MotoPortugal, N º 235, Maio 2014

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Maio 2014 nº 235

ORGÃO OFICIAL da FEDERAÇÃO de MOTOCICLISMO de PORTUGAL

Federação de Motociclismo de Portugal, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457 www.fmportugal.pt fmp-geral@netcabo.pt

Editorial Mais de 1300 mototuristas participaram este ano no 16º Lés-a-Lés, organizado mais uma vez de forma exemplar pela numerosa e competente equipa da FMP liderada pelo Tó Manel e pelo Ernesto Brochado, com a prestimosa e indispensável colaboração de vários moto clubes, municípios e outras entidades. O percurso Lagoa – Setúbal – Peniche e, no segundo dia, Peniche – Figueira da Foz – Vila Nova de Gaia, permitiu disfrutar de paisagens e praias deslumbrantes ao longo do nosso Oceano Atlântico, com o habitual prazer de conduzir nos caminhos e estradas bem escolhidos e o tradicional excelente convívio de todos os participantes. Foi, para mim, particularmente emocionante, pois pela primeira vez o Lés-a-Lés visitou a Figueira da Foz, a minha terra natal. Parabéns ainda à Escuderia Castelo Branco pelo seu 50º aniversário, desejando a continuação da sua história de sucesso. Manuel Marinheiro


Noticiário

Portugueses na Sardenha A ÚNICA RONDA EUROPEIA DO MUNDIAL DE RALIS TT contou com cinco pilotos portugueses à partida.Depois do Abu Dhabi Desert Challenge e do Sealine Rally no Qatar, o Campeonato do Mundo de Ralis Todo-o-Terreno passou pelo Egito, com todas as equipas oficiais a fazerem boicote ao Rali dos Faraós devido à instabilidade no país. Desta forma, a quarta prova acabou por ser a terceira ronda “a sério” para o campeonato: o Sardegna Rally Race, única jornada europeia da competição, que contou com a presença de cinco portugueses. Além dos “suspeitos do costume”, Paulo Gonçalves, Hélder Rodrigues e Ruben Faria, estiveram também na Sardenha Mário Patrão e David Megre. Na classificação final, tivemos seis marcas de motos diferentes nos seis primeiros lugares, com vitória para a Husqvarna (Alessandro Botturi), seguido de KTM (Marc Coma), Gas Gas (Gerard Farrés), Honda (Paulo Gonçalves), Beta (Andrea Mancini) e Yamaha (Olivier Pain). Quanto à armada lusa, nem tudo correu bem. “Speedy” Gonçalves comandou a prova após a segunda etapa, no entanto, na terceira das cinco tiradas, uma etapa-maratona sem assistência no final, Paulo Gonçalves danificou o travão dianteiro e teve de

reduzir o ritmo, o mesmo se verificando no dia seguinte, em que sofreu também de algumas dores num ombro, vindo a terminar em quarto. Quem foi trepando paulatinamente na tabela foi Hélder Rodrigues (Honda), que ao fim do quarto dia era o 4º colocado e muito perto do pódio. Infelizmente, o “Estrelinha” voltou a ter azar com a sua Honda, e desta vez foi a cremalheira que partiu e forçou ao abandono do piloto português, que já no Desert Challenge tinha sofrido de problemas mecânicos, hipotecando as suas possibilidades na luta pelo título. Também Ruben Faria (KTM) foi subindo ao longo de uma prova que não é do seu agrado, terminando no 8º posto da geral, atrás dos seis pilotos já referidos e de Joan Barreda (Honda). Os espanhóis Armand Monleón (KTM) e Joan Pedrero (Sherco) fecharam o top 10. Logo atrás surgiu Mário Patrão (Suzuki), a arrecadar um excelente 11º lugar nesta participação que visava recolher experiência, e boa prova fez também David Megre (KTM), que foi 14º colocado no final. O Mundial de Ralis TT prossegue de 21 a 30 de agosto com o Rali dos Sertões, no Brasil, quinta das seis provas desta competição.

Paulo Gonçalves Atleta do Ano O PERCURSO DESPORTIVO de Paulo Gonçalves foi uma vez mais distinguido por mérito, desta feita por ocasião dos prémios CNID 2014, a cargo da Direção da Associação dos Jornalistas de Desporto. O piloto português recebeu no Teatro Tivoli, em Lisboa, na Gala dos Prémios CNID 2014, a distinção de “Atleta do Ano” ao lado de atletas como o futebolista Cristiano Ronaldo, o tenista João Sousa e a maratonista Jéssica Augusto, entre outras meritórias figuras do desporto nacional. “É, uma vez mais, uma grande honra, para mim, receber uma

distinção de mérito pelo meu percurso desportivo. O reconhecimento do nosso trabalho é sempre um motivo de grande orgulho e ao longo da minha carreira, em particular estes dois últimos anos, a atenção da imprensa foi seguramente uma grande rampa de lançamento para uma maior notoriedade. Não posso deixar de estar agradecido a todos os jornalistas e a todos os órgãos de comunicação social pelo trabalho feito em redor da minha carreira, bem como a todos aqueles que, direta ou indiretamente, têm contribuído para o meu sucesso”, salientou Paulo Gonçalves.

