Moto Portugal 242 Março/Abril 2015

Page 1

março/abril 2015 nº 242

MOTO ORGÃO

OFICIAL

P

O

da

FEDER AÇÃO

R

T

de

MOTOCICLISMO

U

G

de

A

PORTUGAL

L

www.fmotoportugal.pt / fmp-geral@netcabo.pt

MOTOCROSS G

NACIONAL DE ENDURO G

DIA DO MOTOCICLISTA FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457


Noticiario

Pódio de Paulo Gonçalves no Qatar Manuel Marinheiro Presidente da FMP

Editorial Em 28 de Março a Assembleia Geral da FMP aprovou por unanimidade o Relatório de Gestão e Contas de 2014. Realce para o aumento de pilotos, clubes e provas, o que não se verificava há mais de três anos. Um agradecimento ao Góis Moto Clube, que mais uma vez demonstrou a sua capacidade de bem receber na sua magnífica sede. Em Março e Abril iniciaram-se os campeonatos nacionais de Motocross, Todo-o-Terreno e Velocidade, e decorreram duas provas internacionais em Portugal, o FIM CEV Repsol em Portimão e a Taça da Europa de Extreme Enduro em Valongo. A 12 de Abril celebrámos o “Dia Nacional do Motociclista”, em Torres Vedras, com o apoio da edilidade local e a competente colaboração do Moto Clube de Torres Vedras. Mais uma vez contámos com a participação de milhares de motociclistas, que continuam a fazer deste evento um dia muito especial, que só vivido pode ser apreendido na sua plenitude.

MOTO P

O

R

T

U

G

A

L

O Campeonato do Mundo de Ralis Todo-o-Terreno teve no Sealine Cross Country Rally a sua segunda ronda do ano, mantendo-se assim na península arábica após o Abu Dhabi Desert Challenge. Depois de Ruben Faria ter sido 4º colocado na prova dos Emiratos, foi a vez de Paulo Gonçalves (azarado na primeira ronda) estar em bom plano para jornada do Qatar, terminando no 3º posto atrás de Marc Coma - que permanece invicto este ano - e de Joan Barreda. Mas há que referir que estiveram presentes nada menos que dez pilotos portugueses, devido a convites da federação local, e, para além dos nossos habituais “mundialistas” Paulo Gonçalves e Ruben Faria (Hélder Rodrigues esteve ausente, em período de transição para a Yamaha), estiveram também no Qatar Mário Patrão, David Megre, João Rato, Victor Oliveira, Miguel Caetano, Tiago Martins, Pedro Velosa e João Rolo Simões. Os pilotos Honda tiveram um mau começo de prova, dominado pelos homens da KTM, e só ao longo da semana foram recuperando terreno, para terminarem nos segundo e terceiro lugares, através de Joan Barreda e Paulo Gonçalves, atrás do vencedor Marc Coma (KTM). Na verdade, excetuando Barreda e Gonçalves, todo o resto do top 10 foi composto por pilotos KTM, mas entre eles não esteve Ruben Faria, que abandonou com uma lesão no pulso após o primeiro dia. O algarvio da KTM, Victor Oliveira e Tiago Martins, foram os únicos portugueses a não terminar a prova. Paulo Gonçalves referiu no final que o princpal problema terá sido o mau resultado no Abu Dhabi, que segundo as

novas regras os forçou a partir à frente no início da prova no Qatar. “A parte positiva foi que nunca parámos de lutar”, disse o piloto de Esposende. “Assim, conseguimos vencer as últimas três etapas e recuperar bastante. Com as novas regras era impossível ganhar, mas o mais importante foi terminar no pódio. As motos portaram-se de forma perfeita, e estamos contentes. Agora é altura de olhar em frente para o próximo objetivo e fazer o possível para o alcançar”. A próxima ronda do Mundial de Ralis TT é o Rali dos Faraós, no Egito, a decorrer de 10 a 17 de maio. CLASSIFICAÇÃO FINAL 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 16º 17º 18º 20º 21º

Marc Coma (KTM) Joan Barreda (Honda) Paulo Gonçalves (Honda Jordi Viladoms (KTM) Pablo Quintanilla (KTM) Sam Sunderland (KTM) Mathis Walkner (KTM) Armand Monleón (KTM) Jakub Piatek (KTM) Mohammed Albalooshi (KTM) Rafal Sonik (Honda) - quad David Megre (KTM) Mário Patrão (KTM) Pedro Velosa (Husqvarna) Miguel Caetano (Husqvarna) João Rato (Husqvarna) João Rolo Simões (KTM)

FICHA TÉCNICA

Revista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: nº 242, Março/Abril 2015; Produção: F.M.P. Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A. 2 MOTO


Começo atribulado para Miguel Oliveira Miguel Oliveira não teve um arranque fácil para o Campeonato do Mundo de Velocidade em Moto3, que teve início no final de março com a ronda noturna de Losail, no Qatar. O piloto português, este ano a alinhar na KTM Red Bull Ajo, teve de se bater com um verdadeiro esquadrão Honda, este ano em boa forma, mas mesmo assim esteve sempre entre os mais rápidos do fim de semana, mostrando que haveria que contar com ele na luta pela vitória. Mas, após uma qualificação menos conseguida (8º na grelha), Miguel Oliveira partiu bem, apenas para, logo na primeira curva, ter sido atirado ao chão por Francesco Bagnaia, que “mergulhou” por debaixo para KTM do português. Oliveira voltou à pista e fez então uma grande recuperação, mas falhou os pontos por uma posição. Seguiram-se duas rondas na América, o G.P. das Américas em Austin, Texas, e o G.P. da Argentina em Termas de Rio Hondo. Miguel Oliveira foi o 2º mais rápido na qualificação e

Hélder regressa à Yamaha

cedo se instalou no comando da corrida. A certa altura perdeu terreno, começando a sentir dificuldades com a moto, e, quando recuperava, já nos lugares do pódio, sofreu uma queda numa zona muito rápida, que causou o abandono – não sem antes ter assinado a volta mais rápida. À terceira seria de vez, e na Argentina o piloto português fez a “pole position” e a volta mais rápida, registando um novo recorde da pista, falhando por pouco o pódio, sendo 4º colocado, ao cabo de uma corrida muito difícil, a qual também comandou.

PRAIA 2º NO MOTO1000GP MIGUEL PRAIA conseguiu em Curitiba, no Brasil, a 2ª posição na prova inaugural do campeonato brasileiro de Moto 1000GP, competição que enfrenta pelo terceiro ano consecutivo. Com a Honda CBR 1000R SP da Center Moto o piloto de Albufeira lutou ao longo de toda a corrida pela primeira posição com o francês Matthieu Lussiana, o campeão em título, tendo terminado a poucas décimas do rival após uma intensa luta que ficou decidida apenas no momento em que cruzaram a bandeira de xadrez. Depois de um intenso programa de preparação fisica que levou o piloto de Albufeira a perder peso e ganhar mais resistência, especialmente para as provas onde o calor intenso é sempre um adversário extra, Miguel Praia mostrou toda a sua reconhecida rapidez e vontade de vencer no arranque de um campeonato recheado de pilotos rápidos. Em Curitiba liderou durante metade da corrida, depois lutou até ao final com Lussiana. “Acabei em segundo mas feliz porque lutámos pela vitória e somos competitivos, graças a todo o trabalho da equipa que esteve fantástica ao longo de todo o fim de semana.”

