Vozdaigreja maio2014

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Maio de 2014 Dom Moacyr José Vitti, CSS Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba E-mail: secretaria.arcebispado@yahoo.com.br

Voz do Pastor

Reconheceram-no ao “partir do pão” Dois discípulos de Jesus estão retornando de Jerusalém para Emaús, depois dos tristes acontecimentos da paixão e morte. Estão tristes: viram cair por terra todos os seus planos. Aguardavam um Messias glorioso, um rei poderoso, um vencedor e se encontraram diante de um derrotado. Os rabinos ensinavam que o Messias deveria viver mil anos, e Jesus, ao invés, morreu. Todas as esperanças desmoronaram. Esta é a história das comunidades do evangelista Lucas; São perseguidos, são vítimas de ciladas, percebem os triunfos das obras da morte, devem reconhecer que os espertos levam vantagens sobre os homens corretos, os malvados dominam sobre os puros de coração; encontram-se nas mesmas condições de espírito que os discípulos de Emaús. E é a nossa história. Também nós, às vezes, nos encontramos nas mesmas condições de espírito. Acontece, quando somos levados a reconhecer a vitória da injustiça sobre a honestidade, quando somos obrigados a

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Expediente O jornal Voz da Igreja é uma publicação da Arquidiocese de Curitiba sob a orientação da Assessoria de Comunicação CONSELHO EDITORIAL - Arcebispo metropolitano: Dom Moacyr José Vitti | Bispos auxiliares: Dom Rafael Biernaski e Dom José Mário Angonese. Vigário geral: Élio José Dall'Agnol Chanceler: Élio José Dall'Agnol | Ecônomo da Mitra: Pe. José Aparecido Pinto. | Coordenador da Ação Evangelizadora: Pe. Rivael de Jesus Nacimento | Coordenador geral do clero: Pe. Marcos Honório da Silva | Assessora de Comunicação: Stephany Bravos | Jornalista responsável: Stephany Bravos | Revisão: Stephany Bravos - Zeni Fernandes |Colaboração voluntária: 12 Comissões Pastorais| Apoio: Centro Pastoral Projeto gráfico e diagramação: Editora Exceuni - Aldemir Batista exceuni@uol.com.br - 36572864). Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 | 3047-4280 (comercial1@pressalternativa.com.br) - Tiragem: 16 mil exemplares.

constatar que a mentira se transforma nada menos do que em verdade oficial, impostas pelos detentores do poder, quando assistimos ao silêncio ou à morte dos profetas. Então nós também paramos com o semblante triste, quase resignados diante dos fatos de que o mundo novo anunciado por Jesus não vai se realizar, e na convicção de que os ladrões e os malvados sempre serão bem sucedidos. De que modo os dois discípulos conseguem descobrir que Jesus, o derrotado é o Messias? Como podem entender que a vida nasce da morte? A estrada que o Ressuscitado lhes abre para percorrer é a das Escrituras. É a Palavra de Deus que desvenda o mistério. Por não terem entendido a Bíblia, os discípulos raciocinam como homens, não interpretam o que aconteceu com o olhar de Deus. Por isso, Jesus os repreende: “Ó insensatos e duros de coração para acreditar na palavra dos profetas! Não era por acaso necessário que o Messias passasse da doação da vida para entrar na sua glória?” (Lc. 24, 25).

O caminho da cruz é de fato incompreensível para os homens; somente ao ler as escrituras se descobre que Deus é tão poderoso, que o maior crime cometido pelos homens, Ele transforma em sua obra-prima de salvação. Não é suficiente, porém, ler a Palavra de Deus, é necessário entendê-la e para isto é preciso que alguém a explique e, se possível, o faça a ponto de “abrasar o coração” (Cf. Lc. 24, 32). Pela tarde daquele primeiro “domingo” os discípulos chegam em casa, e Jesus com eles. Quando se sentam à mesa, Ele “toma o pão, abençoa-o, parte-o e o distribui entre eles” (Lc. 24, 30). É fácil compreender o que Lucas quer dizer: os olhos dos cristãos se abrem e reconhecem o Ressuscitado durante a celebração litúrgica dominical. Lucas quer ensinar que todos podem encontrar o Ressuscitado. Onde? Na celebração comunitária, podem vê-lo através dos sinais dos sacramentos, mas na hora em que o reconhecem... Eis que Ele já não é mais visível.

Agenda mensal dos bispos

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Dom Moacyr José Vitti Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba

29/4 a 9/5 10 11 13 a 15 13 14 15 16 22 23 29 31 -

Assembleia anual da CNBB, em Aparecida- SP Crisma no Santuário da Divina Misericórdia Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na Vila Fanny Crisma na Catedral Formação Permanente do Clero na Casa de Retiros do Mossunguê Missa na Catedral Consagração da Capela da UFPR Missa de Votos Perpétuos na Comunidade Shalom Reunião de Ordens e Ministérios, no Seminário São José Missa de Páscoa dos Militares (Catedral) Missa na Paróquia São João Batista Precursor Expediente na Cúria Missa e Benção de Abertura da Casa das Irmãs de Jesus Misericordioso

Dom Rafael Biernaski Bispo auxiliar da Arquidiocese de Curitiba Região Episcopal Centro-Oeste 29/4 a 9/5 10 11 13 a 15 13 15 16 17 18 20 21 22 23 -

Assembleia anual da CNBB, em Aparecida -SP Crisma na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Balsa Nova Crisma na Paróquia São Batista, na Vila Sandra Crisma na Paróquia São João Batista Precursor Crisma na Paróquia Santa Catarina de Laburê Formação Permanente do Clero, Casa de Retiros do Mossunguê Missa na Comunidade Shalom Crisma na Paróquia Santo Antônio, em Orleans Reunião de Ordens e Ministérios, no seminário São José Crisma na Paróquia Santo Antônio, em Orleans Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Visitação Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Piedade, em Campo Largo Missa da Festa na Paróquia Santa Rita Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Piedade Crisma na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Campo Largo Missa com a Comunidade Neocatecumenal Missa na Santa Casa Expediente na Cúria Crisma na Paróquia Imaculada Conceição, no Guabirotuba

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- Crisma na Paróquia Santíssimo Sacramento - Missa da Federação Mariana Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Colombo - Crisma na Paróquia Santa Margarida, em Santa Felicidade - Missa no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe - Expediente na Cúria - Crisma na Paróquia São Sebastião, na Rondinha - Crismas na Paróquia São Lucas

Dom José Mário Angonese Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba Região Episcopal Norte 29/4 a 9/5 10 11 13 a 15 13 14 15 16 17 18 21 22 23 24 25 26 27 29 30 31 -

Assembleia Anual da CNBB, em Aparecida – SP Crisma na Paróquia Santa Maria Goretti Crisma na Capelania da Aeronáutica Crisma na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Belém Crisma na Paróquia Cristo Rei Formação Permanente do Clero, na Casa de Retiros do Mossunguê Reunião da CAD, no Seminário Bom Pastor Missa na Comunidade Shalom Crisma na Paróquia São José, na Vila Oficinas Reunião do Conselho de Ordens e Ministérios, no Seminário São José Crisma na Paróquia Santana, no Abranches Crisma na Paróquia São Martinho de Lima Crisma na Paróquia Santa Isabel Crisma na Paróquia São Pedro e São Paulo, no Cabral Crisma na Paróquia Santo Antônio, no Boa Vista Crisma na Paróquia Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças Reunião como os Movimentos Pastorais, na Cúria Crisma na Paróquia Santo Antônio, no Boa Vista Reunião do Setor Boqueirão Crisma na Paróquia Santa Cândida Crisma na Paróquia Imaculada Conceição, no Atuba Crismas na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Uberaba Crisma na Paróquia Santa Amélia Crisma na Paróquia São Benedito Missa na Romaria de Nossa Senhora do Caravagio Reunião da Pastoral da Comunicação Reunião da Pastoral na Cúria Crisma na Paróquia Santo Agostinho Reunião da Pastoral Presbiteral Missa na Cúria Crisma na Paróquia Santo Antônio, no Parolim Missa no Convento das Irmãs da Solitude Crismas na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora


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Pe. Rivael de Jesus Nacimento Coordenador Arquidiocesano da Ação Evangelizadora Mestre em Teologia Pastoral pela PUC-PR E-mail: pe.riva@hotmail.com

