Comunidade Ami - ago 19

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EDIÇÃO NO 214 - AGOSTO.2019 - ANO XVI

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“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)

Palavra de Deus (Mt 22,1-14) Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas, disse-lhes: "O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho. Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram vir. Mandou ainda outros servos, ordenando-lhes: 'Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete, os bois e cevados foram abatidos, tudo está pronto. Vinde às bodas'. Mas eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio; os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos. O rei ficou muito indignado e enviou os seus exércitos, que acabaram com aqueles assassinos e incendiaram a cidade. Disse então aos servos: 'O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos. Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas todos os que encontrardes'. Então os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete encheu-se de convidados. O rei, quando entrou para ver os convidados, viu um homem que não estava vestido com o traje nupcial e disse-lhe: 'Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?'. Mas ele ficou calado. O rei disse então aos servos: 'Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o às trevas exteriores; aí haverá choro e ranger de dentes'. Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.

Expediente

Utilidade Pública em Curitiba, Lei 7035; de Almirante Tamandaré, Lei 969 e Estadual do Paraná, Lei 11.937CNPJ 78.897.808/0001-00 Sede: Av. Ver. Wadislau Bugalski, 6956 Colônia Lamenha Grande Almirante Tamandaré - PR Horário da Secretaria: 2ª a 6ªfeira das 8h30 às 12h30 Fone da Secretaria: (41) 3657-4285 Coordenador Geral: Jacira Alves Marinho Borges Jornalista: Alexsandra Carla de Souza Godri - Mtb 5947 E-mail: ami.sede@bol.com.br Diagramação: Aldemir Batista (41) 3657-2864 Tiragem: 1 mil exemplares

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BENTO XVI (Trecho da homilia durante visita a Lamezia Terme – 9/10/2011) (...)A liturgia deste domingo propõe-nos uma parábola que fala de um banquete de núpcias para o qual muitos são convidados. A primeira leitura, tirada do livro de Isaías, prepara este tema, porque fala do banquete de Deus. É uma imagem — do banquete — usada com frequência nas Escrituras para indicar a alegria na comunhão e na abundância dos dons do Senhor, e deixa intuir algo da festa de Deus com a humanidade, como descreve Isaías: «O Senhor dos Exércitos prepara para todos os povos sobre este monte um banquete de manjares suculentos, um festim de vinhos velhos... de vinhos velhos purificados» (Is 25, 6). O profeta acrescenta que a intenção de Deus é pôr fim à tristeza e à vergonha; quer que todos os homens vivam felizes no amor para com Ele e na comunhão recíproca; o seu projecto é, então, eliminar a morte para sempre, enxugar as lágrimas de cada rosto, fazer desaparecer a condição de desonra do seu povo, como ouvimos (cf. vv. 7-8). Tudo isto suscita

profunda gratidão e esperança: «Eis o nosso Deus, de quem esperávamos a salvação» (v. 9). No Evangelho Jesus fala-nos da resposta que é dada ao convite de Deus — representado por um rei — a participar neste seu banquete (cf. Mt 22, 1-14). Os convidados são muitos, mas algo de inesperado se verifica: recusam-se a participar na festa, têm outras coisas a fazer; aliás, alguns mostram desprezo pelo convite. Deus é generoso para conosco, oferece-nos a sua amizade, os seus dons, a sua alegria, mas muitas vezes nós não aceitamos as suas palavras, mostramos mais interesse por outras coisas, pomos no primeiro lugar as nossas preocupações materiais, os nossos interesses. O convite do rei encontra inclusive reacções hostis, agressivas. Mas isto não faz diminuir a sua generosidade. Ele não desanima, e envia os seus servos a convidar muitas outras pessoas, A recusa dos primeiros convidados tem como efeito a extensão do convite a todos, até aos mais po-

QUEM SOMOS

AVISO

bres, abandonados e deserdados. Os servos reúnem todos os que encontram, e a sala enche-se: a bondade do rei não tem confins e a todos é dada a possibilidade de responder à sua chamada. Mas há uma condição para permanecer neste banquete de núpcias: vestir o hábito nupcial. E ao entrar na sala, o rei distingue alguém que não o quis vestir e, por esse motivo, é excluído da festa. Gostaria de meditar um momento sobre este aspecto com uma pergunta: como é que este comensal aceitou o convite do rei, entrou na sala do banquete, lhe foi aberta a porta, mas não vestiu o hábito nupcial? O que é este hábito nupcial? Na Missa in Coena Domini deste ano fiz referência a um bonito comentário de são Gregório Magno a esta parábola. Ele explica que aquele hóspede respondeu ao convite do Senhor para participar no seu banquete, de certa forma, tem a fé que lhe abriu a porta da sala, mas falta-lhe algo essencial: a veste nupcial, que é a caridade, o amor.

E são Gregório acrescenta: «Portanto, cada um de vós que na Igreja tem fé em Deus já participou no banquete de núpcias, mas não pode dizer que vestiu o hábito nupcial se não conserva a graça da Caridade» (Homilia 38, 9; PL 76, 1287). E este hábito está ligado simbolicamente por dois madeiros, um em cima e o outro em baixo: o amor a Deus e o amor ao próximo (cf. ibid., 10: PL 76, 1288). Todos nós somos convidados a ser comensais do Senhor, a entrar com a fé no seu banquete, mas devemos vestir e guardar o hábito nupcial, a caridade, viver um profundo amor a Deus e ao próximo. Queridos irmãos e irmãs! Vim para partilhar convosco alegrias e esperanças, canseiras e compromissos, ideais e aspirações desta comunidade diocesana. Sei que vos preparastes para esta Visita com um intenso caminho espiritual, adotando como mote um versículo dos Actos dos Apóstolos: «Em nome de Jesus Cristo Nazareno, anda!» (3, 6)(...)

