Provedor
Mensagem do Provedor
4
Planejamento e Qualidade
8
Dr. Humberto Gomes de Melo Mesa Administrativa
Duílio Marsiglia Euclides Ferreira de Lima
Marketing e Unidades Ambulatoriais
31
Comunicação
40
Ensino e Pesquisa
43
Riscos e Práticas Assistenciais
57
Unidades de Internação
70
Gestão de Pessoas
75
Tecnologia da Informação
87
Gestão de Suprimentos
93
Infraestrutura
99
Francisco de Assis Gonçalves Ivone dos Santos João Augusto Sobrinho José Peixoto dos Santos Marcos Davi Lemos de Melo Cônego João José de Santana Neto Diretor Administrativo e Financeiro
Dácio Guimarães Diretor-médico
Dr. Artur Gomes Neto Assessor de Comunicação
Antonio Noya 44 MTE/AL
Oncologia
106
Hospital Nossa Senhora da Guia
114
Santa Casa Unidade Farol
120
Desempenho Financeiro e Econômico
130
Rua Barão de Maceió, 288 Centro - 57020-360 Maceió - Alagoas - Brasil Fone 82 2123 6000 Fax 82 3221 8322 provedoria@santacasademaceio.com.br
Mensagem do Provedor
A
Santa Casa de Misericórdia de Maceió, cumprindo disposições
estatutárias, submete à apreciação da sua Irmandade, das autoridades constituídas e da sociedade alagoana o seu Relatório Anual e
Demonstrativo Econômico-Financeiro do ano de 2015. Seguindo os princípios da beneficência e filantropia, realizamos, em 2015, milhares de consultas, exames, tratamentos e internações, como:
Provedor Humberto Gomes de Melo
25,1 mil sessões de hemodiálise
4
33% Convênios/particulares SUS
16,9 mil
66,2 mil aplicações de radioterapia
8% Convênios/particulares
29,5 mil aplicações de quimioterapia
9% Convênios/particulares
SUS 61,2 mil
67%
92%
SUS 26,8 mil
Relatório Anual 2015
91%
Mensagem do Provedor
8,6 mil exames de medicina nuclear
83,8 mil exames radiológicos
717,3 mil exames laboratoriais clínicos
4,5 mil exames de hemodinâmica
152,3 mil consultas
Convênios/particulares
40% SUS
5,2 mil
60%
Convênios/particulares
SUS 27,4 mil
33%
Convênios/particulares
SUS 310,8 mil
67%
57%
43%
18% Convênios/particulares
SUS 3,7 mil
Convênios/particulares
SUS 58,8 mil
Relatório Anual 2015
82%
61%
39%
5
Mensagem do Provedor
27,9 mil internações
Convênios/particulares
42% SUS
16,1 mil
29,5 mil cirurgias
Convênios/particulares
58%
47%
SUS
15,6 mil
53%
3,5 mil partos normais
SUS
100%
SUS
100%
no Hospital Nossa Senhora da Guia
2,2 mil partos cesáreos no Hospital Nossa Senhora da Guia
6
Relatório Anual 2015
Mensagem do Provedor
126,1 mil pacientes/dia
Convênios/particulares
41%
SUS 74,5 mil
59%
Apesar das dificuldades enfrentadas, o ano de 2015 foi
como Hospital Acreditado, estando na condição Hospital
bem gratificante, com aumentos significativos em todas as
Acreditado com Excelência e sendo a primeira Santa Casa
áreas, tanto no que diz respeito à produção dos serviços
do Brasil a integrar o programa internacional de Acredita-
como em relação aos resultados assistenciais e financeiros.
ção - Qmentum Internacional.
A receita operacional bruta da Santa Casa de Maceió
Ao término de mais um ano de dificuldades, mas também
atingiu R$ 303,86 milhões (valor 18,22% superior aos
de grandes alegrias, queremos externar o nosso agradeci-
R$ 207,02 milhões de 2014), conseguindo um superávit,
mento a todos os que contribuíram para o fortalecimento e
no exercício, de R$ 18,09 milhões que corresponde a 6,15%
o engrandecimento da nossa Santa Casa.
da receita operacional líquida que foi de R$ 294,08 milhões.
Nosso agradecimento, de modo especial, a Deus - nosso
Os números mostram indicadores financeiros que colo-
sustentáculo em todas as adversidades -, à intercessão de
cam a Santa Casa de Maceió em posição de destaque no ran-
Nossa Senhora da Guia e de São Vicente de Paulo, à Mesa Admi-
king das maiores instituições hospitalares do País, junto a
nistrativa, à Irmandade, a todos os médicos - ligados ao corpo
bancos e, principalmente, perante a sociedade alagoana.
clínico e à cooperativa (Santacoop) -, aos nossos colaborado-
Este relatório mostra os fatos mais marcantes verifica-
res, desde os mais humildes até os gerentes, superintenden-
dos em todos os setores da Santa Casa de Maceió em 2015.
tes e diretores, bem como aos nossos parceiros, fornecedores
Em um ano de recessão e desemprego - 1,6 milhão de
e dirigentes de operadoras de planos e seguros de saúde.
desempregados no Brasil e 5,5 mil em Alagoas - o complexo
Por fim, um agradecimento aos gestores e dirigentes
Santa Casa de Misericórdia de Maceió encerrou o ano com
públicos, ao voluntariado da Rede Feminina de Combate ao
2.829 colaboradores contratados, tendo gerado, em 2015,
Câncer, aos nossos clientes e à sociedade alagoana pelo re-
262 novos empregos, sendo que nos últimos doze anos
conhecimento da Santa Casa de Misericórdia de Maceió como
foram 1.711, representando uma média de 142,5 novos
um patrimônio de Alagoas.
empregos gerados a cada ano. Continuamos sendo o único hospital de Alagoas com a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA)
Relatório Anual 2015
Humberto Gomes de Melo Provedor
7
Estratégia e Qualidade Diretrizes Estratégicas MISSÃO Promover assistência em saúde com sustentabilidade, filantropia, ensino, pesquisa e excelência.
VISÃO Estar entre as referências nacionais em assistência à saúde, ensino, pesquisa, filantropia e gestão.
VALORES
8
Ética
Humanização
Sustentabilidade
Ensino e Pesquisa
Inovação
Filantropia
Filantropia
Excelência
Responsabilidade Socioambiental
Relatório Anual 2015
Estratégia e Qualidade
Macroestrutura Organizacional
Irmandade
Provedor Mesa Administrativa Comissões obrigatórias, (Óbitos, Prontuários, Ética Médica
Diretoria Médica
Diretoria Administrativa-Financeira
Assessoria de Comunicação e Relações Públicas
Divisão de Ensino e Pesquisa
Assessoria Jurídica
Divisão de Estratégia e Qualidade
Corpo Clínico
Superintendência de Engenharia e Infraestrutura
SAME
Superintendência de Produção Assistencial e Suprimentos
Gestão de Engenharia, Expansão Manutenção e Patrimônio
Gerência de Riscos e Práticas Assistenciais
Gerência de Gestão de Pessoas
Gerência de Tecnologia da Informação
Gestão de Suprimentos e Logística
Gerência de Marketing e SADT (co-gestores)
Gestão dos Serviços de Apoio à Internação
Gerência de Unidades de Internação
Gestão Financeira e Controladoria
Serviços de Apoio à Internação = Hotelaria, CME,Higienização, Lavanderia, Segurança, Central de Óbito e Maqueiros
Unidades Internas = Unidades de Internação, UTIs, Emergência, Centro Cirúrgico e Setor de Internação
CLIENTE/PACIENTE
Santa Casa Matriz
Hospital Nossa Senhora da Guia Santa Casa Farol Unidade Oncológica Rodrigo Ramalho Santa Casa Poço Unidades Externas
Relatório Anual 2015
9
Estratégia e Qualidade
Estratégia A Santa Casa de Maceió norteia o seu caminho presente
em 2015 realizou três workshops, com a participação de
vislumbrando o futuro através das diretrizes estratégicas.
40 médicos e 31 profissionais da equipe multidisciplinar.
Para isto, conta com um processo denominado Gestão da
Foram 21 horas dedicadas a essa iniciativa, que objetivou
Estratégia que, dentre outras atividades, consolida as
facilitar o processo de desdobramento da estratégia, onde
decisões da Governança.
foram definidas prioridades para aprimoramento dos
Visando promover o envolvimento do corpo funcional e a cultura de foco em resultados, a Gestão da Estratégia
processos: Atendimento em Emergência, Atendimento Cirúrgico, Linha Cirúrgica e Linha Oncológica.
Planejamento Estratégico
10
Ferramenta maior da Gestão da Estratégia, o Planeja-
anuais. A metodologia base para medição e gestão é o
mento Estratégico da Santa Casa de Maceió segue
Balanced Scordecard (BSC), além das ferramentas que
cumprindo seu ciclo de realização, no quinquênio 2013-
sustentam o desdobramento estratégico como Gestão por
2017, passando por acompanhamento mensal e avaliações
indicadores e Gestão por Planos de Ação (5W2H).
Relatório Anual 2015
Estratégia e Qualidade
Dados da Gestão Estratégica
REUNIÕES DE ACOMPANHAMENTO DO PLANEJAMENTO EM 2015
37 indicadores de performance Mensuram o alcance dos Objetivos Estratégicos
PERCENTUAL DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS QUE SE TRANSFORMARAM EM PLANOS DE AÇÃO COM INDICADORES
Relatório Anual 2015
11
Estratégia e Qualidade
EVOLUÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO ESTRATÉGICOS
Atualização do Planejamento Estratégico
12
Em dezembro de 2015, a Santa Casa de Maceió realizou a
Durante nove horas de trabalho, o evento promoveu
avaliação dos resultados do Planejamento Estratégico. Tal
reflexão sobre horizontes que a instituição almeja e o posicio-
evento contou com a participação de 30 profissionais, dos
namento frente ao cenário sócio-econômico-ambiental. Outros
quais oito eram membros da Mesa Administrativa da Santa
27 profissionais deram sua contribuição em reuniões prévias,
Casa de Maceió, seis profissionais médicos e 16 profissionais
totalizando pouco mais de 22 horas de trabalho que embasaram
envolvidos nas atividades de gestão.
a tomada de decisão pela alta administração no workshop.
Relatório Anual 2015
Estratégia e Qualidade
Gestão de indicadores institucionais Definido como um dos objetivos estratégicos, a con-
A integração dos sistemas informatizados de Gestão
solidação da Gestão de Indicadores possibilitou à alta
de Indicadores e de Gestão Organizacional (MV), somada
administração tomar decisão de forma mais dinâmica e
ao rigoroso cumprimento do cronograma de reuniões de
sustentada numa estrutura sistêmica de dados, atualiza-
análises críticas de resultados, levou a Organização
dos pelos responsáveis diretos nos processos; fortalecendo,
Nacional de Acreditação (ONA) reconhecer e destacar a
assim, a cultura de gestão compartilhada.
Gestão de Indicadores como ponto forte da instituição,
Ao todo, foram realizadas 26 reuniões de Análises Críticas, envolvendo 100% dos processos da Instituição.
avaliação para manutenção do certificado de Acreditação, realizada em janeiro de 2015.
INDICADORES MONITORADOS PELA GESTÃO DE ESTRATÉGIA
Nota: O grande número se dá pela "cópia" de alguns indicadores que são gerenciados de maneira global e também específico em cada Processo ou Unidade de Negócio. Exemplo: Taxa de ocupação, que tem acompanhamento Global em cada processo.
TELA DO MÓDULO DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Relatório Anual 2015
13
Estratégia e Qualidade
TELA DO MÓDULO DE GESTÃO DOS INDICADORES DE PROCESSO
TELA DO MÓDULO DE GESTÃO DOS INDICADORES DE PROCESSO - GRÁFICO DE INDICADOR
14
Relatório Anual 2015
Estratégia e Qualidade
Relacionamento com a Anahp Em dezembro de 2013, a Santa Casa de Maceió filiou-
de trabalho específicos. Neste contexto, a Santa Casa de
se à Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP),
Maceió participou ao longo de 2015 de diversos programas
sendo a primeira Santa Casa do país a integrar o seleto grupo
e grupos de trabalho.
de "Membros Associados Titulares", tendo como requisito,
Através deste relacionamento, e atendendo a
dentre outras exigências, possuir padrões de excelência na
critérios de seleção, em novembro de 2015 a Santa Casa
assistência e gestão.
de Maceió pode ser representada através de cinco
Na arquitetura organizacional da ANAHP, existem três
pôsteres expostos no evento de relevância no meio hos-
grandes programas: Estratégico; Inovação e Gestão; e
pitalar brasileiro, o 3º Congresso Nacional de Hospitais
Relações Corporativas, que são operacionalizados por grupos
Privados (CONAHP).
TEMA DOS PÔSTERES APROVADOS: 1. Evolução da cultura de notificação do hospital Santa Casa de Misericórdia de Maceió - Cíntia de Fátima Gomes Batista 2. Gestão por competência: o engajamento da liderança no desenvolvimento das pessoas - Gilvanete da Silva Pereira 3. Programa de qualificação de fornecedores da Santa Casa de Maceió - Edmilson Gomes Fialho 4. Reposição imediata de colaboradores através do banco de talentos - Joseane Menezes Santos Werneck Miranda 5. O uso da tecnologia da informação como suporte a implantação e gerenciamento de protocolo de TEV - Glaudir Barros.
Em junho de 2015, a Santa Casa de Maceió aderiu ao projeto piloto "DRG Benchmarking Pilot 3M/ANAHP", visando agregar mais essa ferramentas de gestão às já utilizadas para melhorar sua eficiência.
Relatório Anual 2015
15
Estratégia e Qualidade
Visitas Técnicas Em 2015, a Santa Casa de Maceió deu continuidade à
Entre os processos mais requisitados, estão a Gestão
sua política de compartilhamento do conhecimento em
da Qualidade e a Central de Abastecimento Farmacêutico
gestão recebendo visitas de diversas organizações de saúde
(CAF). Demais visitas ocorreram nos processos de Trata-
de vários estados do país, que buscam conhecer as melhores
mento Intensivo Neurológico, Suprimentos, Farmácia
práticas assistenciais e de gestão adotadas pela instituição
Central, Almoxarifado, Oncologia, Gestão Financeira,
em Maceió. Ao longo do ano, foram sete visitas técnicas, de
Setor de Custos, Gestão da Estratégia e Gestão de Pro-
sete estados brasileiros distintos.
tocolos.
MAPA DOS ESTADOS VISITANTES
16
Relatório Anual 2015
Estratégia e Qualidade
Gestão da qualidade Para alcançar os objetivos da Gestão da Qualidade, a Santa Casa de Maceió tem implementado iniciativas nos processos citados na figura a seguir:
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
Relatório Anual 2015
17
Estratégia e Qualidade
Confirmação da Acreditação com Excelência Em janeiro de 2015, a Santa Casa de Maceió recebeu
destacou sua percepção de cultura de excelência na insti-
a primeira Auditoria de Manutenção da Acreditação Nível
tuição, parabenizou os gestores pela condução dos
3 - Excelência. Na oportunidade, a Organização Nacional
processos e pela interação da equipe multidisciplinar. Na
de Acreditação (ONA) enviou sua superintendente, Dra.
oportunidade, os avaliadores responsáveis pela avaliação
Maria Carolina Moreno, para acompanhar a visita como
reafirmaram que a Santa Casa de Maceió é um hospital
observadora. Ao final da auditoria, a executiva da ONA
referência no país.
Cultura da qualidade e segurança do paciente A) I QUALITY DAY
Elenara Ribas (Hospital Mãe de Deus), Ana Elisa Campos, Maria Tereza Tenório e Larissa Andrade, da Santa Casa de Maceió no Quality Day
Em abril, foi realizado o I Quality Day da Santa Casa
abordaram temas atuais do cenário de saúde, tais como:
de Maceió com participação de 225 profissionais. O evento
"A evolução da gestão e resultados das organizações
contou com palestrantes de referência nacional como a
prestadoras de serviços de saúde acreditadas versus não
Dra. Elenara Ribas (gerente do Hospital Mãe de Deus), Dr.
acreditadas."; "Práticas com resultados efetivos" entre
Felipe Folco (diretor executivo do Instituto Qualisa de
outros.
Gestão - IQG), Dr. Renato Couto (diretor do Instituto de
A apresentação de melhores práticas e cases de
Acreditação e Gestão em Saúde), Andrea Righi Kelian (atual
sucesso, por intermédio de banners em doze estandes
gerente de Certificação da Organização Nacional de Acredi-
instalados no Quality Day, também marcou o evento. A
tação - ONA), representantes dos órgãos de saúde
programação contou também com uma sessão de cinema
Municipal e Estadual, de conselhos das diferentes catego-
educativa com um documentário da Organização Mundial
rias da área e outras instituições.
de Saúde: "Aprendendo com os erros", seguido de um
Os palestrantes compartilharam "cases" de sucesso e
18
estudo de caso realizado pelos colaboradores.
Relatório Anual 2015
Estratégia e Qualidade
Os especialistas Felipe Folco (IQG), Renato Couto (IAG Saúde) e Andréa Righi (ONA)
Dinâmica de Análise de Eventos Adversos com os colaboradores na programação do Quality Day
Convidados do Quality Day no Auditório Sizenando Nabuco
Exposição de banners - Enfermeira Sarah Stephanie dos Santos Barreto explicando a metodologia e assertividade do Protocolo de Manchester na Emergência 24 Horas
Relatório Anual 2015
19
Estratégia e Qualidade
B) FÓRUM INTERNACIONAL DA QUALIDADE Em outubro de 2015, a cidade de São Paulo sediou o VII
voltados à ética e à sustentabilidade com qualidade. Como
Fórum Internacional da Qualidade, pelo Instituto Qualisa
consequência a instituição revisou sua Política de Gestão
de Gestão (IQG). Visando manter a atualização da condução
Estratégica e Qualidade e deu início à realização de estudos
da Política da Qualidade, a Santa Casa de Maceió se fez re-
relacionando custos aos eventos adversos evitáveis, que
presentar no evento, cujos temas abordados estiveram
contribuirá para decisões de sustentabilidade.
C) ESTÁGIO PARA MÉDICOS RESIDENTES Consolidando a prática pioneira de receber residentes
da médica da Qualidade, Dra. Ana Eliza Christopoulos, o
médicos na Gestão da Qualidade, o setor foi contemplado
estágio contribuiu para disseminação da Política da
em 2015 com a passagem de quatro médicos residentes
Segurança do Paciente e para utilização de ferramentas
da Clínica Médica do segundo ano (R2). Sob a coordenação
da Qualidade.
D) CONGRESSO MULTIDISCIPLINAR
20
Qualidade e Segurança em saúde foram o foco do
Paciente na visão da Qualidade" e "Os desafios da Gover-
Congresso Multidisciplinar da Santa Casa em 2015. Numa
nança Clínica na atualidade". Quatro profissionais que se
parceria estratégica com a Divisão de Ensino e Pesquisa,
especializaram em Segurança do Paciente elaboraram um
a Divisão de Estratégia e Qualidade foi parte integrante
artigo científico sobre a atualização da Política de
da comissão científica que elaborou a programação e apre-
Segurança do Paciente da instituição e expuseram na
sentou duas palestras: "Tendências em Segurança do
sessão de banners do congresso multidisciplinar.
Relatório Anual 2015
Estratégia e Qualidade
E) ALTA ADMINISTRAÇÃO E A GESTÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE A Santa Casa de Maceió consolidou a rotina intitulada
ficações e Eventos Adversos, das auditorias clínicas, dos
"Envolvimento da Alta Administração na Gestão da
testes de conformidade e outros pontos integrantes da
Segurança do Paciente", que promove encontros mensais
Política de Segurança do Paciente. Essa rotina tem for-
com pautas específicas sobre resultados da Gestão de Noti-
talecido a prática da governança clínica.
F) GESTÃO DE EVENTOS ADVERSOS A cultura de segurança do paciente tem evoluído a
notificações desde o início da sistemática na Santa Casa
cada ano, mostrando que através de ações direcionadas,
de Maceió, consequência da simplificação na forma de se
transformações podem ser realizadas. A notificação deixou
notificar, da realização de "rounds de segurança" realiza-
de ser entendida por muitos como um ato inseguro e
dos junto à equipe multidisciplinar e dos treinamentos
punitivo, passando a ser percebido como um instrumento
com os profissionais sobre o sistema de notificações. Em
para melhorar a segurança, a estrutura dos processos de
novembro, a notificação de incidentes passou a ser
cuidado e a busca contínua por melhorias.
anônima, garantindo maior confiabilidade dos colabo-
O gráfico abaixo demonstra a evolução no número de
radores na sistemática.
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE INCIDENTES NOTIFICADOS 3354 2854
1549 634 0
58
183
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Fonte: Santa Casa de Maceió/ DEQ
Em 2015, a Santa Casa de Maceió passou a elaborar
cendo planos de ação. Reuniões junto à Alta Direção do
um perfil dos eventos adversos ocorridos em seu complexo
hospital têm ocorrido freqüentemente para mantê-los
hospitalar. Esta iniciativa permite ações direcionadas,
informados sobre as iniciativas voltadas à segurança do
com base em informações como sexo, idade e especiali-
paciente, bem como para embasá-los nas tomadas de
dade dos pacientes que sofreram eventos adversos, favore-
decisão.
Relatório Anual 2015
21
Estratégia e Qualidade
Consolidação do Programa de Auditoria Clínica A Auditoria Clínica é um dos métodos mais eficazes
cionais, realizando intervenções imediatas junto à equipe.
para análise da assistência prestada ao paciente. A partir
Em 2015, foram realizadas oito auditorias clínicas com
de sua realização é possível verificar a efetividade do
a participação da equipe multidisciplinar em diferentes
cuidado prestado e o atendimento às práticas institu-
processos de assistência:
MÊS
PROCESSO AUDITADO
Fevereiro
Unidade Oncológica Rodrigo Ramalho
Março
Atendimento em Emergência
Abril
Clínica Médica Irmã Inocência
Junho
Radioterapia e Hospital Álvaro Peixoto - 3º andar
Agosto
Hospital Álvaro Peixoto
Setembro
Unidade Santa Ana e São Joaquim
Outubro
Unidade Oncológica Rodrigo Ramalho
Novembro
Realizado treinamento com as enfermeiras líderes sobre auditoria Clínica
Dezembro
Formalização do novo método, que incluirá teste de conformidade Fonte: Santa Casa de Maceió/DEQ
Núcleo de Segurança do Paciente Em parceria com a Secretaria de Saúde de Alagoas e a
implantou em 2011 um Time de Segurança do Paciente com
Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), a Santa Casa de Maceió
atribuições similares às que são solicitadas na legislação
foi contemplada com quatro vagas para curso de especiali-
vigente (RDC 36, de julho de 2013).
zação em segurança do paciente, vagas destinadas a um
O NSP foi formalizado por meio de portaria assinada
médico, um farmacêutico, um enfermeiro e um relações
pela Provedoria da Santa Casa de Maceió. Com reuniões
públicas; todos estarão envolvidos diretamente na gestão
periódicas ordinárias e extraordinárias, o NSP está sob a
da segurança de riscos assistenciais e na atuação do Núcleo
coordenação da Gestão da Qualidade com a participação
de Segurança do Paciente (NSP).
da Gerência de Riscos e Práticas Assistenciais, coordenações
Devido às exigências da certificação nacional e a maturidade no gerenciamento de riscos, a Santa Casa de Maceió
da equipe multidisciplinar, coordenação de Treinamento e Desenvolvimento e da Gerência de Ensino e Pesquisa.
Gestão da Qualidade em Saúde Em outra parceria estratégica, a Santa Casa de Maceió formalizou contrato com o Instituto de Ensino
22
de Estratégia e Qualidade dos 30 profissionais participantes.
e Pesquisa do Hospital Albert Einstein para realização
O trabalho de conclusão desse curso promoverá
do curso de especialização em Gestão da Qualidade em
trabalhos de pesquisa e intervenção nos processos da
Saúde, do qual fazem parte quatro membros da Divisão
instituição, identificando oportunidades de melhoria.
Relatório Anual 2015
Estratégia e Qualidade
Implantação de Boas Práticas e testes de conformidade A adequação dos processos ao padrão canadense de
(diretrizes obrigatórias) por meio de palestras, peças teatrais,
Acreditação tem levado a Santa Casa de Maceió a realizar
aulas, paródias, dinâmicas e oficinas de trabalho, que terão
sistematicamente a divulgação de Boas Práticas Exigidas
sua eficácia verificada através de testes de conformidade.
Gestão dos planos de ação Objetivando promover a cultura da melhoria contínua, a
para avaliar a efetividade dos planos de ação propostos.
