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Palavra dos Pastores
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
Editorial A alegria da igreja é o evangelho! O evangelho nos põe a caminho... Padre Emerson Lipinski
Lembro-me do meu tempo de estudante de teologia, mas precisamente das aulas de teologia pastoral e do trabalho que o padre professor passava: uma resenha da Exortação Apostólica do Papa Paulo VIEvangeliiNuntiandi. Uma carta do Papa sobre a Evangelização. Recordo aqui as palavras do Papa que me impulsionava como seminarista a ser missionário, a me colocar em saída com empenho, zelo e alegria no anúncio da Boa-Nova. “O empenho em anunciar o Evangelho aos homens do nosso tempo, animados pela esperança, mas ao mesmo tempo torturados muitas vezes pelo medo e pela angústia, é sem dúvida alguma um serviço prestado à comunidade dos cristãos, bem como a toda a humanidade. É por isso que a tarefa de confirmar os irmãos, que nós recebemos do Senhor com o múnus de sucessor de Pedro e que constitui para nós ‘cada dia um cuidado solícito’, um programa de vida e de atividade e um empenho fundamental do nosso pontificado, tal tarefa é ainda mais nobre e necessária quando se trata de reconfortar os nossos irmãos na missão de evangelizadores, a fim de que, nestes tempos de incerteza e de desorientação, eles a desempenhem cada vez com mais amor, zelo e alegria.” Passados quase quinze anos daquela aula li mês passado a Exortação apostólica do Papa Francisco, “Evangelii Gaudium”,A alegria do Evangelho. Embora em outra estrutura e com nova linguagem, vi que a Mãe Igreja através do sucessor de Pedro contínua a nos pedir a mesma coisa. Paulo VI e Francisco insistem que sejamos discípulos missionários do Evangelho que é o próprio Cristo, a Boa Nova do Pai. Uma Igreja acomodada não é Igreja. Diz o Papa Francisco agora: “A ALEGRIA DO EVANGELHO enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. Quero, com esta Exortação, dirigir-me aos fiéis cristãos a fim de os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos”. Quero neste mês missionário descruzar os meus braços e estampar o sorriso em meu rosto. Sorriso da alegria de ter recebido a fé, braços descruzados e pés em marcha para que a verdade do Evangelho encante outros que tanto precisam desta Boa Notícia.
Exaltação da Santa Cruz
O doce veneno
Pe. Justino Fachini
Pe. Geraldo D’Avila
OLHAR HISTÓRICO O imperador Constantino, a pedido de sua mãe Helena, mandou construir em Jerusalém a Basílica da Santa Cruz no Calvário (Gólgota) e a Basílica da Ressurreição, no Santo Sepulcro. Para a Igreja Católica, una e única nas origens do cristianismo, a celebração da Santa Cruz se equiparava á solenidade da Páscoa. A dedicação da Basílica da Santa Cruz aconteceu no dia 13 de setembro do ano de 335 e a festa da Exaltação da Santa Cruz, desde então, passou para dia 14 de setembro de todos os anos, até hoje. A “Cruz” é hoje, o símbolo religioso mais conhecido do planeta. Na cultura e tradição ocidental a presença da Cruz sempre foi parte importante na visão de mundo de nosso dia a dia. Por isso em todos os ambientes, como casas, escolas, hospitais, prefeituras e outros lugares públicos, a Cruz sempre esteve presente. Hoje, com o secularismo e apostasia que se manifesta em muitos países ocidentais, tira-se a Cruz dos locais públicos para designar a separação entre estado e religião. Trata-se de uma posição de neutralidade perante as religiões vigentes no País, mantendo uma eqüidistância para com todas as religiões, justificam os que defendem essa posição. Corre-se o risco, assim de ver a Cruz de Cristo varrida de nossas vidas, por este e outros motivos, nessa época de final dos tempos. Mas, certamente, Deus não permitirá, pois ela já venceu o pecado e a morte. TERRA DA VERA CRUZ Foi este o nome que Cabral deu ao nosso País em seu descobrimento. Viajavam nas caravelas de Cabral, 17 frades franciscanos. Ao chegar ao Brasil, essa comitiva ergueu uma cruz e sob o olhar dos indígenas, Frei Henrique de Coimbra celebrou a Eucaristia, o sacrifício permanente da Cruz e deu o nome de Vera Cruz (verdadeira) a essas terras recém descobertas. Mais tarde passou a ser chamado País da Santa Cruz. Somente em 1706, com a exploração do pau-brasil de cor avermelhada, os brasileiros eram chamados aqueles que trabalhavam e comercializava o pau brasil. A partir desse fato econômico, o País passou a chamar-se Brasil e brasileiros, todos os seus habitantes. OS CRUCIFÍXOS DE HOJE A Cruz de Cristo e sua exaltação, neste mês de setembro, faz-nos ver os verdadeiros “crucifixos” de nossos dias, que são os de todos os tempos: os pobres, os doentes, os velhos, os detentos, as viúvas, os órfãos, os excepcionais, os marginalizados do mundo. São estes que são os mais dignos de ser colocados ao “vivo” em nossas celebrações da Eucaristia. A salvação só virá a nós através deles, para os quais é sempre válida a palavra do evangelho de Mateus 25: “Tive fome”; “Tive sede”; “estava nu, preso, doente, órfão, viúvo”... O TRIUNFO DA SANTA CRUZ A palavra exaltação da Santa Cruz, vem do latim “Exaltátio” que significa Exaltação, mas também Triunfo da Santa Cruz. E aqui nós temos a certeza da fé. A Cruz de Jesus já triunfou sobre o pecado e a morte, pela Ressurreição. Apesar do mundo moderno que pretende afastar a Cruz da história, Deus triunfará sobre todos os poderes do mal, em beneficio e socorro dos que confiam Nele. A vitória do Bem sobre o mal é uma certeza da fé dos filhos e filhas de Deus de nossos tempos.
Expediente Publicação da Paróquia Santo Antônio da Lapa Praça General Carneiro, 84 - Fone 41 3622-1484 Responsável: Pe. Emerson Lipinski Pascom: Sabrina da Silva Tiragem: 5 mil exemplares Diagramação: Aldemir Batista - 41 3657-2864 Impressão: PressAlternativa - 41 3047-4511 / 3657-4542
O que escrevo aqui é resultado da leitura do livro “Sugar Blues” do pesquisador William Dufty que colocou em seu livro as pesquisas desenvolvidas nos grandes centros científicos sobre as doenças causadas depois da descoberta do açúcar. A cada dia, em praticamente todos os alimentos, refrigerantes, pães, cigarros e até no creme denta, encontramos ou a vista ou disfarçadamente de 20 a 50% de açúcar. O autor já foi um viciado em açúcar. Este livro desmarcara o maior inimigo da nossa geração na saúde. O relata neste livro as grandes empresas, controladoras deste produto que faturam milhões de dólares. O Doutor Martin, em 197, classificou açúcar de “doce veneno”, porque ficou desprovido de suas forças vitais, das vitaminas e minerais e interfere na respiração das células. O organismo humano é formado por 100 trilhões de células, para manter o corpo sadio onde pela onde pela respiração celular vai aproveitando todos os elementos para ter saúde. Os alimentos com mais de 50% de açúcar, na farinha branca, no arroz polido, no macarrão, nos cereais e nos refrigerantes, vão impedir que as células do nosso corpo respirem, causando doenças degenerativas como o mal de Alzheimer, esclerose múltipla, câncer, doenças cardiovasculares, osteoporose, cáries dentárias, úlceras, etc. Nunca haverá verdade em propaganda devido aos interesses econômicos. Não se preocupam com a saúde do povo, mas com o interesse das grandes empresas, que se dissessem a verdade perderiam milhões de dólares. O açúcar refinado perde todas as vitaminas minerais, fibras e proteínas. A sacarose refinada não é digerida pela boca, nem pelo estomago, mas passa diretamente para o intestino grosso, que através das viloridades intestinais, passa diretamente para a corrente sanguínea, causando u mal terrível: Déficit mental, diabetes, cáries dentárias e nos ossos, doenças cardiovasculares, osteoporose, cardiopatias, etc. A glicose é um elemento essencial para o corpo, a propaganda torna a sacarose, que é o açúcar refinado, igual a glicose. Os fabricantes de açúcar refinado colocam no rótulo como um alimento natural. Em todos os alimentos e bebidas que constam no rótulo: proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas... Não colocam que o produto contem 20% de açúcar. Em 1930, na Inglaterra, foi publicado o livro “Adulteração mortal e o envenenamento desmascarado, doença e morte na panela e na garrafa”, onde são desvendados aos leitores adulterações que envenenam o sangue e destroem a vida perpetrados nos vinhos, licores, cervejas, farinhas, chás, açucares, temperos, remédios etc. Em 1950 um médico observou através de um microscópio a verdade do livro. Dr. Arthur Rassol, fez uma pesquisa durante quatro anos e constatou os incontestáveis dados sobre o estado assustador do suprimento alimentar. De 34 amostras de café apenas 3 estavam puras; De 49 formas de pão todas continham alume. De 56 amostras de cacau, apenas 08 foram satisfatórias; De 26 marcas de leite, todos continham um ou mais produtos químicos nocivos. Em 1900 surgiu uma doença grave e rara que atacou seis mil pessoas, cujo nome nem os médicos sabiam. Acontece que todas essas pessoas atingidas eram bebedoras de cerveja. Após a realização de testes na cerveja descobriu-se que ela continha uma perigosa quantidade de arsênico. A cerveja foi retirada do mercado e a doença desapareceu. A cerveja usava açúcar fermentado. A coca cola, por exemplo, contem açúcar que gera acidez no estômago provocando úlceras, 20 milhões de americanos atualmente tem úlcera. No fumo, que contém 20% de açúcar produz câncer no pulmão. Como aparece o açúcar no fumo? Acontece hoje, pela prensa “prensa é dinheiro”, as folhas do tabaco não são mais secadas ao natural, mas colocadas em estufas com 85° graus de calor. O calor excessivo torna as enzimas do tabaco inativas. Dessa forma o fumo, assim processado contém 20% de açúcar. O açúcar é colocado nas pastas de dente, causando obesidade e cárie e dentes estragados. Porque é doce, as crianças engolem. Os próprios desastres de carro, que tem aumentado muito, são causados pelo açúcar. Como? Dez milhões de motoristas americanos sofrem de entorpecimento e hipoglicemia ocasionando hiper-insulinismo funcional. Causa o consumo de açúcar o baixo teor de glicose no sangue, bloqueia o funcionamento do cérebro, as percepções, as reações e os reflexos. Álcool + açúcar contribui para a exaustão do cérebro, causando sonolência, com o açúcar nos alimentos. Nos jovens o açúcar causa espinhas. Nas mulheres causa mestruações dolorosas. Quem come açúcar é perseguido por moscas e mosquitos. A coca cola que atualmente tem muito açúcar causa: Dissolve o cálcio do corpo causando osteoporose, cárie. Produz paralisia cerebral, diabetes, arteriosclerose, ataques cardíacos pulmão de vento, ossos e cartilagens mortas. Mata a testosterona, que é o hormônio masculino, a pessoa vive doente, perde a agressividade. Queres conquistar um país? Manda comer açúcar e beber coca cola. Na Inglaterra em 1.662 apareceu em Londres uma peste, a peste babônica onde apenas no mês de setembro morreram 30 mil londrinos. Em Londres nesse tempo se consumiu oito milhões de toneladas de açúcar por ano. No interior de Londres onde não se comia açúcar, mas só mel de abelha, não apareceu essa doença. E se alguém dissesse que essa doença foi causada pelo açúcar era enforcado. Claro, os fabricantes de açúcar não venderiam mais nada. O açúcar refinado, como também trigo refinado, arroz branco processado, sem o germe ou o farelo, e as gorduras são a causa da maioria das doenças modernas. Causam doenças que em 1.420 eram raras ou não existiam como: diabete, dentes estragados, arteriosclerose, doenças degenerativas como: câncer, mal de Parkinson, mal de Alzheimer, esclerose múltipla, lúpus, fibromialgia, cardiovasculares, osteoporose, obesidade, reumatismo, hemorróidas, e novas doenças que estão aparecendo.
Ação entre amigos dos Devotos de São Benedito
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
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Ação Entre Amigos dos Devotos de São Benedito Muitas são as necessidades da nossa Igreja. Estamos em contínuas reformas, construções, ações de promoção social e de evangelização. A Ação entre Amigos convoca a todos os devotos de São Benedito a contribuírem para obtermos recursos para os diversos projetos a serem desenvolvidos. Precisamos de um piso para o Santuário, terminar a obra do memorial Monsenhor Henrique, reformar as salas de catequese da Sede Paroquial e da casa comunitária... Enfim, há muito a ser feito. Fizemos o pagamento do concerto dos equipamentos de som, que foram danificados com as fortes chuvas que ocorreram na nossa região no mês de junho. Sabemos que para manter um imóvel em ordem há necessidade de manutenção. Já se passaram cinco anos da revitalização do Santuário e já se percebe a necessidade de uma nova pintura. Como vemos, a Paróquia é um canteiro de obra permanente, e para mantermos todos esses imóveis em perfeita condições temos que recorrer a essas campanhas, já que o dízimo arrecadado mal
Fotos meramente ilustrativas
dá para pagar as despesas de funcionários, água, luz, ornamentação da igreja como flores, velas... Vou parar por aqui, porque são inúmeras as despesas. Desde a revitalização do Santuário muito já foi feito para melhorar a estrutura da Igreja, mas ainda é preciso avançar. Por isso, você que deseja ver estas obras concluídas, deve participar adquirindo pelo menos UM BILHETE POR MÊS DA AÇÃO ENTRE AMIGOS, até o dia 3 de janeiro de 2015, data do sorteio. É uma oportunidade de expressar, de maneira prática, a gratidão por todas as bênçãos que Deus tem dado a você e à sua família através da evangelização. Se olharmos para trás, cada um de nós tem uma história de conquistas e, pelo menos, um motivo para querer ver estas obras concluídas. Portanto, é hora de agir! É hora de dizer, com atitudes: Eu Amo Minha Igreja! Adquira, seus bilhetes e tenha a oportunidade de concorrer a 5 grandes prêmios, além de estar cumprindo o objetivo maior desta campanha, que é contribuir com sua Igreja.
Sou um devoto autêntico Sou um devoto autêntico de São Benedito. Não apenas vou a ele rezar, mas me empenho em assumir as promoções da minha comunidade para a manutenção da casa do meu padroeiro. POR ISSO, VOU VENDER UM BLOCO DA AÇÃO ENTRE AMIGOS DOS DEVOTOS DE SÃO BENEDITO! O devoto tem o hábito de ajudar financeiramente o Santuário ou Igreja de seu santo de devoção, isto é bom e merece aplausos. Somos responsáveis pela nossa Igreja e traduzimos nossa fé em obras. O bom devoto é aquele que, uma vez tendo a sua graça atendida, continua firme na fé e na Igreja. Aqueles que tiveram as suas necessidades atendidas pelos Santos e somem do meio religioso, deixam claro a sua ingratidão e se revelam falsos cristãos e
devotos de ocasião não merecedores da graça divina. Enfim, para que você seja um fiel devoto é necessário que seja um cristão autêntico, caso con-
trário estará enganando a si próprio e tentando enganar o seu Santo de devoção. Diga agora, por ser um devoto autêntico, que se comprome-
te a colaborar com a campanha, vendendo pelo menos um bloco da Ação Entre Amigos! Que Deus o ajude e o recompense! Quem sabe ainda, em sua ajuda gratui-
ta e esforçada você não é surpreendido com um prêmio de R$ 500,00? Isto é, se você vender um bloquinho... Pois se vender 10 sua sorte pode chegar a R$ 5.000,00!
