Motoportugal 246 agosto 2015

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agosto 2015 nº 246

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www.fmp-live.pt / fmp-geral@netcabo.pt

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FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457


Noticiario Portugueses da AJP alinham no Romaniacs A marca portuguesa AJP participou, pela primeira vez na sua história, numa das mais duras provas mundiais de Enduro Extreme, o Red Bull Romaniacs, na Roménia, uma participação muito bem sucedida pelas mãos de Emanuel Costa e Paulo Russo, que terminaram a a aventura sem quaisquer problemas nas suas AJP PR4 240 Extreme. A dureza desta prova icou comprovada com o elevado nível de desistências logo no primeiro dia, em que mais de metade dos 109 participantes na categoria Silver, onde se incluiam os dois pilotos da AJP, foram forçados ao abandono ou sofreram penalizações assinaláveis. A categoria Silver reúne alguns dos melhores pilotos desta especialidade a nível mundial e todos os que não se enquadram na classe de elite (Gold) onde apenas os profissionais e representantes das mais importantes formações mundiais têm lugar. Recordamos que os dois pilotos da AJP são amadores, mas nem por isso deixaram de querer medir forças com pilotos de primeiro plano oriundos de todo o Mundo, recusando um

Manuel Marinheiro Presidente da FMP

Editorial Agosto é tempo de férias, de muitas concentrações mototurísticas, de Supercross e do novo Campeonato Nacional de Super Enduro. Destaque mais uma vez para a Concentração de Góis, organizada pelo Góis Moto Clube ao longo do espetacular rio Ceira e cada ano com mais participantes. Concluído o campeonato nacional de Supercross, honras aos campeões Hugo Basaúla (Elite e SX 1), Sandro Peixe (SX2), Nuno Cunha (Infantis A) e Afonso Gomes (Infantis B). Em setembro regressa o Campeonato do Mundo de Trial a Paços de Ferreira e entram em ação as nossas seleções nacionais: International Six Days Enduro (ISDE) em Kosice, Eslováquia, Trial das Nações em Tarragona, Espanha e Motocross das Nações em Ernée, França. Conto com o apoio de todos, certo de que os pilotos selecionados e todos os restantes elementos das comitivas darão o seu melhor por Portugal!

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Rali do Atacama Paulo Gonçalves foi 6º no Rali do Atacama, prova chilena do Mundial de Ralis TT. O Rali do Atacama, no Chile, quinta e penúltima prova do Campeonato do Mundo de Ralis TT, contou com a participação do português Paulo Gonçalves, com o Campeão Mundial de 2013 a alinhar na estrutura oficial da Honda ao lado de Jeremias Israel, em preparação para o Dakar 2016. No entanto, o azar do piloto luso logo à primeira etapa ditou um top 5 totalmente composto por pilotos da KTM, com vitória para um dos chilenos presentes, Pablo Quintanilla, uma das surpresas do último Dakar. A armada austríaca, integrava, além de Quintanilla, nomes como Mathias Walkner, Sam Sunderland (2º e 3º no final), Jordi Viladoms (4º), e ainda os novos recrutas Toby Price e o campeão de Enduro Antoine Meo, que não foram além, respetivamente, dos 10º e 11º postos no final dos cinco dias de provas, devido a pesadas penalizações na fase inicial do rali. A prova chilena também não correu de feição à Honda, com Paulo Gonçalves a sofrer uma avaria elétrica na sua CRF 450 Rally logo na primeira etapa (encurtada para somente dois “loops” de 15 km), que o fez perder uma hora para o vencedor da etapa, isto após ter ganho o prólogo disputado na véspera. Quanto a Jeremias Israel, o chileno da Honda fazia a sua primeira prova após o acidente do Sealine Rally do Qatar, onde fraturou um braço, não conseguiu encontrar ainda o seu ritmo, ficando-se pelo 8º posto da geral.

A partir da 2ª etapa, com a vitória fora de questão devido ao atraso de uma hora, e especialmente porque, devido às chuvas caídas nas semanas anteriores e outros imprevistos meteorológicos, houve etapas encurtadas, Paulo Gonçalves aproveitou para preparar o melhor possível o próximo Dakar, e venceu logo esse segundo dia, repetindo o feito na derradeira tirada. A desvantagem de 53 minutos no final do rali mostra que, não fosse o azar sofrido, o piloto português poderia perfeitamente ter ganho a prova chilena. O 6º posto final é, assim, fraco consolo para aquele que seria um lógico candidato à vitória. A próxima ronda do Mundial de Ralis TT, que encerra esta competição, é o Rali de Marrocos, que se realiza de 3 a 10 de outubro e é uma importante prova na preparação do Dakar 2016. CLASSIFICAÇÃO FINAL 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Pablo Quintanilla (CHL) Mathias Walkner (AUT) Sam Sunderland (GBR) Jordi Viladoms (ESP) Daniel Gouet (CHL) Paulo Gonçalves (POR) Felipe Prohens (CHL) Jeremias Israel (CHL) Mohammed Albalooshi (EAU) Toby Price (AUS)

KTM KTM KTM KTM KTM Honda KTM Honda KTM KTM

11h07m34s a 49s a 3m14s a 21m28s a 37m48s a 53m02s a 1h06m14s a 1h33m52s a 1h36m30s a 1h46m18s

FICHA TÉCNICA

Revista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: nº 246, Agosto 2015; Produção: F.M.P. Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A. 2 MOTO

mais fácil reconhecimento desportivo caso tivessem sido inscritos nas categorias Bronze ou Iron. Ambos lograram cortar a meta no sábado e obtendo resultados meritórios, com Emanuel Costa a terminar no 19º posto e Paulo Russo a obter a 28ª posição. Outros dois pilotos portugueses aos comandos de AJP PR4 240, Nuno Pereira e Bruno Freitas, foram obrigados a desistir após diversos contratempos no decorrer do percurso. António Pinto, fundador da AJP e responsável pela equipa, considerou a participação “superou todas as expetativas, especialmente depois de lá chegarmos e percebermos a dimensão e dureza da prova. No final do primeiro dia e depois de ver a autêntica razia que se verificou na classe Silver, cheguei mesmo a pensar se teria sido uma boa opção a nossa participação nesta categoria, tais as dificuldades e os perigos que os pilotos enfrentaram. Depois tudo correu bem e a verdade é que os nossos pilotos não sofreram qualquer penalização, e as motos não tiveram o mínimo problema.”

