MotoPortugal ,Nº 222 ,Março de 2013

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Março 2013 nº 222

ORGÃO OFICIAL da FEDERAÇÃO de MOTOCICLISMO de PORTUGAL

Federação de Motociclismo de Portugal, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457 www.fmportugal.pt fmp-geral@netcabo.pt

Editorial Esta é a 222ª edição da Moto Portugal, e a última em que vos escrevo o Editorial. No dia 13 de Abril será eleita uma equipa nova que irá pegar na minha querida Federação, e decerto continuar pelos caminhos da vitória. Nunca alcançámos tão bons resultados. Nunca sentimos tanto a crise em termos quantitativos. Nunca as muitas dezenas de benévolos (profissionais não remunerados!) estiveram tão empenhados na modalidade que amam. Foram cerca de 2000 provas Nacionais; 167 provas a contar para Mundiais e Europeus, de que destaco 12 MotoGP's e dois I.S.D.E.; um Congresso e uma Assembleia Geral da F.I.M.; um Congresso da U.E.M.; 3 Galas da F.I.M.; 14 Lés a Lés; 16 Dias Nacionais do

Motociclista; 46 Assembleias Gerais da F.N.M. e F.M.P.; 13 Galas nacionais e cerca de 270 reuniões de Direcção! Conseguimos ainda três Leis por unanimidade na Assembleia da República - Protecção dos Rails; Equivalência das Cartas de automóvel e Certificação das Motos Antigas. Para além das estatísticas impressionantes, de que devo ainda destacar um título de Campeão do Mundo, a verdade é que o que realmente fica é a amizade entre todos os que vêm tornando este sonho de 1990 possível. Amizade e gratidão. Gratidão a todos os que estiveram comigo, incondicionalmente, nestes quase 23 anos. Os melhores da minha vida. Jorge Viegas Obrigado!


Noticiário

Mundial MX1:

Rui Gonçalves arranca bem POR VÁRIAS RAZÕES, a ronda de abertura do Campeonato do Mundo de Motocross MX1/MX2, que arrancou no Qatar, marca uma nova etapa na vida da competição. Por um lado, assinalou-se a primeira corrida noturna na história do Mundial, no palco onde também as MotoGP tiveram a sua primeira corrida debaixo de holofotes. A prova do Qatar marcou ainda um novo figurino das corridas, com uma manga para cada classe e uma “Super Final” com os 20 melhores de cada categoria a correm juntos. Finalmente, este torna-se definitivamente o ano da globalização do Mundial de MX, depois de já se ter virado para a América Latina, agora aponta baterias a Oriente, uma vez que, após o Qatar, a caravana seguiu para a Tailândia, outra estreia no campeonato. Rui Gonçalves, que se estreou no Mundial aos comandos da KTM da equipa de Kimi Raikkonen, a ICE1 Racing, foi o 9º da manga de MX1 e o 10º melhor da sua classe na Super Final, e saiu do Qatar no 8º posto do Campeonato. O piloto português declarou-se “contente pelos resultados obtidos no Qatar. Sabia, também, que pelo facto de ter estado parado um mês com os treinos de moto, só muito dificilmente iria conseguir aguentar o ritmo dos pilotos da frente. Acho que consegui minimizar o azar sofrido em Mantova e, a partir daqui, é ir tentando melhorar à medida que a época se for desenrolando.

Fisicamente acho que estou num ótimo nível, talvez o melhor das últimas épocas, e com o trabalho que temos efetuado com a moto rapidamente estaremos a lutar pelos lugares da frente. Em termos de sensações gostei muito de correr à noite, a sensação é fantástica e o ambiente muito bom. A iluminação permitia enfrentar todos os obstáculos sem receio algum. Penso que esta ideia tem pernas para andar no futuro. Quanto à Super Final já tenho algumas reticências, porque às tantas estamos a perder tempo e concentração com os pilotos da Classe de MX2, e não sei isto trará algo de novo ao Motocross Mundial. Gostaria de terminar mostrando o maior apreço por toda a equipa ICE1 Racing. Têm vindo a desenvolver um trabalho notável que teve um claro reflexo nos resultados obtidos aqui no Qatar." Uma semana depois desta jornada inaugural, a caravana do Mundial rumou até à Tailândia para mais uma estreia, em Si Racha, situada perto da zona balnear de Pattaya. Logo à partida ficou provado que o principal adversário dos pilotos seria a elevada temperatura que se fazia sentir, que levou o termómetro a tocar nos 40°C e uma humidade relativa a rondar os 70%. Ainda em fase de recuperação de uma lesão na mão, Rui Gonçalves voltou a encarar esta prova com cautela e moderação aguardando um tratamento mais preciso quando regressar à Europa. "Quando cheguei à Tailândia percebi logo que tinha que

