Fevereiro de 2014 Ano 07 Número 73
Cátedra SEGUIR A JESUS, O MAIS de Pedro:
“Tu és Pedro e sobre esta pedra...” (Mt 16,18) “Tu me amas? ... Apascenta minhas ovelhas...” (Jo 21, 15ss) Página 5
Apresentação de Jesus no Templo Página 6
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Cátedra de Pedro
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FASCINANTE PROJETO DE VIDA.
"Tu me amas? Apascenta minhas ovelhas!" (Jo 21,15)
Mudança
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Informativo Paroquial - Santíssima Trindade
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EXPEDIENTE PAROQUIAL
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Mudança temporária As missas, novenas e expediente na secretaria paroquial à partir de janeiro serão realizadas no Salão Paroquial João Paulo II, devido a troca do piso na Igreja matriz.
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Pe. José Roberto de Souza - Diác. Joaquim C. de Oliveira (CAEP)
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CAMPANHA DO PISO Em janeiro iniciaremos a troca do piso da Igreja Matriz; a pedra + mão de obra+ argamassa + impostos sairá R$ 170,00m²; você poderá fazer a sua doação em 4 parcelas de R$ 42,50 mensal ( ou qualquer outro valor que possa contribuir), registrando assim no livro ouro da Paróquia. Vamos nos unir família Santíssima Trindade e deixar o nosso templo ainda mais bonito. Isso só será possível com a sua ajuda, lembramos que você não deverá deixar de contribuir mensalmente com o seu dízimo. Que a Santíssima Trindade os cubra de bênçãos.
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CURSO DE BATISMO - dia 02 de Março de 2014. Batizados todo 3º domingo do mês. Inscrições para o batizado na secretaria paroquial Documentos necessários - Certidão de nascimento da criança; - Certidão de casamento da Igreja dos pais e padrinhos; - Lembrança da 1ª Eucaristia, e do Crisma dos pais e padrinhos; - Endereço completo dos pais; - Carteirinha do curso dos pais e padrinhos OS BATIZADOS DO DIA 19 DE JANEIRO Miguel B. de Lima (Pai: Lamartine Barros de Lima - Mãe: Marcia Cristina M. Barros) Helena Gabriely S. Veiga (Pai: Roger André Veiga - Mãe: Emily Braz Santana)
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>> Batizados <<
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De terça à sexta 8h às 11h30 e das 13h30 às 18h Sábado 8h às 12h. Missas: terça, quarta, e quinta-feira às 19h30. 1ª sexta às 19h30, demais sextas celebração da Palavra com a Comunhão. Sábado às 19h30min. Domingo 7h30 e 10h30 - Matriz 9h Capela Atendimento com o Pároco terça, quarta e quinta a partir das 18h e-mail: parsantissimatrindade@yahoo.com.br Site: www.santissimatrindade.org.br
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IMPORTANTE
Missas:
Terça, quarta e quinta-feira às 19h30min. 1ª sexta às 19h30min, demais sextas Celebração da Palavra com a Comunhão. Sábado: às 19h30min. Domingo: 7h30min e 10h30min – Matriz; 9h Capela Santos Inocentes
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AVISO
Reunião com os pais dos catequizandos Dia 23 de fevereiro às 17h no salão paroquial.
Agenda
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lá povo amado de Deus! É maravilhoso poder levar a Palavra de Deus em seus lares através do informativo Boa Nova. A cada mês tem uma equipe que trabalha horas, para que a Palavra de Deus chegue até vocês e possa entrar em seus lares e trabalhos. E esse mês o nosso informativo fala sobre a Apresentação do Senhor, sobre a Cátedra de São Pedro, palavra do pároco, traz uma matéria também sobre a psicologia, e muito mais. Esperamos que gostem! Afinal a leitura é uma viagem fantástica ao mundo do conhecimento, principalmente quando essa leitura fala de Deus! Tenham todos um mês abençoado e até março.