Ação Evangelizadora

João Paulo II: um pontificado pautado pela santidade e força heroica na vontade de transformar o mundo No dia 21 de abril embarquei com mais 32 pessoas na viagem que nos levou a Roma para a canonização de João Paulo II. Em minha bagagem levei algumas roupas e a túnica e estola sacerdotal, e memória do que vimos e ouvimos deste pontificado. Este que é fruto da acolhida e recepção do Vaticano II em dinamismo proposto por João XXIIII e seu acionamento, como ele próprio diz, e a necessidade de diálogo com o mundo moderno. Uma mentalidade de transição que foi seguida por Paulo VI até a eleição do cardeal polonês Carol Woytila, em 16 de outubro de 1978. Minha visão eclesial foi formada no que meus pais me orientaram e no desejo de uma igreja participativa e na comunhão, pressupostos que a Conferência de Puebla indicaram para toda a América Latina (1979). Na ocasião da III Conferência Episcopal dos bispos da América Latina, o papa polonês faz sua primeira viagem apostólica e traça linhas de ação para todo o continente. O rosto do pontificado aparece nas primei-

ras Encíclicas: A redenção do homem publicada, em março de 1979. O que dizer deste pontificado, deste homem que não se abalou nem com os perigos de morte e não se calou diante das misérias do mundo? Um homem de fé que mostrou a todos a força do amor de Deus, na redenção do homem. Como compreender o sagrado? Como já mencionei acima toda minha formação de fé, comunidade e presbiteral se deu durante todo este pontificado, poderíamos resumir em dez palavras o pontificado de Joao Paulo II: Deus, amor, família, diálogo, vida, justiça, trabalho, igreja, catequese e santidade. São palavras que ouso a resumir um pontificado de um ser humano incrível que sempre acreditou no humano, que não temos ideia de sua dimensão e profundidade. As marcas deste pontificado carregamos até hoje e está presente no pontificado do Papa Francisco, o desejo de uma igreja em comunhão e no desejo de dialogar com o mundo. Para o banimento de muitas injustiças que temos na sociedade e a prática da bondade do amor

de Deus ancorada nos valores do Evangelho. Quando jovem Carol Woytila trabalhou em minas de calcário Cracóvia, as pedras de cal serviram para ajudar a entender sobre as pedras da existência humana, sobre o trabalho e as lições difíceis da vida familiar. Como ator esteve em vários cenários que o tocaram e o levou a compreender o momento presente como um dom. Ao ser canonizado e elevado aos altares de nossa Igreja Católica, sinaliza a todos nós que Deus nos chama à santidade. E somos convidados a mergulhar em seu mistério. Em tempos de tantas crises, de instabilidade, de anseios diante de um pragmatismo exagerado, com respostas imediatas e caminhos curtos. Que possamos crer e em nossas orações pedir que em nosso meio e em nosso tempo suscitem homens e mulheres de boa vontade, para transformar a sociedade e edificá-las com os valores dos Evangelhos, que continuam sendo atuais e perenes diante de tanto sofrimento humano. Joao Paulo II e João XXIII nos ajudem com seu edificante testemunho de santidade. Dom Pedro Antônio Marchetti Fedalto Arcebispo Emérito de Curitiba

Reflexão

Canonizado Beato José de Anchieta Uno-me a todos os devotos do Beato José de Anchieta para um profundo agradecimento ao Papa Francisco que por um decreto canonizou este santo jesuíta a 03 de abril de 2014. No Brasil, já era venerado, sendo sua festa celebrada a 09 de junho. Foi o Papa João Paulo II que o beatificou, a 22 de junho de 1980, poucos dias antes de sua primeira visita ao Brasil, de 30 de junho a 11 de julho. Eu estava presente com os Bispos do Paraná, em “Visita Ad Límina”. Fui informado que no Estado do Espírito Santo foi feita uma crítica contra São José de Anchieta, acusando-o que não tratou bem os índios e que era político, ligado a Mem de Sá. Refuto totalmente esta crítica maldosa, vinda do Estado, onde faleceu santamente, a 09 de junho de 1597. São José de Anchieta, denominado Apóstolo Missionário do Brasil, nasceu a 19 de março de 1534. Seus pais pertenciam a uma família nobre e distinta pela vivência religiosa, dando-lhe uma educação cristã sólida. Matricularam o filho em Coimbra, onde permaneceu, de 1548 a 1553. Aos 16 anos, sentiu-se chamado por Deus para a vida religiosa missionária, ingressando na Companhia de Jesus, aos 16 anos. Foi

um noviço exemplar na piedade, obediência, humildade e extremada devoção à Nossa Senhora. Tendo superado grave enfermidade, encontrava-se muito abatido, receando não poder continuar na vida religiosa. Os médicos aconselharam-no que viesse para o Brasil, onde o clima oferecia mais possibilidade de restabelecer-se. Aos 19 anos, em 1553, com uma expedição missionária, foi enviado ao Brasil, destinado ao planalto de Piratininga. Participou da primeira missa celebrada pelo missionário Jesuíta Pe. Manoel da Nóbrega, a 25 de janeiro de 1554, no dia da fundação da cidade de São Paulo e do Colégio do Páteo dos Jesuítas, existente até hoje, onde foi seu primeiro professor. Foi o primeiro missionário a aprender a língua guarani, escrevendo uma gramática e um catecismo. Em 1563, acompanhou o Padre Nóbrega à praia de Iperoig para negociar a paz com os ferozes índios Tamoios. Ficou seu refém, ameaçado de morte. Um dia, os índios lhe disseram: “Prepara-te, farta-te de sol, porque o mataremos”. Respondeu-lhes o santo: “Não chegou minha hora para me matarem, porque Nossa Senhora vai salvar-me”. Foi ali no cativeiro que escreveu na areia o incompará-

vel poema dedicado à Virgem Maria com 6000 versos. Foi grande missionário dos índios. Recebeu a ordenação sacerdotal em junho de 1566, do Bispo de S. Salvador Dom Pedro Leitão. Rebatendo a crítica que São José de Anchieta foi político, ele se destacou, indo ao Rio de Janeiro para ajudar Estácio de Sá a expulsar os franceses. Consta que o próprio Governador Geral Mem de Sá e o Bispo da Bahia Dom Pedro Leitão também estiveram no Rio de Janeiro, onde houve violento combate, a 20 de janeiro de 1567, expulsando os franceses do Brasil. Por isso, a cidade do Rio de Janeiro passou a também denominar-se São Sebastião do Rio de Janeiro. Hoje é a Arquidiocese do Rio de Janeiro que conserva este nome. Em sinal de gratidão, José de Anchieta escreveu um poema épico com 2947 versos em latim para exaltar Mem de Sá. Foi provincial dos Jesuítas do Brasil de 1577 a 1588. Enviou cinco missionários às Reduções Jesuítas, em 1588. Alegremo-nos todos com a canonização de S. José de Anchieta. Que todos sejamos missionários na família, na comunidade eclesial, na paróquia, em nível estadual, nacional e “Ad Gentes” em outros países.


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4 Patryck A. Madeira

Setor Juventude da Arquidiocese

Jornada Diocesana da Juventude No dia 13 de abril, domingo de ramos, jovens da Arquidiocese de Curitiba participaram da Jornada Diocesana da Juventude (JDJ), que é a Jornada Mundial da Juventude realizada em âmbito diocesano, no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe. O evento contou com a participação de aproximadamente 450 jovens que pularam e dançaram ao som do Ministério de Música da Comunidade Católica Shalom. Em seguida, chegou o momento esperado, o encontro com o Senhor, a Santa Missa presidida pelo Bispo referencial da Juventude, Dom José Mário Angonese. Mas o motivo especial do evento foi o início do processo de reflexão e ação que deverá culminar, em setembro: a ida dos jovens de Curitiba à Rio Branco do Sul nos dias 20 e 21, onde acontecerá o Dia Nacional da Juventude. No ano passado, na cidade de Palmeira, os jovens saíram pelas ruas da cidade, atendendo ao ardor missionário convocado pelo Santo Padre “Ide, sem medo, para servir” e no desejo de levar a alegria que o próprio Cristo depositou em seus corações, conversaram com as famílias em suas casas, levando a boa nova de Jesus Cristo. Jovens, lembrem-se: nós somos capazes de evangelizar e fazer a diferença na Igreja, como o Papa Francisco diz: “Cristo abre espaço pare eles (Jovens), pois sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando

Foto: Allan Varago

conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo ‘bota fé’ nos jovens. (...) Também os jovens ‘botam fé’ em Cristo. Eles não têm medo de arriscar a única vida que possuem porque sabem que não serão desiludidos”. Jovens, nós somos a esperança de um mundo melhor, jovens com valores, responsáveis e, acima de tudo, voltados para Deus e ao próximo. Jovem, vá fundo, seja evangelizador, tudo terá recompensa, algo bom pra ti ele vai dar, pode não ser o que você queira,

dinheiro, fama, riquezas, mas algo que te deixará muito feliz, uma família, novas amizades por meio de nosso Deus. Lembre-se: o melhor presente que recebemos é a vida, a esperança de um novo amanhecer. Nunca desaminem, não deixem que se apague a confiança em vocês. Jovens, vamos fazer a diferença, pois um sonho sonhado sozinho é apenas um sonho, mas um sonho sonhado junto é realidade. Seja Evangelizador, seja um JOVEM Missionário !!!