Somos uma comunidade de aliança que nasceu no seio da Igreja no ano de 1991 pelo chamado do nosso fundador Eliud José Borges (1942-2000), sua esposa Jacira, juntamente com um grupo de co-fundadores apaixonados por Jesus e já profundamente comprometidos com a evangelização através da espiritualidade da renovação carismática católica (hoje Charis). Atuamos através da evangelização nos grupos de oração "Maria Mãe da Igreja" e "Bodas de Caná"; do atendimento de aconselhamento e escuta em oração; da evangelização e assistência de famílias carentes e da promoção de retiros. Nosso carisma: "oração contínua para evangelizar e ser evangelizado, vivendo as bem-aventuranças; nada se fará sem antes perguntar ao Senhor se é da Sua Vontade, ou, se pelo menos, não é contra a Sua Vontade." ORAÇÃO - Jesus, mestre divino que chamastes os apóstolos para vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas. E continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas, dai forças para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade. Amém!


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Beato Isidoro Bakanja, Leigo e Mártir o "Mártir do Escapulário do Carmo" A data do nascimento do jovem congolês de pele negra, futuro mártir do escapulário, de nome Isidoro Bakanja, deve ter sido entre 1885 e 1890, em Bokendela. Ele, contudo, nasceu no seio de uma família da tribo Boangi. Nessa época o seu país, era domínio exclusivo do rei Leopoldo II da Bélgica, fazia parte de seu patrimônio pessoal. Mais tarde essa propriedade foi transformada na colônia chamada Congo Belga, atual República Democrática do Congo. Os dados concretos revelam que, como todos os africanos de sua tribo, conheceu a pobreza logo cedo. Ainda na infância precisava trabalhar para o sustento próprio, como pedreiro ou como lavrador no

campo. Na adolescência conheceu a religião cristã através dos dois religiosos trapistas, que foram em missão converter essa tribo africana. Totalmente convertido e devoto de Maria, Isidoro foi batizado no dia 06 de maio de 1906. Nessa ocasião recebeu de presente um Rosário e o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, que nunca mais deixou de usar. Ele conhecera a história do Escapulário e contava a todos os irmãos africanos, que interessados no cristianismo, procuravam os dois missionários. Estes por sua vez chamavam Isidoro de o "Leigo do Escapulário", pela vocação ao apostolado. Mais tarde, Isidoro estava trabalhando numa plantação de borracha, em

Ikiri. Pertencia a um colonizador belga, ateu, que não suportava os africanos cristãos e menos ainda os missionários. Preferia a população africana como estava, era mais fácil para ser explorada como mão de obra quase gratuita. Não gostava de ter africanos

convertidos trabalhando na plantação, "perdiam tempo rezando", dizia. Isidoro, no entanto, nunca escondeu que era cristão, usava o Escapulário com fé e devoção. Trabalhava duro e produzia bem, mas era cada vez mais perseguido. Quando foi impedido de

rezar em voz alta, enquanto trabalhava, resolveu deixar a plantação. Mas foi proibido de voltar para casa, e ordenaram que jogasse fora o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, sinal de sua fé. Como Isidoro recusou, foi chicoteado pelo próprio belga, ateu, até ter suas costas transformadas em uma grande chaga. A ferida infeccionou e ao longo de seis meses Isidoro viveu um calvário de sofrimentos. Sua agonia foi muito mais dolorosa que o açoitamento. Durante esse período, foi solidário com seu povo e outros sofredores, repartindo com eles sua fé e os alimentos que recebia. Morreu entre seus irmãos africanos, com o rosário nas mãos e o escapulário de Nossa Senhora do

Carmo em seu pescoço. Perdoou e prometeu rezar pelo seu algoz ao ingressar no céu. Foi o que disse, antes de entregar sua alma ao Pai, envolto em seu pequeno "hábito de carmelita" a 15 de agosto de 1909. O Papa São João Paulo II beatificou esse jovem africano cristão que chamou de: o "Mártir do Escapulário", em 1994. O Beato Isidoro Bakanja é celebrado no dia de sua morte. O seu testemunho fez florescer muitas obras de caridade promovidas pelos leigos carmelitas e devotos do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, em todos os continentes. Bem-Aventurado Isidoro Bakanja... Rogai por nós! Giovani Carvalho (http:// www.santosebeatoscatolicos.com)

Nossa Senhora Achiropita Como o título de Nossa Senhora Achiropita é tão diferente dos nomes conhecidos atribuídos à Mãe de Jesus Cristo, devemos explicar muitas vezes seu significado. Sempre o fazemos contando uma bonita história, que pertence à tradição do povo italiano, vindo da Calábria para o Brasil, no final do século XIX. Eis a nossa história: No ano de 580 um certo capitão Maurício enfrentou uma grande tempestade em alto mar. Gritava por socorro a Nossa Senhora e prometeu que, se fosse salvo com sua tripulação, construiria um santuário em sua homenagem. Desviado pelos ventos, por milagre, conseguiu salvar-se e, na aldeia em que atracou, encontrou um monge que lhe disse: "Não foram os ventos que o trouxeram para este lugar. Foi Maria, para que lhe construa um santuário, quando o senhor for eleito imperador". A profecia cumpriu-se e

o santuário foi construído em Rossano - Calabro. Um artista da região iniciou uma pintura da imagem de Maria. Ocorria, no entanto, que tudo o que pintava durante o dia, desaparecia durante a noite. Assim, colocaram um vigilante para impedir a entrada de possíveis intrusos, que estivessem danificando a pintura. Numa certa noite, uma formosa mulher, com uma criança no colo, pediu para entrar e rezar. Após insistir, obteve a permissão. Que mal poderia fazer aquela gentil senhora?

