Folha de Orleans - novembro 2018

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Ano XX - nº 259 - Novembro.2018

Palavra do Papa

Palavra do Pároco Dia 02/11 Dia dos Fiéis Defuntos Página 3

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Os 10 mandamentos

Homenagens a Nossa Senhora Aparecida

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Curitiba.novembro.2018

Palavra do Pároco

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Perda, Luto e Ressurreição

Expediente

Falar sobre o luto exige um esforço para crer e compreender o mistério da morte como imerso no maistério da vida. Em outras palavras: é, antes de tudo, aceitar que o objeto de fé da Igreja consiste em acreditar na vitória da vida sobre a fraqueza da morte. É um exame doloroso em contemplar que “a transgressão de um só (Adão) levou a multidão humana à morte, mas foi de modo bem superior que a graça de Deus, ou seja, o dom gratuito, concedido através de um só homem, Jesus Cristo, se derramou em abundância sobre todos” (Rm 5,15). É experimentar a dor da separação abrupta, da perda, ou melhor, à luz da fé, da doação de quem faleceu como um presente para Deus. E doar é a expressão máxima do amor ágape. É descobrir que o mistério da vida ultrapassa os limites do tempo presente, para desembocar na eternidade. A Igreja necessita ouvir, conhecer e acolher, com um coração misericordioso, as pessoas enlutadas. A dor da separação é profunda, e quem passa por ela sabe o quanto é difícil e solitário ter que prosseguir a vida, agarrando-se às lembranças da pessoa que se foi, bem como conhece a necessidade de encontrar razões para conti-

nuar a viver.Um dos segredos da superação do luto e das perdas está relacionado à experiência de fé da pessoa enlutada. Os autores contam que sua superação foi fundamentada na experiência de fé vividapor eles e também pela pessoa querida que faleceu. Outro segredo que se depreende das partilhas está ligado à vida familiar e social. Quanto mais afetivo for o círculo de amizade, mais rápido e menos doloroso é o luto e o processo de voltar à vida ativa, o recomeço da vida, a reorganização da própria existência na nova realidade que se apresenta, sem a presença da pessoa que se foi, seja pela morte ou pela ausência. Esse círculo afetivo com que a pessoa enlutada pode contar é valioso, de modo particular no primeiro momento, quando ela está confusa, se questionando: “Como superar a perda de uma pessoa querida? Como continuar a viver sem a pessoa que era o motivo do meu viver?”. Os amigos, nessa hora, podem se ocupar em saber como estão as coisas práticas, todos os trâmites que devem ser realizados após a morte de alguém, e se colocarem à disposição para ouvir a pessoa pelo tempo que ela precisar. Não se pode precisar o tempo do luto. Para cada pessoa ele é diferente. Porém, segundo especialistas, o luto vai ser vivido de

modo mais intenso no período de seis meses a um ano. Tudo o que antecede a morte e o enterro é uma experiência vivida quase numa espécie de anestesia: a pessoa morreu, o corpo foi sepultado, não está mais ali, mas o processo do “enterrar” ainda não aconteceu. É um processo humano, afetivo e espiritual, que a pessoa necessita fazer. É importante aceitar e reconhecer a realidade da perda, a morte ocorrida, e que não há mais retorno. Essa é a realidade. Se for aceita, serão menos complicados a superação do luto e o recomeço da vida. Uma fase importante na superação do luto é a aceitação da morte, fazer acontecer realmente o “enterro” da pessoa, ou seja, o enlutado tem de dizer a si mesmo: essa pessoa morreu, esta é a realidade agora, admitindo para si mesmo que o outro tem o direito de partir, que ele cumpriu a sua missão. Afinal, esta fase é muito importante, é a dos ajustes externos, como fazer as tarefas básicas do dia

PARÓQUIA SANTO ANTONIO - ORLEANS. Rodovia do Café, BR-277, Km4 - CEP 82.300-980. Telefone: (41) 3285-4101. E-mail: pascom@paroquiaorleans.com.br | Diretor:Padre Fabiano Spisla . Colaboradores: Padre André Marmilicz, Rodrigo Bocheneck,Patrícia de Oliveira Muricy, Padre Pier Carlo, Padre Francisco S. Lima, Alisson Medeiros - seminarista, Marisete Quadros, Edesio Obruzt, Protasio Rompkovski, Edilaine Maylucia Lascoski, Fabio Ramalho (Coordenador Rave TLC 2018) e Atilio Bovo Filho. Edição: Pascom-Orleans. Diagramação e Arte: Exceuni (41) 3657-2864. Impressão: Press Alternativa Ltda - (41) 36574542 | comercial1@pressalternativa.com.br A Folha de Orleans não se responsabiliza por matéria assinada ou por conteúdo publicitário. Nestes casos, são de inteira responsabilidade de seus autores e/ou patrocinadores. Tiragem: 3.000 exemplares - Distribuição gratuita.