preparar o meu corpo para este desafio. Durante uma semana a temperatura não baixou dos 27°C e a máxima chegou a ultrapassar os 40°C. Ingeri o máximo de líquidos nos dias que antecederam a prova para tentar manter um nível adequado de hidratação”, referiu o piloto português. Na primeira manga o piloto do Team ICE1 Racing aproveitava o bom posicionamento na grelha para se colocar na frente do pelotão. Durante quatro voltas Rui Gonçalves manteve-se no quinto posto, mas, à medida que a corrida se foi desenrolando, algum nervosismo e o facto de rodar demasiado tenso, levou a que perdesse alguns lugares para vir a terminar na 8ª posição final. Já na segunda corrida do dia, a Super Final que reúne os vinte melhores pilotos das Classes MX1 e MX2, Gonçalves mostrava uma vez mais a sua mestria nos arranques, circulando na primeira volta no grupo dos cinco melhores. Na sexta passagem pela meta Gonçalves instalava-se na 6ª posição da classe, lugar que manteria até à penúltima volta. Na última volta o luso aproveitava um deslize de um adversário e cortava a meta no quinto posto da classe MX1 conquistando assim a melhor posição do ano nas MX1. Classificação atual Campeonato do Mundo MX1: 1º Antonio Cairoli (ITA) 95 pts, 2º Clement Desalle (BEL) 87 pts, 3º Gautier Paulin (FRA) 78 pts, 4º Ken de Dycker (BEL) 70 pts, 5º Tommy Searle (GBR) 64 pts, 6º Kevin Stribjos (BEL) 55 pts, 7º Rui Gonçalves (POR) 52 pts.

FICHA TÉCNICA Edição: Direção da Federação de Motociclismo de Portugal; Fotografia: Arquivo Motociclismo; Produção: Motorpress Lisboa. Impressão e distribuição: Lidergraf 2 motoportugal


Nacional de Motocross alterado COM AS PREVISÕES METEOROLÓGICAS a indicarem fortes possibilidades de um temporal na região de Águeda, na data prevista para o arranque do Campeonato Nacional de Motocross (10 de Março), que teria lugar precisamente no Crossódromo do Casarão, o Ginásio Clube de Águeda viu-se forçado a adiar a prova. Os responsáveis do GICA e da Comissão de Motocross da FMP estiveram particularmente atentos ao boletim meteorológico, face às previsões de forte intempérie. Em consequência, e na incerteza sobre a existência de condições minimamente adequadas para a realização do Motocross, por razões de segurança houve lugar ao adiamento. Acresce que a chuva caída nas semanas anteriores

degradou bastante a pista, cujo piso é pouco permeável, e, como tal, estaria certamente muito lamacenta e demolidora, em nada beneficiando o espectáculo. Neste contexto, num primeiro momento a organização considerou a possibilidade de realizar a prova no Domingo seguinte, dia 17, mas as previsões meteorológicas apontavam igualmente para mau tempo durante essa semana. Desta forma, o GICA optou por transferir o evento para o dia 30 de Junho, pelo que passa a constituir a jornada de encerramento do Campeonato. Dito isto, o Campeonato Nacional de Motocross irá começar efectivamente no dia 24 de Março, em Freixo de Espada à Cinta.

Enduro de Góis

DEPOIS DE GONÇALO REIS (KTM) E LUÍS CORREIA (BETA) TEREM GANHO, respetivamente, nas classes Elite 1 e 2, a ronda inaugural do Nacional de Enduro em Gondomar, a caravana do Enduro teve a segunda prova em Góis, e agora foram as cores da Yamaha a triunfar nas duas principais frentes. Luís Oliveira foi o vencedor na Elite 1 com a sua YZ250F, e conseguiu também o melhor tempo absoluto, enquanto Diogo Ventura ganhava a E2, beneficiando também da ausência de Luís Correia (a participar numa prova do Campeonato espanhol, para preparar o Mundial) e do abandono de Mário Patrão.

Alinharam 144 pilotos para quatro voltas a um percurso de 39 km para as categorias Elite e Open. O duelo entre Luís Oliveira e Gonçalo Reis travou-se ao segundo, mas para o resultado final foi preponderante o atraso de Reis na ET2, porque caiu e perdeu 15,8s para Oliveira. Uma diferença crucial – na meta a diferença final foi de 18,29s. Oliveira foi o mais rápido em sete das onze “especiais”. Na Elite 2 Diogo Ventura deixou Paulo Felícia a 58s, vindo depois Nuno Oliveira e João Ribeiro. Na categoria Open, o confronto aconteceu entre os mais rápidos das duas classes,

com José Manuel Borges a ser o mais veloz em cinco “especiais” – assim, ganhou na classe 1, e deixou o melhor da classe 2, Fernando Ferreira, a 14 segundos. Nas outras posições de pódio da Open 1 ficaram David Megre e Adelino Sousa, enquanto na Open 2 esses lugares foram ocupados por José Santos e Saul Pereira. Quanto às categorias dos "Verdes", Stefan Pinheiro venceu na classe Verdes 1, seguido de Fausto Frade a 22,8s, enquanto na Verdes 2 o êxito coube a Daniel Transbach, com 26,3 sobre Ivo Pinto. Já nos Veteranos dominou Paulo Miranda, que concluiu a função com 1.26,0s de vantagem sobre Mané Teixeira. motoportugal 3


