Motoportugal 243 Digital Maio 2015

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maio 2015 nº 243

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www.fmotoportugal.pt / fmp-geral@netcabo.pt

MIGUEL OLIVEIRA G

MUNDIAL DE ENDURO G ENTREVISTA A ANDRÉ PIRES

FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457


Noticiario

Um dia histórico Manuel Marinheiro Presidente da FMP

Editorial Parabéns Federação de Motociclismo de Portugal, parabéns Miguel Oliveira! No mês em que completou 25 anos de existência a nossa Federação recebeu um “enorme” presente: a primeira vitória de um piloto português no Campeonato do Mundo de Velocidade. Parabéns Miguel Oliveira, por esta tua primeira de muitas vitórias no Mundial e obrigado pelo teu trabalho e dedicação ao motociclismo. Em Maio, outro grande destaque internacional para o nosso motociclismo com a excelente jornada do Campeonato do Mundo de Enduro em Gouveia. Foi, para mim, um orgulho poder receber tantos elogios à prova, de pilotos, do promotor do Campeonato, de patrocinadores, de jornalistas, do público e até do próprio presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Dr. Augusto Baganha, que muito nos honrou com a sua presença.

O dia 31 de maio de 2015 ficará para sempre assinalado com letras de ouro na história do Motociclismo nacional, pois marca a primeira vitória de um piloto português o Campeonato do Mundo de Velocidade. Miguel Oliveira foi, obviamente, o autor do feito, ao vencer o Grande Prémio de Itália, em Mugello, na classe de Moto3, uma vitória que há muito se aguardava e que, por uma ou outra razão, andava a fugir ao jovem português de 20 anos. A sair da quarta fila da grelha, com o 11º tempo, após ter visto na qualificação a sua melhor volta ser-lhe anulada, por alegadamente ter “atalhado”, quando a telemetria veio a provar que só o fez na volta seguinte, Miguel Oliveira começou por rodar no 13º posto, mas depressa galgou posições até aos homens da frente, num traçado onde sempre fez boas exibições mas em que, devido ao material disponível, nunca tinha chegado aos lugares que merecia. Desta feita, num grupo endiabrado em que os primeiros lugares iam sendo alternados quase curva a curva, Miguel Oliveira mostrou que tinha ritmo para estar na frente, e nas últimas voltas mostrou que era o piloto que o podia fazer de forma mais consistente. Na derradeira

Descansa em paz Bruno Ferreira…

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volta era quarto colocado ao início, mas recuperou posições de forma épica e, à entrada para a última curva, o piloto luso estava na frente, que não era a posição mais favorável, mas conseguiu aguentar a tentativa de Danny Kent de aproveitar o cone de ar do português para vencer por 0,071s. “Tinha medo de ser apanhado no final”, disse Miguel Oliveira. “Sabia desde os treinos que era forte na última curva, não queria ser o primeiro ali na última volta, mas não tive escolha. É um dia em grande para mim. Conseguir ter a primeira vitória na minha carreira, ser o primeiro e único português a ganhar uma prova no Mundial de Velocidade é fantástico! Tive uma boa estratégia, a moto correspondeu. Foi muito bom, sinto-me mais confiante. Precisamos de continuar este trabalho e de continuar a melhorar a moto. Sabemos que esta não é a moto perfeita mas temos que tentar adaptá-la a cada situação. Houve uma boa estratégia durante a corrida; liderei durante grande parte do tempo e foi difícil não cometer erros. Quero agradecer a todos aqueles que acreditaram sempre em mim, em particular à minha família, equipa e patrocinadores: Fludo, ACP, Shark, Red Bull, Banco Bic, Mobilada, Motoval, Coluer", referiu o piloto português. Com este resultado, Miguel Oliveira subiu ao 4º posto do campeonato, com 66 pontos, a apenas um ponto do terceiro, que é Romano Fenati, numa tabela que é liderada por Danny Kent com 124 pontos. (Nota: resultados antes do G.P. da Catalunha, que se disputou já após o fecho desta edição)

FICHA TÉCNICA

Revista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: nº 242, Março/Abril 2015; Produção: F.M.P. Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A. 2 MOTO


Hélder Rodrigues ganha na Tunísia Maio foi, definitivamente, um mês épico para o motociclismo português, com os triunfos internacionais de Miguel Oliveira em Itália, Paulo Gonçalves na Argentina e Hélder Rodrigues, que assinalou o seu regresso à Yamaha com uma vitória no Rali da Tunísia. Hélder Rodrigues tinha sido o último piloto a vencer em moto o Rali da Tunísia, em 2011, ano em que se sagrou Campeão Mundial de Todo-o-Terreno. Era, desta forma, o detentor da placa nº1 no regresso da prova, embora este ano sem pontuar para o Mundial. Numa prova com um plantel relativamente curto e modesto, a equipa Yamaha aproveitou essencialmente para testar a WR450F com vista ao Dakar, e o principal rival do piloto português era o seu companheiro de equipa, o italiano Alessandro Botturi. Hélder Rodrigues venceu quatro das cinco especiais disputadas nesta maratona africana e, para o piloto português, este rali foi uma boa forma de regressar às competições internacionais com a Yamaha: “é muito

Paulo Gonçalves vence Desafio Ruta 40

bom estar de volta à Tunísia. Este rali foi muito exigente e técnico. Consegui alcançar a primeira vitória com a Yamaha Racing e, sem dúvida, que estou muito satisfeito com o trabalho realizado. Acredito muito na moto e acho que tem um potencial fantástico. Gostaria de agradecer a toda a equipa que se dedicou ao máximo. Obrigado a todos”.

FALECEU BRUNO FERREIRA UM TRÁGICO ACIDENTE no Rali TT Vinhos Carmim, a Baja de Reguengos que estava agendada para 1 e 2 de maio, ditou o falecimento do jovem piloto de quads Bruno Martinho Ferreira. A queda que vitimou Bruno Ferreira sucedeu na fase inicial do primeiro setor seletivo da prova sedeada em Reguengos de Monsaraz. Dado o alerta, de imediato foram acionados os meios de socorro, encontrando o piloto já sem vida. Em consequência, logo no final desse troço foi cancelada a prova das motos, quads e UTV/Buggy. Bruno Ferreira era um jovem piloto com 18 pilotos de idade, natural de Braçal, localidade situada na região de Sobral de Monte Agraço. Disputou a sua primeira prova em 2013, e o ano passado distinguiu-se quando ganhou o Troféu de Promoção, obtendo também o 4º lugar no Nacional de TT e vencendo a classe 450 cc no Troféu Yamaha. À família enlutada e amigos, a FMP vem endereçar as mais sentidas condolências.