a dia: pagar contas, ir ao mercado, arrumar a casa, tomar decisões sozinho, dar andamento nos papéis de inventário, entre outras coisas. E, também, fazer os ajustes internos, que consistem em se lembrar da pessoa querida sem dor, apenas com saudade. A superação do luto é o momento no qual a pessoa enlutada encontra uma vinculação duradoura com o indivíduo que faleceu. Ela se permite viver novas formas e expressões de amor e de doação da vida, independentemente da pessoa que partiu. É como se dissesse àquele que se foi: “Vá em paz, pode partir, eu estou bem, conto com você me protegendo, mas vou seguir a minha vida. Obrigada por você ter existido na minha vida”. É uma espécie de “enterro” afetivo. Extrai-se energia emocional do relacionamento antigo para reinvestir em novas experiências existenciais, como, por exemplo, um novo amor com quem se deseja partilhar a vida ou o cuidado da família, engajamento em causas sociais, viagens e, acima de tudo, o cuidado com a própria vida. A morte sempre nos traz uma reflexão. Aqui, neste plano, não somos infinitos; existe uma finitude, e sabemos que um dia também passaremos pela experiência da vida à morte, e aí seremos motivo de reflexão e dor para outras pessoas. Se buscásse-

Pe. Fabiano Spisla / Pároco

mos nos aprofundar mais no entendimento desse mistério, conseguiríamos suportar com mais serenidade esses momento como nos ensina o catecismo da IgrejaCatólica: “A morte é o termo da vida terrena. As nossas vidas são medidas pelo tempo no decurso do qual nós mudamos e envelhecemos. E como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte surge como o fim normal da vida. Este aspecto da morte confere uma urgência às nossas vidas: a lembrança de nossa condição de mortais também serve para nos lembrar de que temos um tempo limitado para realizar a nossa vida:” ”lembra-te do teu Criador nos dias da mocidade (...) antes que o pó regresse à terra, donde veio, e o espírito volte para Deus que o concebeu” (Ecl12,1. 7) CIC, 1007). “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá”. (João 11:25-26) Fonte: Perdas e viuvez: partilhando vida. São Paulo, Paulinas 2018, (coleção pastoral familiar) vários autores.

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Palavra do Papa

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O Fermento dos Cristãos para a Redenção vem do Espírito Santo!

Em sua homilia no Vaticano, o Papa Francisco fala sobre os cristãos hipócritas, que rejeitam o fermento do Espírito Santo, capaz de nos fazer crescer “para fora”. Jesus fala sobre o fermento “que faz levedar”, mas existe também o fermento “ruim” que “estraga”, que faz crescer “para dentro”, explica o Pontífice. É o fermento dos fariseus, dos doutores da Lei daquele tempo, dos saduceus, ou seja, a hipocrisia. Tratase de pessoas fechadas em si mesmas, que pensam em aparecer, em fazer de conta, em dar esmola e depois sair “proclamado sobre os telhados” a fim de que todos saibam. Essas pessoas se preocupam em “proteger o que têm dentro, o seu egoísmo e sua segurança”, completou ainda o Papa. “Quando existe alguma coisa que as coloca em dificuldade, como o homem agredido e deixado quase morto pelos ladrões ou quando encontram um leproso, elas olham para o outro lado, seguindo suas leis interiores”. O Papa seguiu dizendo: (...) Este fermento, disse Jesus, é perigoso. Tomai cuidado. É a hipocrisia. Jesus não tolera a hipocrisia: o querer se aparecer bem,

“O mundo tem necessidade de homens e mulheres que não estejam fechados, mas CHEIOS do Espírito Santo”

com formas bonitas de educação puras, mas com maus hábitos por dentro. Jesus diz também: “Por fora vocês são bonitos, como os sepulcros, mas por dentro há putrefação e destruição, existem escombros”. Este fermento faz levedar para dentro: é um fermento que faz crescer sem futuro, porque no egoísmo, no voltar-se para si mesmo, não há futuro. Outro tipo de pessoa é aquela que vemos com outro fermento que é o contrário: que faz levedar para fora, nos faz crescer como herdeiros, para termos uma herança. O Papa Francisco recordou também que na Carta aos Efésios, São Paulo explica que “em Cris-

to fomos feitos também herdeiros, predestinados”. A referência é a pessoas projetadas “para fora”. Às vezes erramos, mas é possível corrigir; às vezes caem, mas se levantam. Ás vezes pecam, mas se arrependem. Mas sempre para fora, para aquela herança, porque foi prometida. E essas pessoas são pessoas alegres, porque lhes foi prometida uma felicidade muito grande: que serão glória, louvor de Deus. E “o fermento – afirma Paulo – dessas pessoas é o Espirito Santo”, que nos impulsiona a ser louvor da sua glória, da glória de Deus. O “selo do Espírito Santo”, que foi “prometido”, é – evidenciou o Papa citando ainda o apóstolo -

