Vozdaigreja agosto2014

Page 1


Mensagem do Administrador

Agenda Mensal dos Bispos

DOM RAFAEL BIERNASKI - Administrador Arquidiocesano

Agosto.2014

“CHAMADOS” de DEUS Ano Vocacional na Arquidiocese de Curitiba A Arquidiocese de Curitiba, em seu plano da ação evangelizadora – Ano Vocacional, deseja com o tempo de lançamento do mês de Agosto de 2013 a 2014, nos encaminhar para: - o reforço da consciência de que todos são responsáveis na animação vocacional; - o trabalho de despertar, discernir, cultivar e acompanhar a vocação dos iniciados na fé, das crianças, adolescentes e jovens; - o resgate da importância do batismo, como caminho de compromisso eclesial e fonte de todas as vocações; - a formação ou reanimação de equipes vocacionais nas paróquias da Arquidiocese de Curitiba; - e outros que a Providência de Deus nos sugerir. Com a indicação de Jesus ‘pedi ao dono da messe’ sejamos impulsionados a rezar e consolidar uma cultura vocacional permanente na Arquidiocese de Curitiba por meio da valorização dos diferentes dons e carismas de nossas comunidades. O fato de você estar no mundo constitui estar em estado de vocação. A vocação é um chamado pessoal de Deus e isto significa descobrir o plano de vida que Deus tem para cada um. A característica fundamental de toda vocação é que, o chamado de Deus, está sempre ligado a uma missão e a um serviço aos irmãos. Vocação é um chamado especial e é divino. Ele nos atrai por seu amor, para segui-lo. E qual é a nossa vocação? A felicidade e a santidade à qual Deus nos chama nos impulsiona a testemunhá-lo. Dirijo-me em especial ao jovem para que esteja aberto para o que Deus quer. Deseja Ele que você O sirva no sacerdócio como padre? Na vida matrimonial? Ou na vida consagrada masculina e feminina? Seja qual for o chamado Ele chama para a missão. Saiamos à procura daqueles que estão distantes. A vocação é sinal de alegria ao seguir Cristo dando testemunho de um verdadeiro encontro com Deus. Encontrar a vocação é encontrar o sentido de sua vida e servir. Jesus nos chama e nenhuma das vocações é a mais importante, pois todas elas se complementam. A primeira é a vida sacerdotal, o padre é tirado do meio do povo e é chamado a servir a comunidade, sendo o homem da Palavra, do sacramento, que faz as vezes de Cristo no mundo. Assim o padre precisa de outras vocações, como por exemplo de famílias, pois a família é o berço das vocações. O homem e a mulher se tornam sacramento visível do reino de Deus. Tendo a família e o sacerdócio o mundo necessita de religiosos e religiosas. Homens e mulheres que vivem o seu carisma vivendo a sua doação. Todo batizado é chamado a testemunhar e apresentar Cristo aos outros. Deus nos conhece, nos consagra antes de nos formar no ventre de nossa mãe (Jr. 1,5).

Dom Rafael Biernaski Administrador Arquidiocesano Região Episcopal Centro-Oeste 01 02 03 04 05 06 07 09 10

Fale Conosco Rua Jaime Reis, 369 São Francisco 80510-010 - Curitiba (PR)

15 16 17

-

18 19

24

-

29

-

31

-

20 21 22 23

Responsável: Stephany Bravos Fones / Fax: (41) 2105-6343 ou (41) 8700-4752

Apoio e Colaboração: Fone: (41) 2105-6342 Responsável: Aline Tozo E-mail: aline@arquidiocesecwb.org.br

Conselho de Ordens e Ministérios, no Seminário São José Missa no Convento da Solitude Assembleia do Setor Campo Cumprido Missa No Seminário Nossa Senhora das Graças Abertura do Mês Vocacional no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe Missa no Seminário Propedêutico São João Maria Vianney Reunião do Conselho Presbiteral, na Cúria Missa da Saúde, na Catedral Assembleia do Lar dos Meninos, na Cúria Expediente na Cúria Missa na Paróquia Nossa Senhora da Luz, em Pinhais Reunião dos 15 Setores da Arquidiocese, na Cúria Reunião das 12 Comissões da Arquidiocese, na Cúria Abertura da Semana da Família no Santuário Santa Rita Missa de Abertura da Semana da Família, na Paróquia Santo Antonio, em Orleans Assembleia Geral do Clero da Arquidiocese de Curitiba, na Casa de Retiros do Mossunguê Missa no Seminário São José Missa na Paróquia São Sebastião, na Rondinha Missa no Santuário de Schoenstatt Ordenação Presbiteral do Diácono Everton, no Santuário São José Missa no Santuário de Schoenstatt Reunião da Presidência da CNBB Missa no Seminário São José Abertura da Feira Vocacional na Escola Everest Missa na Comunidade Fonte de Encontro Missa no Seminário Rainha dos Apóstolos Missa na Paróquia Nossa Senhora da Paz Missa no Cenáculos dos Adoradores Missa da Novena na Paróquia Cristo Ressuscitado Missa da Festa das Capelinhas, na Paróquia Nossa Senhora da Piedade Missa de Aniversário da Rádio Canção Nova Reunião dos Formadores no Seminário Rainha dos Apóstolos Missa da Festa na Comunidade Nossa Senhora do Monte Claro

Dom José Mário Angonese Bispo da Arquidiocese de Curitiba Região Episcopal Norte 01 02

-

03

-

04

-

05 06 07 09 10

12 a 14 -

19 20 21

E-mail: vozdaigreja@arquidiocesecwb.org.br Site: www.arquidiocesedecuritiba.org.br

-

12 a 14 -

14 15 16 17

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

-

-

22 23 24

-

26

-

28 29 30 a 31 31

-

Conselho de Ordens e Ministérios, no Seminário São José Reunião da Pastoral Familiar Encerramento das Novenas da Festa na Paróquia Senhor Bom Jesus, na Ferraria Missa na Paróquia São Jorge, Jubileu dos Padres Marianos Investidura dos MESCES do Setor Almirante Tamandaré, na Paróquia Nossa Senhora do Amparo Missa no Seminário Propedêutico- Dia do Padre São João Maria Vianney Reunião do Conselho Presbiteral, na Cúria Reunião da Equipe do Ano Missionário, na Cúria Expediente na Cúria Missa na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Colombo Reunião dos 15 Setores da Arquidiocese, na Cúria Reunião das 12 Comissões da Arquidiocese, na Cúria Reunião com a Comissão Bíblico-Catequética, na Cúria Missa na Comunidade Nossa Senhora Aparecida da Paróquia Santa Cândida – Dia de São Lourenço (Padroeiro dos Diáconos) Assembleia Geral do Clero da Arquidiocese de Curitiba, na Casa de Retiros do Mossunguê Missa de Aniversário da PM, local a definir Missa no Seminário São José Crisma na Paróquia Santa Terezinha de Lisieux Missa na Paróquia Santa Edwiges Ordenação Presbiteral do Diác. Everton, no Santuário São José Missa no Seminário São José Reunião com os Movimentos na Cúria Reunião do Setor Colombo, na Paróquia Santa Terezinha de Lisieux Investidura dos MESCES do setor Portão, na Paróquia São Jorge Missa no Seminário Rainha dos Apóstolos Crisma na Paróquia Santa Terezinha de Lisieux Missa no Carmelo Missa na Comunidade São Sebastião, da Paróquia São João Batista, em Alm. Tamandaré Reunião com os coordenadores de setor da região Norte, na Cúria Reunião da Pastoral Presbiteral Missa no Hospital do Cajuru 3º Encontro da PASCOM do Regional Sul II, na Casa de Retiros Santo André Crisma na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Colombo Atualização Teológica dos Diáconos Permanentes, no Seminário Bom Pastor

Expediente A REVISTA VOZ DA IGREJA É UMA PUBLICAÇÃO DA ARQUIDIOCESE DE CURITIBA SOB A ORIENTAÇÃO DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CONSELHO EDITORIAL - Administrador Arquidiocesano: Dom Rafael Biernaski | Bispo da Arquidiocese de Curitiba: Dom José Mário Angonese. Vigário geral: Élio José Dall'Agnol Chanceler: Élio José Dall'Agnol | Ecônomo da Mitra: Pe. José Aparecido Pinto. | Coordenador da Ação Evangelizadora: Pa. Alexsander Cordeiro Lopes | Coordenador geral do clero: Pe. Marcos Honório da Silva | Assessora de Comunicação: Stephany Bravos | Jornalista responsável: Stephany Bravos | Revisão: Stephany Bravos - Zeni Fernandes |Colaboração voluntária: 12 Comissões Pastorais| Apoio: Centro Pastoral Projeto gráfico e diagramação: Editora Exceuni - Aldemir Batista exceuni@uol.com.br - 3657-2864. Impressão: Press Alternativa/Nova Gráfica - (41) 3047-4511 | 9751-5110 (comercial1@pressalternativa.com.br) - Tiragem: 10 mil exemplares.

