MotoPortugal ,Nº 223 , Abril de 2013

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Abril 2013 nº 223

ORGÃO OFICIAL da FEDERAÇÃO de MOTOCICLISMO de PORTUGAL

Federação de Motociclismo de Portugal, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457 www.fmportugal.pt fmp-geral@netcabo.pt

Editorial Com a realização de uma Assembleia Geral amplamente participada, e pela primeira vez na nossa nova sede, foram eleitos no passado dia 13 de Abril os novos Órgãos Sociais da FMP, cabendo agora àqueles que integraram a lista “Pelo Motociclismo”, por mim liderada, gerir os destinos da Federação para o quadriénio de 2013/2016. Constitui para mim uma enorme honra assumir o cargo de Presidente da Direção da FMP, algo só possível depois de aceite o desafio lançado pelo Jorge Viegas mas também graças ao amplo apoio dado a essa candidatura pelas pessoas que agora integram os Órgãos Sociais, pelos colaboradores da FMP e também por muitos clubes associados. A confiança manifestada dá-nos força, mas sobretudo incute-nos a responsabilidade, de prosseguir o objetivo estatutário da FMP de promover, coordenar e regular o motociclismo em Portugal, dando continuidade ao excelente trabalho já desenvolvido sempre com a ambição de o melhorar. No motociclismo desportivo pretendemos reforçar a competitividade e melhorar os processos de organização dos campeonatos nacionais das várias modalidades, e promover a continuação da organização e realização em Portugal de provas dos campeonatos do Mundo e da Europa. Continuaremos a promover a participação das selecções nacionais das várias modalidades nas respectivas provas internacionais e o incentivo e apoio aos nossos pilotos para competirem em provas e campeonatos internacionais. Iremos captar novos praticantes e detetar novos talentos, através das escolas das várias modalidades, das classes“Hobby” e de

iniciação, e do novo projeto do Troféu Mini-GP. No mototurismo continuaremos a promover e coordenar a realização de concentrações nacionais e de Moto Ralis Turísticos e aumentar os já elevados níveis de organização e participação no Dia do Motociclista e no Portugal de Lés-a-Lés, desenvolvendo iniciativas durante os eventos que promovam o nosso riquíssimo património paisagístico, histórico, cultural e turístico. Na área da mobilidade participaremos em todos os processos legislativos relacionados com o motociclismo, defendendo os interesses dos motociclistas e a utilização das motos, como são exemplos os atuais processos de certificação e legalização das Motos Clássicas, de inspecções técnicas periódicas ou de alteração da denominada Lei dos Rails. Estes são apenas alguns exemplos dos objectivos que nos propomos realizar, sem prescindir da necessária adaptação da gestão da FMP à incontornável crise económica e financeira que vivemos, por forma a assegurar a sua sustentabilidade financeira e administrativa e, consequentemente, a realização das suas actividades. Tal apenas conseguirá ser alcançado com o apoio e participação de todos os que gostam de motos, para melhor servirmos o motociclismo. Os eventos realizados pela FMP e os resultados obtidos pelos nossos pilotos neste mês de Abril, de que vos damos conta nesta Motoportugal, mostram que tal apoio e participação é possível e que o motociclismo continua a ser uma enorme paixão dos portugueses. Manuel Marinheiro


Noticiário

Paulo Gonçalves é 2º no Mundial TT

Após as duas primeiras rondas, o piloto português é o atual 2º colocado no Campeonato do Mundo de Ralis TT. O MUNDIAL DE RALIS TT 2013 arrancou com duas provas realizadas na península arábica, o Desert Challenge do Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e o Sealine Cross Country Rally, no Qatar. Se na primeira prova estiveram presentes Paulo Gonçalves e Hélder Rodrigues, na segunda apenas o piloto da Speedbrain (uma Husqvarna rebaptizada) representou as cores nacionais. Em ambas as rondas, Paulo Gonçalves foi segundo da classificação geral, o que lhe concede idêntico posto na tabela do campeonato, pois as duas provas foram ganhas por Marc Coma, se bem que sempre por curtas vantagens sobre o português: 32 segundos no Abu Dhabi, e somente 4 segundos no Qatar! No Desert Challenge, Hélder Rodrigues foi dos primeiros a ver a sua prova comprometida, depois de ter sido 2º na super-especial de abertura. A sua moto foi literalmente abalroada por outro piloto – o chileno Jeremias Israel-Esquerre - logo na etapa inaugural, ficando a Honda CRF 450 Rally “KO” no meio do deserto. Rodrigues completou o troço com a moto do chileno, evacuado para o hospital,

mas, além do tempo perdido, sofreu 14h20 de penalização, ficando assim a quase 20 horas do líder. A vitória coube a Marc Coma à frente de Paulo Gonçalves, que venceu a derradeira etapa, enquanto o companheiro de equipa de Hélder Rodrigues, Sam Sunderland, viu a vitória fugir-lhe devido a uma penalização de 10 minutos na noite anterior à última etapa, devido a uma infração de ordem técnica, caindo para terceiro. Na segunda prova, o Sealine Cross Country Rally, Coma levou a melhor na etapa inaugural, seguido por Gonçalves a 2 minutos. No segundo dia, o piloto de Esposende foi quarto e conseguiu recuperar a Coma 1m57s, ficando portanto apenas a 3 segundos. Veio a terceira tirada, e Coma voltou a ser o mais rápido, deixando o lusitano a 2m04s na classificação geral. A reacção de Gonçalves aconteceu derradeira etapa, pois atacou forte mas faltaram 4 segundos para chegar à tão desejada vitória numa prova do Mundial. O Campeonato do Mundo prossegue agora com o Rali da Sardenha.

Miguel Oliveira começa bem O PORTUGUÊS MIGUEL OLIVEIRA começou de forma brilhante o Campeonato do Mundo de Moto3, na sua nova equipa, a Mahindra. Tendo de se bater contra a “armada laranja” das – inegavelmente mais rápidas – KTM, Oliveira tem sido consistentemente o mais rápido entre os pilotos que não utilizam as máquinas austríacas, tal como sucedeu em boa parte dos testes de pré-temporada. O jovem piloto português foi 7º na ronda

inaugural, no Qatar, e depois conseguiu um brilhante 5º posto no G.P. das Américas, no Texas, prova em que, após uma qualificação muito complicada, teve de partir da 18ª posição da grelha. Numa altura em que o Mundial chega à Europa, Miguel Oliveira estava, após estas duas rondas, na quinta posição do Campeonato do Mundo, sendo o melhor “não-KTM”.

