Jornal da Barreirinha - edição 5 - 2019

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Prestes a comemorar 30 anos de fundação, o Jornal da Barreirinha abre seu arquivo de fotos para estrear a coluna "História da Gente", que pretende contar um pouco da história da nossa região através daqueles que têm construído suas histórias vivendo aqui. Nessas fotos há pessoas que já estão distantes do bairro ou da cidade, algumas já partiram para a eternidade deixando no lugar a lembrança e uma grande saudade... E tem também algumas fotos "anônimas", sem referência, sem contato. Se você se identificar em uma dessas fotos fale com a gente, queremos ouvir e contar um pouquinho sobre você na coluna "História da Gente". Página 9

In memorian seu Oswaldo e Luiz Gonzaga

Cancha ao lado da escola Julia Amaral Di Lena

Chegada do Passeio Ciclístico no Parque Barreirinha

Jaime Lerner, Jairo Marcelino e Luiz Gonzaga, fundador do jornal da Barreirinha

Av. Anita Garibaldi em frente à Clínica Veterinária São Lourenço

Início da construção do Terminal Barreirinha

Rua Guilherme Butler Vila Santa Efigênia


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Ano 30 - Nº 237 - Edição 05/19 - Distribuição Gratuita Edição on-line: www.issuu.com/exceuni/docs/jornaldabarreirinha-edicao05-19

EDITORIAL

HISTÓRIA DA GENTE P

restes a comemorar 30 anos de fundação, o Jornal da Barreirinha abre seu arquivo de fotos para estrear a coluna "História da Gente", que pretende contar um pouco da história da nossa região através daqueles que têm construído suas histórias vivendo aqui. Nessas fotos há pessoas que já estão distantes do bairro ou da cidade, algumas já partiram para a eternidade deixando no lugar a lembrança e uma grande saudade... E tem também algumas fotos "anônimas", sem referência, sem contato. Se você se identificar em uma

das imagens fale com a gente, queremos ouvir e contar um pouquinho sobre você na coluna "História da Gente". A ideia é publicar a cada edição as demais fotos que fazem parte do acervo do Jornal da Barrinha, e juntos registrarmos um pedaço tão bonito e importante da "história da gente" que não pode ser apagado pelas tempestades da vida, nem pelo tempo. Nessa edição abrimos essa coluna com uma breve história através do olhar da dona Eugênia Vicentini, tradicional comerciante da região desde os velhos tempos.

EDIÇÃO MAIO.2019

TIRAGEM: 5 mil exemplares

Daiane Gizele Diretora do Jornal da Barreirinha

DATAS COMEMORATIVAS.............................................................

JULHO DIA COMEMORAÇÃO

DIA COMEMORAÇÃO

01 02

14

04

06 08 10 12 13

Dia da vacina BCG Dia do Hospital Dia do Bombeiro Brasileiro Dia Internacional do Cooperativismo Independência dos EUA Dia do Operador de Telemarketing Dia da criação do IBGE Dia do Panificador Dia da Pizza Dia do Engenheiro Florestal Dia do Engenheiro de Saneamento Dia do Cantor Dia Mundial do Rock

16 17 19 20

25

26 27 28

Dia da Liberdade de Pensamento Dia do Comerciante Dia de Proteção às Florestas Dia da Caridade Dia Nacional do Futebol Dia do Amigo e Internacional da Amizade Dia da 1ª Viagem à Lua (1969) Dia do Colono Dia do Escritor Dia do Motorista Dia dos avós Dia do Motociclista Dia do Agricultor

DATAS QUE TODO MUNDO PODE COMEMORAR DIA 10/07 - DIA DA PIZZA: Seja como oportunidade ou simples pretexto, mas aproveite essa data para se reunir com quem é importante para você e celebre a vida e o dia da Pizza. DIA 14/07 - DIA DA LIBERDADE DE PENSAMENTO: Mostre nas redes sociais e no bate papo informal com os amigos ou familiares um pouco do que você acredita ou ideias para melhorar o mundo, por exemplo. Com isso permita as pessoas conhecerem mais sobre você e assim aprofundar amizades. Ouvir o que a outra pessoa pensa também, pode mudar alguns conceitos e entender temas importantes que vão além da vida. DIA 20/07 - DIA DO AMIGO E DA AMIZADE: Aproveite essa data para lembrar a um amigo de infância ou recente o quanto ele é importante e o quanto você o admira. Essa atitude vai deixar a dia dele mais feliz e possivelmente ele vai lembrar de fazer o mesmo com mais alguém.


