Tribuna do Litoral - setembro 2019

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Litoral do Paraná - 2a quinzena de setembro.2019 - Ano 27 - nº 210 - www.issuu.com/exceuni/docs/tribunadolitoral-ed210

Primavera começa com temperatura amena e sem chuva no Paraná PÁGINA 5

Conheça a Pontalense atual campeã brasileira e Sul Americana de Fisiculturismo

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Câmara reúne lideranças sindicais para debater e conhecer a situação dos acordos coletivos de trabalho PÁGINA 12

Marinha homenageia governador com a Medalha da Ordem de Mérito Naval PÁGINA 14

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www.tribunadolitoral.com - A Verdadeira Verdade

Antonina investe em infraestrutura urbana

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Pontal do Paraná é quem decide

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PPP: porque o Paraná precisa prosperar

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Valdemar Bernardo Jorge, secretário do Planejamento e Projetos Estruturantes do Governo do Paraná

A carteira de projetos de concessões e parcerias do Paraná resultará em investimentos em ferrovias, construção e gestão de hospitais, de presídios, de pátios de veículos, além de inovação na prestação de serviços ao cidadão e outras iniciativas. E novas ideias e projetos vão se somar a esses, porque outras necessidades vão surgir. Mas, quando falamos em PPP, não queremos focar apenas em recursos. Eles são importantes, mas a intenção é fazer diferente e fazer melhor. Afinal, quais as vantagens das PPPs? Algumas perguntas não são novas e devem ser refeitas frequentemente. Qual deve ser o tamanho do Estado? Em quais áreas a iniciativa privada faz mais e melhor? Quais serviços podem ser prestados de maneira mais eficiente e sem aumentar a tarifa?

As respostas nem sempre são fáceis, matemáticas. No caso de presídios, por exemplo, como calcular quanto se economiza com a não reincidência de presos? E no caso de hospitais? Impossível calcular o custo de vidas que dependem de atendimento rápido e de qualidade. Quando se fala em ferrovias, a redução do preço do frete é apenas um dos elementos, que se soma à abertura de mercados, eficiência e tantos outros. Como a lei de PPPs é relativamente nova no país, com contratos de longo prazo e ainda vigentes em outros Estados, ainda não é possível fazer um balanço consolidado sobre os benefícios ou malefícios dos modelos já adotados. Na lei criada recentemente, o Paraná tomou o cuidado de dar transparência e garantia jurídica para todos os participantes do processo, sem prejuízo para o Estado ou para o investidor. De agora em diante, não vale mais a pena olhar para o que passou. Com foco e planejamento, o Estado vai avançar. E contará com a ajuda e a experiência do setor privado. Se voltarmos a comparar o que está sendo feito com gestação, podemos garantir que o prénatal foi feito. E tudo indica que os bebês virão saudáveis.

A lei que criou as parcerias público-privadas no Brasil vai completar 15 anos em dezembro. Está em plena adolescência, diriam muitos, a respeito da beleza e dos desafios típicos da idade. É verdade que no país é possível encontrar iniciativas de sucesso em áreas como saúde, educação e infraestrutura. No Paraná, no entanto, as PPPs estão em gestação, prestes a nascer. Após tentativas frustradas do passado, o Governo do Estado criou em 2019 uma lei moderna e prepara-se agora para trabalhar em conjunto com a iniciativa privada em prol dos paranaenses. Não dá mais para adiar a estreia em PPPs. O Paraná precisa prosperar. A demanda por investimentos é crescente e, embora o Estado esteja com as contas em dia, gerando empregos e renda, precisa de mais e mais recursos para a realização de obras em infraestrutura, saúde, segurança, mobilidade, inovação e tantas outras áreas relevantes para a população. Seguindo orientação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, a Secretaria do Planejamento, em conjunto com outras secretarias estaduais, tem trabalhado nos últimos meses para transformar as PPPs em realidade.

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quando lutou pela emancipação, tinha o objetivo de poder trazer o desenvolvimento e condições de vida digna aos moradores das praias que era tão abandonado pela sua mãe Paranaguá. No entanto o que acontece é que a cada possibilidade de gerar desenvolvimento aparecem interesseiros contrários. Hoje o índice de desemprego no município chega a quase 20%. Um índice muito alto para qualquer município, imagina para o nosso que tem tão pouca opção. As famílias veem seus filhos indo embora em busca de condições de sobrevivência, o que poderiam conseguir aqui se não houvessem essas inúmeras barreiras colocadas por pessoas que somente passaram por aqui ou nunca botaram o pé em nesse município, não conhecem a realidade enfrentada pelos moradores, que estão passando por condições miseráveis, onde a única possibilidade de alimento vem da cesta básica distribuída pelo governo. Os moradores que sentem essa triste realidade é que devem opinar sobre a vinda da estrada e o porto, pois são eles que sentem na pele esses efeitos. Essa ONG composta por aventureiros bate na tecla de que o município deve investir somente no turismo, no entanto sabemos que o turismo em nossa região dura de 30 a 60 dias no ano, e a população precisa sobreviver os 12 meses. Pode-se sim conciliar o turismo com o desenvolvimento da área portuária e Pontal foi agraciado com o segundo maior calado do mundo. Temos exemplos de nosso estado vizinho que o faz muito bem; sem citar a cidade maravilhosa ( Rio de janeiro) que concilia turismo e área portuária. Com certeza o desenvolvimento pode acontecer harmonicamente com preservação e os cuidados com o meio ambiente. Não é justo com o pontalense que uma ONG tenha o poder de travar o desenvolvimento de um município com quase 30 mil habitantes e que o Ministério Público a esteja contra a vontade dessa imensa população. Essa mesma população que sente feliz e agradecida ao governador Ratinho Junior, o chefe da casa civil Guto Silva e ao secretario Sandro Alex por esse passo tão importante, não só para Pontal, mas como estado inteiro. A única preocupação refere-se ao fato de que o diretor do IAP Aristides Atayde, que faz parte da ONG Observatório, justiça e conservação que é a maior inimiga de Pontal . Será que o julgamento irá ser realmente imparcial? C.H.M