O que é o Ano Missionário? O Ano Missionário tem o objetivo de concentrar forças nas missões em comunidades eclesiais, especialmente nas paróquias, colocando em prática a renovação proposta pelo Estudo 104 da CNBB “Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia”. É uma oportunidade para a Igreja Local estar em constante estado de missão e revigorar as estruturas Arquidiocesanas, Setoriais e Paroquiais.

Como participar do concurso? O concurso para eleição de melhor oração, hino e logo do Ano Missionário já está aberto! Para participar basta acessar o site www.tlc-curitiba.com.br/anomissionario, conferir o regulamento e se inscrever! O concurso do Hino do Ano Missionário acontecerá em parceria com o 13º Festelê (Festival de música católica do movimento TLC) e a oração deverá ser escrita sob a iluminação do tema “A alegria da missão” e do lema “”O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos” (1 Jo. 1, 3). Use sua criatividade, participe e boa sorte!

EXPEDIENTE SETOR JUVENTUDE: juventude@arquidiocesecwb.org.br, waldirzanon@gmail.com / (41) 2105-6364 / 2105-6368 / Bispo referencial: Dom José Mário Angonese / Assessor Eclesiástico: Pe. Waldir Zanon Junior / Secretária: Letícia Caroline Santos.


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Pe. Luciano Tokarski Coordenador da Pastoral Catequética E-mail: catequese@arquidiocesecwb.org.br

Animação Bíblico-Catequética

A Alegria do Evangelho e a Iniciação à Vida Cristã A publicação da Exortação apostólica “A Alegria do Evangelho” apresenta o perfil de Igreja que o Papa Francisco deseja. E esse modelo é de uma Igreja mais participativa e aberta, mais descentralizada e fluída, mais disposta a assumir riscos, menos preocupada com a conformidade doutrinal, um pouco menos clerical e, acima de tudo, centrada em Jesus Cristo e na Palavra de Deus. Nos meses anteriores refletimos sobre a presença da Palavra nos processos de iniciação, a sua dimensão querigmática e mistagógica e a necessária personalização no itinerário catequético. Continuemos nossa meditação deste documento pontifício com novos elementos que caracterizam a iniciação à vida cristã à luz do anúncio do Evangelho no mundo atual. Uma iniciação à vida cristã centrada na pessoa de Jesus Cristo. Jesus é a eterna novidade. Ele é sempre jovem e a fonte onde sempre devemos nos alimentar. Assim, a natureza e estrutura da iniciação à vida cristã

centra-se em Jesus Cristo. Nos processos de nova evangelização para a transmissão da fé cristã, o Papa Francisco enfatiza o relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Os evangelizadores devem ter o “cheiro de Jesus Cristo”. Almejamos uma iniciação à vida cristã que conduza os interlocutores ao íntimo encontro com a pessoa de Jesus Cristo e que, a partir deste encantamento, anunciem e testemunhem. A iniciação à vida cristã e a opção pelos pobres. No coração de Deus, ocupam lugar preferencial os pobres, tanto que até Ele mesmo “tornou-se pobre” (2Cor. 8, 9). Falar em pobreza existencial, afetiva e espiritual significa preocupar-se com a inutilidade e a dignidade do outro. É servir o outro não por necessidade ou vaidade, mas porque ele é belo, independentemente da sua aparência” (EG 199). Somos chamados a descobrir Jesus Cristo na pobreza da humanidade: nas famílias desestruturadas, nas crianças, adolescentes e adultos indiferentes à fé cristã, nos catequistas desanimados e frustrados, nas pessoas que não desejam vida de comunidade, nas coordenações movidas pelo excesso de tarefas e nos pastores cansados ou adoecidos.

A iniciação à vida cristã e o compromisso comunitário. “A iniciação à vida cristã deve ser obra de toda a comunidade de fiéis” (DNC 49). Uma verdadeira comunidade cristã é fonte viva e sinal de catequese, pois a fé não é teórica, mas um lugar onde se educa para a maturidade cristã. Segundo os documentos eclesiais a comunidade é fonte, lugar e meta da iniciação à vida cristã. “Não se vive melhor fugindo dos outros, escondendo-se, negando-se a partilhar, resistindo a dar, fechando-se na comodidade” (EG 272). É tarefa dos processos de iniciação à vida cristã animar os interlocutores a se integrarem à comunidade. Da comunidade brota o anúncio do Evangelho em função da conversão e do seguimento. Ela abraça, acolhe, inicia, acompanha, frutifica e festeja a vida de fé de seus membros. A comunidade é casa de oração, da Palavra e da caridade fraterna. Peçamos a Maria que nos ajude, com a sua oração materna, para que a Igreja se torne uma casa para muitos e uma mãe para todos os povos. Que alcancemos um novo ardor de ressuscitados para levar a todos o Evangelho da vida.

VIII ESCOLA DE COORDENADORES DE CATEQUESE Nos dias 04, 05 e 06 de abril, na Casa de Retiros Nossa Senhora do Mossunguê, aconteceu a VIII Escola de Coordenadores, com a participação de 85 membros de coordenações paroquiais de catequese atuantes ou em preparação para assumir esse ministério. Essa Escola acontece uma vez por ano, em duas etapas. Transcorridos todos esses anos, temos a alegria de poder afirmar quanto é frutuoso esse trabalho personalizado com pessoas tão abertas à formação para melhor agir em seu ministério. Os testemunhos emocionam... Parabéns a todos e a cada um dos participantes! Esperamos vocês na 2ª etapa!

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– Reunião com as coordenações da catequese nos colégios confessionais e não confessionais. 13 a 15 – Encontro de assessores diocesanos de Catequese no Regional Sul II 18 – IAFFE – Instituto Arquidiocesano de For-

AGENDA mação na Fé – Escola Bíblica, Teológica, Litúrgica, Catequética e o curso de Espiritualidade e Oração na Vida Cristã. 19 – Reunião com membros das coordenações das paróquias do setor Rebouças. Pauta: Catequese Familiar, com a presença do Pe.

Luciano Tokarski e Regina Menon. 22 – Reunião com a Equipe Arquidiocesana de Catequese (membros das coordenações dos setores pastorais). 28 – Reunião com Equipe de Reflexão sobre pós-Crisma.

EXPEDIENTE COMISSÃO DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA: Pastoral Catequética, Pastoral do Batismo e Instituto Arquidiocesano de Formação na Fé (IAFFE) catequese@arquidiocesecwb.org.br – fones: 2105-6318 / 2105-6356. Bispo Referencial: D. José Mário Angonese / Coordenação: Pe. Luciano Tokarski / Assessoria: Regina Fátima Menon / Design da página: Márcio Lima da Cruz.


