Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Adrianópolis 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012
Investimentos na nova estrutura devem aumentar a capacidade produtiva em 1,7 milhão de toneladas ao ano que, somadas as 400 mil produzidas em Pomerode (SC), totalizarão 2,1 milhões No início de 2015, a Supremo Cimento inaugura a sua nova fábrica, em Adrianópolis (PR). Somada à estrutura já existente, em Pomerode (SC), a indústria terá capacidade produtiva de 2,1 milhões de toneladas ao ano - hoje são 400 mil toneladas. Para começar a preparar a estrutura para o crescimento de 400% nas vendas esperado para 2015, a Supremo mostrou ao mercado esta semana a nova logo. Mais clean, a identidade renovada marca um momento importante para a indústria. "Estamos nos transformando num importante player e aumentando a capacidade para atingir mercados que estão além da região Sul, em especial São Paulo", afirma Evanilton Braga, diretor comercial da empresa. A Supremo Cimento foi fundada em 2003, em Pomerode (SC). Seis anos depois, adquiriu uma jazida de calcário e, com investimentos no aumento da capacidade
Foto: Vanderlei Pontes de Lima
Supremo Cimento muda identidade visual e prepara inauguração da nova fábrica, em Adrianópolis (PR)
Fábrica da Supremo Cimentos em Adrianópolis (PR)
produtiva, passou a fabricar 400 mil toneladas ao ano. Em 2011, o Grupo Secil, 2º maior do setor de cimento em Portugal e com atuação ainda no Líbano e em Angola, adquiriu parte do capital social da Supremo. PRODUTOS E ESTRUTURA A Supremo Cimento trabalha com os produtos cimento e concreto, especialmen-
Estrutura localizada em Pomerode (SC) produz 400 mil toneladas ao ano Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Novas embalagens dos produtos da Supremo Cimento
te em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Com a nova fábrica, serão atendidos com mais proximidade clientes no Paraná e em São Paulo. Os produtos oferecidos na vertical Cimento são: CP II-Z-32, CP IV-32 RS, CP VARI e CPB-40. Cada um atende a normativas específicas e é destinado para um determinado tipo de obra. Na vertical Concreto, os itens oferecidos são: convencional, bombeável e especial (nove diferentes combinações). Mais de 80% dos produtos vendidos estão na modalidade bombeável. Para grandes obras, a Supremo dispões de bombas que têm de 23m à 32m de lança. Além de Pomerode, há centrais em Joinville, Jaraguá do Sul, Palhoça e Itajaí. Sabrina Hoffmann - Melz Assessoria de Imprensa Jornalista (0004959/SC)
sa, quando descemos a rua XV, alguns chegaram a pensar que éramos o exercito tal ao nosso fardamento e a nossa organização. Ao chegarmos na praça o prefeito levou um susto, as pessoas vibravam e aplaudiam e ele não esperava, por conta disso passou a aceitar a guarda mirim. No dia seguinte ele me chamou na prefeitura e disse que havia arrumado um lugar para nós lá na Santa Barbara. As atividades na Guarda Mirim eram vistos pelos meninos como desafios que teriam de enfrentar, seja no aprendizado de uma marcha, no primeiro dia de trabalho e conseqüentemente nas situações que encontrariam vida a fora. Era um aprendizado de enfrentamento de situações, tendo sempre em mente que é possível fazer desde que exija organização e seriedade no grupo. Pois, apesar do esforço individual ter conseqüência do coletivo era fundamental. A Guarda na época participou de diversos campeonatos de futebol de quadra e campo. Sua torcida fazia a diferença para empurrar o time, cujo preparo físico chamava a atenção. Depois dos jogos reunia-se para comemorar os resultados na recém-inaugurada
As Belezas do Vale 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234
Conheça as belezas naturais de Apiaí e região
Lanchonete Pilão. Era o lanche da vitória. Geraldo era visto nas ruas da cidade ensinando aos jovens atividades para disciplinar a coordenação motora e divulgar a entidade. Quando apareceram pela primeira vez em vias públicas uniformizados no desfile do aniversário da cidade, as pessoas aplaudiram entusiasticamente tamanha era a organização. Abriram o desfile e hoje ao ver a fotografia da época muitos abrem grandes sorrisos, pois foi ali o começo. Geraldo com alegria:" Muitos ex-guar-
dinhas ocupam na sociedade posições com destaque, seja no trabalho ou na vida pessoal, dali saíram trabalhadores em todas as áreas, funcionários públicos, particulares, empresários, bons pais, cidadãos". Desde a sua fundação tivemos muitas dificuldades e até os dias de hoje a Guarda Mirim continua com seu trabalho em prol dos adolescentes, dando uma oportunidade para que eles entrem no mercado de trabalho, e consigam a experiência para seguir sua carreira profissional.
Atendimento em Tunas do Paraná: Rua Pedro Santi nº 731 – Tunas do Paraná–PR
A região do Vale do Ribeira, fica entre os estados de São Paulo e Paraná, e guarda um rico patrimônio natural e cultural, transformando, uma das regiões mais “esquecidas” do estado num forte destino Ecoturístico do Brasil. São 24 municípios, e dois pólos de ecoturismo, que a cada ano recebem mais turistas. Dono da maior porção contínua de mata Atlântica do Brasil, este Vale, encravado na serra do mar, abriga um conjunto natural de florestas intocáveis, de águas puras e cristalinas que percorrem a região, alimentando os ricos ecossistemas e reiniciam seu ciclo ao desaguar nas baías do lagamar. Toda essa generosidade da mãe natureza acabou criando ambientes únicos e integrados entre si, onde podemos encontrar; rios, cachoeiras, trilhas que levam a mirantes e lugares paradisíacos, observar espécies de fauna e flora, com mostras únicas como bagre cego das cavernas e alguns ameaçadas de extinção como o papagaio da cara roxa, a onça pintada, e o mono carvoeiro o maior primata das Américas. Sem falar nos sítios arqueológicos que datam de 9.000 anos, e o legado histórico, que tece um mosaico de ambientes e culturas populares. Por causa de tamanha conservação, a UNESCO declarou a região como parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Dos 7% que se calcula terem sobrado da cobertura original da Mata Atlântica, a maior extensão contínua (35 mil quilômetros, área maior que a de Alagoas) da floresta é justamente a do Vale do Ribeira, que juntamente com a porção Paranaense, formam todo esse corredor biológico. Geograficamente, o Vale do Ribeira pode ser divido em Alto, médio e baixo vale, uma vez que em seu território, encontramos ecossistemas associados, desde ambientes serranos, passando por baixadas com espécies nativas, até findar no extremo sul do litoral.
TAPIRAÍ Começamos essa viagem na pequena TAPIRAÍ - Encravada na serra, essa estância climática serve aos turistas um clima de montanha, onde correm águas puras e límpidas em quedas d’água e corredeiras que revitalizam as forças. O poder terapêutico de suas águas e do clima, esta atraindo diversos públicos, que buscam paz e dias tranqüilos nos charmosos hotéis-fazenda que reservam passeios de barco, cavalos, trilhas e atrativos em meio a Mata Atlântica. O ar é 100% puro, revitalizante para o corpo, e os ambientes convidam a meditação. Aqui encontramos uma colônia japonesa, que miscigenou a cultura local, e inseriu nas comunidades hábitos de uma alimentação saudável. O meio rural tem uma grande oferta de produtos naturais e orgânicos. A estradinha da serra é inexplicavelmente linda, suas beiras estão cheias de marias-sem-vergonha. Muita calma , eu explico, trata-se de uma flor do campo, que cresce em buquês pequenos e de variadas cores, tornando a viagem em mais um passeio, porém é preciso atenção, por ser um trecho de serra, e muito sinuosa por sinal. Para quem busca conhecer lugares inóspitos e de total harmonia com o meio rural, encontrará cidades como ITAÓCA, que possui um belo conjunto de sítios arqueológicos, e artesanatos ímpares, pela beleza rústica que apresenta.
BARRA DO CHAPÉU Com seus rios e corredeiras, onde se pode praticar raffiting, e um circuito de arvorismo que leva o visitante por um maravilhoso passeio em meio à copa das arvores, proporcionando uma visão única das paisagens. APIAÍ E IPORANGA Duas cidades no alto da serra, que são ligadas por uma estrada-parque, abrigam cavernas e grutas que por sua vez formam o maior conjunto espeleológico do país. São galerias com formações raras, e algumas delas só podem ser visitadas em grupos pequenos, num período de 4 em 4 anos e pré-inscritos na Sociedade Brasileira de Espeleologia, que já conta listas de espera até 2015. Mas todo esse tesouro esta protegido no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira PETAR, uma das muitas Unidades de Conservação do Vale, criadas para , guardar e proteger sob legislação especifica, o patrimônio natural da região. O parque tem três núcleos de visitação, sendo um em APIAÍ - o núcleo Caboclos, que é formado por grutas e lugares, místicos de formações exóticas. Esse município, assim como outros do Vale, foi sendo colonizado a partir da busca pelo ouro e pedras. Outros dois ficam em Iporanga morada da Casa de Pedra caverna com o maior portal de pedra do mundo, registrado no Guines book.
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26 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 3
O núcleo Ouro Grosso, com cavernas que chegam a ter até 3 quedas da água em seu percurso, e o núcleo Santana, que é o mais visitado e possui a melhor infra estrutura do parque, além das centenas de outras que são visitadas apenas por pesquisadores e funcionários, e que estão sendo estruturadas para futuramente abrir a visitação publica. Essas cidades recebem turistas e visitantes de todo Brasil e também de países do MERCOSUL, que se hospedam nas diversas pousadas e hotéis disponíveis na cidade. Nesse inicio de viagem encontra-se passeios para todos os públicos e idades. Há trilhas recheadas de adrenalina e esportes na natureza, como rapel, cascading, caminhadas com interpretação ambiental e até o bóia cross, uma modalidade muito original onde o visitante desce corredeiras de águas vindas direto da serra, por um determinado percurso, variando o grau de dificuldade, muito divertido e curioso. Todos os passeios são acompanhados por monitores ambientais, capacitados para atuar nos roteiros disponíveis. Em 2 horas, de viagem , chegaremos a Eldorado, uma cidade formada a partir da busca pelo ouro. Aqui, fica a famosa Caverna do Diabo, ou gruta da Tapagem para os mais ortodoxos.
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SEGURANÇA 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 tista, o Aparício Ribas enfim, setenta por cenNo início dos anos 80, com um número signós fizemos algumas alterações para adaptáto dos empresários de Apiaí colaboraram com nificativo de jovens sem trabalho e sem orienlo ao tamanho da cidade de Apiaí. A partir daí a fundação da guarda mirim. tação para exercer alguma atividade, surgiu nós começamos a corre atrás da sede e conDepois de fundar a Guarda, fazê-la sobreviuma instituição para orientá-los. seguimos através do Administrador da época, ver aos problemas foi um exercício de persisA Guarda mirim de Apiaí foi fundada em em caráter provisório, onde hoje é a Avenida tência ao mesmo tempo muita fé na capacida1983. Muita gente não acreditava que a guarNelson Dias Batista. Nós levamos as crianças de dos meninos e da própria entidade. O emda seria uma realidade. pra lá, fazíamos horta, ministrávamos ordem prego era um exercício de aprendizagem em Eu fiz parte da guarda mirim quando era criunida para elas, começamos a entrar em conmeio período. Enquanto estavam na sede tenança e morava em Taubaté e, quando fui eleitato com o comércio e, Graças a Deus, cometaram de tudo, atividades manuais com torno to vereador por Apiaí, ao ver as dificuldades çamos a encaixar as crianças no comércio, na mecânico, ensino de datilografia, além de atique jovens tinham para arranjar um emprego, Camargo Correa e nos bancos. Foi aí que tivevidades físicas que até hoje são lembradas por não havia opção de trabalho para eles, então mos uma grande dificuldade na época; o Adex-integrantes como responsável pelo seu deeu pensei na criação de uma entidade formaministrador da época, que era o prefeito fez senvolvimento muscular e motor, orientação da que transmitisse confiança as pessoas e ao uma permuta com o terreno na sete de setemsobre a ética no trabalho e noções de cidadacomércio, que acreditassem no nosso trababro, onde mora hoje a professora Valquíria. O nia. lho. Entrei com indicação na Câmara e o pesprefeito assumiu o compromisso de arruma um O primeiro passo foi a criação do Estatuto, soal não acreditou muito, então parti para o outro lugar para que a gente desocupasse, só formação da diretoria e fazer o regulamento. corpo a corpo, correndo no comércio, converque ele não arrumou porque, talvez não estiEu fui á guarda mirim de Sorocaba onde o presando com o Dr. Rubens Calazans que foi um vesse acreditando na guarda mirim ou não dava sidente me deu uma cópia do estatuto no qual parceiro muito forte na época, o Alberto Bamuito valor na época, então mandou que fôssemos colocado na rua, nós chegamos lá e as coisas estavam todas pra fora. O que eu fiz, levei as coisas pra minha casa, perto da FEPASA onde havia um campinho, conhecido como campinho da Fepasa. Eu treinava as crianças e pedia que tivessem paciência, conseguiríamos um outro local, mas a gente sentia que eles estavam frustrados com aquela situação. Então chegou o desfile de 1 de Agosto. Quando nós chegamos com o pelotão da guarda mirim todo mundo ficou assustado o organizador me chamou e disse que não poderíamos desfilar porque não constávamos na lista, então eu disse: "Você me desculpa, mas nós vamos desfilar, ou agente abre o desfile ou agente encerra que é pra mostrar que a guarda mirim existe". Então ele falou pra abrimos o desfile porque o nosso pelotão estava muito bonito. Foi uma surpre-
Conheça a história da Guarda Mirim de Apiaí através de seu fundador Geraldo Borges
O núcleo faz parte do Parque Estadual de Jacupiranga- PEJ, e possui um centro de visitantes com diversas informações da área, amplo estacionamento, restaurante, chalés e camping, que hospedamos visitantes. A caverna é linda e tem acesso, todo calçado, o que torna o passeio fácil e contemplativo, para todas as idades. Ainda há trilhas ecológicas, cachoeiras e grutas que levam o turista a compreender melhor porque este é um dos núcleos mais visitados do parque. Com um pouco mais de
disposição pode-se chegar a uma seqüência de cachoeiras belas que termina na Queda do meu Deus, onde um véu de água que despenca de 90 metros de queda livre, formando um grande poço de águas puras e transparentes, que nos deixa molhados sem entrar na água, isso mesmo! Só a nuvem formada peça força da queda no poço, já é o suficiente para tomar um banho refrescante. Na chegada monitores ambientais fazem a recepção e orientam sobre os melhores passeios.
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
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Saudades de Você
Turismo Ecológico
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Poeta e escritor Oswaldo Mancebo
PETAR - Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira
Oswaldo Mancebo e sua esposa Terezinha
A Revista Destaque do Vale, através desta coluna, homenageia um dos filhos ilustres de Apiaí, o escritor e poeta Oswaldo Mancebo, que deixou uma obra muito rica, através de seus livros e pensamentos. Falecido recentemente, sempre estará em nossa memória pelo ser humano que foi e grande artista que estará perpetuado em suas publicações. Saudades de você! Oswaldo Mancebo, um escritor renomado de Apiaí, que morreu aos 81 anos, foi autor de vários e os que mais se destacam são : "Apiaí: Do Sertão à Civilização", "Na Via Necessária", "Brisas do Aquário". Oswaldo mancebo nasceu em Apiaí, a 30 de janeiro de 1930. Filho primogênito de José Manoel Mancebo Hernandez, espanhol, e de Ana Helena Costa, apiaiense. Alfabetizado pela professora Antonia Batista Calazans Luz, frequentou o Grupo Escolar "Apiahy" (Gonçalves Dias), localizado na época no casarão da Rua 15, atualmente reformado para instalação da Câmara Municipal. Em Itapeva SP, 1945, concluiu o ginásio. As primeiras ligações com a poesia são de 1948, quando admira o aprimorado poeta João Santana, seu colega de escola. É da turma de formandos de 1951, normalistas do Colégio Estadual e Escola Normal Oficial de Itapeva (Otavio Ferrari), onde foi orientado em Pedagogia e Prática do Ensino pelo professor José Vasques Ferrari. No ano seguinte adquire livros com a firme intenção de fazer versos, entre outros, "Dicionários de Rimas" e "Tratado de Versificação", de Guimarães Passos, sendo Olavo Bilac o coautor deste último. Seguem-se rimas e rabiscos, no entanto sem conseguir bons resultados. Foi professor em Escola Rural de Ribeirão Grande e Grupo Escolar em Capão Bonito e depois professor secundário no Ginásio Estadual de Apiaí até 1957, mas deixou o magistério por motivo de saúde, passando a exercer a profissão de Técnico em Eletrônica, na qual se formou em 1944. Foi comerciante e dedicou-se à atividade agrícola no seu pequeno sítio. Em 1976 sente na alma a poesia de seu tio Casemiro Fernandes, poeta, compositor e músico, que concluía assim "... Naquela ser24 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 O PARQUE DAS CAVERNAS chyteles arachnoides) e gavião-real ou harO PETAR é um dos Parques mais antipia (Harpia harpya). Cerca de 30 outras esgos do Estado de São Paulo, criado atrapécies de vertebrados encontram-se na vés do Decreto nº 32.283 de 19/05/1958. lista de ameaçados de extinção, como a O PETAR conta com uma área de 35.712 rara ave marialeque (Onychorhyncus coha, visando resguardar e proteger o rico ronatus), a ágil lontra (Lutra longicaudis) patrimônio natural da região do Alto Rie curioso cágado (Hydromedusa maximibeira, representado pela importante bioliani), entre outros. diversidade dos remanescentes de Mata Atlântica, pelos sítios paleontológicos, arFLORA DO PETAR queológicos, históricos e por abrigar uma Em relação à flora, o contínuo ecológidas províncias espeleológicas mais imporco da região permite a sobrevivência de tantes do Brasil com mais de 300 caverespécies típicas de matas íntegras, como nas cadastradas pela SBE - Sociedade Bracanelas (Ocotea ssp. e Nectandra spp.), sileira de Espeleologia. cedros (Cedrela fissilis), figueiras (Ficus spp.), jatobás (Hymenaea courbaril), buFAUNA DO PETAR cúvas (Virola oleifera), etc. Ainda, resulA contiguidade de outras Unidades de tante do bom estado de conservação das Conservação vizinhas, como o Parque Esmatas, encontram-se nestas Unidades de tadual Intervales – PEI, Parque Estadual Conservação remanescentes de palmitoCarlos Botelho – PECB e Estação Ecológijuçara (Euterpe edulis), considerada espéca de Xitué – EEX, aliado à existência de cie-chave na cadeia alimentar da Mata uma área de entorno ainda conservada, Atlântica, responsável, através de sua assegura à região um contínuo de mata grande quantidade de frutos, pela alimeníntegra (>200.000 ha) que permite a existação de vário animais na floresta. tência de espécies faunísticas de amplo Grande parte de sua extração é ilegal, território, como a onça-pintada (Panthera e esta espécie tem desaparecido das maonca), o mono-carvoeiro ou muriqui (Bratas não protegidas. Importante também no
ra distante,/Quem me dera lá chegar,/Prá poder de lá de cima,/Minha terra contemplar"! A partir daí busca orientação de mais autores, como a Castro Alves, quando herda de seu tio, o músico Celso Costa, um exemplar dos anos 1940 da obra "Espumas Flutuantes"; outros poetas o influenciam de muitas maneiras, prevalecendo o gosto pela natureza, especialmente às belezas de Apiaí,
compondo então "Telhados Velhos", sua primeira poesia. Oswaldo Mancebo deixa viúva a senhora Terezinha Bandeira Mancebo e os filhos: Cristina, Oswaldo, Ana, João, Celina, José Junior (Tuco) Célia e Valter Narciso. Deixa ainda, vários netos, noras, genros e os irmãos Maria Lourdes Mancebo, Edgar Mancebo e Manoel Mancebo.
