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o Segunda época - Núm. 5

¡(k m

i m Rentería, 22 de Julio de 1962

d o n it o u

s o Depósito legal.- S. S. 269.-1958

m i p ueM o!

Y lo decimos a voces, sí señor. A pesar de que mucha gente opine lo contrario, nosotros proclamamos que Rentería encierra bellezas sin cuento. Y, ¿ dónde están?, nos dicen; porque no será en sus parques y avenidas inexistentes, ni tampoco seguramente en esa colección de chimeneas que lo tiznan todo, o ¿será quizá en los ”agradables” efluvios del río donde se en­ cierran?

Naturalmente que no; y, además, mirando las cosas por ese lado, somos nosotros, los de casa, quienes podemos completar la lista: Cientos de cables que cruzan las calles, rincones sucios que rezuman mugre, trozos de pavi­ mento que reclaman un remiendo desde Dios sabe cuando y... otros muchos etcéteras; como el del agua, por ejemplo, que a veces se nos sale por las calles y que sin embargo en verano, cuando la necesitamos en casa, no hay forma de que llegue al grifo; y lo de la luz, que encierra tema como para una novela con más tomos que el Espasa. Pues bien, a pesar de todo ello, nosotros mantenemos lo dicho. Ya sabemos que Rentería no es una lindeza que pueda atraer al turismo. E s un pueblo industrial, y en lugar de casinos y museos está lleno de fábricas y de talleres. Edificios de facha innoble y figura antiestética muchos de ellos, que son en gran parte los responsables de que quienes nos visitan hablen de fealdad y tizne al dar su juicio sobre Rentería. E s que estos, los de fuera, solo miran al exterior, a la cáscara. Si en vez de esto vieran lo que esas paredes encierran, seguro que cambiarían sus adje­ tivos; si conocieran las mil cosas bonitas que se fabrican allí dentro, más de uno quedaría con la boca abierta. Incluso muchos renterianos que no han llegado a conocer la enorme variedad de artículos que se fabrican en su pueblo, se sorprenderían. Igual le sucedió a una persona que viaja mucho, a quien hicimos la apuesta de que no pasaría por un hotel de cualquier población española, en el que no hubiese algún producto renteriano. M ás tarde nos dio la razón, y dice que cuando no es la cafetera son las sábanas, las galletas del desayuno o, aunque sea, un cenicero de plástico, pero que en todos los lugares que ha visitado ha encontrado alguna muestra de la laboriosidad de los renterianos. Y aquí tocamos el ’’quid” del asunto. Porque pensando en las gentes de Rentería, es por lo que nos atrevíamos al principio a proclamar que nuestro pueblo tiene bellezas sin cuento. Teniendo presente la laboriosidad, la inicia­ tiva y la destreza industrial de nuestros vecinos, que hacen posible una tan variada producción de gran calidad, hablábamos de un Rentería bonito, y prin­ cipalmente pensábamos para confirmarlo, en la forma de ser y las cualidades de los renterianos cuando están fuera del taller, rebosantes de cordialidad y amistad entre sí y con los de fuera, amables y amigos todos formando una gran familia —casi diríamos una cuadrilla—, de cuyo seno no desea separarse nadie para poder seguir diciendo: ¡Qué a gusto se vive en mi pueblo!


Sumario

J.

A b aro as,

d e .—

Al borde de la acera. L a lengua, la pluma

A iz a r n a , S a n t ia g o .—

y colaboradores de " O A R S O "

A ñ a r b e . —Euskal

la raza.

Kultura eta Errenderi.

A r a m b u r u , J a v i e r d e . —Y... A ro cen a,

y

el trabajo se hizo «ballet».

De cómo Gamón nos soluciona un crucigrama histórico.

F a u s to .—

A r t e c h e , J o s é d e . —Un

toro negro en la vieja Rentería.

Visión de un forastero.

A t e a k .—

E l vendedor de «Bertso-berriak.— Graxi eta bere zaiskiak.— Flirt altobusean.

A y a ld e .—

B.— ¡Qué bonito es mi pu eb lo !—L a Sociedad deportiva y cultural «Ereintza». —Retrospectivas.—Santa María Magdalena, de Rentería.—Inauguraciones. —Las «Agustinas».—Actualidad del Club Atlético Rentería.—E l «aurresku» ayer y hoy. V.— Las vidrieras de nuestra iglesia.

C o b re ro s U ran g a, C o m isio n

E s p e c i a l d e A g u a s .—

D o n C o m p ás d e C o m p a s illo .— E

c e iz a ,

Un servicio esencial para Rentería.

Un renteriano que triunfa.

A l b e r t o .— L a g o t a .

Colaboración.

E d o z e in .—

E g u iz a le , Ju a n

d e .—

Rentería, cuna de pelotaris inolvidables.

F o r m a c i o n P r o f e s i o n a l I n d u s t r i a l . —Nuestro G u r e g u c h i , R a f a e l P . —Al

Taller-Escuela.

Mercado Común... ¿se va por Mikela-zulo?

G u t i e r r e z , P u r i t a . —Entrevista

a una mujer renteriana.

J.—Evolución. L u is .— J a u n g o i k o - t x i k i .

Ja u re g u i,

L e c u o n a , M a n u e l d e .— L e ib a r , A d o lf o .—

Un dolmen en Rentería.

M a rtin - C h ic o , Jo s é .— M ic h e le n a , L u is .— R a m u le i.—

Caminos y calles de Rentería.

Rentería vista por un madrileño.

Notas indiscretas.

L a vieja herrería.

R e m ir o , U n o . E u l o g i o . —E l

Colegio del Sagrado Corazón, campeón nacional

de Juegos y Predeportes. R o y o , E u g e n io .—

Una iniciativa renteriana: L a «Asociación de Fomento Cul­

tural». T o r r e c i l l a , A n g e l M .a— U n T x u s ta r r a .—

problema

q u e e x i g e s o lu c ió n .

Critiquilla.

OTRAS PAGINAS : Programa de actos y fiestas.—Nuestro Ilustre Ayuntamiento actual.— Nota de la Redacción.

ILUSTRADORES DE "OARSO" Viñetas de

A ro c e n a , A y a ld e , D u a r r i, G u r r u c h a g a , O d r io z o la y T o r r e c i l l a .

FOTOGRAFIAS : De

L lo r , N a v a rro , O te g u i

Portada: En

B.

y

P.,

y Z arran z.

P a is a je s E s p a ñ o le s .

c o lo r :

M a n ip e l.

Los trabajos de litografía han sido hechos por v erd e,

S. A.; los de fotograbado, por

Im p re n ta V . E c h e v e r r ía .

C r e lio s;

I n d u str ia s y

G r a fic a s

V a l-

los de tipografía, por la


P R O G R A M A DE ACTOS Y FI ESTAS que el ilustre Ayuntamiento de la N. y L. Villa de Rentería, ha orga­ nizado para los días 21, 22, 23, 24 y 25 de Julio de 1962, con motivo de la Festividad de su Patrona SA N T A Día 21, Sábado

M ARIA M AGDALENA.

recorrerá las calles de la Villa la Comparsa de GIGANTES Y CA­ BEZUDOS.

A las siete de la tarde.—La Banda Municipal de Chistularis, prece­

A las diez.—La Corporación Municipal y el Cabildo Parroquial,

dida por la de Cultura Musical Renteriana y la Comparsa de Gigantes

acompañados por la Banda de Cultura Musical Renteriana, la Munici­

y Cabezudos, recorrerán las principales calles de la Villa al alegre son

pal de Chistularis y el grupo de Makildantzaris, se dirigirán a la Ba­

del tradicional pasodoble «EL CENTENARIO », anunciando al vecin­

sílica de Santa María Magdalena, de la cual saldrá la tradicional PRO­

dario el comienzo de las Fiestas entre alegre volteo de campanas y

CESION que ha de conducir la Imagen de la Santa a la Iglesia Pa­

disparo de cohetes y chupinazos.

rroquial.

A las siete y media.—En la Basílica de Santa María Magdalena co­ menzarán las solemnes VISPERAS de la Santa.

A las diez y media.—En la Iglesia Parroquial tendrá lugar la so­ lemne MISA MAYOR, que será cantada por el notable Coro Parro­

A las ocho.—En la misma Basílica, SOLEMNE SALVE con asis­ tencia de las Autoridades en Cuerpo de Comunidad.

quial, estando encargado del panegírico de la Santa un elocuente orador sagrado.

A las diez de la noche.—En la Plaza de los Fueros, GRAN ACTUA­ CION de los Ballets y Coros Vascos «O IN K A RI» con arreglo al si­ guiente programa :

A las doce.—Con asistencia de Autoridades Provinciales y Alcaldes de los pueblos vecinos, se procederá a la inauguración de las calles de la Vega de Iztieta.

Primera parte: Baile.

A la una.—En la Alameda de Gamón, GRAN CONCIERTO a cargo

Esku-dantza.

de la Banda de Cultura Musical Renteriana, con el siguiente program a:

Contrapás y Museta.

Primera parte:

Otxagavia.

Recuerdo gitano

Arku-dantza. Máskara Souletina. a)

Paseo.

b)

Barrikada.

c)

Gabota.

d)

Godalet-dantza.

...............

Pasodoble

J. L

a v il l a

La Boda de Luis Alonso...

Intermedio

J

Finlandia ................................

Poema

S ib e l iu s

Obertura

C.

Suite

T

im é n e z

Segunda parte: Sakuntala

..............................

El Lago de los Cisnes .......

Segunda parte: Coro.

G

o ld m ark

sc h a ik o w s k y

D irector: Don Valentín Manso.

Barkatuzu Jauna ..................................................

X. X.

Ama begira zazu

..............................................

De tres y media a cuatro.—Por la Emisora Radio «La Voz de Gui­

Z u b iz á r r e t a

púzcoa» se radiará un PROGRAMA ESPEC IA L dedicado a los Rente-

Maitia nun ziran ..................................................

U

rianos ausentes, que será iniciado por «E L CENTENARIO».

Bigarren kalez kale ..........................................

S orozabal

ru ñu ela

Tercera parte: Baile. Suite Guipuzcoana. a)

Pello Joshepe (paso a seis).

b)

Reverencia.

c)

Ezpata dantza de Zumárraga.

Suite Vizcaína. a) b)

Bostnakoa. San Miguel de Arretxinaga.

De diez de la noche a dos de madrugada.—En la Alameda de Gamón, GRAN VERBENA amenizada por la Banda de Cultura Musical Rente­ riana y gramola, quemándose a las doce en punto el clásico y tradi­ cional «ZEZEN ZUSKO».

De seis a nueve.—En la Alameda de Gamón, CONCIERTO DE B A ILA B LES amenizado por la Banda de Cultura Musical Renteriana, Municipal de Chistularis y gramola. A las seis y media.—En el Frontón Municipal, GRAN PARTIDO DE PELOTA, con la actuación de los pelotaris de mano : BALDA y AZCARATE contra ECENARRO y SA LAVERRIA I De diez a dos de la madrugada.—Hará su entrada en la Villa, por la calle de Viteri, la brillante Banda de Música de la Agrupación Mu­ sical Hernaniarra, que se situará en el Kiosco de la Alameda de Gamón para ejecutar un selecto CONCIERTO DE BA ILA B LES, quemándose a las doce en punto, en las orillas del río Oyarzun, una vistosa COLECCION DE FUEGOS A RTIFIC IA LES de la acreditada Casa de H ijos de Félix Mz. de Lecea, de Miranda de Ebro.

Día 22, Domingo FESTIVIDAD DE SANTA MARIA MAGDALENA A las seis y media de la mañana.—DIANA. A las siete.—SOKAM UTURRA. A las ocho.—Acompañada por la Banda Municipal de Chistularis,

Día 23, Lunes A las diez.—En la Iglesia Parroquial se celebrará UNA MISA con asistencia de niños y niñas de las Escuelas y Colegios de la Villa. A las once.—En el Salón On-Bide se procederá al REPARTO DE


PREMIOS Y CERTIFICADOS ESCOLARES a los alumnos más aventajados de las Escuelas Públicas.

A las siete y a las nueve y media.—En el Salón Alameda, se repre­ sentará la obra vasca «NEZKA-ZAR» de Toribio Alzaga, por el Cuadro

A las doce.—GRAN CROSS COUNTRY para no federados, denomi­

Artístico de la Sociedad Deportiva Cultural «Ereintza».

nado «VII TROFEO MIGUEL PEÑA», patrocinado por el Ilustre Ayun­

De diez a dos de la madrugada.—CONCIERTO DE BA ILA BLES en

tamiento y organizado por el Club Atlético Rentería, con abundantes

la Alameda de Gamón, a cargo de la Banda de Cultura Musical Ren­

premios y trofeos. A las tres y media.—En las distintas Salas de Espectáculos de la Villa,

teriana y gramola, quemándose, a las doce en punto, una valiosa colec­

se organizarán SESIONES DE CINE IN FA N TILES.

Pamplona.

ción de FUEGOS A RTIFIC IA LES de la acreditada Casa Oroquieta, de

A las cinco.—En la Plaza de los Fueros, FIESTA D EL NIÑO con lanzamientos de globos grotescos, granadas japonesas, tracas, etc., etc.,

Día 25, Miércoles

y actuación de los renombrados cómicos del Centro de Atracción y Tu­ rismo, TONI y PIPO. A las siete.—En el Salón de Sesiones de la Casa Consistorial se

FESTIVIDAD DE SANTIAGO APOSTOL. (Patrón de Españoj.

procederá al REPARTO DE PREMIOS correspondiente al CONCURSO

A las seis y media.—DIANA.

LITERA RIO organizado por la Sociedad Deportiva Cultural «Ereintza».

A las siete.—SOKAM UTURRA.

A las siete y media.—En el Frontón Municipal, interesante exhibi­

A las ocho.—Acompañada por la Banda Municipal de Chistularis,

ción de BALONCESTO a cargo de los equipos del Club Atlético de

recorrerá las calles de la Villa la Comparsa de GIGANTES Y CA­

San Sebastián y de la U. S. A. F. de la Base de Elizondo.

BEZUDOS.

Día 24, Martes

GERVA1S», para corredores seleccionados por la Federación Guipuz-

A las nueve.—Campeonato de Guipúzcoa contra reloj, «MEMORIAL coana de Ciclismo, y organizado por la Sección Ciclista del C. D. De diez a una y media.—En la Alameda de Gamón, CONCIERTO DE BA ILA B LES por la Banda de Cultura Musical Renteriana y gramola.

Touring. /í las diez.—En la Iglesia Parroquial, SOLEMNE MISA MAYOR, y

A las nueve.—DIANA por la Banda Municipal de Chistularis.

a continuación, ambos Cabildos, acompañados por la Banda de Cul­

A las diez.—Por las distintas Bandas que actuarán en el Gran Alarde

tura Musical Renteriana, Municipal de Chistularis y Makildantzaris, se

de Chistularis, alegres «B IR 1BILK ETA S» por las calles de la Villa.

dirigirán procesionalmente a la Basílica de Santa María Magdalena,

A las once.—E n la Plaza de los Fueros comenzarán las eliminato­ rias

del

X III

CAMPEONATO

DE

GUIPUZCOA

DE

BA ILE

para reintegrar a la misma la Imagen de la Santa.

AL

A las diez y media.—En el Frontón Municipal comenzará la GRAN

SUELTO, organizado por «La Voz de España» y patrocinado por el

TIRADA AL BLANCO, cerrándose la inscripción a la una del mediodía,

Ilustre Ayuntamiento de la Villa, siendo condición indispensable que las parejas participantes comparezcan ataviadas al clásico y tradicional estilo del país, otorgándose los siguientes premios y trofeos:

y otorgándose valiosos premios. A las once.—En la Plaza de Cipriano Fernández de Landa, intere­ sante CONCURSO DE TOCA, cuya inscripción se cerrará a las doce

l.o

1.200 pesetas y Copa del Ilustre Ayuntamiento.

2.°

850 pesetas y Copa de «La Voz de España».

3.°

600 pesetas y Copa de «Unión Previsora S. A. Cía. de Seguros».

4.°

400 pesetas — 5.° 250 pesetas — 6.° 175 pesetas — 7.° 125 pe­

del mediodía, y otorgándose valiosos premios. A las once y media.—En la Plaza de los Fueros, «PRIM ER TORNEO

setas — 8.° 100 pesetas — 9.° 75 pesetas — 10.° 50 pesetas. Habiendo además un premio especial de 50 pesetas para la pareja mejor ataviada.

DE ATLETISM O» organizado por el Club Atlético Rentería. A las cuatro de la tarde.—En el Barrio de Ondarcho, en terrenos de la ribera del río Oyarzun, GRAN TIRA D A AL PLATO «IX CAM­ PEONATO «T X EPET X A », con abundantes premios y trofeos. A las cinco y media.—En el Frontón Municipal, GRAN FESTIVAL

A las doce.—En el Kiosco de la Alameda de Gamón, GRAN ALARDE CONCIERTO DE CH ISTU LARIS con arreglo al siguiente program a:

ATLETICO RU RAL, con la participación de los más renombrados atle­ tas vascos en sus distintas especialidades.

Primera parte:

De seis a nueve.—En la Alameda de Gamón, CONCIERTO DE BA I­

Rapsodia de Cantos Vascos ..............

C.

I barzaba l

LA BLES amenizado por la Banda de Cultura Musical Renteriana, Mu­

Vals con variaciones

F.

C

nicipal de Chistularis y gramola.

..........................

orto

Minueto de Tamborileros ..................

V.

Alborada de Segura ..............................

A. Y

M

onzón

A las diez.—En el Salón Victoria, GRAN CONCIERTO CORAL que,

u r r it a

con motivo del reciente éxito alcanzado en el CONCURSO IN TERN A ­

Segunda parte: B iz k a i’ tik

A r a b a ’ ra

...................................

El Cristo de Lezo .............................. Idiarena

(Variaciones)

Txistu Soñuak

CIONAL DE L IL L E (Francia), por la prestigiosa CORAL DE SANTA

J . M.a Gz. B astida

Trnac.

I. A

CECILIA, se le dedica este acto en prueba de homenaje y simpatía a

n so r en a

......................

E.

G

o r o sa r r i

......................................

G.

B

utró n

sus componentes, con arreglo a un magnífico programa. (Véanse pro­ gramas de mano).

AGUR JA U N A K ....................................... I. A n so r en a Director : Don Isidro Ansorena. A las doce y media.—En el intermedio del Concierto de Chistularis, GRAN AUDICION DE BERSO LA RIS con la participación de los re­ nombrados

poetas

vascos

BASARRI,

U ZTAPIDE,

SHALVADOR

y

MATTIN.

A las diez de la noche.—En la calle de Viteri, CRITERIU M IN T E R ­ NACIONAL CICLISTA, con pruebas de velocidad, persecución, a la americana, etc., etc., con participación de destacados corredores fran­ ceses, nacionales y los de la Sección Ciclista del C. D. Touring. De diez y media a una y media de la madrugada.—CONCIERTO DE BA ILA BLES en la Alameda de Gamón a cargo de la brillante

De cinco a nueve.—Organizada por la Sociedad Deportiva Cultural

Banda de Cultura Musical Renteriana y gramola, interpretándose entre

«Ereintza», en la Alameda de Gamón se celebrará una animada RO ­

otras, una colección de obras antiguas, y a las doce en punto se correrá

MERIA VASCA que será amenizada por Bandas de Chistularis, acor­

el clásico y tradicional «ZEZEN ZUSKO» o toro de fuego, dándose fin

deonistas, etc., etc., iniciándose primeramente con alegres correcalles

a las fiestas patronales del presente año a los acordes del pasodoble

por distintas calles de la Villa.

«E L CENTENARIO». REN TERIA , a 2 de julio de 1962.

A las seis.—En la Plaza de los Fueros, continuación del X III Cam­

EL ALCALD E

peonato de Guipúzcoa de baile al suelto, hasta su total clasificación, procediéndose seguidamente al REPARTO DE PREMIOS.

N. R. SS. - 677/62.


Sentados, de izquierda a derecha: don Regirlo Salaverría Guezala, Presidente de la Comisión de Cultura y Deporte; don Valentín Marín Salces, Primer Teniente de Alcalde y Presidente de la Comisión de Luz; don Luis Echeverría Iceta, Alcalde-Presidente; don José Echave Sáizar, Segundo Teniente de Alcalde; don Mariano Gíienechea Zumalde, Presidente de la Comisión de Agua y Montes; don Miguel Urquizu Artucha, Presidente de la Comisión de Hacienda. De pie: don Pedro Otegui Ecenarro, don José María Zabala Urrutia, don Segundo Elícegui Arbelaiz, don José María Jordana Sánchez, don Ignacio Albisu Mendarte, don Fernando Marco Hualde, Inter­ ventor de Fondos, y don Francisco Urbieta Sierra, Presidente de la Comisión de Gobernación.


Naiila María Magdalena

de Rentería

Sí. Porque esta imagen que repro­ ducimos es la nuestra, la auténtica, la que conocemos de siempre los renteríanos actuales a pesar de no ser muy antigua, ya que según todas las trazas fue esculpida durante el siglo pasado. Para comprobarlo, basta com pararla con las del siglo X V III, como por ejem plo es la imagen de San Jo sé que actualmente se halla en la Basílica de nuestra Santa. E l estudio de los pliegues de ambas imágenes es más que suficiente. En el siglo X V III los pliegues son aun muy aborrascados, muy desarrollados, pero en un plan de riqueza nada lógicos, nada naturales, sino más bien decora­ tivos, agitados... Así son los pliegues del San José. Los de ’ ’nuestra” M agdalena son más naturales, más en caída, sin agi­ taciones —salvo la discreta elevación del manto por el lado derecho— , más simétricos, más rectos...; en un plan completamente distinto de inspiración y concepto del que se tenía en el si­ glo X V III. li a soplado sobre el Arte un aire de reconciliación con el estilo gótico; más quieto, más sereno. E l ba­ rroquismo está en desuso. L a expresión de los rostros está re­ velando lo mismo. Las imágenes del X V III con sus caras de expresión p ia­ dosa, corresponden en todo a su acti­ tud extasiada y de atenta fijeza. Por el contrario, ’ ’nuestra” Magdalena es más bien una figura guapa, en la que no se advierte una mayor preocupación p ia­ dosa, sino más bien una dedicación a la belleza juvenil del personaje. Esto es cuanto podemos decir, con nuestros cortos conocimientos, de la imagen a la que acompañamos anual­ mente en las procesiones de ” Múda­ le ñas” . Quizá sirva para que alguien, más enterado, nos pueda facilitar datos y fechas concretos sobre la imagen y su autor, lo que agradeceríamos since­ ramente.

6

-


ABASTECIMIENTO DE AGUAS

Un servicio esencial para Rentería Entre las obligaciones mínimas que incumben a los Ayun­ tamientos, figura en primer lugar la del abastecimiento de agua potable a sus respectivas poblaciones; y la legislación especial de aguas públicas señala esta atención como pre­ ferente en las concesiones que otorga el Estado para diversos fines. L a motivación de estos preceptos legales es evidente, por ser el agua elemento vital para el hombre e indispensible para el orden sanitario de los pueblos. L a preocupación constante y primordial de todas las per­ sonas que se han ido sucediendo en los cargos concejiles de nuestra Villa ha sido, por tanto, la de obtener los medios y ejecutar las obras e instalaciones necesarias para dotar de caudal suficiente a todos los habitantes de su término por el sistema domiciliario, atendiendo también las necesidades in­ dustriales en la medida posible y de forma subsidiaria. Las características orográficas de Rentería, su extensa zona rural y forestal, el incremento constante de la población y de la industria, sobre todo en los últimos lustros, y una escasez de medios financieros disponibles, han hecho más lacerante y urgente aquella preocupación de las sucesivas Corporacio­ nes municipales, agudizada al presente por una realidad ma­ siva de inmigración de personas, construcción de nuevas vi­ viendas y aumento de la industria media y pequeña, que encuentra aquí una situación óptima para su desarrollo, por razón de los centros de importación de materias primas y ex­ portación de productos manufacturados, como el Puerto de Pasajes, excelentes vías de comunicación y espacios dispo­ nibles para construcciones. Todo ello comporta una serie de graves y transcenden­ tales problemas urbanísticos, y entre ellos tiene relieve sin­ gular el servicio de abastecimiento de aguas. Como a muchas otras poblaciones que no pudieron prever a principios de siglo las exigencias de la vida moderna, también a Rentería se le quedó corto tal servicio hace años, y se afana su Ayunta­ miento en buscar soluciones viables para remediar la escasez de caudales que se produce, sobre todo, en las épocas de verano y de estiaje. Estado actual del servicio. Las captaciones disponibles para abastecimiento de aguas a la Villa que se vienen utilizando, son la de la cuenca de Eldotz, que figura concedida oficialmente al Ayuntamiento y la de los manantiales de Lete, Aguindegui y Urgaitz, en el monte Jaizquíbel, adquiridos por compra en los años 1901 y 1920. L a primera consiste en la derivación de las aguas de las regatas denominadas Xagu-erreca y Barin-borda-erreca y en el desagüe de las turbinas de la Central de Eldotz, que se conducen en régimen de canal con un recorrido de 4.760 me­ tros y tres sifones y con un desnivel de seis metros hasta el depósito de las Agustinas, que tiene una capacidad útil infe­ rior a mil metros cúbicos. Esta obra se realizó en el año 1926, pero en 1951 hubo de acometerse la de ampliación de la conducción, que resul­ taba insuficiente y se encontraba en mal estado, y se colo­ caron también tubos de fíbrocemento en los tres sifones, que tienen una longitud total de 920 metros. De la inspección técnica que se hizo de estas obras en el pasado año 1961, se dedujeron las siguientes conclusiones: 1.a— Que la derivación no está en buenas condiciones; una parte se efectúa con auxilio de una azud elemental; falta

una presa bien asegurada y un depósito que sirva de arenero y de contraembalse para las aportaciones del salto. 2.a—Los primeros 1.448 metros, o sea, hasta llegar a la altura del caserío Estrataburu, trabajan perfectamente así como los tres sifones. 3.a—E l tramo comprendido entre dicho caserío y la cabeza del primer sifón pierde caudal en forma continua por la per­ meabilidad de la conducción. 4.a—Esta es capaz para 85 litros por segundo, y desde el caserío Estrataburu hasta el depósito se calcula que la pér­ dida es de un cincuenta por ciento del caudal estando aquella a plena carga. 5.a—E l depósito regulador necesita una capacidad de 4.000 metros cúbicos para asegurar un gasto medio de 80 litros por segundo, y en el actual se sospechan fugas por permeabilidad. En las tomas y conducciones del monte Jaizquíbel se ob­ servan también algunas pérdidas de caudal. Según datos obtenidos en la Delegación de los Servicios Hidráulicos del Norte de España, figura también el Ayunta­ miento de Rentería con una concesión de ocho manantiales en la zona de Irurita, cuya captación no ha llegado a rea­ lizarse todavía. Soluciones proyectadas En los últimos años, la Corporación municipal estudió un sistema para completar el suministro de agua necesaria me­ diante utilización de las del abastecimiento de la ciudad de San Sebastián, para lo que se aprobó el proyecto técnico res­ pectivo y se obtuvieron los créditos necesarios; mas las con­ diciones impuestas para dicha utilización y el criterio, que tomó cuerpo en el seno de la mayoría del Ayuntamiento, de estudiar primero todas las posibilidades reales de captación de aguas en el término de Rentería y zonas próximas, hicieron que quedara en suspenso, provisionalmente, aquel proyecto, y que se constituyera una Comisión especial para tales es­ tudios. A propuesta de la Comisión especial, obtuvo el Ayunta­ miento el apoyo técnico de la Excma. Diputación provincial, que ha redactado un proyecto para reforma del abasteci­ miento de aguas derivadas de la regata Eldotz con un pre­ supuesto de 4.045.000 pesetas, en el que se trata de remediar las anomalías observadas en el informe técnico antes indi­ cado, incluso la ampliación del depósito regulador y se prevé una mayor sección de la tubería de conducción desde el ca-


serio Estrataburu para acoger también las aguas de otra pro­ cedencia que se indicará a continuación. Este proyecto, que supondrá el aprovechamiento integral de las aguas de Eldotz, ha obtenido para su financiación las aportaciones económicas máximas de la Diputación provincial y de la Comisión pro­ vincial de Servicios Técnicos, en cuyas manos se encuentra el asunto para ejecución de las obras con las aportaciones co­ rrespondientes del Ayuntamiento, que ha dispuesto para ello de todas las reservas del superávit del ejercicio anterior, por considerarlo como atención preferente a todas las demás que constan en prolongada lista de necesidades y atenciones mu­ nicipales. El Ayuntamiento de Rentería, mediante proyecto técnico redactado en el año 1951, obtuvo la concesión de 25 litros de agua por segundo derivados de la regata Karrica-erreca en término de Oyarzun. Quedó paralizado el expediente en el año 1957; pero ante la gravedad que representa para Rentería la escasez de su abastecimiento de aguas, por las circunstancias apuntadas anteriormente, se ha solicitado del Ministerio de Obras Públicas la resolución definitiva del asun­ to, que se espera obtener en breve. Con ello y mediante la puesta al día del proyecto y la obtención de los medios finan­ cieros pertinentes, se podrá incorporar al abastecimiento ac­ tual, una vez reformado, y en la zona de Estrataburu antes indicada, un importante caudal de agua que remediará en una buena parte la angustiosa situación que padecemos. No

Mi

El convento de San Agustín, según parece, es una de las más antiguas construcciones de Rentería, y en su dilatada existencia ha vivido desde su atalaya —avanzada de extra-

decimos totalmente, porque quedan todavía algunas zonas pobladas en nuestra Villa, situadas a cota superior a la del depósito regulador actual, que no podrán obtener suministro del mismo en forma directa; problema este que requiere serias meditaciones y nuevos estudios en los que está ocu­ pada la referida Comisión especial. Merece destacarse la solución provisional y de urgencia que, gracias a la buena disposición de algunos Ayuntamientos limítrofes, ha permitido solucionar hasta el presente el abas­ tecimiento de zonas como las de Alaberga, Capuchinos y otras de nuestra Villa para las que no se podía disponer de agua. Las nuevas construcciones, que en la acelerada expansión urbanística de Rentería pretende levantar la iniciativa pri­ vada, habrán de supeditarse a las posibilidades de suministro de aguas, posibilidades que el Ayuntamiento se esfuerza al máximo para verlas convertidas en realidad, sin adoptar el recurso negativo de suspender la construcción de viviendas. Con la precedente exposición tratamos de tener informado al pueblo de Rentería de la situación de un problema esen­ cial que a todos afecta y a todos nos preocupa hondamente, esperando no solo la comprensión sino también la colabora­ ción del vecindario para llegar a soluciones acertadas que, en definitiva, han de beneficiarnos a nosotros y a nuestros hijos y han de ser uno de los puntales de la prosperidad creciente de nuestra Villa. LA COM ISION E SP E C IA L D E AGUAS Julio, 1962.

muros que apuntaba hacia el navarro y el francés— las vici­ situdes que otrora padeció la Villa con incendios, profana­ ciones y destrucciones que siem pre, por gracia del cariño de los renterianos, tuvieron desagravio y restauración. Indu­ dablemente, sus muros encierran interesantísimos capítulos de historia, desde el tiempo de las guerras medievales hasta nuestra época, en que también tuvo intervención en la guerra que nos tocó conocer. Esta historia y el relatarla, se la ofre­ cemos a los eruditos, ya que no es fácil tarea el recopilarla, ni tampoco poseemos los conocimientos necesarios para ello. A nosotros, lo que nos sugiere la bella foto de Navarro es, no ya una historia, sino un recuerdo de los tiem pos de la niñez. «A las Agustinas, a tomar el sol», creo que será la primera excursión que hemos hecho muchos renterianos, cuando nos llevaron, durante la primera prim avera que vie­ ron nuestros ojos, cómodamente tumbados en nuestro coche­ cillo o, aun más «goxo», arrebujados en los brazos de la « amatxo». Corrillos de niñeras que hablan de chicos, y reuniones de hacendosas mamás que sin dejar las agujas del «punto», «cortan chalecos» a la medida de quien sea, mientras los pe­ queños ensayan las prim eras patadas a una pelota. ¡Cuánto de esto podría contar el atrio de las Agustinas, en tantas generaciones de m am ás, niños y niñeras que por allí pasa­ ron! Las «casquetas» de este, los azotes de su m adre, la cicatriz en la frente de aquel, el biberón que se derramó, v otra tanta historia menuda y primeros hechos en la biogra­ fía de muchos renterianos. Quizá podría también contar mi desilusión y mis lloros de aquel día, en que una niñera —una chicarrona de cerca de Landarbaso— que salió precipitada a recoger del suelo a su pupilo, me planchó con su alpar­ gata del 27 una preciosa pelota «de kir-kir». También po­ dría decir algo de más tarde : de cuando andábamos a tortas con el bachiller y llevábamos nuestras angustias y nuestra fe, en vísperas de exámenes, a la novena de Santa Rita por aquello de ser abogada de imposibles. Creemos que el anecdotario de las Agustinas, en este as­ pecto, sería inacabable y por demás sugestivo. Y lo de ina­ cabable puede aplicarse, además, en el sentido de su con­ tinuidad, pues todavía sigue haciéndose historia menuda bajo sus muros. Lo lie podido comprobar las tardes en que me toca subir ahora, después de los años transcurridos desde aquellos de chupete y biberón, en busca de mis hijos, a quie­ nes su m adre llevó... «A las Agustinas, a tomar el sol». BONI


Cam inos i¡ calles de 'Rentería C h lo antiguo ij lo a c tu a l por Manuel de LECHONA el recinto hasta entonces amurallado de la Villa por el actual punto de la Droguería de Jáuregui, para salir por la zona de la antigua Casa Mateo y subir a Capuchinos, formándose entonces, en aquel nuevo trayecto interior de la nueva Carre­ tera, la calle hoy llam ada de Viteri y conocida no hace aun mucho por Karretera-hale.

