Exibidor #06

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Ano II – nº 06, julho/2012

www . exibidor . com . br

T e l o n a s IMAX, XD e Max Screen propõem novas experiências para o usuário dentro de um conceito completamente diferenciado e peculiar

ATM

Tecnologia à serviço do consumidor

Ar condicionado

Limpeza e qualidade do ar interior

Recursos Humanos

Plano de Carreira traz benefícios para exibidores e funcionários


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editorial

Nas

telas, o mercado

É

incrível pensar como o tamanho das telas de cinema está profundamente ligado aos ânimos da indústria cinematográfica. Na primeira metade do século passado, os cinemas foram tomando proporções gigantescas com mais de 1.000 lugares e, logo, as telas cresceram na mesma proporção. Chegou o som, a cor e o, até então, imbatível Cinemascope. No Brasil, no final do século passado, a indústria exibidora sofria profundamente com a concorrência do vídeo e salas monumentais deram espaço para igrejas. Os cinemas foram se instalando em shoppings centers e as telas iam diminuindo a cada nova e rara inauguração. Agora, os shoppings centers oferecem o melhor e maior do seu espaço. E telas gigantescas começam a brotar ao redor do país. Uma vez que, quanto maior o cinema, maior a tela e quanto maior o público, maior o investimento em telas grandes. E quem acaba ganhando é o consumidor com cinemas cada vez mais completos. Por isso, a reportagem de capa da 6ª edição da Revista Exibidor apresenta algumas destas tecnologias instaladas no Brasil e a grande influência que os projetores digitais 4K deram para que o processo de aumento dos tamanhos das telas se acelerasse. Um cinema com tela gigante e uma pipoca quentinha não são os únicos atrativos para o sucesso do relacionamento entre exibidor e cliente. Portanto, apresentamos duas reportagens de cunho seriíssimo. Uma delas é sobre a manutenção do ar condicionado. Entenda o tamanho da responsabilidade do exibidor para com a qualidade do ar interior das salas e as melhores formas de mantê-la. Colaboradores também são a bola da vez ao discutirmos plano de carreira. Quais são os objetivos dos funcionários e do exibidor para o sucesso profissional de cada trabalhador que faz da magia do cinema sua fonte de renda. Em tecnologia, abordaremos as facilidades e vantagens de oferecer pontos de autoatendimento para o exibidor e para o usuário final. Para completar, a revista ouviu alguns exibidores acerca da união das distribuidoras Fox Film e Warner Bros. a fim de entender seus medos e perspectivas em relação ao futuro da exibição. E aqui completamos mais uma edição da Revista Exibidor. Tenha uma boa leitura e nos vemos em breve. Um forte abraço,

Marcelo J. L. Lima

4 Exibidor, julho-2012

Expediente Edição e direção Marcelo J. L. Lima Redação Natalí Alencar (MTB 51480) natali@exibidor.com.br

Projeto Gráfico e Direção de Arte Raphael Grizilli raphael@exibidor.com.br

Assistente de arte Fernando Martinello fernando.martinello@exibidor.com.br

Revisão Talita Garcez talita@exibidor.com.br

Comercial e anúncios faleconosco@exibidor.com.br Tel.: (11) 2099 0308 Colaboradores Carla Sobrosa, Fátima Gigliotti, Marcos Bitelli Espaço/Z e Omelete Impressão Vox Editora www.voxeditora.com.br Tiragem de 2000 exemplares Correspondência Rua Ênio Voss, 78 São Paulo (SP) | 02245-070 Tel: (11) 2099 0308 faleconosco@exibidor.com.br www.exibidor.com.br A Revista Exibidor é uma publicação trimestral da:

www.tonks.com.br Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Revista Exibidor. Proibida a reprodução parcial ou total do conteúdo sem autorização da Tonks. Este exemplar faz parte do Acervo da Cinemateca do Rio de Janeiro.



Espaço do Leitor Queremos saber a sua opinião. Envie seus comentários para:

faleconosco@exibidor.com.br. A Biblioteca Mário de Andrade é a principal biblioteca da cidade de São Paulo e a segunda mais importante em nível nacional, com coleções fixas e uma coleção circulante. Dentre as coleções fixas, há uma coleção de Artes. Nessa coleção recebemos pesquisas do Brasil e até do exterior. Dentre esses pesquisadores, um procurou essa revista e nós notamos que não temos em nosso acervo e por sugestão da coordenadora da coleção de artes estamos solicitando o envio da revista para nossa biblioteca. Denis dos Santos – Biblioteca Mário de Andrade – São Paulo (SP)

O conteúdo das revistas é ótimo, ainda mais para nossa equipe que está iniciando. Desde as salas Vip até as dicas das bombonières. Parabéns pelo conteúdo.

Gostaria de parabenizar a edição da Revista Exibidor. O conteúdo e diagramação está de muito bom gosto. Paula Silveira – Los Angeles (CA - EUA)

Eduardo Milioli – Criciúma (SC)

Empresas e Instituições Citadas A

D

L

Abrava // 41 ANCINE // 39, 50 Arts Alliance Media // 08

D+ Produções // 13

Líder Treinador // 35

Diário de Pernambuco // 36

N

B

Downtown // 13

Brasindoor // 41

F

C

Fox // 10, 11

Centauro // 30 Centerplex // 21, 22, 35, 42 Cine 14 Bis // 11 Cineart // 10, 21, 35, 36 Cineart Café // 43 Cinemais // 08 Cinemark // 22, 23, 28, 29, 30, 31, 35, 36 Cinematográfica Araújo // 28, 29, 31 Cinépolis // 08, 28, 31 Cineshow // 43 Cinesystem // 11 Cinevise // 08 Circuito Espaço de Cinema // 29, 31 Climapress // 41, 42 Coldmaq // 42, 43 Conspiração Filmes // 13 Core Tecnologies // 23

G

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GDC // 09 GNC Cinemas // 09, 11, 22, 48, 49

H Harman // 09

I IMAX // 08, 26, 28, 31 Itautec // 20, 21, 23

J

Nielsen // 17

P Paramount // 11, 13

R Remarc // 42 Rentrak // 16, 17, 18

S Schalter // 21, 22, 23 SEECESP // 35 SEECINE // 10

T Transisom // 29

U UCI // 28, 31 UNIBES // 35

JBL // 09

W

K

X

Kinoplex // 23, 35, 42

XPAND // 09

Warner Bros. // 10, 11


sumário

Tg i ga e nltesas /26 Conheça as marcas existentes no mercado e veja como elas se diferenciaram

notícias/08 Giro pelo mercado

claquete.com/13 Novidades do cinema

entrevista/16 Melanie Schroot, da Rentrak

tecnologia/20 ATM facilita o atendimento e traz mais visibilidade aos exibidores

39/artigo panorama Relação público x cinema – pt. 2

40/manutenção Limpeza dos aparelhos de ar condicionado garantem a qualidade do ar interior

46/agenda Próximos lançamentos

48/trajetória 20 anos de GNC

recursos humanos/34

50/artigo legislação

Por que ter um plano de carreira?

Cinema agora mais perto de você


notícias

Marcação de poltrona obrigatória Uma lei publicada no Diário Oficial em Mato Grosso do Sul no início de junho (Lei nº 4.204/12) determinou que a comercialização de ingressos de cinema deve ser feita com marcação das poltronas. O autor é o deputado estadual Marcio Fernandes (PT do B) e os exibidores terão o prazo de 60 dias, contados a partir da data de publicação da lei, para se adequarem. Em entrevistas divulgadas pela imprensa local, o deputado afirmou que a intenção é garantir mais comodidade ao consumidor. O Estado do Mato Grosso do Sul possui cinco cinemas, 22 salas e quatro exibidores operantes.

Cinevise instala TMS em Montes Claros

Novo complexo com sala em 4D ©Divulgação

A Cinevise instalou mais um sistema

TMS (Theater Management System)no complexo de Montes Claros (MG) da

exibidora Cinemais em parceria com a Arts Alliance Media (AAM).

A empresa está fornecendo o monitoramento remoto através do NOC (Network Operations Center), bem como suporte e manutenção para todos os atuais e futuros cinemas digitais da rede.

Segundo a Cinevise, as instalações de

TMS no Cinemais ilustram o bom momento vivido pela digitalização na Amé-

rica Latina, que é também resultado da

parceria entre Cinevise e AAM. Como os benefícios de um sistema centralizado de gerenciamento se torna cada vez mais evidente aos exibidores, a adoção de soluções TMS começam a se firmar.

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A Cinépolis inaugurou em junho o seu 17º complexo no Shopping JK Iguatemi em São Paulo (SP). O complexo é o primeiro 100% digital do país que não conta com salas tradicionais. No total são oito salas, destas, seis salas são VIP, uma em formato IMAX (Leia matéria na página 26) e uma sala exclusiva em 4D. Além dos efeitos em 3D, essa nova sala 4D tem 246 lugares e um sistema de movimentação nas poltronas e liberação de odores, vento, fumaça e luzes de acordo com as cenas do filme. A novidade é pioneira na América do Sul.


XPAND 3D fecha parceria com Cannes até 2015 A XPAND 3D foi pela quarta vez parceira exclusiva durante a última edição do Festival de Cannes. A empresa equipou as salas de exibição do Festival com a tecnologia de exibição em terceira dimensão. A parceria foi renovada até 2015.

©Divulgação

“Nossa parceria contínua com o Festival de Cinema de Cannes também demonstra o compromisso do Festival de fornecer a experiência mais realista e imersiva 3D possível e estamos orgulhosos de mais uma vez trazer essa experiência para o público em Cannes”, comenta a CEO da empresa, Maria Costeira.

GDC reafirma compromisso com mercado Europeu Por ocasião da CineEurope 2012 (18 a 21 de junho, em Barcelona), a GDC aproveitou para reafirmar seu compromisso com o mercado europeu, no esforço de ser líder mundial da indústria provedora de servidor digital, com filiais em todo o mundo. “A GDC chegou à Europa em 2010. Nossas conquistas nos últimos anos têm demonstrado que o mercado está em busca de soluções alternativas qualificadas. Juntamente com minha equipe, vamos continuar a fazer o nosso melhor para satisfazer todas as necessidades de nossos clientes”, disse Pei-Zhi Liou, gerente geral da empresa para os mercados daEuropa, Oriente Médio e África e diretora de vendas na América Latina.

Harman instala sistema de áudio no GNC Praia de Belas A Harman, empresa de sonorização para cinemas, agora está presente através da marca JBL nas novas salas do GNC Cinemas do Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre (RS). Conhecida pelas soluções em áudio e infotainment, a empresa se estabeleceu no Brasil em 2010 e conta com uma equipe especialmente designada para Installed, área responsável pela consultoria, venda de equipamentos e acompanhamento de projetos de áudio para cinemas e integradoras de salas. “A GNC Cinemas escolheu a JBL tanto pela sua altíssima qualidade e desempenho na reprodução de som dos filmes e quanto pela marca estar nos mais modernos auditórios e cinemas do mundo, como o Mann Grauman’s Chinese Theater da Calçada da Fama de Hollywood; a Academy Motion Picture Arts and Sciences Samuel Goldwyn Theater, também em Hollywood; entre outros”, explica Claudia Cidade, da GNC Cinemas.