Hélder segundo na Turquia Hélder Rodrigues foi segundo colocado no raid TransAnatólia, uma rali de TT disputado na Turquia, extra-campeonato, mas que contou com a participação de alguns dos melhores especialistas mundiais, que aceleram a sua preparação para o Dakar. O piloto português da Yamaha confirmou o seu 2º posto ao vencer a última das sete etapas da prova, ganha pelo espanhol Gerard Farrés (KTM). No terceiro posto ficou o companheiro de equipa de Hélder, o italiano Alessandro Botturi. “Estou contente com a nossa prestação nesta corrida. Alcancei um bom 2º lugar e foi também um bom resultado para o

Botturi. O Gerard esteve sempre muito forte, principalmente no início da corrida. Tentei sempre acompanhar o ritmo, mas foi um bom resultado para mim e para a Yamaha. Foram sete dias de corrida, o que deu para testar diversas coisas e para fazer muitos quilómetros. É muito bom continuar a subir ao pódio em cada corrida que faço e não ter problemas na moto ”, comentou Hélder Rodrigues no final do rali que terminou na capital turca Ancara. Recorde-se que, já este ano, Hélder Rodrigues venceu no regressado Rali da Tunísia e subiu ao pódio na etapa do Mundial de TT disputada na Sardenha.

CONCENTRAÇÃO DE MAFRA APESAR DAS PREVISÕES meteorológicas serem péssimas, o S. Pedro deu uma ajuda ao Moto Clube de Mafra, presenteando-o com um clima de sol lindo e uma temperatura agradável para a sua 16ª Concentração de Motos, no recinto já habitual do Polidesportivo dos “Amigos do Sobreiro”, um espaço acolhedor, que reúne condições para a realização da sua festa anual. E, tal como nos tem habituado em anos anteriores, o Moto Clube de Mafra tudo fez para proporcionar uma agradável estadia na sua Concentração. Objetivo alcançado, pois tudo decorreu com êxito, não só devido à grande capacidade de organização dos membros deste clube, como também à simpatia com que recebem, ao excelente serviço de refeições sempre fartas e saborosas e ao cartaz de espetáculos que nos apresentam, repleto de animações e entretenimento. Este ano, mais uma vez, a afluência dos participantes foi enorme, resultado do excelente trabalho que os sócios do Moto Clube de Mafra têm realizado ao longo dos anos, dando origem aos laços de amizade, demonstrados quando a organização a sua festa de motos. O programa de entretenimento durante o evento foi preenchido com diversos espetáculos de Free Style protagonizados pelo Campeão Mundial Humberto Ribeiro, shows magníficos em vários estilos de motos que entusiasmaram todo o público presente. Houve também diversas demonstrações de treino de cães. De casa cheia, o clube apresentou um vasto cartaz de animação. Ao palco subiram diversas e excelentes bandas: Rocktulo, ferro & Fogo, One Vision (tributo aos Queen) e The Peorth, intercalados com vários shows de Strip Tease. Noites hilariantes de espetáculos de dança, som e luzes que levaram ao rubro todos os presentes. Está assim de parabéns o M.C. Mafra, pelo excelente fim de semana que proporcionou, e obrigado pelo trabalho que têm executado em prol do motociclismo português. Obviamente, tudo se tornou possível com ajuda dos sócios, amigos, patrocinadores, Liga dos Amigos do Sobreiro e Apoios Oficiais: Câmara Municipal de Mafra, Junta de Freguesia de Mafra, Bombeiros Voluntários de Mafra e G.N.R., pois a sua colaboração e o seu contributo foi valioso e essencial para que a Concentração decorresse com sucesso. P

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Texto e fotos: João Serra / Com. Mototurismo FMP

MOTO-RALI NO NORDESTE E O TROFÉU MAIS TURÍSTICO DA FMP CONTINUOU A ENGORDAR… perdão, a passear, desta vez no Nordeste Transmontano, no tórrido fim de semana de 29 e 30 de agosto de 2015, sob organização dos hospitaleiros motociclistas do MotoCruzeiro de Bragança. Foi o seu terceiro Moto-Rali Turístico, simultaneamente a quarta jornada do 19º Troféu Nacional de Moto-ralis Turísticos BMW-Michelin 2015 da FMP, e que agradou aos 40 participantes, em 27 motos, de todo o país. Agradou pelo road-book, organização exemplar e original? Não, claro que não. Em Roma sê romano e para lá do Marão, alto e para o baile que mandam os que lá estão. E mandam-nos sentar à mesa de meia em meia hora! E como esta edição foi dedicada ao “Vale do Sabor”, mais precisamente ao belíssimo troço entre Bragança e Santulhão, a sul da capital nordestina, as águas deste fantástico e selvagem rio iam apaziguando a caloraça que se fazia sentir. Com a partida tradicional da sede do MotoCruzeiro, uma das melhores a nível nacional, os mototuristas, oriundos de nove moto clubes, desceram a panorâmica N217, por Samil, Freixedelo, Carocedo, Parada e Coelhoso até Izeda. Pelo caminho, entre perguntas e quebra-cabeças, bons lanches em Samil e Parada de Infanções e bonitas descidas às águas do Sabor, em locais fantásticos e cheios de vestígios de fauna selvagem. Izeda, para além da boa mesa, também disponibilizou visitas ao etnográfico Núcleo Museológico e lagar de azeite. Foram os melhores momentos culturais do dia. Aliados à surpresa proporcionada pela Ponte dos Mineiros, escondida, curta e periclitante travessia do Sabor em ponte de cabos de aço e tábuas desgastadas, perto de Argozelo. Resquícios do património mineiro, já que a região era rica em volfrâmio, tendo as Minas da Ribeira de Coelhoso empregado 2000 pessoas durante a II Grande Guerra! O road-book do MotoCruzeiro mandava regressar a Bragança, durante a tarde, agora pela margem este. A ponte medieval sobre o Sabor, entre Izeda e Santulhão, praticamente deu o tiro de partida. Santulhão - com café oferecido no Café Caçador -, Carção, Argozelo e o Santuário de S. Bartolomeu ficaram no caminho para o grande lanche final, em Outeiro. Antes, espreitou-se a enorme basílica desta aldeia, pelos vistos a única edificada numa aldeia por essa Europa fora. O sol punha-se e o calor começava a dar tréguas. Em alguns locais chegou aos 40 graus. Mas o Sabor ameniza estas temperaturas a quem quer. A lancharada de Outeiro fez adiar o jantar para mais tarde, já em Bragança, e a noite continuou quente e divertida. O domingo acordou com jogos bem no coração brigantino, diante do Tribunal, onde não faltou uma aula de karaté e muita palhaçada. Os Bombeiros Voluntários de Bragança, a festejar 125 anos, associaram-se à festa e convidaram para o quartel. Muito obrigado. E, na estrada, demos uma curta e simpática volta pelas aldeias de

