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Palavra do Pastor
Fevereiro/2014
Boletim Informativo Paroquial
Editorial
Viemos Adorá-lo! Não acredito em coincidência, acaso, destino. Estes dias atendi espiritualmente minha amiga Valentina e ela sabiamente me disse: “que tudo isso é um pseudônimo que Deus usa para assinar as suas obras”. Gostei! É nisto que acredito. Desde que cheguei a Lapa, Padre Menino, assombrei-me com o tamanho de nosso município. Não imaginava que pudesse existir uma Paróquia tão grande na região Metropolitana de Curitiba (já havia feito missões em regiões carentes do norte de Minas, no Sul da Bahia, e lá sim sei que o desafio é bem maior). Sem muito saber, aprendendo com meu dileto vigário Pe. José Roberto, que tinha sido missionário no Amazonas, fui acolhendo a Paróquia Santo Antônio em meu coração como terra de missão. Lembro-me que em minhas primeiras idas para zona rural acompanhava-me um Cd da Ziza Fernandes. Estava peregrinando na estrada de chão, imaginando se acertaria o caminho da capela, derramando lágrimas e cantando: “Na estrada, com cabelo ao vento com tanta coisa pra pensar não quero desistir pois nasci pra anunciar! Há um amor maior pra descobrir talvez. A vida pode ser melhor aos pés da cruz eu sei, mais uma vez, eu sei que o teu olhar é vida em minha dor. A vida vale a pena em qualquer tempo ou lugar: Meu Deus está comigo e não há tempo pra parar”! Em cada capela um novo fui descobrindo e ontologicamente fui me transformando em outra pessoa: um Lapiano. Sem perceber fui falando “Avéde”, e permitindo que um novo padre fosse sendo construído. Lentamente fui amando as pessoas, o chão, a cultura, o jeitão, a casa paroquial... E como diz o poeta: “Quando a gente ama é claro que a gente cuida”. Preucupado por ser um Pastor ausente de toda a realidade comecei a pensar com Dom Ladislau uma nova Paróquia na Lapa. Uma estrutura facilitadora para o Povo de Deus, sem oprimir os carismas, ou dividir. A
ideia nunca foi dividir, mas ter a coragem que tiveram nossos predecessores em tempos iduos em Criar (gosto desta Palavra, me lembra o Papai do Céu em Genesis 1) uma Paróquia no Distrito de Mariental. Dom Ladislau partiu e o sonho se aquietou. Nos agarramos Eu, Pe. Conrado, Pe. Justino, Pe. Odair, Frei Hélio, Pe. Antônio e fizemos o que pudemos fazer como servos inúteis. No entanto os sonhos de Deus não morrem... “Os Sonhos de Deus jamais vão morrer”. Chegou Dom Francisco em nosso diocese. Uma Surpresa, um presente, um verdadeiro Dom de Deus pra nossa diocese. Com olhar de Pastor sobre o território da diocese, logo me cutucou sobre o tamanho e a extensão de nossa paróquia. Comecei a explicá-lo sobre os planos sonhados anteriormente e ele disse: “Pe. Emerson, prepare um projeto”! Era o quarto projeto que eu escrevia, o quarto mapa que eu desenhava... Só que desta vez a Matriz pensada foi outra: Santos Reis! Por que não uma Paróquia no Distrito da Água Azul como Monsenhor Bernardo sonhou. Santa Teresinha dizia “que Deus nos faz desejar aquilo que Ele sempre nos quis dar”. O projeto foi se desenhando todo “como um pseudônimo que Deus usa para assinar as suas obras”. A Capela era até então dedicada a Mãe do Perpétuo Socorro, Senhora da Lapa, Dama do meu coração. Era o primeiro sinal. Depois a recuperação histórica da comunidade: “Aqui é Santos Reis”! Era o segundo sinal. Em 2006 fui à Alemanha e concelebrei a Santa Missa com Papa Emérito Bento XVI. Ele dizia na homília para seguirmos o exemplo dos Reis e adorar a Jesus. Aquilo me marcou. Era emocionante como Padre recém ordenado estar com o Papa tão perto. Estávamos em Colônia, na Catedral onde os restos mortais dos Santos Reis estão sepultados. Tinha acabado de completar um ano de Padre. Ajoelhei-me diante das relíquias e consagrei meu mi-
PADRE EMERSON LIPINSKI
nistério a São Gaspar, São Baltazar e São Melchior. Pedi que eles me dessem um coração adorador, zelo pela Eucaristia. Uma casa a venda ao lado terreno. O dinheiro para a casa é obtido em arrecadação recorde de nossa ação entre amigos. O Bispo tem opções de Padre com este carisma, com disposição. Terceiro sinal. Em reunião do Conselho Presbiteral o testemunho do Pe. Aleixo e do Pe. João Maria me encoraja. Obrigado Dom Francisco! A primeira paróquia a ser criada na diocese pelo nosso Bispo é aqui, na amada Lapa. Mais um Padre, mais facilidade. Não sei se posso ter esta ousadia, mas acredito que será uma revolução para o nosso município. Nos anais da história do Distrito tantas promessas foram feitas para aquele povo... A Igreja católica não tem medo de ir morar lá, de ser de fato a Cada do Povo, como Paróquia que se congrega ao redor de um pastor para não perder nenhuma ovelha. Sei que tudo que Deus está moldando por seus servos é bom. Por isso em meu coração pulsa uma Palavra: Saudades. Tenho a missão de continuar por aqui e entregar os filhos do Distrito da Água Azul ao animado amigo Pe. Sérgio. Muito melhor que eu. Mas quero dizer que com vocês aprendi muito a rezar. Vou sentir saudades de tudo, de cada comunidade, cada catequista, cada ministro, cada agente de pastoral, cada filho de Deus pelo Batismo. Desculpem se fui às vezes “arçado”... Fiquem com Deus. Nós permanecemos por aqui, a casa é a mesma todas as quartas-feiras. Amem a Jesus. Vocês têm com quem aprender: Os Santos Reis. Aproximem-se Dele no Sacrário, em comunidade, perseverantes e bem Unidos, Juntos Como Irmãos e digam: Viemos adorá-lo! Paz e Graça a nossa filha mais nova: Paróquia Santos Reis (Imaginem um foguetório daqueles que só nós sabemos fazer na diocese)!
A missão da Paróquia A paróquia, comunidade de comunidades e movimentos, acolhe as angústias e esperanças dos homens, anima e orienta a comunhão, participação e missão. A partir de uma leitura do Documento de São Domingos, descubro a vontade do Espírito Santo para as nossas Paróquias na América Latina... “Não é principalmente uma estrutura, um território, um edifício, é a família de Deus, como uma fraternidade animada pelo Espírito de unidade”... “A paróquia se funda sobre uma realidade teológica porque ela é uma comunidade eucarística”... “A paróquia é comunidade de fé, e uma comunidade orgânica... na qual o pároco, que representa o bispo diocesano, é o vínculo hierárquico com toda a Igreja particular”.
Expediente Publicação da Paróquia Santo Antônio da Lapa Praça General Carneiro, 84 - Fone 41 3622-1484 Responsável: Pe. Emerson Lipinski Pascom: Sabrina da Silva Tiragem: 5 mil exemplares Diagramação: Aldemir Batista - 41 3657-2864 Impressão: PressAlternativa - 41 3047-4511 / 3657-4542
Se a paróquia é a Igreja que se encontra entre as casas dos homens, ela vive e trabalha profundamente inserida na sociedade humana e intimamente solidária com suas aspirações e dificuldades. A paróquia tem a missão de evangelizar, de celebrar a liturgia, de fomentar a promoção humana, de fazer progredir a inculturação da fé nas famílias, nos grupos de reflexão, nas pastorais e movimentos, e através deles, em toda a sociedade. A paróquia, comunhão orgânica e missionária, é assim uma rede de comunidades. A Paróquia Santos Reis nasce com a missão de evangelizar. Motivados pelo documento 104, da CNBB, a Paróquia nasce já buscando uma conversão pastoral.
Motivados pela Assembleia Diocesana, os paroquianos e o primeiro Pároco buscam viver como a comunidade apostólica: Perseverantes e Bem Unidos. O Distrito da Água Azul é grande, com muitas famílias religiosas. Prevalece no Distrito à agricultura familiar, pessoas simples e humildes. A Paróquia nasce buscando congregar a todos buscando a promoção humana. Nesta missão, os paroquianos unidos ao Pastor buscam melhorias para o Distrito visando evitar o êxodo rural. A Lapa não será mais a mesma... Os Católicos unidos em três Paróquias poderão fazer a Palavra de Deus ecoar com maior intensidade no coração dos inúmeros fiéis.
Paróquia Santos Reis
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A paróquia da Lapa é muito vasta! A maioria das comunidades são muito distantes da Matriz de Santo Antônio. Muitas delas sentiam a necessidade de terem um padre mais próximo do povo. Observando tudo isso, nosso 2º Bispo Diocesano, Dom Francisco Carlos Bach, sentiu a necessidade de uma terceira paróquia no município da Lapa. Depois de apresentada a proposta aos padres que fazem parte do conselho presbiteral, foi escolhida a comunidade de Santos Reis, no Distrito da Água Azul, para instalação de uma nova paróquia. A Capela foi escolhida por ser de fácil acesso para as 18 Capelas mais distantes que pertencerão à nova paróquia: Paróquia Santos Reis!
PRACINHA SANTOS REIS: HISTÓRICO DA COMUNIDADE Em 1971 uma família de Passo dos Tingue comunidade que fica localizada no município da Lapa se instalaram entre a comunidade do Bonito e Km 112, conhecida por Pracinha Santos Reis, este nome foi dado justamente porque nesta localidade residia um Senhor chamado José Pereira que nasceu no dia 06 de janeiro (dia dos Santos Reis), seus pais o batizaram como José Pereira (e dos Reis em homenagem aos Santos Reis). Este senhor morava perto da BR e montou um armazém e uma praça com um bom espaço para os caminhoneiros descansarem. Desde então esse local ficou conhecido como Pracinha Santos Reis. Em 1977, o Pároco Monsenhor Henrique Falarz passou na casa do seu José Pereira dos Reis e tiveram a idéia de construir uma Capela. A comunidade passou a se reunir na escola para celebrar a Palavra, para a catequese e missa. O povo se organizou para realizar
festas, que eram feitas embaixo de lonas Em 1978 iniciou-se a construção da Capela. Comuniddaes vizinhas doavam pinheiros, cimento e madeiras para a obra e finalmente em 1980 houve a benção da pedra fundamental. No mesmo ano a Capela estava coberta e com paredes, no início não havia bancos, as pessoas sentavam onde dava: em cima de sacos de cimento, madeiras... A comunidade realizou uma grande festa, os mais antigos contam que nesse dia assaram mais de 120 galinhas que receberam de doações. Após o término da obra em 1982 iniciou-se a construção do barracão e em seguida a construção da cozinha. A comunidade sempre foi unida e cresceu graças à colaboração de todos. Com a notícia de que a Capela da Pracinha Santos Reis seria a Matriz da nova paróquia deu-se início a
Família de Jose Pereira dos Reis sendo ele o 1° à esquerda, em sua casa na Pracinha Santos Reis.
Primeira festa da Pracinha Santos Reis: 17 de novembro de 1977.
reforma da Igreja em dezembro de 2013 para a sua instalação em 08 de fevereiro de 2014 com a acolhida do 1º pároco Pe. Sergio Ferreira do Amaral.
