Trabalho de Conclusão de Curso - Centro de Treinamento Esportivo

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO Trabalho de Conclusão de Curso

Mogi das Cruzes, SP 2019


UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES FABIANA MIWA MORI

CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para o 9º semestre.

Prof. Orientador Celso Ledo Martins

Mogi das Cruzes, SP 2019


FABIANA MIWA MORI CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para o 9º semestre.

Aprovado em.....................

BANCA EXAMINADORA

Orientador Celso Ledo Universidade de Mogi das Cruzes - UMC

Co-Orientador: Maria Cristina Lopes Universidade de Mogi das Cruzes

Examinador


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

COI

Comitê Olímpico

CPB

Comitê Paralímpico Brasileiro

BCCB

Federação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas

ADA

Americans with Disabilities

ONG

Organização não governamental

ABNT

Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR

Norma Brasileira

ZDU

Zona de dinamização Urbana

CPM

Centro Principal de Mídia

IBC

Centro Internacional de Transmissão

APACD

Associação Pontadrossense Assistência à Criança com Deficiência

APAE

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

APDEF

Administração da Associação Pontagrossense de Esportes para

Deficientes Físicos PCD

Pessoa com Deficiência

JSL

Júlio Simões Logística


LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Incentivo a prática de esportes

11

Figura 2 - Futebol na Itália em 1530

15

Figura 03 – Natação na antiguidade

15

Figura 04 – Basquete na antiguidade

16

Figura 05 – Disputa de Voleibol em 1948

16

Figura 06 – Princípios da competição de atletismo

17

Figura 07 – Estádio Panathenaic em Atenas

18

Figura 08 – Festa de encerramento nas olimpíadas no Rio

18

Figura 09 – Primeira Edição dos Jogos Paralímpicos em Roma, 1960.

19

Figura 10 – Atletas na Paralimpíadas de Pequim, em 2008

20

Figura 11 – Prática de Bocha adaptada

20

Figura 12 – Copa América disputada por Brasil e Argentina

21

Figura 13 – Disposição de uma disputa de Goalbol

21

Figura 14 – Disputas de Basquete

22

Figura 15 – Cerimônia de abertura das Olimpíadas de 1896

24

Figura 16 – Estádio Panatenaico atualmente

24

Figura 17 – Estádio Olímpico de Amsterdã em 1928

25

Figura 18 – Estádio Olímpico de Amsterdã atualmente

25

Figura 19 – Estádio Memorial Coliseum nas Olimpíadas de 1932

26

Figura 20 – Estádio Memorial Coliseum nas Olimpíadas de 1984

26

Figura 21 – Projeto de reforma do Estádio Memorial Coliseum

26

Figura 22 – Estádio Olímpico de Londres

27

Figura 23 – Estádio Olímpico de Londres

27

Figura 24 – Dimensionamento adequado para cadeiras de rodas

33

Figura 25 – Área de manobra para cadeiras de rodas.

34

Figura 26 – Dimensionamento de alcance manual

34

Figura 27 – Dimensionamento de alcance manual lateral

35

Figura 28 – Dimensionamento de alcance da superfície de trabalho

35

Figura 29 – Dimensionamento de corrimão

36

Figura 30 – Sinalização dos pavimentos

37


Figura 31– Vista superior da rampa

38

Figura 32 – Vista lateral da rampa

38

Figura 33 – Vista lateral da rampa

40

Figura 34 – Dimensionamento de portas de vestiários e sanitários

40

Figura 35 – Dimensionamento de transferência e manobras para a bacia 41 Figura 36 – Dimensionamento de lavatórios acessíveis

42

Figura 37 – Dimensionamento das barras de apoio

42

Figura 38 – Dimensionamento dos boxes com chuveiros

43

Figura 39 – Dimensionamento dos boxes com chuveiros

44

Figura 40 – Dimensionamento dos boxes com chuveiros

45

Figura 41 – Dimensionamento da arquibancada para P.C.R.

45

Figura 42– Dimensionamento dos boxes com chuveiros

46

Figura 43 – Mapa LOUS

49

Figura 44– Tabela LOUS

49

Figura 45– Tabela de permissão das construções na zona

49

Figura 46 – Planta do terreno

50

Figura 47– Planta do terreno com as indicações dos recuos

51

Figura 48 – Mapa de localização do Parque Olímpico

52

Figura 49 – Mapa de localização do Parque Olímpico

53

Figura 50 – Mapa de transporte público

53

Figura 51 – Projeto

54

Figura 52 – Vista Ampla do complexo esportivo

55

Figura 53 – Vista Ampla do complexo esportivo

55

Figura 54 – Maquete 3D do projeto

55

Figura 55 – Projeto

56

Figura 56 – Planta Baixa arena carioca 1

57

Figura 57 – Vista externa da arena carioca 1

57

Figura 58 – Vista interna da arena carioca 1

57

Figura 59 – Planta baixa do térreo da arena carioca 2

58

Figura 60 – Planta baixa do 1º pavimento da arena carioca 2

58

Figura 61 – Evento no local/vista interna

59

Figura 62 – Fachada externa da arena carioca 2

59


Figura 63 – Planta baixa do térreo da arena carioca 3

59

Figura 64 – Planta baixa do 2º pavimento da arena carioca 3

60

Figura 65 – Vista interna da arena carioca 3

60

Figura 66 – Vista interna do Velódromo

61

Figura 67 – Vista externa do Velódromo

61

Figura 68 – Planta baixa do centro olímpico de tênis

61

Figura 69 – Planta baixa do centro olímpico de tênis

62

Figura 70 – Fachada do Centro Internacional de Transmissão do Parque Olímpico 63 Figura 71 – Vista interna do centro aquático

63

Figura 72 – Vista externa da Arena do Futuro

64

Figura 73 – Vista externa da Arena do Futuro

64

Figura 74 – Elevação Norte

65

Figura 75 – Elevação Sul

65

Figura 76 – Elevação Leste

65

Figura 77 – Elevação Oeste

65

Figura 78 – Corte transversal

66

Figura 79 – Corte Longitudinal

66

Figura 80 – Vista externa do Ninho do Pássaro

67

Figura 81 – Mapa de localização do estádio

68

Figura 82 – Vista geral do Parque Olímpico de Pequim

68

Figura 83 – Maquete 3D do projeto

69

Figura 84 – Maquete 3D do projeto

69

Figura 85 – Arquibancada do estádio

70

Figura 86 – Acesso principal do estádio

70

Figura 87 – Execução do projeto estrutural em fase inicial

71

Figura 88 – Execução do projeto estrutural em fase final

71

Figura 89 – Detalhamento do sistema estrutural do Ninho do Pássaro

72

Figura 90 – Estrutura metálica com projeção da escala humana

72

Figura 91 – Estrutura metálica entrelaçadas

73

Figura 92 – Vista interna do estádio

73

Figura 93 – Planta baixa

74

Figura 94 – Corte transversal do estádio nacional de Pequim

74


Figura 95 – Corte longitudinal do estádio nacional de Pequim

75

Figura 96 – Fachada principal

76

Figura 97 – Fachada

76

Figura 98 – Academia adaptada

77

Figura 99 – Piscina e na sua lateral superior direita a academia

77

Figura 100 – Vestiário adaptado

78

Figura 101 – Quadra poliesportiva

78

Figura 102 – Detalhe dos corredores com o uso de cores

79

Figura 103 – Parede para escalada

79

Figura 104 – Parede para escalada

79

Figura 105 – Pista De atletismo

80

Figura 106 – Corte AA

80

Figura 107 – Corte BB

80

Figura 108 – Planta Baixa primeiro pavimento

81

Figura 109 – Planta Baixa segundo pavimento

82

Figura 110 – Planta Baixa implantação

83

Figura 111 – Fachada com a rampa

84

Figura 112 – Fachada principal

84

Figura 113 – Playground

85

Figura 114 – Quadra poliesportiva

86

Figura 115 – Espaço para dança e ginástica

86

Figura 116 – Parte externa do ginásio

87

Figura 117 – Piso do ginásio com a ausência do verniz

87

Figura 118 – Estrago do piso da quadra

88

Figura 119 – Piscina Coberta

88

Figura 120 – Uso da piscina coberta

89

Figura 121 – Balanço adaptado do parque móvel

89

Figura 122 – Gangorra adaptado do parque móvel

89

Figura 123 – Mapa de localização

90

Figura 124 – Vista ampla do centro paralímpico

91

Figura 125 – Fachada e entrada principal

91

Planta 126 – Planta de implantação

92


Figura 127– Planta primeiro pavimento

93

Figura 128 – Perspectiva primeiro pavimento

94

Figura 129 – Quadra de vôlei sentado

95

Figura 130 – Visão geral das quadras

95

Figura 131 – Arquibancadas móveis e retráteis

95

Figura 132 – Acessibilidade dos vestiários

95

Figura 133 – Sanitários femininos

96

Figura 134 – Rampas e espaço para eventos

96

Figura 135 – Rampas e espaço para eventos

96

Figura 136 – Planta baixa do segundo pavimento

97

Figura 137 – Perspectiva segundo pavimento

97

Figura 138 – Vestiário Masculino

98

Figura 139 – Espaço destinado para a prática de Esgrima

98

Planta 140 – Planta baixa do terceiro pavimento

98

Figura 141 – Perspectiva terceiro pavimento

99

Figura 142 – Piscina Olímpica

99

Figura 143 – Piscina Semi Olímpica

100

Figura 144 – Espaço para descanso

100

Planta 145 – Planta baixa do quarto pavimento

100

Figura 146 – Perspectiva do quarto pavimento

101

Figura 147 – Campo de Futebol de 7

101

Figura 148 – Pista de Atletismo para aquecimento

102

Figura 149 – Academia

102

Planta 150 – Planta baixa do quinto pavimento

103

Figura 151 – Pista de atletismo

103

Figura 152 – Planta baixa do quinto pavimento

103

Figura 153 – Arquibancada da Pista de atletismo

104

Figura 154 – Cabine da pista de atletismo

104

Figura 155 – Fachada do alojamento

105

Figura 156 – Espaço para refeições dos atletas

105

Figura 157 – Fachada com detalhamento das lonas

106

Figura 158 – Corte AA

106


Figura 159 – Corte BB

107

Figura 160 – Comprovante fotográfico

108

Figura 161 – Fachada principal

109

Figura 162 – Mapa de localização

109

Figura 163 – Estrutura metálica vista interna

109

Figura 164 – Estrutura metálica vista externa

110

Figura 165 – Imagem interna

110

Figura 166 – Arquibancada

111

Figura 167 – Sanitário feminino sem acessibilidade

111

Figura 168 – Parte externa do centro paradesportivo

112

Figura 169 – Planta baixa

112

Figura 170 – Arquibancada acessível

113

Figura 171 – Depósito de materiais de limpeza

113

Figura 172 – Piso tátil na circulação

113

Figura 173 – Pista de atletismo

114

Figura 174 – Lateral precária da pista de atletismo

114

Figura 175 – Fisioterapia improvisada

115

Figura 176 – Comprovante fotográfico

116

Figura 177 – Panorâmica do Allianz Parque

117

Figura 178 – Allianz Parque antes da reconstrução (Palestra Itália em 2010) 177 Figura 179 – Pavimento térreo do Allianz Parque

118

Figura 180 – Pequenos auditórios

118

Figura 181 – Planta com as arquibancadas inferiores

119

Figura 182 – Planta com as arquibancadas inferiores e superiores

119

Figura 183 – Espaço para aquecimento vinculado ao vestiário

120

Figura 184 – Vestiário do mandante nos dias de jogos

120

Figura 185 – Corte transversal

121

Figura 186 – Estrutura do Allianz Parque

121

Figura 187 – Comprovante Fotográfico

122

Figura 188 – Mogi das Cruzes

123

Figura 189 – Contorno de Jundiapeba

124

Figura 190 – Terreno

124


Figura 191 – Perspectiva do terreno

125

Figura 192 – Terreno com indicações

125

Figura 193 – Vista 01

126

Figura 194 – Vista 02

126

Figura 195 – Vista 03

126

Figura 196 – Vista 04

127

Figura 197 – Vista 05

127

Figura 198 – Vista 06

127

Figura 198 – Vista 07

128

Figura 199 – Vista 08

128

Figura 200 – Uso e Ocupação do solo

129

Figura 201 – Gabarito de Altura

129

Figura 202 – Cheios e vazios

130

Figura 203 – Sistema Viário

131

Figura 204– Planta do terreno

131

Figura 205– Horas de luz solar durante um ano

132

Figura 206 – Projeção solar da face A

132

Figura 207 – Projeção solar da face B

133

Figura 208 – Projeção solar da face C

133

Figura 209 – Projeção solar da face C

133

Figura 210– Temperaturas máximas e mínimas de Mogi das Cruzes

134

Figura 211 – Níveis de conforto de umidade de Mogi das Cruzes

135

Figura 212 – Mapa de vento de São Paulo

135

Figura 213 – Gráfico de direção do vento

135

Figura 214 – Mapa de ônibus

138

Figura 215 – Estado das vias

139

Figura 216 – Estado das vias

139

Figura 217 – Ideia inicial do projeto

165

Figura 218 – Aprimoramento da ideia inicial do projeto

173


SUMÁRIO Agradecimentos ........................................................................................................ 17 Resumo ..................................................................................................................... 18 Introdução ................................................................................................................. 19 Justificativa ................................................................................................................ 20 1. REVISÃO HISTÓRICA DO TEMA ......................................................................... 21 1.1 Esportes no geral ............................................................................................. 21 1.2 Principais Esportes Olímpicos.......................................................................... 22 1.3 Jogos Olímpicos............................................................................................... 25 1.4 Jogos Paraolímpicos ........................................................................................ 27 1.5 Principais Esportes Paraolímpicos ................................................................... 28 1.6 Centro de treinamentos esportivos .................................................................. 30 1.7 A deficiência no meio social ............................................................................. 31 1.8 Desenho Universal ........................................................................................... 31 2. Revisão Histórica de Tipologia ........................................................................... 31 2.1 Estádio Panatenaico ........................................................................................ 32 2.2 Estádio Olímpico de Amsterdã ......................................................................... 32 2.3 Estádio Memorial Coliseum ............................................................................. 33 2.4 Estádio Olímpico de Londres ........................................................................... 35 3. Funcionamento Genérico do Tema .................................................................... 35 3.1 Agenciamento genérico de um centro esportivo paraolímpico. ................ 36 3.2 Organograma genérico de um centro esportivo paraolímpico ......................... 39 3.3 Fluxograma genérico de um centro de treinamento paraolímpico. .................. 40 4. Legislação........................................................................................................... 41 4.1 Legislação Nacional ......................................................................................... 41 4.1.1 Norma Brasileira de Acessibilidade ............................................................... 41 4.1.2

Elementos de acessibilidade ................................................................. 43

4.1.4 Linguagem ................................................................................................. 44 4.1.5 Sinalizações ............................................................................................... 44 4.1.6. Acessos .................................................................................................... 45


4.1.7. Revestimentos .......................................................................................... 45 4.1.8. Inclinação e desnível ................................................................................ 45 4.1.9. Rampas .................................................................................................... 46 4.1.10 Escadas ................................................................................................. 47 4.1.11 Portas ...................................................................................................... 47 4.1.12 Janelas .................................................................................................... 48 4.1.13 Estacionamento ....................................................................................... 49 4.1.14 Sanitários, banheiros e vestiários para uso coletivo ................................ 49 4.1.15. Mobiliários ............................................................................................... 52 4.1.16. Arquibancada .......................................................................................... 52 4.1.17 Alojamento ............................................................................................... 53 4.1.18 Piscinas ................................................................................................. 54 4.2. Legislação Municipal ....................................................................................... 54 4.2.1 Código de Obras de Mogi das Cruzes ....................................................... 54 4.2.1 Terreno ...................................................................................................... 57 9.7.1. Recuos e Coeficiente de Aproveitamento ................................................. 58 5. Estudo de Caso ..................................................................................................... 59 5.1 Parque Olímpico .............................................................................................. 59 5.1.1 Ficha Técnica ............................................................................................ 59 5.1.2 Localização ................................................................................................ 59 5.1.3 O Projeto .................................................................................................... 61 5.1.4 Plantas ....................................................................................................... 63 5.1.5 Instalações ................................................................................................. 64 5.1.6. Cortes e Elevações ................................................................................... 72 5.1.7

Análise SWOT (FOFA) .......................................................................... 74

5.2 O Estádio Nacional de Pequim ........................................................................ 75 5.2.1 Ficha Técnica ............................................................................................ 75 5.2.2 Terreno ...................................................................................................... 76 5.2.3 O Projeto .................................................................................................... 77 5.2.4. Planta e Cortes ......................................................................................... 82 5.2.5. Análise SWOT (FOFA) ............................................................................. 83 5.3 Centro de Esportes e Fitness para pessoas com Deficiência - Sport and Fitness Center for Disabled People........................................................................ 84 5.3.1 Ficha Técnica ............................................................................................ 84


5.3.2 O projeto .................................................................................................... 84 5.3.3 Plantas e Cortes ........................................................................................ 88 5.3.4. Análise SWOT (FOFA) ............................................................................. 92 5.4 Jamal Farjallah Bazzi ....................................................................................... 92 5.3.1 Ficha Técnica ............................................................................................ 92 5.3.2 O projeto .................................................................................................... 93 5.3.3 Problemáticas ............................................................................................ 95 5.3.4 Equipamentos adaptados .......................................................................... 97 5.3.5 Análise SWOT (FOFA) .............................................................................. 98 6. A Visita Técnica..................................................................................................... 99 6.1 Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro............................................... 99 6.1.1 Ficha Técnica ............................................................................................ 99 6.1.2 Localização ................................................................................................ 99 6.1.3. O Centro Paralímpico ............................................................................... 99 6.1.4. Plantas e Ambientes ............................................................................... 101 6.1.5. Fachada .................................................................................................. 116 6.1.6 CORTES .................................................................................................. 116 6.1.7

Análise SWOT (FOFA) ........................................................................ 117

6.1.8.

Comprovante de presença no local ..................................................... 118

6.2 Centro Municipal de Paradesporto Professor Cid Torquato ........................... 118 6.2.1. Ficha Técnica ......................................................................................... 118 6.2.2. Localização ............................................................................................. 119 6.2.3. O projeto ................................................................................................. 121 6.2.4. Instalações .............................................................................................. 121 6.2.5. Planta baixa ............................................................................................ 123 6.2.6. Análise Crítica ......................................................................................... 125 6.2.7. Análise SWOT (FOFA) ........................................................................... 127 6.2.8. Comprovante de presença no local ........................................................ 128 6.3

Allianz Parque ............................................................................................ 128

6.3.1 Ficha Técnica .......................................................................................... 128 6.3.3 O projeto .................................................................................................. 130 6.3.4 Estrutura .................................................................................................. 133 6.3.4 Análise SWOT (FOFA) ............................................................................ 134 6.3.5 Comprovante de presença no local ......................................................... 134


7. Local de Intervenção......................................................................................... 135 7.1.

Município de Mogi das Cruzes ................................................................... 135

7.2.

Distrito de Jundiapeba................................................................................ 135

7.3.

Levantamento Cadastral ............................................................................ 136

7.4.

Condicionantes Visuais .............................................................................. 137

7.5.

ANÁLISE DO TERRENO ........................................................................... 140

7.5.1 Uso e Ocupação ...................................................................................... 140 7.5.2. Gabarito de Altura ................................................................................... 141 7.5.3. Cheios e Vazios ...................................................................................... 142 7.5.4. Sistema Viário ......................................................................................... 142 7.6. Terreno ......................................................................................................... 143 7.6.1. Projeção Solar ........................................................................................ 144 7.7 Clima e ventos predominantes ....................................................................... 146 8. Esquemas Estruturantes ..................................................................................... 148 8.1 Perfil do Cliente .............................................................................................. 148 8.2 Conceito ......................................................................................................... 148 8.3 Partido Arquitetônico ...................................................................................... 149 8.4 Diretrizes Urbanísticas ................................................................................... 150 8.5 Programa de Necessidades ........................................................................... 152 8.6 Organograma ................................................................................................. 164 8.7. Fluxograma ................................................................................................... 167 8.8 Agenciamento ................................................................................................ 169 8.9. Processo Criativo .......................................................................................... 172 9. Estudo Preliminar ............................................................................................... 174 9.1 Implantação.................................... ...................................................prancha 1/11 9.2 Planta baixa Térreo .................................................................prancha 2/11 9.3 Planta baixa térreo 2................................................................prancha 3/11 9.4 Planta baixa Primeiro pavimento.............................................prancha 4/11 9.5 Planta baixa Primeiro pavimento 2..........................................prancha 5/11 9.6 Planta baixa Segundo pavimento ...........................................prancha 6/11


9.7 Planta baixa Segundo pavimento 2 .........................................prancha 7/11 9.8 Planta baixa Terceiro pavimento..............................................prancha 8/11 9.9 Corte........................................................................................prancha 9/11 9.10 Elevações............................................................................prancha 10/11 9.11 Maquete Eletronica..............................................................prancha 11/11 Referência Bibliográfica .......................................................................................... 175 Considerações Finais .............................................................................................. 185


Agradecimentos Minha sincera gratidão, primeiramente a Deus, por me fortalecer todos os dias e por ter guiado os meus passos durante todos esses anos na faculdade, minha mãe por estar cem porcento presente no meu percurso acadêmico me concedendo motivos para jamais desistir, a todos os meus familiares e amigos que participaram indiretamente deste trabalho me incentivando positivamente, aos mestres professores que agregaram muitos conteúdos que serão essenciais na nossa vida profissional, ao professor orientador Celso Ledo, que me auxiliou do início ao fim do processo de TCC1 e pôr fim a Instituição, Universidade de Mogi das Cruzes, no qual ofereceu o início de tudo isso.


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Resumo Este trabalho tem como intuito demonstrar que com uma simples prática esportiva pode integrar uma sociedade que está sempre à procura de um refúgio. Além da realização de atividades esportivas, que proporcionam benefícios à saúde do usuário, há ressalva no decorrer deste trabalho, a importância de locais que dispõe equipamentos acessíveis no meio social, aumentando e melhorando o convívio da população. O esporte pode ser uma alternativa tanto para o lazer, quanto para um atleta que se move através dessa prática, é através dela que as pessoas, em diversos momentos, encontram uma forma de vencer. Palavras Chaves: Esportes, Acessibilidade e Inclusão Social.


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Introdução O projeto prevê um Centro de Treinamento Esportivo – CTE com desenho universal, abrangendo assim, o incentivo a prática esportiva para todas as pessoas, mesmo as que possuem algum tipo de deficiência, seja ela física, mental ou visual, que impede muitas vezes, de os mesmos praticarem esportes em locais não adaptados. A união de diversas histórias distintas, pode ser essencial na vida de um atleta, lhe servindo como superação e a realização de um sonho, ou seja, a inclusão social traz à tona uma variação de pontos positivos. Com uma infraestrutura adequada o suficiente para atender as necessidades de todos os jogadores, o Centro de Treinamento Esportivo - CTE também irá disponibilizar um alojamento no local, aumentando o conforto e poupando o deslocamento dos esportistas, que consequentemente, economiza nos transportes públicos e não há desperdício de tempo que ocorreria em casos de locomoção necessária, além de auxiliar no descanso dos mesmos, consequentemente aumentando a disposição em dias de jogos decisivos. O local foi propositalmente escolhido devido principalmente a necessidade de empreendimentos sociais no bairro. Com isso, a implantação deste empreendimento irá acarretar o aumento da população da cidade, sendo necessário o crescimento urbano juntamente com o desenvolvimento econômico, educacional, cultural e social. A principal finalidade desse projeto é alcançar o máximo que sonhos incompletos, e torná-los realidade, contando com o esforço, dedicação e comprometimento daqueles que procuram por algo maior, oferecendo apoio, espaços e equipamentos adequados que lhe servirão como armas de aperfeiçoamento pessoal. Figura 1 - Incentivo a prática de esportes

Fonte: phun.org


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Justificativa O maior erro do ser humano é pensar que não é capaz de realizar seus sonhos, seja por condições financeiras ou por alguma deficiência, porém a incapacidade se torna nula quando o objetivo é maior. É diante desse pensamento, que a ideia do Centro de Treinamento Esportivo - CTE com o desenho universal 1 surgiu. O esporte é um dos mecanismos de auxílio, onde as pessoas procuram um aconchego, um refúgio para seus problemas, a prática esportiva torna-se essencial na vida de um indivíduo quando é executada com amor e dedicada como uma fonte de esperança. A grande demanda destes espaços que dispõe equipamentos necessários para essa prática, é uma das questões que devem ser consideradas para a implantação deste projeto, a cidade inspira e está sempre procurando novos empreendimentos relacionados ao esporte, é nessa linha de raciocínio que se pode citar o encontro da prática esportiva com a importância da inclusão social.

1

Conceito de ambientes programados com acessibilidade.


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1. REVISÃO HISTÓRICA DO TEMA 1.1 Esportes no geral Segundo Tubino (2010) não há uma definição nem uma data exata de como surgiu a prática esportiva, mas pode ser dividida em 3 épocas, até a metade no século XlX, nomeada de Esporte Antigo, dos anos 1820 á 1980 seria resumida o período do Esporte moderno e por fim, o Esporte Contemporâneo, que leva o esporte de 1980 até os dias de hoje. (SITE:PORTAL EDUCAÇÃO) O esporte no geral, é extremamente essencial no cotidiano das pessoas, tendo como enfoque o aperfeiçoamento da saúde e a melhoria da qualidade de vida do indivíduo que realiza tal prática. São eles, os principais fatores pela evolução dos esportes, dentre elas podemos citar a adaptação do corpo com o meio em que vive. (SITE: MINUTO NUTRIÇÃO). Porém segundo Duarte (2003) o esporte não nasceu repentinamente, ele se iniciou quando o homem dos tempos antigos, fugiam de animais e realizavam grandes brigas devido ao seu território, tendo como precursor os gregos e os persas, podendo ser considerado uma modalidade esportiva, uma vez que cada qual tinha seus propósitos a sobrevivência, afinal realizar ações como correr, lutar e saltar, contribuíram para a formação de militares e soldados. (PORTAL EDUCAÇÃO) Indícios da prática esportiva se deram através de lutas, corridas e práticas com arco e flecha, no Egito em 2.700 a.C. com propósitos de treinamento militar. Os jogos e competições, eram realizados para fins religiosos, incluía principalmente a caça. (SITE: MINUTO NUTRIÇÃO) Segundo Duarte (2003) a oficialização da profissão de deu em 580 a.C. quando surgiu premiações aos ganhadores. (SITE: PORTAL EDUCAÇÃO) Já nos tempos modernos, a prática esportiva não se aceitava mais atos violentos, como os de antigamente. Foi feito algumas restrições nos esportes e aperfeiçoamento da prática. Atualmente o esporte são praticados com mais autoridades, com regras mais exatas e concretas, sem contar a utilização da tecnologia em algumas modalidades esportivas em competições maiores.


