Moto Portugal 259 Outubro 2016

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outubro 2016 nº 259

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TIAGO MAGALHÃES FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457


Noticiario

CNV com final intenso no Estoril

Manuel Marinheiro Presidente da FMP

Editorial Depois do Motocross e do Trial no mês anterior, em outubro competiram as duas Seleções Nacionais que não tinham ainda entrado nos respetivos palcos – as formações de Enduro Sénior e Júnior que alinharam nos I.S.D.E. em Navarra e, também em Espanha mas no circuito de Alcarrás, o trio que representou Portugal no Supermoto das Nações, competição a que regressámos após algumas épocas de ausência. Não queremos aqui desfiar um rol de lamentações, o tal “fado” bem português, mas a verdade é que, tal como tinha sucedido no Trial e no MX das Nações, também nos I.S.D.E. foi um tremendo azar que nos bateu à porta e impediu a equipa das quinas de conseguir um resultado no Troféu Mundial que, pelo que ficou bem patente na primeira metade da prova, teria sido fabuloso. Quanto ao Supermoto, e tratando-se de uma modalidade a que regressamos a nível nacional, trata-se agora de reaprender e regressar para o ano, mais fortes. Para todos, os meus parabéns e o agradecimento pelos esforços que puseram em dignificar sempre a camisola que vestiram. Mas outubro terminou em “alta”, devido à 30ª edição da Baja Portalegre e ao Circuito do Estoril IV, disputados no mesmo fim de semana e que encerraram da melhor forma os Campeonatos Nacionais de Todo-o-Terreno e Velocidade - este último a demonstrar que estamos no bom caminho para reavivar a modalidade, assim continuemos todos a trabalhar e a puxar na mesma direção.

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Oliveira em ano de festa! Luís Oliveira voltou a vencer a Baja Portalegre, este ano em edição do 30º aniversário. António Maio revalidou o título Absoluto. Em ano de 30º aniversário, foram mais de 300 os inscritos para a derradeira prova do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, a Baja Portalegre 500, este ano com um figurino novamente dividido por dois dias: o primeiro reservado ao prólogo e a um sector seletivo com pouco mais de 80 quilómetros e, no dia mais importante, a caravana enfrentou um setor seletivo com 346 quilómetros.Concentrado na conquista do Campeonato Nacional Absoluto, que discutia com Sebastian Buhler, António Maio assumia o comando da prova no SS1 com 26,75 segundos sobre Luís Oliveira, diferença conseguida mesmo com problemas na sua moto. Sebastian Buhler, líder do campeonato e já aos comandos de uma 450 cc idêntica à do rival – ele que normalmente corre com uma Yamaha 250F da classe TT1 .- ocupava o terceiro posto. No segundo dia Luís Oliveira foi o mais forte e revalidou o sucesso de 2015. António Maio teve de sofrer para conquistar o título absoluto, já que, depois de uma queda logo ao KM10, o piloto alentejano não só ficou com problemas na sua moto, mas fraturou igualmente a clavícula esquerda, e foi nessa condição física que cumpriu os restantes 336 km de prova para ser sexto e novamente Campeão Nacional de TT Absoluto e também na classe TT2. Sebastian Buhler (Yamaha) fez o seu papel e concluiu a Baja Portalegre 500 em segundo. Mas este resultado não foi suficiente

para que o já Campeão da classe TT1 juntasse o título absoluto ao seu palmarés. João Lourenço (Sherco) foi o terceiro na frente de João Vivas (KTM) e Hélder Rodrigues (Yamaha). O título em TT3 foi para Salvador Vargas (KTM), depois de Gustavo Gaudêncio ter sido desclassificado após o final da corrida, alegadamente por ajudas externas em local não permitido. Nos quads, Roberto Borrego (Yamaha) venceu pela quinta vez, o que constitui um novo recorde de triunfos na prova alentejana. O piloto de Ponte de Sôr acabou à frente de Rodrigo Pagaime, que ficou em segundo, e de Vítor Caeiro, que completou o pódio totalmente Yamaha. Arnaldo Martins abandonou quando estava entre os primeiros já no derradeiro dia e, assim, o título de Campeão Nacional foi mesmo para Roberto Borrego. Ao volante de um Yamaha YXZ – marca que fez o pleno em motos, quads e UTV - , João Silva, navegado por Marco Silva, venceu a Baja Portalegre 500 entre os 49 inscritos em UTV/Buggy. Depois de obter apenas o 17º tempo no prólogo, fez uma prova de trás para a frente e, no final, acabou com uma vantagem superior a dez minutos para Pedro Mendes (Polaris). Stéphane Peterhansel (Yamaha) também esteve na clássica alentejana e acabou em terceiro, numa categoria onde o já coroado campeão nacional, João Dias (Polaris), foi forçado a abandonar ainda no primeiro dia.

FICHA TÉCNICA Revista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: nº 259, outubro 2016; Produção: F.M.P.

Impressão: Lidergraf Sustainable Printing, Depósito Legal nº 375670/14 Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A. 2 MOTO

O Campeonato Nacional de Velocidade terminou com a sua sétima ronda do ano e quarta visita ao Estoril, uma jornada onde se discutia o título mais cobiçado, o de Superbike, com Tiago Magalhães – que esteve ausente na prova anterior, em Braga, a defender o título e uma vantagem de 15 pontos face a Rui Reigoto. Magalhães, que, entretanto, havia terminado a sua ligação à equipa Kawasaki One Undret, viu-se forçado a recorrer a uma moto emprestada, uma BMW S1000R. O duelo entre ambos teve como árbitros o indonésio Rafid Topan – na ZX-10R que foi de Magalhães toda a época – e o nosso “mundialista” Miguel Oliveira, ele que alinou numa Yamaha R1 para atestar a sua condição física após a lesão sofrida em Aragón que o obrigou a faltar a algumas rondas de Moto2. Miguel Oliveira arrancou na frente e na travagem para a primeira curva não viu Rui Reigoto falhar a travagem e quase lhe levar a traseira da moto. Reigoto perdia posições, Rafid Topan era segundo e Rui Reigoto recuperou para terceiro após três passagens. Pouco ou nada se alterava até ao final mas, na entrada para a última volta, Miguel Oliveira fez uma passagem pelo 'pit-lane'– de modo a não se intrometer nas contas do título – e deixou a vitória nas mãos de Rafid Topan, na frente de Reigoto, Ivo Lopes – o melhor das 600 – e Pedro Monteiro. Tiago Magalhães cruzou a linha de meta na quinta posição – 4º em SBK -, o suficiente para renovar a coroa de Campeão.