No dia em que o Rally Dakar anunciou o percurso da prova para 2016 - Peru / Bolívia / Argentina - também a Yamaha Racing oficializou o regresso de Hélder Rodrigues à sua equipa de fábrica. Hélder Rodrigues será o piloto oficial nº1 do construtor japonês para as temporadas de 2015 e 2016. Um novo projeto na carreira do piloto português que, aos comandos de uma Yamaha, se sagrou Campeão do Mundo em 2011 e foi ainda terceiro classificado nas edições 2011 e 2012 do Dakar. Hélder Rodrigues, que já participou em nove ralis Dakar, tendo conquistado sete vitórias em etapas, vai disputar as provas do Campeonato do Mundo da Ralis TT, visando a preparação para o Dakar 2016 onde se irá apresentar aos comandos da Yamaha WR450F Rally. “Estou muito feliz por regressar à Yamaha. É um novo desafio e com novos objetivos, numa marca com que alcancei grandes resultados no Dakar e no campeonato do mundo. Estou muito motivado, quero dar o meu melhor contributo para o desenvolvimento da Yamaha WR450F Rally e vencer corridas", salienta Hélder Rodrigues. Também Alexander Kowalski, Yamaha Motor Europe Rally e Enduro Racing Manager é claro ao afirmar que "estamos muito felizes com o regresso do Hélder. Ele é um piloto de Rally Raid muito experiente e que traz consigo uma base de conhecimento muito valiosa para o desenvolvimento do nosso programa de Rally. É também muito bom ter de regresso um piloto que já brilhou com as cores da Yamaha, com as quais assinou diversas vitórias e pódios”.

JOÃO VALE VENCE EM ITÁLIA O PORTUGUÊS JOÃO VALE triunfou na prova de abertura do Campeonato Italiano de Quad Cross. A vitória numa manga e o 2.º lugar na outra rendem a liderança da competição ao piloto português. A prova transalpina decorreu em Savignano sul Panaro, na província de Modena. Na primeira manga, Andrea Cesari arrancou que nem foguete e comandou sempre, para bater João Silva por 5 segundos. Na segunda manga, logo à quarta volta João Silva ascendeu à 2.ª posição, e a quatro do final assumiu mesmo a liderança, beneficiando dos problemas de suspensão que afetaram Nicola Montalbini, campeão italiano em título, e que por isso mesmo teve de baixar drasticamente o ritmo. Feitas as contas, João Vale totalizou 47 pontos, tantos como Andrea Cesari, mas pelo melhor resultado na última corrida o lusitano lidera o Campeonato, que prossegue a 10 de maio. P

O

R

T

U

G

A

L

3


Noticiario

MANUEL DE ALMEIDA O ADEUS A UM PIONEIRO MANUEL DE ALMEIDA foi um credenciado piloto de Motocross e Velocidade, que iniciou o seu envolvimento no motociclismo desportivo nos anos 60, um pioneiro que faleceu no passado dia 6 de abril, vítima de doença prolongada, aos 75 anos de idade. Ainda antes de haver Campeonatos nacionais, já Manuel de Almeida exibia os seus dotes em Circuitos de Velocidade e nas pistas de Motocross. Aliás, nesta última modalidade foi mesmo um dos participantes no primeiro Campeonato Nacional, em 1969, e durante mais algumas épocas continuou a praticar com sucesso essa disciplina. O Campeonato de Velocidade começou a disputar-se mais tarde, e evidenciam-se os títulos de campeão conquistados em 1975 na classe até 500 cc Racing, e em 1978 na classe 51 a 350 cc Racing. Manuel de Almeida chegou também a competir na Venezuela e Brasil, numa longa carreira firmada em tempo de pioneiros. “Foi um piloto que marcou o motociclismo nos anos 70 ”afirma Jorge Viegas, que com ele se confrontou em pista. O presidente da Assembleia-Geral da FMP recorda que “competimos os dois no G.P. da Venezuela, em San Carlos. Era um bom companheiro e lamento o seu desaparecimento.” À família enlutada, a FMP apresenta as suas sentidas condolências.

MAIO DOMINA NO TT DEPOIS DO TRIUNFO na abertura do Nacional de Todo-o-Terreno em Góis, António Maio continuou a sua trajetória vitoriosa ao ganhar o Raid da Ferraria. O piloto alentejano da Yamaha bateu Mário Patrão (KTM) por 2m17s, com Sebastian Buhler a alcançar o 3º posto e 1º na classe TT1. Entre os Quad, Roberto Borrego regressou aos triunfos numa prova que liderou durante todo o tempo, deixando a mais de um minuto Ruben Alexandre. No âmbito dos UTV/Buggy, João Lopes segue imparável neste início de época. Também ele dominou os acontecimentos na sua categoria desde o primeiro troço, para deixar a meiadúzia de minutos João Dias e Pedro Mendes, respetivamente 2º e 3º classificados. 4 MOTO

CNV

arrancou no Estoril O Autódromo do Estoril foi palco da jornada inaugural do Campeonato Nacional de Velocidade 2015, numa tarde de sol em que se viveram alguns grandes duelos, a animarem o (pouco) público presente. A tarde de corridas arrancou com as Clássicas, com um plantel muito reduzido nesta primeira ronda - o que, esperamos, se venha a alterar nas próximas provas. António Machado (Yamaha TZ350) começou na frente, mas desde a segunda volta André Caetano (Honda CB900 Bol d’Or) surgiu na dianteira, posição que só perdeu na derradeira passagem à pista quando Machado atacou para vencer, batendo o opositor por 0,9s. Na antepenúltima volta José Barbosa (BMW R75) ascendeu ao 3.º posto, remetendo Bernardo Vilar, com problemas na sua Honda Bol d’Or para o 4.º lugar. Seguiu-se a corrida de Superstock 600 e um espetacular duelo entre dois dos nossos melhores jovens pilotos, Ivo Lopes e Pedro Nuno (ambos em Yamaha R6), este último a estrear-se oficialmente nas motos “grandes”. Ambos rodaram sempre colados e, na ponta final, Ivo Lopes bateu Pedro Nuno por 143 milésimas de segundo. Romeu Leite foi o 3º colocado. Também a prova do Troféu Século XX/ Taça Luís Carreira teve suspense até final. Isto porque o detentor do troféu, Diamantino Santos (Suzuki), fez as despesas da liderança até à última volta, quando foi surpreendido pelo ataque de António Maximiano (Suzuki), que venceu, sendo a diferença final entre ambos de apenas 63 milésimas. Pedro Flores (Kawasaki) garantiu o 3º lugar. Outro emotivo duelo aconteceu na Moto Júnior, com João Vieira e Paulo Leite a alternarem no comando.

