Moto Portugal 291 by Federação de Motociclismo de Portugal

janeiro 2020 nº 291

MOTO ORGÃO

OFICIAL

FEDER AÇÃO

MOTOCICLISMO

PORTUGAL

www.fmp.pt / geral@fmp.pt

PAULO GONÇALVES 1 9 7 9 -2 0 20

FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457

Noticiario

Manuel Marinheiro Presidente da FMP

Editorial Até sempre Paulo! Perdemos um dos nossos melhores pilotos e, acima de tudo, um excelente Homem. O Paulo deixa-nos uma profunda saudade mas também o maior exemplo de um piloto extraordinário, com títulos de campeão nacional e internacional em várias modalidades do motociclismo, e com o respeito e admiração de todos os que tiveram o privilégio de o conhecer. Até sempre Paulo, muito obrigado pela tua amizade e pela tua paixão pelo motociclismo!

Paulo Gonçalves condecorado

O Governo de Portugal concedeu a título póstumo a Paulo Gonçalves o Colar de Honra ao Mérito Desportivo, a mais elevada condecoração desportiva nacional.

Numa cerimónia realizada no nobre espaço do Salão Preto & Prata do Casino do Estoril, durante a 24ª Gala do Desporto organizada pela Confederação do Desporto de Portugal, o Governo de Portugal atribuiu a título póstumo a Paulo Gonçalves a mais alta condecoração desportiva nacional, o Colar de Honra ao Mérito Desportivo. A distinção foi entregue pelo Ministro da Educação a Manuel Marinheiro, presidente da FMP, com Tiago Brandão Rodrigues a destacar “os extraordinários feitos, a ética e o altruísmo do piloto de Esposende.” Paulo Gonçalves já em 2016 tinha recebido o prémio Ética no Desporto, entregue igualmente na Gala do Desporto, depois de ter assistido Matthias Walkner após uma queda do austríaco numa das etapas do Dakar. O malogrado piloto de Gemeses deixou a sua marca desportiva e humana no desporto e na sociedade portuguesa e será sempre um dos exemplos para os mais jovens enquanto atletas e homens.

MOTO P

FICHA TÉCNICA Revista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: nº 291 janeiro 2020; Produção: F.M.P.

Impressão: Lidergraf Sustainable Printing, Depósito Legal nº 375670/14 Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A. 2 MOTO

Estreantes não pagam inscrição no CNTT O promotor do CNTT Road to Dakar 2020, em colaboração com a Comissão de Todo-o-Terreno da FMP, conseguiu a adesão dos clubes organizadores para uma iniciativa de angariação de novos valores para a modalidade, bem como da participação feminina, há vários anos ausente da disciplina nas Motos e Quads, pelo menos de forma regular. O acordo irá permitir aos jovens dos 16 aos 21 anos que nunca tenham disputado o CNTT Road to Dakar 2020 participar na competição moto sem pagar inscrição. O mesmo acordo abrange também as Senhoras (sem limite de idade) e, neste caso, a iniciativa alarga-se aos Moto 4 e deverão ter carta de condução adequada e licença desportiva. Os interessados deverão comprometer-se a uma participação num mínimo de quatro provas, das sete que fazem parte do CNTT. Entre os potenciais interessados estão o vencedor do Troféu Mini Baja em 2019, João Duarte, e os pilotos Bruna Antunes, Inês Godinho, Yara Hunt, Diogo Morgado, Xavier Albino e Janaína Souza

Alterações de datas no MX Já pós terem sido anunciados os calendários dos diversos campeonatos de Motocross a realizar em Portugal neste ano de 2020, três provas sofreram ajustes nas duas datas de realização, uma elegível para o Campeonato Nacional e duas de Campeonatos Regionais (Ribatejo e Norte). CNMX Jogos Santa Casa em Carrazeda de Ansiães: nova data 14 de junho. Campeonato Regional MX Ribatejo em Carvoeira (Torres Vedras): nova data 7 de junho. Troféu Norte (AQMN) em Fregim (Amarante): nova data 7 de junho.

Calendários MX 65 e 50cc Com arranque marcado para o dia 1 de março – 65 cc - os campeonatos nacionais de motocross destinados aos pilotos mais jovens começam a ter o caminho traçado. A Moçarria irá receber a primeira prova de nova década, cabendo às 65cc sete rondas pontuáveis para o campeonato, sendo cinco as etapa elegíveis para as 50 cc. CALENDÁRIO

65 CC 1 de março: Moçarria (Moçarria Aventura Clube) 29 de março: Granho (Moto Pampas) 12 de abril: Casais S. Quintino (ADCR Casais S. Quintino) 19 de abril: Jovim (Troféu Norte) 01 de maio: Lousada (Clube Motard Figueiras) 28 de junho: Alqueidão (Sociedade Recreativa Alqueidoense) 11 de outubro: Torres Vedras (MX Ribatejo Final Campeonato) 50 CC 15 de março: Sardoal (MX Ribatejo) 19 de abril: Aveiras (MX Ribatejo) 1 de maio: Lousada (Clube Motard Figueiras) 17 de maio: Cortelha (MX Ribatejo) 13 de setembro: Ponte de Sôr (MX Ribatejo Final Campeonato)