Com os campeonatos decididos nas restantes categorias e com a Copa Motoval a ter ainda mais uma prova no seu calendário, animação maior trouxeram os mais de dez pilotos da novidade RAVCup, que ajudaram a preencher a grelha das Pré-Moto3 e Moto4, onde venceram David Ferreira e Diogo Regadas, respetivamente, cabendo a Juan Mayoral a vitória nas irrequietas RAV. Tom Thomson venceu entre as clássicas C1, Joaquim Boavida nas C2 e Rodrigo Amaral

veio diretamente da Baja Portalegre para a vitória na classe C3. O Estoril marcou igualmente o final da Taça Luís Carreira - ENI, com vitórias globais para Tony Costa nas SBK, João Curva na Open, José Teixeira nas SS e Armindo Neves na classe Sport. Miguel Sousa foi o vencedor da Kawasaki ZCup neste seu primeiro ano de atividade e na Copa EstorilDunlop-Motoval defendem a liderança das suas classes na última prova do ano Francisco Mateos na classe 1 e Gonçalo Ferreira na classe 2.

Arrancou o Troféu de Navegação

Hélder Rodrigues em quarto no Rali de Marrocos

Decorreu na região Centro, entre Mação e Vila de Rei e com organização conjunta do R3 – Roadbook Rally Raid e do MAC TT, a primeira prova do Troféu Nacional de Navegação da F.M.P., uma novidade em termos de competição de todo-o-terreno a nível oficial em Portugal. Com uma primeira etapa de 240 km, mesmo pelos pilotos mais habituados a esta modalidade, e com um

roadbook muito extenso, Hélder Rodrigues venceu sem surpresas, enquanto Mário Patrão vencia a segunda etapa, mais curta, no seu regresso à competição nacional. Na classificação geral, venceu Hélder Rodrigues, seguido de Fausto Mota – que continua a sua evolução na navegação a roadbook – e de Mário Patrão. O Troféu Nacional de Navegação prossegue no Algarve no início de dezembro.

Hélder Rodrigues (Yamaha) foi 4º colocado no Rali de Marrocos, última prova do Mundial de Ralis TT, que contou também com a presença de Paulo Gonçalves (Honda), Mário Patrão (KTM) e Joaquim Rodrigues (Hero – Speedbrain). Deste lote, apenas Gonçalves não chegou ao final, abandonando quando liderava a prova ao terceiro dia, enquanto Joaquim Rodrigues prosseguiu em bom ritmo a sua adaptação aos rali-raids e à Hero, com o 16º posto final, duas posições na frente de Mário Patrão, 18º, na prova ganha à geral pelo vencedor do último Dakar, o australiano Toby Price (KTM).

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ISDE 2016

Texto:Gab. Imprensa FMP/MP Fotos: FIM e FMP

DESFECHO INGLÓRIO Luís Correia (em cima) brilhou em E3 e na geral Individual. Ao lado, Gonçalo Reis, forçado a abandonar ao quarto dia. Em baixo, Luís Oliveira, com mais uma grande prestação em E2

A 91ª edição dos I.S.D.E. - International Six Days Enduro teve lugar em Navarra, Espanha, onde a sorte esteve afastada das cores nacionais. UMA VEZ MAIS PORTUGAL ESTEVE REPRESENTADO nas “olimpíadas do Enduro” que são os ISDE, este ano a cumprirem a sua 91ª edição e a disputarem-se na vizinha Espanha, na região de Navarra. As cores nacionais estiveram entregues às Seleções Senior (Luís Correia, Luís Oliveira, Gonçalo Reis e Diogo Ventura) e Júnior (Diogo Vieira, André Mouta e João Vivas), à qual se juntou uma equipa de clube, do Team Portugal/IS3, composta por Fernando Sousa, Fernando Sousa Jr. e Tomás Clemente – a ocupar o lugar de Hélder Rodrigues, devido a um imprevisto de última hora que impediu o piloto de Sintra de estar em Espanha. Como é usual, os primeiros dois dias de prova foram exatamente iguais e colocaram os pilotos perante um percurso com 157 km a percorrer por duas vezes em cada dia, com três especiais por volta e, no total, mais de oito horas diárias e consecutivas em cima das suas motos. Para além destas que são as dificuldades conhecidas dos ISDE, nesta edição as regras alteraram-se, passando as equipas do Troféu Mundial a serem compostas por quatro pilotos (anteriormente seis) e por três pilotos no Troféu Júnior (quando eram quatro). Ou seja, deixa de haver qualquer margem para erro, pois a desistência de qualquer piloto implica automaticamente a soma de uma penalização máxima por dia à sua equipa. No final da jornada inaugural, sem problemas de maior salvo algumas quedas 4 MOTO

normais neste tipo de competição, todos os pilotos das seleções atingiram o final da jornada, o mesmo se passando com o trio que integra a equipa de clube IS3. Portugal ocupava uma brilhante 5ª posição no Troféu Mundial ao cabo deste primeiro dia, também com bons resultados a nível individual. Luís Correia foi o melhor ao fechar o dia na 11ª posição da geral, depois de ter passado mesmo pela 6ª posição após as duas das seis especiais realizadas, Luís Oliveira era 29º da geral, seguido na ordem por Gonçalo Reis (38º), João Vivas (46º), Diogo Ventura (52º), Diogo Vieira (82º) e André Mouta (96º). No dia seguinte cumpria-se o mesmo traçado e, após na véspera os portugueses terem sentido algumas dificuldades nas secas especiais desenhadas para a prova, a ordem de partida para este segundo dia refletiu a ordem da classificação geral e, desta forma, o escalonamento foi mais favorável aos pilotos mais rápidos. Desta forma, não foram obrigados a ultrapassar tantos pilotos mais lentos ou enfrentar as especiais no meio de um imenso mar de pó, fruto do piso bastante seco. Desportivamente o dia foi marcado por problemas com as rodas dianteiras nas motos de Diogo Ventura e Diogo Vieira. Ambos os pilotos viram alguns raios das mesmas cederem e, face à proibição regulamentar de troca das mesmas até ao final da competição, valeu toda a experiência da equipa de assistência lusa para