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POR QUE SEU FILHO DEVE IR AO PEDIATRA, E QUAL A FREQUÊNCIA IDEAL? P

rincipalmente no primeiro ano de vida, logo depois que o bebê nasce, a ida ao pediatra se torna um compromisso frequente na agenda da família. É preciso entender que levar seus filhos ao médico é uma atitude preventiva, são eles que vão avaliar a saúde do pequeno depois do parto. A chegada de um bebê exige adaptações na rotina da família e um preparo cuidadoso durante a gestação, como o acompanhamento prénatal. As consultas pediátricas, que determinam os cuidados da saúde do bebê, devem começar nos primeiros dias de vida, por volta da primeira semana. Cuidar da saúde da criança é fundamental para que ela desfrute da infância da melhor maneira possível, preservando os resultados desse cuidado na vida adulta. O pediatra é o profissional de saúde capacitado para acompanhar e intervir em eventuais problemas de saúde, além de promover a prevenção de doenças e orientar sobre os cuidados necessários. A nossa preocupação é que, em geral, os pais costumam seguir à risca a rotina de consultas e exames ao longo dos dois primeiros anos de vida, e depois disso é muito comum que só voltem a procurar o pediatra quando a criança apresenta algum sintoma visível. Embora isso seja comum, a falha dessa prática é que ela foca num problema que poderiam ter sido evitados caso as visitas ao consultório tivessem sido respeitadas. Recomendamos que os encontros com o pediatra obedeçam uma frequência: - Uma vez por mês durante o primeiro ano de vida. - Uma vez a cada três meses no segundo ano. - Semestrais dos 3 aos 7. - Pelo menos uma vez ao ano na adolescência.

A fase final do crescimento e a fase que a antecede (a adolescência), são de suma importância, pois além da puberdade, há aspectos afetivos e comportamentais que podem afetar a saúde. Sim, porque função do pediatra é garantir o desenvolvimento do seu filho também pensando no futuro. Costumo dizer que o pediatra é o arquiteto de um adulto feliz e saudável cujo trabalho começa na infância, e vou além, começa antes mesmo do nascimento, isto é, na própria gestação. O que é importante nesse primeiro ano? O período gestacional deve ser acompanhado pelo pediatra principalmente para tirar as dúvidas dos pais, orientar leite materno e, em sua falta, os leites formulados e nunca o leite de vaca, como conhecemos (in natura). Saber como o bebê está se desenvolvendo, se está ganhando peso corretamente, índices de altura e perímetro cefálicos, reflexos neurológicos que irão indicar se há problemas no desenvolvimento (cognitivos e motores). Se falará e indicará vacinas, que eu refuto (junto com o aleitamento materno, como os principais motivos da redução da mortalidade infantil). A vacina é essencial, incentivada por nós pediatras durante o atendimento aos pacientes. Embora ao longo das décadas algumas doenças tenham sido erradicadas, como a varíola e a poliomielite, nos últimos anos muitas famílias estão deixando de vacinar suas crianças por medos infundados e incentivados por crendices populares. Isso é perigoso e irresponsável - lembre-se de que você faz as escolhas que vão garantir ou não a saúde do seu filho. Há alguns tabus de desconhecidas origens que incutem nos pais o afastamento da prevenção de doenças por meio das vacinas. Esse é um fenômeno mundial, quase sempre