Procissão de Natal na Praçinha Santos Reis Em meio às marteladas dos pedreiros reformando a Igreja do lado de fora, o artista Sergio Ceron dentro da Igreja trabalhava em uma pintura sacra na parede do presbitério. A figura representa os três Reis Magos que seguindo a estrela encontram o Salvador!
Depoimentos Emília: “Moro no Santos Reis há 43 anos e na comunidade tenho várias funções, estou feliz com a criação da nova paróquia, tenho algumas preocupações, mas sendo obedientes ao nosso novo pároco e confiando nele tudo dará certo”. José Alexandre: “A princípio ficamos com medo dessa mudança em transformar nossa Capela na Paróquia Santos Reis, porém ficamos surpresos com o aumento da participação de pessoas em nossa Capela. No início
éramos em torno de 40 pessoas em cada celebração, com a vinda do Pe. Emerson todos os domingos celebrando a missa para nós, hoje temos mais de 100 pessoas por domingo. Acreditamos que com o nosso futuro pároco morando aqui será cada vez melhor”.
Dionísio: “Participo da comunidade do Santos Reis desde o ano de 1975 quando as celebrações eram na antiga “escolinha”, depois conseguimos nossa Capela e hoje me emociono em sermos Paróquia”.
Márcia: “A criação da nova paróquia deixou todos da nossa comunidade muito felizes por termos um pastor mais perto de nós, será diferente de pertencermos à paróquia Santo Antônio
Janice: “É uma nova história que estamos começando a escrever a partir desse momento, estamos sendo os pioneiros disso e precisamos ter muita fé para que tudo corra bem e que seja
que é tão longe de nós’”.
realmente um sucesso a nossa nova paróquia como Matriz. Vamos trabalhar bastante para que o nosso sonho se torne realidade”. Marisa: “Achei muito importante a criação da nova paróquia, ela aproximará mais as comunidades e estamos todos muito animados”. Vinícius: “Meu nome é Vinícius, eu tenho 7 anos, sou coroinha no Santos Reis e estou muito feliz com a nova Paróquia”.
Paroquianas da nova paróquia organizaram um mutirão de limpeza da casa paroquial da Praçinha Santos Reis.
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Os Padroeiros: Os Santos Reis
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Primeira Paróquia criada por Dom Três padroeiros: São Gaspar, São Baltazar e São Melchior. Um antigo documento conservado nos Arquivos Vaticanos fala sobre a pessoa dos Reis Magos que foram adorar o Menino Jesus na Gruta de Belém. O documento é conhecido como “A Revelação dos Magos”. Provavelmente seja algum “apócrifo”, nome dado aos livros não incluídos na Bíblia. Não são “canônicos”, apesar de ser de um autor sagrado. Por isso mesmo, o Vaticano conserva a maior coleção mundial desses “apócrifos”, e os põe à disposição de todas as religiões que queiram estudá-los. A Igreja não tem medo de que possa sair qualquer coisa que desdoure a integridade e a santidade da Bíblia. Antes bem, deseja ardentemente encontrar qualquer dado que possa ajudar a melhor compreendê-la. O apócrifo “A Revelação dos Magos” aparenta ser um relato de primeira mão da viagem dos Reis do Oriente para homenagear o Filho de Deus. Só recentemente foi traduzido do siríaco antigo. Trata-se de uma cópia feita no século VIII a partir de algum original perdido que, por sua vez, fora transcrito meio milênio antes. Portanto, a fonte original desse apócrifo dos Reis Magos remonta a menos de um século depois do Evangelho de São Mateus. A narração de São Mateus contém tudo o que é necessário para a Fé. Mas com o beneplácito e a aprovação da Igreja a piedade popular acrescentou muitos outros pormenores, que foram transmitidos por tradição oral e que são aceitos hoje sem contestação. O que diz a Tradição sobre seu número, condição, proveniência e destino? É aqui que entra o papel do grande São Beda, o Venerável (673-735), Doutor da Igreja e monge beneditino nas abadias de São Pedro e São Paulo em Wearmouth, e na de Jarrow, na Nortumbria, Inglaterra. São Beda é uma das máximas autoridades dos primeiros tempos da Idade Média pelo fato de ter recolhido relatos transmitidos oralmente pelos Após-
Urna dos Reis Magos na catedral de Colônia na Alemanha.
Três Reis Magos, mosaico em Ravenna, Itália. No muro da Igreja, concluída em 569, lê-se os nomes dos três.
tolos aos seus sucessores, e destes aos seguintes: No tratado “Excerpta et Colletanea”, o Doutor da Igreja assim recolhe as tradições que chegaram até ele: “Melquior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”. É, pois, São Beda quem por primeira vez escreveu o nome dos três. Nomes com significados precisos que nos ajudam a compreender suas personalidades. Gaspar significa “aquele que vai inspecionar”; Melquior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltasar se traduz por “Deus manifesta o Rei”. Para São Beda – como para os demais Doutores da Igreja que falaram deles – os três representavam as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Neste sentido, eles representavam os povos de todas as nações. Também seus presentes têm um significado simbólico. Melquior deu ao Menino Jesus ouro, o que na Antiguidade queria dizer reconhecimento da realeza, pois era presente reservado aos reis.Gaspar ofereceu-Lhe incenso (ou olíbano), em reconhecimento da divindade. Este presente era reservado aos sacerdotes. Por fim, Baltasar fez um tributo de mirra, em reconhecimento da humanidade. Mas como a mirra é símbolo de sofrimento, vêem-se nela preanunciadas as dores da Paixão redentora. A mirra era presente para um profeta. Era usada para embalsamar corpos e representava simbolicamente a imortalidade. Desta maneira, temos o Menino Jesus reconhecido como Rei, Deus e Profeta pelas figuras que encarnavam toda a humanidade. Em coerência com essa visão, a exegese católica interpreta a chegada dos
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Francisco em nossa diocese... Uma Paróquia Dedicada Aos Santos Reis! Reis Magos como o cumprimento da profecia de David: “Os reis de Társis e das ilhas lhe trarão presentes, os reis da Arábia e de Sabá oferecer-lhe-ão seus dons. Todos os reis hão de adorá-lo, hão de servi-lo todas as nações”. Em recente livro – escrito a título pessoal, portanto não sendo documento do magistério eclesiástico – Joseph Ratzinger (Papa Emérito Bento XVI) comenta que “a promessa contida neste texto estende a proveniência destes homens até ao extremo Ocidente, mas a tradição desenvolveu posteriormente este anúncio da universalidade aos reinos de que eram soberanos, como reis dos três continentes então conhecidos: África, Ásia e Europa”.
Foram “Reis”? Discute-se também em que sentido podem ser chamados de “Reis”, pois não se lhes conhece a procedência e menos ainda a localização do reinado. Porém, na Antiguidade, muitas vezes os patriarcas, ou chefes de grandes clãs, ou grupos étnico-culturais, governavam com poderes próprios de um rei, sem terem esse título ou equivalente. E seu reinado se concentrava sobre sua hoste, por vezes nômade. São João Damasceno não recusava que eles fossem descendentes de Set, terceiro filho de Adão. E este pormenor nos leva de volta ao “apócrifo” do Vaticano.
Prêmio a uma fidelidade de séculos Gerações de Magos teriam aguardado durante milênios até a estrela aparecer.Mistérios da fidelidade! MilêO que foi depois dos Reis Magos? nios aguardando, gerações morrendo na De acordo com uma tradição acolhiesperança e transmitindo aos filhos o da por São João Crisóstomo, Padre da Os Reis Magos pintados por Andrea Mantegna (1431-1506). Representam todas as raças. anúncio de um dia remoto em que o Igreja, os três Reis Magos foram postemundo receriormente baberia o Salvatizados pelo dor! Segundo Apóstolo Santo o Prof. Landau, Tomé e trabao “apócrifo” diz lharam muito que a estrela no pela expansão fim “transforda Fé. A fama de mou-se num santidade dos pequeno ser luReis Magos minoso de forchega até os ma humana nossos dias. que foi Cristo, Seus restos na gruta de são venerados Belém”. A afirna nave cenmação não é tral da Cateprocedente se a dral de Colôinterpretarmos nia, em magníRelicário dos Três Reis Magos, catedral de Colônia na Alemanha. Relicário dos Três Reis Magos, catedral de Colônia na Alemanha. ao pé da letra. fica urna de ouro e de pedras preciosas que extasia com plena exatidão geográfica os paí- para a consideração dos astros. A eles de- Mas, levando em conta o estilo altamente poético do Oriente, poderíamos supor que os visitantes. As relíquias deles foram ses de procedência dos Reis Magos, vemos o início da ciência astronômica. Os Três Reis Magos teriam sido os o brilho da estrela de Belém convergiu descobertas na Pérsia pela imperatriz além dos dados da Escritura e de São Santa Helena e levadas à capital imperi- Beda. Sem dúvida, seu caráter de “ma- últimos sacerdotes honrados daquele no Menino Jesus e desapareceu. E, de fato, depois de encontrar o al Constantinopla. Depois foram trans- gos”, reconhecido pelo Evangelho de mundo pagão que aspiravam sinceraferidas a outra capital imperial – Milão São Mateus, aponta para a área da civi- mente conhecer o Salvador. Neste caso, Menino Deus, os Magos não mais viram –, até que foram guardadas definitiva- lização caldeia (cujo epicentro foi no foram exemplos arquetípicos do pagão a estrela. Alertados por um anjo, voltamente na Catedral de Colônia em 1163. atual Iraque, mas incluiu diversos paí- de boa-fé que deseja conhecer a verda- ram por um outro caminho às suas terses vizinhos, entre eles o Irã). O nome deira religião, e que assim que a encon- ras, como ensina o Evangelho de São “mago” provinha do fato de os sacer- tra adere a ela sem demoras nem res- Mateus, que não mais menciona a esPor que eram “Magos”? trela no retorno. Há grande dificuldade em identificar dotes dessa área serem muito voltados trições.
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Paróquia Santos Reis:
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Uma Comunidade de Comunidades
CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA COMUNIDADE ÁGUA AZUL DE BAIXO Ano de fundação: 1907 Festa da padroeira: 12 de outubro.
Até 1960, a população era bastante densa, muitos moradores, quase todos brasileiros natos. Consta por via tradicional, que as famílias Meira, Vieira são descendentes dos bandeirantes paulistas que gostaram do lugar e ali ficaram bem como as famílias Afonso, Ferreira, Ramos, aborígenes do Canoeiro e os Gritten de origem alemã. Antes de 1907 não havia capela. O padre Lamartine celebrava missa, casamentos, batizados em domicílio na casa do senhor Miguel Felipe de Meira. No ano de 1907, foram pregadas missões por oito dias, surgindo então o início da construção de uma simples capela. Esta capela durou até 1920
quando iniciou-se a construção da nova capela em alvenaria. No dia 12 de agosto de
1959, sobreveio sobre a Água Azul uma catástrofe, um ciclone que mandou pelos ares a
capela, o prejuízo foi total. Em 1960, foi iniciada a construção de uma nova capela, que durou
até a conclusão final, 14 anos e, foi inaugurada, dia 12 de outubro de 1975. A bênção litúrgica foi dada pelo reverendíssimo Dom Albano Cavalin, 1º Bispo nascido na Lapa. Nesta época pensou-se em erguer uma paróquia nesta comunidade, onde até foi construída uma casa paroquial para o então Monsenhor Bernardo que atendia a comunidade aos finais de semana. Em 2012 a capela passou por uma total reforma, ganhando um presbitério de mármore e o altar do Santuário Diocesano de São Benedito, que passava por revitalização. Com tudo novo, o Pároco Pe. Emerson Lipinski celebrou a Bênção da Capela e do Altar. No início de 2014 foi enfim colocado novo piso e concluída as obras de restauro da Igreja da Água Azul.
