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Palavra dos Pastores
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
Editorial Com a intercessão da Mãe, a graça de ser uma nova pessoa
Minha conversão, intenção principal, no novenário à Mãe do Perpétuo Socorro na quaresma de 2014
Padre Emerson LipinskiI
Pe. Justino Fachini
E começamos uma nova Quaresma. Um novo tempo de conversão, uma nova oportunidade Deus nos concede pela sua Igreja para recolhimento, arrependimento, mudança de comportamentos. É uma corrida de quarenta dias cujo destino é estar mais perto de Cristo Nossa Páscoa! Não há Quaresma sem Páscoa! Não corremos sem ter como meta um ponto de chegada. Combatemos com penitência os aguilhões da carne e dos pensamentos visando renascer com a ressurreição do Senhor. Se é combate, corrida, consequentemente é um período de renúncias, de disciplina, de ortodoxia na fé. A Igreja é Mãe e nos ensina, nos treina para que este período seja vivido na intensidade para que possamos chegar... Quem não vive com fidelidade os compromissos quaresmais viverá apenas mais uma Páscoa de ovos, chocolates e coelhinhos. Sinto que Deus na Páscoa tem graças abundantes que saciam muito mais que chocolate... Mas para alcançá-las é preciso a fidelidade desta hora. O que estamos carregando que torna pesada a corrida? Precisamos chegar! Deixemos algumas coisas que estão dificultando a nossa vida. Creio que a consciência de cada um de nos acusa defeitos, erros, transgressões. O Espírito Santo suscita em cada mente praticas penitenciais, atos de misericórdia. Sejamos comprometidos com o Espírito a experimentar a bênção do Sacramento da Reconciliação, a viver esta Quaresma focados em suas inspirações, vislumbrando a Ressurreição de Jesus, o Tríduo Pascal. Lembremos de São João Bosco ao iniciar esta vivência quaresmal: “Eu não digo que vai ser fácil, eu digo que vai valer à pena”. Tudo vale à pena
quando a alma não é pequena! Penso que precisamos caminhar juntos com a Igreja, sozinho é bem mais difícil. Perseverantes e Bem Unidos, Juntos como Irmãos! Que a Mãezinha do Perpétuo Socorro passe na frente. Com ela tudo se torna mais fácil. A Dama do Nosso Coração nos acalenta, nos acalma e nos encoraja ao jejum, a esmola, a abstinência, a vivência da caridade. Talvez possamos chamá-la de Nossa Senhora da Quaresma, ela é. Peçamos que ela pegue a vassourinha mágica do Senhor e nos ajude a limpar nosso coração das paixões veniais que nos levam ao pecado. Quanta dádiva do Senhor nos oportunizar um novenário na Quaresma. Que tal este ser o seu compromisso: -”Na Quaresma não vou faltar nem um dia à novena”! “Na Quaresma vou na Igreja Matriz todas as quartas rezar a Virgem Santíssima pedindo a purificação, a limpeza da minha alma. Quero ser uma Nova Pessoa”! É isso gente. Colocar cinzas, “converter-se e crer na ‘alegria’ do Evangelho”. Iniciemos a Quaresma de nossas vidas querendo ser uma nova Pessoa, querendo passar na Páscoa para uma vida nova. Nossa Senhora vai conosco. Seu Santuário (a Igreja Matriz) é o local do Kairós. Tudo está preparado, depende de nós. Boa Quaresma a todos!
Expediente Publicação da Paróquia Santo Antônio da Lapa Praça General Carneiro, 84 - Fone 41 3622-1484 Responsável: Pe. Emerson Lipinski Pascom: Sabrina da Silva Tiragem: 5 mil exemplares Diagramação: Aldemir Batista - 41 3657-2864 Impressão: PressAlternativa - 41 3047-4511 / 3657-4542
Essa é, não apenas uma intenção, mas uma exigência para os dias de hoje. Todo o cristão, seguindo a Jesus de Nazaré, toma sua cruz e segue o Mestre para o alto do calvário. Do alto da cruz, Jesus pede que cada cristão, suba cada dia o degrau, em direção à conversão pessoal. No rastro de Cristo, marcado pelo sangue, o cristão segue o mesmo caminho de conversão a Deus e aos irmãos. O pressuposto de que a conversão de vida é para os pagãos, que recebendo a pregação do Evangelho por parte dos missionários serão batizados e se convertem a Deus é um equivoco. Todos os pagãos ou cristãos necessitam de conversão. Conversão, que é mudança de vida. Saída de si mesmo em direção a Deus e ao próximo. Conversão é mudança de vida, mas o que mudar? A resposta não é fácil. Trata-se de uma mudança que é uma volta as fontes da Igreja. Jesus é a fonte. Ele é o caminho, é a verdade, é a vida do Evangelho. Nessa Fonte que é sua Pessoa Viva que eu encontro na con-
versão, Ele se apresenta como modelo de vida. Ao vir a esse mundo, todo ser humano, foi feito á Imagem do Pai, que encontra em Jesus sua imagem perfeita. Jesus, Filho Unigênito do Pai, por natureza, nós, também filhos e filhas de Deus, pela graça. Nos Evangelhos, Jesus não fala de cristãos, mas de seguidores. Ele não diz que a santidade dos padres ou dos religiosos supera a santidade dos que vivem nos lares. Todos são seus discípulos, chamados a santidade. São Paulo, que, em sua conversão, no caminho de Damasco, caiu do cavalo e foi jogado ao chão, sentiu o brilho luminoso de Jesus ressuscitado. Jogado no pó da estrada, ficou cego por três
dias. Recuperou a vista depois de seu Batismo na Sinagoga de Damasco. A partir desse encontro íntimo e profundo com Jesus, como convertido, ele inicia sua caminhada e, em sua pregação, grita a todos pagãos ou cristãos: “revesti-vos de Cristo”, que ele, Paulo, traduz em sua vida afirmando não apenas por palavras, mas pela vida: “não sou mais eu que vive, mas Cristo que vive em mim.” Maria, Mãe do Perpétuo Socorro, Mãe de todos os convertidos, ela acreditou nas promessas de Deus e na ação do Espírito Santo. Ela estava presente na Igreja nascente no dia de Pentecostes. Ela, como Mãe dos convertidos, no relato dos Atos dos Apóstolos, Ela anima a fé e o ardor dos primeiros cristãos e das primeiras comunidades cristãs. Hoje, na nossa querida Lapa, Ela, a esposa do Espírito Santo, em cada novenário, nos incita e convida á conversão pessoal. Em Cada novena, saímos dos pés da Mãe, mais convertidos e voltados a Deus e aos Irmãos.
Quaresma: tempo propício para fazer o novenário Pe. Geraldo D’Ávila
A Igreja, baseada na Palavra de Jesus: “Convertei-vos e crede no Evangelho” coloca neste tempo da quaresma um período de orações, de sacrifícios para que os cristãos cheguem à ressurreição da páscoa com a consciência pura, limpa de todo o pecado. A Igreja neste tempo mostra a face do pecado, que foi a causa da paixão e morte de Jesus. Não foram os Judeus ou os Romanos que Lhe tiraram a vida, mas, os nossos pecados, os Judeus e Romanos foram apenas os instrumentos. A Paróquia Santo Antônio nos traz um grande meio para chegarmos ao tempo pascal de
coração lavado, Vida Nova e Vida Purificada: A Novena em Honra a Mãe do Perpétuo Socorro! Participe do novenário e peça a Mãe que junto a Ela você possa participar da paixão, morte e ressurreição do seu Filho. Busque tam-
bém, ao longo deste novenário o sacramento da reconciliação. A confissão é o sacramento da misericórdia de Deus que nos dá a certeza do perdão dos nossos pecados, “Serlhes-ão Perdoados” (Jo. 20,23). Se reconciliar com Deus é um novo batismo para quem se perdeu no pecado, além de nos restituir a graça perdida, recebemos o abraço de Jesus como o filho pródigo recebeu do Pai. O contato com Nossa Senhora na novena à Virgem do Perpétuo Socorro nos leva a conversão e a preparação para a Páscoa da ressurreição. Nossa Mãe nos levará a amar Jesus como ela O amou.
Março/2014
Novo Novenário
Boletim Informativo Paroquial
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Igreja Matriz: Santuário da Mãe do Perpétuo Socorro Lucia Veronica Piovezan Pierin
A
Igreja Matriz da Lapa, dedicada a Santo Antônio, acolhe como uma mãe de braços abertos aos fiéis e peregrinos. Muitos vêm de diversas Paróquias para rezar a novena Perpétua à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A Igreja Matriz nos últimos anos vem despertando cada vez mais o exercício da oração e da penitência, mostrando que é através da oração que se mantêm viva a fé. Como recebemos muitos peregrinos podemos chamar a Igreja Matriz de Santuário, pois, na Igreja Católica, é considerado um Santuário a Igreja freqüentada por fiéis vindos de outras regiões atraídos por algo que existe especificamente naquele templo. O Código de Direito Canônico, dá grande importância
ao Santuário, como local privilegiado da prática e devoção religiosa popular. Por isso é importante organizar a ação evangelizadora dentro do mesmo, usando como meios a pregação da Palavra de Deus, com uma profunda e fecunda vida litúrgica, mediante a Eucaristia, a Penitência e outras formas de piedade. A Celebração deve ser proporcionada a todos aqueles que a procuram, como reconciliação profunda com Deus e com a Igreja. O Papa João Paulo II, afirmava: “Acima de tudo, que toda a vida dos Santuários favoreça, do melhor modo possível, a prece pessoal e comunitária, a alegria e o recolhimento, a escuta e a meditação da Palavra de Deus, a celebração verdadeiramente digna da Eucaristia e a recepção pessoal do sacramento da Reconciliação”.
Por todas essas considerações, Padre Emerson, nosso Pároco demonstra uma grande vontade de que a Igreja Matriz receba o título de Santuário. Devemos todos tor-
cer, rezar e esperar que logo seja elevada à condição de SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO. A novena é o meio utilizado para se pedir uma Graça a Deus por intermédio de seus santos. Chama-se novena, pois se trata de uma oração que deve ser repetida por nove dias consecutivos, realizada preferencialmente em um mesmo horário. Considera-se santo aquele que vivendo provações e dores na terra, soube amar e respeitar a Deus e seus mandamentos, sem reclamar, mas semeando sempre a palavra de Deus e refletindo seu amor misericordioso às pessoas que dele se aproximam. Você conhece Nossa Senhora, a mais Santa de todas as Santas? A Virgem Maria, Mãe de Jesus é amada e venerada por nós, por todos os seus méritos é a Mãe de
Deus encarnado. É a que chorou pelo rosto divino do homem e o rosto humano de Deus, ao nascer, viver e morrer por nós. Com o grande amor que existe nos corações dos devotos à Mãe do Perpétuo Socorro, a novena deve ser precedida de uma preparação. Fazer o pedido com confiança, rezar com fé e respeito às nove novenas e receber na última a benção do Santíssimo Sacramento, permanecendo na Igreja até que todos sejam por Ele abençoados, entregar em suas mãos aquilo que pediu a Ele por interseção de Nossa Senhora e agradecer. O tempo de Deus não é o nosso. As graças que ele nos dá são múltiplas, basta observar as bênçãos que recebemos todos os dias. Que Maria, a Mãe do Perpétuo Socorro, cubra a todos com seu manto de amor e sua divina luz.
Por que rezar a novena no Santuário da Mãe? Iara Milczewski
Dias atrás um grupo de alunos que visitava a Lapa e estava na Praça General Carneiro perguntou-me o que acontecia naquela Igreja e qual era o motivo daquele movimento de pessoas, em plena quarta-feira. Respondi que eram fiéis e peregrinos que confiando na misericórdia Divina, acorrem à Igreja Matriz de Santo Antônio para aos pés do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro rezar, rezar a novena, fazer promessas, pedir a cura de suas dores, angústias, anseios, depressões, decepções do dia-adia e implorar a solução de seus projetos e problemas. Os romeiros e peregrinos rezam não só para a resolução das dificuldades, mas também para agradecer a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro por todos os bens
que lhes são concedidos por seu intermédio ao Pai. Tão importante como pedir é saber agradecer e dar graças a Deus pelo êxito conseguido em cada empreendimento, em cada jornada e, sobretudo, à Senhora Mãe que ajuda a vencer com dignidade os diferentes obstáculos de nossa caminhada e principalmente os ligados à saúde. As novenas a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro acontecem todas as quartas-feiras em 12 horários, para que mais de cinco mil pessoas possam contemplar ícone e com confiança na Mãe demonstrar a fé e o respeito a ela. Podemos rezar o Pai Nosso, Salve Rainha, Ave Maria sozinhos, em casa, mas não tem o mesmo significado que rezar a novena com toda a comunidade em união. Ir ao
Meu filho de 11 anos foi atravessar a BR - 476 próximo a Vila São José e foi atropelado por uma caminhonete. Foi imediatamente internado na UTI do Hospital Nossa Senhora do Rocio em Campo Largo. Foi um momento difícil e doloroso para toda a família, mas
em nenhum momento perdi a esperança. Fui então, a Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Não faltei nenhuma quarta-feira sequer e, em todas pedia com fervor a Nossa Senhora a recuperação de meu filho. Graças a ela tivemos forças para continuar vivendo.
Santuário da Mãe, reservar um tempo especial para elevar a prece a Deus, numa atividade em conjunto, procurando fazer daquele momento um acontecimento singular, não tem preço. E é a Igreja Matriz de Santo Antônio que recebe os fiéis atraídos pela veneração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. É essa Igreja, esse lugar sagrado que deve ser elevado a Santuário da Mãe, pois esses romeiros, peregrinos afluem todas as quartas-feiras, em diversos horários para em comunhão fazer promessas, orar, participar das novenas rezadas em torno do ícone. Orar para Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, admirar seu ícone, conversar com ela, pedir e solicitar por seu intermédio ao Se-
nhor tudo o que necessitamos para a nossa existência: inspiração, discernimento, disposição, perseverança e tudo o mais que precisamos para seguir com a missão que Deus nos confiou. As pessoas crêem nos milagres acontecidos pela providência Divina e enfrentam corajosamente os problemas com confiança e disposição, sem esmorecimento e com plena certeza que jamais serão esquecidos. Por isso, temos muitos testemunhos de devotos aqui na Lapa, que após o novenário, manifestaram sua gratidão dando depoimentos como: a cura de doenças, que depois da participação nas novenas ao repetir os exames e para a surpresa o tumor havia desaparecido, a cura em uma cirurgia na cabeça para retirada de co-
águlos, o deslocamento de placenta em filha grávida, e muitos outros casos. Parece que o olhar de Nossa Mãe nos coloca em seu colo, seus filhos queridos, todas as quartasfeiras, e que com grande surpresa seus problemas (bursites, cirurgias complicadas, estados depressivos, resolução de negócios, construção da casa própria, pedras nos rins) e tantas outras moléstias desaparecem. O convite para a novena a Virgem Maria manifesta a confiança na misericórdia Divina e os romeiros entram em comunhão de amor e podem sentir a delícia e a ternura da presença da Mãe, neste Santuário, como se estivessem em estado de graça.