FICHA TÉCNICA Revista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: 03/2014 Fotografia: Arquivo Motociclismo Produção: Motorpress Lisboa Impressão: Lidergraf Sustainable Printing Depósito Legal Nº 375670/14 Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A. 2 motoportugal


Nacional de Velocidade – Estoril II TIAGO MAGALHÃES conquistou a sua segunda vitória da época no Autódromo do Estoril, e segue agora isolado no comando da classe Superbike. Esta foi a 3ª jornada do Campeonato Nacional de Velocidade / Vodafone, que rendeu algumas vitórias obtidas por escassa margem. Entretanto, a classificação de Superbike ficou suspensa, porque nas verificações técnicas finais surgiram dúvidas sobre o pneu dianteiro utilizado por Tiago Magalhães. Em consequência, foi solicitado um parecer ao fornecedor oficial de pneus nesta classe, e posteriormente será tomada uma decisão sobre o assunto. A corrida de SBK proporcionou renhido duelo entre Tiago Magalhães e André Pires, que alternaram no comando até Magalhães se fixar definitivamente na liderança a quatro voltas do fim. Já Mário Alves rodou sempre em 3.º, suportando a pressão exercida por Ricardo Lopes. A corrida de Stocksport 600 foi bastante

movimentada. Sérgio Batista liderou sempre, exceto durante duas voltas a meio da prova, quando foi passado por Romeu Leite. Depois, este continuou na perseguição, e na meta Batista ganhou apenas por 8 décimas de segundo. Com este êxito, Sérgio Batista é o novo comandante do Campeonato. Na categoria Júnior, Hélder Bessa, o anterior guia do Campeonato, teve um Domingo para esquecer. Após avaria nos treinos arrancou

em último da grelha, mas com a moto a falhar teve de desistir logo à segunda volta. Pedro Nuno fez uma cavalgada solitária na dianteira, sempre secundado pelo espanhol Angel Dominguez, e terminaram separados por 36,2s. Na última volta David Ferreira desalojou Ivo Relvas do 3.º posto. Na prova do Troféu Século XX/ Taça Luís Carreira, Diamantino Santos foi o único comandante e venceu, enquanto António Maximiano e Rui Felisberto travaram animado duelo, só decidido na última volta a favor de Maximiano. Na corrida do Campeonato Fuchs Silkolene (Motos Clássicas) os três primeiros classificados passaram pelo comando na fase inicial. Depois, a partir da quarta passagem, António Machado seguiu sempre na dianteira e resistiu à pressão exercida por Hermano Sobral, acabando separados por menos de meio segundo. Bernardo Vilar completou o pódio.

Maio vence em Alcoutim TEVE LUGAR NAS PISTAS DA SERRA ALGARVIA a 3ª etapa do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, a Baja Terras de Alcoutim. Nas duas rodas António Maio (Yamaha) regressou aos triunfos, nos Quad a vitória sorriu a Beto Borrego (Yamaha), que a tinha deixado escapar em 2013, e nos Buggy UTV João Lopes (Polaris) confirmou ser o rei dos Algarves, ao triunfar pela sétima vez em pouco mais de uma dezena de anos de participações. Entre os destaques da jornada, é de salientar o facto de, nas duas rodas, a equipa Yamaha Pinhelworks ter conseguido o feito inédito de, para além de ter triunfado à geral, ter ganho em todas as classes (TT1, TT2 e TT3). Nas motos, António Maio regressou aos triunfos em mais uma jornada muito disputada, terminando o SS1 com 23s de vantagem sobre Mário Patrão, o que, somados aos 12 s ganhos no prólogo, perfez um total de 35s. Para Patrão (Suzuki), o resultado não lhe retira a liderança do campeonato. A jogar em casa Luís Teixeira (Yamaha) partiu fortíssimo mas contentou-se com o derradeiro lugar no pódio e a vitória em TT3.

Concentração de Brotas BROTAS, é uma pequena aldeia pitoresca Alentejana, freguesia do concelho de Mora, distrito de Évora. Com o slogan “quem conhece, vai porque gosta, quem não conhece, pode ir que vai gostar”, a tradição manteve-se e, num ambiente contagiante e de grande animação, realizou-se a 18ª concentração do Moto Clube de Brotas. Mais uma vez ficou comprovado que esta concentração realizada na pacata aldeia de Brotas é uma daquelas que proporciona grandes e constantes momentos de animação e entretenimento, e quem vai nunca mais vai faltar. E, se desejam encontrar amigos motociclistas de longa data (“velha guarda”), aqui são muitos os que fazem questão em marcar presença. Podem não ir a mais nenhuma, mas esta é marcada logo que o calendário dos eventos mototurísticos é divulgado. O programa foi repleto e bem preenchido. No sábado à tarde deu-se início aos jogos tradicionais, de seguida houve lugar à entrada de touros com campinos para o recinto, onde se realizou uma vacada repleta de espetaculares pegas protagonizadas pelos Forcados Amadores de Évora. Durante a tarde distribuíram-se caranguejos cozidos e um

saboroso porco assado no espeto oferecido pela Agribrotas . À noite, depois do jantar, a animação foi completa com atuação de Miguel Azevedo, que mais uma vez conseguiu interagir com o público, incentivando todos a dançar, intercalando com o tão esperado Strip tease protagonizado por duas belas e sensuais dançarinas que animaram todos os presentes até altas horas da madrugada. Não podemos deixar de dar os parabéns ao pessoal do Moto Clube de Brotas. Uma vez mais, este ano proporcionaram a todos os participantes uma excelente concentração e um fim de semana inesquecível. O Moto Clube de Brotas agradece a todos os sócios, amigos e aos patrocinadores, pois o seu contributo e colaboração foram valiosos para que esta concentração decorresse com sucesso. Um agradecimento especial à Agribrotas por ceder os touros, as vacas, os campinos e toda a sua logística envolvente na animação, para que a garraiada decorresse em segurança. O MCB agradece ainda às entidades oficiais: Câmara Municipal de Mora, Junta Freguesia de Brotas e Caixa de Crédito Agrícola de Mora.