Paulo Gonçalves venceu o “Desafio Ruta 40”, na Argentina, prova de TT extraMundial que pontua para a “Dakar Series 2015”, e que contou com alguns nomes reputados da modalidade, encabeçados pela própria formação Honda onde figuravam também Joan Barreda e Javier Pizzolito, ou ainda David Casteu, da KTM. O piloto português foi líder desde o primeiro dia de prova, num importante teste da equipa oficial Honda para o Dakar 2016, sendo o mais rápido no cômputo dos cinco dias de prova e vencendo a prova com 19 minutos de vantagem sobre Pizzolito. Joan Barreda abandonou no penúltimo dia, sofrendo uma queda que se saldou por uma lesão num joelho. “Tudo correu muito bem, vencemos e provámos estar num bom caminho com a Honda CRF 450 Rally”, afirmaria no final o piloto de Esposende. “Liderei desde o primeiro dia, venci uma etapa e estive sempre nos lugares do pódio nas restantes. Estou muito satisfeito. Tivemos aqui etapas muito duras, exigentes a todos os níveis, foi um verdadeiro teste para o próximo Dakar. Lamento apenas a queda e a lesão do Joan Barreda, espero que recupere em breve pois é um piloto importantíssimo e com um enorme talento”. Cumprida esta primeira ronda da Dakar Series, que terá ainda mais duas provas, no Peru e na Colômbia, Paulo Gonçalves regressou à Europa para mais uma jornada do Mundial de Ralis TT, na Sardenha, de que daremos conta na próxima edição.

JORGE VIEGAS NO TRIBUNAL ARBITRAL DO DESPORTO EX-PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL e atual Presidente da Assembleia Geral deste organismo, Jorge Viegas passou a a integrar o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD). Este orgão de justição desportiva é uma entidade independente, dispondo de autonomia administrativa e financeira, que vem substituir o trabalho dos Conselhos de Justiça das federações desportivas, em casos de litígio e recursos sobre decisões tomadas em cada modalidade. Os árbitros foram escolhidos entre um conjunto de candidatos indicados por diversas entidades desportivas, nomeadamente federações. Jorge Viegas foi proposto pelas federações de Motociclismo e Golfe, sendo um dos poucos não juristas escolhidos, e o único proveniente da área dos desportos motorizados. A tomada de posse aconteceu a 20 de maio, na sede do Comité Olímpico de Portugal. P

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Noticiario Bis de Tiago Magalhães RUI GONÇALVES EM RECUPERAÇÃO RUI GONÇALVES, o nosso piloto permanente no MXGP, classe rainha do Mundial de Motocross, sofreu uma violenta queda no penúltimo fim de semana de maio durante os treinos cronometrados para o G.P. de Inglaterra, em Matterley Basin, de que resultaram diversas fraturas, nomeadamente em dez costelas – quatro delas em dois sítios -, uma lesão muscular no trapézio e um pneumotórax. O piloto português, que este ano representava a equipa Husqvarna Ricci, foi internado no hospital de Southampton, mas já se encontra na Bélgica, onde reside. Pela frente, Rui Gonçalves terá cerca de três meses de recuperação, o que faz com que a sua época de 2015 esteja irremediavelmente comprometida. Uma rápida e bem sucedida convalescença, são os votos da FMP.

HAT TRICK PARA MAIO ANTÓNIO MAIO continua imparável no Campeonato Nacional de TT, somando a sua terceira vitória em outras tantas provas ao ganhar no Algarve a Baja “Cidade Europeia do Desporto” Loulé 2015, organizada pelo Clube Automóvel do Algarve. Os 52 pilotos à partida enfrentaram dois setores seletivos com 172 e 73 km, respetivamente, sendo que Maio começou por ser o mais rápido no prólogo, para depois começar a construir vantagem no primeiro setor, para depois gerir esse avanço. No final, o líder do campeonato deixou o 2º colocado, Mário Patrão, a 2m38s. Na luta pelo terceiro degrau do pódio e vitória na classe 1, Gustavo Gaudêncio bateu Ruben Faria por apenas 2 segundos. No 5.º posto ficou o melhor da classe 3, Luís Teixeira, diante de Fausto Mota. O primeiro da Promoção foi João Piloto, 14.º absoluto. Nos Quad só alinharam seis pilotos, dos quais apenas quatro inseridos no Campeonato. No “briefing” com os concorrentes, os participantes observaram um minuto de silêncio em memória de Bruno Ferreira, o malogrado piloto falecido na ronda anterior. António Moreira foi o destacado vencedor, com 24m31s sobre André Jesus, mas o 3.º lugar valeu a Tiago Gomes manter a liderança no Campeonato. Entre os UTV/Buggy, foi quebrada a invencibilidade de João Lopes, que abandonou, bem como Avelino Luís e Roberto Viñaras. O espanhol Teófilo Viñaras acabou por sair vitorioso, com 9m41s sobre Miguel Jordão, e Dorothee Ferreira conquistou o 3.º lugar. Apesar do abandono, João Lopes segue no comando do Campeonato, que completou aqui a sua primeira metade. 4 MOTO

