Ator revela bastidores do musical “Cantando na chuva”
Irmãos Prado, inovam na música com estilo internacional
Alto Tiête
Experimente a vida noturna na região
Literatura
Quando o “Felizes para Sempre” é só um conto
Velhos Modernos Jovens Caretas
Os papéis foram trocados
Duelos do ontem versus hoje se iniciam
DIRETORA EDITORAL: Bianca Godoi DIRETORA DE ARTE: Larissa Batalha ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Evelin Lopes REDAÇÃO: Alessandra Diógenes, Bianca de Godoi, Evelin Lopes, Larissa Batalha e Tauane Barbosa. COLABORADORES: Franthiesco Ballerini, Vanderlei de Souza, Fábio Aguiar, Elis Souza e Kássia Lima. PUBLICIDADE: Kássia Lima Av. Aniz Tanuz Resek, 149 - Mogi das Cruzes-SP - CEP 08793-020 Impressão: FM Impressos Personalizados Ltda. Avenida Cardeal Santiago Luís Copello, 221 - Vila Ribeiro de Barros - São Paulo/SP Distribuição: Amazon Serviços de Varejo do Brasil Ltda. | Av. Juscelino Kubitschek, 2041, Torre E, 18° andar - São Paulo | ajuda-amazon@amazon.com.br Central de atendimento Assinaturas, reclamações e sugestões E-mail: revistasingularmogi@gmail.com Site: revistasingular.depoisdamoderacao.com.br
Equipe Singular
Alessandra
Tauane
Larissa
Evelin
Bianca
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Por: Tauane Barbosa
ingular. As diversas definições se resumem como algo único, que pode causar surpresa, que seja raro, notável. Em tempos onde o fantasma da censura coloca suas garras ao redor das artes, abordar a singularidade e a excentricidade às vezes se torna uma tarefa complexa. A cultura no âmbito das manifestações artísticas nada mais é do um grande espetáculo onde se mostra a dor a delícia de ser quem somos, como nos adaptamos, libertamos. Ainda há um caminho a ser feito, existe tinta para os escritores e pintores, palcos para a interpretaçãoe composição sinfônica, sapatilhas a serem gastas, para dizer ao mundo que o belo é abstrato, pois cada um o concebe
Por onde começar:
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a partir de seu olhar único. Nesta primeira edição da Singular, trazemos um novo olhar sobre a cultura presente em uma sociedade cada vez mais ‘jovem’ e tecnológica. É a mistura do passado e do futuro que nos encanta, através de musicais, literatura, locais que inspiram o novo, num guia recheado de indicações aos leitores.
versa 26 on
Por: Larissa Batalha
já não posso dizer o mesmo do nosso meio subterrâneo de transporte que nos levou com exímia elegância e digno de uma pontualidade britânica ao destino. Existe aquele ditado: as vezes tudo o que é bom uma hora pode piorar. Sim aconteceu, mas nada que nos abalasse totalmente, até porque entrar no principal centro de compras de luxo da cidade de São Paulo à procura de algum lugar bom e barato para nos alimentar, foi um desafio enorme. Avistar o Burger King foi digno de um oásis em meio ao deserto, suspeitei por um instante que a miragem desapareceria. Posso lhe assegurar que fingimos muito bem, estar acostumadas com tudo aquilo, se relevarmos a parte do leve desespero ao recordar que o celular em que tínhamos salvo os ingressos estava apenas com dez por cento de bateria. Mas foi o suficiente para mostrar as entradas do musical,
Sabe quando a oportunidade bate à porta! São 65 anos que merecidamente precisavam ser homenageados, a vontade juntou-se com a ocasião e por unanimidade estava decidido que com certeza iríamos fazer algo memorável à tamanha comemoração. É desse jeito que a nossa epopeia começou. O princípio não sucedeu de maneira tão fácil, foi preciso mais do que sete dias para elaboração do plano. Quando decidíamos por tal dia, o mesmo estava inteiro lotado e o tempo se decorreu de forma cíclica, até que fomos iluminadas por um brilho divino para a escolha da data e assim estava definido pela ponte de um feriado qualquer. A tal sexta-feira não tardou a chegar, a ansiedade e o nervosismo subverteram-se a um clamor aos deuses da sétima arte, a fim de que tudo ocorresse bem sem algum empecilho. Era a nossa noite de estreia, como não é de se esperar, estávamos de glamour da cabeça aos pés, 06
saram a velocidade da luz. O retorno à realidade foi o passo de maior dificuldade para todas, depois tamanha emoção e energia recebida no musical. Porém, a vida bateu a nossa cara ao sair do local, nuvens pesadas indicavam o que nos esperava no caminho de volta e demos rumo ao passo cantando na chuva.