No dia 17 de setembro o governado do Estado protocolou documento direcionado para o IAP(instituto ambiental do Paraná)com o objetivo de formalizar o requerimento de licença de instalação para faixa de infraestrutura de Pontal do Paraná. O pedido foi feito pelo secretário de infraestrutura e logística Sandro Alex de Oliveira. Esse pedido vem ao encontro de 88% da população pontalense que abraçou a Campanha " quem é daqui sabe o que é melhor para Pontal", que anseia pela construção da nova Faixa de Infraestrutura e também pelas empresas que com ela virão trazendo o tão almejado desenvolvimento para a região. Em 2017 a licença prévia para faixa de infraestrutura foi concedida. O governo do estado abriu a licitação para a construção da rodovia em um canal de drenagem no entanto a mesma foi cancelada devido a inúmeros processos abertos pelas ONGs ambientais e o Ministério Público. Estes todos respondidos e esclarecidos pelo Governo do Estado. O maior entrave para a nova faixa de infraestrutura é a ONG Observatório, justiça e conservação que é presidida o filho do Senador Oriovisto Guimarães, o senhor Gian Guimarães e que tem como vice-presidente o diretor do IAP Aristides Athayde. A ONG criou várias campanhas contra o desenvolvimento de Pontal do Paraná, usando de vários informações tendenciosas, divulgando inverdades, utilizando inclusive da Ilha do Mel como desculpa para não permitir a faixa( ...a Ilha do Mel pertence ao município de Paranaguá e a mesma enfrenta vários problemas ambientais e socias que a dita ONG nem citou na sua campanha 'salve a Ilha do Mel', problemas como o lixo a céu aberto, esgoto que desagua no trapiche, lixo de construção por todos os lados e o próprio trapiche que está em situação lastimável). Agora como última cartada chegou ao cumulo de realizar uma campanha com inúmeros OUTDOORs na região da capital curitibana contra a estrada e o porto conspirando contra o nosso desenvolvimento. Esse ato mostra claramente a hipocrisia desta equipe (pseudoambientalistas ) que se envolvem em movimentos onde possam de alguma forma arrecadar recursos para si. Por trás dessa ONG existem interesses escusos, amorais, que repassam inverdades como de que a nova faixa é privada. A população pontalense

EDITORIAL

EXPEDIENTE PONTAL DO PARANÁ PROMOÇÕES E PUBLICIDADE LTDA. CNPJ 01.393.752/0001-22 R. Piratininga, 40 - Balneário Ipanema - Pontal do Paraná - PR Fone: (41) 3457-1950 / 99696-8905 | E-mail: tribunadolitoral @hotmail.com Diretor Comercial: Carlos Henrique Mora - 41 99696-8905 Publicação: Quinzenal - Tiragem: 5.000 exemplares Distribuição: Curitiba, Guaraqueçaba, Antonina, Morretes, Paranaguá, Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba | Impressão: Press Alternativa. Os artigos assinados são de responsabilidade do autor, e não refletem a opinião deste Jornal.


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Governo do Estado inicia programa de incentivo à arborização O Governo do Estado iniciou no dia 23 de setembro, o Programa Paraná Mais Verde. A proposta é o plantio de mudas de árvores nativas em todo o Estado, com foco na arborização urbana e rural, além da implantação de viveiros municipais e de hortas comunitárias. A iniciativa é alusiva ao Dia da Árvore e início da Primavera. Haverá a distribuição de 413 mil mudas nos 2.146 colégios da rede pública estadual dos 399 municípios paranaenses. "É uma ideia emblemática, em um momento emblemático em que o País sofre com queimadas. O Paraná vai ficar ainda mais verde", destaca o governador Carlos Massa Ra-

tinho Junior. De acordo com Márcio Nunes, secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, o programa vem em momento em que os números mostram a necessidade de um

engajamento da população frente a desmatamentos e queimadas de florestas que se espalham pelo País. "O Paraná está plantando e incentivando a geração futura a cuidar da natureza", afirma.

Além do plantio em todas as unidades escolares, haverá também distribuição de mudas para que os alunos possam levar para casa. Cada instituição de ensino terá de escolher um professor para ser o padrinho da ação. As mudas deverão chegar nas escolas do Estado até esta sexta-feira (20). A logística de distribuição para que todos os colégios sejam beneficiados envolve a Defesa Civil, o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Secretaria de Estado da Educação e Esporte, Sanepar, Copel, Corpo de Bombeiros e prefeituras. "É uma operação enorme, que foi abraçada por vários

órgãos de governo", ressalta Nunes. ESPÉCIES As mudas são provenientes dos 19 viveiros mantidos pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que produz mais de 1.000 espécies nativas, inclusive as ameaçadas de extinção como Imbuia, Araucária e Peroba Rosa. Os viveiros ficam nos municípios de São José dos Pinhais, Morretes, Fernandes Pinheiro, Paulo Frontin, Guarapuava, Pato Branco, Salgado Filho, Toledo, Cascavel, Pitanga, Imbaú, Ivaiporã, Umuarama, Campo Mourão, Mandaguari, Ibiporã, Cornélio Procópio, Jacarezinho e Paranavaí.