Só a partir da antepenúltima volta Vieira se fixou na dianteira, para terminar 1,9s mais cedo que o opositor. Já Bruna Lopes rodou sempre no 3.º posto absoluto e primeira da classe 85/ Moto4. O programa terminou com a classe rainha do CNV, as Superbike, onde as expetativas estavam no renovado duelo entre os dois primeiros colocados de 2014, André Pires e Tiago Magalhães, e também no regresso do Multicampeão Rui Reigoto, após cinco temporadas afastado das pistas. André Pires estreava a novíssima Yamaha YZF-R1, enquanto Tiago Magalhães, que ainda há pouco tempo atrás se encontrava “apeado” para o Nacional, conseguiu assegurar uma posição com uma Kawasaki ZX-10R do Team Oneundret, exatamente a que estava reservada para o regresso anunciado de Rui Reigoto, que aos 41 anos iria voltar à competição. No entanto, divergências entre o sete vezes Campeão Nacional e a equipa fizeram com que o projeto conjunto caísse por terra, pelo que Reigoto decidiu alinhar, mesmo assim, com uma ZX-10R de 2008 – a moto com que correu nos seus dois últimos anos de competição. Mesmo com um dedo fraturado na véspera, Tiago Magalhães ganhou após boa luta com André Pires, com Ricardo Lopes, Tiago Morgado e Pedro Monteiro nas posições seguintes. Rui Reigoto começou por ser terceiro, mas problemas de suspensões e natural falta de ritmo de competição levaram-no a terminar no 6º posto. O Nacional de Velocidade regressa ao Estoril a 24 de maio, para a segunda ronda do Campeonato.

Extreme Valongo Integrado na Taça da Europa de Hard Enduro, a Extreme Valongo 2015 mostrou-se de acordo com os pergaminhos de dureza normalmente impostos pela organização do Melicias Team e, no final de pouco mais de 3h15m de competição, o espanhol Alfredo Gomez cumpriu apenas quatro voltas ao percurso, clara demonstração das dificuldades impostas pela organização. O percurso era totalmente novo e, com a ajuda da muita chuva caída durante todo o fim de semana,

mostrou-se verdadeiramente exigente para os 64 pilotos admitidos. Alfredo Gomez e Mario Roman seriam os únicos a cumprir quatro passagens ao percurso, terminando separados por menos de 20s. Na 3ª posição terminou Henrique Nogueira. Excelente igualmente a prestação de Paulo Russo, aos comandos da portuguesa AJP e terminando em quarto lugar. Entre os dez melhores, destaque ainda para o 7º posto de Diogo Vieira e o 10º de Bruno Freitas.



Dia do Motociclista

Texto e fotos: Gab. Imprensa F.M.P.

MILHARES EM TORRES VEDRAS O Dia Nacional de Motociclista, que já vai na sua 19ª edição, celebrou-se este ano em Torres Vedras.

PELA 19ª VEZ CELEBROU-SE, NO DOMINGO DIA 12 DE ABRIL, mais um Dia Nacional do Motociclista, um evento que pela primeira vez teve como anfitriã a cidade de Torres Vedras, recebendo de forma calorosa os milhares de motociclistas que não deixaram de marcar presença. Oriundos de todos os pontos do País, começaram a chegar ao local de celebração ainda no dia anterior à celebração, aproveitando as excelentes condições oferecidas pela edilidade de Torres Vedras e o Moto Clube de Torres Vedras, que se associaram a este Dia Nacional do Motociclista, mais uma vez organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal. Com o Parque de Exposições completamente cheio de motos e motociclistas, decorreram com normalidade as habituais cerimónias de bênção das motos, capacetes e estandartes dos diversos clubes presentes, bem como foram recordados os amigos desaparecidos e que deixaram de partilhar a estrada com os presentes, naquele que é sempre um dos momentos mais marcantes do Dia do Motociclista. Numa tarde de sol a ‘Charanga a Cavalo da GNR’ voltou a mostrar a excelência da sua arte 6 MOTO

e foi igualmente um dos momentos mais fortes do evento, que numa tarde de sol e temperaturas bem agradáveis levou a Torres Vedras o verdadeiro espírito existente entre os amantes do motociclismo e que impera entre todos aqueles que partilham a estrada em Portugal. Um dia de festa e comemoração, único a nível europeu e que em 2016 irá celebrar o seu 20º aniversário.

A Charanga a Cavalo da GNR voltou a marcar presença


Enduro

Texto: G.I. Mundial de Enduro/M.P.

MUNDIAL

EM GOUVEIA O Campeonato do Mundo de Enduro visita este ano a cidade de Gouveia, trazendo a elite da modalidade à Serra da Estrela. DE 15 A 17 DE MAIO, A A CIDADE DE GOUVEIA será a capital mundial do Enduro, recebendo a terceira ronda do Campeonato do Mundo da modalidade. A ação central da prova terá a particularidade inédita de se concentrar no Parque Senhora dos Verdes, propriedade local com cerca de 2000 hectares, dos quais 22 vedados para receber público e participantes. Fruto de um esforço e uma aposta clara na promoção da sua região, a Câmara Municipal de Gouveia aceitou desde o primeiro momento o desafio de trazer ao seu concelho uma prova de cariz mundial que irá projetar esta bela região junto à Serra da Estrela por todo o mundo, fruto das muitas horas de transmissão televisiva que todas as provas do campeonato atingem anualmente, não esquecendo os jornalistas de vários países da Europa que mais uma vez acorrem a um evento da especialidade. Um esforço que trará não apenas mais valias em termos de imagem mas igualmente em termos económicos para toda a região, com a ocupação hoteleira quase que completamente esgotada num raio de 25 quilómetros a uma semana do início deste GP de Portugal Gouveia 2015. O GP de Portugal de Enduro terá início no final

de tarde de sexta-feira, 15 de maio, com a realização de uma “Super-Especial”. sábado e domingo, 16 e 17 de Maio, os participantes farão quatro voltas a um percurso na ordem dos 40 quilómetros, onde estarão incluídas as passagens pelas três especiais cronometradas ‘Enduro-Test’, ‘Cross-Test’ e ‘Extreme-Test’, todas elas situadas no Parque Senhora dos Verdes e com fáceis e curtos acessos, numa aposta de centralização de zonas de fácil acesso ao público, que facilmente poderá acompanhar todo o evento sem ter sequer que se deslocar do centro nevrálgico da competição. Com diferentes quilometragens, as especiais diferem entre si também no seu tipo de percurso: a ‘Enduro Test’ com os seus oito quilómetros é totalmente natural, a ‘Cross-Test’ aproveita o terreno e alguns obstáculos construídos para o efeito, com a ‘Extreme-Test’ a ser totalmente construída para ser como é hábito a especial mais exigente para os pilotos e também a mais espectacular para o público. Em prova estarão as categorias principais do Campeonato do Mundo de Enduro - E1, E2 e E3 -, bem como os representantes das classes Juniores, Youth, a sempre espectacular classe reservada a