Carta de testemunho Meu filho permaneceu dias em coma profundo. Certo dia meu marido entrou para visitar nosso filho e foi surpreendido com a notícia dos médicos de que ele tinha saído do coma e sua recuperação estava sendo progressiva. Permaneceu mais dias na UTI, mas gra-
ças a Deus e a Mãezinha do Perpétuo Socorro ele ia se recuperando. Os médicos disseram ter sido um milagre! Perseverei na novena e após um tempo, com a graça de Deus, com nenhuma sequela nosso filho voltou para casa. Hoje não canso
de agradecer a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro por esse milagre, meu filho nasceu de novamente graças a sua intercessão. Assina uma devota agradecida à Mãe do Perpétuo Socorro.
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Quaresma
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
A quaresma é um período privilegiado do ano litúrgico, no qual temos a oportunidade de intensificar nosso crescimento espiritual. Assim como Cristo, que se preparou durante quarenta dias no deserto para se manifestar em sua vida pública, temos também quarenta dias para nos unir a Ele e ao seu sofrimento, participando assim, da redenção da humanidade. O BIP deste mês trás textos especiais para nos ajudar na vivência deste tempo.
Tempo de solidariedade e obras de misericórdia
Via sacra
Vilma P. Wille
A
proxima-se a Quaresma e com ela sus na prática das obras de misericórdia. revivemos a Paixão de Cristo. Jesus Jesus passava seus dias aconselhando pesé aquele que melhor encarnou o es- soas em conflito, encorajando pessoas depírito da solidariedade no tempo que vi- sapontadas, abraçando crianças, protegenveu como homem e pregou o Evangelho do os maltratados e alimentando os faminentre os povos. tos. Enfrentando os falsos ensinamentos, Jesus nos ensinou a prática da solidari- desafiando o tempo, defendendo a justiça edade, a repartir o pão, e a sermos carido- e a honestidade, suportando o ridículo, ensos com os mais fracos e oprimidos. Cristo sinando sua equipe de apóstolos a amar atingiu o ponto máximo da doação quan- ao próximo e seus inimigos. Multidões do morreu por nós na cruz. cada vez maiores se amontoavam ao reO fruto do amor é a vida. A solidarieda- dor dele por onde passava. de vem da gratuidade e, porAo instruir os povos pre“...é tempo tanto da espiritualidade. O degava o amor ao próximo e o de pensarmos perdão, consolava os aflitos, safio é como criar uma cultura solidária. Consiste primeiro em confortava os sofredores. sobre quais permitir que os outros entrem Quando servimos os pobres propósitos em nosso espaço pessoal. É e os doentes, servimos a Jevamos traçar perceber nos que sofrem o sus. Não podemos cansar de rosto humano de JESUS e acoajudar o próximo, porque nepara este lhê-los com afeto, partilhar les é a Jesus que servimos. tempo de com eles o que temos e o que Portanto, é tempo de pensarsolidariedade mos sobre quais propósitos somos. e quais obras A Solidariedade nasce do vamos traçar para este temmundo da dor, da realidade po de solidariedade e quais de concreta. Vai além do abrir os obras de misericórdia vamos misericórdia olhos, é no abrir o coração e praticar. Precisamos ter atituvamos deixar vir os sentimentos que de, praticar o exercício da pinos levam a partilhar a paixão edade, visualizar a imagem praticar... “ (compaixão) com nossos sede Cristo na Cruz, e propormelhantes. Um coração solidário vê onde mos um sacrifício diário. É tempo de corrihá a necessidade de amor e atua em con- gir nossos vícios, não julgar o outro, persequência. Nesta Quaresma vamos refle- doar aqueles que nos ofenderam, pedir tir sobre a Solidariedade e as Obras de Mi- perdão, rezar pelos pecadores. É tempo de sericórdia. imitar nossa MÃE MARIA, suas virtudes e As obras de misericórdia são a ações ca- ter comunhão com ela. ritativas pelas quais socorremos o próxiAs Obras de Misericórdia Corporal conmo em suas necessidades corporais e es- sistem, sobretudo, em dar de comer a pirituais. quem tem fome, dar de beber a quem tem INSTRUIR, ACONSELHAR, CONSOLAR, sede, dar moradia aos desabrigados, vesCONFORTAR são obras de misericórdia es- tir os maltrapilhos, visitar os doentes e pripiritual, como também PERDOAR e SU- sioneiros, sepultar os mortos. Dentre esPORTAR com PACIÊNCIA. Na quaresma ses gestos de misericórdia, a esmola dada somos chamados a aprender a imitar Je- aos pobres é um dos principais testemu-
nhos da caridade fraterna. É também uma prática de justiça que agrada a Deus. É também por isso que todos aqueles que a injustiça atinge são objeto de um amor preferencial por parte da Igreja, que, desde as suas origens, apesar das falhas de muitos de seus membros, não deixou nunca de trabalhar por aliviá-los, defendê-los e libertá-los. Ela o faz por meio de inúmeras obras de beneficência, que continuam a ser, sempre e por toda a parte indispensáveis. Portanto, neste período quaresmal vamos ao encontro dos que sofrem levar alimento a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, visitar os prisioneiros, levar uma palavra amiga a quem precisa, rezar um Pai Nosso de mãos dadas e dizer que vai rezar por eles, por melhores condições nos presídios. Nesta quaresma vamos lembrar das vítimas da violência, das vítima do trânsito, vítimas de doenças graves e das catástrofes. Sejamos misericordiosos e tenhamos compaixão com os que sofrem com as perdas humanas e materiais, não importando as circunstâncias. O mundo precisa de solidariedade que reintegre completamente na sociedade aqueles que dela são expulsos ou por ela são abandonados, marginalizados, esquecidos e ignorados, porque esta sociedade doente só se preocupa com o próprio bem estar. É preciso rezar muito, pois a oração é a expressão de um coração humano em conversa com Deus. Quanto mais natural a oração mais real ela se torna. Quando servimos aos pobres e aos doentes, servimos a Jesus. Não devemos cansar de ajudar o próximo, porque no próximo servimos ao próprio Jesus. Vilma P. Wille Coordenadora Paroquial da Pastoral da AIDS
A Via Sacra é uma oração que nos lembra o caminho da dor e do sofrimento de JESUS, no percurso de sua Divina missão Redentora, quando de modo perfeito e heróico, demonstrou uma profunda obediência ao PAI ETERNO e um infinito Amor à humanidade de todas as gerações. A Igreja recomenda rezar a via sacra no período da Quaresma. Todavia, por sua importância e valor espiritual, deveria ser lembrada nos demais meses do ano, por todos aqueles que se sentirem sensibilizados a amenizar as dores do Redentor e quiserem se irmanar aos sofrimentos de JESUS, penitenciando-se de suas próprias culpas e das transgressões da humanidade. Nessa quaresma participe da Via Sacra: Todas as sextas-feiras na Igreja Matriz, início dia 07/03 às 15h30. Rezar a Via Sacra é reviver na mente e no coração a grandeza do Amor de DEUS, que para Salvar e Redimir a humanidade de todas as gerações, entregou o seu Divino FILHO em holocausto, como Vítima Perfeita para lavar os pecados de todos nós!
Quaresma
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
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Necessidade conversão pessoal A Quaresma é tempo favorável para a redescoberta e o aprofundamento do autêntico discípulo/a de Cristo. Irmã Aparecida
Q
uaresma: tempo litúrgico intenso de reconstrução de nós mesmos e da comunidade, tempo que nos coloca em contato com nossas fragilidades humanas, e nos leva a fazermos algumas perguntas frente a nossa caminhada de fé. Tenho constantemente buscado a graça da conversão? Sobre qual fundamento está minha vida? Para onde estou caminhando? Tempo quaresmal é um tempo forte de conversão, para isso o calendário litúrgico proporciona esse tempo que usa uma linguagem peculiar nas celebrações, seus exercícios e ritos de conversão. Conversão não é simplesmente mudança de exterior no modo de ser e de agir, mas mudança de mentalidade que leva a perguntar: qual é o Senhor que move minha vida. Tempo especial de consultar o coração, as ações, os pés, as mãos, enfim, todo nosso ser, seja de
fato, colocado a serviço da vida. Entremos no deserto da cruz, sabendo que a cruz faz parte da nossa vida cristã, pela cruz chegaremos à ressurreição. Quando falo em deserto e cruz, lembro o povo de Israel que caminhou 40 anos pelo deserto, e a libertação. É neste contexto pessoal de conversão, que se situam as práticas quaresmais, como: oração, jejum, partilha e misericórdia. Com essas práticas de piedade mais profundas nossa vida terá mais sentido e nos identificaremos um pouco mais com as práticas de Jesus. No contexto pós-moderno que vivemos o sacrifício parece ter perdido seu verdadeiro sentido. Podemos então, recupe-
rar o sentido original bíblico de “sacrifício”, que significa imolação, penitência... “sacri-ficar” (do latim sacrum facere”) é “tornar santo”. A sagrada escritura nos ensina e nos convida a sermos santos, e a melhor coisa a sacrificar para isso, é oferecer a Deus a nossa própria vida como discípulos e discípulas. Jesus deu-nos o exemplo perfeito sacrificando sua vida por nós, derramando seu preciosíssimo sangue sobre nossas feridas geradas pelo descomprometimento com Seu Reino. Somos convidados/as por Jesus à reconciliação conosco mesmos, com as pessoas, e com toda a natureza que danificamos. A Igreja proporciona um itinerário, ou seja, um caminho recheado
de elementos simbólicos bíblicos e espirituais. Quaresma nos conduz a conversão social, politica, pessoal e comunitária. Assim, poderemos celebrar a Páscoa de Jesus, aliada a nossa Páscoa. Queridos amigos paroquianos, procuremos nesse tempo de Kairós (graça) amar mais nossos irmãos na fé, dandolhe valor, carinho, ternura e cuidado principalmente com aqueles que estão à margem do nosso coração. São Francisco de Assis e nosso querido Papa Francisco são exemplos para todos nós de amor fraterno aos irmãos e irmãs. Por isso, a melhor conversão é descentralizarmos de nosso fechamento, egoísmo, indiferença e abrirmos espaço para Deus e o querido próximo. Subamos com Jesus a Jerusalém, trilhemos esse caminho com amor, fé e esperança. Rezo com todos vocês pedindo ao Espírito Santo, a Mãe do perpétuo Socorro a nossa conversão. Com o coração em prece: Irmã Aparecida, ISJ.
Um exame de consciência para a celebração do sacramento da reconciliação Para você fazer uma boa confissão é preciso examinar a sua consciência, com a luz do Espírito Santo, com coragem, e nada a esconder do sacerdote, que ali representa o próprio Jesus. Por isso o BIP deste mês trás pra você algumas perguntas pra você fazer a sua consciência antes de se preparar para a celebração do Sacramento da Penitência. EXAME DE CONSCIÊNCIA: 1- Amo a Deus mais do que as coisas, as pessoas, os meus programas? Ou será que eu tenho adorado deuses falsos, como o prazer do sexo, antes ou fora do casamento, o prazer da gula, o orgulho de aparecer, a vaidade de me exibir? 2- Eu tenho, contra a Lei de Deus, buscado poder, conhecimento, riquezas, soluções para meus problemas, em coisas proibidas, como: horóscopos, mapa astral, leitura de cartas, búzios, tarôs, pirâmides, cristais, espiritismo, magia negra, invocação dos mortos, leitura das mãos? Tenho cultivado superstições? Figas, amuletos, duendes, gnomos e coisas parecidas? Procuro ouvir músicas que me influenciam provocando alienação, violência, sexo, rebeldia e depravação?
3- Eu rezo, confio em Deus, procuro a Igreja, participo da Santa Missa nos domingos? Eu me confesso? Comungo? 4- Eu leio os Evangelhos, a Palavra viva de Jesus, ou será que Ele é um desconhecido para mim? 5- Eu respeito, amo e defendo a Deus, Nossa Senhora, os Anjos, os Santos, as coisas sagradas, ou será que sou um blasfemador que age como um inimigo de Jesus? 6- Eu amo, honro, ajudo os meus pais, os meus irmãos, a minha família? Ou será que eu sou “um problema a mais” dentro da minha casa? Eu faço os meus pais chorarem? Eu sou um filho que só sabe exigir e exigir? Eu minto e sou fingido com eles? Vivo o mandamento: “honrar pai e mãe”? 7- Como vai o meu namoro? Faço da minha
garota ou do meu garoto um objeto de prazer para mim? Ela(e) é uma “pessoa” para viver ou é apenas uma “coisa” para me dar prazer, para eu “ficar”? 8- Eu vivo a vida sexual antes do casamento, fora do Plano de Deus? Eu peco por pensamentos, palavras, atos, nesse assunto? Masturbação, revistas pornográficas, filmes, desfiles eróticos, roupas provocantes? Traí a minha esposa ou meu esposo? 9- Eu respeito o meu corpo e a minha saúde que são dons de Deus? Ou será que eu destruo o meu corpo, que é o templo do Espírito Santo, com a prostituição, com as drogas, as aventuras de alto risco, brigas, violências, provocações, etc.? 10- Sou honesto? Ou será que tapeio os outros? Será que eu roubei algo de alguém, mesmo que seja algo sem muito valor? Já devolvi?
11- Fiz mal para alguém? Feri alguém por palavras, pensamentos, atitudes, tapas, com armas? Neguei o meu perdão a alguém? Desejei vingança? Tenho ódio de alguém? 12- Eu falo mal dos outros? Vivo fofocando, destruindo a honra e o bom nome das pessoas? Sou caluniador, mexeriqueiro? Vivo julgando e condenando os outros? Sou compassivo, paciente, manso? Sei perdoar, como Jesus manda? 13- Sou humilde, simples, prestativo, amigo de verdade? 14- Vivo a caridade, sei sofrer para ajudar a quem precisa de mim? Partilho o que tenho com os irmãos ou sou egoísta? 15- Sou desapegado das coisas materiais, do dinheiro?
