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O Segunda época - Núm. 6

C

a r t a

À

R

Rentería, 22 de Julio de 1963

p

a r a

Para todos. Para los que aquí nacieron, al igual que sus padres y abuelos, y para los que, viniendo de donde vinieren, han elegido este pueblo como el lugar defi­ nitivo de su residencia. Al señalar esta diferencia de origen de nuestros con­ vecinos no descubrimos ningún secreto. Para todos es evidente la existencia en Rentería de dos núcleos dis­ tintos, dos comunidades diferentes e incluso, en casos, hasta antagónicas, cuyas características principales res­ ponden al lugar de nacimiento de quienes las componen. — ¿Tú eres de aquí o has venido de fuera? La respuesta a esta sencilla pregunta, según lo que exprese, puede ser suficiente en ocasiones para que dos hombres, dos renterianos, se hagan amigos o que, por el contrario, al separarse, traten ya, si no de más, de ig­ norarse para el futuro. Aun prescindiendo de la carencia de sentimientos cristianos que estas actitudes revelan, y atendiendo sólo a las más elementales normas de ciudadanía, tenemos que decir: Renterianos, ¡esto no está bien! El problema es latente. Lo intuimos y todos en algún momento nos hemos parado a pensarlo. Sabemos que nuestra obligación es la de enfrentarnos con él y ayu­ dar a su solución, pero dejamos pasar el tiempo sin hacer nada, porque — nos decimos— no encontramos o no nos llega la ocasión. Se trata de un problema, y para nadie resulta agradable, es la verdad, meterse en líos; menos aún cuando, como en este caso, el asunto no es estrictamente personal. Lo es de colectividad, y aunque lo sintamos, no nos creemos responsabilizados hasta el punto de intervenir directamente. No queremos enten­ der que, precisamente, por tratarse de cuestiones de una comunidad es innegable que nos atañe a todos y a cada uno de los que a ella pertenecemos. En esto debiéramos tomar ejemplo de nuestros hijos. Estos, en la escuela, en la calle o en sus juegos, no atien­ den más que a las razones naturales para seleccionar sus amistades; es decir, a la mayor o menor simpatía que sienten por sus compañeros, sin necesidad de pre­ guntarles: — Tú ¿de dónde eres? Los niños no tienen prejuicios raciales ni regionalistas, al menos si éstos no son estimulados por sus ma­ yores. Creen en los amigos por su forma de ser y de comportarse, sin tener en cuenta su categoría social ni la etimología de su apellido. Y, desde luego, a todos consideran renterianos. A lo sumo diferencian a los de Calle Arriba de los de Ondarcho o Calle Magdalena, pero si llega el caso de enfrentarse con los de otros lu­ gares, como por ejemplo en las competiciones deporti­ vas, se puede asegurar a ciencia cierta que todos ellos harán causa común, unidos por los lazos del paisanaje,

Depósito legal. - S. S. 269. - 1958

r e n ie r ia n o s en defensa de lo que sienten como suyo, de lo que es de su pueblo. Sabemos que en definitiva serán ellos, nuestros hijos, quienes con el tiempo y ayudados por su falta de pre­ juicios, que tan difíciles de vencer son entre los mayores, conseguirán una nueva fisonomía humana para Rente­ ría. Las amistades del colegio y la cuadrilla, los noviaz­ gos y matrimonios se encargarán de limar, cada vez más, las diferencias que hoy, para algunos, parecen enormes, e imprimirán en los renterianos del futuro un carácter y forma de ser distintos a los nuestros de hoy. Distintos y también mejores, pues irán alentados por un mejor sentido que el que hoy demostramos: del respeto al ve­ cino, del cariño al prójimo, — sin desconocer que próji­ mo es también quien no pertenece a nuestra raza—, y de la confraternidad. Pero mientras esto llega, ¿no podemos empezar ya a hacer algo por nuestra parte? No es justo que descanse­ mos en nuestros descendientes para que sean ellos, sólo ellos, los que carguen con la tarea de realizar esa unión, o dicho con vocablo moderno y europeo, esa integra­ ción. También nosotros estamos obligados a ello, y en seguida. Cuando las naciones más avanzadas adquieren con­ ciencia de la necesidad de integrarse y formar una gran comunidad, no podemos quedarnos nosotros al margen de estas sanas tendencias, y por el contrario, debemos tratar de evolucionar en nuestras ideas hacia concep­ ciones más amplias y de más alta proyección que las mantenidas hasta ahora, trabadas en su expansión por limitativos matices regionalistas y hasta localistas. No es posible hablar de europeísmo y de integración supranacional sin antes arreglar lo interno, y lo interno comienza en la aldea y el villorrio antes de alcanzar mayores extensiones y territorios. Tiene el hombre que aprender a convivir con su vecino de piso, si no quiere fracasar en sus contactos con quienes le ha separado, durante siglos, una frontera. Integrémonos primeramente los de casa, abandonan­ do los estrechos criterios de clan, por muy ancestrales que sean, pues ya en adelante, y si realmente pretende­ mos avanzar, de poco nos han de servir. ¿Que esto es difícil? Sin negarlo, creemos francamen­ te que puede dejar de serlo y que la solución la lleva­ mos en nosotros. Que basta con que los de aquí y los de allá, hoy todos renterianos, en lugar de mirarnos a lo lejos y de reojo los unos a los otros y los otros a los unos, nos acerquemos con franqueza, sin prejuicios ni complejos, nos demos la mano estrechándola con efu­ sión, y que este apretón, siendo promesa de una perenne fraternidad, vaya henchido de buena voluntad, de mucha buena voluntad.


Sumario y colaboradores de " O A R S O "

A b a ro as,

J.

de

— El túnel — Ellos

A iz a rn a , S a n tia g o A ñ a rb e

la hierba.

y

nosotros.

— Txirrita’rekin izketan. — H eráldica renteriana.

A ro c en a , F a u s to

A rriz a b a la g a , F r a n c is c o

— El

A rte c iie , J o s é d e

— Una joya demótica.

a r b o lito .

Devenir.

A te a k — A y a ld e

y

— Los forasteros.

B .— C arta para renterianos. — El paseo en familia. — Iztieta. B u sc a Is u s i, Jo s é

M.a — Emigraciones prósperas.

C o b re ro s

V .— ¡Aquellos tiempos!

U ra n g a,

Cierto día de verano... hace muchos años.

E c e iz a , A l b e r t o — E d o z e in

— La C iudad Laboral de Don Bosco. — Miscelánea.

E tx e - b e s te —

Penitentzi arrigarria.

G il V ito ria , J u lio —

F.

G u rru c h a c a ,

Balance deportivo del año.

D e la pana al tergal, pasando por el mahón.

S. O. S.

G u tie rre z , J e sú s — G u tie rre z , P u r ita —

Rentería, un pueblo con los brazos abiertos.

L ecuona, M an u el d e — L e ib a r, A d o lf o

— El

R a m u le i —

— Errenderi eta Euskal-erria.

K in d in

O b e so , A n to n io

á rb o l.

— Iztueta y Rentería.

M ic h e le n a , L u is M u x i k a ’t a r

«Salbatore’ko» Ermita.

— Pepe.

Angelino, el hijo del labrador.

R o y o , E u g e n io —

Rentería necesita un Instituto Mixto de Enseñanza Media.

S. — El pan nuestro de cada día. M.a — Nadie es profeta en su tierra.

T e l l e c h e a , D a v id T o rre c illa ,

A ngel

M.a — Verdades que

U rre s ta ra z u , P e d ro de — X a v ie r —

110

matan.

La música en la escuela.

Rentería en su proyectarse.

OTRAS PAGINAS Program a de actos y fiestas. — Páginas cen trales: Estadísticas municipales.

ILUSTRADORES DE Viñetas de

A y a ld e ,

OARSO':

D u a rri,

G u rru c h a g a ,

O d rio z o la ,

Pena

y

T o rre c illa .

FOTOGRAFIAS : De

C

F

erm anos

O t e g u i, M

Los trabajos de litografía han sido hechos por

In d u s tria s

a rlos

agoaga,

A d o lfo

L e ib a r , H

ig u e l

U ranga y

Z arranz.

v e rd e,

S. A.; los de fotograbado, por

Im p re n ta

V.

E c h e v e rría .

C re lio s ;

G ra fic a s

V a l-

y los de tipografía, por la


PROGRAMA

DE

ACTOS

Y

FIESTAS

que el ilustre A yuntam iento de la N. y L. Villa de Rentería, ha orga­ nizado para los días 21, 22, 23, 24 y 25 de Julio de 1963, con motivo de la Festividad de su Patrona SANTA MARIA MAGDALENA. Día 21, D om ingo

cipal

de

C histu laris

y el

grupo

de

M ak ildantzaris

de la

S. D.

C.

E reintza, se d irig irá n a la Basílica de Santa M aría M agdalena, de la cual saldrá la trad icio n a l P R O C E S IO N que ha de c onducir la Im agen de

A las siete de la tarde.—La Banda M unicipal de C h istu la ris, p re ce ­

la Santa a la Iglesia P a rro q u ia l.

dida p o r la de C u ltu ra M usical R e n te rian a y la C om parsa de G igantes y C abezudos, re co rre rán las prin cip ales calles de la V illa al alegre son vlel trad icio n a l p asodoble «EL

C E N T E N A R IO », a n unciando

dario el com ienzo de las Fiestas e n tre alegre volteo

A

a l v e cin ­

la

Iglesia

P a rro q u ia l

ten d rá

lu g ar

la

A las doce y m ed ia .—E n la A lam eda de G am ón, G R A N C O N C IER T O

Basílica,

a cargo de la B anda de C u ltu ra M usical R e n te rian a , que bajo la d i­ rección de su gran m aestro don V alentín M anso, o frecerá el siguiente

SO LEM N E SA LV E con asis­

program a :

tencia de las A uto rid ad es en C uerpo de C om unidad.

P rim era parte:

A las d ie z de la n o c h e.—E n la Plaza de los F u ero s, G RA N A C ­ T U A C IO N

m ed ia .—E n

d o r sagrado.

m enzarán las solem nes V IS PE R A S de la Santa. m ism a

y

q u ial, estando encargado d e l p anegírico de la Santa u n elocuente o ra ­

A las siete y m edia.—E n la Basílica de Santa M aría M agdalena co­

las o ch o .—En la

d ie z

solem ne M ISA M A YOR, que será cantada p o r el n o tab le Coro P a r ro ­

de cam panas y

disparo de cohetes y chupinazos.

A

las

de la ren o m b ra d a A grupación de F o lk lo re P o p u la r Vasco

«G 01Z A L D I», del E xcm o. A yuntam iento de San Sebastián, danzas, m ú ­

1.0— Suspiros de E sp a ñ a .......

P asodoble

A . A lvarez

2.0—«1812»

O bertura

T s c h a ik o u s k y

sica, costum bres de E U S K A L -E R R IA , poseedor de varios p rim e ro s g ra n ­ Segunda parte:

des p rem ios in te rn ac io n ale s, con arreglo al siguiente p ro g r a m a :

1.0—C élebre T ara n te la

......

2.°— U n día de m ayo

.......

G ottscha lk

1 - E reserk ia. O bertura

H aydn

W ood

2 - San M iguel de A rritx in ag a. 3 - U ztai-A undi eta Z inta-D antza.

De tres y m edia a cuatro.— P o r la E m isora R adio «La Voz de G u i­

4 - O tsagabia’ko D antzak.

púzcoa» se ra d ia rá u n

5 - Sagar-D antza.

terianos ausentes, que será iniciado p o r «EL C E N T E N A R IO ».

PR O G R A M A E SPE C IA L

dedicado

a los ren-

6 - Jo rra i-D an tz a. De

7 - C ontrapas eta M useta.

9 - G ip u zk o a’ko D antzak.

y gram ola,

G am ón,

C O N C IE R T O

DE

actu alid ad en las siguientes c o m b in a c io n e s:

De d ie z a dos de la m adrugada.-—E n la A lam enda de G am ón, GRA N

orquesta

de

DOS D E PE L O T A con la actuación de las p rim e rísim a s fig u ras de la

11 - E u sk aljai.

p or la

A lam eda

A las seis y m e d ia .—E n el F ro n tó n M unicipal, G R A N D E S P A R T I­

10 - K ax arran k a.

am enizada

la

B A IL A B L E S p o r la B anda de C u ltu ra M usical R e n te rian a y gram ola.

8 - G izon-dantza.

VERBENA

seis a n u eve.— En

B anda

quem ándose

de C u ltu ra

a las

doce en

P rim e r p a rtid o :

M usical R e n te rian a , pu n to

el clásico

ATA Ñ O X y T A P IA I contra V ERG A RA y G A R C IA A R IÑ O II

y

Segundo p a rtid o :

trad icio n a l «ZEZEN -ZU SK O ».

G A R IT A O N A IN D IA y DEL VAL contra C H IC U R I y E LG U E A

Día, 22 Lunes A las d iez, y hasta las dos de Id m adrugada.—H a rá su e n trad a en

FESTIVIDAD DE SANTA

MARIA MAGDALENA

la V illa, p o r la calle de V iteri, la b rilla n te B anda de M úsica de la A grupación de C azadores de la D ivisión de M ontaña 62, de San Se­

A las seis y m edia de la m añana.— D IA N A p o r la B anda de C o rn e ­

b astián, que se situ ará en el K iosko de la A lam eda de G am ón para

tas y T am b o res de la A g rupación de C azadores de M ontaña n ú m . 62,

e je cu ta r u n selecto C O N C IER T O D E B A IL A B L E S, quem ándose a las

de San S ebastián.

doce en p u n to , en las o rilla s del río

O yarzun, una vistosa C O L E C ­

C IO N D E FU EG O S A R T IF IC IA L E S de la acred itad a Casa de H ijo s

A las siete.— SO K A M U T IJR R A .

de F élix Mz. de L ecea, de M iranda de E b ro . A

las ocho.—A com pañada p o r la B anda M unicipal de C b istu laris,

re c o rre rá las calles de la V illa la C om parsa de G IG A N T E S Y C A ­

Día 23, Martes

BEZU D O S. A

las d ie z .—La

C orporación

M un icip al y el C abildo

P a rro q u ia l,

A las d ie z .—E n la Iglesia P a rro q u ia l, se celeb rará U N A M ISA con

acom pañados p o r la B anda de C u ltu ra M usical R e n te rian a , la M u n i­

asistencia de los niños y niñas de las E scuelas y C olegios de la V illa.

-

3

-


A

las o n c e .—E n el Salón O n-B ide se celeb rará el R E P A R T O DE

Día 25, J u ev es

PR E M IO S y E N T R E G A DE C E R T IF IC A D O S E SCO LA RES a los a lu m ­

FESTIVIDAD DE SANTIAGO APOSTOL. ( Patrón de España {

nos m ás aventajados de las E scuelas P úblicas.

A las seis y m e d ia .— D IA N A por la B anda de C ornetas y T am bores A

las tres y m e d ia .—E n las d istintas Salas de E spectáculos de la de la A grupación de C azadores de la D ivisión de M ontaña, 62.

V illa, se celeb ra rán SESIO NES D E C IN E IN F A N T IL E S . A las sie te .— SO K A M U T U R R A . A las c in c o .—E n la Plaza de los F u ero s, FIE ST A DEL N IÑ O con A

lanzam iento de globos grotescos, granadas jap o n esas, tracas, etc., etc. y actuación de los re n o m b ra d o s cóm icos del C entro

lus o c h o .—A com pañada p o r la Banda M u nicipal de C histularis,

re c o rre rá las calles de la V illa la C om parsa de G IG A N T E S Y CA ­

de A tracción y

BEZU DOS.

T u rism o T O N I y P IP O .

A las n u e v e .—GRA N PR U EB A C IC L IST A , C am peonato de G u ip ú z ­ A

las sie te .—E n el Salón de Sesiones de la Casa C onsisto rial se coa contra re lo j, p o r e quipos, organizada p o r la Sección C iclista del

p ro ced erá al R E P A R T O DE PR E M IO S co rre sp o n d ie n te al CON CURSO

C. D. T o u rin g , y p a tro c in a d a p o r el Ilu stre A yuntam iento.

L IT E R A R IO organizado p o r la Sociedad D eportiva C u ltu ra l «E reintza». A A

las d ie z .— E n

el Salón

V ictoria,

GRAN

C O N C IE R T O

las d ie z.

En la Iglesia P a rro q u ia l, SO LEM N E MISA M A YOR,

CORA L

y a c o n tin u a ció n , am bos C abildos, acom pañados p o r la B anda de C u l­

p o r la prestigiosa y lau read a A grupación C O RA L DE CAM ARA DE

tu ra M usical R e n te rian a , M unicipal de C h istu laris y el grupo de Ma-

PA M P L O N A , con arreglo a u n m agnífico y selecto p ro g ram a, que será

k ild a n tza ris del «E reintza», se d irig irá n p rocesionalm ente a la B asílica

anunciado o p o rtu n am en te .

de Santa M aría M agdalena, para re in te g ra r a la m ism a la Im agen de la Santa.

De d ie z a una y m e d ia .-—E n la A lam eda de G am ón, C O N C IE R T O A las d ie z y m e d ia .—E n el F ro n tó n M u n icip al com enzará la GRAN

D E B A ILA B LES p or la B anda de C ultura M usical R e n te rian a y gram ola.

T IR A D A AL BLA N CO , cerrán d o se la in scrip ció n a las doce en punto y otorgándose valiosos p rem io s.

Día 24, M iércoles

A las o n ce.—E n la P laza de C ipriano F ern á n d ez de L an d a , in te re ­ sante CON CU RSO DE T O C A , cuya in sc rip c ió n se c errará a los doce

A las n u e v e .— D IA N A po r la B anda M u nicipal de C histularis.

del m ed io d ía, otorgándose trofeo y valiosos prem ios. A las o n ce .—E n la Plaza de los F ueros com enzarán las e lim in a to ­

A las once y m e d ia .—E n la P laza de los F u e ro s, «II T O R N E O DE

rias del X IV C A M PE O N A TO DE G U IPU Z C O A D E B A IL E AL SU E L ­

A TLETISM O » organizado p o r el C lub A tlético de R en tería.

T O , organizado po r «La Voz de E spaña» y p a trocinado p o r el Ilu stre A

A yuntam iento de la V illa, siendo condición in d isp en sab le que las p a ­ re ja s com parezcan

ataviadas al

clásico

y trad icio n a l

estilo

el F ro n tó n

in teresan te

en cu en tro

de

deb id am en te refo rzad o , de la S ociedad D eportiva C u ltu ra l «E reintza». A

A y untam into.

lus doce y

m e d ia .—E n

la

1.°

1.500 pesetas y T rofeo del

2.°

1.250 pesetas y T rofeo de «La Voz de E spaña».

la ciudad

de Irú n ,

3.°

1.000 pesetas y Copa de «U nión P revisora S. A . C ía. de Seguros».

anunciado

o p o rtu n am en te , bajo

4.°

M unicipal,

BALON M AN O e n tre la Selección V izcaína y el equipo rep re se n tativ o ,

del país,

o torgándose los siguientes prem io s y tro fe o s : Ilu stre

las d o c e .— E n

A lam eda

de

G am ón,

GRAN

CON­

C IE R T O a cargo de la destacada y re n o m b ra d a Banda de M úsica de que e jecu tará u n

selectísim o

pro g ram a

la dirección de su em inente

que será m aestro

G. BA STID A .

850 pesetas —- 5.° 750 pesetas — 6.° 600 pesetas — 7.° 500 p e ­ setas — 8.° 400 pesetas.

A las cuatro de la tarde.—E n el b a rrio de O ndarcho, en terren o s de la rib era del río O yarzun, GRAN T IR A D A AL PL A T O «XI CAM ­

H a b ien d o , adem ás, u n p rem io especial de 100 pesetas p a ra la

PEO N A T O T X E PE T X A » con abun d an tes prem io s y trofeos.

p a re ja m ejo r ataviada.

De seis a n u e v e .—En la A lam eda de G am ón, C O N C IER T O D E B A I­ A

las doce y

m e d ia .—E n

el K iosko

de la A lam eda de G am ón,

LA BLES am enizado p or la B anda de C u ltu ra M usical R e n te rian a , M u­

GRA N A U D IC IO N DE B E R SO L A R IS con la p a rticip a ció n de los r e ­

nicipal de C h istu la ris y gram ola.

no m b rad o s poetas vascos, B A S A R R I, U Z T A P ID E y L A Z C A O -T X IK I. A las d ie z de la n o c h e .—En la calle de V iteri, C R IT ER 1U M C I­ De cinco a n u e v e .— O rganizada p o r la Sociedad D eportiva C u ltu ral

CL IST A con p ru eb as de v elocidad, de persecución, a la am ericana, etc.,

«E reintza», en la A lam eda de G am ón se c eleb rará u n a anim ada R O ­

organizado p o r la Sección C iclista del C. D. T o u rin g y patro cin ad o por

M E R IA VASCA, que será am enizada p or B andas de C h istu laris, aco r­

el A yuntam iento.

deonistas, etc., iniciándose con alegres correcalles p o r las distin tas calles

De d iez y m edia a una y m e d ia .— C O N C IE R T O D E BA ILA BLES

de la V illa.

en la A lam eda de G am ón a cargo de la b rilla n te B anda de C u ltu ra

A las seis.—E n la Plaza de los F u ero s, co n tin u ació n del X IV CAM ­

M usical R e n te rian a y gram ola, in te rp retá n d o se , e n tre otras, u n a colec­

PE O N A T O D E G U IPU Z C O A D E B A IL E AL SU ELTO , hasta su total

ción de obras a n tig u a s ; y a las doce en pu n to se co rrerá e l clásico y trad icio n a l «ZEZEN -ZU SK O »

clasificación, p rocediéndose seguidam ente al R E P A R T O D E PR E M IO S.

o toro

de fuego,

dándose fin a las

fiestas trad icio n ales del presen te año a los acordes del p a so d o b le «EL D e d ie z a dos de la m adrugada.—E n la A lam enda de G am ón, GRA N VERBENA

am enizada

p o r la

B anda

de C u ltu ra

C E N T EN A R IO ».

M usical R e n te rian a ,

R E N T E R IA , 4 de ju lio de 1963.

orquesta y gram ola, quem ándose, a las doce en p u n to , u n a valiosa

EL A L C A L D E

C O L E C C IO N D E FU EG O S A R T IF IC IA L E S de la acred itad a Casa Oro-

L U IS E C H E V E R R IA

q u ieta , de P am p lo n a.

N. R . SS. - 421/63.

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H E R A L D IC A

R E N T E R IA N A

Lo que dicen los documentos, los libros y los reyes de armas por Fausto AROCELNA remotos que los de la fecha de nuestro docu­ m ento.

E ntre los docum entos que figuran en el A rchi­ vo M unicipal de R entería hay uno que llam a la atención por diversas circunstancias : una de ellas, conocida ya — ¡no faltaba m ás!— por la casi to ta­ lidad de los renterianos, consiste en que los acto­ res que en él realizan sus funciones son simples com andatarios de la diócesis de Bayona a la que todavía seguía perteneciendo (el docum ento es de 1512) la villa de R en tería; o tra, es la presen­ cia entre esos com andatarios de don Rodrigo M er­ cado de Zuazola, fundador de la Universidad de O ñate, y que era entonces Tesorero de la iglesia de P am p lo n a; otra, que la cerem onia que se ce­ lebraba era la toma de posesión de la jurisdicción eclesiástica de R entería, hasta entonces iglesia vicarial, tom ándose este apelativo con el carácter subalterno que lleva entrañado el prefijo vice que encabeza la palabra, con la particularidad de que, aun después de la segregación civil y adm inistra­ tiva, tenían los renterianos que ir a ofrendar en el día de San Esteban a la parroquia de Ovarzun y suspender los oficios en su iglesia p ro p ia; otra, la descripción en lengua latina de los actos pose­ sorios realizados por el Vicario M aiñariacelav (a p ertu ra y cierre de puertas de iglesia y sagra­ rio dentro del tem p lo ; recorrido, uno por uno, de todos los habitáculos de que constaba la feli­ gresía, conculcando los prados v quebrando las ramas «le los árboles y recibiendo ofrendas que variaban según la potencia económica de los ofe­ rentes, etc.).

¿Se referirán los casales que recorrió Maiñariacelay a casas arm eras, según interpretación de Isasti que tanto sabía de P arientes Mayores, casas arm eras y casas solariegas, para quien esas casas son las que por su mucha antigüedad o por sus valerosos dueños que hicieran alguna hazaña, m e­ recieron las insignias, blasón y escudo de armas? Puede que sea a s í; pero tendrem os que dedu­ cir entonces que en 1512, las casas arm eras de R entería eran las de Lecum berri, Ip arrag u irre, Olazabal, A yñabitarte, Z u rb arain , A rranom endi e Ygueldo. Demos un salto a 1625 y veremos que Isasti sólo atribuye a R entería dos casas a rm e ra s: la de Pontica V la de A rranom endi. De donde re ­ sulta que, en vez de proliferar los escudos, que es lo que siem pre lia venido ocurriendo, se han ido reduciendo aquí hasta quedar solam ente una de las citadas en el docum ento de 1512, la de A rranom endi, ya que la de Pontica figura en el texto de Isasti sim plem ente como casa solariega entre las doce de ese género que reseña. Sigamos luego con G uerra en 1927 y veremos que describe los escudos de A rram bide, Arranom endi, E cheberría, Echebeste, Igualdo o Igueldo, Illarram endi, Irizar y Uranzuy. A quí el proceso ha sido perfectam ente lógico. Las casas arm eras, puesto que son poseedoras de escudos, han proliferado otra vez. Las únicas casas comunes con las enunciadas en el m anuscrito latino y en Isasti son las de Igueldo y A rranom endi.

He llam ado con m ucho desplacer habitáculos a las viviendas para 110 desentrañar antes de tiem ­ po la más rara de las circunstancias que se obser­ van en la descripción. Porque se da el caso de que los tales habitáculos reciben discrim inadam ente tres designaciones que responden a jerarquías bien delim itadas. A algunas de esas viviendas se les llam a casales, a otras casas (doinus) y a otras sim plem ente bordas.

Lleguemos, finalm ente, hasta Otegui, el mago realizador de esta revista, que da la rep resen ta­ ción gráfica de unos cuantos escudos que todavía se siguen ostentando. Los que ha identificado son los de R entería, Itu rria , Z u b iau rre, EcheverríaT ellería, quedando otros indeterm inados. ¿Q uiere esto decir, puesto que resulta evidente, que han dism inuido los blasones en relación con los que cita G uerra? Nada de eso. Se han derribado m u ­ chas casas en nuestros últim os tiem pos y los de­ m oledores no se han cuidado de conservar las viejas arm as, aparte de que, como en heráldica todo o casi todo es convencional, los convencio­ nales franceses, según cuentan aunque ninguna obligación haya de creerlo, picaron muchos es­ cudos y aun los mismos propietarios se apresu­ raron a dejarlos como tabla rasa antes de que los tem ibles enemigos de la nobleza invadiesen sus térm inos. La verdad es que yo pongo muy en cuarentena que esto haya ocurrido, como 110 sea en m uy contados casos, y creo que el supuesto falso ha servido para lam entar la inexistencia de

En cuanto a casas o bordas, se trata de deno­ m inaciones vivientes en el día. Casal vive tam ­ bién, pero lejos de aquí. Como de todos modos lleva consigo un signo distinto, hay que investi­ gar lo que en nuestro caso podría significar, y nos encontram os con que la acepción más congruente que nos ofrece Corom inas es la de «casa sola­ riega». Si eso se interpreta rígidam ente, las sim ­ ples casas y las bordas, claro está que con más razón estas últim as, no se estim aban como sola­ riegas. P ero esto choca con nuestro concepto de hidalguía general, aunque se puedan aportar algu­ nas excepciones a esa generalidad en tiem pos más

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escudo que nunca existió. P or lo demás, las fuentes de Juan Carlos de G uerra, si se fundam entan m uchas veces en la inspección directa de los blasones vivientes, las más de las veces se docum entan en testim onios escritos de genealogistas y reyes de arm as. Otegui, que realizó su labor dentro de un tím ido anoni­ m ato, se me lia confesado incurso en alguna inexactitud. Que no pase por ello ninguna pena ese buen amigo, porque si la ciencia genealógica es en cierto modo solvente, tengo que añ adir que resulta escasamente docum entada, ya que en general la form ación de líneas genealógicas se contrae a tres generaciones, por donde uno que hubiese litigado su h id al­ guía en 1800 sólo aduciría pruebas que alcanzasen a lo sumo hasta 1710, lo que no le im pediría hacer constar con toda decisión que su apellido recibió su designación de una de las casas pobladoras de Guipúzcoa. Y eso que (siem pre en térm inos generales) m uchas de las pruebas de ingreso en órdenes m ilitares no rem ontaban m ucho más en sus investi­ gaciones. Claro es que en unas y otras, hay líneas que con­

ducen directam ente hasta los prim ates (excluyase el sentido zoológico) de la h u m an id ad ; pero debemos tener muy en cuenta a nuestro honrado genealogista G uerra cuando dice que «son por punto general falsas todas las menciones in d i­ viduales de personas que asistieron a las batallas del Salado, las Navas y Clavijo, a las tomas de Baeza, Córdoba y Sevilla y a cualquiera otra em presa de la reconquista». De modo que no sienta escrúpulos Otegui. Lo que hizo, lo hizo bien y además ilustró gráficamente la revista con ese motivo tan ornam ental como es el heráldico a través de un escudo bien labrado. Considere además que los reyes de arm as, es decir, los más autorizados heraldistas, fueron los que estam paron con toda seriedad que Idiaquez quiere decir bueyes, no; Zaldibia, dos caballos y M ariategui, María te guíe. ¡A h! Otra cosa. Gamón, que tanto alardeaba de su p ro ­ sapia y de su conjunción con un consejero de rey francés, descendería, según el m anuscrito latino de 1512, de una h u ­ m ilde borda.

EL PA N NUESTRO DE CADA DIA La tarde de otoño va deslizándose mansa y dulce bajo un cielo de estaño. T arde de dom ingo, hueca de silencios u r­ banos. El hum o de un cigarrillo parece sostener en vilo el peso ingrávido de una conversación, tras la m erienda. Aca­ ban de levantarse los m anteles ríe la mesa. A uno de los con­ tertulios, al plegar la servilleta, se le ha escurrido al suelo un relieve de pan. La m ano que lo ha recogido se lo ha lle­ vado a los labios para im prim ir en su corteza un beso y, entonces, el pensam iento se ha puesto a divagar. Al m endrugillo de pan lo he visto, m entalm ente, conver­ tido en espiga. Ya por la Pascua de Flores los trigales anda­ rían hermosos, en la tierna entrega de la gleba al sol, tras de las lluvias de m arzo. A hora m ismo, en esta tard e de otoño en que el hom bre descansa, la tierra no descansa. El grano oculto, entre el m antillo, trab aja con sus raíces y su tallo. Aún tendrá que esperar unos meses a que de la hojilla verde, que apenas apunta en el surco, vaya surgiendo la espiga como una m inúscula aguja gótica en las manos de Dios. ¿Dónde nacieron los granos con los que se amasó este trozo de pan que ahora se ha caído? ¿P or qué se lo han llevado a los labios las piadosas manos que lo recogieron? Este pan es blanco y apretado. Yo no sé si pudiera ser más blanco. Pero las bocas que lo han comido, lo han to ­ m ado en paz. Y esto es va m ucho para que resulte sabroso. Lo han tom ado en paz interior y exterior, íntim a y lejana. Y esa paz de fuera se equilibra amorosa con la de dentro en esta dulzura hogareña y fam iliar. La tard e, por lo demás, no convida a otra cosa. Es perdonable entonces echarse a im aginar la delicia utó­ pica de un m undo sin luchas, sin rencores, m isericordioso v fuerte a la vez. Un m undo de pueblos herm anados, más que de Gobiernos unidos. Porque la unión de los G obiernos, ya se sabe, h a de rozar siem pre los lím ites de la convenien­ cia pragm ática, cuando no del egoísmo descarado. Así se ponen luego las cosas, entre un pestilente vocear de fronte­ ras con los tom as y dacas de protestas y censuras, de re p re ­ —6-

salias y de vetos. ¡Señor, Señor! y ¿dónde queda la poesía, la belleza, la bondad de la vida? El trigo nace sin saber a qué boca irá, como el sol, que nace para todos. Pero el bien en las manos del hom bre no acierta a m ultiplicarse, a repetirse. Este periódico que yace aquí, extendido sobre la mesa, lo corrobora cada día. Es como un baróm etro de presiones suicidas en las que el m undo se debate. Cada día trae su desilusión antes que su afán. Pero alguien ha besado el pan que se cayó. Pan entrañable y bendito que nos enseñaría, si supiéram os ap ren d er, la m e­ dida bienhechora de su propio sacrificio. Pienso que este trozo de pan hubo de sacrificarse un día segado, trillado, pulverizado en su propio sacrificio, y es que el trigo m uere para perpetuarse en las espigas de cada prim avera. P orque aquí triunfa la prim avera, se renueva gozosamente a pesar de los vendavales helados, esteparios, m alditos que soplan sobre el m undo. Pudiéram os ser más ricos, ya lo creo, pudiéram os ap ete­ cer más, poseer m ás... Pero no seríamos más. Al m asticar nuestro pan, sabemos que es nuestro p an , el pan nuestro de cada día, ganado con el sudor de cada día, con la paz de cada día, que es el espejo resentido de las gentes ajenas. Lo demás im porta menos, que es lo que a ellos les im porta más. Cuando nosotros hemos acertado a ser dignos, nada im ­ porta que los demás no nos lo reconozcan. Vale m ás, que duda cabe, tener las puertas cerradas, que no vivir al raso de las apetencias ajenas. Por esto, y por otras m uchas cosas m ás, en esta tard e de otoño, dulce y mansa bajo un cielo de estaño, en el des­ canso de la ciudad dom inguera, ha podido o cu rrir una cosa tan sencilla : que se caiga al suelo un trozo de pan y que alguien lo bese al recogerlo. Beso de paz, de encantadora paz y am or hacia algo entrañable que nos pertenece. P orque ese pan, caído y besado, podrá ser blanco o negro, tierno o áspero, pero es el pan nuestro de cada día. P ara comer y para orar. S.