A segunda ronda do Campeonato Nacional de Velocidade teve novamente lugar no Estoril, numa jornada que recebeu animação suplementar, com a visita de uma das mais reputadas competições de clássicas, o ICGP – International Classic Grand Prix -, destinado a motos de GP a dois tempos de 250 e 350 cc, até 1984. No Nacional, a classe rainha, Superbike, foi novamente palco de um grande duelo entre Tiago Magalhães e André Pires, ainda mais aceso do que na primeira prova. André Pires comandou durante a primeira metade da corrida, e depois tentou tudo para desalojar Magalhães da liderança. Um duelo empolgante com sprint final a condizer, pois apenas 65 milésimas separaram os dois na bandeirada de xadrez, com vantagem para Tiago Magalhães. O regresado Rui Reigoto, já com uma moto mais recente do que a utilizada na 1ª ronda, cedo se instalou no 3.º posto, assim como Pedro Monteiro chamou quase sempre seu ao 4.º lugar em que terminaria. Emotiva foi igualmente a prova de Superstock 600, neste caso devido à luta pelo 2.º lugar, pois Pedro Nuno foi o único comandante e cedo escapou à concorrência. Porém, atrás de si um trio seguia entretido em animado despique, mas, à nona volta dois destes pilotos cairam na discussão da travagem no final da reta interior. Ivo Lopes e Alex Costa desistiram aí, enquanto Romeu Leite voltou à pista atrasado, para terminar com duas voltas de atraso. Assim, o atual campeão da classe, Tiago Cleto, foi 2º classificado a 49,9s do vencedor, seguido de Nélson Rosa. Na Moto Júnior, o ordenamento manteve-se estável ao longo da prova. João Vieira ganhou com 15,6s de vantagem sobre Paulo Leite, enquanto Bruna Lopes obtinha o 3.º posto absoluto e melhor da classe 85/ Moto4. Nas Motos Clássicas, o ordenamento definitivo dos três primeiros ficou definido à terceira volta. Bernardo Vilar arrancou melhor, mas logo à segunda passagem à pista Alberto Pires foi para a

frente e venceu com 10 segundos de avanço sobre António Machado, que entretanto ascendeu ao 2.º lugar, terminando diante de André Caetano e Vilar. No Troféu Século XX/ Taça Luís Carreira, os dois primeiros inverteram o posicionamento face à anterior visita ao Autódromo. Assim, desta vez Diamantino Santos rodou sempre na dianteira e deixou António Maximiano a 12 segundos, enquanto Pedro Flores completou o pódio absoluto.

Entretanto, trinta pilotos competiram no ICGP, e na primeira corrida apenas uma milésima fez a diferença entre George Hogton-Rusling e Guy Bertin. Já na segunda corrida, que fechou o programa, Bertin desforrou-se mas igualmente por escassa margem – 78 milésimas sobre Rusling, enquanto Richard Parker bisou no 3.º lugar. Três portugueses estiveram em ação, embora Hermano Sobral apenas nos treinos, por avaria da sua máquina. Alberto Pires só disputou a primeira corrida, obtendo um bom 7.º lugar (2º das 250 cc), enquanto António Machado foi 9.º e 10.º colocado nesta interessante competição internacional.

F.M.P. completou um quarto de século Nascida a 11 de maio de 1990, a Federação Nacional de Motociclismo, designada a partir de 2008 como Federação de Motociclismo de Portugal, cumpriu este ano 25 anos de atividade, um quarto de século de trabalho em prol do motociclismo nacional, interpretado por inúmeros e dedicados dirigentes no apoio à atividade de clubes e praticantes. Duasdécadas e meia de causas, desde o fomento da prática desportiva – procurando otimizar as condições necessárias à evolução dos pilotos – até ao enquadramento do mototurismo, passando por iniciativas tendentes à melhoria das condições rodoviárias para os utentes das motos no dia a dia.

A internacionalização de eventos e pilotos foi uma preocupação constante, e no plano individual já rendeu dois Campeões Mundiais absolutos de Todo-oTerreno e dois Vice-Campeões (TT e Motocross), além de coroas mundiais juniores e diversos títulos europeus alcançados por pilotos portugueses. A definição de regulamentos adequados à realidade nacional e internacional, bem como a aposta na formação de comissários desportivos constituem outros aspetos de “bastidores” dinamizados pela FMP, indispensáveis ao desenvolvimento das diversas modalidades. Uma Federação capaz de promover iniciativas inovadoras,

como o Portugal de Lés-a-Lés (que este ano estreará também a sua versão “off-road”) ou o Dia Nacional do Motociclista, sem esquecer campanhas como a inerente à proteção da rede viária com rails mais seguros para os motociclistas, ou a possibilidade de utilizarem as faixas BUS em centros urbanos. A instituição, atualmente liderada por Manuel Marinheiro, tem cerca de novecentos pilotos federados, repartidos por oito modalidades, e tutela meia centena de eventos mototurísticos que atraem largos milhares de motociclistas. Uma dinâmica que constitui ponto de referência para, no futuro, se atingirem novas metas.


Mototurismo

CONCENTRAÇÃO

DE MOURA UM CENÁRIO VERDADEIRAMENTE DESLUMBRANTE de pinhal, rodeado pela água da Barragem do Alqueva, um contacto com a Natureza no seu estado mais puro e preservado, com um clima de sol radioso, um ambiente contagiante de convívio e um bom serviço de refeições - foi nestas condições que se realizou a XII Concentração do Moto Clube de Moura, nos dias 29, 30 e 31 de maio de 2015. Nesta edição a Direção apostou mudar de local para realizar a sua concentração anual, uma mudança radical, difícil e de risco, pois foi necessário limpar o terreno, consertar a estrada de acesso e montar tudo o que são infraestruturas, acarretando muito mais trabalho e esforço de todos e acrescidas despesas - devido aos geradores, entre outros. A aposta foi ganha, pois foram muitos os motociclistas que participaram, esgotando mesmo as inscrições. Durante todo o fim de semana reinou a boa disposição, uma excelente camaradagem, um convívio memorável de motociclistas, bons petiscos e alguns mergulhos na barragem. Nos espetáculos de palco atuou a famosa Banda Fenix, intercalando com diversos shows de strip e atuação do DJ Guets, e a animação durou até de madrugada. No domingo, depois de ser servido o almoço, encerrou-se assim a XII concentração do Moto Clube de Moura. Um fim de semana inesquecível que, para o ano, promete continuar no mesmo local. Obrigado ao Moto Clube de Moura pelo esforço e dedicação, e parabéns pelo excelente trabalho que todos os anos vem executando em prol do Motociclismo português. Obviamente, tudo isto só foi possível com o sacrifício e ajuda preciosa dos sócios e amigos do clube, que tanto trabalharam, assim como os apoios da Camara Municipal de Moura, União de Freguesias de Moura e Santo Amador, Bombeiros Voluntários de Moura, PSP e GNR de Moura, EDIA e FUEL TV. A todos que colaboraram e desde sempre acreditaram neste clube, um muito obrigado. João Serra – Comissão Mototurismo F.M.P.