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EDITORIAL
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ANIVERSARIANTES DO MÊS DE FEVEREIRO
Feliz Aniversário Adriana de Campos Felipe Tondin Ivani Moreira Borges Ivone Pereira Borba Anália Pereira Padilha Joana Dark Ramos dos Santos Andréia da Luz Menosse Josmar Farias Aparecida Maria da S. Santos Juvenal Moreira Arion Cesar Gomes Lenice Rodrigues de Melo Bronislawa Samsel Lohan Pablo R. Soares Camila Franciele Cordeiro Willian Eduardo Pedrozo Claudete Correia Albuquerque Wesley Prestes Pereira Cleder Messias Eduardo Cesar Chiele da Cunha João Pedro Arcanjo Gonçalves Wallace W. Guerreiro Garcia Eloina Pires Camargo Eduardo Cesar Chiele da Cunha Esmeralda Scorsin Marizete Chorobura Eugenia Moreira Fontana Marcos Roberto Messias Evelyn D. Moraes Sassaki Maria Aparecida Brasil da Silva Juliana R. Silva Maria da Luz dos Santos Chayane Arruda de Araújo Maria das Graças Milena Ap. G. Silva Maria Madalena Dias Rafaela da Silva Veiga Maria Saraiva de Andrade Aline de Jesus de Oliveira Maria Terezinha Valério Jean Carlo do Prado Bruna de Fátima. Martins Oliveira Marlene dos Santos Godoi Mikael Nascimento de Almeida Minervina Dias dos Santos Neide M. dos Santos Silva Jéssica Lira da Silva Neusa Demétrio Lourenço Pinheiro Ana Carolina Kovalczyk Neusa Gonçalves Gabriel H.D. Paulino Nilsa Slamini Neueggali Samara Semeke Nilson da Aparecida da Silva Matheus Pepino Ianuch Ofélia Raffaela Alisson Henrique Moreira Olair José Ribeiro Guilherme Felipe de Souza Olga Maria Muller Débora Ferreira dos Santos Orandi de Souza Raquel Ap. Fernandes Paulo Primom Wallace W. G. Garcia Rodrigo Peres Cardoso de Sá Matheus Siqueira Formentin Rosangela Bef Chagas Gabrielle R.F. Costa Sidnei Ribeiro Prestes João Carlos Bernardo de Lara Silvestre Aksenem Ianka L. Silva Cardoso Sofia Meira Cotta Larissa Ketlyn de Oliveira Teresa D. Viana da Assunção Bruno Alves da Silva Tereza Laibida Layra Garcia Tiago Geraldo Rigoni Jenifer Carvalhaes Valdir Antonio Cota Paula Eduarda Correa Veronica Schnekel Fabiana Pereira Franco Victor Ksyvickas Geraldo Alves da Silva Zenaide Vobeto Gobetti Graciela Fernandes Barbosa Irma Berf
COLABORADORES Boletim Informativo da Paróquia Santíssima Trindade - Rua dos Ferroviários, 856 - Cajuru. Curitiba - PR CEP 82920100 | Fone: (41) 3266-0796 - Pároco: Pe. José Roberto - Diácono Permanente: Joaquim Cardoso Oliveira. Edição e Revisão: Eliana Menosse Nascimento, Dc. Joaquim C. Oliveira | Colaboradores: Eliana Menosse, Ernesto Sienna, Gil Braz, Dc. Joaquim C. Oliveira, Mariane Fraga, Andressa Elesbão, Sabrina Leva. Diagramação: Felipe Araujo, Exceuni Editora | Distribuição gratuita e dirigida a toda extensão territorial da Paróquia Santíssima Trindade - Tiragem: 2 mil exemplares.