“ SALBATOREKO“ ERMITA por D. MANUEL DE LECUONA «Salbatoreko» Erm ita, etzegon Errenteria’n, O yartzunen baizik. Bañan ain zegon bion muga-mugan, eta muga, berriz, Errenteri-kaletik ain aide, denbora batean Salbatore-egunean (ots, Azentziotan) jayago egiten zan E rrenteria’n, O yartzun’en baño. Au ez dakigu geuron begiz ikusita, zaharragoai entzunda baizik. Naiko gauza zaharra bait-zan guzti ori. Bi karlista-gerrate bitartekoa, alegia. Età zer zuan jakingarri «Salbatoreko» E nnitak? Inguru ontako beste zenbait Erm itek baño geyago, nola-nai ere. ©

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E ta lendabizi, izena. «Saltatore» izena, latin garbi-garbia da. Eta latin garbia danez, Euskerak antziña-antziña beretzako artua. Nola-nai ere, oraindik romantzeak sortzeko zeuden garayan. Wisi-got garayan? baliteke. Lenago? baliteke ere. Beste izen b at ere b a’da gure ingu­ ru ontako Euskeran, Salbatore bezain latin-garbi-kutsukoa : Santi-spiritus. Bai bait-zan O yartzun’en Elizatxo bat izen ontakoa. Ala noia baita, napar-lurrean Triniate deritzan beste bat ere. Iru izen oyek antziñatasun aundi sam arra ematen bait-diote gure inguru ontako kristautasunari. Orra, beraz, gure Salbatore’k duan gauza jakingarri bat. o

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E ta ala da, izan ere; nik dakidalarik, Andoaiñ’en ba’da Agerre bat, eta olaxe dago, gure Salbatore bezelaxe, kaxko polit batean, bidé baten gain-gañean. Alaxe berean daukat gogoan Olaberria’ko Agerre ere : bide-gañean eta ikuspegi luzea dagon leku garai batean dagola. E ta O yartzun’en bertan ere antxen dago Oijar-agirre O yartzun’go ibar guztia E rrenteria’raño ageri dan kasko bat. (Orain izen au Ollarriarre biurturik dagola, ezik; bañan paperetan beti ere Otjar-agirre edo Ollar-agine azaltzen b ait-da; U rnieta’n Oyan-une, Ollaluma biurturik dagon bezela). Eta, testigu bezela, Oyar-agirre orrek aldam enean an­ txe zeukan aspaldi batean baztar bat y iravalles zeritzana, gero ura ere Ma-

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Lekuari begira jarrita, berriz, oso le­ ku egokia izango bait-zan Agerre-inguru ori denbora batean ikus-leku edo cuerpo de guardia bat ipintzeko, Prantzi-aldetik zetorren bidea zaitzeko ta babesteko. Bidea, edo obeto bideak. Bi bait-ziran, errom es-zebiltzanak ekartzen zituzten bideak inguru ontan : b ata Gaintxurizketan barrena Lezo’ra jexten zana; eta bestea, O yartzun’en barrena Aranguren’en zear E rrenteria’ko Konbentu-gañera igotzen zana, andik aurrera, bakoitza bere bidetik, Urum ea igarotzera D onostia’n edo E rnani’n eldu zedin. o

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Beste bat, Erm itaren lekua. Edozeñek daki nun dauden Salbatore zanaren pareta zaharrak. Lartzabal-gañean, burnibide-gañean, antxe. Guk pareta zaharrak ezagutu genituan, larrez estaliak; eta baita ikustera joan ere joan izan giñan, an lurrean-edo zerbait arkitu-zurri. G aur ez al-da an pareta zaharrik ere, zerbait izandako señale apal batzuek baizik. o

Nola-nai dala, ez izenez bakarrik, Arkeologiaz ere, gure Erm ita au oso zaha­ rra zan. Erm itako Aldarea, alabastrozko aldare aberats-aberatsa —gotikoa— zan. Oraindikan, antxe daude aldare arren pusketa batzuek Donostia’ko San Telmo Museoan. E ta beste pusketa b at (Andre M aria’ren buru gotiko bat, alabastrozkoa bera ere) Gazteiz’ko Museo Diocesano’an. Eta, aditzea degunez, Kalbario bat (Jesus G urutzean, età Andre M aria ta San Juan, bi aldam enetan) Londres’ko beste Museoren batean. Dana-dala, puska zahar-askoak guztiak. G erratean E r­ m ita suntsitu zanean, lurrean, arri-tartean-da, gelditutakoak, eta norbaitek jaso-ta gero banatuak.

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Leku orrek, Salbatorez gañera ba’zuan beste izen-geigarri bat ere. A ge­ rre edo Agirre. Papera zaharretan «Agerre’ko Ermita» esaten zayo; Ermita de Aguerre, edo-ta San Salvador de A gui­ rre. Inguru artan bait-dago baserri bat Agerre izenekoa ; eta iñoiz baita bat baño geyago ere. Gain ark guztiak zuan nunbait izen ori. Orain, beste gauzatxo bat, Agerre edo Agirre izen oni buruz. Izen au agerritik datorrela (gaur ageri esaten baitdegu, bañan iñoiz bitara esan oi-zan, ageri ta agerri); eta beti ere «ikus-leku» esan nai duala, «begira-leku» ; erderaz observatorio esango litzakena, punto de mira, La Guardia, La Garde.

ravillos biurtua (Euskeraz Oyar-agine, erderaz Miravalles). D ana dala, Agerre edo Agirre beti ere «ikuspegi», ots, ob­ servatorio, guardia izan dala. O

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Etimologia onek beste gauza batera garam atzi orain. Guk uste degunez, E r­ m ita au, Templarioen edo olakoren batzuen bizi-leku izan zala aspaldi-aspaldi batean. Templario ayek, Jerusalengo pelegrinoen zaitzalle izaten bait-ziran; eta beti ere «Salbatore» izenaren oso zaleak. E ta «Salbatore» bezela, baita O yar­ tzun’go Santispiritus ere, pelegrinoen gaxotegi zan. -

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Gure idaz-lan onen apaingarri bezela dakarkigun Gurutze Santuaren inguruan ere, b a’degu zerbait esan-bearrik. Gurutze au ere, ageri dan bezela, go­ tikoa da. Anatomia guztia, alaxe du. Estilizatua. Aurpegian eriotz paketsua; parra-m urritz pixka ezpañetan, ots, son­ risa cadavérica esan oi-dana. Gurutze Santu ori, denbora batean, Salbatore’n egoten zan urte guztian; eta Ostegun Santuz O yartzun’go Elizara eram an oi-zuten ; eta remalleak, Erriko Agintariak eta Apaizak izaten ziran; età berak baita, Ostiral Santuz Prozesioan ibilli ondoren, berriz ere Salbatore’ra biurtzen zutenak. Orain ez dakit Ostiral Santuz Prozesioan ibiltzen dan. Guk beti ala ezagutu izan degu. E ta aizkenik, gauza b at du G urutze onek beste iñun ikusten ez daña: Gurutzearen zearkako egurraren gañean daram akian errom ero-adar-illara : batetik bestera, daña errom ero-adarrez koroatua. Beste iñun ez bait-det ikusi olakorik. Ondo eutsi bearreko oitura, b e­ raz. O O P

Orra, bada, zer zuan jakingarri Salbatore’ko E rm ita izandakoak.


DEVENI R En una de las encrucijadas del Tiem po y del Espacio surgió cierto día un pequeño núcleo de población.

que circundaron su perím etro. Las construcciones m odernas han rebasado las casitas de labor y los viejos caseríos rurales. Las calles antiguas se apiñan, todavía, alrededor de la igle­ sia, desprendiendo aún tenues efluvios m edievales. Y, sobre esta m ezcolanza de arcaísm o y novedad, la atm ósfera se im ­ pregna del hum o de las fábricas y el am biente se puebla de zum bidos de m otor.

Lo sabemos por rancios cronicones de épocas pretéritas. Era 1111 pueblo pequeño, sin poder y sin riquezas. El reyezuelo de la comarca le asignó algunos privilegios para fom entar su crecim iento y después se olvidó de su obra, dejando a los habitantes desenvolverse al am paro de su p ro ­ pia evolución. Era una época difícil e ingrata, y aquel pueblecito dependía para todo de poderosas e influventes ciu­ dades vecinas.

Es que se ha lanzado, sin vacilar, p or el cam ino de la industria. Falto de elem ento hum ano p ro p io , pide a otras regiones los brazos que le son indispensables p ara m antener su ritm o de expansión. Las fábricas dom inan su panoram a y sigue su evolución.

N adie concedió im portancia a su fundación. Y se sucedieron largos períodos de tiem po. Y fueron deslizándose los años y los siglos.

Su fisonomía se ha modificado. Aquel poblado inicial, en yermo y pobre p araje, ha alte­ rado sus características. D esparram ó p or el valle nuevas construcciones y creó barrios apartados de su centro.

Y a lo largo de todo este ciclo, aquel insignificante con­ ju n to de débiles casitas obró cual pequeña semilla de fron­ dosa planta que llevara en sí misma un germen de gran­ deza.

A su zona de influencia se incorporan otros núcleos que aparentan hacia él cierta dependencia.

Evolucionó lenta V silenciosam ente. Apenas si la H isto­ ria registró las huellas de su paso por el Tiem po.

Mas la lucha es dura. En su forcejeo de siglos, la erosión de las vicisitudes le ha hecho p erd er en carácter lo que ha ganado en prosperidad.

Pero fue creciendo. Un día cerró su recinto con fuertes m u ra lla s; otro día alzó al cielo la to rre de maciza iglesia rom ánica. Y, en un m om ento dado, consiguió crear en su puerto un punto de reunión de navios arribados de tierras rem otas. El pueblo agrícola adquiría así fuerte color com ercial.

Y, a su vez, comienza a sentirse un poco feudatario de la capital de la región. Lentam ente adquiere tintes de a rra ­ bal y em piezan a cubrirle las som bras del suburbio. Y el Tiem po y el Espacio crean otra encrucijada. En la intersección, el pueblo. Y en el pueblo, las inquietudes d u er­ m en, arrulladas por el bordoneo de los motores.

Se atrevió a más : construyó naves y surgió la Industria. Iba llegando a su apogeo, m ientras algunos de sus veci­ nos iniciaban el curso de su decadencia.

¿P rosperidad proletaria o tran q u ilid ad de aldea? No. Hay un térm ino m edio.

En esto, cam biaron las circunstancias. Avatares geoló­ gicos retiraro n el m ar, secaron su rad a, y fue abandonado para siem pre p or las blancas velas de exóticas naos. Pero la fuerza vital sem brada en los lejanos tiem pos de la fun­ dación y contenida en el exiguo puñado de sus prim eros pobladores no dejó de fructificar.

E ntre la concentración fabril y la verde cam piña puede haber am algam a. Pero hay que buscarla en sus justas p ro ­ porciones. Aquí term ina la H istoria y comienza la A ctualidad. La A ctualidad carece de perspectiva y en ello radica la dificultad de m aniobra.

Llegaron otros tiem pos y advino la revolución industrial. Pueblos de prosperidad agrícola, carcom idos por el quietis­ mo y la ru tin a , cayeron. Pero éste supo am oldarse a la nueva situación. Trocó en factoría el taller artesano e in i­ ció una nueva etapa.

El pueblo antiguo de lim pia ejecutoria está llam ado a una decisión. Que no sea la dictada por el quietism o... A T E A K

Estamos en la época actual. Ya no existen las m urallas -

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La Ciudad Laboral "Don Bosco" Una extraordinaria realización que brinda una oportunidad de superación a nuestros jóvenes. categoría de Escuela de Formación Profesional Industrial, oficialmente re­ conocida por un Decreto Ministerial, y tiene tam bién anejo un Grupo Escolar autorizado por Orden Ministerial. ¿Qué superficie ocupa y a qué clase de enseñanza se dedican? —E nclavada en un polígono de 65.573 metros cuadrados en terrenos del dis­ trito m unicipal de Rentería, esta C iu­ dad Laboral consta d e: - U

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s io n a l

de planta de 3.700 m.2 y una superfi­ cie edificada de 4.300 m.2; consta de talleres para la enseñanza de M e c a n i c a , E l e c t r i c i d a d , C a r p i n t e r í a , Q u í m ic a , y aulas para todos los alumnos, laborato­ rios de física y química, metrología, etc., v un aula de dibujo.

V i s t a p a n o r á m i c a d e la C i u d a d L ab o ral

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Como la mayor parte de los renterianos, había oído hablar de la C iudad Laboral «Don Bosco» y conocía su pers­ pectiva exterior, sin haberm e preocu­ pado por conocerla más a fondo. Una conversación m antenida con don Miguel U ranga me hizo ver el desco­ nocimiento práctico mío, e imagino que tam bién de gran parte de los renterianos, respecto a esta maravillosa obra que tan im portantes beneficios puede dar a nuestros jóvenes. Pensando, pues, en la oportunidad de poder conocerla y darla asimismo a conocer a través de estas líneas, metí en el lío a Miguel, y juntos fuimos a iniciar este reportaje. Amablem ente recibidos por el Admi­ nistrador de la C iudad Laboral, Rvdo. don Luis Gómez Rueda, intentamos con la contestación a las preguntas que for­ mulamos, conseguir un conocimiento más exacto y real de esta Obra.

P a b e lló n de E n se ñ a n z a P r o f e ­ I n d u s t r i a l con una superficie

yectos y realizar una obra com pleta en el sitio donde actualm ente se levanta la C iudad Laboral. — ¿Cuándo iniciaron las obras y qué tiem po duraron? —En el año 1957 se iniciaron y para agosto de 1960, S. E. el Jefe del E sta­ do, acom pañado de varios Ministros, inauguraba esta O bra que comenzó a funcionar ese mismo verano con una m atrícula de 450 alumnos. — ¿A qué clase de institución perte­ nece? —Es una O bra Social de la Caja de Ahorros Provincial de Guipúzcoa y está - g e n ta d a por los PP. Salesianos, con la

— Reverendo Padre, ¿cuál fue la cau­ sa de que esta Ciudad Laboral, pro­ yectada en otro pueblo, fuera realizada en Rentería? —En 1955 los PP. Salesianos pensa­ ron edificar una Escuela de Formación Profesional en Inchaurrondo, donde in­ cluso se llegó a poner la prim era pie­ dra. Conocedora la Caja de Ahorros Provincial de nuestro proyecto, inició una serie de contactos personales, y aprovechando la legación de los terre­ nos del D uque de M andas y la funda­ ción de M aría de los Milagros Sevilla, se llegó al acuerdo de unificar los pro­ -

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P a b e lló n

d e E n s e ñ a n z a P rim a ­

con una superficie de planta de 850 m.2 y 2.660 m.2 de superficie edi­ ficada, con ocho aulas hermosísimas, aula didáctica y salas para canto y ron­ dalla y dos salones de b ar y recreo. ria

- Un P a b e lló n de R e s id e n c ia de 1.000 m.2 de planta y 3.500 m.2 de su­ perficie edificada, con residencia de la com unidad, dormitorios para los alum ­ nos internos y enferm ería, cocina, co­ medores, sala de audición y despachos y oficinas.

- U n a I g l e s i a con una superficie de planta de 1.150 m.2 - S a l ó n T e a t r o con una superficie de 850 m.2 y 900 localidades.


En la actualidad —debe tenerse en cuenta que lleva solamente tres años de existencia —se imparten las enseñan­ zas de Oficialía y Maestría Industrial, en la rama del metal, con especialida­ des de ajustador, matricero, tornero y fresador. Rama de electricidad, con las especialidades de instalador-montador y bobinador; y en la rama de la madera con las de carpintero-ebanista y torne­ ro-modelista. Los proyectos inminentes son amplios: Especialidad de químicas y electrónica. Para la selección y orien­ tación de los alumnos funciona un la­ boratorio de psicotecnia. — ¿Cuántos alumnos cursan actual­ mente sus estudios y cuántos podrán hacerlo en el futuro? —La población actual de alumnos es de 600, que irá aumentando durante unos años hasta alcanzar una cifra de 1.500 por lo menos. — ¿Cómo ha sido fi7ianciada esta Obra? —La Caja de Ahorros Provincial ha invertido 60 millones de pesetas en esta construcción. Además, sufraga asimis­ mo los gastos ordinarios de sostenimien­ to de toda la obra y la instalación y montaje de los talleres. — ¿Qué sistema pedagógico emplean? —La Ciudad Laboral Don Bosco está regida por los PP. Salesianos, con esto creo está dicho todo. Los Salesianos tienen su razón de ser precisamente pa­ ra la formación de los obreros. Son es­ pecialistas en la formación profesional, pues su origen data precisamente de hace un siglo, cuando San Juan Bosco creó las primeras escuelas de aprendi­ ces y realizó los primeros contratos de trabajo para los chicos que se formaban en sus talleres. —Guipúzcoa no tenía hasta ahora ninguna escuela profesional salesiana; sin embargo, se conocían y se distin­ guían los guipuzcoanos formados en las escuelas de Pamplona y Bilbao. —El sistema de los Salesianos es el llamado en pedagogía «el sistema pre­ ventivo» basado en la razón, la religión y el amor. Por tanto, se procura además de las formación técnica de los mucha­ chos, la formación humana y cristiana más completa posible. Se da mucha im­ portancia a las actividades extraescolare s : formación musical, artística, cine­ matográfica, etc., para lo cual funcionan agrupaciones de cinefórum, escolanía, rondalla y otras agrupaciones. El am­ biente general se basa en un gran espí­ ritu de familia, creándose un ambiente sereno y serio a la vez, donde en medio de una disciplina seria se mueven los chicos con una espontaneidad grande. Están prohibidos los castigos, los chi­ cos sienten por sí mismos el castigo en detalles no violentos. —Este clima se crea fundamental­ mente con la manera de tratarlos por parte de los Salesianos, los cuales están siempre entre ellos, tanto en las clases, como en el taller, como en el recreo, nunca están solos, siempre acompaña­ dos y mezclados con ellos están sus pro­

fesores, que en todas las circunstancias son amigos. —Y, ¿en cuanto a diversiones? —Forman éstas parte muy importan­ te en la marcha del Centro. Los depor­ tes y la formación física nos preocupan también seriamente. Le basta un deta­ lle, acabamos de conquistar el campeo­ nato de Guipúzcoa en balonmano. Los de baloncesto también triunfan y desde luego es espectacular la afición al «minibasket», ya que tenemos 42 equipos, una buena cantera de baloncesto. Te­ nemos asimismo frontón y estamos cons­ truyendo una ciudad deportiva con campo de fútbol, pistas, campo de hoc­ key, piscinas, etc. Los domingos son los días dedicados especialmente a la diversión. Los alumnos pasan el día en el Colegio ocupados en deportes y, por la tarde, se les proyectan en el cine al­ gunas películas. — ¿Puede denominarse como popular esta Obra o, por el contrario, el cursar sus estudios en ella resulta costoso y quizá prohibitivo para las familias de reducidas posibilidades económicas? —Los alumnos de la Ciudad Laboral son en su mayor parte becarios. Mu­ chos, del Ministerio de Educación Na­ cional, otros de la Diputación Provin­ cial, de las empresas entre las que se pueden destacar Michelín, Iberduero, Papelera de Echezarreta, V. Luzuriaga, Aparicio Hermanos, Real Compañía Asturiana, Fabril Lanera, Bianchi, H. de R. Múgica, O. Mustad y Cía., etc., que pagan a los hijos de sus obreros. Exis­ ten otras becas para los de Pasajes An­ cho y Rentería que provienen de una fundación, con lo cual la mayoría de los chicos de estos distritos pueden cur­ sar sus estudios aquí. —En resumen, que ninguno dejará de estudiar por motivo económico, porque aun en los casos que no tengan ninguna ayuda, la Caja de Ahorros tiende siem­ pre su mano. — ¿Demuestra quizá la industria in­ terés por contratar a ¡os titulados en ese Centro? —Yo creo que hay esperanza en esta Escuela. En estos últimos días han pa­ sado por aquí jefes de personal de va­

rias empresas pidiéndonos chicos. Na­ turalmente nos negamos a ello, porque aún no han completado su formación. Hay que esperar un par de años para que comiencen a salir los primeros maestros industriales. Las empresas se interesan mucho e incluso nos han fa­ vorecido con atenciones en material de trabajo para que los chicos practiquen con ellos, así podemos citar a G. Eche­ varría y Cía. y Niessen de Rentería, y especialmente a Talleres Zubal de Elgóibar, que nos ha regalado un tomo. Esperamos poder dar a la industria hombres bien formados. La capacita­ ción que adquieren no se limita a las prácticas de taller. Su formación inte­ lectual es fuerte, lo que les permite or­ ganizar su trabajo en sentido técnico, trabajo desarrollado en planos en que figuran las distintas fases, el método y el tiempo. El horario que realizan estos muchachos es considerable. Entran en la Escuela a las 8,15 de la mañana y salen a las 8 de la noche, y algunos grupos a las 9, con un intervalo de dos horas para comida. a

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Con esta pregunta hemos dado por terminada la entrevista, si bien nos en­ carecen hagamos constar que esta Ciu­ dad Laboral está abierta, no solamente para recibir y educar a nuestros jóve­ nes, sino que gustosamente ofrecen to­ das sus instalaciones a las Sociedades de Rentería para celebrar en ellas cuan­ tos espectáculos culturales quieran or­ ganizar: obras de teatro, concursos de canto, etc. Una gran obra en el terreno de la cultura, debida a la Caja de Ahorros Provincial que no acaba en esta gran­ diosa realización, sino que sigue como obra propia en la adopción de la Es­ cuela Superior Técnica de Ingenieros Industriales y Estudios Universitarios de Guipúzcoa, ambas en San Sebastián. Vaya nuestro agradecimiento a favor de esta benemérita Institución, y que persista en esta línea de fomento cul­ tural, para beneficio de nuestra Pro­ vincia. EDOZEIN

ANTIGUALLAS El redoble del tam bor del veterano M artín Goñi conm ociona la calle. Las m ujeres en sus casas vuelan, más que corren, de la cocina al balcón temerosas de que el pregón anuncie un nuevo im puesto, el aprem io de las cédulas o el alistam iento de los mozos. Pero no es nada de eso; ¡arriba los corazones!, es que se ha abierto una nueva sidra y ya se sabe que el que no anuncia, no vende. Oíd a M artín: — ”Santa Clara kalian, azi da sagardúa Karreran etxian, zazpi sosian litru a .” Claro que esto ocurría hace ya varios lustros, y hoy son muchos los renterianos que no han conocido los pregones y los bandos voceados en la calle, ni el litro de sidra a treinta y cinco céntim os.

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El a r b o l i t o por JO SE DE A RTEC H E

Mi querido amigo Boni Otegui me sugiere el tem a de este año en la revista OARSO. La integración al país de la masa de foráneos que, en gran núm ero, viene buscando aquí trabajo. Acepto sin dudar un instante. No se trata de hacer literatu ra, sino de algo m ucho más im portante. De expla­ nar ideas con sentido cristiano acerca de un tem a que suele considerarse un poco tabú. A aludí ginas Puse

m í, personalm ente, el tem a me atrae. Más de una vez a él en colaboraciones periodísticas. Las cordiales p á ­ finales de mi ¡Portar b ien !... afrontan el problem a. en esas páginas toda mi alma.

Oteiza, en una de las más adm irables notas de su Quousque tá n d em ...! alude a la cuestión sin pelos en la lengua. Después de esas palabras valerosas sería pueril hacerle re ­ milgos al problem a. Oteiza, con imágenes sangrantes, clama por el m ejor entendim iento de todos, aunque sin eludir el fundam ental m atiz del elem ental respeto debido por el fo­ ráneo a las peculiaridades de la tierra que adopta para vivir. En esto, Oteiza es tajan te. R ecuerdo un lejano artículo m ío en La Voz de España dedicado a los inm igrantes. Decía entonces que, generalm en­ te, los foráneos adoptan al llegar a nuestra tie rra dos dis­ tintas actitudes. La prim era consiste en tra ta r de abrazar desde el prim er m om ento nuestros usos y costum bres. La experiencia enseña que el país corresponde generosam ente a esta actitud. Estos foráneos llegan pronto al cargo de al­ caldes o andan m uy cerca de obtenerlo. H abría infinidad de ejem plos para ilustrar este caso. P ero existe tam bién el foráneo que se constituye inm e­ diatam ente en un vivo y grave problem a para la tierra a donde llega, y asimismo en problem a para sí mismo. Esta clase de personas todo lo encuentran m a l; nada les satisface. El tiem po va enconando cada día más su incurable resenti­ m iento. Son —por definición— los separadores. Poca gente conozco más peligrosa. Produce estragos. Sé casos verdade­ ram ente trágicos. Uno, el de un foráneo, casado por cierto con vasca, que llega a insultar a su hijo porque, n a tu ra l­ m ente, le tiran las costum bres de la tierra natal. Esto no se lo perdona. Conviene h ab lar del problem a con absoluta lealtad. Tan condenable es esta absurda postura como cualquiera otra ins­ p irada en el resentim iento xenófobo. Nunca es tard e si se tiene voluntad cordial. Soy entusiasta convencido del poder asim ilador del p a i­ saje. P ara m í, el paisaje posee insuperable poder de asim i­ lación. Hace más de cuarenta años un pueblo castellano emigró en masa a una de nuestras más im portantes villas in d u stria­ les. Es fama que estos mismos castellanos y sus descendientes son hoy en ese pueblo los elem entos más distinguidos por su xenofobia, los prim eros en hacer notar más acerbam ente a los actuales inm igrantes su foraneidad, los prim eros en u tilizar el atroz calificativo de coreanos y en lanzarlo a la cara de los que vienen. Conocido es tam bién el caso del pueblo guipuzcoano de A rrona, un pueblo em inentem ente vasco, a una de cuyas in ­ -1 1

dustrias, al final de la guerra civil, fue transferida una com ­ pañía de prisioneros procedentes de Castilla la Nueva y Extrem adura. Sus m ujeres y sus niños no tard aro n en u n ír­ seles. Las circunstancias de su vida en A rrona fueron al principio durísim as. P ara subsistir, algunas de aquellas m u ­ jeres ejercían la m endicidad en los pueblos del contorno. Eran los años del ham bre... Hoy, aquellos inm igrantes y los que vinieron luego a juntárseles están incorporados al país, vinculados de modo total a sus usos y costum bres, y sus hijos hasta al idiom a. El hijo de uno de aquellos em igrantes es el P residente de los Luises de A rrona. Los chicos de aquellos foráneos, sin excepción, presum en de la asistencia al Catecismo en vas­ cuence. Quieren ser de aquí y son de aquí. Al llegar a este punto es m enester una m ención al párroco de A rrona, don Joaquín de A róstegui, alm a, junto con otros sacerdotes, de esa adm irable y cristiana labor vinculadora. Acaso nos haría falta vencer nuestra innata tim idez y adelantarnos al encuentro de los inm igrantes para explicar­ les nuestras peculiaridades y, sobre todo, la peculiaridad que acaso más nos distingue : el ab rupto sentido de la dig­ nidad e independencia consecuente a nuestras dem ocrática m anera de ser. La experiencia me enseña cuán profundam ente prenden las palabras lanzadas en esa dirección. Invitado por un grupo de jóvenes m ontañeros asistí una m añana, hace poco, al simbólico acto de p lan tar un roble en una pintoresca altu ra abierta a deliciosos paisajes. Muy cerca vive una colonia de inm igrantes. Estos, en buen n ú ­ m ero, escucharon las sentidas cuartillas dedicadas por aq u e­ llos generosos chicos al árbol recién plantado, símbolo de m uchas cosas en m edio de este m undo positivista. Al final, requerido por ellos, im provisé unas palabras. Me dirigí a los foráneos : —«Ni ustedes ni yo —vine a decirles— vere­ mos este arbolito convertido en árbol grueso y copudo. Pero sus hijos y los míos alcanzarán a verlo grande y podrán cobijarse debajo. Y todos ellos serán de esta tierra y se sentirán hijos de ella». La hum ilde taberna del lugar nos cobijó a todos a la hora del am aiketako. Pocas veces en la vida me ap retaro n la m ano como aquella m añana aquellos hom bres...


íRentería en au proyectarte R entería es un proyecto frustrado... Rentería term inará siendo un suburbio... (Esto lo ha dicho un renteriano que piensa).

Cuando nuestro pueblo comenzó a serlo se le presagió un destino magnífico. ¡Q uién iba a decirlo! P ero, en fin, ciertos intereses de tipo económico (a San Sebastián no le interesaba ten er com petidores tan cercanos), y sobre todo la naturaleza (saturando de aluviones nuestra magnífica bahía), im pidieron que el nom bre de R entería fuese conocido más o menos en el m undo y, si no en el m undo, sí en E uropa, como puerto. Podemos decir que la naturaleza no nos ha ayudado a crearnos nuestra personalidad, quedándonos poco a poco convertidos en un sim ple y pequeño pueblo de casas am ontonadas en un hueco, entre m ontes. P ara colmo, algu­ nos puntos de nuestro pueblo están superficialm ente más bajos que el nivel del m ar. Un pueblo pueblo, de cara vul­ gar y avergonzado de no ser lo que pudo ser. Pero reaccionam os, sí, reaccionamos. La cuestión es que teníam os que vivir de algo y ya que no podía ser de los barcos pensamos en la industria. Entonces comenzamos a am ontonar industrias. Y algunas de ellas nos dieron cierta personalidad en la com arca; así, nos llam aron galleteros y después papeleros y... ¿ah o ra?... Parece ser que galletas y papeles se hacen más y m ejor en otras partes. Y de nuevo nos quedamos como el individuo de cara vulgar e indocu­ m entado, p erdido entre la m ultitud. Además de industrias ¿qué hemos hecho? Casas. Sí, m u­ chas casas. A provechando cualquier hueco hemos construi­ do casas p or todas partes. E ra necesario. Viviendas y más viviendas para albergar a los trabajadores de nuestras em ­ presas y a los de los pueblos adyacentes. Como dijo otro que piensa con la cabeza : «R entería se está con virtiendo en un dorm itorio.» Y no pudo hacer más, por más que elevó su voz. Su noble protesta chocó contra la sordera producida por la falta de valentía de algunos y los intereses particulares de otros. P orque esto de hacer casas parece ser que no es sólo cosa nuestra. Digo esto porque si así fuera, R entería sería conocida más allá de sus lím ites. H abríam os aportado algo a la sociedad, a los demás. Pero no. En otros pueblos tam ­ bién hacen casas, y... m ejor. Ocupan huecos, pero no todos. D ejan alguna parcelita p ara... algo. P orque los niños tam ­ - 1

bién form an parte de la sociedad ¿no?, con sus necesida­ des, etc. Y así los pueblos quedan siem pre, con sus p eque­ ños parques, vestidos de domingo. Nuestro pueblo no, nues­ tro pueblo es un pueblo de día de labor. Hasta los domingos tiene apariencia de día de trabajo. ¿P o r esto será que alguien dijo que los renterianos tenem os cara de trabajadores can­ sados... hasta en domingo? R entería se está convirtiendo, p o r una cosa y otra, en un ser anodino y vulgar. En extrem o. En rincón. Podía ser un rincón con cierto aliciente, con cierto sabor, con alguna personalidad, con algo. ¿Lo podemos todavía? Lo dudo. ¡Qué pena me das Noble Villa de R entería! Te estás convirtiendo en nuestra vergüenza. Llegará el día en que los renterianos digamos que somos de San Sebastián. «Sí, porque R entería es un barrio de San Sebastián», y nos quedarem os tan satis­ fechos. Lo que más pena me da de todo esto es que R entería no va a contar con ninguna individualidad de valor. Así, si surge alguna personalidad, el día de m añana dirán que era de San Sebastián. No podrem os vanagloriarnos de tener un filólogo extraordinario, ningún m úsico, ni de h ab er dado dos presidentes nacionales a la J. O. C., ni de h ab er dado m isioneros a tierras inciertas, ni otros, ni nada. Y nosotros no elevaremos nuestra protesta porque nos avergonzará h a­ cerlo. Como vemos, todo va relacionado. Hagamos un esfuerzo para que esto 110 ocurra. T ra b a je ­ mos para lograr estar satisfechos de ser renterianos, aunque, desde luego, no estemos satisfechos de R entería. Ya que R en ­ tería no ha podido proyectarse, hagamos que se proyecten sus individuos, ayudándoles, creando cultura. Y los que no sean capaces o 110 puedan colaborar en las tareas culturales del pueblo, hagamos de todas formas todos, aquéllos, éstos y los dem ás, y nosotros, lo posible por hacer de R entería, si es así que las «circunstancias» y el «progreso» nos obligan, un suburbio lo más cómodo posible. (Esto ú lti­ mo es tam bién del renteriano —de los pocos que piensan— m encionado al principio de este artículo.) XAVIER 2

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La tard e del domingo se apodera del am biente, haciendo perezosas a las gentes. T ranquilas digestiones con sabor a café y hum o de puro p re lu ­ dian siestas largas, sin p risa s; siestas a las que un invierno que, por poco resulta perm anente, ha venido h a b i­ tuando a las familias. P ero, hoy no puede ser así, porque hoy, por fin, «hace sol». Los ch iq u i­ llos están inquietos, porque se les ha prom etido que «iremos a pasear». — ¿C uándo salimos? — En seguida. Cuando la am acho term ine de fregar. ¡H a la !, ir bajando el coche del pequeño. Y desde la escalera : — ¡A m á a a ...!, la m erienda... La am acho, como todas las am a­ chos, es la últim a en bajar. De prisa y term inándose de «arreglar» por la escalera. Surge la pregunta m utua : ¿A dón­ de vamos? P ero el dilem a deja de serlo en cuanto uno cualquiera d ic e : P u es..., para Zentolen. La verdad es que, además, el reco­ rrido es precioso. Sobre todo, a p a rtir del depósito de aguas. Desde allí don­ de después de subir el em pinado re p e­ cho que obligó a las pudorosas m onjas a elevar un m uro más alto que su cam ­ panario para conservar íntegra la clau­ sura, el horizonte, al ensancharse, p e r­ mite descansar la m irada en un am plio paisaje desde la P eña de Aya hasta la bahía de Pasajes. Desde allí las gentes cam inan más despacio. Tan despacio que los grupos y las tertulias resultan ineludibles. — ¡C hica, tanto tiem po sin vernos! A ver el chiquitín. ¡H uy, que rico es­ tá... ! — (Qué fácil crecen en casa de los demás). —Nosotros como siem pre. Sí, la po­

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bre am ona, ¡ya sabes! ¿P achi?, de exámenes en V alladolid. No sé lo que nos traerá. Y más adelante, los hom bres. —¿Te has fijado en el panoram a «pie presenta desde aquí Oyarzun? Es estupendo. —Si es que somos bobos. Nos va­ mos por ahí a ver cosas y lo de casa, que es de lo m ejor, ni lo m iram os. Estamos buenos para m ercado común y explotación del turism o. Oye, a la noche dan la final del M adrid en di­ ferido. Una chavala se cuela de repente en el prado. Quiere hacer un ram o de m argaritas. — ¡Ix ia r...! No pises la hierba, que te reñirá el casero. Pero el etxe-jaun de Lecum berri —que ya hizo su siesta—, sonríe. Hoy 110 tiene ganas de reñir. Tam bién para él es domingo y 110 le disgustan las n i­ ñas que arrancan flores. Si fueran cere­ zas o m anzanas sería otra cosa. Allí delante están los chopos. Los catorce árboles en ringlera, altos, en ­ hiestos y lozanos. Y pensar que hace muchos años nos parecían ya viejos. Hoy se han convertido casi en un sím ­ bolo, en algo así como una bandera del paisaje renteriano. Que ¿cómo sé su núm ero ex acto ?; porque por porfiar que eran quince me ganó Juancho una apuesta de canicas hace, ¡Jesús! cuán­ to tiem po. — ¿De retirada tan pronto? —Sí. El niño, le toca la hora. ¿Es­ táis bien? Me alegro. En Zentolen les contamos a los crios la «bolilla» que no sé quién in ­ ventaría, pero que todos la hemos h e­ cho nuestra : «En este patatal, que an ­ tes 110 lo era, solíamos jugar al fútbol cuando veníamos con los frailes, pero m uchas veces nos teníam os que re ti­ ra r, cuando la m ujer del aviador nos

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avisaba de que su m arido iba a ate­ rrizar con la avioneta.» Y la verdad es que donde llegamos a ver aquella avioneta fue en la carp in tería de E n­ rique «O kerra», convertida en papilla después de 1111 desgraciado aterrizaje que tuvo lugar en otro cam po, ya que en Zentolen era im posible. —Aprovechando el buen tiem po, ¿eh? —S í; ya era hora. — ¿Se puso bien la m adre? Dale recuerdos. A ver cuando la vemos en la calle. Toda la tarde es un continuo rosa­ rio de conversaciones al paso. Saludos y respuestas intrascendentes, sin alcan­ ce, pero cariñosos y repletos de afec­ tos hum anos. Es herm oso com probar que 110 se vive solo y que los demás se interesan por uno. Es hermoso y hace bien. El regreso lo aceleran la cuesta ab a­ jo y el deseo de los padres de «dar una vuelta para ver los resultados». Ya se ven algunas luces encendidas para cuando se llegan a percib ir, claros, los «chin - chin» y «patachunes» de la gra­ mola de la Alameda. Los crios se han puesto de un pelm a subido. — ¡A m áaa...! Ahora una coca-cola. —No, que te enfriará la trip a como la otra vez. En casa ya hay lim onada. —Pero, ¡am áaa...! —He dicho que a casita y... basta. A veces, m uy a m enudo, es un ca­ chete el que rubrica la tarde de p aseo ; la tarde de domingo prim averal que pasó fugaz, sin historia, sin d ejar ras­ tro podría decirse, si 110 fuera porque los recuerdos de las cosas chiquitas que pasaron en m uchas tardes iguales, to ­ das juntas, 110 nos hicieran com prender que fueron tardes felices y no a b u rri­ das, como se las cataloga. BONI


PENITENTZI Altlìli; Aititi A

C ure eskura etorri dan «ParisMatch» batean, oraintsu betiko emen<lik joan zaigun X X III’gn. Juan Aita Santu ag u rg arria’ren aurrean, zirko’ko em akum e bat uxoak dom atzen daukan trebetasuna erakusten ari da. Gizonik aundienak ere orrelako gauzak m aite izaki... Argazki o rrek, gure erri ontan gertatu , edo gerta balitz bezela, kontatu zidatena oroit arazi dit.