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Primavera começa com temperatura amena e sem chuva no Paraná A primavera começa às 4h50 desta segunda-feira, 23 de setembro, e termina à 1h19 de 22 de dezembro. Segundo a previsão do Simepar, no primeiro dia da estação as temperaturas serão amenas na maior parte do Paraná. As mínimas devem ficar entre 5ºC em Rio Negro e 17ºC em Guaíra. As máximas devem variar de 13ºC em Curitiba a 29ºC em Paranavaí e Umuarama. O sol aparece nas regiões Sudoeste, Norte, Noroeste, Sul, Oeste, Centro, Norte Pioneiro e Campos Gerais. O tempo deve ficar mais fechado na Região Metropolitana de Curitiba e no Litoral. Não há previsão de chuva. "No Paraná, a primavera caracteriza-se por chuvas intensas e volumosas, resultantes do deslocamento de frentes frias ou quentes e eventos de curta duração, que se desenvolvem por causa das altas temperaturas associadas à maior umidade do ar", explica o meteorologista, Reinaldo Kneib. Ao longo da estação, é comum a atuação dos chamados sistemas convectivos de mesoescala que se formam no Estado ou no Paraguai, dirigindo-se para cá. Também são frequentes vendavais, granizo e grande quantidade de raios, que só podem ser detectados com antecedência de algumas horas.

NESTE ANO Neste ano o regime de chuvas acompanhará o comportamento médio histórico, à exceção de outubro, que deve registrar volumes abaixo da normal climatológica. As temperaturas, por sua vez, costumam oscilar, aumentando a medida em que a estação se consolida. Para este ano, tendem a ficar próximas ou acima da média histórica. Os valores mais expressivos são registrados tradicionalmente nas regiões Oeste, Sudoeste, Norte e Litoral. "Grandes variações nas temperaturas ocorrerão em períodos curtos de horas a poucos dias, devido ao deslocamento de frentes frias e tempestades intensas", observa Kneib. "O início da estação apresenta maior amplitude térmica, que é a diferença entre os valores de temperatura máximos e mínimos diários, os quais

diminuem progressivamente. Não está prevista a influência dos fenômenos climáticos El Niño e La Niña. AGRICULTURA Para a agrometeorologista do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Ângela Costa, o início da semeadura da safra de verão será dificultado pelo déficit hídrico no solo devido à estiagem prolongada no inverno. "Em condições de tempo seco e temperaturas elevadas, utiliza-se a irrigação para manter a qualidade e a produtividade das lavouras de hortaliças". O potencial produtivo da cultura do café também pode ser prejudicado, com risco de aumento do índice de aborto. "Por outro lado, a baixa umidade do ar desfavorece a proliferação de doenças, diminuindo as aplicações de agrotóxicos nas lavouras", observa.


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Conheça a Pontalense atual campeã brasileira e Sul Americana de Fisiculturismo Na cidade de Limeira, no interior de São Paulo, aconteceu a 50ª edição do Campeonato Brasileiro da IFBB, a principal confederação de fisiculturismo do Brasil. As competições aconteceram de 1 a 4 de agosto no Hotel Nacional Inn e reuniram atletas em nove categorias. A pontalense Amanda Marques, que conquistou o título Overall na categoria Bikini Fitness. Ela falou um pouco sobre a sua história no esporte, dificuldades que encontra e sobre futuro. Tribuna do Litoral- Fale um pouco de sua história no esporte? Desde quando treina e quando passou a competir e porquê? Amanda Marques - Desde pequena sempre gostei de praticar esportes. Na escola jogava volei, futebol, handebol, mas nunca imaginei que pudesse me encantar com o fisiculturismo. Em 2015 conheci o meu atual marido, e ele já frequentava academia assiduamente. Comecei a ir com ele, afinal eu já fazia musculação, porém não levava tão a sério. Depois de algum tempo percebi que, para que eu pudesse ter melhoras expressivas no meu físico, eu deveria melhorar também a minha alimentação. Foi quando surgiu a ideia de procurar um Coach. Ao mesmo tempo comecei a me interessar pelo universo do fisiculturismo e seguir algumas atletas no Instagram, como a Bruna Toigo, Fernanda Saggin, Etila Santiago, Angela Borges entre outras. Fui me encantando cada vez mais pelo esporte e um belo dia decidi que queria competir. Não sei explicar direito, de repente eu me vi focada e determinada para alcançar o meu sonho de subir no palco pela primeira vez. Após um tempo, mais precisamente em 01/08/ 2018 comecei a consultoria com a Bioquimica Anabolica que é a equipe do meu atual Coach Gabriel Kaminski, com quem estou até hoje. Ele foi o responsável por me dar as diretrizes para que eu me preparasse para o meu primeiro palco. Sou muito grata por tudo o que ele faz por mim. É como se fosse um pai mesmo, sempre colocando a minha saúde em primeiro lugar. No começo desse ano de 2019, eu também tive a honra de

entrar para o time de atletas do treinador Fabricio Pacholok e, desde então, ele é o responsável por montar e corrigir os meus treinos, que são bem específicos para a categoria Bikini. Tribuna do Litoral- Quais as competições que já participou? Amanda - Foram três competições e três títulos de Campeã Overall, ou seja, um aproveitamento de 100%. No ano passado, eu estreei no fisiculturismo em novembro. Fui campeã da COPA SUL que é um campeonato regional menor e que me classificou para o Campeonato Paranaense em Junho/ 2019. Logo após vencer a COPA SUL eu já decidi competir em um campeonato bem maior, um aberto nacional, o Campeonato Sul Brasileiro. Ele aconteceu em dezembro/ 2018 em Balneário Camboriú e novamente me consagrei CAMPEÃ OVERALL na minha categoria me tornando CAMPEÃ OVERALL SULBRASILEIRA. Ao vencer este campeonato eu ganhei automaticamente a vaga para competir o Campeonato Brasileiro que aconteceu agora de 1 a 4 de agosto em Limeira/SP, onde fui CAMPEÃ BRASILEIRA. Tribuna do Litoral- Quais seu objetivo para o futuro? Amanda - Com o título de Campeã Brasileira eu obtive automaticamente o direito de solicitar o PRO CARD, ou seja, me tornar atleta profissional. Porém, eu, em conjunto com os meus treinadores, iremos decidir qual será o momento certo de migrar do amador para a liga profissional. Tribuna do Litoral- Fale um pouco sobre a categoria pela qual

