Interbairros - edição 56

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GERAL IMPRUDÊNCIA

Guardas municipais acabam com disputa de corrida entre carros de luxo Condutores de dois veículos, um Audi A5 e um BMW X6, foram flagrados por guardas municipais do Grupo de Trânsito (GTran) disputando corrida pela Rua Lysímaco Ferreira da Costa, no Centro Cívico, na tarde de domingo (16/5). Com a penalidade aplicada, os motoristas terão o direito de dirigir suspenso. Conforme previsto no artigo 173 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), disputar corrida é infração gravíssima, cujo valor da natureza é multiplicado por dez, além de acarretar a suspensão do direito de dirigir. Cada um dos veículos envolvidos na situação foi multado em R$ 2.934,70. "Enquanto a equipe de guardas fazia a abordagem, outros motoristas passaram confirmando a alta velocidade e a disputa entre os dois, enaltecendo a ação", informa o gerente do GTran, Edison Bretas Junior. RESPEITO À SINALIZAÇÃO Exceder a velocidade indicada pela sinalização de trânsito aumenta as chances de acidentes e, também, da gravidade nas colisões e consequências de um impacto, conforme apontam diversos estudos mundiais sobre o tema. A velocidade inadequada praticada pelos motoristas contribuiu para grande parte das 169 mortes registradas no trânsito de Curitiba no ano de 2019. A análise, feita pela comissão de análise de dados do Programa Vida no Trânsito (PVT), mostra que o excesso de velocidade ocupou o segundo lugar entre os principais fatores que levaram aos acidentes fatais, atrás de dirigir sob efeito de bebida álcoolica.

O relatório comprovou ainda que o desrespeito à sinalização foi a principal conduta entre os motoristas envolvidos nos acidentes com morte daquele ano. Dados preliminares de 2020 apontam para a mesma evidência. Entre os anos de 2012 e 2019 a velocidade excessiva ou inadequada foi apontada como fator contributivo em aproximadamente um quarto dos acidentes. Durante este Maio Amarelo, mês de conscientização sobre as mortes provocadas no trânsito,

a Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito enfatiza a importância do respeito à velocidade e à sinalização como forma de proteger a vida de pedestres, ciclistas e motoristas. "As medidas do poder público só serão eficazes se caminharem de forma conjunta com a consciência social que todo condutor assume como responsabilidade ao obter a CNH", destaca a superintendente municipal de Trânsito, Rosangela Battistella.

SEGURANÇA NO TRÂNSITO

Os equipamentos que integram a fiscalização eletrônica de velocidade em Curitiba e que vêm sendo instalados desde o mês de abril possuem tecnologia de ponta, chamada de não intrusiva. A tecnologia permite cobrir a totalidade da área definida para a fiscalização, sem as chamadas áreas de sombra. O modelo utilizado até então na cidade, instalado há mais de uma década, dava margem para que os motoristas não respeitassem a velocidade máxima permitida. "O equipamento que agora emite as ondas é o sensor Doppler, que cria uma área virtual de fiscalização dentro da qual são ajustados os laços virtuais, sem possibilidade de transitar acima da velocidade permitida sem ser detectado", explica a superintendente de Trânsito, Rosangela Battistella. Sem necessidade de perfurar o pavimento, a nova tecnologia é de fácil manutenção e reparo, com baixa sensibilidade a fatores ambientais e maior vida útil dos equipamentos. Além do limite de velocidade, parte dos radares fiscaliza também parada sobre a faixa de pedestre, avanço do sinal vermelho, conversão e retorno proibidos, conversão obrigatória, trânsito em local e horário proibido pela sinalização (caminhões de grande porte na Linha Verde) e em faixa exclusiva destinada aos ônibus do transporte coletivo. A lista completa e atualizada dos radares em funcionamento na cidade está disponível no site da Setran.

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FOTO: PEDRO RIBAS/SMCS

Novos radares flagram veículos que tentam burlar leis de trânsito

Novos radares flagram veículos que tentam burlar leis de trânsito

MAIS VELOCIDADE, MAIOR GRAVIDADE Mais do que a tentativa de fugir da fiscalização, a prática adotada até então por parte dos condutores também podia causar acidentes, alguns deles fatais. "Temos registro recente de acidente na cidade em que, infelizmente, um motociclista morreu depois de uma colisão provocada 60 metros depois de um equipamento de fiscalização eletrônica", aponta. Ele trafegava à velocidade estimada de 80 km/h em um ponto em que a velocidade controlada era de 40 km/h.

Exceder a velocidade indicada pela sinalização de trânsito aumenta as chances de acidentes e, também, da gravidade nas colisões e consequências de um impacto, conforme apontam diversos estudos mundiais sobre o tema. Entre os anos de 2012 e 2019, a velocidade excessiva ou inadequada foi apontada como fator contributivo em aproximadamente um quarto dos acidentes em Curitiba, segundo aponta análise do Programa Vida no Trânsito (PVT). CURITIBA E REGIÃO


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