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Gure gizona aitortzera urbildu da. Aitorketa luzea nolabait ere. «Lixiba garbitze sendoa», nere lagun batek esango luken bezela. Au bukatutakoan, apaiza’ren onespena artu eta altxatzerakoan, E rretore jaunak galdetzen d io : —Z u, berriya zaitugu em en, ezta? —Bai ja u n a ; egun abetan erri ontan kom eriante talde bat lanean ari dala jakingo du noski? —B a-dakit, b a i ; eta oso onak dirala e r e entzun det. —O ietakoa nauzu b a ; jinasi eta orrelakoak egiten ditut. —Gauza ikusgarria izango da ori, ezta? —Ez al du beorrek bein ere ikusi? —Ez ba, orra, zuek beti gabaz lan egiten dezute, berandu, eta gu apaizok garai ortan oeratuak izaten gaituzu, eta egia esan, gustora ikusiko nuke zure la n a ; izan ere, euskaldunei ainbeste gustatzen zaizkigu indar-jokak... —Ori besterik ez bada, emen bertan, bereala, gu biok b ak arrik gauden ezkero, zerbait egingo nuke. —Em en, E leiza’n? —Zergatik ez? —T ira ba, tira, bañan azkar ibilli. E rretore jauna ez zan aitorlekutik atera ere. Gure kom eriantea an asi zan bere saioa e g ite n : bira batera, buelta b e ste ra ; atzeraka, buru ak in lu rra jo-

Ez da atzoko kontua, aspaldikoa baizik. A rratsaìdeko bostak. G ure Eleiz ederra er di illunpean zegon. Ate tx ik itatik sartu ta k orura igotzeko dauden eskalieren asieran, gordegordean, an zegon Joxepa, G oierriarra bera, aitortzeko zai, bere azterketa egiten. O ntan, k an p o tar itxura dun, aldrebes xam ar jantzitako gizon bat sartu ta aldare guztieri begiratzen asi zan; «A nim ena»’ri begira luzaro egon zan, baita aldare nagusiari ere. Laisterka Sakristira zijoan m utiko bateri galdera batzuek egin zizkion età, onek, gure Joxepa gordeta zegon ai­ dera eskuakin erakutsiaz, zerbait erantzunzion. Beregana ba-letor bezela gizon ura ikusiaz, ik aratu zan gure Joxepa. Zer nai ote zun gizon orrek? Bereala lasaitu zan. O rain Don Jose jartzen dan aitor-leku edo konpesonario aurrean belaunikatu bai zan arrotz ori, età itxuraz Joxepa an zegonik ere o artu gabe. Andik am ar m inutura E rretore jauna agertu zan. -1 4 -

tzeraiio. Azkenik, eskuak lu rrean zitula, buruz bera, ankak gora jasoaz zuzen-zuzen ja rri zan. —Ori dek ori abildadea ! — diots apaizak, txalotzeko zorian.

o s o B itartean an zegon Joxepa, bere begiak ikusten zutena ezin zinisturik. Alako batean, gizona, buruz bera an­ kak zutik zitula ja rri zanean, an atera zan E leiza’tik k o rrik a batean gure Jo ­ xepa. M ikelazulo’tik txim ista b at ez bezin zijoala, In a x i’rekin topo egiten du. —Nora zoaz orrein k o rrik a, Joxepa? —Gure E rreto re jauna erotzen asi zaigu, Inaxi. —Zer bada? —K anpotar itxurako gizaseme bat b e ra ’rekin aito rtu da eta ez dakizu ondo nolako penitentzi em an dion. —Zer penitentzi? —Or ibilli du gizona, gora ta bera m illa bira eginaz eta azkenik, eskuak lurrean ja rri eta ankak gora ditula eduki du. —Eta? —E ta, diozu? Nik ere E rreto re jaun a ’rekin aitortu bear ba-det eta o rre­ lako penitentzi-rik em aten ba-dit ere, kulero garbiyak jastera noala... Eta an joan zan gure Joxepa korrikatxikian... ” E TX E -B E ST E”


RENTERIA

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un pueblo con los brazos abiertos Cuando se deja el txoko se comprende mejor la angustia de los emigrados por PURITA GUTIERREZ ría? —me pregunto— . Tal vez no. ¿P o r ser «mi» R e n te ría ? : Eso, sí. Cuando uno sale del pueblo que caldeó su vida fam iliar y social, le resulta posible com prender toda la angustia, todo el choque b ru tal de los que se ven obligados a em igrar. De los que dejan un am biente conocido —m ejor o peor— al que estaban habituados y, sobre todo, al que estaban ligados con el sentim iento, para enfrentarse con nuevas costum bres, para tra ta r a personas con distinta m entalidad, distintos h á ­ bitos, distinto tem peram ento... A hora que estoy lejos de ti, R en tería, com prendo m ejor a los vecinos nuevos de mi barrio . A esos vecinos que vinie­ ron a cam biar, a dar a mi b arrio tan distinta fisonomía. P orque mi b arrio no es el mismo de cuando yo era p e ­ queña. En él, ya no queda yerba, ya casi ni espacio para jugar los niños. P orque la edificación lo invadió todo. Hoy los vecinos no se conocen apenas. Se ven caras n u e­ vas que vinieron de otras regiones trayendo nuevas cos­ tum bres. Y a veces la queja se posa en el ánim o de los in d í­ genas. P orque hay quien vacía los desperdicios en la acera. Y quien pone periódicos pegados en los cristales, en vez de cortinas monas. Y quien habla a voces o discute a gritos. Ante el sentim iento que considera la inm igración como una invasión, puede surgir el espíritu rebelde que no quiere aceptar esta realidad. P ero, Guipúzcoa la Católica sabe de los derechos del hom bre. Sabe que todo ser hum ano tiene derecho a insta­ larse donde crea más posible su elevación hum ana. Sabe que ante Dios no hay razas ni pueblos. Sabe que esos hom bres de rostro m oreno y esas m ujeres de vestidos chillones g u ar­ dan dentro el digno deseo de superar su situación. H an ve­ nido a tra b a ja r. H an venido a educar a sus hijos. H an ve­ nido con el ansia de una vida más digna, más elevada. Y lo que ellos sean depende en gran p arte de la acogida de un pueblo que siente dolor, un dolor natu ral y hum ano ante la invasión de su intim idad. Yo tam bién llegué un día a R entería con mis padres que eran jóvenes. E ntre un colchón y alguna m aleta —igual que los vecinos nuevos de mi b arrio— . Pero, fue tan cordial la acogida que m e dispensaste, que desde siem pre me he sen­ tido m iem bro vivo de la sociedad ren terian a. Los lazos fam i­ liares se fueron trenzando a través de m iem bros nacidos en esta tierra , y de nuevos m atrim onios sin com plejos raciales. Yo soy renteriana. Me siento querida por ti, R entería. Tú me lo diste todo, Por eso tengo la esperanza de que esos hom bres y esas m ujeres que llegan con sus niños, su col­ chón y su m aleta, hallarán en ti lo mismo que yo he en ­ contrado. Yo puedo decir con seguridad —porque lo he vivido— que quien llegue a ti confiado, respetuoso y cordial, no le faltará una mano amiga para avudarle a e n tra r en tu vida. En esa vida cotidiana fabril y activa; en esa vida franca, amistosa y bella de mi querido txoko renteriano.

R entería : llevo aún en los ojos la visión tuya de hace un año, cuando te dije adiós. Cuando bajaba las cuestas de mi b arrio , cargada con mi m aleta, lo m iré, y se fundió en mi m ente el recuerdo de aquel b arrio que yo encontré de niña al venir a él por vez prim era, y la realidad urbanística actual. Entonces, mi b arrio estaba en el campo. Se podía jugar con la yerba. Con esa yerba verde de mi G uipúzcoa, que ja ­ más se agosta. La prim era m añana que salí a la calle, re ­ cuerdo que me senté tím ida a la p u erta de mi casa nueva. Pasó una niña con un pan m uy grande y m e d ijo : — ¿Q uie­ res ser mi amiga? Desde entonces, R entería, fuiste para m í: am istad, cor­ dialidad, am or, cultura, trab a jo , diversión. En R entería aprendí a re ir y a llorar. A prendí a soñar y a querer. A un­ que hab ía sido bautizada eu un pueblo chiquito de C astilla, tu p arro q u ia fue mi p arro q u ia; tu plaza, mi p laza; mías tus calles, tus m ontes, tu A lam eda, el color de tus campos y la brisa m arina que llega del C antábrico cercano. Todo cuanto soy, me lo diste tú. Nadie me preg u n tó : ¿De dónde vienes? ¿Q uién eres? Me acogiste con am or. P o r eso hiciste de m í una ren teriana enam orada de tus gentes, de tus cos­ tum bres, de tu folklore... P or eso hoy, cuando me pregun­ tan m i origen, respondo con ilu sió n : ¡Soy ren terian a! ¡Si supieras, cómo me acuerdo de ti! ¡Cómo añoro tu calor de v ecin d ad ! ¡Cómo sueño por tener noticias tuyas! Cuando se ha vivido en el am biente fam iliarm ente am is­ toso y cordial de R entería, cuesta m ucho acostum brarse a vivir en otro lugar, aunque éste sea la C apital de la nación. Se puede tener la suerte de tener amigos que te esperan al llegar a un nuevo am biente, pero aún así, en estas calles magníficas llenas de coches y de prisa, no se encuentra la vi­ vencia y la cordialidad de nuestro txoko. ¿P o r ser Rente-

En mi b a r ri o y a no q u e d a h i e r b a , ni casi e s p a c i o p a r a q u e j u e g u e n los n iñ o s. L a ed if ic a c ió n lo in v a d i ó tod o .

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Emigraciones prósperas

O pT cZ q-

Aunque creo que los vascos somos entre los europeos uno «le los pueblos más arraigados a su suelo natal, ya que lleva­ mos más m ilenios que nadie sin m overnos —tantos miles de años que nadie sabe cuántos— , no por ello hemos dejado de sentir, de cuando en cuando, la necesidad de ir a otras tierras para buscar en ellas nuevas formas de vida. Hemos tenido gran parte en la colonización de varios países, y en la de la A rgentina más concretam ente. Un gran escritor vasco, Francisco G randm ontagne, escri­ bió un delicioso libro titulado «Los Em igrantes prósperos», en el que de form a un tanto anecdótica reseñaba m ucho de lo que habíam os hecho por América. En el siglo pasado fueron causas políticas y económicas las que incitaban a los jóvenes a em igrar a Am érica. El se­ gundón del caserío no tenía, como ahora tiene, posibilidad de tra b a ja r en la industria y em igraba. Soy de los que creen que la base de la actual prosperidad del país tiene sus ci­ m ientos levantados con el fruto del trabajo de aquellos in ­ dianos, que retornaron a su pobre país, como era el nues­ tro , con el producto de toda una vida de laboriosidad. Lo de la A rgentina fue una epopeya vasca, como lo fue antes la pesca de la ballena. En los num erosos incidentes políticos de A rgentina, asom bra leer cuán grande es el n ú ­ m ero de apellidos vascos de los que actualm ente intervienen en la política platense. Las circunstancias m undiales y las nuestras nos han con­ vertido, de un pueblo de em igrantes, en un pueblo de inm i­ grantes. Si antes m uchas chicas se quedaban sin novio, ahora son chicas de otros pueblos las que vienen siguiendo a los jóvenes inm igrantes para que no se olviden de ellas. Estas chicas son las que están resolviendo el problem a del servicio doméstico en tre nosotros. Ahora vemos cómo llegan oleadas de jóvenes tra b a ja ­ dores, desde tierras m eridionales, que vienen a tra b a ja r, p re ­ cisam ente, a fábricas que erigieron los segundones del ca­ serío. Esta afluencia está haciendo crecer a nuestros pueblos con ritm o del Oeste am ericano en tiempos de la fiebre del oro. Todo esto está creando m uchos problem as y de diversa índole. Los «errikoshem es» se sienten preocupados por el — 16 —

porvenir de nuestra tierra. Yo creo oue la cuestión, si bien es como nara preocuparse, no es para asustarse, siem pre que ellos y nosotros sepamos estar en nuestros puestos. En este asunto, estimo que ocupo un lugar interm edio, ya que soy nieto de un «coreano» que hace cien años vino a construir el ferrocarril del N orte y a enseñar a los vascos el m anejo de la dinam ita, que ellos desconocían. Aquí se casó con una chica de Ezquioga, y si no fuese por esa estú­ pida m anía que tenemos de anteponer indefectiblem ente el apellido paterno, podría presentar una larga lista de apelli­ dos vascos del gusto del m ayor racista. La absorción del País sobre una fam ilia de inm igrantes italianos, como es la m ía, ha sido tan grande, que ninguno de nosotros nos consideram os con conexiones con la p en ín ­ sula itálica, a pesar de tener próxim os parientes en ella, y aunque mi padre sostuvo su nacionalidad italiana hasta poco tiem po antes de m orir. En esta absorción por el País tiene gran parte de causa la belleza del m ismo, el buen nivel de vida que proporciona a sus habitantes, así como la dulzura de su paisaje y clim a, a pesar de la chulla que nos gastan los de las tierras secas a cuenta de nuestra bendita lluvia. A m í, particularm ente y por mis propias circunstancias, no me produce m ayor desasosiego el problem a de la in m i­ gración. Sé que los hijos de los inm igrantes se sentirán tan vascos como nosotros. Que tengan y den a sus vidas un tono vasco es más cosa nuestra que de ellos. Si les podemos ofrecer un buen nivel de vida y una vida espiritual libre y sosegada, creo que term in arán haciéndose a nuestro modo de vivir, P or lo m enos, es mi experiencia particular con em igraciones en nuestra zona de hace cu aren ­ ta años, y hoy totalm ente absorbidas. Es cosa norm al y corriente que hijos de gente que vino a construir el ferrocarril del Urola, en sus conversaciones co­ rrientes se consideren como vascos; son gente que creo está prácticam ente absorbida en el lapso de los cuarenta años transcurridos. Todos sabemos por experiencias personales, que el típico m adrileño no ha nacido en M adrid, y que un buen barce­ lonés es aquel que ha nacido en M urcia. Esto se debe, sin


I z t u e t a y Rentería por LUIS MICHELENA sus escritos, por una única y devoradora pasión hacia G ui­ púzcoa v los guipuzcoanos, presentes y pretéritos. Y a R en ­ tería, por estar enclavada dentro de la provincia adorada, le toca su parte alícuota, generosam ente m edida, en la p a ­ sión y en el panegírico. Será m ejor cederle la p alabra, ya que la prosa vasca de Iztueta, con toda su redundancia, bien vale la m ía castellana. Oigamos prim ero lo que tiene que decirnos de los m árm oles de A rtxipi : «A rtchipi deitcen zaion m endi E rrenteriacoan dago arrobi bat, n abarri ederra ugari em aten d ebala; ceñetatic aterataco arriaq u in eguiña arquitcen dan E rri bereco Elizan dagoen Aldare nagusico E rretabloa. Eguitade icusgarri au eguin izan ceban Don Francisco Asurm endi G uipuzcoatarrac, icen andico Don V entura Rodriguez-en b u ru z ; eta azquenengo apaindura em an izan cion, edergarri ascorequin, Don Alonso Bergaz maisu andi San Fernandocoac.»

Este año, cuando preparaba una conferencia de mal re ­ cuerdo p ara m í, y de peor aún para bastantes renterianos —menos para quien, adorm ecido por mis palabras, supo bus­ carse un reposo bien ganado—, recordé, al revolver papeles viejos y nuevos, las frecuentes m enciones que a R entería dedica un escritor más conocido por la fama que por la lec­ tu ra de sus obras, como suelen serlo los clásicos. H ablo de Juan Ignacio de Iztueta, en su Guipuzcoaco Provinciaren Condaira (1847). Iztueta, nacido en Zaldivia en 1767 y m uerto en su pueblo natal en 1845, tuvo su cara y su cruz, como las m onedas y como los hom bres. El venerable patriarca, celoso custodio de la pureza de nuestros bailes, que cerró dichoso los ojos al igual que E pam inondas al saber que sus m uchachos, los dantzaris que prep arab a, habían triunfado en M ondragón, estuvo preso bastantes años en su hirviente m ocedad, cir­ cunstancia que le em pareja con algunos grandes escritores y con otros muchos que no lo son. Lo que le singulariza es que, según malas lenguas, había sido antes bandolero y sal­ teador de caminos, al estilo de Dick T urpin y de Diego Co­ rrientes. P or desgracia para los que sentimos un interés barojiano por las biografías nada ejem plares, sólo queda un vago rum or de todo esto. De su inclinación -—m uy n atu ra l— a las buenas mozas, para em plear la expresión de un contem poráneo, nos ha llegado al menos un eco vivo en las apasionadas es­ trofas que escribió a la azpeitiana K ontxesi, de prisión a prisión o de celda a celda. Este y otros am ores, que en su día —cuando las circuns­ tancias lo perm itieron— fueron debidam ente legalizados y santificados, quedaron olvidados y suplantados, al menos en

Las minas de R entería no gozan de especial renom bre, que yo sepa, ¡»ero para Iztueta nuestro m ineral de hierro bien se m erece una mención especial : «Errenteriaco m endietan badira m eatzeac b u rn i gaia ugari em aten d ab e en ac: oen artean icendatuenac dirá A rb itarte, U rteta, O beran, S uerrin, eta Garosteguicoa, ceinzuc dauden G abiolarequin Yanci bitartean.» Al llegar a las aguas, el entusiasm o de Iztueta se des­ borda, no sin razón probablem ente. P o r fortuna no pudo prever la situación en que, con el aum ento de la población, nos habíam os de encontrar algo más de cien años después : ((Errenteriaco erriac badauzca iru itu rri eroso chit, ura naroro em aten dutenac inguru guztico gendea naierara ornidutzeco laina ta gueiago. E rri onetaco Jau n prestuac izanic bertaco biztanle-en onari amodiozco naitasunarequin beguiratzen diotenac, itu rri oequin ifini dute E rriaren sarreraco plaza andian, Azpeitico garbiqueralecu ospatsuaren id u rin berpereco equida [ = edificio] beguitango eder icusgarria chit. Mugape onetaco m endi guztiac dirá itu rriz jo s ia c ; eta beretatic ishurten diraden urac eguiñerazten dituzte bost erreca, ceintzuc deitzen dirán P ontiea, M onjaetacoa, U chaleta, A r­ b itarte, eta P undibandieta.»

Continuación de " E m ig r a c i o n e s p r ó s p e r a s " duda, al gran poder de absorción que tienen M adrid y B ar­ celona. P or otra parte, en todo el m undo existen unas trem endas corrientes de unificación en los más diversos aspectos vitales. T rajes, com idas, músicas, bailes y mil motivos m ás, nos han igualado a los hom bres de los cinco continentes más que toda clase de propagandas. P o r m uy am ante de la tierra que sea un «errikosherae», no creo que pretenda que vayamos por la calle con abarcas de cuero, «txam arra» y silbando una canción vasca. Hoy, lo mismo viste una chica de Régil que una de Nueva Y ork, y van tarareando por la calle las mismas canciones. Guste o no guste, esta es la realidad y hay que acom odarse a ella. En el proceso de adaptación del inm igrante tenem os que poner tanto ellos como nosotros. Creo que es cuestión de buena voluntad y de un poco de caridad cristiana. La convivencia no sólo es posible, sino que debe ser perfecta. No debemos h ab lar despectivam ente del tra je de pana. Debemos considerar que este acanalado tejid o representa, por regla general, un m uy bajo nivel de vida, y que quien llevándolo llega a nuestras tierras, es porque desea cam biarlo por uno de tergal. Debemos considerar que nosotros tam poco viviríam os gus­ tosos en un am biente como el que existe de donde aquéllos vienen. Si el m ovim iento se dem uestra andando, la caridad cristiana se dem uestra abrazando.

En el capítulo de los bosques, R entería cierra la enum e­ ración de los pueblos de G uipúzcoa, pero no porque sea el m enor de ellos, sino precisam ente porque puede coronarlos dignam ente. Y aquí Iztueta no habla por su boca, sino por la de un testigo de excepción, el p rim er artífice de la recons­ trucción de San Sebastián : «Don P edro M anuel Ugartem endia-co Maisu andi jaquintsuac, beim batean Guipuzcoaco basoaz itzeguiten bioc gueundela contatu cidan, ecic, ñola bere eguinquizun baten bidez izan ceban m illa zortzi eun eta am alaugarren u rtean , E rre n ­ teriaco E rriaren basoetara joan b e a rra ; eta b eretan arq u itu cituela, orduraño iñon ere icusi ez bezalaco zugaztiac. Beragaitic, edertasun aiñ zoragarriari beguiratu izan cióla arreta andiarequin chit gogoz, eta bere iritzian bacerizquiola, baso aetan arquitu cituen zuaitz eldutacoaquin bacarric eguin citezqueala zortzi eun ontzi andienetacoae.» Sería cosa de oir lo que nos diría hoy Iztueta, enam o­ rado contem plador de la feliz vida de los pastores desde su menos bucólico oficio de publicano —alias, cobrador de im ­ puestos— , acerca de los bosques de Guipúzcoa en general y de los de R entería en particular. P referiría, sin duda, vol­ ver sin pérdida de tiem po al sosiego de la tum ba. Yo m ismo, que no puedo com pararm e a él en adm iración al pasado, tengo prisa en poner el punto final a estas líneas para pensar en algún tem a menos lúgubre.

JOSE MARIA BUSCA ISASI - 1

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N a d i e es p r o f e t a en su t i e r r a por D AV ID M A R IA A hora que tengo la ocasión de volver a escribir para los renterianos, siento la necesidad de evocar el recuerdo de cierta revista que hubo en R entería, en la que hice mis p ri­ m eras arm as como articulista aficionado y que, por desgra­ cia, m urió rápidam ente cayendo en el olvido. Dicha p u b li­ cación, de m odesta concepción pero con un objetivo digno de elogio, no pudo sobrevivir a la indiferencia con que fue acogida. Su nom bre, nostálgico y esp eran zad o r: RUMBO. Su creación fue idea de los dirigentes de la Congrega­ ción de San Luis Gonzaga, a la que pertenecem os casi toda la juventud renteriana. Sin em bargo, no se pensaba en dar a «Rumbo» un carácter exclusivamente congregacionista, sino que en su radio de acción abarcase la totalidad de los h a b i­ tantes de R entería. En sus páginas asom arían jóvenes valo­ res literarios, a la vez que personas baqueteadas en el e je r­ cicio de la plum a prestarían su apoyo. Con estas pretensiones y con una ganas enormes se con­ feccionó el prim er núm ero. Un frío domingo de invierno, apostados casi todos los «colaboradores» en las puertas de la P arro q u ia con un buen fajo de revistas bajo el brazo, co­ menzó la venta ofreciendo el prim er núm ero a la m uche­ dum bre que salía de misa. Esta proseguía su camino en masa com pacta. De vez en cuando, alguno se acercaba e inquiría a qué producto pertenecían aquellos folletos, y a ver si por

TELLECHEA

favor le podían dar uno. Después de explicarle que 110 era propaganda, sino una revista y que valía «un duro», se m a r­ chaba con una m irada entre despreciativa y burlona. De vez en cuando, algún conocido com praba una y nos daba una palm adita para anim arnos. Así, hasta que finalizaron las misas y tam bién nuestra paciencia, que aquel día sufrió una gran prueba, cayendo al fin vencida bajo el peso de una evi­ dente indiferencia. P ara conocim iento del lector direm os que la venta fue de unos 400 ejem plares. Después vinieron las críticas, algunas halagadoras, mas la m ayoría despectivas. Que si la m ayor p arte de los artíc u ­ los carecían de calidad. Que si no había ninguna «foto». Que cinco pesetas era un robo, etc., etc. No voy a m eterm e a analizar la calidad de los artículos, pero sinceram ente creo que no eran peores que los de cual­ quier revista del mismo tipo que circulan p o r distintos p u e­ blos de la provincia. En cuanto a lo de las fotos, más vale no h ablar, porque es indignante que se trate de sopesar la calidad de una revista por la cantidad y calidad de celu­ loide im preso que aparezca en ella. Además, hay que ten er en cuenta que incrustar fotografías en sus páginas cuesta un ojo de la cara. El precio no creo que fuera excesivo, habida cuenta de que cada ejem plar costaba en la im prenta 3,75 pesetas y que se vendieron aproxim adam ente la m itad de los que se hicie­ ron. Con unas cuantas operaciones, muy sencillas, el lector interesado podrá enterarse del déficit sufrido por las arcas de la Congregación. Se pensaba dar a la revista un carácter m ensual, pero por una serie de factores, en los que el económico jugaba un gran papel, se decidió hacerla trim estral. Vieron la luz otros tres núm eros y, al fin, como el déficit continuaba, no hubo más rem edio que acabar con la exigua y penosa vida de «Rumbo». Una de las cosas que más indignación nos producía era la crítica despiadada de que éramos objeto por m edio de cartas anónim as. Nosotros, inexpertos al fin, hubiéram os agradecido que nos indicaran los puntos débiles de nuestra publicación, y tra ta r personalm ente con quienes tuvieran la intención de ayudarnos. Mas de ahí a soportar frases despec­ tivas y poco edificantes salidas del anonim ato, había un abismo. Cierto día, para colmo, apareció un ejem p lar lleno de tachaduras y frases dogm atizantes con relación a los tr a ­ bajos publicados. La persona que lo hizo m ereció nuestra repulsa, ya que además del «crimen» que hizo con la re ­ vista, se m antuvo agazapada tras la vergonzosa m uralla del anonim ato. Y lo curioso es que, ahora, hay gentes que echan de m e­ nos en nuestra polifacética villa una publicación de aquel estilo, en la que la gente joven, con aficiones literarias, p u d ie­ ra darse a conocer, alegando que en otros pueblos de m enor prestigio cultural que el nuestro, existe. Desde luego está visto que Cristo puso el dedo en la llaga al afirm ar que ” nadie es p ro feta en su tie r r a '’.

BOLETIN INFORMATIVO CÜLTORAL-LUISES RENTERIA

Bilbao, Junio de 1963 -1 8 -


¡ A q u e llo *

tie m p o s ! por V. COIMEROS URANGA

Aún se pasean por las calles, ya que no por aquellas

sustituidos por las barandillas metálicas de nuestros tiem pos

estupendas «sum ardis», la de U garriza y su prolongación,

infantiles, solían planear sus alijos los com ponentes de la

que llegaba casi hasta donde estuvo el m atadero —en las

panda más osada de los otrora famosos «paqueteros» re n te ­

que los cordeleros C arrera y A darraga trenzaban cuerdas,

rianos, los anocheceres de buen tiem po, cuando por la p ri­

cabos y estays, de cercano sabor m arinero—•; aún se pasean

m avera los ruiseñores de los altos y frondosos chopos de

—digo— renterianos que conocieron el viejo puente de la

hacia la estación del ferrocarril, pasada la negra chim enea

carretera de Lezo, sobre el río. Todavía puede vérsele en

m etálica de la papelera «Vasco-Belga» —antecesora de La

alguna prim itiva postal de principios de siglo, con sus ojos

P apelera Española— , com enzaban a entonar sus m aravillo­

absortos, aunque no ya con su lomo suavemente curvo, como

sos trinos. P orque, por aquellas felices calendas, se daba en

aquel otro su herm ano, el de Santa Clara —irreconoscibles

R entería la arriesgada y casi to rera, a fuer de quiebros y

hoy, el uno y el otro— , teniendo por fondo, allá, hacia la

regates, flor «paqueteril», que ya desapareció, como su cele­

bocana del puerto p asaitarra, la abrupta silueta de las estri­

brado puerto de siglos atrás, como su Casa de la R enta — de

baciones del m onte Ulía.

donde quizá el últim o nom bre de la Villa Nueva de Oarso— , como tantas cosas más.

