Outubro 2014 nº 239
ORGÃO OFICIAL da FEDERAÇÃO de MOTOCICLISMO de PORTUGAL
Federação de Motociclismo de Portugal, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457 www.fmportugal.pt fmp-geral@netcabo.pt
Editorial Participámos no Europeu das Nações de Quad-Cross na Holanda com perspectivas de bons resultados dos nossos pilotos João Vale, Pedro Silva e Diogo Campos, mas vários azares impediram-nos de ir além do 9º lugar. Ainda a nível internacional, destaco o vice-campeonato do Mundo de Ralis Todo-o-Terreno conquistado pelo Paulo Gonçalves (com Hélder Rodrigues a terminar a última prova no pódio), e o 10º lugar do Miguel Oliveira no Campeonato do Mundo de Velocidade Moto3, com a consequente transição para uma nova equipa que todos esperamos lhe proporcione uma moto com a competitividade que ele merece. A nível nacional, glória aos novos campeões que conquistaram os seus títulos em Outubro: Diogo Vieira (Trial Outdoor), Mário Patrão (Todo-oTerreno Motos Absoluto), Ricardo Carvalho (Todo-o-Terreno Quads), Jorge Monteiro (Todo-o-Terreno UTV/Buggy), Tiago Cleto (Velocidade Superstock 600) e Pedro Nuno (Velocidade Júnior). Desafiei o Dr. Sérgio Castanheira, Chefe de Gabinete do Secretário de Estado do Desporto, a participar na Baja Portalegre 500, para promover o motociclismo em geral e a sua prática desportiva em particular. O repto
foi aceite com a condição de eu o acompanhar na aventura. Em duas semanas apenas preparámos documentação, motos, equipamentos, assistência e até realizámos um treino … Ambos concluímos a prova (categoria “Promoção Baja”), o que, no caso do Dr. Sérgio Castanheira, foi um feito extraordinário pois nunca antes havia participado em qualquer corrida de motos. No meu caso, que não competia há mais de quinze anos, apesar de ter furado o pneu traseiro e de ter ficado sem travão da frente, diverti-me imenso e ainda recebi os melhores elogios pela iniciativa. Agradeço a todos os que apoiaram e tornaram possível esta acção de promoção do motociclismo, em especial ao António Pinto (preparação das AJP), Tiago Caetano (cedência dos equipamentos Kenny), Tó Manel (“Team Manager”), Bernardo Vilar (“Professor”), Dani Jordão (piloto e assistente), Zé Carlos Saraiva, Nuno e Daniela (assistência J. Saraiva Racing), José Rita e demais colaboradores da FMP e ao Orlando Romana (diretor da prova, uma vez mais excelentemente organizada pelo ACP). Manuel Marinheiro
Noticiário
Rali de Marrocos
HÉLDER RODRIGUES NO PÓDIO E RUBEN FARIA EM 5º LUGAR, COM PAULO GONÇALVES A ABANDONAR POR QUEDA. O Rali de Marrocos marcou o final da edição 2014 do Campeonato do Mundo de Ralis Todo-o-terreno, com vitória de Marc Coma (KTM), tanto na prova marroquina como no campeonato, recuperando assim um título que já tinha sido seu em 2012. Hélder Rodrigues (Honda) foi terceiro, atrás das KTM de Coma e Sunderland, e Ruben Faria (KTM) foi quinto, declarando-se ambos bastante satisfeitos com este “ensaio” para o Dakar, enquanto Paulo Gonçalves era forçado a abandonar. O piloto de Esposende, que partiu para esta prova ainda com esperanças de defender o seu título de 2013, pois tinha 10 pontos de atraso para o piloto espanhol, abandonou por queda na 4ª etapa, fraturando uma costela. Já após a alta do hospital, Paulo Gonçalves contou como tudo se passou: “Estava apenas 1m40s atrás do Coma. Arranquei forte, apanhei o piloto que seguia à minha frente (Toby Price) ao km 40, tentei ultrapassá-lo mas não consegui porque havia muito pó. Sensivelmente ao km 50, numa zona com muita pedra mas onde não havia pó, decidi arriscar a ultrapassagem. Caí, tenho uma costela partida e várias escoriações, mas felizmente nada de grave. Foi uma decisão que assumi, infelizmente as coisas correram mal.” Nas contas finais do Campeonato, Marc Coma vence com 91 pontos, mais 30 que Paulo Gonçalves, que foi Vice-Campeão. Joan Barreda foi 3º com 58 pontos, seguindo-se Hélder Rodrigues (52), Jordi Viladoms (47) e Ruben Faria (36).
FICHA TÉCNICA Revista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: 03/2014 Fotografia: Arquivo Motociclismo Produção: Motorpress Lisboa Impressão: Lidergraf Sustainable Printing Depósito Legal Nº 375670/14 Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A. 2 motoportugal
Enduro em festa na Lousã DEPOIS DE TER REGRESSADO – E EM GRANDE, com uma lista de inscritos recorde – ao Nacional de Enduro na temporada finda, o Montanha Clube, da Lousã, volta a estar bem ativo na região que ganhou o título de “reserva nacional de Enduro”. Assim, e já no primeiro fim de semana de dezembro, nos dias 6 e 7, o clube da Lousã vai organizar duas provas de Enduro bem especiais: o Louzan Classic Enduro irá ter a sua quarta edição no dia 6 de dezembro, para, no dia seguinte, o clube anfitrião levar a cabo a primeira prova portuguesa do Enduroc, competição com enorme popularidade em Espanha e que chega agora a paragens lusas. O Louzan Classic é uma prova de enduro reservada a motos clássicas que irá certamente trazer de novo à localidade máquinas e pilotos que fizeram a história, não só da modalidade no nosso país, mas igualmente todos aqueles que ao longo das suas carreiras participaram nas provas organizadas pelo Montanha Clube. No dia seguinte, 7 de dezembro, tempo para a grande estreia que será o Enduroc, prova com um percurso misto Enduro e TT num formato espetacular que pretende ser uma das referências a nível ibérico no fecho de cada ano. Recentemente em Espanha estiveram 528 pilotos na prova e esperam-se igualmente bastantes atletas na versão portuguesa, onde, além da honra e glória das vitórias, estará em discussão um prémio monetário com um valor global de 4.000 euros. As inscrições podem ser feitas diretamente no site da prova em www.enduroc-portugal.com, onde estão igualmente disponíveis todas as informações respeitantes a classes e formato da competição nas suas diversas categorias.