compete, a Bikini Fitness. Amanda - A BIKINI FITNESS é dividida por altura e não por peso. A que eu me enquadro é a Bikini Fitness até e incluindo 1,72. A categoria bikini é avaliada como um conjunto. Primeiramente avalia-se o físico, onde a atleta deve apresentar um condicionamento magro e condicionado, com leves marcações musculares. Além da cintura fina, as atletas devem possuir os braços e ombros levemente destacados. Os glúteos devem ser redondos e firmes, e o percentual de gordura deve ser baixo, mas sem aspectos de desidratação. O julgamento das atletas não ocorre somente pelo físico, mas também pela beleza facial, cabelos, e até mesmo a harmonia da maquiagem em relação ao conjunto corporal, cabelos, cor do biquíni etc. Além disso, as atletas devem possuir carisma, desenvoltura, e "luz própria" em cima do palco, fator primordial para a composição da nota, e que pode somar ou também diminuir muitos pontos na avaliação inicial da condição física que é feita pelos árbitros nas rodadas eliminatórias. Tribuna do Litoral- Quais as maiores dificuldades encontradas no esporte? E como faz para supera-las? Amanda - Infelizmente ainda temos que lidar com o preconceito, mas isso é algo que não me incomoda mais. Por ser um esporte não tão difundido no Brasil, temos que lidar com alguns comentários maldosos de pessoas que não entendem nada sobre o esporte. Venho fazendo a minha parte que é cada vez mais divulgar e incentivar as pessoas a te-

rem mais qualidade de vida, praticarem esportes, e se tiverem vontade, porque não, se tornarem um(a) atleta de fisiculturismo também. Outra dificuldade que enfrentamos é a falta de reconhecimento. Ser atleta de fisiculturismo hoje no Brasil não é tão simples, envolve viagens, inscrições de campeonato, hospedagens, bikinis que são de pedras e geralmente não são baratos, pintura corporal, alimentação, etc. Não temos muito apoio financeiro, e no meu caso, a partir do momento que eu me tornar profissional a maioria dos campeonatos são fora do Brasil, o que complica um pouco mais. Tribuna do Litoral - Você não tem o esporte como sua profissão? Qual profissão você exerce? Amanda - Não. O sonho de todo atleta é viver do esporte, mas isso é algo extremamente difícil no Brasil. Eu sou acadêmica de Direito, estou no VIII período e atuo na área desde o primeiro ano. Atualmente, sou servidora pública no Município de Paranaguá. Apesar das pessoas acharem que vivo só treinando e fazendo dieta, isso é apenas 10% do meu dia, todo o restante vivo a minha vida normalmente, como uma pessoa comum que trabalha oito horas por dia e faz faculdade. Tribuna do Litoral - Como você faz para conciliar a rotina dura de treinamento com trabalho e estudos? Amanda - É uma loucura, às vezes nem eu entendo como dou conta. Treino às 6h30, trabalho o dia todo e vou direto para a faculdade a noite. De segunda a sexta. Sem esquecer que no meio disso

tenho que preparar as minhas marmitas todos os dias, sem errar. Em época de preparação para campeonato tenho que fazer aeróbico duas vezes no dia. Chego em casa supertarde e no outro dia começa tudo de novo. Mas, isso já está no meu modo automático. Faço sem pensar, sem reclamar. Quando você tem um objetivo traçado nada lhe tira do foco e quando se tem amor pelo o que faz, tudo flui mais fácil. Tribuna do Litoral - O que este titulo de 2019 significou para você? Amanda - Que toda a minha dedicação e amor pelo esporte foram recompensados. Eu não esperava que tudo fosse acontecer tão rápido para mim. Estou tentando aproveitar cada momento, cada fase da minha carreira. Ser Campeã Brasileira hoje é sem dúvida a realização de um sonho. Tribuna do Litoral- Agora em setembro você participou do Sul Americano em Quito. Fale como foi? Amanda- A preparação para o Campeonato Sul Americano foi bem tranquila e prazerosa. Fui ciente de que estaria competindo lado a lado de muitas atletas fortes e de potencial. Mas mesmo assim em nenhum momento eu desacraditei, dei o meu melhor em toda a preparação e o resultado veio. Na minha categoria "bikini" tinham muitas atletas, acredito que mais de 80 no total. Foi uma experiência inesquecível conhecer o Equador e competir na cidade de Quito que é encantadora. Hoje sou campeã Sul Americana, um sonho realizado na minha vida.


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ANTONINA INVESTE EM INFRAESTRUTURA URBANA Antonina está investindo em infraestrutura urbana e vem realizando obras de pavimentação em asfalto e paver em dezenas de ruas. Nesta primeira fase as obras totalizam mais de 23.000m² de pavimenta-

ção revitalizando os bairros, melhorando seu a acesso a população e, além disso, as galerias de águas pluviais que fazem parte destas obras também propiciam mais qualidade de vida aos bairros região e seu entorno.

Outra importante obra de infraestrutura que está sendo realizada é construção da nova adutora para resolver o antigo problema de desabastecimento do município que há muito sofre com a falta d'água durante o verão, o que prejudica não somente o dia a dia da população mas também o setor turístico da cidade. Uma das mais antigas cidades do Paraná, Antonina possui grande vocação turística e entre os esforços que estão sendo feitos para a profissionalização deste setor estão em curso importantes obras de restauro de prédios históricos como a Estação Ferroviária, o Armazém Macedo e a Igreja do Senhor Bom Jesus do Saivá, que se encontram em fase de conclusão. Recentemente também teve início obra de revitalização do centenário Teatro Municipal e a praça Romildo Gonçalves Pereira, mais conhecida como Feira Mar, encontra-se em viasde iniciar, tornando a cidade ainda mais atrativa a visitação.