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“penhor da nossa herança”, à espera da “completa redenção”. Concluiu o Papa: Uma pessoa que, guiada pelo próprio egoísmo, cresce para dentro. Tem um fermento – o egoísmo – que a faz crescer para dentro, e somente se preocupa em aparecer bem, aparecer equilibrado, bem: que não se vejam os maus hábitos que têm. São os hipócritas, e Jesus diz: “Tomai cuidado”. Os outros são os cristãos: deveríamos ser os cristãos, porque existem também os cristãos hipócritas, que não aceitam o fermento do Espírito Santo. Por isso Jesus nos adverte: “Tomai cuidado com o fermento dos fariseus”. O fermento dos cristãos é o Espírito Santo, que nos leva para fora, nos faz crescer, com todas as dificuldades do caminho, inclusive com todos os pecados, mas sempre com a esperança. O Espírito Santo é precisamente o penhor daquela esperança, daquele louvor, daquela alegria. No coração, essas pessoas que têm o Espírito Santo como fermento, são alegres, mesmo nos problemas e nas dificuldades. Os hipócritas esqueceram o que significa ser alegre. Escrito e Adaptado por:Rodrigo Bochenek Fonte de Pesquisa:La Santa Sede Vaticano


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O tempo do Advento e a da Fraternidade 2018 No próximo mês, especificamente no dia 2 de dezembro, iniciaremos em nossa Igreja o Tempo do Advento, teremos o primeiro domingo do Advento. Esse tempo nos traz luz e esperança, uma esperança difícil de ser mantida num mundo em que a mídia faz com que atos violentos e terroristas sejam conhecidos de maneira muito rápida. Abundam também as estatísticas, decorrentes de dados que demonstram rankings das cidades mais violentas, do número de jovens assassinados, das vítimas do trânsito. É uma realidade assustadora que se assemelha a uma guerra. A Igreja católica vendo a necessidade de enfrentar este problema da violência vem tendo um diálogo sério com a sociedade não só para evidenciar o problema, mas também para buscar juntos superar a violência que nos deixa em uma situação de vítima. Com a Campanha que foi desenvolvida durante esse ano, que não trata apenas da violência, mas da superação dela, buscou-se apontar formas e objetivos que levarão a sociedade em busca de uma paz constante. O caminho dessa superação que a Igreja propõe passa necessariamente pela conversão do coração, mudanças na legislação e na implementação de um sistema de restauração da justiça que supere a lógica da vingança. Isso começa pela própria imagem que temos de Deus. Ele é o Pai misericordioso, que nos conduz a ter uma vida digna e não violenta, portanto, devemos nos tratar igualmente, respeitando as diferenças e as raças.

Durante todo esse ano, em nosso jornal mensal abordamos temas como a juventude, as drogas, a internet e a família. A cada mês buscamos abordar um desses aspectos e integrá-lo no tema da superação da violência. Com isso, buscamos compreender que a violência apenas será superada quando deixarmos de lado as coisas que menos nos importam e buscarmos sempre estar mais perto de Deus por meio das coisas que realmente merecem nosso interesse. Deus nos capacita de inteligência para discernirmos o que é bom e o que é ruim, porém a nossa imperfeição humana, às vezes, nos impede de captar o sinal de Deus.

Temos razões para ter esperança quando vemos pessoas que assumem suas responsabilidades sociais e exercem suas funções públicas em favor daqueles que não tem poder. Quando vemos jovens procuradores de justiça assumindo com empenho suas obrigações para reparar injustiças, sobretudo provocadas pela corrupção que é uma forma perversa de violência, além de covarde, voltamos a acreditar na possibilidade de um mundo sem agressões. René Girard, diz que a origem da violência está no desejo mimético. Eu quero aquilo que você tem e por isso eu o destruo. Assim foi o assassinato de Abel por Caim: o irmão que tira a vida do próprio irmão por inveja e despeito. E este assassinato está na origem da história humana. Jesus inverteu esta lógica ao morrer para os irmãos. A não violência é o caminho de salvação e, a violência, é preciso eliminá-la de dentro de nós. Portanto, durante esse mês de novembro, devemos nos preparar para o tempo do Advento e o nascimento de Jesus, para que possamos estar cada vez mais prontos para deixar Jesus nascer dentro do coração de cada um de nós. Essa preparação exige de nós um cuidado primordial quando se trata da violência. Se o nosso coração e a nossa razão agirem de maneira violenta, seja do jeito que for, não estaremos prontos para deixar Jesus nascer no meio de nós, a nossa preparação será limitada. Basta superarmos a violência para que Jesus se aproxime e venha brilhar em nosso coração e trazer paz e esperança. Seminarista Alisson Medeiros


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Os Dez Mandamentos da Lei de Deus 1

AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS

Este mandamento nos diz para amar a Deus, pois ele é nosso pai e criador. Como podemos amar a Deus? Renovando a nossa fé, rezando, participando da missa, lendo a Bíblia... estando sempre próximos a Ele, que é nosso amigo.

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NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO

O nome de Deus é sagrado e não deve ser usado de forma irresponsável. Usamos o nome de Deus em momentos de espiritualidade e oração.

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GUARDAR OS DOMINGOS E FESTAS

Nós arrumamos tempo para estudar, brincar e se divertir, certo? Então, também temos que arrumar um tempo para Deus. A missa é a melhor maneira de santificar o domingo, que é o Dia do Senhor.