ao adentrar o teatro. Quase fomos teletransportadas à outra dimensão, as pessoas simplesmente celebravam a vida com taças de vinho e champanhe enquanto aguardavam o início do espetáculo. O teatro é tamanha magnitude, que erramos os lugares por três vezes e na última tentativa a cinco minutos da abertura das cortinas conseguimos por fim achar os lugares. A atmosfera do lugar mudou em questão de segundos, era algo que chegava a ser palpável e arrepia todos os presentes com a mais pura atenção voltada aos atores em cena, ficávamos emergidas meio a risadas e emoção a cada música. Era possível constatar em qualquer rosto a ânsia pelo ápice da história já contada há 65 anos, a cada novo acorde essa ansiedade só cresceu. E apenas nos primeiros acordes da tão famosa melodia, o ambiente tornou-se mais leve envolto a canção e aos poucos cada ranhura do teatro foi preenchida pela conhecida frase“I’m singing in the rain, just singin’ in the rain”. Não há palavras, capazes de descrever o que ocorreu depois do número, tornou-se tudo tão mágico em que às duas horas pas07
Singular: Larissa Batalha
Por: Alessandra Diógenes
Singular: Com mais de 20 atuações em espetáculos musicais eeatrais em sua carreira, você considera “Cantando na chuva” um dos mais desafiadores e atraentes? Reiner: Sim, ele é, o trabalho do Cantando na chuva com certeza foi o mais desafiador pela complexidade das coreografias de sapateado, pelo número do “Faça Rir” que é muito difícil. Eu abri mão da minha vida inteira no Rio de Janeiro, claro que não 100%, ainda continuo cuidando da escola, mas é como se você se distanciasse de um filho, então dá um aperto 08
neste personagem por estas questões.
no coração e um receio. Todas essas questões fizeram com que fosse um trabalho muito desafiador, mas ao mesmo tempo foi muito atraente, porque é uma obra extremamente potente, bela, inteligente, dramaturgicamente falando, e sem contar que a equipe me recebeu de uma forma muito especial, tiveram muito cuidado e paciência comigo, por ser o mais desafiador e o mais atraente.
S: Como foi a experiência de dirigir o musical “Só por hoje”? R: Foi um sonho realizado, nós estamos voltando com ele em cartaz agora em dezembro, foi a primeira vez que eu consegui dirigir um espetáculo em que eu participei do primeiro argumento, é livremente inspirado na história da minha mãe, e na história do pai do autor (Thiago Rocha), ele foi escrevendo e eu fui dirigindo, ele cuida da escrita e eu da encenação, participei desde o primeiro argumento deste espetáculo e isso fez com que essa obra fosse um sonho realizado e assinado por nós dois.
S: O Cosmo foi criado pensando em você e nas suas habilidades, você costuma se encontrar pessoalmente em alguns traços de personalidade de seus personagens? R: Normalmente, os personagens sempre tem em algum lugar, um traço da nossa personalidade, é claro que as características principais nem sempre são iguais. Então se eu fizer um assassino, não vou me encontrar no assassino, mas talvez eu vá precisar investigar em mim, um lugar de raiva, ou de perversidade, ou de tristeza, sei lá, elementos que componham um assassino, eu vou precisar investigar em mim, essas emoções para poder acessar a sensação dessas emoções quando for vivenciar o personagem. O mesmo acontece com o Cosmo, o lugar dele de bem-humorado, de bom vivente, com certeza dialogam com a minha experiência pessoal, eu costumo ser bem-humorado, eu costumo tirar piada das coisas, eu costumo minimizar o peso das coisas que acontecem na nossa vida, então eu com certeza me encontro muito
S: Existe algum musical/personagem que você sonha protagonizar em Company? E sobre este espetáculo, já existe uma previsão de estreia? R: O personagem que eu mais sonho em protagonizar é o Bob do “Company”, não existe uma previsão de estreia exata, só sabemos que é 2018, porque na compra dos direitos a gente tem uma data prevista de estreia que a gente precisa colocar que é 2018. S: Quais as maiores dificuldades você enfrentou ao longo da carreira? R: Quando eu era jovem, lembro que meus pais faliram, eles são de Minas e me bancavam no Rio, eles disseram, 09
potente, que está evoluindo cada vez mais, a gente teve a revista, as operetas no fim do séc. 19, no séc. 20, tivemos um teatro musical muito potente no Brasil de antigamente, é muito importante ressaltar isso, que teatro musical não começou em 2000, isso é uma mentira. Então a gente teve no nosso país muitas manifestações relacionadas ao gênero do musical, e hoje em dia, essas produções voltaram com muita força, e a gente começou importando muito, depois começou uma leva de biografias muito forte, tinha “Emilinha e Marlene”, um outro musical que chama-se “Somos irmãos”, teve “Tim Maia, “Cazuza”, “Elis”, enfim, continua tendo muitas biografias, mas foram importantes pra começar a treinar os nossos roteiristas de teatro, a escrever, a compor para teatro musical, a se experimentar enquanto artistas construtores de obras de arte, agora cada vez mais estão surgindo musicais autorais, pessoas arriscando a escrever e a compor para teatro musical, então, eu acho que estamos evoluindo cada vez mais, e por isso dá importância do estudo, porque não tem evolução sem estudo.