FICHA TÉCNICA Edição: Direção da Federação de Motociclismo de Portugal; Fotografia: Arquivo Motociclismo; Produção: Motorpress Lisboa. Impressão e distribuição: Lidergraf 2 motoportugal


Nacional de Velocidade A EDIÇÃO 2013 do Campeonato Nacional de Velocidade / Vodafone teve o início em Braga no dia 7 de Abril. Todos os treinos oficiais e corridas foram concentrados no domingo, um dia em que a chuva não deu tréguas. A equipa Pompone Squadra - Ducati Porto, Campeões Nacionais em título nas Superbike, voltaram à carga com uma super-formação, que vai alinhar no Nacional e no Campeonato Espanhol, com os espanhóis Xavi Forés e Ferran Casas. E foram precisamente os pilotos da duas Panigale que dominaram as operações nas SBK, que contou com uma grelha de 19 pilotos. A corrida foi interrompida após cinco voltas devido a uma queda, e reatada depois para uma segunda parte de mais 17 voltas. Se na primeira fase o líder foi Ferran Casas, depois foi Forés a intrometer-se na luta, tendo ganho por 2,5s ao seu companheiro de equipa. Ivo Lopes, com uma Suzuki GSX-R 1000 da HM Motos, foi o 3ºcolocado, mas já a 45 s de Forés, com o Campeão Nacional de 2011, Tiago Magalhães, a fazer o seu regresso com uma Kawasaki ZX-10R e a terminar em 4º, na frente de Pedro Monteiro (Yamaha YZF-R1). No Troféu Nacional de Clássicas, Alberto Pires (Yamaha RD350) venceu, seguido da TZ350 de Fernando Pedrinho Martins, com

António Sousa Machado (Yamaha TZ350) em terceiro, todos alinhando na classe C3. José Barbosa venceu a classe C2 com uma BMW R75, e na C1, impôs-se a jovem Cláudia Saraiva (Yamaha TZR 125). Nas Superstock 600, Hugo Moreira (Kawasaki ZX-6R) venceu com autoridade, a 18 s da Triumph Daytona de Hélder Bessa. O Top 5 ficou completo com um trio de Yamaha R6: Ruben Nogueira, Romeu Leite e Ricardo Santiago. Na Moto Júnior, durante bastante tempo alternaram no comando Fábio Lopes e João Vieira. Depois Lopes atrasou-se e Paulo Leite passou a capitanear o pelotão, batendo Vieira apenas por 0,8s. O 3.º foi Saul Fernandes, diante do melhor da classe Produção, Jorge Silva, enquanto Alex Costa foi o primeiro das 85cc. Esta prova foi também palco da primeira corrida do Troféu Século XX / Taça Luís Carreira, para motos de 1984 a 1999. Numa grelha menos preenchida do que se esperava, Alberto Pires conseguiu a sua segunda vitória do dia, aos comandos de uma Honda Hornet 600, com 55 segundos de vantagem sobre o 2º colocado, Paulo Sotero (Yamaha FZR1000), o melhor na classe LC3. Seguiu-se Nelson Rosa (Suzuki GSX-R 1100), Pedro Pereira (Honda CBR 900 RR), João Leandro (Yamaha 1000) e Rui Matias (Ducati 748 SP).

Lés-a-Lés está à porta! COM O APROXIMAR DA 15ª EDIÇÃO do Portugal de Lés-a-Lés, vai ficando definido o percurso que, de 8 a 10 de julho, ligará Fafe a Aljezur, com passagem por Castelo de Vide. As novidades, muitas, começarão logo nos primeiros quilómetros e continuarão no segundo dia, na ligação de Castelo de Vide a Aljezur, em percurso longo, quase todo inédito e com muitos troços de verdadeiro deleite para os amantes das paisagens e... da condução. Primeira surpresa lançada pela Comissão de Mototurismo da FMP, num dia longo que levará os motociclistas a Ouguela, pequena povoação do concelho de Campo Maior, onde a caravana passou na 7.ª edição do Lés-a-Lés. Depois, rumo a Elvas, tudo é novo, através de troços raianos e nunca utilizados... Com Espanha sempre por perto, Juromenha e a sua bela fortaleza são abordadas por um ângulo diferente, com a entrada na localidade do concelho do Alandroal junto ao Guadiana, larguíssimo graças às águas cativas na albufeira do Alqueva. Interessante será a visita à Rocha dos Namoradas, curiosa formação geológica localizada em Corval, concelho de Reguengos de Monsaraz. Naquele que será o Lés-a-Lés com menos pisos em terra batida, seguem-se as sempre agradáveis estradas de Portel, Vidigueira, Cuba, Aljustrel, Cabo Verde e Almodôvar, forma de recuperar fôlego antes de uma parte final extremamente lenta e enredada. Aliciante de peso no caminho para o Algarve será a utilização de parte da N2 Estrada

Património, apreciando a boa recuperação das Casas de Cantoneiro levada a cabo pelos Estradas de Portugal, bem como dos parques e bermas de uma via que parece ter sido desenhada a pensar nas motos. Prazer de condução que se prolongará na descoberta de um Algarve diferente, a partir do Ameixial, de aldeias paradas no tempo, através de asfaltos estreitinhos em paisagens de incrível sossego, junto às nascentes do Vascão, Mira e Odelouca. Aqui, em verdadeira viagem à moda antiga, a travessia a vau da ribeira de Odelouca deixa a caravana mais próxima de Monchique, com subida aos 900 metros de altitude do ponto mais alto da região algarvia. Local para recuperar energia para os últimos quilómetros, apreciando os odores marítimos da costa de Aljezur e deitando um olhar panorâmico a Odeceixe e Rogil, algumas das terras que serão visitadas pela caravana. Descendo a ribeira de Seixe, os maratonistas descobrirão algumas das mais belas praias de Portugal. Últimos quilómetros da longa e intensa viagem desde Fafe, rumo ao Castelo de Aljezur, e a subida ao palanque dos resistentes mototuristas em conquista de um País de atributos únicos.