2 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014


Minha vocação e

perseverança DOM PEDRO ANTÔNIO MARCHETTI FEDALTO Arcebispo Emérito de Curitiba

Palavra de Dom Pedro

meu pai Jacob (Giácomo) sempre foram da Agosto é o mês vocacional no Brasil. No comissão da Capela. Em casa, era rezado o artigo de julho, descrevi o que é o mês voTerço de Nossa Senhora. cacional. A primeira vocação para muitos brota na Neste mês, quero contar-lhe como surfamília. Depois da primeira comunhão, a 10 giu minha vocação sacerdotal, como persede janeiro de 1937, o sacristão Luiz Lorenzi verei nos seminários e sacerdócio. convidou-me ser coroinha com Antônio Em primeiro lugar, minha vocação broAgostinho Marochi. tou na família. Três meses depois de estaUm dia, no fim da aula, o professor Luiz belecida a família da Colônia Antônio RebouLorenzi, disse-me categoricamente: “Pedriças, Campo Largo, faleceu com 60 anos, meu nho você vai para o seminário. Vou falar com tataravô Jacinto Fedalto, a 12 de dezembro teu pai para matriculá-lo”, o que aconteceu de 1878. Foi sepultado em Campo Largo, depois das exéquias do Padre AnFoto: Arquivo pessoal tônio Machado, o pároco, conforme o 4º livro de óbitos da paróquia Nossa Senhora da Piedade. Seu filho, meu bisavô, Giuseppe Fedalto, o patriarca da família no Brasil, herdou de seu pai uma sólida formação religiosa. Morreu a 08 de outubro de 1900, com 55 anos. O jornal “A Estrella”, a 14 de outubro seguinte, nº 132, página 3 diz: “Comunica-nos o Pe. Pedro Nosadini, o falecimento do senhor José Fedalto, distintíssimo membro da Colônia Timbituva (Antônio Rebouças). Foi o Senhor Fins da década de 40: os seminaristas Pedro Fedalto, Agostinho Marochi e Albano Fedalto um homem digno de ser Cavallin (bispo de Presidente Prudente e arcebispo de Londrina, respectivamente) a 10 de janeiro de 1940, ingressando no seproposto para modelo dos pais de família, minário a 02 de fevereiro seguinte. pela maneira com que educou sua numeroEm abril, quis sair do seminário. O Reitor, sa prole, zelo admirável de em cumprir seus Pe. Augusto Fonseca, não me deixou. Proideveres de dedicação por tudo o que se rebiu as visitas. Fui adaptando e não tive mais feria ao culto divino, tendo sido desde o a tentação de sair. Como eram as férias, muiprincípio fabriqueiro (da Comissão da Capeto breves em casa, um mês no fim do ano e la de Timbotuva” meu avô Pedro Fedalto e 40 dias em junho. Foto: Arquivo pessoal Eram três da Colônia Antônio Rebouças. Diariamente íamos à capela. O professor Luiz Lorenzi ia rezar conosco e alimentava nossa vocação, falando de Dom Bosco, porque foi formado com os salesianos. Os seminaristas do Paraná, depois da organização dos Seminários Maiores em 1933, deviam estudar em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, com os Padres Jesuítas. Nunca soube a razão, porque eu, Albano Cavallin e João Augusto Sobrinho, fomos designados a estudar no Seminário Central da Imaculada Conceição no Ipiranga, São Paulo. Por que perseverei? Porque os seminaristas possuíam formadores bem preparados para educar os seminaristas. No meu tempo, tanto no Seminário MePedro torna-se bispo pela imposição das mãos de Dom Manoel nor de S. José de Curitiba e no de São Paulo da Silveira d´Elboux, a quem sucederia na Arquidiocese de os professores eram todos sacerdotes. Curitiba, em 1966

Depois da ordenação sacerdotal, a 06 de dezembro de 1953, fui designado a morar com o Arcebispo Dom Manuel da Silveira D’Elboux, homem santo.

Aprendi com ele a ser padre e bispo. Depois de Deus, sou o que sou, devo a Dom Manuel, inclusive a permanecer em Curitiba, quando em 1969, era destinado à Diocese de Palmas. A vocação sacerdotal em sua maioria brota na família, forma-se nos seminários e persevera com quem reside, depois da ordenação presbiteral. Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 3


Evangelização

Coordenador Arquidiocesano da Ação Evangelizadora

PE. ALEXSANDER CORDEIRO LOPES

Ano Missionário – fazer missão ou ser missão? Papa Francisco, em seu documento Evangelii Gaudium, orientou os cristãos a se perceberem como “sendo missão” neste mundo. Assim nos ensinou o Sumo Pontífice: A missão no coração do povo não eì uma parte da minha vida, ou um ornamento que posso pôr de lado; não eì um apêndice ou um momento entre tantos outros da minha vida. Eì algo que não posso arrancar do meu ser, se não me quero destruir. Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo. Eì preciso considerarmo-nos como que marcados a fogo por esta missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar. (EG 273). A missão cristã não é um apêndice, ou uma parte da vida. Nem sequer é um momento do tempo, destacado para o serviço eclesial do anúncio do Evangelho. A Missão é a expressão do que deve ser a pessoa humana: ela é missão no mundo. Quem decide viver fechado em si mesmo, quem escolhe não sair, jamais se realizará como ser humano. E nisto consiste o pecado. Pecar é fecharse em si mesmo, encaramujando-se sobre seus desejos e impulsos. Quem peca, considera-se o centro do mundo, desvalorizando a tudo e a todos e querendo subjugá-los a seu serviço. Quem vive

Expediente

no pecado não consegue “ser missão”, porque não é capaz de sair de si para ir ao encontro dos demais. É por isso que o Senhor nos deixa seu envio missionário como orientação incisiva. De fato, Jesus – o missionário do Pai – é o Verbo que sai do seio da Trindade para fazer-se carne! Um Deus “em saída” que veio nos ensinar a sermos o que deveríamos ser desde sempre. Ele nos liberta do pecado porque, como homem, não se fechou em si mesmo. Jesus saiu de seu lar, em Nazaré, e foi ao encontro das “ovelhas perdidas da Casa de Israel” (Mt. 15,24). Ele sempre foi ao encontro, gastando a sua vida pelos seus. O Mandamento do Amor, entregue aos seus discípulos em sua última ceia, era expressão do que Ele viveu, e a razão pela qual se dava no Sacramento da Eucaristia naquela noite santa, e no alto da Cruz, no dia seguinte. “Ir” era o verbo que impulsionava a vida de Jesus Cristo. É por isso que ele pronunciou esta palavra diversas vezes em sua vida. A palavra “ide” aparece nos Evangelhos em cerca de 25 ocasiões, 9 das quais com sentido explícito de envio dos apóstolos e demais discípulos em missão. Ser missionário, portanto, é uma consequência óbvia do ser

CENTRO DE PASTORAL: centropastoral@arquidiocesecwb.org.br / (41) 2105-6323 / Bispo referencial: Dom José Mário Angonese / Coordenador: Pe. Alexsander Cordeiro Lopes / Secretária: Irmã Maria de Lourdes Soares Gomes.

4 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014

humano restaurado em Cristo. Salvos nEle e refeitos em nossa humanidade por sua morte e ressurreição, somos transformados no que deveríamos ser desde sempre: seres humanos “em saída”! O mandato de Jesus aos seus discípulos - “Ide” – não é portanto apenas uma ordem de difusão da Igreja, ou um

gesto de propaganda, mas corresponde a um modo ser – o único modo de ser que realmente faz do ser humano alguém “plenamente humano”, ou seja, verdadeiramente realizado como gente, feliz em seu ser, inteiramente cheio de vida, ou, em outras palavras, salvo em Cristo.