Gestão da Qualidade monitora o cumprimento dos planos de
Desta forma, à medida que eram auditados, os líderes também
ação provenientes de observações de melhoria das audito-
foram capacitados para demonstrar seus resultados a partir
rias externas - nacional e internacional. A utilização do
de evidências objetivas.
sistema informatizado de gestão dos planos de ação permitiu
Indicadores foram criados e monitorados para demons-
maior controle e acompanhamento das ações tomadas pelos
trar a evolução dos processos a partir do acompanhamento
processos para adequá-los ou torná-los ainda melhores.
das ações. Ao fim de 2015, registrou-se 60% de efetividade
Auditorias de Follow up foram realizadas em 15 processos
dos planos de ação dos processos auditados.
STATUS DOS PLANOS DE AÇÕES / 2015
193 (64%) Cenário: 300 ações
68 (23%) 36 (12%) 3 (1%) CONCLUÍDO
EM ANDAMENTO
NÃO INICIADO
SUSPENSO Fonte: Santa casa de Maceió/ DEQ
Relatório Anual 2015
23
Estratégia e Qualidade
Programa de Auditorias Externas A Santa Casa de Maceió recebeu quatro auditorias
paciente aplicadas na instituição. Outras três avaliações
externas em 2015; dentre elas a primeira manutenção
realizadas foram da metodologia de Acreditação Inter-
da Acreditação Nacional no Nível 3, que constatou a
nacional Canadense - Qmentum, na qual a instituição
consolidação das práticas de gestão e segurança do
está em processo de educação para a certificação.
METODOLOGIA
FOCO DA VISITA
Mês de realização
Acreditação Nacional ONA
Todos os processos primários da instituição
Janeiro
(Manutenção do Nível 3)
e os principais processos de apoio.
Qmentum Internacional
Linha Cardiológica, Cirurgia Segura,
Maio
Ambulatório, Tratamento Intensivo. Paciente Oncológico, Protocolos,
Agosto
Linha Cardiológica, Cirurgia Segura. Linha Cardiológica, Farmácia Clínica,
Novembro
Laboratório Clínico, Governança.
Gestão de Documentos Normativos
24
Os documentos normatizados são de suma importân-
etapas do fluxo de documentos e permitiu-se o rápido
cia para a organização, pois formalizam as práticas insti-
acesso de todos os interessados nas práticas formali-
tucionais vigentes, garantindo o repasse do conheci-
zadas.
mento de forma alinhada, favorecendo a padronização
Vale destacar, nestes dois últimos anos (2014 e 2015),
das atividades. No ano de 2015, os líderes de processo
a elaboração e/ou revisão de documentos voltados para
continuaram a ser capacitados para executar o fluxo de
Assistência e Segurança do paciente, tais como: Boas
documentação diretamente no sistema eletrônico de
Práticas, Procedimentos Operacionais Padrão, Programas
gestão integrada. Desta forma, reduziu-se o consumo de
de Prevenção, Protocolos e Políticas, entre outros, favore-
papel, gerou-se maior velocidade na finalização das
cendo a disseminação destas importantes informações.
Relatório Anual 2015
Estratégia e Qualidade
Serviço de Arquivo Médico e Estatística - SAME A atuação do Serviço de Arquivo Médico e Estatística
desempenho das unidades ambulatoriais, internação, emer-
(SAME) não se detém a guarda e arquivamento de pron-
gência, Associação de Hospitais Privados (ANAHP), Sistema
tuários. O SAME tem a finalidade de apresentar para os
de Registro Hospitalar de Câncer -SISRHC, pertencente ao
gestores da instituição dados estatísticos que irão contribuir
Instituto Nacional de Câncer (INCA). Informamos abaixo
para tomada de decisão, em âmbitos diversificados como o
algumas atividades principais e resultados deste processo.
CONSOLIDAÇÃO DAS VARIÁVEIS NA ANAHP Cabe ao SAME manter atualizado o portal das variáveis da Anahp - Sinha, por meio da coleta, ajuste e consolidação das 182 variáveis disponibilizadas mensalmente dos blocos de: n Desempenho Assistencial; n Gestão de Pessoas; n Sustentabilidade; n Econômico.
Relatório Anual 2015
25
Estratégia e Qualidade
REGISTRO DE PACIENTES NO SISRHC
O SAME realiza a coleta e registro dos pacientes com
Em 2014, registramos 1.363 casos de pacientes que
diagnóstico e tratamento de câncer da instituição no
tiveram diagnóstico ou fizeram tratamento de câncer na
sistema SISRHC, atendendo à portaria MS nº 741, de 19
instituição. O INCA determina que os dados anuais con-
de dezembro de 2005, mantendo assim uma das exigên-
solidados, deverão, no mês de setembro de cada ano,
cias ao credenciamento e a habilitação da instituição
serem encaminhados para publicá-los e divulgá-los de
como Centro de Alta Complexidade em oncologia
forma organizada e analítica, conforme artigo 5º da
(CACON).
portaria MS/ SAS 741 de 19/12/2005.
DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL DO TOTAL DE CASOS DE CÂNCER 2014 - Todas as idades - Topografia: 'C00.0' a 'C80.9' LOCALIZAÇÃO DO TUMOR PRIMÁRIO
CID-O
FEM
%
MAS
%
Total
%
Mama
C50
240
29,1
1
0,1
241
17,6
Colo do útero
C53
148
17,9
0
0
148
10,8
Próstata
C61
0
0
119
22
119
8,7
Brônquios e pulmões
C34
61
7,4
47
8,7
108
7,9
Glândula tiróide
C73
79
9,5
14
2,5
93
6,8
Sist. Hem. Reticuloendotelial
C42
36
4,3
39
7,2
75
5,5
Pele
C44
16
1,9
40
7,4
56
4,1
Cólon
C18
34
4,1
19
3,5
53
3,8
Laringe
C32
7
0,8
36
6,6
43
3,1
Outros
-
202
24,5
225
41,6
427
31,3
823
100
540
100
1363
100
Total
26
Relatório Anual 2015
Estratégia e Qualidade
Atendimento ao público Atualmente contamos com uma equipe de 6 colaboradores treinados para atendimento ao público interno e externo. Em 2015, recebemos as seguintes demandas:
Tipo de solicitação
Nº de solicitações atendidas
Requerimentos de cópias de prontuários
730
Declarações de comparecimento ou hospitalização
1666
Solicitações de prontuários para as auditorias, investigação epidemiológica
1292
das secretarias Estaduais e Municipais, Pesquisa Científica e Assessoria Jurídica.*
*Cumprindo as normativas da instituição, contratos dos convênios e a portaria 1271 de 06/ de junho de 2014 do Ministério da Saúde.
ARQUIVAMENTO DE PRONTUÁRIOS Em relação ao arquivamento dos prontuários atendemos a resolução do Conselho Federal de Medicina - CFM 1638/2002 em relação ao tempo de guarda e algumas recomendações do Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ em organizar os prontuários de forma que mantenha a integridade da informação e que possibilite maior durabilidade.
FORMAS DE ARQUIVAMENTO
Nº TOTAL
Prontuários de Internação
33280
Prontuários de Atendimentos de emergência
85.634
Caixas encaminhadas ao arquivo terceirizado
2524
Relatório Anual 2015
27
Estratégia e Qualidade
Estatística 2015 O serviço principal do SAME é consolidar a estatística da instituição, com levantamento dos atendimentos ambulatoriais, urgência e emergência, SADT e internações facilitando as tomadas de decisão pelos gestores.
PRODUÇÃO HOSPITALAR-SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ - GLOBAL VARIÁVEIS
Total
Média Mensal
Média Diária
Paciente-dia
126120
10510
350
Leitos Operacionais
5317
443
-
Saídas Hospitalares
27122
2260
75
Internações
27921
2327
78
Cirurgias
29466
2455
82
Atendimento de Urgência e Emergência
105266
8772
292
Atendimento Ambulatorial
125639
10470
523
Média Mensal
INDICADOR
78%
Taxa de ocupação operacional Média de permanência geral (dias)
4
Índice de giro geral (dias)
5
Intervalo de substituição (dias)
1
SUS
NÃO SUS
TOTAL
Paciente-dia
74538
51582
126120
Internações
16091
11830
27921
Cirurgias
15568
13898
29466
Atendimento Urgência Emergência
11238
94028
105266
Consultas
58822
93469
152291
101719
213225
314944
PRODUÇÃO GLOBAL
TOTAL
PRODUÇÃO HOSPITALAR - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ - MATRIZ VARIÁVEIS
Total
Média Mensal
Média Diária
Paciente-dia
87132
7261
242 -
Leitos Operacionais
3576
298
Saídas Hospitalares
13456
1121
37
Internações
14062
1172
39
Cirurgias
16833
1403
47
67285
5607
187
Atendimento de Urgência e Emergência
10332
Atendimento Ambulatorial
Média Mensal
INDICADOR
80%
Taxa de ocupação operacional
28
Média de permanência geral (dias)
5
Índice de giro geral (dias)
5
Intervalo de substituição (dias)
1
Relatório Anual 2015
Estratégia e Qualidade
PRODUÇÃO HOSPITALAR - SANTA CASA FAROL VARIÁVEIS
Total
Média Mensal
Média Diária
Paciente-dia
17861
1488
50
Leitos Operacionais
818
68
-
Saídas Hospitalares
4655
388
13
Internações
4907
409
14
Cirurgias
4808
401
13
Atendimento de Urgência e Emergência
30635
2553
85
Média Mensal
INDICADOR
72%
Taxa de ocupação operacional Média de permanência geral (dias)
4
Índice de giro geral (dias)
6
Intervalo de substituição (dias)
2
PRODUÇÃO HOSPITALAR - HOSPITAL NOSSA SENHORA DA GUIA VARIÁVEIS
Total
Média Mensal
Média Diária
Paciente Dia
21127
1761
59
923
77
-
Saídas Hospitalares
9011
751
25
Internações
8952
746
25
Cirurgias
7825
652
22
Atendimento de Urgência e Emergência
7346
612
20
1650
138
5
Leitos Operacionais
Atendimento Ambulatorial
Média Mensal
INDICADOR
75%
Taxa de ocupação operacional Média de permanência geral (dias)
2
Índice de giro geral (dias)
10
Intervalo de substituição (dias)
1
PRODUÇÃO HOSPITALAR - SANTA CASA POÇO - UNIDADE AMBULATORIAL SUS AMBULATORIAL
Total
Média Mensal
Média Diária/20d
Atendimento
26652
2221
111
Relatório Anual 2015
29
Estratégia e Qualidade
SUS
NÃO SUS
TOTAL
Ultrassonografia
2246
17017
19263
Radiologia
27382
56436
83818
Tomografia
2050
8919
10969
Ressonancia magnética
195
3681
3876
Hemodinâmica
3663
802
4465
Ergometria
379
2509
2888
Desintometria óssea
643
1270
1913
Ecocardiograma
1350
5807
7157
Endoscopia
621
3675
4296
Medicina nuclear
5212
3429
8641
Pneumologia
408
1944
2352
Instituto otorrino
124
1225
1349
Eletroencefalograma
86
1646
1732
Exames cardiológicos
7796
6334
14130
Histopatologia
2987
4018
7005
0
1792
1792
Radioterapia
61215
4987
66202
Quimioterapia
26869
2628
29497
Laboratório
310872
406466
717338
Banco de sangue
10259
2691
12950
Nefrologia
16988
8087
25075
Fisioterapia
873
0
873
439718
545361
985079
SERVIÇO AUXILIAR DIAGNÓSTICO E TERAPIA (SADT)
Hiperbarica
TOTAL
CIRURGIAS
SUS
NÃO SUS
TOTAL
15568
13898
29466
PARTOS
SUS
NÃO SUS
TOTAL
Normal
3465
41
3506
Cesárea
2228
1021
3249
TOTAL
5693
1062
6755
PORTE CIRURGICO
Total
Média Mensal
Média Diária
Pequena
6679
557
19
Média
7407
617
21
Grande
13806
1151
38
Especial
1574
131
4
29466
2456
82
TOTAL
30
Relatório Anual 2015
Marketing e Unidades Ambulatoriais
Á
área de Marketing e Unidades Ambulatoriais engloba quatro nichos de atuação, que são: Relacionamento com o cliente, Ouvidoria, Comercial e Mídias. Quatro universos que atuam de forma integrada visando à interação com
variados públicos da instituição, internos externos.
Relacionamento com o cliente
Visando ao reposicionamento institucional cujo foco é o cliente, a Santa Casa de Maceió lançou o programa de rela-
ouvidoria e a participação dos usuários para avaliar o grau de satisfação.
cionamento intitulado "Hospitalidade". A iniciativa visa,
A iniciativa visa também ao relacionamento com os
sobretudo, estreitar os laços com o cliente e melhor atendê-
colaboradores. Neste sentido, a instituição busca reconhecer
lo por intermédio do acesso, acolhimento, cordialidade, rela-
o trabalho daqueles que estão na linha de frente do contato
cionamento e resolutividade.
com o cliente, que é o termômetro, com sua opinião, para
A desenvoltura do serviço é avaliada pelo instituto da pesquisa de satisfação, utilizando-se o formulário da
que possamos homenagear os melhores avaliados na pesquisa.
Relatório Anual 2015
31
Marketing e Unidades Ambulatoriais
Vida e Saúde Em 2015, o cartão Vida & Saúde atingiu a marca de mais
Os clientes do cartão Vida & Saúde podem agendar seus
de 180 mil clientes. Desenvolvido em 2007, o produto atende
atendimentos pelo número 4009-6001. O cadastro é realizado
a uma população que não tem plano de saúde, viabilizando
pelo site do hospital. Mais informações pelo número (82)
o acesso a exames e consultas no hospital com descontos.
2123-6412.
NÚMERO DE ATENDIMENTOS X NÚMERO DE CLIENTES, 2007 A 2015
Fonte: BI, MV Sistemas
Ouvidoria
32
No ano de 2015, foi implantada a primeira Ouvidoria
Neste sentido, os gráficos abaixo mostram um aumento
externa ao complexo-sede da Santa Casa de Maceió. A
qualitativo (na satisfação dos clientes de forma geral e
unidade escolhida foi o Hospital Nossa Senhora da Guia, cuja
por unidade) e quantitativo (no número de atendimen-
atribuição inclui a assistência às unidades Santa Casa Poço
tos) entre 2014 e 2015. Tais números produzidos pela
e Unidade Oncológica Rodrigo Ramalho. A iniciativa inten-
Ouvidoria são decisivos para a tomada de decisão dos
sificou o atendimento ao cliente por contato telefônico, for-
gestores da instituição, em áreas estratégicas no rela-
mulários, urnas de sugestões e e-mail.
cionamento com o cliente.
Relatório Anual 2015
Marketing e Unidades Ambulatoriais
ÍNDICE GERAL DE SATISFAÇÃO
90% 88%
75,5%
2013
2014
2015 Fonte: SOV, Sistema da Ouvidoria da Santa Casa
NÚMERO DE ATENDIMENTOS NA OUVIDORIA
7230
11221
5496
2013
2014
2015 Fonte: SOV, Sistema da Ouvidoria da Santa Casa
ÍNDICE DE SATISFAÇÃO POR UNIDADE 90% 88%
75,5%
UNIDADE CENTRO
HOSPITAL NOSSA SENHORA DA GUIA
SANTA CASA FAROL Fonte: SOV, Sistema da Ouvidoria da Santa Casa
Relatório Anual 2015
33
Marketing e Unidades Ambulatoriais
Relacionamento com Operadoras de Saúde
O Programa de Relacionamento com as Operadoras de
encerrado com a discussão de um tema desafiador para a
Saúde teve início em 2015, com o objetivo de consolidar a
sociedade: pacientes de longa permanência internados no hospital.
relação de parceria existente entre a Santa Casa de Maceió
A dinâmica do programa é compartilhar informações e
e as Operadoras de Saúde credenciadas.
ideias, com apresentações realizadas pela própria equipe da
Com o slogan "Trocando ideias e fortalecendo relaciona-
Santa Casa, e com a participação de convidados em alguns
mentos", o programa promoveu três encontros ao longo do ano,
momentos. Além disso, o programa proporciona uma
onde foram compartilhados os resultados positivos para ambas
dinâmica participativa entre apresentadores e ouvintes, os
as partes, alcançados através de indicadores trabalhados pela
quais podem opinar sobre assuntos abordados e sugerir temas
Organização Nacional de Acreditação (ONA). O programa foi
para os próximos encontros.
a) Pesquisa de satisfação com as operadoras de saúde Uma das ações do Programa de Relacionamento com
conhecermos as suas expectativas e necessidades, além de
as Operadoras de Saúde é a pesquisa de satisfação feita
possibilitar um diagnóstico do trabalho que está sendo
com estas empresas. A pesquisa engloba desde a qualidade
realizado no hospital e como ele está sendo percebido. Com
na assistência até a gestão do hospital, incluindo ainda a
o fechamento da pesquisa, os resultados são analisados e
comunicação entre as partes.
encaminhados para conhecimento da alta administração e
Sua aplicação ocorreu entre 07 de agosto a 17 de setembro de 2015, registrando a participação de 75% das operadoras de saúde credenciadas ao hospital.
A pesquisa é quali-quantitativa e engloba oito itens, que devem ser classificados com notas de 01 a 10, com
O resultado da pesquisa contribuirá positivamente para
34
das áreas avaliadas para adoção dos ajustes necessários.
espaço aberto para opiniões sobre cada um deles, que são:
Relatório Anual 2015
Marketing e Unidades Ambulatoriais
PERCEPÇÃO DAS OPERADORAS POR ATRIBUTO
Gestão do Hospital
009
Corpo Clínico
009
Atendimento na Emergência
007
Processo de Internamento
008
Instalações
008
Diversidade de Fornecedores
008
Comunicação com as Operadoras
008
Qualidade na Assistência
009 007
007
008
008
009
009
Fonte: coleta de dados, pesquisa com operadoras
Mídias A Santa Casa de Maceió consolidou sua imagem com
pela produção de ferramentas de suporte a essas ações.
a sociedade pela criação e veiculação de diversas
Acompanhe um breve resumo sobre tudo o que aconteceu
campanhas institucionais externas e internas e, também,
em 2015:
VT INSTITUCIONAL SANTA CASA Objetivo: atualizar as informações e mostrar o quanto evoluímos anualmente. A peça publicitária é apresentada em integrações e eventos da instituição.
CAMPANHA ACREDITAÇÃO Divulgação: em TV aberta, TV Elemidia, rádio, redes sociais, revista e jornal. Objetivo: esclarecer para a população alagoana, em geral de forma clara, o que realmente é a Acreditação. E o que isso significa e muda para o paciente, colaboradores e para o hospital.
Relatório Anual 2015
35
Marketing e Unidades Ambulatoriais
CAMPANHA HIPERBÁRICA Divulgação: em outdoor interno, redes sociais, spot de rádio, Revista Santa Casa e TV Elemídia. Obejetivo: divulgar o novo serviço da instituição e os benefícios para a população alagoana.
CAMPANHA SANTA CASA FAROL Divulgação: em revista, jornal, outdoor, TV aberta, redes sociais, TV Elemidia e rádio. Objetivo: tornar a Santa Casa Farol desejo de consumo para as futuras mamães, mostrar as melhores qualidades incluindo a estrutura o hospital.
CAMPANHA QUALITY DAY Objetivo da criação: disseminar as melhores práticas implantadas nos processos da Santa Casa de Maceió, seguindo os princípios de Gestão de Qualidade em Saúde, agregando valor e valorizando seus processos através da promoção da interação da instituição com as partes envolvidas.
36
Relatório Anual 2015
Marketing e Unidades Ambulatoriais
AÇÃO DE HOMENAGEM A FUNCIONÁRIOS
Divulgação: nas redes sociais e na TV interna da instituição
invés da reunião em si, os colaboradores foram surpreen-
Objetivo: homenagear todos os colaboradores com
didos com os depoimentos de seus entes queridos proje-
cinco representantes. A principal parte da homenagem foi
tados na parede da sala num ambiente de cativante
convidar individualmente cada colaborador para uma
penumbra. No local, apenas discretas câmeras posicionadas
reunião no gabinete da Provedoria. O detalhe é que ao
estrategicamente para captar aquele momento singular.
CINE SANTA CASA Divulgação: no site da instituição.
nageado pode convidar colegas do setor para comparti-
Objetivo: promover uma confraternização entre os
lhar esse momento de cinema com o próprio filme de
cinco homenageados e seus familiares. Cada home-
sua vida.
HOSPITALIDADE Divulgação: em murais, tela do computador, adesivos espalhados dentro do hospital, panfleto e TV Elemidia. Objetivo: melhorar a comunicação e o relacionamento com o cliente.
CAMPANHA OUVIDORIA Divulgação: tela dos computadores, redes sociais e murais. Objetivo: esclarecer aos colaboradores em quais circunstâncias o cliente deve ser direcionado à Ouvidoria. Ação faz parte do novo posicionamento do setor, como uma unidade de segunda instância.
Relatório Anual 2015
37
Marketing e Unidades Ambulatoriais
CAMPANHA ALEITAMENTO MATERNO Divulgação: redes sociais, outdoor interno e plotagem nos carros da instituição.
Mundial de Aleitamento Materno. O objetivo é mostrar - para os seus colaboradores e corpo clínico - a importância da ama-
Objetivo: campanha para reforçar as ações da Semana
mentação e aumentar o apoio de doação de leite materno.
CAMPANHA GESTÃO COM PESSOAS Divulgação: tela dos computadores, revista e TV Elemidia. Objetivo: identificar a necessidade de capacitação dos colaboradores; alinhar os objetivos e metas da instituição e da equipe; implantar a cultura da avaliação e feedback; e melhorar o relacionamento entre gestores e liderados.
DIA DO CLIENTE Divulgação: tela de computador, redes sociais e cartazes. Objetivo: homenagear o cliente de forma singela e mostrar o quanto ele é importante para a instituição.
CAMPANHA OUTUBRO ROSA Divulgação: tela de computador, spot de rádio, web banner no site da instituição, redes sociais e TV Elemidia. Objetivo: conscientizar e prevenir o câncer de mama.
NOVEMBRO AZUL Divulgação: redes sociais, tela de computador e TV Elemidia. Objetivo: conscientizar os clientes sobre a importância das consultas e exames masculinos.
38
Relatório Anual 2015
Marketing e Unidades Ambulatoriais
CAMPANHA LAVAGEM DAS MÃOS Divulgação: placas distribuidas dentro do hospital, tela de computador, folder e camisas. Objetivo: conscientizar os profissionais da saúde, acompanhantes de paciente, visitantes e, principalmente aos pacientes, sobre a importância da higienização das mãos dentro do hospital.
Circuito Santa Casa
Em sua primeira edição, o Circuito Santa Casa 2015 reuniu 2 mil atletas na Praça Multieventos, na Pajuçara, espaço que recebeu uma superestrutura de apoio com diversos serviços à disposição dos atletas.
divididos em quatro modalidades: caminhada, 5 km, 10 km e Kids. A largada ocorreu na Avenida Silvio Viana, de onde os atletas partiram até imediações da Praça Sinimbu e fizeram
A praça de convivência contou com Espaço Mulher (salão de beleza), Espaço Kids, Espaço Saúde (incluindo
o trajeto de volta. No caso da categoria 10km, foram duas voltas no percurso.
ambulância de plantão), além de outros ambientes onde
A organização do Circuito Santa Casa 2015 entregou
foram oferecidos lanches, água etc. No palco, a banda
a chamada "Medalha de Finish" a cada participante que
Canibal animou a festa do início ao fim. A organização da
concluiu o percurso, além de troféus aos atletas com
prova foi realizada pela Contime Assessoria e Attiva com
melhor desempenho em cada categoria.
o patrocínio das empresas Mostaert e CDM.
Foram premiados com troféus os três primeiros cola-
Confira alguns dos momentos mais marcantes do
boradores vencedores das provas de 5km e 10km, masculino
evento desportivo, que tomou conta da Avenida Sílvio
e feminino, e agraciados com troféus os médicos vence-
Viana, e prosseguiu pelo bairro do Jaraguá, até imedia-
dores das provas de 5km e 10km no masculino e feminino.
ções da Praça Sinimbu, retornando à Praça Multieventos
Entre os demais atletas, sem vinculo com a Santa Casa de
com destino à linha de chegada. Os atletas foram
Maceió, houve premiações com troféu e dinheiro.