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HONRAR PAI E MÃE

Este mandamento nos pede respeito e obediência àqueles a quem devemos nossa vida. Aprendemos o valor e o sentido de família.

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NÃO MATAR

A vida humana é um dom sagrado de Deus, portanto não temos o direito de tirá-la de ninguém!

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NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE

Como disse São Paulo ‘Nosso corpo é o templo do Espírito Santo’. Devemos evitar olhares, conversas e pensamentos que nos levam ao pecado.

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NÃO FURTAR

Este mandamento nos ensina que não devemos tirar do outro aquilo que não nos pertence. Além de cometer uma injustiça, estaríamos pecando.

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NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO

Mentir, fazer insinuações e fofocas sempre prejudica o próximo.

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NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO

Este mandamento lembra a importância de ser fiel e não cair em tentações que prejudicam a vida em família e os propósitos de Deus.

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NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS

”Cobiçar as coisas alheias” é ter uma grande ambição e um grande desejo daquilo que não é seu. Isso é inveja, e a inveja leva a pecados que prejudicam a nossa vida e a vida do próximo.


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O Ano do Laicato nestes tempos de Francisco, Papa A Igreja no Brasil, desde o dia 26 de novembro de 2017, até o dia 25 deste mês, na Solenidade de Cristo Senhor e Rei do Universo, celebra o "Ano do Laicato". O tema escolhido para animar a mística do Ano do Laicato foi: "Cristãos leigos e leigas, sujeitos na 'Igreja em saída', a serviço do Reino", e o lema: "Sal da Terra e Luz do Mundo" (Mt 5,1314). Fruto da 54ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de 2016, o Ano do Laicato teve como objetivo tratar "da vocação dos cristãos leigos e leigas, verdadeiros sujeitos eclesiais e corresponsáveis pela nova evangelização, tanto na Igreja como no mundo" (Documento 105, n. 2). Motivou-se, a partir da atualidade missionária e renovadora do papa Francisco em dar atenção especial à ação evangelizadora que o leigo desempenha na Igreja e na sociedade em nosso país, neste tempo marcado por uma "mudança de época", conforme nos diz o Documento de Aparecida (n. 44). Não obstante a isso, também celebrar a presença e a organização do leigo

Padre Francisco Santos Lima Missionário Redentorista

e da leiga no Brasil; aprofundar a sua identidade, sua vocação, sua espiritualidade e sua missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade. Aproximando-se do que foi dito, o papa Francisco, em um de seus desejos mais profundos e de suas esperanças mais almejadas, destaca que o leigo esteja sempre em chave de saída missionária (Evangelii Gaudium, n. 20-24). Que o leigo seja como uma "Igreja-mãe" de coração aberto; uma Igreja que não fica apenas esperando pelos filhos e filhas, "mas que seja corajosa e capaz de sair em direção aos outros para chegar às periferias humanas" (n. 46). O Papa lança um apelo, e isso não significa que o

leigo "deva correr pelo mundo sem direção nem sentido. Muitas vezes é melhor diminuir o ritmo, pôr de parte a ansiedade para olhar nos olhos e renunciar às urgências para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho. Às vezes, é como o pai do filho pródigo que continua com as portas abertas para, quando este voltar, poder entrar sem dificuldade" (n. 46). Insiste o papa Francisco, outra vez mais, em seu sonho missionário ao leigo: se este assume o "dinamismo missionário, há de chegar a todos, sem exceção" (n. 48). Sublinha o papa que o leigo deve "recuperar o frescor original do Evangelho", encontrando "novas formas" e

"métodos criativos", a não aprisionar Jesus nos "esquemas monótonos" (n. 11). Propõe ainda o papa Francisco que leigo deve ir ao encontro ou procurar a todos, mas, sobretudo, os pobres e os doentes, aqueles que muitas vezes são desprezados e esquecidos, "aqueles que não têm com que te retribuir" (Lc 14, 14). Chamado a seguir Jesus "que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida" (Mc 10,44), o leigo deve dar testemunho de uma nova ordem e propor, com o seu exemplo, um sociedade livre do poder que escraviza. Abrindo os olhos do leigo, o papa Francisco aponta para as "tentações dos agentes da pastoral": o in-

dividualismo, a crise de identidade, o declínio no fervor (n. 78). "A maior ameaça" - diz o papa - é "o pragmatismo incolor da vida quotidiana da Igreja, no qual aparentemente tudo procede na faixa normal, quando na realidade a fé se vai desgastando" (n. 83). Exorta o papa ao leigo a não se deixar levar por um "pessimismo estéril" ( n. 84 ), mas ser sinal de esperança (n. 86) aplicando a "revolução da ternura" (n. 88). Por isso, faz-se necessário fugir da "espiritualidade do bem-estar", da acomodação que recusa "empenhos fraternos" (n. 90) e vencer a "mundanidade espiritual", que "consiste em buscar, em vez da glória do Senhor, a glória humana" (n. 93). Finalmente, o papa conclui: "Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo!" (n. 46).