FROTA DE VEÍCULOS RENOVADA EM ANTONINA A Prefeitura Municipal de Antonina, através da Secretaria de Saúde, amplia sua frota com a aquisição de novos veículos nesta gestão. As aquisições compreendem ao total 11 veículos, sendo eles 04 Ambulâncias, 2 Vans e 01 Micro-Ônibus, além de 4 veículos para logística interna da Secretaria. O prefeito Zé Paulo e o Secretário de Saúde Odileno Garcia, obtiveram sucesso na mobilização política modernizando a frota da Secretaria de Saúde. Conforme o Secretário, os veículos

novos proporcionam mais segurança, agilidade nos frequentes deslocamentos e conforto aos usuários da rede pública municipal, e melhoram também as condições de trabalho dos profissionais que atuam na área. “Os veículos são uma conquista da administração municipal através de emendas parlamentares federais e estaduais destinadas ao Município que permitiram a efetividade de um atendimento digno e humanizado à população”, destaca o prefeito Zé Paulo.

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Logística reversa de pneus atenderá todos os municípios do Paraná Um acordo firmado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) levará as ações de logística reversa de pneus aos 399 municípios paranaenses. Dirigentes da secretaria e da Anip se reuniram nesta semana, em Curitiba, para tratar da logística reversa de pneus e sua destinação adequada no Paraná. No encontro, a entidade apresentou projeto para atender 100% do Estado. Atualmente, a logística reversa de pneus acontece em 190 municípios. "Essa ação é histórica no mundo", ressalta o secretário Márcio Nunes. "Somos o primeiro Estado que atenderá 100% na logística reversa de pneu inservível. Somos também o Estado que mais apoia os fabri-

cantes na logística reversa", completa. A secretaria quer fortalecer a indústria brasileira e chamar a responsabilidade também do importador para participar do processo de logística reversa. "Queremos andar lado a lado para resolver a questão dos resíduos gerados no Estado, dando todo suporte necessário", explica o coordenador da Divisão de Resíduos Sólidos da secretaria, Laerty Dudas. "Infelizmente ainda há muita resistência dos importadores em participar desse processo tão importante". PARCERIA O objetivo é que haja a responsabilidade compartilhada entre importador, distribuidor, fabricante, comércio de pneu e município. O município terá a responsabilidade de articular com

para os outros Estados", afirmou.

os comerciantes de pneus locais para aluguel de barracões para armazenar os resíduos trazidos por caminhões, até o recolhimento por parte do fabricante para que seja feita a destinação correta. Além disso, o comércio deverá chamar o importador para participar do processo e dividir os custos. "Queremos que os

comerciantes e importadores de pneus façam sua parte na logística reversa, ajudando a receber esses produtos nos barracões para posterior destinação correta", disse o presidente-executivo da Anip, Klaus Curt Muller. "Junto com a secretaria, e em parceria com a área industrial, queremos que o Paraná seja exemplo

LEI Segundo a Lei Federal nº 12.305/10, é responsabilidade do importador, comerciante, distribuidor e fabricante dividir a conta da logística reversa. Porém, na reunião o fabricante assumiu a maior responsabilidade, que é o transporte do resíduo até a destinação correta. Os comerciantes e distribuidores de pneus dividirão os custos do barracão e sua organização. Dudas ressalta que essa ação vai gerar emprego e renda para a população. "Aproximadamente 4 mil empregos serão gerados com essa ação, fazendo com que gire a economia no Estado". PNEUS INSERVÍVEIS Os chamados pneus inservíveis são aqueles os

apresentam algum dano irreparável na estrutura. Esses pneus geralmente são descartados de forma incorreta pela população, que tem o costume de queimá-los ou jogá-los em rios e terrenos baldios. Este ato afeta tanto a saúde pública, atraindo o mosquito da dengue e liberando dioxinas, por exemplo, quanto ao meio ambiente, contribuindo para o assoreamento e enchentes. REAPROVEITAMENTO Esses pneus podem ser aproveitados para o coprocessamento em fornos de cimento, já que são mais baratos que o coque de petróleo. Também podem ser triturados para uso em pavimentação de vias com o chamado asfalto-borracha, que além do baixo custo, dura mais que o asfalto comum.

Paraná amplia fiscalização e aplica multas de R$ 5,6 milhões por queimadas em 2019 O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) intensificou a fiscalização e registrou 880 infrações, representando R$ 5,6 milhões em multas por queimadas até o momen-

to em 2019. Foram ainda 1.150 infrações, somando R$ 12,2 milhões em multas por danos à flora e cortes de árvores. Os números mais que dobram se comparados com o ano passado. Em

2018 foram contabilizadas no Estado 262 infrações e R$ 2,4 milhões em multas por queimadas, além de 361 infrações e R$ 3,8 milhões em multas por corte de árvores e outros danos à flora.

"Há um trabalho muito sério contra queimadas no Estado, que envolve Defesa Civil, Bombeiros, Força Verde e sociedade civil organizada. Mesmo no período de seca, o número de quei-

madas aqui é muito menor do que no restante do Brasil", disse Márcio Nunes, secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo. O IAP trabalha também para mapear os re-

manescentes de vegetação nativa do Estado, com imagens de alta resolução e tecnologias atualizadas, para poder divulgar resultados confiáveis da vegetação paranaense.