No existía entonces, aledaño al puente, el restaurante «Oarso Ibai», el de las parisinas patatas «souflées», que le

No se me alcanza la razón p o r la que los «¡raqueteros»

dieron justa fam a, anterior al segundo «Panier F leuri», que

escogieran aquel h arto señalado punto de reunión. De no

conocemos hoy —ya que el prim ero estuvo próxim o a la

saberlos gente pudorosa, fuera cosa de pensar en cierto reto

fábrica de tejidos de Altzate, cerca de la fábrica de Acidos

altanero y jaque frente a los mismísimos mostachos de los

T ártricos, luego A lcoholera— , ni m ucho menos edificio al­

carabineros, que tantas veces habían de pasar el puente ante

guno en el llano m arism eño —varias anclas de galeones se

ellos. De seguro que obraba en su subconsciente algún eco

h allaron en él, cuando se construyó la fábrica de galletas

atávico, ya que todo puente tiene no poco de lazo de unión

«Olibet»— , que después se llam ó de Las Casas Nuevas.

entre dos fronteras : las una y la otra orillas del río, cuando

Sentados en los pretiles del puente, antes de que fueran

menos. Un puente, para un «paquetero» de pro, viene a ser

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el más aparente y legítim o cuartel de su escudo. E l caso es que allí solía reunirse nuestra gente, sin curarse dem asiado de ser reconocida por los viandantes, al cruzarse con ella, como profesional de actividades m atuteras. E ran , a no dudar, m aravillosos por lo ingenuos aquellos tiem pos. Muchas veces me contó doña Agustina —libro vi­ viente de cuanto aconteciera cien año ha por el pueblo— , cómo en las noches de alijo los «paqueteros» apagaban las luces de las calles para poder introducir con m ayor sigilo por ellas el m atute. Yo he llegado a conocer los faroles de petróleo en los cantones de las calles ren terian as; faroles aún en uso las noches que se preveía la falta de fluido eléc­ trico, m otivada p o r uno de tantos frecuentes azares. Cuesta hoy creer en la ingenua picardía de aquellos contrabandistas de nuestro pueblo. Pero doña Agustina era veraz, pese a los rojizos chipitos de su bisoñé, lo sólo 110 auténtico en ella. R entería se alum braba con faroles de petróleo, y los insom ­ nes podían oir cantar las horas a los serenos: ¡Ave M aría P u rísim a : las «ontze, eo las dose» v lloviendo...! El padre de doña Agustina había sido sargento en las lilas de Z um alacárregui. «Muta m utandi» — la vida es la vida, que diría un H am let de G abierrota o P o n th ik a— , en la se­ gunda guerra carlista fue instructor del m arcial «Batallón de V oluntarios de la Libertad», de la noble y leal villa de R en­ tería. Los belicosos m ilites del aguerrido batallón —cuyos hijos se lib raro n de quintas ñor el liberal gesto de sus p a ­ dres— solían hacer la instrucción en el am plio frontón a lo largo — luego Plaza de los Fueros—, ante la em bobada con­ tem plación de las «ecliekoandres», asomadas a las ventanas de sus casas; las no menos curiosas m ocitas, de vuelta de la fuente, con sus herradas a la cab eza; y los socarrones des­ ocupados, sentados en les corridos pretiles de ambos lados de la plaza, en tre los cuales habrían de encontrarse más de uno y de dos disim ulados —hoy diríam os camuflados— car­ listas. Lo gracioso del caso es que, en los m om entos de descanso y m ientras se liaban y fum aban unos pitillos, a los bravos vo­ luntarios les dio por im provisar coros filarmónicos con las viejas canciones carlistas que el instructor les enseñaba, de más sentidas m elodías para ellos, sin duda, que las del Him no de Riego, el Trágala o el coro de los «Puritanos», al que los revolucionarios m adrileños pusieron la letra aquella, llena de esdrújulos, de «Suene la trom pa intrépida, b rille la espada dem ocrática, corra la sangre aristocrática y ¡viva la libertad! E ncantadora paradoja la de aquellos sencillos tiem pos. ¡Los «Voluntarios de la L ibertad», cantando a tres y cuatro voces, como un orfeón con todas las de la ley, canciones de los carlistas! Cierto que no sería al reclam o de estas canciones por lo que se acercasen de vez en cuando al pueblo algunas avan­ zadillas de las tropas carlistas sitas en T xoritokieta v los cerros de los alrededores. Cam panas a rebato, cuando se lle­ gaba a divisarlas, refuerzo en las guardias, apresurado cierre y atrancam iento de las puertas de la villa, y ¡ojo a los tiros perdidos, que suelen ser los peores! — ¿Vio usted a los carlistas, doña Agustina? — ¡Más de una vez! ¡«Ené, qué tniedo, con aquellas b a r­ bas hirsutas y aquellas caras negras, arreb atad as...! ¡Cómo nos gritaban, por Atzeko atea : «Buena os vamos a «haser» a vosotros, si os cogemos»...! ¡Jesús, M aría «ta» José! Y la excelente doña A gustina, tras de santiguarse, se a tu ­ 20

faba los desteñidos chipitos de su bisoñé, disim ulando con su tic nervioso el escalofrío que le h abía producido la evo­ cación. —I na vez... Pero el susto, en ésta, 110 nos lo llevamos nosotras, sino un conspicuo carlista del p u eb lo : el m aestro Bizcarrondo. Pues, va y ¿110 se le ocurre al Cura Santa Cruz venir a visitarlo en plena guerra y a la luz del día? Algo im portante tendrían que h ablar, para que el «jNagúsi» —así lo llam aban sus m uchachos— se decidiera a en tra r en R en ­ tería. De este gesto del Cura Santa Cruz nos enteram os tiem po después. El caso fue que, luego de ch arlar con el m aestro en casa de éste, hizo que lo acom pañara a la esta­ ción del ferrocarril, donde tom ó el tren. ¡Buenos apuros debió de pasar B izcarrondo, llevando a su vera, por las calles de R entería al C ura Santa Cruz, con su b arba negra, su cha­ leco de Bayona y encasquetada la «txapela» a su aire, te ­ m iendo lo reconociera alguno de aquellos bravos chicos del «Batallón de V oluntarios de la L ib ertad » ! ¡Felices tiem pos aquellos, de un R entería en el que los «paqueteros» apagaban las luces de las calles para pasar des­ apercibidos; los soldados del «Batallón de Voluntarios de la Libertad» cantaban a coro viejas canciones carlistas, y éstos asustaban, al otro lado de las paredes de Atzeko atea, con sus aspectos m ontaraces v sus am enazas, a mi amiga doña Agustina Illarram endi y a sus amigas, allá por sus dieciséis lloridos añitos!

HU MORA DAS Corrían los tiempos de la segunda decena del siglo. En aquel Rentería chiquito privaba la afición a la sidra. Un buen día de abril, una figura ya desaparecida, popular en el pue­ blo, regresaba al filo de las diez de la noche, tras de haber ingurgitado gran cantidad del sabroso caldo, y al llegar frente al Ayuntamiento, fue acometido por una imperiosa necesidad fisiológica de orden inferior, a la que dio rienda suelta en el mismo lugar, con la mala suerte de ser sorprendido por el cabo de la Guardia municipal, don Laureano García, (q. e. p. d.), quien severamente reprendió al infractor, el cual ar­ guyo en su defensa: — ¡Oye, Laureano! Si esto lo hiciera un buey ¿qué es lo tpie harías? — ¡Hombre...! Nada. —Pues considérame un buey a todos los efectos. *

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De tiempo posterior y, también a cargo del aludido dig­ nísimo cabo de la Guardia municipal. Un buen día sorpren­ dió atravesando la Alameda pequeña, a la altura del puente de Aurrerá, a otro llorado amigo, atleta de los de «antes», gran fondista, con una carretilla de mano, camino de la Es­ tación, portando mercancías de la factoría en que trabajaba. Don Laureano —muy en su puesto— advirtió de la infrac­ ción al interesado, quien haciendo gala de un buen humor (pie siempre derrochó, respondió a su vez al funcionario, que al día siguiente lo repetiría, y siempre que le diese la gana. El cabo le participó que si tal cosa sucedía se vería obli­ gado a sancionarle, a lo que argüyó nuestro hombre que eso sería imposible. A la hora acostumbrada, y para que no hubiese merma a la Autoridad, el buen cabo prestó vigilancia personalmente, viendo que, efectivamente, nuestro hombre portaba la carre­ tilla habitual y se disponía a atravesar el paraje prohibido. Pero al llegar a la Alameda, se echó la carretilla al hombro, y de esta guisa pasó hasta la calle de Viteri, al llegar a la cual, dijo a don Laureano: —Yo... ya he cumplido mi palabra. Ahora... ¡castigúeme usted! Una sonora carcajada fue la respuesta.


Angelino, el hijo del labrador t In

m e m o r i a m

En Sotto il Monte, la gente despertó aquel día, coino todos, con la trom peta del basurero; las ruedas del carro del repar­ tidor de leche resonaban fuertem ente sobre el desigual pavi­ mento adoquinado; y algún vendedor am bulante pregonaba sin reparos su m ercancía apilada sobre el lomo del escuálido borriquillo que resignadam ente cam inaba a su paso. Una a una iban abriéndose las ventanas y asomando cabezas des­ greñadas que oteaban el cielo azul, anuncio de un día ra­ diante; iniciaban las chimeneas sus débiles «fumatas», todas blancas; abríanse igualm ente los portales, y en tanto los hom ­ bres, con andares todavía perezosos preparaban sus aperos de labranza, las mujeres barrían, unas sus aceras, mientras otras repartían el m aíz a sus gallinas que acudían presurosas. Todo ocurría como siempre, menos en la casa de los Roncalli. M artillo no había preparado sus dos muías, ni parecía tener intención de salir al campo. Ante el portalón de su casa, paseaba nerviosamente, a grandes zancadas, con gran extrañeza de los chiquillos que iban apresuradam ente a la escuela, que al pasar delante se preguntaban qué le pasaría a Roncalli, de actitudes y aspecto tan desusado de lo que ordina­ riam ente aparentaba. D e pronto, M artino paró en seco, algo extraño debió p er­ cibir, pues sonriendo gozoso, traspuso precipitadam ente el portalón, subiendo las escaleras de tres en tres. Algo más tarde, las mujeres que salían de misa, paraban como siempre, en el pórtico, las mismas de todos los días, a charlar y m urm urar de todo... Pero, faltaba una, que allí se presentó jadeante y colorada, sin poder respirar. — ¿Traes noticias? — Sí; la m ujer de M artino ha tenido un hermoso niño... Esto ocurría el 25 de noviem bre de 1881. Allí, sobre el río Adda, a unos doce kilómetros de Bérgamo, fue creciendo la familia Ronealli. Angelo Giuseppe era el mayor de diez hermanos. Este, sonriente siempre re­ cordando su infancia, com entaba que su m adre todos los días «ponía el puchero al fuego»; puchero con el clásico plato bergam és de maíz, ya que la carne, el vino y el postre, muy rara vez aparecían en la mesa de su casa. Son suyas aquellas palabras d e: «Eramos pobres, pero felices.» «No nos d áb a­ mos cuenta de que nos faltaba algo, y en realidad... no nos faltaba.» En la escuela del pueblo, a la que acude todos los días después de ayudar a misa, comienzan a llam arle «Angelino el sacerdote». A su padre no debió hacerle al principio m ucha gracia, por el sacrificio económico que ello podía representar; pero su esposa, Marina, que le encontró un día muy pensa­ tivo, le dijo que todo aquello se podía arreglar; que ella lo solucionaría... En fin, con argumentos no muy convincentes pero que eran «razones» de m adre heroína, a las que el hom bre no se podía negar, accedió M artino a que su hijo Angelino fuera a estudiar al Seminario de Bérgamo. Percatado de todo ello el joven estudiante, se entregó al estudio sin tregua ni descanso, consiguiendo una beca con la que ingresó en el Seminario Pontificio de Roma. El 10 de agosto de 1904, M artino y M arina asistían con todos sus hijos a la prim era Misa de Angelino. Todo el p u e­ blo asistió a la ceremonia. Martino saludaba a todo el m undo; M arina Nlazzola sonreía también... y lloraba a la vez. Al finalizar la misa, después de la postrera bendición, al recitar el último Evangelio, todos notaron que algo le pasaba a Angelino. Su voz se entrecortaba... y hasta vacilaba...; pero como quien desecha un presentim iento, con voz firme y recia

prosiguió: nes...»

«Erat homo missus a Deo cui nomen erat JoanO

O

O

Angelo es ya el P apa Juan XXIII. La prim era misa priva­ da que celebró como Pontífice la recordaría toda su vida. Term inando ya, al llegar a aquella frase: «Y era un hom bre enviado por Dios, cuyo nombre era Juan...», un escalofrío sacudió aquel cuerpo fornido y cayó de rodillas. Era... una gran responsabilidad; se acordó de su prim era misa allá en Sotto il Monte, pero aunque se m antuvo cierto tiem po de hinojos, al verse transform ado en el mismo Cristo, se levantó aliviado al pronunciar la últim a frase: «Y el Verbo se hizo carne y habitó entre nosotros...» Su postura de hom bre sencillo dentro de su recia hum ani­ dad quedó para siempre bien dibujada. Aquel Papa, cam pe­ sino, bonachón y sencillo, nunca nos lo podríamos imaginar como al erguido capitán que gobierna el timón de la nave de Pedro; creo que todos lo vislumbramos como al labrador, ya en su ancianidad, ligeram ente inclinado sobre el arado de la Iglesia, sujetándolo con mano firme, pero em pujando siem ­ pre hasta m arcar un surco, «uno solo», pero recto, amplio e infinito, que se pierde allá a lo lejos, en esa puesta de sol luminosa que se lla m a : LA PAZ. RAM ULEI

-2 1 -


UNA JOYA DEMOTICA por FRANCISCO A R R IZ A B A L A S A Son las seis m enos cinco de la tard e. El continuo contacto q u e tengo con m is lectores es ya fa m ilia r. P ero hoy he recib id o una vi­ sita ciertam en te in esp erad a. U nos o b se rv a ­ dores llegan basta m i mesa de trab a jo p id ié n ­ dom e unas d eclaraciones. T ras el saludo in ­ q u isito rio , nos cruzam os am plias so n risa s; tras la sonrisa una cierta serenidad rein a to ­ davía en el a m b ie n te . Son dos los visitantes, p rep arad o s lanza en ristre.

vela m oderna d e jando fosilizado al resto de los grandes clásicos de todos los países y de todos los tiem pos. El estilo breve y claro del esc rito r, ju n to a la crítica dura — cuanto m ás acerba, m ejo r— de la realid ad de la vida actual, son las características para la a ce p ­ tación de un libro com o «bueno». P o r eso, el o b rero y el estu d ian te —en este ord en p or su frecuencia— buscan la belleza artística y el descanso en el 40 % de los lib ro s.

— M ire V ., don F rancisco, — com ienza el que parece m ás v eterano en las lid es p ro to ­ colarias — q uerem os p e d ir su colaboración para que pueda fa c ilita r al gran p úblico renterian o , en form a de estadística, las e m p o l­ vadas inform aciones que siem pre d u erm en en los A rchivos.

— 3.°—Con una baja m uy n otable llegam os a los lib ro s de C iencias con un 8 %. E n tre és­ tos, los más consultados tien en una finalidad p rá ctic a ; como son los estudios p ro fesio n a ­ les : m ecánica general, co n ta b ilid ad , trab ajo s del hogar.

E n el ex te rio r resu en an las voces infantiles en aum ento, pues son ya las seis de la ta r­ de —h o ra de la a p e rtu ra — y esperan in q u ie ­ tos el perm iso de e n tra d a. E n tre tanto voy contestando a sus p reguntas. — ¿Cuándo se inauguró blica M unicipal?

la

B iblioteca

Pú­

— 4.°— P o r fin y con un 6 % las obras gene­ rales en las que incluim os especialm ente las revistas que recibim os. — Danos tu im presión general de la b ib lio ­ teca: ¿Se lee ahora m ás (jue antes? ¿ T e dan m ucho trabajo grandes y pequeños?

— Año y m edio hace que este C entro de extensión c u ltu ra l se a b rió al p ú b lic o . G entes de todas las clases tienen lib re acceso para co n su lta r gus lib ro s y p ublicaciones. Se han leído 14.657 libros en una pob lació n de 20.000 h a b itan tes. Esto no q u iere decir que el n ú ­ m ero de lectores sea el m ism o, pues si se han leído 14.657 lib ro s tam b ién es cierto que apenas llegan al m illa r quienes han c o n su l­ tado dichas obras. ¿D ónde están los 19.000 re n te ria n o s que faltan ? C onviene destacar por ello que la B iblioteca es de todos y para to ­ dos : grandes y p eq u eñ o s, hom bres y m ujeres. — ¿C uántos los m ism os?

libros y

qué

tem ario

abarcan

—A ctualm ente disponem os de 1.600 lib ro s, siendo sus tem as tan variados que están cla­ sificados en diez grupos, división al que po r acuerdo in te rn ac io n al denom inam os Clasifica­ ción D ecim al U niversal. Estos diez grupos son :

1.— Filosofía. 3.—Sociología. 4.— L ingüística. 5.— C iencias P u ras. 6.— C iencias E xactas. 7.— B ellas A rtes. 8.— L ite ratu ra. 9.— G eografía. H isto ria. — ¿Los lectores m ás asiduos? — Sin duda alguna, en esta d iaria asistencia destaca en p rim e r lu g ar la afluencia de los niñ os con el 46 % del total. Me alegro g ran ­ dem ente cuando a pesar de su cansancio — ?— y de los «coscorrones» re cib id o s en clase lle ­ gan corrien d o a su sección de lib ro s in fa n ti­ les. Me alegra sobre todo su naciente e n tu ­ siasm o que m ás tard e po d rá co n v ertirse en v e rd ad era in q u ie tu d p or el saber. ¡ P adres y m aestros! ¡Sed conscientes y responsables en la m isión educadora de vuestros h ijo s! — 2.°—Siguen a contin u ació n en m érito s los aficionados a la lite ra tu ra con u n 40 %. Los a d u lto s, en general, se in clin an p o r la n o ­

— ¿ T u s deseos? ¿P roblem as? —Son dos e sp e c ia lm e n te : A dquisición de m ás lib ro s y am pliación del local. A m edida que vam os com prando lib ro s con la ayuda del presupuesto anual y con los donativos re ­ cibidos de generosos re n te ria n o s, vam os e n r i­ q ueciendo la bib lio teca y sobre todo ed u ca n ­ do a 1as gentes. En el segundo p u n to , desde los días de la inau g u ració n oficial el C entro resulta insuficiente para acoger a niños y a d u lto s. Este p roblem a se registra de sep tiem ­ b re a m ayo, b a jando b astante la asistencia d u ­ rante la tem porada estival. Q uiero presen tar un tercer p roblem a, m ás hum ano : se aprecia un notable descenso en la asistencia de las lectoras. Se trata, pues, de anim arlas. C uando ios h o m b res han leído 10.292 lib ro s : el 70 %, la m u je r sólo ha consultado 4.365 : el 30 %. Me resisto a creer que, tratándose de u n cen ­ tro c u ltu ra l, ciertos m om entos psicológicos basten para deshacer el fem inism o creando un claro com plejo de in fe rio rid a d ante el h o m ­ b re. Es la cu ltu ra la que nos eleva y a tra ­ vés de ella po r qu ien som os lib re s. P o r eso no puedo ju stificar la tim idez fem enina, ni las protestas del am o r, «et alia hujuscem odi», p o rq u e éstas sin c u ltu ra son como el p ájaro sin alas. Sólo cabe excusar los m uchos tra b a ­ jo s del hogar y p o r ende el cansancio físico. — ¿ T ie n es, por fin . alguna anécdota c u rio ­ sa qu e contarnos?

0.— O bras generales. 2.— R eligión.

dos por o tra parte— han de m erecer especial atención de la b ib lio teca, que así com pleta y continúa la lab o r de la E scuela, pues en la infancia están los lectores del m añana. En consecuencia, los jóvenes y a dultos — la m a­ yoría som os h ijo s de la clase o b re ra — que hem os enco n trad o dificultades en los estudios p rim a rio s, precisam ente p o r h a b e r tropezado con ellas, debem os tra ta r de conseguir el n i­ vel que nos co rresp o n d e. No hem os de ser pesim istas y c erra r los ojos en las tu rb ias aguas de la ignorancia o la pasividad.

—Las dos p reguntas van ín tim am en te lig a ­ das. Es d e c i r : que si se lee m ucho m ás que antes —y así es en efecto— el trabajo y las m olestias consiguientes aum entan en la m ism a p ro p o rció n . Estoy francam ente o p tim ista p o r­ que hoy se lee m ás que hace un año, e sp e­ cialm ente e n tre los lectores a dom icilio : p rueba evidente de que la afición al lib ro o va naciendo o resu citan d o después de un largo sueño en que yacía aletargada tras los estudios de enseñanza p rim a ria . Y eso es lo que p reten d o en m i cargo de b ib lio tec ario : iniciar y fo m en tar la afición a la lectu ra y al estudio para que todos p rocurem os nues­ tra elevación personal y colectiva. Seguiré fe ­ liz en m i puesto, po rq u e esta b ib lio teca — n a ­ cida p e q u eñ ita y con re tra so — responda a las exigencias c u ltu rale s de nuestro p u e b lo . El trabajo es g r a n d e : el núm ero de socios a dom icilio ha aum entado — 100 el año p a ­ sado y 230 socios a hora— ; he de v elar por la d isciplina e n tre los n i ñ o s : desde hacerles lavarse las m anos sucias de ju g a r «a chapas», hasta enseñarles a e sc rib ir o in iciarles en las lecturas in fan tiles que no les agradan p o rq u e «no tienen santos». Los n iñ o s — m is p re fe ri­

-2 2 -

— E ne bada! M uchísim as c u riosidades, pero sólo voy a contar una relacionada con las h i­ jas de Eva. R esulta que tengo en la b ib lio ­ teca un lib ro titu la d o : « ¿ Q u iere V. ser tonta en diez días?». Com o veis, tiene una gran se­ m ejanza con esos lib rito s de id io m a s: « ¿ Q u ie ­ re V. a p ren d e r francés o inglés en quince días?», con la única p a rticu la rid a d y gran ventaja de que hasta para ser tontas se a p re n ­ de con más rapidez todavía. Pues o c u rre que las del sexo déb il se hallan m uy resentidas con el citado lib ro que me veo o bligado a re tira rlo . —Sólo m e resta elevar una cariñosa in v i­ tación para visitar nuestra B iblioteca P ú b lica M unicipal. Q uienes la conocen, para in te n si­ ficar la lectu ra de los buenos lib ro s, y q u ie ­ nes la desconozcan piensen que la b iblioteca no es un viejo alm acén de lib ro s, sino que es una institución c u ltu ral al servicio de la educación de la c o m u n id a d ; el lib ro no es ya un elem ento privativo de los potentados, puede llegar a todas las m anos que se abren a la in q u ie tu d c u ltu ral si colaboram os todos. M ientras me despido afectuosam ente de la visita, llega el p rim e r b atallón de «chaveas in ­ quietos», m anos y caras son un com plejo de barnices extraños. A quí com ienza m i lab o r diaria.


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Crecimiento de la poblaciĂłn desde el aĂąo 1900



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Número de viviendas construidas

El incremento de la edificación en Rentería se pr oduce a un ritmo tan acelerado como pue­ de apreciarse en el presente gráfico.

Viviendas en construcci ón en el año 1963....................................................................................................... Proyectos pr ese n t ado s hasta el 31 de m a y o ................................................................................................... Coeficiente de habitantes por vivienda en el año 1950 ............................................................................... Coeficiente de habitantes por vivienda en el año 1960 ...............................................................................

490 759 5,76 4,67


P roce d e n cia

Guipúzcoa Navarra Cáceres Salam anca Coruña Burgos Valladolid Sevilla V izcaya Logroño Patencia A lava Pontevedra Segovia Santander Madrid Oviedo León

de

lo s

habitantes

del

m unicipio

de

Ren tería

Zamora Badajoz Zaragoza A vila Cuenca Jaén Orense Cádiz Málaga Córdoba Lugo Soria Barcelona Toledo Granada Huelva Ciudad Real Huesca V alencia Guadalajara Murcia Teruel Albacete Gerona Tarragona Alm ería Alicante Lérida Castellón Baleares Canarias •

11.743 1.428 835 609 558 474 422 342 336 515 268 267 259 182 144 133 112 109

Francia Argentina Rusia Portugal Marruecos Cuba Bélgica Italia Alem ania Brasil Uruguay S uiza

Siempre los hombr es de un as tierras han sentido la llamada de otras tierras. Se ha dicho que la ínamovilidad no es ley de vida y que la humanidad ha sido, es y será siempre andariega. Entre las tierras que actualmente parecen constituir centros de atracción de movimientos migratorios se halla el municipio de Rentería. En el pr esente mapa se aprecia con claridad dicho fenómeno, det a­ llándose el número de habitantes que, siendo en la actualidad r esidentes en el término, proceden de otros lugares del territorio nacional o de países extranjeros.

108 95 87 87 82 80 74 56 55 52 51 51 50 50 47 34 33 27 25 19 13 11 11 11 10 10 / 6 5 4 2 76 17 17 13 9 6 2 2 1 1 1 1


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Distribución de la superficie del término municipal

100%

80%

60%

40%

10% 20%


NĂşmero de cabezas de ganado en noviembre de 1962

C abrĂ­o M u la r

-------C a b a lla r Asnal Oe cerd a -

Lanar Vacuno

50

100

200

1.000


Liquidación del presupuesto municipal ordinario de 1962

CAPI TULOS

INGRESOS

GASTOS

CAPI TULOS

Im p u tili» airéelos

1.999.100.Impuestos indirectos

2 .101.627,20 Tasas y otros conceptos:

2 .916.513,60 Subvenciones y partici­ paciones en Ingresos:

■— —

200.300, Inqresos patrimoniales:

71.459.20 Extraordlnarioi y de capital:

Eventuales e imprevistos:

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111.000,-

Resultas:

5.660.310,18

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I

En el ejercicio económico de 1962 los ingresos reales han s ob r e pa s ad o las cantidades p r e s u p u e s ­ tadas, siendo c o ns ec u en ci a de ello el superávit que arroja su liquidación. Para ejercicios sucesivos no es de es per ar se produzca igual fenómeno, debido a la supresi ón de arbitrios municipales como c o ns ec u en ci a de la ley de 24 de diciembre de 1962. El superávit presupuestario cumple una importante finalidad, cual es la de hacer frente a inversio­ nes de carácter extraordinario.


E llo s

y n o s o tro s por SA N TIA G O A lZ A R N A 0 para ap u rar la experiencia y poder h ab lar con pleno conocim iento de causa, ¿sería preciso convivir, como nuestro amigo escritor, en un hotel ocupado totalm ente por negros?

A quel personaje de un cuento de Chejov que se atrevió a decir que le gustaban las negras, y que fue víctima de su propia audacia, podría servir m uy bien de m odelo para esta pequeña crítica del m om ento que vivimos. P orque, a tenor con el perogrullesco refranero, y como bien nos constaba, una cosa es p redicar y otra dar trigo.

Yo creo, en realidad, que todos, en m ayor o m enor gra­ do, somos un poco racistas. Y hasta me atrevería a aventu­ ra r, a pesar del riesgo que ello en trañ a, que, quizás, los vascos, un poco más. Hay que darse cuenta de que el vasco está un poco im buido de la excelencia de su raza y que, cuando se le pregunta por su origen, contesta generalm ente, con un orgullo auténtico y neto que es «vasco». Esto no es m alo, ni rem otam ente, sino todo lo co n trario ; pero ello puede dar origen, asimismo, a cierta intransigencia, a cierta crueldad de trato con los «otros», que es, en definitiva, de lo que querem os trata r aquí.

Cuando nos dicen los periódicos que allá, por A labam a, los blancos se pegan con los negros por si les dejan o no les dejan en trar en la U niversidad o en la Escuela, decimos con razón : « ¡ Qué brutos son estos am ericanos !» Y lo mismo decimos, con pocas variantes, cuando nos cuentan de la xeno­ fobia china, del racismo alem án y de las atrocidades congo­ leñas. Acaso argüim os, como defensa a nuestra postura n eu ­ tra l, que, o se trata de seres incivilizados, o de gente que exageró los valores de su raza, o hasta llegamos a pensar tam bién, por lo menos concretam ente en el caso germanojudío, si no fue un m ovim iento de defensa propia que la raza aria asumió ante la superioridad intelectual, económica, y hasta num érica que la raza judía iba conquistando. Pero de todas form as, sobornamos nuestra conciencia —nuestra con­ ciencia de católicos, no lo olvidem os; sobre todo de cató­ licos— cuando nos atrevemos a asegurar firm em ente que «eso» —«eso» que pasa en A labam a, y que pasó en C hina, v en el Congo, y en A lem ania— de ninguna m anera pasaría entre nosotros. Y yo, sinceram ente, me atrevo a dudar un poco de esta gratuita y, sobre todo, no com prom etida afirm nrinn .

Sucede, concretam ente, que Vasconia y más aún G uipúz­ coa en particular, está frente a uno de los problem as más característicos en la actualidad de las regiones superdesarrolla d a s : la inm igración. Y ante ella, la actitud del avestruz me parece, en lo que yo entiendo, la menos convincente. P orque, en p rim er lugar, todo problem a exige al menos un planteam iento; y en segundo lugar, si se puede una solu­ ción, cosas las dos a las que, la actitud avestrucesca no roza ni tangencialm ente. En realidad, el problem a de la inm igración, con toda su secuela de m ínim a xenofobia, de trato despectivo, etc., no es de ahora. Recordemos que la palab ra «m aqueto» defendió el indigenism o vasco aun en tiem pos anteriores a nuestra niñez, como hoy establecen una diferencia racial los térm i­ nos «m anchurriano» y «coreano». Son térm inos que nunca me han sido sim páticos y que jam ás podrán parecérm elo, porque están construidos de incom prensión y crueldad in ­ hum anas; pero los traigo como testim onio de una realidad (pie se da. Como en otro tiem po se dio en torno a la otra palabra. Pero entonces, el problem a no revistió la gravedad que tiene ahora. P orque el problem a se ha agudizado, bas­ tándonos para ello fijar nuestra atención en la gente que nos rodea. Ahora bien, ¿qué cabe hacer ante ello?

Para entender un poco, infinitesim alm ente quizás, el p ro ­ blem a de la N orteam érica sureña, sería preciso convivir antes, con cierta intensidad, con los negros. Cierta vez que le conté a un escritor amigo mis nulos prejuicios raciales, me contestó que hablaba así, sin base de juicio. El, una vez, había tenido la hum orada de convivir en Londres en un hotel ocupado totalm ente por negros, y en donde él era la única persona «le raza blanca. Y term inó diciendo : «Nunca, hasta entonces, como tú , había tenido prejuicios raciales, y esto lo hice en plan de experiencia, pero desde entonces de­ testo a los negros.» Y yo, pregunto a h o ra : ¿Qué ocurriría si, como en N orteam érica, tuviéram os que convivir con una enorm e masa de gente ajena a nuestras costum bres, nuestro carácter y nuestro color, y que, encim a, tuviéram os la im ­ presión de que esa raza, totalm ente «extranjera» a nuestra idiosincrasia, nos iba a b arrer fatalm ente? ¿No es presum ible que afloraría un vago conato de cierta especie de xenofobia?

Indudablem ente, nunca está de más una actitud, una tom a de posición objetiva, y a ella nos rem itim os. Nos consta que ante la inm igración, el pueblo euskeldun se h alla un tanto dividido, y es im portante el que a cada uno le asalte la urgencia de cómo reaccionar ante el problem a. Opino que, actualm ente, podríam os dividir el pueblo eus­ keldun en tres bloques específicamente encuadrados. leñem os, prim eram ente, el gran bloque de los — llam é­ moslo de alguna m anera— «ultras». Son los que abogan por la tradición y la pureza de las costum bres vascas, los un poco «racistas» en su formación ideológica, los del m onroniano pensam iento de «Vasconia para los vascos». A p rio ri. este grupo debe contar y cuenta con todas las sim patías de los vascos genuinos y, sin em bargo, como todos los grupos establecidos sobre bases dem asiado rígidas e inm utables, peca, a mi entender, de algo a m anera de intransigencia. Tam poco, considerado desde un punto de vista ético-social, es esto del todo convincente. Una lacra suya es la xenofobia, en inavor o m enor grado, claro está, y tam bién la postura, no sólo anticristiana, sino antihum anitaria como más me gusta decirlo, de no reconocer en toda su am plitud la h e r­ m andad universal. Es, en líneas generales, una postura ex­ trem ista. con todo lo que los extrem ism os tienen de incon­ veniente. \ digo esto, sin que en ningún m om ento me olvi­ de de que el «ser vasco» lo tengo como un tim b re de gloria y, más aún. estoy convencido de la gran im portancia que tiene. 31


tem or de vernos absorbidos. No hay que olvidar que una inm igración pujante y avasalladora equivale a una auténtica invasión. Y ésta, pretende siem pre im p rim ir su sello de con­ quista. Pero la historia de las invasiones, por otra p arte, nos enseña que en la auténtica batalla que se produce entre ab ­ sorber y ser absorbidos, los invasores dejan sólo esporádicas formas y m aneras de vida, m ientras que a la larga, de p e r­ sistir en la convivencia, son totalm ente absorbidos por las m aneras y las costum bres de los indígenas.

Otro de los grupos se desenvuelve en terrenos de pura indiferencia. Se trata de los apáticos de siem pre. Y es, q u i­ zás, el grupo más anodino y deleznable, al cual en algún m om ento de nuestra vida hem os pertenecido todos. En lo que de ellos se observa, podría sospecharse que perm anece­ rían indiferentes aun ante una auténtica invasión morisca. En breves palabras, todo les da lo m ismo, y su pertenencia al «ser vasco», a su gloria y a su im portancia, obedece sólo a la casualidad. A ellos, particularm ente, ni les va, ni les viene. Y en cuanto al problem a de la inm igración, ¿existe p ara ellos en realidad algún problem a?

Y esto es muy fácil de entender. Yo creo que no es el hom bre el que (loma la tierra , sino la tierra la que doma al hom bre. Cada tierra , cada región del m undo, im prim e sobre sus habitantes su sello específico. Y así, cada form a de vida está adecuada a las exigencias de la tierra. Y en este sentido la naturaleza actúa sin piedad ni m isericordia. A tro­ fia el órgano innecesario para desparram arse pródiga sobre el órgano ú til, moviéndose bajo un pragm atism o absoluto y total. Y eso en todos los reino s: m ineral, vegetal y anim al.

Y queda, por fin, el tercer grupo, el más «antivasco» desde xin punto de vista « u ltra » : el de los xenófilos. Se diría que para ellos nada bueno hay en Vasconia y lo es, en cam bio, todo lo foráneo. En rigor, y aunque pueda p are­ cer un poco paradójico, no tienen, ni como únicas virtudes, los defectos de los «ultras». Son los que por puro snobismo m uchas veces, por resentim iento otras, abdicaron de su con­ dición de vascos.

De aquí la gran ayuda que la tierra presta, aun sin recu ­ rrir a ella, en el m etabolism o de las razas. Cuando un fo­ rastero grita en nuestra tierra su canción de cuna, la tonada no se acompasa con el am biente. P ara los vírgenes oídos de nuestra tierra resulta ser una canción b árb ara que sólo una inaudita ignorancia pudo hacerla reb ro tar. Y el osado que se atrevió a lanzarla a los vientos se avergüenza y calla ante la profanación de un m isterio ignorado.

