Apocalipse o arrebatamento da igreja (1)

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Apocalipse


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ......................................................................................... 03 Apocalipse de João............................ ...................................................... 04 Questões de interpretação ........................................................................ 05 Simbolismo no Apocalipse......................................................................... 07 Quadro representativo da igreja ................................................................ 08

ARREBATAMENTO ............................ .....................................................11 Arrebatamento Pré-tribulacionista ............................................................11 Arrebatamento Pós-tribulacionista........................... ..................... ........... 13 Arrebatamento Meso-tribulacionista .......................................................... 12

ESTADO INTERMEDIÁRIO

A vida após a morte.................................... ............................. ............. 15

O que não é estado intermediário..............................................................16 O que é estado intermediário....................................... ............. ............... 17 O Sheol, Hades antes e depois do calvário................................. .... ........... 18

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INTRODUÇÃO

É com grande temor e tremor que, venho através desse simpósio de apocalipse, elucidar algumas das mais diversas dúvidas do livro mais comentado e estudado entre os amantes da palavra de Deus. Dentre os mais variados assuntos que o livro de apocalipse expõe, destaco o arrebatamento da igreja. O arrebatamento é uma das matérias escatológicas, que mais interessa a igreja nos dias atuais. Se considerarmos que, só participará do arrebatamento, aquele que, esta aguardando a vinda do Senhor com prudência e dedicação. Então a matéria tem por principal objetivo despertar o anseio pela salvação do Senhor. A matéria do arrebatamento visa, preparar a igreja para o encontro com o Senhor, despertar nos crentes o desejo pela santificação, e motivar a propagação do evangelho. Espero que, ao terminar este simpósio a igreja esteja mais disposta e ansiosa pelo encontro com o Senhor, Desejo a todos um bom simpósio A paz!!!

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APOCALIPSE AUTOR: APÓSTOLO JOÃO TEMA: CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS ESCRITO: 95 AD Apocalipse é o livro das escrituras que desvenda os grandes acontecimentos da história, principalmente a revelação em glória do Senhor Jesus, que é descrita como a segunda face de sua vinda. Apocalipse é o termo que veio do grego APOKALUPSIS que significa

“revelação

daquilo

que

anteriormente

estava

escondido

ou

era

desconhecido”. O título mais aplicável para o livro é encontrado em seu 1º vers. (Ap. 1.1). E a finalidade com que foi escrito pode ser encontrada também neste vers. No desdobramento deste tema central, Jesus Cristo é revelado em sua glória em contraste com sua apresentação nos evangelhos, quando da sua humilhação. No Apocalipse, Jesus Cristo é apresentado relacionando-se com o tempo como aquele “que é que era e que há de vir”. O Senhor é apresentado neste livro como o Soberano dos reis da terra ( Ap1.1,5) Cordeiro que foi morto ( Ap.5. 6,12); Sumo Sacerdote (Ap 8.36); Rei e juiz (Ap. 19.11; 20.15).Observe que no livro de Daniel é dito para encerrar as palavras e selar o livro, por que tal profecia era destinada para o tempo do fim e isso se tratava de dias mui distantes (Dn 8. 26; 12.4,9). Já em Apocalipse é dito que o tempo do fim está próximo (Ap.1.3b) e as coisas acontecerão brevemente (Ap1.1). É dito bem claramente em relação as palavras da profecia desse livro em Ap.22.10: Não Seles! O livro é um registro do que o apóstolo João viu e ouviu e há o uso constante dos símbolos (há cerca de 300 símbolos) e cada um com um

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significado definido.O livro de Apocalipse é um livro maravilhoso, pois concluiu a história que começou no gênesis. Tudo o que foi iniciado no livro dos começos é consumado no livro de Apocalipse.