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1.2 Principais Esportes Olímpicos Segundo Rainer Sousa, o futebol é um dos esportes mais praticados no mundo, se deu um início parcial na China, em meados de 2500 a.C., onde os militares realizavam jogos que consistia em chutes com o crânio do soldado inimigo, porém com o passar do tempo, foi sendo substituído por uma bola de couro coberto de cabelos, em que duas equipes eram formadas com oito jogadores e seu principal objetivo era de que a bola necessitaria passar em todos os jogadores, com uma restrição de não deixar que a bola entrasse em contato com o chão, até que a bola chegasse em dois esteios que estavam fixados no campo, com isso o futebol foi obtendo uma ideia mais compacta daquilo que conhecemos atualmente. (SITE: HISTÓRIA DO MUNDO). Luísa Massarani e J. Almeida diz posteriormente, entraram em cena o Japão, a Grécia e a Roma, onde havia muita semelhança entre eles, porém este esporte praticado pelos japoneses, era proibido o contato físico entre os jogadores, já os gregos e romanos, praticavam a violência nos jogos, assim aconteceu também na Idade Média, no qual havia uma separação de duas equipes de cada lado, cada uma delas praticavam um papel distinto no jogo, sendo eles, defensores e atacantes. (SITE: SUA PESQUISA.COM) A criação do “gioco del cálcio2” na Itália Medieval, um dos principais esportes da época que teve grande contribuição para o futebol atual, consistia em equipes de vinte e sete jogadores com o intuito de levar a bola até as extremidades da praça, porém começou uma prática excessiva de violência entre os jogadores, devido a isso, a pratica desse esporte foi proibido até que ele chegasse na Inglaterra, no século XVII, com novas regras e a origem das traves retangulares, mais conhecidos como “gols”. Com o passar do tempo, as regras do futebol foram concretizadas, com a criação do impedimento3, dos pênaltis, com a determinação do tempo regulamentar de cada jogo, equivalente a 90 minutos, foi nesse contexto que se deu início ao futebol que é praticado mundialmente na atualidade. (IBIDEM)

2

Esporte que referenciou o Futebol atual. Regra do futebol em que constata a irregularidade do atacante quando o mesmo se encontra a frente do penúltimo defensor do time adversário. 3


23

Figura 2 - Futebol na Itália em 1530

Fonte: Farenze Online (2017)

De acordo com Silvia Vieira, o ideia parcial do esporte aquático, popularmente conhecida como natação, se deu desde quando os homens caçavam em lagos ou rios e quando avistavam algum perigo, eram obrigados a movimentar os braços e pernas para escapar dos predadores, na antiguidade, a natação era considerada um aprimoramento pessoal e foi a partir do século XVII que o mesmo se tornou uma modalidade esportiva, sendo uma obrigatoriedade a sua prática para os estudantes japoneses da época. Na Grécia, acreditavam que a prática desse esporte, proporcionavam um desenvolvimento harmonioso para o corpo. (SITE: SPORT REGRAS e SUA PESQUISA.COM) Figura 03 – Natação na antiguidade

Fonte: Manancial natação (2011)

Segundo Silvia Vieira (2006) o basquete, se deu início em 1891, quando o professor canadense de Educação Física, James Naismith, pensou na necessidade de um esporte coletivo, onde sua prática fosse em áreas cobertas para se proteger do frio que atuava nos invernos do local e que evitasse a violência como ela é aplicada no futebol americano. Foi um esporte que obteve poucas alterações desde a sua criação. (SITE: SUA PESQUISA.COM)


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Figura 04 – Basquete na antiguidade

Fonte: ACM

O volibol se deu no ano 1895 nos Estados Unidos, pelo americano William George Morgan que pensou na prática esportiva sem muito contato físico entre os jogadores, evitando a possibilidade de lesões dos atletas. Figura 05 – Disputa de Voleibol em 1948

Fonte: FP Voleibol

Segundo a Confederação Brasileira de Atletismo, o atletismo começou desde as primeiras Olímpiadas que aconteceram na Grécia Antiga, onde se disputavam a corrida e arremesso de peso. Em alguns casos, como especificamente da maratona, podiam ser realizados em vias públicas. Atualmente o esporte abrange todos os tipos de corridas, saltos e arremessos.


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Figura 06 – Princípios da competição de atletismo

Fonte: Travinha (2010)

1.3 Jogos Olímpicos São estes citados anteriormente, os principais esportes participantes dos Jogos Olímpicos, que são realizados de quatro em quatro anos e tem por finalidade simbolizar a união das raças, etnias e cores distintas que estão espalhadas pelo mundo, essa unificação se dá pelo amor ao esporte. De acordo com Vanessa Rodrigues Couto, tudo se iniciou na Grécia Antiga, em meados do século VIII a.C., na cidade de Olímpia, onde acontecia os jogos olímpicos em que os competidores viajavam para garantir a sua participação nos jogos, deixando a rivalidade e os conflitos de lado, também conhecido como “paz-olímpica” entre as cidades-estados. Os participantes disputavam todos as modalidades disponíveis, com isso, havia apenas um campeão dentre todos os membros. Durante a execução dos jogos, pregavam a harmonia entre as populações e a valorização da saúde, isso se resumia em cerca de cinco dias. Dispunham de oito modalidades nesta época e que eram similares às atuais, dentre elas a corrida com armaduras, saltos, arremesso de disco e lutas. As mulheres eram proibidas de praticar ou assistir aos jogos, até que criaram uma competição exclusiva para elas, onde acontecia no mesmo local, porém anteriormente aos jogos destinados aos homens. A tradição foi interrompida em 393 d.C. devido a invasão dos romanos na Grécia. Isso foi revertido somente em 1892, quando Pierre de Frédy insistiu durante dois anos o retorno dos jogos olímpios, até que os gregos afirmaram sediar a sua maior cidade, Atenas, para o retorno das olimpíadas, agora com a participação de 13 países, adicionando novas modalidades como atletismo, luta livre, ginástica, ciclismo, natação, entre outros, se


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deu início as Olimpíadas da Era Moderna, em 1896, com a delegação de 14 países, disputando nove modalidades. (SITE: INFOESCOLA) Figura 07 – Estádio Panathenaic em Atenas

Fonte: Web Estudante (2018)

Segundo Lauret Godoy, atualmente, os jogos olímpicos contam com cerca de vinte e nove modalidades distintas e têm duração de aproximadamente dois meses, sendo seu país-sede alterado a cada edição, devidamente escolhida pelo Comitê Olímpico - COI. Dentre todas as modalidades disponíveis, há competidores específicos para cada um dos mesmos, consequentemente, um campeão para cada categoria. Os jogos Olímpicos, além de grande importância social e esportiva, podem proporcionar ao país-sede um avanço econômico, levando em consideração a grande demanda de turistas durante os jogos, porém é preciso ter consciência da grande responsabilidade que é dirigir um grande evento como é as Olimpíadas. (SITE: SUA PESQUISA.COM) Figura 08 – Festa de encerramento nas olimpíadas no Rio

Fonte: Globo esporte (2016)


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1.4 Jogos Paraolímpicos Segundo O Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB (2012), para as pessoas que possuem alguma deficiência física, a prática do esporte só foi adaptada após a Segunda Guerra Mundial, pelas consequências que a guerra proporcionava aos soldados, que por ventura, foram mutilados, com isso, o primeiro a unir o esporte com a deficiência física, foram os norte-americanos, que adaptaram o Basquete em cadeiras de rodas, o atletismo e a natação, já na Inglaterra, a ideia surgiu quando o neurologista alemão, Ludwig Guttmann, que cuidava de vítimas de alguma lesão medular ou amputação dos membros, incentivou a prática de atividades físicas para os seus pacientes. (SITE: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO) Figura 09 – Primeira Edição dos Jogos Paralímpicos em Roma, 1960.

Fonte: International Paralympic Committee - IPC

Durante a execução dos jogos Olímpicos de 1948, Guttmann decidiu criar jogos desportivos em que quatorze homens e duas mulheres veteranos da guerra. Na edição seguinte, em 1952, obteve uma grande evolução, onde participaram cento e trinta atletas portadores de necessidades especiais, mas somente em 1960 que surgiu os Jogos Paraolímpicos oficiais, diante de duzentos e quarenta atletas de vinte e três países distintos, desde então, o evento acontece no mesmo ano e no mesmo local onde são realizadas os Jogos Olímpicos, são distribuídos em dezanove modalidades diferentes e dentre elas, há categorias funcionais para cada atleta de acordo com a restrição de cada um. As modalidades podem variar entre atletismo, basquete em cadeiras de rodas, futebol de cinco ou sete, ciclismo de pista ou estrada, judô, natação, remo, tiro com arco, voleibol sentado. ESPORTE)

(SITE: REDE NACIONAL DO


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1.5 Principais Esportes Paraolímpicos Houve muitos casos, durante a Segunda Guerra Mundial, de pessoas que tiveram membros amputados ou ficaram paralisados, a prática esportiva foi uma forma de demonstrarem força e determinação. De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro - CPB, o atletismo pode ser praticado tanto para deficientes físicos, visuais ou intelectuais, cada qual com um grupo diferente, onde a seleção é feita pelo nível de dificuldade de cada atleta possui. O esporte se deu na Inglaterra, em 1952, inicialmente com cadeiras de rodas e foi se aperfeiçoando de acordo com o tempo, acrescentando novas modalidades e o surgimento de equipamentos que auxiliam o atleta na competição. (SITE: REDE NACIONAL DO ESPORTE) Figura 10 – Atletas na Paralimpíadas de Pequim, em 2008

Fonte: Corre mulherada (2016)

A bocha adaptada, de início foi criada para pessoas com paralisia cerebral, com comprometimento motor nos membros. Na Itália se oficializou como uma modalidade esportiva e foi incluída nos jogos Paralímpicos de Nova York, no ano de 1984, (SITE: ESCOLA EDUCAÇÃO) Figura 11 – Prática de Bocha adaptada

Fonte: Portal São Francisco


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Segundo O Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB, o futebol de 5 surgiu quando alguns deficientes visuais praticavam o futebol com latinhas ou garrafas ou com bolas envolvidas em sacolas plásticas, algo que soasse algum som para que os jogadores pudessem localizar a bola, ela veio a aparecer nas Olimpíadas em 2004. (IBIDEM) Figura 12 – Copa América disputada por Brasil e Argentina

Fonte: Escola Educação

O goalbol foi surgido em 1946 por Hanz Lorezen e o Sepp Reindle, que tinham como principal objetivo auxiliar na reabilitação de soldados que acabaram perdendo a visão durante a Segunda Guerra Mundial. Já no Brasil a prática começou em 1985. (SITE: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO) Figura 13 – Disposição de uma disputa de Goalbol

Fonte: João Cordeiro

Segundo a, o Basquete na cadeira de rodas esporte surgiu no começo do século XX, com o mesmo intuito da Goalbol, auxiliar na reabilitação de soltados sobreviventes da guerra, que haviam perdido algum membro do corpo, e logo de


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início, já foi incluso nos Jogos Paraolímpicos em 1960. Assim aconteceu com o vôlei em cadeiras de rodas. (SITE: REDE NACIONAL DO ESPORTE) Figura 14 – Disputas de Basquete

Fonte: Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeiras de Rodas

1.6 Centro de treinamentos esportivos Segundo Rocha Andrade (1978) os treinamentos destinados a fins esportivos foram se aperfeiçoando de acordo com a época em que os atletas viviam, adaptando assim, seus corpos. Na Grécia Antiga os principais treinamentos feitos pelos atletas era de sobrecargas, corridas, lutas e preparações específicas de cada esporte. Quando os Jogos Olímpicos voltaram as suas atividades no ano de 1896, os técnicos e seus atletas intencionaram seus treinamentos, visando aperfeiçoamento físico e qualificação na prática esportiva específica. (SITE: UNIVERSIDADE DO FUTEBOL) Segundo Tubino (1979) os treinamentos esportivos são divididos em 5 fases, a primeira se inicia em 776 a.C. nas atividades olímpicas da Grécia Antiga até as Olimpíadas em Atenas em 1896, é conhecida como Período da Arte, onde os treinamentos eram exaustivos para os atletas porque acreditavam que quanto mais o mesmo sentia dor, melhor seria o rendimento dele e consistiam de acordo com cada experiencia que o treinador obtinha. Em seguida, chama-se de Período da Improvisação, onde seu término se deu nas Olimpíadas de Antuérpia realizada em 1920, a partir daí, os treinamentos passaram a ser mais pensados visando um melhor retorno dos treinamentos. O Período da Sistematização se caracteriza pela criação de um tempo onde o treinamento é menos intenso, essa ideia surgiu inicialmente da Finlândia por Lauri Pihkala. Nomeia-se a quarta fase de Período Pré-científico, foi de 1930 a 1950 onde o aprimoramento foi nas pistas de corrida, e na criação do treinamento

com

intervalos

para

repouso,

auxiliando

e

melhorando

no


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condicionamento físico dos atletas. E por fim, o Período Científico, que vai até os dias de hoje, com maior organização nos treinamentos, incluindo preparos físicos, táticos e técnicos. Segundo Dantas (1998) o hábito alimentar também é essencial na vida de um atleta, sem contar o uso de tecnologias que contribui positivamente no preparo físico do mesmo. (IBIDEM) 1.7 A deficiência no meio social O portador de necessidades especiais age de forma cautelosa para que não haja discriminação em partes da sociedade. Segundo Otto Marques da Silva e Maria Aparecida Gurgel, atualmente, a diferença entre as pessoas é não vista como antigamente, onde na Grécia Antiga, os portadores recém-nascidos eram colocados em uma vasilha feito de argila e logo após, eram abandonados. Assim ocorria também em Esparta, onde as crianças com deficiência eram consideradas subumanas, contudo, precisavam ser eliminadas ou abandonadas. Em Roma, não era diferente, a lei permitia aos pais matar seus filhos que nascessem com alguma deficiência, sendo elas, por afogamento ou abandono em cestos no rio, e aqueles que conseguissem sobreviver, eram explorados diante dos homens ricos das cidades. Na Idade Média, o portador de deficiência era considerado como “castigo de Deus”, viam os mesmos como um demônio. Esses atos diminuíram após o cristianismo, onde surgiram os primeiros hospitais que abrigavam pessoas com deficiência, porém não era o suficiente para acolher todos. (SITE: PORTAL EDUCAÇÃO) 1.8 Desenho Universal Um projeto com o desenho universal, envolve muito mais do que a acessibilidade, traz à tona a inclusão no meio social, independente da classe social, das dificuldades físicas ou mentais ou da sua faixa etária. Segundo Ana Claudia Carletto e Silvana Cambiaght, isso se deu quando houve a criação da Lei Americans with Disabilities - ADA, em 1980 que consiste em coibir a discriminação de algum indivíduo e proporcionam acessibilidade no ambiente de trabalho. 13 anos após a sua criação, a Organização não governamental - ONG anuncia a “Normas sobre Igualdade de Oportunidades para as pessoas com Deficiência, tendo como objetivo, considerar a acessibilidade em todos os ambientes, como forma de inclusão social. (PDF: MARA GABRILLI)

2. Revisão Histórica de Tipologia


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2.1 Estádio Panatenaico Segundo Simone Martins (2018) o Estádio Panatenaico é considerado o primeiro palco esportivo do mundo a sediar grandes competições. A principal delas era as Panateneas, evento religioso que acontecia anualmente e celebravam competições como atletismo e lutas, além de inaugurar os primeiros Jogos Olímpicos de Atenas em 1896. Foi construído no ano 330 a.C. por Lykourgos. Inicialmente sua estrutura era de madeira, e posteriormente foi reformado com mármore, sendo considerado o único estádio esportivo revestido de mármore. O local tem capacidade para 45 mil espectadores e a pista de atletismo em formato de “U”. (SITE: HISTÓRIA DAS ARTES) Figura 15 – Cerimônia de abertura das Olimpíadas de 1896

Fonte: Tudo por Email Figura 16 – Estádio Panatenaico atualmente

Fonte: Terra Santa Viagens (2018)

2.2 Estádio Olímpico de Amsterdã Segundo Monica Pereira (2016) A capital da Holanda sediou as Olimpíadas de 1928, para isso houve a construção do Estádio Olímpico de Amsterdã, local que


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tinha capacidade para 34 mil espectadores, atualmente sua capacidade aumentou para 64 mil graças a construção de um anel superior, além da instalação de um velódromo 4e uma pista de atletismo. Mesmo após os jogos olímpicos, o estádio é palco de atividades esportivas como atletismo, hóquei e ciclismo. (SITE: AR REDAÇÃO) Figura 17 – Estádio Olímpico de Amsterdã em 1928

Fonte: Ar Redação (2016) Figura 18 – Estádio Olímpico de Amsterdã atualmente

Fonte: Blog Olimpíadas 28 (2012)

2.3 Estádio Memorial Coliseum Segundo Discover Los Angeles (2019), o Estádio Memorial Coliseum se deu como propósito de memorial para os veteranos da 1º Guerra Mundial. Foi inaugurado em junho de 1923, considerado o maior estádio de Los Angeles, com capacidade para 75.144 pessoas, o Coliseum é o único lugar no mundo a ser palco de 2 olímpiadas, em 1932, onde realizou jogos de Hóquei, ginástica e atletismo, na época aumentaram a capacidade do estádio para 105.547 espectadores, já em 1984 a principal atração foi o atletismo. Além de receber grandes eventos como 4

Pista que recebe competições de atletismo


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Super Bowls 5 e shows de artistas internacionais. Atualmente o estádio abre porta para os turistas realizarem tour e está com projetos de reforma, incluindo alargamento dos corredores de circulação, instalação de novas iluminações e corrimões em todo o estádio, com a entrega prevista para 2019. (SITE: DISCOVER LOS ANGELES) Figura 19 – Estádio Memorial Coliseum nas Olimpíadas de 1932

Fonte: Editing Luke (2016) Figura 20 – Estádio Memorial Coliseum nas Olimpíadas de 1984

Fonte: Editing Luke (2016) Figura 21 – Projeto de reforma do Estádio Memorial Coliseum

Fonte: Discover Los Angeles (2019)

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Final da Liga Americana de Futebol Americano – NFL, um dos maiores eventos mais aguardados no calendário esportivo americano.


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2.4 Estádio Olímpico de Londres Segundo o Vitor Delaqua (2012), o Estádio Olímpico de Londres, teve como conceito utilizar linhas e formas simplificadas e implantar sistemas de sustentabilidade focando em reciclagem, reutilização e redução. O local tem capacidade para 80 mil espectadores e realizou competições de atletismo durante os jogos olímpicos de Londres em 2012, atualmente é palco de jogos do West Ham6. (SITE: ARCH DAILY) Figura 22 – Estádio Olímpico de Londres

Fonte: Globo Esporte (2012) Figura 23 – Estádio Olímpico de Londres

Fonte: Arch Daily (2012)

3. Funcionamento Genérico do Tema Um centro de treinamento esportivo, consiste em um espaço com instalações destinadas a prática esportiva, que ficam à disposição de atletas ou até mesmo amadores que tem o esporte como um hobby.

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Time de Futebol Inglês, especificamente da região Leste de Londres


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Cada complexo esportivo pode oferecer alguma especialidade diferente ou várias unificadas dependendo do conceito de cada projeto. Há aqueles que abrangem essas instalações para pessoas portadoras de alguma deficiência, colocando as instalações adequadas para os mesmos praticarem suas atividades, incluindo assim esportes que são disputadas nas Paraolimpíadas. Além de disponibilizar esses espaços para a realização de treinamentos esportivos, em alguns casos, quando há eventos e competições, o local pode estender sua proposta, incluindo alojamentos para que os atletas possam se hospedar durante os campeonatos. 3.1

Agenciamento genérico de um centro esportivo paraolímpico.

SETOR ESPORTIVO ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓

Quadra de Tênis em cadeira de rodas Piscina Olímpica/semi-olímpica Quadra de Rugby em cadeira de rodas Quadra para Vôlei sentado Quadra para basquete em cadeira de rodas Quadra para futebol de 5 Quadra para Goalboll Salas de judô Quadra de Bocha adaptada Sala para tênis de mesa Salas de Esgrima para cadeira de rodas Sala paraekwondo Campo de futebol de 7 Pista de atletismo Academia

SETOR SOCIAL ✓ Praça de convivência coberta/descoberta ✓ Refeitório ✓ Playground


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SETOR DE APOIO - ESPORTIVO ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓

Cabine para avaliação em vídeos (pista de atletismo) Vestiários feminino e masculino Sanitários feminino e masculino Sanitários PCD e acompanhante Espaço para descanso Depósito de material esportivo Arquibancadas

SETOR DE SERVIÇOS ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓

Cozinha industrial Lavanderia Casa de máquinas (ar condicionado) Casa de máquinas (elevadores) Doca de abastecimento Carga e descarga Depósito de limpeza Sala de manutenção Depósito de lixos Área de manutenção da piscina Almoxarifado Reservatório inferior e superior Medidores

SETOR ADMINISTRATIVO ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓

Sala de administração Sala de Recursos Humanos Recepção Sala de assistência social Salas de reuniões Auditórios Arquivos Sala de coordenação Sala de direção Sala de financeiro Sala de arquitetura/obras


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SETOR DE SAÚDE ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓

Sala de triagem Sala de exames Enfermagem Sala de recuperação Sala de fisioterapia Sala de clínico geral Sala de retirada de medicamentos (Farmácia) Sala de psicologia Sala de Massoterapia Sala de nutrição Sala de ortopedia Sala de raio-x Espaços para hidromassagem

SETOR DE HOSPEDAGEM ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓

Dormitórios coletivos (inclusos sanitários) Dormitórios individuais (inclusos sanitários) Salão de jogos Recepção Lavanderia Refeitório Cozinha Sala de eventos

SETOR DE FUNCIONÁRIOS ✓ ✓ ✓ ✓ ✓

Sala de descanso Vestiário feminino e masculino Sanitários feminino e masculino Copa Refeitório

SETOR VEÍCULOS ✓ ✓ ✓ ✓

Vagas de estacionamento para veículos Vagas de estacionamento para motos Vagas de estacionamento para gestante/PCD Guarita


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3.2 Organograma genérico de um centro esportivo paraolímpico

QUADRAS/SALAS ESPORTIVAS PISTA ATLETISMO PISCINAS

ÁREA DE CONVIVÊNCIA

RAMPAS / ELEVADORES

VESTIÁRIOS

SANITÁRIOS

ACADEMIA SALA DE TRIAGEM ENFERMAGEM FISIOTERAPIA ORTOPEDIA SALA DE EXAMES

ADMINISTRAÇÃO REUNIÕES DIREÇÃO COORDENAÇÃO ESTACIONAMENTO

SALA CLÍNICO GERAL PSICOLOGIA MASSOTERAPIA SALA DE RAIO-X

FARMÁCIA SALA DE RECUPERAÇÃO HIDROMASSAGEM

COZINHA INDUSTRIAL CASA DE MÁQUINAS MANUTENÇÃO PISCINA SALA MANUTENÇÃO RESERVATÓRIOS REFEITÓRIO

SALA DE RH ASSISTÊNCIA SOCIAL AUDITÓRIO

ARQUIVOS FINANCEIRO ARQUITETO/OBRA

ALMOXARIFADO DEPÓSITO LIMPEZA DEPÓSITO LIXO DOCA DE ABAST. CARGA E DESCARGA MEDIDORES

ALOJAMENTO


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3.3 Fluxograma genérico de um centro de treinamento paraolímpico. O fluxo de um complexo esportivo seja ele destinado para práticas paraolímpicas ou não, pode haver variações distintas. A seguir, um fluxograma baseado em um centro de treinamento paraolímpico completo. GUARITA

ACESSO PRINCIPAL ESTACIONAMENTO

PISCINAS

VESTIÁRIOS

RAMPAS / ELEVADORES

QUADRAS NO GERAL

SANITÁRIOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL SETOR DE SAÚDE

REFEITÓRIO

ALOJAMENTO

COZINHA INDUSTRIAL

SALÃO DE JOGOS

DOCA DE ABASTECIMENTO

LAVANDEIRIA


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CARGA E DESCARGA

DEPÓSITO DE LIMPEZA

DEPÓSITO DE LIXO

ALMOXARIFADO

SALA DE MANUTENÇÃO

4. Legislação 4.1 Legislação Nacional 4.1.1 Norma Brasileira de Acessibilidade ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR – Norma Brasileira 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 4.1.1.1 Dimensionamento para circulação de cadeira de rodas Segundo a NBR 9050, no capítulo “Parâmetros antropométricos”, o dimensionamento da largura necessária para o deslocamento de uma pessoa em pé com uma bengala é de 0,75m, com duas bengalas ou com andador de rodas é de 0,90m, com muletas deve-se considerar 1,20m tanto na sua largura como na sua profundidade. (Página 8, capítulo 4) Figura 24 – Dimensionamento adequado para cadeiras de rodas

Fonte: ABNT NBR 9050


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A largura mínima para deslocamento em linha reta de um cadeirante é de 0,90m, considera-se 1,20m a 1,50m para circulação de um pedestre juntamente com uma pessoa utilizando a cadeira de rodas e uma largura mínima de 1,50m a 1,80m quando a circulação é destinada para duas pessoas em cadeiras de rodas. (Página 9, Capítulo 4.3.1) O dimensionamento mínimo para manobras de cadeiras de rodas sem o deslocamento da mesma, considera-se para a rotação de 90º um espaçamento de 1,20x1,20, para uma rotação de 180º, considerar 1,50x1,20m e para uma rotação 360º, uma área de diâmetro igual a 1,50m. (Página 11, Capitulo 4.3.5) Figura 25 – Área de manobra para cadeiras de rodas.

