MotoPortugal, Nº 228, Set./Out. 2013

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Set./Out. 2013 nº 228

ORGÃO OFICIAL da FEDERAÇÃO de MOTOCICLISMO de PORTUGAL

Federação de Motociclismo de Portugal, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457 www.fmotoportugal.pt fmp-geral@netcabo.pt

Editorial PORTUGAL TEM MAIS UM CAMPEÃO DO MUNDO: parabéns PAULO GONÇALVES pela conquista do “FIM Cross-Country Rallies World Championship” e obrigado pela tua dedicação e paixão pelo motociclismo. Em Setembro e Outubro entraram em ação as nossas seleções, com o apoio dos “JOGOS SANTA CASA”. No Trial das Nações em La Châtre, França, Pedro Sousa, Diogo Vieira e Nuno Castro terminaram em 13º lugar. A queda de Diogo Vieira, em que se lesionou na mão e partiu o quadro à moto, condicionou o resultado. Seguiu-se o Motocross das Nações em Teutschenthal, Alemanha, onde Rui Gonçalves, Paulo Alberto e Hugo Santos não foram além do 17º lugar, devido a problemas físicos e alguns azares. Nos International Six Days Enduro (ISDE), na Sardenha, Itália, participámos com uma seleção júnior composta por Luís Oliveira, Diogo Ventura, José Borges e Jorge Leite, tendo alcançado o 9º lugar. Também aqui ambicionávamos melhor resultado mas o azar da desistência do Diogo Ventura por avaria mecânica, no quarto dia, não o possibilitou. A nível europeu, a nossa seleção de Quad-Cross participou no Europeu das Nações em Cingoli, Itália, mas a competição foi cancelada após a realização da primeira manga devido a um acidente que, infelizmente, vitimou o piloto britânico Connor Smith. Em Ourém decorreu o Europeu das Nações de Enduro em conjunto com a última prova do Campeonato da Europa de Enduro. A nossa seleção júnior - com Luís Oliveira, Diogo Ventura, José Borges e Jorge Lopes – alcançou o primeiro lugar sagrando-se Campeã da Europa de Enduro. Diogo Ventura conquistou o título de Campeão Europeu de Enduro na classe Júnior E1/3 e Luís Oliveira foi ViceCampeão Europeu na Classe Sénior E1. Parabéns aos campeões e obrigado por colocarem o nosso Motociclismo no topo da Europa e do Mundo. Manuel Marinheiro


Noticiário

Paulo Gonçalves

Campeão do Mundo! O PILOTO DE ESPOSENDE venceu o Rali de Marrocos e sagrou-se Campeão do Mundo de Todo-o-Terreno! Depois de Hélder Rodrigues em 2011, Portugal volta a ter um Campeão do Mundo de motociclismo, novamente no Mundial de Ralis Todo-o-Terreno. Paulo Gonçalves (Honda) culminou assim da melhor maneira uma temporada fabulosa, e depois de ter ganho em agosto o Rali dos Sertões, voltou a fazê-lo no Rali de Marrocos – prova que substituiu o rali dos Faraós no calendário do Mundial devido à agitação política que se vive no Egito. O piloto português carimbou assim o título com uma vitória, apesar de ter partido para a prova com 3 pontos de desvantagem sobre o seu rival Marc Coma (KTM) no campeonato. Ao cabo de uma prova muito inteligente, onde misturou muito bem a rapidez e a estratégia necessárias para bater uma “velha raposa” como o piloto espanhol, cada um apoiado pela sua “esquadra” Coma pelos seus companheiros da KTM e Gonçalves pela armada Honda (Rodrigues, Barreda, Sunderland e Pizzolito) -, o piloto

luso arrancou para a última etapa com somente 14 segundos de avanço sobre Coma, mas controlou bem o seu adversário e, apesar de ter terminado o dia em quinto, na etapa ganha pelo australiano Ben Grabham, conseguiu ganhar 3m30s ao seu rival espanhol, que foi sexto da etapa. Como “bónus”, e face ao atraso sofrido por Joan Barreda, Paulo Gonçalves conseguiu ainda vencer o Rali, com 3m44s de vantagem sobre o 2º colocado, Marc Coma, e menos 7m39s que Barreda, que foi terceiro. No cômputo final do campeonato, Gonçalves e Marc Coma terminaram a

competição com o mesmo número de pontos brutos – 124 – mas o lusitano alcança o título face à regra de descontar o pior resultado da época. Assim, teve de retirar apenas 13 pontos ao seu pecúlio, contra os 17 descontados por Coma. “Hoje é um dia de grandes emoções, este foi um campeonato disputado até ao último minuto, “ declarou Gonçalves imediatamente após ter terminado o rali de Marrocos. “No final sagrei-me Campeão do Mundo e isso é fruto de um grande trabalho e empenho de toda uma equipa que trabalhou muito por este resultado! Obrigado a toda equipa HRC Speedbrain! O título é nosso!” Em Marrocos estiveram também Hélder Rodrigues e Ruben Faria, mas o primeiro teve um problema elétrico na sua moto logo ao segundo dia, ficando irremediavelmente atrasado na geral, enquanto Ruben Faria, após dois sofridos dias de prova, decidiu, em conjunto com a equipa KTM, abandonar a prova, devido às dores que ainda sentia, fruto da lesão sofrida no Rali dos Sertões e que ainda não se encontra completamente sanada.