CAPELA MENINO JESUS DE PRAGA COMUNIDADE DO CANOEIRO O nome Canoeiro tem sua ligação com o rio Iguaçu, canoa e remador. Local bem povoado, onde uma capela torna-
Ano de Fundação: 1985
Nair Ferreira de Souza Ribeiro:
“Há pouco tempo recebi investidura de Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão, formamos em nossa comunidade um grupo de oração e agora morando mais próximos da Matriz poderemos vir mais vezes conversar com nosso pároco e ter a ajuda dele”.
va-se cada vez mais necessária. O terreno foi doado pelo senhor Jacinto Luiz de Ramos e Benedito de Ramos e a mesma inaugurada em 1985. Entre os fundadores, figuram: João Afonso da Cunha, Jacinto Luiz de Ramos, Antenor Elias da rocha, Miguel Gritten, Manoel Lourenço, Eunice Vieira Valente, Maria Vieira e as famílias do local. A comunidade do Canoeiro começou a ser povoada aproximadamente em 1820, quando chegaram os primeiros imigrantes ale-
mães. Posteriormente, outros imigrantes foram chegando e formando a comunidade, a qual nessa época era Água Azul. A partir de então, Canoeiro e Água Azul foram separados. O povo do Canoeiro sempre foi muito religioso, quando não tinham capela participavam das missas na Capela de Água Azul e do Imbuial. Havia catequese na escola preparando as crianças para a primeira comunhão e as pessoas se reuniam nas casas para rezar o terço da capelinha.
Izaer Afonso Martins:
“Na função que exerço na comunidade como administrador da Capela, acredito que ficou mais fácil morar mais próximo à Matriz”.
A comunidade cresceu consideravelmente, e cada vez mais sentia a necessidade de ter uma Capela. Em 1978, as pessoas começaram a reunir-se na escola para fazer orações, novenas e passado algum tempo começou a ser feito a Celebração da Palavra nos domingos, tendo como líder religiosa a senhora Eunice Vieira Valente que lutava para realizar o sonho te ter uma capela na comunidade. Com o apoio da Comunidade e de um grupo de pessoas que juntos lutavam, conseguiram a aceitação e autorização da paróquia para que a capela fosse construída. Em 1981, ocorreram missões na comunidade fortalecendo ainda mais a fé de todo o povo. A construção da capela foi confiada ao senhor José Casagrande. O povo da Comunidade que desejava em ter uma capela mobilizou-se ajudando nos trabalhos com doações e em pouco tempo a capela estava pronta, terminando suas obras aproximadamente em 1985.
Marli Aparecida Vieira Gritten:
“É uma alegria muito grande esta paróquia que está sendo criada. É uma grande bênção de Deus termos um padre mais próximo da nossa comunidade. É uma nova história que se inicia na caminhada da Igreja. Que a criação da Paróquia Santos Reis traga muitas benções para a nossa comunidade e para o nosso povo”.
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CAPELA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO COMUNIDADE ÁGUA AZUL DE CIMA
se concretizou pelo fato da capela ser ponto de encontro dominical. O pároco então considerou
o argumento e pediu apenas que outra fosse construída em alvenaria. E assim se deu, no ano de 1984 iniciou-se a construção e no mês de julho de 1986 foi iniciada a construção da nova capela. A nova Capela foi dedicada ao Divino Espírito Santo, que é hoje o padroeiro da Água Azul de Cima. Porém, a comunidade mantém a fé em São Sebastião até os dias atuais. Ao final do ano de 2013, Pe. Emerson Lipinski iniciou uma inteira revitalização da Capela, com uma pintura sacra do artista Sergio Ceron. Espera-se que no início de 2014 as obras sejam concluídas e novo altar possa ser abençoado.
10 de fevereiro de 2002 pelo Pároco Pe. Aurélio Falarz que abençoou a Igreja construída com muito sacrifício e festas. No ano de 2013, devido a deteriorização do telhado e a necessidade de uma instalação elétri-
ca segura, Pe. Emerson Lipinski pediu uma revitalização total na Capela. Esta recebeu uma bela pintura sacra do artista Sergio Ceron e foi abençoada pelo mesmo pároco na festa da Sagrada Família do mesmo ano.
Arlene:
Felix:
“A nova Paróquia de Santos Reis será uma melhoria para todos. Evitará tantas idas à Lapa e isso será bem melhor”.
“Para nós da Comunidade da Carqueja essa mudança da Matriz para a comunidade do Santos Reis ficou muito melhor”.
Ano de Fundação: 1901. Festa do Padroeiro: Pentecostes.
A primeira capela da Água Azul de Cima foi criada em 1901 pelos moradores da Comunidade de Barra e Sanga Funda (hoje já não existem mais). A Capela era de madeira bruta, pobre e bem pequena e tinha como padroeiro São Sebastião. Em 1948, no terreno doado pelo senhor Joaquim Manoel de Lima foi construída uma segunda Capela, 150 metros para baixo da antiga, com 80 metros quadrados, também como padroeiro São Sebastião. Essa Capela foi construída pelas famílias Ferreira, Lima Domingues
João Lineu Zietck:
e Azambuja. Nesta, o povo se reuniu durante 35 anos. A comunidade se reunia na Capela para rezar o terço e participavam das missas de cada 3 a 4 meses na comunida-
de vizinha de Água Azul de Baixo. Um fato importante que convém lembrar: Cogitou-se em desmanchar a Igreja da Água Azul de Cima e levar sua madeira
para que fosse utilizada na construção da Capela Santos Reis, pelo fato das Capelas de Água Azul de Cima e Água Azul de Baixo estarem próximas. No entanto, tal hipótese não
“Concordo com a criação da Paróquia Santos Reis! Para nós da Água Azul de Cima facilitará principalmente a participação nos encontros e reuniões”.
CAPELA SAGRADA FAMÍLIA COMUNIDADE DA CARQUEJA Ano de fundação: 1986 Festa da Sagrada Família: Primeiro domingo de dezembro. Festa do Sagrado Coração de Jesus: Final de junho.
Em 1986 a comunidade se reunia em uma antiga escola de madeira, Mirazinha Braga. Quando
Ambrósio:
“Sou ministro da Capela Sagrada Família de Carqueja e me sinto privilegiado com a criação da Paróquia Santos Reis”.
deu-se a Romaria da Terra na Lapa o pároco Pe. Ângelo Carlesso pediu que se construísse uma
Capela, mas as dificuldades financeiras eram muitas e os moradores apenas se organizaram melhor
para a evangelização e a formação da Igreja Viva. A Capela da Sagrada Família foi inaugurada em
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Paróquia Santos Reis:
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Uma Comunidade de Comunidades
CAPELA NOSSA SENHORA DOS MILAGRES COMUNIDADE BARRA DOS MELOS
CAPELA SANTO ANTÔNIO COMUNIDADE DO BONITO
Ano de fundação: Antes de 1899. Festa da padroeira: 19 de junho
Ano de Fundação: 1975 Festa do Padroeiro: Meados do mês de julho para distinguir da festa do Padroeiro Municipal. Co-padroeiros: São Sebastião (festa 20 de janeiro) e São Pedro.
Esta capela é antiga. O Padre Francisco da Costa Pinto, vigário da Lapa no início do século (1899 – 1904), celebrava missa, fazia batizados, sinal que a capela já existia. Por muitos anos ela foi administrada, com muita dedicação, pelo Senhor Clementino Virmont Ferreira, juntamente com o Senhor Padilha. A comunidade necessitava de uma Cape-
la nova, porém como sozinhos não podiam construir a sua capela, foi pedido uma colaboração fraterna. Receberam doações da capela do I Faxinal, da capela do Capão Bonito e da Matriz. O restante foi conseguido através de festas e outros eventos e, no dia 16 de maio de 1975, com as bênçãos de Deus, foi inaugurada a nova capela.
Conta-se que no início do Século havia no Bonito três pequenas capelas nas quais as famílias se reuniam para fazer suas orações: Uma dedicada a São Sebastião, outra a São Pedro e outra a Santo Antônio.Por volta do ano de 1970 um morador doou um terreno para congregar a comunidade num único templo. Houve diálogos e combinação entre as Capelas particulares. Decidiu-se então dedicar a Capela a Santo Antônio e ter
como co-padroeiros São Sebastião e São Pedro. Após a construção, foi benta na forma litúrgica, com a devida licença da cúria metropolitana, a 7 de setembro de 1975, pelo Bispo auxiliar de Curitiba, Dom Domingos Wisniewski, convidado especial para o evento. Hoje, a comunidade celebra com fé a Festa de São Sebastião. Mais do que a Festa de Santo Antônio, padroeiro da comunidade. E perdeu-se no tempo a devoção a São Pedro.
CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA BARREIRO GRANDE Em 1981 a comunidade do Rio da Areia levou a comunidade do Barreiro grande a viAno de fundação: 2010 sita do andor Festa da Padroeira: 12 de outubro de Nossa Se- Festa de São João Batista: 24 de junho nhora Aparecida. Após essa visita as famílias da comunidade do Barreiro Grande formaram um Grupo de Reflexão e foram levando em frente à evangelização na comunidade. O Pe. Jair Fernandes Jacon passou a celebrar a santa missa na comunidade no campo de futebol e em algumas casas. O senhor João Charane doou o terreno onde é hoje a atual capela. No
Derli:
“A comunidade do Barreiro Grande está empenhada e preparada para ajudar no que for preciso o primeiro Pároco da Paróquia Santos Reis”.
início a comunidade fazia suas celebrações embaixo de barracas de lona. A comunidade recebeu do Pe. Jonacir Alessi uma imagem de São João Batista que hoje é devotado com muita fé na Capela do Barreiro Grande. Com a chegada do Pe. Emerson Lipinski a comunidade teve a bênção da pedra fundamental para dar início à construção da Capela tão sonhada pelos moradores do Barreiro Grande. A construção terminou no ano de 2010, e a bela capela foi abençoada pelo 1º Bispo Diocesano Dom Ladislau Biernski.
Paróquia Santos Reis:
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CAPELA SANTO ANTÔNIO COMUNIDADE DO MATO PRETO POVINHO Poucos moradores existiam nesta região e os poucos eram vitimados por uma misteriosa doença. A comunidade nasceu ao redor do Cemitério construído para sepultar os corpos daqueles que eram infectados por esta doença. Foi construída uma pequena Capela, da qual não há registros, para cerimônias de sepulta-
Jean:
“Para a minha realidade como jovem e liderança frente à juventude, será excelente a criação da nova paróquia por ela ser mais próxima do jovem do interior”.
Ano de fundação: 1963 Festa do padroeiro: Meados do mês de julho para não confundir com a festa do Padroeiro Municipal. Co-padroeiro: São Pedro, festa terceiro domingo de junho.
mento dos entes queridos. Como muitas famílias foram dizimadas a denominação do local recebeu o nome de Povinho. Em 1939, há registros da construção da segunda Capela de Santo Antônio do Povinho. Era muito pobre: Capela de tábuas, frestas no assoalho, colocada sobre cepos de madeira um tanto altos, lugar impróprio para pessoas idosas. Esta foi construída pelo Senhor Sebastião Ferreira Martins e, certamente, com o auxílio do povo do lugar. Numa tarde de maio, estava programada a vinda do arcebispo Dom Atico Eusébio da Rocha para crismas. Muito povo e bastante crismandos. O povo abarrotou a porta da igreja e a escada quebrou. Foi aquele alvoroço,
Celita:
“Esta mudança será muito boa para nós. Vai ser mais fácil a participação nos encontros e nos retiros e para tudo que precisarmos resolver na paróquia. Teremos um padre com mais tempo à disposição para trabalharmos melhor pela nossa Igreja”. mas com paciência tudo foi resolvido. Depois do incidente, a lição valeu tanto que o povo decidiu reunido, fazer festas, campanhas e construir a terceira Capela, à altura, que foi inaugurada, em 1963, para a alegria e a satisfação do povo do local.