Informativo Paroquial - Santíssima Trindade Fevereiro de 2014
Liturgia em Foco
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Palavra do Pároco
02 de fevereiro Festa da Apresentação
Ml 3,1-4
Sl 23
Hb 2,14-18
Lc 2,22-40
09 de fevereiro
Is 58,7-10
Sl 111
1 Cor 2,1-5
Mt 5,13-16
16 de fevereiro
Eclo 15,16-21
Sl 118
I Cor 2,6-10
Mt 5,17-37
23 de fevereiro
Lv 19,1-2.17-18
Sl 102
1 Cor 3,16-23
Mt 5,38-48
do Senhor
Inscrições para a catequese na secretaria paroquial, documentos necessário: Idade: 9 anos Certidão de nascimento - Comprovante de residência - Lembrança do batismo
A Missa parte por parte (VIII) No Brasil fala-se que o ano só começa após o carnaval, mas todo tempo é tempo de aprender! Prosseguimos no conhecimento com as perguntas mais frequentes sobre a Santa Missa e que são respondidas pelo Padre Bortolini: 15/23 – Rezar missa pelos mortos faz sentido? A Eucaristia é Ação de Graças. Nesse grande agradecimento, há espaço também para a memória dos falecidos. Nas intercessões das orações eucarísticas pedimos também por eles, pois acreditamos na “comunhão dos santos” e na comunhão das coisas santas. Além disso, rezar pelos mortos significa que a morte não matou o amor. Se na Eucaristia celebramos a Páscoa do Senhor, por que não rezar pela Páscoa dos falecidos? Contudo,
reduzir a missa a uma oração pelos mortos é diminuir seu significado. 16/23 – Quais são as cores litúrgicas e o que significam? Na celebração da Eucaristia fazemos comunhão com Deus, com as pessoas, com as coisas e com a história. Celebramos a vida de Deus em nós e a nossa vida na vida dele. As cores litúrgicas são um convite a entrar em comunhão. Elas estão visíveis em quem preside (estola e casula), no altar, na mesa da Palavra, etc. As cores litúrgicas nos informam o que estamos celebrando. O roxo – usado no Advento, Quaresma, funerais, etc. – convoca à preparação da vinda do Senhor (Natal), à mudança de vida na Quaresma, e nos faz pensar na fragilidade da vida (exéquias). O branco é a cor da ressurreição,
da alegria do tempo da Páscoa, do Natal, das festas do Senhor, de Maria, dos santos não martirizados, etc. O vermelho é a cor da paixão da sexta-feira santa, do fogo do amor no Pentecostes, das festas dos mártires... que “alvejaram suas vestes no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7,14). O verde – cor do tempo comum – marca a maior parte das celebrações durante o ano. Com o verde caminhamos na esperança de nossa plena comunhão com Deus.” (BORTOLINI, José. A missa explicada parte por parte. Paulus, 2006: São Paulo. pp.14-15). Convidamos todos irmãos e irmãs para virem celebrar a Santa Missa conosco! Até a próxima edição do nosso informativo paroquial, com mais perguntas e respostas! Gil Braz do Nascimento e Equipe da Pastoral da Ação Litúrgica
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ueridos irmãos, fevereiro nos desafia para retomarmos com maior empenho nossos trabalhos de evangelização nos ambientes mais comuns: casa, trabalho, escola e, apesar do final das férias escolares, algum merecido tempo para o lazer porque "ninguém é de ferro", não é mesmo? Na liturgia do início do mês, dia 02, lembramos a Apresentação de Jesus no Templo e a profecia de Simeão, uma festa que nos faz recordar Jesus como Luz do Mundo e que todos os batizados devem ser uma luz através das coisas boas que dizem e fazem. Nossa Senhora é aqui nosso modelo mais perfeito, já que alguns dias depois a invocamos com o título de Nossa Senhora de Lurdes com a bela mensagem evangélica da necessidade de oração e caridade (comemora-se o Dia Mundial do Enfermo em 11 de fevereiro). Outra festa bonita é a chamada "Cátedra de São Pedro" (22/2), ou seja, o poder-serviço exercido pelo nosso querido Papa Francisco para manter a unidade e caridade em toda a Igreja através de seu ensinamento e exemplo; data em que serão criados novos cardeais para ajudá-lo na tarefa de conhecer e atender as necessidades das igrejas locais espalhadas pelo mundo inteiro. Mas retornando para o espaço de nossa comunidade paroquial somos todos convidados para um dia de partilha de experiência pastoral e convivência, oração diante do Senhor e renovação de nossos compromissos de transformação da nossa sociedade a partir da oração e dos muitos serviços necessários e nos quais nós certamente poderemos colaborar, sentido a alegria e a paz de trabalhar na missão com Jesus e os irmãos. Agendamos esse encontro para o dia 23 deste mês. Esperamos sua adesão! Que a Trindade Santa esteja junto de você para acompanhá-lo, proteger, guiar, iluminar e sustentar. E que a Alegria do Senhor seja a nossa força! Pe. José Roberto - Pároco