MXGP em Águeda: bilhetes disponíveis O Campeonato do Mundo de Motocross regressa a Portugal a 25 e 26 de abril de 2020, e o ACTIB – clube organizador da sexta etapa desta competição - convida todos os portugueses a rumarem a Águeda, para um fim de semana que promete ser de muito espetáculo. Os bilhetes para o evento já se encontram disponíveis e, para todos aqueles que queiram usufruir de uma experiência extra, poderão ainda optar pelo bilhete MXGP Passe Geral

VIP, com o valor de 250€. A organização relembra que por questões de segurança não é permitida a entrada de bebidas alcoólicas e objetos de vidro no crossódromo. Os ingressos para venda, além do portal www.portugalmxgp.com, estão também disponíveis na Fnac, Worten, CTT, El Corte Inglês, etc, estando a lista completa disponível no site da BOL. Estas e outras informações em: www.portugalmxgp.com

Enduro

A PRIMEIRA DE BASAÚLA

O Campeonato Nacional de Enduro CFL 2020 arrancou com o triunfo de estreia na modalidade para Hugo Basaúla.

COM A RONDA DE VILA NOVA DE SANTO ANDRÉ a servir novamente como cenário de abertura para o Campeonato Nacional de Enduro CFL, voltou a ser também um dos nossos mais reputados pilotos de Motocross quem trouxe o triunfo absoluto do litoral alentejano. Depois de Luís Correia em 2018 e de Rui Gonçalves no ano passado, desta feita foi Hugo Basaúla (KTM) o vencedor, ele que se estreia a vencer no Enduro, modalidade a que recentemente

Hugo Basaúla (22, na foto de abertura), Diogo Ventura (52) e Fábio Costa (291)

4 MOTO

se dedicou, a par da sua carreira no MX/SX. Naquela que foi a sua terceira prova nesta disciplina, 'Basa' assegurou a vitória apenas na derradeiras das 12 especiais que os pilotos realizaram ao longo das quatro voltas ao percurso desenhado pelo Motor Sport de Santo André que, pelo terceiro ano consecutivo, foi anfitrião na abertura do campeonato. Com 192 pilotos em prova, a jornada mais a sul do Campeonato Nacional mostrou-se bas-

Texto e fotos: Gabinete de Imprensa F.M.P.

tante emotiva e competitiva, com quatro pilotos a conseguirem vencer especiais: Rui Gonçalves (Sherco), Diogo Vieira , Diogo Ventura (Yamaha) e Hugo Basaúla. Vencedor nas areias de Vila Nova de Santo André no passado ano, o ex-vice Campeão do Mundo de MX2 foi, no entanto, quem mais especiais venceu - num total de oito ,- mas uma penalização de um minuto num dos controlos deixou Rui Gonçalves fora da luta pela primeira posição, que acabou por se travar entre Diogo Ventura e Hugo Basaúla. Estes entraram na derradeira passagem pelas especiais separados por escassos dois segundos, diferença que Basaúla anulou na sua única vitória do dia, assegurando na última especial - ganha por Rui Gonçalves - a vitória final ao bater de novo Diogo Ventura (vencedor na classe E1) para, pela primeira vez, vencer uma prova de Enduro.

Parque Fechado repleto de motos que Vila Nova de Santo André recebeu a primeira de quatro provas do calendário das três classes dos mais jovens, aos quais se juntaram as novas categorias de Promo Senhoras e Clássicas. Todas estas categorias correm ao sábado nas três provas do Nacional que se disputam num só dia (Santo André, Góis a 7 de março e Águeda a 16 de maio), a que se juntará a Lousã a 22 de novembro. Foram 34 os pilotos que concluíram a prova nas classes Mini Enduro, aos quais se juntaram quatro senhoras e sete clássicas, atingindo-se assim um positivo registo de quase meia centena de pilotos e motos em parque-fechado no final de uma animada tarde de competição, em que a caravana enfrentou um percurso com cerca de duas dezenas de quilómetros, nos quais estavam desenhadas as duas especiais que decidiram a classificação final.

“Minis”, Senhoras e Clássicas No arranque de novo ano no Campeonato Nacional de Mini Enduro, que continua a contar com a Jetmar como principal apoio, foi com um

Com vários 'crossistas' no pelotão, os Infantis foram ganhos por Vasco Salgado. O pequeno piloto de Lisboa não quis fazer 'castelos' na areia de Vila Nova de Santo André e foi com mais de três

minutos de vantagem que cavou o fosso para a restante concorrência, deixando Duarte Filipe em segundo e Martim Costa em terceiro. Nos Juvenis, foi igualmente o 'clã do cross' que esteve no comando das operações e, no final do dia, quem subiu ao degrau mais alto do pódio foi Tomás Alves, com pouco mais de 40 segundos de vantagem sobre Tomás Santos e Filipe Salgado. Dose igual nos Juniores com vitória de Fábio Costa na frente de Igor Amorim com mais de um minuto e 13 de vantagem. Vasco Severino fechou o pódio, numa classe em que ficou claro que se vai andar muito depressa ao longo deste arranque de nova década, e onde claramente o enduro português tem uma excelente 'cantera'. Na Promo Senhoras foi Francisca Duarte quem venceu, face a Inês Godinho e Ana Fernandes, e no novo Troféu das Clássicas a primeira posição nas Clássicas 1 foi para António Silva, as Clássicas 3 foram ganhas por Miguel Cação e nas Clássicas 4 o melhor foi Marco Lopes. Pode encontrar resultados de todas as classes de campeonato e troféus na página 14 desta edição.