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COLUNA VAPT-VUPT

Aniversários de setembro

Valter Dill Malheiros Dia 16 de setembro

Devanira Neiverth Dia 15 de setembro

Daniel Lemos Dia 14 de setembro

Fátima Silva Centurion Dia 17 de setembro

Sérgio Ishisaki Dia 17 de setembro

Cintia Correia da Silva Dia 18 de setembro

Thudy Mello Dia 22 de setembro

Cristina Talarico Dia 26 de setembro

José Luiz Teixeira Dia 27 de setembro

Miguel Moroski Dia 27 de setembro

Danusa de Cassia Ribeiro Dia 16 de setembro

Cassia Cristina Silva Salvador Dia 11 de setembro

Sandra Mundstoch Dia 17 de setembro

Rafaella Conto Guimarães Pereira - Dia 17 de setembro

Elizandro de Matos Dia 19 de setembro

Luara Ferraro Dia 26 de setembro

João Victor Ferraro Dia 26 de setembro

Marilene Nicolini Dia 28 de setembro

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Jantar Italiano

O Iate Clube de Pontal do Sul dando prosseguimento na modernização, nestes 45 anos de criação estão realizando vários eventos abertos a comunidade. O primeiro foi a Feijoada beneficente realizada em parceria com o Rotary Clube de Pontal do Paraná e a Cervejaria Bornhaus. Que foi um grande sucesso de publico. Seguindo está mesma linha agora no dia 28 de setembro será realizado um Jantar Italiano marcado pela marca do Iate Clube, cheio de bom gosto e animação. Parabéns ao clube por ter voltado a realizar estes eventos que tanto atraem a comunidade Pontalense.

HORÁRIOS DAS EMBARCAÇÕES A partir do dia 1 o de Junho de 2019 PONTAL DO SUL /ILHA DO MEL SEGUNDA A QUINTA: Das 08:00 às 16:00 a cada uma hora. Último barco às 17:30. SEXTA: Das 08:00 às 18:00 a cada uma hora. SÁBADO: Das 08:00 às 18:00 a cada uma hora. DOMINGO: Das 08:00 às 17:00 a cada uma hora. ILHA DO MEL / PONTAL DO SUL SEGUNDA A SEXTA: Das 08:00 às 17:00 a cada uma hora. SÁBADO E DOMINGO: Das 08:00 às 18:00 a cada uma hora. PARANAGUÁ/ILHA DO MEL TODOS OS DIAS: 09:30 / 15:30 ILHA DO MEL / PARANAGUÁ SEGUNDA A SEXTA Saídas de Encantadas Saídas de Brasília 07:30 e 16:30 08:00 e 17:00 SÁBADO, DOMINGO E FERIADOS Saídas de Encantadas Saídas de Brasília 10:00 e 16:30 10:30 e 17:00 Os horários poderão ser alterados sem aviso prévio, conforme condições climáticas. INFORMATIVOS - TARIFAS PARANAGUÁ / ILHA DO MEL. Passagem de Ida e Volta ...................................................................... R$ 50,00 Taxa de Embarque (Prefeitura Paranaguá) .......................................... R$ 3,00 TOTAL .................................................................................................... R$ 53,00 PARANAGUÁ/ILHA DO MEL (MORADOR DA ILHA) Passagem de Ida ou Volta .................................................................... R$ 15,00 TOTAL .................................................................................................... R$ 15,00 PONTAL DO SUL / ILHA DO MEL. Passagem de Ida e Volta ...................................................................... R$ 31,24 Taxa de Embarque (Prefeitura Pontal do Paraná) ............................... R$ 3,76 TOTAL .................................................................................................... R$ 35,00 COMUNICADO: É obrigatório a apresentação dos documentos das crianças até 12 anos e dos responsáveis no ato da compra do bilhete. Sem a devida documentação, a criança será impedida de embarcar, portanto, sempre viaje de posse tanto dos seus documentos, quanto dos documentos da criança.


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Câmara reúne lideranças sindicais para debater e conhecer a situação dos acordos coletivos de trabalho A Comissão de Assuntos Portuários da Câmara Municipal de Paranaguá promoveu uma reunião com lideranças sindicais da orla portuária, nesta sexta-feira, 20, com o intuito de buscar conhecer a realidade das atuais discussões dos acordos coletivos e convenções coletivas de trabalho das categorias que atuam nos terminais portuários. O presidente da Comissão, o vereador sargento Orlei, disse que o motivo do encontro foi estreitar os laços do Poder Legislativo com a classe dos trabalhadores portuários nestes momentos em que a questão salarial (e de mercado de trabalho) vem sendo debatida junto à classe patronal. "A Comissão vai se reunir no dia 24 deste mês no TCP, onde buscaremos também saber como anda a condução das negociações da empresa junto aos TPAs. Mas, antes de irmos até o terminal, buscamos nos reunir com os líderes sindicais para que, através deles, conhecêssemos a realidade das negociações. Deste modo,

vamos poder colaborar com os trabalhadores portuários na conversa que teremos no TCP", declarou o edil. De acordo com o presidente do Sindicato dos Estivadores, e também presidente da Intersindical, João Lozano, a cidade, por meio dos seus representantes políticos tanto na Câmara de Vereadores como na prefeitura, através do prefeito Marcelo Roque, estão irmanados pelo bem dos TPAs. "Todos entendem que os Trabalhadores Portuários Avulsos são as molas propulsoras da economia portuária. A cida-

de é portuária. E se nós, trabalhadores, não estivermos bem, certamente a cidade também não irá estar bem. Por isso, precisamos lutar com unhas e dentes para que tenhamos a manutenção do nosso mercado de trabalho e, principalmente, que sejamos valorizados em nossas atividades", explanou. "O lucro da atividade portuária deve ser repartido com quem trabalha pelo desenvolvimento e produtividade da atividade portuária, e não concentrado na mão do empresariado", complementou o presidente do Sindicato dos

Arrumadores Oziel Felisberto. O secretário municipal do Trabalho, Bryan Roque, representou o Poder Executivo na reunião. Segundo ele, a prefeitura, por meio do prefeito Marcelo Roque e da pasta do Trabalho, nestes últimos 60 dias, vêm acompanhando os TPAs nestas negociações junto à classe patronal. "Estamos ao lado daquilo que vem a ser o melhor para a nossa cidade, que é a empregabilidade e a renda dos nossos parnanguaras", observou o secretário. O presidente da Câmara, Waldir Leite, lembrou que a Casa de Leis é o espaço

para a reivindicação de toda a população. E, neste momento, ela será um ponto de apoio permanente para os trabalhadores portuários avulsos. "Nossa intenção será sempre de colaborar de forma harmônica, democrática e muito responsável para que através do diálogo tenhamos um resultado satisfatório nestes momentos onde se faz necessário chegarmos a um denominador comum entre a classe sindical e a classe patronal", concluiu Waldir Leite. ASSCOM CÂMARA DE VEREADORES Jornalista responsável: Angel Salgado