Relatório Anual 2015
39
Marketing e Unidades Ambulatoriais
Comunicação Na área de comunicação, o ano de 2015 foi marcado
Mas em 2015 a Santa Casa de Maceió foi destaque na
pela ampliação da parceria entre a Assessoria de Comuni-
mídia nacional e internacional por um serviço de relevante
cação e a Gerência de Marketing, que levou à produção de
importância para Alagoas e para os pacientes do SUS: a
campanhas institucionais e iniciativas junto à mídia que
assistência, na Santa Casa Farol, aos pacientes vítimas da
consolidaram a imagem da instituição.
síndrome de Guilland-Barré.
Um dos pontos de interação entre as duas áreas em
O tratamento, que livra o paciente da progressiva
2015 foi o Time da Comunicação, grupo de trabalho
paralisia muscular, foi alvo de reportagens em mídias como
previsto na Política de Comunicação da Santa Casa de
a TV Globo, UOL, G1, Globo News, The New York Times,
Maceió cuja atuação deu suporte às campanhas institu-
BBC News, BBC Brasil, além de vários veículos de comu-
cionais realizadas no período.
nicação locais.
MATÉRIAS PRODUZIDAS NA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO PAUTARAM A MÍDIA NACIONAL E INTERNACIONAL
40
Relatório Anual 2015
Marketing e Unidades Ambulatoriais
VEJAMOS ALGUNS NÚMEROS QUE COMPROVAM ESTA REALIDADE: 296 matérias, notas e reportagens publicadas e enviadas à mídia; 854 veiculações na mídia impressa e virtual; 28 vídeos produzidos e veiculados na TV Santa Casa 143 peças publicitárias; 96 profissionais e mídias selecionadas no mailing list;
Relatório Anual 2015
41
Marketing e Unidades Ambulatoriais
PRODUÇÃO DE PUBLICAÇÕES E DA FOLHETERIA INSTITUCIONAL COMO CONVITES, FOLDERS E CARTAZES
CAMPANHAS DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA INSTITUIÇÃO
42
Relatório Anual 2015
Ensino e Pesquisa
A
Santa Casa de Maceió prosseguiu com seus investimentos em ensino e pesquisa mantendo as atividades de extensão. Na mesma linha de abordagem, aprimorou suas relações com instituições de ensino, dentro e fora
do estado de Alagoas, aumentou o número de Programas de Residência Médica (PRM) e ampliou seu Programa
de Educação Continuada (PEC) nas áreas estratégicas para a instituição.
Relatório Anual 2015
43
Ensino e Pesquisa
1. Residência Médica Programas e vagas ofertadas Em 2014, a Comissão Nacional de Residência Médica
de 35 vagas para Residentes do primeiro ano (R1). O
(CNRM) aprovou o funcionamento dos PRMs de Can-
processo seletivo 2015 recebeu um total de 219 can-
cerologia Cirúrgica, Cancerologia Clínica e Radiologia e
didatos, sendo os mais concorridos os PRMS de Radiolo-
Diagnóstico por Imagem da Santa Casa de Maceió, que em
gia (14 candidatos por vaga), Anestesiologia (11 por vaga)
2015 passou a contar com 14 PRMs, oferecendo um total
e Ortopedia (10 por vaga).
FIGURA 1 - PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA OFERECIDOS PELA SCMM EM 2015 PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA
VAGAS DE R1
NÚMERO DE
VAGAS
OFERTADAS
CANDIDATOS
PREENCHIDAS
EM 2015 ANESTESIOLOGIA
04
45
04
*CANCEROLOGIA CIRÚRGICA
03
05
01
*CANCEROLOGIA CLÍNICA
02
03
01
CARDIOLOGIA CLÍNICA
02
01
00
CLÍNICA CIRÚRGICA
02
31
02
CLÍNICA MÉDICA
06
43
06
GERIATRIA
02
02
02
MEDICINA INTENSIVA
02
02
00
NEFROLOGIA
02
00
00
OBSTETRÍCIA/GINECOLOGIA
02
09
02
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
02
20
02
OTORRINOLARINGOLOGIA
02
11
02
PEDIATRIA
02
18
02
*RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
02
29
02
TOTAL
35
219
26
*PRMs aprovados pela CNRM para início de funcionamento em 2015.
Em 17 de dezembro de 2015, a CNRM aprovou o funcionamento de dois novos PRMs, o de Neonatologia e o de Radioterapia, ambos com duas vagas. Esses PRMs foram incluídos no Edital de Seleção para 2016.
44
Relatório Anual 2015
Ensino e Pesquisa
Investimento em bolsas para médicos residentes Até o ano de 2012, a Santa Casa de Maceió arcou com
em Áreas Estratégicas, que foi criado em 2010 e, desde
o pagamento da bolsa mensal de todos os médicos resi-
então, tem financiado (através do pagamento de bolsas
dentes e, a partir de 2013, buscou, de forma progressiva,
para médicos residentes) a abertura de vagas de residên-
que esse pagamento fosse realizado pelo Ministério da
cia médica em especialidades e regiões prioritárias, defi-
Educação (MEC), através da inscrição dos residentes no
nidas por gestores do Sistema Único de Saúde (SUS).
Sistema de Informações Gerenciais do Pró-Residência
Em 2015, do total de 54 bolsas mensais ofertadas aos re-
(SIGRESIDÊNCIAS). O Pró-Residências é o Programa
sidentes do primeiro, segundo e terceiro anos, 34 (63%) foram
Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas
pagas pelo MEC e 20 (37%) continuaram sendo pagas pela SCMM.
FIGURA 2 - PAGAMENTO DE BOLSAS PARA MÉDICOS RESIDENTES EM 2015
PROGRAMA
R1
R2
R3
TOTAL
MEC SCMM
MEC SCMM
MEC SCMM
MEC SCMM
ANESTESIOLOGIA
04
-
-
-
-
-
04
-
CANCEROLOGIA CIRÚRGICA
03
-
-
-
-
-
03
-
-
02
-
02
-
-
-
04
CLÍNICA MÉDICA
02
04
-
04
-
-
02
08
NEFROLOGIA
02
-
-
-
-
-
02
-
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
02
-
-
02
-
02
02
04
OTORRINOLARINGOLOGIA
01
01
-
02
-
01
01
04
RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
02
-
-
-
-
-
02
-
GERIATRIA
02
-
-
-
-
-
02
-
CARDIOLOGIA
02
-
-
-
-
-
02
-
CANCEROLOGIA CLÍNICA
02
-
-
-
-
-
02
-
MEDICINA INTENSIVA
02
-
-
-
-
-
02
-
PEDIATRIA
02
-
02
-
-
-
04
-
GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA
02
-
02
-
02
-
06
-
SUB-TOTAL
28
07
04
10
02
03
34
20
CLÍNICA CIRÚRGICA
54
TOTAL
Formação do corpo docente Nos 14 PRMs que funcionaram na Santa Casa de Maceió
sua área de formação, havendo atualmente uma tendência
em 2015, encontram-se envolvidos 84 preceptores, em
no grupo para o ingresso em Cursos de Pós-Graduação
sua maioria (67%) possuidores do Título de Especialista em
Stricto sensu.
FIGURA 3 - TITULAÇÃO ATUAL DO CORPO DOCENTE DA RESIDÊNCIA MÉDICA DA SCMM TITULAÇÃO
NÚMERO DE PRECEPTORES
DOUTORADO
09 (11%)
MESTRADO
12 (14%)
CURSANDO MESTRADO
07 (08%)
ESPECIALIZAÇÃO
56 (67%)
TOTAL
84 (100%)
Relatório Anual 2015
45
Ensino e Pesquisa
Convênios de cooperação técnico-científica A Coordenação da Residência Médica da Santa Casa de
Alagoas e de outros estados brasileiros, recebendo ou
Maceió (Coreme) mantém atividades de cooperação
enviando médicos residentes para realização de estágios
técnico-científica com inúmeras instituições do estado de
previstos em seus PRMs.
FIG. 4 - INSTITUIÇÕES COM AS QUAIS A COREME-SCMM MANTÉM ATIVIDADES DE COOPERAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA INSTITUIÇÃO
SERVIÇOS ENVOLVIDOS
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF ALBERTO ANTUNES - (HUPAA) - ALAGOAS
ANESTESIOLOGIA PEDIATRIA OBSTETRÍCIA
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO
CIRURGIA DE JOELHO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - HOSPITAL DAS CLÍNICAS
NEUROLOGIA
HOSPITAL AGAMENON MAGALHÃES - PERNAMBUCO
CARDIOLOGIA
HOSPITAL OSWALDO CRUZ - SÃO PAULO
GERIATRIA
INSTITUTO MATERNO INFANTIL PROF. FERNANDO
GASTROENTEROLOGIA PEDIÁTRICA
FIGUEIRA (IMIP) - PERNAMBUCO
E CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA
HOSPITAL SANTA MARCELINA - SÃO PAULO
EMERGÊNCIA
INSTITUTO DE OTORRINOLARINGOLOGIA
OTORRINOLARINGOLOGIA
E FONOAUDIOLOGIA DE AL - (OTOCLINIC) - AL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS (SESAU)
EMERGÊNCIA
HOSPITAL A.C. CAMARGO - SÃO PAULO
CIRURGIA ONCOLÓGICA
INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ (ICC) - CEARÁ
ANESTESIOLOGIA
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA) - RIO DE JANEIRO
CIRURGIA ONCOLÓGICA
Formatura da Residência Médica 2015 No período de 2005 a 2015, a Santa Casa de Maceió entregou à sociedade 63 médicos especialistas, dos quais 11 concluíram sua formação em fevereiro de 2015. FIGURA 5 - FORMATURA DE MÉDICOS RESIDENTES NA SCMM DE 2005 A 2015 CONCLUINTES POR PROGRAMA/ANO 2005
008
009
010
2011 2012 2013 2014
CLÍNICA MÉDICA
02
02
02
02
04
04
CIRURGIA GERAL
02
02
02
02
ANESTESIOLOGIA
02
02
02
04
Total
04
04
24
02
02
12 10
OTORRINO LARINGOLOGIA
01
02
01
04
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
01
02
02
05
PEDIATRIA
01
01
01
03
01
01
02
OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA
46
2015
NEFROLOGIA
02
TOTAL
02
01 02
02
06
Relatório Anual 2015
06
08
13
13
03 11
63
Ensino e Pesquisa
FIGURA 6 - IMAGENS DA FORMATURA DA RESIDÊNCIA MÉDICA 2015
2. Programa de Estágios A Santa Casa de Maceió manteve em 2015 con-
para oferta de campo de estágios obrigatórios e não
vênios de cooperação técnico-científica com institui-
obrigatórios, para estudantes de graduação e de nível
ções de ensino de nível superior e de nível técnico,
médio.
FIGURA 7 - INSTITUIÇÕES DE ENSINO DE NÍVEL SUPERIOR E TÉCNICO CONVENIADAS ESTÁGIO NÃO ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO
UNIVERSIDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO ESTADO DE AL. (UNCISAL).
X
X
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL).
X
X
INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
OUTROS
X
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC - CESMAC
X
X
CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES (UNIT).
X
X
FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA (FAMENE)
X
INSTITUTO BRASILEIRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO (IBPEX)
X
X X
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU SOCIEDADE DE ENSINO UNIVERSITÁRIO DO NORDESTE (SEUNE).
X
INSTITUIÇÕES DE ENSINO PROFISSIONALIZANTES
X
ESTÁGIO
ESTÁGIO NÃO
OBRIGATÓRIO
OBRIGATÓRIO
CENTRO DE EST. TÉCNICO EM SAÚDE LTDA - SANTA BÁRBARA.
X
ESCOLA RESIDÊNCIA SAÚDE
X
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL (SENAC)
X
Conforme observado nas figuras 8, 9, 10 e 11 houve em
OUTROS
Senhora da Guia e a Unidade Oncológica Rodrigo Ramalho.
2015 a ampliação da oferta de vagas para ambas as formas de
Além disso, a instituição implantou um projeto-piloto
estágio, com distribuição de alunos na sede da Santa Casa de
de oferta de vagas de estágio não obrigatório no centro
Maceió, bem como nas suas unidades externas, o Hospital Nossa
cirúrgico para técnicos de enfermagem.
Relatório Anual 2015
47
Ensino e Pesquisa
FIGURA 8 - EVOLUÇÃO DE VAGAS PARA ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS 2012-2015. NÚMERO DE ESTAGIÁRIOS
ÁREA DE ESTÁGIO INSTITUIÇÃO DE ENSINO
OBRIGATÓRIO
2012
2013
2014
2015
TOTAL
UFAL
ENFERMAGEM
14
209
257
280
760
UNCISAL
FARMÁCIA
05
04
06
07
22
IFAL
FISIOTERAPIA
02
109
69
143
323
UFCG
NUTRIÇÃO
03
44
35
27
109
CESMAC
PSICOLOGIA
02
18
17
07
44
FITS
BIOMEDICINA
00
29
19
37
85
SEUNE
MEDICINA
81
93
108
98
380
FAMENE
SERVIÇO SOCIAL
03
02
10
04
19
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
01
00
00
00
01
111
508
521
603
1743
SUBTOTAL
FIGURA 9 - EVOLUÇÃO DE VAGAS PARA O INTERNATO DE MEDICINA 2012-2015 INSTITUIÇÃO DE ENSINO
CURSO
2012
2013
2014
2015
UNCISAL
MEDICINA - SCMM
00
34
39
62
UFAL
MEDICINA - SCMM
40
40
25
36
40
74
64
98
TOTAL
FIGURA 10 - EVOLUÇÃO DE VAGAS PARA ESTÁGIOS NÃO OBRIGATÓRIOS 2012-2015 NÚMERO DE ALUNOS 2012
2013
2014
2015
ADMINISTRAÇÃO
01
02
01
02
ARQUITETURA
00
00
00
02
BIOMEDICINA
00
02
01
01
ELETRÔNICA (TÉCNICO)
00
02
01
00
ENFERMAGEM
12
26
34
36
ENGENHARIA ELÉTRICA
00
01
00
02
FARMÁCIA
05
06
08
09
FÍSICA
01
02
01
01
FISIOTERAPIA
08
00
08
08
MEDICINA
03
00
00
00
NUTRIÇÃO
02
02
04
06
PSICOLOGIA
01
04
05
06
RELAÇÕES PÚBLICAS
06
02
01
03
SERVIÇO SOCIAL
03
03
04
09
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
00
00
00
06
TÉCNICO EM RADIOLOGIA
00
08
06
06
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO
03
07
04
07
TERAPIA OCUPACIONAL
00
02
05
04
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
01
00
00
00
TOTAL POR ANO
46
69
83
108
CURSO
48
Relatório Anual 2015
Ensino e Pesquisa
FIGURA 11 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO ANUAL DE CANDIDATOS ÀS VAGAS DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO OFERTADAS PELA SCMM ANO
VAGAS OFERTADAS
NÚMERO DE INSCRITOS
2012
46
285
2013
69
418
2014
83
515
2015
108
713
3. Educação Continuada O Programa de Educação Continuada (PEC) vem se
Nesse último aspecto, observou-se a necessidade
estruturando de forma a atender às necessidades contínuas
de disseminação mais ampla dos conhecimentos sobre
de atualização, capacitação e treinamento dos seus colabo-
a gestão da qualidade em saúde para colaboradores e
radores e do corpo clínico, de uma maneira geral e, de
integrantes do corpo clínico, o que determinou em
forma particular, nas demandas advindas do planejamento
2015 a realização de inúmeras ações de ensino nesse
estratégico institucional.
sentido.
Pós-graduação de colaboradores e corpo clínico Considerando a situação da Santa Casa de Maceió como ins-
gestão da qualidade (102 horas); b) Gestão por processos
tituição Acreditada Nível 03 pela Organização Nacional de A-
(51 horas); c) Metodologia da pesquisa científica (24 horas);
creditação (ONA), e candidata à Acreditação Canadense Inter-
d) Modelos de gestão da qualidade e do ambiente (49 horas);
nacional (ACI), a instituição realizou em 2015 um convênio
e) Aplicação dos conceitos de qualidade (62 horas); f) Gestão
com a Fundação Israelita Hospital Albert Einstein para reali-
da qualidade em saúde (72 horas); e g) Trabalho de Con-
zação, in company, do MBA Gestão da Qualidade em Saúde.
clusão do Curso (60 horas).
O curso foi iniciado em 03 de julho de 2015 e tem
No curso, encontram-se inscritos 35 profissionais (57%
término previsto para o dia 26 de novembro de 2016. Em seu
pertencentes ao corpo clínico), com o perfil de atividades
programa, constam os módulos a seguir: a) Introdução à
institucionais descrito na Figura 12.
FIGURA 12 - PERFIL DOS ALUNOS DA PÓS-GRADUAÇÃO FUNÇÃO/CARGO
QUANTIDADE
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
03
COORDENADOR DE ÁREAS
04
DIRETOR
01
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
03
GERENTE
01
GESTOR
02
MÉDICO (dos quais 11 são preceptores de PRMs)
19
SUPERINTENDENTE
02
Total
35
Relatório Anual 2015
49
Ensino e Pesquisa
Os trabalhos de conclusão (TCC) do curso serão reali-
frente ao modelo de Acreditação; 03. Melhoria de
zados de forma a propor melhorias institucionais nas
processo; 04. Mitigação de problema; 05. Implantação
áreas: 01. Implantação de meta internacional de
de Protocolo; 06. Implantação de Sistema de Indi-
segurança do paciente; 02. Diagnóstico organizacional
cadores.
FIGURA 13 - MBA "GESTÃO DA QUALIDADE EM SAÚDE" - HOSPITAL ALBERT EINSTEIN - SANTA CASA DE MACEIÓ
No ano passado, a Santa Casa de Maceió manteve o
profissionais da instituição filantrópica.
convênio com o Centro de Estudos Superiores de Maceió
Além disso, profissionais da Santa Casa participaram
(CESMAC), para reserva de 08 das 20 vagas no processo
dos seguintes Cursos de Pós Graduação Lato Sensu, pre-
seletivo do Mestrado Profissional Pesquisa em Saúde para
senciais ou a distância:
FIGURA 14 - QUANTIDADE DE VAGAS POR CURSO NÚMERO DE TÍTULO DO CURSO
INSTITUIÇÃO
PROFISSIONAIS DA SCMM
Curso de Especialização de Qualidade
Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
05
em Saúde e Segurança do paciente.
(ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ),
(2 médicos e
através da Coordenação de Educação a Distância
3 Coordenadores
(EAD/ENSP-FIOCRUZ) e da Coordenação do Curso
de áreas)
de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente. 10 MBA Executivo em Administração:
Faculdade de Negócio (FAN) de Maceió, conveni-
Gestão de Saúde
ada com a Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Especialização em Informática
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
em Saúde
04 (analistas de sistemas)
TOTAL
50
(médicos)
29
Relatório Anual 2015
Ensino e Pesquisa
Treinamentos, capacitações e atualizações A Santa Casa de Maceió investiu também na oferta de cursos de treinamento, capacitação, atualização e outros cursos para profissionais da instituição atendendo às suas premissas estratégicas.
emergência, foram treinados para o atendimento das emergências cardiovasculares. Os profissionais que passaram pela especialização trabalham nas seguintes áreas: Emergência 24 horas, Time de Res-
Assim, foram realizadas, in company, a terceira e a
posta Rápida (TRR), Unidade de Dor Torácica, Unidades de
quarta turmas do Treinamento em Emergência Cardio-
Terapia Intensiva, Residência de Clínica Médica, Cardiologia,
vascular Avançado para o Adulto (TECA-A), da Sociedade
Nefrologia, Radioterapia, Hemodinâmica, Centro Cirúrgico
Brasileira de Cardiologia. Em cada turma, 32 profissio-
Geral, Unidade Docente Assistencial Rodrigo Ramalho,
nais médicos ou enfermeiros, que lidam com urgência e
Unidades de Internação da SCMM e SANTA Casa Farol (SCF).
FIGURA 15 - PERFIL DOS PROFISSIONAIS QUE REALIZARAM O TECA-A EM 2014 E 2015 INSCRITOS ANO
MÉDICOS
ENFERMEIROS
TOTAL
2014
40
24
64
2015
26
38
64
Total
66
62
128
FIGURA 16 - MOMENTO DA REALIZAÇÃO DO TECA-A NA SCMM EM 2015
O Programa de Educação Continuada promoveu ainda, em parceria com Serviços Médicos, Programas de Residência Médica e área Multidisciplinar, a realização de outros três cursos, onze simpósios e um Congresso Multidisciplinar.
Relatório Anual 2015
51
Ensino e Pesquisa
FIGURA 17 - EVENTOS DE EDUCAÇÃO CONTINUADA REALIZADOS PELA DEP NO ANO DE 2015
52
VAGAS DISPONIBILIZADAS
DATA
LOCAL
Enfermeiro e técnicos de enfermagem
80
11/04/2015
SCMM
CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM INFECÇÕES RELACIONADAS COM A ASSISTÊNCIA EM SAÚDE (IRAS)
Corpo clínico, residentes e equipe multiprofissional.
100
25/04/2015
SCMM
I SIMPÓSIO DE MEDICINA HIPERBÁRICA
Corpo clínico, residentes e equipe multiprofissional
100
11/06/2015
SCMM
I JORNADA DE TRAUMA DE MEMBROS INFERIORES
Médicos ortopedistas e residentes
50
07 e 08/08/2015
HOTEL JATIÚCA
SIMPÓSIO DE PSICOLOGIA
Psicólogos da Santa Casa e público externo
100
15/08/2015
SCMM
ATUALIZAÇÃO EM TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Corpo clínico, residentes, equipe multiprofissional
100
17/08/2015
SCMM
I SIMPÓSIO DE ONCOLOGIA "NEOPLASIA DO APARELHO DIGESTIVO"
Corpo clínico, residentes, equipe multiprofissional e público externo.
100
04 e 05/09/2015
SCMM
ATUALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA PARA FISIOTERAPEUTAS
Fisioterapeutas da Santa Casa e público externo
50
03/10/2015
SCMM
ATUALIZAÇÃO EM CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA - PICC
Corpo clínico, residentes e Enfermeiros da SCMM.
30
05/10/2015
SCMM
ATUALIZAÇÃO EM TROMBOEMBOLISMO VENOSO E ANTICOAGULAÇÃO ORAL
Angiologistas de SCMM e externos
24/10/2015
SCMM
ATUALIZAÇÃO EM TROMBOEMBOLISMO - COMPRESSÃO PNEUMÁTICA
Corpo clínico, residentes e equipe multiprofissional.
50
23/11/2015
SCMM
TREINAMENTO EM EMERGÊNCIA CARDIOVASCULAR AVANÇADO EM ADULTO TECA-A III
Corpo clínico, residentes e enfermeiros da SCMM.
32
16 e 17/06/2015
SCMM
TREINAMENTO EM EMERGÊNCIA CARDIOVASCULAR AVANÇADO EM ADULTO TECA-A IV
Corpo clínico, residentes e enfermeiros da SCMM.
32
28 e 29/11/2015
SCMM
CONGRESSO SCMM
Corpo clínico, residentes, equipe multiprofissional e público externo.
500
20 e 21/11/2015
HOTEL JATIÚCA
EVENTOS 2015
PÚBLICO-ALVO
CURSO DE CAPACITAÇÃO DE SONDAS, CATETERES E DRENOS.
Relatório Anual 2015
50
Ensino e Pesquisa
Congresso Multidisciplinar 2015 Com o tema "Qualidade e Segurança em Saúde - o
plando assuntos relacionados à assistência e à gestão, e
paciente no foco do cuidado", foi realizado no período de
contou com a presença de ilustres convidados nacionais e
20 a 21 de novembro de 2015, no Centro de Convenções
internacionais, dentre eles José Carlos Abrahão (Presidente
do Hotel Jatiúca, em Maceió, o "Congresso Multidiscipli-
da ANS), Francisco Balestrin (Presidente da ANHAP), José
nar 2015 da Santa Casa de Maceió".
Rubens Covello (Presidente do IQG) e Denise M. Cardo, do
O evento ocorreu em duas salas simultâneas, contem-
Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.
FIGURA 18 - MOMENTO DO CONGRESSO MULTIDISCIPLINAR 2015 DA SCMM
Convênio com a Casa da Palavra A Santa Casa de Maceió estabeleceu convênio de
de estudantes e profissionais da área da saúde no aten-
cooperação técnico-científica com a "Casa da Palavra",
dimento a emergências em diversas especialidades
instituição que realiza, anualmente, há trinta anos, o
clínicas. O convênio permite a participação gratuita de
"Curso de Emergências Clínico Cirúrgicas". O curso
médicos residentes e de outros profissionais da insti-
destina-se a intensificar a experiência teórica e prática
tuição no curso.