Tomás Alves (esquerda) venceu o Mini Enduro nos Juvenis e Vasco Salgado (em cima triunfou entre os Infantis P

Tributo: Paulo Goncalves

OS CAMPEĂ&#x2022;ES NUNCA MORREM

Nasceu pouco depois do primeiro Dakar ter terminado, a 5 de fevereiro de 1979. A primeira chegada do Dakar tinha acontecido alguns dias antes, no dia 14 de janeiro, muitos anos antes da estreia de um jovem nascido em Gemeses, junto a Esposende, que dedicou a sua vida ao motociclismo e Ă s corridas.

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Texto:Rui Belmonte/MotoJornal Fotos: Marcas

DE SORRISO FÁCIL, sempre pronto para uma piada certeira de ocasião, Paulo Gonçalves não tinha dificuldades em conquistar amigos, seguidores ou fãs a qualquer momento. Ao mesmo tempo era um poço de força, obstinado e focado em conseguir aquilo que procurava... a vitória. São, por isso, muitos aqueles que lamentam a sua morte nestes últimos dias ao mesmo tempo que recordam os feitos e as vitórias daquele que foi o segundo Campeão do Mundo português na história do motociclismo mundial - o primeiro foi o seu ex-colega de equipa, Hélder Rodrigues. No dia 12 de janeiro o “Speedy” não resistiu aos ferimentos sofridos depois de uma queda sofrida na etapa 7 do Dakar 2020, um Dakar onde, mais uma vez, o Paulo nos mostrou a sua resiliência e a sua força fora do comum, ao trocar sozinho o motor da sua Hero para que pudesse continuar a prova. Para muitos, aquele teria sido o momento final de um Dakar, mas para ele era apenas um momento de corrida que ele ultrapassou para, no dia seguinte, responder e estar entre os mais rápidos da especial. Ao quilómetro 276 da especial que marcava a entrada na derradeira semana da competição, Paulo Gonçalves já não viu Toby Price a seu lado, rezando depois de ter sido o primeiro junto do piloto da Hero, acionando o socorro que infelizmente não conseguiu reanimar o piloto. O Campeão do Mundo em 2013 não viu igualmente o desespero de Joaquim Rodrigues, a 'vaguear' como que perdido tentando encontrar respostas impossíveis para o momento inesperado que estava a viver... um momento mau demais e que nos assaltou logo às primeiras horas da manhã.

Foram os Rally Raids que lhe granjearam maior reconhecimento internacional, mas Paulo Gonçalves era um talento multifacetado

Os 'senhores do deserto' estiveram ao lado de Paulo Gonçalves como este esteve ao lado de Matthias Walkner em 2016, quando o austríaco caiu e fraturou um fémur. Nesse momento, Paulo não hesitou e ficou junto do ex-Campeão do Mundo de Motocross até este ser assistido pelos médicos da prova, uma ação que lhe mereceu reconhecimento a nível mundial o 'Prémio de Ética no Desporto' que lhe foi entregue pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude. Três anos antes tinha sido Campeão do Mundo Cross-Country e Rallyes, sendo segundo no mesmo campeonato no ano seguinte. No seu vasto palmarés encontramos títulos de Motocross, Supercross, Enduro e TT, juntando aos campeonatos nacionais vários títulos internacionais que o tornam no piloto luso com maior número de campeonatos conquistados. Um historial conseguido ao longo de uma vida de esforço e dedicação, infelizmente interrompido de forma abrupta numa rápida pista da Arábia Saudita. Para sempre fica a sua memória... porque os Campeões nunca morrem, vivem para sempre na nossa memória.

Foi com a Honda que conheceu os seus maiores sucessos internacionais, como o título mundial de Ralis TT 2013 e um pódio no Dakar P

Tributo: Paulo Goncalves PALMARÉS

2019 • Abandono na 5ª etapa do Dakar • 15º no Silk Way • 13º no Rally de Marrocos

2018

• 5º no Abu Dhabi Desert Challenge • 12º no Merzouga Rally • 6º no Atacama Rally • 1º no Desafio Ruta 40 • 1º no Desafio Inca • 5º no Rally de Marrocos

2017

O primeiro Dakar Em 2006 Portugal vivia como nunca a euforia do Dakar. A prova teve o seu início junto ao Mosteiro dos Jerónimos e Paulo Gonçalves encontrou junto da Honda Portugal - na altura integrava a equipa de Paulo Marques nos campeonatos nacionais - a marca e a moto que o levou pela primeira vez à prova. Uma CRF 450R em versão Rallye com a qual Gonçalves procurava dar os primeiros passos numa prova que tinha então enorme popularidade, também com a ajuda dos bons resultados que os portugueses então assinavam nas pistas africanas. Uma queda quase o deixou fora de prova, ou pelo menos à sua moto, mas Paulo não desistiu e, com uma moto literalmente

presa por arames, chegou nesse dia a Er-Rachidia 'empurrado' pelas luzes da carrinha que era utilizada pela equipa de reportagem da MotoJornal. No dia seguinte estava na linha de partida rumo a Dakar, onde chegou na 25ª posição. Mais uma vez a resiliência e a força de Paulo Gonçalves fizeram a diferença num momento em que muitos escolheriam o caminho do abandono e o regresso a casa. O Paulo não era desses... não era daqueles que lamenta o mau resultado, antes pelo contrário, tentava sempre inverter esse resultado e era isso mesmo que estava a fazer desde a terceira etapa deste Dakar, quando o motor da Hero cedeu e ele o trocou em plena pista.