Em 1994 a Capela encontrava-se danificada e foi dado início a quarta Capela, esta em alvenaria. A mesma, a pedido do Pe. Emerson passou por reformas no ano de 2008, ganhando um sacrário de metal confeccionado artesanalmente.
Anderson:
“Para mim será uma grande experiência fazer parte da Paróquia Santos Reis. Para nós que moramos no Povinho será muito melhor”.
CAPELA SÃO PEDRO E SÃO PAULO COMUNIDADE DO FAXINAL DOS PAIOL Ano de Fundação: 1989 Festa do Padroeiro: 29 de junho.
Os moradores do Mato Preto Povinho trabalhavam nas roças no Mato Preto Paiol e só voltavam para as suas casas no fim de semana. Por isso, no início não haviam moradores no Paiol somente roças e “paióis”. Em 1972 foi construída a escola Nossa Senhora das Dores e a comunidade iniciou a reza do terço na escola. No ano de 1980 a
comunidade recebeu a visita dos missionários e formaram-se grupos de reflexão. No ano de 1989 iniciou a construção da capela. Para arrecadar o dinheiro para a construção, cada grupo de reflexão fazia uma plantação de feijão, vendia e doava o dinheiro para a construção da Igreja. Em três meses foi inaugurada. A pedido do Pe. Emerson Lipinski a Capela passou por uma reforma, foi construída uma capela do Santíssimo muito bonita
e passou por uma pintura nova. Em 2013 a comunidade foi reconhecida pelo governo federal como um povo faxinalense e passou a se chamar Faxinal dos Paiol e pertencer a APF (Articulação dos Povos Faxinalenses). Os benefícios já começaram a chegar: No início do ano de 2014 o Senhor João Araújo doou um pedaço de terra para a Capela e neste chão será construída uma cozinha comunitária para favorecer as famílias do Faxinal.
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Paróquia Santos Reis:
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CAPELA IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA COMUNIDADE DO II FAXINAL Ano de Fundação: 1948 Festa da Padroeira: sábado após o dia do sagrado coração de Jesus. Roque:
Alexandre:
“A criação da Paróquia Santos Reis para a nossa comunidade é muito importante para que tenhamos um padre mais próximo de nós. A comunidade carece de uma simples visita do pároco... Então com essa proximidade eu acredito que será mais freqüente os sacramentos para o nosso povo”.
A primeira capela foi fundada pelo Monsenhor Henrique e surgiu devido à insistência das famílias que moravam nesse quarteirão, como a família Dias, Mayer e outros. A primeira Capela foi construída mais ou menos a 100 metros de onde está a atual Capela. Foi dada autorização e a capela foi levantada sem demora toda em madeira, pelo construtor congregado mariano, senhor Cornélio Bill, do Passa Dois. O terreno foi doado por dona Eliza Cardoso monteiro. Esta capela foi fundada
entre os anos de 1948 a 1950 e serviu ao povo durante vários anos. Embora o padroeiro fosse o Imaculado Coração de Maria em todos os regis-
tros existentes as festas eram em louvor ao Divino Espírito Santo até 1980. A nova Capela, em alvenaria foi inaugurada em agosto de 1969 e per-
manece até hoje. Pe. Emerson Lipinski abençoou o altar em Mamoré no ano de 2008, ano em que a Capela passou por uma reforma interna.
“Como administrador da Capela eu aprovo a criação da Paróquia Santos Reis pelo fato de diminuir a distância entre a nossa Capela e a Matriz. Sabemos que existe muitas coisas para ser resolvidas em uma Capela e isso torna tudo mais fácil para nós. Também facilita para nós podermos participar das missas em nossa Paróquia”.
CAPELA NOSSA SENHORA DO DESTERRO COMUNIDADE DO MATO PRETO MACHADO Ano de Fundação: 1951 Festa da Padroeira: 02 de abril. Co-padroeiro: Divino Espírito Santo (festa em Pentecostes). Dircélia:
Sirlene:
“Achei muito bom a criação da Paróquia Santos Reis, espero que tenhamos mais celebrações na nossa comunidade, e para nós que temos o Apostolado da Oração na comunidade, gostaríamos muito de ter a missa do Sagrado Coração de Jesus na primeira sextafeira de cada mês”.
Em 1884 o senhor Hernesto Machado foi convocado como soldado para um combate. Ele marchou para este combate e seus familiares, preocupados, rezaram a Deus, a Nossa Senhora do Desterro para que ele voltasse com vida. Prometeram que se ele voltasse construiriam uma Capela a Nossa Senhora do Desterro e as-
sim se deu. A capela foi inaugurada a 30 de janeiro de 1951 onde hoje continua sendo o local de oração da comunidade. Mato Preto, porque
antigamente era mato, denso, escuro. O local é de gramado sobre arenito, um tanto elevado. As propriedades ali eram em sua maioria da família
Machado. Nesta capela houve missões em 1982 e um momento inesquecível: a visita pastoral em 1983 por Dom Ladislau Biernaski.
“A princípio a criação da Paróquia assustou um pouco, mas depois de conversarmos muito com o Pe. Emerson percebemos que será realmente muito melhor para nossas comunidades. Teremos um pouco de trabalho no início até nos adaptarmos e criarmos estrutura para uma paróquia nova, mas valerá o esforço”.
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CAPELA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS COMUNIDADE DO MATO QUEIMADO Ano de Fundação: 1980 Festa da Padroeira: 27 de novembro.
Em Mato Queimado, conhecido desde o ano de 1946 como Sem Sal, moravam muitas famílias, porém não havia visita
Silvana Aparecida Valente Kuka:
Hamilton Nepomoceno:
“Estou muito feliz com a Paróquia do Santos Reis! É uma alegria estar sendo paroquiano desta paróquia”.
“Para nós que moramos tão distante da Lapa será muito bom, estou muito feliz com a mudança! O que pudermos fazer para que esse sonho se realize, nós faremos”!
dos padres nem missas. No final do ano de 1979, o vigário Mons. Henrique viria até o Palmital de Baixo para celebrar uma missa da festa, e o Senhor Flavio Kuka foi encarregado de levar o padre para fazer uma visita a uma pessoa muito enferma no Mato Queimado. Monsenhor Henrique observou que ali viviam muitas famílias e no mesmo ano houve novenas de natal em todas as casas do Mato Queimado. No ano de 1980 iniciou a catequese e os cultos dominicais na escola com o apoio total do Padre Tadeu kiska. A partir de 1980 iniciou a construção da Capela. Em 2009 a Capela passou por uma reforma plena e teve seu altar abençoado.
COMUNIDADE DE MISSÃO SÃO SEBASTIÃO COMUNIDADE DO II PASSA DOIS Ano de fundação: 2010
Pe. Emerson Lipinski em uma celebração na comunidade do Palmital de Baixo percebeu a distância que algumas crianças percorriam para fazer catequese. Naquele instante ficou o padre sabendo que as crianças não residiam no Palmital e sim num povoado distante 4,5 km chamado de II Passa Dois. Conversando com a senhora Rosa Stabach, a mesma disse que havia na localidade uma antiga Capela particular na qual o padre poderia celebrar a Santa Missa.
O pároco convocou então os diáconos e seminaristas para visitar as famílias do local e motiválas a viver em comunidade. Após a missões Pe. Emerson celebrou a primeira missa no local e a comunidade passou a ter todos os domingos a celebração da palavra por um ministro das comunidades vizinhas que era enviado pelo pároco. As crianças passaram a fazer catequese com a Dona Rosinha. Após um ano Pe. Emerson investiu a Rosinha como Mesc e em 2013 colocou na comunidade um sacrário, para distribuição dominical da eucaristia. Desde 2010 a comunidade tem missa uma vez ao mês.
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CAPELA SÃO SEBASTIÃO COMUNIDADE DO PALMITAL DE BAIXO Os fundadores foram moradores da localidade. A primeira capela foi fundada em 1918. Aos 15 de agosto de 1973 foi iniciada uma nova capela, a construção foi entregue ao competente pedreiro senhor Miguel Hobmeyer de são bento. No dia 02 de fevereiro de 1976, foi inaugurada, pelo Bispo auxiliar Dom Domingos Wisniewcski, convidado, especialmente, para este fim.
Ano de fundação: 1918 Festa do Padroeiro: 20 de janeiro.
Rosangela Skraba:
“Todos estamos com grande expectativa para a criação da paróquia. Ter um padre próximo de nós ajudará todas as comunidades da nossa região. Como ministra, acredito que teremos Jesus mais perto de nós e conviveremos melhor com as outras comunidades”.
Hilário Skraba:
“A nova Paróquia Santos Reis é algo positivo, vai facilitar para nós, ficará mais perto pra gente”.
CAPELA DE SÃO BENEDITO COMUNIDADE DO PALMITAL DE CIMA Ano de fundação: 1915 Festa do Padroeiro: 05 de outubro. Festa de São Cristovão e do motorista: Meados de agosto.
A primeira capela deve remontar aos anos de 1915, mais ou menos. O nome Palmital foi motivado pela grade existência de palmeiras naquela época. O povo era pobre, humilde e católico. Eram na sua maioria descendentes de escravos, por isso da devoção a São Benedito. Situada numa planície à beira do riacho norte e ao lado da estrada principal. A capela era de madeira muito simples, pobre, com altar e imagem de São Benedito, janelas de tábua, como também os ban-
cos. Atrás, um puxado de 1,50m de largura, que era
a morada transitória do padre. Em 1939, a capela
estava bastante danificada pelo tempo.
Em 1961, com a visita pastoral de Dom Inácio
Krause, foi conversado com vários moradores e ficou resolvido mudar a capela a 1 km adiante, num lugar alto e mais no meio do povoado. Em 1962, foi construída uma capela de madeira, que serviu para a comunidade por muitos anos. Em 1978 com a força e a coragem da comunidade apoiada pelo Monsenhor Henrique foi inaugurada a nova Capela em alvenaria. No ano de 2012 Pe. Emerson Lipinski pediu uma reforma plena na Capela já bastante danificada. Foi então ela pintada interna e externamente, edificada uma Capela do Santíssimo e abençoado pelo Pároco um novo altar.
Paróquia Santos Reis:
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CAPELA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA COMUNIDADE DO RIO DA AREIA Ano de Fundação: 1957 Festa da Padroeira: 13 de maio. Festa de aniversario de inauguração da capela: 15 de novembro.
Não consta que houvesse nos tempos mais remotos nesta localidade capela e missas. O povo freqüentava a capela do povinho. A capela Nossa Senhora de Fátima teve início com a serraria do Senhor Miguel Fontana. Foi uma lembrança ligada em parte por este generoso senhor ao povo. Esta capela, a primeira, foi construída pelo ano de 1957 e serviu aos fiéis por mais de 30 anos. O terreno da nova capela foi cedido pelo senhor Aristeu Coture, num excelente lugar. No ano de 1985 deu-se início a construção da Capela em alvena-
Olívia:
“Nós temos que torcer para o melhor, nós somos ovelhas e onde nosso Pastor nos guiar nós devemos ir”. ria inaugurada no ano seguinte. Em 15 de novembro de 2007 Pe. Emerson
Antes da construção da capela, na comunidade de Santa Regina, havia somente um núcleo catequético. Em 03 de janeiro de 1986 o pároco Padre Ângelo Carlesso Primo deu posse para o primeiro conselho de assuntos econômicos e as celebrações eram realizadas na escola Juscelino Kubichek. Em 1989 o Senhor Be-
José Camargo:
“A respeito da nova Paróquia torço para que seja muito bom e acredito que será, pois teremos um padre mais próximo de nós. Lipinski celebrou missa solene do cinqüentenário da Capela do Rio da Areia.