PRINCIPAIS OBRAS DE OSWALDO MANCEBO
“Brisas do Aquário” é um livro multifacetado e diversificado, publicado em 2006, portanto, já na maturidade do autor e assim sendo, sem delongas, esmerilhou seu estilo clássico em sonetos, prosa e textos folclóricos desconhecidos e conhecidos por poucos contemporâneos de seu tempo como Rubens Calazans Luz, Monsenhor Oscar, Janguito, Alceu,etc.
“Apiaí: do sertão à civilização” é um livro lindo, magnífico, artístico, belíssimo, tão belo que a vários amigos eu declarei: “ Dificilmente algum outro lugar terá escrito sobre si um livro de tão elevada qualidade quanto o feito pelo Oswaldo Mancebo sobre nossa terra natal”. Assim é uma lição até filosófica e muito instrutiva percorrer as páginas deste livro.
“Na Via Necessária” é um romance-documentário, de Oswaldo Mancebo, sobre o sentido do sofrimento que aflige o ser humano na sua vida. É inteiramente baseado em fatos reais da vida de Apiaí, a partir de exaustiva pesquisa documental, a seguir transposta para o molde da arte do romance. Uma vez abertas as primeiras páginas, é impossível largar a leitura.
Osque queconfiam confiamno noSENHOR SENHORserão serãocomo comooomonte montede deSião, Sião,que quenão nãose seabala, abala,mas maspermanece permanecepara parasempre. sempre.Salmos Salmos125:1 125:1 Os
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
equilíbrio desta floresta, é a rica variedade de Epífitas (bromélias, orquídeas, lianas), que colonizam os troncos e copas de árvores frondosas, sendo lar para vários tipos de invertebrados e anfíbios, que alimentam grande parte da fauna regional. CAVERNAS DO PETAR A existência de matas bem conservadas, aliada à característica de relevo escarpado e cárstico, que faz frente aos ventos do Atlântico Sul, resulta em grandes quantidades de chuva, cuja água é armazenada e escoada por densa drenagem superficial e subterrânea. A região funciona como um enorme reservatório de água para o futuro. Deslumbrantes cachoeiras, formadas por rios cristalinos, lançam-se rumo às planícies, através de altitudes que variam de 200 a mais de 1.000 metros. Correndo rápido pela acentuada declividade desta porção da Serra de Paranapiacaba, as águas pluviais, saturadas de ácido carbônico proveniente de solos altamente húmicos dos seus arredores, penetram nas fissuras rochosas e desgastam continuamente o calcário, abrindo dutos e galerias, originando um dos espetáculos mais incríveis da natureza: as cavidades naturais ou cavernas calcárias. Seus impressionantes e magníficos espeleotemas (estalactites, estalagmites, cortinas, colunas, flores, etc.) atestam esta contínua e lenta evolução. Todo um mundo à parte, condicionado pela ausência de luz, encerra-se nestas cavernas, com espécies adaptadas a viverem apenas nestes ambientes, os troglóbios como o bagre-cego (Pimelodella kronei) ou o grilo cavernícola, entre outros, ou dependentes dela, os troglófilos como algumas espécies de morcegos. O alimento para pequenos insetos, aracnídeos, crustáceos, peixes, entre outros, é trazido tanto pelo rio que corta a caverna, como pelas fezes dos morcegos. Esta característica aumenta ainda mais a complexidade da biodiversidade local. Conheça mais sobre a formação das cavernas visitando : http://www.cavernas.com.br Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 5
PRESERVAÇÃO DO PETAR Minerações ilegais, extração de palmito, caça e pesca, contaminação de rios, desmatamentos, são algumas formas de agressão que ameaçam o PETAR. Além dos trabalhos de fiscalização, os esforços de preservação têm envolvido as comunidades tradicionais que vivem na Unidade e na região de entorno do Parque, criando alternativas econômicas como o ecoturismo, com formação de monitores locais. Sob a responsabilidade do Instituto Florestal, órgão da Secretaria do Meio Ambiente, a implantação do PETAR é realizada por equipe técnico-administrativa e de guardas-parque (vigias e guias), contando com a participação do instituto Geológico, Fundação Florestal, Prefeituras Municipais de Iporanga e Apiaí, Polícia Florestal e de Mananciais, Organizações Não Governamentais (espeleológicas e ecológicas), pesquisadores científicos e um grupo voluntariado de apoio, além de outras instituições. NÚCLEOS DO PETAR O PETAR possui quatro núcleos de visitação e apoio às atividades de fiscalização e pesquisa. O NÚCLEO SANTANA - PETAR localiza-se no vale do rio Betari, uma das paisagens mais notáveis da região. Oferece diferentes roteiros de visitação tais como a caverna de Santana, a trilha do Betari (Caverna Água Suja, Torre de Pedra e cachoeiras do Betarizinho e Andorinhas) e a trilha do Morro-Preto Couto (Gruta do Morro-Preto, cachoeira do Couto e Caverna do Couto). O NÚCLEO CABOCLOS - PETAR localiza-se na região central do Parque. Com relevo de planalto e altitude mais elevada, constitui-se ponto de partida para visitas em cavernas (Chapéu, Aranhas, Água Sumida, Arataca, Pescaria e outras) cachoeiras (Sete Reis e Maximiniano) e outros atrativos. Apresenta infra-estrutura com área de acampamento, sanitários e lavanderia. O NÚCLEO OURO GROSSO - PETAR, situado próximo ao bairro da Serra (Vale do Betari), conta com um, centro de Educação Ambiental para o desenvolvimento de atividades junto à comunidade local e a rede escolar, além do atendimento aos grupos que executam trabalhos de interpretação ambiental, possuindo um pequeno museu com utensílios tradicionais da região. O NÚCLEO CASA DE PEDRA - PETAR, através de uma bela trilha, dá acesso para uma das cavernas com um dos maiores 6 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014
Cantinho do Coração
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Edson José dos Santos e Andréia Gonçalves Uekita Santos
pórticos de entrada do mundo (215 metro de altura) – a Casa de Pedra. O Núcleo conta com uma base de fiscalização e controle turístico, localizada no vale do rio Iporanga. NORMAS GERAIS DO PETAR - Horário de visita aos Núcleos: de terça a domingo, das 8h às 17h; - Para acesso às áreas de visitação restrita é necessária uma solicitação prévia junto à Administração do PETAR; - Antes de sair para seu passeio, preencha a Ficha de Visitação junto ao Posto de Guias e oriente-se com os funcionários. A visitação somente é permitida nos roteiros turísticos pré-determinados. - É fundamental que um guia do Parque ou monitor credenciado faça o acompanhamento; - São cobradas dos visitantes, taxa de ingresso e serviço de monitoria para áreas de visitação extensiva (solicitação prévia); - Reservas de grupos organizados de excursão, devem ser feitas com devida antecedência; - É obrigatória a utilização de vestuário adequado e equipamentos de segurança de acordo com o tipo de atividade pretendida; - Dentro da área do PETAR não é permitido o porte de qualquer espécie de arma ou de materiais destinados à caça e pesca. DICAS E RECOMENDAÇÕES GERAIS - PETAR - O respeito para com o ambiente, ou-
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tros visitantes e funcionários do parque, assegura um passeio agradável e proveitoso; Muitos acidentes podem ser evitados pelo uso de equipamentos básicos e adequados (capacete, lanterna, calçado anti-derrapante, vestimentas confortáveis e outros); Traga de volta todo lixo que produzir (orgânico e inorgânico), guardado-o em sacos plásticos que deverão ser depositados nos latões de lixo existentes; Evite o uso de sabonete, shampoo ou derivados nos rios e cachoeiras; Não retire ou colete sementes, plantas e materiais rochosos; Evite consumir bebidas alcóolicas no Parque; Siga pela trilha principal e não abra trilhas variantes (atalhos); Nas cavernas não retire absolutamente nada, nem mesmo pedras soltas e não toque nos espeleotemas (estalactites e estalagmites) para não alterar sua formação e não sujá-los; Não fume no interior da caverna, pois a fumaça é prejudicial a este delicado ambiente.
Iniciando a Coluna Cantinho do Coração, temos a satisfação de destacar o casal Edson José dos Santos e Andréia Gonçalves Uekita Santos, que comemoraram 25 anos de matrimônio no dia 15/11/2014, numa festa muita bonita, onde esteve familiares e amigos. Na foto ao lado, o feliz casal, e abaixo, com os filhos Bruno Uekita Santos e Marcella Uekita Santos
COMO CHEGAR NO PETAR O PETAR situa-se na região do Alto Ribeira, sudoeste do Estado de São Paulo, há cerca de 320 KM da Capital, nos municípios de Iporanga (75%) e Apiaí (25%), podendo ser acessado pelas rodovias Castelo Branco ou Régis Bittencourt. Veja o mapa de acesso e o Itinerário completo em http:// www.pousadadoquiririm.com.br
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
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Os japoneses para abrirem os túneis, faziam um furo vem profundo, tiravam uma amostra, levavam para o laboratório e daí analisavam o material para ver se compensava abrir um túnel para ser explorado ou não. Por isso existem túneis mais longos e outros mais curtos e muitos deles se encontravam. Em cada túnel trabalhava de 8 a 10 pessoas. Existia o marreteiro que batia a marreta numa barra de ferro e o cavoqueiro, que era aquela pessoa que segurava a barra de ferro. Era um processo totalmente manual, tanto que os túneis são baixos, com quais ou menos 1,60 metros de altura por 1,50 metros de largura e todos em forma de arco. Na época dos japoneses não houve nenhum acidente grave, apenas um senhor perdeu uma vista por causa de uma fagulha de minério que entrou no seu olho, pois na época, as pessoas não tinham equipamentos de segurança, como óculos, máscaras, luvas, entre outros. Também tinha a pessoa que empurrava as vagonetes até a bica de rolamento. No morro havia trilhos e nos túneis mais significativos também. Nos que não tinham, as pessoas usavam um carrinho de
Turismo Ecológico 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
Parque de Campinhos em Tunas do Paraná
mão para levar o minério até a vagonete. Da bica de rolamento o minério caía em cima de um caminhãozinho e este levava o material até a britagem (hoje logo acima das ruínas). Durante a exploração do Morro a face voltada para a cidade, não possuía nenhuma vegetação, tornando-se visível os tú-
neis e as pessoas trabalhando, isso era necessário para abrir as estradas e galerias. A nova vegetação existente nessa face, começou a se formar a partir de 1942, ano que foi encerrada a mineração, por causa do início da 2ª Guerra Mundial, onde o Brasil era aliado dos Estados Unidos e inimigo do Japão. Durante muito tempo o local ficou abandonado e pessoas que moravam nas redondezas começaram a levar muitas coisas: como madeira, ferro, enfim, tudo que pudesse ser reutilizado em suas casas. Só em 1998 a Prefeitura Municipal por Decreto declarou a área como sendo de utilidade pública e desaproprioua, tendo como principal objetivo a preservação do meio ambiente e dos mananciais de água que abastecem a cidade. Atualmente a porta de entrada do Parque Municipal do Morro do Ouro é o Centro de Informações Turísticas. Lá o visitante pode tirar dúvidas sobre os principais atrativos, bem como a localização de hotéis, bares e lanchonetes, podendo inclusive, contratar monitores para os passeios. O CIT funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive feriados. O telefone é: (15) 3552-1717
Primeiro parque estadual criado para conservar o Patrimônio Espeleológico do Paraná, o Parque de Campinhos tem uma área de 336,98 hectares que não abriga animais em cativeiros. Trata-se de uma área aberta com livre acesso para a fauna. Destaques para gavião-relógio, opilião (aranha dentro das cavernas), morcegos herbívoros, gralha azul, surucuá-de-peito-amarelo, surucuá-de-peito-vermelho, quero-quero, papagaio-dopeito-roxo, araponga, pica-pau da cabeça vermelha, veado-mateiro, serelepe, paca, jacu, lontra, cutia, galinha d’água, cacorrodo-mato, quati, furão, tatu-galinha, gato-domato-pequeno, preá e outros. Há também cobras como coral, cascavel, jaracuçu e jararaca. O principal atrativo do parque é a Gruta dos Jesuítas, considerada a quinta maior caverna do Estado do Paraná em extensão (com 1400 metros aproximadamente).
Acompanhado de um guia, o visitante percorre uma área de 550 metros da Gruta dos Jesuítas. O trajeto dura aproximadamente 1 hora e 20 minutos. O passeio conta com uma ausência total de luz, temperatura entre 16º e 18º e umidade de 95% a 100%. Destaque também para as cavernas Jesuítas/Fada e a trilha da floresta. A trilha possui dimensão de 890 metros e seu percurso é realizado em aproximadamente 50 minutos. Na Floresta com Araucária, a
Fonte: Secretaria de Turismo Cidade de Apiaí
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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
espécie dominante é o Pinheiro-do-Paraná. No decorrer da trilha, outras espécies nativas poderão ser observadas como: Imbuia, Erva-Mate e Cedro, etc. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Quarta a domingo: 9h às 16h Entrada gratuita - TELEFONE: (41) 3659-1428 - IMPORTANTE: Todas as visitas devem ser agendadas pelo telefone (41) 3213-3407. Fonte: www.gazetadopovo.com.br
Turismo Ecológico
Nossa Região
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Parque Natural do Morro do Ouro em Apiaí
Itaoca em Destaque Após assumir o Governo em 2013, o Prefeito Rafael Rodrigues de Camargo deu início às ações propostas em sua campanha política. As principais medidas foram reuniões com o SECRETARIADO e a população para definir as principais políticas públicas que deveriam ser iniciadas imediatamente. No entanto com as contas controladas e os principais projetos em andamento, foi surpreendido por um desastre ambiental em 12 de janeiro de 2014, que acabou por alterar todo planejamento inicial, uma vez que agora era preciso reconstruir o município. Dentre as principais bandeiras levantadas foi dado início num projeto audacioso visando zerar o déficit habitacional do município. Então o Prefeito reuniu-se com o Governador Geraldo Alckmin e propôs
Renovação da Frota Municipal
8 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014
Prefeito investe no término da construção do Paço Municipal que hoje está em pleno funcionamento
parceria com o CDHU para construção de 90 casas. Deu continuidade no Programa Minha Casa Minha Vida, arcando com os custos de contrapartida para construção de 40 casas aos beneficiários do Bolsa Família.
Conseguiu a liberação de mais 35 unidades pelo Programa Nacional de Habitação Rural onde os beneficiários encontram-se com os contratos assinados junto a CAIXA em resposta ao desastre ambiental que também afetou os agricultores.