• 6º classificado no Dakar • 4º no Abu Dhabi Desert Challenge • 2º no Qatar Cross-Country Rally • 3º no Atacama Rally • 2º no Desafio Ruta 40

2016

• Abandono na 11ª etapa do Dakar (Vencedor 1 Etapa) • 4º no Atacama Rally • 39º no Oilibya Rally Marrocos

2015

• 3º classificado Campeonato do Mundo Cross-Country e Rallyes • 2º classificado no Dakar (Vencedor 1 Etapa) • 30º no Abu Dhabi Desert Challenge • 3º no Qatar Cross-Country Rally • 4º no Rally da Sardenha • 5º no Atacama Rally • 3º no Oilibya Rally Marrocos

2014

• Vice-Campeão do Mundo Cross- Country e Rallyes • Abandono na 5ª etapa do Dakar • 2º no Rally dos Sertões • 1º no Abu Dhabi Desert Challenge • 5º no Qatar Cross-Country Rally • 4º no Rally da Sardenha

2013

• Campeão do Mundo Cross-Country e Rallyes • 10º classificado no Dakar • 1º no Rally dos Sertões • 1º no Oilibya Rally Marrocos • 2º no Abu Dhabi Desert Challenge • 2º no Qatar Cross-Country Rally • 2º no Rally da Sardenha • 4º no Desafio Ruta 40

2012

• 3º classificado Campeonato do Mundo Cross-Country e Rallyes • 26º classificado no Dakar • 3º no Abu Dhabi Desert Challenge • 9º no Qatar Cross-Country Rally • 6º no Rally da Sardenha • 4º no Rally do Egipto • 5º no Oilibya Rally Marrocos

2011

• Campeão Cross-Country Alemanha • Abandono na 8ª Etapa Dakar (Vitória 1 Etapa) • Campeão Nacional Supercross 450 • 14º Rallye dos Sertões • 14º no Oilibya Rally Marrocos

2010

• Campeão Nacional Todo-Terreno TT3 • Vice-Campeão Nacional Cross-Country • Abandono na 6ª Etapa Dakar • 8º no Oilibya Rally Marrocos • 3º no Estoril-Marrakech

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2009 • 10º classificado no Dakar • 2º classificado na classe 450 no Dakar • 1º classificado na classe Super Produção no Dakar

2008

• Campeão Nacional Motocross Elite • Campeão Nacional Supercross 450 • 5º no Pax Rally

2007

• Campeão Nacional Supercross SX1 • Campeão Nacional Supercross Elite • 23º classificado no Lisboa-Dakar

2006

• 25º classificado no Lisboa-Dakar • Vice-Campeão Nacional de Supercross SX2 • Campeão Nacional de Motocross MX2

2005

• Campeão Nacional Enduro 450 • Vice-Campeão Nacional de Enduro Absoluto • Medalha de Ouro nos ISDE

2004

• Campeão Nacional Enduro 250 – 2 Tempos • Vice-Campeão Nacional de Enduro Absoluto • Medalha de Ouro nos ISDE

2003

• Campeão Nacional de Enduro +250cc – 4 Tempos

2002

• Campeão Nacional Motocross 250 • Campeão Nacional Motocross Absoluto • Campeão Nacional Supercross • Campeão Nacional Enduro 4 Tempos • Vice-Campeão do Mundo Enduro Juniores • Medalha de Ouro nos ISDE • Vice-Campeão Nacional Enduro Absoluto

2001

• Campeão Nacional Motocross 250 • Campeão Nacional Motocross Absoluto

2000

• Campeão Nacional Motocross 250 • Campeão Nacional Motocross Absoluto • Vice-Campeão Europa Motocross 250 • 3º classificado Campeonato Nacional Supercross

1999

• Campeão Nacional Motocross 250

1998

• Campeão Nacional Motocross 250 • Campeão Nacional Supercross • 3º Classificado Campeonato da Europa de Motocross

1997

• Campeão Nacional Motocross 125 Sub-18 • Campeão Nacional Motocross 125 Open • Campeão Nacional Supercross • Vice-Campeão Nacional Motocross 250