Ano de Fundação: 1992
rezar em volta do cruzeiro. A catequese era minis-
CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA COMUNIDADE DO MATO PRETO SANTA REGINA Ano de Fundação: 1986 Festa da Padroeira: 12 de outubro.
CAPELA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS COMUNIDADE DO KM 246
Em 1960 foi construído um cruzeiro tendo em vista uma promessa dos moradores devido a freqüentes vendavais e granizos que atingiam a comunidade. Este foi benzido na celebração de Corpus Christi pelo padre Domingos Kachel. Como não havia Igreja o povo se reunia aos domingos para
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trada nas dependências da escola ao lado do ter-
nedito Santarem doou um terreno e iniciou as obras para construção de um barracão, onde passaram a serem realizadas as celebrações. No ano de 1994 foi inaugurada a capela Nossa Senhora Aparecida em Mato Preto Santa Regina.
Joel:
“Agora ficou mais fácil para todos, se todos colaborarem com certeza dará certo”.
Cleverson:
“A partir de agora o povo é chamado a colaborar e ajudar na formação da nossa Paróquia”. Lúcia Staron Lenart:
reno da atual Igreja. Os catequisandos recebiam os sacramentos nas comunidades vizinhas. A primeira missa foi rezada na escola em 12 de outubro de 1986. No mesmo ano iniciou-se a construção de um barracão doado pelo senhor Paulo Czernycz. Anos depois foi construída a Capela e inaugurada no ano de 1992, tendo como padroeira escolhida Nossa Senhora das Graças.
“A criação da Paróquia Santos Reis auxilia a Paróquia Santo Antônio que tem muitos compromissos com tantas Capelas para atender. Tendo um padre para atender nossas capelas a criação trará melhoras para nós ministros e para as Capelas que pertencerão à nova paróquia”.
Waldemar da Silveira:
“Estamos na expectativa da formação da nova Paróquia e muito alegres porque teremos um padre bem próximo às comunidades, isso ajudará muito o nosso povo e as comunidades a crescerem juntos na fé.
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Ação Evangelizadora
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Coordenador de Pastoral Coordenação de pastoral é um serviço importantíssimo na Paróquia. A boa coordenação, aberta a Deus e às pessoas, faz a comunidade prosperar e o Reino de Deus acontecer. É um serviço que deve proporcionar prazer e felicidade. Sim, a coordenação deve ser mais alegria que sofrimento, porque a palavra “evangelho”, em si, é “boa notícia”, e um coordenador estressado, desanimado ou acomodado, não consegue anunciá-lo bem à comunidade. A palavra “PASTORAL” deriva de PASTOR. Seu significado está estreitamente ligado à alegoria do “Bom Pastor”, Jesus intitulou-se pastor das ovelhas. A pastoral, portanto está diretamente ligada a ação do pastor no cuidado das ovelhas. No Quarto Evangelho ouvimos Jesus dizer: “Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância. Eu sou o Bom Pastor” (Jo 10,10). Essa ação pastoral é assumida pela comunidade como um todo, onde todos são pastores uns dos outros. O COORDENADOR JESUS Na bíblia, podemos analisar Jesus coordenador: 1) João 13, 1-9 (O lava-pés): Jesus amou seus coordenados ensinando que a coordenação é um serviço à comunidade; o serviço deve ser a marca da comunidade e
Izabel, Adolfina e Teresinha – Nova coordenação da Pastoral da Criança.
não a dominação e a servidão. Ensinou que todo trabalho é importante. 2) Marcos 4, 35-41 (A tempestade acalmada): Jesus vê que na outra
margem há gente que precisa dele. No barco, acalma os discípulos para depois ensinar que se ele está presente ninguém perece. Às vezes, parece
que Jesus dorme nos dias de hoje... O coordenador acalma, transmite esperança e coragem; mantém o equilíbrio, sem apavorar-se diante das dificuldades. O QUE FAZ AZ UM COORDENADOR? 1)Ele inclui as pessoas. O coordenador cristão soma os dons que o grupo possui; 2)Ele anima e conduz o grupo, nas turbulências (acalmando) e na calmaria (provocando movimento); 3)Ele leva o grupo a atingir seu objetivo; 4)Ele se apresenta para ajudar a resolver os problemas; 5)Ele delega responsabilidades, tarefas e po-
deres de decisão; O QUE A PESSOA PRECISA PARA COORDENAR BEM, COMO JESUS? 1)Transitar pelo grupo todo – manter diálogo com todos; 2)Ter uma caminhada comum com o grupo – um bom tempo de participação, para saber o valor das conquistas e o sofrimento dos erros cometidos. 3) Conhecer bem o assunto que coordena e ter noções básicas de outros assuntos ligados ao que coordena; 4) Saber decidir: pessoas indecisas transmitem insegurança. Após examinar bem a realidade, ouvir os envolvidos e
buscar o auxílio necessário do Pároco, cabe ao coordenador a decisão sobre a maioria dos assuntos. Os mais importantes, é claro, são decididos pelo Pároco; 5) Ser equilibrado: não estar excessivamente animado ou desanimado; hoje querendo tudo e amanhã nada, controlando seus impulsos para manter-se na linha do objetivo traçado pelo grupo. A abertura para o diálogo com o mundo começa pelo diálogo interior; 6) Conhecer seus pontos fortes e fracos: ninguém é perfeito, mas o coordenador será chamado a falar em público, es-
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Aquele que serve com alegria! crever, dialogar, negociar e organizar. Assim, ele deve desenvolver suas aptidões e buscar auxílio para suprir suas limitações; 7) Observar, ouvir e falar com seu grupo: cada pessoa é importante, cada fato deve ser trabalhado e estudado, como também a realidade (particular e coletiva) nunca deve ser esquecida; 8) Fazer partilha com outras pastorais: fomos acostumados a resolvermos apenas os problemas do nosso grupo imediato. O coordenador precisa articular-se com outros coordenadores para resolver problemas comuns, sendo verdadeiramente “Igreja de Cristo”; 9) Fidelidade: afinal, o Reino que buscamos não é meu e nem seu, é de Deus. COORDENAR EM EQUIPE A melhor maneira de
João Morais – Novo Coordenador da Pastoral de Animação Catequética.
Daysi Mendes, Sandra Lúcio e Camila Zapte – Coordenação da Pastoral dos MAC (Ministros Auxiliares da Comunidade).
coordenar se realiza em comunidade, em equipe. Um coordenador que fica no cargo por anos seguidos tende a se desgastar por tanto trabalhar ou a acomodar-se. O primeiro foge quando pode e o segundo tende a se perpetuar no po-
der. A solução é montar uma equipe partindo das necessidades do grupo, criando assessorias (e preparando novos líderes): secretário, assessor de comunicação, de liturgia, de formação, de eventos... É preciso dividir tare-
Servilho – Novo Coordenador do Movimento de Cursilho de Cristandade.
fas, responsabilidades e autonomia, formando uma “família” que promova reuniões regulares e divida alegrias e desafios. Se o Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda, pequenino, que se torna a maior das árvores, a coordenação
deve ser simples, mas com solidez e competência, criando raízes em Jesus Cristo. Coordenador (a): Reze, peça sabedoria, confesse, comungue, leia muito, informe-se, cresça! Entregue-se nas mãos de Deus e seja feliz!
Aleixo e Ana Knaut – Novo Casal coordenador do Movimento de Irmãos.
Na última reunião do CPP realizada no dia 29 de novembro com o Pároco Pe. Emerson, foram apresentados e eleitos novos coordenadores para algumas pastorais: § João Morais, novo coordenador da Pastoral da animação catequética. § Izabel, Adolfina e Teresinha, coordenadoras da Pastoral da Criança. § Servilho Roque da Silva, coordenador do Movimento de Cursilho e Cristandade. § Aleixo e Ana Knaut, novo casal coordenador do Movimento de Irmãos. § Daysi Mendes, Sandra Lúcio e Camila Zapte, novas coordenadoras da Pastoral dos Mac’s (Ministros Auxiliares da Comunidade). Pedimos a intercessão do nosso Padroeiro Santo Antônio para que abençoe estas novas coordenações que se colocam a serviço de nossa Comunidade. Agradecemos também, aos antigos coordenadores pela dedicação nestes últimos anos, fazendo com que a ação pastoral acontecesse na Paróquia. Novas coordenações serão apresentadas no BIP do mês de março.
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Ação Evangelizadora:
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A importância da Catequese Diácono Antonio Correa
A introdução de uma criança na vida religiosa começa em casa, desde o seu nascimento. A família como Igreja doméstica, deve ser o berço da iniciação cristã. A presença dos pais na vida dos filhos passa pelo amor, respeito, exemplo e valores. É na catequese familiar que se aprende o amor a Deus e o respeito à Igreja. A oração deve ser aprendida em primeiro lugar na Igreja domiciliar, que é o lar. A catequese ministrada na Igreja é um processo de educação na fé e maturidade dentro de uma comunidade, levando a uma consciente e ativa participação do mistério litúrgico e estimulando uma ação apostólica. A catequese não se restringe aos encontros semanais. Isso é parte de uma estrutura que envolve a dinâmica de tornar crianças e adolescentes cristãos comprometidos com o Reino de Deus, com a sua Palavra, a comunidade, sua família e consigo mesmo. Todo esse cuidado visa criar uma nova postura ante uma sociedade que privilegia o passageiro, o momentâneo. A catequese não é apenas ensino de conteúdo durante um período na vida de crianças e adolescentes. “A catequese é um aprendizado dinâmico da vida cristã que vai além do ensino, ela põe em prática a dinâmica do encontro com Jesus Cristo, ela educa para a vida de comunidade.” Se uma análise de consciência for feita, muitos chegarão à conclusão de que, na maioria das vezes, não valorizam a vida catequética de seus filhos na comunidade. Essa educação é trocada por outras coisas supérfluas e não é dado o devido valor no que mais importa: formação religiosa e espiritual. Os pais proporcionam a seus filhos cursos de esportes, língua inglesa, ins-
trumentos musicais, atividades excelentes para crianças. Entretanto, omitem-se nos caminhos para esclarecer a fé em Cristo. Não aprenderam ou esqueceram que Jesus é a “luz do mundo”, e a catequese que vai proporcionar que a criança cresça na graça de Deus. Uma boa reflexão é o que é mais importante: educar seu filho na fé ou abrir mão de algumas atividades de lazer por dois anos? Deus não tira férias ou folga dos seus filhos, mas é preciso que cada um faça sua parte. Lembrar do exemplo do próprio Jesus é um ótimo exercício. Ele viveu com os apóstolos para prepará-los com seus ensinamentos. Foram três anos de caminhada e, ainda sim, no momento da cruz, muitos vacilaram. NORMAS DA CATEQUESE PAROQUIAL · Com quantos anos entra na catequese? Ano que vai completar 08 anos.
