Motoportugal 258 Setembro 2016

Page 1

setembro 2016 nº 258

MOTO ORGÃO

OFICIAL

P

O

da

FEDER AÇÃO

R

T

de

MOTOCICLISMO

U

de

G

PORTUGAL

A

L

www.fmp-live.pt / fmp-geral@netcabo.pt

TRIAL G

ENDURO G

MOTOCROSS

FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457


Noticiario

Futuro do MX luso no pódio A seleção nacional de Motocross 85 cc subiu ao pódio em 3º lugar na “Coupe de l‘Avenir” 2016, realizada na Bélgica. De facto, e em estreia absoluta, uma seleção nacional composta por jovens pilotos das classes Open, 85 e 65 cc deslocou-se até Quievrain, na Bélgica, para a Coupe de L'Avenir, a “Taça do Futuro”, competição reservada a pilotos juniores e onde estiveram nove jovens pilotos portugueses, três em cada uma das classes. Renato Silva, Diogo Graça e André Sérgio foram os representantes lusos na classe maior (Open); Luís Outeiro, Alexandre Marques e Rodrigo Luz alinharam nas 85 cc e Fábio Costa, Martim Espinho e Sandro Lobo constituíram a seleção nacional nas 65cc. Nas contas finais da competição o trio de pilotos das 85 cc conseguiu mesmo subir ao pódio, ao finalizarem na 3ª posição entre as 14 formações nacionais presentes, com os mais pequenos a serem sétimos nas 65 cc e a equipa Open a ser a 12ª colocada. Um resultado que mostra que Portugal tem pilotos com capacidade para lutar lado a lado com os rivais europeus, e que que o futuro do Motocross luso está no bom caminho.

Manuel Marinheiro Presidente da FMP

Editorial Setembro foi o mês em que entraram em ação as equipas nacionais de motociclismo em algumas das grandes competições internacionais por seleções - neste caso as Seleções Nacionais de Trial e Motocross, que estiveram presentes, respetivamente, no Trial das Nações em Isola 2000 e no Motocross das Nações em Maggiora, e de cujas participações vos damos conta nesta edição da Moto Portugal. Desde então, e já em Outubro, decorreram em Espanha os International Six Days Enduro e o Supermoto das Nações, que terão espaço de reportagem no próximo número desta vossa revista. A todos os membros das diversas Seleções que alinharam com as cores de Portugal e da FMP, os meus sinceros parabéns por, mesmo face a alguns infortúnios, nunca terem deixado de lutar e de dignificar a nossa FMP e Portugal. Importante foi também, durante estas competições, termos conseguido concluir as negociações com promotores e FIM para nos confiarem a realização de importantes eventos internacionais em 2017, nomeadamente o tão desejado regresso do Mundial de Motocross a Águeda e a confirmação do Mundial de Enduro em Castelo Branco, que muitos julgavam já perdido. Portugal continua assim nos calendários do motociclismo mundial em várias modalidades.

MOTO P

O

R

T

U

G

A

L

Norte acolheu o Mototour of Nations

Mundial de MX regressa a Águeda!

O fim de semana de 1 e 2 de julho de 2017 vai marcar o regresso do MXGP ao Crossódromo do Casarão. Depois da assinatura oficial do contrato, quando do Motocross das Nações realizado em Maggiora e que confirmou o regresso do Campeonato do Mundo de Motocross MXGP a Portugal e ao Crossódromo do Casarão, em Águeda, o promotor do Mundial, a Youthstream, divulgou já a data do G.P. de Portugal 2017, que se irá realizar no fim de semana de 1 e 2 de julho. Ausente de Portugal desde 2014 o Mundial de MX irá assim regressar a solo nacional e, juntamente

com os pilotos mundialistas, o paddock da pista bairradina irá acolher igualmente os concorrentes aos Campeonatos Europeus de 125 e 250 cc, para um total de quatro categorias em pista ao longo do fim-de-semana. O complexo do Crossódromo do Casarão irá sofrer melhorias para voltar a receber o campeonato e, com organização a cargo do Águeda Action Club (ACTIB), o MXGP irá regressar a uma das suas catedrais na Europa.

FICHA TÉCNICA Revista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: nº 258, setembro 2016; Produção: F.M.P.

Impressão: Lidergraf Sustainable Printing, Depósito Legal nº 375670/14 Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A. 2 MOTO

Castelo Branco recebe Mundial de Enduro

Das paisagens sublimes da Serra do Barroso e das terras de Basto à riqueza histórica de Guimarães. Da deliciosa gastronomia minhota à animação noturna do Porto. Das estradas prazenteiras às mais pitorescas aldeias. Das sublimes paisagens do Alto Douro Vinhateiro aos mais requintados vinhos verdes e do Porto. De tudo teve a edição 2016 do “FIM Mototour of Nations”, evento que, sem ponta de exagero, deixou Portugal, e sobretudo o Norte do País, no coração dos 205 mototuristas que, ao longo de quatro dias, aceitaram o desafio do Moto Clube do Porto. O enorme e sentido aplauso, com todos os participantes de pé, no Salão Nobre da Alfândega do Porto, durante o Jantar de Gala, ou os emocionados abraços, na despedida

no paisagístico parque junto ao Santuário de Nossa Senhora do Sabroso, em Tabuaço, foram as provas mais evidentes da satisfação de todos os 205 motociclistas que visitaram o nosso País, entre 8 e 11 de setembro. Na 3.ª edição do FIM Mototour of Nations, evento mototurístico organizado sob a égide da Federação Internacional de Motociclismo e da Federação de Motociclismo de Portugal, tudo foi delineado para mostrar a variedade e imponência das paisagens lusitanas, de forma serena, em perfeito convívio entre os motociclistas e a natureza, sendo que estes levaram forte imagem de Portugal, de paisagens deslumbrantes, sabores ímpares, da nossa história riquíssima e das gentes verdadeiramente únicas.