1993

• Campeão Nacional Motocross

Dakar 2020

Texto: Moto Portugal e Gab. Imprensa F.M.P. Fotos: Equipas

ANO NEGRO

A primeira incursão do Dakar na Arábia Saudita foi também marcada de forma indelével pelo falecimento de Paulo Gonçalves, o que, de certo modo, relegou os resultados desportivos para um plano secundário. O DAKAR 2020 assinalava a entrada numa terceira era da história da prova. Depois de África (1979-2007) e da América do Sul (2009-2019) a grande maratona do deserto entrava pela primeira vez na Ásia, com uma edição integralmente disputada na Arábia Saudita e que, crê-se, poderá alargar-se a outros países da região nos próximos anos. O terreno prometia, aproximando-se mais daquilo que conhecíamos do norte de África, e algumas alterações nas regras iriam, teoricamente, contribuir para colmatar alguns pontos mais criticados, como passou a ser a entrega dos roadbooks poucos momentos antes da partida de algumas etapas. Era, também, o novo assalto à hegemonia avassaladora da KTM, que havia ganho as 18 edições anteriores de forma consecutiva. No entanto, nem mesmo o duelo de gigantes entre Honda e KTM acabou por se elevar acima da tristeza que se abateu sobre todos os que acompanham este desporto e não só, e dos portugueses em particular, quando, as 12 de janeiro, Paulo Gonçalves sofre uma queda fatal durante a 7ª etapa. O Dakar seria ainda novamente ensombrado por outra morte, a do motociclista holandês Edwin Straver, que faleceu já após o rali na sequência de uma queda sofrida na 11ª etapa. Em termos desportivos, a vitória final coube com inteira justiça à formação da Honda, finalmente a quebrar a longa série vitoriosa da KTM, regressando ao topo de um pódio que já não visitava desde 1989 com Gilles Lalay, por intermédio do norte-americano Ricky Brabec, apoiado por um grande trabalho de equipa num triunfo que teve também um significativo contributo nacional graças à estratégia delineada por Ruben Faria e Hélder Rodrigues, respetivamente Team Manager e Consultor da formação de Ralis da HRC. O chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna) foi segundo e o duplo vencedor

António Maio foi o melhor classificado entre os pilotos portugueses, nesta que foi a segunda participação no Dakar P

Dakar 2020

A formação da Honda, em cima no pódio final, quebrou finalmente a hegemonia de 18 anos consecutivos da KTM, contando com dois portugueses ao leme da equipa técnica, Ruben Faria e Hélder Rodrigues. Em baixo, Mário Patrão e Fausto Mota

da prova, Toby price (KTM) subiu ao pódio em terceiro lugar, ele que ganhou um lugar especial no coração dos portugueses pelo auxílio que tentou prestar a Paulo Gonçalves. À partida para a prova, o contingente luso era composto por Paulo Gonçalves e Joaquim Rodrigues, ambos na formação de fábrica da Hero, a que se acabou por juntar Sebastian Bühler após ter sido confirmada a impossibilidade do espanhol Oriol Mena. Fausto Mota (Husqvarna) voltava a alinhar na prova, depois de ter terminado por quatro vezes na América do Sul, Mário Patrão era novamente integrado na equipa oficial da KTM e António Maio (Yamaha) participava pela segunda vez no Dakar. No final de duas intensas semanas de competição, foram três os lusos que subiram ao palanque de chegada, com António Maio a ser o melhor do trio. O capitão da GNR começou da melhor forma esta corrida, tendo conquistado um lugar no Top 20 absoluto logo no início e chegou a ocupar o 19º posto à geral, uma posição que manteve até à quarta etapa, altura em que uma queda, de onde a moto saiu muito danificada, acabou por o impedir de conquistar um ambicionado lugar no Top 20. No entanto, António Maio encetou uma recuperação brilhante e lutou por subir na classificação, tendo conseguido 10 MOTO

mostrar a sua tenacidade terminando a corrida no Top 30. “Agradeço a todos os meus amigos e patrocinadores que tornaram possível este objetivo e que me acompanharam e apoiaram até ao fim. Quero dedicar a minha participação ao Paulo Gonçalves, um amigo e excelente piloto que está a olhar por todos nós de certeza. Obrigado também a todos os portugueses que estão aqui a apoiar-nos. Agradeço também ao meu mecânico Bruno Pires pelo trabalho excelente que realizou. Obrigado a todos”, comentou o piloto alentejano depois de receber a sua medalha de finalista no Dakar 2020, o primeiro que termina. Fausto Mota foi o segundo melhor dos lusos, concluindo a prova quase sem registo de incidentes. Uma competição que, para o piloto, ficou ainda marcada pelo auxílio que prestou ao piloto sul-africano Ross Branch na sexta etapa. Terminou em sétimo lugar da classe maratona e na 31ª posição da classificação geral absoluta, esta que foi a sua quinta participação no Dakar. “Correu tudo bem, mantive o meu ritmo normal sem registo de percalços. Quero agradecer à minha família, aos meus patrocinadores e aos meus amigos e quero, acima de tudo, dedicar este Dakar ao Paulo, à sua família e amigos que estão a passar momentos muito difíceis com esta perda”, revelou o piloto