volta pra casa porque não tem mais como te bancar, eu disse que não voltaria, cheguei no Rio, morando em um apartamento na zona sul, com todo o conforto do mundo, não precisava pensar em trabalho, em nada, só estudava, fazia faculdade, fazia cursos, aulas de sapateado e me vi sem nada, eu não tinha dinheiro para pagar o aluguel nem para comer, e fui morar numa comunidade que se chama “Chapéu Mangueira”, fica num bairro do Leme, e fui trabalhar numa empresa de telemarketing, fui animar festa, fazer teatro em empresa, dar aula em escola carente, enfim, dei todos os jeitos do mundo, vivi durante um bom tempo, com uma qualidade de vida baixíssima na comunidade mas continuei investindo em mim, e acreditando no que eu queria. S: Qual foi o personagem mais difícil de criar, e qual você mais se identificou? R: Eu arriscaria dizer que foi o Clown de ‘O grande circo místico’, mas acho que todos os personagens, tem o seu grau de dificuldade, eu não saberia pontuar um que foi mais difícil de construir, todos me exigem muito, eu me dedico muito para eles, então não sei mensurar qual é mais difícil.
S: Como foi a experiência de atuar em Estocolmo, na Suécia? R: Foi uma experiência relativamente diferente, eu atuei mais como um performer, que cantava, sapateava, trabalhei em um parque temático, assustava
S: Qual a sua visão sobre a produção de musicais no Brasil, atualmente? R: É uma produção extremamente 10
criança na casa fantasma, tirava foto com turista, eu fazia muitas coisas. Foi uma experiência muito rica, que me exigiu artisticamente, mais num lugar de entretenimento do que num lugar de arte, isso é uma questão também que sempre é levantada no teatro musical, até onde vai o lugar de entretenimento ou de show e vira algo artístico, mas enfim, foi uma experiência muito potente por conhecer outra cultura. S: Quais as características que diferem o público brasileiro dos demais? R: Acho que o público brasileiro é um público com o olhar menos treinado ainda para o teatro musical, até porque essa cultura não é tão forte quanto é para os americanos. Acho que a nossa plateia é uma plateia que se envolve muito, que eu acho que tem haver com a nossa cultura, a nossa cultura é muito mais quente, tem uma necessidade maior de comunicação de entrosamento, contato com o outro, e às vezes eu sinto os americanos um pouco mais frios, mas isso é uma sensação, não possocom certeza acadêmica e científica, é uma sensação que eu tenho. S: Quais as ferramentas que você acredita serem essenciais para aproximar os jovens deste nicho cultural, do qual você atua?
cal, o que atrai os jovens é o teatro, a música e a dança, então quem gosta de música, se aproxima do teatro musical, quem gosta de teatro também se aproxima, quem gosta de dança também se aproxima, não precisa ir muito além disso. S: Você já tem algum outro trabalho futuro? R: Na verdade, tem vários, trabalho é tudo. Eu defendo meu mestrado, o título dele é “O corpo que canta, ação física e vocal no teatro musical” e a metodologia que eu pesquiso, de treinamento para atores de teatro musical, pesquiso mais ou menos a uns oito anos essa metodologia, e vou defender o meu mestrado agora, dia 19/12, tem uma outra peça que eu vou fazer, que já começo a ensaiar agora antes de acabar cantando na chuva, e tem a escola que eu continuo cuidando, e trabalhando nos próximos projetos, da escola, que são as práticas de montagem, reformulando curso, criando novos cursos, e o “Company” que eu comprei os direitos para fazer em 2018.
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R: No nicho cultural que atuo, o musi11
Por: Bianca Godoi e Evelin Lopes
Elas não escrevem só mais um romance romântico. ‘E viveram felizes para sempre’ nem sempre se adapta a história. Com personagens fortes as autoras trazem a violência de gênero como pano de fundo na literatura.