O ÁLBUM LITÚRGICO O Álbum litúrgico-catequético “No Caminho de Jesus”, um instrumento de evangelização que contribui para que os catequizandos e seus familiares possam estabelecer maior aproximação com a mensagem do evangelho, motivando-os a concretizá-la em suas vidas e a realizar o encontro pessoal com Jesus Cristo, fazendo a experiência do amor cristão na família e na sociedade. É um excelente complemento para a formação catequética das crianças e adolescentes, que envolve a família na educação da fé de seus filhos.
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Turma de Experiência pré-catequese: Crianças com 07 anos (Santuário e Matriz).
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Escolinha Dominical (Experiência): Crianças com até 07 anos (Vila do Príncipe).
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Duração da catequese: 05 anos de Iniciação Cristã.
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Quando recebe a Crisma? No Caminho.
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Quando recebe pela primeira vez a Eucaristia? No Caminho.
PRÉ-CATEQUESE Você que mora no Centro, pode matricular seu filho na Pré-Catequese. Ela começara no primeiro final de semana de Março na Sede Paroquial e no Santuário. É uma experiência da Pastoral de animação catequética... Como é bom antecipar para as nossas crianças o conhecimento sobre Deus e a Igreja. Faça a matrícula do seu Filho na Secretaria Paroquial no mês de fevereiro
Ação Evangelizadora:
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Catequese e a Bíblia A IMPORTÂNCIA DA BÍBLIA NOS ENCONTROS DE CATEQUESE “Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor. Luz para o meu caminho” (Sl 118) Maria Helena Diocese de Novo Hamburgo
Costuma-se dizer que a Bíblia é o principal livro da catequese, a mais importante fonte do processo de evangelização. E isso é fácil de entender, pois sabemos que a Bíblia é para nós Palavra de Deus. Se na catequese o que se pretende é ajudar o catequizando a realizar o seu encontro com Deus, fica clara a importância da Palavra de Deus, por meio da qual se realiza esse encontro. A catequese deve, portanto, ser centrada na Palavra de Deus. O catequizando deve aprender a escutar a Bíblia e deve ser incentivado a vivenciá-la. Por meio da Palavra, Deus se comunica conosco e nós nos comunicamos com Ele. No entanto, o uso da Bíblia na catequese pode trazer algumas dificuldades. Por isso, damos algumas dicas. QUANTO À LINGUAGEM BÍBLICA As traduções da Bíblia, em geral, não empregam uma linguagem acessível a catequizandos e adolescentes. Às vezes, nem o adulto entende direito o vocabulário bíblico. E não só o vocabulário traz dificuldades, mas também certas noções históricas e certos costumes dos povos antigos, que entram como personagens das Escrituras, nem sempre serão facilmente compreensíveis. È importante o catequista ler e entender o texto antes do encontro catequético. QUANTO À SELEÇÃO DE TEXTOS Apesar de a Bíblia ser um livro básico na catequese, o processo catequético não consiste num mero estudo dela. Do ponto de vista pedagógico, seria inconcebível na catequese – e ninguém pensa nisso – estudar a Bíblia do começo ao fim. A seleção de textos para cada encontro levará em consideração o conteúdo que se quer transmitir. A catequese é organizada a partir de certos conteúdos fundamentais no processo de evangelização. Primeiro, decidimos os conteúdos. Depois, procuramos a fundamentação bíblica. Os textos bíblicos servirão de base e suporte para a transmissão dos conteúdos do Livro Crescer em Comunhão.
QUANTO À PROCLAMAÇÃO DOS TEXTOS Um cuidado especial se deve ter ao proclamar um texto bíblico na catequese. Toda leitura deve ser bem-feita. Mas, se vamos ler um texto que traduz a Palavra de Deus diante do grupo, isso exige cuidados especiais. Primeiro, é preciso preparar a turma para escutar a proclamação. É preciso criar um clima de silêncio e concentração. Se a turma estiver inquieta, nem adianta proclamar nada. Os ouvidos estarão ligados em outras coisas. Primeiro, faz-se silêncio. Depois, proclama-se o texto. Outro cuidado importante é fazer, antes da proclamação, breve comentário a respeito do texto. O comentário desperta a curiosidade de quem vai ouvir e facilita a compreensão. QUANTO AO COMENTÁRIO DOS TEXTO O texto bíblico não é um fim em si mesmo. Ele serve para iluminar a vida. Então, é preciso ficar claro em que sen-
tido o texto a ilumina. Qual é a mensagem que ele traz? De um único texto, costuma ser possível tirar várias mensagens. Como o catequista vai saber conduzir a reflexão sobre o texto sem fugir do assunto? É só ficar atento ao tema e ao objetivo de cada encontro. Há um risco enorme de se sair do assunto e conversar sobre um tanto de coisas, sem concluir nada. Se a curiosidade da turma puxa o assunto noutra direção, satisfaça, enquanto possível, essa curiosidade. Mas depois volte ao assunto principal para concluir a reflexão. QUANTO AO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO O catequista precisa se comunicar com os catequizandos, saber uma linguagem que eles entendam, de um modo que apreciem. Há dois problemas possíveis aqui. O primeiro é quando nem o catequista entendeu direito o assunto e, por isso, não consegue comunicá-lo com clareza. Ninguém então entende nada. O segundo é quando o
Você pode adquirir bíblia para o seu filho. A Bíblia é a Cartilha de oração do catequizando. Catequizando sem Bíblia, é um carro sem pneu. A secretaria paroquial dispõe de inúmeros modelos da Palavra de Deus.
catequista assume certas atitudes que produzem antipatia na turma como o mau humor, a falta de graça, o moralismo, o autoritarismo, a dificuldade de ouvir o catequizando (que acontece quando o catequista se coloca como o dono da verdade). O catequista precisa também abrir um canal de comunicação com os catequizandos. Se a comunicação vai apenas do catequista ao catequizando, e não retorna, será deficiente. Às vezes, essa comunicação de retorno é mais difícil. O catequista precisa de certo jeito escutar a turma, compreendendo sua realidade, suas ideias, suas opiniões, seu mundo. Comunicação sem retorno é sempre incompleta. É como quando se envia uma carta que fica sem resposta. É pela resposta dos catequizandos que se perceberá com que profundidade acolheram e assimilaram o assunto. O catequista precisa estabelecer a comunicação de Deus com os catequizandos. A Palavra que se ouviu é Palavra de Deus. Com as devidas proporções, é Deus falando. A turma precisa ouvir a Palavra como coisa de Deus. Deus quer nos comunicar algo. O catequista precisa ainda incentivar a comunicação dos catequizandos com Deus. Trata-se de dar uma resposta, um retorno àquela iluminação divina que tiver sido captada a partir da reflexão sobre a Palavra. É preciso frisar que essa resposta acontecerá no íntimo de cada um e dependerá de quanta luz o catequizando absorveu pela reflexão e por todo o encontro. O que o catequista pode e deve fazer é iluminar ao máximo o coração do catequizando, com a luz da reflexão, proporcionando assim a mais clara adesão que ele for capaz. Mas essa capacidade será sempre muito pessoal e dependerá de muitos outros fatores que escapam ao controle do catequista. A melhor resposta à Palavra é o amor do catequizando a Deus, criando condições favoráveis para que floresça no coração de cada catequizando uma atração forte por Deus.
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Obreiros do Senhor
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Boletim Informativo Paroquial
Obras & Obreiros By Daysi Mendes
Márcia e Alexandre Mazur, família residente na comunidade de Santos Reis, município da Lapa, são pessoas de muita fé, dedicadas, que não medem esforços para o trabalho na capela da comunidade. Há mais de 15 anos Márcia dedica-se a catequese, trabalho muito gratificante que desenvolve com amor pelas crianças que precisam ser encaminhadas na evangelização. Em 2007 o casal foi convidado a assumir a coordenação do CAEC da Capela pelo período de 02 anos trabalhando juntamente com pessoas que mostraram-se grandes colaboradoras. Em seguida, a convite do então presidente Marcos Aurélio, permaneceram na comissão auxiliando por mais 03 anos dando continuidade ao trabalho na comunidade, nas festas realizadas, nas reformas da capela. Passado esse tempo decidiram afastar-se do CAEC, mas como ninguém quis assumir, o Padre Emerson convidou-os para assumir novamente a Comissão da Capela. Então avaliaram todo o trabalho dos 05 anos desenvolvido no CAEC, observaram que tiveram os me-
Uma família que serve ao Senhor e se alegra com a Paróquia Santos Reis.
lhores anos de produção na lavoura e que receberam muitas bênçãos e proteção de Deus. Assim decidiram aceitar o convite assumindo por mais 03 anos, mesmo necessitando interromper o trabalho diário para se dedicar a Igreja. Como Maria disse SIM ao Senhor, também mais uma vez eles disseram seu SIM a esse chamado confiando na proteção e bênçãos de Deus. Márcia disse que trabalhar para a Igreja pode ser cansativo, mas Deus recompensará a cada um pela sua doação e a comunidade Santos Reis merece, pois é o orgulho da família Mazur e de todos os moradores que trabalham para que ela cresça cada vez mais, principalmente agora que se torna uma nova Paróquia. O Padre Emerson e o CPP agradecem a disponibilidade e a dedicação dessa família junto da comunidade Santos Reis e da Paróquia Santo Antonio e contam com a perseverança da Márcia e do Alexandre na continuidade desse trabalho na nova Paróquia de Santos Reis, pois será muito importante para essa missão. Deus os abençoe.
Obrigado Diácono Bráz Diácono Bráz: Neste momento de renovação em sua caminhada, queremos agradecer pela sua presença, por exercer conosco o ministério diaconal, por este tempo que esteve intimamente ligado a nossa Paróquia Santo Antonio, aonde vinha prestando valiosos serviços com disponibilidade, competência, com a alegria de servir, por ter cumprido tudo aquilo que Deus te confiou na missão de Diácono Permanente, ajudando as pessoas a serem cristãs católicas melhores, cada vez mais comprometidas com a evangelização, através da sua fé contagiante. Sua ordenação Diaconal foi no dia 01 de junho de 2003 pelas mãos do nosso primeiro Bispo Diocesano Dom Ladislau Biernaski no Santuário Diocesano de São Benedito. Casado com a Cléa e pai de um casal de filhos muito amados, Ana Paula e Paulo Aurélio, formam uma bonita família e residem na Água Azul de Baixo. Sua presença entre nós foi, certamente, um presente de Deus. Tudo foi de grande valia e com certeza você continuará o ministério do serviço, assumindo como o primeiro Diácono da Paróquia Santos Reis. Não consideramos uma despedida, pois estare-
mos sempre juntos, ligados pela fé e pelas orações de todos os paroquianos. Jamais vamos esquecer o nosso Diácono Bráz (um dos cinco melhores Diáconos do mundo). Vamos sempre agradecer e rezar para que você continue sua missão divina junto ao povo de Deus. Padre Emerson, Pe. Conrado, Pe. Justino, Pe. Geraldo, os seus irmãos Diáconos, juntamente com as Pastorais e Movimentos da Paróquia Santo Antônio agradecem pela sua contribuição na ação pastoral e evangelizadora, e como grande amigo e ser humano que é. Felizes somos nós por termos contado com a sua presença durante todo este tempo abençoado. Muito obrigado por tudo o que fez pela Paróquia Santo Antônio e que Deus, na sua infinita bondade, em todos os momentos esteja contigo. Receba o nosso abraço e a certeza da oração constante dirigida a Deus para que o mantenha fiel e perseverante nessa importante missão de servir a Igreja na Paróquia de Santos Reis cumprindo a vontade do Senhor. Pela intercessão de São Lourenço Deus o abençoe muito e sempre. Estamos juntos como irmãos, perseverantes e bem unidos!
