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Sumário 5
ASSUMINDO DÉFICIT DO SUS
7
INTERNAÇÕES
Santa Casa de Maceió subsidia SUS em R$ 21,5 mi em 2011
Instituição alagoana supera importantes hospitais do País
Dr. Humberto Gomes de Melo
9
Provedor
CÂNCER
Dr. Artur Gomes Neto
Hospital responde por 52% das internações clínicas em AL
Diretor-médico
Dr. Paulo de Lira
12
Diretor administrativo/financeiro
RADIOTERAPIA AVANÇADA Instituto usa tecnologia 3D para tratar câncer em Maceió
Duílio Marsiglia
13
CIRURGIAS ONCOLÓGICAS
Euclides Ferreira de Lima
Complexo hospitalar é o 30a no ranking nacional do SUS
Francisco de Assis Gonçalves Giovani A. C. Albuquerque
16
Ivone dos Santos
SUS
João Augusto Sobrinho
Santa Casa realiza 74% das sessões de radioterapia de AL
José Peixoto dos Santos Marcos Davi Lemos de Melo
17
CÂNCER Quimio: SCMM ocupa 44º lugar em ranking nacional
18
ARTIGO
19
SUS
Ultrassonografia gestacional revolucionou a Medicina
28
ALERTA
Milton Hênio de Gouveia
Período inicial da gravidez requer cuidados, diz obstetra
Cônego João José de Santana Neto Mesa Administrativa
30
ATENÇÃO! Cirurgia bariátrica é último recurso para se perder peso
Antonio Noya Assessor de comunicação 44 MTE/AL
Theodomiro Jr. Jornalista 535 MTE/AL
Hospital filantrópico é destaque na média complexidade em AL
Eudes Cavalcante
22
Diagramação
ALTA COMPLEXIDADE Instituição interna pacientes dos 102 municípios alagoanos
Sílvio Romero Fotografia e arquivo
24
PELO SUS Nossa Senhora da Guia é a 45ª unidade que mais interna no País
Revista produzida pela Assessoria de Comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Maceió Revista da Santa Casa de Maceió
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Tiragem: 10 mil exemplares
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ASSUMINDO DÉFICIT
Santa Casa de Maceió subsidia SUS em R$ 21,5 mi em 2011
A
assembleia anual da Irmandade da Santa Casa de Maceió aprovou as contas de 2011 da instituição em en-
contro realizado no Centro de Estudos Professor Lourival de Melo Mota. Em seu discurso, o provedor da Santa Casa de Maceió, Humberto Gomes de Melo, afirmou que a instituição cumpriu a sua parte ao disponibilizar mais de 60% dos leitos aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme preconiza a Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009. Já o Ministério da Saúde, infelizmente,
Provedor Humberto Gomes de Melo (dir.) detalha como a Santa Casa de Maceió consegue manter sua saúde financeira e minimizar os efeitos do déficit do SUS
não fez a sua parte. Em 2011, a Santa Casa de Maceió precisou subsidiar o Sistema Único
leitos, na reforma da estrutura física, na aqui-
de Saúde em mais de R$ 21,5 milhões.
sição de equipamentos e na oferta de novos
Para entender melhor o que represen-
serviços para a população”, afirmou Humberto
ta esse déficit nas contas da Santa Casa, vale
Gomes de Melo.
o seguinte comparativo: para cada R$
O Prohosp - instituído pela Secretaria Estadual de Saúde e complementado, em
cit de R$ 21,5 milhões do SUS.
parte, pela Secretaria Municipal de Saúde
A receita líquida da Santa Casa de
100,00 de despesas com os pacientes do
de Maceió - repassou, no ano passado, cer-
Maceió superou em 15,86% o registrado em
SUS, a instituição recebeu apenas R$ 63,85.
ca de R$ 6,2 milhões.
2010, tendo alcançado a cifra de R$ 148,7
O quadro é mais gritante quando com-
Esse aporte contribuiu para minimizar
milhões, sendo a participação do Sistema Único
paramos a assistência hospitalar. Os 61,8
os prejuízos no atendimento ao SUS, mas,
de Saúde, com os incentivos do Prohosp, de
mil pacientes-dia geraram um custo de R$
ainda assim, o subsídio da Santa Casa de
40%.
33,9 milhões, enquanto a instituição rece-
“Mesmo com o enorme prejuízo cau-
beu do SUS R$ 14,9 milhões. Ou seja, para
sado pelo SUS, a instituição registrou, em
cada R$ 100,00 de despesas com interna-
2011, um superávit de R$ 6,4 milhões,
ções hospitalares, a Santa Casa recebeu do
COBRINDO O DÉFICIT
totalmente utilizados em investimentos que,
Sistema Único de Saúde apenas R$ 43,95.
Como nos anos anteriores, a Santa Casa
no ano passado, foram de R$ 6,9 milhões”,
“Os números mostram indicadores finan-
Maceió ao Sistema Único de Saúde foi de R$ 15,3 milhões.
de Maceió precisou lançar mão de receitas
contabilizou o executivo.
ceiros que colocam a Santa Casa de Maceió
oriundas de convênios e particulares para
Já a imunidade tributária, garantida por
em posição de destaque no ranking das maio-
cobrir a diferença. “Tais recursos poderiam
lei, ficou em cerca de R$ 16,5 milhões em
res instituições hospitalares do País perante
ser investidos na instituição, na ampliação de
2011, benefício contábil que não cobriu o défi-
a sociedade alagoana e a rede bancária.”
aceió Revista da Santa Casa de Maceió www.santacasademaceio.com.br
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Gestão e receitas alternativas viabilizam superávit em contas A frieza dos números, muitas vezes, não revela a realidade concreta dos fatos. Quando o Relatório Anual da Santa Casa de Maceió divulgou, esta semana, que a instituição subsidiou o Sistema Único de Saúde em R$ 21,5 milhões, um leitor menos atento poderia não perceber a real dimensão do problema. Para avaliar melhor o que significa esse descasamento entre o serviço prestado pela instituição e o pago efetivamente pelo SUS, vale acompanhar três casos de pacientes
Membros da Irmandade da Santa Casa aprovam prestação de contas de 2011
internados em 2011, nas áreas de Cardiologia, Neurologia e Cirurgia Geral. Os nomes
80,5 mil gastos com o paciente. Resultado:
despesas e receitas e passou a atender tam-
dos pacientes, obviamente, foram omiti-
mais um prejuízo de quase R$ 70 mil.
bém a pacientes de convênios e particu-
dos, mas os números não. No primeiro caso, o paciente permane-
Para cobrir o déficit do SUS, a instituição profissionalizou a gestão, racionalizou
lares, evitando o estado de insolvência enfrentado por muitas filantrópicas.