Observe um quadro comparativo entre Gênesis e Apocalipse: GÊNESIS

APOCALIPSE

O CÉU E A TERRA FORAM CRIADOS

NOVO CÉU E NOVA TERRA

APARECEM O SOL E A LUA

NÃO HÁ NECESSIDADE DELES

HÁ UM JARDIM

HÁ UMA CIDADE SANTA

CASAMENTO DO 1º ADÃO

CASAMENTO DO 2º ADÃO

PRINCÍPIO DO PECADO

FIM DO PECADO

APARECIMENTO DE SATANÁS

PRISÃO ETERNA DE SATANÁS

Há três divisões no livro de apocalipse que devem ser conhecidas e estão registradas em Ap1. 19: As coisas que vistes (as coisas passadas) isto é, a visão, as coisas que são (as coisas presentes) Isto é, as igrejas, as coisas que hão de suceder (as coisas futuras) Isto é, acontecimento depois da dispensação da igreja. O livro foi inicialmente endereçado as sete igrejas da Ásia, porém devemos entender que o numero sete indica plenitude (um todo) o sete ao invés de ser um número de perfeição, é um número de plenitude, de algo completo. O livro de apocalipse fala de sete coisas representadas em sete: (1) sete igrejas (2) sete sinais (3) sete montes (4) sete selos (5) sete flagelos (6)sete trombetas (7) sete condenações

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QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO Muitas vezes, é a falta de fé que faz com que algumas pessoas considerem como simbólico um texto literal. Por exemplo, a ressurreição de Cristo pode ser tão inacreditável para alguns, que podem acabar considerando-a um símbolo.

Encontramos na bíblia

diversas situações que envolvem o literalismo e o simbolismo: Texto literal: É aquele que se refere a fatos. São histórias ou profecias. Se desconsiderarmos seu caráter literal, estaremos anulando as palavras de Deus. Por exemplo, a crucificação de Jesus está relatada em um texto literal (MT. 27). Texto simbólico: É aquele que utiliza linguagem figurada. Por exemplo, a parábola do filho pródigo (Lc.15). Termo literal e simbólico alternadamente: Uma palavra pode ser usada literalmente em uma passagem bíblica e como símbolo em outra. Por exemplo, as estrelas no Salmo 8.3 são literais. Em Apocalipse 1.20, as estrelas são simbólicas, representam anjos. Em Apocalipse 9.1, a estrela é simbólica e parece representar uma pessoa ou um anjo. Em Apocalipse 8.10-12, a estrela pode ser simbólica ou literal. Nesse caso, não podemos afirmar com certeza. Vemos, portanto, que uma palavra pode ser usada de várias formas na bíblia. Isso mostra que não podemos fazer uma regra e achar que toda estrela na bíblia seja um símbolo. Texto literal e simbólico simultaneamente: A história de Abraão é literal. O povo de Israel está aí para comprovar isso. Aquele episódio de Abraão levando Isaque para ser sacrificado é literal. Foi um fato histórico. Mas, ao mesmo tempo, usando de alegoria, Abraão pode representar Deus, Isaque pode ser visto como um símbolo de Jesus e o sacrifício podem representar a crucificação. Assim, um texto literal pode ter um aplicação simbólica. Desse modo podemos ver inúmeros fatos no Velho Testamento. É possível, numa visão simbólica, extrair-lhes as lições sem negar-lhes o aspecto literal. O batismo e a ceia mencionados na bíblia são literais e ao mesmo tempo simbólicos. São fatos ocorridos mas sempre representando uma realidade espiritual. O mesmo acontece com a ceia do Senhor. Símbolo com mais de um sentido alternadamente

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Alguns termos, quando usados como símbolos, podem ter um sentido em um texto e sentido diferente ou até contrário em outra passagem. Por exemplo, o leão representa Cristo em um texto (Ap.5.5) e Satanás em outro (I Pd.5.8). A "estrela da manhã" representa Cristo em um texto (Ap.22.16) e o Diabo em outro (Is.14.12). Não temos nisso nenhuma confusão. Um símbolo é usado na bíblia como um recurso didático e não de forma mística,

como

se

aquele

animal

estivesse

"consagrado"

para

representar

sempre

determinada pessoa. Não podemos, portanto, fazer uma regra. Cada texto pode apresentar uma situação diferente. Existem porém, elementos na literatura ou na tradição judaica que nos permitem enxergar alguns padrões de simbologia, conforme veremos na seqüência.