Noticiário

Relatório da Direcção 2012 ÚLTIMO ANO DE MANDATO DOS ACTUAIS ÓRGÃOS SOCIAIS, o exercício de 2012 revelou-se ainda mais difícil de “equilibrar” e marcado por alguns acontecimentos relevantes. Tivemos, é certo, mais uma temporada de sucesso no que diz respeito a provas internacionais: MotoGP no Estoril, Mundial de Superbikes em Portimão, Mundial de Motocross em Águeda, Mundial de Enduro em Torres Vedras, Supermoto das Nações em Portimão, Taça do Mundo de Bajas em Portalegre e Europeu de Motocross nas classes de jovens em Freixo-de-Espada à Cinta. No entanto, a omnipresente crise financeira manifestou-se em toda a sua violência este ano: houve um decréscimo acentuado de pilotos; menos clubes a organizarem provas e alguns mesmo a fecharem portas; muito menos apoios institucionais, tanto da administração central como das autarquias; patrocínios e publicidade quase não existiram. As consequências mais nefastas de tudo o que atrás vem descrito revelar-se-ão em 2013: não teremos mais o MotoGP entre nós; a actividade desportiva do Autódromo Internacional do Algarve é ainda uma incógnita, face à homologação do Plano Especial de Revitalização (PER) e qualquer tipo de apoio será um bem praticamente inexistente. Restará a perseverança e talento dos nossos melhores pilotos, que continuam a elevar muito alto o nome de Portugal por todo o mundo. Os nossos “top riders” continuaram a obter excelentes resultados nos campeonatos do Mundo em que participaram, sendo que Hélder Rodrigues, Paulo Gonçalves e Ruben Faria nos Ralis Todo-o-Terreno formaram mesmo uma “Selecção virtual” imbatível. Rui Gonçalves teve uma época difícil mas mostrou ser dos poucos pilotos a poderem liderar uma prova do Mundial de Motocross,

Convocatória de Assembleia Geral Nos termos conjugados dos art.os 16.º, 17.º e 37.º dos Estatutos, convocam-se os Associados da Federação de Motociclismo de Portugal, para reunirem em Assembleia Geral Ordinária, no próximo dia 13 Abril de 2013, pelas 14h30, na sede da FMP em Lisboa, no Largo Vitorino Damásio n.º3C – Pavilhão 1, a qual terá a seguinte ordem de trabalhos: 1. Discussão e eventual aprovação do Relatório de Gestão e dos documentos de prestação de Contas relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012. 2. Discussão e eventual aprovação da proposta de aplicação de resultados. 3. Apresentação, discussão e deliberação da seguinte proposta da Direcção: a) Discussão e deliberação sobre exclusão, a seu pedido, dos seguintes Associados: Moto Clube do Guadiana e Moto Clube Motociclistas sem Fronteiras. 4. Realização do acto eleitoral para os vários Órgãos Sociais e Mesa da Assembleia Geral para o quadriénio de 2013 a 2016. Se à hora marcada não houver quórum constitutivo, ficam desde já convocados os Associados para se reunirem em segunda convocação, no mesmo local, meia hora mais tarde. Informam-se os Associados que a(s) lista(s) concorrente(s) ao acto eleitoral se encontram afixadas no local da sede nacional, onde também podem ser consultados o Relatório de Gestão e os demais documentos de prestação de contas. Lisboa, 18 de Março de 2013 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral José Rita 4 motoportugal

enquanto que Miguel Oliveira irá decerto vencer o seu primeiro Grande Prémio em Moto3, depois de ter estado muito perto de o conseguir este ano. No Enduro Luís Oliveira destacou-se e vai decerto prosseguir a sua evolução, embora Luís Correia ainda nos vá dar muitas alegrias e Gonçalo Reis deva rectificar uma época abaixo das suas possibilidades. Noutro plano, o ano de 2012 ficará também marcado pela mudança para uma nova sede, a primeira a que se poderá mesmo chamar de “casa da federação”, pois aqui podemos finalmente receber condignamente não apenas quem procura os nossos serviços, mas sobretudo reuniões de clubes, seminários, apresentações de equipas, etc. Destaque ainda para a continuação das actividades ligadas ao Mototurismo, com novo sucesso para o Lés-a-Lés e para o Dia Nacional do Motociclista. No capítulo da Mobilidade muitas novidades: a regulamentação da certificação das Motos Antigas está negociada, faltando apenas o acordo final; a nossa intervenção relativamente à regulamentação das Inspecções Periódicas está muito bem encaminhada, mas a verdade é que na ponta final do ano surgiu um novo facto: a União Europeia desistiu para já de aprovar uma Directiva nesse sentido, o que vem alterar as “regras do jogo”; finalmente, a melhor notícia para quem anda de moto por esse país fora: nas ex-SCUT a Estradas de Portugal concordou em implementar o mesmo desconto de 30% na Via Verde, já existente nas auto-estradas, para as motos! Nota: o restante texto deste Relatório da Direcção da F.M.P., referente às diversas comissões, pode ser lido na íntegra em www.fmportugal. pt ou no Anuário da F.M.P.