Enduro Texto e fotos: Comissão de Enduro FMP

Regresso à Lousã O Campeonato Nacional de Enduro voltou à Serra da Lousã, e em seguida visitou Castelo Branco. O PRIMEIRO RETORNO de 2014 ao CNE foi o do Montanha Clube, com o seu 19º Enduro da Lousã / Reserva Natural de Enduro… e que bom foi voltar à Serra da Lousã! Com efeito, um parque fechado colocado em local bonito e muito bem recheado, um percurso de muita beleza natural e um paddock bem escalonado, faltando apenas o solicitado abastecimento de luz e água, marcaram esta terceira prova de 2014. Com um percurso de 42 km que alternava entre as zonas técnicas de pedra xistosa e os single tracks da Serra da Lousã, este não tinha dificuldades principalmente para as Classes Elite e Open, sendo muito melhor escalonado para as Classes Verdes, Super Veteranos, Senhoras, Enduro Cup e Hobbys. Obviamente que, com as condições meteorológicas que se fizeram sentir durante a semana, bem como com a passagem das motos, este se tornaria um pouco mais difícil de progredir, mas, com maior ou menor dificuldade, conseguiram suplantar as dificuldades apresentadas. Se nas classes Elite e Open foram colocadas mais duas trialeiras para “dificultar” a progressão dos pilotos, nos Verdes, Super Veteranos e Hobby foram-se gerindo as alternativas existentes, abrindo-se os diversos desvios que aliviaram as passagens dos pilotos destas classes. Em relação às especiais, a CT apresentava um nível 4 motoportugal

muito elevado, de grande recorte técnico e belo efeito, sendo do agrado de todos os pilotos. A ET estava no Alto Padrão, tendo ido aproveitar uma zona outrora utilizada na última edição do Mundial de Enduro ali realizado, surtindo uma excelente especial. Em relação à EX, estava colocada ao lado da CT no local do Arneiro, sendo constituída por troncos, pedras e travessas de caminho de ferro, resultando, na minha opinião, na especial com menos efeito só por não ser natural. Foi um excelente regresso e uma muito boa jornada de Enduro! A generalidade dos pilotos foram da Lousã agradados, ficando apenas um pouco aquém de dureza para os Elites e Opens. Estiveram um total de 231 pilotos à partida e um total de 199 à chegada. Para Paddock e Parque Fechado foi utilizado o bonito Hotel Palácio da Lousã, apresentando boas condições para os participantes, pese embora tenham faltado estruturas essenciais para um paddock do nacional, como luz e água. As verificações documentais e todo o secretariado da prova foram efectuados numa estrutura adjacente ao Hotel, enquanto que para as técnicas foram montadas as tendas amovíveis, num regresso de um clube com grandes tradições no Enduro nacional e internacional, e que em boa hora decidiu voltar a englobar o nosso nacional.

A quarta etapa foi na Beira Interior, sendo a cinquentenária Escuderia de Castelo Branco a responsável pela organização do 2º Enduro Alegro de Castelo Branco. Esta etapa era composta por um percurso de 43 km que alternava entre os vales de pedra e os característicos estradões da região, apresentando-se bem mais difícil que na primeira edição, com grandes evoluções em termos dos caminhos escolhidos e partes trializantes bem definidas. Para acrescentar, o imenso pó e o calor que se fazia sentir naquela região viria a ser o principal “adversário” d a caravana durante todo o fim-de-semana. O escalonamento dos desvios para as respectivas classes estavam bem pensados e delineados, ficando a Classe Open com três, os Verdes com quatro e os Hobby com cinco. Em relação às especiais, todas elas eram nos mesmos locais que no ano anterior. A CT, sendo um excelente local, pecou pela sua extensão, dando tempos na ordem dos 3 minutos para os mais rápidos. A EX voltava a ser o Ex-libris da prova e com “pano para mangas” para uma nova utilização. Com efeito, é um local onde se pode aproveitar melhor os obstáculos existentes, criando uma maior dificuldade aos menos técnicos. Por fim, a ET que era bem mais “aberta” que a do ano passado, sendo melhor aproveitada a zona inicial e a zona mediana de pinhal. Estiveram um


Em baixo, o pódio da classe de Senhoras na ronda de Castelo Branco, com Rita Vieira, Flávia Rolo e Sofia Araújo

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Mundial de enduro

total de 187 pilotos à partida e um total de 161 à chegada. O Paddock e Parque Fechado também eles aproveitavam e utilizavam as mesmas instalações do ano passado - Centro Comercial Alegro -, apresentando ambos excelentes condições (alcatroados e com luz) e facultando todos os serviços existentes num espaço destas características (restauração, WC, serviços vários). As verificações administrativas e técnicas foram efectuadas dentro e nas imediações do centro comercial.