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Campanha da Fraternidade 2014
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
Tema: Fraternidade e tráfico humano Lema: É para a liberdade que Cristo nos libertou(GL 5,1) Diác. Darci Sant’Ana dos Santos
A CF 2014 tem como objetivo geral: Identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus. E são alguns dos objetivo específicos: cobrar dos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção na vida familiar e social das pessoas atingidas pelo tráfico humano e suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho transformador dessa realidade aviltante da pessoa humana. A mobilidade humana não pode ser motivo de exploração social, de perpetuação de injustiças; a quaresma é tempo de conversão que convida a superar o pecado social. O tráfico humano é um crime que atenta contra a dignidade da pessoa humana, já que explora o filho e a filha de Deus, limita suas liberdades, despreza sua honra, agride seu amor próprio, ameaça e subtrai sua vida, quer seja da mulher, da criança, do adolescente, do trabalhador ou da trabalhadora, de cidadãs e cidadãos que, fragilizados por sua condição socioeconômica e/ou por suas escolhas, tornam-se alvo fácil para as ações criminosas de traficantes. Segundo o Papa Francisco: “O tráfico de pessoas é uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas”! O aliciamento e coação é uma prática comum, tendo uma abordagem sobre a esperança de melhoria de vida, camuflam outras atividades ilegais. Nunca houve tantos escravos na história da humanidade como hoje: são as vítimas contemporâneas do tráfico humano. As pessoas normalmente migram em busca melhores oportunidades de vida. A competição na economia globalizada vem se acirrando nas últimas décadas, implicando na redução de postos de trabalho e precarização das condições laborais. É importante frisar que, para a configuração do crime de tráfico humano, o consentimento da vítima é irrelevante. Caso se constatem os meios caracterizadores desse crime (ameaça; uso da força; outras formas de coação; rapto; engano; abuso de autoridade; situação de vulnerabilidade; aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre a outra) e situação de exploração de pessoas, o consentimento da vítima em questão deixa de ser importante para a afirmação do delito de tráfico humano.
A Igreja está intimamente solidária com as pessoas afetadas pelo tráfico humano e comprometida com a defesa da dignidade humana, dos direitos fundamentais e com a erradicação do crime. A dignidade requer viver em comunhão e serviço nas várias relações, conforme o plano de Deus garante o shalom. Na ruptura das relações, há que se buscar a raiz dos males. A prática semelhante ao que hoje denominamos tráfico humano encontrou oposição nos profetas de Israel. Oprimir o pobre é o maior de todos os peca-
dos. Colocar a justiça a serviço dos ricos é perverter o direito e destruir a sociedade. Segundo os profetas, uma sociedade indiferente à compra e venda de pessoas está condenada à destruição. O Código da aliança protege os mais vulneráveis. A Lei se preocupa também em defender a dignidade do estrangeiro, lembrando que Israel esteve na mesma condição. O desamparo do estrangeiro é equiparado ao dos órfãos e das viúvas (cf. Dt 24,1922). Para a Torá, o Pentateuco, roubar uma pessoa para lucrar com sua venda é uma ofensa à Aliança com Deus. Em Jesus Cristo cumpre-se o evento decisivo da ação libertadora de Deus. A revelação em Cristo do mistério de Deus é também a revelação da vocação da pessoa humana à liberdade. Toda pessoa exige um respeito que supõe um compromisso de toda sociedade na proteção e desenvolvimento integral da sua dignidade. Dizer que a dignidade é inerente a cada pessoa significa que todos têm sua dignidade garantida individualmente, e implica no respeito à dignidade do outro. O Ensino social da Igreja adotou a dignidade humana como uma de suas matizes fundamentais, considerando-a sob a ótica da experiência cristã de fraternidade. O conhecimento da realidade do trafico humano e suas finalidades; o Julgar esta situação sob a Luz da Palavra de Deus e da DSI (Doutrina Social da Igreja) convida a um terceiro passo: as propostas de ação. Nossa missão é agir para que a sociedade se organize para garantir a conscientização e a prevenção; a denúncia e reinserção social; e a incidência política, como eixos essenciais do processo de enfrentamento ao tráfico. Enquanto cristãos somos desafiados a nos comprometer com o processo de erradicação do tráfico humano em suas várias expressões nos seguintes níveis: Pessoal; Eclesial Comunitária e Sócio Política. Bem como utilizar os canais de denúncia para contribuir no enfrentamento ao tráfico humano.
ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014 Ó Deus, sempre ouvis o clamor do vosso povo e vos compadeceis dos oprimidos e escravizados. Fazei que experimentem a libertação da cruz e a ressurreição de Jesus. Nós vos pedimos pelos que sofrem o flagelo do tráfico humano. Convertei-nos pela força do vosso Espírito, e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos. Comprometidos na superação deste mal, vivamos como vossos filhos e filhas, na liberdade e na paz. Por Cristo nosso Senhor. AMÉM!
Março/2014
A Missa
Boletim Informativo Paroquial
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Para termos bem presente o valor da missa, Pe. Geraldo escreve para o BIP reflexões para gravarmos no coração sobre o mistério do Altar.
Frutos e Graças que obtemos através da Santa Missa Pe. Geraldo D’Ávila
1. Em cada missa Jesus se oferece como Vítima ao Pai pela nossa Salvação. 2. Jesus se torna presente sob as espécies de pão e de vinho, para unir-se a pessoa que comunga. 3. O espírito ao ser invocado pelo padre vem, como engravidou o óvulo de Maria, transformando o pão e o vinho em Jesus. 4. Jesus está presente em cada partícula, por menor que seja. 5. Na missa, Jesus torna presente o mistério da encarnação. 6. Jesus nasce para nós, em cada missa. 7. Dá a sua maior prova de amor. 8. Renova, misteriosamente, a sua paixão e morte. 9. Renova a última ceia, dizendo ‘’tomai todos: comei e bebei. ’’ 10. Derrama seu sangue e oferece-o ao Pai pela nossa salvação. 11. Jesus em casa missa, diz ao Pai ‘’Vede o que sofri pelos pecadores, salva-os. Eu vos peço pelo sangue que derramei por eles’’. 12. Rega a alma com seu salvador. 13. Limpa a alma de todos os pecados vênias, deixa-a branca como a neve. 14. Dá a Deus Pai, toda a honra, que lhe é devida. 15. Na missa Jesus age em nós, não pela sua justiça, mas pela sua infinita misericórdia. 16. Agradecemos a Deus, de maneira completa pelos benefícios, que recebemos Dele. 17. Unimo-nos a sua vontade e a sua Divindade. 18. Prestamos a Deus o culto, que lhe é devido. 19. Oferecemos a Deus nossa submissão de filhos de Deus o fez durante toda sua vida. 20. Aceitamos o seu reino e colaboramos na expansão do seu Reino no mundo. 21. Colaborarmos com Cristo na salvação de toda a humanidade. 22. Perdoamos quem nos ofendeu a imitação de Cristo na Cruz, e que diz em cada Missa ‘’Perdoai, eles não sabem o que fazem’’. 23. Temos a oportunidade de nos unir a Deus e de conversar com Ele, expondo nosso agradecimento, por nos ter adotado como filhos. 24. Adquirimos força para superar as tentações. 25. Conseguimos todas as graças que lhe pedimos ao pai em nome de Jesus. 26. Diminuímos nossas penas que deveríamos pagar no purgatório. 27. Damos a Deus o maior ato de Louvor. 28. Vivemos, antecipadamente, o céu. Cada missa é um céu na terra. 29. A cada passo que damos para participar da missa, nosso anjo da guarda colhe uma rosa, para enfeitar nosso trono no céu. 30. Na hora da missa, no momento da consagração, o Céu desce neste altar. 31. O padre age ‘’in persona Cristi’’ (na pessoa de cristo), mas é cristo que se imola pelo padre e por todo o povo presente. 32. Pela comunhão dos Santos, todos os participantes da missa colaboram com a salvação de todas as pessoas do mundo.
33. Uma única Missa bastaria para tirar todas as almas do purgatório. 34. Vale mais uma missa celebrada por minha intenção na vida, do que mil após a morte. 35. Pela Missa expiamos mais nossos pecados do que por grandes penitências e longas peregrinações. 36. Oferecemos méritos de Jesus ao Pai. 37. O pai nos atende em cada missa, porque agimos e pedimos em nome de Jesus. 38. Em cada missa Jesus ora e sofre por nós como na Cruz. 39. Seu sangue clama por misericórdia por nós pecadores. 40. Suas chagas imploram por nós o perdão dos pecados. 41. Nossos pedidos são mais bem atendidos e tornam-se mais eficazes porque é Jesus que os oferece ao Pai. 42. Jesus advoga nossa causa. 43. O coro dos anjos intercede por nós. 44. O demônio e satanás ficam longe da missa. 45. É a maneira mais fácil de nos santificar. 46. Podemos passar da terra ao céu, sem passar pelo purgatório. 47. O sacerdote ora pelo povo e Deus atende, porque age ‘’in persona Cristi’’. 48. Nós pelo batismo participamos do Sacerdócio de Cristo e podemos oferecer esta missa pelos outros. 49. É o presente mais agradável que oferecemos a Deus. 50. Este presente vale o próprio Deus. 51. A Santíssima trindade é louvada, adorada e agradecida e nos concede muitas graças. 52. Prestamos nossa fé na pessoa de Jesus, Meu Deus e Salvador. 53. Oferecemos Jesus ao Pai pela nossa salvação, pelo perdão dos pecados e pela salvação da humanidade. 54. Honramos a Paixão de Jesus. 55. Oramos e alegramos os anjos Santos mais do que por outras orações. 56. Honramos e regozijamos a mãe de Jesus. 57. Unimo-nos as dores de Maria ao participar da sua paixão e morte. 58. Maria acompanha nossa missa, como acompanhou Jesus no Calvário. 59. É a melhor maneira de enriquecer nossa alma. 60. É a obra por Excelência. 61. É um ato de fé que nos assegura grandes recompensas. 62. Jesus demonstrou através de milagres, como o de Lanciano, sua presença Viva em cada Hóstia consagrada. 63. Cada vez que olhamos, com fé a hóstia consagrada, recebemos uma recompensada especial no céu. 64. O pecador recebe a graça, de confessar seus pecados grandes. A missa lhe tira o medo, a vergonha. 65. Aumenta em nós a graça Santificante. 66. Na comunhão somos alimentados com corpo e o sangue de Jesus. 67. Crendo, pela fé, na presença de Jesus, recebemos inúmeras graças. 68. Recebemos ou conseguimos graças temporais, como a melhora nos negócios. 69. Nosso relacionamento com a família melhora. 70. Participando da missa desde a gravidez, a criança fica programada para amar muito a Jesus, a ter maior espírito religioso. 71. Fortifica contra as tentações.
72. Alcança-nos uma boa morte. 73. Livra-nos de muitos perigos, da alma e do corpo. 74. A missa que celebramos pelos anjos, Santos e Maria, sua proteção torna-se poderosíssima. 75. As missas participadas em vida tornam-se fontes de consolo na hora da morte. 76. Jesus será ternamente misericordioso, na hora da morte, para quem participou da missa em vida. 77. As missas nos protegerão contra a justiça divina, intercedendo por nós. 78. As missas nos diminuirão as penas do purgatório. 79. Cada missa bem participada em vida diminui a pena temporal mais do que uma rigorosa penitência. 80. A missa nos valerá uma grande glória no céu. 81. A melhor maneira de rezar pelas pessoas é oferecer a elas a missa. 82. Aumenta a nossa felicidade no Céu. 83. Aumenta as graças de que necessitamos. 84. É o melhor meio de retribuir a Deus os benefícios recebidos. 85. Obtemos a conversão dos pecadores. 86. Todos recebem abundantes favores na missa. 87. Apaga todos os pecadores leves e até os graves com a condição de se confessar quando puder desses pecados graves. 88. Uma só missa poderia tirar todas as almas do purgatório se Deus aplicasse todos os seus frutos. 89. Convertem-se muitos pagãos quando rezamos por eles na missa. 90. Se fizer uma troca com Pai, oferecendo a hóstia consagrada ao Pai em troca de uma pessoa que estiver no purgatório o pai atende ao pedido. 91. Os que não têm meio para mandar celebrar a missa pelos parentes falecidos, assistindo a missa pelos parentes falecidos, assistindo a missa, vale como s tivesse encomendada. 92. Uma missa bem participada nos torna mais riscos do que o universo. 93. Pela missa cumprimos as suas finalidades que são: adorar a Deus, agradecer os benefícios recebidos, alcançar o perdão dos pecados e alcançar graças. 94. É a melhor maneira de agradecer a Deus pelos benefícios é de sermos seus filhos. 95. O celebrante principal na Missa é Jesus, que se oferece através da ação do padre, a Deus, a Deus Pai, pela nossa salvação, pelo perdão dos nossos pecados e pelo alívio das almas do purgatório. 96. Queres alcançar uma graça? Participe, com muita fé na santa missa, não duvide , vai alcançá-la. 97. Na missa é Jesus que nos abençoa, é Jesus que reza por nós, o Espírito Santo transforma o pão no corpo de Jesus. 98. O padre, ministro de Deus age ‘’in persona Cristi’’. 99. Em cada missa torna presente de maneira misteriosa a última ceia e a Paixão de Jesus. 100. É a melhor maneira de aplacar a justiça Divina pelos nossos pecados. A missa é de Deus, o resto são nossos deveres, nossos negócios, nossas obrigações. Crie o hábito, desde criança, a participar da missa. O diabo inventará de tudo para você não assistir a Santa Missa.