Passaram longos minutos e a mulher não saía da igreja. Quando o vigilante entrou, viu a imagem da mulher e do menino estampada no lugar da pintura. Por esta razão o vigilante saiu gritando pelas ruas: Nossa Senhora Achiropita! Nossa Senhora Achiropita! (A-kirós-pita - não pintada por mãos humanas). Esta é a devoção Mariana que nossos irmãos italianos trouxeram para o Brasil e que nós veneramos como protetora e Mãe de nossa comunidade. Sua festa é celebrada no dia 15 de agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora. No Brasil, só existe uma igreja dedicada a Nossa Senhora, com o título de Achiropita que se encontra em São Paulo no bairro da Bela Vista - Bixiga. Sua festa é a maior comemoração religiosa da cidade. Que a Mãe de Deus, Achiropita, nos proteja como filhos e cuide de nós com amor! Fonte: https:// www.achiropita.org.br

CIDADE DE ROSSANO, REGIÃO DA CALABRIA / ITÁLIA


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“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)

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PARABÉNS FREI CÁSSIO 70 ANOS DE SACERDÓCIO

Frei Cássio concelebrando missa na Paróquia Bom Jesus durante jubileu de 70 anos de sua ordenação

Neste mês das vocações temos a alegria de trazer um pouco da história de Frei Cássio OFM, "Oh! Felizardo Malandro - OFM" - piadinha velha, do tempo de São Francisco - assim começa o frei, com seu habitual bom humor, nossa entrevista. O Frei Cássio Vieira de Lima nasceu em 22 de agosto de 1921 em São José do Rio Preto, estado de São Paulo. Oriundo de uma família simples, foi o primeiro dos

cinco filhos do Sr. Olímpio e Sra. Rita. Sua mãe faleceu quando ele tinha nove anos. Perguntado sobre como surgiu sua vocação Frei Cássio disse que sua mãe sempre expressava o desejo que ele fosse padre. Ele não tinha noção do que significava, mas se sua mãe queria só poderia ser coisa boa. Em 1934 sua avó paterna decidiu realizar este desejo. Naquela ocasião o Provincial Franciscano que morava na

capital São Paulo, distante a um dia de viagem de trem na época, esteve na cidade de São José do Rio Preto. Cássio estava em outra localidade, foi chamado às pressas para a entrevista mas o Provincial já tinha ido embora. Sua avó começou a chorar pensando ter perdido a oportunidade, o padre da paróquia a tranqüilizou "por ter conhecido a avó o Provincial já havia conhecido o menino"

Confraternização após a missa

Frei Cássio se ordenou sacerdote no dia 16 de julho de 1949. Em toda sua trajetória nunca teve a menor dúvida de sua vocação, "tive dificuldades sim, dúvidas não". Não teria neste pequeno espaço como relatar todas suas obras e legado. Hoje, aos 98 anos, exerce seu ministério como sempre, com todo amor, zelo, dedicação pela salvação das almas. Frei Cássio atende confissões quase dia-

riamente na Paróquia Bom Jesus dos Perdões (Curitiba) e sempre que possível às solicitações para ministrar sacramentos. Não poupa esforços em sua missão, como ele me disse um dia, "quando ficar velho eu aviso". "A vocação sacerdotal é a mais nobre e santificante" Frei Cássio OFM 26/07/2019 Maria Helena (membro da comunidade Âmi e ministra extraordinária da comunhão Eucarística na Paróquia Bom Jesus.)

Também na Comunidade âmi o FFrei rei celebrou missa e foi homenageado por ocasião de seu aniversário

GRUPO DE ORAÇÃO BODAS DE CANÁ: Segundas feiras às 20h - Paróquia São João Batista Precursor R. Imbronisio, 100 - Ecoville - Curitiba. F: 3373-1349 (Paróquia) / 3657-4285 (Âmi) ATENDIMENTO DE ORAÇÃO: na Châmi - Toda terça, das 8h às 17h Av. Ver. Wadislau Bugalski, 6956 Colônia Lamenha Grande - Almirante Tamandaré FAÇA PARTE DA NOSSA FAMÍLIA: Seja um evangelizador conosco. Entre em contato. F: (41)3657-4285 ou pelo e-mail ami.sede@bol.com.br DEIXE SEU PEDIDO DE ORAÇÃO: (41) 3657-4285 / ami.sede@bol.com.br


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O valor da vocação A fidelidade à própria vocação é o único caminho seguro para alcançar a verdadeira felicidade Equipe Christo Nihil Praeponere

Nos campos de concentração nazistas, onde o ser humano era reduzido a uma existência deplorável, Viktor Frankl descobriu algo importante: o homem, quando possui uma razão para sua vida, é capaz de suportar as piores dores e humilhações. Isso explica o porquê de tantas pessoas, mesmo sob difíceis condições, entregarem-se a uma vocação, cujos resultados nem sempre são o dinheiro ou o prazer, mas a chacota e a incompreensão da sociedade. Quem se dedica a uma vocação — seja ao sacerdócio ou à vida religiosa, seja ao matrimônio ou ao celibato laical —, dedica-se a um chamado interior. Não se trata de uma escolha arbitrária, pautada em interesses econômicos ou sentimentais. É, antes, uma entrega total, uma resposta ao projeto de Deus para aquele indivíduo. Por isso, no exercício de sua vocação, ele não procurará tanto o sucesso pessoal — embora isso também possa existir —, mas a perfeita realização de seu chamado.

O mundo moderno, marcado por uma mentalidade particularmente materialista, já não crê na vocação e, por esse motivo, escandaliza-se quando um jovem recém-formado ou uma bela moça decidem abandonar tudo (família, emprego, namoro etc.) para viverem o sacerdócio ou a vida religiosa. Inúmeros seminaristas, ao revelarem sua vocação para outras pessoas, tiveram de ouvir estas perguntas: “Você é assexuado?”, “vai apenas estudar e depois sair, né?”, “não gosta de trabalhar?”. Na verdade, o que se esconde por detrás dessas questões é a indignação de quem não consegue buscar outra coisa, a não ser dinheiro e prazer. Não se concebe que alguém, sobretudo um jovem, possa renunciar ao sexo e ao bem-estar econômico por um projeto que, na concepção neopagã, já não tem espaço dentro da civilização. É justamente o que Bento XVI explicava aos sacerdotes, durante o Ano-Sacerdotal: “O celibato é um grande escândalo, porque mostra precisamente que Deus é considerado e vivido como rea-