ceu 84 dias internados na UTI, após ser submetido ao tratamento cardiológico co-
Evolução do faturamento
nhecido como endocardite infecciosa em válvula nativa. O custo total deste paciente ficou em quase R$ 184 mil. O problema é que o SUS repassou apenas R$ 53,5 mil, ou seja, um prejuízo de R$ 130,5 mil arcado pela Santa Casa de Maceió. Em outro caso, o paciente permaneceu Evolução do déficit com o SUS
69 dias na UTI Neurológica e 43 em enfermaria. O custo total ficou em quase R$ 142 mil,dos quais, apenas R$ 46,7 mil foram cobertos pelo SUS. E quem ficou com o déficit de mais de R$ 95 mil? A Santa Casa, é claro! No terceiro caso, o paciente ficou internado 15 dias em UTI e 32 em enfermaria por conta de uma cirurgia de varizes no esôfago. Os cerca de R$ 11 mil repassados pelo SUS nem de longe cobriram os cerca de R$
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INTERNAÇÕES
Instituição alagoana supera importantes hospitais do País
A
Santa Casa de Maceió, com a sua
Recife (10.259), a Santa Casa de Ribeirão
Melo, é a ausência de dois estados do Sudes-
unidade externa, o Hospital Nossa
Preto (9.438), o Instituto Nacional do Câncer
te entre os 44 hospitais que mais internaram
Senhora da Guia, realizou 16.528
(7.529) e os hospitais Mater Dei (5,543) e
pelo SUS: Espírito Santo e Rio de Janeiro.
internações pelo Sistema Único de Saúde em
Albert Einstein (1.227).
"O Rio de Janeiro, por exemplo, possui
2011, o que conferiu à instituição o 45º
Apenas 44 hospitais brasileiros, dos es-
dezenas de hospitais públicos, entre eles, oito
lugar no ranking nacional de 5.161 es-
tados de São Paulo, Pernambuco, Rio Gran-
do complexo universitário federal. Todos
tabelecimentos hospitalares que interna-
de do Sul, Minas Gerais, Paraná, Distrito Fe-
registraram menos internações pelo SUS do
ram pacientes do SUS no ano passado.
deral, Mato Grosso do Sul, Bahia, Sergipe,
que a Santa Casa de Maceió em 2011".
A instituição filantrópica alagoana atendeu mais pacientes pelo SUS do que impor-
Ceará e Santa Catarina atenderam mais que a Santa Casa de Maceió.
E acrescentou: "Tão importante quanto atender muitos pacientes pelo SUS é a-
tantes hospitais brasileiros, como os hospi-
No panorama nacional, nenhum Estado
tendê-los com qualidade, mantendo a saúde
tais Universitário da USP (15.774 interna-
da Região Norte figura nessa lista. O mais intri-
financeira da instituição, apesar do déficit
ções), de Clínicas do Instituto do Coração
gante na pesquisa realizada pelo provedor da
que anualmente registramos com os repas-
de São Paulo (13.365) e Real Português do
Santa Casa de Maceió, Humberto Gomes de
ses do Sistema Único de Saúde".
1º Hospital das Clínicas USP (51.787 internações)
HOSPITAIS QUE MAIS INTERNAM PELO SUS NO BRASIL
45º Santa Casa de Maceió e Hosp. Nossa Senhora da Guia (16.528)
Jan. a Dez./2011
Hospital Universitário da USP (15.774 )
Hospital de Clínicas do Instituto do Coração de São Paulo (13.365)
Hospital Real Português do Recife (10.259)
Santa Casa de Ribeirão Preto (9.438) Instituto Nacional do Câncer (7.529) Hospital Mater Dei (5,543) Hospital Albert Einstein (1.227)
Fonte: Datasus
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ALAGOAS NO RANKING NACIONAL DE HOSPITAIS QUE INTERNAM PELO SUS Jan. a Dez./2011
1º Hospital das Clínicas USP (51.787 internações) 45º Santa Casa de Maceió e Hosp. Nossa Senhora da Guia (16.528)
186º Hospital Geral do Estado (9.860)
Fonte: Datasus
219º Hosp. Sanatório com Unid. Paulo Neto (9.036)
577º Hospital Universitário (5.206 internações)
Ranking Alagoas - Internamento pelo SUS
Quantidade
1 SANTA CASA DE MACEIÓ COM HOSP. N. SRA. DA GUIA
% Rel. a SCMM c/ HNSG
16.528
-
2 HOSPITAL GERAL DO ESTADO - MACEIÓ
9.860
67,6%
3 SANATÓRIO COM UNIDADE PAULO NETO - MACEIÓ
9.036
82,9%
4 CASA DE SAÚDE MAT N. SRA. DE FÁTIMA - MACEIÓ
7.390
123,7%
5 CASA DE SAÚDE SANTO ANTÔNIO - MACEIÓ
7.167
130,6%
6 CHAMA - ARAPIRACA
7.091
133,1%
7 HOSPITAL REGIONAL DE ARAPIRACA
7.075
133,6%
8 H. REG. SANTA RITA - MAT STA. OLÍMPIA - P. ÍNDIOS
6.813
142,6%
9 HOS. REG. DR. CLODOLFO R. MELO - S. DO IPANEMA
6.428
157,1%
10 MATERNIDADE ESCOLA SANTA MÔNICA - MACEIÓ
5.874
181,4%
11 SANTA CASA DE SÃO MIGUEL DOS CAMPOS
5.723
188,8%
12 SANTA CASA DE PENEDO
5.583
196,0%
13 HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO - U. PALMARES
5.362
208,2%
14 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO - MACEIÓ
5.206
217,5%
15 HOSPITAL SÃO RAFAEL - MACEIÓ
4.646
255,7%
Filantrópica internou 67% mais que o 2º colocado no Estado No plano estadual, a Santa Casa de
Geral do Estado, segundo colocado no ran-
No ranking dos 15 hospitais alagoanos
Maceió, com a unidade externa materna-
king. O estabelecimento registrou 9.860
que mais internaram pacientes do SUS (ver
infantil Hospital Nossa Senhora da Guia,
internações.
tabela) constam sete hospitais do interior
também liderou, em 2011, o ranking
Ainda segundo o Datasus, a Santa Casa
alagoano de hospitais que mais internaram
de Maceió internou quase 83% mais que
O segundo maior hospital filantrópico
pacientes pelo Sistema Único de Saúde.
o terceiro colocado, o complexo Hospital Sa-
alagoano, o Hospital do Açúcar, ficou na
natório com a Unidade Paulo Neto (9.036
21ª posição, com apenas 3.068 internações
internações).
pelo SUS.
Com 16.528 internações, a Santa Casa de Maceió superou em 67,6% o Hospital
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8
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e oito da capital.