FICHA TÉCNICA Edição: Direção da Federação de Motociclismo de Portugal; Fotografia: Arquivo Motociclismo; Produção: Motorpress Lisboa. Impressão e distribuição: Lidergraf 2 motoportugal


Miguel Oliveira: primeiro pódio de 2013 O PORTUGUÊS MIGUEL OLIVEIRA, se já é um ídolo para os fãs portugueses, passou também a ter estatuto de herói na Índia, após ter levado, pela primeira vez na história, uma moto indiana ao pódio de uma prova de um Campeonato do Mundo. Miguel Oliveira lutou pela vitória até ao último momento no Grande Prémio da Malásia, acabando por terminar em terceiro lugar, a quatro décimas do vencedor, Luis Salom. Foi o primeiro pódio da temporada para o português, e o terceiro da sua carreira no Mundial de Moto3, depois dos obtidos na época passada com a Suter-

Honda (3º na Catalunha e 2º na Austrália). E foi no mesmo circuito onde, há um ano, obteve o seu melhor resultado, que, logo uma semana após o pódio de Sepang, Miguel Oliveira sofreu uma queda bastante aparatosa logo na volta inaugural. O piloto da Mahindra regressou mesmo assim à pista, terminando em 26º lugar. Na altura em que escrevemos estas linhas, faltavam ainda duas prova para terminar o Mundial de Velocidade, os G.P. do Japão e de Valência, com Miguel Oliveira colocado no 6º lugar do campeonato, a 16 pontos do 5º colocado que é Jonas Folger.

CNV: Campeões no Estoril O CAMPEONATO NACIONAL DE VELOCIDADE terminou no Autódromo do Estoril, com a 6ª ronda da competição a disputar-se num magnífico dia de sol. Entre os títulos de Campeão em disputa, apenas Alex Costa tinha garantido já o campeonato de 85 cc, e faltavam saber quem seriam o Campeões de Superbike, Superstock 600 e 125. No troféu Século XX – Taça Luís Carreira, Paulo Sotero tinha praticamente assegurada a vitória final, e, no Troféu Nacional de Motos Clássicas as classificações encontram-se suspensas devido a questões que se prendem com o sistema de pontuações. Foram justamente as Clássicas que abriram o programa e, com Alberto Pires ausente, Fernando Pedrinho Martins esteve mais à vontade para levar a sua Yamaha TZ 350 à vitória, após ter assegurado a “pole position”. Em 2º lugar ficou outra TZ, a de Hermano Sobral, e André Caetano (Honda 900) foi o terceiro. Seguiu-se a corrida de Superstock 600, que nos ofereceu bons momentos de competição, entre Hélder Bessa (Triumph), Afonso Vaz (Suzuki) e Hugo Moreira (Kawasaki). Bessa acabou por vencer com 0,4 s de vantagem sobre Vaz, enquanto ao espanhol Hugo Moreira bastou o 3º posto para se sagrar Campeão, com apenas um ponto de vantagem sobre Hélder Bessa. O programa continuou com a corrida da Taça Luís Carreira, com uma grelha de 13 pilotos, mas em que apenas 9 pontuavam. Diamantino Santos (Honda CBR 600) voltou a dominar, tal como tinha acontecido em Braga III, com Paulo Sotero em 2º lugar (Yamaha FZR 1000), suficiente para garantir o triunfo no troféu, e Pedro Pereira (Honda CBR 600) em terceiro. Seguiu-se a corrida de Moto Junior, em que Pedro Nuno voltou a alinhar, principalmente para treinar para a seleção da Red Bull Rookies Cup, tendo feito a

“pole” e ganhou a corrida, mas acabou por não ser classificado, devido a ter corrido com uma moto com a qual não se tinha inscrito. Assim, o vencedor foi o espanhol Angel Dominguez, à frente de David Ferreira, enquanto, mesmo terminando em 11º com problemas de motor, Fábio Lopes assegurou o título de 125 GP. João Marinho foi o melhor das 85 cc e Jorge Silva ganhou na Produção. Finalmente, o dia de corridas encerrou com a classe rainha, as Superbike. Alinharam 14 pilotos, e André Pires (Suzuki) comandou do princípio ao fim, assegurando a sua primeira vitória no seu ano de estreia nesta classe, e também o vice-campeonato, pois, atrás de si, Tiago Magalhães (Kawasaki) era um 2º colocado confortável, recuperando assim o título de Campeão de SBK que já tinha sido seu em 2011.

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ISDE 2013 Texto: Gab. Imprensa F.M.P. Fotos: Evo-press

Lutar até ao fim! A participar apenas com três pilotos desde o 4º dia, a Seleção Nacional Júnior resistiu até ao 9º lugar final nestes ISDE.

PORTUGAL FOI 9º COLOCADO no Troféu Júnior dos International Six Days Enduro 2013, disputado em Olbia, na Sardenha, sofrendo as naturais dificuldades devidas ao abandono de Diogo Ventura ao 4º dia, passando assim a não permitir qualquer “escorregadela” à seleção nacional, que no ano passado foi a 5ª melhor formação Júnior nestas “Olimpíadas” do Enduro mundial. 1º DIA - Nada menos de 616 pilotos cumpriram as verificações para esta 88.ª edição dos ISDE, histórica porque completam-se precisamente cem anos sobre a edição pioneira da prova. O maior destaque foi naturalmente para as 20 selecções seniores concorrentes ao Troféu Mundial, e para as 15 participantes no Troféu Júnior. Portugal alinha somente uma formação júnior, e esta primeira jornada decorreu sem problemas assinaláveis, com a equipa a posicionar-se no 6.º lugar da sua categoria. Depois de muita chuva caída na véspera, o Sol acompanhou o extenso pelotão em terreno variado, poeirento e com predominância de muitos regos. Diogo Ventura e Luís Oliveira foram 4 motoportugal

naturalmente os mais rápidos lusitanos. Ventura acabou o dia como 35.º da “geral” e 15.º da classe E2, enquanto Oliveira foi 39.º absoluto e 11.º na E1: “Rolei sempre dentro dos meus limites e consegui um dia “limpo”, admitiu Ventura. “Apesar da dureza das especiais senti-me bastante bem e este é o trabalho que pretendo fazer ao longo dos seis dias de prova.” Por sua vez, Oliveira afirmou: “Sabíamos que este primeiro dia não iria ser fácil pois havia pilotos mais lentos a saírem à nossa frente. Em termos de especiais, penso que são bastante fáceis apesar da deterioração habitual.” Os estreantes Jorge Leite e José Manuel Borges, a participarem na classe E1 – na qual foram 32.º e 41.º, respectivamente – também deram o seu contributo para o bom desempenho colectivo. “Senti-me bem e consegui atacar sempre nas especiais,” declarou Leite, “mas estou bastante cansado devido ao percurso ao qual não estou habituado.” Quanto a Borges, admite ter acusado “alguma pressão e quedas em demasia. Penso que nunca tinha caído tantas vezes numa prova de Enduro. Cabeça erguida pois amanhã é outro dia!”