CONCENTRAÇÕES EM JULHO E AGOSTO O VERÃO É O PERÍODO DO ANO em que o calendário de concentrações mototurísticas da F.M.P. mais se encontra preenchido. Veja aqui os encontros que o esperam nos meses de julho e agosto, para que não perca nada destas concentrações de verão, com destaque, claro, para mais uma edição, a 34ª, da Concentração Internacional do Moto Clube de Faro. CALENDÁRIO DE JULHO E AGOSTO 3, 4, 5 de julho 10,11,12 de julho 16,17,18,19 de julho 24,25,26 de julho 24,25,26 de julho 31 de julho, 1 e 2 de agosto 31 de julho, 1 e 2 de agosto 7,8,9 de agosto 7,8,9 de agosto 13,14,15,16 de agosto 21,22,23 de agosto 21,22,23 de agosto 28,29,30 de agosto 28,29,30 de agosto

Moto Clube de Vila do Conde Grupo Motard Lobo e Companhia Moto Clube de Faro Moto Clube de Chaves Moto Clube Abutres do Douro Moto clube da Régua Moto Clube Motabout Moto Cruzeiro Bragança Moto Clube Baionense Góis Moto Clube Moto Clube Vilar de Mouros Moto Clube Viseu Clube Automóvel de Lamego Clube Motard da Vidigueira


Mundial de Enduro

ESPETÁCULO

NA SERRA Gouveia recebeu o Mundial de Enduro para um fim de semana memorável que ficará na memória de todos.

TERCEIRA PROVA DO MUNDIAL DE ENDURO, após as rondas de Talca (Chile) e Jerez (Espanha), aquela competição visitou Gouveia para uma grande jornada de promoção à modalidade. As hostilidades abriram na sexta-feira às 19h00 com uma Super Especial, um percurso de 800 metros traçado no Centro Hípico de Gouveia. Perante várias centenas de espetadores os pilotos competiam lado a lado em pistas paralelas, e o francês Matthias Bellino foi o mais rápido em termos absolutos entre os mais de cem participantes, batendo Matti Seistola por 91 milésimas de segundo e repetindo assim o que havia feito na semana anterior, quando da segunda ronda do campeonato, em Jerez.Uma vitória que valeria ao piloto francês uma bonificação de nove segundos 6 MOTO

no seu tempo absoluto no dia seguinte. Na competitiva classe Enduro 2 foi Loic Larrieu o melhor, na frente de Alex Salvini, separados por escassas 78 milésimas e deixando ambos para trás os candidatos Antoine Meo e Pierre Alexander Renet, com Meo em terceiro e o campeão do mundo em oitavo. Entre os atletas da Enduro 1 foi o veterano Simone Albergoni a vencer, na frente de Lorenzo Santolino, sendo a Super Especial marcada pela queda de Christophe Nambotin logo numa das primeiras curvas, com o líder do campeonato a cumprir o restante percurso em ritmo lento para ser o último da classe. Nos Juniores venceu o espanhol Kirian Mirabet, sendo imitado por Josep Garcia na Taça Juventude,

Laia Sanz nas Senhoras e Fernando Ferreira na Open, classe onde militaram em exclusivo pilotos portugueses. Entre os pilotos portugueses que pontuavam para o Mundial, o melhor em termos absolutos foi Diogo Ventura, tendo o piloto de Góis assinado o 10º tempo da classe Júnior. Luís Oliveira foi o 19º desta classe, Luís Correia foi 13º da E3, Gonçalo Reis 14º na E2 e Joaquim Rodrigues 12º na classe E1. No sábado, 16 de maio, a prova saiu para os trilhos rumo a um longo dia com quase sete horas de competição, em que os pilotos cumpriram um total de três voltas ao percurso com 45 quilómetros de extensão e onde estavam desenhadas as três especiais cronometradas. Num dia quente


Texto e fotos: Gab. Imprensa G.P. Portugal/M.P.

Antoine Meo (foto de abertura), Eero Remes (em cima), Diogo Ventura (52) e Alex Salvini (9) em ação na ronda portuguesa do Mundial de Enduro

e soalheiro a sucessiva passagem dos mais de cem pilotos pelos trilhos ao redor de Gouveia tornou o percurso bastante massacrante e demolidor, levando pilotos e máquinas aos limites da resistência. A classe Enduro 1 foi ganha pelo finlandês Eero Remes, a segunda vitória do ano para o piloto da TM, que venceu cinco das onze especiais e terminou entre os três primeiros por mais quatro vezes, mostrando-se no final superior a Christophe Nambotin por mais de 16 segundos. O francês da KTM fez uma prova de esforço depois da queda do dia anterior na Super Especial e, mesmo com o joelho esquerdo lesionado, suportou as dores para ser 2º classificado, batendo no final do dia o espanhol Lorenzo Santolino por mais de 25 segundos. Nesta categoria participou igualmente P

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Mundial de Enduro

o português Joaquim Rodrigues, que encerrou o dia na 13ª posição. Na Enduro 2, Alex Salvini foi o vencedor, regressando aos triunfos apos um ano de 2014 marcado por lesões, no final do qual perdeu o título mundial conquistado no ano anterior. Desta feita o italiano entrou na melhor forma no GP de Portugal, e, colocando-se sempre entre os três primeiros da sua classe ao longo das especiais, conseguiu ganhar com uma reduzida margem de apenas 61 centésimas de segundos face a Antoine Meo. Nesta classe a representação portuguesa esteve a cargo de Gonçalo Reis, 12º no final da jornada. Quanto à classe Enduro 3, depois de ter sido batido nas duas primeiras provas do campeonato, o campeão em título da classe, Matthew Phillips, assinou no 1º dia de Gouveia a sua vitória de estreia em 2015, com o australiano a terminar na frente de Matthias Bellino e Matti Seistola. Phillips venceu cinco especiais, com destaque para a derradeira fase da prova em que venceu três especiais de forma consecutiva, fechando o dia com mais de oito segundos de vantagem para Bellino. Luís Correia 8 MOTO