Fonte: ABNT NBR 9050

4.1.1.2 Dimensionamento de alcance para cadeirantes Com relação ao alcance manual de um cadeirante, deve-se considerar as seguintes dimensões para layout do projeto. (Página 17, Capítulo 4.6.1) Figura 26 – Dimensionamento de alcance manual

Fonte: ABNT NBR 9050


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Figura 27 – Dimensionamento de alcance manual lateral

Fonte: ABNT NBR 9050

Para os ambientes que necessitam do uso de superfícies de trabalho, deve-se considerar o alcance máximo de 0,50m de profundidade, 1,50m de largura, seguindo o eixo da superfície de trabalho, um espaçamento livre de altura 0,73m de altura, desde o piso até a parte inferior da mesa. (Página 19, Capítulo 4.6.3) Figura 28 – Dimensionamento de alcance da superfície de trabalho

Fonte: ABNT NBR 9050

4.1.2 Elementos de acessibilidade Corrimãos e barras de apoio devem ter um afastamento de no mínimo 40mm da parede de qualquer outra superfície e deve ter uma seção de formato circular com um diâmetro de 30mm a 45mm. (Página 21, Capítulo 4.6.5.) Figura 28 – Dimensionamento de corrimão


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Fonte: ABNT NBR 9050

Em casos de escadas e rampas com largura igual o maior a 2,40m, deve ser instalada um corrimão intermediário deixando uma circulação de 1,20m. (Página 63, Capítulo 6.9.2.2) As maçanetas devem ser do tipo alavanca com 100mm de comprimento, sendo recurvados nas suas extremidades, sua distância da porta deve ser de 40mm, com uma altura de 0,80 á 1,10m do piso. (Página 22, capítulo 4.6.6.1) Os puxadores devem ter um diâmetro de 22mm a 45mm, com uma distância de no mínimo 40mm da superfície da porta, sua altura deve variar entre 0,80m á 1,10m do piso acabado. O puxador vertical deve ter no mínimo 0,30m de comprimento. (Página 22, Capítulos 4.6.6.2. e 4.6.6.3.) As barras antipânico devem ser instaladas a 0,90m do piso acabado. (Página 23, Capítulo 4.6.6.4.) 4.1.4 Linguagem Para os textos e símbolos táteis, seu relevo deve ter uma altura de 0,8mm e 1,2mm e a utilização de caixa alta na horizontal para as frases curtas. A distância mínima entre os caracteres deve ser de 1/5 da altura da letra utilizada naquela frase e distância entre as linhas de 8mm. (Página 36, capítulo 5.2.9.2) 4.1.5 Sinalizações As portas e passagens devem conter uma informação visual, associada a sinalização tátil ou sonora. Deve estar locada em uma faixa de altura entre 1,20m e 1,60m em orientação vertical e considerando 10cm de distância da porta. Em caso de instalações com altura de 0,90 á 1,20m, deverá estar no lado da maçaneta. (Página 45, capítulo 5.4)


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As sinalizações táteis dos pavimentos são feitas pelos corrimãos das escadas, especificamente na geratriz superior do prolongamento horizontal do corrimão, a sinalização na parede deve ser visual e opcionalmente tátil. (Página 45, Capítulo 5.4.3) Figura 29 – Sinalização dos pavimentos

Fonte: ABNT NBR 9050

A sinalização das escadas deve ser instalada nos pisos e espelhos dos degraus, contrastantes com o piso adjacente, de preferência fotoluminescente ou retro iluminado. Considera-se uma largura mínima de 7cm e uma profundidade mínima de 3cm. (Página 46, Capítulo 5.4.4.2) 4.1.6. Acessos Todos os acessos do complexo devem ser acessíveis, a distância entre um acesso e outro, não deve ser superior a 50m, além de ser vinculados à circulação principal e as circulações de emergência. (Página 54, Capítulo (6.2) 4.1.7. Revestimentos A superfície dos revestimentos e acabamentos devem ser regulares, firmes, estáveis, não trepidante para dispositivos com rodas e antiderrapante em qualquer condição. Evitar estampas para que não cause contrastes das cores e desenhos. (Página 55, capítulo 6.3.2) 4.1.8. Inclinação e desnível A inclinação transversal deve ser de 2% e a longitudinal de 5% para pisos de ambientes internos e de até 3% transversal e inferior a 5% longitudinal para ambientes


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externos. Inclinações igual ou superior a 5% são consideradas rampas. (Página 55, Capítulo 6.3.3) Os pisos de até 5mm dispensam a inclinação do piso, superiores a 5mm até 20mm devem possuir uma inclinação de 50% e superiores a 20mm são considerados degraus. (Página 55, Capítulo 6.3.4.1) Deve-se prever uma área de descanso a cada 50m para pisos de até 3% de inclinação, ou a cada 30m para pisos de 3% a 5% de inclinação. (Página 58, Capítulo 6.5) 4.1.9. Rampas A inclinação das rampas é feita pela seguinte equação: i = h x 100 / c. Onde i é a inclinação descrita em porcentagem, h é a altura do desnível e c o comprimento da projeção horizontal. (Página 58, Capítulo 6.6.2) Figura 30– Vista superior da rampa

Fonte: ABNT NBR 9050 Figura 31 – Vista lateral da rampa

Fonte: ABNT NBR 9050

Para a inclinação entre 6,25% e 8,33% deve ter áreas de descanso a cada 50m de percurso da rampa. (Página 60, Capítulo 6.6.2.1) A largura mínima da rampa é de 1,20m, recomenda-se 1,50m. (Página 60, Capítulo 6.6.2.5) Além de obrigatoriamente ter 2 corrimãos de alturas distintas, a mais alta com 0,92m do piso e a mais baixa com


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0,70m do piso acabado. (Página 60, Capítulo 6.6.2.6 e 6.6.3). O patamar deve ter no mínimo 1,20m de dimensão longitudinal (Página 60, Capítulo 6.6.4). A guia de balizamento deve ser de alvenaria com altura mínima de 5cm. (Página 60, Capítulo 6.6.3). 4.1.10 Escadas Em escadas com rotas acessíveis, devem estar associadas a rampas ou elevadores. Dos degraus não podem conter espelhos vazados e devem ter uma largura mínima livre de 1,20m. (Página 61, Capítulo 6.7) Os pisos e espelhos devem ser constantes ao longo da escada, deve-se considerar a seguinte equação: 0,63m ≤ p + 2e ≤ 0,65m, onde e consiste na dimensão espelho e p do piso. Os pisos devem ser maiores ou iguais a 0,28m e menores ou iguais a 0,32m, e os espelhos dos degraus devem ter no mínimo 0,16m e no máximo 0,18m. (Página 62, Capítulo 6.8.2) O primeiro e o último degrau de um lance de escada devem estar a 0,30m de distância da área de circulação do pavimento. (Página 62, Capítulo 6.8.4) Deve-se considerar um patamar a cada 3,20m de desnível ou quando houver alguma mudança de direção da escada. (Página 62, Capítulo 6.8.8) 4.1.11 Portas Em casos de portas instaladas em sequência, o espaço entre elas deve ter de no mínimo uma área com diâmetro de 1,50m, juntamente com o espaçamento da largura da porta, ou seja, ela aberta. Deve-se considerar um espaçamento de 0,60m de cada lado da porta. (Página 69, Capítulo 6.11.2)


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Figura 32 – Vista lateral da rampa

Fonte: ABNT NBR 9050

As portas devem ter um vão livre de no mínimo 0,80m de largura e uma altura mínima de 2,10m, considera-se o mesmo para portas de 2 ou mais folhas, ou portas de correr. Quando instaladas em locais de prática esportiva, as portas devem ter no mínimo 1,00m de vão livre. (Página 70, Capítulo 6.11.2.1) As portas destinadas a sanitários e vestiários devem ter do lado oposto da abertura da porta, um puxador em posição horizontal, associada a maçaneta, instalada a 0,10m da guarnição da porta, uma largura mínima de 0,40m e à 0,90m do piso acabado. (Página 70, Capítulo 6.11.2.7) Figura 33 – Dimensionamento de portas de vestiários e sanitários

Fonte: ABNT NBR 9050

4.1.12 Janelas As janelas devem ser operadas por um movimento único, onde o usuário consiga realizar o movimento de abrir e fechar com apenas uma das mãos, sua altura pode variar entre 0,60 a 1,20m. (Página 73, Capítulo 6.11.3.) 00011977969-7


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4.1.13 Estacionamento As vagas destinadas para idosos devem estar locas próximos aos acessos para que não haja grandes percursos. As vagas conduzidas para as pessoas com deficiência devem ter um espaçamento para circulação de 1,20 de largura, ter um piso regular e estável e estar a pelo menos 50m de distância do acesso a edificação ou dos elevadores. (Página 82, Capítulo 6.14.1.2) 4.1.14 Sanitários, banheiros e vestiários para uso coletivo Os sanitários e vestiários devem estar localizados em locais próximos a circulação principal, sem estar muito isolado, para que em casos de emergência, o auxílio possa ser repentino. Locais com grande concentração de pessoas seja de uso coletivo ou público, além de ser necessário a instalação de 5% de peças sanitárias acessíveis, deve ter também um sanitário acessível dentro do conjunto de sanitários para cada sexo. (Página 84, Capítulo 7.4.3.2) Os lavatórios não devem ter colunas, podem estar sobre tampos, eles devem ter uma altura frontal livre, e a sua superfície superior não deve ser maior de 0,80m. Deve ser utilizada a porta com vão livre de no mínimo 1,00m em boxe quando o uso do local for destinado para fins esportivos. Figura 34 – Dimensionamento de transferência e manobras para a bacia

Fonte: ABNT NBR 9050 Figura 35 – Dimensionamento de lavatórios acessíveis


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Fonte: ABNT NBR 9050

Os pisos devem ser antiderrapantes, não ter nenhum tipo de desnível, nem mesmo na entrada e os ralos devem estar instalados fora da área de manobra. (Página 85 Capítulo 7.5) A área de transferência para a bacia sanitária deve ser prevista pela lateral, pela perpendicularidade ou na diagonal. A altura máxima da bacia sanitária 0,45m e no mínimo 0,43. (Página 90, Capítulo 7.7.2.1) As barras de apoio que auxiliam na transferência da bacia sanitária, devem ter um comprimento mínimo de 0,80m a 0,75m de altura do piso acabado, a 0,40m de distância do eixo da bacia até a face da barra, além de uma barra instalada na posição vertical a 0,10m da barra horizontal com 0,70m de comprimento. (Página 91, Capítulo 7.7.2.2.1) Além dessas duas barras deve ser instalada uma de comprimento 0,80m, a 0,75m de altura na parede onde se encontra a bacia sanitária. (Página 92, Capítulo 7.7.2.2.2) Figura 36 – Dimensionamento das barras de apoio

Fonte: ABNT NBR 9050

A válvula de descarga na parede deve estar no mínimo a 1,00m de altura do piso. (Página 98, Capítulo 7.7.3.1) As barras de apoio destinadas para os lavatórios, podem estar instaladas na horizontal em que sua altura deve ser de 0.78 até 0,80m ou na vertical onde sua altura


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deve ser de 0,90m do piso e 0,40 de comprimento, considerar um espaçamento entre a barra e a parede de 0,04m. Do eixo da cuba até a barra vertical não deve exceder de 0,50m. As torneiras vedem ser acionadas através alavancas, com o esforço de no máximo 23N. (Página 99, Capítulo 7.8) Nos sanitários familiares, devem ser instalados os 2 tipos de bacias sanitárias do tipo adulto e do infantil. A bancada para troca de vestuário infantil deve ter no mínimo 0,70m de profundidade, 1,80 de largura e 0,46m de altura, acompanhado de barras de apoio. (Página 102, Capítulo 7.9) Nos banheiros de uso coletivo deve adotar um boxe com bacia infantil para uso de pessoas com menor estatura ou para crianças. Além de um boxe com instalação de barras de apoio. (Página 102, Capítulo 7.10) A porta dos boxes de uso comum deve ter vão livre de no mínimo 0,80m e podem abrir para o lado de fora e ter uma área interna livre de 0,60m de diâmetro. (Página 102, Capítulo 7.10.1) Os mictórios devem ter uma área de aproximação frontal de 0,60m e a 0,60m a 0,65m do piso, sua válvula deve estar instalada a 1,00m de altura. A divisória deve ter profundidade de 0,40m, uma altura de 1,20m e um vão de 0,30m do piso. Devem ter 2 barras de apoio a cada 0,30m do eixo do mictório, em sentido vertical á 0,75m do piso e obtendo um comprimento de 0,70m. (Página 104, Capítulo 7.10.4) Os boxes de chuveiros devem ter uma dimensão mínima de 0,90x0,95m. (Página 108, Capítulo 7.12.3) Figura 37 – Dimensionamento dos boxes com chuveiros

Fonte: ABNT NBR 9050


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Os vestiários devem prever uma superfície instalada a 0,46m do piso para trocas de roupas em posição deitada, com uma largura mínima de 0,70m e um comprimento de 1,80m. Figura 38– Dimensionamento dos boxes com chuveiros

Fonte: ABNT NBR 9050

A barra de apoio que está instalada na parte superior da planta deve estar a 0,30m da parede e ter um comprimento de 0,80m o mesmo serve para a barra lateral, porém deve estar instalada a 0,50m da parede. (Página 111, Capítulo 7.14) Nos casos de bancos devem ter encostos com uma profundidade mínima de 0,45m e uma largura de 0,70m, estando a 0,45m do piso e com 0,30m de vão seja na altura e na profundidade. (Página 112, Capítulo 7.14.2) Os armários devem estar dispostos entre 0,40m á 1,20m do piso. (Página 113, Capítulo 7.14.3) 4.1.15. Mobiliários Os bebedouros devem ter 2 alturas com bicas de jato inclinado, sendo uma delas de 0,90m com altura livre de 0,73m e a outra entre 1,00 á 1,10m do piso. (Página 116, Capítulo 8.5.2) Os balcões de atendimento devem ter uma altura entre 0,75 á 0,90m do piso, considera-se um vão livre de 0,73m e uma profundidade mínima de 0,30m. (Página 117, Capítulo 9.2) 4.1.16. Arquibancada Quando houver anteparo na frente da área destinada para cadeiras de rodas, este não poderá bloquear a linha de visão do telespectador de 30º, sendo considerado 1,15m de altura do piso. (Página 124, Capítulo 10.2.3.4)


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Figura 39 – Dimensionamento dos boxes com chuveiros

Fonte: ABNT NBR 9050

O espaçamento destinado para as pessoas com cadeiras de rodas devem ser de 0,80x1,20m, deixando um espaço livre posterior de 0,30m. (Página 126, Capítulo 10.3.4.1) Figura 40 – Dimensionamento da arquibancada para P.C.R.

Fonte: ABNT NBR 9050

4.1.17 Alojamento Nos casos de dormitórios devem ser considerados um espaçamento de circulação com 0,90m, além das áreas de manobras com diâmetro de 1,50m. Com portas com vão livre de no mínimo 0,80m. (Página 130, Capítulo 10.9) Figura 41– Dimensionamento dos boxes com chuveiros


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Fonte: ABNT NBR 9050

4.1.18 Piscinas As bordas, degraus, corrimãos e barras devem ter acabamento arredondado, o piso do seu entorno não deve der escorregadia. O acesso a piscina deve ser feito através de bancos de transferências com altura entre 0,40 a 0,48m, ter extensão de no mínimo 1,20m e profundidade de 0,45m, serem instaladas barras de apoio com distância entre elas de 0,60m; degraus submersos onde seus pisos podem variar entre 0,35 a 0,43m com espelho de no máximo 0,20m e largura mínima total de 0,60m; rampas submersas ou equipamentos de transferência com profundidade de até 1,20m. 4.2. Legislação Municipal 4.2.1 Código de Obras de Mogi das Cruzes A lei Complementar nº 143/18, especificamente, o Código de Obras de Mogi das Cruzes, diz respeito a toda legislação municipal que deve ser obedecida durante a aprovação e execução de uma obra. Segundo o capítulo X, dos compartimentos da edificação diz que deverão ser posicionados de forma a proporcionar o conforto ambiental para tal edificação. Art. 319. Os compartimentos nas edificações classificar-se-ão em grupos em razão da função e permanência, que determinará seu dimensionamento mínimo e a necessidade de iluminação e ventilação naturais. [...] Art. 321. Classificar-se-ão no "Grupo B", os compartimentos de permanência prolongada destinados a: I - estudo, em edificações destinadas a prestação de serviços de educação; II - trabalho, comércio, prestação de serviços e prática de exercício físico ou esporte, em edificações em geral. (PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES. Código de Obras e edificações. 2019. P.74)

Com relação as instalações sanitárias, a que se encaixa no projeto de Centro de treinamento esportivo, são os sanitários coletivos e públicos, que segundo o artigo 333. É classificado de acordo com o uso do empreendimento, no caso, comercial,


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serviços, industrial, institucional, para usuários externos. O seu layout deve conter no mínimo os seguintes itens citados no artigo 334. Art. 334. sanitário: destinado ao uso privativo ou público e coletivo, que disponha no mínimo de 1 (uma) bacia sanitária e 1(um) lavatório instalados em conjunto ou separadamente e quando se tratar de sanitário para uso masculino poderá ser prevista a instalação complementar de mictório; IV - vestiário: destinado ao uso privativo, público e coletivo, que disponha obrigatoriamente no mínimo de 1 (um) chuveiro e área para troca de roupa providas de armários, podendo ser conjugado com sanitário, neste caso, deverá dispor além do mínimo exigido, 1 (uma) bacia sanitária e 1 (um) lavatório instalados em conjunto ou separadamente e quando se tratar de vestiário para uso masculino poderá ser prevista a instalação complementar de mictório. (PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES. Código de Obras e edificações. 2019. P.76)

A faixa de circulação interna deve ter no mínimo 1,20m de largura. Em casos que os sanitários se encontrarem em locais de trabalho ou pertos de locais relacionados a refeição, deverão ser providos de antecâmara ou anteparo. Com relação ao alojamento que está previsto no projeto, recomenda-se a utilização da ventilação cruzada, evitando assim as zonas mortas nos compartimentos destinados a repousos deve-se seguir os seguintes artigos Art. 344. II - não serão consideradas para efeito de insolação, iluminação de

compartimentos de repouso (quartos e dormitórios), as aberturas voltadas para o sul, cujos planos façam ângulos menores do que 30º (trinta graus) com a direção leste oeste; (PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES. Código de Obras e edificações. 2019. P.78)

As guaritas devem ter no mínimo 2,60m de pé direito, área máxima de 15m², qualquer uma de suas medidas não podem ser superiores a 5m, além da instalação de um sanitário privativo (Artigo 372, p.86) As piscinas devem ser instaladas no terreno com um recuo de 1,50m de todas as dívidas do lote, porém elas não entram no cálculo da taxa de ocupação e nem do coeficiente de aproveitamento, caso não forem cobertas. (Artigo 375/381 p.87,88) Pelo menos uma quadra esportiva deve ter no mínimo 20x30m (Artigo 429. P98) 4.2.1.1 Anexo 3 Segundo o anexo 3 (2019), do Código de Obras e edificações de Mogi das Cruzes, ambientes localizados no térreo, devem ter no mínimo 3,0m de pé direito, as salas de reuniões, espera e recepção podem ter no mínimo 2,70m de pé direito sendo a abertura mínima para insolação 1/5 e no mínimo 0,60m² e a ventilação 1/10 da área


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total e no mínimo 0,30m²; nos casos da copa, cozinha e depósitos, é permitido o pé direito de 2,40m no mínimo, uma área mínima de 4m², sendo utilizado 1/8 da área do ambiente para insolação, ou no mínimo 0,60m² e 1/16 da área total para a ventilação natural ou no mínimo 0,30m², com relação ao refeitório considera-se pelo menos 1m² por pessoa, abrigando apenas 1/10 do número total de funcionários, sendo a área mínima de insolação e ventilação igual ao item anterior. Os sanitários, vestiários e circulações, podem ter no mínimo 2.40m de pé direito e devem ter uma área mínima para ventilação de 1/16 ou 0,30m². 4.2.1.1 Anexo 4 De acordo com o anexo 4, os sanitários destinados para locais que realizam a prática esportiva, devem ter pelo menos 1 bacia sanitária, para cada 40 mulheres no sanitário feminino, no masculino considera-se 40 homens ou 60 de houver a presença de mictórios para cada 1 bacia sanitária, o mesmo se repete para os lavatórios, os chuveiros se dividem em 1 chuveiro para cada 40 banhistas. 4.3 Legislação Municipal relacionada ao terreno

O terreno, segundo a Legislação de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo de Mogi das Cruzes, está dentro das normas da ZDU-2, indicado de rosa na imagem abaixo. Figura 42 – Mapa LOUS

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes


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Os índices Urbanísticos recomendados e condicionados pela Legislação de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo de Mogi das Cruzes, indicam a taxa de ocupação do terreno equivale a 50% da área total, o coeficiente de aproveitamento básico indica área total de 1 terreno, e o coeficiente de aproveitamento máximo considera 1,5 do terreno. Considerar também que a taxa de permeabilidade mínima do projeto deve ser de 20% do terreno . Figura 43– Tabela LOUS

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

. Figura 44– Tabela de permissão das construções na zona

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

Segundo a Figura 44, o local proposto para a implantação do projeto tem permissão para empreendimentos de lazer e recreação, de alto fluxo ou seja, podem produzir algum tipo de ruído, trepidações, poeiras ou conurbações no tráfego e induções à implantação de atividades urbanísticas não desejáveis, que venham incomodar a vizinhança local. 4.2.1 Terreno O terreno conta com uma área de aproximadamente 22.553m², com suas laterais medindo 105m a sua face norte, 215,85m na sua face leste, 101m no sul e 221,57m ao seu oeste. Levando em consideração que a taxa de ocupação permitida na zona de implantação do projeto é de 50% da área total do terreno, pode considerar que a taxa de ocupação do mesmo equivale à metade do terreno, correspondendo a 11.276,5m².


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Figura 45 – Planta do terreno

Fonte: Próprio autor com informações do Google Earth

9.7.1. Recuos e Coeficiente de Aproveitamento A lei de zoneamento de Mogi das Cruzes, solicita os seguintes recuos para a Zona de Dinamização Urbana (ZDU-2), para o Recuo de Alinhamento Predial considerar 5m de distância das projeções horizontais externas, já dos Recuos de divisa das laterais, deve-se considerar uma distância de 2m cada lado e por fim, o Recuo de divisa do fundo, onde é solicitado um afastamento de 2m de recuo. Figura 46– Planta do terreno com as indicações dos recuos

Fonte: Próprio autor com informações do Google Earth


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Feito as indicações dos recuos, o terreno passa a ter uma área de 21.000m², sendo assim, a taxa de ocupação solicitada neste terreno deve ser de 10.500m². Com relação ao Coeficiente de Aproveitamento do terreno, devemos considerar uma soma de todas as áreas de cada pavimento do complexo, e segundo a Lei de Zoneamento de Mogi das Cruzes, essa conta deve se resultar entre 1 área total do terreno, que condiz ao Coeficiente de Aproveitamento Básico, ou 1 terreno e meio, indicado pelo Coeficiente de Aproveitamento Máximo. Levando em consideração que o terreno, já descontado com os recuos e a taxa de ocupação, tem uma área equivalente a 11.276m², o resultado da soma das áreas de todos os pavimentos, deve ter entre 22.552m², que consiste ao Coeficiente de Aproveitamento Básico a 33.828m², indicando o Coeficiente de Aproveitamento Máximo.

5. Estudo de Caso 5.1 Parque Olímpico 5.1.1 Ficha Técnica • • • • • • •

Nome: Parque Olímpico Arquitetura: Escritório Inglês AECOM Localização: Rio de Janeiro, Brasil Data de Início do Projeto: 2012 Data de finalização da obra: 2016 Construtora: Carvalho Hosken Área: 118 hectares 5.1.2 Localização Segundo informações contidas no site da Tripadvisor, a primeira edição dos

Jogos Olímpicos que foi sediada por algum país da América do Sul, foi a do ano de 2016. Sua realização se deu na cidade do Rio de Janeiro – RJ, está localizada (SITE: TRIPADVISOR, 2016)


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Figura 47 – Mapa de localização do Parque Olímpico

Fonte: Aplicativo Mapa (2017)

O conjunto das suas construções, possui um formato geométrico triangular, que de acordo com informações retiradas no site Rio de Janeiro Aqui (2016) se encontra com a Lagoa de Jacarepaguá, entre o norte e a região oeste do terreno, está o Rio dos Passarinhos, o seu acesso principal acontece no seu Norte, onde passa a Avenida Embaixador Abelardo Bueno. (SITE: RIO DE JANEIRO AQUI, 2016) Figura 48 – Mapa de localização do Parque Olímpico

Fonte: Google maps (2019)

Uma das principais dificuldades que o arquiteto visou para a implantação neste terreno na zona oeste do Rio de Janeiro, foi a mobilidade. Com duas linhas de metrô, atendendo uma demanda de mais de 6 milhões de cariocas, sem contar os turistas que se descocaram para a cidade, com o intuito de assistir os jogos de perto, foi necessário ampliar e gerar mais alternativas para tal deslocamento, uma delas foi a criação de uma nova linha de trem, chamada Linha 4 do metro, foi investida cerca de 10 bilhões para essa obra, seu trajeto é dividido por 5 estações e circula entre Ipanema


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e a Barra da Tijuca e o outro investimento, foi o BRT transolímpico (veículo leve sobre pneus), que circula na via expressa municipal onde conecta a Vila dos Atletas, o Parque Olímpico e o Parque Radical, além de fazer a ligação entre a Barra e Deodoro, ela tem uma extensão de 26 km, porém durantes dos jogos, ela poderia ser utilizada apenas por familiares dos atletas competidores ou quem estivesse com os ingressos em mãos. Figura 49 – Mapa de transporte público

Fonte: G1 (2016)

5.1.3 O Projeto O projeto surgiu por meio de uma oportunidade através do concurso internacional relacionada ao Plano Geral Urbanístico do Parque Olímpico dos Jogos Rio-2016 e venceu o projeto de um escritório inglês chamado AECOM, que se destacou diante de 60 países que também entraram na disputa, o prêmio recebido pela empresa foi o valor de R$100 mil reais. A experiência já era adquirida pois os mesmos, também foram responsáveis pelo Parque de Londres, das Olimpíadas de 2012. O coordenador do projeto, Bill Hanway, desejou deixar um legado, exaltando a beleza do Rio de Janeiro e o conceito do seu projeto visava o uso do Parque Olímpico após a realização dos jogos, para a população carioca implantando prédios comerciais, escolas e conjuntos residenciais, em áreas de instalações temporárias durante os jogos.