Alfaião, S. Pedro de Sarracenos e Santa Comba de Rossas. Foi aqui que se encerrou o périplo, entre castanheiros seculares e muita carne à mesa. Ai o colesterol! Com a foto de grupo, agradecimentos aos autarcas locais, sorteio de vouchers BMW e entrega de lembranças aos mais regulares, o passeio acabou bastante cedo para permitir um tranquilo regresso a quem estava a mais de 400 km de casa. Num moto-rali onde não estiveram presentes os principais candidatos à vitória destas coisas, o pódio foi inédito: Os “Estreantes” Jorge Martins e Alexandra Faria, do Gama, foram os mais regulares. Ana e José Santos, do Mototurismo do Centro e o veterano João Penão, dos Motards do Ocidente, completaram a foto. O Troféu continua a 26 e 27 de Setembro, em Tabuaço, com organização dos Moto Galos de Barcelos... Sim, foi adiado uma semana. Muito obrigado ao MotoCruzeiro de Bragança pelo esforço de manter este evento no Nordeste Transmontano. A região é das melhores de Portugal para o mototurismo e a hospitalidade destas gentes marca o forasteiro! Comecem já a idealizar o de 2016!

CONCENTRAÇÃO DE VIEIRA DE LEIRIA

O Motabout está de parabéns pela 14ª edição da sua concentração

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UM CLIMA DE SOL MARAVILHOSO, um ambiente contagiante de convívio, grande animação e divertimento e um cartaz repleto de excelentes espetáculos, foi neste contexto que se realizou a XIV concentração do “Motabout” de Vieira de Leiria. A concentração decorreu no já habitual recinto do Mercado, um espaço com boas condições para receber os muitos motociclistas que ali se deslocam. E o entretenimento foi bem preenchido com várias animações: à tarde houve jogos tradicionais, Miss T-shirt encharcada e Bike Wash, nas noites nos espetáculos de palco atuaram fantásticas B bandas “ F&M”, “E.M.” (Ela e os Monstros), “Achasfish” e “Ricardo Morais”, finalista no The Voice, não faltando os eróticos shows de striptease que levaram ao

rubro todos os presentes até altas horas da madrugada. Está assim de parabéns a nova direção do Motabout, pelo esforço e dedicação, e por manter a tradição de proporcionarem uma agradável estadia na sua terra. Objetivo alcançado pois tudo decorreu com grande êxito, não só devido à grande simpatia como ao caloroso acolhimento com que recebem. Obviamente, este sucesso só foi possível com ajuda dos sócios e amigos que tanto trabalharam, assim como o apoio da Câmara Municipal da Marinha Grande, Junta de Freguesia de Vieira de Leiria, Bombeiros Voluntários de Vieira de Leiria, GNR e todos os patrocinadores que colaboraram e desde sempre acreditaram neste clube

CONCENTRAÇÃO DE VISEU

CONCENTRAÇÃO DE LAMEGO

O MOTO CLUBE DE VISEU tem, ao longo dos anos, feito um enorme esforço para proporcionar uma excelente concentração a todos os motociclistas que ali se deslocam para participar na sua festa anual de motos. Esforço recompensado pois estam sem exceção, foi um sucesso, tudo isto graças a um grupo de trabalho muito unido e solidário que funciona na perfeição, composto por vários sócios de anteriores direções, que nesta altura se apoiam incondicionalmente, “arregaçando as mangas” e trabalhando todos em conjunto sem limitações. A concentração realizou-se nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 2015, no já habitual recinto do Parque Desportivo do Fontelo de Viseu, um agradável espaço repleto de árvores centenárias, e a organização presenteou todos os participantes com um bom programa de entretimento diversificado e bastante animado. Um dos pontos altos do evento foi a realização do passeio noturno, com passagem pelo interior da tradicional Feira de S. Mateus. Nas tardes atuaram a Associação de Kajukembo C/ AKKV de Viseu com as suas demostrações de autodefesa, concurso de Tatuagens, Bike Wash e Zumba. Nas noites, a animação no palco foi brutal, com a atuação de diversas bandas: “Black Dog”, “Rock n Riders”, “ Funil e Abelhinha”, “VHF” (tributo aos UHF) e vários Shows Eróticos de strip feminino e masculino que levaram ao rubro todos os presentes. Uma organização que tudo faz para agradar a todos os participantes e soube criar um grande clima de animação e divertimento, com uma mistura de som e luzes na sua concentração que acabou por resultar num agradável e inesquecível fim de semana. De salientar ainda as refeições saborosas e fartas posta a disposição de todos os inscritos, uma tradição que neste clube continua bem ativa. Está assim de parabéns o Moto Clube de Viseu, e desejamos que continuem a promover o motociclismo português com grande orgulho e sucesso. O Moto Clube de Viseu agradece a todos os sócios, amigos, patrocinadores, Ergovisão, FCL Imagem e Apoios Oficiais: Município de Viseu, Freguesias de Viseu, PSP, GNR, Proteção Civil, a sua colaboração e contributo, pois este foi valioso e essencial para que a realização desta concentração decorresse com êxito.