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Noticiário

Vale

no QX italiano

TT arrancou no Alentejo PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO, Luís Ferreira ganhou o “Ervideira Rali TT”, prova de abertura do Campeonato Nacional de TodoTerreno. Outro vencedor repetente na prova alentejana é Roberto Borrego entre os Quad, enquanto Nuno Tavares triunfou na categoria de UTV/ Buggys. Com sol e calor, alinharam para esta prova 67 pilotos – dos quais quase metade nas motos, ou seja, 32, mais 17 quads e 18 UTV/ Buggy – para enfrentar a Super-Especial no Sábado e dois sectores selectivos no domingo, com 78 e 154 km, respectivamente. A muita chuva que caiu durante este Inverno deixou o piso maltratado, com muitos regos e buracos, com maior evidência no primeiro troço. Ferreira bateu António Maio por 1m42s, com Mário Patrão em terceiro. Entre os Quads, Roberto Borrego dominou com mão de ferro os acontecimentos, pois liderou desde a Super-Especial, e terminou a prova com 5m59s sobre Ruben Alexandre. Nos UTV/ Buggy, e conforme é habitual, houve bastante movimentação na luta pelos lugares cimeiros. Nuno Miguel Tavares acabou por conquistar a vitória, com 1.22s sobre a dupla que detém o título, João Lopes/ Bruno Santos. 4 motoportugal

JOÃO VALE MARCOU PRESENÇA na 1ª corrida do Campeonato Italiano de Quadcross, campeonato conhecido pela sua enorme dificuldade, dada a participação de grandes pilotos estrangeiros. O dia começou bem cedo, e rapidamente Vale, se deu a conhecer aos seus adversários. Nos treinos cronometrados fazia o melhor tempo à frente do todo-poderoso Montalbini, arrecadando assim a Pole Position. Na 1ª manga o holeshot seria para o francês Magnin, seguido do jovem italiano Cesari e Vale em terceiro, mas foram apenas necessárias duas voltas para Vale assumir a liderança da corrida, no mesmo local da pista e da mesma maneira; curvando por fora, passaria os dois pilotos. Após a assumir a primeira posição controlou e liderou sem sobressaltos, e ganharia a corrida com 17 segundos de vantagem sobre o 2º classificado Nicola Montalbini, que disputou um duelo interessante até as ultimas voltas com o francês Ciclet.

Na 2ª manga a história foi diferente: no arranque o português ficou parado na grelha, deixando o seu Honda ir abaixo no baixar da grelha, e assim, com 47 segundos de atraso, proporcionou a todos os presentes uma lição de Quadcross, com um rendimento de 110%, levando o seu Honda ao extremo. Vale conseguiu fazer novamente o melhor tempo da manga, tirando 3 segundos ao 2º melhor tempo, e entre 13 pilotos conseguiu recuperar oito posições em 20 minutos, acabando a 3 segundos do 4º classificado, Andrea Cesari. Em primeiro lugar ficaria Montalbini, seguido do francês Ciclet. Assim sendo, João Vale arrecadaria o 3º lugar à geral, o que, para a sua primeira prestação, e dado que conseguiu ser o piloto mais rápido desta prova e estabelecer o recorde da pista, podemos dizer que foi uma estreia positiva, estando o piloto já com o pensamento na 2ª corrida, que será em San Severino no dia 5 de Maio.

Festa da Moto regressa ao Porto O ENORME SUCESSO das duas primeiras edições da Festa da Moto “obriga” o Moto Clube do Porto a fazer mais e melhor, na edição 2013 de um evento único em Portugal, previsto para os dias 13 e 14 de Julho. Palco de eleição na cidade do Porto, os Jardins do Palácio de Cristal e o Pavilhão Rosa Mota vão acolher a 3.ª edição da Festa da Moto, evento centrado nas mais diversas vertentes das duas rodas e aberto, de forma gratuita, a um público heterogéneo e que se espera muito numeroso. Entrada livre para um acontecimento com enormes atrativos para visitantes de todas as idades e que contará com programa verdadeiramente familiar, desde as ações da Escola Segura da PSP para os mais novos até aos Batismos de Moto, primeira experiência de passeio sobre duas rodas, muito apreciado... pelos menos jovens. A possibilidade de apreciar as mais recentes propostas do mercado motociclístico em amplo espaço que contará com todos as marcas de motos e acessórios é outro dos polos de interesse da 3.ª Festa da Moto, que terá mesmo um espaço exclusivo para testar alguns dos mais cativantes modelos. Concurso temático subordinado à filosofia «Café Racer», desfiles de moda motociclística, mega-concentração de 125 cc, passeios pela cidade do Porto, concertos musicais com várias bandas portuguesas, uma prova do Campeonato Nacional de Trial Urbano e sorteios enriquecem um programa que contará ainda com surpreendente exposição. Ou melhor: três mostras temáticas dedicadas às Motos de Trabalho, Motos de Competição e Ícones da Indústria Nacional, trazendo a público alguns verdadeiras joias do colecionismo lado a lado com máquinas que contribuem para as mais diversas atividades do dia-a-dia. Depois do forte arranque no centro da Maia, em 2011, e do estrondoso sucesso da segunda edição, no ano passado na praça do Estádio do Dragão, a 3.ª Festa da Moto apresenta assim uma fasquia bastante mais elevada, idealizada para agradar aos mais de 30 mil visitantes esperados num dos locais mais emblemáticos da cidade do Porto.


Trinta mil em Castelo Branco O 17º Dia Macional de Motociclista levou um mar de gente às comemorações em Castelo Branco. TERÃO SIDO SEGURAMENTE mais de trinta mil, os motociclistas que se deslocaram até Castelo Branco, cidade que este ano recebeu o Dia Nacional do Motociclista, que celebrou a sua 17ª edição. Este ano, as comemorações ficaram fortemente marcadas pelo falecimento do Padre Zé Fernando, algumas semanas antes, sucumbindo à doença de que padecia há vários anos, ele que foi um dos principais impulsionadores e a “alma” deste Dia do Motociclista, desde a primeira hora. Nesta 17ª edição, a equipa da FMP contou com a colaboração da Câmara Municipal de Castelo Branco, bem como do Moto Clube Tuku Tuku daquela cidade e da Escuderia de Castelo Branco. O andor de São Rafael foi transportado desde a Igreja da Sé até ao recinto da feira, onde decorreu a celebração, acompanhado pelo Padre Nuno, que benzeu motos e capacetes. As cerimónias religiosas foram celebradas pelo Bispo Emérito de Portalegre/Castelo

Branco, D. Augusto César. Uma vez mais, a Charanga a Cavalo da GNR colaborou com as celebrações, bem como o Carrossel Moto daquela força, que havia atuado no sábado.