lidade” [1]. O mesmo vale para o matrimônio quando vivenciado segundo o projeto originário de Deus, isto é, homem, mulher e filhos. Notem: quantos casais desejam, hoje, gerar muitos filhos, ter relações abertas à vida, lutar contra o fim da lei do divórcio e outras distorções perniciosas do casamento? Uma família numerosa gera tanto escândalo quanto um jovem celibatário, porque apesar de viverem suas vocações em diferentes estados, expressam uma única e verdadeira adesão vocacional. Ambos deram um “sim” definitivo, entregando-se de todo coração ao projeto de Deus. O casal, na fidelidade e vivência indissolúvel do matrimônio; o seminarista, no amor casto e, ao mesmo tempo, fecundo pela Igreja e Nosso Senhor Jesus Cristo. Por esta razão, ensina o Catecismo da Igreja Católica, matrimônio e ordem são dois sacramentos de missão [2]. Importa, em primeiro lugar, salvar as almas dos que estão ao nosso lado do que alcançar a própria satisfação. E é nesta doação incondicio-

nal de si mesmo que se revela e se experimenta a graça vocacional. “Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á” ( Mt 16, 25). Dinheiro e prazer, os dois grandes bezerros de ouro de todas as épocas, são incapazes de trazer a felicidade plena. Ao contrário, aquele que se deixa levar por suas seduções, torna-se um escravo. Escravo das dívidas, das trapaças, da prostituição, escravo do pecado e da corrupção. É como naquele diálogo entre Jesus e a samaritana sobre a água do poço: “Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede” (Jo 4, 13). A pessoa que vive sua vocação, porém, encontra a face de Cristo em todas as circunstâncias, mesmo que venha a padecer sofrimentos, “dores de cabeças”, perseguições e desprezo — “Mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede”. O Concílio Vaticano II, meditando sobre “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angús-

tias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem” [3], foi firme ao afirmar que “todos na Igreja, quer pertençam à Hierarquia quer por ela sejam pastoreados, são chamados à santidade” [4]. Trata-se de um chamado universal. A santidade é, prestem atenção, o horizonte para o qual todos devemos caminhar. É a nossa verdadeira vocação. Neste sentido, é urgente uma redescoberta do valor vocacional, a fim de que todos experimentem dessa água que o próprio Cristo tem a oferecer-nos: “Mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna” ( Jo 4, 14). Maria é o melhor modelo de confiança no projeto divino, dizendo o seu fiat. Diante das provações do mundo, é preciso coragem para assumir o chamado de Deus. Meditemos sempre nesta exortação de um santo que muito pregou sobre vocação: “Por que não te entregas a Deus de uma vez..., de verdade..., agora!?” [5]. Fonte: https://padrepauloricardo.org

Referências: 1. Bento XVI, Vigília por ocasião do Encontro Internacional de Sacerdotes (10 de junho de 2010). 2. Catecismo da Igreja Católica, n. 1534. 3. Concílio Vaticano II, Constituição Pastoral Gaudium et spes (7 de dezembro de 1965), n. 1. 4. Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium, n. 39. 5. São Josemaria Escrivá, Caminho, n. 902.

COMUNHÃO FREQÜENTE São João Bosco Tendo Jesus Cristo instituído o Sacramento da Eucaristia para o bem de nossas almas, deseja que nós o recebamos não só uma vez ou outra, mas com muita freqüência. Eis as palavras com que ele nos convida: “Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e vos darei descanso” (Mt XI, 28). Em outro lugar ele faz as maiores promessas a quem vai se alimentar de sua carne: “Eu sou o pão vivo descido do Céu. quem comer deste pão viverá para sempre ... e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo VI, 51-54). Para corresponder ao convite do Divino Salvador, os cristãos dos tempos primitivos, todos os dias escutavam a palavra de Deus e recebiam a Sagrada Comunhão.

Era nesse Sacramento que os Mártires achavam a sua fortaleza, as Virgens o seu fervor, os Santos a sua coragem. Se quisermos atender o convite de Jesus e procurar o nosso bem, devemos comungar com muita freqüência. Do mesmo modo que o maná serviu de alimento cotidiano aos Hebreus durante todo o tempo que viveram no deserto, enquanto não foram introduzidos na Terra Prometida, assim também a Sagrada Comunhão deve ser o nosso alimento e conforto cotidiano nos perigos deste mundo, o nosso guia para a verdadeira terra da promissão, o Paraíso. Diz Santo Agostinho: “Se todos os dias pedimos a Deus o pão material, porque não procuraremos nos alimentar todos os dias do pão espi-

ritual com a Santa Comunhão?”. São Filipe Neri animava os cristãos a se confessarem a cada oito dias e a comungarem mais vezes ainda, de acordo com o parecer do confessor. A Santa Igreja manifesta o seu mais vivo desejo da comunhão freqüente dos fiéis quando diz o Concílio de Trento: “Seria coisa sumamente desejável se cada cristão se conservasse em tal estado de consciência que pudesse comungar toda a vez que ouve a Santa Missa. E isto não somente com a Comunhão espiritual, mas com a Comunhão sacramental, para que seja mais copioso o fruto que se recebe deste Sacramento”. Dirá alguém: “Eu sou muito pecador”. Respondo: “Se você é pe-

cador, procure readquirir a graça de Deus com o Sacramento da Confissão e depois se aproxima da Sagrada Comunhão e tirará grande proveito”. Dirá outro: “Comungo raras vezes para ter mais fervor”. Isto é um grande engano. As coisas que se fazem raras vezes, geralmente se fazem mal. Além disso, sendo freqüentes as necessidades da nossa alma, deve ser também freqüente o remédio. Outros ainda se desculpam dizendo: “Estou cheio de enfermidades espirituais e não me atrevo a comungar com freqüência”. A estes responde Jesus Cristo: “Os sãos não têm necessidade de médico e sim os doentes” (Lc V, 31). Assim, os que estão mais propensos a doenças espirituais, é ne-

cessário que sejam também visitados com mais freqüência pelo verdadeiro médico das almas, isto é, Jesus Cristo. Vindo Ele freqüentemente a nós, dá-nos a graça de não cairmos em pecado grave e apaga nosso pecados veniais. Com efeito, percebe-se que têm mais defeitos as pessoas que só raras vezes se aproximam da Comunhão, do que as que a recebem com maior freqüência. Ânimo, pois, se você quiser fazer a ação mais agradável a Deus e mais eficaz para vencer as tentações e perseverar no bem, receba com freqüência e com boas disposições a Sagrada Comunhão. Fonte: http://www.saopiov.org