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temática de relacionamento abusivos tem ganhado espaço nos romances, escritoras trazem de suas realidades um contexto mais concreto para a literatura, fugindo da idealização dos contos de fadas. Nos livros onde haviam príncipes que faziam tudo por suas princesas hoje elas apresentam os traços da violência de gênero, para despertar as leitoras que possam viver essa situação.Yara Prado Miguel desde pequena era apaixonada por livros, começou sua trajetória com um blog literário, hoje, com seus 22 anos, é dona de uma pequena editora e autora de
Singular: Larissa Batalha
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quatro livros. A respeito de suas inspirações para escrever mulheres fortes Yara destaca “Minha mãe não viveu um relacionamento abusivo ao estilo de ‘Impensável’, mas viveu um relacionamento abusivo, eu cresci vendo isso, eu entendo isso por vivência e sempre penso nela porque hoje ela deu a volta por cima, é uma inspiração para mim”, desta forma o que a levou a escrever sobre este tema foi a oportunidade de abrir os olhos das mulheres que vivem neste tipo de situação, e afirma “É o dever da literatura, que tem o poder de mostrar para as pessoas a realidade que elas se recusam a enxergar”.
“Impensável” (2017, Editora Estalo) é um livro que aborda os relacionamentos abusivos. Marcela, personagem principal do enredo está aos poucos percebendo o quanto o namorado, Breno, é autoritário. Pequenas atitudes diárias criam um alerta na cabeça da moça, que embora não esteja em um relacionamento saudável, tenta evitar que seus amigos e familiares descubram as atitudes reprováveis do rapaz. Quando Marcela reencontra Lucas, ex-namorado de sua melhor amiga, Breno surta, os acusando de ter um caso, a ponto do relacionamento ficar insustentável, mas com o fim da relação Marcela passar a sofrer perseguições de Breno, que também não aceita o término do namoro.
aborda a violência de gênero em seu livro “Vítimas doSilêncio” (2008, Universo dos Livros) através da questão do abuso sexual. A importância do tema repercutiu para fora do país, trazendo a escritora portuguesa Sofia Silva de 29 anos, com seu primeiro livro físico à Bienal do Livro no Rio de Janeiro, “Sorrisos Quebrados” (2017, Editora Valentina) que conta a história de Paola uma mulher que foi internada em uma clínica após ser quase morta pelo ex-marido. Numa visão mais poética não podemos deixar de falar sobre “Outros Jeitos de Usar a Boca” (2017, Editora Planeta), da indiana Rupi Kaur, o livro que se destacou na mídia, traz poemas divididos em cinco partes: violência, abuso, amor, perda e feminilidade, retratados com desenhos e escrita, a autora vai revelando aos poucos a dor da mulher que sofre algum tipo de violência.
Viviane Santiago, de 34 anos, formada em jornalismo é colunista do site“Superela” e assessora de imprensa. Ela defende a voz ativa da mulher e a conscientização, para que barreiras de submissão e inferioridade sejam quebradas,um meio para alcançar seus objetivos foi através da literatura, ela utiliza suas colunas no site para escrever e também prepara seu primeiro livro de contos “A Estação Amarela do Metrô” previsto para 2018, que traz o assédio como tema de uma de suas histórias.Elas não são as únicas a terem esta percepção sobre o tema, a autora brasileira
Como Sofia Silva cita para o jornal (O Globo) “Eu escrevo porque é preciso. Quero que as pessoas, ao lerem uma notícia de violência, pensem que poderia ter sido a Paola. Hoje, só leem os títulos e passam batidos pelas histórias. Mulher assassinada pelo marido. Não é mais uma”. Essa vertente dos romances tem grande importância no cotidiano por trazer visibilidade à violência de gênero, pois, diante da constante presença de casos sobre violência da mulher nos jornais, o assunto se torna quase banal e o importante papel da literatura é retomar o ar de seriedade ao tema.