Coordenador da Pastoral Catequética E-mail: catequese@arquidiocesecwb.org.br

Animação Bíblico-Catequética PE. LUCIANO TOKARSKI

O CORAÇÃO DE DEUS FALA AO CORAÇÃO DO CATEQUISTA “Discípulos missionários revestidos pelo Espírito de Deus”

Do coração de Jesus brota os frutos da vida, a sabedoria pascal, a graça de santificação e a verdade que nos salva. Do coração de Jesus brota a mensagem do Reino. Do coração de Jesus brota o ministério do catequista. A experiência com o coração de Jesus faz do catequista um mistagogo, que conduz os interlocutores ao coração de Jesus. O coração do catequista arde em nossa arquidiocese nas inúmeras atividades que realiza no seu ministério: nas visitas e cuidado com as famílias dos catequizandos, nos encontros criativos, orantes e bem preparados, nas celebrações de entrega e preparações próximas, nas celebrações para recepção dos sacramentos, no planejamento catequético, na participação das atividades arquidiocesanas e na consolidação de uma nova mentalidade de iniciação à vida cristã. Nossa arquidiocese é aquecida pelo coração de nossos amados catequistas... Bendizemos a Deus por esse ministério tão essencial! Querido(a) catequista, seu coração foi conquistado por Deus para servir a comunidade. Obrigado pela sua disponibilidade, alegria, serviço e generosidade. Quantas responsabilidades, lutas, conquistas, desafios e angústias! Que se derramem sobre sua vida gotas da alegria do Ressuscitado. Nossa eterna gratidão, queridos(as) catequistas...

IAFFE - Instituto Arquidiocesano de Formação na Fé 17/08 ESCOLA

ITINERÁRIO PARA A PREPARAÇÃO DE PAIS E PADRINHOS PARA O BATISMO DE CRIANÇAS Uma nova proposta Hoje, é essencial que os que procuram uma paróquia para batizar seus filhos encontrem uma Igreja acolhedora e comprometida com o anúncio de Jesus Cristo. Por isso, é necessário que se adote novos métodos que conduzam para o exercício da vida cristã e não somente à recepção do sacramento. Preparar pais e padrinhos para o batismo de seus filhos exige, além do acolhimento personalizado, momentos de oração e celebração, de partilha de vida, de testemunhos de fé. A proposta que consta no Diretório Arquidiocesano da Iniciação à Vida Cristã contempla 4 tempos para esse itinerário:

TEMPO PRÉ-NATAL É muito frutuoso preparar um encontro celebrativo com os futuros pais. Toda a paróquia poderá se envolver na divulgação e nos convites a essas famílias que esperam um bebê. Há uma sugestão de roteiro no subsídio Catequese Batismal, editado por nossa arquidiocese. Celebrar a vida que está por vir, vivenciar momentos de oração, são elementos que preparam para um caminho consciente e místico para esse sacramento de iniciação. Inúmeras paróquias já vêm realizando essa Celebração da Vida e partilham maravilhosos frutos desse momento.

Expediente

DISCIPLINA

ASSESSOR

Escola Bíblia – AT (Livros proféticos e Arquidiocesana de sapienciais) Teologia – ICE 1º ano

João Luis Fedel

Escola Sacramentos Arquidiocesana de Teologia – ICE 2º ano Escola Catequética Sagrada Escritura e Catequese Discípulo Amado

Pe. Gilson César Camargo

Escola Bíblica Arquidiocesana

Pe. Alceu Luis Orso

Evangelhos Sinóticos

José André de Azevedo

Escola A celebração eucarística Arquidiocesana de (introdução geral do missal) Liturgia

Pe. Volnei Carlos de Campos

Laboratório de Liturgia

Pe. Emmanuel Portela Cardoso

Fundamentação teológica da normativa litúrgica.Cuidados com os extremos.Alfaias, objetos, cores e gestos litúrgicos.O espaço sagrado.Ritos iniciais da Missa

09 – Reunião com os membros da Equipe de Reflexão da Comissão da Animação Bíblico-Catequética. 13 – Reunião com coordenações da catequese nos colégios confessionais e não confessionais, com a presença do Pe. Luciano Tokarski e Regina Menon. 16 – Encontro formativo com catequistas da Paróquia São Carlos Borromeu, com a presença do Pe. Luciano Tokarski e Regina Menon. 17 – IAFFE – Instituto Arquidiocesano de Formação na Fé – Escola Bíblica, Teológica, Litúrgica, Catequética e o curso de Laboratório de Liturgia. 21 – Reunião com a Equipe Arquidiocesana de Catequese (membros das coordenações dos setores pastorais). 23 – Encontro com coordenações paroquiais do Setor Almirante Tamandaré sobre Catequese Familiar, com a presença do Pe. Luciano Tokarski e Regina Menon. 23 – Encontro com coordenações paroquiais do Setor Colombo sobre Catequese Familiar, com a presença do Pe. Luciano Tokarski e Regina Menon.

COMISSÃO DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA: Pastoral Catequética, Pastoral do Batismo e Instituto Arquidiocesano de Formação na Fé (IAFFE) - catequese@arquidiocesecwb.org.br – fones: 2105-6318 / 2105-6356. Bispo Referencial: D. José Mário Angonese / Coordenação: Pe. Luciano Tokarski / Assessoria: Regina Fátima Menon / Design da página: Márcio Lima da Cruz. Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 5


Juventude EQUIPE COLEGIADA DA PASTORAL DA JUVENTUDE

Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Curitiba

Encontrão da

“O meu desejo é a vida do meu povo” (Et. 7,3)

O ano de 2014 vem carregado de alegrias e motivações! Vivenciamos a mística de Samaria seguindo o caminho de revitalização da Pastoral da Juventude da América Latina e para alimentar essa caminhada a Arquidiocese de Curitiba realiza no dia 03 de agosto o seu I Encontrão!! A proposta do Encontrão é reunir os diversos grupos de PJ (Pastoral da Juventude) da Arquidiocese, para um momento de formação e celebração da caminhada. De fazer uma atividade onde

Expediente

a identidade e mística da PJ seja passada de forma a alimentar e animar caminhada dos grupos. Além das atividades formativas e de interação do evento, serão fornecidos subsídios e conteúdos de formação a serem trabalhados nos grupos de base e comunidades, visando sempre uma melhoria na vivência comunitária e social dos espaços em que os jovens estão inseridos. Sobre o Encontrão: “Celebrar a vida é dom de Deus”, acontecerá no dia 03 de agosto de 2014, na Paróquia Santa

SETOR JUVENTUDE: juventude@arquidiocesecwb.org.br, waldirzanon@gmail.com / (41) 2105-6364 / 2105-6368 / Bispo referencial: Dom José Mário Angonese / Assessor Eclesiástico: Pe. Waldir Zanon Junior / Secretária: Letícia Caroline Santos.

6 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014

Izabel, com início às 8h e encerramento às 19h. Inscrições pelo link: https:// inscriopj.typeform.com/to/hcWG2m, que irá abrir o formulário da ficha de inscrição. A atividade é gratuita, mas estaremos com venda de materiais e produtos que ajudarão nos custeios do encontrão. Concretizando os princípios da Pastoral, pedimos que tragam caneca plástica, pois no encontrão não haverá copos descartáveis. “É um encontro surpreendente com este homem judeu que causa uma reviravolta na sua vida e que a faz tomar consciência do seu impasse, deixando vir à tona o seu desejo mais profundo.” Participe conosco desse momento! Traga a camiseta e/ou bandeira do seu grupo juntamente com toda a alegria e desejo de celebrar a vida!!


Santuário da Divina

Misericórdia

Santuário comemora duas décadas de fundação No dia 24 de julho de 1994, Dom Pedro Marchetti Fedalto, então Arcebispo de Curitiba, inaugurava a Paróquia Santuário da Divina Misericórdia. Dez anos depois, no dia 1º de agosto, Dom Pedro presidiu a Santa Missa Solene em Ação de Graças pela passagem do 10º Aniversário da fundação do Santuário. Na Santa Missa, realizada às 10 horas da manhã, foram incluídas as intenções de todos que ajudaram na obra.

Primeira Missa

Santuário Hoje

Há 10 anos havia aqui um campo vazio, como mostra a foto da Primeira Santa Missa celebrada, e hoje temos o Santuário.

Linha do tempo 03 de Outubro de 1992 - Doação do Terreno

17 de Agosto de 1997 - Bênção da Pedra Fundamental

Às 10 horas o Arcebispo de Curitiba, Dom Pedro Fedalto, abençoou a pedra fundamental e presidiu a Santa Missa de Ação de Graças com a participação do Pe. Marek Szczepaniak – Superior dos Marianos, Pe. Jan Glica – Pároco, Pe. Andrzej Krzymyczek –Diretor do Apostolado da Divina Misericórdia e cerca de mil fiéis.

Paróquia em destaque

Dom Pedro Fedalto, Arcebispo Metropolitano de Curitiba, consagra o templo, o altar, a Capela do Santíssimo Sacramento e celebra a Santa Missa, sendo seus concelebrantes: Pe. Marcos – Superior, Pe. Jan. Glica – Paróco do Santuário, Pe. Andrzej Krzymyczek - Diretor do Apostolado da Divina Misericórdia, Pe. Ednilson de Jesus Silva – vigário e viceprovincial, Pe. Janusz Kumala – representante da Província da Polônia, e outros Padres Marianos.

