabrosa. O c u rrió que, con ocasión de las fiestas de la M ag­ dalena de 1603, el concejo h a b ía o rg a­ nizado u n a re p re se n ta ció n te a tra l. La pieza re p re se n ta b le se titu la b a «El triu n fo de la lim osna». Y com o Z abaleta venía a ser alyo así com o el G ary

I Gaba oso illu n a da ta ix illik bidia. M aldatik balan tza ka gizo n but or dia. Jo xe C rux bere ize n a , ubizenu U rlia, O idasunen jaioa ” G oiho ' ’ ba serria n .

C ooper de R e n te ría en su tiem p o , p u ­ so el A y u n tam ie n to todo su em peño en re q u e rir su concurso, concurso difi­ cu ltad o p o r h a b e r sido el a rtista o rd e ­ nado de su b diácono. Las au to rid ad e s m u n icip ales 110 se p a ra b a n en b a rra s y aco rd aro n q u e, a u n q u e no se o b tu ­ viese la licencia que p a ra ello se p i­ dió, re p re se n tase Z ab aleta su p a p e l, «asegurando q u e , si algún daño le v i­ n ie re , esta v illa lo satisfará, pues se h ace lo susodicho para c e le b ra r la fies­ ta de S anta M aría M agdalena, co n fo r­ m e a co stu m b re que se h a tenido». A unque la n o ticia 110 resu lte tan p in to re sc a , dejem os ta m b ié n e sta b le ­ cido que debem os a ese esclarecido re n te ria n o la in fo rm a ció n , según la cual fue R e n te ría la que proveyó de m ástiles en 1593 a los v ein tin u ev e ga­ leones que se c o n stru ían precisam en te en los astilleros de la villa. No so rp re n d e rá ese dato a quienes están h a rto s de saber que R e n te ría era p o b lació n m a rítim a con cofradía de m arean tes v todo.

O R IN A por A Y A L D E

Z ein d a b ilk it d an tzari ene a ld a m e n ia n ? II

III

IV

O fizio igelt zero, tx ik ita n d ik asi; kat upasen m en pean b eli bear b izi. G ero ta ordiagoa — u k a tzia e zin — , tabern a n erretzen d u aste osoko sari.

Sol data exkas izan da fa m ili ez tx ik ia ; g u zia k m a n te n tze k o n a iko lari beria. G raziak ba d a tela u k u llu a etxian; ogia e rii uteri die orko g a n a n tziak.

— Z er ordii d e k , laguna? — Laister gaberdia. — E txeru allegaiziun, a, zer k o m e ria ! A n tx e ze g o k em azie tx it paregubia, oyan zu rru n k a e tza n ik zatarran arti an.

Z ein aiz, i, k o n p añ eo ? B at al aiz edo bi?

Z erg alik jira -b ira a rb o la k aid ian ?

O yan z u rru n k a e tza n d a, an k a k ag erian .

y

VI

V II

P iz tu k o d u t p o xp o llo z k and ela -ko n d arru ; asiko zu it garraxiz em a zie taturra. T aturra tu rneyarra Joxep a zakarra. G orp u tzu b ezin txarra arim a ka xka rra .

S o rtiiko du iskanbillu, d e n a k esnatuaz, u u rra k negarrez età b e k o a k m arruuz. L a g u n ik riai ez d ula p o lik i azalduuz, b o tu ko nuu kunporu o stik o z ta o juaz.

Gabu oso illu n a da ta ix il dugo dena. B id e tik a n k u lu n k a gizona ba doa. M ozkorra aide bat e tili , b e ste tik , santua. Seguru du irabazi zeru a n lek u u .

Ni b a ñ o o rdiagoa! Mai te dik p a ta rra .

G aizki esanak b a rk a tu . E rnan bo stek ua.

Z erg a tik ango iz arra dago ain a rg itsu a ...?


S U P E R V I V E N C I A C eleb ram o s este año la c u a rta re a p a ric ió n de n u estra R evista. C om o es co stu m b re h acerlo en las cerem onias de cum p leañ o s le deseam os m uchos años de existencia ai se r­ vicio de n u e stra V illa. Le deseam os ta m b ié n , y p o r encim a de to d o , el re fle ja r sie m p re fielm ente el ro stro de n uestro p u e b lo , co n stitu y en d o así, al fin, u n a a u té n tic a antología re n te ria n a p a ra uso de las g en eraciones fu tu ras q ue q u ie ra n saber lo q u e es y lo q u e ha sido R E N T E R IA . E ste fue el p ro p ó sito de don R a m ó n L a g u n a , In te rv e n to r del A y u n ta­ m ie n to , q u ien h ace c u a tro años in ició la re an u d a ció n de la tra d ic io n a l «OARSO». P a ra d a r una idea de su categ o ría y del vacío que dejó en la o rg an izació n de la R ev ista, así com o del p án ico que se ap o d eró de los o rg an izad o res de «OARSO 1960» al verse solos an te u n a in ic ia tiv a ta n n o b le , nos basta c o m p ro b a r que se lle g a ro n a o lv id a r de m e n c io n a r s iq u ie ra su m arch a a La G u in ea y de re n d irle el h o m e n a je q ue se m erecía. E ste a ñ o , m ás sosegados, le dam os las gracias y le p o d e­ m os a se g u ra r q u e su o b ra seguirá tal com o la concebim os desde el p rin c ip io , es d e c ir: «U na rev ista que sea p a ra el re n te ria n o de hoy y de m a ñ a n a la h isto ria de su p u e b lo , de su calle, de su casa, su p o n ien d o p a ra el lecto r la em ocio­ nad a so rp resa de e n c o n tra r en u n c a jó n , o lv id a d a, u n a fo to ­ grafía de su m a d re en sus tiem pos de jo v en cita.»

Siendo yo fo rastero y sin p resunciones de h isto ria d o r, pues este p riv ileg io p erte n ec e p o r derecho a los nativos de R e n te ría , lim ito m is preten sio n es a co m p o n er la m úsica de fondo. In te n ta ré , p u es, p o n e r en m i com posición to d a la em o ­ ción q ue se ap o d e ra de m í, vin ien d o de P a rís, al p a sar la fro n te ra o m e jo r d ich o , cuando h a b ie n d o d e jad o la ú ltim a casa b earn esa con tech o de p iz a rra , m i m ira d a se en cu en tra de re p e n te con el p rim e r caserío vasco, to d o b lan co b a jo sus tejas y con ven tan as ro ja s. M uchas veces tu v e la sospecha de que m i afición p a ra el P aís Vasco te n ía su origen en u n a ascendencia le ja n a e ig n o rad a , p ero au n si así fu e ra , re s p ira ría m ás n a tu ra lm e n te (a l ig u al que los nativos) an te el espectáculo de los m ontes can táb rico s y 110 e x p e rim e n ta ría este sortilegio que m e tien e cogido desde el día en que vi la luz de R E N T E R IA . Me id en tifiq u é tan to con los re n te ria n o s que a h o ra e x p e­ rim e n to la m ism a an g ustia que ellos al ver a la tra d ic ió n vasca to m a r un cam ino d istin to a la lín e a que tra z a ro n los an tepasados. P o r c o n tra , cuando veo a dos co m erciantes de la calle V iteri (u n a sastrería y u n a farm acia) tir a r ab ajo las in stalaciones h e te ró c lita s de antes p a ra r e s titu ir a las casas sus fachadas o rig in ales — con p ied ra s del país— no pu ed o c o n ten e r m i alegría. (N o olvidéis que F u e n te rra b ía debe en g ran p a rte su éxito a h a b e r seguido este p ro c e d i­ m iento). P o r desgracia, la m ay o ría de los co n structores sue­ ñan con d a r a n u estro p u eb lo u n aspecto de ca p ita l. Si siguen así, nu estro R e n te ría , d en tro de unos años, será u n a p a ro d ia de N ueva Y o rk , em u lan d o así a esas señoras de ed ad ves­ tidas de chava litas. No es adem ás nes actuales. E sta E n casi lodos los a los dem ás que

la estética la ú n ica en su frir las a lte ra c io ­ no co n stitu y e m ás que un sín to m a e x te rio r. dom inios nos p reo cu p am o s m ás de im ita r de serv ir en n u e stra m isión de «m odelo».

El p u eb lo vasco es, p o r p rin c ip io m ism o, h ijo p rim o g é­ n ito de la tie rra , es d ecir, que debe ser el e je m p lo p a ra el resto de la fam ilia. E sto es algo que debem os te n e r siem p re p re se n te en n u estro espíritxi y re c o rd a rlo en cada c ircu n s­ tancia de n u estra vida (y 110 so lam en te en los m om entos de em b riag u ez artificial). A los ojos hum anos todo sigue in tac to . La p a la b ra «vasco» sigue m a n ten ie n d o el m ism o prestig io de siem p re y basta p ro n u n c ia rla p ara em o cio n ar a m uchos. La v e rd a d es que nos em b o rrach am o s lite ra lm e n te con ella. C u id ad o , no v a­ yam os a ab u sa r hasta v aciarla de to d o su significado. P e n sa r, cuando la em pleam os, q ue son m iles de generaciones las que h an su frid o y lu c h a d o p a ra p ro c u ra rn o s el escalofrío de o rgullo que nos p ro d u ce su sonido. D esconfiem os sobre todo de los que hacen de ella u n a ex p lo tació n vergonzosa, de los que consum en u n a h ere n cia a d q u irid a p o r los dem ás, de los que d ila p id a n el b ie n an cestra l sin a p o rta rle n ad a en cam bio. D esconfiem os ta m b ié n de los e x tra n je ro s que se valen de ella, que ap lau d en con el m ism o entusiasm o a vues­ tra s cu alid ad es com o a vuestros vicios, p a ra conseguir luego vuestros favores o vuestros sufragios. No os olvidéis que los halagos de los cortesanos p u e d e n p e rv e rtir a los m ejores soberanos.

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D efendeos de los que q u ie re n h a c e r de la so lid a rid a d que os une u n a «m asonería» o que q u ie re n u tiliz a rla com o u na ta p a d e ra a sus indecencias. D efendeos de todos los p a rá sito s que se conform an con gozar ru id o sa m e n te de la fam a de h o n ra d e z a d q u irid a p o r los dem ás, d ila p id á n d o la . Muv fab u lo sa tu v o que ser aq u ella h eren cia p a ra h a b e r resistid o ta n to tiem p o a sus m an io b ras. Los que la co n stitu y ero n tra b a ja ro n de la v e rd a d e ra m a n e ra , es d ecir, q u e estu v iero n acu m u la n d o poco a poco y sin des­ an im arse n u n ca el esfuerzo de los p a d re s e h ijo s hasta fo rm a r estas fam ilias cuyos ap ellid o s tie n e n a h o ra resonancias de h o n ra d e z ... y el c o n ju n to de estas fam ilias constituyó p o r fin u n a raza. S er digno d escen d ien te de aq u ellas fam ilias es m ostrarse conserv ad o r de ese tesoro an cestral. ¿Q u ién sabe si algún día 110 os lo v e n d rá n a p e d ir a dob le p recio de su v alo r ac­ tu al? Los in v en to s y progresos de las ciencias h u m a n as h a n sido tan e x tra o rd in a rio s desde la g u e rra , q u e la h u m a n id a d está alcan zan d o u n a p o ten cia tal q ue p ro n to se Ja p o d rá co m p a ra r con la de la N atu ra le z a. Y sin em b arg o , esta p o ­ tencia e x tra o rd in a ria 110 h a conseguido aú n h acer re in a r la fe lic id a d so b re la tie rra . La razó n está en que estas ciencias hum an as h an hecho de los in d iv id u o s unos «dioses» sin h a b e r esp erad o siq u ie ra a que lleg aran a ser «hom bres». Q uizá no esté le ja n o el día en q u e h a b ie n d o olvidado las características del h o m b re se b u sq u e p o r todas p a rte s u n a m u estra a u té n tic a . B ueno y beneficioso p a ra la h u m a n id a d sería entonces que existiese en u n a p a rte del m u n d o un rin concito p riv ile g ia d o d o n d e se h u b ie ra conservado in tacto el tip o de h o m b re que Dios, u n d ía, hizo a su im agen y sem e­ janza.