Es muy probable que entre los actuales habitantes de Rentería muchos tengan una idea equivocada sobre cómo fueron antiguamente los caminos de acceso y salida de nues­ tra Villa. El pasado año vimos que fue Villa am urallada o cerca­ da con recia y bien trazada muralla. Este año vamos a acla­ rar el punto concreto de los cam inos; punto que al mismo tiempo se relaciona de un modo especial con el número y trazado de las calles de la Rentería que fue.

Esta nueva calle, que, como decimos, debe su origen a la Carretera de mediados del siglo X IX (1846), cambió radi­ calmente la fisonomía urbana interior de la Villa. L a red de calles antiguas, como se deja comprender, venía a ser de calles orientadas en líneas generales de Este a Oeste, Beko-kale, Erdiko-kale, Calle de la Iglesia y Goiko-kale que venían a dar todas cuatro (Goiko-kale a través del famoso Arco de «M ikela-zulo», debajo de la Torre) a la Plaza Ma­ yor o del Ayuntamiento, centro de la Villa a donde daban asimismo las dos puertas de mar. A partir de esta Plaza, tres calles (Sanchoenea, Santa M aría y Kapitanenea) se­ guían su curso Este-Oeste, pero en sentido convergente to­

Hoy, el camino de acceso para los que vienen de la fron­ tera es por el Puente de Santa Clara, continuando por la Alameda y saliendo por la antes calle de Alfonso X III. En lo antiguo, sin embargo, toda esta zona era pura marisma y no se prestaba para caminos. E l acceso por esta zona era eminentemente fluvial y por necesidad había de ser a base de embarcación. Las puertas de «tierra» por donde se en­ traba en la Villa —ya lo dijim os el año pasado— eran el Portal de Navarra de Goiko-kale o el de Erdiko-kale. Y la salida para San Sebastián era por el portal llam ado «del A rrabal», al pie de la Torre de la Iglesia, a continuar por la Calle de la Magdalena y la calzada de Galtzara-borda, bordeando el monte de San Marcos, para salir a Alza y Miracruz, etc. E l actual P asajes Ancho era otra gran marisma. En líneas más generales, los peregrinos santiaguistas v. gr. que venían de la parte de Irún, al pisar tierra de Oyarzun, unos tomaban por Andrearriaga para el casco urbano del Valle (preferentemente los caminantes en cabalgadura) y otros, por el contrario, tomaban por Gainchurizqueta a Lezo. Estos últimos, embarcando en el muelle de junto a la B así­ lica de la Santa Cruz, hacían la travesía (el «p asaje» que dirían ellos) hasta H errera, en los bateles conducidos por las famosas «bateleras» de Pasajes. Los que se dirigían por el casco urbano de Oyarzun, algunos —los caminantes en cabalgadura— después de cruzar el río Oyarzun, tomaban por Zam albide («camino de cabalgadura») a las Ventas de A stigarraga, y de allí, faldeando el monte de Santiago y b a­ jando a Astigarraga o Murguía, atravesaban el Urumea por el vado de E rgo bia; mientras que los caminantes a pie, atravesado el Oyarzun, accedían a la Villa renteriana por el doble portal de Goiko-kale y Erdiko-kale. Además de estas dos «puertas de tierra» había, sin duda, otras «de m a r » : una de las cuales daba al muelle de la actual A lam eda; puerta que debía estar situada en el mismo punto actual de acceso a la Plaza Mayor o del Ayuntamiento, frente a frente a la otra puerta —m itad de tierra mitad de m ar— que antes hemos citado con el nombre de «puerta del A rrabal», junto a la Torre de la Iglesia. Esta última daba al muelle o embarcadero del Puerto, donde algunos de los caminantes tom arían, al igual que los que iban por Lezo, el batel, para desde allí dirigirse al mismo punto de Herrera, por el mismo procedimiento de los bateles de las referidas célebres bateleras, mientras otros preferían recorrer a pie la citada calzada que, por la M agdalena, y bordeando San Marcos, salía a Alza y Miracruz. Tales eran a grandes rasgos los accesos y recesos, bien distintos de los actuales de aquella Rentería de los tiempos pasados. * * * Fue a mediados del siglo xix cuando, sustituyendo a las calzadas, se abrieron las actuales «carreteras», una de las cuales, viniendo de Irún, accedió a Rentería por el puente, entonces construido, de Santa Clara, y pisando luego la an­ tigua m arism a, ya tierra firme, de la Alameda, penetró en

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L a casa m edieval, esquina a Santa María» en vísperas de su derribo por exigencias urbanísticas.

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Así como en el siglo xix una nueva carretera dio origen a una nueva calle, así siglos antes un antiguo camino había dado origen a la calle extra-muros de la M agdalena, Madalenkale. La Basílica de la M agdalena, extra-muros, le dio nom­ b re; pero el ser se lo debió al arranque en aquel punto del camino de San Sebastián... igual que en el siglo X I X ; e igual a como más tarde, por descongestionar a la calle Viteri, al abrir una nueva ruta por la Avenida del H ospital, se vino a crear una calle más, la Calle de Alfonso X III (1915).

das tres, a dar en un calle única, la Kapitanenea que abo­ caba, sin duda, a otra puerta de m ar, de no poca im por­ tancia seguramente, dado el hecho de la confluencia final de las referidas calles en ella. La convergencia de dichas calles tenía lugar, la de Santa María con Sanchoenea en la casa n.° 17 de Santa María —tí­ pica casa medieval de villa am urallada, recientemente derri­ bada— y la de Sanchoenea con Kapitanenea en la casa n.° 22 de Sanchoenea, desde la cual seguía la Calle unificada a dar en la puerta del Oeste. Aquel plan tan lógico de las calles antiguas se vino a deshacer, como decimos, por la creación de la calle de la Carretera. L a nueva Calle cortó la trayectoria de las prim i­ tivas, cambiando la antigua configuración del conjunto con la creación de una nueva calle travesera, y creando además en el nuevo conjunto un accidente muy curioso, inexplica­ ble sin este h ech o: la bonita plazuela de la Calle Yiteri respaldada por la citada casa n.° 22 de Sanchoenea, la cual vino a quedar en una rara situación de aislamiento que no es la suya prim itiva, ya que anteriormente estaba unida y form aba parte de la serie de casas de las dos Calles Sanchoenea y Kapitanenea confluyentes en ella como en vértice. ❖

Cuando se proyectaron las actuales carreteras a m edia­ dos del siglo X IX hubo sus más y sus menos sobre el punto por dónde debía atravesar la Villa cercada, la que de Irún debía dirigirse a San Sebastián. E l primer plan hubo de ser, como era natural, que atravesase por la Plaza Mayor o del Ayuntamiento (como ocurre v. gr. en Lezo y Oyarzun); pero, por inconvenientes que se apreciaron en el proyecto, se renunció a ello, optando por abrir un nuevo paso, derri­ bando las casas que hiciera falta derribar para llevar a cabo el trazad o ; y se optó por el trazado actual, es decir por lo que hoy es la Calle Viteri, conocida antes por este hecho, como hemos dicho, con el expresivo nombre de Karretera-hale o «Calle de la Carretera».

FLIRT ALTOBUSIAN Fermín bere errirako altobusian sartu zan eta emakume ezagun baten ondoan eseri. —K ai, Perm in? — Ola M ikela, zer diozu? —Deus ez. Donostira etorri naiz konpratxo batzuk egitera. Eta zuk, zer? — B a ... nik e...zerbait erosi bear nuen Donostiyan, bañan ez det ezer erosi. Ze arrayo! Garestiegiyak daude ta... —«G arestiegi», zer, Permin? —B a... erosi nai nuena. —Età zer da erosi bear zenuena? —Ez dizut esango, orra. Lotsa ematen dit. —Ez esan ba. Ez da gauza garbirik izango. —Gauza garbia ez dala? (erdi farrez.) Dendan dauden bitartean beintzat... — Orduan... —Tira ! Esango dizut, ez da gauza lotsatzekua. Nik erosi nai nituena ziran... galtsontsillo motxak. M ikela (lertu zorian). —Ja , ja , jai. Eta zeñentzat, Permin? Zuretzat igual. —Aizu, Mikela, ez egin burla ne­ ri, e? —Ai ke ju erga... Eta ain garestiak al daude b a, zure gusto ori ez betetzeko? —G arestiak? A nobenta y shete piezak. —Jesus, Maria età Jose. Nere se­ narra depuntuak olako kutizia izan zuenian... —Età ori sinplienak, e? Ba ziran bestean, motx m otxak, lisp o... ezdakit ñola deitzen zioten, txiki txikiak beintzat, eta a siento cuarenta peseta piezak. —Lapurrak mas ke lapurrak. Teno­

re ontan ezdakigu ñor año allegatuko geran. Baserritar gaxuak. Gero esango dute ke si azak, ke si arraultzak, ke si esnia. A tomar bientos bialiko nituke nik. Nere senarra depuntuak... —Andik zapatak erostera joan naiz. —K e elegante...! — Bear ditut eta. Bañan ba al dakizu zenbatean merkeenak? —Ez esan, Permin, ez esan. Lo menos... —A doshientas kuarenta parejak. Arrapazan. Eta dena dago igual, dena igual. —Gero lapurrak, kien y baserritarrak. —Ori, ori. Aizu, M ikela, zer ari ziñan esaten zure senarra depuntua edo... —A, bai. Nere senarra depuntua... zerbait esan nai nuen nere Patxi depuntuaz... bañan enaiz akordatzen. Aztu zait, orra. —Eztu inporta. Ez zan gauza aundirik izango. Patxi gizajoa ! Nere lagun ona! Gizon leyala, p iñ a ...! —Bien ke. —Ondraua, rektua, zintzua...! — Y tanto. Mas bueno ke pan era akel pobre... ! (Altobusa geklitzen da stop batean.) Ferm ín.—Lastim a! Ardozalegia ere ba zan... M ikela.—Ez ainbeste, aizkiria. Larunbatetan bakarrik. Astegunetan ma» tente ke un palo te andaba akel. K obradorea.—Libre ! (berriz alto­ busa martxan). Ferm ín.—Bai. Langilleen artean zintzoenetakua genuen ura. Bañan larunbatetan arrapatzen zituen moskorrak... M ikela.—Ikaragarriak ziran, bai, ori ezin ukatzekua da. Bañan bere la-

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gunak zuten kulpa. Konpañeo txarrak zituen, gaiztoak... —Denak ez, M ikela... —Bueno, gutxi batzuk kendu ta... Aizu, zuk ere ederrak arrapatzen zenitun... —Bolara batean bakarrik. Orain ardoatik erretiratua nago... ba dakizu... —K e erremedio. Medikuak obliga tuta... Zer moduz erreuma? — Nunbaitor, nunbaitor... Orain inviziyuak artzen ari naiz. —Alcolak egiten ornen ditu kalte ori guziak. Nere Patxi depuntuari gí­ bela alcolak ondatu omen zion. Nik, zuk bezela, ziaro utziko nuke aleóla. Thanto bat ez nuke probatuko. — Errazoya duzu. Bañan eguneroko lana bukatu ondoren, zer egingo det, M ikela? ñora joan? zefiekin itzegin... tabernan ezpada? — Orixe txarra duzute m utilzarrak. G izona! ezkondu zaitez, oraindik gaztia zera ta... (Altobusa berriz gelditu da. Eta Fermini argi bat piztu zaio burubarruan. Beste gizona dirudi. M ikelari, ordea, gorritu zaizka m asallak eta lepoatzea. Begiak lurrari begira ditu.) K obradorea.—Zuek, ñora? Fermín (arro).—Erriko plaza erdiraño. Zuk pagatu al duzu, M ikela? Mikela (poltsuan billaka).—Ez. Ferm ín.—T ira ba, utzi, nik pagatuko dizut. Tori Joxe, kobra zak (b i­ llete aundi bat emanez). K obradorea.—Sueltorik ez al dek? Fermín (arroago).—Ez, «denak» lotuak. K obradorea. — Arrayua ! Artzak : Shetenta y sinko, kuatro, sinko. Dies, kinse, beinte, beintisinko. Fermín (M ikelari xamur begiraz). —J u x to ! A YALDE


De cómo Gamón nos soluciona un problema histórico por Fausto AROCENA No han sido ciertamente nuestros escritores antiguos muy sensibles a las manifestaciones artísticas. Por eso su sistemá­ tico silencio en orden al registro y a la descripción de las obras de arte que aquí se guardan, y a las realizadas en otras latitudes por nuestros maestros, ha sido absoluto. Puede de­ cirse que hasta Carmelo de Echegaray nadie entre los nues­ tros dejó impresionarse por lo que otros nuestros hacían en los dominios del arte, ni dejó correr la pluma para ofrecer un corpus de nuestros antiguos artistas.

líneas. Y resulta, además, que esas ocho líneas están situadas bajo el incoherente epígrafe general de «Pilotos mayores de las Armadas Reales y del arte de navegar». L a verdad es que todo eso resulta sorprendente y que no hay más remedio que tratar de encontrar una explicación que venga a desmadejar la madeja. Ya se ha insinuado también que en la obra impresa de Isasti se han introducido varios anotadores que no siempre se han presentado como tales. A todo esto, se perdió el ori­ ginal que salió de la pluma de Isasti, se perdió también el que manipuló Floranes, y, por si fuera poco, corrió igual suerte el que manejó y remitió Antonio María de Zavala, por lo que hubo de entregarse a la imprenta una copia que se supone, pero no se sabe de cierto, fuese la que Zavala con­ servó en su poder.

Había, sin embargo, una excepción: la de Isasti, de quien se decía que era autor de un tratadillo de ochenta arquitectos guipuzcoanos. Y hasta se decía que lo decía él mismo en su Compendio Historial de Guipúzcoa. L a verdad es que esa dedicación determinada a poner de relieve las obras de nuestros artistas en un estudio especial monográfico, chocaba violentamente con el absoluto desen­ tendimiento de cuanto se refiriese, por ejemplo, al estudio arquitectónico de nuestras iglesias, materia completamente ausente en las morosas referencias a iglesias y ermitas guipuzcoanas de que está empedrado el Compendio de Isasti. Pero, claro está que ante el hecho producido se desvanecen las hipótesis adversas a ese hecho. Isasti había dicho que era autor de un Tratado sobre Arquitectos y había que creerle bajo su palabra. Yo, sin embargo, estaba muy escamado en cuanto a la fidelidad de la única edición que se ha realizado hasta el presente de la obra del historiador lezoarra. Aparece ésta plagada de anotaciones, las más del concienzudo Floranes. Hay también en ella capítulos desaparecidos que han tenido que sustituirse con otras fuentes no siempre indicadas. Por lo demás, las anotaciones aparecen encuadradas entre pa­ réntesis rectos, aunque no siempre, lo que supone una evi­ dente anticipación de la técnica historiográfica aun en tiempos en que florecieron las disciplinas históricas.

E s hora ya de decir que el responsable de la numeración arbitraria de los párrafos, que es también el responsable de la interpolación de algunos de los epígrafes, hizo desviar el pensamiento del auténtico autor y le hizo decir lo que éste no había querido decir. Ocurrió esto concretamente, dicho sea por vía de ejemplo, cuando el interpolador introdujo un diminuto epígrafe L egaz­ pia precisamente sobre la mención de Legazpi, dando a en­ tender que éste había nacido en Legazpia. Isasti, por su parte, había titulado el capítulo de esta form a: De Villarreal de Urrecku y de los varones señalados que han salido de ella y de Zumarraga. Y claro está que Isasti sabía muy bien que Legazpi había salido de Zumarraga y no de Legazpia, cono­ cimiento que por lo visto no llegó a alcanzar el desatinado epigrafista, numerador de párrafos y enmendador de planas. Esto que ocurrió en la arbitraria atribución de la natura­ leza de Legazpi tuvo que ocurrir también en las ocho líneas que tuvieron la desgraciada suerte de ser colocadas bajo el tímido epígrafe de Arquitectos al final del incongruente capí­ tulo dedicado a los pilotos guipuzcoanos.

A todo esto, la declaración de Isasti de ser él autor de un tratado sobre arquitectos aparece bajo un epígrafe de muy poca importancia «jerárquica» al final del Capítulo primero del libro sexto, cuyo título es: De los Pilotos mayores de las Armadas Reales y del arte de navegar.

El texto de esas líneas es el siguiente: «Habiendo com­ puesto un tratadillo en honra de los maestros de cantería y arquitectos, los más de las casas reales y obras grandiosas to­ cantes a geometría, naturales de Guipúzcoa, de ochenta sujetos eminentes en su arte, se dejó por orden del cronista del Rey maestro Gil González D ávila (el que aprobó este libro) para otra ocasión, sin embargo, de que el glorioso San José fue carpintero según San Crisòstomo, porque se encontró contra­ dicción por parte de la Diputación de Guipúzcoa.» Y aquí viene lo bueno. Porque Gamón que copió casi a la letra ese único párrafo de Isasti presentado, aunque bajo título facticio, a continuación de la reseña del último de los pilotos relacionados, es decir, de Juan Sánchez de Zoroeta (para Ga­ món, Soroeta), añade por su cuenta esta definitiva declaración: Se halla (el tratadillo de arquitectos) en poder del escritor de estas noticias (es decir, del propio Gamón) como biznieto del Capitán por su parte materna.

Lo lógico hubiera sido que, puesto que Isasti era autornada menos que de un Tratado de Arquitectos, ofreciese den­ tro de su obra general por lo menos la condensación de lo que antes había escrito al por mayor. Y, sin embargo, y a pesar de que había dedicado otro capítulo muy poco expresivo a los contadísimos pintores guipuzcoanos, el de los arquitectos está ausente, como tal, y queda despachado exactamente en ocho

Con eso queda ya definitivamente resuelto el difícil cru­ cigram a: el tratado era obra de Soroeta y no de Isasti. Y no es que éste quisiera apropiarse de lo que no era fruto de su ingenio, puesto que él había estampado correctamente esa de­ claración al final de la semblanza del marino y por consiguiente al final del capítulo sobre los pilotos guipuzcoanos. Lo que ocurrió fue que al editor, fuese quien fuese, no le cabía en la cabeza que un piloto se pudiera identificar con un historiador del arte, e introdujo el disparatado titulito que hacía atribuir a Isasti lo que no era de Isasti. Gamón, pues, nos prestó un excelente servicio y nos señaló la pista que hay que perseguir para dar con el apetecible m a­ nuscrito sobre arquitectos guipuzcoanos. E sa pista es la explo­ ración de los papeles que dejase el historiador renteriano a sus sucesores, uno de los cuales fue, en tiempos vecinos al último arreglo del archivo municipal, Alcalde de Rentería.

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Notas indiscretas por Luis M ICHELENA Siento dar la lata con el relato sin interés de mis pequeñas desgracias personales, pero me cabe alguna disculpa por­ que, puesto en el difícil trance anual de m anufacturar unas líneas para nuestra revista, no se me ocurre otra salida. Y , como siempre hay precedentes clásicos para justificar cualquier barbaridad, me acogeré al patrocinio de nuestro Xenpelar que cultivó brillantemente (recuérdese «Mutilzarraren bizitza» o «Andre txarraren bentajak») el género tradicional de los oficios o estados. Lo malo es que a mí me falta ingenio para componer versos, además de oído y voz para cantarlos, por lo que no me queda otro medio de expresión que la prosa cotidiana. No intento echar el agua fría del desengaño sobre la cabeza de algunos de los posibles jóvenes renterianos que sientan una decidida vocación por la lingüística. Los lin­ güistas puros, a juzgar por lo que uno oye, pululan por los Estados Unidos y por la Unión Soviética, para citar dos países extremos, pero no parecen encontrar terreno pro­ picio entre nosotros, tal vez por razones de infraestructura. Por eso, aun en los raros casos de clara inclinación, uno tiene que buscarse recursos suplementarios en campos más o menos afines, como la filología, la crítica literaria, etc., si no escribe novelas o comedias de sabia construcción, pero de escaso éxito. No hay, pues, mayor motivo para que esta confesión no sea sincera. Un lingüista es, en primer lugar, una persona que suele decepcionar a sus conocidos cuando llega el momento de prueba. La gente piensa, no sin alguna razón, que un lin­ güista, por definición, sabe len gu as: es decir, que sabe entenderlas y hablarlas en cantidad como el intérprete de un gran hotel. Ahora bien, no sé lo que pasa exactamente con los intérpretes, cuyos conocimientos acaso se exageran, pero todo el que ha asistido a un congreso de lingüistas ha podido comprobar que las dificultades con que tropiezan sus miembros para hacerse comprender mutuamente son, con toda seguridad, mayores que las que encuentran los asistentes a una reunión internacional de peluqueros de se­ ñoras. No hay, desde luego, inconveniente en que los ini­ ciados sepan e sto : lo malo es que a veces también llegan a enterarse los no iniciados. Hace cosa de un año, unos amigos me arrastraron, a pesar de mis protestas —que atribuían sin duda, bien sin razón, a una modestia excesiva— , a acudir en socorro de un artista de circo, encallado en Rentería por falta de fon­ dos. Pero el experto en cuestión —a pesar de sus h abilida­ des como contorsionista, m alabarista o danzarín en la cuerda floja, porque no llegamos a concretar ese detalle— sólo po­ día añadir tres cortas frases de italiano a su alemán nativo, con lo que el resultado de la entrevista fue aproxim ada­ mente el siguien te: la merma definitiva de mi prestigio, una considerable inversión de energía gastada en el len­ guaje primitivo de la mímica, envuelta en sonrisas que tra­ taban de ocultar la ferocidad de los sentimientos, y dos con­ ferencias con Madrid puestas desde mi casa. Como com­ pensación, obtuve la promesa — que posiblemente entendí mal porque fue hecha en alemán— de unas entradas para los niños cuando el circo viniera a San Sebastián. La fac­ tura de la Telefónica llegó con la puntualidad de siempre,

y también llegó el circo, aunque bastante más tarde : las que no vinieron nunca fueron las entradas. Lo cierto es que un lingüista puede saber, por mal infor­ mado que esté, bastantes cosas sobre bastantes lenguas —vi­ vas, muertas y algunas putrefactas, como suele decir un am i­ go mío— , pero eso no significa que domine prácticamente ninguna, como no sea la que posee desde niño y habla con fluidez y soltura, si no es tartam udo, cosa que también su­ cede alguna vez. Incluso para traducir un escrito, su posi­ ción puede no ser muy distinta de la del clásico chico de bachillerato en posesión de un saber completo de las decli­ naciones y conjugaciones latinas que, enfrentado con un texto, pide ayuda al cielo, hojea febrilmente un gruesd diccio­ nario, se lía la manta a la cabeza y traduce (ejem plo casi literalmente auténtico) «Los cartagineses violaron en una fosa a veinte mil legiones del planeta M arte.» Siento un cordial agradecimiento por el profesor Chikobava de Tiflis, optimista incorregible, que me ha enviado importantes tra­ bajos redactados en georgiano. Un día que andemos m e­ jor de fondos habrá que comprar un atril donde colocarlos, a semejanza de aquel famoso en que el Petrarca adoraba su Homero griego, a falta de poder leerlo. Con todo, pensará alguno, si los lingüistas no pueden asombrar a sus convecinos por su dominio práctico de varias lenguas modernas, podrán al menos inspirarles un cierto res­ peto a causa del misterio de sus conocimientos especializa­ dos. Esto, sin embargo, tampoco sucede, y por una razón sencilla. Las partículas elementales o las nebulosas espira­ les están envueltas para la mayoría de nosotros en un secreto inescrutable que preferimos acatar con reverencia antes que explorar imprudentemente. Aun bajando de la ciencia al arte —aunque noble— de la medicina, no somos pocos los que lo tratamos habitualmente con una ligereza volteriana. Pero, en cuanto las cosas empiezan a andar mal en nuestro interior, escuchamos al médico que hemos llam ado con u r­ gencia con el mismo temor religioso con que a orillas del Lim popo contemplan las piruetas del b ru jo exorcista de demonios. Claro es que somos legión, con la probable ex­ cepción de los carnicercs, los que solo tenemos nociones borrosas acerca de la situación del bazo, para no hablar del apéndice xifoides, suponiendo que tal ente pueda exis­ tir en parte alguna. Pero el lenguaje, caram ba, todos sabe­ mos lo que es, ya que venimos usándolo desde niños, y no vamos a consentir que ningún petulante m aestrillo venga a darnos lecciones sobre él. Y, si sabemos lo que son las lenguas, también creemos saber cómo cambian en el tiempo y en el espacio. De aquí que si un lingüista tiene la m ala ocurrencia de mencionar ante personas cultas y bien informadas por lo general lo que le parecen hechos evidentes, todo el mundo se le queda m i­ rando como si estuviera enunciando paradojas por el estilo de «La Naturaleza imita al Arte» o «No es lógica lo que les falta a los locos, sino lo que les sobra». H abrá que dejar para otra ocasión el relato de por qué todo esto es todavía peor cuando la lengua en cuestión es la lengua vasca. Esperemos que entretanto, con todo un año de por medio, se me venga a la imaginación un tema más risueño v menos aburrido.


U N TORO NEG RO EN LA VIEJA RENTERIA Una ya lejana impresión de la vida de Rentería —im pre­ sión antigua de ciento veintidós años— , se la debemos a Dembowski, viajero italiano de apellido polaco. Dembowski, curioso viajero, había ido a Lezo desde Azpeitia con motivo de las fiestas septembrinas de la Santa Cruz el año 1840. Al ver en Azpeitia a un nutrídisimo tropel de gente, pre­ cedido por el tam boril, salir muy de mañana por las puertas de la villa, Dembowski preguntó al corpulento dueño del parador a dónde marchaba aquella masa. Roque, campechano hospedero, bisabuelo mío, explicó al viajero que todos ellos marchaban a Lezo, en •donde se celebraba la primera romería después de la guerra civil, circunstancia que prometía a la fiesta una brillantez inu­ sitada. Añadió al viajero la historia del milagroso Cristo, terminando por sugerirle que lo m ejor que podía hacer era agregarse a los peregrinos. Ni corto ni perezoso Dembowski atendió la sugerencia y caballero en la muía de Agustín, su espolique, llegó a Lezo poco después del mediodía. Con toda clase de detalles nos cuenta el viajero sus im ­ presiones de Lezo. La muchedumbre aguardando pacientemente turno para penetrar en la capilla del C risto; los cientos y cientos de velas ardiendo que espesaban el ambiente de la misma hasta hacerlo casi irrespirab le; la legión de monaguillos afanán­ dose en recoger los chorretones de c e ra ; la variada colec­ ción de barcos de vela empavesados de colorines colgando del techo de la erm ita; la procesión del C risto; el fervor de los devotos; y por contraste, la bulliciosa alegría de un grupo de mozos golpeando a vejigazos a las chicas. La romería animada por bandas de chistularis tocando sin descanso y, al día siguiente, la gran corrida de novillos en la plaza cerrada alrededor con una barrera y presidida por el alcalde con su vara blanca y los concejales acom pa­ ñándole en el balcón principal del Ayuntamiento. La m ul­ titud aglomerada en los balcones y encima de la barrera y el payaso del lugar bailando solo en mitad del ruedo. Cinco toros, aunque ninguno de muerte, se lidiaron aque­ lla tarde de 1840 en Lezo. El más bravo de todos, un toro negro que llevaba un collar de cascabeles, propinó un re­ volcón mayúsculo a un joven aficionado y, por último, se escapó de la plaza saltando la barrera. Y aquí viene una pintoresca nota de Dembowski relativa a Rentería. E l viajero italiano añade que el toro negro fue cogido en Rentería donde sembró el espanto entre las vie-

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por José de A RTECH E jas que se quedaron guardando el pueblo, pues el grueso de la población había ido a Lezo. Un muy bonito apunte retrospectivo renteriano. Un pueblo solitario la tarde de un día que hoy, a ciento veintidós años, presumimos festivo a través de' los felices detalles de un viajero. Unas calles donde unas viejas, a la puerta de las casas, probablemente juegan a los naipes alrededor de unas mesas b a ja s ; y en este ambiente de insu­ perable tranquilidad, la súbita aparición de un torete con un ruidoso collarón de cascabeles, im aginado e identificado al punto como procedente de la capea lezotarra. Más vivo contraste no cabe. La curiosidad me lleva irresistiblemente al tomo 13 del Madoz editado nueve años después del viaje de Dembowski. El «Diccionario geográfico-estadístico-histórico de España y sus posesiones de U ltram ar», por Pascual Madoz.—Ma­ drid, 1849. ¿Cómo era el solitario Rentería de las viejas espantadas por la súbita aparición de un toro huido de la novillada de Lezo? «Situada sobre la orilla izquierda del río Oyarzun y al frente del canal de Pasajes, cuyas aguas la bañan por Norte en una llanura por esta parte y por la opuesta en un suave recuesto; el clima es sano, templado y muy delicioso en verano, aunque en invierno bastante húmedo y frío. Es villa murada con cinco puertas, y sobre sus muros se veían en otro tiempo las casas-torres de Gaztelu, Morroncho, Urdinso, Orozco y casa-palacio de Uranzu, de las cuales al presente están solamente en pie la de Morroncho y otra, no habiendo quedado de las demás sino unos paredones ruinosos; hubo también en otro tiempo cerca de la puerta de Oyarzun un baluarte, del cual y de los muros que m iraban al Sur se conserva la mayor parte.» Descripción más minuciosa no cabe. Añadamos que las siete calles de la villa estaban «enlosadas de piedra arenisca». El Madoz añade que : «antiguamente no se permitía entrar carruages en estas calles y plaza para que no perdieran la hermosura de su enlosado.» Las dos impresiones se complementan, el fugaz pero cer­ tero apunte del viajero italiano y la cuidada descripción del incógnito o los incógnitos renterianos que, años atrás, se encargaron de responder al minucioso cuestionario de P as­ cual Madoz.