A zona do pódio é um bom exemplo do crescente reforço da imagem em torno do Enduro

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Clube a denotar um traquejo enorme na organização de eventos desportivos, sendo que um maior cuidado terá que ser colocado nos “oficiais” que estão a controlar especiais e percurso (diversas alternativas criadas para as diferentes classes). Para finalizar, destaco a estrutura de segurança montada neste evento, mais uma vez digna de uma prova com cariz internacional e que só os clubes com estruturas quase profissionalizadas conseguem. Os meus mais sinceros agradecimentos aos clu-

bes organizadores e a todos os envolvidos, bem como aos elementos da Comissão de Enduro, e parabéns pelo trabalho e resultados alcançados por todos os pilotos. Um último agradecimento, em nome pessoal e da Comissão, às empresas Irmãos Sousa Lda./Conde Saúde, RM Graphics, Red Bull, AJP, Polisport, Eni, Drenaline,. Kenny, Cross Pro, Midland e Beira Net, por se terem associado ao Campeonato. Viva o Enduro!!


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Portugal de Lés-a-Lés Texto: Gab. Imprensa 16º LaL Fotos: Delfina Brochado

Mar à vista!

De Lagoa a Vila Nova de Gaia, com paragem em Peniche, a 16ª edição do Portugal de Lés-a-Lés percorreu Portugal ao longo da costa.

ONDAS DE AVENTURA E ENTUSIASMO invadiram a mais marítima das 16 edições do Portugal de Lés-a-Lés! Sempre junto à costa atlântica, navegadores dos tempos modernos, que trocaram as caravelas por motos de todos os tamanhos e feitios, de todas as marcas e cilindradas, ligaram Lagoa à cidade de Vila Nova Gaia, com paragem em Peniche e passagem em terras de profunda ligação ao mar. Dos pescadores de Setúbal aos banhistas da Figueira da Foz, passando pelos surfistas das escondidas praias da costa alentejana, de tudo ficou a conhecer a mais extensa caravana de sempre na maior maratona mototurística da Europa, organização da Federação de Motociclismo de Portugal. Foram mais de 1300 mototuristas que deram corpo ao aventureiro passeio que visitou os cabos Sardão, Espichel, Carvoeiro e Mondego, mas também a Fóia, a dura subida onde os melhores ciclistas marcam a diferença; Zambujeira, terra do maior festival musical de verão; Porto Covo, afamado pela voz melancólica de Rui Veloso; serra da Arrábida, marcada por deslumbrantes paisagens; Óbidos, onde a história é transmitida de forma intensa; Figueira da Foz, com o belíssimo areal e a refrescante serra da Boa Viagem; Costa Nova e as típicas casas coloridas; e a Ria de Aveiro, com emaranhado de canais e esteiros. Locais 8 motoportugal

únicos – entre muito outros verdadeiramente deslumbrantes... – que marcaram a edição de 2014 do passeio ímpar que pretende mostrar um Portugal diferente, longe dos roteiros turísticos mais massificados, em contacto mais próximo da natureza. E, assim, proporcionar caleidoscópio de sensações intensas em cenário sem paralelo para juntar o prazer de viajar de moto e descobrir um País único, para aliar os valores de diversão e camaradagem, de liberdade e fraternidade. Com prazer acrescido pelos caminhos escolhidos, optando por estradas nacionais, municipais e até caminhos de terra batida, em detrimentos das pouco interessantes autoestradas, SCUT’s, Itinerários Principais ou Complementares, em viagem que pretende recordar as deslocações de tempos idos. Preparativo para a grande aventura, o prólogo pelo algarvio concelho de Lagoa começou por deixar pistas claras do que seria o 16.º Portugal de Lés-a-Lés, com trajeto curto mas riquíssimo em pequenas, recortadas e escondidas praias e esplanadas onde se mataram saudades e colocou a conversa em dia. Afinal, esta grande aventura proporciona, como nenhum outro, (re) encontro de amigos em palco de eleição, com locais de intensa beleza natural e histórica. Foi

o caso, este ano, de Estômbar ou Ferragudo, de vincadas origens árabes, ou do Carvoeiro, onde os imensos turistas não perderam o ensejo de fotografar tão colorido e heterogéneo pelotão de duas rodas. Tempo ainda para apreciar os primeiros dos muitos prodígios da natureza, sublinhados ao longo das 48 páginas do elucidativo e divertido «road-book», mesmo quando a paisagem assentava nos muitos hotéis e condomínios que ocupam boa parte do reino dos algarves, pensado para os que procuram o sol em praias tão acolhedoras como Benagil, Marinha, Senhora da Rocha ou Albandeira. Areal minúsculo onde os elementos do Moto Clube de Albufeira deram corpo ao primeiro dos 16 controlos secretos de passagem, que atestam o cumprimento da totalidade do trajeto de cada Lés-a-Lés. Prólogo que foi pequena preparação para a intensa etapa que levou a caravana da Praça do Auditório de Lagoa até ao porto de pesca de Peniche, em ligação de 524 quilómetros marcados pelo aroma a maresia e por muitos e fáceis caminhos de terra batida, forma única de descobrir algumas maravilhas da costa portuguesa, mantidas em estado quase virgem graças a essa menor acessibilidade. Momentos de verdadeiro deleite para os sentidos, desde as magníficas curvas que levaram o pelotão ao alto da Fóia, o ponto


mais alto do Algarve com os seus 902 metros de altitude, de onde foi possível apreciar o cabo de S. Vicente, separação das costas oeste e sul do litoral algarvio, mas também o espetacular Autódromo Internacional de Algarve, sob olhar atento do MC Albufeira que aqui montou animado quadro agrícola em local de controlo secreto. Em dia de paragens muito curtas, passagem pelas praias do Carvalhal e dos Alteirinhos rumo à Zambujeira do Mar onde o bucolismo de outrora só pode ser apreciado fora da época dos festivais.