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CÂNCER
Hospital responde por 52% das internações clínicas em AL
A
Santa Casa de Maceió internou,
1º INCA Hospital do Câncer(RJ)
entre janeiro e dezembro do ano passado, 1.011 pacientes oncoló-
36º Santa Casa de Maceió
gicos clínicos, o que representa cerca de 52%
Maceió(AL)
das 1.950 internações realizadas em Ala-
137º Hosp. Afra Barbosa
goas no período. É o que revela um levan-
Ranking nacional dos hospitais que internam pacientes clínicos oncológicos pelo SUS no Brasil
Arapiraca(AL)
Jan. a Dez./2011 Fonte: Datasus
se internam devido aos efeitos colaterais do tratamento (cerca de 10% do total) e aque-
245º H. Universitário
137
se dividem em dois grupos: aqueles que
238º HGE - Maceió(AL)
149 INT.
Alencar, os pacientes clínicos oncológicos
Maceió(AL)
196 INTERNAÇÕES
Conforme explica o oncologista Divaldo
203º Hosp. do Açúcar
338 INTERNAÇÕES
Gomes de Melo junto ao Datasus.
1.011 INTERNAÇÕES
4.911 INTERNAÇÕES
tamento realizado pelo provedor Humberto
Maceió (AL)
les decorrentes da progressão da doença (os demais 90%).
Internações Clínicas de Pacientes Oncológicos - SUS Alagoas Subgrupos 0304100013 e 0304100021 Jan-Dez/2011 - Fonte: Datasus
O levantamento junto ao Datasus abrangeu os Subgrupos número 0304100013 e 0304100021. O primeiro subgrupo reúne os tratamentos de intercorrência clínica de paciente oncológico e o segundo, o tratamento clínico de paciente oncológico. CENÁRIO NACIONAL - No ranking nacional, a Santa Casa de Maceió figura
Ord.
CIDADE
HOSPITAIS ALAGOAS (CNES)
1
MACEIÓ
SANTA CASA DE MACEIO
QTD.
1.011
2
ARAPIRACA
HOSPITAL AFRA BARBOSA
338
3
MACEIÓ
HOSPITAL DO ACÚCAR
196
4
MACEIÓ
HOSPITAL GERAL DO ESTADO
149
5
MACEIÓ
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
137
6
PALM. DOS ÍNDIOS
HOSPITAL REGIONAL SANTA RITA
26
7
JUNQUEIRO
HOSPITAL MUNICIPAL TEOFILO PEREIRA
19
8
ARAPIRACA
REAL HOSPITAL SANTA MARIA
17
9
S. JOSÉ DA TAPERA
UNIDADE MISTA ENIO RICARDO GOMES
13
10
ARAPIRACA
CASA DE SAUDE/MAT N SRA DE FATIMA
8
no 36º lugar entre as 1.770 instituições brasileiras que internaram pacientes clínicos
da Santa Casa de São Paulo (722), Femina
e, em segundo, no ranking local, com 338
oncológicos em 2011.
-RS (627) e São Paulo/Unifesp (601 inter-
internações ou 17,3% do total verificado
nações).
pelo SUS em Alagoas, em 2011.
Ao internar mais de mil pacientes oncológicos clínicos, a Santa Casa superou
Em Alagoas, a Santa Casa de Maceió
Observando apenas o ranking alagoa-
importantes centros de referência no País,
lidera o ranking com mais da metade das
no, o Hospital do Açúcar responde por
como o Hospital AC Camargo-SP (914 inter-
internações clínicas oncológicas, superan-
10,1% das internações clínicas oncológi-
nações), o Centro de Referência da Saúde
do o Hospital Afra Barbosa, de Arapiraca,
cas, o Hospital Geral do Estado (7,6%) e
da Mulher-SP (903) e os hospitais Central
que ficou 137º lugar no ranking nacional
o Hospital Universitário (7%).
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REGISTRO DE INTERNAÇÕES CLÍN
MAPEAMENTO DE PACIENTES POR MU
SANTACASA DE MACEIÓ COM HOSPITAL
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ÕES CLÍNICAS ONCOLÓGICAS - SUS
CIENTES POR MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA COM HOSPITAL NOSSA SENHORA DA GUIA
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OLHOS
TUMOR
MEDULA
Físicos médicos Alexandre Parísio e Joaquim Ferro analisam imagem 3D de tumor na região buco-maxilar
RADIOTERAPIA AVANÇADA
Instituto usa tecnologia 3D para tratar câncer em Maceió radioterapia tem sido empregada
A
sou a tratá-lo em três dimensões (3D).
no tratamento do câncer há mais
“A radioterapia conformacional ganhou
de cem anos. Mas foi somente na
esse nome porque ela se adequa a cada
última década que a especialidade vi-
tumor e às características orgânicas do
venciou um impressionante salto tec-
paciente”, explicou o físico médico Ale-
nológico.
xandre Parísio.
Com a evolução da informática e dos
Na técnica 3D se define exatamente
softwares e o aprimoramento dos novos
a área do tumor e os campos de tratamento,
Aceleradores Lineares, a radioterapia pas-
distribuindo-se a radiação ionizante por
sou a obter melhores resultados no tratamento do câncer.
ângulos diferentes. Como um dos princiOncologista Marcos Davi Melo
Esse avanço foi acompanhado pela San-
tumor, nos casos em que ocorre metástase,
ta Casa de Maceió no uso da moderna téc-
na área tumoral, preservando os órgãos,
a radioterapia conformacional pode não ser
nica conhecida como radioterapia confor-
tecidos e ossos próximos ao tumor. Além
a mais recomendada. Mas, ainda assim, a
macional tridimensional. Ela permite que
disso, permite prever e evitar os efeitos
indicação depende de cada caso.
o feixe de raios produzido por um ace-
colaterais do tratamento”, explicou Mar-
“Cada órgão ou tecido do corpo hu-
lerador linear atinja o formato exato do
cos Davi Melo, oncologista e gestor do
mano possui uma tolerância à radiação.
volume tumoral e na dosagem correta.
Instituto de Radioterapia, unidade da
Daí, a importância da radioterapia con-
“Com a radioterapia 3D conformacio-
Santa Casa de Maceió que recebeu inves-
formacional, que, por meio de um crite-
nal é possível visualizar e delinear as
timentos e realiza atualmente cerca de
rioso planejamento, trabalha para que a-
estruturas a serem tratadas, os órgãos a
90 tratamentos tridimensionais por dia.
penas o tumor sinta os efeitos do trata-
serem protegidos e definir geometrias de
A radioterapia deixou de ver o tumor
mento”, acrescentou o físico médico Joa-
planos para maximizar a dose da radiação
na perspectiva bidimensional (2D) e pas-
Revista da Santa Casa de Maceió
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pais focos da técnica é a delimitação do
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quim Ferro.