Un dolm en en Rentería FICHA

M

o num en to :

N

o m bre:

D

e n u n c ia d o

Fech a:

S

TECNICA

DOLMEN

AITZETA'KO TXABALA por:

JESUS ELOSEGUI Y ADOLFO LEIBAR

3 - 2 - 1962 .

it u a c ió n :

En el término

municipal de

Rentería. Se halla a unos 210 mts. s.n.m. Coordenadas geográficamente en la hoja n.° 64 —San Sebastián— del mapa al 1 : 50.000 del Inst. G. y C.: longitud I o 46,13"; latitud 43° 17'30".

En la figura n.° 1 señalamos la situación del monumento. Se halla implantado en un pequeño cordal divisorio de dos redu­ cidas cuencas cerradas que se hallan al E. y S., respectivamente, de los montes Txoritokieta (315 mts.) y San Marcos (282 mts.). A unos 120 mts. al SE. del dolmen se halla el caserío Aitzondo. La cumbre de Txoritokieta se halla a unos 400 mts. al poniente. En el mencionado cordal de abundante pedriza, existe un recinto cercado con un trenzado de ramas que viene siendo utilizado como redil. Dentro del recinto destaca netamente el prominente galgal, que tiene unos 10/12 mts. de diámetro y 0,80 mts. de elevación. Rodean el conjunto una joven plantación de fresnos, hayas y robles americanos y varios pies de argoma. Abunda el helecho que, en verano, junto con la vegetación arbórea men­ cionada, ocultará, sin duda, el monumento, dificultando su loca­ lización. C a r a c t e r í s t i c a s : La cámara, es hoy de planta semi-triangular. La tapa, maciza y que buza un poco al N., tiene 1,70 mts. de longitud, 1,35 mts. de anchura y 0,25/0,30 mts. de grosor. (Figura n.° 2.) En su parte superior ostenta dos huecos, un tanto pediformes, que recuerdan al de «Amabirgiñarri», del Aralar guipuzcoano. La piedra lateral N. mide 1,60 mts. de largo y 0,90 mts. de a lto ; la lateral S., 1,65 mts. por 0,90 m ts.; la de cierre W. 0,71 m ts.; la del E. 0,50 mts. por 0,63 mts. O r i e n t a c i ó n : La falta de brújula nos impidió determinar la exacta orientación de la cámara sepulcral que se sitúa entre E. y ESE.

«Lam are» señala este paraje como perteneciente al cretáceo (Albiense-Aptense). Todo el conjunto es de material calizo. No hemos efectuado cata alguna.

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¡Quién iba a decir que el día 3 de febrero de 1962 se denunciaría la localización de un dolmen en el término m u­ nicipal de Rentería! Fue una tarde paradójica, pues, era triste, brumosa y húm eda; apta para el reuma y la proli­ feración de gibel-urdiñas y onto-beltzas y que, sin embargo, nos deparó esta radiante y singular ale g ría : ¡ la de encon­ trar un dolmen in édito!

profesión «artzai», casado con una vecina del caserío Aitzondo. Nos habían informado que lo encontraríamos con su rebaño en «A itzeta’ko txabala», lugar situado entre el case­ río Aitzondo y el collado de Ondartxulo, entre los montícu­ los de Txoritokieta y San Marcos. Por allí merodeábamos, después de haber contemplado las dos minúsculas pero interesantes cuencas cerradas que se ubican en el lu g ar; la niebla dificultaba la visión, pero la falta del monótono sonar de los cencerros era lo que de­ nunciaba de forma manifiesta la ausencia del pastor y su rebaño. Pero donde debieran hallarse estos... ¡apareció el dolm en!

Los del Urdaburu presumimos de conocer al dedillo la zona rural de nuestro municipio y, a pesar de habernos interesado en la búsqueda de monumentos prehistóricos, aparte de las cuevas de Aitzbitarte (Kuku-zulo, para los baserritarras; Landarbaso para muchos ciudadanos) no cono­ cíamos la existencia de otras estaciones o fenómenos prehis­ tóricos en el solar renteriano, y ni siquiera nos había pasado por la imaginación el que pudiera existir un dolmen inédito para nosotros y, mucho menos todavía, en una zona tan frecuentada, por donde tantas veces hemos pasado.

Lo vislumbré entre el manto gris, y aunque desde el principio «tenía olor y hasta sabor a dolmen», ¿cómo iba a serlo si en Rentería no existen trazas siquiera? Pero, algo más cerca, dije a Je sh ú s: —« ¡M ir a : un dolm en!» Y Jeshús, con la m irada del experto que ha reconocido cientos de estos monumentos megalíticos no tardó en ratificar lo dicho : —«¡D olm en , h abem u s!». Como dato histórico diremos que la alegría fue desbordante.

L a tarde, como hemos dicho, era una de las clásicas del P a ís: manto de niebla perleando siri-miri. El motivo por el cual caminábamos mi amigo Jesús Elósegui y yo hacia el «ttonttor» de Txoritokieta, era la recopilación de datos para un posterior trabajo sobre trashumancia pastoril in­ vernal. El considerar que en pleno siglo X X , el del átomo y la Coca-Cola, exista una forma de vida —el pastoreo de ovejas— que conserva la mayoría de las peculiaridades que tenía hace 2.000 años, es algo que, no precisamente al inves­ tigador, sino al hombre meramente curioso le seduce e in­ vita a sumergirse en su estudio.

El dolmen, al que distinguen con el nombre de A IT Z E ­ T A ’KO T X A B A LA , como es lo corriente, no estaba intacto. La esposa de Juan José Artola, el pastor, nos dijo que tam ­ bién le llam aban con el significativo nombre de U R R E -K A JA , y son muchos 2.000 años para que un arca de oro, y a la intemperie, haya podido permanecer sin ser violentada. ¿H abrá más dólmenes en Rentería?, es la pregunta que se nos ocurre después de haber localizado este dolmen iné­ dito. Lo cierto es que por Aitzondo y junto a Aitzeta’ko txabala, hemos pasado muchas veces.

E l tema, pues, era de pastoreo y la conversación giraba entre la trashum ancia, el cromlech y el dolmen. ¿Qué enig­ ma encierra el cromlech? Agrupaciones de crómlechs las te­ nemos bien cercanas en Ovarzun : la de Basate’ko kaxkua, en Oyeleku; M airu-baratza, en E rren ga; y también otra en Egi-eder. Del dolmen sabemos que servía de sepultura, pero ¿de quién? Notoria es la ilación entre el pastor y el dolmen en el País Vasco, señalada por don José Miguel de Barandiarán, y el descubrimiento de este dolmen renteriano abun­ da en dicho concepto, dando pie a fortalecer un poquitín más la autorizada y docta opinión de don José Miguel.

Por todo lo que antecede, cuán interesante sería el que este feliz hallazgo reanimara el interés de los montañeros de vocación por este tipo de investigación, pues, son ellos, quienes más posibilidades tienen de localizar estos monu­ mentos, pétreos lugares de enterramiento, cuyos materiales ciclópeos vienen a demostrar de forma evidente el profundo significado que, también para nuestros antepasados, tenía la muerte.

Nosotros íbamos en busca de don Juan José Artola, de

ADOLFO L E IB A R

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E V O L U C IO N Hace algunos días, en una tertulia entre amigos se plan­ teó una cuestión que constituye probablemente uno de los problem as fundamentales de la vida juvenil moderna. Aun considerándola bajo distintos aspectos, la opinión fue uná­ nime en cuanto a la existencia de dicho problem a, y sus caracteres francamente alarmantes. En su m ayoría, las con­ versaciones del hombre giran en torno a la m ujer, y estas conversaciones distan mucho de ser lo delicadas, serias y formales que debieran ser al ocuparse del referido tema. Indudablemente, la m ujer en sí y sus formas de desenvol­ verse responden a ideas y convicciones más profundas, en­ gendradas en gran parte —y esto es lo más grave— por rea­ lidades de la vida actual. La técnica de la vida moderna en este punto es rebajar, degradar a la m ujer y con ello, indirectamente, nos degra­ damos nosotros. Es indudable que las relaciones entre ambos sexos de la juventud actual han variado considerablemente : han evolu­ cionado, dicen algunos. E l trato se ha hecho más natural -—m ejor diríamos más naturalista— , pero este no ha podido hacerse sin perjuicio —y gravísimo— para uno al menos de dichos sexos, que ha pasado a ser considerado en un as­ pecto estrictamente material.

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El joven, al menos así se manifiesta en sus conversacio­ nes, ha pasado a ver en la m ujer un juguete sim plem ente; algo bueno tan solo para ((divertirse». Se la m ira desde el lado m aterialista exclusivamente, y si se piensa algo en su espíritu es solo para opinar que este hace aun mayor y más interesante la «distracción». Ahora bien, el riesgo que esto encierra es gravísim o; es inútil que intentemos engañarnos. Lentamente, pero con se­ guridad, la m ujer va adaptándose a estas nuevas circunstan­ cias, y se ve llegar un momento trágico en el que el pre­ dominio de la materia sea absoluto; y la m ujer misma tenga como objeto fundamental la «diversión» y no sirva tampoco para otra cosa. Con ello lo que de interesante, de pureza y poesía pudiera tener habrá desaparecido, y será solamente una «distracción» que se abandona cuando cansa y que hará lo mismo con nosotros. Y su fin más permanente, el m atri­ monio, que tal es queramos o no adm itirlo, habrá sido trai­ cionado. Comparemos la idea que de la m ujer se tenía en la época caballeresca o en el romanticismo, —en su prim era fase dulce y tranquila, no en el romanticismo desmelenado y anárquico lleno de decepción y dramatismo de fachada— . Comparemos aquella época en que se veía en la m ujer un refleio sublime de la Señora, la Reina de todas ellas, y cuyos calificativos se aplicaban a estas otras; en el que se inspi­ raban toda suerte de sentimientos elevados y hacían al hom­ bre m ejor y capaz de mayores y más gloriosas empresas. Una época en que era respetada y ensalzada, y su misión unánimemente reconocida como sublim e, designada por Dios como madre tuya o la compañera de tu vida, con esta otra época en que va siendo relegada, por nuestra voluntad ex­ clusivamente, al carácter de un mero pasatiem po transitorio. Com parad seriamente estas dos posturas y escoged. No creo que debamos caer en el romanticismo o en el senti­ mentalismo ; esto, además, es imposible. La Historia no va nunca hacia atrás, pero sí que debemos acogernos un poco al espiritualismo en el más noble sentido de la palabra y, si por mi parte tuviese que escoger entre romanticismo o materialismo absoluto, me quedaba con lo prim ero; aparte de otras cosas, íntimamente proporciona mayor satisfacción. Con el materialismo no se consigue sino una desconsoladora aridez espiritual. Aquí tenéis mi opinión personal y la realidad del proble­ ma ; degradando a la rmijer al considerarla únicamente en un plano m aterialista, nos degradamos y traicionamos no­ sotros m ism os; no caben términos medios ni idealism os fal­ sos ; no podemos p en sar: «voy ahora a buscar el ju gu ete; ya encontraré después algo más serio». El paso es demasiado trascendental y el camino que ahora seguimos muy peligroso. Se plantea un problema de opción ; medios hay y voluntad no falta para aplicarlos al fin que queráis. E le gid : o trans­ formamos a la m ujer en «diversiones», en «planes», o las hacemos algo serio y digno y como a tal las respetam os; escoged. Pero si escogéis aquello, pensad en que puede llegar el momento en que busquéis lo último y no lo encontréis; en que queráis algo formal y decente y tengáis que confor­ maros para el resto de vuestra vida con... «un plan». J.

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La lengua, la pluma y la raza por Santiago AIZARNA A veces, como la gente es así, no deja de hacerme una pregunta curiosa e impertinente. Muchas veces se me pre­ gunta : — ¿Por qué no escribe usted en euskera? Y aunque he podido contestar a esta pregunta de mil di­ versas maneras, siempre opto por salir del paso alegando una total ignorancia del euskera como medio de expresión lite­ raria, lo que en el fondo no deja de ser verdad. A primera vista pudiera parecer que un hombre como yo, vasco de nacimiento por todos los puntos cardinales y que hace uso del euskera habitualmente en familia, debiera sen­ tir alguna que otra vez la tentación de escribir algo en vasco. Pero esto no tan solo no es así, sino que tampoco me da por hablar sobre el tema, siendo esta, quizás, una de las pri­ meras veces que lo hago. Tampoco, a decir verdad, leo de­ masiado en mi lengua materna, quizás porque tampoco haya mucho que leer. Si se piensa un poco todo esto se entiende perfectamente.

gado a pensar que mi actitud en este punto es, no solamente normal, sino muy razonable, porque a mi excusatorio alegato de ignorancia puedo añadir también el oficio o la costum­ bre, la facilidad o dificultad que para mí representa la mayor o menor difusión de lo que uno escribe, y como basamento de todo, como causa eficiente de mi actitud, la educación que, como todos sabemos, se nos ha dirigido necesariamente a través de la lengua castellana, único vehículo hábil para aprender y hacer valer nuestro pensamiento en el lugar geo­ gráfico donde pululamos. Aparte de todo esto, con el euskera siempre me ha p a­ sado una cosa curiosa: que mientras hablo y convivo y charlo, me parece que, efectivamente, sé hablar vasco, pero una vez que me pongo a leer me doy cuenta de que yo, del vasco, sé así como de sánscrito o poco menos. Es este un repetido fenómeno que, a veces, me ha dado que pensar. Yo, en euskera he leído novelas, cuentos, poesías, artículos y teatro, pero si he de decir la verdad, los he leído siempre como ese escolar que lee el Quijote, si no por obligación sí por deber impuesto a mí mismo, y he salido de estas lecturas Sin ganas de volver otra vez. Sé también que esta afirmación mía molestará a más de uno, pero yo creo que a nadie se le quiere más por ocultar sus defectos, y en este terreno opino que el euskera necesita un análisis concienzudo, frío y objetivo, tras el cual, quizás pudiera lograrse que se con­ virtiera en un lenguaje más ameno y actual, que yo creo que es, en definitiva, lo que le hace falta. *

Analizando un poco fríamente esta circunstancia, he lie-

D e todas las manifestaciones literarias euskéricas que he podido observar, la más actual, la de más «gancho» para un numeroso sector euskaldun es el bersolari. Si la novela, el teatro o la poesía gozaran en el País Vasco de la aceptación que el bersolari goza, podríamos suponer fácilmente que la literatura euskérica atravesaba por un período de franca eufo­ ria. Pero no sucede así. L a poesía, el teatro y la novela, sin querer referirme concretamente más que a géneros total­ mente aceptados y populares en otras literaturas, casi ni exis­ ten en lengua vasca, a pesar de los esfuerzos que en este terreno ha desarrollado últimamente la Academia Vasca, y si existen, calan débilmente en el público, quizás porque al pú­ blico no le interesan o no los entiende. En cuanto al bersolarismo, manifestación más bien folklórica que literaria, le sucede que le falta altura, por lo que la literatura vasca, a mi modesto entender, casi queda reducida a cero. Esta no inteligencia del público con los esfuerzos del es­ critor depende, creo yo, de esas ínfulas de purismo en las que el euskera ha ido recreándose durante muchos años. Y preci­ samente este purismo en sus manifestaciones literarias, no exclusivo del euskera, ni mucho menos, sino muy común y familiar también en el castellano, es el abortivo más eficaz en relación al interés del público. Creo yo que mientras la literatura euskérica no se desprenda de toda esta faramalla, como se ha despojado casi totalmente la actual literatura francesa, y se advierten los esfuerzos que a ello dirige la literatura castellana, nada podrá hacer, y ni premios ni otros estímulos podrán sacarla del marasmo en que vive. A tal fin, se me ocurren como excelentes dos métodos que podrían ini­

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ciar un resurgimiento de la literatura euskérica: autores des­ provistos de retórica y las traducciones.

L a pregunta, en su desnudez, plantea problemas de psi­ cología, de adaptabilidad, inseguridad, etc., etc.

Desde este punto de vista puramente formal, aunque de indudable interés con relación al público, el gran mérito de Baroja, por ejemplo, fue romper violentamente con el pesado retoricismo de la literatura castellana. Autores de indudable renombre como Pereda, Ricardo León o Gabriel Miró, son hoy, casi ilegibles. Y el mal que estos autores han podido hacer en el público lector es incalculable. Si a un público como el español, poco dado a leer, analfabeto real en un por­ centaje elevado y analfabeto voluntario en un porcentaje elevadísimo, se le viene con pesadeces retóricas, la consecuen­ cia no es difícil de sospechar. Y esto mismo, con distingos aun más acentuados ha ido sucediendo en la literatura eus­ kérica. Yo creo que hasta que no salgan uno o varios escri­ tores euskéricos revolucionarios al estilo de Baroja, a quie­ nes se les dé una higa por el purismo y otras zarandajas, y quienes se fijen más en el meollo que en la contextura ex­ tem a, el euskera, como idioma literario, nada tendrá que hacer.

Yo estoy de acuerdo, en efecto, que el vasco es hombre de pocas palabras. Para darse cuenta de esto no hace falta más que girar una mirada a nuestro derredor. L a insociabi­ lidad del vasco, su carácter individualista, fácilmente evi­ dente, nace, creo yo, de un substrato de inseguridad. Tam ­ poco me atrevo a hacer en este punto una afirmación cate­ górica, porque habría mucho que hablar de la insociabilidad del vasco. Pero esta inseguridad de que hablaba existe. Como existe también un fondo de orgullo, de amor propio, en bas­ tarse a sí mismo. Un ejemplo puede ser las relaciones entre muchachos y muchachas. Casi siempre, esa distancia que se guardan, ese pudor y miramiento entre ellos se achaca a la timidez. Pero yo creo que la timidez está en todos los hom­ bres, sean o no vascos, porque la timidez para mí no es más que una sensación, mayor o menor, de ridículo, y a nadie nos es difícil vernos ridículos en ocasiones. Lo que pasa es que esa sensación de ridículo tiene otra fuente: el amor pro­ pio, el orgullo o la inseguridad.

Por otra parte, y para consolidar en cierta manera este hipotético movimiento, el método ideal serían las traduccio­ nes. He dicho antes que leo poco en lengua materna, y he añadido que «quizás, porque tampoco haya mucho que leer». Y esto es una verdad incontrastable que se haría dolorosísima si no dispusiéramos para andar por el mundo más que de la lengua vasca, porque en tal idioma nos estarían vedados todos los mejores autores mundiales de la actualidad. Yo creo, en cierta manera, que el defecto capital de la literatura euské­ rica es e ste : el de la falta de traducciones y esto, en su parte negativa y positiva.

Pocas veces un hombre es tímido con las mujeres cuando está seguro de sí mismo. Casi siempre lo es cuando está inse­ guro. Esto es evidente. Así también, el escritor vasco que es­ cribe en castellano, una lengua prestada, tiene motivos, no sé si legítimos o espurios, en sentirse un poco inseguro, mien­ tras que el euskérico, maestro en lo suyo, sin temor a crí­ ticas por la poca difusión de lo que escribe, navega por mar calmo y apacible. Esto podría explicar en cierta manera la distinta trayectoria seguida por una misma manera de ser en campos distintos.

No es difícil suponer que si dispusiéramos en nuestra lengua de traducciones de la mejor literatura actual, esto in­ fluiría en dos sentidos: 1.°—E l público lector tendría qué leer y se le abrirían nuevos horizontes de paisaje y pensa­ miento; y 2.°—La manera de escribir de estos autores in­ fluiría indudablemente en la forma de escribir de los autores indígenas que, actualmente, por un cursi pudor muy afín a nuestra naturaleza vasca, siguen aferrados a moldes viejos. No quiere esto decir y me consta que sería mentira, que los autores euskéricos no conocen la literatura actual mundial, sino que, únicamente, no se atreven a escribir de esta manera cuando lo hacen en euskera. Yo creo que si estos autores vie­ sen en su propia lengua a través de .las traducciones, que también el euskera es susceptible de escribirse así, el intento se haría realidad.

También hay otro factor, muy de tener en cuenta: el aldeanismo. E l vasco es esencialmente aldeano, y el aldea­ nismo es causa infalible de inseguridad. D e ahí que vol­ viendo al ejemplo erótico, nuestro mozo campesino abandone la partida —que las más de las veces la tenía ganada— de la conquista de una moza ante la seguridad, el aplomo, y ¿por qué no también, la osadía, y la mala educación? —sinó­ nimo de falta de sensibilidad— del castellano o andaluz, más parlero y gracioso. Así también el escritor vasco ante el cas­ tellano peca casi siempre de aldeanismo, y se recluye exclu­ sivamente en la parquedad y en la sencillez, alcanzando así, por causas indirectas, la mayor virtud, pues la sencillez y la concisión, aliadas de la claridad, componen, al menos para mí, las mayores virtudes que pueden adornar a un escritor. Unicamente hace falta que para «echar a andar», para mos­ trarse en esta vertiente, se dé uno cuenta de su aldeanismo y no trate de disfrazarlo. Esto equivale a una superación de timidez que equivale a una auténtica osadía.

Paradójico resulta, en cierto aspecto, que el vasco «hom­ bre de pocas palabras» según acepción común, y efectiva­ mente en la realidad, se cubra de palabras y se adorne de retoricismo al contacto de su lengua vernácula. E s este un detalle que siempre me ha llamado la atención. Así como el vasco que escribe en castellano es generalmente conciso, so­ brio y sencillo, el vasco que escribe en euskera no lo es tanto. Por eso, cuando Gabriel Celaya en su Rapsodia Euskara dice que:

Pero esto no sucede en el escritor euskérico, puesto que en su propia lengua, en su medio y en su ambiente no tiene por qué sentirse constreñido por complejos de esta índole, y hace lo que cabalmente hacen todos los profundos cono­ cedores de un idioma: jugar con las palabras.

entiendo que se refiere a los escritores vascos que escriben en castellano, pues los que escriben en euskera, las más de las veces, no hacen otra cosa.

Se ha hablado y discutido mucho en este terreno del «genio de la raza». Yo creo, indudablemente, que cada raza tiene su «genio», su «carácter», pero siempre en minúscula. El «Genio», en mayúscula, como símbolo de una superiori­ dad racial, sea en el terreno que sea, me es antipático. Yo entiendo y estoy de acuerdo en que el ario y el latino y el vasco tengan sus virtudes específicas, lo mismo que lo pue­ den tener el mogol, el piel roja o el bosquímano. Pero tam ­ bién sus defectos. Y esto es para mí lo maravilloso de la huma­ nidad. No creo por lo tanto en la aristocracia de la raza, sea cualquiera que sea. Porque muy frecuentemente me he dado cuenta, que una virtud está a dos pasos del defecto, y este mismo defecto, por imprevistas circunstancias, puede conver­ tirse en virtud.

Pero llegando a este punto cabría hacer otra pregunta. Si el escritor vasco que escribe en castellano es, generalmente, sobrio y sencillo, ¿por qué es así? y ¿por qué no lo es su hermano euskérico?

Y en cuanto a la pregunta primera, motivo de este breví­ simo ensayo de caracterología, de «¿por qué usted no escribe en euskera?», sigo saliendo del paso alegando mi ignorancia total. Cosa que, repito, en el fondo no deja de ser verdad.

Los vascos cuando hablamos es para decir algo que si no canta, grita. Los vascos solo hablamos cuando algo desde dentro exige valentía. Los

vascos

no

gustamos

ele

combinar

palabras

más o menos bonitas.


A quí, m ú s ic a Un renteriano que triunfa No es la prim era vez —y estamos seguros de que tampoco será la ú lti­ ma— que traemos a las páginas de OARSO la figura de un renteriano —de pura cepa— que destaca por méritos propios en el terreno de la música. Siempre fue Rentería cantera de bue­ nos músicos. Y la cantera, afortuna­ damente, tan rica y generosa parece inagotable. El personaje que hoy nos ocupa, amateur por los cuatro costados, ha obtenido recientemente un sonado triunfo en el II Concurso Internacional de Canto Coral de Lille (Francia), en calidad de Director de la Coral Santa Cecilia, de San Sebastián. Para todo renteriano es de sobra conocida la per­ sonalidad musical de Iñaki Goñi G a­ larraga. No es demasiado dado a las confidencias y la modestia es una de las virtudes que más le distinguen. P e­ ro venciendo una resistencia con la que ya contábamos de antemano, hemos conseguido de nuestro hombre unas de­ claraciones que juzgamos interesantes a cuantos han acogido con satisfacción el éxito conseguido por nuestro paisano en Lille. — ¿T u ficha, Iñalti? —Nací en Rentería el 6 de O ctu­ bre de 1929. — ¿Desde cuándo tu afición a la música? —Desde muy niño. Me gustaba tan-

to, por ejem plo, oír a nuestra Banda de música, que los domingos de b ai­ lables me los pasaba sentado en la b a­ randilla del viejo kiosko de la Ala-

Iñaki Gofti, Direc to r d e la C O R A L S A N T A C E C I L I A d e S a n S e b a s t iá n .

meda con la vista y el oído fijos en los músicos y en el director. Y mi plan del domingo, puedo decir que term i­ naba con el último acorde del pasodoble final. Un amigo del que esto suscribe, coadjutor en su tiempo de la Parro­ quia, me decía que durante la misa

La Coral de Santa Cecilia, ante el Teatro Sebastopol de Lille, momentos después de su actuación.

mayor del domingo, Iñaki — monagi11o espabilado— siempre estaba con un ojo y una oreja puestos en el coro. Con el resto le bastaba para servir al altar. — ¿T u s prim eros estudios de solfeo? —Con don Juan Bautista Olaizola en el bajo de una típica casa de la calle Santa Clara. Después con don Ju lián Lavilla y, posteriormente, sien­ do tiple ya de la Parroquia, practiqué mucho el canto con Félix Lavilla, que sustituía frecuentemente al organista titular, en aquel entonces don José María Iraola. ¡ Cuántas horas me habré pasado — ¡v qué a g u sto !— en casa de Félix ensayando al piano obras y más o b ra s!... — ¿Dónde actuaste, ya como tenor, por prim era vez? —Acudí a un concurso de canto que se celebró en Hernani. Me pre­ paró don Juan Bautista Olaizola. T e­ nía yo dieciocho años. Gané el p ri­ mer premio de tenores líricos. —Hazme una breve historia de tus actividades como cantor. —He cantado siempre en el Coro Parroquial, y, además, en las siguien­ tes agrupaciones c o rales: Schola Cantórum de Nuestra Señora del Coro, de San Sebastián ; Sexteto de la Congre­ gación de Luises, de R en tería; Ochote «Ju b ao la»; Orfeón Renteriano; Coral P asaitarra; Schola Cantórum de H er­ nani y Coral Santa Cecilia, de San Sebastián. Tam bién he sido llam ado en varias ocasiones a actuar como so­ lista en el Coro de los Pequeños Can­ tores de San Lorenzo, de París, y en la Schola Cantórum de Comillas. . — ¿Países donde has cantado? —Además de varias ciudades espa­ ñolas importantes, en Francia en m u­ chas ocasiones, Italia dos veces, Por­ tugal, Alemania, Bélgica, Holanda y Austria. — ¿Con qué coros recorriste estos países? —Con la Schola Cantórum de San Sebastián, Coral Santa Cecilia, Schola de Comillas y Pequeños Cantores de San Lorenzo, de París. — ¿T u m ejor recuerdo como can­ tor de coro y solista en el extranjero?


—En Milán, en un concierto en el que canté, durante un concierto coral, varios solos. Se oía «bravo al tenor» por todas partes. Todavía recuerdo las exclamaciones y bravos de un grupo de señoritas que, o no estaban bien de la azotea, o por lo menos, sufrían de histerismo agudo colectivo. T am ­ bién guardo un grato recuerdo de un concierto que di en Saint Moritz en un renombrado hotel, ante un selectí­ simo auditorio, acompañado al piano por el Padre Prieto. Recibí, asimismo, muchas felicitaciones después de una actuación en la Universidad Gregoria­ na de Roma. Hasta un tenor chino, que me dio su tarjeta, vino a decirme por señas, claro, que chun-chin-fu, ping-sing. No parecía que quería decir nada m alo... — ¿Cómo fue el debutar como d i­ rector? —Tuve que sustituir a última hora a don Vicente Escudero en un concier­ to que la Coral Santa Cecilia dio en la terraza del Ayuntamiento donostia­ rra. — ¿Qué prefieres: cantar o dirigir? —Aunque los nervios nunca me han inquietado demasiado, me encuentro más tranquilo dirigiendo. Por otra p ar­ te, las dos cosas gustan. — ¿Estudiaste canto? —Sí. Con Mari Paz Urbieta.

participasteis en la prueba final del II Concurso Internacional de L ille? — D ie z . tu a c ió n :

Los

c ito

p o r o rd en

B oxm eers

V ocal

de ac­

E n se m b le ,

de B o x m e e rs (H o la n d a ); S o c ie te C h ó ­ ra le

A llia n c e ,

c ia );

Lous

de

de

M u lh o u s e

G ao u y o u s,

(F r a n c ia );

Y a le

de

(F ra n ­

P ey reh o ra-

R u ssia n

C h o ru s,

d e N e w -H av e n (C o n n e c tic u t-E E . M a n n e r c h o r T e u to n ia ,

U U .);

d e K e lk h e im -

T a u n u s (A le m a n ia ); E u p e n e r M a n n e rq u a r t e t t , d e E u p e n ( B é l g ic a ) ; L a L ie g ia , d e L ie ja C e c ilia ;

(B é lg ic a );

C h a n te u rs

de P a rís y C e r c le de L ille

de

C o r a l S a n ta S a in t

C h o ra l le s

L o u is,

XXX,

(F r a n c ia ).

— ¿O bras que cantasteis? —Dos obras francesas impuestas por el Ju ra d o : «Nous irons a Valparaíso» y «Les marins de G roix», ambas de am ­ biente marinero y sencillas. Y de libre elección llevamos «Ator m util», de Guridi y «Salmo X X III», del P. Prieto. — ¿Qué clasificación obtuvisteis? —E l segundo puesto. E l primero fue, por escasísimo margen, para el Yale Russian Chorus, de Estados Uni­ dos. Se decía en Lille que nos gana­ ron por medio punto. Oficialmente, nada sabemos sobre la puntuación. — ¿E n qué consistía el premio que conseguisteis? —En un Diploma de Honor dio millón de francos.

y

me­

—A ti te han dirigido muchos mú­ sicos. ¿A cuál de ellos adm iras m ás?

— ¿F u e bien acogido el fallo del J u ­ rado?

—A dos por ig u a l: Juan Urteaga y Padre Prieto.

—No. Hubo abucheo. Mucha gente se acercó a decirnos que aquel resulta­ do no era justo y que debíamos pro­ testar ante el fallo dado por el Jurado. Nosotros aceptamos caballerosamente la clasificación dada por las tres emi­ nentes personalidades musicales del tri­ bunal que nos juzgó. Además, nos sen­ tíamos satisfechos y honradísimos de quedar clasificados como el primer coro europeo de este Concurso.

