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-SU C U R SA LE S
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Hernani, Irún, Legazpia, Mond^n^ón, Oñate, Orio, Oyarzun, Pasajes, RENTERIA, Segura, Tolosa, U>úrbil, Vergara, Villa^ona, Villafranca, Zarauz, Zumárraga y Zumaya.
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19
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RENTERÍA
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AÑOS
van tres y a desde nuestra reaparición
T res años llevamos ya de vida cu esta scban y mandaban. Y a vendrían días en que, gimda etapa. Y veintidós en junto desde restaurado el equilibrio del mundo, la norma nuestro nacimiento. lidad y la prosperidad f uesen los raíles parar Tres años ya, en que hemos remontado un helos por los que discurriese la carroza de repecho de singular dureza: el de estas tres nuestra R ev ista ... M agdalenas cuya típica y alegre celebración L o imjwrtante era vivir, subsistir; situarse, tiene un lejano regusto agridulce hecho de las nuevamente, en el lugar que el destino nos se inquietudes e incertidumbres de esta hora uni ñaló, con la simpática misión que 'nos f ué en versal, tan grave. comendada. T res años ya, de vida un tanto incompleta, N uestra reaparición significó, además, por en que, por conservar el fuego sagrado de la sí sola, un síntoma alentador que invitaba a la tradición, la Revista R e n t e r í a tío ha podido confianza a los renterianos. L as negruras de seguir ,el ejem plo del río Guadiana, que hace la guerra se habían esfumado en España y, un cdto en su curso y se esconde{ para reapa poco a poco, iba saliendo el sol de la soñada recer después... paz y calentando más cada día... N o hubiem sido valiente, no hubiese sido Sin embargo, el viento nos traía el rumor digno, relutir esta época difícil, adoptando de lejanos cañonazos... Y la alegría de nues u)va cómoda postura de total inhibición. La tras M agdalenas tradicionales se empañaba, Revista R e n t e r í a , que nació como un eco más forzosam ente, con el recuerdo de la distante de sus clásicas fiestas de Jidio, tenía una mi tragedia, tan C G Ío s a l en sus ingentes propor sión concreta que desempeñar en el orden de ciones que hasta Rentería — este amado rin coscas establecido: echar un nuevo madero en cón de la M adre España— llegaban los ecos, ¡a hoguera de lo tradicional, airear sus tipos las salpicaduras y Las consecuencias... y costum bres peculiares, colocar en la ventana T res años ya de vida en esta segunda eta de la pública curiosidad los méritos de sus hi pa. Como decim os más arriba, y lo repetimos jo s notables y servir de expolíente de la p u con la doble satisfacción que da la buena fo r janza industrial y comercial de la Villa. Y a sabiendas de que habríamos de pasar tuna del deber cum plido, hem os remontado un repecho de singular dureza. Quédanos por unos años no muy holgados, sobre todo en el andar otro buen trecho. N o nos falten ni el aspecto material, ni tiiubeamos en lanzarnos, ánimo ni la ayuda — cada vez más firm e y de nuevo, a la palestra, decididos a continuar más amplia— de nuestros amigos, favorece la, tradición. Reapareció R e n t e r í a , iras un dores, anunciantes y colab orad ones. Vivim os mutismo de seis años, y nuestros amados lec unos momentos históricos, y las penurias tores y amigos de siempre nos recibieron con actuales son el precio de este privilegio. Sin los brazos abiertos. N o tenían razón de ser embargo. D ios, en su infinita bondad, no• ha nuestras palabras de excusa ante una reapa de bardar en disponer que la Guerra cese... rición trémula, indecisa y cohibida. Nadie las oyó. Eran más y más fu ertes la voces de jú bilo que nuestra reaparición provocó en los rentervanos, nostálgicos de estas anuales pági nas pO‘puÁares, de contenido cordial y ameno, íntimo y entrañablemente local... S i nuestra apariencia era pobre, no impor taba. R icos eran nuestros propósitos e intenciffne's. Eran las circunstancias las que obliga
E n espera de ese ansiado momento del que es venturoso anticipo esta inefable paz de España, gocemos a favor de ella— arrebuja dos en nuestro explicable y perdonable egoís mo— de estas viejas y alegres fiestas que la ' Villa prepara en honor de su Santa Patraña y que la Revista R e n t e r í a expande y alienta con el general beneplácito, desde hace 22 años.
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e£ toitaq/itoO' (Mío* cíe £vz& Com pleto ya el cuadro religioso de nuestra amada Villa, nos parece conveniente extendernos a la vecina U niversidad de L ezo, cuyo Santo C risto es de re nombre universal.
Su
AN TIG Ü ED AD
E s grandísim a. Y a en una inform ación notarial de 1615, van deponiendo vecinos de 70 y 80 años, y ase guran haber oído de sus antepasados, ser el C risto antiquísimo, y no haber memoria de su fecha de o ri gen. Con ello se deshace la leyenda de ser el venerado Crucifijo una de tantas im ágenes arrojadas por lo. protestantes, y m ilagrosam ente recogidas en el mar En la inform ación recibida apuntan los vecinos que, según la tradición, el Santo Cristo era un dona tivo de San León, Obispo de Bayona, y en aquel en tonces O rdinario de esta región. E n ese caso, habría que colocar el origen del Santo Cristo en el siglo x, época que concuerda con la ciencia arqueológica, que
Su
U N IV E R S A L ID A D
L a F e de nuestros abuelos recibió sus prim eros res plandores del E b r o ; pero es evidente que su d esarro llo, andando el tiempo, vino de Francia. Como lo dem uestran la profusión de T itu la re s de San M arcial, de San M artin, y los apostolados h istó ricos de San Ferm ín, San Saturnino, en nuestras tierras, que allende y aquende el Bidasoa, estaban habitadas por m asas compactas de vascongados. E sa poderosa corriente religiosa estuvo sim bolizada en ei Santo Cristo de L ezo, que en el transcurso de los si glos, y hasta nuestros días, ha recibido constantes h o m enajes de propios y extraños, nacionales y e x tra n jeros, de toda lengua y tradición.
Su
PR O Y E C C IÓ N M IL A G R O SA
E se ascendiente religioso del Santo Cristo L ezotarra, tan sostenido y general, no lo puede ostentar (que nosotros sepamos) ningún otro, en cien leguas a la redonda. E n la inform ación indicada, que obtuvo plena aprobación del O rdinario, se enumeran varios hechos verdaderam ente m ilagrosos. Con su divu lga ción, tanto se extendió la fam a, que L ezo tuvo que levantar la actual B asílica (1584) con enferm ería y todo. ¿ L a causa? L os m ilagros que se realizaban en to dos los órdenes, así tem porales, como espirituales. E sta nombradla fué la razón por la cual el S. P ad re C ardaveraz estableciese la Congregación del C o ra zón de Jesús en 1743, con preferencia a otros pueblos. Y aquí el argum ento de San A g u s tín : ¿ Cóm o se propagó y cómo arraigó nuestra R eligión? Con m ila gros obrados por doquier. ¿N o los queréis adm itir? Pues siendo innegable el H echo H istórico, habréis de adm itir otro prodigio m ayor: el de haber adm iti do la Religión un M undo incrédulo y corrom pido, sin la credibilidad de los m ilagros. ¡¡¡A b su rd o , enorm í simo !!! A sí, este Santo Cristo, que anualmentie recibe de votos por centenares de m iles; que es objeto de peti ciones y adoraciones sin cu en to ; que cura y alivia enferm os, si no siempre espectacularm ente, pero sí realm ente; este Santo Cristo que recibe misas a m i llares, que obra conversiones y derram a la espiritua lidad sin tasa ni medida, es digno de nuestros hom e najes, con títulos sobrados para nuestras ardientes ovaciones. ¡N o se explica sin m ilagros su renom bre u n iv e rsa l! ¡ V iv a el Santo Cristo de L e z o ! ¡ ¡ B endiga al católico pueblo de R e n te ría !!
LEZOKO GURUTZ DOÑEA EL- SANTO CRISTO DE LEZO
J u a to Reina R egente, 4
lo califica de Cristo bizantino, el más antiguo die E s paña, y quizá del mundo.
SAN
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o e / Teléfono 16061
Historia de nuestra Casa Concejil
Su co n stru c c ió n f u é a c o r d a d a en J u n i o del año 1603 Los planes fueron trazados p o r Fr. M ig u e l de A ram buru, hijo de Lerain y discípulo de H errera, reputado como elmm ejor a iq u ite cto de Uuipúzcoa. D. JO SE LUIS CARRERA, a ctu a l A lc a ld e - P residente de R entería.
No había en Rentería, en ios prim eros tiempos de
moderado precio se quiere
su vida municipal, casa destinada exclusivam ente a
encargar de hacer dicho
sede dei municipio. L as reuniones se ceieuraban en
edificio de las trazas con las condiciones que se de
ei coro de la parroquia y en diversas casas p articu
claran en las dichas alm onedas y rem ate” .
lares; y asi aparece consignado a la cabeza de varias actas, cuya lecna 110 es tan remota — la mas antigua es ue 1520— como quisiéram os que fuese para m ejor ilustración de la vida municipal rentenana.
Se
encargó de trazar
los planos a
F r.
M iguel
Aramiburu. E ra éste hijo de Cerain, m u y acreditado en su arte y considerado como fiel discípulo de H e rrera.
babemos que de 1520 a 1524 se reunía el A y u n ta
Y a el 3 de Julio de 1603, había F r. M iguel dado
miento en las casas de los herederos de Fernando
cum plim iento al encargo recib id o : y así, en el acta
U rozco; que en 1528 se celebraban las reuniones
correspondiente a dicha fecha, se lee que “ este día
municipales en las casas de Juan M artín de A riza-
los dichos señores habiendo rescebido y visto la traza
baio; en 1548, en casa del capitán M artin de lr iz a r ;
que F r. M iguel de A ram buru a su instancia m anda
y en 1552, en la dei capitan M artin de G abina, i a
da hacer de A yuntam iento de esta villa, mandaron
en iNoviembre de este ano de 1552, preocupaba a los
conseguir lo decretado en razón de lo susodicho” .
reméllanos la idea de poseer casa propia municipal,
Se
eligieron las construcciones sobre cuyo
solar
y trataron concretam ente de com prar soiar para eaiíicar casa concejil y lonja. P ero en 1500 se interpone
habíase de alzar la nueva edificación y se tuvo en
una curiosa demanda de don M iguet de A rizabalo,
gravadas con muchas deudas e h ip o tecas; y, como
cuenta que algunas de las que iban a ocupar estaban
quien dice que el A yuntam iento se reunía en su casa
convenía al interés y al decoro del municipio que se
en los últimos cincuenta años y tenía en ella su ar
cancelasen todas las obligaciones que pesaban sobre
chivo y que, habiendo pedido él hacía unos días m e
las casas dichas, se pidió parecer de letrado, el cual
dia docena de robles del monte concejil, para arreglo
dictam inó que se debían pagar las deudas de censos
de dicha casa, le había sido negada la autorización,
e hipotecas hasta la cantidad en que hubieren sido
pretextando que era abrir la puerta para otros, sien
tasadas las propiedades, quedando el resto de la deu-
do así que a otros se les había concedido antes y, como en remuneración de lo servido en dicha casa no de habían hecho merced
alguna, requirió a los
del Concejo a que sacasen de casa el archivo y bus casen otra desde el mismo día, protestando de que nadie entraría en la suya. E ste curioso desahucio del Ayuntamiento, dem uestra que aun no se había rea lizado el deseo expuesto en 1552 por los miembros del municipio, de poseer casa propia. T o d a vía se re unía por los años de 1573 en las casas del capitán Gregorio de la Rentería. Sin embargo, el 25 de junio de 1603 se registró el acuerdo que vam os a transcribir literalm ente, sin más variación que la de dotarle
de o rto grafía
a c tu a l:
“ Este día — dice el acta— los dichos señores m anda ron se publique en el valle dle O yarzun, villas de San Sebastián, Tolosa, H ernani, Segura, V illa fra n ca, y Asteasu, A m asa y L izau r, cómo se ha de poner en almoneda la obra que se ha de hacer para casas de Ayuntamiento de esta villa el día de San Pedro y día de San M arzal luego siguiente y se rem atarán el primer domingo seguiente en la persona que a más
da, si lo hubiere, de cargo del dueño de las casas y
Con ello quedó edificada una de las casas de A y u n
de sus herederos, toda vez que la V illa había pagado
tamiento más suntuosas de Guipúzcoa, si hem os de
el entero valor conform e a la tasación hecha.
creer la m anifestación de un docum ento en que se
E n cargóse a los m aestros Juan de Goiburu y M a r
narra el incendio de la villa por los franceses en 1638,
tín de O ndarza ed trabajo de cantería, y pusieron m a
incendio en que hubo de padecer no poco, ju n tam en
nos a la obra con actividad com patible con la esca
te con la m ayor parte de las casas, la del m unicipio
sez de recursos d e que disponía ¡la V illa para la re
todavía de reciente construcción.
muneración de la labor de los citados canteros. En
H ubo de restaurarse después, sobre todo, tras de
varias ocasiones y, ante am enazas de los constructo
haberse desistido de construir la nueva villa de R e n
res de suspender las obras, am enazas que cumplieron
tería en el término de Basanoaga. Y da restauración
alguna vez, el Ayuntam iento tuvo que allegar recur
consistió, en prim er término, en trabajos de so livería
sos con la venta de árboles y con otros arbitrios,
del prim ero y segundo sobrado y sus correspondien
llegando a pagar a los canteros en trigo y en robles.
tes escaleras y en hacer la cornisa y zapata in terio
N o fu é la penuria la causa única de las dilaciones
res de la sala, todo ello por la cantidad de 1.100 reales
en el curso de la edificación. Surgieron también difi
que se acordó satisfacer al jurado M iguel de E ch e
cultades nacidas de las reform as que, sobre su p ri
verría, quien corrió con la obra por la falta de lic i
m itivo proyecto, creyó conveniente introducir el a r
tantes en el rem ate público que se anunció.
quitecto trazador. A s í fu é que, en Enero de 1605,
obras se ejecutaron en 1654 y aún debieron realiza r
los canteros reclam aron que, después de haberse ocu
se más hasta el año 1666, en que, al decir de un do
E sta s
pado en las reform as introducidas en el prim er pro
cumento de dicha fecha, la casa concejil estaba total
yecto, consistentes en la construcción de la pared de
mente reconstruida “ aunque no con la perfección de
la belena y de una escalera principal de piedra, se
antes” .
dispuso luego que se atuviesen a la prim itiva traza,
E n 1905, 1906 y 1907 se realizaron obras de carác
lo cual les irrogaba sensibles perjuicios por estar ya
ter general y se reform ó completamente la escalera y
ocupados en las reform as, obedeciendo acuerdos fir
la puerta principal. Se adicionó también un tercer piso
mes del Ayuntam iento. O tra de las innovaciones fué
para habitaciones del conserje.
la de que los escudos dispuestos en el proyecto se habían de labrar no en madera, como en él se orde naba, sino en piedra, y que en lugar de ser uno de ellos de las arm as reales y ed otro de las de la Villa, fuesen ambos de las arm as de la V illa, uno colocado en la fachada principal y el otro hacia la parte de la casa de Guillén de Lezo y sobre la cuarta hilera de la com isa. tro M artín de Gurmendi y de las de herrería el m aes tro Jacobo de A ram billete, com isionándose al pintor M iguel de O sadain para dorar la cruz de hierro que se puso en el tejado. T o d avía continuaban las obras en el año de 1607, y como en ese año iban a celebrarse en Rentería las Juntas Generales de la P rovincia, los miembros del aprem iaron a los
setas. Se refino la tachada en 1920, descubriéndose entonces que gran parte de la piedra sillar estaba cambiada de color, por efecto, sin duda, del incendio de 1638, Fueron adquiridas y derribadas en 1922 las casas número 5 y 7 de la calle de Capitanenea, y en 1925, además de am pliarse la casa del conserje, se constru
D e las obras de carpintería fué encargado el m aes
Concejo
Ascendió el coste total de las obras a 33.377,87 p e
constructores
para
que
activasen su labor y terminasen la cuarta parte, a fin de que las Juntas de la P rovincia se celebrasen en la casa concejil y no en una casa particular. Y a en Febrero de ese mismo año celebraba el A y u n ta m iento sus reuniones — según consta en el acta co
yó en los solares adquiridos una planta baja, en la que se instalaron algunas dependencias del m unicipio. E s tas obras costaron 23.042,66 pesetas. O tras obras de menor importancia se ejecutaron en 1928. Consistieron, principalm ente, en la pintura y decoración de la escalera y del salón, donde se colocó una efigie del Sagrado Corazón en su trono y un cu a dro de S. M. el R ey, pintado por el artista local, don V icen te Cobreros U ranga. L a ceremonia de la entro nización del Sagrado Corazón se celebró el día 1 de N oviem bre de 1928: bendijo la imagen el Obispo de la Diócesis, D octor M úgica, y leyó el acta de consa gración el alcalde, don Carlos Icdiaso-asu.
rrespondiente— “ dentro en la sala del Ayuntam iento
Lucio ULIA
de la villa de Rentería” , lo que indica que se había habilitado alguna de las dependencias, cosa nada e x
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traña, si se tiene en cuenta que en el año anterior celebró el vicario una misa para solem nizar el hecho
Carnicería
de “ levantar la viga” a la casa concejil. L as obras de cantería fueron exam inadas por P e dro de Zaldúa, el prestigioso arquitecto tan conocido en la historia del arte guipuzcoano, y por M artín de L eizaola y N icolás de G aragarza. T asaron la construc ción en 30.407 reales, incluso 13.903 de las m ejoras. L a s de herrería se exam inaron por M artín de A ran guiz y Sancho de H erroz.
C alle M ag d a le n a, 3 T eléfono 60-61
RENTERIA
A mi buen am igo A n th ó n Sáinz, degust a d o r re p o s a d o de cosas que fueron.