©Divulgação

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notícias

Exibidores comentam união Fox-Warner em joint operation Por: Fátima Gigliotti

A parceria das distribuidoras visa criar novas oportunidades de entretenimento no mercado brasileiro em ascensão, mas há ainda dúvidas e receios entre os exibidores Desde 5 de junho, por meio de comunicado oficial da presidente de Distribuição Internacional da Warner Bros. Pictures, Veronika Kwan Vandenberg, e dos copresidentes da Fox International, Paul Hanneman e Tomas Jegeus, está em vigor no Brasil a joint operation Fox-Warner. Integrando as equipes e investimentos das duas empresas, a nova operação tem como Diretora Geral Patricia Kamitsuji, ex-diretora geral da Fox Film. Como explicou Vendenberg, da Warner Bros. Pictures, em vários países está em funcionamento parcerias com a Fox, e a expectativa no Brasil é “expandi-la para desenvolver os negócios no mercado brasileiro em rápido crescimento”. A operação mantém as equipes de marketing separadas, mas unifica áreas executivas como as de direção e departamento de

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vendas, o que tem consequências diretas para o mercado de exibição. Por isso, a Revista Exibidor conversou com executivos do mercado de exibição sobre a fusão e a expectativa do impacto da joint operation nos negócios, lembrando que já houve uma parceria das duas empresas no Brasil nos anos 1990. “Mas o mercado era diferente, as companhias tinham representantes regionais e a relação com os exibidores, principalmente os regionais, era mais próxima, pois para quem está fora do eixo Rio-São Paulo, o contato fica restrito a telefone e e-mail... e nos anos 1990 todos os distribuidores tinham gerentes de vendas nas grandes capitais como representantes”, pondera Lucio Otoni, gerente geral da Cineart e Diretor do SEECINE – Sindicato das Empresas Exibidoras de Minas Gerais, para quem movimentos de fusão, como o


da Fox e Warner, e também de separação “sempre ocorrem não só em nosso mercado como em outras indústrias”.

Fox-Warner, e um fato como este devem estimular investimentos das demais distribuidoras e fortalecer o mercado”.

Mauri Palos, Cine 14 Bis, reconhece que a situação econômica brasileira atual pode ser considerada estimulante para o desenvolvimento do país, com o mercado cinematográfico especialmente motivado com a recente fusão, os investidores internacionais, as novas leis de incentivo aos exibidores, a crescente produção nacional, fatos e medidas que comprovam o desenvolvimento do parque exibidor brasileiro.

Tanto Palos como Mauricio Sabbag, gerente de programação da Rede Cinesystem, que também atuou com a antiga parceria das empresas na década de 1990, concordam que é preciso aguardar as primeiras medidas de ordem prática para avaliar melhor o impacto da operação para o mercado exibidor. Até porque, como observa Hormar Jr., os exibidores podem ter dúvidas “no que diz respeito à condução dos trabalhos no dia-a-dia, nos processos de decisão, mas não penso que teremos grandes modificações no ‘modus operandi’ das empresas”.

Para Hormar Jr., diretor comercial da GNC Cinemas, a joint operation está inserida num movimento cíclico do mercado. “Há bem pouco tivemos a separação da Sony e da Disney, que há anos estavam juntas no Brasil, e fala-se já há três ou quatro anos na separação entre Universal e Paramount. Processos dessa natureza visam uma maior sinergia entre as empresas, as duas marcas possuem excelentes produtos e juntas deverão trabalhar ainda melhor”. Embora otimista com a joint operation da Fox-Warner e com expectativa de que as duas empresas investirão mais em seus produtos e no mercado para fortalecer a distribuição, e também aos exibidores, ao disponibilizarem mais cópias e maior publicidade para os filmes, Palos reconhece que toda operação de fusão traz algum receio ao mercado, “pois a concentração de produtos em uma só distribuição pode diminuir o poder de negociação dos exibidores. Mas não parece ser esse o caso da fusão

E mesmo se houver grandes modificações, Palos acredita num processo consensual e democrático que permita ajustes de todas as partes envolvidas. Para ele, “talvez as primeiras dúvidas venham com questões práticas sobre com quem os exibidores farão as programações e como serão os faturamentos: em nome da Warner ou da Fox?”. Em resumo, conclui Otoni, se a operação Fox-Warner acontecer com o objetivo de unir forças para exercer um maior poder de negociação sobre o exibidor, não seria interessante. “Mas se a fusão acontecer com o objetivo de um maior investimento nos lançamentos e pesquisas, maior integração com os exibidores, e mais cópias principalmente nos lançamentos médios será muito bem vinda e deve agregar ao mercado como um todo”, afirma.

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claquete.com

Imprensa e fãs conversam com Andrew Garfield e Emma Stone em São Paulo Cerca de 180 fãs (que já faziam fila desde às 10h no cinema) e mais de 100 jornalistas puderam conferir em São Paulo em meados de junho a primeira exibição brasileira do mais novo filme de um dos mais conhecidos heróis da Marvel, O Espetacular Homem-Aranha (The Amazing Spider-Man), distribuído mundialmente pela Sony Pictures. Após a exibição, aconteceu bate-papo ao vivo via internet na sala de cinema com os protagonistas Andrew Garfield (Peter Parker/Homem-Aranha) e Emma Stone (Gwen Stacy), que estavam em Nova York. Os atores responderam perguntas de fãs enviadas pelo Facebook e da imprensa presente. Os astros até arriscaram algumas palavras em português.

Sai o trailer de “Gonzaga - De Pai pra Filho”

©Divulgação

“Labor Day”, de Jason Reitman, inicia filmagens A Paramount Pictures anunciou o início das filmagens de Labor Day, do diretor Jason Reitman, estrelado por Kate Winslet e Josh Brolin.

©Divulgação

O filme está sendo rodado nos Estados Unidos, no estado de Massachusetts. ©Divulgação

A trama acompanha a história do sanfoneiro Luiz Gonzaga e seu filho, o cantor e compositor Gonzaguinha, mostrando todas as diferenças que pai e filho tiveram ao longo de suas vidas. Três atores assumem o papel principal, mas o sanfoneiro Nivaldo Expedito de Carvalho, mais conhecido como Chambinho do Acordeon, será Gonzagão entre os 30 e 50 anos, período no qual a carreira do músico deslanchou. Completam o elenco Julio Andrade no papel de Gonzaguinha e Nanda Costa como a cantora e dançarina Odaléia Guedes dos Santos, sua mãe.

Baseado no romance homônimo de Joyce Maynard, o longa conta a história de Henry Wheeler, um garoto de 13 anos que se esforça para ser o homem da casa e cuidar de sua solitária mãe Adele, enquanto enfrenta todos os problemas da adolescência. Um dia, retornando das compras, ele e sua mãe encontram Frank Chambers, um homem misterioso que os convence a levá-lo para sua casa e que mais tarde se revela um criminoso foragido.

Gonzaga - De Pai pra Filho é produzido pela Conspiração Filmes, Globo Filmes e D+Produções, com distribuição da Downtown Filmes. O filme tem estreia prevista para 26 de outubro. Assista o trailer em: www.claquete.com.

Completam o elenco Tom Lipinski, Alexie Gilmore, Lucas Hedges, Brighid Fleming e James Van Der Beek.

Gonzaga - De Pai pra Filho, o novo filho de Breno Silveira, diretor de 2 Filhos de Francisco, divulgou um vídeo com suas primeiras imagens. A prévia mostra um pouco a trajetória do rei do baião, o sanfoneiro Luiz Gonzaga, da adolescência no Nordeste até o reconhecimento nacional.

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claquete.com

“Se Beber Não Case 3” se passará em Tijuana e Las Vegas

©Divulgação

O terceiro filme da série Se Beber Não Case! se passará em Tijuana, no México, e voltará ao cenário do primeiro filme, Las Vegas - como apontavam alguns rumores. As informações são do jornal canadense Toronto Sun. O elenco formado por Bradley Cooper, Zach Galifianakis, Jus-

tin Bartha e Ed Helms volta a ser dirigido por Todd Phillips. O roteiro será escrito por Craig Mazin, responsável pelos dois primeiros. Ainda não há mais detalhes sobre a trama. A estreia do filme está marcada para 24 de maio de 2013.

Jackie Chan planeja nova comédia de ação ©Divulgação

Jackie Chan, que recentemente anunciou sua aposentadoria, já

tem em vista um novo filme de ação, segundo o Hollywood Reporter.

Baseada em uma ideia original

de Chan, a trama da comédia de ação envolve um detetive (Chan) que precisa encontrar um gângster norte-americano que fugiu da sua dívida com o dono de um cassino em Macau. Jay Longinoto escreve o roteiro.

Além de estrelar, Cham também vai produzir o longa ao lado de Esmond Ren e David

Gerson. Apesar das locações, que incluem Hong Kong, Macau, Leste Europeu e China, o filme será rodado em inglês.

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Colin Farrell no Brasil para o lançamento de “O Vingador do Futuro” Colin Farrell veio ao Brasil para promover o remake de O Vingador do Futuro (Total Recall), no qual é protagonista. O ator, que assume o papel que foi de Arnold Schwarzenegger (como o agente Douglas Quaid), desembarcou no Rio de Janeiro no dia 11 de julho. O Vingador do Futuro é um thriller de ação sobre realidade e memória, inspirado no famoso conto “We Can Remember It For You Wholesale” (1966) de Philip K. Dick. A estreia do longa está prevista para 17 de agosto de 2012.



entrevista ©Divulgação

Cinema

traduzido em números Por: Natalí Alencar

Informatização das bilheterias aperfeiçoa coleta e envio de dados estatísticos Melanie Schroot //Rentrak

S

aber quanto cada filme arrecadou e o seu posicionamento no mercado é um exercício obrigatório para os agentes do parque

exibidor, principalmente com um mercado tão grandioso e eclético como o brasileiro.

Uma das empresas responsáveis por co-

letar dados de bilheteria é a Rentrak,

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que hoje conta com 16 escritórios que recebem informações de mais de 70 mil cinemas ao redor do mundo. Tornar esse trabalho viável, não é tarefa fácil, mas algo que pode melhorar a velocidade e a qualidade com que as informações são levantadas é a informatização das bilheterias. Algo que já tem sido feito por muitos exibidores.


Segundo Melanie Schroot, da Rentrak Brazil, a coleta 100% digital proporcionaria um trabalho mais eficaz. Conheça um pouco mais sobre a Rentrak e o trabalho que desenvolve nesta entrevista concedida pela executiva da empresa à Revista Exibidor. Revista Exibidor - Explique um pouco mais sobre o trabalho da Rentrak, o que faz e a sua importância para o parque exibidor brasileiro. Melanie - A Rentrak já atuava na coleta de rendas nos EUA e começou a partir de 2007 a atuar em países como Brasil e Rússia. Em 2010, a Rentrak Corporation adquiriu a divisão EDI da The Nielsen Company que já coletava dados de bilheteria no Brasil desde 2002 a partir da sua central de operações, localizada em Buenos Aires. Além de ser referência mundial em aferição de rendas, a Rentrak atua em diversas outras janelas como home vídeo, análise de consumo de VOD (Video on Demand) e TV. Semanalmente são divulgados diversos rankings: Top 10 da bilheteria mundial e dos EUA, o ranking dos DVD´s mais vendidos e mais alugados e dos VOD com maior índice transacional. Estas informações podem ser acompanhadas em nosso twitter ou via site. Exibidor - Como são levantados os dados e qual é a metodologia utilizada? Melanie - A Rentrak realiza sua coleta através dos seus 16 escritórios regionais, 24 horas por dia, sete dias da semana. Atualmente, esta coleta é feita junto a mais de 70 mil cinemas em mais de 25 territórios do mundo, dentre eles, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia

do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hong Kong, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Peru, Portugal, Rússia, Taiwan, Reino Unido e Irlanda, Venezuela, entre outros. No Brasil, a coleta é feita diretamente junto aos cinemas logo após o fechamento da bilheteria e a metodologia empregada é feita através de diversas plataformas, desde carregamento de arquivos eletrônicos recebidos, e-mail, fax e contatos telefônicos através da nossa central 0800. Trabalhamos em sintonia com os exibidores para cada vez mais tornar a coleta 100% digital, por dois motivos: evitar erro de digitação e proporcionar rapidez na análise dos dados para que o distribuidor possa acompanhar os resultados em tempo real. Exibidor - Há dificuldade para obter

cinemas, o que atrasa o envio de rendas por algumas horas ou ainda por alguns dias. Apenas poucos exibidores isolados não enviam os dados para a Rentrak. Exibidor - Existe alguma solução de sucesso fora do Brasil que poderia ser aplicada aqui para agilizar a obtenção das rendas? Melanie - Tanto no Brasil como no exterior existem várias empresas que fornecem soluções de softwares para bilheteria e bombonière. Estes sistemas podem ser adaptados para o envio de rendas de bilheteria diretamente para o nosso sistema, agilizando a coleta de dados e evitando erros no processo. Entretanto, esses sistemas não estão presentes em 100% dos exibidores, principalmente nos independentes, devido a vários fatores, entre eles, custo.