O SIMBOLISMO NO APOCALIPSE João viu realidades espirituais indescritíveis. Notamos seu esforço para explicar o que estava vendo, ouvindo e sentindo. Ele faz diversas comparações na tentativa de transmitir aos leitores suas impressões. Assim, os termos "como", "semelhante" e o verbo "parecer" são utilizados para dar uma idéia das extraordinárias visões do autor. Em outros momentos ele não faz comparações explícitas, mas usa as figuras de forma direta, fazendo comparações implícitas. Algumas ocorrências de "como" - 1.10,14,15; 2.18,27; 4.1,6,7; 6.1,6,12,13. Algumas ocorrências de "semelhante" - 1.13; 2.18; 4.3,6,7. Verbo "parecer" - 9.19. Os símbolos usados pelo autor eram bem familiares para os seus destinatários. Livros selados, trombetas, carros puxados por cavalos, letras gregas, tudo isso era do conhecimento das pessoas que receberiam o Apocalipse. Ao lermos, precisamos saber o que cada coisa significa e qual era o seu sentido naquela época. Talvez não consigamos isso para todos os itens envolvidos, mas este é o caminho a ser trilhado pelo intérprete. Quando pensamos em livros, logo imaginamos blocos de páginas de papel envolvidas por capas protetoras. Os livros mencionados em Apocalipse, porém, eram rolos de pergaminho, peles de animais. Eram livros selados. Quando pensamos em selo, logo

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imaginamos pequenos adesivos utilizados pelos correios. Porém, os selos do apocalipse são lacres, a exemplo daqueles que os reis usavam para fechar suas correspondências, de modo que as mesmas não pudessem ser violadas no meio do caminho. O selo tinha a marca do anel do rei. Portanto, se alguém o quebrasse, não poderia fazer outro igual para substituílo. O simbolismo do Apocalipse utiliza como figuras: fenômenos naturais, cores, minerais (pedras preciosas), animais, relações humanas e até nomes significativos da história judaica como Jezabel e Balaão.

QUADRO REPRESENTATIVO DAS SETE IGREJAS DA ÁSIA MENOR

Igreja Período

Significação

Apresentação de Cristo

Elogio

Repreensão

Recompensa

Éfeso 1º sec. AD

Igreja impassível

Segura as 7 estrelas e anda no meio dos sete candelabros

Perseverança; boas obras. Pôs a prova os falsos mestres

Abandono do primeiro amor

Alimentar-se da arvore da vida

Esmirna 100 A.D. a 313 A.D.

Igreja perseguida

Rica no sentido espiritual

Nenhuma

Não sofrer o dano da segunda morte

Pérgamo 313 A.D. a 538 A.D.

Igreja popular

O primeiro e o último. Esteve morto e tornou a viver Tem a espada afiada de dois gumes

“Conservas o meu nome e não negaste a minha fé”

Aceitação de falsas doutrinas

Comer do maná escondido, pedrinha branca com novo nome

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Tiatira Idade média até a reforma

Igreja que transige

O Filho de Deus. Olho como chama de fogo

Amor, serviço, fé, perseverança, obras numerosas Alguns não contaminaram suas vestes

Tolerava Jezabel

Autoridade sobre as nações

Sardes Pós reforma

Igreja morta

Tem os7 Espíritos de Deus e as 7 estrelas

Tens nome de que vive, mas esta morta

O Santo. O verdadeiro. Tem a chave de Davi

Guardaste minha palavra e não negaste meu nome

Nenhuma

O Amém. A testemunha fiel e verdadeira

Nenhum!!!

Morna, acha que não precisa de nada

Vestes brancas, nome jamais apagado do livro da vida Coluna no templo de Deus, nome de Deus escrito nele Sentar-se com Cristo no seu trono

Filadélfia Grande avivamento

Igreja missionári a

Laodicéia Atualidade

Igreja morna

Este quadro apresenta um quádruplo aspecto 1º LOCAL: Para as igrejas que foram enviadas 2º ADMOESTATÓRIO: A todas as igrejas em todas as épocas como teste através dos quais elas podem discernir seu verdadeiro estado espiritual diante de Deus 3º PESSOAL: Nas exortações aquele que tem ouvidos ouça, e nas promessas ao vencedor 4º PROFÉTICA: Quando revel em duas áreas de história espiritual da igreja a) Um padrão que se tem respeito muitas e muitas vezes através dos séculos b) O progresso do seu estado espiritual até o fim da dispensação.