Apesar do momento económico atual, e de se realizaram vários outros eventos motociclísticos naquele domingo, 7 de abril, os motociclistas voltaram a dizer presente! Para o ano lá estaremos!

A FMP , apoiada por moto clubes de Castelo Branco e pela Câmara Municipal da cidade, levaram a bom porto mais um Dia do Motociclista

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Assembleia Geral Texto: Gab. Imprensa FMP

Nova

liderança

Manuel Marinheiro

Jorge Viegas

A Federação de Motociclismo de Portugal tem uma nova liderança para o quadriénio de 2013-2016. MANUEL MARINHEIRO é o novo Presidente da Direcção da Federação de Motociclismo de Portugal (FMP). O acto eleitoral realizou-se no dia 13 de Abril, na sede desta instituição, sendo eleita a única lista concorrente ao sufrágio. Por sua vez, Jorge Viegas passa a ser Presidente da Mesa da Assembleia-Geral. A Assembleia Geral da FMP, participada por delegados de 21 clubes filiados, teve como último ponto da ordem de trabalhos as eleições para os Órgãos Sociais, referente ao quadriénio 2013-2016. A lista designada “Pelo Motociclismo” foi a única concorrente. Exerceram o direito de voto 19 clubes, registando-se para a Direcção e o Conselho Disciplinar 18 votos a favor e um branco, enquanto para os restantes órgãos houve 19 votos a favor. Manuel Marinheiro está agora ao leme da FMP. Advogado, tem 47 anos de idade, é antigo praticante de Enduro e nos últimos anos presidia ao Conselho Disciplinar. O novo presidente da FMP considera que “para assegurar a sustentabilidade financeira e administrativa da FMP e, consequente, a realização das suas actividades, é necessário reduzir as despesas e optimizar os recursos, humanos e materiais” bem como “aumentar as receitas, nomeadamente através de um Plano de Marketing e Comunicação que permita aumentar a presença e notoriedade do motociclismo na sociedade e nos vários órgãos de comunicação social, e conquistar novos patrocinadores.” Mais ainda, Manuel Marinheiro referiu que pretende “dar continuidade ao 6 motoportugal

excelente trabalho realizado até aqui.” Entre outros aspectos, sublinhou a importância de “lutar contra as práticas desportivas irregularidades, como a realização de “provas-pirata”, que escapam à coordenação e regulamentação da FMP. Ainda antes do acto eleitoral, o presidente cessante, Jorge Viegas, dirigiu algumas palavras à Assembleia, relembrando duas das estratégias de desenvolvimento que nortearam a existência da FMP: “Tentar trazer para Portugal provas internacionais que trouxessem prestígio e possibilitassem contacto a esse nível aos nossos praticantes. Além disso, investimos o dinheiro que tivemos na internacionalização dos nossos pilotos, com frutos cada vez mais evidentes nos resultados obtidos.” Na nova Direcção federativa, o primeiro Vice-Presidente será José Artur Campos Costa, e Saúl Pereira o segundo “vice”, sendo os vogais Paulo Mariano, Nuno Campos, Rui Castro e Bernardo Villar. A presidência dos restantes órgãos será assumida por Rui Pedro de Oliveira (Conselho Fiscal), Nuno Maurício (Conselho de Justiça), João Miguel da Rocha (Conselho de Disciplina) e José Rita (Conselho de Arbitragem). Antes das eleições, foi apresentado – e aprovado por unanimidade – o Relatório de Gestão e os documentos de prestação de Contas relativos ao exercício de 2012, sendo que a Federação realizou despesas de 1.338.731,42 €, e teve receitas de 1.338.754,27 € - portanto, de 22 € foi a diferença mínima registada.


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Motocross

BILHETES

Sábado Domingo Sábado e Domingo VIP

Texto: Gab. Imprensa Mundial MX Águeda

15 euros 25 euros 32 euros 150 euros

*Crianças até aos 12 anos com entrada grátis – Os bilhetes podem ser adquiridos no local ou on-line através do endereço www.mxagueda.com

Águeda

recebe Elite do MX Uma vez mais, o Crossódromo Internacional de Águeda vai receber a fina flor do MX mundial.

É JÁ NOS PRÓXIMOS DIAS 4 E 5 DE MAIO que o Crossódromo do Casarão, em Águeda, recebe a sexta prova pontuável para o campeonato do mundo de motocross 2013. Com longo historial e ligação ao campeonato o Ginásio Clube de Águeda está preparado para mais uma vez receber os melhores pilotos do mundo numa das pistas mais carismáticas do calendário. A grande festa do motocross em Portugal não contará apenas com a presença dos cotados pilotos do campeonato do mundo de MX2 e MX1, mas juntamente com estes estarão igualmente aqueles que em 2013 participam nos campeonatos europeus de 125 e 250, o que representa um total de quatro competições distintas a realizar ao longo do fim-de-semana. Quatro competições diferentes que motivarão muito mais os milhares de espectadores esperados em Águeda. Destaque para a enorme adesão de pilotos para as corridas de ambas as classes do campeonato europeu, que contará com 69 pilotos nas 125cc e 94 nas 250cc, o que obrigou mesmo a uma alteração de formato para as corridas destas classes. Assim os pilotos serão divididos em dois grupos, com treinos livres e cronometrados em separado, realizando duas semi-finais e uma corrida de última oportunidade no Sábado, para no Domingo ser feita uma Super-Final. Um sucesso enorme nas inscrições da primeira prova do ano para o Europeu de 250 (EMX 250) e segunda do ano para as 125 (EMX 125). Para fazer face ás novidades em termos de programa e exigência de uma prova de campeonato do mundo, o Ginásio Clube de Águeda, que recebeu pela primeira vez uma prova de campeonato do mundo na sua pista no distante ano de 1985, preparou todo o recinto e em Águeda os portugueses vão ver pela primeira vez ao vivo a nova estrutura de apoio aos pilotos. Uma nova linha de espera com boxes que serve igualmente 8 motoportugal