os dados? Melanie - Atualmente nossa coleta gira entre 95% a 97%, portanto não posso afirmar que existe dificuldade em obter dados no Brasil, apenas um maior grau de complexidade. O Brasil, comparado com outros países da América Latina, possui uma maior capilaridade de pontos de coleta. Somando todos os circuitos com todos os cinemas independentes chegamos a 220 pontos, que informam resultados de 617 cinemas e 2435 salas. O México, por exemplo, que tem o dobro de salas que o Brasil, possui apenas nove circuitos e 74 cinemas independentes, totalizando 83 pontos. Nosso maior desafio neste momento é ter acesso às rendas antes das sete horas da manhã. Alguns circuitos e cinemas independentes ainda não tiveram a oportunidade de informatizar todos os seus

Exibidor - Quem tem mais interesse nos dados divulgados pela Rentrak? Melanie - Os maiores interessados são os exibidores, distribuidores, produtores e agências de mídia em tela. Exibidor - Quem mais utiliza os dados são os exibidores, os distribuidores ou empresas de fora? Melanie - Até o presente momento a Rentrak fornece acesso ao sistema prioritariamente às empresas diretamente ligadas ao segmento audiovisual. Quem mais utiliza o IBOE (Internacional Box Office Essentials) são exibidores e distribuidores, seja através do acesso pela internet ou celular. Exibidor - É possível prever o sucesso de um filme a partir de rendas anteriores?

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entrevista Melanie - Prever o sucesso de um filme ainda é um grande desafio para produtores, distribuidores e agentes do mercado audiovisual em geral. O que a Rentrak fornece são relatórios estatísticos online especialmente desenhados para analisar resultados de filmes já exibidos ajudando a recriar o circuito lançador, a história de uma cópia em todas as semanas de exibição, seja por cidade ou sala de cinema. Estes cenários estatísticos são cada vez mais apreciados pelos profissionais que atuam na área de programação, marketing e vendas tanto na distribuição como na exibição.

cimento no hábito de frequentar salas de cinema, desencadeada pontualmente pelo blockbuster nacional Tropa de Elite 2 em outubro de 2010, que colocou o Brasil em 4º lugar no ranking mundial de bilheteria. Esse evento se repetirá, provavelmente, com o sucesso de Os Vingadores (The Avengers), que até o momento já colocou o Brasil no quarto país com a melhor performance mundial em dólares. Estes blockbusters criam uma alta margem de ocupação da sala e consequente alto percentual de divulgação de trailers dos próximos lançamentos. Diversos estudos já provaram que a peça que mais convence o expectador decidir entre assistir ou

mais de 4000 salas. O motivo deste sucesso financeiro é o valor do ticket médio do Brasil que é o segundo mais caro da América Latina, logo depois da Venezuela. Mundialmente, o Brasil passou a figurar no ranking dos Top 10 maiores resultados em bilheteria de 2011, superando pela primeira vez o México. Exibidor - Gostaria de deixar algum recado para os exibidores?

Melanie - O nosso trabalho de coleta de público e renda tem por finalidade exclusiva ajudar o mercado a trabalhar estatisticamente os resultados obtidos nos filmes. Exibidor - Como a Rentrak avalia o Quanto melhor for a nossa mercado exibidor brasileiro? coleta, tanto em número, quanto em confiabilidade de Melanie - Quanto aos números Utilizar um sistema de bilheteria dados e em rapidez na diobtidos, o mercado experimenvulgação, melhor será para o tou um crescimento expressivo informatizado traz muitos benefícios mercado como um todo. a partir de 2009 quando foram ao exibidor contabilizados mais de 111 Utilizar um sistema de bimilhões de espectadores, volMelanie Schroot //Rentrak lheteria informatizado traz tando ao patamar já atingido muitos benefícios ao exibiem 2004. Neste ano, este cresdor. Estes sistemas podem cimento continua dando sinais enviar os dados, todos os de vitalidade. Neste primeiro quadrimesnão um filme é um trailer assistido dendias, diretamente para o nosso sistema, tre tivemos um aumento de 17 milhões tro de uma sala de cinema. evitando trabalho para o exibidor e aude reais em bilheteria e 2,6 milhões em mentando a confiabilidade dos dados público, comparado com o mesmo períExibidor - E em comparação com o coletados. Estamos à disposição de todos odo no ano passado, representando um para orientar e ajudar, no que for possímercado internacional de exibição? aumento de 6,5% em renda. vel, em formas de tornar a coleta de renda Melanie - Neste primeiro quadrimestre (6 uma sistemática simples que não cause Quanto ao número de salas, não é nede janeiro até 3 de maio) de 2012 o resultatranstornos ao exibidor. nhuma novidade que o mercado exibidor do de renda do parque exibidor brasileiro é brasileiro cresce junto com a abertura de Gostaria de aproveitar para agradecer a o maior de toda América Latina. O Brasil novos shoppings centers no Brasil. O que parceria e apoio dos exibidores ao longo fechou os primeiros quatro meses acumumudou foi o perfil de shoppings centers de todos estes anos e enfatizar que estalando 269 milhões de dólares, enquanto o e seus espaços demográficos que vem de mos a disposição de todos para ajudar no México fechou o mesmo período com 249 que for possível para tornar a coleta de encontro com o aquecimento da economilhões de dólares. Se avaliarmos o resulrendas cada vez mais rápida e fornecer mia e a consequente ascensão da classe C. tado por público, o resultado é inverso. O soluções estatísticas que possam ajudar Aliado a esta expansão de “multiplexes” Brasil atraiu muito menos expectadores em o mercado audiovisual brasileiro a se deem shoppings centers, houve um aquesenvolver cada vez mais. suas 2435 salas do que o México com suas

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Centauro , fundada em 29 de maio de 1936 ®

A única empresa brasileira fabricante de projetores 35mm profissionais ainda em atividade que vivenciou todas as evoluções tecnológicas do história do cinema no país – do cinema mudo ao cinema digital.

Anúncio originalmente publicado na revista “O Exibidor” nº 48, de junho de 1948

Integradora oficial

A Centauro leva o seu cinema para outra dimensão ®

rua dos gusmões, 123 | são paulo - sp | 01212-000 | fone: 11 3331 8055 | info@centauro-cinema.com.br | www.centauro-cinema.com.br


tecnologia

ATM da Itautec ©Divulgação

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Nova geração de

atendimento Por: Marcelo J. L. Lima

ATM diminui filas e aumenta visibilidade e clientela

F

requentar um cinema significa enfrentar fila para comprar ingresso, fila para comprar a pipoca e fila para entrar na sala. Esse paradigma já vem sendo modificado e tende a desaparecer nos próximos anos, tendo em vista que alguns exibidores já instalaram, em seus complexos, postos de ATM (Sigla em inglês de Automated Teller Machine – também conhecidos como totem, máquinas de autoatendimento ou quiosques). “O totem de atendimento tenta pelo menos cortar uma destas filas e facilitar ao máximo o cliente a entrar na sala e se divertir”, declara Marcio Eli, diretor da Centerplex Cinemas. Não que as bilheterias devam ser extintas. Afinal, muitos clientes ainda preferem um atendimento humanizado, mas o autoatendimento é mais uma opção que o cliente tem para comprar o seu ingresso, assim como a internet. Os totens de autoatendimento facilitam a expansão no caso de um aumento de público em determinado complexo e diminuem o tempo de compra em cerca de

40%. Enquanto um cliente gasta em média dois minutos na bilheteria, sem considerar a espera nas filas, a compra no totem se conclui em pouco mais de um minuto. De acordo com a exibidora mineira Cineart, um dos grandes benefícios do autoatendimento é ele permanecer sempre aberto, diferentemente das bilheterias. “Além de aceitarmos cartões de débito e crédito nos terminais, oferecemos mais comodidade aos clientes que não querem comprar na bilheteria. Os mesmos ficam ligados desde a abertura do shopping e desta forma o cliente pode adquirir entradas e combos, mesmo antes das bilheterias estarem abertas”, argumenta Marina Rossi, gerente de marketing. Os terminais também podem ser instalados em locais distantes da bilheteria, mas com grande fluxo de pessoas. “Além de você ter quiosques ao redor da bilheteria, você pode ter um quiosque no meio do shopping, numa região de passagem, onde os clientes podem comprar por impulso”, sugere Flávio Montezuma, diretor de automação comercial da Itautec, empresa fornecedora de máquinas de ATM.

Segundo ele, a compra nos equipamentos já é preferência de 60% dos frequentadores de cinema em algumas regiões do país.

O que é e como funciona As máquinas utilizadas nos cinemas são terminais financeiros, homologados pelas bandeiras de cartão de crédito, que seguem normas rígidas para garantir segurança ao usuário durante esta transação. “A sua utilização é bem simples, o cliente toca na tela do terminal para escolher o filme, a sessão, a quantidade de ingressos. A aplicação então apresenta um mapa com a localização das poltronas no cinema e ele escolhe onde quer sentar”, explica Paulo Roberto de Oliveira, diretor de serviços e infraestrutura da Schalter, outra empresa de automação fornecedora de totens de atendimento. Após isso, o terminal inicia a fase de pagamento do ingresso, solicitando ao cliente que passe seu cartão no leitor (pin pad) e digite sua senha. Concretizada a transação, o terminal emite o comprovante e os ingressos. Em pouco tempo, está concluída a compra.

21 Exibidor, julho-2012


tecnologia ©Divulgação

Modelo desenvolvido pela Schalter, instalado na GNC Cinemas “Pelo terminal de autoatendimento o cliente pode comprar ingressos e combos de pipoca e refrigerante, sem taxas extras, de maneira fácil e rápida. Na hora da compra, os clientes também podem escolher o assento que tem preferência”, conta a gerente de marketing da Cinemark, Maricy Leal. Num breve plantão realizado pela equipe da Revista Exibidor num shopping da capital paulista, os clientes foram unânimes: utilizam o ATM por ser mais rápido, fácil, prático e principalmente por não ter fila ou uma muito menor do que a bilheteria. O vendedor Nilber Pereira de Barros Filho, de 24 anos, sempre compra os

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ingressos nos terminais de ATM. “Não tenho que pegar fila e esperar o atendente resolver. Na máquina já vejo o que tem e escolho”. Aldo Russo, engenheiro, 47 anos, também ressaltou os benefícios, mas fez uma ressalva: “Já virou minha opção de compra, mas já tive problemas, o touch não funcionava e tive que pegar a fila”. A estudante Paula Florindo Cunha, de 19 anos, já está acostumada a utilizar o autoatendimento, mas também relatou que as vezes teve que pegar uma fila quase equivalente a da bilheteria quando um dos terminais parou de funcionar e ela foi em outra máquina.