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No livro do apocalipse há importantes passagens que são parentéticas suplementares como, por exemplo, o remanescente judeu e os santos da tribulação (Ap.7. 1-17); o anjo, o livrinho e as duas testemunhas (Ap. 10.1-11; 11.14); o cordeiro e o remanescente (Ap14.113); a reunião dos reis da terra e a preparação para o armagedom (Ap.16.13-16) e os quatro aleluias no céu ( Ap.19.1-6). Essas passagens não têm seqüência da narrativa profética, mas indo para trás e para frente, resumem o passado e antecipam o futuro. A ordem da narrativa é, portanto cronologicamente pelos acontecimentos simbolizados nos selos, nas trombetas e nas taças.

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Na figura anterior vimos um breve resumo dos últimos dias. O que entendemos, é que dentro do apocalipse, após o período da igreja na terra tipificado na carta as sete igreja. Culminando com o arrebatameto da igreja dando assim início a uma das principais doutrinas da escatologia bíblica a doutrina do arrebatamento.

Arrebatamento O arrebatamento da igreja mar o início do período da grande tribulação, dentro dessa doutrina existem pelo menos três linhas de pensamento acerca dos que crêem no arrebatamento. PALAVRAS ESCRITAS NA LÍNGUA GREGA a)Optomai - ( aparecer ) aparecerá pela segunda vez ( Hb 9:28 ) b)Ercomai - ( vir ) virei outra vez ( Jo 14:3 ) c)Epphanos - ( aparição ) aparição de Nosso Senhor ( I Tm 6:14 ) d)Apokalypsi - ( revelação, desvendamento ) manifestação ( I Co 1:7 ) e)Parousia - ( presença e ou vinda ) vinda ou retorno ( II Ts 2:8 ) 1. Pré-tribulacionistas:

Tribulação Era da Igreja

O acordo do anticristo com Israel (Dn 9:27)

Milênio

Eternidade

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Arrebatamento ocorre antes da Tribulação (Ap 3.10)

3 1/2 anos

3 1/2 anos

Crêem no arrebatamento antes da grande tribulação, segundo essa visão a Igreja não passará pela grande tribulação, porque: A Bíblia nunca assim o declarou explicitamente. Ap 1 fala do passado (“as coisas que vistes”); Ap 2,3 do presente (“as coisas que são”) ; Ap 4-22 do futuro (“as coisas que hão de ser”). Depois de Ap 3 a Igreja nunca é mencionada. Em Ap 4 os 24 anciãos (símbolos da igreja local totalizada futura) já estão no trono antes de começar a Tribulação; em Ap 19:8,14 a igreja local totalizada futura VOLTA à terra ao final da Tribulação; logo não estava aqui naquele período! Cristo prometeu aos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais: “Eu te guardarei da hora da provação” Ap 3:10. Ap 15:1; 16:1,19 dizem que a Grande Tribulação é um período de juízo sobre um mundo ímpio, sobre as igrejas apóstatas, e sobre Israel rebelde. Usam expressões fortíssimas: “flagelo”, “vinho do furor de Deus”, “7 taças da cólera de Deus”! Mas Jo 5:24, Rm 5:9, 1Ts 5:9 nos garantem que o salvo “não entra em juízo”, “não foi destinado para a ira”, e “Jesus nos livra da ira vindoura”. A Grande Tribulação, embora afetando o mundo inteiro, é primordialmente para castigar Israel Jr 30:4-9; Dn 12:1; Mt 24:15,21. Não há nenhum sinal cronológico quanto à vinda de Cristo para arrebatar os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais; mas há muitos sinais cronológicos (“1260”, “2520 dias”, “tempo, tempos e metade de tempo”, “42 meses”, etc.) que se aplicam só a Israel.