Noche de luna, de luna alta, redonda, ahita de Cosmos. Duerm e la V illa sus prim eras horas, silen ciosa. sosegadamente, defendida por el cinturón am u rallado que la envuelve y agrupada prietam ente ju n to al poliedro de la iglesia, cuya achatada torre es la primera en alcanzar en sus bordes y en el cam pana rio, la luz argéntica que se vierte de lo alto. La noche, que es como cóncava vasija, recoge y da calor separadamente a esos ruidos menudos que bro tan cuando el día desaparece: el silbido de flauta de los sapos, el canto de los grillos, el croar de las ra nas, y ese murmullo tenue y hervoroso de la marea que sube río arriba, trayendo en su superficie especu lar, desde el puerto del P asaje, un aliento fresco que al evaporarse en la noche alta, deja en el negro v i tral del cielo un fino vaho de estrellas. Tam bién se percibe a la parte de L ezo cierto lím ite sonoro, que no es otra cosa que un horizonte en la noche heCho con ladridos de perro... Apenas se distingue a la mate luz lunar, el fanal de cien cabos encendidos que fija la posición de en trada a la bahía en el recodo de punta M achingo, ni las brasas sabiamente alim entadas de los astilleros de U garriza, Pontica y Basanoaga, donde auténticos artífices de la arquitectura náutica, combando cua dernas y trabajando ricas maderas, botan al agua los mejores bajeles de la época. La V illa de Rentería, en esta noche de verano aquietada y transparente, sabe m ezclar al aroma de campo fecundo que trae el terral, el olor salobre de marisma que llega con la m area, herm anando así a la flor de sus Hijos ilustres vinculados a la tierra en empeños sedentarios, el aliento encendido v la re fu l gencia de soles lejanos, de esos otros que han sabido fundir horas de plenitud, de guerra v de conquista, «obre las tarimas ardientes de sus galeones, envuel tos en dos únicos azules: el amplio e inconsútil de1 cielo y el espeso, espumeante y em briagador del pro celoso mar... Al socaire de Alaberga seis em barcaciones tensan las amarras al empuje de la marea. Son naos, DatachW y galeotas que, después de mil portentosas sin
gladuras, vuelven al rincón que les dió el ser a repa rar averías, a dejarse desguazar definitivam ente o a enrolar nuevas tripulaciones de la villa, que luego ha brán de m irar con ojos febriles el mundo fabuloso de las Indias, o se d ejarán calcinar los huesos en los arsenales tórridos de A rgelia y Túnez. ¡F lo r de la raza vertida al P lan isferio y a la Rosa de los V ie n tos !... A l filo de la noche un portal se abre en “ Goicokalea” , al borde de la m uralla y junto al recio maderamen de la P uerta de N avarra. T res perso nas salen a la pendiente adoquinada, blanca de luna. Echan a andar. — ¡ Eh, m arinero! N o enciendas farol, que con ese que cuelga del cielo tenemos bastante — exclam a uno de ellos, chaparro, fuerte, de rostro al parecer obs curo. E l aludido, descalzo de pie y pierna y un tanto se parado de los otros dos, baja el farolillo que iba a encender y dice, andando calle ab a jo : — Com o vuesa m erced ordene, capitán. E l tercero es alto y delgado, viste de ropilla obscu r a 'y medias negras calzadas en los pies con botines acuchillados. Se destaca en el cuello la blanca y riza da gola, y el borde de la capa medio suelta se levan ta por detrás con la punta de la tizona. L lev a un sombrero en la mano. P arece ir prendido en la conversación iniciada en la casa que acaban de d eiar, porque tomando el b ra zo de su acompañante, le dice con el m ayor entu siasmo : — M e adm iran todas estas cosas, señor náutico y no deseo más que em barcar. Y a que mis gustos no discurren por la algazara de las aulas de A lcalá de H enares, demos cauce a ellos en la guerra contra el Turco. A rdo en deseos de tener un puesto en la “ Santa C lara” , esa nao vuestra a la que tanto qu eré iv — Descuidad, am i?o, descuidad. T en éis gran v a le dor en el Bachiller Y ero b i vara, rute vo no os atienda como m erecéis; y, rmesto que es decisión vu estra m e dir fuerzas con el T u rco, ip o r e1 cuerno vivo de M shoma os prom eto com olacer! Pero como aver misn^o habéis llpc^ado de esas tierra«; seras dp la don^p vivís, he dp nonpos en minto de ciertas «•'oss'- — Decid, señor caoitnn : os psrnrho — N o tfreáis que el Batíhilter YVrdb% V lt a r id <?e
esta parroquia, os ha recomendado mi mediación a humo de pajas. Como no queréis ir a las Indias — a donde parece se va a trasladar la nación entera— . y sí v iv ir el mundo de los piratas, él, que sabe que yo sólo vivo para saldar una cuenta pendiente con Barbarroja, B ey de A rgelia, y que tengo una nao pre parada para hacerme a la vela, ha pensado que nad’e nieior que mi persona podía o freceros ocasión p ro picia. — A sí pues, esta salida vuestra... — S í ; hay en ella algo más que el com ercio con el Reino de Sicilia. Pienso valerm e de los fletes que para aquellos puertos me den como excusa a mis v e r daderos fines. M i vida, cuajada de batallas y de aven-
E saido del bravo marino renteriano M achino de R e n tería, que todavía puede verse en la fachada de su casa solariega de la calle Capitanenea.
turas sin cuento, necesita de una última que dé té r mino al agobio en que v iv o ; la que me vengue del Bey de A rgelia, con el que combatí ferozm ente el año veintiséis en una desproporción de fuerzas que ra y ó en la locura. Ahora, después de preparar esta em presa con tanto cuidado, comprendo aquello en toda su magnitud. — A lgo he querido colegir de la conversación que acabáis de tener en la casa de uno de vu estros p ilo tos— dijo el joven. — ¡ A h, qué difícil es explicarse en tierra las cosas que suceden en la m ar!... F igu rao s que una mañana y en pleno mar tropezáis con siete goletas, cinco galeones, cinco fustas y un bergantín, que era la escuadra de B arbarroia, y que toda ella, a una ceñal, comienza a ofenderos puesta en facha de com bate y vom itando fuego, ¿qué haríais en tal a p rieto ? El joven no contestó. — H ice una maniobra con e1 apareio oesado. v iré mi galeón, y animé a mis hombres, mandando encen der todas las bocas — prosiguió el caoitán — Al in s tante aparecieron mis banderas en el pico de la es candalosa. v e¡sr»erc... Q uizás otro en mi lup'ar, h u biere pretendido huir, pero alguna diferencia hav entre corsarios v caballeros de fortnna. con 1as gen tes que saben del valor de una enseña. Anim é a los míos, como digo, puse las bocas de estribor enfilada0 a la eoleta caoitana»v abrí fuego. — ;U n o contra dieciocho? — preguntó adm irado el joven de la tizona al cinto. El capitán sonrió, chispeándole 1os ojos con e1 re cuerdo. — A sí fué. P arecía que mi batel. 1a “ P^e^osa” . era e1 fondo del mismo infierno. Aquello duró todo e! día. Com batim os con fu ria v erando tesón desespe radamente. con los hierros de abordaje d is o n ó o s i todo y haciendo una eran mortandad en e1 T ilic o nue no com prendía nuestra resistencia. P o r fin hu^o de desistir de abordarnos y tom am os oresos. B a rb a rroia en persona desde la toldilla de su navio dió 1r> orden de cesar el fuego. — ¿ Y qué pasó? — Aprovecham os la noche para curar heridos y reparar averías, y- dar oportunidad al B ev de v o lv er a la suerte, por si no sabía que mi nao no se rendía con aquella ofensa, pero a l- r a y a r la amanecida no vimos vela alguna sobre el m ar y sí grandes restos de la escuadra y algunos náufragos de ella que p e dían auxilio. El sol estaba en su zenit cuando, sin enemigo con quien combatir, di orden de enderezar rumbo, tomando el de 3a ciudad de Valencia, a donde llegué con nueve muertois de mis hombres y treinta h erid o s; con el palo m ayor desarbolado, con la popa
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SUMINISTROS Calle Alfonso X I, 9 - Telf. 6262 Telegramas: ARGON
R E N T E R I A
de la “ Preciosa” casi deshecha, con los costados m or didos por el hierro turco y el aparejo inservible, pero con el honor a salvo y el pabellón izado... — ¡S ois admirable, señor capitán! — exclam ó en tusiasmado el joven. — Q uizás no sea para tanto. N o soy más que M ar tín de U ranzu, conocido en el mar y en sus puerto por el Capitán M achino de Rentería, con cierta fam a de bravo al decir de algunos, eso sí, pero nada más. H abian llegado a la P laza M ayor después de va rias paradas en el camino. L a luna depositaba su plateada luz en la fachada de la iglesia, y parecía haber descendido a las pupilas del joven que no se apartaban del rostro atezado del Capitán, surcado ^or profunda cicatriz. — A rd o en deseos de tener un puesto en vuestra nao— di i o al Capitán. — Pronto ha de ser ello — contestó éste. ¡M i n a o !... ¡T o d a una em presa!... P ara construirla he hiootecado toda mi hacienda; en ella va toda mi exoeriencia v toda mi ilusión, todo lo que tengo y todo cuanto sov. ¿ se puede nedir más?... L as m ejores maderas de Taizkibel y U rd a-B u ru para su casco, que ha de ?er recio en verdad, lo m ejor de las ferrerías de la V illa para sus trabazones, y Sebastián de Am asa, el nrnii’tecto náutico más considerado, en ed astillero de P>asanoa<ra. nara darle form a v altura. Y deio vin cu lado? a ella a mis m eiores amigos de m ar: Juanes de Tcasti v T ristán de U g a rte como pilotos y mi hijo Tuan P érez de Rentería y U ranzu como capitán de pieza? v de cubierta... — ; L u eeo está todo ya listo? — Casi to d o ; solamente falta afianzar el aoarejo menor. M añana veréis ese portento que es mi “ S a n ta C lara” . Com o ella se ha construido para un fin determ inado, lleva en toda su form a y estructura las experiencias sacadas en mi larga vida de marino. H e construido mi nao de m anera opuesta a como lo hace el T u rco con sus bajeles. P o r eso veréis, mi joven amigo, cómo las amuras son m uy bajas y el bauprés de poco ángulo, cómo el aparejo está reducido todo lo posible para abreviar la maniobra, y cómo el alcá zar de popa, de tres pisos, es m uy alto y e stre ch o ; con ello conseguiré tener con poco blanco, un buen campo de observación cuando comience el combate, porque las gentes de A rgelia y Túnez, son dadas a derribar prim ero el velam en y luego bom bardear el casco, que, naturalm ente, queda a su merced. L a “ Santa C lara” será una nao que apenas sobresaldrá del agua. — ¿ Y de artillería? — preguntó el joven. — Dieciocho piezas bajo las portas por banda y dos
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El capitán M achino de Rentería. (Dibujos de Cobreros Uranga.)
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culebrinas en el combés. N o sé yo de galeón p articu lar que fuere tan bien arm ado— respondió M achino de Rentería.— H e suprim ido en ella todo recargo de lujos, y así quedaréis sin ver en mi navio mamparos labrados, y a rru fo s y grecas en la toldilla y en los pasamanos. En cambio haréis aprecio a una salida de aguas en la popa, como dudo haya otra igual. E l Capitán M achino se expresaba m ejor con el (ade mán que con la palabra, y tanto en uno como en la otra, había gran entusiasmo. A p retó fuertem ente el brazo del joven, diciéndole con fe rv o r: — A poca vela que D ios os dé, habéis de presenciar hechos notables. Sabed que todos mis deudos, al en terarse de la calidad de mi empeño, se me han p re sentado pidiendo un puesto en la nao y diciéndom e que no desean cobrar por ello soldada alguna. ¿Q u é os parece? E l joven debía estar m aravillado. — ¿ Y cuándo zarpam os, señor Capitán?— preguntó excitado. — ¡ Pronto, m uy p ro n to ! S o y el prim ero en desear hacerm e a la vela. V o y a luchar contra el T u rco con el temple necesario para vencer, para vencer... ¡ o para m orir! A tiempo estáis de quedaros en tierra si os parece dem asiado com o com ienzo de vuestra carrera.
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— ¡S eñ o r náutico!— exclam ó el joven en tono recio y cargado de reproche.— H e de creer, a pesar de vuestro nombre y de vuestros años, que habláis en tono festivo, ¿verdad? ' M achino de Rentería lanzó una sonora carcajada m ientras daba un golpe am istoso en la espalda del joven. — V am os, vam os a casa, que todavía he de habla ros a pesar de la hora — dijo el Capitán, tomando a su am igo del brazo y desem bocando en la calle con tigua a la P laza M ayor.— ¡ M irad cómo la luna se recrea en mis arm as!... E n los cuarteles de ese escu do que veis en la fachada, están condensados. po? gracia y fa v o r de nuestro Em perador hacia mi per sona, los lances más destacados en los que hube de meterme por esfcar dedicado a su servicio. El joven m iró a donde el brazo del Capitán seña laba, encima de la puerta de la casona. E l escudo se destacaba magnífico y en todo su relieve a la luz m ate de la luna. — A h í tenéis las em barcaciones turcas sobre el m ar: la/s tres flores de lis del corsario francés Tua* Florín, a quien vencí y apresé con toda su gente v banderas, a más d e un navio d e Aldabe. el de F up ^ terrabía, que había sido abordado y reducido por él Así term inó aquel pirata innoble v sanguinario. En el otro cuartel veréis la bandera del Barón de San Planearte, a quien vencí una herm osísim a nao que pirateaba largo tiempo, llenando el m ar con la san gre de sus víctim as. M andaba dicha nao un caoitán griego a quien vo conocía, porque una vez en M a r sella quiso asesinarm e, pero esta vez lucham os d° frente y a tiro de nuestras baterías. L o persegní v 1o vencí, combatiendo fieramente. Cuando v io mi nabellóm v mis armas quiso huir, r>ero no pudo. M até al griego v a gran parte de sus hombres v. después d n hundirle el navio, entregué cuarenta v siete de al V ir re v de Sicilia, que los m andó a g’alera*;. E l V i rrey levantó los caraos v pliegos oportunos de nues tra victoria, v su Cesárea v Católica M aie^tad. el E m perador Carlos V , me dió este privilegio qye an’ií veis. O ued a ahí la piedra labrada para los que v i van después, y en la carne fresca tenéis de aquello esta cicatriz. M achino de Rentería, el bravo y esforzado marino de la V illa , que llenó el m ar con su nom bre temido y llegó a ser General del M a r O céano, ladeó la cabe za, mostrando a la luna aquella mancha obscura v rugosa que le cruzaba el rostro hasta perderse baio el cuello. M iró a su joven amigo intensam ente y lu e go sonrió. Se vo lvió al tercer personaje que g u a rd a ba la distancia, y le ordenó: — ¡ E h ; m arinero, llama con la aldaba!
A cuatro siglos de la fecha — montón ingente de hojas del calendario caídas sobre el azaroso cam ino del tiempo— , ha surgido esta escena a la vu elta de un paseo crepuscular por las calles de nuestra V illa . Nos hemos quedado un rato detenidos ante la casona de la Calle Capitanenea deleitándonos con la su cu len cia del escudo opíparo que m uestra su fach ada, y divagando mentalmente sobre aquellos renterian os ilustres, de recia personalidad, que con sus hechos definitivos quedaron engarzados a las páginas de la H istoria cual cuentas de rosario. Q uizás una mixtificación de la vida llevó a los h i jos del pueblo a otras empresas, porque el m ar, a c a so ruboroso y extrañado, hace muchos años que se alejó de la V illa , dejándonos solamente un conato de río que es el poro excretor de su industria. En la casa del Capitán M achino de R entería h ay en la actualidad un taller de bicicletas y una taberna acreditada, donde una abigarrada y sudorosa clien te la, va dejando sus bandullos como candiotas entre una atm ósfera cargada de tabaco v urencias v in íc o las y sobre una tupida alfom bra de cáscaras de c a ca bu et. P o r la calle V iteri ha pasado un tranvía albo de color y com plicado en extraños sones metálicos v al fondo de Capitanenea un gruño compacto de ch iqu i llos se aprieta iunto a un carro de h eladitos... Puesto que R entería no sabe ya del olor salobre del m ar; puesto que sus verdinegras m urallas no se aroman con el olor alegre de la brea de los calafates, y puesto que los húmedos v sombríos bodegones de sus calles eniutas no exhalan calideces de productos ultram arinos, hemos de decir aquí que. a la vista de la casa del Capitán M achino v lo que en ella se m ues tra ahora a nuestros ojos, en este atardecer cu aiado de brillante y finísimo “ siri-m iri” , el alma se nos ha calado de Honda m elancolía... S lT A N T I DE OARSO
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A bordar el problema del ensanche es cada día que pasa de la más apremiante necesidad C ó m o -o juicio de un ilustre c o la b o ra d o r de nuestra Revista, competentísimo en problem as de esta índole —p odría realizarse con garantías y ventajas p a ra los fondos municipales. U na población puede considerarse, en cierto modo, como un organism o que vive y crece; y así como a l gunos se desarrollan normalm ente, hay otros que cre cen rápidam ente; y de igual m anera que a un niño que crece súbitamente, se le quedan cortos sus vesti dos, a Rentería le ocurre lo mismo con sus viviendas o casas, que son com o vestidos de piedra de sus h a bitantes. En 1905, R entería tenía 4.503 habitantes; en 1924 llegó a 7.532; de modo,, que el incremento de su po blación en los 22 años íu é de 60,90 por ciento con relación a la de 1905. H oy llega a 10.643; y si su casco pudiera albergar más, llegaría a 12.750, que calculaba, como aum ento probable para 1945 el in g e niero señor Bireben, autor del proyecto del Ensanche y R eform a interior de Rentería. P ara albergar esta población, hace falta construir casas, y para ello ha cen falta terrenos, solares, espacio vital, y de aquí la necesidad del Ensanche. Y a hemos dicho que hay un proyecto, hecho por acuerdo del Ayuntam iento, en 1925, por el ingenie ro de Caminos don Gum ersindo Bireben, donde se tra za el plan de U rbanización para evitar que se cons truya. caprichosam ente, que la población se vaya fo r mando al azar con irregularidad de trazados y estre chez de calles. Como, naturalm ente, este proyecto no se haría para que estuviera archivado, ¿no habrá llegado el m o mento de que el A yuntam iento se ocupe de darle vida, comenzando su ejecución? Para ello hay que em pezar por la apertura o urba nización de alguna d e sus calles, plazas o trayectos u^. alguna de las zonas en que se divide el Ensanche. ¿P or cuál de las zonas hemos de em pezar? A mi ju i cio, por la zona N o rte que, según el proyecto, son terrenos destinados a edificios m ixtos de habitación y negocios. Comprende la m agnífica vega de “ iztieta ” , lim ita da al N. con el término de L ezo y la carretera de la estación; por el S., con la calle de V ite ri y casco an tiguo; por el E ., con el casco antiguo; y por O. con la carretera de San Sebastián a Irún- E n esta Zona están proyectadas, según el plano del E nsanche: en el lado derecho del río, seis calles, y en el izquierdo, nueve, una plaza de 3.896 m etros cuadrados y dos Avenidas: una de 282 m. de longitud y 14 de ancho, y otra de 44.6 de largo y 20 de anchura, que será un magnífico paseo que rodeará la Zona lindante con la ría, objeto actualmente de nuevo encauzam iento, y cu yas obras, al evitar que se produzcan inundaciones, produce una plusvalía notable en los terrenos de esta Zona. Adem ás, no debemos olvidar que sólo el anun cio de la Urbanización de esta Zona puede d ar lugar a la especulación de sus terrenos, y esto habría que evitarlo a toda costa, si se quiere que la población pueda construirse de manera satisfactoria a los inte reses comunales. Debe evitarse que se obtengan por el especulador o terrateniente beneficios exorbitantes a costa de la Colectividad. N o es mucho recabar para ésta lo que ésta, exclusivam ente, produce.
