Europa 61 – Semana de Cinema Europeu

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Europa 61 Semana de Cinema Europeu Porto Cinema Trindade 16­‑22 Maio 2019



Europa 61 Semana de Cinema Europeu

06 Adam und Evelyn (Alemanha) 08 Bostofrio, où le ciel rejoint la terre (Portugal) 10 Cicha noc (Polónia) 12 I Am Not a Witch (Reino Unido) 14 Η δουλειά της (Grécia) 16 The Image You Missed (Irlanda) 18 Jan Palach (República Checa) 20 Kääntöpiste (Finlândia) 22 Mali (Croácia) 24 Meda sau partea nu prea fericită a lucrurilor (Roménia) 26 Piazza Vittorio (Itália) 28 Viaje al cuarto de una madre (Espanha) 30 Un violent désir de bonheur (França) 32 Waldheims Walzer (Áustria) 34 Sessões de curtas 36 Calendário


A encruzilhada em que a Europa – nas suas várias categorias, sejam elas a geográfica, a cultural ou a política – se encontra parece o momento oportuno para que a velha utopia de união seja interpelada: existimos verdadeiramente enquanto europeus? A memória comum é um dos principais fatores de identificação cultural coletiva. Num movimento retrospetivo que parta do curto prazo para a memória histórica de longa duração, dificilmente um europeu contemporâneo poderia deixar de se rever no recente aumento da entrada de migrantes, refugiados do conflito sírio mas também da falta crónica de condições de vida em algumas regiões da periferia do continente europeu; na mais recente crise financeira mundial, que obrigou a intervenções externas de consequências demolidoras para as populações de algumas zonas da Europa; nos casos que periodicamente vêm à luz de passados menos nobres de figuras públicas, em especial no que toca ao colaboracionismo com os nazis, durante a guerra ou a ocupação pelas tropas alemãs; no muro de Berlim, cuja edificação, no agudizar da guerra fria, havia levado a intervenções estrangeiras musculadas como em 1968, quando os tanques soviéticos foram chamados a intervir para esmagar a Primavera de Praga, a que se viria a seguir, em 1989, a queda da URSS que permitiu a unificação de um continente que vivia de costas voltadas desde o pós­‑guerra; no conflito que, durante décadas, assolou a Irlanda do Norte, opondo duas comunidades religiosas, fazendo ecoar nos nossos tempos as trágicas guerras de religião que devastaram a Europa no século XVI; ou nas ideias de democracia e


liberdade que levaram à Revolução Francesa e que alastraram como um rastilho a todo o continente. De tudo isto falam os filmes que selecionamos para integrar esta Semana do Cinema Europeu organizada no Porto. De tudo isto, mas também de movimentos migratórios internos que, ao longo da história e em particular a partir das primeiras décadas do século XX, têm afectado ciclicamente a Europa; do êxodo rural e respetivas consequências sociais e culturais que acompanharam o crescimento urbano do continente; de um olhar feito de má­‑consciência, genuína curiosidade e ocasional bonomia sobre um passado colonial ainda não digerido; da contestação de valores tradicionais que representam desafios colocados às novas gerações, ao papel da mulher na sociedade, ou aos mecanismos históricos de solidariedade. São 14 longas­‑metragens, às quais se somam quase outras tantas curtas apresentadas em dois programas autónomos, que celebram a vitalidade do cinema europeu e cujos temas e formas, ao refletirem valores e estilos em que o cidadão se reconhece, podem contribuir para o debate sobre o projeto político europeu. O título escolhido para as agrupar ao longo desta semana, Europa 61, ecoa um dos filmes fundadores do moderno cinema europeu, “Europa ‘51” de Roberto Rossellini, e faz referência à idade que a União Europeia comemora este ano. Carlos Nogueira Curador



Adam e Evelyn Andreas Goldstein Alemanha, 2018, ficção, 100’