Comunicado CIRCULAÇÃO NA VIA PÚBLICA DE VEÍCULOS PARTICIPANTES EM COMPETIÇÕES DESPORTIVAS É com satisfação que a comunicamos que o Governo aprovou em Conselho de Ministros um decreto-lei que estabelece o regime jurídico da aprovação, atribuição de matrícula, alteração de características e inspeção de veículos participantes em competições desportivas, para efeitos de circulação na via pública. Atualmente, o Código da Estrada só admite a circulação destes veículos desde que matriculados e dispondo dos sistemas, componentes ou acessórios aprovados. No entanto, ao serem objeto de alterações para participarem em competições desportivas, muitos dos referidos veículos deixam de estar conformes com a regulamentação existente e, consequentemente, deixam de
Diogo Vieira Campeão de Trial DISPUTADA NO MONTE PILAR, a sexta e penúltima jornada do Campeonato Nacional de Trial Outdoor consagrou Diogo Vieira como Campeão, pois o adversário que o tinha secundado nas provas anteriores, espanhol Javier Piñero, desta vez não alinhou. Assim, aos 21 anos de idade, o piloto de Vila Nova de Gaia junta esta coroa às duas anteriormente conquistadas na variante Indoor, em 2011 e 2013. Perante numeroso público, Diogo Vieira superiorizou-se no assalto às grandes pedras de granito que constituíam o essencial das oito zonas de obstáculos, enfrentadas em quatro voltas. A luta pelo 2.º posto na classe Elite travou-se entre Miguel Rodrigues e Filipe Paiva, com vantagem para o Rodrigues. No Troféu de Consagrados, Rita Vieira obteve uma vitória sem contestação, com 17 pontos de vantagem sobre o 2.º colocado, Ruben Carvalho, e no Troféu de Promoção a luta durou até final entre Manuel Teixeira e Henrique Raposo, com este a vencer por apenas 2 pontos. Entre os Infantis, Dinis Sá ultrapassou todas as zonas sem penalizar, enquanto Martim Garcia apenas averbou 1 ponto na terceira volta, ficando em 3.º Madalena Moreira. Em Iniciados, Leonor Moreira voltou a ser a única participante.
poder ser matriculáveis. Assim, atendendo a um desejo antigo do movimento desportivo motorizado, é criado um regime excecional para automóveis, ciclomotores, motociclos, triciclos e quadriciclos com motor, para que possam, em condições especiais, circular na via pública no âmbito das competições desportivas. Principais aspetos do regime: - As características técnicas do veículo devem ser aprovadas pela respetiva federação desportiva titular do estatuto de Utilidade Pública Desportiva – FMP no cado dos ciclomotores, motociclos,
triciclos e quadriciclos com motor; - Se o veículo for aprovado, é-lhe atribuída uma matrícula específica que o identifica como veículo participante em competição desportiva; - A federação estabelece, com o Instituto de Mobilidade e dos Transportes (IMT), para efeitos da inspeção periódica, os aspetos a controlar e os critérios de aprovação e reprovação do veículo; - O veículo pode circular na via pública entre as 48 horas antes do início da competição desportiva em que vai participar e as 48 horas após o final da mesma e, excecionalmente, quando se desloque a centros de inspeção. Prevê-se ainda um regime contraordenacional para o caso de violação das regras previstas no diploma. A FMP congratula-se com a união de esforços que permitiu a conclusão deste projeto a agradece disponibilidade da Secretaria de Estado do Desporto e Juventude e do Instituto da Mobilidade e Transportes. motoportugal 3
Mototurismo
Moto-rali do Góis Moto Clube GRANDE FESTIVAL de aldeias de xisto e vales encaixados é como se pode resumir o excelente 6º Moto-rali Turístico que o Góis Moto Clube organizou para 74 participantes vindos de todo o país em 54 motos, no fim de semana de 18 e 19 de outubro 2014 e pontuável para o 18º Troféu de Moto-ralis Turísticos da FMP, patrocinado pela BMW e Michelin. O concelho de Pampilhosa da Serra revelou-se como o grande epicentro deste evento, felizmente quase sempre com tempo seco, de modo a melhor se apreciar locais tão fantásticos como pouco conhecidos. A barragem de Santa Luzia e as aldeias de Fajão, Janeiro de Cima e Janeiro de Baixo oferecem-nos sempre grandes momentos. Com visita ao Museu Municipal da Pampilhosa da Serra e partida com speaker, os alegres mototuristas fizeram-se às retorcidas estradas desta região centro de Portugal. Estradas sem trânsito, muito revestidas a pinheiro bravo e eucalipto mas com bons trechos de vegetação autóctone a espaços, principalmente nos vales das ribeiras afluentes dos rios Unhais e Ceira. Sabiam que o maior cantor popular de Portugal é da Pampilhosa? Claro que o moto-rali tinha de brincar com algo a propósito diante da moradia de Tony Carreira! E daí lá se foi almoçar ao ar livre junto da surpreendente barragem de Santa Luzia, com o seu paredão tão alto quanto estreito, entalado entre fragas. E tinha de ser precisamente aí que o S. Pedro nos faria lembrar de que existe. Paciência. Os 41 km da manhã estavam vencidos. Venham os 67 da tarde, muito dedicados ao vale do Zêzere e suas ribeirinhas Janeiro de Cima e Janeiro de Baixo, esta construída com
seixos do rio. Vale a pena. Jogos, brincadeiras, a visita à Casa das Tecedeiras, lanche no Parque Fluvial e apreciação do vale da Ermida da Sra. da Conceição ocuparam bem esta fantástica tarde outonal. Após regresso pela Garganta do Zêzere, as motos descansaram diante do Hotel Villa Pampilhosa para convívio, excelente jantarada e pernoita. Domingo ofereceu 63 ensolarados quilómetros até à vila do Ceira, terra mãe de um dos mais incríveis e dinâmicos moto clubes nacionais, o Góis Moto Clube. A animação maior aconteceu na aldeia de Fajão, onde a recriação do
famoso juiz levou os participantes a tribunal. Ninguém foi parar ao calabouço mas sim ao miradouro de Góis e sede do moto clube. Senhora sede, diga-se, que mais parece uns paços de concelho. Grande obra! Com a tradicional almoçarada final o evento premiou João e Carla Krull do MC Albufeira como os mais regulares. José Augusto e Júlia do MC Paços de Ferreira e os inevitáveis Fernando e Carla Silva do GAPE fecharam o “pódio” da passeata, muito bonita e agradável. Muitos parabéns ao Góis MC pelo retomar dos seus moto-ralis turísticos.