Prefeito, Deputado Edson Giriboni, vereadores e munícipes inaugurando obras de calçamento no Bairro Pavão
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A mineração no Morro do Ouro é conhecida desde remotos tempos coloniais, possivelmente desde 1675. Bandeirantes descobriram ouro, fundaram a Villa de Apiahy e abriram claras para lavrar a céu aberto dos minérios secundários, coluvionar, sobre as áreas onde viria a ser aberta a mina subterrânea. Esses minérios resultaram do intemperismo do minério primário e a sua desagregação, que proporcionaram a liberação, transporte e deposição das partículas de ouro. Ordenando resumidamente os fatos históricos relativos à mina do Morro do Ouro, segundo dados de CPRM (1980) e Shimada et al. (1999), tem-se a seguinte seqüência: 1885 - A empresa Resende e Cia incumbiu o Engº Gonzaga de Campos a realizar pesquisas na zona de Apiaí, tendo sido a propriedade do Morro do Ouro considerada a mais importante entre as estudadas. 1889 - José de Souza organizou uma sociedade, instalando pilões de madeira com sapatas de aço pra trituração do minério, construindo também uma estrada de carros de boi subindo o morro. 1902 - Antonio Melchert constitui, com alguns amigos, a empresa Antonio Melchert e Cia, montando um sistema com dez pilões e completo equipamento para amalgamação e cianetação. A iniciativa não produziu os resultados esperados, sendo paralisada em 1904, limitando-se à pesquisas em pequena escala até 1910. 1910 - David Carlos Macknight, Frank Edward Krug e Walter Charnley obtiveram uma opção para estudar a jazida e opoetunamente constituir uma empresa mine-
radora. Planejando operações conjuntas com as instalações de Melchert, enconmendaram um moinho com capacidade de 50 toneladas diárias, porém, a morte súbita do último, motivou o fracasso do empreendimento. O maquinário ficou depositado em Itapeva (então Faxinal) até 1922. 1922 - Macknight e seus sócios adquiriram as propriedades Morro do Ouro e Água Limpa. No mesmo ano, um incêndio destruiu as instalações de Melchert. Mesmo assim, o grupo continuou a lavra do minério, abrindo 1.600 metros de galerias e recuperando 6,5 kg de ouro através de amalgamações até o ano de 1924. 1939 - Com o advento do Código de Minas, Macknight, Krug e Charnley conseguiram o Manifesto de Mina sob o registro nº 939, de 20 de abril de 1939. A mina e seus imóveis estavam arrendados desde março do mesmo ano para a Cia de Mineração de Apiahy, com participação de capital japonês, pelo prazo de 15 anos. A atividade dessa empresa foi autorizada pelo Decreto nº5.021 de 13 de dezembro de 1939, dano-se início imediato aos trabalhos. No prazo de 01 ano, foram abertos 2.500 metros de galerias, das quais saíram cerca de 10.000 toneladas de minério a um teor médio de 5 gramas por
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tonelada. Na época, as reservas de jazida foram estimuladas em 100.000 toneladas de minério. O tratamento do minério consistia em britagem, moagem, recuperação do ouro grosso por amalgamação com mercúrio. O ouro fino era recuperado por cianetação, onde o metal era dissolvido em solução de cianeto de sódio e, após filtragem, recuperado por precipitação com adição de zinco. Trata-se de processo ainda muito utilizado nos dias atuais. Essa foi a época de maior movimento na cidade e foi onde conseguiram tirar o maior número de ouro do morro. Contam pessoas que trabalham lá, que o Morro chegou a ter cerca de 150 pessoas trabalhando. O ouro que saía do Morro, ia para São Paulo e depois, provavelmente, clandestinamente, era mandado para o Japão (essa foi uma sas alegações para fecharem a mineração em 1942, no início da 2ª Guerra Mundial). Alguns dizem que o ouro saía de lá em pó, embrulhados em feltros, mas, segundo Oswaldo Rafael Santiago, mais conhecido como Nhô Vá, um dos poucos trabalhadores dessa época, ainda vivo o ouro era fundido e saía em pequenas barras, chamadas lingotes que ele mesmo levava para São Paulo. Ele cita até o endereço: Rua São Bento, nº 276 - 2º andar.
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Povos da Região
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Comunidade Remanescente Quilombola João Surá
A comunidade está localizada a 50 quilômetros da sede do município de Adrianópolis região do Alto Vale do Rio Ribeira do Iguape, na fronteira entre Paraná e São Paulo, nas áreas compreendidas pela confluência do rio Ribeira com o rio Pardo e os limites do Parque Estadual das Lauráceas. Segundo relatos dos quilombolas a comunidade recebeu o nome de João Surá em razão da existência de um garimpeiro – francês - que buscava ouro na região para vender em Iporanga, São Paulo. Esse garimpeiro morreu na cachoeira de um rio que deságua no rio Pardo. Rio e cachoeira receberam também o seu nome, João Surá. Os negros que há mais de 200 anos estão nesse local são descendentes de escravizados que fugiram da mina de ouro que existia em Apiaí, São Paulo e chegando ao território em busca de liberdade, estabeleceram vínculos de amizade com os índios que moravam na região, toda de mata fechada. As famílias que por muito tempo resistiram às invasões de pescadores, mineradores e de madeireiros foram também pressionadas por fazendeiros para que vendessem suas terras por valores irrisórios quando várias famí-
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Programa Minha Casa Minha Vida deve construir mais 40 casas em Itaoca
lias não negras chegaram à região para a exploração de recursos naturais encontrados. A agricultura, o extrativismo, a pesca e a criação de animais são as atividades de subsistência. Aspectos culturais como mecanismos de integração comunitária em torno de diferentes atividades produtivas refletem a identidade coletiva dos quilombolas de João Surá na divisão do trabalho com a prática de mutirões, na troca de dias de serviços, nos momentos culturais entre eles, os bailes e nas festas religiosas envolvendo não só a comunidade mas as comunidades vizinhas do Vale do Ribeira. As famílias de João Surá compartilham a casa de farinha que agrega
enquanto aspecto cultural e pode ser considerada como um símbolo de subsistência coletiva. As festas de Santo Antônio, do Divino, a Recomendação das Almas na Quaresma e a dança de São Gonçalo que em determinado momento mescla catolicismo e raiz africana na celebração, são referências culturais religiosas importantes para a comunidade. Nessas festas os moradores pagam promessas pelas graças alcançadas em boa colheita e boa saúde para as pessoas e para a criação. Outra referência em destaque na comunidade é o artesanato em argila, em madeira e objetos em taboa.
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Também buscou parceria com a Instituição Madre Terra de São Paulo para construção de casas no Quilombo Cangume e agricultores familiares do município, projeto este em andamento. Mesmo diante de tamanha calamidade, de repercussão nacional e internacional, o Prefeito não se abateu juntamente com sua equipe, Câmara de Vereadores e o apoio da população, deu continuidade nas obras que já vinha sendo executadas tais como:
- Portal Turístico, convênio firmado com o Ministério do Turismo; - Obras referente a 3ª fase da Quadra Coberta que prevê o fechamento lateral, construção de palcos e vestiários e camarins;
- Obras de calçamento de ruas no Bairro Pavão e no Bairro Lageado; - Obras de iluminação do Campo do Bairro Pavão através de convênio firmado com o Ministério do Esporte;
Prefeito visita obras do Programa Minha Casa Minha Vida que vai construir mais 40 casas
Obras de Construção da Ponte sobre o Rio Palmital - Centro em Itaoca
Beneficiários do Programa Nacional de Habitação Rural assinam contratos com a Caixa para construção de moradias rurais (35 famílias)
Prefeito retoma obras paralisadas do Portal Turístico
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Com a Palavra... 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012
Presidente da Agência do Desenvolvimento do Vale de Ribeira Luiz Henrique
Obras de Construção da Ponte sobre o Rio Palmital - Centro em Itaoca
Prefeito conclui as obras de Cancha Poliesportiva
Renovação da Frota Municipal - caminhão
- Renovação da Frota Municipal com aquisição de novos ônibus para a Educação, Trator e implementos agrícolas, ambulâncias e veículos de passageiros para o transporte de pacientes para consultas especializadas; - Caminhões e máquinas pesadas para a manutenção das estradas municipais e o escoamento da produção agrícola e de circulação de pessoas;
- Obras de manutenção das estradas municipais. Juntamente com o Vice-Prefeito Frederico Dias Batista, sob a administração das Secretarias Municipais de Promoção Social e Agropecuária capacitou cerca de 240 alunos através de cursos profissionalizantes em parcerias do SENAI, PRONATEC e VIA RÁPIDO EMPREGO. Outra obra importante é a construção da Ponte Sobre o Rio Palmital no Centro
da cidade, com recursos estadual, em resposta ao desastre ocorrido, bem como assinatura de convênios com o DER para recuperação dos pontos críticos da Rodovia API 010. Assinou ainda convênios com a Secretaria Estadual da Agricultura para instalação de pontes metálicas e convênios com a Secretaria Estadual de Saneamento para instalação de fossas sépticas em localidades não atendidas pela SABESP.
Obras de canalização no Córrego da Figueira
Enchentes destrói parcialmente a cidade, ceifando 27 vidas e causando danos incalculáveis
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recuperação de estradas
Renovação da Frota Municipal - ambulância
VANDER - Senhor Luiz Enrique, presidente da Agência de Desenvolvimento do Vale do Ribeira quais são as novidades em relação a investimentos, em tempo de realização, quais os destaques em uma abordagem ampla para que a população tenha conhecimento sobre a agência. LUIZ ENRIQUE - A Agência do Vale do Ribeira foi criada em 16 de maio de 2014, já tem três projetos que estão em andamento. Projetos importantes que vão arredondar no movimento de todo o Vale do Ribeira, na parte do Paraná, o projeto mais importante que vejo hoje, é um dos entraves para investimento no Vale do Ribeira, e não só no Vale do Ribeira, hoje no Brasil. O grande entrave que temos é a logística, como uma grande preocupação do governo do Estado na parte pública e agência como privada para desenvolver uma estrada que liga Tunas a BR 166 e que vai poder escoar toda a produção do Vale do Ribeira, vai poder ajudar este escoamento, fazendo uma ligação intermediária, ligando o estado de São Paulo e própria capital São Paulo. É um estrada de 59 Km que vai ligar Tunas a Represa do Capivari e vai poder dar um alento a todos os empreendedores, empresários que aqui estão fortalecendo e sempre investido nesta região. Este projeto já está em andamento, o governo junto com as empresas privadas estão pagando todo o projeto executivo, estão bem à frente, para que dentro mais ou menos seis meses vai para licitação e já começam a contratar e a fazer a obra desta estrada que vai ser muito importante para essa região tão carente e muitos anos ficou a margem de tudo. O segundo projeto é o estudo ambiental, que podemos dizer que é um arrima global de toda a região, faz ser um guarda chuva de projetos, vai propiciar que se diga os que são
as propriedades, a educação, habitação, saneamento básico,que hoje não temos em Adrianópolis uma preocupação da Agência junto com as autoridades públicas, junto com o Governo do Estado e Governo Federal. Para ter um exemplo, a agência como não tem fins lucrativos, ela é uma agência social mesmo, que privilegia o desenvolvimento e se comunica com todos os órgãos e com todas as autoridades, com todas as autarquias, secretarias, tanto na esfera estadual quanto federal, para propiciar de fato que os projetos tenham velocidade. Porque se esperar das autoridades públicas, prefeituras ou governo a coisa não acontece, então a gente propõe o projeto e o mesmo tem uma velocidade muito maior para implementação. Por isso que a agência foi criada inclusive com apoio total do Governo do Estado do Paraná, que hoje é o nosso grande incentivador e vai fazer com que isso tudo se desenvolva então este zoneamento, esse diagnóstico também vai proporcionar o que é
prioridade nesta região. Terceiro projeto - Eu estive esta semana o retorno do Lactec que é um investimento de 25 milhões que vai ser feito o monitoramento, termos como exemplo a Plumbum que há muito anos desde 95 nunca teve um monitoramento, foi ter um monitoramento pelo Lactec feito agora para posterioridade. Esse monitoramento agora vai ser preventivo, vai ser anterior, ela vai fazer que as empresas se adequem e que cumpram a legislação vigente, que ela possa melhorar e que não as punam por nada, que façam este monitoramento para que façam aferição do que ela está emitindo de gases, não só no ar como nos rios e biomas, é um monitoramento de um laboratório, hoje é extremamente valorizado no Brasil. Nós temos que valorizar, a agência procurou a Lactec, que procurou o IAP e está sendo feito esta parceria junto com o próprio Governo do Estado, e nós vamos buscar junto ao FINEPE (liberar recursos para projeto piloto de inovação) e junto ao BRDE, todo esse recurso que é um recurso a fundo perdido, recursos para projeto de inovação. Isso falta no Brasil hoje, ficam recursos guardados no Governo Federal porque falta projetos, ele é um projeto muito importante que vai propiciar também que o Vale do Ribeira possa cuidar do seu bioma, a sua própria Mata Atlântica, que é o bem abundante aqui, através do Parque das Lauráceas e cuidar de toda esta parte ambiental que sempre foi uma preocupação aqui e a Plumbum sofreu muito com isso. Um projeto como esse, o Lactec pode provar na íntegra a verdade dos fatos, aqueles problemas não vão acontecer mais, pois com projetos como esse vamos fazer o melhor e a Plumbum junto com a agência que é incentivadora disto. Por isso que é uma parceria pública privada.
Secretaria de Obras investe na construção, reparo e conservação de pontes metálicas Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 19
Turismo Ecológico
Turismo e Desenvolvimento
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Parque Estadual das Lauráceas em Adrianópolis
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Conheça o Polo Cerâmico do Alto Vale do Ribeira
A cerâmica tradicional da região está tomando novos rumos através da Associação de Artesãos do Alto Vale do Ribeira e de parceiros que acreditam no potencial de geração de renda e na importância de preservar a cultura das comunidades tradicionais da região. Mais de 60 artesãos dos municípios de Itaoca, Barra do Chapéu e Apiaí se unem para formar o Polo Cerâmico do Alto Vale do Ribeira. Novos fornos, mais eficientes e ecológicos foram erguidos, sem perder a tradicional característica da mono-queima. Oficinas de produção comunitária foram construídas nas três localidades, oferecendo melhores condições de trabalho. Novos equipamentos como marombas eliminam o trabalho braçal do preparo da argila, que é extraída com responsabilidade, garantindo baixo impacto ambiental e segurança. Com estas mudanças, novas gerações de ceramistas estão surgindo,
incluindo homens que agora participam de todas as etapas de produção. Novas linhas de produtos, mais adequadas ao mercado atual, foram desenvolvidas, sem perder as características tradicionais. Destacam-se as panelas e utilitários de cozinha de Itaoca e Barra do Chapeu, os vasos do Encapoeirado alem dos tradicionais objetos das mestras. É possível ver esta mudança na recém reformada Casa do Artesão, onde as peças são vendidas aos visitantes ou despachadas para todo o Brasil, já com o novo selo de origem. O futuro é promissor e a cerâmica se torna uma alternativa para as comunidades rurais. Com o aumento de renda e as novas tecnologias que facilitam a manufatura, novas gerações estão descobrindo suas vocações ao auxiliar na gestão e comercialização sem depender de intermediários. O artesanato é também uma alternati-
va para a agricultura familiar, que em épocas de entre-safra reforça o orçamento familiar. ROTA DA CERÂMICA Visite as oficinas de produção através da Rota da Cerâmica, assim você poderá acompanhar a confecção das peças, presenciar a queima e abertura dos fornos e comprar peças dos próprios grupos produtivos. O roteiro de visitas começa na Casa do Artesão em Apiaí, e levará você para os grupos ceramistas Arte nas Mãos, Mestras do Encapoeirado, Ceramistas de Barra do Chapéu e Ceramistas de Itaoca. Venha viver esta experiência única emoldurada pela exuberante Mata Atlântica.
Criado em julho de 1979 com o objetivo de proteger um ambiente ainda pouco alterado pela presença humana, no qual se encontram áreas com florestas primárias - que nunca foram cortadas, onde se destacam áreas árvores de grande porte que algumas vezes superam 35 m de altura, e pertencem principalmente a família das Lauráceas (Canelas). Possui 29.086 hectares, sendo o maior parque estadual do Paraná, localizado entre os municípios de Tunas do Paraná e Adrianópolis no Vale do Ribeira (divisa com São Paulo) a 120 km de Curitiba, região de difícil acesso. Apresenta uma vegetação de transição entre a Floresta Atlântica e a Floresta de Araucária, o que lhe garante uma grande variedade de
espécies da fauna e flora, como: bromélias, orquídeas, canelas, entre outras. Com relação à fauna, destacam-se algumas espécies como o papagaio do peito roxo a jacutinga, e uma grande variedade de mamíferos, como antas, felinos, lebres e veados. OPINIÃO Muito se diz sobre o bonito Parque Estadual das Lauráceas, mas também alguns reclamam que o local poderia ser melhor aproveitado para o turismo na região, pois o mesmo não é aberto à visitação pública. Fonte: www.meioambiente.pr.gov.br/
A CASA DO ARTESÃO DE APIAÍ Em 2003 foi inaugurada a Casa do Artesão que, além de ser um ponto de comercia- lização, exerce a função de ponto de cultura e informação para turistas que visitam a região. A Casa possui um acervo permanente que cultiva a história do artesanato tradicional da região, além de peças que são vendidas aos visitantes ou enviadas para todo o Brasil.