LAMEGO É UMA DAS CIDADES PORTUGUESAS que acolhe o motociclismo de braços abertos. E foi num ambiente caloroso, grandioso, com disponibilidade e sem limitações, que tanto a população local como as várias entidades oficiais receberam os muitos motociclistas que ali se deslocaram para participar na sua Concentração. Com o slogan “Rumo à Romaria” e sob um clima de sol abrasador, o Clube Automóvel de Lamego realizou mais uma edição da sua festa de motos. Integrada no programa de Festas da Cidade de Lamego, em honra de Nª Sr.ª dos Remédios, nos dias 28, 29 e 30 de agosto de 2015. Esta é uma concentração de adrenalina total onde, durante o dia e a noite, a festa é sempre animada, não só pela presença dos motociclistas, como também pela forte adesão da população local, que adere em grande número. O programa foi apresentado em duas zonas diferentes da cidade. Para a realização dos espetáculos de palco o local escolhido foi o recinto do Jardim do Campo, um espaço agradável e acolhedor. Nas noites atuaram duas excelentes bandas: “Rocknrolla” e “Shutter Down”. Nos intervalos das bandas houve lugar a vários shows eróticos. Os espetáculos de Freestyle foram realizados na avenida principal, protagonizados por Ricardo Domingos, mais conhecido no meio por “Arrepiado”, que encantou todos os presentes com as suas manobras em duas e quatro rodas, um show magnífico e inesquecível. Outro dos pontos altos da noite foi o desfile das tochas, uma extraordinária e espetacular imagem de centenas de Motos e luzes. Brutal! No último dia do evento foi servido um farto e saboroso pequeno-almoço no Solar do Espirito Santo, seguido da Missa Motard e pelo passeio pela cidade, e finalizando-se com o almoço convívio que encerrou a XXIV Concentração de Lamego. Parabéns ao Clube Automóvel de Lamego pela capacidade de envolvimento da população local na sua festa, pois, além de ser um sucesso, é uma mais-valia, porque desta forma dinamizam e promovem o motociclismo português com muita dignidade e orgulho. O Clube Automóvel de Lamego agradece aos sócios, amigos, patrocinadores e apoios oficiais: Câmara Municipal de Lamego, Bombeiros Voluntários de Lamego e P.S.P., pelo seu contributo e colaboração, pois esta foi valiosa e essencial para que a Concentração decorresse com êxito. P

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Enduro

Texto:Pedro Mariano Fotos: Luís Pedro Norte

TUDO POR DECIDIR! As quarta e quinta rondas do Campeonato Nacional de Enduro visitaram, respetivamente, Figueira da Foz e Peso da Régua, com as grandes decisões ainda em suspenso.

O 32º ENDURO DA FIGUEIRA DA FOZ era composto por um percurso de cerca de 42,5 km, que se desenvolvia pela bela Serra da Boa Viagem, onde estavam incluídas uma EX (600 metros) junto à portaria da Cimpor – Cabo Mondego, uma CT (3,1 km) na Várzea, uma ET (4,5 km) na Praia da Claridade e três CH's. Toda a parte que se desenrolava na Serra aproveitava os trilhos utilizados nos “Seis Dias”, sendo que tanto a primeira parte da prova (paddock até CT) como a última (EX para ET/Paddock) se efetuava por alcatrão (8 km). O escalonamento dos desvios para as classes Verdes e Hobby estava bem pensado e delineado, ficando as Classes Elite e Open com a vida facilitada. Em relação às especiais, a CT foi a mesma utilizada há dois anos. Toda ela desenhada num terreno muito sujo e com várias “armadilhas” escondidas, não surtiu de grande efeito (aliás, já há dois anos poucos gostaram de a fazer). A EX voltava a aproveitar as excelentes condições do Cabo Mondego, agora bem maior que na primeira utilização e marcando uma diferença nas diversas classes. Toda ela natural, numa zona de terra característica e com quatro alternativas para as classes iniciantes. A ET era uma cópia da última edição, toda ela efetuada na bela praia da Claridade, proporcionando um grande espetáculo ao público presente e a toda a 6 MOTO

Figueira da Foz e Régua acolheram a caravana do Mundial

comitiva do paddock. Estiveram um total de 206 pilotos à partida e 168 à chegada: Elite 1 – 5/5; Elite 2 – 4/4; Open – 14/13; Verdes 1 – 28/24; Verdes 2 – 23/22; Verdes 3 – 13/11; Veteranos – 14/11; Super Veteranos – 6/4; Senhoras – 2/2; Youth – 2/2 e Hobby – 97/72. O paddock e parque fechado também eles aproveitavam e utilizavam as mesmas instalações da edição anterior (pavilhão Multiusos do Parque das Gaivotas), apresentando ambos boas condições (alcatroados e com luz). As verificações administrativas foram efetuadas dentro do pavilhão, muito demoradas e com vários atropelos, pois denotava-se grande falta de experiência das pessoas que as efetuavam. Para as verificações técnicas utilizou-se o estacionamento junto ao parque fechado, tendo estas decorrido sem problemas. Percurso bem escolhido e bem traçado, sendo que pelo menos mais uma alternativa deveria ter sido criada para a classe Open, no sentido de puxar mais pela Elite. Todo ele tinha também de ser limpo, pois foram muito as queixas sobre o estado dos trilhos. Em relação à especial CT, já outrora tinha sido uma má especial e agora só veio a confirmar-se, obrigando ainda os pilotos a efetuarem uma volta turística pela cidade para lá chegar. Pode-se fazer muito melhor na Figueira da Foz.