Relatório Anual 2015
53
Ensino e Pesquisa
FIG. 19 - PERFIL DOS PROFISSIONAIS QUE PARTICIPARAM DO XXX CURSO DE EMERGÊNCIAS CLÍNICO CIRÚRGICAS
PARTICIPANTES
FUNÇÃO/SERVIÇO
04
CIRURGIA GERAL
01
UORR / MÉDICA
02
CLÍNICA MÉDICA / RESIDENTE
01
OTORRINOLARINGOLOGIA / RESIDENTE
03
EMERGÊNCIA / ENFERMEIRA
04
EMERGÊNCIA / TÉCNICA DE ENFERMAGEM
FIGURA 20 - ASSINATURA DO CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA COM A CASA DA PALAVRA
Visita técnica A Santa Casa de Maceió compartilha conhecimento com outras instituições por meio de visitas técnicas relacionadas ao ensino e pesquisa.
FIGURA 21 - VISITAS TÉCNICAS SOLICITADAS À SCMM EM 2015.
ÁREAS
54
QUANTIDADE DE VISITANTES
MEDICINA
50
FARMÁCIA
08
RADIOLOGIA
13
Total
71
Relatório Anual 2015
Ensino e Pesquisa
4. Atividades de pesquisa A instituição continua a funcionar como campo de
centual de pesquisas institucionais (22%), quando
pesquisa para as IES com as quais possui convênios de
comparado ao montante de investigações realizadas por
cooperação científica, mantendo ainda um baixo per-
profissionais de outras instituições (78%).
FIGURA 22 - DISTRIBUIÇÃO DAS PESQUISAS INICIADAS NA SCMM EM 2015
PESQUISAS REALIZADAS NA SANTA CASA
2012
2013
2014
2015
INSTITUCIONAIS (GERAL)
03
05
12
08
INSTITUCIONAL - MULTICÊNTRICO
01
01
02
01
DOUTORADO
00
00
01
00
MESTRADO (2 INSTITUCIONAIS)
00
05
03
05
TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO
23
21
27
28
OUTROS PROJETOS DE PESQUISA
07
07
10
08
TOTAL
34
39
55
50
Espera-se a mudança gradual, mas ininterrupta desse
atual observada nos PRMs para a realização de pesquisas
cenário, com o aumento progressivo no número de projetos
institucionais, que servem para delineamento das linhas
institucionais, principalmente em função da busca cada
de pesquisa da especialidade (o que contribui para a cons-
vez mais frequente dos preceptores dos diversos PRMs por
trução de uma identidade institucional na área da
Cursos de Pós-Graduação Stricto sensu. Tais cursos
pesquisa), bem como para a apresentação de trabalhos
fornecerão os instrumentos necessários para a realização
científicos pelos médicos residentes em congressos das
de pesquisas com maior impacto científico.
respectivas especialidades e também para a realização dos
Faz-se necessário, entretanto, o registro da tendência
trabalhos de conclusão da residência (TCRs).
FIGURA 23 - TRABALHOS APRESENTADOS EM CONGRESSOS E TCRS PELOS DIVERSOS PRMS DA SCMM NÚMERO DE TRABALHOS
NÚMERO DE TRABALHOS DE
EM CONGRESSOS
CONCLUSÃO DA RESIDÊNCIA (TCR)
ANESTESIOLOGIA
01
00
CANCEROLOGIA CIRÚRGICA
09
00
CLÍNICA CIRÚRGICA
01
00
CÍNICA MÉDICA
08
04
ORTOPEDIA
00
01
OTORRINOLARINGOLOGIA
01
01
TOTAL
20
06
PRM
Relatório Anual 2015
55
Ensino e Pesquisa
5. Atividades de extensão A instituição manteve a realização de campanhas de
de extensão foram mantidos "Programa de Aleitamento
prevenção de doenças crônicas com a sociedade, promovendo
Materno", do Hospital Nossa Senhora da Guia; "Envelheci-
a interação de profissionais e estudantes com a comunidade,
mento Ativo", do Serviço de Geriatria da SCMM; "Oncologia
fora do âmbito do hospital.
na Estrada", do Serviço de Oncologia da SCMM, e o trabalho
No complexo da Santa Casa de Maceió todos os programas
ininterrupto da Rede de Combate Feminina ao Câncer.
FIGURA 24 - AÇÕES DE EXTENSÃO REALIZADAS PELA DEP JUNTO À COMUNIDADE EM 2015 AÇÃO DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO E
DATA
PARCERIAS
PÚBLICO-ALVO
26/04/2015 DEPARTAMENTO DE CARDIOLOGIA
COMBATE À HIPERTENSÃO ARTERIAL
250
DA MULHER; UFAL; CESMAC
DIA NACIONAL DE COMBATE AO TABAGISMO 30/05/2015 DEPARTAMENTO DE CARDIOLOGIA
375
DA MULHER; UFAL; CESMAC DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO DAS
12/11/2015 SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARRITMIAS
ARRITMIAS CARDÍACAS E MORTE SÚBITA NOVEMBRO AZUL - PREVENÇÃO
283
CARDÍACAS; UFAL; CESMAC 20/11/2015 SERVIÇO DE UROLOGIA SCMM; UNCISAL
60
DO CÂNCER DE PRÓSTATA
Conclusão Em 2015, a Santa Casa de Maceió consolidou as ativi-
gicas, principalmente no que diz respeito a:
dades de ensino (mantendo sua condição de Hospital de Ensino); ampliou o número de Programas de Residência
a) Ensino e Pesquisa (Disseminar a cultura da melhoria
Médica reconhecidos pela CNRM; realizou um maior número
contínua por meio de ações de ensino, aprendizagem e
de treinamentos, capacitações, simpósios, cursos e o seu
produção do conhecimento);
Congresso Multidisciplinar (de ocorrência bianual). Inovou, ainda, ao realizar o MBA in company em "Gestão da
b) Inovação (Estimular a cultura de novas ideias,
Qualidade em Saúde". Além disso, há evidências da par-
através do fomento à criatividade, buscando diferencial e
ticipação de colaboradores e de integrantes do corpo
pioneirismo, atendendo às necessidades de negócio);
clínico em outros cursos de pós-graduação Lato sensu e Stricto sensu, de interesse institucional.
c) Qualidade (Promover excelência por meio da reali-
Na área da pesquisa, a instituição avançou na quantidade e na qualidade da pesquisa institucional e como há
zação de boas práticas que assegurem a melhoria contínua da qualidade em todos os processos da organização); e
um maior número de profissionais realizando pósgraduação Stricto sensu, espera-se que esse avanço seja
d) Integração (Realizar assistência em saúde através
cada vez mais celére no sentido da construção de uma
da prática e valorização da interdisciplinaridade), que são
identidade institucional também nessa área.
também permeados pelos demais como Ética, Filantropia,
Em conjunto, essas ações reafirmam os valores da Santa Casa de Maceió descritos em suas Diretrizes Estraté-
56
Humanização, Sustentabilidade, Responsabilidade sócioambiental.
Relatório Anual 2015
Riscos e Práticas Assistenciais
A
linha de frente da Santa Casa de Maceió reúne os profissionais da área de riscos e práticas assistenciais. São
eles que conduzem, planejam e executam as ações assistenciais que fazem a diferença na vida dos pacientes
desde o momento em que ingressam na Santa Casa de Maceió até a hora da alta hospitalar.
Programas de prevenção A Santa Casa de Maceió ampliou seus investimentos
Esses programas são premissas básicas e norteadoras
no aprimoramento das melhores práticas assistenciais,
dos processos assistenciais para evitar a ocorrência de
buscando diminuir os riscos aos pacientes e garantindo a
eventos, tais como sangramentos, glicemia instável, bron-
segurança dos processos.
coaspiração, infecções, quedas, úlceras por pressão, flebites
Neste contexto, foram destacadas a implementação do
e extravasamento de quimioterápicos.
plano terapêutico e da visita multidisciplinar, que permitem
O gerenciamento desses programas consiste na
à equipe programar a assistência, avaliar diariamente a
prevenção e na análise crítica dos fatores predisponentes
evolução do paciente e identificar os fatores potenciais de
com o objetivo de identificar as ações de melhoria, for-
riscos individuais.
talecendo a linha do cuidado ao paciente.
Relatório Anual 2015
57
Riscos e Práticas Assistenciais
Operação Mãos Limpas A higienização das mãos apresenta-se como a mais
de higienização das mãos. Em 2015, foi lançada a décima
simples e importante medida de prevenção da infecção noso-
edição da Campanha Operação Mãos Limpas, através da
comial. Neste sentido, é imprescindível a conscientização e
elaboração de banners educativos (foto 3) afixados estrate-
a motivação dos profissionais de saúde e dos responsáveis
gicamente nas dependências da instituição. Também
pelo paciente em lavá-las adequadamente.
investiu-se na revisão da infraestrutura necessária, em treina-
Há 26 anos, a Comissão de Controle de Infecções da insti-
mentos e supervisões setoriais periódicas (foto 4), reforçando
tuição vem realizando um trabalho pautado nas recomen-
a higienização das mãos com base nos cinco momentos
dações do Ministério da Saúde para a garantir a prática segura
oportunos para a correta execução desta ação. FOTO 4. TREINAMENTOS E SUPERVISÕES PERIÓDICAS
FOTO 3. BANNERS EDUCATIVOS
Projeto Guardião A Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM) é um evento estudado especialmente em pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
58
Maceió um programa de prevenção destas infecções, denominado Projeto Guardião. Ao longo do ano de 2015, em função da mudança do
Estes eventos estão relacionados a enfermos em estado
perfil epidemiológico da instituição, a unidade sede registrou
crítico, a portadores de comorbidades, pacientes com graves
um aumento significativo na idade e no perfil de gravidade
sequelas neurológicas ou que usaram respirador mecânico
dos pacientes internados. Igualmente observou-se a melhoria
por longos períodos.
na adesão às melhores práticas pelos profissionais das
Entre suas consequências, está o prolongamento do
unidades de terapia intensiva, o que determinou um grande
tempo de internação, aumento do custo hospitalar e possi-
impulso na prevenção e controle das infecções relacionadas
velmente a elevação da taxa de mortalidade. Com o objetivo
à assistência aos pacientes destas unidades, conforme
de diminuir sua ocorrência, foi adotado na Santa Casa de
observado no Gráfico 2 ( a seguir).
Relatório Anual 2015
Riscos e Práticas Assistenciais
GRÁFICO 2. TAXADE ADESÃO ÀS MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE PAVM - 2015
95
100
96
100
95
92 79
92
85
89 76
78
82
68 69
63
63
83 79
53
Cabeceira
Interrupção da
Avaliação
Higiene Oral com
Pressão de
Elevada %
Sedação %
Ventilatória
Clorexidina %
Balonete%
UTI A
UTI B
UTI C
UTI D
O pacote de medidas conhecido como bundles foi uma
execução. A taxa de adesão a este protocolo obteve um
das mais importantes condutas adotadas para a redução da
aumento importante em 2015, partindo de 42% em
incidência de complicações vinculadas à ventilação mecânica.
janeiro e chegando ao final de dezembro em 92%. Para
Trata-se de uma avaliação diária da possibilidade de
isso, foi desenvolvido um trabalho em conjunto com a
extubação do paciente submetido a ventilação mecânica.
equipe de fisioterapeutas, que culminou com o aumento
Em vista disso, a Santa Casa de Maceió adotou o
da conscientização da importância do protocolo para a
Protocolo de Desmame Ventilatório, que conta com a par-
assistência segura ao paciente, conforme demonstrado
ticipação ativa da equipe multidisciplinar para a sua
no Gráfico 3.
GRÁFICO 3. PROTOCOLO DE DESMAME VENTILATÓRIO - TAXA DE ADESÃO 2015
Relatório Anual 2015
59
Riscos e Práticas Assistenciais
Segurança nos procedimentos invasivos A prevenção de infecções relacionadas aos dispositivos
sobrevivência de pacientes potencialmente graves e em
invasivos, inclusive do cateter venoso central (CVC), tem sido
extremos de idade, com dificuldade de acesso venoso e impor-
um desafio nas instituições de saúde por estar associada, prin-
tante comprometimento da imunidade.
cipalmente, ao tempo de uso destes procedimentos. O CVC
O complexo Santa Casa de Maceió tem demonstrado
vem sendo cada vez mais utilizado, especialmente nas unidades
resultado positivo nas suas ações de prevenção e controle
de terapia intensiva em virtude do desenvolvimento das novas
destas infecções em comparação aos principais hospitais
tecnologias na área médica, que proporcionam o aumento da
brasileiros e americanos, conforme tabelas 1 e 2.
INDICADORES SANTA CASA FAROL E MATRIZ - 2015 IRAS CVC - TAXA POR 1000 Santa Casa Farol
Santa Casa Matriz
NHSN/2011
ANAHP/2014
UTI Adulto
1,3
1,2
2,0
3,5
UTI Neonatal
0,8
NA
0,7
6,7
UTI Pediátrica
0,0
NA
1,8
4,8
TAXA UTILIZAÇÃO CVC Santa Casa Farol
Santa Casa Matriz
NHSN/2011
ANAHP/2014
UTI Adulto
46,9%
67,7
56%
54%
UTI Neonatal
45,9%
NA
16%
27%
UTI Pediátrica
25,5%
NA
47%
42%
Santa Casa Matriz
ANAHP/2014
Mortalidade Cirúrgica até 07 Dias
0,9
0,3
Mortalidade Hospitalar
3,2
2,0
Demarcação Cirúrgica
73,7
64,1
MORTALIDADE
Segurança na administração medicamentosa O Serviço de Farmácia Clínica da Santa Casa de Maceió
valores atribuídos a critérios previamente estabelecidos como
é responsável pelo acompanhamento farmacoterapêutico
idade, comorbidades, uso de medicamentos de risco, uso de
do paciente. As situações de risco evidenciadas são pron-
sonda de alimentação enteral entre outros. A constatação do
tamente sinalizadas ao corpo clínico e aos demais membros
aumento de pacientes de alto risco ao longo do período serviu
da equipe. A imediata adesão às orientações evita a ocor-
de parâmetro para a evolução das atividades farmacêuticas no
rência de erros de medicação.
sentido de redimensionar as ações, na vigilância e promoção
Os pacientes são acompanhados de acordo com a soma de
60
da melhoria da segurança do paciente.
Relatório Anual 2015
Riscos e Práticas Assistenciais
GRÁFICO 5. ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO RELACIONADO AO USO DE MEDICAMENTOS
55,4% 44,7%
42,3% 33,7%
13%
10,9%
BAIXO
MODERADO
2014 A constatação do aumento de pacientes de alto risco
ALTO
2015 do paciente.
ao longo do período serve de parâmetro para a evolução
De acordo com a análise dos resultados, foram definidos
das atividades farmacêuticas no sentido de redimensionar
os critérios para atuação da farmácia clínica na instituição,
as ações, na vigilância e promoção da melhoria da segurança
priorizando o atendimento diário aos pacientes de alto risco.
TABELA DE ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO RELACIONADO AO USO DE MEDICAMENTOS
Relatório Anual 2015
61
Riscos e Práticas Assistenciais
Outro exemplo de boa prática na assistência farmacêutica é o registro de princípios ativos, evitando eventos
lar, que se tornam desnecessários pela mudança do estado de saúde do paciente.
adversos graves que poderiam ocorrer caso haja prescrição
O Serviço de Psicologia, em concordância com o que é
destes medicamentos aos pacientes que possuem alergias.
preconizado pela instituição, se utiliza de mecanismos
Além disso, todos os pacientes admitidos são entrevis-
para contribuir com a equipe multidisciplinar no moni-
tados por farmacêuticos clínicos para promover a reconci-
toramento das ações que garantam a segurança do paciente.
liação medicamentosa na admissão, na transferência inter-
Sendo assim, gerencia o risco de enfermos com possíveis
setorial e na alta hospitalar, ou seja, analisar as interações
distúrbios relacionados a medicamentos. Este indicador
dos medicamentos prescritos em relação aos medicamentos
permite uma parceria com as equipes médica, de farmácia
de uso contínuo em domicílio. Os casos de não adequação
e de enfermagem, proporcionando resultados relevantes
são comunicados aos médicos para ajuste da prescrição.
com os pacientes estratificados com o risco. Desta forma,
A reconciliação medicamentosa é de fundamental
intervenções precoces adotadas por estes profissionais têm
importância na prática de segurança do paciente, pois evita
evitado que questões medicamentosas resultem em
erros relacionados à suspensão indevida de tratamentos
demandas comportamentais que possam impactar de forma
realizados em domicílio, bem como erros relacionados à
negativa no processo de tratamento e hospitalização dos
continuidade de tratamentos dentro do ambiente hospita-
pacientes.
Cuidando de quem cuida Outra ação proporcionada pelo Serviço de Psicologia
o objetivo de trabalhar questões pessoais e diminuir as
está direcionada aos profissionais da instituição em espaços
eventuais interferências de ordem psíquica nas relações
diferenciados de escuta e de possibilidades distintas de
interpessoais durante a realização das práticas assisten-
intervenções interdisciplinares. O Projeto "Ao Colaborador"
ciais. Isso garante a segurança do paciente e contribui para
visa oferecer assistência psicológica ao profissional, com
a redução do absenteísmo.
Informação é o melhor remédio
62
O Projeto Mama, com o grupo Mulheres Vencedoras, em
projeto envolve a comunidade alagoana, haja vista a
parceria com a Rede Feminina de Combate ao Câncer, propõe
importância de um melhor esclarecimento sobre a doença,
a melhoria da adesão dessas mulheres ao seu tratamento,
seu tratamento e a sua possibilidade de cura, favorecendo
ao autocuidado e a uma melhor qualidade de vida. O referido
a desmistificação frente a esta enfermidade.
Relatório Anual 2015
Riscos e Práticas Assistenciais
PROJETO MAMA - MULHERES VENCEDORAS
as intervenções da Psicologia têm proporcionado à equipe multidisciplinar uma assistência de qualidade, assegurando ao paciente redução no tempo de hospitalização e amenizando questões advindas do processo de tratamento.
Time de Resposta Rápida (TRR) O Time de Resposta Rápida (TRR) é composto por uma equipe de médicos, fisioterapeutas e enfermeiros cuja
inibindo transferências desnecessárias para as unidades de terapia intensiva.
função é acolher prontamente os chamados da enferma-
Observou-se uma taxa de 1,3% de paradas cardiorres-
gem, mediante a constatação da necessidade de atendi-
piratórias registradas pelo serviço nas unidades abertas,
mento de urgência, caracterizada pelo escore de deterio-
com uma resolutividade de 55% em reanimação cardiopul-
ração clínica (MEWS - Modified Early Warning Score) do
monar, em pacientes elegíveis, confirmando a importân-
paciente assistido nas unidades de internação (exceto
cia da intervenção precoce na assistência ao paciente estra-
UTI).
tificado adequadamente.
Em 2015, foram avaliados 670 atendimentos realiza-
Neste estudo, a taxa de assertividade dos acionamen-
dos pelo TRR, sendo observado que 92% dos acionamen-
tos foi de 83%, melhorando substancialmente o atendi-
tos foram solucionados ainda nas unidades de origem,
mento aos casos de maior complexidade e inibindo seu
demonstrando com isso uma estabilização precoce e
agravamento.
Relatório Anual 2015
63
Riscos e Prテ。ticas Assistenciais
Jejum Abreviado ADESテグ 2014 X 2015
90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0%
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2014
26,9%
34,4%
45,5%
45,1%
33,3%
32,7%
36,6%
20,6%
30,2%
31,6%
39,7%
41,0%
2015
39,7%
43%
55,5%
60,0%
73,6%
61,6%
70,5%
84,1%
50,5%
63,2%
62,5%
79,9%
TEMPO DE JEJUM (H) 2014 X 2015
6 5 4 3 2 1 0
64
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2014
5,03
4
5,29
4,26
5,1
5,2
3,3
5
5,1
4,47
4,26
4,17
2015
4,31
4,43
4,5
4,5
5,2
4,2
4,2
4,25
4
4,4
5
4,26
Relatテウrio Anual 2015
Riscos e Práticas Assistenciais
Protocolo de TEV O termo Tromboembolismo Venoso (TEV) engloba a
quando se considera a redução da morbidade hospitalar.
trombose venosa profunda e o tromboembolismo pulmonar.
Os resultados obtidos na Santa Casa de Maceió, após
Segundo a literatura, trata-se de uma condição poten-
a implantação do protocolo, apontam para níveis cres-
cialmente grave, estando associada de 5 a 10% das mortes
centes da correta tromboprofilaxia intrahospitalar, tanto
em pacientes hospitalizados. Sem profilaxia adequada, a
medicamentosa, quanto mecânica, através das manobras
incidência de TEV durante internação hospitalar varia de
de fisioterapia. Com isso, os eventos de TEV diminuíram
10 a 40% entre pacientes clínicos e 40% a 60% em
significativamente, conforme demonstrado no gráfico 4,
pacientes cirúrgicos, principalmente após grandes cirurgias
ficando evidente a importância da abordagem transdis-
ortopédicas. Portanto, a tromboprofilaxia é essencial
ciplinar para a sua efetividade.
PROTOCOLO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO / TAXA DE ADESÃO X TAXA DE EFETIVIDADE
120,0 100,0 80,0 60,0 40,00 0,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul/ Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul/ Ago Set Out Nov Dez /14 /14 /14 /14 /14 /14 14 /14 /14 /14 /14 /14 /15 /15 /15 /15 /15 /15 15 /15 /15 /15 /15 /15 T. Adesão (%)
37,8
25,8
14,3
32,1
27,9
46,5
51,0
37,5
70,6
67,4
71,1
58,9
81,6
70,6
70,0
60,0
68,3
50,9
65,6
63,2
65,1
66,0
56
66,6
T. Efetividade (%)
97,7
96,7
97,6
100
100
100
98,0
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
98,0
100
Relatório Anual 2015
65
Riscos e Práticas Assistenciais
Uso racional de antimicrobianos Atualmente a resistência microbiana emergiu como um
Pautadas nas diretrizes clínicas estabelecidas pelos
dos principais problemas de saúde pública em todo o mun-
órgãos representativos das especialidades médicas, e
do. O uso crescente de antimicrobianos exerce um papel
adaptadas ao perfil microbiológico da instituição, podemos
importante neste processo por mecanismos adaptativos
observar que as principais infecções tratadas no hospital
desenvolvidos pelas bactérias e fungos. Uma das estraté-
têm mantido uma excelente taxa de adesão quanto aos
gias para evitar o uso inadequado destes fármacos é a
focos intra-abdominais, trato urinário, pneumonia
adoção de medidas normativas relacionadas aos padrões
adquirida na comunidade e neutropenia febril.
de prescrição.
No ano de 2015, foram avaliadas pelos profissionais
O programa de uso racional de antimicrobiano desen-
médicos da Comissão de Controle de Infecções (CCIH) 5.069
volvido pela Comissão de Controle de Infecções (CCIH) da
solicitações de antimicrobianos de uso restrito prescritos
Santa Casa de Maceió tem como foco o melhor resultado
na unidade Sede (Centro) e na Unidade Oncológica Rodrigo
terapêutico e eficácia clínica com menores efeitos cola-
Ramalho (Prado). Observou-se um aumento significativo
terais destas drogas. Como consequência, prevenimos o
em relação ao ano anterior, que se explica pela mudança da
surgimento de patógenos resistentes, internações recor-
complexidade dos pacientes internados no último ano. Nesta
rentes e o aumento dos custos relacionados ao tratamento
amostra, verificou-se uma adesão média em torno de 92%
dos casos de infecções.
às diretrizes das patologias mais incidentes (Gráfico 4).
92%
94%
92%
93%
91% 91%
92%
92%
NOV/15
95%
94%
OUT/15
PERCENTUAL DE ADESÃO AO PROTOCOLO DE PROFILAXIA ANTIMICROBIANA NO PERÍODO PERIOPERATÓRIO
91%
66
Relatório Anual 2015
DEZ/15
SET/15
AGO/15
JUL/15
JUN/15
MAIO/15
ABR/15
MAR/15
FEV/15
JAN/15
86%
Riscos e Práticas Assistenciais
Cirurgia segura No primeiro semestre de 2015, a Gerência de Riscos e
A iniciativa teve o apoio da empresa Johnson e Johnson.
Práticas Assistenciais implementou o Protocolo de Cirurgia
Este momento evidenciou a importância da realização
Segura aperfeiçoando a metodologia de realização da lista
do checklist durante os procedimentos cirúrgicos, a
de verificação no período perioperatório. Este protocolo
exemplo do que é praticado na aeronáutica, controlando
tem por objetivo identificar corretamente o paciente a ser
riscos evitáveis e salvando vidas.
operado, bem como o tipo e o local exato da cirurgia pro-
Participaram do evento em torno de 75% dos cirurgiões
gramada, além de checar a disponibilidade de todos os
e anestesiologistas do corpo clínico e mais de 85% dos
produtos, equipamentos e profissionais envolvidos antes,
colaboradores das unidades envolvidas na linha cirúrgica
durante e após o procedimento.