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Dimensão Missionária

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Odaril José da Rosa e Equipe Coordenador arquidiocesano do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) E-mail: odaril@gmail.com

Os desafios da missão na cidade Jesus, os discípulos e as primeiras comunidades foram às cidades, às aldeias. Jesus inaugurou um novo tempo, uma nova história, o tempo da Igreja, dos homens que ao mesmo tempo pertencem à Igreja e ao mundo. Cidade e Igreja interpelam-se e transformam-se, movidas pelas forças futuras da salvação. Do campo à cidade, do jardim do Éden à Nova Jerusalém, a Bíblia narra uma longa dialética, representando a história da humanidade. A Pastoral Urbana se traduz eficazmente em evangelização, tendo como ponto de partida a pessoa humana, um Deus que se revelou num rosto humano, para dignificar o humano. E, principalmente nestes dias, em que a grande cidade é tão desumana, faz-se necessária uma pastoral que parta da pessoa as a todos, sem distinção, nos “cursos” ou de Cristo para valorizar a pessoa: na acolhiencontros de preparação para batismo, prida e no atendimento personalizado; no ir ao meira comunhão, crisma, matrimônio. As pesencontro das pessoas através do ministério soas que têm graus muito diferentes de fada visitação; indo às casas; na miliaridade com a doutrina e a formação dos missionários; pro- “Anunciar o prática católicas, devem receber vendo as necessidades básicas Evangelho de Jesus um atendimento diferenciado, dos pobres; um diálogo integral, Cristo, sua pessoa, possivelmente personalizado, à orientando ao conhecimento, à medida de cada um. sua vida, morte e escuta, à compreensão dos vaA pastoral urbana deve recelores de cada um; destacando ressurreição para ber do dinamismo próprio das o serviço aos jovens e aos mei- proporcionar o cidades algumas de suas caracos de comunicação. terísticas, tais como, o atendiencontro pessoal Anunciar o Evangelho de Jemento personalizado, pois, as sus Cristo, sua pessoa, sua vida, com Cristo, na pessoas buscam em primeiro lumorte e ressurreição para pro- comunidade, e gar o encontro pessoal, o relaporcionar o encontro pessoal ajudar a cada cionamento solidário e fraterno, com Cristo, na comunidade, e acolhida. O encontro é o pripessoa a adesão a ameiro ajudar a cada pessoa a adesão dom ou carisma que o Esa Ele e no compromisso de se- Ele e no pírito Santo concede às pessogui-lo, realizando a tarefa mis- compromisso de as e é Ele, o Espírito Santo, o sionária confiada à Igreja. O tra- segui-lo...” protagonista da missão, aquele tamento que as pessoas receque chega primeiro. bem da comunidade eclesial deveria mostrar Nas grandes cidades, as pessoas deixam algo do amor ilimitado, incondicional, de progressivamente de procurar a Igreja CatóDeus para com cada um de seus filhos. lica por ser a religião de sua família e da traIsso deve ser realizado a partir da pastodição cultural. Por isso, o agente de pastoral ral da acolhida, que de fato está tornandonão pode mais ficar esperando que os fiéis o se uma preocupação efetiva e positiva em procurem, mas deve procurá-los, aproximarmuitas comunidades. Quando essa pastoral se deles, procurar convencê-los e ajudá-los a é levada a sério, proporciona mudanças na descobrir a grandeza e a beleza da fé cristã e catequese e em toda a pastoral sacramental, da vida fraterna numa comunidade cristã calevando em consideração a diversidade de tólica. Deverá ter um estilo pastoral mais acocrenças e atitudes entre os próprios católilhedor e menos assustador. cos. Não podemos fazer as mesmas exigênciA variedade e a multiplicidade de ações

não permite à evangelização somente o encontro aos que procuram, mas exige o ir ao encontro dos outros e retomar a prática evangélica das visitas às casas. A cidade exige pluralidade e multiplicidade dos espaços e formas de evangelização, como por exemplo, a pastoral dos edifícios, dos condomínios, dos moradores de rua, dos profissionais liberais. A Paróquia na cidade deve ser uma rede de comunicação, no sentido de multiplicar as possibilidades de comunicar a Palavra e a vida da Igreja. É necessário criar centros de evangelização que atendam a mobilidade da população urbana. Na prática isso deve ser traduzido em iniciativas que ajudem as pessoas a alcançar, primeiro num plano humano, sua formação e desenvolvimento, priorizando os mais pobres e excluídos. Nestas iniciativas estão: acolhida, orientação, atenção às necessidades básicas, educação, cursos de formação profissionalizante, serviços de terapia e situações especiais, como idosos, migrantes e dependentes químicos. A pastoral urbana deve ter uma presença pública, para apresentar o anúncio do Evangelho. Ela é fundamental para a evangelização da Igreja, porque envolve os âmbitos da pessoa, da comunidade e da sociedade. Merece destaque um diálogo integral, orientado ao conhecimento, à escuta, à compreensão dos valores de cada um, somente no diálogo a pessoa pode realizar-se. A pessoa se desenvolve a partir da comunicação, a começar pela família.

EXPEDIENTE COMISSÃO DIMENSÃO MISSIONÁRIA: comidi@arquidiocesecwb.org.br / (41) 2105-6376. Bispo referencial: Dom Moacyr José Vitti / Coordenador: Odaril José da Rosa.


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Padre Regis Soczek Bandil Coordenador do Serviço de Animação Vocacional (Comissão 8)

Serviço de Animação Vocacional (SAV)

Mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações - Parte II “Vocações, testemunho da verdade” – PAPA FRANCISCO

Foto: Nelson Quadros

Também hoje Jesus vive e caminha nas nossas realidades da vida ordinária, para se aproximar de todos, a começar pelos últimos, e nos curar das nossas enfermidades e doenças. Dirijo-me agora àqueles que estão dispostos justamente a pôr-se à escuta da voz de Cristo, que ressoa na Igreja, para compreenderem qual possa ser a sua vocação. Convido-vos a ouvir e seguir Jesus, a deixar-vos transformar interiormente pelas suas palavras que «são espírito e são vida» (Jo. 6, 63). Maria, Mãe de Jesus e nossa, repete também a nós: «Fazei o que Ele vos disser!» (Jo. 2,5). Far-vos-á bem participar, confiadamente, num caminho comunitário que saiba despertar em vós e ao vosso redor as melhores energias. A vocação é um fruto que amadurece no terreno bem cultivado do amor uns aos outros que se faz serviço recíproco, no contexto duma vida eclesial autêntica. Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno. Porventura não disse Jesus que «por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo, 13, 35)? Amados irmãos e irmãs, viver esta «medida alta da vida cristã ordinária» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31) signi-

fica, por vezes, ir contra a corrente e implica encontrar também obstáculos, fora e dentro de nós. O próprio Jesus nos adverte: muitas vezes a boa semente da Palavra de Deus é roubada pelo Maligno, bloqueada pelas tribulações, sufocada por preocupações e seduções mundanas (cf. Mt, 13, 19-22). Todas estas dificuldades poder-nos-iam desanimar, fazendo-nos optar por caminhos aparentemente mais cômodos. Mas a verdadeira alegria dos chamados consiste em crer e experimentar que o Senhor é fiel e, com Ele, podemos caminhar, ser discípulos e testemunhas do amor de Deus, abrir o coração a grandes ideais, a coisas grandes. «Nós, cristãos, não somos escolhidos pelo Senhor para coisas pequenas; ide sempre mais além, rumo às

Convívio Vocacional aos Seminários Diocesanos (Março a Novembro): SEMINÁRIO SÃO JOSÉ (Para jovens que ainda não concluíram o Ensino Médio). Local: Seminário São José, situado na BR 277 – Km 99 Curitiba / Ponta Grossa, nº 4505, Orleans. Data e horário: 10 de maio, das 9h às 15h. SEMINÁRIO PROPEDÊUTICO SÃO JOÃO MARIA VIANNEY (Para jovens que tenham concluído o Ensino Médio ou a concluir este ano). Local: Seminário Propedêutico São João Maria Vianney, situado na Avenida Iguaçu, 3417, Água Verde (Junto à Paróquia do Santíssimo Sacramento) Data e horário: 17 de maio, das 9h às 12h.