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Dn 9:25-27 profetizou 70 semanas para Israel. Na 69ª., Israel rejeitou e crucificou seu Senhor, por isso a “fita VHS” de Israel foi interrompida e acionada a da dispensação das igrejas locais. Completada esta, será reacionada a fita de Israel, para cumprir-se a 70a. semana, a Grande Tribulação, chamada “Tribulação de Jacó” em Dn 12:1; Jr 30:7; Ap 12:79. Como os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não estiveram presente nas primeiras 69 semanas, não estarão na 70a. A trombeta de 1Co 15:52 (instantânea; relacionada com o Arrebatamento) é diferente da de Ap 10:17; 11:15-19 (prolongada Ap 10:7; relacionada com juízo)! José (tipo de Cristo) casou-se com Asená (tipo da Igreja) quando estava rejeitado pelos seus irmãos (tipo de Israel) e antes dos 7 anos de fome Gn 41:45. Enoque foi arrebatado antes do dilúvio Jd 14-16; Gn 5:24; Noé, antes das águas Gn 6; Lc 17:2627,30; Ló, antes do fogo Gn 19; Lc 17:28-30. Somente quando os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais (“o sal”) forem retirados é que o mundo entrará em completa e veloz putrefação moral e espiritual (2TS 2:67-10). Cada [verdadeiro] crente das [verdadeiras] igrejas locais, o corpo de Cristo, é uma só com Ele e em Ele. Portanto, se os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais passassem pela 70a. semana, o próprio Cristo passaria pelo julgamento e castigo de Deus, o que é impossível Hb 9:25-27. Se algum dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais passasse pela Tribulação, como todos lá têm que se sujeitar ao Diabo Ap 13:7, então Cristo estaria sujeito ao Diabo ou deixaria de ser o cabeça de cada [verdadeira] igreja local. 2. O Arrebatamento pós-Tribulacionista2

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Tribulação

Era da Igreja

A acordo do antricristo com Israel (Dn 9:27

3 1/2 anos

3 1/2 anos

Milênio

Eternidade

Arrebatamento ocorreria somente no fim da Tribulação (Ap 19:11)

Crêem no arrebatamento depois da grande tribulação, segundo essa visão crêem assim por que: No Arrebatamento pós-Tribulacionista, o Arrebatamento e o Aparecimento Glorioso de Cristo se fundem em um só evento. Em outras palavras, a posição pós-Tribulacionista não considera o Arrebatamento e o Aparecimento Glorioso de Cristo como dois eventos distintos. O conceito do pós-Tribulacionismo se apóia na identificação incorreta da Igreja como sendo os santos da Tribulação, sendo que os santos da Tribulação se referem aos convertidos após o Arrebatamento, quando não há mais Igreja sobre a terra. Ou seja, para a posição pós-Tribulacionista, a Igreja passaria por todo o período de Trbulação, mas em seu final seria arrebatada, com a segunda Vinda de Cristo. Não existe nenhuma passagem bíblica que justifique este argumento e por isso, esta posição tem sido freqüentemente refutada.

3. Meso-tribulacionista O Arrebatamento meso-Tribulacionista1

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O Arrebatamento meso-Tribulacionista é parecido ao pré-Tribulacionista, porém assume

que

o

Arrebatamento

ocorrerá

no

meio

da

Tribulação,

tomando

como

base Mateus 24:15,21 e Apocalipse 11:12. Neste ponto de vista, a Igreja passaria pela ira e a perseguição do anticristo na primeira metade da Tribulação. A posição meso-Tribulacionista usa a profecia das duas testemunhas em Apocalipse 11 para apontar que o Arrebatamento ocorreria no meio da Tribulação:

† Primeira vinda de Cristo

Tribulação

Era da Igreja

3 1/2 anos 1/2 semana deDaniel 9:27

3 1/2 anos 1/2 semana deDaniel 9:27

Milênio

Eternidade

O aparecimento glorioso de Cristo (Ap 19:11)

Apocalipse 11:12 "E [as duas testemunhas] ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram."