Vendendo um bloco completo você preenche cupom para concorrer a 10 prêmios de R$ 500,00 que serão sorteados no dia 04 de janeiro de 2015 na Missa das 09h no Santuário Diocesano de São Benedito. ma ordenação presbiteral não é uma graça fácil, rápida ou passageira. Exige generosidade das famílias, precisa da oração confiante de toda a Igreja, significa trabalho dedicado do Seminário e implica docilidade perseverante daqueles que acolhem o chamamento para seguir Jesus. O sacerdócio não é uma invenção humana. É um dom divino que torna presente e atuante na história do povo de Deus e na vida do mundo o mistério do amor e da bondade de Deus revelado no
ministério de serviço fiel e na doação obediente de Cristo, Bom Pastor. Jesus escolheu homens simples, puros de coração, misericordiosos, pacíficos, justos, sonhadores e construtores do bem para continuar a sua missão no mundo. Eram também homens pecadores, que só deixando-se moldar e trabalhar pela graça puderam corresponder ao chamamento que lhes foi feito. Com um aguilhão na carne, mas desejo de conversão aprendido com Jesus nas bem-aventuranças do reino, homens aceitam serem sacerdotes que a Igreja precisa, que o mundo espera e agradece. A vida de sacerdotes e de cristãos é um caminho. Somos peregrinos. Caminhar, livres e despojados como os peregrinos, é imperativo de fé e exige docilidade de coração. Devemos, em cada passo do caminho, tornarmo-nos um dom uns para os outros, partilharmos as alegrias e
as provações uns dos outros, de modo a podermos edificar todos, em comunhão e unidade, o Corpo de Cristo, que é a Igreja. O Padre é ordenado para a missão recebida do Espírito de Deus, aprendida com Cristo e vivida na comunhão dos irmãos de ministério. Somente vivendo na unidade ele tem o poder mobilizador de unir toda a Igreja e de lhe dar novo rosto, acrescido encanto e garantida esperança. Anunciar a boa nova do amor e da misericórdia e transmitir a fé em Deus que nos ama, não é uma opção. É uma missão vivida com alegria e celebrada com júbilo. Papa Francisco falava este ano na missa do Crisma aos sacerdotes de Roma: “O Senhor ungiu-nos a nós sacerdotes com o óleo da alegria… A alegria do sacerdote é um bem precioso Amar a Deus é servir
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Semana Nacional da Vida
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
MÃE MORRE APÓS INTERROMPER QUIMIOTERAPIA PARA SALVAR BEBE MENINO NASCEU COM SEIS MESES E SETÁ NA UTI PEDI PEDIÁTRICA DE ARARAQUARA. AMIGOS FAZEM CAMPANHANA INTERNET PARA AJUDAR EM TRATAMENTO MÉDICO. Durante o tratamento de um câncer de mama, a funcionária pública de Araraquara (SP) Patrícia Alves Cabrera, de 27 anos, descobriu que estava grávida. Após orientações dos médicos, ela decidiu abandonar a quimioterapia para tentar salvar o filho e apenas monitorar a doença. Entretanto, no dia 14 de abril, ela piorou e foi realizada uma cesariana de emergência. O bebê nasceu com 6 meses e está internado na UTI Neonatal, mas a mãe não resistiu e morreu uma semana depois. Amigos e familiares criaram uma campanha para ajudar a família, que não tem condições de arcar com as despesas médicas, cerca de R$ 30 mil por semana. Patrícia descobriu a doença durante um autoexame em 2012 e procurou um médico, que diagnosticou o câncer de mama. Em julho de 2013, conheceu em um barzinho Felipe Cabrera Padovani, que mais tarde seria seu marido. “Uma das vezes em que ela foi lá, trocamos olhares e uma amiga dela colocou um papel no meu bolso com um beijo dela. Aí trocamos telefones, começamos a nos ver e depois a namorar”, conta Padovani, que é garçom no estabelecimento. O sonho dela era se casar e ter filhos, mas devido à doença, Patrícia tinha perdido as esperanças. “Os médicos já tinham avisado que ela não poderia engravidar”, relata o marido. Por isso, quando soube da gravidez, ficou encantada. “Em nenhum momento passou pela cabeça dela interromper a gestação, mesmo com todos os riscos.” Com a notícia de que um filho chegaria à família, confirmada no dia 23 de dezembro, eles começaram a organizar o casamento, realizado no dia 15 de março. Nesse período, a doença estava estável, e Patrícia passou a ter a gestação monitorada com freqüência para tomar providências se houvesse alguma alteração. PIORA Mesmo com o acompanhamento de médicos particulares e do Programa de Saúde da Mulher de Araraquara e, em Barretos, pelos médicos do Hospital do Câncer, no intervalo de 15 dias Patrícia teve uma piora significativa e foi internada com urgência no Hospital São Paulo. “O risco e a gravidade eram grandes. Se fosse para a Maternidade Gota de Leite, tinha chance de salvar o bebê, mas não tinha recurso para ela. Na Santa Casa teria recursos para ela, mas não teria nenhum para o bebê. Oúnico hospital aqui que teria chance de atender os dois seria o Hospital São Paulo, que é particular”, diz a amiga da família Andrea Ribeiro. Arthur nasceu com poucas chances de sobreviver. Ele está internado na UTI Neonatal do hospital em Araraquara, e a família tem medo de transferi-lo para uma unidade pública. Patrícia foi transferida para o Hospital do Câncer de Barretos para dar continuidade ao tratamento, mas o
fígado também já estava comprometido e ela não resistiu. Andrea conta que Arthur é muito parecido com a mãe e que está respondendo muito bem ao tratamento. “Ele é um guerreiro, persistente e está se superando igual à mãe dele. Patrícia foi um anjo na terra que veio nos ensinar o que é vontade de viver”, afirma. CAMPANHA As despesas com o hospital já passam dos R$ 30 mil, e Arthur deve ficar internado na UTI Neonatal por, no mínimo, 60 dias para receber a medicação adequada e se desenvolver, o que custaria quase R$ 290 mil. Como o gar-
çom não tem condições de arcar com esse valor, amigos e familiares lançaram a campanha “Amigos da Patrícia, Felipe e Arthur” nas redes sociais para arrecadar dinheiro e ajudar a família. Uma página no Facebook, criada por uma das amigas de Patrícia, já possui mais de 5 mil curtidas e vários compartilhamentos. A intenção é criar meios de arrecadar doações para o tratamento do bebê. “A evolução dele é diária, mas mesmo assim o risco ainda é muito alto. O Arthur hoje é o nosso anjo, o pedacinho dela que ficou para a gente poder lembrar ela com muito carinho e ensinar tudo o que a mãe dele deixou de lição pra gente”, diz o pai.
Outubro/2014
Semana Nacional da Vida
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VIDA E MISSÃO “Lançar as redes em águas mais profundas” (Lc 5,4) Iára Scandelari Milczewski Agente da Pastoral Familiar
A vida é o dom maior da obra de Deus. Mês de outubro. Mês missionário. Semana Nacional da Vida! A Igreja e todos os seus movimentos preocupam-se com situações como a família desestruturada, a criança abandonada, o jovem caminhando pelas drogas, álcool, a mulher humilhada, o feto abortado, o pai sem trabalho, o idoso deixado de lado, o doente sem remédio, sem tratamento. São questões que atentam contra a vida, são violências e que, por mais que aconteçam, não devemos banalizá-las, achar que o mundo é assim mesmo, que não tem solução. Como cristãos, devemos ter atitude. E para tomarmos atitude, necessitamos refletir a Bíblia e nos comprometer em buscar o equilíbrio humano, a partilha, a amizade com os vizinhos e amigos, encontrar caminhos para que crianças e jovens sejam educados nos princípios cristãos, éticos e de justiça. Conscientizar as pessoas para viver com liberdade os ensinamentos e leis da igreja e respeitar, sobretudo, a vida. O tema escolhido neste ano para a Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro é “Lançar as redes em águas mais profundas” (Lc 5,4). Esse tema, um ensinamento de Jesus, quer dizer que não devemos viver a superficialidade. Jesus disse a Simão, quando este reclamou que não havia pescado nenhum peixe naquele dia: -”Avança mais para o fundo e ali lançai vossas redes para a pesca”. Simão respondeu: “Mestre, trabalhamos a noite inteira e não pegamos nada, mas pela Tua palavra lançarei as redes”. Lançadas as redes, apanharam grande quantidade de peixes. Esta parábola nos ensina que não podemos permanecer à beira da praia, é preciso ir além, rumo ao desconhecido. Não podemos ser omissos no grande oceano que necessita ser evangelizado. É suficiente nos deixar conduzir pelo Senhor, que nossa vida será diferente. Na Lapa, a Semana Nacional da Vida será realizada de 01 a 08 de outubro, e a Paróquia de Santo Antônio e a Pastoral Familiar assumiram a grande missão de orientar e despertar em todas as pessoas para a responsabilidade, para que se crie o ambiente favorável para dignificar e proteger a vida em todos os estágios: Vida para o nascituro, vida para a criança, para o jovem, para os pais, para o idoso, para os doentes. Vida sem exploração, sem opressão, sem abortos, sem excluídos e sem desvalorizados, sem tráfico humano, sem egoísmo, sem morte, sem escravidão. A Paróquia de Santo Antônio da Lapa e a Pastoral Familiar apresentam o subsídio Hora da Vida e convi-
dam as pessoas de boa vontade a adquirirem o livro e a participarem das reflexões. Pretende-se por meio de reuniões familiares, comunitárias, de grupos de orações, em todos os ambientes aprofundarem a reflexão sobre o valor único e próprio da vida e também ampliarem ou criarem outros temas ligados à realidade local. Observar que a luta pela vida tem também uma dimensão clara de participação política e luta pela transformação das estruturas injustas. Não basta operar no âmbito de nossa consciência pessoal e de nossas comunidades. É preciso perceber que todas as ações que fazemos se somam na construção de uma sociedade mais justa e fraterna para todos. O tom missionário e evangelizador do tema “Lançar as redes em águas mais profundas” nos convida a ler a Bíblia e a participar das reflexões ligadas às diversidades de raça e às várias etapas da vida das pessoas, reconhecendo na família o dom de Deus e a garantia do futuro da humanidade.
SEMANA NACIONAL DA VIDA - 01 a 07/10/14 DIA DO NASCITURO - 08/10/14 PROGRAMAS “DESPERTA PARA A VIDA” RÁDIO LEGENDÁRIA DAS 10H ÀS 12H Data 01/10 02/10 03/10 04/10 06/10 07/10 08/10
Horário 10:30 10:30 10:30 10:30 10:30 10:30 10:30
Tema Vida e Missão: Saúde/AIDS Meio Ambiente Eleições Idosos/ Eutanásia. Drogas Abuso Sexual Aborto
VISITAS NO HOSPITAL E ESCOLAS: Data 02/10 03/10 07/10
Tema Vida e Missão Vida e Missão Vida e Missão
Local Hospital São Sebastião São Bento Faxinal dos Correias
CASAMENTO COMUNITARIO SANTUÁRIO DIOCESANO DE SÃO BENEDITO Data 04/10
Horário 9h
NOVENAS DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO IGREJA MATRIZ Data 01/10
Horário TODOS
08/10
TODOS
Tema “Oh Maria, que em nossa família possamos transmitir valores que respeitem a vida” Bênção do terço missionário. Dia do NASCITURO Bênção das gestantes.
TERÇO DOS HOMENS
MISSA DE LOUVOR PELA VIDA Data 03/10
Tema 19h
Local Igreja Matriz
Data 06/10
Horário 19h
Tema Local Vida e Missão Igreja Matriz
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Outubro/2014
Outubro: Mês Missionário
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or ocasião do Dia Mundial das Missões a ser celebrado em 19 de outubro, o papa Francisco enviou mensagem aos organismos, pastorais, movimentos e demais serviços engajados na dimensão missionária da Igreja. No texto, o papa recorda a criação da data, em 1926, proposta por Pio XI que desejou proclamar um dia anual em favor da atividade missionária da Igreja universal. A celebração ocorre sempre no penúltimo domingo de outubro de cada ano, tradicionalmente reconhecido como o mês missionário.
Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões Queridos irmãos e irmãs! Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua a revestir-se de grande urgência a missão ad gentes, na qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: a Igreja nasceu «em saída». O Dia Mundial das Missões é um momento privilegiado para os fiéis dos vários Continentes se empenharem, com a oração e gestos concretos de solidariedade, no apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão. Trata-se de uma ocorrência permeada de graça e alegria: de graça, porque o Espírito Santo, enviado pelo Pai, dá sabedoria e fortaleza a quantos são dóceis à sua ação; de alegria, porque Jesus Cristo, Filho do Pai, enviado a evangelizar o mundo, sustenta e acompanha a nossa obra missionária. E, justamente sobre a alegria de Jesus e dos discípulos missionários, um ícone bíblico que encontramos no Evangelho de Lucas (cf. 10, 21-23). 1. Narra o evangelista que o Senhor enviou, dois a dois, os setenta e dois discípulos a anunciar, nas cidades e aldeias, que o Reino de Deus estava próximo, preparando assim as pessoas para o encontro com Jesus. Cumprida esta missão de anúncio, os discípulos regressaram cheios de alegria: a alegria é um traço dominante desta primeira e inesquecível experiência missionária. O Mestre divino disse-lhes: “Não vos alegreis, porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu. Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo e disse: “Bendigo-te, ó Pai (…). Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que vêem o que estais a ver” (Lc 10, 20-21.23). As cenas apresentadas por Lucas são três: primeiro, Jesus falou aos discípulos, depois dirigiu-Se ao Pai, para voltar de novo a falar com eles. Jesus quer tornar os discípulos participantes da sua alegria, que era diferente e superior àquela que tinham acabado de experimentar. 2. Os discípulos estavam cheios de alegria, entusiasmados com o poder de libertar as pessoas dos demônios. Jesus, porém, recomendoulhes que não se alegrassem tanto pelo poder recebido, como sobretudo pelo amor alcançado, ou seja, “por estarem os vossos nomes escritos no Céu” (Lc 10, 20). Com efeito, fora-lhes concedida a experiência do amor de Deus e também a possibilidade de o partilhar. E esta experiência dos discípulos é motivo de jubilosa gratidão para o coração de Jesus. Lucas viu este júbilo numa perspectiva de comunhão trinitária: “Jesus estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo”, dirigindo-Se ao Pai e bendizendo-O. Este momento de íntimo júbilo brota do amor profundo que Jesus sente como Filho por seu Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondeu estas coisas aos sábios e aos inteligentes e
as revelou aos pequeninos (cf. Lc 10, 21). Deus escondeu e revelou, mas, nesta oração de louvor, é sobretudo a revelação que se põe em realce. Que foi que Deus revelou e escondeu? Os mistérios do seu Reino, a consolidação da soberania divina de Jesus e a vitória sobre satanás. Deus escondeu tudo isto àqueles que se sentem demasiado cheios de si e pretendem saber já tudo. De certo modo, estão cegos pela própria presunção e não deixam espaço a Deus. Pode-se facilmente pensar em alguns contemporâneos de Jesus que Ele várias vezes advertiu, mas trata-se de um perigo que perdura sempre e tem a ver conosco também. Ao passo que os «pequeninos» são os humildes, os simples, os pobres, os marginalizados, os que não têm voz, os cansados e oprimidos, que Jesus declarou «felizes». Pode-se facilmente pensar em Maria, em José, nos pescadores da Galileia e nos discípulos chamados ao longo da estrada durante a sua pregação. 3. “Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lc 10, 21). Esta frase de Jesus deve ser entendida como referida à sua exultação interior, querendo “o teu agrado” significar o plano salvífico e benevolente do Pai para com os homens. No contexto desta bondade divina, Jesus exultou, porque o Pai decidiu amar os homens com o mesmo amor que tem pelo Filho. O Pai é a fonte da alegria. O Filho é a sua manifestação, e o Espírito Santo o animador. Imediatamente depois de ter louvado o Pai – como diz o evangelista Mateus – Jesus convidanos: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, porque
sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11, 28-30). “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria” (Exort. ap. Evangelii gaudium, 1). Os discípulos, por sua vez, receberam a chamada para estar com Jesus e ser enviados por Ele a evangelizar (cf. Mc 3, 14), e, feito isso, sentem-se repletos de alegria. PORQUE NÃO ENTRAMOS TAMBÉM NÓS NESTA TORRENTE DE ALEGRIA? 4. “O grande risco do mundo atual, com a sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada” (Exort. ap. Evangelii Gaudium, 2). Os discípulos são aqueles que se deixam conquistar mais e mais pelo amor de Jesus e marcar pelo fogo da paixão pelo Reino de Deus, para serem portadores da alegria do Evangelho. Todos os discípulos do Senhor são chamados a alimentar a alegria da evangelização. Em muitas regiões, escasseiam as vocações ao sacerdócio e à vida consagrada. Com frequência, isso se deve à falta de um fervor apostólico contagioso nas comunidades, o que faz com as mesmas sejam pobres de entusiasmo e não suscitem fascínio. A alegria do Evangelho brota do encontro com Cristo e da partilha com os pobres. Por isso, encorajo as comunidades paroquiais, as associações e os grupos a viverem uma intensa vida fraterna, fundada no amor a Jesus e
“Missão para libertar” é o tema da Campanha Missionária 2014, a ser realizada durante o mês de outubro. A reflexão retoma a Campanha da Fraternidade deste ano, que alertou sobre a realidade do tráfico humano. As vítimas desse crime representam a escravidão moderna. Por isso, “a temática surge hoje como um grande desafio para a Missão”. É o que afirma padre Camilo Pauletti, diretor das Pontifícias Obras Missionárias. “Em uma sinagoga de Nazaré, Jesus inaugura seu ministério recordando a profecia de Isaías: ‘O Espírito do Senhor está sobre mim, por-
atenta às necessidades dos mais carecidos. Onde há alegria, fervor, ânsia de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas, nomeadamente as vocações laicais à missão. 5. “Deus ama quem dá com alegria” (2 Cor 9, 7). O Dia Mundial das Missões é também um momento propício para reavivar o desejo e o dever moral de participar jubilosamente na missão ad gentes. A contribuição monetária pessoal é sinal de uma oblação de si mesmo, primeiramente ao Senhor e depois aos irmãos, para que a própria oferta material se torne instrumento de evangelização de uma humanidade edificada no amor. Queridos irmãos e irmãs, neste Dia Mundial das Missões, dirijo o meu pensamento a todas as Igrejas locais: Não nos deixemos roubar a alegria da evangelização! Convidovos a mergulhar na alegria do Evangelho e a alimentar um amor capaz de iluminar a vossa vocação e missão. Exorto-vos a recordar, numa espécie de peregrinação interior, aquele «primeiro amor» com que o Senhor Jesus Cristo incendiou o coração de cada um; recordá-lo, não por um sentimento de nostalgia, mas para perseverar na alegria. O discípulo do Senhor persevera na alegria, quando está com Ele, quando faz a sua vontade, quando partilha a fé, a esperança e a caridade evangélica. A Virgem Maria, modelo de uma evangelização humilde e jubilosa, elevemos a nossa oração, para que a Igreja se torne uma casa para muitos, uma mãe para todos os povos e possibilite o nascimento de um mundo novo. Vaticano, 8 de Junho – Solenidade de Pentecostes – de 2014 Papa Francisco
que me ungiu e enviou-me para anunciar a boa-nova aos pobres...’ (Lc 4, 18). E Jesus continuou: para pôr em liberdade os cativos...”, destaca padre Camilo ao falar da passagem bíblica que inspirou a escolha do tema “Missão para libertar” e lema “Enviou-me para anunciar a libertação” (Lc 4,18). “A Missão do Messias vem do Deus da vida e por isso, traz libertação para quem sofre algum tipo de escravidão. Hoje, Jesus nos desafia a assumirmos essa mesma Missão”, complementa. A Campanha Missionária 2014 quer chamar a atenção para a escravidão do tráfico humano em suas diversas expressões: a exploração do trabalho; exploração sexual; a extração de órgãos; e tráfico de crianças e adolescentes para adoção. Olhando para essa realidade à luz da Palavra de Deus, percebe-se que a missão de defender e promover a vida continua urgente e sem fronteiras.
Outubro/2014
Outubro: Mês Missionário
Boletim Informativo Paroquial
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Os bispos no Documento de Aparecida pediram aos leigos que sejam missionários Vilma Wille Coordenadora da Comissão Pastoral Social e da Pastoral da AIDS
O Papa Bento XVI, ao celebrar a V Conferencia Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em 2007, na cidade de Aparecida do Norte - SP no Brasil, nos convida a conhecer a Jesus Cristo pela fé; Segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos povos é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher. Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo, podemos e queremos contemplar o mundo, a história, os nossos povos da América Latina e do Caribe, e cada um de seus habitantes. A missão da Igreja é evangelizar. Ser cristão não é uma carga, mas um dom. Deus Pai nos abençoou em Jesus Cristo seu Filho, salvador do mundo. No rosto de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, maltratado por nossos pecados e glorificado pelo Pai, nesse rosto doente e glorioso, com o olhar da fé podemos ver o rosto humilhado de tantos homens e mulheres de nossas comunidades e, ao mesmo tempo, sua vocação a liberdade dos filhos de Deus, à plena realização de sua dignidade pessoal e à fraternidade entre todos. A Igreja está a serviço de todos os seres humanos, filhos e filhas de Deus. Com incertezas no coração os discípulos leigos perguntam como Tomé: “Como vamos saber o caminho” (Jo 14,5)? Jesus nos responde com uma proposta provocadora “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Ele é o verdadeiro caminho para o Pai, é o Deus vivo que o liberta dos opressores, que perdoa incansavelmente, e que restitui a salvação perdida quando o povo, envolvido “nas redes da morte”, suplicante à Ele se dirige. Como discípulos e missionários, somos chamados a intensificar nossa resposta de fé e anunciar que Cristo redimiu todos os pecados e males da humanidade. É Ele que nos dá o imperativo de nos fazer próximos, especialmente com quem sofre, e gerar uma sociedade sem excluídos, seguindo a prática de Jesus que come com publicanos e pecadores, que acolhe os pequenos e as crianças, que cura os doentes, que perdoa e liberta... É nas Paróquias onde vivem e se formam os missionários leigos de Jesus Cristo, como células vivas da Igreja. O laicado
é chamado a ser casa e escola de comunhão como colocam os Bispos nesta Conferência. Considerando-a uma valente ação renovadora das Paróquias, a fim de que sejam de verdade espaços da iniciação cristã, da educação e celebração da fé, abertas a diversidade de serviços e ministérios, organizados de modo comunitário e responsável, integradores de movimentos de apostolados já existentes. Os fiéis leigos são os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e realizam, segundo sua condição, a missão do povo cristão na Igreja e no mundo. Os leigos também são chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida e, em segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais sob a guia de seus pastores. No Documento de Aparecida fica claro que as Dioceses e as Paróquias devem estar dispostas a abrir espaços de parti-
Uma igreja missionária a partir da encíclica do Papa Francisco Evangelii Gaudium O Evangelho nos exorta, “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Dessa forma não podemos entendê-lo como se dirigido somente aos primeiros Apóstolos, mas principalmente a nós, na realidade na qual nos encontramos. Papa Francisco hoje sabiamente nos pede uma Igreja Missionária, que é uma Igreja “em saída” e não encerrada em si mesma. Ela deve perpetuar a palavra de Jesus, pois a missão salvífica se perpetua. Muitas das vezes não somos nós que vamos ao encontro de Cristo, da Sua Palavra, mas Ele mesmo se adianta e vem ao nosso encontro, porque Ele é amor, e é próprio do Ser que ama querer cuidar e amparar os seus amados. E do mesmo modo deve ser o nosso agir enquanto membros de uma Igreja em missão, sermos o corpo vivo de Cristo, agirmos n’Ele e por Ele com o mesmo sentimento, com o mesmo amor que o próprio Jesus age. Devemos saber como desviar os ouvidos do não discreto pessimismo que muitas
vezes nos desencoraja de ir ao encontro dos que sofrem, dos que estão afastados ou se sentem excluídos. Papa Francisco nos fala em sua Encíclica Evangelii Gaudium, A ALEGRIA DO EVANGELHO: “A todos deve chegar à consolação e o estímulo do amor salvífico de Deus, que opera misteriosamente em cada pessoa, para além dos seus defeitos e das suas quedas”. Isso significa que o compromisso evangelizador se estende e ultrapassa as barreiras que impomos através ou por causa das nossas dificuldades e limitações. É Deus quem dá o próprio impulso e amparo de anunciar, de acolher, compreender e sobretudo amar. O amor de Deus é uma realidade da qual não se pode negar, tão pouco guardá-la para si em caráter de egoísmo negligenciando Sua mensagem. Tal como chamas acesas pelo fogo do Espírito Santo devemos incendiar e aquecer as vidas ao nosso redor. MAC Anelize Opolis
cipação e confiar aos leigos ministérios e responsabilidades em uma Igreja onde todos vivam de maneira responsável seu compromisso cristão. Para cumprir sua missão com responsabilidade pessoal os leigos necessitam de sólida formação doutrinal, pastoral, espiritual e adequado acompanhamento para dar em testemunho de Cristo e dos valores do Reino no âmbito da vida social, econômica, política e cultural. A proposta missionária em Aparecida é de uma evangelização que não pode realizar-se hoje sem a colaboração dos fieis leigos. Eles hão de ser parte ativa e criativa na elaboração e execução de projetos pastorais a favor da comunidade. Isso exige, da parte dos pastores, maior abertura de mentalidade para que entendam e acolham o “ser” e o “fazer” do leigo na Igreja, que por seu batismo e sua confirmação é discípulo e missionário de Jesus Cristo (Doc. de Aparecida). E o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora proposto pela Diocese de São José dos Pinhais nos convoca para uma Renovação Paroquial com o lema “Perseverantes e bem unidos” (At 2,47). A participação dos leigos como discípulos missionários engajados nos Conselhos Missionários Pastorais Paroquiais e Conselhos Missionários Pastorais Comunitários, a Formação de Lideranças, o envolvimento da Juventude e as Vocações Específicas, são Projetos Diocesanos que exigem a participação de todos. A Diocese, as Paróquias e Comunidades precisam cada vez mais da atuação do leigo missionário na ação Evangelizadora. A opção preferencial pelos rostos sofredores que doem em nós nos impulsiona, como discípulos e missionários de Jesus, a procurar caminhos novos e criativos a fim de responder a situação de exclusão de tantos homens e mulheres, crianças, jovens e idosos que precisam da atuação missionária da Igreja Mãe. Vamos seguir o exemplo da Virgem Maria, a grande missionária, continuadora da missão de seu Filho e formadora de missionários. A Igreja convida os devotos e seguidores de Maria que se juntem a nós Conselhos Missionários de Pastorais Paroquiais e Pastorais de Comunidades para que formemos a Igreja-família gerada ao redor de uma mãe, que confere ‘’alma’’ e ternura a convivência familiar e paroquial.
Coleta missionária 18 e 19 de outubro Padre Camilo, coordenador das Pontifícias Obras Missionárias no Brasil sublinha neste ano a importância da Coleta Missionária, da generosa doação de cada fiel no envelope para a Coleta. “A nossa oferta ajuda muitas situações de carência. Às vezes achamos que o Brasil está bem e de certa forma está, mas ainda assim precisa de solidariedade. Imaginem então, as necessidades de países da África, da Ásia e outras regiões do mundo e da importância de ajudar também economicamente, além de enviar missionários”, argumentou. Por isso, “incentivamos todos os cristãos para que façam a sua contribuição com alegria”, complementou. A coleta é enviada ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo. A contribuição do Brasil contabiliza um pouco mais de 8 milhões de reais. Favor distribuírem os envelopes na semana anterior (11 e 12 de outubro) para serem recolhidos no Dia Mundial das Missões.Posteriormente que a arrecadação seja entregue na secretaria paroquial.
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Pastoral Vocacional
Boletim Informativo Paroquial
Outubro - mês missionário MISSÃO - RESPONSABILIDADE DE TODOS “Porque assim nos ordenou o Senhor: Eu te fiz luz das nações, para seres a salvação, até os confins da terra” (Atos dos Apóstolos 13, 47) O Sav- Serviço de Animação Vocacional, neste mês de outubro, quer refletir com vocês sobre a missão, não podemos esquecer os recentes apelos do Papa Francisco para que a Igreja, de forma total, assuma seu papel de anúncio da Palavra. O serviço missionário não é dever de uns poucos escolhidos dentro da Igreja, mas é responsabilidade de todo batizado. A Igreja católica, celebra em outubro o mês Missionário. Já no primeiro dia festejamos Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeira das missões. É um mês especial para todos os batizados, pois ao renascermos das águas batismais, estamos intimamente inseridos na missão dada por Jesus aos seus discípulos: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”(Mt 28,19). Como batizados, somos discípulos e missionários de Cristo. Somos “cristãos”, portanto, levamos em nós a marca indelével de Cristo. A condição de “cristão” é per-
manente. Segundo o Papa Francisco, ser cristão de verdade é viver e testemunhar a fé na oração, nas obras de caridade, no promover a justiça, no fazer o bem. Não podemos nos dizer cristãos somente aos domingos, durante a Santa Missa, ou em alguma celebração, mais no seu aspecto de “evento social” do que propriamente de uma reunião eclesial, como batizado, casamento,etc. Em nossa vivência cristã, nós nos esquecemos dessa missão. Pensamos que missionários são apenas aqueles que vão para outro país, outro continente. Não consideramos que a missão começa em nosso lar, na escola, no trabalho, na sociedade em geral. Antes de falar de Jesus, precisamos falar com Ele, conhecêlo, fazer a experiência da sua bondade, do seu amor misericordioso, da sua humanidade e da sua divindade. Esse, certamente, é o grande desafio da missão. Antes de sermos enviados para a missão precisamos ser discípulos, estar com o Senhor e aprender com Ele. Não se pode conceber um anúncio que produza frutos se não for a proclamação da experiência de um encontro pessoal com o Senhor.