manter ambos os pilotos em prova sem qualquer penalização. João Vivas foi igualmente forçado a trocar a suspensão dianteira da sua moto, sem prejudicar a sua corrida.Contas feitas ao final do dia, a formação Sénior mantinha a 5ª posição, com Luís Correia a ser o 5º à geral entre a elite mundial presente em Espanha. O terceiro dia apresentou-se com condições totalmente distintas dos dois primeiros e com um percurso totalmente novo. Com a chegada da chuva ao final do dia anterior e um piso totalmente distinto, o quarteto luso Senior, composto por Luís Correia, Diogo Ventura, Luís Oliveira e Gonçalo Reis, voltou a efetuar uma excelente jornada, com Luís Correia a ser novamente a grande figura da equipa ao vencer duas das seis especiais realizadas, a terceira e a quinta do dia, para fechar este terceiro dia com o 2º posto a nível individual, sendo assim 6º classificado na geral individual dos três dias de competição já realizados. Este terceiro dia foi composto por uma dupla passagem a um percurso com cerca de 140 quilómetros, com três especiais cronometradas em cada passagem e, depois de ter brilhado no piso seco dos dois primeiros dias, o Campeão Nacional de Enduro mostrou-se ainda mais forte com o piso enlameado e na companhia da chuva que se fez sentir ao longo de muitas das oito ho-

ras de corrida. Poe equipas, Portugal mantinha o 5º posto do Troféu Mundial Infelizmente, nos Júniores o dia ficou marcado pelo abandono de João Vivas, vítima de um problema elétrico na sua moto, quando também ele estava a mostrar um excelente nível nas especiais. Globalmente a equipa Júnior desceu na classificação por força do abandono de Vivas e passou a ocupar a 17ª posição, um resultado que mesmo assim é positivo, pois todos os três pilotos da equipa participam pela primeira vez nesta prova bem especial. Ao quarto dia de competição, em que se cumpria o mesmo percurso da véspera, o amargo sabor da desilusão assaltou as aspirações dos portugueses nos ISDE 2016. A chuva, a lama e as especiais muito deterioradas foram novamente companhia das equipas portuguesas que, depois de terem perdido um dos elementos da formação Júnior na jornada anterior, apostavam forte num bom resultado para a equipa Sénior. Mas as aspirações lusas ruíram quando a corrente de transmissão da moto de Gonçalo Reis cedeu e causou igualmente danos no carter, o que provocou o abandono do piloto do Magoito. Um revés inesperado que colocava a equipa lusa fora dos lugares de destaque na competição por equipas, sendo inevitável a queda na classificação. Este dia ficou igualmente marcado pelo abandono de André Mouta, P

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ISDE 2016 CLASSIFICAÇÕES FINAIS

Troféu Mundial

1º 2º 3º 4º 5º 13º

Estados-Unidos Grã-Bretanha Républica Checa Suécia Estónia Portugal

Troféu Júnior

1º 2º 3º 4º 5º 19º

Suécia Estados-Unidos Itália a Finlândia França Portugal

Clubes

1º 2º 3º 4º 5º 45º

Itália Trail Jesters Eric Cleveland Memorial Reino-Unido/Team Scotland Missouri Mudders Team Portugal/IS3

Individual

1º Taylor Robert - KTM 2º Daniel Sanders - KTM 3º Josep Montaña – Husqvarna 4º Giacomo Redondi – Honda 5º Luís Correia - Beta 22º Luís Oliveira - Yamaha 34º Diogo Ventura - Gas Gas 110º Diogo Vieira - Beta 199º Fernando Sousa Jr.- KTM 236º Tomás Clemente - KTM 427º Fernando Sousa - KTM

com 13h46m40.93s a 3m38.66s a 29m42.34s a 38m32.63s a 1h03m14.32s a 7h46m25.50s com 10h30m55.71s a 45.23s 4m21.50s a 9m01.20s a 9m45.52s a 17h58m42.38s com 10h55m42.48s a 5m13.69s a 10m53.66s a 12m48.27s a 16m41.26s a 2h45m31.85s com 3h22m46.60s a 17.90s a 46.24s a 1m14.05s a 1m28.70s a 7m14.86s a 10m04.10s a 24m47.80s a 43m29.93s a 49m19.62s a 2h00m04.00s

Em cima, o pódio do Troféu Mundial, com o triunfo histórico dos Estados Unidos, seguido das seleções da Grã-Bretanha e da França. Em baixo, Diogo Ventura; em baixo à esquerda, o Team Portugal IS3

vítima de uma queda que lhe provocou um ferimento numa mão e obrigou a que fosse assistido pela equipa médica para ser suturado. As aspirações lusas ficaram concentradas nas classificações individuais e, neste duro quarto dia, Luís Correia voltou a brilhar e subiu uma posição na ordem global da prova para ser um dos cinco melhores na classificação individual. Também Luís Oliveira e Diogo Ventura estiveram em plano de destaque ao subirem na geral, passando a ocupar as 23ª e a 33ª posições. Diogo Vieira passou a ser o único Júnior luso em prova e ocupava a 119º posição da geral. No quinto e penúltimo dia de competição realizava-se apenas uma volta mas a um percurso com 212 km de extensão, no qual estavam desenhadas quatro especiais, das quais uma era percorrida por duas vezes. Sem qualquer pretensão a um resultado coletivo de destaque tanto nos Seniores como nos Júniores, Luís Correia, Luís Oliveira, Diogo Ventura e Diogo Vieira atacaram decididos o penúltimo dia, uma jornada onde o sol e o piso seco acompanharam a caravana de sobreviventes. Senhor de um ritmo bastante forte e apostado em ser um dos cinco melhores nestes ISDE, Correia foi o 5º classificado do dia e solidificou a sua posição no restrito lote dos melhores. Luís Oliveira conquistou mais duas posições para passar a ser o 21º antes do dia de encerramento, cabendo a Diogo Ventura a 33ª posição. Diogo Vieira subiu igualmente na tabela para o 113º posto da classificação global individual. Finalmente, o sexto e último dia é tradicionalmente o dia de festa nos ISDE, 6 MOTO

quando se realiza apenas a especial de motocross final que encerra assem a 91ª edição destes International Six Days Enduro em Navarra. Sendo um dia diferente, foi curta a quilometragem realizada pelos pilotos sobreviventes que, sem grande dificuldade, atingiram a pista de motocross onde se realizou a especial final, que confirmou as excelentes prestações dos lusos em termos individuais depois do negro quarto dia de prova ter condicionado o resultado coletivo. Portugal fechou, assim, esta sua presença nos ISDE com o 13º lugar entre os concorrentes ao Troféu Mundial (Séniores) e a 19ª posição entre os Júniores. Coletivamente nada havia a fazer desde o dia negro para os lusos, mas individualmente a prova mostrou, mais uma vez, a rapidez dos portugueses, como atesta o resultado final assinado pelos quatro pilotos das seleções que chegaram ao final da prova e também pela presença da equipa de clube no palanque de encerramento, com o trio composto por Fernando Sousa, Fernando Sousa Jr. e Tomás Clemente a ser o 45º entre as muitas equipas que estiveram em Espanha. Luís Correia foi o 5ºclassificado na geral individual após seis dias de prova onde esteve em grande evidência. O recém-coroado Campeão Nacional venceu especiais e lutou com uma concorrência de luxo para ser um dos cinco melhores entre a elite que representa as equipas de cada país, com os três séniores a conseguirem terminar entre os 35 melhores num pelotão de resistentes composto por cerca de quatro centenas de pilotos. Oliveira foi um brilhante 22º classificado e Diogo Ventura o 34º. Diogo Vieira foi o 110º classificado depois de ganhar três posições na especial de encerramento, que foi também a última das 30 especiais realizadas nestes ISDE.