(Foto 1). A partir da sensibilização dos profissionais foram
Neste contexto, foi realizado um primeiro workshop
realizados treinamentos específicos com a equipe de enfer-
de sensibilização da equipe cirúrgica do hospital, que
magem do Centro Cirúrgico Geral e com boa parte dos
contou com um profissional da Força Aérea Americana,
médicos através de reuniões com as especialidades e simu-
comandante Steven Montague, como facilitador do evento.
lações realísticas, dentro das salas de cirurgia.
FOTO 1. APÓS ESSE MOMENTO, FOI INICIADA A IMPLANTAÇÃO DO CHECKLIST COM A PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE CIRÚRGICA, VISANDO À PREVENÇÃO DOS RISCOS PARA OS PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS
Relatório Anual 2015
67
Riscos e Práticas Assistenciais
FOTO 2 - CHECKLIST (SO)
Após a implantação do Projeto Cirurgia Segura, uma
68
para os pacientes durante o período perioperatório.
pesquisa com os médicos que atuam no Centro Cirúrgico
Nesse período foi efetivado o gerenciamento do
confirmou a adesão do corpo clínico do Hospital a esta
Protocolo de Cirurgia Segura, ampliando o trabalho desen-
importante medida de prevenção e de controle de riscos
volvido em conjunto com a Comissão de Controle de
relacionados ao procedimento cirúrgico.
Infecções (CCIH) nas últimas décadas.
Mais de 60% dos médicos que responderam à pesquisa
Em 2015, foi registrada uma taxa média de 0,9% de
têm mais de 5 anos de atividades na Santa Casa de Maceió.
infecções relacionadas ao sítio cirúrgico (ISC), índice este
Destes, cerca de 90% já estão realizando o checklist antes,
comparado à incidência de ISC nas principais instituições
durante e após as cirurgias. Foi unânime a opinião de que
acreditadas do país, que fazem parte da Associação
não houve atrasos na cirurgia por conta deste procedimento
Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), conforme
e que a realização da lista de verificação diminuiu os riscos
observado no Gráfico 1.
Relatório Anual 2015
Riscos e Práticas Assistenciais
GRÁFICO 1. INCIDÊNCIA MENSAL DE INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC) - 2015
0,5
0,7
0,7
0,4
0,3
NOV/15
DEZ/15
JUN/15
MAIO/15
ABR/15
MAR/15
FEV/15
JAN/15
0,7
OUT/15
0,9
SET/15
1,0 0,3
JUL/15
1.1
AGO/15
2,3 2.0
Protocolo Institucional de Sepse A definição de Sepse abrange as situações nas quais
contínuos para as equipes multidisciplinares com foco na
se estabelece a síndrome de resposta inflamatória sistêmica
identificação precoce dos sinais de SIRS. Também enfa-
(SIRS, do inglês Systemic Inflammatory Response
tizou-se o uso da ferramenta MEWS e a busca ativa diária
Syndrome), desencadeada por uma infecção.
nos leitos, intervindo imediatamente nas ações para
No período de outubro de 2011 a setembro de 2015,
prevenir a evolução da doença através do tratamento
a Santa Casa de Maceió implementou diversas ações de
precoce do foco infeccioso. O resultado desse esforço foi
combate à Sepse. Todas elas foram baseadas na estraté-
a redução efetiva da taxa de mortalidade decorrente desta
gia de abordagem deste protocolo, de acordo com as orien-
grave enfermidade.
tações do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS).
Como resultado, foi registrada uma diminuição de 53% na
A criação do Comitê Gestor da Sepse direcionou suas
mortalidade ao longo do período descrito, tomando-se como
ações para a efetiva adesão e divulgação maciça do
referência a taxa inicial deste indicador no início do projeto,
protocolo no hospital com a realização de treinamentos
o que representa 764 vidas salvas nos últimos cinco anos.
INDICADORES ASSISTENCIAIS 2011-2015
65%
66%
58% 53%
54%
37%
adesão óbito
22%
22% 18%
2011
2012
2013
21%
2014
Relatório Anual 2015
2015
69
Unidades de Internação
A
gestão das unidades de internação envolve a articulação e operacionalização dos vários times e fluxos que
dão suporte à assistência ao paciente. Neste sentido, vale destacar alguns indicadores que revelam a dimensão
do atendimento realizado na Santa Casa de Maceió em diferentes áreas da assistência.
Gestão do acesso Visando à certificação internacional, a Santa Casa de
no processo cirúrgico participam de uma reunião diária
Maceió definiu uma série de diretrizes administrativas e
onde são discutidos os pacientes cirúrgicos agendados para
técnicas para acesso ao hospital denominada Diretrizes da
o dia seguinte. A sistemática foi batizada de "Bate-Mapa".
Gestão do Acesso.
Esta ação conferiu um grande salto de qualidade na progra-
Nesta visão sistêmica do acesso, todos os envolvidos
70
mação cirúrgica, que pode ser observada no gráfico a seguir:
Relatório Anual 2015
Unidades de Internação
(OPE) CANCELAMENTOS DE CIRURGIA RELACIONADOS AO SETOR DE INTERNAÇÃO - MATRIZ
Ainda com foco na Gestão do Acesso, tiveram prossegui-
pacientes oriundos da emergência 24 horas. Neste sentido, re-
mento, em 2015, as ações de 2014 para internação dos
gistrou-se uma redução no tempo de internação. Gráfico abaixo.
INTERNAÇÃO EMERGÊNCIA
Fonte: BI/SISTEMA MV 2000
Um dos destaques de 2015 na área de internação foi o novo espaço de acolhimento dos pacientes de convênio e particulares. A nova recepção conta com um ambiente totalmente exclusivo para internações, incluindo a instalação de um totem de alto atendimento onde é possível acompanhar todas as demandas de serviço do setor (internação, pré-internação, transferências) assim como os pacientes programados que constam no totem, com horário e médico da cirurgia correspondente, mostrando assim as prioridades das internações.
Relatório Anual 2015
71
Unidades de Internação
GRÁFICO 1 - QUANTIDADES DE CIRURGIA POR ESPECIALIDADE Outros
921
Neurocirurgia
291
Cirurgia Cardíaca
318
Cirurgia Plástica
404
Cirurgia Cabeça e Pescoço
534
Cirurgia Urológica
639
Cirurgia Torácica
720
Otorrinolaringologia
1385
Ortopedia
1798
Oncologia
2365
Geral
4184 Fonte: BI/SISTEMA MV 2000
GRÁFICO 2 - SÉRIE HISTÓRICA DE CIRURGIAS NA SCMM CENTRO QUANTIDADE DE CIRURGIAS/ ANO
12958
13145
2006
2007
14568
14568
2008
2009
14916 15676
15374 15648
15130 13559
10709
2005
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Fonte: BI/SISTEMA MV 2000
No Gráfico 2., é possível comprovar a redução de 1.571
hospital conta agora com duas salas exclusivas para a
procedimentos em 2015, em relação ao ano anterior. Tal
cirurgia cardíaca. Ao longo do ano, algumas ações foram
movimento descendente deve-se a alguns fatores, tais
e continuam sendo desenvolvidas para o aumento do
como: migração de cirurgias vascular e otorrinolaringolo-
número de cirurgias de alta complexidade. Entre tais ini-
gia de pequeno porte do SUS para o Hospital Nossa Senhora
ciativas estão a criação da UTI pós-cirúrgica; equipe de
da Guia; a migração de cirurgias obstétricas, pediátricas
enfermagem treinada por especialidade; apoio de corredor;
e outras especialidades de pequeno e médio porte para a
a Central de Material Esterilizado (CME), assumindo o
Santa Casa Farol, entre outros, ficando o complexo-sede
arsenal lotado no centro cirúrgico; kit's por especialidade;
da Santa Casa de Maceió para realizar procedimentos de
a presença de um técnico de engenharia clínica e ma-
alta complexidade.
nutenção lotado no centro cirúrgico, entre outras. Algumas
No ano de 2015, houve a junção do centro cirúrgico cardíaco com o centro cirúrgico geral, de tal forma que o
72
dessas ações já foram concluídas e apresentarão resultados em 2016.
Relatório Anual 2015
Unidades de Internação
GRÁFICO 3 - CIRURGIAS POR PORTE
7832
2952 2690
7515
2508
2124 911
PEQUENO
MÉDIO
GRANDE
1409
ESPECIAL
Fonte: BI Sistemas MV 2000
GRÁFICO 4 - DEMARCAÇÃO CIRÚRGICA
2015,5 2015
94%
2015
96% 77%
2014,5
2014
2014 2013,5 2013
2013
2012,5 2012 ano
adesão Fonte: Check List Centro Cirúrgico
Com uma taxa em média de 74%, em 2015 a meta a ser atingida é a realização de demarcação em 100% dos procedimentos cirúrgicos.
Relatório Anual 2015
73
Unidades de Internação
Marcação via web Com propósito de desenvolver melhores práticas na
bastando para isso ter acesso à web. Tal sistema já está
marcação de cirurgias, a Santa Casa de Maceió implantou
parametrizado com toda a capacidade instalada em
a marcação de cirurgias pela internet, onde o corpo de
relação a recursos humanos, equipamentos e instru-
cirurgiões pode marcar a cirurgia de qualquer local,
mentais.
Bate-mapa
74
Prática adotada em julho de 2015 após visita a hospitais
analisa cada uma das intervenções identificando as necessi-
renomados do país. A estratégia implica no seguinte: 48h ou
dades do paciente para a cirurgia. Tal prática reduziu em 3%
24h horas antes do procedimento, a equipe da linha cirúrgica
as suspensões de cirurgias por motivos institucionais.
Relatório Anual 2015
Gestão de Pessoas bjetivando superar as metas e implementar as
O
necessidades do público usuário dos serviços de saúde e
demandas decorrentes das Diretrizes Estratégicas
competitividade do mercado.
estabelecidas pela Instituição para o ano de 2015,
Para atender as exigências dos ambientes interno e
a Gerência Corporativa - Gestão de Pessoas elaborou planos
externo, focamos em aperfeiçoar o desempenho das nossas
de ações direcionados para Foco em Resultados, Desen-
equipes, bem como na melhoria dos processos adminis-
volvimento de Lideranças e Cultura Organizacional.
trativos/operacionais dos setores de Recrutamento e
Os desafios da área de Pessoas são imensos diante da
Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Creche, Pessoal
complexidade do segmento médico hospitalar e resulta-
e Relações Trabalhistas e processos técnicos dos setores
dos esperados com os projetos de expansão e moderniza-
(Serviço de Proteção Radiológica, Medicina e Segurança do
ção da Santa Casa de Maceió, bem como para atender às
Trabalho) que compõem a área de Gestão de Pessoas.
Relatório Anual 2015
75
Gestão de Pessoas
CAPTAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, ENGAJAMENTO E RETENÇÃO DE TALENTOS
INVESTIMENTO ANUAL EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
R$ 325.876,18
R$ 339.749,84
2014
2015
R$ 289.469,40
2013
Fonte: SCMM / Sistema TOTVS
O investimento anual em Treinamento e Desenvolvi-
tenção do nível 3 da Acreditação ONA e a preparação para
mento foi mantido pela Instituição, sendo priorizadas as
a Acreditação Internacional Qmentum), planos de
ações do Programa Anual de Treinamento - PAT executa-
melhorias da Avaliação de Desempenho dos Colaborado-
das para cumprir as recomendações das Auditorias internas
res, além das demandas de capacitação e aperfeiçoamento
e externas relativas aos processos de Qualidade (manu-
previstas nos Planos de Ações Estratégicos e Táticos.
Programa de Desenvolvimento de Lideranças - PDL PALESTRA MAGNA DA ABERTURA DO PDL
76
Relatório Anual 2015
Gestão de Pessoas
Participantes
Lideranças 143 129
116
116
128
97
2015
2014
2013
Fonte: SCMM / Sistema TOTVS e GCA
O Programa de Desenvolvimento de Lideranças 2015
Processos, Técnicas de Liderança, Práticas de Gestão com
iniciou com os desafios da Liderança na construção de um
Pessoas, Gestão em Enfermagem Hospitalar e Desafios e
melhor ambiente de trabalho referenciando a pesquisa
Conquistas Rumo a Excelência Institucional.
realizada pelo Great Place to Work - GPTW para o Prêmio
Em paralelo, o Programa de Educação Executiva
Melhores Empresas para Trabalhar - Alagoas 2015. A for-
Coaching foi realizado com os Diretores, Superinten-
matação do programa foi elaborada com a segmentação
dentes, Gerentes Corporativos e Gestores de Unidades e
dos grupos de lideranças visando ao aperfeiçoamento das
trabalhou os pilares de Relacionamento Interpessoal,
práticas de gestão e contemplou 98,60% de nossos Líderes.
Motivação e Energização, Foco em Resultados e Trabalho
A programação contemplou as temáticas: Gestão de
em Equipe.
Avaliação de Desempenho por Competências COLABORADORES PARTICIPANTES DA AVALIAÇÃO 2.391 116
1.920
2.099
1.698
97
2013
2014
2015
A Avaliação de Desempenho por Competências foi aplicada
colaboradores, com no mínimo 06 meses de admissão, visando
em três perspectivas: competências técnicas, competências
a melhoria contínua de sua performance profissional mediante
comportamentais e responsabilidades. Foram avaliados 2.150
alinhamento às diretrizes institucionais.
Relatório Anual 2015
77
Gestão de Pessoas
Laboratório de Aprimoramento das Práticas Assistenciais A Santa Casa proporciona aos técnicos de enfermagem
assistencial, a partir de setembro, oferecendo a capacita-
recém-contratados, um Curso de Aprimoramento das Práticas
ção com carga horária de 100 (cem) horas sendo ministrada
Assistenciais com conhecimentos técnico-científico relativos
pela equipe multidisciplinar composta por profissionais de
à prestação da assistência de enfermagem institucional,
enfermagem, fisioterapia, psicologia, nutrição, fonoaudio-
visando obter profissionais bem preparados e comprometi-
logia, medicina, farmácia, administração e tecnologia da
dos com a excelência no cuidado e segurança do paciente.
informação.
Foram contemplados 110 (cento e dez) novos colabo-
O projeto oportuniza a preparação e qualificação dos
radores e o processo de aprendizado é embasado pela
novos colaboradores que chegam a instituição com gaps de
teoria, mas privilegia a prática em laboratório com
competências técnicas e comportamentais, gerando resul-
manuseio de equipamentos e realização de procedimentos
tados que propiciam segurança tanto ao colaborador quanto
que refletem os cuidados assistenciais diários executados
ao paciente que será assistido por um profissional co-
na Instituição.
nhecedor dos processos institucionais, afinado com a equipe
O Setor de Treinamento e Desenvolvimento implementou o Projeto Piloto do Laboratório com o apoio da área
multidisciplinar e comprometido com a excelência e segurança do paciente.
Aperfeiçoamento na Captação de Talentos COLABORADORES PARTICIPANTES DA AVALIAÇÃO CANDIDATOS
CANDIDATOS
CONVOCADOS
CONVOCADOS
MÉDIA
TEMPO MÉDIO
TEMPO MÉDIO DE
(SELEÇÃO
(SELEÇÃO
ANUAL -
DE REPOSIÇÃO
REPOSIÇÃO
GERAL
ASSISTENCIAL
R&S
COLABORADORES
ADMISSÕES
EXTERNA)
INTERNA)
COLABORADORES TURNOVER
2013
2.182
326
1.936
89
2.182
1,29
28
15
2014
2.566
725
2.434
94
2.566
1,89
37
36
2015
2.829
606
2.845
124
2.829
1,47
19
10
Fonte: SCMM / Sistema TOTVS
A velocidade do surgimento de novas tecnologias tem ocasionado o desaparecimento de grande parte do
tantes mudanças implementadas nas empresas.
trabalho tradicional, burocrático e repetitivo nas insti-
O Setor de Recrutamento e Seleção, diante dessa
tuições, além de diminuir o número de profissionais não
tendência do mercado, elaborou estratégia para atender
qualificados.
as demandas internas com foco nas competências e atri-
O cenário atual apresenta a necessidade de profissionais com habilidades multidisciplinares que detenham
78
capacidade de reagir e de se adaptar rapidamente às cons-
buições estabelecidas pela instituição e perfis dos profissionais requisitados pelas áreas/setores.
Relatório Anual 2015
Gestão de Pessoas
EVOLUÇÃO DO TURNOVER
Fonte: SCMM / Sistema TOTVS
Assim, a evolução positiva dos Indicadores Turnover e do Tempo de Reposição refletem a eficácia de diversas ações entre as quais destacamos: n Ampliação do número de Processos Seletivos Internos e Externos; n Parcerias com empresas para a captação de candidatos externos; n Utilização das mídias sociais da instituição (Portal, Facebook) na divulgação dos Processos Seletivos Externos; n Ampliação do número de candidatos externos participantes nas seleções; n Análise das principais causas de desligamento da instituição; n Planejamento para a realização simultânea de Processos Seletivos; n Banco de Talentos atualizado para atender às demandas e cumprimento da meta mensal (até 30 dias) do tempo médio de reposição e da meta do turnover (2,50%).
ABSENTEÍSMO GERAL
Fonte: SCMM / Sistema TOTVS
Relatório Anual 2015
79
Gestão de Pessoas
A ampliação do quadro de Colaboradores decorrente
trabalho utilizando a tecnologia como ferramenta para
dos projetos de expansão da Instituição, inclusive das
compartilhar as informações e indicadores com os Cola-
Unidades Externas (Hospital Nossa Senhora da Guia, Santa
boradores e suas Lideranças.
Casa Farol, Santa Casa Poço e Unidade Oncológica Rodrigo
Na implementação do Portal SCMM/TOTVS foram ela-
Ramalho), trouxe a necessidade dos Setores de Pessoal e
borados Manuais das rotinas de acesso ao sistema possi-
Relações Trabalhistas redesenharem seus processos de
bilitando agilidade na operacionalização, tais como:
n Colaboradores - Acesso à ficha funcional e registro de ponto; - Acesso ao contracheque com opções de cópia e impressão; n Lideranças n Acesso ao registro de ponto dos colaboradores de suas equipes para controle, análise e validação das justificativas (atrasos, faltas, etc.), bem como controle e autorização das horas extras solicitadas; n Acesso aos Indicadores de Absenteísmo. A medida viabilizou o atingimento da meta estabelecida para o Indicador de Absenteísmo (2,80%), além de outros pontos positivos como: n Redução de custos com papel, energia, mão de obra, horas extras; n Otimização do tempo dedicado a análises dos registros de ponto, viabilizando orientações e soluções em tempo hábil; n Capacitação de 100% (cem por cento) das lideranças para controle e análises; n Melhor qualidade no registro do ponto mediante o controle e análise da assiduidade dos colaboradores pelas lideranças; n Maior agilidade e segurança das informações; n Redução de 29,06% na média anual do índice de absenteísmo (2,80%) em relação ao ano anterior.
Plano de Cargos e Carreiras por Competências - 1º Ciclo SCMM - QUADRO DE COLABORADORES /CARGO - 2015 Médicos Enfermeiros Farmacêuticos, Bioquímicos, Biomédicos e Biólogos Nutricionistas Terapeuta Ocupacional / Fonoaudiólogos Fisioterapeutas Assistentes Sociais Psicólogos Hospitalares Engenheiros e Arquitetos Físicos Médicos Gestores Administrativo Técnicos e Auxiliares de Enfermagem Técnico / Operacional TOTAL
80
Relatório Anual 2015
16 170 24 16 9 6 12 12 3 2 141 1.128 1.130 160 2.829
Gestão de Pessoas
O Plano de Cargos e Carreiras por Competências da Santa Casa de Maceió foi implantado em Dezembro de 2012, realizando um sonho dos seus dirigentes e Colaboradores e atendeu as três (03) diretrizes estabelecidas pelo Provedor Dr. Humberto Gomes de Melo:
n Contemplar todo o quadro de colaboradores; n Não gerar perdas para nenhum colaborador; n Implantar um PCC equilibrado financeiramente e de longo prazo
Entre os objetivos da criação e implantação do PCC,
oradores aptos a participarem do processo de avaliação
destacamos o aperfeiçoamento e a profissionalização per-
(admitidos há mais seis meses), dos quais 771 obtiveram
manente do nosso quadro de Colaboradores, mediante a
o Coeficiente de Desempenho do Colaborador - CDC Total
realização de Avaliação Anual de Desempenho por Com-
maior ou igual a 90% do desempenho esperado. Após a
petências como ferramenta técnica de promoção, um dos
análise dos demais critérios do PCC, 298 (duzentos e
critérios utilizados para o ciclo bianual do Plano de Cargos
noventa e oito) Colaboradores foram contemplados com
e Carreiras.
reajuste de 3,5% em seus salários base, ou seja, mudaram
Durante o último trimestre de 2014, de acordo com as
de uma faixa para outra, bem como durante o ano foram
normas do PCC, foi realizada a avaliação de desempenho
promovidos 67 (sessenta e sete) Colaboradores (por seleção
ano-base 2014, quando foram identificados 2.150 Colab-
interna ou indicação da Instituição).
Dimensionamento do Quadro de Colaboradores e Redução da Jornada de Trabalho EVOLUÇÃO DO QUADRO DE COLABORADORES
2.179 2013
2.829
2.567
2014
2015
QUADRO DE COLABORADORES POR UNIDADE - 2015 UNIDADE
COLABORADORES
SANTA CASA DE MACEIO - MATRIZ
2.253
HOSPITAL NOSSA SENHORA DA GUIA - FILIAL
177
SANTA CASA FAROL - FILIAL
369
SANTA CASA POÇO - FILIAL
30
TOTAL
2.829
Relatório Anual 2015
81
Gestão de Pessoas
Ao longo do ano de 2015, foram elaborados três estudos
esperados pela Instituição: estudos do Dimensionamento do
e análises objetivando o equilíbrio entre a demanda de trabalho,
Quadro de Colaboradores, redução da Jornada de Trabalho de
quantidade de profissionais e respectivas jornadas de trabalho
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e implantação de nova
e satisfação profissional para atingimento dos resultados
Escala de Trabalho destinada a esses profissionais.
QUADRO DE TERCEIRIZADOS
1.139
1.136
2013
2014
1.065 2015 Fonte: SCMM / Sistema TOTVS
A Instituição decidiu reativar a Central de Higienização
a jornada de trabalho de 180 horas mensais e ficou estabe-
na Santa Casa de Maceió Matriz e nas Unidades Hospital
lecido que todos os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
Nossa Senhora da Guia, Santa Casa Poço e Unidade Oncoló-
com jornada de trabalho de 220 horas mensais já integran-
gica Rodrigo Ramalho com 142 (cento e quarenta e dois)
tes do nosso quadro de Colaboradores pudessem, a pedido,
novos Colaboradores, ficando apenas a Santa Casa Farol com
formalizar a redução para 180 horas mensais. Nesse sentido,
a prestação de serviços de higienização e limpeza a cargo
a Instituição atendeu e formalizou junto ao Sindicato da
de uma empresa terceirizada.
categoria profissional referida, 138 pedidos de Auxiliares e
Por decisão da Provedoria, a partir de Janeiro de 2015, a contratação de Técnicos de Enfermagem foi realizada com
Técnicos de Enfermagem para a redução da jornada de trabalho.
ESTUDO DO DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL PRODUTO
STATUS
PERÍODO
Relatório Final - SCMM Matriz
Recebimento do Relatório
Março de 2015
e Filiais SCF e HNSG
da consultoria IAG Saúde
Relatório Final - SCMM
Aprovação da Diretoria
Abril de 2015
Redução de Jornada de Trabalho e Salário e
Negociações - Sindicato da
Maio a Setembro
Acordo de Compensação de Jornada -
Categoria e Colaboradores
de 2015
Estudo de Dimensionamento - Enfermagem
Superintendência de Suprimentos e Produção
Junho a Setembro
da SCMM Matriz
Assistencial e Coordenação de Enfermagem
de 2015
Reavaliação do Dimensionamento de Enfer-
Análise do IAG Saúde
Julho de 2015
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
Nov/Dez de 2015
Auxiliar e Técnico de Enfermagem
magem X Estudo proposto - Coordenação de Enfermagem SCMM Pesquisa relativa a nova Escala de Trabalho
82
Relatório Anual 2015
Gestão de Pessoas
Pesquisa do Clima Organizacional - Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar - Alagoas - 2015 A SCMM participou da premiação Melhores Empresas
relação à Instituição considerando os aspectos: relaciona-
para Trabalhar - Alagoas 2015, realizada pelo Great Place to
mento líder-liderado, orgulho pelo seu trabalho e o convívio
Work - GPTW, cujo objetivo é divulgar bons exemplos for-
entre os colegas. Os resultados permitiram a colocação da
talecendo outras empresas a desenvolverem ações de
Instituição entre as dez melhores no ranking do Prêmio
melhoria para seu ambiente de trabalho. A pesquisa envolveu
GPTW - Alagoas - 2015, sendo comemorado como uma
a participação de 510 Colaboradores da SCMM, quando
conquista importante e estímulo para melhorias no clima
tiveram a oportunidade de apresentar sua percepção em
organizacional.