Em cima, o parque fechado em Olbia. Nada menos que 616 pilotos presentes

2º DIA – Na segunda jornada, o extenso pelotão percorreu o mesmo percurso de 231 km já utilizado na véspera, naturalmente bastante mais degradado pelas sucessivas passagens de seis centenas de pilotos, e muito poeirento. Diogo Ventura e Luís Oliveira continuaram em bom plano, pois ambos conseguiram ficar no “top 10” da categoria Júnior – Ventura no 6.º posto e Oliveira em 9.º - dois degraus acima do que tinham alcançado no primeiro dia. “Apesar do estado das especiais, consegui boas linhas e subir na classificação,” declarou Ventura. “Em termos de equipa baixámos um pouco mas ainda há muita corrida pela frente”. Por sua vez, Oliveira considerou que “hoje já consegui encontrar algum ritmo e apesar de sentir que ainda consigo mais, estou satisfeito. Amanhã, com a inserção de uma nova especial, vou atacar!” Os dois pilotos estavam igualmente bem posicionados nas respectivas classes, pois Oliveira era 10.º colocado na E1 e Ventura o 13.º na E2. José Manuel Borges esteve mais confiante e regular na acção, sendo 44.º entre os Juniores, passando a ocupar a 40.ª posição na classe E1. Já Jorge Leite sofreu algumas quedas, sentindo dores num pulso. “Hoje caí várias vezes. Comecei a sentir uma dor forte no pulso e vou ser visto pelo nosso médico e fisioterapeuta. Pensamos que não seja nada de grave,” afirmou, ele que neste 2º dia foi 47.º nos Juniores e encontrava-se em 37.º no acumulado da E1. A equipa portuguesa baixou um lugar face ao primeiro dia, para o 7º lugar do Troféu Júnior. Após dois dias de prova, a França continuava a liderar as duas principais classificações colectivas dos ISDE, Troféu Mundial e Troféu Júnior. 3º DIA – Portugal manteve o 7º posto do Troféu Júnior no final do terceiro dia de prova, que estreou um novo percurso de 226 km. Luís Oliveira foi o melhor lusitano em termos individuais, obtendo o 8.º lugar da jornada na categoria Júnior e também na classe E1, enquanto no acumulado da prova fecha o “top 10” da E1. “Senti-me bem e encontrei um bom ritmo. O nosso objectivo passa por manter a regularidade e não cair,” afirmou o piloto de Belas. Já Diogo Ventura perdeu algum tempo por ter caído numa “especial”, e ainda teve de reparar o selector de velocidades. Apesar disso, foi 13.º na categoria Júnior, passando a ser o 16.º classificado na classe E2. “Continuo bastante confiante, apesar de um azar na quarta “especial”. Mas amanhã é outro dia, com especiais novas e vou voltar à luta”. José Manuel Borges continuou a evoluir satisfatoriamente nesta

Partidas em linha para a tradicional especial final de Motocross, que encerra cada edição dos Seis Dias

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ISDE 2013 Em baixo, Jorge Leite, estreante na representação da Seleção Nacional de Enduro nestes ISDE

No sentido dos ponteiros do relógio: Luís Oliveira, Jorge Leite, Diogo Ventura e José Manuel Borges

sua estreia nos ISDE. Neste dia alcançou o 38.º lugar do dia entre os Juniores, admitindo que sentiu “alguns problemas, mas penso que tenha sido um dia regular. A luta continua, e amanhã com novas especiais ao estilo de motocross, talvez possamos subir na classificação.” Quase recuperado da lesão num pulso, o outro estreante nesta prova, Jorge Leite, voltou à carga, apesar da dificuldade – partilhada com Borges – em progredir no terreno, devido à necessidade de ultrapassar pilotos mais lentos. “Hoje as coisas melhoraram bastante e já consegui encontrar ritmo. Tive apenas alguma dificuldade em dobrar pilotos devido ao muito pó”, declarou Leite, 40.º da etapa nas hostes Juniores. Em termos de classe E1, Leite e Borges passaram a ocupar os 34.º e 38.º lugares, respectivamente. A França manteve a liderança nos Troféus Mundial e Júnior, no primeiro caso com apreciável vantagem sobre os imediatos perseguidores, Estados Unidos e Austrália. 4º DIA - Portugal perdeu neste dia um dos seus pilotos, Diogo Ventura, forçado a abandonar devido a problemas mecânicos. Assim, a seleção nacional baixou um lugar na classificação da categoria Júnior – após quatro dias de prova ocupa agora o 8.º posto, precisamente a meio da tabela entre 15 selecções juniores participantes nestes ISDE. De facto, e embora em cada dia apenas sejam retidos para a classificação colectiva do Troféu Júnior os três melhores resultados individuais, a desistência de Diogo Ventura é muito significativa, por ser um dos mais rápidos pilotos lusitanos. Assim, a partir daqui Portugal deixa de poder descontar o pior resultado para defender o 8.º lugar, ameaçado pela República Checa, que está a 1m07s e também já perdeu um elemento. Os problemas mecânicos ditaram o abandono de Ventura já na ponta final da etapa, após o piloto de Góis ter cumprido cinco das seis “especiais” entre os sete mais rápidos da categoria Júnior. “Estou literalmente desolado,” confessou Diogo. “Nunca me tinha sentido tão bem numa edição dos Seis Dias e as coisas estavam a correr da melhor forma. No