— ¿H an influido en ti respecto a la forma de preparar y dirigir un coro? —Sí. — ¿E res amigo de los grandes coros o de los de cám ara? —Prefiero los coros pequeños. — ¿Núm ero ideal para un coro de hombres? —Depende de las voces. Pero se puede fijar entre treinta y dos y cua­ renta. — ¿Quieres decir algo a los lectores de OARSO sobre tu éxito de L ille? —Pues que sentí una gran satisfac­ ción por el puesto conseguido y, sobre todo, por la forma en que cantó la Coral Santa Cecilia. Era muy grande la responsabilidad que pesaba sobre mí. Se trataba de la primera vez que la Coral se presentaba a concurso y su director, como tal, también. — ¿Cuántos coros de voces graves

— ¿Quedaste satisfecho de la actua­ ción de la Coral Santa Cecilia? —Sí. Ha sido, sin duda, y al decir de todos, la m ejor actuación que ha tenido hasta la fecha, la Coral. Un de­ talle significativo, aparte de otros m u­ chos, resulta el hecho de haber term i­ nado todas las obras a tono. — ¿D e cuántos elementos se com­ pone la Coral Santa Cecilia? —De unos treinta y seis. — ¿Número de coralistas en L ille? —V eintinueve. — ¿Cuántos por cuerda? —Siete tenores primeros, nueve te­

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nores segundos, seis barítonos y siete bajos. — ¿Cuántos renterianos, incluido tú, entre ellos, actuasteis en L ille? — Ocho de nacimiento y uno de adopción : Francisco Michelena, David María Tellechea, José Manuel Miche­ lena, Sabin Echeveste, Andoni Idiazábal, Juan Busselo, Antonio Sáinz y J o ­ sé María Oyarbide. — ¿Qué ambiente se respira en la C oral? —Siempre muy optim ista, y ahora, con el último éxito todavía caliente, nada digamos. — ¿Q ueda jnucha labor a desarro­ llar? —Sí. Ampliación de repertorio, m e­ jora en la emisión de voces, conseguir mayor empaste y flexibilidad . —Dinos algo sobre tus gustos mu­ sicales. ¿Conipositir preferido en mú­ sica coral? —Bach. Padre Donosti y Guridi. — ¿Cantante? —Gigli y Bergonzi. — ¿D irector? —Von K ara jan. — ¿De las obras de repertorio uni­ versal? —Novena Sinfonía, Mesías de Haendel, Pasión de Bach. ¡H ay tantas...! — ¿O tras aficiones? —El fútbol. Como espectador, cla­ ro. —Durante nuestras fiestas patrona­ les va a actuar la Coral Santa Cecilia, bajo tu dirección, en Rentería. ¿T e ilu­ siona esta próxim a actuación ante tus paisanos? —Sí. Desearía ofrecer a mi pueblo un buen concierto de la Coral. Presen­ taré un program a que pueda interesar al aficionado renteriano y espero, y de­ seo fervientemente, que nuestra actua­ ción agrade. Para todos, y en especial para mí, la responsabilidad es tan gran­ de como en Lille y, por tanto, nos pre­ sentaremos con la misma fe y entu­ siasmo que nos animó en nuestro viaje a tierras del norte de Francia. — ¿Planes para el futuro con la Co­ ral que diriges? —Ensayando y trabajando mucho, llegar a conseguir un nivel artístico que nos sirva de goce y satisfacción es­ piritual, tanto a los que practicamos el bello Arte de la Música como a los aficionados que nos escuchan. DON COMPAS DE COMPASILLO


Al Mercado Común. . . ¿se va por U11KELA-ZULO ? Porque Rentería ha sido la meta de muchos que emigra­ ron de otras tierras para buscar fortuna... Porque Rentería ha sido el punto de partida de muchos que emigraron a otras por la misma razón... traigo aquí la verdadera historia de «M a­ nolo» (que es quizás como debiera titularse). ❖

Me lo encontré bajo el arco mismo de Mikela-zulo. L le­ vaba una maleta de madera curtida por el humo de mil tre­ nes, raída por el roce de otros tantos vagones de tercera y forzada por varias generaciones cuarteleras. Lo que sus ce­ rraduras hacía tiempo habían desistido de hacer, trataba de subsanarlo una larga cuerda entrecruzada varias veces y com­ puesta por un rosario de cuerdas diferentes. Su boina era muy pequeña y redonda, excesivamente pequeña y redonda. No, desde luego que no era una chapela. Se llam aba Manolo. E ra pequeño —pequeñito, para ser más exacto— . Y debajo del arco de Mikela-zulo era el sím­ bolo de algo aplastable. Tenía el rostro cetrino, surcado por demasiadas arrugas para sus treinta años. Era, pues, joven y viejo al mismo tiempo. En su mirada se leían varios siglos de luchas siempre perdidas y, escondido en el fondo, un deseo de huida sin horizontes de fin de etapa. Cuando me vio, rozó la boina con su mano y me espetó así, en frío, de improviso, como quien pide fuego: —Oiga... ¿Por aquí ze va ar Mercao Común, eze? Si no hubiera sido por la ansiedad que aquella pregunta llevaba en su entraña; si no hubiera sido porque aquel joven de treinta años de carnet de identidad parecía mirarme con ojos de siglos de angustias apretadas, le hubiera gastado una broma fácil y m acabra; señalándole cuesta arriba le hubiera dicho: — «Sigue todo derecho y cuando llegues a una puerta

con verja, con un letrero en inglés que dice «Laister ezango da...», allí es el Mercado Común.» Pero no lo hice. Hubiera sido una puñalada trapera. Bajé la vista avergonzado por mi humor negro. Entonces vi sus pies. Tenían más huellas de ca­ minos que de trenes. Sin duda en ellos estaba pegado firme­ mente, como consciente de su destino, todo el polvo de E s­ paña, de Sur a Norte; todo un símbolo de nuestra tierra en­ tera a mezclarse con el polvo dorado y burgués del Mercado Común. E ra evidente que aquel hombre necesitaba ayuda. Manolo iba en pos del Mercado Común o a su encuentro, ¿quién lo sabe? Pero, en cualquiera de los casos, necesitaba ayuda. — Sígame, Manolo— . E staba decidido a hacer algo por él. Me siguió dócilmente. No me atreví a llevarle la maleta para que no creyera que había llegado ya al Mercado Común. *

*

*

En aquella tasca no había muchos. Entramos. Todos nos miraban cuando nos vieron sentarnos juntos. Nadie suponía que yo tuviera aquella clase de parientes. Algún cristiano, en un rapto de fervor entusiasta, hubiera podido explicarles por qué era mi hermano, pero... ¡qu iá! Mientras Manolo sorbía la sopa con sonora avaricia, sus ojos me preguntaban: «¿Por qué hace esto?» Pero eran solo sus ojos, el resto seguía sorbiendo sopa sin preguntar nada. Fue mientras cenaba con avidez cuando le pude observar detenidamente. Era muy vulgar. En la oscuridad de la calle me pareció otra cosa. Allí, en el bar, en medio de aquel coro de curiosos mal disimulados, me resultaba terriblemente ado­ cenado. Además estaba más sucio de lo conveniente para tratar de encontrar trabajo. Pero sus ojos le salvaban. Eran claros y honrados. Por eso, cuando de nuevo me miraron preguntando: «¿Por qué me echa esta m ano?», no supe con­ testar a tiempo y durante un instante me quedé absorto en mis recuerdos. Me vinieron todos en tropel. Pensé primero que le ayu­ daba porque sí, porque me resultó simpático. ¿O lo hacía por expiación? Pero, ¿de qué pecados? Y entonces los volví a ver de nuevo. Volví a ver a los míseros grupos de gentes del sur que habían ido llegando desde hacía años a Rentería. Venían cargados con sus fardos de ropas, con sus cacharros, con sus destrozados colchones, con sus miserias... Atravesa­ ban la calle Viteri entre asustados y satisfechos, con un paso rápido y cansado al mismo tiempo; tanto parecía que se sen­ tían orgullosos y desfilaban ante nuestros ojos, como que co­ rrían a ocultarse Dios sabe donde. Hombres y mujeres, pe­ queños y arrugados, iban cargados con todos sus bienes; los jóvenes desfilaban farrucos y hasta galleaban con sus mira­ das. L a mayor parte iban tocados con las gorras de visera, que en Rentería resultaban tan exóticas y con reminiscencias a «batallón de trabajadores». Llegaban a la tierra de promisión. A la tierra donde se ganaban «fácil, doscientas pesetas, «toas» las semanas del año, hiciera el tiempo que hiciera». Los vi luego arrojando en el mostrador del bar un billete de cien pesetas, tratando en vano de fingir indiferencia, como quien arroja uno de mil dolares, héroe en medio de su pan­ dilla, amo del mundo, y contemplando con mal disimulada ufanía el recorrido de su billete como diciendo «todo eso es mío». Los vi después, cuando escribían a sus familiares luchando con el papel y la pluma y diciendo todos lo mismo: «Venid. No sigáis en la cueva. Aquí se gana fácil... aquí se gana fácil...» Y luego, la realidad. L a toma de conciencia. E l «aquí se gasta fácil... aquí se gasta fácil... ¡A y ...!» L a realidad mos­ trándoles su miseria auténtica, su incultura, sus chaquetas pe­ queñas, su color de oliva, sus arrugas prematuras, su estatura, sus complejos. L a realidad que acaba haciéndoles odiarse y odiarnos. ¿Odiarnos? ¿A quiénes? Y entonces me surgió la inevi­ table comparación. Allí estábamos los del «choko». Fuertes e inteligentes. Cultos y prósperos. Altos y altivos. Mirando con desprecio primero, luego con preocupación y finalmente con


abierta xenofobia a los intrusos. Deseando, ¿no es cierto? recluirlos en sus «ghettos». Custodiando nuestros sitios, nues­ tras costumbres, nuestras mujeres... Nunca pudimos ver a un hermano entre ellos. ¿L o inten­ tamos algunas vez? Habíamos hecho cosas hermosísimas, pero siempre a base de seleccionar el prójimo a nuestro gusto. Las habíamos hecho casi más bien como un «hobby» que como auténtica caridad. Y es que nuestra virtud de la cari­ dad no llegaba nunca al paralelo 38... Por eso ayudé a Manolo. Porque sentí que debía haberlo hecho antes. Porque tuve el remordimiento de que aquellos emigrantes debían haber sido acogidos y encauzados como hubiésemos querido ser acogidos nosotros. Y así, aunque tar­ de, decidí reparar errores. —Antes, me llamaba Manué—, me dijo de pronto, cor­ tando así el hilo de mis meditaciones. E l «suero de la verdad» —para el que le interesa la fór­ m ula: vino tinto común de 14°— había comenzado a hacer locuaz a Manolo. — ...pero el cura del pueblo, antes de partir p’acá, me dijo: «Si has de parar en el Norte, di que te llamas Manolo. E s lo mismo, y te tratarán mejor. Manué, allá no se lleva. Y si te fuere imprescindible, hijo mío, pues di que te ape­ llidas... Molinamendi; pues Manué Molina suena un poco a folklore y allí arriba el folklore es diferente. No cantes nada, por amor de Dios. Nuestros cantos les ponen nerviosos. H a­ bla lo menos posible y cruza la frontera en cuanto puedas y en cuanto la cruces reza el «Padre Nuestro», pero diciendo siempre tres veces «y no nos dejes caer en la tentación». — ¿Qué esperas del Mercado Común?—, le interrumpí. — Usté, perdone: L a güeña vía— , me contestó sin vaci­ lar. — Me compraré coche y volveré al pueblo a que me vean. Los ojos de Manolo brillaban. Sus mejillas estaban ahora coloreadas por «el suero de la verdad» y hasta su piel estaba más tersa y parecía más joven. L e tendí un cigarrillo. Lo cogió con avidez, y lo partió por la mitad que me devolvió sonriente y con toda naturalidad. No supe qué hacer. E s decir, sí, no tuve más remedio que filmármela. —Tengo treinta años—, me confesó, mientras se secaba los labios con el dorso de su mano reseca. Y me contó así, con la misma naturalidad con que partió el cigarro, la pe­ queña y a la vez enorme historia de su vida y el por qué de su vocación europeísta. Su historia deshilvanada pero vi­ brante de sinceridad, me convenció de lo que era evidente: Manolo era mi prójimo. Salpicaba su historia con brotes de cultura, tales como aquello de «si el abuelo de mi tatarabuelo no se hubiese ma­ reado solo con ver un barco, pues hubiera partido con H er­ nán Cortés y ahora sería yo un americano rico. L a idea de la felicidad material era obsesiva en Manolo. ¿Solo en Manolo? Era evidente que pertenecía a una región subdesarrollada y por ello necesitaba una urgente, imperiosa y obligada ayuda, porque era, como había dicho Juan X XIII en su Encíclica «un miembro de mi misma familia». Lo que le indujo a venirse p’acá, según me confesó en voz baja y como temeroso de que alguien nos oyera y com­ partiera así lo que él debía creer una valiosa información, era el que en ef Mercado Común había un coche por cada cinco habitantes. Y claro, Manolo estaba seguro de que a él, si iba de los primeros, pronto le darían el suyo. El hablar del coche era el delirio para Manolo. Se le crispaban las manos sobre un volante imaginario y hasta po­ nía cara de velocidad y sacaba la mano para girar a la iz­ quierda, mientras con gesto displicente iba saludando uno tras otro a todos los peatones de su pueblo. —El que nos habló del Mercao Común fue el maestro. Nos dio una conferencia mu’interesante. Y le advierto que hizo efezto: Yo, me cogí la maleta y aquí me tienes; y al­ gunos otros decididos, a raíz de aquello que nos dijo de que «hay que prepararse desde ahora mismo para la integración», pues lo primero que hicieron aquella noche fue lavarse los dos pies v eso que faltaba solo un mes pa las fiestas— . Esto me lo dijo todo conmovido mientras instintivamente escondía los suyos debajo el asiento. Para Manolo, aquello era la prue­ ba más irrefutable de la firme decisión de su pueblo de «in­ tegrarse». Entre sorbo y sorbo, Manolo me contaba todo con emo­ ción y sinceridad. Y me contagió su emoción. Vi su puebluco perdido entre la roja tierra sin carreteras que lo guiaran hasta la luz. Lo vi achatado, aplastado bajo el sol ardiente, ten­ diendo siempre la mirada de sus secos pozos hacia el cielo sin nubes, sin agua que lo refrescara. Vi sus niños, cansados antes de jugar. Sus ancianos postrados al sol, como pasas tendidas a secar, mostrando al aire sus regruzcos pellejos.

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Sus mujerucas, derrumbadas en los umbrales de s u s . casuchas de adobe, símbolos todos de la derrota del hombre frente a la tierra. Jóvenes apenas los había; del servicio militar volvían los menos y estos para huir enseguida. M a­ nolo también huía. E l ardiente y seco terrón lo había de­ rrotado. En este momento, fumaba con los ojos bizcos contem­ plando extasiado cómo el humo de su cigarro tomaba un rumbo ideal y misterioso en el que le hubiera gustado per­ derse. D e repente, se puso serio y me preguntó: — ¿M e quiere usted ver «los papeles»?— . Con reverencia echó mano bajo su camisa y mostró su «tabú». Me lo enseñó con mano temblorosa y su vista no me perdió un instante mientras le hojeé el pasaporte. Manolo firmaba con su huella bajo una foto de color sepia de verdadera antología. Lo mis­ mo podía ser la de él que la de cualquiera de su pueblo. Dudo aun de si el fotógrafo o lo que fuere quien se la hizo no las tenía en serie para casos de urgencia. Hubiera pagado por quedármela. Al verla pensé sin querer «todas las hormi­ gas son iguales» y enseguida, arrepentido dije «perdón», pero se me escapó en voz alta y Manolo, que no me perdía un suspiro me dijo que sí, que en realidad él era «peón», pero que pensaba probar suerte en la ciudad como «comodoro». Yo debí poner una cara bastante extraña, porque enseguida se apresuró a explicarme que lo había visto en una película, que era «pa vestirse con un faldón negro y guantes blancos y zerví la meza» con lo que entendí que quería decir «m a­ yordomo», pero él insistió en que «comodoro» y hasta me dio la etimología diciendo que aquella palabra venía de «comedor». Y ante argumento etimológico tan contundente no me atreyí a insistir, tuve que decirle que sí, pero que en francés se decía «domestique». Esto le cayó a Manolo como una bomba. Se echó a reír estrepitosamente y me dijo que «eres» un tío salao. Que no te ibas a reir poco viéndome con pantalón corto y dándoles a los pedales...» —Tus papeles están en regla—, le dije. —Pero ese billete de mil francos, que llevas, hace más de quince años que se retiró. — Habrase visto el tío...— . Si no le agarro fuerte, vuelve a Madrid a buscar al cambista. Le saqué un café. Y cuando vio que le llenaban una copa, olvidó todo. Dio un fuerte suspiro y se echó hacia atrás, en éxtasis. Por sus manos crispadas supe que estaba de nuevo al volante de «su» coche. Echó una bocanada de humo y la siguió con la mirada, embelesado. Yo también miré el humo que siempre nos produce sensaciones de distancias infinitas... Me acordé así de nuestros Manolos. Todos ellos, torneros, ajustadores, mandrinadores, marchando en pos del Mercado Común... buscando «su» coche por cada cinco habitantes. Deseé que volvieran pronto. No hacía falta ni importaba que trajesen coche. Pero sí era importante que volvieran los me­ jores; hacía falta que trajesen sus herramientas, su saber, sus brazos y su mejor espíritu de lucha. E l Mercado Común es­ taba en casa. Primero fue América, ahora Europa. Uno de cada diez mil triunfaba. E l resto sucumbía en la lucha y vol­ vía siempre. Su coche no traía tanta felicidad como la que soñara. Casi siempre se anhela lo que no se posee y así era ahora. Pero en la comparación la pérdida era superior a la ganancia. Cuán pocas veces el «salario real» — ¿qué es eso?— compensaba el sacrificio. Cuán caro resultaba el estar lejos del «choko», qué precio tan difícil de pagar el idioma ex­ traño, la falta de la familia, de la madre, de la novia, de nuestras maravillosas mujeres... y ¡qué doloroso sentimiento aquel complejo de inferioridad de sentirse del paralelo 38! Pero Manolo nada sabía aun de estos complejos. Tenía una meta y era cruzar la frontera. Por eso no tuve más re­ medio que exhortarle: — «Puesto que estás decidido, vete. Ve y lucha. Pero, sobre todo, no trates de enriquecerte con dinero. (Se me quedó de un aire). Trae conocimientos, róba­ los si es preciso. (Me miró, pasmado, pensando «a este le lia hecho efezto el sople»). Llám ate Molinier, en lugar de Molina... y si ahorras dinero «pa» comprarte el coche, no lo compres, «tráete un tractor» que esto es lo que te pide la tierra que llevas contigo.» —Amén—, me gritó soltando la carcajada, mientras me decía una y otra vez: — «Qué tío salao. Por un momento pensé que hablabas en serio. Qué tío más salao... qué salao...», seguía diciendo cuando dejamos el bar. Le acompañé hasta el «topo». Al decirme adiós, su afi­ lada nuez tembló aguantando un sollozo. :!:

Hoy me ha escrito: Se llamó Molinier el primer mes. Ahora se llama Manué Molina. Canta y toca la guitarra en una «boíte» de Montmartre... y ¡claro !, tiene ya «su» coche... RA FA EL P. G Ú REG U CH I

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Ni cuento ni na...

L » Tac... tac... tac... Sí..., soy una gota..., una simple gota de agua que cae del alero de ese viejo tejado sobre la acera de una calle más vieja aun. Ahora, con la canícula, se me mira con sorpresa. Pero no hace aun una hora que ha llovido y nadie tiene por qué preguntarse: ¿D e dónde sale esta retardada? El indígena de esta calle sabe que nazco de la maraña musgosa crecida entre las descoloridas y rotas tejas de «mi» casa y que incluso resisto sequías de muchos días. Claro que entonces no hablo con la verborrea de ahora, sino medio adormilada, pero ¿a quién no afecta el calor? En fin, que «casi» soy perenne. Sí, lo «soy», porque aunque soy siempre distinta, soy siempre la misma. No es difícil comprenderlo, creo yo. Soy co­ mo los días, siempre iguales y siempre distintos, y siempre tiempo. También ellos caen, y caen como yo, lentos en verano, rápidos en invierno... Una gota tan vetusta ¡cuántas co­ sas podría contar! Pero soy discreta y me las callo. No quiero parecerme a las chismosas del tercero izquierda y del segundo de al la d o : meticonas, «shalsheras» e hipocritillas insultonas. ¡Si hasta a mí, que vivo tan entregada a mi oficio de gota, me llamaron as­ querosa... ! En fin, vale más callar. ¡Ay, pero no puedo! Mi tac, tac, ha de seguir so pena de mi extinción, y tengo que se­ guir hablando, goteando día y noche, noche y día, tac... tac... tac... Veo cosas que no quiero y otras que desearía hacerlo más a menudo, aunque estas son las menos. También chismeo de lo lindo con las motas de polvo cuando las hacendosas amas de las ca­ sas circundantes, tras mirar que no ha­ ya un guardia a la vista, sacuden las alfombras. En verdad que no sé por qué lo hacen. El polvo se ríe, sale a paseo, se airea y vuelve donde estaba impul­ sado por el viento. ¡Viejo quídam bur­ lón! Ahora lo pasa bastante mal con las aspiradoras, chismes antipáticos y sin alma. ¡Cuánto más familiares y ami­ gas me son las escobas! Estas sí que sacuden bien el polvo, y no solamente el de las alfombras. Que se lo pregun­ ten, si no, al marido de la del primero. ¿Dónde estaría el pobre si su mujer utilizase la aspiradora para lo mismo que utiliza la escoba? ¡Uy, pero qué ganas de hablar ten­ go hoy! Claro está que aun están los tejados mojados por la reciente lluvia. Ya amaneció hace rato, pero aun es muy temprano. Algunos —muchos— trasnochadores cantan y «racataplanean» con cacerolas viejas. No iban a desaprovechar esta ocasión de hacer

g o t a

ruido y que la gente se asome a los balcones para verlos, aunque solo sea para colgarles todos los epítetos exis­ tentes y algunos otros. Eso solo pueden hacerlo ellos y los futbolistas de fama. Claro que «ellos», si lo hacen, es por­ que son Magdalenas. Hoy es 22 de ju­ lio, y la verbena de ayer duró hasta las dos y media de la madrugada de hoy... L a verdad es que a mí no me eno­ jan. Nada puede enojarme hoy. Estoy temblando de nerviosismo esperando los primeros cohetes del día, este día que, yo no sé por qué, tiene ciertos

efluvios emotivos, ciertas cadencias ale­ gres y melancólicas a la vez, un algo que llena el alma de gozo y los ojos de lágrimas. ¡ ¡ M agdalenas! ! Hay que ser «errikosheme» para sentir esa deli­ cada mezcla de emoción y júbilo, in­ definible pero cierta, y no solo la banal alegría de la música y del jolgorio. ¡Ya sonaron los primeros cohetes! Pero antes han llegado a mí los cla­ rines y redobles de la diana militar. Más tarde vendrá la bullanga de los muchachos ahogando el pastoril sonar del chistu y tamboril que acompañan a los gigantes y cabezudos. Luego... una gran paz invadirá mi calle, mi vie­ ja y amada calle en la que nací y mo­ riré cuando derriben esta añeja casona. En esa paz momentánea es muy dulce el soñar. ¡Tantas y tantas cosas se añoran de las Magdalenas de an­ taño !

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Pero, estamos en «HOY». Ahí va una muchacha llevando flores. Desde mi alero alcanzo a ver que se dirige a la Basílica de la M agdalena ¡Tac... tac...! Ahora que la veo entrar sé del destino de esas flores: el adorno de la imagen de nuestra excelsa Patrona para la solemne procesión en la cual se la lleva a imperar, por unos días, en la Parroquia. No tengo más que cerrar los ojos y verla pasar junto a mí, solemne, abstraída en la contem­ plación del crucifijo... Entonces, cierto rubor me invade. Un rubor de gota, cla­ ro, pero no por ello menos rubor. Aho­ ra que tanto dinero se gasta en tra­ pitos, ahora que hasta los hombres se dejan llevar de los caprichos de la mo­ da, ahora... veremos una vez más a nuestra eximia ex-pecadora con el mis­ mo «vestido» de siempre, descolorido, sospecho que hasta con remiendos, po­ bre y vergonzante para cualquier renteriano que se precie. ¡Claro, como no «alterna» por ahí y solo toma café en el cielo! No son muy rumbosas las gen­ tes de hoy por las trazas de nuestra po­ bre Magdalena. ¡A y! Tac... tac... tac... Ya se acercan los barrenderos apro­ vechando este «claro» en el bullicio. Son dignos de ser vistos y ciertamente admirados. ¡H ay que ver la rapidez y seguridad, la facilidad con que desapa­ recen los cajones de basura sin que el camión cese de rodar ni un instante. Si yo no fuera gota les aplaudiría (Aho­ ra que, entre nosotros, creo que esa sol­ tura la adquirieron haciendo gimnasia con José Luis, en el campo de depor­ tes del Club Atlético). ¡Tac... tarracttctctctc... tac... tac... tarrrrrrrr...! ¡N o! No soy yo que goteo furibunda cual si fuese víctima de un ataque de hidrofobia — ¡qué idiotez! — sino una de las mil y tantas motocicle­ tas de todos los tipos y tamaños que se apoderan de mi calle. Ahí están estacionadas por doquier, dueñas de las aceras, dueñas del tiempo y del rui­ do. ¡Ay, aquel silencio de antaño...! Yo goteo y paso revista a mis re­ cuerdos. Nunca fue tan estruendosa mi calle, ni creo que el pueblo todo. No hay silencio ni de día ni de noche, y los escapes «libres» petardean a las dos de la madrugada igual que a las dos de la tarde, sin que haya «uniforme» que diga esta boca es mía pese a los reglamentos y ordenanzas nacionales, provinciales y municipales. ¡Tactrrrr...! ¡C laro! Ya han despertado al chiqui­ tín del primero. E se morirá de un co­ lapso cardíaco como no lo cambien pronto de calle... o de pueblo. ¡Al tiem po! Allá viene uno de mis amiguitos, majo y travieso, cuyo padre cantaba, cuando tenía su edad aquello d e : El burro de Pinillas tiene cua­ tro patas, pero jugando al fútbol le g a­ na a Galatas. ¡Ay, qué tiempos aquellos! Viendo a este angelito que un día me compa­ ró ante sus amiguitos con la catarata del Niágara, me siento como ese otro


amigo mío, anciano socarrón y píca­ melo, que los días laborables en las horas «de punta», cuando se va o se regresa del trabajo en las fábricas, no deja pasar una moza sin su correspon­ diente requiebro... ¡Y lo merecen las hermosas nietas de las abuelas que el amó tanto! E s simpática mi calle, pero ya no es lo que era. Recuerdo aquellas fiestas de antaño, aquellas fiestas cuyo alma

rri/xter era Camacho, ¿lo recordáis...? a quien, no puede menos, Dios tendrá allá arriba como encargado de organi­ zar los festejos celestiales. ¡N adie lo hará mejor! Ahora le tenemos a Zorrotz, volun­ tarioso pero solo. Si no fuera por él, ¡ adiós celebración de la Octava del C orpu s! Pero, me voy a callar... Allá viene la Corporación Municipal con el C a­

Al borde de la acera Hay pueblos que son conocidos por diversos motivos. Gestas, batallas, re­ yes u hombres importantes, los han hecho famosos. Hasta Calatayud tuvo su Dolores. Otros muchos, muchísimos, no pue­ den vanagloriarse de esto. Rentería es uno de ellos. No ha llegado todavía a la H istoria, de no ser esta excesiva­ mente minuciosa. Pero, sin embargo, no es para deses­ perarse. Como ya se verá no tenemos por qué hacer los renterianos b arbari­ dades para ser conocidos. Siem pre pensé de pequeño, creo que con cierta lógica infantil, que Ren­ tería era el centro alrededor del cual giraban San Sebastián y hasta M adrid, igualito a como Ptolomeo creía en cier­ tas órbitas. París, Francia —entonces confundía yo las cosas, pues solo sabía nombres— , y demás, pertenecían a otro círculo más pequeño que el centrado por Rentería. Con el tiempo crecimos mis cono­ cimientos y yo, y con nuestro desarro­ llo, empequeñeció el pueblo. Entonces me fui dando cuenta de que la órbita de Rentería era diminuta y se confun­ día a lo lejos. Cuando más tarde salí de casa y navegué por otras aguas, naturalmente, establecí contacto con nuevas gentes, y estas me preguntaban de dónde era. Yo, todavía ingenuo y pensando en la velada elíptica de mi pueblo, solía de­ cir que había nacido en San Sebastián. Si no llegaba a tomar más confianza con el interesado por el «choko» que oyó mis primeros berridos, así queda­ ban las cosas y pasaba por ser de Donosty, para la que siempre había al­ gún cumplido. Pero si con mi interlocutor llega­ ba a tener más amistad, le d e c ía : «B u en o..., de San Sebastián precisa­ mente no soy, sino de un pueblo de al lado, de Rentería —y añadía apre­ suradamente— , pero están muy cerca y, además, hay trolebuses, trenes y tranvías continuamente.» Con esto pre­ tendía restar importancia a mi prim e­ ra respuesta. Precisamente entonces, al decir que había nacido en Rentería, fue cuando entré en sospechas de que nuestro pue-

bio no era tan desconocido como se cree a primera vista. Me di cuenta de que con cierta fre­ cuencia, los que me lo preguntaban, no todos ellos, pero sí bastantes, po­ nían una cara como diciendo : « ¡ Hom­ bre, qué casu alid ad !». Yo, al prin­ cipio, me extrañaba de la cultura geo­ gráfica de los otros, pero al pregun­ tarles la razón de su conocimiento, fue cuando quedé sorprendido. Y aquí es donde está lo bueno, pre­ cisamente. Tres eran los principales motivos de su saber. El primero de ellos es el más uni­ versal que tenemos, exportamos e in­ gerimos los renterianos, las «M aría 01 ibet». Sí, señor; de todos los que co­ nocían nuestro pueblo, aunque parezca raro, la mayoría de ellos era por moti­ vo de haber degustado la acreditada galleta, y la cosa no es de extrañar, pues ya se sabe aquello de «Rentería, ciina...:». Para darse m ejor cuenta de los otros dos motivos —que cuando no famosos, nos hacían, al menos, sí conocidos a los renterianos— , hay que tener en cuenta por dónde transcurrían entonces mis singladuras. E ra por la llorosa, triste y nunca bien ponderada G alicia, como la cantara la no menos triste y melancólica R o sa lía ; de ahí que se confundiera, precisamente, con su tie­ rra. Pues bien, el segundo motivo fue otro inesperado, al menos para mí. Rentería no había pasado al olvido de muchos por culpa de cierto restauran­ te de emplazamiento semiveneciano. Si antes fueron galletas, ahora eran cier­ tas patatas... Parecerá raro, pero así es. Algunos gallegos — que comen también lo suyo— , habían pasado por aquí, y al verse envueltos en las sabrosas tufa­ radas de su cocina, se quedaron a pro­ barla, demostrando poseer buen juicio y m ejor paladar. Así quedó grabada en ellos la impronta de nuestro pueblo. Los que alegaban el tercer motivo eran ya más escasos, pero no tanto co­ mo pueda parecer. Había sucedido que al pasar por aquí, por carretera, cam i­ no de la frontera, lo hicieron en tarde de domingo.

bildo Parroquial, los makildantzaris, txistularis y banda de música que vie­ nen a recoger a la Santa. No quiero caer en el cogote de algún fiel acom­ pañante. Estaría muy mal que soltase un taco cuando le recorriese la espina dorsal con mi frescura. Así que., me callo. Además, ya se está burlando de mí ese antipático sol que no quiere de­ jarme gozar de este día tan señalado... Adiós, adiós... hasta el próximo chapa­ rrón... A LBERTO EC EIZA M IC H E L

Nosotros no nos damos cuenta de la algarabía que armamos un domingo cualquiera y del jaleo que satura el ambiente. Cualquier forastero que pase por la Alam eda en día de baile queda asombrado, y más si es gallego, por es­ tar hecho a otra clase de alegría no tan escandalosa y explosiva como la nuestra, sino más íntima y arrem an­ sada. De ahí el que nos parezcan tris­ tes. Como digo, todos los que al pasar coincidieron con un baile, habían arri­ mado el coche al bordillo de la acera, y ya fuera por estirar un tanto las piernas o por nuestra alegría conta­ giosa, el caso es que consumieron un buen rato contemplando el inusitado espectáculo. Y, cosa curiosa, todos me decían : «Debíais estar en fiestas. ¡ Qué fiestas ten é is!.» Y la mayoría de ellos se equivocaban, pues eran simples do­ mingos. Estos son los motivos principales por los que nos conocen, al menos por tierras celtas, las personas con quienes me he encontrado. Es natural el que entre ellos no incluya los de índole personal. De todo esto creo que se saca, como consecuencia fácil, la de que se nos conoce más que nada por hechos de orden culinario o por la alegría que de­ rrochamos. La verdad es que no son malas cartas credenciales ambas cosas. Al ver que se nos conocía más de lo esperado, decidí en adelante no ocultar el verdadero nombre de mi pueblo; y ahora lo nombro hasta casi con arrogancia. Además, esto me sirve para clasi­ ficar en cierto modo al recién presen­ tado, pues si recuerda a nuestro pue­ blo es señal de que sabe cuidar su es­ tómago, o demuestra ser sensible al jo l­ gorio, porque hay algunos que no lle­ gan ni a eso. Todo esto puede servirnos como mo­ tivo de consuelo, compensando el que en nuestro suelo no se haya celebrado ninguna matanza -importante, ni sen­ tara sus reales cualquier Dolores, al menos como la que se canta en coplas. Y de unos días a esta parte cabe, además, a todo renteriano, el gozo de pensar que en adelante perviviremos en la memoria de los que nos sigan, por los recientes y sugestivos nombres que se han dado a las nuevas calles abiertas en el polígono de Iztieta... J. DE ABAROAS


LAS VIDRIERAS DE NUESTRA IGLESIA P or V. COBREROS U RANGA

Un año antes, más o menos, del comienzo de la Gran Guerra, empezaron a tomar cuerpo de realidad los sueños de aquel buen párroco de la iglesia de Nuestra Señora de la Asunción, de Rentería, don Francisco María Ayestarán. Había viajado mucho y con los ojos bien abiertos; por ello, sin duda, supo ver en su iglesia detalles que a otros pasaron desapercibidos. De aquí que naciera en él el efusivo cariño con que siempre la distinguió; y también el afán de revalorar su inequívoca belleza. Los recuerdos de cuanto le había llamado la atención en sus andanzas por Roma, Atenas, Constaritinopla, El Cairo, Tierra Santa y tantos otros lugares más, encontraron eco fervoroso en charlas y comentarios que en la diaria tertulia de la rebotica de «Botica-zarra» tenían lugar, y de la cual eran asiduos concurrentes, entre otros tertulianos, el arquitecto renteriano don Julián Sáez de Iturralde y el escultor don Isidoro Uribesalgo. No fueron estos dos caballeros ajenos a la génesis de los ilusionados sueños del señor párroco, que alcanzaron consistencia y forma entre peregrinas y a veces acaloradas discusiones, sahumo de tabaco habano y regusto de pajiza y espumosa sidra, las tardes de caluroso estío. La empresa era de empeño, pues entre otros arduos e importantes trabajos, había uno funda­ mental. Nada menos que hacer más claro el ámbito, asaz penumbroso, de la iglesia, cuyas bellísi­ mas bóvedas se perdían, así como cuanto encerraban sus altos muros, en la más densa oscuridad.