Podemos identificar no Evangelho muitas pessoas, homens e mulheres, que tiveram suas vidas transformadas após vivenciarem um encontro pessoal com Jesus Cristo. Não por um “passe de mágica”, mas pela acolhida da Palavra de Cristo no mais íntimo de seu ser. Podemos citar os discípulos de Jesus, Zaqueu, a Samaritana, Maria Madalena, etc. Depois desses primeiros seguidores de Cristo, muitos outros foram contagiados pela mensagem de vida e se deixaram transformar, como Santo Agostinho, Santa Mônica, São Bernardo, São Francisco, São Padre Pio, Santa Paulina, São João Paulo II e tantos outros homens e mulheres que não conhecemos, mas fizeram com que a Boa-Nova chegasse até nós. Os seguido-
A missão de anunciar a BOA-NOVA de Jesus não é o anúncio de uma ideia, mas de uma pessoa, Jesus Cristo. res de Cristo são “sal e luz da terra”, pois iluminam, e dão gosto à vida. “A palavra pode convencer, mas o testemunho arrasta”, já dizia o Papa Paulo VI. Pastoral Vocacional
Discernimento vocacional em sete passos 1. ORAÇÃO “Senhor, que queres que eu faça?” (Atos 22,10). A vocação não é algo que possas inventar, mas algo que encontras. Não é um plano que fizeste para a tua vida, mas o projeto de amizade que Jesus te propõe e te convida a realizar. Se quiseres descobrir a vocação, dialoga com Jesus. Só mediante a oração poderás descobrir o que Deus quer de ti. Na oração, o Espírito Santo afinará o teu ouvido para que possas escutar.
2. PERCEPÇÃO “Mas, no meu coração, a sua palavra era um fogo devorador, encerrado nos meus ossos. Esforçava-me por contê-lo, mas não podia” (Jr 20, 9). Para descobrir o que Deus quer de ti tens que escutar olhar e experimentar. Por isso, precisas fazer silêncio interior e exterior; o ruído impede-te de perceber. Esteja atento ao que interiormente te move: os teus desejos, os teus medos, os teus pensamentos, as tuas fantasias, as tuas inquietações, os teus projetos.
3. INFORMAÇÃO “Vede que terra é essa e que povo habita nela, se é forte ou fraco, pouco ou muito numeroso. Que tal a terra em que habita, boa ou má? Que tais as cidades em que habita, abertas ou fortificadas? Que tal o terreno, fértil ou estéril? Se há nele árvores de fruto ou não. Era então o tempo das primeiras uvas”. Num 13, 18-20 Os caminhos para realizar a vocação consagrada são
múltiplos. Não basta quereres entregar a vida a Deus e desejar entregar-te ao serviço de teus irmãos. É preciso saber onde é que Deus quer que tu O sirvas.
4. REFLEXÃO “Quem dentre vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a concluir? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, não a podendo acabar, todos os que virem comecem a troçar dele, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não pôde acabar” (Lc 14, 28-30). Descobre quais as tuas capacidades e limitações. Pensa se poderás viver as exigências que a vocação implica – contando sempre com a graça de Deus – Quais os sinais concretos em que te baseias para pensar que Deus te chama? Quais as razões a favor ou contra que tens para empreender esse caminho? Deus pede que te comprometas responsavelmente no discernimento da sua vontade. Quer que utilizes a tua diligência para procurar a vocação. Com a luz do Espírito Santo poderás descobrir o que Deus quer de ti.
5. DECISÃO “Seguir-te-ei para onde quer que vás” (Lc 9, 57). Tendo descoberto o que Deus quer de ti, tens que te decidir a segui-lo. É difícil tomar tal decisão. Sentirás medo. As tuas limitações parecer-te-ão montanhas intransponíveis. “E eu respondi: ‘Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, pois ainda sou um jovem’” (Jr 1, 6).
6. AÇÃO “Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão. João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no” (Mt 4, 21-22). Uma vez tomada à decisão, avança! Não deixes que o medo te vença. Utiliza todos os meios ao teu alcance para realizar o que decidiste. Não cedas à tentação de diferir a tua entrada numa casa de formação: “Eu vou seguir-te, Senhor, mas primeiro permita que me despeça da minha família” (Lc 9, 61). “Aqui estamos nós que deixamos tudo e te seguimos” (Mc 10, 28).
7. DIREÇÃO ESPIRITUAL “Que haverei de fazer, Senhor? O Senhor respondeume: Levanta-te, vai a Damasco, e lá te dirão o que se determinou que fizesses” At 22,10. Na realidade a Direção espiritual não é mais um passo no processo de discernimento vocacional; é antes um recurso que podes aproveitar em cada um dos passos anteriores. O diretor espiritual te ajudará a rezar e a perceber os sinais da vontade de Deus; te indicará onde obter a informação e te ajudará a refletir. No momento da decisão se afastará de ti para que tu, diante de Jesus, respondas livremente ao seu chamamento. Ajudar-te-á a te preparares convenientemente para entrar numa casa de formação. A sua oração e sacrifício por ti te alcançarão do Espírito Santo a luz para descobrir a tua vocação e a força para segui-la.
Outubro/2014
Pastoral Juvenil
Boletim Informativo Paroquial
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Jovens em missão Elais e Luciana Coordenadoras do Grupo de Jovens Projeto Juventude Viva
Família, escola, namoro, amigos, internet, televisão, smartphones... São tantas coisas que ocupam nosso tempo. Umas são importantes, outras nem tanto. Em conversa no encontro de Grupo de Jovens percebemos a necessidade de fazer algo pelos idosos que estão abrigados nos Vicentinos e no Lar de Idosas São VicenSorrindo em qualquer idade... No lar e asilo São Vicente de Paulo te de Paulo. No dia 13 de setembro o Projeto Juventude Viva re- eles e eles conosco. Podemos afirmar que essa visita alizou a ação social SORRIR EM QUALQUER IDADE nos fez mais bem a nós do que a eles. “Fazer o Bem faz um lares de idosos da Lapa. Ao chegar lá nos encontramos Bem danado”! Como dissemos antes, são muitas coicom idosos carinhosos, muito carentes de atenção. As sas que nos afastam de nossos irmãos e roubam nosso idosas logo nos pediram para pintar suas unhas, com tempo. Mas queremos sempre nos lembrar deles, e esse pequeno gesto percebemos que não precisamos sempre que percebermos que a correria da rotina está nos engolindo, lembrar que na ação social de muito para alegrá-las, mas apenas de carinho. Foi um dia diferente, divertido, cheio de animação e gratuita e generosa podemos recuperar nossas brincadeiras. Com essa visita, pudemos aprender com energias e forças. Para SORRIR EM QUALQUER IDA-
Sorrindo em qualquer idade... No albergue dos Vicentinos
DE todos estão convidados! Venha com o Projeto Juventude Viva viver esta ideia.
JMJ, alguém aí? A Jornada Mundial da Juventude foi um marco histórico para Igreja latinoamericana, para movimentos, pastorais, para os jovens provindos de 180 países e especialmente para os brasileiros. Foi de fato uma chamada aos cristãos para abrir as portas e dar espaço para que os jovens sejam parte efetiva deste corpo que é a Igreja, cuja cabeça é Cristo. O grande desafio está justamente em permanecer membro, com características próprias, com um jeito diferente, com questionamentos, com a instabilidade natural do jovem e acima de tudo uma vontade imensa de mudar o mundo. Agora, ficamos com a pergunta que não quer calar: cadê todo mundo? Alguns continuam organizados, estão mobilizando campanhas, impulsionados pela experiência que fizeram e pelas belas palavras do querido Papa Francisco; mas é verdade, também, que muitos sumiram, quando a poeira do entusiasmo baixou.
Faz-se necessário voltar à JMJ e resgatar o chamado que desafiou a juventude: “Ide e fazei discípulos”. E ser discípulo é ter os olhos fixos em Jesus Cristo, descobrilo, amá-lo e segui-lo. Os grupos de jovens, que são mais que grupos, são chamados a serem comunidades de irmãs e irmãos jovens, podem fazê-lo procurando perceber qual o aspecto da Vida e Missão de Jesus com o qual se identificam comunitariamente, para vivenciar sua missão na Igreja, na sociedade e no mundo. As comunidades eclesiais, por sua vez, precisam oferecer aos jovens um abraço amigo, suporte eficaz e um espaço para que possam viver o seguimento da maneira como se sentem chamados. O ardor missionário provocado em nossos jovens nestes últimos tempos precisa encontrar pessoas, motivações, estruturas, projetos, oca-
siões propícias para seu desenvolvimento. A juventude pode ajudar a Igreja a ser missionária, colocando em prática o que ouviram do Papa Francisco: “Jovens, por favor, não se ponham na ‘cauda’ da história. Sejam protagonistas. Joguem ao ataque! Chutem para diante, construam um
mundo melhor, um mundo de irmãos, um mundo de justiça, de amor, de paz, de fraternidade, de solidariedade. Jogai sempre ao ataque”! Jovens, avante para águas mais profundas! Ir. Josiane
ORAÇÃO JMJ CRACÓVIA 2016 “Deus, Pai misericordioso, Que revelaste Teu amor em Teu Filho Jesus Cristo e, no Espírito Santo, Consolador, o derramaste sobre nós, a Ti confiamos o futuro do mundo e de todos os homens. De maneira especial a Ti confiamos os jovens de todos os idiomas, povos e nações. Guiai e protegei-os nos complicados caminhos de hoje e dê-lhes a graça de poder colher abundantes frutos a partir da experiência da Jornada Mundial da Juventude de Cracóvia. Pai celeste,
faça-nos testemunhas da Tua misericórdia. Ensina-nos a levar a fé aos que duvidam, a esperança aos desanimados, o amor aos indiferentes, o perdão a quem fez o mal e a alegria aos infelizes. Fazei com que a centelha do amor misericordioso que acendeste dentro de nós converta-se em uma chama que transforma os corações e renova a face da Terra. Maria, Mãe de Misericórdia, rogai por nós. São João Paulo II, rogai por nós”.
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Outubro/2014
Formação de Lideranças
Boletim Informativo Paroquial
Formação - Catecismo da Igreja Católica O Brasil já foi referido muitas vezes como o maior país católico do mundo. Mas quantos destes conhecem realmente a doutrina católica? Quantos destes procuram viver de acordo com os mandamentos de Deus e os preceitos da Santa Igreja? E talvez não procurem viver assim porque nem conheçam a doutrina católica... A situação torna-se mais complicada ainda quando presenciamos instituições que se denominam católicas e mesmo parte do clero defendendo idéias contrárias à doutrina católica. A importância de se conhecer a fé e a moral católica, em uma formação consistente, é muitas vezes negligenciada pelos próprios católicos, ignorando que: · A fé NÃO é um sentimento, e sim uma adesão a um conjunto de verdades que são apreendidas intelectualmente (Catecismo da Igreja Católica, 155) · Muitos deixam de ser católicos por terem conhecido pouco os fundamentos da fé católica, e acabam aderindo ao protestantismo, ao espiritismo, ao ateísmo, ao agnosticismo, ao indiferentismo religioso, ao relativismo, ao socialismo ou outras doutrinas incompatíveis com a fé católica. · A vida moral é condição necessária para a salvação; embora muitos possam se salvar na ignorância invencível, através da busca sincera da verdade e da vivência da lei natural, existe também um tipo de ignorância que é culposa, quando não se procura suficientemente a verdade e o bem (Catecismo da Igreja Católica, 1790-1791) · A vida moral é condição necessária para a plena realização humana e a justa ordem social (se a Lei Divina fosse observada, não haveria homicídios voluntários, roubos, assaltos, estupros, drogas, corrupção, adultérios, abortos, invasões de terras, governos totalitários, nacionalismos desordenados, etc)
Em Assembleia Paroquial no último 01 de maio, buscando realizar o projeto FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS, do nosso plano diocesano de ação evangelizadora, decidimos estudar o catecismo da Igreja Católica neste segundo semestre. Todos os líderes de pastorais, todos os cristãos católicos da paróquia são convocados a participar. Confira o calendário e faça a sua inscrição nas Comunidades ou na secretaria paroquial. Não há custo, apenas o almoço no dia do encontro. CATECISMO I:
·
Pouco se ama o que pouco se conhece, muito se ama o que muito se conhece. Conhecendo a doutrina católica, mais se ama a Deus, as Suas Obras e a Sua Santa Igreja, mais se deseja realizar a Sua Vontade, mais se deseja o Céu. · É impossível realizar um apostolado eficaz e dialogar com quem pensa diferente, sem conhecer a doutrina católica. Já dizia São Josemaria Escrivá: “Para o apóstolo moderno, uma hora de estudo é uma hora de oração”. Já dizia Nosso Senhor Jesus Cristo: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.” (Jo 8, 32) Em tudo isso vemos que não basta, então, ter uma vida espiritual; é preciso também o conhecimento de um conjunto de verdades necessárias para dar a direção adequada a esta vida espiritual. É como um barco à vela: não basta que ele se mova, mas é preciso se mover para a direção certa. Assim, é fundamental que cada católico tenha à mão um Catecismo, tanto para um estudo sistemático, como para ser fonte de consulta quando houver necessidade. O Catecismo pode ser encontrado tanto em sua versão completa como na sua versão em compêndio (na forma de perguntas e respostas).