A aventura planeada para este ano percorreu sempre a nossa bela costa atlântica, de sul a norte, ou não fosse este nosso País justamente apelidado de "um cantinho à beira mar plantado"

Antes de Vila Nova de Milfontes, Ilha do Pessegueiro e Porto Covo (onde teve lugar a única passagem de um curso de água deste ano, em ribeirinho que mal deu para molhar os pneus...),

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Portugal de Lés-a-Lés tempo para uma paragem mais prolongada – afinal sempre foram 15 minutos! – no Cabo Sardão onde estava montada a primeira de várias aprazíveis áreas de descanso. Verdadeiros oásis montados pelos principais patrocinadores do evento, da Lusitânia Seguros à BP, passando pela BMW/ Bomcar, Michelin, Nau, Honda e Yamaha, onde foi possível tomar um café, beber uma água fresca, petiscar qualquer coisa e até carregar os telemóveis! Paragens em locais estratégicos como o Sardão, onde também a natureza marca pontos, sendo aqui possível apreciar o único ponto de nidificação marítima das cegonhas em território europeu. A que se juntou, sempre que possível, a animação dos postos de controlo, como o do Moto Clube do Porto, na pequena aldeia de Paiol, onde «mulheres de vida fácil e outras de vida ainda mais sofrida», ora vendendo o corpo ora comercializando legumes, atestavam a passagem dos participantes de quem arrancavam enormes gargalhadas. Menos interessante o desvio da orla marítima, rumo a Setúbal e depois na passagem ao largo Lisboa, fugindo às demoradas e imprevisíveis travessias por ferry-boat e da interdição às pequenas «cinquentinhas» das pontes da capital, obrigando a desvio alternativo por Santiago do Cacém, Grândola e Alcácer. Após o almoço em Setúbal, a magnífica subida da serra da Arrábida ajudou à digestão, com paragens curtas em praias como a Figueirinha e dos Galápagos, de águas azuis em contraste com a densa vegetação de arbustos baixos, refúgio excelente para grande diversidade de fauna e único ponto litoral português onde nidifica a grande rara águia-de-bonelli. Motivos de interesse acrescido na viagem até ao Cabo Espichel, com os elementos do MC Cezimbra a registarem a passagem pelo local, enquanto o MC Varadero/Crosstoures apoiavam o oásis Honda que ajudou a saciar a sede, enquanto a sede de paisagens era mitigada em locais fantásticos junto ao mar, com passagem por Sesimbra e Meco. Depois do Montijo, para fugir à confusão de Lisboa, passagem agradável por Alcochete, onde ninguém parece ter descortinado flamingos ou outras aves limícolas ficando-se pelo gado bravo que pasta nas herdades pelo pica do MC Convento de S. Francisco, e bem menos interessante por Vila Franca de Xira. Valeu a surpreendente descida até Arruda dos Vinhos, com inusitadas paisagens marcando entrada na região Oeste, acolhida por interessante Feira Oitocentista em terra que tanto sofreu com a política da terra queimada, em 1801, aquando da 3.ª Invasão Francesa. E com soldados gauleses vestidos a rigor, lado a lado com vendedeiras e frades, pedintes e nobres, artistas e artesãos, rapidamente se esgotou o tempo previsto para a paragem na terra liderada pelo mais jovem presidente de câmara do País. Torres Vedras e a homenagem a Joaquim Agostinho na passagem à porta de casa do mais mítico ciclista português de todos os tempos preparam a caravana para a visita à praia Formosa e Santa Cruz, onde os desportos de ondas trouxeram mais fama dos que as 22 espécies e subespécies de sargo que por aqui se pescam. A terminar o dia e logo após o controlo 10 motoportugal


nas Termas do Vimeiro, a cargo dos Motards do Ocidente, estrada elegante e tranquila, batizada de Vítor Norte em homenagem ao ator que uma vez mais marcou presença no Portugal de Lés-aLés, levou o pelotão até Peniche, com passagem pela Lourinhã e pelo Cabo Carvoeiro. Carismática península da nossa costa que marca espécie de fronteira climatérica, com constantes referências dos meteorologistas que separam o tempo a norte e azul deste local, de onde é possível avistar a Ilha da Berlenga, primeira área protegida de Portugal, criada por decreto do rei Afonso V, que lá proibiu a caça em 1465. Apontamento histórico acompanhado da última marca do dia, feita pelos elementos da FMP, antes de um jantar de fazer honra as tradições piscatórias de Peniche, deixando os participantes particularmente satisfeitos com tão frescas sardinhas assadas. À partida para a segunda etapa, a mais curta de sempre do Lés-a-Lés com os seus 321 km, o tempo fresco ajudou a despertar os mais madrugadores a saírem desde o palanque montado no porto de pesca de Peniche, com algumas nuvens e até uns pingos de chuva que não diluiriam as promessas de diversão no Litoral Norte. Dia de forte intensidade turística, em percurso completamente inédito na aventura proposta pela Federação de Motociclismo de Portugal, rolando sempre junto ao mar, e lagos, passando por refrescantes estradas florestais e rias. Dia que começou pela visita ao Cabo Carvoeiro, em espetacular safari