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Diogo Ventura foi forçado a abandonar ao quarto dia com um problema mecânico na sua moto. A equipa lusa ficou assim reduzida a três pilotos, e impedida de qualquer falhanço

entanto estou de consciência tranquila, pois sei que dei o meu máximo por Portugal.” Em bom plano segue Luís Oliveira, 12.º Júnior neste dia e 11.º na classe E1, na qual continua a encerrar o “top 10” no acumulado da prova. “O percurso era acessível e as especiais muito boas, no entanto não consegui andar rápido. Tenho sentido algumas dores mas quero mesmo acabar,” declarou Oliveira. Apesar de algumas pequenas quedas, Jorge Leite continuava a evoluir na sua estreia nos ISDE. Nesta tirada ficou em 40.º entre os Juniores, 36.º da E1, e nesta classe passou agora a ocupar o 33.º posto após quatro dias de prova. Quanto a José Manuel Borges, num controlo mais apertado sofreu 2 minutos de penalização, o que explica o 48.º lugar do dia nos Juniores.“O cansaço acumulado começa a sentir-se cada vez mais e o mínimo erro paga-se caro. Tentei ser constante mas a penalização desconcentrou-me,” reconheceu Borges, que passou para 40.º na classe E1. Em termos globais, a França estava cada vez mais destacada na liderança do Troféu Mundial, e também dilatou neste 4º dia o avanço sobre a equipa da casa, a Itália, no Troféu Júnior. 5º DIA – Portugal desceu para o 9º posto ao fim do 5º dia de prova. Após o abandono de Diogo Ventura na véspera, a equipa das quinas ficou reduzida a três elementos e sem margem para desprezar qualquer resultado. Neste dia, embora Luís Oliveira tenha continuado em bom ritmo, os três pilotos juniores da Rep. Checa que permanecem em prova alcançaram resultados mais homogéneos e conseguiram ultrapassar Portugal, ascendendo ao 8.º posto com 1m52s de vantagem sobre a formação lusa. Apesar de sentir dores, Luís Oliveira conseguiu ser 12.º entre os juniores e 9.º na classe E1. “Foram uns seis dias difíceis e o objectivo passa por terminar. Hoje pensei em desistir com dores, mas penso que não seria justo para com os meus colegas e aguentei. Amanhã temos a manga de motocross e espero que consigamos terminar da melhor forma”. No cômputo geral da prova, Oliveira manteve o 10.º posto na classe E1.

Quanto a José Manuel Borges, rodou sem contratempos assinaláveis, sendo o 36.º júnior. “Tentei poupar-me nos percursos para ‘dar o litro’ nas especiais e consegui encontrar algum ritmo. Amanhã é o derradeiro dia e só quero terminar a minha primeira presença nos ISDE”. Também estreante nesta competição, Jorge Leite continuou a sua evolução, e terminou este 5º dia no 38.º lugar da categoria júnior. “Apesar de todas as dores que possamos sentir, esta prova tem sido uma experiência incrível. Agora falta apenas a especial de motocross, onde todos sabem que me sinto bem…Espero que tudo corra pelo melhor e que consiga acabar os ISDE em grande”. 6º DIA – O último dia dos ISDE foi composto, como é tradicional, apenas por uma especial de Motocross com partidas em linha, e Portugal conseguiu manter o 9º posto no Troféu Júnior, reservado a pilotos até 23 anos de idade. Luís Oliveira voltou a estar em bom plano, sendo o 5.º júnior mais rápido neste dia, e o 11.º na classe E1. Assim, Oliveira terminou estes ISDE no 10.º posto da E1. Jorge Leite superou os problemas num pulso sentidos no segundo dia de prova, e foi evoluindo nesta sua estreia nos ISDE. No último dia foi o 33.º júnior, e terminou a prova na 31.ª posição da classe E1. O outro estreante da equipa também progrediu ao longo das etapas, após ter acusado alguma pressão no primeiro dia. No Motocross final obteve o 37.º tempo dos juniores, sendo 33.ª da E1 no acumulado da classe. Em termos globais, a França foi a grande vencedora dos dois principais Troféus, Mundial e Júnior. No caso da competição sénior, venceu destacada, com as equipas dos Estados Unidos e Itália a completarem o pódio. Troféu Júnior – Classificação: 1.º França, 13h20m44,89s; 2.º Itália, a 5.00,92; 3.º Grã-Bretanha, a 8.36,37; 4.º Estados Unidos, a 16.24,19; 5.º Suécia, a 19.11,54; 6.º Austrália, a 23.11,37; 7.º Chile, a 36.07,36; 8.º Rep. Checa, a 38.40,82; 9.º Portugal, a 40.58,04; 10.º Polónia, a 52.14,96s; etc. (alinharam 15 seleções no Troféu Júnior).


Motocross das nações 2013 Texto e fotos: Rodrigo Castro

Sob o signo das lesões A seleção nacional de Motocross participou pelo 20º ano consecutivo no Motocross das Nações.

A COMPETIÇÃO QUE HABITUALMENTE encerra a temporada do Mundial de Motocross, e denominada como a grande Olimpíada da modalidade, o Motocross das Nações, teve a sua 67ª edição na Alemanha no circuito de Talkalessel, numa cidadezinha chamada Teustchenthal que, para além de estar a meio caminho entre Dresden e a fronteira com a Polónia e a República Checa, pouco mais tem em termos de atractivos a não ser o circuito, este ano a receber 85.000 espectadores que, ao longo de dois dias, assistiram ao melhor espectáculo do mundo em duas rodas, com a presença de equipas de 40 países tão diversos como é o caso da Tailândia, Porto Rico, Israel, Japão Ucrânia e Venezuela, entre outros. No total 120 pilotos, três por cada país, iriam tentar a qualificação para a grande corrida reservada para as 20 melhores Nações. Portugal tem uma história relativamente curta nesta competição se contarmos que é quase septuagenária. Sem contarmos com algumas participações esporádicas nos anos 80, desde 1994 que a FMP tem apoiado uma equipa com os melhores atletas da modalidade, e em 2013 celebrou a 20ª participação consecutiva nesta competição. 8 motoportugal