21 maio 19:00

Verão de 1989, Alemanha de Leste. Adam trabalha como alfaiate, Evelyn como empregada de mesa. Os dois estão a planear umas férias juntos, quando Evelyn descobre que Adam a engana. Decide partir sozinha para férias na Hungria, mas Adam segue­‑a no seu carro. Com a abertura das fronteiras austro­‑húngaras, novas possibilidades surgem e Evelyn e Adam podem decidir em que mundo – oriental ou ocidental – construir um futuro feliz. Em tom de comédia, Andreas Goldstein incide um olhar contemplativo e simpático, embora corrosivo, sobre os últimos meses da Guerra Fria. O filme baseia­‑se no romance homónimo de Ingo Schulze, traduzido em mais de dez idiomas.

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Festivais Veneza – Semana da Crítica (2018) Viennale (2018), Zurique (2018) Sevilha (2018), Busan (2018)



Bostofrio, où le ciel rejoint la terre Paulo Carneiro Portugal, 2018, documentário, 70’

Bostofrio é uma pequena aldeia no concelho de Boticas, distrito de Vila Real. É de lá que vem a família de Paulo Carneiro (colaborador habitual de João Viana e assistente de realização de “Our Madness”). O filme é composto por uma série de entrevistas, tão íntimas quanto divertidas, nas quais é o próprio realizador que se implica na ação e questiona os habitantes (muitos deles, seus familiares) sobre quem era, e como era, o seu avô. Nesta investigação, em que simultaneamente observa os gestos do trabalho das pessoas enquanto lhes puxa pela língua, levanta­‑se o véu de uma ruralidade ainda cheia de segredos e meias verdades.

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18 maio 19:00 19 maio 17:00

Festivais IndieLisboa (2018) 7ème Lune (2019)



Noite Feliz Piotr Domalewski Polónia, 2017, ficção, 100’

20 maio 21:30 21 maio 14:30

Depois de alguns anos a trabalhar no estrangeiro, Adam regressa de surpresa, na véspera do Natal, a casa da família na Polónia rural. Se no início a verdadeira razão da visita é mantida em segredo, ao fim de algum tempo Adam vai revelando os seus planos, para cuja realização necessita do apoio do pai e dos irmãos. As coisas tornam­‑se ainda mais complicadas quando ele anuncia que vai ser pai, notícia que de acordo com a tradição obriga à celebração com álcool. Os acontecimentos precipitam­‑se e o conto de Natal revela­‑se mais ácido do que o inicialmente previsto. Na sua primeira realização, o ator e músico Piotr Domalewski demonstra total segurança na composição de uma peça de câmara em que retrata o microcosmos familiar como uma discreta metáfora da sociedade polaca contemporânea.

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Prémios Nove prémios Águia do cinema polaco (2018); melhor realizador – Baltic Debuts (2018); prémio do público – Molodist (2018); prémio do público e prémio FIPRESCI – Netia Off Camera (2018) Festivais Sófia (2018) Xangai (2018)



Não Sou uma Feiticeira Rungano Nyoni Reino Unido, 2017, ficção, 93’

Na sequência de um incidente banal na sua pequena aldeia, Shula, uma menina de 8 anos, é acusada de feitiçaria. Após um julgamento sumário, é considerada culpada, posta à guarda do Estado e colocada num campo de feiticeiras. Aí, participa numa cerimónia de iniciação, onde toma conhecimento das regras que regem a sua nova vida como feiticeira. Tal como as outras residentes, Shula é atada a uma fita presa a uma enorme bobina. Diz­‑se que quem cortar a fita será amaldiçoado e transformado num bode. O tom de sátira absurda adotado pela realizadora galeso­‑zambiana, Rungano Nyoni, não oculta um forte olhar crítico sobre a situação da mulher em África.