Y falta ahora por p re g u n ta r: ¿Qué grupo, de los tres, es el más capacitado para enfrentarse, razonable y hu m an i­ tariam ente, con el problem a de la inm igración? Y expuestas así sus características esenciales y sim plistas, estimo que n in ­ guno de ellos. El problem a de la inm igración vo creo que es un p ro ­ blem a más de conciencia que de raza, más de hum anidad que de regionalism o, enjuiciado, por lo m enos, desde la ver­ tiente de su proyección espiritual. Si uno se pusiera a pensar en las «pegas» de la xenofobia al trata r de la em igración de los propios vascos a la A rgen­ tin a, porgo por ejem plo, o más actualm ente, a Alem ania, ¿a qué consideraciones no podríam os inferir? ¿Es que hay alguien, y sobre todo alguna raza, que pueda enorgullecerse —si a eso se le puede llam ar orgullo— de su condición de piedra y de su esencia inm utable? ¿Q uién hay de entre nosotros, que alguna vez no haya precisado cam biar de lu ­ gar de residencia para solventar un asunto, o sim plem ente, para ganarse un m edio de vida? Y lo curioso del caso es que, precisam ente, estamos tratando de la raza vasca, anda­ riega por excelencia en estos trotes, raza inquieta y des­ bordada j>or afanes de conquista y universalidad. JNo creo descabellada, en modo alguno, la sospecha de que, actualm ente, en las partes más im pensadas del m undo, en los lugares más alejados y distantes hay un vasco, o alguna colonia de vascos. Lo que hace que incidam os, ya en propia e interesada experiencia en el problem a que tratam os, y nos invite a reconsiderar el hecho absurdo de la intransigencia social, pero ya desde el papel de víctim as, indudablem ente m ucho más trágico y doloroso. Si nuestros paisanos en tie ­ rras am ericanas, pongo por ejem plo, fueron tratados o no despectivam ente, es algo que no lo sé, pero de todas m ane­ ras, la hipótesis de lo que allí pudo pasar sirve para cali­ b ra r en p arte las proporciones de la injusticia. Pero parece algo así como si todo el problem a inm igra­ torio nos fuese dado en coordenadas de raza y costum bres, y no viniese tam bién, estrecham ente em parentado, con p ro b le­ mas de orden laboral y social. Un problem a de orden p u ra ­ m ente racista en el País Vasco fue, en tiem pos, el problem a de los «agotes», hoy casi totalm ente extinguido, y lo ha sido siem pre y sigue siéndolo el problem a de los «gitanos». Pero la inm igración no nos viene dada sobre bases tan sencillas, la inm igración es m ucho más com pleja que todo eso, y sobre todo, exige del indígena m ucha más com prensión y tran si­ gencia, m ucho m ayor —vamos a decirlo— espíritu cristiano y fraternal. Esos hom bres que han dejado sus casas y sus pueblos, m uchas veces hasta su fam ilia, para buscar en la em igración el áspero pan de cada día, no creo que m erez­ can la hum illación, ni la afrenta. Más bien, sería más opor­ tuno ofrecerles la sonrisa de la confianza y de la am istad. P ero hay, indudablem ente, otro peligro que creo que es el que en realidad agudiza los aspectos del p ro b lem a : el -3 2 -

C ualquier hom bre de m ediana sensibilidad h ab rá podido darse cuenta de la desdichada incongruencia que un vulgar aparato de radio crea en nuestros caseríos. E scuchar en nuestras m ontañas o en la placidez de un m anzanal la últim a m elodía de P aul Anka, hace el mismo efecto que una foca en el desierto. Y si he querido incidir sobre el tem a musical se debe a que «ellos» h an tom ado la costum bre de recorrer nuestras m ontañas, nuestros lugares vírgenes e incontam ina­ dos, llevando a la bandolera ese horrendo cacharro llam ado «transistor», con el cual violan la pureza y la tradición de nuestros rincones. Hasta tal punto esto, que el «transistor» ha llegado a ser el «carnet de identidad» de esa gente. Como el índice inm igratorio actual ha rebasado todo lo precedente, sería muy aventurado pronosticar el futuro. Sin em bargo, yo tengo confianza en el influjo evidente e incon­ trastable de nuestra tierra. P orque, si como ejem plo, a veces escuchamos esas ráfagas de música espuria, la co n trap artid a puede estar en esos m uchachos, hijos de «ellos», que hablan como nosotros nuestra propia lengua vasca. Esto, ni es nada raro , ni se presenta en casos aislados, sino que es corrientísimo y general en nuestro pueblo. Una buena norm a de conducta ante el problem a de la inm igración es chapuzarse en aguas de universalidad, sin olvidarnos en ningún m om ento que nuestra propia orilla nos espera. O lo que es lo m ism o, ser vascos, y d ejar en todo m om ento constancia de ello, pero con proyección universal. En definitiva, considero que la palab ra herm ano nació, sim plem ente, de una sonrisa. Pero de una sonrisa de con­ fianza, no de burla. Y si nos atenem os a los textos evangé­ licos, el m ayor pecado es llam ar «raca» a nuestro herm ano. Cosa que, a decir verdad, me parece insultante que tengan que aclararnos, ya que en terrenos de p u ra hum anidad, de enfrentam iento de conciencia, aparece diáfano y evidente. El problem a de la inm igración, acuciante y prem ioso, hace ya algún tiem po que está a nuestras puertas pidiendo solución. Es un poco el problem a de absorber o ser absor­ bidos, no lo ignoro. Pero tam bién conviene no olvidarse de que A labam a, aunque a prim era vista así lo parezca, no está dem asiado lejos. Ni C hina, ni el Congo, ni tam poco aquel personaje de un cuento de Chejov tan entroncado a nues­ tro sentir, que somos un poco él mismo. Pero de todas m a­ neras, yo creo que la solución, esa posible solución, se es­ conde, como siem pre, en el in terio r de cada hom bre, en eso que se llam a conciencia.


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Amigo le c to r: A modo de preám bulo creo necesario aclarar (pie con estas notas no pretendo actuar de cronista de Rentería, sino sencillam ente plasm ar algunos hechos de im portancia o anecdóticos ocurridos durante el pasado año en nuestro p u e­ blo, como asimismo tentar algunos de los problem as denominados secundarios (pie en el mismo se plantean. Omitiré, por ignorancia o despiste, hechos im ­ portantes pero, en cualquier caso, los

citados ahí quedan y quizás el día de m añana al hojear esta Revista puedan estas notas siquiera justificar su exis­ tencia, al servir a nuestra m ente de punto de partida para recordar perso­ nas y hechos encadenados a nuestro pueblo, y que ya entonces pertenece­ rán a «tiempos pasados».

El infatigable Luis Busselo, con los habituales colaboradores, nos reservó este pasado año la gratísim a sorpresa

de instalar en el simulacro de jardín de la calle Viteri 1111 precioso Belén. La idea fue genial y su realización perfec­ ta. Cuajó como pocas realizaciones con­ siguen hacerlo y fue un éxito indudable.

No creo que Rentería haya podido presumir, ni pueda en el futuro hacerlo, de poseer una bella estam pa o im por­ tantísimos monumentos históricos. Sin embargo, y como todo pueblo, conser­ va en su casco antiguo unos pocos edi­ ficios de bella realización e im portancia histórica local. La Casa de Antía, la de Xempelar, etc. Los que las conocemos nos preguntam os cuánto tiempo más durarán en pie, pues con la despreocu­ pación que ha existido en nuestro pue­ blo hacia lo antiguo, nada tendría de extrañar que cuando se acerque su in­ minente ruina se autorice su derribo, para sustituirlas por algunos modernos edificios, como si la conservación de estos pocos vestigios de nuestro pasado 110 fuera una obligación que nos debe­ mos y debemos a nuestros hijos. ¿No podría el limo. Ayuntamiento crear una Comisión encargada de velar por la seguridad de dichas reliquias e incluso gestionar v preocuparse de in­ tentar remozarlas y asegurarlas? O O O Y hablando de reliquias de la anti­ güedad, no puede omitirse señalar, por un lado, el descubrim iento de un trozo de la antigua m uralla de nuestro pue-

O O O Con natural y grande alegría, no exenta de orgullo, se recibió en el pue­

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blo la noticia del nom bram iento de Koldobika Michelena como Académico correspondiente de la Real Academia de la Lengua. 0

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Tres noticias de im portancia, cuales son las inauguraciones del Grupo E s­ colar de G altzaraborda, el Colegio de las Madres Agustinas y la Biblioteca Municipal.

Lástim a que la alegría del acierto, único pago que se suele recibir de es­ tas realizaciones, se viera em pañada pov la alusión de un seudo-humorista de nostiarra; quien, valiéndose de su cola­ boración en 1111 periódico de la capital, 110 vio en dicho acierto más que un vul­ gar plagio, olvidándose de que nadie trataba de crear una escuela propia de arte, sino con 1111 estilo u otro crear una manifestación pública del Glorioso Mis­ terio. Tiene gracia, sin embargo, el que

poco tiempo después leyéramos en un periódico bilbaíno la acusación de pla­ giario, a su vez, al susodicho «creador».

b lo ; y, por otro, el que en el dolmen descubierto el pasado año por Adolfo Leibar (y del que la Revista de 1962

tam bién este año, han efectuado otra cam paña de prospección en las cuevas Aitzbitarte (Kuku-Zulo, para el ele­

traía 1111 amplio artículo), don José Mi­ guel de Barandiarán, acompañado de otros miembros de la Sección de Pre­ historia del Grupo de Ciencias N atura­ les Aranzadi, lia efectuado una amplia prospección. Pudiera resultar de sumo interés el que se acondicionara e indi­ case el lugar de em plazam iento de este típico dolmen, enclavado en un lugar tan próximo a zonas de gran densidad hum ana, y propicio, por tanto, a que fuera visitado por jóvenes en edad es­ colar, los cuales podrían tener una idea cabal de lo que es un dolmen. Asimismo don José Miguel de Baran­ diarán y otros miembros de Aranzadi,

mento rural), la cual, según primeras impresiones, prom ete dar resultados de gran interés en el campo prehistórico.

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Actualmente, Rentería está atrave­ sando uno de sus mejores momentos en cuanto a realizaciones culturales. La Asociación de Fomento C ultural y su im portantísim a rama de Alcohólicos Anónimos, van desarrollándose extraor­ dinariamente. Tanto es así, que ya ha iniciado la adquisición de un amplio local social que se espera pueda inau­ gurarse a fines del presente año o p ri­ meros del próximo. Maravillosa labor la que están reali­ zando y que, a juzgar por el im portan­ te núm ero de donativos y ayudas que van recibiendo y por su cuantía, ha calado hondo en el sentir del pueblo. O O O A puntaba hace dos años en esta Re­ vista y bajo este mismo epígrafe, el problem a de la falta de parques en nuestro pueblo. En honor a la verdad, es indudable que tal problem a lo siente el Ayuntamiento y, prueba de ello es, sin duda, prescindiendo del aspecto ar­ quitectónico del conjunto, la ejecución del nuevo barrio de Iztieta, en el que se consiguen ver (raro fenómeno en nuestro pueblo) amplias aceras, jardin­ cillos, espacios libres, etc., criterio que le honra y prestigia, pues prepara en la práctica un futuro Rentería mejor. Sin embargo, con la sola solución de las nuevas construcciones no puede conseguirse un conjunto deseable. Este criterio debería im perar en su totalidad, a fin de ir descongestionando, siempre que se presente una oportunidad, el abigarrado conjunto actual, y dotándo­ lo, en lo posible, del máximo de espa­ cios verdes. Al fin y a la postre, no se intenta únicam ente dar un bonito aspecto al pueblo, sino beneficiar con tal medida a la num erosa futura clientela infantil de los mismos. o

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Algún hado maligno ha debido de tram arla con los asientos de piedra de la Alameda. Todos ellos, pese al grosor de sus losas, están partidos, y pienso que, pese a la dureza de pedernal de las testas de la especie gam berril, si ésta fuera la causa de su rotura, disfru­ taríamos de la desaparición de algunos de sus elem entos; sin que así haya ocurrido ¿cuál es, pues, la causa? o

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C ada vez que contemplo el nuevo complejo industrial que se está m on­ tando al otro m argen del río, pienso en el desarraigo completo de estas gran­ des empresas industriales al sentir de un pueblo, y en los problem as que en la mayoría ele los casos, insolubles por m uchas causas, les crean. Pienso en la desaparición de los antiguos márgenes del río (legales sin ninguna duda) y ac­ tualm ente en su nueva obra, en el ex­ haustivo aprovecham iento del espacio ¿disponible?... ¿E ra tan inevitable en obra de tan enormes proporciones la exigencia de rozar la carretera al ex­ tremo que lo hacen enfrente de Panier? Hoy que se tiende a am pliar las carre­

teras, calles, aceras, etc., se ejecutan obras como la citada que elimina la acera, reduce la carretera, etc., sin que, una vez realizado este mal tenga solu­ ción. ¿Caben más comentarios?... O O O Hay una rara especie de aficionados en nuestros pueblos a quienes nunca

creo que se agradece, ni lo suficiente ni el mínimo siquiera de su existencia y prácticas. Nle refiero a los cantores. ¿Q ué decir de su maravillosa y siem­ pre pronta y fácil disposición de ayu­ da a cuantas ceremonias de todo tipo se realizan? Valgan siquiera estas lí­ neas como homenaje a sus desvelos. ED O Z EIN

El t ú n e l y la h i e r b a por J. A B A R O A S Pues sí, hace un año por estas fechas, estrenamos los renterianos un túnel. Y en verdad, un señor túnel. Hay m uchas clases de túneles. Unos son raquíticos, estrechos, pequeños, que term inan casi donde empiezan. Pero el nuestro, no. El nuestro es ancho, espa­ cioso y hasta con curva, como debe tener todo túnel que se precie de serlo. El túnel es de cemento, tiene buenas aceras y hasta puede quedar bonito cuando se term inen sus alrededores; pero el túnel encarrila, aprieta, ahoga. Con él, parece que R entería está más profundo y es más sima que nunca, a la que uno se siente conducido por una fuerza extraña, sin posibilidad de es­ cape. ¿Qué se hizo de aquella curva de la carretera antigua? Cuando por fin se rem ontaba la cuesta de Capuchinos, aparecía Lezo, pequeño y bonito, el úl­ timo m eandro del río y el campo verde. Al atardecer, los montes lejanos se vol­ vían violetas y el perfil de la Peña de Aya era más nítido que nunca. De anochecida, la torre de la iglesia de Rentería, con los relojes ya encen­ didos, semejaba un enorme capirote con un par de ojos amarillos. Lo de que a un pueblo le pongan un túnel es frecuente. Y el que con di­ chas obras parezca ganar terreno la «civilización» y lo pierda el campo ver­ de, no es extraño. Pero en R entería hay, aparte de esto, una causa rara y muy particular, por la que lo verde apenas se da. -

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Llamo verde a esa hierba fresca y húm eda que habrán notado que su exis­ tencia en el casco de nuestro pueblo es efímera. ¿Q ué motivos tiene esto? Llegado el momento en que se ha superado la idea de que el hom bre sólo necesita viviendas para vivir, se ve la urgencia de repartir tres o cuatro jar­ dincillos por el pueblo para descansar, pasear o, al menos, tom ar el aire. Para ello se planta césped, se colo­ can unos cuantos adornos herbáceos, se ponen unos bancos y, en el colmo del derroche, una fuente. ¿H a contado alguno de ustedes el tiem po que tard a en quedar solamente la fuente y los bancos? ¿Q ué ha pasado con la hierba? Ni se sabe. A los pocos días de abrirse el jardín, verán una legión de crios pisán­ dola y m achacándola sin que haya guar­ dia capaz de contenerlos. ¿D e dónde viene a los crios de Ren­ tería esa fobia contra la hierba? ¿Q ué motivos tiene ese poder herboricida tan fantástico de que dan m uestra? Tam bién se ignora esto. La enfermediad es endémica, y la rapidez de contagio asombrosa. Y ahora dejo yo una pregunta en el aire para que alguien la estudie, junto con las anteriores, con suficiente d ete­ nimiento, ya que aclararía m uchas co­ sas. ¿Sería renteriano el caballo de Atila?


Cierto d ía d e verano... hace muchos años cones, veía tam bién a las vecinas que iban a misa de siete, tocadas con sus negras m antillas; a las lecheras que llegaban detrás de sus cargados b o rriq u illo s; a los perros que se dis­ putaban quim éricas presas obtenidas en los cajones de b a ­ sura que esperaban el paso del carro m unicipal, en cuya parte delantera colgaba una cam panilla de claro sonido p en ­ diente de un curvo fleje..., pero... en nada de esto veía la m enor falta. ¿Q ué, pues,..? Cuando el sol comenzó a p in tar de vivos colores las p a r­ tes altas de las casas de enfrente, sonaron las sirenas de las fábricas casi al u n ísin o : siem pre era la de la P apelera la que se ad elan tab a..., luego sonaban las de la F ábrica G rande y la de la L anera... E ran las sopranos del concierto que lla­ m aba a los renterianos a ganarse el pan cotidiano. La calle, entonces, se llenaba de gente cam inando más o menos p re ­ surosa. E ran diez m inutos m oviditos, m ientras en la esqui­ na de Ayerbe voceaban: «¡L a Voz de G u ip ú zc o aaa a...! ¡El Pueblo V ascoooo...!» Dejó el balcón cuando le llamó su m adre p ara desayunar. No protestó ni un poquitín cuando le restregaron la cara con la áspera toalla. Ni tam poco cuando a M igueltxo le die­ ron dos m edias galletas más que a él. D ecididam ente, este día había sido más bueno que nunca... ¿D espués...? Cuando salió a la calle, Pacliicu estaba co­ locando su barberil bacía de pulido latón en la puerta de la peluquería, y el carbonero E nrique intentaba enganchar el ca­ ballo a su carro para proceder al diario rep arto . El cua­ drúpedo, por las trazas, no tenía ganas de tra b a ja r y se m os­ traba reacio a en trar entre las varas, por lo que A ntontxu tuvo un pequeño rato de distración contem plando la pugna del hom bre y la bestia y escuchando las enérgicas in terjec­ ciones del buen carbonei’O. Cuando se unió a la «banda» tam poco hizo nada malo. Irrum pió entonces en la calle una pescadora de F uenterrabía lanzando a los aires su característico pregón term inado en un prolongado: « ¡ F r iiiii...!», y la im itaron hasta que se cansaron. Luego fue un afilador galaico quien llenó los aires de la calle con el nostálgico y quejum broso son de su ocarina. Recordando que siem pre que así sucedía «más tard e o más tem prano» llovía, le acom pañaron un rato cantando aquello d e: «¡Q ue llueva, que llueva... la V irgen de la C ueva...!», hasta que al afilador se le hincharon las narices y tuvieron que salir corriendo. P ero, ¡ b a h !, ¿qué im p o r­ tancia tenían estas tonterías? Quizá lo peor fue lo sucedido en el patio situado entre la ruinosa paragüería (hov fábrica de cafeteras) y las casas de la calle. Allí se entraba por unas enormes puertas de m adera pintadas de rojo. Dentro del patio había un caserón, reliquia de los tiem pos en que en R entería se construían b a r­ cos, en cuyo piso superior había un gallinero y en su p arte baja una mescolanza de establo, «cherritoki» y últim o refu ­ gio de algunos desvencijados carros de ruedas macizas, m on­ tados en los cuales era fácil soñar en hipotéticos viajes por las «lejanas praderas». Allí, en torno a los «carros de la ca­ ravana» se entabló una ruidosa batalla entre indios y rostropálidos, la cual ocasionó tal alarm a entre los inquilinos volá­ tiles del caserón que, llam ando la atención de los arrendata-

Kn esta noche septem brina, A ntontxu, sentado a la p u e r­ ta del oscuro portal de la casa en que vivía, m editaba h o n ­ dam ente sobre la fatuidad de las glorias hum anas. P or más que repasaba cuidadosam ente las horas del día no veía el por qué ¡a él! le tenían que pasar tales cosas. ¿Cuál había sido su pecado? D urante todo el día fue un niño bueno. Bien es verdad que, desobedeciendo a su m adre, por la m a­ ñana tem pranito había salido al balcón, pero ¿era eso p e­ cado? ISo podía dorm ir, ¿qué hacer? Además, a él le gus­ taba, cuando se despertaba así, salir al balcón cuando aún quedaban sombras escondidas en los rincones de su vieja calle. Entonces, las casas se le m ostraban al fresco aire m a­ tutino como cargadas con el sueño de sus m oradores que com enzaban a desperezarse. Oía cerrarse alguna que otra ventana para velar lo que antes ocultaba la oscuridad, y siem pre le llam aba la atención lo nítidam ente que se reco r­ taban, a esa hora, los rectangulares adoquines. Solía esperar con fruición el m om ento en que, bajo el puente del «Topo», donde com enzaba el em pedrado, irru m ­ pía brusco el traqueteo del carro «del droguero». Esta vez, el gato negro de la vecina, al sentir el tableteo de las ru e­ das forradas de hierro en los adoquines, debía de haberse asustado, y de un form idable salto pareció volar de un alero a otro para desaparecer raudo. La llegada de este carro tirado por brioso caballo m ar­ caba el despertar de la calle. Así, m ientras contem plaba a las rápidas golondrinas en sus veloces esguinces a los rin ­

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rios, hicieron que éstos irrum piesen en el patio, bastón en m ano, term inando en un santiam én con la batalla y dejando más de un auténtico «piel roja» entre la «banda». La parte de pecado que suponía el m olestar así a las gallinas quedó com pensado con lo que «ayudaron» a Perico cuando llegó con una carretilla llena de sangrantes pieles a su secadero, sito en un vetustísim o caserón hace tiem po derribado para construir la actual casa núm ero 15. En el bajo de aquél existían unas grandes pilas llenas de salm uera en las cuales se apilaban, bien extendidas, las pieles. Ni qué decir tiene que tal «industria» llenaba aquella p arte de la calle de un olor peculiar y nada agradable; pero eso no im portaba a los de la «banda», sobre todo cuando se podían ganar unos «suses» para gastarlos luego en la confitería de Cantxale. No, hasta ahora todo fue corriente. Si refunfuñó cuando su m adre, después de oir el bando de Goñi sobre la ap e r­ tu ra de una nueva «kupela» en la sidrería de Macutxo, le envío a ella en busca de un par de litros de «zizarra», esos refunfuños tam bién eran cosa de todos los días, así que... ¿Y por la tard e ...? Cuando tras el prudente intervalo im puesto por las m adres para lib rar a sus retoños de los caniculares rayos solares, y m ientras los mayores trabajaban en sus cotidianas tareas y la calle sudaba sum ida en el sopor, Antontxu y sus secuaces, después de jugar un partido de fútbol a «veinte goles» en el solar que había donde el garaje que existe hoy entre el «Somera» y el «A ralar», en vez de irse al túnel de Sacarras, a Presa o a Costa (lugares estric­ tam ente prohibidos, pero que eran visitados con h arta fre­ cuencia) fueron a bañarse en los prados que existían donde hoy se encuentra la T intorería. Las m areas vivas de sep­ tiem bre cubrían aquellos de un agua verde y lim písim a que daba gloria — ¡cuán distinto sería en la a c tu a lid a d !— . Allí, sobre la hierba sum ergida, los baños tenían un encanto espe­ cial y, sin contravenir las órdenes m aternas, uno se bañaba estupendam ente. Y aquí llegamos al final del día. Cuando la calle se po­ bló, después de las seis de la tarde, con la gente salida de las fábricas, los chavales ya no se encontraron a gusto en ella. Así que m archaron hacia Sacarras. Si encontraron aque­ lla calabaza en la huerta del «Americano», no tiene que ex­ tra ñ a r a nadie que se les ocurriese la idea. Todo fue bien sencillo. Con una calabaza del tam año apropiado se hacía una m agnífica «calavera». ¿Cómo des­ aprovecharla? Después de un cuidadoso vaciado de la m ism a, procu­ rando d ejar bien enterita la corteza —lo cual no era del todo fácil— , se procedió a tallarle la cara (dos redondos ojos, una trian g u lar nariz y una inm ensa y rectangular boca con palillos incrustados verticalm ente a modo de espaciados dientes). A ntontxu fue el «artista», y su orgullo creador se crecía ante los elogios de sus amigos, algunos de los cuales fueron en busca de viejos palos de escoba para im provisar una especie de trípode sobre el cual colocar la «calavera», y a por un cabo de vela como toque de lum inotecnia m a­ cabra. M ontado provisionalm ente el artilugio en un oscuro p o r­ ta l, se vio que tenía m uy poco de fantasm al. A la luz de la vela se veían perfectam ente los palos. Entonces, alguien su­ girió : —Los fantasm as suelen ir envueltos en sudarios... Con una sábana podríam os disim ular los palos... —Sí, p ero ... ¿de dónde la sacam os...? A ntontxu no podía d ejar que por tan poca cosa se m alo­

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grase su obra de arte y, tras un m om ento de m editación —que, en honor a la verdad, diremos que no fue muy largo— afirm ó : — ¡Yo la tra e ré ...! Efectivam ente, después de d ejar bien escondida su crea­ ción, los chavales se fueron a cenar. Cuando volvieron a la calle, dados suelta m ientras el largo crepúsculo iba ab ­ sorbiendo el calor del día y hacía apetecible el irse a la cama, Antontxu vino con su sábana. Momentos antes de salir de casa, pretextando que iba a por unos «tebeos», penetró en la alcoba, cogió una de las sábanas de su cama y, disi­ m ulando como pudo la m ala com postura en que quedó aqué­ lla, hizo varios dobles con la alba tela y se la guardó bajo la chaqueta. Menos m al que su m adre no le vio salir... si no, el extraño bulto le hubiera llam ado la atención y allí hubiera term inado todo, pero... ¡a y !... Con todos los ingredientes a p unto, se debatió el últim o problem a : — ¿A quién asustam os...? — Podemos ponerlo ante la p uerta de la señora... —No, a esa n o ; que a lo m ejor sale su hijo y nos «casca». — Entonces... donde la de... — ¡Sí, sí, donde esa, que es m uy miedosa y tiene las escaleras muy oscuras...! Y allá, frente a la puerta de la m iedosa señora, en un descansillo som bríam ente tétrico, colocaron el artilugio. La vela encendida en el interior de la calabaza irrad iab a una especie de fosforescentes rayos por los descarnados ojos de la «calavera» envuelta en la fantasm al sábana, que, en am ­ plios pliegues suavem ente oscilantes por una corriente de aire, caía hasta sus «pies». Toda la m aniobra de la colocación fue ejecutada en el más absoluto silencio, salvo alguna que otra risita nerviosa, a duras penas contenida. Ya preparada la escenografía, A ntontxu llam ó reciam ente a la puerta y se escabulló silencioso. Toda la «banda», en el portal, esperaba con cierta delectación sádica el grito es­ peluznante de la pobre víctim a del terrib le fantasm a. Y ... desde luego... se oyó el grito y el ru ido de una p u erta que se cierra violentam ente... L uego..., silencio, silencio... La «banda» se estrem ecía de gozo im aginándose a la po­ bre m ujer refugiada en lo más hondo de su más recóndita alcoba rezando a todos los santos del cielo, llena de pánico. Con estas risueñas v halagadoras esperanzas sobre la bondad de su creación fantasm al, subieron en su busca para re p etir la hazaña en otra parte. Mas... cuando estaban entregados a la tarea de recogerla cuidadosam ente... ¡P la f!... un esco­ bazo... y otro y otro... con velocidad de am etralladora, lanzó a los «frankesteines» en ciernes escaleras abajo seguidos de la flam ante «calavera» hecha doscientos m il pedazos. Lo que no siguió fue la sábana. Y ahora, sentado en un escalón del oscuro p o rtal, A nton­ txu oía a su m adre que se desgañitaba llam ándole desde el balcón, pero ¿cómo subir? P ara entonces ya h ab ría in ten ­ tado acostar a Migueltxo y descubierto la falta de la sábana, así como conjeturado quién y cuándo se la h abía llevado. Todos los de la «banda» se habían retirad o ya a sus casas y apenas si quedaba un grupito de hom bres sentados en el bordillo de la acera, frente al b a r Ram os, con un po­ rrón sobre un adoquín y charlando pausadam ente... ¿Cuál era su pecado...? P or aquella sim ple brom a le es­ peraba un «caluroso» recibim iento que se com plicaría gor­ dam ente si su padre estaba en casa... ¿P or qué le tenían que pasar ¡a él! tales cosas? A. ECEIZA


R entería necesita u n Instituto m ixto de E n señ an za M edia S u realizació n depende clel A y u n ta m ie n to y del pueblo La noticia la dio un periódico: «Dieciocho alcaldes de G ui­ púzcoa se reunieron en San Sebastián, con motivo de la visita del D irector General de Enseñanza Media, para tratar sobre la posible creación de Institutos mixtos de Enseñanza Media.» Esto suponía una gran noticia, en cuanto que responde a una vieja aspiración del pueblo de R entería: C ontar con un Centro oficial de este tipo donde poder estudiar el bachiller, punto de partida de otros estudios superiores y un medio necesario para promocional- culturalm ente a un pueblo obrero como el nuestro. ¡Qué duda cabe de que Rentería necesita un Centro de Enseñanza Media, al alcance real de las familias obreras, para cubrir esa necesidad de desarrollo comunitario, que por su población, industria y exigencias de la vida m oderna le p er­ tenecen ! La cita del periódico era, pues, una gran noticia para el renteriano, y con este sentimiento fuimos al mismo Ayunta­ mientos a informarnos, para com probar personalm ente lo que había de realidad y lo que se apuntaba como posibilidad. #

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Tomé contacto con los concejales señores M arín y Albisu, los cuales me introdujeron ante nuestro alcalde, don Luis Echeverría, donde se oficializó la entrevista. La presentación es sencilla y pronto entramos en materia. Se tocan distintos temas, salpicados de anécdotas de los pre­ sentes, com entando con llaneza y sencillez la diferencia que hay entre ver los problem as desde el ángulo del hom bre de la calle a enfrentarse con responsabilidad ante ellos en el Ayuntamiento. Llego a la convicción de que hay diferencia. Y tam bién de que no hay información suficiente o contacto bastante en­ tre Ayuntam iento-pueblo y pueblo-Ayuntamiento. No obstante, se van haciendo cosas. Y cosas im portantes, porque hay voluntad y deseo de servir al pueblo. Esto hace que ante algunos problemas pueda haber criterios diferentes, -3 7 -

lo que supone el que más de uno piensa por su cuenta. Con todo, la unidad de la corporación se m antiene y por ella vela muy celosamente el Alcalde. E ntre los temas abordados se toca — ¡cómo n o !— el del agua. Es el prim ordial y el que acapara la atención y los re­ cursos financieros del Ayuntamiento. Hay un estudio que con­ sideran como solución ideal, pero .su realización no es inm e­ diata. Por eso se buscan otros medios realistas que puedan dar respuesta rápida a esos cortes de agua a que nos vemos condenados en verano. Y precisam ente en estos días se espera la respuesta a ciertas gestiones realizadas y que, de ser favorables, serían un gran paso en la solución de este problema. En cualquier caso, hay ya una aportación positiva que entrará en vigor justam ente en septiem bre próximo —el m o­ mento más difícil del estiaje— . Se trata de la reposición de la tubería existente desde el canal de «Eldotz» a E strataburu (unos tres kilómetros), con lo cual se recuperan diez litros de agua por segundo en el estiaje; cantidad nada despreciable si se considera bien, y que antes se perdían. Se toca después otro punto acariciado desde hace mucho tiempo por nuestro Alcalde: El Grupo Escolar de Galzaraborda. Es un proyecto para ocho clases, am pliable a catorce, con viviendas para maestros, que tiene ya su correspondiente fórmula de financiación. Este provecto será pronto una rea­ lidad. Por fin abordamos el objeto central de la entrevista. C o­ menzamos :

— ¿Qué es lo que se trató en esa reunión de alcaldes y Director General, en San Sebastián? —Hubo dos reuniones, — puntualiza el alcalde. —La p ri­ mera preparatoria de la segunda, en la que estuvieron p re­ sentes el D irector General de Enseñanza M edia y el Excmo. Sr. Gobernador Civil, entre otras personalidades. —En resumen, se vino a plantear algo de lo que todos estamos convencidos: la necesidad de crear Institutos de E n ­


señanza M edia en distintas localidades de la provincia, con carácter comarcal, con vistas a hacer posible el program a de educación proyectado por el Ministerio de Educación N a­ cional. —El enunciado es a tra y en te: Los Ayuntamientos ponen el terreno y el Estado construye el edificio.

— ¿Eso quiere decir que tendremos pronto Instituto en Rentería? — ¡Qué más quisiéramos nosotros! — me responde el Al­ calde. —Por nuestra parte estamos dispuestos a ceder los terrenos, arbitrando para ello la fórm ula y recursos necesa­ rios. D e esto puede estar seguro el pueblo — nos subraya —, pero aún queda la parte más costosa: Un edificio de 6.000 m etros cuadrados para 640 alumnos (copio del periódico) con dieciocho aulas, dos aulas-laboratorio, despacho del jefe de estudios, sala de profesores, secretaría y despacho del se­ cretario, oratorio, servicios higiénicos y gimnasio. Además h a­ bría que prever viviendas para los profesores.

— ¿Pero el edificio no lo costea el Estado? — pregunto. — Sí, desde luego; en principio, sí. Pero todos sabemos que el Estado se junta con tal número d e peticiones de este tipo que agota rápidam ente lo presupuestado. La experiencia es sobradam ente conocida: esta fórm ula es lentísim a; ta rd a ­ ríamos muchos años.

— ¿Eso quiere decir que el mismo Ayuntamiento debe en­ contrar la fórmula de financiación? —Pues, sí. Realm ente sería lo más rápido y eficaz. R ente­ ría podría hacerse cargo, no sin esfuerzo, de una anualidad de 200 a 300.000 pesetas con cargo a su presupuesto ordinario durante varios años, pero antes hay que encontrar quien nos adelante este dinero. (Unos cinco millones y medio.) —El Banco de Crédito Local, quien podría anticiparnos, es muy lento en sus concesiones, por la m ultitud de dem an­ das que tiene —lo cual no quita para que se intente— . —Por otra parte, los Ayuntamientos no tenemos facultad para concertar préstamos con las Cajas de Ahorro. H acienda nos tiene im puestas una serie de limitaciones, por razones de inflación, etc., que nos im pide obrar en esa dirección. —Es cierto que el Sr. Gobernador quedó encargado de llevar a cabo gestiones para abrir esta posibilidad, pero... Ahora es un concejal el que tercia en la conversación: —Tal vez las industrias, a través de un Patronato... podían ayudar. Nuestro Alcalde es un hom bre que lleva muchos años de alcalde y tiene experiencia de muchas buenas ideas, depen­ dientes de ayuda de terceros, que nunca fueron llevadas a la práctica. Por eso, en principio, cuenta sólo con lo que tiene o puede tener el Ayuntamiento por sí mismo, aunque esté abierto a toda colaboración desinteresada.

