Moto Portugal nº263 Abril 2017

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abril 2017 nº 263

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MOTOTURISMO FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457


Noticiario Oliveira confirma! Depois do promissor arranque de época no Qatar, nesta sua segunda temporada no Mundial de Moto2, Miguel Oliveira demonstrou que, apesar de estar a estrear uma moto completamente nova, a KTM, há que contar com o português para as posições de topo. Assim, após o 4º posto em Losail, Oliveira chegou ao G.P. da Argentina e assinou a “pole position” - ele que já tinha feito o mesmo aqui com a KTM em 2015, mas então na classe de Moto3. Esta foi a primeira pole do português em Moto2 e também a primeira da KTM na classe intermédia, nesta que, recorde-se, é somente a segunda corrida do fabricante austríaco na categoria. Na frente, Franco Morbidelli e Alex Márquez lutavam pela liderança, com Oliveira a desembaraçar-se de Thomas Lüthi para se instalar no 3º posto. Na última volta e a poucas curvas do final, Márquez cai e Miguel Oliveira, que seguia o

Manuel Marinheiro Presidente da FMP

Editorial O mês de abril teve, por diversos motivos, um significado muito especial para a FMP e para o motociclismo nacional. O primeiro a destacar é o ato eleitoral que decorreu para eleger os órgãos sociais da federação para o próximo quadriénio e que, pela primeira vez na história desta entidade, teve duas listas concorrentes. Venceu a lista por mim liderada, o que muito me honra e orgulha, constituindo também uma grande responsabilidade e forte motivação para prosseguirmos o nosso trabalho sempre sob o lema “de moto, com os motociclistas, pelo motociclismo”. Agradeço muito a todos os que tornaram possível e por qualquer forma participaram ou apoiaram tanto o mandato anterior como o que agora se inicia. Foi também em abril que dois dos maiores valores do nosso desporto subiram ao pódio em provas dos Campeonatos do Mundo, Miguel Oliveira em Moto2 e Paulo Gonçalves em Ralis Todo Terreno, ambos ocupando neste início de temporada os terceiros lugares nas tabelas destas competições e, claro, com legítimas aspirações a lutarem pelos respetivos títulos mundiais. Abril foi ainda o mês do regresso do Lisboa Moto Show aos pavilhões da FIL, certame em que a FMP marcou novamente presença, apresentando com particular destaque as competições internacionais que se disputam em Portugal esta época. Finalmente, cumprindo duas décadas e 21 edições desde a sua estreia em 1997, realizou-se em Castelo Branco mais um Dia Nacional do Motociclista, um evento sempre com um significado muito especial no calendário das atividades organizadas pela nossa Federação.

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espanhol de perto, assume a segunda posição final, a 1,6s do vencedor Franco Morbidelli. Com este resultado, Miguel Oliveira passou subiu de 4º para 3º no Mundial de Moto2, posição que manteve mesmo após a prova seguinte, o G.P. das Américas em Austin, traçado onde a KTM não estava tão à vontade. No circuito texano, Miguel Oliveira conseguiu um 6º posto final, somando mais 10 preciosos pontos numa altura em que a caravana se preparava para enfrentar a temporada europeia do campeonato.

3 Horas do Estoril abriram temporada

O Autódromo do Estoril recebeu a 15 de abril a prova de resistência “3 Horas do Estoril”, competição que já estava afastada da Velocidade nacional há algumas temporadas, com um dia ensolarado que testemunhou o triunfo da dupla Mário Alves / Nelson Rosa (Yamaha YZF-R1), uma vitória conseguida, ao cabo das três horas, com somente 38 segundos de vantagem sobre outra R1, a do trio composto por Rui Reigoto, Pedro Monteiro e Eusébio Nogueira. Tiago Magalhães, a estrear a sua nova Aprilia RSV4RF, subiu ao lugar mais baixo do pódio acompanhado por Filipe Lourenço e Miguel Bilhota, sendo ainda o autor da volta mais rápida da prova. A prova, que serviu para algumas equipas rodarem material e pilotos com vista ao arranque do Nacional de Velocidade, contou com uma lista relativamente reduzida de presenças neste regresso, mas esperamos que a bem sucedida realização da prova atraia mais equipas para a próxima edição. De facto, estavam inscritas 14 equipas mas apenas 12 formações largaram

para a prova. A pole position coube ao trio Reigoto, Monteiro e Nogueira, sendo que as posições da grelha, tal como sucede no Mundial de Resistência, são apuradas através da média de tempos dos pilotos da equipa. No início da prova esta equipa segurou a liderança, mas cedo Tiago Magalhães mostrava a sua rapidez aos comandos da Aprilia que vai utilizar em 2017 para subir ao comando das operações. Após o primeiro reabastecimento os homens da Yamaha voltaram a liderar, mas a equipa atrasou-se novamente quando Pedro Monteiro sofreu uma queda. Acabou por ser a equipa de Mário Alves e Nelson Rosa a assumir o comando antes do final da primeira metade da prova e, com uma boa estratégia de paragem nas boxes e um ritmo sempre muito idêntico entre os dois pilotos, foram segurando o comando até ao triunfo final, apesar da boa recuperação da Yamaha R1 de Reigoto, Monteiro e Nogueira.

FICHA TÉCNICA Revista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: nº 263, abril 2017; Produção: F.M.P.

Impressão: Lidergraf Sustainable Printing, Depósito Legal nº 375670/14 Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A. 2 MOTO

Eleições na F.M.P. dão vitória à lista A

Depois do 4º posto no Qatar, Miguel Oliveira fez a pole position e o 2º lugar no G.P. da Argentina

Realizou-se no dia 8 de abril o derradeiro ato das eleições para os Orgãos Sociais da Federação de Motociclismo de Portugal, com vista ao período compreendido entre 2017 e 2020. Com duas listas concorrentes (algo que sucede pela primeira vez desde a fundação da F.M.P. em 1990, então denominada F.N.M.), sendo uma liderada pelo atual Presidente Manuel Marinheiro (Lista A) e outra liderada por Jorge Morgado (Lista B), o ato eleitoral foi reservado aos 40 delegados anteriormente eleitos que, ao longo da tarde, se deslocaram à sede da F.M.P. ou haviam enviado anteriormente o seu voto por correspondência. No fecho das urnas e com os votos confirmados e contabilizados, a lista A venceu com um total de 34 votos para a Presidência, Direção e Mesa de Assembleia Geral, com a lista B a recolher 3 votos sendo ainda considerado nulo um dos votos colocado nas urnas. A lista A garantiu igualmente maioria absoluta nas restantes áreas sob votação: Conselho de Disciplina, Conselho de Arbitragem, Conselho de Justiça e Conselho Fiscal. Desta forma, a lista liderada por Manuel Marinheiro foi reconduzida para o seu segundo mandato de quatro anos na liderança da Federação de Motociclismo de Portugal.