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CIRURGIAS ONCOLÓGICAS
Complexo hospitalar é o 30º no ranking nacional do SUS
Jan. a Dez./2011
por 1.647 internações.
Fonte: Datasus
Com isso, a instituição ficou em 30º
Sanatório/U. Paulo Neto Maceió(AL)
lugar no ranking nacional do Sistema Único de Saúde - entre 2.819 centros especiali-
Casa Saúde Sto. Antonio 171º Maceió(AL)
zados - e em primeiro entre os hospitais
Hosp. Universitário Maceió (AL)
alagoanos. No cenário nacional, as 1.647 internações da Santa Casa de Maceió superaram as 1.327 do Hospital São Paulo, da U-
nações do Hospital Femina (RS), as 895 do Hospital dos Servidores do Estado (RJ) e as 875 internações do reconhecido Hospital do Câncer AC Camargo (SP), um dos principais complexos brasileiros dedicados à luta contra o câncer. No ranking alagoano, o Hospital Afra
218º
123º
133º
INTERNAÇÕES CIRÚRGICAS DE PACIENTES ONCOLÓGICOS
nifesp (SP); as 1.185 do Hospital das Clínicas, da UFMG (MG), as 981 inter-
Hosp. Afra Barbosa Arapiraca(AL)
7.148 INTERNAÇÕES
Oncologia (Cacon) de Alagoas, respondeu
1º
30º
1.647 INTERNAÇÕES
de Assistência de Alta Complexidade em
650 INTERNAÇÕES
a Santa Casa de Maceió, primeiro Centro
Santa Casa de Maceió Maceió(AL)
617 INTERNAÇÕES
pacientes oncológicos. Desse total,
Hosp. Aristides Maltez(BA)
503
367 mil internações cirúrgicas de
Ranking dos hospitais que mais internam pacientes cirúrgicos oncológicos pelo SUS no Brasil
422
E
m 2011, o País registrou mais de
Ord. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
CIDADE MACEIÓ ARAPIRACA MACEIÓ MACEIÓ MACEIÓ PALMEIRA DOS ÍNDIOS MACEIÓ S. MIGUEL DOS CAMPOS MACEIÓ ARAPIRACA
HOSPITAIS ALAGOAS (CNES) QTD. SANTA CASA DE MACEIÓ/H.N.S. GUIA 1.647 HOSPITAL AFRA BARBOSA 650 HOSPITAL SANATÓRIO/U. PAULO NETO 617 CASA DE SAÚDE SANTO ANTÔNIO 503 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 422 HOSPITAL REGIONAL SANTA RITA 414 HOSPITAL ORTOPÉDICO DE MACEIÓ 370 SANTA CASA S. MIGUEL DOS CAMPOS 221 CASA DE SAÚDE N. S. DE FÁTIMA 194 CASA DE SAÚDE N. S. DE FÁTIMA 169
Barbosa ficou em segundo lugar, com 650 internações oncológicas cirúrgicas, o que
Saúde Santo Antônio (com 7,8%). Em
equipamentos. Segundo nota do Ministério
representou 10% do total. Diferentemente
quarto lugar aparece o Hospital Universitá-
da Saúde, o segundo Cacon - inaugurado
da Santa Casa de Maceió, a unidade loca-
rio (HU), vinculado à Universidade Federal
em 2006 - teria a capacidade inicial de dar
liza-se em Arapiraca, segunda maior cidade
de Alagoas, que responde por 6,5% do
cobertura oncológica a mil novos casos de
do Estado.
total de internações.
câncer por ano. Entretanto, em 2011, o
No ranking estadual constam ainda o
O Hospital Universitário é o segundo
Hospital Universitário registrou 422 inter-
Hospital Sanatório com a Unidade Paulo Neto
Cacon de Alagoas e recebeu investimentos
nações cirúrgicas oncológicas e 137 inter-
(com 9,6% das internações) e a Casa de
da ordem de R$ 7 milhões entre obras e
nações clínicas.
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REGISTRO DE INTERNAÇÕES CIRÚRGIC
MAPEAMENTO DE PACIENTES POR MUNIC
SANTACASA DE MACEIÓ COM HOSPITAL NOS
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CIRÚRGICAS ONCONLÓGICAS - SUS
TES POR MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA
M HOSPITAL NOSSA SENHORA DA GUIA
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Ranking Nacional Radioterapia SUS Brasil 2011
RANKING ESTADUAL - RADIOTERAPIA SUS ALAGOAS 2011 Radioterapia Ambulatorial (Subgrupo 030401) - Fonte: Datasus
Hospital Universitário
1º Fundação Pio XII (SP)
25,68%
Fonte: Datasus
36º Santa Casa de Maceió (AL)
38º Hospital de
77º Hosp. de 38.737
Base (DF)
45.892
48.791 sessões
74,32%
78.003 sessões
Santa Casa de Maceió
343.690 sessões
Clínicas (RS)
91º Hospital A.C.
Camargo (SP)
SUS
Santa Casa realiza 74% das sessões de radioterapia de AL Instituição filantrópica produziu mais que importantes centros de referência no tratamento e pesquisa do câncer no País
A
lagoas possui dois Centros de Assistência de Alta Complexidade
TRATAMENTO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS - RADIOTERAPIA Radioterapia Ambulatorial (Subgrupo 030401) SUS Alagoas 2011 Fonte: Datasus
em Oncologia, mais conhecidos
pela sigla Cacon. Credenciados pelo Ministério da Saúde, os Cacons são especializados no tratamento de pacientes oncológicos, com destaque para o uso de equipamentos de alta tecnologia aplicados COMPARATIVO NACIONAL
sicionaram a instituição em 36º lugar num ran-
Nesse universo, a Santa Casa de Maceió
Um dado importante, revelado pelo pro-
king nacional que reúne 146 complexos espe-
divide com o Hospital Universitário a mis-
vedor da Santa Casa de Maceió, Humberto
cializados em câncer. A Santa Casa superou
são de tratar os pacientes com câncer de
Gomes de Melo, em seu levantamento junto
unidades como os hospitais de Clínicas do Rio
Alagoas e até de estados vizinhos.
ao Datasus, é a comparação da produção
Grande do Sul, que registrou 48.791 sessões
Em 2011, a Santa Casa de Maceió reali-
da Santa Casa de Maceió em relação a ou-
(38º lugar no ranking); de Base do Distrito Fe-
zou 74% das sessões de radioterapia, o
tros importantes centros de referência no tra-
deral (45.892 sessões e 77º no ranking) e A.C.
que corresponde a 78 mil aplicações. Já o
tamento e pesquisa do câncer no País.
Camargo, que ocupa a 91ª colocação, com
em procedimentos radioterápicos.
