Edição nº19
Publicado dia 31 de maio de 2019 - Cobertura Trimestral
Tiragem: 5000 exemplares
A serviço das comunidades da região do Osasco com espaço informativo dedicado à AMJO - Associação de Moradores do Jd. Osasco e Região
Quando será inaugurada a nova UPA Osasco?
Jornal do Osasco solicita à Prefeitura de Colombo esclarecimentos sobre quando a nova UPA será inaugurada e o que está impedindo a inauguração. Página 4
AMJO convoca população para a Assembleia dos Moradores do Osasco | PÁG. 6
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Editorial Papo Reto
Elton Lucas Dognini Editor do Jornal do Osasco e Presidente da AMJO
NOVA UPA OSASCO, ASSASSINATO DO VICE-PRESIDENTE DA AMJO E ASSEMBLEIA DOS MORADORES DO OSASCO UPA Quando o antigo P.A. foi fechado, eu disse aqui no Jornal do Osasco que era de se esperar que ficássemos uns 2 dias sem atendimento emergencial, para a realização da mudança para a nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas que 2 meses já seria absurdo, ao comentar informações de fontes dizendo que poderia levar esse tempo. Mal sabíamos nós que levaria mais de 2 anos e meio. Quantas pessoas já precisaram de atendimento e tiveram que se deslocar para outras UPAs? Ou, por falta de condições e oportunidades, não se deslocaram e sofreram sem medicação nem conforto de suas dores, amargurando lentas recuperações, às vezes sem saber ao certo qual é o problema, às vezes descobrindo curas ou amenizações por si mesmos. Este que vos escreve precisou algumas vezes, numas foi ao Maracanã, graças à caronas na hora da dificuldade, ou mesmo a pé, por não
Expediente
poder dirigir nem pedalar certa vez. Noutras não foi, e amargurou as lentas recuperações se auto tratando. Até quando ficaremos nessa situação de retrocesso? Até quando aquele prédio, no qual foi gasto nosso dinheiro público, se deteriorará sem uso devido? Será necessário reformá-lo antes de inaugurá-lo, como aconteceu com o Terminal Roça Grande e outras tantas obras públicas nesse país? Pelo menos sobre essa última pergunta podemos conjecturar que a resposta é lamentável e onerosamente positiva, as demais, quem poderia responder é a prefeitura, mas silencia, nos ignora sistematicamente, nós, cidadãos colombenses, a quem deveria prestar não só serviços mas quando necessário também esclarecimentos, como é o caso. A prefeitura não quer que vocês, leitores e leitoras do Jornal do Osasco, saibam as respostas. Ela os ignora. RCS e AMO E por falar em UPA, estamos às voltas de completar um ano do fa-
lecimento do Robson Caetano dos Santos, vice-presidente fundador da AMJO, assassinado a tiros em frente à sua casa, dia 14 de julho de 2018, 4 dias após dar entrevista para o Paraná TV, exatamente sobre a nova UPA, pronta há já quase 2 anos na ocasião, em frente ao prédio desta. Através de minhas palavras, o Jornal do Osasco presta aqui mais uma vez homenagem à memória deste valoroso guerreiro, à qual somo minha homenagem pessoal, desejando que descanse em paz e dando continuidade à sua luta. Utilizamos um print daquela entrevista como imagem de capa, sem fazer uma matéria específica sobre a UPA, apenas citações sobre. Na presente edição, voltamos a tratar do tema em matéria, pois não podemos deixar de relembrar fatos tão importantes. No dia em que se completa um ano de seu falecimento, a AMJO realiza a Assembleia dos Moradores do Osasco, para a qual também dedicamos uma matéria na presente edição.
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AMJO - Associação de Moradores do Jd. Osasco e Região
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Saúde População do Osasco aguarda a 2 anos e meio retorno do atendimento emergencial em saúde Por Elton Lucas Dognini
Quando o antigo Pronto Atendimento do Osasco, ou P.A., como era chamado, foi fechado, no dia 21 de novembro de 2016, fontes ligadas à Prefeitura de Colombo nos informaram que a perspectiva era de que ficaríamos em torno de 1 a 2 meses e meio sem atendimento emergencial. Já fazem 2 anos e meio. Por todo esse tempo, e na verdade desde antes do fechamento do antigo P.A., o prédio da nova UPA Osasco já estava pronto. No site oficial da prefeitura o então secretário de saúde, Dr. Darci Martins Braga, declarou que seria apenas uma reforma para melhor atender a população. A verdade é que foi uma reforma para receber a Unidade Básica de Saúde (UBS), cujo contrato das antigas instalações havia chegado ao fim. Após essa mudança, nossas fontes passaram a informar que faltavam equipamentos para poder inaugurar a nova UPA. A UBS ficou aproximadamente 1 ano e meio instalada ali, até a inauguração da nova UBS, no dia 24 de abril de 2018, quando então duas semanas depois foi ali inaugurado o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPS AD), dia 9 de maio de 2018. Entremeio, nossas fontes informavam que já haviam sido comprados os ditos equipamentos, e que o novo motivo que chegava até elas da nova UPA ainda não ser inaugurada era a falta de asfalto.