AVALIAÇÃO GPTW 2015
84% 73%
80%
78% 64% 43%
Pesquisa com os funcionários
Comentários abertos dos funcionários
38%
Pesquisa Empresa: Análise de Práticas
Relatório Anual 2015
68%
Nota Final
83
Gestão de Pessoas
AÇÕES PARA ENGAJAMENTO E RETENÇÃO DE TALENTOS 2013
2014
2015
81
89
97
Colaboradores beneficiados com Plano de Saúde
1.953
2.304
2.560
Dependentes de colaboradores no Plano de Saúde
1.350
1.651
1.862
Programa assiduidade - cestas básicas entregues aos colaboradores
5.179
5.124
6.609
45
61
60
1.600
1.600
1.700
381
725
580
97
116
128
257
113
365
AÇÕES DE ENGAJAMENTO E RETENÇÃO DE TALENTOS Crianças atendidas na Creche São Vicente de Paulo
Colaboradores encaminhados bolsa/convênios faculdade Participantes das festividades juninas e natalinas Programa de Integração - Participantes Programa de Desenvolvimento de Lideranças - Participantes Plano de Cargos e Carreiras - Promoção / Progressão
Fonte: SCMM / Sistema TOTVS e GCA
ALÉM DAS AÇÕES DO QUADRO ACIMA, DESTAQUE-SE OUTRAS INICIATIVAS EM 2015 NO QUESITO RETENÇÃO DE TALENTOS: n Implantação da Sala de Apoio à Amamentação na Creche Escola São Vicente de Paulo; n Implantação de piso salarial dos enfermeiros e dos auxiliares e técnicos de enfermagem acima do piso firmado na convenção das categorias; n Fornecimento de refeições com subsídio para os colaboradores; n Ajuda de custo para a formação acadêmica de colaboradores.
SAÚDE OCUPACIONAL E A QUALIDADE DE VIDA DOS COLABORADORES O conceito de qualidade de vida no ambiente do
Cristina Limongi-França 1996), a instituição adicionou a
trabalho é amplo, pois envolve diversos aspectos que
definição da visão biopsicossocial que "resgata a visão
se autorrelacionam com contribuições de várias ciências
integrada, holística, do ser humano em oposição à
(medicina, psicologia, fisioterapia) que buscam
abordagem cartesiana, que divide o ser humano em partes",
conciliar melhores condições de trabalho junto com a
segundo Ana Cristina Limongi-França e Gustavo Zaima.
ergonomia.
84
A Santa Casa de Maceió vem buscando manter as
Ao conceito de que a qualidade de vida no trabalho é
condições atuais e executar novas ações nos campos da
"o conjunto das ações de uma empresa que envolve a
estrutura organizacional e do ambiente de segurança e
implantação de melhorias e inovações gerenciais, tec-
prevenção para ampliar as melhorias efetivas da qualidade
nológicas e estruturais no ambiente de trabalho" (Ana
de vida do colaborador.
Relatório Anual 2015
Gestão de Pessoas
RECONHECIMENTO - CASES DE SUCESSO A Santa Casa de Maceió teve selecionados dois trabalhos na área de Gestão de Pessoas para serem apresentados no 3º Congresso Nacional de Hospitais Privados, evento de referência nacional no compartilhamento de boas práticas desenvolvidas pelas instituições de saúde. As colaboradoras Gilvanete Pereira e Dayana Oliveira (Setor de Treinamento e Desenvolvimento) elaboraram o trabalho Gestão por Competências: o engajamento da Liderança no desenvolvimento das pessoas, que se tornou um "case" da Santa Casa de Maceió. A ferramenta vem sendo desenvolvida na instituição desde 2009 contribuindo para um espaço de integração entre os subsistemas e políticas de gestão com pessoas. A visão ampla e detalhada do desenvolvimento e desempenho do colaborador identifica os talentos que existem nas equipes e como eles podem contribuir com os objetivos e metas institucionais. A colaboradora Joseane Menezes Santos Werneck Miranda elaborou o trabalho Reposição Imediata de Colaborador através do Banco de Talentos, igualmente selecionado como case da Santa Casa. O trabalho foi resultante da operacionalização do banco de talentos, que teve como principal objetivo atender a demanda por novos colaboradores em menor tempo e contratar o candidato ideal Gilvanete Pereira e Joseane Menezes
para a vaga requisitada.
CRECHE ESCOLA SÃO VICENTE DE PAULO A Santa Casa de Maceió inaugurou em agosto de 2015 a Sala de Apoio à Amamentação localizada na Creche Escola São Vicente de Paulo, tornando-se a terceira empresa de Alagoas a adotar o projeto do Governo Federal em parceria com as secretarias Estadual e Municipal de Saúde. O ambiente foi preparado para que a colaboradora gestante tenha o conforto e o apoio para efetuar a coleta do leite. Após a ordenha, o material fica guardado em condições refrigeradas adequadas para, após o horário de trabalho, levar para casa e oferecer ao seu filho.
Relatório Anual 2015
85
Gestão de Pessoas
Cuidados, segurança e prevenção para um ambiente de trabalho seguro Um dos destaques do ano de 2015 foi a realização do
relativas a segurança e prevenção como o uso de Equipa-
I Encontro de Integração das CIPAs da Santa Casa de
mentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de
Maceió. O evento teve como objetivo integrar e compar-
Proteção Coletiva (EPC), vacinas, trabalho em altura e
tilhar as ações das Cipas do complexo-sede e das unidades
sinalização de área. Durante o referido período, 182 empre-
Hospital Nossa Senhora da Guia, Santa Casa Farol e Santa
gados terceirizados receberam orientações técnicas de
Casa Poço, No encontro cada comissão apresentou o seu
cuidados no ambiente de trabalho.
Relatório de Gestão com as notificações regularizadas, conquistas realizadas e ações em andamento.
Por fim, merece registro a conclusão do Laudo Geral de Insalubridade e Periculosidade da filial Santa Casa Farol
Outra iniciativa são as reuniões quinzenais denomi-
e iniciado o levantamento da Unidade Santa Casa Poço,
nadas Diálogo de Segurança (DS) com os profissionais das
bem como a revisão de alguns setores da Santa Casa Matriz,
empresas terceirizadas de construção civil que atuam na
inclusive da Unidade Oncológica Rodrigo Ramalho e dos
expansão física do complexo-sede, Em pauta orientações
novos serviços implantados.
AÇÕES DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA
2013
2014
2015
Exames Periódicos - Atendimento
1.349
1.587
1.514
Vacina contra Influenza - Colaboradores/Parceiros/Terceirizados
1.211
1.635
1.221
Comitê de Restrições Laborativas - Reuniões
05
03
58
Programa da Colaboradora Gestante - Atendimento
60
74
85
Comitê de Análise de Acidentes de Trabalho - Reuniões
34
51
97
232
231
356
5.075
6.036
10.671
620
620
1.300
18
18
18
Serviço de Proteção Radiológica - Distribuições de EPIs
362
395
403
Acidentes de Trabalho
104
94
150
Setor de Segurança do Trabalho - Inspeções Técnicas Setor de Segurança do Trabalho - Distribuições de EPIs Comissão Interna de Prevenção de Acidentes/CIPA - Horas de treinamento Plano de Proteção Radiológica/PPR - Implantado
86
Relatório Anual 2015
Tecnologia da Informação
O
s projetos em Tecnologia da Informação implan-
volvimento de ferramentas personalizadas e de benfeito-
tados em 2015 focaram na melhoria dos processos
rias na infraestrutura tecnológica da instituição. Confira
assistenciais e administrativos através do desen-
a seguir um breve relato sobre esses projetos.
Desenvolvimento de ferramenta para gestão de contratualização com o SUS A partir da ferramenta de Business Intelligence (BI)
da meta (60% a 80%, 80 a 99%, 100%). A ferramenta
foi formatada outra ferramenta de gestão da contratuali-
permite o acompanhamento por complexidade, financia-
zação firmada entre os administradores públicos da saúde
mento e grupo de procedimento. Como forma de co-
e a Santa Casa de Maceió. O foco do trabalho foram as metas
municação, é enviado a cada 10 dias um email automático
mensais de procedimentos com o acompanhamento da Rea-
com a posição acumulada da realização sobre a meta para
lização x Meta. No caso, foram sinalizadas faixas de alcance
os responsáveis de cada área, conforme figuras a seguir.
Relatório Anual 2015
87
Tecnologia da Informação
Avaliação da Meta pelo faturamento
Meta x Realizado pelo Atendimento
Desenvolvimento de rotina para cálculo dos resultados dos atendimentos por setor e por dia Os gestores do hospital passaram a ter acesso ao cálculo
gera relatórios por atendimento, por dia e por setor exe-
de resultado de cada atendimento em nível de setor exe-
cutante. Entende-se por resultado o cálculo entre receita
cutante/dia. Disponibilizada na ferramenta de BI, a rotina
e custos dos atendimentos.
Dashboard Perfil Epidemiológico Com o objetivo de consolidar as informações do perfil epidemiológico e apoiar os gestores numa rápida análise
88
dos dados para tomada de decisão foi desenvolvido um dashboard dinâmico para propiciar este benefício.
Relatório Anual 2015
Tecnologia da Informação
Criação do Painel de Glosas Com o objetivo de acompanhar as glosas dos setores por indicador foi criado um painel onde é possível o checar as
informações das glosas técnicas e administrativas por centro de custo.
Dashboard com o perfil dos eventos adversos Outra ferramenta implantada em 2015 foi um
organizar informações chaves para facilitar o acesso dos
dashboard (Perfil dos eventos) para a gestão das ocor-
gestores e agilizar a análise de dados para a tomada de
rências do hospital. Com visual atrativo, a rotina visa
decisão.
Ferramenta para monitoramento do Protocolo de TEV (tromboembolismo venoso) Outra ação de interesse da área assistencial é a prevenção
pacientes com TEV (tromboembolismo venoso). A ferramenta
de eventos adversos. Neste sentido foram desenvolvidos
permite a análise dos pacientes em relação aos riscos de
mecanismos de monitoramento e estratificação de riscos em
TEV, antecipando-se e prevendo tais eventos.
Migração de registros de câncer da SCMM para o Inca Uma nova rotina foi criada para melhorar as atividades do Serviço de Arquivo Médico (Same). A ferramenta buscou
automatizar o envio de registros de câncer da Santa Casa de Maceió para o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Relatório Anual 2015
89
Tecnologia da Informação
Gerenciamento de filas e controle do tempo de internação Atualmente, o desenvolvimento de sistemas de infor-
Pensando neste contexto, foi desenvolvido um sistema
mação vem tomando uma nova forma, melhorando a comu-
que contempla o controle de filas e o gerenciamento do
nicação entre o sistema informatizado e o usuário final.
tempo de internação, representado no fluxo abaixo.
Ferramenta para controle do Protocolo de Disfagia A disfagia é um distúrbio da deglutição decorrente de causas
estão envolvidos neste atendimento, foi criada uma ferramenta
neurológicas e/ou estruturais. Para auxiliar os profissionais que
para registro e controle das informações do Protocolo de Disfagia.
Melhoria no monitoramento da infraestrutura computacional Visando simplificar o gerenciamento da infraestrutura
servidores e serviços, pensado para monitorar a disponi-
de TI e obter resposta rápida na identificação/resolução de
bilidade e a qualidade dos serviços de TI. O Zabbix oferece
problemas, foi implantado em 2015 o monitoramento inte-
uma interface 100% web para administração e exibição
ligente utilizando o software Zabbix. Trata-se de uma meto-
de dados. Os alertas do sistema podem ser configurados
dologia exclusiva, desenvolvida totalmente em consonân-
para utilizar vários métodos de comunicação, como SMS,
cia com as normas ITIL.
e-mail, Whatsapp e abertura de chamados em sistemas
O Zabbix é um software livre de código aberto (Open Source), que monitora diversos parâmetros de uma rede,
de helpdesk.O Zabbix possui diversos benefícios, elencados a seguir:
n Redução de prejuízos motivados por lentidão e quedas na rede. A ferramenta oferece rápida resposta e resolução de incidentes; n Monitoramento com envio automático de alarmes e notificações em tempo real, por e-mail, SMS e whatsapp; e n Facilita a avaliação, planejamento e retorno sobre o investimento em infraestrutura.
90
Relatório Anual 2015
Tecnologia da Informação
CRIAÇÃO DOS PAINÉIS DE MONITORAMENTO Para facilitar o monitoramento pela equipe de TI, foram criados painéis de informações, também conhecido como dashboards, que mostram de forma gráfica as informações capturadas pelo software. Estes painéis contêm indicadores, gráficos, relatórios e filtros específicos que facilitam o acompanhamento do negócio e a tomada de decisões.
CONSUMO DO LINK Nessa tela é monitorado o consumo de banda dos três links de internet da instituição (Embratel, GVT e NET) e a disponibilidade dos mesmos.
Fig. 3 - Tela de monitoramento de consumo dos Links
DATACENTER Monitora as principais funcionalidades dos servidores físicos, storages, switchs e firewall.
Relatório Anual 2015
91
Tecnologia da Informação
MAPEAMENTO EXTERNO Tela onde é realizado o monitoramento das fibras e dos equipamentos que interligam as unidades externas da Santa casa de Maceió.
REDE LOCAL Monitoramento dos equipamentos de rede (switchs) em todos os setores do hospital. Aqui é monitorada a disponibilidade dos equipamentos e velocidade de comunicação na rede.
Fig. 6 - Tela de monitoramento da rede local
92
Relatório Anual 2015
Gestão de Suprimentos
A
A área de Gestão de Suprimentos ganhou um novo
tuição pela racionalização de recursos e adoção de novas
perfil e importância no ambiente hospitalar ao
ferramentas de controle e gestão. Neste sentido, a Santa
tornar-se um agente ativo no contexto corpora-
Casa de Maceió experimentou um salto qualitativo, como
tivo, partícipe inclusive dos resultados financeiros da insti-
se pode observar nas iniciativas elencadas a seguir.
Programa de Gestão e Qualificação de Fornecedores O conjunto de iniciativas promovidas no Programa de
todos os seus fornecedores e propor um processo de
Gestão e Qualificação de Fornecedores foi abordado na
melhoria continua para reduzir o número de não confor-
edição de número 16 da revista Melhores Práticas em
midades apresentadas no sistema de fornecimento.
Saúde, Qualidade e Acreditação.
O engajamento dos principais fornecedores neste
Este projeto teve inicio em 2011 e vem sendo aprimo-
projeto fez com que praticamente fossem eliminasse os
rado ano após ano. Com a implantação da ferramenta
problemas relacionados a prazo de entrega, entregas
Bionexo, a Santa Casa de Maceió passou a ter um volume
parciais, produtos enviados fora da temperatura adequada
de fornecedores muito superior ao que teve no passado.
e transporte inadequado, reduzindo assim sensivelmente
Em uma compra de medicamentos, por exemplo, chegamos
a falta de medicamentos e/ou utilização de itens de
a ter entre 50 e 70 cotações de empresas de todo país.
qualidade inferior à contratada.
Essa grande quantidade de fornecedores aumentou o
Já os fornecedores que não se adequaram a estes pro-
volume de oportunidades e permitiu a obtenção de preços
cessos foram substituídos pela indústria farmacêutica, sendo
competitivos, porém levou a outra questão essencial no
priorizados os distribuidores que apresentaram os melhores
mundo logístico: a questão da qualificação dos fornece-
preços e os menores índices de não conformidades. Desta
dores.
forma, conseguimos atender ao binômio sustentabilidade
Diante deste cenário, a Santa Casa passou a avaliar
e qualidade, que são indispensáveis ao atual momento.
Relatório Anual 2015
93
Suprimentos e Logística
GRÁFICO DA REDUÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES 11,80%
7,80%
6% 3,50% 2,10% ELFA CDM 0,60% MOSTAERT
Em 2015, aproveitando o evento Quality Day, a Santa Casa de Maceió premiou os três principais fornecedores do hospital em duas categorias: fabricantes e distribuidores. A iniciativa visou mostrar o mercado o caminho que deve ser percorrido pelas empresas que pretendem manter parceria com a instituição.
RANKING DE NÃO CONFORMIDADES NA ENTREGA DE MEDICAMENTOS
94
Relatório Anual 2015
Suprimentos e Logística
Programa de Qualificação de Fornecedores de Serviço Similar ao processo realizado com os fornecedores de
tratos, elaborado o manual de fornecedores e realizado
materiais e medicamentos em 2014, a Santa Casa de Maceió
todo um trabalho de capacitação que teve como base o
implantou o Programa de Qualificação dos Fornecedores de
modelo de excelência da Fundação Nacional de Qualidade,
Serviço. O projeto foi iniciado com 15 fornecedores que
tudo isso visando que os fornecedores estejam aptos e
atuam nos segmentos mais críticos do processo assisten-
preparados para enfrentarem os desafios do mercado e as
cial e que mais impactam na segurança do paciente.
necessidades do hospital.
No final de 2015, o projeto foi ampliado, passando a
Após a fase de treinamento, promoveu-se um amplo
abranger mais 35 fornecedores de menor porte. Desta
diagnóstico com avaliações mensais sistêmicas. Cada for-
forma, contemplou-se praticamente todos os prestadores
necedor apresentou um plano de ação corretivo ou de
que realizam trabalhos na instituição de forma continua,
melhorias para os problemas identificados. Todo este acom-
passando os mesmos a terem o mesmo compromisso com
panhamento foi realizado em um software de gestão
a qualidade adotada pela instituição.
elaborado pela empresa Usina de Negócios, consultoria
Na primeira fase do projeto foram reavaliados con-
contratada pela instituição com esta finalidade.
FIGURA 1 - ETAPAS DO PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES
Em novembro de 2015, os resultados dos dois pro-
dores que apresentaram o impacto deste projeto na
gramas de qualificação de fornecedores foram apresenta-
melhoria da qualidade dos seus processos. Além disso,
dos no terceiro Congresso Nacional da Associação Nacional
verificou-se aumento de participação dessas empresas no
de Hospitais Privados (Anahp). No encontro, a iniciativa
mercado e incremento do lucro operacional em função da
ganhou destaque por investir na capacitação e desen-
racionalização dos seus custos e da maturidade empre-
volvimento das empresas, diferenciando-se de outros
sarial.
processos de qualificação que buscam tão somente avaliar o desempenho dos fornecedores.
Os resultados do programa despertaram, inclusive, o interesse do Sebrae/AL na estruturação de um projeto de
Após um ano de projeto, é possível comemorar a ini-
encadeamento produtivo em parceira com a Santa Casa de
ciativa de quatro destes fornecedores, que decidiram
Maceió. Com duração de quatro anos, a iniciativa teria
buscar a certificação ISO. Igualmente, destaquem-se os
inicio em 2016, onde serão disponibilizadas capacitações
excelentes resultados apresentados em um evento de
empresariais e consultorias direcionadas às necessidades
reconhecimento, onde foram premiados alguns fornece-
dos fornecedores.
Relatório Anual 2015
95
Suprimentos e Logística
GESTORES DE SUPRIMENTOS CONHECEM "CASE" SANTA CASA
96
A Santa Casa de Maceió e a Bionexo reuniram gestores
de crise onde nada menos que 218 instituições filantrópi-
e executivos hospitalares de todo o país interessados em
cas fecharam as portas em 2015. O convite partiu da
ver de perto o "case" Santa Casa de Maceió. Eles estiveram
Bionexo e foi aceito por representantes de nove hospitais
na capital alagoana para ver de perto como a instituição
de estados como o Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo,
economizou R$ 40 milhões, nos últimos cinco anos, na
Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe e Goiás. O encontro
área de logística e suprimentos, e isso dentro de um cenário
promoveu a troca de experiências entre os participantes.
Relatório Anual 2015
Suprimentos e Logística
Sistema de Planejamento de Compras A Santa Casa de Maceió realiza o seu planejamento das compras por meio da plataforma eletrônica PLANnexo.
segurança e com um índice de erro infinitamente menor que no formato anterior.
Esta plataforma utiliza os dados de movimentação de
Além do que anteriormente não se tinha uma base de
materiais do ERP da instituição, e, em seguida, trabalha
rastreabilidade da programação de compras, o que gerava
estatisticamente, com regras de probabilidades ponde-
incerteza se houve um erro no planejamento por causa
radas, culminando com a sugestão de compras dos itens
de dados incorretos ou falha operacional do comprador.
planejados.
No PLANnexo, o comprador já recebe os dados
Através desta plataforma foi possível atingir alguns
avaliados pela ferramenta, o que já é previamente con-
objetivos como a redução no tempo gasto pelos compra-
figurado, dando maior segurança na tomada de decisão.
dores e o aperfeiçoamento do processo de compras, dando
Com isso os indicadores melhoraram de desempenho e
maior agilidade na confecção do planejamento em si.
hoje a instituição alcançou um índice de Nível de Serviço
Num passado recente, os compradores eram munidos
da ordem de 98%, retratando um "stock out" baixíssimo
apenas de dados aritméticos para tomar a decisão da
para a atividade.
compra, isto fazia com que o risco de erro fosse maior,
Em 2015, foi consolidado o uso da plataforma, já com
o que se apresentava através de estoques elevados de
um período de mais de um ano de utilização, e os resul-
determinados itens e estoques em ruptura de outros.
tados que se apresentam já demonstram a viabilidade do
Com a nova estrutura, e de posse dos dados apresen-
investimento inicial, haja vista o acompanhamento
tados pela ferramenta eletrônica, o comprador passou a
mensal que é possível avaliar nos gráficos apresentados
ser um analista dos dados, guiando sua decisão com mais
pela própria ferramenta.
Gestão de Compras Eletrônicas Dentro da vertente de sustentabilidade, na gestão de suprimentos da Santa Casa de Maceió o principal pilar é
economia da ordem de 12% a 15% frente a estes preços do ano citado.
a economia alcançada nas compras de medicamentos e
Outro fato que evidencia o sucesso na política de
materiais médico-hospitalares, os dois principais grupos
compras e gestão de materiais da Santa Casa de Maceió
de materiais geridos pela unidade hospitalar. Neste
é o comparativo frente às compras realizadas através do
quesito, a instituição se destaca em nível nacional por
grupo de compras conjuntas da Anahp, entidade da qual
ter chegado a resultados expressivos nos últimos anos,
a Santa Casa de Maceió faz parte. O resultado da economia
o que é evidenciado no resultado financeiro alcançado a
alcançada na compra conjunta só é viável para menos de
cada exercício.
2% dos itens da instituição, o que nos mostra que a ampla
Nos últimos cinco anos, a Santa Casa de Maceió
maioria dos itens negociados diretamente entre a Santa
mantém um patamar de mais de R$ 40 milhões em
Casa e seus fornecedores, excetuando-se os itens de
economia na compra de medicamentos e materiais
contrato que não fazem parte da compra conjunta,
médico-hospitalares, se comparado aos preços das
apresenta preços menores frente aos alcançados pelo
compras destes mesmos insumos no ano de 2008. Isso
grupo. Isto garante a segurança de que o investimento
se dá pelo fato de que em 2008 o hospital aderiu a uma
em ferramentas de gestão de materiais e plataformas de
plataforma de compras hospitalares e estabeleceu um
apoio às compras hospitalares, além do processo de
ponto de corte para o comparativo das compras futuras.
tomada de decisão e demais ferramentas de qualidade,
Após sete anos, ainda estabelecemos resultados de
refletem no resultado final dos processos integrados.