obteve um fantástico quarto lugar, no melhor resultado do dia para os portugueses. Giacomo Redondi foi o vencedor entre os Juniores, com mais de uma dúzia de segundos de vantagem para Jamie McCanney, numa categoria em que o melhor dos lusos foi Luís Oliveira, 5º colocado, com Diogo Ventura em 7º lugar. Entre os pilotos da Taça Juventude a vitória ficou nas mãos de Josep Garcia, enquanto Laia Sanz arrasava a concorrência na classe de Senhoras - no final do dia foram mais de dois os minutos de vantagem para as adversárias lideradas por Jane Daniels, sendo a espanhola claramente superior em todas as onze especiais. Na classe Open, exclusivamente composta por portugueses, a vitória ficou nas mãos de João Lourenço na frente de Fernando Ferreira e Diogo Vieira. No dia seguinte, uma jornada em que o calor a marcou novamente a competição nos trilhos de Gouveia, apenas Matthew Phillips na Enduro 3 e Laia Sanz nas Senhoras repetiram as vitórias da véspera. Com muito público a acorrer às zonas das es-

peciais e aos locais mais espetaculares ao longo do percurso, os quase 30 graus de temperatura e a ausência de vento foram adversários para pilotos e máquinas, com reflexos na classificação final devido a abandonos por motivos físicos ou técnicos. Na Enduro 1, e depois de se ter lesionado no joelho esquerdo na Super Especial, o francês Christophe Nambotin melhorou o 2º lugar da véspera e bateu Eero Remes por mais de 50 segundos. Com vitórias em nove das onze especiais, o piloto da KTM cilindrou a concorrência. Também na E2, depois de ter sido batido por Salvini no sábado, no segundo dia foi a vez de Antoine Meo levar de vencida a sua classe, batendo Pella Renet, com Salvini a fechar o pódio. Quanto à Enduro 3, Matthew Phillips bisou a vitória neste GP de Portugal Gouveia 2015, à frente de Matti Seistola e Aigar Leok. O campeonato de E3 é ainda liderado por Matthias Bellino, agora com apenas quatro pontos de vantagem sobre Seistola. Luís Correia foi o sexto classificado, ocupando idêntica posição no Mundial. Finalmente, na classe Enduro Júnior o segundo


Pilotos, equipas, imprensa e demais envolvidos neste G.P. de Portugal foram unânimes em realçar a qualidade organizativa da prova de Gouveia, que levou a elite do Enduro mundial à Serra da Estrela

dia sorriu a Steve Holcombe, que assinou a sua primeira vitória no campeonato para bater Jamie McCanney e Giacomo Redondi. Diogo Ventura e Luís Oliveira lutaram por um lugar entre os cinco primeiros, com Oliveira a perder todas as possibilidades de o conseguir quando foi forçado ao abandono bem perto do final da prova, ficando Diogo Ventura com o quinto posto no fecho do seu pior fim-de-semana de campeonato até ao momento. McCanney conserva a liderança do campeonato face a Redondi e Battig, com Diogo Ventura a ser o quarto a apenas três pontos do degrau mais baixo do pódio. Entre os pilotos da Taça Juventude venceu neste segundo dia Mikael Persson, com Laia Sanz a repetir a vitória do primeiro dia entre as Senhoras. Na classe Open, destinada aos pilotos portugueses, foi Fernando Ferreira quem venceu na frente de João Lourenço e Diogo Valença. No final destes dois dias de competição, foram muitas as vozes de pilotos e responsáveis de equipas a destacar a excelente organização deste GP de Portugal Gouveia 2015, um evento que recebeu cerca de 15.000 espetadores ao longo dos dois dias.


Entrevista

ANDRÉ PIRES O Campeão Nacional em título de Superbike fala-nos da sua carreira e dos desafios que o esperam. CAMPEÃO NACIONAL DE SUPERBIKE ao seu segundo ano na classe rainha, no seguimento de uma carreira meteórica em que conseguiu, em anos consecutivos, os títulos nacionais de 125GP e Stocksport 600, André Pires é o nosso entrevistado deste mês. MOTO PORTUGAL - Como é que as motos surgiram na tua vida? ANDRÉ PIRES - Surgiram desde pequenino, a partir dos meus cinco ou seis anos. Fui criado à volta das motos pois o meu irmão trabalha numa oficina. Todos os meus amigos também tinham motos e foi daí que começou a nascer esta paixão. A competição nasceu da vontade de querer ir mais além e querer aprender, para assim evoluir e dar o meu máximo. M.P. - Fala-nos um pouco do teu percurso “meteórico” na competição, que te levou a, num 10 MOTO

curto espaço de tempo, passares de campeão de 125 a campeão de Stock 600, e a fazeres o mesmo nas SBK logo ao segundo ano. A.P. - Quando comecei a correr no troféu Honda CBR 125 nunca tinha sequer andado numa moto de pista, pois apenas tinha uma moto de cross, e logo na primeira corrida alcancei o 3º lugar, sendo o melhor "rookie". Este resultado deu-me mais motivação para continuar a trabalhar e poder alcançar um título nacional. Depois passei para as classes de iniciação, as 85 cc, onde fui evoluindo e ganhando experiência. Ao chegar às 125GP com a equipa Racing Nery Monteiro alcançámos o meu primeiro título nacional. Logo de seguida subi para as Superstock 600 com o Team SBK/IncortCar. Seria um ano de adaptação aos motores a 4T e a uma 600 cc, mas, com o excelente trabalho da equipa, a meio da época já estávamos a lutar pelo campeonato,

acabando por alcançar o título. No ano seguinte, a equipa propôs a hipótese de subir para a classe rainha, Superbike. Novamente iria ser um ano para me adaptar a uma nova moto, a uma nova cilindrada e, com espanto nosso, já estávamos novamente a lutar pelo campeonato, no ano de 2013. Mas, infelizmente, na penúltima prova no circuito de Braga, na última volta e na última curva, tive uma queda e perdi pontos preciosos que me poderiam ajudar a alcançar o título. Isso ainda nos deu mais vontade de trabalhar e o objetivo de 2014, sermos campeões de SBK, tornou-se um sonho realizado. Acho que estes resultados todos foram possíveis graças a toda a dedicação e força de vontade desde que comecei a competir e à ajuda de todas as equipas por onde passei, desde as 85 cc até às SBK. Estou-lhes muito grato, não deixando de parte todos os patrocinadores que também foram muito importantes e sem eles não conseguia.