Agora, a Rua Luiz Gulin está asfaltada desde agosto de 2018. Faltou aproximadamente 100 metros de asfalto na rua lateral, a Santo Pascoal Franceschi. A população local acreditava que a prefeitura "aproveitaria" o asfaltamento das ruas Luis Gulin e Odonis Bighi para asfaltar esse trecho, o que não aconteceu, o que gerou a crença popular de que não seria a falta desse pequeno trecho de asfalto o novo motivo que barraria a inauguração, pois isso seria absurdo demais. O Jornal do Osasco solicitou esclarecimentos à Prefeitura de Colombo, para poder informar a população o que realmente ainda falta para inaugurar a UPA, considerando que já tem asfalto à sua frente e não aproveitaram para terminar de asfaltar ao seu lado, porém a prefeitura simplesmente não deu resposta alguma, como fez em todas as edições em que tratamos do tema, motivo pelo qual relatamos sempre o que fontes nos informam e nunca um posicionamento oficial, implicitamente negado todas as vezes em que o solicitamos. Assim, a população fica sem saber exatamente o porquê não tem mais atendimento emergencial em saúde, mesmo com uma nova UPA pronta a mais de 2 anos e meio.
Kleber Labbati Psicólogo Clinico CRP 08/25513 41 99669-3222
Entendendo o Suicídio Quando o ser humano tem que enfrentar certas dificuldades na vida onde o mesmo avalia erroneamente as ferramentas disponíveis para lidar com essa situação, às vezes é acometido com idéias suicidas. No fundo não deseja retirar sua vida, seu desejo profundo é o de se libertar da dor, com certeza já foram tentadas outras saídas que até o momento não surtiram o resultado esperado. Segundo Durkheim, sociólogo francês (1858-1917) existem diversos tipos de suicídio, dentre eles estão: o suicídio egoísta: nessa modalidade o sujeito tem os laços sociais estreitados. Para clarificar o leitor cito, por exemplo, a perda de um ente querido, onde este era o único que mantinha os laços afetivos mais próximos à vitima da fatalidade suicida; o suicídio altruísta: esses indivíduos se enxergam sem importância ou se sentem oprimidos pela sociedade ou ainda são pessoas que se sacrificam por um grande ideal. Na ultima explicação poderiam ser os homens bomba que se sacrificam em prol de um ideal religioso. Se o indivíduo perder o seu sentimento de pertença ao seu nível social, pode ser que o mesmo tenha pensamentos de destruir sua vida. Por isso se faz importante o mesmo trabalhar esse sentimento de pertença aos mais diversos níveis sociais, caso falhe um, o outro compensará. Por isso devemos sempre aumentar nossos laços sociais, prevenindo assim que essas formas negativas de pensamento venham a nossa mente, aumentando assim nossos níveis de saúde mental.