E l terrateniente hace un negocio evidente al ven der por parcelas terrenos dedicados ai cultivo. E l que parcela hace otro negocio vendiendo com o solares íoa terrenos de labor cam biados de nom ore; y ei que com pre el solar mucho mas caro que el terreno de labor, pero mucho m ás barato que los solares co rrientes de la pobiacion, hace también un negocio, porque en breve tiempo sus terrenos se cotizarán como los de otros lugares edificados. T odo es cuestión de que se construyan las calles con sus pavim entos y a ceras; de que se lleve el agu a y se establezca el a l cantarillado ; de que se ponga el alum brado p u b lico ; de que se urbanice, en definitiva, el barrio. Y . ¿quién costea la urbanización? L a Com unidad. ¿ Puede aceptarse que la especulación del terreno, mon tada de esta m anera, sea un negocio honesto? S i el A yuntam iento urbaniza una zona de stT p ro piedad, la fijación del valor de sus solares habrá de liacerse de la m anera siguiente: calcular el valor de los terrenos dedicados a calles, plazas y jardin es, y sum arlo al coste de todas las obras de urbanización, como son, el alcantarillado, la distribución de agua, la construcción de calzadas, la colocación de los bor dillos de las aceras y el pavim ento de las m ism as; la red de alum brado público, el arbolado, los bancos, fuentes, jardines y todo lo que constituye la orna mentación de las vías públicas. L a suma de estas partidas constituye el gasto nece sario para que se transform en en solares los terrenos agrícolas. P ara saber el precio de los solares resul tantes habrá que sum ar al coste de los terrenos, el de la urbanización total, y d ividir esta suma por el nú mero de unidades superficiales del solar. E l precio de un solar queda, por tanto, integrado por estos dos sum andos: prim ero, precio del te rre n o ; segundo, p re cio de la urbanización, incluida la expropiación de es pacios libres. Si los particulares prescinden de gastar el segundo sumando, que es el más im portante, y lo cobran por los dos, obligando, de añadidura, al A y u n tamiento a cargar con la urbanización y a veces con las expropiaciones, com eten actos contra la C olecti vidad, que en un régimen social bien organizado deben evitarse. H ay que evitar el enriquecim iento del terrateniente y del especulador, que no han hecho más que contem plar cómo, con las obras de urbanización, se trans form aban sus tierras agrícolas en solares, sin hacer por, su parte, el más pequeño trabajo ni desembolso. E n la L e y de Ensanche de 26 de ju lio de 1892 y su Reglam ento de 31 de M ayo de 1893, hay algunos artículos que. a mi juicio, no resuelven del todo este problema. A sí, se dispone que los Ayuntam ientos po drán exim ir del recargo extraordinario del 4 por cien to a los propietarios de terrenos que entreguen a cam bio de tal exención las superficies necesarias para el trazado de la m itad de las vías o plazas proyectadas, abonando, al propio tiempo, los precios corrientes en plaza de los m ovim ientos de tierra que exijan las A li neaciones y R asantes acordadas para el trazo de vía, com prendido en las referid as fincas; y que a los pro-
pietarios que no se presten a tal cesión, se les abo nará la parte de su terreno para vía pública al 75 por ciento de su tasación, hecha a base del R egistro Fiscal, A m illaram iento o valor aceptado por la H acienda para efectos tributarios. Como se ve, esto da lugar a una com plicación en los expedientes de apertura de vías públicas por las convocatorias y reuniones de propietarios, para saber a qué están dispuestos a ceder, en atención a las obras de urbanización que convertirán sus terrenos de labor en solares edificables. A mi juicio, hay una m anera de evitar esto; y e.la de que el M unicipio adquiera la totalidad del te rreno comprendido en la Zona que se proyecta urba nizar. ¿H ace falta, para esto, una L e y de U rban i zación? Con el E statuto M unicipal y el Reglam ento de O bras M unicipales de C alvo Sotelo, con vigor de L e y des de 1924, puede darse p erfecta solución al problema de la Zona N orte del Ensanche. P ara ello, no hay sino aplicar el artículo 184 del Estatuto, desarrollado en el 27 del Reglam ento de O bras M unicipales, con vigor legal en virtud de lo dispuesto en la Disposición transitoria — décima de la vigente L ey M unicipal de 31 de O ctubre de 1935— que dice : que la aprobación definitiva de un proyecto por la Comisión Sanitaria Provincial, como el del E n sanche, lleva aneja la declaración de utilidad pública y la necesidad de ocupación de los terrenos que estén enclavados en el trazado de las vías, plazas, parques, etcétera, presupuestos en los planos y de una fa ja paralela y adyacente a dichas vías, en anchura com prendida entre 25 y 50 metros por ambos lados de la calle o según el perím etro de las plazas. D e modo, que el Ayuntam iento, aplicando este pre cepto, puede expropiar, antes de llevar a efecto la ur banización de la Zona, no sólo los terrenos enclava dos en el trazado de las vías y plazas que figuran en el plano del Ensanche, sino también las fa ja s parale las y adyacentes a dichas vías en anchura com pren dida entre 25 metros por ambos lados de las calles y plazas; con lo que, en vista del trazado de las vías en nuestro plano de Ensanche, se evita la especula ción del suelo y el que el propietario se quede con la plusvalía o aumento del valor correspondiente a la colectividad representada por el M u n icip io ; o sea, con el segundo sumando o precio de urbanización que, con el del terreno, integra, como hemos dicho, el pre cio del solar. Cuando queden term inadas las O bras de D efensa y se aleje para siempre el riesgo de las trágicas inunda ciones; cuando la industria tenga seguridad para es tablecerse sin inquietudes por su porvenir ante la g a rantía de que las aguas del O yarzun han de correr mansas sin que se rebelen pidiendo furiosam ente el dominio de un cauce suficiente por donde discurrir, confiamos en que el desenvolvim iento industrial de Rentería, por su m agnífica situación geográfica, su proxim ad a San Sebastián, al puerto d'e P asajes y a la Frontera y a la laboriosidad de sus habitantes,
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tendrá un ritm o acelerado; por ello, entendemos que debe extenderse por la Zona Ñ ., hacia ia Dama de r asajes; de este modo, habremos convertido a K enteria, que tuvo en la antigüedad lam osos astilleros donde se construían bajeles para ia A rm a d a R eal, casi en un puerto de mar, ya que la nueva industria que se esta blezca en esta Zona, podra utilizar, para sus trans portes, el O yarzun, navegable en este trozo en que sus aguas están muy próxim as a contundirse con las de la bahía de Pasajes. E n dicha Zona se extenderá, pues, una nueva p obla ción, con casas bien alineadas, alegres, com odas, h i giénicas y conlortables. y u iz a en nuestro a la n de ser vir y engrandecer a Rentería, la im aginación h aya v o lado com o m ariposa sobre un mar de fa n ta sía s; p u l que, inmediatamente, viene ia pregunta: ¿L011 que inv. dios econonuco-hnancieros cuenta el A yuntam iento p a ra acom eter la obra? Contorm e al articulo 53 del Reglamento de O bras M unicipales, para atender estas obras pueden u tili zarse los recursos siguientes: los concedidos por u L e y de Ensanche de 2 b de Julio de 1892 en su a tículo 13 y que s o n : i.° E l im porte de la Contribución Urbana que d u rante 30 años deben satisfacer cada una de las lincas comprendidas en el Ensanche, deduciendo en cada año, para el Estado, una suma igual a la que p erci bía por aquel concepto en el año económico anterior al en que comenzó a d isfru ta r del expresado recurso. 2.0 L os recargos ordinarios m unicipales durante igual período' 3.0 Un recargo extraordinario del 4 por ciento du rante 25 años sobre el líquido imponible que co rres ponde a lás fincas comprendidas en el Ensanche, y 4.° E l im porte de la venta de solares, como resu l tado de la urbanización en la form a que se ha dicho. V erd ad es que el ensanche, en los prim eros años, no supone más que gastos de gran envergadura, ya que los recursos del ensanche se producen más tarde cuando, una vez terminadas las obras de urbanización, se levanten los nuevos edificios e industrias, por lo que, en los prim eros años, hay que evitar el peligro de un colapso de la H acienda M unicipal, que podría ev ita r se contratando un empréstito, con la garantía de los recursos del Ensanche, con el Banco de Crédito L o cal, en form a de que en los primeros años solam en te se pagasen los intereses, aplazando la am ortización escalonadamente para los años en que habían de producir los recursos del Ensanche. Y para no fa tig a r más al lector, hacemos punto final en vista de la extensión de este artículo, sin agotar el tema que no hemos hecho más que e s b o z a r: afirmando que el problem a del Ensanche es uno de tantos problemas de Rentería, que, por el rápido cre cimiento de su población, debido, principalm ente, a su desarrollo industrial, tiene, como es natural, una H acienda M unicipal de una V illa importante, pero in suficiente para resolver los problemas de una gran ciudad.
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Artistas renterianos V/cenfe C o breros - U r a n g o Ocupa el señor Cobreros U ra n ga el primer puesto entre los pin tores que ha producido nuestra Villa. N o es ésta la prim era vez — y quiera Dios que tampoco sea la última— que Vicente Cobreros se ha asomado a estas páginas en los X X I I años que ahora cumple nuestra Revista. Los méritos del notabilísimo pintor, y colaborador distinguido en no pocas ocasiones de R e n t e r í a , han m ovido nuestra pluma antes de ahora. De consiguiente, nadie supon drá que tratemos de descubrirlo. Nuestra ingenuidad no llega a tanto. Querem os 'sencillamente, mostrar a los nuevos artistas de Rentería la figura intelectualmente aristocrática de V icen te Cobreros Uranga, señalándola como arque tipo de pintores íntimamente ena morados de su arte y digna de ser vir de ejemplo a la nueva gene ración. Alumno destacado de 1a A cad e mia de Bellas A r te s ’ de San F e r nando, tuvo como maestros a Sorolla, M oreno Carbonero y R om e ro de Torres, principalmente.
E n tre sus éxitos más destaca dos, evocam os el de la E x p o si ción Nacional de 1926, con su “ Retrato de D. N icolás M aría de U rg o iti” y su cuadro “ Rinconete y C ortadillo” . O tro cuadro suyo, “ San F ra n cisco y los pájaros” , m ereció el honor de ser seleccionado en la Exposición Nacional. L as obras de Cobreros han sido celebradas en Exposiciones que tuvieron en M adrid, Zaragoza, T án ger y San Sebastián. Su renombre como retratista fué considerable. M erecieron ju s tificadísimas alabanzas los retra tos que hizo a S. M. A lfo n so X III, al A rzobispo de Santiago y al es critor donostiarra José M aría Salaverría, rebosantes de fuerza psi cológica y acertadísim os en la bella sobriedad de su ejecución. Tam bién cultiva, de una manera brillante, el aguafuerte, especiali dad pictórica de la que ha hecho, asimismo, varias Exposiciones. En la actualidad es profesor de la Escuela de Com ercio y de la de A rtes y Oficios, ambas de San Sebastián, donde además atiende su Academ ia particular.
Eugenio Los Santos R entería tiene una notabilísima pintora — E u g e nia L os Santos U rru tia— que ya ha logrado hacer se notar en dos Certám enes N a cionales: M adrid (1941) y B arcelo na (1942). Su prim er pro fesor en M adrid — donde nuestra artista pasa la r gas t e m p o r a das— fué don E duardo Chicha rro. Tam bién ha estudiado en la E scuela de San Fernando, bajo la dirección de Benedito.. El cuadro “ E s tudió*’ — que td-
“ E studio”, cuadro de Eugenia Los Santos.
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COBREROS U
r ANGA
producim os— lo comenzó en di cha E s c u e la ; allí hizo la cabeza, que es reproducción del natural, acabándolo en su estudio de M a drid, con el mismo modelo. L leva hechos unos 20 cuadros; bodegones y desnudos ‘son sus te mas preferidos. Sus clásicos predilectos son V elázquez, El Greco y Goya. D ías pasados nos d e c ía : — M i arte no me ha producido, todavía, un cén tim o ; por el con trario... L a pintura es un arte ca ro. Y hay que luchar... M i ilusión sería hacer una E xposición este verano en San Sebastián. Deseam os cordialm ente que la notable pintqra renteriana, única que hasta la fecha ha producido nuestra V illa, vea pronto realiza das sus ilusiones y coronado su entusiasm o por el más rotundo éxito.
Félix Lavilla A unque pamplonés — fué traído le meses a Rentería— se considea renteriano, porque aquí se ha
L av o r a
educado artísticamente. L a carre ra de L avilla ha sido rápida y bri llante. H asta febrero de 1940 no comenzó el Solfeo. Actualm ente
cursa el 8.° y último curso de Pia no. habiendo cosechado desde el principio las más altas calificacio nes. E ste joven, casi un niño — el 11
Decididamente,
nos
hallamos
ante un caso poco corriente de v o cación y disposición para la M ú sica.
A l b e r t o Eceiza
En A l b e r t o Eceiza M i c h e 1, de 28 años, coin ciden el escritor y el dibujante. N o es flor del cli ma renteriano el literato, el escri tor. A m a la L ite ratura. Y los ra tos que le dejan libre sus obliga ciones de obrero especializado en la “ Electrotécni ca E u zkaria” (J. Echeverría y Cía.) la cultiva. Eceiza es culto y Rentería, desde la estación del “ T opo” , (dibujo a pluma t e n a z . A ctu al de Pascua). mente co la b o r a en “ U nidad” , ba de Junio cumplió 16 años— tuvo jo el seudónimo de “ M. A racam a” . por prim er profesor de Solfeo a En una de nuestras páginas in su padre, D. Julián; y después, a sertamos un bello trabajo debido D. L uis U rteaga. a su .plum a, acerca de Gamón, el Acabado el Solfeo, lu'zose cargo historiador de Rentería. del muchacho D. José M aría IraoTam bién es un notabilísimo di l a ; el cual, percatado de las raras dibujante. c o m o decimos. Para condiciones de aquél, extrem ó en m uestra de esta especialidad artís su enseñanza sus conocimientos tica del joven Eceiza, publicamos, técnicos y pedagógicos. Los resuligualm ente, un retrato a lápiz de su bella prom etida, M aría del C a r men Goñi Balniaseda.
Justo Pascua
E c e ie a
tados no han podido ser más sa tisfactorios. F élix L avilla es ya, además de un habilísimo pianista, un compo sitor que prom ete: el coro fem e nino de la parroquia ha interpre tado no hace mucho unas b'ellas composiciones suyas.
P ascu a
ro su verdadera devoción es V e lázquez, cuyos m agistrales lienzos pudo contemplar, no ha mucho, en el M useo del Prado.
Juan Echeveste O tro notabilísimo artista, con sólo 17 años: Juan E ch eveste Gubia. Cursa el 7.0 año de V io lín y es alumno de D. E d u ard o Asiain. O btuvo m atrícula de h o nor y un ■premio — ganado a o p o sición— en el 3.0 y últim o año de Solfeo. Form a parte, como violín 2.0, en la Orquesta del C onservatorio d o nostiarra, con .la que ha actuado ya en varios conciertos en el tea tro V icto ria Eugenia. De los v e in te alumnos de la clase de V io lín , sólo dos — y uno es E ch eveste— pertenecen a aquella orquesta. Es, además, clarinete en la ban da de Rentería. Los periódicos de
E s un .artista de p o r venir el joven P a s cua. soldado actual mente en Pam plona. Pintor decorador, des de 1939, cultiva, p re fe rentemente, la acuare la y el óleo. N ació el 14 de D i ciembre de 1921 y ha cursado en la Escuela de A rtes y O ficios de San Sebastián, donde ya logró un puesto de honor, á los 15 años, entre los tres mejores alumnos. En una Exposición Provin cial de A rte de Guipúzcoa, a la que presentó t r e s óleos, obtuvo la 4." M edalla y un Diploma:. A m a a Rüb’e'n's; p'e-
/ M átía dél Carmen Cióñi; dibujó de Eótf-za.
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nes Pro-G uipúzcoa, organizada por la U nión de D ibujantes E sp a ñoles. H ace dos años también tuvo un prim er premio en la E x p o si ción de Noveles. Como cartelista ha conquistado •primeros premios en diversos cer támenes. A p a rte las m encionadas, ha he cho E xposiciones conjuntas, en M adrid y San Sebastián. A qu í, en el C írculo de San Ignacio — dos veces— y en Casa Hernández.
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San Sebastián le han dedicado, en varias ocasiones, alentadores elo gios.
Anto nio Va lve rd e Pintor y cartelista de positivo talento a rtístico : Antonio V a lv e r de Casas. Y a en 1935 — ahora tie ne 29 años— obtuvo el prim er premio en la Exposición de N o v e les y en el concurso de ilustracio
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ilustra nuestro trabajo, de este mismo núm ero, sobre la Casa Consistorial. A ctualm ente, M arich alar traba ja en la lito gra fía de V alverde, de San Sebastián.
S a bi n o
O la s c o a g a
De probo empleado en la Fabril L anera y notable clarinete de la banda local, Sabino O lascoaga — alto, espigado, característica na riz vasca— ha llegado a ser, con sus com pañeros del “ X e y ” , prim e ra figura en la más im portante Com pañía de operetas, la de Celia Gám ez: O lascoaga tenía — y la sigue te niendo— una dulce voz de tenor, que ya lució en m ultitud de fu n ciones religiosas y en reuniones clásicas de la V illa. Sus sucesivos m aestros fueron el sacerdote don Pedro In d a b ere a ; Guezala e Iraola. H a viajad o por Centro E uropa y los Países Bálticos. A h ora está en Portugal. Y ha participado en varias películas; entre otras, “ Y o no me caso” .
P articulares, una, únicam ente: en el Salón Gros.
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V
N o tiene sino 18 años Francisco M arichalar, otro excelente artista de la localidad, cuya especialidad es la cartelería. M ás que risueña promesa, es P aco una cuajada realidad. Y a en nuestro número de 1942, la R e vista R e n t e r í a publicó en su por tada un bellísimo trabajo de M a richalar, que fue m uy elogiado. L os dibujos a pluma de este m u chacho son perfectos. U no de ellos
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Oearso en los albores de la ^Historia ¿C uál de estas influencias recibió, en general, nues tro País, y en concreto el V a lle de O earso? H e aquí una cuestión interesante. Desde luego, ni nuestro P aís ni nuestro V a lle fu e ron ibéricos. A l menos, no hay pruebas que lo atesti güen (i). E s cierto que en nuestro suelo han sido h a lladas algunas puntas de flecha de tipo “ A lm erien se” . P ero ello nada significa eii fa v o r de un cambio de cultura indígena en ibérica. E sos hallazgos, tan ra ros, en medio de una cultura exclusiva que se des arrolló en la zona Pirenaica, son. a lo más. indicio de relaciones com erciales habidas con los iberos. Y esto nada debe extrañarnos, si tenemos en cuenta que nuestros antepasados se encontraban rodeados al O es te por los cántabros y al N. E . por los aquitanos. Los cántabros ocupaban la actual P rovin cia de Santander y parte de A sturias, según Bosch y Schulten. Recibieron fuertes sacudidas ibéricas. L os aqui tanos, entonces también iberos o iberizados, son los actuales Gascones. Tam poco los celtas dejaron en nuestro suelo, y m e nos sobre nuestro V alle, rastros importantes. Su paso por nuestros lugares fu e rápido. U nicam ente en algu nos puntos de A lava, como en Puentelarrá (¿antigua D eóbriga?) y en las cercanías de V ito ria , se conocen algunos restos de tipo céltico. L as estaciones célticas, que de modo esporádico, aparecen en nuestras tierras, se explican por la pr<~ xlm idad de la tribu céltica de los “ Berones” que ha bitaron, según Ptolom eo, por la Sierra de Cam eros y en las inmediaciones de la actual Logroño. Parece claro, según se deduce de las investigacio nes científicas, que durante este tiempo, en nuestra zona del N orte persistió en sus líneas generales v sin grandes modificaciones la cultura franco-cántabra del Paleolítico, hasta que aparece en la H istoria en la form a que luego se describe. En cambio no podemos decir que nuestros antepa sados de O earso fuesen ajenos a las influencias ro manas. L os testim onios comprobados y los hallazgos reali-
zados últim am ente demuestran bien a las claras, que para cuando se retiraron del País los romanos, ya la Religión prim itiva, la industria, el arte fu n erario y otros elementos de cultura habían sufrido la acción constante de aquellas gentes. L as vías rom anas que cruzaban nuestras tierras y montes ofrecían para ello una magnífica coyuntura. Pero también hoy és claro que aquella influencia más que antropológica fué cultural y que aun ésta, en gran parte, fu é sustituida, sobre todo en lo que respecta a la m entalidad, por la llegada del C ristia nismo al País. L as tribus que ocuparon nuestro suelo, aunque pertenecientes a una misma fam ilia, estaban d iv id i das, según Ptolom eo, en cuatro grupos. El prim er grupo lo constituían los “ Bárdulos” que ocupaban casi toda Guipúzcoa y parte de A lav a hasta A raya. L os “ Caristios” , otra de las tribus, ocupaban por un lado los pueblos de la cuenca actual del D e v a ; pasando luego por A rlaban, entraban en la llanada de V ito ria hasta tocar los montes de T reviño. P o r el otro lado llegaban hasta las orillas del N ervión y Peñas de Orduña. L a tribu de los “ Autrigones” ocupaba lo que h oy se llama las Encartaciones y el V alle de M en a-L osa. Y por fin, la tribu más importante, que era la de los “ V ascon es” , ocupó esta parte de G uipúzcoa en la que habitam os nosotros y la actual N avarra. Según Ptolom eo, los “ V ascon es” llegaban hasta “ C a la g u rris” (la actual Calahorra). E sta relación que hacen los historiadores rom anos, aparece ya citada nuestra Oearso como “ C ivitas V a s conum” , o sea, Ciudad de los Vascones. E n su tiempo debió tener su importancia esta C iu dad. ¡ Lástim a que no poseamos más datos de e lla ! E sta principalidad que parece atribuírsele a O e a r so en esta época, fu é luego trasladada a Pam plona. D e esta tribu vascona, a la que pertenecía O earso, sabemos que llegó a ejercer cierta hegemonía sobre las otras tribus herm anas por la especial amistad que cultivó con el poder de Roma. A sí queda deslindada la situación de O earso en los albores de la H istoria.
( i) Vid. “ El hombre prehistórico y los orígenes de la hu manidad” , pág. 239, por el prof. Dr. Hugo Obermaier.
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£iqefro& a m o ú m M U o & bo&ve, tu& M cuío& ib ¿vifcmM Diversas formas d e contagio. Siembra pulm onar. D iagnóstico en los niños infectados. Profilaxis. Las vacunas B. C. G. y Languer. Tratamiento.
d 2to. Vicente, £¿auma. Mi único deseo al asomarme a las páginas de esta
Fácilm ente se deduce de esto la im portancia capi
Revista es llevar al conocimiento del público algunas
tal que para el contagio tiene el am b ien te,y modo de
nociones sobre uno de los m ayores azotes que pade ce la H um anidad: la tuberculosis. Y más preferen te
vida, siendo más fácil el contagio entre la clase m e
mente la tuberculosis infantil. Estudiarem os, en prim er lugar, su form a de pro
paciosas, mal ventiladas y peor soleadas. ¡ In teresan
pagación, esto es, la form a en que el niño es conta
no nos perm ite extendernos como se m erece!
giado, para luego pasar a hablar de los medios con
te punto este de la vivienda que la falta de espacio ¿C on qué m edios contam os p a ra 'h a a e r el diagnós tico de los niños infectad os? D os son los principales:
que contamos para com batir el mal. “ Contagio” . D e todos es conocido
nesterosa, encerradas, en casas m uy poco o nada es
que el agente
causal es el bacilo de Koch. L a principal fuente de contagio es el tísico tosedor. A l hablar, pero sobre todo al toser, pu lven zan gotitas
R ayos X y la prueba cutánea con la tuberculina (P ir que t). N ada direm os del prim ero por ser cosa conocida por el lector.
finísimas que quedan suspendidas en el airt hasta una
¿C óm o se efectúa la prueba cutánea con la tubercu
distancia de cerca de m etro y medio. L os m ovim ien
lina? Dos son los m étodos empleados. P rim ero el lla
tos del aire desvían estas partículas en toda-s direc
mado percutáneo o cutáneo de Pirquet. Después de
ciones ; según su tamaño y los elementos sólidos de
lim piar la piel del antebrazo, se deposita una o dos
que están compuestas, las gotitas se mantienen en el
gotas de tuberculina antigua, a alguna distancia en
aire, y desde pocos minutos hasta media hora. L a
tre s í ; luego, con una pequeña lanceta o alfiler pre
proporción de bacilos en las gotas más grandes puede
viam ente esterilizados a la llama, se practican flos p e
ser considerable (se han observado 200 y aun más),
queños rasguños en X . A l cabo de uno o dos días
pero las pequeñas no contienen, en general, más que
(m ejor a los dos días), si el n iñ o ,e stá infectado se
uno o dos, cantidad suficiente para la infección pul
aprecia una pápula roja de 5 a 25 m ilím etros de diá
monar. ¿P o r qué puerta entran estos bacilos a nuestro or
metro según el grado de reacción a la tuberculina.
ganismo y en qué parte se localizan? L a principal vía
inyectando o ’ i cm. cúbico de una dilución de tubercu
con mucho es, la vía bucal llegando a nuestros pul
lina al milisimo debajo de ,1a epidermis. L u ego se
mones donde, por a)sí deicido, quedan sembrados. M as
observa igual que el anterior.
rara vez llegan al intestino o bien quedan 'en los se nos nasales, amígdalas, oído, etc. E n núm eros redon dos puede decirse que la siembra pulm onar es en 95 por ciento d ie io s casos de infección. En el ambiente en que vivim os, es tan fácil el con
Segundo. A plicación intracutánea de la tuberculina.