Texto:M.P. Fotos: Arquivo do piloto

"A nova R1 tem um grande potencial de evolução, pois com a moto totalmente de origem, apenas com um escape, conseguimos andar na luta pela vitória"

PERFil

M.P. - Pensas apostar mais no “Road Racing”, em especial após aquela grande estreia em Macau há dois anos? A Ilha de Man ou a Northwest 200 são provas que te despertam curiosidade? A.P. - Sem dúvida, fiquei muito feliz com o resultado na minha estreia no G.P. de Macau, o que me despertou mais curiosidade e vontade de ir à Ilha de Man ou à NW200, pois são provas que, apesar de terem um nível elevado de risco, não deixam de ser divertidas, e onde nos dão um grande valor por termos a coragem de participar. Mas apenas participei pela paixão que tenho em fazer aquilo que gosto, andar de moto. Inclusive já tive convite por parte da organização para participar na Ilha de Man, não foi possível devido a alguns contratempos. Não digo que não irei em breve participar, mas neste momento não queria seguir pelas corridas de Road Racing, querendo-

NOME COMPLETO: André Samuel Silva Pires DATA DE NASCIMENTO: 29/08/1989 NATURAL DE: Vila Pouca de Aguiar RESIDE EM: Braga -me dedicar mais aos circuitos. M.P. - Como vês o teu futuro no motociclismo nos próximos anos? A.P. – Infelizmente, no país em que estamos não é possível poder ver um futuro próspero, pois todos os anos é um esforço e uma luta enorme para poder competir, desde a dificuldade em arranjar patrocínios, da falta de meios de comunicação para a divulgação de provas e, até, a ajuda da Federação e organização dos eventos que, na minha opinião pouco fazem pelo Motociclismo, e se não fosse a paixão dos pilotos já teríamos desistido há muito tempo. Mas, como o ditado diz, "quem corre por gosto não cansa"… Claro que o objetivo é tentar ir o mais longe possível, quem sabe um Campeonato do Mundo. M.P. - Fala-nos da tua mudança para a Yamaha esta época, e da margem de evolução

que se percebe que a R1 ainda tem. A.P. - Sem dúvida que fiquei muito contente, em ter o apoio e poder representar uma grande marca como a Yamaha, que nos dá mais motivação para fazer um excelente trabalho. A nova Yamaha R1 é uma grande moto que nos deixou muito satisfeitos, pois com a moto totalmente de origem e apenas um escape conseguimos andar na luta pela vitória e alcançámos dois segundos lugares. Logo aí, deu para ver que a moto tem um forte potencial de evolução, pois já conseguimos andar em tempos muito rápidos. Na minha opinião é uma moto incrível, muito ágil e potente. Para finalizar, agradeço ao Team SBK/IncortCar, à Yamaha, Gonksys, Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, Nexx Helmets e a todos os outros patrocinadores, bem como a todos aqueles que me têm acompanhado e apoiado na minha carreira. P

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Resultados Desportivos Campeonato do Mundo de Velocidade – Moto3

4ª prova – G.P. de Espanha / Jerez

Miguel Oliveira (KTM)

5ª prova – G.P. de França / Le Mans 8º

Miguel Oliveira (KTM)

6ª prova – G.P. de Itália / Mugello 1º

Miguel Oliveira (KTM)

TT Extra-Campeonato

Desafio Ruta 40 / Argentina

Paulo Gonçalves (Honda)

Rali da Tunísia 1º

Hélder Rodrigues (Yamaha)

Campeonato do Mundo de Enduro

2ª prova – Espanha / Jerez

2º/7º 4º/4º 8º/7º 12º/12º

(Júnior) Diogo V entura (Gas Gas) (Júnior) Luís Oliveira (Yamaha) (E3) Luís Correia (Beta) (E2) Gonçalo Reis (KTM)

3ª prova – Portugal / Gouveia 7º/5º 5º/- 4º/6º 13º/12º 12º/-

(Júnior) Diogo Ventura (Gas Gas) (Júnior) Luís Oliveira (Yamaha) (E3) Luís Correia (Beta) (E1) Joaquim Rodrigues (KTM) (E2) Gonçalo Reis (KTM)

Campeonato do Mundo de Motocross - MXGP

6ª prova – Espanha / Talavera

21º/12º

Rui Gonçalves (Husqvarna)

Campeonato do Mundo de Motocross - Senhoras

3ª prova – Inglaterra / Matterley Basin

12º/12º

Joana Gonçalves (Yamaha)

4ª prova – França / Villars-sous-Ecot 12º/11º

Joana Gonçalves (Yamaha)

ELITE 2

1º 2º 3º 4º 5º 6º

12 MOTO

André Martins (AJP) 1º V1 Sérgio Padilha (Honda) 2º V1 André Mouta (KTM) 3º V1 Elias Rodrigues (Yamaha) 1º V2 André F. Almeida (Yamaha) 2º V2 Nuno F. Pereira (Husqvarna) 3º V2 Pedro B. Leite (Honda) Alexandre S. Guia (KTM) Alexandre R. Ferreira (Beta) Márcio Antunes (Sherco) Marco P. Lopes (Kawasaki) Nuno Prudêncio (KTM) Miguel Costa (Beta) 1º V3 Gil do Carmo (Honda) Diogo Lopes (KTM) 2º V3

VETERANOS

Lorenzo Santolino (Sherco) 2º Abs. Luís Oliveira (Yamaha) 3º Abs. Joaquim Rodrigues (KTM) 7º Abs. Fernando Ferreira (Yamaha) 8º Abs. Fábio Pereira (Yamaha) 10º Abs.

Diogo Ventura (Gas Gas) 1º Abs. Jonathan Barragan (Gas Gas) 4º Abs. Gonçalo Reis (KTM) 5º Abs. Eloi Salsench (Beta) 6º Abs. Mário Patrão (KTM) 9º Abs. Bruno Santos (KTM) 11º Abs.