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Comunidade - AMJO
Por Elton Lucas Dognini
Assembleia dos Moradores do Osasco A Associação de Moradores do Jd. Osasco e Região (AMJO) realizará a Assembleia dos Moradores do Osasco, no dia 14 de julho próximo, dia em que se completa 1 ano do falecimento de seu Vicepresidente Fundador, Robson Caetano dos Santos, para o qual também é uma homenagem. O principal objetivo da assembleia é reunir a comunidade para tratar de temas de interesse coletivo. Alguns desses temas são: segurança comunitária; meio ambiente e prevenção a enchentes (Bosque do Osasco/Córrego do Osasco); integração do Osasco e demais linhas de ônibus não integradas; nova UPA Osasco. Para cada uma das frentes de atuação da AMJO é necessário que algumas pessoas ajudem. Cada um se voluntariando um pouco em alguma causa, podemos melhorar muito a qualidade de vida em nosso
bairro. Pode ser uma hora por semana, ou mesmo uma hora por mês, já ajuda. A ajuda pode ainda ser através de doações, contribuindo para o planejamento nas reuniões ou a simples presença na assembleia, pois conta muito para a associação de moradores a presença das pessoas. Juntos somos mais fortes, e quanto maior a
quantidade de pessoas presentes maiores as chances de botarmos nossos projetos em prática com sucesso e também maior será o impacto perante os governos e poder público em geral, que passarão a olhar para nossa gente com mais carinho, ao vernos unidos. Podemos, além das questões já pautadas, fazer muitas outras coisas, como por exemplo, projetos culturais, festas, cursos de formação profissional, etc. É na assembleia que podemos falar sobre os problemas do bairro e as soluções que precisamos, unir forças, ver quem pode ajudar com o que segundo suas habilidades e condições e bolar estratégias coletivas de ação comunitária para melhoria do bairro. Convidamos a todos e todas a fazer parte desse momento histórico de reorganização da AMJO, para juntos transformarmos nosso bairro em um lugar melhor.
Você conhece a AMJO? A AMJO - Associação de Moradores do Jd. Osasco e Região nasceu em 2004, através da união de moradores dispostos a doar um pouco de seu tempo para melhorar a comunidade e trazer mais bemestar para as pessoas, através de ações culturais, socioambientais, desportivas, reivindicatórias, mutirões, manifestações, dentre outras atividades. Segue um rápido resumo com algumas das atividades que marcaram nossa história: TRANSPORTE COLETIVO: Realização de várias edições da Marcha Pela Integração e demais atos desde a inauguração do Terminal Roça Grande até a conquista da integração, através do ôni-
bus Roça Grande/Santa Cândida; MEIO AMBIENTE: Plantação de mata ciliar no Córrego Osasco; limpeza, conservação e práticas desportivas e culturais na área de floresta conhecida como Florest ou Floresta Encantada, objetivando a criação de um parque municipal através da ação direta em um bosque comunitário; CULTURA, ESPORTE E LAZER: Projeto Ibejis, com aulas gratuitas de Capoeira, Kung Fu, Xadrez, Dança de Salão, e práticas do Hip Hop; Encontros de Cultura de Rua Pela Paz - Rappaz: Eventos com apresentações culturais diversas, Rap,
Break, Graffiti, campeonatos de Street Ball e outras formas de fomento cultural e desportivo; SEGURANÇA: Ações pontuais de segurança frente a situações de furto ou roubo no bairro, reavendo pertences roubados através da mobilização de voluntários no momento do ocorrido. Você também pode ajudar a tornar nosso bairro e nossa cidade um lugar melhor, participe da Assembleia dos Moradores do Osasco, dia 14 de julho, domingo, a partir das 14h, no Ginásio de Esportes João Heua. O Osasco precisa de você!
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Cultura A Sessão de Cultura da presente edição do Jornal do Osasco traz a arte de Rafael Zeni, artista e morador do Osasco. Deixemos que as imagens falem por si.
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Comunidade
Projeto Amigos em Ação Por Alessandra Fernandes
O projeto social "Amigos em Ação - Fazendo uma criança sor-
rir", teve início em 2005 na região do Osasco, em Colombo, onde um dos fundadores do proje-
to, Paulo Cezar, arrecadava alimentos e brinquedos e saía em carreatas nos bairros distribuindo as doações.
A princípio eram 5 pessoas que trabalhavam nesta ação, logo o número de voluntários foi crescendo e a forma de distribuição também. Agora eles fazem um grande dia de lazer para a comunidade. Hoje o projeto conta com uma estrutura bem maior, com banheiro químico e tenda. No último evento cerca de 50 voluntários e s t a v a m p res e n t e s , estas mesmas pessoas que arrecadam as doações com familiares e amigos, já que não contam com a ajuda de nenhum órgão público. O lançamento do projeto acontece entre os meses de julho e agosto, mas duran t e o a n o inteiro eles recebem doaç õ e s p a r a a j u d a r q uem precisa dentro da comunidade. A pro-
gramação do natal acontece na rua Albino Wank, no Jardim Osasco. Com a reorganização da Associação de Moradores do Jd. Osasco e Região (AMJO) e a participação de amigos solidários, Paulo Cezar tem boas perspectivas. Segundo ele, será um momento histórico da comunidade, que trará muitas benfeitorias para o bairro. "Quero estar junto nessa reestruturação, quero estar lá com meu nome brigando junto, correndo atrás por melhorias por nosso bairro". Ele acredita que com a parceria entre Amigos Solidários, AMJO e comunidade, o bairro tem a total possibilidade de ser um dos mais organizados e bem cuidados de Colombo.