Data
Hora
19/10
09h – 17h
Setor Setor IV
Local São Bento I
09/11
09h – 17h
Setor V
Marafigo
30/11
09h – 17h
Setor III
Vista Alegre
Data
Hora
Setor
19/10
09h – 17h
Setor I
Pedra Alta
09/11
09h – 17h
Setor II
Pedra Lisa
30/11
09h – 17h
Setor VI
Vila São José
Data
Hora
Setor
Local
19/10
09h – 17h
Setor III
Capão Bonito
09/11
09h – 17h
Setor VI
Estação Nova
30/11
09h – 17h
Setor II
Campina das Dores
Data
Hora
Setor
Local
09/11
09h – 17h
Setor VII
Cohapar
16/11
09h – 17h
Setor V
Passa Dois
30/11
09h – 17h
Setor VIII
Casa Comunitária
CATECISMO II: Local
CATECISMO III:
CATECISMO IV:
Formação - Lideranças A palavra liderar significa conduzir. O líder é aquele que conduz o grupo. Conduzir pode ser compreendido como a ação de mostrar o caminho, de orientar os esforços dos membros da Comunidade para o alcance de objetivos comuns para o bem de todos, caminhando de braços dados com a comunidade paroquial. Percebendo a necessidade de líderes em algumas comunidades e a motivação de pessoas que já o são, o Pároco trará uma formação de lideranças realizada em dois encontros. A importância desta formação não pode ser subestimada, pois é de grande crescimento para quem participa. Todos os jovens, Coordenadores de Pastorais, MAC, membros da equipe executiva de administração e eco-
nomia e o povo em geral são convidados a participar da Formação de Lideranças. Pe. Emerson, psicólogo, será o assessor do encontro e trará como temas: Relacionamento interpessoal, superação de conflitos, o exercício da autoridade, motivação, auto-estima... Não podemos perder. Todos somos chamados a aprender como ser um bom líder em nossas comunidades. DATAS FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS: 26/10 das 09h às 17h na Casa Comunitária. 23/11 das 09h às 17h na Casa Comunitária. Inscrições com o coordenador do CMPC de sua comunidade ou na secretaria paroquial. Não há custo, apenas o almoço a R$ 12,00. · ·
Formação de Lideranças
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
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Formação - Sacramentos Muitos católicos possuem dúvidas de fé, mesmo entre os mais inseridos em diversas pastorais. Diante desta realidade na assembléia Paroquial (01/05/2014) os membros de pastorais pediram ao Pároco uma formação sobre os Sacramentos. Os Sacramentos quando vividos de forma autêntica aproxima o homem dos mistérios de Cristo. Que as comunidades possam organizar conduções para um grande número de pessoas poderem fazer esta formação. Mas o que são sacramentos? Quais são eles? Qual é a relação entre sacramento e fé? Por que eles são eficazes? O que é a graça sacramental? E outras perguntas deste gênero a respeito do sacramento são constantes na vida do cristão. Os sacramentos são necessários para a salvação, porque conferem as graças sacramentais como o perdão dos pecados, a adoção de filhos de Deus, a conformação a Cristo Senhor e a pertença à Igreja. O Espírito Santo cura e transforma aqueles que os recebem. Estes sinais Cristo confiou à sua Igreja, portanto, os sacramentos são da Igreja, sendo ação de Cristo, e a edificando. Eles são eficazes porque é Cristo que neles age e comunica a graça que significam, independentemente da santidade pessoal do ministro, ainda que os frutos dos sacramentos de-
pendam também das disposições de quem os recebe. Existe uma relação íntima entre os sacramentos e a fé, estes não apenas supõem a fé como também, por meio das palavras e elementos rituais, a alimentam, fortificam e exprimem. Ao celebrálos, a Igreja confessa a fé apostólica, isto é, a Igreja crê no que reza. Portanto, os sacramentos possuem um selo espiritual de proteção divina, configurando o cristão a Cristo, sendo, pois, consagrado ao culto divino e ao serviço da Igreja. Enfim, neles há uma graça do Espírito Santo, dada por Cristo e própria de cada sacramento. Essa graça ajuda o fiel no seu caminho de santidade, bem como no crescimento da caridade e do testemunho. Dessa forma, o mergulho profundo no mistério dos sacramentos, por intermédio do conhecimento da fé, conduz o cristão ao próprio Cristo. Datas Formação sacramentos para as comunidades do interior: - Dia 11/10; 25/10; 08/11. Das 09h às 15h na Casa Comunitária. Inscrições nas Comunidades e na Secretaria Paroquial. Não há custo, apenas o almoço no valor de R$ 12,00. Datas Formação sacramentos para as comunidades do centro e periferia: - Dia 02/10; 09/10; 16/10; 23/10. Das 19h às 22h na Casa Comunitária. Inscrições nas Comunidades e na Secretaria Paroquial.
VOCÊ SABE A QUAL SETOR SUA COMUNIDADE PERTENCE? Em 01 de maio aconteceu a assembleia paroquial com o objetivo da elaboração de um plano paroquial de evangelização a partir do Plano Diocesano de Ação Evangelizadora. Na oportunidade a Paróquia se organizou em setores visando a facilitação dos trabalhos e um processo de entre ajuda entre as comunidades. Conheça o seu setor e faça-o dinâmico e representativo para uma verdadeira renovação paroquial.
CAPELA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS CAPELA NOSSA SENHORA PERPÉTUO SOCORRO
IV
SÃO BENTO I SÃO BENTO II
SETOR V
CAPELA SÃO JOÃO BATISTA CAPELA NOSSA SENHORA DA LUZ CAPELA NOSSA SENHORA PERPÉTUO SOCORRO CAPELA SÃO SEBASTIÃO
CAPELAS CAPELA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS CAPELA DIVINO ESPÍRITO SANTO
MARAFIGO COLÔNIA MUNICIPAL FAXINAL DOS PRETOS PASSA DOIS KM 202 CAPÃO ALTO LAVRINHAS FAZENDA CAMPO NOVO
CAPELA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS CAPELA SENHOR BOM JESUS CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA CAPELA SÃO MIGUEL CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA COMUNIDADE DE MISSÃO SANTA LUZIA COMUNIDADE DE MISSÃO N. SRA. DE GUADALUPE
32 ESTAÇÃO CAPELA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 33 VILA SÃO JOSÉ CAPELA SÃO JOSÉ 34 VILA DO PRÍNCIPE CAPELA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS 35 CAMPO DE TELHA COMUNIDADE DE MISSÃO N. S. DE FÁTIMA DIB MANNE / OLARIA I / OLARIA II - DESAFIO MISSIONÁRIO PASTORAL PARA O SETOR VI SETOR VI
JOHANNESDORF CAPÃO BONITO VISTA ALEGRE SANTO AMARO
SETOR I
CAPELA NOSSA SENHORA DAS DORES CAPELA IMACULADA CONCEIÇÃO CAPELA MENINO JESUS CAPELA SÃO FRANCISCO CAPELA SENHOR BOM JESUS CAPELA SÃO JOÃO BATISTA CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA CAPELA SÃO JOÃO PAULO II COMUNIDADE DE MISSÃO IMACULADA CONCEIÇÃO
24 25 26 27 28 29 30 31
COMUNIDADES PINHEIROS PEDRINHAS
36 37 38 39 40 41
SETOR VII
20 21
CAMPINA DAS DORES FAXINAL DOS CORREIAS ESPIGÃO BRANCO PEDRA LISA FAZENDA DOS FORJOS FLORESTA SÃO JOÃO PAIQUERÊ JOÃO PAULO II FAZENDA LAGOA DOURADA
22 23
COHAPAR MILAGRES VILA JOSÉ LACERDA VILA ESPERANÇA SÃO LUCAS
CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA CAPELA NOSSA SENHORA DOS MILAGRES CAPELA MENINO JESUS CAPELA SÃO SEBASTIÃO COMUNIDADE DE MISSÃO SÃO LUCAS
VIII
16 17 18 19
SETOR II
7 8 9 10 11 12 13 14 15
SETOR III
1 2 3 4 5 6
CAPELAS CAPELA SÃO BENEDITO CAPELA SÃO JOÃO BATISTA COM. MISSÃO NOSSA SENHORA DO CARMO CAPELA NOSSA SRA DA CONCEIÇÃO E CARIDADE CAPELA SÃO SEBASTIÃO CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA
SETOR
PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO COMUNIDADES I FAXINAL FAXINAL DOS DIAS FAXINAL DOS CASTILHOS PEDRA ALTA ESPIGÃOZINHO FAXINAL DOS PINTOS
CENTRO
SANTUÁRIO E MATRIZ
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Fatos & Fotos Conselhos Missionários Pastorais
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
A Paróquia Santo Antônio, buscando fazer acontecer o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora reuniu-se em formação nos dias 30 e 31 de agosto. Com a representação de todas as comunidades e pastorais, a Casa Comunitária ficou pequena para a reunião de 198 lideranças da paróquia. Assessorados pelo Pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Remédios de Araucária – PR buscou-se organizar os Conselhos Missionários Pastorais, consolidando-os como o coração da comunidade. Dinâmica motiva lideranças a refletirem sobre a atitude de cada um na comunidade eclesial.
Assessor Padre Antonio, CM é ovacionado pela comunidade paroquial, que por ele reza e a ele presenteia com uma bela cesta de doces.
198 lideranças se fazem presente no encontro de organização dos Conselhos Missionários Pastorais.
Dias de reflexão, formação e partilha sobre a vida da comunidade e o chamado a renovação paroquial.
Padre Antonio, CM celebra missa no encontro, concelebrada pelo Padre Emerson e Padre Justino.
Dom Francisco envia assessor padre Antonio, CM para formar a comunidade paroquial a consolidar a instalação dos Conselhos Missionários Paroquiais. Alegria, diversão e muito entusiasmo foram à tônica da formação. Com muitas dinâmicas os presentes puderam entender a necessidade do fortalecimento dos Conselhos Missionários Pastorais.
Para dois dias de encontro foi necessária uma responsável equipe de cozinha e copa. Alegres e disponíveis consumiram-se para bem servir as lideranças.
Almir, agente da Pastoral Vocacional e MAC na Vila Esperança, foi entrevistado por Eliane Silva sobre o funcionamento dos Conselhos Missionários Pastorais.
Fatos & Fotos Ordenação Presbiteral
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
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Mais um dia entrou para a história da Igreja da Lapa! Em vinte e um de setembro de dois mil e quatorze, Dom Francisco ordena o maior número de sacerdotes desde a criação da Diocese de São José dos Pinhais. Padre Thiago, Padre Orlando, Padre João Batista e Padre Claudemir recebem a graça do Sacramento da Ordem em seu segundo grau e se colocam a disposição da Igreja para servirem como presbíteros.
Dom Francisco faz homilia aos quatro que receberam a ordem do presbiterato, falando da missão do sacerdote.
Diácono Thiago, nosso menino do Marafigo, emocionado ao lado dos pais, é aceito pela Igreja para servir ao povo de Deus como padre. Neo-Presbíteros ladeiam Dom Francisco, Pastor que os acompanhará no início do sacerdócio como pai e mestre.
O sucessor dos apóstolos, o Bispo Diocesano, impõe as mãos sobre o Diácono Thiago, cumprindo ordem apostólica e ordenando-o padre para sempre.
Os quatro ordenandos prostram-se num gesto de entrega total a Deus de suas vidas enquanto a comunidade Diocesana ora a ladainha de todos os santos.
Foto panorâmica da ladainha de todos os santos e da prostração dos eleitos.
Antes da ordenação os diáconos aproximam-se de São Benedito para pedir a ele proteção para o ministério que irão desempenhar.
Ordenação de quatro padres no Santuário Diocesano de São Benedito emociona todos os presentes. Neo-sacerdotes dão primeira bênção para o povo de Deus.
Em dia de sol, o Santuário Diocesano de São Benedito encanta peregrinos que vieram de diversos lugares da diocese.