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O
Pastoral do Matrimônio
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
Papa Francisco convoca um sínodo sobre a Pastoral do Matrimônio
Vaticano já entregou a todas as conferências episcopais e dioceses o documento que visa iniciar o trabalho de preparação para o próximo Sínodo sobre a Família, marcado para outubro de 2014. O documento já chegou à diocese de São José dos Pinhais e os padres já realizaram estudo breve e responderam as perguntas a pedido de Dom Francisco. No Setor I, Pe. Emerson coordenou o estudo na Paróquia São João Batista em Contenda. Após muita reflexão pastoral, Diácono Correa, secretário do Setor, entregou as respostas ao Bispo que enviará a Nunciatura para ajuda daqueles que estão a preparar o Sínodo, mostrando a colegialidade da Igreja. As perguntas permitem às Igrejas particulares participar ativamente na preparação do Sínodo Extraordinário, que tem a finalidade de anunciar o Evangelho nos atuais desafios pastorais a respeito da família. Papa Francisco está cuidando com muito cuidado do assunto, realizando o Sínodo em duas fases: a primeira em 2014 e a segunda em 2015, na Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos. Em 2014 haverá um primeiro encontro para recolher e analisar os temas, e em 2015 uma nova sessão para, depois de recolhidas às contribuições dadas pelas Conferências Episcopais, chegarem a conclusões de ordem pastoral prática. Ambas as reuniões serão Sínodos, o primeiro uma sessão extraordinária, a de 2015 já entra dentro da sessão ordinária. Este documento breve que nossos padres responderam consiste essencialmente numa pequena introdução e num questionário que vai introduzir os temas que serão levados a debate no Sínodo. Nele, o Vaticano elenca as principais questões que se colocam à família e à Igreja nestes tempos. Entre as numerosas novas situações que exigem a atenção e o compromisso pastoral da Igreja, será suficiente recordar: os matrimônios mistos ou inter-religiosos; a família monoparental; a poligamia; os matrimônios combinados, com a conseqüente problemática do dote, por vezes enten-
mônio cristão, fundamentado sobre o consenso, é dotado também de efeitos próprios, e, no entanto a tarefa dos cônjuges não é ceder ao pecado, que pode provocar feridas profundas e até ofensas contra a própria dignidade do sacramento”.
dido como preço de compra da mulher (acreditem, ainda existe!); a cultura do não-comprometimento e da presumível instabilidade do vínculo; as formas de feminismo hostis à Igreja; os fenômenos migratórios e a reformulação da própria ideia de família; o pluralismo relativista na noção de matrimônio; a influência dos meios de comunicação sobre a cultura popular na compreensão do matrimônio e da vida familiar; as tendências de pensamento subjacentes a propostas legislativas que desvalorizam a permanência e a fidelidade do pacto matrimonial; o difundir-se do fenômeno das mães de substituição (“barriga de aluguel”); e as novas interpretações dos direitos humano, reflexões que o Pe. Emerson nos passou da resposta ao questionário. Afirmando que, “ligados por um vínculo sacramental indissolúvel, os esposos vivem a beleza do amor, da paternidade, da maternidade e da dignidade suprema de participar deste modo na obra criadora de Deus”, o documento enviado pelo Vaticano explica em seguida as raízes bíblicas da família, argumentando que, “ao longo dos séculos, sobretudo na época moderna até aos nossos dias, a Igreja não deixou faltar em seu ensinamento constante e crescente sobre a família e sobre o matrimônio que a fundamenta. A encíclica mais recente do Papa Francisco, termina a introdução afirmando que o matri-
QUESTÕES DO QUESTIONÁRIO Num total de 38 perguntas, divididas por oito áreas de atuação, que vão desde a difusão da Sagrada Escritura e do Magistério da Igreja a propósito da família até a relação entre a família e a pessoa, passando pelas questões do matrimônio, da evangelização na família, nas situações matrimoniais difíceis, as uniões de pessoas do mesmo sexo, a educação dos filhos no contexto de situações irregulares e abertura dos esposos à vida Tem particular relevância a pergunta “a simplificação da práxis canônica em ordem ao reconhecimento da declaração de nulidade do vínculo matrimonial poderia oferecer uma contribuição positiva real para a solução das problemáticas das pessoas interessadas? Se sim, de que forma?”, uma vez que tanto se tem discutido a questão dos recasados. Esta questão vem reforçar a teoria de que a Igreja se prepara para mexer nos processos de nulidade do matrimônio, tornando os processos mais rápidos, menos morosos e possivelmente dando-lhe uma abrangência pastoral maior que a existente neste momento, respondendo aos anseios de muitos recasados, de sacerdotes, bispos e do próprio Conselho Pontifício para a Família, que já se pronunciou sobre este assunto. Pe. Emerson, no entanto, pede: Não vivamos uma futurologia sobre o que vai acontecer. É preciso esperar e confiar no Magistério da Igreja, diz ele, que protege as verdades da Sagrada Escritura. O Sínodo extraordinário para a Família irá decorrer de 5 a 19 de outubro de 2014 no Vaticano, e irá juntar representantes das conferências episcopais, aos quais se juntam peritos e outros convidados, com a tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja.
Nulidade matrimonial São cada vez mais freqüentes os casos de matrimônio fracassado. Se tal foi validamente contraído na Igreja, não há como o dissolver, pois, segundo a lei de Cristo, não há divórcio. (Mc 10, 11; Lc 16, 18; Mt 19, 1-9; 1Cor 7,10. Pode acontecer, porém, que o vínculo matrimonial nunca tenha existido, pois terá havido um vício que terá tornado nulo o consentimento dos noivos. Em tais casos, a Igreja pode instaurar um processo para averiguar a nulidade do matrimônio... Se esta é comprovada, a Igreja declara nulo o casamento. Nem todas as pessoas interessadas estão esclarecidas Notemos a diferença entre declarar nulo e anular. Anular significa desfazer, destruir o vínculo matrimonial, ao passo que declarar nulo implica averiguar e tornar público o fato de que nunca houve vínculo matrimonial a respeito. Por isso sofrem o fracasso de um “matrimônio” que talvez nunca tenha existido.
Já falamos muitas vezes aqui no BIP sobre o processo de Nulidade. Desta vez, todavia vamos falar sobre o primeiro passo para abertura de um processo: O Libelo. LIBELO PARA O PROCESSO DE NULIDADE Chamamos processo à seqüência de atos que se realizam para resolver a questão proposta. Um processo começa com o libelo introdutório, que é uma carta da parte que demanda, isto é, da pessoa pede a instauração do processo. Nesse documento deve-se indicar claramente o que se pede (a declaração nulidade do casamento), as razões de fato e de direito e as provas em que se apóia a petição, transcrevendo pelo menos um rol de testemunhas. O relatório tem a finalidade de oferecer dados concretos para averiguar se há base jurídica para a declara-
ção de nulidade de matrimônio. Em caráter confidencial. Por isso ele deve ser escrito com clareza, objetividade e riqueza de detalhes os fatos e atos que envolveram a separação do casal. Pe. Emerson está a disposição para aconselhamento e ajuda para confecção do libelo. As causas a serem descritas em um libelo, que possibilitam a instauração do processo de nulidade muitas vezes são desconhecidas, porém com a ajuda do pároco, torna-se mais fácil reconhecer “vícios” no seu vinculo matrimonial. Marque um horário na secretaria paroquial, converse com o seu pároco. As feridas abertas precisam ser cicatrizadas, e o seu pastor pode ajudar. O aconselhamento antes do Libelo é de fundamental importância, pois tal documento não pode ser escrito a partir de emoções, mas da verdade.
Pastoral do Matrimônio
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
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A espiritualidade dos casais em segunda união Um caminho de vida cristã do qual o casal deve participar Padre Alir Sanagiotto
A Igreja não quer discriminar nem punir os casais em segunda união, mas sim, oferecer-lhes um caminho espiritual – pastoral adaptado à sua situação. Segundo João Paulo II, em 1981, exorta os casais divorciados a participar de um caminho de vida cristã que deve consistir em: “Ouvir a Palavra de Deus, a freqüentar o sacrifício da Missa, a perseverar na oração, a incrementar as obras de caridade e as iniciativas da comunidade em favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã, a cultivar o espírito e as obras de penitência”. O Papa Bento XVI, em 2007, reafirma: “Um estilo cristão de vida, através da participação da Santa Missa, ainda que sem receber a comunhão, da escuta da Palavra de Deus, da adoração Eucarística, da oração, da cooperação na vida comunitária, do diálogo franco com um sacerdote ou mestre de vida espiritual, da dedicação ao serviço da cari-
dade, das obras de penitência, do empenho na educação dos filhos”. 1. A comunhão com a Palavra de Deus: Escutar é algo mais que ouvir. É atender ao que se diz. É ir assimilando e tornando pessoal o que foi dito. É algo ativo, não passivo. É uma abertura a Deus que a eles dirige a Sua Palavra. A Palavra que Deus lhes dirige é, sobretudo uma Pessoa: o Seu Verbo, a Sua Palavra, Jesus Cristo. Ele não se dá somente no Pão e no Vinho, mas está realmente presente na Palavra que nos é proclamada e que escutamos. Também a nós o Pai continua a dizer: “Este é o meu Filho muito amado: escutai-O”. 2. A visita e a adoração ao Santíssimo Sacramento: Jesus, sendo vivo e presente no Sacrário, pode ser visitado e adorado. Ele espera, ouve, conforta, anima, sustenta e cura. Por conseguinte, a visita e a adoração ao Santíssimo é um verdadei-
ro e íntimo encontro entre o visitante e o Visitado, que é Jesus. A visita e a adoração são uma escolha pessoal do visitante, e, acima de tudo, um ato de amor para com o Visitado. A simples visita ao Santíssimo transformase em adoração, que é o ponto mais alto desse encontro. Os casais em segunda união são chamados e convidados para serem os adoradores do Santíssimo através da prática tradicional da hora santa, que muito os ajudará na espiritualidade, seja do grupo como também do próprio casal. A prática frequente da hora santa não é um opcional, por isso não se pode deixar facilmente de lado, pois ela é necessária para a perseverança. 3. A visita a Maria Santíssima: um conforto para o seu povo: Se o próprio Jesus, moribundo na cruz, deu Maria como Mãe ao discípulo: “Mulher, eis aí teu filho” e a você discípulo como mãe: “eis aí, tua mã!” (João 19,
26-27), é bom e recomendável que o casal em segunda união não tenha medo em fazer esta visita de carinho para receber conforto, força e consolação de sua Mãe. Essa visita pode ser feita numa capela dedicada a Virgem Maria ou em casa junto com a família ou na intimidade do seu quarto. Pensando nisso, é bom e confortável que o casal em segunda união não se esqueça de visitar, quantas vezes puder, Maria Santíssima. Ela nos espera todos os dias, e ela sabe que quanto mais perto estivermos dela, mais perto ficaremos de Jesus, pois a sua meta é a de nos levar a Jesus. 4. Perseverança na Oração: O casal em segunda união é convidado para perseverar na oração. A oração pode ser pessoal, pode ser oração como casal ou como oração da família com os filhos, ou oração comunitária com os outros casais ou com outros fiéis.
5. Participação da Santa Missa: um encontro de amor: O casal de segunda união, como todo bom cristão, considerando este amor infinito de Jesus, mesmo sem comungar, deve participar da Santa Missa com amor fervoroso, de modo particular no momento da consagração, pois é nesse momento que Jesus é vivo e presente. Bento XVI, também recorda que o sofrimento faz parte da vida humana e no caso dos casais em segunda união é “um sofrimento nobre”. O sofrimento é considerado, de certa maneira, como o oitavo sacramento. O caminho de vida espiritual, comum a todos os casais, levará certamente o casal em segunda união a valorizar a importância da família também para o bem da sociedade; a valorizar a própria casa como lugar onde se constrói o Reino de Deus e se opera o bem imitando a Família de Nazaré.
A família passa por dificuldades? Sirlei Dalberto
Diante de tantas dificuldades e das pressões políticas e culturais que afetam a família, a Igreja continuadora do projeto de Jesus, convida seus fieis a pastorearem o rebanho. Neste rebanho, a ovelha mais machucada hoje é a família. O serviço que se organiza em resposta a este chamado da igreja chama-se Pastoral Familiar, juntamente com todas as pastorais, movimentos e instituições que apóiam e defendem a família em todos os seus aspectos: cultural, religioso, espiritual, financeiro, com o intuito de chamar a atenção de todos ao plano de Deus. A Pastoral Familiar é a resposta da igreja diante dos problemas que as famílias enfrentam. É um serviço da igreja de apoio às fa-
mílias. Para que as famílias possam existir e viver dignamente em seus relacionamentos e formar as novas gerações conforme a vontade de Deus. São muitas as finalidades de uma Pastoral Familiar, entre elas estão: · Formar clara consciência de que o Matrimonio é para o bem dos cônjuges e para a geração e formação da prole. (filhos); · Inserir na vida familiar, como valores pessoais, para o bem de seus membros, os valores evangélicos de relacionamentos; · Refletir com as famílias sobre os problemas por elas vividos e identificar suas causas e consequências; · Motivar a família para evan-
gelizar famílias; Ajudar as famílias em situações especiais: S.O.S., 2ª união, etc; · Preparar a população para o matrimonio e vida matrimonial; · Constituir equipes, formar, planejar e executar atividades de Pastoral Familiar; · Semana da família e Semana da Vida. Para que tudo isso se realize é necessário o apoio, a participação e disponibilidade de todo cristão. “Pois somos a igreja de Cristo”. A Pastoral Familiar tornou-se uma necessidade da igreja e deve atuar em todas as linhas da evangelização, pois é no seio da família que tudo começa. É muito grande a diversidade de mé·
todos de trabalho na pastoral. Em nossa Paróquia temos desde o encontro de noivos com o atendimento do pré matrimônio, encontro de famílias, atendimento aos casais em dificuldades, casais em 2ª união e a formação de Agentes de Pastoral Familiar, realização de palestras nos grupos de jovens e palestras nas escolas, também palestras em outras pastorais e movimentos. Na semana da família com visitas, palestras, show com mensagens sobre o importante papel da família. A semana da vida que visa apoiar e informar sobre o valor da vida, esclarecendo o mau uso da sexualidade, falsas noções de bioética, como gravidez precoce, aborto, drogas, alcoolismo. Por tudo isso e muito mais é
que precisamos de uma pastoral firme, autêntica, que possa atingir cada vez mais lares com o propósito de auxiliar na construção e reconstrução de famílias. A Pastoral Familiar não caminha sozinha e nem pode, pois todos os seguimentos da igreja evangelizam em nome de Jesus. E na Paróquia Santo Antônio da Lapa não é diferente, a Pastoral Familiar sempre conta com todas as pastorais, movimentos, instituições e com nossos Padres. É uma parceria que vem dando certo, com o apoio e ajuda de todos, a Igreja cresce em graça e sabedoria. Sabemos que falta muito ainda, pois é uma caminha de toda vida. Sirlei Dalberto - Coord. Paroquial da Pastoral Familiar
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Desafio Pastoral
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
COMUNIDADE DE MISSÃO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - CAMPO DE TELHA
A comunidade de missão Nossa Senhora Fátima foi fundada pelo Pe. Aurélio Falarz quando pela Lapa passou. Em conversas com a gestão municipal na época, a escolinha do Campo de Telha passou em comodato para Igreja Católica. O padre então passou a celebrar missas no local e a formar catequistas. Muitas crianças ali se prepararam para os sacramentos, nasceu um grupo de reflexão. Pe. Emerson enviou Ministros para celebrar o culto dominicalmente e manteve as missas mensais. No entanto, com o
passar do tempo, a comunidade perdeu seu entusiasmo por ver seu local de oração ser usado com desrespeito por pessoas que se achavam no direito de ter a escolinha. Para não entrar em conflito, padre Emerson pediu ao Diácono Darci uma atividade missionária com as pessoas que estavam desanimadas. Em encontro, as pessoas acharam por bem devolver o imóvel para a prefeitura, e, para manter a comunidade viva, celebrar a Palavra de Deus e a Eucaristia nas casas. Diácono Romildo foi o primeiro a celebrar este
ano, e Pe. Justino deu seqüência. Nova vibração começa a nascer. Vamos rezar pra que este povo permaneça “Perseverante e Bem Unido”, e que este desafio pastoral seja superado pela comunidade. Muitas pessoas já estão disponíveis para a doação de um terreno e a construção de uma capela. O Pároco sinaliza todavia, que o importante é o fortalecimento da Igreja Viva. Pe. Emerson diz que a comunidade de missão Nossa Senhora de Fátima é uma das prioridades para a ação evangelizadora neste ano.