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Porto de Paranaguá lembra os 116 anos de Organização dos Estivadores O Porto de Paranaguá lembra nesta sexta-feira (13) o aniversário de 116 de organização da categoria dos estivadores no Paraná. Fundado em 1903, o Sindicato dos Estivadores de Paranaguá (Sindestiva) foi um dos primeiros do país. É a classe de Trabalhador Portuário Avulso (TPA) mais antiga de Paranaguá. Atualmente, são cerca de 1.100 estivadores ativos no porto paranaense. Estivador é o profissional que trabalha na carga e descarga dos navios, que movimenta a mercadoria entre o porão do navio e o convés. Também atua a bordo da embarcação ou, em caso das operações de veículos, leva o carro do cais até o interior do navio. "Os trabalhadores que atuam em Paranaguá são muito qualificados e esse é um dos diferenciais do nosso porto", afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. "A mão de obra altamente capacitada garante agilidade e segurança nos serviços, sendo reconhecido por nossos clientes em todo o mundo", destaca ele. "Somos considerados a melhor estiva do Brasil e isso se confirma nas operações de celulose ou automóveis, nas quais estamos em primeiro lugar por não registrarmos

quase casos de avarias à carga", afirma o presidente do Sindestiva, João Antonio Louzano Batista. Além de qualificada, por passar por frequentes cursos de capacitação, ofertados pelo Orgão Gestor da Mão de obra Avulsa (Ogmo), a estiva de Paranaguá, segundo o presidente, trabalha com muito amor à profissão. "Como presidente fico orgulhoso de ver a nossa estiva elevando esse nome para todo o país e para o exterior. Quando o porto bate um recorde, temos que lembrar que atrás desses números existem os trabalhadores, os estivadores que atuam nos navios de carga geral, de automóveis, de fertilizantes", pontua Lozano. HISTÓRIA A estiva é a classe de Tra-

balhador Portuário Avulso (TPA) mais antiga de Paranaguá e existia antes mesmo do Porto Dom Pedro II. Os trabalhos dos estivadores, no município, começaram no antigo atracadouro da Rua da Praia, na Praça do Guinchinho. A atividade, que antes passava de pai para filho por afinidade e indicação, atualmente exige concurso. A última turma de estivadores a ingressar na profissão pelo Sindestiva é de 1991. Everson Fernando Leite de Farias, diretor-secretário do Sindicato, faz parte do grupo. Ele é neto e filho de estivador. "É uma história muito bonita, construída ao longo desses 116 anos. Não é qualquer sindicato que alcança tanto tempo de atuação. Somos o primeiro sindicato da estiva do

Brasil, junto com o do Rio de Janeiro. Eu sou a terceira geração dentro do sindicato. Meu avô foi um dos sóciosfundadores", conta. A mão de obra, no início exclusivamente braçal, com o passar dos anos precisou se adequar ao processo de automação e do uso de mais tecnologia e equipamentos nas operações. "Vieram ao longo do tempo muitos equipamentos e aparatos para a estivagem, a bordo da embarcação. Quando entramos, em 1991, a demanda era muito grande por mão de obra dos estivadores, chegamos a 2.200 cadastrados", conta. Na época era muita sacaria e as operações das cargas dos frigoríficos estava no auge. CAFÉ E ALGODÃO Um dos estivadores com mais tempo de atividade é Osmar de Oliveira, de 74 anos. Há 53 anos na estiva, e ainda trabalhando, ele diz que acompanhou muito dessa evolução. "Quando comecei, na década de 1960, era só saca de café, algodão. A madeira era carregada solta no porão. Era tudo braçal. Era difícil. Depois foram chegando as máquinas", conta, que também destaca a união da categoria. Apaixonado pela profissão, Osmar não

pretende parar tão cedo. "Vou continuar trabalhando até quando me permitirem. Saúde, graças a Deus, ainda tenho", completa. Outro estivador da mesma época, com 50 anos de estiva, é Oscar Mendes, de 75 anos. "O nosso trabalho era bem diferente. Muita coisa mudou, mas eu continua gostando muito da minha profissão. Atuo e gosto de trabalhar com todos os tipos de cargas, não faço distinção", conta. FUNÇÕES Segundo o quadro do Sindestiva, são quase 25 funções que um estivador pode ter, a bordo do navio. Também com 50 anos de profissão, o estivador Onório Carlos Nunes, 72, já passou por quase todas. "No conexo, rechego da carga a granel, como homem da dala, de capataz, mestre, contramestre, no porão operando as máquinas e equipamentos de bordo. Depende do dia e da demanda. Não tem preferência", comenta. Como os colegas, Onório também era acostumado a carregar no braço as sacas de café e a madeira. "Antes era mais bruto. Hoje está mais fácil, mas ainda fazemos força, por exemplo, na sacaria do açúcar e ajeitando a carga no rechego dos granéis", conta.