Sem sermos uma grande potência em termos do MX Mundial, Portugal tem vindo a mostrar algum potencial no Motocross das Nações, principalmente quando começou a contar com a participação de pilotos como Joaquim Rodrigues, Paulo Gonçalves, Luís Correia, Paulo Alberto e, naturalmente, Rui Gonçalves. Em 2001 Portugal entrou pela primeira vez no “Top Ten” na edição disputada em Namur (Bélgica) com uma equipa composta por Rui e Paulo Gonçalves e também Joaquim Rodrigues. O 8º posto viria a ser repetido em 2005 com o mesmo trio de ataque e as incursões entre os dez melhores do mundo eram mais frequentes: 2004, 2010 e 2012. Rui Gonçalves tem sido o chefe de fila em termos de equipa. Com uma larga experiência acumulada ao longo de 13 anos de competição ao mais alto nível, o piloto de Vidago cumpria aqui a sua 12ª participação em termos de equipa nacional. Paulo Alberto mudou-se de armas e bagagens para o Brasil onde já conquistou o título 2013 no Arenacross enquanto se prepara para conquistar mais um no Motocross. Campeão 2012 de MX na Classe


Parte da comitiva nacional que esteve nesta edição do Motocross das Nações em Teutschenthal

Elite, Alberto fazia aqui a sua 3ª participação na equipa nacional de motocross. Hugo Santos, mais conhecido como o “El Touro de Chaves” é um fenómeno do motocross nacional. Neste momento é o recordista nacional de títulos conquistados, 15 no Motocross e 8 no Supercross. Depois de uma carreira intensa, principalmente entre 2003 e 2007, anos onde acumulou a maior parte das suas coroas, regressou este ano em força à Classe Elite conquistando os títulos de Campeão Nacional Absoluto e MX1. Em termos logísticos Rui Gonçalves contou com o habitual apoio da sua equipa, a Ice One Racing Team, Hugo Santos trouxe de Portugal as suas motos e auto caravana enquanto que, no caso de Paulo Alberto, optou-se pelo aluguer de motos e estruturas ao Team Gariboldi Honda, que disponibilizou duas motos Honda CRF 250 R semi oficiais ao piloto luso. Em termos físicos nem tudo estava a 100% com dois pilotos. Rui Gonçalves encontrava-se em processo de recuperação de uma ruptura motoportugal 9


Motocross das nações 2013

Rui Gonçalves (25) e Paulo Alberto (26), em ação durante uma prova em que o trio português não escapou a lesões

Motocross das Nações 2013 Classificações finais Class. Pais 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º .... 17º

de ligamentos no pé e Hugo Santos também estava em fase avançada de recuperação de uma lesão num ligamento do joelho. Tendo em conta este “panorama” a selecção contou com o importante apoio da Red Bull que disponibilizou o seu apoio através do fisioterapeuta Gonçalo Saldanha que habitualmente acompanha os atletas nas provas do Nacional de Motocross. Somente Paulo Alberto se encontrava a 100% em termos físicos. Nas mangas de qualificação a atuação dos três pilotos foi extremamente regular. Rui Gonçalves era 8º classificado na Classe de MX1, Alberto 15º entre as motos de quarto de litro e Hugo Santos era 24º o que colocava Portugal em 15º com qualificação garantida para a final de domingo. Após a manga de qualificação os três pilotos conjuntamente com o Director de Equipa, Pedro Castro, voltaram ao circuito para analisar as novas trajectórias que se desenvolveram no traçado germânico e, após a tradicional apresentação das equipas, voltavam aos tratamentos com o Gonçalo Saldanha, que aplicou os seus conhecimentos para garantir o máximo de conforto aos três atletas, tendo em conta que Paulo Alberto também viria a sofrer uma ruptura parcial do ligamento de um joelho durante a sua manga de qualificação. No domingo, e após as duas primeiras sessões de “warm up” e final B, o circuito de Teutschenthal desenvolveu enormes regos e buracos que colocavam algumas dúvidas e exigiam cautela por partes dos pilotos portugueses, visto estarem todos a sofrerem de lesões ao nível das articulações dos membros inferiores, e que podem ser facilmente danificadas em caso de toque com um dos regos. Na primeira manga que juntava os pilotos de MX1 e MX2, ou seja, Paulo Alberto e Rui Gonçalves, as coisas começavam bem com um excelente arranque de Rui Gonçalves, que passava na primeira volta na 6ª posição. Paulo Alberto não era feliz no arranque e na primeira volta era apenas 36º classificado. Com apenas quatro voltas decorridas Rui Gonçalves embatia fortemente com o seu pé num sulco, causando-lhe fortes dores que o obrigavam a 10 motoportugal

Bélgica EUA Itália Austrália França Grã Bretanha Alemanha Rússia Suíça Estónia Holanda Portugal

Pontos

27 pontos 30 pontos 33 pontos 40 pontos 44 pontos 49 pontos 57 pontos 78 pontos 87 pontos 92 pontos 99 pontos 130 pontos

refrear fortemente o andamento. Sem hipóteses de dar mais, Gonçalves era obrigado a controlar a dor nos saltos e nos buracos, terminando esta manga de forma inglória num pouco expressivo 30º lugar, na frente de Paulo Alberto que recuperava algumas posições depois de se ter de habituar ao comportamento da sua CRF 250 em condições tão peculiares. Com pouco mais de 45 minutos para descansar, a segunda manga de MX2 e MX Open colocava em pista Paulo Alberto e Hugo Santos. Como um azar não vem só, Santos era obrigado a desistir depois de ter sentido problemas na sua KTM. Paulo Alberto era o herói desta manga, depois de um excelente arranque mantinha a 21ª posição durante algumas voltas para depois subir ao 20º posto, bem a meio da tabela classificativa, envolvendo-se ainda em algumas lutas muito interessantes e que, com o seu habitual espírito combativo, lhe permitia terminar num respeitoso 22º posto. Para a manga final do dia voltava a pista Rui Gonçalves, que durante o intervalo voltou a ser submetido a um tratamento intensivo com gelo e imobilização com ligaduras na zona afetada do pé, para permitir que pudesse enfrentar a última manga com menos dores. Hugo Santos era obrigado a mudar para a moto de treinos depois dos problemas sentidos na sua manga inicial. Rui Gonçalves voltava a conseguir um arranque razoável, que lhe permitia passar em 13º na primeira volta. Santos ficava envolvido na molhada originada pela queda colectiva no arranque passando quase em último. Rui Gonçalves era obrigado a fazer uma corrida cautelosa para evitar agravar a lesão no pé e, numa corrida sem grande história, terminava em 16º lugar. Hugo Santos tentava atacar depois do desaire inicial recuperando posições para depois terminar a manga final no 32º posto, depois de ter sofrido uma queda que o fez perder três posições de uma só vez. No final Portugal ficava longe do objectivo pretendido que era estar entre os dez melhores do Mundo.