Ainda sem data confirmada - que será em breve anunciada - a cidade de Castelo Branco irá acolher no próximo ano uma das rondas do Campeonato Mundial de Enduro. A confirmação surgiu em Navarra, onde se reuniram elementos da FIM e o promotor do Campeonato do Mundo, ficando assegurada a continuidade da passagem daquela competição pelo nosso País. Após dois anos consecutivos em que o Campeonato do Mundo de Enduro passou por Gouveia - cidade que em 2017 irá acolher uma das etapas do Europeu da especialidade - será agora Castelo Branco a acolher pela primeira vez uma prova deste campeonato, sendo a prova organizada pela experiente Escuderia de Castelo Branco.

P

O

R

T

U

G

A

L

3


Enduro

Texto:Pedro Mariano / Comissão Enduro FMP Fotos: Luís Pedro Norte

Luís Correia (foto de abertura) foi Campeão Nacional Elite 2 e Absoluto. Luís Oliveira (31) venceu a Elite 1, André Mouta (111) a Open, Manuel Moura (231) os Verdes Absoluto e Albano Mouta (315) os Veteranos

COM CHAVE DE OURO

Com as rondas da Lousã e de Alcanena deu-se por terminada a edição 2016 do Campeonato Nacional de Enduro. O 21º ENDURO DA LOUSÃ / RESERVA NATURAL DE ENDURO MARCOU O REGRESSO DO MONTANHA CLUBE À ORGANIZAÇÃO DE PROVAS DE DOIS DIAS. De facto, depois da anulação da prova agendada para fevereiro e do problema existente em Gouveia, com a anulação do segundo dia para os pilotos nacionais, os dois dias foram a solução para restabelecer o que estava programado no início do ano. Esta “segunda” edição foi um aperfeiçoamento do que estava preparado em fevereiro. Com efeito, um parque fechado e paddock que voltavam ao Centro de Exposições, local com todas as condições para receber a caravana, e um percurso de muita beleza natural e técnico, aproveitando trilhos já passados e outros novos, foram pontos marcantes desta edição. Em relação à prova em si, era composta por um percurso de 38 km que alternava entre as zonas técnicas de pedra xistosa e os single-tracks da Serra da Lousã, e onde estavam incluídas uma EX (700 metros), uma CT (4,2 km) e a ET (4,9 km), a primeira junto ao paddock e as outras duas no Arneiro, bem como três CHs (um no paddock, outro no Arneiro e o terceiro na serra. No primeiro fazia-se um percurso de cerca de 20 km 4 MOTO

em 55 minutos, onde estava incluída a ET, não existindo qualquer desvio para as classes. No segundo estava a CT e cerca de 12 km a cumprir em 45 minutos, com dois desvios para a Open e três para os Verdes e Hobby. No terceiro tínhamos 6 km a cumprir em 15 minutos, onde estava incluída a EX e a assistência, sem qualquer desvio incluído. O percurso aquando da reverificação não tinha grande dificuldade, mas, durante a semana, os homens do Montanha Clube muito bem trabalharam, aperfeiçoando e tendo sempre em conta as elevadas temperaturas e o pó que se esperavam para o fim de semana de corrida. Em relação às especiais, a CT apresentava um nível muito elevado, de grande recorte técnico e belo efeito, sendo do agrado de todos os pilotos. A ET, agora no local anteriormente utilizado pela CT, era também ela de belo efeito, e nem o imenso pó que gerava lhe retirou brilho. Em relação à EX, era toda ela artificial, a relembrar a primeira feita em Campeonatos do Mundo, sendo constituída por troncos, pedras e travessas de caminho de ferro, cumprindo muito bem o seu objetivo e proporcionando lindas imagens e diferentes cronos. As verificações documentais e todo o secretariado da

prova foram efetuados dentro do parque de exposições, enquanto as técnicas se desenrolaram nas imediações. Foi uma muito boa jornada de Enduro, e a generalidade dos pilotos (124 à partida e 84 à chegada) saiu da Lousã muito agradada com o fim de semana de corrida. Um clube com grandes tradições no Enduro nacional e internacional, que em boa hora decidiu voltar a englobar o nosso “Nacional”. Os nossos parabéns! A derradeira prova de 2016, em Alcanena, cabia ao Pedrinha Motor Clube, que nesta sua organização preparou uma prova bem diferente da realizada no ano transato. Efetivamente, tanto o paddock, como o parque fechado e a EX regressaram ao Pavilhão Multiusos, enquanto as outras duas especiais eram em local nunca utilizado, situando-se a ET junto ao Rio Alviela, em Raposeira, e a CT junto ao Parque de jogos de Bugalhos. Esta oitava jornada de 2016 foi boa, não só na parte desportiva como em termos de divulgação da modalidade, tendo sido brindada com uma afluência de 127 pilotos (94 à chegada). Este Enduro de Alcanena – Capital da Pele 2016

era composto por um percurso de 36 km, que se desenrolava pelos difíceis trilhos de pedra desta região, onde estavam incluídas uma EX (700 metros) junto ao paddock, uma ET (3,6 km), uma CT (3,2 km) e dois CH’s. No primeiro CH fazia-se um percurso de 15 km em 48 minutos, onde estava incluída a ET, existindo ainda um desvio para a Classe Verdes e dois para a Hobby. O segundo era mais técnico, com 21 km a percorrer em 52 minutos e onde estavam incluídas a CT e a EX, esta última mesmo à chegada ao paddock. Existia um desvio para a Open, dois para os Verdes e três para os Hobby. O percurso era menos exigente que o do ano passado, estando, no entanto, bem escalonado para Verdes e Hobby, e ficando um pouco aquém para as Classes Elite e Open. Em relação às especiais, a CT era nova, em terreno direito, com saltos artificiais e não conseguindo o brilhantismo da do ano passado. Tinha uma extensão de cerca de 3,2 km e necessitava de um pouco mais de tempo cronometrado. A ET era também toda ela nova, com uma extensão de 3,6 km e com um bom desenho, passando duas vezes pelo Rio Alviela e pro-