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Para ello fue preciso abrir ventanales -diseñados por el mencionado arquitecto, de acuerdo con el estilo airoso del edificio— , que sustituyeran a los contados y asimétricos ventanucos que existían, así como a varios «ojos de buey»; aquellos infalibles lucernarios que por las «tinieblas» de los oficios de Semana Santa se tapaban, corriendo unas pesa­ das cortinas rojas, llenas de polvo y telarañas. Fueron tema de serio estudio — y porfiados debates en la tertulia de la rebotica—las vidrieras que hauían de colocarse en los rasgados ventanales, abiertos ya, allá arri­ ba, en lo alto de los muros, por el cincel de Chopitea — el último tallista en piedra en tiempos del cemento armado— , y que dejaban ver el paso de las nubes por el cielo azul. Y prevaleció, con buena lógica, que tenían que reunir la condición de artísticas, al par que permitir el paso lo más posible a la luz. De aquí el carácter que las distingue, a diferencia de tantas otras, por sus fondos esmerilados e incoloros. Se encomendó su realización a la casa Zettler, de Munich, —con los temas impuestos, bien entendido —, que exigió minuciosos datos de la altura y orientación de los ventanales, así como exactas plantillas de los vanos que habían de circunscribir las armazones me­ tálicas del engaste de los vidrios. La casa Zettler envió


croquis, bocetos a todo color y hasta la cabeza—en minia­ tura, ya realizada en vidrio y montada — de una de las figuras proyectadas, para que no quedase cabo por atar y ningún malentendido en obras de tal enjundia. Un día, el señor párroco recibió aviso del taller vidriero muniqués, de cómo habían ya salido los vitrales, desarmados y bien empaquetados en no sé cuántas cajas, rumbo a Pasajes, por la vía de Amsterdam. Y otro día, poco después, jay!, el 4 de agosto de 1914, estallaba la Guerra Europea. En la tertulia de la rebotica los nombres de Ludendorff, Joffre, Híndenburg, Mackensen, Foch, Castelnau..., empezaron a sonar, desplazando a cuanto se refiriera a las obras de la iglesia. Hasta que llegó el invierno — invierno frío, aquel—y en la iglesia fueron diezmándose los feligreses, victimas de las mil y una pulmonías que se adentraban por los vanos de los desguarnecidos ventana­ les. Un tanto mohíno, el señor párroco decidió taponarlos con anchas y recias maderas. Por ahí anda alguna fotogra­ fía de Figurski— recién llegado al pueblo empujado por la resaca de la guerra—en que pueden verse enmaredados los ventanales. Y así pasaron cuatro largos años sin que se supiera nada de las vidrieras. Concluida la guerra, renació la esperancilla de tantas


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fallidas ilusiones, y le faltó tiempo a don Francisco María Ayestarán para inquirir noticias de sus flamantes vitrales. Pudo, al fin, localizarlos: yacían en el negro y pringoso légamo de un olvidado rincón del puerto de Amsterdam. Las cajas estaban intactas. ¿Qué quedaría de los frágiles vidrios? Una mañana apareció a deshora en la rebotica el buen párroco, y con cierto misterio, hizo que se reunieran los habituales tertulianos, para ofrecerles la sorpresa del mag­ nífico espectáculo que iban a presenciar: el paso del carro de bueyes de Antón conduciendo la ingente pirámide de enormes cajas donde venían las vidrieras. Hacía dos días que habían llegado a Pasajes y prefirió reservarse la noti cía. Aquella mañana se brindó por el arribo de tantas ilu­ siones hechas realidad. Las vidrieras sólo tenían barro; ni un cristal es.taba roto. Ya limpias, refulgieron al trasluz como piedras pre­ ciosas. Chopitea se encargó, con la ayuda de apenas dos obreros, de colocarlas, siguiendo al pie de la letra las ins­ trucciones, con suma facilidad. Y ahí están, desde enton­ ces, cumpliendo su misión decorativa a la par que aclara­ toria— y quizá un poco olvidadas —, hasta que Boni Otegui las ha trasladado a la actualidad en las páginas de nuestra revista.

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egindako txango età balentriak kondatzen ditu; mausermatxetez ili dituen zenbat età zenbat moruak, salbatu dituen emakumeak, moroen zelaietan gabaz jasotako arrisko ikaragarriak... Bañan Graxi ez da malmetitu ere. «Zer ba? —galdegin dezakezu— militarren kontrakoa al dugu Graxi?» —Ez. Nik ez dut ezer galdetzen. Ez ba. Graxi ez da militar-kontrako orietakoa. Graxiren biotzak ixilpeko bat, ixilpeko larri bat gordetzen baitu. Bigarrenez itzegiteko Migel Garraiz artzaia duzu. Bere mendi-ibillerak, kondatzen dizkie; antxume età arkume jaioberriak noia zaintzen dituen; gaban izartegiari begiraz ikasi dueña... Bañan Graxi ez da malmetitzen. «Kirol-kontrakoa ote dugu Graxi?» galdegingo duzu agian. —Ezta ortaz pentsatu ere. Graxik ixilpeko larri bat baitu gordea biotzean. Irugarren itzegiten duena Domingo Matxin itxasgizona da. Onek kondatzen ditu itxaso orrulari età zabalean izandako arriskoak, baita ere, sumarinoko kañoiak barkua txikitzen dutenean, ondoratzean sentitzen diran beldur ta ikarak... Graxi, baña, ez da malmetitu ere. Itxastarren kontrakoa ez da, ez, bañan Graxiren biotzak ixilpeko bat, ixilpeko larri bat badu gordea. Antonio Iparragirre, meatze-langillea, duzu laugarren min­ tzatzen dana. Lurpeko bidè illunetako lanak adierazten ditu; lur-erraiñatik ateratzeko età leize zulo beltzetatik mineralak eguzki-argitaratzeko bere izerdi ta nekeaz itzegiten du... B a­ ñan Graxi ez da malmetitu, zeren Graxiren biotzak gordetzen baitu ixilpeko bat, ixilpeko larri bat. Juantxo, « Errotabide»-ko eiztaria duzu bostgarren mintzalaria. Kondatzen ditu bere eiza-ibillaldiak, negu-neguan basurdeen atzetik elurratik ibiltzen danean. Bere eiza-asmaketa età txistimak azaltzen dizkie, baitare pizti zakar oriekin egiten dituen borrokak. Graxi, baña, ez da malmetitu. —E z al dugu Graxi eiza-zalea? Ez. Gañera, bere biotzak ixilpeko bat, ixilpeko larri bat gordetzen du.

Graxi età bere zoiskiak PIO BAROJA-RENA AYALDE'K EUSKERATUA

Seigarrena, Itxua, Huasako aizkolaria duzu izlaria. Basoaren bakardadean daraman bizia adiera ematen die, baita oyan basatietatik zear egiten dituen ibillaldiak, età bere txabolaren atseden ta ixiltasuna ere. —Età Graxi malmetitu gabe, noski. Jakiña. E z da malmetitu, zeren Graxiren biotzak baitu gordea ixilpeko bat, ixilpeko larri bat.

Nere erriaren ondoan ba da baso zar età zabal bat. Antziñako baso ortan ikazkiñak dituzu lanean. Esango duzu noski, ene andre m aitea: «Asi età gezurretan dabil au.» Bañan, neri zer? Ikazkin guzien nagusia Martin Baigorri duzu. Ba du Bai­ gorrik alaba bat, inguruko neska politena dana. Graciosa izenez. Euskaldunok Graxi deitzen diogu. Beltxarana ala rubiya dan galdetuko didazu, agian. Iya ez dakit, orra. Begiratzen diotanean, ain polita iruditzen zait-eta, ez naiz konturatzen nolakoa dan. Esan, esan zazu au ere gezurra dala; nik ez dizut ukatuko. Egitaz, orren polita dalako nik ezin dezaket ondo jakin nolakoa dan emakumea... zeu zera. — B a! Martin Baigorrik alaba ezkondu nai du. Irakurle porrokatu età antiolako kontuak dakizkien gizona izaki, asmatu dizu, alegia, Graxiren santu-egunean, alabaren zaiskiak gonbidatu bazkaltzera, età maian bertan aukera egin. Zer diozu? Orrelako aukeretan gurasoak ez dutela sartu bear? Ala da. Bañan orixe duzu tradizioa, arbasoen oitura zarra... Baigorrik zazpi mutil bereizten ditu, beste askoren artean. Iñazio Baztan da lenena, Artillerian gridari izandakoa. Bigarrena Migel Garraiz, Artikutzako artzaia. Irugarrena Domingo Matxin, Ondarribiko itxas-gizona. Laugarrena Antonio Iparragirre, Lesakako meatze-langillea. Bostgarrena Juan Telletxea (Juantxo) Berako «Errotabide» baserrikoa. Seigarrena Xanti Zabaleta (Itxua), Huasako aizkolaria. Età zazpigarrena Pello Azkona, Oyartzungo baserri bateko morroia. Irudimenezko zazpi gizaseme auek, egiazko zazpireunez biurtuko ziran, zu andregaia ba ziñakean... —Txorakeriak ! Egia utsa, mundua dan bezela. Bazkari-ondarretan Martin Baigorrik jarraitzalleri esaten die : «Tira! Mintza zaitezte, zuen merituak entzun ditzagun.» Lenen mintzatzen dana Baztan gudaria duzu.

Oyartzungo baserri-mutilla, Pello Azkona, duzu zaspigarren txandan itzegin bear duena, bañan Azkonak eztaki zer esan, ez zer kontatu. Lilluratu età zoraturik Graxiri begiraz duzu. —E tà Graxi? Graxik ere begiratzen dio irrifarrez, età eskua luzatzen dio, andregaia bezela. —Azkona mintzatzen ez dalako? Mintzatzen ez dalako età Graxiren ixilpekoa, bere ixilpeko larria, auxe besterik ez dalako, alegia: Pellorenganako maitemiña. # o # Orrelaxe duzu, ene andre maitea, gure euskel-odola : zintzo, ixill, egia-zalea, jende indartsu età ixilla maite duena... —Zu, ordea, itzontzi bat besterik ez zera. Bai. Alegi ontan ni naiz militar, artzai, itxastar, meatzelangille, eiztari età aizkolari berritxuen ordezkoa. —Beraz, arrokeri età aundinaitasungjrena ere bai. Baita fantasia età amets zoroarena ere, ene andre mai­ tea. —o—o— Zaiskia.—Jarraitzale, segitzale, pretendiente. M almetitu.= Conmoverse. Ixilpeko.= Secreto.

Afrikan

A le g i.= Fábula, cuento.

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a una m u jer re n i e ri un a por Purità GUTIERREZ No os diremos quién es, porque fue una entrevista ’ ’robada” . Las ideas que nos ofreció generosa —por si pueden hacer bien a otras m ujeres— nunca tuvieron la pretensión de aparecer en la Revista. Hoy, al pedírsenos una colaboración, ofrecemos aquellas ideas muy gus­ tosamente, como un homenaje a estas mujeres de las que nos sentimos orgullosas: ¡N uestras m adres!

Esta mujer no es artista de cine, ni m i­ nistro, ni siquiera es «mis 1962». Es solo una mujer sencilla. En su sencillez hay gran­ des dosis de bondad, de heroísmo y de hu­ mildad, pero eso no se ve, ni ella misma lo sabe. Es mejor. Ella es una de tantas mujeres que en nuestros hcgares tienen un puesto callado y van cumpliendo su misión en la vida, sin ruido, sin golpes de efecto. Por eso nadie sabe las maravillas que sembraron; nadie sa­ be los tesoros que concibieron.

Ante esta mujer se siente la sensación de que toda mujer tiene una misión amplia de continuidad. No solo es portadora de la vida, es también —consciente o inconscientemente— repartidora de sentimientos, de costumbres, de valores que arraigarán en otros y harán

Y hace falta decirlo. Porque quizá están más de moda las apariencias. Queremos ser más a costa de lo que sea. Y eso, no. A costa de los valores auténticos, no. Y conquistare­ mos el mundo si en nuestra audacia de hoy sabemos mirar a estas mujeres, que a pesar de no haber ido apenas a la escuela, han sabido tantas veces ser sabias, femeninas y santas... Cuando fui a visitarla no pensaba yo en entrevistas. La encontré poniéndose el delan­ tal para preparar la cena. Me recibió como siempre, con esa cordialidad suya que hace sentir a una un poco hija suya también.

—NO CONVIENE SER SEVEROS —res­ ponde— no se consigue nada por la fuerza. Es mejor ser su amiga, que no te tengan miedo. —Y lo más importante de todo —dice con­ vencida— es la Gracia de Dios. Debemos ro­ gar mucho por ellos. Y rezar con ellos a la mañana y a la noche. Pero... no cargarles de oraciones. Que no vean la oración como algo pesado, sino que aprendan a hablar con Dios. Esta mujer, con un criterio admirable, nos va señalando con sencillez todo un programa de puericultura cristiana.

Una de sus nietecitas quiso enseñarme la muñeca antes de ir a acostarse. Después hablamos de sus hijos. ( ¡ Cómo le gusta ha­ blar de sus h ijo s!) Me enseña la fotografía de los tres pequeños que están en el semi­ nario preparándose para el sacerdocio. Me habla también de la novia de uno de los chi­ cos mayores. Se entusiasma también con sus nietecitas, tan rubias, tan guapas y tan listas. Y acaba leyéndome las últimas cartas de sus dos hijas religiosas. Una de ellas no está muy lejo s..., pero la otra... allá en el Congo... Y yo veo a esta mujer abrirse al mundo. Y la siento amar a esos niños de color que su hija cuida en el orfelinato. Y comprendo cómo sin salir de su casa, la misión de esta mujer va a alcanzar horizontes insospechados. En la labor de su hija misionera flota el espí­ ritu y la influencia de su madre. Y veo algo muy suyo revivir en las clases de teología del seminario, en los sueños apos­ tólicos de tres futuros sacerdotes. Y sé que su influencia de mujer católica presidirá el noviazgo y el matrimonio de los otros hijos. Y se lo digo. Le pregunto si se da cuenta de que ella es un poco misionera, un poco sacerdote, un poco madre otra vez... Y ella me cuenta una anécdota : Cuando un Obispo recién ordenado ense­ ñaba a su madre con emoción el anillo epis­ copal, ella a su vez le mostró el anillo de boda diciéndole : —Sin este anillo no hubieras podido tú llevar ése.

—¿Cómo hay que tratar a los niños? —Lo primero que tenemos que hacer —nos dice— es A YUD ARLES EN AQUELLO QUE LES PREOCUPA. Una madre tiene que ser muy observadora. Tiene que vigilar y estar muy atenta a sus necesidades y peligros. Y ayudarles siempre. Y no poner zancadillas. —Aunque sangre el corazón —y ella sabe bien de esos dolores— hemos de favorecer siempre sus ilusiones y su vocación. No fo r­ zarles ja m á s; orientarles sí, pero con un infi­ nito respeto a su libertad. —¿Qué es lo que da mejores resultados: la mano dura o la suavidad?

— Y también poco a poco —continúa— te­ nemos que enseñarles A CUM PLIR CON SUS D EBER ES. Con suavidad, pero deben apren­ der a ser fieles, nobles y sacrificados. De pronto se impacienta para aclarar : —Pero cuidado con hacerlos «ñoños» o «re­ pipis». HAY QUE D EJA R LE S JU G A R . Y que se manchen y que rompan zapatos. Dejarles que sean niños... Y esta mujer que comprende tan bien a la infancia, porque ha sido madre siete veces, continúa : —...y respetarles como si fueran mayores Por eso no conviene nunca burlarse. Debe mos tomar sus asuntos con seriedad. Para los niños, «aquello» es importantísimo aunque los mayores no lo consideremos así... Tenemos que hacernos un poco niños y comprenderles. Se observa en esta madre, que hasta su matrimonio vivió en un caserío, un sentido muy alto de su responsabilidad. el mundo mejor o peor, según sea ella y según lo quiera. Es entonces cuando se me ha ocurrido pe­ dirle que me cuente algo de sus experien­ cias, de la forma en que educó a sus hijos. Y esta mujer que no leyó libros de psicología y que rezuma sencillez me ha dado unas ideas que no quiero guardar, porque lo que hoy nos cuenta una madre sincera sobre la manera de tratar a los niños ¿a qué mujer le puede resultar indiferente? Y le preguntamos :

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—Mira —nos dice— interesa mucho ayu darles en los problemas de amigos. No con­ viene que anden excesivamente sueltos, pero sí que frecuenten la compañía de otros niños. Eso les hace ser más sociables y es bueno para todos. Por eso, no debe molestarnos que vengan sus ainiguitos a casa... — ¡A h ! —recuerda GAÑARLES JAM AS. Ser niños. Aclarar sus dudas vinar sus preocupaciones nada sin respuesta.

de pronto—, ¡NO EN ­ muy sinceros con los con delicadeza. Adi­ y procurar no dejar


Unproblema que exige solución por Angel M aría Torrecilla Arruebarrena Ignoro si todos los que se ponen a escri­ bir un artículo, sea cual fuere este, se en­ cuentran con las mismas dificultades que yo. Pero la verdad es que a mí — y no me im­ porta confesarlo, aunque así no les ocurra— me cuesta bastante encarrilarlo. No sé cómo romper con él. De qué forma empezarlo. Y a veces me torturo el magín pensándolo. Es que depende, en gran parte, del giro inicial que se le dé al mismo para que así quede acabado. Se habrán dicho, tal vez, las mis­ mas cosas, pero de distinta forma. Y la dife­ rencia es grande. Cuando me propuse abordar el tema que tenía pensado, puse gran interés en estudiar detenidamente su comienzo. Lo demás iría brotando a medida que la pluma pisara el pequeño surco de papel donde cada palabra se hallase oculta. Pero lo cierto es que no sabía de qué modo dar principio al mismo. Y como no contaba con tiempo tan holgado como para derrocharlo, al final tuve que em­ prenderlo así, confesando mi torpeza literaria. De esta forma, encomendando mi pluma a las musas, me he aventurado a garabatear sobre la cuartilla blanca, confiado de que mi artículo, al final de la misma, habría ya dicho lo que ahora tan solo yo, confusamente, guar­ daba en mi subconsciente, con deseos de acla­ rarlo a los demás. A todos. Chicos, jóvenes. Y también a personas mayores. Y no quisiera que estas me creyesen con la leche aún en los labios y sin conocimientos suficientes, por lo tanto, para poder escribir con el debido fundamente del asunto que voy a tratar. Pues si bien por su larga experiencia son ellos los que más sobradamente conocen estos casos, los jóvenes, por haber acabado de vivirlos, los sienten todavía con proximidad reciente. Y saben — claro que saben— en qué estriban estos problemas. Y conocen sus soluciones. Este, al que nosotros nos referimos, actual­ mente existente en nuestro pueblo y que ata­ ñe directamente a los chicos jóvenes com­ prendidos entre los 15 y 18 años aproxima­ damente, es — concretemos— el de las diver­ siones. A la manera de pasar el rato, sobre todo, de la tarde de los domingos. Es que en nuestra Villa no hay lugares para «matar» ese espacio de tiempo para nadie. Y menos para los chicos de la edad que antes aludimos, co­ mo no sea el cine, el bar o el baile. Bueno, el cine lo descartamos, Sencillamente, porque no se puede «enclaustrar» a una juventud in­ quieta un domingo y otro, todos, durante dos

horas seguidas, precisamente las mejores y más divertidas, ya que — lo comprendemos todos— necesitan expansionarse, charlar, moverse, ju­ gar, en fin, hacer todo cuanto les permita, dentro de la buena ley, su alocada vitalidad. Y claro, han de echar mano entonces de lo que les queda: del bar y del baile. Así ocurre que, chicos que en su vida han probado apenas un sorbo de vino, co­ mienzan a entrar, primero con timidez esqui­ va, a los bares. Y terminan, los unos por habituarse a dichas libaciones, de continuo y como norma. Y los otros, a ser presa, en más de una ocasión, de sus efectos. Triste es verdaderamente el que una per­

sona mayor se embriague, pero — a mi pa­ recer— , si analizamos la cuestión fríamente, huyendo de sentimentalismos que a nosotros tampoco nos son ajenos, pero que no hacen al caso, lo es más el que un adolescente lle­ gue a empantanarse en este vicio, sin culpa alguna, sólo porque le empujan por detrás. Aquéllos, aparte de otras razones de índole particular, si es que llegan a este penoso ex­ tremo, lo harán por su culpa, ya que, además de la suficiente experiencia que los años les proporcionan, deben tener la necesaria dig­ nidad, hombría y personalidad para poder cortar, llegado el momento, el posible e inmi­

Continuación de «Entrevista a una mujer renteriana». ¡ Cuántas cosas y qué delicadamente boni­ tas sabe esta m ujer! Ella me las cuenta des­ pacio, con su conversación cariñosa y amiga. . Yo, por temor a dejarme en el tintero las más importantes, me veo obligada a resumir... y lo siento. —Conviene conversar con ellos —conti­ núa— contándoles cuentos y anécdotas que raramente olvidan de mayores. Hace bie~i poco —recuerda— se refería mi hija mayo* en una carta, al cuento del titiritero, que de pequeños les solía contar.

—Además de estas atenciones generales —prosigue— debemos estudiar A CADA NIÑO EN PARTICU LA R. Fijarse en cómo son. Ver sus defectos y sus cualidades, observar su manera de ser y de reaccionar. Y tratarlos par ticularmente. Lo que con uno te da resul­ tado, con otro puede ser contraproducent**. Agradecida por sus interesantes observa­ ciones, le pregunto si cuesta mucho educar así a los niñ os; y reconoce que hay momentos difíciles de duda y de vacilación. Y que tam­

nente abuso alcohólico que, a todas luces, salvo casos de excepción — estos, claro está, quedan descartados, por supuesto, en todo nuestro presente artículo— presienten que se acerca. Mientras que un chico de esta edad, debido, por un lado, a su insuficiente capa­ cidad bebedora, bien sea por su todavía ina­ cabado desarrollo orgánico, o bien por sim­ ple y natural invalidez; y debido también, por otro lado, a su falta total de personali­ dad o carácter y a su gran complejo de cha­ val de escuela anidado dentro de sí, que le obliga a «descasillarse» termina más de una noche del domingo, unas veces sin preten­ derlo, traicionado por él mismo, y otras, ven­ dido por su escasa voluntad, absorbido por el vino. Por lo tanto, la culpabilidad, sobre todo en muchos de ellos, es — creemos— muy ate­ nuante. Son víctimas de su propio «yo», al que no se atreven a pisotearlo un poco cuan­ do comprenden que no son tan mayores como pretendían, ni poseen la resistencia de otros compañeros que ellos intentan emular, temien­ do, tal vez, su burla y el menosprecio de su ingenuo y equivocado orgullo. Y así sucede que, huyendo de la trampa que les pueda tender el baile, caen presos precisamente en otra no mejor. Pues muchos son los que pensando seria y rectamente te­ men adentrarse en él, porque saben que si lo hacen formalmente, acabarán a los pocos días por encariñarse con alguna chica más graciosa que las demás y, sin apenas darse cuenta, aún imberbes, empezarán a salir con ella; o por el contrario, tampoco ignoran, si de bien se precian, que si frecuentan el baile con intenciones non santas terminarán por caer una y otra vez, hasta llegar a enviciarse. Nadie, pues, puede acusar a estos jóvenes, hallándose como se hallan acorralados en su fatal huida. Nuestro pueblo es para ellos un callejón sin salida. Y necesitan escapar de él. Tal vez ahora se me espete objetándoseme de que es más fácil plantear problemas que buscar soluciones y, sobre todo, resolverlos felizmente. Cierto. Pero es que a veces hay que despertarlos, porque están dormidos. Aun­ que sea en sueños. Las cosas también se ven en ellos, aunque — repito— en sueños queden. Y siguiendo en nuestro sonambulismo, ¡qué bien estaría en el pueblo un hermoso local de recreo donde los chicos, estos chicos ado­ lescentes, pudieran distraerse con sus juegos y alternaran la tarde callejera del domingo en su seguro y acogedor recinto!

bién enseñándoles con buena voluntad, a ve­ ces los hijos se tuercen... —Pero... ¡DIOS SIEM PRE AYUD A ! —afir­ ma plenamente convencida. —Y da mucha ale­ gría haber hecho su voluntad. Solo por esta última afirmación, dicha con tanta sinceridad y entusiasmo (en estos mo­ mentos en que el materialismo parece querer invadirnos de superficialidad) valía la pena de entrevistar a esta sencilla e importante mujer. Por mi parte me he despedido de ella más satisfecha que si hubiese estado char­ lando con las más famosa mujer del mundo.


!"Rentería vista por un madrileño Aun no había comenzado a funcionar el Kursaal; Pasajes solo contaba dos distritos: San Juan y San Pedro; y Ren­ tería aun podía decirse que era puerto de mar. De esto ¡ay! hace ya cuarenta años, los de mi niñez; y entre las brumas del recuerdo veo un coche de caballos que, con mis padres, me trae a Rentería desde San Sebas­ tián, donde veraneábamos, a tomar chocolate o patatas «soufflés» en el Panier, o a comer galletas recién hechas en Pakers y Olibet. Y, claro está, la posterior visita al Cristo de Lezo. De un salto mis recuerdos me llevan a mi época de estu­ diante en la década del treinta. Y mis recuerdos me hacen ver, aun con nostalgia, aquellos simpáticos tranvías con jar­ dinera que hacían el trayecto entre San Sebastián y Rentería. Eran unos tranvías tranquilos y paternales, a la altura de todos los bolsillos, incluso de los estudiantes; podía uno subirse y apearse en marcha, sin grandes riesgos y durante el trayecto, imitando las proezas funambulescas de los co­ bradores, podíamos corretear por sus estribos corridos a todo lo largo, ora conversando con unos, ora con otros de la «pandilla» e incluso alguna vez, si estaba uno muy «eco­ nómicamente débil», tratar de burlar al cobrador... que no era fácil. Esto si no se recogía uno en un interminable coro que duraba la hora que casi llevaba el recorrido. Ya no gustábamos —de no ir con los padres— ni la fresca langosta, ni las comiscantes patatas, ni los interminables en­ tremeses del «P anier»; ya no nos interesaban tanto las asom­ brosas manipulaciones de las máquinas galleteras. Y a la grata golosina de las «M arías», preferíamos la burbujeante sidra de los caseríos, el gusto picante de los buenos quesos, o el inolvidable paladar de la «mamiya», con sabor a quemado. Y, sobre todo esto, sobresalía la absoluta confraternidad, sin clases, entre todos, la cordialidad con que éramos atendidos y..., cómo no, los bailes en la Alameda, donde terminaba el tranvía su trayecto. Un día, la sangrienta sombra de la guerra civil rompe estas estampas benévolas y reposantes. A partir de entonces las cosas varían insospechadamente. No solo porque al ir haciéndose uno viejo va cambiando el color del cristal con que las cosas se miran, sino, funda­ mentalmente, porque la estructura étnica, económica y polirica varía también, y varía cada día a una velocidad impre­ sionante, y Rentería, de casi una aldea se ha convertido en una casi ciudad.