CAPELANIA SÃO VICENTE DE PAULO PASTORAL DA PESSOA IDOSA
Todo mês os padres da Paróquia celebravam a Missa no Lar Educandário e nos Vicentinos. Com a criação da Pastoral da Pessoa Idosa as celebrações aumentaram. O voluntariado começou a rezar o terço com os idosos... Um projeto foi iniciado. Este ano, todavia é necessária uma consolidação. Dona Zilda Arns dizia: “Sinto que realmente essa é uma obra divina para levar esperança, fé e mais vida para milhares de pessoas em todo o Brasil”. A presença da Igreja Católica precisa ser in-
tensificada nestas instituições que nasceram no coração da Igreja. Desafio
pastoral de 2014 a ser abraçado por todo católico Lapiano.
CAPELANIA PASTORAL CARCERÁRIA No início da missão de Jesus, ele pegou o livro do profeta Isaías e proclamou em alta voz na sinagoga: “Eu vim para libertar os cativos”... A pastoral carcerária atende pessoas que estão à margem da sociedade, cumprindo pena por atos ilícitos, contrários ao direito. O sistema penitenciário no Brasil, no entanto é um caos, e o sujeito condenado ou, a espera de um julgamento, passa não a cumprir uma punição visando sua reabilitação, mas por um verdadeiro ‘inferno’, perdendo sua identidade e tornando-
se a cada dia pior. A pastoral carcerária é uma missão da Igreja visando à promoção humana com a palavra de Jesus. A
palavra de Deus é a esperança de libertação para estes que passam pela prisão. Na Lapa temos uma delegacia e um presídio semi-aberto.
Com dificuldades estamos todas as semanas anunciando Cristo pelo trabalho do voluntariado. Grupo de Oração, Catequese, celebra-
ções... Lá na delegacia celebramos a Santa Missa administrando os sacramentos da Iniciação Cristã, o Sacramento na Reconciliação.
Também no presídio buscamos celebrar a Santa Missa mensalmente. A presença do Padre é a presença do Cristo que lava os pés. Todavia é preciso aumentar o número de voluntários. Urge uma renovação e uma intensidade dos trabalhos sociais junto aos encarcerados. Pôncio Pilatos lavou as mãos diante de Nosso Senhor, não podemos ter a mesma atitude. Que este desafio pastoral possa ser abraçado por toda a comunidade paroquial. Seja voluntário, Cristo conta com você!
Março/2014
Desafio Pastoral
Boletim Informativo Paroquial
COMUNIDADE DE MISSÃO SANTA LUZIA – LAVRINHA
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COMUNIDADE DE MISSÃO SÃO LUCAS A comunidade de missão São Lucas é uma comunidade que nasceu no antigo loteamento chamado Nosso Chão. Com o povoamento daquela região há tempos íduos, muitas ações evangelizadoras foram realizadas naquela localidade situada na periferia de nosso município: missões, catequese, grupos de orações, pastoral social, ações do Cursilho e dos ministros da Vila José Lacerda. A Pastoral Catequética foi sempre a mais atuante e mais eficaz nesta obra de Missão. A Escola CAIC passou abrigar os encontros semanais de catequese, sempre numerosos, com muitas crianças e catequistas missionárias que vinham de outros lugares para iniciar as crianças na fé cristã. Após a catequese, começaram os cultos dominicais e a celebração da Santa Missa na escola. Pe. Aurélio vislumbrou então a construção de uma capela ali. Conseguiu um amplo e grande terreno e muitos se mobilizaram para arrecadar fundos para este
sonho. No entanto, a localidade do terreno mostrou-se insegura para construção de uma Igreja percebeu Pe. Emerson. A evangelização, todavia prosseguiu. Surgiram ministros para anunciar a Palavra, um belo grupo de Oração e a intensificação da celebração da Santa Missa. Em 2013 porém um de-
safio: a mudança da direção da escola e algumas dificuldades antes não encontrada. As catequistas entregaram ao Pároco suas funções e a comunidade em 2014 ficou sem catequese. Com a correria para instalação da Paróquia Santos Reis Pe. Emerson confessou que deixou desamparada esta comunidade no momento do
conflito, mas diz que agora o São Lucas é uma prioridade para este ano de 2014. Diz ele: -”Não sabemos ainda o que fazer, mas o Espírito Santo a de nos mostrar um caminho”. Estejamos junto com o Pároco e rezemos para que a comunidade de missão São Lucas possa se renovar para a maior Glória de Deus.
CAPELANIA SÃO SEBASTIÃO - HRSS - PASTORAL HOSPITALAR Em 2013, uma capelinha de Nossa Senhora é entronizada em Lavrinha. Na ocasião, uma missa foi celebrada pelo Pároco na casa de uma família, recebendo todos os moradores aos quais a capelinha iria visitar. Entusiasmado com a missa, padre Emerson celebrou mais uma, e daí não parou mais. Nasceu à comunidade de Missão Santa Luzia tendo como co-padroeira Santa Helena. Cânticos começaram a animar a celebração e toda primeira sexta-feira do mês Jesus Eucarístico começou a alimentar os moradores da região. No entanto há carências... As crianças da localidade estão distantes para fazer catequese em alguma comunidade vizinha. Com
bravura alguns pais levam à Colônia Municipal ou ao centro. Não há ainda a Comunhão dominical, tudo está muito longe dos moradores de Lavrinha. O desafio pastoral em Lavrinha também é acolhido pelo Pároco como uma prioridade para 2014. O entusiasmo do povo é bonito, mas passos precisam ser dados para uma maior eficácia na evangelização em Lavrinha. Ouvintes assíduos da programação religiosa da Rádio Legendaria, as famílias estão crescendo em espiritualidade, necessitando agora dos sacramentos e da Palavra numa maior intensidade. Que a missão em Lavrinha frutifique e produza frutos conforme a vontade de Deus.
Todas as sextas-feiras nossos padres celebram a Santa Missa no Hospital Regional São Sebastião. Após a Missa os padres visitam os leitos celebrando o sacramento da unção dos enfermos aqueles que pedem. O Hospital iniciou suas atividades com o nome de Sanatório São Sebastião e foi o primeiro hospital construído no Brasil com dinheiro dos cofres públicos para tratamento específico da tuberculose. Inaugurado em 30 de outubro de 1927 foi idealizado pelo governador Caetano Munhoz da Rocha. A intenção do governador Munhoz da Rocha era dotar o Paraná de um estabelecimento modelo para o tratamento dos tísicos, por isso, o Sanatório foi feitos nos moldes dos sanatórios suíços. A escolha de designar esta unidade hospitalar de São Sebastião deu-se devido a São Sebastião ser o nome do santo
que é considerado o “Protetor das Pestes”. No hospital já residiram capelães, e a Igreja é um local de consolo para os que passam pelo tratamento da tuberculose. As sextas feiras reúnem-se pacientes, funcionários, familiares... Todos
buscando a ajuda de Deus. A Pastoral Hospitalar é um desafio pastoral visto a necessidade de trabalharmos a promoção humana destes que devido à tuberculose estão à margem da sociedade. Além das Missas e da Celebração do Sacramento
da Unção dos Enfermos, Pe. Emerson objetiva voluntários para um trabalho orgânico na pastoral hospitalar. Pe. Odair iniciou uma capacitação e agora chegou à hora de dar continuidade a este trabalho visando vida plena aos internos do HRSS.
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Fatos & Fotos
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
Março/2014
Fatos & Fotos
Boletim Informativo Paroquial
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Instalação da Paróquia Santos Reis
Pe. Sérgio recebe a chave da casa paroquial.
No dia 08 de fevereiro Dom Francisco Carlos Bach presidiu Missa Solene de instalação da Paróquia Santos Reis, a primeira paróquia criada por Dom Francisco na Diocese de São José dos Pinhais. A missa contou com mais de 2 mil pessoas, paroquianos da nova paróquia, paroquianos da Paróquia Santo Antônio da Lapa e antigos paroquianos do Pe. Sérgio, 1º pároco da Paróquia, bem como dez padres e seis diáconos, entre eles Pe. Emerson da Silva Lipinski, Pároco da Paróquia Santo Antônio da Lapa, que acolheu o povo que ali estava para tão solene festa. Pe. Justino Fachini, Vigário Paroquial da Paróquia Santo Antônio da Lapa foi o secretario Ad doc durante a cerimônia. Frei Hélio Andrade,
Pe. Emerson presenteia o Pe. Sérgio com um quadro dos Santos Reis.
Crianças de Santos Reis mostram ao Pe. Sérgio sua nova casa.
Pe. Justino lê a portaria de instalação da Paróquia.
Dom Francisco e padres conhecem a casa paroquial e a Igreja Matriz de Santos Reis.
Fiéis participam da Missa dentro do barracão com transmissão por telão. Igreja Matriz de Santos Reis.
colaborador da Paróquia Santo Antônio leu o decreto de criação da Paróquia Santos Reis e Pe. Antônio Mika também colaborador da Paróquia Santo Antônio leu a portaria de provisão de posse do 1° pároco da Paróquia. As comunidades que passaram a pertencer a Paróquia Santos Reis presentearam o Pe. Sérgio e demonstraram seu carinho e boas vindas com belíssimas mensagens. Padre Sérgio agradeceu a Dom Francisco pela confiança, agradeceu ao Pe. Emerson pelo apoio e agradeceu a todos os presentes. Dom Francisco antes da bênção final agradeceu ao Pe. Emerson pela organização para que fosse instalada uma nova paróquia na Lapa, e o povo motivado aplaudiu com alegria a criação da Paróquia Santos Reis.
Pe. Sérgio faz seus agradecimentos.
Primeira missa celebrada no altar da Matriz Santos Reis.
Ao lado de Dom Francisco Diácono Bráz, 1º diácono da Paróquia Santos Reis.
À direita de Dom Francisco Frei Hélio Andrade, colaborador da Paróquia Santo Antônio da Lapa.
Oração do Pai-Nosso entre os presentes na Missa.
Acólitos e Coroinhas auxiliam na Santa Missa.
Pe. Sérgio recebe Lecionário Dominical das mãos de Dom Francisco.
Pe. Sérgio agradece ao Dom Francisco com um abraço.
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Fatos & Fotos
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
Março/2014
Fatos & Fotos
Boletim Informativo Paroquial
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Instalação da Paróquia Santos Reis
Pe. Sérgio recebe a chave da casa paroquial.
No dia 08 de fevereiro Dom Francisco Carlos Bach presidiu Missa Solene de instalação da Paróquia Santos Reis, a primeira paróquia criada por Dom Francisco na Diocese de São José dos Pinhais. A missa contou com mais de 2 mil pessoas, paroquianos da nova paróquia, paroquianos da Paróquia Santo Antônio da Lapa e antigos paroquianos do Pe. Sérgio, 1º pároco da Paróquia, bem como dez padres e seis diáconos, entre eles Pe. Emerson da Silva Lipinski, Pároco da Paróquia Santo Antônio da Lapa, que acolheu o povo que ali estava para tão solene festa. Pe. Justino Fachini, Vigário Paroquial da Paróquia Santo Antônio da Lapa foi o secretario Ad doc durante a cerimônia. Frei Hélio Andrade,
Pe. Emerson presenteia o Pe. Sérgio com um quadro dos Santos Reis.
Crianças de Santos Reis mostram ao Pe. Sérgio sua nova casa.
Pe. Justino lê a portaria de instalação da Paróquia.
Dom Francisco e padres conhecem a casa paroquial e a Igreja Matriz de Santos Reis.
Fiéis participam da Missa dentro do barracão com transmissão por telão. Igreja Matriz de Santos Reis.
colaborador da Paróquia Santo Antônio leu o decreto de criação da Paróquia Santos Reis e Pe. Antônio Mika também colaborador da Paróquia Santo Antônio leu a portaria de provisão de posse do 1° pároco da Paróquia. As comunidades que passaram a pertencer a Paróquia Santos Reis presentearam o Pe. Sérgio e demonstraram seu carinho e boas vindas com belíssimas mensagens. Padre Sérgio agradeceu a Dom Francisco pela confiança, agradeceu ao Pe. Emerson pelo apoio e agradeceu a todos os presentes. Dom Francisco antes da bênção final agradeceu ao Pe. Emerson pela organização para que fosse instalada uma nova paróquia na Lapa, e o povo motivado aplaudiu com alegria a criação da Paróquia Santos Reis.
Pe. Sérgio faz seus agradecimentos.
Primeira missa celebrada no altar da Matriz Santos Reis.
Ao lado de Dom Francisco Diácono Bráz, 1º diácono da Paróquia Santos Reis.
À direita de Dom Francisco Frei Hélio Andrade, colaborador da Paróquia Santo Antônio da Lapa.
Oração do Pai-Nosso entre os presentes na Missa.
Acólitos e Coroinhas auxiliam na Santa Missa.