EXPEDIENTE COMISSÃO DO SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL, MINISTÉRIOS E VIDA CONSAGRADA: sav_curitiba@yahoo.com.br / (41) 337-38297 / (41) 2105-6320/Bispo referencial: Dom Moacyr José Vitti / Coordenador: Pe. Régis Soczek Bandil / Promotor Vocacional Diocesano: Padre Anderson Bonin.

coisas grandes. Jogai a vida por grandes ideais!» (Homilia na Missa para os crismandos, 28 de abril de 2013). A vós, Bispos, sacerdotes, religiosos, comunidades e famílias cristãs, peço que orienteis a pastoral vocacional nesta direção, acompanhando os jovens por percursos de santidade que, sendo pessoais, «exigem uma verdadeira e própria pedagogia da santidade, capaz de se adaptar ao ritmo dos indivíduos; deverá integrar as riquezas da proposta lançada a todos com as formas tradicionais de ajuda pessoal e de grupo e as formas mais recentes oferecidas pelas associações e movimentos reconhecidos pela Igreja» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). Disponhamos, pois, o nosso coração para que seja «boa terra» a fim de ouvir, acolher e viver a Palavra e, assim, dar frutos. Quanto mais soubermos unir-nos a Jesus pela oração, a Sagrada Escritura, a Eucaristia, os Sacramentos celebrados e vividos na Igreja, pela fraternidade vivida, tanto mais há de crescer em nós a alegria de colaborar com Deus no serviço do Reino de misericórdia e verdade, de justiça e paz. E a colheita será grande, proporcional à graça que tivermos sabido, com docilidade, acolher em nós. Com estes votos e pedindo-vos que rezeis por mim, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.


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Comunicação

Santa Rita de Cássia ou Santa dos Impossíveis, como é geralmente conhecida a grande advogada dos aflitos, nasceu na Itália, a 22 de maio de 1381, na região da Úmbria, num lugarejo chamado, naquele tempo, Roca Porena. Seus pais, Antônio e Amada Mancini, já idosos, rogavam a Deus a vinda de um filho. Nasceu-lhes a pequena Margherita, daí sua abreviatura: Rita. Educada, com muito esmêro cristão, Rita passou sua infância e sua juventude, auxiliando seus pais na lavoura. Recém-nascida e sempre colocada num cesto, que servia às vezes de berço, no próprio campo, certa vez foi encontrada envolta de abelhas brancas que lhe pousavam na face, sem feri-la. Quando jovem casou-se com Paulo Fernando. Tiveram dois filhos: João Tiago e Paulo Maria. O marido, de gênio forte e colérico, maltratou-a muitas vezes. Rita, graças à bon-

9 Assessoria de Comunicação

dade de coração e às suas preces, conseguiu convertê-lo para Deus. Ele morreu assassinado, vítima de lutas políticas de época. Os filhos, jovens, quiseram vingar a morte do pai. Rita, preferindo vê-los mortos que transgredindo a lei divina, pediu a Deus que os levasse para o céu antes de se mancharem com aquele crime. Morreram ambos, dizimados por uma peste que arrasou a Europa naquela época. Viúva e sem filhos, Rita dedicouse ao socorro dos pobres e enfermos, ajudando a uns e outros, com alimento, visita, conforto e trabalho. Sentindo o chamado de Deus, procurou o Convento das Irmãs Agostinianas de Santa Maria Madalena, em Cássia, para tornar-se religiosa. As regras daquele tempo impediam o ingresso de viúvas. Certa vez, madrugada ainda, Rita foi encontrada pelas freiras, rezando na capela do Mosteiro, com

portas e janelas fechadas. A Madre Superiora viu naquele fato um desígnio do céu e admitiu-a como Irmã. Para provar sua vontade, mandou que regasse diariamente, um ramo seco de videira. Com o tempo, o ramo verdejou e floresceu numa viçosa videira. Um dia, rezando perante o crucifixo, pediu a Cristo a graça de sofrer com Ele. Um espinho desprendeu-se da imagem e fincou-se-lhe na fronte, abrindo uma chaga dolorosa e purulenta, que durante mais de quinze anos a fez sofrer muito. Em 1450 ano santo, desejando ir a Roma, com suas companheiras de hábito e não o podendo por causa da chaga na fronte, Rita a Deus pediu esta graça e a chaga fechou-se, tornando-se a abrir quando de volta ao Convento. Muito jejum, muita penitência, muita oração eram sua maneira de viver. Gravemente enferma, vivendo num pobre catre, no fundo de uma humilde cela, Rita rece-

beu a visita de sua prima. Pediu a esta que fosse até Roca Porena e lá em sua antiga casa, colhesse para ela um figo e um botão de rosa. Era pleno inverno, tudo sepultado sobre a mais densa neve, e no entanto a prima encontrou o figo e rosa no jardim de Rita. No dia 22 de maio de 1457, Rita entregou sua bela alma a Deus. No campanário do Convento, os sinos começaram a repicar festivamente, tangidos por mãos misteriosas. A chaga da fronte fechou-se na mesma hora e no lugar do habitual mal cheiro que dela se exalava, passou a exalar um discreto perfume. Tantos foram os milagres e as graças que milhares de devotos seus receberam de Deus, por intercessão sua, que ficou conhecida como a “Santa dos Impossíveis”. O Papa Leão XIII, canonizou-a no dia de Pentecostes, 24 de maio de 1900, Ano Santo. Fonte: Paróquia Santa Rita de Cássia

ORAÇÃO Ó Poderosa DE SANTA RITA e gloriosa eis a vosso Santa R s rada que ne pés uma alma desam ita, cessitando p recorre co de auxílio, a am vós atendida p a doce esperança d e o Santa dos r vós que tem o título ser casos impo ssíveis e des de perados. esÓ cara San ta interess minha cau ai -vos p sa para que m , intercedei junto a D ela e eus to necessito conceda a graça que tan(faça o ped ido) Não per afastar de mitais que tenha de vossos pés sem ser at me do. endiSe houver em mim algum lo que me obstác im que implo peça de alcançar a gr uro, auxiliaime para q aça afaste. ue o Envolvei o m eu p edido em vo preciosos m ss ér so celeste es itos e apresentai-o a os vospo so , Jesus, em a vossa pre união com ce. Ó Santa R a minha co ita, eu ponho em vós toda nfian Por vosso in ça. te rm éd quilamente io, espero tr a gr anSanta Rita, aça que vos peço. ad vo gada dos im veis, rogai possípor nós. Am ém!


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Comunicação

Santa Rita de Cássia ou Santa dos Impossíveis, como é geralmente conhecida a grande advogada dos aflitos, nasceu na Itália, a 22 de maio de 1381, na região da Úmbria, num lugarejo chamado, naquele tempo, Roca Porena. Seus pais, Antônio e Amada Mancini, já idosos, rogavam a Deus a vinda de um filho. Nasceu-lhes a pequena Margherita, daí sua abreviatura: Rita. Educada, com muito esmêro cristão, Rita passou sua infância e sua juventude, auxiliando seus pais na lavoura. Recém-nascida e sempre colocada num cesto, que servia às vezes de berço, no próprio campo, certa vez foi encontrada envolta de abelhas brancas que lhe pousavam na face, sem feri-la. Quando jovem casou-se com Paulo Fernando. Tiveram dois filhos: João Tiago e Paulo Maria. O marido, de gênio forte e colérico, maltratou-a muitas vezes. Rita, graças à bon-

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dade de coração e às suas preces, conseguiu convertê-lo para Deus. Ele morreu assassinado, vítima de lutas políticas de época. Os filhos, jovens, quiseram vingar a morte do pai. Rita, preferindo vê-los mortos que transgredindo a lei divina, pediu a Deus que os levasse para o céu antes de se mancharem com aquele crime. Morreram ambos, dizimados por uma peste que arrasou a Europa naquela época. Viúva e sem filhos, Rita dedicouse ao socorro dos pobres e enfermos, ajudando a uns e outros, com alimento, visita, conforto e trabalho. Sentindo o chamado de Deus, procurou o Convento das Irmãs Agostinianas de Santa Maria Madalena, em Cássia, para tornar-se religiosa. As regras daquele tempo impediam o ingresso de viúvas. Certa vez, madrugada ainda, Rita foi encontrada pelas freiras, rezando na capela do Mosteiro, com

portas e janelas fechadas. A Madre Superiora viu naquele fato um desígnio do céu e admitiu-a como Irmã. Para provar sua vontade, mandou que regasse diariamente, um ramo seco de videira. Com o tempo, o ramo verdejou e floresceu numa viçosa videira. Um dia, rezando perante o crucifixo, pediu a Cristo a graça de sofrer com Ele. Um espinho desprendeu-se da imagem e fincou-se-lhe na fronte, abrindo uma chaga dolorosa e purulenta, que durante mais de quinze anos a fez sofrer muito. Em 1450 ano santo, desejando ir a Roma, com suas companheiras de hábito e não o podendo por causa da chaga na fronte, Rita a Deus pediu esta graça e a chaga fechou-se, tornando-se a abrir quando de volta ao Convento. Muito jejum, muita penitência, muita oração eram sua maneira de viver. Gravemente enferma, vivendo num pobre catre, no fundo de uma humilde cela, Rita rece-

beu a visita de sua prima. Pediu a esta que fosse até Roca Porena e lá em sua antiga casa, colhesse para ela um figo e um botão de rosa. Era pleno inverno, tudo sepultado sobre a mais densa neve, e no entanto a prima encontrou o figo e rosa no jardim de Rita. No dia 22 de maio de 1457, Rita entregou sua bela alma a Deus. No campanário do Convento, os sinos começaram a repicar festivamente, tangidos por mãos misteriosas. A chaga da fronte fechou-se na mesma hora e no lugar do habitual mal cheiro que dela se exalava, passou a exalar um discreto perfume. Tantos foram os milagres e as graças que milhares de devotos seus receberam de Deus, por intercessão sua, que ficou conhecida como a “Santa dos Impossíveis”. O Papa Leão XIII, canonizou-a no dia de Pentecostes, 24 de maio de 1900, Ano Santo. Fonte: Paróquia Santa Rita de Cássia