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Figura 50 – Projeto

Fonte: Rio de Janeiro Aqui

O parque Olímpico ocupa uma área de aproximadamente 1,18 milhões de metros quadrados, e oferece espaços adequados para 16 modalidades olímpicas, está incluso o Basquetebol, Ciclismo, Esgrima, Saltos ornamentais, ginastica artística, rítmica e trampolim, Judô, Luta-livre Taekwondo, Luta Greco-Romana, Natação, Nado sincronizado, Polo Aquático, Handebol e Tênis. Além de sediar os Jogos Olímpicos, o Parque também disponibilizou espaços para a prática de 10 modalidades Paralímpicas, entre elas o famoso Futebol de 5, Voleibol sentado, Golbol, Ciclismo, Natação, Judô, Bocha adaptada, Tênis/Basquete/Rugby em cadeiras de rodas. Figura 51 – Vista Ampla do complexo esportivo

Fonte: Folha de SP (2016)

Todo o complexo esportivo conta com 10,7km de redes de drenagem, 11,2km de rede de água potável, já a rede de iluminação possui uma extensão de 25,7km e a rede de esgoto comporta 6,8km.


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Figura 52 – Vista Ampla do complexo esportivo

Fonte: Uol olimpíadas (2016)

Para desfrutar de um legado Olímpico, a Prefeitura do Rio de Janeiro, juntamente com o arquiteto responsável pelo projeto, pensou em alternativas para utilizar os espaços que foram realizados os jogos, para fins educativos, sociais e de lazer, além de esportivos. Figura 53 – Maquete 3D do projeto

Fonte: ARCO WEB

Como exemplo, pode-se citar a transformação da Arena do Futuro em quatro escolas e a Arena Carioca 3 realizar atividades para os alunos em tempo integral, como um Ginásio Experimental Olímpico e Paralímpico. 5.1.4 Plantas A implantação do Parque se destaca pela pista central, chamada de Passeio Olímpico ou até mesmo de Via Olímpica, ela e o principal eixo de circulação do parque, a sua forma foi dada com inspiração as raias da pista de atletismo, sendo que suas ondulações se referem as famosas calçadas de Copacabana. O parque da Barra comporta 3 Arenas Cariocas, nomeadas por numeração (Arena Carioca 1, Arena Carioca 2 e Arena Carioca 3), um velódromo, um Centro Olímpico de Tênis, um Centro


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Internacional de Transmissão - IBC, Centro Principal de Mídia - CPM um Centro aquático, uma Arena do Futuro, Arena Rio e um Parque Aquático (Maria Lenk) Figura 54 – Projeto Fonte: CCR Arquitectos com adaptações do autor (2015)

Fonte: CBTM (2012)

5.1.5 Instalações

5.1.5.1 Arena Carioca 1 Figura 55 – Planta Baixa arena carioca 1

Fonte: Uol JC online (2016)


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A Arena Carioca comporta uma área de 1.500 mil m² com a arquibancada e 3.400 m² sem a arquibancada retrátil e conta com uma capacidade para 6,5mil espectadores, foi construída especificamente para os jogos olímpicos e é adaptada para receber as seguintes modalidades: Basquetebol e Rugby praticados em cadeiras de roda como atividades paraolímpicas e o basquetebol como olímpica. Figura 56 – Vista externa da arena carioca 1

Fonte: AGLO Figura 57 – Vista interna da arena carioca 1

Fonte: Buda Mendes

5.1.5.2 Arena Carioca 2 Diferentemente da Arena 1, a Arena Carioca 2, oferece seu espaço de treinamento para diversas modalidades, eventos como shows, congressos e feiras, devido a sua função não possui assentos. As plantas abaixo indicam o térreo e o pavimento superior da Arena Carioca 2, a cor verde indica a área de prática esportiva, a lilás programas esportivos de alto rendimento, azul o espaço educacional, amarelo os vestiários e sanitários, o cinza mais escuro os depósitos e o cinza mais claros as áreas técnicas.


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Figura 58 – Planta baixa do térreo da arena carioca 2

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro (2016) Figura 59 – Planta baixa do 1º pavimento da arena carioca 2

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro (2016) Figura 60 – Evento no local/vista interna

Fonte: AGLO


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Figura 61 – Fachada externa da arena carioca 2

Fonte: Trip Advisor

5.1.5.3 Arena Carioca 3 Figura 62 – Planta baixa do térreo da arena carioca 3

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro (2016)

Espaço destinado para os treinamentos e competições de Judô Paralimpico, Esgrima e Taekwondo, representando as modalidades olímpicas. Sua arquibancada oferece cerca de 10 mil lugares. Os setores com a cor azul, indicam espaço educacional e o amarelo as áreas molhadas como vestiários e sanitários.


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Figura 63 – Planta baixa do 2º pavimento da arena carioca 3

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro (2016) Figura 64 – Vista interna da arena carioca 3

Fonte: Jornal O Globo

5.1.5.4 Velódromo É o palco para as competições e treinamentos de ciclismo e paraciclismo. A pista possui 250 metros, e sua composição é de pinho siberiano, ou seja, não está sujeito ao calor e a umidade, sendo necessário o suo do ar-condicionado durante todo o tempo foram utilizados aproximadamente 55km de madeira e 94 treliças, sem contar a tonelada de pregos que foram necessários.


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Figura 65 – Vista interna do Velódromo

Fonte: Metro Jornal Figura 66 – Vista externa do Velódromo

Fonte: Portal Brasil (2016)

5.1.5.5 Centro Olímpico de Tênis Figura 67 – Planta baixa do centro olímpico de tênis

Fonte: Portal Brasil (2016)


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Figura 68 – Planta baixa do centro olímpico de tênis

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro (2016)

Instalação destinada para uso de tênis e tênis de cadeiras de rodas, sua instalação principal, é o Estádio Maria Esther Bueno, oferece uma capacidade para 10 mil espectadores. Conta também com 8 quadras descobertas, comporta uma arquibancada de 250 pessoas, respectivamente para cada quadra. Atualmente a disponibilidade de 7 quadras para a prática do público. O investimento para essa área do parque foi de R$724,8 milhões de reais, concebido pelo Ministério do Esporte. 5.1.5.6 Centro Internacional de Transmissão (IBC) Composta por dois edifícios, o IBC possui uma área de 79 mil m² que recebeu durante as olimpíadas, cerca de 70 emissoras e mais de 10 ml profissionais na área, além da empresa que gera imagens dos jogos. Possui uma altura de aproximadamente 21m, comportando 2 andares e 12 pavilhões. A sua estrutura compõe fundações indiretas de 1.215 estacas metálicas, 40m abaixo do solo.


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Figura 69 – Fachada do Centro Internacional de Transmissão do Parque Olímpico

Fonte: Odebrecht (2015)

5.1.5.7 Centro Aquático O local possui duas piscinas de 50 metros e tem capacidade para 18 mil lugares na arquibancada, aceitando 3,7 milhões. Figura 70 – Vista interna do centro aquático

Fonte: Agora RN

5.1.5.8. Arena do Futuro A arena do futuro foi umas das instalações temporárias do Parque, onde fora realizada os jogos de Handebol, para as Olímpiadas e de Goalbol para os jogos Paraolímpicos.


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Figura 71 – Vista externa da Arena do Futuro

Fonte: Portal Brasil (2016)

5.1.5.9 Parque Aquático Maria Lenk Esse complexo do Parque, já estava implantado desde os Jogos PanAmericanos de 2007, porém sofreu algumas adaptações e reformas para atender as necessidades que as Olímpiadas exigem. O parque irá receber as atrações olímpicas de Saltos Ornamentais, Polo Aquático e Nado Sincronizado, além de possui uma capacidade para 5 mil espectadores. Figura 72 – Vista externa da Arena do Futuro

Fonte: Esporte IG (2016)

5.1.6. Cortes e Elevações As edificações implantadas no complexo esportivo carioca, apresentam uma mista estruturação, podendo variar de concreto pré-moldado e metálica para a cobertura. Se falando das 3 arenas cariocas, pode-se afirmar que a circulação vertical acontece através de rampas e elevadores, cada uma comporta 4 andares, sendo 2 para uso público com acesso as arquibancadas, sanitários e setores de apoio e outras 2 destinadas a uso técnico, como manutenção e ar condicionado.


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Figura 73 – Elevação Norte

Fonte – ARCO WEB Figura 74 – Elevação Sul

Fonte – ARCO WEB

Na composição das fachadas pode-se citar as estruturas compostas por mastros de madeira de pinho laminada colada, um elemento metálico de aço inoxidável, garantindo estabilidade e a tela metálica ondulada instalada no entorno das quadras, já a cobertura conta com treliças metálicas revestidas com telhas trapezoidais com iluminação zenital. Figura 75 – Elevação Leste

Fonte – ARCO WEB Figura 76 – Elevação Oeste


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Fonte – ARCO WEB

As fachadas são parcialmente abertas para aproveitamento da iluminação e ventilação

natural cruzada,

oferecendo ao

local melhor conforto

térmico.

Considerando as 3 arenas numa mesma fachada, soma-se uma largura de 1km e uma face total de 8 mil m². Figura 77 – Corte transversal

Fonte – ARCO WEB Figura 78 – Corte Longitudinal

Fonte – ARCO WEB

O isolamento termoacústico é auxiliado pelo sistema de preenchimento com lã de rocha e placas de espumas, amortecimento de ruídos do impacto da chuva na cobertura das arenas e fechamentos verticais de painéis acústicos através da estrutura metálica. 5.1.7 Análise SWOT (FOFA)


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FORÇAS ✓ Setorização ✓ Ampla área de circulação externa ✓ Ventilação e iluminação natural

OPORTUNIDADES ✓ Criação de novos alternativas de deslocamento nos principais bairros do RJ. ✓ Criação da via olímpica Instalação do Boulevard Olímpico

FRAQUEZAS ✓ Falha do tratamento de água da piscina durante os jogos ✓ Congestionamentos causados pelas faixas olímpicas

AMEAÇAS ✓ Destruição de alguns elementos de fachadas, como vidros, tapumes e rampas devido ao vento ✓ Falta de aproveitamento do espaço após as olimpíadas.

5.2 O Estádio Nacional de Pequim 5.2.1 Ficha Técnica • • • • • • •

Nome: Estádio Nacional de Pequim Arquitetura: Jacques Herzog e Pierre de Meuron Localização: Pequim, China Data de Início do Projeto: dezembro de 2003 Data de finalização da obra: março de 2008 Construtora: Arup & Partners Área: 254 mil m² Um local que teve sua construção realizada para ser palco de um dos eventos

esportivos mais importantes do mundo, as Olimpíadas de 2008. O início da construção se deu em dezembro de 2003 e foi inaugurado após 5 anos, em março de 2008. Durante os jogos olímpicos de 2008, o Ninho do pássaro, como é popularmente conhecido devido aos elementos metálicos cruzados e entrelaçados, presentes no entorno das suas fachadas, foi utilizado para a realização das competições de Futebol, atletismo, arremessos de peso e discos, além de dispor o espaço para a abertura e encerramentos dos jogos olímpicos. Também dispôs o espaço para a realização das Paraolimpíadas de Verão em setembro do mesmo ano.


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Figura 79 – Vista externa do Ninho do Pássaro

Fonte: Mega engenharia

5.2.2 Terreno Localizado na região norte da cidade de Pequim, na China, e incluso ao sul do Parque Olympic Green onde estavam concentradas as principais instalações olímpicas, a 1,5km da Vila Olímpica, que consiste na principal praça esportiva dos jogos olímpicos. de 2008 e a 25km do aeroporto internacional de Pequim. O deslocamento até o estádio pode ser feito por ônibus, onde seu desembarque deve ser feito na estação Guojia Tiyuchang Dong ou metrô (linha 8) onde deverá desembarcar na estação Aoti Zhongxin. Figura 80 – Mapa de localização do estádio

Fonte: PLEXO


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Figura 81 – Vista geral do Parque Olímpico de Pequim

Fonte: PLEXO

5.2.3 O Projeto O Ninho do Pássaro, se deu por uma competição internacional, realizada no ano de 2002 pela comissão municipal de Planejamento Urbano de Beijing e se destacou o projeto dos arquitetos suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron, que teve uma parceria com o escritório chinês Arup e China Architecture Design & Research Group do arquiteto Li Xinggang. O projeto teve um orçamento de US $ 500 milhões de dólares. Figura 82 – Maquete 3D do projeto

Fonte: Wikiarquictetura

O estádio comporta uma largura de 220,69 metros e um comprimento de 330 metros, a altura do complexo esportivo se aproxima de 69,2 metros. Somado um volume de 3 milhões de m³ e uma área de 254 mil m². Possui uma capacidade para comportar 80 mil pessoas, sendo que durante o período dos jogos olímpicos, foram


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instaladas arquibancadas provisórias e chegou a oferecer um espaço para 91 mil espectadores. O campo de futebol central do estádio comporta uma área de 8 mil m². Figura 83 – Maquete 3D do projeto

Fonte: Mega Engenharia Figura 84 – Arquibancada do estádio

Fonte: Travel China Guide Figura 85 – Acesso principal do estádio

Fonte: Wikiarquictetura


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Uma das poucas exigências que o governo chinês solicitou foi que o local necessitaria de uma estrutura capaz de suportar um terremoto com magnitude de 8,0, além de resolverem o problema das condições térmicas do local, na capital chinesa, existe uma variação climática abundante podendo chegar a 30º C durante o verão e 20º C em tempos de inverno, e para que não houvesse a dilatação ou compressão do aço devido a essas mudanças térmicas, os arquitetos propuseram as estruturas metálicas, que se destacou não somente pela estética do estádio, mas como um elemento estrutural, foi então que surgiu um novo aço que compõe um baixo teor de fósforo e enxofre, que se chama Q35. Figura 86 – Execução do projeto estrutural em fase inicial

Fonte: Wikiarquictetura Figura 87 – Execução do projeto estrutural em fase final

Fonte: Wikiarquictetura


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O projeto estrutural consiste em 24 pilares iniciais contornando o estádio, cada uma pesa em torno de 1000 toneladas e é essas colunas que suportam grande parte da carga do complexo. Após a instalação destes pilares surgem pequenos feixes metálicos soldados entre os pilares, dando forma para o complexo esportivo e por fim as treliças e vigas contínuas e entrelaçadas, a soma de toda essa estrutura metálica envolvente na fachada do Ninho do Pássaro, resulta um peso de aproximadamente 42 mil toneladas. A fachada não é totalmente vertical, possui uma inclinação de 13º. Figura 88 – Detalhamento do sistema estrutural do Ninho do Pássaro

Fonte: PLEXO


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Figura 89 – Estrutura metálica com projeção da escala humana

Fonte: Wikiarquictetura Figura 90 – Estrutura metálica entrelaçadas

Fonte: The Architectural Review

Além de toda estrutura metálica, o estádio é composto também por blocos de concretos, em sete andares, sendo dois deles subterrâneos. A circulação vertical acontece através de escadas que estão instaladas entre do bloco de concreto e as estruturas metálicas, aparentemente parecem que estão conectadas entre si. O estádio também implantou o Sistema de Bomba de Calor Geotérmica, onde é absorvido calor do solo durante o período de inverno e invertido para a parte inverna do estádio, auxiliando no aquecimento e no verão é feito o mesmo processo, porém é armazenado o frio do solo, ao invés do calor.


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Figura 91 – Vista interna do estádio

Fonte: PLEXO

A estrutura presente no telhado é um filme de bolha de ar semitransparente, por onde passa a luz natural externa e esse elemento permite a captação necessária para a parte interna do estádio, além de proteger de chuvas e ventos fortes, isso acontece devido a primeira camada dessa placa que está exposto na parte externa da estrutura, composta por etileno, tetrafluoro e etileno (ETFE), já a segunda camada interna, é composta por politetrafluoro e oetileno (PTFE) este tem a função de isolante acústico. 5.2.4. Planta e Cortes Figura 92 – Planta baixa

Fonte: The Architectural Review


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LEGENDA PISTA DE ATLETISMO

CAMPO DE FUTEBOL

ARQUIBANCADA

Figura 93 – Corte transversal do estádio nacional de Pequim

Fonte: The Architectural Review Figura 94 – Corte longitudinal do estádio nacional de Pequim

Fonte: The Architectural Review

5.2.5. Análise SWOT (FOFA)

FORÇAS ✓ Setorização ✓ Sistema de bomba de calor geotérmica ✓ Iluminação natural

FRAQUEZAS ✓ Variações térmicas abundantes, apensar de sua estrutura suportar a esta problemática

OPORTUNIDADES ✓ Acessibilidade ✓ Inovação arquitetônica e estrutural, chamando atenção de turistas

AMEAÇAS ✓ Acessibilidade ✓ Fortes terremotos


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5.3 Centro de Esportes e Fitness para pessoas com Deficiência Sport and Fitness Center for Disabled People 5.3.1 Ficha Técnica • • • • • • •

Nome: Sport and Fitness Center for Disabled People Arquitetura: Estúdio Arquitetônico Baldinger Localização: Pjoenix, Arizona – Estados Unidos Data de Início do Projeto: 2011 Data de finalização da obra: março de 2012 Construtora: Caliber Contractors Área: 45.000 ft² Uma das primeiras instalações esportivas com infraestrutura adaptada no oeste

dos Estados Unidos, o Centro de Esportes e fitness destinado para as pessoas com deficiência, está localizada em Phoenix, a capital do estado norte-americano de Arizona. Os arquitetos responsáveis foram Ilan Baldinger, Aaron Reddy, Greg Wedge, que participam da equipe Baldinger Architectural Studio. (ARCH DAILY, 2015) Figura 95 – Fachada principal

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily

5.3.2 O projeto Sem fins lucrativos, a organização responsável (NIRSA) pela construção deste empreendimento, investiu cerca de 13 milhões de dólares, e tinham como principal objetivo oferecer um espaço para a prática esportiva, atividades de recreação e exercícios fitness adaptativos para pessoas portadores de necessidades. Atualmente possuem cerca de 1.500 membros frequentes da academia, sendo que 150 a 200 pessoas participam das atividades diárias. (IBIDEM)


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Figura 96 – Fachada

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily

Inaugurado em março de 2012, o Spofit, como é chamado popularmente, obtém uma área de aproximadamente 45.000 ft² (pé quadrado), onde abrange os seguintes esportes. Espaço fitness para a prática da musculação, com todos os equipamentos adaptados, em suas alturas, pesos e larguras para os usuários de cadeira de rodas. Figura 97 – Academia adaptada

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily

Conta também com um espaço aquático, onde a piscina é adaptada com rampas de acesso e barras de segurança.


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Figura 98 – Piscina e na sua lateral superior direita a academia

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily

Para atender esses espaços para práticas esportivas, os vestiários são essenciais para auxiliá-los, totalmente adaptado para deficientes, os vestiários oferecem armários, espaço para duchas e banho e sanitários. Figura 99 – Vestiário adaptado

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily

Sendo uma das principais atrações do local, as duas quadras poliesportiva pode ser utilizada tanto para o basquete, como para o futebol ou até mesmo o rugby todos adaptados. Conta também com uma arquibancada sem divisória, uma das quadras realizam as atividades ao ar livre.


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Figura 100 – Quadra poliesportiva

Fonte: GARCIA, Raul – Arch Daily Figura 101 – Detalhe dos corredores com o uso de cores

Fonte: GARCIA, Raul – Arch Daily

O Spofit tem oferece uma atração em diferencial, que é a parede da escalada. Próxima a quadra descoberta, a parede completa um pé direito de 35m. Figura 102 – Parede para escalada

Fonte: GARCIA, Raul – Arch Daily


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Figura 103 – Parede para escalada

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily

A pista de corrida se encontra na parte superior do complexo, se trata de uma faixa em forma oval 1/9 milhas, adaptado tanto para cadeirantes como corredores. Figura 104 – Pista De atletismo

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily

5.3.3 Plantas e Cortes Figura 105 – Corte AA

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily


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Figura 106 – Corte BB

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Dailly

No pavimento térreo, é onde podemos encontrar as 2 quadras, juntamente com suas arquibancadas e um painel de escalada instalado na parede ao lado direito das quadras, ambos possuem pé direito duplo, este pavimento também conta com vestiários e sanitários para composição e auxílio das quadras, um espaço para salas de escritórios e uma recepção. Figura 107 – Planta Baixa primeiro pavimento

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily com alteração do autor


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LEGENDA QUADRAS DE BASQUETE

VESTIÁRIOS E SANITÁRIOS

ARQUIBANCADAS

ESCALADA

LOBBY RECEPÇÃO

ESCRITÓRIO

Já no pavimento superior, encontra-se uma pista de corrida/atletismo com vista inferior para a quadra, localizada no pavimento inferior, com proteção nas laterais, além de uma ampla academia, onde são realizadas atividades de musculação e alongamentos, com vista externa para a piscina, um almoxarifado como armazenamento de materiais e equipamentos do complexo esportivo, salas multiuso e vestiários com sanitários, além de um lobby com mesa, servindo como uma área de convivência. Figura 108 – Planta Baixa segundo pavimento

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily com alteração do autor


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LEGENDA ALMOXARIFADO

ACADEMIA

VESTIÁRIOS SANITÁRIOS

SALAS

LOBBY RECEPÇÃO PISTA DE ATLETISMO

A piscina está localizada na área externa do empreendimento, contudo, não conta como uma área coberta, também no exterior se encontra o estacionamento com vagas para veículos e para deficientes. Figura 109 – Planta Baixa implantação

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily com alteração do autor

LEGENDA VAGAS PARA DEFICIENTES

PISCINAS DESCOBERTAS

VAGAS DE VEÍCULOS


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5.3.4. Análise SWOT (FOFA)

FORÇAS

OPORTUNIDADES

✓ Acessibilidade ✓ Setorização ✓ Academia com equipamentos adaptados

FRAQUEZAS ✓ Pouca distância e sem proteção entre a arquibancada e as quadras

✓ Estacionamento para deficientes ✓ Inovação da pista de atletismo suspenso, fazendo melhor aproveitamento do espaço

AMEAÇAS ✓ Piscina está localizada na área externa, com isso, em dias de chuva, não é possível realizar tal atividade

5.4 Jamal Farjallah Bazzi 5.3.1 Ficha Técnica • • • • •

Nome: Jamal Farjallah Bazzi Arquitetura: Leticia Peret Antunes Hardt Localização: Ponta Grossa, Paraná Data de finalização da obra: 2009 Área: 2.130,25m² O Centro Esportivo de Jamal Farjallah Bazzi, é destinado principalmente para

as pessoas portadoras de deficiência. Ela está localizada na Rua Silva Jardim, no Parque Ambiental do município de Ponta Grossa, Paraná. Figura 110 – Fachada com a rampa

Fonte: HAMPF, Edgar – Prefeitura de Ponta Grossa


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Foi inaugurado em abril de 2009, sendo invertida cerca de R$1.988.256,62

reais, com auxílio financeiro do Programa Paraná Urbano ll, com o principal objetivo de atender a população que necessitava de um espaço adaptado para realizar a prática esportiva na cidade. Figura 111 – Fachada principal

Fonte: Diário dos Campos

5.3.2 O projeto Além do espaço esportivo em si, o empreendimento também oferece a população local uma área infantil, conhecida como playground, que terá à disposição alguns brinquedos adaptados para as crianças de instituições, como por exemplo, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE e a Associação Pontadrossense Assistência à Criança com Deficiência - APACD, tornando assim, um dos primeiros e únicos playgrounds adaptados da América Latina, equipado especialmente para compor a diversão e a segurança das crianças com algum tipo de deficiência, mas que também sente a necessidade da diversão. Entre os equipamentos inclusos neste meio, podemos citar os balanços, as barras paralelas, um carrossel e escorregadores. Com a presença de placas com indicação em braile, o piso em concreto com tinta emborrachada e sua indicação com piso tátil, tudo isso auxilia na segurança dos usuários. Melhorando assim a qualidade de vida da população, e a inclusão de todos em suas atividades do cotidiano. Essa ideia surgiu da arquiteta Leticia Peret Antunes Hardt.


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Figura 112 – Playground

Fonte: HAMPF, Edgar – Prefeitura de Ponta Grossa

Possui uma área de aproximadamente 2.130,25m², o ginásio adaptado é composto por dois pavimentos, que se dividem em uma quadra poliesportiva, uma piscina coberta, sobretudo aquecida, salão de jogos, uma área de administração do complexo, vestiários, sala de ginástica, estacionamento para funcionários e frequentadores e uma raia para a prática do atletismo. Figura 113 – Quadra poliesportiva

Fonte: Jamal F. Bazzi – Prefeitura de Ponta Grossa

A Administração da Associação Pontagrossense de Esportes para Deficientes Físicos - APDEF, tem sua sede no próprio ginásio, facilitando assim a comunicação e a demanda dos portadores de necessidades, que estão a procura de locais adaptados para tais práticas esportivas.