Depois da beira-mar a caravana rumou ao Alto Douro Vinhateiro para o 3º Enduro da Régua, sendo esta uma jornada excelente de promoção do Enduro. Com efeito, nesta terceira edição o clube organizador decidiu mudar todo o centro nevrálgico da prova, abandonando o centro da cidade para o colocar no Clube de Caça, bem por baixo da típica ponte da cidade. Um bom paddock todo colocado em relva mas bem compactada, um parque fechado colocado em local menos visível que no ano passado, mas, mesmo assim, em local aprazível e a complementar um percurso de uma beleza natural fora do normal, marcaram esta quinta jornada do nacional. O percurso tinha dificuldades bem escalonadas que foram “apimentadas” com o aparecimento da chuva para as diversas classes. Em relação às especiais, a CT estava colocada junto ao paddock, aproveitando o leito do rio Douro (local outrora utilizado para a ET) onde se desenhou uma especial de belo efeito técnico e visual. A ET era toda ela nova, desenhada em linha pela pedreira de São Domingos e resultando numa excelente especial, voltando a EX a ser, sem dúvida, o “ex-libris” da prova, situando-se num local muito bem escolhido e colocando a progressão em sentido contrário ao do ano

anterior. Toda ela 100% natural, muito técnica, proporcionou lindas imagens e diferentes cronos nas diversas classes. Foi uma muito boa jornada de Enduro! Apesar da chuva sentida, esta acabou por ser do agrado da generalidade dos pilotos, principalmente pela supressão da quantidade de alcatrão existente nas outras edições. Estiveram nesta ronda um total de 146 pilotos à partida e um 115 à chegada: Elite 1 – 4/4; Elite 2 – 4/4; Open – 11/8; Verdes 1 – 18/16; Verdes 2 – 17/15; Verdes 3 – 16/9; Veteranos – 12/8; Super Veteranos – 6/5; Senhoras – 2/2; Youth – 2/2; Enduro Cup – 3/3 e Hobby – 53/41. Um clube a denotar uma evolução de ano para ano, fazendo todos os esforços para receber a caravana nacional nas melhores condições. Os meus mais sinceros agradecimentos a todos envolvidos, bem como aos elementos da comissão, e parabéns pelo trabalho e resultados alcançados por todos os pilotos. Um último agradecimento, em nome pessoal e da comissão, às empresas Irmãoes Sousa Lda./ Conde Saúde, RM Graphics, red Bull, AJP, Polisport, Eni, Kenny, Cross Pro, GFS, CFL e 4MX, por se terem associado ao Campeonato. Viva o Enduro! P

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Super Enduro

Texto:Pedro Mariano Fotos: Luís Pedro Norte

ANO

DE ESTREIA

Terminou o primeiro Campeonato Nacional de Super Enduro / Multimoto, e é chegada a altura de fazer um balanço.

O ANO DE 2015 MARCOU A ESTREIA DO SUPER ENDURO EM PORTUGAL, com a realização do 1º Campeonato Nacional de Super Enduro (CNSE). Com efeito, a Federação de Motociclismo de Portugal em boa hora decidiu arrancar com esta modalidade que tem vindo a evoluir exponencialmente nos últimos seis anos por toda a Europa e Estados Unidos. Com um calendário de cinco provas de norte a sul do País e com um importante apoio da firma MULTIMOTO (que viria a dar o nome ao Campeonato), localidades como Alpendurada, Parceiros, Vila Nova de Santo André, Vilarandelo e Castanheira de Pêra foram responsáveis pelas organizações deste primeiro Campeonato Nacional. Obviamente que nem tudo correu como se desejava, mas as melhorias progressivas e as experiências trocadas vêm dar alento e confiança para que, em 2016, se faça mais e melhor em termos organizativos e de técnicas de pista. Assim sendo, e no sentido de não só fazer um balanço mas também preparar a época de 2016, esperamos introduzir as seguintes alterações/modificações: 1ª – Discutir e rever o calendário da época desportiva de 2016. É necessário perceber a época melhor para o desenvolvimento desta modalidade; 2ª – Todos os resultados das mangas serão contabilizados no final do Campeonato; 3ª – Discutir e rever as classes em disputa; 4ª – Introdução de uma classe Youth Cup para pilotos com idade igual ou inferior a 20 anos no dia 1 de Janeiro de 2015 e que utilizem motos 125 cc 2T; 5ª – Dar ainda mais força à Classe Hobby, criando mais oportunidades e experiências a todos os pilotos que nela quiserem participar, permitindo que aqueles que aceitem o desafio possam experimentar a nossa modalidade sem grandes burocracias e de uma forma perfeitamente legal; 6ª – Promover Troféus Nacionais monomarca no sentido de criar melhores 8 MOTO

condições a participantes; 7ª – Manter os valores de inscrição no sentido de cativar mais pilotos a participar. Este Campeonato agora findo teve o seu início a 21 de junho em Alpendurada. Jornada marcada por muito calor que, aliado ao facto de ser utilizado um antigo campo de futebol (solo muito batido e compacto), gerou algum pó que, apesar de todos os esforços realizados (constantes regas), não foi completamente extinto. Pista muito compacta, com obstáculos bem delineados mas em número elevado. Uma organização muito esforçada, com muito mais potencial e que “pagou” por ser a primeira do Campeonato. A segunda ronda foi no centro do País a 11 de julho na localidade de Parceiros – Leiria. Já com alguma experiência neste tipo de prova, a organização melhorou substancialmente tanto na parte organizativa como na parte da pista. Estreia nas corridas noturnas, proporcionou corridas de elevado nível em que apenas uma fraca proteção da piscina viria a provocar um obstáculo extra – lama. A melhorar as condições de paddock para a próxima edição. De Leiria a caravana rumou ao sul, sendo a Vila de Santo André a receber a terceira ronda. Também já com alguma experiência organizativa e com uma pista com uma característica nova – areia -, presenciaram-se corridas de grande nível e competitividade. Foi um grande upgrade ter passado para noturna, apenas necessitando de pequenos retoques para a próxima edição. A penúltima ronda foi bem lá no norte de Portugal, na Vila de Vilarandelo. Pista utilizada no ano passado para a experiência da modalidade, apresentava-se bem escalonada e com alguns obstáculos novos. Tivemos o aparecimento de outro obstáculo extra – chuva - que veio obrigar a várias intervenções durante as corridas. Uma boa organização, apenas terá que melhorar em