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Pastoral do Dízimo

Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. 2 Coríntios 9:7

DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES - MÊS DE NOVEMBRO/18 MATRIZ ABINEL BAPTISTA ADALBERTO ADELINO DA SILVA ADÃO MARIO GREBOGE ALBERTINA FERREIRA DE OLIVEIRA ALCIDES PEREIRA DA SILVA JUNIOR ALFREDO ELOIR CAMILO ANA ISMAEL DOS SANTOS ANA REPULA DE ALMEIDA DALICE NAIR DA SILVA DIRCEIA APARECIDA DA LUZ EUCLEIA KUGNOSKI EVA LAU FRANCISCA LAU GABRIEL SZYCHTA GEORGINA LUIZ DA SILVA GLACI ARAUJO GLASEMIR DO CARMO BUENO DA LUZ ISIDORO DICK IVO DIAS RAMOS JOÃO JOSMAR DA LUZ JOSÉ FRANCISCO FIGUEIREDO ARANHA JOSÉ ROGERIO GOMES LEONOR BINDA BIENTINEZI LUCINEIDE PEREIRA ALVES LUIS GONCALVES VIANNA MARIA HELENA MARQUES MARTINS MARIA MACHADO ANTUNES MARIA ZOÊ CLARINDO NARDES MARIO MARQUES

MARISA CESAR FERREIRA MARISA DE SOUZA MENDES NILSÉIA RODRIGUES OLIVA FRANCISCATO SANTI PAULO CASPREK PAULO IMHOFF PEDRO FERREIRA BARBOSA REINALDO BENEDITO DE OLIVEIRA RONUALDO CARLOS VACILIKIV SANDRA MARA FERREIRA SILVIA MATTEUS DA SILVA TERESINHA JORACI F. DA CRUZ TEREZA MARCELO SILVA VALDOMIRO SOARES VANESSA TEIXEIRA DOS SANTOS VERA MARIA FERREIRA DE ANDRADE WILSON GONZAGA DE OLIVEIRA CAPELA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA ÉLIA RECALCATTI ISABEL MAZUROSKI VICENTE ALES CAPELA SÃO FRANCISCO DE ASSIS JARDIM GABINETO ALICE VIEIRA PEREIRA ANA ISMAEL DOS SANTOS BENEDITO PAULO BASSOUTO ELISDETE ALMEIDA DA SILVA ELSO BARBOSA

EVA ENI ALVES CARDOZO JOÃO GONÇALVES JOSÉ LEOCADIO NASCIMENTO SILVA KARINA GARCIA MARCONDES MARIA HELENA DE ALMEIDA ODAIR JOSÉ G. DOS SANTOS PAULO DIOGO MARTINS PEREIRA ROSILENE FABRICIO RIBA DE CASTRO VALFRIDO VAN HANDEL CAPELA NOSSA SENHORA DE MONTE CLARO ALEIXO KOVALSKI CAMILA KOVALSKI BEIJAMIN BURDA LUIZ DOBRZANSKI MARCOS ANTONIO DOBRZANSKI SANDRA DOBRZANSKI MARCIA LITZA SUELI BORBA ERRATA - OUTUBRO 2018 CAPELA NOSSA SENHORA DE MONTE CLARO MARILENE D. BURDA ODAIR JOSÉ BATISTA VINÍCIUS BATISTA NEUTON PRESTES DORALIDIA PONCHSK VOSKIAKA EMILAINE DAYANA LASKOSKI LUCIANO FERREIRA DE LARA

ANIVERSARIANTES DE CASAMENTO - MÊS DE NOVEMBRO/18 MATRIZ AMAURI JOSE BORGES VALERIO E PATRICIA ROMPKOVSKI VALERIO CRISTINA A.GRALAK E MAURO GRALAK DEUCELINA MARIA ALEXANDRETTI E IDELINO ALEXANDRETTI EDERSON JUNIOR SANTOS E BARBARA LICIANE DE RÉ SANTOS JORGE ANTONIO MARANGONI E ERONDINA BANDEIRA MARANGONI LEONOR BINDA BIENTINEZI E JORGE LUIZ BIENTINEZI LUCINEIDE PEREIRA ALVES E PAULO CEZAR STRASSOCAVA MARIA DA LUZ DE ABREU E QUINTINO DE ABREU MARIA DE LOURDES FERREIRA DALKE E MANFRED DALKE MARIA DO CARMO FERNANDES COELHO MARANHO E JULIANO MARANHO MARIA MACHADO ANTUNES E ABINEL BAPTISTA MARIO GROCHOSKI E SOLANGE GROCHOSKI

MARTA T.R. MELLO REIS ROCHA E JOÃO REIS ROCHA OTILIA SUQUELSKI E TADEO SUQUELSKI PAULO IMHOFF E TATIANE HAUGG FURTOSO INHOFF TIAGO OLIVEIRA BOSSI E DANIELLA M. BASSI CAPELA NOSSA SENHORA DE MONTE CLARO REGINALDO E CRISTINE LITZA MARCOS E SANDRA DOBRZANSKI ANASTÁCIO E MARCIA PONCHEKI ERRATA - OUTUBRO 2018 CAPELA NOSSA SENHORA DE MONTE CLARO SADY E SUELI BORDA