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17 maio 21:30 18 maio 14:30

Prémios BAFTA para melhor primeira obra (2017); melhor filme – Adelaide (2017); melhor primeira realização – Estocolmo (2017); melhor filme – Vues d’Afrique (2018) Festivais Cannes – Quinzena dos Realizadores (2017) Londres (2017) CPH PIX (2017) Munique (2017) Neuchâtel (2017) Cleveland (2018) São Francisco (2018) Molodist (2018)



O Emprego Dela Nikos Labôt Grécia, 2018, ficção, 89’

21 maio 21:30 22 maio 14:30

Para fazer frente às consequências da recente crise financeira que afetou o país, Panagiota, uma dona de casa de 37 anos que vive com o marido desempregado e dois filhos adolescentes num bairro modesto de Atenas, arranja pela primeira vez trabalho como empregada de limpeza de um centro comercial. O bom velho drama social ganha, nas mãos competentes de Nikos Labôt, um novo fôlego com este retrato de mulher (fabulosa Marisha Triantafyllidou) que tem de se adaptar a custo a um ambiente de trabalho hostil, conquistando gradualmente o respeito e, simultaneamente, enfrentando um novo equilíbrio de género que o seu novo estatuto traz para o seio da sua própria família.

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Prémios Melhor atriz – Salónica (2018); melhor filme e prémio FIPRESCI –Varsóvia (2018); melhor filme balcânico – Sófia (2019) Festivais Toronto (2018) Les Arcs (2018) Haifa (2018) Gotemburgo (2019) Cleveland (2019)



A Imagem Que Perdeste Donal Foreman Irlanda, 2018, documentário, 74’

“Um americano em Paris que faz filmes sobre a Irlanda” – é assim que Donal Foreman descreve Arthur MacCaig, em “The Image You Missed”, o fascinante filme­‑ensaio que Foreman realizou sobre o pai, com quem tinha tido escasso contacto. Ao longo da sua carreira, o americano de origem irlandesa MacCaig (1948­‑2008) documentou o conflito armado na Irlanda do Norte, deixando um arquivo visual que se estende por mais de trinta anos e no qual Foreman imergiu a fim de descobrir o que têm em comum (ambos cineastas, ambos emigrados) bem como aquilo que os separa (o tratamento que cada um dá às suas imagens e o que estas dizem, com Foreman distanciando­‑se claramente da abordagem política de MacCaig). Um documentário político simultaneamente poético, introspetivo, complexo e sensível.

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17 maio 19:00 18 maio 17:00

Festivais Roterdão (2018) BAFICI (2018) Montreal (2018) Mostra de São Paulo (2018) IndieLisboa (2018) Hamburgo (2018)



Jan Palach Robert Sedláček República Checa, 2018, ficção, 124’

A 16 de janeiro de 1969, Jan Palach, estudante de filosofia, imolou­‑se pelo fogo na Praça Venceslau em Praga, para protestar contra a ocupação soviética da Checoslováquia. Morreu três dias depois; tinha 21 anos. Recorrendo às fontes disponíveis, o realizador Robert Sedláček reconstrói os últimos meses de vida de Jan Palach, descrevendo o seu percurso de filho carinhoso, amigo dedicado e estudante aplicado até se transformar em tocha humana. Evitando as armadilhas da biografia hagiográfica, o filme é um testemunho impressionante, que retrata de forma meticulosa e sensível um jovem intransigente que se sacrificou na esperança de despertar a nação da letargia em que caíra.

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19 maio 21:30

Prémios Melhor filme de 2018 – crítica checa; oito nomeações para os prémios Leão do cinema checo (2019)



A Leste da Suécia Simo Halinen Finlândia, 2018, ficção, 104’

Uma cadeia de eventos entrelaça a vida de três personagens na cidade gelada de Oulu. Dominick, refugiado ilegal de Angola que tenta escapar às malhas das autoridades, e Jere, proprietário de uma sala de desporto, veem­‑se involuntariamente implicados no desaparecimento do marido de Vera, que hospeda temporariamente Dominik. Simo Halinen, que tem vindo a afirmar­‑se como uma das mais interessantes alternativas ao humor cáustico a que nos tem habituado o cinema finlandês, consegue realizar um hábil thriller que, através da criação de personagens multidimensionais, da utilização de uma narrativa não linear e de um grupo de atores brilhantes, faz uma inesperada reflexão sobre a Europa contemporânea.