Concentração de Lamego E JÁ LÁ VÃO 23 ANOS, em que o Clube Automóvel de Lamego (CAL) organiza esta que é única e ao mesmo tempo diferente concentração, integrada no programa das festas da cidade de Lamego, em honra de Nª Srª dos Remédios. Quem aqui vem, sente e vive esta simbiose, que no princípio se estranha mas que depois se entranha. Com a abertura das inscrições, um festival de bandas da região e a atuação dos DJ’s Wolf e Fill, foi assim que passámos o primeiro dia. No sábado, depois do almoço que, como habitualmente, decorreu na cantina municipal, tivemos uma parte da tarde livre para ir à piscina ou passear pela zona onde decorrem as festas da cidade, dois espetáculos de Freestyle Motocross com Marco Carvalho, um show Erótico e os DJ’s Nely Deep e Zé Maria, no Jardim do Campo, completaram o segundo dia. Também como já é habitual, o domingo começou com um excelente pequeno-almoço na pastelaria Solar do Espírito Santo, seguido por um passeio pelos monumentos da cidade e uma missa motard que decorreu no Santuário da Nossa Senhora dos Remédios. O fim da concentração foi assinalado pelo almoço que, como tem acontecido nos últimos anos, foi confecionado e servido pelo pessoal da cantina municipal. Tirando um ou dois pontos que podem e vão ser melhorados no decorrer da concentração, quem cá veio gostou e vai voltar, e temos também de salientar a quantidade de motociclistas que vieram pela primeira vez a Lamego. Mais uma vez o CAL agradece a ajuda da Câmara Municipal de Lamego, da Irmandade do Santuário da Nossa Senhora dos Remédios, dos Bombeiros e da PSP, entidades sem as quais seria impossível a realização deste evento. Mais fotos em www.mario500.eu 4 motoportugal
Motocross das Nações 2014 Texto e fotos: Rodrigo Castro
Prestação positiva em Kegums A 20ª participação consecutiva da seleção portuguesa no Motocross das Nações tinha como palco o traçado da pista arenosa de Kegums, na Letónia, onde estavam presentes 102 pilotos de 34 países. KEGUMS É UM CIRCUITO COM UM IMPORTANTE HISTORIAL NO MUNDIAL DE MOTOCROSS e, como é habitual, subiu a parada em termos organizativos, apresentando um traçado do total agrado dos pilotos e também da equipa técnica da FMP. O trio de pilotos que representaram a seleção portuguesa era composto por Rui Gonçalves (Mundialista e Campeão Nacional de MX), Paulo Alberto (Campeão Brasileiro de ArenaCross) e Hugo Basaúla (Campeão Nacional de SX). Os melhores pilotos nacionais estiveram à altura daquilo que era pedido em termos de prestação na pista letã. Rui Gonçalves e Hugo Basaúla estavam nas suas melhores capacidades em termos físicos e somente Paulo Alberto tinha um ombro ligeiramente tocado, depois de ter sofrido uma queda em terras brasileiras. Um cenário bem mais positivo quando comparado com o ano transato quando a totalidade dos selecionados estavam “tocados” em termos físicos. A sexta feira foi passada a analisar o circuito sempre em conjunto, verificações técnicas, e também em inúmeras ações em termos mediá6 motoportugal
ticos. Também serviu este primeiro dia para que os pilotos pudessem concertar com as equipas de mecânicos as melhores afinações para o circuito de Kegums, nomeadamente em termos de suspensões e no tipo de pneus a utilizar. A chuva que caiu nos dias anteriores deixou o piso algo lamacento e surgiram algumas dúvidas em relação ao tipo de pneu ideal a utilizar, sendo que após algumas reuniões o pneu de pá ou “scoop” foi a escolha de trio nacional. As qualificações decorreram dentro do normal sem grandes sobressaltos para Rui Gonçalves que, após um mau arranque efetuava uma brilhante recuperação para terminar no 6º posto da classe MX1. Paulo Alberto, aos comandos da Honda da classe de MX2, tinha alguns problemas depois de ter chocado com um adversário com consequente queda. Alberto terminava esta manga na 20ª posição. Na manga Open, Hugo Basaúla começava muito bem, rodando durante algum tempo na 13ª posição, mas depois acabou por perder algum rendimento para vir a terminar na 18ª posição.