porcionando grandes momentos de condução. Pecava só pela extensão, que deu um tempo cronometrado de cerca de 4 minutos. Por fim, a EX estava situada bem juntinho ao paddock, com obstáculos artificiais e aberta para todas as classes. O paddock, parque fechado e verificações aproveitavam o Pavilhão Multiusos e seus acessos, apresentando-se com todas as condições exigidas para uma prova do nacional (alcatroados, luz, água). Foi notória a intenção de mudar por completo o figurino da prova, tanto em relação a percursos como a especiais, mas esta não resultou totalmente. As especiais anteriores eram superiores e o percurso era bastante mais técnico, pondo muito mais à prova pilotos e máquinas. De salientar o cuidado em agradar aos pilotos presentes, havendo em todos os CH's água fresca, bem como uma receção com vários refrescos e frutas. A época agora finda teve algumas características, das quais destaco: Foi a mais longa desde 2001 albergando oito provas, duas de dois dias e seis de um dia de duração; não me lembro de um ano com tantas corridas com condições

atmosféricas adversas, o que só veio a demonstrar a garra dos clubes organizadores, que foram sabendo dar a volta aos acontecimentos; fez-se a experiência de incluir uma etapa do Nacional na prova do Campeonato do Mundo, permitindo assim à caravana nacional estar envolvida numa estrutura mundial, sem custos acrescidos para os pilotos; fomos obrigados a adiar a primeira prova do Nacional devido às condições atmosféricas, decisão que só foi tomada após ultimato das entidades de Proteção Civil Nacional; conseguiu-se arranjar uma nova data e cumprir com todas as pontuações estabelecidas, graças ao esforço do clube organizador – Montanha Clube. Quero deixar um agradecimento especial a todos os clubes organizadores, a todos os pilotos presentes ao longo da época e aos elementos da comissão a que presido. Um último agradecimento, em nome pessoal e da comissão, às empresas Irmãos Sousa Lda. / Conde Saúde, RM Graphics, Red Bull, AJP, Polisport, Eni, Kenny, Cross Pro, CFL, Technomousse e 4MX, por se terem associado ao Campeonato. Viva o Enduro! P

O

R

T

U

G

A

L

5


Super Enduro

Texto:Pedro Mariano / Comissão Enduro FMP Fotos: Luís Pedro Norte

SEGUNDO ANO Depois de Parceiros e Castanheira de Pêra, o 2º Campeonato Nacional de Super Enduro – Multimoto teve mais três rondas até se encontrarem os Campeões de 2016.

NA TERCEIRA RONDA, O MOTO CLUBE VÁRZEA DO DOURO PREPAROU EM ALPENDURADA UMA PROVA UM POUCO SEMELHANTE À DE 2015. Com efeito, as modificações efetuadas na pista não foram muito grandes, bem como o upgrade na iluminação existente não resultou como pretendido - eram notórios pelo menos três pontos “escuros” que nunca se conseguiram anular. Positiva foi a afluência de público, que apareceu num número muito razoável dando alegria às bancadas e entusiasmando os próprios pilotos. Tivemos uma pista com necessidade de mais intervenção, onde se foi conseguindo combater o pó ao longo do dia e com uma iluminação a necessitar de melhorar em toda a sua extensão. O paddock e verificações estavam colocados logo na entrada do Campo de Jogos, carecendo o primeiro também de mais iluminação. Notou-se falta de pessoal na organização, começando logo pelas Verificações e mais tarde na pista (comissários e ajudantes). Tirando estes pontos, estivemos na presença de uma agradável noite de corridas, onde as lutas foram uma constante, existindo distintos vencedores nas diversas mangas. Estiveram presentes um total de 33 pilotos, divididos pelas classes Prestige (8), Open (8) e Hobby (17). A quarta prova marcaria a estreia do MAC TT, de Mação, na organização de uma ronda de Super Enduro. Com efeito, com uma pista muito bem desenhada, variados obstáculos instalados, bons meios técnicos, uma equipe coesa e trabalhadora e boa afluência de público só poderiam resultar numa excelente noite de Super Enduro. Em relação à pista, apenas uns retoques na montanha de madeira (as tábuas partiam-se com o embate das motos) e recolocação de areia numa curva davam trabalho para os inúmeros assistentes de serviço. Total ausência de pó (devido às constantes regas precedentes às mangas) e uma excelente iluminação ficarão registadas nesta estreia. Como já referido, uma equipa completa de assistentes e marshals, bem como a parte técnica, funcionaram quase na perfeição. De salientar ainda o cuidado colocado na protecção da boa moldura de público existente, com a colocação de baias ao longo de toda a extensão da pista (zona de segurança de 4 metros). O paddock e verificações estavam colocados no parque adjacente à pista, junto à entrada desta e com boas condições para todos os participantes. Positiva foi também a afluência de público, que marcou presença em número muito razoável. Em suma, estivemos na presença de uma excelente noite de corridas. Estiveram em Mação 26 pilotos, divididos em Prestige (5), Open (8) e Hobby (13). A última etapa do Nacional de Super Enduro, em Santo André, foi toda ela atribulada. Com efeito, tudo aconteceu, desde falta de luz, um speaker indisposto, acidente de um piloto, confusão com um elemento do público… A prova decorreu sem incidentes até à primeira manga de Hobby, quando, na última volta da 1ª