de estrutura ao pódio, mais central e ao estilo Moto GP. A pista perde igualmente as redes delimitadoras, uma exigência das equipas e pilotos nos últimos anos, sendo agora desenhada por limitadores à semelhança de todas as corridas até ao momentos. Em Portugal Rui Gonçalves vai ter a companhia de dois pilotos lusos: Hugo Santos e Hugo Basaúla, pilotos ‘wild-card’ para este GP de Portugal e que serão os únicos lusos em pista nas classes mundialistas. Portugal conta ainda com pilotos entre os pelotão de EMX 250: Sandro Peixe, Pedro Carvalho e Diogo Graça, enquanto que nas 125 estarão Jorge Maricato e André Martins. Serão assim sete os pilotos portugueses em pista além de Rui Gonçalves, o que animarão ainda mais os espectadores.


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Enduro Texto: Gab. Imprensa da prova

Mundial

regressa a Torres De 17 a 18 de Maio, a caravana do Mundial de Enduro volta a assentar arraiais em Torres Vedras. A CIDADE DE TORRES VEDRAS vai ser o palco, nos próximos dias 17, 18 e 19 de Maio, de um dos maiores eventos desportivos que este ano se realizam em Portugal. A jornada portuguesa do Mundial de Enduro, cuja organização está a cargo do Clube Ecomotor, vai trazer até à Região Oeste a elite mundial da modalidade, entre os quais se contam vários Campeões do Mundo. De destacar, no sector masculino, a presença de campeões como Juha Salminen, Antoine Meo, Christophe Nambotin, Pierre-Alexandre Renet, David Knight, Alex Salvini, ou Ivan Cervantes. No sector feminino as atenções estão centradas na atual campeã, a espanhola Laïa Sanz. Entre os pilotos portugueses, de referir a presença dos três pilotos lusos que disputam o mundial da modalidade - Luís Correia, Luís Oliveira e Henrique Nogueira - a quem se juntam o consagrado Hélder Rodrigues e ainda Fábio Pereira e Gonçalo Reis. O programa desportivo deste GP Portugal começa na noite de sexta-feira com uma especial noturna que promete ser um espetáculo muito interessante para 10 motoportugal

o público. Esta especial vai ter lugar junto ao Paddock instalado no Parque Regional de Exposições (Expotorres) No dia seguinte, tal como no Domingo, a competição desenrola-se de forma ininterrupta ao longo de oito horas, com as hostilidades a começarem às nove da manhã, seguindo-se um percurso de quatro voltas aos mais de 35 quilómetros do traçado. A prova montada pelo Clube Ecomotor será, tal como no ano passado, muito acessível aos espectadores, com parques de estacionamento próximo das várias especiais. Embora com um traçado diferente, a Extreme Test repete a mesma localização do ano passado, enquanto a Enduro Test começa agora a apenas 300 metros da Extreme, situação muito confortável para o público que assim poderá assistir a ambas sem mudar de parque de estacionamento. Também a Cross Test passa a estar com uma ótima localização já que, sendo a última especial de cada ronda, terá lugar muito próximo do Padock, realizando-se no local que no ano passado serviu de pista de treino.


As especiais cronometradas Super Especial Localizada em Torres Vedras, junto do Paddock, no Parque Regional de Exposições (Expotorres). Coordenadas GPS: 39º 05’ 42.70’’N 09º 15’ 51.00’’W Enduro Test Localizada na encosta da Orjariça, perto da saída Torres Vedras Sul. Saindo do paddock, apanhar a variante em direcção a A8, na rotunda da auto- estrada seguir em frente e cortar na 1ª à esquerda em direcção a Figueiredo/ Runa. Coordenadas GPS: 39º 03’ 45.06’’ N 09º 13’46.64’’ W Extreme Test Localizada na antiga pedreira do Figueiredo, perto da saída Torres Vedras Sul. Saindo do paddock, apanhar a variante em direcção a A8, na rotunda da auto-estrada seguir em frente e cortar na 1ª à esquerda em direcção a Figueiredo/ Runa. Coordenadas GPS: 39º 03’ 15.87’’ N 09º 13’43.28’’ W Cross Test Localizada em Torres Vedras, a 200m a Norte do Paddock, no Parque Regional de Exposições (Expotorres) Coordenadas GPS: 39º 05’ 47.50’’ N 09º 16’ 04.50’’ W

HORÁRIOS 5ª feira, 16 de maio 9h00 – abertura do paddock 13h30/18h30 – abertura da zona de treinos 14h00 – abertura do secretariado 14h00 – abertura da sala de imprensa 6ª feira, 17 de maio 8h30/10h00 – abertura da zona de treinos 9h00/11h00 – verificações administrativas 11h30/14h30 – verificações técnicas 16h00 – briefing com os pilotos 19h00/21h30 – Super Especial Sábado, 18 de Maio 9h00 – partida do 1º piloto Cerimónia da entrega de prémios imediatamente após a chegada dos três primeiros classificados por classe. Domingo, 19 de Maio 9h00 – partida do 1º piloto Cerimónia da entrega de prémios imediatamente após a chegada dos três primeiros classificados por classe.

A caravana que traz consigo a elite Mundial dos pilotos de Enduro chega a Torres Vedras pelo segundo ano consecutivo, numa prova organizada pelo Clube Ecomotor que recolheu em 2012 os elogios unânimes de todos os envolvidos, com condições excelentes para o público que ali se deslocar de sexta a domingo