Nesta página: António Maio (53), Joaquim Rodrigues (27), Sebastian Bühler (32) e Paulo Gonçalves (8)

do Marco de Canavezes no palco de receção aos ‘sobreviventes’ deste Dakar. Mário Patrão entrou com natural prudência e expetativa neste Dakar, mas ao longo de toda a prova evidenciou um andamento consistente dentro dos primeiros pilotos que a ASO não insere na Classe Elite. Um problema elétrico na sua moto condicionou o resultado na terceira etapa, mas a partir daí o piloto foi melhorando significativamente na tabela classificativa absoluta. Mário Patrão terminou logo atrás de Fausto Mota, após uma participação também marcada pelo acidente fatal que vitimou Paulo Gonçalves na sétima etapa. Mais tarde, na 11ª etapa, Mário Patrão parou para prestar auxílio ao piloto holandês Edwin Straver depois deste ter sofrido uma violenta queda.“Foi um ano difícil, mas consegui terminar o Dakar, que era o principal objetivo. Foi um Dakar num novo país, num novo continente e com muitas diferenças. Foi um Dakar muito mais rápido, com menos navegação e mais perigoso, no meu entender. O descontentamento é geral e a organização terá muito trabalho para o próximo ano. Quero deixar um agradecimento a todos os patrocinadores, sem vocês estar aqui não seria possível. Agradeço o apoio e, acima de tudo, a aposta feita, trazer os meus patrocinadores de sempre para uma equipa oficial é algo que me enche de orgulho, o meu bem-haja a todos” revelou o piloto.

CLASSIFICAÇÃO FINAL 1º Ricky Brabec 2º Pablo Quintanilla 3º Toby Price 4º José Ignacio Cornejo 5º Matthias Walkner 6º Luciano Benavides 7º Joan Barreda 8º Franco Caimi 9º Skyler Howes 10º Andrew Short 27º António Maio 31º Fausto Mota 32º Mário Patrão (Terminaram 96 motos)

(Honda) (Husqvarna) (KTM) (Honda) (KTM) (KTM) (Honda) (Yamaha) (Husqvarna) (Husqvarna) (Yamaha) (Husqvarna) (KTM)

40h02m36s a 16m26s a 24m06s a 31m43s a 35m00s a 37m34s a 50m57s a 1h42m35s a 2h04m01s a 2h10m40s a 6h15m21s a 8h42m54s a 8h44m09s

CALENDÁRIO INTER Provas Internacionais em Portugal

27/29 de março 27/29 de março 17/19 de abril 25/26 de abril 25/26 de abril 25/26 de abril 23/24 de maio 3/5 de julho 4/6 de setembro 11/13 de setembro 12/13 de setembro 24/25 de outubro 29/31 de outubro 7/14 de novembro

Taça do Mundo de Bajas – Baja TT do Pinhal Europeu de Bajas – Baja TT do Pinhal Mundial de Enduro – Marco de Canaveses Mundial de Motocross MXGP/MX2 - Águeda Europeu de Motocross EMX250/125 - Águeda FIM CEV Repsol / Mundial Júnior Moto3 – Portimão Europeu MX65/85 cc – Fernão Joanes FIM CEV Repsol / Mundial Júnior Moto3 - Estoril Mundial de Superbike – Portimão Europeu de Bajas – Baja TT Idanha-a-Nova Trial das Nações – Gouveia Mundial de Sidecar - Estoril Taça do Mundo de Bajas – Baja Portalegre Taça da Europa de Ralis TT – Marco de Canaveses

Campeonato do Mundo de Velocidade

6/8 de março G.P. Qatar Losail 20/22 de março G.P. Tailândia Chang – Buriram 3/5 de abril G.P. Américas C.O.T.A. - Austin 17/19 de abril G.P. Argentina Termas de Rio Hondo 1/3 de maio G.P. Espanha Jerez (*) 15/17 de maio G.P. França Le Mans (*) 29/31 de maio G.P. de Itália Mugello 5/7 de junho G.P. Catalunha Barcelona – Montmeló 19/21 de junho G.P. Alemanha Sachsenring 26/28 de junho G.P. Holanda Assen (*) 10/12 de julho G.P. Finlândia KymiRing 7/9 de agosto G.P. Rep. Checa Brno 14/16 de agosto G.P. Áustria Red Bull Ring – Spielberg (*) 28/30 de agosto G.P. Grã-Bretanha Silverstone 11/13 de setembro G.P. S. Marino Misano (*) 2/4 de outubro G.P. Aragón MotorLand Aragón 16/18 de outubro G.P. Japão Twin Ring Motegi 23/25 de outubro G.P. Austrália Phillip Island 30-10/1 de novembro G.P. Malásia Sepang 13/15 de novembro G.P. Com. Valenciana R. Tormo – Valência (*) com uma ronda (2 em Misano) da Taça do Mundo FIM MotoE

Campeonato do Mundo de Superbike

28-2/1 de março Austrália 13/15 de março Qatar 27/29 de março Espanha 17/19 de abril Holanda 8/10 de maio Itália 22/24 de maio Espanha 12/14 de junho Itália 3/5 de julho Grã-Bretanha 31-7/2 de agosto Alemanha 4/6 de setembro Portugal 18/20 de setembro Espanha 25/27 de setembro França 9/11 de outubro Argentina

Phillip Island Losail Jerez Assen Imola MotorLand Aragón Misano Donington Oschersleben A.I.A. – Portimão Barcelona - Montmeló Magny Cours San Juan Villicum