Hospital Universitário realizou quase 26% do total (26.956 sessões).
As 78 mil sessões de radioterapia realizadas pelo SUS na Santa Casa de Maceió po-
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38.737 sessões. "É um orgulho para nós", resumiu Humberto Gomes de Melo.
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RANKING ESTADUAL QUIMIOTERAPIA SUS ALAGOAS 2011
RANKING NACIONAL QUIMIOTERAPIA SUS BRASIL 2011
Hospital do Açúcar
15,57%
1,3%
68,61%
44º Santa Casa de Maceió (AL) 94º Hospital Femina (RS)
14,52% Hospital Afra Barbosa
Santa Casa de Maceió
139º Hospital A.C. Camargo (SP) 3.836
Hospital Universitário
1º Fundação Pio XII (SP)
5.813
Quimioterapia Ambulatorial (030402 a 030408) Fonte: Datasus
8.682 sessões
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15.253 sessões
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62.318 sessões
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175º Hospital de Clínicas/USP (SP) Fonte: Datasus
CÂNCER
Quimio: SCMM ocupa 44º lugar em ranking nacional
N
a área de quimioterapia a Santa Casa de Misericórdia de Maceió
TRATAMENTO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS - QUIMIOTERAPIA Quimioterapia Ambulatorial (030402 a 030408) SUS Alagoas 2011 Fonte: Datasus
(SCMM) também lidera o ranking
de hospitais que mais atenderam pacientes pelo Sistema Único de Saúde em 2011. Dos quatro hospitais credenciados pelo Ministério da Saúde em Alagoas, a instituição filantrópica realizou quase 69% das aplicações de quimioterapia totalizando 15.253 sessões em pacientes. Em seguida, aparecem na lista o Hospital
conforto para a clientela do SUS.
parativo com o Hospital A.C. Camargo, que
Universitário (15,57% e 3.462 aplicações);
Como na radioterapia, também na qui-
manteve o 139º lugar com 5.813 sessões.
Hospital Afra Barbosa, do município de Ara-
mioterapia importantes complexos oncoló-
Por fim, outro gigante da saúde brasileira,
piraca (14,52% e 3.228 aplicações); e Hos-
gicos do País atenderam menos que a Santa
o Hospital de Clínicas da Universidade de
pital do Açúcar (1,3% e 288 aplicações).
Casa de Maceió. A instituição alagoana ficou
São Paulo (USP), que estacionou na 175º
Os investimentos da Santa Casa de
em 44º lugar entre 253 instituições. É o caso
colocação com 3.836 sessões.
Maceió na ampliação e modernização
do Hospital Femina, do Rio Grande do Sul, que
“Esta comparação é importante para
do Centro de Oncologia Professor Lou-
ficou em 94º lugar com 8.682 sessões de
que todos nós possamos conhecer a contri-
rival Costa permitiram aumentar o nú-
quimioterapia, quase a metade do que produ-
buição da Santa Casa de Maceió junto ao
mero de sessões de quimioterapia em
ziu a Santa Casa de Maceió. (ver infográfico)
SUS no cenário nacional”, finalizou Hum-
Alagoas, além de garantir um maior
Na lista, destaque também para o com-
berto Gomes de Melo.
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ARTIGO
Ultrassonografia gestacional revolucionou a Medicina Marcos Cintra (*)
“
O
exame de ultrassonografia consis-
te na emissão e captação de ondas
"O primeiro dos bens, depois da saúde, é a paz interior".
sonoras, que são processadas, pro-
duzindo imagens, permitindo, dessa forma, estudar o órgão ou a região em questão.Apesar de o método não ser fonte geradora de radiação ionizante, alguns estudos des-
Obstetra Marcos Cintra fala sobre a importância da ultrassonografia na medicina neonatal
“
sound in Medicine reforça a segurança do seu
defeitos e alterações da função (determina-
estar associados ao problema, direcionan-
uso racional na prática clínica diária.
das posições que o feto assume e obesida-
do essas pacientes para o diagnóstico defi-
de materna, também podem prejudicar a ca-
nitivo através de exames invasivos, tais como
pacidade de diagnóstico).
amniocentese (retirada de líquido amnióti-
François La Rochefoucauld
pertaram dúvidas quanto à segurança do exame em humanos, em função de efeitos biológicos ocasionados pelo aquecimento e pela cavitação dos tecidos. Entretanto, uma declaração do American Institute of Ultra-
Utilizada pela primeira vez em Ginecologia e Obstetrícia por Ian Donald, na Escócia em 1958, a ultrassonografia revolucionou o
Cerca de 3% dos fetos apresentam al-
co), biópsia de vilo corial (retirada de frag-
atendimento de gestantes, pois descortinou
gum tipo de anomalia, seja de origem gêni-
mento da placenta) ou cordocentese (cole-
o feto, que até então era avaliado de forma
ca, cromossômica ou multifatorial (radia-
ta de sangue fetal através de punção do
indireta.Tão notáveis foram esses avanços que
ções, uso de medicamentos, poluição, etc.).
cordão umbilical).
o feto passou a ser considerado um pacien-
Durante o acompanhamento pré-natal, a
O número de ultrassonografias neces-
te, com direito a diagnósticos rebuscados,
realização da ultrassonografia morfológica
sárias para o acompanhamento da gestação
possibilidade de coleta de material biológi-
do 1º trimestre, além de flagrar a maioria
deve ser particularizado, conforme orienta-
co para exames (sangue, urina, coleções líqui-
das alterações estruturais do feto, o estudo
ção do seu médico. Porém, em linhas gerais,
das, fragmentos de tecidos, líquido amnióti-
da Translucência Nucal, do Ducto Venoso
recomenda-se uma média de quatro exa-
co, etc.) e tratamento ainda dentro do útero.