baseado em falsas informações que insinuam que os riscos seriam maiores que os benefícios, o que acaba influenciando negativamente na proteção de crianças e adultos contra moléstias infecciosas. É preciso informar mais e se fazer entender da importância que essas ações têm na saúde das crianças para que possam se desenvolver de maneira saudável. A importância da vacinação na infância é incontestável, visto que a imunização evita uma série de doenças e suas consequências para as crianças. Isso porque os pequenos, principalmente recém-nascidos, possuem um sistema imunológico mais frágil que o dos indivíduos adultos. Acompanhar a caderneta de vacinação, informar sobre quais estão em dia e quais estão em atraso, também fazem parte dos cuidados pediátricos. O acompanhamento pediátrico envolve, além das queixas e sintomas apresentados, o cuidado com 4 aspectos da saúde da criança: crescimento, desenvolvimento, alimentação e vacinação. São esses cuidados que asseguram que tudo está ocorrendo de acordo com esperado para cada idade. Com respeito a alimentação? Buscar uma maneira saudável de nutrir e alimentar seu filho, deve fazer parte da rotina de todas as famílias. Na infância, cabe ao pediatra analisar os hábitos alimentares da criança e instruir os pais sobre os alimentos adequados e não recomendados para cada fase. Muitos pais trazem da própria criação práticas alimentares não muito saudáveis, que precisam de orientação específica para serem modificadas, a fim de não afetarem a saúde dos filhos. Buscar o atendimento médico apenas em casos de doenças é um erro comum, que pode ter sérios impactos na saúde e na prevenção de enfermidades. Para a criança, que

Armando Salvatierra Médico pediatra e de adolescentes. Há anos trabalha em nossa região e colabora mensalmente com artigos sobre saúde e utilidade pública no Jornal da Barreirinha. está em fase de desenvolvimento, acompanhar cada etapa é ainda mais importante, pois esse é um período crítico para realizar diagnósticos precoces e para intervenções bemsucedidas. Além disso, na infância, são desenvolvidos os hábitos que serão levados para a vida adulta, como o padrão alimentar, a prática de atividades físicas, o desempenho escolar e a interação social. Todos esses aspectos também são abordados pelo pediatra. Basicamente seria isso, quando seu filho é entregue ao seu médico pediatra ele o observa de maneira integral e holística, considerar esse pequeno ser como um todo, não em partes. Neste artigo não abordamos a procura por doenças que afetam seu bebê, já que por ter seu sistema imunológico em desenvolvimento e amadurecimento, certamente terá algumas doenças. No entanto se agirmos de maneira preventiva teremos menos doenças e se as tivermos serão menos severas e com certeza, teremos menos internações. Por final é desejar que, com a ajuda de Deus essa criança venha ser útil a sociedade e à humanidade.



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RANKING DO MTUR

CURITIBA É 3° DESTINO DE NEGÓCIOS MAIS PROCURADO POR ESTRANGEIROS C

uritiba é o terceiro destino de negócios mais procurado por estrangeiros, de acordo com a Demanda Turística Internacional, pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e divulgada no início deste mês. De acordo com o MTur, Curitiba passou a ser o terceiro destino mais procurado para o turismo de negócios, eventos e convenções. O primeiro lugar ficou com a cidade de São Paulo, seguida por Rio de Janeiro. No ano passado, a capital paranaense estava em quarto lugar no ranking, atrás de Porto Alegre. O estudo também mostra que 95,9% dos visitantes para negócios chegam a Curitiba por via aérea e apenas 4,1% por via terrestre. Para Tatiana Turra, presidente do Instituto Municipal de Turismo, o resultado é um reconhecimento ao bom trabalho feito e à qualidade do receptivo. "Temos várias ações para impulsionar o turismo de negócios e eventos e os números revelam que estamos no caminho certo", disse ela. Curitiba conta com uma excelente infraestrutura para eventos com espaços para até sete mil pessoas, hotelaria de qualidade com 20 mil leitos, além de uma extensa e variada oferta gastronômica, atrativos turísticos, e ainda incentivo fiscal para atrair novos parceiros. "Um grande benefício que Curitiba oferece para a realização de eventos é a redução da alíquota do ISS, diminuímos a taxa de 5 para 2%", reforça Tatiana Turra.