1º 2º 3º 4º 5º 6º

3ª prova – Lousã ELITE 1

João Lourenço (Kawasaki) Diogo Vieira (Honda) Diogo Valença (Beta) Carlos Pedrosa (Yamaha) Luís P. de Morais (Husqvarna) Joel F. Paiva (Husqvarna) David Megre (KTM) José Pimenta (KTM) Gonçalo Gomes (Yamaha) Fernando Sousa Jr. (KTM)

VERDES – ABSOLUTO

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º

Campeonato Nacional de Enduro

1º 2º 3º 4º 5º

OPEN

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

António Oliveira (Yamaha) Nuno Freitas (KTM) Mané Teixeira (KTM) Carlos Pinho (TM) Alcides Calçada (Honda) Tony Carvalho (Beta) Nelson Reis (KTM) Francisco Costa (Sherco) Pedro Caetano (Husqvarna) Luís Sampaio (KTM) Paulo Amado (Beta) Nelson Vassalo (KTM) Frederico Carneiro (KTM)

SUPER VETERANOS

João Saraiva (Honda) Fernando L. Teixeira (KTM) Fernando Sousa (KTM) José Alvoeiro (Honda) Carlos M. Ferreira (Yamaha) José Brenha (TM)


YOUTH CUP

10º 11º

SENHORAS

1º 2º 3º 4º

1º 2º 1º 2º

Vasco Policarpo (KTM) André Miranda (Yamaha) Rita Vieira (Honda) Leonor Bandeira (Husqvarna)

ENDURO CUP

1º 2º

Tomás Clemente (Beta) Bruna Antunes (Honda)

Campeonato Nacional de Enduro

4ª prova – Figueira da Foz ELITE 1

1º 2º 3º 4º 5º

ELITE 2

1º 2º 3º 4º

OPEN

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º

Luís Oliveira (Yamaha) 1º Abs. Joaquim Rodrigues (KTM) 4º Abs. Fábio Pereira (Yamaha) 5º Abs. Fernando Ferreira (Yamaha) 6º Abs. João Ribeiro (KTM) 8º Abs. Gonçalo Reis (KTM) 2º Abs. Diogo Ventura (Gas Gas) 3º Abs. Mário Patrão (KTM) 7º Abs. Bruno Santos (KTM) 9º Abs. Daniel Carracedo (Suzuki) Diogo Vieira (Honda) David Megre (KTM) João Lourenço (Kawasaki) Joel F. Paiva (Husqvarna) João Vivas (Suzuki) Diogo Valença (Beta) João Hortega (KTM) Pedro Oliveira (Honda) Carlos Pedrosa (Yamaha) José Pimenta (KTM) Saul Pereira (KTM) Fernando Sousa Jr. (KTM)

VERDES – ABSOLUTO

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

Elias Rodrigues (Yamaha) 1º V2 André F. Almeida (Yamaha) 2º V2 Alexandre S. Guia (KTM) 3º V2 Márcio Antunes (Sherco) Sérgio Padilha (Honda) 1º V1 Pedro Farias (KTM) 1º V3 Pedro B. Leite (Honda) 2º V1 Pedro F. Conceição (KTM) 2º V3 Ricardo W. Tavares (KTM) 3º V1 André Mouta (KTM) Salvador Vargas (KTM) Tiago M. Lopes (KTM) Gil do Carmo (Honda) Augusto G. Madanelo (Sherco) André Miranda (Yamaha)

VETERANOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

António Oliveira (Yamaha) Mané Teixeira (KTM) Sandro Carolino (KTM) Nuno Freitas (KTM) Carlos Pinho (TM) Nelson Vassalo (KTM) Enrique Pacheco (Gas Gas) Pedro Caetano (Husqvarna) Alcides Calçada (Honda)

Abril/Maio

Tony Carvalho (Beta) Paulo Amado (Beta)

SUPER VETERANOS

Fernando L. Teixeira (KTM) João Saraiva (Honda) Carlos M. Ferreira (Yamaha) Fernando Sousa (KTM)

SENHORAS

1º 2º

Rita Vieira (Honda) Flávia Rolo (KTM)

Campeonato Nacional de Motocross

3ª prova – Marinha das Ondas MX1

1º/2º 3º/1º 5º/3º 4º/4º 7º/5º 8º/6º 6º/8º 9º/7º 2º/19º 10º/10º 12º/9º 13º/12º 15º/11º 11º/15º 14º/13º 16º/16º 20º/14º 17º/17º 19º/- 20º/20º

MX2

1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º 5º/5º 6º/6º 7º/7º 8º/8º 9º/11º 11º/10º 13º/9º 12º/12º 14º/13º 10º/20º 16º/14º 15º/16º 17º/15º 19º/18º 18º/19º -/17º 20º/-

Miguel Gaboleiro (Yamaha) 2º Elite Hugo Basaúla (Kawasaki) 1º Elite Gonçalo Reis (KTM) 5º Elite Jorge Maricato (Honda) 8º Elite Rui Rodrigues (Kawasaki) 9º Elite João Gomes (Suzuki) 10º Elite André Marques (Yamaha) 16º Elite Lars Risholm (Yamaha) 13º Elite Luís Ferreira (Honda) Bruno Ruivo (Honda) Edgar Almeida (Kawasaki) 20º Elite João Moreira (Yamaha) Luís Salustiano (Yamaha) Diogo Venâncio (Honda) Bruno Baptista (Honda) Carlos Silva (Honda) Ricardo Laranjeira (Yamaha) Daniel Nogueira (Kawasaki) Marco Garcia (Suzuki) Alexandre Vitorino (Kawasaki) Sandro Peixe (Honda) 3º Elite Luís Oliveira (Yamaha) 4º Elite Ricardo Pereira (Suzuki) 6º Elite Jorge Leite (Honda) 7º Elite Diogo Graça (Husqvarna) 11º Elite André Sérgio (Yamaha) 12º Elite Joana Gonçalves (Yamaha) 14º Elite Francisco Salgado (Kawasaki) 15º elite Renato Silva ™ 19º Elite João Barcelos (KTM) 18º Elite Fábio Varela (Honda) 17º Elite Carlos Moreira (Honda) Vasco Salema (KTM) Gonçalo Prudêncio (Kawasaki) José Montero (Yamaha) Filipe Gomes (Kawasaki) Gonçalo Fantasia (Yamaha) João Ponte (Husqvarna) Ricardo Freire (Suzuki) Agustin Silva (Yamaha) Vítor Primo (Suzuki)