Como pescadores de b acalao re e m p re n d ie ro n el cam ino de sus antep asad o s que ja lo n a ro n de n om bres vascos las costas (y los cem enterios) de T erra n o v a. Las m ism as regatas de tra in e ra s p e rp e tú a n el esfuerzo de los h o m b res del m a r y sé de m uchos chicos re n te ria n o s que ex h ib en en P u n ta s de San J u a n una m u scu la tu ra digna de los rem eros antiguos. V erd ad e ram e n te no es cu lp a de ellos si estos riesgos que r e ­ sucitan a la tra d ic ió n (tra in e ra s , a izk o la ris, b a rre n a d o re s, etcétera) se d e sarro llan en 1111 a m b ien te de h ip ó d ro m o . A q u é­ llos 110 son m ás que los hijo s respetuosos de estas fam ilias, am igas o vecinas de generación en gen eració n y que d u ra n te los atard ec eres de v e ra n o , de un lad o a o tro de las calles de S anta M aría o de S ancho-E nea se in te rp e la n p o r las ventanas para c h a rla r o b ro m e a r un ra to . A hí es donde e n c o n traréis la tra d ic ió n , 110 esperéis e n c o n tra rla sen tad a en u n tro n o , sino e strec h am en te m ezclada a una re a lid a d c o tid ian a y ac­ tiva. Confío en que los hijo s de aq u ellas fam ilias sab rá n p e r­ d o n a r la osadía de m i a rtíc u lo . Si p o r desgracia m e e q u i­ voco, les ruego con sid eren que yo soy «un am igo» y no «un cortesano». Si p o r c o n tra m e d ie ra n la razón ex trañ án d o se adem ás de mi a p a re n te p e rsp ic a c ia , ten g an en cu en ta que la conse­ guí, desde luego, después de un largo tra to con ellos, pero, sobre todo, a costa de m ucho am or. En P a rís, a 14 de m ayo de 1961.

Ya veréis cóm o al fin la h u m a n id a d te n d rá que lleg ar a esto.

Cosas de Paco

D ecidm e a h o ra . ¿N o os p a re c e ría herm oso que este rinconcilo fu era v uestro «txoko»? P u es 110 es im p o sib le que así f u e r a ..., el cam in o está trazad o . ¿Los m edios de alcanzarlo? C ada uno los e n c o n tra rá fácilm en te in te rro g a n d o a su con­ ciencia. (E n c u a lq u ie r caso, 110 p e rm itá is que esta co n testa­ ción os venga de 11110 que está e scrib ien d o desde su d esp a­ cho de P arís). No os p re o c u p é is, p u es, en sab er si los inventos del m o ­ dernism o 110 os llegan m ás q ue de «segunda m ano». D ejad h u m ild e m e n te que los e x p e rim e n te n los dem ás, las e x p e rie n ­ cias son a veces peligrosas — esp ecialm en te las de o rd en es­ p iritu a l— y vosotros 110 podéis c o rre r el riesgo de d e stru i­ ros. Si se d estru y en los dem ás o sen cillam en te se p e rv ie rte n , vosotros b ie n escondidos y p reserv ad o s en los valles del país vasco les estaréis p re p a ra n d o el b álsam o que les c u ra rá de todo. E sta ré is co nservando lo que h a sido la v erd a d e ra r i ­ queza de la h u m a n id a d , hasta a h o ra . D ebéis co m p re n d e r que en el actu al d eso rd en del m u n d o ta n to m é rito tie n e co n ser­ var lo q ue de elevado se posee, com o crearlo . No os d ejéis in flu en ciar tam poco p o r los que (p re fe re n ­ tem en te después de las doce de la noche) cacarean : «Somos la raza m ás an tig u a del m u n d o ... som os...» No fu ero n ellos q uienes crearo n el país v a sc o ..., lo e n c o n tra ro n hecho y sin em bargo son ellos los q ue se a p o d e ra n de las faenas de los antiguos pescadores de b allen as con el p ro p ó sito de c o n ta r­ las con voz q u e ju m b ro sa y de te rm in a r sus relato s con fra ­ ses de re p ro c h e y de desdén p ara la ju v e n tu d . H oy en día ya 110 hay hom bres a sí... Sólo o m iten u n d etalle de b a s­ tan te im p o rta n c ia ..., tam poco hoy h ay va b allen as. P ero si la de O rio fue la ú ltim a en a rp o n e a rse en el C a n tá b ric o , los h o m b res 110 p o r eso se q u e d aro n inactivos.

Sólo Dios sabrá los destrozos q u e en los idiom as de C e r­ vantes y de A itor lleva causados nuestro am igo Paco, po rq u e de tanto m ezclarlos en su nervioso e incansable h a b la r la v e r­ d ad es q u e «anda a tortas» con los dos. Él, q u e al referirse lo mismo a la cuestión social, las sidrerías, las «M agdalenas», la religión o cu a lq u ier otra cuestión, p ro p u g n ab a p o r la revo­ lución genuina, h ab lan d o en euskera le llam a b o ta al zato y K. ü . al niuturreko, (presum ió de en tre n ar al cam peón de E spaña de todos los pesos), y en castellano aplica itzuli por escapar y laudares por plantas. Sucedió en u na excursión del U rd ab u ru . Fuim os de vís­ pera a p re p ararlo todo, a p esar de q u e nuestros am igos n a ­ varros prom etieron hacerlo ellos. Com o siem pre, tra b ajab an unos pocos, m ientras «unos m uchos» se d ed icab an a conocer el p u eblo a través de las vistas q u e proporcionan los m o stra ­ dores. E n una cu ad ra, p re sta d a con enorm e voluntad por su dueño, alguien suda serrando las tab las q ue h a n de servir p ara a lta r en la m isa de m añana, allá arriba, en el m onte. A parece Paco, — brillo de victoria en la m irada y cab elle­ ra e n cresp ad a— , observa el trabajo y asegura q u e el suyo 110 h a sido m anco tra ta n d o de a b la n d a r el filete q u e le dieron en la fo n d a San M iguel: — «Se m e h an nekau las m a n d íb u ­ las.» Sobre esto del trabajo se le ocurren atinadísim as refle­ xiones d e lo m al re p a rtid a q u e D ios dejó las tareas al hom bre en este m u n d o : «Unos beti lanian, y otros beti d e juerga,» y p a ra term inar, resum iendo su disertación — esta vez en el m ás pu ro castellano— pontificó así: — «Yo siem pre lo he dich o : aq u í 110 hay más agrim en­ sura q ue la epopeya heterogénea.» Y salió, raudo, en b usca de su cuadrilla.

CLAU DE BREGHEOJS

-

36-


ESTAMPA

RETROSPECTIVA

La vieja fotografía que reproducimos corresponde al año 1910, y en ella figuran los componentes de nuestra Banda Municipal de Música de entonces. A la vista del estandarte, preguntamos a quien nos ha facilitado la foto, si correspondía a algún premio o si habían, para entonces, ganado algún concurso. La respuesta: «Nosotros; ¡¡si no sabíamos tocar...!!», implica en quien la dio, ade­ más de modestia, una desestimación de su saber y arte para la música, que nosotros por nuestra parte estamos muy lejos de creer sea cierta, pues pensamos que estos hombres, con su afición, formaron para Rentería esa tradición musical de que puede enorgullecerse. Los nombres de los músicos son los siguientes: P R I M E R A F I L A : E m ilio G u e z a la - R a m ó n I lla rr a m e n di - A g u s tín

A ro c c n a - J o s é A n to n io

J á u re g u i - J o a q u ín

D a d c b a t (a b a n d e r a d o ) - M a n u e l M u g u e rz a - J . O y a rz á b a l F ra n c is c o S a lsa m e n d i - V a le r ia n o E liz o n d o . »

SEG U N D A

F I L A : P a z Z a la c a in - M a n u e l A n s o re n a -

R e p a ra d o O la iz o la - R . V e rg a ra - S o te r o M u g u e rz a - A n ­ to n io C o r ta - A g a p ito G a z te lu m e n d i - J o s é S á n c h e z - J u ­ lián L a rr a ñ a g a . TERCERA

F I L A : « A n z u o la » - M a n u e l A ñ ó n - A d riá n

S a la v e r ría - F ra n c is c o C o b o s - H ip ó lito G u e z a la ( D ire c to r) P e d ro O te g u i - E lo y T e lle c h e a - J o s é B ru sin - Ig n a c io O lasc o a g a - L u is A r a m b a r ri - J o s é M .a O te g u i ( N o se ve su r o s ­ tr o p o r el d e te r io ro d el o rig in a l).

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Don Cosm e Echeverría, "Alcalde de chistera y levita " EL PLAN DE EDIFICACION DE RENTERIA FUE UNA SUGERENCIA

VISHCNTC ,

,v

sión de los añ o s h an calificado como o b ras llev ad as a cabo con una visión del porvenir m agnífica, am p lia y g en ero sa de conti­

DE ALFONSO XIII

nente y contenido. Fue un g ran alca ld e don Cosme. El tiem po no p a s a p a r a el recuerdo. Todos los pueblos tienen

Era teniente de alca ld e en 1914, y los com ponentes da la Per­

sus g ran d e s hom bres y sus tipos hum anos en c a d a época. R entería

m an en te M unicipal le eligieron alca ld e el 7 de julio del citado

g u a rd a tam bién en el alm ario de los recuerdos uno q u e se centra

año, en sustitución d e don M arcial O laciregui que h a b ía falle­

en la figura de un hom bre em inentem ente popular: don Cosm e

cido quince d ía s antes.

Echeverría. Nos ocup aría un largo espacio el dedicar a esta figura

A don Cosm e E cheverría «no se le vino el m undo encim a» al

toda la atención que se m erece. Por otro lado, no sería fácil esta

ac ep tar el cargo. T enía un g ran sentido de la resp o n sab ilid ad y

labor que llev aría im plícita el revolver archivos q u e con sus fríos

sa b ía que co n tab a con el respeto y ap o y o d e su pueblo. Como

d atos m e n g u arían la proyección h u m a n a de un hom bre renteriano

caso curioso tenem os q u e decir que en la votación p a r a la Al­

todo corazón, iniciativa, fuerza en sus actos. Y aciertos. Por eso

cald ía resultó em p atad o a seis votos con don Joaquín Andueza,

se le g u a rd a el mejor recuerdo al paso d e los años, recuerdo q u e

p rocediéndose a sorteo y resu ltan d o elegido nuestro personaje.

significa adm iración y respeto, cariño entrañable, p orque don Cos­

Y

allí com enzó el resu rg ir del R entería actual, d e aq u e l su p u e­

me era, p a r a sus am igos, Cosm e el pelotari, el hom bre todo cor­

blo al q ue q u ería ver en un m a ñ a n a próximo potente, próspero y

dialidad, rápido, ocurrente, repentizador innato, hom bre d e m undo.

cordial.