A PESQUISA Foram entrevistados 39.811 turistas, no ano passado, em todo o Brasil. Os locais escolhidos para a coleta de dados foram os aeroportos internacionais, postos de fronteira terrestres, pontos de migração e postos da polícia federal. A Pesquisa do Turismo Internacional Receptivo no Brasil é realizada desde 1974 - no início pela Embratur e a partir de 2009 pelo Ministério do Turismo. EUROPEUS FICAM MAIS TEMPO A maioria dos turistas que visita o Brasil é proveniente dos países da América do Sul (61,2%). Em seguida estão os europeus (22,1%) e os norte-americanos (10,4%). Apesar de ocuparem o primeiro lugar em demanda de turistas, os latino-americanos permanecem poucos dias e gastam menos que os europeus. Os turistas de negócios vindos da Europa - em especial os italianos, portugueses e espanhóis - permanecem até três vezes mais que os visitantes da América do Sul.

Curitiba é 3° destino de negócios mais procurado por estrangeiros

HOSPITALIDADE EM ALTA É positiva a avaliação feita pelos turistas que visitaram o Brasil: 87,7% revelaram que a viagem superou ou atendeu plenamente as expectativas. As melhores avaliações são para hospitalidade (97,9%), alojamento (96,7%), gastronomia (95,9%) e restaurantes (95,8%).


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Caça Palavras

Culinária Especial Festa Junina Paçoca de colher

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INGREDIENTES 500 gramas de amendoim sem pele tostado 1 lata de leite condensado 1 1/2 xícara (chá) de leite 1 colher (sopa) de manteiga 1 lata de creme de leite sem soro o amendoim moído para decorar

MODO DE PREPARO Pique o amendoim grosseiramente. Em uma panela, coloque o leite condensado, o leite e a manteiga. Cozinhe em fogo brando (160 ºC), mexendo sem parar até começar a desgrudar do fundo da panela. Retire do fogo, misture o amendoim e o creme de leite. Distribua em copinhos e decore com amendoim moído. Sirva quente ou fria.


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HISTÓRIA DA GENTE

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Por Daiane Gizele

Nessa coluna queremos resgatar histórias de pessoas que cresceram e vivem na região, a partir de seus próprios olhares, bem como suas experiências de vida. Por isso chamaremos esse espaço de "História da Gente". E para começar com chave de ouro, se assim podemos dizer, vamos contar um pouquinho da história da alemã Eugênia Vicentini, 72 anos, filha de ucranianos, que com a família hoje toca um tradicional comércio na região, próximo a Avenida Anita Garibaldi, no Barreirinha.

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ascida no Distrito de Hardenberg, ela chegou a Curitiba aos 13 anos, salva dos horrores da Segunda Guerra. "Meu pai atuou na Cruz Vermelha, mas tínhamos de procurar um lugar para viver." No início, a família ocupou o bairro com atividades hortifrutigranjeiras, trabalho realizado por grande parte das famílias na época. A região era praticamente composta por chácaras, que por sua vez, a grande maioria também produzia alimentos para serem comercializados. Lembra-se de que o bairro Barreirinha ganhou esse nome, pois em uma determinada altura tinha uma pequena barreira, onde era cobrado uma espécie de pedágio de quem passava por ali, se não fosse a pé, a maioria carroceiros que vinham vender frutas e verduras de outros bairros da capital. POR UM BAIRRO MELHOR Dona Eugênia acredita que o bairro poderia ter mais segurança, ser mais organizado e limpo.