Seminário F.I.M. do Ambiente em Lisboa A SEDE DA FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL foi palco, nos passados dias 2 e 3 de Março, de um Seminário da Federação Internacional de Motociclismo para renovação e atribuição da licença de Comissário do Ambiente da F.I.M., sob a orientação do Dr. Karl Friedrich Ziegahn, da F.I.M.. Este seminário contou com a presença de cinco comissários nacionais (dois do GICA, dois do ACP Motorsport e um da FMP) e dois estranegeiros, vindos das federações dos Estados Unidos (AMA) e dos Emiratos Árabes Unidos (UAEMC). Como particularidade, e testemunhando o interesse que o motociclismo nacional coloca nas questões ambientais, esteve presente, como convidado, o Prof. Dr. Francisco Ferreira, reconhecido ambientalista nacional.


Lista “Pelo Motociclismo” A LISTA “PELO MOTOCICLISMO” foi a única candidatar-se às eleições que decorrerão na próxima Assembleia Geral da Federação de Motociclismo de Portugal, a 13 de Abril, propondo-se dirigir os destinos desta entidade no quadriénio 2013/2016, e a sua composição é a seguinte: MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Jorge Manuel Alves Pessanha Viegas Secretário: João Carlos de Sousa Vogal: Filomena André DIRECÇÃO Presidente: Manuel José Teixeira Simões Antunes Marinheiro 1ª Vice-Presidente: José Artur de Carvalho Campos Costa 2º Vice-Presidente: Saúl António de Oliveira Marques Pereira Vogal: Paulo Henrique Niza Mariano Vogal: Nuno Ricardo Pombo de Campos Vogal: António Rui Barradas de Carvalho e Castro Vogal: Bernardo Cabral Posser de Andrade Vilar CONSELHO FISCAL Presidente: Rui Pedro Gaspar Trincão de Oliveira Vogal: António de Deus Barbosa Ferreira Vogal: Luís Botelho Roseiro CONSELHO DE JUSTIÇA Presidente: Nuno Ricardo da Costa Maurício Vogal: Manuel Simões Gameiro Sisudo Vogal: João Gonçalo Gaspar Trincão de Oliveira

CONSELHO DE DISCIPLINA Presidente: João Miguel Borrego Nogueira da Rocha Vogal: António Manuel Teixeira da Silva Gonçalves Vogal: Isabel Margarida de Sousa Pereira Bettencourt Cabral CONSELHO DE ARBITRAGEM Presidente: José Barracho Ferreira Rita Vogal: Pedro Bartolomeu Perestrelo Corte Real Pinto Vogal: José Brenha de Almeida ASSOCIADOS SUBSCRITORES (por ordem alfabética) Clube Automóvel do Algarve, Clube Automóvel do Minho, Clube dos Amigos Todo Terreno das Pedras Santanas, Clube Ecomotor, Escuderia Castelo Branco, Góis Moto Clube, Grupo Motard Srs. da Paciência; Grupo Rodas do Relógio, Juventude Clube Aljezurense – Moto Ratos, Moto Clube da Figueira da Foz, Moto Clube de Albufeira, Moto Clube de Faro, Moto Clube de Lagoa, Moto Clube de Sintra, Moto Clube do Porto, Motor Clube de Guimarães, Sport Clube de Cambra.

Acordo FMP / Estradas de Portugal OS MOTOCICLISTAS DETENTORES DE SISTEMA ELECTRÓNICO DE PAGAMENTO DE PORTAGENS passaram a beneficiar de um desconto de 30% na ex-Scut. O acordo, estabelecido entre a Federação de Motociclismo de Portugal (FMP) e a Estradas de Portugal, entrou em vigor no passado dia 1 de Março. Este foi o mais abrangente e mediático fruto da colaboração iniciada entre a Estradas de Portugal e a FMP, cujos Presidentes, respetivamente José Ramalho e Jorge Viegas, assinaram um protocolo que viabiliza o referido desconto. No entanto, a parceria entre as duas instituições é mais alargada, abrangendo também outras iniciativas promovidas pela FMP. Assim, no "Dia do Motociclista", cujas celebrações terão lugar a 7 de Abril em Castelo Branco, os motociclistas detentores de sistema electrónico de pagamento de portagens estarão isentos de pagamento na A23 e na A25. Por outro lado, o percurso da próxima edição do "Portugal de Lés-a-Lés" levará os participantes a

percorrer a "Estrada Património" que é o troço da EN2 entre Almodôvar e S. Brás de Alportel, entretanto recuperado pela Estradas de Portugal. Para Jorge Viegas, esta é uma “grande conquista em prol dos motociclistas, pois

vai permitir que tenham nas ex-Scut as mesmas condições comerciais de que já usufruem nas auto-estradas." O presidente da FMP sublinhou ainda a “grande abertura” da Estradas de Portugal relativamente a esta situação.