Vá a Águeda com a Via Verde No fim de semana de 1 e 2 julho todos os caminhos vão levar-nos ao Crossódromo Internacional de Águeda, onde a Capital do Motocross vai receber de novo na sua catedral os melhores pilotos da atualidade para um fim de semana que promete ser histórico, no regresso do Mundial de MXGP e MX2.

A Via Verde associou-se igualmente ao evento organizado pelo Actib e, na aquisição de bilhetes para a prova, oferece aos seus clientes desconto nas portagens e no combustível, numa parceria recheada de vantagens para aqueles que estão a programar a viagem até à cidade de Águeda.

Juntamente com estes descontos, os bilhetes têm igualmente desconto, seja para o dia das corridas, 2 de Julho, ou para o fim de semana completo. Os bilhetes e as informações podem ser obtidas diretamente no site da Via Verde em www.viaverde.pt

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Noticiario

Paulo Gonçalves arranca bem no Mundial

Europeu de Enduro em Gouveia Depois de duas temporadas a receber o Campeonato do Mundo de Enduro, que este ano se disputará em Castelo Branco, desta vez coube a Gouveia receber a prova inaugural do Campeonato da Europa de Enduro de 2017. Os 122 pilotos presentes tinham pela frente um percurso de 45 km a cumprir por três vezes, que no início do primeiro dia se encontrava com o piso seco e muito pó a ser levantado, situação que se inverteu quando chegaram algumas gotas de chuva a esta região junto à Serra da Estrela. No sábado,o exigente traçado foi palco da surpreendente vitória do jovem júnior Theophile Espinasse, piloto francês que venceu as quatro primeiras especiais para assegurar uma vantagem que deixou caminho livre para que Nicolas Pellegrinelli e Anthony Geslin fossem os mais rápidos nas derradeiras duas especiais do dia. Geslin tinha o segundo posto assegurado mas foi vítima de um problema na sua moto que ditou um minuto de atraso na chegada ao derradeiro controlo horário e, desta forma, a descida ao 14º posto, posição nada de acordo com o esforço feito pelo piloto da Beta ao longo do dia. Seria o também francês David Abgrail a subir ao degrau mais baixo do pódio no final deste primeiro dia, na frente de Pellegrinelli e Jean-Batiste Nicolot. Com oito classes distintas em prova, as vitórias ficaram nas mãos do britânico Daniel Mundell nos Júnior Sub-20, o francês Jeremy Miroir foi o melhor nos Júnior E1, cabendo a Espinasse a vitória na classe Júnior E2 e E3. Entre os Seniores foi o sueco Andreas Linusson o primeiro e o italiano Nicolas Pellegrinelli o mais rápido na E2, cabendo ao igualmente transalpino Oscar Balletti o primeiro lugar em E3. A australiana Jessica Gardiner venceu entre as Senhoras, Arne Domeyer foi o melhor nos Veteranos e, entre os inscritos na classe Open, aberta também aos pilotos lusos que optaram por participar na prova, a vitória coube ao chileno Ruy Barbosa. Quanto à comitiva portuguesa, Tomás Clemente foi 12º e Manuel Teixeira 16º nos Juniores Sub-20; André Martins o 9º na Júnior E1; João Vivas foi igualmente o 9º mas na classe Sénior E2 e Rita Vieira a 7ª nas Senhoras. Após uma noite de descanso e com a chuva a “temperar” o piso, o percurso mostrou-se um pouco mais exigente mas sem o pó que se fez

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sentir no primeiro dia, tendo sido muitos os pilotos que melhoraram os seus registos nas longas especiais, a Cross Test com 9 km e a mais generosa Enduro Test com 13km de extensão. Depois de terem sido surpreendidos no dia de abertura pelo jovem francês Theophile Espinasse, um rápido júnior, os pilotos seniores puxaram dos galões e ocuparam no domingo as quatro primeiras posições à Geral, com o experiente Óscar Balletti a levar a melhor perante todos os seus adversários no final do dia, batendo o compatriota Maurizio Micheluz por pouco mais de 8 segundos. Balletti começou a construir o seu triunfo logo nas duas primeiras especiais, onde foi o mais rápido. No início da segunda volta foi Olivier Nelson quem venceu a Enduro Test, com Isaac Devoulx a ser o melhor na segunda passagem pela CT. Ao vencer a penúltima especial da prova Nelson assumiu mesmo a 2ª posição da geral por troca com Micheluz, mas na última especial o italiano foi o mais rápido e recuperou de novo o 2º posto para ficar a pouco mais de 8 segundos de Balletti, que geriu da melhor forma a sua corrida nas duas voltas finais. Olivier Nelson fechou o pódio neste segundo dia, seguido por Anthony Geslin e Theophile Espinasse, mais uma vez o melhor dos juniores mas a concluir na 5ª posição da geral. Os quatro pilotos lusos inscritos no Europeu terminaram na 46ª posição (João Vivas), 56ª (André Martins), 81ª (Tomás Clemente) e 87ª (Manuel Teixeira). Calle Johansson venceu nos Juniores Sub-20, cabendo a Tomás Clemente a 14ª posição e a Manuel Teixeira o 17º posto. Matteo Pavoni venceu na Júnior E1, com André Martins novamente em 9º desta classe. Espinasse repetiu a vitória na Júnior E2/3, Andreas Linusson foi o melhor em Sénior E1, Olivier Nelson venceu a Sénior E2 e João Vivas foi 10º, com Óscar Balletti a vencer nos Sénior E3. Nova vitória de Jessica Gardiner nas Senhoras, com Bruna Antunes a ser 10ª e Rita Vieira a 11ª e nova vitória também para Arne Domeyer nos Veteranos e Ruy Barbosa na Open. Por equipas venceu a equipa do exército francês, a Armée de Terre. A segunda ronda do Europeu de Enduro 2017 terá lugar nos dias 8 e 9 de julho em Paikuse, na Estónia.