Obreiros do Senhor
Fevereiro/2014
Boletim Informativo Paroquial
O primeiro pároco da Paróquia Santos Reis Mineiro da pequena cidade de Mercês, Pe. Sergio é uma vocação adulta, entrou com 26 anos para Seminário dos Padres Orionitas. Cursou Filosofia em São Paulo, no Seminário do Ipiranga. Fez teologia também em São Paulo, junto aos padres dominicanos. Após onze anos de seminário, ordenou-se padre em 06/ 12/2003, na cidade de Cotia-SP, pelas mãos de Sr. Bispo Dom Manoel Silveira, Bispo Emérito da Diocese de Osasco-SP. Iniciou os seus trabalhos pastorais na Arquidiocese de Campo GrandeMS junto a paróquia Senhor do Bonfim como Vigário Paroquial. Em 2006 passou a ser Vigário Paroquial da Paróquia São
Pe. Sergio
Sebastião em Quatro Barras-PR onde ficou até o ano de 2007. Neste ano pediu para fazer uma experiência Diocesana na Diocese de São José dos Pinhais e Dom Ladislau o acolheu com o parecer do superior provincial para um período de três anos. Sua primeira missão foi ser Vigário Paroquial na Paróquia Nossa Senhora da Paz em São José dos Pi-
nhais. Lá exerceu seu ministério durante todo o segundo semestre de 2007. Em 13de dezembro de 2007 foi nomeado administrador paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Luz em Fazenda Rio Grande-PR. Por último trabalhou na Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Rio Negro-PR como vigário paroquial. Pela segunda vez Pe. Sergio é nomeado pároco. Alegre com tal missão recebida de Dom Francisco põe-se a disposição do povo que Deus o confia. Que São José Patrono de nossa Diocese, Santo Antônio Padroeiro da Lapa e os Santos Reis intercedam a Deus pelo êxito deste pastor na função que a ele é dada.
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Pe. Conrado celebra mais um aniversário! Na quartafeira dia 29 de janeiro os funcionários da casa paroquial juntamente com o Pe. Emerson surpreenderam Dom Conrado Dom Conrado assopra velinhas e se alegra com seu presente. com uma festinha surcretaria paroquial entra- mente pela nossa benpresa. A amiga Marta ram de surpresa com um feitora Dona Rosa. preparou seu prato predelicioso bolo de abacaMas o ponto alto da dileto: Barreado (com xi. Cantamos alegremen- festa foi a entrega do seu muita pimenta), lemte os parabéns e Dom presente: Uma Calopsita brança que nosso decaConrado mostrou que macho num belo viveiro. no tem dos tempos em está bem dos pulmões as- O padre então estampou que foi pároco em Morsoprando mais de vinte um entusiasmado sorriretes. Alegria, brinde e vezes as velinhas que in- so na face e disse-nos muitas risadas animasistiam em ficar acesas. que vai pensar em um ram nosso padre bonziDia de festa o doce foi li- nome para o bonito binho, que emocionado berado, pois ele disse que chinho. Parabéns Dom lembrou com saudades a diabete está controla- Conrado pelos seus 84 de seu pai. do. anos! Somos felizes por Após tomar seu viComemos o gostoso ter o senhor em nossa nho as meninas da sebolo doado generosa- presença!
Estimado Benfeitor A Igreja Matriz teve sua construção iniciada em 1769 e concluída em 1784. A técnica usada na sua ereção foi a da “taipa de pilão”, técnica arquitetônica predominante na região. Construída no estilo colonial português, a Matriz de Santo Antonio, homenageia o padroeiro da Lapa e abriga um acervo sacro com peças datadas dos séculos XVIII, XIX e início do século do século XX. Na sua construção houve significativa contribuição do braço do negro escravizado. Em seu piso, de pedra, foram sepultadas numerosas pessoas, como era hábito na época, até a secularização dos cemitérios surgida “Como benfeitora tenho o maior prazer em ajudar nessa obra, é muito bom quando um devoto se aproxima e pede um livreto para colaborar. Peço que Santo Antônio derrame muitas bênçãos sobre todos os benfeitores fiéis” Marli Toledo
com a República. Hoje a Igreja Matriz é para nós lapianos um suntuoso Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Todas as quartas-feiras milhares de devotos recorrem a Igreja Matriz para celebrar a Novena Perpétua a Santíssima Virgem Maria, celebrar a Santa Missa e confessar. Com esmolas e doações pintamos a Igreja por fora e por dentro, colocamos um sistema de som avançado... Queremos, no entanto fazer mais! Sim, queremos restaurar às imagens da Igreja Matriz. Sabemos do desafio, mas contamos com a divina providência e o seu comprometimento fiel benfeitor.
“Todos deveriam colaborar, pois a Matriz é nossa, dos Lapianos! Nossa imagens são históricas e fazem parte da vida de quem aqui mora”. Felício e Marli Stanislowski – São Bento I
Estamos confiando 13 de nossas imagens a Albatroz Restauros, empresa referendada pelo IPHAN. Serão meses para conclusão do restauro, e creio que um sentimento de vazionos, tomará conta. Façamos todos os esforços possíveis para obtermos a verba necessária. Que Deus seja louvado e que Santo Antônio e a Mãe do Perpétuo Socorro derramem abundantes graças a você e sua família. Paz e Graça, Pe. Emerson Lipinski
“É nossa obrigação cuidar da nossa Igreja, os párocos vem e vão, e nada levam com eles, por isso a Matriz é nossa responsabilidade, pelo fato de pertencer a nós, o povo”.
“Ajudar a restaurar as imagens da Igreja Matriz tem um significado forte em minha vida de cristã, pois faz parte da minha história de vida, pois ali fui batizada e me casei”.
“Cuidemos da nossa Igreja Matriz. Sejamos benfeitores de coração aberto, colaborando com a restauração das imagens. Com certeza nossa alma ficará mais iluminada”.
Josefa Barbosa
Rosirene Aparecida Riceto Murbach
Valentina Piovezan Batista
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No meu interior tem Deus
Casa Paroquial – Paróquia Santos Reis Distrito da Água Azul
Fevereiro/2014
Boletim Informativo Paroquial
Capela Nossa Senhora das Graças Mato Queimado
Com o projeto de criação de uma nova Paróquia na Lapa no Distrito da Água Azul e, a Capela Santos Reis escolhida para a Matriz um desafio se deu: Uma casa paroquial. Com um terreno limite ao da Capela a bondade divina revelou-nos que tal propriedade estava a venda, porém, com um preço fora de nossas possibilidades. No entanto, numa atitude arro-
jada foi feito a ação entre amigos de São Benedito no intuito de arrecadar um montante para a tão sonhada casa e assim se deu. Graças a Providência Divina foi adquirida a futura casa paroquial e um vasto terreno de 01 alqueire e 10 litros pela Paróquia Santo Antônio. Como Igreja irmã a Paróquia Santo Antônio não teve dúvida em doar tal pro-
priedade para que o Bispo ali instalasse uma nova paróquia. Frenéticamente, após aquisição a comunidade do Santos Reis pôs-se a preparar a casa para a chegada do 1º pároco, pinturas, limpeza, dedetização, móveis, segurança... Inúmeros detalhes para proporcionar uma ótima estadia aos padres que por esta paróquia passarem.
A Capela do Mato Queimado ganhou novo piso e uma pintura nova completa. Na parede do presbitério um belíssimo grafiato azul dando destaque a Imagem da Padroeira Nossa Senhora das Graças. As cores da Capela, especialmente escolhidas pela comunidade, aproxima de Nossa Senhora quem lá chega para rezar.
A cor branca simboliza a pureza da Virgem Maria e a cor azul lembra o manto de nossa Senhora e também o céu. Entrar na Capela do Mato Queimado nos faz recordar que a Virgem Maria é um ser humano que está no céu, gozando da presença de seu Filho Jesus, e que lá pode interceder por todos nós, que somos seus filhos adotivos.
Capela Nossa Senhora Aparecida Água Azul de Baixo A comunidade Nossa Senhora Aparecida da Água Azul de Baixo, está muito feliz com o término da reforma da Capela. Em 2012 a Capela passou por uma grande reforma, e ganhou o presbitério de mármore e o altar do Santuário Diocesano de São Benedito, porém a comunidade desejava ainda a troca do piso que até então era antigo.
A comunidade adquiriu o piso e já está sendo colocado. É importante ressaltar que antes dessa reforma a Capela que já está erguida há mais de 37 anos, nunca tinha passado por uma reforma tão significativa, apenas por pequenas melhorias, portanto estava muito danificada, agora toda reformada está muito mais apresentável e confortável.
No meu interior tem Deus
Fevereiro/2014
Boletim Informativo Paroquial
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Capela São Sebastião Vila Esperança A comunidade da Vila Esperança vem melhorando cada vez mais a Capela de São Sebastião. A primeira Capela, erguida em maio de 1985 era de madeira e bem pequena 20m².Em 1994 a comunidade construiu uma Capela em alvenaria e em novembro de 2012 Pe. Emerson sugeriu que fosse feito uma reforma na Capela, pois esta já estava bem danificada. Com a realização de campanhas para arrecadar recursos, a comunidadecolocou um novo piso, trocou o for-
ro, restaurou a parte elétrica, ganhou novo altar e novo presbitério e fez uma belíssima pintura interna e externa. No dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião, O Pároco Pe. Emerson abençoou o altar em uma missa Solene e com a Igreja lotada de fiéis. Durante todo o período de reforma a comunidade trabalhou muito sem perder o sorriso no rosto. Que São Sebastião continue inspirando mudanças não só na Capela, mas no coração de todos que pela Igreja da Vila Esperança passarem.
Capela Santos Reis Distrito da Água Azul A comunidade construiu sua Capela em 1982, sempre conhecida como Capela da Pracinha devido o nome que foi dado a essa localidade “Praçinha Santos Reis”. Em consulta a comunidade, num momento de muita alegria, o povo assumiu os Reis Gaspar, Baltazar e Melchior como seus padroeiros. Decidida a criação de uma Paróquia na Lapa, e escolhida a Igreja dos Santos Reis como Matriz, a Capela começou num ritmo acelerado uma plena reforma para se tornar a Igreja Matriz da nova Paróquia que será instalada no dia 08 de fevereiro pelo nosso 2º Bispo Diocesano Dom Francisco Carlos Bach. A Igreja foi totalmente revitalizada. O presbitério, totalmente novo, recebeu uma
pintura sacra do artista Sergio Ceron, a figura representa os Três Reis Magos que seguindo a estrela encontraram o Salvador. Na parte externa da Matriz de Santos Reis foi utilizado 380 m² de tijolinhos na cor terracota marfim, deixando a Igreja com uma fachada belíssima. A Paróquia Santos Reis terá 18 Capelas, sendo que
Capela São Sebastião Santo Amaro
a mais distante da Matriz será a comunidade de Barreiro Grande, com distância de 22 km, ou seja, com a proximidade que o povo terá da Matriz e de seu pároco, a evangelização será mais eficaz. Bela Matriz! Que os Santos Reis ilumine este povo bom que com esforço a fez tão digna da celebração dos Santos Mistérios.
As Celebrações Eucarísticas na Capela São Sebastião na Comunidade do Santo Amaro são mais alegres com a presença dos coroinhas que auxiliam os Padres e servem o altar com tanto zelo. É bom ver estas crianças e adolescentes doar o seu tempo para testemunhar Jesus Cristo à comunidade e a outras crianças que as observam e percebem que a criança tem o seu
lugar todo especial na liturgia da Igreja, no prebitério ao lado dos ministros e do sacerdote. No Santo Amaro os coroinhas foram devidamente preparados e receberam investidura na missa do Pe. Geraldo. Que São Domingos Sávio, padroeiro desses pequenos servos do altar abençoe os coroinhas da Capela do Santo Amaro para que possam sempre continuar dando o seu “sim” à comunidade.