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“Ave Maria de trezentos nomes, 995) de tantos lugares. Amém!” (Pe. Zezinho, 11995) O tempo de Deus não é o nosso tempo. Nós vivemos o chronos que é o nosso tempo, o tempo de Deus é o kairós – o momento certo. Deus sabe o momento certo de atender nossas súplicas, e, ao longo da história da humanidade, Deus nos mostra a todo momento que o seu tempo não é o nosso tempo, e isso aquece o nosso coração quando tomamos consciência do seu imenso amor por nós, manifestado de tantas formas, entre elas, na singeleza e na ternura de Maria, que entendendo as angustias de seus filhos, aparece no momento certo... Ano de 1858, a França governada pelo imperador Napoleão III, progredia para os ricos e abandonava os pobres. A região das águas era monopolizada pelo poderio econômico segregando as regiões mais secas, que por serem desabastecidas de água tornava a pobreza assustadora, agravada pela cólera e pelo rigoroso inverno francês. Os pobres morriam de fome e frio. Deus não abandona seus filhos, e, na pequena cidade de Lourdes (sul da França) onde a água era escassa e predominavam a pobreza e sofrimento, que o kairos de Deus mais uma vez se manifestou para a humanidade através de sua filha preferida – Maria, e, no dia 11 de fevereiro de 1858, duas meninas e uma adolescente de 14 anos, com saúde bastante frágil, de nome Bernadette Soubirous, procuravam lenha nos arredores de Lourdes para aquecer o frio, ouviram um barulho, e voltaram-se para o local do ruído, mas apenas Bernadette viu uma Senhora vestida de branco, com uma faixa azul celeste na cintura, e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que
trazia nas mãos, em pé diante de pedra oca (gruta). Segundo antigos escritos de Bernadette, mesmo assustada, pegou o rosário que trazia no bolso do avental e começou a rezar junto com a Senhora que também desfiava o rosário mas não movia os lábios. Quando termi-
naram de rezar, a visão desapareceu. Mesmo aconselhada pelas amigas a não retornar àquele lugar, Bernadette voltou, mas somente no terceiro encontro a Senhora lhe falou, perguntando se Bernadette queria retornar ali durante quinze dias, e, Bernadette respondeu que sim. Então, a Senhora mandou-lhe dizer
aos sacerdotes que construíssem uma capela naquele lugar, em seguida, ordenou-lhe que bebesse da fonte, mas Bernadette não via fonte nenhuma, então a Senhora apontou para a direção de uma poça lamacenta onde Bernadette tentou encher a mão para beber, mas nada conseguiu, então cavou até que pôde beber água pura, depois a visão desapareceu. Bernadette voltou à gruta conforme combinado, e a Senhora apareceu-lhe todos os dias, com exceção de uma segunda e de uma sexta-feira, e, em todos os encontros a Senhora repetiu que Bernadette dissesse aos sacerdotes para construírem ali uma capela, e, mandava que a jovem fosse à fonte para lavar-se e que rezasse pela conversão dos pecadores. Bernadette perguntava quem era, mas apenas sorria com bondade, até que no dia 25 de março, com braços e olhos erguidos para o céu, a Senhora disse: “Eu sou a Imaculada Conceição”! A Senhora encontrou-se com Bernadete por dezoito vezes, sendo a última no dia 16 de julho de 1858, quando se juntou uma grande multidão. A memória facultativa de Nossa Senhora de Lourdes foi introduzida no calendário romano pelo Papa Pio X em 1907, e a grande mensagem de Nossa Senhora em Lourdes é de conversão e de penitência, chamando insistentemente aqueles que estão distantes de Deus para voltem para a casa do Pai, pois estamos num tempo de grandes dificuldades. Oração do terço, penitência e conversão. Nossa Senhora Lourdes, rogai por nós! Vera Martins
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Especial