Boas lutas em Loulé

Com uma luta emocionante entre as motos, que terminou favorável ao campeão António Maio, cumpriu-se no Algarve a terceira jornada do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, que teve também como vencedores Arnaldo Martins nos Quad e a dupla João Lopes/ Bruno Santos nos SSV. Nas duas rodas foi necessário que os três primeiros pilotos em pista terminassem a corrida para se apurar o vencedor. O trio que subiu ao pódio terminou separado por somente 21 segundos, com vantagem para António Maio (Yamaha) que bisou esta temporada e mantém a liderança do campeonato. Depois de ter entrado de forma dominadora no prólogo Sebastian Buhler (Yamaha) não conseguiu estar tão forte como noutras ocasiões e terminou a 12s. Pelo contrário, Mário Patrão (KTM) entrou demasiado à defesa, mas terminou fortíssimo a 21s do vencedor. Luís Teixeira (Yamaha) foi o vencedor da Classe TT3 enquanto o triunfo na TT1 pertenceu a Fernando Ferreira (Yamaha). Os restantes vencedores nas duas rodas

foram Martim Ventura (Yamaha) na Promoção, Luís Cunha (KTM) nos Veteranos e Flávia Rolo (KTM) entre as Senhoras. Entre os Quads a corrida algarvia limitou-se a confirmar o favoritismo de Arnaldo Martins (Suzuki), que terminou com quase meia hora de vantagem para o jovem Fábio Ferreira (Yamaha), numa corrida onde terminaram apenas três pilotos. Na competição dos SSV foram muitos os que passaram pelas primeiras posições, mas João Lopes permaneceu quase sempre na liderança (apenas Rui Serpa também em Polaris - passou pela liderança no 1ª dia) e terminou com mais de cinco minutos de vantagem, dando à Polaris a sua primeira vitória esta temporada. Evacuado depois de ter sido picado por abelhas, às quais é alérgico, Ruben Faria (Can-Am) foi um dos vários pilotos que passou pela 2ª posição, lugar que acabou por ser ocupado por Vítor Santos em Can-Am, que venceu também entre os Veteranos. Ao pódio subiu ainda o campeão nacional João Dias em Polaris.

O português Paulo Gonçalves (Honda) teve um bom arranque para a sua campanha no Campeonato do Mundo de Ralis Todo-o-Terreno 2017, novamente integrado na formação oficial da marca japonesa. O piloto de Esposende foi 4º na primeira prova da temporada, o Abu Dhabi Desert Challenge, no Emirados Árabes Unidos, numa ronda ganha pelo vencedor do último Dakar, Sam Sunderland (KTM), acompanhado no pódio por Pablo Quintanilla (Husqvarna) e Matthias Walkner (KTM). Do Abu Dhabi as equipas passaram o vizinho Qatar, onde se disputava a segunda prova do Campeonato. Sunderland voltou a vencer mas, desta feita, Paulo Gonçalves foi 2º colocado, a 7m42s do inglês, com Walkner em terceiro. Após estas duas rondas e com três ainda por disputar este ano, o piloto luso ocupa o 3º lugar do Mundial de Ralis TT, não perdendo de vista a luta pelo título.

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Nacional de Enduro

Texto: Comissão de Enduro F.M.P.

A MEIO CAMINHO A edição 2017 do Campeonato Nacional de Enduro CFL vai a meio, registando um elevado nível de qualidade organizativa. O CAMPEONATO NACIONAL DE ENDURO CFL 2017 mudou o seu formato inicial de sete provas de um dia e uma prova de dois dias para cinco provas de um dia e duas de dois, devido à anulação do Enduro da Figueira da Foz. Com efeito, no intuito de manter os mesmos nove dias de prova pontuáveis, a Comissão envidou esforços para que houvesse a passagem de uma prova de um dia para dois, começando o campeonato no mês de janeiro na vila de Góis. O Góis Moto Clube levou a cabo a 13° edição do seu Enduro, composta por um percurso de 42 km, maioritariamente composto por "single tracks" conjugados com alguns estradões. Mais uma vez, a chuva e nevoeiro marcaram presença na vila de Góis, dificultando em muito a vida aos pilotos e contribuindo bastante para os números de desistências verificados no final da prova. Eram três o número de CH's por volta, estando o CH1 antes da entrada na EX, tendo este 32 minutos, o CH2 com 55 minutos antes da entrada na ET (incluindo neste CH as especiais EX e CT) e o CH3 com 20 minutos no parque fechado. Em relação às especiais, a EX era localizada no Cerro da Candosa, toda natural e bem escalonada em termos de dificuldade para as diferentes classes, existindo cinco desvios para uma média de crono de 2 minutos para a Elite. A CT com 4 km de extensão estava localizada na já conhecida Pista de Motocross da Carvalhinha, era bastante rápida e fluida, não criando qualquer problema, mesmo com a muita lama. Em relação à ET, estava situada na Quinta da Capela, com 4 km de extensão, apresentando-se bastante técnica e exigindo muita condução. Todas elas eram já conhecidas e bastante testadas, no entanto, com as passagens dos pilotos e consequente degradação das mesmas vieram a torná-las de difícil progressão.

Foram colocadas 200 motos em parque fechado, tendo terminado 163 pilotos. Algumas críticas devido ao tempo de espera durante as verificações administrativas (estas efetuadas na sede do Góis Moto Clube) e pela distância entre o parque fechado e secretariado. A zona do paddock estava algo separada, acabando este por ficar dividido em duas áreas, uma mais perto do parque fechado e a segunda mais afastada e no extremo oposto da zona de assistência. Esta situação era prevista e, apesar de não ser a mais conveniente, era justificada perante o facto do piso ser asfaltado e não obrigar as assistências a serem montadas num terreno enlameado. Resumindo, foi uma boa jornada de Enduro, com grandes disputas e surgindo algumas diferenças consideráveis entre pilotos nos tempos finais, devido às condições bastantes desafiantes das especiais. Das Beiras a caravana rumou a Trás-osMontes, onde os Uzprigozus Clube TT se estrearam nas jornadas duplas com o seu quarto Enduro Rota do Folar. A segunda jornada de 2017 e primeira de dois dias foi brindada com alguma chuva no primeiro dia, o que, aliado à já natural dificuldade dos trilhos de montanha da região, resultou numa prova com um grau de dificuldade e exigência elevado. Para o segundo dia de prova estavam guardadas condições excelentes que, a juntar à normal degradação do percurso, resultou numa jornada ótima de Enduro. A organização preparou uma prova digna, com um percurso maioritariamente novo (95%), exigente, com excelentes especiais (uma completamente virgem), onde quem realmente gosta de Enduro saiu agradado. Este Enduro Rota do Folar era composto por um percurso de 49 km, que se desenrolava pelos