Relatório Anual 2015
97
Suprimentos e Logística
FECHAMENTOS MENSAIS
COBERTURA X NÍVEL E SERVIÇO
Nível de Serviço Cobertura (dias)
98
Nível de Serviço Cobertura (dias)
Relatório Anual 2015
FEV/2016
JAN/2016
DEZ/2015
NOV/2015
OUT/2015
SET/2015
70% AGO/2015
0 JUL/2015
75%
JUN/2015
9
MAI/2015
80%
ABR/2015
18
MAR/2015
85%
FEV/2015
27
JAN/2015
90%
DEZ/2014
36
NOV/2014
95%
OUT/2014
45
SET/2014
Média
100%
Nível de Serviço
Cobertura (dias)
54
Engenharia e Infraestrutura Engenharia Clínica
A
Engenharia Clínica é responsável pela gestão dos
Para atingir este objetivo são executadas ações pre-
equipamentos e tecnologias médico-hospitalares.
ventivas e corretivas, calibrações, renovação do parque,
Esta importante área de suporte à atividade fim
ações de tecnovigilância, gestão de indicadores e melhoria
do hospital alia uma apurada técnica de gestão ao conhe-
contínua dos processos. Neste sentido, a Engenharia Clínica
cimento da área de engenharia visando garantir a disponi-
possui sete indicadores de qualidade, com objetivos e
bilidade, funcionalidade e confiabilidade do parque tec-
metas bem definidos, cuja função é mensurar o desem-
nológico da instituição e, principalmente, a segurança do
penho deste serviço e fomentar a melhoria contínua. Entra
paciente.
tais indicadores, destacam-se:
Relatório Anual 2015
99
Engenharia e Infraestrutura
INDICADOR
95,20%
Percentual de conclusão das ordens de serviço corretivas
97,27%
Os elevados índices de realização das manutenções
anterior e, comparando este mesmo período, a demanda
preventivas, calibrações e ações corretivas têm impacto
de ações corretivas caiu 8% como consequência. É espera
positivo na disponibilidade e confiabilidade dos equipa-
em 2016 um aumento ainda mais significativo na
mentos médicos. É possível observar nos gráficos abaixo
execução de atividades planejadas, na ordem de 50%
que as intervenções planejadas, aquelas que objetivam
(equivalente a 4375 ordens de serviço no total), por
a prevenção de falhas e prolongam a vida útil do equipa-
meio do aumento da abrangência dos planos de
mento, aumentaram 27% em 2015 em relação ao ano
manutenção.
Quantidades de ações
Quantidades de ações
planejadas X demandas corretivas 2014
planejadas X demandas corretivas 2015
Ações Planejadas
Ações Planejadas
Demandas Corretivas
Demandas Corretivas
A Engenharia Clínica responde ainda pela aquisição
Financeira para definir as prioridades e necessidades da
de novos equipamentos e tecnologias. Este processo é de
instituição nas aquisições visando o melhor custo-
caráter multidisciplinar, sustentado em três bases: clínica,
benefício. Em 2015, importantes aquisições foram con-
técnica e financeira. Portanto, é fundamental o envolvi-
cretizadas, visando à renovação tecnológica, moderniza-
mento do corpo clínico da Engenharia Clínica e da Gestão
ção do parque e adequações normativas. Destacam-se:
[
100
RESULTADO
Percentual de conclusão do plano de preventiva e calibração
SETOR
EQUIPAMENTO
MARCA
BISTURI ELÉTRICO
WEM
2
Hemodinâmica e U.O.R.R
CARDIOVERSOR
INSTRAMED
7
Diversos Setores
FOCO CIRÚRGICO FIXO
SISMATEC
2
Centro Cirúrgico Geral
FOCO CIRÚRGICO MÓVEL
SISMATEC
8
Diversos Setores
MONITOR MULTIPARAMÉTRICO
GE HEALTHCARE
34
Diversos Setores
ULTRASSOM
GE HEALTHCARE
2
Ultrassonografia SCM e SCF
VENTILADOR PULMONAR
MAQUET
14
UTI's
MICROSCÓPIO
CARL ZEISS
1
Centro Cirúrgico Geral
TOMÓGRAFO 64 CANAIS
PHILIPS
1
Tomografia
QNTD
Relatório Anual 2015
Engenharia e Infraestrutura
FOCO CIRÚRGICO FIXO
TOMÓGRAFO (AQUISIÇÃO EM 2015 E INSTALAÇÃO EM 2016)
Engenharia Hospitalar Em 2015, a Gestão de Engenharia Hospitalar realizou trabalhos de melhoria proporcionando ambientes de bemestar para os pacientes. Imagens referentes às principais obras e/ou reformas ocorridas no período:
UTI NEUROLÓGICA - SALA DE ESPERA
UTI NEUROLÓGICA - UNIDADE DE INTERNAÇÃO
Relatório Anual 2015
101
Engenharia e Infraestrutura
SETOR DE INTERNAMENTO - SALA DE ESPERA
UNIDADE SAMPAIO MARQUES - APARTAMENTO
102
Relat贸rio Anual 2015
Engenharia e Infraestrutura
GESTÃO DE EXPANSÃO A implantação desta área na Santa Casa de Maceió
de Crescimento da instituição, coube ao Setor de Expansão
visa atender à necessidade de crescimento de seu parque
de Engenharia gerir as obras físicas externas e outras obras
físico em sintonia com o crescente aumento da assistên-
que configuram incrementos nos espaços físicos destina-
cia no complexo hospitalar. Conforme o Programa e Plano
dos ao atendimento e conforto ao paciente.
A) NOVA RECEPÇÃO DA RADIOTERAPIA A nova recepção do Serviço de Oncologia atende à crescente demanda de pacientes pelo tratamento radioterápico na instituição e aos trabalhos de instalação do novo acelerador linear, adquirido pelo Ministério da Saúde. O novo espaço atende aos conceitos de humanização da assistência ao paciente adotados em todos os ambientes do complexo hospitalar.
B) RADIOTERAPIA - EXPANSÃO FÍSICA PARA RECEBER O NOVO ACELERADOR LINEAR Obra executada pelo Ministério da Saúde, as instalações
ção passou a figurar entre as quatro instituições hospita-
para implantação do novo acelerador linear recebem
lares aprovadas para receber o novo equipamento. Com ao
recursos do Plano de Expansão das Radioterapias do País
novo acelerador linear será possível dobrar a capacidade
para atendimento ao SUS. A Santa Casa de Maceió habilitou-
de atendimento diário aos pacientes. As obras estão em
se ao plano concorrendo com outras 137 instituições de
andamento, com conclusão prevista em meados do mês de
saúde. Do último lugar na fila de interessados, a institui-
julho de 2016.
C) SALA DO TOMÓGRAFO E AMPLIAÇÃO DA SUBESTAÇÃO - SANTA CASA FAROL Trata-se de uma obra importante para permitir a instalação de um tomógrafo na Santa Casa Farol. Para tanto, foi necessária também a ampliação da subestação elétrica em mais 150 KVA.
D) PASSARELA DE LIGAÇÃO DOS HOSPITAIS ÁLVARO PEIXOTO E SANTA ANA E SÃO JOAQUIM Para possibilitar a construção contemplada pelo Ministério da Saúde, ampliação da Radioterapia - Acelerador Linear, foi necessária a remoção da passarela existente e promover a construção de uma outra, de modo a não interferir no funcionamento da Unidade Santa Ana e São Joaquim, ligando ao Hospital Álvaro Peixoto. Serviços concluídos em agosto de 2015.
E) REFORMA E ADAPTAÇÃO DOS APARTAMENTOS DA UNIDADE IRMÃ INOCÊNCIA A unidade Irmã Inocência também passou por reformas e adaptação física para atender à crescente procura por leitos. A unidade ganhou quatro apartamentos de alto padrão com área total de 150,00 m2.
Relatório Anual 2015
103
Projeto - Complexo Oncológico Santa Casa - Ambulatório de Oncologia Convênios, Ambulatório de Oncologia SUS e Serviços de Apoio à Oncologia
Arquitetura Hospitalar Como parte integrante da Superintendência de Enge-
paços no sistema de saúde é essencial a adequação destes
nharia e Infraestrutura, a Arquitetura Hospitalar contribui
às condições de acessibilidade e mobilidade, com a apli-
na criação de espaços terapêuticos indispensáveis à
cação de resoluções e parâmetros técnicos, a partir da
melhoria da saúde do paciente e ao pleno desenvolvimento
concepção do projeto, seja construção ou adaptação de
e funcionamento do edifício hospitalar.
edificações. No que se refere à promoção da humanização
A finalidade da Arquitetura Hospitalar é propor-
nos ambientes hospitalares, é imprescindível o domínio
cionar o atendimento efetivo às demandas funcio-
das demandas e particularidades dos usuários, bem como
nais, dimensionais e de infraestrutura voltadas às
dos requisitos espaciais, ergonômicos e ambientais.
práticas de atendimento à saúde e dos equipamen-
Em prol de uma arquitetura hospitalar acessível, humana
tos e serviços que lhes servem de apoio, obedecendo
e funcional busca-se de maneira continuada promover a
legislações e normas técnicas regulamentadoras per-
melhoria estrutural, conferindo acolhimento e confortabili-
tinentes aos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde
dade, otimizando os serviços e proporcionando qualidade,
(EAS).
principalmente, quando se refere ao atendimento e cuidado
Além disso, para a garantia da universalização dos es-
ao usuário e o comprometimento à promoção da saúde.
PROJETO - AMBULATÓRIO DE ONCOLOGIA CONVÊNIOS
Projeto - Área da Recepção e Espera
Projeto - Área da Recepção e Espera
104
Relatório Anual 2015
Engenharia e Infraestrutura
Manutenção O setor de Manutenção possui uma equipe dimensio-
registros no sistema de informação, denominado Dínamus.
nada para atendimento corretivo solicitado pelos diversos
As ordens de serviços seguem os critérios e o grau de cri-
setores do Hospital, bem como para realizar a manuten-
ticidade por setores e equipamentos definidos pelo
ção preventiva programada, sempre buscando as melhorias
hospital. Tais dados auxiliam na análise de falhas, dire-
técnicas e garantir o uso ininterrupto das instalações
cionando a manutenção para melhorar a qualidade dos
físicas, auxiliando na segurança do paciente. Neste sentido,
serviços oferecidos.
uma equipe de plantonistas, empresas terceirizadas e
Neste sentido, pode-se observar a intensificação das
planos de contingência atuam e reforçam essa segurança.
ações preventivas analisando-se o gráfico comparativo de
Os dados deste relatório foram obtidos através dos
manutenções preventivas realizadas entre 2014 e 2015:
ORDENS DE SERVIÇOS PREVENTIVOS REALIZADAS
5347 18%
4518
2014
2015
É importante ressaltar que a Manutenção implantou projetos de melhoria em 2015 e continua com ações voltadas no complexo hospitalar da Santa Casa de Maceió e suas unidades:
n Obra das novas instalações do escritório de Estratégia e Qualidade, Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (Same) e Cartão Vida & Saúde; n Obra da sala de Apoio à Amamentação da Creche São Vicente de Paulo; n Obra de reforma dos vestiários dos funcionários; n Obra da nova Sala de Arquitetura; n Obra de reforma da Sala do Setor Jurídico; n Obra de reforma na Sala da Ouvidoria. n Implantação do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) nos termos da NBR - 5419; n Implantação de uma nova caldeira geradora de vapor horizontal, VRI 500 para realização dos procedimentos ligados ao fornecimento de vapor para autoclaves da Central de Material Esterilizados - CME, Santa Casa Centro; n Reforma de uma caldeira geradora de vapor horizontal, VGI 230 para realização dos procedimentos ligados ao fornecimento de vapor para autoclaves da CME, Santa Casa Farol. n Intervenção de melhorias na rede de vácuo do Centro Cirúrgico Geral; n Implantação de climatização e reforma das enfermarias da Unidade São Vicente - Santa Casa Centro;
Relatório Anual 2015
105
Oncologia
A
106
s atuações relacionadas à oncologia da Santa Casa
iodoterapia, odontologia e precauções paliativas. Inves-
de Maceió - SCMM tiveram no ano de 2015 enfo-
tindo constantemente em avanços estruturais e nas me-
ques estratégicos e sistêmicas voltadas para uma
lhores práticas assistenciais, a Santa Casa de Maceió rea-
gestão integrativa e multidisciplinar. Com todas as etapas
firma os resultados das suas ações consolidando-se a cada
do cuidado integradas, os pacientes contam com preven-
ano como referência do maior e mais completo centro de
ção, diagnósticos, cirurgias, quimioterapia, radioterapia,
tratamento ao paciente oncológico no estado de Alagoas.
Relatório Anual 2015
Oncologia
Além dos investimentos em infraestrutura voltados
fonoaudiólogo, assistente social e suporte incondicional
para os usuários de saúde suplementar, a SCMM expandiu
das Voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer,
seus leitos através da abertura da Unidade Oncológica
sendo motivo de orgulho e alto grau de satisfação por
Rodrigo Ramalho - UORR, onde os usuários do Sistema
parte dos pacientes, visitantes, colaboradores e corpo
Único de Saúde - SUS recebem assistência voltada para o
clínico.
paciente oncológico com emergência 24 horas, internações
A assistência médica e multidisciplinar foi um marco
clínicas em intercorrências oncológicas, quimioterapia
na evolução da assistência hospitalar. Uma vez insti-
INFUSIONAL de longa duração e cuidados paliativos. Nessa
tuída, observa-se o reflexo na melhoria do cuidado ao
unidade de internação, 90% dos leitos têm vista para o
paciente, através de boas práticas assistências, proto-
mar e os pacientes são confortavelmente acomodados em
colos de prevenções e gerenciamento de riscos e
enfermarias de dois leitos favorecendo a recuperação
avançamos nos resultados dos indicadores assistenciais
clínica e bem-estar.
e hospitalares, assemelhando-se aos melhores índices do
Sendo a primeira e única instituição do estado a prestar
país, se comparados aos hospitais da ANAHP. Esse
assistência integral ao paciente oncológico, o serviço
resultado é possível devido à atuação efetiva da equipe
conta com equipe multidisciplinar completa, médico,
multidisciplinar e médica com os pacientes e familiares,
físico, enfermeiro, nutricionista, odontólogo, fisiotera-
iniciando o processo de desospitalização desde o
peuta, terapeuta ocupacional, farmacêutico, psicólogo,
momento da internação. (Tabela I).
Indicadores Hospitalares TABELA I Indicador
2014
2015
32
32
6.730
10.117
7,59
6,3
Ocupação (%)
79
87
Intervalo de substituição (hora)
1,5
0,96
Taxa de alta (%)
74
77
Número de Internações
820
1.130
Longa Permanência Hospitalar > 30 dias (%)
0,5
0,4
1.250
2.865
17
22
Leitos Operacionais (nº) Pacientes-dia (ao ano) Média de tempo de permanência (dias)
Número de pacientes - emergência 24 horas Taxa de internação via urgência (%)
Fonte: MV Sistemas
Relatório Anual 2015
107
Oncologia
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
De acordo com o mapeamento do perfil epi-
prevalência é do sexo feminino, cuja concentração dessa
demiológico dos pacientes que estiveram internados no
população está na faixa etária entre 50 e 69 anos
serviço de oncologia da SCMM no ano de 2015, a
(gráficos I e II).
GRÁFICO 1 - DISTRIBUIÇÃO DE SAÍDAS HOSPITALARES SEGUNDO SEXO
58%
42%
Feminino
Masculino
Total:
Total:
755
555 Fonte: B.I.
GRÁFICO 2 - DISTRIBUIÇÃO DE SAÍDAS HOSPITALARES SEGUNDO FAIXA ETÁRIA
52% 25%
20%
4%
20 a 29 anos
30 a 49 anos
50 a 69 anos
70 anos ou mais
Total:
Total:
Total:
Total:
49
327
676
258 Fonte: B.I.
De acordo com o gráfico III, observamos que neo-
possuem esquemas de quimioterapia infusional contínua,
plasia maligna de colo do útero é a mais prevalente entre
tais como, neoplasias malignas de cabeça e pescoço, se-
as patologias, inclusive na unidade de cuidados palia-
guidas de cólon, brônquios e mamas. Juntos, essas neo-
tivos, sendo também a segunda maior causa de óbitos.
plasias representam 53% de todos os CIDs de saídas hos-
Os CIDs prevalentes correspondem a tumores que
108
pitalares dos pacientes internados ao longo de 2015.
Relatório Anual 2015
Oncologia
GRÁF. 3 - DISTRIBUIÇÃO ANUAL DE SAÍDAS HOSPITALARES SEGUNDO DIAGNÓSTICO PRINCIPAL POR GRUPO DE CIDS-10 15% 11%
10%
9%
8%
7%
7%
6%
5%
Ovário
Próstata
Reto
Esôfago
Estômago
Mama
Brônquios
Cólon
Cabeça e...
Útero
1%
Diferentemente do perfil dos pacientes internados,
No gráfico IV, é possível observar que a neoplasia
nas unidades ambulatoriais destinadas ao tratamento do
maligna da mama representa 25% do total, bem mais do
câncer ano de 2015, o CID mais prevalente está rela-
que o segundo e terceiro CIDs mais prevalentes.
cionado à neoplasia maligna de mama, seguido da
A Santa Casa de Maceió é a única instituição do estado
neoplasia de próstata e colo do útero que, juntas, repre-
de Alagoas a tratar pacientes portadores de leucemia
sentam 45% de todas as neoplasias tratadas ambulato-
aguda em adultos, representando 5% do total deles na
rialmente.
instituição, o quarto CID mais prevalente.
Cirurgia Oncológica TABELA II INDICADORES DE OPERACIONAIS
2014
2015
EVOLUÇÃO 2014 X 2015
Cirurgias
2.101
2.366
∆ 15%
4,1
3,99
-
Média de Permanência (dias)
Assistência ambulatorial Nas tabelas III e IV, é notório o progresso dos serviços
cas institucionais para fidelizar, satisfazer e valorizar o
voltados para o tratamento dos pacientes oncológicos,
corpo clínico, colaboradores e steakholderes. Aliado a isso,
onde os indicadores operacionais mostram o crescimento
uma infraestrutura confortável, com processos focados na
no número de atendimentos da Santa Casa de Maceió,
segurança assistencial, protocolos de prevenção, condutas
reforçando a instituição como referência nos tratamento
terapêuticas definidas, fluxos mapeados e análise contínua
do câncer no estado de Alagoas.
do perfil epidemiológico com foco no conhecimento e ação
O crescimento do serviço é fruto de ações estratégi-
proativo para cada unidade.
Relatório Anual 2015
109
Oncologia
Oncologia Clínica No ano de 2015, a cirurgia oncológica da Santa casa de Maceió cresceu 15% em relação ao mesmo período de 2014; isso se deu pelo fortalecimento da gestão do corpo clínico, gerenciamento proativo dos leitos e aprimoramentos na assistência. (tabela III). TABELA III COMPARATIVO INDICADORES DE OPERACIONAIS
ONCOLOGIA CLÍNICA
SUS
CONVÊNIOS
2014 X 2015
Consultas Primeira Vez
2.017
80%
20%
- 7%
Consultas de Retorno
23.914
95%
5%
∆ 13%
Sessões de Quimioterapia/ Hormonioterapias
29.497
88%
12%
∆ 12%
1.573
70%
30%
∆ 7%
Suporte Clínico
Radioterapia TABELA IV CONVÊNIOS INDICADORES DE OPERACIONAIS
RADIOTERAPIA
SUS
PARTICULARES
CONSULTAS PRIMEIRA VEZ
1.306
70%
30%
CONSULTAS DE RETORNO
3.665
90%
10%
66.202
92%
8%
BRAQUITERAPIA/ RADIOTERAPIA /PLANEJAMENTO / SIMULAÇÕES
Assistência Multidisciplinar Os pacientes oncológicos apresentam diversos sin-
110
mioterapia, Radioterapia e Cuidados Paliativos.
tomas físicos e emocionais relacionados à doença e aos
Com esse atendimento completo e interdisciplinar,
tratamentos realizados, necessitando de uma equipe mul-
podemos alcançar excelentes resultados de desospitali-
tiprofissional que possibilite sua melhoria clínica e maior
zação, reabilitação, diminuição de sintomas decorrentes
aderência ao tratamento oncológico específico, A equipe
da doença e do tratamento, maior adesão, integração da
multiprofissional atua nos pacientes internados e ambu-
família no cuidado, maior segurança ao paciente e aumento
latoriais, ou seja, em todas as etapas do cuidado - Qui-
da qualidade de vida.
Relatório Anual 2015
Oncologia
Atividades de integração Na unidade de cuidados paliativos são realizadas
buscando a autonomia do enfermo, valorizando a vida e
diversas ações que visam a melhor qualidade de vida do
autoestima, proporcionando momentos de amor e alegria,
paciente, reabilitação e integração da família e equipe,
independente da fase da doença.
ATIVIDADES CONSTRUTIVAS E EXPRESSIVAS
Pintura de quadro e colagem com objetivo de melhorar a motilidade fina do paciente, propiciando maior autonomia e integração com a família.
CASAMENTOS
Muito mais que uma unidade voltada à assistência hospitalar, a Unidade Oncológica Rodrigo Ramalho celebra o amor e resgata histórias, como pode ser observado nas imagens da celebração de dois casamentos. O Padre Cícero Lenisvado transforma esses momentos em um verdadeiro celeiro de bênção para pacientes, familiares, médicos e colaboradores.
Relatório Anual 2015
111
Oncologia
CARNAVAL
Desânimo não tem espaço para a equipe multidisciplinar que não poupa esforços e sorrisos nos bailinhos de carnaval, proporcionando momentos de descontração para os pacientes e familiares.
NATAL Para sair um pouco da rotina de estarem em um hospital e resgatar a lembrança dos momentos em família, os pacientes participam ativamente da decoração natalina na unidade e, na noite de natal, a entrada principal torna-se uma grande sala de jantar, onde pacientes e familiares participam da ceia natalina.
PÁSCOA
Para celebrar a ressurreição de Jesus Cristo e reacender a chama da eternidade, sob a supervisão da terapeuta ocupacional e da nutricionista, os pacientes são convidados a confeccionarem ovos de páscoa.
112
Relatório Anual 2015
Oncologia
ANIVERSÁRIOS
Na unidade de cuidados paliativos, todos os pacientes que estão internados na data do seu aniversário são surpreendidos com a comemoração, onde a equipe multidisciplinar canta parabéns e os pacientes recebem o carinho de seus familiares.
DIA DE BELEZA
Grupo de cabelereiros voluntários realiza periodicamente dia de beleza, proporcionando aumento da autoestima dos pacientes e familiares.
OUTUBRO ROSA Em parceria com a Rede Feminina de Combate ao Câncer e o Serviço de Radiologia da Santa Casa de Maceió, mil mulheres puderam realizar mamografias na campanha "Outubro Rosa 2015", além dos exames, foram realizadas palestras, dia da beleza, ensaio fotográfico, distribuição de lembrancinhas, beneficiando mais de 1.200 pacientes ao longo do mês de outubro. Um reforço recebido na campanha 2015 foi um projeto elaborado pela equipe de supervisão de enfermagem "Brechó Solidário" - a proposta foi acolhia pelos médicos e colaboradores do Centro de Oncologia que, não mediram esforços em tornar esse momento ainda mais especial "Para Todas as Marias". Os itens do brechó podiam ser pegos gratuitamente pelos pacientes.
Relatório Anual 2015
113
Santa Casa Farol
A
114
través de uma moderna estrutura física e capaci-
oncológico-pediátrico e tratamento intensivo neonatal
dade instalada, a Santa Casa Farol foi planejada
para os usuários de planos de saúde e particulares.
para atender com excelência a crianças e gestantes
A Santa Casa Farol possui um centro cirúrgico geral
no Pronto Atendimento Pediátrico e Obstétrico, além de
com cinco salas, sendo duas preparadas e equipadas
possuir toda infraestrutura necessária para a realização
para a obstetrícia, uma para recepção dos recém-
de cirurgia geral e por vídeo (tanto pediátrica como em
nascidos (RN) e seis leitos de recuperação pós-
adultos nas especialidades plástica, urológica e otorrino-
anestésica (RPA). O hospital possui 70 leitos, onde
laringológica).
46 são destinados para internações clínicas, cirúrgi-
Inaugurada em 2014, a unidade tem prestado
cas e da Oncologia Pediátrica; 24 leitos são de UTI's
assistência hospitalar aos pacientes de baixa, média e
(sendo oito de UTI Geral, dez de UTI Neonatal e seis
alta complexidade, oferecendo suporte materno-infantil,
de UTI Pediátrica).
Relatório Anual 2015
Santa Casa Farol
Capacidade instalada e estrutura física ACOMODAÇÃO - APARTAMENTO HUMANIZADO
ACOMODAÇÃO DE APARTAMENTO PEDIÁTRICO
ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA - JARDIM INTERNO COM VISTAS DOS APARTAMENTOS
Relatório Anual 2015
115
Santa Casa Farol
Ampliações e Implementações AMPLIAÇÃO DO CENTRO DE DIAGNÓSTICO Em 2015, a Santa Casa Farol ampliou seu Centro de Diagnóstico dando início à realização de exames de ultrassonografia e ecocardiograma associados ao Serviço de Radiologia existente. Desta forma, possibilitou-se o atendimento às demandas internas e externas. Foram realizadas 1.251 ultrassonografias e 295 ecocardiogramas desde a ampliação.