Como um “Marco do Centenário” de sua fundação, o Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus doa o terreno – herança da família Hermínio Nichele – para construir nele o Santuário da Divina Misericórdia.

24 de Julho de 1994 - Criação da Paróquia da Divina Misericórdia

28 de Abril de 2002 - Dedicação do Santuário da Divina Misericórdia

Missas no Santuário Às 10 horas aconteceu a Santa Missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano Dom Pedro Fedalto que leu Decreto da Criação da mesma e deu posse ao primeiro pároco, Pe. Jan Glica, na presença do Pe. Zenon Roslon – Superior dos Marianos no Brasil. Pe. Andrzej Kryzymyczek e Pe. Bronislaw Szysko – Conselheiros, Pe. Irio Dalla Costa - Pároco da Paróquia São Pedro do Umbará, Madre Elvira Nichele – Superiora Provincial do IASCJ, junto com as suas coirmãs e cerca de mil fiéis, incluindo o Governador do Estado Ex.mo. Sr. Jaime Lerner e o prefeito da cidade de Curitiba – Ex.mo. Sr. Rafael Greca de Macedo.

Santas Missas Domingos: 7h, 9h e às 19h Segunda, Terça, Quarta e Sexta 19h30 Quinta e Sábado: 19h Novena à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Quartas-feiras: 15h e 19h30 Novena a Jesus Misericordioso Sextas-feiras (Santa Missa e Novena, com exposição do Santíssimo): 15h e 19h30 (os padres atendem confissões durante as celebrações de sexta-feira) Confissões Sextas-feiras no horários das Novenas às 15h e às 19h30

Grupo de Oração Quintas-feiras - inicia com Santa Missa às 19h Missa da Família Primeira segunda-feira do mês às 19h30 Missa Vocacional Terceiro sábado do mês às 19h Adoração do Santíssimo Primeira sexta-feira do mês logo após a missa das 15h até a missa das 19h30 Terceiro sábado do mês das 7 horas da manhã até às 19h Grupo de Jovens O encontro é todos os sábados após a missa das 19h Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 7


tregas de suas vidas a favor dos irmãos. Dessa intimidade com Cristo que brota esta grande alegria!

Uma proposta. Recentemente, o Papa Francisco, o Papa da alegria, convocou o “Ano para a Vida Con-

Um convite A Conferência dos Religiosos do Brasil, nesse ano que celebra seu o sexagésimo aniversário, através do Regional Curitiba, na sua missão de animar a vida religiosa consagrada, com o apoio do Regional Sul 2 da CNBB (Paraná), promoverá no próximo mês de agosto, dias 28 e 29, um encontro dos Consagrados e Consagradas de nosso Estado com o Cardeal Dom João Braz de Aviz. O encontro nasceu da vontade do próprio Cardeal de “conviver com os consagrados e consagradas, conversar sobre suas vidas e missão” durante a sua passagem em nosso país, após suas férias em família. O encontro do Cardeal com os

8 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014

sagrada” que começará oficialmente no dia 30 de novembro deste ano e se estenderá até o dia 2 de fevereiro de 2016. Será o ano especial dedicado aos religiosos e religiosas, consagrados e consagradas. Em decorrência disso, o Vaticano escreveu uma belíssima carta, assinada por Dom João Braz de Aviz, Cardeal e Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, com o tema ‘Alegrai-vos’. Esta carta circular é uma espécie de coletânea das principais palavras que o Santo Padre dirigiu aos consagrados e às consagradas convidando-os a se prepararem para esse particular momento. “Gostaria de dizer-vos uma palavra e a palavra é alegria. Onde estão os consagrados, há sempre alegria”, dessa forma inicia a carta circular. As reflexões contidas na carta giram em torno do conceito da alegria que “não é um ornamento inútil, mas uma exigência e fundamento da vida humana” já que “Não há santidade na tristeza”, cita o Papa Francisco. O Papa Francisco tem dirigido recentemente palavras que demonstram sua ad-

Institutos consagrados será orante, fraterno, permeado de testemunhos, diálogo e partilha. Com certeza, um momento marcante para todos os consagrados, religiosos e leigos membros de institutos seculares e sociedades de vida apostólica, para celebrarem a alegria da consagração, partilharem e ouvirem em primeira mão as orientações do Cardeal responsável pela vida Consagrada no mundo. Espaço para discutirem juntos, formas concretas de viver e manter essa alegria da consagração, não obstante os desafios apresentados pelas mudanças paradigmáticas de nosso tempo, pluralismo religioso, grandes manifestações nas ruas e emergên-

cia de novos sujeitos sociais e culturais. O encontro contará com assessorias do Abade do Mosteiro Trapista de Campo do Tenente (PR), Dom Bernardo Bonowitz e Frei Clodovis Boff. O evento vai acontecer nas dependências da Paróquia Senhor Bom Jesus - Rua João Bettega, 206, Bairro Portão, Curitiba, PR entre os dias 28 e 29 de agosto de 2014, das 08h30 às 17h, há confirmação de presença de um grande número de consagrados e consagradas (religiosos e leigos) de nosso estado e de outras regiões do país. Maiores informações: crb@crbpr.com.br, ou pelo telefone (41) 3224-4031.

Desde que do Filho de Deus passou por esta terra, Ele chama pessoas para segui-lo na vida consagrada. Para essas pessoas a Igreja oferece dois caminhos: o da vida consagrada secular e religiosa. Os Institutos Seculares, instituídos pelo Papa Pio XII, em fevereiro de 1947, são definidos no Direito Canônico como “Instituto de Vida Consagrada, em que os fiéis, vivendo no mundo, se esforçam por atingir a perfeição da caridade e por contribuir, para a santificação do mundo, sobretudo a partir de dentro”. O sínodo da Vida Consagrada fala de “viver a consagração a Deus no mundo, pela profissão dos conselhos evangélicos no contexto das estruturas temporais”, e viver a síntese de secularidade e consagração, para infundir na sociedade as energias novas do Reino de Cristo e transfigurar o mundo a partir de dentro. O aspecto da vida de Jesus que inspira a consagração secular é sua vida oculta em Nazaré, sem nenhuma distinção, a ponto de

miração e respeito pela vida consagrada. Elas têm sido um verdadeiro encorajamento e proposta de vida aos consagrados e consagradas do mundo inteiro: “Os religiosos devem ser homens e mulheres capazes de despertar o mundo”. O testemunho da alegria se enraíza “na escuta fiel e perseverante da Palavra de Deus” na escola do Mestre, que, para um religioso, nasce também do momento no qual Jesus olhou para ele e o chamou. A fonte dessa alegria é o contato com o Mestre. A oração é a fonte de fecundidade da missão. “Quando falta um olhar de fé ‘a própria vida vai perdendo gradativamente o sentido’”, “os acontecimentos da história permanecem ambíguos, quando não desprovidos de esperança”. Os consagrados, para tornar fecunda e verdadeira a sua alegria, são chamados, a “levar o sorriso de Deus, e a fraternidade é o primeiro e mais credível Evangelho que podemos narrar”. A alegria – afirma – “se consolida na experiência de fraternidade”, pois uma “fraternidade sem alegria é uma fraternidade que se apaga”.

seculares

causar surpresa quando apareceu como Filho de Deus. Eis o fato que fundamenta esta consagração MISTURADA com o mundo, simbolizada pelo Fermento na massa. De ordinário a consagração não muda aquilo que a pessoa já está fazendo, mas consagra sua atividade, no exercício profissional de acordo com as próprias habilidades, em áreas e lugares comuns a leigos e leigas. A consagração é expressa pela profissão dos conselhos evangélicos de: Castidade, que inclui renúncia ao matrimônio e opção

PE. ANTONIO RAMOS DE MOURA NETO, OSJ Coordenador da CRB Regional de Curitiba

Especial

O mês de agosto, para a Igreja no Brasil, é dedicado à reflexão e oração pelas vocações. É o mês em que as comunidades são chamadas a refletirem sobre a forma de como estão cultivando as vocações. A terceira semana do mês é dedicada à Vida Consagrada. Alegrai-vos! Vida Consagrada! Essa expressão é uma realidade, uma proposta e um convite aos consagrados e consagradas. Uma realidade! Todos os consagrados e as consagradas, desde já, vivem esta alegria. Conscientes de terem sido chamados um dia, por Cristo, se encantaram por Ele, por sua pessoa, por seu Evangelho e por seu estilo de viver. Daí em diante, O escolheram como o primeiro amor de suas vidas, a Ele se consagraram. Decidiram, por Ele e Nele, viver as demais escolhas e en-

Vida Consagrada!