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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Mirante Bela Vista
Localizada no Parque Natural Municipal Morro do Ouro Horário de visita das 8horas da manhã as 16:30 gratuitamente, aproximadamente 2 horas de caminhada entre ir e vir, com trilhas sempre limpas. O visitante poderá percorrer as trilhas acompanhado de monitor ambiental ou sozinho, a vista monitorada tem como objetivo transmitir um pouco da historia e aspecto ambientais do Parque Morro do Ouro. Fone (15) 3552-1717 monitores ambientais das 8 as 18 horas, km 322 na rodovia SP 250 Apiaí – SP
Turismo Ecológico
Deu na Imprensa
Núcleo Santana - PETAR
Caverna do Santana
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CAVERNA DO MORRO PRETO Esta caverna tem um dos mais belos pórticos de entrada de caverna do PETAR. A imagem do seu mirante interno, vista da boca, na contraluz faz com ela torne-se um cartão postal do parque. Em sua boca foi encontrado vestígios que ela servia de abrigo para o homem primitivo. - Caminhada externa: Média / 15 min. - Caminhada interna: Média / 1 hs Sua capacidade de carga atual é de 200 pessoas / dias. Com grupos de 08 pessoas em intervalos de 20 minutos entre cada grupo. Sendo o primeiro grupo a entrar às 8:00hs e o último às 16:00hs. Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
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Antiga mina de ouro no interior de SP agora é rota de turismo Área de riqueza no passado, área de lazer no presente. O Morro do Ouro, na cidade de Apiaí, sul do estado de SP, não tem esse nome só por força de expressão. De seu interior foi extraído através de mais de 250 anos o metal mais valioso e mais cobiçado. Mas hoje o local não é procurado por garimpeiros e sim por fãs da caminhada e admiradores do verde das árvores. O Morro do Ouro é a dica do leitor Jonas Artur Massoni, de 49 anos. O Agente de fiscalização tributária na cidade, ele tem como hobby tirar fotos e passeia pelo Morro do Ouro para registrar a paisagem. O local faz parte do circuito de cavernas da Mata Atlântica, da qual faz parte a famosa Caverna do Diabo. "Apiaí tem em seu território muitas grutas e cachoeiras", afirma Massoni, que cita
Foto: Jonas Artur Massoni/VC no G1
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Ruínas da mina de ouro em Apiaí registradas pelo internauta
a atual vocação para o turismo da cidade em lugar da mineração. Os primeiros registros de extração no Morro do Ouro datam de 1675, pela mãos dos bandeirantes, e vão até a época da Segunda Guerra Mundial, quando japoneses tinham posse da área. Por causa do conflito, em que os nipônicos eram aliados dos alemães e dos italianos no Eixo, o direito de exploração foi cassado. Mais tarde, o trabalho foi en-
Extinta mina de ouro em Apiaí Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
cerrado após o desabamento de galerias de mineração. Segundo um estudo feito pelo geólogo Hélio Shimada, o local ficou abandonado por vários anos até ser declarado área de utilidade pública e desapropriado em 1998. Shimada fez uma proposta de transformar o local em atração turística. A área tem aproximadamente 540 hectares e apresenta animais como bugios, veados, gambás, além de aves como curiacas e o joão-de-barro. Araucárias, bromélias e samambaias se espalham pelo terreno. Entre as atividades estão trilhas que chegam até as galerias usadas para retirar o ouro. No parque também se encontram os mananciais da cidade para o abastecimento de água. A cidade de Apiaí tem clima frio e chegou a registrar três graus negativos neste ano. Ficou famosa pela neve de 1975. O Parque do Morro do Ouro fica na rodovia Sebastião Ferraz de Camargo Penteado (SP-250), no km 320. Está aberto de terça a domingo, das 8h às 16h. Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 17
CAVERNA DO COUTO Esta caverna é praticamente um conduto de drenagem de águas provenientes da serra da Onça Parda. É um conduto único de 600 metros que atravessa o morro, até sair do outro lado em outra boca. A visão da mata de dentro da caverna é algo espetacular. Tem ligação com a Caverna do Morro Preto (Travessia do Aborto - área de visitação extensiva). - Caminhada externa: Fácil / 5 min. - Caminhada interna: Fácil / 1 hs Sua capacidade de carga atual é de 200 pessoas / dias. Com grupos de 08 pessoas em intervalos de 20 minutos entre cada grupo. Sendo o primeiro grupo a entrar às 8:00hs e o último às 16:00hs.
Turismo Ecológico 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678
As cachoeiras do Núcleo Santana
Além das cavernas, o Núcleo Santana também possui as mais velas cachoeiras da região, e que luta contra a ação do homem para continuarem preservadas. Destaque-se a Cachoeira das Andorinhas, do Betarizinho e do Couto. CACHOEIRA DAS ANDORINHAS Sem dúvida a cachoeira mais bonita que há no PETAR. Tem um ar de exótica. Localizasse no final da Trilha do Rio Betari, outro atrativo à parte. Não é possível nadar na sua piscina devido à forte queda d´agua. CACHOEIRA DO BETARIZINHO Fica a 50 metros da Cachoeira das An-
Cachoeira das Andorinhas
dorinhas. Com menos água que sua vizinha, ela permite que o visitante entre debaixo de sua queda. A sua piscina natural permite até mesmo alguns saltos. Perfeito para fotos. O local é muito escorregadio, com isso todo cuidado deve ser tomado.
CACHOEIRA DO COUTO Pequena queda mas muito bonita para se fazer fotos e tomar um banho. Sua água é muito gelada, pois ela sai diretamente de uma caverna, Caverna do Couto. Vale a pena conhecer e experimentá-la. Esteja com a câmera fotografica em mãos.
CAVERNA DA ÁGUA SUJA Para se chegar até ela é necessário utilizar a Trilha do Rio Betari, outro atrativo à parte. Ela é uma caverna gigantesca, com grandes salões e cortada por um rio. Tem aproximadamente 1.800 metros de desenvolvimento, sendo 800 metros turísticos. O desafio é chegar até sua cachoeira interna. Um banho na escuridão o espera. - Caminhada externa: Médio / 40 min. - Caminhada interna: Médio / 2 hs Sua capacidade de carga atual é de 152 pessoas / dias. Com grupos de 08 pessoas em intervalos de 20 minutos entre cada grupo. Sendo o primeiro grupo a entrar às 8:00hs e o último às 14:00hs.
Caverna do Morro Preto
MIRANTE DO NÚCLEO DE SANTANA Vista do Vale do Rio Betari. Ao fundo estão as cavernas de Santana, Morro Preto, Couto e Água Suja. Observam-se os paredões de rocha cálcarea no vale. Trilha do Rio Betari: Com certeza a trilha mais linda que há no PETAR. Toda ela é pela mata ciliar que protege o Rio Betari. Cruzan-
do o rio em alguns pontos e passando em frente à bocas de algumas cavernas, como a Caverna da Água Suja e Cafezal, indo terminar nas Cachoeiras das Andorinhas e Betarizinho. Ótima para se fazer fotos da fauna e flora da região. Avistam-se bandos de Bugios, macacos, pacas, lontras e muitas aves.
Caverna da Água Suja
Cachoeira do Couto
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Cachoeira do Betarizinho Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os Osque queconfiam confiamno noSENHOR SENHORserão serãocomo comooomonte montede deSião, Sião,que quenão nãose seabala, abala,mas maspermanece permanecepara parasempre. sempre.Salmos Salmos125:1 125:1
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Entrevista
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Empresário Henrique José Zaffari fala à Revista Destaque do Vale
VANDER - Empresário Henrique José Zaffari, hoje como uma das primeiras entrevistas para nossa revista Destaque do Vale, sabemos a influência que o empresário vem tendo na região do Vale do Ribeira. Gostaria que o empresário abrisse o seu coração à população do Vale do Ribeira e do Brasil, por ser também uma revista on-line, e falasse a respeito do desenvolvimento industrial na Plumbum e sobre vários boatos que tem surgido com ligação direta a respeito do empresário. Gostaria que o empresário desse algum esclarecimento para que a população tenha uma visão ampla do que está acontecendo. EMPRESÁRIO HENRIQUE JOSÉ ZAFFARI - Primeiramente gostaria de agradecer tua vinda aqui hoje, um dia abençoado, um fim de semana que porventura estou passando, e dizer a você o seguinte. De acordo com o desenvolvimento dos trabalhos que estão sendo feitos na região, em que tomei posse da propriedade em 2001. Sempre meu projeto foi fazer o melhor para a região, eu só acredito no sucesso daquilo que você faz da melhor forma possível. Como se transformou em uma polêmica ambiental do passado das execuções que se encerraram com seus trabalhos em 1994, em que adquiri 6 anos depois esta propriedade, o objetivo sempre foi buscar inteiro conhecimento do seu histórico, de seu passado, para buscar soluções e não repetir os mesmos erros que porventura ocorreram, não sei se erros técnicos ou erros de omissão, que onde mais observo os problemas só acontecem 6 anos depois que as atividades foram exercidas e aqui vieram à tona. No meu entender, eu enxergo hoje 2 problemas: um ambiental que é o comentado, mas um problema muito maior que foi o social da paralisação da antiga Plumbum, das atividades que inclusive foi motivo de ser fundado um município por conta dessas atividades. Era uma atividade muito importante para a população e eu observei que o maior problema que ocorreu, não deixa de ser ambiental. Um
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problema ambiental e social ao ponto de deixar as famílias desempregadas, ao ponto de que os mais afoitos foram em busca de alternativa, pois houve muito desemprego e muitas famílias. O que mais me dói, muitas famílias separadas, os pais aposentados aqui e os filhos tiveram que buscar espaço em outros lugares. Quando que melhor que poderia haver eles terem atividades próximas suas famílias, foram praticamente que amputadas de sua história. Isso são fatos constantes, porque em um período que eu estou aqui eu percebi várias vezes, nos finais de ano o prazer e a satisfação desses filhos voltam, e a gente nota o carinho que eles tem pelo lugar. É um local extremamente especial, uma qualidade de clima extremamente agradável, eu que sou do Sul confesso a você que não conheço inverno nesta propriedade que é muito prazerosa de viver, apesar de um calor bastante intenso, mas a tecnologia em função de ar condicionado faz com que a qualidade de vida aqui seja muito boa. Agora é uma pena que a Plumbum parou em 95 e não teve alternativa, e hoje observa-se que como passar dos anos 2001 que adquiri a propriedade para cá, a felicidade de poder desenvolver um projeto não especificamente na área de chumbo que é a historia da propriedade, mas sim em cima daquilo que era um material estéril para atividade de chumbo transformar em matéria prima muito carente no país inteiro em função de sua localização. Existe um depósito de calcário que não era operado pela Plumbum e sim era descarte da Plumbum, porque a Plumbum operava com metal pesado, retirava metal pesado e todo o calcário que existia era a escória, um produto não servível para o metal pesado. Aquilo era sujeira da atividade da Plumbum, que em busca da solução ambiental, o que posso fazer e tem que se fazer alguma coisa com a sujeira que porventura ficou. O que se nota que Deus é grande em 1º lugar, e deu à região que a matéria-prima que se chama calcário carente, muito mais que o metal pesado
que a Plumbum sempre trabalhou, e os resíduos desta atividade é praticamente zero. Tem que pegar os resíduos que antes era da Plumbum e coo processar na indústria de cimento transformando esse calcário numa matéria-prima tão necessária para a população, sem nenhum problema de ordem ambiental em produto definitivo. Um produto constituído de forma final que não vai jamais trazer um problema ambiental novamente para a região. Felizmente no desenvolvimento técnico específico de avaliações químicas da propriedade nos oportunizará a desenvolver não só um projeto, mas vários projetos na área de calcário, o que se demonstrou na propriedade que existe um calcário no que se refere a cimento, é até bom demais, em função dessas características. Será permitido fazer uma indústria de cimento e outras indústrias dentro do segmento na área de calcário, que pode ser
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utilizado para várias coisas, como para área de saúde, até mesmo com remédios, pois as pessoas de mais idade precisam de cálcio. Nós temos este cálcio em abundância e evidentemente há a necessidade de se industrializar e beneficiar e ter um produto com condições comerciais dentro das regras internacionais de um produto aceitável pela saúde. Estamos desenvolvendo um trabalho bastante intenso dentro de nossa equipe de trabalho e cada vez mais a gente vem aperfeiçoando esses elementos e a qualidade da propriedade. No que só se refere ao problema ambiental, estamos em busca da solução do problema, aproveitando a riqueza mineral existente no Vale do Ribeira, que casualmente até então é visto uma jazida muito grande e de muita qualidade dentro de um trabalho que a gente vem fazendo na parte técnica. A gente também sofreu muito o problema do disse-me- disse, além um processo na esfera federal, na justiça do estado do Paraná, em que também houve uma dedicação de tempo em uma demanda extremamente grande para que todos aqueles comentários que existiram, também foram e eu não posso usar de forma alguma a mesma forma de defesa, em dizer isto ou aquilo. Eu tenho que buscar respostas técnicas para fazer defesa dos falsos comentários que existem na região, algumas verdadeiras e muitas falsas, mas para que a gente defenda uma falsa, eu tenho que ter uma resposta verdadeira e essa verdade às vezes não é tão fácil de conseguir provas, em que um juiz aceite como definitiva para que ele possa dar uma decisão favorável para a gente. E felizmente em função de muita demanda hoje a gente conseguiu uma liberação da propriedade para que a gente faça a correções ambientais, que porventura ainda tenham alguns pontos a serem levantadas para que a gente corrija isto, resolva definitivamente isto e fazer o que for necessário para o bem da sociedade. Porque qualquer empreendimento que vá se levantar aqui, ele
tem um objetivo fundamental aqui para mim é o número 1. Ele servirá em primeiro lugar a população, porque não adianta eu fazer um investimento para mim, ele terá vida curta, ele tem que ser um empreendimento para a sociedade, para que ocorra aceitação da população como um todo. A gente vem vencendo etapa a etapa, houve vários, inclusive falsos, testemunhos ao meu respeito, e o que posso informar a você, que se falam alguma coisa que não é verdadeira, as coisas que não são verdadeiras a gente tem que aguardar com que a verdade realmente aconteça. Veja o seguinte, tem a conclusão de um inquérito que está sendo feito a respeito do assunto de uma determinada criança em que eu nunca sequer, absolutamente fiz qualquer ação de chegar perto nem sequer no colo cheguei a pegar esta criança, um prazer imenso que eu tinha era de que um ex-funcionário meu tinha um neto muito bonito e sempre quando eu o encontrava dava os parabéns a ele pela felicidade que assim é em ter um neto, porque eu casualmente também tenho netos. Tenho 2 netos, um neto de 4 meses, e tenho um neto de 15 anos, que casualmente é filho do Luiz Henrique que é meu genro e tenho um outro agora do meu próprio filho, que inclusive mora junto comigo em Porto Alegre. A gente tem uma estrutura de família muito sólida, sou um homem casado há mais de 35 anos, a minha sogra reside junto comigo, a gente tem uma qualidade de vida familiar saudável, sou um homem Católico Apostólico Romano praticante e quero dizer a você o seguinte: a minha mãe ainda é viva e não tenho nenhuma irmã que mora nos Estados Unidos, minhas 2 irmãs moram em Porto Alegre, uma se chama Maristela Zafarri e a outra Magda Rita Zafarri, as duas tem filhos e moram em Porto Alegre, felizmente moram em Porto Alegre e moram com a família próxima, todos os finais de ano nos reunimos todos casualmente, minha irmã Magda conhece a propriedade, teve aqui me visitou, eu quero dizer
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o seguinte, quando se levanta falso testemunho eu não vou dirigir inverdades, pois a verdade por si só ela aparece. Eu não tenho o porquê de estar me defendendo de algo que não fiz, eu tenho muita pena porque não gostaria que acontecesse comigo o que aconteceu com esta família de perder uma criança, isso é uma coisa muito pesada e como realmente é uma família que esta em conflito interno pelas ocorrências é lamentável que venha vindo alguma coisa a meu respeito, é digno de pena, porque realmente eles estão perdendo tempo em um foco totalmente errado, no momento de tanto conflito interno, eu quero lhe dizer o seguinte, não gostaria de provocar conflito dentro dessa família, eu acho que ela tem que encontrar a luz, encontrar uma forma que se encontre, e que sejam pessoas felizes, infelizmente não estão vivendo um período de felicidade. Graças a Deus eu estou vivendo um período de felicidade e não estão vivendo agora, eu sempre desde que vivi em um período de felicidade eu sempre botei minha cabeça no travesseiro, sempre dormi, sempre fui um homem responsável pelas minhas obrigações e meus deveres, agora estou aí para falar o que quiserem me perguntar, estive de livre e espontânea vontade. Quando estes boatos saíram, estive no órgão que desenvolve avaliação desse processo, não fui chamado, fui prontamente e me coloquei à disposição, se precisasse de alguma informação ao meu respeito, estou aqui quando eles quiserem. Estou muito feliz que, apesar de não ser na velocidade que a gente gostaria, as coisas estão avançando, graças a Deus, estão acontecendo, algumas licenças nós estamos conquistando, vamos conseguir mudar essa energia do município de Adrianópolis, como um município contaminado, esse é meu objetivo pessoal de que eu tenho de fazer com que essas pessoas que moraram aqui e ainda moram, tenha extremamente satisfação de morar no Vale do Ribeira.
Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 15
Entrevista
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Empresário Henrique José Zaffari fala à Revista Destaque do Vale
VANDER - Empresário Henrique José Zaffari, hoje como uma das primeiras entrevistas para nossa revista Destaque do Vale, sabemos a influência que o empresário vem tendo na região do Vale do Ribeira. Gostaria que o empresário abrisse o seu coração à população do Vale do Ribeira e do Brasil, por ser também uma revista on-line, e falasse a respeito do desenvolvimento industrial na Plumbum e sobre vários boatos que tem surgido com ligação direta a respeito do empresário. Gostaria que o empresário desse algum esclarecimento para que a população tenha uma visão ampla do que está acontecendo. EMPRESÁRIO HENRIQUE JOSÉ ZAFFARI - Primeiramente gostaria de agradecer tua vinda aqui hoje, um dia abençoado, um fim de semana que porventura estou passando, e dizer a você o seguinte. De acordo com o desenvolvimento dos trabalhos que estão sendo feitos na região, em que tomei posse da propriedade em 2001. Sempre meu projeto foi fazer o melhor para a região, eu só acredito no sucesso daquilo que você faz da melhor forma possível. Como se transformou em uma polêmica ambiental do passado das execuções que se encerraram com seus trabalhos em 1994, em que adquiri 6 anos depois esta propriedade, o objetivo sempre foi buscar inteiro conhecimento do seu histórico, de seu passado, para buscar soluções e não repetir os mesmos erros que porventura ocorreram, não sei se erros técnicos ou erros de omissão, que onde mais observo os problemas só acontecem 6 anos depois que as atividades foram exercidas e aqui vieram à tona. No meu entender, eu enxergo hoje 2 problemas: um ambiental que é o comentado, mas um problema muito maior que foi o social da paralisação da antiga Plumbum, das atividades que inclusive foi motivo de ser fundado um município por conta dessas atividades. Era uma atividade muito importante para a população e eu observei que o maior problema que ocorreu, não deixa de ser ambiental. Um
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problema ambiental e social ao ponto de deixar as famílias desempregadas, ao ponto de que os mais afoitos foram em busca de alternativa, pois houve muito desemprego e muitas famílias. O que mais me dói, muitas famílias separadas, os pais aposentados aqui e os filhos tiveram que buscar espaço em outros lugares. Quando que melhor que poderia haver eles terem atividades próximas suas famílias, foram praticamente que amputadas de sua história. Isso são fatos constantes, porque em um período que eu estou aqui eu percebi várias vezes, nos finais de ano o prazer e a satisfação desses filhos voltam, e a gente nota o carinho que eles tem pelo lugar. É um local extremamente especial, uma qualidade de clima extremamente agradável, eu que sou do Sul confesso a você que não conheço inverno nesta propriedade que é muito prazerosa de viver, apesar de um calor bastante intenso, mas a tecnologia em função de ar condicionado faz com que a qualidade de vida aqui seja muito boa. Agora é uma pena que a Plumbum parou em 95 e não teve alternativa, e hoje observa-se que como passar dos anos 2001 que adquiri a propriedade para cá, a felicidade de poder desenvolver um projeto não especificamente na área de chumbo que é a historia da propriedade, mas sim em cima daquilo que era um material estéril para atividade de chumbo transformar em matéria prima muito carente no país inteiro em função de sua localização. Existe um depósito de calcário que não era operado pela Plumbum e sim era descarte da Plumbum, porque a Plumbum operava com metal pesado, retirava metal pesado e todo o calcário que existia era a escória, um produto não servível para o metal pesado. Aquilo era sujeira da atividade da Plumbum, que em busca da solução ambiental, o que posso fazer e tem que se fazer alguma coisa com a sujeira que porventura ficou. O que se nota que Deus é grande em 1º lugar, e deu à região que a matéria-prima que se chama calcário carente, muito mais que o metal pesado
que a Plumbum sempre trabalhou, e os resíduos desta atividade é praticamente zero. Tem que pegar os resíduos que antes era da Plumbum e coo processar na indústria de cimento transformando esse calcário numa matéria-prima tão necessária para a população, sem nenhum problema de ordem ambiental em produto definitivo. Um produto constituído de forma final que não vai jamais trazer um problema ambiental novamente para a região. Felizmente no desenvolvimento técnico específico de avaliações químicas da propriedade nos oportunizará a desenvolver não só um projeto, mas vários projetos na área de calcário, o que se demonstrou na propriedade que existe um calcário no que se refere a cimento, é até bom demais, em função dessas características. Será permitido fazer uma indústria de cimento e outras indústrias dentro do segmento na área de calcário, que pode ser
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
utilizado para várias coisas, como para área de saúde, até mesmo com remédios, pois as pessoas de mais idade precisam de cálcio. Nós temos este cálcio em abundância e evidentemente há a necessidade de se industrializar e beneficiar e ter um produto com condições comerciais dentro das regras internacionais de um produto aceitável pela saúde. Estamos desenvolvendo um trabalho bastante intenso dentro de nossa equipe de trabalho e cada vez mais a gente vem aperfeiçoando esses elementos e a qualidade da propriedade. No que só se refere ao problema ambiental, estamos em busca da solução do problema, aproveitando a riqueza mineral existente no Vale do Ribeira, que casualmente até então é visto uma jazida muito grande e de muita qualidade dentro de um trabalho que a gente vem fazendo na parte técnica. A gente também sofreu muito o problema do disse-me- disse, além um processo na esfera federal, na justiça do estado do Paraná, em que também houve uma dedicação de tempo em uma demanda extremamente grande para que todos aqueles comentários que existiram, também foram e eu não posso usar de forma alguma a mesma forma de defesa, em dizer isto ou aquilo. Eu tenho que buscar respostas técnicas para fazer defesa dos falsos comentários que existem na região, algumas verdadeiras e muitas falsas, mas para que a gente defenda uma falsa, eu tenho que ter uma resposta verdadeira e essa verdade às vezes não é tão fácil de conseguir provas, em que um juiz aceite como definitiva para que ele possa dar uma decisão favorável para a gente. E felizmente em função de muita demanda hoje a gente conseguiu uma liberação da propriedade para que a gente faça a correções ambientais, que porventura ainda tenham alguns pontos a serem levantadas para que a gente corrija isto, resolva definitivamente isto e fazer o que for necessário para o bem da sociedade. Porque qualquer empreendimento que vá se levantar aqui, ele
tem um objetivo fundamental aqui para mim é o número 1. Ele servirá em primeiro lugar a população, porque não adianta eu fazer um investimento para mim, ele terá vida curta, ele tem que ser um empreendimento para a sociedade, para que ocorra aceitação da população como um todo. A gente vem vencendo etapa a etapa, houve vários, inclusive falsos, testemunhos ao meu respeito, e o que posso informar a você, que se falam alguma coisa que não é verdadeira, as coisas que não são verdadeiras a gente tem que aguardar com que a verdade realmente aconteça. Veja o seguinte, tem a conclusão de um inquérito que está sendo feito a respeito do assunto de uma determinada criança em que eu nunca sequer, absolutamente fiz qualquer ação de chegar perto nem sequer no colo cheguei a pegar esta criança, um prazer imenso que eu tinha era de que um ex-funcionário meu tinha um neto muito bonito e sempre quando eu o encontrava dava os parabéns a ele pela felicidade que assim é em ter um neto, porque eu casualmente também tenho netos. Tenho 2 netos, um neto de 4 meses, e tenho um neto de 15 anos, que casualmente é filho do Luiz Henrique que é meu genro e tenho um outro agora do meu próprio filho, que inclusive mora junto comigo em Porto Alegre. A gente tem uma estrutura de família muito sólida, sou um homem casado há mais de 35 anos, a minha sogra reside junto comigo, a gente tem uma qualidade de vida familiar saudável, sou um homem Católico Apostólico Romano praticante e quero dizer a você o seguinte: a minha mãe ainda é viva e não tenho nenhuma irmã que mora nos Estados Unidos, minhas 2 irmãs moram em Porto Alegre, uma se chama Maristela Zafarri e a outra Magda Rita Zafarri, as duas tem filhos e moram em Porto Alegre, felizmente moram em Porto Alegre e moram com a família próxima, todos os finais de ano nos reunimos todos casualmente, minha irmã Magda conhece a propriedade, teve aqui me visitou, eu quero dizer
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
o seguinte, quando se levanta falso testemunho eu não vou dirigir inverdades, pois a verdade por si só ela aparece. Eu não tenho o porquê de estar me defendendo de algo que não fiz, eu tenho muita pena porque não gostaria que acontecesse comigo o que aconteceu com esta família de perder uma criança, isso é uma coisa muito pesada e como realmente é uma família que esta em conflito interno pelas ocorrências é lamentável que venha vindo alguma coisa a meu respeito, é digno de pena, porque realmente eles estão perdendo tempo em um foco totalmente errado, no momento de tanto conflito interno, eu quero lhe dizer o seguinte, não gostaria de provocar conflito dentro dessa família, eu acho que ela tem que encontrar a luz, encontrar uma forma que se encontre, e que sejam pessoas felizes, infelizmente não estão vivendo um período de felicidade. Graças a Deus eu estou vivendo um período de felicidade e não estão vivendo agora, eu sempre desde que vivi em um período de felicidade eu sempre botei minha cabeça no travesseiro, sempre dormi, sempre fui um homem responsável pelas minhas obrigações e meus deveres, agora estou aí para falar o que quiserem me perguntar, estive de livre e espontânea vontade. Quando estes boatos saíram, estive no órgão que desenvolve avaliação desse processo, não fui chamado, fui prontamente e me coloquei à disposição, se precisasse de alguma informação ao meu respeito, estou aqui quando eles quiserem. Estou muito feliz que, apesar de não ser na velocidade que a gente gostaria, as coisas estão avançando, graças a Deus, estão acontecendo, algumas licenças nós estamos conquistando, vamos conseguir mudar essa energia do município de Adrianópolis, como um município contaminado, esse é meu objetivo pessoal de que eu tenho de fazer com que essas pessoas que moraram aqui e ainda moram, tenha extremamente satisfação de morar no Vale do Ribeira.
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CAVERNA DO COUTO Esta caverna é praticamente um conduto de drenagem de águas provenientes da serra da Onça Parda. É um conduto único de 600 metros que atravessa o morro, até sair do outro lado em outra boca. A visão da mata de dentro da caverna é algo espetacular. Tem ligação com a Caverna do Morro Preto (Travessia do Aborto - área de visitação extensiva). - Caminhada externa: Fácil / 5 min. - Caminhada interna: Fácil / 1 hs Sua capacidade de carga atual é de 200 pessoas / dias. Com grupos de 08 pessoas em intervalos de 20 minutos entre cada grupo. Sendo o primeiro grupo a entrar às 8:00hs e o último às 16:00hs.
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As cachoeiras do Núcleo Santana
Além das cavernas, o Núcleo Santana também possui as mais velas cachoeiras da região, e que luta contra a ação do homem para continuarem preservadas. Destaque-se a Cachoeira das Andorinhas, do Betarizinho e do Couto. CACHOEIRA DAS ANDORINHAS Sem dúvida a cachoeira mais bonita que há no PETAR. Tem um ar de exótica. Localizasse no final da Trilha do Rio Betari, outro atrativo à parte. Não é possível nadar na sua piscina devido à forte queda d´agua. CACHOEIRA DO BETARIZINHO Fica a 50 metros da Cachoeira das An-
Cachoeira das Andorinhas
dorinhas. Com menos água que sua vizinha, ela permite que o visitante entre debaixo de sua queda. A sua piscina natural permite até mesmo alguns saltos. Perfeito para fotos. O local é muito escorregadio, com isso todo cuidado deve ser tomado.
CACHOEIRA DO COUTO Pequena queda mas muito bonita para se fazer fotos e tomar um banho. Sua água é muito gelada, pois ela sai diretamente de uma caverna, Caverna do Couto. Vale a pena conhecer e experimentá-la. Esteja com a câmera fotografica em mãos.
CAVERNA DA ÁGUA SUJA Para se chegar até ela é necessário utilizar a Trilha do Rio Betari, outro atrativo à parte. Ela é uma caverna gigantesca, com grandes salões e cortada por um rio. Tem aproximadamente 1.800 metros de desenvolvimento, sendo 800 metros turísticos. O desafio é chegar até sua cachoeira interna. Um banho na escuridão o espera. - Caminhada externa: Médio / 40 min. - Caminhada interna: Médio / 2 hs Sua capacidade de carga atual é de 152 pessoas / dias. Com grupos de 08 pessoas em intervalos de 20 minutos entre cada grupo. Sendo o primeiro grupo a entrar às 8:00hs e o último às 14:00hs.
Caverna do Morro Preto
MIRANTE DO NÚCLEO DE SANTANA Vista do Vale do Rio Betari. Ao fundo estão as cavernas de Santana, Morro Preto, Couto e Água Suja. Observam-se os paredões de rocha cálcarea no vale. Trilha do Rio Betari: Com certeza a trilha mais linda que há no PETAR. Toda ela é pela mata ciliar que protege o Rio Betari. Cruzan-
do o rio em alguns pontos e passando em frente à bocas de algumas cavernas, como a Caverna da Água Suja e Cafezal, indo terminar nas Cachoeiras das Andorinhas e Betarizinho. Ótima para se fazer fotos da fauna e flora da região. Avistam-se bandos de Bugios, macacos, pacas, lontras e muitas aves.
Caverna da Água Suja
Cachoeira do Couto
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Cachoeira do Betarizinho Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os Osque queconfiam confiamno noSENHOR SENHORserão serãocomo comooomonte montede deSião, Sião,que quenão nãose seabala, abala,mas maspermanece permanecepara parasempre. sempre.Salmos Salmos125:1 125:1
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Turismo Ecológico
Deu na Imprensa
Núcleo Santana - PETAR
Caverna do Santana
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CAVERNA DO MORRO PRETO Esta caverna tem um dos mais belos pórticos de entrada de caverna do PETAR. A imagem do seu mirante interno, vista da boca, na contraluz faz com ela torne-se um cartão postal do parque. Em sua boca foi encontrado vestígios que ela servia de abrigo para o homem primitivo. - Caminhada externa: Média / 15 min. - Caminhada interna: Média / 1 hs Sua capacidade de carga atual é de 200 pessoas / dias. Com grupos de 08 pessoas em intervalos de 20 minutos entre cada grupo. Sendo o primeiro grupo a entrar às 8:00hs e o último às 16:00hs. Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
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Antiga mina de ouro no interior de SP agora é rota de turismo Área de riqueza no passado, área de lazer no presente. O Morro do Ouro, na cidade de Apiaí, sul do estado de SP, não tem esse nome só por força de expressão. De seu interior foi extraído através de mais de 250 anos o metal mais valioso e mais cobiçado. Mas hoje o local não é procurado por garimpeiros e sim por fãs da caminhada e admiradores do verde das árvores. O Morro do Ouro é a dica do leitor Jonas Artur Massoni, de 49 anos. O Agente de fiscalização tributária na cidade, ele tem como hobby tirar fotos e passeia pelo Morro do Ouro para registrar a paisagem. O local faz parte do circuito de cavernas da Mata Atlântica, da qual faz parte a famosa Caverna do Diabo. "Apiaí tem em seu território muitas grutas e cachoeiras", afirma Massoni, que cita
Foto: Jonas Artur Massoni/VC no G1
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Ruínas da mina de ouro em Apiaí registradas pelo internauta
a atual vocação para o turismo da cidade em lugar da mineração. Os primeiros registros de extração no Morro do Ouro datam de 1675, pela mãos dos bandeirantes, e vão até a época da Segunda Guerra Mundial, quando japoneses tinham posse da área. Por causa do conflito, em que os nipônicos eram aliados dos alemães e dos italianos no Eixo, o direito de exploração foi cassado. Mais tarde, o trabalho foi en-
Extinta mina de ouro em Apiaí Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
cerrado após o desabamento de galerias de mineração. Segundo um estudo feito pelo geólogo Hélio Shimada, o local ficou abandonado por vários anos até ser declarado área de utilidade pública e desapropriado em 1998. Shimada fez uma proposta de transformar o local em atração turística. A área tem aproximadamente 540 hectares e apresenta animais como bugios, veados, gambás, além de aves como curiacas e o joão-de-barro. Araucárias, bromélias e samambaias se espalham pelo terreno. Entre as atividades estão trilhas que chegam até as galerias usadas para retirar o ouro. No parque também se encontram os mananciais da cidade para o abastecimento de água. A cidade de Apiaí tem clima frio e chegou a registrar três graus negativos neste ano. Ficou famosa pela neve de 1975. O Parque do Morro do Ouro fica na rodovia Sebastião Ferraz de Camargo Penteado (SP-250), no km 320. Está aberto de terça a domingo, das 8h às 16h. Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 17
Turismo Ecológico
Turismo e Desenvolvimento
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Parque Estadual das Lauráceas em Adrianópolis
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Conheça o Polo Cerâmico do Alto Vale do Ribeira
A cerâmica tradicional da região está tomando novos rumos através da Associação de Artesãos do Alto Vale do Ribeira e de parceiros que acreditam no potencial de geração de renda e na importância de preservar a cultura das comunidades tradicionais da região. Mais de 60 artesãos dos municípios de Itaoca, Barra do Chapéu e Apiaí se unem para formar o Polo Cerâmico do Alto Vale do Ribeira. Novos fornos, mais eficientes e ecológicos foram erguidos, sem perder a tradicional característica da mono-queima. Oficinas de produção comunitária foram construídas nas três localidades, oferecendo melhores condições de trabalho. Novos equipamentos como marombas eliminam o trabalho braçal do preparo da argila, que é extraída com responsabilidade, garantindo baixo impacto ambiental e segurança. Com estas mudanças, novas gerações de ceramistas estão surgindo,
incluindo homens que agora participam de todas as etapas de produção. Novas linhas de produtos, mais adequadas ao mercado atual, foram desenvolvidas, sem perder as características tradicionais. Destacam-se as panelas e utilitários de cozinha de Itaoca e Barra do Chapeu, os vasos do Encapoeirado alem dos tradicionais objetos das mestras. É possível ver esta mudança na recém reformada Casa do Artesão, onde as peças são vendidas aos visitantes ou despachadas para todo o Brasil, já com o novo selo de origem. O futuro é promissor e a cerâmica se torna uma alternativa para as comunidades rurais. Com o aumento de renda e as novas tecnologias que facilitam a manufatura, novas gerações estão descobrindo suas vocações ao auxiliar na gestão e comercialização sem depender de intermediários. O artesanato é também uma alternati-
va para a agricultura familiar, que em épocas de entre-safra reforça o orçamento familiar. ROTA DA CERÂMICA Visite as oficinas de produção através da Rota da Cerâmica, assim você poderá acompanhar a confecção das peças, presenciar a queima e abertura dos fornos e comprar peças dos próprios grupos produtivos. O roteiro de visitas começa na Casa do Artesão em Apiaí, e levará você para os grupos ceramistas Arte nas Mãos, Mestras do Encapoeirado, Ceramistas de Barra do Chapéu e Ceramistas de Itaoca. Venha viver esta experiência única emoldurada pela exuberante Mata Atlântica.