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Aconteceu em Nossa Par

HOMENAGENS A NOSSA SENHORA A E COMEMORAÇÃO DO DIA DAS CR

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Curitiba.novembro.2018

óquia no mês de outubro

ARECIDA NÇAS

Comunidade nossa Senhora do Monte Claro Terço em preparação para Festa das Capelinhas

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COMUNIDADE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

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O catequista caminha a partir de Cristo e com Cristo. Não é uma pessoa que parte de suas próprias ideias e gostos, mas que se deixa olhar por ele, por este olhar que faz o coração arder. Quanto mais Jesus se torna o centro de nossa vida, tanto mais nos faz sair de nós mesmos, nos descentraliza e nos torna próximos dos outros. Esse dinamismo do amor é como o movimento do coração: «sístole e diástole»; concentra-se para se encontrar com o Senhor e, imediatamente se abre, saindo de si por amor, para dar testemunho de Jesus e falar de Jesus, pregar Jesus. Ele mesmo nos dá o exemplo: retirava-se para rezar ao Pai e, imediatamente, saía ao encontro dos famintos e sedentos de Deus, para curálos e salvá-los. Daqui nasce a importância da catequese «mistagógica» que é o encontro constante com a Palavra e com os sacramentos e não algo meramente ocasional antes da celebração

dos sacramentos da iniciação cristã. A vida cristã é um processo de crescimento e de integração de todas as dimensões da pessoa num caminho comunitário de escuta e de resposta (cf. EvangeliiGaudium, 166). Durante este ano estivemos em formação constante, sábados e domingos dedicados a aprender um pouco mais para assim conseguirmos, da melhor forma possível, fazer nossos catequizandos se apaixonarem por Jesus tanto quanto nós ou ainda mais. Já diz o ditado: “Catequista que não se forma, deforma seus catequizandos.” E é por isso que nossa agenda foi apertada, mas de muita dedicação, aprendemos muitas coisas, mas acima de tudo estivemos juntos, como uma grande família que somos. Esta é só uma parte de tudo que vimos e ouvimos durante este ano. Em cada uma destas datas saímos mais fortes para anunciar.

FORMAÇÕES PAROQUIAIS - 07 / 03 / 2018 - 09 / 05 / 2018 - 12 / 09 / 2018 - 14 / 11 / 2018

- 04 / 04 / 2018 - 29 / 08 / 2018 - 10 / 10 / 2018

DATA 19 / 05 30 / 06 21 / 07 18 / 08 15 / 09 20 / 10 17 / 11 08 / 12

DATA 09 / 06 30 / 09

FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS (SÁBADOS ÀS 15 HORAS) LOCAL TEMA FORMADOR SANTO ANTONIO Ética do catequista Pe Fabiano SÃO VICENTE Doc. AmorisLaetitia Pe Eliezer N. S. DE FÁTIMA Antigo Testamento na Catequese Catequista Bárbara SAGRADA FAMÍLIA Ano Laicato Pe Carlos SÃO FRANCISCO Biblia Pe Fabiano N. S. DO CARMO Igreja Missionária Seminarista Alisson N. S. MONTE CLARO Leigos e Leigas catequistas na igreja e na sociedade Pe. André Seminário Natal / confraternização Pe Fabiano FORMAÇÕES ARQUIDIOCESE LOCAL TEMA COLÉGIO BOM JESUS ENCONTRO CATEQUISTAS 4ª E 5ª ETAPAS COLÉGIO BOM JESUS X SEMINÁRIO CATEQUÉTICO

"Deus escolhe seus profetas, tirando homens e mulheres do meio do povo. A iniciativa é sempre de Deus

e a resposta é do homem. Que cada um tome consciência desse chamado em sua vida..."

Bom dia do Senhor Catequistas em Formação... que possamos dizer sim a Deus!


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27 de Novembro: Nossa Senhora das Graças Trata-se de uma festa e devoção da Família Vicentina, pois a vidente era uma irmã noviça da Companhia das Filhas da Caridade. Passaram-se 188 anos! Lá na capela de Rue du Bac, no centro de Paris. S. Catarina Labouré, no dia 27/11/1830, teve a última visão com o pedi-

do de Nossa Senhora de fazer e difundir a Medalha. Vencidas muitas dificuldades e logo distribuída no mundo católico, a Medalha Milagrosa representa na frente a Imaculada de braços acolhedores e raios luminosos saindo das mãos, simbo-

lizando as graças intercedidas, rodeada pela jaculatória "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". No Brasil a chamamos "Nossa Senhora das Graças", no resto do mundo "Nossa Senhora da Medalha Milagrosa". A Medalha que carre-

gamos no corpo ou entre os documentos, traz no reverso símbolos, como os corações de Jesus e Maria, a Cruz de Jesus Redentor e o M da Mãe. É uma catequese! Digo para os que ainda não sabem: nós fazemos cada quarta-feira a novena de Nossa Senho-

Padre Pier Carlo

ra das Graças na Igreja Matriz de Orleans: participe!