6 MOTO

manga, 80% da luz foi abaixo devido a um incêndio no PT. De imediato os bombeiros tomaram conta da ocorrência, tendo-se chamado de imediato o piquete da EDP. A corrida esteve interrompida cerca de 45 minutos, tempo necessário para ir buscar um gerador de 75KVA para iluminar de novo todo o recinto a 100%. Em relação às corridas, a pista era bem desenhada, contando com obstáculos variados. A organização teve a seu cargo uma equipa coesa e trabalhadora, com bons meios técnicos, resultando numa excelente noite de Super Enduro. Total ausência de pó (devido ás constantes regas precedentes aos treinos) e uma boa iluminação ficarão registadas nesta segunda edição, sendo que um gerador de urgência terá que ser obrigatório numa próxima edição. De salientar ainda o cuidado colocado na proteção da boa moldura de público existente, com a colocação de baias ao longo de toda a extensão da pista. Apenas um acidente sem consequências a reportar ao longo dos treinos e corridas. O paddock e verificações estavam colocados no parque adjacente à pista, com boas condições para todos os participantes (alcatroado, com água e iluminação). Embora com alguma afluência de público, esperávamos um pouco mais nesta já clássica e característica pista de Super Enduro. Estivemos na presença de uma atribulada noite de corridas, mas onde o Organizador soube reagir e ultrapassar todos os imprevistos que aconteceram. De salientar a pouca afluência de pilotos - Prestige (4), Open (5) e Hobby (4) - que, de todo, não premiou os esforços realizados pelo Motorsport. Os meus mais sinceros agradecimentos a todos envolvido,s bem como aos elementos da Comissão e parabéns pelo trabalho e resultados alcançados por todos os pilotos. Um último agradecimento, em nome pessoal e da comissão, ao Patrocinador Oficial – Multimoto, com as suas marcas Alpinestars, Scorpion Exo, Renthal, ProGrip, Öhlins, Mitas, FMF e BelRay, por se terem associado ao Campeonato. Viva o Super Enduro!


Trial das Nacoes

Texto: Rui Castro / Comissão de Trial F.M.P Fotos:Nuno Feliz

A Seleção Nacional de Trial esteve em Isola 2000 representada por Diogo Vieira (em cima e na capa desta edição), Filipe Paiva (foto amediatemente abaixo) e Miguel Rodrigues (em baixo, à esquerda)

EQUIPA EM CRESCIMENTO A equipa nacional de Trial disputou o Trial das Nações 2016 em França, mas, uma vez mais, um azar impediu o trio luso de espelhar na tabela a sua real evolução. A SELECÇÃO DE TRIAL foi a primeira das equipas nacionais a entrar em acção, tendo os nossos pilotos representado o nosso país em França, mais propriamente em Isola 2000, estação de desportos de inverno que só após a II Guerra Mundial passou a fazer parte do território francês, pois que até 1946 fazia parte de Itália. Os três pilotos que formaram a selecção, já repetentes nestas andanças, foram Filipe Paiva (#61), Miguel Rodrigues (#62) e Diogo Vieira (#63), “mochilados” por Javier Piñeiro Diógenes Sousa, e tinham como objetivo a diminuição da diferença pontual para as equipas que normalmente nos precedem na classificação final. Após a visita às zonas, os pilotos mostravam-se algo apreensivos, já que o terreno onde as zonas estavam desenhadas (pedras soltas de alta montanha) não é habitual em Portugal e não é de rápida habituação, pelo que as poucas horas 8 MOTO

de treino permitidas aos participantes não eram suficientes para uma adaptação completa; para Miguel Rodrigues, juntava-se ainda a diminuição da potência da sua moto – uma 125 cc. A primeira volta às 18 zonas não se apresentou fácil para os nossos pilotos, já que a humidade da noite deixou as pedras bastante escorregadias nas primeiras zonas, provocando a perda de alguns pontos escusados. A partir de metade da volta, e com o terreno a proporcionar cada vez mais tração, os nossos pilotos foram ganhando confiança e mostrando o seu valor, estando numa posição em que poderiam facilmente lutar pela 11ª posição. Infelizmente na zona 17 da primeira volta Filipe Paiva teve uma queda que lhe maltratou bastante um joelho, fazendo com que ele não conseguisse pilotar a moto; no entanto, e para que a selecção

não perdesse as suas pontuações anteriores, “fez das tripas coração” e, embora não fazendo as zonas, deu a segunda volta ao percurso picando 5 em todas as zonas, e só depois foi assistido pela equipa médica. Miguel Rodrigues e Diogo vieira fizeram uma segunda volta digna de registo, tendo melhorado 8 pontos em relação à primeira, mas acabaram por ficar a escassos 4 pontos de Andorra, e do 13º lugar. A evolução dos nossos pilotos é bem visível, sobretudo na pontuação final, e sem alguns azares que teimam em aparecer (a avaria na moto de Ricardo Damil em 2015 e a lesão de Filipe Paiva este ano) a classificação poderia ser um pouco melhor. Para 2017 o Trial das Nações está marcado para a galega Baiona, no norte de Espanha, e a FMP, além da selecção masculina, gostava de conseguir voltar a estar representada também por uma equipa feminina. P

O

R

T

U

G

A

L

9


Motocross das Nacoes

Texto: Rodrigo Castro / Comissão Motocross FMP Fotos: Nuno Laranjeira

O ANO DO AZAR

Portugal esteve em Maggiora com uma equipa coesa e bem preparada, com Rui Gonçalves (46), Hugo Basaúla (47) e Paulo Alberto (48), mas isto não impediu que o azar batesse à porta da seleção nacional