Rui Gonçalves (Yamaha, nº49), Paulo Alberto (Honda, nº50) e Hugo Basaúla (Kawasaki, nº51) foram os três representantes de Portugal neste MX das Nações, alinhando, respetivamente, nas classes de MX1, MX2 e Open, rumo ao 13º lugar final, numa prova que contou com a presença de 34 seleções nacionais de países de todo o Mundo
Com a qualificação garantida no 16º posto, optou-se por fazer alterações profundas nas suspensões de Paulo Alberto que se queixava de forte instabilidade da sua moto. No domingo a equipa lusa teve rendimento positivo, mas, sem a queda de Paulo Alberto na segunda manga, ao ser abalroado por um adversário – e consequentes problemas na moto –, poderia ter terminado dois lugares acima do 13.º em que encerrou a função. Como se esperava, Rui Gonçalves foi o nosso melhor representante, com dois resultados entre os doze primeiros, mas Hugo Basaúla e Paulo Alberto também cumpriram dignamente a missão. A primeira corrida reuniu os pilotos das classes MXGP e MX2. Rui Gonçalves sentiu inicialmente algumas dificuldades em encontrar as melhores trajetórias, foi evoluindo entre 9º e 14.º, para terminar no 12.º posto. Por sua vez, Paulo Alberto começou em 35.º e melhorou gradualmente o posicionamento até ao 30.º lugar na meta. A segunda corrida agregou as classes Open e MX2. Paulo Alberto começou bem, em 22.º, mas na sexta volta foi abalroado por um adversário. O
piloto de Leiria perdeu tempo, baixou para antepenúltimo, mas mesmo com o escape torto ainda conseguiu recuperar até à 28.ª posição. Já Hugo Basaúla teve desempenho regular, e sensivelmente a meio da prova fixou-se definitivamente no 26.º lugar. Na última manga competiram os homens da MXGP e Open. Rui Gonçalves melhorou o resultado face à corrida anterior, e com uma boa ponta final conseguiu mesmo ascender à 10.ª posição a quatro voltas do fim. Quanto a Hugo Basaúla, começou por surgir em 26.º mas evoluiu favoravelmente para ser o 23.º classificado.
Classificação Final A: 1.º França, 17 pontos; 2.º Bélgica, 27; 3.º Estados Unidos, 33; 4.º Grã-Bretanha, 33; 5.º Alemanha, 72; 6.º Itália, 73; 7.º Suíça, 74; 8.º Rússia, 75; 9.º Estónia, 77; 10.º Holanda, 80; 11.º Suécia, 92; 12.º Letónia, 97; 13.º Portugal, 99; 14.º Austrália, 108; 15.º Dinamarca, 124; 16.º Finlândia, 131; 17.º Canadá, 149; 18.º Porto Rico, 149; 19.º Irlanda, 167; 20.º Eslovénia. motoportugal 7
Quad-Cross das Nações Texto: Gab. Imprensa FMP
A partir da esquerda: Pedro Silva, Diogo Campos e João Vale, a seleção nacional de QX
Trio de QX azarado Um variado sortido de azares prejudicou a seleção nacional neste Quad-Cross Europeu das Nações, disputado na Holanda. A EDIÇÃO 2014 DO QUAD-CROSS EUROPEU DAS NAÇÕES voltou a contar com a presença de uma seleção nacional da modalidade, com um trio composto por João Vale, Pedro Silva e Diogo Campos a deslocar-se à pista holandesa de Markelo para defender as cores de Portugal. Em Markelo os lusitanos encontraram uma pista com 1650 metros, progressivamente escavada com a sucessiva passagem dos pilotos de QuadCross e Sidecar Cross, concorrentes ao Europeu por países nessas duas modalidades. A deterioração do piso, com regos muito altos, dificultou a tarefa sobretudo durante as mangas de qualificação, após as sessões de treinos livres. Nesta competição as equipas são constituídas por três pilotos, repartidos por outros tantos grupos. A qualificação disputou-se em piso seco, participando doze seleções nacionais, mas posteriormente começou a chover, o que iria refletir-se nas condições no terreno nas mangas de domingo. João Vale foi o nosso melhor representante na qualificação. No seu grupo manteve o 3º lugar durante a primeira metade da corrida, mas depois sentiu algumas contrariedades na dobragem a adversários, acabando por ser 6º classificado. Diogo Campos debateu-se com alguns problemas no seu quad, e por isso mesmo não foi além do 11º posto na sua série. A meio da tabela situou-se Pedro Silva, estreante nesta competição, que rodou de forma segura para concluir no 7º lugar. 8 motoportugal
Para a classificação coletiva são considerados os dois melhores resultados individuais, sendo que Portugal terminou o dia na 8.ª posição. No segundo dia, a final seria repartida por três mangas. Cada uma delas reuniu alternadamente em pista os pilotos de dois grupos, e sobre um total de seis resultados individuais são retidos os cinco melhores para a classificação por países. A chuva caída na véspera e durante a noite deixou a pista em mau estado, muito lamacenta e com regos altos. No domingo não choveu durante as corridas, mas a humidade foi uma constante, tornando as condições bastante duras para homens e máquinas. A seleção nacional registou uma tremenda dose de azares, com um piloto lesionado, duas quedas, um furo e um problema mecânico a condicionarem fortemente o desempenho do trio lusitano nas três corridas. As adversidades começaram logo na primeira manga, quando Diogo Campos seguia em 9º e foi abalroado por outro piloto a meio da prova. O aparatoso acidente deixou o português com um extenso hematoma e muitas dores nas costas, mas ainda assim acabou a manga em 19º, sendo autorizado pelos médicos a correr na última manga, embora com moderação. Azar teve João Vale na mesma corrida, pois rodava no 7º posto quando, já na segunda metade da
prova, sofreu uma queda e, com muito tempo perdido, cruzou a meta apenas no 15.º lugar. Já na segunda manga, Vale registou mais outro momento difícil, pois ocupava a 5ª posição quando furou um pneu dianteiro sensivelmente a meio da corrida, tendo de moderar drasticamente o ritmo para chegar ao fim em 16º, já com o pneu fora da jante. Nessa segunda manga Pedro Silva entrou em ação, mas também ele averbou a sua dose de azar. Ocupava o 10º posto quando saiu da trajetória ideal e ficou plantado num rego de lama, com as rodas no ar – o tempo gasto para retomar a função ditou o 20º lugar. Na terceira e última manga, mesmo com muitas dores, Diogo Campos estoicamente voltou à pista, mas para cúmulo partiu o triângulo da suspensão de uma roda dianteira, acabando assim no 22º lugar. Por sua vez, Pedro Silva teve um desempenho regular e fechou a sua estreia neste “Europeu” das Nações com um 14º posto. Apesar de todos os contratempos, Portugal obteve o 9.º lugar, deixando ainda à sua retaguarda três equipas. Classificação final: 1.º Holanda, 17 pontos; 2.º França, 24; 3.º Grã-Bretanha, 32; 4.º Estónia, 32; 5.º Dinamarca, 45; 6.º Irlanda, 58; 7.º Lituânia, 60; 8.º Noruega, 69; 9.º Portugal, 84; 10.º Itália, 93; 11.º Holanda B; 12.º República Checa.