El deporte de la pelota le llevó por div ersas tierras. El vio m ucho y cosas m uy im portantes que le sirvieron p a ra a d a p ta rla s a las

AVENIDA DE ALFONSO XIII

n ecesidades del futuro d e R entería, de su pueblo, a l q u e q u ería con profundo am or y al que sirvió con rea lid ad e s, q u e la proce-

Entre la s o b ras m ás im portantes rea liza d as d u ran te su m andato figura la de la v aria n te y reform a del trazado d e la c a rre te ra en el casco de la villa, o bra q ue se realizó de acuerdo con el proyecto

i - 0 - V i s i t a d e l o s R e y e s á R e n t e r í a h0 1

red actad o por la Dirección de O b ra s Provinciales, d e fecha 20 de septiem bre de 1914, con un presu p u esto de 198.781,63 p esetas. Es­ ta o bra se realizó con la cooperación d e la D iputación, en vista de la crisis d e trab ajo existente en aq u e lla época y cuyo im portante núm ero de obreros p a ra d o s cre a b a n un g ran p roblem a a R entería d a d a la falta de trab ajo en la industria, circu n stan cia ésta moti­ v ad a por la G uerra Europea. El A yuntam iento ren terian o aportó terenos p articu lares, derribó la A lhóndiga por exig en cias del tra ­ zado del proyecto y en m etálico concedió 42.500 p esetas. O tras 35.000

p eseta s abonó

la

C om pañía

de

T ranvías

de

S an

Se­

bastián. El alca ld e de «C histera y levita» h a b ía d ad o un g ran paso. Se trab ajó firm em ente y se procedió a la in au g u ració n de la carre tera el 21 d e julio de 1915, acto q u e se d esarrolló dentro de la m ayor solem nidad y brillantez, siendo presidido p o r SS.MM. el Rey Don Alfonso XIII, Doña V ictoria y Doña M aría Cristina. Don Alfonso XIII, con su señorial ca m p e ch a n ía y g ran visión d e los p ro b lem as de los pueblos españoles, indicó a don Cosm e Echeverría la conveniencia d e q ue se hiciera un P lan G eneral de U rbanización, a fin de q ue las n u ev a s construcciones se su­ je taran a sus O rd en an zas, con lo cual g a n a ría en estética el p a ­ n o ram a

local. El A yuntam iento,

com o

dem ostración

de

im pe­

reced era g ratitu d y resp eto a la au g u sta p erso n a q u e inauguró aq u e lla vía de com unicación, acordó d a r el nom bre de «A venida de Alfonso XIII» a la m agnífica in iciativ a del alca ld e renteriano. Esta fue u n a de sus obras, o bra que q u ed a y p ro clam a el celo d e un alca ld e q u e dio a R entería lo q u e R entería exigía en un plazo de añ o s m uy corto. * * *

En lo anecdótico, don Cosm e E cheverría, por su ca rácter n e ta ­ m ente renteriano, p ro fundam ente vasco, h a d ejad o recuerdo g r a ­ L a » f ie s ta s p a t r o n a l e s d o R e n te r ía s e h a n v is t o e s t e a ñ o h o n r a d a s c o n la p r e s e n c i a d e SS. M M .. q u e h a n a s is tid o a l a c t o in a u g u ra l d e la s o b r a s d e l n u e v o r a m a l d e la c a r r e t e r a a f- r a n c ia , e n lo s a lr e d e d o r e s d e d ic h a v illa . N u e s t r a s f o t o g r a f í a s r e p r e s e n t a n I. SS. MM e n ol b a lc ó n d e l A y u n ta m ie n t o s a lu d a n d o a l p u e b lo r e n t e r i a n o . q u e tr ib u tó á l a s a u g u s ta s d a m a s e n tu s ia s ta s a c la m a ­ c io n e s 2 , C o m is ió n d e la D ip u ta c ió n p r o v in c i a l y a u t o n d a d e s d e R e n te r ía , d ir ig ié n d o s e á v is i ta r la n u e v a c a r r e t e r a 5, SS. M M . r e c o ­ r r i e n d o e n a u to m ó v il e l r a m a l d e c a r r e t e r a , n u e v a m e n te c o n s tr u id o . (Fot Marín)

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tísimo. Dicen que a la Reina M adre le dijo: «Toma este ram illote. Reina M adre», al h acer en treg a a la au g u s ta S eñora de un pre-


p re relativo a épocas en que el trab ajo se p odía com ercializar—artesar.o y com erciante. En siglos tan pretéritos como el XV y po­ siblem ente antes, teníam os tratad o s com erciales exclusivos y con­ sulad o s propios en d iv ersas naciones extranjeras. Y R entería no estab a al m arg en de ellos. ¿Cómo p u d iera estarlo? H ay testim o­ nios de privilegios rea les a la s ferrerías y m e rcad erías ren te rian a s que d a ta n d e 1338, 1340, 1376, etc., etc., p a r a creerlo. Sus ferrerías eran fam osas, pero sus astilleros m ás. Incluso hubo u n a época —p rim era m itad del siglo XVII— en que cons­ truíam os los m ejores bu q u es de g u erra de E spaña, m ereciendo Juanes de A m asa construir en 1624 y en sus astilleros de Basan o ag a, n a d a m enos que la C a p ita n a Real de la A rm ada. ¿No es é sta u n a herm o sa b a ta lla g a n a d a, tan digna, cuanto menos, como la de M achino al ten érselas con B arbarroja? ¡Y d a b a «babarrunes» a la p ar q ue gloria al pueblo que tra b a ja b a en y p a ra los astilleros!

Trayectoria Renteriana Por B ID A ZTl ( Del G. M. URDABURU )

R entería es industrial, ¡qué descubrim iento! Pero quizás m u­ chos ignoren que R entería es industrial de siem pre, considerando como industria el la b o ra r construyendo algo que se sa lg a de lo corriente en el h ab e r a rte san o de los pueblos del m undo. Sin em bargo, R entería no es citad a en la historia como tal sino como p a tria chica d e los M achinos, Zubiaurres, Z am albides, A m a­ sas, etc., en un etc. largo. M arinos son los que h an d ad o renom bre a nuestro «txoko» en el p a sa d o con sus h az añ a s g u erreras. Es la p a u ta histórica. Si uno inventa u na m áq u in a en la que se m ete p a ja y sa len calcetines, la gente se interesa, envidia al inventor por el negocio y ... lo olvida. Pero si uno a n d a a tiros por esos m ares con un p irata Florín cu alq u iera y sa le bien p ara d o , en se­ g uida ten d rá un rinconcito en la le y en d a lo mismo que si h ace an d ar, de noche y con antorchas, a todas las m ujeres y niños del pueblo por lu g a re s como el alto de A ldaco, m ientras los hom bres se sitúan sigilosam ente a la esp ald a del enem igo invasor y lo echa a rodar, con sus m ercenarios alem an es, p e ñ a A ld ab e ab a jo ... Ya sé q u e se me o b je tará que la cosa lo m erece y que es cues­ tión de supervivencia el ser corajudo y b atallador. M uy bien, con­ forme. La rep u g n an te vida ésta en q ue nadie sa b e detener sus ap e te n cia s en el punto mismo donde v an a chocar con las del vecino, exige que uno esté a todas. Y claro, la adm iración, el recuerdo, un lugar sn la p ro sa de Clío, siem pre q u ed a p a ra el que devuelve golpe por golpe y si pu ed e con dos, mejor. Pese a que Cristo dijo lo contrario. Pero, a la larg a, la lucha cotidiana por las alu b ias es mucho m ás im portante que aq u e lla s batallitas. ¡Y no d a lu g ar a treguas! Y en ella nos hem os distinguido siem pre bien y, quizá quizá, m e­ jor que en la otra. A p artir de los años aquellos en que Plinio y a m encionaba el «Saltus O larso», si hom bres valerosos y au d a ce s hubo en la tierra, los hubo tam bién em prendedores y construc­ tores. Es fácil que los prim eros ferrones, los prim eros constructo­ res de barco s del P aís V asco, tuvieran asiento en las orillas del O yarzun. Las m inas de Ayako-A rri y la m a g n a ría — se cree que el m ar lle g ab a entonces casi h a sta Iturriotz— lo h ac en factible. Es curioso y en cierto modo lógico d a d a la pobreza ag ríco la de n u estras tierras, que el vasco h a y a sido siem pre —con el siem-

C C o n tin u a c ió n «le ■». C OS M

IS

Y no sería ese el único motivo de orgullo laboral. El v en erab le F ray Francisco Bel, inglés que m ás ta rd e sufrió m artirio por la fe, testim oniaba en 1633 «que las calles de R entería ten ían losas», lujo sólo digno de la s g ran d e s ciu d ades y señ al de u n a com unidad floreciente y rica. No, no sólo los astilleros y m arin ería d aría n vida y dinero a la villa, sino tam bién las ferrerías y, posible­ m ente, m an u factu ras d iv ersas d eriv a d as del hierro y de la s artes m arineras. Pese a los d ías aciag o s de los incendios fran ceses que casi term inaron con el pueblo y a la desecació n de la b a h ía ren te ria­ n a que ac ab ó con los astilleros, si siguieron decaim iento y ruina, fueron m om entáneos. En 1785 la ferrería de A ñarbe, q ue debió ser fu n d ad a en 1592, e sta b a re p u ta d a como la m ejor de G uipúz­ coa. Un siglo desp u és se tra b a ja b a n en ellas u n a s 140 to n elad as m étricas de hierro en b a rra s y tocho y de éstos se elab o rab an u n as 120 to n elad as de cuadradillo, pletina, varillas, cortadillos, et­ cétera, d an d o ocupación a 120 obreros. Y h a b ía m uchas otras ferrerías. En 1780 com enzó a funcionar la «Fandería» q u e fue el pasm o de ios industriales de la época. A llá se «hendía, cortaba, e n san c h ab a, estirab a y a d e lg a z a b a el hierro y otros m etales. Se h ac ía clav etería y vasijería. Era la p rim era de E sp añ a y única en la especie de doble reverberación». En 1873 fue d estru id a en la g u erra carlista. Pero y a existían, d esd e an tes d e 1850, las fá­ b ricas de tejidos de lino y cáñam o como in iciad o ras de u n a n u e­ v a era. Por algo el rom ántico O zanam calificab a a R entería de «rica ciudad» n a d a menos, cuando p asó por ella en 1852, a ñ a ­ diendo que poseía «vergeles de m anzanos dignos de las g ran ja s de N orm andía». A principios del siglo actu al se nos atrib u ía y a el honroso títu­ lo de «pueblo m ás industrial de E sp añ a y casi del mundo». Y no hem os cedido ni un áp ice en este terreno sino q u e lo hem os g a ­ nado. ¿Q ué otra villa de nuestros h ab itan tes p u ed e ostentar tal v arie d ad y núm ero d e industrias?

E C H E V E R R IA

cioso ram o de flores. De estas cosas mucho podríam os contar. Pero

Todo lo que antecede, ¿no refleja u n a d ila ta d a y form idable b a ta lla g a n a d a a lo largo de los años d esde an tes de que se se ­ ca se n u estra ría? Las mil y u n a fáb ricas donde los renterianos encontram os los g arb an zo s cotidianos constituyen el fruto de la m ism a. Sí señores, tenem os un puesto al sol y no de los peores. Ferrones y calafates, forjadores y carpinteros h an d ejado p aso a técnicas m ás sutiles y, ¿quién nos p u ed e trazar u n a r a y a p a ra decirnos: «De ahí no p asaréis» ? Con certeza, n ad ie m ás q u e noso­ tros mismos. N uestra m ism a pro sp erid ad v a cam ino de ah o g arn o s en la lam en tab le urbanización de n u estra villa. Se construye con tal a n a rq u ía que m ás p are ce q ue querem os am ontonar c a sa sobre c a sa sin aco rd arn o s de que la s calles y p lazas tam bién son n ecesarias. El a fá n de construir se nos h a vuelto u n a enfer­ m edad.

nos frena un tanto la época, la d istancia que nos se p a ra de a q u e ­ llas fechas. F altaría quizá u n a com prensión en los jóvenes p a ra aco ger con la am plitud de m iras los gestos y frases de aq u el hom ­ bre em prendedor, ejem plo de renterianos am an tes d e su txoko. Por eso omitimos detalles hum anos q ue se conservan — y rec u erd an — en toda su g randeza, en toda su espon tan eid ad y con todo su calor hum ano, aq u el calor suyo lleno d e vigor, de proyección atlética, como cuando su poderoso brazo im pulsaba a la pelota y d esp er­ ta b a la adm iración de todos los públicos. —«He sido pelotari y a lca ld e de R entería, ¿qué m ás puedo p e ­ dir?» —solía decir el bueno de don Cosme. Luego murió, con el mismo aire de bohem io que vivió, pero se llevó el afecto y el sentim iento de su pueblo, al q ue sirvió con

D espués de todo es u n a consecuencia previsible, d ad o s n u es­ tros an teced en tes. Sólo q u e no nos tenem os que olvidar que siem ­ pre hem os hecho las cosas bien... Esa h a sido n u estra tray ecto ria y el secreto de n u estra pro sp erid ad . No nos desviem os ah o ra ...

corazón y honestidad, eficacia y diligencia. Desde estas colum nas rendim os nuestro hom enaje a don Cosme E cheverría Retegui.