Eugênia Vicentini

"Gostaria de ver mais força na educação e mais respeito entre os alunos e professores. Ainda acredito que se as pessoas tiverem mais fé em Deus e amor possam ser mais humanas. Hoje em dia é muito comum ir ver o que aconteceu com o vizi-

nho ou acidente de transito, por exemplo, apenas por curiosidade e fofoca, não pelo cuidado que se tinha antigamente um com o outro. A união faz a força, e isso não é somente sobre o bairro, mas sobre o Brasil", acrescenta. Ela lamenta o crescimento desordenado da região e diz que para resolver o problema do congestionamento da Avenida Anita Garibaldi falta um grande planejamento e investimentos da Prefeitura. "Sinto falta de uma região mais arborizada. Me recordo das inúmeras chácaras que não existem mais, pois foram substituídas por grandes condomínios, mas como isso ninguém pode mudar, pelo menos queremos que a infraestrutura das políticas públicas acompanhe o crescimento e o desenvolvimento do bairro". Apesar dos problemas, dona Eugênia recebe seus clientes e amigos com muita elegância, um forte batom e um sorriso no rosto, marcas registradas de uma mulher empreendedora que radia bondade, força e persistência.


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REFLEXÃO

O PESCADOR, O ANEL E O REI Conto popular

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ra uma vez um velho pescador que vivia cantando: "Viva Deus e ninguém mais, quando Deus não quer ninguém nada faz". Mesmo quando sua pesca não era boa, ele cantava com muita fé e alegria a sua cantiga. Um dia, o rei poderoso e orgulhoso daquele lugar soube a respeito do pescador e mandou chamá-lo, por não admitir que Deus podia mais que tudo no mundo... E lá foi o pescador, subindo as escadas de tapete vermelho do palácio, cantando: "Viva Deus e ninguém mais, quando Deus não quer ninguém nada faz..." Diante do rei, mesmo sendo humilde, o pescador não mostrou medo, e reafirmou sua fé, cantando a sua cantiga. Então o rei disse: -Vamos ver se Deus pode mais do que eu, pescador! Eis aqui o meu anel. Vou entregá-lo aos seus cuidados. Se dentro de 15 dias você me devolver o anel, intacto, você ganhará um enorme tesouro, e não precisará mais trabalhar para viver. Porém, se no 15° dia você não voltar com o anel, mando cortar a sua cabeça! Agora vá embora... O pescador foi embora e na volta pra casa, cantava: "Viva Deus..." Quando chegou em casa entregou o anel para sua mulher que prometeu guardá-lo a sete chaves. Mal sabiam eles que isso não passava de um plano do rei, que logo enviou um criado disfarçado

de mercador bater na sua casa, quando ele já havia saído para pescar: - Oh de casa! A esposa do pescador abriu a porta: - Minha senhora, sou mercador. Vendo e compro anéis. A senhora não teria aí pelas gavetas um anelzinho para me vender? Pago bem! E mostrou muito dinheiro. - Não tenho não senhor. Aqui é casa de pobre. Não tem anel nenhum não. Mas a velha ficou surpresa com tanto que o homem continuava a mostrar e acabou caindo na tentação, e vendeu o anel! No fim do dia, o pescador voltou pra casa cantando a mesma canção: "Viva Deus..." E logo soube do que havia acontecido e ficou desesperado: - Mulher! Você não vendeu o anel não; você vendeu foi minha cabeça!

E foram correndo procurar o mercador pela floresta, pela estrada, pela praia, pela aldeia e nada... Claro! À essa altura, o criado disfarçado de mercador já estava longe, e havia jogado o anel em alto mar, a mando do rei, para que nunca mais ninguém pudesse encontrá-lo. E o tempo foi passando... Décimo dia... O pescador, triste continuava cantando, porém mais lento: "Viva Deus..." Décimo primeiro dia... E o pescador cantando e pescando ainda mais lento: "Viva Deus..." Até que no penúltimo dia, o pescador chamou a mulher e disse: - Mulher, eu vou morrer... Amanhã, minha cabeça vai rolar. Vamos nos despedir com uma última refeição. Farei uma boa pescaria. E lá foi o pescador, tristemente, sem parar sua cantiga. Pescou 50 peixes, 49 ele vendeu no mercado, e 1 levou para mulher preparar. Ela caprichou no tempe-