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Enduro Texto: Pedro Mariano

Balanço

a meio da época O Campeonato Nacional de Enduro 2013 está a meio para a Classe Verdes e Hobby, faltando, à posteriori, mais um evento para a Elite e Open. COM EFEITO, DEPOIS DE GONDOMAR rumámos ao centro do País, à bonita vila de Góis, para um mês depois regressarmos ao Centro Norte, mais propriamente a Vale de Cambra. O 10º Enduro de Góis, foi uma excelente jornada de Enduro, sendo constituído por um percurso de 42 km que alternava entre zonas técnicas de pedra e os bem conhecidos estradões da região, onde estavam incluídas uma EX (1,2 km) no Casal Taborda, ET (4,2 km) na Quinta do Baião, uma CT (4 km) na Carvalhinha e dois CH’s. Todo ele era selectivo, bem diferenciado em termos de piso, alternando entre estradões, corta-fogos e linhas de água, sendo este devidamente escalonado com os inúmeros desvios para as respectivas classes que se mostraram muito bem pensados e delineados. Em relação às especiais, a CT veio aproveitar a nova pista desenhada na Carvalhinha, a ET era no mesmo local do ano anterior, voltando a Extreme ao Casal Taborda, local já outrora utilizado para o mesmo efeito. As duas primeiras de um nível muito bom, sendo a EX toda ela natural, mas sem apresentar grande dificuldade que pudesse “fazer” a diferença entre os pilotos. O Paddock, Verificações administrativas, Técnicas e Parque Fechado foram concentrados no pavilhão gimno-desportivo, apresentando ambos boas condições (alcatroados e com luz) e facultando a possibilidade a quem quisesse 12 motoportugal

tomar um bom banho de água quente. Clube a denotar um traquejo já grande neste tipo de organizações, realizando uma jornada de Enduro onde tudo funcionou muito bem, tanto especiais, alternativas como tempos dos CH´s estavam com muita qualidade e bem pensados (talvez menos 5 minutos no primeiro CH para Elite e Open fosse o ideal). Os nossos parabéns! Um total de 144 pilotos à partida e um total de 127 à chegada: Elite 1 – 6/6; Elite 2 – 6/5; Open 1 – 12/8; Open 2 – 6/6; Verdes 1 – 19/17; Verdes 2 – 17/16; Veteranos – 18/13 e Hobby – 60/56. Rumou-se depois a Vale de Cambra, prova que vai já na sua 11ª edição do Nacional, sendo esta edição composta por um percurso de 58 km, onde estavam incluídas uma EX já bem conhecida (1 km) junto ao aeroporto de Algeriz, uma ET (6,4 km) na localidade do Barbeiro, uma CT (3,3 km) junto à Arsopi e três CH’s. Todo o percurso era verdadeiramente selectivo, bem diferenciado em termos de dificuldade, existindo a pedra característica da região, muita água e lama, bem como diversas travessias de riachos, sendo que este se apresentava devidamente escalonado com os inúmeros desvios para as respectivas


Luís Oliveira (foto de abertura) foi o vencedor das provas de Góis e Vale de Cambra na Elite 1, respetivamente a segunda e terceira rondas do campeonato. Na foto da esquerda, Adelino Sousa, que tem dominado a classe Open 1

classes, que se mostraram muito bem pensados e delineados. Em relação às especiais, a CT veio aproveitar um excelente local à entrada da cidade, onde outrora se tinha efectuado a Super Especial do Mundial, acabando por “cumprir”. Em relação à ET, era totalmente nova e toda ela a aproveitar estradas florestais, o que veio a criar grandes velocidades mesmo com as inúmeras chicanes existentes. Por sua vez, a Extreme estava novamente em Algeriz, local já outrora utilizado para o mesmo efeito, tanto em provas nacionais como internacionais, e onde uma alternativa para todas as classes estava criada. Foi uma excelente jornada de Enduro, tudo funcionou muito bem, tanto especiais, alternativas, como tempos dos CH´s, que estavam com muita qualidade e bem pensados. Os nossos parabéns! O Paddock, Verificações e Parque Fechado foram deslocados para o novo parque da cidade, apresentando ambos boas condições (alcatroados e com luz), existindo também condições sanitárias para um retemperador banho. De salientar a queda do piloto Pedro Oliveira (Verdes 2) na passagem pela primeira Enduro Test (obrigando a anular esta), bem como um Hobby durante a segunda volta. Um total de 124 pilotos à partida e um total de 102 à chegada – Elite 1 – 4/4; Elite 2 – 6/5; Open 1 – 10/9; Open 2 – 8/6; Verdes 1 – 16/12; Verdes 2 – 19/16; Veteranos – 14/11 e Hobby – 47/43. Na Classe Elite 1 Luís Oliveira levou de vencida as duas últimas corridas, mas com uma margem muito escassa sobre Gonçalo Reis (18 segundos na primeira e 4 s na segunda). Seguiram-se Henrique Nogueira, Hélder Rodrigues (Góis), Fábio Pereira e Bruno Santos, mas todos eles bem separados do grupo da frente. Decerto mais lutas existirão, esperando-se mais réplica de Hélder Rodrigues, Fábio Pereira e Bruno Santos. Na Classe Elite 2, Diogo Ventura é rei, tanto mais que Luís Correia não marcou presença nas duas últimas provas (1ª por se encontrar em Espanha e a 2ª por alegado cansaço físico). Paulo Felícia esteve bem em Góis, desistindo em Vale Cambra, enquanto Mário Patrão e João Ribeiro fizeram o inverso, desistindo em Góis e fazendo um 2º e 3º em Cambra. Nuno Oliveira reencontrou o seu ritmo em ambas as provas (3º e 4º), enquanto na cauda do pelotão tem estado Carlos Alberto. A Classe Open 1 tem sido dominada por Adelino Sousa. Com efeito, leva duas vitórias sobre um esforçado David Megre, que obteve dois segundos lugares nas últimas corridas, sempre com muita réplica de Carlos Pedrosa. O mais novo dos Megre, ficou em 4º e 7º, respectivamente, seguido por Diogo Valença. Na Classe Open 2, Fernando Ferreira domina a seu bel-prazer vencendo