ORAÇÃO Ó Poderosa DE SANTA RITA e gloriosa eis a vosso Santa R s rada que ne pés uma alma desam ita, cessitando p recorre co de auxílio, a am vós atendida p a doce esperança d e o Santa dos r vós que tem o título ser casos impo ssíveis e des de perados. esÓ cara San ta interess minha cau ai -vos p sa para que m , intercedei junto a D ela e eus to necessito conceda a graça que tan(faça o ped ido) Não per afastar de mitais que tenha de vossos pés sem ser at me do. endiSe houver em mim algum lo que me obstác im que implo peça de alcançar a gr uro, auxiliaime para q aça afaste. ue o Envolvei o m eu p edido em vo preciosos m ss ér so celeste es itos e apresentai-o a os vospo so , Jesus, em a vossa pre união com ce. Ó Santa R a minha co ita, eu ponho em vós toda nfian Por vosso in ça. te rm éd quilamente io, espero tr a gr anSanta Rita, aça que vos peço. ad vo gada dos im veis, rogai possípor nós. Am ém!


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Comissão da Dimensão Econômica e Dízimo

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Clovis Venâncio Membro da Pastoral Arquidiocesana do Dízimo

Tempo Pascal – mês de Maria, mês das Mães Neste ano, todo o mês de maio se insere no liturgicamente denominado “Tempo Pascal”, que teve início no Domingo de Páscoa, 20 de abril e se estende até a festa da Ascensão do Senhor, a ser celebrada no Domingo 1º de junho. Entretanto, no mês de maio, nossa Igreja dedica especial atenção ao relevante papel da Virgem Maria na história da salvação, que, está implícito na Evangelização do gênero humano no mundo inteiro. I – FUNDAMENTAÇÃO DOUTRINÁRIA Realmente, o papel de Maria para com a Igreja, cuja principal missão é ser continuadora da evangelização, é inseparável de sua união com seu Filho, que se manifesta desde a hora da concepção virginal de Cristo até sua morte. A discípula mais perfeita do Senhor é a Virgem Maria e, também, sua primeira missionária. Ela demonstrou isso por sua fé e obediência à vontade de Deus, e pelas suas ações. Com efeito, o “SIM” de Maria declarado por ocasião do anúncio do Anjo Gabriel foi um humilde, mais ao mesmo tempo solene, ato de fé Naquele para quem nada é impossível. Portanto, é essencial igualmente para cada um de nós batizados que, a exemplo de Maria, tenhamos muita fé e sejamos cristãos coerentes, procurando conscientizarmo-nos cada vez mais sobre nossos deveres e agirmos como discípulos missionários de Nosso Senhor Jesus Cristo, buscando conhecer seus ensinamentos, bem como, discernirmos o seu profundo significado para o crescimento espiritual e mesmo material do gênero humano e de sua interação com o meio ambiente em que vivemos neste mundo. II – PROPOSIÇÕES PARA A ATUAÇÃO DA PASTORAL DO DÍZIMO Dízimo Uma Questão de Fé: Portanto, todo aquele que quer atuar conscientemente como discípulo missionário de Nosso Senhor Jesus Cristo, deve inspirar-se no exemplo da virgem Maria que, além de ser sua mãe, foi também a sua primeira discípula missionária, que dizia para fazermos tudo o que Ele nos dissesse. Dentre os ensinamentos e vivência de Jesus, destacam-se sempre a Comunhão (comum união) e a Partilha como fatores essenciais à criação do verdadeiro espírito comunitário que deve prevalecer no Corpo de Cristo, que somos todos nós os batizados e do qual Ele é a cabeça. É este espírito comunitário que vence o egoísmo humano que nos afasta de Deus. Entretanto, só entenderemos o valor e a dimensão da partilha “do dízimo”, quando nossa fé for viva, alegre, autêntica, atuante, envolvida da caridade, justiça, humildade, paz dócil à Palavra de Deus e alimento da nossa esperança. E a principal missão do integrante da pastoral do dízimo é exatamente difundir entre os fiéis, este dever de partilhar parte de tudo o que somos e tudo o que temos com nossos próximos, em comunidade.

EXPEDIENTE COMISSÃO DA DIMENSÃO ECONÔMICA E DÍZIMO: Bispo Referencial: Dom Moacyr José Vitti; Coordenador da Comissão: João Coraiola Filho; Coordenador da Pastoral do Dízimo: William Michon.


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Cássia Estela Kropzake Bichibichi Pedagoga e Psicopedagoga

Educação

Maria da Minha Infância Estamos no mês de maio, que é ... É o mês de Maria, das mães, das noivas, e de celebrar o amor divino e materno de Maria, a mãe de Jesus e nossa. É um tempo rico de refletir sobre o papel da mãe, em todas as esferas, e aqui, eu me reporto à esfera educacional. A mãe educadora, e eu me recordo de trechos da bela canção do nosso querido Padre Zezinho, em “Maria da minha infância”: “Eu era pequeno, nem me lembro, só lembro que a noite, ao pé da cama, juntava as mãozinhas e rezava apressado. Mas rezava como alguém que ama... Depois fui crescendo, eu me lembro e fui esquecendo nossa amizade, chegava lá em casa chateado e cansado...De rezar não tinha nem vontade... O teu amor cresce com a gente, e a mãe nunca esquece o filho ausente...” Hoje a presença da mãe educadora no interior da escola, é de extrema importância. Há uma necessidade cada vez maior da presença materna na educação infantil e de adolescentes. A sociedade moderna exige da mulher, uma responsabilidade cada vez maior, enquanto mãe trabalhadora cumprindo sua carga horária semanal; exige cada vez mais a presença da mãe no cotidiano com a educação dos filhos, os afazeres domésticos, a atenção para com seu companheiro e com ela própria. A instituição de ensino é vista então por muitas famílias, como espaço em que se pode terceirizar a educação doméstica, aquela que forma os valores de vida e que são trabalhados também na escola, mas deve ser iniciada em casa, na família. Isso ocorre, por conta da “vida corrida”, da falta de tempo para educar, da estrutura familiar, independente de

como seja constituída. Enfim, sempre p a s s a pelo olhar materno toda essa escala de valores, responsabilidades e formação. Para que essa jornada toda seja concretizada, penso que essa mãe precisa ardentemente da proteção de Maria, a mãe de Jesus e nossa. A Maria do sim, a Maria que fez o Cristo falar e caminhar, a Maria que só viveu pra seu Deus e sofreu com seu filho as dores da sua paixão e morte, mas que também tudo compreendeu, aceitou e viveu por meio da ressurreição. Que neste mês, possamos refletir e entender a nossa missão de mãe, sempre inspirada na Maria mãe de Deus, em seu modelo fraterno que tudo soube guardar em seu coração. Então, é com muita alegria que a Pastoral da Educação cumprimenta todas as mães. Aquelas que lutam sozinhas para criarem e educarem seus filhos, as que sofrem o desamor de seus filhos, as mães enfermas, as mães que adotaram filhos e os geraram em seu coração, as jovens e inexperientes mães, para que busquem em Maria a coragem e o discernimento para viver a maternidade precoce. Pedimos que todas as mães sejam abençoadas por Deus, amadas e respeitadas por seus filhos e pela sociedade, e que possam seguir sua missão nobre de grandes educadoras neste mundo de tantas carências.