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El gorrión en el Indefectiblem ente, a u n a determ in ad a h o ra del día, el pajarillo aquél, gorrión por m ás señas, venía a visitarnos a los tres o cuatro am igos que nos reuníam os bajo el plátan o del jardín. Se p a ra b a , como p a ra tom ar aliento y d escan sar, en la v erja que corría d etrá s de uno de los bancos jardineros; tras unos segundos em pleados en o b servar con su m irada a los que estáb am o s m irán ­ dolo, volab a al hom bro del que le venía m ás cercano y de allí a la m ano a b ierta de cualq u iera que le tendía u n as m ig ajas de pan. C om ía u n as pocas, sa lta b a a otra m ano, a otro hom bro y, d es­ p ués de m irar a todos p a ra despedirse, a lza b a el vuelo y d e s a ­ p are cía ráp id am en te h a s ta el día siguiente. Yo he pen sad o m uchas veces en nuestro pájaro . Nos visitó unos pocos días y luego y a no volvim os a sa b er n a d a de su vida ligera y poética, de aq u e lla vida sencilla como su mismo vuelo de go­ rrión cam pero. Su recuerdo es una n o stalg ia p e q u e ñ a y suave, sin m ás, q u e m e h a hecho p e n sa r co sas... P ara mí, el p ajarillo re p re se n ta b a todo ese m undo am ab le de las cosas sencillas que aú n son c a p ac es d e poner u n a p in celad a de poesía en la vida de los hom bres de hoy. Porque la vid a tiene, entre otras m uchas cosas, u n a c a rg a elem ental de m enudencias

bre, a la m ism a m ano que h ac e la s bom bas atóm icas. D ecidida­

que la a le g ra n y le d an color y sentido. Sólo que p a ra sa c a r jugo

m ente, mi p á ja ro sa b ía v alo rar y ag ra d ece r. E m pezaba a a c erca rse

a las tales, h a y que em pezar por ser cap az de aso m b ra rse y tener

sin recelos a unos h erm an o s suyos, d esp u és a p re c ia b a la sencillez

la vista suficiente como p a r a leer entre las lín e as del ac a e c e r d ia­

de la aco g id a que le h acían , y term in ab a ag rad ecien d o la b la n cu ra

rio y m onótono. Es n ecesario de todo punto no ser de esos hom ­

del m ejor don a m asa d o con los sudores del hom bre y la bendición

bres suficientes, q ue cuando oyen explicar algo se a d e la n ta n e

de Dios.

interrum pen p a ra decir que y a lo saben, qu e ellos h a n visto mejor, que todo aquello resulta y a un tanto anticuado. Esta clase de hom ­

¡Q ué sencillo y q ué bueno era todo: el pan, el p ájaro , la m ano tendida..!

bres no se h an em ocionado nunca an te u n a a b e ja q u e sa c a la

A los hom bres de ah o ra, in dudablem ente, nos falta acercam iento,

c a ra en can tad o ram en te sucia, del cáliz de u n a flor; ni les choca

valoración d e las cosas, agradecim iento. Y eso es m ucho faltar­

aq uel acento blanco sobre la ortografía azul del horizonte m arino

nos, claro. Eso supone u n a v acied ad v ap o ro sa en n u estras m utuas

que es el b alan d ro entre las olas; ni les hub iera enternecido la

relaciones. P iensan q ue E spaña c a m in a rá bien cuando el M inis­

visita inolvidable de nuestro gorrión confiado y de u n a educación

tro de Com ercio h a g a esto o lo otro, la b alan z a de p ag o s se po n g a

social exquisita.

así o as á , pero no está ahí el nsgocio, el cual es m ucho m ás

Y, sin em bargo, necesitam os poetizar en esta vida. No h ay

sencillo y m ucho m ás hondo; creen que el m undo se a p a ñ a r á con

m ás rem edio, a d e m á s d e ser bonito. Yo leí h ac e tiempo, en cierto

el equilibrio de los arm am en to s o con la s ch a rlas interm inables a

libro, que el viento p o eta sa le h ac ia el bosque en b u sca de su

trav és de unos au ricu lares en la O.N.U. Todo esto son p am p lin as.

propia voz. No sé la cita de m em oria pero era, en su stan cia, eso.

D em asiada com plicación. D em asiada au sen c ia de h u m an id ad . De­

N uestra alm a h a de h allar el eco de sí m ism a en la s co sas p eq u e­

m asiado olvido del desprendim iento franciscano de aq u e l opulento

ñ as, (¿por qué la s llam aríam os pequeñas..?) que se le v an ofre­

Pobre del siglo XIII.

ciendo en su correr d e días y años. Pero p are ce que entre la

H ay q u e volver a lo elem ental y sencillo de n u estra p ropia

am arg u ra y la com plicación d e lo artificial se nos v a em botando

constitución hu m an a. H ay que sab er ver en la m a rg a rita

la sensibilidad. El hom bre de nuestros días p a d e ce zozobras que

cam po, en la nube del cielo, en la luz del atard ecer. H ay que

del

no le d ejan sosegar. Tom a el periódico por la m a ñ a n a y ve los

adm inistrar en la vida esos gestos cotidianos y p eq u eñ o s que le

nom bres de A rgelia y de Suez y de Irak y de Laos, y no sab e

h ac en am ab le p a ra nosotros y p a ra los dem ás. H ay que in terp retar

n u n ca el nom bre que h a b rá de leer, em pavorecido, al d ía si­

con un corazón ancho el cru cig ram a de la vid a d e nuestros se­

guiente. C uando el tem or no le a salta, mil cu idados y entreteni­

m ejantes, y poner en c a d a casilla, con b enignidad, la letra cari­

m ientos ag o b ian sus d ía s y se p a s a los añ o s discurriendo ingenios

ñ o sa de un enfoque honesto y pleno de llan eza y de honradez.

electrónicos y artefactos que, p a ra facilitarle d esp u és la vida,

No sigam os. Todo esto y harto m ás p u ed e d ar d e sí el roce

em piezan por com plicársela prim eram ente de lo lindo. En este

de la s a la s de cualquier gorrión de Dios, como aq u é l que, c a d a

am biente, casi no qued a tiem po p a ra soñar ni p a ra vivir a gusto

tarde, a u n a d eterm in ad a hora, nos d ecía m a n sam en te que el

y a n u estras anchas.

acercam ien to y la ap reciació n g en e ro sa y el gesto eleg an te de

Yo le he ag rad ecid o al pajarillo del jardín el q ue a c e p ta se el

la m ano ten d id a p u ed en d a r al m undo u n a a le g ría y un sereno

h o spedaje d e mi m ano sem b rad o ra de m igas de p an . C uando se

goce de vivir tal y como lo quiso y dispuso el C read o r p a r a los

m arch ab a, yo p en sab a siem pre que le h a b ía p arecid o un h o sp e­

dichosos, au n q u e ignorantes, h ab itad o res de este cosm os. Este cos­

d aje noble ysstoy seguro de que me lo ag ra d ecía. El, q u e ten ía d e

mos que, no lo dudem os, al salir de la s m anos de Dios, al mismo

iante de sí la m esa p u esta del cam po repleto d e apetitosos bocados

Dios le p areció que «era m uy bueno».

p a ra su pico cortés y breve, se d ig n a b a b a ja r a las m anos del hom ­

ETA-GOL


U N INVENTO R EN RENTERIA Don Jesús I!<in iii IIrtigusa, premimlo en Bruselas E ra algo que le fa lta b a a nuestro pueblo: un inventor. Y he a q u í que ya tenem os uno. ¿V endrán otro s d etrás? T o d o puede ser. N u e s­ tro pueblo da de todo. Y — sabem os que v a ­ m os en c o n tra de los e ternos pesim istas— m ás de bueno q u e de m alo. Un p eriódico de San Sebastián del día 18 de m arzo pasad o nos hacía saber, p o r su prim era página, que don Jesús G arcía O rti­ gosa. vecino de R entería, h a b ía obtenido un galard ó n en la X E xposición In ternacional de Inventores, de Bruselas. La noticia nos llenó de satisfacción. H oy, la R evista O A R SO se h o n ra en trae r a sus páginas las d e c la ra ­ ciones que, p a ra sus lectores, ha tenido la am ab ilid ad de hacernos. Jesús G a rcía O rtigosa — n osotros a nues­ tros convecinos les qu itam o s rápidam ente el «don»— responde atenta y am ablem ente a nuestras preguntas.

— ¿E n qué consiste el invento que te han prem iado en B ruselas? — Se tra ta de una especie de llave fija que sirve p a ra a p re ta r y a flo ja r tuercas de varias m edidas. — ¿A lgo sem ejante a la llave inglesa? — T iene un ligero parecido, pero es distinta. N o es regulable y la pinza no es del m ism o sistem a. E n cu e n tro que la m ía tiene varias ventajas sobre la inglesa.

¿D ónde naciste? El 30 de diciem bre de 1925, en A rróniz.

do el m undo. — ¿H an sido p rem iados en esta ocasión, o en o tra, inventores guipuzcoanos? — Q ue yo sepa, no. — ¿Se ha interesado alguna industria p or tu invención? —Sí, dos. U n a francesa, de P arís, y o tra del

— A esta p a la b ra parece que le falta o tra: «mago». Sé a lo que te refieres. E fectivam ente, de allí es Jesús A brego. P o r cierto, que a la fam ilia del «brujo» y a la m ía les unía, y les une, una buena e íntim a am istad. — Buen

pueblo

este de

A rró n iz p ara p ro ­

C anadá. — ¿Piensas v ender la patente? — E stoy en trato s con la casa de París. — ¿Q ué siente uno cuando consigue inven­

ducir a rtista s... —En A rró n iz yo no viví m ás que cinco meses. N o c o n ta b a aún m edio añ o cuando me llevaron a A zcoitia. A quí residí h asta los diez años, y c uando me casé vine a vivir a R entería. — ¿Te consideras g uipuzcoano? —Pues, sí. — ¿Y re n te ria n o ? —T am bién. Mi esposa, ren te ria n a ; mis tres hijos, ren terian o s; y m is diez años de resi­ dencia, m e convierten en ren terian o , si no de nacim iento, sí de adopción y de corazón. — ¿C uál es tu p rofesión? Proyectista m ecánico.

bastante considerable. E stan d o en m is dudas, leí, p o r casualidad, una frase que me dio el em pujón definitivo: «D ecídete y serás libre.» — ¿E sp erab as que te p re m iara n el invento? —T en ía esperanzas. — ¿Q ué prem io te han concedido? — M edalla de P lata. En la prensa, p o r equi­ vocación dijeron que m e h a b ía n concedido la d e O ro. — ¿Q ué c ategorías de prem ios se conceden? — O scar y m edallas de oro, p lata y bronce. — ¿Q ué im presión te causó la noticia? — Buena. Pensé que este prem io p o d ría in ­ fluir fav o rab lem en te p ara la venta de la p a ­ tente. — ¿C óm o te enteraste? — P o r el periódico. — ¿ C o n cu rrían m ás g u ipuzcoanos a la X E x ­ posición de Inventores? — C o n c u rría m o s dos de G u ip ú zco a — uno de San S ebastián— , sesenta y seis m ás de toda E spaña y seiscientos veintitrés, en total, de to ­

D o n Je sú s G a r c ía O r t ig o s a

— ¿C óm o se te o cu rrió acudir a Bruselas? — Yo tenía p a te n tad o mi invento, y el re ­ p resen tan te de la A gencia que tram itó el asun­ to de la p aten te m e hizo la sugerencia en este sentido. E n principio lo dudé b astan te, pues el c o n cu rrir a B ruselas supone un desem bolso

ta r algo? — U na gran satisfacción. Es difícil ex p licar­ lo, pero yo diría que es algo así com o la lle­ gada a una cim a en la que se respira con des­ ahogo y tran q u ilid ad . — ¿M ás inventos a la vista o en estudio? — V arios. — ¿Q ué o tras aficiones tienes? — M úsica, libros y —quizá te choque un po co — tem as y asuntos de agricultura. — ¿E chas algo de m enos en R entería? — E scasez de sociedades y m ovim ientos cul­ turales. — ¿Y de m ás? — U na a b u n d an c ia excesiva de chiquiteo. ¡Qué afición al «taberneo»..! — ¿Q ué opina un inventor del invento de la rueda? — Que fue algo sencillam ente sensacional. Y fun d am en tal. La rueda es el fu n d am en to del m ecanism o. — ¿Es fácil in v en tar algo? — Si se pone uno a pensar y a tra b a ja r de firm e, sí. A nosotros, qu e nos parece q u e todo está ya inventado y que si algo fa lta otros lo inven­ tará n , nos da cargo de conciencia que un in­ v entor m algaste el tiem po en atendernos. N uestra en h o rab u e n a, un fu erte ap retó n de m anos, y ... le dejam os que siga pensando.

D e ta lle d e v a r ia s p ie z a s d el in v e n to p a te n ta d o d e n u e stro in te rv iu v a d o

Y trab a ja n d o . ANTONTXU

y su a p lic a c ió n en la prá ctica.