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Outubro/2014
2 de novembro - Finados
Boletim Informativo Paroquial
O sentido litúrgico do Dia de Finados Enxugará as lágrimas de seus olhos e a morte já não existirá. Não haverá mais luto, nem pranto, nem dor, porque tudo isso já passou· (Ap 21,4). Por que então a liturgia cristã interessou-se pelos mortos também fora da missa? Por que a Igreja dedicou um dia exclusivo à lembrança dos finados? Você acha válido rezar pelos falecidos? Como você se prepara para viver o momento de sua morte? Por que o ser humano preocupa-se tanto em marcar com sinais exteriores a morte de pessoas queridas? 1. História da Celebração O Cristianismo nasceu embebido pela vida, morte e ressurreição de Jesus, o Cristo Senhor. O ápice da vida do filho de Deus foi sentir em sua carne a frieza da morte. Sem dúvida, ao doar amorosamente sua vida na cruz, Jesus viveu em sua própria carne a experiência da morte. Ele morreu realmente. Mas a Graça de Deus, confirmando a mensagem e o testemunho de vida de Jesus, o ressuscitou dos mortos e garantiu assim, a todos os fiéis que nele depositam suas esperanças, a possibilidade de transcender também a fase finita da vida e alcançar a plenitude da personalidade e potencialidades humanas, na realidade de fé que chamamos de Vida Eterna. Desde muito cedo o Cristianismo celebrou os fiéis que morreram unidos à sua comunidade de fé. Os mártires eram venerados nos locais de seu martírio e as primeiras construções genuinamente cristãs foram monumentos em homenagem a estes heróis da fé. Além disso, as perseguições imperiais obrigavam os cristãos a refugiarem em catacumbas para celebração dos exercícios litúrgicos. E as catacumbas nada mais eram que os primeiros cemitérios cristãos. Os mais antigos sacramentários romanos atestam o uso de missas pelos defuntos. O costume de rezar pelos mortos em celebrações específicas parece ter surgido pelo fato de que não era possível realizar exéquias dos cristãos no momento da morte, tamanho o medo da perseguição pagã. Assim, dias depois do fato, geralmente uma semana ou mesmo trinta dias, a comunidade reunia-se para as devidas homenagens ao falecido e aos familiares. Nos mosteiros irlandeses, no século VII, já encontramos rolos com os nomes de monges falecidos, que circulavam entre as comunidades, numa rústica forma de comunicação orante entre os religiosos. Para estes falecidos era sempre dedicado algum ofício religioso solene. Dessa tradição surgiram as necrologias, lista de nomes lidas nos ofícios e os obtuários, lembrando serviços fundados ou obras de misericórdia dos defuntos em suas datas. Passou-se claramente das menções globais aos nomes individuais. Nos séculos IX e X, no auge do período carolíngio, já é possível encontrar o costume de anotar nomes de falecidos para oferecimento de missas, mas ainda mantém-se a vinculação com o nome de vivos, que faziam suas ofertas generosas para a comunidade cristã. Os ‘libri memoriales’ (Livros Memoriais) carolingianos continham de 15.000 a 40.000 nomes a serem lembrados. Durante as Eucaristias chegava-se a enumerar de 40 a 50 nomes por dia! Mas foi em Cluny, o renomado Mosteiro francês, que começou a surgir uma explicação da oração pelos mortos. À Igreja Peregrina nos caminhos da história unia-se a Igreja Triunfante (os santos e santas) e à igreja Padecente (aqueles que mesmo mortos ainda não tinham alcançado a plenitude da Ressurreição). Esta união entre santos e pecadores, chamada de comunhão dos santos, já fazia parte da tradição cristã e foi teologicamente elaborada pelo mestre da escolástica, Santo Tomás de Aquino, nos seguintes termos:
Assim como no corpo natural a atividade de um membro se subordina ao bem estar de todo o corpo, também no corpo espiritual que é a Igreja, acontece o mesmo. E porque todos os fiéis são um só corpo, o bem de um comunica-se ao outro. Tudo indica que foi no século X que, a partir do mosteiro do Cluny, instituiu-se a comemoração dos mortos para o dia 2 de novembro, em íntimo contato com a festa de todos os santos. A Festa dos Mortos será rapidamente celebrada em todo mundo cristão. Trata-se hoje de um dos feriados mais universais do nosso planeta. 2. Sentido da celebração de Finados No dia de Finados, não festejamos a morte. Seria uma ignorância e uma contradição. Celebramos sim, nossa fé na ressurreição e a esperança do encontro na morada que Jesus nos preparou, no seio amoroso de Deus. A comemoração dos fiéis defuntos é uma oportunidade ímpar para agradecer a Deus pela existência daqueles que nos precederam e, de certa forma, participaram da construção de nossa própria história. O gesto mais comum em Finados é a visita ao cemitério, à participação na Eucaristia e as devoções próprias de cada cultura, como acender velas, oferecer flores e enfeitar os túmulos dos falecidos. Em todos estes gestos antropologicamente enraizados no ser humano transparece a consciência que temos de nossa finitude e da necessidade absoluta de apego ao Divino para a manutenção da esperança em glorificação da existência. Acendemos velas para lembrar que essa luz segue iluminando-nos, em nossos corações. Veneramos seus exemplos e imitamos sua fé (Hb 13,7). Enfeitamos as sepulturas com flores, símbolo da ressurreição. Nossos mortos são plantados como sementes, regadas com nossas lágrimas, e florescem ressuscitados no jardim do Senhor. Além disso, ao recordar a vida de um ente querido, nós próprios deparamo-nos com a realidade da morte em nossa vida e pesamos nossos comportamentos pessoais e sociais. A presença da limitação e fraqueza da vida permite-nos ser mais humildes na consideração da validade de nossa vida. Não há como ficar insensível diante da finitude da carne humana!3. Sentido Teológico de Finados: a certeza da Ressurreição Nossa fé cristã é a fé no Ressuscitado. Esta certeza de fé elimina de nós toda e qualquer ideia de renascimento ou reencarnação. Somos únicos desde a concepção, durante a vida e após a morte. A razão de nossa fé na Ressurreição é a experiência radical de Jesus. Ele foi Ressuscitado pelo Pai (At 2, 22s), numa atitude amorosa que confirmou toda a obra realizada pelo homem de Nazaré em favor dos mais oprimidos e marginalizados. O fundamento teológico para a nossa compreensão de fé em torno da vida que começa na morte está na Ressurreição de Jesus Cristo. É São Paulo que diz: ‘Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé, e nós ainda estaríamos em nossos pecados’ (1Cor 15, 17). Nós cremos na ressurreição como um momento de transcendência de nossa realidade finita para uma realidade infinita ao lado de Deus. Na Ressurreição nossa vida é transformada. Assim como acontece com a semente que,
ao ser lançada na terra, morre e desta morte nasce à nova vida, cremos que também nós vamos ressuscitar e assumir uma nova vida. Nós cremos que a nossa vida terrestre é uma preparação para a verdadeira e definitiva vida. Temos uma única oportunidade de viver no mundo e nos preparar para a eternidade. O próprio Jesus viveu apenas uma única vida humana, iniciada no momento de sua concepção no seio virginal de Maria e consumada na cruz, quando exausto e sem forças, Jesus entrega sua vida nas mãos do Pai (Jo 19,30). Mas, como já dissemos, Deus não permitiu ao Cristo permanecer preso nas cadeias da morte, mas o fez receber vida nova, ressuscitando-o e reafirmando assim o valor da vida justa sobre os poderes nefastos de uma sociedade marcada pela cultura de morte. Mas, Ele ressuscitou. O corpo físico de Jesus foi transformado em um corpo glorioso, que não ocupa mais espaço, não envelhece mais com o tempo e não morre mais. Este Cristo vivo e ressuscitado está na Eucaristia, está nos sacrários de nossas igrejas e está também na comunidade cristã, já que Ele disse: ‘Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei presente’ (Mt 18,20) ou então: ‘Eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos’ (Mt 28, 20). Nada pode nos separar do amor de Cristo. Já a teologia de oração pelos mortos alicerça-se na noção tradicional de purgatório, momento de expiação dos erros passados e de contemplação da face gloriosa de Deus. A teologia atual não aboliu, com se pensa, a noção de purgatório. Obviamente, a ideia de um fogo devorador que aflige atemporalmente os homens e mulheres que falecem afastados de Deus recebe hoje um tratamento mais aceitável. O purgatório seria a própria percepção de não realização da missão confiada por Deus a cada um de nós. Ao deparar-nos com a imensa distância entre o ideal sonhado por Deus e o real vivido, o ser humano sofre por ter sido tão leniente. Imediatamente, entretanto, contempla a glória de Deus e nela mergulha. Rezar pelos mortos significa ajudá-los a tomar consciência de que estão afastados do ideal de Deus. 3. Celebrando o dia de Finados As celebrações litúrgicas do dia de hoje são comedidas e cercadas de um clima de saudade e tristeza. São comuns as missas rezadas nos cemitérios, onde um ou outro grupo pastoral pode estar presente para acolher as pessoas mais sensibilizadas. Nas igrejas e capelas reze-se pelos fiéis defuntos que participaram da história da comunidade, mas evite-se enumerar nomes ou dar destaques a algum falecido. Mantenha a sobriedade dos cantos e respeite-se o silêncio com marca da celebração. Entretanto, evite-se o clima de luto nas celebrações. Vale a pena recordar que a celebração de Finados marca a esperança cristã na Ressurreição e deve ser iluminada por aquela alegria que marca a fé cristã. Adenildo Godoy Barbosa
Outubro/2014
2 de novembro - Finados
Boletim Informativo Paroquial
PROGRAMAÇÃO DE MISSAS 02/11 – FINADOS
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INDUGÊNCIA PLENÁRIA
Oferecer missas aos fiéis defuntos no Dia de Finados
Inicialmente é bom ressaltar que a Santa Igreja Católica tem secular tradição de oferecer a Santa Missa pelos fiéis defuntos, ou seja, o chamado “memento”, aquele momento em que se reza pelos falecidos, de maneira particular ou de maneira comunitária, de acordo com o costume de cada lugar. Neste sentido a Missa de finados é um direito dos fiéis e, via de regra, na comemoração de todos os fiéis defuntos, em que se oferece um memento em favor daqueles que adormeceram em Cristo, aos quais procura ajudar diante de Deus com sufrágios, para que sejam associados aos cidadãos do céu, dentro do contexto da celebração da comunhão dos santos. Essa é a esperança cristã que a Igreja oferece aos seus filhos com a ressurreição dos mortos. Em vista disso o dia de defuntos é um dia de profundo silêncio e de sentido recolhimento espiritual tendo presente os méritos da paixão, morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo que anima a nossa caminhada rumo à Jerusalém Celeste. A Igreja oferece na comemoração dos fiéis defuntos uma oportunidade para lucrar indulgência. O que é indulgência? O Código de Direito Canônico ensina que: “Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”.As indulgências podem ser parcial ou plenária: “A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta, em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados”. Na comemoração dos Fiéis Defuntos os fiéis poderão lucrar indulgência da seguinte maneira: aos que visitarem o cemitério e oferecerem uma missa pelos defuntos, concede-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos.Estas são as informações canônicas a que todos devem se ater, sempre lembrando que a Indulgência não é um negócio com Deus, mas um indulto especial concedido pela Santa Igreja para que todos procurem a conversão rezando pelos entes queridos e pela sua própria vida, lembrando-se da frase que se encontra em vários Cemitérios: “Eu fui o que tu és. Tu serás o que eu sou”. Por isso, deixando de lado todas as vaidaVocê pode marcar missas para os seus entes queridos falecidos des, nos coloquemos na caminhada de conversão e de mudança de vida procurando sempre ter na Secretaria Paroquial, com as mensageiras de Capelinhas, ou presente o Rosto Sereno e Radioso de Nosso Senhor Jesus Cristo. com os ministros nas comunidades.
08h Missa no Cemitério Municipal 08h30 Missa no Cemitério de São Bento I 08h30 Missa no Cemitério de Colônia Johannesdorf 09h Missa no Santuário 09h30 Missa no Cemitério do Passa Dois 10h30 Missa na Matriz 10h30 Missa no Cemitério do Faxinal dos Pretos 10h30 Missa no Cemitério da Colônia Municipal 11h Missa no Cemitério do Faxinal dos Castilhos 13h Missa no Cemitério do Faxinal dos Corrêas 14h30 Missa no Cemitério Pastor Widmer 14h30 Missa no Cemitério da Fazenda dos Forjos 19h Missa no Santuário
Marque suas intenções com antecedência
(Wagner Augusto Portugal, Professor de Direito Canônico do Seminário Sagrado Coração de Jesus)
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Obreiros do Senhor
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
Uma carta ao Padre Justino para ser lida em 07 de outubro Padre Justino, Que ao ler esta mensagem seu coração pulse mais forte, seus olhos brilhem e seus lábios sorriam. Esta é a forma mais espontânea e simples para que o Senhor faça do dia de seu aniversário uma data muito importante e que seja também para todos nós, uma feliz comemoração junto a uma pessoa especial. Deus demonstrou o quanto Ele nos ama quando nos presenteou com o Senhor Padre Justino, um Sacerdote, servo fiel que como um pai nos aconselha com sabedoria, como exímio pregador em suas homilias, nos ensina a viver com devoção e dignidade a graça da santidade e do amor. Um ser de luz tão querido e tão amado comprovado na realidade, na convivência e na felicidade de termos a alegria e o privilégio de partilharmos a sua presença em nosso meio e dizemos isso com convicção e sem medo de errar. O Senhor Padre Justino é nosso amigo
MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS PELO ANIVERSÁRIO DE NOSSO PADRE JUSTINO Queremos convidar toda a comunidade paroquial, Capelas, Pastorais e Movimentos para uma Missa em louvor A VIDA de nosso Vigário Paroquial Pe. Justino. Dia 07 de outubro às 19h na Igreja Matriz. Neste ano jubilar para o nosso sacerdote, nossa presença é indispensável. Na ocasião, haverá uma grande surpresa para o nosso dileto pastor. Você vai perder?
muito paciente, carismático com quem podemos conversar independente de idade, classe social, cor ou estado do humor, o senhor sabe a qualquer hora nos acolher e oferecer o aconchego do seu coração.
Sentimos o acolhimento e o carinho pelos que o cercam através de sua atitude, sua humildade, do seu olhar passando amor e confiança. Queremos expressar através destas palavras, ao senhor que é uma pes-
soa extraordinária e muito admirável, o quanto lhe amamos. Só nos resta agradecer-lhe pelo sorriso, desejar saúde, paz, felicidades, que Jesus e Nossa Senhora derramem muitas bênçãos e graças na sua vida. FELIZ ANIVERSÁRIO! Comunidade Paroquial
Obras & Obreiros By Daysi Mendes
Bertilha Teider Bertilha Teider, obreira tem a concepção de que a qualidade dos paroquianos torna grande e importante sua paróquia. Pessoa esforçada que sempre trabalhou como voluntária, nas atividades da Igreja desempenhando vários trabalhos, entre eles fez parte do Coral Santa Cecília por muitos anos quando ainda era organista dona Conceição Lacerda e em seguida dona Sofia Mariano. Muito cedo foi convidada pelo Monsenhor Henrique a ser presidente da Associação Filhas de Maria, a qual renovou e inovou passando a chamar Juventude Mariana. Entre as atividades as jovens confeccionavam tapetes na festa de Corpus Christi, ornamentavam os altares da Igreja Matriz, organizavam a liturgia, o coral, ministravam a catequese e ajudavam nas festas. Desde essa época já era excelente arrecadadora de prendas para as barracas das festas e para os bingos, tendo muito êxito. Quando assumiu o cargo de professora estadual passou a ser a vice-presidente da Juventude Mariana. Em 1974 formou e ensaiou a pedido do Monsenhor Henrique, uma quadrilha caipira com jovens casais que fez muito sucesso se apresentando nas festas de Santo Antonio e festas no interior. Trabalhou como catequista preparando jovens para o Sacramento da Crisma. Com seu irmão Osmar organizou a Comissão para a construção da Capela Menino Jesus da Vila José Lacerda. Com dedicação e persistência o trabalho de mão de obra foi em regime de mutirão
e as arrecadações financeiras com festas, bingos e doações. A capela foi inaugurada em 1986 pelo Monsenhor Henrique. No dia 16 de julho de 2003 assumiu a presidência do Memorial Monsenhor Henrique, criado para reverenciar a memória do ilustre sacerdote. Organizou muitos bingos e jantares com sucesso, em prol desta obra. Em 2010 foi convidada pelo Pe. Emerson a assumir a Coordenação do CAEP – Conselho de Assuntos Econômi-
cos Paroquiais, auxiliando com a equipe em tudo o que de mais necessário surgia, principalmente na organização das festas. Bertilha disse que todos nós somos chamados a tomar os caminhos de Deus, a fazer das obras de evangelização a nossa própria causa, porque nisso consiste o sentido da missão daqueles que têm fé. Foi um período que deixou saudades, tanto das decorações natalinas, como as decorações do restaurante da Praça da Matriz, da equipe que atendendo o chamado trabalhavam com dedicação e fé, a qual recordará com amizade e gratidão. Sempre venceu muitos desafios e hoje ela diz: “Hoje, tento encontrar o saldo de meu haver de todo bem que pude fazer na minha caminhada, se assim o fiz. Caminhantes, não há caminhos; se faz o caminho ao caminhar.” O CMPP e o Pe. Emerson agradecem a esta obreira pela disponibilidade e dedicação ao trabalho voluntário que desenvolveu com muito esmero e responsabilidade à frente da Coordenação do CAEP, confiando no Senhor que multiplica os talentos que Ele nos dá. A igreja precisa de pessoas dispostas a se colocar a serviço do Reino de Deus descobrindo que servir é muito gratificante e a Bertilha é um exemplo de que compromisso assumido é para ser cumprido. Deus a abençoe sempre.
Sede Paroquial
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
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Reforma da sede paroquial
A
Sede Paroquial da Paróquia Santo Antônio foi construída no ano de 1938. Atualmente ela está com sérios problemas. Nossa Sede é de utilidade imensurável à Paróquia. A parte superior da Sede conta com um salão paroquial, banheiros e quatro salas. É utilizada de segunda a sábado para encontros de catequese do núcleo Santo Antônio, para reunião de pastorais, para reunião do CMPP. É utilizada para reunião semanal do Alcoólicos Anônimos, encontro de batismo para pais e padrinhos e outros eventos... A parte inferior da Sede conta com uma cozinha, um salão e uma dispensa. Essa área é utilizada frequentemente para a preparação de pasteis que abastecem a barraca do pastel, montada toda quarta-feira em frente à Igreja Matriz, e muito usada na festa do Padroeiro Santo Antônio para a preparação dos alimentos. No mês de maio deu-se início uma reforma integral na parte inferior buscando sanar sérios problemas proporcionados pela invasão de águas pluviais. Além da reforma do telhado, do forro, da construção de um muro entre a Sede e o vizinho, e de toda uma instalação elétrica, foram feitas outras reparações: 89 metros quadrados de reforma de calçadas, pintura asfáltica no corredor, reboco no porão e corredor que estavam com buracos onde mendigos se asilavam. Para a estética da Sede, neste mês de setembro colocaremos novas portas e faremos uma nova pintura. A reforma não se encerra. Precisamos ainda fazer a parte superior. No entanto, para a comunidade da Matriz, as pastorais e as voluntárias que trabalham nas festas será uma grande bênção receber nosso salão paroquial reformado em boa parte. A reforma da Sede era um sonho da Paróquia, e hoje Graças a Deus poderemos vê-lo realizado. Com as bênçãos de Santo Antônio esperamos poder pagar o ônus desta obra que é totalmente pensando numa maior evangelização na Paróquia Santo Antônio.