Pascom Santuário São José – Capão Raso

Alegrai-vos!

HELENA PALUDO exclusiva por Jesus; Pobreza evangélica, comprometendo a gestão de seus bens ou salário de acordo com o Evangelho; Obediência à Igreja, aos moderadores (as) do Instituto e às leis civis. Entre vários os Institutos há o “Franciscano Seara”, instituído pela Arquidiocese de Curitiba em 1994, e fundado pelo sacerdote capuchinho Frei Eurico de Melo. Seu carisma é de “vida contemplativa e fraterna vivida no mundo e a partir do mundo”, de acordo com a espiritualidade de São Francisco e Santa Clara de Assis. Tocados pela oração de Jesus em João 17,15: “Não peço que os tires do mundo, mas que os preserves do mal”, nosso apostolado é: “presença” fraterna, proximidade e encontro, como relacionamento humano promotor de animação cristã, em qualquer espaço social. Estimula-nos o envolvimento com os mais pobres; em defesa da vida; na política e comunicação social; em terras de missão; no exercício de ministérios em dioceses carentes de clero. Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 9


tregas de suas vidas a favor dos irmãos. Dessa intimidade com Cristo que brota esta grande alegria!

Uma proposta. Recentemente, o Papa Francisco, o Papa da alegria, convocou o “Ano para a Vida Con-

Um convite A Conferência dos Religiosos do Brasil, nesse ano que celebra seu o sexagésimo aniversário, através do Regional Curitiba, na sua missão de animar a vida religiosa consagrada, com o apoio do Regional Sul 2 da CNBB (Paraná), promoverá no próximo mês de agosto, dias 28 e 29, um encontro dos Consagrados e Consagradas de nosso Estado com o Cardeal Dom João Braz de Aviz. O encontro nasceu da vontade do próprio Cardeal de “conviver com os consagrados e consagradas, conversar sobre suas vidas e missão” durante a sua passagem em nosso país, após suas férias em família. O encontro do Cardeal com os

8 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014

sagrada” que começará oficialmente no dia 30 de novembro deste ano e se estenderá até o dia 2 de fevereiro de 2016. Será o ano especial dedicado aos religiosos e religiosas, consagrados e consagradas. Em decorrência disso, o Vaticano escreveu uma belíssima carta, assinada por Dom João Braz de Aviz, Cardeal e Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, com o tema ‘Alegrai-vos’. Esta carta circular é uma espécie de coletânea das principais palavras que o Santo Padre dirigiu aos consagrados e às consagradas convidando-os a se prepararem para esse particular momento. “Gostaria de dizer-vos uma palavra e a palavra é alegria. Onde estão os consagrados, há sempre alegria”, dessa forma inicia a carta circular. As reflexões contidas na carta giram em torno do conceito da alegria que “não é um ornamento inútil, mas uma exigência e fundamento da vida humana” já que “Não há santidade na tristeza”, cita o Papa Francisco. O Papa Francisco tem dirigido recentemente palavras que demonstram sua ad-

Institutos consagrados será orante, fraterno, permeado de testemunhos, diálogo e partilha. Com certeza, um momento marcante para todos os consagrados, religiosos e leigos membros de institutos seculares e sociedades de vida apostólica, para celebrarem a alegria da consagração, partilharem e ouvirem em primeira mão as orientações do Cardeal responsável pela vida Consagrada no mundo. Espaço para discutirem juntos, formas concretas de viver e manter essa alegria da consagração, não obstante os desafios apresentados pelas mudanças paradigmáticas de nosso tempo, pluralismo religioso, grandes manifestações nas ruas e emergên-

cia de novos sujeitos sociais e culturais. O encontro contará com assessorias do Abade do Mosteiro Trapista de Campo do Tenente (PR), Dom Bernardo Bonowitz e Frei Clodovis Boff. O evento vai acontecer nas dependências da Paróquia Senhor Bom Jesus - Rua João Bettega, 206, Bairro Portão, Curitiba, PR entre os dias 28 e 29 de agosto de 2014, das 08h30 às 17h, há confirmação de presença de um grande número de consagrados e consagradas (religiosos e leigos) de nosso estado e de outras regiões do país. Maiores informações: crb@crbpr.com.br, ou pelo telefone (41) 3224-4031.

Desde que do Filho de Deus passou por esta terra, Ele chama pessoas para segui-lo na vida consagrada. Para essas pessoas a Igreja oferece dois caminhos: o da vida consagrada secular e religiosa. Os Institutos Seculares, instituídos pelo Papa Pio XII, em fevereiro de 1947, são definidos no Direito Canônico como “Instituto de Vida Consagrada, em que os fiéis, vivendo no mundo, se esforçam por atingir a perfeição da caridade e por contribuir, para a santificação do mundo, sobretudo a partir de dentro”. O sínodo da Vida Consagrada fala de “viver a consagração a Deus no mundo, pela profissão dos conselhos evangélicos no contexto das estruturas temporais”, e viver a síntese de secularidade e consagração, para infundir na sociedade as energias novas do Reino de Cristo e transfigurar o mundo a partir de dentro. O aspecto da vida de Jesus que inspira a consagração secular é sua vida oculta em Nazaré, sem nenhuma distinção, a ponto de

miração e respeito pela vida consagrada. Elas têm sido um verdadeiro encorajamento e proposta de vida aos consagrados e consagradas do mundo inteiro: “Os religiosos devem ser homens e mulheres capazes de despertar o mundo”. O testemunho da alegria se enraíza “na escuta fiel e perseverante da Palavra de Deus” na escola do Mestre, que, para um religioso, nasce também do momento no qual Jesus olhou para ele e o chamou. A fonte dessa alegria é o contato com o Mestre. A oração é a fonte de fecundidade da missão. “Quando falta um olhar de fé ‘a própria vida vai perdendo gradativamente o sentido’”, “os acontecimentos da história permanecem ambíguos, quando não desprovidos de esperança”. Os consagrados, para tornar fecunda e verdadeira a sua alegria, são chamados, a “levar o sorriso de Deus, e a fraternidade é o primeiro e mais credível Evangelho que podemos narrar”. A alegria – afirma – “se consolida na experiência de fraternidade”, pois uma “fraternidade sem alegria é uma fraternidade que se apaga”.

seculares

causar surpresa quando apareceu como Filho de Deus. Eis o fato que fundamenta esta consagração MISTURADA com o mundo, simbolizada pelo Fermento na massa. De ordinário a consagração não muda aquilo que a pessoa já está fazendo, mas consagra sua atividade, no exercício profissional de acordo com as próprias habilidades, em áreas e lugares comuns a leigos e leigas. A consagração é expressa pela profissão dos conselhos evangélicos de: Castidade, que inclui renúncia ao matrimônio e opção

PE. ANTONIO RAMOS DE MOURA NETO, OSJ Coordenador da CRB Regional de Curitiba

Especial

O mês de agosto, para a Igreja no Brasil, é dedicado à reflexão e oração pelas vocações. É o mês em que as comunidades são chamadas a refletirem sobre a forma de como estão cultivando as vocações. A terceira semana do mês é dedicada à Vida Consagrada. Alegrai-vos! Vida Consagrada! Essa expressão é uma realidade, uma proposta e um convite aos consagrados e consagradas. Uma realidade! Todos os consagrados e as consagradas, desde já, vivem esta alegria. Conscientes de terem sido chamados um dia, por Cristo, se encantaram por Ele, por sua pessoa, por seu Evangelho e por seu estilo de viver. Daí em diante, O escolheram como o primeiro amor de suas vidas, a Ele se consagraram. Decidiram, por Ele e Nele, viver as demais escolhas e en-

Vida Consagrada!

Pascom Santuário São José – Capão Raso

Alegrai-vos!