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C a m p a n iU a ú por J. de A B A R O A S Aquello era echarle, sin saberlo, fantasía a una cosa tan vulgar como el repique de una cam panilla; era ponerle bordados a la tela. Cuando más tarde hube de apechugar con el estudio de los estilos, caí en la cuenta que el toque de campanilla de los m ona­ guillos de Rentería, era el barroco hecho sonido pero sin recargo de adornos, sin los excesos de la decadencia. Para mí, de crío, aquellos repiques eran maravillosos. Más que marino, soldado o «tranviero» me hubiera gustado ser monaguillo y tocar la campana de aquel modo. En el transcurso del tiempo, una vez — sin que me hubiera olvidado y dejado de adm irar el campanilleo renteriano— , me encontré un día, de buenas a primeras, con una campanilla entre las manos y ayudando a misa. Yo. ingenuo, cuando llegó el mo­ mento supremo de la Consagración, quise rematarlo con unos campanillazos como los de mi pueblo, entonces lejano. Los sonidos que am asaron mis manos, sin complicidad por parte de la cam­ panilla. fueron tan extraños que me asusté, por cuanto no se pa­ recían, ni por asomo, a los que quise sacar. Entonces fue cuando me di cuenta fie lo difícil que era tocar la campanilla con el repiqueteo que recordaba. Comprendí que había que echarle mucho arte, tener muchas horas de vuelo en la m ateria y poseer una muñeca más ágil que para hacer un cambio de trastos ante unos pitones que acaban de pasar rasgando casi la faja del solitario maestro en el ruedo. Pero no está ahí la pena. Hace poco tiempo pasé unas horas en Avila. Al poco de llegar, con la mañana fresca y transparente, me dirigí hacia una iglesia para oír misa. Por el camino iba pensando en Santa Teresa y en Don Ra­ miro, 110 menos real por ser figurado. Me imaginé a la santa rezando en el claustro de su convento, en mañanas tersas como aquella de mayo. Me imaginé a Don Ramiro escuchando el rozar del viento en las enram adas desde su castillo adusto, en aquellos días que le daba por ser piadoso, interrumpiendo su vida liberti­ na o en aquellos libertinos interrumpidos por los piadosos. Pasé por el barrio judío en donde se habían resuelto los amo­ res de Don Ramiro, en medio de aquella judería revuelta y abigarrada, sucia y profundamente espiritual, en la que los pensa­ mientos de los viejos — amasados en el Talmud y defendidos pol­ la Tliora— , eran velados por los negros bonetes y sahumados por el incienso. Por fin encontré una iglesia de la que todavía ignoro su nombre. Al entrar noté el peso de la serenidad y la grandeza de Castilla que inundaba el templo románico de fe profunda y ro­ busta. Pensando en todo esto, de repente me sorprendió el repiqueteo de una campana seguido de otros más cortos y term inado en uno más fuerte. Me sobresalté, miré al monaguillo esperando encon­ tra r una cara conocida. Entonces fue cuando me di cuenta. Al volverlo a oir recordé, que en Rentería, desde bacía algunos años a esta parte ya no se tocaba así la campanilla. Me di cuenta que con las nuevas generaciones de monaguillos se había perdido, sin notarlo nadie, aquella manera tan peculiar de agitar la campana. Y verdaderamente es una pena. Es una de esas costumbres que se van olvidando y que aunque pequeñas ayudan, más que las grandes, a hacer agradable la vida.

Raras son las costumbres que no cambian a través de los si­ glos. Por lo general, desaparecen, creándose otras nuevas o cam­ bian fundamentalmente. \ así como, en ocasiones, el abandono de unas y el hallazgo de nuevas supone un avance cultural, otras veces, la pérdida de viejas no supone, aparentemente, nada, dán­ donos así sólo derecho al recuerdo. Sin embargo, a poca sensibilidad que se tenga se nota el cam­ bio en esta clase de costumbres intranscendentes, muchas veces con pesar, y ello por mil motivos. Y vale como prólogo. Los monaguillos de la P arroquia de Rentería al menos desde que recuerdo— ; lian tocado la campanilla en las misas de una manera adm irable y muy particular. Se creerá que tocar la campanilla es cosa fácil. Nada más equivocado que pensar así. Como con lodo, el hacer mal una cosa es fácil, pero el hacerla bien, sólo está reservado a los que la comprenden, la dominan v le echan su arte. Y con la campanilla pasa esto. Yo veía y oía en las interm i­ nables Misas M ayores, tocar la campanilla de un modo iniguala­ do. Se oía el repique principal seguido de una serie de repiques menores que term inaban en uno más fuerte que los anteriores, pero, a su vez, más débil que el primero.

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Sociologia «le Rentería por A N T O N IO M ENDIZABAL ECHEVERRIA Los socialistas, que luego se llam arían utópi­ cos, intentaron a comienzos del pasado siglo so­ lucionar la gran miseria e incultura en que había desembocado la industrialización y el desarrollo del capitalism o. Más tarde, sus doctrinas fueron superadas por nuevos hechos y nuevas luces. Sin embargo, uno de ellos, Ricardo Owen, rea­ lizó en Inglaterra algo que todavía .es digno de tenerse en cuenta. Com prendiendo él que tamtam bién el obrero es fundam entalm ente un ser espiritual con finalidad propia y no una máquina de trabajo a quien se paga el combustible de la alim entación, realizó lo que se llamó la AL­ DEA FA BRICA. Owen era un potente indus­ trial de hilaturas. Construyó su fábrica y junto a ella las viviendas, la iglesia, los lugares de diversión y recreo, las academ ias de estudio, ro ­ deado todo de amplios jardines y abundante arbolado y todo ello .en la debida proporción para que el obrero fuese lo que debe ser: hom­ bre. Hoy los más modernos planes de urbani­ zación no intentan otra cosa. P ara saber en qué m edida se desarrolla hum a­ nam ente la vida en un núcleo industrial, pode­ mos tom ar como modelo esta obra y analizar en qué m edida hay arm onía en la proporción de

491 viviendas, pero el aum ento m igratorio hará que el problem a no se solucione. Sin embargo, se percibe que la curva demográfica y la de construcciones vendrán a cruzarse pronto y a solucionar el problem a definitivam ente. Respecto a la vida religiosa vemos que desde el año 1936 hasta la actualidad, habiendo pasado el núm ero de habitantes de 8.000 a 19.000 ha permanecido, hasta hace muy poco, la misma y única parroquia y el mismo núm ero de sacer­ dotes. Ahora se ha abierto la iglesia de los Ca­ puchinos con una capacidad aproxim ada de 500 personas, y está construida y por inaugurar otra tercera en A laberga con capacidad para unos trescientos. Pero ya la vida de R entería des­ borda el control religioso que antes pudiera te­ ner la Iglesia. U na prueba que se verificó el año 1947 dio una asistencia a la misa dominical de un 70 % . Hoy rondará el 50 %. Las causas

los distintos elementos. Tenem os en R entería una ciudad industrial: 19.000 habitantes. No se puede afirm ar que la reducida ALDEA FABRICA de Owen sea un ideal en cuanto a tam año, puesto que la gran industria ha tomado un increm ento entonces insospechado. Pero tampoco lo son los grandes centros fabriles donde la vida de los hombres se pierde en un bosque de chimeneas y humo. Posiblemente, como ciudad fabril, el núm ero de habitantes de R entería bordea el lím ite de lo apetecible. La industria renteriana se mueve entre dos polos: la pequeña industria doméstica de vida casi gremial, y las grandes sociedades anónim as a cuyos componentes desconocemos totalm ente como ellos nos desconocen a nosotros. Es una anomalía im portante, pues siempre plantean pro­ blemas a los que no se da una adecuada solu­ ción. Además de lo lam entable que resulta el que el producto de los sudores de R entería no quede en R entería. Estos hechos configuran al pueblo ya que hacen que aquí no exista más que una clase: la clase obrera, fundam ento del compadreo y cam aradería que tanto caracteriza a nuestra Villa. El problem a de la vivienda hay que analizarlo em parentándolo con el crecim iento demográfico. En 1950 existían en R entería 2.485 viviendas para 14.260 habitantes. Todas estaban ocupadas e in­ dudablem ente supersaturadas. En 1960 con 18.876, es decir 4.500 habitantes más que hace diez años, el número de viviendas a pasado a 4.201, casi el doble. Sin embargo, todavía faltan 140 viviendas para que cada hogar viva su vida independiente. Esto habla de demasiadas estrecheces. No hay arm onía. A pesar de todo existen 119 viviendas desocupadas que hablan dei bajo nivel en que se desenvuelven no pocos; y tantas casas viejas que no guardan proporción con la riqueza que se produce en Rentería. Existen en construcción

U n a " a m o n a " d e la s de a h o r a .

de este descenso se reparten entre la fuerte inmigración sufrida, el estancam iento padecido por la misma Iglesia y la mayor com plejidad de problem as que trae consigo la vida m oderna unida a la industria y que por lo que se ve no han hallado solución adecuada. El problem a escolar aqueja parecida despro­ porción. La población estudiantil da un número de 2.480. Antes de 1936 existían en Rentería cinco centros escolares que hoy albergan a 951 educandos. U ltim am ente se han habilitado otros cinco más, con capacidad para 787 esco­ lares. La suma de ambos, 1.738, da un déficit de 742 niños que se arreglarán como puedan para adquirir la instrucción necesaria. Con estos datos no se pueden hacer exigencias im pertinen­ tes de cultura y form as cívicas. En la mayo­ ría de las escuelas se amontonan los alumnos obedeciendo al sistema más antipedagógico po­ sible. Los m ejores métodos quedan arrinconados en los libros. Es incuestionable el que haya que atender más a la cantidad que a la calidad. Si atendem os a los lugares de diversión y es­

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parcim iento vemos que al tiempo que se ha triplicado el núm ero de habitantes, perdura el mismo núm ero de salas de espectáculos, con la sola diferencia de que un teatro se ha trans­ form ado en cine. Los campos de deporte no han sufrido variación. Una gran alam eda existía en R entería: parte se sacrificó para defendernos de las aguas y el resto se lo llevó una Sociedad Anónim a, y no ha sido sustituida por nada se­ m ejante. Así es cómo la expansión de R entería se convierte en un conglom erado de casas donde' los lugares de expansión para el juego y el de­ porte son las calles, cuando no la invasión de los linderos particulares. Es otra desproporción. De todas formas, la vida renteriana se des­ pliega en los bares. Debe ser lo único que ha aum entado en proporción tan exuberante como el número de habitantes. El bar en R entería es el casino: se juega, se bebe, se charla y se discute. Es el lugar donde, de hecho, el pueblo encuentra su propia personalidad. Junto al vino se b arajan con entera libertad toda suerte de opiniones: desde las más encum bradas tesis teo­ lógicas, pasando por la siem pre discutible po­ lítica hasta las delicias d tl amor. Si se está ale­ gre, para aum entar la alegría; si se está tris­ te,, para apagar las tristezas. Y junto a los ba­ res el jaleo y ruido del baile de los domingos. Si son un bien, ahí están. Si son un mal, es inútil intentar .extirparlos de un manotazo, pues poseen raíces muy profundas. Cuestiones tan vitales jam ás deben ser abolidas sino más bien sustituidas o a lo menos transform adas. Es in­ dudable que son realidades que las ha creado el pueblo, porque no se le han dado otras a su medida. El panoram a que esquem áticam ente se ha presentado no es que sea halagüeño, pero tam ­ poco es pesimista. Son problem as que ha plan­ teado siem pre y en todo lugar el progreso industrial. Goethe, al ver las nuevas industrias de su tiempo, añoraba el am biente de los an­ tiguos telares que había visto en Suiza, donde parsim oniosam ente hilaban las m ujeres a la vez que cantaban salmos. El tiempo no le dio la razón, pues hoy todos ensalzamos aquellas n a ­ ciones de las que él se lam entara. No hay crea­ ción sin dolor y hoy se sufren dolores de parto para futuras épocas de mayor luz. No es mejor el que no existan problem as, pues los que más carecen de ellos son los cadáveres. El plantea­ m iento de los grandes problem as es lo que ha traído las soluciones y siem pre han sido gran­ demente insospechadas. El espíritu de cultura se puede entender de m uchas formas, y ante un pueblo que trabaja, el único criterio que sirve es el concepto que tenga de la justicia, de los derechos y de los deberes. Con este criterio hay m ucha gente culta que es inculta. No es que R entería sea un pueblo de avanzadilla, pero el paso del tiempo va perfilando su mente. Su estructura no es lo que debiera ser, es decir una ALDEA FA ­ BRICA de Owen en grande, pero llegará a serlo. El hombre lleva dentro de sí un ansia de per­ fección y hace que tiem pos actuales o futuros resulten, a la larga, m ejores que los pasados.