fotográfico, e à antiga ilha do Baleal que a natureza ligou ao continente por tômbolo de areia que criou ótimas condições para a prática do surf, ali nascendo, em 1993, a primeira escola nacional para a prática da modalidade. Daí até Óbidos foi um saltinho, armazenando memórias de um praia lindíssima antes de regresso à história de Portugal, com receção real a cargo dos Motards do Ocidente em cenário condizente bem no centro da vila medieval conquista por Afonso Henriques aos mouros. Claro que a passagem por Óbidos não ficaria completa sem a visita à famosa Lagoa – onde o oásis Lusitania Seguros albergava mais um ponto de controlo a cargo da FMP, antes da passagem pela foz do Arelho rumo a S. Martinho do Porto apreciando a baía criada entre as serras do Bouro e da Pescaria. E daí, por mais caminhos de terra que afastam os domingueiros e preservam a calma, visita às praias da Gralha e do Salgado, com a Nazaré já no horizonte, para descobrir como se forma a famosa onda gigante, tornada famosa pelo surfista Garret MacNamara. Em dia de muitas paragens, tempo para aceitar mais um convite para uma bebida em S. Pedro de Muel, outro para estrear a nova sede do Moto Clube Motabout, de Vieira de Leiria e outro para relaxar no Oásis Bomcar, nas margens da Lagoa da Ervideira. Paragens para ganhar apetite para o almoço, na Figueira da Foz, dona da mais larga praia da Europa e do mais antigo casino da Península Ibérica, com digestão feita na subida da Serra da Boa Viagem

e passagem pelo majestoso Cabo Mondego, em direção à Lagoa da Vela onde a Yamaha oferecia uma água bem fresquinha e os Motogalos de Barcelos garantiam mais um furo na tarjeta, em cenário decorado a rigor. Deixando para trás as belíssimas curvas da Boa Viagem, as rápidas e aprazíveis estradas de Mira levaram o pelotão ao extremo sul da Ria de Aveiro, uma das mais belas zonas húmidas de Portugal que se estende por 45 quilómetros até Ovar. Tempo para apreciar o cordão dunar até à típica Costa Nova onde a Nau, fabricante português de capacetes brindava os participantes com um oásis, permitindo paragem aproveitada também para fotografar as coloridas casas, antigos palheiros, que são ex-líbris da Costa de Prata. Apesar de Gaia estar cada vez mais perto, o Lésa-Lés não podia desperdiçar oportunidade única para visitar Aveiro, terra de salinas, ovos-moles e moliceiros. Inconfundíveis barcos, decorados com painéis religiosos, profanos ou etnográficos, ainda que sejam os de humor malicioso os mais fotografados. Curta passagem urbana porque era preciso tempo para descobrir os caminhos da ria, um dos melhores momentos desta travessia de Portugal Continental à moda antiga, passando entre amieiros e salgueiros até ao cais de Estarreja através dos percursos cicláveis que compõem a CicloRia. Ambiente único que motivou paragem no Cais de Pardelhas onde o MC de Estarreja aconchegou o estômago aos motociclistas. Porque motoportugal 11


Portugal de Lés-a-Lés

As cinquentinhas à partida de Lagoa ao raiar do dia, pois o caminho até ao merecido descanso em Peniche ainda era longo... e no dia seguinte havia mais, até Gaia, sempre com o mar à vista

isto de andar de moto, abre o apetite... Torreira, S. Jacinto, Cortegaça, Esmoriz, a Lagoa de Paramos e Espinho foram nomes que marcaram novo troço da Lés-a-Lés, qté à Estação Litoral da Aguda onde os elementos do Moto Clube do Porto montaram o último controlo e ajudaram a aparcar as motos para interessante visita à bem conseguida sala de aquários, mostrando as espécies como se estivéssemos a descer em profundidade. E assim apreciar os congros, peixes-porco, moreias, lavagantes, pargos, raias e polvos antes da estrada litoral de Gaia que, ao longo de 9 quilómetros de praias de bandeira azul, levou a longa comitiva até ao palanque final. Sendo o tempo de espera, para que cada equipa pudesse tirar a foto da praxe e gozar o momento único, aproveitado, pelos outros, para apreciar a Ponte Luís I ou a inconfundível Ribeira do Porto. Final em beleza do 16.º Portugal de Lés-a-Lés, aventura de contornos únicos este ano fortemente marcada pelo mar e pelas praias, pelas falésias e arribas e claro, pelo intenso aroma a maresia que perfumou o maior evento mototurístico da Europa. 12 motoportugal



Resultados desportivos Maio 2014 INTERNACIONAIS Campeonato do Mundo de Motocross - MXGP 6ª prova – Holanda / Valkenswaard 21º/13º Rui Gonçalves (Yamaha) 7ª prova – Espanha / Talavera 15º/8º Rui Gonçalves (Yamaha) 8ª prova – Grã-Bretanha / Matterley Basin 24º/13º Rui Gonçalves (Yamaha)

Campeonato do Mundo de Velocidade - Moto3 4ª prova – G.P. Espanha / Jerez 14º Miguel Oliveira (Mahindra) 5ª prova – G.P. França / Le Mans 12º Miguel Oliveira (Mahindra)

Campeonato do Mundo de Enduro 3ª prova – Grécia - Kalampaka 4º/5º (E3) Luís Correia (Beta) 11º/9º (Junior) Diogo Ventura (Gas Gas)

Campeonato Brasileiro de Enduro FIM 5ª/6ª prova – Bigaçu 1º/1º (Geral e E1) – Luís Oliveira (Honda)

Campeonato Brasileiro Moto1000GP 1ª prova – Stª Cruz do Sul 3º Miguel Praia (Honda)