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Pastoral do Dízimo
Fevereiro/2014
Boletim Informativo Paroquial
A Paróquia: Uma família das famílias Lucia Veronica Piovezan Pierin Coordenadora da Pastoral do Dízimo
Este é o lema da Pastoral do DÍZIMO para o ano de 2014: “A FAMÍLIA ENGAJADA NA IGREJA – A PASTORAL DO DÍZIMO” A Pastoral do Dízimo tem por finalidade engajar a família na Igreja. Quando fazemos uma campanha do Dízimo não é para arrecadar mais dinheiro, mas é para que as pessoas sejam mais Igreja. O ideal é que a família contribua com seu Dízimo, mas também participe da vida da Igreja: Ir à missa aos domingos para se encontrar com os irmãos e irmãs e juntos louvar a Deus, ajudar na evangelização das crianças e adolescentes na catequese, participar da equipe de Liturgia, de Cantos, da Pastoral da Criança, da Pessoa Idosa, e tantos outros trabalhos. Esta grande família que é a Igreja precisa da ajuda de todos. Jesus conta com sua voz, com seus braços, com suas mãos e com seus pés para continuar evangelizando nos dias de hoje. Através do Dizimo, mesmo se não participamos de nenhuma Pastoral, estamos ajudando a Igreja, porque é o Dizimo
que sustenta a obra da Evangelização. VENHA FAZER PARTE DESTE GRUPO SEJA UM DIZIMISTA EM 2014. Basta decidir e assumir esse compromisso para com a Igreja, aceitando a oferta que Deus nos fez dando-nos a vida, nos tornando assim filhos seus e com obrigações de sustentar a nossa Igreja Mãe. É assim que Deus quer. Na Igreja matriz, no Santuário Diocesano de São Benedito e na Secretaria Paroquial, estão instaladas as caixas de coleta do
Dízimo. É só preencher corretamente o envelope, escrever a palavra: NOVO, colocar a oferta e depositar na caixa. A Pastoral providencia então, uma ficha de controle onde serão anotadas mensalmente as suas contribuições e a qualquer tempo o dizimista pode solicitar o extrato para conferência, na Secretaria Paroquial. A Pastoral do Dízimo deseja aos aniversariantes do mês muita saúde, paz e prosperidade, rogando a Deus, por Intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro muitas bênçãos.
Aniversariantes Dizimistas Mês Fevereiro Alzira Aparecida Lechinoski Polato Eunice Schirlei Vieira Werly F C Somensi Noily Séra Santos Mauricio Zela Portes Maristela Zela Portes Benedita Devanira Chuiko Terezinha Horning Batista Maria de Lourdes Affonso Ramos Mariane Dávilla Felizardo Josenilda Bueno Somer Joaquim D. S. Camargo Maria Benedita R. Barbosa Silvana Cremonez Marcassi Conceição Aparecida Clus Eloir Benedito Domingues Mariana Druz Ganzert Guilherme Coelho Pierin Cleunice Prestes Francisco Rodolfo Wiedmer Diva Linhares Kuss Amandio G. de Paula Adenir Maria Gogola Thurmann Osni Binder da Silva Antonio Carlos Fávaro José Ney Guedes Menezes Celina Maria de Lara Goslar Rosa Maria Pimenta Pedro Antonio Acyr de Paula Cunha Bento de Farias Tereza de Jesus Maciel Paes Aramis de Jesus Moreira Tribeck Joel Alves de Oliveira Noeli Dolizete Silva de Siqueira José Ary Bueno Adelaide Oliveira Paes Maria de Jesus da Silva Goll Dorilena Ferreira da Silva Antonio Bill Amarante Rosinha Leck Elaine Aparecida Maidl Magalhães Mário Leineker Maria José Dias Gomes Raquel de Lima Teixeira Cleonice Ullmann Eva Ukan Kogitski Maria Clarice Fernandes Alice B. da Luz Osmael Francisco Taborda Laurinho Mateus João Airton O. Carvalho José Antonio Mayer Mildemberg Taciana Tonn Sebastiana Domingues dos Santos Ivone Gaio Benedito da Silveira Prestes Ione Mari Rosa
02/fev 02/fev 02/fev 02/fev 03/fev 04/fev 05/fev 05/fev 05/fev 05/fev 06/fev 06/fev 07/fev 07/fev 07/fev 08/fev 10/fev 10/fev 11/fev 11/fev 11/fev 12/fev 12/fev 13/fev 14/fev 14/fev 15/fev 15/fev 16/fev 16/fev 16/fev 16/fev 17/fev 17/fev 19/fev 20/fev 20/fev 20/fev 20/fev 21/fev 21/fev 23/fev 23/fev 23/fev 24/fev 25/fev 25/fev 25/fev 25/fev 26/fev 26/fev 26/fev 26/fev 27/fev 28/fev 28/fev 28/fev
Programação Paroquial
Fevereiro/2014
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Agenda de Missas: Paróquia Santo Antônio 09/02 (Domingo) 09h Santuário 09h Vila do Príncipe 09h Pedrinhas 09h Pedra Alta 10h30 Matriz 10h30 Vista Alegre 10h30 São Bento I 10h30 Faxinal dos Castilhos 19h Santuário 15/02 (Sábado) 16h Matriz 16h Fazenda dos Forjos 16h Pinheiros 18h São Bento II 18h30 Faxinal dos Pretos 19h Espigão Branco 19h Matriz 20h Colônia Municipal 16/02 (Domingo) 09h Santuário 09h Vila São José 09h Estação Nova 09h Vila do Príncipe 10h30 Matriz
10h30 Faxinal dos Pintos 10h30 Vila José Lacerda 10h30 Cohapar 13h30 Campina das Dores 19h Santuário 22/02 (Sábado) 16h Matriz 16h Paiquerê 16h Floresta São João 16h João Paulo II 18h Pedra Lisa 18h Fazenda Lagoa Dourada 18h Faxinal dos Correas 19h Matriz 23/02 (Domingo) 09h Santuário 09h São Lucas 09h Marafigo 09h Passa Dois 10h30 Capão Alto 10h30 Km 202 10h30 Matriz 19h Milagres 19h Santuário
Paróquia Santos Reis 09/02 09h30 Matriz 10/02 à 14/02 Retiro Pe. Sergio 15/02 16h Barreiro Grande 18h Barra dos Melos 19h30 Rio da Areia 16/02 08h Km 246 09h30 Matriz 11h II Faxinal 18/02 16h Palmital de Baixo 18h Palmital de Cima 19/02 19h Matriz 21/02 17h30 II Passa Dois
19h Carqueja 22/02 16h Faxinal dos Paiol 18h Mato Preto Machado 19h Casamento Canoeiro – Rodrigo e Jessica 19h30 Mato Preto Povinho 23/02 08h Santa Regina 09h30 Matriz 11h Bonito 25/02 16h Água Azul de Cima 18h Água Azul de Baixo 26/02 19h Matriz 28/02 17h30 Canoeiro 19h Mato Queimado
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Avisos importantes a respeito da criação, instalação e posse do primeiro Pároco da Paróquia Santos Reis - Somos uma Comunidade de Comunidades, a Paróquia Santos Reis é nossa! Toda ajuda econômica é um ato de fé neste momento especial em nossa caminhada de Igreja. A doação das comunidades para a instalação da nova Paróquia deve ser encarada com responsabilidade pelas equipes executivas de administração e economia. Sabemos das necessidades das comunidades e aqueles que com diligência e amor doam receberão de Deus e da própria Matriz ajuda para as suas necessidades; - Os EEAD devem fechar o caixa até no máximo dia 30/01, conforme combinado em reunião, trazendo preenchido o formulário deixado pela secretaria paroquial, o dinheiro das coletas e dízimo e as contas a pagar; - Todas as capelinhas da paróquia Santos Reis devem trazer o arrecadado no cofrinho até o dia 06 de fevereiro na secretaria paroquial da Paróquia Santo Antônio; - As coordenações de catequese devem buscar livro e álbum litúrgico até 30/01; - Há disponível na secretaria paroquial sugestão de celebração para a acolhida da catequese; - Nas celebrações da festa da apresentação do Senhor no Templo (01 e 02 de fevereiro), os ministros podem pedir a Deus a bênção das velas para os fiéis que participarem. Nas comunidades que tiverem missa o padre abençoará as velas e a secretaria paroquial estará vendendo velas aos devotos que desejarem; - Bênção da garganta somente no dia 03 de fevereiro, não podendo ser antecipada para o domingo; - As assinaturas das Capelas (mensageiro, liturgia diária, folheto, bilhete do apostolado) serão entregues mensalmente ao Pe. Sergio; - As comunidades que quiserem (seguindo determinações do pároco) podem encomendar círio pascal e demais objetos litúrgicos na secretaria paroquial; - As doações das capelinhas após fevereiro deve ser entregue na paróquia Santos Reis, conforme determinação do novo pároco; - Comunidades que queiram mudar a data da festa, até dia 30/01 na secretaria paroquial; - Todas as comunidades, numa demonstração de fé, estejam presentes na criação e instalação da paróquia Santos Reis. Organizem ônibus, faixas de acolhida ao primeiro pároco e se quiserem, doem um presente singelo, simples que não onere a comunidade. Cabe salientar: virão muitos convidados da antiga paróquia do Pe. Sergio. Para que tenham um bom lugar, cheguem o mais cedo possível; - A secretaria paroquial, bem como os padres da paróquia Santo Antonio estão disponíveis agora, isto é, até a instalação da paróquia Santos Reis para ajudá-los em tudo (esclarecimentos, dúvidas, ação pastoral...); e para sempre como Igreja Mãe que não abandona e não esquece dos seus filhos; - URGENTE: Entregar na secretaria paroquial até dia 30/01: Portarias de nomeação assinadas, atas de Conselhos, INVENTÁRIO; - O MAIS IMPORTANTE: REZAR, REZAR E REZAR! Que nossos padroeiros São Gaspar, São Baltazar e São Melchior intercedam a Deus por nós, e pelo nosso primeiro Pároco. Pe. Emerson da Silva Lipinski Pároco 25 de Janeiro – Conversão de São Paulo
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Momentos
Fevereiro/2014
Boletim Informativo Paroquial
Pe. Emerson se reúne com todos os catequistas da Paróquia para avaliar o ano de 2013, apresentar nova coordenação paroquial e discutir projetos para o ano de 2014.
No dia da Imaculada Conceição, Pe. Geraldo celebrou com a comunidade paroquial seus 53 anos de sacerdócio.
Dom Francisco com os padres do Setor I na Paróquia São João Batista de Contenda para 3ª. Reunião Setorial.
Formatura das crianças que participaram da Pastoral da Criança da Comunidade Menino Jesus da Vila José Lacerda.
Pastoral Juvenil das comunidades da Nova Paróquia Santos Reis, com o Padre Emerson, fizeram seu 1º encontro de jovens na futura Matriz.
Movimento de Irmãos e Movimento TLC em belíssima missa em honra a padroeira dos encontristas: Nossa Senhora de Guadalupe.
Ganhadores da Ação entre Amigos dos Devotos de São Benedito.
Reunião com conselhos de Assuntos Econômicos da Nova Paróquia de Santos Reis.
Pe. Justino e a Pastoral da Criança da Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do São Bento II.