Hugo Santos (nº27), Campeão Nacional de Motocross na época de 2013, voltou a integrar a formação nacional de Motocross, ao lado de Rui Gonçalves e de Paulo Alberto

Tendo em conta o resultado do Rui Gonçalves na primeira manga e mais alguns azares, Portugal poderia novamente estar entre as Nações mais poderosas do Motocross Mundial. Para o ano, a 68ª edição do Motocross das Nações será disputada em Kegums, na Letónia, uma pista com um traçado mais ao gosto e estilo dos pilotos lusos.


Mototurismo Texto e fotos: Comissão Mototurismo FMP

Concentração do Entroncamento TENDO COMO CENÁRIO O PARQUE DO BONITO, o Moto Clube os “Fenómenos” do Entroncamento, voltou a organizar a sua Concentração de Motos nos dias 13,13 e 15 se setembro 2013, na zona destinada à realização de eventos da cidade. O parque sofreu muitas alterações, tanto de estética como de funcionalidade. Foi criado um espaço só para grandes espetáculos, que foi inaugurado com as festas da cidade este ano. Um espaço que se adapta bem a este tipo de eventos. Todos os motociclistas que escolheram esta concentração para participar não se arrependeram e prometeram voltar para o ano, trazendo mais amigos com eles. São vários os trunfos que a organização dos “Fenómenos” nos apresentam para que esta seja espetacular e inesquecível, desde o saber receber bem e sempre com simpatia, um bom programa de entretenimento diversificado e animado, não faltando refeições fartas e deliciosas, e isto não podemos deixar de salientar, pois a comida de ano para ano vem sempre sendo cada vez melhor, podendo-se repetir todas as vezes que se desejarem. A Concentração de Motos do Entroncamento é uma daquelas em que a população colabora e faz

questão de marcar presença, pois adoram a festa e o convívio com as centenas de motociclistas que ali se deslocam, uma boa e importante relação, em prol do Motociclismo Português. Depois do jantar de sexta deu-se início à festa e a animação foi total com o animador Luís Malcata. Nos espetáculos de palco atuou o Homem do Grif e a espetacular Banda The Peorth que levaram a plateia ao rubro, conseguindo incentivar todos os presentes a interagir. O Programa continuou com o DJ Ruben Faria (RIF) até altas horas da madrugada. No Sábado logo após o almoço teve lugar a Bênção

das Motos e capacetes com Sr. Padre Borga. Durante toda a tarde a animação musical esteve sempre presente. Ao lanche distribuiu-se presunto e queijo por todos os participantes. À noite, depois do jantar, atuaram as excelentes bandas Fun2Rock e RCA, intercalando com diversos shows de strip masculino e feminino. O entretimento musical continuou novamente com o DJ Ruben Faria. Após o pequeno-almoço de Domingo distribuíram-se os troféus e as lembranças a todos os moto clubes presentes, encerrando-se assim esta animada, divertida e excelente Concentração. Não queremos deixar passar a oportunidade de agradecer a todos os Sócios, Amigos, Patrocinadores, Eng.º. Sérgio Gomes e Apoios Oficiais: Câmara Municipal do Entroncamento, Junta de Freguesia Nossa Sra. de Fátima e Junta de Freguesia de São João Baptista do Entroncamento, Bombeiros Voluntários do Entroncamento e P.S.P. do Entroncamento pela sua colaboração, pois esta foi valiosa e essencial para que a Concentração de Motos decorresse com sucesso. A todos, um muito obrigado. Aos Fenómenos falta-nos dar os parabéns e desejar que continuem a ter grande sucesso.

Concentração de Mafra EXCELENTE, ESPETACULAR, são estes alguns dos adjetivos que se podem aplicar à XIV Concentração do Moto Clube de Mafra “Ratazanas do Asfalto”. Sabemos que este sucesso se deve ao excelente trabalho que, no decorrer dos anos, este clube tem vindo a realizar, desde a participação em muitas atividades motociclistas, colaboração de eventos da sua terra e a todos os pedidos que lhes são solicitados, não esquecendo as grandes amizades que foram cultivando com outros clubes. E ao chegarmos à concentração constatamos um grupo de trabalho que funciona na perfeição, gente muito dinâmica e organizada, que sabe receber com simpatia. A festa decorreu no já habitual recinto do Pavilhão Polidesportivo dos “Amigos do Sobreiro ”- Mafra, nos dias 6,7 e 8 de Setembro de 2013 e a organização presenteou todos os presentes com um cartaz repleto de espetáculos com muita animação e diversão. Depois do jantar de sexta-feira houve a demostração de “Stunt riding” protagonizada pelo campeão mundial Humberto Ribeiro. Ao palco subiram duas excelentes bandas - Tributo ao Rock Português e The Peorth - que, como sempre, nos brindaram com grandes momentos de animação, conseguindo interagir e levar ao rubro todo o pessoal presente. Nos intervalos das bandas houve lugar a shows de strip feminino. O programa de sábado foi bem preenchido, logo depois do almoço tivemos novamente a atuação de Humberto Ribeiro, acrobacias muito aplaudidas tanto pelo público motard como pela população local que marca sempre forte presença. Seguiu-se uma demostração de Dança Zumba, uma ideia das meninas do M.C.M. que foi um sucesso total, pois toda malta aderiu dançando e divertindo-se. De seguida, como já é habitual, não faltou a eleição da Miss T-shirt molhada. Ao lanche foi oferecido porco no espeto. Depois do jantar, a tradicional massada de marisco, a noite foi completa e de arrasar com atuação de palco da fantástica banda Projecto BUG, um grupo musical inédito, que nos apresentou uma vasta diversidade de shows, caracterizações, humor, danças e cantos. A animação continuou com atuação da excelente Banda Trotil, intercalando com diversos shows