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Rave TLC - Uma balada pra quem é diferente No sábado, dia 20/10, aconteceu na Paróquia Santo Antônio de Orleans mais uma edição da Rave TLC, evento de música eletrônica cristã. Mais de 1.500 jovens louvaram, cantaram, pularam durante quase 6 horas de evento. A Rave TLC iniciou com os meninos do projeto Laska agitando a pista e finalizando com um momento lindo de oração. Na sequência tivemos a Banda do TLC, que animou o público com diversos Hits da música católica, finalizando com uma emocionante adoração ao Santíssimo. E para fechar a noite o DJ Tau levou o público a pular e louvar por mais de 1 hora. A Rave é promovida pelo Movimento TLC (Treinamento de Liderança de Cristã) que promove retiros durante o ano e tem por objetivo trazer cada vez mais jovens próximo à fé de Cristo! Por Fábio Ramalho (Coordenador da Rave TLC 2018)

Em nome da Pascom, agradecemos pela pronta disposição de compartilhar este momento conosco, e registramos que estivemos presente no evento, pelo segundo ano e que nos surpreendemos mais uma vez pela organização e ainda mais pela alegria e devoção dos jovens presentes. Marisete - Coordenadora do CPP e Patrícia Coordenadora da Pascom


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DOC . 105 - Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO CAPITULO I O cristão leigo, sujeito na Igreja e no mundo. Esperanças e angústias. Esta primeira parte do documento procura analisar a situação atual dos leigos na Igreja e no mundo. Preocupa-se em VER a realidade atual, fazendo inicialmente um marco histórico; olhando de frente os avanços e recuos do laicato depois do concílio Vaticano II; quem são os leigos, o seu rosto; a sua ação específica no mundo; os desafios do mundo globalizado e a necessidade de fazer um discernimento necessário para não se deixar conduzir por tudo o que é proposto; as tentações da missão e a necessária mudança de mentalidade e de estrutura. Uma das grandes novidades do Concilio Vaticano II (1962-1965), foi analisar a importância do leigo batizado na Igreja e no mundo. Até então a Igreja girava em torno do padre, o qual decidia praticamente tudo, sem a participação efetiva dos leigos. Esta mudança eclesiológica ofereceu diretrizes teóricas e práti-

cas sobre o significado positivo do cristão leigo. São sujeitos ativos na Igreja e no mundo, membros da Igreja e cidadãos da sociedade humana. O papa Francisco na Evangelii Gaudium pede que todo o povo de Deus saia para evangelizar. Os cristãos são a alma do mundo. A alma habita no corpo, mas não procede do corpo; os cristãos habitam o mundo, mas não pertencem ao mundo. Desde o concilio Vaticano II até hoje, pudemos perceber muitos avanços no laicato, mas também alguns recuos. Os avanços significativos incluem entre eles, a criação do Conselho Nacional do Laicato no Brasil. A criação dos conselhos pastorais com uma participação mais efetiva dos leigos. Aumenta o número de teólogos leigos assim como a criação de escolas de teologia. Tantos leigos verdadeiros santos em nosso meio, inabaláveis

na fé, solidários e fraternos, visitam hospitais, presídios e atuam em diversos movimentos eclesiais, políticos e sociais. Muitas dioceses contam com leigos e leigas qualificados (as) na administração dos seus bens. Significativo avanço em relação ao laicato foi dado pelo Papa Francisco com seus ensinamentos: mística da proximidade, ternura, superação das estruturas ultrapassadas, perfil mariano, promoção da mulher e outros. Os cristãos leigos são os grandes protagonistas desses avanços em unidade com seus pastores. Se por um lado podemos perceber inúmeros avanços do laicato nestes últimos anos pós Concilio Vaticano II, por outro, visualizamos ainda muitos recuos. A ação do leigo é no mundo, mas ainda está quase que exclusivamente ou quase, a serviço no interior da Igreja. Ser sal e luz na sociedade é o grande desa-

Pe André Marmilicz

fio dos cristãos batizados. O papa denuncia também alguns retrocessos: regresso ao tradicionalismo e a obsessão por doutrinas. A doutrina, em muitos casos, acaba matando a vida e a transformação. Perduram a sacramentalização, o devocionismo, o carreirismo, o gnosticismo, o elitismo e o clericalismo. Percebe-se uma grande oposição às comunidades eclesiais de base e à teologia da libertação. Persiste ainda o amadorismo em relação à preparação e formação de lideranças. Algumas doenças no meio laical: o sentir-se imortal, quase que insubstituível, limitando a participação de mais pessoas; a rivalidade e a vanglória; a indiferença; o acúmulo de tarefas na Igreja, o exibicionismo, sobretudo, no campo litúrgico, sem levar a uma vivência da fé no dia a dia. Muitas vezes se age como simples funcionários e burocratas da instituição eclesial.