Fetal e do Osso Nasal, permite identificar gru-
mes durante o período gestacional, destacan-
A despeito da metodologia, quando realiza-
pos de risco para problemas cromossômicos
do-se o Morfológico do 1º trimestre (entre
da por profissional experiente, permite o diag-
(síndrome de Down por exemplo). É impor-
11 e 14 semanas) e o Morfológico do 2º tri-
nóstico da grande maioria das malformações
tante destacar que a ultrassonografia não
mestre (por volta de 22/24 semanas).
fetais.Algumas alterações ainda podem pas-
é capaz de diagnosticar a síndrome de
(*) Marcos Cintra (CRM 3456/RQE 830) é
sar despercebidas, principalmente pequenos
Down, e sim de identificar sinais que podem
obstetra da Santa Casa de Maceió
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Hospitais que mais internam pacientes de média complexidade pelo SUS POSIÇÃO NO RANKING NACIONAL Jan. a Dez./2011
73º Santa Casa de Maceió 153º Hosp. Geral do Estado 183º H. Sanatório c/ Unidade Paulo Neto 9.026
9.813
13.209
42.368
597º Hosp. Universitário 4.810
NÚMERO DE INTERNAÇÕES
1º Hosp.Clínicas/USP (SP)
1335º H. Açúcar
2.410 Fonte: Datasus
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Hospital filantrópico é destaque na média complexidade em AL Santa Casa também é a que mais recebe pacientes de alta complexidade
A
Santa Casa de Maceió é o hospital
Internações do SUS em Hospitais de Alagoas - Média Complexidade
que mais interna pacientes de alta complexidade em Alagoas pelo Sis-
tema Único de Saúde (SUS). O que pouca gente sabe é que a instituição também é a que mais interna pacientes de média complexidade no Estado. No ranking nacional, a instituição ficou em 72º lugar entre os 5.130 hospitais brasileiros que internam pacientes de média complexidade. Em Alagoas, a Santa Casa lidera a lista,
registrando uma produção 34,6% maior que o segundo colocado, o Hospital Geral do Es-
Jan-Dez/2011 - Fonte: Datasus
Ord. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
HOSPITAL SANTA CASA DE MACEIÓ HOSPITAL DO AÇÚCAR - MACEIÓ HOSPITAL UNIVERSITÁRIO - MACEIÓ HOSPITAL ESCOLA HÉLVIO AUTO - MACEIÓ CHAMA - ARAPIRACA HOSPITAL AFRA BARBOSA - ARAPIRACA INSTITUTO OFTALMOLÓGICO - MACEIÓ INSTITUTO DA VISÃO - MACEIÓ INSTITUTO DE OLHOS DE MACEIÓ UNIDADE DE EMERGÊNCIA DE ARAPIRACA HOSPITAL GERAL DO ESTADO - MACEIÓ HOSPITAL SANATÓRIO COM U. PAULO NETO - MACEIÓ SANTA CASA DE SÃO MIGUEL DOS CAMPOS CASA DE SAÚDE E MAT. N. SRA. DE FÁTIMA - ARAPIRACA CENEFROM - MACEIÓ HOSP. REG. SANTA RITA - PALMEIRA DOS ÍNDIOS Total
QTD. 3.319 658 396 276 257 190 159 140 116 48 47 10 5 3 3 2 5.629
% rel. a SCMM c/ HNSG 404,4% 738,1% 1.102,5% 1.191,4% 1.646,8% 1.987,4% 2.270,7% 2.761,2% 6.814,6% 6.961,7% 33.090% 66.280% 110.533% 110.533% 165.850%
tado, e 46,3% maior que o terceiro lugar, o Hospital Sanatório com Unidade Paulo Neto.
semelhante, a Santa Casa produziu 174% a
ranking estadual) e 448% acima do Hospital
Comparado a outros hospitais de porte
mais que o Hospital Universitário (14º no
do Açúcar (27º colocado no mesmo ranking).
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MITO “Os números desmistificam a ideia de que a Santa Casa de Maceió investe apenas em procedimentos de alta complexidade”, disse o provedor Humberto Gomes de Melo, lembrando que a instituição, juntamente com o Hospital Nossa Senhora da Guia, é a única em Alagoas a internar pacientes de média complexidade de todos os 102 municípios do Estado. A instituição que mais se aproximou dessa marca foi o Hospital Geral do Estado, especializado em procedimentos de média complexidade, que recebeu pacientes de 99 cidades alagoanas. O levantamento revelou a importância da Santa Casa de Maceió para 16 cidades de outros estados do País, que enviaram pacientes para tratamento em seu complexo hospitalar. O estudo, realizado pelo provedor Humberto Gomes de Melo junto ao Datasus, mostra também que a Santa Casa de Maceió superou importantes hospitais do País no ranking nacional da média complexidade. Na lista estão o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (8.989), a Santa Casa de Barretos (8.140), o Instituto do Coração da USP (.6685), o Real Hospital Português, de Recife (320), entre outros. Na lista de procedimentos de média complexidade estão os partos normais, os tratamentos de pneumonia ou influenza, os partos cesarianos, além dos tratamentos de insuficiência cardíaca, de doenças das vias aéreas inferiores, de doenças infecciosas e intestinais, de intercorrências da gravidez entre outros. Revista da Santa Casa de Maceió www.santacasademaceio.com.br
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ALTA COMPLEXIDADE
Instituição interna pacientes dos 102 municípios alagoanos Atendimento também se estende a cidades de estados como PE e SE
O
levantamento realizado junto ao Da-
Internações do SUS em Hospitais de Alagoas - Alta Complexidade Jan-Dez/2011 - Fonte: Datasus
tasus pelo provedor da Santa Casa de Maceió, Humberto Gomes de
Melo, confirmou o que pacientes, médicos, gestores públicos e técnicos da saúde já têm conhecimento. A instituição é o complexo hospitalar alagoano que mais interna pacientes de alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde. Para se ter uma ideia do que representa os 3.319 pacientes internados em 2011, a produção da Santa Casa de Maceió superou em 404% o Hospital do Açúcar; em 738% o Hospital Universitário; em 1.102% o Hospital
tais do Câncer de Pernambuco, de Base do
Em alguns casos, é possível que sejam
Escola Hélvio Auto; e, em 33.000%, o Hospital
Distrito Federal, das Clínicas de Minas Gerais,
retirados da lista de alta complexidade à
Sanatório, que registrou dez internações de
entre outros.
medida que o procedimento se torne roti-
alta complexidade em 2011. “Sozinha, a Santa Casa de Maceió rece-
neiro. O Sistema Único de Saúde considera
MAPA
beu pacientes dos 102 municípios alagoa-
No mapeamento dos municípios ala-
procedimento de alta complexidade, vincu-
nos e também de cinco municípios pernam-
goanos que enviaram pacientes de alta
lado à internação do paciente, as interven-
bucanos. É um orgulho, para nós, saber que
complexidade, Maceió concentrou 40%
ções cardiológicas, os transplantes e as ses-
atendemos a todo o Estado”, disse o pro-
deles, ficando Arapiraca com 6% e Palmeira
sões de radioterapia, incluindo radioimplan-
vedor Humberto Gomes de Melo.
dos Índios, com 3%. (Confira o mapa).
te e braquiterapia e hemoterapia.