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Comunidade
AMAC - Associação dos Moradores de Santa Cândida Por Alessandra Fernandes
O bairro Santa Cândida por muito tempo enfrentou problemas de transporte público e comércio varejista na região, foi então que alguns moradores se reuniram no ano de 2005 para criar a Associação dos Moradores de Santa Cândida (AMAC). O principal objetivo naquela época era alavancar a parte comercial, já que os moradores tinham que se deslocar para bairros mais próximos para comprar produtos essenciais do dia-a-dia.
Ciência
No decorrer dos anos e com muita luta a associação teve seus progressos, a exemplo da rua Theodoro Makiolka que foi revitalizada do Santa Cândida até o Barreirinha. Segundo Marlete Reichert, ex-presidente da AMAC e uma das pioneiras na fundação da associação, hoje os moradores do Santa Cândida já podem contar com variedades no comércio local que vai de açougues até lojas de corte e costura. Mas a intenção é fomentar ainda mais a parte comercial. Eles possuem um grupo no WhatsApp, o "Santa Cândida Varie-
dades'', onde acontece divulgações de novidades e promoções entre comércio e consumidor. Os artesãos da região também têm seu espaço no comércio. Segundo a tesoureira Siumara Visocki, no primeiro sábado de cada mês é feita uma feira de artesanato promovendo assim os profissionais do bairro. Um dos próximos passos da AMAC é ajudar o projeto social que acontece no Jardim California, onde crianças e adolescentes são tirados da vulnerabilidade social para praticarem aulas de Capoeira gratuitamente.
Leonardo Lemos, astrólogo, paulista, ex-presidente da Central Nacional de Astrologia, professor e especialista do portal Personare. Contatos: astrolleo@uol.com.br | www.personare.com.br
Astrologia: do horóscopo ao eu Desde o final do século dezenove, uma das colunas que, de acordo com pesquisas, não pode faltar nos jornais é, sem dúvida alguma, a dos horóscopos. Creia neles ou não, através daquele pequeno parágrafo vamos nos conectar com o imaginário descrito através de doze signos e as tendências para cada um naquele dia ou para um determinado período. O simples fato de, depois da leitura do mesmo, dizermos a nós mesmos "Tomara!", ou "Duvido...", ou que ainda tudo aquilo seja uma besteira, um monte de generalizações, já que beira o ridículo que um mesmo texto descreva e dê indicações de como vai ser o dia para todos os librianos, ou que "está difícil para Sagitário hoje...", o horóscopo nos permite aquele momento de uma breve reflexão, conectando aos nossos humores, desejos, impressões. Ao mesmo tempo em que somos seres sociais com necessidade de pertencimento e os signos aí seriam vistos como doze repertórios do caráter, como se fossem doze distintas classificações,
sabemos que é impossível dividirmos o mundo inteiro em doze grupos e determinar ou acertar o caráter, as preferências, gostos, vícios ou ainda os seus destinos. Essa confusão, como falei, é relativamente recente se levarmos em consideração a exis-
tência deste saber, desta ciência humana, que é a Astrologia. Desde as cavernas os primeiros homens já desenhavam calendários, fases da Lua, eclipses ou constelações nas paredes. Mais adiante, a Astrologia foi uma ferramenta que esteve presente na Medicina, nas profecias dirigidas para reis e autoridades a fim de se saber do futuro do seu país, do seu governo ou se os céus apontavam para herdeiros e uma tranqüila sucessão. Astrólogos sempre participaram do aconselhamento às figuras de autoridade, descrevendo os céus com suas posições planetárias. Astrólogos trabalham com muitas variáveis além dos doze signos. Basicamente, um mapa astrológico é o resultado da verificação das posições do céu para um determinado dia, numa determinada hora e cidade. Esse produto é a exata imagem de como estava o céu, visto daqui da Terra, descrevendo um roteiro relacionado aos símbolos ali postos. Esse roteiro nunca foi, nem é e tampouco será uma determinação. Continua na página 14
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Ciência Continuação da página 12