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de strip feminino e masculino que animaram as hostes até de madrugada. No domingo, após o pequeno-almoço, seguiu-se um passeio pela região com bastante aderência, perto de duas centenas de motos, parando na praia de S. Lourenço para um “coffee break” oferecido pelo Ribeira Bar. De volta à concentração, serviu-se o almoço, cantaram-se os parabéns e partiu-se o bolo de aniversário dos 19 anos do Moto Clube “Ratazanas do Asfalto”, entregaram-se as lembranças a todos os clubes inscritos, encerrando-se assim mais uma edição desta concentração. Segundo a organização, o Moto Clube de Mafra superou os objetivos, e a sua concentração foi um sucesso. Parabéns, e desejamos que continuem a ter como lema a animação, união e amizade, e obrigado pelo excelente fim-de-semana que proporcionaram a todos os que nela participaram. O M. C. M. agradece a todos os Sócios, Amigos, Patrocinadores, Liga dos Amigos do Sobreiro e Apoios Oficiais: Bombeiros Voluntários de Mafra, Câmara Municipal de Mafra, Junta de Freguesia de Mafra e G. N. R. a sua colaboração, pois esta foi valiosa e essencial para que a realização desta concentração decorresse com êxito.


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Resultados desportivos Setembro 2013 INTERNACIONAIS Campeonato do Mundo de Enduro 7ª prova – St. Flour, França 10º/3º Luís Correia (Beta) – E3 5º/19º Luís Oliveira (Yamaha) - Junior

Campeonato do Mundo de Velocidade 11ª prova – G.P. Inglaterra, Silverstone 5º Miguel Oliveira (Mahindra) - Moto3 12ª prova – G.P. São Marino, Imola 7º Miguel Oliveira (Mahindra) - Moto3 13ª prova – G.P. Aragón, Motorland Aragón 5º Miguel Oliveira (Mahindra) – Moto3

Campeonato do Mundo de Motocross MX1 17ª prova – Holanda, Lierop 13º/19º Rui Gonçalves (KTM)

Campeonato da Europa de Bajas 4ª prova – Idanha-a-Nova 1º Pedro Bianchi Prata (Husqvarna)

Trial das Nações 13º Portugal – Troféu Internacional

Motocross das Nações 17º Portugal – Final A

NACIONAIS Campeonato Nacional de Enduro 6ª prova – Figueira da Foz ELITE 1 1º Luís Oliveira (Yamaha) 2º Gonçalo Reis (KTM) 3º Fábio Pereira (Yamaha) 4º Bruno Santos (Kawasaki) ELITE 2 1º Luís Correia (Beta) 2º Diogo Ventura (Yamaha) 3º Roman Perez (Gas Gas) 4º Mário Patrão (Suzuki) 5º Nuno Oliveira (KTM) 6º Jacobo Darriba (Gas Gas) 7º João Ribeiro (Husaberg) OPEN 1 1º Jorge Leite (Yamaha) 2º José Borges (Honda) 3º David Megre (KTM 4ºAdelino Sousa (Yamaha) 5º Diogo Valença (TM) 6º João Hortega (KTM) 7º Carlos Pedrosa (Yamaha) 8º Tiago Martins (Husaberg) OPEN 2 1º José Santos (KTM) 2º Fernando Ferreira (KTM) 3º Jorge Brandão (KTM)

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4º Sérgio Inês (KTM) VERDES 1 1º Stefan Pinheiro (TM) 2º Fausto Frade (Husqvarna) 3º Luís R. Santos (Kawasaki) 4º João Vigário (Husaberg) 5º Tiago Couto (Gas Gas) 6º Mário Paiva (Yamaha) 7º Rosalino Pires (Suzuki) 8º Flávio Martins (KTM) 9º Carlos Gouveia (Gas Gas) 10º Alexandre C. Alves (Yamaha) 11º Pedro Soares Dias (Honda) 12º Luís Ferreira (AJP) VERDES 2 1º André Almeida (Yamaha) 2º Daniel Trasbach (Gas Gas) 3º Tomás Soeiro (KTM) 4º Carlos Pinho (KTM) 5º Armindo Araújo (KTM) 6º Pedro Vide (TM) 7º Ricardo Vide (TM) 8º Marco Fidalgo (Husaberg) 9º Carlos Silva (KTM) 10º Nuno Tavares (Gas Gas) 11º António P. Monge (KTM) 12º Bruno A. Cortes (TM) VETERANOS 1º Paulo Marques (Beta) 2º Mané Teixeira (KTM) 3º Arsénio Miranda (Gas Gas) 4º Paulo Miranda (Proto) 5º Javier Q. Gomez (Gas Gas) 6º Daniel G. Blanco (Gas Gas) 7º Saul V. Perez (Gas Gas) 8º Ruben Perez Rey (Gas Gas) 9º José Alvoeiro (Honda) 10º Fernando Sousa /Yamaha) 11º José D. Rodriguez (Gas Gas)

Campeonato Nacional de Quad Cross 4ª prova – Valpaços QX ELITE 1º/1º Ricardo Sousa (Suzuki) 3º/2º Firmino Salazar (Suzuki) 5º/3º Jairo Alves (Suzuki) 6º/4º Nuno Gonçalves (Yamaha) 7º/5º Pedro Silva (Yamaha 2º/- Diogo Campos (KTM) 4º/- Beto Paiva (Honda) QX OPEN 1º/1º Ricardo Sousa (Suzuki) 2º/- Diogo Campos (KTM) QX BASIC 1º/1º Firmino Salazar (Suzuki) 3º/2º Jairo Alves (Suzuki) 4º/3º Nuno Gonçalves (Yamaha) 5º/4º Pedro Silva (Yamaha) 2º/- Beto Paiva (Honda) QX INICIADOS 1º/1º Tomás Clemente (Yamaha)

2º/2º Eduardo Santos (Yamaha) 3º/3º João Delgado (Yamaha)

Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno 5ª prova – Baja Proença Oleiros ABSOLUTO MOTOS 1º Luís Ferreira (KTM) 1º TT3 2º António Maio (Yamaha) 1º TT2 3º Mário Patrão (Suzuki) 2º TT2 4º Hélder Rodrigues (Honda) 3º TT2 5º Frederico Fino (Yamaha) 6º Domingos Santos (Kawasaki) 1º TT1 7º Fidelino Rino (Yamaha) 2º TT3 8º Tony Miguel (KTM) 9º Sebastian Buhler (Yamaha) 2º TT1 10º Luís Duarte (Kawasaki) 3º TT1 11º Elias Rodrigues (Husqvarna) 12º Paulo J. Barros (KTM) 13º Filipe Goucha (Kawasaki) 1º Pr. 14º Luís Aguiar (Yamaha) 2º Pr.