Senhoras e ainda os pilotos portugueses que se inscreveram na classe Open, numa lista de inscritos a atingir a centena e meia de participantes que durante três dias enfrentam e descobrem os belos trilhos da região. Entre os pilotos portugueses presentes estará em destaque o trio que este ano participa no campeonato do mundo a tempo inteiro, composto por Luís Correia, Diogo Ventura e Luís Oliveira, o primeiro na classe Enduro 3 e os outros dois na classe Júnior, apontando qualquer um deles um lugar de pódio em ambos os dias como principal objetivo. Juntamente com eles ainda alguns dos pilotos que habitualmente são protagonistas do campeonato nacional e que vão aproveitar a prova para entrarem em confronto com as ‘estrelas’ do campeonato. Siga as informações em www.wecportugal. com para conhecer os detalhes do percurso e os melhores pontos para seguir a prova que, este ano, estará aberta a todos os pilotos nacionais com a criação de uma classe especial Open, sem pontuação para qualquer campeonato, mas que percorrerá as mesmas especiais e percurso da prova do Mundial. Os pilotos portugueses vão lutar pelos pódios em Gouveia

P

O

R

T

U

G

A

L

7


Nacional de Enduro

REGRESSO

TRIUNFAL

O Nacional de Enduro 2015 arrancou em Góis e Castelo Branco, com vitórias do regressado Luís Oliveira, após um ano a competir no Brasil. O CAMPEONATO NACIONAL DE ENDURO 2015 teve a primeira prova no fim-de-semana de 7 e 8 fevereiro em Góis. Com efeito, o Góis Moto Clube Clube foi mais uma vez o responsável pela abertura deste Campeonato, o qual, pelo número de pilotos inscritos nas diversas classes, ditou um excelente prenúncio para esta época endurística. Como já vem sendo habitual, a Comissão de Enduro procura adaptar a modalidade à nossa realidade introduzindo algumas alterações, das quais salientamos: realização de oito provas para todas as classes, sendo todas as jornadas de um dia de duração (a última, no entanto, com pontuação dupla); uniram-se as classes Open, resultando agora num só Campeão Nacional; introdução da classe Verdes III para as motos de maior cilindrada, bem como uma classificação Scratch nos Verdes; continuação e melhoria do pacote do Troféu de iniciação “Enduro Cup”, destinado aos jovens entre os 14 e 18 anos de idade; introdução da Youth Cup para pilotos que utilizem motos de 125cc 2T e com idade máxima de 21 anos, destinada a dar continuidade à Enduro Cup. Em relação a provas, temos a estreia de Souselas (Coimbra) e a continuação da Lousã (Montanha Clube), Alcanena (Pedrinha Motor Clube), Góis (Góis Moto Clube), Régua (Natureza Extreme), Castelo Branco 8 MOTO

(Escuderia Castelo Branco), Valpaços (Usprigozus Clube TT de Vilarandelo) e Figueira da Foz (Moto Clube Figueira da Foz). Em relação à Comissão, também algumas alterações em relação a 2014, continuando Pedro Mariano como presidente, dois responsáveis pelos percursos e especiais – Daniel Jordão e Miguel Morais; dois técnicos – António Pego e Luís Pedro Norte e uma responsável pela imagem – Joana Balau. No que diz respeito às organizações escolhidas, tirando Souselas todas já realizaram provas de Enduro no passado, sendo de destacar a reafirmação de Castelo Branco, Alcanena e Valpaços e a experiência de Lousã e Figueira da Foz. De salientar que toda a estrutura promocional foi renovada, melhorando desta forma a promoção, imagem, notoriedade e o retorno à nossa modalidade. Veremos como corre o resto do campeonato, sem esquecer a situação financeira em que nos encontramos, que obviamente se refletirá no número de participações ao longo do ano. Em relação às duas primeiras corridas organizadas (Góis e Castelo Branco), consideramos que ambas evoluíram em relação ao ano anterior. O 12º Enduro de Góis foi uma excelente jornada

de Enduro. Com um percurso de 42 km que alternava entre zonas técnicas de pedra (com muita lama e água) e os bem conhecidos estradões da região, estavam incluídas uma EX (900 metros) na Vila, uma ET (4,5 km) na Quinta do Baião, uma CT (4 km) na Carvalhinha e três CHs (um no paddock, outro na Carvalhinha e o terceiro na estrada antes da EX). As condições adversas dos últimos dias antes da prova faziam com que a degradação dos pisos fosse ainda mais rápida, valendo os diversos desvios preparados para o efeito e que a organização soube gerir ao longo das 3,5 voltas. Em relação às especiais, a CT foi novamente feita na pista da Carvalhinha, resultando numa excelente especial, à qual nenhuma alteração foi feita durante todas as passagens. A ET foi novamente feita na Quinta do Baião, já utilizada em outras edições, embora bem mais cuidada no seu desenho, o que veio a facilitar a fluidez da mesma. A EX, também ela voltou a um terreno outrora utilizado, e, embora não fosse toda natural, resultou em pleno tanto em espetacularidade como em interação com o público presente. O Paddock e Parque Fechado em boa hora regressaram ao parque do Cerejal, facilitando a vida a toda a caravana presente. As condições logísticas, como luz e electricidade, existiam em parte do


Texto: Pedro Mariano Fotos: Luís Pedro Norte

Luís Correia (99) e Diogo Ventura (52) foram os vencedores em Elite 2. João Vivas (133) dominou a classe Open

André Mouta (em cima) e André Martins (foto de baixo), dividiram os triunfos em Góis e Castelo Branco

paddock, faltando os WC c/banho que estavam em obras no pavilhão do secretariado. Um pedido para a próxima edição será a ativação de uns holofotes no parque fechado (que estava com iluminação muito deficiente), assim como a entrega de prémios. Um total de 170 pilotos à partida e um total de 140 à chegada – Elite 1 – 5/4; Elite 2 – 5/5; Open – 11/8; Verdes 1 – 26/21; Verdes 2 – 23/18; Verdes 3 – 9/8; Veteranos – 16/13; Super Veteranos – 6/5; Senhoras – 5/4; Youth – 2/1 e Hobby – 62/53. O 3º Enduro Alegro de Castelo Branco era composto por um percurso de 38,22 km, onde estavam incluídas uma EX (800 metros) na Quinta do Barrocal, uma ET (5,2 km) no Campo Militar junto à GNR, uma CT (4,8 km) na Quinta da Talagueira e três CHs. As evoluções nos trilhos tiveram um “upgrade” considerável, contendo novas partes trializantes bem definidas e onde o principal inimigo viria novamente a ser o pó e pouco vento que se esperava para o fim-de-semana. O escalonamento dos desvios para as respetivas classes estavam bem pensados e delineados, ficando a Classe Open com três, os Verdes com quatro e os Hobby com cinco. Em relação às especiais, a CT foi desenhada num terreno de cultivo já outrora utilizado nas duas

anteriores provas, com desenho renovado (onde se colocaram seis saltos artificiais) numa extensão de 4,8 km. A EX voltava a aproveitar as excelentes condições do Barrocal, toda ela numa zona de pedra característica da região, 100% natural e com quatro alternativas para as Classes iniciantes. A ET era toda ela nova, sendo agora utilizado um terreno do Campo Militar resultando num grande “upgrade” em relação à das edições anteriores. Este local é, de facto, bem melhor, e poderá ser ainda mais bem aproveitado numa próxima edição. Foi uma excelente jornada de Enduro! Tudo funcionou muito bem, tanto especiais, alternativas, como tempos dos CH´s estavam com qualidade e bem pensados. Os nossos parabéns! O Paddock e Parque Fechado também eles aproveitavam e utilizavam as mesmas instalações do ano passado - Centro Comercial Alegro, apresentando ambos excelentes condições (alcatroados e com luz) e facultando todos os serviços existentes num espaço destas características (restauração, WC, serviços vários). Para finalizar, destaco a estrutura de segurança montada neste evento, mais uma vez digna de uma prova com cariz internacional e que só os clubes com estruturas quase profissionalizadas conseguem. Um total de 201 pilotos à partida e um total de 174