Criado em julho de 1979 com o objetivo de proteger um ambiente ainda pouco alterado pela presença humana, no qual se encontram áreas com florestas primárias - que nunca foram cortadas, onde se destacam áreas árvores de grande porte que algumas vezes superam 35 m de altura, e pertencem principalmente a família das Lauráceas (Canelas). Possui 29.086 hectares, sendo o maior parque estadual do Paraná, localizado entre os municípios de Tunas do Paraná e Adrianópolis no Vale do Ribeira (divisa com São Paulo) a 120 km de Curitiba, região de difícil acesso. Apresenta uma vegetação de transição entre a Floresta Atlântica e a Floresta de Araucária, o que lhe garante uma grande variedade de
espécies da fauna e flora, como: bromélias, orquídeas, canelas, entre outras. Com relação à fauna, destacam-se algumas espécies como o papagaio do peito roxo a jacutinga, e uma grande variedade de mamíferos, como antas, felinos, lebres e veados. OPINIÃO Muito se diz sobre o bonito Parque Estadual das Lauráceas, mas também alguns reclamam que o local poderia ser melhor aproveitado para o turismo na região, pois o mesmo não é aberto à visitação pública. Fonte: www.meioambiente.pr.gov.br/
A CASA DO ARTESÃO DE APIAÍ Em 2003 foi inaugurada a Casa do Artesão que, além de ser um ponto de comercia- lização, exerce a função de ponto de cultura e informação para turistas que visitam a região. A Casa possui um acervo permanente que cultiva a história do artesanato tradicional da região, além de peças que são vendidas aos visitantes ou enviadas para todo o Brasil.
Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 18
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Mirante Bela Vista
Localizada no Parque Natural Municipal Morro do Ouro Horário de visita das 8horas da manhã as 16:30 gratuitamente, aproximadamente 2 horas de caminhada entre ir e vir, com trilhas sempre limpas. O visitante poderá percorrer as trilhas acompanhado de monitor ambiental ou sozinho, a vista monitorada tem como objetivo transmitir um pouco da historia e aspecto ambientais do Parque Morro do Ouro. Fone (15) 3552-1717 monitores ambientais das 8 as 18 horas, km 322 na rodovia SP 250 Apiaí – SP
Com a Palavra... 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012
Presidente da Agência do Desenvolvimento do Vale de Ribeira Luiz Henrique
Obras de Construção da Ponte sobre o Rio Palmital - Centro em Itaoca
Prefeito conclui as obras de Cancha Poliesportiva
Renovação da Frota Municipal - caminhão
- Renovação da Frota Municipal com aquisição de novos ônibus para a Educação, Trator e implementos agrícolas, ambulâncias e veículos de passageiros para o transporte de pacientes para consultas especializadas; - Caminhões e máquinas pesadas para a manutenção das estradas municipais e o escoamento da produção agrícola e de circulação de pessoas;
- Obras de manutenção das estradas municipais. Juntamente com o Vice-Prefeito Frederico Dias Batista, sob a administração das Secretarias Municipais de Promoção Social e Agropecuária capacitou cerca de 240 alunos através de cursos profissionalizantes em parcerias do SENAI, PRONATEC e VIA RÁPIDO EMPREGO. Outra obra importante é a construção da Ponte Sobre o Rio Palmital no Centro
da cidade, com recursos estadual, em resposta ao desastre ocorrido, bem como assinatura de convênios com o DER para recuperação dos pontos críticos da Rodovia API 010. Assinou ainda convênios com a Secretaria Estadual da Agricultura para instalação de pontes metálicas e convênios com a Secretaria Estadual de Saneamento para instalação de fossas sépticas em localidades não atendidas pela SABESP.
Obras de canalização no Córrego da Figueira
Enchentes destrói parcialmente a cidade, ceifando 27 vidas e causando danos incalculáveis
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recuperação de estradas
Renovação da Frota Municipal - ambulância
VANDER - Senhor Luiz Enrique, presidente da Agência de Desenvolvimento do Vale do Ribeira quais são as novidades em relação a investimentos, em tempo de realização, quais os destaques em uma abordagem ampla para que a população tenha conhecimento sobre a agência. LUIZ ENRIQUE - A Agência do Vale do Ribeira foi criada em 16 de maio de 2014, já tem três projetos que estão em andamento. Projetos importantes que vão arredondar no movimento de todo o Vale do Ribeira, na parte do Paraná, o projeto mais importante que vejo hoje, é um dos entraves para investimento no Vale do Ribeira, e não só no Vale do Ribeira, hoje no Brasil. O grande entrave que temos é a logística, como uma grande preocupação do governo do Estado na parte pública e agência como privada para desenvolver uma estrada que liga Tunas a BR 166 e que vai poder escoar toda a produção do Vale do Ribeira, vai poder ajudar este escoamento, fazendo uma ligação intermediária, ligando o estado de São Paulo e própria capital São Paulo. É um estrada de 59 Km que vai ligar Tunas a Represa do Capivari e vai poder dar um alento a todos os empreendedores, empresários que aqui estão fortalecendo e sempre investido nesta região. Este projeto já está em andamento, o governo junto com as empresas privadas estão pagando todo o projeto executivo, estão bem à frente, para que dentro mais ou menos seis meses vai para licitação e já começam a contratar e a fazer a obra desta estrada que vai ser muito importante para essa região tão carente e muitos anos ficou a margem de tudo. O segundo projeto é o estudo ambiental, que podemos dizer que é um arrima global de toda a região, faz ser um guarda chuva de projetos, vai propiciar que se diga os que são
as propriedades, a educação, habitação, saneamento básico,que hoje não temos em Adrianópolis uma preocupação da Agência junto com as autoridades públicas, junto com o Governo do Estado e Governo Federal. Para ter um exemplo, a agência como não tem fins lucrativos, ela é uma agência social mesmo, que privilegia o desenvolvimento e se comunica com todos os órgãos e com todas as autoridades, com todas as autarquias, secretarias, tanto na esfera estadual quanto federal, para propiciar de fato que os projetos tenham velocidade. Porque se esperar das autoridades públicas, prefeituras ou governo a coisa não acontece, então a gente propõe o projeto e o mesmo tem uma velocidade muito maior para implementação. Por isso que a agência foi criada inclusive com apoio total do Governo do Estado do Paraná, que hoje é o nosso grande incentivador e vai fazer com que isso tudo se desenvolva então este zoneamento, esse diagnóstico também vai proporcionar o que é
prioridade nesta região. Terceiro projeto - Eu estive esta semana o retorno do Lactec que é um investimento de 25 milhões que vai ser feito o monitoramento, termos como exemplo a Plumbum que há muito anos desde 95 nunca teve um monitoramento, foi ter um monitoramento pelo Lactec feito agora para posterioridade. Esse monitoramento agora vai ser preventivo, vai ser anterior, ela vai fazer que as empresas se adequem e que cumpram a legislação vigente, que ela possa melhorar e que não as punam por nada, que façam este monitoramento para que façam aferição do que ela está emitindo de gases, não só no ar como nos rios e biomas, é um monitoramento de um laboratório, hoje é extremamente valorizado no Brasil. Nós temos que valorizar, a agência procurou a Lactec, que procurou o IAP e está sendo feito esta parceria junto com o próprio Governo do Estado, e nós vamos buscar junto ao FINEPE (liberar recursos para projeto piloto de inovação) e junto ao BRDE, todo esse recurso que é um recurso a fundo perdido, recursos para projeto de inovação. Isso falta no Brasil hoje, ficam recursos guardados no Governo Federal porque falta projetos, ele é um projeto muito importante que vai propiciar também que o Vale do Ribeira possa cuidar do seu bioma, a sua própria Mata Atlântica, que é o bem abundante aqui, através do Parque das Lauráceas e cuidar de toda esta parte ambiental que sempre foi uma preocupação aqui e a Plumbum sofreu muito com isso. Um projeto como esse, o Lactec pode provar na íntegra a verdade dos fatos, aqueles problemas não vão acontecer mais, pois com projetos como esse vamos fazer o melhor e a Plumbum junto com a agência que é incentivadora disto. Por isso que é uma parceria pública privada.
Secretaria de Obras investe na construção, reparo e conservação de pontes metálicas Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
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Povos da Região
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Comunidade Remanescente Quilombola João Surá
A comunidade está localizada a 50 quilômetros da sede do município de Adrianópolis região do Alto Vale do Rio Ribeira do Iguape, na fronteira entre Paraná e São Paulo, nas áreas compreendidas pela confluência do rio Ribeira com o rio Pardo e os limites do Parque Estadual das Lauráceas. Segundo relatos dos quilombolas a comunidade recebeu o nome de João Surá em razão da existência de um garimpeiro – francês - que buscava ouro na região para vender em Iporanga, São Paulo. Esse garimpeiro morreu na cachoeira de um rio que deságua no rio Pardo. Rio e cachoeira receberam também o seu nome, João Surá. Os negros que há mais de 200 anos estão nesse local são descendentes de escravizados que fugiram da mina de ouro que existia em Apiaí, São Paulo e chegando ao território em busca de liberdade, estabeleceram vínculos de amizade com os índios que moravam na região, toda de mata fechada. As famílias que por muito tempo resistiram às invasões de pescadores, mineradores e de madeireiros foram também pressionadas por fazendeiros para que vendessem suas terras por valores irrisórios quando várias famí-
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Programa Minha Casa Minha Vida deve construir mais 40 casas em Itaoca
lias não negras chegaram à região para a exploração de recursos naturais encontrados. A agricultura, o extrativismo, a pesca e a criação de animais são as atividades de subsistência. Aspectos culturais como mecanismos de integração comunitária em torno de diferentes atividades produtivas refletem a identidade coletiva dos quilombolas de João Surá na divisão do trabalho com a prática de mutirões, na troca de dias de serviços, nos momentos culturais entre eles, os bailes e nas festas religiosas envolvendo não só a comunidade mas as comunidades vizinhas do Vale do Ribeira. As famílias de João Surá compartilham a casa de farinha que agrega
enquanto aspecto cultural e pode ser considerada como um símbolo de subsistência coletiva. As festas de Santo Antônio, do Divino, a Recomendação das Almas na Quaresma e a dança de São Gonçalo que em determinado momento mescla catolicismo e raiz africana na celebração, são referências culturais religiosas importantes para a comunidade. Nessas festas os moradores pagam promessas pelas graças alcançadas em boa colheita e boa saúde para as pessoas e para a criação. Outra referência em destaque na comunidade é o artesanato em argila, em madeira e objetos em taboa.
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Também buscou parceria com a Instituição Madre Terra de São Paulo para construção de casas no Quilombo Cangume e agricultores familiares do município, projeto este em andamento. Mesmo diante de tamanha calamidade, de repercussão nacional e internacional, o Prefeito não se abateu juntamente com sua equipe, Câmara de Vereadores e o apoio da população, deu continuidade nas obras que já vinha sendo executadas tais como:
- Portal Turístico, convênio firmado com o Ministério do Turismo; - Obras referente a 3ª fase da Quadra Coberta que prevê o fechamento lateral, construção de palcos e vestiários e camarins;
- Obras de calçamento de ruas no Bairro Pavão e no Bairro Lageado; - Obras de iluminação do Campo do Bairro Pavão através de convênio firmado com o Ministério do Esporte;
Prefeito visita obras do Programa Minha Casa Minha Vida que vai construir mais 40 casas
Obras de Construção da Ponte sobre o Rio Palmital - Centro em Itaoca
Beneficiários do Programa Nacional de Habitação Rural assinam contratos com a Caixa para construção de moradias rurais (35 famílias)
Prefeito retoma obras paralisadas do Portal Turístico
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Turismo Ecológico
Nossa Região
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Parque Natural do Morro do Ouro em Apiaí
Itaoca em Destaque Após assumir o Governo em 2013, o Prefeito Rafael Rodrigues de Camargo deu início às ações propostas em sua campanha política. As principais medidas foram reuniões com o SECRETARIADO e a população para definir as principais políticas públicas que deveriam ser iniciadas imediatamente. No entanto com as contas controladas e os principais projetos em andamento, foi surpreendido por um desastre ambiental em 12 de janeiro de 2014, que acabou por alterar todo planejamento inicial, uma vez que agora era preciso reconstruir o município. Dentre as principais bandeiras levantadas foi dado início num projeto audacioso visando zerar o déficit habitacional do município. Então o Prefeito reuniu-se com o Governador Geraldo Alckmin e propôs
Renovação da Frota Municipal
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Prefeito investe no término da construção do Paço Municipal que hoje está em pleno funcionamento
parceria com o CDHU para construção de 90 casas. Deu continuidade no Programa Minha Casa Minha Vida, arcando com os custos de contrapartida para construção de 40 casas aos beneficiários do Bolsa Família.
Conseguiu a liberação de mais 35 unidades pelo Programa Nacional de Habitação Rural onde os beneficiários encontram-se com os contratos assinados junto a CAIXA em resposta ao desastre ambiental que também afetou os agricultores.
Prefeito, Deputado Edson Giriboni, vereadores e munícipes inaugurando obras de calçamento no Bairro Pavão
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
A mineração no Morro do Ouro é conhecida desde remotos tempos coloniais, possivelmente desde 1675. Bandeirantes descobriram ouro, fundaram a Villa de Apiahy e abriram claras para lavrar a céu aberto dos minérios secundários, coluvionar, sobre as áreas onde viria a ser aberta a mina subterrânea. Esses minérios resultaram do intemperismo do minério primário e a sua desagregação, que proporcionaram a liberação, transporte e deposição das partículas de ouro. Ordenando resumidamente os fatos históricos relativos à mina do Morro do Ouro, segundo dados de CPRM (1980) e Shimada et al. (1999), tem-se a seguinte seqüência: 1885 - A empresa Resende e Cia incumbiu o Engº Gonzaga de Campos a realizar pesquisas na zona de Apiaí, tendo sido a propriedade do Morro do Ouro considerada a mais importante entre as estudadas. 1889 - José de Souza organizou uma sociedade, instalando pilões de madeira com sapatas de aço pra trituração do minério, construindo também uma estrada de carros de boi subindo o morro. 1902 - Antonio Melchert constitui, com alguns amigos, a empresa Antonio Melchert e Cia, montando um sistema com dez pilões e completo equipamento para amalgamação e cianetação. A iniciativa não produziu os resultados esperados, sendo paralisada em 1904, limitando-se à pesquisas em pequena escala até 1910. 1910 - David Carlos Macknight, Frank Edward Krug e Walter Charnley obtiveram uma opção para estudar a jazida e opoetunamente constituir uma empresa mine-
radora. Planejando operações conjuntas com as instalações de Melchert, enconmendaram um moinho com capacidade de 50 toneladas diárias, porém, a morte súbita do último, motivou o fracasso do empreendimento. O maquinário ficou depositado em Itapeva (então Faxinal) até 1922. 1922 - Macknight e seus sócios adquiriram as propriedades Morro do Ouro e Água Limpa. No mesmo ano, um incêndio destruiu as instalações de Melchert. Mesmo assim, o grupo continuou a lavra do minério, abrindo 1.600 metros de galerias e recuperando 6,5 kg de ouro através de amalgamações até o ano de 1924. 1939 - Com o advento do Código de Minas, Macknight, Krug e Charnley conseguiram o Manifesto de Mina sob o registro nº 939, de 20 de abril de 1939. A mina e seus imóveis estavam arrendados desde março do mesmo ano para a Cia de Mineração de Apiahy, com participação de capital japonês, pelo prazo de 15 anos. A atividade dessa empresa foi autorizada pelo Decreto nº5.021 de 13 de dezembro de 1939, dano-se início imediato aos trabalhos. No prazo de 01 ano, foram abertos 2.500 metros de galerias, das quais saíram cerca de 10.000 toneladas de minério a um teor médio de 5 gramas por
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
tonelada. Na época, as reservas de jazida foram estimuladas em 100.000 toneladas de minério. O tratamento do minério consistia em britagem, moagem, recuperação do ouro grosso por amalgamação com mercúrio. O ouro fino era recuperado por cianetação, onde o metal era dissolvido em solução de cianeto de sódio e, após filtragem, recuperado por precipitação com adição de zinco. Trata-se de processo ainda muito utilizado nos dias atuais. Essa foi a época de maior movimento na cidade e foi onde conseguiram tirar o maior número de ouro do morro. Contam pessoas que trabalham lá, que o Morro chegou a ter cerca de 150 pessoas trabalhando. O ouro que saía do Morro, ia para São Paulo e depois, provavelmente, clandestinamente, era mandado para o Japão (essa foi uma sas alegações para fecharem a mineração em 1942, no início da 2ª Guerra Mundial). Alguns dizem que o ouro saía de lá em pó, embrulhados em feltros, mas, segundo Oswaldo Rafael Santiago, mais conhecido como Nhô Vá, um dos poucos trabalhadores dessa época, ainda vivo o ouro era fundido e saía em pequenas barras, chamadas lingotes que ele mesmo levava para São Paulo. Ele cita até o endereço: Rua São Bento, nº 276 - 2º andar.