O circuito de Maggiora recebeu este ano a 70ª edição da mais importante competição de Motocross mundial. Hugo Basaúla, Paulo Alberto e Rui Gonçalves foram os representantes das cores nacionais num evento onde estiveram presentes mais de 70.000 espectadores. PARA ESTA EDIÇÃO DO MOTOCROSS DAS NAÇÕES REPETIRAM-SE OS PILOTOS QUE ESTIVERAM NA LETÓNIA (KEGUMS) em 2014, mas com algumas opções diferenciadas em termos de classes. A grande incógnita residia na classe de MX2, dado que o atual Campeão Nacional de MX2 não tem, por agora, a experiência necessária para enfrentar uma prova deste calibre. Hugo Basaúla rapidamente assumiu que seria um bom desafio descer de classe e voltar às MX2, moto que já não pilotava desde 2012. Foi encetado um plano de treinos com uma equipa espanhola, equipa que atualmente apoia Basaúla nas provas do Campeonato de Espanha e que levou a que o nosso atleta efetuasse múltiplos treinos com a sua Kawasaki KX 250 F, por forma a ganhar mais confiança numa cilindrada estranha, dado que nos últimos quatro anos sempre esteve aos comandos de motos com 450 cc. As sensações recolhidas foram boas e a moto apresentava um bom nível de preparação, nomeadamente ao nível 10 MOTO

das suspensões. Na classe Open a escolha recaiu em Paulo Alberto. O piloto de Leiria mostrou-se muito rápido nas provas que disputou em solo nacional e também no Campeonato Brasileiro de Motocross, onde luta atualmente pelo titulo na categoria MX1. Rui Gonçalves, depois de um bom final de época na classe de MXGP, era a escolha óbvia para esta mesma classe no Motocross das Nações, ele que efetuou em Itália a sua 15ª participação nesta que é a prova mais carismática desta modalidade. Em termos organizativos e logísticos optou-se também por alugar uma Honda CRF 450R do Team 24MX para Paulo Alberto, moto que tinha um elevado nível de preparação nomeadamente com um conjunto de suspensões KYB de fábrica e ainda um mecânico com muita experiência e que já tinha trabalhado com Rui Gonçalves em anos anteriores. O circuito de Maggiora apresentava um traçado muito interessante que foi revisto para esta prova e

se mostrou do agrado de todos os pilotos da seleção nacional. A entrada no circuito foi feita na 5ª feira, com alguma antecipação em relação ao horário habitual dado que o paddock se revelava algo confuso e havia necessidade de encontrar um local relativamente confortável para a equipa durante todo o fim de semana. As verificações técnicas correram sem problemas de maior, com todas as motos a cumprirem sem quaisquer dificuldades o exigente teste de som que é implementado atualmente nas provas do Campeonato do Mundo de Motocross. Ainda na 6ª feira todos os pilotos fizeram o reconhecimento do traçado, onde se analisou todos os pormenores do circuito bem como a necessidade de uma tática para as mangas de qualificação. O ambiente descontraído, o bom espírito de equipa e uma enorme interconexão com os pilotos elevou a moral durante o evento mesmo nas alturas mais difíceis. Nas sessões de treinos livres, apenas uma por classe, ficou demonstrado que os nossos três pilotos estavam

num bom momento de forma. Apenas Rui Gonçalves teve problemas na suspensão da frente da sua moto que não lhe permitiram andar mais depressa. Paulo Alberto aproveitou esta sessão para colocar a sua CRF 450 a ponto, enquanto que Hugo Basaúla revelava uma boa habituação à sua KX 250 F. A primeira manga da tarde começava com um primeiro balde de água fria para Rui Gonçalves que, após a volta de reconhecimento, foi obrigado a utilizar a moto de reserva depois de uma das bainhas da sua moto se ter soltado e rebentado umas das válvulas do reservatório de ar. Este azar seria complementado por uma queda aparatosa e, por consequência, bastante dolorosa, logo na volta inicial, que relegava o nosso mundialista para a cauda do pelotão com problemas no travão da sua moto. Obrigado a efetuar a recuperação da sua vida, de 33º para 17º, Gonçalves rolava em tempos que, de forma normal, o levariam a estar entre os dez primeiros. Hugo Basaula também não tinha uma manga de qualificação fácil. Mesmo saindo de forma espetacular da grelha, Basa, era prontamente apertado pelos seus adversários, perdendo logo muitas posições na curva inicial. Hugo Basaúla subia quatro posições em relação ao lugar que ocupava no início da corrida, terminando na 20º posição. Numa altura em que já se começava a pensar

na hipótese de estarmos na final B, Paulo Alberto entrava em último no circuito de Maggiora para a manga Open. Novamente com o azar a bater à porta, Alberto sofria uma queda com outro piloto logo na volta inicial, ficando, inclusivamente, com a mão presa na moto do seu adversário. Mesmo com dores muito fortes o piloto leiriense dava luta mas não conseguia subir posições, terminando a manga de qualificação no 26º posto e afastando Portugal da qualificação direta para a Final A. Desde 2008 que Portugal não estava numa Final B, mas desta vez a equipa Nacional não fugia desse destino. Apesar de tudo, esta situação foi vista como um contratempo e, na reunião entre pilotos, ficou claro que a passagem à final A era perfeitamente alcançável. Já no domingo e com os três pilotos em pista deu-se o arranque para a final B, e desde logo ficou claro que a equipa portuguesa era a mais forte em pista. Rui Gonçalves rolava em 2º, Paulo Alberto em 3º e Hugo Basaúla um pouco mais atrás em 13º. Durante 30 minutos de corrida Portugal teve a qualificação garantida para a Final A, fruto dos 5 pontos somados pelos dois melhores pilotos em pista. A equipa logo atrás tinha 18 pontos. Rui Gonçalves rolou com a calma necessária para conservar alguma energia para as mangas da tarde e Paulo Alberto seguiu o seu companheiro de