à chegada – Elite 1 – 4/4; Elite 2 – 4/4; Open – 15/13; Verdes 1 – 28/24; Verdes 2 – 26/24; Verdes 3 – 11/9; Veteranos – 16/14; Super Veteranos – 6/5; Senhoras – 3/2; Youth – 2/2; Enduro Cup – 3/3 e Hobby – 85/72. Em relação aos pilotos e classes em disputa temos: na Classe Elite 1, o regresso de Luís Oliveira veio a complicar a vida ao campeão em título, Joaquim Rodrigues. Com efeito, até agora Oliveira está invicto, sendo que o regressado Fernando Ferreira está a progredir e a aproximar-se de Rodrigues. Por sua vez, Hélder Rodrigues aparece só na segunda prova e a adaptar-se novamente às motos de Enduro, esperando-se ainda o regresso de Fábio Pereira na Lousã. Na Classe Elite 2, o campeão Gonçalo Reis mostrou-se um pouco apagado na primeira prova, estando melhor na segunda. No entanto, foi Luís Correia a ganhar a primeira e Diogo Ventura a segunda, numa classe onde o espanhol Barragan não se conseguiu chegar aos portugueses. Na Classe Open João Vivas permanece invicto, mas grandes lutas se esperam nesta classe, pois conhecidos nomes estão em luta pela vitória. David Megre, Pedro Oliveira, Fernando Sousa Jr, Diogo Valença, Diogo Vieira e José Pimenta são exemplos disso. P

O

R

T

U

G

A

L

9


Enduro

No sentido dos ponteiros do relógio: Tomás Clemente, André Almeida, Nuno Freitas, Rita Vieira, Joana Gonçalves e Miguel Costa

A Classe Verdes I também teve grandes lutas. Com efeito, André Mouta venceu a primeira e ficou em segundo na segunda prova, beneficiando dos azares do vencedor da segunda prova - André Martins que desistiu na primeira com problemas na sua moto. Vários pilotos poderão ter uma palavra a dizer, como Pedro Barros Leite, Paulo Teixeira, Eduardo Reis, Sérgio Padilha, Gil do Carmo, Nuno Prudêncio, Tiago Telles e Ricardo Wilson. Grandes e variadas lutas se adivinham durante as próximas provas. A Classe Verdes II foi ganha em ambas as provas por André Almeida, secundado por Márcio Antunes e Alexandre da Silva. Mais se espera de Nuno Pereira, Elias Rodrigues e Guilherme Pinto, entre outros. Uma classe onde o número de presenças tem sido agradável e, com certeza, variadas lutas acontecerão. A Classe verdes III foi a novidade deste ano. Embora com um número mais reduzido de participantes que as outras classes, Miguel Costa dominou ambas as provas. Jorge Ribeiro mostra-se mais regular que Bruno Freitas e Pedro Duarte. Vamos ver como progridem estes pilotos ao longo da época. Na Classe dos Veteranos, dois vencedores até este 10 MOTO

momento. António Oliveira ganhou a primeira e Nuno Freitas a segunda, alternando estas posições nas duas rondas. Sandro Carolino aparece em terceiro em ambas, e Carlos Pinho foi alternando com Mané Teixeira nas quartas e quintas posições. Mais réplicas se esperam de Enrique Pacheco, Tony Carvalho e Alcides Calçada. Nos Super Veteranos, o vencedor João Saraiva vai dando cartas, embora não tenha ganho a segunda prova. Fernando Sousa começou muito bem, mas não foi além da quarta posição na segunda prova que foi ganha por Fernando Teixeira. Nas Senhoras, quatro participantes na primeira prova, onde Rita Viera foi a menos penalizada, conseguindo a vitória. Joana Gonçalves, que tão bem conta de si deu na estreia, ganhou com um certo à vontade a segunda ronda, deixando Rita a expressivos 2m45s. Flávia Rolo e Leonor Bandeira com certeza que seguirão na luta pelo pódio. A Enduro Cup está um pouco mais a baixo que no ano de estreia. Com efeito, só seis pilotos estão inscritos, aparecendo somente três na primeira prova. Tomás Clemente, para já, levou a melhor sobre Nuno Silva, conseguindo este ano acabar a esforçada Bruna

Antunes a sua primeira prova. Na Youth Cup tivemos dois pilotos, com Vasco Policarpo a ganhar a primeira prova, sendo vencido na segunda por André Miranda. Classe Hobby – Marcaram presença 62 e 85 pilotos, sendo vencedores, respetivamente, Elói Duarte e João Rato. Estamos convencidos que, ao longo do ano nesta classe, vão surgir um maior número de pilotos e equipas que mais não querem que passar um dia a competir e confraternizar na nossa modalidade de eleição. Alguns sacrifícios são pedidos a nível regulamentar a estes amadores, é certo, mas a competição e a lei assim o exigem e será sempre para o bem da modalidade. Os meus mais sinceros agradecimentos a todos envolvidos, bem como aos elementos da Comissão, e parabéns pelo trabalho e resultados alcançados por todos os pilotos. Um último agradecimento, em nome pessoal e da comissão, às empresas Irmãos Sousa Lda/Conde Saúde, RM Graphics, Red Bull, AJP, Polisport, Eni, Kenny, Cross Pro, GFS, CFL e 4MX, por se terem associado ao Campeonato. Viva o Enduro!



Nacional de Motocross

INÍCIO ANIMADO

O Campeonato Nacional de Motocross 2015 arrancou com um lote de corridas animadas. FREIXO DE ESPADA À CINTA, Casais de São Quintino e Marinha das Ondas foram as três primeiras rondas do Campeonato Nacional de Motocross 2015, com Paulo Alberto a entrar em grande na competição. O piloto português a competir no Brasil, aproveitou a ausência de compromissos no outro lado do Atlântico para triunfar logo na abertura, dominando as corridas de MX1 e Elite em Freixo de Espada à Cinta, com o Crossódromo Multiusos a viver momentos de grande animação com a presença de 59 pilotos seniores. Na corrida de MX1 Luís Ferreira liderou inicialmente, até ser ultrapassado por Hugo Basaúla e Paulo Alberto. Este ordenamento só mudou na penúltima volta quando Basaúla perdeu tempo ao embater num piloto atrasado que deixou a moto ir abaixo numa curva. Paulo Alberto aproveitou para subir ao comando e vencer apenas com 0,6s sobre Basaúla. Luís Ferreira foi 3º classificado. Em MX2, Luís Oliveira encabeçou o pelotão durante quatro voltas, mas depois Pedro Carvalho passou adiante e fugiu à concorrência, ganhando com 17,7s sobre Oliveira. Após animado duelo pelo 2º posto, Luís Oliveira bateu por 1,2s o melhor júnior, Diogo Graça. Sandro Peixe foi forçado a desistir pouco depois do arranque pois uma pedra projetada deixou-lhe o nariz a sangrar. Na final Elite, a hierarquia do pódio ficou definida logo à 3ª volta, com Paulo Alberto na 12 MOTO