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“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)

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Como “criminalização da homofobia” impacta liberdade religiosa? Especialista responde. Por Natalia Zimbrão O coordenador do Movimento Legislação e Vida, Prof. Hermes Rodrigues Nery, chamou a atenção para os impactos de recentes medidas pela "criminalização da homofobia" em relação à liberdade religiosa. O também especialista em Bioética comentou sobre este tema com ACIDigital após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que equiparou ao crime de racismo a "homofobia" e a "transfobia", além do Projeto de Lei 672/2019, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que altera a Lei 7.716/1989, para incluir na mesma os crimes de "discriminação ou preconceito de orientação sexual e/ou identidade de gênero". Segundo Prof. Nery, "a criminalização da homofo-

bia e a imposição da ideologia de gênero nas escolas certamente trará graves conflitos e trará dificuldades ainda maiores para os pais cristãos que buscarem educar seus filhos com base nos princípios e valores cristãos". Além disso, citou, por exemplo, a "programação de TVs e rádios cristãos, onde religiosos e leigos poderão sofrer sanções judiciais a partir da interpretação de seus posicionamentos". Conforme recordou o Prof. Nery, no julgamento no STF, o relator da ADO 26, ministro Celso de Mello, "argumentou que não haverá repressão penal aos religiosos que manifestarem suas posições de acordo com suas convicções religiosas, 'desde que tais manifestações não configurem discurso de ódio, assim entendidas aquelas exteriori-

Supremo TTribunal ribunal FFederal ederal

zações que incitem a discriminação, a hostilidade ou a violência contra pessoas em razão de sua orientação sexual ou de sua identidade de gênero'". Diante disso, assinalou o que diz o Catecismo da Igreja Católica no numeral 2357 em relação à homossexualidade: "São contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida, não procedem de uma verdadeira complementaridade afetiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados", diz o texto e ressalta que homossexuais "devem ser acolhidos com respeito,

compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta". Porém, o especialista advertiu que "o problema está na interpretação que se fizer sobre como os cristãos abordarão o assunto". Nesse sentido, afirmou que podem "sim, muitas vezes, sofrer represálias diversas quando agirem de acordo com a sua consciência como cristão". "Como ficará, por exemplo, a situação de um sacerdote que se recusar a celebrar o matrimônio que não seja entre um homem e uma

mulher? E muitas outras situações que poderá gerar constrangimentos, etc.?", questionou. Desse modo, afirmou, "muitas vezes, um religioso ou leigo que fizer uma colocação a partir do ensinamento da Igreja sobre vida e família poderá ser interpretado como quem esteja discriminando os LGBT" e poderá haver, então, "uma espécie de perseguição a quem apenas estiver buscando coerência com os ensinamentos da Igreja". O coordenador do Movimento Legislação e Vida lamentou que, "infelizmente, muitos sacerdotes e lideranças leigas, nos dias de hoje, já evitam certos temas, as catequeses ficaram esvaziadas, porque muitos têm medo de expor a sã doutrina sobre essas questões". "Outros - assinalou - recorrem à ambiguidade em seus discursos, para evitar

problemas. Com isso, a catequese vai perdendo força, as famílias não encontram mais amparo e suporte, ficam largadas à própria sorte, intensificando assim a atomização da sociedade". "É preciso que haja discernimento e coerência", expressou. Por fim, Prof. Hermes Rodrigues Nery defendeu que, como "católicos, estamos desafiados à coerência de vida, em tempos que requerem um novo vigor de testemunho, mesmo que para isso tenhamos que sofrer a perseguição e novas formas de martírio". "O Evangelho sempre foi sinal de contradição. E hoje, mais ainda, deve se contrapor, com coragem e sabedoria, aos aspectos desta agenda antivida e antifamília, que atenta contra a dignidade da pessoa humana", concluiu. Fonte: www.acidigital.com

Fertilidade e saúde Desde muito novas, as mulheres são incentivadas a usarem a pílula. Causa estranheza a mulher que não usa, como se fosse mais normal usar hormônios artificiais do que viver sua feminilidade e fertilidade de maneira plena e completa. Quando as mulheres param de usar a pílula, enxergam-se diferentes, passam a identificar a sua fertilidade e verificam o quanto isso é bom e saudável. Veja o que uma mulher me falou sobre os benefícios de conhecer sua fertilidade: Quando a mulher ingere uma pílula todo dia (ou utiliza algum outro método contraceptivo hormonal), os hormônios artificiais desligam a sua produção hormonal natural. Assim, a pílula desliga algo que é natural e saudável na mulher - a sua fertilidade - e mascara as alterações que podem ocorrer no funcionamen-

to normal do sistema reprodutor feminino. Muitas mulheres usam pílula por longos e longos anos, e quando param, percebem que seu ciclo não está funcionando adequadamente. Felizmente, mulheres que começam a monitorar a sua fertilidade. RITA Eu usei por 10 anos a pílula! Depois resolvi fazer o Método Billings já tem 2 anos. Demorou 7 ciclos para normalizar, depois verifiquei junto com a minha instrutora um problema de baixa progesterona o que estava dificultando eu conseguir engravidar ...Depois fiz exames e comprovou essa ausência do hormônio, fiz a reposição e hoje estou com 29 semanas esperando meu bebê Billings! TERESA Oi, Ana! Vou tentar resumir um pouco minha história. Eu comecei a tomar

pílula por indicação de ginecologista bem novinha (uns 15 anos) pra "tratar" a anemia causada pelo fluxo menstrual. Usei por quase 10 anos! Quando noivamos uma amiga me deu o livro da dra Billings e parei com a pílula 6 meses antes de casarmos. Aproximadamente 1 ano depois eu fui diagnosticada com endometriose profunda; meu ovário esquerdo estava maior que o útero e deslocando o mesmo... dor incapacitante 24h por dia independente de estar menstruada ou não, e nenhum remédio tirava. O médico que me operou olhou os meus exames antigos e afirmou que a endometriose já existia há muito tempo (minha gineco não conseguiu identificar) e que o uso da pílula por tanto tempo só agravou o quadro porque mascarava a doença enquanto os através dos métodos naturais conseguem identificar alguns problemas e tratar pontual-