Na foto de abertura, Diogo Ventura. À esquerda, Juan Manuel Outon e, à direita, Alcides Calçada

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exigentes trilhos de pedra característicos desta região, onde estavam incluídas uma EX (1,5 km) junto ao Intermarché de Valpaços, uma ET (4,5 km) na Quinta do Pousadouro, uma CT (5 km) na Pista de MX de Valpaços e três CHs. Em relação às especiais, todas elas eram de um nível muito elevado. A CT era a utilizada no ano passado, com algumas derivações na pista de MX e aproveitando ainda o terreno contíguo a esta numa extensão de 5 km. Foi uma especial que se aguentou bem, tendo sofrido uma alteração para o segundo dia de prova. A ET regressava a Vilarandelo, com uma extensão de 4,5 km e utilizando um misto do que tinha sido efetuado no primeiro e segundo anos de corridas. Por fim, a EX era toda ela natural e virgem, aproveitando os afloramentos rochosos típicos da região, bem perto do centro da cidade. Como já comentado anteriormente, todas eram de excelente qualidade, técnicas e com boa extensão, perfazendo um bom

tempo cronometrado por volta. Estiveram um total de 157 pilotos à partida e um 131 à chegada. O Paddock e o Parque Fechado em boa hora mudaram para junto do pavilhão Multiusos, aproveitando as excelentes condições adjacentes a esta infraestrutura - parque alcatroado, luz, água e um catering no interior, vieram a proporcionar condições de excelência à caravana. As verificações administrativas foram efetuadas em local novo junto ao paddock e as técnicas nas imediações do Multiusos. Clube a denotar uma vontade enorme de bem organizar eventos de Enduro, destacando-se a massa humana, recursos e a estrutura de segurança montada neste evento, com vários meios colocados nas especiais e percurso. A terceira ronda foi para terras do Ribatejo, onde os Esganados TT organizaram o seu 2º Enduro de Vila de Rei. Este era composto por um percurso

de 50 km que alternava entre os vales de pedra e os estradões da região, onde estavam incluídas uma EX (0,7 km) junto à estrada N2 em Vila de rei, uma ET (5 km) na Urbanização do Vale Galego, uma CT (5,2 km) na Zona Industrial do Souto e três CH's. Vila de Rei brindou-nos com um dia solarengo e uns agradáveis 24 graus, fazendo esquecer totalmente a estreia em 2016, em que a água e nevoeiro não deram tréguas a toda a caravana. Esta segunda edição estava bem escalonada, bastante acessível a todas as classes e com umas especiais longas, tornando-se do agrado da grande maioria dos pilotos. Os numerosos desvios estavam bem escalonados para as respetivas classes, notando-se ao longo da progressão uma degradação dos mesmos e tendo-se executado algumas pequenas modificações. Em relação às especiais, a CT era a mesma de 2016 com algumas alterações e melhoramentos (nomeadamente nos saltos). O desenho era bom, P

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Nacional de Enduro

Na ronda da Lousã e no sentido dos ponteiros do relógio, Bruno Magalhães, Abel Carballas, Rita Vieira, Fernando Ferreira e Nuno Freitas, vencedores, respetivamente, das classes Verdes 3, Verdes 1, Senhoras, Elite 1 e Veteranos

um pouco enrolada ao início e a necessitar de mais espaço entre linhas, onde se colocaram seis saltos artificiais numa extensão de 5,2 km para um crono de 7m30s. A EX era totalmente nova, num local de grande passagem de público e misturando partes naturais com alguns obstáculos artificiais. Tinha como obrigatoriedade para as classes Elite, Open e Verdes três zonas, deixando tudo opcional para as restantes classes. Algumas reparações foram sendo efetuadas na primeira passagem, nomeadamente de fixação de troncos. Em relação à ET, voltava à de 2016 com algumas modificações e percorrida em sentido contrário. Uma verdadeira ET, desenhada num terreno de encosta e com muita pedra, fazendo com que a técnica dos melhores pilotos viesse ao de cima. Foi uma muito boa jornada de Enduro e um merecido prémio para uma organização que está agora na sua segunda organização. Mais uma vez, de saudar o esforço feito para que não faltasse nada aos concorrentes/comitivas, como água, eletricidade, banhos quentes e tendas de comida organizadas na área adjacente. Estiveram 206 pilotos à partida e um total de 179 à chegada. O Paddock e Parque Fechado aproveitaram o parque das feiras (algo limitado devido às obras em curso), onde foram montadas as estruturas supra descritas, apresentando ambos excelentes condi8 MOTO

ções (alcatroados e com luz) e facultando a todos os serviços existentes. As verificações administrativas foram efetuadas na Câmara Municipal de maneira exemplar, e as técnicas junto ao palco que serviria para partida e entrega de prémios no final. Do Ribatejo voltámos à zona das Beiras para o Montanha Clube nos receber com o seu 22º Enduro da Lousã / Reserva Natural de Enduro. Esta edição ficou marcada pelo regresso às origens e ao tão conhecido aeródromo da localidade. De facto, depois de vários anos a sair da vila e com a corrida virada para os lados de Miranda do Corvo, esta edição fez lembrar as realizadas nos anos 90, onde o aeródromo era o centro nevrálgico com todas as especiais ao seu redor. Este local, além da “mística” que representa, apresentava as condições para receber a caravana, albergando duas das três especiais da prova (ET e CT) bem como o Parque Fechado. O percurso de 38 km, na sua grande maioria novo, era bastante técnico e exigente fisicamente, aproveitando os trilhos e single-tracks existentes entre o aeródromo e a Vila de Serpins. Em relação às especiais, a CT apresentava um nível muito elevado, de bom recorte técnico e belo efeito, pecando só por não ter um pouco mais de tempo, sendo do agrado de todos os pilotos. A ET, feita toda “à moda antiga”, era muitíssimo técnica e