A h ora bien, ¿qué se entiende por reacción de 1a tuberculina? U n a reacción tuberculínea positiva expresa única mente que el organism o correspondiente ha estado por lo menos una ve z en su vid a en contacto de d e
tagio que puede asegurarse sin tem or que la m ayor
fensa con 'bacilos tuberculosos, pero no indica por sí
parte de los individuos de 20 años, han sido ya con
sola, que también está enferm o de tuberculosis.
tagiados. ¿Q u iere con esto decirse que todos estamos tuberculosos? No. Tres factores intervienen en el posible contagio. i.°
Cantidad y ^calidad (toxicidad).
2.0 Grado de capacidad
inm unizadora del orga
nism o.' 3.® Duración de la entrada (repetición más o me nos marcada en la inoculación). E l más importante con mucho es, de los tres factores, el tercero; pues si bien no puede negarse en la práctica casos aislados
P ara los tres prim eros años de la vida es de un valor inapreciable,, porque en ellos coinciden, sesrún enseña la experiencia, la infección tuberculosa y 1a enferm edad tuberculosa. E sta prueba die la tuberculina, unida a los datos que nos proporciona el examen por los R avos X nos p er m itirá hacer el diagnóstico de los niños tuberculosos. ¿C on qué elementos .contamos en la lucha contra la tuberculosis? Dos principales m ed io s; profilaxis y tratamiento.
de inoculación m asiva (gran cantidad de bacilos), sin
P rofilaxis. Puede decirse en términos generales que
embargo esto no es lo ordinario. Com o decimos, lo
“ no se nace tuberculoso, sino que se llega a ser tu
que tiene verdadera im portancia es la repetición de
berculoso” .
contagios (superfnf ecd ó n ).
P o r tál m otivé, en los prim eras año? de ía v id a , ía
profilaxis antituberculosa debe ser encaminada a evi
M isión de profilaxis es también, com o se compren
tar el contagio; más adelante, dada la imposibilidad
de, la separación de todo artículo tuberculoso, asi
de evitar ese contagio indefinidamente, se deberá d i
como el investigar con tuberculina, los niños ya con
rigir a evitar las m anifestaciones activas de la tu
tagiados para com enzar su rápido tratam iento, pues
berculosis, o sea, a evitar la superinfección. Como se
de ello dependen las probabilidades de curación.
verá por los siguientes datos, importa mucho que la
Tratam iento. P o r desgracia, no existe en todo el
prim era infección no tenga lugar en los primeros años
arsenal terapéutico un m edicam ento específico para
de la vida, en los cuales, la m ayor parte de las perso
com batir la tuberculosis. L a s esperanzas que hicieron
nas tuberculosas tienen un carácter evolutivo. “ E n el
concebir en un principio, el empleo de las sales de
prim er año el 96,6 por ciento de los niños infectados;
oro, no tardafon en desvanecerse, quedando dichas
el segundo año, 80 por ciento; en el tercero y cuarto
sales como un elemento más, si bien de gran ayuda,
50 por cien to ; en el quinto y sexto desciende ya al
lejos sin embargo del tan ansiado remedio.
5 por ciento, siendo finalmente de un 1 por ciento de los siete a los diez años” .
T odos los medios empleados van encaminados a favorecer al organism o en su lucha contra tan terri
D e ahí la importancia extraordinaria de separar al niño de su m adre afecta de tuberculosis abierta. T a m
ble mal. Como factor importante indicaremos el de la a li
bién es preciso tener en cuenta la posibilidad de otros
mentación ; ésta será abundante y rica sobre todo en
fam iliares contagiantes que pueden estar representa
vitaminas.
dos por el padre, ¡por abuelos tosedores afectos de tuberculosis senil ignorada!, no olvidando tampoco a otras personas que por ser misión en la fam ilia, están en íntimo contacto con las criaturas, como domésticas, niñera, institutriz, etc., no admitiendo en el servicio sin ser sometidas previam ente a un cuidadoso examen.
V id a al aire libre y sol. L a cura solar o heliote rapía, es un recurso de gran eficacia, siempre que se emplee con gran prudencia, tomando en consideración todas las indicaciones y contraindicaciones. S e aplica ante todo en las form as osteoarticulares. E n las fo r mas interna-s también da resultado a condición de que
¿C on qué otro medio de profilaxis contamos? V a
sean apiréticas y que no se presente la fiebre en el
cunación. V acunación con vacunas B. C. G. y Lan-
curso del tratamiento. E stá indicado igualm ente en
guer.
las afecciones abdominales y lo mismo en las pleu ri
L a prim era está constituida por bacilos vivos, pero
tis exudativas, m ientras que en 1as adquopatías trá-
pertenecientes a una raza de los que producen la tu
nuo bronquiales y las infiltrativas pulm onares son m a
berculosis bovina, que han sido modificados por pasos
los los Resultados de la cura solar.
sucesivos por diversos medios de cultivo, convirtién
E n cuanto al tema tan debatido de si es m ás con
dolos en “ avirulentos” . Se adm inistrará lo más fresca
veniente el clima de alturas o el marítim o, direm os
posible, a los recién nacidos, durante los diez prim e
que, cada uno de ellos, tiene su indicación especial.
ros días, en tres dosis con intervalo de 48 horas, m ez
A sí, un clima marino es conveniente en las lesiones no febriles de los huesos y articulaciones, así como
clando la vacuna en una cucharadita de leche. L a vacuna de L an gu er consiste en una enrulsión de
la tuberculosis peritoneal y pleurítica v las lesiones
bacilos m uertos de los que producen la tuberculosis
En cambio, el clima de altura, estará indicado en
humana. Se adm inistra por inyección a la dosis de un
la tuberculosis periíor~al v nelurítica v las legiones
décimo de centímetro cúbico, repetido tres veces.
pulmonares abiertas. Igualm ente estará indicado' este
Se han verificado también las vacunaciones m e
iiltimo, en los niños 'adiposos y en aquellos que p a d e
diante bacilos vivos, pero es un procedim iento ex a
cen una otitis media o que presentan tendencia a ca
geradam ente peligroso.
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De la vida d e Cosme E cheverría
Pelotari, de los buenos, y Alcalde, no de los peores La Reina M a d re le p r o fe s a b a un e sp e c ia l a fe c to . - El v a t ic in io f r u s tr a d o de M a r d u r a . - ¡Para que te fíes de los amigosl... - S en cilla h is to r ia de a m o r de un h o m b r e de p a l a b r a . - C u a n d o Pallás quiso m a t a r a M a r t í n e z C a m p o s .-V id a o r d e n a d a y sana a l s e rv ic io de una n a t u r a le z a de h ie r ro
Cosm e E cheverría, que nació el 71 — aunque él 110 recuerda el día ni el mes— está todavía más “ ariña” que un muohadho. P or la V illa le veréis a diario, de aquí para allá, haciendo gala de un humor envidiable y de una irrem ediable propensión a la polémica. D íga lo, si 110, Shiriquillo... Cosme Echeverría fué, y lo sigue siendo, figura po pular en la V illa. Pelotari (y de los buenos) y A lcald e (y tampoco de los peores) vivió el bueno de Cosm e una vida de intensa popularidad, que fué pródiga en sucedidos y dichos, fiores risueñas y amables de un copioso anecdotario. A h o ra, a los 73 años de una existencia de acusadí simo relieve; en el ocaso de otros días más lum ino sos — po r juveniles y de abundancia— se complace Cosm e en arrancar, para el periodista, algunas de aquellas florecillas que con tanto am or ha conserva do, a través de m uchos lustros, en el jardín de sus recuerdos... *
*
*
Dos veces ha estado nuestro hombre en el A y u n tamiento. L a prim era, de AJcaílde, desde 1914 y por espacio de cerca de 4 años; la segunda, de simple concejal, durante el Gobierno del m arqués de Estella. D e cuando Cosm e fué alcalde data, precisam ente, la desviación de la carretera general. El tráfico ha cíase entonces por el centro de la V illa , con grande y continuo peligro para la población. P or aquellos días, ein que el proyecto se debatía en tre dos encontradas corrientes de pros y de contras, un auto m ató a dos niños en plena calle de V iteri. A quel luctuoso suceso fu é la gota que desbordó la copa. Y las obras, cuyo paladín era Cosm e E ch eve rría, dieron comienzo inm ediatamente. H ízose la desviación y el tráfico se descongestionó considerabilísim am ente gracias a esa salida de la Alam eda. L as tales obras, que tardaron año y pico, apenas costaron una perra al Concejo renteriano, ya que se efectuaron merced a la generosa aportación de la Compañía del T ran vía, de las más fuertes industrias de Rentería, y de la D iputación de Guipúzcoa, prin cipalmente. En toda su pflenitlud late obras, pasó una tarde, con dirección a Francia, el R ey, D. A lfon so. Com o es protocolario, efl A lcald e salió a saludar a S. M . Preguntó éste a Cosm e: — ¿Q u é obras son éstas, A lca ld e? Echeverría explicó al soberano cuáles eran y Don Alfonso dió su conform idad a todo lo actuado con las siguientes palabras, que a las claras delataban la urgente necesidad de aquella d esvia ció n : — Bien, bien... Bastante hemos hablado de esa g a r ganta de Rentería.
Term inadas l a s ■ obras, h a b i a que inaugurarlas solem nemente. Y el A l calde, pagándose los gastos que el via je originase de su bol sillo, se trasladó a M adrid, a fin de in vitar al acto de la inauguración a los Reyes. En este v ia je le acom pañó' un diputado por G u i púzcoa. En Palacio se les recibió en seguida. Doña M aría C ristina, que cono cía de años atrás al A lcald e de Rentería, aceptó in mediatam ente la invitación diciendo: — N o faltaría más. L a Reina M adre profesaba una especialísim a esti mación a Cosm e E ch everría — desde los tiempos en que éste, pelotari d e fam a, participaba desintere sadamente emi cuantos partidos organizábanse en M adrid a beneficio 'de las instituciones d»e Caridad que presidía y patrocinaba la augusta señora. Y los R eyes — Don A lfo n so , Doña V ictoria y Doña M aría Cristina— vinieron a la inauguración de la A venida de A lfo n so X III. sfc
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Cosme fué un excelente p e lo ta ri; un pelotari de la talla de V icen te E lícegui, también renteriano; de Luis Samiperio, hi'jo de la V illa igualm ente; de M ardura, del M anco de V illabona, de Portal. Fué, como nos com placem os en repetir, aunque lo sepa todo el mundo, un gran pelotari. Y lo fué a pesar del vaticinio de M ardura, com pletam ente des favorable. — T ú 110 saldrás — ¡le auguró M ardura. P ero salió. ¡V a y a si salió! Con tenaz sacrificio, con afición arrolladora, con vocación firm ísim a... Cuando M ard ura y el M anco sucum bieron, en 1111 sensacional partido, ante Cosm e y Elícegui, M ardura ya no opinaba lo m ism o : a trueque de reafirm arse en su opinión pretérita, no tuvo a desdoro reconocer la espléndida realidad presente. A sí, cuando, term inado aquel encuentro. Cosme, sonriente, se acercó a M ardura y le recordó su v a ti cinio, diciéndole: — Y ah ora... ¿qu é? E l interrogado replicó: — A hora, sí. E re s un pelotari de cuerpo entero. E l padre de Cosm e falleció antes de que Cosm e na ciera; es, pues, un h ijo postumo. L os prim eros pasos por el mundo diólos bajo la m irada y la sombra tute-
lares de su madre. A lgú n tiempo después hubieron de separarse m adre e hijo. L as necesidades de la vida llevaron a aquélla a M adrid, en ■calidad de ama de cría de una sobrina de la E m peratriz E ugenia y a su servi cio continuó durante algunos años. D iecisiete tenía éste cuando, decidido a probar fo r tuna como profesional de la pelota, embarcó para A m érica. T a rd ó Cosm e en im ponerse en los secretos de este deporte. D urante el prim er año de residencia en B u e nos A ires íu é un simple aprendiz de pelotari y ape nas tomó parte en algún que otro partido. P o r la equivalencia en pesos de unas 2.500 pesetas y la comida se contrató para seis meses. D urante este tiempo estuvo, además, ayudando y aleccionando a los negros que querían aprender a ju g a r, y no gastó un centavo con ánimo de reunir algún dinero. P ero co m etió la candidez de confiar la custodia de sus aho rros a un “ am igo” y... se quedó sin am igo y sin dinero. Cuando volvió a España, cuatro años después, C o s me era ya hacía tiempo un consumado pelotari, que ganaba tanto como el prim er profesional de su tiem po : 3.000 reales por partido. F u e Cosm e, con P ortal, quien inauguró el prim er frontón construido en Barcelona y en V alencia, hará de esto la friolera de medio siglo. Com o técnico, lleváronlo a Londres, donde existía la intención de hacer un frontón. P ero las dificulta des con que tropezó la idea fueron de tal m agnitud que no se hizo el frontón, regresando Cosm e E ch eve rría a su P atria. >*<
Cuando embarcó E cheverría para su prim er via je al N u evo M undo tenía ya, como se suele decir, “ echa do el o jo ” a una bella renteriana. N ovios, lo que se dice novios... no lo eran todavía. Porque nuestro hombre, percatado de las ingentes y m últiples dificul tades con que había de chocar en su propósito de labrarse un porvenir, no quiso hipotecar, en lo que de su parte estuviera al menos, la libertad de la m u chacha. — Si cuando vuelva, ya hecho un gran pelotari — le dijo, al .marchar— sigues soltera y tú no tienes in conveniente ¡en 'dio, rae casaré contigo. Pues, bueno. Cuatro años hacía ya que Cosm e esta ba en Buenos A ires y .no había escrito una sola letra a ía joven. Pero un día tuvo ésta — ¡ a lb ricia s!— noti cias del pelotari, el cual, a vueltas de circunloquios y rodeos, había escrito aquellos apretados garabatos con el exclusivo propósito de pregun tarle si tenía algún compromiso. E lla le contestó negativam ente. Cosme, con la siguiente prom esa:
N ueva
carta
de
— N os casarem os, entonces. V in o el mozo y las relaciones se form alizaron, pero sin mucho ruido ni publicidad. ¿ P ara qué, realmente, si las intenciones son firmes y leales? Sin embargo, unas palabras que el ya fam oso pelotari pronunció en un “ chocolate” de O yarzu n dieron lugar a una equi vocada interpretación, y ello originó que los aconte cimientos se precipitaran. A lo que parece, Cosm e había dicho, precisam ente ante una de las hijas del “ chocolate” a la que el jo ven no disgustaba, ni mucho m enos, esta fra se :
caso que dieran lugar a m uchos com adreas y habla durías. L legadas que fueron a oídos de la m adre de la jo ven a quien Cosm e cortejaba hacía años, la buena señora decidió llam ar al pelotari a su presencia, ro gándole que aclarara sus intenciones. U n mes después de aquella memorable entrevista, efectuóse la boda. T a l es la sencilla historia de am or, y la única de su vida, de un hombre de palabra.
D e entre los incontables episodios de la dilatada existencia d e l poipulair ex alcalde, hay uno, d e sai épo ca de pelotari, graibado a fuego en su recuerdo. Estando él en Barcelona tuvo lu gar el atentado te rrorista de Pallás, contra M artínez Campos. Com o se ¡sabe, el anarquista aprovechó una fu n ción, de carácter benéfico, que se celebraba en el L i ceo — y a la que asistían el general y su fam ilia— para consum ar sus crim inales propósitos. A este beneficio concurrió Cosm e E c h e v e r ría ; pero 110 a una localidad de las caras, que se habían agota do para cuando él decidió asistir al acto, sino a g ale ría. Y a esta providencial circunstancia se debió que resultara ileso. D e las dos bombas arrojad as por P allás de butacas, sólo exploté) una; aun así, hubo mentar 18 muertos y 40 y tantos heridos. pudo ser recogida sin que hiciese explosión falda de una dama.
al patio que la L a otra sobre la
Pallás, que logró huir, repitió el atentado — esta vez con adversa fortuna, siendo detenido— en. los funerales por las víctim as del primero. ; Pues bien: nuestro hombre estuvo toda la noche ayudando a extraer de los escombros a los m uertos y heridos. Y a consecuencia del frío y la humedad que asim iló su organism o aquella aciaga noche, adqu irió un reuma que tardó en vencer más de un año y le ocasionó abundantes gastos. A qu ella kfué una de las pocas veces que estuvo en ferm o Cosme. Claro que ha sido siempre un hom bre sin vicios, de vid a sana y ordenada. U n simple d eta lle nos d ará itíea de hajsta qué punto esto es a s í : no prolxj bebida alguna hasta cumplidos los 22 años. Y tendría, probablemente, m uy cerca de 30 cuando se llevó a la boca un cigarrillo por prim era vez. Cosm e, catador entusiasta de la bebida del P a ís — la sidra— es una naturaleza de hierro. H ace unos meses, en la época de las nieves, sufrió, a causa de éstas, un resbalón, dándose un fuerte golpe en la re gión cardíaca. P o r consecuencia de aquella caída, es tuvo durante una tem porada algo d elicad o : téngase en cuenta que son ya 73 los años que ha cum plido. P ero ahora, ya — nos lo decía él mismo, dándose una fu erte puñada en el pecho, hace unos días— está, otra vez, hecho una fiera... I.o probable es que aun pueda, durante algunas años — y celebraríam os de corazón que así fu era— m ostrar, orgulloso, una corona de plata que le rega ló, en prueba de agradecido afecto, Doña M aría C r is tin a; seguir siendo el form idable catador que es de los ricos caldos de la manzana, y disputar a diario con “ Sh iriquillo” , su cordial antagonista de las inaca bables paseatas por las calles de la V illa ...
— En cuanto tenga novia, me caso. P alabras a las que se atribuyeron un sentido de declaración am orosa o algo por el estilo. Y fué el
L
ope
de
U R Q U IO L A .
C a ra s c o n o c id a s de R e n te ría ( Apuntes de caricatura, p o r V íctor M agaña )
¿Cóm o ha de olvidar Arlóla del C asino ai/uel concierto? Quiso ahorrarse una peseta v llenó a llí medio m uerto...
Con su bastón como apoyo y en la boca el cigarrillo... allá va a reñir con Cosme su «lagun-zar» Shiriquillo.
A don Cosme que fu é un dia un principal personaje, ¿no le debe Rentería un popular hom enaje?
Está de .tanto bregar
Santos reserva a sus piernas
como cigarro sin ascua:
la rapidez de un camión,
Por ello. una estatua debe
cuando de llevar se trata
la e R .E .A . 1
pat/líeles a la estación...
al amigo Pascua...
lENTO
AY D ía 21. ^ lQS sicte y media de h .ta r d e .— L a Banda local de “ chistularis” precedida de los “ G igantes y C a
P rro gram a
NTERIA
DE
i i r . • c° n los cuales el Ilustre Ayuntamiento de Rentería solemnizará a la festividad de su Q 6 IOS ■G S ■ 0 1OS Patrona, Santa ,María Magdalena, los días 21, 22, 23, 24 y 25 de Julio de 1.944
por p arejas de bailes regionales, siendo indispensable que se presenten ataviados con trajes típicos del país
bezudos” y la Banda de F . E . T . y de las J. O . N . S.,
otorgándose un prem io especial de 25 pesetas a la pa
recorrerá las principales calles de la población entre alegre volteo de cam panas, disparos de coheles y cliu-
reja m ejor ataviada.
pinazos, anunciando al vecindario el com ienzo de las tradicionales fiestas patronales. D e diez a tina de la madrugada. —
L a Banda de
F. E. T . y de las J .O .N .S . dará en la alam eda de G a món, su prim er concierto de modernos bailables que mándose en un interm edio el tradicional y clásico “ ze-
D e seis a ocho.— Bailables en la alam eda de G a
D ía 23. 1QS sc‘s de 1° mañana.— D iana por la B a n da de la F. E . T . y de las J .O .N .S .
món por la Banda de F. E. T. A las siete.— Em bolados para los aficionados.