Pe. Sérgio recebe Lecionário Dominical das mãos de Dom Francisco.
Pe. Sérgio agradece ao Dom Francisco com um abraço.
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Pastoral da Criança
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
A Pastoral da Criança: semente de esperança Dom Manoel Reis de Faria Arcebispo de Petrolina Pernambuco
A vida é o primeiro dom que recebemos de Deus. De uma simples semente, somos hoje homens e mulheres, crianças, jovens e adultos, com a missão de dar o verdadeiro sentido à nossa existência; pois “buscando o bem de nossos semelhantes, encontramos o nosso” - Platão. O Salmo 99 nos aponta o caminho da felicidade: “Servi ao Senhor com alegria, ide a Ele cantando jubilosos”. Só é feliz quem faz os outros felizes; pois o próximo é caminho para Deus. Jesus, Mestre e Senhor, nos ensina que a grandeza da pessoa não está na aquisição de muitos bens, de posição social, mas na capacidade de servir ao próximo com alegria. Ao contar a parábola do bom samaritano, Ele nos faz forte apelo: “Vai e faze tu a mesma coisa” - Lc 10, 37. A Pastoral da Criança, na sua generosidade diante do acompanhamento à gestante e ao bebê ainda no ventre materno, é um meio efi-caz que corresponde ao desejo de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” - Jo 10, 10. A beleza da vida está no espírito de partilha e de doação, pois o critério do Reino de Deus não é o sucesso material, mas a caridade e a solidariedade. Ao lavar os pés dos
discípulos, Jesus recomendou: “O que vos faço, fazei vós uns aos outros” - Jo 13, 14-15.
Somos obras primas das mãos de Deus, chamados para cuidar da vida em todas as suas circunstâncias. Na Pastoral da Criança, muitos milagres acontecem em favor da vida e poderão ser acrescentados à medida que ouvirmos e atendermos o apelo de Jesus: “Ide também vós trabalhar na minha vinha” - Mt 20, 4.”Dailhes vós mesmos de comer” - Mc 6, 36-37. Por este premente apelo, Jesus quer comprometer-nos mais com a vida, na construção de uma nova humanidade, ancorada no serviço da caridade e da justiça social. Para a abrangência de nossos trabalhos pastorais na dimensão da promoção humana são necessários mais empenho e muita con-fiança na promessa de Jesus: “Estou convosco”! Fala-se de um mundo ecologicamente sustentável, pois isso é possível à medida em que o meio ambiente for respeitado e a vida humana mais valorizada desde a sua concepção até o seu ocaso natural. Parabéns a todos e todas que, por meio da Pastoral da Criança, avançam para as águas mais profundas do amor de Deus presente em todos, especialmente na criança e na mãe gestante.
Querido(a) líder! “Deus dá as batalhas mais difíceis aos seus melhores soldados”. (Papa Francisco). Como você tem passado? Como está seu entusiasmo e garra pelo trabalho pastoral? Você está conseguindo superar as di-ficuldades e continuar a sua caminhada? Sabe, Deus espera muito de você e, com toda a certeza, também as famílias que você acompanha. Vamos conversar um pouco sobre as nossas ações básicas, que precisam ser exercitadas todos os meses. Sem elas, o trabalho da Pastoral da Criança deixa de existir. Por isto, chamam-se básicas. São importantes para levarmos vida plena às nossas gestantes e crianças. Como você já sabe, as ações básicas são as que desenvolvemos para que nossas famílias tenham saúde, educação, nutrição e cidadania. Vamos ver esses aspectos por partes. Todo
o nosso trabalho desenvolvesse para que nossas crianças e gestantes tenham saúde. Ter saúde não quer dizer ausência de doença. A Organização Mundial de Saúde de-fine a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. A saúde, com esta de-finição, pode-se dizer que não é somente um bem do indivíduo, mas também da comunidade, porque nenhum indivíduo sentirse-á bem se, ao seu redor, há pessoas sofrendo. No aspecto da educação, trabalhamos em nossas visitas domiciliares, na qual partilhamos nossos conhecimentos e nossas experiências com os conhecimentos e as experiências das famílias que acompanhamos. Nestes momentos, valorizamos o que as famílias fazem de bom para cuidar de seus -
filhos, identi-ficamos situações desfavoráveis para o desenvolvimento das crianças, procurando formas para, juntos, resolver estes. Quanto à nutrição, a Pastoral da Criança hoje, se preocupa muito com a alimentação saudável das gestantes e crianças. Os alimentos devem ser variados, frescos, evitando os alimentos industrializados, principalmente refrigerantes e salgadinhos. A cidadania refere-se ao pa-
pel que cada pessoa exerce na sociedade como sujeito de toda a transformação social para que o mundo seja melhor. Somos cidadãos na medida em que conduzimos a nossa vida em benefício de nossa comunidade. Isto nos faz re refletir que não basta somente orientarmos bem as nossas famílias acompanhadas, mas também despertá-las para que assumam a transformação de sua comunidade para que esta seja com-
posta por pessoas que têm uma vida digna. O que você acha de tudo isto? A nossa missão é grande, não? Temos muita coisa para fazer. E cada vez mais precisamos nos aperfeiçoar em nossas Oficinas de Formação Contínua integrada para estarmos sempre atualizados e termos condições de levar vida em abundância para as gestantes e crianças que acompanhamos. Deus espera muito de você!
Convide +1 Líder, você é feliz na Pastoral da Criança? Então, passe essa idéia para mais um! Convide mais alguém para ser líder da Pastoral da Criança. Há muitas pessoas na comunidade que, com certeza, gostariam de fazer parte dessa grande rede de solidariedade e amor ao próximo. Portanto, Convide + 1. Se cada líder conseguir mais um voluntário para a Pastoral da Criança, poderemos chegar a mais comunidades e acompanhar mais famílias e gestantes.Que a
Pastoral da Criança seja entre nós, as mãos de Cristo a abençoar e socorrer;os pés de Cristo a caminhar até cada criança e sua família;os ouvidos de Cristo a ouvir os que gritam por Ele;os olhos de Cristo atentos à realidade;o coração de Cristo sensível, misericordioso, amoroso e repleto de compaixão que conduz à ação em favor da vida de cada criança desde o ventre materno. Convide + 1. Divulgue essa ideia.
Ação Evangelizadora
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
Obras & Obreiros By Daysi Mendes
M
aria da Conceição Chimaleski Lech é uma obreira muita carismática, nascida na comunidade do Paiquerê, município da Lapa, onde reside. De família muito católica, ficou órfã de pai ainda pequena e aprendeu com sua mãe a devoção a Nossa Senhora Aparecida e a participar da Igreja. Conta que o Monsenhor Henrique sempre esteve presente em sua vida, na 1ª Comunhão, no Crisma e realizou seu casamento com o Sr. José Lech que apoia e também participa na sua missão na comunidade. Ainda jovem sempre participava das celebrações da Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na Capela e com a dificuldade da presença do Padre e a falta de ministro na comunidade, foi convidada a celebrar as novenas sem a distribuição da Eucaristia, mesmo não sendo ministra. Aceitou o convite com prazer e celebra as novenas até hoje. Em julho de 1982 participou da Pastoral da Litúrgia e em agosto foi convidada a ser catequista e coordenadora da ca-
tequese assumindo por 12 anos essa Pastoral. Maia tarde foi coordenadora de Grupo de Reflexão por 10 anos e atuou na Pastoral do Batismo por 08 anos. Há 15 anos é coordenadora do Apostolado da Oração juntamente com seu esposo José. Disse que seu sonho era ser Ministra da Eucaristia, hoje MAC - Ministra Auxiliar da Comunidade, mesmo não tendo estudo. O Pároco Padre Jair então, a convidou para essa missão dizendo que era um chamado de Deus e que Ele nos da inteligência, nos ilumina e nos capacita. Participou dos Encontros de Formação e em Dez / 1995 recebeu a investidura de MAC, serviço que desenvolve
até hoje com muita disposição e alegria em ver a comunidade crescer. Também faz a visita aos doentes da comunidade levando a Eucaristia. Dona Maria é uma pessoa muito acolhedora, sempre coloca sua casa a disposição dos Padres e Diáconos que vão até o Paiquerê para celebração da missa ou da Palavra, oferecendo um cafezinho ou jantar e até o pouso quando necessário. Deixa a mensagem de que o nosso coração deve estar aberto para acolher o chamado de Deus, que é muito gratificante servir a Igreja e aqueles que precisam de nós. O trabalho feito com amor sempre vale à pena e temos que estar unidos e obedientes ao Pároco, nosso Pastor. Sente-se muito feliz com sua família e com toda a comunidade do Paiquerê, agradecendo a amizade de todos sempre unidos na oração e nas bênçãos de Deus e Nossa Senhora Aparecida. O CPP e o Padre Emerson rogam a Deus muitas bênçãos para a Dona Maria e para sua missão de evangelizadora.
1º de maio - Assembleia Paroquial Nossa paróquia está prestes a viver um tempo muito especial. Trata-se da Assembleia Paroquial, um momento propício para refletirmos sobre nossa caminhada enquanto paróquia. Esta assembleia é um pedido de nosso bispo Dom Francisco Carlos Bach, e será a segunda assembleia com o intuito de um plano pastoral conduzida pelo nosso Pároco Pe. Emerson. Todas as 38 paróquias da Diocese realizarão esta atividade visando colocar em prática o plano pastoral diocesano aprovado na Assembleia Diocesana realizada em 15 de novembro de 2013. A assembléia visa organizar nossas ações para os próximos anos.
Assim, a participação de cada um na Assembleia Paroquial é fundamental. Para facilitar a compreensão e preparação de cada comunidade e pastoral, um subsidio está sendo entregue para ser respondido por cada CPC e por cada Coordenação de Pastoral e Movimento. Dia 15 de março na reunião com todos os ministros explicaremos com mais detalhes os assuntos a serem pensados. A Assembleia Paroquial é uma reunião com os paroquianos com funções de coordenação na paróquia cujo objetivo é avaliar a ação evangelizadora e traçar metas para o futuro. Também é um evento celebrativo e de ação
de graças por tudo aquilo que já foi realizado. O povo de Deus sempre foi marcado por assembleias. No deserto, percebemos que Deus falava ao povo reunido em assembleia, por meio de Moisés. No Novo Testamento, vemos que a Igreja definia suas diretrizes de ação através de assembleias, sobretudo nos Atos dos Apóstolos. Assim, fica claro que a finalidade da Assembleia é ouvir a vontade de Deus e elaborar um modo de realizá-la. Comecemos a rezar e nos preparar para que a assembléia tenha êxito e consigamos uma conversão pastoral.
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MAC: Ministro Auxiliar da Comunidade Daysi Mendes
Na Assembléia Diocesana de Pastoral que ocorreu em 15/11/2013 tendo como tema: Conversão Pastoral uma Paróquia Renovada e como lema: Perseverantes e Bem Unidos, foi discutido o Plano de Pastoral para os próximos 05 anos e tomadas decisões importantes para a renovação da caminhada Pastoral das Paróquias. O Plano de Pastoral Paroquial deve caminhar em sintonia com o Plano Diocesano de Pastoral. É hora de renovarmos nossa Paróquia alinhada com a renovação espiritual e a conversão pastoral. O desafio da renovação pastoral está em estimular as comunidades para que vivam a unidade e promovam a integração com a Paróquia. Na renovação Paroquial todos estão envolvidos com seu serviço, disponibilidade e responsabilidade. Uma das renovações aprovadas foi à mudança da nomenclatura dos MESC (Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão) para MAC (Ministro Auxiliar da Comunidade), pois o Ministro da Eucaristia verdadeiramente é o sacerdote. Essa mudança não altera em nada o serviço desenvolvido pelos ministros e de forma alguma vai desmerecer ou diminuir esse trabalho necessário e tão bem realizado, apenas conscientiza que o MAC é um auxiliar da comunidade. O serviço litúrgico do Ministro Auxiliar da Comunidade deve ser entendido como expressão do cuidado pastoral para promover a devoção ao mistério eucarístico. Como autênticos animadores de comunidades os MAC são importantes colaboradores dos sacerdotes e das suas comunidades, desenvolvendo o serviço de Ministros da Palavra e das Exéquias, a distribuição da Eucaristia nas celebrações e nas visitas aos doentes e idosos, transmitindo a fé, o amor, a caridade através do Evangelho de Jesus Cristo, vivendo em comunhão com a Paróquia e a Diocese. O MAC é um servidor e com esta consciência cristã auxilia, em nome de Deus e da comunidade de fé, no trabalho que a Igreja necessitar reconhecendo que a força maior está com aquele que se coloca a serviço. O Ministro Auxiliar da Comunidade se doa, empresta seus pés e se dispõe a caminhar pela comunidade, até aquele que busca Jesus, fazendo chegar até ele a força da Eucaristia, com a responsabilidade de dar atenção e ser a presença viva do próprio Jesus. O trabalho do MAC - Ministro Auxiliar da Comunidade é essencial e muito importante para a sua comunidade e para a Paróquia.
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Plano Diocesano da Ação Evangelizadora 2014 - 2018
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
Plano Diocesano da Ação Evangelizadora 2014-2018 Convocados para a Renovação Paroquial I - APRESENTAÇÃO No dia 15 de novembro de 2013, com a presença de 327 pessoas, realizamos a III Assembleia de Pastoral, na qual aprovamos o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora 2014-2018. Em clima de comunhão e corresponsabilidade determinamos quatro projetos que merecerão o devido destaque no quinquênio: Conselhos Pastorais Paroquias, Formação de Lideranças, Juventude e Vocações Específicas. A cada tempo da historia, nosso Deus de Amor suscita pessoas e as habilita para que, em estrita unidade e sob sua Providência, a Boa Nova do Evangelho seja anunciada e consolide-se na vida das pessoas. Se este folder está em suas mãos, considere-se chamado e convocado para a grandiosa missão de colaborar com o Senhor na transformação das realidades humanas à luz da Palavra de Deus. O Papa Francisco o convida para que, “em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar por ele, de o procurar dia a dia sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído” (cf. Exportação Apostólica Alegria do Evangelho, 3). Convoco todos para que, com testemunho de fé e alegria cristã, renovemos nossas paróquias, pois cada uma delas é “presença eclesial no território, âmbito para a escuta da Palavra, crescimento da vida cristã, diálogo, anúncio, caridade generosa, adoração e celebração” (Alegria do Evangelho, 28). Mãos à obra! Pela intercessão de São José e de Maria, mãe de Jesus e nossa, Deus abençoe a todos. Dom Francisco Carlos Bach Bispo da Diocese de São José dos Pinhais
“Perseverantes e bem unidos.” (At 2,46)
Plano Diocesano da Ação Evangelizadora 2014 - 2018
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
II – TEMA Convocados para a Renovação Paroquial. III – LEMA “Perseverantes e bem unidos” (At2,6) IV – TEMPO DE VIGÊNCIA 2014-2018 V – OBJETIVO GERAL Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida(cf. Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo.