Al regresar a mi pueblo por EUGENIO R O YO No sé lo que tiene R e n te ría. A uno se le m ete m uy a d en tro . D espués de re c o rre r países, conocer nuevas re alid a d e s, co ntem plar lugares incom parables, uno sigue p o nderando a R e n te ría. V e rd ad e ra m e n te tiene una fuerza especial que atrae y arraiga a cuantos se acercan a él. T al vez lo diga p o rq u e es el pueblo donde nací y uno se siente v in cu ­ lado a él com o tantos otros al suyo. Sin d u d a ; pero con todo, R en tería tien e algo es­ pecial que no tien en todos los pueblos. En m is visitas esporádicas, siem pre e n ­ contré en R e n te ría la acogida sencilla y c o r­ d ial. E n m is ausencias, allí don d e estaba, lle ­ gaban hasta m í los saludos de unos y otros. T odo esto ha rep resen tad o una ayuda in es­ tim ab le, que a quellos que viven lejos de su tie rra , sin lu g ar fijo de resid en cia, co m p re n ­ derán m ejo r que n inguno. D ebo, pues, gratitu d al pueb lo de R e n ­ te ría , sobre todo a ese p ueblo sencillo y tra ­ b a ja d o r que siem pre m e ha h o n rad o con su am istad. P o r esto, aprovecho la ocasión que me b rin d an estas páginas para testim o n iarles mi gratitud y reco n o cim ien to . A todos, ¡gracias!

tualid ad y de tantas rep ercu sio n es para toda E spaña y n a tu ra lm e n te para R entería : me refiero a las consecuencias sociológicas que va trayendo —y es el com ienzo— esta p ro b le ­ m ática de «la estabilización» y lucha por re cu p e rar n u estra desventaja con vistas a una integración econ ó m ico -in d u strial en E u ro p a. Es la p regunta o bligada que a uno le h a ­ cen en el e x tra n je ro y el com entario que en diferentes tonos surge a m enudo e n tre los jóvenes a dultos en R e n te ría. Y no puede ser de o tra form a en una zona em inentem ente in d u stria l com o la n u e s­ tra. S ufrim os el im pacto y éste se m anifiesta de m il f o r m a s : es la renovación de las fá ­ bricas en su m aq u in a ria , edificios, sistem as de tra b a jo , despidos, em igración a A lem ania y otros países, etc., etc. Es toda una re novación la que se efec­ túa. Y u n a renovación p ro fu n d a, que afecta­ rá no solam ente a las m áq u in as, sino que ten d rá su re p erc u sió n en la m en ta lid ad , cos­ tu m b res y form a de vida de todo el país. Es lógico. V ivim os en el m u n d o ...

Pero no es esto lo único que qu ería decir. Me han p edido el que escriba algo y q uiero hacerlo. No com o de c u m p lid o , sino como una a p o rta ció n de buena v o lu n ta d , quiero expresar algo de lo que m e ha llam ado la atención después de m is cinco años de au se n ­ cia.

E sta tom a de conciencia del pro b lem a por lo que tie n e de v ital y nos afecta com o colec­ tividad es lo que m e in teresa re saltar. No trato de a b o rd a r la m edida en sí m ism a y su aspecto técnico, sino las consecuencias de este hecho consum ado en su aspecto hum ano y sociológico para el pueb lo de R e n te ría. Hay u n esfuerzo em p re sa ria l para ponerse al día con vistas a so b rev iv ir y a p a rticip a r en un m ercado de lib re c oncurrencia europea y m undial.

Sin duda que R en tería ha cam biado : j ó ­ venes ya m ayores, en los que m e cuesta r e ­ conocer a veces al chaval que iba a la escuela cuando yo m a rc h é ; construcciones nuevas y m odas en vigor, tanto en el vestir como en el convivir, actualm ente vigentes en otras ca­ pitales de E spaña y del e x tra n je ro .

T odo esto lleva im p lícito s o tro s p ro b le ­ mas : re p la n te a m ie n to de la in d u stria , des­ pidos, creación de nuevos puestos de tra b a jo , nivel de vida, com petencia técnica, pero to ­ davía algo m á s : una re novación c u ltu ra l de la población, a tono con las exigencias y fo r ­ ma de vida que se nos im pone.

C iertam ente que R en tería no es un p ueblo isla. Sigue siendo el pueblo in q u ie to y vivo de siem pre, con esa viveza que le da el estar form ado p or gente tra b a ja d o ra , que busca y lucha p or cosas fu n d am en tales, en una línea de progreso y b ie n e sta r; esto, su con tin g en ­ te de inm igrados y la circunstancia de p ro ­ xim idad a la fro n te ra , le perm ite ab rirse al e x te rio r y seg u ir el ritm o de la vida m o ­ derna.

Las em presas in d u stria le s buscan los téc ­ nicos y capital necesario para establecer un plan de co n ju n to y re n o v a r s e : lo trazan , lo im ponen y lo re aliz a n , au n q u e acarree con­ secuencias a veces dolorosas para los m ás d é ­ biles económ icam ente.

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Qué duda cabe que todo esto no es todo, pero es ya algo y m uy positivo. F orm a un clim a que hace posible el que su rja n nuevas iniciativas que constituyen u n avanzar en la histo ria de la localidad. Ju n to a esto h a b ría que señ alar para ser o bjetivos, la pervivencia de otras costum bres que no son precisam ente un signo de p r o ­ greso ... pero no es m i in te n c ió n el hacer un «estudio» de R e n te ría, sino d a r una im p re ­ sión. Y para señ alar algo me re fe riré a este fenóm eno e co n ó m ico -in d u stria l, tan in te rn a ­ cional como a la par re n te ria n o , tan de ac­

¿Q ué puede hacer el pu eb lo p ara ponerse al día, al m ism o ritm o que le m arcan los económ icam ente fuertes? Sin du d a que es m ás fácil re n o v ar una m á ­ q uina que re n o v ar u n in d iv id u o . T am b ién lo es el que cada uno se ocupe «de lo suyo», e n te n d ien d o n o rm alm en te p o r suyo aquello que le afecta d irectam en te en sus consecuen­ cias económ icas o fam iliares. Es tan d ifícil d ialo g ar en saliendo de nues­ tro lim itad o y apretad o círculo de in te re ­ ses... No ob stan te, tam poco es fácil d e lim ita r dónde term in a «lo m ío» realm en te y dónde com ienza lo de los dem ás. Hay una realid ad co m u n itaria que form a un e n tre te jid o de d e ­ rechos y obligaciones, en la que los h ilo s de uno se c o nfunden con los de los dem ás, hasta fo rm a r algo com ún.

P o r e je m p lo , es m uy serio que R entería en 1961, con estas ansias de renovación y progreso, no tenga suficientes, escuelas para su p oblación in fan til. Me consta que esta p reocupación la vive el A y u n ta m ie n to ; a c u alq u ier re n te ria n o que se le plantee, v ib ra. T odos tro p ie za n con la m ism a dificultad : la económ ica. Seguram ente que los in d u stria les d irán que tien en ya sobrados gastos, que pagan sus im ­ puestos, etc. que ellos no p u e d en en ju g ar todas las necesidades del pueblo. E n c u alq u ier caso, el hecho es que e n tre ­ tanto hay padres que se ven con grandes d i­ ficultades para conseguir el ingreso de sus h ijos en la escuela. Los niñ o s crecen y este déficit es d ifícil de enjugar. T al vez pueda p en sar alguno que es d e ­ so rb itar las cosas. M uchos se lle v a ría n una d esagradable sorpresa si se h icie ra u n a esta­ dística precisa sobre este p ro b lem a. Lo m is­ mo si se tiene en cuenta el nú m ero de a lu m ­ nos que tiene que a te n d er cada m aestro. Pero no es sólo la esco larid ad in fan til el único p ro b lem a de c u ltu ra en el p u e b lo . Esta exigencia afecta igu alm en te — y tan to — a los adultos. E l c hiquiteo no puede ser el m edio n o rm al en que gastar nuestros tiem pos lib re s. T am b ién los lib ro s y escuelas especiales lla ­ m an a los adu lto s. P ero no son estos los ú n i­ cos m edios de educación existentes para los a d u lto s. Las sociedades p o p u lares tienen un papel m uy im p o rta n te que re aliz a r. Y tam ­ b ién éstas te n d ría n que e stu d ia r su p lan de renovación com o consecuencia de la « estabi­ lización». T ie n en que vig o rizar sus p ro g ra ­ mas y tal vez re n o v ar algunos de sus fines. Las exigencias de hoy son d iferen tes de las de otro tiem po, y hoy com o ayer, las Socie­ dades han de se rv ir al p u e b lo . ¿N o cabría u n a puesta a pu n to en com ún de estas in q u ie tu d e s e n tre estas Sociedades? ¿Si no es posible e n tre todas, siq u iera entre algunas? ¿N o cabría ig u alm en te una colaboración A y u n tam ien to -In d u striales p ara acelerar la so­ lu ció n de la cuestión escolar en R en tería?

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E sta es u n a de las im p resio n es que más m e ha llam ado la atención a m i regreso al p u e b lo . Es una in q u ie tu d que creo la com ­ parten m uchos. Sé que están interesados. Lo que hace falta es tal vez el que se les llam e, se les convoque, se les re ú n a. V ivim os en 1961, con exigencias de desarro llo económ ico, de in te rn ac io n alism o , de re sp o n d e r a n u es­ tra época. N osotros vivim os en R e n te ría y es aquí d o n d e debem os p a rticip a r de esta in q u ie tu d , realizando lo que nos toca. Es una form a de ser de nuestra época y al m ism o tiem po de c u m p lir un d e b er social y d e m o stra r nuestro « erritarrism o » .


eimaùost egun Ìlrgain en ( Zati bat)

TX O M I N Í . . . Ezerezeri b eg ira ta bere txapel bustia esku-artean bira-biraka zerabilkiela, antxe g eratu zan Txomin gizajoa, ezur-mami-azal, d a ñ a d ard a r. B ereala azald u zan etxekoandrea. Berrogei, berogei ta bi urteko em akum e eder sendo b at zan. S endoegia au k e ran b era k zionez. A b eratsa izan arre n b e a rtsu a k ere an aitzat artzen zekiena. Txiroen a rte a n am aik a m esede eg iñ a ... Ba-zekien Txom in'ek ñ o ra joan bai! —G abon Txomin! —G ab o n ... —Ederki busti zera! —Bai, pixka b a t... —E ta... zer diozu g a ra i ontan? N orbait etxean m iñez? —Ez, ez. Guziok ondo g e ra ... —E zbearren b at?... Eseri zaite beintzat... Txom in'ek zer egiten zuen ere ez zekien. Lurrera beg ira, ziaro m utututa, nondik asi ez zekiela, alki b aten ertzean eseri zan. Errib u ru'ren em azteak b e re a la n ab aitu zuen aren izua ta, zer ote zekarren ja k in aian , b eg ira-begira g era tu zitzaion. —Zure se n arra re k in itz egiteko asm otan etorri naiz... —asi zan Txomin, eznaiz-banaiz, bildurrak bezela. —E sango zizun noski Joxepa'k Bilbo'n d a la ... —Bai, bai, b a iñ a nik... —Em endik egun gutxi b a rru etortzekoa da. O rd u an etorri nai b a'z en d u ... — erantzun zion itzun-gai b at em an n aian bezela. —Ez, ez! G aur egin b e a r degu zerbait! —Zer gertatzen d a b a?