Este fue el resultado de la entrevista con nuestro Alcalde y algunos concejales del Ayuntamiento. Salí con la impresión de que la mayoría vivimos ajenos a los graves problem as que tiene planteados nuestro pueblo, y que una pesada carga es llevada por unos pocos. Es nece­ saria una mayor información y contacto hum ano del pueblo con los concejales y del Ayuntam iento con el pueblo. En cuanto al Instituto de Enseñanza Media, aun con todas las dificultades que realm ente se interponen para darle cima, uno no se resigna a considerarlo como un proyecto más que debe perm anecer dormido durante años en el sueño de los imposibles. La Comisión de C ultura, el Alcalde, el Ayuntamiento en pleno, deben hacer algo —por lo menos com enzar— . Ya tie­ nen las líneas de su program a. Todavía queda el que lo traten, apunten, vean cómo se han hecho estos Centros en otras localidades del N orte; intentar... Pero R entería no es sólo el Ayuntamiento. Está su indus­ tria que tiene algo que decir; hay personalidades renterianas dentro y fuera del pueblo —incluso en el extranjero— a quie­ nes llegará esta Revista, cuya aportación en el terreno de las ideas, influencias e incluso finanzas, podía ser muy valiosa. Está todavía el pueblo. Ese pueblo sencillo y generoso, que busca lo mejor para sus hijos —instruirles como ellos no pudieron— y que cuando se le propone de forma concreta su colaboración, sabe tam bién responder. V erdaderam ente es un momento decisivo para el futuro cultural de Rentería. Y esto es lo que nos ha animado a re­ dactar estas líneas, que pueden servir de llam ada a quienes las le e n : A todos aquellos que han venido a residir a nues­ tro pueblo; que trabajan en él; nacidos o no en R entería: Se espera su colaboración en este empeño. C ada uno mejor que nadie sabe de lo que puede o cómo sería capaz de cola­ borar. El hecho de reunirse ya es una forma de ponerse en marcha. El com unicar verbalm ente o por escrito nuestra adhesión o disposición de colaborar, es un prim er paso. Luego se verá el camino y la forma de canalizar esta colaboración. ¡ La Comisión de C ultura del Ayuntamiento espera nues­ tra respuesta! Es la mejor aportación que podemos hacer a este pueblo que es Rentería, y a esta familia que es la nuestra. ROYO

RECORTES En la revista «RENTERIA» del año 1932 leemos el a r­ tículo titulado ’’Elogio del renterianism o” , rubricado por el entonces joven y hoy prestigioso abogado don Jesús Los San­ tos, de cuyo artículo extraem os los siguientes p á rra fo s : Creo en el renterianism o como en una cosa de cuya exis­ tencia no es dable dudar; espero en él, pues confío en que servirá para m antener la armonía entre los que lo sentimos. A hora bien, ¿qué es el renterianism o? Es probable que no exista un m atiz determ inado que defina y caracterice el renterianism o. M uy al contrario, presenta una gran varie­ dad de ellos y resulta casi im posible su análisis. Pero, ¡viva m il y m il años el renterianism o, aunque no sepamos en qué consiste! N i falta que hace para quien lo sentimos dentro y lo llevamos bien arraigado. :¡: Un renteriano que sepa serlo y que merezca tal conside­ ración, nunca ha de ver enemigos en los demás que ostenten dignam ente el m ismo nom bre: sólo ha de ver en ellos a renterianos, hermanos renterianas. ^ ^ $ Haré una confesión franca. De pequeño, me enorgullecía ruborosam ente denunciar m i origen renteriano; de adoles­ cente, gustaba de hacer resaltar m i condición de buen ren­ teriano; y ahora, cuando ya me voy haciendo hom bre, tengo a gala y a m ucha honra descubrir m i espíritu intensam ente renteriano. ¡Renteriano siempre, en todas partes y con toda m i alma!

—Entonces, —arguyo, tratando de sacar la conversación de punto muerto, — ¿habrá que enterrar en la imposibilidad esta aspiración tan fusta y deseable de Rentería, como es el de contar con un Instituto de Enseñanza Media? —No, de ninguna manera. Sabemos que el construir un Instituto es costoso. (Una vez más surge el problem a del agua, que im pide otra dedicación económica). Pero haremos cuanto está a nuestro alcance (se unen con fuerza los concejales p re­ sentes) y más si cabe. La Comisión de C ultura tiene mucho que decir y hacer aquí. Puede decir que se siente com prom e­ tida en la empresa. Finalm ente el Alcalde resume concretando las líneas de ese camino en pro del Instituto: — a) Por de pronto, puede señalar Ud. —me dice— que el Ayuntamiento se com prom ete a buscar el emplazam iento y a com prar los terrenos. —b) Que estudiará además el problem a de financiación, para hacer posible este C entro en Rentería. — c) Finalm ente quedará el trata r de cómo ha de hacerse el proyecto del edificio: Normas, arquitectos, aprobación, etc. —d) Tam bién tendrem os en cuenta la zona demográfica asignada a nuestra sección para el Instituto de Enseñanza Me­ dia. Está form ada por los pueblos de Lezo, Oyarzun, Pasajes Ancho que pidió ser incorporado a este sector, y Rentería. Tratarem os con ellos oportunam ente. * o * 38


M u x ik a ta r K in d in euskal-idazle azkarrak Ierro oek bidaltzen dizkig u A rgen­ tina tik O A R SO ’rako. Bere Lanen bitartez ezagutzen genduen bera, baiña ez genekien ia erritarra genduenik. E skerrik asko, M uxika jauna, eta zabal-zabalik dauzkazu ateak, batez ere ia erritarra zaitugun ezkero.

ERRENDERI E T A E U S K A L -E R R IA Ez naiz E rren d eri’n jaioa. Nere anaia Joxe bai, E rren ­

Gizonak obeto bizi nai du, zuzena da. M endiko osasuna

d eri’n jaioa zan. Berak eta nik, biok, E rrenderi m aite degli.

ta pakea utzita, baserritarra korrik a kalera dijoa. Txukun

A urra nintzala, nere gurasoak G oierri’tik itxaso aldera

bizi diran baserriak ezagutzen ditugu, bañan arlóte xam arrak

aldatu ziran. Nere lenbiziko urtean, E rren d eri’n artu nuen

asko ikusi izan ditugu. Gure m endi ta zelaiak apaindu nai

b u larra. O rduntxe, gaitz ikaragarri bat etorri zitzaidan. Sen-

ba d ira, ta ori bearrezkoa da, baserria zaindu bear da. Era-

dagillearen iritzia nere am arentzat negargarria izan zan : ez

gozpenik gäbe, ostoporik gäbe, guziok b u ru a jaso al izateko

nintzan biziko, gaitz arek il egingo ninduen. Nere am ak,

itxaropena, egia, m aitasuna baserritarren artean zabaldu bear

kutsutzeko b ild u rrik gabe, bere besoetatik ez nindun utzi.

da. Egokiak izango liraken tresna asm atu b erriak , beso gu-

Ez dakit nere am ak Jain k o a’ri euskeraz eskatu ziolako, ala

txigokin lan geiago egiteko, irabazi aundiagoa izateko, base-

E rre n d e ri’ko eguzkia ta aizea on onak izan zitzaizkidalako,

rrira eram an bear dira. Bestela, guzia gezurrezko itz soñua

zar zar eginda ere, oraindik bizi naiz.

besterik ez litzake izango. Gizonen artean gezurra, gorrotoa, odolezko bu rru k a ez da lege onekoa.

B aserritik errira aldatzeko gogoa, aspaldi jaio zan. Eguneroko ogia baserrian lanetik lortu bear danean, gizonak

Ludia luzea ta zabala da. Iru tik bik gaur ez dute jäten

izerdi asko bota bear izaten du. Aize zakarra, legortea ; ba-

naikoa. Bat iltzen ba da, neurriak artu izanda ere, bi jaio-

tzuetan euri geiegi, bestetan gutxiegi ; kaskabar, elu r, izotz...,

tzen dira. Urte asko baño lenago orain alako bi notin izango

naigabezko zerbaitek biotza maiz larritzen du. U kalondoka,

dirala diote. G ure m endi ta zelaiak ustutzen ba d ira, Euskal

oñak zapalduz, txilin eta tu tu ru t otsak erdi zoratuz, usai

E rria ’n jatekorik izango al da?

txarreko aize ta keak burua nastuz eta b irik ak ustelduz, apainkeriz estalduz diru geiago irabazteagatik, baserria u tzi­

B aserriak obetzea, irautea, nai genduke. G aurtik bi ta lau m illa u rterà, Euskal E rr i’ko m endi ta zelaiak etxe txu-

ta, gizonak erri aldera artzen du.

riz apainduak agertzea nai genduke. Ta b aserritarrak , soroe-

N orbaitek esan zuen : «Bai dala bizi atsegiña, erriko zara-

tan bear bezela neurriz lanean, bearrezkoak diran barazki,

tetatik alde eginda, ludían izan diran jakintsu gutxi joan

aragi ta igali errira eram anaz, goserik sekula ez izateko.

izan diran m endi bidè txiorretik dijoarena.» Zugatz onak, nai danean eguzkia ta nai danean itzala ; aize garbia ; m ota

E rren deri pelotari, euskal dantzari ta bertsolari bikañen

askotako barazki ta igali ; m argo asko ta usai gozozko lore

erria da ; oiekin batera b aserritarrak egiten dute Euskal

artean u rretx in d o rra kantari ; kezkarik gabe exerita, txili-

E rri. N ik, azkenez, beste X enpelar, Jauregi ta M itxelena

bitua joka ; otorduetan, pake pakean, m ai garbi ongi betea...

asko eskatzen dizkiot Jaungoikoa’ri, E rren d eri, orain arte

Baserrian gaur orrela ezin bizi izango da. A ingeruak berak

bezela izanaz, izan dedin beti euskaldun erri aundi.

ere ez det uste zeruan izango dutenik orrenbesteko atseden gozorik.

M UXIKA’TAR KINDIN -3 9 -


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s. o. s. por JE SU S GUTIERREZ m iento para que pusiesen un herm oso cartel allí indicando la dirección de Irún. Pensaba (inocente de mí) que el m o­ tivo de desviarse de la carretera general era el que la calle V iteri está en línea más recta con la carretera general que la carretera general. P o r eso, cuando hicieron un peralte en la curva respiré tranquilo. Ya no dudarían los ex tran je­ ros por dónde se iba a Irún. Mi sorpresa fue grande cuando vi que los coches ex tran ­ jeros seguían entrando en la calle V iteri. Entonces me di cuenta de que lo que querían era visitar el pueblo de paso para Irún. Pero una vez de en trar ¿p o r dónde se salía? Enfilaban la herm osa recta del F erial, continuación de la m itad de calle V iteri, y se paraban ante Lina. Ya estaban en la ratonera. A hora, ¿por dónde salir? Al preguntar a los p ea to n e s: «La frontera, p o r favor» muchos eran encam inados a la estación del Topo. He aquí las estadísticas que me dieron aquellos ex tran ­ jeros : De los 3.727 coches extranjeros que com etieron la im prudencia de en trar en R entería, 1.115 fueron enviados a la estación del Topo 18 a la tienda de la Irunesa 7 volvieron atrás a tiem po 2.587 fueron encam inados hacia la Plaza del A yunta­ m iento. De estos 2.587, 25 lograron salir por la calle del Medio. 1.723 atravesando la Alam eda entre pitos del público 141 por la calle Capitanenea Los 698 restantes, no han aparecido todavía. Y aquellos buenos extranjeros me rogaban si no sería posible poner algunos indicadores dentro del pueblo in d i­ cando por dónde se iba a Irú n , una vez de estar dentro de R entería. Yo no veo inconveniente en que se pongan una flechas en el suelo indicando IR U N , por e je m p lo : donde Lina, donde Ayerbe y a la entrada de la calle del Medio. O m e­ jo r, donde la Caja de Ahorros Provincial. Pero me pregunto: ¿Y ese en trar de tanto coche ex tran ­ jero en nuestro pueblo no será precisam ente por el aliciente m orboso de encontrarse cogidos en una ratonera? ¡C ualquie­ ra entiende a estos ex tra n je ro s!

Fue en noviem bre de 1962. Me lo contó un vecino del polígono de G alzaraborda. Después de varios días de incesantes lluvias era tal el barrizal que se formó en el polígono y en otras partes de la geom etría, que era im posible salir de casa. Se formó un equipo de socorro con objeto de llegar al pueblo a ped ir auxilio, y no pudieron pasar de Auxilio Sal­ vatierra. H undidos en el barro hasta las rodillas, aquellos valien­ tes renterianos tuvieron que desistir de su propósito. Las salidas por el m onte estaban tam bién vedadas. No les quedaba otra alternativa que m orir de ham bre. Al fin un radioaficionado logró enlazar con Estados Unidos. De allí les ofrecieron toda clase de a y u d a s: m antas para el frío, colchones, helicópteros, chicle para los nervios y Coca-cola o Pepsi-cola a elegir. Pero para enviar todos esos socorros exigían, como condición indispensable, que se diese la situa­ ción exacta del m alhadado polígono. Y aquí, no quisieron transigir. P orque nuestros sim páticos poligonotes no quisie­ ron decir nunca que G alzaraborda estaba en R entería. C ual­ quier cosa antes que m anchar de barro el nom bre del pueblo. Estaban a punto de m orir, cuando salió el sol por fin. El barro se secó. Echaron cantidad de piedras sobre una especie de carretera que para ser carretera no le falta más que la carretera y, a esperar. A esperar a las lluvias del próxim o noviem bre, y del otro noviem bre, y del otro, y del otro. Según parece a este siglo todavía le quedan muchos noviem bres. No hay prisa. *

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El coche era muy elegante. No me preguntéis la m arca, pero os diré que era azul. Silencioso y con unas señoritas rubias dentro, como todos los coches extranjeros. P araron ante m í y sacaron un disco por la ventanilla. En el disco p o n ía : «S. O. S.» Me dirigí a ellos para ayudarles. Sólo querían saber por dónde se iba a Irún. Estaban donde la taberna del Chato e iban cuesta arriba. Mal camino para ir a Irún. Me contaron que al parecer ellos eran el coche núm ero 3.727 que se m etía en la ratonera que es R entería. P orque todos los extranjeros saben que R entería es una ratonera para los coches que van a Irún. Yo antes pensaba que era falta de señalización donde Quiroga. T rein ta y nueve veces empecé una carta al Ayunta-

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Otro día se me acercó una señora desconocida a pedirm e auxilio. -—¿Q uién es usted? — le pregunté. —Soy la Estética, — me contestó. — ¿Me conoce usted? —Tengo que confesar que su cara se me hace conocida, — le dije, — pero desde luego, hacía m ucho tiem po que no le veía por aquí. Y a todo esto, ¿qué quejas tiene que for­ m ular? —Muchas. P or ejem p lo : ¿P o r qué se quitó el H u m illa­ dero de San A ntonio en la cuesta de Capuchinos? ¿Que am e­ nazaba ruina? Pues haberlo reforzado, o reconstruido, o lo que sea. Otra cosa : Antes, desde el H um illadero de San An-

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Verdades que no matan por ANGEL M A R IA TORRECILLA Me cuesta decirlo. Pero es la verdad. Mi pueblo es feo. Sí, feo como el oscuro zaguán de una casa vieja. Míresele por donde se le m ire su perfil sigue siendo el mismo. D em a­ crado, sin color, deslucido... Tiene, no cabe duda, algunos ángulos de m ejor estam pa, pero siem pre incom pletos, p o r­ que allí, precisam ente allí al lado, habrá algo que lo eche todo a ro d a r; que haga que una postal un tanto decorosa quede en eso, en una trivial y desvaída fotografía de m i­ nuto. Y lo digo así, tajan te, porque con frecuencia nos ocurre que, cuando escribimos sobre nuestro pueblo, tratam os, m a­ liciosos, de ocultar sus defectos y nos damos sobrada m aña para que, incluso, éstos resplandezcan como virtudes, sin pararnos a pensar en el doble engaño en que incurrim os. A unque, si bien, 110 lo hay. Pues ni se engaña el que lo es­ cribe, ni cae en engaño el que lo lee, como no se vea tra i­ cionado por un inocente y ajeno desconocimiento. En tal caso, sin duda, nuestra m entira sería creída. P ero nada íb a ­ mos a conseguir con ello. Tan sólo que nuestro escrito fuera una celada de falsedades en cuya tram pa cayesen cuantos con él tropezaran y un docum ento lelo y vano para genera­ ciones futuras. No lo niego. Es hasta doloroso el tener que hablar mal del viejo lugar donde liemos nacido. Nos da la im presión de que faltam os. Como si le hiciéram os un des­ precio ru in , innoble. Y cuesta vencer esta idea sentim ental para poder decir la verdad. P ero sólo así podrá uno, con sincero realism o, describirlo tal y como es, sin por ello sen­ tir menos aprecio por sus viejos rincones que aquél que le regala falsas caricias de bonitas palabras. Con esta intención sana y bien dispuesta he recorrido, pues, sus calles, he contem plado sus casas y me he dete­ nido en sus plazas. Y al caer de la tarde he vuelto a mi h a ­ bitación con el nudo apretado y seco de una rabiosa conclu­ sión : de que m i pueblo es feo. Pero no lo es tan sólo, como m uchos creen, porque con­ serva aún, como una oscura verruga, su parte antigua. Esta, aunque rancia y fea, guarda, por lo menos, la pizca de gra­ cia de alguna de sus callejuelas, retorcidas y traviesas como cicatrices, v el encanto —el viejo encanto— de sus torres y casas solariegas naciendo en estrechos surcos de sombra

Continuación de 5 . O . 5 .

añeja. M ientras que la parte nueva, si es fea, lo es porque sí, sin ingenio ni donaire. Allí, en la parte alta del casco antiguo, las calles pen ­ dientes y cortas se rom pen y enredan, como arrugas, en el quiebro de cada esquina, hasta que son recogidas por otra más larga que con paso lento y fatigoso sube el afilado repecho, cansada ya de p o rtar la saca de unas vetustas casas, cosidas a petadlos sobre su pina corcova. Unas casas que para sostener su descolorida osam enta se arrim an m uy ju n ­ tas, porque la gangrena del tiem po las está comiendo. Más abajo, tam bién viejas y desiguales, se levantan como una em palizada débil, en las calles angostas, de trazo tem ­ bloroso. Y en el centro de esta zona, de p untillas, en difícil posi­ ción para no pisar las atrevidas casas que se han acercado demasiado a ella, la iglesia parroquial se alza m uy alta, con el cuello de su largo cam panario estirado hacia arriba. Enfrente, m irándole de lado, con los ojos vacíos de sus arcos, el A yuntam iento, ya envejecido, se asienta al sol, ap o ­ yado en otros edificios, delante de su retazo de plaza, m uy pequeño y mal dibujado. Es esta la parte antigua de mi pueblo. Un trozo de fósil m edieval, p alpitante y lleno de vida.

tonio se veía la vista más bonita de R entería. A hora las ca­ sas m astodónticas de la Vega de Iztieta no perm iten ver el pueblo. Una vez más los árboles no dejan ver el bosque. Item m ás: ¿P o r qué se ha tapado con una casa antiestética, sin balcones, la vista de la calle de Carasa (Segundo Izpizua)? La vista de esas villas de Ja estación al otro lado del río sería preciosa. Además la calle pide una continuación para la vista, v no que se la corte bruscam ente. Se ha edificado la Vega de Iztieta sin contar para nada con lo ya edificado. Y desde luego, sin contar conmigo, con la Estética. —Y por fin : P or si fuera poco que antes los cables de los teléfonos festoneaban las casas escondiéndose entre los salientes con tim idez, van ahora y me ponen unos tubos gordos p o r las paredes de las casas, estropeando la parte an ­ tigua y típica (Calle M agdalena de mi vida, G oiko-kale de mi corazón, etc.). Y no hay nadie que me defienda. Todos se m eten conmigo, ¡una dama indefensa! ¿No quedan ya quijotes para defenderm e? —P ero señora, — le digo — ¿Q uién ha com etido ese aten ­ tado llenando las casas y las calles de tubos horrorosos? —Ha sido Iberduero. —Pues lo siento, señora. No puedo hacer nada. Yo en estos asuntos estoy a oscuras.

La calle principal, doblada p o r el centro, como si un traspiés le hubiese hecho cam biar de dirección, lo une con el casco nuevo. A ambos lados de ella unas casas grises y pardas se alinean, como una dentadura am arillenta, sarrosa. Es este un casco más reciente que nuevo, de aspecto descui­ dado, soso y sin carácter, donde, ciertam ente, al igual que en la zona antigua, habría que hacer diversas salvedades que se dejan sobrevolar, ya que si la excepción no hace la regla, tam poco aquí podría m udar la m arcada fisonomía de su esté­ tica desgreñada. Pero sin esto im portarle m ucho, el pueblo crece, crece, como sea. Ya 110 cabe en aquel prim er lecho que el m ar como dentro de una gran concha lo había guardado. E m ­ pieza a desparram arse por los bordes de las afueras. Y a trep ar, a subirse hasta las alturas próxim as, enferm ando, m a­ tando el verde pulm ón que lo purgaba y le daba respiro en su ahogo de casas y fábricas que lo asfixian. B arriadas enormes como batallones, trozos de pueblo sueltos y unidos a la vez, como hinchazones que no desaparecen, van su r­ giendo en sus cimas. Y el pueblo viejo, de siem pre, feo en su pringoso buzo de trab ajo , se hunde más y más debajo de un sucio cielo de am ianto. 41


balance deportivo d el año /jor JU LIO GIL VITORIA C iertam ente que 110 es fácil enm arcar en un trab a jo , som etido a las exigencias del es­ pacio, toda la intensa actividad deportiva d esarro llad a a lo largo del año en nuestra V illa. La sola enu m eració n de todos los que se han practicado en R en tería ya es de p or sí extensa, p o rq u e en el seno de las d iv e r­ sas sociedades locales se da cabida a todo cuanto signifique d e p o rte , en sus m ás v a ria ­ das fa c e ta s; algunas de ellas p ara m in o rías selectas, que p recisam ente dan lu stre al n o m ­ b re deportivo de R en tería con m ayor in te n si­ dad que los llam ados d eportes de m asas, que si llegan m ás fácilm ente a éstas no tien en n in ­ guna proyección o trascendencia, com o el a je ­ d rez, in telectu alm en te considerado, o el a tle ­ tism o, para la form ación física, pongam os por caso. Pero hay que h a b la r, en p rim e r lugar, de esos d ep o rtes, a los que encabeza el fú tb o l.

ases españoles de la especialid ad , renovando sus triu n fo s y ratificando su clase, p o ste rio r­ m ente, en el últim o «T our de France». En el ám bito re g io n a l, las actuaciones del equipo de aficionados del T o u rin g M obylette, a través de toda la tem p o rad a, vienen siendo e x tra o rd in a ria s ; hasta el punto de haberse im puesto a c onjuntos de su p e rio r categoría en las V ueltas a N avarra y del R idasoa, y fi­ gurar con neta ventaja en la «C hallenge G u i­ púzcoa», tanto in d iv id u a lm e n te , con José M a­ n uel L asa, com o colectivam ente, con el e q u i­ po que con tanto acierto d irig e el in d u stria l re n te ria n o , P edro M achain, siendo p untales del grupo, adem ás del citado Lasa, los P erurena, A ranzabal, O choa, B lanco, D om ínguez, V illanueva, etc. Y en el ju v e n il, los com ponentes del equi-

prep aració n de esta m agnífica ju v e n tu d ! En b alonm ano, el E reintza logró u n h o n ro ­ so tercer puesto en el cam peonato p rovincial, y alcanzó el subcam peonato en el torneo San S e b a stiá n ; en tanto que en ju v en iles, el Don Bosco obtuvo el títu lo de cam peón guipuzcoano.

Prim er equipo de fútbol del C. D. T ouring - T em porada 1962- 63 La cam paña d el re p re se n tan te ren te ria n o en el fú tb o l, el C. D. T o u rin g , no ha sido su s­ cep tib le de m ejo ra, ya que el lu g ar alcan­ zado en la liga de T ercera D ivisión, en la zona m edia de la clasificación, con un solo pu n to negativo, fren te a conglom erados de tanta valía com o los que in te g ran el cuarto grupo de dicha D ivisión n acional, es fran c a ­ m ente h a lagüeño, si tenem os en cuenta el factor económ ico, que es el que priv a en el fú tb o l a la hora de la form ación de los con­ ju n to s ; en cuyo aspecto el T o u rin g no p u e ­ de com petir jam ás con e n tid ad es que a la h ora de la clasificación final le han preced id o .

po de C afeteras O nex, esperanzas de u n f u ­ turo próxim o que han destacado en varias de las p ruebas celebradas en la pro v in cia. En atletism o, la sem illa sem brada hace va­ rios años p or unos entusiastas del rey de los d eportes va fructificando, y vem os cóm o ya, elem entos del C lub A tlético re n te ria n o des­ tacan en com peticiones en pugna con otras entid ad es de nuestra com arca, en u n a lab o r callada y perseverante, que todavía h a b rá de Ja r m ayores fru to s. ¡L ástim a grande es que no haya unas instalaciones idóneas p ara la

La p elota, o tro ra p u jan te en R e n te ría, si­ gue lan g u id ecien d o , y apenas si da señales de vida, salvo en los torneos que a n u alm en te v ie ­ nen organizando la C ongregación de los L u i­ ses y E ducación y D escanso, escasa actividad que no da m argen a m ayores esperanzas. El señorial juego del ajed rez, en cam bio, ha experim entado una favorable evolución, y son m uchos los re n te ria n o s que lo p ractican, algunos con éxito en las com peticiones, como los A sensio, L ete, S pagnolo, R o ld án , Iz q u ie r­ do y un etcétera larg o , destacando las o rg a n i­ zaciones de las P eñas G uría y T xoko T x ik i, especialm ente ésta en una co m petición en la que han particip ad o los m ejo res m aestros guipuzcoanos de p rim e ra categoría, y una p lé ­ yade de segunda, com o nunca se vio en n u e s­ tra villa. Ha habido actividad en otros d ep o rtes, pero de m en o r significación, que no podem os seña­ lar p or la im p o sib ilid a d a que hacíam os a lu ­ sión al p rin cip io del espacio, pero de todas form as, llevan po r todo el ám bito pro v in cial y aun nacional el n o m b re de n uestro q uerido «txoko», con fo rtu n a varia, pero con e l e n tu ­ siasm o que es consustancial a todos los re n ­ terian o s.

Esta tendencia a la que se quiso poner coto a p rin cip io s de tem p o rad a, allá en sep­ tie m b re pasado, se ha afirm ado m ás aún, al ro m p er algunos clubs, agobiados p o r la m a r­ cha de sus colores en la c om petición, el a cu e r­ do in icial de p o n e r un lím ite a los gastos, descabellados m uchas veces, en que in cu rren los elem entos recto res de esos clubs, q u e aca­ rre a n a m enudo la b a n ca rro ta , en u n afán de em ulación que a nada conduce. De ello se salvó el T o u rin g , una vez m ás, pero ¿hasta cuando podrá seguir tal línea de conducta? E n ciclism o, la nota p re d o m in an te la dio el bravo paisano n u estro , L uis O taño, con la obten ció n del títu lo n acional de fondo en ca­ rre te ra a fines de tem porada en Z aragoza, im ­ p oniéndose a lo m ás selecto del p lan te l de

Equipo de aficionados del C. D. T ouring - M obylette

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Los forasteros por AYALDE

llace unos años escribí en vascuence un cuentecillo — que más bien es el relato de un m om ento vivido— el cual fue publicado en el semanario El Bidasoa (n.° 711, m ar­ zo 1959) bajo el título " K anpotarrak” . Lo vierto hoy al castellano para ofrecerlo a O ARSO , sum ándom e así al esfuerzo de nues­ tra revista renteriana en pro de la convi­ vencia y hermandatl entre todos los h o m ­ bres.

ciña alum braba el establo que despedía un vaho caliente y oloroso y en el que se veían las cabezas de las vacas que tr a ­ gaban hierba afanosam ente. Apareció el dueño, luego la echekoandre y después las hijas. —Sí. sí —dijo el am o, —ya pueden d ejar todo eso aquí, en este rincón que está lim pio y curioso; aquí estará bien seguro, nadie lo tocará. Pero no se queden ah í fuera, pasen adentró, que el tiem po ha refrescado. Entram os todos. Las vacas dejaron un breve momento de zam par la maska para m irarn o s; enseguida se desenten­ dieron de nosotros para continuar su grata faena. El forastero dejó el saco en el lugar señalado, pero en el momento de dejar la m aleta quedó indeciso : —¿Sabe usted?, contiene cosas de algún valor... —No tema nada, no se lo tocarán, puede confiar. Pero si tiene en ella algún dinero... —Ni en la m aleta ni en el bolsillo tengo una peseta. M ientras tanto la m ujer m ostraba a las caseras el recién nacido. —¿Sólo ocho días tiene, eh? — decía la echekoandre. —Gaxua, gaxua. tan chiquito y tener que andar así. —Gaxua. gaxua, —repetían las chicas. La m ujer forastera nos contó cómo la tard e pasada fu e­ ron a acam par cerca de una cantera para hacer noche. P ero al acostarse ella sintió un m iedo terrible. De la arboleda cercana se oían ruidos, gritos de pajarracos y de alim añas. Ella tem ía que, al dorm irse, alguna rata o cualquier otro bicho m ordiera a su criatura. Al fm decidieron dirigirse al pueblo y solicitar asilo a la autoridad. Se lo concedieron, pero 110 para el m arido. — ¡ Bah ! —com entó éste. —Yo, con mi m anta, me tum bo en cualquier sitio y me duerm o como un tronco, estoy acos­ tum brado. —P ero lo peor —siguió la m u jer— fue lo de la leche. — ¿Cómo? —Sí, lo que nos pasó ayer con la leche que teníam os para el niño. Al m archarnos de la cantera se me cayó la botella y se rom pió. Ahora no tengo ni una gota para darle al in fe­ liz. Está m uerto de ham bre. ¡H ijo de mi alm a! Todos nos quedamos callados. Sólo se oía en el establo

Un frío atardecer de otoño oí ladrar a los dos perros, a Aarpa, el viejo chucho del caserío, y a K lim sch , el guardián de nuestra m orada. Por aquel entonces el camino estaba casi siem pre solitario, v más a la anochecida, pasada ya la época estival. Pensé que por la carretera llegaría algún vagabundo, quizás algún grupo de gitanos, porque tratándose de gente conocida o de aspecto corriente en el país, los perros no se habrían soli­ viantado. Salí, pues, de casa a curiosear v me encontré con que no habían vagabundos ni gitanos, sino una hum ilde fam ilia que se acercaba lenta y fatigosam ente al caserío. El hom bre, m e­ nudo y flaco, iba cargado con un gran saco y una m aleta de m adera. La m ujer llevaba un niño entre los brazos; com ­ pletaban la familia dos niños más, que llegaban algo rezaga­ dos. Me acerqué a ellos y les pregunté si necesitaban algo. —Sólo queremos descansar aquí un m om ento. ¿Está le ­ jos el pueblo? Les inform é que lo tenían cerca. La m ujer me dijo : —Vamos allí para pasar la noche, yo y los niños en el hospital. Tenemos perm iso del alcalde. —Y, ¿su m arido? —Este dorm irá al raso junto a la fáb rica; ¿sabe usted?, pronto le van a dar trab ajo en la Papelera. E ran de Segovia. Hacía sólo ocho días que la m ujer h a ­ bía parido en su país el hijo (pie llevaba en brazos. El hom ­ bre me preguntó si sería posible d ejar el saco y la m aleta en aquel caserío durante unos días. —No lo sé. Preguntarem os a los dueños. Llamé varias veces a la puerta, pero nadie contestaba. Al fin vislum bré la figura de una m uchacha que desde una ventana acechaba disim uladam ente. Conseguí su atención y con ello que se abriera la puerta del caserío. Una luz morte-

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gente. La m ujer era lista y lim pia (los caseros se fijan m ucho en este últim o detalle).

el llanto del chiquillo y el continuo rau, rau, rau de las bestias tragonas. Las m ujeres m iraban al dueño como im plorándole algo, pero éste se puso serio y no soltó prenda. Yo estuve a punto de d e c irle : «Hala hom bre, deles un litro de leche, que yo lo pagaré.» P ero por no ponerle en un com prom iso y, sobre todo, por no avergonzar a las m ujeres, yo tam bién callé. Llegó la noche. Los forasteros, dejando en la cuadra el saco y la m aleta, se fueron al pueblo. Yo tom é el camino de la ciudad, mas no iba contento ni tranquilo. « ¡A h ! —me decía— qué mal nos hemos portado hoy todos con esa po­ bre gente. El dueño ha estado egoísta, agarrado, duro de corazón. Las m ujeres, unas cobardes. Y yo... no sé, no sé, pero hoy no hemos cum plido como cristianos.»

—Y fuerte tam bién tiene que ser —añadí yo. —Mire que dar a luz en su tierra y, sin tiem po de reponerse, venirse por aquí para llevar una vida tan d u ra... —Bueno, esa historia no parece ser del todo cierta. Se­ gún nos hemos enterado, la fam ilia ya vivía en R entería cuando les nació el últim o hijo. El se quedó poco después sin trab ajo y vinieron a buscarlo aquí. A hora duerm en to ­ dos en el hospital, incluso el m arido. —Pues me alegro. Ahora le voy a hacer una p regunta... Dígame, P e rm ín : ¿Esa fam ilia encuentra ya leche para el niño? ¿Se la da el hospital? El casero quedó algo turbado. Al fin me respondió des­ pacio, m ientras acariciaba el testuz de uno de los anim ales : —No, en el hospital no, P ero leche... leche ya no les falta.