Supermoto das Nacoes

Texto: Gab. Imprensa FMP Fotos: Hellofoto Araújo

Num ano em que a modalidade regressa ao ativo com competições de nível nacional e regional, Portugal voltou a contar com uma seleção no Supermoto das Nações, disputado no traçado espanhol de Alcarrás

REGRESSO AO PALCO

INTERNACIONAL

Portugal voltou a ter uma Seleção Nacional representada no Supermoto das Nações, este ano realizado em Espanha. PELA QUINTA VEZ NA HISTÓRIA DO SUPERMOTO DAS NAÇÕES, A FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL Levou até à prova uma seleção nacional. Em 2016 o evento que encerra o calendário internacional da especialidade realizou-se no circuito espanhol de Alcarrás, traçado que anteriormente já tinha recebido o Campeonato do Mundo e que, mais uma vez, se mostrou perfeito para receber os melhores pilotos de cada uma das nações nesta competição por equipas nacionais. Composta por Hélder Batista, Nuno Pinto e Carlos Filipe Marques, a formação lusa regressou à competição após três anos de ausência e em ano de regresso às pistas desta modalidade enquanto Campeonato Nacional. Com maior experiência a nível interno e internacional, Nuno Pinto mostrou rapidez logo nos treinos, confirmando a sua velocidade na corrida de qualificação onde esteve perto de um lugar entre os dez melhores. Mas uma jante partida obrigou o piloto de Chaves a abandonar, 8 MOTO

num desfecho inesperado para o dia de qualificações. Hélder Batista e Filipe Marques qualificaram ambos em 15º, com a falta de contacto internacional a ser notada e com Marques a ser igualmente vitima de uma queda que o deixou 'tocado' num pé. Com 32 pilotos em pista em cada uma das três corridas que decidiram a classificação final deste Supermoto das Nações 2016 - cada seleção colocava dois pilotos em pista em cada uma das corridas - a equipa nacional lutou com todas as suas forças ao longo do dia de domingo, para fechar a prova na 15ª posição. Nuno Pinto foi 22º na primeira manga e Hélder Batista o 27º, colocando ambos a formação nacional na 13ª posição. Na segunda corrida Hélder Batista e Filipe Marques fecharam nas duas últimas posições, sendo que, na terceira e última corrida, Nuno Pinto foi 27º e Filipe Marques o 31º colocado. Portugal foi, assim, a 15ª seleção classificada entre as 16 formações que competiram em Espanha, numa edição do Supermoto das

Nações onde franceses, checos e alemães ocuparam as posições de pódio, por esta ordem, após três corridas em que dominaram os gauleses. A Seleção Nacional de Supermoto contou, neste seu regresso à prova mais importante do ano, com o valioso apoio da ENI e da Nexx, com a marca lusa de capacetes a equipar o trio de pilotos com o modelo XD1, especialmente decorado para a prova. A ENI, mais uma vez, apoiou a equipa com a sua gama de lubrificantes e produtos moto, à semelhança do que fez ao longo do ano em vários campeonatos nacionais.

França, República Checa e Alemanha subiram ao pódio final. Em baixo, o regresso da seleção nacional a esta competição

CLASSIFICAÇÃO FINAL

1º 2º 3º 4º 5º 15º

França Républica Checa Alemanha Suiça Espanha Júnior Portugal

10 pontos 24 pontos 29 pontos 43 pontos 52 pontos 139 pontos P

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Entrevista

Texto: Moto Portugal Fotos:Equipa

PALMARÉS 1994 2004 2008 2009 2010 2011 2013 2015 2016

Campeão Nacional MX Infantis Vencedor Troféu Motos Clássicas Antigas Livres Campeão Nacional de Resistência com a equipa Vodafone Kawasaki KMS; 4º no Nacional de Supemoto Vice-Campeão Nacional de Stocksport 600 Vice-Campeão Nacional de Stocksport 1000 Campeão Nacional de Superbike Campeão Nacional de Superbike Campeão Nacional de Superbike Campeão Nacional de Superbike

TIAGO MAGALHÃES

E VÃO QUATRO! Campeão Nacional de Superbike pela quarta vez, Tiago Magalhães faz-nos um breve resumo da sua atividade no motociclismo nacional. TIAGO MAGALHÃES CONQUISTOU, na última ronda do Nacional de Velocidade, mais um título nacional na classe rainha do CNV, as Superbike. Foi um título tirado “a ferros”, depois da ausência na penúltima prova, em Braga, seguida de uma rescisão com a sua equipa, a OneUndret Racing Team, que o deixou sem moto para a última prova. Mas, com uma moto emprestada, Tiago Magalhães conseguiu conquistar mesmo assim o ambicionado título, mais um com um sabor especial para o piloto de Alcabideche. Moto Portugal - Como surgiram as motos na tua vida? Tiago Magalhães - A minha paixão pelas motos vem praticamente de nascença, os meus pais já partilhavam essa paixão pelas motos pela competição e o meu pai sempre teve moto como veículo de transporte 10 MOTO

diário. Aos cinco anos de idade já andava de moto e rapidamente comecei a competir a nível federado, no Campeonato Nacional de Motocross. M.P. – Começaste pelo MX, passaste pelo Supermoto e pela Velocidade. Qual a modalidade que te dá mais prazer? T.M. - A minha paixão e o prazer de pilotar uma moto é tão grande que não consigo dizer qual a minha modalidade favorita. Tentar controlar de forma descontrolada os limites de uma moto, por si só é algo único e cada modalidade tem a sua magia. Mas todos sabemos que o “Desporto Rei” do Motociclismo é a Velocidade (MotoGP), por toda a tecnologia e desenvolvimento de ponta, o Supermoto é como se fosse o "triatlo das motos" e o Motocross foi a minha primeira paixão e é a melhor base de qualquer futuro piloto de motos,

por tudo o que envolve. M.P. - Tens quatro títulos nacionais de Superbike. Qual destes quatro títulos foi o mais saboroso para ti, e porquê? T.M. - Todos os títulos têm uma história, um sabor especial e envolvem muitos sacrifícios por parte do piloto, dos familiares, assim como de toda a equipa, O primeiro título é sempre o mais desejado e, quando em 2011 o consegui, em conjunto com o Adriano Henriques da Motodesacelera Racing Team, com todos os bons pilotos e equipas do Campeonato Nacional de Velocidade que eram “imbatíveis” na altura, isso deu-me um sabor especial, porque éramos uma equipa pequena, com muito poucos apoios mas com muita capacidade de sacrifício, muita vontade de vencer e união de todos os envolvidos, que fizeram com que eu