Astrólogos interpretam mapas e a sincronicidade que existe entre o que está em cima com o que está "aqui em baixo", como um reflexo, como uma correspondência entre um movimento celestial e um evento no cotidiano. Não há influência e não são emitidos raios ou ondas desde Marte para me tornar agressivo ou competitivo, nem influências irão me atrapalhar caso Mercúrio fique retrógrado. O que existe é um fluxo natural, percebido como uma coreografia espontânea e harmônica entre astros e nós mesmos e nossas questões. A Astrologia é bastante estatística, uma vez que foram notadas e catalogadas as mudanças ou movimentos dos astros com os eventos mundanos ou com as características pessoais, com a nossa biografia e assim o astrólogo sabe que toda vez que Saturno aparecer em trânsito pelo oitavo setor do mapa é hora de cuidar das finanças e resolver dívidas ou pendências e que se Vênus estiver em forte destaque no seu mapa naquele ano, haverá uma tendência a prestígio, facilidades e bons contatos. O astrólogo não adivinha, mas estuda e relata os prognósticos de acordo com os símbolos que cada um traz em seu mapa, as tais variáveis que mencionei acima. E quais são elas? Uma carta astrológica é composta por: SIGNOS Divisões imaginárias do céu, do caminho percorrido pelos astros, visto daqui da Terra como um círculo, representando assim um grande circuito por onde o Sol, a Lua e demais planetas vão passar (quando na verdade, além do movimento real de cada astro, contamos com o giro da Terra). Os signos receberam seus nomes e atributos através das constelações às quais lá no passado estavam alinhados. Foi com a percepção de um desalinhamento entre as constelações e o ponto do equinócio de primavera (chamado de ponto
vernal, ou 00° do signo de Áries) que foram separados signos de constelações. Signos são divisões perfeitas do círculo zodiacal e vão representar qualidades necessárias ao humano. CASAS São também divisões imaginárias, regiões do mapa que surgem do cruzamento entre tempo e espaço físico, a partir do horizonte, ao leste, representado pelo famoso Ascendente. São no total doze casas também e cada uma representa um assunto prático da vida: personalidade, finanças, relações próximas, família etc. As casas estão "coloridas" pelos signos e recebem as ações dos planetas. PLANETAS São os grandes protagonistas na verdade em cada mapa. Cada astro ou planeta representa uma ação, uma função nossa e são eles que "falam" nas interpretações. Os planetas são os agentes, cumprindo cada um o seu respectivo papel e melhorando, dificultando ou modificando as expressões dos assuntos das nossas vidas. Logo, os astros agem à sua maneira, emoldurados ou vestidos com as qualidades de cada signo, mas mantendo sua finalidade, como por exemplo, Marte sempre re-
presentará a maneira como me auto-afirmo ou me defendo, esteja ele em Áries ou em Peixes, o signo sempre vai descrever com quais qualidades o astro cumpre sua função e não a sua alteração. As casas serão os cenários da vida onde cada astro vai agir ou se mostrar. Ainda contamos com as relações harmônicas ou desarmônicas entre os astros, chamadas de ASPECTOS, representando a possibilidade ou não daquele astro se manifestar da sua forma. Daí, chegamos à conclusão que falar apenas sobre signos reduz imensamente o alcance do serviço astrológico. Imaginem e façam as contas: doze signos vezes dez astros, vezes doze casas... Já teremos muito mais possibilidades... Mais ainda se levarmos em consideração os aspectos entre os astros... Portanto, não é culpa do signo do seu filho que ele seja temperamental, do signo da sua amiga que ela seja romântica e nem do seu signo que você seja um interessado em tudo o que escrevi aqui. O ser humano como um dos objetos de estudo da Astrologia é infinito e sempre dará o desfecho de sua própria história. A Astrologia, através do mapa astral, descreve o roteiro, clima ou promessas desta nossa passagem pela vida. As decisões são nossas e temos à disposição muito mais ferramentas descritas no céu do que nosso pequeno e limitado "signo". Em todo caso, é no horóscopo de jornal que fica reconhecida uma das ocupações dos astrólogos, dando-nos a sensação de que alguém nos entende ou tenta descrever. Escrever horóscopos é como fazer um cartão profissional para ser distribuído a "Deus sabe quem", como uma panfletagem dos seus serviços. Quem ousar querer saber mais poderá desvendar mais do que imaginava, compreender-se e reconhecer o seu próprio mistério infinito que é o "eu". Saiba mais sobre Astrologia em: www.personare.com.br/astrologia