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Marinha homenageia governador com a Medalha da Ordem de Mérito Naval O governador Carlos Massa Ratinho Junior foi condecorado no dia 10 de setembro com a medalha da Ordem do Mérito Naval no Grau de Grande Oficial. A honraria foi concedida pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. A medalha tem a finalidade de agraciar militares da Marinha e personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, que prestaram relevantes serviços à corporação. A imposição foi feita pelo Comandante do 8º Distrito Naval, vce-almirante Claudio Henrique Mello de Almeida. Ele destacou que a medalha é a maior distinção da Marinha para uma personalidade civil e corrobora uma parceria muito profícua entre a instituição e os serviços do Governo do Estado, principalmente na tríplice fronteira e no Litoral. "A medalha representa uma homenagem da Marinha em nível pessoal, mas também uma homenagem ao Paraná. A interação que a Marinha tem com o Estado tem sido muito profícua, com resultado excelentes, permitindo que Paranaguá, que tem o segundo maior porto em movimentação de carga do País, possa au-

buição da corporação, principalmente na questão portuária, é fundamental para as pretensões do Paraná", comentou Ratinho Junior.

mentar sua operação com segurança", afirmou o vice-almirante. Ele também destacou a integração e parceria com as forças de segurança estaduais. O governador disse que a homenagem significa uma honra como cidadão e como representante eleito do povo

do Paraná. "Temos orgulho imenso da Marinha do Brasil. Para o Paraná ela é essencial. Se temos um Estado extremamente desenvolvido no seu agronegócio e na sua indústria é graças a um trabalho realizado em parceria com a Marinha ao longo de décadas. A contri-

MEDALHA O presidente Jair Bolsonaro prestigiou 461 políticos, militares e magistrados com a medalha da Ordem do Mérito Naval. Entre os agraciados estão 15 ministros da República; sete governadores (Carlos Massa Ratinho Junior, Carlos Moisés [SC], Eduardo Leite [RS], Mauro Mendes [MT], Reinaldo Azambuja [MS], Romeu Zema [MG] e Wilson Witsel [RJ]); Raquel Dodge, procuradora-geral da República; e Carlos Eduardo Thompson Flores, presidente do Tribunal Fede-

ral da 4ª Região. A medalha da Ordem do Mérito Naval foi criada pelo Decreto Presidencial 24.659 de 4 de julho de 1934 e é destinada a agraciar autoridades civis e militares que tenham prestado relevantes serviços à Marinha do Brasil. PRESENÇAS Estiveram presentes na cerimônia o vice-governador Darci Piana; o deputado estadual Tião Medeiros; o diretorpresidente dos Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia; o vice-presidente da Sociedade dos Amigos da Marinha de Curitiba, José Lúcio Glomb; e o Capitão de Mar e Guerra dos Portos do Paraná, Rogério Antunes Machado.


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Porto em Ação abre Semana Nacional de Trânsito Abrindo os trabalhos da Semana Nacional de Trânsito, a empresa pública Portos do Paraná promoveu nesta quarta-feira (18) mais uma edição do programa Porto em Ação. Foram atendidos com serviços gratuitos os caminhoneiros que esperam no Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá. Entre os serviços ofertados gratuitamente estão cuidados com a saúde, vacinação, medição de pressão e diabetes, corte de cabelo, orientação espiritual e palestras sobre trânsito e segurança. Nas palestras e apresentações, o tema predominante foram cuidados e comportamentos preventivo no trânsito. "O Porto em Ação simboliza uma atenção das autoridades para mudar a realidade do trânsito de Paranaguá", disse o diretor de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, André Pioli. "O respeito mútuo entre todos é o grande motivo, precisamos de mais conscientização. Seja no caminhão, na moto, seja o pe-

destre, todos têm que aprender a conviver de forma harmônica na cidade." A Polícia Rodoviária Federal participou com um ônibus interativo que transmitia em telão diversos vídeos, abordando números de acidentes e demonstrando a necessidade da mudança de atitude das pessoas. "De nada adianta você ter conhecimento, saber que não pode beber, não pode usar celular dirigindo, se você não tiver a atitude da mudança", salienta a policial Maricelle

Lucas, lembrando que em 2018 foram 38.000 mortes no trânsito no Brasil. O Detran, que deve voltar em breve a operar seu prédio no Pátio de Triagem de Paranaguá, também participou do evento. "Temos que fazer parte do dia a dia dos caminhoneiros, é necessário demonstrar sempre a eles a responsabilidade que têm, aliada a importância de manter sua saúde em dia, de ter uma vida saudável", afirmou Mauro Ferreira do Valle, da Escola Pública de Trânsito do órgão.

Para a coordenadora do Núcleo de Educação e Urgências do Samu, Aline Carla Fonseca dos Santos, cuidar dos caminhoneiros e essencial. "Viemos orientar os caminhoneiros sobre primeiros socorros e quando o Samu deve ser acionado ou não". A concessionária Ecovia, que sempre participa de forma ativa do Porto em Ação, trouxe dessa vez para palestrar a ciclista Cíntia Duarte. Ela falou sobre o convívio harmônico entre ciclistas e caminhoneiros. "Ambas as partes têm que ter muito cuidado. Minha orientação é para que os ciclistas mais entusiastas, que não estão acostumados e não tem tanta habilidade, treinem um pouco mais antes de descer uma serra ou ir para estrada." Leônidas Martins Júnior, superintendente municipal de trânsito de Paranaguá, concorda com a ciclista. "É necessário mais atenção, mais cuidado, menos velocidade e respeito ao estudo que delimitou o trânsito para caminhões na

cidade. Optamos por educar o motorista, sempre é melhor educar do que fiscalizar." MAIS PROCURADOS Cerca de 180 caminhoneiros passaram pelo atendimento. O mais procurado foi o serviço de vacinas, que disponibilizou gratuitamente a antitetânica, de febre amarela e hepatite B. Medição de pressão e diabetes ficou em segundo lugar, seguido do corte de cabelo. PARCEIROS São parceiros do projeto, junto com a Portos do Paraná, a Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Batalhão de Polícia de Trânsito de Curitiba, prefeitura de Paranaguá, Superintendência Municipal de Trânsito, Secretaria Municipal de Saúde, Guarda Civil Municipal, Centro de Assistência Social Esperança (Case) e Concessionária Ecovia. O próximo Porto em Ação acontece em novembro, em data a ser definida.

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