Dentre as desvantagens apontadas pelos exibidores que já utilizam o ATM estão falhas no dispositivo touch screen da tela, problemas com reposição da bobina, alto custo cobrado pelas empresas detentoras das bandeiras de cartão de crédito e falta de manutenção rápida por parte das empresas contratadas e até mesmo das empresas responsáveis pelo software.

Investimento A Schalter atende atualmente a GNC e a Centerplex. Em termos de negociação comercial, ela fornece os terminais através da venda, Leasing, Finame ou Locação. Sendo a última opção a mais usada.


“O valor de venda dos terminais financeiros variam de acordo com os periféricos solicitados, ficando na faixa entre R$ 7.500,00 a R$ 11.000,00, não estando incluso neste valor os custos de software”, explica Paulo Roberto de Oliveira, da Schalter. A Itautec tem dois modelos que são os mais indicados para utilização nos cinemas, o Webway e o Prizikiosk. “Não é um investimento alto. Diluído na vida útil, você pode fazer a amortização em cinco ou seis anos, o que é geralmente feito. Sai barato porque dura muito tempo”, indica Flavio Montezuma, da Itautec, que também trabalha com leasing para facilitar a aquisição dos produtos. “Se o exibidor tiver linha de crédito no BNDES, tem facilidades. São produtos produzidos nacionalmente com incentivo”, completa o executivo. Embora não seja o objetivo principal do ATM, a economia com mão de obra e encargos trabalhistas também são pontos positivos para o exibidor. O Cinemark, por exemplo, conta com 100 totens de autoatendimento da Itautec nos seus quase 60 complexos.

O investimento total foi de cerca de R$ 1,3 milhão.

namento destes equipamentos”, esclarece Ricardo Germano, da Core.

A rede de cinemas Kinoplex, que também usa a Itautec, investiu R$ 650 mil nestes equipamentos. Foram instalados 60 totens em toda a rede, que conta com mais 200 salas em nove estados brasileiros.

Ela explica que a manutenção pode ser feita através de uma solução de gerenciamento que permite identificar os problemas antes deles acontecerem, prevendo a necessidade de substituição de alguma peça do equipamento. Ferramentas de gerenciamento remoto também apontam qualquer tipo de comportamento anormal.

A negociação desses valores com as empresas dependem muito da quantidade de postos, da localização, se haverá ou não manutenção da empresa contratada e gerenciamento remoto.

Instalação e Manutenção Para a instalação dos terminais, a integradora de soluções Core Technologies, explica que é necessária uma estrutura de rede elétrica certificada e construída com as melhores práticas do mercado. Além disso, é preciso uma solução de gerenciamento proativo, ou seja, os problemas devem ser identificados antes de acontecerem. Desta forma, é possível minimizar quase a zero os problemas nestes equipamentos. “Temos vários modelos de ATM no mercado e saber escolher o ideal para atender as características de cada cinema é fundamental para o sucesso do funcio-

A Itautec, por exemplo, tem o AutoManager, um aplicativo que monitora em tempo real o status do quiosque, se está ativo ou inativo e se corre risco de apresentar falha por hardware. O autoatendimento é uma prática que ainda está sendo implantada na cultura do consumidor, mas que com certeza vai ganhar cada vez mais espaço ao conquistar aquele cliente que desistiu de ir ao cinema quando lembra as inúmeras filas que vai ter que pegar. Os bancos foram os primeiros a instalarem autoatendimento e hoje não há nenhum banco que não ofereça essa facilidade, já virou um item obrigatório, algo que pode ocorrer também com os cinemas.

Pontos Positivos para o exibidor Mais uma opção de compra para o cliente; Maior visibilidade para o cinema, permitindo que o ATM seja instalado em pontos com maior circulação de pessoas e não somente na bilheteria; Venda disponível 24 hs, mesmo com a bilheteria fechada;

23 Exibidor, julho-2012


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capa

M u i t o ma i s q u e

T e l o n as Por: Natalí Alencar e Marcelo J.L. Lima

As telas gigantes já são realidade de muitos exibidores. Além da IMAX, novas marcas despontam na indústria para proporcionar uma experiência diferenciada aos usuários

26 Exibidor, julho-2012


S

e as telonas estão cada vez maiores, como podemos chamá-las agora? Naturalmente, o ambiente do cinema já conquista os clientes pela exibição diferenciada de filmes. Afinal, quem trocaria assistir um filme que está em cartaz por um filme na “telinha” de casa? Pois é, a tela, que já é telona, fica cada vez maior.

Com telas surpreendentemente gigantes, os exibidores estão criando um novo nicho de mercado. A ideia desses cinemas é proporcionar uma experiência completamente diferente das salas convencionais. O cliente tem a sensação de que está imerso no universo do filme devido ao formato da tela, isso sem contar com os efeitos 3D, que em telas gigantes tomam proporções ainda maiores. Para criar essa sensação, a tela preenche praticamente toda a largura e altura da sala. O som mais potente e o posicionamento das poltronas ajuda a criar esse efeito macro que faz com que o cliente se sinta dentro do filme. Até onde o olho dele alcançar, só verá o filme. O espaço, com geometria personalizada, maximiza o campo de visão, e cria a ilusão de que os limites da tela desaparecem.

27 Exibidor, julho-2012


capa

Em 2009, foi inaugurada a primeira sala IMAX no Brasil, no Shopping Bourbon (SP) pelo Circuito Espaço de Cinema e seu custo estimado foi de R$ 2,7 milhões. A marca IMAX, abreviação de Image Maximum, é canadense e tem como padrão 22 metros de largura e 16,1 metros de altura, podendo ser um pouco menores ou até maiores. Com a tecnologia de projeção digital de resolução 4K, esse grande formato impulsionou a criação de marcas próprias por parte dos exibidores como uma alternativa de se diferenciarem e criarem concorrência frente a IMAX. A Cinemark, por exemplo, criou a marca XD (Extreme Digital) e a Cinematográfica Araújo lançou a marca Max Screen. O que antes poderia ser feito apenas por meio de uma única marca, a IMAX, pôde ser copiado e melhorado com a inclusão de outros ingredientes. Cada uma com suas peculiaridades tem representado a diferenciação das salas de exibição e criando novas oportunidades para o mercado como um todo. Mas nem só de telas vive um cinema. De nada adianta ter um cinema hi-tech se o atendimento for precário. É preciso unir o útil ao agradável.

nos Estados Unidos. Apenas 40% das salas estão localizadas em shoppings ou centros comerciais. O restante fica dentro de museus e centros científicos.

Shopping Center, em Curitiba (PR), a

O mais recente complexo com uma sala em formato IMAX, inaugurado no Brasil, foi o Cinépolis JK Iguatemi (SP) em junho último. A tela gigante com 200 m² e som triamplificado prometem uma experiência mais realista e envolvente.

Inaugurada em março último, no Shop-

Antes disso, em abril deste ano, foi a vez do Cinespaço The Square Granja Vianna (SP), que possui uma tela de 14 x 21 m (equivalente a um prédio de seis andares). Segundo a assessoria do Circuito Espaço de Cinema, esse novo sistema exibe imagens mais brilhantes, som muito mais envolvente com 12 mil watts de potência.

trabalham em sincronia, em um terminal

A rede UCI também conta com salas nesse formato. Instalada no Palladium

31 a localização dos Cinemas com a

tela côncava da sala com 300 m², chega

a ser até seis vezes maior do que uma tela convencional.

ping Anália Franco, em São Paulo (SP), a outra sala IMAX da UCI teve investi-

mento de R$ 5 milhões. São oito canais

de som com 24 pistas espalhadas pela sala e com a potência máxima de 12 mil

watts. Dois projetores digitais side by side de estação de trabalho exclusivo. A UCI conta ainda com outra sala IMAX no

Bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ). Os ingressos custam entre R$ 25 e R$ 37. Para este ano está prevista, por enquanto, mais uma inauguração IMAX que será em Porto Alegre (RS) pelo Circui-

to Espaço de Cinema. (Veja na página marca IMAX).

©Divulgação

Embora as tecnologias não sejam iguais, IMAX, XD e Max Screen compartilham do mesmo objetivo: telas gigantes que causam impacto e a sensação de que o cliente está dentro do filme.

IMAX A empresa IMAX foi fundada em 1967 e possui matriz em Nova York e Toronto. Atualmente, são mais de 300 salas IMAX distribuídas em 40 países. Aproximadamente, 60% delas se encontram

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Sala IMAX no UCI Anália Franco em São Paulo (SP)


©Divulgação

Um ingresso de cinema para salas convencionais custa entre R$ 13,00 e R$ 21,00. No caso das salas XD pode custar até R$ 27,00.

Max Screen Seguindo na mesma linha, a Cinematográfica Araújo também decidiu investir

nas telas gigantes e criar a sua própria marca, porém novos recursos foram adicionados ao conceito.

Em novembro de 2010, foi inaugurada a primeira sala Max Screen Digital no

Multiplex Catuaí, em Maringá (PR). Ela

Sala XD da Cinemark

é equipada com tela gigante de (17,2 x 10

metros) e o sistema de som IMM Sound

System, o primeiro do mundo e do Brasil.

XD

vos auditórios e a principal preocupação

De olho nas tendências e impulsionada pela tecnologia digital, a Cinemark trouxe para o Brasil a marca XD, que acrescentou às telas gigantes outros componentes.

foi se diferenciar de uma sala comercial.

“Um absurdo de som, um absurdo de tela, um absurdo de cinema” – É com esse slogan que a Marca XD (Extreme Digital Cinema) se apresenta como uma nova opção tecnológica para o conceito de telas gigantes.

3D, a principal delas. “Não podemos ficar

A tecnologia foi lançada pela exibidora nos EUA em março de 2009. O primeiro complexo a receber a inovação foi o da cidade de Plano, no Texas. Em território nacional o primeiro local a instalar a tecnologia foi o Shopping União de Osasco. De lá para cá já são 12 salas nesse formato. De acordo com o diretor técnico da Cinemark, Luciano Silva, foi feito todo um desenho de auditório, de especificação de equipamento customizado para esses no-

Segundo ele, o cinema digital foi o que

impulsionou a criação da marca que abriu tantas fronteiras para a projeção, como o

só na imagem, temos que pensar no som, no bem estar e no conforto dos espectadores. Primeiro oferecendo uma imagem

gigantesca e segundo, um sistema de som customizado para a nossa aplicação. Para

se ter uma ideia, nós contamos com mais de 55 mil watts”, conta.

Apenas para parâmetro de comparação, uma sala convencional tem entre 8 e 10

mil watts. “A XD é uma marca que repre-

senta um estudo muito grande em tecnologia e customização para permitir uma experiência diferenciada. Foi unânime a decisão de colocar uma sala super poten-

te, eu acho que não tem nada parecido no mercado”, termina Luciano Silva.

São 24 canais e 50 caixas, 13 delas situadas atrás da tela.

Depois de um ano, mais salas foram

inauguradas nesse formato, duas no Vila Verde Shopping em Rio Branco (Acre) e

outras três no Shopping de Guadalupe, no Rio de Janeiro (RJ), estas últimas com 270 m² e dois projetores.

Em fevereiro deste ano, com o seu primeiro empreendimento no Espírito Santo, a Cinematográfica Araujo inaugurou

mais uma sala Max Screen na cidade da Serra. Hoje já são cinco complexos e 10 salas com telas gigantes.

“Tem duas coisas importantes nestas salas, a tela proporcionalmente em relação

à sala, tem um aspecto de gigantesca, é uma característica. A sala é mais quadrada, não é comprida, então o telespectador

se sente no ambiente do filme”, conta Albert Besso, da Transisom, empresa integradora responsável pela implantação das salas Araújo Max Screen.