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Os japoneses para abrirem os túneis, faziam um furo vem profundo, tiravam uma amostra, levavam para o laboratório e daí analisavam o material para ver se compensava abrir um túnel para ser explorado ou não. Por isso existem túneis mais longos e outros mais curtos e muitos deles se encontravam. Em cada túnel trabalhava de 8 a 10 pessoas. Existia o marreteiro que batia a marreta numa barra de ferro e o cavoqueiro, que era aquela pessoa que segurava a barra de ferro. Era um processo totalmente manual, tanto que os túneis são baixos, com quais ou menos 1,60 metros de altura por 1,50 metros de largura e todos em forma de arco. Na época dos japoneses não houve nenhum acidente grave, apenas um senhor perdeu uma vista por causa de uma fagulha de minério que entrou no seu olho, pois na época, as pessoas não tinham equipamentos de segurança, como óculos, máscaras, luvas, entre outros. Também tinha a pessoa que empurrava as vagonetes até a bica de rolamento. No morro havia trilhos e nos túneis mais significativos também. Nos que não tinham, as pessoas usavam um carrinho de
Turismo Ecológico 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
Parque de Campinhos em Tunas do Paraná
mão para levar o minério até a vagonete. Da bica de rolamento o minério caía em cima de um caminhãozinho e este levava o material até a britagem (hoje logo acima das ruínas). Durante a exploração do Morro a face voltada para a cidade, não possuía nenhuma vegetação, tornando-se visível os tú-
neis e as pessoas trabalhando, isso era necessário para abrir as estradas e galerias. A nova vegetação existente nessa face, começou a se formar a partir de 1942, ano que foi encerrada a mineração, por causa do início da 2ª Guerra Mundial, onde o Brasil era aliado dos Estados Unidos e inimigo do Japão. Durante muito tempo o local ficou abandonado e pessoas que moravam nas redondezas começaram a levar muitas coisas: como madeira, ferro, enfim, tudo que pudesse ser reutilizado em suas casas. Só em 1998 a Prefeitura Municipal por Decreto declarou a área como sendo de utilidade pública e desaproprioua, tendo como principal objetivo a preservação do meio ambiente e dos mananciais de água que abastecem a cidade. Atualmente a porta de entrada do Parque Municipal do Morro do Ouro é o Centro de Informações Turísticas. Lá o visitante pode tirar dúvidas sobre os principais atrativos, bem como a localização de hotéis, bares e lanchonetes, podendo inclusive, contratar monitores para os passeios. O CIT funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive feriados. O telefone é: (15) 3552-1717
Primeiro parque estadual criado para conservar o Patrimônio Espeleológico do Paraná, o Parque de Campinhos tem uma área de 336,98 hectares que não abriga animais em cativeiros. Trata-se de uma área aberta com livre acesso para a fauna. Destaques para gavião-relógio, opilião (aranha dentro das cavernas), morcegos herbívoros, gralha azul, surucuá-de-peito-amarelo, surucuá-de-peito-vermelho, quero-quero, papagaio-dopeito-roxo, araponga, pica-pau da cabeça vermelha, veado-mateiro, serelepe, paca, jacu, lontra, cutia, galinha d’água, cacorrodo-mato, quati, furão, tatu-galinha, gato-domato-pequeno, preá e outros. Há também cobras como coral, cascavel, jaracuçu e jararaca. O principal atrativo do parque é a Gruta dos Jesuítas, considerada a quinta maior caverna do Estado do Paraná em extensão (com 1400 metros aproximadamente).
Acompanhado de um guia, o visitante percorre uma área de 550 metros da Gruta dos Jesuítas. O trajeto dura aproximadamente 1 hora e 20 minutos. O passeio conta com uma ausência total de luz, temperatura entre 16º e 18º e umidade de 95% a 100%. Destaque também para as cavernas Jesuítas/Fada e a trilha da floresta. A trilha possui dimensão de 890 metros e seu percurso é realizado em aproximadamente 50 minutos. Na Floresta com Araucária, a
Fonte: Secretaria de Turismo Cidade de Apiaí
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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
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espécie dominante é o Pinheiro-do-Paraná. No decorrer da trilha, outras espécies nativas poderão ser observadas como: Imbuia, Erva-Mate e Cedro, etc. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Quarta a domingo: 9h às 16h Entrada gratuita - TELEFONE: (41) 3659-1428 - IMPORTANTE: Todas as visitas devem ser agendadas pelo telefone (41) 3213-3407. Fonte: www.gazetadopovo.com.br
PRESERVAÇÃO DO PETAR Minerações ilegais, extração de palmito, caça e pesca, contaminação de rios, desmatamentos, são algumas formas de agressão que ameaçam o PETAR. Além dos trabalhos de fiscalização, os esforços de preservação têm envolvido as comunidades tradicionais que vivem na Unidade e na região de entorno do Parque, criando alternativas econômicas como o ecoturismo, com formação de monitores locais. Sob a responsabilidade do Instituto Florestal, órgão da Secretaria do Meio Ambiente, a implantação do PETAR é realizada por equipe técnico-administrativa e de guardas-parque (vigias e guias), contando com a participação do instituto Geológico, Fundação Florestal, Prefeituras Municipais de Iporanga e Apiaí, Polícia Florestal e de Mananciais, Organizações Não Governamentais (espeleológicas e ecológicas), pesquisadores científicos e um grupo voluntariado de apoio, além de outras instituições. NÚCLEOS DO PETAR O PETAR possui quatro núcleos de visitação e apoio às atividades de fiscalização e pesquisa. O NÚCLEO SANTANA - PETAR localiza-se no vale do rio Betari, uma das paisagens mais notáveis da região. Oferece diferentes roteiros de visitação tais como a caverna de Santana, a trilha do Betari (Caverna Água Suja, Torre de Pedra e cachoeiras do Betarizinho e Andorinhas) e a trilha do Morro-Preto Couto (Gruta do Morro-Preto, cachoeira do Couto e Caverna do Couto). O NÚCLEO CABOCLOS - PETAR localiza-se na região central do Parque. Com relevo de planalto e altitude mais elevada, constitui-se ponto de partida para visitas em cavernas (Chapéu, Aranhas, Água Sumida, Arataca, Pescaria e outras) cachoeiras (Sete Reis e Maximiniano) e outros atrativos. Apresenta infra-estrutura com área de acampamento, sanitários e lavanderia. O NÚCLEO OURO GROSSO - PETAR, situado próximo ao bairro da Serra (Vale do Betari), conta com um, centro de Educação Ambiental para o desenvolvimento de atividades junto à comunidade local e a rede escolar, além do atendimento aos grupos que executam trabalhos de interpretação ambiental, possuindo um pequeno museu com utensílios tradicionais da região. O NÚCLEO CASA DE PEDRA - PETAR, através de uma bela trilha, dá acesso para uma das cavernas com um dos maiores 6 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014
Cantinho do Coração
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Edson José dos Santos e Andréia Gonçalves Uekita Santos
pórticos de entrada do mundo (215 metro de altura) – a Casa de Pedra. O Núcleo conta com uma base de fiscalização e controle turístico, localizada no vale do rio Iporanga. NORMAS GERAIS DO PETAR - Horário de visita aos Núcleos: de terça a domingo, das 8h às 17h; - Para acesso às áreas de visitação restrita é necessária uma solicitação prévia junto à Administração do PETAR; - Antes de sair para seu passeio, preencha a Ficha de Visitação junto ao Posto de Guias e oriente-se com os funcionários. A visitação somente é permitida nos roteiros turísticos pré-determinados. - É fundamental que um guia do Parque ou monitor credenciado faça o acompanhamento; - São cobradas dos visitantes, taxa de ingresso e serviço de monitoria para áreas de visitação extensiva (solicitação prévia); - Reservas de grupos organizados de excursão, devem ser feitas com devida antecedência; - É obrigatória a utilização de vestuário adequado e equipamentos de segurança de acordo com o tipo de atividade pretendida; - Dentro da área do PETAR não é permitido o porte de qualquer espécie de arma ou de materiais destinados à caça e pesca. DICAS E RECOMENDAÇÕES GERAIS - PETAR - O respeito para com o ambiente, ou-
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tros visitantes e funcionários do parque, assegura um passeio agradável e proveitoso; Muitos acidentes podem ser evitados pelo uso de equipamentos básicos e adequados (capacete, lanterna, calçado anti-derrapante, vestimentas confortáveis e outros); Traga de volta todo lixo que produzir (orgânico e inorgânico), guardado-o em sacos plásticos que deverão ser depositados nos latões de lixo existentes; Evite o uso de sabonete, shampoo ou derivados nos rios e cachoeiras; Não retire ou colete sementes, plantas e materiais rochosos; Evite consumir bebidas alcóolicas no Parque; Siga pela trilha principal e não abra trilhas variantes (atalhos); Nas cavernas não retire absolutamente nada, nem mesmo pedras soltas e não toque nos espeleotemas (estalactites e estalagmites) para não alterar sua formação e não sujá-los; Não fume no interior da caverna, pois a fumaça é prejudicial a este delicado ambiente.
Iniciando a Coluna Cantinho do Coração, temos a satisfação de destacar o casal Edson José dos Santos e Andréia Gonçalves Uekita Santos, que comemoraram 25 anos de matrimônio no dia 15/11/2014, numa festa muita bonita, onde esteve familiares e amigos. Na foto ao lado, o feliz casal, e abaixo, com os filhos Bruno Uekita Santos e Marcella Uekita Santos
COMO CHEGAR NO PETAR O PETAR situa-se na região do Alto Ribeira, sudoeste do Estado de São Paulo, há cerca de 320 KM da Capital, nos municípios de Iporanga (75%) e Apiaí (25%), podendo ser acessado pelas rodovias Castelo Branco ou Régis Bittencourt. Veja o mapa de acesso e o Itinerário completo em http:// www.pousadadoquiririm.com.br
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Saudades de Você
Turismo Ecológico
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890
Poeta e escritor Oswaldo Mancebo
PETAR - Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira
Oswaldo Mancebo e sua esposa Terezinha
A Revista Destaque do Vale, através desta coluna, homenageia um dos filhos ilustres de Apiaí, o escritor e poeta Oswaldo Mancebo, que deixou uma obra muito rica, através de seus livros e pensamentos. Falecido recentemente, sempre estará em nossa memória pelo ser humano que foi e grande artista que estará perpetuado em suas publicações. Saudades de você! Oswaldo Mancebo, um escritor renomado de Apiaí, que morreu aos 81 anos, foi autor de vários e os que mais se destacam são : "Apiaí: Do Sertão à Civilização", "Na Via Necessária", "Brisas do Aquário". Oswaldo mancebo nasceu em Apiaí, a 30 de janeiro de 1930. Filho primogênito de José Manoel Mancebo Hernandez, espanhol, e de Ana Helena Costa, apiaiense. Alfabetizado pela professora Antonia Batista Calazans Luz, frequentou o Grupo Escolar "Apiahy" (Gonçalves Dias), localizado na época no casarão da Rua 15, atualmente reformado para instalação da Câmara Municipal. Em Itapeva SP, 1945, concluiu o ginásio. As primeiras ligações com a poesia são de 1948, quando admira o aprimorado poeta João Santana, seu colega de escola. É da turma de formandos de 1951, normalistas do Colégio Estadual e Escola Normal Oficial de Itapeva (Otavio Ferrari), onde foi orientado em Pedagogia e Prática do Ensino pelo professor José Vasques Ferrari. No ano seguinte adquire livros com a firme intenção de fazer versos, entre outros, "Dicionários de Rimas" e "Tratado de Versificação", de Guimarães Passos, sendo Olavo Bilac o coautor deste último. Seguem-se rimas e rabiscos, no entanto sem conseguir bons resultados. Foi professor em Escola Rural de Ribeirão Grande e Grupo Escolar em Capão Bonito e depois professor secundário no Ginásio Estadual de Apiaí até 1957, mas deixou o magistério por motivo de saúde, passando a exercer a profissão de Técnico em Eletrônica, na qual se formou em 1944. Foi comerciante e dedicou-se à atividade agrícola no seu pequeno sítio. Em 1976 sente na alma a poesia de seu tio Casemiro Fernandes, poeta, compositor e músico, que concluía assim "... Naquela ser24 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 O PARQUE DAS CAVERNAS chyteles arachnoides) e gavião-real ou harO PETAR é um dos Parques mais antipia (Harpia harpya). Cerca de 30 outras esgos do Estado de São Paulo, criado atrapécies de vertebrados encontram-se na vés do Decreto nº 32.283 de 19/05/1958. lista de ameaçados de extinção, como a O PETAR conta com uma área de 35.712 rara ave marialeque (Onychorhyncus coha, visando resguardar e proteger o rico ronatus), a ágil lontra (Lutra longicaudis) patrimônio natural da região do Alto Rie curioso cágado (Hydromedusa maximibeira, representado pela importante bioliani), entre outros. diversidade dos remanescentes de Mata Atlântica, pelos sítios paleontológicos, arFLORA DO PETAR queológicos, históricos e por abrigar uma Em relação à flora, o contínuo ecológidas províncias espeleológicas mais imporco da região permite a sobrevivência de tantes do Brasil com mais de 300 caverespécies típicas de matas íntegras, como nas cadastradas pela SBE - Sociedade Bracanelas (Ocotea ssp. e Nectandra spp.), sileira de Espeleologia. cedros (Cedrela fissilis), figueiras (Ficus spp.), jatobás (Hymenaea courbaril), buFAUNA DO PETAR cúvas (Virola oleifera), etc. Ainda, resulA contiguidade de outras Unidades de tante do bom estado de conservação das Conservação vizinhas, como o Parque Esmatas, encontram-se nestas Unidades de tadual Intervales – PEI, Parque Estadual Conservação remanescentes de palmitoCarlos Botelho – PECB e Estação Ecológijuçara (Euterpe edulis), considerada espéca de Xitué – EEX, aliado à existência de cie-chave na cadeia alimentar da Mata uma área de entorno ainda conservada, Atlântica, responsável, através de sua assegura à região um contínuo de mata grande quantidade de frutos, pela alimeníntegra (>200.000 ha) que permite a existação de vário animais na floresta. tência de espécies faunísticas de amplo Grande parte de sua extração é ilegal, território, como a onça-pintada (Panthera e esta espécie tem desaparecido das maonca), o mono-carvoeiro ou muriqui (Bratas não protegidas. Importante também no
ra distante,/Quem me dera lá chegar,/Prá poder de lá de cima,/Minha terra contemplar"! A partir daí busca orientação de mais autores, como a Castro Alves, quando herda de seu tio, o músico Celso Costa, um exemplar dos anos 1940 da obra "Espumas Flutuantes"; outros poetas o influenciam de muitas maneiras, prevalecendo o gosto pela natureza, especialmente às belezas de Apiaí,
compondo então "Telhados Velhos", sua primeira poesia. Oswaldo Mancebo deixa viúva a senhora Terezinha Bandeira Mancebo e os filhos: Cristina, Oswaldo, Ana, João, Celina, José Junior (Tuco) Célia e Valter Narciso. Deixa ainda, vários netos, noras, genros e os irmãos Maria Lourdes Mancebo, Edgar Mancebo e Manoel Mancebo.
PRINCIPAIS OBRAS DE OSWALDO MANCEBO
“Brisas do Aquário” é um livro multifacetado e diversificado, publicado em 2006, portanto, já na maturidade do autor e assim sendo, sem delongas, esmerilhou seu estilo clássico em sonetos, prosa e textos folclóricos desconhecidos e conhecidos por poucos contemporâneos de seu tempo como Rubens Calazans Luz, Monsenhor Oscar, Janguito, Alceu,etc.