dianteira para cruzar a meta com 9,1s sobre Hugo Basaúla. Luís Ferreira foi 3º a 52,4s do vencedor. Sandro Peixe conquistou o 4.º posto absoluto e foi o melhor representante da MX2. Azar teve Pedro Carvalho, que caiu após o arranque e, já em recuperação, tombou novamente, desistindo na 3ª volta com suspeitas de uma perna fraturada. Ele e Luís Oliveira receberam também dois minutos de penalização, por falharem procedimentos regulamentares à saída da zona de assistência. A classe de Infantis B (dos 8 aos 12 anos) envolveu 12 pilotos. Atual campeão, Ricardo Rocha esteve implacável e ganhou destacado as duas mangas, nas quais foi o único comandante. Afonso Gomes bisou no 2.º posto, após remeter para 3.º Martim Espinho a meio da primeira prova, e na outra logo à terceira volta superou Sandro Lobo. Em Infantis A (6 aos 8 anos) apenas participaram quatro concorrentes. Na primeira saída Alex Costa venceu, diante de Martim Palma e Nuno Cunha, mas na segunda prova levou a melhor Nuno Cunha, seguido de Alex Costa, Martim Palma e outra vez Guilherme Esteves no 4.º posto. A segunda ronda do Campeonato marcou o regresso a São Quintino, perto de Sobral de Monte Agraço, para um leque corridas rijamente disputadas por 97 pilotos distribuídos por quatro classes.

A final Elite constituiu o momento mais aguardado ao final da tarde, reunindo 40 pilotos apurados em MX1 e MX2. Hugo Basaúla arrancou na frente, mas a partir da terceira volta Paulo Alberto tomou as rédeas da corrida para averbar mais um triunfo, cruzando a meta 8 segundos antes de Basaúla. Este travou vibrante duelo com Luís Ferreira, o qual chegou a rodar em segundo durante meia dúzia de voltas, e acabaram separados 2,8s. Após ter disputado na véspera o Enduro da Lousã, Luís Oliveira ocupou sistematicamente o 5.º lugar e foi o melhor classificado da classe MX2, diante do respetivo campeão, Sandro Peixe. Antes, ao início da tarde e na manga da classe MX2, já Luís Oliveira tinha feito as despesas da liderança desde o início até à penúltima volta, quando foi ultrapassado por Sandro Peixe, o qual ganhou com 0,8s de vantagem. Já na corrida de MX1, Paulo Alberto capitaneou sempre o pelotão para vencer com nove segundos de avanço sobre Hugo Basaúla. Os Iniciados tiveram aqui a sua primeira prova do Campeonato. Bruno Charrua liderou toda a primeira manga e desde a 3ª volta na outra corrida, para vencer destacado. Luís Outeiro bisou no 2.º lugar e Rodrigo Luz completou o pódio. Nos Infantis, Ricardo Rocha continua a dominar, ao ser o único comandante nas duas corridas. Na primeira foi secundado por Afonso Gomes, e na restante por Gonçalo Salgado.


Texto:F.M.P Fotos: Luís Duarte

Luís Oliveira e Pedro Carvalho (em cima), Sandro Peixe (à direita) e Paulo Alberto (em baixo)

Seguiu-se para Marinha das Ondas para a 3ª prova, com Paulo Alberto ausente no Brasil, pois na noite anterior havia saído vencedor das duas corridas que abriram o Campeonato Brasileiro de Arena Cross. Na final Elite, Hugo Basaúla assumiu o comando logo na 3ª volta e gradualmente escapou à concorrência, para concluir a função com 20 segundos de vantagem sobre Miguel Gaboleiro. Após mau arranque, Sandro Peixe encetou vigorosa recuperação para na penúltima volta desalojar Luís Oliveira do 3.º posto. Diferente foi a história na manga da classe MX1. Miguel Gaboleiro liderou durante um par de voltas, depois Hugo Basaúla instalou-se na dianteira, mas a quatro voltas do fim perdeu tempo devido a queda. Gaboleiro aproveitou para passar adiante e vencer, com 1,3s sobre Luís Ferreira, enquanto Basaúla teve de contentar-se com a 3.ª posição. Na corrida da classe MX2, Sandro Peixe foi o único comandante para uma vitória folgada, de 35 segundos, sobre o seu sistemático perseguidor, Luís Oliveira. Finalmente, nas duas mangas de Iniciados os cinco primeiros lugares tiveram os mesmos ocupantes nas duas mangas. Assim, Bruno Charrua bisou vitória, sempre secundado por Luís Outeiro. Já a uma volta do vencedor, Rodrigo Luz também repetiu presença no 3.º lugar. P

O

R

T

U

G

A

L

13


Resultados Desportivos Campeonato do Mundo de Velocidade – Moto3

1ª prova – G.P. do Qatar / Losail

16º

Miguel Oliveira (KTM)

3ª prova – G.P. da Argentina / T. de Rio Hondo

Miguel Oliveira (KTM)

Campeonato do Mundo de Ralis TT

1ª prova – Abu Dhabi Desert Challenge

4º 30º

Ruben Faria (KTM) Paulo Gonçalves (Honda)

Campeonato do Mundo de Enduro

1ª prova – Chile / Talca

3º/6º (Junior) Diogo Ventura (Gas Gas) 6º/4º (Junior) Luís Oliveira (Yamaha) 9º/9º (E3) Luís Correia (Beta)

Campeonato do Mundo de Motocross - MXGP

1ª prova – Qatar / Losail

21º/18º Rui Gonçalves (Husqvarna)

2ª prova – Tailândia / Nakhonchaisri

14º/17º Rui Gonçalves (Husqvarna)

3ª prova – Argentina / Neuquen

35º/21º Rui Gonçalves (Husqvarna)

2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

VETERANOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º

Nuno Freitas (KTM) António Oliveira (Yamaha) Sandro Carolino (KTM) Mané Teixeira (KTM) Carlos Pinho (TM) Tony Carvalho (Beta) Enrique Pacheco (Gas Gas) Alcides Calçada (Honda) Francisco Costa (Sherco) Pedro Caetano (Husqvarna) Luís Sampaio (KTM) Nelson Reis (KTM) Paulo Amado (Beta) Frederico Carneiro (KTM)

SUPER VETERANOS

20º/12º Rui Gonçalves (Husqvarna)

1º 2º 3º 4º

Campeonato Nacional de Enduro

1º 2º

4ª prova – Itáilia / Trentino

André Mouta (KTM) 2º V1 Miguel Costa (Beta) 1º V3 André F. Almeida (Yamaha) 1º V2 Márcio Antunes (Sherco) 2º V2 Sérgio Padilha (Honda) 3º V1 Marco P. Lopes (Kawasaki) Alexandre R. Ferreira (Beta) 3º V2 Eduardo C. Silva (KTM) Nuno F. Pereira (Husqvarna) Elias Rodrigues (Yamaha) Gil do Carmo (Honda) Nuno Prudêncio (KTM) Salvador Vargas (KTM) João F. Santos (Husqvarna)

Fernando L. Teixeira (KTM) João Saraiva (Honda) José Alvoeiro (Honda) Fernando Sousa (KTM)

SENHORAS

2ª prova – Castelo Branco ELITE 1

1º 2º 3º 4º

Luís Oliveira (Yamaha) 1º Abs. Joaquim Rodrigues (KTM) 4º Abs. Fernando Ferreira (Yamaha) 6º Abs. Hélder Rodrigues (Honda) 7º Abs.