Cátedra de Pedro “Tu és Pedro e sobre esta pedra...” (Mt 16,18) “Tu me amas ?...Apascenta minhas ovelhas...” (Jo 21, 15ss) Cátedra, cadeira, sede, sedia: termos para expressar o local, e a função, daquele que ensina, orienta e preside uma comunidade. Ventos de Francisco, Bispo de Roma, que não são “novos”, mas resgata a prática da Igreja no seu nascedouro, nas suas origens, e que diz, insistentemente, que as funções na Igreja, todas, têm o caráter se serviço (“diakonia”). E a “Cátedra de Pedro”? É lógico que tem esta função de serviço. Um dos belos títulos que se atribuem ao Bispo de Roma, ao Papa,é o de ser “Servo dos Servos de Deus”. A dimensão do serviço não pode nunca ser esquecida, mas, a função petrina deve ser compreendida, dimensionada e valorizada! Nas origens da Igreja a função do bispo de Roma não tinha uma proeminência diante das demais sedes episcopais, mas, ao longo do tempo, e reconhecendo que foi em Roma o martírio de São Pedro, por volta do ano 65 de nossa era, as demais sedes dos bispos acabavam consultando o bispo romano, para opinar sobre diversas questões. Aos poucos, ao longo dos séculos, ocorreu uma centralização férrea, de poder (secular e espiritual), na
figura e função do papa, caindo em quase idolatria (“papolatria”). O Papa atual, Bispo de Roma Francisco, está resgatando este papel, dimensionando-o como serviço aos demais irmãos e como função-sinal de unidade de/para toda Igreja. O Papa Bergoglio traz alegria para todo orbe católico-romano, até mais, para todos cristãos e homens e mulheres de boa vontade, pois fala ao coração, às
necessidades atuais das pessoas e do mundo; chama todas pessoas à co-responsabilidade dentro da Igreja e no mundo, aliás, resgata o ensinamento do Concílio Vaticano II (19621965) que nos mostra que todos somos Igreja! A Cátedra de Pedro, de Francisco, congrega, ensina e ama! Segue a ordem do Senhor Jesus: “Tu me amas? Apascenta minhas ovelhas...”. Dc. Joaquim Cardoso de Oliveira
22 de fevereiro – CÁTEDRA DE SÃO PEDRO, APÓSTOLO Desde o século IV, a festa da Cátedra de Pedro é celebrada neste dia em Roma, como sinal da unidade da Igreja, fundada sobre o Apóstolo. Da Liturgia das Horas, para o dia 22 de fevereiro
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Apresentação de Jesus no Templo
uarenta dias após o Natal, a Igreja celebra a Festa da Apresentação do Senhor, relembrando o dia em que Jesus foi apresentado ao Templo por Maria e José. O gesto da apresentação faz memória do oferecimento de toda a vida de Jesus Cristo a Deus, vislumbrando que Sua existência está voltada para a humanidade. Esta festa também é conhecida como Festa da Purificação de Nossa Senhora. A lei de Moisés fixava o tempo em que as mães, após dar à luz, deviam se apresentar com os filhos recém-nascidos, diante dos altares do Templo. Além disso, determinava uma oferenda a ser feita quando a criança era do sexo masculino. No Templo, José e Maria encontrarão a profetisa Ana e o velho Simeão. Ana, viúva há muitos anos, vivia no Templo dedicando-se ao serviço a Deus com jejuns e orações. Ao encontrar o Menino, reconhece Nele o Messias esperado e põe-se a louvar a Deus e a falar da revelação que lhe acontecera a todas as pessoas. Já o velho Simeão reconhece o Messias logo que Seus pais adentram o Tem-
plo e levantando-o nos braços, louva a Deus por tê-lo permitido ver Sua glória naquela criança. É Simeão quem irá reconhecer no Menino o verdadeiro Messias tão esperado e, após agradecer a Deus, advertirá Maria sobre o futuro de Jesus: Ele será um sinal de contradição, revelando os pensamentos de muitos corações e uma espada traspassará a alma da Mãe amorosa, que verá seu Filho sofrer pelo egoísmo da humanidade que não O receberá. Certamente, Maria pouco entendeu o que Simeão estava a lhe dizer. Porém, continuava a meditar sobre o significado de todas essas coisas em Seu coração. Voltando para Nazaré, irá acompanhar o crescimento do Menino em sabedoria, estatura e graça. Textos Bíblicos da Festa: - Ml 3, 1-4 - Salmo 24/23 - Hb 2, 14-18 - Lc 2, 22-40. HISTÓRIA A festa da Apresentação é uma das mais antigas festas da Igreja. Há sermões obre ela compostos pelos
bispos Metódio de Patara († 312),CirilodeJerusalém(†360), Gregório, o Teólogo († 389), Anfilóquio de Icônio († 394), Gregório de Nissa († 400) e João Crisóstomo († 407). A mais antiga referência sobre os rituais litúrgicos específicos sobre a festa foram descritos pela freira Egeria durante a sua peregrinação à Terra Santa entre 381 e 384. Ela reportou que 14 de