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conseguisse o meu primeiro e muito desejado título de Campeão Nacional de SBK. M.P. - Ao longo da tua carreira tens-te deparado em pista com vários adversários de peso. Consegues referir qual foi o teu rival mais difícil? T.M. - Todos meus os adversários são Homens de peso, ou não eram pilotos. Todos os pilotos acreditam no seu valor e quando entram em pista dão tudo para ser mais rápidos e vencer... são pilotos!! Posso dizer que corri contra os melhores de Portugal, porque esses mesmos pilotos correram contra os melhores de Portugal e todo este palmarés de talento fez com que eu seja o piloto que sou hoje. Porque há sempre gente nova a surgir e a competitividade cria evolução. Mas um Campeão é sempre um Campeão, seja em que ano for, por isso tenho que

NOME COMPLETO: Tiago Alexandre Alves Magalhães DATA DE NASCIMENTO: 7 de março de 1984 NASCIDO EM: Oeiras, São Julião da Barra RESIDE EM: Manique de Baixo, Alcabideche - Cascais nomear os pilotos de mais peso porque são os com mais títulos... Rui Reigoto, Luís Carreira, José Leite, Luís Teixeira, Tiago Dias e André Pires. Novos talentos atualmente nas classes STK 600 temos o Ivo Lopes, Campeão Europeu, e o rapidíssimo Pedro Nuno. M.P. - Nesta temporada de 2016 fechou-se um ciclo de duas épocas com a OneUndret Racing Team – um pouco antes do previsto. Queres fazer-me um breve balanço destes dois anos? T.M. - Estes dois anos com a Oneundret foram dois anos produtivos e de aprendizagem. A Oneundret é uma equipa jovem, mas que conta já com títulos nacionais e um europeu. Começou comigo e contou com toda a minha experiência e dedicação, e o resultado final foi o desejado pela equipa: o título nacional e o ganhar de experiência como equipa, de modo a

gerar novos talentos. A minha saída da equipa deveu-se a razões pessoais, que me prejudicaram no final do Campeonato e onde pus o meu título em risco. Mas, mais uma vez, contei com o apoio da minha família, amigos e alguns patrocinadores, para que pudesse estar presente no Estoril para defender e conquistar mais um título nacional de Superbike. No final teve um sabor muito especial e foi mais um título para não esquecer!! M.P. - Estás certamente a preparar a temporada de 2017. O que nos podes contar sobre os teus projetos para a próxima época? T.M. - Sim, já estou a preparar a época de 2017 e posso dizer que vai ser uma equipa que trabalhará todos os dias para ganhar, com a melhor moto, com o apoio das melhores marcas e empresas nacionais! P

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Mototurismo

Texto e fotos: Comissão de Mototurismo F.M.P./João Serra e António Costa

CONCENTRAÇÃO DO ENTRONCAMENTO O MOTO CLUBE “OS FENÓMENOS DO ENTRONCAMENTO tem, ao longo dos anos, feito um enorme esforço e sacrifício, para proporcionar uma excelente concentração a todos os motociclistas que ali se deslocam para participar na sua festa anual de motos. Esforço recompensado, pois esta sua XII Concentração foi um sucesso, graças a um grupo de trabalho muito unido e solidário que funciona na perfeição, composto por vários sócios de anteriores direções, que se juntaram apoiando-se incondicionalmente, arregaçando as mangas e trabalhando todos em conjunto, sem limitações. A concentração foi realizada no Parque de Campismo local, um agradável espaço repleto de árvores, com boas condições para receber os muitos motociclistas que ali se deslocaram, e durante todo o fim de semana a festa foi de arrasar. Reinou a boa disposição e excelente camaradagem, num convívio memorável, com muita animação e divertimento. Esta é uma concentração que, de ano para ano, tem vindo a ganhar mais adeptos, pois quem vem volta sempre, trazendo mais amigos. Sabemos que tudo isto se deve, não só à grande simpatia com que recebem, como também ao excelente serviço de saborosas e fartas refeições e à grande capacidade de organização dos membros deste clube. Outra das capacidades dos “Fenómenos” é a de conseguir captar o interesse da população local, que acompanha e participa em grande número no programa da festa, uma boa e importante relação em prol do motociclismo português. No entretenimento, o clube presenteou os participantes com um programa completo e permanente de diversos espetáculos. A animação musical durante a tarde e madrugada foi protagonizada pelos DJ 58 Miguel Martins e DJ Rui Moita. Houve lugar à Bênção das Motos e Capacetes e a um passeio pela cidade do Entroncamento. No fim do jantar de sábado realizou-se um mega show de Zumba, uma dança que consiste em movimentar o corpo com energia e sensualidade, em que a aderência foi total pois esta dança é divertida e contagiante e não há ninguém que consiga estar sem participar. Nos espetáculos das duas noites subiram ao palco as fantásticas Bandas Trio D´Ataque, Fun 2 Rock, Cabra N´Adega e “RockaLaydy. Nos intervalos houve vários shows de strip-tease.

Animação completa que levou ao rubro todos os presentes até altas horas da madrugada. O Moto Clube dos “Fenómenos” superou todos os objetivos e a sua Concentração foi um sucesso, estando de parabéns pelo excelente trabalho que tem executado em prol do motociclismo. Desejamos que continuem a ter como lema a Animação, União e Amizade, e obrigado pelo fantástico fim de semana que proporcionaram a todos os que nela participaram. O clube agradece a todos os sócios, amigos e patrocinadores e apoios oficiais - Câmara Municipal do Entroncamento, Junta de Freguesia N. Srª. Fátima, Junta de Freguesia S. João Baptista, Bombeiros Voluntários e P.S.P. do Entroncamento e G.N.R. de Vila Nova da Barquinha - a sua colaboração e contributo, valioso e essencial para que a realização desta Concentração decorresse com êxito.