Castanheira de Pêra encerrou o primeiro Campeonato Nacional de Super Enduro Multimoto

termos de verificações e paddock. O término foi em Castanheira de Pêra no dia 12 de setembro e novamente com uma corrida noturna. Pista bem desenhada mas estreita e com falta de corredores de socorro. Em termos organizativos notou-se grande empenho e alguma falta de maturidade, sendo, no entanto, aniquilados os problemas surgidos antes e durante a corrida. Estamos a falar de uma modalidade bastante recente e que tem uma capacidade de evolução bastante grande, sendo agora necessária a sua maior divulgação e expansão por todo o País. O primeiro Campeão Nacional de Super Enduro é o piloto marcoense Fernando Ferreira, sendo secundado por André Silva Mouta e Joel Vieira, respetivamente. Os nossos parabéns! Esperando que esta iniciativa tenha sido do vosso agrado, resta-me desejar o melhor ano desportivo a todos, agradecer às organizações bem como aos elementos da Comissão e, finalmente, ao nosso patrocinador MULTIMOTO com os seus produtos – Alpinestars, Scorpion Exo, Renthal, ProGrip, Öhlins, Mitas, FMF e Bel-Ray, por se terem associado ao Campeonato. Viva o Super Enduro! P

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Supercross

Texto e fotos: F.M.P./M.P.

NOITES DE VERÃO

CLASSIFICAÇÃO FINAL

O Campeonato Nacional de Supercross voltou animar as noites de sábado durante o mês de agosto. AGOSTO, JÁ SE SABE, É MÊS DE SUPERCROSS, e esta “febre de sábado à noite” voltou a animar o verão, com quatro rondas disputadas em três traçados, e triunfos finais para Hugo Basaúla (Elite e SX1), Sandro Peixe (SX2), com as competições destinadas aos Infantis A e B a serem ganhas, respetivamente, por Nuno Cunha e Afonso Gomes. O arranque da temporada de 2015 teve lugar num dos cenários clássicos do SX nacional, a Poutena, na pista do Areeiro. Nos 600 metros da pista estiveram não apenas os pilotos das principais categorias do campeonato, SX1 e SX2, mas igualmente os pequenos pilotos dos Infantis, divididos entre eles de acordo com as idades, correspondendo igualmente às duas classes as cilindradas distintas das motos utilizadas, com os mais pequenos (Infantis A) a utilizarem motos com 50 cc e os Infantis B a competirem com motos de 65 cc. Com muito público a acompanhar a prova, como é hábito na Poutena, esta primeira etapa do campeonato nacional foi dominada pelo campeão em título, Hugo Basaúla, que renovou ambos os títulos, de SX1 e de Elite. Na Poutena, Basaúla venceu na final Elite a oposição da parte de Joaquim Rodrigues, que regressou ao campeonato apostado em conseguir tornar-se no piloto mais vitorioso de sempre na história da modalidade em Portugal, estatística em que o melhor de sempre é Paulo Gonçalves. Mas o piloto de Barcelos teve que se render ao andamento do luso-angolano e não somou mais um sucesso ao seu palmarés tanto na Elite como na SX1, onde Basaúla foi igualmente o melhor, sempre na frente de Joaquim Rodrigues e Diogo Pereira. Na classe SX2 foi Sandro Peixe quem ditou a sua lei para vencer na frente de Nelson Silva em ambas as mangas. Destaque ainda para as vitórias de Nuno Cunha e Fábio Costa, respectivamente nos Infantis A e Infantis B.

Uma semana depois o Supercross subiu até Fafe e no Crossódromo de Arões foi discutida a segunda prova da temporada. Em mais uma noite quente os principais protagonistas da ronda de abertura voltaram a estar em destaque nas classificações finais, com Hugo Basaúla e Sandro Peixe a reforçarem a liderança nas classes maiores. De facto, os vencedores da Poutena voltaram a repetir a dose e venceram também em Fafe, excepção feita aos Infantis B onde no final surgiu o nome de um novo vencedor, Afonso Gomes, na primeira corrida, com Fábio Costa a ganhar a segunda manga. Nos Infantis A, Nuno Cunha manteve-se invicto. A segunda visita do ano ao traçado do Areeiro na Poutena serviu para a realização da terceira e penúltima ronda do calendário 2015. Uma semana depois de Fafe e pela terceira semana consecutiva os melhores pilotos nacionais lutaram pelos pontos numa fase crucial do campeonato. Invicto no campeonato neste regresso a uma das ‘catedrais’ da história da modalidade em Portugal, Hugo Basaúla encontrou no Areeiro forte oposição por parte de Joaquim Rodrigues que conseguiu mesmo pela primeira vez este ano bater o campeão nacional. Uma vitória conseguida na primeira corrida da quente noite que mais uma vez contou com muito público a acompanhar a prova e que teve como momento decisivo o toque num dos fardos limitadores da pista por parte de Basaúla que o fez perder algum tempo para Rodrigues. O líder do campeonato ainda tentou recuperar mas acabaría por cruzar a meta na segunda posição. Na segunda corrida da noite Basaúla regressou às vitórias e assinou o seu quinto sucesso do ano em corridas do campeonato.