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Nacional de TT Texto: Gab. Imp. FMP/MP
O Patrão do TT luso Correndo lesionado, Mário Patrão venceu a Baja Portalegre e conquistou o sétimo título Absoluto de Todo-oTerreno consecutivo. 10 motoportugal
Sebastian Buhler (em cima) e Luís Teixeira (foto de baixo) deram os títulos de TT1 e TT3 à equipa Yamaha Pinhelworks
António Maio (esquerda) viu novamente fugir por pouco os títulos Absoluto de de TT2. À direita, Ricardo Carvalho (Yamaha) sagrouse Campeão de Quads e Jorge Monteiro (Polaris) assegurou o título de UTV/ Buggy antes de Portalegre
PARTINDO LESIONADO, com uma fratura na mão direita, para a última ronda do Campeonato Nacional Open de Todo-o-Terreno, a Baja Portalegre 500, Mário Patrão (Suzuki) tinha pela frente uma árdua tarefa, a de defender o seu título perante um aguerrido António Maio (Yamaha), especialista nesta prova que já venceu por seis vezes, sendo que quem vencesse a prova conquistava o título. Mas António Maio viu a sua prova comprometida, de forma que viria a provar ser determinante, logo no prólogo disputado na sexta-feira. O piloto da Yamaha Pinhelworks viu a moto deixar de funcionar após a passagem por uma linha de água, situada a uns 300 metros do final, e teve de empurrar a máquina até à chegada. Assim ficou na 79ª e última posição no prólogo, perdendo logo aí 5m08s para Mário Patrão. No sábado, no setor seletivo de 387 km, em piso duro, seco e com pó, António Maio entrou de faca nos dentes para ser o mais rápido do dia, mas, após ultrapassar quase 80 concorrentes não conseguiu reduzir substancialmente o atraso que trazia para Patrão e assim este ganhou, com 4m53s sobre Maio. No 3º posto ficou João Vivas (Suzuki), após boa atuação, diante do melhor colocado e já virtual campeão da classe TT1, Sebastian Buhler (Yamaha), seguido de Domingos Santos (Damotor). Em 6º ficou David Megre (KTM), à frente do vencedor da TT3, Fausto Mota (KTM). No final da etapa António Maio afirmou ter dado “tudo por tudo. Fiz o melhor que pude e sabia, mas partir de trás, com tanto pó, acabou por dificultar a minha prestação e por me impedir de cumprir o meu objetivo de chegar à tão ambicionada vitória. Esta temporada não começou bem, mas conseguimos superar as dificuldades e levar a disputa pelo título até Portalegre, onde, infelizmente, um percalço nos impediu de conseguir alcançar os nossos objetivos. Agradeço a esta equipa fantástica que sempre trabalhou imenso e me apoiou ao longo desta temporada”, acrescenta o piloto alentejano. Henrique Nogueira foi o mais rápido no Prólogo, e no setor seletivo estava em 2º quando desistiu
sensivelmente a meio da prova, vítima de uma má disposição, tal como Ruben Faria, que fraturou a clavícula direita, uma lesão preocupante a dois meses do Dakar. O novo campeão da TT3, Luís Teixeira, também engrossou a lista de abandonos. Salvador Vargas foi o melhor da Promoção, no 17º posto absoluto, e Flávia Rolo ganhou entre as Senhoras. Nota ainda para a grande prestação de conjunto do Team Yamaha Pinhelworks, liderado por Frederico Fino, que esteve na luta pelos títulos das três classes de motos e só deixou fugir, por pouco, o de TT2 e Absoluto com António Maio, tendo conquistado os ceptros de TT1 com Sebastian Buhler e o de TT3 com Luís Teixeira. Quanto a Mário Patrão, aos 38 anos de idade continua imparável a contabilizar êxitos no Nacional TT, sagrando-se campeão absoluto pela sétima vez consecutiva. Além disso, garantiu também a coroa na classe TT2, e assim igualou Paulo Gonçalves no topo do “ranking” dos campeões nacionais no cômputo de todas as modalidades motociclísticas, cada qual com 24 títulos nacionais conquistados. “Só posso estar satisfeito”, diria Mário Patrão no final da prova. “Apesar de não me ter sido aconselhado a participar pela equipa médica que tem seguido a minha fratura na mão direita, optei por estar à partida desta Baja de Portalegre e o resultado final acabou por ser muito bom. Consegui sair nos lugares da frente e ao fim de alguns quilómetros já estava no primeiro lugar. Desde aí foi só gerir até ao final. Confesso que não foi nada fácil, ainda cheguei a ter uma pequena queda e foi muito difícil suportar as dores em algumas partes do percurso. Sou Campeão pela sétima vez, é um orgulho que quero partilhar com todos os meus patrocinadores e apoiantes”. Nos Quads, Ruben Alexandre conseguiu o melhor tempo no Prólogo, mas no sábado a luta começou assanhada entre Ricardo Carvalho, Luís Engeitado e Roberto Borrego – após 142 km a diferença entre eles não superava os 15 segundos. Mas depois aconteceu o abandono