Estado intermediário

I. A VIDA DEPOIS DA MORTE

São vários os argumentos que reforçam a doutrina bíblica sobre a vida além túmulo.

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•Argumento histórico. Se a questão da vida alem morte estivesse fundamentada apenas em teorias e conjecturas filosóficas, ela já teria desaparecido. Mas as provas da crença na imortalidade estão impressas na experiência da humanidade. •Argumento teológico. Procura provar que a vida do ser humano tem uma finalidade alem da própria vida física. Há algo que vai alem da matéria de nossos corpos, é a parte espiritual. Quando Jesus Cristo aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, estava, de fato, desfazendo a morte espiritual e concedendo vida eterna, a imortalidade (2 Tm 1.10). A vida humana tem uma finalidade superior, uma razão de ser, um propósito. •Argumento moral. Há um governador moral dentro de cada ser humano chamado consciência que rege as suas ações. Sua existência dentro do espírito humano indica sua função interna, como um sensor moral, aliado à soberania divina. •Argumento metafísico. Os elementos imateriais do ser humano denunciam o sentido metafísico que compõe a sua alma e espírito. Esses elementos são indissolúveis; portanto, como evitar a realidade da vida alem morte? É impossível! A palavra imortalidade no grego é athanasia e significa literalmente ausência de morte. No sentido pleno, somente Deus possui vida total, imperecível e imortal (1 Tm 1.17). Ele é a fonte de vida eterna e ninguém jamais pode da lá. No sentido relativo, o crente possui imortalidade conquistada pelos méritos de Jesus no Calvário (2 Tm 1.8-12).

II. O QUE NÃO É ESTADO INTERMEDIÁRIO

•Não é Purgatório. Heresia lançada pelos católicos romanos para identificar o Sheol Hades como lugar de prova, ou de segunda oportunidade, para as almas daquelas pessoas que não conseguiram se purificar o suficiente para alcançarem o céu. Declara a doutrina romana que é uma forma desses mortos serem provados e submetidos a um processo de

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purificação. Entretanto, essa doutrina não tem base na Bíblia e é feita sobre premissas falsas. Se o Purgatório fosse uma realidade, então a obra de Cristo não teria sido completa. Se alguém quer garantir sua salvação eterna, precisa garanti lá em vida física. Depois da morte, só resta à ressurreição. •Não é Limbus Patrum. O vocábulo limbus significa borda, orla. A idéia é paralela ao Purgatório e foi criada pelos católicos romanos para denotar um lugar na orla ou borda do inferno, onde as almas dos antigos santos ficavam ate a ressurreição. Ensina ainda essa igreja que o limbus patrum (pais) era aquela orla do inferno onde Cristo desceu após sua morte na cruz, para libertar os pais (santos do Antigo Testamento) do seu confinamento temporário e leva los em triunfo para o céu. Identificam “o seio de Abraão” como sendo o limbus patrum (Lc 16.23). Mas, o limbus patrum não tem apoio bíblico, e nem existe uma orla para os pais (santos antigos). •Não é Limbus Infantus. A palavra infantus refere se à crianças. Na doutrina romana, havia no Sheol Hades um lugar especial de habitação das almas de todas as crianças não batizadas. Segundo essa doutrina, nenhuma criança não batizada pode entrar no céu. Por outro lado, é inaceitável a idéia do limbus infantus como lugar de prova, também para crianças. •Não é estado para reencarnações. Não é um lugar de migrações e perambulações espaciais. Os espíritas gostam de usar o texto de Lucas 16.22,23, para afirmarem que os mortos podem ajudar os vivos. Mas Jesus, ao ensinar sobre o assunto, declarou que era impossível que Lazaro ou algum outro que estivesse no Paraíso saísse daquele lugar para entregar mensagem aos familiares do rico, Jesus disse que os vivos tinham “ a Lei e os Profetas”, isto é, eles tinham as Escrituras. Os mortos não podiam sair de seus lugares para se comunicarem como os vivos. Portanto, é uma fraude afirmar essa possibilidade de comunicação com os mortos. Usam equivocadamente João 3.3 para defenderem a idéia de reencarnação. Vários textos bíblicos anulam essa falsa doutrina (Dt 18.9-14; Jó 7.9,10; Ec 9.5,5; Lc 16.31).