Campeonato do Mundo de Resistência (2019/20)

21/22 de set. ‘19 14 de dezembro ‘19 18/19 de abril 6 de junho 19 de julho (*) já realizado 12 MOTO

24h Bol d’Or 8h de Sepang 24h Le Mans 8h Oschersleben 8h Suzuka

França (*) Malásia (*) França Alemanha Japão

Campeonato do Mundo de Motocross

1 de março Grã-Bretanha Matterley Basin (*) 8 de março Holanda Valkenswaard (*) 22 de março Argentina Neuquen 5 de abril Itália Pietramurata 19 de abril Espanha intu Xanadú, Madrid (*) 26 de abril Portugal Águeda 10 de maio França St. Jean d’Angély 17 de maio Itália Maggiora (*) 24 de maio Alemanha Teutschenthal 7 de junho Rússia Orlyonok 14 de junho Letónia Kegums 28 de junho Indonésia Jacarta 5 de julho Indonésia Palembang 26 de julho Rep. Checa Loket 2 de agosto Bélgica Lommel 16 de agosto Suécia Uddevalla 23 de agosto Finlândia Iitti-KymiRing 6 de setembro Turquia Afyonkarahisar (*) 13 de setembro China a anunciar 20 de setembro Itália Imola (*) 27 de setembro MX das Nações - Ernée (FRA) (*) com Mundial de Senhoras

Campeonato do Mundo de Enduro

17/19 de abril Portugal Marco de Canaveses 24/26 de abril Espanha Lalin 5/7 de junho Itália Spoleto 12/14 de junho Hungria Hungaroring 17/19 de julho Estónia Saaremaa 23/25 de julho Suécia Skovde 18/20 de setembro França Requista 16/18 de outubro Alemanha Zschopau 31-8/5 de setembro I.S.D.E. – Rivanazzano Terme (ITA)

Campeonato do Mundo de Trial

23/24 de maio Rep. Checa Sokolov (*) 5/7 de junho Japão Motegi (*) 20/21 de junho Andorra Sant Julià (*) (**) 4/5 de julho Itália Tolmezzo (**) 10/12 de julho Grã-Bretanha Tong 29/30 de agosto França Cahors (**) 5/6 de setembro Espanha P. de las Regueras (*) 12/13 de setembro Trial das Nações - Gouveia (POR) (*) com Mundial de Senhoras (**) com Taça do Mundo FIM Trial-E

Campeonato do Mundo de X-Trial

16 de novembro ‘19 França (I. Reunião) Saint Denis (*) 23 de novembro ’19 França Rennes (*) 19 de janeiro Hungria Budapeste (ª) 2 de fevereiro Espanha Barcelona 15 de fevereiro Espanha Bilbau 21 de março Áustria Wiener Neustadt 3 de abril X-Trial das Nações – Liévin (FRA) 15 de abril Andorra Andorra la Vella (*) já realizado

Campeonato do Mundo de Ralis TT

20/26 de março 24/29 de maio 3/16 de julho

Abu Dhabi Desert Challenge (E.A.U.) Rally Kazakhstan (CAZ) Silk Way Rally (RUS/CAZ/CHN)

ERNACIONAL 2020

14/23 de agosto 8/13 de outubro

Rally dos Sertões (BRA) Rally de Marrocos (MAR)

Taça do Mundo FIM de Bajas

27/29 de março 2/4 de abril 16/18 de abril 23/25 de julho 13/16 de agosto 29/31 de outubro

Baja TT do Pinhal (POR) Dubai Int. Baja (E.A.U.) Jordan Baja (JOR) Baja Aragón (ESP) Hungarian Baja (HUN) Baja Portalegre (POR)

Campeonato do Mundo de Supermoto

19 de abril Itália Castelletto di Branduzzo 31 de maio Espanha Forcarei 21 de junho Itália Ortona 12 de julho por anunciar 2 de agosto Áustria Greinbach 30 de agosto França Le Castellet 4 de outubro Supermoto das Nações – Busca (ITA) P

Janeiro

Resultados Desportivos

PROMOÇÃO

Dakar 2020 Arábia Saudita

27º 31º 32º

António Maio (Yamaha) Fausto Mota (Husqvarna) Mário Patrão (KTM)

Campeonato Mundial de Super Enduro 3ª prova – Espanha / La Coruña

13º/6º/10º Diogo Vieira (Yamaha)

Campeonato Nacional de Enduro - CFL 1ª prova – Vila Nova de Stº André ELITE ABSOLUTO

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º

Hugo Basaúla (KTM) E2 Diogo Ventura (Beta) E1 Rui Gonçalves (Sherco) E2 Tomás Clemente (KTM) E1 Gonçalo Reis (KTM) E1 João Lourenço (Beta) E2 Manuel Teixeira (Husqvarna) E1 Diogo Vieira (Yamaha) E2 Nuno Gonçalves (Honda) E2 Abel Carreiro (KTM) E1 Fernando Ferreira (Husqvarna) E2