ELITE 1º Hugo Basaúla 2º Joaquim Rodrigues 3º Sandro Peixe 4º Nelson Silva 5º Diogo Pereira

Kawasaki KTM Honda Suzuki Suzuki

169 pts 163 140 121 104

SX1 1º Hugo Basaúla 2º Joaquim Rodrigues 3º Diogo Pereira 4º Elias Rodrigues 5º João Moreira

Kawasaki KTM Suzuki Kawasaki Kawasaki

169 163 132 121 88

SX2 1º Sandro Peixe 2º Nelson Silva 3º Joel Costas 4º André Sérgio 5º João Oliveira

Honda Suzuki Husqvarna Yamaha Yamaha

175 152 132 102 99

INFANTIS A 1º Nuno Cunha 2º Guilherme Esteves 3º Rodrigo Barros 4º Salvador Gomes 5º Martim Palma

KTM KTM KTM KTM KTM

200 172 150 146 44

INFANTIS B 1º Afonso Gomes 2º Fábio Costa 3º Sandro Lobo 4º Igor Amorim 5º Cláudio Fernandes

KTM KTM KTM KTM KTM

185 179 158 152 132

Hugo Basaúla com Afonso Gomes, os novos Campeões Nacionais de Elite/SX1 e de Infantis B

10 MOTO

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11


Supercross Na classe SX2 quem venceu foi novamente Sandro Peixe, com o piloto ribatejano a manter a sua invencibilidade no campeonato, fechando na Elite com mais uma excelente terceira posição. Nas duas classes Infantis as vitórias foram para Fábio Costa e Nuno Cunha, respetivamente nos Infantis B e A. Para encerrar a temporada, a pista de Lustosa em Lousada recebeu a ronda decisiva do Campeonato Nacional de Supercross 2015. Com todos os títulos ainda por decidir a prova revestia-se de especial interesse e, no final, os títulos sorriram a Hugo Basaúla, que revalidou o ceptro conquistado no passado ano, com Sandro Peixe, Afonso Gomes e Nuno Cunha a acompanharem o campeão Elite com vitórias nas suas respetivas classes. Com 12 pontos de vantagem à chegada a esta derradeira do campeonato Hugo Basaúla precisava apenas de se manter em posição de pódio para revalidar a placa nº1. Joaquim Rodrigues era obrigado a vencer e esperar por algum azar ou erro de Basaúla para conseguir o título. Rodrigues fez o que tinha que fazer e levou de vencida ambas as mangas da noite, mas, ao ser segundo nas duas corridas, Hugo Basaúla segurava os pontos necessários para juntar os os títulos nacionais de SX1 e Elite aos campeonatos nacionais de Motocross que já conquistou em 2015. Miguel Gaboleiro foi o terceiro classificado em ambas as corridas. Em SX2 a época foi dominada por Sandro Peixe, invicto na chegada a Lustosa na classe, o piloto foi, no entanto, pela primeira vez derrotado. O responsável pelo feito foi Carlos Macanás, que apenas fez esta corrida, que levou a melhor nesta classe SX2 na primeira corrida da noite, sendo batido depois por Sandro Peixe na segunda corrida. Em pista estiveram também os pilotos das duas classes Infantis, mais uma vez responsáveis por excelentes corridas ,e no final da ronda, houve mesmo surpresa na classificação, em especial nos Infantis B. Afonso Gomes tinha que vencer e esperar pelos resultados de Fábio Costa, o líder do campeonato antes da despedida da época. O pequeno piloto de Coimbra acabou mesmo por levar a melhor em ambas as mangas e perante a quarta posição final de Fábio Costa conseguiu mesmo ‘dar a volta’ ao campeonato e sagrar-se campeão após as quatro provas. Nos Infantis A assistiu-se novamente a uma dupla vitória de Nuno Cunha, que foi assim o único piloto invicto no final da temporada, batendo nas contas finais Guilherme Esteves e Rodrigo Barros. Terminou assim o campeonato nacional de Supercross 2015, que sagrou os primeiros campeões do ano na Federação de Motociclismo de Portugal.

12 MOTO

Nas fotos em baixo, os novos Campeões de Infantis A, Nuno Cunha (à esquerda) e Afonso Gomes (direita)


Resultados Desportivos

Campeonato do Mundo de Velocidade – Moto3

10ª prova – Indianapolis / Estados Unidos

15º

Miguel Oliveira (KTM)

11ª prova – Brno / Rep. Checa

Miguel Oliveira (KTM)

12ª prova – Silverstone / Grã-Bretanha

13º

Miguel Oliveira (KTM)

Campeonato do Mundo de Motocross

16ª prova – Assen / Holanda

18º/18º

Rui Gonçalves (Husqvarna)

Taça do Mundo de Bajas

3ª prova – Baja Hungria

Rui Oliveira (Yamaha)

Rali TT - Extra-campeonato

Transanatolia / Turquia

Hélder Rodrigues (Yamaha)

Campeonato Nacional de Super Enduro

3ª prova – V.N. de Santo André

1º/3º/1º 2º/1º/3º 3º/2º/2º 4º/4º/4º 5º/9º/5º 7º/6º/6º 8º/5º/7º 10º/7º/8º 9º/10º/9º 6º/-/-

Gonçalo Reis (KTM) Luís Oliveira (Yamaha) Lorenzo Santolino (Sherco) Fernando Ferreira (Yamaha) Diogo Vieira (Honda) Joel Vieira (KTM) André Silva (KTM) Albano Silva (KTM) Tomás Clemente (KTM) João Lourenço (Kawasaki)

4ª prova – Vilarandelo

1º/1º/1º 2º/2º/3º 3º/3º/4º 5º/4º/5º 6º/5º/6º 4º/-/2º 8º/6º/7º 7º/7º/8º

Diogo Ventura (Gas Gas) Fernando Ferreira (Yamaha) Joel Vieira (KTM) André Silva (KTM) Carlos Pedrosa (Yamaha) Diogo Vieira (Honda) Sérgio Padilha (Honda) Gil do Carmo (Honda)

Campeonato Nacional de Supercross

1ª prova – Poutena 1 SX ELITE/SX1/SX2

1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º 6º/5º 5º/8º 9º/6º 8º/7º 7º/10º 10º/9º 11º/11º 12º/12º 13º/14º 14 MOTO

Hugo Basaúla (Kawasaki) SX1 Joaquim Rodrigues (KTM) SX1 Sandro Peixe (Honda) SX2 Nelson Silva (Suzuki) SX2 Diogo Pereira (Suzuki) SX1 Joel Costas (Husqvarna) SX2 Francisco Salgado (Kawasaki) SX2 Elias Rodrigues (Kawasaki) SX1 Ricardo Freire (Suzuki) SX2 João Gomes (Suzuki) SX1 André Sérgio (Yamaha) SX2 Artur Amorim (Kawasaki) SX2 Daniel Nogueira (Kawasaki) SX1