TRATAMENTO POR PLASMAFERESE
A Santa Casa Farol tem sido referência no Estado de
patologias, registrando uma maior incidência relacionada
Alagoas no tratamento conhecido como aférese terapêu-
à síndrome de Guillain-Barré. A eficácia do tratamento e
tica, indicado para amenizar os sintomas de doenças
diagnóstico foi fundamental para evitar a ocorrência de
autoimunes. O procedimento consiste na retirada dos anti-
óbitos dessa patologia em Alagoas. O serviço conta com
corpos que atacam o organismo através da separação e
uma equipe multiprofissional qualificada (médicos inten-
remoção das toxinas e componentes sanguíneos por meio
sivistas, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutri-
de equipamento automatizado.
cionistas e fisioterapeutas), além de modernos equipa-
Em 2015, foram atendidos 92 pacientes de diversas
116
mentos e estrutura física adequada.
Relatório Anual 2015
Santa Casa Farol
Ações 2015 EQUIPE SANTA CASA FAROL ENVOLVIDA NO OUTUBRO ROSA
APOIO VOLUNTÁRIO DA REDE FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER
Relatório Anual 2015
117
Santa Casa Farol
EVENTOS FESTIVOS
Ações realizadas durante o Dia das Crianças: entrega de presentes, promoção de festa infantil para enfermaria SUS, orientações nutricionais sobre a importância do consumo de frutas, alimentos saudáveis entre outras.
SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO
Em agosto de 2015, a Santa Casa Farol recebeu o apoio do Hospital Nossa Senhora da Guia para a promoção de orientações às puérperas sobre a importância do aleitamento materno e capacitações aos colaboradores da Santa Casa Farol quanto ao manejo e incentivo à amamentação. A iniciativa também integrou ações em prol da redução da mortalidade infantil no Estado de Alagoas.
118
Relatório Anual 2015
Santa Casa Farol
DESEMPENHO DA SANTA CASA FAROL INDICADORES
2014
2015
Taxa de Ocupação
54,54%
68,76%
Procedimentos cirúrgicos
1.647
4.808
Total de partos cesariana
320
1.021
Total de partos normais
12
113
Pacientes-dia
9.702
17.810
Média de permanência hospitalar
3,9
3,3
Atendimento na Pediatria
13.892
25.664
Atendimento na Obstetrícia
-
4.826
Taxa de Mortalidade
2,09
1,08
Altas no período
1.919
4.576
Exames de Ultrassonografia
-
1.251
Exames de Ecocardiogramas
-
295
Exames de Raios-X
3.145
4.503
PRODUÇÃO CIRÚRGICA POR ESPECIALIDADE Especialidade
Total de Cirurgias
%
1.407
39%
Cirurgia Pediátrica
813
22%
Otorrinolaringologia
730
20%
Cirurgia Urológica
313
9%
Outros
351
10%
Ginecologia/ Obstetrícia
Total de Cirurgias
3.614
Relatório Anual 2015
119
Hospital Nossa Senhora da Guia
O
120
Hospital Nossa Senhora da Guia (HNSG) integra a
Na área de ensino, o HNSG funciona como cam-
rede de unidades externas da Santa de Maceió,
po de estágio para médicos dos programas de Resi-
com atendimento exclusivo aos usuários do Sis-
dência Médica de Ginecologia e Obstetrícia, Pedia-
tema Único de Saúde (SUS). O complexo materno-infantil
tria, Anestesiologia e Otorrinolaringologia da Santa
iniciou suas atividades em junho de 2009, com foco na
Casa de Maceió. Além disso, recebe alunos do internato
resolução das patologias de baixa e média complexidade
do Curso de Medicina da Universidade Federal de Alagoas,
de mulheres e crianças. O HNSG está inserido na Rede Ce-
na área de Obstetrícia, bem como alunos do
gonha do Estado de Alagoas e possui habilitação da Ini-
Programa de Estágio Obrigatório dos cursos de
ciativa Hospital Amigo da Criança, outorgada em novembro
Enfermagem e Fisioterapia de várias faculda-
de 2013 pelo Ministério da Saúde e pelo Unicef (Fundo
des e universidades, graças aos convênios de
das Nações Unidas para a Infância e o Adolescente).
cooperação técnica-cientifica.
2015 Relatório Anual 2014
Hospital Nossa Senhora da Guia
Obstetrícia Segundo o Datasus, em 2015 o HNSG esteve entre as 21
unidades mistas alagoanas, efetivamente 18 instituições
maternidades que mais realizaram partos pelo SUS no universo
representaram 92,59% do volume de internações com códigos
de 3.124 hospitais em todo Brasil. Já em Alagoas, no mesmo
de partos, conforme descrito no Quadro nº 1. O Hospital Nossa
período, foram feitos 42.888 partos, incluindo os de alto risco
Senhora da Guia foi responsável por 13,41% de todas as inter-
e de risco habitual. Em Maceió, ocorreram 18.884 partos, re-
nações relacionadas a partos de Alagoas, destacando-se ainda
presentando 44,03% do total de internações do estado.
como o hospital que mais internou pacientes para procedi-
Entre os 52 hospitais, maternidades, casas de partos e
Hospitais de Alagoas (CNES) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
mento de curetagem.
Partos Normais Cesarianas Curetagens
HOSP. NOSSA SENHORA DA GUIA - Maceió 3.474 HOSP. REG. DR CLODOLFO RODRIGUES - Santana 1.893 CASA DE SAUDE ST. ANTONIO - Maceió 1.376 HOSP. REGIONAL - Arapiraca 1.833 CASA DE SAUDE Na SRa DE FATIMA - Maceió 1.636 HOSPITAL DO ACUCAR - Maceió 1.872 HOSP. Sta.RITA E MAT. SANTA OLIMPIA - Palmeira 1.114 CASA DE SAUDE E MAT. Na Sra DE FATIMA - Arapiraca 940 HOSP. UNIVERSITARIO ALBERTO ANTUNES - Maceió 1.170 HOSP. SAO VICENTE DE PAULO - U.dos Palmares 1.198 SANTA CASA DE MISERICORDIA - S. Miguel Campos 1.272 SANTA CASA DE MISERICORDIA - Penedo 891 CARVALHO BELTRAO SERVICOS DE SAUDE - Coruripe 407 MATERNIDADE ESCOLA SANTA MONICA - Maceió 233 HOSP. E MAT. DR ANTENOR SERPA - Delmiro 303 UNIDADE ANTONIO VIEIRA FILHO - Batalha 349 HOSP. JOAO LIRA FILHO - Atalaia 283 HOSP. GERAL PROF IB GATTO FALCAO - Rio Largo 195 TOTAL 20.439
2.279 1.989 2.430 1.691 1.495 1.166 1.550 1.543 1.277 857 712 999 375 476 311 85 35 19.270
445 350 421 352 297 349 194 265 177 161 57 156 54 45 5 16 2 3.346
Normais e Cesarianas 5.753 3.882 3.806 3.524 3.131 3.038 2.664 2.483 2.447 2.055 1.984 1.890 782 709 614 434 283 230 39.709
% Partos Normais 60,4 48,8 36,2 52,0 52,3 61,6 41,8 37,9 47,8 58,3 64,1 47,1 52,0 32,9 49,3 80,4 100,0 84,8 56%
% Partos em Alagoas 13,41 9,05 8,87 8,22 7,30 7,08 6,21 5,79 5,71 4,79 4,63 4,41 1,82 1,65 1,43 1,01 0,66 0,54 92,59%
DISTRIBUIÇÃO ANUAL DO PERCENTIL DE PARTOS NORMAIS E CESARIANOS POR MATERNIDADES DE MACEIÓ 2015
Maternidade Santa Mônica Hospital Universitário
Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima Hospital do Açúcar
Em Maceió, o HNSG também foi responsável por 31,5% das internações rela-
Hospital Nossa Senhora da Guia
cionadas a partos, de acordo com a Figura nº 1
Casa de Saúde Santo Antônio
Fonte: Datasus / Tabwin em 07/02/2016.
Relatório Anual 2015
121
Hospital Nossa Senhora da Guia
Boas práticas obstétricas e neonatais A maternidade do Hospital Nossa Senhora da Guia
sendo uma constante no cotidiano dos profissionais
tem como missão principal atender os usuários do SUS
que fazem o hospital. A ênfase no parto humanizado,
com qualidade e alto nível de segurança assistencial.
e nas práticas de incentivo ao manejo e aleitamento
Para tanto, a implantação e a implementação das Boas
materno, já se consolidou como uma cultura institu-
Práticas da Assistência Obstétrica e Neonatais vêm
cionalizada.
1. EQUIPE CAPACITADA PARA A ASSISTÊNCIA À MULHER E AO RECÉM-NASCIDO NO ATO DA SALA DE PARTO É importante destacar que as enfermeiras que atuam
Além disso, o HNSG viabilizou a participação de mem-
no Centro Obstétrico, Sala de Parto e Urgência Obstétrica
bros permanentes da equipe multiprofissional nas reuniões
(Acolhimento e Classificação de Riscos) possuem espe-
do Fórum Perinatal de Maceió. O colegiado destina-se às
cialização em enfermagem obstétrica.
discussões a respeito da assistência materno-infantil e da
Visando à qualificação dos novos colaboradores e médicos foram realizadas em 2015 duas capacitações na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC).
operacionalização da Rede Cegonha em Maceió. O hospital também investiu na promoção de capacitações internas voltadas à humanização no atendimento.
2. PARTO HUMANIZADO Seguindo o que preconizam a OMS (Organização Mundial
Nossa Senhora da Guia, dos quais 3.474 foram partos normais.
de Saúde) e o Ministério da Saúde, o HNSG estimula o parto
Conforme a Figura nº 2, o percentual de partos normais
normal mantendo em plantão 24 horas uma equipe formada
durante todo o ano foi maior que as taxas de cesarianas, tendo
por dois obstetras, dois pediatras, um anestesista e enfer-
a média mensal de 60,40%. No mês de dezembro de 2015,
meiras obstétricas para dar assistência às gestantes. Em
alcançou-se a taxa histórica 67,80% de partos normais.
Alagoas, a taxa de cesariana pactuada pelos gestores
Problemas relacionados à assistência de pré-natal e dificuldade
estaduais e municipais foi de 40% em 2015.
de exames pela atenção básica ainda são responsáveis pelo
No ano de 2015, foram realizados 5.753 partos no Hospital
índice de cesariana nos hospitais de risco habitual.
FIGURA Nº 2 - DISTRIBUIÇÃO ANUAL DO PERCENTIL DE PARTOS NORMAIS E CESARIANOS
Fonte: Sistema MV
122
Relatório Anual 2015
Hospital Nossa Senhora da Guia
a) Direito ao Acompanhante
rer do período pré-operatório até a alta hospitalar. O hospital dispõe de normas escritas com direitos e deveres
É garantido o direito de toda gestante admitida no
dos acompanhantes, objetivando tornar permanência de-
HNSG de escolher o acompanhante de sua preferência,
les a mais prazerosa possível. Também são asseguradas
independente de grau de parentesco ou gênero sexual. A
as alimentações para os que fazem companhia às mulhe-
pessoa apontada pela mulher poderá acompanhá-la
res. Em 2015, a taxa de acompanhante no HNSG foi de
durante todo o trabalho de parto, assim como no transcor-
90,08%.
b) Métodos não farmacológicos
rapia Obstétrica. Profissionais capacitados aplicam
para alívio da dor
técnicas como massoterapia, hidroterapia com banho morno, exercícios na bola suíça, eletroanalgesia com
O HNSG foi o primeiro hospital em Alagoas a ofertar
equipamentos de tens, audioanalgesia, deambulação,
às parturientes os recursos dos métodos não farma-
dentre outros, visando a minimizar as dores do trabalho
cológicos para alívio da dor através do Serviço da Fisiote-
de parto normal.
Relatório Anual 2015
123
Hospital Nossa Senhora da Guia
c) Ingesta de Líquidos
que atendessem aos parâmetros necessários à inserção de aporte calórico. Finalizamos 2015 com a taxa de liberação
Em agosto de 2015, o Serviço de Nutrição do HNSG iniciou
de líquidos claros de 37,80% no universo de todas as par-
a oferta de líquidos claros para as parturientes de parto normal
turientes que foram admitidas em trabalho de parto normal.
3. ATUAÇÃO DO GRUPO DE APOIO À AMAMENTAÇÃO DOS COLABORADORES DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA GUIA a) Projeto Tutoria
assertividade da certificação Hospital Amigo da Criança, a saber: tipo de parto, acompanhante, contato pele a pele,
Orientações diárias às puérperas sobre o manejo do
avaliação da mamada, manejo da amamentação, dentre
aleitamento materno pela equipe multiprofissional (enfer-
outros. No momento da tutoria, as puérperas e acompa-
meiras, fisioterapeutas, assistente social, nutricionista,
nhantes são reorientadas quanto à importância do aleita-
psicóloga, dentre outros). A equipe segue um check-list
mento materno exclusivo, técnicas essenciais para que a
padrão onde constam temas importantes quanto ao parto
amamentação tenha sucesso, esclarecimentos sobre alguns
humanizado e requisitos necessários para avaliação da
mitos etc.
b) Curso de Gestantes para Colaboradoras Grávidas
Hospital Nossa Senhora da Guia, o tradicional Curso de Gestante foi oferecido exclusivamente para colabora-
Criado em 2015 como parte das comemorações da III Semana Mundial de Aleitamento Materno do
124
doras grávidas de todo o complexo da Santa Casa de Maceió.
Relatório Anual 2015
Hospital Nossa Senhora da Guia
c) Grupo Vocal Estrela Guia
d) Semana Mundial de Aleitamento Materno
Grupo vocal formado por colaboradores de todas as
Durante o período de 01 à 07 de agosto, é comemorada
áreas do HNSG, cujo objetivo principal é cantar paródias
a Semana Mundial do Aleitamento Materno, cujo objetivo
sobre a importância do aleitamento materno exclusivo. As
principal é a sobrevivência, proteção e desenvolvimento da
apresentações são realizadas prioritariamente para as
criança. Uma das principais ações é o cumprimento aos Dez
gestantes ainda no pré-natal e puérperas internadas no
Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno.
HNSG em datas comemorativas (Carnaval, São João, Natal,
No HNSG é o terceiro ano que é promovido um
dentre outras), que de forma divertida e lúdica aprendem
calendário de atividades voltadas ao incentivo do
as orientações repassadas através da música. O Grupo Vocal
aleitamento materno, com ações internas e extra-
Estrela Guia também se apresenta nos cursos de gestantes,
muros.
festas comemorativas da Santa Casa, assim como alguns
Dentro da vasta programação em comemoração à
eventos promovidos pela Rede Cegonha do Estado de
Semana Mundial de Aleitamento Materno no HNSG em 2015,
Alagoas.
destacamos:
n Inauguração da Sala de Amamentação para mulher trabalhadora na Creche da Santa Casa matriz; n Curso de Gestante para Colaboradoras Grávidas; n Curso de Gestantes nos Postos de Saúde vinculados ao HNSG; n Orientações às puérperas na maternidade da Santa Casa Unidade Farol; n Cantinho da Beleza - atividade para as puérperas do HNSG através de maquiagem e penteados realizados pelas colaboradoras voluntárias do HNSG; n Hora do Mamaço - evento realizado para as puérperas do HNSG com objetivo de orientá-las quanto à forma correta de oferecer o peito ao bebê e disseminar os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno; e n Campanha Doação de Leite Materno - campanha interna para conscientização e incentivo à doação de leite humano, assim como divulgação do Posto de Coleta de Leite Humano do HNSG.
Relatório Anual 2015
125
Hospital Nossa Senhora da Guia
e) Cuidados com o recém-nascido Os cuidados do HNSG também são extensivos aos nossos recém-nascidos, tendo a instituição adotado como prática:
CUIDADO
DESCRIÇÃO
OBSERVAÇÃO
Contato Pele a Pele
Assegurar o contato pele a pele do recém-nascido com a mãe ime-
Taxa anual 95,07%
diatamente após seu nascimento, colocando o bebê sobre o abdômen ou tórax da mãe, de acordo com sua vontade, iniciando a amamentação imediatamente após o nascimento.
Mega Dose de Vitamina A
Melhorar a suplementação nutricional das das nutrizes.
Taxa 2º semestre 90,07%
Teste da Orelhinha
Identificar patologias relacionadas à audição
Taxa anual 94,53%
Teste do Coraçãozinho
Identificar patologias cardíacas congênitas
Taxa 85,67% (nov e dez 2015)
Registro de Nascimento Civil
Pai e mãe são orientados e estimulados a registrar seu bebê, seja
Taxa anual 78,91%
no próprio cartório dentro da maternidade nas suas instalações.
Campleamento tardio
Prática para evitar anemia no recém-nascido.
Todos recém-nascidos
Teste do Olhinho
Triagem de oftamolpatias neonatais.
Todos recém-nascidos
Vacinação
Prevenção de algumas patologias, como tuberculose
Todos recém-nascidos.
do cordão umbilical
e Hepatite B.
Distribuição fórmula láctea
Melhorar a suplementação nutricional das nutrizes.
Distribuído para recém-nascidos filhos de mães HIV positivo
Livre acesso ao pai
Acesso ao pai independente do horário definido para acompanhantes
do recém-nascido
e visitantes. O pai também é convidado a participar dos cuidados
-
prestados aos recém-nascidos, fortalecendo o vínculo com o bebê.
Alojamento para as Mães
É ofertado às mães dos bebês internados na UCI sua permanência
-
em um alojamento exclusivo para elas durante 24h por dia. Fonte: dados internos HNSG
126
Relatório Anual 2015
Hospital Nossa Senhora da Guia
Cirurgias Eletivas O HNSG dispõe de um Centro Cirúrgico Pediátrico
Santa Casa e unidades externas Hospital Nossa Senhora da
exclusivo para cirurgias eletivas de média e baixa com-
Guia e Santa Casa Farol fizeram a diferença na vida de 1.577
plexidade em crianças e mulheres. As especialidades médicas
crianças, e levaram a instituição a figurar entre os 33 hos-
atendidas no hospital em 2015 foram as cirurgias gerais
pitais que mais realizaram cirurgias pediátricas entre 2.797
pediátricas, cirurgias de otorrinolaringologia e cirurgias
hospitais brasileiros. Em Alagoas, essas duas instituições
ginecológicas, totalizando 1.581 intervenções eletivas.
representaram 23,2% do total de cirurgias pelo SUS,
No período citado, a equipe de cirurgia pediátrica da
conforme Quadro nº 2.
Hospital Nossa Senhora da Guia
QUADRO Nº 2 - RANKING DO TOTAL DE CIRURGIAS PEDIÁTRICAS DE 0 A 14 ANOS EM ALAGOAS EM 2015. HOSPITAIS DE ALAGOAS
MUNICÍPIO
FREQUÊNCIA
% FREQ.
% FREQ. TX. MORT. ÓBITOS
1
HOSPITAL NOSSA SENHORA DA GUIA E SANTA CASA DE MACEIÓ
MACEIÓ
1.577
23,2
2
0,13
2
HOSPITAL DO AÇÚCAR
MACEIÓ
759
11,2
14
1,84
3
HOSPITAL GERAL DO ESTADO DR. OSVALDO BRANDAO VILELA
4
HOSPITAL REGIONAL DR. CLODOLFO RODRIGUES DE MELLO
5
CHAMA
6
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. ALBERTO ANTUNES
7 8 9
HOSPITAL REGIONAL DE ARAPIRACA
MACEIÓ
686
10,1
11
1,60
SANTANA
453
6,7
-
-
ARAPIRACA
323
4,8
-
-
MACEIÓ
298
4,4
15
5,03
HOSPITAL SANATORIO
MACEIÓ
261
3,8
-
-
HOSPITAL ORTOPÉDICO DE MACEIÓ
MACEIÓ
246
3,6
-
-
ARAPIRACA
245
3,6
-
-
ARAPIRACA
241
3,6
2
0,83
5.089
75,0
44
0,86
10 UNIDADE DE EMERGENCIA DR. DANIEL HOULY
TOTAL DOS 10 HOSPITAIS QUE MAIS REALIZARAM CIRURGIAS PELO SUS Fonte: Datasus / Tabwin em 07/02/2016.
O HNSG foi responsável por 90% das 1.577 cirurgias realizadas, sendo os 10% restantes ocorridos na Santa Casa
taram de cuidados intensivos (UTI Neonatal ou Pediátrica) e/ou equipamentos especiais (videolaparoscopia).
Unidade Farol devido à alta complexidade de algumas cirurgias em recém-natos e em crianças, pois muitas delas necessi-
Em Maceió, essas duas instituições responderam por 38% das cirurgias pediátricas, de acordo com Figura nº 3.
FIGURA Nº 3 - DISTRIBUIÇÃO ANUAL DO PERCENTIL DAS CIRURGIAS PEDIÁTRICAS EM HOSPITAIS DE MACEIÓ 2015
128
Apesar de todo o compromisso da alta direção e do
em setembro de 2015, com os gestores públicos de
corpo funcional e clínico do HNSG com a assistência
saúde, resultou numa redução de 50% na cota cirúrgica
materno infantil em Alagoas, a contratualização firmada
eletiva.
Relatório Anual 2015
Hospital Nossa Senhora da Guia
Essa decisão inviabilizou a continuidade dos serviços
Casa Unidade Poço em decorrência da suspensão do
no HNSG nos últimos meses do ano (novembro e dezem-
incentivo financeiro estatal para o custeio desses serviços.
bro/2015). Desde então, a Santa Casa de Maceió, e os ges-
Mesmo com a redução desse incentivo, a alta direção
tores públicos, vêm buscando a melhor alternativa para
da Santa Casa de Maceió, e os gestores do HNSG,
um retorno o mais breve possí-vel das cirurgias eletivas
entendem ser imprescindível a manutenção das enfer-
no hospital.
meiras obstétricas no quando funcional da Urgência Obs-
Também em novembro, o HNSG suspendeu as consultas
tétrica e a permanência da escala horizontal de obstetras
de pré-natal e puericultura no Ambulatório SUS da Santa
e pediatras.
QUADRO Nº 3 - INDICADORES DE DESEMPENHO 2009-2015:
2009*
2010
2011
2011
2013
2014
2015
1
Consulta Puericultura
*
*
683**
683**
2.677
2.629
2.307
2
Consultas Cirurgias Pediátricas
*
3.537
3.029
3.029
2.458
3.249
3.469
3
Cirurgias Pediátricas
700
1.531
1.658
1.658
1.289
1.560
1.321
4
Consulta Pré-Natal
*
340**
1.616
1.616
3.332
2.837
2.338
5
Consulta Urgência Obstétrica
2.389
5261
6.349
6.349
7.043
11.571
15.947
6
Total Parto Normal
870
1.777
2.151
2.151
2.670
2.891
3.474
7
Total Parto Cesáreo
992
2.334
2.356
2.356
2.443
2.228
2.241
8
Taxa de Parto Normal
47%
43%
43%
43%
52%
56%
61%
9
Taxa de Parto Cesariano
53%
57%
57%
57%
48%
44%
39%
10
Taxa Cesáreas Primíparas
***
***
***
***
42,00%
28,00%
28,00%
11
Taxa Episiotomia
***
***
72,00%
72,00%
60,00%
35,00%
38,50%
12
Taxa Contato Pele a Pele
***
96,80%
85,00%
85,00%
93,70%
95,00%
95,07%
13
Taxa Acompanhante no Parto
***
***
0,65%
0,65%
57,00%
67,00%
90,00%
14
Taxa de Permanência Institucional
1,81
1,77
1,97
1,97
2,26
2,3
2,05
15
Taxa de Ocupação Institucional
42,08%
61,92%
67,99%
67,99%
73,42%
71,93%
72,85%
16
Pacientes-Dia
6.988
17.723
20.350
20.350
21.975
21.437
21.169
17
Média Paciente Dia
19,15
48,56
55,75
55,75
60,21
58,73
58
18
Taxa de Mortalidade
0,03%
0,09%
0,03%
0,03%
0,03%
0,11%
0,14%
19
Taxa de Mortalidade Materna
***
0,02%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
20
Taxa de Mortalidade Fetal
***
0,58%
1,09%
1,09%
0,68%
0,83%
1,14%
* Atendimento não iniciado ** Atendimento iniciado parcialmente *** Dado não coletado
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