todas as provas. José Santos e Saul Pereira têm vindo a alternar nas 2ª e 3ª posições, dando-lhe a réplica possível. Ainda na luta permanecem Jorge Brandão e Sérgio Inês, que decerto aparecerão durante o resto do campeonato em lugares de destaque. Na Classe Verdes I grandes lutas têm sido protagonizadas por Fausto Frade e Stefan Pinheiro. Com efeito, apesar de Stefan ter ganho as duas últimas, Frade não desarma, assim como João Vigário. Outros nomes como Tiago Couto, Mário Paiva e Pedro Dias protagonizarão certamente acesas lutas. A Classe Verdes II foi novamente vencida pelo espanhol Daniel Transbach em Góis, mas em Vale de Cambra a vitória sorriu a um consistente Ivo Pinto, que assim consegue um 3º, 2º e 1º lugares nas provas até agora disputadas. Depois do 2º em Gondomar, Gonçalo Gomes conseguiu um 3º em Góis, subindo novamente ao 2º em Cambra, deixando um multi-facetado Armindo Araújo nas posições seguintes. Mais se espera de pilotos como Carlos Pinho, Marco Fidalgo, Eduardo Gomes, Ricardo Vide e Luís Simões nas próximas jornadas. Na Classe dos mais velhinhos, os Veteranos, o vencedor da primeira ronda, Arsénio Miranda, não conseguia melhor que um 3º e 2º, respectivamente. Paulo Miranda sairia vencedor nos dois eventos, aparecendo Mané Teixeira e António Faria nas posições seguintes. A liderar o batalhão espanhol ficou Javi Quintas Gomes, seguido por Saul Vasquez Viso e Enrique Pacheco. Os prognósticos de lutas intensas mantêm-se… Classe Hobby – Marcaram presença 60 pilotos em Góis e 47 em Vale de Cambra, sendo João Araújo vencedor em ambas as corridas, seguido em Góis pelo veterano Sérgio Padilha e Tiago Guia, enquanto que em Cambra as seguintes posições foram ocupadas por Nuno Pereira e José Ferreira. Estamos convencidos que ao longo do ano nesta Classe vão surgir um maior número de pilotos e equipas, que mais não querem que passar um dia a competir e confraternizar na nossa modalidade de eleição. Alguns sacrifícios são pedidos a nível regulamentar a estes amadores, é certo, mas a competição e a lei assim o exige, e será sempre para o bem da modalidade. Os meus mais sinceros agradecimentos a todos envolvidos, bem como aos elementos da Comissão, e parabéns pelo trabalho e resultados alcançados por todos os pilotos. Um último agradecimento, em nome pessoal e da comissão, à MASAC por, mais uma vez, cederem os produtos Drenaline, aos Irmãos Sousa Lda., AQD Graphics, Auto Jardim, AJP, Polisport, Global Racing Oil e Arjones Motos por se terem associado ao Campeonato. Viva o Enduro! motoportugal 13


Resultados desportivos Abril 2013

INTERNACIONAIS Campeonato do Mundo de Motocross MX1 3ª prova – Valkenswaard, Holanda 8º/13º Rui Gonçalves (KTM) 4ª prova – Arco di Trento, Itália 14º/12º Rui Gonçalves (KTM) 5ª prova – Sevlievo, Bulgária 15º/7º Rui Gonçalves (KTM)

Campeonato do Mundo de Ralis TT 1ª Prova – Abu Dhabi Desert Challenge, E.A.U. 2º Paulo Gonçalves (Speedbrain) 1ª Prova – Sealine Cross Country Rally, Qatar 2º Paulo Gonçalves (Speedbrain)

Camp. do Mundo de Velocidade – Moto3 1ª Prova – G.P. Qatar, Losail 7º Miguel Oliveira (Mahindra) 2ª Prova – G.P. Américas, Austin 5º Miguel Oliveira (Mahindra)

NACIONAIS Campeonato Nacional de Motocross 2ª prova – Marinha das Ondas ELITE 1º Hugo Basaúla (Suzuki 450) 2º Hugo Santos (KTM 450) 3º Sandro Peixe (Yamaha 250F) 4º João Vivas (Yamaha 450) 5º Luís Oliveira (Yamaha 250F) 6º Carlos Alberto (KTM 350) 7º Gonçalo Reis (KTM 250F) 8º Sérgio Pita (Kawasaki 450) 9º Fábio Maricato (Kawasaki 250F) 10º Henrique Nogueira (TM 125) 11º Daniel Pinto (Kawasaki 450) 12º Diogo Graça (Kawasaki 250F)

14 motoportugal

13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º

Jorge Maricato (Yamaha 125) Jonathan Rodriguez (Kawasaki 450) André Martins (KTM 125) André Marques (Yamaha 250F) Pedro Carvalho (Yamaha 250F) Ricardo Laranjeira (Yamaha 250F) Rui Carvalho (Suzuki) Oscar Downer (Yamaha 125)

MX1 1º Hugo Basaúla (Suzuki 450) 2º Hugo Santos (KTM 450) 3º João Vivas (Yamaha 450) 4º Daniel Pinto (Kawasaki 450) 5º Miguel Gaboleiro (Kawasaki 450) 6º Diogo Pereira (Suzuki 450) 7º Carlos Alberto (KTM 350) 8º Jonathan Rodriguez (Kawasaki 450) MX2 1º Sandro Peixe (Yamaha 250F) 2º Luís Oliveira (Yamaha 250F) 3º Fábio Maricato (Kawasaki 250F) 4º Jorge Maricato (Yamaha 125) 5º Gonçalo Reis (KTM 250F) 6º Henrique Nogueira (TM 125) 7º André Marques (Yamaha 250F) 8º Pedro Carvalho (Yamaha 250F) INICIADOS 1º/2º Pablo Soto (KTM) 2º/1º João Oliveira (KTM) 3º/5º Carlos Moreira (KTM) 4º/3º Bruno Charrua (KTM) 5º/4º André Sérgio (Yamaha) 6º/7º João Pinto (KTM) 7º/8º Fábio Freire (KTM)

Campeonato Nacional de Enduro 3ª prova – Vale de Cambra ELITE 1 1º Luís Oliveira (Yamaha) 2º Gonçalo Reis (KTM) 3º Henrique Nogueira (TM) 4º Fábio Pereira (Yamaha)