NACIONAIS Campeonato Nacional de Enduro

4ª prova – Castelo Branco ELITE 1 1º Joaquim Rodrigues (KTM) 3º absoluto 2º Mário Patrão (Suzuki) 5º absoluto 3º Fábio Pereira (Yamaha) 6º absoluto 4º João Ribeiro (Honda) 7º absoluto ELITE 2 1º Luís Correia (Beta) 1º absoluto 2º Lorenzo Santolino (Sherco) 2º absoluto 3º Diogo Ventura (Gas Gas) 4º absoluto 4º Hugo Santos (KTM) 8º absoluto OPEN 1 1º Tiago Caetano (TM) 2º Pedro Oliveira (Yamaha) 3º João Hortega (KTM) 4º Carlos Pedrosa (Yamaha) 5º José Pimenta (KTM) 6º Fausto Mota (KTM) 7º Bernardo Megre (KTM) 8º Fausto Frade (Yamaha) 9º David Megre (KTM) 10º João Vivas (KTM) 11º Ricardo Santos (Sherco) OPEN 2 1º Filipe Sampaio (Beta) 2º Diogo Valença (Sherco) 3º Ivo Pinto (Husqvarna) 4º Fernando Sousa (Yamaha)

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5º Jorge Brandão (KTM) 6º Tiago S. Cardoso (KTM) VERDES 1 1º João Lourenço (Honda) 2º Fábio Gil (Yamaha) 3º Tiago Couto Gas Gas) 4º Pedro B. Leite (KTM) 5º Nuno P. Jorge (KTM) 6º Filipe Abreu (KTM) 7º João Araújo (Honda) 8º Tiago F. Silva (Husaberg) 9º Filipe Saúde (Husaberg) 10º Eduardo Gomes (KTM) 11º Pedro Rafael (KTM) 12º Marcelo Lourenço (KTM) 13º Ricardo Pereira (Husqvarna) 14º Luís Ferreira (AJP) 15º Salvador Vargas (KTM) VERDES 2 1º Nuno Pereira (Husqvarna) 2º Alexandre H. Guia (KTM) 3º Rui Almeida (Gas Gas) 4º Gonçalo Gomes (Yamaha) 5º Ricardo Ribeiro (KTM) 6º João R. Oliveira (KTM) 7º Carlos S. Costa (KTM) 8º Bruno B. Freitas (Husqvarna) 9º Carlos Gouveia (KTM) 10º Filipe Conceição (KTM) 11º Guilherme Pinto (Husqvarna) 12º Nuno Comprido (KTM) 13º Luís Santos (Sherco) 14º Bruno Martins (KTM) 15º José P. Vide (TM) VETERANOS 1º António Oliveira (Yamaha) 2º Carlos Pinho (TM) 3º Augusto M. Ferreira (Husaberg) 4º Nelson Cabeça (Yamaha) 5º Nelson Vassalo (KTM) 6º Pedro Oliveira (Gas Gas) 7º José Alvoeiro (Honda) 8º Bruno Mateus (KTM) 9º Cristovão P. Teixeira (Kawasaki) 10º Paulo Amado (Beta) SUPER VETERANOS 1º Paulo V. da Silva (Honda) 2º João Saraiva (Honda) 3º Rodolfo Sampaio (KTM) 4º Rui M. Costa (Husqvarna) 5º Fernando Sousa (Yamaha) 6º Paulo Vicente (Husaberg) 7º José Brenha d'Almeida (TM) SENHORAS 1º Rita Vieira (AJP) 2º Flávia Rolo (KTM) 3º Sofia Araújo (AJP) ENDURO CUP 1º André Martins (AJP) 2º João Amado (AJP) 3º Rodrigo Belchior (AJP) 4º Nuno Silva (HM)


5º Daniela Godinho (Yamaha) 6º Nuno Barradas (Honda) 7º Tomás Clemente (Honda)

Campeonato Nacional de Quad-Cross

15º/13º Joana Gonçalves (Yamaha) 14º/15º Diogo Gil (KTM) -/10º Francisco Salgado (Kawasaki) 20º Elite 18º/14º Fábio Varela (Honda) 19º/16º Miguel Gonçalves (KTM) 17º/18º Carlos Moreira (Honda) 16º/20º Vítor Simões (KTM) 20º/- João Silva (Kawasaki)

3ª prova – Baião QX ELITE 1º/1º João Vale (Yamaha) 2º/2º Diogo Campos (KTM) 4º/3º Pedro Silva (Yamaha) 3º/4º Firmino Salazar (Suzuki) 5º/5º Ricardo Duarte (Yamaha) 6º/6º Nelson Silva (Suzuki) QX INICIADOS 1º/1º João Delgado (Honda) 2º/2º Eduardo Santos (Yamaha) 3º/3º Rafael Sousa (Yamaha)

INICIADOS 1º/1º André Sérgio (Yamaha) 5º/2º Luís Outeiro (Kawasaki) 4º/3º Fábio Freire (KTM) 3º/5º Renato Silva (TM) 6º/4º Vasco Salema (KTM) 2º/15º João Oliveira (KTM) 8º/6º Rodrigo Belchior (KTM) 9º/8º Abel Carreiro (KTM) 12º/7º Martim Ventura (Yamaha) 10º/9º Rodrigo Luz (Yamaha) 7º/14º João Barcelos (KTM) 11º/10º Diogo Carapinha (KTM) 13º/11º Gonçalo Fantasia (KTM) 15º/12º Hugo Dias (KTM) 14º/13º Duarte Jerónimo (Kawasaki) 16º/- João Duarte (Yamaha)