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O rápido envelhecimento da população, o estilo de vida com dieta inadequada, o sedentarismo e o consumo de tabaco e álcool, são fatores responsáveis pelas doenças crônicas, sendo as principais causas de mortalidade no mundo. Atualmente o diabetes mellitus tipo 2 é considerado uma doença crônica que representa um grave problema de saúde pública. Segundo estimativas da organização mundial da saúde, mais de 180 milhões de pessoas tem diabetes e este número será provavelmente maior que o dobro em 2030. Neste cenário, o Brasil terá uma população de aproximadamente 11,3 milhões de diabéticos. O diabetes mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue(hiperglicemia), sua

causa é devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas pelas chamadas células beta, ou seja, a função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares. Já, sobre os fatores de risco para o diabetes tipo 1, é sabido que há uma influência genética:ter um parente próximo com a doença aumenta consideravelmente as chances de você tê-la também. Hojesão conhecidos diversos tipos de diabetes, porém a grande maioria das pessoas com essa doença pertencem a dois grupos: diabetes tipo 1 oudiabetes tipo 2. Aquelaspessoas que apresentam fato-

res de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2,devem ficar atentas: se tem pressão alta, colesterol alto, alterações na taxa de triglicérides no sangue, se está acima do peso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura,etc. Nestes casosé imprescindível fazer consultas médicas periódicas e exames com frequência. O quadro clínico mais característico é de um início relativamente rápido (alguns dias até poucos meses) de sintomas como: sede, diurese e fome excessivas, emagrecimento, cansaço e fraqueza. Se o tratamento não for realizado com urgência, os sintomas podem evoluir para a desidratação severa, ocorrendo sonolência, vômitos, dificuldades respi-

ratórias e até mesmo podendo levar a pessoa ao coma. As mulheres grávidas também podem ser diagnosticadascom diabetes durante a gestação. Estes casos levam o nome de diabetes gestacional, que pode ser transitório ou não e, ao termino da gravidez, a paciente deve serinvestigada e acompanhadapelo médico. Na maioria das vezes ele é detectado no 3º trimestre da gravidez, através de um teste de sobrecarga de glicose. Deste modo, as gestantes que tiverem história prévia de diabetes gestacional, de perda ou má formação fetal, , hipertensão arterial, obesidade ou história familiar de diabetes, não devem esperar o 3º trimestre para serem avaliadas, já que suas chances de desenvolverem a doença é maior.

Atilio Bovo Filho - Secretário Jurídico Advocacia Bovo - Especialistas em Direito do Trabalho e Previdenciário

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Note que, o controle metabólico rigoroso associado a medidas preventivas e curativas relativamente simples é capaz, de prevenir ou retardar o aparecimento das complicações crônicas do diabetes, resultando em melhor qualidade de vida ao indivíduodiabético. Importante informar que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta gratuitamente, ações de prevenção, detecção, controle e tratamento medicamentoso, inclusive com insulinas para monitoramento do índice glicêmico. É preciso ser cauteloso e ficar atento, não ignore os fatores de risco, quanto mais cedo tiver o diagnóstico mais rápido poderá agir para continuar saudável, agora e no futuro.


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Vem aí

Estudo Bíblico 2019 Com Dom Peruzzo

Tema Apocalipse Datas: 03 / 04, 22 / 05, 19 / 06, 17 / 07 e 07 / 08 Ás 20hs no Anfiteatro do Espaço Orleans

VEM AÍ RETIRO PAROQUIAL 2019 Dias 09 e 10 de março 2019 Presença confirmada de DOM PERUZZO no dia 09.

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PROGRAMAÇÃO DE MISSAS PARA AS COMUNIDADES

MÊS DE NOVEMBRO DE 2018

DIA

COMUNIDADE

BAIRRO

HORÁRIO

03 03 03 04 04 13 17 17 17 18 18 24 24 25 25

NOSSA SENHORA DO CARMO SÃO FRANCISCO DE ASSIS SÃO VICENTE DE PAULO SAGRADA FAMÍLIA NOSSA SENHORA DO MONTE CLARO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA NOSSA SENHORA DO CARMO SÃO FRANCISCO DE ASSIS SÃO VICENTE DE PAULO NOSSA SENHORA DO MONTE CLARO SAGRADA FAMÍLIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS NOSSA SENHORA DE FÁTIMA SAGRADA FAMÍLIA NOSSA SENHORA DO MONTE CLARO

PASSAÚNA JARDIM GABINETO JARDIM VITÓRIA JARDIM GUARANY REVIER REVIERA PASSAÚNA JARDIM GABINETO JARDIM VITÓRIA REVIER JARDIM GUARANY JARDIM GABINETO REVIERA JARDIM GUARANY REVIER

17:00 HS 19:00 HS 20:30 HS 08:30 HS 10:00 HS 20:30 HS 17:00 HS 19:00 HS 20:30 HS 08:30 HS 10:00 HS 19:00 HS 20:30 HS 08:30 HS 10:00 HS

"Eu sou a ressureição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá". (Jo 11,25-26) Pe. Fabiano Spisla - Pároco

Reuniões do Grupo ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Terça feira e Sexta feira às 20h na matriz.


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