15º/13º 14º/15º 16º/16º 18º/17º 17º/18º

João Moreira (Kawasaki) SX1 Bruno Ruivo (Kawasaki) SX2 Diogo Venâncio (Honda) SX1 Domingos Cabrita (Kawasaki) SX1 Carlos Silva (Yamaha) SX2

INFANTIS A

1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º

Nuno Cunha (KTM) Guilherme Esteves (KTM) Rodrigo Barros (KTM) Salvador Gomes (KTM)

INFANTIS B

1º/1º 2º/2º 3º/4º 5º/3º 4º/5º 7º/6º 6º/7º

Fábio Costa (KTM) Afonso Gomes (KTM) Igor Amorim (KTM) Sandro Lobo (KTM) Cláudio Fernandes (KTM) Sérgio Sebastião (KTM) Tomás Alves (KTM)

2ª prova – Arões / Fafe SX ELITE/SX1/SX2

1º/1º 2º/3º 3º/2º 4º/4º 5º/6º 9º/5º 6º/8º 7º/7º 8º/9º 10º/10º 11º/11º 12º/12º 13º/13º 14º/14º 16º/15º 15º/16º 17º/18º/-

Hugo Basaúla (Kawasaki) SX1 Joaquim Rodrigues (KTM) SX1 Sandro Peixe (Honda) SX2 Nelson Silva (Suzuki) SX2 Diogo Pereira (Suzuki) SX1 Joel Costas (Husqvarna) SX2 Francisco Salgado (Kawasaki) SX2 Elias Rodrigues (Kawasaki) SX1 João Oliveira (Yamaha) SX2 André Sérgio (Yamaha) SX2 Filipe Costa (Kawasaki) SX1 Filipe Gomes (Kawasaki) SX2 Artur Amorim (Kawasaki) SX2 Daniel Nogueira (Kawasaki) SX1 Bruno Ruivo (Kawasaki) SX2 João Moreira (Kawasaki) SX1 João Gomes (Suzuki) SX1 Ricardo Freire (Suzuki) SX2

INFANTIS A

1º/1º 2º/2º 3º/4º 4º/3º

Nuno Cunha (KTM) Guilherme Esteves (KTM) Rodrigo Barros (KTM) Salvador Gomes (KTM)

INFANTIS B

1º/2º 4º/1º 2º/4º 3º/3º 5º/5º 6º/6º

Afonso Gomes (KTM) Fábio Costa (KTM) Sandro Lobo (KTM) Igor Amorim (KTM) Cláudio Fernandes (KTM) Tomás Alves (KTM)

3ª prova – Poutena II SX ELITE/SX1/SX2

2º/1º 1º/2º 3º/3º 5º/4º 4º/5º 6º/7º 8º/8º 9º/9º 7º/12º 10º/10º

Hugo Basaúla (Kawasaki) SX1 Joaquim Rodrigues (KTM) SX1 Sandro Peixe (Honda) SX2 Miguel Gaboleiro (Suzuki) SX1 Nelson Silva (Suzuki) SX2 Joel Costas (Husqvarna) SX2 João Oliveira (Yamaha) SX2 Elias Rodrigues (Kawasaki) SX1 Ricardo Freire (Suzuki) SX2 André Sérgio (Yamaha) SX2

11º/11º 18º/6º 13º/13º 12º/17º 14º/15º 16º/14º 15º/18º 17º/16º

Firmino Salazar (Kawasaki) SX2 Diogo Pereira (Suzuki) SX1 João Moreira (Kawasaki) SX1 Artur Amorim (Kawasaki) SX2 Daniel Nogueira (Kawasaki) SX1 Filipe Gomes (Kawasaki) SX2 Bruno Ruivo (Kawasaki) SX2 Diogo Venâncio (Honda) SX1

Julho/Agosto

INFANTIS A

1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º 5º/5º

Nuno Cunha (KTM) Martin Palma (KTM) Guilherme Esteves (KTM) Rodrigo Barros (KTM) Salvador Gomes (KTM)

INFANTIS B

1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º 5º/5º 6º/6º 7º/7º 8º/8º

Fábio Costa (KTM) Afonso Gomes (KTM) Sandro Lobo (KTM) Igor Amorim (KTM) Cláudio Fernandes (KTM) Tomás Alves (KTM) Sérgio Sebastião (KTM) Guilherme Agostinho (KTM)

Campeonato Nacional de Velocidade

3ª prova – Portimão SUPERBIKE

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

Tiago Magalhães (Kawasaki) Rui Reigoto (Kawasaki) Ricardo Lopes (BMW) Nuno Farias (Kawasaki) Mário Alves (BMW) Steve Carmichael (BMW) Fernando Freitas (Honda) Ricardo Duarte (Kawasaki)

SUPERSTOCK 600

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

Ivo Lopes (Yamaha) Pedro Nuno (Yamaha) Romeu Leite (Yamaha) Tiago Cleto (Yamaha) Eusébio Nogueira (Yamaha) Carlos Mercier (Yamaha) Alex Costa (Yamaha) Nelson Rosa (Kawasaki) Alexandre Mercier (Honda)

JUNIOR 125GP / PRÉ-MOTO3

1º 2º

João Vieira (Minarelli) Paulo Leite (Honda)

JUNIOR 85 PRO /MOTO4

Bruna Lopes (RMU)

CLÁSSICAS CLASSE C3

1º 2º 3º 4º 5º

CLASSE C2

CLASSE C1

Alberto Pires (Yamaha) 1º geral Rodrigo Amaral (Honda) 2º geral André Caetano (Honda) 3º geral Bernardo Villar (Honda) 4º geral Fernando P. Martins (Honda) 5º geral Francisco Monteiro (Yamaha) Jerome Chevalley (Norton)

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