Lycia Barros com seu livro “Sem Olhar Para Trás” (2016, Editora Valentina) traz uma visão de mulheres fortes que usam seus medos e sofrimentos para crescer e recomeçar. Janethe Fontes 13
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Escrito por: Bianca,Larissa e Tauane Carla Ribeiro tem 54 anos e só lê livros online, Maria Cláudia Saab tem 20 anos e não desapega dos livros físicos, Myllena Rodrigues de 19 anos não assiste Netflix, Eliana Domingos de 47 anos não deixa de lado suas séries de streaming, Renata Carvalho de 38 anos adora o Spotify, Luís Gonçalves de 28 é viciado em CD’s e discos. como mostra Carla. “Tenho um Kindle Paperwhite que não sai do meu lado, livros digitais são maravilhosos, práticos e não pesam na bolsa”. Assim como os livros, o cinema também sofreu modificações ao longo do tempo com os novos recursos, especialmente com o Netflix. Algumas pessoas preferem o conforto de sua casa, o que muitas vezes as impedem de ir ao cinema, como o caso de Eliana “Costumo ir a cada 4 meses, depende o que o cinema oferece e, o valor tem aumentado, o que dificulta também, pagar 32 reais por 2 horas de filme”. Uma saída acessível e confortável são os serviços de streaming, que permitem ser assistidos a qualquer hora e por um longo período de tempo. Mas como em todo duelo, os apaixonados por cinema não se dão bem com esse tal de Netflix, muitos por falta de interesse preferem ao menos uma vez por mês frequentar as salas de projeção para sair um pouco de casa e descontrair, do que gastar horas e horas com séries. Myllena se encaixa nesse estereótipo com tranquilidade, mas por ser jovem, as vezes sofre preconceito por
Como se vê, os jovens não estão totalmente envolvidos pelas novidades tecnológicas, e os mais velhos saíram da época do preto e branco bem antes de seus filhos e netos. O que nos faz pensar: qual a diferença entre livros online e físico, já que nos dois casos estaremos lendo uma história? Os amantes do tradicional livro físico dizem que o toque das páginas, a eficácia de grifágem, anotações e facilidade de leitura são os principais pontos positivos, além de ajudar na memória fotográfica do leitor. Maria é fiel aos livros físicos e os defende: “Para mim, o e-book perde um pouco a essência e particularmente me rouba mais atenção, tornando mais difícil minha absorção do conteúdo, inclusive por conta de iluminação, acredito que o livro físico seja menos cansativo mentalmente de se ler”. Do outro lado desta disputa aparecem os defensores do online, para eles as plataformas como Wattpad e Swerk facilitam sua vida de leitor, junto aos serviços de streaming (Amazon e Play Livros) que são menos utilizados por serem pagos, os e-books deste lado da história são os protagonistas, 15
parte de seus amigos. “Me sinto excluída porque tem amigos que ficam falando de séries e filmes, e eu falo que não assisto e eles dizem que eu não tenho vida”, ri. “Eu fico sem entender nada, mas nada exagerado, nunca tive interesse, até porque é difícil eu assistir TV, quem dirá séries e filmes no Netflix, não é muito meu hobby, prefiro o cinema tradicional”, completa. A música não fica de fora dos combates, o player do celular, YouTube, pen drive e principalmente o Spotify estão se sobressaindo entre os CD’s e discos. Pessoas que buscam praticidade no dia a dia, costumam recorrer a estes recursos, como Renata “Posso carregá-los na bolsa facilmente, tê-los comigo a todo momento e escolher o que quero ouvir, na ordem que eu quiser e em qualquer horário, CD’s e discos custam caro e não são fáceis de manuseio, precisa de aparelhos para que eles sejam executados”. Já os colecionadores de CD’s e discos não deixam de lado sua origem, defendem o contato físico com a música, o ritual de ouvir que lhe aproximam do cantor, a arte do CD que traz aprendizagem, e a curiosidade de conhecer a concepção do disco. Certamente o retorno do vinil e o surgimento do streaming enfraqueceram o mercado dos CD’s, o que os coloca em
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risco de extinção como a fita cassete. Mas Gonçalves como fã nato, relembra suas raízes. “Não corro o risco de perder as músicas por problemas no HD, nem preciso ter conta em aplicativos, a música se tornou descartável, perde-se o interesse de buscá-la, e diminui a importância dessa arte, os CD’s e discos têm toda a beleza estética, os prefiro principalmente por ser a mídia da minha geração.” E você, já escolheu de qual lado desta disputa vai ficar? O importante não são os meios, e sim o conteúdo, a literatura, a música e o cinema, atualmente há diversas possibilidades de acesso à cultura, que muitas vezes passam desapercebidos, é possível fazer parte deste universo através de suas preferências, o que o torna ainda mais interessante.