III. O QUE É ESTADO INTERMEDIÁRIO

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•É uma habitação espiritual fixa e temporal. Biblicamente, o Estado Intermediário é um modo de existir entre a vida e a ressurreição final do corpo sepultado. No Antigo Testamento, esse lugar é identificado como Sheol (no hebraico), e no Novo Testamento como Hades (no grego). Os dois termos dizem respeito ao reino da morte (Sl 18.5; 2 Sm 22.5,6). É um lugar espiritual em que as almas e espíritos dos mortos habitam fixamente ate que seus corpos sejam ressuscitados para a vida eterna ou para a perdição eterna. É o estado das almas e espíritos fora de seus corpos, aguardando o tempo em que terão de comparecer perante Deus. •É um lugar de consciência ativa e ação racional. Segundo Jesus descreveu esse lugar, o rico e Lazaro participavam de uma conversação no Sheol Hades, estando apenas de lados diferentes (Lc 16.19-31). O apostolo Paulo descreve o, no que diz respeito aos salvos, como um lugar de comunhão com o Senhor (2 Co 5.6-9; Fp 1.23). A Bíblia denomina o como um “lugar de consolação”, “seio de Abraão” ou “Paraíso” 9Lc 16.22,25; 2 Co 12.2-4). Se fosse um lugar neutro para as almas e espíritos dos mortos, não haveria razão para Jesus identifica lo com os nomes que deu. Da mesma forma “o lugar de tormento” não teria razão de ser, se não houvesse consciência naquele lugar. Rejeita se segundo a Bíblia, a teoria de que o Sheol Hades é um lugar de repouso inconsciente. A Bíblia fala dos crentes falecidos com “os que dormem no Senhor” (1 Co 15.6; 1 Ts 4.13), e isto não refere se a uma forma de dormir inconsciente, mas de repouso, de descanso. As atividades existentes no Sheol Hades não implicam que os mortos possam sair daquele lugar, mas que estão retidos ate a ressurreição de seus corpos para apresentarem se perante o Senhor (Lc 16.19-31; 23.43; At 7.59).

IV. O SHEOL HADES, ANTES E DEPOIS DO CALVÁRIO

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•Antes do Calvário. O Sheol Hades dividia se em três partes distintas. Para entender essa habitação provisória dos mortos, podemos ilustra lo por um circulo dividido em três partes. A primeira parte é o lugar dos justos, chamada “Paraíso”, “seio de Abraão”, “lugar de consolo” (Lc 16.22,25; 23.43). A segunda é a parte dos ímpios, denominada “lugar de tormentos” (Lc 16.23). A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é identificada como “lugar de trevas”, “lugar de prisões eternas”, “abismo” (Lc 16.26; 2 Pe 2.4; Jd v.6). Nessa terceira parte foi aprisionada uma classe de anjos caídos, a qual não sai desse abismo, senão quando Deus permitir nos dias da Grande Tribulação (Ap 9.1-12). Não há qualquer possibilidade de contato com esses espíritos caídos; habitantes do Poço do Abismo. •Depois do Calvário. Houve uma mudança dentro do mundo das almas e espíritos dos mortos após o evento do Calvário. Quando Cristo enfrentou a morte e a sepultura, e as venceu, efetuou uma mudança radical no Sheol Hades (Ef 4.9,10; Ap 1.17,18). A parte do “Paraíso” foi trasladada para o terceiro céu, na presença de Deus (2 Co 12.2,4), separando se completamente das “partes inferiores” onde continuam os ímpios mortos. Somente, os justos gozam dessa mudança em esperança pelo dia final quando esse estado temporário se acabara, e viverão para sempre com o Senhor, num corpo espiritual ressurreto. CONCLUSÃO Essa doutrina fortalece a nossa fé ao dar-nos segurança acerca dos mortos em Cristo, e é a garantia de que a vida humana tem um propósito elevado, alem de renovar a nossa esperança de estar para sempre com o Senhor.

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