HELENA PALUDO exclusiva por Jesus; Pobreza evangélica, comprometendo a gestão de seus bens ou salário de acordo com o Evangelho; Obediência à Igreja, aos moderadores (as) do Instituto e às leis civis. Entre vários os Institutos há o “Franciscano Seara”, instituído pela Arquidiocese de Curitiba em 1994, e fundado pelo sacerdote capuchinho Frei Eurico de Melo. Seu carisma é de “vida contemplativa e fraterna vivida no mundo e a partir do mundo”, de acordo com a espiritualidade de São Francisco e Santa Clara de Assis. Tocados pela oração de Jesus em João 17,15: “Não peço que os tires do mundo, mas que os preserves do mal”, nosso apostolado é: “presença” fraterna, proximidade e encontro, como relacionamento humano promotor de animação cristã, em qualquer espaço social. Estimula-nos o envolvimento com os mais pobres; em defesa da vida; na política e comunicação social; em terras de missão; no exercício de ministérios em dioceses carentes de clero. Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 9


Coordenadores do canto litúrgico da Comissão de Liturgia da Arquidiocese

Liturgia JACKSON E SILVIANE

Ministério do Animador do Canto e da Música Litúrgica Sabe-se que para executar músicas, tanto instrumentais quanto vocais ou os dois juntos, é necessário que tenha o auxílio de um dirigente, um regente ou um maestro. Bom, pensando nas assembleias litúrgicas, tal relação também precisa de uma pessoa que oriente e dirija o canto com a comunidade. A Sacrosanctum Concilium coloca em suas orientações, que as pessoas responsáveis por tais funções nas celebrações litúrgicas, sejam devidamente preparadas. Este trabalho é importantíssimo na celebração, pois um canto bem executado enriquece o espírito celebrativo. Por isso, as pessoas responsáveis em ser animadores litúrgicos necessitam constantemente se preparar para exercer bem a sua função, a de ajudar o povo a celebrar melhor, com cantos adequados à liturgia e como orienta a IGMR: “Convém que haja um cantor ou regente de coro para dirigir e sustentar o canto do povo. Mesmo não havendo um grupo de cantores, compete ao cantor dirigir os diversos cantos, com a devida participação do povo”, quem está à frente deste trabalho se põe a serviço da comunidade. Neste sentido, os responsáveis por esta função nas comunidades precisam

sempre estar preparados e serem grandes estudiosos da Liturgia, por isso é importante que se atualizem participando de cursos que venham enriquecer o seu trabalho nas comunidades.

Nesta questão que envolve um bom preparo dos responsáveis pelas equipes de animação litúrgica, a CNBB coloca alguns lembretes básicos para tal função:

Ter respeito com as pessoas e acolhê-las bem, mantendo um semblante pascal, inspirando-lhes confiança, serenidade e segurança;

Ter uma atitude espiritual ao longo de toda celebração; Estar num lugar bem visível para toda assembleia e equipe de animação Litúrgica, no sentido de regê-los no canto; Estar em sintonia com os diversos ministérios: sacerdote, leitores, grupo de cantores e instrumentistas, equipe de celebração e assembleia;

Regular o volume dos instrumentos musicais e microfones tomando cuidado para que não sobreponha o canto da assembleia; Reservar um momento antes da celebração para ensaiar com a assembleia, buscando adequar tonalidades e executar bem a melodia para que todos possam acompanhar cantando. Estas orientações têm por finalidade levar a assembleia à participação ativa, plena e frutuosa nas celebrações, pois a liturgia é a ação do povo de Deus reunida e para que isto ocorra cabe ao responsável pela animação litúrgica nas comunidades desempenhar bem esta função.

Encontro de Liturgia e Canto Pastoral 2014 Data: 16 e 17 de Agosto de 2014 Informações e inscrições: http://arquidiocesedecuritiba.org.br/ mitranovo/aba/1/noticia/368

Expediente

COMISSÃO LITÚRGICA: mauricioanjos@hotmail.com / (41) 2105-6363. Bispo referencial: Dom Rafael Biernaski / Coordenação: Pe. Maurício Gomes dos Anjos.

10 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014


Ecumenismo

Ecumenismo e diálogo inter-religioso

PE. VOLNEI CARLOS DE CAMPOS

Promova o Ecumenismo Para muitos, o ecumenismo é apenas a reunião de determinadas igrejas cristãs que se toleram em alguns pontos de fé. Para outros, ecumenismo é, de fato, um bonito ideal, mas que nunca será alcançado. Porém, muito mais que a reunião de igrejas, e bem mais que um mero ideal, o ecumenismo é a concretização da prática cristã alicerçada no amor, aquele sentimento que “nunca falha” (1 Cor. 13,8). E é bom que seja o amor o maior propulsor da causa ecumênica, pois sem ele, tudo seria como “metal que soa ou sino que tine”, parafraseando mais uma vez o grande apóstolo Paulo. Mas como o amor é chama e, posto que é chama, deve ser sempre alimentado, cuidado, acalentado, iniciativas em prol da promoção desse amor chamado “ecumenismo” são sempre interessantes, e pra lá de bem-vindas! Mas aí você se pergunta: Como promover o ecumenismo e, de certa for-

ma, espalhar esse amor? Simples, o ecumenismo se concretiza na caridade ao próximo, mesmo que este próximo sequer tenha uma fé; se concretiza nas ações amorosas do cotidiano, no diálogo fraterno com irmãos cristãos e não-

cristãos, e também na promoção de ações que levem dignidade à pessoa humana, seja por meio de projetos ou, arrisco dizer, por um simples sorriso de “bom dia”, ou “muito obrigado”, ou “fique na paz” ...

Como você pode colaborar: • Tratando as outras Igrejas como você gosta que tratem a sua; • Divulgando o material, os progressos e as alegrias do movimento ecumênico; • Orando também pelas outras Igrejas quando pedir a Deus pela sua; • Aprendendo a ouvir o que as Igrejas têm a dizer sobre o seu jeito de viver o seguimento de Jesus; • Conhecendo bem a sua Igreja para apresentá-la correta e serenamente aos outros irmãos cristãos;

• Participando das ações ecumênicas que estiverem ao seu alcance; • Cultivando uma atitude de boa vontade, capaz de reconhecer o que há de bom em cada Igreja; • Aprendendo a falar do assunto numa linguagem tranquila, nãoagressiva, que informe, mas não ofenda ninguém; • Perdoando e compreendendo se houver falhas no diálogo: é natural, depois de tantos séculos de rejeição mútua.

Para nós, do movimento ecumênico de Curitiba (MOVEC), é muito importante que mais e mais pessoas ajam assim, com coração “dilatado” e mãos estendidas. Venha nos visitar: www.facebook.com/movimentoecumenicocuritiba

unem

Anglicanos* e católicos contra o tráfico humano

forças

O papa Francisco e o arcebispo da Cantuária, Justin Welby, líder máximo da Comunhão Anglicana, firmaram um compromisso entre suas igrejas para trabalhar mais estreitamente no combate ao “grande mal” do tráfico humano e da escravidão moderna. “É um crime que todos precisamos superar com urgência, como uma questão de dignidade humana, liberdade e integridade da vida. Que Deus possa nos dar a determinação e cooperação de que precisamos juntos”, disse Welby. Francisco falou do “horror frente à escória do tráfico humano e das formas de escravidão moderna”. “As igrejas devem ficar juntas, com perseverança e determinação, em oposição a este grave mal”, acrescentou o papa. * A Igreja Episcopal Anglicana é parceira do movimento ecumênico de Curitiba (MOVEC).

Expediente

COMISSÃO DO ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO: Pe. Volnei Carlos de Campos/ Animação Ecumênica e MOVEC – (41) 3045-0432/ Bispo referencial – Dom Rafael Biernaski. Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 11


Dimensão

Bispo da Arquidiocese de Curitiba

DOM JOSÉ MÁRIO S. ANGONESE

comunidades e missão permanente

Comunidade de A Arquidiocese de Curitiba preparase para Missão e missão permanente. Ao mesmo tempo, temos o desafio da reestruturação paroquial. Aplicar o Documento 100 da CNBB: Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia. O Plano da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Curitiba 2011-2015, em sintonia com as Diretrizes da CNBB e a Conferência de Aparecida, prevê para a partir de 2015 Missões Populares. Queremos com as missões provocar uma nova atitude dos católicos diante da novidade do Evangelho, diante da vida, da fé e da Igreja. Queremos uma atitude missionária, que é muito mais do que algumas atividades de missão: como visitar casas, famílias e dar bênçãos. O Papa Francisco fala de mudança de paradigma, uma Igreja em atitude de saída. Mais do que atividades com data para começar e terminar, mas um novo jeito de ser. Uma atitude missionária permanente. Paralelo às missões, temos motivação para avaliar as atividades de nossas paróquias. Muito tem-se falado em reformar as paróquias. Reformar por quê? Porque, essencialmente, elas não são missionárias. Na atual estrutura nossas paróquias atendem as pessoas que a buscam, mas não conseguem fazer quase nada por aquelas que não mais a buscam. As missões populares sempre acon-

12 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014

teceram dentro da estrutura paroquial e sempre tiveram como meta despertar, motivar, revitalizar a fé e a vivência comunitária cristã. E isto realmente acontecia. Mas normalmente eram apenas atividades missionárias. Uma vez que estas cessavam, o mesmo acontecia com as motivações. E, com o passar do tempo, voltava-se ao ritmo anterior. Para que as missões ajudem na reforma da paróquia, busquemos inspiração em São Paulo, o missionário das cidades e de todos os tempos. Em suas viagens missionárias, muito mais do que rezar e dar bênçãos, ele organizava comunidades. E estas comunidades continuavam a reunir-se, mesmo depois de sua partida. Organizar pequenas comunidades (grupos de famílias, de

amigos) que se reúnam em torno da Palavra de Deus, será o grande objetivo do missionário e das missões. Esta atividade dará uma nova dinâmica à vida paroquial e garantirá o caráter permanente das missões. Eis o grande desafio para as Missões Populares, envolver os católicos em grupos em torno da Palavra de Deus. Serão pequenas comunidades, integradas às comunidades maiores e à paróquia. Assim atingiremos a meta do Documento 100 da CNBB: “Comunidade de Comunidades: uma nova Paróquia”. E a Missão será permanente.