VI – PROJETOS 1- Conselhos Pastorais Paroquiais (CPP-CPC) Em âmbito Diocesano - Estruturar nas Paróquias os Conselhos Pastorais Paroquias; - Produzir subsídios e encontros de formação para a implantação ou readequação dos Conselhos de Pastoral. Em âmbito Setor Pastoral - Realizar encontros e reuniões para entreajuda e partilha de experiências. Em âmbito Paroquial - Estruturar nas Paróquias e Comunidades os Conselhos Pastorais, segundo as orientações diocesanas. 2- Formação de Lideranças Em âmbito Diocesano - Dar continuidade á Escola Teológica; - Criar a Escola de Formação Bíblica; - Instituir um curso de Formação HumanoAfetiva para Multiplicadores de Aconselhamento; - Criar a Escola de Ministérios. Em âmbito Setor Pastoral - Auxiliar as Pastorais e Movimentos Eclesiais para intercâmbio de experiências evangelizadoras;
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- Refletir, elaborar e executar ações comuns de formação. Em âmbito Paroquial - Aprimorar as formações já existentes; - Determinar na Assembleia Paroquial as necessidades e carências no campo da formação permanente, propondo meios de realiza-la.
Somos povo que caminha num deserto como outrora, lado a lado, sempre unido, para a Terra Prometida.
3 – Juventude Em âmbito Diocesano - Criar a Equipe Diocesana da Pastoral Juvenil; - Formar assessores adultos para os grupos de jovens; - Dinamizar o Dia Nacional da Juventude (DNJ). Em âmbito Setor Pastoral - Promover encontros para entreajuda e partilhar de experiências. Em âmbito Paroquial - Criar a Equipe Paroquial para a Pastoral Juvenil; - Constituir a equipe de assessores adultos para o acompanhamento dos grupos; - Despertar e formar grupos juvenis nas comunidades.
A Igreja está em marca. A um mundo novo vamos nós, onde reinará a paz, onde reinará o amor.
4 – Vocações Específicas Em âmbito Diocesano - Criar a Escola Vocacional Diocesana para a formação de agentes paroquiais; - Promover a Cultura Vocacional: Falar, Rezar e Convidar. Em âmbito Setor Pastoral - Promover encontros e retiros vocacionais; - Proporcionar encontros com os animadores vocacionais das paróquias para entreajudar e partilhar de experiências. Em âmbito Paroquial - Constituir a Equipe de Pastoral Vocacional Paroquial; - Promover a Cultura Vocacional: Falar, Rezar e Convidar. Pe. José Weber Junto como irmãos, membros da Igreja, vamos caminhando, vamos caminhando, junto como irmãos, ao encontro do Senhor.
Na unidade caminhemos. Foi Jesus quem nos uniu. Nosso Deus hoje louvemos, seu amor nos reuniu.
ORAÇÃO Deus nosso Pai, convocados para a Renovação Paroquial, nos colocamos diante de Vós. Tornai-nos, com a Vossa graça, discípulos missionários de Vosso Filho Jesus Cristo, na Diocese de São José Dos Pinhais. Iluminai nossas Comunidades, nosso Conselhos Pastorais, para que, à luz da fé, renovemos a esperança de Vos encontrar, conhecer e amar, tornando-nos testemunhas do Vosso Reino. Como Igreja missionária e profética, anunciaremos a Verdade para que todos tenham vida em abundância. Queremos formar lideranças em todos os segmentos da sociedade, de modo especial entre jovens. Despertai em nossas Comunidades a Cultura Vocacional e suscitai vocações para o Ministério sacerdotal e para a Vida consagrada. Perseverantes e bem unidos pedimos o Espírito Santo para que sejamos testemunhas da alegria do Evangelho. Amém.
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A Alegria do Evangelho
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
A alegria do evangelho Pe. Emerson Lipinski
Precisamente com este título - “A alegria do Evangelho” -, Papa Francisco escreveu seu primeiro grande texto, na forma de exortação, que foi objeto de referência e análise pela mídia de todo o mundo. Nós padres, no retiro do Clero, fomos encantados pelo pregador, Dom Paulo Roxo, que frisava pontos entusiastas da carta do Papa. Em “a alegria do Evangelho” está o programa do pontificado do Papa Francisco: à renovação no interior da Igreja. “A alegria do Evangelho” não é uma redundância, Papa Francisco quer sublinhar isso mesmo esquecido muitas vezes por nós. O Papa quer que digamos antes de mais, o que significa o Evangelho para nós. Estamos verdadeiramente interessados nele porque nos traz alegria, sentido para a existência e salvação? Só se tiver sentido para nós vamos anunciá-lo: Precisamente porque é uma notícia boa, feliz e alegre. Aí está então à urgência da renovação na Igreja. A missão da Igreja não é ganhar prosélitos, mas contribuir para a felicidade e alegria de todos. Tudo parte desta constatação, que inaugura a exortação: “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida toda dos que se encontram com Jesus. Aqueles que se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, da solidão. Com Jesus Cristo, nasce constantemente e renasce a alegria. Nesta exortação quero dirigir-me aos cristãos para os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por essa alegria e indicar caminhos para a marcha da Igreja nos próximos anos”. A palavra mais repetida no documento é a palavra
Todos os Mac (Ministros Auxiliares da Comunidade) devem adquirir a encíclica do Papa Francisco “A Alegria do Evangelho” na secretaria paroquial. A encíclica custa R$ 9,00. alegria. A Igreja tem, pois, de ser uma casa onde reina a alegria, o que não significa ausência de esforço, de trabalho e sacrifício. A Igreja tem de ser a “Casa do Pai”, o Deus que ama e perdoa sempre, e onde, por isso, as pessoas se sentem bem: os sacramentos (batismo, eucaristia...) não são só para “os perfeitos”. “A Igreja não é uma alfândega”, controladora das pessoas e fiscalizadora das suas ideias, mas uma casa aberta, onde há transparência e fraternidade. Nela, o predomínio não pertence à doutrina mas ao Evangelho e, portanto, à confiança e à esperança, aonde todos se podem acolher. A Igreja tem de ser missionária, sair de si mesma, arriscar e ir ao encontro das pessoas,
sobretudo das que vivem nas “periferias” geográficas e existenciais. Uma Igreja livre, capaz de denunciar profeticamente as injustiças do mundo. Uma Igreja atenta aos “sinais dos tempos”, como mandou o Concílio Vaticano II, e assim capaz de comunicar a sua mensagem com linguagem viva e atual! Os Ministros serão convocados a ler na formação permanente individual. A todos os paroquianos apresento como sugestão de leitura para a Quaresma. A partir da quarta-feira de cinzas você pode adquirir a sua na secretaria paroquial. Leia! Que as graças desta leitura renove a ação evangelizadora em nossa paróquia.
São José Adir Neves dos Santos
Dia 19 prestamos homenagem ao último Patriarca da Bíblia - São José. É o padroeiro da família, o modelo de pai, dos bem-casados, dos agonizantes, dos trabalhadores. Nos Evangelhos, não se encontram relatos sobre a vida de José, que foi fundamental na vida de Jesus. Por toda sua fé, dedicação, humildade e proteção, São José é o patriarca, o grande pai, o provedor. Recebeu o título “homem justo”, significando o procedimento equilibrado de um homem, responsável, discreto, cultivador e respeitador do direito das pessoas e de uma singular expressão de amor a DEUS: “o seu silêncio”. Nestes tempos em que vivemos, onde as famílias passam por tantos desafios, São José é uma força espiritual que podemos evocar constantemente. Mestre de integridade, José soube ser um exemplo para todos os pais de família, demonstrou que era possível amar ardente-
mente, mas de um amor para com o núcleo familiar sem pretender nada para si: a alegria era a luz reflexa do perfume das virtudes. Cada família deveria ter como exemplo a Sagrada Família. Quantos casais interpretam o próprio papel como o mais importante, desenvolvendo o amor egoístico para o próprio prazer; assim acusam o outro, enquanto não fazem nada para compreende-lo. José é o patrono dos condenados à morte, porque presumindo-se que ele morreu antes da vida pública de Jesus, ele morreu com Jesus e Maria perto dele, da maneira como todos nós gostaríamos de partir desta terra. José é também o patrono universal da Igreja, dos pais, dos carpinteiros, e da justiça social. É protetor da Igreja, das famílias, principalmente daquelas que lutam para imitar a Sagrada Família, de muitos Institutos e Congregações Religiosas que aspiram à perfeição cristã, é pro-
tetor das Vocações Sacerdotais, é também protetor dos operários e trabalhadores em geral, assim como é patrono dos moribundos. Este ano nossa Diocese de São José dos Pinhais completa 8 anos de existência. Oito anos de história, sob a proteção de São José, o carpinteiro, modelo para o mundo do trabalho, modelo de pai para Jesus de Nazaré e para todos os pais do mundo. Pedimos que São José promova a paz e derrame suas bênçãos sobre as 36 Paróquias que formam a Diocese. Deus, nosso Pai, mostra seu poder através da simplicidade, por isso, há 8 anos como Diocese, Maria, conduz e ajuda a escrever a nossa história de fé. Também seu Castíssimo esposo, há 8 anos ajuda a manter viva a chama de fé, em Cristo Jesus na nossa Diocese. Celebramos dois dias festivos para São José: 19 de março para José o Marido de Maria e 1 de maio para José o Trabalhador.
Campanha do Devoto
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
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Caríssimo Devoto,
“Contribuo todos os meses com a Campanha do Devoto porque participo sempre das missas no Santuário Diocesano de São Benedito e o Santuário estar sempre em boas condições é importante pra mim”.
Graças a Deus nosso Santuário está mais bonito! Graças a você, a sua generosa e comprometida oferta conseguimos dar passos importantes para a revitalização do maior Santuário do mundo dedicado ao Santo Negro. Demos um fôlego na obra, mas já é hora de retomarmos as ações. Em 26 de dezembro de 2010 Dom Ladislau Biernaski dedicou nosso Santuário a Deus, consagrando o mesmo a São Benedito. A Revitalização, em sua primeira etapa estava terminado, para maior Glória de Deus. Todavia, chegou o momento de colocarmos o piso em nossa Igreja. Como podemos ter uma Igreja tão bela e um piso naquelas condições? Cremos na Divina Providência e em sua costumeira fidelidade. Que Nosso Senhor não permita que nada lhe falte, que as bênçãos lhe sejam abundantes, e a intercessão de São Benedito seja a você caríssimo devoto penhor de paz e graça! Contando com sua fidelidade, Paz e Bem! Pe. Emerson Lipinski
Marli Terezinha Hammerschmidt – Centro.
“Há quatro anos eu colaboro com o Santuário, e sei que as despesas são muitas, quando algo é reformado aparecem novos problemas. Bom seria se cada um fizesse a sua parte e desse a sua contribuição”. Marcelina Josefa Drucz Czelusarcz – Prestes.
“Eu me casei no Santuário e lá também batizei meus filhos. Sou devoto de São Benedito e quero colaborar para que a Casa de São Benedito esteja sempre mais vistosa para acolhê-lo”. Benedito Riceto do Rosário – Centro.
“Sempre fui devoto de São Benedito! Desde a primeira Campanha que era a reforma do telhado do nosso Santuário, me senti convocado a colaborar. São Benedito é fiel e eu, com a Graça de Deus, quero ser sempre fiel com esta obra”. Antonio Lech – Paiquerê.
“Minha família inteira ama esse Santuário e são devotos de São Bendito” Eliane de Siqueira Souza – Centro.
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No meu interior tem Deus
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
Capela Nossa Senhora Aparecida COHAPAR A comunidade da Cohapar tem atualmente 225 catequizandos e para encantar essas crianças por Jesus a comunidade precisou se unir na busca por mais catequistas. Vários convites foram feitos, porém, nem todos dizem “sim”. A comunidade tenta sempre engajar nas pastorais os jovens, e foi o que ocorreu com a catequese. Vários jovens do Grupo de Jovens da Padroeira assu-
miram esse trabalho de evangelização e no dia da celebração de acolhida dos catequizandos foram chamados a frente do altar para receber a bênção de Nossa Senhora Aparecida para o início do ano catequético. O grupo de jovens deve ser o espaço em que o jovem seja despertado a assumir compromisso com a comunidade transformando assim a realidade.
Capela Nossa Senhora Aparecida KM 202 A comunidade do Km 202 antes de ter sua Capela fazia as suas celebrações e catequese no núcleo granja velha. No ano 2.000 a comunidade iniciou a construção de uma Capela e em 2.001 celebraram a primeira missa num templo novo. Desde então, a comunidade trabalha para melhorar cada vez mais a Capela Nossa Senhora Aparecida. A Igreja está localizada na Rodovia do Xisto, BR-476.
Poe estar a beira da rodovia e a Igreja estar sujeita a ação de vândalos a comunidade percebeu a necessidade de um muro ao redor do terreno. Para que a Capela não ficasse escondida, fizeram a frente ladeada de palitos de concreto que recebeu uma bonita pintura nas cores do manto da V irgem Maria. Com aparência nova, é impossível passar pela BR-476 e deixar de enxergar a Capela Nossa Senhora Aparecida.
Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro SÃO BENTO II A missa na Comunidade do São Bento II foi muito emocionante, principalmente para a Dona Margarida Mayer. Seus familiares revelaram ao Padre Antônio minutos antes da missa, que Dona Margarida ficou extremamente feliz ao saber que justamente no dia em que come-
moraria seus 90 anos de vida haveria a Santa Missa na Comunidade. Ela, grande devota de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, recebeu uma cadeira próxima do padre para que pudesse participar da celebração. Ao final, a comunidade cantou o “Parabéns pra você” e dona
Margarida recebeu a bênção do Padre Antônio, bem como um abraço e um sorriso do padre e de seus familiares. O Papa Francisco no dia 22/02 se dirigiu aos idosos com a seguinte frase: “os idosos são, hão-de continuar a ser, protagonistas na Igreja. São “importantes, mais ain-
da, indispensáveis”, pois são “portadores da memória e da sabedoria da vida, para os transmitirem aos outros”. Que dona Margarida possa por muitos anos continuar dando seu testemunho de amor pela Santa Missa, de respeito ao sacerdote e de devoção a Mãe do Perpétuo Socorro.