Os responsáveis da FMP e da Estradas de Portugal no momento da assinatura do protocolo entre as duas entidades

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15º Lés-a-Lés

Apresentação concorrida Início das inscrições arrancou com a apresentação oficial, onde marcaram presença duas centenas e meia de motociclistas. A APRESENTAÇÃO OFICIAL do 15º Lés-a-Lés confirmou a enorme expectativa que rodeia a edição 2013 da grande maratona mototurística, evento organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal, e que terá lugar de 8 a 10 de junho. Entusiasmo sublinhado pelos cerca de 250 motociclistas que trataram de marcar lugar no dia de abertura das inscrições, 3 de Março, no Miradouro dos Montes Claros, no Monsanto, Lisboa. Era dia de desvendar alguns segredos, e quase duas centenas e meia de motociclistas não quiseram perder tempo nem a possibilidade de rodar na frente de um pelotão que será limitado a 1000 participantes. Presentes também, além dos candidatos a participantes, elementos da Federação de Motociclismo de Portugal e representantes dos principais patrocinadores e apoiantes da grande aventura. Sem esquecer, claro está, representantes das autarquias e sócios de vários moto clubes que apoiarão a travessia de Portugal à moda antiga, que, ao longo de 1000 quilómetros plenos de história, património, paisagem e gastronomia, ligarão Fafe a Aljezur, com passagem por Castelo de Vide. Quanto às inscrições podem ser feitas online até dia 4 de maio, através do site da Federação de Motociclismo de Portugal (www.fmportugal.pt), onde está disponível o regulamento e ficha de inscrição, após o que será publicada a lista de participantes, por ordem alfabética e também ordenada pela hora de partida, onde constará ainda a hora exata (entre as 12 e as 18 horas) a que cada equipa se deve apresentar na Praça 25 de Abril, no centro de Fafe, para realização das indispensáveis verificações técnicas e documentais no dia 8 de Junho. Ponto de partida 6 motoportugal

real para mais uma edição rodeada de enorme expetativa e cujo perfil mostra uma primeira etapa muito intensa, de forte cariz mototurístico, e quase completamente nova, com saída de Fafe rumo a Castelo de Vide, com passagem pelo castelo de Arnóia, ponte de S. Gonçalo e ponte romana do Arco. Segue-se a travessia do rio Douro em Porto Antigo e da serra de Montemuro, ponte de Cabaços, serra do Caramulo com visita ao Museu do Caramulo, Ecopista do Dão, aldeias do Xisto, Pêgo da Rainha, e o lanche em Mação com direito a saborear várias curas do tradicional presunto. Na segunda etapa, com início pela raia alentejana, tempo para desfrutar a Estrada Património entre Almodôvar e Ameixial, passagem pelo barrocal algarvio com inédita subida à Fóia na serra de Monchique, antes da descoberta de inúmeros segredos na costa de Aljezur. Com destaque para as fabulosas praias que prometem final em grande para o 15.º Portugal de Lés-a-Lés. Jornada de descoberta muito elogiada por Jorge Gonçalves, da BP, que, tal como Carlos Martins, da BMW Portugal, acredita no «sucesso da grande festa do mototurismo nacional». Outro dos patrocinadores do Lés-a-Lés, a Michelin, confirmou, através de Carlos Clemente Rodriguez (da Michelin Ibérica) a continuidade do apoio através de descontos consideráveis na aquisição e montagem de pneus aos participantes. Quanto ao valor de inscrição, mantém inalterado o custo de 125 euros para motociclistas membros de clubes filiados na FMP e 130 € para os não sócios, sendo ainda necessário ser portador de Cartão de Motociclista da FMP, válido à data do evento.


Moto rali Texto: Ernesto Brochado

De moto

no Estuário do Tejo

O Troféu Nacional de Moto-ralis Turísticos BMW-Michelin 2013 arrancou com a passeata do Clube Varadero Crosstourer Portugal. COM O INTUITO de mostrar a importância industrial, cultural, ecológica e militar do Estuário do Tejo, o Clube Varadero Crosstourer Portugal levou os 45 participantes da primeira passeata do 17º Troféu Nacional de Moto-ralis Turísticos BMW-Michelin da FMP a descobrir segredos da “margem sul”, no fim-de-semana invernal mas ensolarado de 23 e 24 de fevereiro de 2013. Sob o tema “O Estuário do Tejo – À descoberta da Margem Sul” o antigo Clube Varadero Portugal que agora acrescentou ao nome o modelo Crosstourer delineou para as 28 equipas inscritas – vindas essencialmente do centro e norte do país – um percurso de descoberta com poucos quilómetros mas muitas visitas guiadas no seu moto-rali turístico, mostrando três aspetos bem distintos de como se aproveitou o estuário do rio Tejo ao longo destes últimos séculos. Com início do passeio dentro das instalações do antigo complexo industrial da CUF, no Barreiro, os participantes tiveram oportunidade de ficar a conhecer a história do nascimento, apogeu e declínio de um dos maiores grupos industriais do século XX português e do seu criador, o Sr. Alfredo da Silva. Após demorada vista ao Museu Industrial e à Casa-Museu Alfredo da Silva, foi tempo de rumar em direcção ao almoço sem que antes se passasse pelos vários bairros operários construídos para albergar os trabalhadores do complexo e ainda pelas zonas ribeirinhas do Barreiro. Após o retemperador almoço, era tempo de visitar a Escola de Fuzileiros Navais, no Vale do Zebro. No Museu do Fuzileiro os participantes foram recebidos por um guia (ele próprio fuzileiro de carreira) que todos guiou, não apenas pela história dos Fuzileiros mas principalmente pela história da Marinha e pela sua importância nos Descobrimentos Portugueses. Foram explicados