A las seis y media.— Gran sorpresa. A continuación
D e diez a una.— Bailables en la plaza de los F u e
embolados para los aficionadosA las nueve y m edia.— C arrera ciclista para tercera
zen-zusko” .
A las seis.— D iana por la Banda de la F . E. T . y de las J. O. N . S. A las seis y media de la mañana.— G ran sorpresa. A continuación, en la plaza de los F ueros, embolados para los aficionados. A las ocho.— R ecorrerán las calles de la villa, los Gigantes y Cabezudos acompañados por la Banda de
cargada de prem iar a los propietarios de los cinco m e
Casa de M isericordia de esta villa, con las siguientes
jores ejem plares de ganado que se presentenA las diez.— E n el frontón m unicipal y a beneficio
U B IL L A
A continuación, embolados para los aficionados. A las ocho y media.— G igantes y Cabezudos reco rre
A continuación del partido de pelota, se efectuará el
I y C O R T A B IT A R T E
reparto de premios a los propietarios de las reses pre
I
Segundo p a rtid o :
el Clero P arroquial, acom pañados por la Banda de
E G U IA y A L T U N A
F . E . T . y de las J. O . N. S. y el grupo de m aquil-
contra
danzaris, se dirigirán a la Erm ita de la M agdalena para
E C H A V E IV v E C H A V E V III
1
A las seis y media.— Gran sorpresa.
lebrarán: una gran pelea de carneros, otra gran p ru e com binación : In cia rte -U rcela y ; Juaristi-O laizola..
contra
Día 25. S a n tia g o .— A las seis de la mañana.— Diana por la Banda de F. E. T .
de la Santa Casa de M isericordia de esta villa, se ce ba de bueyes y un partido de pelota con la siguiente
y GALLASTEG U 1
Chistularis. A las nueve y media.— L a Corporación M unicipal y
plaza de los F ueros por la Banda de F. E. T . y de las J. O. N- S.
Iota en el frontón M unicipal a beneficio de la Santa
A R R IE N
triki-trixa, de E lgoibar y chistularis de San Sebastián
Día 24. ^ l° s nueve de la mañana.— Gran concurso de ganadería local a la cual asistirá una com isión en
Prim er p a rtid o :
meda de Gamón, gran rom ería vasca, a cargo de la d irigidos por el m aestro A nsorena, hasta las nueve. D e diez a una de la madrugada.— Bailables en la
A las nueve y media.— C arrera ciclista para tercera
com binaciones:
misma P laza de F erial. Y a la misma hora, en la ala
ros por la Banda de I\. E. T .
y cuarta categoría. C arrera de cintas.
Día 22. (F estividad de la Santa M aría M agdalena).
#
A continuación, embolados para los aficionados en la
rán la villa acompañados por la B anda de chistularis A las diez.— Solem ne M isa M ayo r y a continuación los dos Cabildos se dirigirán procesionalm ente acom pañados por la Banda de F. E. T- a la E rm ita de S a n
m iadas en el concurso, y acto seguido “ bersolaris” en
ta M aría M agdalena para reintegrar a la misma la
el mismo frontón. A las cinco.— Juegos infantiles. A continuación gran
imagen de la Santa P atron a de la villa de Rentería.
concurso de aurres-kularis y acto seguido, concurso
gran concurso de toca con im portantes prem ios en metálico.
form ar la tradicional procesión que ha de conducir la imagen de la Santa Patrona a la Parroquia.
A las once y media. — E n la alam eda de Gamón,
A las doce.
E n la plaza de los F ueros, carrera p e
A las diez.— Alisa m ayor solemne, cantada por el
destre, patrocinada por el A yuntam iento y F rente de
nutrido coro parroquial, estando el panegírico de la
Juventudes; gran carrera de cintas, con obstáculos. S o
Santa encomendado a un notable y elocuente orador
lamente podrán participar quienes tengan residencia
sagrado. A continuación de la misa m ayor, la Banda de la
en la villa obsequiando a los ganadores con preciosas
F. E. T . y de las J. O . N . S. ejecutará un selecto con
A
n
g
e
l
. A
z n
a
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cierto en la plaza del General M ola. A las doce.— Se servirá a los acogidos en la Santa Casa de M isericordia una com ida extraordinaria. A las cuatro de h tarde.— T iro al plato en el cam po Larzábal. A las cinco de la tarde.-—En el frontón municipal
cintas bordadas por señoritas de la localidad y dos prem ios especiales en metálico. .'/ las seis. E n la plaza de los Tueros, embolados para aficionados.
Oficino: Calle AIduncin (Casa Aiz-Garbi) Ventas: Iglesia, núm. 23 (calle Arriba) Almacén: Santa Clara, núms. 26 y 28
D e seis a ocho.— Bailables en la alam eda de Gamón por la Banda de F. E. T . D e diez a una.— M úsica por la Banda de F- E. T.
R E N T E R I A
en la alam eda de Gam ón, dando fin a las fiestas del presente año con un clásico “ zezen-zusko” .
se ju g a rá un interesante partido a mano entre las pa rejas siguientes: JU A R TSTI - SO R O A
ABONOS garantizados
SEMIEAS seleccionadas
PIENSOS paja - garrofa, etc.
contra E G Ü IA - U R C E L A Y A las seis.— 'Embolados para los aficionados.
Servicio
D e siete a nueve.— Bailables en la plaza de los F u e
Depositario para Vizcaya, Alava y Guipúzcoa da Arsenialos, Cobresplomo, Cobrever (oxicioiuro de cobre), demás productos modernos científicos contra las plagas del campo.
ros, por la Banda de F . E . T . y de las J-O .N .S. D e diez a una de la madrugada.— Bailables en la plaza de los Fueros, quem ándose en los intermedios,
agrícola
C. E. I. F. A.
N O T A S . — L a Com isión de F estejos, con el fin de com placer a los aficionados al baile, establecerá en la plaza de los Tueros equipos com pletos de altavoces, instalados por los L aboratorios R adio-C ine (C .Y .R .R .) con los más modernos y notables adelantos. L a Compañía de T ran vía de San Sebastián a R en tería ha organizado servicios especiales para las n o ches de fiestas. Rentería, Julio, 1944.
una hermosa colección de fuegos artificiales de la re nombrada Casa O roquieta, de Pam plona, con el con sabido disparo de bombas, cohetes y chupinazos.
E l Alcalde, J o sé
L u is C a r r e r a
i nos
ciuci pos (Fotos Figurski,
cíe
/ l ente ría
Cul l a, S c h n e i dh o f er y Jomar )
José, A dolfo, Federico y M." Begoña M endívil Bilbao,d e 6, 4, 2 y m edio años y 9 meses, respectivam ente.
Em ilito Z u b icta C eberio, de 2 años
M. Julita M uñoz :maz, d e un año.
José Ignacio Egurrola M artínez, de 2 a ñ o s y m edio
M.' G loria M agaña O n d a rz a, 17 m.
M .'d e l C arm en y J. Jo aq u ín C arrera G oñi, de 2 años y 7 meses, respectivam ente
Mari C arm en Bengoechea Mora, de 2 años.
losé M. M ar.in^- S n ,a\erria, de ^0 meses
Encarnita C astillo G óm ez, de 20 meses.
P ro b le m a s y p ro ye cto s
jt a b a /
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lo cales
n u e o o ^
y c e m e n te ^ u o '
R e n te ría necesita una A la m e d a , p a re ja a la d e s a p a re c id a , y un M e r c a d o que sustituya al actual, y a insuficiente pai a las n e c e sid a d e s de la Villa. El A yuntam iento de Rentería tiene ante sí varios problem as, de índole puram ente urbana, que algún día podrán ser abordados con decisión y energía. Uno de ellos, el verdaderam ente vital para nuestra V illa, es el de su ensanche. R entería se nos ha que dado, hace tiempo ya, pequeña a los renterianos. N e garlo sería estúpido. L a escasez de viviendas es pro blema que g ravita sobre nuestras cabezas con todas las consecuencias inherentes a un v iv ir mezquino, lo mado éste ad jetivo en el más amplio sentido ;de su significado. Tam bién Rentería necesita de su espacio vital y lo reclam a a diario, cada vez con más urgencia y apremioV am os a decir algo que tiene fuerza de a x io m a para abordar este magno problema se necesita dine ro, más dinero que para otro cualquiera. Y el A y u n tamiento no lo tiene. ¿Cóm o com paginar, pues, lo inaplazable y peren torio del caso con la carencia de m edios? U n ilu stre co la b o ra d o r de R e n t e r í a , que m od esta m en te o cu lta su nom bre, se ocu pa de este in teresan te tem a, con com p eten cia de que n o so tro s carecem os, en otro lu g a r de este m ism o núm ero. A sus opinion es a u to r iz a d a s ; a las solu cion es que, co n ju g an d o los dos aspectos — técn ico y econ óm ico— de la cuestión p re coniza n u estro c o la b o ra d o r en su m erito rio y o p o rtu nísim o tra b a jo , n os rem itim os.
N osotros vam os a continuar pasando revista a lo. diversos problemas urbanos de Rentería. * * * O tro de los más urgentes es el del nuevo cem ente rio. Donde se nace, se muere. E ste problem a se d eri
va de modo directo, precisam ente, del continuo creci miento de la Villa. H ace tiempo que el A yuntam iento se ha ocupado de esta necesidad. Y hasta, a instancias de la C om i sión respectiva, el arquitecto don Fausto G aiztarro elaboré) tres proyectos que, con fecha i de A bril del corriente año, presentó en el Concejo. La realización de estos proyectos supondrían para el erario municipal un desem bolso de 621.777.24 pe setas; 522.056 y 403.049,05, según por el cual de »ellos se decidiera el A yuntam iento. Q ueda por determ inar el em plazam iento del nuevo cementerio, extrem o no m uy fácil tampoco, por la diferentes circunstancias que, según las vigentes le yes sobre el particular, han de coincidir en los terre nos dedicados a C iudad de los M uertos. Y que en R entería no abundan terrenos dentro de las requeri das condiciones. J-S
D esapareció la m agnífica Alam eda grande y perdió R entería con ella su rincón más recoleto y poético. El encauzam iento del O yarzu n se llevó, fatalm ente, uno de los más bellos ornatos de la V illa , su más legítim o m otivo de orgullo. Q uitarnos la A lam eda grande íu é am putarle un pulmón a Rentería. Y a en otra página de esta misma R evista, nuestro dilecto colaborador “ E rrikosem e” dedica unos oportunos y lindos m otivos líricos a la tupida y confidencial arboleda desaparecida, bajo cuyo frondoso dosel tejieron nuestros abuelos sus m adri gales am orosos y aun nosotros mismos 'vivim os mo mentos felicísim os de la rom ántica juventud... Pues bien: se nos fué una A lam eda y no se nos prom ete otra. S e nos va a hacer m uy cuesta arriba
Diseño de la capilla del futuro Cem ente rio de Rentería.
prescindir de ella... E s que la necesitamos. Rentería, nuestro pueblo amadísimo, la añoraría eternamente, acuciado por la necesidad de poesía y de aire, de sombra, de paz, de tranquilidad, de recogim iento... ¿D ónde jugarán nuestros niños, a plena atm ósfera y a cobijo de todo riesgo, si nos falta una Alam eda que reem place a la que nos llevó, 'envuelta ten el to r bellino de sus furias, el río O yarzun. ¿ Dónde podrem os citar a nuestra novia buena, para deslizar en sus castos oídos las mil dulces prom esas que su belleza inspiró a nuestros prim eros am ores? ¿ B a jo qué sombra protectora iremos a cobijar, cuando viejos, nuestros achaques y recuerdos, apo yados en un recio bastón, fiel com pañero de nu es tros ya indecisos pasos? R entería — repetimos— necesita otra Alam eda. E l Ayuntam iento está en el secreto y no pierde de vista esta necesidad de la V illa. ¡ A h ! P ero que esta preocupación no sea m eram en te platónica... * * * i L a actual plaza del M ercado o de A bastos necesita también ser ampliada. P ara cuando Rentería co b ija ba en su recinto a unos miles de personas menos, no estaba mal. P ero — consecuencia, igualmente, de su crecim iento— • hoy es ya poca cosa para las necesida des del pueblo. N o entramos ni salim os respecto de dónde pudiera ser em plazada la nueva. P ero que ésta es necesaria es cuestión indudable. El em plazam iento de la actual no desagrada a na die. E n una localidad de la superficie de la nuestra todo es céntrico y no existen distancias.
Sin embargo, direm os — si se nos perm ite opinar— que p referiríam os un M ercado de nueva planta. Y , como nosotros, la inmensa parte de los renterianos.
V am os a cerrar esta sección con una sugerencia, que los señores concejales pudieran estudiar, por si había en ella algo aprovechable. Tenem os un herm oso frontón abierto. ¿N o sería conveniente cerrarlo? Y ello, no por simple capricho, sino por ver de sasacarle algún rendimiento práctico que en nada p er judicaría a su utilización como cancha para el juego de pelota. P or de pronto, por las mañanas podría ser em plea do, m ediante la oportuna "colocación de unos bancos, a guisa de M ercado. N o cabe duda que ello descon gestionaría, en una buena proporción, la actual plaza de Abastos. E llo aparte, pudiera ser utilizado también para sala de espectáculos, en la que se celebraran, no solam ente partidos de pelota entre jugadores de fam a y catego ría, sino, igualm ente, bailes, veladas de boxeo, sesio nes de cinem atógrafo, circo, etc., etc. N o queremos, con nuestra sugerencia, com plicar la vicia a los ediles renterianos. No. E l A yuntam iento, dueño del frontón, no tiene necesidad de erigirse en em presario de espectáculos. L e basta con adjudicarlo, m ediante concurso, a quien lo quisiera, en las condi ciones que la superior razón de los intereses gen era les aconsejen. Y es m uy probable que no faltasen licitadores. U.
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El correr del tiempo nos trae de nuevo la festividad de Santa M aría M agdalena. Desde la época, aun cer
'
de Julio, que pone una nota más de encanto que aña dir a los innum erables que de por sí tienen ellas.
cana de nuestra niñez, siempre hemos saludado su
E so es R entería en fiestas: Tradición, alegría, no
llegada con una alegría, algo pueril, si se quiere, pero
bleza de corazón, belleza... Y esto es prem io que ha
que en el fondo no es sino la expresión de la psicolo
conquistado con su propio esfuerzo, con su laborio
gía del pueblo. N o hay, pues, que aceptarla en el sen
sidad, con su inteligencia, con su aportación constan
tido de que las deseamos para con ellas desquitarnos,
te. al progreso, sin perder por ello sus características
durante estos días, de las ansias de diversión refren a
más acusadas, virtud ésta no com patible con la acep
das a lo largo del año. R entería dispone, en todo mo
ción que de la palabra progreso tienen otros pueblos.
mento, de medios adecuados para que sus hijos den
Preguntad a esas personas en las que la juventud
al olvido sus preocupaciones cotidianas, sin tener que
ha tiempo que pasó, qué es lo que significan para
esperar a que llegue una ocasión señalada. P o r tanto,
ellas las M agdalenas. L a vida, a lo largo de su e x is
es lógico suponer que alguna razón habrá para que
tencia, las habrá tratado de la form a varia que acos
todo un pueblo se decida, por breve tiempo, a alterar
tumbra. E n ella habrá una m ezcla de penas y alegrías,
su ritmo normal de vida y dar al traste con todo cuan
contraídas en el rudo batallar de los años y, sin em
to pueda significar una retracción, tanto moral como
bargo, me atrevo a asegurar que las fiestas de su san
material, de él.
ta patrona sólo tienen un recuerdo agradable, que per
esta razón no es otra que el viejo espíritu rente- dura y se renueva cada año, en el que vuelven a sentir correr la savia m aravillosa del optimismo, y riano, que revive en las alegres notas del airoso “ Cen B creen vo lver a v iv ir aquellas horas pasadas, en las tenario” , para m ostrarse tal cual es, en una pródiga Y
efusión de sana alegría y ferviente admiración para
que la juventud y el aimor les sonreían, gozosas, po
la
niéndoles ante sí todo un mundo de esperanzas.
tierra
amada
donde
naciera.
La
tradición
ha hecho que las vieja s costumbres perduren enraiza das en el acervo común de todos los renterianos. a pesar de las diferencias que entre ellos pudiera haber
Y
preguntad a los jóvenes, lo que son las fiestas
para ellos. E s el anhelo de sana y honesta diversión. E s el trenzar su vid a al son de esa m elodía que nunca m ue
en cualquier orden de la vida. P or ello, todo renteriano, en tales ocasiones, brinda
re, puesto que vu elve periódicam ente a anim ar el fu e
a sus paisanos y a quienes vienen a R entería con tal
go sagrado que viv e en los corazones de todos los
m otivo a com partir sus goces, la ancha y clara son
renterianos, que ven en sus fiestas un presente jubi
risa, anuncio de su sa tisfa cció n ; el pueblo viste s<us
loso para unos y un recuerdo amable para otros, y
m eiores galas, y las renteriana, bellas entre las bellas,
para todos, la más genuina expresión de felicidad co
reflejan en sus o jo s 'la gaya lum inosidad de ese sol
lectiva de R entería.—
Un
renteriano,
c am p e ó n
de
J u l io
G IL .
España P aco
de Bueno,
boxeo gran
deportista
renteriano, campeón de España de boxeo de los semi-pesados, no ol vida a su pueblo. E n estas M agdalenas, como en otras, le verem os pasearse por la V illa y participar de ía alegría de sus paisanos. El medio
.
simpático d e' la
. m uchacho,
R evista
por
R e n t e r ía ,
dirige a los renterianos un cariño so saludo;
El
a lu m b ra d o
£ a
de
la
Villa
¿ fa c h a
& X m
th
te
6 a
te
c fo
c c ü u p -
M
bummufofr de me/iqia efácüUca, a Umte^ia Previo concurso, a l que tam bién optó la D istribuidora Eléctrica. — Compromisos a que el concesionario se oblig a . — La adjudicación es p o r diez y nueve años, prorrogable s p o r otros cuatro ; pero a los diez puede ser rescindido el contrato. vación y reparación de las líneas del alum brado pú
Los lectores no ignoran, por haber tratado el tema oportunamente los diarios donostiarras, en la sección
blico; arreglo de tuberías, turbinas, alternadores, et
de los respectivos corresponsales en Rentería, que
cétera, de las centrales de E reñozu y Eldotz.
hace unos meses, y previa celebración del oportuno
3.0 A dejar los saltos de las mismas, a la term i
concurso, se adjudicó a nuestro convecino don Ign a
nación del contrato, a una producción mínima del
cio Elizondo Bengoechea la explotación del servicio
90 por ciento con relación a la actual.
m unicipalizado de suministro de energía eléctrica. Esta adjudicación implica el monopolio dentro del térmnio m unicipal de Rentería, lim itado a los consu mos no superiores a 25 K . W . H. por abonado.
A partir del i.° de M arzo últim o hízose cargo de los servicios concedidos la entidad “ E lectra E lbu ar Renteriana” , constituida con aquella finalidad. N o entendemos gran cosa de “ re eléctrica” ; por
Optó, con el señor Elizondo, al referido concurso
ello no podemos discernir con exacta visión si la con
la importante entidad “ D istribuidora Eléctrica Gui-
cesión ha sido o no un negocio para el A yuntam iento. P o r de pronto, éste — y algo es algo—
puzcoana, S. A .” L a concesión es por 19 años, prorrogables por un período de 4 más. Tam bién se prevé la rescisión del oportuno documento de adjudicación de tales servi cios una vez transcurridos los primeros 10 añosH e aquí algunos de los compromisos a que se obli ga el concesionario:
se ha q u i
tado de encima la pesadilla del déficit mensual de la* 15.000 pesetas. Adem ás, y por lo que el tiempo que llevam os de experiencia nos perm ite conjeturar, tenemos la co ra zonada de que con la concesión de servicio tan im portante, éste ha de estar notoriam ente m ejor aten dido, con lo que los renterianos saldrem os ganando,
A pagar la deuda que el Ayuntam iento tiene
ya que disfrutam os de un alumbrado adecuado a la
con la “ D istribuidora E léctrica Guipuzcoana S. A .”
categoría de nuestra V illa . ¡ Q ué buena falta nos est^
i.°
2.0 A que sean de su cuenta los gastos de conser
haciendo!