mente. Veja alguns testemunhos que recebi sobre isso: 6 focos aumentavam. A cirurgia durou 6h, ele tirou um pedaço do meu intestino e tive que fazer um tratamento que me deixou na menopausa por alguns meses. Por causa das aderências, engravidar naturalmente "era quase impossível" diziam os médicos. Muitos deles (fui em vários) queriam nos empurrar para a fertilização in vitro.. e o MOB nos ajudou muito para gerarmos nossos milagrinhos! CLARA Olá! Usei anticoncepcional por 10 anos devido a descoberta de SOP (síndrome do ovário policístico) quando eu tinha 15 anos. Consultei com diversos ginecologistas e todos sempre me diziam que não havia outra forma de "tratar" a não ser com o uso de pílula. Foi então quando eu e o meu noivo decidimos casar

e não queríamos fazer uso de nenhum contraceptivo, indiferente se iria voltar todos os sintomas ou se até mesmo jamais fosse engravidar como todos os ginecos me falavam. No ano de 2017 conhecemos o MOB através do nosso curso de noivos, começamos a utilizá-lo e em poucos meses nos tornamos instrutores. Fiz tratamento com Metformina para a SOP durante 06 meses e após 04 meses, fomos agraciados por Deus em poder participar da obra da criação, estamos com 12 semanas de gestação! VERÔNICA Tenho 27 anos, usei anticoncepcional dos 15 aos 25 anos, por um "diagnóstico" de ovário policístico! Vivia incomodada por usar anticoncepcional, por saber dos malefícios e depois de muito pesquisar, propus ao meu médico tratar com outros métodos (alimentação, atividade 7 física), mas se-

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gundo ele a única alternativa era o anticoncepcional! Enfim, tomei a decisão de parar o uso por conta própria, no começo senti muitos efeitos (9 meses de amenorreia, espinhas, pele e cabelo horríveis etc). Nesse período conheci o MOB e então comecei a acompanhar meus ciclos, entender melhor meu corpo e descobrir alguns alimentos que poderiam me ajudar, além disso mudei totalmente minha alimentação. Em torno de 1 ano sem anticoncepcional as coisas começaram a normalizar, pele ótima, ciclos regulares, sem cólicas e sem dores nas pernas. Há 3 meses procurei outra ginecologista para realizar acompanhamentos de rotina, ela pediu diversos exames e disse que não tenho ovário policístico. Trechos do e-book "adeus, pílula", de Ana Derosa (http:/ /anaderosa.com.br)


“... Unidos de Coração...” (At 2,46)

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Informativo da Comunidade Âmi - AGOSTO.2019

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A pílula anticoncepcional e os abortos ocultos A pílula anticoncepcional atua, basicamente, por três mecanismos: 1.Inibição da ovulação 2.Interferência com a produção de muco produzido pelo colo do útero 3.Interferência com a implantação do embrião no endométrio No primeiro mecanismo, a pílula possui alguns hormônios que "imitam" os hormônios produzidos pelo corpo da mulher. Uma vez que a mulher ingere todo dia uma pílula, esses hormônios da pílula "enganam" o corpo dela, fazendo com que seu próprio corpo não produza seus próprios hormônios, que fariam a maturação dos folículos e liberação do óvulo. É desta forma que a pílula inibe a ovulação. No segundo mecanismo, já que não temos maturação dos folículos, não temos também a produção do hormônio que é produzido pelos folículos enquanto eles maturam - o estrogênio -, e que é responsável por estimular o colo do útero a produzir o muco fértil. O muco permanece

mais viscoso e menos fluido, dificultando a passagem dos espermatozóides e diminuindo seu tempo de vida (uma vez que, na presença do muco fértil, os espermatozóides vivem por mais tempo - em geral, 3 dias, podendo viver até 5 - e conseguem se movimentar facilmente através do sistema reprodutor da mulher). Essa alteração do muco dificulta a chegada dos espermatozóides até as trompas, que é onde acontece a fecundação. Na ausência do muco fértil, os espermatozóides vivem apenas poucas horas. No terceiro mecanismo, a pílula interfere com o endométrio, que é uma camada muscular que fica no interior do útero. Em todo o ciclo da mulher, o endométrio naturalmente se prepara para receber um embrião. Esse endométrio fica, então, mais "fofo", com mais sangue, mais células e mais nutrientes, tornando-se, assim, receptivo a um embrião que porventura venha a ser concebido, favorecendo o crescimento

e desenvolvimento desse embrião. Quando ocorre a fecundação, o embrião é formado nas trompas, e ali, ele já começa a se desenvolver, enquanto "caminha" em direção ao útero, onde encontra o endométrio em seu estágio "fofo" - naturalmente pronto para recebêlo - e se implanta ali, para continuar se desenvolvendo. Quando a mulher toma a pílula, os hormônios presentes na pílula interferem com o funcionamento do endométrio, fazendo com

que ele fique cada vez mais fino. ENTÃO, COMO QUE O ABORTO OCULTO ACONTECE? Pode acontecer que alguns mecanismos de ação da pílula falhem. Existem artigos científicos mostrando que, mesmo tomando a pílula, pode ocorrer maturação dos folículos e liberação de um óvulo (essa ovulação de escape depende do tipo de formulação, dose e regime de uso). Ocor-