Pero por encima de todo hay cosas que no varían, y entre ellas están los recuerdos de juventud y la idiosincra­ sia de un pueblo. Los primeros, mis recuerdos juveniles, han impregnado siempre mis recuerdos del País Vasco, de Guipúzcoa y de Rentería de un halo de agrado, de vida laboriosa y sencilla a la vez, que atraen insensiblemente. Tendrá sus defectos, pero en mi apreciación son más sus virtudes. Y por eso estoy aquí. En cuanto a la idiosincrasia, tal como yo la aprecio, co­ mo mejor puedo destacarla es en comparación con otros dos núcleos urbanos que, por su proximidad, son fácilmente com­ probables y que gozan de la simpatía de todos: Irún y San Sebastián. Porque esta trilogía — San Sebastián, Irún y Ren­ tería— corresponde un poco a tres fases económicas de di­ versas regiones del m undo; comercio, industria y turismo, como tres fuentes del poderío económico, junto a la agri­ cultura. Pero como no se pretende agotar el tema, sino ex­ poner unas meditaciones, me limito a lo dicho. Anticipemos que, como es natural, no se trata de compartimentos estan­ cos y que, por tanto, de todo puede existir en cada uno de los núcleos mencionados, pero a mi juicio, sus caracterís­ ticas fundamentales son diferentes. Así, por ejemplo, San Se­ bastián es, ante todo, una «Ville de Luxe» como dicen allen­ de el Bidasoa. Es una ciudad maravillosamente trazada y cuidada, probablemente la más bonita de España y, en su categoría, una de las más bonitas de Europa. Un poco alegre y confiada, como la ciudad benaventina, está hecha para el placer caro. Su playa es perfecta, sus paseos invitan a ser recorridos, su comercio exquisito, sus habitantes amables, sus bares, restaurantes, cafés, etc., siempre llenos. Y junto a este aspecto característico, San Sebastián es la ciudad oficial, y tienen en ella su sede las más altas dependencias adminis­ trativas y políticas de la Provincia. Divide, pues, su vida y su población, entre el turismo y el funcionarismo, sin perjui­ cio de sus demás importantes actividades que, a ojos de un madrileño, no obstante, quedan como ocultas tras las dos características que acabo de exponer. Con relación a Irún, podíamos decir que representa el comercio, el alto comercio de importación y exportación, el tráfico fronterizo, las divisas, las Aduanas, toda esa impor­ tante vida que se desarrolla con el tráfico. Porque, en prin­ cipio, a nadie se le ocurre ir como turista a Irún si no es de paso, como a nadie se le ocurre ir, con preferencia a cual-


LA VIEJA H E R R E R IA A mi buen amigo Eusebio de Zubillaga. Aprendí las primeras letras en el Colegio de las H ijas de la Cruz. En mis tiempos era una pequeña Comunidad de buenas m onjitas, con las tocas almidonadas, de «túnel», y caritas blancas de cera. Hoy son más numerosas, se han ido m o­ dernizando, siguen siendo tan buenas, se ponen morenas, y aunque sea, les acaricia el sol. Siem pre, por llegar tarde a clase, me regañaba Sor N ati­ vidad; aquella m onjita de gran carácter, pensando quizá que me quedaba pescando las monedas que gentes sencillas arrojaban detrás de las rejas de la ermita de Santa Clara. Pero, no era eso... Recuerdo, que salía de casa medio dormido, y después de recorrer una angosta y larga calle que siempre olía a pan, me despertaba el martilleo continuo sobre el pesado yunque de la herrería situada cerca del puente y la ermita. Y ... aquello tenía la culpa. Me pasaba largos ratos contem­ plando aquel enorme fuelle, siempre m anejado por un niño que, al tirar de una cuerda acompasadamente, de un rescoldo de cenizas grises creaba mundos nuevos; tan pronto surgían allí hirvientes volcanes como ondulantes y azuladas llam as, seguidas de una ingente e infinita gama de chispas doradas. Aquel niño im berbe, cual omnipotente Eolo, que para colmo era mofletudo y coloradote, y aquellos hombres adustos que trabajaban con él, sin cruzarse una palabra, hombres de m i­ rada tosca, barba cerrada, aporreando incansablemente y dándole forma al reluciente hierro, eran mi obsesión. Por­ que además tenían una gran habilidad y una fuerza terri­ ble. A las vacas grandotas les subían a una especie de potro, les ponían unos zapatos de hierro que a base de golpes ellos m odulaban, se los sujetaban con unos clavos largos, muy largos, y aquellas vacas no decían nada, salían con sus ojazos un poco excitados, con un caminar lento, pero más coquetón y majestuoso que cuando habían entrado.

hombrecillo muy alegre con un palo en la mano, con la nariz muy colorada, lanzando «irrintzis» o hablando solo. Soltaba al anim al, le decía algo al oído al herrero, sacaba algo del bolsillo y se llevaba la vaca. E l otro día pasé por allí. E l puente seguía a llí; por de­ b ajo, casi no corría el agu a; la ermita había desaparecido. En su lugar había una casa muy grande, con unas puertas enormes pintadas con líneas rojas y blancas. Unos hombres, con las caras y manos muy sucias estaban arreglando unos caballos de hierro. La herrería seguía en el mismo sitio. Entré y... ¡qué desilusión!, el fuelle no existía, no había Eolo, los hombres estaban impecablemente vestidos de azul, afeitados y con sus boinas caladas, y para colmo, llevaban guantes de cuero. Entró una vaca; con unas poleas la subie­ ron al potro, ¡vaya qué fácil! ; el herrero sacó de un cesto unas herraduras, probó unas y luego otras, y se las coloca­ ron. ¡Casi acertaron a la prim era! Aquellos hombres ya no me parecieron los colosos de antaño que creaban y forjaban. Aquello no era la herrería de entonces, era... igual que la zapatería de mi calle. RA M U LEI

¡ Cuánto sabían aquellos hom bres! Porque eso sí, yo veía en mi calle entrar a los hombres a la Zapatería de Boni y adquirir zapatos, pero aquello me parecía muy fácil. Los zapatos estaban hechos, la gente se probaba primero un par y luego otro, pasaba por una caja dorada que metía un ruido muy extraño, y salían todos con cara de pascuas. En la herrería no, los zapatos los hacían a golpe de fuego y m ar­ tillo, las vacas no se los probaban, y además, no había caja dorada. Yo, niño entonces, lo que no me explicaba de todo esto era el por qué las vacas no presumían y se daban un paseíto por la calle, sino que se dejaban atar a unas argollas que había justamente en la casa de enfrente. Lo que sí veía era que cuando las vacas se aburrían de esperar, llegaba un

Continuación de «Rentería vista por un madrileño»

quier otra capital de provincia de España, a realizar tran­ sacciones comerciales a San Sebastián. D e ahí, también, esa mezcla cosmopolita que tan pintorescamente compone la po­ blación de Irún... turistas de paso, franceses que vienen a «hacer el mercado», transportistas, funcionarios, comerciantes... Ambas, San Sebastián e Irún, salvo su núcleo estable y los funcionarios, se componen y viven del tráfico turístico y comercial, respectivamente; se alimentan del exterior de ellos mismos. Rentería, en cambio, es el símbolo de lo contrario, tiene también, claro está, sus atractivos turísticos y su floreciente comercio, pero por encima de eso, Rentería vive de sí misma y encerrada dentro de sí, concentrada en ella misma, po­ díamos decir, como todo pueblo industrial y laborioso, for­ mado, no solo por el personal que trabaja en sus numerosas industrias, en sus oficinas, en sus transportes, en sus comer­

cios, o que cuidan de su lustroso ganado o su feraz cam­ piña, sino también por multitud de empleados, obreros, téc­ nicos, profesionales o industriales que desempeñan su trabajo en las poblaciones próximas y que vienen a Rentería, atraídos 110 solo por el menor coste de la vida, sino por la paz de muchos de sus barrios, por las costumbres sanas del pueblo vasco, trabajador y cortés, serio y amable, y por la campe­ chana confraternidad que en ella se respira. ¿Qué cosa más grata y más sana, socialmente, que ver compartir la misma mesa al poderoso industrial con el obrero, sentir y vivir todos de la misma manera y por encima de las diferencias humanas, tener los mismos modos de vida? San Sebastián e Irún tienen una masa autóctona, y el resto son forasteros. L a población de Rentería es una, sola y autén­ tica, porque todos, — ¿verdad, conciudadanos?— , nos senti­ mos renterianos. JO SE M ARTIN-CHICO PEREZ


RETROSPECTIVAS Este año, la estampa retrospectiva que resulta obligada en ” OARSO”, se contrae a estas cuatro fotografías en las que aparece un buen ninnerò de los entonces ”mukitzus” renterianos. Seguramente muchos de ellos ni tan siquiera recordarán la existencia de las fotos, y se llevarán la gran sorpresa al reconocerse hoy, hombres hechos y derechos, en la ”personalidad” que tenían —¡ay!— hace treinta años o más. Este tipo de documentos es de los que a todos nos gusta guar­ dar, porque nos recuerdan tiempos felices, pero inexplicablemente suelen perderse por los cajones y desaparecen; y justamente algún que otro cuidadoso consigue conservarlos. A algunos de estos hemos de agradecer su publicación, y que de esta forma los recobren mu­ chos que los perdieron; y sobre todo, quisiéramos dar pie para reme­ morar anécdotas y sucedidos de entonces, mientras se desgranan una a una las caras de los chavales: ’’Mira, este es fulano, ¿te acuerdasP, murió en la guerra; y de este ¿qué fue?: vivía en la calle Viteri...>>, y así hasta pasar revista completa de quienes fueron nuestros com­ pañeros y de los que, gracias a Dios, aun siguen siéndolo. Desearíamos haber acertado, y que la publicación de estos vie­ jos y descoloridos clichés sea motivo de satisfacción para quienes en ellos están representados.

Alum nos de la clase que dirigía D. M iguel Irastorza en las Escuelas Viten, el año 1930.

Alum nos de «Las rosas», nom bre popular del colegio de D ° Rosa Esnaola, en el año 1927.

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Alum nos del Colegio del Sagrado Corazón en 1932. L a foto está obtenida en Telleri-alde el día del patrón del Colegio, cuando subíam os a comer pasteles.

Los com ulgantes del año 1930, en el atrio de la parroquia.

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i V iejo frontón renteriano. ar­ chivo v testigo m udo de recuer­ d os pelotísticos! Fuiste en aquella edad de oro del viril sport por excelen cia, cuna v universidad d e céleb res ju gadores. Hoy , o lv id ad o y caduco, si no por tus añ os de existencia, sí por el aban don o que vegetas, te yer­ gues gallardo aún en aspecto, com o eso s nobles de antigua prosapia que entristecidos añ o ­ ran a través de los carcom idos sillares de su mansión solariega, la grandeza que les abandonó un día para jam ás retornar. ¡Q ue el am or de estos jóven es am igos que no te abandonan, florezca en un rem ozam iento e s ­ p len d oro so de nuestro herm oso deporte, honrando así, com o hi­ jo s p ród igos que retornan a su antiguo lar, tus piedras históricas Y p restigiosas, viejo frontón ren­ teriano!

(Reproducción de parte de la prim era p ág in a del folleto « P E L O T A R I Z A R R A K *

editado con

ocasión del Homenaje a l pelotari renteriano, celebrado en Rentería, el 21 de Septiembre de 1 9 3 0 )

Rentería, cuna de pelotaris inolvidables Se han hecho acreedores al mejor homenaje de gratitud y admiración Cuando a uno le ponen en el disparadero de escribir un artículo sobre determinado tema parece que el pie forzado es fácil. Pero cuando se trata de escribir de pelota, con­ curre la circunstancia de que la abundancia de datos facilita la misión, por un lado, y la hace inacabable, por otro. Rentería es cuna de inolvidables pelotaris. Tratar de cada uno de ellos en un artículo, supone tanto como estropear una información que merece una proyección completa, algo más importante que un comentario trazado más con el corazón que con el dato preciso para hacerlo más palpable. Por nuestra misión periodística diaria nos ve­ mos obligados a tratar el tema en su aspecto general. Hace falta el libro que recoja la vida y la obra pelotística de los pelotaris renterianos que dieron brillo y esplendor al pue­ blo que los vio nacer, y hace falta dedicarles el homenaje que en justicia se merecen, por­ que ellos, aquí y al otro lado del «charco», pusieron no solo su ciencia pelotística a prue­ ba, sino que dieron una alta lección de caba­ llerosidad, de pundonor, de hombres de raza vascongada, de hermandad. Rentería, en su variopinta estructura in­ dustrial, en su historial artístico, en su con­ tribución al deporte de la pelota, constituye un mosaico de matices que llaman a grandes consideraciones. Rentería es la villa que hoy, como hace medio siglo, se le consideró la «villa del porvenir». Es el mejor elogio que se puede hacer, porque lleva al convenci­ miento de que vive siempre en franca, en permanente prosperidad. Nada tiene de ex­ traño que un pueblo, con la potencialidad in­ dustrial producto de la iniciativa privada y del espíritu emprendedor, haya brillado tam­ bién en el campo de las Artes y del Deporte con singular preponderancia. De este último aspecto nos vamos a ocu­

par en el comentario, iniciando por rendir nuestro homenaje de admiración y respeto a aquellos hombres bravos, pelotaris de fino es­ tilo, de brazo de hierro y vista de lince; ágiles, hábiles colocando la pelota, artífices de un juego donde la bolita caía allá «donde la cabeza había pensado que pisara el cuero». Con esto está dicho todo en cuanto a su cate­ goría de pelotaris.

guna efemérides o simplemente por su culto al pelotari de ayer y al mismo deporte de la pelota, se sirva estudiar el asunto con el ca­ riño que siempre pone en todos los proyectos que tienden al mejor bienestar de la villa, y convoque a un concurso literario-histórico, para así contar con un documento valioso que honre a Rentería y a los dignos pelotaris que siempre ha tenido.

Pero tenemos que destacar las cualidades humanas de estos hombres que, lejos de su hogar, supieron vivir como sanos renterianos, como hombres que a muchas millas del «txoko» no olvidaron los principios morales y de­ portivos que, como bagaje de recia consisten­ cia, supieron mantenerlos bien alto, dando un ejemplo de hombría, caballerosidad y de her­ mandad.

Estamos obligados a ello, si queremos de­ jar a la posteridad un acta notarial de nues­ tra obra y de nuestra vida.

La lista de pelotaris renterianos es larga. Los nombres de José Manuel Jáuregui, Eusebio Guruceaga, José Ignacio Salaverría, Mel­ chor Guruceaga, Miguel Goenaga, Luis Samperio, Vicente Elícegui, los Echeverría, Echeveste, Beloqui, Michelena, Gamborena, Belandia, Olaciregui, Añorga, Guruceaga, Urtizberea, Ezponda, Marichalar, Zalacain, Bidegain y tantos otros, forman una hermosa lista para catalogarlos en un cuadro de honor y perpetuarlos para ejemplo de futuras gene­ raciones. No pretendemos al publicar los nom­ bres de los pelotaris renterianos hacer un censo de los mismos. Carecemos de detalles, por eso rogamos disculpas por la omisión, que no resta admiración y respeto a todos cuantos contribuyeron a dar una gloria de­ portiva a la industriosa villa renteriana. \ esto queremos o pretendemos encarrilar: que Rentería tenga su «Historia de la Pelota», perfectamente registrada. Para ello, nada me­ jor que el Ayuntamiento, con ocasión de al­

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Cuando en los largos atardeceres, reuni­ dos en Rentería los grupos de amigos que evocan el recuerdo de aquellos grandes hom­ bres, relatan hechos y cosas pintorescas y hu­ manas, se encienden los ojillos de interés y se siente muy de cerca y como cosa propia, aquellas de nuestros pelotaris. Fueron mu­ chas las cosas que han quedado registradas en el anaquel de los recuerdos o en simples pu­ blicaciones de muy estimable valor. El pelotari de ayer, como el de hoy, era una figura muy estimada. Entonces era una figura mimada de los públicos, un ser casi excepcional, un fuera de serie, porque había destacado en un de­ porte que todos lo practicábamos. En cambio, ellos, no eran nada vanidosos ni sentían más orgullo que el de llegar vencedores en el mar­ cador al final de un partido. Dentro y fuera de las canchas, eran hombres sencillos, hom­ bres tratables, afables, cordiales, comunicati­ vos ; lejos, muy lejos del endiosamiento que hoy sienten algunos deportistas de otros ra­ mos. En todo caso, aun en los mismos vestua­ rios, si alguna palabra salía más fuerte que otra, era para recriminar a su compañero de la pérdida de algún tanto o la entrega de alguna pelota que provocó una situación apurada. Pero allí quedaba todo encerrado, hasta el próximo partido.


Visión de un forastero Siempre que pienso en Rentería se me representa el pue­ blo tal como se ofrece a la vista desde el Alto de Capuchinos: un despliegue de azoteas y tejados entre la torre de su Igle­ sia y la chimenea de la Alcoholera, que el cauce del Oyarzun corta en dos trozos desiguales. A prim era vista no es, indiscutiblemente, uno de esos pueblos pintorescos de aire campestre y bella apariencia, de aspecto hermoso, colores alegres y grato paisaje, sino una villa fabril y mal exornada con la austera presencia de las agrupaciones in du striales: calles vacías, pardas fachadas y gentes de atuendo obrero. Hasta tal punto me impresionaba este aspecto que, en mis primeros contactos con el pueblo, sentía, casi, una sen­ sación de hostilidad al verlo erizado de chimeneas como lanzas y coronado por penachos de humo. Pero cuando comencé a frecuentarlo con más asiduidad — días aquellos de juventud, cada vez más lejan o s; tardes de domingo : música en la Alam eda, meriendas de sid re ría; fiestas de la Magdalena— me sorprendió con otra faceta de su carácter : la alegría acogedora de sus fiestas. Y es que Rentería tiene algo que, a pesar de su escasez de bellezas naturales y de estar enclavado en una zona super­ poblada, siendo, en cierto modo, suburbio de una hermosa capital, le hace ser preferida por masas de jóvenes que bus­ can allí el esparcimiento de sus ocios. ¿En qué consiste ese «algo»? No me he puesto nunca a considerarlo y creo que ni fuera capaz de llegar a desen­ trañarlo. Pero para demostrar que existe, me basta con re­ cordar cómo, en mis tiempos, era Rentería el lugar prefe­ rido para satisfacer el ansia de diversión de nuestro ánimo. Utilizando todos los medios de transporte (y aquí un re­ cuerdo al renqueante tranvía blanco), las prim eras horas de las tardes festivas veían llegar al pueblo muchedumbres de chicos y chicas que se desparramaban por sus calles, ocupa­ ban los locales de los bares y se concentraban, finalmente, en la Alameda para bailar. Sin querer rememoro el am ­ biente : Ha obscurecido, los altavoces lanzan al aire sus notas, la multitud apiñada se contonea al rítmico vaivén del compás de la música, mientras de la calle Viteri sigue aflu­ yendo más gente; las terrazas de los cafés están repletas y, de algún lugar indeterminado llega un acre aroma de chu­ rros fritos. Y de esta form a, en la barra, en el baile, en las calles, las gentes de San Sebastián, P asajes, Lezo, Oyarzun, Irún y Rentería se conocían, reían juntas, charlaban y confra­ ternizaban. ¿Continúa ahora ocurriendo lo mismo? Me agradaría sa­

ber que sí. Las costumbres cambian, las modas pasan, pero el alma y el poderoso atractivo del «algo» renteriano tiene que haber subsistido. Me consta que las fiestas patronales continúan manteniendo o superando el rango que por en­ tonces ostentaban : Conciertos de prim erísim a categoría, sun­ tuosos fuegos artificiales, partidos de pelota, toros casi todos los años, etc. De ese espíritu emprendedor del renteriano, tan patente en otros órdenes, espero que, no solamente continúe siendo el pueblo el imán de la juventud en fiestas, sino que ello sea, sin duda, el primer peldaño para su progreso en orden a la atracción de toda clase de forasteros. Buscando, no de­ jarían de encontrarse atractivos : existe una pintoresca parte antigua de fuerte sabor medieval, calles em pinadas, recios muros, casas con aspecto de viejas fortalezas; hay una zona de ensanche que, bien planteada y ejecutada puede darle el tono moderno y elegante que le falta; posee, igualmente, cierta tradición gastronómica representada por sus famosas sidrerías y restaurantes. En fin, me salgo del tema. Me gustaría ver a Rentería convertida en la capital del Valle del Oyarzun, pero, ahora, quisiera haber descrito lo m ejor posible los nostálgicos re­ cuerdos que, como visitante de sus horas alegres, conservo del pueblo y, aunque no lo haya conseguido, por lo menos he dado fe del apego que, a pesar de los imperativos de distan­ cia y nacimiento siento por esta progresiva villa, cuya m ejor imagen guardo en mi intimidad desde el día de mi m atri­ monio. A TEA K

C ontinuación de «R entería, cuna de pelotaris inolvidables» No podemos olvidar a los pelotaris que no supieron o no pudieron administrar sus pro­ pias facultades, a aquellos que jugaron y abu­ saron de los partidos sin un orden, sin repa­ rar que aquellas fuerzas podían debilitarse un día, tarde o temprano, más cerca de esto úl­ timo que de lo primero. Era el impulso de una juventud mal entendida, de un afán de superarse y de llegar a la cúspide y de nega­ tivo sentido de la Intendencia, que así mataba la gallina de los huevos de oro. En todo mo­ mento, nuestras noticias de hoy sobre los pelo­ taris de ayer convergen en un denominador común : vivieron como hermanos y como bue­ nos renterianos. Esto es lo que también cuenta a la hora de valorar al pelotari y lo que sirve de ejemplo para que dediquemos este público

homenaje a cuantos fueron y a cuantos la curva de los años les ha alejado de la cancha —aunque no de su recuerdo, imposible de borrar— y viven entre los suyos salpicando la vida con la anécdota precisa que ponga la chispa saltarina en el momento oportuno del diálogo. Rentería debe mucho a estos hombres y no puede olvidarlos. Sería injusto. Estamos seguros que los buenos amigos que lean estas líneas y conozcan al autor de las mismas, sa­ brán comprender que éste lo hace solamente guiado por un impulso de admiración y sim­ patía hacia aquellos pelotaris y sin ánimo al­ guno de creerles injustos o de ofrecer una ini­ ciativa que no dudamos ha sido ya formulada por autoridades muy superiores a la nuestra. La pelota no puede perecer, y en esto estamos

todos de acuerdo. Rentería puede dar un paso muy importante en el ambiente pelotazale guipuzcoano y se lo brindamos abiertamente con el meior esníritu de colaboración para ello. Cosas m-ís difíciles ha logrado : su propia prosperidad y engrandecimiento, obra de sus emprendedores hijos, capitanes de empresa decididos y capacitados que no paran en el camino abierto al porvenir siguiendo la rueda progresiva de los tiempos, pero sintiendo cada día más intensamente el amor a todo lo ren­ teriano, a las tradiciones en suma, entre las que destaca la pelota vasca, gloria de nuestro país, patrimonio de un pueblo que dio al deporte figuras inolvidables en una proporción notable. JU A N DE EG U IZALE


«JAUNGOIKO-TXIKI» por Luis de JA U R E GUI Aurrekoengandik zetorkion izengoitia. Eztakit nondik età nolaz asmatua ta ipiñia, baña, itxurazko arrazoien bat gabe etzan izango. Orain irurogei ta bost urte Errenteri’n, pamili geienak ba-zuten beren izengoitia. Oien artean Jaungoiko-txiki oso ezaguna gendun, età garai batean, ezaguna bezin bildurgarri. Aitak bere burua il zuan zuaitz batetik zintzilik, munduan emazte ta semea lagata. Emazteak bizitzeko eskera jo bear izan zuan, età semea —artean muti! kozkorra— , etxean baino areago arkitu oi zan kalean. Etzuan laguntza aundirik arkitu, irri ta burla pranko, bai. Arritzekoa al-da, era orretan azitako mutilla, gerora, gaizkille ospetsu izateraño eldutzea? Biurrikeri ta lapurreta txikiak, gaiztakeri aundiagotara bultzatu zuten; lotsa galdu zuan, biotza gogortu zitzaion, età ezertxoren ajolarik gabe, edozein bidegabekeri egiteko lain jarri zan. Ala ere, Jaungoiko-txiki deitu oi zioten. Deabru-txiki ez ote zegokion egokiago? Labaña luze-zorrotz bat beti berekin ibilli oi zuan izkutuan, età etzuan bultzagai aundirik bear izaten agerian ipintzeko. Oraindik oso gaztea zala, bere lankide batekin asarretu, ta au edo ori esan ziola, ta besterik gabe, sabeletik sartu

zion gizajoari. Arekin txantxetan aritzerik etzegon, noski. Errenteri’n guziok ezagutzen zuten, eta bildurrez eta kontuz itzegiten zioten. Donostia’n ere, laister ezagutu zuten Jaungoiko-txiki ñor zan. Beiñ, sagardotegi batean zegoala, gizon bat inguratzen zaio, ta ain arlóte ikusirik, burlaka ta parrez asi zitzaion. Jaun­ goiko-txiki egon zan pizka batean ixillik, ta bestea ixiltzen etzitzaiola ikusirik, begietatik txinpartak zerizkiola esan zion: —Alde egin zak emendik eta utzi nauk ni pakean; bestela, emen bertan garbituko aut. —Ik..., ni garbitu..., arlóte parragarri orrek? E ta burlaka ta desapioka jarraitu zion; baiña, ez luzaroan. Izkututik labaña atera ta iñork galazi ezinta, bularrean sartu zion eskumuturreraño. Sagardotegiko guziak txundituta gelditu ziran, eta bildurraren bildurrez iges-egiten laga zioten. Aren begietako dirdira bildurgarria, ¡ io- m . Errenteri’n atxitu zuten eta mikeleteak kartzelan sartu. Andik egun batzuetara, Ceuta’ra erartian eta giltzapean sartu zuten. Izan zan egun artan Errenteri’ko etxe, sagardotegi ta ardotegietan makiña bat istori ta kontu; baita lasaitasun galanta ere. Polikarpo’neko tabernan, orratik, etzeuden guziok lasai. —Orí emendik urte batzuetara emen diagu berriro— , zioten alkarri. —Leen ere ámaika aldiz eraman ditek, baiña, auntzak larrera bezela, Jaungoiko-txiki’k bere txokora beti. —Ez, oraingoan Ceuta’n urkatuko ditek, merezi dik-eta. Orain artean, gaztetxoa zalako-edo, laister azkatu oi ziten; baiño, orain soldadutako garaian zegok, eta ezin ume bat dala esan; urteetako itzalean egon bearra izango dik, beintzat. — Noizpait itzultzen badek, galduak gaituk. Orí begiratua egin ziguk! —E ta aztu al aiz bota digun desapiyuaz? Eztek gero aztutzekoa... Iru errenteriar ziran orrela mintzatzen ari ziranak. Jaun­ goiko-txiki, mikeleteak kartzelara lotuta. zeramatela, aien aurretik igaro zan, eta burlaka esan zioten: — I..., agur...! Ondo ibilli ta biaje on bat egin ...!—, parra eta algara gozoa, pozez zeriotela. Jaungoiko-txiki aurrean gelditu zitzaien, eta ikaragarrízko begiratu zorrotza zuzenduaz, erantzun zien : — Ba-zakiat zeintzuk zeraten... Itzultzen naizenean, ilko zaituztet, banan baña. Etzitzaien parrez jarraitzeko gogorik gelditu. Ceuta’n ere egin zuan egiteko ederra. Nondik edo andik, beste labaña luze bat, puñala esan oi dioten oietakoen bat, eskuratu ta gorde zuan, nun edo an; eta alako batean bakarrik arrapatzen du kartzelero bat, eta lepotik elduta, esaten d io : —Ez gaituk, petzal orrek, geiago joko... T o ...!— E ta pu­ ñala biotzaren erdiraño sartu zion. Garai artan, moruak Melilla’n España’ko soldaduen aurka jaiki ziran eta Jaungoiko-txiki beste preso batzuekin moruei kontra egitera eraman zuten, moruak ilko zutelakoan. Baiña, zer egingo ta, bereak laga, ta moroetara pasa zan desertore. Ondo artu zuten moruak. Marruecos’en Muley H affid agintariaren zerbitzari izatera iritxi zan. Mutil azkar ta zintzoa izan zitzaion, eta nagusiak asko maite zuan. Moruen soñekoz jazten zan. Mesede asko egin zizkien prisionero eroitzen ziran soldadu españarrei. Beiñ baño geiagotan soldadu euskaldunekin arkitu oi zan, eta euskeraz itz-egiten zien. Argatik, «moro gipuzkoarra» deitu oi zioten. Marruecos’eko gerratea bukatu zanean, prisioneruen trukea egin zan. Jaungoiko-txiki’k eriotza merezi zuan, desertorea bait-zan. Baiña, Muley Haffid-ek kanjea egiterakoan, il etze-


El vendedor de "Bertso-Berriak" Hace unos días recibí la visita de mi amigo Paul Tillac, el gran ilustra­ dor vasco-francés, cuyos vigorosos di­ bujos aparecen durante una larga eta­ pa en multitud de publicaciones refe­ rentes al País Vasco. Tillac me mostró una colección de dibujos sobre tipos populares, tanto de un lado como del otro del Bidasoa. Yo me apresuré a adquirirle este aquí reproducido porque, aparte de su ca­ lidad artística, representa a un perso­ naje muy conocido por nosotros. Es aquel vendedor de versos que, con voz gangosa los cantaba en las plazas de los pueblos vascos, generalmente des­ pués de la misa mayor. Le llamaban el beso-motxa, y con los muñones de sus brazos se las arreglaba debidamen­ te para repartir las hojas y para reco­ ger los suses que le daban. Hará cosa de un par de años que tuve noticias de este hombre. Por en­ tonces vivía aun, recogido en un hos­ pital guipuzcoano. En el fondo del dibujo se aprecia un clásico paisaje de aquella región, con su iglesia trinitaria tan bella y ca­ racterística, tipo de construcción que se da solamente en una pequeña zona cercana a Cambó, el pueblo de Tillac. AYALDE

—Diru au daña emango diagu, eta Amerike’tarako txartela ere bai. Pozaren pozez erantzun zien : —Konporme—. E ta Amerike-tara juan zan, ixilik eta pakean. Era orretan Errenteri, laungoiko-txiki bildurgarriarengandik libratu zan. Ameriketa’n beste gizon bat izan zan Jaungoiko-txiki. Lanean gogor jardun zuan eta aurrera beti ekin zion, azkenean diru-pilla ederraren jabe egiterafio. Emen jarraitu izan bazuan, beti gaizkille bat besterik ez genduan izango. Baiño, beste lurralde aietan, beste gizarte bat arkitu zuan. Etzuten iñork ezagutzen. Beste ainbat euskaldunen artean, lan egiñaz, zerbaiten jabe izateko egokitasuna ikusi zuan, eta bidé orreri eldu zion. E ta asmatu zuan. Orrela bukatu zan, zorionez, errenteriar gaizkille ospetsu baten kondairatxoa. LU IS JA U REG I

Continuación de «Jaun goik o-T xiki» zatela eskatu zualako, Espana’ko Gobiernuak eriotzako zigorra barkatu ta Cartagena’ko presondegian sartu zuan. Baiiia, egun batean, Jaungoiko-txiki berriro Errenterin agertu zan. Amaika biotzetan bndurra sortu zan. Batez ere alako iru errenteriar aiek, bildurrez airean jarri ziran. Iruok bildu, ta zer egin bear zuten asmatzen aritu ziran. Ba-zakiten ondo arek bere itza beteko zuala. —Itzultzen naizenean ilko zaituzten banan-bana—, esan zien. E tà Jaungoiko-txikik etzuan bere itzik jango. Zer egin, bada? Salatu ta berriz kartzelatu? Età berriro etorriko balitz? Aide batetik età bestetik gauza artertuta, ongiena auxe egitea iruditu zitzaien. D ira mordozka bat pillatu zuten età Jaungoiko-txiki’ri esan zioten :

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EUSKAL KULTURA ETA ERRENDERI Danontzat lan ugari dagon Euskal K ultura baratz ontan, izan ditu gure erriak ainbat langille zintzo età edozer gaietan.