de Borrego, campeão nas últimas três temporadas, com problemas no motor do seu quad. Enquanto Luís Engeitado angariava vantagem para conquistar o seu primeiro triunfo em Portalegre, Rui Cascalho ascendeu ao 2.º posto na fase final e Ricardo Carvalho garantiu o 3.º lugar que valeu o título. Bom desempenho também para André Mendes, 4.º classificado, seguido do ganhador da classe Promoção, Bruno Ferreira. Ricardo Carvalho tem agora seis títulos de campeão, repartidos por três modalidades. A única coroa no TT já remontava a 2005, e sobre este novo êxito o piloto confessa ter sentido “uma enorme emoção. Entrámos neste Campeonato um pouco por brincadeira, com um quad de origem que fomos preparando, e na segunda parte da época estive muito forte,” declarou Carvalho, atualmente com 33 anos de idade. Entre os UTV/ Buggy, os irmãos Viñara foram os mais rápidos no Prólogo, mas no setor seletivo João Lopes saltou para o comando e dominou as operações para vencer com 7m50s sobre Teo Viñaras. Bruno Martins completou o pódio com o seu Buggy, vindo depois Carlos Miranda, José Denis e Isidre Esteve, o conhecido piloto espanhol que ficou paraplégico em 2007, e encontrou nos UTV uma nova forma de continuar envolvido na competição. Já virtual campeão desde a prova anterior, Jorge Monteiro teve de desistir nesta prova. Voltando às motos, na classe “Promoção Baja” em Portalegre o vencedor foi Bernardo Villar, batendo Tiago Martins por 1m59s, e Armindo Neves foi 3.º classificado. O Presidente da FMP, Manuel Marinheiro, também completou a prova aos comandos de uma AJP, satisfeito com esta inédita experiência no TT – apesar do tempo perdido para reparar um furo no pneu traseiro – ele que no passado foi praticante de Enduro. Em Portalegre, nesta sétima e derradeira jornada do Campeonato Nacional TT, alinharam 185 pilotos repartidos pelas três categorias – motos (79), quads (70) e UTV/ Buggy (36) – e ainda mais 25 concorrentes na Promoção Baja, que só cumpriram 200 Km, dos 387,8 que tinha o sector seletivo. motoportugal 11
Diogo Ventura Texto: M.P. / Hype Fotos: João da Franca
Estreia no Mundial Diogo Ventura cumpriu em 2014 a sua temporada de estreia a tempo inteiro no Mundial de Enduro, e como piloto de fábrica. NA ÉPOCA DE 2013 o mundo do Enduro ficou, definitivamemte, de olho em Diogo Ventura, para o que foram decisivas as prestações do jovem piloto de Góis, então com 20 anos de idade, a nível internacional nessa temporada: os ISDE, um título Europeu Júnior de Enduro individual e a conquista do Enduro das Nações, integrado na seleção nacional, ao que somou o seu segundo título nacional consecutivo na classe Enduro 2. Tudo isto valeu-lhe um contrato para piloto oficial da marca espanhola Gas Gas na temporada de 2014, em que disputou o Mundial de Enduro Júnior, a par dos campeonatos português e espanhol da modalidade. No Mundial de Enduro, em que Diogo Ventura se estreava a tempo inteiro, o objetivo era terminar a época dentro dos cinco primeiros da classe Júnior, meta essa que foi cumprida com a conquista do 5º posto final no campeonato, após as oito provas do ano a apenas uma dezena de pontos da quarta posição final. Num campeonato do Mundo realizado em exclusivo na Europa, depois da anulação da prova mexicana, o piloto da Gas Gas mostrou todo o seu valor e confirmou que os títulos europeus conseguidos em 2013 foram um primeiro passo na sua ascensão na hierarquia internacional da modalidade. Mesmo assim, segundo Diogo Ventura, este foi “um ano muito duro onde os resultados não foram aquilo que eu queria. A falta de experiência tem sempre os seus custos num campeonato tão competitivo como este mas, globalmente, penso que aprendi muito, ganhei muito mais maturidade na forma de abordar as provas e as suas dificuldades e isso será uma grande ajuda para o futuro. Estive com uma equipa que tudo fez para me proporcio12 motoportugal
nar as melhores condições e isso foi igualmente bastante importante, sem esquecer naturalmente a ajuda dos meus patrocinadores e a de todos os que estiveram sempre do meu lado, em especial a família.” Diogo Ventura pensa já no ano de 2015, em que o objetivo principal será repetir a sua presença no Campeonato do Mundo de Enduro, já com calendário definido, e melhorar as suas classificações finais, especialmente nas provas nórdicas e do centro da Europa. Em 2014 o seu melhor resultado foi uma quarta posição no segundo dia em Espanha e dois sextos lugares conseguidos em Portugal. Depois do Mundial de Enduro e de ter fechado o Campeonato Nacional no 4º posto Absoluto e 3º da classe Elite 2, o piloto de Góis esteve ainda novamente em Espanha, fechando a sua época com uma ronda do Campeonato do país vizinho, em Córdoba, obtendo mais um pódio na categoria Enduro 3 e o 9º posto final na tabela geral do campeonato.