La que nos falta y lo que nos sobra U n asiduo concurrente a las fiestas de la villa discretam ente me dijo algo que me m aravilla. M e dijo que nos faltaba — fijaos que ya es faltar— un lu gar,p ara una fuente en la P laza del Ferial. Tam bién os faltan — me d ijo— muchas casas por pintar y chimeneas bonitas cual las hay en la ciudad. Asim ism o os falta — y siento tenerlo que recordar— que a los árboles no suban “ simios” que habrá que enjaular... Pues tos pobres arbolitos .de:la P laza del F e r ia l. están flacos cual sarmientos y más desnudos que Adán. O s falta que las paredes . del frontón se puedan ve r no con tantos agujeros como un queso de “ G ruyer” ... Tenéis'm uchos edificios empachado'? de pasquines;
faltas mil en las aceras y calles con... adoquines. Faltan tejas en tejados huérfanos de ca ñ ería s; en los portales, aldabas y unos cientos de bujías. N ó pude más aguantarle v le dije con fu ro r: Escuche lo que nos sobra, amigo m urm urador. N os sobran — si son del cielo son benéficas las aguas— duchas de rotos canales que hacen nulos los paraguas. N os sobran muchas fachadas feas y sin blanquear; pero es que en cuanto anochece todo es negro y no está m al... H ay sobra de chimeneas, con toneladas de h o llín ; si ardiesen todas a un tiempo, llegaba el humo a Pekin... Tam bién hay sobra de aceras con baches a d iscreció n ; hay serrín en muchas testas,
pfero para el suelo, no.
(Cuartetas de alfa moral, intendo ñafias y “ tal” ).
N o s sobran m uchos jard in es; flores y ajos en las huertas, y nos sobran, con exceso, en los portales las puertas.
M as poniéndome a pensar veo que una cosa f a lt a : y “ pa” que todos se enteren be de decirlo en voz alta: H ablando bélicamente, ¿dónde iría uno a evacuar... si la “ sirena” apremiase para las “ galshas” soltar? P uesto que este es un problem a que a todo el mundo interesa, búsqutese un sitio adecuado si la “ prisa” nos aprieta... * * * Y tras esta discusión, nos pondríam os contentos, si falta tan necesaria la subsanase el Concejo. C r ís p u l o C h i r r i s t a .
= s riiiiiiiiiiiuiliiiiiiiiiHniiimiliiiiiiimiliiliiiiii/miiiiiiiiiHMiiiimillliüniHimiiiiiiiiiiiiiim.'niiiiiiiiiiiiiiíiiiíiiiiimiiiiiiimmiüHiriiiiüiüüir'i'-'iMimMimtii - ir . , . .
Iji A lm a c é n
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P A S A J E S
Pinceladas de las M agdalenas
Sana alegría y arraigada Iradición que no pueden morir A ñ o tras año y, según remotas costumbres al acer
L o s trom pazos y roturas de prendas de ornato p er
carse estos días tradicionales, los renterianos en masa
sonal son la fru ta de estos días, con la consiguiente
exteriorizan su júbilo de una m anera espontánea.
satisfacción por parte de los sastres, ante la perspec
D e víspera entre el disparo de cohetes y chupina-
tiva de muchos clientes...
zos que atronan el espacio y el alegre volteo de las
T odos los renterianos, a las nueve y media de la
campanas, se da a conocer al vecindario la ansiada
mañana, se dirigen a la E rm ita de la Santa, de tiem
hora de em pezar a festejar a su Santa Patrona S A N
pos antiquísim os y lugar donde se venera la Im agen,
TA
y la acompañan el clero parroquial y las autoridades
M A R IA
M AGDALENA.
Recorren las calles de la V illa los Gigantes y C abe zudos, rodeados de los pequeños y entre armoniosas
hasta la iglesia, procesionalm ente. Con toda solem nidad religiosa se celebra la proce sión y con la soberana elocuencia de la más íntima y
notas del “ chistu’'. Se repiten las escenas de las carreras entre chicos
profunda dévoción que nada puede desarraigar, tiene
y cabezudos hasta llegar muchas veces a los primeros
lugar la Santa M isa M ayor, con las am plias naves del
pisos. A ambos lados de las aceras, los m ayores con
herm oso tem plo repletas de fieles que acuden a orar
templan, con envidia, el juvenil espectáculo, recordan
a los pies de M aría M agdalena. A
do sus tiempos m ozos que ya no volverán... L legan a nuestros oídos, cada vez más próxim as,
la salida de la P arroqu ia se experim enta una
gran sensación de alegría al encontrarse de nuevo con
las sim páticas y alegres notas del eterno “ C E N T E
algún pariente o viejo amigo que acude a su querido
N A R I O ” que ¡a y ! cuántos recuerdos despiertan en
e inolvidable “ choko” por no perder la costum bre de
nuestra mente, y qué vivificadoras inyecciones de hu
todos los años. A brazos, saludos, una copita de jerez y un fra te r
mor nos proporcionan... L a noche se nos echa encim a; cubre con su negro
nal brindis para que el próxim o año se vuelvan a en
manto la V illa y la típica P laza de los Fueros es insu
contrar en el mism o lu g a r con la misma rebosante
ficiente para cobijar a los bailarines que empiezan a
salud. Charlan de días pasados, y de mil aventuras am o
desentum ecer sus músculos. M ARTA
rosas de sus tiempos ju v e n ile s; no faltando tampoco
M A G D A L E N A , y las airosas notas de una alegre diana penetran en todos los hogares hasta llegar al
un recuerdo para los am igos ausentes. Después, un
lecho donde descansan los vecinos, en plácido sueño.
la conversación y entre copa y copita de jerez pasan
T odos se lanzan a la calle, como im pulsados por un resorte, para recorrer la prim era y deseada “ soca-
un rato agradable.
m uturra” ; y con esto empiezan los festejos taurino
a escuchar el concierto en los soportales del A y u n ta
cómicos.
miento, lu gar donde todos los años se ejecuta un es
Am anece
el día
22, fiesta de S A N T A
D e tiempos bastante remotos data esta típica fiesta y nos serían insuficientes las presentes cuartillas para
paseo por la villa, unas copitas para ser más amena
Luego, paso a paso y en amena charla, se dirigen
cogido repertorio. Term inado el concierto, todos se dirigen a sus b o
poder recordar chispeantes sucedidos en otras épo
gares donde siempre hay algo extraordinario y
cas...
“ echecoandre” hace verdaderos equilibrios y muchos
E ntre gritos, voces, cantos y alguna im provisada charanga,
suena
el clarín,
empieza
la
números para, con todo entusiasmo y afán, preparar
el nerviosism o
algo que no es lo diario ni co rrien te ; volátil o m ari
(más claro, el miedo) y hace su triunfal salida a la
no, rociado con buen clarete o rica y am arillenta sidra
arena el prim er novillo de “ L astu r” que reparte a
de abundantes burbujas que hace saltar las lágrim as
granel la prim era tanda de sustos y estacazos.
al sexo fem enino y a los pequeños que se sientan a
E l pasado año hubo extenso campo donde poder lucir sus facultades los aficionados al peligroso arte de “C úchares” .
la mesa bajo la m irada paterna. E scocid os postres y golosinas y, como punto final, el café con una herm osa “ estaca o porra” para los^
Sigue- en aumento la afición en la localidad; es u "
varones m ayores. E n tre risas v com entarios fam ilia
atractivo m aravilloso que reúne a m illares de perso
res, se prolonga sin prisas la clásica sobremesa anual...
nas contentas por contem plar a los futuros émulos
P o r la tarde, a las ferias. H um o, olor a churros,
de O rtega, M anolete y Pepe-Luis y que, a fu erza de
rifas, tómbolas, barracas y muchos altavoces que pa
valor y trompicones, intentar eclipsar sus faenas....
rece que tienen imán. L os chicos “ piean” v se acer
Pero en este mundo hay muchos desengaños y los biche jos de “ L astu r” salen con la let'ción m uy bien apfe’ñtíitíá. • ’
can en masa, sacudiendo antes los bolsillos de los papás. Lo^ tr&rívías íleg'a'rt Tlento's tfe p'ú’b ííco que tftfs ht/ifrá-
con su presencia y en la A lam eda de Gamón organi zase el acostum brado baile. Los
jóvenes
danzan
con
L lega la noche; se apagan las luces y entre el es tampido de los últim os fuegos artificiales de la tem
soltura,
rebosantes
de
porada, el olor a pólvora y los cohetes que iluminan el
salud y alegría, sobre el asfalto de la Alam eda un
espacio, todos dirigim os la m irada hacia el cielo y lo
tango un castizo pasodoble torero; lejos de bullicio
contemplamos,
alguna parejita entrad ita en años recuerda los tiem
del magnífico espectáculo de todos los años. U no de
pos en que se bailaba con más calm a y sin estas postu-
los últim os días se
ritas ni saltitos que son de moda en nuestros días.
dando fin a las fiestas de las M agdalenas.
En los bancos de la G loriosa N a va rra y camino de
entusiasmados, corre
sin
cansarnos
nunca
el clásico “ Zezen zu sko” ,
E n el 'calendario de las tradiciones inmutables p er
Capuchinos, algunas parejitas rehuyen de cu'anto pue
durarán las fiestas de S A N T A
da perturbar su idilio, m uy cerquita uno del otro y
L E N A . Pasarán los años, tom aremos más de uno el
M A R IA
M AGDA
mirándose tiernam ente a los ojos, se hacen castillos
inevitable camino que no tiene vuelta, y entre toque
en el aire, jurándose amor eterno y repitiéndose aque
de hum or y pintorescas evocaciones m usicales, risas,
lla vieja frase de “ contigo pan y cebolla...”
alegría, disparo de cohetes y volteo de campanas, n u e vam ente se anunciará el momento de em pezar a fe s
T o d o se pasa en el m undo;
tejar a Santa M A R I A M A G D A L E N A
todo se pasa en el tiempo,
patrona de
la industriosa villa de R E N T E R I A .
lo que ayer era esperanza...
R. Y
jh o y y a no es más que un recuerdo!
e r o b i.
Rentería, M ayo 1944.
Es de urgente necesidad
El
traslado
del
Asilo - Hospital
Señalamos los terrenos del monte Marcóla para lugar de su nuevo emp'aznmiento Con la desviación, o nuevo trazado, que experim en ta la carretera general de esta villa a Lezo y P asajes 'j
rias generaciones.
de San Juan, con motivo de las obras que se llevan
Teniendo en cuenta que en la actualidad tenemos
a cabo contra las inundaciones, desaparece, m ejor di
asilados de los pueblos de Lezo y P asajes, a los o rg a
remos, desapareció, ya, la casi totalidad de la huerta
nismos y vecinos de los mismos se les debe interesar
del A silo y, con ello, el alivio que suponían los fr u
para que cooperen a la nueva edificación, pudiendo
tos de su suelo.
llegar, si las aportaciones están en consonancia con
A l perjuicio
su capacidad industrial, a la erección de un H ospital-
anotado, insignificante
si se quiere,
comparándolo con el bien general que con las citadas
A silo Com arcal modelo entre los de su clase.
obras se persigue, únese el derrum bam iento de todos
D e nuestro A yuntam iento (agobiado por problem as
los cálculos, estudios, fórm ula de reparto y proyecto
más aprem iantes y de m ayor envergadura que é s te ;
que los miembros de la Junta Adm inistrativa de di
tales como el traslado del Cem enterio, obras de de
cho centro benéfico habían trabajosam ente planeado
fensa
sobre la erección de un pabellón para
infecciosos,
em plazamiento de la A lam eda, etc., etc.) poco, m uy
cuya necesidad ya se hizo sentir allí por el año 21 y
poco se puede esperar, económ icamente se entiende,
que cada día se nos plantea con más y m ayores u r
después de la asignación, nada despreciable, que anual
gentes casos.
contra las inundaciones, am pliación y nuevo
mente tiene presupuestada para atenciones b en éficas;
E l único sitio hábil para elevar el pabellón en cues
debe, en cambio, encauzar el problem a nombrando al
tión, teniendo en cuenta que, aunque aislado, habría
efecto una comisión que, integrada por algún m iem
de tener com unicación con el A silo, era en su lado
bro de la Junta A d m in istrativa, representantes de la
derecho, que es precisam ente por donde ahora va el
Industria y Com ercio locales así como por A u to rid a
nuevo trazado de la carretera. Entre ésta por un lado
des y fuerzas vivas de los pueblos antes citados, L ezo
y la ría por el otro, con el consiguiente cortejo de
y P asajes, se encargue de llevarlo a feliz término, po
polvo, ruidos y humedad, va a quedar nuestro A silo
niendo a la venta el edificio en que actualm ente se
cercado por dos enemigos terribles de cuyas garras
aloja dicho A silo, en la casi seguridad de que, dada
conviene sustraerlo haciendo lo conducente, todos to
su envidiable situación para en él establecer una in
dos unidos y cada uno en la m edida de sus posibili
dustria, se encontraría con más de un postor.
dades, a fin de poder levantar uno de nueva planta
N o querem os term inar sin insistir en nuestro pun
en lugar más adecuado (que m uy bien pudieran ser
to de vísta que está com pendiado en el título que
los terrenos del monte “ M arcóla” ) de m ayor capaci
encabeza estas lín eas: E l traslado del A silo a lugar
dad que el actual, con todas las ventajas necesarias
más sano y apartado del casco de la población es ne
y que, cubriendo las necesidades, no tan sólo de la
cesario y urgente.
población acttíaü Sino tam bién con tfn margen piara
I
los vecinos del futuro, dejara de ser problem a en v a
M-, T , n
Entre el recuerdo y
¿
la historia
j L
i a
c a n o n
n
g
n
a
c
i o
Cuando el resbalar de los años desgasta los duros
sa renteriana en la cuestión de derechos sobre el v e
granitos y los templados aceros, no es de extrañar
cino puerto, y cuando vencido hubo de ceder am arga
que las mem orias humanas sufran amnesias y olvi
mente, aun tuvo fu erzas en su invalidez para, dictan
den, se borren en el tallado bronce de sus recuerdos
do a un jovenzuelo que le servía de amanuense sus
cosas y nombres que nunca debieron ser olvidados,
profundos conocim ientos, legarnos sus “ N otas histó
— ya por ser ejemplos dignos de im itación y loa, ya
ricas” en cuyos capítulos se relata nuestra historia lo
por ser benem éritas m uestras de lo que un apasiona
cal, si no con amenidad, con am orosa pulcritud y
do corazón puede hacer con fe, con voluntad y con
p rolijo detalle desde los principios casi m íticos de
ganas fervien tes de realzar y enaltecer el rincón que
O earso hasta los años que vivió en ardiente pugna con
les vió desarrollarse en carnes, cariños y ansias— . Nosotros,
los
renterianos,
debemos
rem ozar
en
San Sebastián,
celoso del engrandecimiento exp eri
mentado por aquella ciudad.
nuetras mentes — en estos días de jolgorio y alegría en que p arece que nuestra ínclita V illa se crece, en
historiadores. E ch eg a ra y d ijo de él “ que debe apare
sus engalanaduras festivas—
las tradiciones “ errico-
cer en todo futuro “ C atálogo de escritores guipuzcoa-
shemes” dedicando algún recuerdo a quienes, en otros
nos” como uno de los más estudiosos investigadores
tiempos, amaron y sirvieron a nuestro pueblo, para
de las antigüedades en la región que se extiende del
evitar que el paso gravoso de los años, borre cosas
U rum ea al Bidasoa.
que no deben serlo. Y
E l valor de sus escritos ha sido recogido por otros
E n el A rch ivo M unicipal se encuentran la m ayoría
ya que de recuerdos hablam os y de m emorias, co‘- de sus m anuscritos. P ara su difusión entre los rente
sas ambas sinónimas de historia ¿a quién recordar
rianos sería m uy útil hacer una edición — lo más eco
m ejor que a D. Juan Ignacio Gamón, el único histo
nómica posible, para más fácil venta— • de sus notas
riador de nuestro pueblo y apasionado defensor de
y otros escritos de relevante interés histórico com pi
sus prerrogativas, derechos, y aspiraciones?
lados y seleccionados por quien se encuentre en con
E ste renteriano insigne, cuyas obras entrañan toda una “ H istoria de R entería” ; hombre que semi-inválido aun tuvo corazón para — en honor a “ su” pue blo—
rem over archivos,
diciones de hacerlo, que, a no dudar, no faltará en Rentería. Con nuestro recuerdo, brindam os esta idea. ;H a v
desem polvar cartas recias,
quien se atreva a — continuando la obra de Gamón,
resucitar derechos olvidados y amontonando todo g é
interrum pida con su m uerte hace ciento treinta años—
nero de pruebas histórico-legales, oponerse, con clara
escribir la “ H istoria de R en tería?
visión de! porvenir, a las aspiraciones donostiarras so
Su interés es innecesario recalcarlo...
bre P a sa je s; merece la adm iración nuestra en todos M . A r a cama.
los conceptos. Sacerdote, sus deberes religiosos los grabó con los que se impuso como campeón de la cau-
EL
PO ETA
DEL
Julio de 1944.
PUEBLO
Magaña, el polifacético P o r allí viene M agaña si la vista no me engaña.
Tam borrero de afición, se sabe bien la lección.
De “ R e n t e r í a ” es el vate, aunque “ paizrca” un disparate.
A l redoblar su tam bor entra a las “ am as” pavor.
L a m úsica y la pintura alterna con donosura.
P orque temen que el pregón haga de impuestos mención,..
E igual rima en estrambote que a m í'm e pinta un bigote.
Este nfómero ha sido editado en los tálleres GKAFrcü - EDÍTOKA, S. L
M.
T . C.
- Mífatrúz íium. 9 - San Sebastián
T íp ic a c o s tu m b re local
Obsecjuios a San Jútywel y sus acompañantes, la tarde de 'Viernes Santo Pastas, Jerez y unos zapatos a medida, en casa del Alcalde; y una delicada y abundante merienda, amén de unos paquetes de caramelos, en la pastelería de las hermanas Olaciregui
Q ueda aún en las procesiones de Sem ana Santa de nuestra V illa , como un vestigio de época m edioeval,
milia, queremos dar a conocer a los lectores de la R evista R e n t e r í a .
siendo “ paso” obligado en 1a del V iern es Santo, un
U na hora, u hora y media, antes de ir a la iglesia,
flamante San 'M iguel, qu¡e, con su tra je de seda b o r
el joven que ha de hacer de San M iguel va a casa
dado, las medias de rosa pálido, sus alas y, sobre
del Sr. A lcalde, donde se le reviste y obsequia, al
todo, con su casco, escudo y coraza relucientes, así
igual que a los angelitos, con pastas y vino de Jerez
como por la refulgente espada que empuña con firme
recibiendo el primero un p ar de zapatos, a la medida,
mano, es la adm iración de los m ayores y la envidia
como regalo. Term inados los oficios y procesión sa len, siempre acompañados de los alabarderos, a la
de los pequeños. N o vam os a hacer referencia a la gallardía con que
tienda de las herm anas O laciregui — pastelería cono
lleva la espada, ni a su paso seguro y m arcial, ni a
cida de antiguo por “ Casa Cantkalen” —
la firmeza y unción con que realiza su im portante
son recibidos con todos los honores y en cuyo com e
en la cual
cometido durante los oficios divinos de dicha tarde,
dor obsequiados con una delicada m erienda por cuen
ni — mucho menos—
que, en medio de dos señores, especie de alabarderos,
ta de las dueñas del establecimiiento, el arcángel y todos sus acompañantes, entregándoseles para final,
y seguido de su corte de “ angelitos” , que portan los
a. unos y otros, un cucurucho de caram elos de “ cris
atributos de la Pasión, desfila por las calles de la
tal” , especialidad de la Casa.
a la arrogante prestancia con
V illa , precediendo al Santo Sepulcro. E llo es conoci
E sta sim pática costumbre, transm itida de padres a
do y sabido de todos, unos por haberlo “ vivid o” y
hijos, no ha sufrido interrupción ni en su desarrollo
otros porque se les recuerda todos los años.
ni en su menú a pesar de las vicisitudes y dificulta
ignorantes
dles de los tie m p o s; siendo deseo de aquella honora
“ circunstancias”
ble fam ilia conservar am orosam ente, m ientras Dios
que se dan, antes y después de la actuación de los
les dé salud, este legado religioso-gastronóm ico-sen-
personajes
timental que recibieron de sus padres.
De
lo
nuestros
que
casi
seguram ente
convecinos referid o s;
es
de
estarán
ciertas
circunstancias
que
nosotros,
aun a sabiendas de que, al hacerlo, vam os a herir la
Ignoram os si nuestros Cabildos acordaron alguna
modestia y susceptibilidad de cierta benem érita fa
vez agradecerles oficialm ente tan sim pático cuan ca llado y desprendido gesto. Si así no fuese, en verdad que creem os mere cedoras a ello a las herm anas O la ci regui.