tzen gera : Eusebio Guruzeaga, Patxiku Salsam endi, Luis Arruabarrena, Irineo Errekalde, Jesus Luisa Esnaola (donostiarrei ezpatadantza erakutsi zien errenderiarra), Bitor Idiazabal (onek urte batean, am aika ezpatadantzari talde —ia eun lagun— eraman zitun Donosti’ko jai batera), Iñaki Errekalde, Agustin Iriberri eta abar. Eta orain ere «Ereintza»’ko gazte jatorrak or ari dira nai dunari erakusten. T xistu.— Txistu gaiean berriz zer esanik ez; beti izan du Errenderi’k banda ederra. Nor gure garaikoa dalarik ez da oroitzen laukote berdin gäbe artaz : Lizaso, L izardi, Errazkin eta Goñi. Amaika txapeltza edo konkurso irabaziak, B ilb ao’n batez ere. Paris eta baita M exico’n ere, euren txistu soñu alaia entzun eta txalotua izan zan. Beiñola, Maurice Ravel, ereslari bikañak, bere «Bolero» mundu zear zabaldu zun Z iburu’ko m usikalari aipatuak izan zun gertaera edo anekdota txiki bat gure erritarrekin. 1934’gn. u dara’ko igande bat zan. Donibane Lohitzun’en (San Juan de I/uz) euskal jai politak eratu zituzten eta ezpa­ tadantza dantzera errenderiarrok joanak giñan. Gurekin b a­ tera erriko len aipatutako txistulari yayoak, Lizaso buru zutela. Dueontenia Parkean gure saioa bukatu genun eta txistularien maisu zan gazte arek eman zun ondoren konzierto bikain b at; ango txaloak etziran berealakoan amaitu. Entzuleen artean jende aundia zan, Jap o n ’go printzipe gazte bi ere ikusi genitun, baita gorago aipatu degun Ravel ereslari goralgarria ere. Gure Alejandro zana jetxi zanean gizon ori beregana aurreratu, bostekoa eman eta zorionduaz, bere txistua eskutan artuta, arriturik begiratuaz, esan zion : «Siniztu ere ezin leike, lau zuloko txistu onek in zuk eman dezun bezelako konzierturik eman leikenik.» Au entzundakoan gure poza etzan nolanaikoa izan. —o— o— Eta azkenik, amaitzeko, beste zerbait esan nai nuke. Garai batean, gerra aurretik, izan zan Errenderi’n —bizi da oraindik— bertso zabalkundean lan ikaragarria egin zuena ; inillaka bertso zaar eta berri irarkol edo inprenta bidez za­ baldu zituana : Makazaga jauna. Bertsozale guztien esker ona merezi du gizon onetxek. Ez ote du omenalditxo bat merezi? AÑ ARBE

Bertso, olerti, antzerti e do teatro, dantza, txistu ta abar, gai danetan eskeñi dizkio gure Erren deri’k Euskal K ultura ’ ri b e r e opariak, a p a l a k bear bada, langilleerri bateri dagokion bezela, baña lan zintzoak. Bertsoak.—Gai ontan, «Xenpelar» goralgarria buru dala, izan dirá ondoren jatorrask oak : «T elleitxiki», «Saiburu», «T xirrita» (Softzez errenderiarra ez ba zan ere gurea zala kontu), Zabaleta anaiak, eta abar. Gaur ere, Lizaso bat eta beste gazte batzuek ba ditugu an emenka bertso lanean gogotsu aritzen diranak. Olerti (Poesía) . —Arlo ontan, «Aita Errenderi» baten «E uskera’ren eriotza» eta «Enara gaxoa» nork aaztu? «Jautarkol»’en «M aite opari», «Zure oroiz» eta «Ator, maiteño». «Onintze»’ren «Agur, E g u z k i!» eta abar. Antzerti (T eatro) . —Idazle bezela Erramon Illarramendi izan zan teatroaren asiera artan, lenengo pausoetan, lan polit batzuek egin zitu n a; gero Lizaso’k ere beste lan b a­ tzuek egin zitun. Antzeslariak ere yavo askoak izanak ditugu, ez dezagun aaztu urte batean, Teodoro Goñi buru zutela, Euskal-Antzerki-sariketa edo konkurso batean gure erritarrak G ernika’n lenengo sari edo premioa irabazi zutela. Dantzah.—Orain berriro orritxo batean auxe irakurtzen n u en : «Iztueta gizon ospetsua izan da euskaldunen artean. Liburu ederrak idatzi zituan gipuzkoarren izaera kondairatuaz eta lur ontako dantza zarrak nola dantzatu bear ziran esanaz. Zaldibitarra zan. Etsipena emanda zegola, ongi iltzeko laguntzera joanda, Lardizibal apaiza zeukan bere ondoan. Au ere zaldibitarra zan, euskeraz liburu ederrak idatzitako apaiz santua. Gaixoa negarrez ikusita : —Juan Iñazio, galdetzen dio apaizak, zer dezu orrela ne­ garrez jarduteko? —Zer dedan esaten didazu, jauna? Zer dedan onen penatua egoteko...? Ni iltzen naizenean, zeiñek zaituko ditu gure antziñako dantzak Euskalerriko plazetan...? Au irrakurritakoan gure erriaz oroitu nintzan. Iztueta’k ainbat maite zituen dantza oiengatik zerbait egin ote degu? Erantzuna baiezkoa da, ezpairik gäbe. Beti ezagutu degu gure errian m akildantzari edo ezpatadantzari talde bat gutxienez. Erakusten zaiatu izan dirán batzuen izenaz ere oroi-

MUNICIPALERIA8 Se lo liemos oído decir hace poco tiempo a un renteriano que ha visto setenta años de vida municipal. El último alcalde de Rentería que usó chistera en las ceremonias oficiales, fue don Cosme Echeverría. El único que se cubría con sombrero bombín : don Nicasio Aguirreurreta. El primero en llevar la democrática b o in a: don Sixto Huerta, y por último, quien cambió la boina negra por la colorada, don Carmelo Recalde.

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El " a urresku" Más de cuarenta años separan en el tiempo a estos dos aurreskus renterianos, cuyos repor­ tajes reproducimos. Comparando las imágenes puede observarse la evolución sufrida, no sola­ mente en los atuendos, sino principalmente en

ayer y h o y las costumbres, lo que se desprende por la edad de los aurreskularis de una y otra época. Antaño, el ceremonioso baile solía ser casi espontáneo, y no eran necesarias determinadas fechas para que tuviera lugar, —sin que esto

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quiera decir que no se respetaban las tradicio­ nales—, y servía para que los jóvenes pudie­ ran presentarse ante las cbicas elegidas y ren­ dirles homenaje con sus cabriolas y trenzados d» pies. Hoy día, si no es por pura exhibición folklórica, ninguna cuadrilla de muchachos pro­ mueve un aurresku, y menos lo haría con los fines que perseguían entonces. Por ello, hoy son los niños los encargados de mantener la tradición del aurresku de la víspera de San Juan, tradición que Dios quiera que perdure.


I NAUGURACI ONES

mentos los tres que, si necesarios son siempre en cualquier pueblo, en el nuestro eran imprescindibles. La escuela y la capilla no podían hacerse esperar más, pues en los barrios en que se han instalado, con un creci­ miento de población verdaderamente extraordinario, su ne­ cesidad era patente, v en cuanto a la biblioteca, puede de­ cirse que ha venido realmente a cubir un gran vacío, col­ mando aspiraciones municipales por mucho tiempo esperadas, pues si bien es verdad que vienen funcionando algunas biblio­ tecas en Rentería, son de carácter privado y para uso de los asociados a las entidades que las poseen, y por el contrario, a la recién inaugurada Biblioteca Municipal, magníficamente surtida para sus comienzos, tienen acceso cuantos lo deseen. Al reseñar estas magníficas realizaciones, 110 podemos si­ lenciar nuestra felicitación a la Corporación M unicipal, y a todos aquellos que con su esfuerzo y buena voluntad las han hecho posibles.

OARSO se complace en reseñar en esta página, tres he­ chos acaecidos durante el año transcurrido desde su última aparición, los cuales suponen para Rentería una m ejora y el disponer de nuevos medios de elevación y difusión en el orden cultural y en el religioso. Se trata de las inauguracio­ nes de una escuela, un templo y una biblioteca pública, ele­

El 30 de noviem bre de 1961 tuvo lu gar el acto de ben­ dición por el S r. O bispo de la D iócesis, de la nueva cap illa de A laberga. La esm erada construcción y su m oderna deco­ ración hacen de esta cap illa un adorno del barrio. Lástim a (¡ue su cap acid ad —no m ás de 250 personas— no haya sido m ejor calculada p ara el núm ero de fieles que a ella asisten.

L a B iblioteca M unicipal, in stalada en los b ajos del A yun­ tam iento, fue ab ierta al público el d ía 26 de enero de este año, y desde entonces ha ido aum entando el núm ero de lec­ tores que de la m ism a se sirven. E ste dato es y a suficiente p a ra avalar la necesidad de su creación, y a quienes todavía no lo han hecho, les invitam os a visitarla cu alq u ier atard e ­ cer y com probar el m agnífico espectáculo de una sala de lec­ tura repleta de chicos y m ayores, em bebidos en sus libro s y dentro del m ás absoluto silencio.

E l ” G rupo E scolar Calvo S o te lo ” , del barrio de P ontica, fue inaugurado el día 1.° de septiem bre de 1961, con asis­ tencia de las prim eras autoridades provin ciales y locales.

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El Colegio del Sagrado Corazón, cam peón nacional de juegos y predeportes Una de las virtudes que más ad­ miro en los renterianos es esa simpatía, ese algo que todos poseen y parece transformar a nuestra Villa diferencián­ dola de entre otras ciudades al conferir­ le un aire especial o mejor aún, por ser más profundo, un espíritu jovial y aco­ gedor, mezcla de alegría y sencillez que hace, aun a los que no son de aquí, amar a Rentería y sentirse como en su propia casa. Quizá sea por este espíritu que siem­ pre la ha caracterizado y naturalmente debido también a los designios de Dios, los Hermanos del Sagrado Corazón, desde sus comienzos en España, la han considerado como lugar privilegiado y punto de partida de todo su apostolado. En 1903, expulsados de Francia co­ mo todas las Congregaciones religiosas al ser declaradas fuera de ley, cruzaron la frontera: unos por Jaca, donde esta­ blecieron los Hermanos su primer semi­ llero Corazonista y otros por Irún. Fue en mayo de dicho año cuando se establecieron en Rentería, en la calle Viteri, núm. 17, y abrieron un modesto Colegio al servicio de los que con tanto cariño les habían acogido. Poco a poco, lo que al principio no era más que una modesta escuela donde los alumnos recibían instrucción sobre

la lengua francesa y algunas materias de la carrera comercial, se fue transfor­ mando; en primer lugar se cursó la E n ­ señanza Primaria en todos sus grados y más tarde, a costa de muchos sacri­ ficios, pues los Hermanos no eran muy numerosos, se ha conseguido dotar a Rentería de un Colegio digno de ella, no tan perfecto quizá como seria de desear, pero sí lo bastante completo como para satisfacer el ansia de saber que destaca en nuestra industriosa Vi­ lla. Todo Colegio bien constituido y que aspire a la perfección en su objeto, debe tender a hacer realidad en su fuero, en su vida interna, el fin propio que debe perseguir: la educación de sus alum­ nos. Pero la educación es un verdadero complejo que bien podemos resumirlo en el trilem a: piedad, estudio y depor­ te. Y es de esta última faceta de la función educativa de la que quiero tratar en cuanto al Colegio del Sagra❖ * * Hace cinco años vienen celebrándose en Guipúzcoa los Torneos de Juegos y Predeportes, cuya finalidad no es otra (jue alentar en los muchachos un buen espíritu de lucha que les ayude a salir airosos en las muchas dificultades que de mayores han de encontrar en la vida

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y conseguir formar en ellos una volun­ tad férrea que adorne su alma de mi­ rada clara y serena. Los alumnos del Colegio han parti­ cipado los cinco años en estos Cam­ peonatos, creando para ellos y para Ren­ tería y Guipúzcoa un historial depor­ tivo digno de las mejores alabanzas. Los tres primeros años, tras alcanzar el título de Campeones Provinciales y una vez que sus marcas fueron homologa­ das con los restantes campeones pro­ vinciales, se declararon Subcampeones Nacionales y por fin, el pasado año, consiguieron declararse Campeones N a­ cionales tras una verdadera lucha con los demás Centros de España. E l 24 de noviembre del pasado año 1961 diéronse por terminadas las obras del patio de recreo en el Colegio de Telleri-Alde. Como por estas fechas nos llegó la noticia oficial de que éramos Campeones Nacionales, se pensó hacer coincidir en un solo acto la bendición de los nuevos patios y la entrega del por nosotros tan codiciado trofeo. Don Julio Abad, antiguo alumno corazonista de San Sebastián, fue el al­ ma y promotor incondicional para lo­ grar que aquel día fuese una efeméri­ des que siempre será recordada por to­ dos los que presenciaron el acto. Ilu­ sionados y agradecidos recibimos la vi­ sita del Excmo. Sr. Gobernador Civil de Guipúzcoa, el limo. Ayuntamiento en pleno de Rentería, el Sr. Párroco y otras personalidades de la provincia y municipio. Tras la bendición del Campo de D e­ portes dada por el Sr. Párroco D. Ro­ berto de Aguirre, nos hablaron el Exce­ lentísimo Sr. Gobernador Civil y D. Ju ­ lio Abad. En sendos discursos nos alen­ taron a proseguir en nuestro trabajo en pro de la juventud, para formar el varón justo y cabal que todos desea­ mos para nuestro pueblo y para nuestra patria. Hicieron resaltar la necesidad (pie tenemos de hombres fuertes y ro­ bustos que sepan llevar sobre sus es­ paldas con decisión y valentía el peso de los avatares de la vida y, para con­ seguirlo, nada mejor que formar sus almas también fuertes y robustas, acri­ soladas en el deporte e imbuidas del verdadero espíritu de equipo y solida­ ridad humana, caracteres esenciales de todo verdadero deportista. No quiero terminar sin expresar mi más vivo agradecimiento, en nombre de todo el Colegio y de sus allegados, a las respetables autoridades que nos honraron con su visita y nos rejuvene­ cieron, por así decirlo, con su sencillez y manifiesta simpatía. A todos pues, ¡ j muchas gracias! ! HNO. EU LO G IO REM IRO


CRITIQU/LLA —No lo sé. H abía tanto humo en Capuchinos que no se veía de dónde salía.

Si José Antonio dijo una vez «amamos a España porque no nos gusta», creo que yo también podré seguir amando a Rentería aunque critique un poquito de ella. En primer lugar quisiera decir que las calles no están bien señaladas. Solo he visto una que tuviese en dos sitios el nombre: L a Plaza del Ferial. Y son varias las que no lo tienen puesto (o al menos yo no lo he visto), concretamente Vázquez Mella, Olazábal, Martín Echeverría, Francisco Gazcue, Segundo Izpizua, Plaza de Gamón, Calle Abajo, Morronguilleta, Alduncin, María de Lezo, Miguel Zabaleta y Uranzu. Hay unas cuantas placas muy artísticas, pero de difícil lec­ tura: Plaza del General Mola, Avenidas de Alberto Lecuona, de Lucio Zalacain y de Navarra. —Bien, — me dice un quídam. — ¿Pero hace falta poner los nombres para que los renterianos sepamos dónde están las calles? Y yo le contesto: 1.°— Los nombres en las calles se ponen para los foras­ teros. 2.°—El que sepa dónde están las c alles: Zabaleta, Zamalbide y Zubiaurre sin pararse a pensar, para él la perra gorda. 3.°— Sé de un caso increíble que me veo obligado a contar:

Esto que voy a escribir ahora, que no lo lea nadie, pues es secreto. Paseando una vez por mi barrio a hora más temprana que de costumbre (había madrugado bastante porque un mal­ dito grillo no me dejaba dormir), vi una mujer que mero­ deaba por allí llevando una caja muy sospechosa. E ra una caja de madera, muy voluminosa, como de botellas de coñac o champán o así. Yo me sospeché algún contrabando y me es­ condí. Efectivam ente: la mujer aquella empezó a mirar a todas partes por si alguien la veía. No. Todo estaba en calma. Las ventanas cerradas, la gente durmiendo. Apoyó la caja sobre una tapia y mirando una vez más si alguien la veía, volcó el contenido en un rincón inmundo. Inmundo porque lo que había volcado era una caja asque­ rosa de asquerosa basura, delante mismo de mi casa, por­ que los barrenderos habían pasado ya... E sa tan absurda falta de civismo me dejó tan helado que no pude recriminar a la mujer, que no es única, pues ese rincón de junto a mi casa siempre está lleno de inmundicias. Desde entonces observo a menudo ese rincón.

Un forastero preguntó en la Alameda dónde estaba la calle Zam albide: —Calle, no, —le contestaron— será barrio. Y lo manda­ ron hacia la ermita de Zamalbide. Cuando yo lo supe, le explique al renteriano mal enterado, que hay una calle Za­ malbide en Casas Nuevas y seguí tras el forastero para traerle al buen camino. Lo encontré cerca de la ermita subido a un árbol. - ¿ ?... —Como aquí todas las casas son de un piso, —me dijo— y yo busco un tercero derecha...

De siete a diez, suele haber una docena de hermosas ra­ tas desayunando opíparamente. De diez a veinte, un enjambre de moscas y de microbios y esas cosas. Y a ratos, suelen estar jugando unos niños (y lo que se juegan es la salud), y entre ellos, el hijo de la señora que echó la basura. Y al verle me acuerdo del dicho de un autor: «L a mujer es un tesoro de bondad y de... ignorancia.» Verdaderamente, el arrojar basuras a la calle es de anal­ fabetos. Otra cosa que me asombra: Un pueblo tan sediento como el de Rentería, donde cien tascas no dan abasto, no hay una fuente con un poquito de agua que llevarse a la boca. Está el surtidor de la Alameda, —de acuerdo— , pero tan exhausto, que si das una chupada un poco fuerte tienes que estar esperando diez minutos a que mane otra vez agua. Cayeron la fuente de Calle Arriba, la de las Públicas ( ¡ qué tripadas me daba yo al salir de la escuela!), el surtidor del parque, la fuente de la plaza del mercado... Y uno se lamenta porque, a decir verdad, está de coca­ colas hasta el cogote.

Esta es más grave: De poco tiempo a esta parte, el renteriano que comete la imprudencia de salir a la calle se siente a los pocos mo­ mentos con las fauces secas y con un fuerte picor en la garganta. E l primer día pensé que por un cambio del viento llegaba hasta aquí el humo de la fábrica de ácido, de Lezo. Luego me dijeron que si era de una nueva fábrica de productos químicos que estaba instalada en Capuchinos. A mí me gusta enterarme de las cosas y fui hasta Capu­ chinos. Porque si es tan malo como dicen el respirar aire viciado, ¿qué no será el respirar aire venenoso? Porque para los forasteros diré que el aire que se respira ahora en Ren­ tería es como el de los gases asfixiantes de la guerra, pero más picante. Y si los árboles de Lezo se secaron en tantos meses, y los pulmones de los renterianos tienen una resis­ tencia t a l: tardarán en secarse, igual a X. Un sencillo pro­ blema de álgebra. Pero esto no podía quedar así. Quise com­ probar de dónde venía el humo y fui a Capuchinos. —Eso ya lo has dicho antes. — No importa. Lo repito. «Bis repetita placent». (Ahí que­ da eso). — ¿Y salía efectivamente de allí el humo?

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Esto no es cosa, es cosilla: ¿Qué hacen esos buzones en sitios estratégicos, Quiroga, p. e., si cuando vas a echar una carta no encuentras la rendija por ninguna parte? Y para terminar: A uno que pasó por Morronguilleta un día de lluvia, le dijeron en c a s a : —Ahora sí que comprendemos eso de que el hombre viene del barro. TXUSTARRA

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Nota de la redacción

función como camino, y también como paseo de enamorados y ”parque” de juegos infantiles —"a bules” y ”a hacer aven­ turas"—, durante los muchos años de su simpática existencia.

En la ”Critiquilla” de la página frontal se habla de faltas en el urbanismo de Rentería, y entre ellas se cita al callejón de Morronguilleta. Quizá esta fuera suficiente razón para reproducir las fotografías de ambos lados del túnel, pero el traerlas hoy a las páginas de ”OARSO” tiene otro objeto. Tenemos la idea de que nuestra revista debe de ser un poco catálogo y archivo de cuanto de interés suceda en Ren­ tería, conservando para los renterianos de mañana las imá­ genes de su pueblo que no alcanzaron a conocer. Dentro de poco tiempo, ”las casas de la Filomena” y el "callejón de los potos' no existirán. L as exigencias de urba­ nización de un pueblo que se hace más grande cada día, obligan a su derribo para un mejor aprovechamiento del solar, y ya no será posible transitar por este callejón que, obscuro y sucio, tan bien ha venido cumpliendo, sin embargo, su

V ieja, un grupo de renterianos que, a pesar de ello, no se resignaban a hacer el recorrido a golpe de calcetín o «apiesmente» que dicen los venezolanos, alquilaron un «lando» para volver a casa. Claro que como no les quedaba ni una perra había que usar de una gran técnica para hacer el viaje gratis. El más «potolo» de ellos, que tenía experiencia de oca­ siones anteriores, fue quien trazó el plan. Elegir, por si acaso, el cochero más gordo y viejo, llegar al coche armando jarana y derrochando despreocupación, pero discutir el pre­ cio. El más «cara» se sentaría en el pescante y procuraría intimar con el auriga e inspirarle confianza. Luego, mucho barullo, hablar de dinero y cantar fuerte hasta Herrera «o así», ir bajando el pistón y desde Pasajes hacerse los dor­ midos. Todo salió perfecto, y cuando en el alto de Capuchinos, el del pescante comprobó con el rabillo del ojo que ya no quedaba nadie atrás, empezó a gritar al cochero : — «Para, para, que estos nos han hecho una ju g a d a »; y segu id o: — «Mira dónde va uno... a ese lo c o jo »; y se lanzó a «tum ­ ba abierta» por la bajada al puente de Lezo gritan do: —«Que te p illo ..., que te p illo...» Cuando el bueno del cochero dejó de oírle, todavía lleno de buena fe y sin quererse convencer de que había volado el pienso'del día siguiente para sus jam elgos, le llam aba todo inocente : — «O ye..., su be..., ya Jes buscaremos juntos...» Pero se le cayó el alma a los pies, cuando oyó la res­ puesta que en verso le lanzaba Juan Mari desde lo más pro­ fundo y oscuro del camino de abajo : —«Ponle una vela a los difuntooooos...»

Anécdotas, sucedidos... De pelotaris Cuenta Melchor Guruceaga que a raíz de sus primeros éxitos los aduladores y satélites del artista a quien sonríe la suerte, que nunca faltan, les dijeron repetidamente a él y a sus compañeros renterianos que ya eran pelotaris de cartel. Melchor que, por aquel entonces, no dominaba mucho el castellano, procuró retener esta frase «de cartel», cuyo sig­ nificado no comprendía exactamente, y en cierta ocasión en que varios amigos le preguntaban y le felicitaban por sus éxitos al relatarlos, dijo muy ufanam ente: « ¡ Sí, nos han dicho personas inteligentes que ya somos pelotaris de cartón!»

Una de Juan Mari Por aquellos días, aun quedaban en San Sebastián muchos coches de caballos que hacían con ventaja la competencia a los taxis, cuando se trataba de pasear o de viajar sin prisa. Una noche, agotados sus recursos financieros en la Parte

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Y... el trabajo se hizo “ballet“ ALERO-DANTZA Y AGAI-DANTZA Rentería nos sorprende en el folklore vasco con dos danzas que al decir de los técnicos no tienen réplica en el resto del país. Me refiero al Alero-clantza y al Agaidantza. E l Alero-dantza proviene, al pare­ cer, de los tripulantes de las embarca­ ciones llamadas «alas», que eran muy comunes en las aguas renterianas, como que en ellas se transportaba las venas de las ferrerías. E l Agai-dantza se supone una va­ riante del «makil-dantza», ya que Azcue en su Diccionario define el vocablo «agai» como el varal que se emplea para sacudir del árbol las manzanas. E s curioso observar que las mani­ festaciones artísticas y deportivas del país tienen su origen en el trabajo y la vida cotidiana. En Grecia se hizo deporte la gue­ rra. En Vasconia se hizo deporte el tra­ bajo. Así, por ejemplo, los leñadores de nuestros bosques terminaron por sel­ los aizkolaris de nuestras p lazas; los boyeros que transportaban las piedras de nuestras canteras o cualquier carga de laboreo hasta su punto de transac­ ción, vinieron a dar en el juego del arrastre de piedras; los segadores, en segalaris; y el afán de llegar primero a puerto para cotizar el pescado en la venta, dio origen a las vistosas regatas. Aun m ás; el monótono vibrar del hie­ rro de nuestras ferrerías terminó con­ virtiéndose en ritmo —extraño cantar férreo— que es la tobera. En definitiva, el trabajo se nos con­ vierte en arte. O mejor dicho, conver­ timos el trabajo en arte exaltando las formas hasta la categoría de universa­ les, formas que estaban maridadas con contenidos concretos. Sería interesante estudiar las estruc­ turas sociales del país y confirmar una

sospecha que pregona un equilibrio causa de la alegría de vivir, única ex­ plicación a que el trabajo se convierta en expresión artística, o si por el con­ trario —cosa que no la veo clara— ello supone una esclavitud ya consustancial al hombre de una determinada situa­ ción. Pero sospechemos lo contrario, para lo cual existen abundantes apoyaturas. Mientras el deporte —si es reali­ zado con consciencia de creación de formas implica arte— en otras latitu­ des vino vacío de contenido y en no pocos casos hay que buscarle justifica­ ción, en nuestro meridiano surgió de estilización de formas de trabajo. Se ha dicho y no sin razón, que «el hombre no nació para ganarse la vida empujando una pelotita hacia un agu­ jero a golpes de bastón y así vivir y servir a la sociedad y a la familia...» El hombre tiene que aportar a la sociedad la realización del espíritu, pe­ ro ello implica que la ejecución sea completa, no solo en contenido, sino en forma. Recuerdo que D ’Ors escri­ bía siempre con mayúscula aquello de «L a Obra Bien Hecha», acabada en fondo y en forma. Y cuando el fondo se cumple por imperativo de vida, debe cuidarse la forma por necesidad de fi­ nura. Y al igual que en todo el País Vas­ co las formas de trabajo se hacen arte, Rentería eleva a la categoría de lo ar­ tístico las formas de un trabajo pecu­ liar. Y el Alero-dantza, que salta después a la plaza, tiene su origen en el cons­ tante equilibrio del hombre que reco­ rre de proa a popa la gabarra que trans­ porta entrañas de mina, cargando su movilidad en la pértiga que clava en el limo —piel del lecho de la corriente fluvial— que en la mayor parte del tra­ mo siente conjunciones de salitre ma­ rino. El gabarrero ejecuta la danza de necesarios movimientos presintiendo ya el ritmo de pilones ferreros —martillo manejado a brazo o mazo movido por energía hidráulica— . Y el ritmo de he­ rrería asciende alto por el lecho del río y ría resonando en los macizos que en­ cajonan el valle hasta llegar — eco de melodía— a la mole granítica de la Peña de Aya. Y si necesitamos contra­ punto melódico, pongámoslo en boca de quien maneja la pértiga y baja por la corriente fluvial cantando a las aguas las cuitas de un romance más o menos lejano, casi siempre con tema y caden­ cia de allende los Pirineos. Y será la gabarra escuela de trabajo hecho danza —academia— con fácil repercusión en la plaza del pueblo, a ritmo de txistu local, con reminiscencia de gregoriano

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y con lejano regusto de pagana melo­ día monocorde que desciende hasta ni­ vel de mar por un río violado —viola­ ción que da fecundidad— por estirpe romana. Y aquí la industria —lejos de agos­ tar cultura— se convirtió en arte. Y mientras las gabarras descendían el río y los montes se llenaban de me­ lodías, las laderas se saturaban de fra­ gancia y se vestían de color, por obra y gracia de la flor del manzano cuyo agridulce radica en jugar a sinfonías de reciedumbre de entrañas, suaviza­ das a lento sirimiri de ambiente. Después la flor se torna en fruto. Y un palo de haya, haya que jamás tuvo esencias de manzano, sacudirá la fruta con complejo de ser más fuerte, pero de no haber conseguido realización que conquistara paladar de hombre. Y el palo de haya, quedó rígido con la muer­ te. Y es el hombre, esencia hecha movi­ miento, quien sacudirá el árbol. M a­ dera viva con madera muerta, solo el hombre los liga. Y el golpe necesario para adquirir, primera materia de co­ mercio, se convirtió en ritmo, dando origen a una danza donde el movi­ miento tiene sentido en sí, lejos del manzanal en el que tuvo su origen. El Agai-dantza es el «makil-dantza» pero con una vara que tiene misión concreta. Cuando la industria se une con la agricultura —suelo y subsuelo— y am­ bas subliman formas por voluntad del hombre, hemos conseguido relacionar tres estructuras, conjunto de toda la creación. Hombre que sublima materia y que hace arte su relación con ella. JA V IER D E ARAMBURU


La Sociedad deportiva y cultural

"E R E IN T Z A " Cuatro años de existencia tan solo cuenta este grupo for­ mado por antiguos alumnos del Colegio del Sagrado Corazón de Rentería y, sin embargo, en tan corto espacio de tiempo ha adquirido una expansión fuera de lo común, y la veteranía suficiente para emprender y dar feliz término a organi­ zaciones de todo género, pues sus innumerables actuaciones lo mismo alcanzan lo puramente deportivo, como lo literario y cultural o lo folklórico y regional. Hoy, el «Ereintza» ha conseguido una personalidad y nadie en Rentería desconoce su existencia, incluso se puede decir que en muchos casos ha llegado a resultar imprescindible: Cabalgata de Reyes, D ía vasco en fiestas, etc. E l conseguirlo no ha sido tarea fácil, pues todo esto no se ha hecho solo, sino que por lo contrario ha costado muchos esfuerzos y hasta sacrificios a sus directivos y socios que, ani­ mados de un formidable espíritu, siempre tenso y en cons­ tante inquietud ante lo que represente mejora y elevación en cualquier orden, han sabido superar todos los obstáculos

Este último ha sido quien nos ha facilitado, de memoria, una lista de las realizaciones conseguidas por el «Ereintza», y como creemos que resulta por sí sola más elocuente y expre­ siva que cuanto nosotros pudiéramos decir, la copiamos a continuación: En los campeonatos de San Sebastián juegan dos equi­ pos de fútbol, y otro más en los de Fuenterrabía. L a orga­ nización de dos campeonatos de pelota a mano para chicos de 12 a 14 años, constituyeron verdaderos éxitos tanto por la participación como por el entusiasmo de los chavales. En atletismo se han organizado un triathlón y una competición con el equipo del Club Atlético, que resultaron magníficas. Donde se ha llegado a alcanzar verdadera categoría es en balonmano, con un equipo de juveniles y otro en primera; además los campeonatos locales para equipos de barrios, que tanto han hecho por la afición a este deporte y que asegu­ ran una cantera para el futuro. Dos cuadros artísticos, uno de castellano y otro de vas­ cuence, han representado siete obras de teatro, y actual­ mente ensayan otras nuevas que, D. m., serán representadas durante las fiestas. Los concursos literarios organizados son ya cinco, celebrándose anualmente, y el último de ellos será fallado el próximo día 24. Tres grupos de danzas regionales —chicos, chicas y niños— mantiene la Sociedad y son los que se encargan de amenizar las vísperas de San Juan, las fiestas de San Luis, las de la M agdalena y otras conmemo­ raciones. Los coros de Santa Agueda también han sido una feliz iniciativa, restaurando una tradición perdida desde hace más de veinte años. Los concursos de «belenes» y villancicos en Navidad, con el colofón de la cabalgata de los Reyes Magos, y otras varias cosas que se nos quedan en el tintero por no hacer demasiado larga esta relación. Como puede apreciarse, no resulta exagerado el elogio que hacemos del «Ereintza», pues sus «credenciales» son irrefutables. Son muchas y buenas las cosas que han venido realizando estos chicos. Lo que ahora nos interesa —y este es el principal motivo de su aparición en la revista— es, además de que otros conozcan sus actividades y puedan así prestarles la importancia que tienen, sin regatearles la cola­ boración cuando sea necesaria, que esta polifacética socie­ dad continúe trabajando como hasta ahora, sobre nuevas ini­ ciativas y conservando lo tradicional a la vez, asegurando la continuidad de tan excelente obra con juventud y entusiasmo y en beneficio de Rentería y provecho de los renterianos.