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fevereiro era um dia solene em Jerusalém, com uma procissão até a Basílica da Ressurreição de Constantino I, com uma homilia sobre Lucas 2:22 e uma Liturgia Divina. A chamada Itinerarium Peregrinatio ("Itinerário da Peregrinação") de Egeria não oferece, porém, nenhum nome específico para a festa. A data de 14 de fevereiro indica que em Jerusalém, na
época, celebrava-se o nascimento de Jesus em 6 de janeiro, dia da Epifania. Nas palavras dela: Originalmente, a festa era uma celebração menor. Mas então, em 541, uma terrível praga irrompeu em Constantinopla matando milhares. O imperador bizantino Justiniano I, em consulta com o patriarca de Constantinopla, ordenou um período de jejum e oração por todo o Império Bizantino. E, na festa do "Encontro do Senhor", organizou grandes procissões por todas as cidades e vilas, além de um serviço solene de orações (Litia) para pedir a libertação de todos os males e o fim da praga. Em agradecimento, em 542, a festa foi elevada para uma celebração mais solene e passou a ser celebrada por todo o império pelo imperador. Em Roma, a festa aparece no "Sacramentário Gelasiano", uma coleção de manuscritos dos séculos VII e VIII associados com o papa Gelásio I, mas com muitas interpolações e algumas fraudes. É ali que aparece pela primeira vez o novo título da festa, "Purificação da Abençoada Virgem Maria". Maria de Fátima Mouro
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Fraternidade, fundamento e caminho da paz
m sua primeira mensagem de 2014, no Dia Mundial da Paz, o Papa Francisco trata de um tema importante: "Fraternidade, fundamento e caminho da paz". O texto é fruto de um zelo apostólico que desenha um horizonte luminoso para a humanidade, em busca de rumos novos para a história. A partir de preocupações pastorais, e balizado por sensibilidade missionária, o Papa Francisco argumenta sobre a importância fundamental da fraternidade como condição insubstituível para a construção da paz. Resgata e indica o anseio irreprimível pela fraternidade que se hospeda no coração de cada homem e de cada mulher. Um anseio que, em razão de desgastes e de dinâmicas na contramão da solidariedade - como os cenários de violência e corrupção - fica sepultado no mais recôndito dos corações. E nessa condição, impede que cada pessoa seja instrumento da paz pela força do amor fraterno. Por sua constituição própria, o coração humano possui um dinamismo que conduz ao caminho da comunhão, superando o sentido inaceitável de ver o outro como concorrente ou inimigo. Imprescindível e prioritário é recuperar a fraternidade como dimensão essencial de cada pessoa, cultivando cotidianamente o exercício que reforça, em cada um, o sentido relacional que define o ser humano. Assim, desenvolve-se a capacidade de tratar cada pessoa como verdadeiro irmão e irmã. Esse exercício, o Papa sublinha, se faz primeiramente no seio da família, graças,
sobretudo, às funções responsáveis e complementares de cada um dos seus membros, particularmente do pai e da mãe. Na mensagem, o Papa Francisco afirma categoricamente que "a família é a fonte de toda fraternidade, sendo, por isso mesmo, também o fundamento e o caminho primário para a paz, já que, por vocação, deveria contagiar o mundo com seu amor". Esse entendimento é um convite irrecusável a cada membro de cada família, sobretudo para o pai e a mãe, a pensar muito seriamente em seu papel, seu modo de conduzir a vida em família. Não se pode querer construir a paz sem compreender e sem se comprometer com o próprio núcleo familiar. Cada família tem um papel decisivo na configuração da fraternidade universal. Todos precisam investir nesse núcleo celular, convencidos de que daí vem uma força notável, decisiva na formação da consciência relacional que é condição para se alcançar a paz. O Papa Francisco cita Bento XVI que, em certa oportunidade, lembrou que a globalização torna cada um vizinho do outro sem, necessariamente, converter essa proximidade em sentimentos fraternos. Há uma permanente luta a ser travada contra ideologias que reforçam o individualismo, egocentrismo e o consumismo materialista, que debilitam laços sociais e alimentam a mentalidade do descartável. Essas ideologias conduzem ao desprezo e abandono dos mais fracos, daqueles que, nessa distorcida visão de mundo, "são considerados como inúteis".