Algunos días después volví de nuevo a aquel caserío. Allí seguían el saco y la m aleta. El amo me inform ó que los sesovianos acudían con frecuencia al caserío. P arecía buena

— Ñola ordea? —galdetuko du norbaitek. G aur gauz arrigarri asko gertatzen dira; ain aurreratuak bizi gera... «Telstar», tram ankulu orren bitartez orain berriro izketaldi auxe izana degù : (Zeruan abots b at entzuten da). — «Txirrita», zure galdez dira Errenderi aldetik ! —E rrenderi'tik? Milla demonio, zer nai ote dute nere erri xarrean? —E rnaniarra ez al zera ba? — Sortzez bai, Lujanbio Retegi’tar Jo­ se M anuel, E rnani’n jaio zan; bañan, «Txirrita» izena nundik artu nuen? San Markos m endia’ren babesean dagon baserri ederretik; bai jaunak, nere urterik geienak an pasa bai nitun... — Beraz, errenderiarra ba-ziñan bezela? — Nik, bi erriak maite dizkiat: Er-

Menos mal —pensé reconfortado— ya veo que las m u je­ res de la casa han laborado y han triunfado.

nani ta Errenderi. Ez al aiz oroitzen zuen erri ortan guda aurretik egin zidaten om enaldiaz? —Oroituko ez naiz bada? Esku-makil eder askoa eskeni genizun. —Bai, Altza’ko «Gazteluene’n», nere illoba’ren baserrian antxe zegok gordeta. —Zer modu bizi zerate or? —Em en? ondo motel, einen ondo; zuek or bano obeto. —Bertso saiorik izaten al dezute or goi ortan? — Egingo ez dizkiagu ba? San M ar­ kos m endipeko bertsolari yayoenak einen biltzen gaituk : Musarro, Telleitxiki, Txintxua, Zabaleta, nere lengusu Saiburu età Xenpelar aundia ere. Guri entzuten egoten dan apaiz batek ala esaten dik : Errenderi, bertsolari kabi.

—Txapelketak ere izango dituzute, ezta? —Baita ere, gizona. Zubim endi jatorra gurekin degula, noia ez? —Izan ere... —Adi zak, gauza b at esan nai nikek. —Esan ba, esan. — Urte gutxi barru Xenpelar aundia jaio zala eun urte osatzen dituk, età uste diat, nik orrelako om enaldiak merezi ba ditut, onek aundiagoak merezi dittila, età etzeratela noski aztuko. Em en ere ez dakik arek nolako gradua dun. —Izan ere, aren gizatasuna età aren bertsoak... —Pakea’ren aldeko m onum entu’ren batean, aren bertsoak izki aundiz, mundu guztiak jakin dezan, ipiñi bear lizkitekek : N i ez naiz gerraren zale, baizik pakearen alele: zeñek nai duen gaìde, berari tira dale: baia bat sartu buruan, aspertnko da orduan. Umildadean alkarri errespetua ekarri, lege eder bat jarri bizi gaitezen garbi: ori deseo nuke nik ixuri gabe odolik. —Egia diozu, «Txirrita». —Bai noski. — Beste gauza bat. L iburu batean irakurri dedanez, eriotz’en bat egindako ijito bati, bere egintza txarra bertsotan arpegira bota zeniolako andik laister il omen zan, egia al da? —Egia dek, bai; bañan emen zebillek età eskerrak em aten zizkidak; nik ura esan da, dam utasuna sortu bai nion... Età ontan, bat-batean, «Telstar» urrutiratu zan età alkar-izketa amaitu. AÑARBE

T x i r r i t a ’ren “ b a s e r r i a

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D e la p a n a a l le rejal, basan do p o r el m altón, por F. GURRUCHAGA

De la Encíclica «Pacem in terris» de S. S. el Papa Juan XXIII:

”Todo ser humano tiene el derecho natural al debido respeto a su persona, a la buena reputación, a la libertad para buscar la verdad y, dentro de los límites del orden moral y del bien común, para manifestar y defender sus ideas...” ”Todo hombre tiene derecho a la libertad de movimiento y de residencia dentro de la comunidad política de la que es ciu­ dadano...” Refiriéndose a las minorías étnicas: ”... pues contribuye no poco a su perfeccionamiento humano, el contacto permanente con una cultura diversa de la suya, cuyos valores propios podían ir poco a poco asimilando. Pero esto mismo se obtendrá única­ mente, cuando quienes pertenecen a las minorías procuren par­ ticipar amigablemente en los usos y tradiciones del pueblo que los circunda, y no cuando, por el contrario, fomenten los mu­ tuos roces...” —

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—M anolo, te voy a h a b la r con sin c erid ad , con b ru ta l sin cerid ad y deseo que m e c o rre s­ pondas de la m ism a m an era. D im e, ¿ eres f e ­ liz en R e n te ría? Veo, bajo m i p re g u n ta tan d irec ta , tem b lar a M anolo de u n escalofrío irre p rim ib le . P o r las a b iertas ventanas de sus ojo s atisbo sin dificultad hasta lo p ro fu n d o de su ser, m ie n ­ tras se va n u b lan d o su clara m irad a a l p e n ­ sar en la respuesta que va a d arm e. L uego, triste , so m b río , ai>esadum brado, m e contesta len ta , m uy len ta m e n te : —N o. INo lo soy. T em ía su resp u esta. La h e p resen tid o d e s­ de siem p re, desde que éram os niñ o s. P e ro nunca m e a tre v í a fo rm u lá rse la . Si lo hago ahora es p o rq u e esta vez estoy decidido a a fro n ta r las consecuencias. E sta vez he hecho exam en de c o n c ie n c ia ; conozco m is faltas y las de los m íos, y no sólo tengo p a la b ras de h erm an o , sino q u e las a poyaré con obras de herm ano. No necesito que M anolo m e cuente su h is ­ to ria puesto q u e la conozco b ie n . Sin e m b a r­ go, le pido que lo haga p a ra ver cóm o la i n ­ terp re ta , cóm o se ve y cóm o nos ve. —L legué de p equeño a R e n te ría —dice— ju n to con m is h erm anos. M is p ad res no eran n ad a. A penas los típicos «caliqueños», com o con desprecio nos llam ab ais, clasificándonos así en una escala social q u e nos viene cos­ tando m uchas lág rim as calladas y am argas. —Sé que éram os m al educados y para n u e s­ tra edad b a stan te m a licio so s; con m alicias a p ren d id as espiando bajo los carros de n u e s­ tro pueblo o e n tre los trigos. C onocíam os cosas de la vida que nos enseñó la d u ra es­ cuela de d o rm ir toda la fa m ilia en una h a b i­ tació n ; cosas, q u e n i n osotros m ism os sa b ía ­ m os la d u ra h u e lla con que nos m arcaban. V ¡ajam os desde m uy lejo s, d ejan d o abuelos y re cu e rd o s, im pulsados p o r e l único m óvil de ganar d in e ro ; y éste fue, en efecto, n u e s­ tro gran o b jetiv o . Sentíam os avidez p o r to ­ das vuestras co sas; nos gustaba no sólo v e r­ las, sino tocarlas y m ás q u e todo ¡u sa rlas! —Los tres herm anos éram os m uy d ife re n ­ tes : yo a h o rra b a com o una horm iga ciega, y avergonzado de 110 sé exactam ente qué, era algo in stin tiv o , m e ap artab a de vosotros para observaros de le jo s ; m i h erm a n o , en cam bio, pro cu rab a a toda costa m ezclarse con c u a l­ qu iera que tuviese algo de lo que a p e te c ía ; mi herm ana era m uy seria y, au n q u e la m ás pequeña, estaba siem pre triste , com o p e rca ­ tándose del todo de su clasificación social y no osando cam b iar de casillero. — D urante m uchos años, la pana que tra ji­ m os del pueb lo fue la única tela que co n o ­ cim os. E ra com o nuestra p iel. La h e red é de m i padre y luego pasó a m i h erm an o . Mis p ad res y yo estábam os com o pred isp u esto s a trab a ja r. No nos im p o rtab a hacerlo las v e in ­ ticuatro lloras de cada día. N os in teresaba obedecer todo con sum isión, quizá hasta con servilism o. Si éram os orgullosos, nuestro o r ­ gullo yacía e n te rra d o desde hacía siglos bajo el polvo de n u estra seca y m ísera tie rra .


— Com o yo era el m ayor de los herm anos fui el prim ero que tra b a jé en una fábrica. Y este p rim e r em pleo m e deparó m i m ejor t r a j e : un estupendo buzo azul que tuvo para m í un hondo sig n ific a d o : con él m e sentí como con un disfraz. E l buzo me dio em o­ ciones d ifíciles de c o m p re n d er p o r vosotros. C uando m e corté el pelo com o vosotros, con m i buzo, m e sentía tran sp o rtad o de categoría, y así ex p erim en té unos goces secretos de algo furtivo y que me estaba vedado al m ezclar­ m e e n tre otros «de aquí». Lo doloroso es que no podía h a b la r, ya que m i acento m e tra i­ cionó d u ra n te m uchos años. Me daba cuenta entonces, de que m e separaba una distancia enorm e de vosotros. C ada vez que disfrazado con m i buzo y en silen cio , me m ezclaba e n ­ tre vuestros grupos, veía que una fro n tera más fu e rte de lo que podía im aginar nos ap artab a in fran q u e ab le . Mi in tu ició n m e d e ­ cía que consistía en la c u ltu ra . P e ro m e lle ­ vé un gran desencanto cuando co m p ren d í que la c u ltu ra no se a d q u ie re sólo yendo a la e sc u e la ; que la c u ltu ra que nos separaba era una h erencia secular, y que esta herencia vuestra era m uy d ifere n te a la n u estra. Pero aun sabiendo que el cam ino había de ser largo y d u ro , no me resigné a qu ed arm e d o n ­ de estaba y lo e m p re n d í, aun a costa de saber lo que m is pies sangrarían al re c o rre rlo . —Com o luego averigüé, m i c u ltu ra era e sen ­ cialm ente a g ríc o la ; pero de a g ric u lto r po b re e in cu lto . Más que conocim ientos, nos h abían enseñado ign o ran cia, tran sm itid a , eso sí, de padres a h ijo s. Para nosotros, el clim a y el cam po e ran los dos factores esenciales a los que nuestra vida estaba u n id a. P o r esto, m i alm a no cantó el canto de la h erra m ie n ta hasta hace m uy poco. U n día, sin d arm e cuenta entonces, v ibram os ju n to s, y cuando m ás tard e lo d escu b rí, el d e sc u b ri­ m iento m e p ro d u jo una ra ra em oción. C o n ­ tem plé em belesado en mi m ano la hasta e n ­ tonces d u ra llave inglesa, y a p a rtir de aquel m om ento la a p reté con calor cada m añana. E m pecé entonces a d arm e cuenta de que hacía ya m ucho tiem po q u e no me p reo cu p ab a del clim a com o lo h iciera a n ta ñ o , que apenas me acordaba de m i tie rra n i de los que q u e d aro n , y tam b ién descub rí que me m olestaban los recién llegados al p u e b lo , a los q u e, si bien nunca p ro n u n c ié la p a la b ra, en m i fu ero in ­ terno llam aba «caliqueños». —Sin em bargo, me e n co n trab a e n tre dos aguas. E ntonces y ahora no era, ni soy, de ellos ni vu estro . V uestro coto sigue cerrado y no sé com o e n tra r; a u n q u e ah o ra, después de hab erlo deseado con toda m i alm a, no sé si de veras m e sigue interesando o m e es in d ife re n te . Com o p u ed es ver, he a p ren d id o a v estir com o vosotros. Mi p a tró n m e a p re ­ cia. Soy m ás tra b a ja d o r que la m ayoría de m is com pañeros, y en el trab a jo sigo co n ser­ vando un in co n ten ib le deseo de su b ir. Lo que de veras m e apena es que no rae considero re n te ria n o . Me gusta q u e lleguen las «M ag­ dalenas», pero no m e em ociona el «C ente­ nario». Lo q u iera o no, no soy vasco ni in ­ tento serlo. Me hice de «los luíses» p o rq u e había a llí gentes que m e interesaba ob serv ar e im itar. Si be de ser sin c ero , d iré que esto me hizo m ucho b ien y m e p ro p o rcio n ó m o ­ m entos de gran afinidad con vosotros. C u a n ­ do com ulgábam os y n u estro e x tra o rd in a rio párroco — vosotros no em pezasteis a c o m p re n ­ derlo basta hace m uy poco, cuando em pezó ya a ser v ie jo ...; pero ya te h a b la ré de esto en o tra ocasión para d ecirte lo m ucho que R en tería le debe— nos hacía can tar ju n to s, he sentido una em oción intensa que se ro m ­ pía cuando cantabais en v a sc o ; entonces era com o si m e q uedara m udo y sordo p e rd id o en o tro m u n d o . Más ta rd e , a p ren d í vuestras

canciones, au n q u e apenas las e n tie n d o , pero me gustan y m e e m o c io n a n ; sin em bargo, a veces, todavía hay q u ien se m olesta cuando las canto, o se ríen y esto m e d uele m ucho. —D ecididam ente, no puedo e n tra r en vues­ tro coto. — M anolo, ¿am as a R entería? — ¿ P o r qué me haces estas preguntas? Sé que vas a p u b lic a r m is respuestas y m e r e ­ sulta dob lem en te em barazoso el contestarte. — Pues sí, lo com prendo. P ero te aseguro que a todos nos ba de hacer b ien el co n o ­ cernos p o r d e n tro . T e prom eto que si eres sincero, tu sinceridad será com o un fino rayo de sol que rasgará lim pio las frías paredes que tanto nos separan. Sé veraz, sin m iedo a l­ guno, y respóndem e con el corazón. — Pues b ien , no , no amo a R e n te ría. N u n ­ ca d iré com o vosotros que es m i choko. P ero me ap resu ro a d e cirte que no la odio. Me es in d ife ren te . A hora m ism o m e iría a tra b a ja r a c u alq u iera o tra p a rte , sin sen tirlo apenas. P ero dim e, y p erd o n a que pase yo a in te ­ r r o g a r te : ¿ P o r qué te im p o rta que am e o no a este pueblo? Deseo que m e lo expliques para p o d e r e n te n d erte , pues no veo claro qué es lo que persigues. — M ira, M anolo, es y no es d ifíc il el e x p li­ carlo. P ero lo in te n taré puesto que es m uy im p o rta n te que lo com xirendas: C onsidera R entería com o un gran vaso de vino — y no sonrías con m alicia, puesto que m i in te n ­ ción no es hacer un sím il in te n c io n a d o — lleno hasta la m itad de una clase m ás o m enos b u e ­ na, pero todo el vino de una sola clase. Es un vaso, com o digo, a m edio lle n a r y d e sti­ nado a ir recib ien d o día tras día m uchas gotas de vinos d ifere n te s. E ste vino tiene su co lo r, su arom a, su sabor, su grado, sus p ro ­ piedades y sus d e fe c to s; 110 es ni m ejo r ni peor que los dem ás — si así lo q u iere s— p ero , fíjate bien, es un vino típico y d ifere n te a todos los dem ás, y en n inguna o tra p a rte del m undo hay otro igual. Un día, las gotas co­ m ienzan a afluir al gran v a s o ; son pocas y apenas hacen v a ria r la m ezcla y no hay cata­ d or que lo d istinga. P e ro , poco a poco, las gotas van llegando m ás intensam ente y a chorrito s y llega un m om ento en que el vaso ha doblado su c o n te n id o . E l vino re su lta n te ya 110 es R e n te ría ; m ejo r d icho, ya no es lo que fue, sino un vino nuevo. —L o que p re te n d o , M anolo, es que el re ­ sultado final conserve todas las calidades del vino típico y que las a p o rte a la m ezcla, para que ésta, aun no p u d ien d o nunca m ás llegar a ser lo que fue, salga ganando con el cam ­ bio, que p o r o tra p a rte es irrev e rsib le . P ara ello, la m ezcla, cuando m enos, ha de ser vino. Y lo que em piezo a ver en R e n te ría es algo de vino disociado con agua, alco h o l, c o lo ra n ­ tes y hasta algunas gotas de vin ag re. E sta m ez­ cla no puede beberse. —Y ¿ q u é se p u e d e hacer? — m e p regunta un tanto pensativo. —Pues la respuesta es m uy d ifíc il. P ero te d a ré m i o p in ió n , siguiendo con el sím il. — Es obvio que se debe hacer la m ezcla. Para ello habrá que a rro ja r fu era los c u e r­ pos e xtraños. Esto precisa de u n d ifíc il a n á ­ lisis m uy m eticuloso y es en v erdad lo más delicad o . P o r nuestra p a rte re q u ie re c o n ti­ nuos exám enes de conciencia, tanto in d iv i­ d uales com o colectivos. P e ro , una vez e lim i­ nados los cuerpos extraños, los dem ás se m ez­ clarán poco a poco sin se n tirlo . A hora b ien , com o son las gotas las que han venido a la copa, son ellas las que deben buscar su aco­ m odo en el lu g ar q u e les c o rresp o n d a. Lo que q u ie re d ecir que la gota de agua ha de ir

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al agua que había en el vino de la copa, y la de alcohol al alcohol. Y a q u í term in a el sím il, pues no q uiero que in te rp re te s m al es­ to ú ltim o . P ara ello te a ñ ad iré que, una vez en su sitio, n adie debe im p e d ir a nad ie que intente ascender y si llegó de tercera y sirve, llegará a p rim e ra, y grave pecado será el im p e d irlo . P o r ahora, lo m ás positivo, es que todos nos dem os cuenta del pro b lem a. —T e e ntiendo p erfectam en te. Y te d iré que yo, in stin tiv am en te, hice algo de esto. Me di cuenta de qu e m i aspecto os resu ltab a d e s­ a gradable y traté de cam b iarlo a vuestro es­ tilo . Esto fue lo prim ero que hice y te ju ro que me dio un resu ltad o in m e jo rab le. Mi m a­ d re me c ortaba el pelo en casa y lo hacía cada m ucho tiem po. Me costó m uchísim o r e u ­ n ir un duro para la p e lu q u e ría ; m ás m e cos­ tó el gastarlo, pues di m archa atrás varias veces en la m ism a p u e rta , pero lo hice. El buzo me solucionó el p ro b lem a de la ropa los días de lab o r. T e aseguro q u e cuando lo es­ trené me sentí m ás elegante que el día de m i prim era com unión allá en el pu eb lo . Luego vino m i en trad a en «los luises», años m ás ta r­ de me hice socio del T o u rin g y fue en L arzabal don d e n adie me m olestó p o r g rita r. Sin em bargo, es en el trasfondo don d e no he p ro ­ gresado gran cosa. Si te he de se r sincero, ahora me avergüenzan m is p ad res. Sé que esto es h o rrib le , pero cada vez que pienso en ello veo que es c ie rto , au n q u e trato a puñetazos de a p a rta r esta idea re p u g n an te. Q uisiera casarm e y aún 110 m e atrevo a a c e r­ carm e a n adie. No m e gustan las chicas de a quí más que las de a llí, pero en m i fuero interno veo que me apetecería casarm e con una de a q u í. Es com o si así m is h ijo s fu e ­ ran a ten er una herencia d istin ta y yo un títu lo de nobleza que a hora no poseo. P ero no me atrevo a acercarm e a nin g u n a, pues me pesa mi raza, me pesan m is padres y h a s­ ta a veces me cuesta co n te n er algún giro de mi tie rra . N unca m e gusta decir de dónde soy, pues m e da vergüenza la gracia que os hace. F atalm en te sé que m e casaré con una de m i tie rra y p or ello verás, que en lo que a m í respecta, la m ezcla a que aspiras tard a rá en decantar. Pienso que, en re alid a d , serán m is hijos los que em piecen a d a r el punto que buscas, cuando desde pequeños corran ju n to con los tuyos p o r nuestra calle de Viteri y vean llo v er la m ism a lluvia y se bañ en en el m ism o río , bajo un m ism o sol y en unas aguas idénticas. — Pero vosotros podéis a yudarnos y hasta m e atrevo a d ecir que debéis hacerlo . P o r lo que a nosotros respecta, te p rom eto que nos cortarem os el pelo y vestirem os com o vosotros lo h a cé is; que irem os, si es preciso, a las clases de ad u lto s y que m irarem o s con re sp e ­ to e interés vuestras costum bres a las q u e te r ­ m inarem os q u e rie n d o . Si volvem os a nuestra tierra o cuando hablem os con fo rastero s, d e ­ fenderem os com o nuestro el n o m b re de R e n ­ tería ; sentirem os los pro b lem as del p ueblo y estarem os dispuestos a p o n e r lo m ejo r de nosotros en resolverlos. No puedo p ro m eterte que no os d ejem os, de im p ro v iso , p o r m e ­ jo re s salarios en c u alq u ier o tra t ie r r a ; pero sí te aseguro que si nos ten d éis la m ano en la calle — ¿ h as pensado q u e nunca nos dais la m ano?— en casa, en el ta lle r y en la ig le ­ sia in c lu so ; si nos p e rm itís ir entran d o poco a poco en vuestro coto, estarem os dispuestos a o íro s; y si p artim o s, lo harem os con p esa­ d u m b re y os g uardarem os en nuestro c o ra ­ zón. Si nos quedam os, n u e stro s h ijo s o b ra ­ rán el resto, y nuestros n ieto s nos h a rán se n ­ tirn o s tan re n te ria n o s com o cu alq u iera de vosotros. No veo razón alguna para que el vino de la tercera cosecha sea p eo r que el que tanto te gustaba. —Yo tam poco, M anolo. A hí va m i m ano.


lechugas, y m edia docena de chabolas con su cerdo. Así. en cortos años, se ha creado el nuevo barrio de Iztieta. C uando se pensó en d a rle form a, se h icie ­ ra n proyectos y contra-proyectos y hubo d e ­ fensores de unos y de otro s qu e aducían m o ­ tivos y razonam ientos para todos los gustos. Al final, el proyecto realizado no ha contenlado a todos, com o sucede norm alm en te en todas las cuestiones en que en tra la pública o p in ió n . — nosotros m ism os p ropugnábam os por m ás verde y m enos cem ento—, pero es de ju sticia reconocer que no ha quedado mal del todo. La perspectiva que hoy presenta p a ­ ra el viajero que transita por la carre te ra es ag rad ab le y resulta digna y pu lcra, con aires de avenida de ciudad m o d ern a.

IZTIETA R em edando una p o p u lar co p lilla navarra p odríam os d ecir q u e «R entería ya no es villa, que es una gran p o b lac ió n ...» El núm ero de sus h ab ita n te s crece a un ritm o d ifícil de p re ­ decir. y de un año para otro «se le queda c h iq u ita la cam isa». No queda más rem edio que c o n stru ir casas y m ás casas para a lb erg ar a tanta gente, a tanto nuevo re n te ria n o . P or ello nació antes el b a rrio de A laberga, em pinado y subido a la grupa de Basanoaga y V ersalles: y se está fo rm ando el de Galzara h o rd a , con calles que ya llegan hasta el «kaxko de Lapax», así como el proyecto de o tro b a rrio enorm e allá p o r Las A gustinas: y otros varios proyectos más. La vega de Iztieta — «las h uertas del H os­ pital» para los ín tim o s— 110 podía lib rarse. No era lógico que si. p o r falta de espacio, las casas y las calles tu v ie ro n que au n arse p or las laderas de los m ontes, c u b rie n d o de la ­ d rillo y cem ento lo que antes eran verdes cam pos, se desaprovechasen unos solares lla ­ nos y céntricos p o r m antener unas berzas y

El A l c a l d e d e S a n S e b a s t i á n v ien e d e d e s c u b r i r la p l a c a q u e d a el n o m b r e d e la C a p it a l a u n a d e las calles, al igual q u e lo h icieron sus c o le g a s d e Fuenterrabía,

Irún, L e z o , O v a r z u n y P a s a j e s .

Del otro lado, tam bién ha quedado b onito el paseo ju n to al río. y estará aún más c u a n ­ do los á rboles que lo flanquean vayan siendo adultos. C laro que el pasear por a llí, al m e­ nos en verano, solam ente puede hacerse con perm iso del O varzun y de sus e flu v io s: en m area alta. \ las calles, trazadas lim p iam en te a co rd el, no pueden op o n érseles m ayores rep aro s. Q u i­ zá cabría d ecir de ellas, que se hicieron con un sentido excesivam ente ah o rra tiv o del solar edificable, pues aun cuando se hayan re sp e ­ tado todas las norm as reg lam en tarias, su p o ­ nem os que no es o b lig ato rio su jetarse al m í­ nim o (pie señalan las m ism as y, la v erdad, para estar e n tre casas de siete pisos, po d rían hab er sido más am plias. Lo que consideram os un gran acierto de nuestro A yuntam iento en estas calles, y su p o ­ nem os que con nosotros lo cree así la m ayo­ ría de los re n te ria n o s, son los nom bres que se les ha dado. A nuestro e n te n d er, puede ten er trascendencia el h aberlas dedicado a los pueblos que nos rodean, pues lo c o n sid era­ m os 110 tan sólo como 1111 acto proto co lario de buena v ecindad, que pud iera p arecer in te ­ resado o sim plem ente d ip lo m á tic o , si 110 como 1111 punto m ás de acercam iento e n tre las p o ­ blaciones y sus habitantes, tan propensos po r atavism o a la re n cilla , la sátira y el « tiq u is­ m iquis». Es hora ya de su p e rar conceptos de v illo rrio s en pugna, de corto o ningún alcance, y de pensar cpie m ayor provecho a l­ canzarem os de la u n ió n , que el q u e p udim os alguna vez o b te n e r de la riña y del pleito. C uanto se realice en este sentido debe ser alentado y a p la u d id o , y 110 es m alo que n u e s­ tro A yuntam iento m arq u e la pau ta. E n h o ra ­ buena.

El A l c a l d e d e R e n te r í a of re ce el h o m e n a j e de n u e s t ra V illa a los A l c a l d e s d e F u e n t e r r a b í a ; Irún, Lezo, O y a r z u n , P a s a j e s y S a n S e b a s t iá n , d e d i ­ c a n d o sus calles del b a r ri o d e Iz tieta a c a d a u n a d e las V i l l a s lim ítrofes y h e r m a n a s . - U n d e ta lle d e la co m itiva d i r ig ié n d o s e al b arrio d e Iztieta.

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por PEDRO DE U RRE STAR AZU Y ARTO LA La m úsica debiera ser obligatoria en las escuelas. Pero la música, para los no iniciados, es algo difícil y de cono­ cimiento áspero, en el que los signos cabalísticos se suceden con una mono­ tonía desesperante, antes de poder go­ zar plenam ente de su encanto. Hay que conseguir adeptos y crear afición; para lo cual hay que hacer agradable su estudio, eliminando todo aquello que no sea im prescindible, por­ que el aprendizaje largo cansa y aburre y, además, resta vocaciones; por tanto, hay que simplificar lo posible, porque al final, el resultado es el mismo que el de la enseñanza clásica, pero el ca­ mino, indudablem ente, es mucho más corto y agradable. La música es capaz de m odelar un pueblo. Su conocimiento es fundam en­ tal en toda educación, pues contribuye grandem ente a la disciplina y a la orde­ nación de los futuros hombres de una sociedad. El pueblo español está extraordina­ riam ente dotado para la m úsica; su tradición musical es grandiosa y pujan­ te. Su folklore, interesantísimo, es rico y vario, de gran belleza estética y de intensa emoción. Muchos y graves problemas tiene planteados la enseñanza prim aria en España. Tantos, que puede parecer complicación postiza y externa la de abordar el tem a de la música en el prim er grado de la educación. Precisamente, aquí radica el gran m a l: en considerar la educación m usi­ cal en la enseñanza prim aria y en la media como un adorno o añadido a las materias fundam entales o verdadera­ m ente im portantes. ¿Q ué puede espe­ rarse, a partir de esa actitud? Sin em ­ bargo, no existe en la actualidad p ed a­ gógica una ordenación que no sitúe la formación del espíritu m usical en el centro mismo de la enseñanza primaria. No se trata de lo que en ocasiones se hace entre nosotros con evidente error. Enseñar ligeram ente unas nocio­ nes de solfeo, sin efectividad ni prove­ cho práctico alguno. La cuestión es mucho más sutil y menos técnica. Lo interesante y lo que im porta es, introducirles en la música, hacerlos capaces de colocar un día las sinfonías de Beethoven y los grandes oratorios de H aendel, junto a las gran­ des creaciones de Shakespeare, C ervan­ tes, Lope de Vega, etc. ¿Cuál será el sistema a seguir? No es descubrir ningún M editerráneo afir­ m ar que el niño ha de hacer música como hace deporte. En España, poco a poco están ap a­ reciendo —generalm ente en centros p ri­ vados— los modernos sistemas de edu­ cación musical. La canción que cantan

en coro; el romance cuya historia si­ guen ; la música que acompasa su gim ­ nasia, pasa de pronto a ser interpreta­ da por los mismos niños. Este y otros procedimientos subsiguientes hacen que los niños se encuentren jugando un día con una «operita» de M ozart o siguien­ do los sortilegios de Ravel, las inciden­ cias de los cuentos hechos música o las «Variaciones de Britten». Luego, naturalm ente, son necesarios los conciertos infantiles. Unos progra­ mas de mano bien editados, con ilus­ traciones y dibujos que perm itan al ni­ ño intervenir en ellos, son complemento principal. Larga y difícil tarea a prim era vista. Pero, por un lado, alguna vez hay que em pezar; por otro, cabría una difusión

bilidades en orden al goce artístico; de lo que la música, como las demás artes, es fundam entalm ente: comunicación. Con este término, más bien sociológico, hemos sustituido, lo que antaño desde un criterio ético-estético se denom ina­ ba «expresión de sentimientos». Hace ya algún tiem po que la D irec­ ción General de Enseñanza Media preo­ cupada por la escasa o nula afición m u­ sical de los centros del ramo, decidió estimularlos con la creación de premios para los que organizasen mejores g ru ­ pos corales, tanto de música sacra como de profana selecta. Esta plausible disposición pone de actualidad el viejo tem a de la educa­ ción estética de la juventud, planteado con los más ilusionados propósitos en todas las reformas docentes del siglo, pero nunca ejecutado con brío, ni re­ suelto, por falta de tenacidad y de m e­ didas verdaderam ente provechosas. No trato de reproducir aquí la cues­ tión de principio sobre la que existe unánim e acuerdo. Siempre y, singularm ente en nuestros días, se ha considerado a la música co­ mo esencial instrum ento pedagógico para form ar desde las prim eras letras la sensibilidad infantil. Tampoco es un secreto, cuál debe de ser en líneas ge­ nerales el contenido program ático o m e­ todológico de la m ateria, ya ensayado por fortuna en todos los centros docen­ tes del mundo.

de los métodos entre los maes'k;os, a través de cursos y publicaciones, que si no pueden lograr los últimos objeti­ vos, sí pueden ser la iniciación del ca­ mino. Lo que no puede suceder es que el enfrentam iento del estudiante con la música se produzca a lo mejor en los Colegios Mayores, cuando aquéllos que no posean instintivam ente una inclina­ ción musical no puedan modificar su situación, y por lo mismo es inútil su­ poner que los sonidos van a producir hombres buenos. El problem a es de otra ín d o le: se llama educación, refinamiento cultural. D eber de no negar a nadie sus posi­ - 4

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Se trata de decidirse a dos cosas: P ri­ mero, a establecer la obligatoriedad de la enseñanza musical en la educación prim aria y media, pero no en el papel, sino efectivam ente; es decir, arbitrando el medio de que se la considere asig­ natura específica, de modo que puntúe en las calificaciones estudiantiles. Se­ gundo, crear y preparar pedagógica­ mente un profesorado idóneo, conscien­ te de su misión y con capacidad de en­ tusiasmo. Reside aquí, precisam ente, la clave del éxito. Más que todos los p re­ mios e incentivos esporádicos, el cere­ bro y motor de la afición musical de un centro será siem pre el factor humano que m antenga encendida la llama, fo­ mente las vocaciones musicales y sus­ cite la costum bre coral. ¡Qué bien dice de la eficacia educa­ tiva de un instituto 11 otro centro do­ cente cualquiera, ver en ellos agrupa­ ciones infantiles que entonan los him ­ nos nacionales, cantan el repertorio li­ túrgico y hasta entretienen y solazan a propios y extraños con las bellas can­ ciones de las antologías populares y eru d ita s! Si además se consiguen conjuntos de ( Con ti núa en la página -V) )


rió de insolación un día de San Pedro so p o ­ rífero. N o ; no le gustaba que se le su b ie ran los chicos a coger nidos y sacudía sus ram as para a tem o rizarlo s. No es de e x tra ñ ar p o r tanto que le tuviera un paquete especial al h ijo de «Prostu», un m ocoso que sabía m ás d iab lu ras (pie el p ropio L u cifer. Y un día de m ucho viento en el que, una vez m ás el susodicho hizo c im a rra para c ap tu rar cuatro pim pantes b illig arro s que a nidaban en el á rb o l, sacudió de tal form a las ram as que el h ijo de «Prostu» tuvo que pasar tres meses con m uletas para sanar su pata rota. De las cosas que sentía d u ra n te la noche prefería no h a b la r, pues, él tam b ién , en el fo ndo, se sentía con vocación de c o n tra b a n ­ d ista ... sólo que no podía. Pero no le gustaba la n o c h e : en cuanto com enzaba el atard ecer se ponía m ustio. No le gustaba la noche p o rq u e no tenía c o lo r : solo, a rrib a las estrellas y ... tem b lan d o . ¿D e dónde salía el viento? Esto siem pre le in trig ó . U nas veces le su su rrab a dulcem ente e n tre las h o ja s ; otras, h u racan ad o , le desga­ jab a la m ás preciada de sus ram as, aun q u e, eso sí, casi siem pre le elim in ab a las peores, las enferm as. A m enudo, las gotas de lluvia le traían trozos de ola del cercano m ar y le gustaba la sal y el noroeste que le tra ía . No le a g ra ­ daba, en cam bio, la nieve, p o rq u e le a p e l­ m azaba y o p rim ía con su peso y p o rq u e todo lo dejaba b lanco, como m u e rto ; solam ente la to leraba p o rq u e le hacía buena lim pieza en tre los parásitos. \ notaba las estaciones y los años. L os años le hacían arito s en su i n t e r i o r : u n o s, pequeños y p r ie to s ; y o tro s, los que estaban cerca de la corteza, esp lén d id o s. Y cuando pasó de los cien años com enzó a contarlos, preocupado com o una m u je r coqueta y v a n i­ dosa. A p a rtir de entonces em pezó a gustarle el Inv iern o —é l que siem pre am ó la P rim a ­ vera y el V erano— p o rq u e le dejaba som nolie n to ; la invernada era su suspirado o p io .