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Figura 114 – Espaço para dança e ginástica

Fonte: Jornalismo secal

A demanda da procura pelo espaço adaptado para os deficientes, antes da sua inauguração, tinha uma expectativa grande em cima daquilo que haviam proposto no projeto, com uma frequência estimada de 300 pessoas atendidas por mês, porém, não foi como o esperado, cerca de 150 pessoas portadoras de deficiência procuram pelo local para realizar suas atividades. Figura 115 – Parte externa do ginásio

Fonte: HAMPF, Edgar – Prefeitura de Ponta Grossa

5.3.3 Problemáticas Com menos de um ano de uso, o ginásio passou começou a receber críticas e reclamações, entre elas seria a não utilização de verniz no piso da quadra, dificultando, quase impossibilitando da cadeira de rodas circular por esse chão. Além disso, indícios de que os banheiros estavam quebrados, pinturas desgastadas,


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goteiras em algumas partes do ginásio e alguns equipamentos fora de uso devido ao seu tempo de fabricação. Figura 116 – Piso do ginásio com a ausência do verniz

Fonte: Portal Comunitário

Após quatro anos da inauguração, o ginásio soma três interdições, todas com o mesmo problema do clima. A chuva forte do local, provocou alta umidade, com isso o piso da quadra sofreu estragos, o assoalho sofre consequência da umidade e acaba saindo do seu local de instalação, sendo impossível realizar qualquer atividade no local atingido, devido as ondulações no chão. O uso do ginásio passou a ser mais utilizado para o treinamento dos dois times de basquete para cadeirantes que representam a cidade de Ponta Grossa. E devido a esse ocorrido, as atividades na quadra foram suspensas, com isso os jogadores precisam improvisar, realizando seus treinamentos em outros locais, que porventura não possuem uma estrutura adequada para atender as necessidades dos mesmos. Figura 117 – Estrago do piso da quadra

Fonte: HAMPF, Edgar – Prefeitura de Ponta Grossa


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Apesar de que a inauguração do ginásio já ocorreu, a piscina localizada no mesmo, não estava até junho de 2017, adaptada para realizar as atividades de fisioterapia aquática, apenas estava disponível para uso de pessoas com deficiência de poucas limitações. Foi trabalhado a melhoria da estrutura da piscina, que de início haviam problemas hidráulicos e elétricos, foi investido na instalação de termostato, circuladores de ar e a manutenção diária, além desse avanço, a sala de fisioterapia foi ampliada para um melhor conforto no atendimento ao paciente. Figura 118 – Piscina Coberta

Fonte: Prefeitura de Ponta Grossa Figura 119 – Uso da piscina coberta

Fonte: Diário dos Campos

5.3.4 Equipamentos adaptados Em fevereiro desde ano de 2019, foi apresentado no ginásio pela Fundação Municipal de Assistência Social, um parque móvel que conta com balanço e tirolesa, seu investimento foi de R$14.359,96 reais.


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Figura 120 – Balanço adaptado do parque móvel

Fonte: RAMOS, Rafisa – Prefeitura de Ponta Grossa Figura 121 – Gangorra adaptado do parque móvel

Fonte: RAMOS, Rafisa – Prefeitura de Ponta Grossa

5.3.5 Análise SWOT (FOFA)

FORÇAS ✓ Acessibilidade

FRAQUEZAS ✓ Piscina sem acessibilidade para todos os tipos de deficiência Piso da quadra com defeitos

OPORTUNIDADES ✓ Paisagismo ✓ Equipamentos externos como playground acessível ✓ Estacionamento para deficientes

AMEAÇAS ✓ Chuva forte que causou destruição do piso da quadra


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6. A Visita Técnica 6.1 Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro 6.1.1 Ficha Técnica • • • • • • •

Nome: Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro Arquitetura: L+M Gets Localização: Jabaquara, São Paulo - Brasil Data de Início do Projeto: maio de 2016 Data de finalização da obra: março de 2012 Construtora: OAS Área: 140 mil² de área e 95 mill m² de área construída 6.1.2 Localização O Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro, no qual é destinada

principalmente para os atletas com alguma deficiência física, está localizada no Parque Fontes do Ipiranga, na Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5, no bairro nobre Vila Guarani do distrito de Jabaquara, Zona Sul da cidade de São Paulo. Figura 122 – Mapa de localização

Fonte: Mapas (2017)

6.1.3. O Centro Paralímpico O complexo se deu graças a união do Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Governo Federal através do Ministério do Esporte, é o principal centro de excelência da América Latina e faz parte dos quatro países que disponibilizam um centro de treinamento para as paraolimpíadas ao lado da China, Coréia do Sul e da Ucrânia.


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Figura 123 – Vista ampla do centro paralímpico

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (2016)

No mês de janeiro do ano de 2013 se deu a oficialização do projeto, e somente no final do ano, em dezembro do mesmo ano, se iniciou a obra. A inauguração aconteceu após três anos de execução, sendo realizada em maio de 2016. Para que o CT paraolímpico brasileiro seja considerado um dos poucos existentes no mundo inteiro, foi necessário muito investimento em cima do mesmo, foram cerca de R$ 281 milhões somente para a

obra e R$24 milhões no que se diz respeito aos

equipamentos adequados para o centro, além de auxiliar no orçamento das obras e dos equipamentos, o terreno foi um investimento aplicado pelo Estado de São Paulo, estimulando cerca de R$390 milhões. Figura 124 – Fachada e entrada principal

Fonte: Próprio autor (Março, 2019)

Este Centro de Treinamento tem como objetivo disponibilizar um espaço adequado para o desenvolvimento dos atletas, e consequentemente prepará-los para um dos eventos mais importantes do mundo esportivo que acontecem de quatro em quatro anos, os Jogos Paraolímpicos, é neles onde os atletas se destacam no meio


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esportivo e social, que diante de tantas dificuldades decorrentes do cotidiano, os portadores necessitam desse apoio para realizar seus treinamentos e adquirir um resultado positivo quando suas habilidades forem testadas no decorrer da competição, além de se destacar na sua modalidade, o atleta também evidência o país na qual está sendo representado. Outro objetivo a ser abordado, é a inclusão do deficiente na sociedade, através de atividades esportivas. O local projetado pelo escritório de arquitetura L+M Gets, oferece um espaço de 140 mil metros quadrados de área, sendo 95 mil metros quadrados de área construída, onde neles possuem instalações esportivas indoor, que consiste em esportes praticados em ambientes fechados e outdoor, onde os esportes são praticados externamente. São cerca de duzentos e sessenta funcionários que fazem parte da equipe de profissionais de múltiplas áreas, que atuam na sede administrativa do Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB, considerando que aproximadamente 23%, possuem algum tipo de deficiência e o objetivo é alcançar uma porcentagem de 30% dos funcionários. O intuito dessa implantação era manter as manchas de ocupação da vegetação, sendo assim, plantaram mais de mil mudas em todo o seu terreno, sendo cuidado e replantado em caso de destruição de alguma delas. 6.1.4. Plantas e Ambientes Planta 125 – Planta de implantação

Fonte: Arch Daily (2016)


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Oferecendo um espaço adequado para quinze modalidades paraolímpicas distintas, das vinte e duas disputadas nos Jogos Paraolímpicos,

dentre eles, o

atletismo, esgrima, basquete, rúgbi, tênis, bocha, natação, futebol de cinco, futebol de sete, goalball, halterofilismo, judô, tênis de mesa, triatlo e volêi, todos esses esportes são adaptados para os portadores de deficiência, o complexo também oferece uma área residencial com alojamento, obtendo uma capacidade de para duzentas e oitenta pessoas se abrigarem no local de treinamento, incluindo também a implantação de um refeitório, lavanderia, laboratórios, e salas de condicionamento físico e fisioterapia e centro de convenções com auditório e espaços multiusos. O terreno que está localizado o centro paralímpico, tinha um desnível de vinte metros entre o final da rodovia e o ponto mais alto do parque, e para vencer esse grande desnível, foi implantado dois blocos, ambos com cinco pavimentos e conectados através de uma rampa acessível e de circulações verticais. Figura 126– Planta primeiro pavimento

Fonte: Arch Daily (2016) com adaptação do autor


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LEGENDA

QUADRAS ESPORTIVAS

ESTACIONAMENTO

CIRCULAÇÃO VERTICAL

ARQUIBANCADAS VESTIÁRIOS/SANITÁRIOS

No primeiro pavimento é onde podemos encontrar o estacionamento com cerca de 140 vagas para veículos e 25 para motos por andar, o início da rampa, que comporta uma inclinação de 6,33%, juntamente com um amplo espaço onde são realizados eventos, quadras de vôlei, rugby, basquete e uma quadra poliesportiva, estes dois últimos itens citados, possuem arquibancadas móveis retráteis, além de vestiários e sanitários feminino e masculino, todos adaptados e também um vestiário compartilhado para os atletas que necessitam de algum auxílio, chama-se Vestiário família ou PCD (Portador com deficiência) Figura 127 – Perspectiva primeiro pavimento

Fonte: Arch Daily (2016)

A iluminação natural e a ventilação cruzada acontecem nas quadras através de sheds nas coberturas e venezianas translúcidas.


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Figura 128 – Quadra de vôlei sentado

Fonte: Próprio autor (Março, 2019) Figura 129 – Visão geral das quadras

Fonte: Próprio autor (Março, 2019) Figura 130 – Arquibancadas móveis e retráteis

Fonte: Próprio autor (Março, 2019)


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Figura 131 – Acessibilidade dos vestiários

Fonte: Próprio autor (Março, 2019) Figura 132 – Sanitários femininos

Fonte: Próprio autor (Março, 2019) Figura 133 – Rampas e espaço para eventos

Fonte: Próprio autor (Março, 2019)


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Figura 134 – Rampas e espaço para eventos

Fonte: Próprio autor (Março, 2019) Figura 135 – Planta baixa do segundo pavimento

Fonte: Arch Daily (2016) com adaptação do autor

LEGENDA

ÁREA DE TÉCNICA PISICNAS

ESTACIONAMENTO ESPAÇOS ESPORTIVOS CIRCULAÇÃO VERTICAL

VESTIÁRIOS/SANITÁRIOS


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Seguindo, temos o segundo pavimento que comporta a área técnica da piscina olímpica e semi-olímpica, espaço para a prática do tênis de mesa, do bocha adaptado, do goalball que conta com o isolamento acústico para a realização da sua prática, esgrima e um campo para o futebol de cinco que também necessita de um isolamento acústico em sua área, além de mais 140 vagas para veículos em seu estacionamento. O seu acesso pode ser feito pelas rampas ou pelos elevadores, o pavimento oferece vestiários e sanitários para atender os atletas que praticam as atividades específicas neste andar. Figura 136 – Perspectiva segundo pavimento

Fonte: Arch Daily (2016) Figura 137 – Vestiário Masculino

Fonte: Próprio autor (Março, 2019)


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Figura 138 – Espaço destinado para a pratica de Esgrima

Fonte: Arch Daily (2016) Planta 139 – Planta baixa do terceiro pavimento

Fonte: Arch Daily (2016) com adaptação do autor

LEGENDA VESTIÁRIOS/SANITÁRIOS

CIRCULAÇÃO VERTICAL

PISICNA SEMI E OLÍMPICA QUADRAS DE TÊNIS ÁREA ADMINISTRATIVA


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Figura 140 – Perspectiva terceiro pavimento

Fonte: Arch Daily (2016)

Já o terceiro pavimento, encontramos as piscinas olímpicas e semiolímpicas, o seu sistema de aquecimento ocorre através do gás natura, e são auxiliados pelos vestiários e sanitários feminino, masculino ou Pessoa com Deficiência - PCD, ele conta também com um espaço de descanso para os atletas, o setor administrativo que constitui com salas, sala multifuncional, auditório com parede retrátil, comportando cerca de 260 pessoas, ou 140 quando ocorre a divisão; uma quadra de tênis e uma praça de convivência com arborização e bancos. Figura 141 – Piscina Olímpica

Fonte: Arch Daily (2016)

Adoraram o sistema de Steel Frame para a estrutura da cobertura das piscinas olímpicas, considerando um vão de 43m.


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Figura 142 – Piscina Semi Olímpica

Fonte: Portal do governo (2016) Figura 143 – Espaço para descanso

Fonte: Próprio autor (Março, 2019) Planta 144 – Planta baixa do quarto pavimento


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Fonte: Arch Daily (2016) com adaptação do autor

LEGENDA CIRCULAÇÃO VERTICAL

SETOR DE SAÚDE

VESTIÁRIOS/SANITÁRIOS

CAMPO DE FUTEBOL DE 7

No quarto pavimento, é onde deparamos com um setor de Administração da presidência, destinada para o Comitê Paralímpico, nele consta salas de marketing e comunicação, Recursos Humanos, Aquisições e Contratos, Tecnologia da Informação e Salas de reuniões, que inicialmente, a intenção era utilizar essa área para fins educativos, um espaço para a musculação e ginástica (halterofilismo), esta academia possui o piso de vinílico porém é coberta por uma manta borrachuda devido ao peso dos equipamentos do local, um centro de pesquisas e medicamentos, sala de fisioterapia, pista de atletismo para aquecimento, um campo de futebol de sete e um espaço com sala de reuniões e espaços de convivência. Figura 145 – Perspectiva do quarto pavimento

Fonte: Arch Daily (2016)


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Figura 146 – Campo de Futebol de 7

Fonte: Próprio autor (Março, 2019) Figura 147 – Pista de Atletismo para aquecimento

Fonte: Próprio autor (Março, 2019) Figura 148 – Academia


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Fonte: Próprio autor (Março, 2019) Planta 149 – Planta baixa do quinto pavimento

Fonte: Arch Daily (2016) com adaptação do autor

LEGENDA CIRCULAÇÃO VERTICAL

PISTA DE ATLETISMO

E o quinto e último pavimento, é onde se encontra a pista de atletismo com cerca de 400m de percurso, e conta também com uma cabine de supervisão em competições e uma arquibancada em balanço que comporta 800 telespectadores, logo no seu interior, é onde são instalados os vestiários, além de uma praça para a realização de eventos. Figura 150 – Pista de atletismo

Arch Daily (2016)


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Figura 151 – Planta baixa do quinto pavimento

Fonte: Arch Daily (2016) Figura 152 – Arquibancada da Pista de atletismo

Figura 153 – Cabine da pista de atletismo

Fonte: Próprio autor (Março, 2019)


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O Centro Paralímpico é muito eficiente na vida do atleta, não apenas por oferecer esse espaço bem estruturado para seus treinamentos, mas também pelos Alojamentos que são disponibilizados para alguns atletas durante o período das competições. São concedidos cerca de 86 quartos, onde são distribuídos por 2 andares, estes espaços podem ser compartilhados de 2 a 7 atletas, disponde de camas, criado mudo, armários, escrivaninha para estudos, além de banheiros adaptados. Figura 154 – Fachada do alojamento

Fonte: Próprio autor (Março, 2019) Figura 155 – Espaço para refeições dos atletas

Fonte: Próprio autor (Março, 2019)

O alojamento também disponibiliza lavanderia, salão de jogos, recepção, refeitório e para auxiliá-lo uma cozinha completa com áreas para lavagem de utensílios, cocção, carga e descarga e coleta de lixos. Esta estrutura principal com


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vidros espelhados é onde foram instaladas as rampas, também com 6,33%, mas disponibilizam também 2 elevadores como alternativa de deslocamento vertical. Atualmente o local de uso para refeições dos atletas está em reforma, devido a demanda que foi aumentando. 6.1.5. Fachada Para a composição da fachada, mais especificamente na face oeste (voltada para a Rodovia) se destaca as lonas extensíveis perfuradas com formato orgânico, também conhecida como uma pele translúcida, que forma sombras nas aberturas das quadras e com isso, se cria uma identidade visual no complexo. Figura 156 – Fachada com detalhamento das lonas

Fonte: Arch Daily (2016)

Levando em consideração a sustentabilidade, podemos citas os painéis fotovoltaicos, compondo juntamente com o teto verde no último pavimento, melhorando assim, o conforto térmico, evitando o uso do ar condicionado. 6.1.6 CORTES Através dos cortes, percebe-se o grande desnível que se encontrava o terreno, porém, a organização da setorização foi realizada de forma bem-sucedida, sendo que os desníveis foram resolvidos através da circulação vertical, podendo ser através de rampas ou elevadores. No corte AA, podemos visualizar as sheds instaladas nas coberturas das quadras, servindo como ventilação e iluminação natural.


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Figura 157 – Corte AA

Fonte: Arch Daily (2016)

No corte BB, analisa-se o pé direito alto da quadra e da piscina, e a pista de atletismo acima, sendo utilizada na cobertura, e não necessariamente no térreo, como acontece na maior parte dos centros esportivos. Figura 158 – Corte BB

Fonte: Arch Daily (2016)

6.1.7 Análise SWOT (FOFA)

FORÇAS ✓ A setorização bem elaborada; ✓ Acessibilidade em todos os ambientes; ✓ Isolamento acústico ✓ Preservação do meio ambiente ✓ Circulações com larguras consideráveis ✓ Sistema de aquecimento da água por gás natural, economizando a energia elétrica. ✓ Recuperação de parte da vegetação que foi atingida pela construção o CT; ✓ Rampas de circulação com inclinação mínima, auxiliando no deslocamento dos atletas;

FRAQUEZAS

OPORTUNIDADES ✓ Vans disponibilizadas para o trajeto até o local, que apesar de distante dos terminais de transporte público, auxiliam o deslocamento; ✓ Ponto de ônibus à frente do empreendimento que circula no bairro levando até a estação de trem; ✓ O isolamento acústico permite que os atletas possam práticas suas atividades sem intervenção do som externo; ✓ Instalações das sheds na cobertura, aproveitando o máximo de iluminação e ventilação natural;

AMEAÇAS


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✓ Alguns ambientes não possuem piso anti quedas ✓ Falta de um painel no ginásio poliesportivo devido a luz solar

✓ 2km da estação de trem de Jabaquara, dificultando o deslocamento dos atletas; ✓ Terreno da Mata Atlântica

6.1.8. Comprovante de presença no local A visita técnica no Centro Paralímpico Brasileiro - CPB, localizado em Jabaquara, na grande São Paulo, foi realizada no dia 14 de março de 2019, uma quinta feira, no período da manhã, no qual foi direcionada e orientada pela arquiteta Sueli Caramello, servidora do setor de Projetos de Arquitetura e Construção Civil do Centro Paralímpico Brasileiro. A passagem ao Centro Paralímpico, durou cerca de 2 horas, sendo visitada cada ambiente do local e uma breve explicação da arquiteta. Figura 159 – Comprovante fotográfico

Fonte: Próprio autor (Março, 2019)

6.2 Centro Municipal de Paradesporto Professor Cid Torquato 6.2.1. Ficha Técnica

• Nome: Centro Municipal de Paradesporto Professor Cid Torquato • • • •

Arquitetura: Prefeitura de Mogi das Cruzes Localização: Mogi das Cruzes, São Paulo - Brasil Data de finalização da obra: Junho de 2014 Construtora: Prefeitura DE Mogi Das Cruzes


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Área: 1.500m² Mogi das Cruzes, é um município que procura oferecer uma boa infraestrutura

para a sua população, implantando parques, complexos, instituições de saúde, associações esportivas, que auxiliam no cotidiano da população de diversas formas distintas, cada qual, com a sua função específica. Há uma grande demanda de pessoas neste último item mencionado, devido a isso, a prefeitura busca sempre investir nessa área. Um investimento que agradou principalmente aos portadores de necessidades, foi o projeto do Centro Municipal de Paradesporto Professor Cid Torquato, um empreendimento inaugurado em junho de 2014, que visa melhorar a qualidade de vida do cidadão portador ou não de alguma deficiência. Figura 160 – Fachada principal

Fonte: Próprio autor (março,2019)

6.2.2. Localização Localizado no bairro do Jardim Rodeio, na Avenida Expedicionário José Barca, o Centro Paradesportivo, é um fruto da união da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e a Prefeitura da cidade de Mogi das Cruzes que investiram cerca de R$2,5 milhões de reais.


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Figura 161 – Mapa de localização

Fonte: Google Maps (2019)

O empreendimento comporta uma área construída de aproximadamente 1.500m², sua estrutura é metálica de treliça espacial em arco, muito utilizada em quadras poliesportivas. Figura 162 – Estrutura metálica vista interna

Fonte: Próprio Autor (março, 2019) Figura 163 – Estrutura metálica vista externa

Fonte: Próprio Autor (março, 2019)


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6.2.3. O projeto Em busca da inclusão através da prática esportiva, cerca de cinco profissionais trabalham e auxiliam no desenvolvimento de deficientes físicos, mentais, visuais e auditivas, entre as pessoas que procuram por essa assistência, se destacam principalmente os funcionários da Nissan e da Júlio Simões Logística - JSL, que contratam portadores de necessidades especiais para entrarem na Lei de cotas, mas aqueles que possuem um grau de severidade muito alto, não conseguem desenvolver um serviço dentro da empresa, com isso, as empresas e a prefeitura criaram um projeto, onde o espaço do centro paradesportivo é utilizado para que esses funcionários possam cumprir a sua carga horária através da pratica esportiva, isso inclui o basquete, voleibol, tênis de mesa, badminton, bocha adaptada, atletismo e atividades corporativas. Durante a contratação, é realizado uma triagem, onde cada portador é examinado e de acordo com as suas limitações, é definido o esporte que o mesmo deve praticar. Cerca de 800 pessoas, sejam elas, funcionários ou não dessas empresas, frequentam o ginásio por semana. Figura 164 – Imagem interna

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes (Junho,2014)

6.2.4. Instalações O centro municipal paradesportivo é comporto por uma quadra poliesportiva, onde é praticado grande parte dos esportes oferecidos, entre eles, a bocha adaptada, vôlei, basquete, tênis de mesa e badminton, o restante das atividades são praticadas na parte externa da quadra, porém quando as condições climáticas não permitem tal prática, os profissionais devem adaptar de forma com que seja realizada na parte interna. Além da quadra, o complexo esportivo desfruta de vestiários feminino e masculino, sanitários com e sem adaptação para deficientes físicos, depósito de materiais de limpeza (DML), refeitório e sanitário para os funcionários, além das arquibancadas instaladas em uma das laterais da quadra.


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Figura 165 – Arquibancada

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019) Figura 166 – Sanitário feminino sem acessibilidade

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019) Figura 167 – Refeitório com acessibilidade

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019)


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Figura 168 – Parte externa do centro paradesportivo

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019)

6.2.5. Planta baixa Figura 169 – Planta baixa

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019)

Com quatro acessos disponíveis, o que está localizado na parte inferior direita da planta baixa, é o mais utilizado durante as atividades do dia-a-dia, a quadra é limitada por uma rede de proteção, para que não haja nenhuma interferência ou até mesmo algum incidente com as pessoas que estão circulando pelo seu entorno ou até mesmo na arquibancada, que em sua totalidade, oferece um espaço de três níveis, onde o primeiro que está no mesmo nível do piso, acomoda pessoas que utilizam a cadeira de rodas.


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Figura 170 – Arquibancada acessível

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019) Figura 171 – Depósito de materiais de limpeza

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019)

A circulação é feita através de corredores regularmente largos, passível de apenas uma passagem para um cadeirante, sendo elas, sinalizadas por piso tátil, que consiste em placas em alto relevo fixadas no chão, que auxiliam em uma boa locomoção do deficiente visual.


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Figura 172 – Piso tátil na circulação

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019)

Ainda que o centro paradesportivo de Mogi das Cruzes não revelar atletas para disputar as grandes competições nacionais, a sua equipe conta com dois participantes dos Jogos Paralímpicos, um deles foi o grande medalhista de bocha adaptada nos jogos sediados em Londres (2012), o Dirceu Pinto, que possui uma paralisia cerebral, mas que isso não o impediu de subir no pódio. 6.2.6. Análise Crítica Apesar de a ideia inicial do Centro Municipal Paradesportivo ser destinada para a prática de esportes Paralímpicos, alguns quesitos precisam ser aperfeiçoados para uso adequado do mesmo. Entre eles, destaca-se a pista de atletismo, que está localizada na parte posterior da quadra, ela compõe quatro pistas de curta distância e atualmente se encontra cimentada e sem proteção lateral, onde há um grande desnível, devido a esses fatos, alguns acidentes vieram a acontecer. Além disso, quando as condições climáticas não favorecem a execução dos exercícios propostos, os profissionais devem adaptar essa mesma prática esportiva, porém na parte interna da quadra.


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Figura 173 – Pista de atletismo

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019) Figura 174 – Lateral precária da pista de atletismo

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019)

Boa parte do centro esportivo é adaptado para portadores de deficiência, porém o projeto não previa um depósito para armazenamento de equipamentos e uma sala para realizar a fisioterapia, sem esses espaços necessários, os profissionais improvisaram, utilizando um dos vestiários para a retenção dos equipamentos e uma parte do refeitório para a fisioterapia.