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22 maio 19:00

Prémios Quatro nomeações para os prémios Jussi do cinema finlandês (2019) Festivais Helsínquia (2018) Midnight Sun (2018) Mostra de São Paulo (2018) Xangai (2018)



Mali Antonio Nuić Croácia, 2018, ficção, 90’

16 maio 21:30 17 maio 14:30

Quatro anos de prisão não fizeram absolutamente nada para regenerar o traficante de drogas, Franjo. Com a ex­‑mulher à beira da morte e os sogros a tentarem retirar­‑lhe a custódia do filho Mali, Franjo ensaia sem grande êxito alguns passos de pai responsável. Porém, Mali dá­‑se bem com os seus métodos parentais não convencionais. Grande parte das personagens do filme, cuja ação se desenrola durante um caótico fim de semana de comemoração dos 40 anos de Franjo, são retomadas de vários filmes anteriores de Antonio Nuić, que paulatinamente tem vindo a construir um retrato impiedoso da Croácia moderna.

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Prémios Melhor filme croata – Pula (2018) Festivais Sarajevo (2018)



Meda Ou a Parte Não Tão Feliz das Coisas Emanuel Pârvu Roménia, 2017, ficção, 82’

19 maio 19:00 20 maio 17:00

Na sequência da recente morte da mulher, Doru quer evitar a todo o custo que Meda, uma adolescente que vive com ele desde a infância e de quem a mulher teve a guarda legal, seja enviada para um orfanato. O processo de adoção é caro e, na região, as poucas atividades económicas legais são o corte de madeira e a criação de vacas. A contragosto, Doru acabará por aceitar participar numa lucrativa caçada ilegal. Neste seu primeiro trabalho do outro lado da câmara, o ator Emanuel Pârvu revela extrema segurança ao traçar um retrato sombrio de um mundo rural que teima em sobreviver.

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Prémios Melhor realizador e melhor ator – Sarajevo (2017); quatro nomeações para os prémios Gopo do cinema romeno (2018) Festivais Genebra (2017) Pequim (2018) Sófia (2018) Transilvânia (2018)



Piazza Vittorio Abel Ferrara Itália, 2017, documentário, 76’

A Piazza Vittorio é a maior praça de Roma. Tanto a praça como os bairros adjacentes do Esquilino distinguem­‑se pela variedade multiétnica dos seus habitantes. Encontramos, de facto, um conjunto de etnias próximas e longínquas: romanos, asiáticos, norte­‑africanos, indianos que dão vida à praça e à área circundante, mas que as tornam difíceis de gerir. Precisamente devido ao seu carácter único e diverso, muitos artistas e personalidades ligadas ao mundo do cinema, como Matteo Garrone e Willem Dafoe, escolheram residir na zona. Entre eles, o cineasta Abel Ferrara, que decidiu retratar este mundo com o seu ponto de vista independente e poético, colocando­‑se fisicamente em cena no filme. O resultado é uma jornada surreal e neorrealista, com entrevistas a clandestinos, imigrantes, vagabundos, artistas, proprietários de lojas e políticos, que dão o seu testemunho pessoal do lugar. Não se trata apenas do retrato de uma praça, mas sobretudo de uma Itália em mudança, que procura a todo o custo a via da integração, muitas vezes subavaliando os respetivos efeitos colaterais. 27

16 maio 19:00 (Sessão de Abertura) 17 maio 17:00

Festivais Veneza (2017) Nova Iorque (2017)



Viagem ao Quarto de uma Mãe Celia Rico Clavellino Espanha, 2018, ficção, 90’