equipa que nem uma sombra durante toda a manga. Porém, a duas voltas do final a moto de Rui Gonçalves sofria um problema na eletrónica, ficando parada de forma irremediável na borda da pista, mesmo após diversas tentativas infrutíferas para a voltar a colocar em funcionamento. Portugal perdia assim a hipótese de estar na Final A, vítima de um tremendo azar. Paulo Alberto era declarado o vencedor da Final B depois de Dennis Ulrich ter sido penalizado com a perda de 5 posições por ter saltado com bandeiras amarelas. Final inglório para uma seleção que batalhou contra múltiplas adversidades, mas que vinha muito bem preparada em termos físicos, sem grandes mazelas em termos de lesões e com uma moral bastante elevada. No final fica o agradecimento para todos aqueles que tornaram esta participação possível: FMP, Jogos Santa Casa, Spidy Cat, AQD, Kawasaki Motor de Portugal, 8Biano Racing Team, 24MX Honda, Nuno Laranjeira, ER-4, Motoni e Twin Air.

CLASSIFICAÇÕES 1. França: 29 pts; 2. Holanda: 30 pts; 3. EUA: 33 pts; 4. Bélgica: 36; 5. Itália: 44 pts; 6. Suíça: 44 pts; 7. GrãBretanha: 73 pts; 8. Austrália: 76 pts; 9. Estónia: 93 pts; 10. Canadá: 95 pts; 11. Rússia: 96 pts; 12. Espanha: 96 pts; 13. Suécia: 102 pts; 14. Dinamarca: 102 pts; 15. Áustria: 137 pts…21. Portugal: 13 pts (Final B) P

O

R

T

U

G

A

L

11


Moto Rali

Texto e fotos: Comissão de Mototurismo F.M.P. / António Costa

PELOS ENCANTOS

DO GERÊS Foi pela mão dos Moto Galos de Barcelos que o Troféu de Moto-ralis prosseguiu no Gerês.

A 4ª JORNADA DO 20º TROFÉU NACIONAL DE MOTO-RALIS TURÍSTICOS BMW / DUNLOP DA FMP-2016, organizada pelos já muito experientes Moto Galos de Barcelos, levou nos passados dias 24 e 25 de Setembro, animada e concorrida caravana a desfrutar das belezas naturais do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Na véspera do início dos moto-ralis, muitos são os mototuristas que aproveitam para confraternizar durante o jantar de boas-vindas, tornando desta forma o fim-de-semana mototurístico, ainda mais admirável. Foi o que aconteceu uma vez mais, depois de instalados em simpática unidade hoteleira na vila do Gerês. Com substancial aumento de participantes este ano, era grande a expetativa dos cerca de 80 participantes oriundos de todo o País em 48 motos, do que iriam encontrar durante os cerca de 170 km pela bela região proposta pelos Moto Galos. Junto à Câmara Municipal de Terras de Bouro que apoiou o moto-rali, deu-se início ao passeio, com condições climatéricas ideais, antevendo a boa jornada que se viveu. A aldeia de Fiscal, Amares, terra natal do bem conhecido António Variações, foi local de paragem para conhecer melhor a história deste carismático cantor e participar no desafio proposto. Várias foram os objetos alusivos à sua vida pessoal e artística que cada um trouxe de casa, com destaque para um disco em vinil, em jeito singelo de homenagem, junto ao seu memorial. As interessantes passagens pelas Termas de Caldelas, aldeia de Ventoselo e Rio Caldo, com os habituais e saborosos rojões no bonito parque em Santa Isabel 12 MOTO

do Monte e o tradicional jogo da malha, até ao Santuário de São Bento da Porta Aberta admirando a fabulosa albufeira da barragem da Caniçada, por pitoresco percurso acompanhado de belas paisagens, compuseram este primeiro setor. Depois do substancial almoço, o trajeto proposto era para ser mais leve e relaxante. Agora mais embrenhados nas belezas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, a sempre animada caravana seguiu para a visita ao Miradouro do Bom Jesus das Mós, depois do controlo junto às Águas do Fastio e mais um jogo. Deste espetacular miradouro fundado em 1912, pôde-se vislumbrar e apreciar as belas paisagens, onde sobressaem as típicas aldeias que tão bem caracterizam esta região. O Museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas foi a visita seguinte, junto do qual, no passado mês de julho, o Moto Clube Serra do Gerês, parceiro na organização do moto-rali, organizou o seu encontro anual de motociclistas. Um grande convívio neste fantástico cenário que voltou a ter a visita dos mototuristas, maravilhados com a riqueza histórica e cultural do museu, bem como sensibilizados para o drama da população, quando a sua aldeia ficou submersa pelas águas da barragem construída em 1972. No mesmo local também se pôde visitar a exposição sobre a Via Romana, que iria ser percorrida de seguida. A Mata de Albergaria com o seu espetacular percurso fora de estrada, junto à albufeira da barragem de Vilarinho das Furnas, por vestígios romanos e importante reserva botânica, até à casa florestal da Portela de Leonte, compuseram a parte final da primeira etapa. Que maravilha!! Antes do regresso ao hotel, foi degustado um bom lanche e mais um