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Figura 175 – Fisioterapia improvisada

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019)

6.2.7. Análise SWOT (FOFA)

FORÇAS ✓ ✓ ✓ ✓

Presença de piso tátil; Sanitários PCD acessíveis; 4 portas de acesso; Rede de proteção que separa a quadra com a arquibancada, evitando contato dos equipamentos utilizados nos jogos, com os espectadores;

FRAQUEZAS ✓ Piso desregulado; ✓ Piso da pista de atletismo inadequado e sem proteção lateral; ✓ Improvisação de ambientes como fisioterapia;

OPORTUNIDADES ✓ Entorno sem muito fluxo de veículos, consequentemente, pouco trânsito; ✓ Ponto de ônibus próximo ao local, facilitando o acesso, já que se encontra um pouco afastado de locais com grandes fluxos de transportes públicos; ✓ Oportunidades para a prática esportiva com acessibilidade para os portadores de necessidades na cidade;

AMEAÇAS ✓ Distância considerável dos terminais de ônibus e estações de trem, dificultando assim o deslocamento das pessoas que o frequentam;


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✓ ✓ ✓ ✓

Pouca arborização; Falta de espaços; Pouca ventilação natural; Pouco aproveitamento do entorno do ginásio devido a estrutura existente;

✓ O terreno pega uma área onde há um grande desnível, sem proteção de guarda corpo ou outro equipamento de segurança, gerando acidentes; ✓ A falta de planejamento antes mesmo da execução, causando o improviso de alguns ambientes que perdem suas funções;

6.2.8. Comprovante de presença no local A visita técnica ao Centro Municipal de Paradesporto Professor Cid Torquato, localizado no bairro do Rodeio, na cidade de Mogi das Cruzes, foi realizada no dia 08 de março de 2019, uma sexta feira, no período da manhã. A visita durou cerca de 1 hora, e foi orientada pelo profissional do Centro Paradesportivo, Paulo Santos. Figura 176 – Comprovante fotográfico

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019)

6.3 Allianz Parque 6.3.1 Ficha Técnica • • • • • • •

Nome: Allianz Parque Arquiteto: Edo Rocha Localização: Rua Palestra Itália, 200 – Água Branca - SP Data de Início do Projeto: 2010 Data de finalização da obra: novembro de 2014 Construtora: WTorres Properties Área: 140 mil m² de área construída


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O Allianz Parque, também conhecido como Arena Palestra ou Palestra Itália, como era nomeado antes da sua reconstrução, é uma arena destinada para diversos eventos, o principal e mais frequente é os jogos de futebol do clube paulista Sociedade Esportiva Palmeiras, mas além deles, o local tem capacidade e estruturas adequadas para receber grandes eventos como shows, espetáculos e corporações. Figura 177 – Panorâmica do Allianz Parque

Fonte: Próprio Autor (Fevereiro, 2019)

6.3.2 História No ano de 1891, foi fundada o Parque Antártica com ideia inicial de lazer para a população paulista, porém em 1920 sua função passou a ser o principal palco de atrações dos jogos de futebol do Palmeiras. Em 2007 foi feita o acordo entre o clube paulista e a construtora WTorres, foi nessa ocasião que se iniciou o processo de reconstrução do Parque Antártica para uma arena moderna com diversas finalidades, a obra se iniciou em 2010 e se estendeu por 4 anos, e reinaugurada em 2014, durante este período, o clube realizava seus jogos no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, popularmente conhecido como Pacaembu. Figura 178 – Allianz Parque antes da reconstrução (Palestra Itália em 2010)

Fonte: Allianz Parque – História


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6.3.3 O projeto Este estádio tem capacidade para 43,6 mil espectadores em cadeiras cobertas, sem contar 160 unidades destinadas para o setor de camarote. A disposição deles são divididas em 3 anéis, contornando todo o estádio. O térreo é onde se encontra o campo de futebol, juntamente com alguns pontos de vendas de alimentação, além de sanitários feminino e masculino. Figura 179 – Pavimento térreo do Allianz Parque

Fonte: Allianz Parque – Mapa da Arena

Seguindo no pavimento superior, o primeiro andar é onde se encontra os primeiros acessos para as arquibancadas, salões e auditórios, que oferecem esse espaço para coletivas de imprensa, pequenas palestras ou apresentações além de um amplo foyer. Figura 180 – Pequenos auditórios

Fonte: Próprio Autor (Fevereiro, 2019)


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Figura 181 – Planta com as arquibancadas inferiores

Fonte: Allianz Parque – Mapa da Arena

A arquibancada inferior comporta 5 andares no decorrer delas, sendo distribuídos, os sanitários, área técnica, lounge, e nos últimos pavimentos é onde se encontra as cabines dos camarotes. Figura 182 – Planta com as arquibancadas inferiores e superiores

Fonte: Allianz Parque – Mapa da Arena

As arquibancadas superiores dispõem de acessos através de escadas rolantes ou elevadores, sendo distribuídas do decorrer desse pavimento, sanitários e lojas de alimentação. O subsolo oferece o espaço para concentração ou preparação daqueles que irão utilizar o espaço multiuso, como vestiários, sanitários, pequeno espaço para aquecimentos antes dos jogos e área para concentração.


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Figura 183 – Espaço para aquecimento vinculado ao vestiário

Fonte: Próprio Autor (Fevereiro, 2019)

São 2 vestiários para clubes distintos, para que a concentração não interfira no rendimento do adversário e por uma questão de privacidade. Cada um oferece banheiras, espaço de higiene, trocas de roupas e para a realização de preleções. Figura 184 – Vestiário do mandante nos dias de jogos

Fonte: Rede social do Palmeiras – Twitter (2018)

Nos cortes é possível observar a disposição do estádio com relação a circulação, aos acessos das arquibancadas, e o aproveitamento do espaço que sobraria abaixo das mesmas.


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Figura 185 – Corte transversal

Fonte: Famiglia Palestra TV (2018)

6.3.4 Estrutura A ideia da construtora responsável pelo projeto, WTorres, era de que o Allianz fosse chamativo em meio a tantas edificações de são implantadas no entorno do local, devido a isso, a estrutura de aço inox, tendo a vantagem na manutenção e limpeza. As perfurações das fachadas, permitem a entrada solar, auxiliando na economia de energia elétrica e também a ventilação natural pode ser inserida neste contexto, que melhora o condicionamento ambiental no interior do estádio, que devido as telhas termoacústicas, que foram instaladas na cobertura para amenizar os impactos acústicos que é transmitido durante grandes eventos, evitando assim o incomodo na vizinhança, este tipo de sistema, altera cerca de 2º C na temperatura interna do estádio em comparação com a externa. Figura 186 – Estrutura do Allianz Parque

Fonte: Próprio Autor (Novembro, 2018)


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6.3.4 Análise SWOT (FOFA)

FORÇAS

OPORTUNIDADES

✓ Telhado acústico ✓ Arquitetura inovadora ✓ Acessibilidade para os espectadores do local; ✓

✓ Sem impactos acústicos no seu entorno, evitando problemas com a vizinhança neste sentido; ✓ Gerar curiosidade e a atenção da população que passa pela região; aumentando assim o fluxo de pessoas frequentadoras no local; ✓

FRAQUEZAS ✓ Instalação em um bairro residencial; ✓

AMEAÇAS ✓ Apesar de não haver interferência acústica do interior para o exterior do estádio, a aglomeração de pessoas pode se tornar incomodo para os moradores da região; ✓

6.3.5 Comprovante de presença no local A visita técnica ao Estádio do Allianz Parque, localizado no bairro da Barra Funda, na cidade grande de São Paulo, foi realizada no dia 23 de fevereiro de 2019, um sábado, no período da manhã. A visita durou cerca de 2 horas, e foi orientada pelo profissional do tour. Foi feita em diversas ocasiões a visita neste loca, porém apenas nesta data específica foi feita um tour no estádio para fins acadêmicos. Figura 187 – Comprovante Fotográfico

Fonte: Próprio Autor (Fevereiro, 2019)


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7.

Local de Intervenção 7.1.

Município de Mogi das Cruzes

A 49km da capital paulista, a cidade de Mogi das Cruzes é cortada pela Serra do Mar e pelo Itapety, além de estar localizada próximo ao Rio Tietê. Sua fundação se deu em 1 de setembro de 1560 por Gaspar Vaz, tornando a 17º vila do Brasil Colonial, atualmente compõe uma área de 713.291 km², sendo considerada o maior município da grande São Paulo, ficando atrás apenas da capital. A cidade abriga uma população de aproximadamente 440.769 habitantes (IBGE/2018). Figura 188 – Mogi das Cruzes

Fonte: O melhor da Cultura de SP

7.2. Distrito de Jundiapeba O distrito de Jundiapeba, onde está localizada o terreno de implantação do projeto esportivo, inicialmente era chamada de Campos de Santo Ângelo, sua alteração se deu em 1950, devido aos rios que cortam o distrito, Rio Jundiahy e Rio Tayaçupeba.

Considerando

a

junção

desses

nomes,

se

resultou

em

Jundiapeba. Desde então, sua mancha urbana só vem crescendo, devido principalmente á demanda de moradia, somam 2 mil projetos de residências entregues nos últimos 5 anos. O distrito soma uma extensão de 50 km2, abrigando 7 bairros. No censo realizado em 2010, foi registrado uma população de 53 mil pessoas, atualmente considera-se que o distrito abriga cerca de 80 mil habitantes. É muito conhecido pela sua topografia plana, mas devido a isso, muitos problemas são ocasionados na região, como no sistema de esgoto e águas pluviais, além de obter algumas ruas sem pavimentação, como no entorno do terreno do projeto.


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O grande forte dessa região, é a agricultura, cerca de 10% dos moradores são da área rural, considerando que 30% dos produtos agrícolas de Mogi, são produzidos em Jundiapeba. Figura 189 – Contorno de Jundiapeba

Fonte: Google maps – Jundiapeba (2016)

7.3. Levantamento Cadastral O terreno do projeto está localizado entre a Avenida Bélgica ao oeste com a Rua Nito Sona passando pelo seu norte e a Avenida Alício de Carvalho no seu leste e a Rua Manoel Fernandes indicando a região Sul do terreno, no bairro de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes, SP. Sua topografia se caracteriza principalmente pela sua localização, pois é plana. Figura 190 – Terreno

Fonte: Maps – Av. Bélgica Jundiapeba (2016)


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O bairro que contém cerca de 53.836 habitantes, a mancha urbana do distrito de Mogi das Cruzes, vem obtendo um crescente devido ao surgimento de muitos prédios e condomínios residenciais do programa, Minha casa Minha vida (CDHU). Figura 191 – Perspectiva do terreno

Fonte: Google Earth - Jundiapeba (2016)

7.4. Condicionantes Visuais O terreno se encontra na região oeste de Jundiapeba, onde a concentração de residências é muito grande. As ruas que contornam o terreno, não são asfaltados, sendo que a o movimento da Avenida Bélgica e da Rua Manoel Fernandes é quase inexistente no seu entorno. Árvores de torres de transmissões estão presentes nas suas redondezas. Figura 192 – Terreno com indicações

Fonte: Maps - Jundiapeba (2016)


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Figura 193 – Vista 01

Fonte: Google Maps - Jundiapeba (2016) Figura 194 – Vista 02

Fonte: Google Maps - Jundiapeba (2016) Figura 195 – Vista 03

Fonte: Google Maps - Jundiapeba (2016)


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Figura 196 – Vista 04

Fonte: Google Maps - Jundiapeba (2016) Figura 197 – Vista 05

Fonte: Google Maps - Jundiapeba (2016) Figura 198 – Vista 06

Fonte: Google Maps - Jundiapeba (2016)


140

Figura 198 – Vista 07

Fonte: Google Maps - Jundiapeba (2016) Figura 199 – Vista 08

Fonte: Google Maps - Jundiapeba (2016)

7.5. ANÁLISE DO TERRENO 7.5.1 Uso e Ocupação O bairro que está localizado o terreno, é cortado pelo Rio Tietê, Rio Taiaçupeba, pela região oeste e o Rio Jundiaí pela Leste. O distrito é votado principalmente pelo setor residencial, porém, conta com implantações essenciais como a Unidade Básica de Saúde Vila Nova Jundiapeba, o complexo hoteleiro luxuoso Paradise Resort, local que foi destinada a hospedagem da seleção de futebol masculina da Bélgica, na Copa do Mundo de 2014, a Unidade Clínica Ambulatorial.


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Figura 200 – Uso e Ocupação do solo

Fonte: Google Maps com alterações do autor

O terreno escolhido para a implantação do Centro Esportivo, fica a 1,8km da Estação de trem de Jundiapeba, o deslocamento pode ser calculado com 5 minutos de carro ou 20 minutos a pé. Em uma análise feita com um raio de 300m de distância do terreno, conclui-se que entre seus pontos positivos, podemos citar a grande quantidade de espaço no seu entorno, evitando assim aglomerações de carros e pessoas, porém não possui muitas opções de comércios e lazer, nem mesmo na educação. 7.5.2. Gabarito de Altura Figura 201 – Gabarito de Altura

Fonte: Google Maps com alterações do autor


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Com relação ao gabarito de altura, indicando a pavimentação de cada uma das construções do entorno do terreno, percebe-se que grande parte deles, possuem apenas 1 pavimento. Dentre o raio de influência, podemos citar apenas um condomínio com mais de 5 pavimentos, além das instalações industriais e um ginásio esportivo. 7.5.3. Cheios e Vazios Figura 202 – Cheios e vazios

Fonte: Google Maps com alterações do autor

7.5.4. Sistema Viário O terreno é conectado por uma via coletora ao seu Leste, ao seu Norte, uma estrada de terra, mas que se encaixa como uma via local. Em um raio de 400m de distância do terreno, não é possível encontrar uma via arterial, porém, as vias coletoras indicadas abaixo, são ligadas por uma via arterial chamada Rua Dolores de Aquino, é umas das principais vias de Jundiapeba, sendo um dos principais acessos para o distrito. Nota-se que não há muito fluxo de veículos especificamente neste bairro.


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Figura 203 – Sistema Viário

Fonte: Google Maps com alterações do autor

7.6. Terreno O terreno conta com uma área de aproximadamente 22.553m², com suas laterais medindo 105m a sua face norte, 215,85m na sua face leste, 101m no sul e 221,57m ao seu oeste. Figura 204– Planta do terreno

Fonte: Próprio autor com informações do Google Earth


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7.6.1. Projeção Solar Mogi das Cruzes conta com um dia mais curto de luz solar no dia 21 de junho com 10h41m e já o dia mais longo compõe 13h35m de luz solar no dia 22 de dezembro. Figura 205– Horas de luz solar durante um ano

Fonte: Weather Spark

A cidade de Mogi das Cruzes, onde se encontra o terreno de estudo para a implantação do complexo esportivo, está localizada a uma latitude de - 23º 31’ 7” a sul e – 46º 11’ 31,2” à oeste. Tabela 01 – Tabela de horários de luz solar no terreno

FACES

VERÃO

EQUINÓCIO

INVERNO

A

--

6h – 12h

6h45 – 17h15

B

5h – 12h20

6h – 12h

6h45 – 11h45

C

5h30 – 18h30

6h – 18h

--

D

13h – 18h30

12h30 – 18h

12h20 – 17h15

Fonte: Próprio autor Imagem 206 – Projeção solar da face A

Fonte: Próprio autor


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Imagem 207 – Projeção solar da face B

Fonte: Próprio autor Imagem 208 – Projeção solar da face C

Fonte: Próprio autor Imagem 209 – Projeção solar da face C

Fonte: Próprio autor


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7.7 Clima e ventos predominantes Com um clima subtropical úmido, Mogi se caracteriza por ter um verão pouco quente e chuvoso e no inverno o clima se torna ameno e subseco, porém a temperatura média anual da cidade é de 16,8ºC. No decorrer do ano, a temperatura média varia entre 19,8ºC indicando o início e o final do ano e 8,1ºC marcando o meio do ano. Figura 210– Temperaturas máximas e mínimas de Mogi das Cruzes

Fonte: Weather Spark

A umidade relativa do ar média anual, é de aproximadamente 82,2%. A época mais abafada do ano vai de outubro até o mês de maio, com uma umidade de pelo menos 21% do tempo e o dia menos abafado é 21 de julho. Figura 211 – Níveis de conforto de umidade de Mogi das Cruzes

Fonte: Weather Spark


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Em vermelho, no mapa abaixo, indica o município de Mogi das Cruzes, na região da Zona leste de São Paulo. Figura 212 – Mapa de vento de São Paulo

Fonte: Clima tempo

O vento varia de direção no decorrer do ano, sendo que do final de maio até o final de julho, o vento se encontra ao norte e no restante do ano, a direção se altera para o leste, sendo que de agosto ao final de dezembro, é a época que Mogi dispõe de ventos mais fortes e de dezembro para agosto, são dias com ventos mais fracos. Figura 213 – Gráfico de direção do vento

Fonte: Weather Spark


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8. Esquemas Estruturantes 8.1 Perfil do Cliente A prática esportiva está diretamente presente na vida do ser humano, seja ela direta ou indiretamente, grande parte da população mundial está apto para tal realização. O complexo esportivo de treinamento, pode oferecer espaços e equipamentos adequados tanto para as pessoas que possuem algum tipo de deficiência ou não, assim podemos chama-lo de desenho universal, ou seja, a acessibilidade deve estar presente em todos os campos de um determinado local, independentemente de suas particularidades pessoais, incluído sua idade, raça, características físicas, mentais ou visuais. Mogi das Cruzes é uma cidade em que investe uma grande porcentagem no setor esportivo, obtendo assim, o aumento de pessoas que procuram por esses espaços, porém poucos possuem acessibilidade. Diante disso, o Centro de Treinamento - CT deverá atrair cidadãos que desejam praticar algum tipo de esporte, seja ele destinada apenas ao lazer ou treinamentos para disputar competições. Em sua grande maioria pessoas portadoras de alguma deficiência e que necessitam desse suporte que o Centro de Treinamento - CT oferecerá, já que a região disponibiliza poucos espaços como este. Não é definido ao certo uma faixa etária para frequentar este tipo de local, ele é adaptado para todos os tipos de pessoas e idades, porém a demanda maior que se tem para práticas esportivas são crianças e jovens do sexo masculino entre 10 a 30 anos. Porém, atualmente, o número de mulheres atuando na área esportiva vem aumentando excessivamente, influenciando e encorajando meninas que possuem o mesmo desejo, a praticar suas atividades necessárias. Localizado em um bairro carente de Mogi das Cruzes, o projeto poderá atender principalmente aos moradores de Jundiapeba, como de todo o município e sua região. 8.2 Conceito A principal finalidade deste projeto é a inclusão social através da prática esportiva, para que isso ocorra é necessário que todas as instalações sejam acessíveis para os diversos tipos de pessoas. Em muitas ocasiões os portadores de alguma deficiência não desfrutam de espaços adequados e que atendam às suas


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necessidades, causando constrangimentos e evitando muitas das vezes, dos mesmos realizarem tal atividade que pretendia. Com relação a arquitetura, deverá ser algo estimulante na prática esportiva, podendo caminhar juntamente com os atletas, demonstrando formas dinâmica e não estáticas. Além dos espaços destinados para as atividades esportivas, o Centro de Treinamento também deve contar com áreas de convivência, deste modo, todas as pessoas que frequentarem o local, possam ter algum contato, apesar de não praticarem o mesmo esporte, a importância do convívio entre os atletas reflete diretamente na sua vida pessoal, criando vínculos de amizades e compartilhando histórias de superação que cada um carrega, auxiliando na autoestima dos atletas ou lhe servindo de incentivo, não apenas no mundo esportivo, mas para toda a vida. A integração com a natureza reflete positivamente no contexto da arquitetura. O local é propício de cansaço e estresse devido à rotina de treinos pesados, e este elemento poderá transmitir tranquilidade e harmonia para os atletas. 8.3 Partido Arquitetônico Em um empreendimento esportivo que o desenho universal é implantado, devese levar em consideração diversos tópicos. Dentre ele, e a mais importante, a acessibilidade, onde engloba rampas e elevadores como circulação vertical, barras de apoio, sanitários e vestiários adaptados, já a acessibilidade para a prática esportiva, podemos considerar o isolamento acústico, em locais onde o som deve ser voltado apenas para bola, como vemos no futebol de 5, com isso, grande parte da estrutura do Centro de Treinamento, deve ser de steel frame, que consiste basicamente em perfis de aços galvanizado, onde a sua estrutura é composta por fechamento interno e externo e isolante termo acústicos, além de que não é necessário a utilização de recursos naturais para a execução desse serviço. Outro recurso que auxilia neste processo de isolamento acústico, é os jardins verticais que compõe as paredes do complexo, além disso, regula a temperatura e a umidade do ambiente, filtra grande parte da poluição atmosférica, interferindo diretamente na estética externa e interna do local. O teto verde também é uma alternativa sustentável com isolamento acústico, onde parte da energia luminosa é destinada para o processo de fotossíntese, com função de alimento para as plantas e outra parcela é refletida, evitando a infiltração de calor, como ocorreria em casos de


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concreto. Em casos de chuva, o jardim é capaz de absorver cerca de 40% da água, escoando o restante através do sistema de drenagem. Nos ambientes de circulação do empreendimento deve ser instalado o piso tátil para auxílio aos deficientes visuais, para que possam identificar sua localização e se locomover desacompanhado. E nos locais que são realizados as práticas esportivas devem conter uma manta borrachuda anti impactos acima dos pisos, com função de amortecimento para as quedas que ocorrerem durante os treinamentos. As formas e cores distintas podem se destacar, tanto arquitetonicamente como na função de estimulante para a prática esportiva, além de ser aplicado de acordo com a setorização e níveis do complexo. 8.4 Diretrizes Urbanísticas O local onde vai ser instalado o Centro de Treinamento, fica á 1,7km da estação de trem de Jundiapeba, cerca de 7 minutos realizando o percurso com algum veículo. Se o trajeto for realizado através de ônibus, uma das linhas que passam próximo ao local, é o Parque São Martinho via Jundiapeba, onde se dá a partida no Terminal Central (8,5km do terreno). Imagem 214 – Mapa de ônibus

Fonte: Google Maps (2016)

Com relação ao estado das vias, deve ser realizado a pavimentação das mesmas, devido tanto a acessibilidade dos veículos e dos pedestres quanto a estética do entorno que valoriza diretamente o complexo esportivo.


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Imagem 215 – Estado das vias

Fonte: Google Maps (2016) Imagem 216 – Estado das vias

Fonte: Google Maps (2016)

Para melhor acesso ao Centro de Treinamento, podemos considerar a disponibilidade de vans e micro-ônibus que circulam diariamente do terminal e da estação até o complexo esportivo.


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8.5 Programa de Necessidades


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FUNÇÃO

PAX

ÁREA CONDICIONANTES AMBIENTAIS PARCIAL

SETOR SOCIAL E ESPORTIVO

Campo para futebol de 7

Quadra para futebol de 5

Quadra para basquetebol em cadeiras de rodas

Quadra para voleibol

Pista de atletismo

O futebol de 7 é praticado por atletas que possuem paralisia cerebral menos afetadas e não utilizam cadeiras de rodas. Mobiliário: Traves para compor o gol, redes de proteção ou similares para divisão dos compartimentos esportivos, Prática destinada para atletas com deficiência visual ou cegos, exceto o goleiro que possui a visão total. Um guizo é colocado na parte interna da bola para que os atletas possam localizá-las, devido a isso, o silencio da torcida é essencial. O goleiro, técnico e um guia que fica atrás do gol, orientam o time As cadeiras de rodas, é um elemento essencial para a prática desse esporte, sendo necessária ter 3 ou 4, com o objetivo de acertar a bola dentro da cesta, o jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada 2 toques dados na cadeira, a classificação dos jogadores é de acordo com o comprometimento físico motor, cada escala possui sua pontuação, somando de todos os atletas do time, não é permitido ultrapassar á 14 pontos. Destinado aos atletas com alguma deficiência física ou dificuldade de locomoção, os times são separados por uma rede, é permitido o bloqueio no saque, porém devem manter sempre um contato com o chão, exceto quando se desloca. Espaço destinado aos atletas com deficiência física, auxiliados pela cadeira de rodas ou por próteses, e com a deficiência visual, o atleta que possui um grau muito alto, podem ser acompanhados por um guia.

1.125m² ~ 4.125m²

O campo tem que ter no mínimo 45m e máximo 75m de comprimento e no mínimo 25m e máximo 55m de largura, com balizas de 5mx2m, sua grama pode ser tanto natural ou sintética

576m² ~ 924m²

Comprimento de no mínimo 32m e máximo de 42m e Largura mínima de 18m e máximo de 22m. Estrutura como a steel frame, devido a sua necessidade de isolamento termoacústico (sem eco)

420m²

Comprimento mínimo de 24m e máximo de 28m e uma largura mínima de 13m e máxima de 15m, a cesta fica a 3,05m de altura do chão

13 pessoas, sendo 6 jogadores de cada time, mais um árbitro

60m²

A quadra tem dimensão mínima de 10m de comprimento e 6m de largura, rede com uma altura de 1,15m (masculino) e 1,06 (feminino)

As pistas variam entre 6 ou 8 raias, sendo que cada uma, é referente a um atleta, exceto

100m 200m 400m

O revestimento utilizado na pista, é uma espécie de manta com 10mm de espessura, com um sistema elástico, com grânulos de borracha aglomerados com

25 pessoas sendo 7 de cada time mais 5 reservas de cada e um árbitro + 11 pessoas no total, sendo 4 na linha e um goleiro de cada time, mais um árbitro

13 pessoas no total, sendo 6 jogadores de cada time, mais um árbitro


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Quadra para a bocha adaptada

O espaço destinado a modalidade destinada para pessoas com um grau severo de comprometimento motor, a atividade que eles devem realizar é lançar bolas coloridas o mais próximo possível da branca, sendo considerável uma certa distância da cadeira de rodas, é permitido o uso das mãos, dos pés e dos elementos de auxílio.

quando é revezamento Pode ser praticada individualmente, em pares ou equipes, no caso de treinamento podemos considerar 10 pessoas

poliuretano. A pista deve ser totalmente plana com algumas curvas ou obstáculos.

75m²

Vestiário Feminino para as quadras

Local destinado para as atletas se banhar e trocar de roupa, antes e depois das suas práticas esportivas. Além de armazenarem seus pertences enquanto realizam suas atividades.

20 pessoas

150m²

Vestiário Masculino para as quadras

Local destinado para os atletas se banhar e trocar de roupa, antes e depois das suas práticas esportivas. Além de armazenarem seus pertences enquanto realizam suas atividades.