No universo de 1.388 hospitais de pon-
A lista inclui também nutrição parental
ta que investem em alta complexidade no
PROCEDIMENTOS
ou enteral, procedimentos diagnósticos e
País, a Santa Casa de Maceió ficou em 34º
Não há uma definição técnica e ampla
terapêuticos em hemodinâmica, emboliza-
lugar, com 3.319 internações. A instituição
sobre os procedimentos de alta complexi-
ções e radiologia intervencionista, alguns
manteve-se no mesmo patamar de grandes
dade. O que há é um consenso de que esses
casos de próteses e órteses, a chamada
centros de referência na Medicina brasilei-
procedimentos apresentam custo elevado,
terapia renal substitutiva, a implantação de
ra, como o Instituto do Câncer de São Paulo,
condutas e equipamentos de ponta (avan-
marca-passo, os estudos eletrofisiológicos,
o Instituto de Cardiologia (RS) e os hospi-
ços tecnológicos).
entre outros.
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Hospitais que mais internam pacientes de alta complexidade pelo SUS
POSIÇÃO NO RANKING NACIONAL
Jan. a Dez./2011 Fonte: Datasus
34º Santa Casa de Maceió 3.319
258º Hosp. Açúcar 362º Hosp. Universitário
10
419º Hosp. Escola Helvio Auto 835º H. Sanatório 276
396
658
9.419
NÚMERO DE INTERNAÇÕES
1º Hosp.Clínicas/USP (SP)
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PELO SUS
Nossa Senhora da Guia é a 45ª unidade que mais interna no País Maternidade da Santa Casa de Maceió ajudou a reduzir superlotação na Maternidade Santa Mônica
O
Hospital Nossa Senhora da Guia
3.820 unidades credenciadas no SUS.
(HNSG), unidade materno-infan-
Entre janeiro e dezembro de 2011, o
Hospital Universitário; e 1.114% a mais
til mantida pela Santa Casa de
HNSG registrou 5.355 internações obsté-
que a Casa Maternal Denilma Bulhões, que
Maceió, alcançou posição de destaque nos
tricas de um total de 53.268 verificadas
realizou 441 partos no período de 12 meses,
rankings nacional e alagoano de materni-
em Alagoas.
o que equivale a um parto por dia.
dades que mais internaram pacientes pelo
Num comparativo com as demais ma-
No ranking estadual é interessante
ternidades alagoanas, a instituição inter-
observar a participação de maternidades do
Em Alagoas, o Hospital Nossa Senhora
nou, no período, 36% a mais que a Mater-
interior alagoano no atendimento às ges-
da Guia lidera o ranking, enquanto no plano
nidade-Escola Santa Mônica do Estado;
tantes do SUS. Entre as 15 unidades me-
nacional ocupa a 45ª posição entre as
63% a mais que o Hospital Sanatório com
lhor colocadas, oito estão fora da capital.
Sistema Único de Saúde (SUS) em 2011.
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Unidade Paulo Neto; 123% a mais que o
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Hospitais de Alagoas (CNES)
QTD
% em Relação ao HNSG
45
HOSPITAL NOSSA SENHORA DA GUIA - MACEIÓ
5.355
-
2
76
CASA DE SAÚDE SANTO ANTÔNIO - MACEIÓ
4.439
21
3
81
CASA DE SAÚDE E MAT. N. SRA. DE FÁTIMA - ARAPIRACA
4.378
22
4
95
HOSPITAL SÃO RAFAEL - MACEIÓ
4.128
30
5
108
MAT. ESCOLA SANTA MÔNICA - MACEIÓ
3.944
36
6
127
HOSPITAL REGIONAL DE ARAPIRACA
3.711
44
7
156
HOSPITAL SANATÓRIO - MACEIÓ
3.293
63
8
166
HOSP. REG. CLODOLFO RODRIGUES - S. DO IPANEMA
3.207
67
9
251
HOSP. REG. STA. RITA E MAT. STA. OLIMPIA - P. DOS ÍNDIOS
2.445
119
10
257
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO - MACEIÓ
2.405
123
11
334
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PENEDO
2.011
166
12
353
HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO - U. DOS PALMARES
1.910
180
13
414
SANTA CASA DE SÃO MIGUEL DOS CAMPOS
1.646
225
14
535
CASA DE SAÚDE E MAT N. SRA. DE FÁTIMA - MACEIÓ
1.255
327
15
649
CARVALHO BELTRÃO SERVIÇOS DE SAÚDE - CORURIPE
1.000
436
Ranking Alagoas
Ranking Nacional
1
MORTALIDADE INFANTIL
Maternidades que mais internam pelo SUS
Lançando mão de números do DataSus, o provedor da Santa Casa de Maceió, Hum-
Jan. a Dez./2011 Fonte: Datasus
1º Evangelina Rosa - Teresina (PI)
berto Gomes de Melo, lembrou que os investimentos realizados no Hospital Nossa Senhora da Guia vêm ajudando Alagoas a reduzir a mortalidade infantil e contribuindo para desafogar o fluxo de gestantes na Ma-
17.203 internações
45º
Hosp. N. Sra. da Guia - Maceió (AL) 5.355 internações
108º Santa Mônica - Maceió (AL) 3.944 internações
ternidade Santa Mônica, já que o hospital passou a receber gestantes de baixo e médio
156º Hosp. Sanatório c/ Unid. Paulo Neto - Maceió (AL)
riscos de todo o Estado (ver mapa). A inauguração do Hospital Nossa Senhora da Guia, em 2009, ajudou sobretudo à Secretaria Estadual de Saúde a evitar
3.293 internações
257º Hospital Universitário - Maceió (AL) 2.405 internações
as cenas de superlotação da Maternidade
direcionando as de médio e baixo riscos
Sistema Único de Saúde e os incentivos do
Santa Mônica veiculadas na mídia até
para o Hospital Nossa Senhora da Guia.
Promater não são suficientes para reduzir
então.
“Mas, apesar de tudo isso e de prestarmos
os prejuízos mensais que temos tido na
Com isso, a Santa Mônica passou a
um atendimento com qualidade de mater-
unidade e que hoje somam R$ 300 mil
manter o foco nas gestantes de alto risco,
nidade privada, os recursos repassados pelo
mensais”, alertou o provedor.
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REGISTRO DE INTERN HOSPITAL NOSSA SENHO
POR MUNICÍPIO DE RESI (JANEIRO A DEZEMBRO
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INTERNAÇÕES NO A SENHORA DA GUIA
PIO DE RESIDÊNCIA DEZEMBRO/2011)
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ALERTA
Período inicial da gravidez requer cuidados, diz obstetra Mudar hábitos é importante para se evitar a má formação fetal
O
obstetra do Hospital Nossa Senho-
ra da Guia,Antônio Carlos Moraes, fez uma recomendação, esta sema-
na, aos casais que planejam engravidar: “Os cuidados com a gestação devem começar antes da gravidez”. A explicação é simples.