AGENDA PARA MAIO: 06/05/14 – Pastoral Educação(visita) - Setor Pinheirinho Paróquia N. Senhora do Sagrado Coração. 15/05/14 – 2ª palestra do Ciclo. Tema: “O labirinto sagrado; Ensaio sobre religião, psique e cultura” / “Espiritualidade e paradigma atuais”. Pe Marcial Maçaneiro. Local: Auditório das Livrarias Paulinas. Horário: 18h40min. 24/05/14 – Formação sobre o Ano Missionário. Assessor: a definir. Local: Cúria – Salão Madre Paulina Horário:9h

EXPEDIENTE PASTORAL DA EDUCAÇÃO: isabeljulio@ig.com.br / (41) 3029-0973. Bispo referencial: Dom José Mário Angonese/ Coordenador: Isabel Cristina Piccinelli Dissenha.


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Lindamir Skonieski de Oliveira e Luiz Carlos de Oliveira Casal Social e Eventos

Comunicação

Escola de Pais do Brasil comemora Bodas de Ouro A Escola de Pais do Brasil - Seccional de Curitiba, comemorou na Câmara Municipal no dia 21 de março de 2014, seus 50 anos de trabalho voluntário, gratuito, ecumênico e apartidário. O Plenário lotou com 153 pessoas desde convidados, autoridades, equipe de trabalho da casa e voluntários. Contamos com a brilhante presença do Arcebispo Dom Moacyr José Vitti, com um importante pronunciamento sobre a família. A Escola de Pais do Brasil é uma instituição civil e tem como missão: “ajudar pais, futuros pais e agentes educadores a formar verdadeiros cidadãos”. Entre outros objetivos ela prepara os pais e futuros pais para um mundo em permanente evolução e de constantes e grandes desafios sociais, familiares, morais e espirituais. Tem caráter preventivo. Está aberta a todos os interessados na educação e orientação de crianças e adolescentes e que estejam preocupados com a melhoria da convivência entre pais e filhos. Funciona em escolas, igrejas de quaisquer denominações, associações de classe, empresas e centros comunitários, onde haja a possibilidade de reunir pessoas preocupadas com a sadia educação dos filhos, sem qualquer tipo de restrição e custos aos pais e demais participantes. Funciona através de círculos de debates, uma vez por semana durante sete semanas com duração de uma hora e meia. Foto: Hernani Ogata

Foto: Hernani Ogata

Equipe de voluntários da Escola de Pais do Brasil

Palestra

“Espiritualidade e paradigmas atuais” - Ensaios sobre religião, psique e cultura” A Pastoral da Educação da Arquidiocese de Curitiba e Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) convidam as instituições de ensino e Paróquias da Arquidiocese para participarem dos encontros de formação educacional e pastoral, a serem realizados no decorrer do ano de 2014. O segundo neste ano, ocorrerá no dia 15.05.2014. Auditório da Livraria Paulinas – Curitiba Horário 18h40min. Público Alvo: Professores, educadores, pedagogos, diretores de centros educacionais, pastoralistas e mantenedores de instituições educativas. Palestrante: Padre Marcial Maçaneiro - Inscrições até o dia 12/05/2014 Atenção professores(as), educadores(as) das redes estaduais e municipal. Inscrições gratuitas pelo e-mail: anec.pr@anec.org.br Qualquer dúvida, entrar em contato: (41) 3014-3451 ou (41) 2105-6374 – Jadilson

Dom Moacyr José Vitti, Arcebispo de Curitiba, fez um pronunciamento sobre a família

São 10 temas: 1 - Educação no mundo atual; 2 - Amor e Segurança, Alicerces de um desenvolvimento sadio; 3 - Mãe, esposa e mulher- sua atualidade; 4 - O pai e o exercício da paternidade; 5 - A maturidade dos pais na vivência familiar; 6 - Ação educativa na infância, Meninice e pré-adolescência; 7 - Dificuldades para se educar; 8 - Ação educativa na Adolescência; 9 - Sexualidade Humana; 10 - Como marco o mundo com minha presença. Os temas e assuntos são sempre conduzidos por um casal da Escola de Pais do Brasil devidamente treinado. Costumo afirmar com convicção que nosso salário neste trabalho de voluntários é: “famílias reconstituídas, menos jovens drogados, menos pessoas presas, menos crianças nas ruas”. Existe melhor salário que este? Cada um fazendo a sua parte, o mundo fica melhor. Somos 27 voluntários com muita fé no coração. Deus seja louvado por estas Bodas de Ouro coroada de dinamismo, amor, fé, entusiasmo rumo ao centenário num grande trabalho preventivo. Beijos no seu coração. Informações: (41) 8411-2721/ 3015-2599 (noite)


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Comissão Litúrgica

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Celebrar o Pentecostes

Foto: www.sitebarra.com.br

“Enviai o Vosso Espírito Senhor e da terra toda face renovai!” (Antífona do Salmo 103)

Oração ao Divino Espírito Santo. (Cardeal Verdier)

Encerrando o tempo Pascal, temos a solenidade de Pentecostes que tem o propósito de unir os cristãos e motivá-los na construção do Reino de Deus à luz do Espírito Santo. Após a Solenidade da Ascensão do Senhor, que acontece no sétimo Domingo da Páscoa, temos uma semana de preparação com leituras e

cantos propícios para a grande solenidade que virá. Para este momento são propostas duas missas, uma na V igília e a Missa do Dia. Como aconteceu na Páscoa, no dia de Pentecostes se canta uma sequência própria. Neste sentido, procurar cantos adequados a esta solenidade é cantar a plenitude que a cada ano se

renova e nos dá a certeza do cumprimento das promessas de Cristo. Cantar o Pentecostes é enaltecer as maravilhas de Deus que pela força deste canto nos inunda dos dons que Jesus nos dá pela efusão do seu Espírito. Então, celebrar o Pentecostes é testemunhar a vitória da Vida e viver uma Igreja mais humana e cheia de fé.

Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho! Inspirai-me sempre aquilo que devo pensar, aquilo que devo dizer, como eu devo dizê-lo, aquilo que devo calar, aquilo que devo escrever, como eu devo agir, aquilo que devo fazer, para procurar a Vossa glória, o bem das almas e minha própria santificação. Ó Jesus, toda a minha confiança está em Vós. Ó Maria, Templo do Espírito Santo, ensinainos a sermos fiéis Àquele que habita em nosso coração. Amém!

EXPEDIENTE COMISSÃO LITÚRGICA: mauricioanjos@hotmail.com / (41) 2105-6363. Bispo referencial: Dom Rafael Biernaski / Coordenação: Pe. Maurício Gomes dos Anjos.


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Pe. Volnei Carlos de Campos Ecumenismo e diálogo inter-religioso frdecampos@hotmail.com

Ecumenismo

Igrejas Cristãs assumem compromisso pela Paz “Ah! Se conhecesses também tu, ainda hoje, o que serve para a paz!” (Lc, 19.42) Em um contexto de memória dos 50 anos do golpe militar, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), em parceria com outras organizações, lançou no dia 27 de março de 2014 a declaração pública “Compromisso coletivo pela democracia – Brasil: ditadura nunca mais”. O documento, lançado em parceria com CESE, INESC e CLAI, é uma voz profética nesse momento histórico para a sociedade brasileira. Ele alicerça mais uma vez a atuação das igrejas cristãs do país na luta pela plena democracia e pela garante, mas também um chamado à tia de direitos humanos. ação. Quando da ditadura militar, José Antônio Moroni, do grupos ligados às Igrejas, em conINESC, declarou: “É possível junto com movimentos da sociconstruir o que chamamos de edade, foram impresuma Nova SociedaNa declaração, cindíveis para a supede. Para isso, é preração das violências e as entidades ciso discutir as violações de direitos. afirmam que a questões de fundo Juntos, denunciaram democracia no no Brasil hoje, enas torturas e lançaram tre as quais a desipaís é limitada e gualdade, que tem o projeto Brasil: “Tortura nunca mais”. inconclusa, pois sim raça, sexo e Hoje, muitos grupos e não atendeu às renda”. organizações, bem Na declaração, diversas como as Igrejas, faas entidades afirzem uma nova decla- demandas, mam que a demoração com o objetivo como a Reforma cracia no país é lide construir um com- Agrária, não mitada e inconclupromisso coletivo sa, pois não atenconseguiu pela democracia. deu às diversas deDom Manoel João corrigir a mandas, como a Francisco (bispo no- desigualdade Reforma Agrária, meado para a diocese histórica entre não conseguiu corde Cornélio Procópio rigir a desigualdaricos e pobres... de histórica entre – PR), presidente do CONIC, apresentou o manifesto ricos e pobres, além de possibifalando sobre as desigualdades litar um vertiginoso enfraqueciexistentes no país. Segundo ele, mento e criminalização dos mopode-se afirmar que estas são vimentos sociais. Os interesses iguais ou maiores que na época de grandes grupos econômicos da Constituinte. Para ele, o doainda estão em evidência em recumento traz uma memória trislação aos interesses populares.