ANIMAÇÃO RENOVADA EM PORTALEGRE O KARTÓDROMO DE PORTALEGRE, sede do Grupo Motard Novo Milénio, voltou a receber mais um convívio de motos. A solidariedade e o bem receber são pontos de honra para este grupo de amigos, que agora passa ter o seu encontro anual de motociclistas no Calendário Nacional de Mototurismo. O Grupo Motard Novo Milénio estreou-se nos Calendários Desportivo e de Mototurismo da melhor maneira, com uma prova de Supermoto no passado mês de abril e mais recentemente com a 4ª edição da concentração, depois de alguns anos celebrando apenas o seu aniversário. É intenção do clube juntar futuramente os dois momentos, a concentração e o aniversário no mesmo fim-desemana, proporcionando assim um convívio ainda mais diversificado, animado e divertido a quem venha visitar a cidade histórica de Portalegre, bem junto ao Parque Natural da Serra de São Mamede. O encontro decorreu nas excelentes instalações do Kartódromo da cidade onde, de há alguns anos para cá, se encontra a sede do clube. Um espaço que, depois da cedência por parte da Câmara Municipal ao grupo, voltou a ter a dignidade de outros tempos. Um bom exemplo de reabilitação dos muitos imóveis do Estado que, ao serem entregues às associações, passam a ser úteis à sociedade, preservando também o passado e a sua história. Na sexta-feira, o casamento dum sócio do clube trouxe um ambiente diferente do habitual 12 MOTO

e muito animado, e o dia de sábado começou com a anunciada dádiva de sangue que contou com cerca de meia centena de dadores, sendo para o clube algo muito especial. Foi precisamente há 18 anos que um grupo de amigos, depois duma dádiva, decidiu fundar o grupo, o que aconteceu um ano depois. Daí para cá, para além das dádivas e de muitas outras acções de solidariedade e várias realizações de eventos sociais e desportivos, o grupo tem participado em inúmeros convívios, recebendo naturalmente a visita dos muitos amigos que vai fazendo ao longo do País. Após o almoço foram entregues as lembranças aos clubes presentes e cantados os parabéns. Seguiram-se as sempre espetaculares acrobacias do Paulo Matias e o divertido Bike-Wash. A animar uma noite de verão bem passada em

pleno Alentejo esteve a banda Dee Jokers, de Lisboa. Uma boa surpresa, tendo em conta a boa atuação da banda e, em especial, a sua vocalista, com uma poderosa voz e interação com a malta das motos. Foi uma grande noite, que contou ainda com o sempre aguardado strip e a boa disposição duma plateia rendida à boa música e ao bom ambiente que se viveu. Está no bom caminho o Grupo Motard Novo Milénio para, no próximo ano, depois de limar algumas arestas, proporcionar ainda melhores condições a quem, por certo, não vai deixar de aparecer neste excelente convívio, organizado por gente empenhada que sabe muito bem receber. O clube agradece a presença de todos e o apoio da Câmara Municipal de Portalegre, União de Freguesias da Sé e São Lourenço, PSP, Bombeiros Voluntários de Portalegre e GNR.

UM CLÁSSICO EM CASTELO BRANCO

MAFRA SEMPRE “EM ALTA” O MOTO CLUBE DE MAFRA tem, ao longo dos anos, marcado a sua presença de forma muito positiva, não só no motociclismo, como também na sua terra, construindo uma excelente relação que tem com as entidades locais, apoiando e colaborando em todos os eventos em que é solicitado. E foi no recinto já habitual do Polidesportivo do Sobreiro que se realizou a 17ª edição da sua concentração anual, um sucesso, graças a uma organização cheia de garra, muito dinâmica, unida, onde tudo funciona na perfeição. São vários os trunfos que nos apresentam, desde o receber bem, às saborosas e fartas refeições, não faltando um repleto cartaz de espetáculos. E esta é uma das concentrações de adrenalina total, onde durante o dia e a noite a festa é sempre animada, não só pela presença dos motociclistas como também pela forte adesão da população local, que adere em grande número com muita satisfação e alegria. Nas tardes houve espetáculos de Freestyle protagonizados pelo campeão mundial Humberto Ribeiro, que encantou os presentes com as suas manobras e acrobacias, um show magnífico e inesquecível. Também houve danças de Zumba, onde muitos participaram com muita animação. Nos espetáculos de palco atuaram as bandas, C.R.F., Attitude, Quem é o BOB? - Tributo a BOB Marley - e The Peorth, e nos intervalos houve lugar a diversos shows de strip feminino e masculino. No domingo depois do almoço deu-se início ao passeio pelo litoral, e é de salientar as centenas de motos que participam. Houve duas paragens, a primeira em Ribeira D’Ilhas, e a outra junto à Foz do Lizandro, no Evento Solidário da G.N.R. Trail “Famílias Contra a Violência”, onde se doaram vários produtos alimentares para as famílias necessitadas. Uma ação que o Sr. Capitão da G.N.R. louvou e agradeceu. De regresso à concentração serviu-se o almoço, distribuiram-se as lembranças a todos os clubes presentes e participantes e cortou-se o bolo do 22º aniversário do clube, encerrando assim mais uma edição. Parabéns ao Moto Clube de Mafra, que tudo fez para agradar aos participantes e soube criar um clima de animação e divertimento, com uma mistura de som e luzes que acabou por resultar um agradável e inesquecível fim de semana. Desejamos ainda que continuem a promover o motociclismo português com orgulho e sucesso. O Moto Clube de Mafra agradece aos sócios, amigos, patrocinadores e apoios oficiais - Câmara Municipal de Mafra, Junta Freguesia de Mafra, Bombeiros Voluntários de Mafra e Ericeira, e G.N.R. Destacamento Territorial de Mafra - a sua colaboração e contributo, essencial para que esta concentração decorresse com êxito.