San M iguel y su corte de angelitos. A l fon do, integrando, el acompañamiento civil de la comitiva, D. M elchor Torrecilla, juez m u nicipal de la Villa, corresponsal en ésta de “ La Voz de España.” y editor de la Revista R e n t e r í a , y D . Cosme Echeverría, él p'ópular ex-atcatde y ex-pelo tari.
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LOS
LAVADEROS
DE
LA
VILLA
Hace cinco lustros, Rentería tenía cuatro Ho y sólo tenemos 2, c a n t i d a d insuficiente p a r a las necesidades de la Villa P or considerarlo de interés vam os a insistir sobre
llevan a cabo para encauzam iento del río O yarzu n ,
este asunto que ya, en su día, fué sacado a la luz pú
y el otro, en beneñcio social, para am pliación de pa
blica 8en una crónica de “ L a V o z de E spaña” .
bellones de una dustria.
Grande, m uy grande ha sido el aumento de pobla
renom brada y
hoy floreciente in
ción en estos últim os 25 años en los núcleos o pueblos
Pasando por alto el que existe en la calle M . de
industriales, siendo, entre éstos, nuestra V illa el que
A lducin, con sus cuatro m odestas pilas, y deficiente
sin duda, va a la cabeza.
instalación, resulta que para una población de once
Ello trajo como consecuencia la aparición de un
mil alm as tan sólo tenemos el que radica en la A v e n i
problema desconocido hasta en ton ces: el problem a de
da de L ucio Zalacain, junto a la estación de la F ro n
la v iv ie n d a ; diremos con más exactitud el problema
tera ; el de m ayor cabida y el más m oderno desde
de la escasez de la vivienda.
luego, pero a todas luces insuficiente para cubrir las
M as no es a él al que nos vam os a referir hoyT sino
necesidades de la población. Y , por si y a no fuera
a uno que, teniendo su origen en las causas al prin
pequeña la escasez o penuria de lavaderos públicos,
cipio señaladas, está íntimamente ligado con é l : la lim
resulta que el último a que aludim os no rinde más
pieza o higiene.
que la m itad de su capacidad puesto que una hilera
Cuando los vecinos de esta industriosa villa sum a
de pilas, de las dos de que consta, ha tiempo no “ fun
ban unos dos tercios menos que en la actualidad, ha
d o n a ” ; creemos será por avería, ya que no puede
bía, que nosotros sepamos, cuatro lavaderos públicos-
achacarse a falta de agua, toda ve z que ésta se va a
Dos de ellos, amplios y hermosos, por cierto, desapa
chorro lleno durante las noches, por olvido o negli
recieron; el uno, por exigencias de las obras que se
gencia de las lavanderas.
Las obr as de encauzamiento d e l O y a r z u n
Trabaja en ellas un destacamento penal por el cjue han desfilado y a unos 400 hombres Acogidos a los beneficios de la Ley de Redención de penas por el 'Trabajo. Po r el momento, son sólo presos políticos. Condiciones mediante las cuales se verifica esta Redención y salario. Forzoso es dedicar unas líneas a las obras de en
E stos penados redimen pena, por día de trabajo y
cauzam iento del río O yarzu n que, una vez acabadas,
según que su com portam iento sea extra, m uy bueno
habrán puesto a salvo a nuestra V illa de nuevas y
y bueno, cinco, tres y dos de condena.
trágicas inundaciones.
D esde que, por petición de la E m presa “ A . B. C.” , *
al hacerlo, nos parece ineludible también con se fundó el destacam ento penal de Rentería, han desfila do por él unos 400 condenados, de los cuales alrede signar que las tan suspiradas obras — que tanto tiem dor de 300 se hallan ya en libertad. po tardaron en ser decididam ente acom etidas— llevan Y
un ritmo no todo lo vivo que deseársemos los rente-
Cada penado percibe, por día de trabajo, dos reales
rianos. T én gase en cuenta, en descargo de tal im pa
en m ano; dos pesetas su m ujer y una peseta por cada
ciencia, lo m ucho que los renterianos hemos sufrido
h ijo m enor de 14 años. P ara la m anutención de esta población penal, el E s
con ocasión de aquellas casi periódicas catástrofes. Ello es que, si bien un tanto lentas, las obras siguen
tado abona dos pesetas diarias por cabeza; otras dos,
efectuándose ininterrum pidam ente por la im portante
la Em presa “ A . B. C ” , y el Patronato de la R ed en
Em presa “ A . B. C.” , a la que fueron adjudicadas.
ción de Penas por el T ra b a jo , 0,85 pesetas, para m e
P articipa en ellas un destacam ento penal com pues to de presos políticos acogidos a los beneficios de la
jora de la alim entación. Sem ejante sistema penitenciario, creación peculiar
ley de Redención de Penas por el T rab ajo . E sta ley
del N u evo E stado, no existe, todavía, en ninguna otra
será aplicada también cuando las circunstancias lo
nación, siendo E spaña la única que lo ha puesto en
aconsejen, a los condenados de delito común.
práctica.
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obligaciones profesionales le perm itían, sin em bargo, de dicar una considerable atención a los problem as de la V illa , de cuya C orporación m unicipal form ó parte
D. D om ingo L o in a z
en 1930. E ra un entusiasta favo reced or de esta R evista, en
Cuando tanto cabía esperar todavía, de las virtudes y celo apostólico del jo ven sacerdote, h ijo
cuyas páginas hallaba todos los años un m otivo de agradable entretenim iento.
de nuestra V illa ,
D ios lo llamó a Sí después de breve y dolorosa en ferm edad. Escasam ente hacía dos años que su pueblo — este pueblo que en im ponente m anifestación hizo ofrenda
D . José A riieta
de su dolor, (en la que estaba representado el pueblo de Irazagorria-G ordeju ela (V izcaya) cuya parroquia regía—
D urante el año últim o dejó, asi
celebraba, gozoso, su consagración al Señor.
¡ Q ué dos fechas tan solemnes, tan distintas y tan p ró x im a s! L a D ivina Providencia, en sus inescrutables desig nios, así lo dispuso. H ágase su voluntad.
mismo, de existir en R entería otro popularísim o ind u strial: D . José A rrieta. T allista de m érito, los muebles por él fabricados — sobre todo los de tipo antiguo— mos y tenían general aceptación.
eran celebradísi-
L a industria del señor A rrie ta perpetúanla sus hi jos, dignos continuadores de los prestigios p ro fesio nales de aquél. Dedicó, igualm ente, el finado una ibuena parte de
0. Antonio Zubiliaga
sus actividades a la adm inistración m unicipal, d ejan do de su paso por el C oncejo una gratísim a m emoria.
E n prensa ya nuestro último nú mero, razón por la cual no pudi mos dedicar en él unas líneas al finado, falleció en esta V illa el industrial D. Antonio
Tam bién tuvo una discreta actuación en el Juzgado municipal de la V illa , al que perteneció en cierta época. * * *
Zubillaga, a edad avanzada. Persona por extrem o sencilla, em prendedora y ho norable, el señor Zubillaga gozaba en el pueblo de
L a R evista R e n t e r í a eleva a D ios una devota o ra
generales simpatías, que se m anifestaron elocuente
ción por el alm a de sus am igos fallecidos y testim onia
mente en la conducción de su cadáver y en los fu n e
su sincerísim o pésame a las fam ilias de los mismos,
rales por su alma.
deseando a éstas la suficiente resignación para sobre
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de
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acreditadísim o,
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llevar tan dolorosas pérdidas.
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1 '. •• ■ ■KinuiimiMi;
P o r a m o r al aite..
Peripecias de una embajada teatral renteriana en Q oyerri — ¿ Y a habéis traído el bozal?.-.
sentido de la canción y voz deliciosa, nos dice que
— ¡ Y o no tengo som brero!...
tiene un novio torero. Y añade que es porque le da
E l últifho ensayo se llevó a cabo, como siempre en
la gana. Com o hallam os esto m uy natural, aplaudi
casos análogos, sin orden ni concierto, interrum pien
mos el noviazgo y la felicitam os efusivam ente. A con
do los diálogos a cada momento, a causa del nervio
tinuación, es el am igo Jorge quien nos da una origi-
sismo que siempre se apodera de los actores en v ís
nalísim a versión de la gastronóm ica canción “ C o rd e
peras de una representación teatral. Porque, sí, se
ro con patatas” . P o r oír esta canción, a P epa se le
ñores; vam os a actuar fuera del pueblo y éso... hace
revuelve la comida. L levam os “ devorados” unos cuan
m uy interesante a un Cuadro y excita los nervios,
tos kilóm etros y lo que había em pezado con “ solos”
¿verdad, usted? ¡A h í es nada! ¡L le v a r a otro pueblo
termina en coro. A petición de algunos viajero s, Serafinita vuelve a recordarnos a su taurom áquico pro
la representación artística de R e n te ría !... Después de mucho hablar y de dar cada uno diez
metido, y las carcajadas contagian hasta al revisor, que es un tío más
opiniones d iferen tes por lo menos,
feo que Pachi B il
optamos,
una, por irnos a
bao- U n benedicti no que v ia ja cerca
comer.
de
todos He
a de
nosotros
hace
decir que el ensa
cosas
yo se celebraba al
con la cara para no
mediodía.
dificilísim as
reírse. P arece que
Q u ed a
citados
1o s
al
componentes
de1
mos “ caído en g ra
Cuadro a las dos
cia” y, galantem en
y media en la E s tación.
te, nos facilita el
mos
El
tiempo
nos
acompaña.
La
hombre le he
parte m eteoroló gico del pueblo en que vam os a ac tuar : nieve por to
“ grente” va llegan do, poco a poco, y
das partes y frío,
cinco minutos an
naturalmente.
tes de la llegada
memos
del tren, nos en
de la nieve; por
contramos
to d o s
Componentes del Cuadro Artístico cuya excursión a Goyerri se refiere en el presente trabajo.
en el andén, dis puestos a hacer
Te
por
lo
que con la nieve se
pueden
bolitas y
hacer con las
una excursión, si no a provincias, como los buenos,
bolitas puede bom bardearse a unos cómicos de medio
sí a “ pueblos” como los baratosalegría en la “ trou
pelo... Y a llegam os a O rm á izte g u i; al pasar por su f am o
pe” . U na señora de cara de bruja que se encuentra
so puente todas las ventanillas del coche son pocas
iunto a nosotros, al vernos, cargados con tanta m a
para hacer de m iradores sobre el abismo.
leta, dice al factor, con aire de m isterio: — Estos son “ estraperlistas” .
ñorita del elenco.
Reina buen
hum or y
sana
L lega el tren, y la “ tercerola” nos acoge con dure za de corazón, un corazón casi tan duro como la pie
— ¡S i ahora se cayese el puente!... — D ice una se — ... no apuntaba yo en el pueblo de la nieve— res ponde el “ soplón” .
dra, aunque es de madera. E xpliq uem os: el corazón
F alta poco para llegar al punto de destino- E m pie
de un coche de ferrocarril es el asiento. P ero al poco
zan a descender maletas de las redes entre bosque de
tiempo de soportarnos se le ablanda la viscera, esa
brazos del gallinero alborotado; y el tren, dism inu
“ viscera cardíaca” tan “ m anoseada” por los poetas y
yendo lentamente la m archa, para. Según “ L a C odor
los carniceros y, de resultas de este reblandecim ien to, se nos pegan los pantalones a los asientos. Y me nos mal que la “ sangre” del corazón del coche no
niz” , todos los trenes bien educados paran de esta forma. L as señoritas se acicalan con mucha coquetería por
m an ch a; que si no, en vez de “ estraperlistas” , hubié
si las moscas... A lo m ejor espera nuestra llegada una
semos parecido una m anada de cebras...
legión de fotógrafos... o a lo m ejor hay chicos m a
Una vez acomodados, surge lo que es de c a jó n : lons cánticos. Rompe la marcha Serafina, que, con gran
jos en aquel pueblo. P ero ¡c a ! N i los unos ni lo«
otro s: un mozo de estación con cara de vinagre y tina
cantinera m etida en un cham izo en compañía de cua
Desaparecen de la pantalla los contem poráneos de
tro plátanos verdes son, por lo visto, los encargados
Tom asín y C h arlot y, alegrem ente, ante las caras de
de recibirnos. A aquella estación.
sorpresa de los “ chaveas” , que no comprenden a q ir
nosotros y a todo el que llegue a
se debe aquel asalto, nuestro guía, como quien no haci ya nos encontramos casi en la meta. Em pieza el nada. levanta el blanco lienzo que hace de pantalla y desfife hacia el pueblo. U n crío que m erodea por aque pasam os todos bajo él, riéndonos de gana. Y
llos barrios, da la vo z de a la rm a :
Y a nos encontram os en la que va a ser nuestra
— ¡ ¡ ¡ A m á, ya vienen los del c irc o !!!
“ casa” por un par de horas. E s un escenario peque-
A l "pistolero” del Cuadro le da mucha rabia lo del circo y, si no le contenemos, vacía todas las “ balas”
ñito, casi de guiñol, pero m uy bien montado. N os v~ a ser un poco difícil revolvernos en tan poco es p a ro
del peine en el cuerpo del pequeño voceras.
A rreglam os los muebles a nuestro gusto v. a~fo se
U n poco antes de llegar al “ coliseo” , vem os un cartelón anunciando la obra que hemos de representar y
guido, pasamos al vestuario. A los vestuarios, meio-
en el que campea, con unas letras terribles por lo
lectivo instalado en la bodega, debajo del escenario
dicho. L as señoritas dispondrán de un “ cam erino” co
grandes, el nombre de nuestro pueblo- A la vista del
una “ bodega-frigorífico” por obra y gracia del fres^'
cartel, lanzam os unas risitas de rata asustada y se
vientecillo que viene de la calle a través de una
guimos adelante.
tana sin cristales y con unos herm osos bar-ot^s, pro
vp”
El salón, que resulta ser un cajón de huevos mal
píos de cualquier celda de O ndarreta. Lo^ hombres
hecho, está repleto de crios y crías que presencian,
nos m udarem os de ropa entre bastidores. Todo'; pen
completamente, emocionados, las luchas entre el “ bue
samos ig u a l: las vam os a pasar negras o por lo m e
no” v el “ m alo” y el “ regular” , junto con el padre de
nos m oradas, ya que el espacio entre las paredes de
la chica, que no puede fa lta r en estos líos. L a pelícu
“ m entira” y las de “ verd ad ” apenas es de un m e
la es muda y el arm ar barullo libre. N osotros nos que
tro- M e parece que hubo quien se tuvo que cambiar
damos sin saber por donde tir a r; pero, al poco, un
de cam isa m anteniéndose “ arre-concón” sobre su com pañero. ¡B a h ! Gages del oficio..., como diría e! otro...
alma caritativa nos saca del apuro. El salón está a obscuras, naturalmente, y no podemos avanzar sin co
Com o
falta aún bastante para la representación,
rrer el riesgo de aplastar a media docena de crios.
cada uno tira por su lado. U nos se largan a visita r a
P ero
esto, para nuestro acompañante, es obstáculo
unos p a rie n te s; los otros llevan idea de aterrizar en
fácil de salvar: pega dos silbidos y tres gritos al ope
alguna “ estación de engrase” y algunos despistados
rador y la luz se hace en la sala.
optamos por quedarnos en la sala con la idea de reir-
Pedro Mendizá bal Contratista de Obras
* Miguel de Alduncin ~ Casa Eri-Gain T E L E F O N O
61-86
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RENTERIA (Guipúzcoa)
nos un rato. ¡ Y en verdad que nos reím os! U n oso,
tan los ánimos. P ero ¡a y !, son las nueve y cinco y
más inofensivo que un m erengue, era el protagonista
aún falta bastante... y la estación “ cae” m uy lejo s de!
de la película. ¡ L a de “ osadas” que h iz o !... Si se hu
teatro. T o d o s los actores que ya no tienen que intervenir
biese tratado de un oso verdadero, bien está que las h iciera; pero ¡ca ra y !, aquel tío que se m ovía dentro
en escena — ¡ m edida h e r o ic a !— van desfilando hacia
de la piel, ¡ era pero que m uy to n to !.-. H asta los crios
la estación. ¡V a y a desfile! A quello parece el cam peo
lo conocieron. H abía veces que el oso era una cosa
nato
rara: de cabeza a cintura era un auténtico oso, — que
A una se le cae la bufanda, al otro la estilográfica, a
guipuzcoano
de. “ cross”
de
entrambos
sexos
ría serlo, por lo menos— y de cintura para abajo lucía
un tercero la petaca... A aquella carrera se le podía
unas bonitas piernas enfundadas en costosas m edias
titular “ R iñón-cross” .
de seda natural. P arecerá raro pero era así. R esu l
U no de los actores del Cuadro que representaba u^1
taba que la pantalla era un poco chica, y si por el
personaje de bastantes años, — para lo cual le em
otro lado, en el escenario, se encontraba alguna actriz
polvaron la cabeza e hiriéronle las arrugas de la cara
de nuestro Cuadro, aparecía ante la vista del público
con corcho quem ado—
el oso — o la osa—
luciendo, m uy orgullosa, unas
no tuvo tiempo de lavarse la
cara y cepillarse el pelo y... ¡buen o! ¿para qué más?..
m agníficas medias de seda, que, ¡caracoles!, para una
E l pobre “ v ie jo ” fu é el blanco de todas las m ’ radac
osa y por añadidura tonta... ¡y a está bien!
y objeto de alentadores gritos de ánimo ante el tre"
A las seis y media en punto se levanta el telón y com ienza la representación. P oca gente en la sa1a, lo
que se escapaba. — ¡A rre a , vie jo , que es tuyo!...
cual no deja de extrañarnos, pues nos dijeron en el
— ¡ P o b r e !...
pueblo que había m ucha expectación por vernos ac
H abía quien opinaba que la maleta que llevaba no
tuar.
P ero
pronto
salimos
de
nuestra
extrañeza.
A poco de com enzado e! prim er acto, se organiza un.
le servía más que de estorbo e intentaban aligerar1e d icien d o :
alboroto terrible: es la gente que llega al teatro una
— ¡H om bre de D ios, tire usted esa ma1eta v ie ia !...
vez term inadas las vísperas. Después de un rato, hace el silencio en la sala, llena ya hasta los topes, y
la magnífica carrera que un v iejo de unos sesenta
continúa sin novedad la representación hasta el fin
años realizó — cargado con una maleta v con calce
T o d a vía se comenta en aquel pueblo, con extrañeza.
del acto. P arece que hemos caído en gracia pues nos
tines blancos— . en el travecto entre el “ Salón -T eatro ”
premian con m uchos “ chalos” . Sin novedad, y con
y la estación. H asta piensan contratarle para fiestas
m avor éxito aún, se desarrolla el segundo acto-
para que sirva de “ atracción extrao rd in aria” . P o iq u e
E n el entreacto nos obsequian con com estibles y bebestibles, y... nos disponemos a “ lid iar”
e1 tercer
toro. H a y que darse prisa porque son las nueve m e nos cu arto ]y media h ora
más tard e sale £1 tren.
lo ciue dicen ellos. “ Con un pie en la sepultura y aque lla “ mecha” ... pocas veces se v e ” ... P o r fin, todos reunidos en la estación. U n a fuente que había por allí nos sirvió para recobrar cada uno
Cuando él telonero se dispone a actuar, ¡p la f!... ¡se
su personalidad y refrescarnos un poquito. E 1 tren
nos va la lu z! E n un principio no damos im portan
llesró con retraso v. erradas a eso, pudim os nescarlo
cia al aoaeón, pero como el tiempo pasa v e! tren no
L o s “ em presarios” de! teatro son portadores de bue
espera, empezamos a estar nerviosillos. U no del cua
nas noticias:
dro p reg u n ta : — ; T a rd a rá mucho en vo lver la lu z?
nuestra actuación. Desde luepo. aleo de e«o suponía
de
mos ve r en el escenario, o en nuestras cabezas b ri llaron por su ausencia. Y no podía ser de otra m a
la última vez tardó siete días. L a sequía...
— ; L a sienuía?... ¡ Y eso que estamos en e1 país de la llu via! Sin
nuedado satisfecho
mos nosotros, porque las bolas de nieve que tem ía
— iV a v a usted a sa b er!: — responde uno de “ ca sa” —
e1 público ha
em barco en la últim o “ tournée” 'Por
Andalucía no nos pasó otro tanto— contesta, m uy d ig
nera. E n aquel pueblo había menos nieve que en un horno encendido. E l benedictino se coló. E l via ie de reereso transcurrió como a la ida. con un hum or excelente y contando cada uno su pequeña
no, Jorge. el
peripecia, entre risas y chistes que divertían al m is
“ errilco-seme” abre unos oíos como un par de huevos.
mo tiempo a los que viajaban cercanos a nosotros...