EL ARBOL ( C u e n to u n t a n t o e x tr a ñ o ) por ADOLFO LEIBAR Y p o r fin... casi sin ru id o , se cayó, pues estaba seco y hueco, v a c ío ; parecía com o si d u ra n te los últim o s años se h u b ie ra sostenido p or su costum bre de estar erg u id o . E l v iejo árb o l rin d ió así trib u to al tiem po que se va, que c o ntinuam ente va pasando, com o el agua de los arro y o s que no vuelve. P ero no le tum bó el m o rd ie n te filo del hacha, e je cu to ra in sen sib le e in ex o ra b le de los deseos de q u ien la m aneja, com o é l siem pre tem ió. N o ; no m erecía tal fin u n á rb o l de tan recia p e rso n alid ad , sino la e ro sió n , la carcom a, los fríos, los vien to s, lo s... m ás de cien años. Ya era esbelto m ozo para cuando el C ura de Santa C ruz daba trab a jo a los lib e rale s con sus g u e rrillas asaz eficaces. A su som bra se proyectó y p re p aró algún que o tro h ito de lo que hoy conocem os p o r «guerras carlistas». A sus pies se ju ra ro n am or ete rn o m u ­ chas p a rejas de n o v io s : Joshe-M ari y Carm enchu p a rtie ro n para las A m ericas con á n i­ mo de en riq u e ce rse y viv iero n p o b re m e n te y con m uchos m o rro s. O tro Joshe-M ari, p a rie n ­ te del a n te rio r, y M añoli, que peleab an m ucho, se e n riq u e c ie ro n en el lu g a r. A él le dio p o r pasar de a lb a ñ il a co n tratista, y com o era m uy desp ierto le fue b i e n ; ella, M añoli, ga­ rrid a y ju n c a l, le secundó in te lig e n tem en te . F ue m udo testigo, pero apenado de su im ­ p otencia, de los no ctu rn o s cam bios de m uga —con p re m e d ita ció n y alevosía—• a te n o r de las am biciones de cada uno de los p rim o g é ­ nitos d el caserío L uzategui. H asta q u e llegó la D ip u tac ió n con su fo to -p la n im e tría ... o así, y d e jó las cosas en su p u n to . C onoció y m ald ijo al solapado y d estajista topo q u e d u ra n te una buena tem p o rad a tam izó

de a b u n d an tes y g eom étricam ente circulares g alerías el lu g ar, d estrozándole en esta o p e ­ ración lo m ás jugoso de sus en trañ as. Mas com o tam b ién p e rju d ica b a al e tx eko-jaun de L uzateg u i, la m ald ició n e n co n tró adecuado eco en un certero atxurrazo que concluyó definitivam ente con las actividades altam ente pro d u ctiv as del re y del subsuelo. El p á ja ro de su p re d ilec c ió n fue el cuco al que, gustoso, daba cobijo. Lo q u e m ás le agradaba de él era su llam ada siem pre d is­ tante, tan leja n a, incluso cuando descansaba en una de sus ram as re p itien d o su m onótono «ku-ku». A su som bra acostum bró a ru m ia r su p a r­ co alm uerzo «F iliño», u n m elancólico afila­ d o r de O rense que seguía «la ru ta del riego», com o él denom inaba a toda la costa desde G alicia hasta F u e n te rra b ía . C ontaba «Filiño» que, a veces, a cuesta con su ingenioso y p rim itiv o arm atoste, cogía una n u b e gorda en Santiago y se venía con ella hasta d e ja rla flácida, vacía, en la m ism a playa de F u e n ­ te rra b ía , donde él siem pre paraba para r e ­ coger su arena que era la que m ejo r a b ri­ llantaba y pu lía las piezas recién afiladas. A «F iliño», que en co n trab a gris al sol, le gus­ taba con d elirio la llu v ia ¡m enos m a l! , sobre todo el suave y eterno siri-m iri que co m u l­ gaba totalm en te con su enraizada m o rriñ a . T en ía «Filiño» la cara c u rtid a com o u n za­ pato a la in te m p erie, lo que le daba u n as­ pecto de fiero viejo, m as él era jo v en y b u e ­ na p ersona, lo que no im pedía que la grey p e rru n a de los contornos discrepara acusan­ do su visita a n u al con una b rilla n te cohorte de lad rid o s. «F iliño», iro n ía s de la vida, m u ­

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El árb o l le servía p a ra recostarse en él d u ra n te el transcurso de alguna de sus c o rre ­ rías a u n gitano m aniático que tenía m arcada pred ilecció n p o r a rra m p la r gallinas blancas, p o r lo que a la picaresca no le costó m ucho esfuerzo a p o d arle «El gallina blanca». Y c u an ­ do «El gallina blanca» ro b ab a a don B altasar, (pie era uno de los que m ás m andaba en el pueblo y m ás din ero tenía, la gente sonreía m aliciosam ente, guiñaba sus ojos con alegría y sentía sim patía p o r el m an iático . P ero co­ mo don B altasar no era tonto y sabía de la p redilección del gitano, renovó todo su g a lli­ nero con gallinas de color canela. «El gallina blanca» era, quizás p o r co n traste, m uy oscu­ ro , casi negro y tenía cara de pocos am igos y, adem ás, no le gustaba ten erlo s. Sustentaba la teoría de «anda solo y así no te tra ic io ­ nará nadie», p or eso m ism o escapaba de todo : de los co rrales cuando h a b ía e n tra d o ; de la b en em érita, que se la ten ía ju ra d a , no d ig a ­ m o s; y, sobre todo, de c u a lq u ie r cam pam ento o carrom ato de gitanos. Algo que em pezó por la posesión de u n b u rro viejo y canoso y acabó a navajazos, tenía gran im portancia en esa extraña y poco solidaria actitu d . C án­ dido, el trip u d o tasquero de G oiko-kale — a q uien le gustaba que le reconociesen com o barm an y no lo era— en una ocasión en que «El gallina blanca» solilo q u eab a e n tre bas­ cas de alcohol, le oyó r e z o n g a r: «Sí, P erico es un b u rro viejo, pero vale m ás que el o ro ; conoce E spaña m ejo r que el m apa M ichelin»... Al árb o l lo visitaba frec u e n te m en te don P edro, el V icario Ja u n a , experto conocedor de las veredas y rincones m ás acogedores de todo el con to rn o . A su som bra ru m iab a el breviario, pero un día «le dio u n paralís» y se quedó a rrin c o n ad o en el p u e b lo . E l su sti­ tu to , don F e rm ín , no era p a rtid a rio de las cam in atas; se recluía en su casa p ara re fu ­ giarse en la lectu ra y tam b ién escribía co la­ borando en u n a revista de m onjas que, en justa re cip ro cid a d , le re com pensaban con in ­ dulgencias y a fin de año con el dulce de


m em b rillo que le e nviaban a u n a de ellas sus fa m ilia res de u n p ueblo de L evante. Y a sus pies, en noche cerrada com o el tú n e l largo d el lopo, le a rre a ro n m ás q u e a una estera — ¡Z ap a , z a p a !— , e n tre un o s c u an ­ tos, a «B eltza», u n alguacil que se creía p o r lo m enos E l C id C am peador, y q u e cuando se ponía de m alas era m ás m alo que no sé lo qué y re p artía m andobles con e l ritm o y la exactitud con que u n m olino de viento m ueve sus aspas. A parte de E u staq u io , L u is, P e d ro , A ntonio y Jo sh é, e l de P o rtu , que fu e ro n ellos solos los q u e le z u m b a ro n , n a ­ die m ás lo sabía, au n q u e todo el m undo se figuraba. E stos, de esta fo rm a tan poco aca­ dém ica c oncluyeron así con e l pavor q u e desde p eq u eñ o s in u n d ab a sus m entes la sola m ención d e «Beltza». C uando eran unos crios y p o rq u e ro m p ie ro n sin q u e re r u n cristal con una pelo ta, los m etió a la p e rre ra . L uego, les hizo lo m ism o en su p rim e r robo de c i­ ruelas y tam b ién en su p rim e ra b o rrac h e ra. Y de esta fo rm a, poco a poco, fu e ro n o b se ­ sionándose con «Beltza» y m ás de u n a vez, cuando salían de la sid re ría eufóricos y p ic ­ tóricos de e sp íritu después de trasegar el co n ­ tenido de un rollizo b a rric o te a sus p a rtic u ­ lares y esponjosas k u p e la s, a rre m e tía n a p e ­ drad as y a palazos contra u n espanta-pájaros que h a b ía cerca de la sid re ría , lla m á n d o le : ¡ B eltza, beltza z ik iñ a ! P e ro después de la paliza se calm aron y a cabaron casi siendo am igos, hasta que u n día de esos en que lo m ejo r h u b iera sido qu ed arse en la cam a, E u s­ taq u io , destilando la e u fo ria de cu aren ta v a ­ sos de sid ra , reb o san te de sin c erid ad , le co n ­ tó todo a «Beltza» y éste, que p o r lo que se ve todavía se sentía m olesto, en com pañía de sus h erm an o s y cuñados p ro p in ó u n a p a li­ za b estial a E ustaquio — p o r to n to — y a L uis, P e d ro , A ntonio y Joshé, el de «P ortu», p o r ser sus ín tim o s am igos y c olaboradores. T am b ién d u ra n te alg ú n tiem po visitó a nuestro á rb o l, L ucio, uno de los p e lu q u e ro s del p u e b lo . L ucio era m ás agarrado que un chotis y si salía al cam po y se llegaba hasta el á rb o l era con la sana in te n c ió n de recoger en el cam ino cam am illos o g ib elu rd iñ as del s u e lo ; o m anzanas, p e ras y cerezas de las r a ­ m as de los árb o les, con lo cual y u n poquitín m ás se a lim en tab a. Y u n m al día, algún b uen am igo que sabía d o n d e guardaba el d i­ nero se lo robó y, entonces, a L ucio le dio p o r c erra r la b a rb e ría y sa lir a la calle con la vacía sobre la cabeza, varias nueces de las que usaba para re d o n d e a r los m ofletes de sus su frid o s clientes se la s m etió en la boca y tam b ién se m etió u n a m ano en el b olsillo ap retan d o fu e rte m e n te su p re d ilec ta navaja b a rb e ra . Y p o r esto ú ltim o , sobre to d o , p o r­ que lo dem ás hacía gracia, se lo lle v a ro n a Santágueda, donde quiso volver a ser b a rb ero pero no le d e ja ro n . A llí, como com ía, e n ­ gordó, y así pudo curarse y volver al p u e b lo , dándose la curiosa circunstancia de que cu an ­ do lo supo H erm en eg ild o , e l otro b a rb ero , salió d isparado para e l su r de E spaña a v isi­ tar a una tía segunda que tenía m uy grave. Pero L ucio ya no era el m ism o, n i destilaba la suficiente confianza com o p ara que sus c lie n ­ tes se arrie sg a ran a p o n e r e l gaznate e n tre sus m anos, p o r lo que se fu e , com o entonces todo el m undo lo b acía, a la A rg en tin a, d o n ­ de, en la P atagonia, sin ir m ás lejo s, m u rió . Mas, de todos, fu e «D ionisio artzaia» el p erso n aje pred ilecto de n uestro á rb o l. Ininte« rru m p id a m e n te , d u ra n te casi sesenta y cinco años, vino con su re b a ñ o , p e rro y m o rro i a pasar la invern ad a. L legaba p o r N avidad con las ovejas ya preñ ad as, huyendo de la n ieve, y volvía el día de San M arcos con el rebaño aum entado en una caterva de saltarin es y r e ­ tozones co rd erito s que, aun sin conocerlos, parecían h u sm e ar los jugosos pastos de las a l­ tu ras a d o n d e se d irig ía n en su m archa de reto rn o . D ionisio era alto y e n ju to y a u n q u e uno se ha lla ra a dos palm os de él sus azules ojos parecían m ira r siem pre a l infinito. H ablaba poco y casi siem pre en m onosílabos, como si cada p a la b ra le costara din ero y él sí que era m irado para eso pues le costaba m ucho es­ fuerzo y sacrificio ganarse el re al, q u e era como sacaba siem pre las cuentas.

D u ran te m uchos años ai)acentó su rebaño en la Sierra de A n d ía, la de los m ejo res pas­ tos y la m ás sa lu d ab le. D espués, como los rebaños fu ero n haciéndose m ayores, pues ya había desaparecido el lobo y sus estragos que o b lig ab an al pastor a ten er pocas ovejas y a d o rm ir con ellas en ap retad o s re d iles, A n­ día se m ostró insuficiente y pasó a U rbasa, pero u n largo ciclo de sequías le obligó a afincarse definitivam ente en la b ella S ierra de A ra lar, don d e pasó los ú ltim o s vein te años de su dilatada vida de p asto r. H asta sus últim o s cinco años realizó la trashum ancia a p ie ; después, u n a noche os­ cura y lluviosa, u n cam ión le d estrip ó m edio re b añ o , y en a d elan te optó p o r trasla d arse en cam ión, como lo hacía ya la m ayoría de los pastores. No le gustaba m ucho el sistem a, p o rq u e decía que su frían las o vejas, pero te ­ nía la ventaja de que e l re b añ o llegaba el m ism o día a los nuevos pastos, lo que le com ­ pensaba económ icam ente, pues, d u ra n te los días que d u rab a la m archa a pie, las ovejas apenas daban leche. A dem ás, ya ten ía m uchos años y el esfuerzo y la atención q u e exigía la cam inata era grande. Com o pastor, se re tirab a en cuanto oscu­ recía, salvo en las noches estrellad as en las cuales se extasiaba en la contem plación del firm am ento, al que concebía com o algo m uy sólido, hecho con h ie rro y con fuego. T uvo dos h i j o s : C ríspulo y M elquíades, que se a ju stab an exactam ente al santo d e l día en que naciero n . Y los dos se h icie ro n pas­ tores, com o su p a d re. E l n acim iento de M el­ quíades p ro d u jo la m u erte de su m ad re J o ­ sefa. Y D ionisio, viudo b astante jo v e n , de b u e n ver y necesitado de ayuda, no quiso sin em bargo volver a casarse, a u n q u e in sin u a ­ ciones y presiones no le fa lta ro n , sobre todo p o r p a rte de A n d resi, una m u je r de tro n ío y de ro m p e y rasga, viuda y d ispuesta a no con sen tirlo por m ás tiem po y q u e se d e rre ­ tía con solo ver la som bra de D io n is io ; y tam b ién p o r p a rte de don P e d ro , el V icario Ja u n a , que era p rim o suyo y que de eso de los viudos sabía u n ra to . P ero a D ionisio le b astaba con el grato recu erd o de su Joshepa y no se atrevía a em barcarse de nuevo. D espués, v in ie ro n nueve nieto s y sólo u n o , C laudio, se hizo p a s to r; n a d ie m ás quiso serlo prefiriendo ir a la fáb rica. Y esto apenó a D ionisio q u ien , recostado contra el á rb o l, v igilando el re b añ o , pasaba largas horas si­ lencioso, que era lo que le gustaba, aunque a veces, cuando creía que no p o d ía n escu­ charle — sólo el á rb o l— dem ostraba ser u n b u e n b erso lari. D ionisio m u rió de un a p u lm o n ía y otras com plicaciones q u e le in u n d a ro n d e agua los pulm ones. Y no p e rm itió que le curasen m ás que p o r vía bucal y como ya no h abía re m e ­ dio, le d e ja ro n . E n su largo d e lirio h a b ló más que d u ra n te m uchos años y siem pre sobre el reb añ o y su n ieto C laudio, el p a sto r, a quien le dejó todo lo que ten ía, hasta el p e rro y una especie de an ted ilu v ian o m echero ideado p o r él.

Co n t i n u a c i ó n de 7/ ( Viene de Ja página

O tro que tuvo una tem p o rad a d u ra n te la cual visitó con frecuencia el á rb o l, fue C os­ m e, que tenía fam a de ser u n lince p ara ver los negocios y de que, después, no le acom ­ pañaba la su erte en ellos. C osm e, había p a ­ sado la m ili en u n p u eb lecito d e l Sur d e E s­ paña en e l que se fa b ric ab a n m uchos b o tijo s y él hab ía com probado que la «bustiña» de los a lre d ed o re s d e l á rb o l ten ía u n color m uy parecido a aq u élla d el S ur y pensó q u e q u i­ zás se p o d ría n co n stru ir con ella no esa es­ pecie de frigoríficos p re h istó rico s, pues su fino instin to de negociante ya le ad v ertía que no conseguiría in tro d u c ir en el lu g ar la cos­ tu m b re de u sarlo s, pero sí qu e p o d ría p ro s ­ p e ra r la fa b ricació n de canicas de b a rro , que éstas sí que las usab an m ucho los chavales, em pezando p o r los de P o lic a rp o , que ten ía doce y esperaba otro p a ra ju n io . Y conse­ cuente con la id ea , acom pañado de su am igo A ndoni, a q u ien le e n can d iló de tal fo rm a con los re su lta d o s d e l negocio — gan arían diez céntim os en cada canica— q u e n i do rm ía s i­ q u iera , fa b ric ó , con las p risa s d e u n avaro, varias ton elad as de canicas. Y a l efectu ar las p ru eb as p re lim in a re s, antes de in v a d ir e l m e r­ cado, vio con d esilu sió n q u e las canicas sí servían p ara ju g a r a «arras», p ero no p a ra «kaskas» p u e s, cuando chocaban e n tre ellas, de todas todas se ro m p ía n . Y después d el sonado fracaso A n d o n i no le volvió a h a b la r m ás a Cosm e, pero pudo vo lv er a d o rm ir tr a n ­ q uilo según su a ñorada co stu m b re. Y~, finalm ente, e l á rb o l sirvió para q u e se ahorcara en é l don In o cen cio , que ten ía de todo, hasta m ucho d in e ro , a u n q u e después de a p retarse e l gañote hasta d e cir basta, vino a dem ostrarse que gran p a rte era p re stad o , si hacem os caso de las h a b la d u ría s. E ste hecho suscitó m uchos com entarios en el pu eb lo d o n ­ de se e ntabló la discusión de si e l suicidio era u n acto de co b ard ía o de valor. P re v a ­ leció e l re fe re n d u m de q u e era de cobardes. P ero com o decía don F rancisco, e l b o tic a ­ rio : «Eso lo dicen p o rq u e lo h an o íd o , p ero no p or convencim iento». Y lu eg o , añadía so­ carró n : « ¡ Este p u e b lo sí qu e es de v a lie n ­ tes! L leva m ás de 200 años sin que se haya suicidado n a d ie ... pues, d o n Inocencio n i si­ qu iera era de a q u í, claro qu e cuando tenía m ucho din ero y antes de ah o rcarse, sí que lo era». Lo d el ahorcado acabó d á n d o le m ala fam a a nuestro á rb o l y so lam ente los fo rastero s p o n d e rab a n sin rep aro su p resu n ta m agnifi­ cencia, cosa que hacía re n o v ar su savia y hasta que tem b lara n sus h o jas de tanto gozo y contento. P ero los vecinos, ya a l final, h u ían del lu g ar, dem ostrando así la influencia de las h a b la d u ría s y d el tem or. E l, el p o b re á r ­ bol que, descontando la p a rte que tuvo en el accidente del h ijo de «P rostu», no había h e ­ cho en su vida o tra cosa que in te n ta r el b ien . Y un día de m ucho frío y m ay o r vien to , por fin, sin q u e nad ie lo p re sen c iara , casi sin ru id o , se cayó, pues estaba seco y hueco, v a ­ cío ; parecía com o si d u ra n te los últim o s años se h u b iera sostenido p o r su costum bre de e s­ tar e rguido.

La música en la Escuela "

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pequeños grupos corales y se organizan programas frecuentes de conciertos con individualidades o agrupaciones de la localidad, aun se hace más admirable y digna de encomio la labor prestigiosa de un profesor entusiasta. Pero falta el sistema, el plan de tra­ bajo para llevar a todos su conocimien­ to; en fin, hay que dotar, además, a los centros docentes, de los medios téc­ nicos audiovisuales que la educación moderna exige cada vez con más fruc­ tífero rendimiento. Y ellos son en este caso los de una fonética bien surtida -5 0 -

de cintas magnetofónicas y discos, por medio de los cuales los alumnos puedan conocer la historia universal de la mú­ sica en todos sus aspectos vocales e instrumentales, así como en su carác­ ter religioso y profano, culto y popular. En suma, bien está que se estimule con certámenes y concursos la forma­ ción musical de nuestra juventud, pero piénsese en buena hora en organizar estable y definitivamente una enseñanza de utilidad tan notoria como indiscuti­ ble. Pedro de Urrestarazu y Artola


PEPE Cuento que obtuvo el primer premio entre los presen­ tados al certamen literario que, o rg a n iz a d o por la Sociedad " E r e in t z a " , se celebró durante las fiestas patronales de 1962.

por Antonio OBESO

¡Bom ! Estalló el prim er zambom bazo. H abían com en­ zado las fiestas. Luego estallaron más. Pepe se asomó al balcón. La gente, bajo sus pies, íluía en tropel entre calles elevando hacía lo alto un m urm ullo opaco. Pepe se acordó del m urm ullo cantarín de los riachue­ los en el m o n te ; v pensó que para que se form e un río tienen que unirse un m ontón de gotas de agua, y para que se produzcan unas fiestas es necesaria m ucha gente. Gente en m ontón. Gente hablando. Gente gritando. Gente gesticu­ lando. Gente pisando. Gente taponando las calles. Gente. Gente. P epe, desde lo alto, veía pasar cabezas y más cabezas; todas, en la misma dirección. Desde la plaza Mayor partiría la banda de músicos soplando al aire sus notas. Pepe tenía un proyecto. Lo había pensado bien. Estas fiestas no las iba a d ejar pasar. Las iba a su jetar así, con las dos manos. Se iba a asir a ellas como un desesperado. No le im portaban las consecuencias. Pero se agarraría a ellas con toda su fuerza, aunque cayese y se revolcase por tierra. Pero con ellas, con las fiestas. Pepe había propuesto divertirse. Divertirse como el que más. P orque escuchando a sus com pañeros de oficina había llegado al convencim iento de que nunca en la vida se había divertido. Con estas ideas bullendo en su cabeza, abandonó el b a l­ cón y bajó a la calle. Y fue una cabeza más dirigiéndose a la plaza Mayor. Ahora, entre la gente, ya no oía el ahogado m urm ullo que oyera desde el balcón. Ahora eran voces que no decían nada, palabras sueltas, sin significado. Otras, ex­ presiones sin sentido. A veces con sentido, entonces era peor. Los músicos, sudando bajo sus uniform es azules, con go­ rra, sonriendo con los ojos, soplaban como condenados. Tras ellos un enjam bre de chicuelos que saltaban alborozados. Pepe pensó al verlos que el nunca había corrido así en unión de otros chicos. Sin em bargo, no recordó que en su niñez se h u b iera aburrirlo o pasado m al. La cuestión es que tam ­ poco podía decirse que se hubiera divertido alguna vez. No recordaba haberse divertido nunca. En fin, la hora había llegado. Si no se había divertido nunca, ahora iba a hacerlo. Probaría el sabor de la diversión con verdadera fruición. A puraría el vaso con el placer de lo absolutam ente nuevo. Y para ello no regatearía el m enor esfuerzo. Se encontró con varios com pañeros de su oficina que le - 5 1

invitaron a beber... No aceptó. Q uería, todavía, continuar solo. Necesitaba pensar, proyectar bien lo que iba a hacer para pasarlo divertido. Instantáneam ente pensó en Carm en. Y Carm en tam bién pasó a form ar parte de su proyecto. Y el proyecto evolucionó por su m ente, de plano, de perfil, de canto. E imaginó m inuto por m inuto, a veces hasta por se­ gundos, todos los actos que debía realizar para pasarse unas fiestas divertidas. Eran las once de la noche cuando se encontró con sus com pañeros de oficina. V enían congestionados, fum ando la r­ gos habanos, locuaces, bravos. Pepe se dio cuenta de que había quedado al m argen de una cena organizada por los de la oficina. —Ya podíais haberm e dicho — les dijo. ¡H o m b re!, qué sabíamos nosotros que querías agre­ garte. Nunca has venido. ¿Cómo íbamos a pensar que esta vez pensabas hacer una excepción? A Pepe le dolió que no hubieran contado con él. Aunque realm ente se reconocía culpable, pues nunca se había agre­ gado a tales reuniones. En fin, ya era tarde. Y se unió a ellos. -—¿A dónde vais? — les preguntó. —A tom ar unas copas — le contestó u n o — . ¿Vienes? —Sí — contestó decidido. El coñac no era bebida de la predilección de Pepe, p re­ fería el anís, pero todos los amigos tom aron coñac. Ade­ más, pensó, el coñac es bebida más apropiada para hom bres dispuestos a una juerga. Bebió dos copas, lentam ente, que le produjeron ardor de estómago. Sus amigos estaban bas­ tante «alegres» y él tam bién deseaba llegar a ese punto ya tan oído, denom inado «estar bien colocado». Tba ser una experiencia nueva para Pepe. Bebió una copa más y se dio cuenta que le iba a ser difícil continuar. Ya no le entraba más. Se alegró cuando sus amigos tom aron la decisión de dirigirse a las ferias. A em pujones entraron en el recinto donde se encontra­ ban las barracas. P ronto dejaron de hablarse entre los am i­ gos. El ruido estridente de los altavoces era superior a la potencia de cualquier garganta. El olor de aceite hirviendo, de los churreros, m ezclado con el polvo que se elevaba del suelo, les dio en las narices. Y Pepe, ante el silencio de sus amigos, se creyó en situación de decir algo. Se dirigió a Juan, el más juerguista de la cuadrilla. —Es divertido este jaleo de músicas, ¿eh? — ¿Qué dices? — le chilló Juan. —Digo que es divertido este jaleo. De cada altavoz sale una música distinta, y a cuál más fuerte. — ¿D ivertido esto? -¿ N o ? —Esto es una m ierda — le contestó Juan. Pepe se quedó 1111 rato en silencio. Después le preguntó : — ¿P o r qué vienes entonces? —Que por qué ¿qué? —N ada, nada — quiso term inar Pepe. — ¿Q ue por qué vengo? — Eso. ¡H o m b re!, todo el m undo viene. Si no ¿qué vas hacer? —Ya, claro — le contestó Pepe. —Vamos a tira r al tiro — chilló uno de ellos. —El que peor tire que pague — contestó otro.


P epe nunca había tirado pero fue el que m ejor p u n tu a­ ción hizo. Se creyó obligado a decir algo. — ¡Qué divertido! —exclamó— . El punto de m ira de mi escopeta estaba torcido— , y se echó a reir. —Y ¿eso te parece divertido? — le contestó Luis de mal hum or. — ¡H om bre! — exclam ó, torciendo su risa en una mueca. —Es un asco tira r en estas barracas. Todas las escopetas son una m ierda — dijo Juan. Antes tales juicios, P epe no tuvo más rem edio que callar. Después Ju an le habló de m ujeres y de su experiencia en tal terreno. Según él, tenía a cuatro que le seguían desespe­ radas. P epe, callado, oía las brabatas de su amigo. Aunque la verdad es que hubiera preferido más h ab lar de escopetas. —Vamos a m ontar en los «caballos» — chilló jocoso uno de ellos. A P epe le pareció una puerilidad la idea. O tra más atrac­ tiva había surgido en su m ente. Se despistó de la cuadrilla y se dirigió al baile. Allí estaría Carmen. Y allí estaba, con sus amigas. La oportunidad era magnífica. H asta entonces había desperdiciado todas las oportunidades. Las había de­ jado escapar, sin más. No se había atrevido. Sí, había h a ­ blado con ella unas cuantas veces, en com pañía de otros amigos. Pero a solas, solos los dos, como él ansiaba, nunca. A hora era el m om ento. Estaba predispuesto, anim ado. Me­ jor dicho, casi. La cuestión se presentaba fácil. El lo había im aginado así: ella estaría con sus am igas; él se acercaría, la invitaría a b a ila r; ella accedería sonriente; él se discul­ paría p o r no saber bailar b ien ; ella restaría im portancia; él la rodearía con su b razo; ella se acercaría a é l; y des­ pués sería fácil decirle: Carm en, ¡te quiero! D urante un rato estuvo parado. Después pareció lanzarse, pero vaciló. La m aldita vacilación. Necesitaba algún p re ­ texto para acercarse a ella. Pensó que sin más no podía se­ p ararla de sus amigas. Después pensó que sí, que no era necesario ningún m otivo. Pero no se atrevió. «Voy a beber algo», se dijo, «después me decidiré». Se acordó que el verm ut era la bebida que más efecto le producía. —Un verm ut — pidió. —El cam arero torció el gesto con una mueca de extrañeza e interrogó con la m irada. —Sí, un verm ut — volvió a pedir P epe decidido. Y tomó dos más. Volvió al baile. M iró por todas partes. Carm en había desaparecido. Volvió a m irar. De pronto le dio un vuelco el corazón. Carmen bailaba. Un m uchacho la rodeaba con sus brazos. P epe sintió p a l­ p itar su corazón en la garganta. Después le tem blaron las piernas. Salió del baile. Volvió a las barracas. Buscó a sus amigos. Su euforia por divertirse se había evaporado. Se sentía am ar­ gado, deprim ido. Buscó a sus amigos, desesperado. Salían en aquel m om ento. — ¿D ónde te has m etido? — le preguntaron. —Me perd í — contestó. Y desde luego que se sentía p e r­ dido. — ¿A dónde vais? — les preguntó. —Vamos a tom ar una copas — le contestaron. «A b eb er, eso, a beber», se dijo P epe desesperado. Tomó dos copas. — ¿A dónde vamos ahora? —A bailar. «A b ailar, eso, a bailar», se dijo P epe vengativo. En el camino P epe se acercó a Antonio. —A ntonio — le dijo — , todas las m ujeres son iguales. Todas. P o r ejem plo, tú piensas encontrarte con una m ujer excepcional, ex traordinaria. Pero nada. Después te das cuenta de que todas son iguales. Antonio le m iró con cara de asco, y le dijo : —Yo no pretendo nada. Me conform o con cualquiera. Me da igual una que otra. La cuestión es pasarlo bien. «Pasarlo bien. Pasarlo bien. Vosotros sólo queréis pasarlo bien» — m urm uró P epe para sí. -5 2 -

Pepe deseaba bailar por despecho. Se acercó, con Ju an , a dos chicas de dudoso aspecto. Se sentía valiente. Más aún, se sentía suicida. Bailó apretado, lento, insinuante. Quería hablar de algo a la chica, pero no sabía qué decirle. Se dio cuenta que su atrevim iento estaba originado por la ven­ ganza y por el alcohol. Esto le pareció ruin. Bailó con otras. Algunas le rechazaban con delicadeza pero con energía. E ran con las que hubiera querido volver a bailar. P ero ellas no repetían. Las otras, las fáciles, eran las que aceptaban seguir bailando. Esto le molestó. Le am argó más. Se dio cuenta de que aquello no era divertirse. Le abu rría terriblem ente. Pidió a Juan que le acom pañara a salir de allí. F ueron a beber. Juan se m ostró terriblem ente considerado con él. P ara Juan, P epe había ganado puntos. H abía dem ostrado ser un «hombre» al bailar de aquella form a. P epe le m iró con asco. Después hablaron de m ujeres. A P epe le patinaba la lengua. Cuando term inó el baile volvieron a reunirse los amigos. —Vamos a divertirnos — les anim ó P epe en un esfuerzo de llevar a térm ino su deseado proyecto. P ero P epe em pezaba a sentirse molesto. Una pesada de­ sazón le oprim ía. Pensó que distrayéndose se le pasaría. —Vamos a las barracas — les dijo. P or hab lar de algo le dijo a Juan. — Estov losss... — le patinó la lengua y durante un m o­ m ento no supo lo que quería decir — . Estoy leyendo «H am ­ bre» de Hamsun. — ¡Vaya hom bre! — exclamó Javier, que le había oído, —ya me parecía extraño que no hablaras tú de libros en toda la noche. —De qué quieres que hablem os, ¿de chicas? ¿Siem pre de chicas? —O de Di Stefano, o K ubala, o ... ¡b u e n o !, de cualquier cosa; pero... ¡h o m b re !, de libros no. Bastantes libros ch u ­ pamos en la oficina ¿no? Estamos en fiestas, ¡h o m b re !, es­ tamos en fiestas. «Es verdad, pensó Pepe, estamos en fiestas; hay que d i­ vertirse». Pero su m alestar se acentuaba. Sentía ganas de devolver. Se hizo fuerte. Se pasará, pensó. Llegaron a las barracas. La aglom eración era enorm e. T enían que abrirse paso a em pujones. —Vamos a m ontar en los «caballos» — dijo Pepe. Se m ontaron. P epe se notaba m al. Comenzó a p erd er noción de lo que le rodeaba. Creyó que se caía del caballo. Se agarró fuerte a la barra. Un sudor frío le bañaba el cuerpo. Necesitaba que aquello parase. P ero seguía dando vueltas y más vueltas. Todo aquello era absurdo. G randio­ sam ente absurdo. El no podía ser aquél. E ra im posible. E ra terrible. ¿P o r qué le llam aban Pepe? ¿P o r qué no le lla­ m aban José? José era su nom bre. Sí, José. El no era Pepe. El no era el que se sentía mal. El era José. Aquello tenía que term inar. Tenía que haber un final. $

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Sintió una mano sobre el hom bro, luego una voz. —P ero, ¡ P e p e ! P epe abrió los ojos. Comenzaba a am anecer. Se sentía helado. Reconoció a Juan. — ¡Qué te ha pasado! Te estamos buscando desde hace dos horas. Se dio cuenta que se hallaba tirado en el suelo, como una colilla. En una callejuela extrem a del pueblo. Olía que apestaba a alcohol. Vamos a casa — le dijo Ju an , tratan d o de levantarle. Sí. Sácame de aquí. Súbem e, — le contestó Pepe con voz apagada. En aquel m om ento pensó que Ju an a la m añana siguiente diría por él en la oficina : «Estaba hecho una m ierda». ¿Qué te ha pasado, Pepe, pero qué te ha pasado? — le insistió Juan solícito. Pepe, con la garganta oprim ida, le contestó: —Me he divertido... Me he divertido, — y estalló en un sollozo.


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