— Jakin a l dezu Egurm endi ja u n a il d a la ? ,.. — asi zan azk en ean Txomin, zirtzart, b ere bildur-lotsak ald e b a te ra utzita. —Jakin det, bai. Gizajoa! — Ba, — zion Txom in'ek g era tu g a b e — biar lu rp eratu b e a r d u tela-ta... joan naiz g au r illobia antolatzeko asm o tan e ta ... gauza ik a ra g a rri b at ikusi det. A m a s a b u tak u zitzaion. M aritxu, Errib u ru 'ren em aztea berriz, b eg iak g añetik ken d u g ab e, d a ñ a begi-belarri zan eta; —Zer? — g ald etu zion larri. — Jakingo zenuen noski — asi zan Txo­ min b este ekiñaldi b a te a n — oraindik urte asko ez d irala, E gurm endi g az tearen em az­ te a il zala? Ba, b ere gorputza ikusi det e ta ... ko p etan tiro b aten k oska d a u k a ü ... O rra b ere b a rru a ustu! —Baiña, ezin litekean g au za d a ori! — erantzun zion M aritxu'k bildurtzen asita — Tiro b aten k o sk a ?... Ez ote d a beste zerbait zuk ikusi dezuna? — Ez an d re a, ez! Zoritxarrez, tiroz ildako batzuk ikusi izan ditut età ondo asko dakit. — Età zuk zer u ste dezu? — g ald etu zion berriz a s e rre bezela-tiroz il zutela ala? —Nik ez dizut orrelakorik esan . Nik g au z a d a n bezela esan dizut. Besterik ez. — B aiña... onek esaten d itu n ak !... O ri ezin liteke gizona! — zion berriz M aritxu'k An illunpeta ez dezu ondo ikusi... — Illunpetan? Bai zera! A rratsaldeko laurak ziran-eta!... Ez, ez! Ederki ikusi det ilkutxak azk atu ta zeuzkan ol ay e n tartetik. Biok ixillik. Txomin gero ta lasaiag o .

M aritxu gero ta larriag o . L asaitasu n a ta alaitasu n a , gau zen m am ia ta in d a rra b e ­ zela, berez sortzen ez d iran a k ote d irá b a? Batetik b estera ibilli arren , iñolaz ere deusezten ez d iran a k ote d irá b a? Bat lasaitu a la b estea larritu; b at po ztu ala b estea atseg a b etu ? ... O ri d a la edo, esan oi d a n bezela, «dringilin don b a ta re n g aitza b estea re n on» d a ­ la edo, Txomin beintzat, b e stea re n larritasu n a ikusirik, lasaitzen zijoan. A skoren m i­ ñ a txoroen a tse g iñ a ... —Illobian sartu ta gero ez zioten b a ezer egingo noski... — asi zan berriz M aritxu. —Ez det usté. —O rtaz... —O rtaz... — erantzun zion Txomin'ek, — b estea re n oyartzun, bizi-bizi begira. Berriz biok ixillik. M aritxu'ren b u ru a lan g o g o rrean zebillen orratik! Ñ ola bu ru an sa rtu b at-b atetan arrig arrik eri u ra? Sorgiñ ak eta m am u ak ikusi zituela esan izan b a'lio ere, ez zan ain b este arrituko. A spalditik ziran E gurm enditarrekin aizkide; ustez beintzat ondo asko ezagutzen zituzten, eta ... em akum e u ra tiroz illa? Iñoiz ere ez zuten orrelakorik esan -eta !... O rrela izan zitekeanik iñori b u ru ratzea ere !... Egurm en­ di zarra, b art a rra ts e a n ildakoa, ain elizkoia! Bere sem ea, orain n ag u si g eratu za­ n a, ain zintzoa! E ta... orain au ? Egia esan, M aritxu'k ez zuen em akum e u ra ezagutu, b era U rg a in 'era bizitzera eto­ rri baiñ o len illa zan-eta, b a iñ a ... b era k


ziona; Egurm endi'ren em aziea izateko (r.olakoari alako), ez ote zan b a onen idekoa izan? N oia ez b a? Eta... tiroz ilia u ra? Eta E gurm enditarrak ezer esan ez? Bai ote!... —Biar edo etzi em en izango d a n ere se n a rra ta b era k ikusiko du zer egin... — asi zan berriz M aritxu, erdi-am etsetan bezela. —Ez deg u ezer egitekorik izango biar edo etzi. Biar goizean Egurm endi zan aren gorputza lurperatzera d ara m ate n ea n , edornork ikusi lezake ori, ta ... orduan zer? — E gia!... Au la n a !... G oxoa jarriko d a Egurm endi ori azaltzen d an ean ! B aina... zer egin genezake? —Zuk ikusiko dezu, b ain a nere ustez g au r egin b ea r d a egitekoa. —Au d a a u !... Nondik a te ra ote zuen Txom in'ek gaurko au sa rd ia ? N oiztandik Txomin, betiko galtza-zar, E gurm endi'ren em azteari zer egin b ea r zan esanaz? A rratsaldeko la u ra k ortxe-ortxe ziran arrig arrik eri u ra ikusi zun ean eta orain seiak joak. Bi ordu luze ay e ta n , a m aik a b ira em an zizkion b ere buruari! Ederki txorabildu zan! Bere lotsa aid e b atera utzi ta, ba-zirudin gizontasun berri b at b e re g a n a tu zuela-ta! Bazirudin b era nor zan ere, ez zekiela-ta!... M aritxu ez zan irten oraindik lenbiziko biotz-ikaratik. Burutik on etarano, d a n a izoztuta g era tu bait-zan! E derra ek arri zion Txo­ m in'ek alaja n a! —G aur b erta n diozu? O rduantxe a te a kax-kax jo ta Joxepa azaldu zan; —M eriku b erria da. Zutaz g aldezka dator —zion M aritxu'ri begira. —A b ai?... S artu dedila! —erantzun zion onek ergelki. Eta, Txomin'i begira; —N ere errikoa da. G ure aitonak lengusu izanak ed o ... —zion Joxepa are n bilia joan zan bitartean. —Jaungoikoak a rra ts a ld e on dizutela! —zion b e re a la a te a n azaldu zan gizasem e dotore batek. A pain-apain jantzita zetorren. Eta oliar bat a n k a b aten g a n e a n bezela, unetxo b atean , an tx e ate ondoan, tente-tente g era tu zan. Lau illabete lenago U rg ain 'era etorritako sen d ak in b erria zan; sen d ak in a zan aldetik, sendakin ona ta jakintsu a; gizona zan aldetik, alaia ; batzuk ziotenez buru-arina ta au n d in aia. —B aina... zer dezu? Ez a l zaude ondo? —asi zan b e re a la Maritxu'ren arp e g i luze ura ikusi orduko. Eta b e re g a n a etorri zan. —Bai. Ni b a i... —Txuri-txuri eginda zaude-ta! —Ez d a arritzekoa!,.. O n a em en Txom in... Em engo lurperatzallea d a ... E ta... orra!! Ezin ixillik egon, lertu bear, eta a u d a la ta ura d a la ... onek ere, dringilin-don, Txom in'ek esan d ak o guzia azald u zion. L arrola se n d ak in a ere, M aritxu'ri berri ay e k entzunda, Egur­ m enditarrak ikustez b ak arrik ezagutu arren , arritu ta g era tu zan. A yen a rte a n orrelakorik! Ez al zan b a sendi u ra erriko onenetakoa? Ez al ziran b a guziokatik ondo ikusiak? A yek non etsairik? —Eta zer egin? —zion berriz M aritxu'k. —Poliziai s a la tu ... —asi zan Larrola. —N aspilla ed e rre an sartu b ear ditugu E gurm enditarrak! —Zer nai dezu b a? Berari esan? —Ez, ez! Jaungoiko m a ite a!... N aig ab e ed e rra em an b ea r genion a la ja n a ! —Zer b a? D ana bere ontan utzi? —Ez... ez... —«bai... b ai...» esan n a ia n bezela. —O rtaz poliziai esan besterik ez dago. —Poliziai diozu? —zion M aritxu'k kopeta eskuz joaz— Zaude, zaude! L enago ez gogoratzea!... Zuzenean urrutizkina artzera joan zan. Beste biok ze rtara zijoan igerri gabe, b egira-begira g era tu zitzaizkiola, d eia egin zuen, eta;

d an a . O so az k arra ta g au z a o etara oitua. O nek esan g o digu zer egin. Bai! O n ek !... Età b e re a la d ato rrela dio. Emen d a ordu erdi b arru ... —O rtaz ni ba-n o a... —asi zan Txomin ig esk a bezela. — Ez, ez! Egon zaite ori etorri arte! —Nik esan dizut d ak id an guzia; o rain zuek ikusiko dezute zer egin. Nik ez nuke nai sasib id etan sa rtu ... —Ez zaitu iñork sasib id etan sartuko Txomin! Ez zaitezela orrelakoa izan! Itxoin ezazu G araid i etorri arte, zerorrek obeto esan g o diozu ikusi dezun guzia-ta!... Tira, tira! G oazen su k a ld era ta, ori etorri b itartean , artuko dezu txistor p u sk a b a t... Aurki d eg u em en... Età Joxepa'ri ezer ez esateko ag in d u ta gero, su k ald eran o lag u ndu zion. Ez zan an tx e gogoz geratu! G arai o n ean ari txistorra !... J. A. LOIDI BIZCARRONDO

Estadísticas de Rentería POBLACION DE HECHO

.......................................

Varones ...................................................... Hembras ..................................................

18.642

9.076 9.566

PRODUCTORES: Agrícolas y forestales .............................................. Del mar ...................................................................... Extractivas ............................................................... Construcción .............................................................. Madera ...................................................................... Textiles ...................................................................... Alimentación ........................................................... Cueros y pieles.......................................................... Siderurgia y metalurgia........................................... Ferroviarios ............................................................... Transportes por carretera ....................................... Comercio en general ............................................... Profesiones liberales ................................................ Otras industrias ....................................................... Profesiones otras .......................................................

150 113 324 258 324 101 2 1.823 25 46 675 94 1.385 140

T o t a i ......................

5.630

INCREMENTO DE POBLACION: 1900 1934 1945 1955 1960

............................................ ............................................ ............................................ ............................................

4.081 7.519 10,518 14.964 18.642

VIVIENDAS:

—G araidi ja u n aren etxea al d a ? ... —zion—. Etxean al d a b e ­ ra ? ... A! M artin al zera? M aritxu naiz, E rriburu'ren em aztea... Bai, bai, oso ondo. Zuek ere b a i? ... Bai Bilbo'n d a ... Ba, zure b e a rre a n naiz... etorri al zinteke? Bai, bai, g au r b e rta n ... Ezetz b a ezetz, guziok ondo gerala! b este g au z a bat d a ... G ero esan g o dizut... Etorriko al zera?... la ste r? ,.. ederki, ederki, eskerrik ask o ta gero arte. Agur. —N ere se n a rra re n Donosti'ko aizkide on bat zan —zion berriz b e stee n g an a etorrita—. Bere buruz lapur ta eraille bilia jard u ten

-

46-

Desocupadas temporalmente ................... Ocupadas .................................................. Vacantes ...................................................

23 4.059 119

S u m a n ........... Número de hogares...................................

4.201 4.341

Viviendas (pie faltan ............................... Viviendas en construcción en Junio de 1961

140 491

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AcuareHaa detcoSoridaá por V. Cobreros Uranga así como un magnífico reloj de oro, con sonería, en lo hondo y recóndito de su más profundo bolsillo, que poseía la particula­ ridad de dar las horas cuando menos podía im aginarse uno; la sorpresa de los inadvertidos y ei azorado disimulo de su dueño en semejante trance, solían tener un punto de fina comicidad, que se le escapó por alto explotar al estupendo Charlie Chaplin. Don José Egurrola, el organista, dueño de un rico anecdotario de su larga estancia en el U ruguay y la Argentina — donde, entre paréntesis, conociera al «Gran Arlóte», nuestro inm ortal Iparraguirre— , así como de una brujulilla, que usaba en leontina, y que, por su posición pendiente de la cadena del chaleco, en lugar de indicar el norte, señalaba el cénit, al filo del ala de su negro y brillante «canotier». Completaba el terceto el coadjutor de la parroquia, don Pedro «Z arra», que, por esas paradojas que se dan, era, con mucho, el más joven de los tres. H abían dejado ya atrás lo que antaño fue la Puerta de San Juan, cabe la torre Jáuregui, e iban, paso a paso, a pleno sol, acercándose al Camposanto. En llegando frente a la entrada, se pararon un momento para enjugarse el sudor de sus frentes, con aquellos grandes pañuelos de hierbas, aún en uso, desde tiempos anteriores a los del rapé. Fue entonces cuando se cruzó con ellos el mandadero del convento de las MM. Agustinas, que bajaba al pueblo a realizar alguna encomienda de las m onjas, aligeró el paso, más que por lo rápido de la cuesta abajo, por cierto imán que en él ejercía poderosa atracción: la taberna de Albishu. en la que, aparte del espeso y negro «ñaparra» — de delicioso trasie­ go— , se cocían allí sinfín de chismes y cuentos, que podía él traer y llevar de un lado para otro. Hijo de ilustre prosapia, según se decía, Juan Joshé era un tanto filósofo en su coitada simpleza. A rrastraba las alpargatas al andar, pese a hacerlo con menudos pasos que tenían más del salto del gorrión que otra cosa. L¡na continua sonrisa a flor de labios contrarrestaba el brillo de su m irada, algo irónica. Su pe­ queña hum anidad se perdía en los amplios y raídos pantalones y su enorme chaqueta, que le caían, flácidos, como la vela lacia de un patachón en calma chicha.