Banheiros reformados na parte inferior da Sede
Novo telhado na parte inferior da Sede
Frontispício da Sede Paroquial a ser pintado
Janelas da Sede ganham grades para aumentar a proteção
Pintura asfáltica e pintura interna dão zelo e limpeza à parte inferior da Sede
Novo forro com novas luminárias
Nova elétrica com fiação, interruptores e novo quadro de força
Águas pluviais receberam novo encanamento
Muro é levantado para sanar problemas de águas pluviais com nosso vizinho
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Outubro/2014
Devoção
Boletim Informativo Paroquial
Imagem de Nossa Senhora Aparecida
A
Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi encontrada no rio Paraíba na segunda quinzena de outubro de 1717, é de terracota, isto é, argila que, depois de modelada, é cozida em forno apropriado, medindo 40 centímetros de altura. Hipoteticamente, ela teria, originalmente, uma policromia, como era costume na época, mas não há documentos que comprovem. Quando foi pescada, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido aos anos em que esteve mergulhada nas águas e no lodo do rio. A cor acanelada com que hoje é conhecida deve-se ao fato de ter sido exposta, durante anos, ao picumã das chamas das velas e dos candeeiros. Seu estilo é seiscentista, como atestam alguns especialistas que a estudaram. Entre os que confirmam ser a Imagem do Século XVII estão o Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto; os monges beneditinos do mosteiro de São Salvador, na Bahia; Dom Clemente da Silva Nigra; Dom Paulo Lachenmayer. Finalmente, em 1978, após o atentado que a reduzira em quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi – na época diretor do Museu de Arte de São Paulo – que a examinou, juntamente com o Dr. João Marinho, colecionador de imagens brasileiras. Foi totalmente reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na épo-
foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante a imagem. No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas. Em 1929, Nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI. Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. Hoje, em nossa Paróquia, inúmeras Capelas têm a Padroeira do Brasil como padroeira da comunidade. De 12 a 26 de outubro várias festas acontecerão em nossa Paróquia em louvor a Senhora Aparecida. No dia da Padroeira do Brasil, 12 de outubro, no Santuário Diocesano de São Benedito, celebraremos missa solene às 09 horas com cânticos especiais entoados pelo Coral São Benedito. Rogai por nós Nossa Senhora Aparecida!
ca, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Ainda conforme estudos dos peritos mencionados, a Imagem foi moldada com argila paulista, da região de Santana do Parnaíba, situada na Grande São Paulo. O mais difícil foi determinar o autor da pequena imagem, pois não está assinada ou datada. Assim, após um estudo comparativo, os peritos chegaram à conclusão de que se tratava de um escultor, discípulo do monge beneditino Frei Agostinho da Piedade, e também seu colega de Ordem, Frei Agostinho de Jesus. A partir de oito de setembro de 1904, quando foi coroada, a imagem passou a usar, oficialmente, a coroa ofertada pela Princesa Isabel, em 1884, bem como o manto azul-marinho. A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou à notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Al-
meida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto MG. Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu. João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores. Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção
Pastoral da Criança
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
Campanha de Arrecadação de contribuições através das faturas de energia elétrica O Projeto de Arrecadação de doações via contas de energia elétrica foi desenvolvido com o objetivo de conseguir arrecadar recursos financeiros que ajudem a suprir as necessidades básicas das comunidades e ramos da Pastoral da Criança, buscando assim sua auto-sustentabilidade. A metodologia desenvolvida consiste em respeitar o trabalho de cada ramo e de cada comunidade da Pastoral da Criança, proporcionando uma oportunidade de arrecadação de recursos proporcionais ao trabalho que é desenvolvido em cada um deles. Além de conseguirem uma fonte de recursos fixa e mensal, como o desenvolvimento da Campanha exige o envolvimento dos líderes, coordenações de ramo e pessoas de apoio em geral, a mobilização feita também se torna uma ótima oportunidade para divulgar e expandir o trabalho da Pastoral da Criança. A meta desse projeto é expandi-lo, gradualmente, para todos os Estados brasileiros e assim proporcionar aos ramos e comunidades da Pastoral da Criança uma forma de arrecadação contínua e com a aplicação feita diretamente na comunidade, fortalecendo o trabalho desenvolvido nas comunidades acompanhadas e auxiliando na expansão das ações para as comunidades ainda não atendidas. AS METAS DE ARRECADAÇÃO Esta Campanha foi idealizada de forma que nossos líderes e coordenações possam ser envolvidos sem prejudicar o trabalho voluntário de levar Vida em Abundância para as nossas crianças. Como essa campanha tem como objetivo a arrecadação de recursos para suprir as necessidades básicas da comunidade, no acompanhamento de crianças e gestantes, para compor as metas de arrecadação de valores, tomamos como base a média histórica de valor para acom-
panhar uma criança dentro da Pastoral da Criança, que fica próximo de R$1,00 por mês. É com este valor que passamos a fazer nossos estudos. Assim, fica estabelecido como meta da Campanha a arrecadação de 3 (três) contribuições por criança acompanhada. Ressaltamos que a metodologia da não leva em conta os valores para composição das metas e sim o número de cartões de contribuição. Como sabemos que quanto menor for o valor a ser pedido maior será o número de contribuições e mais fácil a arrecadação das metas propostas, estabelecemos os valores da contribuição de R$ 1,00 e de R$2,00. Com isto explicado conseguimos estabelecer uma unicidade para esta campanha, seja ela em nível de Estado, Município, Diocese, Paróquia, Comunidade ou Líder. Pois o trabalho é único em todo o Brasil. É bom lembrar que a principal vantagem deste tipo de campanha é que o esforço para conseguir o contribuinte é feito uma vez, enquanto os resultados virão todos os meses. É importante sabermos que qualquer pessoa só irá contribuir para uma instituição/causa que ele conheça e que tenha credibilidade e trabalho para ser mostrado. FORMA DE DIVISÃO DO RECURSO Dos recursos arrecadados, 80% retorna para a Comunidade/Ramo que conseguiu a doação, 5% é encaminhado para a Coordenação de Setor e 5% para a Coordenação Estadual - responsáveis em dar o suporte necessário para que a campanha aconteça. Os 10% restantes vão para um Fundo de Campanha que reúne valores de todos os Estados e destina-se exclusivamente para a manutenção das campanhas existentes e o financiamento de novas. - 100% Valor Líquido Arrecadado
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1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
9. 10.
COMO É FEITO O PROCESSAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES Preenchimento dos cartões de contribuição; Envio dos cartões de contribuição, junto com as FABS, para a Coordenação Nacional; Digitação dos cartões de contribuição, na Coordenação Nacional; Envio da informação da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança para Cia; Inclusão da cobrança da contribuição na fatura da Cia; Pagamento da fatura para a Cia; Repasse do dinheiro e das informações da Cia para a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança; Envio do dinheiro, dos recibos e dos relatórios de prestação de contas, pela Coordenação Nacional da Pastoral da Criança para os Setores; Repasse do dinheiro, dos recibos e dos relatórios de prestação de contas do Setor para os Ramos; Envio para a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, da prestação de contas do recurso referente a arrecadação do Setor e dos recibos dos ramos já assinados.
CAPACITAÇÃO A Pastoral da Criança capacita pessoas para fazerem a campanha nas localidades que a companhia de energia elétrica tem sua rede. São capacitadas as coordenações de estado, setor e capacitadores que terão a responsabilidade de levar aos ramos e comunidades a forma de fazer a campanha.
O discípulo de Cristo não é uma pessoa isolada em uma espiritualidade intimista, mas uma pessoa em comunidade para se dar aos outros (Papa Francisco). estar presentes junto às nossas famílias. É claro que vocês estão convencidos da importância de nossas gestantes fazerem o pré-natal. Mas, neste momento, gostaria de perguntar a vocês: - Os Postos de Saúde do seu município têm um pré-natal de qualidade? - Há um atendimento digno para as gestantes? - Os profissionais de Saúde medem a curva uterina das gestantes e anotam em seu Cartão? - A Pastoral da Criança, em seu município, participa do Conselho de Saúde? - Vocês têm um articulador para fazer a ponte entre o Serviço Público e nossas comunidades? - A capacitação que vocês receberam no Guia do Líder está oferecendo condições de acompanhar as nossas gestantes? Se isto não estiver acontecendo, peça ao seu coordenador paroquial/ramo para fazer uma atualização no Guia do Líder, porque as nossas gestantes precisam ser bem acompanhadas para ter um parto saudável e digno, vocês não acham? E assim, vocês poderão, também, colaborar mais
Oração pela Criança
Coordenação de Ramo - 80% Coordenação de Setor - 5% Coordenação Estadual - 5% Coordenação Nacional - 5% Gastos de Campanha/Fundo de Reserva- 5%
Estimados líderes A Igreja do Brasil nos convida a refletir sobre o "Ide fazer discípulos e ensinai", (Mt 28,1920). Esta é a missão da Pastoral da Criança. Somos pessoas escolhidas e amadas por Deus para ir onde estão os nossos irmãos e com eles partilhar aquilo que somos e sabemos e também aprender com as pessoas que encontramos no nosso caminho. Quantas experiências ricas neste sentido. A nossa missão evangelizadora, levando vida em abundância para as gestantes e crianças das famílias que nós acompanhamos. Neste mês, vamos aprender sobre a importância do pré-natal que as gestantes devem fazer quando estão esperando por seus bebês. As consultas feitas regularmente nos Postos de Saúde são fundamentais para uma gestação saudável, livre de riscos que podem acontecer, sem que elas esperem. Assim, nossos bebês nascerão saudáveis e cheios de vida. E nossas gestantes sentir-se-ão mais seguras no momento do parto. Teremos bebês com vida em abundância e mães felizes. Por isso, nosso acompanhamento às gestantes precisa ser desde o início da gestação, exigindo de nós muita atenção. Nós, como pastores, não podemos deixar de
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para que o Serviço Público de seu município possa atender melhor nossas gestantes. Vocês estão percebendo, por esta nossa conversa, que é muito importante para as comunidades e famílias que as gestantes sejam bem acompanhadas. Isto será fonte de alegria e bem estar para elas. E se as mães estão bem, nós temos a certeza que as famílias também estão bem. E a paz estará reinando nas famílias. A paz realmente começa em casa e, com toda a certeza, começa quando nossas mães estão bem e felizes. Saudação linda de Jesus: "A Paz esteja convosco" (Lc 24,36). Não seria coerente distribuirmos os Dez Mandamentos para a Paz em nossas famílias se nós, efetivamente, não agíssemos para que isto aconteça. E uma maneira muito prática de colaborarmos com a paz em nossas casas é ajudarmos as gestantes a terem uma gestação saudável e feliz, vocês não acham? Queridos líderes, vamos cuidar bem de nossas gestantes para que tenham um pré-natal de qualidade. Com toda a certeza nosso Pai do Céu ficará muito feliz, porque estamos cuidando bem de seus filhos que Ele tanto ama.
Senhor da vida, que nossas crianças sejam como Vós o desejais! Que nossa fé ajude a buscar mais dignidade e qualidade de vida para as crianças de nossa comunidade, cidade , do Brasil e do mundo. Senhor, em muitos lugares a idolatria da riqueza é uma ameaça para a paz. Nosso planeta está cada vez mais explorado e poluído, e as crianças são as primeiras a sofrer quando o egoísmo toma conta do coração das pessoas. Dá-nos coragem para mudar esta história! Ajudai-nos a lutar contra as causas que promovem o empobrecimento, a injustiça e a opressão das crianças e suas famílias. Dai-nos força para impedir que hoje meninas e meninos sejam explorados, forçados a trabalhar e envolver-se em drogas, dormir e acordar com fome e sede, não tenham escola para estudar, espaço seguro para brincar e morram por causas que podem ser prevenidas. Queremos o bem-estar da criança e o respeito aos seus direitos. Vamos protegê-la durante toda a vida, que é sagrada. Que o Teu espírito nos ilumine para cuidar da criança desde o ventre da mãe, e garantir os seus direitos de cidadania. Que ela receba as vacinas e leite materno, alimentação adequada, água limpa, oportunidade para se desenvolver plenamente. Senhor da vida, junto com nossas crianças, em uma só voz,agradecemos todo o bem que foi feito por tantas pessoas de boa vontade. Nossa força está Ti, que nos leva a ação para construir um mundo no qual a criança possa ter vida, e vida em abundância! Amém!
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No meu interior tem Deus
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
Capela Menino Jesus ESPIGÃO BRANCO Há algum tempo a Comunidade Menino Jesus tinha o sonho de construir um barracão para festas. Graças a Deus este sonho saiu do pensamento para a ação e hoje está erguido. A Comunidade trabalhou muito: Promoveu festas, festival de prêmios, pediu doações... E o resultado hoje alegra o coração de todos. O barracão servirá para a comunidade se confraternizar com mais conforto, para aqueles que gostam de jo-
gar bingo nas festas ou de dançar... O barracão antigo não tinha mais condições de abrigar os encontros festivos que aconteciam no Espigão. Agora novos passos serão dados para que tudo fique adequado e acolhedor. Enfim, o objetivo dessa obra é unir ainda mais a comunidade. Este é o objetivo do Pároco e do conselho da Capela. Parabéns a todos os esforços realizados em prol desta obra no Espigão Branco.
Capela Santa Teresinha do Menino Jesus VILA DO PRÍNCIPE A Capela Santa Teresinha passou por uma ousada reforma. Desde o paisagismo, a torre, nova pintura, escadaria... Entretanto, não foi reformado o teto de gesso da Capela que está completamente prejudicado com rachaduras. Em conversa com o Pároco a Comunidade decidiu que iniciará em breve a reestruturação do gesso. A obra visa melhorar a estrutura da igreja, principalmente
Capela Nossa Sra. da Luz CAPÃO BONITO Que maravilha é para os padres da Paróquia, bem como para os fiéis da Igreja, chegar em uma Capela e ser recebido por tantas crianças. O ministério do Coroinha e do Acólito trás mais vida à Celebração a ao presbitério. No Capão Bonito os coroinhas são exemplo para as outras comunidades e para as crianças da própria capela, pois, observando os adolescentes servindo ao altar, mais surgem como voluntários e se colocam a disposição para este serviço tão bonito e
importante. Na Festa da Padroeira, Padre Antonio investiu mais coroinhas para o ministério. Os coroinhas são sementeiras de vocações sacerdotais e religiosas. A pastoral vocacional encontra nos adolescentes que servem ao altar um grupo especial para implantação da Cultura Vocacional. Que Nossa Senhora da Luz abençoe estas crianças e adolescentes e que o Senhor da Messe suscite mais vocações específicas para a nossa Igreja.
para garantir segurança aos fiéis durante as celebrações, isso trará tanto a segurança no aspecto físico e também de embelezamento da igreja para que ela seja um lugar onde todos possam se sentir bem. A Comunidade pediu doações aos fiéis e promoveu a festa da Padroeira Santa Teresinha em prol aos custos da reparação do gesso. Parabéns a Comunidade pela iniciativa e pelo amor a casa de Deus.