A atual discussão tem sido em questão dos serviços de streaming, pois em alguns casos como: o Spotify e outros players digitais que possuem versões free, o repasse financeiro aos artistas seria menor e a presença do filme “Okja” no festival de Cannes. Porém, a polêmica gerada no Festival de Cannes na França deste ano, com a exibição de “Okja”, filme do sul-coreano Bong Joon-ho e primeiro original da Netflix a concorrer entre dezenove filmes a palma de ouro, principal prêmio do festival. As discussões foram geradas porque a empresa decidiu optar por não exibir o filme em salas francesas, entretanto, a Netflix tentou uma manobra a fim de que não ocorressem retaliações, o longa seria lançado em algumas salas, exatamente no dia em que estaria disponível na plataforma. A distribuição de produtos originais pelos serviços de streaming aumentou gradativamente nesses últimos dois anos, dada quantidade e qualidade destas produções insólitas. A presença de mercado dessas produções já se tornou unânime na vida de diversas pessoas, porém, para os grandes que dominavam as indústrias, essa facilidade que vem sendo demonstrada pelos novos meios acaba por atravancar o alcance de suas produções que antes atingiam
Desde os primórdios o homem se surpreende com os novos adventos tecnológicos, foi assim com o fogo, a escrita, a imprensa e depois da internet, abriu-se asas à imaginação onde tudo é possível. Porém o novo ainda assusta aos demais, principalmente com os monopólios das indústrias fonográficas, cinematográficas e literárias. Essa inovação tem gerado impacto desde então, houve a troca dos VHS pelos DVD’s, o vinil pelo CD e posteriormente pelo MP3, os e-books que ameaçavam ruir os impérios das grandes livrarias. 17
serviço de streaming até 2019, com promessa de colocar conteúdos exclusivos para seus assinantes. Tamanha a proporção do impacto dos streamings, que alguma das maiores premiações do mundo tiveram de mudar a maneira da escolha dos premiados. Em 2016, Grammy havia anunciado que passaria a contar streaming de álbuns em seus prêmios, já na edição deste ano houve o norte-americano Chance the Sin
milhares de pontos de audiência. Já foi o tempo que um canal brasileiro alcançou mais de 50 pontos no ibope, em contrapartida os serviços de streaming estão se sobressaindo como a Netflix, Amazon Prime e Hulu (ainda não disponível no Brasil), um grande exemplo foi a estréia da sétima temporada de Game of Thrones da HBO, na qual contou com mais de 10,1 milhões de espectadores ao redor do mundo via televisão e streaming (HBO GO) ou a forma arrebatadora que The Handmaid’s Tale (Hulu) chegou ao Emmy deste ano ao levar o prêmio de melhor série dramática. Em contrapartida, emissoras como a Globo, já estão investindo pesado neste mercado, este ano a emissora deu início a produção de minisséries e seriados exclusivos, como a série “Carcereiros”, que foi lançado primeiro no Globo Play (serviço de streaming da emissora), e tem previsão de estreia somente para 2018 na TV aberta. A Netflix chegou a dizer em entrevista ao site (UOL), que seu faturamento foi superior ao das emissoras SBT e Band no ano de 2016. Fora do país as empresas cinematográficas sentem a influência deste mercado, no inicio de novembro a Walt Disney Company declarou em entrevista ao (The Wall Street Journal), que planeja lançar seu
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Rapper, a levar o prêmio de “Melhor Álbum de Rap” por Coloring Book, lançado exclusivamente em plataformas digitais e venceu também nas categorias “Melhor Novo Artista” e “Melhor Performance de Rap” pela música “No Problem”. Por outro lado, existem artistas que atrasaram o lançamento de seus álbuns no Spotify, oferecendo as lojas um fôlego para a venda exclusiva de suas gravações, a cantora Taylor Swift tirou todos os seus álbuns da plataforma em 2014, retornando em 2017 a disponibilizar suas músicas, um dos principais motivos é uma reivindicação pelo pagamento dos direitos dos artistas, que sofreram quedas após os serviços de strea-
ming dominarem o setor. Já o The Academy Awards (Oscar) deste ano contou com nomeações da Amazon e Netflix, a primeira venceu nas categorias Melhor Roteiro Original e Melhor Ator pelo filme “Manchester a beira mar”, já a Netflix foi indicada a Melhor Documentário “13ª emenda” e venceu na categoria de Melhor Documentário de Curta-Metragem por “The White Helmets”. Assim, já é provável perceber que o streaming irá tomar uma oposição de tamanha relevância em todos os universos que sempre foram de domínio das grandes indústrias.
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Por: Alessandra, Larissa e Tauane. Se você é daqueles que para se descontrair e conhecer lugares diferentes, só consegue pensar opções em São Paulo, a reportagem da Singular separou algumas das atrações mais interessantes da nossa região, que agradam diversos gostos e personalidades, para que ninguém fique de fora da diversão.