MOTO CLUBE DE CASTELO BRANCO “TUKU TUKU” é um clube da velha guarda com sólidas raízes, e que, ao longo dos anos, tem estado sempre muito ativo e marcando a sua presença de forma muito positiva, tanto em Portugal como em Espanha, pois tem cultivado grandes amizades com os nossos “hermanos” que todos os anos fazem questão em participar na sua concentração. E foi no Parque desportivo de Desportos Motorizados em “Lanço Grande”, Castelo Branco, que se realizou o evento, já na sua 24ª edição, onde encontrámos um grupo de trabalho que funciona na perfeição, gente muito dinâmica e organizada, que sabe receber com simpatia e alegria. O clube presenteou todos os participantes com um programa de diversas animações e entretenimento e a festa começou na sexta-feira a seguir ao jantar com o Grupo Musical “Artur e Márcia”, que atuou e encantou todos os presentes, que dançaram até de madrugada. No sábado depois do almoço deu-se início ao passeio pela cidade de Castelo Branco e, à tarde, houve atuações de Freestyle protagonizadas pelos pilotos NH Pina e Jaque, que enfeitiçaram todo o público com as suas manobras sobre duas e quatro rodas. De seguida foi servido um farto e saboroso lanche e, aqui, a organização presta uma excelente promoção à sua região no plano gastronómico, oferecendo vários tipos de queijo e deliciosas fatias de presunto, entre outros produtos típicos. O programa continuou com atuações de danças de Zumba e do Grupo de Percussão as Chibatas, pela Associação Juvenil Ribeira de Perdizes. No palco atuou a BandaKompanhia, um trio nos apresentou um vasto reportório de músicas que incentivou e levou o pessoal a cantar e a dançar toda a noite. No domingo foi servida uma saborosa paella confecionada pelo nosso “hermano” Tala, com ajuda da organização. De seguida distribuiram-se as lembranças a todos os clubes participantes, encerrando-se assim a concentração. O Moto Clube de Castelo Branco “Tuku Tuku” superou todos os seus objetivos e a sua concentração foi um sucesso. Parabéns e obrigado pelo excelente fim de semana que proporcionaram a todos o que nele participaram. O clube agradece a todos os sócios, amigos, patrocinadores, Escuderia Castelo Branco, Câmara Municipal de Castelo Branco, Bombeiros Voluntários, P.S.P. e G:N:R. de Castelo Branco, o seu valioso contributo e colaboração.

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Setembro/Outubro

Resultados Desportivos

VERDES – ABSOLUTO

International Six days Enduro Navarra - Espanha

13º Portugal – Troféu Mundial (L. Correia, L. Oliveira, G. Reis, D. Ventura) 19º Portugal – Troféu Júnior (J. Vivas, D. Vieira, A. Mouta) 45º Team Portugal IS3 – Clubes (F. Sousa, F. Sousa Jr., T. Clemente)

Supermoto das Nações Alcarrás - Espanha

15º Portugal (N. Pinto, C.F. Marques, H. Batista)

Mundial de Ralis TT 5ª prova – Rali de Marrocos

4º 15º 17º

Hélder Rodrigues (Yamaha) Joaquim Rodrigues (Hero) Mário Patrão (KTM)

Campeonato Nacional de Enduro 8ª prova – Alcanena (2 dias) ELITE 1

1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/-

Luís Oliveira (Yamaha) 1º/1º Abs. João Lourenço (Sherco) 2º/3º Abs. Fábio Pereira (Yamaha) 7º/7º Abs. André Martins (Motoextreme) 8º/- Abs.

ELITE 2

1º/2º 3º/1º 2º/3º 4º/4º 5º/-

OPEN 1º/1º 3º/2º 2º/3º 5º/4º 4º/5º 6º/- 7º/-

14 MOTO

Gonçalo Reis (KTM) 3º/4º Abs. Luís Correia (Beta) 5º/2º Absoluto Joaquim Rodrigues (KTM) 4º/5º Abs. Diogo Vieira (Beta) 6º/6º Abs. Gustavo Gaudêncio (Honda) 9º/- Abs. João Vivas (Beta) João Hortega (KTM) André Mouta (KTM) João Araújo (Honda) Fernando Sousa Jr. (KTM) Nuno Prudêncio (KTM) Marcelo Lourenço (KTM)

1º/1º 2º/2º 4º/3º 3º/4º 5º/5º 7º/6º 6º/9º 9º/8º 15º/7º 12º/10º 8º/- 14º/11º 10º/- 13º/13º 11º/- -/12º -/14º -/15º

Ma nuel Moura (Yamaha) 1º/1º V2 Gerson Pinto (Yamaha) 1º/1º V1 Renato Silva (TM) 3º/2º V1 Manuel Teixeira (KTM) 2º/3º V1 Tomás Clemente (KTM) Vasco Salema (KTM) André Marques (Yamaha) Marco Correia (Beta) 2º/2º V2 Rui Almeida (Motoextreme) 2º/1º V3 João Roque (KTM) 3º/3º V2 Ricardo W. Gomes (Husaberg) Diogo Nogueira (KTM) Gil Carmo (Honda) Pedro Rafael (KTM) Bruno Neves (Gas Gas) 1º/7º V3 Leandro Fernandes (KTM) João Rafael (KTM) Dave Hoogland (Beta)

VETERANOS

2º/1º 1º/2º 3º/3º 5º/4º 6º/5º 7º/6º 8º/7º 9º/8º 4º/- 11º/9º 10º/- 12º/-

Nuno Freitas (KTM) Albano Mouta (KTM) Óscar Teixeira (Beta) Nelson Reis (KTM) Tony Carvalho (Beta) Paulo L. Santos (KTM) Paulo Amado (Beta) António Fernandes (KTM) Alcides Calçada (Honda) Jorge Jesus (TM) Frederico Carneiro (KTM) Antómio N. Silva (KTM)

SUPER VETERANOS

2º/1º 1º/3º 4º/2º 3º/4º 5º/5º

Fernando Teixeira (KTM) Fernando Sousa (KTM) Carlos Lopes (Yamaha) Juan Cabalero (KTM) Rui Costa (Husqvarna)

YOUTH CUP

2º/1º 1º/2º 3º/3º 5º/4º 4º/5º

Renato Silva (TM) Manuel Teixeira (KTM) Tomás Clemente (KTM) Vasco Salema (KTM) André Miranda (Yamaha)

SENHORAS

1º/1º 2º/3º 4º/2º 3º/4º -/5º

Rita Vieira (Beta) Sofia Porfírio (Husqvarna) Flávia Rolo (KTM) Bruna Antunes (KTM) Sónia Cancela (Beta)

ENDURO CUP

2º/1º 1º/2º -/3º 3º/- -/4º

João P. Silva (Beta) Nuno Barradas (AJP) André Azenha (Honda) Frederico Rocha (AJP) Francisco Alvoeiro (Beta)

Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno 6ª prova – Raide Ferraria MOTOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º

António Maio (Yamaha) 1º TT2 Sebastian Buhler (Yamaha) 1º TT1 João Lourenço (Sherco) 2º TT1 Gustavo Gaudêncio (Honda 1º TT3 Salvador Vargas (KTM) 2º TT3 António Vaz Pereira (Yamaha) 2º TT2 Pedro Oliveira (Honda) 3º TT1 Fausto Mota (Yamaha) Domingos Santos (AJP) Sandro Carolino (KTM) 3ºTT2/1º Vet. Martim Ventura (Yamaha) Tiago T. Carvalho (KTM) David Ferreira (Yamaha) 2º Vet. Francisco Lopes (Yamaha) 3º TT3

QUADS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

Roberto Borrego (Yamaha) António Moreira (Yamaha) Luís Engeitado (Yamaha) André Carita (n.d.) Rodrigo Pagaime (Yamaha) António Varela (n.d.) Nuno Gonçalves (Yamaha) Arnaldo Martins (Suzuki)