OPEN

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º

Jorge Leite (Yamaha) Open2 Ricardo Wilson (Beta) Open2 Henrique Nogueira (Husqvarna) Open2 Frederico Rocha (Husqvarna) Open1 Ricardo Damil (Sherco) Open2 Rodrigo Belchior (KTM) Open1 João Moura (Husqvarna) Open2 Bernardo Megre (Husqvarna) Open2 Pedro Oliveira (Honda) Open1 Fernando Sousa Jr. (KTM) Open2 Luís Cardoso (Beta) Open2 Marco Correia (Sherco) Open2 Fábio Magalhães (Honda) Open2

VERDES

1º 2º 3º 4º 5º 6º

Rui Fernandes (Sherco) V2 Gonçalo Salgado (KTM) V1 João Silva (Yamaha) V1 Bernardo Vots (TM) V1 Miguel Moura (Yamaha) V1 Vítor Queirós (Husqvarna) V1

14 MOTO

7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

Filipe Oliveira (KTM) V3 José Silva (Beta) V3 João Rafael (Husqvarna) V1 Gonçalo Jesus (Beta) V1 Diogo Lopes (KTM) V3 Miguel Saúde (KTM) V2 Diogo Nogueira (Beta) V2 Gil Carmo 8Honda) V1 Luís Rocha (Husqvarna) V1

VETERANOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

Manuel Moura (Yamaha) João Nobre (Husqvarna) Saúl Pereira (Husqvarna) Luís Batista (KTM) Pedro B. Prata (Honda) Hélder Ribeiro (Honda) Celso Moreira (KTM) Hugo Conceição (Kawasaki) Leonel Mendes (Sherco) Pedro Rodrigues (Beta) Manuel Carvalho (Beta) Nelson Reis (KTM) José Ferreira (Husqvarna) Filipe Domingos (KTM) Rosalino Pires (n.d.)

SUPER VETERANOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

Paulo Miranda (Husqvarna) Diogo Salema (Honda) Óscar Teixeira (Beta) António Carmo (TM) José Amaro (Husqvarna) Cristóvão Teixeira (Husqvarna) Ulisses Rossa (Beta) Eduardo Neves (Beta) Carlos Lopes (Sherco) Alberto Oliveira (Beta) Paulo Moreno (Sherco) Fernando Sousa (KTM) Juan Caballero (KTM) Peter Lackner (KTM) Diogo Moura (Kawasaki)

YOUTH CUP

1º 2º 3º 4º 5º 6º

Gonçalo Salgado (KTM) Bernardo Vots (TM) Miguel Moura (Yamaha) Vítor Queirós (Husqvarna) Gonçalo Jesus (Beta) Albano Silva (Husqvarna)

SENHORAS

1º 2º 3º 4º

Joana Gonçalves (Husqvarna) Rita Vieira (Yamaha) Bruna Antunes (KTM) Janaína Souza (Honda)

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

José Ferreira (Yamaha) Jorge Correia (Beta) Gonçalo Gomes (Husqvarna) Carlos Pires (Beta) João Duarte (Yamaha) Jorge Barbosa (Sherco) Bernardo Cruz (KTM) Rui Freitas (Beta) Pedro Pessoa (Honda) Miguel Cação (KTM) Ricardo Martins (Honda) Hugo Matos (Gas Gas) João Cardoso (KTM) Hélder Castro (Husqvarna) Eduardo Patrício (TM)

PROMOÇÃO SENHORAS

1º 2º 3º 4º

Francisca Duarte (Honda) Inês Godinho (Husqvarna) Ana Fernandes (Sherco) Teresa Almeida (Honda)

TROFÉU DE CLÁSSICAS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

Miguel Cação (Honda) Cl.3 Marco Lopes (Honda) Cl.4 Rui Costa (Cagiva) Cl.3 Pedro Flores (Yamaha) Cl.3 António Silva (Honda) Cl.1 Vítor Ferro (KTM) Cl.3 Rodolfo Sampaio (Yamaha) Cl.3

Campeonato Nacional de Mini Enduro 1ª prova – Vila Nova de Stº André INFANTIS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

Vasco Salgado (Yamaha) Duarte Filipe (Yamaha) Martim Costa (Yamaha) Vasco Carrilho (Yamaha) Filipe Saúde (KTM) Rafael Leonardo (Husqvarna) Lucas Cêpa (KTM) Guilherme Alves (Yamaha)

JUVENIS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º

Tomás Alves (n.d.) Tomás Santos (KTM) Filipe Salgado (KTM) Salvador Sampaio (Yamaha) Lourenço Lebre (Yamaha) Filipe Filipe (Yamaha) Luciano da Conceição (Yamaha) Nuno Vaz (Yamaha) Vasco Areia (n.d.) Simão Caetano (KTM) Francisco Inocêncio (Yamaha) Pedro Amaro (Yamaha)

JUNIORES

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º

Fábio Costa (KTM) Igor Amorim (KTM) Vasco Severino (KTM) André Reis (KTM) Afonso Froufe (Husqvarna) Martim Carneiro (KTM) Diogo P. Salema (KTM) Duarte Flores (Yamaha) José Rovisco (Yamaha) Martinho Vilaça (Yamaha) Ricardo Gomes (Husqvarna) Rodrigo Santos (KTM) Miguel Saraiva (KTM) António T. Oliveira (Husaberg)

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Da primeira prova à subida ao Pódio

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