Resultados
2014
5º lugar – Campeonato do Mundo de Enduro - Júnior 4º lugar – Campeonato Nacional de Enduro – Absoluto 3º lugar – Campeonato Nacional de Enduro – Elite 2 9º lugar – Campeonato de Espanha de Enduro - Geral
Paulo Alberto Texto e fotos: Rodrigo Castro
Paulo Alberto
renova título no Arenacross O segundo ano do piloto de Leiria no Brasil foi um ano de grandes desafios, fruto de uma concorrência mais apertada por parte dos seus adversários, nomeadamente no Campeonato Brasileiro de Motocross. NO ARENACROSS, Paulo Alberto sagrou-se Campeão do Brasil por antecipação, quando faltava ainda disputar uma etapa. Com quatro vitórias em cinco etapas, Paulo Alberto demonstrou uma vez mais o seu enorme à vontade nas pistas “artificiais”, não dando hipótese à concorrência. O piloto luso falharia a última corrida devido aos compromissos com a seleção na Letónia. O Campeonato Brasileiro de Motocross seria uma história completamente diferente para Paulo Alberto, que também vinha para esta competição com a placa de número 1 na sua moto. Num Campeonato difícil de gerir devido a algumas anulações de provas e mangas, Alberto conseguiu vencer seis mangas em dezasseis. A luta esteve completamente ao rubro com o seu ex colega de equipa, Thales Villardi, com quem partilharia a maior parte das vitórias ao longo ano. O primeiro contratempo surgiria na 5ª etapa, disputada em Limeira, quando, após cortar a meta, Alberto se deslocou diretamente para o camião da
sua equipa em vez de ter deixado a sua moto em parque fechado. A desqualificação obrigou a efetuar uma forte e intensa recuperação que culminou numa intensa batalha em Santa Maria, a sétima etapa do ano, com Alberto a vencer a primeira manga numa disputa alucinante com Thales Vilardi, que na altura comandava o Campeonato na Classe de MX2. Vilardi desistia por queda nesta manga, enquanto que Alberto vencia de forma esclarecedora após o duelo com Vilardi. No entanto, o golpe de teatro estava reservado para a última manga do dia, quando o português era obrigado a desistir após avaria mecânica na sua moto. No fim seria Hector Freitas quem levaria o título MX2 para casa por uma diferença de 8 pontos para Alberto. Paulo Alberto ainda teria oportunidade para estar entre os elementos da seleção nacional que estiveram na Letónia, dando o seu importante contributo para mais um resultado muito positivo da equipa portuguesa no Motocross das Nações.
Resultados
2014
Campeonato Brasileiro de Arenacross 1º Classificado Campeonato Brasileiro de Motocross 2º Classificado Motocross das Nações 13º Classificado (equipa)
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Resultados desportivos Outubro 2014
INTERNACIONAIS Quad-Cross Europeu das Nações Holanda / Markelo 9º Portugal (João Vale, Pedro Silva, Diogo Campos)
Campeonato do Mundo de Velocidade - Moto3 16ª prova – G.P. Austrália / Phillip Island 7º Miguel Oliveira (Mahindra)
Campeonato do Mundo de Ralis Todo-o-Terreno 6ª prova – Rali de Marrocos 3º Hélder Rodrigues (Honda) 5º Ruben Faria (KTM)
NACIONAIS Campeonato Nacional de Trial
6ª prova – Monte Pilar ELITE 1º Diogo Vieira (Ossa) 2º Miguel Rodrigues (Gas Gas) 3º Filipe Paiva (Jotagas) CONSAGRADOS 1º Rita Vieira (Gas Gas) 2º Ruben Carvalho (Gas Gas) 3º Leonardo Coimbra (Sherco) 4º João Barbosa (Gas Gas) PROMOÇÃO 1º Henrique Raposo (Gas Gas) 2º Manuel Teixeira (Beta) 3º Sofia Porfírio (Gas Gas) 4º Bernardo Lopes (Gas Gas) INFANTIS 1º Dinis Sá (Oset) 2º Martim Garcia (Oset) 3º Madalena Moreira (Oset) INICIADOS 1º Leonor Moreira (Oset)
Campeonato Nacional de Velocidade 6ª prova – Braga II SUPERBIKE 1º André Pires (Suzuki)
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2º Vicente Diera (Kawasaki) 3º Ricardo Lopes (BMW) 4º Pedro Monteiro (Yamaha) 5º Fernando Freitas (Honda) 6º Mário Alves (BMW) 7º Ricardo Duarte (Suzuki) SUPERSTOCK 600 1º Ivo Lopes (Yamaha) 2º Tiago Cleto (Yamaha) 3º Romeu Leite (Yamaha) 4º Alex Costa (Yamaha) 5º Hélder Bessa (Suzuki) 6º Alfonso Milan (Honda) 7º Emanuel Carvalho (Yamaha) 8º Cesar Rey (Honda) 9º André Sousa (Triumph) 10º Bruno Caetano (Suzuki) 11º Eusébio Nogueira (Yamaha) 12º Tiago Santos (Honda) 13º Carlos Mercier (Honda) JUNIOR 125GP / MOTO3 1º Pedro Nuno (Honda) 2º Angel Outorelo (Yamaha) 3º João Marinho (Yamaha) 4º Tomás Santos (Minarelli) 5º Paulo Leite (Honda) 6º David Ferreira (Yamaha) JUNIOR 85 PRO /MOTO4 1º Carlos Gonzalo (Minarelli) 2º Bruna Lopes (Beta) 3º Tomás Alonso (Minarelli) 4º Marco Mateiro (Metrakit) 5º Patrick Costa (Metrakit) 6º Vasco Esturrado (Metrakit) CLÁSSICAS / FUCHS SILKOLENE 1º Hermano Sobral (Yamaha) 2º Alberto Pires (Yamaha) 3º André Caetano (Honda) 4º António Machado (Yamaha) 5º José Barbosa (BMW) 6º Tom Thomson (Norton) 7º Francisco Monteiro (Yamaha) 8º Fernando Sousa (Honda)