jogo, por sinal bem difícil, pois pelos vistos só uma equipa acertou no buraco. Estão a faltar aos treinos! Durante o jantar muito bem servido e, como sempre, muito animado, foram conhecidos os mais regulares deste primeiro dia, a que se seguiu a animação noturna no bar das piscinas. Noite muito agradável com a bênção de São Pedro que poupou os mototuristas durante os trajetos diurnos. A segunda etapa começou da melhor maneira, com excelente percurso pelo alto da serra a caminho da aldeia de Campo do Gerês. Lá bem em cima, a paisagem é arrebatadora sobre a albufeira da Caniçada. Chegados à típica e bem preservada aldeia, foi tempo de visita a uma exposição privada de pintura, responder a mais questões e tomar o café matinal, no simpático bar de um francês que se apaixonou pela aldeia e por cá está todos os anos nos meses de verão. A caravana seguiu depois para a aldeia de Santo António de Mixões da Serra. Junto à erguida igreja em agradecimento a Santo António pela proteção aos animais, decorre todos os anos uma concorrida romaria que é única no país, durante a qual é pedida a Benção dos Animais. Após o sempre divertido jogo da roda, estava-se de novo na estrada com passagem pela simpática aldeia de Germil, observando o Fojo do Lobo até à Central Hidroeléctrica do Alto Lindoso, bem próximo de Espanha, no município de Ponte da Barca, onde terminou este excelente passeio mototurístico. Depois da caravana percorrer o túnel de acesso à central, com cerca de dois quilómetros, e visita a esta grande obra da engenharia, foi tirado o “retrato de

família”, a cerca de 340 metros de profundidade, marcando de forma original o final desta interessante jornada, pela admirável região do Gerês! No centro de Ponta da Barca, durante o almoço, foram sorteados pelas equipas que participaram em todas as atividades do moto-rali, os vouchers oferecidos pelo patrocinador BMW. Por fim, depois dos agradecimentos aos presentes e entidades que apoiaram esta quarta jornada do 20º Troféu de Moto-ralis Turíscticos BMW/Dunlop da FMP, ficaram a conhecer-se os mais regulares que compuseram o “pódio”, desta vez totalmente composto por equipas da “casa”. Em terceiro lugar ficaram o José Pontes e a Fernanda Coutada, com o Alberto Agra e a Belmira Lopes na segunda posição. O Luís Palma e a Fernanda Farinha foram os vencedores do moto-rali. Todos receberam bonitas peças de artesanato representativas da região, oferecidas pela Câmara Municipal de Terras de Bouro. Estão de parabéns, uma vez mais, os Moto Galos, pela forma como organizaram esta excelente passeata mototurística, novamente fora da sua “zona de conforto”, por tão interessante região do nosso País, obrigando naturalmente a um esforço adicional, sempre de louvar! Entretanto, o Góis Moto Clube informou que, por razões alheias à sua vontade, teve de anular por este ano o seu moto-rali. Assim, o troféu segue para a última jornada que será organizada como habitualmente pelos carismáticos Conquistadores de Guimarães, nos próximos dias 5 e 6 de Novembro. Mais informações aqui: https://www.facebook.com/events/1845337182353431/ Álbum de fotos: https://goo.gl/photos/gYCsBVL6ZKx6dwoPA P

O

R

T

U

G

A

L

13


Resultados Desportivos ELITE 2

Campeonato Nacional de Super Enduro 5ª prova – Stº André PRESTIGE

2º/4º/1º 3º/2º/4º 1º/3º/2º 4º/1º/3º

OPEN

1º/1º 2º/3º 4º/2º 3º/4º

Luís Oliveira (Yamaha) Diogo Vieira (Beta) João Lourenço (Sherco) João Vivas (Beta) Tomás Clemente (KTM) Filipe Abreu (KTM) Salvador Vargas (KTM) Gonzaga Silva (KTM)

Campeonato Nacional de Supercross 4ª prova – Paço dos Negros 1ª FINAL 1º 2º 3º 4º 4º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º

2ª FINAL Campeonato da Europa de Bajas 4ª prova – Baja Idanha

1º/1º 2º/2º

Pedro Bianchi Prata (Honda) Rui Costa (Husqvarna)

Mundial de Enduro 8ª prova – França / Cahors

11º/10º 10º/13º

(E3) Luís Correia (Beta) (JR) Diogo Ventura (Gas Gas)

Motocross das Nações Maggiora - Itália

21º Portugal R. Gonçalves, H. Basaúla, P. Alberto

Trial das Nações Isola 2000 - França

14º Trof. Internacional - Portugal D. Vieira, M. Rodrigues, F. Paiva

Mundial de Velocidade - Moto2 13ª prova – S. Marino / Misano 17º

14 MOTO

Miguel Oliveira (Kalex)

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

Paulo Alberto (Honda) 1º SX1 Joaquim Rodrigues (KTM) 2º SX1 Sandro Peixe (Honda) 3º SX1 Joel Costas (Suzuki) 1º SX2 Pedro Carvalho (Yamaha) 2º SX2 Diogo Graça (Husqvarna) 3º SX2 Hugo Santos (Husqvarna) 4º SX1 Diogo Pereira (Suzuki) 4º SX2 Carlos Alberto (Honda) 5º SX1 André Sérgio (Yamaha) 5º SX2 Nelson Silva (Suzuki) 6º SX1 Luís Salustiano (Yamaha) 7º SX1 Pedro Grosso (Suzuki) 6º SX2 Diogo Venâncio (Honda) 8º SX1 Ricardo Caetanito (Suzuki) 7º SX2 Diogo Martinho (Yamaha) 8º SX2 Hugo Basaúla (Kawasaki) 9º SX1 Paulo Alberto (Honda) 1º SX1 Sandro Peixe (Honda) 2º SX1 Joel Costas (Suzuki) 1º SX2 Diogo Graça (Husqvarna) 2º SX2 Pedro Carvalho (Yamaha) 3º SX2 Hugo Santos (Husqvarna) 3º SX1 Nelson Silva (Suzuki) 4º SX1 André Sérgio (Yamaha) 4º SX2 Carlos Alberto (Honda) 5º SX1 Diogo Pereira (Suzuki) 5º SX2 Luís Salustiano (Yamaha) 6º SX1 Pedro Grosso (Suzuki) 6º SX2 Ricardo Caetanito (Suzuki) 7º SX2 Diogo Venâncio (Honda) 7º SX1 Hugo Basaúla (Kawasaki) 8º SX1

Campeonato Nacional de Enduro 7ª prova – Lousã (2 dias) ELITE 1

1º/1º 2º/2º 3º/4º 5º/3º 4º/-

Luís Oliveira (Yamaha) 2º/2º Abs. João Lourenço (Sherco) 6º/5º Abs. André Martins (Motoextreme) 8º/9º Abs. Jorge Leite (Honda) 10º/8º Abs. Fábio Pereira (Yamaha) 9º/-Abs.