com muitas ratoeiras, onde aconteceram algumas quedas, sendo o maior problema a evacuação dos pilotos por falta de acessos. Em relação à EX, era toda natural, com vários desvios obrigatórios para as diversas classes, cumprindo muito bem o seu objectivo e proporcionando lindas imagens e diferentes cronos. Foi uma muito boa jornada de Enduro! A generalidade dos pilotos saíram da Lousã muito agradados com o fim de semana de corrida. Registou-se um total de 212 pilotos à partida e 168 à chegada. Para Paddock e Parque Fechado regressou-se ao aeródromo da Lousã, proporcionando muito boas condições para os participantes. As verificações documentais e todo o secretariado da prova foram efetuados no hangar, enquanto as técnicas se desenrolaram nas imediações. Os meus mais sinceros agradecimentos a todos envolvidos bem como aos elementos da Comissão e parabéns pelo trabalho e resultados alcançados por todas as organizações. Um último agradecimento, em nome pessoal e da Comissão, às empresas CFL (que veio a dar o nome do Campeonato) Irmãos Sousa Lda./Conde Saúde, SP Graphics, Red Bull, AJP, Polisport, ENI, Kenny, Cross Pro, Technomousse e 4MX por se terem associado ao Campeonato. Viva o Enduro!


Super Enduro

Texto: Pedro Mariano

VEM AÍ NOVA ÉPOCA!

No dia 10 de junho arranca em Mação a terceira temporada do Campeonato Nacional de Super Enduro / Bradol, com algumas novidades. O TERCEIRO CAMPEONATO NACIONAL DE SUPER ENDURO terá como maior novidade a mudança de parceiro oficial, que lhe dá nova designação: Campeonato Nacional de Super Enduro / Bradol. Com efeito, a firma Barcenol, através dos seus produtos Bradol – Racing Oil e Brugarolas, veio a dar o nome à edição 2017 desta competição. Em termos desportivos, estão preparadas para a época que se inicia em junho as seguintes linhas mestras: - Época com cinco provas - Para as classificações finais do Campeonato e Troféu serão consideradas todas as pontuações obtidas (não se exclui qualquer resultado). - Utilização de quatro meses, entre junho e setembro, para o total desenrolar do campeonato; - Classe Prestige igual a 2016, efetuando três mangas de 6 minutos + 1 volta.

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- Todos os pilotos colocados até ao 14º lugar terão um prémio monetário por prova, conforme tabela constante no RNSE 2017. - Classe OPEN continuará em 2017 como Troféu Nacional e efetuará três mangas de 5 minutos + 1 volta. - Os Veteranos participantes no CNE 2016 poderão participar na classe Open. - Os três primeiros classificados nesta classe receberão um prémio monetário por prova conforme tabela constante no RNSE 2017. - Classe HOBBY efetuará 3 mangas de 5 minutos + 1 volta. O calendário nacional será composto por três organizações novas – Castelo Branco (Escuderia Castelo Branco), Fafe (Restauradores da Granja) e Baltar (Natureza Extreme) e duas já presentes nos dois campeonatos prévios – Mação (MAC TT) e Castanheira de Pêra (Trilho Aventura).

No terceiro ano de existência desta espetacular modalidade, esperam-se intensas e saudáveis lutas, tendo a Comissão procurado adaptar a modalidade à nossa realidade, introduzindo as alterações que clubes organizadores, pilotos e patrocinador, num todo, assim entenderam. Um agradecimento, em nome pessoal e da comissão, ao Patrocinador Oficial – Barcenol, com as suas marcas Bradol – Racing Oil e Brugarolas, por se terem associado ao Campeonato. Viva o Super Enduro!

CALENDÁRIO 2017 10 de junho 24 de junho 29 de julho 12 de agosto 23 de setembro

Mação (MAC TT) Castelo Branco (Escuderia C. Branco) Castanheira de Pêra (Trilho Aventura) Fafe (Restauradores da Granja) Baltar (Natureza Extreme)


Mototurismo

Texto e fotos: Comissão Mototurismo F.M.P.

MOTO-RALI PELA COSTA DE PRATA Moto Clube do Porto proporciona fantástico fim de semana mototurístico de Alcobaça a Peniche.

21º Dia Nacional do Motociclista FORAM MUITOS OS MILHARES DE MOTOCICLISTAS que, no dia 23 de abril, encheram a cidade de Castelo Branco para a 21ª edição do Dia nacional do Motociclista, que juntou novamente a família das motos numa jornada única e sem paralelo em toda a Europa. Talvez por isso sejam cada vez mais os estrangeiros que se deslocam ao nosso País para, em conjunto com os portugueses, celebrar mais um ano na estrada, recordar os amigos e conhecidos que deixaram de estar entre nós e, durante algumas horas, partilhar sentimentos num ambiente difeSOB EXCELENTES CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS, o 21º Troféu Nacional de Moto-ralis Turísticos BMW / Dunlop continuou pela bonita e interessante sub-região Oeste, com a realização da 2ª jornada pelo carismático Moto Clube do Porto. A divertida caravana que contou com 67 equipas, compostas por 103 participantes em 66 motos, guiada por bem elaborado road-book, percorreu interessante e laborioso trajeto repleto de ação, divertimento e boa disposição! Transcrever o que se vive nos moto-ralis turísticos, acaba por apenas dar uma ideia da importância desta atividade dentro do mototurismo e do turismo em geral. Só participando se consegue naturalmente viver estes momentos únicos que nos ficam na memória por muito tempo. Partindo de Alcobaça, a caravana começou por visitar a Sporvil onde se pôde apreciar a boa porcelana que por lá se faz e trazer para casa oferecida pela mesma. Obrigado! Esta malta “desorganizadora” é terrível. Fez-nos subir ao Monte de São Bartolomeu, “Sítio Classificado” pela sua flora local, por longa e íngreme escadaria, a por à prova a resistência física. Toda a gente passou com distinção. Sem dúvida um dos pontos altos do passeio, na altura e na fantástica vista panorâmica até ao mar, integrada no pinhal de Leiria. Seguiu-se depois para o Sítio na Nazaré, com passagem pelo emblemático Teatro Chaby Pinheiro e paragem num dos locais mais vistos além-fronteiras, o Forte S. Miguel Arcanjo ou não estivéssemos na terra do surf e as suas grandes ondas. Lá do alto magnífica vista sobre a vila. Já em plena marginal, visita ao Moto Clube da Nazaré que preparou uns saborosos carapaus à boa maneira nazarena, junto à sua sede em construção. Um 12 MOTO