C uadro artístico v a sc o del «Ereintza» rodeando a don Luis Michelena, en la función celeb rada en su homenaje.

hasta conseguir lo que otras muchas sociedades no llegan a alcanzar nunca: ser para su pueblo un elemento que sirve a su desarrollo y, sobre todo, a la mejor unión y entendi­ miento de los renterianos. Sus organizaciones llevan un sello inconfundible de ju­ ventud, de juvenil fogosidad en su ritmo acelerado y cons­ tante, cuyo dinamismo se percibe tanto en la manera de desarrollarse como en la celeridad con que se suceden unas a otras, sin paréntesis de descanso e incluso acometiendo más de 1111 trabajo al mismo tiempo. Esto, sin duda, es conse­ cuencia de la juventud e inquietud de sus directivos, mu­ chachos que no se arredran ante problemas que, al parecer, debían estar destinados a señores de barba y bigote; gente joven que tiene ganas de hacer cosas, cosas buenas y bien hechas. \ En este punto, creemos se hace necesario nombrar, aun a riesgo de herir su modestia, a Adolfo Mendívil, quien du­ rante tres años, ocupando la presidencia del «Ereintza», ha sido el promotor y principal organizador de todas sus acti­ vidades, y que hoy, por tener que cumplir sus deberes mili­ tares, ha cedido el timón de la Sociedad a Juan Tomás Elizalde, otro de los mosqueteros que siempre ha estado en la brecha v del que esperamos sabrá ser un digno sucesor.

B.

Parlido de balonm ano de t.“ categoría, entre el «Ereintza» y el «Salleko», de San Seb astián .

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Nuestro Taller-Escuela de Formación Profesional Industrial Con el ruego de su publicación, a lo que accede­ mos muy gustosamente, hemos recibido del señor Director del Taller-Escuela de Formación Profesional Industrial, de nuestra Villa, la presente información, en la que se da cuenta de las actividades de este Centro, que tan magnífica labor viene realizando en los cortos años de su existencia.

Esta es «nuestra» escuela. Se llama TallerEscuela «Ntra. Sra. de la Asunción» y es la primera que en Rentería, hará cinco a seis años, comenzó a desarrollar las enseñanzas reglamentadas para los estudios de Formación Profesional Industrial. Esta es «nuestra» escuela que desea ha­ cerse presente en las páginas de «OARSO» como institución íntimamente unida ya a la vida de nuestra Villa. Y siendo esto así, bue­ no será que procuremos conocer lo nuestro, puesto que sin conocerlo ni podremos usarlo ni podremos quererlo. Durante aquellos cinco años, la Escuela lia impartido gratuitamente las citadas ense­ ñanzas al número de alumnos creciente que a continuación se in d ica: Alumnos matriculados en el Curso 1957-58 : 156; 1958-59: 165; 1959-60: 199; 1960-61: 215 y 1961-62: 290. La Escuela, que comenzó modestamente con un curso diurno y dos nocturnos, ha lle­ gado en el presente año a un total de casi trescientos alumnos, distribuidos en cinco cur­ sos diurnos y tres nocturnos, que cursan los estudios correspondientes a las Ramas del Metal, Madera y Electricidad; al mismo tiem­ po que se forman cultural, moral y física­ mente para hacer fructificar el día de maña­ na los talentos que Dios les concedió. Estos alumnos lian estado atendidos por ocho profesores de clases teóricas y por seis maestros de taller para las clases prácticas, todos los cuales se hallan en posesión de las titulaciones que el Ministerio de Educación Nacional exige para los Centros por él reco­ nocidos. La formación profesional es cara, y así, en la formación de aquellos alumnos se inverti­ rán este año 846.000,— pesetas que, unidas al importe de las becas distribuidas por la Escuela a 43 alumnos becarios por valor de 185.000,— pesetas, hacen un presupuesto to­ tal que rebasa el millón de pesetas. Estos gastos se sufragan con las aportaciones de la Delegación Nacional de Sindicatos en primer lugar, puesto que contribuye con 772.265 pe­ setas ; con las subvenciones de la Cámara de Industria de Guipúzcoa y Ayuntamiento de Rentería, y las ayudas de las Empresas Niessen y Cía., S. R. C. y G. Echevarría y Cía., S. en C.

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Fach ada del edificio de la E scuela, donde en estos días se exponen los trabajos realizados por los alumnos durante el p asad o curso.

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Muestra de la ejecutoria de esta Escuela en cuanto al nivel alcanzado profesionalmente es la participación en los Concursos Nacio­ nales de Formación Profesional Industrial, en los que toman parte todos los años aprendi­ ces de Escuelas y Empresas, los cuales com­ piten progresivamente en cinco fases elimina­ torias. He aquí el resultado alcanzado hasta la fecha por nuestros alumnos en las tres úl­ timas fases de cuatro años consecutivos: XII Concurso. 1958.—Siete campeones pro­ vinciales y un subcampeón, en San Sebastián; cuatro campeones de sector, en San Sebastián; y 4.°, 5.° y dos sextos puestos en la fase na­ cional, en Madrid. XIII Concurso. 1959.—Cuatro campeones provinciales y cuatro subcampeones en San


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XII Concurso. 1960.—Cuatro campeones provinciales y cinco subcampeones, en San Se­ bastián ; dos campeones de sector, en Bilbao ; y 2." y 3.° puestos en la fase nacional, en Córdoba. XI Concurso 1961.—Cinco campeones pro­ vinciales y cuatro subcampeones, en San Se­ bastián; dos campeones de sector, en León y Palencia ; y un quinto puesto en la fase na­ cional, en Sevilla. Y de esta manera, nuestros alumnos, al propio tiempo que se van formando, airean el nombre de nuestra Escuela y nuestra Villa por la geografía nacional. Muestra de cómo contribuye la Escuela a la formación intelectual y moral de los alum­ nos, que son los hijos de nuestro pueblo, es la de que hoy, a los cinco años de haber comenzado, terminan sus estudios doce apren­ dices, los cuales, tras dura lucha con otros muchos que empezaron y con notorio y bien entendido sacrificio de sus familias, segura­ mente habrán llegado a alcanzar el título de Oficiales Industriales otorgado por el Minis­ terio de Educación Nacional cuando salgan a la luz estas líneas. Esto, que será meta para algunos de ellos, a otros les servirá de es­ calón por medio del cual alcanzar otro nivel más elevado, ya que tres de ellos comenzarán en octubre los estudios de Maestría Indus­ trial, y otros tres los de Perito Industrial, puesto que a ello, entre otras cosas, les ca­ pacita el título que ya alcanzaron en esta Escuela.

Todo esto nos indica las ventajas que en­ cierra para una población el disponer de una Escuela de este tipo. Muchos de los lectores

Anecdotario

Grupo de alum nos que componen la primera promoción de Oficiales Industriales de la Escuela de Formación Profesional de Renteria. Curso 1961/62. ya las conocen, muchos otros no. Para estos sean las notas que anteceden esperando les bagan entrever el instrumento de que dispo­ nen para que sus hijos aumenten sus cono­ cimientos, adquieran una completa formación y se forjen un porvenir brillante con unos medios y unas facilidades de los que ellos mismos no dispusieron.

abiertas a todos y especialmente durante los días de nuestras fiestas patronales, a las cua­ les contribuirá, como todos los años, hacien­ do exposición de los trabajos realizados du­ rante el Curso. Entonces, ahora y cuando quie­ ras, estamos a tu disposición, amigo lector. Esperando tu visita, te saluda cordialmente,

Las puertas de la Escuela están siempre

LA DIRECCION

Renteriano

ÜNA D E A N T E S D E LA G U E R R A

OTRA, MAS ANTERIOR

E stam os en huelga. En el «D an ubio A zul» hay reunión p ara ver de llegar a un acuerdo sobre la vuelta al trab ajo . Sobre el tab lad illo de la orquesta se sitúan los dirigentes. Predom ina entre estos la idea de ceder y em pezar a tra b a ja r al día siguien te, pero no es esta la intención de la m ayoría de los h uelguistas, quienes expresan su disconform idad a r­ m ando un baru llo m ayúsculo. T odos h ablan a la vez y nadie escucha a n adie, con lo que se arm a un ciem piés de ordago. En m edio del zip izap e surge la voz de la razón, repre­ sentada por la de un atlético m uchacho m uy conocido de todos por sus m agníficas actuaciones en L a rz á b a l, así como por su afición a atragan tarse de vocablos altisonantes. De un brinco se encaram a al pód ium , y desde el lugar que debiera ocupar el trom bón de varas, a fuerza de pulm ones y accionar de brazos consigue que se fijen en él. Consigue por fin algo parecido al silencio, y adoptando el tono y la postura que corresponden a la m ejor sensatez, espeta a los asiste n te s: — « ¿ S a b é is lo que he p e n sa d o ?; que será m ejor dejarlo p ara m añana porque esto está bastante estupefacto.» Ante esta salid a, aqu ello que parecía que iba a term inar en batalla o cuando menos en T orre de Babel se disolvió en carcajad as y, todos de acuerdo, fueron desfilando hacia la salid a en la m ayor cam arad ería. Pero no acabó aqu í la cosa, sino que cuando al poco se acercó un am igo al son rojad o orad or, inquirien do qué era lo que en realid ad quería haber dicho, oyó con estupor su justificación : — «C alla hom bre que no sé lo que me ha p a sa d o ; yo quería decir clim atérico.» ¡R igu rosam en te h istórico!

Iba a América el año 1889 Gabriel Echeveste en el vapor inglés «Potosí». Era el 14 de septiembre (toros en Lezo) y tanto él como sus amigos jugaban sobre cubierta antes de comer, cuando se oye la voz de ¡Fuego a bordo! Gritos, carreras, espanto en una palabra, y en medio de la batahola aquella, no se le ocurre a nuestro hombre más que decir cruzándose de brazos: «¿Y qué va a ser ahora de mi baúl y de mis cestas?» Tanta gracia hizo a sus compañeros la frase, que cuando querían tomarle el pelo decíanle desde el palco de los pelo­ taris al verle salir a la cancha: «¡E li, Gabriel! ¿D ónde tienes el baúl y las shesteras?» Y lo más chusco fue que no hubo tal fuego, sino un simu­ lacro de alarma ordenado adrede por el capitán para cercio­ rarse del buen servicio de incendios a bordo. • • • Y, hablando del bueno de Gabriel, he aquí un espécimen de «bertso-berriak» que le fueron dedicados por autor anó­ nimo. Nuestro amigo don Gabriel tenía diecisiete años; era el del ochentaisiete y ya jugaba con garbo y con soltura y muñeca y rápido como un rayo. E l ochenta y nueve emigra al país americano; vuelve acá el noventa y uno. y gana en combate magno el espaldarazo o alternativa en un partido de alto rango.

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Actualidad del Club Atlético Renteria Quien q uiera que a las seis de la m añana tenga la ocurrencia de ir a pasear por las riberas de m ás allá del puente de San ta C lara, ten drá ocasión de presenciar un espectáculo fran ca­ m ente sim pático y , en p arte , sorp ren ­ dente. D ecim os sorprendente, porque en los tiem pos que vivim os, en los que im peran la com odidad y el m ateria­ lism o, resulta insólito el que un grupo de jóvenes — num eroso grupo— se sa ­ crifique d iariam en te, d ejan d o la cam a casi de m ad ru gad a, p ara ir a correr y saltar en un cam po que ni tan siquiera está p rep arad o p ara ello. E s gente, ju ­ ventud, que cree y tiene fe en los b e ­ neficiosos efectos del deporte y que lo practica p orque lo siente y le gusta. Por eso eligieron la p u ra esp ecialid ad del atletism o, la que saben que a cam ­ bio de sus esfuerzos y sacrificios les dará satisfacciones íntim as como com ­ pensación, sin esp erar las rem un era­ ciones que los deportes-espectáculo les ofrecerían. E l Club A tlético R en tería viene re a ­ lizando con esto una lab o r que, p or lo que supone en la form ación de los jóvenes renterian os, tenem os todos que agradecer. Quizá nos excedam os en los calificativos, pero la observación de es­ tos entrenam ientos, en las m añanas en que tam bién nosotros m adrugam os p a ­ ra hacer este re p o rta je , nos llegaron a em ocionar. Los chicos y tam bién las chicas, pues hay m edia docena de ellas en el grup o, van llegando alegres y despiertos, — sin «m a ca rras»— , y con una prisa trem enda p or m udarse y co­ m enzar los ejercicios. E l p rep arad o r, que es quien llega prim ero y cuya ac­ tuación m erecería capítu lo ap arte, cu i­ da de todos. Algunos necesitan, a su

ju icio , cuatro o seis vueltas a la pista para calen tarse; a una joven le m anda dar solo dos vueltas y a paso m ode­ rado, y así con todos h asta que co­ m ienza la sesión de gim nasia rítm ica en grupo, — toda una p a liza — , p ara term inar m ás tarde con los ejercicios especiales de cada c u a l : salto s, lan ­ zam ientos y carreras en la ju sta m e­ dida y con continuas advertencias y correcciones de estilo, cronóm etro en m ano. Y sobre todo, y p ara nosotros aqu í está lo em ocionante, el am biente de sana y cordial cam aradería que do­ m ina y preside estas reuniones que, sin duda, h ará de los atletas de hoy am igos para toda la vida. Estos m uchachos, con su afición y la dedicación que ofrecen a su d epor­ te, nos resultan francam ente ad m ira­ bles. No hay duda de que cada uno en su interior, asp irará a ser un gran cam peón cargado de récords, pero m ientras esto llega, la verdad es que dedica a su preparación física su tiem ­ po libre y gran parte de sus p en sa­ m ientos, y ya sabem os lo que esto supone de bueno, contra la form a de gastar el tiem po que se observa en otros de su m ism a edad. Si hoy nos hem os preocu pado de que aparezcan en O A R SO , no es por el m ero hecho de reseñar la actividad de una sociedad m ás de R en tería, sino que con todo interés hem os querido que sea conocida la tarea que callad a­ mente y con im presionante constancia, — diaria asiduidad desde hace m eses— , llevan a cabo los del A tlético. Y que­ rem os darla a conocer con un doble objeto. E l de airear su acción en p r i­ m er lu gar, ya que ellos en su m odes­ tia no lo h arían, y adem ás para que

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sirva de invitación a todos aquellos que deseen ejercitarse en el m ás puro de los deportes. En la pista se adm ite a todos sin distinción de edad ni sexo. Basta llegar a ella con la m irada lim ­ p ia , el espíritu alto y ju ven il, los m úsculos con ganas de cansarse y ... casi de m adru gada. B.


Aunque alguno pueda pensar que la vida de nuestro pueblo discurre anodina y sin nada destacable, bay cosas que no por la f-encillez y naturalidad con que se realizan dejan de ser dignas de m ención: Tal es el naci­ miento y desarrollo de la A s o c i a c i ó n d e F o ­ m e n t o C u l t u r a l , creada en Rentería hace unos meses, que por las actividades culturales em­ prendidas está llamada a realizar una labor de gran trascendencia para Rentería y, tal vez, a servir de trampolín para comenzar lo mismo en otras localidades. La A. F. C. —vamos a llamarla así— tie­ ne un sello de autenticidad innegable que la distingue de manera particular. Viene a ser más un Movimiento cultural que una Or­ ganización de asociados, como estábamos acos­ tumbrados. Su objetivo —el PUEBLO (en el sentido más amplio)— le da una apertura y unas posibilidades extraordinarias. Su pro­ grama de actividades alcanza todas aquellas que puedan redundar en la educación y per­ sonalización del pueblo renteriano, teniendo como mira especial aquellos estratos sociales más necesitados de cultura y civilización.

Una iniciativa renteriana:

La

I

" A S O C IA C IO N

La Asociación tiene, hasta el presente, una serie de Secciones organizadas que responden a una determinada actividad : clases escolares, conferencias, A. A., vacaciones... Pero vamos a comenzar por el principio.

A L H A BLA CON E L

P R E S ID E N T E

Ignacio Albisu, promotor de la Asociación, lia sabido rodearse de personas que forman el equipo que va lanzando este movimiento culturalista con entusiasmo e ilusión. —¿Cuál fue la idea que dio nacimiento a la Asociación? —El problema del alcohólico —responde rápido— y, en general, el hombre más o me­ nos despersonalizado constituyó nuestra pri­ mera preocupación. —El ambiente puede mucho en Rentería y el problema es demasiado gordo y frecuente entre nosotros. Uno se siente solo e impo­ tente para seguir luchando —si lucha— y salir de tal situación. Era necesario crear una co­ rriente nueva que viera el problema desde dentro y ensayara nuevos caminos de solu­ ción. La cultura es el punto de partida de cualquier elevación. Con este pensamiento comenzamos. —¿Qué persigue la A. F. C .? —Vivir en el pueblo, como pueblo y pura el pueblo —que no acaba en Rentería—. Ahí está todo. —¿Qué destacarías tú en la A. F. C .? —Su actualidad, que la hace vital y digna de su empeño —como algo fundamental— y su carácter comunitario y ab ierto: la presen­ cia activa de la mujer en esta Asociación (hay varias que dan clases; otras reciben; colaboran en la organización de conferen­ cias, etc.); el diálogo y convivencia existen­ tes entre gente de distintas regiones: lo mis­ mo se ve a un gallego dar clases de aritmé­ tica a andaluces, vascos y palentinos, que el asistir a clases de vascuence a un extremeño, •ín salmantino, un andaluz y un guipuzcoano.

DE

FO M EN T O

—¿Cómo emplazarías tú a la A. F. C. de cara al pueblo? —La A. F. C. es el pueblo pueblo; no se ha salido por la tangente y por eso vive sus mismas alegrías y problemas, a los cuales intenta dar solución. —¿Metas a conseguir? —Servir al pueblo en esta línea, y conse­ guir un local social donde podamos reunirnos y pasar el tiempo agradablemente.

EL R ESPO N SA BLE DE LA S C LA SE S PARA A D U L T O S

C U LT U R A L"

—La de vascuence —responde— . Luego, la de alfabetización y las de aritmética. —¿Edad de los asistentes? —Mayores de 18 años hasta 30, 40 años. ¡ Los que vengan! Buscamos los adultos y en general a aquellas personas que les es di­ fícil entrar en las escuelas normales, acade­ mias, etc. —¿Características de estas clases? —Aparte de que son mixtas, la seriedad con que se llevan. Destacan el interés que se pone, la perfecta ejecución de los deberes y la puntualidad a las clases —a veces, ma­ yor que la del mismo profesor— añade son­ riendo Martín. —¿E l profesorado es titulado?

Para dar estas clases la Asociación tenía que resolver un grave problema : conseguir un local. Al fin, su buena estrella (tal constituye su emblema) y sobre todo la amabilidad de quienes tenían poder para hacerlo, hizo po­ sible el que utilizaran una de las aulas de las Escuelas Viteri. Allí se han venido reuniendo diariamente un total de 65 alumnos para re­ cibir clases d e : Vascuence, Alfabetización, Aritmética (primero, segundo y tercer grado), Dibujo mecánico, Artístico y Cultura general. No pretenden hacer bachilleres. Sim ple­ mente el dar en poco tiempo los elementos necesarios para resolver su problema de pro­ moción laboral a falta de conocimientos; de colocación, por un examen que debe sufrir; y a veces... de saber las cuatro reglas, por­ que 110 pudieron hacerlo de chavales; hom­ bres de 40 años que venciendo el rubor y ahogando su rabia, se acercan a preguntar si es posib le...; cuando no aquella mujer, ma­ dre de numerosa prole, que desea aprender las cuatro reglas para evitar la vergüenza que le da el que sus hijos tengan que hacerle la cuenta de la plaza. Y un etcétera muy largo que Félix Martín, responsable de las clases, conoce muy bien. —¿C uál es la clase más concurrida?

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—Hay un bachiller solamente. Los demás todos somos trabajadores que damos la ins­ trucción que tenemos a aquellas personas que les falta. Lo hacemos por convicción y por­ que así justificamos la pertenencia de cierto grado de instrucción en una persona: Poner a disposición de los demás el bagaje inte­ lectual que posee. —¿Dificultades y proyectos? —Las naturales de toda obra que nace sin más recursos que la convicción y el entusias­ mo del pueblo : Un local más grande y ma­ terial escolar adecuado y suficiente; libros de texto, como aritméticas, enciclopedias, papel de dibujo, etc. —También tenemos que hacer constar el haber recibido varias cajas de compases y al­ gunos libros de lectura. —Los proyectos del próximo curso so n : organizamos mejor y encontrar estos medios que nos faltan y que acabo de decir. —Pero Félix quiere decir algo m á s: Que el pueblo tome en serio lo que vamos ha­ ciendo. Ahí están los hechos. Trabajamos por elevar la cultura del pueblo y este está obli­ gado a colaborar de alguna forma : cada cual según sus posibilidades. Ya lo saben, vivimos en Escuelas Viteri...


U N A S E C C IO N IN T E R E S A N T E : L O S A L C O H O L IC O S A N O N IM O S (A. A.) Con una doble «A» se denomina a la sec­ ción de A. A. que pertenece a esta Asocia­ ción. Forman ya un grupo interesante, ins­ critos en la organización internacional del mismo nombre que tiene 485.000 inscritos en 62 países por todo el mundo. —¿Qué buscáis los A. A. en Rentería?

—Primero que todo —me responden— bus­ camos el ayudar a todo aquel que está ya afectado por el alcoholismo. —Esto lleva consigo la doble exigencia de instruir al pueblo en la terrible y descon­ certante enfermedad y la de proliferar nue­ vos grupos en Guipúzcoa. —¿C uál es la mayor dificultad para la cu­ ración de un alcohólico?

—Naturalmente el que siga obstinándose en seguir bebiendo. Supuesto esto, el que no 8e percate y admita que es alcohólico, ya que el reconocimiento personal y responsable de tal constituye el punto de partida de su posi­ ble curación en casi todos los casos. —¿ Y la mayor ventaja que pueda garan­ tizar su curación?

—Después de su desintoxicación médica, la terapéutica del grupo de A. A., en el que encuentra un ambiente de comprensión y ayuda que le sostendrá en su voluntad de mantenerse bien. —¿Cóm o conjugarías el ambiente de so­ ciabilidad con el riesgo del exceso de bebida que lleva aparejado el chiquiteo?

—Es difícil... y para determinados alcohó­ licos llega a ser imposible el dejar de fre­ cuentar el ambiente de chiquiteo. —Hay que reconocer que no todo en el chiquiteo es malo. Por de pronto es el tiem­ po en el que se relaja toda una tensión de horas de trabajo; donde se establecen con­ tactos y se hacen comentarios —todo eso es bueno y digno—. —La creación de nuevos centros de interés —al alcance del pueblo— pueden contribuir a aminorar los excesos. Hay que buscar, en­ sayar, estar vigilantes y a veces huir. Yo, par­ ticularmente, por mi condición de alcohólico —me dice uno— no puedo chiquitear; me embalo, quiera que no, y como lo sé, me abs­ tengo y también puedo vivir... ¡Nadie se muere por eso!

E L S E C R E T O D E LA A. F . C.: SU C O N C E P C IO N D E L A C U L T U R A Todo esto es lo que he recogido de mis contactos con algunos de sus directivos; pero, aun con todo, parece como que 110 se expresa claramente el fondo de esta Asociación. El que la A. F. C. da clases a los adultos, organiza conferencias públicas de índole di­ versa, el que sus asociados se mueven con entusiasmo, dice algo de lo que es la Aso­ ciación, pero, todavía necesita definirse mejor el fondo de sus actividades. Hay que decir que la A. F. C. no es una Sociedad especializada en un determinado de­ porte o patrocinadora de una determinada ac­ tividad. Por el contrario, su objetivo es: fo­ mentar la Cultura del pueblo. Para ella, la cultura no es un cúmulo de conocimientos memorísticos que constituye la «tabla de una persona culta», sino más bien el desarrollo de unos valores naturales, a ve­ ces ignorados —otras dormidos—, que posee cada persona en el ejercicio de su iniciativa y responsabilidad personal, dentro de un cua­ dro social que constituye la familia, la fá­ brica donde trabaja, la cuadrilla, el pueblo.

La A. F. C. no limita sus fronteras o ciñe su concepción a los límites de la localidad, sino que trata de situar a Rentería en la perspectiva internacional de una comunidad que, dentro de sus proporciones, vive con­ forme a las corrientes y exigencias de 1962 y en el mundo. Así se explica que dé clases, celebre con­ ferencias a cual más variadas, e inicie una serie de actividades que a primera vista nada tienen de común entre sí, pero que a la pos­ tre tienen un mismo denominador: La PER­ SONA - COMUNIDAD y su desarrollo. *

*

Por eso nos es grato traer a estas páginas un hedió tan relevante y renteriano como el enunciado. La A s o c i a c i ó n d e F o m e n t o C u l t u r a l por el fin que persigue, por el camino empren­ dido y su autenticidad de pueblo para el pue­ blo, está llamada a desarrollar una labor que de una forma u otra toca a todos y a todos llama a colaborar. Esperamos que sigan importunándonos con sus exigencias, tan de ellos como nuestras, por renterianos y simples ciudadanos.

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EUGENIO

ROYO

COLABORACION La pregunta es siempre la misma... ¿Has preparado algo? Tampoco la contestación varia... Dame un poco de tiempo. Cada vez que se presenta la oportuni­ dad de colaborar en nuestra Revista me atacan una serie de escrúpulos de concien­ cia. Pienso que puedo privar a la misma de un espacio que en otras manos pudiera tener un valor pues, ¿podré decir algo que valga la pena de ser leído? Es la única oportunidad que se presenta cada año de tratar problemas y temas rela­ tivos exclusivamente a nuestro querido pue­ blo, y creo que a este exclusivo fin deben ir abocados todos los trabajos que se publiquen. Quisiera, es cierto, decir algo, pero algo que pueda servir a los fines de la Revista y, puesto que nuevamente puedo intervenir, lo intentaré. Que lo logre o no, no está en mi mano, pero sí el intentarlo. Siempre he tenido el convencimiento de que Rentería es un pueblo inquieto, de in­ dudable vida. Quizá por aquel dicho de que cualquier tiempo pasado fue mejor, también he tenido la impresión de una decadencia de unos años a esta parte en su proyección de organizaciones y manifestaciones cultu­ rales. Naturalmente trato del conjunto, pues no se puede olvidar la existencia de contadisimas y muy honrosas instituciones que en su ámbito han conseguido plausibles rea­ lizaciones. Hoy, creo vuelve a revivir y dar fruto parte de este espíritu anejo a un pueblo in­ quieto, con la fundación de la ASOCIA­ CION DE FOMENTO CULTURAL, en sus loables fines y con sus grandes realizaciones prácticas en tan corto espacio de tiempo, cual media entre el comprendido entre su fundación y la redacción de esta. Pero al tiempo que a ella, desearía hacer llegar el contenido de este artículo a todas las Sociedades e Instituciones que justifican su nacimiento y existencia en la necesidad de cubrir unos ciertos vacíos en el orden cultural, o a las que pretenden cubrir asi­ mismo este objetivo además de los suyos específicos. Por otro lado, también quisiera llegar a quienes en el conjunto de nuestra comunidad poseen la virtud de unas inquie­ tudes espirituales o el privilegio de una am­ plia preparación cultural, intelectual, pro­ fesional, etc., y convierten esta en un ais­ lado torreón rodeado de foso y cuyo puente levadizo forma un todo con el muro por su falta de uso y total aislamiento de la otra orilla; se dejan adivinar señales de vida en su interior, pero no es posible conocer la riqueza o miseria de esta. Pensando en estos últimos, titulé en prin­ cipio este artículo «RESPONSABILIDAD», por la que considero inherente al poseedor de cultura o preparación, de verter desin­ teresadamente la parte que de la misma pu­ diera hacer llegar al privado de ella, me­ diante su colaboración en alguna de las or­ ganizaciones o movimientos que con la me. jor buena fe se promueven en el pueblo, pero, aún a riesgo de pecar de ridículo o peor todavía de fatuo, y con las naturales

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excepciones (aumentadas en este caso) me atreveré a señalar las causas que me han obligado a modificar el sentido de este es­ crito. Se basa en mi criterio personal sobre el fundamento de algo tan aparentemente ale­ jado de esto, como es el tan cacareado chi­ quiteo. Aunque lo practique y me agrada, no me atrevo a defenderlo, pues lo perni­ cioso de sus consecuencias en muchos casos salta a la vista, pero no me cabe duda de que en su existencia y difusión tienen una gran aportación la timidez congènita en nuestra raza. Somos también, sin embargo, así lo creo al menos, un pueblo inquieto y ello implica en sus individuos una necesidad de expansión. Para verterla en su cauce idó­ neo hace falta, aunque parezca ridículo, en su más honesta versión, un valor que no todo el mundo posee. Si tal argumento o criterio personal se aproximara a la realidad, correspondería entonces de lleno a las instituciones y so­ ciedades citadas dedicar parte de sus esfuer­ zos a buscar y acudir en solicitud de cola­ boración a cuantas personas estuvieran en disposición de prestarla. Hay buenos ejemplos de las posibilidades ciertas de una colaboración por parte de los comúnmente aislados. Fijémonos en deter­ minadas personas o instituciones que espo­ rádicamente organizan manifestaciones para las que precisan de gran número de per­ sonas que viven al margen de sus inquietu­ des. Jam ás les han faltado auxiliares. Quizá su secreto estribe en que saben pedir, ya que nunca defraudan, pues sobre todo sa ­ ben agradecer la colaboración prestada. Es indudable que todos tenemos la obli­ gación moral de colaborar por el engran­ decimiento de la comunidad en que vivimos, y hoy es de dominio público y se admite como axiomático que el bienestar de un pue­ blo guarda relación directa con la prepara­ ción cultural de TODOS SUS INDIVIDUOS. Pretender, naturalmente, que dentro de una comunidad puedan cumplir por completo con este objetivo una o varias sociedades, sería totalmente utópico, pero es indudable el gran bien que sus actuaciones suponen para un gran número de personas. Habré de pedir perdón por el inevitable fin a que nos conduce este artículo: ACON­ SEJA R (en derecho, privativo de unos pocos pero que muchos nos permitimos usar), pero no me queda otra salida. Así pues: A LAS SOCIEDADES: Buscar y acudir a los posibles colaboradores. A LOS PARTICULARES: Colaboración y, conviniendo en estos con la posibilidad de que convicciones o peculiaridades propias muy de respetar, no les permi­ tan la colaboración con determinado grupo, no privar de la misma en el centro adecuado a su criterio. ’’EDOSEIN”


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