1º/1º 2º/2º 4º/3º 5º/5º 3º/- -/4º

OPEN

2º/1º 1º/- 3º/2º 4º/5º 6º/4º -/3º 5º/- 7º/- 8º/- 9º/-

Luís Correia (Beta) 1º/1º Absoluto Diogo Ventura (Gas Gas) 3º/3º Abs. Joaquim Rodrigues (KTM) 5º/4º Abs. Diogo Vieira (Beta) 7º/7º Abs. Gonçalo Reis (KTM) 4º/- Abs. Hélder Rodrigues (Yamaha) -/6º Abs. André Mouta (KTM) João Vivas (Beta) Juan Outon (KTM) Juan Moreiras (KTM) Enrique Veja (Husqvarna) João Hortega (KTM) João Araújo (Honda) Fernando Sousa Jr. (KTM) Nuno Prudêncio (KTM) Bruno Freitas (Yamaha)

VERDES – ABSOLUTO

1º/1º 2º/3º 4º/2º 3º/4º 5º/6º 7º/5º 8º/9º 11º/7º 6º/- 10º/10º 12º/11º -/8º 9º/- 13º/12º 14º/14º -/13º -/15º 15º/-

Gerson Pinto (Yamaha) 1º/1º V1 Manuel Teixeira (KTM) 2º/2º V1 Manuel Moura (Yamaha) 1º/1º V2 Renato Silva (TM) 3º/3º V1 Luís Ferreira (Husaberg) 2º/2º V2 Vasco Salema (KTM) Rui Almeida (Motoextreme) 1º/1º V3 Ricardo W. Gomes (Husaberg) Tomás Clemente (KTM) Jorge Ribeiro (TM) 2º/2º V3 Marco Correia (Beta) 3º/3º V2 André Marques (Yamaha) Gil Carmo (Honda) Filipe Saúde (Sherco) João P. Roque (KTM) Pedro Makelele (Beta) 5º/3º V3 João C. Pinto (Yamaha) Pedro Duarte (Beta) 3º/5º V3

VETERANOS

2º/1º 1º/2º 3º/3º 4º/4º 5º/5º 6º/6º 7º/8º -/7º 8º/- -/9º

Albano Mouta (KTM) Nuno Freitas (KTM) Óscar Teixeira (Beta) Alcides Calçada (Honda) Tony Carvalho (Beta) Marco Lopes (KTM) Paulo Amado (Beta) José Pereira (Sherco) Frederico Carneiro (KTM) Jorge Jesus (TM)

SUPER VETERANOS

3º/1º 2º/2º 4º/3º 1º/- 5º/-

Fernando Sousa (KTM) Carlos Lopes (Yamaha) Juan Cabalero (KTM) Fernando Teixeira (KTM) José Alvoeiro (Honda)

YOUTH CUP

1º/1º 2º/2º 4º/3º 3º/6º 5º/5º -/4º

Manuel Teixeira (KTM) Renato Silva (TM) Vasco Salema (KTM) Tomás Clemente (KTM) João C. Pinto (Yamaha) André Miranda (Yamaha)

SENHORAS

1º/1º 3º/2º 4º/3º 2º/- 5º/-

Setembro

Rita Vieira (Beta) Flávia Rolo (KTM) Sofia Porfírio (Husqvarna) Bruna Antunes (KTM) Sónia Cancela (Beta)

ENDURO CUP

1º 2º 3º 4º 5º

Frederico Rocha (AJP) Francisco Alvoeiro (Beta) João P. Silva (Beta) Nuno Barradas (AJP) André Azenha (Honda)

Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno 5ª prova – Baja Idanha-a-Nova MOTOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º

QUADS

1º 2º 3º 4º 5º

António Maio (Yamaha) 1º TT2 Sebastian Buhler (Yamaha) 1º TT1 Gustavo Gaudêncio (Honda 1º TT3 Salvador Vargas (KTM) 2º TT3 Frederico Fino (Yamaha) 2º TT2 António Vaz Pereira (Yamaha) 3º TT2 Lee Green (KTM) Tiago T. Carvalho (KTM) António Castanheira (Yamaha) 2º TT1 Martim Ventura (Yamaha) 3º TT1 Tiago Lopes (Yamaha) Sandro Carolino (KTM) 1º Vet. Luís Aguiar (Yamaha) 2º Vet. Rafael Marques (Yamaha) Arnaldo Martins (Suzuki) David Jacinto (Yamaha) António Moreira (Yamaha) Nuno Gonçalves (Yamaha) Rodrigo Pagaime (Yamaha)

UTV/BUGGY

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º

João Dias (Polaris) Bruno Martins (Rage) Pedro S. Mendes (Polaris) Miguel Jordão (Polaris) Rui Serpa (Polaris) António Ferreira (Yamaha) Nuno Guilherme (Can-Am) Nuno Ferreira (Yamaha) Nuno Nunes (Polaris) Carlos M. Miranda (Polaris) Emanuel Vieira (Can-Am) Rita Oliveira (Polaris) Vítor Santos (Can-Am) Pedro Agostinho (Polaris)

NAVEGADORES

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

João F. Miranda (Polaris) Eurico Adão (Rage) António Cuco (Can-Am) Filipe Pinto (Polaris) Carlos Palma (Can-Am) Luís Engeitado (Polaris) João Azeiteiro (Polaris) André Mendes (Polaris)

P

O

R

T

U

G

A

L

15



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.