ODARIL JOSÉ DA ROSA Coordenador COMIDI

FASE 1: ANIMAÇÃO Reunir o Conselho Pastoral Paroquial – CPP, e fazer um estudo detalhado das Diretrizes Gerais para o Ano Missionário. Cuidar para que todos leiam e compreendam as partes do projeto. Convidar cada Pastoral e Movimento a fazer o mesmo em seu grupo. Envolver todos os membros da Comunidade (não apenas o CPP), no concurso do Ano Missionário. Instruções no site: www.tlc-curitiba.com.br/anomissionario

Planejamento Missionário 1. Não descuidar do , Processo

3. Exigências do Planejamento

Para que o Ano Missionário possa acontecer de modo eficaz em nossas comunidades, será necessário o devido cuidado com o Processo de Planejamento Pastoral de nossas comunidades.

a)

2. Por que planejar? Para evitar a “pastoral da improvisação”, do fazer na última hora; Para superar o “amadorismo” pastoral, o fazer as coisas por fazer sem refletir e avaliar o que se faz; Vencer a tentação de fazer sempre o mesmo, sem atentar para as mudanças; Fugir do individualismo, pois só no espírito de comunhão e participação é que nossas ações produzem o efeito que esperamos.

b)

Sensibilidade pastoral Capacidade de ver a realidade em que estamos, escutar os seus apelos e desafios. Isto exige de nós a disponibilidade para deixar de lado os gostos pessoais tendo em vista as urgências pastorais. Trabalhar em equipe Planejar é tarefa de equipe, onde cada um é importante e, quanto mais são os que participam, mais o planejamento se enriquece. Será preciso superar os infrutíferos autoritarismos. Quando todos “sofrem o processo”, todos assumem o planejamento com mais facilidade.

FASE 2: MAPEAMENTO SETORIZAÇÃO DA PARÓQUIA: Em nova reunião do CPP, dividir a paróquia em pequenos setores e distribuir a tarefa de descrever a realidade de cada uma delas. Existem escolas, creches, postos de saúde, hospitais, casas de recuperação, casas de idosos, educandários, delegacias? Quantas famílias, outras igrejas, comércios, lojas, shopping, casas de show, fábricas, indústrias? LINHAS DE AÇÃO: Olhar cada Setor a partir das LINHAS DE AÇÃO das Diretrizes Gerais do Ano Missionário. Neste Setor: 1) O que necessita do nosso SERVIÇO? 2) Com quem precisamos DIALOGAR? 3) O que será preciso ANUNCIAR? 4) Como TESTEMUNHAR A COMUNHÃO? FASE 3: ASSEMBLEIA PAROQUIAL PREPARANDO A ASSEMBLEIA: Recolher o material apresentado no mapeamento e repassar para os membros do CPP, a fim de que conheçam a realidade de cada Setor da Paróquia. Cada Pastoral e Movimento poderá levantar sugestões de atividades. Inspirar-se nas Pistas de Ação da Arquidiocese. REALIZANDO A ASSEMBLEIA: Na data marcada, aprovar as atividades por LINHA DE AÇÃO: 1) Ações a serem realizadas em cada Setor da Paróquia; 2) Ações a serem realizadas em toda a paróquia. FASE 4: ORGANIZANDO O ANO MISSIONÁRIO Após aprovado o Plano Paroquial: 1) Fazer levantamento dos missionários responsáveis para cada Setor; 2) Escolher responsáveis pelas ações comuns da Paróquia; 3) Incluir no projeto as ações realizadas no Setor das Paróquias e na Arquidiocese.

Expediente COMISSÃO DIMENSÃO MISSIONÁRIA: comidi@arquidiocesecwb.org.br / (41) 2105-6376. Coordenador: Odaril José da Rosa.

FASE 5: FORMAÇÃO Promover a formação dos Missionários com base nos subsídios apresentados pela Arquidiocese. Estar atento às formações oferecidas pelo Setor Pastoral, Região Episcopal e Arquidiocesano. IDE PELO MUNDO INTEIRO... E PROCLAMAI O EVANGELHO... EQUIPE DE ARTICULAÇÃO DO ANO MISSIONÁRIO

Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 13


Membro da Pastoral Arquidiocesana do Dízimo

Dízimo

Agosto: Mês Vocacional Nossas mensagens, agora na revista “A Voz da Igreja”, deverão sempre ser precedidas de textos extraídos da Bíblia Sagrada, de obras voltadas à espiritualidade, ou mesmo, de documentos emitidos pelo magistério da Igreja, as quais terão como sub-título: Subsídios Doutrinários. Na sequência, apresentaremos como um segundo subtítulo, reflexões que se constituam em “considerações práticas” para a formação do povo de Deus em sua vivência cotidiana destes ensinamentos. I- SUBSÍDIOS DOUTRINÁRIOS: (Mt. 4, 18-22; 10, 7-16 ) Os primeiros discípulos: “Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro e André, seu irmão, a lançarem a rede ao mar, pois eram pescadores. E disse-lhes: segui-me e vos farei pescadores de homens. E eles imediatamente, deixadas as redes, seguiram-No. Prosseguindo dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, no barco, com o pai Zebedeu, a consertarem as redes e chamouos. E eles imediatamente, deixando o barco e o pai, seguiram-No. Os doze e a sua missão: Por onde passardes, pregai: “Está próximo o Reino dos céus”. Curai enfermos, ressuscitai mortos, limpai leprosos, expulsai demônios. Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes. Não procureis ouro, nem prata, nem cobre para os vossos cintos, nem alforje para a viagem, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, porque o trabalhador tem direito ao seu sustento. Em qualquer ci-

Expediente

dade ou aldeia em que entrardes, informai-vos se nela há alguma pessoa honrada e hospedai-vos aí até partirdes. E, ao entrar na casa, saudai-a. E se a casa for digna, venha sobre ela a vossa paz; se, porém, não for digna, a vossa paz volte para vós. E, se alguém não vos receber nem ouvir as vossa palavras, ao sairdes dessa casa ou cidade sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo: no dia do juízo Sodoma e Gomorra terão sorte mais favorável do que essa cidade. Vede que eu vos envio como ovelhas para o meio dos lobos. Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. II- CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS: Nos textos acima vemos como Jesus, categoricamente e com grande autoridade convoca ou chama os primeiros discípulos para segui-lo. De fato, o termo vocação significa chamado. Portanto, para o cristão deve ser entendido como um chamado de Deus que objetiva a plena realização da pessoa humana. Este chamado origina-se no batismo e implica, necessariamente, para cada um de nós, em assumirmos uma missão já neste mundo como filhos amados de Deus Criador, sem o qual, nos manteremos afastados Dele e, por isso poderemos não alcançar a felicidade eterna no Céu. Como vemos, portanto, na Igreja de Cristo os termos vocação e missão são intrinsecamente relacionados. Por outro lado, o conjunto de todos os cristãos batizados constitui o corpo da Igreja que, genericamente, possui uma missionariedade, qual seja, continuar a obra salvadora de Cristo, através da evangelização do mundo inteiro. Essa missionariedade é desenvolvida na Igreja Católica, através das atividades das diversas pastorais e equipes integradas por leigos e religiosos, coordenados por presbíteros, diáconos e outras pessoas consagradas, sob a orientação maior de cardeais, bispos e, acima de todos, do próprio Papa. Neste contexto, apresentamos na sequência algumas considerações sobre