ELITE 2

1º 2º 3º 4º

OPEN

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º

Diogo Ventura (Gas Gas) 2º Abs. Gonçalo Reis (KTM) 3º Abs. Jonathan Barragan (Gas Gas) 5º Abs. Bruno Santos (KTM) 8º Abs. João Vivas (Suzuki) Pedro Oliveira (Honda) João Lourenço (Kawasaki) Luís P. de Morais (Husqvarna) Diogo Vieira (Honda) Diogo Valença (Beta) David Megre (KTM) Fausto Mota (KTM) Joel F. Paiva (Husqvarna) Fernando Sousa Jr. (KTM) Rui Oliveira (KTM) José Pimenta (KTM) Carlos Pedrosa (Yamaha)

VERDES – ABSOLUTO

14 MOTO

André Martins (AJP) 1º V1

Joana Gonçalves (Yamaha) Rita Vieira (Honda)

ENDURO CUP

1º 2º 3º

Tomás Clemente (Beta) Nuno Silva (HM) Bruna Antunes (Honda)

Campeonato Nacional de Motocross

1ª prova – Freixo de Espada à Cinta MX1

1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/6º 6º/4º

ELITE

Paulo Alberto (Honda) 1º Elite Hugo Basaúla (Kawasaki) 2º Elite Luís Ferreira (Honda) 3º Elite Miguel Gaboleiro (Yamaha) 9º Elite Jonathan Rodriguez (Kawasaki) 6º

5º/5º Jorge Maricato (Honda) 8º Elite 7º/8º André Marques (Yamaha) 12º Elite 12º/7º Rui Rodrigues (Kawasaki) 11º Elite 9º/9º João Gomes (Suzuki) 14º Elite 8º/10º Rui Magalhães (KTM) 15º Elite 10º/11º André Almeida (Yamaha) 13º/12º Luís Salustiano (Yamaha) 17º/13º Bruno Baptista (Honda) 11º/19º Marco Garcia (Suzuki) 16º/14º Hélder Fernandes (Honda) 15º/16º Samuel Amaral (KTM) 14º/20º Luís Cação (Yamaha) 18º/15º Fidelino Rino (Yamaha)

19º/17º Ricardo Laranjeira (Yamaha) 20º/18º Carlos Silva (Honda)

MX2

4º/2º João Vivas (Suzuki) 5º Elite 3º/3º Diogo Graça (Husqvarna) 7º Elite 2º/6º Luís Oliveira (Yamaha) 16º Elite 5º/4º Jorge Leite (Honda) 10º Elite 6º/5º André Sérgio (Yamaha) 13º Elite 7º/8º Joana Gonçalves (Yamaha) 18º Elite 1º/20º Pedro Carvalho (Honda) 9º/7º Ricardo Freire (Suzuki) 17º Elite -/1º Sandro Peixe (Honda) 4º Elite 8º/9º Francisco Salgado (Kawasaki) 19º Elite 12º/10º João Oliveira (Yamaha) 20º Elite 14º/11º Gonçalo Prudêncio (Kawasaki) 11º/14º Fábio Freire (KTM) 13º/13º José Montero (Yamaha) 15º/12º Oscar Downer (Honda) 10º/19º Carlos Moreira (Honda) 17º/15º Artur Amorim (Kawasaki) 18º/16º Fábio Varela (Honda) 16º/18º Vasco Salema (KTM) 19º/17º João Barcelos (KTM) 20º/- João Silva (Kawasaki)

INFANTIS A

1º/2º 3º/1º 2º/3º 4º/4º

Alexandre Costa (KTM) Nuno Cunha (KTM) Martim Palma (KTM) Guilherme Esteves (KTM)

INFANTIS B

1º/1º Ricardo Rocha (KTM) 2º/2º Afonso Gomes (KTM) 5º/3º Sandro Lobo (KTM) 3º/7º Martim Espinho (KTM) 8º/4º Igor Amorim (KTM) 7º/5º Alex Almeida (Kawasaki) 4º/12º Afonso Froufe (KTM) 6º/9º Cláudio Fernandes (KTM) 9º/6º Tomás Alves (KTM) 11º/8º Diogo Salema (KTM) 10º/10º Gonçalo Silva (KTM) 12º/11º David Rodrigues (KTM)

2ª prova – Casais S. Quintino MX1

1º/1º Paulo Alberto (Honda) 1º Elite 2º/2º Hugo Basaúla (Kawasaki) 2º Elite 4º/3º Luís Ferreira (Honda) 3º Elite 3º/4º Miguel Gaboleiro (Yamaha) 4º Elite 6º/6º Rui Rodrigues (Kawasaki) 11º Elite 8º/5º Jorge Maricato (Honda) 7º Elite 7º/7º André Marques (Yamaha) 13º Elite 9º/8º Filipe Costa (Kawasaki) 14º Elite 10º/9º João Gomes (Suzuki) 16º Elite 11º/10º Tomás Salgado (Yamaha) 18º Elite 5º/18º Jonathan Rodriguez (Kawasaki) 13º/12º Pedro Fernandes (KTM) 12º/13º João Moreira (Yamaha) 17º/11º Luís Salustiano (Yamaha) 16º/15º Daniel Nogueira (Kawasaki) 14º/19º Marco Garcia (Suzuki) 18º/16º Luís Cação (Yamaha) -14º João Santos (Kawasaki) 15º/- Edgar Almeida (Kawasaki) -/17º Diogo Venâncio (Honda)


19º/- Gonçalo Reis (KTM) 20º/- Bruno Ruivo (Honda)

MX2

2º/1º Luís Oliveira (Yamaha) 5º Elite 1º/2º Sandro Peixe (Honda) 6º Elite 3º/3º Diogo Graça (Husqvarna) 8º Elite 4º/4º Jorge Leite (Honda) 9º Elite 5º/5º Ricardo Aires (Sherco) 10º Elite 6º/6º Ruben Fernandez (Suzuki) 12º Elite 10º/7º André Sérgio (Yamaha) 15º Elite 9º/8º João Oliveira (Yamaha) 17º Elite 7º/11º Oscar Downer (Honda) 8º/13º Gonçalo Prudêncio (Kawasaki) 11º/10º Francisco Salgado (Kawasaki) 20º Elite 14º/12º José Montero (Yamaha) 12º/14º João Lourenço (Kawasaki) 13º/15º João Barcelos (KTM) -/9º Joana Gonçalves (Yamaha) 19º Elite 17º/16º Carlos Moreira (Honda) 15º/19º Ricardo Freire (Suzuki) 16º/20º Renato Silva (TM) 18º/18º João Costa (Yamaha) -/17º Fábio Varela (Honda) 19º/- Ricardo Salero (Kawasaki) 20º/- Pedro Grosso (Suzuki)