pormenores da vida a bordo dos primeiros marinheiros bem demonstrativos do quão difícil era ser-se marinheiro. Finda a visita à Escola de Fuzileiros, era tempo de ir até à Base Naval do Alfeite onde se iria visitar o lugre “Creoula”, navio utilizado pela Marinha Portuguesa exclusivamente para treino de mar e ainda a NRP Corte-Real, fragata da classe “Vasco da Gama” que em Junho de 2009 impediu o assalto de piratas somalis ao navio de Singapura Maersk Phoenix, no Oceano Índico. Após a visita às duas embarcações, foi tempo de fazer uns quilómetros para recolher ao hotel, no Montijo, para jantarada, convívio e descanso necessário. No domingo, às 10 da manhã, as motos começaram a partir minuto a minuto para um périplo saboroso pelo Montijo, Sítio das Hortas, Pinhal das Areias, Alcochete e a sua magnífica zona ribeirinha e por fim as Salinas do Samouco. O complexo deste espaço de extração de sal, gerido pela Fundação para a proteção e Gestão Ambiental das Salinas do Samouco tem uma área total de cerca de 360ha e situa-se entre Alcochete e o Montijo, constituindo uma parte importante dos habitats disponíveis para as populações da avifauna migratória e residente. Destacam-se devido à sua abundância e estatuto, várias espécies de maçaricos, tarâmbola-cinzenta, garça-branca, borrelho-grande-de-coleira, pilrito-pequeno, seixoeira, milherango, Fuselo, entre muitas outras. Um festival de aves limícolas! Até os vistosos flamingos são visita frequente nesta área. Chegada a hora de terminar o passeio, ao almoço, à sobremesa houve entrega de lembranças e abraços com fartura. Os mais atentos foram, desta vez o Vitor Olivença do CKLT, a Olga e Rui Pinheiro do MC Porto e a Ana e Rui Lima do clube da casa. motoportugal 7


Licenças 2012 Texto: Moto Portugal

Números em queda Tal como em 2010, o total de licenças desportivas emitidas em 2011 subiu, embora o número de praticantes tenha descido, compensado pelas de Oficiais e Fiscais. A TEMPORADA DE 2012 reflectiu pesadamente o difícil momento económico que vivemos, com um decréscimo na emissão de licenças desportivas. Se, na temporada de 2011, os números de licenças desportivas emitidas pela Federação de Motociclismo de Portugal davam sinal de “enganar” a crise, a verdade é que, na época a que se reportam os números agora apresentados, 2012, o decréscimo foi evidente em todas as áreas. Das 1264 licenças emitidas em 2011, pas8 motoportugal

sámos para 890 no ano transacto, e para esta diminuição contribuíram as licenças desportivas das diversas modalidades (de 919 para 764), as licenças internacionais FIM e UEM (de 84 para 38) e as licenças de concorrentes, fiscais e oficiais (que caíram drasticamente de 261 para 88). Em termos de modalidades, a quebra verificou-se em quase todas as modalidades, com a excepção do Trial, que se manteve em linha, e o Mini-Motocross, que subiu ligeiramente face a 2011 mas, mesmo assim, se

situa abaixo da média de anos anteriores, flutuação semelhante à que sucedeu com o Quad.-Cross. Por outro lado, o Motocross desceu bastante, assim como as licenças gerais e o Todo-o-terreno. No que respeita a clubes filiados, o panorama também não é animador, e voltou a descer-se, tendência que se verifica desde 2004, e estamos agora com um número de filiados próximo do verificado em 1997. Esperamos que 2013 seja um ano de lenta mas decidida recuperação.


Total de licenças desportivas 1600 1428

1361

1400 1223

1200

1359

1144 1068

1000

1226

1249 1007 1011

1080

1168

1232 1151

1190 1081

1264 1131 1101 1179 890

800 654

600 400

290

200 0

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

O total de licenças emitidas aqui demonstrado inclui as relativas às diversas modalidades desportivas, as internacionais (FIM/UEM) e aindas as de Fiscais, Oficiais e Concorrentes, com uma queda verificada em todas as áreas, e o tyotal mais baixo dos últimos 20 anos

Motocross / Supercross 250

247 229

225 200

189

198 182

188

175

188

170 151

150 125

147 143

123 121

111

108

100

147

141

138

125

174

81

80

75 50

42

25

Os números de licenças de MX/SX decresceram para valores abaixo do verificado nos últimos cinco anos

0

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Mini-Motocross

80

79 71

70

67

66 63

60

60

55 51

50

50

45 40

40

43

44

52

55

60 57

55

57

47

45 39

30 20

21

10 0

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Ligeira recuperação no mini-motocross, mas ainda aquém do verificado em anos anteriores

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Licenças 2012 Enduro / TT

800 683

700

714

681

622

600

677 594

565 492

500

585

521 459

408

426

400

391

368

347

300

378 336 302 318 305

312

200 100 0

129

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

200

Licença Geral

155 130

100 95

90 79

80

98

93

93

94

94

70

66

83 73

73

76

62

60 50 40

45 36

45

45

39 33

30 20 10 0

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Também as licenças gerais, válidas para mais do que uma modalidade, registaram um decréscimo acentuado em 2012