20 pessoas

150m²

Piscina Semi Olímpica

Utilizado para a natação, com fins terapêuticos, recreativo e competitivo, desenvolve a percepção corporal e a sensibilidade do atleta. Para a prática do deficiente visual, necessita do TAPPER, onde sua função é apitar quando o atleta chega a 3m da

São cerca de 8 raias na piscina, respectivamente para cada nadador, exceto quando for

312,5m²

A quadra deve ser plana e macia, podendo ela ser sintética ou de madeira, obtendo uma dimensão de 12,5m x 6m

O espaço para o vaso sanitário deve ter no mínimo 1,50mx1,70m; portas de no mínimo 0,80m de largura, altura das barras de apoio deve ter 75cm do piso acabado e comprimento mínimo de 80cm, o eixo da bacia deve estar a 40cm da barra, a barra dos fundos deve estender 30cm do eixo da bacia, que deve estar de 43cm a 45cm do piso acabado e sem o assento e 46cm com o assento, evitar a caixa acoplada, a válvula de descarga deve ter uma altura máxima de 1m e a papeleira entre 50cm a 60cm, e 15cm da bacia. O lavatório deve estar suspenso com uma altura deve ter de 73cm a 80cm, a torneira deve ser acionada por alavanca ou automática e tem que estar a 50cm da face externa da pia. O box deve conter no mínimo 95x85cm, sem contar a área de transferência que deve ter 80x120cm, é necessário um banco suspenso de 70x45cm, com uma barra horizontal e outra vertical e os armários devem estar no mínimo 30cm do piso até 1,20m de altura. Comprimento de 25m e largura podem variar de 12,5m a 22m, profundidade de 2m, volume mínimo de 1.000m³ (1 milhão de litros), largura das raias é de 2m, temperatura da água, temperatura da


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borda, e vai aumentando conforme vai se aproximando do limite, isso auxilia o deficiente físico a se localizar.

treinamento, a demanda é maior

água deve ser de 25ºC a 28ºC, intensidade da luz deve ser de 750lux

Piscina Olímpica

Utilizado para a natação, com fins terapêuticos, recreativo e competitivo, desenvolve a percepção corporal e a sensibilidade do atleta. Para a prática do deficiente visual, necessita do TAPPER, onde sua função é apitar quando o atleta chega a 3m da borda, e vai aumentando conforme vai se aproximando do limite, isso auxilia o deficiente físico a se localizar.

São cerca de 8 raias na piscina, respectivamente para cada nadador, exceto quando for treinamento, a demanda é maior

Comprimento de 25m e largura de 52m, profundidade pode variar de 2m á 3m, volume mínimo de 2.500m³ (2 milhões e 500 mil litros), largura das raias é de 2,5m, a temperatura da água pode variar entre 25ºC a 28ºC, a intensidade da luz deve ser maior que 1500lux

Solarium / Deck

Local tanto para convivência como para descanso dos atletas, em contato com o ar livre, podendo servir também para se refrescar e tomar sol.

Atender no mínimo 20 pessoas

40m²

Lava e seca / Ducha

Local onde os atletas podem se banhar rapidamente, principalmente para retirar os resíduos do cloro que estava presente na água da piscina ou antes mesmo de realiza a prática esportiva aquática.

2 pessoas por vez

2m²

Playground

Local destinada para lazer e recreação das crianças, contendo brinquedos e equipamentos adaptados.

15 pessoas

60m²

1.300m²

O deck utilizado deve ser antiderrapante, o espaçamento entre as madeiras deve ser mínimo, devido as rodas das cadeiras utilizadas pelos atletas. Largura mínima deve ser de 80cm, desnível de no máximo 1,5cm em relação ao piso, se houver assento deve ter uma largura mínima de 45cm e uma altura mínima de 46cm, instalação de suporte, corrimão lateral, barras de apoio e chuveiro portátil. Todos os brinquedos devem ser adaptados para os portadores de deficiência, entre eles o balanço acompanhado e individual, caixas de areia, gangorra. Se o ambiente for interno, o piso deve ser borrachudo para proteção de anti quedas


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Vestiário Feminino para a piscina

Local destinado para as atletas se banhar e trocar de roupa, antes e depois das suas práticas esportivas aquáticas. Além de armazenarem seus pertences enquanto realizam suas atividades.

10 pessoas

60m²

Vestiário Masculino para a piscina

Local destinado para os atletas se banhar e trocar de roupa, antes e depois das suas práticas esportivas aquáticas. Além de armazenarem seus pertences enquanto realizam suas atividades.

10 pessoas

60m²

O espaço para o vaso sanitário deve ter no mínimo 1,50mx1,70m; portas de no mínimo 0,80m de largura, altura das barras de apoio deve ter 75cm do piso acabado e comprimento mínimo de 80cm, o eixo da bacia deve estar a 40cm da barra, a barra dos fundos deve estender 30cm do eixo da bacia, que deve estar de 43cm a 45cm do piso acabado e sem o assento e 46cm com o assento, evitar a caixa acoplada, a válvula de descarga deve ter uma altura máxima de 1m e a papeleira entre 50cm a 60cm, e 15cm da bacia. O lavatório deve estar suspenso com uma altura deve ter de 73cm a 80cm, a torneira deve ser acionada por alavanca ou automática e tem que estar a 50cm da face externa da pia. O box deve conter no mínimo 95x85cm, sem contar a área de transferência que deve ter 80x120cm, é necessário um banco suspenso de 70x45cm, com uma barra horizontal e outra vertical e os armários devem estar no mínimo 30cm do piso até 1,20m de altura.


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Sanitário feminino

Sanitário Masculino

Local onde os atletas fazem suas necessidades fisiológicas, relativo a higiene Quantidade a definir de acordo com o projeto.

Local onde os atletas fazem suas necessidades fisiológicas, relativo a higiene

10 pessoas

35m²

10 pessoas

35m²

Quantidade a definir de acordo com o projeto.

Sanitário feminino PCD com acompanhante

Local onde os atletas fazem suas necessidades fisiológicas, relativo a higiene, porém adaptados para os portadores de necessidades com um grau elevado e que necessitam da assistência de um acompanhante para realizar suas atividades

2 pessoas (sendo uma portadora e a outra sua acompanhante)

3,4m²

Sanitário Masculino PCD com acompanhante

Local onde os atletas fazem suas necessidades fisiológicas, relativo a higiene, porém adaptados para os portadores de necessidades com um grau elevado e que necessitam da assistência de um acompanhante para realizar suas atividades

2 pessoas (sendo uma portadora e a outra sua acompanhante)

3,4m²

Academia

Espaço para que os atletas possam realizar atividades de fortalecimento muscular, auxiliando no condicionamento físico para a prática esportiva.

60m²

20 pessoas

O espaço para o vaso sanitário deve ter no mínimo 1,50mx1,70m; portas de no mínimo 0,80m de largura, altura das barras de apoio deve ter 75cm do piso acabado e comprimento mínimo de 80cm, o eixo da bacia deve estar a 40cm da barra, a barra dos fundos deve estender 30cm do eixo da bacia, que deve estar de 43cm a 45cm do piso acabado e sem o assento e 46cm com o assento, evitar a caixa acoplada, a válvula de descarga deve ter uma altura máxima de 1m e a papeleira entre 50cm a 60cm, e 15cm da bacia. O lavatório deve estar suspenso com uma altura deve ter de 73cm a 80cm, a torneira deve ser acionada por alavanca ou automática e tem que estar a 50cm da face externa da pia. O espaço para o vaso sanitário deve ter no mínimo 2,00mx1,70m; portas de no mínimo 0,80m de largura, altura das barras de apoio deve ter 75cm do piso acabado e comprimento mínimo de 80cm, o eixo da bacia deve estar a 40cm da barra, a barra dos fundos deve estender 30cm do eixo da bacia, que deve estar de 43cm a 45cm do piso acabado e sem o assento e 46cm com o assento, evitar a caixa acoplada, a válvula de descarga deve ter uma altura máxima de 1m e a papeleira entre 50cm a 60cm, e 15cm da bacia. O lavatório deve estar suspenso com uma altura deve ter de 73cm a 80cm, a torneira deve ser acionada por alavanca ou automática e tem que estar a 50cm da face externa da pia. O espaço deve oferecer os equipamentos adaptados para os atletas, dentre eles, a remada que exercita praticamente todos


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os músculos dos membros superiores, o supino, o desenvolvimento com puxada alta para cadeirantes, rotação vertical com diagonal duplo e voador peitoral com dorsal. O piso pode ser de vinílico mais uma manta emborrachada devido ao peso dos equipamentos. Piso antiderrapante, pode ser coberta com uma manta borrachuda, ventilação e iluminação natural, barras de apoio com 75cm do piso acabado Apesar de ser um espaço ao ar livre, deve conter um piso antiderrapante, se possível coberta por outra camada borrachuda

Espaço para descanso de atletas

Espaço destinado para repouso e descanso dos atletas, nos intervalos ou após as suas atividades

40m²

15 pessoas

Área de convivência / Pátio

Espaço para convivência e interação dos atletas, onde eles têm a liberdade para realizar qualquer atividade que desejam nos seus tempos livres.

100m²

40 pessoas

Cozinha

Local onde é feito a alimentação dos atletas, preparo da refeição, limpeza dos utensílios utilizados e armazenamento dos alimentos

60m²

10 pessoas

Ventilação e iluminação natural

Refeitório

Local de convivência onde é realizado a alimentação dos atletas

80m²

40 pessoas

Ventilação e iluminação natural, piso antiderrapante, circulação larga e as mesas com altura livre de no mínimo 73cm do piso acabado

Lavanderia

Onde é realizado a lavagem de roupas, mais especificamente, os uniformes dos atletas, além das roupas de banho

20m²

3 pessoas

Iluminação e ventilação natural devido a secagem das roupas, piso antiderrapante

SETOR ADMINISTRATIVO

Recepção

Espaço destinado a atendimento das pessoas e dos atletas

8m²

5 pessoas

Sala de Administração

Espaço destinado para os profissionais da área, trabalharem na administração do local

15m²

4 pessoas

Sala de reuniões

Espaço destinado para a realização de reuniões

16m²

8 pessoas

Iluminação e ventilação natural, bancada de informação com altura mínima e livre se 73cm do piso acabado e piso antiderrapante Iluminação e ventilação natural, mesa com altura mínima e livre se 73cm do piso antiderrapante Iluminação e ventilação natural, bancada de informação com altura mínima e livre


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Sala de RH

Espaço destinado para trabalharem na seleção de profissionais do local

12m²

3 pessoas

Sala de Assistência Social

Espaço destinado para as pessoas ou atletas que procuram por algum auxilio social

9m²

2 pessoas

Arquivo

Espaço destinado para a guarda de dados dos atletas e do local

4m²

1 pessoa

se 73cm do piso acabado e piso antiderrapante Iluminação e ventilação natural, mesa com altura mínima e livre se 73cm do piso acabado antiderrapante Iluminação e ventilação natural, mesa com altura mínima e livre se 73cm do piso acabado antiderrapante Piso antiderrapante e circulação mínima de 0,90cm

SETOR DE SERVIÇOS Carga e Descarga

Espaço destinado para a carga e descarga de alimentos ou produtos

52,5m²

2 pessoas

Doca de abastecimento

Espaço destinado para a permanecia temporária de veículos de carga para abastecimento do complexo

52,5m²

2 pessoas

Dimensão da vaga: 3,50m x 15m A capacidade de carga do piso mínima é de 6ton/m² de carga. Área coberta

Espaço destinado para a guarda e armazenamento de materiais de limpeza

4m²

2 pessoas

Pé direito mínimo 2,70m,

Espaço destinado para manutenção da piscina, onde ocorre todo o funcionamento, aquecimento, filtragem e troca da água da piscina

60m²

5 pessoas

Próximo a área da piscina

Espaço destinado para a guarda e armazenamento de materiais da piscina

3m²

1 pessoa

Área com fechamento manual

10m²

--

Depósito de Material de Limpeza Área de serviço e manutenção da piscina Depósito de Material da piscina Depósito de lixo Almoxarifado Sala de manutenção Medidores

Onde corre a seleta coletiva dos lixos que o local produz, até ser despejado Espaço destinado para a guarda e armazenamento de produtos e equipamentos Espaço onde ocorre a manutenção dos equipamentos que por algum motivo, se romperam ou não estão em funcionamento adequado Espaço onde surge toda a energia do local

20m²

3 pessoas

20m²

3 pessoas

4m²

2 pessoas

Área com fechamento manual com acesso a carga e descarga Pé direito mínimo de 2,70m, ventilação natural, Prateleiras e bancadas


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Reservatório de água superior

Espaço onde se encontra o reservatório de água da parte superior do local

Reservatório de água inferior

Espaço onde se encontra o reservatório de água da parte inferior do local

Casa de máquinas

Espaço destinado para as máquinas de ar condicionado que estão postos em todo o local

Dependência do projeto

--

60% Capacidade total (2x o consumo diário)

Dependência do projeto

--

60% Capacidade total (2x o consumo diário) + 10.000l de incêndio

50m²

2 pessoas

SETOR DE FUNCIONÁRIOS

Refeitório

Espaço destinado para os funcionários realizarem sua alimentação

60 m²

30 pessoas

Ventilação e iluminação natural, piso antiderrapante, circulação larga e as mesas com altura livre de no mínimo 73cm do piso acabado

Copa

Espaço destinado para que os funcionários possam preparar a sua alimentação

60m²

10 pessoas

Ventilação e iluminação natural

Vestiário feminino

Local destinado para os funcionários se banhar e trocar de roupa, antes e depois do seu expediente. Além de armazenarem seus pertences enquanto realizam suas atividades.

80m²

15 pessoas

Vestiário masculino

Local destinado para os funcionários se banhar e trocar de roupa, antes e depois do seu expediente. Além de armazenarem seus pertences enquanto realizam suas atividades.

80m²

15 pessoas

O espaço para o vaso sanitário deve ter no mínimo 1,50mx1,70m; portas de no mínimo 0,80m de largura, altura das barras de apoio deve ter 75cm do piso acabado e comprimento mínimo de 80cm, o eixo da bacia deve estar a 40cm da barra, a barra dos fundos deve estender 30cm do eixo da bacia, que deve estar de 43cm a 45cm do piso acabado e sem o assento e 46cm com o assento, evitar a caixa acoplada, a válvula de descarga deve ter uma altura máxima de 1m e a papeleira entre 50cm a 60cm, e 15cm da bacia. O lavatório deve estar suspenso com uma altura deve ter de 73cm a 80cm, a torneira deve ser acionada por alavanca ou automática e tem que estar a 50cm da face externa da pia. O box deve conter no mínimo 95x85cm, sem contar a área de


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Sanitário feminino

Local onde os funcionários fazem suas necessidades fisiológicas, relativo a higiene

5 pessoas

20m²

Sanitário masculino

Local onde os funcionários fazem suas necessidades fisiológicas, relativo a higiene

5 pessoas

20m²

Sanitário PCD feminino

Local onde os funcionários fazem suas necessidades fisiológicas, relativo a higiene, porém adaptados para os portadores de necessidades com um grau elevado e que necessitam da assistência de um acompanhante para realizar suas atividades

2 pessoas (sendo uma portadora e a outra sua acompanhante)

3,4m²

Sanitário PCD masculino

Local onde os funcionários fazem suas necessidades fisiológicas, relativo a higiene, porém adaptados para os portadores de necessidades

2 pessoas (sendo uma portadora e a

3,4m²

transferência que deve ter 80x120cm, é necessário um banco suspenso de 70x45cm, com uma barra horizontal e outra vertical e os armários devem estar no mínimo 30cm do piso até 1,20m de altura. O espaço para o vaso sanitário deve ter no mínimo 1,50mx1,70m; portas de no mínimo 0,80m de largura, altura das barras de apoio deve ter 75cm do piso acabado e comprimento mínimo de 80cm, o eixo da bacia deve estar a 40cm da barra, a barra dos fundos deve estender 30cm do eixo da bacia, que deve estar de 43cm a 45cm do piso acabado e sem o assento e 46cm com o assento, evitar a caixa acoplada, a válvula de descarga deve ter uma altura máxima de 1m e a papeleira entre 50cm a 60cm, e 15cm da bacia. O lavatório deve estar suspenso com uma altura deve ter de 73cm a 80cm, a torneira deve ser acionada por alavanca ou automática e tem que estar a 50cm da face externa da pia. O espaço para o vaso sanitário deve ter no mínimo 2,00mx1,70m; portas de no mínimo 0,80m de largura, altura das barras de apoio deve ter 75cm do piso acabado e comprimento mínimo de 80cm, o eixo da bacia deve estar a 40cm da barra, a barra dos fundos deve estender 30cm do eixo da bacia, que deve estar de 43cm a 45cm do piso acabado e sem o assento e 46cm com o assento, evitar a caixa acoplada, a válvula de descarga deve ter uma altura máxima de 1m e a papeleira entre 50cm a 60cm, e 15cm da bacia. O lavatório deve estar suspenso com uma altura deve ter de 73cm a 80cm,


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com um grau elevado e que necessitam da assistência de um acompanhante para realizar suas atividades

outra sua acompanhante)

a torneira deve ser acionada por alavanca ou automática e tem que estar a 50cm da face externa da pia.

SETOR DE SAÚDE

Sala de Fisioterapia

Espaço destinado para o atleta realizar atividades de fortalecimento muscular ou se recuperar de alguma lesão muscular leve

15 pessoas

50m²

Dar preferência a cores claras em paredes e telhados, ventilação e iluminação natural, iluminação com cores quentes como amarelas, pisos claros de porcelanato ou vinílico em manta, iluminação e ventilação natural

Sala de espera

Espaço destinado para aguardo dos pacientes

10 pessoas

20 m²

Bancos para acompanhantes e espaços para espera de cadeirantes

Enfermagem

Espaço destinado para algum atendimento médico simples, aplicação de medicamentos

2 pessoas

12m²

Sala de exames

Espaço destinado para realizar exames, avaliação médica e triagem

3 pessoas

15m²

Sala de psicologia

Espaço destinado para atendimento para os atletas com um profissional da área de psicologia

2 pessoas

9m²

Sala de nutrição

Espaço destinado para atendimento para os atletas com um profissional da área de nutrição

2 pessoas

9m²

Dar preferência a cores claras em paredes e telhados, ventilação e iluminação natural, iluminação com cores quentes como amarelas, pisos claros de porcelanato ou vinílico em manta, iluminação e ventilação natural Dar preferência a cores claras em paredes e telhados, ventilação e iluminação natural, iluminação com cores quentes como amarelas, pisos claros de porcelanato ou vinílico em manta, iluminação e ventilação natural Dar preferência a cores claras em paredes e telhados, ventilação e iluminação natural, iluminação com cores quentes como amarelas, pisos claros de porcelanato ou vinílico em manta, iluminação e ventilação natural Dar preferência a cores claras em paredes e telhados, ventilação e iluminação natural, iluminação com cores quentes como amarelas, pisos claros de


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porcelanato ou vinílico em manta, iluminação e ventilação natural

Massoterapia

Espaço destinado para a execução de massagens musculares

20 m²

Dar preferência a cores claras em paredes e telhados, ventilação e iluminação natural, iluminação com cores quentes como amarelas, pisos claros de porcelanato ou vinílico em manta, iluminação e ventilação natural

4 pessoas

70m² 630m² totais

Implantação seguindo a orientação norte, iluminação e ventilação natural podendo ser auxiliado com a artificial, banheiro adaptado para deficientes

3 pessoas

60m² 660m² totais

Implantação seguindo a orientação norte, iluminação e ventilação natural podendo ser auxiliado com a artificial, banheiro adaptado para deficientes Implantação seguindo a orientação norte, iluminação e ventilação natural podendo ser auxiliado com a artificial, banheiro adaptado para deficientes

4 pessoas

SETOR DE HOSPEDAGEM – ALOJAMENTO

9 - Suítes Quadruplo

Espaço destinado para os atletas em períodos de competições, dispostos para 4 pessoas por quarto, tendo a função de descansos e lazer

11 - Suítes Triplos

Espaço destinado para os atletas em períodos de competições, dispostos para 3 pessoas por quarto, tendo a função de descansos e lazer

11 – Suítes Duplos

Espaço destinado para os atletas em períodos de competições, dispostos para 2 pessoas por quarto, tendo a função de descansos e lazer

2 pessoas

50m² 550m² totais

Recepção

Espaço destinado para atendimento ao cliente sobre o alojamento

4 pessoas

20m²

Iluminação e ventilação natural, podendo ser auxiliada por artificial como ventilador e ar condicionado, com sala de espera

Sala de jogos

Espaço destinado para área de lazer do alojamento, tendo como função de distração e convivência

15 pessoas

70m²

Iluminação e ventilação natural, podendo ser auxiliada por artificial como ventilador e ar condicionado.


164

ACESSOS E ESTACIONAMENTO Estacionamento para o público Estacionamento para os funcionários Guarita

Espaço com vagas para veículos, destinado para o público

1.500m²

100 vagas

Vagas de 2,50x5,00m

Espaço com vagas para veículos, destinado para os funcionários

425m²

30 vagas

Vagas de 2,50x5,00m

Espaço destinado para um porteiro ou segurança, onde há um controle de acesso do local

9 m²

1 pessoa

Recuo mínimo de 3m da divisa frontal do edifício

8.6 Organograma Recepção geral

Pátio de convivência

Quadra de basquete

Quadra de Voleibol

Pista de atletismo

Quadra de Bocha

Piscina semiolímpica

Piscina semiolímpica

Piscina Olímpica

Campo Futebol de 5

Sanitários

Pátio de convivência

Sala de fisioterapia

Sanitários PCN

Sala de triagem

Vestiários

Arquibancada


165

Academia

Enfermagem

Refeitório

Sala de ADM

Cozinha

Carga e descarga

Sala de reuniões

Suítes - hospedagem

Reservatórios

Medidores

Estacionamento

Sala de manutenção

Sala de assistência social

Sala de RH

Sala multiuso

Sala de manutenção

Guarita/Portaria

Manutenção da piscina

Almoxarifado

Depósito mat. esportivo

Vestiário funcionários

Copa funcionários

Refeitório funcionários

Sala de psicologia

Sala de nutrição

Sala de massoterapia


166

Espaรงo para descanso

Doca

Casa de mรกquinas

Medidores

Lavanderia

Depรณsito de lixo

Playground

Solarium/Deck

DML

Sala de jogos

Descanso funcioรกrios


167

8.7. Fluxograma Estacionamento

Doca

Suíte Duplo

Cozinha

Suíte Quadruplo

Deck/Ducha

Playgroud

Piscina Semi Olímpica

Espaço para descanso

Piscina Olímpica

Portaria Principal

Refeitório

Salão de jogos

Guarita

Recepção de Hospedagem

Pátio de Convivência

Depósito de material esportivo

Quadras no geral no geral

Vestiário Feminino

Recepção de Saúde

Recepção Administrativa

Recepção Geral

Sanitário Feminino

Sanitário Masculino

Sala de espera

Vestiário Masculino

Arquivo

Sala de Administração

Sala de RH

Sala de Assistência Social


168

Manutenção da piscina

Medidores

Sala de fisioterapia

Sanitários

Sala de Manutenção

Lavanderia

Sala de psicologia

Sala de Enfermagem

Almoxarifado

Carga e Descarga

Sala de nutrição

Sala de Exames

DML

Reservatório de água

Sala de Massoterapia

Depósito de lixo

Casa de Máquinas

Refeitório dos funcionários

Copa dos funcionários

Espaço de descanso dos funcionários

Vestiário dos funcionários

Sala de Reuniões

Banheiros dos funcionários


169

8.8 Agenciamento

SETOR ESPORTIVO ✓ Campo para futebol de 7 ✓ Quadra para futebol de 5

✓ Quadra para Basquetebol em cadeiras de roda ✓ Quadra para voleibol ✓ Pista de atletismo ✓ Quadra para bocha adaptada ✓ Piscina semi-olímpica ✓ Piscina Olímpica ✓ Academia ✓ Sala Multiuso

SETOR APOIO - ESPORTIVO ✓ Vestiários feminino ✓ Vestiários masculino ✓ Arquibancadas ✓ Depósito de material esportivo ✓ Sanitários feminino

✓ Sanitários masculino ✓ Sanitários PCD (Portador com Deficiência) com acompanhante ✓ Sanitários PCD (Portador com Deficiência) feminino ✓ Sanitários PCD (Portador com Deficiência) masculino ✓ Espaço para descanso ✓ Playground


170

SETOR DE LAZER ✓ Pátio descoberto ✓ Refeitório ✓ Deck/Solarium /Ducha ✓

SETOR DE SERVIÇOS ✓ Lavanderia ✓ Cozinha ✓ Carga e descarga ✓ Doca de abastecimento ✓ Depósito de material de limpeza ✓ Área de serviço e manutenção da piscina ✓ Depósito de material da piscina ✓ Depósito de lixo ✓ Almoxarifado ✓ Sala de manutenção ✓ Medidores ✓ Reservatório de água Superior ✓ Reservatório de água Inferior ✓ Casa de máquinas


171

SETOR DE ADMINISTRAÇÃO ✓ Recepção ✓ Sala de administração ✓ Sala de reuniões ✓ Sala de RH

✓ Sala de assistência Social ✓ Arquivo

SETOR DE SAÚDE ✓ Sala de fisioterapia ✓ Sala de espera ✓ Enfermagem ✓ Sala de exames – triagem ✓ Sala de psicologia ✓ Sala de nutrição ✓ Massoterapia

SETOR DE APOIO PARA FUNCIONÁRIOS ✓ Refeitório ✓ Copa ✓ Vestiário feminino e masculino ✓ Sanitário feminino e masculino ✓ Sanitários para PCD ✓ Área de descanso para os funcionários


172

SETOR DE HOSPEDAGEM ✓ Suítes duplos com sanitários ✓ Suítes Quádruplos com sanitários ✓ Recepção ✓ Área de espera

✓ Sala de jogos

8.9. Processo Criativo Para o desenvolvimento do projeto foi feito alguns croquis para uma ideia inicial de volumetria e setorização, pensando desde já no funcionamento do fluxo e como ele se encaixa no terreno proposto. A ideia inicial era utilizar formas geométricas que lembre o movimento de corrida, de velocidade e posteriormente, uma ideia valorizando a rampa como o principal ambiente do projeto, que através dele é possível integras todos os ambientes além de ter a função de circulação. A volumetria se deu por conta de o terreno ser comprido, e devido a isso podese ter melhor aproveitamento do terreno quando ele esta sendo acompanhado pela sua forma. Além de auxiliar no fluxograma e consequentemente na sua circulação. Tendo em vista esse esquema, a sequência da ideia foi de valorizar uma simples volumetria acrescentando um detalhe que se destacasse.