Campeonato Nacional de Motocross

Campeonato Nacional de Trial

2ª prova – Vieira do Minho QX ELITE 1º João Vale (Yamaha) 2º Diogo Campos (KTM) 3º Firmino Salazar (Suzuki) 4º Pedro Silva (Yamaha) 5º Nelson Silva (Suzuki) 6º Ricardo Duarte (Yamaha)

3ª prova – Ponte de Sôr MX1 1º/1º Rui Gonçalves (Yamaha) 1º Elite 2º/2º Hugo Basaúla (Kawasaki) 2º Elite 3º/3º Hugo Santos (KTM) 3º Elite 4º/5º Miguel Gaboleiro (Yamaha) 7º Elite 6º/4º João Vivas (Kawasaki) 6º Elite 5º/6º Cristiano Fernandes (Yamaha) 8º Elite 7º/7º Carlos Alberto (Honda) 10º Elite 9º/8º João Gomes (Suzuki) 12º Elite 8º/10º Lars Risholm (Kawasaki) 18º Elite 10/9º Diogo Pereira (Yamaha) 17º Elite 12º/11º Tomás Salgado (Yamaha) 13º/12º João Moreira (Kawasaki) 11º/15º Elias Rodrigues (Husqvarna) 18º/13º Pedro Lobo (Kawasaki) 17º/14º Luís Salustiano (Yamaha) 14º/17º Daniel Nogueira (Kawasaki) 15º/16º Artur Amorim (Kawasaki) 16º/20º Bruno Baptista (Honda) 19º/18º Domingos Cabrita (Kawasaki) 20º/19º Ricardo Camelo (Kawasaki) MX2 1º/1º Sandro Peixe (Yamaha) 4º Elite 2º/2º Pedro Carvalho (Kawasaki) 5º Elite 4º/4º Jorge Maricato (KTM) 11º Elite 3º/7º Fábio Maricato (Kawasaki) 15º Elite 10º/3º Daniel Pinto (Kawasaki) 9º Elite 5º/6º André Marques (Yamaha) 14º Elite 7º/5º Jorge Leite (TM) 13º Elite 8º/8º Oscar Downer (Honda) 16º Elite 9º/9º Gonçalo Prudêncio (Kawasaki) 19º elite 13º/11º Hélio Santos (Kawasaki) 12º/12º Gonçalo Gil (Husqvarna) 6º/19º Ricardo Freire (Suzuki) 11º/17º Marco Garcia (Suzuki)

2ª prova – Torres Vedras ELITE 1º Diogo Vieira (Ossa) 2º Javier Piñero (Gas Gas) 3º Filipe Paiva (Jotagas)

CONSAGRADOS 1º Rita Vieira (Gas Gas) 2º Luís Carvalho (Sherco) 3º Leonardo Coimbra (Sherco) 4º Ruben Carvalho (Gas Gas) 5º João Barbosa (Gas Gas) PROMOÇÃO 1º Henrique Raposo (Gas Gas) 2º Manuel Teixeira (Beta) 3º Bernardo Lopes (Gas Gas) INFANTIS 1º Dinis Sá (Oset) 2º Madalena Moreira (Oset)

SUPERSTOCK 600 1º Sérgio Batista (Yamaha) 2º Romeu Leite (Yamaha) 3º Tiago Cleto (Yamaha) 4º Filipe Costa (MV Agusta) 5º Afonso Vaz (Suzuki) 6º Nelson Rosa (Kawasaki) 7º Alex Costa (Yamaha) 8º Ruben Nogueira (Yamaha) 9º Carlos Mercier (Honda) 10º André Sousa (Triumph Daytona) 11º Tiago Santos (Honda) 12º Hugo Costa (Honda) JUNIOR 125GP / MOTO3 1º Hélder Bessa (Honda) 2º Angel Outorelo (Yamaha) 3º Pedro Nuno (Metrakit) 4º Ivo Relvas (Honda) 5º Paulo Leite (Honda) 6º Ivo Pardal (Honda) 7º Tomás Santos (Minarelli) 8º Tiago Gonçalves (Yamaha) JUNIOR 85 PRO /MOTO4 1º Carlos Gonzalo (Minarelli) 2º Bruna Lopes (Beta) 3º Tomás Alonso (Minarelli) CLÁSSICAS / FUCHS SILKOLENE 1º Hermano Sobral (Yamaha) 2º António Machado (Yamaha) 3º André Caetano (Honda) 4º Bernardo Villar (Honda) 5º Francisco Monteiro (Yamaha) 6º João Leandro (Triumph) 7º Osvaldo Garcia (Yamaha) 8º Germano Pereira (Honda) 9º Cláudia Saraiva (Yamaha) TROFÉU SÉCULO XX / TAÇA LUÍS CARREIRA 1º Diamantino Santos (Honda) 2º Luís Belchior (Kawasaki) 3º Alexandre Pires (Yamaha) 4º Francisco Esturrado (Suzuki) 5º João Trancoso (Ducati) 6º João Vieira (Triumph) 7º Rui Matias (Ducati) 8º Nelson Saldanha (Suzuki)

INICIADOS 1º Leonor Moreira (Oset)

Campeonato Nacional de Velocidade 2ª prova – Estoril I SUPERBIKE 1º Tiago Magalhães (Kawasaki) 2º André Pires (Suzuki) 3º Mário Alves (BMW) 4º Ricardo Lopes (BMW) 5º Tiago Morgado (Kawasaki) 6º Pedro Monteiro (Yamaha) 7º Stephen Carmichael (BMW) 8º Nuno Paulo (BMW) 9º Fernando Freitas (Honda)

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