ro e fez no fogão de lenha, aquele peixe que seria sua última ceia junto com o marido depois de tantos anos. Mastiga daqui, chora dali, pensa de lá, e de repente a mulher se engasga: - O que é isso mulher? E cospe o anel! - Eu não disse que Deus pode mais que todo o mundo? O pescador limpou o anel, e correu em direção ao palácio. Subiu a escadas de tapete vermelho cantando bem forte, fez uma reverência para rei, que perguntou todo poderoso: - E então, pescador? Aonde está o meu anel? E o pescador alegremente respondeu: - Está aqui, meu rei! O rei ficou boquiaberto! Não conseguia acreditar...Teve de entregar o tesouro para o pescador. E até o rei teve que cantar: "Viva Deus e ninguém mais, quando Deus não quer, ninguém nada faz".


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PERIGO, POEIRA E CAOS Moradores e comerciantes esperam há um ano o término da revitalização da rua José Real Prado, em Almirante Tamandaré.

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ão é de hoje que as ruas sem asfalto de Almirante Tamandaré são um grande e conhecido problema. Dessa vez, moradores da Rua José Real Prado, próximo ao mercado Portes, não aguentam mais esperar e literalmente engolir poeira. A redação do Jornal da Barreirinha foi até lá conferir o problema de perto. Um dia antes havia chovido, o que fez baixar o pó, mas virar um caminho de barro para centenas de moradores que utilizam a via como acesso principal. Andar a pé por ali ficou caótico e só confirma o descaso dos órgãos públicos. As obras pararam há um ano e os moradores esperam providência, no mínimo uma previsão para a conclusão do asfaltamento. Procuramos a Prefeitura de Almirante Tamandaré e até o momento do fechamento dessa edição não tivemos resposta. Vamos acompanhar.

Trecho sem calçada para pedestres que se arriscam no caminho

Há um ano moradores e comerciantes convivem com o descaso dos órgãos públicos

Ponto onde acaba o asfalto e inicia um pequeno percurso com britas, muitos transtornos para os moradores

Onde deveria ser calçada, grandes pedras e desnivelamento

Falta de calçada obriga os pedestres a andarem na rua em meio ao pó

NOTA DA PREFEITURA DE ALMIRANTE TAMANDARÉ A obra encontra-se em execução porem em ritmo lento, a empresa já foi notificada para que“aumente o ritmo dos trabalhos. Quanto ao termino da obra a mesma tem sua previsão para finalização dos serviços no 2° semestre de 2019.


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PROJETO IMPRENSA NA ESCOLA O

projeto Imprensa na Escola começou a ser realizado a partir do mês de maio na Escola Adventista Santa Efigênia com os alunos do fundamental II. A frente desse projeto está a professora de Língua Portuguesa, Gessica Z. G. de Lima que tem como objetivo mostrar o trabalho dos alunos e professores para a comunidade e pais, mas também propor a prática da escrita, mostrar técnicas de fotografia e filmagem para os estudantes. A intenção é trabalhar com os diferentes gêneros encontrados no jornal impresso e televisivo. Terá a equipe de reportagem, de fotografia, de filmagem e de produção, assim, o 9º ano estará realizando as matérias e entrevistas de eventos, já o 8º ano ficará com a coluna literária com relato de vida, bibliografia, entrevista com escritor e dicas de leitura. O 7º ano tem o foco de mostrar a coluna de entretenimento, com tirinha de humor, cruzadinha, dica de saúde, social, receita e curiosidade. Como proposta do jornal, os alunos receberão treinamento para a realização de uma determinada atividade, portanto, no dia 27/05, ti-

veram a presença do reitor da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Antônio Carlos Aleixo que falou sobre hábitos de estudos e a falta de imparcialidade da imprensa. No dia 30/05, a jornalista e assessora de imprensa da rede adventista, Luciene Bonfim, esteve presente na escola a fim de abordar assuntos pertinentes à esfera jornalística, tanto para TV quanto para o meio impresso. Os alunos puderam tirar dúvidas e se inspirar com a prática de escrever e falar para um público. Além da jornalista Luciene, a escola contou com a presença do locutor da Rádio Novo Tempo, Edu Santos, o qual falou a respeito do cuidado com a voz e da preparação para uma entrevista.