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Imagem 217 – Ideia inicial do projeto

Fonte: PrĂłprio autor


174

Imagem 218 – Aprimoramento da ideia inicial do projeto

Fonte: PrĂłprio autor

9. Estudo Preliminar


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185

Considerações Finais Assim como citado no decorrer do trabalho, a importância da prática esportiva possui grande relevância no meio social. Considera-se apenas como lazer para aqueles que procuram essa prática por se sentirem a vontade ou até mesmo por instruções médicas, mas o verdadeiro alvo deste projeto é para quem procura a prática esportiva através do amor, da coragem e principalmente da superação, além dessa função individual, há uma importância no meio do convívio e da comunicação. A inclusão social envolve muito mais do que integrar todos os tipos de pessoas, abrange o acolhimento, amor ao próximo e a demonstração de que o esporte é para todos, e através dele é possível encontrar o caminho da vitória com o seu próprio esforço, revertendo qualquer tipo de dificuldade que a vida proporciona em momentos de superação.


ACESSO PEDESTRS

30,00

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56

ACESSO

ACESSO

45 44 43 42 41 40 39 38 37 36 35

ACESSO PEDESTRS

12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

ACESSO PEDESTRS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

ACESSO

0.00

0.05

0.05

6,46

13,78

89,26

31

,1

2

0 ,5 22

90

,6

45,00

5

-0.1

45,00

38,92

1

,5

32

22,45

40,05

57,94

45,00

9,20

ACESSO

23 15,

0.00 15,92

-0.1

ACESSO

RUA NITO SONA

ACESSO

-0.1

30,00

CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO

FABIANA MIWA MORI - RGM: 11151103418

FOLHA ESCALA

N

PROF. ORIENTADOR CELSO LEDO UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

1 11

1:500


PATAMAR

A

A BID SU

58 9.

9. 58

58 9.

DECK

13.43

SANIT. MASC.

5. 8

3

SUBIDA

P1

SANIT. FEM.

P1

. 26 5.58

PNE

91 3. P1

25.00

46

5.

37.40

09 J2 J2 J2 J2 J2 MASCULINO

J2

PISCINA

J2 J2 J2

. 33 71

J2 J2 J2 J2 .0

9

18.30 26

J2 J2 J2 FEMININO

J2 J2 J2

.5 9 19

2.50

J2

13.74

J2

8.50

4.90

J2 50.00

4.73

8.71 P1

P1 5.80

4.53 J3

J3

J3

J3

23.50 J1

J1

P1

3.40 P1

7.80

2.80

J1

J3

J3

9.84

P3

J1

P3

17.35

P3

8.39

ARMAZENAGEM SECA

PISCINA

4.15

5.02

7.80

P1 4.82

J1

6.

87

J2

ARMAZENAGEM FRIA

J2

P1

J2

LAVAGEM

J2

6. 7

4.78

J1

J1

11.25 J1

J1

J1

2

MEDIDORES

SALA DE

4.78 J1

10.00 J1

P3

P3

ALMOXARIFADO

6.

71

6.

73

4.82

P3 15.96

P3

N

13.10

5.29

A TABELA DE ESQUADRIAS LARGURA x ALTURA x PEITORIL

J1 2,0m x 1,20m x 0,90m J2 0,60m x 0,60m x 1,50m J3 3,0m x 1,20m x 0,90m 1,10x2,10 P1 1,70x2,10 P2 P3 2,30x2,10

PLANTA CHAVE CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO

FABIANA MIWA MORI - RGM: 11151103418

FOLHA ESCALA PROF. ORIENTADOR CELSO LEDO UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

2 11

1:250


6. 00

J1

J1

6. 00

J1

J1

P1

P1

6. 00

P1

J1

J1 J1

J1

J2

5.

SU

BID

10

J2

6. 00

A

P1 P1

P1 SU BID A

00

J2

3.

00

3.

J2

P1

6. 00

12.60

12.60

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J2

J1

J1

J1

6.00

00 4.

6.00

6.00

0 .6 12

6.00

5.80

P1 3.00

J2

J2

P1

P1

P1

J2

P1

4.00 P1

J2

J2

B

SU

32 .0 1

P1 3.00

P1

P1 3.00

P1

P1 3.00

IDA

3.00 3.00

3.00

P1

16.80

P2

00

3.

HALL

6.80 10.00

P1

0 .8 16

5.00 5.20

04

15.

34.01

TABELA DE ESQUADRIAS LARGURA x ALTURA x PEITORIL

N

J1 2,0m x 1,20m x 0,90m J2 0,60m x 0,60m x 1,50m J3 3,0m x 1,20m x 0,90m 1,10x2,10 P1 1,70x2,10 P2 P3 2,30x2,10

PLANTA CHAVE CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO

FABIANA MIWA MORI - RGM: 11151103418

FOLHA ESCALA PROF. ORIENTADOR CELSO LEDO UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

3 11

1:250


J2

J2

J2

J2

J2

J2

J2

J2

FEMININO

MASCULINO

P1

P1

P1

P1

P2

P2

QUADRA DE BASQUETE

P2

QUADRA FUTEBOL DE 5

P2

J1

P2

P2

P2

23.10

P2

6.00

SALA DE PSICOLOGIA

J1

13.20

18.00

15.00

P2

6.00 P2

J1

P2

P2

J1

9.00

14.10

15.00

6.00

P2

J1

12.00

A J1 2,0m x 1,20m x 0,90m J2 0,60m x 0,60m x 1,50m J3 3,0m x 1,20m x 0,90m 1,10x2,10 P1 1,70x2,10 P2 P3 2,30x2,10

MATERIAL ESPORTIVO

QUADRA BOCHA

8.00

P2

8.00

J1

6.00

6.00

J1

ENFERM.

SALA EXAMES

QUADRA BOCHA

SALA DE FISIOTERAPIA

7.00

QUADRA DE VOLEI ADAPTADA

QUADRA DE VOLEI

ACADEMIA

SALA DE MASSAGEM

J1

20.00

J2

J2

J2

N J2

J2

J2

J2

J2

J2

20.20

J2

J2

J2

J2

7.20 SALA DE DESCANSO

15.00

P2

J2

15.00

VESTIARIO MASCULINO FUNCIONARIOS

14.00 P2

J2

J2

J2

J2

J2

3.30

J1

P2

J2

J2

J2

J2

J2

J2

VESTIARIO FEMININO FUNCIONARIOS

J1

5.77

J2

J2

J2

J2

J2

J2

J1

J1 11.70

7.00 P2

J1

20.20 P2

J1

7.00 P2

J1

7.00

J1

8.77 J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

J1

A BID

J1

PATAMAR

A

SU

SUBIDA

5.00

12.50

12.50

10.00

18.00

32.00

28.00

TABELA DE ESQUADRIAS LARGURA x ALTURA x PEITORIL

PLANTA CHAVE CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO

FABIANA MIWA MORI - RGM: 11151103418

PROF. ORIENTADOR CELSO LEDO

FOLHA ESCALA

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

4 11 1:250


P2

1 PAVIMENTO- PARTE 2

6.

00

J1

P2

00

6.

P2

J1 00 6.

P2

P1

J1

P1

3. P1 00

0

.8 14

00

3.

0 .0

4.

00

6

SU

A

J2

J2

00 4.

BID

J1 .8 0

P1

0 .8 14

P1

P2

14

6.00

6.00

00 3.

P1

00 6.

P2

J1

P2

J1

P2

J1

P2

6.00

BID

A

4. 00

6.00

00 4.

J2

6.00

J1

1.90

P2

J1

P2

J1

J1

7.60

SU

00

3.

J2

14

0 .8 14

P1

0

P1

.8

00

P1

3.00

3.00 3.00

J2

P1

P1

P1

P1

0

3.00 3.00

3.00

0 4.

P1

3.

A

BID

4.00

13.30

13.30 P1

J2

P1

4.00 J2

4.00

13.30

13.30 P1

J2

P1

4.00 J2

4.00

13.30 P1

J2

P1

4.00

13.30

P1

SU

J2

TABELA DE ESQUADRIAS LARGURA x ALTURA x PEITORIL

N

J1 2,0m x 1,20m x 0,90m J2 0,60m x 0,60m x 1,50m J3 3,0m x 1,20m x 0,90m 1,10x2,10 P1 1,70x2,10 P2 P3 2,30x2,10

PLANTA CHAVE CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO

FABIANA MIWA MORI - RGM: 11151103418

FOLHA ESCALA PROF. ORIENTADOR CELSO LEDO UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

5 11

1:250


2º PAVIMENTO - PARTE 1 IN

PATAMAR

CL I

NA Ç

ÃO

=

5,

5%

A

SU A BID

SUBIDA

P1 P1 VESTIÁRIO FEMININO

VESTIÁRIO MASCULINO

P1

P1

8,33%

CAMPO FUTEBOL DE 7

8,33%

INCLINAÇÃO = 5,5%

N TABELA DE ESQUADRIAS LARGURA x ALTURA x PEITORIL

A

J1 2,0m x 1,20m x 0,90m J2 0,60m x 0,60m x 1,50m J3 3,0m x 1,20m x 0,90m 1,10x2,10 P1 1,70x2,10 P2 P3 2,30x2,10

CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PLANTA BAIXA - TÉRREO FABIANA MIWA MORI - RGM: 11151103418 9º SEMESTRE - ARQUITETURA E URBANISMO PROF. ORIENTADOR CELSO LEDO UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

FOLHA ESCALA

6 11

1:250


P2

6. 00

P2

6. 00

J1

0 .8

12

J1 J1

4.

J2

6. 0

0

00

SU

BID

A

0 .8

12

J2

6. 00

00 4.

P2

P1

3. 00

P1

P2

P1

0 .8 12

00

3.

J1

P1

3. 00

J1

P1

J2

0 6. 0 P2

J2

J1

P2

J1

P2

J1

P2

J1

P2

J1

P2

00 4.

J1

A

00

6.00

P1

P1

3.00 3.00

3.00

J2

3.00 3.00

3.00

P1

P1

P1

P1

P1

P1

P1

6.00

BID

80

6.00

6.00

SU

4.

. 12

6.00

7.85

P1

P1

P2

0 .8 12

00

3.

A

BID

P1

J2

4.00

11.30

11.30

4.00

11.30

4.00 J2

P1

P1

J2

11.30

4.00

11.30

4.00 J2

P1

P1

P1

J2

11.30

P1

SU

J2

TABELA DE ESQUADRIAS LARGURA x ALTURA x PEITORIL

N

J1 2,0m x 1,20m x 0,90m J2 0,60m x 0,60m x 1,50m J3 3,0m x 1,20m x 0,90m 1,10x2,10 P1 1,70x2,10 P2 2,30x2,10 P3

PLANTA CHAVE CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO

FABIANA MIWA MORI - RGM: 11151103418

FOLHA ESCALA PROF. ORIENTADOR CELSO LEDO UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

7 11

1:250


17 .

97

J1

J1

N

J1

J1

SALA DE J1

14.22

10

.1 5

J1

J1

6.

20

14.80

SALA DE

J1 8. 40

P1

8. 40

J1

J1 SALA DE

6. 20

P2

16 .4 0 SALA DE DESCANSO

P2 P2

J1

P2

SALA DE RH

P2 J1

J1

10

.5 6

10

.5 6

P3

COPA J1 11

.2

8. 40

P2

7

MASCULINO

J1

P2

J1 J1

SALA DE

P1 J1

J1

8. 53

FEMININO

6. 20

P2

10

J1 SALA DE

.0 0 P2

J1

P1 PDC FEM. P1

J2

PDC MASC.

P1

10

.0

0

4. 01

J2

P2 FEMININO J2 SUBIDA

P1

J2 J2 J2

MASCULINO J2 P1

J2 J2

ARQUIVO4

TABELA DE ESQUADRIAS

.2 0

J2

LARGURA x ALTURA x PEITORIL

P1

J1

J1 2,0m x 1,20m x 0,90m J2 0,60m x 0,60m x 1,50m J3 3,0m x 1,20m x 0,90m 1,10x2,10 P1 1,70x2,10 P2 P3 2,30x2,10

PDC FEM. PDC MASC.

J2

P1

J2

PATAMAR

J1

J1

PLANTA CHAVE J1

CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO

FABIANA MIWA MORI - RGM: 11151103418

A

8. 00

A

J1

3. 97

P1

BID

J1

SU

J1

J1

FOLHA ESCALA PROF. ORIENTADOR CELSO LEDO UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

8 11

1:250

A


CORTE AA 4º PAV.

C.R. +12,05 C.O. +12,00

3º PAV.

C.R. +9,05 C.O. +9,00

2º PAV.

C.R. +6,05 C.O. +6,00

1º PAV.

C.R. +3,05 C.O. +3,00

TÉRREO

C.R. +0,24 C.O. +0,19

PLANTA CHAVE A CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO

A

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ELEVAÇÕES FABIANA MIWA MORI - RGM: 11151103418 9º SEMESTRE - ARQUITETURA E URBANISMO PROF. ORIENTADOR CELSO LEDO UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

FOLHA ESCALA

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MADEIRA RIPADA

ELEVAÇÃO FACE OESTE

PINTURA ACRÍLICA

BRISE AMADEIRADO

PINTURA ACRÍLICA

ELEVAÇÃO FACE NORTE

BRISE AMADEIRADO

MADEIRA RIPADA

MADEIRA RIPADA

ELEVAÇÃO FACE SUL

PINTURA ACRÍLICA MADEIRA RIPADA

ELEVAÇÃO FACE LESTE

CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ELEVAÇÕES FABIANA MIWA MORI - RGM: 11151103418

PINTURA ACRÍLICA

9º SEMESTRE - ARQUITETURA E URBANISMO PROF. ORIENTADOR CELSO LEDO UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

FOLHA ESCALA

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MAQUETE 3D

CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO MAQUETE ELETRÔNICA FABIANA MIWA MORI - RGM: 11151103418 9º SEMESTRE - ARQUITETURA E URBANISMO PROF. ORIENTADOR CELSO LEDO UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

FOLHA ESCALA

3 11

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CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO COM DESENHO UNIVERSAL

TRABALHO DE CONCLUSร O DE CURSO ARQUITETURA E URBANISMO

FABIANA MIWA MORI 9ยบ SEMESTRE

Fonte: phun.org


CENTRO DE TREINAMENTO ESPORTIVO O QUE É?

POR QUE? Fonte: Age Isobar


QUANDO SURGIU O ESPORTE? ESTÁDIO PANATENAICO 1892

FUTEBOL ITALIANO Fonte: Web Estudante (2018) Fonte: Farenze Online (2017)

BASQUETE 1891

Fonte: ACM

JOGOS PARALÍMPICOS EM ROMA, 1960

Fonte: International Paralympic Committee - IPC


EVOLUÇÃO ARQUITETÔNICA

1932 Fonte: Editing Luke (2016)

1896

1928 Fonte: Ar Redação (2016)

Fonte: Tudo por Email

1984 Fonte: Editing Luke (2016)

2018

2012 Fonte: Terra Santa Viagens (2018)

PROJETO

Fonte: Blog Olimpíadas 28 (2012) Fonte: Discover Los Angeles (2019)


ESTUDO DE CASO – PARQUE OLÍMPICO (RJ)       

Nome: Parque Olímpico Arquitetura: AECOM Localização: Rio de Janeiro, Brasil Data de Início do Projeto: 2012 Data de finalização da obra: 2016 Construtora: Carvalho Hosken Área: 118 hectares

Fonte: CBTM (2012)

Fonte: Folha de SP (2016)

FORÇAS   

Setorização Ampla área de circulação externa Ventilação e iluminação natural

OPORTUNIDADES 

FRAQUEZAS  

Fonte: Rio de Janeiro Aqui Fonte: Agora RN

Falha do tratamento de água da piscina durante os jogos Congestionamentos causados pelas faixas olímpicas

Criação de novos alternativas de deslocamento nos principais bairros do RJ. Criação da via olímpica Instalação do Boulevard Olímpico

AMEAÇAS 

Destruição de alguns elementos de fachadas, como vidros, tapumes e rampas devido ao vento Falta de aproveitamento do espaço após as olimpíadas.


ESTUDO DE CASO – ESTÁDIO NACIONAL DE PEQUIM • •

• • • Fonte: Mega engenharia

• •

Fonte: The Architectural Review

FORÇAS   

Setorização Sistema de bomba de calor geotérmica Iluminação natural

OPORTUNIDADES  

FRAQUEZAS 

Variações térmicas abundantes, apensar de sua estrutura suportar a esta problemática

Nome: Estádio Nacional de Pequim Arquitetura: Jacques Herzog e Pierre de Meuron Localização: Pequim, China Data de Início do Projeto: dezembro de 2003 Data de finalização da obra: março de 2008 Construtora: Arup & Partners Área: 254 mil m²

Acessibilidade Inovação arquitetônica e estrutural, chamando atenção de turistas

AMEAÇAS  

Acessibilidade Fortes terremotos

Fonte: Mega engenharia

Fonte: Wikiarquictetura


ESTUDO DE CASO – CENTRO ESPORTIVO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - ARIZONA OPORTUNIDADES

FORÇAS •

• • • • • •

Nome: Sport and Fitness Center for Disabled People Arquitetura: Estúdio Arquitetônico Baldinger Localização: Pjoenix, Arizona – Estados Unidos Data de Início do Projeto: 2011 Data de finalização da obra: março de 2012 Construtora: Caliber Contractors Área: 45.000 ft²

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily

  

Acessibilidade Setorização Academia com equipamentos adaptados

 

FRAQUEZAS 

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily

Pouca distância e sem proteção entre a arquibancada e as quadras

Estacionamento para deficientes Inovação da pista de atletismo suspenso, fazendo melhor aproveitamento do espaço

AMEAÇAS 

Piscina está localizada na área externa, com isso, em dias de chuva, não é possível realizar tal atividade

Fonte: GARCIA, Raul - Arch Daily


ESTUDO DE CASO – JAMAL FARJALLAH BAZZI - PR • • •

• Fonte: Diário dos Campos

Fonte: HAMPF, Edgar – Prefeitura de Ponta Grossa

Nome: Jamal Farjallah Bazzi Arquitetura: Leticia Peret Antunes Hardt Localização: Ponta Grossa, Paraná Data de finalização da obra: 2009 Área: 2.130,25m²

FORÇAS 

Acessibilidade

OPORTUNIDADES  

FRAQUEZAS 

Fonte: Jamal F. Bazzi – Prefeitura de Ponta Grossa Fonte: RAMOS, Rafisa – Prefeitura de Ponta Grossa

Piscina sem  acessibilidade para todos os tipos de deficiência Piso da quadra com defeitos

Paisagismo Equipamentos externos como playground acessível Estacionamento para deficientes

AMEAÇAS Chuva forte que causou destruição do piso da quadra


VISITA TÉCNICA – CENTRO PARAOLÍMPICO BRASILEIRO • • • Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (2016)

FORÇAS     

 

A setorização bem elaborada; Acessibilidade em todos os ambientes; Isolamento acústico Preservação do meio ambiente Sistema de aquecimento da água por gás natural Recuperação de parte da vegetação que foi atingida pela construção o CT; Rampas de circulação com inclinação mínima; FRAQUEZAS Alguns ambientes não possuem piso anti quedas Falta de um painel no ginásio poliesportivo devido a luz solar

Fonte: Arch Daily (2016)

OPORTUNIDADES  

Vans disponibilizadas para o trajeto até o local; Ponto de ônibus à frente do empreendimento que circula no bairro levando até a estação de trem; O isolamento acústico permite que os atletas possam práticas suas atividades sem interferência do som externo; Instalações das sheds na cobertura, aproveitando o máximo de iluminação e ventilação natural; AMEAÇAS 2km da estação de trem de Jabaquara, dificultando o deslocamento dos atletas;

• •

Nome: Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro Arquitetura: L+M Gets Localização: Jabaquara, São Paulo - Brasil Data de Início do Projeto: maio de 2016 Data de finalização da obra: março de 2012 Construtora: OAS Área: 140 mil² de área e 95 mill m² de área construída

Fonte: Próprio autor (Março, 2019)

Fonte: Próprio autor (Março, 2019)

Terreno da Mata Atlântica

Fonte: Próprio autor (Março, 2019)


VISITA TÉCNICA – CENTRO MUNICIPAL PARADESPORTO PROF. CID TORQUATO •

• • • • •

Nome: Centro Municipal de Paradesporto Professor Cid Torquato Arquitetura: Prefeitura de Mogi das Cruzes Localização: Mogi das Cruzes, São Paulo Brasil Data de finalização da obra: Junho de 2014 Construtora: Prefeitura de Mogi Das Cruzes Área: 1.500m²

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019) Fonte: Próprio autor

FORÇAS    

Presença de piso tátil; Sanitários PCD acessíveis; 4 portas de acesso; Rede de proteção que separa a quadra com a arquibancada;

OPORTUNIDADES 

 

FRAQUEZAS      

Piso desregulado;  Piso da pista de atletismo inadequado e sem proteção lateral;  Improvisação de ambientes como fisioterapia; Pouca arborização;  Pouca ventilação natural; Pouco aproveitamento do entorno do ginásio;

Entorno sem muito fluxo de veículos, consequentemente, pouco trânsito; Ponto de ônibus próximo ao local; Oportunidades para a prática esportiva com acessibilidade para todas as pessoas;

AMEAÇAS Distância considerável dos terminais de ônibus e estações de trem; O terreno pega uma área onde há um grande desnível, sem proteção, gerando acidentes; A falta de planejamento antes mesmo da execução, causando o improviso de alguns ambientes que perdem suas funções;

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes (2014)

Fonte: Próprio Autor (Março, 2019)


VISITA TÉCNICA – ALLIANZ PARQUE - SP •

• • Fonte: Próprio Autor (Fevereiro, 2019)

Fonte: Allianz Parque – História

• Fonte: Torcedores.com

Telhado acústico Arquitetura inovadora Acessibilidade para os espectadores do local;

FRAQUEZAS 

Instalação em bairro residencial;

• •

OPORTUNIDADES

FORÇAS   

Sem impactos acústicos no seu entorno, evitando problemas com a vizinhança neste sentido; Gerar curiosidade e a atenção da população que passa pela região;

Fonte: Allianz Parque – Mapas

AMEAÇAS um 

Aglomeração de pessoas pode se tornar incomodo para os moradores da região;

Fonte: Próprio Autor (Fevereiro, 2019)

Nome: Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro Arquitetura: L+M Gets Localização: Jabaquara, São Paulo - Brasil Data de Início do Projeto: maio de 2016 Data de finalização da obra: março de 2012 Construtora: OAS Área: 140 mil² de área e 95 mill m² de área construída


LOCAL DE INTERVENÇÃO

BRASIL

SÃO PAULO Fonte: Google Maps (2016)

MOGI DAS CRUZES

JUNDIAPEBA

FACES A

VERÃO --

EQUINÓCIO 6h – 12h

INVERNO 6h45 – 17h15

B

5h – 12h20

6h – 12h

6h45 – 11h45

C

5h30 – 18h30

6h – 18h

D

13h – 18h30

12h30 – 18h

-12h20 – 17h15


ANÁLISE DO ENTORNO USO E OCUPAÇÃO

SISTEMA VIÁRIO

Fonte: Google Maps (2016)

Fonte: Google Maps (2016)

GABARITO DE ALTURA

CHEIOS E VAZIOS

Fonte: Google Maps (2016)

Fonte: Google Maps (2016)


ESQUEMAS ESTRUTURANTES DO PROJETO CONCEITO

 Integração Social através do esporte  Espaços adequados e amplos  Integração com a natureza  Áreas de convivência

PARTIDO ARQUITETÔNICO

 Volumetria e cores destacadas que 

transmitam movimentos; Rampas e elevadores como a principal circulação vertical;

PÚBLICO ALVO

 Pessoas com algum tipo de dificuldade na mobilidade ou portadores de alguma deficiência,  Jovens/Adultos em sua grande maioria do sexo masculino;


ESQUEMAS ESTRUTURANTES DO PROJETO ESPORTIVO

SAÚDE Sala de fisioterapia Sala de espera Enfermagem Sala de exames Sala de psicologia Sala de nutrição Massoterapia

Campo para futebol de 7 Quadra para futebol de 5 Quadra para Basquetebol em cadeiras de roda Quadra para voleibol Pista de atletismo Quadra para bocha adaptada Piscina semi-olímpica Piscina Olímpica Academia Sala Multiuso

HOSPEDAGEM ACESSO ESTACIONAMENTO

RECEPÇÃO GERAL

APOIO ESPORTIVO Vestiários feminino Vestiários masculino Arquibancadas Depósito de material esportivo Sanitários feminino Sanitários masculino Sanitários PCD com acompanhante Sanitários feminino PCD Sanitário masculino PCD Espaço para descanso Playground

LAZER Pátio descoberto Refeitório Deck/Solarium /Ducha

Suítes Duplos Suítes triplos Suítes Quádruplos Recepção Área de espera Sala de jogos

SERVIÇOS Lavanderia Cozinha Carga e descarga Doca de abastecimento Depósito de material de limpeza Área de serviço e manutenção da piscina Depósito de material da piscina Depósito de lixo Almoxarifado Sala de manutenção Medidores Reservatório de água Superior Reservatório de água Inferior Casa de máquinas

ADMINISTRAÇÃO Recepção Sala de administração Sala de reuniões Sala de RH Sala de assistência Social Arquivo

FUNCIONÁRIOS Refeitório Copa Vestiário feminino e masculino Sanitário feminino e masculino Sanitários para PCD Área de descanso


PROCESSO CRIATIVO 1ยบ

2ยบ


O PROJETO


IMPLANTAÇÃO

N


PLANTAS

N

LEGENDA

PAVIMENTO Tร RREO S/ ESCALA

N

1ยบ PAVIMENTO S/ ESCALA


PLANTAS

N

N

LEGENDA

2ยบ PAVIMENTO S/ ESCALA

3ยบ PAVIMENTO S/ ESCALA


ELEVAÇÕES E CORTES ELEVAÇÃO FACE LESTE S/ ESCALA

ELEVAÇÃO FACE OESTE S/ ESCALA

ELEVAÇÃO FACE NORTE S/ ESCALA

ELEVAÇÃO FACE SUL S/ ESCALA

CORTE AA S/ ESCALA


MAQUETE 3D

MUITO OBRIGADA!


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