Leonor quer sair de casa mas não se atreve a dizê­‑lo à mãe. Estrella não quer que a filha se vá embora mas também não consegue conservá­‑la mais tempo a seu lado. Mãe e filha terão de fazer face a esta nova etapa das suas vidas, em que o mundo que partilham se desmorona. Sem uma ponta de grandiloquência, Celia Rico Clavellino aborda com uma maturidade invulgar, nesta sua primeira longa, temas como a dificuldade para os mais jovens em abandonar o ninho familiar num contexto de crise económica ou, no caso dos mais velhos, os efeitos da solidão num mundo rural estagnado. Para tal, conta com o trabalho de exceção de duas atrizes notáveis, Lola Dueñas e Ana Castillo.

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18 maio 21:30 19 maio 14:30

Prémios Menção especial – San Sebastián – Novos Realizadores (2018); quatro nomeações para os prémios Goya do cinema espanhol (2019) Festivais Londres (2018) Miami (2018) Vilnius (2019) Miami (2019)



Um Violento Desejo de Felicidade Clément Schneider França, 2018, ficção, 75’

1792. Longe do epicentro da Revolução Francesa, o convento do jovem monge Gabriel é requisitado como quartel pelas tropas revolucionárias. A coabitação forçada entre monges e soldados não deixa Gabriel indiferente às novas ideias. Uma reconstituição histórica minimalista é suficiente para que Clément Schneider, na sua primeira longa­‑metragem, faça ecoar – sem qualquer afetação nem esquematismo – na efervescência política da época, os tumultos e transformações que agitam a juventude de hoje.

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20 maio 19:00 21 maio 17:00

Festivais Cannes – ACID (2018) Hamburgo (2018) Sevilha (2018)



A Valsa de Waldheim Ruth Beckermann Áustria, 2018, documentário, 93’

A verdade e a mentira no centro de um filme sobre a ascensão ao poder de um homem desonesto. Com o seu habitual estilo aparentemente simples e recheado de humor, Ruth Beckermann documenta o processo de redescoberta do passado de guerra do antigo Secretário­‑Geral da ONU, Kurt Waldheim. Mostra a rápida sucessão de novas acusações pelo Congresso Judaico Mundial durante a sua campanha para as presidenciais austríacas, a negação pela classe política austríaca e a eclosão de antissemitismo e patriotismo, que levaram finalmente à sua eleição. A partir de material de arquivo e do que ela própria filmou na época, Beckermann faz uma reflexão sobre a história e traça uma radiografia do estado da Áustria contemporânea.

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20 maio 14:30 22 maio 21:30 (Sessão de Encerramento)

Prémios Melhor documentário – Berlinale (2018) Festivais Jihlava (2018) Sheffield (2018) Doclisboa (2018) Estocolmo (2018) Palm Springs (2019)


#EUandME Muitos cidadãos europeus recebem apoio da UE sem se aperceberem disso. A Comissão Europeia lançou, em maio de 2018, uma iniciativa ­‑ #EUandME ­‑ com o objetivo de ajudar as pessoas a descobrir os valores e concretizações da UE que tornam a vida quotidiana mais segura, mais fácil e mais próspera, através de temas estruturantes: a mobilidade, o digital, as competências e os negócios, a sustentabilidade, os direitos e a liberdade de imprensa, entre outros. Os pequenos filmes que a iniciativa nos propõe foram realizados por cineastas de vários países com base em histórias filmadas em smartphones por jovens participantes num concurso a nível europeu.