INICIADOS

1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º 5º/5º 6º/7º 7º/8º

Bruno Charrua (Yamaha) Luís Outeiro (Honda) Rodrigo Luz (Yamaha) Ricardo Rocha Jr. (KTM) Eduardo Santos (Yamaha) Diogo Carapinha (KTM) João Duarte (Yamaha)

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Resultados Desportivos 12º/6º 9º/10º 8º/13º 10º/12º 11º/11º 13º/14º -/12º

Duarte Jerónimo (Kawasaki) Pedro Rino (KTM) André Silva (Suzuki) Ruben Ferreira (Husqvarna) Tomás Salema (KTM) Abel Carreiro (KTM) João Paixão (Suzuki)

Campeonato Nacional de Motocross

4ª prova – Faial MX1

1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º 5º/5º 7º/6º 6º/7º 8º/8º 10º/9º 9º/11º 11º/10º

MX2

1º/1º 2º/2º 3º/3º 6º/4º 4º/9º 5º/7º 8º/6º 11º/5º 9º/8º 10º/10º 7º/16º 13º/11º 12º/12º 15º/14º 17º/17º 14º/13º 16º/15º

Hugo Basaúla (Kawasaki) Miguel Gaboleiro (Yamaha) Luís Ferreira (Honda) Jorge Maricato (Honda) Rui Rodrigues (Kawasaki) João Gomes (Suzuki) 1 André Marques (Yamaha) Edgar Almeida (Kawasaki) Luís Salustiano (Yamaha) Daniel Nogueira (Kawasaki) João Moreira (Yamaha) Sandro Peixe (Honda) Luís Oliveira (Yamaha) Diogo Graça (Husqvarna) Jorge Leite (Honda) João Oliveira (Yamaha) André Sérgio (Yamaha) Joana Gonçalves (Yamaha) Francisco Salgado (Kawasaki) João Ponte (Husqvarna) Renato Silva (TM) Oscar Downer (Honda) João Barcelos (KTM) José Montero (Yamaha) Carlos Moreira (Honda) Gonçalo Prudêncio (Kawasaki) Fábio Freire (KTM) Gonçalo Fantasia (Yamaha)

Campeonato Nacional de Velocidade

2ª prova – Estoril II SUPERBIKE

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º

Tiago Magalhães (Kawasaki) André Pires (Yamaha) Rui Reigoto (Kawasaki) Pedro Monteiro (Yamaha) Nuno Farias (Kawasaki) Nuno Caetano (Suzuki) Afonso Vaz (Kawasaki) Mário Alves (BMW) Fernando Freitas (Honda) João Passos (Suzuki) Steve Carmichael (BMW) Ricardo Duarte (Kawasaki) Manuel Pereira (Suzuki)

SUPERSTOCK 600

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

14 MOTO

Pedro Nuno (Yamaha) Tiago Cleto (Yamaha) Nelson Rosa (Kawasaki) Afonso Vaz (Suzuki) André Sousa (MV Agusta) Carlos Mercier (Yamaha) Alexandre Mercier (Honda) Romeu Leite (Yamaha)

Abril/Maio

JUNIOR 125GP / PRÉ-MOTO3

1º 2º

João Vieira (Minarelli) Paulo Leite (Honda)

JUNIOR 85 PRO /MOTO4

1º 2º 3º

Bruna Lopes (RMU) Vasco Esturrado (Metrakit) Isaac Rosa (Yamaha)

CLÁSSICAS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

Alberto Pires (Yamaha) 1º C3 António Machado (Yamaha) 2º C3 André Caetano (Honda) 3º C3 Bernardo Villar (Honda) Rodrigo Amaral (Honda) José Barbosa (BMW) 1º C2 Jerome Chevalley (Norton) 1º C1 Francisco Monteiro (Yamaha) 2º C2 João Leandro (Triumph) 3º C2

TROFÉU SÉC. XX - TAÇA LUÍS CARREIRA

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º

Diamantino Santos (Suzuki) 1º LC3 António Maximiano (Suzuki) 2º LC3 Pedro Flores (Kawasaki) 1º LC4 João Trancoso (Suzuki) 3º LC3 Alexandre Pires (Yamaha) 1º LC2 João Ribeiro (Honda) 2º LC2 Pedro Pereira (Honda) 3º LC2 Nelson Saldanha (Suzuki) 4º LC3 Eduardo Cabreira (Aprilia) 5º LC3 António Morato (Yamaha) 1º LC1 Fernando Mercier (Yamaha) 2º LC4 Jorge Afonso (Yamaha) 3º LC4 João Leandro (Yamaha) 2º LC1 Rui Matias (Ducati) 4º LC4 Albert Vilsmaier (Kawasaki) 3º LC1 Tony Costa (Ducati) 6º LC3

Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno

3ª prova – Baja TT Loulé MOTOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

QUADS

1º 2º 3º

António Maio (Yamaha) 1º TT2 Mário Patrão (KTM) 2º TT2 Gustavo Gaudêncio (Honda) 1º TT1 Ruben Faria (KTM) 2º TT1 Luís Teixeira (Yamaha) 1º TT3 Fausto Mota (KTM) 2º TT3 David Megre (KTM) 3º TT2 Salvador Vargas (KTM) Ludgero Sousa (KTM) 3º TT3 Rui Oliveira (KTM) Luís Aguiar (KTM) Cristian Pastori (Honda) Carlos S. Costa (KTM) João Piloto (Suzuki) 3º TT1 Paulo Barros (KTM) António Moreira (Yamaha) André Jesus (Kawasaki) Tiago Gomes (Suzuki)

UTV/BUGGY

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

Teofilo Viñaras (Polaris) Miguel Jordão (Polaris) Dorothee Ferreira (Polaris) C.Miranda / L. Gomes (Polaris) Pedro S. Mendes (Polaris) Luís Caseiro (Polaris) M. Ferreira / C. Valtazar (Polaris) J. Cerqueira / C. Cerqueira (Polaris)




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