É urgente, portanto, multiplicar, pela célula familiar, experiências - pequenas, grandes, simples, cotidianas de práticas que permitam a aprendizagem e a criação do gosto por uma ética que capacite cada pessoa a produzir e a manter vínculos. Sem essa prioridade, nem mesmo com outras ações, projetos e programas, não se poderá desenhar um cenário de paz. As lamentações aumentarão, os absurdos hediondos de todo tipo continuarão a acontecer, o medo vai empurrar todo mundo cada vez mais para dentro de guetos de segregação, desconfiança e preconceitos. Comprometida estará, cada vez mais, a fraternidade universal. Não se alcançará um nível razoável de solidariedade, com força para mudar o que faz parte de uma "ladainha" interminável de reclamações, necessidades e reinvindicações. Esse exercício de se construir vínculos pode começar por uma interrogação que deve interpelar a consciência de cada um - aquela pergunta de Deus a Caim, querendo saber de Abel: "Onde está teu irmão?" Uma pergunta que, respondida, reforça a convicção que salvará o mundo e fará dele um lugar de paz. "Somos todos irmãos", ensina a mensagem do Papa Francisco. Dom Walmor Oliveira de Azevedo Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte Fonte: www.cnbb.org.br Nosso irmão Ernesto Lázaro Sienna nos enviou esse texto do site da CNBB.
Educando seu Filho
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educação dos filhos é uma tarefa difícil. Não há livros que ensinem sobre todas as situações, e mesmo quando ensinam, é difícil tomar a decisão certa sempre. Mas muitas coisas que os livros de Psicologia, os "sites" que tratam sobre o assunto, os pediatras e mesmo nossos avós nos ensinam não podem ser ignoradas. Deixar de lado todo esse conhecimento é fazer seu filho passar por problemas que poderiam ser evitados, talvez até impedi-lo de se tornar um adulto responsável e feliz. Pensando nisso, penso que nunca é demais ler quando se trata desse assunto. Então, aí vão algumas dicas: Ame seu filho e demonstre esse amor com gestos. Crianças pequenas não entendem o profundo
significado das palavras e não vão se sentir amados só de você dizer que ama, dar alimento e cuidados básicos. Crianças precisam de toque físico: abraço, beijo, carinho e atenção. Brinque com ele. A brincadeira é a principal forma de expressão e comunicação da criança. Seu filho vai se sentir amado se você se interessar pelo que ele gosta de fazer. Dê limites. Seu filho precisa aprender o que é certo e errado, e você é o modelo dele para isso. Se você quer que ele seja honesto e responsável, não permita que ele faça ou fale coisas erradas, nunca, não importa a idade. Seja firme, mantenha sua palavra sempre. Ele precisa se sentir seguro, precisa confiar em você. Se
você der uma ordem, um castigo, prometer algo e depois voltar atrás, ele nunca vai saber quando pode confiar em você ou não, e no futuro também não vai confiar em si mesmo. Admita seus erros. Seja sincero, quando errar peça desculpas. Isso ensinará seu filho a ter respeito pelas pessoas e por si mesmo. Se espelhe nas pessoas que você admira. Olhe a sua volta e converse com outros pais que tem filhos educados, felizes, autônomos. Não existe receita, mas a troca de experiências com pessoas que fizeram o que era correto ajuda muito no momento de decidir como agir. Sabrina Camargo Silva Leva Psicóloga - CRP 08/11069
Informativo Paroquial - Santíssima Trindade
Aconteceu
Mudança
Durante a troca do piso, as missas e o atendimento na secretaria será no salão paroquial.
Membros da comunidade arrumando o salão paroquial para as celebrações.
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