15º João Piloto (Suzuki) ABSOLUTO QUADS 1º Roberto Borrego (Yamaha) 1º Open 2º André Mendes (Suzuki) 2º Open 3º Marco Baltazar (Suzuki) 1º Promo 4º Filipe Martins (Kawasaki) 3º Open 5º Rui Cascalho (Yamaha) 6º Davide Jacinto (Suzuki) 7º André Carita (Suzuki) 8º António A. Moreira (Polaris) 9º José P. Delgado (Yamaha) 10º Francisco Afonso (Suzuki) 2º Promo 11º António Azevedo (Honda) 12º Ruben Pires (Can-Am) 3º Promo 12º Ricardo L. Antunes (Yamaha) 1º Stock 14º Ruben Alexandre (Yamaha) 2º Stock UTV/BUGGY 1º J. Dias /N. Passos (IPS) 2º Nuno F. Tavares (Polaris) 3º R. Gallart/C. Mora (Polaris) 4º Rodrigo Morais (Arctic Cat) 5º Rui Serpa (Rage) 6º Rui Gonçalves (Buggy JB) 7º Luís G. Caseiro (Polaris) 8º Dorithee Ferreira (Polaris) 9º Débora Almeida (Buggy JB)

Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno 6ª prova – Baja Idanha-a-Nova ABSOLUTO MOTOS 1º António Maio (Yamaha) 1º TT2 2º Mário Patrão (Suzuki) 2º TT2 3º David Megre (KTM) 2º TT1 4º Ruben Faria (KTM) 3º TT2 5º Domingos Santos (Kawasaki) 1º TT1 6º Luís Duarte (Kawasaki) 3º TT1 7º Tony Miguel (KTM) 8º Fidelino Rino (Yamaha) 2º TT3 9º Elias Rodrigues (Husqvarna) 10º Filipe Goucha (Kawasaki) 1º Pr. 11º Luís Aguiar (Yamaha) 12º Sebastian Buhler (Yamaha) 2º TT1 13º Edgar Roberto (KTM) 14º Emanuel Costa (AJP) 15º Pedro Vargas (KTM) ABSOLUTO QUADS 1º Roberto Borrego (Yamaha) 1º Open 2º André Mendes (Suzuki) 2º Open 3º Filipe Martins (Kawasaki) 3º Open 4º Rui Cascalho (Yamaha) 5º Davide Jacinto (Suzuki) 6º Luís Engeitado (Polaris) 1º Stock 7º Marco Baltazar (Suzuki) 1º Promo 8º Rafael Acúrcio (Can-Am) 9º António A. Moreira (Polaris) 10º André Carita (Suzuki) 11º Bruno Papolinha (Yamaha) 2º Promo 12º Ricardo L. Antunes (Yamaha) 2º Stock UTV/BUGGY 1º Bruno Martins (Rage) 2º Vítor Santos (Polaris) 3º A. Luís/D. Carmo (Polaris) 4º J. Dias /N. Passos (IPS)

5º Nuno F. Tavares (Polaris) 6º T. Gallart/V. Salomon (Polaris) 7º J.Lopes/B. Santos (Polaris) 8º Rui Serpa (Rage) 9º V. Martins/B. Alvarinhas (Polaris) 10º Luís G. Caseiro (Polaris)

Campeonato Nacional de Velocidade 5ª prova – Braga III SUPERBIKE 1º Tiago Magalhães (Kawasaki) 2º André Pires (Suzuki) 3º Ricardo Lopes (BMW) 4º Mário Alves (BMW) 5º Jesus Gomez (Suzuki) 6º Antonio Suarez (Suzuki) 7º Pedro Monteiro (Yamaha) 8º Fernando Freitas (Honda) 9º Daniel Lopes (Honda) 10º Luís Franco (Yamaha) 11º Manuel Garcia (Suzuki) SUPERSTOCK 600 1º Hélder Bessa (Triumph) 2º Romeu Leite (Yamaha) 3º Tiago Cleto (Honda) 4º Afonso Vaz (Suzuki) 5º Hugo Moreira (Kawasaki) 6º Tiago Santos (Honda) 7º Marcos Leal (Yamaha) 8º Hugo Costa (Honda) MOTO JÚNIOR 125GP/MOTO3 1º Fábio Lopes (Yamaha) 2º Angel Dominguez (Yamaha) 2º David Ferreira (Yamaha) 4º Paulo Leite (Yamaha) 85 Pro/Moto4 1º João Marinho (Honda) 2º Alex Costa (Minarelli) 3º João Valente (Beta) 4º Luís Silva (Honda) 5º Tomás Alonso (Metrakit) MOTO PRODUÇÃO 1º Jorge Silva Cagiva) 2º Bráulio Pereira (Cagiva) 3º Luís Oliveira (Cagiva) TROFÉU DE CLÁSSICAS 1º Alberto Pires (Yamaha) 1º C3 2º Fernando P. Martins (Yamaha) 2º C3 3º José Paulo Barbosa (BMW) 1º C2 4º Francisco Monteiro (Yamaha) 2º C2 5º Vasco Rodrigues (BMW) 1º C1 6º Osvaldo Garcia (Yamaha) 3º C2 7º Cláudia Saraiva (Yamaha) 2º C1 8º João Leandro (Triumph) TROFÉU SÉC. XX – TAÇA LUÍS CARREIRA 1º Diamantino Santos (Honda) 1º LC2 2º Pedro Pereira (Yamaha) 2º LC2 3º Paulo Sotero (Yamaha) 1º LC3 4º José Barbosa (Yamaha) 2º LC3 5º João Leandro (Yamaha) 3º LC3

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