29 Exibidor, julho-2012


capa Proporções gigantescas Para ter uma sala nesse formato, o exibidor deve ter como foco os seguintes requisitos:

Tela em dimensões muito acima do padrão, que devem preencher quase toda a altura e largura da sala. As convencionais têm 12 x 5 m, as telas gigantes podem chegar ao dobro disso ou mais. A sala deve ter entre 200 e 300 m².

Sistema de som potente que ajuda a causar um impacto ainda maior no cliente. Mais de 12 mil watts.

Posicionamento das poltronas diferenciado, de modo que todas as cadeiras tenham a visão macro do filme.

Ele completa dizendo que “a arquibancada

tem a inclinação necessária para você sentar

em qualquer cadeira e ter a visão até o piso. A primeira poltrona está há uma distância suficiente para você enxergar a tela toda”.

O som imersivo proporcionado pela tecno-

logia IMM Sound é um dos grandes dife-

rencias. “O som, além de ter esses canais, tem canais no teto. Todos esses sistemas para justamente dar a impressão de o som

vir de qualquer posição da sala”, explica ele.

A decisão O custo de uma sala nesse formato, se-

gundo empresas integradoras, é alto, mas

vale o investimento porque os ingressos são mais caros e você cria um diferencial no seu cinema e na sua marca. Outro be-

nefício para os exibidores é o apelo que estas salas têm principalmente com filmes de ação.

Para Luciano Silva, da Cinemark, “é gratificante o retorno dessas salas. Nos

grandes lançamentos tem mais procura

30 Exibidor, julho-2012

pela diferenciação. O cliente vem conhecer a tecnologia, o auditório e procura assistir um filme que tenha muito a oferecer. Uma sala dessas se encaixa muito em filmes de ação, e como a oferta desses filmes tem sido muito satisfatória, não há problemas de falta de título”.

“O investimento numa sala dessas é considerável em termos de conforto acústico, não é só o equipamento. Você precisa garantir que toda essa qualidade esteja enclausurada na sala. A sala fica parada por 60, 70 dias para reforma”, complementa Luciano Silva.

Infelizmente não é aconselhável modificar uma sala convencional para o padrão “gigante”, pois o projeto custaria mais do que a construção de uma sala nova. Além disso, o exibidor deve preparar o bolso não só para os gastos com a tela, arquibancada e som, mas também com a infraestrutura para receber toda essa tecnologia. Deve-se se preparar ainda para o tempo que será perdido em função da reforma.

Independente da marca, o que importa é o conceito, é uma forma diferenciada de atrair os clientes para uma experiência ainda melhor do que é o cinema.

Segundo a Centauro, empresa integradora de soluções para a cinematografia, cada orçamento é único e devem ser analisados muitos pontos, desde o que o exibidor quer colocar na sala, até local, dimensões da tela, projeto da arquibancada e etc.

“Esse tipo de solução é um formato diferente. Quando o cliente entra numa sala dessas, é outro produto, não é um produto normal de cinema. Você pode ter uma sala ótima, projeção e som que o cliente fique satisfeito e segundo é você ter uma sala dessas. É um produto diferenciado, é outra impressão”, finaliza Albert Besso. Muito mais que telas gigantes, elas são verdadeiros espetáculos de som e qualidade de projeção como atrativos para cativar os consumidores que por algum motivo deixaram de frequentar os cinemas.


Salas com telas gigantes no Brasil Tecnologia

Exibidora

Circuito Espaço de Cinema

UCI

Cinépolis

Cinema/shopping

Cidade - UF

Espaço Itaú de Cinema (Bourbon Shopping)

São Paulo - SP

Cinespaço The Square Granja Vianna

Cotia - SP

Cinespaço Bourbon Shopping Wallig *

Porto Alegre - RS

UCI New York City Center

Rio de Janeiro - RJ

UCI Anália Franco

São Paulo - SP

Palladium Shopping Center

Curitiba - PR

JK Iguatemi

São Paulo - SP

Shopping União de Osasco

Osasco - SP

Shopping Eldorado

São Paulo - SP

Shopping Market Place

São Paulo - SP

Shopping Píer 21

Brasília - DF

Shopping Internacional Guarulhos

Guarulhos - SP

Shopping Tamboré

Barueri - SP

Mooca Plaza Shopping

São Paulo - SP

Shopping São Caetano

São Caetano do Sul - SP

Shopping Iguatemi Campinas

Campinas - SP

Central Plaza Shopping

São Paulo - SP

Uberlândia Shopping

Uberlândia - MG

Novo Shopping

Ribeirão Preto - SP

Multiplex Boulevard Shopping

Campos dos Goytacazes - RJ

Multiplex Shopping Mestre Álvaro

Serra - ES

Multiplex Catuaí Matingá

Maringá - PR

Multiplex Via Verde

Rio Branco - AC

Multiplex Jardim Guadalupe

Rio de Janeiro - RJ

Cinemark

Cinematográfica Araújo

* Complexo em finalização

31 Exibidor, julho-2012


Dois Mundos. Um Segredo Mágico.

21 de Setembro nos cinemas Disney.com.br ©2012 Disney

Ele é uma força da natureza.

28 de Setembro nos cinemas Disney.com.br

©2011 Disney


CINEMARK BRASIL. 15 ANOS DE FINAIS FELIZES. E ISSO É SÓ O COMEÇO.

A rede Cinemark está completando 15 anos de Brasil. E podemos dizer que, nesse tempo todo, ajudamos a mudar o jeito do brasileiro ver cinema. Temos orgulho da nossa história e agradecemos a todos que fizeram e fazem parte dela. Cinemark. Há 15 anos levando a magia do cinema para a vida dos brasileiros.

cinemark.com.br cinemarkoficial


recursos humanos

Via de duas mãos Por Fátima Gigliotti

Para a empresa exibidora, o plano de carreira é garantia de uma equipe de profissionais capacitados e motivados, empenhados no crescimento do negócio. Para os funcionários, a certeza da oportunidade e reconhecimento por seus próprios méritos.

34 Exibidor, julho-2012


Q

uem vê o sucesso da rede Centerplex Cinemas com suas 42 salas em 14 cidades do Brasil, não imagina que seu fundador, Eli Jorge de Lima, começou no ramo aos nove anos de idade, pregando cartazes no cinema de sua cidade natal, Bezerros (PE), só para ganhar ingresso para as matinês de filmes de faroeste no domingo. De faxineiro a gerente, da Publicidade à Programação, já em São Paulo ele ocupou cargos variados em exibidoras e distribuidoras, até comprar a sua primeira sala de cinema, em Poços de Caldas (MG) em 1981, e se tornar, ele mesmo, um exibidor – eis a brincadeira da ilustração desta reportagem –. Atualmente, também é presidente do SEECESP (Sindicato das Empresas Exibidoras Cinematográficas do Estado de São Paulo). Sim, os tempos são outros, e além das empresas exibidoras nacionais, também atuam as grandes redes internacionais. Mas, fibra, dedicação, conhecimento e determinação continuam sendo as qualidades essenciais para um funcionário crescer profissionalmente e conquistar o sucesso desejado. Para a empresa e o mercado de exibição, profissionais capacitados e motivados são a garantia de crescimento do negócio e da qualificação e evolução do mercado. Uma das ferramentas que proporciona ganhos

para o mercado, o negócio, o exibidor e o funcionário é o plano de carreira. Como explica Antônio José de Lima Neto, consultor em recursos humanos da empresa Líder Treinador, só há vantagens ao se criar e manter um plano de carreira. “É um meio de se mostrar uma empresa disciplinada e organizada que sabe trabalhar a política da ‘Meritocracia’, dando oportunidade de crescimento para a sua equipe através do reconhecimento de seus méritos”, afirma Lima Neto, que completa: “com um plano de crescimento claro, a empresa estimula a capacitação e motivação dos funcionários, obtendo dessa forma a tão escassa mão de obra qualificada”. Há exibidores no mercado brasileiro que possuem plano de carreira personalizado e adequado ao segmento, como no Grupo Kinoplex. A gerente de Marketing Patrícia Cotta explica que para desenvolver os talentos da equipe, foi criado na empresa o Programa de Oportunidades Internas (POIS), que tem como objetivo priorizar o desenvolvimento dos colaboradores para que eles ocupem vagas para promover sua ascensão profissional, assim oferecendo oportunidade de crescimento e de carreira. Além do POIS, completa Patrícia, “desenvolvemos o Plano de Cargos e Salários, cujo objetivo principal é a valorização e retenção de nossos talentos, e está em fase de validação para futura implementação”.

Cartazista

início

1

Cartazes nos cinemas com o mesmo amor e dedicação de qualquer outro cargo. Avance três casas.

Na Cineart, está em funcionamento um plano de promoção dos funcionários em que oportunidades são oferecidas ao longo do tempo de trabalho na empresa. Para que, por exemplo, uma atendente possa chegar a ser gerente de unidade. “Etapas são cumpridas, o funcionário é avaliado por todos os departamentos e seu desempenho e comprometimento são avaliados sempre”, explica o diretor Lúcio Otoni. Uma parceria entre a UNIBES (União Brasileiro Israelita do Bem-Estar Social) e a Cinemark integra a estratégia de carreira da empresa. Além de patrocinar o programa de formação e capacitação profissional de jovens de baixa renda, a rede contrata os jovens aprendizes com o objetivo de oferecer inclusão social e iniciação profissional. A parceria abrange aulas práticas e cursos teóricos relacionados ao cinema. Em sete anos de funcionamento, já foram contratados 942 jovens vindos da associação. “O sucesso na carreira profissional é o sonho de todo profissional que está há algum tempo dando os primeiros passos para conseguir um lugar frente a tanta competitividade do mercado, e este sucesso não é fruto do acaso e muito menos de um passe de mágica. É necessário que os profissionais tracem suas carreiras para que possam desenvolver competências, se destacar e ter objetivos que sirvam de

Faxineiro

2

3

Lanterninha

4 5 Nas próximas duas rodadas, só poderá avançar uma casa por vez.

Pule uma casa.

Bilheteiro

6 Agora que você já está adquirindo experiência, pode ser gerente.

35 Exibidor, julho-2012


recursos humanos estímulo para novas conquistas”, explica Lima Neto. Afinal, as chances de ascensão na carreira e de empregabilidade tornam-se uma realidade. Lima Neto destaca pontos importantes para a criação de um plano de carreira (confira mais na página ao lado), como a necessidade de o gestor sentar com o profissional e realizar um diagnóstico que deixe claro as reais necessidades do funcionário. “É aconselhável que as decisões acordadas estejam alinhadas à estrutura, à política salarial e aos cargos que o profissional pode incluir em seu futuro, mas também que o colaborador esteja ciente dos objetivos e das expectativas da organização ao tomar a iniciativa de elaborar, em conjunto com o profissional, o seu plano de carreira”, esclarece. Como se vê, o plano de carreira é uma via de duas mãos para o crescimento planejado. Mas é preciso planejar com atenção e cuidado. “Ao traçar as metas do plano de carreira, tanto a empresa quanto o profissional devem estar cientes de que as decisões tomadas naquele momento necessitam ser realistas. Não adianta pensar que alguém pode pular do primeiro para o décimo degrau, sem se machucar”, alerta Lima Neto. O aviso é válido para qualquer empresa, ainda mais para o ramo da exibição, que possui um cotidiano muito particular.