reitos e oportunidades a todas Muitos são os fatores aponas pessoas. Caminho pelo qual tados no documento que impepassa, necessariamente, a “Redem o aprofundamento da deforma do sistema político brasimocracia no Brasil. Pouco se coleiro, com vistas a garantir que nhece sobre os processos históos processos deciricos na América La“Reforma do sórios nãos se tina, onde muitos deem apenas pela presidentes eleitos sistema político via eleitoral, pois o democraticamente brasileiro, com exercício do poder foram depostos. vistas a garantir deve estar alicerCaso do Paraguai e que os processos çado na soberania Honduras, por exemplo. As deci- decisórios nãos se popular como prásões ainda ficam pri- deem apenas pela tica cotidiana de vatizadas ao Convia eleitoral, pois o tomada de decisões”. gresso, sem uma Ao final do lanampla e efetiva par- exercício do poder çamento, os preticipação popular. O deve estar sentes receberam não cumprimento alicerçado na e foram conde tratados e acorsoberania popular flores dos internacionais, vidados a continucomo a Convenção como prática ar o processo de 196 da OIT, o que di- cotidiana de reflexão sobre um novo processo de ficulta a garantia de tomada de democratização direitos das populadecisões”. no país através da ções tradicionais e música “Para não dizer que não historicamente mais vulneráveis, falei das flores”, de Geraldo Vandré. são alguns deles. Música que embalou as lutas poPor isso, diante desse contexpulares pela Constituinte na déto, as Igrejas e organizações da cada de 1980 e a construção de sociedade reafirmam seu comnovos tempos para o país. promisso pela construção de conic@conic.org.br uma democracia que garanta di-

EXPEDIENTE COMISSÃO DO ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO: Pe. Volnei Carlos de Campos/ Animação Ecumênica e MOVEC – (41) 3045-0432/ Bispo referencial – Dom Rafael Biernaski.

CORREÇÃO 1º Encontro Ecumênico do Paraná irá acontecer nos dias 20 e 21 de setembro de 2014 em Maringá e não em novembro como saiu na edição do mês de março.


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Adriane Cordoni Savi Arquiteta, Especialista em Construções Sustentáveis e Apaixonada pelo Meio Ambiente

Comissão Conselho de Leigos

Sustentabilidade. Qual o meu papel nessa história?

A discussão em torno do tema sustentabilidade nunca esteve tanto em alta, entretanto é importante conhecermos o real significado desta palavra. Sustentabilidade é definida como: “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades” (ONU, Comissão Brundtland, 1987). Entretanto o termo sustentabilidade está em constante evolução, e a Organização das Nações Unidas define ainda o tripé da sustentabilidade, que, para ser sustentável deve ser: economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente correto, quando conseguimos equilibrar essas três esferas, temos o que podemos denominar de Sustentabilidade. O novo milênio traz consigo grandes preocupações com o nosso planeta. O efeito estufa, a crise energética, a emissão de CO2, a escassez de combustíveis fósseis, e a racionalização da água. Mas o que nós temos a ver com isso? Tudo! Nós somos responsáveis, e temos que tomar ações imediatas para mudar esse cenário. Pequenas atitudes e mudanças individuais irão contribuir para essa mudança necessária. A primeira coisa que cada um de nós podemos fazer é aplicar os 5 (erres) nas nossas ações cotidianas. REPENSE seus hábitos e atitudes; RECUSE produtos que

Foto: www.fundaplub.org.br

origem animal gera desmatamento e grande poluição, deixe de comer carne, uma, duas vezes por semana. Dê carona a um amigo, vá trabalhar de bicicleta, assim você ajuda a reduzir a emissão de CO2 na atmosfera. Consuma produtos de origem local, ajude a economia do seu bairro, da sua cidade, os pequenos produtores. Opte por produtos orgânicos, sua produção agride menos o meio ambiente, e sua ingestão ajuda na sua saúde. Escolha produtos com menos embalagem ou com embalagem reciclada, separe seu lixo, reduza seu lixo. Use sacolas de pano e reutilizáveis, esqueça as sacolas plásticas. Ajude o próximo, e ame o próximo. Seja você a mudança que você quer ver no mundo.

agridam a saúde e o meio ambiente, e produtos que não são necessários; REDUZA a geração e o descarte; REUTILIZE aumentando a vida útil do produto; RECICLE transformando-o em um novo produto. Se em cada ação nossa conseguirmos primeiramente pensar nessas atitudes, começamos a caminhar para um mundo mais sustentável e equilibrado. Economize água: reduza o tempo de banho, use mais o balde e menos a mangueira. Reduza o consumo de carne e lacticínios, o consumo de produtos de

EXPEDIENTE Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) de Curitiba: cnlbcuritiba@gmail.com, ativacontabilidade@ativacon.com.br / (41) 3206-0982 (41) 8421-0028. / Bispo referencial: Dom Moacyr José Vitti / Coordenadora: Marcia Regina Cordoni Savi.


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Maio de 2014

Painel do Leitor

Semana Santa 2014 Arquidiocese de Curitiba preparou uma extensa programação para a Semana Santa. Os destaques ficaram por conta da Missa dos Santos Óleos, Lava-Pés, Vigília Pascal, Missa de Páscoa e a tradicional Procissão do Senhor Morto, que reuniu uma multidão de fiéis no centro da cidade. Foto: Evangelizar É Preciso

Curso de Cerimonialistas

Doação de chocolates

V I V A

M U L H E R

No sábado (17), véspera de Páscoa, colaboradores da Arquidiocese de Curitiba foram até a região de Guaraqueçaba para entregar os chocolates arrecadados. Trinta crianças da comunidade da Ilha Taquanduva receberam as doações. Obrigado a todos que tornaram possível esta ação! Entre os meses de março a abril, foram realizados em Curitiba, os encontros “Viva Mulher”, por ocasião da passagem do dia internacional da mulher. As atividades aconteceram por iniciativa de uma rede de parceiros, sendo eles: Policia Federal, Núcleo de Enfrentamento ao tráfico de pessoas do Estado do Paraná, Secretaria Municipal da Mulher- PMC, Instituto Municipal de TurismoPMC, juntamente com a Arquidiocese de Curitiba, que por meio da equipe da Campanha da Fraternidade 2014 – Fraternidade e Tráfico humano promoveram a articulação com a comunidade, promoção à sensibilização e reflexão acerca do tema, além de ações de motivação para uma ação concreta, no sentido de multiplicar o enfretamento as práticas criminosas e identificá-las. Esses encontros contemplaram alguns dos setores pastorais de Curitiba (Pinheirinho, Cajuru e a Capão Raso), que por serem considerados mais vulneráveis em relação à violência contra Mulher, que de acordo com as estatísticas, são a maioria das vítimas do tráfico humano. Agradecemos a participação das comunidades, parceiros e lideranças das paróquias que acolheram esta iniciativa, que se propôs a atingir o objetivo da Campanha Fraternidade 2014, a fim de mobilizar e erradicar o Tráfico Humano.

Informamos que o curso de cerimonialistas do dia 24 de abril foi cancelado. O próximo curso será realizado no dia 29 de maio. Lembramos que as inscrições devem ser feitas até três dias antes no Centro de Pastoral. O valor do curso é R$ 15,00. Mais informações: cursos@arquidiocesecwb.org.br (41) 2105-6363. Roberta Kizy Assistente Social – Arquidiocese de Curitiba

Paróquia Nossa S. da Luz – CIC

Paróquia São José das Famílias – Bairro Novo

Paróquia São Martinho de Lima - Cajuru


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