Geralmente, as mulheres percebem que estão grávidas por volta da quinta semana. O problema é que a formação do sistema nervoso ocorre durante a 3ª ou 4ª semana. “Se não houver a mudança de hábitos do casal, o feto pode vir a sofrer as consequências. Por isso, é importante consultar um médico e mudar seu estilo de vida antes da gravidez”, alerta Antônio Carlos. FUMO Parar de fumar ocupa o primeiro lugar na lista de cuidados e hábitos que devem ser mudados. Por causa do fumo, a criança tem mais chances de apresentar problemas respiratórios, menor desempenho cognitivo e o feto pode ser abortado.
Obstetra Antônio Carlos, do Hospital Nossa Senhora da Guia
Exercícios - Atividade fisica é saudável na medida em que prepara a gestante para
nos primeiros três meses. Antes de usá-los,
de afetar a formação do sistema nervoso do
as mudanças da gravidez. O exercício deve
consulte o médico. A cárie dentária é uma
feto. O ácido está presente em alimentos
ser adequado a sua condição física.
infecção provocada por bactéria e, assim
ricos em ferro, como carne, folhas etc.
como qualquer outro tipo de infecção, CABELO, PELE E DENTES
pode afetar o bebê.
na, o uso de salto alto, a exposição ao sol
Permanentes, tinturas com amônia ou
Ácido fólico - A gestante deve receber o
sem filtro solar, entre outros. Caso não haja
outras substâncias tóxicas podem causar
ácido fólico antes de iniciada a gravidez, pois
risco de aborto, pode-se dirigir e manter
mal-estar e afetar o bebê, principalmente
a deficiência deste ácido no organismo po-
relações sexuais até o 9º mês.
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Mais - Deve-se evitar bebidas com cafeí-
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Sete mitos e verdades sobre a gravidez A gestante precisa comer por dois? Não. Isso é um mito. É normal as grávidas engordarem, mas não é necessário comer por dois para ter um bebê saudável. Beber muito leite significa que vai produzir mais leite? Mito. Beber leite durante a gravidez é bom para ambos, mas não tem implicações na quantidade de leite produzido depois de o bebê nascer. Ficar sem comer muito tempo piora o enjoo? A gestante não deve ficar sem comer durante muito tempo por dois motivos. Primeiro, porque o estômago vazio secreta um ácido, o que aumenta o enjoo. Comer demais também pode provocar enjoo. A mulher deve comer pequenas quantidades a cada duas horas. Ingerir limão combate o enjoo? Mito. Não há relação entre a ingestão de limão e o enjoo. Amamentar emagrece? Verdade. Fabricar leite exige um alto gasto calórico do organismo e ajuda a eliminar a água retida no organismo, o que ajuda a emagrecer. Ao amamentar, o organismo envia um sinal para o útero reduzir seu tamanho. Se a gestante tiver muita azia, significa que o bebê vai ser cabeludo? Mito. A azia é resultado da compressão do estômago e do esôfago pelo útero, causada pelo refluxo de ácido clorídrico. O hábito de comer e deitar em seguida também provoca azia. Enfim, os sintomas da azia não têm relação alguma com a quantidade de cabelo do feto. Se os desejos da grávida não forem realizados, a criança nasce com algum sinal? Mito. Não há qualquer relação entre desejo materno e eventuais marcas ou sinais nos bebês.
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ATENÇÃO!
Cirurgia bariátrica é último recurso para se perder peso Brasil é o segundo colocado no ranking mundial de cirurgias bariátricas
D
ados da Sociedade Brasileira de Cirur-
2006 e 2009. Estima-se que quatro milhões
Conforme especialistas como o cirurgião Jacob
gia Bariátrica e Metabólica mostram
de pessoas tenham obesidade mórbida (IMC
Rego de Miranda, o País precisará aprender a
que foram realizadas 60 mil cirur-
acima de 40). Esses pacientes, inclusive, são
lidar com a obesidade - e também com a cirur-
gias bariátricas no País, em 2010; alta de
os principais candidatos à cirurgia bariátrica.
gia bariátrica. ”Primeiro é importante prevenir
275% em relação a 2003, ano em que fo-
No Brasil, o número de cirurgias pelo
a obesidade desde a infância. Segundo, não se
Sistema Único de Saúde cresceu 23,7% entre
deve considerar a cirurgia como primeira opção
Isso decorre do aumento no número de
2007 e 2009, chegando a 3.681 registros. Os
para perder peso.Trata-se, na verdade, do últi-
brasileiros obesos, ou seja, com IMC igual ou
números fazem do País o segundo colocado
mo recurso”, alertou Jacob Miranda, apontan-
superior a 30. Essa parcela da população pas-
no ranking de cirurgias bariátricas, atrás ape-
do a reeducação alimentar e os exercícios físi-
sou de 11,4% para 13,9% entre os anos de
nas dos Estados Unidos.
cos como receitas para a perda de peso.
ram coletados os primeiros registros.
Saiba mais sobre a cirurgia bariátrica O que é a cirurgia bariátrica?
fazer a cirurgia?
Trata-se de uma cirurgia para redução
Nos casos mais graves, onde as mu-
do tamanho do estômago, visan-
danças alimentares e a prática de atividades
do reduzir o peso em pessoas
físicas são difíceis de serem implementadas,
que não conseguiram bons
conforme afirma o cirurgião da Santa Casa
resultados por meio do
de Maceió, Jacob de Miranda. Sendo assim,
tratamento clínico
apenas uma intervenção, como a cirurgia bar-
(dieta e exercícios).
iática,deve resolver o problema.A maioria des-
Quem deve
ses casos são aqueles em que o Índice de Mas-
realização dessa cirurgia? Sim, em por-
sa Corporal (IMC) está acima de 40.
tadores de patologias como cirrose hepática,
CALCULE O SEU IMC
O termo obesidade mórbida é cor-
peso
reto?
(altura)2
de algumas doenças renais e psiquiátricas graves, de vícios (drogas e alcoolismo) e dis-
Esse termo deve ser abandonado. Hoje
funções hormonais. Por isso, deve-se recor-
Classificação
IMC
chamamos de obesidade grau 3. Ele surgiu
rer a profissionais com prática e conhecimento
Abaixo do peso
Abaixo de 18,5
por causa das doenças (morbidade) associadas
em obesidade.
Peso normal
18,5 - 24,9
Sobrepeso
24,9 - 29,9
Obesidade grau I
30 - 34,9
Obesidade grau I
35 - 39,9
Obesidade grau III ou mórbida Maior ou igual 40
a esse grau de obesidade (hipertensão ar-
Como se calcula o IMC?
terial, artropatias, diabetes, disfunções res-
Com a seguinte fórmula: peso/(altura)2.
piratórias, etc) . Existem contraindicações para a
Revista da Santa Casa de Maceió
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Cirurgião geral e do aparelho digestivo Jacob Rego de Miranda
www.santacasademaceio.com.br
Compare o resultado com a Classificação de Massa Corpórea no infográfico ao lado.
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