Fafa’s Burg Atendimen uer Retrô te aconche to de primeira em um g a n ambie te e agradáve pio tem div l. Seu card ner s a s o p áções de lan quem é ve ch a lactose. getariano ou tem in es e para Te 22h30 - no rça a segunda das tolerância às 15h00. s finais de semana 18h00 às 150 - Vila CPossui deliver y. R . Ru das 12h00 i Barbosa , osta , Suzan o
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Bu Inspi rgers & nan rado n Drago filmete para o RPG ,ns sext s. Poss os ama um a Nerd a múas e sábui decorntes de mbientes fa ções jogos, rado sica? ” O ados tea sé scite m s s d 164 - e pers lanche o jogomáticas.ries e “ De o Nas 11h30 Mogi d onagen s têm nd n a s dom às 14h00s Cruzes . R. Francomes inse é ingo . i das 1 e das 18hTerça a s sco Fran pico, 8h00 00 à ábad s o às 2 2h00 23h00 e das no . Singular: Larissa Batalha
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T hekila Se aladeiros divertir evocê procura umBlu embaland dançar, é o locagar para se l ideal, co todas a o a pista, a m ca diferesn sextas e sábacasa noturna trDaj’s d te z o s . C u o m m sos teq il eiros quecamarote vip e ao temático distru s p fa as m a casa ibuindo doses dsam entre o públioVitório Ptraz um ambieen alegria e bebid artênio, 5 a, te descon 7 - Mog tr sextas e i das Craído.R. sábados uzesdas 23h0 0 às 06 h00.
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Reprodução da internet
Por: Bianca Godoi
Música, poesia, literatura, dança, teatro. Formas utilizadas por diversas pessoas, de diferentes idades, estereótipos e particularidades para se expressar neste mundo caótico, trazer a beleza mais pura, demonstrar seus sentimentos, encantamentos e criatividade. Tudo se resume à arte, é liberdade, imaginação, fantasia, descoberta, sonho. É criação e recriação da beleza pelo ser humano e não apenas imitação da beleza que o ser humano con-
sidera descobrir na realidade que o cerca, ensinamentos de Álvaro Cunhal para nós. O belo gira em torno da perfeição e verdade e está separado do mundo concreto em que vivemos, assim, as coisas são belas a partir de sua participação nessa ideia suprema de beleza, independentemente da interferência ou do julgamento humano, é o que aprendemos com Platão. A arte pode ser também uma criação humana, o belo não pode ser desligado do 22
liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão, palavras que estão baseadas nos direitos do homem, e que deveríamos dar importância. Certamente, pessoas possuem opiniões diferentes, e utilizam dos veículos de comunicação de massa e redes sociais para propagá-las, quando juntos causam grande impacto, cada um com suas razões, de concordar ou não, o que é absolutamente normal, mas o direito de dizer existe e deve ser usado, Voltaire grande filósofo do iluminismo francês nos ilumina para isto, o que dispensa qualquer tipo de comentário. Situações como esta irão se repetir milhares de vezes ao longo dos tempos, e isto é ótimo, o simples fato de haver questionamentos cumpre uma das missões da arte, a reflexão. Os artistas, no entanto, não serão abatidos, é bom que jamais percam a necessidade e o gosto de escrever, de pintar, de tocar um instrumento, de mesmo em silêncio, sem assim se chamarem, continuarem a ser artistas, Cunhal começa abrindo nossos olhos e termina nos tranquilizando. Críticas servem para nos tornar mais fortes, assim o ciclo continuará, mas nunca chegará ao fim.
homem, já que ele está em nós, é uma fabricação humana. As artes podem imitar a natureza, mas também podem abordar o impossível, o irracional eo inverossímil. Além disso, elas também podem ter uma utilidade prática: completar o que falta na natureza, preciosidades que guardamos de Aristóteles. Percebendo ou não, todos estamos inseridos neste universo artístico, seja no simples fone de ouvido que se ouve no trem até um grande espetáculo de teatro que se frequenta, não importa qual o tipo e tamanho, sempre será significativo. Nas entrelinhas, Sócrates nos mostra que o que é belo, é útil. Mas, é impossível falarmos deste tema e, não nos lembrarmos da liberdade de expressão, mesmo que a arte seja cotidiana na vida das pessoas, sua aceitação é rodeada de preconceitos, mas não diminui sua importância. Um caso recente que se encaixa perfeitamente, foi a exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, que esteve em cartaz por cerca de um mês no Santander Cultural em Porto Alegre, mas foi cancelada no segundo domingo do mês de setembro, exatamente por falta da ciência do que verdadeiramente é arte e liberdade de expressão, o que é lamentável. Todo o indivíduo tem direito a 23
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Show’s e Eventos: 21/03/18 - Show do Pearl Jam no RJ 23 a 25/03/18 - Lollapalooza Brasil Evento regional: 115 Anos do Theatro Vasques
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Por: Alessandra Diógenes
dois instrumentos já é considerado uma metaleira. Faziamos shows com varias bandas, mas quando as agendas começaram a bater, a dois anos, decidimos criar a marca Metaleira Brothers e nos tornamos freelancers, e o que ajudou a nos tornar mais conhecidos foram as redes sociais, instgram, facebook. As redes sociais trouxeram não só visibilidade, mas patrocínio da Deva e novos contatos para shows, freela pra casamentos. As bandas com quem a gente mais toca aqui em Mogi são: o DK5 formada em 2001, ela tem mais influencia de raggae e rock, e o Raiz Brasil, formada em 2008, tem mais influencia da MPB e do Groove. Fora de Mogi tem o Deco, compositor de São Paulo que foi mais conhecido no cenário independente por ser o musico que abre os shows do Maneva em SP. S: Fato mais curioso que já presenciaram?