ELITE 2 1º Diogo Ventura (Yamaha) 2º Mário Patrão (Suzuki) 3º João Ribeiro (Husaberg) 4º Nuno Oliveira (KTM) 5º Carlos Alberto (KTM) OPEN 1 1º Adelino Sousa (Yamaha) 2º David Megre (KTM) 3º Carlos Pedrosa (Yamaha) 4º Celso Coelho (Kawasaki) 5º Diogo Valença (TM) 6º João Hortega (KTM) 7º Bernardo Megre (KTM) 8º Albano Silva (KTM) 9º Tiago Martins (Husaberg) OPEN 2 1º Fernando Ferreira (KTM) 2º Saúl Pereira (KTM 3º José Santos (KTM) 4º Enrique Vega (Kawasaki) 5º Tiago Seara (KTM) 6º Jorge Brandão (KTM) VERDES 1 1º Stefan Pinheiro (TM) 2º Mário Paiva (Yamaha) 3º João Vigário (Husaberg) 4º Fausto Frade (Husqvarna) 5º João Luciano (Husqvarna) 6º Pedro Soares Dias (Honda) 7º Flávio Martins (KTM) 8º Nuno Barros (Honda) 9º José Ferreira (Yamaha) 10º Luís Ferreira (AJP) 11º Gabriel P. de Carvalho (Kawasaki) 12º Emanuel F. Bastos (Husqvarna) VERDES 2 1º Ivo Pinto (KTM) 2º Gonçalo Gomes (Yamaha) 3º Carlos Pinho (KTM) 4º Luís Simões (Husaberg) 5º Armindo Araújo (KTM)


6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

Eduardo Gomes (KTM) Carlos Silva (KTM) Tomás Soeiro (KTM) Ricardo Vide (TM) Rui Carvalho (Beta) Pedro Vide (TM) Bruno Almeida (TM) André A. Cabral (Beta) André F. Costa (Husqvarna) Nuno Tavares (Gas Gas)

VETERANOS 1º Paulo Miranda (Proto) 2º Arsénio Miranda (Gas Gas) 3º António M. Faria (KTM) 4º Mané Teixeira (KTM) 5º Javier Q. Gomez (Gas Gas) 6º Saul V. Perez (Gas Gas) 7º Enrique S. Pacheco (Sherco) 8º Miguel P. Gonzalez (Gas Gas) 9º Ruben Perez Rey (Gas Gas) 10º José D. Rodriguez (Gas Gas) 11º Ignacio C. Ponga (Gas Gas)

Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno 1ª prova – Baja Ervideira ABSOLUTO MOTOS 1º Luís Ferreira (KTM) 1º TT3 2º António Maio (Yamaha) 1º TT2 3º Mário Patrão (Suzuki) 2º TT2 4º Ruben Faria (KTM) 3º TT2 5º David Megre (KTM) 1º TT1 6º Hélder Rodrigues (Honda) 7º Domingos Santos (Kawasaki) 2º TT1 8º João Paulo Lourenço (Yamaha) 9º Frederico Fino (Yamaha) 10º Sebastian Buhler (Yamaha) 3º TT1 11º Fidelino Rino (Yamaha) 2º TT3 12º Elias Rodrigues (Husqvarna) 13º Paulo Jorge Barros (KTM) 14º Victor Oliveira (Husqvarna) 15º João Piloto (Suzuki) ABSOLUTO QUADS 1º Roberto Borrego (Yamaha) – 1º Open

2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º

Ruben Alexandre (Yamaha) Rui Cascalho (Yamaha) – 2º Open Luís Engeitado (Polaris) Ricardo L. Antunes (Yamaha) Rafael Acúrcio (Can-Am) 3º Open Carlos M. Rocha (Suzuki) Ruben Pires (Can-Am) António A. Moreira (Polaris) Tiago Pereira (Kawasaki) Dário M. Coelho (Can-Am) Fábio Velhena (Suzuki)

UTV/BUGGY 1º Nuno F. Tavares (Polaris) 2º J.Lopes/B. Santos (Polaris) 3º T. Gallart/V. Solomon (Polaris) 4º Mário Ferreira (Rage) 5º M. Araújo/M. Mineiro (Polaris) 6º Luís G. Caseiro (Polaris) 7º R. Gallart/C. Mora (Polaris) 8º Jorge Guerreiro (Polaris)

Campeonato Nacional de Velocidade 1ª prova – Circuito de Braga I SUPERBIKE 1º Xavi Forés (Ducati) 2º Ferran Casas (Ducati) 3º Ivo Lopes (Suzuki) 4º Tiago Magalhães (Kawasaki) 5º Pedro Monteiro (Yamaha) 6º André Pires (Suzuki) 7º Stephen Carmichael (BMW) 8º Mário Alves (BMW) 9º Fernando Freitas (Honda) 10º Manuel Garcia (Suzuki) 11º José Deira (BMW) 12º Daniel Lopes (Honda) 13º Ricardo Lopes (BMW) 14º Luís Franco (Yamaha) 15º José Perez (Yamaha) SUPERSTOCK 600 1º Hugo Moreira (Kawasaki) 2º Hélder Bessa (Triumph) 3º Ruben Nogueira (Yamaha)

4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Romeu Leite (Yamaha) Ricardo Santiago (Yamaha) Tiago Santos (Honda) Adrian Benito (Yamaha) Andres Calvar (Yamaha) Hugo Costa (Honda) Manuel Toimil (Yamaha)

MOTO JÚNIOR

125GP / Moto3 1º 2º 3º 4º 5º

Paulo Leite (Yamaha) João Vieira (Minarelli) Saúl Fernandes (Aprilia) André Sousa (Honda) Fábio Lopes (Yamaha)

85 Pro / Moto4

1º Alex Costa (Minarelli) 2º João Marinho (Honda) 3º Luís Silva (Honda)

Moto Produção

1º Jorge Silva (Cagiva) 2º Bráulio Pereira (Cagiva) TROFÉU DE CLÁSSICAS 1º Alberto Pires (Yamaha) 1º C3 2º Fernando P. Martins (Yamaha) 2º C3 3º António S. Machado (Yamaha) 3º C3 4º José Barbosa (BMW) 1º C2 5º Hermano Sobral (Honda) 6º José Figueiredo (Yamaha) 2º C2 7º Francisco Monteiro (Yamaha) 3º C2 8º João Leandro (Triumph) 9º Fernando Sousa (Honda) 10º Cláudia Saraiva (Yamaha) 1º C1 11º Vasco Rodrigues (BMW) 2º C1 TROFÉU SÉC. XX – TAÇA LUÍS CARREIRA 1º Alberto Pires (Honda) 1º LC2 2º Paulo Sotero (Yamaha) 1º LC3 3º Nelson Rosa (Suzuki) 2º LC3 4º Pedro Pereira (Honda) 1º LC4 5º João Leandro (Yamaha) 3º LC3 6º Rui Matias (Ducati) 2º LC2

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