Conforme a aluna Evelyn, esse projeto é muito bom porque se pode aprender a como ler e entender o universo do jornal, mas principalmente, a realizar entrevistas e reportagens. "Amei entrevistar a jornalista Luciene, pois foi uma experiência única, surreal e que jamais imaginei realizando essa atividade". Para a estudante Ana Vitória, é interessante poder mostrar o trabalho desenvolvido na escola para os pais, os colegas e também a comunidade. "Meu desejo é que alunos de outras escolas também tenham essa oportunidade, pois eu amei, de verdade". O aluno Marcelo afirmou que mal começou o projeto, já está amando conhecer novas pessoas e aprender sobre o jornalismo. "Sinto-me feliz em participar de tudo,

sou tímido e quero melhorar para poder realizar entrevistas. Eu penso que esse projeto vai crescer, pois queremos que isso aconteça. Meu desejo é conhecer novas pessoas, lugares e explorar da melhor forma possível tudo ao redor". Então, para o estudante Felipe Daniel, é ótimo conhecer novas pessoas e "com a palestra do locutor Edu e da jornalista Luciene comecei a pensar para mim essa profissão, a qual antes nem passava pela minha cabeça". "Sinto-me feliz em realizar um trabalho tão sonhado com uma equipe fantástica. Todo o projeto está sendo pensado com muito carinho por todos na escola, pois a intenção é formar uma imprensa que realiza atividades dentro e fora do ambiente escolar. Como professora de Língua Portuguesa, Literatura e Produção de Texto, percebo a sede dos alunos em aprender de forma prática, e assim, desenvolver a escrita, a fala e principalmente o senso crítico. Os alunos estão mais contentes, lendo para realizar matérias e entrevistas e principalmente, sonhando em ser autores na sociedade", afirma a professora responsável pelo projeto.


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Despedida de Leônidas Dias, importante atuante na sociedade e no meio jornalístico

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aleceu aos 74 anos no dia 31 de maio, Leônidas Antônio Rodrigues Dias era professor, jornalista e radialista. Atuou na comunicação por décadas deixando sua colaboração por onde passou. Criou seu slogan "A Verdade Sem Retoque" que tornou-se a marca do comunicador em suas atividades. No esporte amador dedicou grande parte de sua vida, com passagens como diretor, presidente e treinador de muitas equipes em todo o Estado e atuou como Diretor da Federação Paranaense de Futebol. Fundou o Butantã, equipe com mais de 40, onde muitos que atuaram foram moradores da região. Era o mais antigo Conselheiro da ASPP (Associação dos Servidores Públicos do Paraná) e trabalhou em diversas frentes na ampliação das atividades da associação. Leonidas Dias ainda foi o fundador do Jornal Folha de Tamandaré, que há mais de 34 anos apresenta a história do município da região metropolitana. Há pouco mais de 40 dias a Folha apresentou nova logomarca, inclusive com sua aprovação ainda em vida e anunciou que suas atividades estarão em plataforma on-line através do site

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Leônidas Antônio Rodrigues Dias, 74 anos, deixará saudades por toda sua atuação e determinação em vida. Na foto com o filho Leônidas Nery Dias. O símbolo de positivo nas fotos é uma marca deixada pelo seu pai o saudoso Professor Antônio Rodrigues Dias

www.folhadetamandare.com.br e no facebook/folhadetamandare, atualizando diariamente as notícias da cidade. A família vai assim dar continuidade ao legado de comunicação de Leonidas Dias. Leônidas Dias morou no bairro Barreirinha por quase uma década onde construiu sua família e fez muitos amigos. Era uma pessoa forte, animada e muito determinada, deixando seu legado e sua história registrada em nossa cidade.