Arquivo pessoal
Singular: Como surgiu o Metaleiras Brothers? Metaleiras Brothers: Surgiu em 2005 quando fui convidado para tocar em uma banda de reggae na noite, foi a primeira oportunidade de juntar eu e meu irmão, que forma o Metaleiras Brothers, pra fazer um som popular, o que toca na noite é musica cantada e não erudita, só a parte sinfônica. Metaleira porque é a formação de metais, que é composto por Trompete, trombone e saxofone, eu toco trompete e meu irmão Juninho toca trombone, não temos um saxofonista, mas só por ter
M.B: Perceber como é no backstage dos shows, como do Natiruts e Chimarruts, existem rixas, apesar de serem do mesmo segmento. E existe infelizmente essa rixa entre varias bandas, e alguns artistas não são tão acessíveis nem humildes. Esse universo me trouxe a dimensão da fama, que antes eu não compreendia. S: Quais são suas inspirações? M.B: Tem artistas como os trompetistas Chet Baker, Maynaerd Ferguson, Miles Davis e grupo musical como Los Hermanos, que tem uma metaleira muito bonita, internacional existem os Brass Band (banda de metais) que é um segmento muito forte lá fora, eu 26
Metaleiras Brothers curto muito Young Blood Brass Band. S: Qual é a agenda prevista até dezembro? M.B: 11/11 DK5, Metaleiras Brothers e O Rappa no Vaca louca03/12 DK5, Metaleiras Brothers e Capital Inicial10/12 DK5, Metaleiras Brothers e Zeider (vocalista do Planta e Raiz). Dias 07 e 28/12 DK5, Metaleiras Brothers no Buxixo Bar em Mogi. Fora os casamentos e Eventos corporativos S: Quais os planos para o futuro? M.B: Queremos formar uma Brass Band, o nome seria Metaleira Brothers Brass Band, a ideia é um juntar 2 trompetes, 2 trombones, 2 saxofones e 1 bateria para dar o ritmo, com musicas versão SCA (instrumentais mais ritmadas) de musicas conhecidas da galera, mudar o logo e fazer uma mega banda.Outro projeto é fazer shows no Sesc com a nova banda, no Bertioga ou o Itaquera, e o bom de tocar no Sesc é que tem agenda o ano inteiro pelo menos uma vez por mês. S: Maior dificuldade? M.B: Baixa temporada, quando as agendas das bandas coincidem , a compra de instrumento próprio, porque durante meu primeiro ano usava um instrumento emprestado, e tanto eu como meu irmão juntamos o dinheiro dos shows para adquirir um novo instrumento.
S: Já passaram alguma situação constrangedora? M.B: Teve um show que fizemos em Poá e os nossos microfones estavam desligados o show inteiro, ficamos sabendo no final, e foi super constrangedor, era a festa da Orquídea. S: Como vocês veem o mercado musical no segmento instrumental? M.B: Em São Paulo e Rio de Janeiro já tem algumas bandas, que começaram por causa do Carnaval, e que leva isso durante o ano para as fanfarras, ou Brass Band, como se fala lá fora, é um segmento novo, mas já tem duas grandes bandas que são o Gigante Mamuthe e o Neurozen, eles tocam na vila Olímpia, mais jazz, blues, groove, SCA, e a galera responde bem. É novo tudo isso, mas a tendência é crescer cada vez mais, ainda mais com o aumento de Pubs, aqui em Mogi, um bom exemplo é o Sailors, que uma vez por mês promove o “Jazz no convés” só com bandas instrumentais alternativas, gaita, sax, trompete, trombone. S: Existe um projeto de CD do Metaleiras Brothers? M.B: A ideia é fazer arranjos próprios de musicas famosas, e queremos gravar no Estúdio Municipal de Musica de Mogi das Cruzes, é um estúdio super top, você se inscreve no edital e consegue ensaiar e gravar no estúdio de forma totalmente gratuita. Para a arte do CD temos um amigo desenhista, agora só falta colocar tudo em pratica, as ideias já temos. 27
“A arte é o espelho e a crônica de sua época.” Shakespeare
Ler muda o mundo #Singular