simpático casal de Nazarenos trajados a rigor recebeu os mototuristas, para mais umas respostas. A caminho de São Martinho do Porto que belas paisagens pela Serra da Pescaria! A panorâmica estrada Atlântica, levou a caravana a apreciar a orla costeira, antes do bem servido almoço, para retemperar as forças para mais um setor “trabalhoso”. A tarde do primeiro dia reservava grandes surpresas nas várias visitas efetuadas no centro da cidade das Caldas da Rainha, desde o museu do Hospital e das Caldas e o museu do Ciclismo doado pelo Sr. Mário Lino até à famosa faiança de Bordallo Pinheiro, passando pelo belo e relaxante parque verde da cidade D.Carlos I, memorável. Ficou a vontade de voltar, para visita mais demorada a tanta cultura e história. Agradecimento à Câmara Municipal pelo apoio! Soberba passagem pela Foz do Arelho, um pouco off-road e toca a “pescar” na bem contornada e espetacular Lagoa de Óbidos. Sim, porque quem não pescasse não se deliciava com as saborosas petingas do pic-nic servido por duas belas moçoilas tradicionalmente trajadas. Não encontrámos os Musaranhos mas muita galhofa, à boa maneira dos moto-ralis! Depois da passagem por Ferrel terra onde o Burro (Asno) tem uma longa tradição, passagem pela bonita península do Baleal. Na reta final deste intenso dia, ainda tempo para o último e hilariante jogo na praia, a dar banho aos menos “equilibrados” na arte de surfar!! A noite bem animada deu a conhecer os mais regulares da 1ª etapa que contou com o sorteio de diversos artigos para motos e com a atuação do simpático Grupo de Acordeões Amigos de Ferrel, a puxar por uns pezinhos de dança! A partir do hotel já em Peniche, a 2ª etapa teve

inicio pela sempre admirável marginal e as suas magníficas paisagens costeiras, com passagem pela Papôa e o Cabo Carvoeiro, local mais ocidental do território nacional, antes da visita à bela sede dos amigos da Associação de Motociclismo de Peniche que também apoiaram o moto-rali. Obrigado! Aguardava a caravana dois momentos inesquecíveis: O primeiro foi a visita ao museu dedicado à Renda de Bilros, “Onde há redes, há rendas” e onde se pôde também apreciar o minucioso trabalho duma simpática rendilheira. Que maravilha! O segundo a visita guiada à Fortaleza de Peniche que funcionou como prisão política durante o Estado Novo e onde se encontram referências históricas importantes à luta pela liberdade! Este belo passeio matinal continuou por Atouguia da Baleia, para mais umas respostas com visita à Igreja de S.Leonardo uma das poucas igrejas do século XII em excelente estado de conservação e apreciar o Pelourinho. Mais adiante bem no centro da vila, foi tempo de “amarrar a burra” e participar na “tauromaquia” no Touril. Que diversão!! De seguida passagem pela Albufeira S. Domingos, mais umas rotundas e não foram poucas, off-road para quem quis e paragem em Sobral da Lagoa para provar a deliciosa ginginha à moda antiga da Família Pimpão! Por fim, a foto de grupo à entrada da bonita vila de Óbidos. Esperamos que o Município de Óbidos volte a ter interesse nos motociclistas. Já por lá andámos em 2007 com o Moto Clube de Leiria! Após o almoço de encerramento em festa, ficou-se a saber quem foram os mais regulares, após o habitual sorteio dos vouchers da BMW: o Vítor Olivença arrebatou o 1º lugar, seguido do João e Carla Krull, todos do Moto Clube de Albufeira e, a encerrar o pódio, o

rente do habitual. O Campo da Feira albicastrense foi o local escolhido para receber todos os motociclistas que assistiram à tradicional missa e também à benção dos estandartes e dos capacetes, momentos sempre muito especiais para todos os que assistem e se deslocam ao Dia do Motociclista. Tal como é hábito, foram muitos os milhares que acompanharam o evento, tanto no campo da feira como no decorrer da procissão acompanhada pela Charanga a Cavalo da GNR, que mais uma vez se associou a este evento da FMP.

Castelo Branco recebeu mais uma edição do Dia Nacional do Motociclista, a 21ª desta comemoração, celebrando-se duas décadas desde a primeira edição, nos Jerónimos

Gualter Martins do Mototurismo do Centro. O Moto Clube do Porto está de parabéns por ter proporcionado este inesquecível passeio mototurístico por uma região tão interessante, a merecer sem dúvida uma próxima visita! O Moto Clube do Porto agradece o apoio das Câmaras de Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche, Juntas de Freguesia de Nª Srª do Pópulo e Atouguia da Baleia, bem como do Moto Clube da Nazaré, Associação de Motociclismo de Peniche e Posto de Turismo da Nazaré. P

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13


Abril

Resultados Desportivos 14º 15º

Campeonato Mundial de Velocidade – Moto2 2ª prova – G.P. Argentina / Termas de Rio Hondo

Miguel Oliveira (KTM)

3ª prova – G.P. Américas / COTA, Austin, EUA

Miguel Oliveira (KTM)

Campeonato Mundial de Motocross – MXGP 4ª prova – México / León

20º/19º Rui Gonçalves (Husqvarna)

5ª prova – Itália / Trentino

15º/20º Rui Gonçalves (Husqvarna)

6ª prova – Holanda / Valkenswaard

19º/20º Rui Gonçalves (Husqvarna)

Campeonato Mundial de Ralis TT 1ª prova – Abu Dhabi Desert Challenge

Paulo Gonçalves (Honda)

2ª prova – Qatar Cross Country Rally

Paulo Gonçalves (Honda)

Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno 3ª prova – Baja de Loulé MOTOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

António Maio (Yamaha) 1º TT2 Sebastian Buhler (Yamaha) 2º TT2 Mário Patrão (KMT) 3º TT2 Luís Teixeira (Yamaha) 1º TT3 Fernando Ferreira (Yamaha) 1º TT1 Martim Ventura (Yamaha) 2º TT1 David Megre (KTM) 3º TT1 Rui Oliveira (Yamaha) 2º TT3 Pedro Oliveira (Yamaha) Tiago Lopes (Yamaha) Tiago Santos (Yamaha) Bruno Borrego (KTM) 3º TT3 Luís Palma (KTM) José Hélio (Husqvarna) Luís Cunha (KTM) 1º Vet.