16 maio 17:00 Die lebende Herberge O Hostel com Vida Matthias Hoene Alemanha, 2018, ficção, 8’ Debut Dalibor Matanić Croácia, 2018, ficção, 4’ Party Animal Yorgos Zois Grécia, 2018, ficção, 7’ Odludek O Solitário Tomasz Konecki Polónia, 2018, ficção, 9’ Oona Zaida Bergroth Finlândia, 2018, ficção, 8’ La clé A Chave Valérie Müller e Angelin Preljocaj França, 2019, ficção, 6’ The Shape Jaco Van Dormael Bélgica, 2019, ficção, 4’


BAFTA Shorts

22 maio 17:00

O Reino Unido possui uma longa tradição de produção de curtas­‑metragens, que atravessa várias fases da história do cinema britânico, desde os clássicos do documentarismo (John Grierson, Humphrey Jennings) até à rica e variada produção televisiva (Alan Clark, Mike Leigh), passando pelos primórdios do “free cinema” (John Schlesinger, Karel Reisz). Em parceria com a Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (BAFTA), o British Council propõe, como parte da sua missão de promover o melhor da curta­‑metragem britânica a nível internacional, a exibição de uma seleção dos filmes nomeados para os prémios BAFTA em 2018. O programa “BAFTA Short Film 2018” que selecionamos incluiu três curtas de ficção e três filmes de animação, com uma duração total aproximada de 80 minutos.

Poles Apart Pólos Opostos Paloma Baeza Reino Unido, 2017, animação, 12’ BAFTA para melhor curta­ ‑metragem de animação (2018) Wren Boys Os Rapazes da Carriça Harry Lighton Reino Unido, 2017, ficção, 11’ Have Heart Com Coração Will Anderson Reino Unido, 2017, animação, 13’ Work Trabalho Aneil Karia Reino Unido, 2017, ficção, 13’ Mamoon Ben Steer Reino Unido, 2018, animação, 6’ Cowboy Dave Colin O’Toole Reino Unido, 2017, ficção, 25’ BAFTA para melhor curta­ ‑metragem (2018)

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14:30 qui 16

17:00 curtas #EUandME 45’

sex 17

Mali Croácia 90’

Piazza Vittorio Itália 76’

sáb 18

I Am Not a Witch Não Sou uma Feiticeira Reino Unido 93’

The Image You Missed A Imagem Que Perdeste Irlanda 74’

dom 19

Viaje al cuarto de una madre Viagem ao Quarto de uma Mãe Espanha 90’

Bostofrio, où le ciel rejoint la terre Portugal 70’

seg 20

Waldheims Walzer A Valsa de Waldheim Áustria 93’

Meda sau partea nu prea fericită a lucrurilor Meda Ou a Parte Não Tão Feliz das Coisas Roménia 82’

ter 21

Cicha noc Noite Feliz Polónia 100’

Un violent désir de bonheur Um Violento Desejo de Felicidade França 75’

qua 22

Η δουλειά της (I douleia tis) O Emprego Dela Grécia 89’

curtas BAFTA 2018 Reino Unido 80’


19:00

21:30

ABERTURA Piazza Vittorio Itália 76’

Mali Croácia 90’

The Image You Missed A Imagem Que Perdeste Irlanda 74’

I Am Not a Witch Não Sou uma Feiticeira Reino Unido 93’

Bostofrio, où le ciel rejoint la terre Portugal 70’

Viaje al cuarto de una madre Viagem ao Quarto de uma Mãe Espanha 90’

Meda sau partea nu prea fericită a lucrurilor Meda Ou a Parte Não Tão Feliz das Coisas Roménia 82’

Jan Palach República Checa 124’

Un violent désir de bonheur Um Violento Desejo de Felicidade França 75’

Cicha noc Noite Feliz Polónia 100’

Adam und Evelyn Adam e Evelyn Alemanha 100’

Η δουλειά της (I douleia tis) O Emprego Dela Grécia 89’

Kääntöpiste A Leste da Suécia Finlândia 104’

ENCERRAMENTO Waldheims Walzer A Valsa de Waldheim Áustria 93’ 37


organização

curadoria Carlos Nogueira produção Porto/Post/Doc coprodução Cinema Trindade design Dobra condições de acesso Todas as sessões têm entrada gratuita mediante o levantamento de bilhete. Lotação limitada à capacidade da sala. Sessões para M/12. Filmes legendados em Português. Programa sujeito a alterações. www.facebook.com/europa61 www.instagram.com/europa61sceu




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