Quad-cross

O Quad-Cross recuperou face a 2011, mas ainda está aquém dos anos anteriores

30

30

38

36 26

22

18

19

3 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Trial

40 36

35 31

30 25

50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0

30

35

35

29

30 26

23

22

23

22

20

19 15

15

12

10

11

17

20

17

12 10

5 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

10 motoportugal

Ligeira subida para o Trial, que regista o melhor valor dos últimos três anos


Velocidade

250 226

225

208

206

200

186

175

164 165

172

150

180 170 133

100

98

100

162

132

121

125

176

165

142

140 132

111 80 74

75 50 25

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Stunt Riding

50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0

16 14

13

12 10 10

10 8

7

7

7

6

8

9 7

6

7

7

4 2

2 0

Pit-Bikes

Mini GP

16 14 12 10

9

8 7

11 5

4

5

4

6

10

4

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

6 4 2 0

2012

Novidade para o ano que passou, as licenças de Pit bikes

Mesmo sem se ter realizado campeonato nacional, registaram-se duas licenças de Stunt Riding

Os mais jovens pilotos de Velocidade seguem com quase os mesmos valores de 2011

Supermoto 30 25

25 20

29

28 23

21

24

27

24

19

15 13 10

7

7

7

5 0

As licenças específicas para o Supermoto mantêm-se inalteráveis

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

motoportugal 11


Licenças 2012 Internacional Trial FIM/UEM

140

130

129

120

110 113

113 106

100

95

80 60

93

92

84

79

87

84

83 76

64

60 50

58

51

38

40 20 0

Grande quebra para as licenças internacionais FIM e UEM face à época de 2011

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Clubes filiados 225 186 200

200

150 125

114 117

100

189 173

128

141

179 159

148

146

133

94 80

75

64 45

50 23

25

A descida do número de clubes filiados na FMP vem a verificar-se desde 2004

193

171

175

0

212 217 211

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Nº de provas desportivas por época 123

125 105

100 84

75 60

50

65

68

64

65

70 63

113

112

107 111 107 102 103

89 80

80

69

46

25 12

Também aqui não se escapou à descida quase generalizada dos números

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Outras - Fiscais, Oficiais e Concorrentes 175 150

139

125

110

100

124

156 116

261

164

161

124 110

85

136

144

88

69

75 35

50

46

25 0

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

12 motoportugal


2

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Resultados desportivos Março 2013

INTERNACIONAIS Campeonato do Mundo de Motocross MX1 1ª prova – Qatar, Losail 9º/10º Rui Gonçalves (KTM)

Campeonato do Mundo de Motocross MX1 2ª prova – Tailândia, Bangkok 8º/5º Rui Gonçalves (KTM)

Campeonato do Mundo de Enduro 1ª Prova – Chile, Talca E3 5º/4º Luís Correia (Beta) JÚNIOR 7º/8º Luís Oliveira (Yamaha) YOUTH 125 3º/8º Henrique Nogueira (TM)

Campeonato do Mundo de Enduro 2ª Prova – Argentina, San Juan E3 3º/5º Luís Correia (Beta) JÚNIOR 4º/7º Luís Oliveira (Yamaha) YOUTH 125 10º/5º Henrique Nogueira (TM)

Campeonato Europeu de Bajas 1ª prova – Baja Italia 1º Bianchi Prata (Husqvarna) 2º Rui Costa (Husqvarna)

14 motoportugal

NACIONAIS Campeonato Nacional de Motocross 1ª prova – Freixo de Espada à Cinta ELITE 1º Hugo Basaúla (Suzuki 450) 2º Hugo Santos (KTM 450) 3º Sandro Peixe (Yamaha 250F) 4º Pedro Carvalho (Yamaha 250F) 5º Diogo Graça (Kawasaki 250F) 6º Sérgio Pita (Kawasaki 450) 7º João Vivas (Yamaha 450) 8º Miguel Gaboleiro (Kawasaki 450) 9º Gonçalo Reis (KTM 250F) 10º Jonathan Rodriguez (Kawasaki 450) 11º Diogo Pereira (Suzuki 450) 12º Carlos Alberto (KTM 350) 13º Fábio Maricato (Kawasaki 250F) 14º Jorge Maricato (Yamaha 125) 15º Edgar Almeida (Suzuki 450) 16º Daniel Pinto (Kawasaki 450) 17º Rui Ribeiro (Kawasaki 250F) 18º Ricardo Freire (Suzuki 250F) 19º André Martins (KTM 125) 20º João Moreira (Kawasaki 450) MX1 1º Hugo Basaúla (Suzuki 450) 2º João Vivas (Yamaha 450) 3º Daniel Pinto (Kawasaki 450) 4º Jonathan Rodriguez (Kawasaki 450) 5º Sérgio Pita (Kawasaki 450) 6º Carlos Alberto (KTM 350) 7º Diogo Ventura (Yamaha 450)