No recuerdo si lo he contado alguna otra vez. P ara mí tiene gracia la cosa; quizá no tanta para los que no llegaron a cono­ cer a los protagonistas del ingenuo y pintoresco lance, excelentes y simpáticos personajes de un Rentería que va quedando ya muy atrás.

Al pasar frente al grupo, Juan Joshé se llevó la diestra al vuelo de su mugrienta boina y m urm uró un respetuoso saludo:

Eran otros tiempos aquellos, con estar, sin embargo, tan pró­ ximos a nosotros. Lo que más lia contribuido a alejarlos es, sin duda, el ritm o acelerado de la vida actual; el afanoso correr de ahora, para que se nos escapen, al cabo, esas horas que las ma­ necillas del reloj ya nunca apuntan: las del sosegado asueto; entiéndase tertulia de café, rebotica o círculo, o aquel otro, peri­ patético platicar, bajo la fronda de Zumardi-aundi o al socairado solcito de las huertas de Esticho y de la Fandería.

— ¡Arratzalde-on, Jaunak!

— ¡Hola, Juan Joshé! Fue don José, el organista, quien con su excelente humor, in­ quirió de él: — Oye, Juan Joshé. ¿qué quiere decir, en castellano, eso que pone ahí?

Viene a cuento esta casi elegiaca añoranza, porque la anéc­ dota que quiero referir ocurrió, precisamente, en un paseo; aquél que aún era entonces posible, porque el viejo camino de Gaztelucho no estaba, como en la actualidad, encauzado, canalizado, al­ cantarillado — como el río, por los muros de contención— por las casas que se han ido construyendo a su vera y lo han con­ vertido en calle urbana.

Y señaló el rótulo que campea sobre el dintel de entrada del Camposanto, escrito con gruesas letras negras: LAISTER ZUEN OI

Pasado el somnoliento momento canicular de la siesta — era a la sazón el mes de agosto— , solían reunirse los tres, todos los días, en la fresca penum bra de la sacristía, presidida, en aquel entonces, por la maravillosa talla de la Asunción, «La Perla» — auténtica joya, procedente del retablo que antecedió al altar mayor que conocemos— , y que hoy se halla en uno de los dos altares neogóticos laterales. Terciados los manteos a lo torero, dos de ellos, y requerido su bastón de ébano, el otro, salieron de la iglesia por la puerta pequeña los tres amigos, encaminando sus pasos, cuesta arriba, por la pina aldapa de Goiko-kalea.

GATIK

DANA

¡ ¡ ILL

ESANGO

DA

ESATEN

ORAIN

ZIRAN ! !

GUGATIK (1)

(1) Pronto se dirá de vosotros lo que se dice ahora de nos­ otros: ¡ ¡Murieron! !

Juan Joshé miró de reojo el letrero; se rascó la pelambre por detrás de la oreja, mientras escrutaban sus ojillos suspicaces en los semblantes de los tres amigos la intención de la pregunta. Como no notara en ellos el menor asomo de posible guasa, res­ pondió, sincero:

Eran ellos «Bikayo-jauna » , don Francisco M aría Ayestarán, que conservaba mil recuerdos en su memoria de aquellas sus an­ danzas por Tierra Santa, Atenas y Roma, repletas de peripecias,

— ¡Que ahí están los que han morido y los que m orirán! Los tres amigos, a una, soltaron tres sonoras carcajadas.

-

47-


De ahora y de antes p o r Sh an ti de O a r s o

A Fray Benito, Capuchino, renteriano y amigo de la niñez

«A laberga» era, h a s ta h ac e todavía m uy pocos años, el um ­

S egún aq u e lla cita, el nom bre viene de varios siglos atrás.

b ral de la calle Viteri qu s d a b a acceso al ag ro del noroeste. Y

De cuando la s a g u a s en la p u n ta de su p le am a r lle g ab a n a m ojar

con u na m iaja de tendencia al ensueño, se p od ía lleg ar con sum a

los confines de la «Fandería»; es decir, d e cuando la p a rte llan a

íacilidad a u n a da la s p arte s virgilianas m ás bonitas y vivas de

del actu al casco urb an o — el casi todo R entería de hoy—, era u n a

nuestro pueblo. Rem ontar el altozano de «A laberga», lleg ar a los

aq u ieta d a y tersa b ah ía, cuyo espejo se veía ra y a d o por las qui­

aledaños de «V ersalles» —cum bre de im par vertiente— , era p u ra

llas de u n a m ultitud d e p in a za s y g aleo tas, am én de to d a suerte

delicia; lo m ism o que ir bordeando h a s ta «Lapas», que, ad em ás,

de em barcaciones p eq u eñ as.

suponía tener la églo g a en la m ano...

D ebieron ser tiem pos estupendos, sa tu ra d o s d e trajín salobre

D esde el alto de «A laberga» era cosa elem ental d ar rien d a

y m arinero, p orque no en b ald e nuestros astilleros de otrora, los

suelta a la im aginación, y m ás d e u n a vez, sentados sobre la a l­

de «B asanoaga» —en la vertiente d e P asa jes— , los de «Pontika»

fom bra de su finísimo herbal, vimos n ac er an te nuestros ojos en­

y «G abierrota», dieron al seno de los Cinco M ares, los m ascaro n es

tornados todo el perfil m arinero de la Villa, tal y como an tañ o

de p ro a y aleg res grím polas que, teñ id as con la sa n g re caliente

debió ser. Hoy tenem os la fortuna de «ver» nuestro ensueño en el

de nuestros arro jad o s m arinos, en la s b a ta h o la s y d erru m b am ien ­

esplendido m ural que el g ran pintor S a n ta m a ría nos h a d ejado en

tos de los ab o rd ajes, cubrieron d e gloria el nom bre de la Villa.

el Banco de V izcaya, situado en la Plaza d e los Fueros, cu y a in­

Las conquistas de Túnez, O rán y Bujía, así como la s escu a d ra s

ca n sa b le contem plación im plica, am én de gratísim o p lacer espiri­

del Turco, supieron lo suyo de ellos, de su frenesí en el com bate

tu a l el sa b er que se p u ed e ir al Banco, no a p a s a r sustos y a n g u s­

y del filo de sus h a c h a s d e m ar. El C ap itán M achino de R entería

tias de toda la y a , sino a todo lo contrario, lo cual, a decir verdad,

—nom bre tem ido en todo el M editerráneo—, inicia la lista con

no es n in a u n a tontería... «A laberga» h a sufrido recientem ente u n a lam en tab le y profun­

sus fab u lo sas h azañ as, au e fueron p rem iad as por el Em peradoi otorgándole el título de G en eral del M ar O céano, a sí com o del

d a transform ación. N ecesidades p erentorias de h abilidad, pro p ias

uso de un escudo de arm as, q ue por ah í a n d a esculpido en p ied ra

d e un pueblo que se ap rie ta p a ra vivir, h an destruido aq u e lla en­

y sem icubierto, las m ás d e la s veces, por ro p as p u e sta s a se ca r...

trad a sonriente a n uestra villa, en c au zad a por el húm edo tap ial

El rem an so de n u estra tersa b ah ía, a n te sa la de la de P a sa ­

m edianero del cam po, que en su comienzo y altu ra e ra re b a sad o

jes, o b lig ab a a penosos rem olques — a p u ra fuerza d e rem os— ,

por la frondosidad y em p aq u e de los m agnolios que d a b a n som ­

cuando un g aleón o p in aza q u ería m an io b rar p a r a p o n erse en

b ra al caserío, y que en d e m asiad as ocasiones h ac ía n sa lta r las

franquía. Y oí decir que, p recisam ente, «A laberga» se llam a así,

p erch as del castizo y viejo tran v ía blanco que, asm ático y ren ­

p o rq u e cuando el b ajel lle g ab a a la altu ra de dicho lu g ar, y q u e­

q u ean te en su ascensión desd e P asajes, u n a vez rem ontado el alto

ría d ejar a estribor Punta M achingo (actual curva del río en C a­

d e C apuchinos se perd ía en la euforia de la cu esta abajo.

puchinos, junto al seno de Lezo), y g a n a r así las b o y as de P a sa ­

Hoy, a d e m á s del recuerdo, nos q u ed a el p oblado que, d esd e

jes, los ca p ita n es de cu b ierta d a b a n la orden de: «¡A la s ber-

la otra orilla del río O yarzun, p are ce u na com pleja d en tad u ra lle­

g as!» ... con la intención d e que la s v elas d e la n a v e reco g ieran

n a de ca ries... Y, caso curioso, cuanto m ás se cita a l poblado en

el a ire que a y u d a ra la m aniobra.

razón d e sus h ab itan tes y d e su propia p ersonalid ad , se le em pie­ za a llam ar A labarga.

No sé si esto, efectivam ente, pudo ser así. Cierto hom bre de rib era a quien consulté el caso, h a c e años, m e dijo q u e el p ro ­

P arece que la acción corrosiva del tiem po llega h a s ta la s p a ­

montorio d e «A laberga» h a c ía m uy b uen socaire p a ra el noroeste,

labras. Tam bién p are ce v erd ad que el uso de la s co sas contri­

viento d om inante por aquí, y que en todo caso, no se p o d ría utili­

b uye a su deterioro. El caso es que con m ucha frecuencia oigo,

zar m ás que el terral, p ero que este a ire so p la b a poquísim os d ías

a l referirse a l poblado, llam arlo A labarga, como q u ed a dicho. Y

d u ran te el añ o y en m ás co n tad as n o ch es...

no a gentes fo rá n ea s lle g ad a s recientem ente a n u estra Villa, co­ mo los contingentes del sur, siem pre duros y reacios a n u estra fo­ nética, sino a conciudadanos que h an alcan zad o la jubilación p ei­ n ándose toda la vida en R entería, y que hoy son los rey es de la A la­ m eda... Sin m encionar a nuestros aldeanos, po rq u e conocí a uno que m e a s e g u ra b a m uy seriam ente que él solía cu ra rse los fo­

¿Es por lo q ue digo q u e «A laberga» se llam a así?... Me tomo la libertad de b rin d ar a la eru d ita plum a de nuestro paisan o Luis M ichelena, el q u e eche un tantico de luz sobre el te­ ma. M ientras tanto, podríam os d ar por b u e n a la cita referida. S ea lo q u e fuere, no está bien q u e se llam e A la b a rg a al po­

rúnculos rezando el Credo «al revés», lo cual me p are ce el colmo

blado de «A laberga». Como no es correcto q ue denom inem os, d e s­

d e la sabiduría, y, seguram ente, de u na activid ad terap éu tica m uy

d e h ace años, ciertam ente, «Sham ako-erreka», a la re g a ta p a r a ­

superior a la del antibiótico m ás potente.

lela a la calle d e S an ta C lara, porque, en realid ad , su v erd ad ero

¿Por qué «A laberga» se llam a así?

nom bre es el de «Zam orako-erreka», tom ado de la c a sa solar de

Aun a trueque de caer en el vicio casi colectivo de h a b la r de

los Zam ora, ub icad a, añ o s atrá s, a l final d e d ich a calle.

lo que no se sa b e ni entiende, voy a d ar la referen cia q ue oí, sien­ do yo m uy chico, a persona d e seriedad ac red itad a.

Pero y a hem os dicho q u e la acción corrosiva del a ire y de los a g e n ie s atm osféricos lleg a h a s ta las p a la b ra s ...

—48


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