TROFÉU SÉC. XX / TAÇA LUÍS CARREIRA 1º Diamantino Santos (Honda) 2º Tony Costa (Ducati) 3º António Maximiano (Suzuki) 4º Francisco Esturrado (Suzuki) 5º Alexandre Pires (Yamaha) 6º João Trancoso (Ducati) 7º Eduardo Cabreira (Aprilia) 8º Nelson Saldanha (Suzuki)
Campeonato Nacional de Velocidade 7ª prova – Braga III SUPERBIKE 1º André Pires (Suzuki) 2º Ricardo Lopes (BMW) 3º Mário Alves (BMW) 4º Pedro Monteiro (Yamaha) 5º António Rodrigues (Suzuki) 6º Vicente Diera (Kawasaki) 7º Fernando Freitas (Honda)
SUPERSTOCK 600 1º Ivo Lopes (Yamaha) 2º Tiago Cleto (Yamaha) 3º Romeu Leite (Yamaha) 4º Alfonso Milan (Honda) 5º Alex Costa (Yamaha) 6º André Sousa (Triumph) 7º Eusébio Nogueira (Yamaha) 8º Tiago Santos (Honda) 9º Alexandre Mercier (Honda) JUNIOR 125GP / MOTO3 1º Pedro Nuno (Honda) 2º Hélder Bessa 3º Paulo Leite (Honda) JUNIOR 85 PRO /MOTO4 1º Carlos Gonzalo (Minarelli) 2º Tomás Alonso (Minarelli) 3º Bruna Lopes (Beta) 4º Marco Mateiro (Metrakit) 5º Patrick Costa (Metrakit) CLÁSSICAS / FUCHS SILKOLENE 1º Hermano Sobral (Yamaha) 2º Alberto Pires (Yamaha) 3º André Caetano (Honda) 4º António Machado (Yamaha) 5º José Barbosa (BMW) 6º Tom Thomson (Norton)
7º Francisco Monteiro (Yamaha) 8º Fernando Sousa (Honda) TROFÉU SÉC. XX / TAÇA LUÍS CARREIRA 1º Diamantino Santos (Honda) 2º João Trancoso (Ducati) 3º António Maximiano (Suzuki) 4º Eduardo Cabreira (Aprilia) 5º Nelson Saldanha (Suzuki) 6º Fernando Mercier (Aprilia) 7º António Morato (Yamaha) 8º João Vieira (Triumph)
Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno Open
5ª prova – Baja Idanha MOTOS 1º António Maio (Yamaha) 1º TT2 2º Mário Patrão (Suzuki) 2º TT2 3º Luís Teixeira (Yamaha) 1º TT3 4º Sebastian Buhler (Yamaha) 1º TT1 5º Domingos Santos (Damotor) 2º TT1 6º Ruben Faria (KTM) 3º TT2 7º Fausto Mota (KTM) 2º TT3 8º Hélder Rodrigues (Honda) 9º David Megre (KTM) 3º TT1 10º Sebastião Brion (Yamaha) 11º Rodolfo Sampaio (KTM) 3º TT3 / 1º Vet. 12º Rui Oliveira (Yamaha) 13º Salvador Vargas (KTM) 14º Luís Aguiar (Yamaha) 2º Vet. QUADS 1º Roberto Borrego (Yamaha) 2º Ricardo Carvalho (Yamaha) 3º André Mendes (Suzuki) 4º Bruno M. Ferreira (Yamaha) 1º Promo. 5º António Moreira (Yamaha) 1º Vet. 6º Davide Jacinto (Yamaha) 7º Luís Engeitado (Yamaha) 8º Filipe Martins (Kawasaki) 9º Ricardo Santos (Yamaha) 2º Promo. 10º Abílio Monteiro (Suzuki) 1º Stock 11º Miguel P. Nina (Suzuki) 2º Stock 12º José G. Carreira (Suzuki) 2º Vet. 13º Dinis Fortunato (Honda) 3º Promo. 14º Vera Anselmo (Vara Kitty) 1º Sras. 15º Cristovão Lourenço (Kawasaki) UTV/BUGGY 1º Jorge Monteiro (Can-Am) 1º UTV 2º J. Denis / J. Ferreira (Polaris) 2º UTV
3º J. Lopes / B. Santos (Polaris) 3º UTV 4º D. Ferreira / B. Vanderschelden (Polaris) 1º Sras. 5º Galamarco Fossa (Polaris) 6º Carlos M. Miranda (Polaris) 7º Pedro Antunes (Polaris) 8º Miguel Jordão (Polaris) 9º R. Oliveira / J. Rato (Polaris) 2º Sras. 10º Luís Caseiro (Polaris) 11º Bruno Martins (Rage) 1º Buggy 12º Juan Fidalgo (Polaris) 1º Vet.
Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno Open
6ª prova – Raid Góis MOTOS 1º António Maio (Yamaha) 1º TT2 2º Sebastian Buhler (Yamaha) 1º TT1 3º Luís Teixeira (Yamaha) 1º TT3 4º Fausto Mota (KTM) 2º TT3 5º Mário Patrão (Suzuki) 2º TT2 6º Domingos Santos (Damotor) 2º TT1 7º Tony M. Miguel (KTM) 3º TT2 8º Salvador Vargas (KTM) 1º Promo. 9º Rui Oliveira (Yamaha) 10º Luís Aguiar (Yamaha) 3º TT1 / 1º Vet. 11º Rodolfo Sampaio (KTM) 3º TT3 / 2º Vet. 12º David Megre (KTM) 13º José Alvoeiro (Honda) 3º Vet. 14º Daniel Jordão (KTM) QUADS 1º Ricardo Carvalho (Yamaha) 2º Luís Engeitado (Yamaha) 3º Bruno M. Ferreira (Yamaha) 1º Promo. 4º Filipe Martins (Kawasaki) 5º Dinis Fortunato (Honda) 2º Promo. 6º José G. Carreira (Suzuki) 1º Vet. / 3º Promo. 7º António Moreira (Yamaha) 2º Vet. UTV/BUGGY 1º Jorge Monteiro (Can-Am) 1º UTV 2º Teofilo V. Gallart (Polaris) 2º UTV 3º Bruno Martins (Rage) 1º Buggy 4º Carlos M. Miranda (Polaris) 3º UTV 5º D. Ferreira / B. Vanderschelden (Polaris) 1º Sras. 6º T. Campos / J.P. Pais (Polaris) 7º Juan Fidalgo (Polaris) 1º Vet. 8º J. Branco / C. Santos (JB)
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