No meu interior tem Deus
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
Capela Divinho Espírito Santo PEDRINHAS
Os catequizandos da Comunidade de Pedrinhas iniciaram o ano catequético acolhidos pelos catequistas e ministros da Comunidade em uma bonita celebração. Os catequistas envolveram e deram responsabilidades para os catequizandos e seus pais que participaram com alegria da procissão de entrada, ofertório, coleta, leituras e preces. A catequese é essencialmente a introdução na vida da comunidade, logo,
não há catequese sem a participação das crianças nas celebrações. Despertar nos catequizandos o interesse pela missa é um esforço que deve ser feito pela comunidade cristã (pais, padrinhos, catequistas, pároco)... Observando os exemplos dos adultos, com a ajuda do álbum litúrgico, as crianças se sentirão parte da comunidade de fé cumprindo assim o objeto principal da catequese.
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Capela Nossa Senhora das Graças PINHEIROS
Pe. Antonio, colaborador da Paróquia Santo Antônio, investiu a coroinha Kauany na Comunidade de Pinheiros. Kauany recebeu uma formação e no dia da missa se apresentou à comunidade e recebeu das mãos do Padre Antônio a túnica que usará nas celebrações da Palavra e na Missa.
Como é bom ver as crianças servindo o altar com animação, sinal de que alguém as convidou a esse serviço. Aos que já são coroinhas que possam sempre convidar seus colegas para conhecer essa pastoral e os ministros incentivar as crianças da comunidade, motivando assim as vocações religiosas e sacerdotais.
Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro VISTA ALEGRE A comunidade da Vista Alegre celebrou pelo segundo ano a Festa da Cavalgada. A festa consiste em uma procissão feita a cavalo, algumas crianças participam da procissão em cima de carroças. Os cavaleiros saem das comunidades da Campina das Dores e de Colônia Johannesdorf e se encontram todos para fazer a procissão com o andor de nossa Senhora Aparecida. Uma belíssima demonstração de fé. As crianças se vestem de anjos e a comuni-
dade capricha na decoração da missa que é campal. Nosso querido Frei Hélio fez questão de celebrar a missa sertaneja com a comunidade. Na primeira festa da cavalgada a comunidade fez a procissão abaixo de chuva e a missa dentro da Capela, neste ano puderam contar com um dia ensolarado e o dobro de pessoas. Parabéns a comunidade da Vista Alegre por reavivar esta tradição camponesa no interior da Paróquia Santo Antônio.
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Pastoral do Dízimo
A família agradece a Deus Lucia Veronica Piovezan Pierin Coordenadora da Pastoral do Dízimo
Como é bom a família unir-se para agradecer a Deus. Quando nós abrimos a Bíblia, já nas primeiras páginas ela nos fala de um Deus que tudo criou para nós. Tudo o que temos e somos devemos a Deus: O dom da vida, todo o universo, a saúde, a inteligência, a força para o trabalho, a família, os amigos. Quando contribuímos com o Dízimo, queremos a Deus dizer: Muito obrigado de coração por tudo o que o Senhor tem nos dado. O primeiro sentido do Dízimo é agradecer a Deus, por isso, quando recebemos nosso salário, vendemos nossa colheita, recebemos uma herança e tantas outras possibilidades de ganho que temos, devemos agradecer a Deus fazendo isso através do Dízimo. Mas... Quanto devemos oferecer a Deus? Quanto mais se semeia, maiores possibilidades de colheita teremos. Quanto mais nós darmos, mais receberemos. São Paulo diz que mais feliz é aquele que dá, do que aquele que recebe. Cada um de nós já experimentou a alegria em dar algo para alguém necessitado. Sentimos uma alegria muito grande, mas tem pessoas que tendo muito dinheiro, não são felizes, porque será? O fato de ter dinheiro, de ser rico, é ruim? Deus é contra ricos? São Paulo diz que quando fazemos do dinheiro nosso Deus, ele é perigoso, atormenta e aflige as pessoas. Mas quando o dinheiro é fruto do trabalho honesto, fruto de nossa inteligência, da administração correta, enfim, fruto da justiça. É graça de Deus. Em II Coríntios 9,6-12, está dito sobre o dízimo, que o valor quem determina é o coração de cada um de nós. Se amamos mesmo a Deus, manifestamos esse amor também materialmente. Portanto, do zero a cem por cento, cada um deve consultar a sua consciência e, de acordo com sua possibilidade, estabelecer o valor de sua contribuição.
O ano de 2014 começou bem para o dízimo de nossa paróquia, teve um acréscimo de 38,37% em relação a janeiro de 2013. Em 2013 no primeiro mês do ano a arrecadação foi de R$ 10.165,00 e a de janeiro de 2014 foi de R$ 14.065,00. Mas, as necessidades são grandes e a paróquia precisa arrecadar mais. Seja um novo dizimista para 2014. DADOS DA PASTORAL DO DÍZIMO A arrecadação do dízimo do mês de dezembro de 2012 foi de R$ 10.727,00; - A arrecadação do dízimo do mês de dezembro de 2013 foi de R$ 14.523,00; - A arrecadação do dízimo do 13º salário foi de 2012 foi de: R$ 5.180,60; - A arrecadação do dízimo do 13º salário foi de 2013 foi de R$ 7.081,26; - Importante: Ao preencher o envelope coloque todos os seus dados completos para que a sua contribuição seja acompanhada mensalmente através do sistema de controle desenvolvido pela paróquia (nome, endereço, data de nascimento e valor). A pastoral do dízimo agradece a todos os dizimistas, da cidade, do interior e da periferia pela generosidade de suas ofertas e roga a Deus graças e bênçãos a todos. Que os aniversariantes do mês de março sejam abençoados pela Mãezinha do perpétuo socorro. A pastoral do dízimo deseja também, aos paroquianos de Santos Reis, muita união e compromisso para a formação desta nova paróquia, pois iniciar uma evangelização vai depender muito do dízimo. Que a participação de todos seja sempre com muito amor, generosidade, dedicação e abençoada pelos padroeiros. -
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
Aniversariantes Dizimistas Mês Março Jurema Zandrovski Pedro Mendes Filho Adriana Iareck Buch Geni Aparecida Schimalski Wodiany Jossely Dalva Pierin Scholz André Gonçalves dos Santos Nadyr H. Lacerda João Fonseca Santos Celia Aparecida de Abreu Vianna André Goslar dos Santos Jacira Carvalho de Oliveira Benedita de Mello Knaut Maria Inês Fantin Afonso Ricardo Pierin Scholz Zeni Tuchinski Diogo Darcy Leonardi Thiem Cecilia Amarante Silva de Lara Maria Amelia Marques Bill João Marcondes Delponte José de Lima Vitoldo Furmann Leonor Dembinski Marcelo Miguel K Fiatkoski Melissa Keli de Paula Sueli de Fátima Pinto da Silva Amália Hoffmann Maria de Lourdes Opolis Heloisa Cordeiro Mendes Maria Rosa Sampaio Adair José Spiezmann Melo Marlene Marchioro do Valle Isabel Cristina Tratch Marta de Fátima Ribas Pereira Antonia Aparecida Guimarães Leal Cardoso Maria Nilda Mendes Gazzola Claudete Hoffmann Ana Kaminkievicz Joelma Aparecida Pinto Polato Marciana Delponte Scardanzan Caos Mario José Mordaski Marilza Araldi Ralinski Terezinha de Fatima Cordeiro Vidal Francisca da Fonseca Santos Jair Ferreira João Paulo Santos Soares Marinaldo Lopes dos Santos Maria Iraci Coelho Viana Osni Müller Rodrigo Mendes da Cruz Marilda do Rocio Gueber Vieira
02/mar 02/mar 03/mar 03/mar 05/mar 08/mar 08/mar 08/mar 08/mar 08/mar 10/mar 10/mar 11/mar 11/mar 12/mar 13/mar 14/mar 15/mar 15/mar 15/mar 17/mar 17/mar 17/mar 17/mar 18/mar 18/mar 18/mar 18/mar 19/mar 19/mar 20/mar 21/mar 21/mar 22/mar 22/mar 22/mar 22/mar 23/mar 24/mar 24/mar 25/mar 26/mar 26/mar 27/mar 27/mar 29/mar 29/mar 30/mar 30/mar 31/mar
Programação Paroquial
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
Paróquia Santo Antônio 07/03 (Sexta) 08h30 Educandário 14h30 Matriz 14h30 Hospital São Sebastião 16h Vicentinos 18h Confissões e Missa em Fazenda Campo Novo 20h Confissões e Missa em Lavrinha 08/03 (Sábado) 14h30 Confissões e Missa em Paiquerê 16h Matriz 16h30 Confissões e Missa em João Paulo II 17h30 Vila Esperança 18h Confissões e Missa em Pedra Lisa 19h Matriz 19h Lacerda 19h30 Confissões e Missa em Fazenda Lagoa Dourada 09/03 (Domingo) 09h Confissões e Missa Santuário 09h Missa Vila São José 09h Confissões e Missa Marafigo 10h30 Missa Estação Nova 10h30 Matriz 10h30 Confissões e Missa Capão Alto 19h Confissões e Missa Santuário 15/03 (Sábado) 16h Matriz 16h Confissões e Missa Faxinal dos Castilhos 16h30 Confissões e Missa Floresta São João 18h Confissões e Missa Campina das Dores 18h Confissões e Missa Pedra Alta 19h Matriz 19h30 Confissões e Missa Faxinal dos Corrêas 16/03 (Domingo) 09h Confissões e Missa Santuário 09h Confissões e Missa Faxinal dos Pretos 09h Missa Cohapar 10h30 Matriz 10h30 Confissões e Missa Colônia Municipal
10h30 Missa Vila do Príncipe 19h Confissões e Missa Santuário
22/03 (Sábado) 14h Confissões e Missa em Pedrinhas 15h30 Confissões e Missa em São Bento I 16h Matriz 16hConfissões e Missa em I Faxinal 17h30 Confissões e Missa em Pinheiros 18h Confissões e Missa em Faxinal dos Dias 19h Confissões e Missa em São Bento II 19h Matriz 23/03 (Domingo) 08h30 Confissões e missa Espigão Branco 09h Confissões e Missa Santuário 09h Confissões e Missa Passa Dois 10h Confissões e Missa Fazenda dos Forjos 10h30 Confissões e Missa Km202 10h30 Matriz 19h Confissões e Missa Santuário 25/03 (Terça) Solenidade da Anunciação do Senhor 14h30 Matriz 19h Matriz 29/03 (Sábado) 15h Confissões e Missa Santo Amaro 16h Matriz 16h30 Confissões e Missa Vista Alegre 18h Confissões e Missa Johannesdorf 19h Matriz 19h30 Confissões e Missa Capão Bonito
30/03 (Domingo) 09h Confissões e Missa Santuário 09h Confissões e Missa Espigãozinho 10h30 Matriz 10h30 Confissões e Missa Faxinal dos Pintos 19h Confissões e Missa Santuário 19h Missa em Milagres
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Paróquia Santos Reis 07/03 (Sexta) 17h Santa Regina 17h30 Carqueja 18h30 Mato Preto Machado 19h Matriz
18h Palmital de Cima
08/03 Sábado 15h Palmital de Baixo 16h30 Mato Queimado 18h Canoeiro
21/03 (Sexta) 19h Água Azul de Cia
09/03 (Domingo) 08h Água Azul de Baixo 10h Matriz
16/03 (Domingo) 08h Km 246 10h Matriz
22/03 (Sábado) 15h Povinho 16h30 Mato Preto Machado 18h Mato Preto Paiol
14/03 (Sexta) 17h II Passa Dois
23/03 (Domingo) 08h Santa Regina 10h Matriz
15/03 Sábado 15h Bonito 16h30 Carqueja
28/03 (Sexta) 17h30 Carqueja 19h Matriz
Comunicados - No dia 15/03 haverá encontro para ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. Pauta: Formação Permanente, Assembléia Paroquial, escola de ministérios, carteirinha, MAC, carta encíclica A Alegria do Evangelho e tríduo pascal. Pe. Emerson avisa que a presença de todos é indispensável e faltas só serão aceitas mediante justificativa antecipada. Local: Casa Comunitária. Horário: 08h30 às 15h30. - Dia 16/02 haverá encontro de noivos em preparação para o matrimônio. Os casais que desejarem participar devem fazer a sua inscrição na secretaria paróquia ao custo de R$ 40,00 por casal. O encontro será no Salão de festas do Santuário das 09h ás 19h. - Dia 25/03 Missa da ACES na Igreja Matriz às 14h30 para todas as legionárias ativas e auxiliares. - Dia 29 e 30 de março haverá Retiro de casais de 2ª união em Contenda. Os casais que desejarem participar podem fazer sua inscrição na Secretaria Paroquial. - Reunião com todos os coordenadores de catequese das comunidades. Local: Sede paroquial. Horário: 09h às 12h. Pauta: Sacramentos da Iniciação Cristã e formação permanente.
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Momentos
Março/2014
Boletim Informativo Paroquial
Padres da Diocese de São José dos Pinhais se reuniram na Casa das Irmãs da Sagrada Família em Campo Largo – PR para o retiro do Clero com Dom Francisco.
Comunidade da Cohapar realizou um Festival de Prêmios para arrecadar fundos para Capela que passou por uma reforma completa em outubro do ano passado.
Nova equipe de coordenação da catequese faz sua primeira reunião do ano para discutir sobre o ano catequético da paróquia. Pe. Emerson, Pe. Justino e Pe. Sergio com os coordenadores das Pastorais e Movimentos da Paróquia Santo Antônio. Todas as quintas feiras a Legião de Maria se reúne para adoração ao Santíssimo na Igreja Matriz.
Missa de São Bras com bênção das velas e da garganta no Santuário Diocesano de São Benedito.
Dom Conrado batiza a pequena Alice no Santuário Diocesano de São Benedito.
Catequizandos da Capela Nossa Senhora Aparecida recebem o álbum litúrgico e o livro Crescer em Comunhão na Celebração de acolhida da catequese.
Mac’s do centro reunidos na Capela do Santíssimo da Igreja Matriz para Hora Santa e reunião mensal.