E mesmo com planos e metas, o exibidor enfrenta dificuldades. “Temos uma

rotatividade inerente ao nosso negócio, uma vez que somos uma empresa de

entretenimento, nossos colaboradores

estão na operação dos nossos cinemas em sábados, domingos e feriados e essa não é uma tarefa fácil”, afirma Patrícia Cotta. Na empresa, o índice gira em

torno de 6%, e para suprir a demanda

de novos profissionais, “estamos sem-

pre divulgando nossas oportunidades e buscando valorizar nosso time, promo-

vendo sempre oportunidades de crescimento profissional e programas motivacionais”, acrescenta.

Na Cinemark a rotatividade é considerável. “No entanto, investimos no desenvolvimento profissional, oferecendo cons-

tantemente treinamentos aos jovens”, diz Maricy Leal, gerente de marketing.

Na Cineart, Otoni afirma que o índice de

rotatividade dos funcionários é pequeno, uma vez que são cumpridas as exigên-

cias e obrigações da CLT e do sindicato. Além disso, “oferecemos benefícios como treinamentos,

palestras

educacionais,

campanhas de incentivo, eventos que

prezam a convivência e o bom relacionamento entre as equipes e unidades, entre outras ações”, relata.

São exibidoras que estão no caminho certo. Programas de integração em que seja compartilhada a história da organização e a estrutura organizacional, devem fazer parte do plano de carreira, segundo Lima Neto. “A apresentação de profissionais que tiveram ascensão dentro da empresa, inclusive com vídeos de depoimento e a informação da política da empresa de valorizar a ‘prata da casa’ e priorizar oportunidades de promoção são formas eficientes de estimular os funcionários”, conclui. Na complexa operação das empresas da área de exibição no mercado nacional é fundamental que empresa e colaboradores tenham objetivos comuns, concretizados no plano de carreira. Afinal, como diz Patrícia, “somos uma empresa de serviços, e como tal, acreditamos que pessoas são nosso maior valor”. Com a autoridade de mais de 50 anos de considerável experiência na área de cinema e de exibição, Eli Jorge de Lima revela talvez o principal segredo do profissional bem-sucedido no mercado exibidor. Em entrevista ao Diário de Pernambuco, quando da inauguração de um complexo em Caruaru (PE) em 2011, “sempre tive paixão pelo cinema, faço muita amizade e sempre dei lucro em todas as empresas em que trabalhei”.

Gerente de cinema

7

Gerente de vendas

8

Você está provando competência e comprometimento. Avance seis casas.

36 Exibidor, julho-2012

9

10

11

12

13

Você agora é um distribuidor. O seu relacionamento com o mercado, provou que você pode mais. Está na hora de ter sua própria empresa. Avance seis casas.


25

Sua trajetória está longe de terminar. Já provou que é apaixonado pelo que faz. Agora você tem passe livre e pode andar quantas casas quiser.

Crise no mercado

24

Volte uma casa.

Retomada

23

As vezes é preciso retroceder para continuar. Continue. Pule duas casas.

Dicas para elaborar o plano de carreira Potencial Antes de o gestor sentar com o funcionário, pode ser interessante que separadamente e com antecedência cada um faça uma listagem dos potenciais do profissional. Isso evitará que um influencie o outro em algum fator determinante do processo.

Pontos Positivos Uma avaliação dos pontos positivos do colaborador e pontos de atenção sobre suas competências é de grande valia neste momento, ou seja, uma avaliação 360º graus, os pontos a serem melhorados podem ser transformados em metas e objetivos onde gestor e colaborador juntos possam traçar um plano de desenvolvimento.

22

Cronograma O estabelecimento de um cronograma de datas, certamente dará um norte ao profissional e ao gestor que o acompanhará no processo.

21

Avaliação No decorrer do plano de carreira é interessante que o gestor mantenha um diálogo franco, pontual e sistemático com o profissional. Isso permitirá que sejam feitas adaptações ao processo, caso exista o risco das metas não serem alcançadas nas datas que foram definidas inicialmente. Nesse ponto é indispensável que o gestor esteja preparado para conduzir o processo de feedback.

20 20 Executivo

15

16

17

18

19 Você abriu seu cinema. Parabéns! Ande cinco casas.

37 Exibidor, julho-2012


disney disney

Mergulhe nessa aventura pela primeira vez em

©2012 Disney/Pixar

12 de Outubro nos cinemas

02 DE NOVEMBRO NOS CINEMAS

TAMBÉM EM ESPETACULAR


panorama

Cinema e Público 2 Por: Carla Sobrosa

A

sessão de cinema, assim como outros tipos de serviço, é um produto perecível. O ingresso que não foi vendido para a sessão das 14h de uma terça-feira não será oferecido novamente. Sendo assim, torna-se necessário rentabilizar ao máximo aquela sessão, e você pode fazer isto de diversas formas. Pode seguir exemplos bem-sucedidos realizados em outras praças ou por seus concorrentes. Pode realizar pesquisas para conhecer melhor seu espectador regular, ou entender por que aquele morador ou frequentador do shopping não vai ao seu cinema com maior frequência. Finalmente, pode buscar parceiros entre demais empresários e instituições da cidade ou do bairro em que atua e propor atividades em conjunto. Um dos exemplos bem-sucedidos realizados por diversos cinemas do país é a exibição de filmes em horários especiais, para grupos ou em sessões fechadas. Normalmente é utilizado o período da manhã, que não abriga as sessões usuais. É muito comum que estas sessões sejam oferecidas às escolas. Aniversários de crianças e eventos de empresas também podem ter como mote principal a exibição de um filme pela manhã em seu cinema. Outros exemplos são sessões voltadas para mães irem com filhos muito pequenos,

ou sessões da meia-noite, com a participação de djs. Se seu cinema tem projetor digital, independente da tecnologia, uma boa iniciativa, além de conhecer o que os distribuidores têm a oferecer, é perguntar o que seu público deseja: Ver um show? Ver um jogo de futebol? Ele pode ter o interesse, mas terá a disponibilidade para ir naquele horário? Se você detectar um tipo de “conteúdo” audiovisual que ainda não é oferecido, pode sugerir a um distribuidor ou, quem sabe, negociar diretamente com os produtores. Que tal uma sessão apenas com vídeos realizados pelo seu público? Um evento que inclua a exibição de filmes realizados pelos aspirantes a cineasta de sua cidade pode ocupar uma tarde de pouco movimento e ainda ser visto como uma bela iniciativa pelos seus clientes. O pesquisador Charles Acland lembra que a sala de cinema é um espaço comunitário, com vários usos além da visualização de um filme. Numa época de tantas telas, a sala ainda é o local para se socializar. É o lugar para encontrar amigos, levar pais ou filhos, namorar, relaxar, ficar informado. Por que não pensar em estratégias para levar públicos específicos, com interesses em comum, para o cinema? Seu cinema é perto de escolas ou de locais de trabalho? Se as aulas terminam ao meio dia, não seria interessan-

te ter sessões às 13h ao invés de 14h30? Você pode criar algum estímulo especial para os adolescentes irem em grupo? E os clientes da terceira idade? Você pode melhorar a experiência deles? Que tal, de vez em quando, vender um pacote completo? Associar-se com outros empresários e oferecer uma tarde com cinema, chás e biscoitos, ao invés de pipoca, e quem sabe incluir o transporte? Se o filme que você está exibindo é o mesmo que o seu concorrente, o cliente pode optar pelo seu cinema ao lembrar como foi bem tratado da última vez. Finalmente, uma forma de tentar maximizar as suas sessões normais, com os filmes que já programou para exibir nas próximas semanas, é criar ou aumentar a expectativa de seu público, pois isto é o que vai garantir sua sala cheia. Você pode fazer isso perguntando ao seu cliente se ele sabe quais são os futuros lançamentos, se tem outras informações sobre eles, e se deseja vê-los. Se ele não conhece, você pode solicitar ao distribuidor mais material ou pode descobrir se é melhor distribuir os trailers de outra forma. Enfim, há várias estratégias que você pode experimentar para tentar manter e aumentar o seu público. Tudo começa por tentar entendê-lo, pensar em suas motivações e interesses. Isto fica para a próxima edição.

Carla Sobrosa | csobrosa@yahoo.com.br Especialista em regulação da atividade cinematográfica e audiovisual, coordenadora de acompanhamento dos mercados de cinema e vídeo doméstico da ANCINE, mestre em Comunicação pela UFF-RJ e professora. Sua dissertação de mestrado teve como tema o consumo de cinema no Brasil após a entrada dos multiplexes estrangeiros, na década de 90. O artigo é uma dissertação pessoal e não representa a opinião da ANCINE.

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manutenção

40 Exibidor, julho-2012


Qualidade do Ar Interior Por: Natalí Alencar

Limpeza e manutenção preventiva do ar condicionado evita a proliferação de fungos e bactérias e garante vida útil prevista nos aparelhos

O

s cinemas são ambientes fechados e por isso necessitam do ar condicionado para garantir uma temperatura confortável aos clientes. Esses equipamentos se não forem devidamente limpos e estiverem em constante manutenção, prejudicam a qualidade do ar interior. Regulamentada por lei, a limpeza desses aparelhos é essencial, pois evita a acentuação de doenças respiratórias, alergias e desconforto para os usuários. Além disso, é vantagem para o exibidor ter os equipamentos sempre em bom estado, pois quando a manutenção e a limpeza deixam de ser feitas, a vida útil do ar condicionado pode reduzir em até 60%. Outro fator ruim para o exibidor é o aumento na conta de energia. Segundo a Brasindoor – Sociedade Brasileira de Meio Ambiente e Qualidade do Ar de Interiores - as periodicidades de limpeza e análise da qualidade do ar interior estão estabelecidas na RE 09/2003 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilân-

cia Sanitária) e as rotinas de manutenção e outras obrigações devem seguir o PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle) estabelecido pela Portaria 3523/98 do Ministério da Saúde, para instalações de ar condicionado com capacidade acima de 60.000 BTU/h ou 5 TR. Mais do que um dever regido pelas leis e portarias, a limpeza e manutenção dos equipamentos são sinônimos de ambiente saudável e preocupação com o cliente. “Estas práticas melhoram a qualidade de vida em ambientes confinados e de alta densidade ocupacional, preservando o ambiente de partículas de odor, de umidade, de fungos e bactérias”, completa o vice-presidente da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), Wadi Tadeu Neaime, que também é gerente da Climapress, empresa de instalação e manutenção de ar condicionado. De acordo com o presidente da Brasindoor, Amadeu Paulo de Campos Jorge, a

41 Exibidor, julho-2012


manutenção falta das ações ligadas à limpeza e manutenção irão contribuir negativamente para a qualidade do ar interior, aumentando a concentração dos poluentes químicos e microbiológicos e das variáveis físicas como temperatura, umidade e poeira em suspensão.

Como e quando fazer? Periodicamente, aconselha-se uma avaliação geral por empresas especializadas em limpeza e manutenção para atestar a qualidade do ar e dos equipamentos, limpeza externa e pequenos reparos quando for oportuno. “Uma vez implantado, o sistema de ar condicionado requer adoção de um plano de manutenção sistemático visando validar o desempenho do projeto e assegurar a vida útil prevista na fabricação dos componentes”, afirma o gerente da Climapress, Wadi Tadeu Neaime. Ele completa dizendo que além da limpeza e troca dos filtros de ar, devem ser realizados sistematicamente serviços

para lubrificação dos pontos de atrito, limpeza de trocadores de calor, estanqueidade do sistema de fluidos, aferição dos componentes de operação e de segurança, culminando com o monitoramento da qualidade do ar.

Semestralmente, o exibidor deve documentar uma análise microbiológica que vai atestar a qualidade do ar. Esta deve ser arquivada para posterior apresentação em caso de fiscalização (Leia no quadro abaixo).