N o hav más rem edio que continuar la representa
Llegam os al “ choco” a las once v media de la no
A
duras penas
contenemos la
risa, m ientras
ción, sea como sea. P o r fin, damos con la solución:
che. después de haber pasado un día que. 1os oue fo r
como estamos cerca de la iglesia, candelabro« no nos
mamos parte de aquella “ em balada artística renteria-
faltarán v... ¡adelante!... con cuatro artefactos de eso«
na” en O overri. difícilm ente olvidarem os.
en el escenario continúa la función. A los pocos m i nutos vuelve la luz — ] bienvenida se a !— y se levan
Pastelería-Repostería
Ld Psíld
B e n ig n o B u e n o B o n il l a .
VELA
P.a de los Fueros, 2 - RENTERIA
La desaparecida Alameda grande
EN PROSA
F uerza es evocar ante las cosas que fueron. Com
m aje de sus añosos y frondosos árboles... Entonces
parto con mis queridos convecinos, amantes de su
abandonábam os nuestro banco. E ra la hora de la o ra
querido pueblo, un sentimiento profundo de pena,
ción ; nuestra casa, nuestros padres, el respeto que le?
pensando en algo que desapareció...
debíamos, las buenas costum bres que nos habían in
M e refiero a la Alam eda grande. ¿Q u ién no g u a r da en su corazón un recuerdo de aquella de'iciosa arboleda, sitio ideal de nuestros juegos infantiles días dichosos vividos sobre su verde césped?
culcado, todo ello nos llam aba. Y a p a rtir de aqu* momento, la A lam eda grande dorm itaba, tranquila, poblada de candorosos pajarillos, únicos m oradorer en s u ' frondosidad que en la era crepuscular quedaban dueños de su verde ram aje, como tes tigos mudos y guardadores fieles de los am oríos dulces e ingenuos d e ‘v a rias generaciones renterianas... Después... m ejor no fuera tener m em oria: ni césped ni alum brado F u é escenario de ferias de ganado; de verbenas con organillos y música exótica y endemoniada de “ ja z z ” ... U n día se la m utiló y... finalmente, las riadas se encargaron de rezar e’ postrero responso a lo que fué nue tra
queridísim a
Alam eda
grande.
Presente estuve cuando fueron aba tidos sus árboles centenarios. Y me em bargó una pena h on d ísim a; co"cuando una cosa m uy querida se pierf’íe para siempre... H oy, desde esta ventana, atalaya de mi querida villa, contemplo con resignación L a A lam eda grande fué para nosotros, algo má
cuanto existe donde <=e
encontraba nuestra A lam eda grande. H om bres, m áquinas y herram ientas construyen el m u
tarde, un 'lu g ar de estudio; por su quietud, por su
ro de contención de las aguas del O yarzu n , río en
acogedora tranquilidad era lu gar ideal para que la
cuyos reflejos tantos años se contempló nuestra am a
lecciones cotidianas se nos grabasen m ejor en nues
da Alam eda, en cuyo hom enaje postumo — desapare cida pero no olvidada— trazam os estas líneas que nos
tras mentes jóvenes. Tam bién supimos, en nuestros años mozos, tiempos
salen del alma.— E R I K O S E M E .
de noviazgos y bajo la frondosa a r boleda agradecer su amable cobijo, discreto refu gio de am ores ingenuos, m ientras un tibio sol otoñal se iba ocultando, lento, entre el trino ince sante y arm onioso de las mil avecilla que anidaban en su fronda... En
aquellos
tiempos, ya bastan
te Hejanos, la Alam eda
grande no
era cobijo de m alicia 'n i de maldad. H oy,
cuando
ya
mi
cabeza
con
templo salpicada de la nieve que traer los a ñ o s ; cuan d o m is manos, tem blo rosas, a p rietan
la
cachaba
que ir
aytida a cam in ar en compañía de mis
queridos nietecitos... pienso con nos talgia en aquellos tiempos felices en que la Alam eda grande quedaba sóli ta cuando la penumbra precursora de la ircrche se filtrab a po r el tu p id o ra
Esie era el aspecto que presentaba la Alameda grande en los dias en que irtbddsc la (ala de sus hermosos árboles
ECOS
DEL
"URDABURU"
El a u g e que en p o c o tie m p o h a a d q u irid o
el montañismo en nuestra Villa E l pasado año, en la página que los editores de esta
el solo afán de conocer n u evas cum bres y nuevos
sim pática revista reservan a ios montaneros dei “ Ur-
paisajes, A ra la r, A itzg o rri, Gorbea, Am boto y hasta
dauuru
la plum a clei gran aipunsia guipuzcoano y
el P irineo .Navarro, son fam iliares a nuestros m onta
maestro de m ontaneros que m odestam ente encuore su
ñeros y todas sus cum bres han sido holladas p o r ren
nombre con ei seudommo de " ix in ü O K i , hizo una
terianos. N o se ha celebrado en nuestra provincia,
acaoada crónica de ios hecnos mas sooresaiientes en
ni en las demás vascas, un acto m ontañero cualquie
que participaron eiemenLos de nuestra enudaa m o n
ra, sin que la representación del “ U rdaburu” acudie
tanera, pero pensando que en una puoncacion de ca
ra, siendo en muchos casos la más nutrida. L as fies
rácter tan exclusivam ente local como es esia K e v is ia ,
tas finalistas celebradas: la del C. D. Fortuna, en la
sus escritos, tienen más vaior, ademas de un sabor
cumbre del O tzabio, con más de medio m etro de nie
mas intimo, si sus autores son, .asim ism o, locaies, la
ve ; la del C. D. L ib ar, en la erm ita de A r r a te ; la del
D irectiva del “ U rdaouru ’ acordo que este año fu era
G. M. P oi-P oi, de V erg ara , en el Irukurutzeta, con
un renteriano el que firm ara esta pagina.
un “ sirim iri” ¡persistente que calaba hasta lo más ínti
aquí vie*ne mi conliicto; pues el citado acuerdo mo ; la prueba de itinerarios de subida al Am boto, to das han sido presenciadas y en ellas se ha co n fra ter me parece acertadísim o, además de que demuestra Y
que en cuanto a buenos renterianos, no tienen a na
nizado con los montañeros de todas las regiones y
die que envidiar dichos señores; pero donde no han
pueblos.
dado m uestras de tan buena vista ha sido en designar
Tam bién en las m archas de regularidad, único pro
al “ escritor” que sepa exponer debidamente y en po
cedimiento donde existe cierta com petición dentro de
cas líneas, todo un año de labor constante, pues el
nuestro deporte, la clasificación (conseguida por nues
agraciado, m ejor dicho el desgraciado, he sido y o ; yo,
tras patru llas es digna de tenerse en cuenta, tal como
que en mi vida he leído en letras de molde nada mío
en el “ P rim er C ircuito de B ilbao” , ^en las tres m ar
y que no poseo ninguna de las dotes precisas para es
chas
tas labores. E n fin, con la m ejor voluntad, y solamen
“ M archa de las X I V
te por lo que el montañismo y el “ U rdaburu” repre sentan para mí, probaré, aunque sólo por esta vez, y
organizada hasta la fecha, en la que se alcanzó un
procurando no ser m uy aburrido, mas por si no lo
ma celebrada, el “ P rim er C ircuito a San Sebastián’ ,
consiguiera, ruego anticipadamente a quienes tengan
donde nos hicimos dueños de los dos trofeos desti
la paciencia de llegar al final, me disculpen, en aten
nados para las sociedades de m ejor puntuación en
ción a que es mi prim era salida a este desconocido
clasificaciones de tres y cinco patrullas.
campo de las eltras. L o s fundadores del G. M . “ U rd aburu ” , al reunirse hace ya más de dos años para constituir esta socie dad, indudablemente tuvieron una buena idea, m ejor dicho tuvimos, pues no quiero pecar de falsa m odes
reguladas del
C.
D.
Fortuna,
en la
fam osa
H oras” , la prueba más dura
honroso segundo puesto por sociedades, y en la ú lti
A p arte de esto, han sido muchas las excursiones para inaugurar buzones de los acostum brados para señalar las cimas, en todas las cuales ha estado tam bién representada nuestra sociedad.
tan corto tiempo no han podido ser m ejores. E n este
N o quiero extenderm e más en esta cuestión, y en las líneas siguientes quiero decir algo sobre los actos
lapso ha aumentado de tal manera el número de so
organizados por el “ U rdaburu” , que no por más m o
cios, y lo que es aún m ejor, el número de m ontañe
destos, dejan de tener su valor.
tia al excluirm e, porque los resultados obtenidos en
ros, que ya el año pasado con los 35 finalistas de con
U no de los más destacados fué la “ P rim era M ar
cursos, conseguim os el segundo puesto entre las so
cha R egulada Social” , celebrada el 19 de Septiem bre
ciedades de la provincia, y por lo que hasta la fecha
pasado sobre un recorrido de más de seis horas, en
vamos viendo, esta cifra aum entará durante la pre
el que era necesario ascender a las principales cum
sente temporada. H oy son muchos en Rentería los que no perdonan
bres de nuestro término m unicipal. Se celebró con
domingo ni día festivo, lo mismo llueva que nieve,
de uno y otro sexo, 54 individuos de R entería que pu
para salir desde la mañana al monte, y solamente por
sieron de manifiesto la im portancia que este deporte
el monte, por deporte, sin im portarles el acudir a ro
ha alcanzado por sus propios méritos. F u é un gran
un tiempo magnífico y participaron en ella 27 parejas
merías y grandes concentraciones y sin necesidad de
triunfo, que seguram ente se repetirá, pues no dudo
que haya música. Se hacen salidas considerables con
que este año tendrá esta prueba su segunda edición.
E n lo referen te a concursos, los finalistas de 1943
ne su práctica con la de cualquiera de ellos; aunque
llegaron, como digo más arriba, a 35, contándose,
abandone el m onte por tem poradas, toda su vida será m ontañero y adm irador de la naturaleza y de sus
dentro de esta cifra, 7 señoritas. Considerando que en 1941 ningún renteriano con
obras. P o r esta razón, creo que el m ontañismo ha
siguió una m edalla de finalista, y que la m ayor parte
arraigado en R en tería para mucho ( tiempo, porque
de estos 35 la recibían por vez prim era, puede uno
existen verdaderos m ontañeros que sienten y cono
darse cuenta de lo que en este respecto se ha traba
cen las norm as de la verd adera afición.
jado y de cómo ha correspondido a estos trabajos la juventud renteriana. Com prendem os que este éxito
L a fiesta de finalistas se celebró en la cum bre del M endikute, juntam ente con los del “ A m aik a k -b a t”
se debe, en gran parte, a la falta de sociedades que
donostiarra y resultó m agnífica, a pesar de que la llu
se dediquen a otros deportes, pues lo que esta ju v e n
via se em peñara en todo lo contrario. C laro que todo
tud buscaba al em prender sus prim eras ascensiones,
■110 íu é puro deporte, pues los lazos de cam aradería
al iniciar el prim er concurso, era únicam ente ejerci
que ya nos unen con los aficionados de otros lu g a
tarse físicam ente, sin im portarle gran cosa la cías*,
res, se estrecharon más con la “ fiesta íntim a” que se
de ejercicio, porque ¡quién no se ha sentido con g a nas de com petición a los veinte a ñ o s ! A h o ra b ie n :
dió en T o lo sa como final de tal acontecim iento. 1 A dem ás de estas excursiones, han sido m uchas las
seguram ente no hubieran alcanzado en Rentería este
organizadas, icolmo la oficial al T xin d o k i, el buzón de
auge, ni el montañismo ni el “ IJrdaburu” , si hubie
M andoegui, el de O n yi, en colaboración con “ U r-
ran existido un par de sociedades dedicadas al fútbol
K iro la k ” , “ F ortu n a” y “ A m aik a k -b a t” , dem ostración
o cualquier otro deporte de los ^populares; pero de
de nuestra m utua am istad, y otras m ás que a mí me
lo que también estoy seguro, es de que lo conseguido
cansaría el reseñar y para el am able lector resulta
hasta el presente no puede ir a menos, porque no
rían de exagerada pesadez.
niego que a quien sube una montaña por prim era vez,
P or lo expuesto, creo puede apreciarse lo que su
pueda no gustarle y no lle g a rla ascender la segunda,
ponen e l.G . M . “ U rd aburu ” en R entería, y el m onta
pero también sostengo, y esto lo digo por experien
ñismo entre su juventud, con lo cual abandono este
cia, que el que persevera, el que llega a encontrar en
trabajo, dando gracias por su atención a quienes h a
la montaña esa satisfacción del deportista que llega
yan tenido la paciencia de llegar hasta el final.
a ser en muchos casos inexplicable, no podrá nunca “U A K O R R I” .
dejar el montañismo por otro deporte, aunque alter
i
Máquinas de Coser
SIGMA A n te s
C I M A
L as pruebas mecánicas a que se someten los m ateriales que componen las m á quinas S I G M A demuestran que sus características permanecen constantes du rante toda su vida. Com o lógica consecuencia, el rendimiento invariable de las máquinas de coser S I G M A justifica la preferencia unánime de las más e x i gentes m odistas y sastres.
¡Aumente la eficiencia de su trabajo con máquinas S IG M A ! VEN TAS A L CONTADO Y A PLAZO S
"
R
A
D
Guelaria, 2 Teléfono 1-30-15
I
O
E
A
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O
"
San Sebastián
Representante en Rentería:
CdSCf
S u s p e rre g u í
V iteri, 35 - Teléfono 61-69
Pello "proslu" el infatigable
a n ib te
vv e a tta z a cs jit t i e n
i
e
txaLayo
itn
y
v ie ta
¿ S e puede ^tener vicio por el trabajo?... M i buen
horario de trabajo algo especial... D esde las y de la
amigo asegura que s í ; a mi, me cuesta creerlo. P ara
m añana hasta que suena la cam pana de la Galletera,
convencerm e, me agarra del brazo y, por delante dei
reparte lejía por los com ercios de R en tería; a las
A yuntam iento de nuestro querido “ cnoico ” , entramos
doce, y si puede a m enos cinco, sale disparado y v ie
en la calle Santa M aría.
ne preguntando “ si hay algo que hacer ’. Com e a p ri
i Son las siete de una de esas bochornosas tardes
sa y a las dos, a hacer galletas. V u e lv e a las seis, y
que hacen bostezar; llegam os a la puerca dei estaDie-
a repartir alubias, arroz, o lo que sea, a dar de co
cmnenio del gran “ C ruchito” ... Un iunerario e in
mer al pueblo “ como dice él” ; y a las siete y media,
menso letrero anuncia un “ lacónico'’ “ V I N O S ” . En
en cuanto siente que llegan los cam iones de A d ú riz,
los banquillos y sillas que ocupan las aceras, ahuyen
a repartir bultos... A pesar de todo, le queda todavía
tando ei laconismo, gesticulando y gritando mucho,
tiempo para arreglar su huerteoilla...
se nabla y se discute de todo. M ientras tanto, va pa sando de mano en mano el porroncülo, desaparecien do ei rico mosto ante las ansiosas fauces dei que bebe
Rápida y bruscam ente, se abre la puerta de la ofici na y asoma la cara de Pello p re g u n ta n d o : — ¿ H a y algo máis que haser?
y los rabiosos ojos de los com pañeros que protestan,
L e abordam os seguidam ente aunque intenta m ar
porque éste se ha ex ta sia d o mas de lo conveniente en
charse : — U na pregunta nada m ás: ¿Q u é hace usted en sus
la contem plación del cielo azul. — N o veo que aquí com pruebes tu aserto: Vicio, el vinillo, sí... pero el trabajo...
ratos lib res?... — N o los tengo; y si me' queda alguno, discuto de
— Espera — m e contesna— , que allí viene el hombre...
toros con el hijo del patrón. Porque, ¿sabe usted?
Corriendo, con su carrito de mano, apurado como
ye soy de ios de “ M achaco” .
ai íe siguiera un toro, algo encorvado, avanza un
— ¡ H om bre ! ¿ “ M achaquista” ?...
nombre de m ediana estatura, enjuto y seco, con su
— De toda la vida y hasta morir.
boma puesta “ aprisa” , un delantal de arpillera y un
Un trémolo horripilante anuncia la llegada de los
saquillo mal doblado encima del hombro...
“ m astodontes” de A d ú r iz ... P ello se nos va corrien
Intentam os pararle, y mi amigo le indica que que remos hacerle una in terviú ; deja el carro, se ríe so carronam ente arrugando
do, como un chaval, a sentarse en la trasera del ca mión a term inar su tarea.
sus ojillos y, diciéndonos
R
que no tiene tiempo, desaparece perdiéndosenos en tre un montón de sacos... Siguiendo la invitación de su patrón que sale en
am ulei
{Dibujo de Magaña.)
aquel momento, pasam os a la oficina y, fum ando un pitillo, decidim os esperar al hombre. Explicam os 'd objeto de nuestra visita y se nos contesta: — Pello nunca tiene tiempo para nada. — ¿ T ra b a ja este señor en su alm acén?— pregunta mos— . — D e doce a una, y de seis a siete. A l oír esto, m iro con cierto recelo a mi compañero, creyendo se trata de una broma. — E ste señor, si mal no recuerdo, trabaja en O libet... me atrevo a insistir. — H ace cuarenta y cinco años — nos dicen— ; será uno de los “ galleteros” más antiguos. T ien e P ello un
Pastelería "PAQUI E specie lid a d
en T a r ta s ,
P a ste le s,
H
Viteri, 4 RENT ERI A
P o s tre s y H e la d o s
RENTERIA T A U R I N O
F u é un éxito, e¡ año pasado, la n o v illa d a de los c a rn ic e ro s Q u e no se ha po dido re petir este año a c a u s a de h a b e r surgid o invencibles dificultades de orden e c o n ó m ic o .
F u é el festejo m ás “ chirene” del program a dei año
cos, que habían llegado a la “ plaza” en uno de los
último la lidia que organizaron los carniceros de la Villa.
carros de B astardo y a los acordes de un airoso pasodoble. P orqu e hasta ellos se atrevieron con el m orla-
Ved en la presente fo to el destile de la “ cuadrilla”
quillo cuando a éste se le acababan las fuerzas... Y a
por la calle V ite n , camino de la “ plaza” .
se sabe que del árbol caído, etc. B ajaron , pues, de su
L a “ víctim a” fué un bichejo de poca consideración
tablado y pusiéronse a tocarle.. A uno de ellos, el del
por la talla y la apariencia, pero que dio un juego
saxofón, le alcanzó y, aunque estaba “ g ro gu i” , aun
estupendo en el terreno de los hechos.
tuvo arrestos para darle un estupendo revolcón...
T a i fu é la bravura del astado que E stanis Bidegain
E l del bombo, de m iedo, no quiso ba jar del tabla
— que empezó m uy bien su labor— acabó por tom ar
do, aunque se lo pidieron, de rodillas, todos sus* com
le cierto ...“ respeto” , por no em plear otra palabra
pañeros.
menos elegante.
A ctu ó de amazona, para correr la llave, la sim pá
L a cucaracha con cuernos aquella tuvo la virtud de seniorar el desconcierto entre los lidiadores. E l peón de confianza, E va risto A idálu r, bregó en todo momento con gran eficacia, atento a que el bi
tica y decidida renteriana M aría Josefa A g uirreurreta, que dió con su presencia mucha alegría a la fiesta. E ste año, visto
el éxito
de la
del pasado, los
carniceros tenían el propósito de repetir, y aun de
cho estuviese en suerte y Bidegain se luciera con el
ampliar, esta fiesta taurina, que hubiese sido a bene
menor riesgo posible.
ficio del A silo.
Tam bién Sheles G oenaga tuvo una lucidísim a la
P ero se han quedado con las ganas, ya que surgie
bor con el capote.
ron dificultades de orden económico que no pudieron
L as banderilleros — Benito Peñagaricano y B au tis ta Iñigo— cum plieron su misión con valentía y atis
ser vencidas, pese a toda la buena voluntad de los
bos notables de arte taurom áquico. ¿Q u é se les ca yeron a ambos algunos palos? Tam bién solían caér sele a “ M agritas” , y era el m ejor rehiletero de toda una época. Shorrós estuvo m uy trabajador, pero a prudente d is tan cia... por si los cuelnos. E l matador “ G u errita” tuvo, realmente, poco tra b a jo ; porque el público, com padecido, optó por per donar la vida al bicho, rogando al ganadero se apresura se a sacarle la tarjeta de racionam iento infantil, de que tan necesitado estaba... P o r la misma causa, tampoco tuvo que intervenir en su segunda función de puntillero Benito P eñ aga ricano. A ctuaron de com parsas en el “ sepelio” los m úsi
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