QUADS

1º 2º 3º

SSV

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º

14 MOTO

Arnaldo Martins (Suzuki) Fábio Ferreira (Yamaha) Wilson Galo (Suzuki)

João Lopes / Bruno Santos (Polaris) Vítor Santos / Valter Sá (Can-Am) João Dias / João Filipe (Polaris) Bruno Martins / Eurico Adão (Can-Am) Bruno Matias (Can-Am) Mário Franco / Luís Engeitado (Yamaha) Nuno Guilherme / António Cuco (Can-Am) David Assunção / Can-Am Jorge Branco (Can-Am) Francisco Esperto (Can-Am) Roberto Borrego (Yamaha) Pedro S. Mendes /Vítor Mendes (Can-Am) Álvaro Oliveira / Cristina Esteves (Yamaha)

Filipe Carneirinha / Nuno Cavaco (Can-Am) Luís Caseiro (Polaris)

Campeonato Nacional de Motocross 3ª prova – Marinha das Ondas MANGA MX1

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

Paulo Alberto (Honda) Sandro Peixe (Honda) Luís Correia (Suzuki) Jonathan Rodriguez (Yamaha) Rui Rodrigues (Yamaha) Adrian Portabales (KTM) Luís Salustiano (Yamaha) Edgar Almeida (Kawasaki) Fábio Varela (Yamaha) Pedro Costa (Suzuki) Victor Hernandez (Kawasaki) Sérgio Pinto (Yamaha) Hugo Basaúla (Kawasaki) Carlos Faustino (Suzuki) Joel Alves (Kawasaki)

MANGA MX2

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º

Diogo Graça (Honda) Pedro Carvalho (Yamaha) Ricardo Freire (Suzuki) Sérgio Garcia (Honda) Bruno Charrua (Yamaha) 1º Jr. Renato Silva (TM) 2º Jr./2T André Sérgio (Yamaha) 3º Jr. Henrique Benevides (Yamaha) Rodrigo Luz (Yamaha) 4º Jr./2T João Barcelos (KTM) 5º Jr./2T Abel Carreiro (KTM) 6º Jr./2T Vítor Simões (KTM) Gonçalo Prudêncio (Honda) David Silva (Honda) 7º Jr. Eduardo Santos (Yamaha) 8º Jr./2T Álvaro Pereira (Suzuki) 2T João Duarte (Yamaha) 9º Jr. Tomás Cabral (Yamaha) 10º Jr. Carlos Moreira (Honda) 11º Jr. Rui Gomes (Yamaha)

MANGA ELITE

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º

Luís Correia (Suzuki) 1º MX1 Paulo Alberto (Honda) 2º MX1 Sandro Peixe (Honda) 3º MX1 Pedro Carvalho (Yamaha) 1º MX2 Diogo Graça (Honda) 2º MX2 Sérgio Garcia (Honda) 3º MX2 Renato Silva (TM) 4º MX2 André Sérgio (Yamaha) 5º MX2 Rui Rodrigues (Yamaha) 4º MX1 Ricardo Freire (Suzuki) 6º MX2 João Barcelos (KTM) 7º MX2 Henrique Benevides (Yamaha) 8º MX2 David Silva (Honda) 7º Jr. 9º MX2 Abel Carreiro (KTM) 10º MX2 Luís Salustiano (Yamaha) 5º MX1 Edgar Almeida (Kawasaki) 6º MX1 Vítor Simões (KTM) 11º MX2 Fábio Varela (Yamaha) 7º MX1 Sérgio Pinto (Yamaha) 8º MX1 Carlos Moreira (Honda) 12º MX2

INICIADOS

1º/1º 4º/2º 2º/4º

Luís Outeiro (Honda) Fábio Costa (KTM) Frederico Rocha (Honda)

3º/3º Ruben Ferreira (Honda) 5º/5º Pedro Rino (KTM) 6º/6º João Reguinga (Suzuki) 7º/7º Afonso Gomes (Kawasaki) 8º/9º Cláudio Fernandes (Honda) 10º/8º Alex Almeida (Kawasaki) 9º/10º Tomás Alves (Honda) 12º/11º José Fidalgo (Yamaha) 11º/- Guilherme Agostinho (KTM)

4ª prova – Casais de S. Quintino MANGA MX1

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º

Paulo Alberto (Honda) Luís Correia (Suzuki) Sandro Peixe (Honda) Hugo Basaúla (Kawasaki) Rui Rodrigues (Yamaha) Jonathan Rodriguez (Yamaha) Gonçalo Reis (KTM) Edgar Almeida (Kawasaki) Adrian Portabales (KTM) Filipe Costa (KTM) Sérgio Pinto (Yamaha) Tomás Salgado (Yamaha) Fábio Varela (Yamaha) João Silva (Suzuki) Luís Salustiano (Yamaha) Pedro Costa (Suzuki) Daniel Nogueira (Kawasaki) Hélio Neves (Suzuki) Carlos Faustino (Suzuki) Domingos Cabrita (Kawasaki)

MANGA MX2

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º

Diogo Graça (Honda) Pedro Carvalho (Yamaha) Sérgio Garcia (Honda) André Sérgio (Yamaha) 1º Jr. Henrique Benevides (Yamaha) Ricardo Freire (Suzuki) Alexandre Marques (Husqvarna) 2º Jr./2T João Barcelos (KTM) 3º Jr./2T Renato Silva (TM) 4º Jr./2T Gonçalo Prudêncio (Honda) Bruno Charrua (Yamaha) 5º Jr. André Marques (KTM) Marco Silva (Yamaha) 6º Jr. José Montero (Honda) Abel Carreiro (KTM) 7º Jr./2T David Silva (Honda) 8º Jr. Tomás Cabral (Yamaha) 9º Jr. Eduardo Santos (Yamaha) 10º Jr./2T Carlos Moreira (Honda) 11º Jr. Yves Barange (Yamaha)