“Fazemos mensalmente as manutenções dos equipamentos e sua limpeza. Isto ajuda a manter a vida útil do equipamento por longo tempo. Trabalhamos com uma empresa terceirizada e adotamos esse procedimento para evitar que nossos clientes passem por qualquer desprazer” exemplifica o diretor da Centerplex, Marcio Eli.

O grupo Kinoplex também faz sua lição de casa. “Fazemos limpeza mensal para aparelhos e anual para dutos. Ela é feita de acordo com o PMOC por uma empresa terceirizada. Além da manutenção preventiva do ar, fazemos limpeza de dutos e análise de qualidade do ar no interior das salas/cinemas semestralmente conforme legislação”, afirma a gerente de marketing, Patrícia Cotta.

A empresa responsável por esses serviços na Centerplex é a Remarc, que a cada seis meses realiza uma limpeza química. “Nós utilizamos um produto químico para tirar a crosta de sujeira, desmontamos a máquina, lubrificamos o motor, verificamos a parte elétrica, algum terminal que pode estar recozido, etc”, comenta Kauê Tomazini, da empresa de reforma e manutenção de ar condicionado Remarc.

Os dutos podem ser limpos uma vez por ano ou quando for identificada a necessidade. No caso desses itens, mesmo que a análise microbiológica aponte uma boa qualidade do ar, os especialistas na área aconselham que o exibidor faça uma inspeção. Segundo informações da Coldmaq, especialista em serviços de inspeção, limpeza e manutenção de dutos, até

Fiscalização O exibidor precisa ficar atento quanto à fiscalização da qualidade do ar interior dentro dos cinemas. Ela pode ocorrer pela administração do shopping center, que pode solicitar as documentações e rotinas de manutenção ao cinema através de informativo protocolado. Por ocasião da fiscalização da Vigilância Sanitária, Contru ou Bombeiro, este protocolo também deve ser apresentado. De posse deste documento os fiscais irão até o cinema auditar toda documentação listada no informativo. Caso não as tenham, o cinema será notificado a apresentar, num determinado prazo, às correções das inconformidades apontadas pelos fiscais. Outra forma de fiscalização é por denúncia anônima dos usuários, que levarão os órgãos competentes a investigar os documentos obrigatórios relacionados ao PMOC (Plano de manutenção, operação e controle dos sistemas de ar condicionado).

42 Exibidor, julho-2012


Problemas decorrentes da falta de limpeza e manutenção

Odores no ambiente Ar pesado Temperatura e umidade desagradáveis Acentuação de doenças respiratórias e alergias Dor de cabeça e mal estar Proliferação de fungos e bactérias Aumento na conta de energia elétrica Diminuição da vida útil prevista no ar condicionado

animais mortos, como roedores e pombas já foram encontrados em dutos que nun-

ca foram limpos ou que ficaram por um período muito longo sem manutenção.

Antes da limpeza, o exibidor pode con-

tratar um serviço de inspeção, que dependendo das condições de infraestrutura e tamanho do cinema pode ficar entre R$

300,00 e R$ 400,00, segundo informou a Coldmaq. Com base nessa inspeção, havendo a necessidade de limpeza dos du-

tos, 100 metros de dutos lineares podem custar até R$1800,00.

“Essa limpeza é feita através de escovação mecânica, por meio de um equipa-

mento com um cabo de 20 ou 30 metros. Abrimos a tubulação, inserimos o cabo e

vamos escovando a tubulação. Tem um coletor, como se fosse um aspirador, ele

fica no começo do duto. A escova vai passando e o aspirador vai puxando a sujeira”, explica Claudinei Moraes, responsável pelo setor técnico da Coldmaq. Para os pequenos e médios exibidores, a regra é a mesma e a limpeza e manutenção devem ser feitas periodicamente. “A limpeza dos modelos split é feita quinzenalmente por um responsável de cada cinema. Nos modelos dutados é feito por empresas especializadas a cada seis meses”, afirma Silvio Gutierris, da Cineart Café. Apesar de ser um pequeno exibidor, Cicero Celes, da Cineshow, também demonstra preocupação com a qualidade do ar interior e explica como tem feito em suas salas de exibição. “Nossos cinemas são equipados com ar condicionado

do tipo split, por isso não temos dutos de ar condicionado. Fazemos limpeza e manutenção mensalmente nos filtros junto

à evaporadora para tirar a gordura/poeira e esterilizar o filtro e lavamos o condensador para desobstruir a tubulação. Além

disso, é feito a medição do gás e, se necessário, é completado”, conta o empresário.

Alguns exibidores ainda reclamam do

custo desses serviços, mas é preciso diluir esse investimento pelo aumento de

público e frequência proporcional ao conforto que o cinema passa a oferecer

quando os aparelhos de ar condicionado estão em boas condições.

Fique atento, não é apenas uma questão

de fiscalização ou vigilância sanitária, mas sim da saúde e confiabilidade dos usuários que frequentam o cinema.

43 Exibidor, julho-2012




agenda de lançamentos Filme

Direção

Elenco

Distribuidora

O Vingador do Futuro (Total Recall)

Len Wiseman

Colin Farrell, Kate Beckinsale, Bryan Cranston, Jessica Biel, Bill Nighy, Ethan Hawke, John Cho, Steve Byers, Bokeem Woodbine, Will Yun Lee

Sony

Rock of Ages: O Filme (Rock of Ages)

Adam Shankman

Tom Cruise, Bryan Cranston, Julianne Hough, Malin Akerman, Alec Baldwin, Catherine Zeta-Jones, Paul Giamatti, Russell Brand, Will Forte

Warner

O Ditador (The Dictator)

Larry Charles

Sacha Baron Cohen, Megan Fox, Anna Faris, John C. Reilly, Ben Kingsley, B.J. Novak, Kevin Corrigan, J.B. Smoove, Aasif Mandvi

Paramount

Ted (Ainda Sem Título em Português)

Seth MacFarlane

Mila Kunis, Mark Wahlberg, Seth MacFarlane, Laura Vandervoort, Giovanni Ribisi, Patrick Warburton, Joel McHale, Jessica Stroup, Melissa Ordway

Universal

O Legado Bourne (The Bourne Legacy)

Tony Gilroy

Edward Norton, Jeremy Renner, Rachel Weisz, Oscar Isaac, Joan Allen, Scott Glenn, Corey Stoll, Albert Finney

Universal

Sony

17/08/2012

24/08/2012

31/08/2012

I Hate You, Dad (Ainda Sem Título em Português)

Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros (Abraham Lincoln: Vampire Hunter)

Timur Bekmambetov

Benjamin Walker, Mary Elizabeth Winstead, Dominic Cooper, Alan Tudyk, Rufus Sewell, Jimmi Simpson, Joseph Mawle, Anthony Mackie, Marton Csokas, Robin McLeavy

Fox

Este é o Meu Garoto (That´s My Boy)

Sean Anders

Adam Sandler, Andy Samberg, Leighton Meester, Vanilla Ice, James Caan, Milo Ventimiglia, Blake Clark, Meagen Fay, Tony Orlando, Will Forte

Sony

ParaNorman (Ainda Sem Título em Português)

Chris Butler, Sam Fell

Vozes de: Anna Kendrick, Leslie Mann, Casey Affleck, John Goodman, Christopher Mintz-Plasse, Jodelle Ferland, Kodi Smit-McPhee, Bernard Hill, Jeff Garlin, Tempestt Bledsoe

Universal

A Fuga (Blackbird)

Stefan Ruzowitzky

Olivia Wilde, Eric Bana, Charlie Hunnam, Kate Mara

PlayArte

O Segredo das Fadas (Tinker Bell)

Ryan Rowe

Vozes de: Mae Whitman, Lucy Hale, Anjelica Huston, Lucy Liu

Disney

Poder Paranormal (Red Lights)

Rodrigo Cortés

Robert De Niro, Sigourney Weaver, Cillian Murphy, Elizabeth Olsen, Toby Jones, Joely Richardson, Craig Roberts, Burn Gorman, Karen David, Jan Cornet

California

Totalmente Inocentes

Rodrigo Bittencourt

Fábio Porchat, Kiko Mascarenhas, Mariana Rios, Fábio Assunção, Ingrid Guimarães, Viviane Pasmanter, Leandro Firmino, Fabio Lago, Álamo Facó

Paris

Vizinhos Imediatos de 3º Grau (The Watch)

Akiva Schaffer

Ben Stiller, Jonah Hill, Vince Vaughn, Richard Ayoade, Billy Crudup, Doug Jones, Jorma Taccone, Rosemarie DeWitt, Will Forte

Fox

Gambit (Ainda Sem Título em Português)

Michael Hoffman

Cameron Diaz, Colin Firth, Alan Rickman, Stanley Tucci, Cloris Leachman, Erica LaRose, Tom Courtenay, Togo Igawa, Anna Skellern

Paris

Resident Evil 5: Retribuição (Resident Evil: Retribution)

Paul W.S Anderson

Milla Jovovich, Sienna Guillory, Michelle Rodriguez, Kevin Durand, Jason Isaacs, Bingbing Li, Johann Urb, Oded Fehr, Shawn Roberts

Sony

07/09/2012

14/09/2012

46 Exibidor, julho-2012


Filme

Direção

Elenco

Distribuidora

A Estranha Vida de Timothy Green (The Odd Life of Timothy Green)

Peter Hedges

Jennifer Gardner, Joel Edgerton, Cameron `CJ´ Adams

Disney

Cinco Anos de Noivado (The Five-Year Engagement)

Nicholas Stoller

Emily Blunt, Jason Segel, Kevin Hart, Alison Brie, Rhys Ifans, Chris Pratt, Chris Parnell, Mindy Kaling

Universal

Looper

Rian Johnson

Bruce Willis, Joseph Gordon-Levitt, Emily Blunt, Paul Dano, Johnny Yong Bosch

Paris

Os Candidatos (The Campaign)

Jay Roach

Will Ferrell, Zack Galifianakis, Dylan McDermott, Brian Cox, Jaso Sudekis, John Lithgow

Warner

Os Três Patetas (The Three Stooges)

Bobby Farrelly, Peter Farrelly

Chris Diamantopoulos, Sean Hayes, Sofía Vergara, Will Sasso, Jane Lynch, Jenni Farley

Fox

Perigo por Encomenda (Premium Rush)

David Koepp

Joseph Gordon-Levitt, Michael Shannon

Sony

Busca Implacável 2 (Taken 2)

Olivier Megaton

Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Luke Grimes

Fox

Casais Inteligentes Enriquecem Juntos

Caio Gullane, Fabiano Gullane

Paris

Hotel Transilvânia (Hotel Transylvania)

Genndy Tartakovsky

Vozes de: Adam Sandler, Selena Gomez, Steve Buscemi, Andy Samberg, Fran Drescher, Kevin James, David Spade, David Koechner, Molly Shannon

Sony

Somos tão Jovens

Antonio Carlos Fontoura

Thiago Mendonça, Sandra Corveloni, Marcos Breda, Laila Zaid

Imagem

Anna Karenina (Ainda Sem Título em Português)

Joe Wright

Keira Knightley, Michelle Dockery, Kelly Macdonald, Jude Law, Matthew Macfadyen, Aaron Johnson, Emily Watson, Olivia Williams, Holliday Grainger

Paramount

Caça aos Gângsteres (Gangster Squad)

Ruben Fleischer

Sean Penn, Josh Brolin, Ryan Gosling, Nick Nolte, Robert Patrick, Emma Stone

Warner

Procurando Nemo em 3D (Finding Nemo in 3D)

Andrew Stanton, Lee Unkrich

Vozes de: Erica Beck, Albert Brooks, Willem Dafoe, Ellen DeGeneres, Brad Garrett, Alexander Gould, Barry Humphries, Allison Janney, Richard Kind