INICIADOS

1º/1º Bruno Charrua (Yamaha) 2º/2º Luís Outeiro (Honda) 3º/3º Rodrigo Luz (Yamaha) 4º/4º Abel Carreiro (KTM) 5º/6º Eduardo Santos (Yamaha) 8º/5º Diogo Carapinha (KTM) 7º/8º João Paixão (Suzuki) 6º/10º Duarte Jerónimo (Kawasaki) 11º/7º André Silva (Suzuki) 10º/9º Ruben Ferreira (Husqvarna) 9º/12º João Duarte (Yamaha) 12º/11º Tomás Salema (KTM)

INFANTIS B

1º/1º Ricardo Rocha (KTM) 3º/2º Gonçalo Salgado (KTM) 2º/4º Afonso Gomes (KTM) 6º/3º Fábio Costa (KTM) 4º/5º Martim Espinho (KTM) 5º/7º Sandro Lobo (KTM) 11º/6º Afonso Froufe (KTM) 9º/9º Alex Almeida (Kawasaki) 7º/13º Cláudio Fernandes (KTM) 8º/15º Igor Amorim (KTM) 10º/10º Filipe Salgado (KTM) 12º/11º Salvador Alves (Kawasaki) 13º/8º Diogo Salema (KTM) 14º/12º Tomás Alves (KTM) 16º/14º Ruben Ribeiro (KTM) 15º/16º Gonçalo Silva (KTM) 17º/17º David Rodrigues (KTM)

Campeonato Nacional de Velocidade

1ª prova – Estoril I SUPERBIKE

1º 2º 3º

Tiago Magalhães (Kawasaki) André Pires (Yamaha) Ricardo Lopes (BMW)

4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Tiago Morgado (Kawasaki) Pedro Monteiro (Yamaha) Rui Reigoto (Kawasaki) Nuno Caetano (Suzuki) Fernando Freitas (Honda) Steve Carmichael (BMW) João Passos (Suzuki)

Março/Abril

SUPERSTOCK 600

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Ivo Lopes (Yamaha) Pedro Nuno (Yamaha) Romeu Leite (Yamaha) Alex Costa (Yamaha) Tiago Cleto (Yamaha) Nelson Rosa (Kawasaki) Afonso Vaz (Suzuki) Carlos Mercier (Yamaha) Eusébio Nogueira (Yamaha) Alexandre Mercier (Honda)

JUNIOR 125GP / PRÉ-MOTO3

1º 2º

João Vieira (Minarelli) Paulo Leite (Honda)

JUNIOR 85 PRO /MOTO4

1º 2º 3º 4º 5º

Bruna Lopes (RMU) Tomás Alonso (Conti) Vasco Esturrado (Metrakit) Marco Mateiro (Conti) Isaac Rosa (Yamaha)

CLÁSSICAS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

António Machado (Yamaha) 1º C3 André Caetano (Honda) 2º C3 José Barbosa (BMW) 1º C2 Bernardo Villar (Honda) 3º C3 Francisco Monteiro (Yamaha) 2º C2 Osvaldo Garcia (Moto Guzzi) 3º C2 Jerome Chevalley (Norton) 1º C1

TROFÉU SÉC. XX - TAÇA LUÍS CARREIRA

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º

António Maximiano (Suzuki) 1º LC3 Diamantino Santos (Suzuki) 2º LC3 Pedro Flores (Kawasaki) 1º LC4 João Trancoso (Suzuki) 3º LC3 Alexandre Pires (Yamaha) 1º LC2 Eduardo Cabreira (Aprilia) 4º LC3 Nelson Saldanha (Suzuki) 5º LC3 João Ribeiro (Honda) 2º LC2 António Morato (Yamaha) 3º LC2 Fernando Mercier (Yamaha) 6º LC3 Rui Matias (Ducati) 2º LC4

Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno

1ª prova – Raide TT Góis MOTOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º

António Maio (Yamaha) 1º TT2 Luís Oliveira (Yamaha) 1º TT1 Luís Teixeira (Yamaha) 1º TT3 Fausto Mota (KTM) 2º TT3 Ruben Faria (KTM) 2º TT1 Gustavo Gaudêncio (Honda) 3º TT1 David Megre (KTM) 2º TT2 Hélder Rodrigues (Honda) 3º TT2 Frederico Fino (Yamaha) 4º TT2 Salvador Vargas (KTM) 5º TT2 Rui Oliveira (KTM) 6º TT2 José Alvoeiro (Honda) 7º TT2 (1º Vet.)

13º 14º

Luís Aguiar (KTM) 8º TT2 (2º Vet.) Ludgero Sousa (KTM) 3º TT3

QUADS

1º 2º 3º 4º

Tiago Gomes (Suzuki) Bruno Ferreira (Yamaha) António A. Moreira (Yamaha) Fábio Ferreira (Suzuki)

UTV/BUGGY

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º

J. Lopes / B. Santos (Polaris) Vítor Santos (Polaris) Teo Viñaras (Polaris) Roberto Viñaras (Polaris) J. Dias / J. Filipe (Polaris) Miguel Jordão (Polaris) Dorothee Ferreira (Polaris) 1º Sras./1º Vet. António Ferreira (Rage) 2º Vet. António Estevão (Ciclone) 3º Vet. R. Oliveira / L. Engeitado (Polaris) 2º Sras. Pedro Mendes (Polaris) J. Araújo / R. Silva (Polaris) Rui Cunha (Polaris) Luís Caseiro (Polaris)

Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno

2ª prova – Raide da Ferraria MOTOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º

António Maio (Yamaha) 1º TT2 Mário Patrão (KTM) 2º TT2 Sebastian Buhler (Yamaha) 1º TT1 Hélder Rodrigues (n.d.) 3º TT2 David Megre (KTM) 4º TT2 Ruben Faria (KTM) 2º TT1 Fausto Mota (KTM) 1º TT3 Salvador Vargas (KTM) 5º TT2 António Pereira (Yamaha) 6º TT2 Frederico Fino (Yamaha) 7º TT2 Nuno Comprido (KTM) 8º TT2 Rui Oliveira (KTM) 9º TT2 Luís Aguiar (KTM) 10º TT2 (1º Vet.) José Alvoeiro (Honda) 11º TT2 (2º Vet)

QUADS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

Roberto Borrego (Yamaha) Ruben Alexandre (Yamaha) Tiago Gomes (Suzuki) António A. Moreira (Yamaha) André Carita (Suzuki) Alexandre Silva (Yamaha) Paulo B. Oliveira (Yamaha)

UTV/BUGGY

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º

J. Lopes / B. Santos (Polaris) J. Dias / J. Filipe (Polaris) Pedro Mendes (Polaris) Bruno Martins (Rage) Dorothee Ferreira (Polaris) 1º Sras./1º Vet. Roberto Viñaras (Polaris) J. Araújo / R. Silva (Polaris) A. Luís/D. Carmo (Can-Am) José Cerqueira (Polaris) 2º Vet. António Estevão (Ciclone) 3º Vet. Rui Cunha (Polaris) Vítor Domingos (Polaris) R. Oliveira / L. Engeitado (Polaris) 2º Sras. C.Miranda / L. Gomes (Polaris) 4º Vet.

P

O

R

T

U

G

A

L

15



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.