MANGA ELITE

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º

Luís Correia (Suzuki) 1º MX1 Paulo Alberto (Honda) 2º MX1 Sandro Peixe (Honda) 3º MX1 Hugo Basaúla (Kawasaki) 4º MX1 Diogo Graça (Honda) 1º MX2 Pedro Carvalho (Yamaha) 2º MX2 Sérgio Garcia (Honda) 3º MX2 Gonçalo Reis (KTM) 5º MX1 Rui Rodrigues (Yamaha) 6º MX1 Bruno Charrua (Yamaha) 4º MX2 Jonathan Rodriguez (Yamaha) 7º MX1 André Sérgio (Yamaha) 5º MX2 Henrique Benevides (Yamaha) 6º MX2 Gonçalo Prudêncio (Honda) 7º MX2

15º 16º 17º 18º 19º 20º

Alexandre Marques (Husqvarna) 8º MX2 Adrian Portabales (KTM) 8º MX1 Renato Silva (TM) 9º MX2 Filipe Costa (KTM) 9º MX1 Abel Carreiro (KTM) 10º MX2 Marco Silva (Yamaha) 11º MX2

INICIADOS

1º/1º Luís Outeiro (Honda) 2º/2º Fábio Costa (KTM) 4º/3º Ruben Ferreira (Honda) 3º/4º Frederico Rocha (Honda) 5º/5º Afonso Gomes (Kawasaki) 7º/6º Pedro Rino (KTM) 6º/7º Miguel Coelho (KTM) 8º/8º João Reguinga (Suzuki) 10º/9º Cláudio Fernandes (Honda) 9º/10º Alex Almeida (Kawasaki) 11º/11º Tomás Alves (Honda) 12º/12º José Fidalgo (Yamaha) 13º/13º Ândria Sousa (Yamaha)

INFANTIS B

1º/1º Martim Espinho (KTM) 2º/2º Sandro Lobo (KTM) 3º/3º Igor Amorim (KTM) 4º/4º Martim Palma (Husqvarna) 5º/5º Rúben Ribeiro (KTM) 6º/6º Tomás Santos (KTM) 8º/7º Vasco Severino (KTM) 9º/8º Alba Lopez (KTM) 7º/11º Guilherme Esteves (KTM) 11º/10º Martim Maria (KTM) 12º/12º Nuno Cunha (Kawasaki) 16º/9º Gonçalo Silva (KTM) 10º/16º Rodrigo Barros (Kawasaki) 13º/13º Kevin Mendes (KTM) 14º/14º Guilherme Nunes (KTM) 15º/15º Alexandre Costa (KTM) 17º/17º Maria Milheiro (KTM)

Campeonato Nacional de Enduro 3ª prova – Vila de Rei ELITE

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

OPEN

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º

3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

Diogo Lopes (KTM) V3 Márcio Antunes (Sherco) V2 João Q. Moura (Husqvarna) V1 José Branco (KTM) V2 Ricardo Wilson (TM) V3 Vasco Salema (KTM) V1 Fábio Magalhães (Yamaha) V1 Bruno O. Magalhães (Beta) V3 João C. Pinto (Yamaha) V1 André Fernandes (KTM) V1 Gonçalo Amaral (Honda) V1 Rodrigo Belchior (KTM) V1 Leandro Fernandes (KTM) V2

VETERANOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

António Oliveira (Yamaha) Nuno Freitas (KTM) Albano Mouta (KTM) Javier Quintas (Sherco) José Domingues (Husqvarna) Filipe Abreu (KTM) Oscar M. Teixeira (Beta) Pedro Rodrigues (Beta) Marco A. Soares (KTM) Tony Carvalho (Beta) Diogo Salema (KTM) Nelson Reis (KTM) José Pereira (Sherco) Nelson Cabeça (Sherco) Paulo Amado (Beta)

SUPER VETERANOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

Pedro Sarreira (Yamaha) Alcides Calçada (Honda) Fernando Teixeira (KTM) Ulisses Rossa (Beta) Paulo R. Ribeiro (KTM) Fernando Sousa (KTM) Juan Caballero (KTM) Rui Costa (Husqvarna) Mário Simões (Beta)

YOUTH CUP

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

Renato Silva (TM) Vasco Salema (KTM) João Campos (Yamaha) Rodrigo Belchior (KTM) Vítor Queirós (Yamaha) Jorge Brochado (Yamaha) João Queirós (Yamaha) Pedro Rodrigues (KTM)

SENHORAS

1º 2º 3º 4º 5º

Rita Vieira (Beta) Bruna Antunes (KTM) Vera Dias (KTM) Sofia Porfírio (Husqvarna) Natália Ares (Husqvarna)

ENDURO CUP

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

João P. Silva (Beta) Frederico Jesus (AJP) Mateus Cêpa (AJP) Miguel Saraiva (AJP) André Azenha (Honda) Nuno Barradas (AJP) Francisco Alvoeiro (Beta) Diogo Teixeira (Honda)

Resistência – extra campeonato 3 Horas do Estoril

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º

M. Alves / N. Rosa (Yamaha) R. Reigoto / P. Monteiro / E. Nogueira (Yamaha) T. Magalhães / F. Lourenço / M. Bilhota (Aprilia) R. Lopes / S. Carmichael (Kawasaki) A. Moreira / P. Vicente / J. Teixeira (Aprilia) R. Amaral / L. Branquinho / P. Carmo (BMW) J. Sanchez / J. Pacheco / R. Mendo (Kawasaki) D. Amaral / B. Villar (Kawasaki) I. Lopes / F. Merchan / O. Fernandez (Yamaha) T. Pires / P. Dias / H. Lopes (Suzuki) A. Rosado / R. Marto / J. Silva (BMW) M. Sousa / P. Bogdanov / P. Flores (Kawasaki)

Diogo Ventura (Honda) E2 Gonçalo Reis (KTM) E2 João Vivas (KTM) E2 Fernando Ferreira (Yamaha) E1 Daniel Carrazedo (Honda) E1 André Martins (Suzuki) E1 André Mouta (KTM) E1 João Lourenço (Sherco) E1 João Hortega (Sherco) E2

Tomás Clemente (KTM) Pedro Oliveira (Honda) Manuel Teixeira (Husqvarna) João H. Santos (TM) Norberto Teixeira (Yamaha) Carlos Moreira (Yamaha) Marco Correia (Sherco) Fausto Frade (Yamaha) Bernardo Telles (KTM) Filipe Conceição (KTM) João Dias (Yamaha)

VERDES

1º 2º

Renato Silva (TM) V1 Abel Carballés (TM) V1

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