Disney

Savages (Ainda Sem Título em Português)

Oliver Stone

Taylor Kitsch, Benicio Del Toro, Blake Lively, Salma Hayek, John Travolta, Uma Thurman, Aaron Johnson, Demián Bichir, Trevor Donovan

Universal

Atividade Paranormal 4 (Paranormal Activity 4)

Henry Joost, Ariel Schulman

Katie Featherston

Paramount

Alex Cross (Ainda Sem Título em Português)

Rob Cohen

Rachel Nichols, Tyler Perry, Giancarlo Esposito, Jean Reno, Edward Burns, John C. McGinley, Matthew Fox, Cicely Tyson, Chad Lindberg, Carmen Ejogo, Stephanie Jacobsen

PlayArte

Here Comes the Boom (Ainda Sem Título em Português)

Frank Coraci

Salma Hayek, Kevin James, Henry Winkler

Sony

The Possession (Ainda Sem Título em Português)

Ole Bornedal

Jeffrey Dean Morgan, Madison Davenport, Natasha Calis

Paris

Gonzaga: De Pai pra Filho

Breno Silveira

Ana Roberta Gualda, Claudio Jaborandy, Cyria Coentro, Giancarlo di Tomazzio, Julio Andrade; Land Vieira; Luciano Quirino; Nanda Costa; Nivaldo Expedito de Carvalho (Chambinho)

Downtown

21/09/2012

28/09/2012 05/10/2012

11/10/2012 12/10/2012

19/10/2012

26/10/2012

* As datas de lançamento estão sujeitas à alteração

47 Exibidor, julho-2012


trajetória

GNC, 20 anos com experiência de 70

©Divulgação

Complexo Praia de Belas, reinaugurado recentemente

Por: Natalí Alencar

O

que para muitos seria motivo para discórdia, é a receita de sucesso do GNC. A sigla que significa Grupo Nacional de Cinema tem em sua composição três famílias unidas por um único motivo, a paixão pelo cinema. Hoje quatro sócios remanescentes desse processo representam a terceira geração de empreendedores no negócio: Lucia Cuervo (diretora de marketing), Hormar Castello Jr. (diretor comercial), Eduardo Difini Leite (diretor administrativo) e Ricardo Difini Leite (diretor de operações). O complexo no Shopping Praia de Belas (Porto Alegre – RS) é o marco dessa união. Fundado em 1991 ele foi o primeiro cinema da cidade inaugurado dentro de um shopping center. Na ocasião, como

48 Exibidor, julho-2012

a negociação era um processo altamente custoso, as tradicionais famílias de exibidores Cunha Silva, Sirângelo Castello e Difini Leite decidiram se unir para iniciar essa nova empreitada. Aos poucos, a experiência de cada família na fundação de cinemas históricos como o Cinema Imperial, Guarany e Carlos Gomes ia cedendo espaço para uma nova geração, a GNC. Para se diferenciar da concorrência e conquistar o cliente, a empresa trouxe para dentro do shopping o charme dos cinemas de ruas e buscou, nos mínimos detalhes, demonstrar que o seu principal objetivo era atender bem o seu cliente. Usou da criatividade em fases difíceis e até trouxe a exibição do Oscar para dentro do cinema num tempo em que não se falava das múltiplas possibilidades de

entretenimento que o cinema poderia oferecer, algo muito difundido hoje. Um mini-palco foi construído na primeira versão do complexo de Praia de Belas para ceder espaço aos mais diversos e inusitados eventos: desfiles de modas, palestras e até uma luta de esgrimistas para o lançamento de A Máscara do Zorro (The Mask of Zorro), em 1998. Em outra ocasião, em 2001, quando o longa Pearl Harbor foi lançado, uma cópia de um jornal da 2ª Guerra Mundial foi distribuído para os clientes. Pré-estreias com a presença de atores e projetos com escolas também marcaram a trajetória da GNC. “Sabemos que cada vez mais os detalhes fazem a diferença e são perceptíveis aos


©Divulgação

GNC Praia de Belas

clientes. Por esta razão damos muita importância para o projeto arquitetônico e a ambientação”, enfatiza Hormar. As bombonières também receberam uma nova conotação. A pipoca e as máquinas foram importadas e o cliente passou a ter contato com um cinema de qualidade numa época em que ainda não estavam no país as grandes empresas exibidoras estrangeiras. Os funcionários, com treinamento adequado, passaram a ser recepcionistas dos cinemas e não mais meros porteiros. Novas formas de pagamento eletrônico começaram a ser aceitas e com isso o GNC foi tomando corpo e forma e conquistou uma legião de consumidores ávidos por bom tratamento e qualidade. A inclinação das poltronas espaçadas por degraus já era um prenúncio de que a empresa estaria na vanguarda de muitas tendências. Ao longo dessas duas décadas, a empresa procurou estar cada vez mais próxima da comunidade local, entendendo o cliente e principalmente levando o cinema a todos os locais. Além de dar uma conotação especial para cada cinema, de acordo com a cultura regional, a empresa contribuiu com a instalação de um Cinema dentro do Centro de Educação Ambiental da Vila Pinto, em Porto Alegre, permitindo assim que muitas crianças carentes tivessem seu primeiro contato com a exibição de um filme.

“O nosso papel não é só vender o ingresso - apesar de isso ser um negócio - também temos que enxergar onde nós moramos, onde atuamos e ficar mais próximos das comunidades locais”, explica Lucia.

Em 2009 recebeu o Prêmio ED pela

Na região Sul, segundo Eduardo Difini Leite, a empresa foi a primeira a informatizar as bilheterias e implantar som digital.

complexo por ano passa por uma grande

inauguração do complexo GNC Iguatemi em Porto Alegre.

Ao invés de abrir novas salas, a GNC

apostou na constante modernização dos

seus cinemas. Em média, pelo menos um reforma. O GNC Moinhos e o Praia de

Belas foram os últimos reinaugurados. “Todos esses cinemas que foram refor-

A cada ano, um pedaço do Sul ganhava um cinema com a identidade GNC. Com forte atuação nos mercados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a empresa conta hoje com 44 salas espalhadas pelas seguintes cidades: Balneário Camboriú (SC), Blumenau(SC), Caxias do Sul (RS), Joinville (SC) e Porto Alegre (RS).

mulados você olha e já vê que é GNC.

Em 2004, a empresa foi agraciada com o Prêmio Amauta, entregue em Buenos Aires. O programa de fidelidade Movieclub foi considerado o 2º melhor programa de relacionamento e fidelização da América Latina.

e um Pub/Bar.

“O Movieclub foi inovador porque não é só um programa de fidelidade, com pontuação e resgate de prêmios, nós aprendemos e conhecemos nosso cliente através dele. Faixa etária, os filmes que eles gostam, nível cultural, social, educacional e isso é muito importante”, diz Lucia.

Pela marca, pelo ambiente, você percebe

que eles mantém a mesma identidade”, explica Ricardo Difini Leite.

É também da GNC a primeira sala VIP

na região sul inaugurada em Blumenau em maio de 2011 com poltronas recliná-

veis, descanso para os pés, mesas de apoio A previsão é que até 2014 sejam inaugu-

rados mais três complexos em três cida-

des diferentes, o que pode representar um acréscimo de 60 salas.

Ao resumir em uma palavra toda a história

da empresa, os sócios são unanimes: “Paixão”. “Em nossas bilheterias vendemos ingressos, mas na verdade nossos clientes estão

comprando outra coisa: divertimento, emoção, entretenimento e cultura”, resume Lucia Cuervo.

49 Exibidor, julho-2012


legislação

Cinema agora mais perto de você Por: Marcos Alberto Sant Anna Bitelli

C

omentamos anteriormente que a Lei nº 12.599/2012, instituiu o “Programa Cinema Perto de Você” e criou

o “Regime Especial de Tributação para

Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica - RECINE”, que suspende a cobrança dos tributos fede-

rais sobre investimentos na construção

e modernização de salas de exibição no país. A referida Lei foi finalmente regu-

lamentada pelo Decreto nº 7.729, de 28 de maio de 2012.

Com a publicação do Decreto, a ANCI-

NE teve a possibilidade de iniciar a regulamentação pela Agência. O processo de

regulamentação se iniciou com a consulta

pública da proposta do regulamento autorizado pelo Decreto. Segundo explicita a ANCINE, “o RECINE, assim como re-

gimes tributários semelhantes, estabelece uma suspensão da exigência dos tributos

federais incidentes sobre insumos utiliza-

dos em obras ou atividades determinadas. O objetivo é estimular o investimento dos

agentes econômicos em setores e empreendimentos de destacado e manifesto in-

teresse coletivo. Posteriormente, a suspen-

são da exigência tributária transforma-se em isenção ou em cobrança dos tributos

devidos, conforme a ação finalística seja ou não efetivamente realizada”.

Nos termos da legislação vigente, a habilitação ao RECINE ocorre em duas fases: credenciamento do projeto de investimento pela ANCINE e habilitação do beneficiário pela Receita Federal. A minuta de Instrução Normativa em Consulta Pública trata da primeira etapa, determinando procedimentos para a apresentação, análise e credenciamento de projetos com vistas à habilitação ao RECINE. A minuta estabelece cinco categorias de projetos passíveis de credenciamento: implantação de novos complexos; ampliação dos complexos em operação; modernização, reforma ou atualização tecnológica das salas; compra de equipamentos audiovisuais; e compra de materiais e equipamentos para unidades itinerantes de cinema. A ANCINE esclarece que: “Para se candidatarem como beneficiários do RECINE, os agentes devem ser pessoas jurídicas [PJ], não necessariamente de direito privado ou, dentre essas, sociedades. Em princípio, qualquer PJ que exerça atividade de implantação ou operação de complexos cinematográficos pode ser beneficiário do RECINE. Isso envolve, além dos exibidores, os incorporadores imobiliários, construtores de shopping centers ou centros culturais, prefeituras e governos estaduais, especialmente nas ações do Projeto Cinema da Cidade. Po-

derão participar também as locadoras de

equipamentos para salas de cinema. Essa possibilidade é particularmente importante para o processo de digitalização da

projeção de cinema, quando operada com o envolvimento de uma terceira parte, em

geral denominada integrador. Além dis-

so, exige-se também uma situação de re-

gularidade fiscal e para com a ANCINE, com destaque para o cumprimento da obrigação de cota de tela anual”.

A proposta de Instrução Normativa

disciplina também algumas obrigações

acessórias dos beneficiários para com a ANCINE, como relatório final de exe-

cução e a informação ao público sobre o benefício fiscal dado ao projeto.

Importante notar que pelo Decreto

7.729, a prioridade para a exibição de filmes nacionais ficou restrita às hipóteses

de utilização das linhas de crédito e investimento do Fundo Setorial do Audio-

visual - FSA para o Programa Cinema

Perto de Você, não atingindo as hipóteses de utilização da redução dos tributos para atualização da digitalização do parque exibidor. Com a publicação da nova

Instrução Normativa pela ANCINE, encerrado mais esse processo de consulta pública o cinema poderá começar a ficar “mais perto de você”.

Marcos Alberto Sant Anna Bitelli | marcos.bitelli@bitelli.com.br Mestre em Direito pela PUC-SP, Coordenador do Curso Comunicação e Direito do Instituto Internacional de Ciências Sociais, Professor dos Cursos de Pós-Graduação em Direito do COGEAE-PUC, Escola Superior da Advocacia da OAB-SP, especialista em Direito do Entretenimento, Autor de vários livros, consultor jurídico do Sindicato das Empresas Exibidoras do Estado de São Paulo, sócio de Bitelli Advogados.

50 Exibidor, julho-2012


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