No meu interior tem Deus
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
Capela São Miguel PASSA DOIS
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Capela Nossa Senhora Aparecida FAXINAL DOS PRETOS
No último dia 21 de setembro a Comunidade do Passa Dois celebrou a Festa do Padroeiro São Miguel. Padre Justino celebrou a Santa Missa, em seguida a comunidade preparou um almoço e festival de prêmios. A comunidade passa por pequenas reformas e construção de novos banheiros.
O valor arrecadado na festa serviu para o pagamento destes custos com construção e mão de obra. Que a Comunidade do Passa Dois que tem por protetor o Arcanjo São Miguel permaneça sempre unida rezando e trabalhando juntos para o bem do Reino de Deus.
Este ano foi determinado com as Comunidades que o Dia do Catequista seria realizado cada um em sua Comunidade. Na Capela Nossa Senhora Aparecida de Faxinal dos Pretos os catequistas foram homenageados na Celebração Dominical e receberam cada um uma singela lembrança. Foi uma celebração de agradecimen-
to ao catequista que em sua vocação transmite aos catequizandos valores cristãos, o amor a Igreja e a preparação para os Sacramentos. Agradecendo aos catequistas do Faxinal dos Pretos agradecemos a todos os catequistas da Paróquia por sua dedicação e trabalho de catequizar e evangelizar os pequenos e adultos em suas comunidades.
Capelas do Setor VI DIB MANNE, OLARIA I E OLARIA II
Com o crescimento das famílias nos bairros Dib Manne, Olaria I e Olaria II, a Paróquia tem um novo e grande desafio daqui pra frente: integrá-los a comunidade Cristã. É preciso ser missionário e levar o Cristo a todas as famílias que lá
residem. O desejo do Pároco, Padre Emerson, é despertar os moradores desta localidade para a fé, porém, o primeiro passo é integrar as famílias neste mesmo Espírito. O pároco pediu o apoio dos MAC do Setor VI, Vila São José, Vila do Príncipe e Estação
Nova para fazer um trabalho missionário nas casas, motivando-os inclusive a formar grupos de reflexão. Os MAC começaram as visitas pelo bairro Dib Manne, na qual contém 90 residências. Em breve pretendem visitar as famílias dos bairros Olaria I e II. A
Paróquia Santo Antônio é extremamente agradecida a estes voluntários missionários do Setor VI. Que a semente do Evangelho que foi semeada nas famílias, caia em solo fértil e dê muitos frutos.
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Espaço do Dizimista
As dimensões fundamentais do dízimo Lucia Veronica Piovezan Pierin Coordenadora da Pastoral do Dízimo
A Pastoral do Dízimo tem como meta de trabalho, a conscientização da comunidade sobre o seu verdadeiro sentido. Seu objetivo é mostrar que essa Pastoral, na nossa Igreja, deve esclarecer que trabalha como caminho ao crescimento Espiritual e na sustentação econômica de toda a Paróquia. O objetivo maior é a autonomia através de uma organização plena e sistemática do Dízimo na Paróquia e em toda a sua amplitude, pois somente através da evangelização nas famílias e nas comunidades, e através do diálogo com as pessoas é que acontecerá a grande transformação no coração de cada cristão. Assim como em nossos lares, existem as necessidades básicas organizacionais para a manutenção de nossas famílias, da mesma forma, a organização da Igreja é através do Dízimo e acontece em três dimensões: A Religiosa, a Social e a Missionária. Religiosa: Atende às despesas fundamentais da Igreja, tais como: Os salários dos padres, a manutenção da Igreja (luz, água, telefone, combustível, consertos, partículas para a consagração, vinhos, velas, flores, materiais para catequese, folhetos, manutenção da casa e secretaria paroquial, obrigações sociais, funcionários e outras despesas). Social: Atende as promoções humanas e sociais tais como: A ajuda aos necessitados, assistência aos doentes e a promoção da interatividade da Igreja com escolas, creches e com a sociedade em geral. Missionária: Sendo essa de grande importância na contribuição de uma catequese eficaz, na formação de catequistas e encontros de formação e animação, na contribuição diocesana na forma da ajuda aos seminários para a formação de novos padres, na capacitação dos missionários leigos e na ajuda às comunidades missionárias. Todos esses são fatores que proporcionam em nosso meio a elaboração de projetos que tem por finalidade a comunhão entre Deus e nós. Nessa dimensão é que entra o maior trabalho dos coordenadores e agentes da Pastoral do Dízimo. Dada a grande importância dessa Dimensão, torna-se muito importante a formação e compromisso desses agentes com a Igreja, pois o andamento de todas as atividades; quer
da Diocese, da Paróquia ou das capelas e comunidades a elas subordinadas, a missão vai sempre partir do início, isto é, de onde estão os paroquianos. Esse trabalho é realizado no contato entre os agentes e paroquianos no sentido da conscientização da ação missionária na Igreja. Assim sendo, haverá uma maior receptividade das comunidades, pois obterão sempre que necessário, as respostas referentes ao que necessitarem. Ser missionário do Dízimo é uma tarefa de corpo a corpo e nós como coordenadores e agentes formamos uma única pastoral que deve ser antes de tudo, MISSIONÁRIA, pois a partir das nossas ações é que o Dízimo alcançará êxito nas outras duas dimensões que são a Religiosa e a Social. A prioridade do Dízimo deve ser a conscientização. O resultado financeiro é uma conseqüência natural. Todo trabalho pastoral deve conduzir para Deus, se não conduzir para Deus, não é pastoral. Em nossa Igreja devemos oferecer a todos os nossos esforços para um encontro pessoal com Cristo. A equipe da coordenação da Pastoral do Dízimo participou do Encontro Diocesano para os agentes da Pastoral do Dízimo no dia 13 de setembro na Diocese em São José dos Pinhais com a presença do missionário do MEAC, o Sr. Odilmar e o Pe. Andre, coordenador Diocesano do Dízimo. Também participou da Ordenação Presbiteral do dia 21 de setembro, organizando a recepção aos sacerdotes ordenados e suas famílias, ao Bispo Dom Francisco e a todos os membros da organização, sacerdotes, freiras, diáconos e suas famílias. Estará também, participando da ação entre amigos em benefício ao Santuário de São Benedito realizando plantões de venda em todas as missas dos finais de semana da Igreja Matriz e Santuário. As orações e missas oferecidas aos dizimistas aniversariantes trazem grandes graças e a Pastoral do Dízimo parabeniza a todos ao mesmo tempo em que agradece as ofertas a Deus através da sua contribuição comprometida e valorosa. SEJA UM DIZIMISTA, A IGREJA PRECISA. A arrecadação do mês de agosto da Paróquia foi de R$ 13.822,10.
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
Aniversariantes Dizimistas Mês de Outubro 01 Bernadete Martin Böhler
14 Dirce Moreira
02 Benedita de Morais Trindade
15 Tereza Woicik Nogueira
02 Julio Cesar Woiginhak
15 Elci Pacheco
02 Jandira Ferreira Pinto
17 Marli de Jesus Carneiro
03 Emerson Neu Borges
17 Fernando C. Ribeiro
03 Benedito Riceto do Rosário
17 Leonilda dos Santos Neumann
04 José Francisco Hoffmann
18 Irene Kfiatkoski
04 Maria Tereza Souza
18 Luiz Fernando Silva
04 Neuzeli Ap. Sodré do Nascimento
20 Maria Thereza Aubrif Ganzert
04 Cidionir P. Coelho
20 Lucia Wonsovig da Silveira
05 Helena Mildemberg da Silva
20 Silvia Goll Campos
05 Alceu Maidl
21 Cecília Maria Bianchini de Quadros
05 Valdomiro Muller
22 Helia M. Schmidt da Silveira
06 Maria Glacy Kuss Fávaro
22 Marlene Gonçalves da Silveira
06 Samuel Antonio C. da Silva
23 Sandra Mara Petreches Ribas
06 Roseli Erotilde Ferrari
23 Maria Zela Novakowski
07 Iracema Ferreira Pinto da Fonseca
23 Daysi do Rocio Mendes
07 Veronica Zewe
24 Rozilda Dembinski Carneiro
08 Maria Helena Riceto do Rosário
24 Maike Willian Santos
08 Zilma Santos Wiedmer
25 Helena Mattar Fagundes
11 Maria de Jesus Lima Grilmer
25 Jurandir Pierin
11 Antonio Kuss Ribas Filho
25 Abdalla João Dardaque
11 Leonilda L. Gogola
27 Josefa Padilha Schuster
12 Therezinha Gilda Bossan Czerepuzko
27 Cláudia Mendes da Silva
12 Rosa Mazur Kugeratski
27 Maria de Lourdes Leineker
12 José Benedito Maciel Pinto
27 Elizete Vidal Pedroso
12 Neide de Fátima F. Zela
28 Luiz Colaço Ramin
13 Antonio Sergio Perosa
28 José Lino de Morais
14 Ovande Saboia Santos
29 Roseni L. Martins
14 Bernadete Bueno Ferreira
30 Gilberto Osni Tinfel
Programação Paroquial
Outubro/2014
Boletim Informativo Paroquial
Agenda de Missas - Paróquia Santos Reis 03/10 (Sexta) 16h30 Água Azul de Cima 18h Matriz 18h Palmital de Cima 18h Água Azul de Baixo 19h30 Palmital de Baixo 04/10 (Sábado) 14h30 Barreiro Grande 16h Barra dos Melos 18h Rio da Areia 05/10 (Domingo) 08h II Faxinal 10h Matriz 09/10 - (Quinta) 18h Água Azul de Baixo 11/10 (Sábado) 15h II Passa Dois 16h30 Mato Queimado 18h Canoeiro 19h Água Azul de Baixo 12/10 (Domingo) 08h Mato Preto Santa Regina 08h Palmital de Baixo
10h Matriz 10h30 Água Azul de Baixo 17/10 (Sexta) 19h Canoeiro 18/10 (Sábado) 15h Bonito 16h30 Carqueja 18h Palmital de Cima 19/10 (Domingo) 08h Km 246 08h Água Azul de Cima 10h Matriz 10h30 Barreiro Grande 13h30 Canoeiro 25/10 (Sábado) 15h Mato Preto Povinho 16h30 Mato Preto Machado 18h Mato Preto Faxinal do Paiol 26/10 (Domingo) 08h Mato Preto Santa Regina 10h Matriz 31/10 (Sexta) 19h30 Mato Preto Santa Regina
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Agenda de Missas - Paróquia Santo Antonio 17h Faxinal dos Castilhos 19h Capão Alto 19h Santuário
04/10 (Sábado) 16h Vila Esperança 16h Matriz 19h Matriz 19h Santo Amaro 05/10 (Domingo) 09h Santuário 09h Faxinal dos Castilhos 09h Fazenda Campo Novo 10h30 Matriz 10h30 Faxinal dos Dias 10h30 Lavrinha 19h Santuário 11/10 (Sábado) 16h Matriz 16h João Paulo II 16h Colônia Municipal 16h Vicentinos 16h Pedra Lisa 18h Pedrinhas 18h Fazenda dos Forjos 18h Marafigo 18h Floresta São João 19h Matriz 12/10 (Domingo) 08h30 São Bento II 08h30 I Faxinal 08h30 Campina das Dores 08h30 Espigãozinho 09h Santuário 10h30 Matriz 10h30 Cohapar 10h30 Faxinal dos Pretos 10h30 Faxinal dos Pintos 10h30 Paiquerê 10h30 Vista Alegre 15h Km 202
18/10 (Sábado) 16h Matriz 16h Espigão Branco 16h Faxinal dos Corrêas 17h Campo de Telha 18h Colônia Johannesdorf 18h Fazenda Lagoa Dourada 19h Matriz 19h São Lucas 19/10 (Domingo) 09h Santuário 09h Vista Alegre 09h Passa Dois 09h Vila José Lacerda 10h30 Matriz 10h30 Pedra Alta 10h30 Capão Bonito 10h30 Estação Nova 19h Santuário 25/10 (Sábado) 16h Matriz 16h São Bento I 18h Pinheiros 19h Matriz 26/10 (Domingo) 09h Santuário 09h Vila do Príncipe 09h Vila São José 10h30 Matriz 10h30 Km 202 19h Milagres 19h Santuário
COMUNICADOS Dia 11/10 haverá Encontrão de catequistas para todos os catequistas da Paróquia. Local: Paróquia São João Batista contenda. Horário: 14h às 18h. Haverá ônibus para o encontrão. Que cada coordenador veja em sua Comunidade quantos catequistas irão, pois a equipe paroquial da animação catequética entrará em contato com você pedindo esta informação. Dia 18/10 Haverá Formação Especifica para os
A Coordenação da Pastoral Familiar avisa a todos os agentes da Pastoral que queiram adquirir a camiseta e a jaqueta da Pastoral, entrar em contado com a Bete costureira, pelo telefone: 9662-0021.
encomendas serão aceitas até o dia 05 de novembro. Já está disponível na Secretaria Paroquial do Documento 100 Comunidades de Comunidade Uma nova Paróquia.Para estudo nas reuniões dos conselhos Missionários Pastorais das Comunidades (CMPC). Que as Comunidades possam adquirir o seu na secretaria Paroquial ao custo de R$ 12,00.
Favor passar na Secretaria Paroquial fazer encomendas de Velas para o Tempo do Advento. As
O pároco convoca todas as EEAE para reunião em 10/10 das 09h às 12h na Sede Paroquial.
MAC - Tema: Comunhão I (8 horas/aula). Local: Casa Comunitária. Horário: 08h às 17h.
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Outubro/2014
Momentos
Boletim Informativo Paroquial Comissão Pastoral Social em reunião do Setor I na Paróquia Imaculada Conceição de Catanduvas do Sul em Contenda – PR.
Padre Emerson celebra Santa Missa de Campanha de Renovação Espiritual na Igreja Matriz.
Festival de Modas de Viola na Festa de Santa Teresinha na Comunidade da Vila do Príncipe.
Retiro para os MAC dos Setores IV e V na Colônia Municipal pregado pelo Diácono Arthur da Paróquia Senhor Bom Jesus de Piraquara.
Pastoral do Dízimo trabalhando para organizar um belíssimo coquetel para os padres na Ordenação Presbiteral do dia 21 de setembro, no Santuário Diocesano de São Benedito.
Entre os dia 19 e 21 de setembro ocorreu o 9º TLC da Lapa, com a presença de inúmeros jovens.
Primeira Missa do Recémordenado Padre Thiago Zella na Comunidade do Marafigo.
Encontro de noivos para os casais que desejam buscar o sacramento do matrimônio no Santuário Diocesano de São Benedito.
Encontro de Capacitação “Energia Elétrica” para as líderes da Pastoral da Criança no Lar e Educandário São Vicente de Paulo.