8º Miguel Gaboleiro (Kawasaki 450) MX2 1º Sandro Peixe (Yamaha 250F) 2º Diogo Graça (Kawasaki 250F) 3º Pedro Carvalho (Yamaha 250F) 4º Gonçalo Reis (KTM 250F) 5º Jorge Maricato (Yamaha 125) 6º Fábio Maricato (Kawasaki 250F) 7º André Marques (Yamaha 250F) 8º Rui Ribeiro (Kawasaki 250F) INICIADOS 1º/1º Pablo Soto (KTM) 2º/2º João Oliveira (KTM) 3º/3º Carlos Moreira (KTM) 4º/4º João Pinto (KTM) 5º/6º Bruno Charrua (KTM) 8º/5º Diogo Gil (KTM) 6º/7º Fábio Freire (KTM) 9º/8º André Silva (Suzuki) 12º/9º Martin Ascensão (KTM) 11º/10º Gonçalo Fantasia (KTM) 10º/11º Frederico Rocha (Honda) 13º/12º Diogo Carapinha (KTM) 14º/13º João Prudêncio (Yamaha) 7º/- Luís Outeiro (Kawasaki)

Campeonato Nacional de Enduro 2ª prova – Góis ELITE 1 1º Luís Oliveira (Yamaha) 2º Gonçalo Reis (KTM) 3º Henrique Nogueira (TM)


No mês de Março é que a temporada desportiva arrancou mais a "sério"

4º Hélder Rodrigues (Honda) 5º Fábio Pereira (Yamaha) 6º Bruno Santos (Kawasaki) ELITE 2 1º Diogo Ventura (Yamaha) 2º Paulo Felícia (Sherco) 3º Nuno Oliveira (KTM) 4º João Ribeiro (Husaberg) 5º Carlos Alberto (KTM) OPEN 1 1º José Borges (Honda) 2º David Megre (KTM) 3º Adelino Sousa (Yamaha) 4º Bernardo Megre (KTM) 5º Carlos Pedrosa (Yamaha) 6º Diogo Valença (TM) 7º Ricardo Santos (Kawasaki) 8º Fernando Sousa (Yamaha)

5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

Carlos Gouveia (Gas Gas) Flávio Martins (KTM) Mário Paiva (Yamaha) Paulo Jorge Teixeira (KTM) Rosalino Pires (Suzuki) Salvador Vargas (KTM) Gabriel P. de Carvalho (Kawasaki) Luís Ferreira (AJP) José Ferreira (Yamaha) Pedro Soares Dias (Honda) Alexandre Coelho (Yamaha)

OPEN 2 1º Fernando Ferreira (KTM) 2º José Santos (KTM) 3º Saúl Pereira (KTM) 4º Jorge Brandão (KTM) 5º Sérgio Inês (KTM) 6º Agostinho Matos (KTM)

VERDES 2 1º Daniel Trasbach (Gas Gas) 2º Ivo Pinto (KTM) 3º Gonçalo Gomes (Yamaha) 4º Armindo Araújo (KTM) 5º Marco Fidalgo (Husaberg) 6º André A. Cabral (Beta) 7º Carlos Pinho (KTM) 8º Carlos Silva (KTM) 9º Tomás Soeiro (KTM) 10º Luís Simões (Husaberg) 11º Rui S. Mendes (Sherco) 12º Ricardo Vide (TM) 13º Pedro Vide (TM) 14º Bruno Almeida (TM) 15º António P. Monge (KTM)

VERDES 1 1º Stefan Pinheiro (TM) 2º Fausto Frade (Husqvarna) 3º Tiago Couto (Gas Gas) 4º João Vigário (Husaberg)

VETERANOS 1º Paulo Miranda (Proto) 2º Mané Teixeira (KTM) 3º Arsénio Miranda (Gas Gas) 4º António Faria (KTM)

5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º

Javier Q. Gomez (Gas Gas) Nelson Vassalo (KTM) Saul V. Perez (Gas Gas) Paulo Soares (KTM) Rui Costa (Husqvarna) José Fraga Rico (Gas Gas) Ruben Perez Rey (Gas Gas) Miguel P. Gonzalez (Gas Gas) José D. Rodriguez (Gas Gas)

Campeonato Nacional de Trial 1ª prova – Torres Vedras ELITE 1º Pedro Sousa (Gas Gas) 2º Diogo Vieira (Ossa) 3º Ricardo Damil (Gas Gas) 4º Filipe Paiva (Jotagas) 5º Leandro Castro (Gas Gas) 6º Nuno Castro (Gas Gas) TROFÉU CONSAGRADOS 1º Rita Vieira (Gas Gas) 2º Miguel Rodrigues (Gas Gas) 3º Carlos Ferreira (Gas Gas) 4º Leonardo Coimbra (Sherco) 5º João Barbosa (Gas Gas) 6º Vítor Dias (Gas Gas) TROFÉU PROMOÇÃO 1º Ruben Carvalho (Gas Gas) 2º Sofia Porfírio (Gas Gas) 3º Patrícia Silva (Gas Gas) 4º Bernardo Lopes (Gas Gas) 5º Henrique Cardoso (Gas Gas)

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