UTV/BUGGY

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º

Bruno Martins (Rage) João Dias (Polaris) Pedro S. Mendes (Polaris) Rui Serpa (Polaris) 1º Vet. António Ferreira (Yamaha) Avelino Luís (Can-Am) Nuno Nunes (Polaris) 1º Promo. João França (Yamaha) Mauro Silva (Yamaha) João Delgado (Polaris) Pedro Agostinho (Polaris) Eduardo Milhão (Can-Am) Rita Oliveira (Polaris) 1º Srª Luís Caseiro (Polaris)

NAVEGADORES

1º 2º

Eurico Adão (Rage) João F. Miranda (Polaris)

3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Filipe Pinto (Polaris) Tomás Neves (Yamaha) José Bastos (Yamaha) Pedro Silva (Can-Am) Luís Engeitado (Polaris) João Azeiteiro (Polaris) Marco Miguel (Can-Am) Hélder Barbosa (Polaris)

Campeonato Nacional de Trial 3ª prova – Chaves ELITE

1º 2º 3º 4º

Diogo Vieira (Beta) Miguel Rodrigues (JotaGas) Javier Piñero (Gas Gas) Filipe Paiva (Montesa)

CONSAGRADOS 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

Manuel Teixeira (Sherco) Rita Vieira (Beta) Bernardo Vots (Gas Gas) Leonardo Coimbra (Gas Gas) João Borges (Gas Gas) Sofia Porfírio (Gas Gas) Ruben Carvalho (JotaGas)

PROMOÇÃO

1º 2º 3º

Mariana Afonso (Oset) Mariana Valente (Gas Gas) Duarte Lopes (Gas Gas)

INFANTIS

1º 2º 3º

Miguel Garcia (Oset) Madalena Moreira (Oset) Matias Mesquita (Oset)

INICIADOS

1º 2º 3º

Paulo Ballas Jr. (Oset) Leonor Moreira (Oset) Dinis Sá (Oset)

Campeonato Nacional de Velocidade 5ª prova – Estoril III SUPERBIKE

1º/1º 2º/2º 3º/3º 5º/4º 4º/8º 6º/6º 8º/- 7º/7º -/5º

Tiago Magalhães (Kawasaki) Rui Reigoto (Yamaha) Pedro Monteiro (Yamaha) Romeu Leite (Yamaha) Mário Alves (Yamaha) Ricardo Lopes (Kawasaki) Manuel Pereira (Suzuki) Manuel Garcia /Kawasaki) Frederic Bottoglieri (Kawasaki)

SUPERSTOCK 600

1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º

Ivo Lopes (Kawasaki) Pedro Nuno (Yamaha) Nelson Rosa (Kawasaki) Alex Costa (Yamaha)

PRÉ-MOTO3

1º 2º 3º 4º

Paulo Leite (Honda) David Ferreira (Minarelli) João Marinho (BeOn) Alex Costa (Mito)

Campeonato Nacional de Velocidade 6ª prova – Braga SUPERBIKE 1º 2º 3º 4º 5º

SUPERSTOCK 600

MOTO4

1º 2º 3º

TAÇA LUÍS CARREIRA – LC SPORT

1º/1º 2º/2º 3º/3º

1º 2º 3º

1º/1º

Diogo Regadas (Yamaha) Nuno Ribeiro (Conti) Patrick Costa (Minarelli)

Armindo Neves (Honda)

TAÇA LUÍS CARREIRA – LC SS

1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º 5º/5º 6º/6º 7º/7º

Vasco Salgado (Yamaha) José Teixeira (Yamaha) João P. Vieira (Honda) António Reis (Ducati) Ricardo Guerra (Honda) André Capitão (Honda) Mário Freire (Honda)

TAÇA LUÍS CARREIRA – LC SBK 1º/1º 2º/2º 4º/3º 3º/4º 6º/5º 5º/-

António Maximiano (Suzuki) João Ribeiro (Suzuki) João Trancoso (Suzuki) Tony Costa (Ducati) José Almeida (Kawasaki) Eduardo Cabreira (Aprilia)

TAÇA LUÍS CARREIRA – LC OPEN

1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º 5º/5º

João Curva (Yamaha) Pedro Flores (Kawasaki) Jorge Afonso (Yamaha) Fernando Mercier (Yamaha) João Leandro (Yamaha)

CLÁSSICAS – C3 1º 2º 3º 4º 5º

Bernardo Villar (Honda) Rodrigo Amaral (Honda) Duarte Amaral (Honda) Miguel Caetano (Honda) Fernando Sousa (Honda)

Diogo Regadas (Yamaha) Patrick Costa (Minarelli) Marco Mateiro (Conti) Nuno Ribeiro (Conti) Dinis Borges (Metrakit)

TAÇA LUÍS CARREIRA – LC SS 1º/1º/1º José Teixeira (Yamaha) 2º/3º/2º João P. Vieira (Honda) 3º/2º/3º André Capitão (Honda) 4º/4º/4º António Reis (Ducati) 5º/5º/5º Ricardo Guerra (Honda)

TAÇA LUÍS CARREIRA – LC SBK 1º/1º/2º Tony Costa (Ducati) 3º/5º/1º João Ribeiro (Suzuki) 2º/2º/4º Eduardo Cabreira (Aprilia) 6º/6º/3º João Trancoso (Suzuki) 4º/3º/- José Almeida (Kawasaki) 5º/4º/- António Maximiano (Suzuki)

TAÇA LUÍS CARREIRA – LC OPEN 1º/1º/1º João Curva (Yamaha) 2º/2º/2º Jorge Afonso (Yamaha) 3º/3º/3º João Leandro (Yamaha)

CLÁSSICAS – C3

Fernando Sousa (Honda)

CLÁSSICAS - C2

CLÁSSICAS – C1

David Ferreira (Minarelli) Paulo Leite (Honda) João Marinho (BeOn)

MOTO4 1º/1º 4º/2º 3º/3º 2º/- -/4º

Joaquim Boavida (Moto Guzzi)

Ivo Lopes (Kawasaki) Eusébio Nogueira (Yamaha) António Pereira (Yamaha)

PRÉ-MOTO3

CLÁSSICAS - C2

Rui Reigoto (Yamaha) Romeu Leite (Yamaha) Mário Alves (Yamaha) Pedro Monteiro (Yamaha) Manuel Pereira (Suzuki)

Joaquim Boavida (Moto Guzzi)

CLÁSSICAS – C1

Tom Thomson (Norton)

Tom Thomson (Norton)

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