rendo a ovulação, pode ocorrer a produção de muco fértil e isso permite que os espermatozóides alcancem este óvulo, e aí a fecundação acontece. Acontecendo a fecundação, já temos uma nova vida humana! É o que a ciência chama de "ovo" (que significa "óvulo fecundado"). Esse "ovo" já possui DNA próprio e todas as características genéticas que o definem como pessoa humana. Esse pequeno embrião "caminha" em direção ao útero, porém, lá ele encontra um endométrio que está muito fino, por conta da influência dos hormônios da pílula, e não consegue se implantar. Assim, essa nova vida humana morre e a mulher nem fica sabendo. Por isso se chama aborto oculto. O termo "anticoncepcional" indica um fenômeno que acontece ANTES (anti) da concepção, por isso é chamado de efeito anticoncepcional. Porém, se a concepção já aconteceu e uma nova vida humana já se formou, essa nova vida não consegue se implantar no

endométrio e é eliminada. Como podemos chamar de efeito anticoncepcional um efeito exercido em um momento em que a concepção já aconteceu? Todo mecanismo que interfere com uma vida intra-uterina já originada não é um mecanismo anticoncepcional, mas sim abortivo. Infelizmente, a Faculdade Americana de Ginecologistas e Obstetras (International Federation of Gynecology and Obstetrics ou FIGO) alterou o conceito de gravidez, afirmando que esta inicia na implantação e não na fecundação. Desta forma, impedir a implantação, teoricamente, não é um aborto, considerando esse novo conceito. Por isso é tão comum vermos profissionais da saúde defendendo que estes métodos contraceptivos não causam aborto, porque consideram este novo conceito como válido. Porém, a embriologia é bastante clara ao definir o início da vida humana na concepção. (http://anaderosa.com.br)

Oração de cura e libertação indicada pelo exorcista Pe. Duarte Lara Pai Santo, eu te louvo e te Bendigo pela tua Bondade e pelo teu Amor. Peço-te em Nome de Jesus, teu muito amado Filho, meu Senhor e Salvador, que envies sobre mim o teu Espírito Santo com todos os seus frutos e dons. Santifica, com a tua presença, o meu corpo e a minha alma. Concede-me fé forte em Ti e na tua Palavra. Dá-me a graça de te amar com todo o meu coração e de te pôr em primeiro lugar

na minha vida, renunciando a todos os meus ídolos, vícios, pecados e defeitos. Na tua infinita Misericórdia, tem compaixão de mim que sou um pecador e perdoa as minhas culpas. Também eu perdoo de todo o coração a todos aqueles que me ofenderam durante a minha vida. Livra-me de todas as ciladas e ataques do inimigo. Que ele não tenha nenhum domínio sobre mim. Livra-me das seduções do

mundo que me afastam de Ti e da tua Vontade. Livrame das fraquezas da carne

que me empurram para o pecado. Cura o meu corpo de todas as doenças e a mi-

nha mente de toda a ansiedade, tristeza ou perturbação. Sabes bem que muitas coisas que vivi, desde o dia em que fui concebido, no ventre de minha mãe, me marcaram negativamente. Com a graça do Espírito Santo, cura agora, Pai Santo, no meu coração todas as feridas que nele encontrares, sobretudo aquelas que surgiram, por me ter sentido rejeitado, abandonado, não amado nem compreendido, vítima do ódio, da in-

veja, da indiferença e da maldade dos homens.Dáme um coração novo, como o Coração de Jesus: manso, humilde, cheio de alegria, de paz e transbordante de amor. Que eu comece hoje uma vida nova, te dê Glória em tudo o que penso, digo e faço e nesta peregrinação para Ti, seja acompanhado e ajudado por Maria, minha querida Mãe, e por todos os teus Anjos e Santos. Amém. https://pt.aleteia.org

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“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)

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Santa Clara de Assis: Festejada 11 de agosto

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LIGUE (41) 3657-4285 ANIVERSARIANTES AGOSTO.2019 A TODOS OS ANIVERSARIANTES DESEJAMOS MUITA, PAZ E ALEGRIA! PARABÉNS!!!!

DIA ANIVERSARIANTE 07 ............ Inês Borges Ferreira 07 ............ Vanessa Ap. Caetano 08 ............ Marília de Fátima Ribeiro 08 ............ Laurita Soares da Cruz 15 ............ Geraldo C. Assumpção Marques 19 ............ Leila Aparecida Buckeridge 22 ............ Amarinalva Laudivar Ribeiro 22 ............ Verônica Vanilde Wojcik 24 ............ Célia Mª de Souza 25 ............ Sidnéia Ferreira Ribeiro 27 ............ Edina A. Souza Amorim 28 ............ Avelino de Oliveira Almeida 28 ............ Sérgio Augusto 28 ............ Marcell Piska 31 ............ Solange Maria D do Carmo

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Santa Clara de Assis nasceu em 11 de julho de 1193. Pouco antes de seu nascimento sua mãe, Hortolana, estava rezando quando ouviu uma voz que dizia: ”Mulher, não tenhas medo, porque darás à luz quem iluminará o mundo com suas chamas”. Foi esta a razão pela qual recebeu o nome de Clara, aquela que resplandece. Teve a educação de seu tempo e de sua classe social: conhecimentos de leitura e escrita, trabalhos de agulha, em que era primorosa, direção da vida doméstica. Desde pequena, não contente com dar aos pobres o supérfluo, privava-se do necessário para os socorrer. De temperamento sensível, sedento de beleza moral, buscava sempre o melhor, não se contentando em cumprir a meias os seus deveres. Quando tinha cerca de 18 anos, Clara ouviu Francisco pregar os sermões da Quaresma na Igreja de São Jorge, em Assis. As palavras dele inflamaram seu coração. Ela também desejava viver “segundo a maneira do santo Evangelho”. Acompanhada de Bona, uma amiga íntima, procurou Francisco para escutá-lo e passou a freqüentar a capela da Porciúncula. No Domingo de Ramos, dia 18 de março de 1212, Clara vai à Missa rica e belamente vestida. Seria a última vez que veriam a nobre jovem, pois naquela noite ela se tornaria uma Dama Pobre. À noite, quando todos dormiam, a jovem fugiu da casa de seu pai pelo portão dos mortos, passagem que havia nos palácios para a saída dos féretros, e percorreu uma milha fora da cidade, até chegar à Porciúncula, onde foi recebida com muita festa pelos irmãos franciscanos. Ali se desfez das vestes elegantes e São Francisco lhe cortou os cabelos. Em seguida, deu-lhe o hábito da penitência: uma túnica amarrada por uma corda e um par de tamancos de madeira. Clara fez os três votos: pobreza, obediência e castidade.Claustro do Mosteiro de S. Damião Ao darem conta da fuga de Clara, os familiares a procuram. Quando souberam onde se encontrava, vão buscá-la enfurecidos, mas não puderam demovê-la de seu propósito. Como São Francisco não tinha ainda local designado para sua dis-