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Ano 30 - Nº 237 - Edição 05/19 - Distribuição Gratuita Edição on-line: www.issuu.com/exceuni/docs/jornaldabarreirinha-edicao05-19

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Ano 30 - Nº 237 - Edição 05/19 - Distribuição Gratuita Edição on-line: www.issuu.com/exceuni/docs/jornaldabarreirinha-edicao05-19

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omeçou a Feira de Inverno das praças Osório e Santos Andrade. Nas duas feiras são mais de 70 barracas que oferecem produtos artesanais de inverno (cachecol, manta, touca, bolsa térmica, pijamas, chinelos e pantufas), juninos (roupas temáticas e espantalhos) e artesanatos temáticos de Curitiba e do Paraná. A gastronomia é uma atração à parte, com opções artesanais (chocolates, biscoitos, pães e mel) e comidas típicas chilenas, belgas, mineiras, mexicanas, bolivianas, japonesas, italianas, polonesas, amazônicas, além de espetinhos, pastéis, derivados de milho, caldo de cana, água de coco in natura, sanduíches de carne, salgados, pinhão e quentão. QUEM FAZ A FEIRA A artesã Gracie Bollmann faz toucas e golas de lã em tricô, além de coberturas para jarras e abraçadeiras para cortinas. Com a experiência de quem participa há nove anos da Feira de Inverno, ela começou a produção dos artigos para esta edição em novembro do ano passado. "Neste ano vou dividir a minha barraca com quatro outras artesãs, já estivemos juntas na FeiArte e vamos repetir o sucesso agora na Feira de Inverno, a gente vai se revezando, uma vende o produto da outra e não fica pesado pra ninguém", disse. Gracie adianta o valor dos produtos: os gorros variam de R$ 35 a R$39, as golas de R$ 35 a R$ 45, o cobre jarra custa R$ 25 e as abraçadeiras de contas de acrílico saem

Fotos: Pedro Ribas/SMCS

FEIRAS DE INVERNO COM PINHÃO, QUENTÃO E ARTESANATO JÁ COMEÇARAM

Trajes juninos produzidos por Vera Demo, disponíveis na Feira de Inverno

Gracie Bollmann, produz gorros e golas de lã em tricô, disponíveis na Feira

Cobre copo produzido por Gracie Bollmann, disponíveis na Feira

por R$ 58 o par. "No ano passado as vendas foram boas, mas a expectativa para esse ano é ainda melhor, quero que faça bastante frio para vender mais", planeja a artesã Gracie Bollmann. Outra artesã que pretende superar as vendas do ano passado é a Vera Lúcia Gomes Demo, que faz roupas juninas. Na Feira de Inverno, Vera pode ser considerada uma iniciante já que está participando pela segunda vez. Mas a experiência como artesã vem de longa data. Há 18 anos ela participa da Feira do Largo da Ordem. Costureira há 30 anos, Vera vem se preparando para a Feira de Inverno desde o início do ano. Ela comprou os tecidos em janeiro e com isso economizou. "O preço dos tecidos subiu muito nesses primeiros meses do ano, alguns quase dobraram o valor, a compra antecipada vai impactar no meu lucro", comemora. Os vestidos juninos infantis são para meninas de 1 a 12 anos com preços de R$ 75 a R$ 180. Para os meninos ela faz coletes coloridos de R$ 25 a R$ 35. Também tem saias coloridas para as mães, com valores entre R$ 60 e R$ 80. SERVIÇO: FEIRAS DE INVERNO DATA: de 12/6 a 13 de julho LOCAL: Praça Osório HORÁRIO: segunda a sábado, das 10h às 21h, e domingo das 14h30 às 19h30 LOCAL: Praça Santos Andrade HORÁRIO: Segunda a sábado, das 10h às 20h, e domingo, das 14h às 18h


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