“Apiaí: do sertão à civilização” é um livro lindo, magnífico, artístico, belíssimo, tão belo que a vários amigos eu declarei: “ Dificilmente algum outro lugar terá escrito sobre si um livro de tão elevada qualidade quanto o feito pelo Oswaldo Mancebo sobre nossa terra natal”. Assim é uma lição até filosófica e muito instrutiva percorrer as páginas deste livro.
“Na Via Necessária” é um romance-documentário, de Oswaldo Mancebo, sobre o sentido do sofrimento que aflige o ser humano na sua vida. É inteiramente baseado em fatos reais da vida de Apiaí, a partir de exaustiva pesquisa documental, a seguir transposta para o molde da arte do romance. Uma vez abertas as primeiras páginas, é impossível largar a leitura.
Osque queconfiam confiamno noSENHOR SENHORserão serãocomo comooomonte montede deSião, Sião,que quenão nãose seabala, abala,mas maspermanece permanecepara parasempre. sempre.Salmos Salmos125:1 125:1 Os
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
equilíbrio desta floresta, é a rica variedade de Epífitas (bromélias, orquídeas, lianas), que colonizam os troncos e copas de árvores frondosas, sendo lar para vários tipos de invertebrados e anfíbios, que alimentam grande parte da fauna regional. CAVERNAS DO PETAR A existência de matas bem conservadas, aliada à característica de relevo escarpado e cárstico, que faz frente aos ventos do Atlântico Sul, resulta em grandes quantidades de chuva, cuja água é armazenada e escoada por densa drenagem superficial e subterrânea. A região funciona como um enorme reservatório de água para o futuro. Deslumbrantes cachoeiras, formadas por rios cristalinos, lançam-se rumo às planícies, através de altitudes que variam de 200 a mais de 1.000 metros. Correndo rápido pela acentuada declividade desta porção da Serra de Paranapiacaba, as águas pluviais, saturadas de ácido carbônico proveniente de solos altamente húmicos dos seus arredores, penetram nas fissuras rochosas e desgastam continuamente o calcário, abrindo dutos e galerias, originando um dos espetáculos mais incríveis da natureza: as cavidades naturais ou cavernas calcárias. Seus impressionantes e magníficos espeleotemas (estalactites, estalagmites, cortinas, colunas, flores, etc.) atestam esta contínua e lenta evolução. Todo um mundo à parte, condicionado pela ausência de luz, encerra-se nestas cavernas, com espécies adaptadas a viverem apenas nestes ambientes, os troglóbios como o bagre-cego (Pimelodella kronei) ou o grilo cavernícola, entre outros, ou dependentes dela, os troglófilos como algumas espécies de morcegos. O alimento para pequenos insetos, aracnídeos, crustáceos, peixes, entre outros, é trazido tanto pelo rio que corta a caverna, como pelas fezes dos morcegos. Esta característica aumenta ainda mais a complexidade da biodiversidade local. Conheça mais sobre a formação das cavernas visitando : http://www.cavernas.com.br Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 5
O núcleo Ouro Grosso, com cavernas que chegam a ter até 3 quedas da água em seu percurso, e o núcleo Santana, que é o mais visitado e possui a melhor infra estrutura do parque, além das centenas de outras que são visitadas apenas por pesquisadores e funcionários, e que estão sendo estruturadas para futuramente abrir a visitação publica. Essas cidades recebem turistas e visitantes de todo Brasil e também de países do MERCOSUL, que se hospedam nas diversas pousadas e hotéis disponíveis na cidade. Nesse inicio de viagem encontra-se passeios para todos os públicos e idades. Há trilhas recheadas de adrenalina e esportes na natureza, como rapel, cascading, caminhadas com interpretação ambiental e até o bóia cross, uma modalidade muito original onde o visitante desce corredeiras de águas vindas direto da serra, por um determinado percurso, variando o grau de dificuldade, muito divertido e curioso. Todos os passeios são acompanhados por monitores ambientais, capacitados para atuar nos roteiros disponíveis. Em 2 horas, de viagem , chegaremos a Eldorado, uma cidade formada a partir da busca pelo ouro. Aqui, fica a famosa Caverna do Diabo, ou gruta da Tapagem para os mais ortodoxos.
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SEGURANÇA 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789 tista, o Aparício Ribas enfim, setenta por cenNo início dos anos 80, com um número signós fizemos algumas alterações para adaptáto dos empresários de Apiaí colaboraram com nificativo de jovens sem trabalho e sem orienlo ao tamanho da cidade de Apiaí. A partir daí a fundação da guarda mirim. tação para exercer alguma atividade, surgiu nós começamos a corre atrás da sede e conDepois de fundar a Guarda, fazê-la sobreviuma instituição para orientá-los. seguimos através do Administrador da época, ver aos problemas foi um exercício de persisA Guarda mirim de Apiaí foi fundada em em caráter provisório, onde hoje é a Avenida tência ao mesmo tempo muita fé na capacida1983. Muita gente não acreditava que a guarNelson Dias Batista. Nós levamos as crianças de dos meninos e da própria entidade. O emda seria uma realidade. pra lá, fazíamos horta, ministrávamos ordem prego era um exercício de aprendizagem em Eu fiz parte da guarda mirim quando era criunida para elas, começamos a entrar em conmeio período. Enquanto estavam na sede tenança e morava em Taubaté e, quando fui eleitato com o comércio e, Graças a Deus, cometaram de tudo, atividades manuais com torno to vereador por Apiaí, ao ver as dificuldades çamos a encaixar as crianças no comércio, na mecânico, ensino de datilografia, além de atique jovens tinham para arranjar um emprego, Camargo Correa e nos bancos. Foi aí que tivevidades físicas que até hoje são lembradas por não havia opção de trabalho para eles, então mos uma grande dificuldade na época; o Adex-integrantes como responsável pelo seu deeu pensei na criação de uma entidade formaministrador da época, que era o prefeito fez senvolvimento muscular e motor, orientação da que transmitisse confiança as pessoas e ao uma permuta com o terreno na sete de setemsobre a ética no trabalho e noções de cidadacomércio, que acreditassem no nosso trababro, onde mora hoje a professora Valquíria. O nia. lho. Entrei com indicação na Câmara e o pesprefeito assumiu o compromisso de arruma um O primeiro passo foi a criação do Estatuto, soal não acreditou muito, então parti para o outro lugar para que a gente desocupasse, só formação da diretoria e fazer o regulamento. corpo a corpo, correndo no comércio, converque ele não arrumou porque, talvez não estiEu fui á guarda mirim de Sorocaba onde o presando com o Dr. Rubens Calazans que foi um vesse acreditando na guarda mirim ou não dava sidente me deu uma cópia do estatuto no qual parceiro muito forte na época, o Alberto Bamuito valor na época, então mandou que fôssemos colocado na rua, nós chegamos lá e as coisas estavam todas pra fora. O que eu fiz, levei as coisas pra minha casa, perto da FEPASA onde havia um campinho, conhecido como campinho da Fepasa. Eu treinava as crianças e pedia que tivessem paciência, conseguiríamos um outro local, mas a gente sentia que eles estavam frustrados com aquela situação. Então chegou o desfile de 1 de Agosto. Quando nós chegamos com o pelotão da guarda mirim todo mundo ficou assustado o organizador me chamou e disse que não poderíamos desfilar porque não constávamos na lista, então eu disse: "Você me desculpa, mas nós vamos desfilar, ou agente abre o desfile ou agente encerra que é pra mostrar que a guarda mirim existe". Então ele falou pra abrimos o desfile porque o nosso pelotão estava muito bonito. Foi uma surpre-
Conheça a história da Guarda Mirim de Apiaí através de seu fundador Geraldo Borges
O núcleo faz parte do Parque Estadual de Jacupiranga- PEJ, e possui um centro de visitantes com diversas informações da área, amplo estacionamento, restaurante, chalés e camping, que hospedamos visitantes. A caverna é linda e tem acesso, todo calçado, o que torna o passeio fácil e contemplativo, para todas as idades. Ainda há trilhas ecológicas, cachoeiras e grutas que levam o turista a compreender melhor porque este é um dos núcleos mais visitados do parque. Com um pouco mais de
disposição pode-se chegar a uma seqüência de cachoeiras belas que termina na Queda do meu Deus, onde um véu de água que despenca de 90 metros de queda livre, formando um grande poço de águas puras e transparentes, que nos deixa molhados sem entrar na água, isso mesmo! Só a nuvem formada peça força da queda no poço, já é o suficiente para tomar um banho refrescante. Na chegada monitores ambientais fazem a recepção e orientam sobre os melhores passeios.
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 25
sa, quando descemos a rua XV, alguns chegaram a pensar que éramos o exercito tal ao nosso fardamento e a nossa organização. Ao chegarmos na praça o prefeito levou um susto, as pessoas vibravam e aplaudiam e ele não esperava, por conta disso passou a aceitar a guarda mirim. No dia seguinte ele me chamou na prefeitura e disse que havia arrumado um lugar para nós lá na Santa Barbara. As atividades na Guarda Mirim eram vistos pelos meninos como desafios que teriam de enfrentar, seja no aprendizado de uma marcha, no primeiro dia de trabalho e conseqüentemente nas situações que encontrariam vida a fora. Era um aprendizado de enfrentamento de situações, tendo sempre em mente que é possível fazer desde que exija organização e seriedade no grupo. Pois, apesar do esforço individual ter conseqüência do coletivo era fundamental. A Guarda na época participou de diversos campeonatos de futebol de quadra e campo. Sua torcida fazia a diferença para empurrar o time, cujo preparo físico chamava a atenção. Depois dos jogos reunia-se para comemorar os resultados na recém-inaugurada
As Belezas do Vale 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234
Conheça as belezas naturais de Apiaí e região
Lanchonete Pilão. Era o lanche da vitória. Geraldo era visto nas ruas da cidade ensinando aos jovens atividades para disciplinar a coordenação motora e divulgar a entidade. Quando apareceram pela primeira vez em vias públicas uniformizados no desfile do aniversário da cidade, as pessoas aplaudiram entusiasticamente tamanha era a organização. Abriram o desfile e hoje ao ver a fotografia da época muitos abrem grandes sorrisos, pois foi ali o começo. Geraldo com alegria:" Muitos ex-guar-
dinhas ocupam na sociedade posições com destaque, seja no trabalho ou na vida pessoal, dali saíram trabalhadores em todas as áreas, funcionários públicos, particulares, empresários, bons pais, cidadãos". Desde a sua fundação tivemos muitas dificuldades e até os dias de hoje a Guarda Mirim continua com seu trabalho em prol dos adolescentes, dando uma oportunidade para que eles entrem no mercado de trabalho, e consigam a experiência para seguir sua carreira profissional.
Atendimento em Tunas do Paraná: Rua Pedro Santi nº 731 – Tunas do Paraná–PR
A região do Vale do Ribeira, fica entre os estados de São Paulo e Paraná, e guarda um rico patrimônio natural e cultural, transformando, uma das regiões mais “esquecidas” do estado num forte destino Ecoturístico do Brasil. São 24 municípios, e dois pólos de ecoturismo, que a cada ano recebem mais turistas. Dono da maior porção contínua de mata Atlântica do Brasil, este Vale, encravado na serra do mar, abriga um conjunto natural de florestas intocáveis, de águas puras e cristalinas que percorrem a região, alimentando os ricos ecossistemas e reiniciam seu ciclo ao desaguar nas baías do lagamar. Toda essa generosidade da mãe natureza acabou criando ambientes únicos e integrados entre si, onde podemos encontrar; rios, cachoeiras, trilhas que levam a mirantes e lugares paradisíacos, observar espécies de fauna e flora, com mostras únicas como bagre cego das cavernas e alguns ameaçadas de extinção como o papagaio da cara roxa, a onça pintada, e o mono carvoeiro o maior primata das Américas. Sem falar nos sítios arqueológicos que datam de 9.000 anos, e o legado histórico, que tece um mosaico de ambientes e culturas populares. Por causa de tamanha conservação, a UNESCO declarou a região como parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Dos 7% que se calcula terem sobrado da cobertura original da Mata Atlântica, a maior extensão contínua (35 mil quilômetros, área maior que a de Alagoas) da floresta é justamente a do Vale do Ribeira, que juntamente com a porção Paranaense, formam todo esse corredor biológico. Geograficamente, o Vale do Ribeira pode ser divido em Alto, médio e baixo vale, uma vez que em seu território, encontramos ecossistemas associados, desde ambientes serranos, passando por baixadas com espécies nativas, até findar no extremo sul do litoral.
TAPIRAÍ Começamos essa viagem na pequena TAPIRAÍ - Encravada na serra, essa estância climática serve aos turistas um clima de montanha, onde correm águas puras e límpidas em quedas d’água e corredeiras que revitalizam as forças. O poder terapêutico de suas águas e do clima, esta atraindo diversos públicos, que buscam paz e dias tranqüilos nos charmosos hotéis-fazenda que reservam passeios de barco, cavalos, trilhas e atrativos em meio a Mata Atlântica. O ar é 100% puro, revitalizante para o corpo, e os ambientes convidam a meditação. Aqui encontramos uma colônia japonesa, que miscigenou a cultura local, e inseriu nas comunidades hábitos de uma alimentação saudável. O meio rural tem uma grande oferta de produtos naturais e orgânicos. A estradinha da serra é inexplicavelmente linda, suas beiras estão cheias de marias-sem-vergonha. Muita calma , eu explico, trata-se de uma flor do campo, que cresce em buquês pequenos e de variadas cores, tornando a viagem em mais um passeio, porém é preciso atenção, por ser um trecho de serra, e muito sinuosa por sinal. Para quem busca conhecer lugares inóspitos e de total harmonia com o meio rural, encontrará cidades como ITAÓCA, que possui um belo conjunto de sítios arqueológicos, e artesanatos ímpares, pela beleza rústica que apresenta.
BARRA DO CHAPÉU Com seus rios e corredeiras, onde se pode praticar raffiting, e um circuito de arvorismo que leva o visitante por um maravilhoso passeio em meio à copa das arvores, proporcionando uma visão única das paisagens. APIAÍ E IPORANGA Duas cidades no alto da serra, que são ligadas por uma estrada-parque, abrigam cavernas e grutas que por sua vez formam o maior conjunto espeleológico do país. São galerias com formações raras, e algumas delas só podem ser visitadas em grupos pequenos, num período de 4 em 4 anos e pré-inscritos na Sociedade Brasileira de Espeleologia, que já conta listas de espera até 2015. Mas todo esse tesouro esta protegido no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira PETAR, uma das muitas Unidades de Conservação do Vale, criadas para , guardar e proteger sob legislação especifica, o patrimônio natural da região. O parque tem três núcleos de visitação, sendo um em APIAÍ - o núcleo Caboclos, que é formado por grutas e lugares, místicos de formações exóticas. Esse município, assim como outros do Vale, foi sendo colonizado a partir da busca pelo ouro e pedras. Outros dois ficam em Iporanga morada da Casa de Pedra caverna com o maior portal de pedra do mundo, registrado no Guines book.
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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
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Investimentos na nova estrutura devem aumentar a capacidade produtiva em 1,7 milhão de toneladas ao ano que, somadas as 400 mil produzidas em Pomerode (SC), totalizarão 2,1 milhões No início de 2015, a Supremo Cimento inaugura a sua nova fábrica, em Adrianópolis (PR). Somada à estrutura já existente, em Pomerode (SC), a indústria terá capacidade produtiva de 2,1 milhões de toneladas ao ano - hoje são 400 mil toneladas. Para começar a preparar a estrutura para o crescimento de 400% nas vendas esperado para 2015, a Supremo mostrou ao mercado esta semana a nova logo. Mais clean, a identidade renovada marca um momento importante para a indústria. "Estamos nos transformando num importante player e aumentando a capacidade para atingir mercados que estão além da região Sul, em especial São Paulo", afirma Evanilton Braga, diretor comercial da empresa. A Supremo Cimento foi fundada em 2003, em Pomerode (SC). Seis anos depois, adquiriu uma jazida de calcário e, com investimentos no aumento da capacidade
Foto: Vanderlei Pontes de Lima
Supremo Cimento muda identidade visual e prepara inauguração da nova fábrica, em Adrianópolis (PR)
Fábrica da Supremo Cimentos em Adrianópolis (PR)
produtiva, passou a fabricar 400 mil toneladas ao ano. Em 2011, o Grupo Secil, 2º maior do setor de cimento em Portugal e com atuação ainda no Líbano e em Angola, adquiriu parte do capital social da Supremo. PRODUTOS E ESTRUTURA A Supremo Cimento trabalha com os produtos cimento e concreto, especialmen-
Estrutura localizada em Pomerode (SC) produz 400 mil toneladas ao ano Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Novas embalagens dos produtos da Supremo Cimento
te em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Com a nova fábrica, serão atendidos com mais proximidade clientes no Paraná e em São Paulo. Os produtos oferecidos na vertical Cimento são: CP II-Z-32, CP IV-32 RS, CP VARI e CPB-40. Cada um atende a normativas específicas e é destinado para um determinado tipo de obra. Na vertical Concreto, os itens oferecidos são: convencional, bombeável e especial (nove diferentes combinações). Mais de 80% dos produtos vendidos estão na modalidade bombeável. Para grandes obras, a Supremo dispões de bombas que têm de 23m à 32m de lança. Além de Pomerode, há centrais em Joinville, Jaraguá do Sul, Palhoça e Itajaí. Sabrina Hoffmann - Melz Assessoria de Imprensa Jornalista (0004959/SC)
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1
Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1