cípula, Clara permaneceu alguns dias no Mosteiro de São Paulo; depois, algumas semanas no Mosteiro Beneditino de Panzo. Por fim, recolheu-se a São Damião, que fora restaurado pelo próprio São Francisco, onde ficou até sua morte em 1253. Dezesseis dias depois Inês, sua irmã, a seguiria na vocação, e mais tarde a mãe, Hortolana. Logo o Convento de São Damião se tornou conhecido e diversas jovens vão se juntar à virtuosa Clara. Ficaram conhecidas como as Damas Pobres, ou Clarissas. Em pouco tempo, havia mosteiros em diversas localidades da Itália, França, Alemanha. Inês, filha do rei da Boêmia, fundou um convento em Praga, ela mesma tomou o hábito e hoje é conhecida como Santa Inês de Praga. Clara e sua comunidade praticavam austeridades tais como: não usavam meias, sapatos, ou qualquer outra proteção para os pés; dormiam no chão, a cama era um monte de ramos de videira; observavam a abstinência completa de carnes; e falavam apenas quando obrigadas pela necessidade e pela caridade. Clara aconselhava o silêncio como meio para evitar os pecados da língua e para conservar a mente sempre concentrada em Deus. Clara jejuava tanto, que Francisco teve de obrigá-la a não passar um dia sequer sem comer ao menos um pedaço de pão. Mais tarde ela escreveria para sua discípula, Inês da Boêmia: “Nossos corpos não são feitos de bronze e

nossas forças não são iguais à da pedra; por isso vos imploro, no Senhor, que vos abstenhais desse rigor excessivo da abstinência que praticais”. Em 1228, o Papa lhe concedeu o “Privilégio da Pobreza”. Na Cúria romana, onde privilégios de títulos, propriedades, honrarias eram solicitados, causou espanto alguém pedir o privilégio de ser pobre. São Francisco sabia que qualquer exceção à regra da pobreza desencadearia sua negação. E Clara, como sua fiel discípula, insistiria a vida toda nesse ponto. Ela própria redigiu a Regra para suas religiosas, que se baseava no que ela aprendera com São Francisco. Apesar de sua humildade, São Francisco reconhecia a grande admiração que Clara e as outras Irmãs tinham por ele como seu Fundador. Para evitar qualquer tipo de dependência e para deixá-las totalmente livres dele, passou a visitá-las cada vez mais raramente. As Irmãs sofriam com sua ausência e alguns frades acharam que isso era falta de caridade, mas São Francisco disse: ”No futuro não deve haver nenhum intermediário entre Cristo e as Irmãs”. Clara gostava de se denominar “a plantinha do bem-aventurado pai Francisco”. Clara nunca saiu do Convento de São Damião. Designada superiora por São Francisco, ela dirigiu o convento durante 40 anos. Sempre quis ser serva de todas: servia à mesa, assistia às que estivessem doentes, era submissa a todas; costumava beijar os pés das Irmãs que regressavam do trabalho de esmolar. Enquanto as irmãs descansavam, ela ficava em oração, da qual saía com o semblante iluminado. Falava com tanto fervor, que chegava a inflamar os que ouviam a sua voz. A exemplo de São Francisco, era profundamente devota do Santíssimo Sacramento e da Paixão de Nosso Senhor. Mesmo quando estava doente e acamada - e esteve doente nos últimos 27 anos de vida , fazia belos corporais e toalhas para o altar, que distribuía pelas igrejas de Assis. Ela exigia que suas Irmãs nunca estivessem ociosas: quando não estavam ocupadas nos exercícios de piedade, deviam ter sempre algo com que se ocupar. Seu primeiro milagre,

ainda em vida, demonstra sua grande fé. Contase que uma das Irmãs havia saído para pedir esmolas para os pobres que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi consolada por Santa Clara: ”Confia em Deus!” Quando a santa se afastou, a Irmã foi pegar o embrulho que trouxera e não agüentou mais levantá-lo: tudo havia se multiplicado. Em outra ocasião, quando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara enfrentou os invasores: levantou-se do leito de doente, mandou trazerem o cálice com hóstias consagradas e foi ao encontro deles dizendo que Jesus Cristo era mais forte do que eles. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Por causa deste milagre, Santa Clara é às vezes representada segurando um ostensório. Clara suportou os longos anos de enfermidade com sublime paciência. Em 1253, teve início uma longa e interminável agonia. Durante os últimos 17 dias não conseguiu tomar nenhum alimento. A fé e a devoção do povo aumentavam cada vez mais. Diariamente cardeais e prelados chegavam para visitá-la, pois todos tinham certeza de que era uma santa que estava para morrer. O papa Inocêncio IV deu-lhe duas vezes a absolvição com o perdão dos pecados. Nos seus últimos momentos, estava presente sua irmã, Irmã Inês, bem como os três companheiros de São Francisco: Frei Leão, Frei Ângelo e Frei Junípero. Estes, emocionados, leram a Paixão de Jesus segundo São João, como tinham feito na morte de São Francisco. Clara consolou e abençoou suas filhas espirituais, e para si disse: “Caminha, pois tens um bom guia. Ó Senhor, eu vos agradeço e bendigo pela graça que Vós me concedestes de poder viver”. E foi recebida na corte celeste. Um ano antes de sua morte, na noite de Natal, Santa Clara assistira a Santa Missa sem precisar sair de seu leito. Por isto é aclamada como padroeira da televisão. Em 1255, o papa Alexandre IV canonizou-a em Anagni. É a Fundadora do ramo feminino da Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos. http:// heroinasdacristandade.blogspot.com


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