como se insere a Pastoral do Dízimo dentro da missionariedade específica de sua ação evangelizadora. De fato, sendo realmente uma pastoral, seus integrantes não são apenas grupos de pessoas voltadas à arrecadação de recursos financeiros para a Igreja como simples cobradores. Sua missão, de fato, é evangelizar os demais membros da comunidade em que vivem ou atuam, tanto pela vivência pessoal (testemunho) de seus integrantes, como pela palavra, escrita ou falada, conscientizando a todos que, ser dizimista é partilhar um pouco de tudo o que somos e temos, pois tudo recebemos de Deus. É evidenciar a todos que ser dizimista implica em uma verdadeira conversão pessoal por amor a Deus e ao próximo. É participar efetivamente da vida da comunidade, pondo em prática no dia a dia os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Logo, participar de qualquer atividade ou pastoral em uma comunidade eclesial já é ser dizimista, pois, isto significa doarse espontaneamente para o bem da Igreja e do próximo. Entretanto, faz parte, também, da missão dos membros da pastoral do dízimo, deixar bem claro a todos que, mesmo que já se esteja atuando em outras pastorais ou atividades da igreja como na catequese, na liturgia, nas pastorais sociais, etc. mas, se temos rendimentos próprios, jamais estaremos dispensados de prestar nossa colaboração financeira, necessária para a cobertura dos gastos com a manutenção do Culto e do Templo, isto é, da Igreja e de sua ação missionária, que, em última instância, visa a expansão do Reino de Deus já neste mundo. Finalizando, enfatizamos que o Dízimo evangeliza de forma a superar outros meios inadequados para a manutenção e expansão da Igreja do Senhor. Ele deve ser o retrato da comunidade. Conscientizemo-nos que a maioria das artimanhas que inventamos com esta finalidade, constituem-se em verdadeiros contratestemunhos aos princípios cristãos, na medida em que não contribuem para a formação do Corpo de Cristo que somos todos nós.

Tríduo Vocacional da Paróquia de Rondinha De 14 a 16 de agosto. Informações: http://arquidiocesedecuritiba.org.br/mitranovo/aba/1/noticia/386

COMISSÃO DA DIMENSÃO ECONÔMICA E DÍZIMO: Coordenador da Comissão: João Coraiola Filho; Coordenador da Pastoral do Dízimo: William Michon.

14 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014


Paróquia S. Pedro - Umbará

Educação PE. ARMELINDO COSTA – CS.

Pastoral da Educação e Vocação A Pastoral da educação e vocação é um tema desafiador para os nossos dias. Um depende do outro ou um é consequência do outro. Toda educação conduz o educando a uma postura social e a um encaminhamento vocacional. Significa que ninguém estuda ou se prepara para nada. Estudamos porque temos uma meta, uma opção de vida. Ou melhor, se temos um ideal, uma vocação, então nos preparamos da melhor forma passível para cumprirmos bem a nossa missão. O pior desafio tanto no campo educacional como vocacional é a falta de perspectivas. Muitos se perguntam:-”Para que estudar”? Outros afirmam: “Não sei o que me espera... Não pensei ainda” e já tem 20 anos... Isso é preocupante... pois a ocupação do tempo, o estudo, a canalização das nossas energias, as motivações, os interesses.... Dependem do que pretendemos ser ou fazer. Sei que estamos passando por um tempo de sérias dúvidas sobre como agir ou reagir. Não é fácil ser educador hoje. Precisamos, porém, ser idealistas, acreditar nas pessoas e lançar a semente, mesmo em terreno árido. Algo sempre ficará. Se a família, se a Igreja, se a escola não fizerem isso quem fará ou quem os substituirá? Nada melhor que avaliar os fatos, constatar a realidade, ver o terreno e projetar uma semeadura. O educador está sempre atento aos sinais e desafios. A sociedade caminha, se transforma, muda, mas há valores, cri-

Expediente

térios e princípios que não podem mudar, sob pena de perdermos a civilização. Há muita coisa nova acontecendo. O Pastor tem que estar atento ao seu rebanho para defendê-lo, zelar pela saúde psíquica, moral, social e religiosa. Há coisas novas acontecendo, mas há atitudes e verdades que permanecem. No fundo, a pessoa humana continua sempre a mesma, sedenta de amor, procurando segurança, buscando saber, situando-se na história e caminhando na esperança. Cabe a nós acolhê-la. Acolher suas perguntas e questionamentos e dar-lhe uma resposta satisfatória. Esse é o papel da pastoral da educação. A vida é uma constante procura e uma incessante pergunta. Aos poucos encontramos respostas e luzes que nos animam a caminhar. Sem isso, não há razão para educar nem motivos para sonhar... A vocação é uma forma de se realizar, um caminho no mundo do ser, uma resposta a um chamado maior que vem de Deus, que vem da Sociedade e que brota de dentro de nós. A vocação é algo que nos acompanha desde a infância e vai se projetando com mais clareza sempre que nos motivamos por aquilo que gostamos ou nos propomos. Sem dúvida, a vocação precisa de um terreno fértil, de um ambiente favorável, de um in-

PASTORAL DA EDUCAÇÃO: isabeljulio@ig.com.br / (41) 3029-0973. Bispo referencial: Dom José Mário Angonese/ Coordenador: Isabel Cristina Piccinelli Dissenha.

centivo por parte da família, da Comunidade, da Igreja. Optar sem apoio é difícil e o desânimo se faz sentir. A educação é uma forma de conduzir, de propor e de informar, sempre dentro de critérios de prioridade, pois nem tudo o que se aprende é necessário. Muitas vezes nos perdemos em coisas fúteis, que não levam a nada ou que não nos dizem nada. É o supérfluo, o descartável. A vocação, por exemplo, não é descartável, mas um elemento constitutivo da nossa vida porque está alicerçada sobre o ser, sobre o direito de ser feliz. A maior educadora é a vida. Para isso é preciso evitar a distração, a dispersão e a divisão ou seja, para aprender com a vida precisamos estar ligados, integrados e unificados. Há 3 sinais que identificam o falso educador ou o hipócrita: - quando promete e não cumpre – quando fala e não faz– e quando confia nele e é traído”. O caminho se faz caminhando com confiança e veracidade: dois fatores determinantes na construção do nosso caminho cultural e vocacional. Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 15


Painel do Leitor

Novo Coordenador da Ação Evangelizadora e Reinauguração do Salão São João Paulo II Colaboradores da Arquidiocese de Curitiba estiveram reunidos no dia 11 de julho, no Salão Nobre da Cúria, para celebrar as posses de Dom Rafael Biernaski, como Administrador Arquidiocesano e Padre Alexsander Cordeiro Lopes como Coordenador da Ação Evangelizadora, no lugar de Padre Rivael de Jesus Nascimento.

Em sua homilia, a primeira presidida após ser nomeado como Administrador, Dom Rafael falou sobre São Bento, santo do dia. “Que Padre Alex seja conduzido por Nossa Senhora da Luz, nossa padroeira, para enfrentar os novos desafios da nossa Arquidiocese de Curitiba”. Após a missa, foi reinaugurado o Salão São João Paulo II. O Salão foi revitalizado para receber as reuniões das pastorais, comissões, além de ser um espaço de confraternização entre os colaboradores.

Simpósio

Ordenação Diaconal Foto: Pascom Paróquia São José - Capão Raso

No dia 20 de julho, o Ginásio de Esportes da PUC PR, foi palco da Celebração Eucarística, presidida por Dom Rafael Biernaski, onde os 12 candidatos receberam o sacramento da ordem no grau do Diaconado Permanente.

Ecumenismo e Missão

O CONIC, juntamente com a PUC-PR e as comissões de Ecumenismo, Laicato e Missão da CNBB organizam, entre os dias 21 e 24 de agosto, o Simpósio Ecumenismo e Missão – Testemunho Cristão em um Mundo Plural. O evento será realizado no Centro Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP), e reunirá 150 participantes. O objetivo da Conferência é refletir e identificar alternativas para a missão em um contexto de pluralismo religioso e de multiplicidade de sujeitos. Pessoas interessadas podem enviar solicitação de inscrição para a secretaria do CONIC no Email: conic@conic.org.br com cópia para secretariageral@conic.org.br .

ASP presta homenagem ao seu presidente Dom Moacyr José Vitti Na noite do dia 03 de julho, a Ação Social do Paraná (ASP), apresentou seu relatório das atividades referente ao ano de 2013. Padre José Aparecido Pinto, diretor executivo da ASP e ecônomo da Arquidiocese de Curitiba, acolheu a todos com uma oração. Foi também um

16 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014

momento muito emocionante, o qual Dom Moacyr foi homenageado, ele que era presidente da Ação. “Um momento de memória e reconhecimento, pois Dom Moacyr sempre buscou essa transparência junto às atividades sociais”, completou Padre José Aparecido. Dom

Rafael Biernaski esteve presente, representando a Arquidiocese de Curitiba. Lembrou o último dia de vida de Dom Moacyr e disse que o que fica do arcebispo é a continuidade ao trabalho de dedicação e carinho que ele sempre realizou.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.